Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature

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Neste espaço estamos disponibilizando, gratuitamente, podcasts sobre ecologia, meio ambiente e biodiversidade. Também incluimos composições musicais de minha autoria, como forma de expressão da linguagem universal que é a música. In this space we are making free podcasts available on ecology, environment and biodiversity. We also included musical compositions of my own, as a way of expressing the universal language that is music.

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    • Jun 3, 2025 LATEST EPISODE
    • every other week NEW EPISODES
    • 5m AVG DURATION
    • 197 EPISODES


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    Latest episodes from Podcasts de Ecologia/Composições musicais/Natureza Ecology Podcasts/Musical Compositions/Nature

    Cooperativas.

    Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 5:10


    Como criar uma Cooperativa? A organização deve ser guiada por princípios democráticos e pode reunir pescadores, trabalhadores rurais e prestadores de serviço em geral. No país, há quase 5.000 cooperativas registradas. Juntas, elas representam cerca de 20 milhões de cooperados, segundo a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). Ao contrário de uma empresa convencional, a cooperativa é uma propriedade coletiva, formada por pessoas que se unem de forma voluntária. Por norma, o número mínimo de integrantes é 20, mas podem haver algumas exceções. Tradicional em diferentes setores, o cooperativismo pode ser adotado, por exemplo, por pescadores, trabalhadores rurais, médicos e prestadores de serviço em geral. A receita para que uma cooperativa funcione e gere resultado financeiro satisfatório é o respeito aos princípios democráticos. Um dos principais desafios das cooperativas é a governança. Nem sempre os interesses são convergentes e isso pode acarretar ruptura entre grupos e até levar ao fim das atividades. [...] Os rendimentos são partilhados conforme o número de cotas de cada cooperado. Da mesma forma, é feito o rateio da taxa de administração e serviços, cujo percentual varia de acordo com a atuação da cooperativa. Também é variável o número de membros da diretoria ou do conselho de administração --escolhidos por votação. Mesmo após o início das atividades, a regularidade das assembleias é fundamental. Elas devem ser realizadas sempre que necessário, com pauta de decisões comunicada previamente a todos. Até o quórum necessário para as aprovações deve constar do estatuto. Cooperativas com grande número de cooperados podem adotar a representação por delegados, quando um membro é eleito para representar uma determinada quantidade de integrantes. Fonte (texto - créditos): https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2021/11/saiba-como-criar-uma-cooperativa.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo Imagem (créditos): Processo de triagem dos materiais na cooperativa de coleta seletiva Coopercaps. Foto: Danilo Verpa / Folhapress. Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=8NJpmg6v4Mg. The Best of Richard Clayderman / BEST PIANO MUSIC #piano #pianomusic #bestpianomusic.

    Manejo com fogo: aumento da diversidade funcional.

    Play Episode Listen Later May 25, 2025 4:44


    Manejo com fogo aumenta diversidade funcional e fixação de carbono nas savanas. As gramíneas que compõem as savanas tropicais evoluíram há cerca de 8 milhões de anos, na presença do fogo, muito antes do surgimento da espécie humana no planeta. E o fogo continua a ser um importante fator evolutivo nesse tipo de bioma. Há evidências de que o fogo promove a diversidade funcional devido às estratégias de regeneração das plantas depois das queimadas. E também contribui para a fixação de carbono no solo e no subsolo. Para determinar como o fogo interfere nos processos que ocorrem nas savanas, pesquisadores mediram diversos parâmetros em duas áreas distintas do Cerrado: uma que pega fogo frequentemente e estava recém-queimada e outra que se encontrava já há 16 anos sem queimar. Os estudiosos nfocaram especificamente duas características dessas áreas: a diversidade funcional da vegetação e a dinâmica de carbono. [...] Áreas que ficam muito tempo sem pegar fogo começam a perder biomassa subterrânea. O estudo mensurou os estoques de carbono das duas áreas, tanto o carbono fixado na biomassa, quanto o carbono fixado no solo em função da decomposição das folhas, galhos, caules e raízes. Foram feitas medições do que estava acima do solo e o que estava até 20 centímetros abaixo. Vale enfatizar que as savanas e as florestas tropicais são realidades muito diferentes. Uma queimada de grandes proporções tem efeito desastroso na Floresta Amazônica, levando à perda de biodiversidade e, no limite, ao colapso de toda a área afetada. Além do impacto sobre o clima regional e global. Já no Cerrado, o uso criterioso do fogo, com rotação das áreas queimadas e queima na época certa, é uma técnica de manejo altamente desejável. O estudo comprovou que a exclusão do fogo leva a perdas de carbono e diversidade funcional do solo”. Fonte (texto e créditos): O artigo Fire promotes functional plant diversity and modifies soil carbon dynamics in tropical savanna pode ser acessado em www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0048969721073939?dgcid=author. https://agencia.fapesp.br/manejo-com-fogo-aumenta-diversidade-funcional-e-fixacao-de-carbono-nas-savanas/37775/ Imagem (créditos): https://agencia.fapesp.br/manejo-com-fogo-aumenta-diversidade-funcional-e-fixacao-de-carbono-nas-savanas/37775/ Estudo da Unesp mensurou a quantidade de espécies e seus atributos, bem como a dinâmica do carbono em duas áreas distintas do Cerrado: uma submetida a queimadas regulares e outra que ficou 16 anos sem queimar (área do Cerrado manejada regularmente com fogo; foto: acervo das pesquisadoras). Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=4wYCet9rtEo. LEO ROJAS - El Condor Pasa - Matsuri.

    Turbinas eólicas ambientalmente amigáveis.

    Play Episode Listen Later May 12, 2025 9:07


    Equipamentos de energia renovável mais amigáveis. A energia eólica é limpa e renovável. A brisa não é apenas infinita em vários lugares da Terra - embora variável dependendo da localização - também cria energia sem queimar nenhum combustível fóssil caro e deixa de poluir o ar. Para alguns, é um elixir ambiental. Para outros, nem tanto. Os planos para um enorme parque eólico no planalto de "Somuncura", na Argentina, um extenso deserto perto da costa atlântica, estão levantando preocupações. Este planalto na Patagônia argentina é único com uma proliferação de espécies pequenas e altamente endêmicas que não são encontradas em nenhum outro lugar da Terra. O local proposto pelo projeto cruza o lar de 66 aves da espécie de condor dos Andes, uma espécie majestosa de ave resgatada da beira da extinção na região graças a um esforço de conservação de décadas. O condor é a maior ave voadora do mundo e a que tem a terceira maior envergadura de asas, com 3,3 metros (perdendo somente para o Marabu, cuja envergadura de asas chega a 3,5 metros e para o Albatroz-errante que chega à mesma envergadura). O condor pode chegar a pesar 14 quilos e voar até 300 quilômetros por dia. Eles são capazes de voar por distâncias superiores a 170 quilômetros sem bater suas asas. [...] Projetos de parques eólicos em todo o mundo colidiram com outros objetivos e obstáculos ambientais, criando dilemas complicados à medida que a humanidade tenta criar um futuro de baixo carbono e ecologicamente correto. Por que as pás das turbinas eólicas são pintadas de preto? Nada fica despercebido por aqueles que projetam e constroem turbinas eólicas. Um engenheiro projetista de energia renovável, ressalta que há décadas de esforço para solucionar os problemas ambientais causados ​​pelo projeto, instalação e operação de turbinas eólicas. Já está disponível a tecnologia alimentada por Inteligência Artificial que pode detectar pássaros que se aproximam e girar as lâminas (pás) eólicas para reduzir o risco de colisões mortais, enquanto pintar turbinas de preto melhora sua visibilidade. [...] Qual é o impacto dos parques eólicos na vida marinha? A pesquisa ainda é contestada sobre o impacto dos parques eólicos marinhos na vida marinha. Um relatório da Agência Europeia do Meio Ambiente de 2022 destacou que alguns problemas potenciais são causados ​​pelo ruído subaquático durante a construção, que pode deslocar certas espécies de peixes e interferir na localização do eco. [...] Muito dinheiro está sendo investido tentando melhorar o processo de reciclagem das pás, particularmente novos tipos de plástico que permitem que as peças da turbina sejam desmontadas e reutilizadas com mais facilidade. Fontes (textos/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/11/06/protected-species-trump-new-turbines-how-a-renewables-designer-works-around-wildlife https://pt.wikipedia.org/wiki/Condor-dos-andes Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=UdNOqNHxoQI - Classical Music for Brain Power - Bach - HALIDONMUSIC Imagem (créditos): https://pt.wikipedia.org/wiki/Condor-dos-andes

    Bio-acústica do solo.

    Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 20:50


    Desvendando os sons desconhecidos da terra. A primeira vez que Marcus Maeder fixou um sensor de ruídos no solo foi por curiosidade. Artista do som e ecologista acústico, ele estava sentado sobre a grama da montanha e fincou no solo um microfone especial que ele havia construído. Ele certamente não estava preparado para a algazarra que invadiu seus fones de ouvidos. Eram sons muito estranhos. Havia vibrações, trinados e raspagens. Você precisa de um vocabulário novo para descrevê-los. Maeder percebeu que estava espionando criaturas que vivem no solo. Os ecologistas sabem há muito tempo que a terra abaixo dos nossos pés abriga a maior diversidade e quantidade de vida que quase qualquer outro lugar do planeta. Para o leigo, o solo parece pouco mais que uma camada compacta de terra suja. Mas, na verdade, o solo é um cenário labiríntico de túneis, cavidades, raízes e detritos em decomposição. [...] A vida no subsolo é uma caixa preta. À medida que a abrimos, percebemos como nosso conhecimento é pequeno. A compreensão dessa vida no subsolo é importante porque a ecologia do solo é fundamental. O solo ajuda a transformar elementos nutrientes como carbono, nitrogênio, fósforo e potássio, que alimentam as plantas, para termos comida, florestas ou para preencher o ar com oxigênio e todos nós podermos respirar. Cada organismo do solo produz sua própria trilha sonora. Larvas que se alimentam de raízes emitem cliques curtos enquanto rompem as fibras da sua refeição. Minhocas sussurram enquanto se arrastam pelos túneis, da mesma forma que as raízes das plantas à medida que empurram grãos de terra. Mas as raízes se movem mais lentamente que as minhocas e em velocidade mais constante. Diferenciando esses sons, os estudiosos da acústica do solo pretendem esclarecer questões que ainda estão sem resposta, como por exemplo: quando as raízes das plantas crescem? à noite? durante o dia? somente quando chove? [...] Para sua decepção, os pesquisadores estão descobrindo que nem tudo que eles detectam no solo é novo e exótico. Alguns ruídos são inquietantemente familiares, onde é possível "ouvir locais de construção e rodovias que estão distantes. Até aviões." Ainda não se sabe ao certo qual o impacto da poluição sonora humana sobre a vida subterrânea. É difícil acreditar que não haja nenhum impacto. E os cientistas também estão descobrindo que a orquestra subterrânea de atividade animal começou a ficar em silêncio em grandes trechos de terra, particularmente nas fazendas de agricultura intensiva, onde "as coisas ficam quietas". A redução do ruído indica diminuição da biodiversidade e, portanto, solo menos saudável. Isso coincide com um relatório recente da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) que concluiu que um terço da terra do mundo já sofreu degradação pelo menos moderada, muitas vezes devido à agricultura. Talvez a acústica do solo ajude mais pessoas a perceber a importância do que está em risco. Um projeto iniciado recentemente de ciência cidadã que empresta sensores acústicos para as pessoas ouvirem por si próprias a atividade subterrânea em alguns países europeus. As gravações estão sendo reunidas em uma biblioteca nacional de sons do solo, na esperança de incentivar a conscientização. Fonte (texto/créditos): https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61793019 Imagem (créditos): https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61793019 Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=vEngXaIvQWY - Film Music on Piano | Movie Soundtracks: Piano Covers - HALIDONMUS.

    Efeitos das mudanças climáticas na saúde humana.

    Play Episode Listen Later Apr 6, 2025 17:43


    A poluição do ar é causada principalmente pela queima dos mesmos combustíveis fósseis que causam as mudanças climáticas. E ar poluído gera muitos problemas respiratórios para todos nós, inclusive elevando a mortalidade devido a doenças cardiovasculares e pulmonares. Além disso, as mudanças no clima podem deixar mais favorável à propagação de doenças transmitidas por vetores e outras doenças infecciosas. Sabe o arroz e feijão do nosso prato? Eles podem ser impactados pelo aumento das temperaturas na Terra. Se chove mais ou menos do que o esperado no campo, a colheita pode sofrer danos e nossa comida ficar bem mais cara. E a mudança no padrão de chuvas é uma das consequências da emergência climática, que já estamos vendo e sentindo no bolso. Existe um ditado popular que diz: “pior cego é aquele que não quer enxergar”. Outra frase verdadeira é aquela que diz: “Quer conhecer a pessoa? Dai poder a ela”. Infelizmente esses dois ditados parece que ainda continuam presentes na grande parte de nossa sociedade, e em muitos governantes, que são responsáveis pela adoção e fiscalização de políticas de saneamento básico e de meio ambiente. Além das interferências das mudanças climáticas no aumento da desigualdade social, redução das florestas e deslocamentos humanos por meio das migrações e também sobre os povos indígenas. [...] Aqui estão apenas 10 maneiras pelas quais já estamos vendo as mudanças climáticas impactando o corpo humano – algumas você já está vivenciando, algumas você pode esperar, enquanto outras são mais discretas. 1º Estresse térmico no coração. 2º Perturbação do sono. 3º Problemas respiratórios. 4º Danos nos rins. 5º Alergias agravadas. 6º Danos à circulação do coração. 7º Infertilidade. 8º Desnutrição. 9º Saúde mental. 10º Micro plásticos encontrados em nossos corpos. [...] Como podemos agir? À medida que nos tornamos cada vez mais conscientes do impacto que as mudanças climáticas têm em nossa saúde, há esperança de que ações sejam tomadas para mudar o futuro. O Acordo de Paris responsabiliza os países para limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius. Cientistas e ativistas estão oferecendo soluções para mitigar os riscos. Os governos estão sendo desafiados a agir, e rapidamente. Há esperança. Mas sem uma ação urgente, a saúde humana continuará sendo afetada negativamente pelas mudanças climáticas e o destino das gerações futuras parece sombrio. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/06/18/infertility-heart-failure-and-kidney-disease-how-does-climate-change-impact-the-human-body https://www.greenpeace.org/brasil/blog/falar-de-mudancas-climaticas-e-falar-sobre-a-sua-vida/?utm_term=&utm_campaign=pareto.de.gsn+-+Sales-Performance+Max+-+DOA%C3%87%C3%83O&utm_source=google&utm_medium=cpc&hsa_acc=3659611372&hsa_cam=16555859233&hsa_grp=&hsa_ad=&hsa_src=x&hsa_tgt=&hsa_kw=&hsa_mt=&hsa_net=adwords&hsa_ver=3&gclid=CjwKCAjw-rOaBhA9EiwAUkLV4ooParl6FgY6i5pzSrMc_SMQi_ojt7679DhM840IS6cZPkSpNBFkThoCnBwQAvD_BwE Imagem (créditos): https://www.greenpeace.org/brasil/blog/falar-de-mudancas-climaticas-e-falar-sobre-a-sua-vida/?utm_term=&utm_campaign=pareto.de.gsn+-+Sales-Performance+Max+-+DOA%C3%87%C3%83O&utm_source=google&utm_medium=cpc&hsa_acc=3659611372&hsa_cam=16555859233&hsa_grp=&hsa_ad=&hsa_src=x&hsa_tgt=&hsa_kw=&hsa_mt=&hsa_net=adwords&hsa_ver=3&gclid=CjwKCAjw-rOaBhA9EiwAUkLV4ooParl6FgY6i5pzSrMc_SMQi_ojt7679DhM840IS6cZPkSpNBFkThoCnBwQAvD_BwE

    Florestas tropicais resilientes a mudanças climáticas.

    Play Episode Listen Later Mar 20, 2025 3:26


    Estudo revela fatores que tornam as florestas tropicais mais resilientes a mudanças no clima. (*) Em estudos recentes, um grupo internacional de pesquisadores buscou compreender quais aspectos do funcionamento das florestas tropicais podem garantir maior ou menor resiliência às mudanças climáticas globais. Como explicam os autores, em um ecossistema todos os organismos interagem entre si e com diversos fatores ambientais, como temperatura e disponibilidade de água, por exemplo. Essas interações são influenciadas tanto pela diversidade de espécies como pela diversidade de grupos de espécies com funções específicas dentro de um mesmo ecossistema, ou seja, pela diversidade funcional. Outro conceito importante para a compreensão da pesquisa é a redundância funcional – que ocorre quando em um mesmo ecossistema existem várias espécies que desempenham a mesma função. Nesse caso, se uma delas desaparecer, sua função ecológica não estará perdida. No trabalho, os pesquisadores analisaram as relações entre a diversidade funcional e a redundância funcional das florestas tropicais com sua capacidade de adaptação a mudanças. [...] Os resultados das pesquisas mostram que as mudanças climáticas estão alterando as condições da Terra, afetando o clima regional e, em um futuro próximo, o aquecimento global provavelmente causará o surgimento de condições climáticas sem precedentes nas regiões tropicais. Portanto, determinar a distribuição das florestas tropicais mais ou menos resilientes a um clima em mudança e entender os mecanismos envolvidos é fundamental para a conservação da biodiversidade e do funcionamento dos ecossistemas. Fonte (texto e créditos): O artigo Functional susceptibility of tropical forests to climate change pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41559-022-01747-6. (*) Com informações de Érica Speglich, do boletim Biota Highlights. https://agencia.fapesp.br/estudo-revela-fatores-que-tornam-as-florestas-tropicais-mais-resilientes-a-mudancas-no-clima/38694/ Imagem (créditos): Vista aérea da floresta estacional semidecidual no Parque Estadual Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio, Estado de São Paulo (foto: Edmar Jr / Wikimedia Commons). Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=fvDL3narpA0. Sunny Mornings.

    Convivência entre seres humanos e animais selvagens.

    Play Episode Listen Later Mar 2, 2025 8:14


    À medida que os humanos invadem cada vez mais o mundo natural, muitas espécies selvagens lutam para sobreviver. Essa ameaça existencial geralmente é pior perto de centros humanos. Mas não precisa ser assim, sugere um novo estudo. Pesquisadores analisaram registros paleontológicos para comparar a distribuição histórica das 14 maiores espécies da Ásia com suas populações nas florestas tropicais atuais. Eles descobriram que tigres, elefantes, javalis e leopardos na verdade tinham números populacionais mais altos perto dos humanos. Os resultados mostram que, sob certas condições, alguns animais de grande porte podem viver perto de humanos e evitar a extinção. Esses resultados desafiam a narrativa dentro de alguns círculos de conservação de que humanos e megafauna são incompatíveis. Por que alguns animais prosperam perto de humanos? Normalmente, os grandes animais lutam para viver ao lado dos humanos, porque são alvos de caçadores. Essa tendência é chamada de “rebaixamento trófico.” Mas os humanos também podem ajudar os animais, sugere o estudo. No caso de tigres, elefantes, javalis e leopardos, suas populações asiáticas são maiores nas proximidades de humanos. [...] É preciso também termos em mente que muitos animais selvagens, por exemplo da nossa Amazônia, além de serem parte do cotidiano da vida de caboclos, atraem cada vez mais o interesse de criadores e colecionadores de espécimes exóticos. É notável essa vontade de interagir com animais silvestres, levando pessoas, muitas vezes, a negligenciarem a legislação, estabelecendo o trafico de animais silvestres, o terceiro maior comércio ilegal em nosso país. Além das questões legais que concernem à posse, compra e venda de animais silvestres, é importante levantar a questão sanitária. Estudos comprovaram que grande parte das doenças infecciosas emergentes é representada por patógenos causadores de zoonoses e, destes, 72% têm origem em animais silvestres. Portanto, a estreita convivência entre animais silvestres, sem que os mesmos tenham sido devidamente inspecionados por médicos veterinários em criatórios legalizados, pode levar à disseminação de agentes etiológicos causadores de diversas enfermidades ao homem e aos animais domésticos. Fontes (textos/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/10/24/defying-extinction-asian-tigers-leopards-and-elephants-can-thrive-near-humans-research-sho https://umsoplaneta.globo.com/biodiversidade/noticia/2021/07/13/humanos-e-animais-selvagens-podem-coexistir-em-paz-novo-estudo-indica-que-sim.ghtml Animais silvestres – convivência e riscos. PDF. Vania Maria França Ribeiro e Luciana dos Santos Medeiros (colaboradoras). UDUFAC. Imagem (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/10/24/defying-extinction-asian-tigers-leopards-and-elephants-can-thrive-near-humans-research-sho Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=HeQGJxmT-xI&list=RDMM&start_radio=1&rv=u9QKQF5GPBk - Forever - Peder B. Helland

    A ameaça invisível à vida das baleias nos oceanos.

    Play Episode Listen Later Feb 18, 2025 8:46


    A poluição sonora dos oceanos é algo real. Muitos acham que o fundo do mar é completamente silencioso. Quem mergulha no oceano a poucos metros de profundidade ou até mesmo quem assiste a alguns documentários na televisão tem a impressão de que se trata de um ambiente muito calmo. No entanto, há muito barulho no mar, como a crepitação de corais e os sons emitidos por cachalotes (uma espécie de baleia), golfinhos e muitos outros animais. Os sons no oceano são naturais, mas hoje estão dez vezes mais altos do que em meados do século XX. E é claro que a humanidade está envolvida nisso. Surgiram, com o passar das décadas, novas tecnologias de navegação e de pesquisas sísmicas (que usam extensas ondas de som a fim de explorar o fundo do oceano e seus recursos naturais) que estão afetando a vida marinha e causando poluição sonora. Um estudo publicado em 2015 analisou a poluição sonora dos oceanos e seus efeitos na biota marinha. Para se ter uma ideia, pesquisas sísmicas intensas atingem uma média de 230 decibéis (dB) – um show de rock atinge entre 105 dB e 120 dB. Esse nível de som afeta a audição dos animais de acordo com a exposição, coloca em risco a comunicação entre espécies e submete o animal a um estresse de longo prazo, o que provoca problemas psicológicos e reprodutivos. [...] Animais marinhos como as baleias usam o som para fazer de tudo, desde comunicar-se e viajar até procurar alimento e encontrar ambientes seguros. O som viaja mais rápido e mais longe na água que no ar e os animais marinhos se aproveitam disso. Mas isso também significa que o zumbido quase constante da poluição sonora subaquática, como o causado pelo tráfego dos navios, pode prejudicar muito o seu modo de vida. Nos últimos 50 anos, o aumento da navegação fez crescer em 30 vezes o ruído de baixa frequência existente ao longo das principais rotas marítimas. Imagine seu vizinho no andar de cima reformando seu apartamento e você em uma importante apresentação profissional em uma chamada de vídeo. Você terá muita dificuldade para ouvir e comunicar-se com seus colegas para fazer um trabalho adequado. É isso que os animais marinhos que vivem ou migram perto dos ruídos humanos precisam suportar na maior parte do tempo. [...] O som de baixa frequência tem longo alcance e pode prejudicar as comunicações entre os animais marinhos em uma área muito grande. Os golfinhos-nariz-de-garrafa, por exemplo, usam todo tipo de sons para comunicar-se entre si. Alguns desses sons podem ser detectados por outros golfinhos a mais de 20 km de distância e são frequentemente prejudicados pelos ruídos de origem humana. Fonte (texto/créditos): https://www.ecycle.com.br/poluicao-sonora-dos-oceanos/ Trilha sonora (créditos): Tomaso Albinoni Oboe & Violin Concerto. Classical Tunes | Música Clássica. https://www.youtube.com/watch?v=pblCSOzzGhM Imagem (créditos): https://www.ecycle.com.br/poluicao-sonora-dos-oceanos/

    Mudanças climáticas devem criar novos ecossistemas.

    Play Episode Listen Later Feb 2, 2025 6:35


    Como podemos redesenhar estratégias de conservação de biodiversidade em meio à crise do clima? Não é possível, hoje, bater o martelo a respeito da evolução das tendências climáticas — exatamente como e onde vão ocorrer, e em que grau de intensidade —, mas modelos científicos já predizem que os biomas ao redor do mundo sofrerão grandes alterações na composição de suas espécies. Ou seja: haverá novos ecossistemas, mas ainda existem incertezas sobre quais vão permanecer, e em que lugar do planeta. Por isso os dados de que dispomos são de difícil implementação em políticas públicas de preservação e uso da terra. De qualquer modo, é urgente que se enfrentem os desafios com as armas que hoje temos em mãos. E por que as mudanças climáticas põem em risco as espécies? Porque as condições do clima nas regiões onde elas vivem se tornam inadequadas à sua sobrevivência. Assim, sua subsistência pode depender de elas serem bem-sucedidas em alcançar regiões favoráveis, mas esse processo pode ser interrompido por paisagens ou barreiras que dificultam sua dispersão, como terras agrícolas e cidades. Dado esse contexto, uma das melhores e menos exploradas opções para evitar as extinções decorrentes de mudanças climáticas seria estabelecer uma rede sólida de reservas biológicas e parques nacionais, dentre outros. À mudança do clima se soma a uma série de ameaças que já afetam a conservação de espécies e ecossistemas, como a fragmentação de habitats e mudanças do uso do solo, incêndios e poluição, produzindo efeitos sinérgicos e de difícil previsão e monitoramento. Os maiores castigados pelas mudanças climáticas serão provavelmente os países tropicais, tais como o Brasil. Segundo os relatórios do IPCC - Painel Intergovernamental para a Mudança de Clima -, poderão ocorrer uma série de inundações, em virtude da intensificação das tempestades, e períodos longos de estiagem. Nessas duas situações, a pecuária e a agricultura poderão ser prejudicadas, assim como a sobrevivência de diversas espécies. [...] Se as espécies precisam chegar a novas regiões conforme o clima muda, será que a atual rede de áreas protegidas serão efetivos esforços de preservação? A resposta, talvez uma das mais cruciais aos gestores preocupados com os ecossistemas naturais, urbanos e agrícolas, exige o uso de dados mais sólidos, supercomputadores e abordagens de ciências sociais que considerem a implementação dos modelos de mudanças climáticas e seu contexto de aplicação. Afinal, decisões sobre prioridades de subsistência são tomadas em ambientes do mundo real, onde a biodiversidade e seus movimentos são apenas um dos conjuntos de preocupações. É possível que existam milhões de pessoas em terras que seriam de interesse para políticas de preservação. Como promover a autonomia e a autodeterminação das pessoas que chamam essas terras de sua casa? Como integrá-las aos esforços para mitigar os impactos das modificações climáticas? Projetos para o futuro devem integrar o uso de dados mais sólidos e confiáveis de biodiversidade e cenários de mudanças climáticas com a participação das partes interessadas e dados de ciências sociais já no processo de concepção. Essa abordagem multifacetada é do interesse de todos, pois tem o potencial de otimizar o cumprimento de metas relacionadas ao bem-estar humano no curto e longo prazos. Mas, considerando a enorme lacuna que ainda existe entre ecologia, ciências sociais e governança ambiental, será que chegaremos lá a tempo de minimizar os impactos das alterações do clima? Fontes (créditos): https://serrapilheira.org/mudancas-climaticas-vao-criar-novos-ecossistemas/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Metas_de_Aichi Imagem (créditos): https://serrapilheira.org/mudancas-climaticas-vao-criar-novos-ecossistemas/ Ilustração: Valentina Fraiz - Por: Danilo Neves.

    Descobertas incríveis no Oceano Ártico.

    Play Episode Listen Later Jan 27, 2025 9:27


    Os cientistas descobriram um ecossistema surpreendentemente rico e densamente povoado que cresce nas profundezas do Oceano Ártico. Enormes “jardins de esponja” – como poderíamos assim dizer - foram encontrados vivendo nos picos de vulcões extintos perto do Polo Norte durante uma expedição de um navio polar de pesquisas. Essas criaturas primitivas são uma das formas mais básicas de vida animal e podem ser encontradas em todo o mundo, desde recifes tropicais rasos até as profundezas do Oceano Ártico. Usando uma câmera muito abaixo do gelo, a equipe capturou imagens dos jardins de esponjas. Depois de analisar as amostras no laboratório, eles determinaram que tinham em média 300 anos. Prosperando no topo dos extintos montes submarinos vulcânicos foram encontrados enormes jardins de esponjas. Com muita pouca luz penetrando na superfície gelada, não há muita comida nessas profundezas. A equipe sugere que as esponjas marinhas podem estar se alimentando de restos de animais que foram extintos há milhares de anos. [...] Este é um ecossistema único. Nunca foi visto nada parecido antes no alto Ártico Central. O Ártico também é uma das regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas, com o gelo marinho recuando a um ritmo alarmante. A descoberta destaca o quanto ainda há para aprender sobre as partes mais profundas de nossos oceanos – e o que corremos o risco de perder com as mudanças climáticas. Com a cobertura de gelo marinho diminuindo rapidamente e o ambiente oceânico mudando, um melhor conhecimento dos ecossistemas de hotspots é essencial para proteger e gerenciar a diversidade única desses mares do Ártico sob pressão. [...] Essa descoberta abre caminho para existência de outros oásis de esponjas marinhas no Ártico. Provavelmente esse estilo de alimentação sem precedentes abre a possibilidade de que haja mais desses oásis de esponjas em todo o Oceano Ártico. Certamente há mais áreas de esponjas que são semelhantes a esta posicionada ao longo da cordilheira vulcânica. Tais oásis seriam boas notícias para uma variedade de outras criaturas. Como os corais, as esponjas são engenheiras eficazes de ecossistema. À medida que crescem, elas criam uma variedade de recantos e fendas para outros animais viverem. As esponjas também criam uma superfície pegajosa onde bactérias e detritos podem se instalar. Isso age como um prato de matéria orgânica que atrai outros animais em alto mar. Quando pesquisaram as áreas de esponjas do Ártico, os cientistas também descobriram camarões minúsculos, pequenos vermes e estrelas do mar. Até tufos de corais profundos saíram debaixo das esponjas comedoras de fósseis. À medida que as esponjas se baseiam nas ruínas do antigo ecossistema de fósseis, elas criam novas oportunidades ecológicas. Fontes (textos/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/02/09/scientists-discover-huge-sponge-gardens-thriving-deep-under-the-north-pole https://olhardigital.com.br/2022/02/14/ciencia-e-espaco/biologos-se-surpreendem-com-esponjas-marinhas-que-se-alimentam-de-fosseis-no-artico/ https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-hotspot.htm Imagem (créditos): https://olhardigital.com.br/2022/02/14/ciencia-e-espaco/biologos-se-surpreendem-com-esponjas-marinhas-que-se-alimentam-de-fosseis-no-artico/ Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=UdNOqNHxoQI - Classical Music for Brain Power - Bach - HALIDONMUSIC

    O mundo tem que escolher: cooperar ou entrar em colapso!

    Play Episode Listen Later Jan 11, 2025 4:45


    É um impulso humano natural e político recuar quando ameaçado por uma crise que parece além do nosso controle. O mundo está enfrentando vários desses estresses ao mesmo tempo: escassez de alimentos, inflação, persistência do COVID-19, guerras e os efeitos do aquecimento global. Coletivamente, eles ameaçam a estabilidade e a prosperidade de países ao redor do mundo. Essa ameaça pode acelerar o recuo da globalização e da cooperação internacional que muitos países já iniciaram. Esta não é a lição a ser tirada. A COVID-19, as mudanças climáticas e agora o espectro de uma crise alimentar global demonstram claramente que os problemas do mundo estão muito entrelaçados e ligados, assim como as soluções. O poder da cooperação foi demonstrado na resposta coordenada ao combate da pandemia do COVID-19. É necessário mais cooperação, não menos, para superar outras crises e virão no futuro. Isso pode se aplicar até mesmo à inflação, um problema agudo que muitas pessoas em vários países, esperam que seus governos nacionais resolvam. A inflação está agora mais alta do que em qualquer outro momento desde o início da década de 1980, o que significa que muitas pessoas não podem continuar comprando os mesmos produtos e serviços. A alta inflação em outras economias desenvolvidas ressalta que o aumento dos preços é um fenômeno global, causado em grande parte por interrupções globais no fornecimento de combustível, alimentos e outros bens. [...] O dilema entre o interesse pessoal e o bem-estar da coletividade já foi caracterizado como a tragédia dos comuns. Embora a expressão exista desde o século XIX, ganhou popularidade em 1968, com o lançamento de livro do ecologista Garrett Hardin, no qual o autor alertava para os riscos de perecimento de recursos naturais no caso de sua exploração desmedida. Os COMUNS segundo Garrett Hardin (1968), são os recursos ambientais como o ar, a água, o solo e os recursos ecossistêmicos de uso compartilhado e comum a todas as espécies e que precisam ser utilizados de forma racional e equilibrada evitando assim, o seu esgotamento ou deterioração, o que seria uma verdadeira tragédia para a vida na Terra. As sociedades humanas vivem o paradigma do consumismo. Após a revolução industrial, a humanidade vem atuando massivamente na superfície do planeta, alterando dramaticamente as paisagens naturais. Muito mais do que em outras épocas. É imperioso aceitar que os efeitos das ações descontroladas e inconsequentes dos seres humanos no planeta afetarão em um primeiro momento os sistemas mais frágeis e as comunidades menos favorecidas. Ao final entretanto, todos sofrerão severamente o resultado da insensatez humana. A biosfera disponibiliza o necessário para a vida equilibrada de todos os seus habitantes. Porém não conseguirá atender aos excessos, pois possui uma capacidade de suporte que é finita. Nenhuma política social do terceiro milênio pode ser dissociada de políticas ambientais firmes e protetivas dos ecossistemas e dos recursos comuns, pois caso contrário estará na contramão das possibilidades de permanência e sobrevivência da espécie humana no planeta. Fontes (créditos): https://www.nytimes.com/es/2022/06/20/espanol/opinion/escasez-alimentos-inflacion.html https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/reg/coronavirus-e-a-tragedia-dos-comuns-25032020 https://www.biotadofuturo.com.br/a-tragedia-dos-comuns/ Imagem (créditos): https://br.freepik.com/fotos-gratis/pessoas-segurando-a-terra-em-suas-maos_14668471.htm#query=mundo&position=4&from_view=keyword&track=sph

    Homem se casa com o mar em protesto contra derramamento de óleo.

    Play Episode Listen Later Dec 20, 2024 5:04


    Um ativista peruano se casou com o mar em um protesto comovente contra o derramamento de óleo de Callao em 2022, onde cerca de 80 km do litoral foram contaminados pelo desastre ecológico devido ao derramamento de petróleo; a mancha chegou a mais de 2 mil hectares de mar e terra; 500 hectares de reservas de fauna marinha em áreas naturais protegidas foram afetados. A cerimônia simbólica de casamento com o mar foi realizada na praia de Makaha, Lima - a uma curta distância do local onde mais de 11.000 barris de petróleo foram derramados no mar em 15 de janeiro de 2022. Estamos realizando uma ação simbólica, diz Richard Torres, o ativista por trás da declaração de amor. O noivo, Richard Torres, é um ator peruano de 33 anos e um ativista apaixonado pelas causas ligadas ao meio ambiente. Disse ele: Casei-me com o mar para exigir respeito ao nosso recurso natural mais importante, onde estão alojados milhares de seres vivos, que foram atacados pelo terrível derramamento de óleo ocorrido no mar. [...] O ativista ecológico não parou por aí ao casar-se com o mar. Em outros momentos ele já se casou, simbolicamente com árvores no Peru e na Argentina. Evidentemente, toda a ação faz parte de um projeto do ator para disseminar a consciência ambiental por toda a América Latina, e, com esses casamentos simbólicos, ele consegue chamar a atenção do mundo inteiro, ainda que tenha se tornado alvo de piadas. Lançou ao mundo a mensagem de que todos os seres vivos merecem o mesmo respeito. Torres exigiu que as autoridades "assumissem a responsabilidade" pela tragédia marítima, que foi descrita como o pior desastre ecológico do país nas últimas décadas. Durante a cerimônia, Torres “prometeu respeitar e amar o mar” para o resto da sua vida, antes de se atirar à água entre aplausos. Os simpatizantes incluíram atores locais, ambientalistas e surfistas - muitos dos quais querem ver a gigante petrolífera espanhola Repsol responsabilizada pela tragédia. “Esse mar é de todos”, diz Ricardo Garcia, ativista local, “dos ricos, dos pobres, dos atletas, dos pescadores, dos que vendem sorvete, dos que vendem pipoca”. Depois de muitos casamentos verdes contraídos na Guatemala, Chile, Argentina, México, Cuba, Colômbia, Bolívia, Venezuela e Peru, Richard Torres, o primeiro ser humano a contrair matrimônio com uma árvore e o mar, prevê continuar adicionando enlaces ecológicos em seu Livro de família em Honduras, Costa Rica e Espanha, onde chegará a formalizar as próximas núpcias. Espera que a sensação inexplicável de felicidade, paz, veneração, gratidão, fortaleza e respeito que experimenta cada vez que se casa com uma árvore o acompanhe na Europa. E não tem intenção de parar com tantos casamentos. Segundo ele, há pelo menos 13 milhões de razões para continuar trocando anéis: as mesmas que hectares de áreas de bosques desaparecem na terra todo ano. Após ter se casado com árvores e com o mar, o ator explicou que o objetivo é tornar as pessoas mais conscientes de que a mãe natureza precisa ser salva. Ele realmente não pretende parar por aí: ele prometeu levar sua forma de ativismo para vários outros países da América Latina e formar um "harém" ecológico. Fontes (créditos): https://news.un.org/pt/story/2022/02/1779742 https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/39954-isso-e-que-e-amor-a-natureza-homem-se-casa-com-arvore-e-vira-alvo-de-piada.htm http://archivosagenda.org/pt/bodas-com-arvores Imagem (créditos): Reprodução/my foxphilly.com

    Veja o que os jovens que vivem na linha de frente da crise climática querem que você saiba.

    Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 8:40


    Quase 75% dos jovens na África dizem que as mudanças climáticas são uma grande preocupação para seu futuro - mas apenas 46% acreditam que seus governos estão fazendo o suficiente para combater a crise. O continente africano tem a população mais jovem do mundo, com cerca de 60% de seus 1,25 bilhão de pessoas com menos de 25 anos. Uma nova pesquisa de entrevistas com 4.500 jovens de 18 a 24 anos em 15 países africanos revela profunda preocupação com a crise climática e o que isso pode significar para o futuro. A juventude africana está na vanguarda da crise climática Mais de 70 por cento dos entrevistados estavam preocupados com o aumento dos níveis de poluição, condições climáticas extremas e a destruição de habitats naturais. Em alguns países, como a Etiópia e o Malawi, os níveis de preocupação foram ainda maiores, com cerca de 90% dos jovens expressando sérias preocupações com o futuro. Para esses jovens, há um forte sentimento de que as mudanças climáticas os afetarão pessoalmente. Mais de um quarto de século após o estabelecimento da COP – A Conferência das Partes da Convenção da Federação das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) - a África continua tragicamente sendo o continente mais vulnerável às mudanças climáticas, e que sofre por isso pois contribui com menos emissões a nível mundial. Apesar de ver impactos devastadores, incluindo infestações de gafanhotos, seca e fome climática, o continente é responsável por apenas 3% das emissões globais. Um estudo encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) mostra que o custo de adaptação às mudanças climáticas em toda a África pode chegar a US$ 50 bilhões até 2050. A pesquisa mostra que os jovens da África estão na vanguarda da experiência das consequências das mudanças climáticas em suas vidas diárias. Secas, inundações, temperaturas extremas e destruição de habitats naturais – as mudanças climáticas já são uma força devastadora que afeta comunidades em toda a África. Os países responsáveis pelas maiores emissões de carbono do planeta não estão na África, mas o continente mais pobre do mundo e o segundo mais populoso do planeta vem sendo diretamente, e intensamente, afetado pelas ações de países ricos. Entre os mais afetados estão agricultores atingidos pela seca, que migrarão para encontrar novas terras aráveis e água potável. Ou que abandonarão as áreas rurais em busca de emprego em centros urbanos. Para piorar, tem a infestação de gafanhotos de proporções históricas que começou há dois anos e ainda causa estragos no leste africano, que depende fortemente da agricultura. A falta ou o excesso de chuva também se agrava no continente. Na publicação, os autores ressaltam que a seca em Madagáscar desencadeou uma crise humanitária. Grandes inundações também ocasionam o deslocamento de populações de diversos países da região e aumentam a insegurança alimentar. Em 2020, o número de pessoas na situação subiu em 40% em relação ao ano anterior. Estima-se que 12% de todos os novos deslocamentos populacionais do mundo ocorreram no leste da África. São mais de 1,2 milhão de deslocados devido a desastres e outros quase 500 mil causados por conflitos. [...] O que os dados dessas entrevistas fornecem é uma maneira mensurável para os responsáveis ​​verem quais são as questões mais importantes para uma das maiores demografias de toda a África. Mostra que os jovens querem e precisam de ações concretas sobre as mudanças climáticas. O caminho para uma revolução verde sustentável no século 21 não será um empreendimento fácil. Texto (créditos): https://www.euronews.com/green/2021/12/10/this-is-what-young-people-living-on-the-frontlines-of-the-climate-crisis-want-you-to-know Trilha sonora: arquivo pessoal - composição musical própria. Imagem (créditos): https://www.brookings.edu/podcast-episode/african-youth-survey-reveals-sustained-optimism-and-shifting-priorities/

    Planeta Terra em perigo.

    Play Episode Listen Later Nov 29, 2024 5:44


    Planeta em perigo. O planeta Terra está em perigo e as empresas estão prontas para fazer sua parte. Temperaturas crescentes e padrões climáticos severos – antes riscos que estavam no horizonte – agora chegaram. Inundações trágicas na Europa e na Ásia, tempestades intensas rolando pelas Américas e ondas de calor recordes no Ártico contam a mesma história: as mudanças climáticas estão se desenrolando em tempo real. A devastação do nosso meio ambiente não deveria ser uma surpresa. Nas últimas três décadas, as emissões globais de gases de efeito estufa aumentaram mais de 60%. As temperaturas estão agora 1,2 graus Centígrados acima dos níveis pré-industriais – desconfortavelmente perto do limite de 1,5 graus necessário para preservar nosso meio ambiente. [...] De acordo com estimativas das Nações Unidas, a inteligência artificial e a digitalização podem ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 10 a 20 por cento nesta década. De fato, o Acordo Climático de Paris afirma que “acelerar, incentivar e permitir a inovação é fundamental para uma resposta global eficaz e de longo prazo às mudanças climáticas”. No entanto, não estamos nem perto de onde precisamos estar com a inovação verde. Metade das tecnologias necessárias para nos ajudar a atingir zero emissões líquidas até 2050 ainda estão em fase de protótipo hoje. Ao todo, precisamos entre US$ 78 trilhões a US$ 130 trilhões em novos investimentos para acelerar esse processo. A única maneira de realizar a promessa de inovação é por meio de uma colaboração mais profunda entre empresas e governos. Precisamos que as empresas invistam em P&D e que o governo estabeleça estruturas que ajudem a liberar o capital necessário para financiar tecnologias verdes. [...] Se colaborarmos para desbloquear o potencial da inovação, juntos podemos moldar um futuro mais sustentável. Fontes (textos e créditos): https://www.weforum.org/agenda/2021/11/first-movers-coalition-the-planet-is-in-peril-and-business-is-ready-to-do-its-part/ https://exame.com/ciencia/20-sinais-de-que-o-planeta-esta-em-perigo-e-nos-tambem/ http://www.institutoativabrasil.org.br/?pg=noticia&id=223 Imagem (créditos): http://www.institutoativabrasil.org.br/?pg=noticia&id=223 Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=sG52A719Dlw. Haendel - Sarabande Extended. IExtended You.

    O poder genético das árvores gigantes.

    Play Episode Listen Later Nov 17, 2024 17:56


    Em 2005, diversas árvores de pinheiro-amarelo com séculos de idade morreram de repente em 6 hectares de floresta na parte norte das Montanhas Rochosas, no Estado norte-americano de Montana. Elas estavam sendo dizimadas por besouros-dos-pinheiros, uma praga que se infiltra nas árvores, do tamanho da ponta de uma borracha de um lápis. Os besouros nativos eram a causa imediata, mas a razão por trás dessa mortalidade sem precedentes naquela região e ao longo das Montanhas Rochosas eram os invernos, que não são mais tão frios como costumavam ser. Em Montana, no final dos anos 1970, temperaturas de -34 °C ou até -40 °C eram comuns no inverno, às vezes por semanas a fio. A temperatura mais baixa já registrada em Montana é de -57 °C. Mas, atualmente, as temperaturas mínimas de inverno raramente caem abaixo de cerca de -18°C. E, quando caem, elas duram apenas um ou dois dias, o que não é suficiente, nem de perto, para controlar os besouros-dos-pinheiros, que produzem seu próprio anti-congelante natural. Em questão de três anos, mais de 90% daquela floresta havia morrido. As árvores foram então derrubadas e transformadas em polpa e, depois, em papelão. Mas isso não foi tudo. Árvores estavam morrendo em todo o oeste da América do Norte. Entre 2006 e 2007, a Colúmbia Britânica, no Canadá, perdeu 80% dos seus pinheiros-da-praia adultos, que deixaram de ser um sumidouro de carbono (que absorve mais do que emite), para se tonarem fonte de carbono, que emite mais do que absorve. As árvores continuam a morrer em todo o oeste norte-americano. [...] Assistir ao fim daquela floresta despertou nas pessoas um interesse renovado pelo que estava acontecendo com as árvores em Montana e em outras partes do mundo. [...] Mas, nos últimos anos, os cientistas começaram a descobrir a importância da genética ancestral das árvores, com cada vez mais evidências, demonstrando que elas desempenham funções fundamentais para o futuro das florestas da Terra. Essas pesquisas seguem-se aos esforços de um grupo de entusiastas das árvores para tentar reproduzir as maiores dessas gigantes em viveiros especiais, chamados de "bibliotecas vivas", para garantir a preservação do DNA dessas árvores. Um pequeno grupo de pesquisadores está desvendando minuciosamente as consequências das mudanças climáticas para as florestas antigas em todo o mundo - as florestas seculares, que conhecemos e amamos. O primeiro desses estudos - uma pesquisa de 2012 - combinou dados do número de anéis das árvores, registros climáticos e projeções do clima futuro no sudoeste dos Estados Unidos. Conclusões preliminares mostram que as mega-secas do futuro, causadas pelas mudanças climáticas, poderão ter impactos devastadores sobre as florestas da região. O ponto fundamental da questão é que, mesmo se as temperaturas do ar subirem de forma linear, a capacidade de retenção de água da atmosfera aumenta exponencialmente. Isso significa que a atmosfera está ficando mais sedenta em ritmo acelerado e as secas extraem cada vez mais água do solo, das árvores e de outras plantas. [...] A genética das grandes árvores está desaparecendo. Alguém precisa cloná-las e manter um registro. Ninguém sabe o que elas significam. [...] Aprender a propagar esses materiais vivos pode ser algo valioso para não perdermos a combinação genética única representada por essas árvores. Essencialmente, criar essa arca de material de árvores antigas poderá ajudar outras florestas a aumentar sua diversidade genética e sua capacidade de se adaptar ao nosso mundo em rápida transformação. Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61992547 Imagem: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61992547 Trilha sonora: acervo pessoal

    Será que você está tentando adotar a dieta vegana?

    Play Episode Listen Later Nov 1, 2024 14:32


    Se você embarcou na dieta vegana, é provável que os ovos sejam uma das poucas coisas que você ainda continua a consumir. Ao contrário do leite, chocolate ou mesmo queijo, os ovos naturais são notoriamente difíceis de replicar. Mas uma nova fórmula significa que o alimento pode chegar a uma prateleira de supermercado perto de você antes do que você imagina - completo com gema e casca. [...] Ovos veganos cozidos são a opção mais simples, ou se você preferir não cozinhar, os restaurantes começaram a servir suas criações também. As receitas de opções caseiras tendem a se concentrar no ovo frito, pois permitem a criação de elementos brancos e amarelos distintos, muitas vezes usando tofu e vegetais de laranja misturáveis. Os ovos veganos comercialmente disponíveis são mais comumente vendidos como líquidos, que podem ser facilmente mexidos, transformados em omeletes ou adicionados a produtos assados. Os ingredientes variam entre as marcas, mas muitos parecem favorecer o sal preto para um sabor e cheiro de ovo. [...] Muitas pessoas comem ovos para aumentar sua ingestão de proteínas, mas permanecem inconscientes dos possíveis problemas de saúde que podem ocorrer. Dito isto, o ovo vegano mais saudável pode ser transformado em um lanche quando cozido e servido de maneiras que aumentam significativamente o teor de gordura. Os ingredientes são apenas um fator a ser observado, com a preparação também desempenhando um papel importante. [...] Biólogos franceses criaram o Le Papondu - uma brincadeira com o verbo 'pondre' que significa colocar, com 'pas pondu' indicando que os ovos não foram postos por nenhuma galinha. Os ovos de galinha são usados de várias maneiras diferentes, o que significa que são difíceis de replicar. Foram necessárias mais de 50 receitas de teste e três anos para chegar a um estágio em que o produto fosse reconhecível em sua forma atual como algo que os consumidores gostariam de um ovo, disseram os criadores. A receita final de seu ovo vegano ainda está em desenvolvimento, mas a dupla de pesquisadores revelou que provavelmente será baseada em vegetais. [...] As alternativas de ovos à base de plantas da Empresa Le Papondu são compostas por ingredientes de origem natural, do mundo mineral e do mundo vegetal. Eles foram selecionados por suas interessantes propriedades culinárias, seus benefícios e seu baixo impacto ambiental. A tecnologia de alimentos francesa Le Papondu promete um ovo vegano que vem com casca (!) e eles também prometem que seu produto é extremamente fácil de usar. Até agora, os ingredientes e o sabor são um segredo bem guardado e a Empresa startup está atendendo apenas restaurantes no momento, mas um lançamento para o consumidor está em andamento. A empresa diz que pode ser usado em todas as aplicações de ovos, mas não está disponível para venda no varejo. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/19/vegan-eggs-french-women-breaking-down-the-final-frontier-in-veganism https://www.conquistesuavida.com.br/noticia/o-que-e-aquafaba-como-usar-grao-de-bico-para-fazer-esse-ingrediente-vegano_a11908/1 https://coperaguas.com.br/blog/2018/09/18/feijao-mungo-conheca-mais-sobre-esse-grao-recheado-de-beneficios-para-a-saude/ Imagem(créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/04/does-veganuary-really-cut-the-food-miles Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=xidC7TZRxkA. Vivaldi – Concerto in E minor for Bassoon, RV 484 Klaudia Abramczuk – bassoon - Akademia Filmu i Telewizji

    Petróleo sintético.

    Play Episode Listen Later Oct 23, 2024 9:11


    Em novembro de 2021, um piloto da Força Aérea Real britânica decolou em um pequeno avião no sul da Inglaterra para fazer história. Seu curto trajeto estabeleceu um novo recorde para o livro Guinness: o primeiro voo já realizado apenas com combustível sintético. Várias empresas no mundo estão desenvolvendo iniciativas para o aperfeiçoamento de combustíveis sintéticos, também chamados de e-Combustiveis. O interesse pelos combustíveis sintéticos aumenta em momentos como este, em que a busca por alternativas para os combustíveis tradicionais é mais urgente do que nunca. Para que o aquecimento do planeta não supere 1,5°C sobre as temperaturas da era pré-industrial, é preciso que as emissões de dióxido de carbono (CO2) liberadas pela queima de combustíveis fósseis sejam reduzidas em 45% até o ano 2030, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC, na sigla em inglês). A transição para energias renováveis oferecerá esperança para milhões de pessoas prejudicadas pelas mudanças climáticas. Os combustíveis sintéticos podem ser parte da solução? Quimicamente, os combustíveis sintéticos e os de origem fóssil são iguais. Ambos são hidrocarbonetos. Os hidrocarbonetos são moléculas formadas por hidrogênio e carbono. Normalmente, o que se faz é extrair o petróleo da terra, refiná-lo e gerar produtos diferentes, como a gasolina, o diesel e o querosene. Mas, no caso do combustível sintético, o hidrogênio e o carbono necessários provêm de outras fontes. O hidrogênio, por exemplo, é obtido separando-se os componentes da molécula de água — hidrogênio e oxigênio — em um processo que utiliza eletricidade, chamado eletrólise. Você separa essa molécula da água em hidrogênio e oxigênio e fica com o hidrogênio. Já o carbono necessário pode ser obtido de diversas fontes. Você pode recolher da chaminé de uma fábrica que está descartando CO2 ou capturá-lo diretamente do ar. E você também separa esse CO2 em carbono e oxigênio e fica com o carbono. Posteriormente, em outro processo industrial, é possível unir o hidrogênio e o carbono, sintetizando-os em uma cadeia de hidrocarboneto. Desta forma, você gera artificialmente uma molécula que é exatamente igual à do diesel, da gasolina ou do querosene tradicional. [...] A produção de combustíveis sintéticos poderia ser escalonada? Os especialistas concordam ao destacar que tecnicamente é possível aumentar a produção de combustíveis sintéticos. Mas a principal dificuldade é que o aumento dessa produção exigirá grandes quantidades de eletricidade de origens renováveis. A Europa sabe que, se quiséssemos, por exemplo, movimentar todos os aviões com esse combustível — só os que saem da Europa — seria preciso importar o combustível porque são necessários muitos painéis solares e muitas turbinas eólicas. Aumentar a produção de combustíveis sintéticos para satisfazer às exigências da aviação mundial, apresenta diversos desafios. Entre eles, podemos mencionar os seguintes: - otimizar a química para que a maior parte da matéria-prima (CO2 e hidrogênio) seja convertida em combustível de acordo com as especificações necessárias (sem produzir ao mesmo tempo gases ou outros produtos secundários); - instalar capacidade suficiente de energia renovável; - instalar capacidade suficiente de eletrólise para a produção de hidrogênio; e - ter acesso a uma fonte sustentável de CO2 (por exemplo, a captura direta do ar). É importante lembrar que o custo atual do combustível sintético é mais alto que o dos combustíveis fósseis, mas espera-se que este custo seja reduzido com o tempo. Alguns setores seguem com mais dificuldade, como a aviação e a propulsão marítima, devido à necessidade de combustíveis com maior quantidade de energia. FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62073615 IMAGEM: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62073615 Trilha sonora: acervo pessoal.

    O que mais consome energia na sua casa e como economizar?

    Play Episode Listen Later Oct 14, 2024 10:14


    O aumento dos preços da energia elétrica em diversos países tem feito cada vez mais pessoas se perguntarem o que fazer para reduzir os gastos e conseguir pagar as contas no final do mês. Existem coisas básicas como desligar a luz toda vez que você sai de um cômodo. Mas pouca gente pensa em onde colocar a geladeira ou qual o eletrodoméstico que mais consome energia em toda a residência. Confira os principais pontos para economizar energia em sua casa. Ar condicionado e chuveiro elétrico: vilões do consumo brasileiro. Como existem diversos tipos de ar-condicionado no mercado, o consumo mensal de energia do aparelho pode variar de 129 a 679 kWh (quilowatt-hora). Dicas para economizar com ar condicionado: 23ºC é o ideal; portas, janelas e cortinas fechadas; aparelho no alto; aparelho sempre limpo. Para o chuveiro elétrico: coloque o chuveiro no modo verão; reduza o tempo de banho; feche o chuveiro para procedimentos mais demorados; nunca reutilize uma resistência queimada. Depois do ar condicionado e do chuveiro, é hora de olhar para os outros eletrodomésticos. É muito importante comprar eletrodomésticos com alto nível de eficiência energética. No Brasil, a recomendação é dar preferência aos eletrodomésticos classificados como classe A pelo selo Procel do Inmetro. Para o refrigerador funcionar de maneira ideal: evite acúmulo de gelo; mantenha a parte traseira ventilada e sem poeira, deixando um espaço entre a geladeira e a parede para que o ar possa circular... [...] Na máquina de lavar, a recomendação é optar sempre que possível pelos ciclos de lavagem mais curtos ou pelo modo econômico da máquina, que diminui o consumo de energia e água. [...] Evite o 'consumo fantasma'. Você é daqueles que desliga a televisão com o controle remoto? A luz vermelha brilhante te entrega. Pouco a pouco, dia a dia, minuto a minuto, a eletricidade está sendo desperdiçada. Um simples gesto como desconectar o eletrodoméstico da tomada ou conectar o cabo a um filtro de linha com um botão liga/desliga pode levar a uma economia considerável de energia elétrica no final do ano. [...] Troque as lâmpadas. A grande questão é: quanto se pode economizar? Neste ponto, você pode estar se perguntando quanto pode economizar seguindo estas recomendações. Estima-se que com eficiência energética, ou seja, somando todas essas medidas, seja possível economizar até 30% da conta de luz em um ano. Fonte (créditos): https://www.bbc.com/portuguese/geral-63562836 Imagem (créditos): internet Vinheta (créditos): FX - Elements - 37 Faixa 37 Arpeggios - belts, four arpeggios in ascending keys; Arpeggio - bells, single; Gliss 1 - bells, strings, ascending

    Um convite para adotar o estilo vegano: curta-metragem.

    Play Episode Listen Later Oct 1, 2024 6:37


    73 vacas: um curta-metragem. Este filme de 15 minutos sobre a realidade sombria da pecuária é um forte apelo para as pessoas se tornarem veganos. Documentários veganos são tendência no momento. Com grandes plataformas de streaming como a Netflix mostrando ‘Cowspiracy' de 2014 e mais recentemente lançando ‘The Game Changers', muitos estão se perguntando: um documentário vegano pode me convencer a parar de comer carne? Em meio ao barulho, um diretor emergente fez um filme tão conciso que você pode assisti-lo na hora do almoço. O curta-metragem de Alex Lockwood, é uma obra-prima cinematográfica sobre o primeiro agricultor do Reino Unido a trocar a criação de carne bovina pela agricultura vegana orgânica sustentável. Ele filmou com uma equipe de apenas quatro pessoas, sem orçamento, e produziu um dos filmes mais comoventes sobre o assunto em anos recentes. Com apenas 15 minutos de duração, 73 Cows explora a jornada do agricultor e pecuarista Jay Wilde de carne bovina a agricultor vegano, desistindo de todo o seu rebanho de gado no processo. Lockwood captura a sensação fria e enevoada da fazenda, ecoada na luta profunda de Jay por ter que abater animais que ele aprendeu a amar. A abordagem humilde de Lockwood ao projeto é o que mais comove as pessoas. Como cineasta, com foco em questões de ética, ele está sempre em busca de histórias para contar. Mas a ideia de 73 vacas simplesmente apareceu em seu caminho, quando sua esposa lhe mostrou um artigo sobre Jay Wilde no jornal. Assim que conheceu Jay pessoalmente, Lockwood diz que podia sentir a emoção crescendo, pois ficou claro que o fazendeiro tinha uma mensagem tão forte para transmitir. Tendo lutado interiormente durante anos com o conflito de criar vacas para serem abatidas, “estava claro o quão atormentado ele estava”, diz o diretor. “Demorou sete meses para filmar”, “mas na verdade só foram utilizados 7 dias dentro desse prazo”. Na época, Lockwood explica que estava trabalhando em tempo integral em um papel de produção de filmes corporativos. Diante de um cronograma repetitivo e sem imaginação, 73 Cows foi uma saída bem-vinda para a criatividade de Lockwood. Ele tinha períodos muito limitados em que podia criar, então tudo era feito em seu tempo livre, tornando tudo ainda mais impressionante. “Eu queria fazer algo que eu pudesse me orgulhar”, diz ele apaixonadamente. Fonte (texto - créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/20/73-cows-the-bafta-winning-short-film-that-will-move-you-to-tears#:~:text=topic%20in%20years.-,A%20cinematic%20masterpiece%20about%20the%20first%20farmer%20in%20the%20UK,of%20cattle%20in%20the%20process. Trilha sonora: Tomaso Albinoni Oboe & Violin Concerto. Classical Tunes | Música Clássica Para Todos. https://www.youtube.com/watch?v=pblCSOzzGhM Imagem (créditos): https://vegazeta.com.br/73-cows-esta-disponivel-no-vimeo/

    Preservação do meio ambiente.

    Play Episode Listen Later Sep 20, 2024 10:17


    A preservação do meio ambiente é fundamental para manter a saúde do planeta e de todos os seres vivos que moram nele. Como preservar o meio ambiente? Você está consciente que suas ações, por menores que pareçam, podem ter um grande impacto para o planeta? O que é a preservação do meio ambiente? Preservação do meio ambiente refere-se ao conjunto de práticas que visam proteger a natureza das ações que provocam danos ao meio ambiente. Devido ao atual modelo econômico, baseado em elevados níveis de consumo, o ser humano tem causado inúmeros prejuízos para a flora e fauna no planeta, ocasionando desequilíbrios ambientais irreversíveis. Muitas vezes usados como sinônimos, preservação e conservação ambiental representam ideias diferentes dentro do campo da ecologia. [...] Qual a diferença entre preservação e conservação? Presentes na maioria das discussões relacionadas a área ambiental, os termos conservação e preservação, são por vezes, usados de maneira errada. As duas correntes ideológicas têm como objetivo buscar o melhor para o meio ambiente, porém, enquanto uma preza pela manutenção a outra procura formas de tornar o desenvolvimento sustentável. A palavra “preservação” surgiu a partir de uma corrente ideológica chamada de preservacionismo, que aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico ou utilitário, apontando o ser humano como o responsável pela quebra desse “equilíbrio”. De caráter protetor, propõe a criação de santuários intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes, até “pesquisar”, tornam-se atitudes que ferem tais princípios. Já a conservação trata a mãe natureza de uma maneira bem menos rígida, liberando a exploração dos seus recursos desde que seja com inteligência, assim como o manejo correto do meio ambiente pelo homem. A conservação ambiental defende o desenvolvimento sustentável da humanidade, para assim garantir uma melhor qualidade de vida para as gerações presentes e as futuras, priorizando o uso racional dos recursos renováveis e causando a menor agressão possível ao ambiente explorado. [...] É durante o desenvolvimento infantil que as crianças acumulam valores e ideais que vão nortear toda a sua vida. Por isso, é nesse momento que os pais devem começar a compartilhar com os seus filhos a importância de cuidar do meio ambiente, sendo exemplos de ações de preservação do meio ambiente e respeito com o nosso planeta. Fontes (texto e créditos): https://agropos.com.br/preservacao-do-meio-ambiente/ https://brasilescola.uol.com.br/geografia/meio-ambiente.htm https://www.paranaambiental.com.br/noticia/10/preservacao---o-que-voce-pode-fazer-pelo-meio-ambiente https://horizonteambiental.com.br/o-que-e-preservacao-ambiental/ https://www.biologianet.com/ecologia/meio-ambiente.htm Imagem (créditos): https://www.paranaambiental.com.br/noticia/10/preservacao---o-que-voce-pode-fazer-pelo-meio-ambiente Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=84kb4jd0kqI The Four Seasons: Spring in E major, RV 269 / Op. 8 No. 1 - Allegro - Largo e pianissimo sempre... Jean-Pierre Wallez - Tema.

    O que mais consome energia na sua casa e como economizar!

    Play Episode Listen Later Sep 12, 2024 10:06


    O aumento dos preços da energia elétrica em diversos países tem feito cada vez mais pessoas se perguntarem o que fazer para reduzir os gastos e conseguir pagar as contas no final do mês. Existem coisas básicas como desligar a luz toda vez que você sai de um cômodo. Mas pouca gente pensa em onde colocar a geladeira ou qual o eletrodoméstico que mais consome energia em toda a residência. Ar condicionado e chuveiro elétrico: vilões do consumo brasileiro. Nos países de clima frio, o consumo de energia é maior no inverno, devido à necessidade de aquecimento das casas. Já no Brasil, o maior consumo de energia acontece no verão. E o motivo é um só: o ar condicionado, usado durante a temporada de calor pelas famílias. Um ar-condicionado tipo split de 12.000 BTUs de potência — um dos modelos mais comuns nas casas —, que fica ligado 8 horas por dia, durante os 30 dias de um mês, representa um consumo mensal médio de energia de 194 kWh. Para se ter uma ideia, isso é mais de duas vezes o consumo médio de um chuveiro elétrico ligado 30 minutos por dia — e o chuveiro é o segundo equipamento doméstico que mais pesa na conta de luz. Seguem algumas dicas de como economizar com o ar condicionado: (a) 23ºC é o ideal; (b) portas, janelas e cortinas fechadas; (c) aparelho no alto; (d) potência certa; (e) seja amigo da função sleep. [...] Para o chuveiro elétrico, as dicas para economizar energia são as seguintes: coloque o chuveiro no modo verão; reduza o tempo de banho; feche o chuveiro para procedimentos mais demorados como fazer a barba, ou hidratar os cabelos com máscara capilar nunca reutilize uma resistência queimada; mantenha as saídas de água do chuveiro limpas. [...] É muito importante comprar eletrodomésticos com alto nível de eficiência energética. No Brasil, a recomendação é dar preferência aos eletrodomésticos classificados como classe A pelo selo Procel do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). E fazer o melhor uso de cada um dos equipamentos é fundamental para economizar eletricidade em casa. [...] Evite o 'consumo fantasma'. Você é daqueles que desliga a televisão com o controle remoto? A luz le vermelha brilhante te entrega. Pouco a pouco, dia a dia, minuto a minuto, a eletricidade está sendo desperdiçada. Um simples gesto como desconectar o eletrodoméstico da tomada ou conectar o cabo a um filtro de linha com um botão liga/desliga pode levar a uma economia considerável de energia elétrica no final do ano. [...] Troque as lâmpadas. A lâmpadas tradicionais consomem uma quantidade excessiva de eletricidade, por isso precisam ser substituídas por outras mais eficientes. A grande questão é: quanto se pode economizar? Neste ponto, você pode estar se perguntando quanto pode economizar seguindo estas recomendações. Estima-se que com eficiência energética, ou seja, somando todas essas medidas, seja possível economizar até 30% da conta de luz. FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/geral-63562836 IMAGEM - internet: Cofrinho Trilha sonora: acervo pessoal.

    Principais cuidados com suas plantinhas.

    Play Episode Listen Later Sep 5, 2024 8:43


    Como podemos salvar uma planta que está morrendo. Você quer recuperar uma plantinha que está morrendo? Se você cultiva e gosta de ter plantas em casa, sabe como é deprimente vê-las definhar e murchar. Mas, infelizmente, algumas vezes esquecemos de regá-las com a regularidade necessária ou as colocamos em lugares inadequados para as condições que aquela espécie necessita para se desenvolver e isso acaba acontecendo. As plantas têm mecanismos de defesa e de autopreservação e encontram na natureza a solução para seus problemas. Dessa forma, elas procuram nutrientes para se desenvolver e se defender das pragas. No entanto, quando plantadas dentro de nossa casa em um vaso elas nem sempre têm acesso a esses nutrientes e ficam sem as condições ideais para sua recuperação e manutenção. Então, quem precisa oferecer isso para elas somos nós. Portanto, antes de descartar uma planta que está morrendo, tente oferecer essas condições para ela. Muitas pessoas pensam que a rega regular é a única necessidade que as plantas têm. Mas elas estão completamente enganadas, a água é apenas um dos nutrientes necessários para as plantas. Além disso, você sabia que a rega em excesso pode matar boa parte das espécies de plantas? Portanto, se alguma de errado está acontecendo com uma plantinha sua, vamos comentar sobre algumas dicas muito interessantes para que você não desista de tentar salvá-la. Principais cuidados: (a) luminosidade; (b) rega; (c) umidade; (d) adubo; (e) tamanho do vaso; (f) pragas. Fontes (textos/créditos): https://www1.folha.uol.com.br/blogs/tudo-mais-um-pouco/2022/07/como-salvar-uma-planta-que-esta-morrendo.shtml https://lardocelar.blog.br/dicas-para-recuperar-uma-planta-que-esta-morrendo/ Imagem (créditos): https://lardocelar.blog.br/dicas-para-recuperar-uma-planta-que-esta-morrendo/ Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=3m0c0pP6tPY - Boa música! Uma coleção das melhores melodias das quais os arrepios estão no corpo! Flores florescem - Soothing Music

    Aquecimento global e 'desastre climático'.

    Play Episode Listen Later Aug 22, 2024 8:57


    Aquecimento global deve ser limitado a 1,5°C para evitar 'desastre climático', alerta relatório do IPCC. Devemos reduzir as emissões pela metade até 2030 para evitar os piores efeitos da crise climática, diz o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU. No entanto, os cientistas do IPCC também enfatizam que não é tarde demais para limitar o aquecimento global a 1,5°C até 2030. O relatório atualizado descreve como manter o alinhamento com os objetivos do Acordo de Paris, e só será possível com ações imediatas e substanciais. Atualmente, estamos no caminho de exceder 3°C de aquecimento global até 2030 - mais que o dobro do limite de 1,5°C combinado em 2015 na COP21 em Paris. O artigo do IPCC publicado recentemente se concentra em como podemos mitigar as mudanças climáticas. O primeiro relatório analisou as causas da crise climática, enquanto o segundo delineou a gravidade da situação. Para permanecer dentro de 1,5°C do aquecimento global até 2030, é essencial que as emissões globais de gases de efeito estufa atinjam seu pico até 2025, o mais tardar. Isso significa que eles precisam ser reduzidos em 43% até o final da década. Os níveis de metano também devem ser reduzidos em um terço, de acordo com o artigo. [...] Ativistas climáticos às vezes são descritos como radicais perigosos. Mas os radicais verdadeiramente perigosos são os países que estão aumentando a produção de combustíveis fósseis. Investir em novas infraestruturas de combustíveis fósseis é uma loucura moral e econômica. Líderes e delegados de países na linha de frente da crise climática também responderam ao relatório do IPCC com frustração semelhante no nível de inação percebida. De quantos relatórios ainda precisaremos antes de realmente fazermos o que dissemos que faríamos? Os países do G20, os maiores emissores do mundo, não estão tomando medidas radicais o suficiente para reduzir as emissões. O G20 é composto pelos seguintes países: Os países considerados emergentes ou em desenvolvimento são: Brasil, China, Argentina, México, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul e Turquia. O bloco da União Europeia é considerado o vigésimo membro e representado pelo Banco Central Europeu e pela presidência rotativa do Conselho Europeu. Pela sua alta influência no contexto financeiro internacional, o G20 conta também com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. [...] Um dos pontos repetidos no relatório é que as mudanças políticas e comportamentais necessárias para mitigar o aquecimento global também ajudarão a melhorar fundamentalmente a saúde pública em todo o mundo. Por exemplo, a construção de cidades mais habitáveis ​​é incentivada no artigo a partir de uma perspectiva de redução de emissões. Mas os autores observam que existem muitos outros efeitos positivos desse tipo de planejamento urbano, incluindo níveis mais baixos de poluição do ar e melhorias gerais na saúde pública. As mudanças climáticas são o resultado de mais de um século de energia insustentável e uso da terra, estilos de vida e padrões de consumo e produção. Este relatório mostra como agir agora pode nos levar a um mundo mais justo e sustentável. Fonte (texto/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/04/04/ipcc-report-global-warming-must-be-limited-to-1-5-c-to-avoid-climate-disaster Imagem (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/04/04/ipcc-report-global-warming-must-be-limited-to-1-5-c-to-avoid-climate-disaster Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=4Mg5XAbGJj0 On The Water - Great Relaxing Piano.

    O que sabemos do Universo?

    Play Episode Listen Later Aug 10, 2024 8:05


    Com base em diversas observações de estrelas e galáxias, o universo parece estar se afastando, ou seja, está se expandindo mais rápido do que previsto pelos melhores modelos do cosmos. As evidências desse enigma vêm se acumulando há anos, a ponto de alguns pesquisadores considerarem iminente uma crise na cosmologia. A matéria que conhecemos, ou acreditamos conhecer, corresponde a apenas 5% do conteúdo do Universo observável. Do restante, 25% são constituídos por matéria escura, sobre a qual não sabemos quase nada; e 70% por energia escura, sobre a qual sabemos menos ainda. Toda a ciência convencional, feita desde a Antiguidade até poucas décadas atrás, enfocou os 5%. E conseguiu resultados notáveis, tanto no entendimento da realidade material, por meio das ciências fundamentais, quanto em sua transformação, por meio das aplicações tecnológicas. Uma quantidade sem precedentes de mega-projetos científicos nos campos da astronomia e da astrofísica está na agenda agora, para levar adiante a investigação dos 5% e incursionar, na medida do possível, nos outros 95%. Atualmente, o que sabemos sobre o Universo? Sabemos que está se expandindo. Que tem de 13 a 14 bilhões de anos de idade. Que é composto principalmente por três coisas: energia escura [70%], matéria escura [25%] e matéria comum [5%]. E que está muito próximo daquilo que descrevemos como geometricamente plano. É bom que se diga logo que esta última expressão – “geometricamente plano” – não tem nada a ver com as fantasias pseudo-científicas sobre a “Terra plana”, que foram desenterradas nos últimos anos. Ela quer dizer que o Universo quadri-dimensional pode ser descrito, em larga escala, por meio de uma generalização da geometria euclidiana, na qual os ângulos internos de qualquer triângulo somam 180 graus, nem menos nem mais. [...] Todos nós já nos deparamos em algum momento de nossas vidas perplexos com a grandiosidade do céu que nos acolhe. A pesquisa avançada em astronomia e astrofísica não nos priva da perplexidade. Ao contrário, eleva-a a um patamar ainda mais alto. Assim, é importante e fundamental a participação de todos os países do mundo nessa empreitada. Um novo telescópio em construção será 4 vezes mais potente que o James Webb - O Telescópio Gigante de Magalhães (GMT), que deve começar a operar até 2029, promete ser quatro vezes mais potente que o telescópio espacial James Webb. Só que o GMT não será lançado no espaço, como seus colegas James Webb e Hubble, mas sim será instalado em um observatório aqui na Terra, o Observatório Las Campanas, no Deserto do Atacama, no Chile, conhecido por ser um dos melhores pontos para observação estelar do mundo. FONTES: https://agencia.fapesp.br/o-que-sabemos-do-universo-sabemos-que-esta-se-expandindo-cada-vez-mais-rapido-diz-nobel-de-fisica/39644/ https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2022/01/o-universo-esta-expandindo-mais-rapido-do-que-previsto https://www.bbc.com/portuguese/curiosidades-61174378 https://br.financas.yahoo.com/news/novo-telescopio-sera-4-vezes-mais-potente-que-o-james-webb-135745807.html?guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZ29vZ2xlLmNvbS8&guce_referrer_sig=AQAAAIFHFPSF0B6p19toXerBAl8zrRJ2OooumexyDs3fX8hjnHhq6OR71qx0VGSAy2WXdcCpRqhVzCuAkLWuNpytIjpmhYvrJ-YkLCkXcwCwHfX6Ep1N7UZEkct8ZtcyAprLw0YiiZSKBbH1TS1GBwwz6sI6ly9YC2cZAQfkn6fDWSfR IMAGEM: https://agencia.fapesp.br/o-que-sabemos-do-universo-sabemos-que-esta-se-expandindo-cada-vez-mais-rapido-diz-nobel-de-fisica/39644/ https://br.financas.yahoo.com/news/novo-telescopio-sera-4-vezes-mais-potente-que-o-james-webb-135745807.html?guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZ29vZ2xlLmNvbS8&guce_referrer_sig=AQAAAIFHFPSF0B6p19toXerBAl8zrRJ2OooumexyDs3fX8hjnHhq6OR71qx0VGSAy2WXdcCpRqhVzCuAkLWuNpytIjpmhYvrJ-YkLCkXcwCwHfX6Ep1N7UZEkct8ZtcyAprLw0YiiZSKBbH1TS1GBwwz6sI6ly9YC2cZAQfkn6fDWSfR Trilhas sonoras: FX - efeitos especiais CDs Power Pack Synthetic Media.

    Produtos químicos persistentes.

    Play Episode Listen Later Aug 4, 2024 9:38


    Produtos químicos persistentes incluem cerca de 5.000 produtos químicos sintéticos, usados principalmente em produtos industriais e de consumo humano. Os produtos químicos persistentes são encontrados em embalagens de fast food, utensílios de cozinha antiaderentes (o teflon tefal funciona como uma camada protetora da panela ou frigideira. Na verdade, ele é o nome comercial do Poli-tetra-flúor-etileno), itens de maquiagem à prova d'água, roupas, adesivos, espumas de combate a incêndio e muito mais. Eles são problemáticos porque se acumulam com o tempo na água, no ar, no solo — e até na corrente sanguínea humana. Também chamados de poluentes orgânicos persistentes (POPs) que são compostos sintéticos resistentes à degradação e altamente estáveis e, portanto muito persistentes no ambiente. São tóxicos e apresentam grande capacidade para a “bi acumulação” em organismos vivos. Também pode ocorrer a “bi magnificação” desses poluentes, ou seja, apresentam acúmulo progressivo ao longo da cadeia alimentar. Os poluentes orgânicos persistentes são compostos químicos organo-halogenados, e amplamente utilizados em aplicações domésticas e industriais. Eles podem ser encontrados em protetores de carpetes, utensílios antiaderentes, produtos resistentes à água, fios dentais, roupas cirúrgicas, cortinas, alimentos pré-aquecidos, aeronaves comerciais, veículos de baixa emissão, telefones celulares e semicondutores. [...] O poli-tetra-flúor-etileno, mais conhecido como teflon, é um exemplo de material que contém produtos químicos persistentes e que mesmo assim é muito utilizado na indústria têxtil e na confecção de utensílios de culinária. Sua ampla aplicação se deve ao fato de ser hidrofóbico e resistente à altas temperaturas. Produtos hidrofóbicos não absorvem ou adsorvem água. Para substituir o teflon, uma empresa utilizou folhas da flor de lótus, conhecidas por repelir a água naturalmente. Foram utilizadas moléculas repelentes de água de ocorrência natural e que se bio-degradam facilmente em vez de produtos químicos sintéticos que duram para sempre. Além disso, uma organização americana sem fins lucrativos desenvolveu panelas antiaderentes feitas de ferro fundido, aço inoxidável e cerâmica. Apesar de serem mais caras, elas são seguras e não causam prejuízos à saúde humana, como danos ao fígado, câncer e defeitos congênitos. [...] A Agência Ambiental Americana (EPA) incentiva as entidades que encontram poluentes orgânicos persistentes na água potável a informar os moradores e realizar o monitoramento e tomar medidas para reduzir a exposição. Indivíduos preocupados com poluentes orgânicos persistentes encontrados em sua água potável devem providenciar a instalação de um filtro doméstico. Quais os efeitos dos efeitos dos poluentes orgânicos persistentes sobre a vida silvestre? Os efeitos da exposição aos poluentes orgânicos persistentes são diversificados, e, aparentemente, nenhum ser vivo está seguro. A maior evidência de que os poluentes orgânicos persistentes afetam as populações de animais vem do monitoramento das espécies. Os efeitos mais graves dos poluentes orgânicos persistentes na vida silvestre estão relacionados com a ação sobre o sistema endócrino, pois são interferentes endócrinos e afetam negativamente o funcionamento do organismo colocando em risco a saúde e a sobrevivência da vida silvestre. Fontes (créditos): https://www.io.usp.br/index.php/oceanos/textos/antartida/31-portugues/publicacoes/series-divulgacao/poluicao/811-bioacumulacao-e-biomagnificacao.html https://www.io.usp.br/index.php/oceanos/textos/antartida/31-portugues/publicacoes/series-divulgacao/poluicao/812-poluentes-organicos-persistentes.html https://cetesb.sp.gov.br/centroregional/a-convencao/poluentes-organicos-persistentes-pops/ Imagem (créditos): https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2022-06/eua-emitem-novos-alertas-para-quimicos-eternos-em-agua-potavel

    O que são manguezais e por que eles são tão importantes para salvar o planeta?

    Play Episode Listen Later Jul 25, 2024 11:23


    O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho. Característico de regiões tropicais e subtropicais, está sujeito ao regime das marés, dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam a outros componentes vegetais e animais. Os manguezais são ecossistemas litorâneos que se formam na região de entre-marés sob a influência da salinidade da água marinha. Eles podem cobrir apenas 0,1% da superfície do planeta, mas os manguezais podem literalmente salvar o mundo. As árvores costeiras encontradas em mais de uma centena de países estão sendo cada vez mais discutidas como pedra angular de várias políticas ambientais e iniciativas de proteção. Essas plantas são capazes de resistir a condições diferentes de qualquer outra árvore - ao mesmo tempo em que combatem as mudanças climáticas e apoiam as economias locais. Mas os manguezais também estão ameaçados. Mais da metade foi perdida em derramamentos de petróleo e desmatamento, e essas florestas salinas estão desaparecendo em ritmo acelerado. O que realmente são manguezais? A palavra “mangue” é usada de forma intercambiável para descrever algumas coisas diferentes. Na sua forma mais simples, um mangue é uma pequena árvore ou arbusto que cresce ao longo da costa em água salobra ou salina. Mas o termo é usado de forma mais ampla e mais restrita também - que é onde a confusão geralmente surge. No sentido mais amplo da palavra, usamos 'manguezais' para descrever ecossistemas e habitats inteiros criados por essas plantas amantes do sal, muitas vezes chamadas de manguezais ou florestas. E às vezes, sendo muito mais específico, o termo se refere apenas ao gênero Rhizophora dessas árvores - também conhecidas como 'manguezais verdadeiros'. Onde crescem os manguezais? Os manguezais estão presentes em mais de 100 países, todos em regiões tropicais e subtropicais. Mas apenas 15 países abrigam três quartos dessas florestas marinhas: Indonésia, Brasil, Malásia, Papua Nova Guiné, Austrália, México, Mianmar, Nigéria, Venezuela, Filipinas, Tailândia, Bangladesh, Colômbia, Cuba e Estados Unidos. Quase metade dos manguezais do mundo está apenas na Ásia. Mas a Ásia também é onde as florestas estão em maior risco. Com que rapidez as florestas de mangue estão sendo perdidas?Historicamente, os manguezais têm desaparecido a uma taxa de cerca de 3-4 por cento ao ano. Nas últimas duas décadas, no entanto, esse número foi reduzido para 0,2-0,7%. Essa é uma mudança impressionante e, em parte, está ligada a melhores práticas de conservação e melhorias nas técnicas de monitoramento em larga escala. [...] Por que os manguezais são tão importantes? A resposta é multifacetada. Essas plantas não são importantes apenas por uma razão fundamental, elas desempenham muitos papéis no apoio à saúde do nosso planeta - e é por isso que elas são tão importantes. (a) Importantes para o sequestro de carbono; (b) Importantes para a qualidade da água (c) Importantes para a biodiversidade; (d) Importantes como meio de subsistência; (e) Importantes para a segurança. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2021/04/17/what-are-mangroves-and-why-are-they-the-key-to-saving-the-planet https://brasilescola.uol.com.br/brasil/mangues.htm Imagem (créditos): https://brasilescola.uol.com.br/brasil/mangues.htm Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=HD-32xGBJOY. Relaxing Piano Music & Water Sounds | Bamboo, Calming Music, Meditation Music, Nature Sounds - Bamboo Relaxing Music

    Combustíveis sustentáveis de aviação.

    Play Episode Listen Later Jul 17, 2024 10:00


    O que são combustíveis sustentáveis de aviação? Os gases emitidos pelos motores de aviões poluem o meio ambiente afetando a vida de espécies, inclusive a humana. A preocupação mundial sobre mudanças climáticas e a incerteza de abastecimento de petróleo tem levado a uma crescente demanda por fontes renováveis de energia. Com isso, estudos já foram feitos e continuam para que combustíveis mais sustentáveis possam ser utilizados de forma viável em grande escala. A alternativa para a indústria da aviação são os biocombustíveis, sendo de uso mais sustentável e disponível de imediato. Na aviação o sucesso é ligado ao crescimento econômico e do transporte aéreo. A concorrência entre as empresas do ramo é relacionada à procura de vantagens competitivas e pelo crescente aperfeiçoamento tecnológico no objetivo de reduzir os altos custos das frotas, e agora, com a redução de poluentes e substituição por combustíveis sustentáveis. A queima do combustível na aviação emite gases poluentes como o monóxido e o dióxido de carbono, os hidrocarburetos gasosos e os óxidos de nitrogênio. A poluição do ar não prejudica apenas o meio ambiente, mas a saúde humana também, influenciando no aumento de doenças cardiovasculares e respiratórias. [...] Como é feito o Combustível Sustentável de Aviação? Os dois principais fabricantes de aviões comerciais - Airbus e Boeing - fizeram parceria com empresas de combustível para desenvolver este tipo de combustível. Ambos os grupos procuraram fontes renováveis semelhantes para criar seu Combustível Sustentável de Aviação. Essas matérias-primas incluem coisas como óleo de cozinha e óleo de palma, bem como os óleos residuais de animais e plantas. Outras matérias-primas para o Combustível Sustentável de Aviação incluem os resíduos sólidos provenientes das casas das pessoas e empresas. Coisas como papel e restos de comida que podem ter ido para o lixão podem ser reaproveitados para criar o Combustível Sustentável de Aviação. [...] Portanto, o Combustível Sustentável de Aviação é fundamental para atingir as metas de sustentabilidade de 2050 do setor. À medida que mais e mais companhias aéreas começam a usar este tipo de combustível, espera-se que o custo de mercado caia e o torne mais economicamente viável. Algumas companhias aéreas estão dando aos clientes a opção de financiar o uso do Combustível Sustentável de Aviação como um custo extra nas passagens. A indústria da aviação também pediu aos governos que criem políticas que estimulem o crescimento do Combustível Sustentável de Aviação. O aumento da produção requer certeza política de longo prazo para reduzir os riscos de investimento, bem como um foco na pesquisa, desenvolvimento e comercialização de tecnologias de produção aprimoradas e matérias-primas sustentáveis inovadoras. FONTE: https://www.euronews.com/green/2021/11/14/what-are-sustainable-aviation-fuels-and-could-they-change-the-future-of-flying Imagem: https://www.euronews.com/green/2021/11/14/what-are-sustainable-aviation-fuels-and-could-they-change-the-future-of-flying Trilha sonora: acervo pessoal.

    Crises de energia.

    Play Episode Listen Later Jul 14, 2024 11:03


    A Segunda Guerra Mundial é frequentemente considerada um período de autossuficiência, camaradagem e ação que os britânicos podem revisitar em tempos de crise. Jardins da vitória surgiram e a condução prazerosa em transportes públicos foi praticamente eliminada para economizar combustível para as tropas. Diante de uma crise de custo de vida intensificada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, há lições daquela época que podem nos ajudar agora? Os acadêmicos não têm tanta certeza. Embora haja uma necessidade comparável de reduzir rapidamente o consumo de petróleo e gás, nossa imagem de economia de combustível da Segunda Guerra Mundial não se sustenta. Toda a imagem da guerra envolvendo o aperto do cinto é uma extrapolação do setor civil, uma extrapolação inadequada. [...] A Agência Internacional de Energia - AIE - formada em 1974 em resposta a essas grandes interrupções de energia - destacou uma série de medidas domésticas que podem nos tirar do gás russo. Estes vão desde substituir caldeiras a gás por bombas de calor e melhorar o isolamento doméstico, até diminuir o termostato em um grau. Mas ainda não há uma campanha séria apoiada pelos governos para mudar os hábitos energéticos das pessoas em resposta à crise energética. [...] Os preços da energia não apenas estão muito altos, mas também a confiabilidade da rede elétrica está sendo desafiada por temperaturas extremas e secas severas. Claro, existem diferenças importantes entre hoje e a década de 1970. Os preços não subiram tanto quanto subiram naquela época e os formuladores de políticas não tiveram que recorrer a medidas extremas, como controles de preços. [...] No contexto das mudanças climáticas e da des-carbonização, é imperioso que seja evitado fazer coisas que levem a arrependimentos de longo prazo. Se olharmos para a Segunda Guerra Mundial, a forma como o racionamento de energia funcionou, a mensagem foi justa para todos. Houve repressões de alto nível contra celebridades e grandes empresas para mostrar que os consumidores excessivos têm que liderar isso. E, na verdade, as pessoas mais pobres consumiram mais sob racionamento. Como a crise de energia em muitos países é principalmente uma crise de custo de vida, que medidas o governo adotou para aliviar o fardo dos mais pobres? O que os historiadores pensam sobre o futuro? Já temos os meios para mudar radicalmente a base energética da sociedade. Se realmente quisermos e tivermos vontade política para fazê-lo. Falar muito sobre tecnologia é uma maneira de evitar mudanças nas coisas. O aumento da produção de energia renovável é uma parte essencial da solução para as restrições de abastecimento da Europa e de outros países para enfrentar a crise climática. Mas quando se trata disso, precisamos reduzir a demanda. Poderíamos fazer muito reduzindo o tamanho dos carros. Priorizar o transporte público com o uso de biocombustíveis. Medidas simples como essas ainda precisam ser reunidas em um plano ambiental ousado e coerente dos governos. CRÉDITOS FONTE: https://www.euronews.com/green/2022/03/29/what-can-world-war-two-teach-us-about-tackling-the-2022-energy-crisis IMAGEM: The usually bustling West Berlin Kurfuerstendamm, empty except for public transport vehicles, taxis and bicyclists, following a car ban in Germany, 1073 - MW/AP TRILHA SONORA: acervo pessoal

    Um misterioso tubarão que pode se locomover em terra.

    Play Episode Listen Later Jul 13, 2024 6:55


    Parece muito estranho, mas os cientistas estão estudando um tubarão que anda em terra. O tubarão "epaulette" é uma das 50 novas espécies descobertas próxima às montanhas da Foja, na Indonésia, em 2006. O tubarão epaulette usa as nadadeiras para se arrastar no fundo dos oceanos. Ele tem manchas pretas pelo seu corpo, seu ventre é branco e a parte de cima do seu corpo tem um tom cinza. A espécie do tubarão, conhecida como Tubarão-epaulette ou Tubarão das dragonas, é a Hemiscyllium ocellatum, que é comum na Indonésia. Podendo alcançar quase um metro de comprimento, o animal tem como alimento predileto caranguejos e outros invertebrados que são caçados quando o tubarão está em terra. Os jovens tubarões desta espécie são capazes de entrar e sair da água usando suas barbatanas em forma de remo. É uma evolução que os pesquisadores descrevem como “quebrando todas as regras de sobrevivência”. Essas criaturas raras sobrevivem de vermes, pequenos peixes e crustáceos. Os tubarões desta espécie vivem em recifes ao redor da Grande Barreira de Corais do Sul da Austrália, um habitat que pode ficar completamente isolado pela maré vazante. Outras espécies desse tipo de tubarão podem ser encontradas na Austrália, Indonésia e Papua Nova Guiné. Quando a maré muda, os tubarões podem ficar presos em piscinas rochosas rasas. Para sobreviver, a espécie evoluiu para sobreviver sem oxigênio por até duas horas - e para se mover com suas barbatanas em um movimento rastejante. Os cientistas estão investigando como as habilidades de andar e nadar mudam no desenvolvimento inicial de um tubarão que se locomove em terra. [...] A estranha criatura é única entre as espécies de tubarões que podem andar em terra, escalar recifes e pular para a próxima poça. Eles crescem até cerca de 1 metro de comprimento e nadam em recifes de coral rasos para caçar caranguejos e outros invertebrados, que compõem a maior parte de sua alimentação. A espécie é capaz de percorrer até mais de 30 metros na terra, sobrevivendo mesmo quando o oxigênio é escasso, permanecendo lá por até uma hora seguida. Essa capacidade também ajuda os tubarões a prosperarem em águas com baixo teor de oxigênio. Os pesquisadores afirmam que todas as características deste animal são determinadas quando ajudam a espécie a sobreviver melhor e criar um ambiente no qual ele pode estar seguro e obter comida. Cerca de 400 milhões de anos atrás, ocorreu a divergência entre os ancestrais dos tubarões e o de todos os outros vertebrados com mandíbula. Desde então, surgiram apenas 1,2 mil espécies de tubarões e raias. Os animais são, na maioria das vezes, muito lentos para evoluir e reproduzir, além de viverem bastante. Em outras situações, essa combinação de características tornaria um animal menos adaptável e mais vulnerável à extinção, uma vez que, em muitos casos, a evolução contínua é necessária para sobreviver às mudanças de condições. [...] Este pode ser o único lugar no mundo em que a especiação de tubarões ainda esteja acontecendo. Estudar essas criaturas ajudará os pesquisadores a entenderem melhor os animais e porque “alguns mudam e outros permanecem iguais. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/08/19/walking-shark-scientists-investigate-the-mysterious-shark-that-can-move-on-land https://escolaeducacao.com.br/conheca-o-tubarao-que-se-desloca-na-terra/ https://hardcore.com.br/cientistas-encontram-a-unica-especie-de-tubarao-que-consegue-andar-em-terra/ https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2020/02/conheca-os-tubaroes-que-evoluiram-para-andar-na-terra-e-o-fizeram-rapidamente Imagem (créditos): https://escolaeducacao.com.br/conheca-o-tubarao-que-se-desloca-na-terra/ https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2020/02/conheca-os-tubaroes-que-evoluiram-para-andar-na-terra-e-o-fizeram-rapidamente

    A comunicação secreta das tartarugas marinhas e outros animais.

    Play Episode Listen Later Jun 15, 2024 5:36


    As tartarugas conseguem comunicar-se, mas só agora os seres humanos se dispuseram a ouvi-las. Um cientista estudou 53 criaturas aquáticas que, segundo se acreditava, não emitiam sons. E ele descobriu que, na verdade, elas conseguem se comunicar. No entanto, essas criaturas sempre emitiram suas mensagens, mas os seres humanos nunca haviam pensado em ouvi-las. As tartarugas indicam que todos os vertebrados que respiram pelo nariz e usam o som para comunicar-se descendem de um ancestral comum, que viveu há 400 milhões de anos atrás. Existe forte debate na biologia evolutiva para descobrir se as coisas vivas descendem de um único ancestral ou de diversas origens diferentes. Antigamente acreditava-se que alguns animais não emitissem sons, mas eles só não foram ouvidos por que é difícil detectá-los. Conhecemos o canto de um pássaro. Você não precisa de ninguém para saber o que é. Mas alguns desses animais são muito silenciosos ou emitem um som a cada dois dias. Os seres humanos têm preferência pelas criaturas que vivem em terra e, por isso, ignoram as espécies aquáticas. [...] Os fósseis, muitas vezes, não "contam" o suficiente aos cientistas sobre animais que viveram milhões de anos atrás. Por isso, eles comparam o comportamento dos animais vivos. Usando uma técnica conhecida como análise filogenética, os pesquisadores rastrearam a relação entre os animais que produzem sons. A técnica compara o comportamento de uma espécie, mapeando-a como em uma árvore genealógica. Se, por exemplo, um ser humano e um chimpanzé se comportarem fazendo ruídos, isso sugere que o ancestral comum às duas espécies também produzia sons. As pesquisas concluíram que toda a comunicação acústica dos vertebrados descende de um ancestral comum, 400 milhões de anos atrás - no período devoniano, quando a maioria das espécies vivia embaixo d'água. Esta conclusão contradiz pesquisas recentes que rastrearam a comunicação por som a diversas espécies diferentes, 200 milhões de anos atrás. Comparar espécies como chimpanzés e seres humanos só nos leva até poucos milhões de anos atrás Precisamos observar como as características comuns entre parentes muito mais distantes ampliam nossa compreensão até centenas de milhões de anos atrás utilizando o mecanismo de emitir sons como uma forma de comunicação entre os animais. Fontes (texto/créditos): https://www.bbc.com/portuguese/geral-63410505 https://canaltech.com.br/saude/novo-estudo-revela-sons-de-tartarugas-e-outros-animais-aparentemente-silenciosos-228102/ Imagem (créditos): https://www.bbc.com/portuguese/geral-63410505 Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=HeQGJxmT-xI Forever. Peder B. Helland. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    O que são manguezais e qual sua importância.

    Play Episode Listen Later Jun 11, 2024 11:30


    O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho. Característico de regiões tropicais e subtropicais, está sujeito ao regime das marés, dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam a outros componentes vegetais e animais. Os manguezais são ecossistemas litorâneos que se formam na região de entre-marés sob a influência da salinidade da água marinha. Eles podem cobrir apenas 0,1% da superfície do planeta, mas os manguezais podem literalmente salvar o mundo. [...] Os manguezais estão presentes em mais de 100 países, todos em regiões tropicais e subtropicais. Mas apenas 15 países abrigam três quartos dessas florestas marinhas: Indonésia, Brasil, Malásia, Papua Nova Guiné, Austrália, México, Mianmar, Nigéria, Venezuela, Filipinas, Tailândia, Bangladesh, Colômbia, Cuba e Estados Unidos. Quase metade dos manguezais do mundo está apenas na Ásia. Mas a Ásia também é onde as florestas estão em maior risco. [...] Importantes para o sequestro de carbono - Embora pensemos na floresta amazônica como o 'pulmão' do nosso planeta, esse título deveria estar mesmo com os manguezais; nenhum outro ecossistema é capaz de armazenar tanto carbono. As florestas marinhas podem absorver entre o dobro e quadruplicar a quantidade de dióxido de carbono que as florestas tropicais maduras absorvem e armazenam de três a cinco vezes mais carbono do que lugares como a floresta amazônica. Em suma, os manguezais são uma das chaves para prevenir as mudanças climáticas. Importantes para a qualidade da água - Além de crescer no mar, as florestas de mangue são encontradas em águas salobras onde o rio encontra o oceano. A impressionante rede de raízes subaquáticas atua como um filtro para sedimentos, trabalhando para limpar nossos cursos d'água. Eles também ajudam a manter a qualidade da água para outros organismos vivos próximos, como recifes de corais - e podem até prevenir eventos de branqueamento em massa. Importantes para a biodiversidade - Eles podem ocupar apenas uma fração da superfície da Terra - apenas 0,1% - mas os manguezais abrigam quase 60 espécies únicas. Existem 40 espécies de aves, 10 de répteis, seis de mamíferos e uma de anfíbios que só podem ser encontradas neste ecossistema específico. E as florestas também são importantes para espécies que não são endêmicas, como os tubarões-limão que preferem ter os seus filhotes em águas rasas. Os jovens tubarões passam seu primeiro ano nos pântanos dos manguezais para se manterem seguros. Importantes como meio de subsistência - Não são apenas a flora e a fauna que se beneficiam dos manguezais; existem comunidades ao redor do mundo onde as florestas são uma fonte essencial de renda. Da pesca em pequena escala à extração sustentável de madeira, os manguezais são parte integrante do modo de vida de muitas pessoas. Importantes para a segurança - Além de manter os tubarões-limão juvenis seguros, os manguezais também servem como amortecedores vitais ao longo das costas. Com o aumento do nível do mar e os desastres naturais cada vez mais comuns, as raízes grossas e impenetráveis das plantas ajudam a proteger as comunidades costeiras de inundações e tempestades. O que o futuro guarda? Embora as taxas de desmatamento pareçam sombrias, sem dúvida há razões para ter esperança. E há um número crescente de projetos dedicados à revitalização, proteção e rebrota de manguezais também. Existem até projetos de reflorestamento de mangue para os quais as pessoas podem contribuir com recursos - o que pode ser uma alternativa ética para alguns dos projetos de plantio de outras espécies de árvores mais questionáveis, tais como árvores exóticas. FONTES: https://www.euronews.com/green/2021/04/17/what-are-mangroves-and-why-are-they-the-key-to-saving-the-planet https://brasilescola.uol.com.br/brasil/mangues.htm IMAGEM: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/mangues.htm Trilha sonora: acervo pessoal. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    A importância do conhecimento dos oceanos e mares.

    Play Episode Listen Later Jun 7, 2024 10:32


    Por que o conhecimento dos oceanos é fundamental para proteger nossos ecossistemas marinhos? O impacto negativo do ser humano no meio ambiente não é novidade. Sempre nos recusamos a manter um equilíbrio com a natureza. Somos responsáveis ​​pela crise climática que estamos enfrentando. Vemos a mudança climática acontecendo debaixo dos nossos olhos e vemos cada vez pior. Isso nos faz pensar como será o futuro para nós. Não conseguimos perceber que as mudanças climáticas afetam diretamente a nós e nossos direitos básicos, como o direito à alimentação, ar puro, água potável, educação, desenvolvimento, etc. A temperatura está subindo, os desastres naturais continuam aumentando em números, o desmatamento está sem controle... Não existe a humanidade sem a Mãe natureza. Pergunto se as próximas gerações vão experimentar a natureza da maneira que tivemos a sorte de fazer. Não podemos mais ser ignorantes. O que podemos fazer? Ainda podemos fazer uma mudança para sempre. O passo mais importante é conscientizar sobre a crise climática que estamos enfrentando. Educar a nós mesmos e aos outros sobre as causas da crise climática. [...] Em vários lugares do mundo, entusiastas tentam aumentar a conscientização pública sobre a saúde dos nossos mares e do ambiente marinho. Todos os anos, milhões de turistas visitam Malta. Malta é uma ilha localizada no sul europeu, no Mar Mediterrâneo, entre o sul da Sicília, na Itália, e a nordeste da Tunísia, na África. Um grupo de mergulhadores foi para Malta para mais do que apenas diversão. Eles foram para uma visita guiada gratuita pelo Aquário Nacional de Malta para aprender mais sobre a vida marinha local e sua importância para a humanidade. Esta é uma das maneiras perfeitas de educar as pessoas. Acho que as crianças gostam, as pessoas de todas as idades gostam. Tais iniciativas visam melhorar a conscientização pública sobre o oceano e o ambiente marinho. [...] Mudanças climáticas, poluição e exploração excessiva de recursos marinhos – os nossos oceanos enfrentam vários desafios. Mas a esperança é que, quanto mais as pessoas souberem sobre esses problemas, mais elas tomarão o assunto em suas próprias mãos para ajudar a virar a maré. Fontes (textos/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/02/22/creating-sea-change-why-ocean-literacy-is-key-to-protecting-our-marine-ecosystems https://www.voicesofyouth.org/blog/earth-our-future-theres-no-planet-b Imagem (créditos): https://www.voicesofyouth.org/blog/earth-our-future-theres-no-planet-b Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=BjnnUCmNREI - Baroque Music for Studying & Brain Power - HALIDONMUSIC --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    O poder genético das árvores gigantes.

    Play Episode Listen Later May 21, 2024 17:53


    Em 2005, diversas árvores de pinheiro-amarelo com séculos de idade morreram de repente em 6 hectares de floresta na parte norte das Montanhas Rochosas, no Estado norte-americano de Montana. Elas estavam sendo dizimadas por besouros-dos-pinheiros, uma praga que se infiltra nas árvores, do tamanho da ponta de uma borracha de um lápis. No ano seguinte, a quantidade de árvores mortas cresceu exponencialmente. Os besouros nativos eram a causa imediata, mas a razão por trás dessa mortalidade sem precedentes naquela região e ao longo das Montanhas Rochosas eram os invernos, que não são mais tão frios como costumavam ser. Em Montana, no final dos anos 1970, temperaturas de -34 °C ou até -40 °C eram comuns no inverno, às vezes por semanas a fio. A temperatura mais baixa já registrada em Montana é de -57 °C. Mas, atualmente, as temperaturas mínimas de inverno raramente caem abaixo de cerca de -18°C. E, quando caem, elas duram apenas um ou dois dias, o que não é suficiente, nem de perto, para controlar os besouros-dos-pinheiros, que produzem seu próprio anti-congelante natural. Por isso, em questão de três anos, mais de 90% daquela floresta havia morrido. As árvores foram então derrubadas e transformadas em polpa e, depois, em papelão. Mas isso não foi tudo. Árvores estavam morrendo em todo o oeste da América do Norte. Entre 2006 e 2007, a Colúmbia Britânica, no Canadá, perdeu 80% dos seus pinheiros-da-praia adultos, que deixaram de ser um sumidouro de carbono (que absorve mais do que emite), para se tonarem fonte de carbono, que emite mais do que absorve. [...] Clonando árvores em viveiros especiais - O primeiro desses estudos - uma pesquisa de 2012 - combinou dados do número de anéis das árvores, registros climáticos e projeções do clima futuro no sudoeste dos Estados Unidos. Conclusões preliminares mostram que as mega-secas do futuro, causadas pelas mudanças climáticas, poderão ter impactos devastadores sobre as florestas da região. O ponto fundamental da questão é que, mesmo se as temperaturas do ar subirem de forma linear, a capacidade de retenção de água da atmosfera aumenta exponencialmente. Isso significa que a atmosfera está ficando mais sedenta em ritmo acelerado e as secas extraem cada vez mais água do solo, das árvores e de outras plantas. [...] O terceiro estudo é de 2015 e examina a vulnerabilidade das árvores à seca em todo o mundo. Resultados mostram que todos os principais tipos de florestas, secas e úmidas, do Arizona (EUA) e da Argélia até Alberta [Canadá] e a Argentina também, estão morrendo de formas historicamente incomuns, devido à ocorrência de calor e seca. A questão aqui é que as secas em clima quente, que estão ficando mais frequentes e severas, estressam as árvores até o limite do seu esgotamento. [...] Descobertas recentes mostram que existem relacionamentos familiares entre as árvores. Através de suas raízes e fungos, elas se comunicam e redistribuem recursos. A grande quantidade de substâncias emitidas pelas árvores, como os (compostos naturais) terpenos e os limonenos, são antibióticos, antivirais e preventivos químicos naturais, que ajudam a manter a saúde do mundo natural - incluindo a dos seres humanos. [...] Nos anos 1990, uma equipe formada por pai e filho na zona rural do norte de Michigan, nos Estados Unidos, elaborou um plano para clonar as maiores árvores de cada espécie do país. Era um esquema doméstico chamado Projeto das Árvores Campeãs. [...] Hoje é reconfortante encontrar os descendentes dos pinheiros mortos se desenvolvendo. Eles não substituem as árvores antigas que um dia ficaram ali, mas as florestas das montanhas nesta parte do mundo não estão desaparecendo, pelo menos por enquanto. Não podemos mais subestimar a importância das árvores e das florestas. Sua existência é cada vez mais frágil e sua perda seria incalculável. Fonte e Imagem (créditos): https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61992547 Vinheta (créditos): FX - Elements - 31 Faixa 31 Radio logo - sweep with horns and big ending --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Transformando lixo em materiais para a indústria.

    Play Episode Listen Later May 16, 2024 5:38


    Cerca de 140 milhões de toneladas de lixo orgânico são geradas anualmente em todo o mundo. Dessas, cerca de 100 milhões de toneladas correspondem a resíduos da cadeia de produção e distribuição de alimentos. Apenas 25% do montante é reaproveitado. Os outros 75% são simplesmente “jogados fora”, configurando um grande desperdício de recursos potenciais e um enorme impacto para o meio ambiente. Transformar resíduos em recursos – ou, como dizem os norte-americanos, transitar “from trash to cash” (do lixo ao dinheiro) – é um dos vetores da chamada economia circular. Quando esses resíduos são advindos da biomassa, caracteriza-se a bioeconomia circular. Com o passar do tempo, as pesquisas mostraram que diferentes tipos de resíduos podem ser aproveitados como matéria-prima para a indústria. Como alternativa às modalidades mais rústicas e ambientalmente duvidosas de aproveitamento dos resíduos agroindustriais, como, por exemplo, seu emprego na alimentação do gado, o estudo mostra que a biomassa descartada ou subutilizada, de baixo custo, pode ser convertida em bioplásticos e materiais avançados, utilizáveis em uma ampla gama de dispositivos de alto valor agregado. [...] Pesquisadores produzem espumas antimicrobianas a partir de bagaço de cana-de-açúcar; embalagens derivadas de quitina extraída das carapaças de crustáceos e insetos; e partículas para estabilizar emulsões, com potencial de aplicação nas indústrias de fármacos, cosméticos e tintas. Como se percebe, essas pesquisas estão fortemente afinadas com a economia do país, que se destaca como o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e de cítricos, além de ocupar também posição de destaque mundial na produção de muitos outros alimentos. Ademais, deve-se considerar que uma fonte altamente significativa de perdas e desperdício de alimentos está associada a frutas e hortaliças, das quais cerca de um terço da produção é perdida ao longo da cadeia. Fonte (texto - créditos): O financiamento concedido pela FAPESP a essa linha de pesquisa inclui os seguintes apoios: 14/23098-9; 17/12174-4; 17/22401-8; 18/22214-6; 20/11104-5. O artigo The Food–Materials Nexus: Next Generation Bioplastics and Advanced Materials from Agri-Food Residues pode ser acessado na íntegra e de forma gratuita em https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/adma.202102520. https://agencia.fapesp.br/estudo-indica-caminhos-para-transformar-lixo-em-materiais-para-a-industria-avancada/37493/ Imagem (créditos): Grupo que envolve cientistas da UFSCar, da Embrapa e colaboradores internacionais mostra que a biomassa descartada de baixo custo pode ser convertida em bioplásticos, produtos eletrônicos... (Fotos: acervo dos pesquisadores). Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=g2AlE2v11qI. Celine Dion - My Heart Will Go On (Titanic Song) | Epic Orchestra. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    O mundo terá que escolher: cooperar ou entrar em colapso!

    Play Episode Listen Later May 7, 2024 4:50


    É um impulso humano natural e político recuar quando ameaçado por uma crise que parece além do nosso controle. O mundo está enfrentando vários desses estresses ao mesmo tempo: escassez de alimentos, inflação, persistência do COVID-19, guerras e os efeitos do aquecimento global. Coletivamente, eles ameaçam a estabilidade e a prosperidade de países ao redor do mundo. Essa ameaça pode acelerar o recuo da globalização e da cooperação internacional que muitos países já iniciaram. Esta não é a lição a ser tirada. A COVID-19, as mudanças climáticas e agora o espectro de uma crise alimentar global demonstram claramente que os problemas do mundo estão muito entrelaçados e ligados, assim como as soluções. O poder da cooperação foi demonstrado na resposta coordenada ao combate da pandemia do COVID-19. É necessário mais cooperação, não menos, para superar outras crises e virão no futuro. Isso pode se aplicar até mesmo à inflação, um problema agudo que muitas pessoas em vários países, esperam que seus governos nacionais resolvam. A inflação está agora mais alta do que em qualquer outro momento desde o início da década de 1980, o que significa que muitas pessoas não podem continuar comprando os mesmos produtos e serviços. A alta inflação em outras economias desenvolvidas ressalta que o aumento dos preços é um fenômeno global, causado em grande parte por interrupções globais no fornecimento de combustível, alimentos e outros bens. Como muitas vezes acontece, são os países mais pobres que sofrem o impacto, e a história mostra que a fome pode rapidamente se tornar mortal. Nigéria, Somália, Etiópia, Egito e Iêmen, entre outros países no mundo, já sofrem com a escassez de alimentos. [...] O dilema entre o interesse pessoal e o bem-estar da coletividade já foi caracterizado como a Tragédia dos Comuns. Embora a expressão exista desde o século XIX, ganhou popularidade em 1968, com o lançamento de livro do ecologista Garrett Hardin, no qual o autor alertava para os riscos de perecimento de recursos naturais no caso de sua exploração desmedida. Os COMUNS segundo Garrett Hardin (1968), são os recursos ambientais como o ar, a água, o solo e os recursos ecossistêmicos de uso compartilhado e comum a todas as espécies e que precisam ser utilizados de forma racional e equilibrada evitando assim, o seu esgotamento ou deterioração, o que seria uma verdadeira tragédia para a vida na Terra. As sociedades humanas vivem o paradigma do consumismo. Após a Revolução Industrial, a humanidade vem atuando massivamente na superfície do planeta, alterando dramaticamente as paisagens naturais. Muito mais do que em outras épocas. É imperioso aceitar que os efeitos das ações descontroladas e inconsequentes dos seres humanos no planeta afetarão em um primeiro momento os sistemas mais frágeis e as comunidades menos favorecidas. Ao final entretanto, todos sofrerão severamente o resultado da insensatez humana. A biosfera disponibiliza o necessário para a vida equilibrada de todos os seus habitantes. Porém não conseguirá atender aos excessos, pois possui uma capacidade de suporte que é finita. Nenhuma política social do terceiro milênio pode ser dissociada de políticas ambientais firmes e protetivas dos ecossistemas e dos recursos comuns, pois caso contrário estará na contramão das possibilidades de permanência e sobrevivência da espécie humana neste Planeta. FONTES (créditos): https://www.nytimes.com/es/2022/06/20/espanol/opinion/escasez-alimentos-inflacion.html https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/reg/coronavirus-e-a-tragedia-dos-comuns-25032020 https://www.biotadofuturo.com.br/a-tragedia-dos-comuns/ IMAGEM (créditos): https://br.freepik.com/fotos-gratis/pessoas-segurando-a-terra-em-suas-maos_14668471.htm#query=mundo&position=4&from_view=keyword&track=sph Trilha sonora: acervo pessoal - composição pessoal. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    O destino do nosso planeta depende do solo, nosso 'aliado silencioso'.

    Play Episode Listen Later Apr 14, 2024 10:58


    A importância do solo revela ao fato de ele ser um material solto e macio encontrado na superfície da crosta terrestre, sendo fundamental para a vida na Terra. Primeiramente, os solos variam muito na superfície da Terra. Tanto com relação à sua espessura quanto em relação às suas características. Tais como cor, quantidade e organização das partículas de que são compostos e fertilidade, entre outras características. São, afinal, constituídos de água, ar, material mineral e orgânico, contendo ainda organismos vivos. Dessa forma, os solos servem como um meio natural para o crescimento das plantas, e é acima deles que construímos nossas casas, edifícios, estradas, etc. Os solos têm 5 papéis básicos ou funções no nosso ambiente: 1- o solo sustenta o crescimento das plantas. 2- As características dos solos determinam o destino da água na superfície da terra, essencial para a sobrevivência. A perda de água, sua utilização, contaminação e purificação são todas afetadas pelo solo. 3- O solo desempenha um papel essencial na reciclagem de nutrientes. 4- O solo é o habitat e casa de muitos organismos. 5- Os solos não fornecem apenas o material (tijolos, madeira) para a construção de nossas casas e edifícios. Além disso, proporciona a fundação, a base para todas as estradas, aeroportos, casas e edifícios que construímos. A importância do solo vai além de sua naturalidade, sendo fundamental para o desenvolvimento humano. Solos saudáveis alimentam toda a cadeia alimentar, desde os alimentos que comemos até a água que bebemos e até o ar que respiramos. Conservar e restaurar seu equilíbrio natural requer ação urgente para a sobrevivência de todo organismo vivo. [...] O solo tem o potencial de sequestrar 2,04 giga-toneladas de equivalentes de CO2 - ou 34% das emissões agrícolas globais. Simplificando, os solos têm um enorme potencial para bloquear o CO2, impedindo que ele seja liberado na atmosfera com consequências prejudiciais. Se os solos forem geridos de forma sustentável, o carbono que já armazenam será retido. [...] Nossos solos, literalmente, não apenas nos fornecem direta ou indiretamente a maior parte de nossos alimentos - mas também são fundamentais para o sistema de suporte à vida do planeta. O solo é um componente integral dos ciclos de carbono, água e nutrientes, que permitem que organismos de todos os tamanhos sobrevivam e prosperem. É por isso que precisamos pensar mais profundamente sobre o chão abaixo que pisamos com nossos pés. [...] nossos solos estão ameaçados por atividades humanas como a lavoura profunda, que perfura e destrói a estrutura natural dos solos, ou o uso excessivo de agroquímicos que matam a biodiversidade de que precisamos para equilibrar os ecossistemas. A FAO estima que um terço de nossos solos agrícolas foram danificados nos últimos 40 anos. E, se não agirmos agora, essa tendência continuará. A degradação do solo causa pobreza ao desencadear a migração rural para as áreas urbanas. A segurança alimentar, a adaptação às mudanças climáticas e até o desenvolvimento sustentável são prejudicados quando as pessoas são forçadas a fugir porque não podem cultivar suas terras para se alimentar ou gerar renda. O que podemos fazer para manter o solo do mundo saudável? Uma das principais ameaças aos solos é a sua salinização, devido a práticas agrícolas insustentáveis, em grande parte relacionadas à irrigação com água de baixa qualidade e intrusão de água do mar. A salinização reduz grandemente a produtividade do solo e a prestação de serviços ecossistêmicos pelos solos. [...] Precisamos adotar boas práticas baseadas no país e o resultado de uma combinação de conhecimento científico e local – redefinindo o equilíbrio e a harmonia de nossos solos. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/02/12/the-fate-of-our-planet-hinges-on-soil-our-silent-ally-says-un-scientist https://www.todoestudo.com.br/geografia/importancia-do-solo Imagem (créditos): https://www.todoestudo.com.br/geografia/importancia-do-solo --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Enfrentando o aquecimento global!

    Play Episode Listen Later Apr 13, 2024 6:55


    Pintar os telhados pode reduzir as temperaturas em até cinco graus. Não é tão comum no Brasil, mas em construções pelo mundo o uso da pintura branca nos telhados começa a ganhar mais adeptos. A grande razão para isso é o ganho de eficiência energética para a edificação. Pintar um telhado de branco pode reduzir entre 40% e 70% a temperatura nos ambientes, com capacidade de reduzir em até 96% os raios UV, e refletir mais 80% os raios solares, gerando uma economia de energia elétrica em torno de 30% nas edificações. Entre as principais vantagens de usar tinta branca nos telhados está a diminuição das ilhas de calor; menor emissão de CO2 (que ocasiona o efeito estufa e, consequentemente, o aquecimento global); e redução do consumo de energia. Há ainda um ganho de vida útil para o telhado, pois é usada uma tinta impermeabilizante que protege o material, evitando a proliferação de fungos com aplicação da tinta a cada cinco anos. [...] Mudar a cor pode constituir uma solução para o problema. Pode trazer resultados positivos. Mas, enfrentando o desafio de ondas de calor mais frequentes e severas, haverá necessidade de soluções maiores. Independentemente das conclusões do estudo, o sucesso do projeto agora está nas mãos dos moradores de Barcelona que vivem em apartamentos no último andar. Os moradores dos últimos andares dos prédios são definitivamente a favor disso. E dizem que de certa forma estariam economizando energia [no ar condicionado], o que seria uma coisa muito, muito boa para o aquecimento global. FONTES (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/11/painting-barcelona-s-rooftops-could-lower-temperatures-by-up-to-five-degrees-say-experts https://www.gazetadopovo.com.br/haus/arquitetura/conheca-as-vantagens-de-pintar-o-telhado-de-branco/ Trilha sonora: acervo pessoal. Imagem (créditos) - Foto: Reprodução Obvius.org --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Microplásticos no sangue humano.

    Play Episode Listen Later Apr 10, 2024 1:56


    Um estudo holandês relatou pela primeira vez a presença de microplásticos no sangue humano, descoberta que levanta dúvidas sobre uma eventual penetração dessas partículas nos órgãos. Metade das amostras de sangue continha vestígios de PET (polietileno tereftalato), um dos plásticos mais usados no mundo, principalmente na fabricação de garrafas e fibras de poliéster. Mais de um terço tinha poliestireno, usado, entre outras coisas, em embalagens de alimentos, e um outro tipo de polietileno. De acordo com o estudo, os microplásticos detectados puderam entrar no corpo por múltiplas vias: aéreas, aquáticas ou por meio da comida ou de produtos de higiene e cosméticos. É cientificamente provável que partículas de sangue possam ser transportadas para os órgãos através do sistema sanguíneo. [...] Este estudo ajuda a mostrar que as partículas de plástico não estão presentes apenas no meio ambiente, mas também em nossos corpos. As consequências a longo prazo ainda não são bem conhecidas. Fontes (textos e créditos): https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/03/microplastico-e-detectado-em-sangue-humano-pela-primeira-vez.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo https://jornal.usp.br/atualidades/microplasticos-da-poluicao-podem-contaminar-o-sangue-por-meio-da-alimentacao-e-respiracao/ https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/microplasticos-sao-encontrados-no-sangue-humano-pela-primeira-vez/ Imagem (créditos): https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/microplasticos-sao-encontrados-no-sangue-humano-pela-primeira-vez/ Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=zkGzQulZSEo. Eldar Mansurov - Taleyim. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Plantando água - 22 de março - Dia Mundial da Água.

    Play Episode Listen Later Mar 21, 2024 9:08


    Agricultor suíço ensina a plantar água na Bahia. Uma pupunheira atrai uma multidão de pássaros japus à entrada de uma fazenda no sul da Bahia. Ela foi a primeira da temporada a produzir um dos frutos mais apreciados pelo dono da propriedade, mas mesmo assim ele decidiu deixá-los para os pássaros. O suíço Ernest Götsch diz que, enquanto várias práticas agropecuárias são apontada como vilãs do clima, ele defende a adoção de sistemas agroflorestais, que combinam a produção de comida com a regeneração de florestas. Enquanto secas intensas quebram safras país afora, ele ensina agricultores a "plantar água", recuperando nascentes e fazendo com que suas plantações bombeiem mais água para a atmosfera. E, no sistema dele, todos os seres — quer sejam humanos, animais silvestres ou microorganismos — têm papéis igualmente importantes. "Eu plantei essa pupunheira, mas muitas outras na fazenda foram plantadas pelos japus", explica Götsch. "Eles me ajudam, eu os ajudo." Quando o suíço chegou ali, nos anos 1980, o cenário era outro. Quase todos os 510 hectares da propriedade haviam sido desmatados, e os animais silvestres eram raros. [...] Ele começou a rodar o Brasil dando cursos, e seus conhecimentos alcançaram entidades tão díspares quanto o Grupo Pão de Açúcar e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Um dos primeiros desafios de Götsch foi recuperar os riachos assoreados, o que ele fez abrindo valas nos cursos originais e reflorestando o entorno. As raízes protegeram o solo da erosão e permitiram que a água da chuva voltasse a infiltrar, trazendo os riachos de volta à vida. [...] A busca por um balanço energético positivo explica a expressão "agricultura sintrópica" com que Götsch batizou seu método, inicialmente conhecido como "agrofloresta" ou "agrofloresta sucessional". O termo "sintropia" dialoga com um conceito da Física, a entropia, que mede a desordem das partículas de um sistema e sua capacidade de dissipar energia. A sintropia, ao contrário, diz respeito à capacidade do sistema de acumular energia conforme ele se organiza e fica mais complexo. A agricultura sintrópica, portanto, busca tornar os sistemas agrícolas cada vez mais complexos, com cada vez mais energia acumulada. [...] A agricultura sintrópica de Ernst Götsch integra um movimento global que abarca várias outras escolas e conceitos semelhantes, como a agricultura regenetativa, a agricultura biodinâmica, a agroecologia, a permacultura e os sistemas agroflorestais. Esses sistemas têm sido apontados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) como ferramentas para o combate à crise do clima, pois retiram da atmosfera grande quantidade de gás carbônico, principal gás causador do efeito estufa. Eles também são classificados como úteis para a adaptação aos efeitos das mudanças do clima. Em seu relatório de 2019, o IPCC afirmou que "sistemas agroflorestais podem contribuir com a melhora da produtividade de alimentos ao mesmo tempo em que ampliam a conservação da biodiversidade, o equilíbrio ecológico e a restauração sob condições climáticas em mutação". Fontes (textos e créditos): https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59269706 https://olhardigital.com.br/2021/11/17/ciencia-e-espaco/agricultor-suico-plantando-agua-bahia/ https://www.tnc.org.br/conecte-se/comunicacao/artigos-e-estudos/plantando-agua/ https://www.pec.ufv.br/?noticias=aprendendo-a-plantar-agua-projecao-apresenta-mais-um-projeto-sobre-o-meio-ambiente Imagem (créditos): https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59269706 https://olhardigital.com.br/2021/11/17/ciencia-e-espaco/agricultor-suico-plantando-agua-bahia/ Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=PFyi2y5q8ys. Feelings. Peder B. Helland. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Mudanças climáticas estão trazendo os ursos polares para as cidades.

    Play Episode Listen Later Mar 10, 2024 7:20


    A ocorrência de gelo do Oceano Ártico proporciona o ambiente ideal para os ursos polares caçarem seu principal alimento: as focas, que usam as placas de gelo flutuantes para dar à luz e amamentar seus filhotes. No entanto, com a perda progressiva da cobertura de gelo nos últimos anos, a disponibilidade de presas diminuiu bastante. Sem o gelo, não tem foca. E sem foca, os ursos polares ficam com fome por períodos bem maiores do que podem suportar. Em condições normais, os campos ou bancos de gelo permaneciam por um período de oito a nove meses, quando os ursos polares se alimentavam e engordavam para poder resistir aos três ou quatro meses sem bancos de gelo. No entanto, nas últimas décadas, esse período vem se estendendo consideravelmente e hoje, em alguns anos, os ursos polares enfrentam cerca de seis meses sem bancos de gelos - passou a ser muito comum avistar indivíduos raquíticos perambulando por terras secas em busca de alimento. [...] E os ursos também, batendo às portas das casas no Ártico. Caso isso realmente ocorra, teremos mais um triste exemplo de espécie Extinta na Natureza que somente não atingiu o último grau de extinção - Extinta no Planeta, quando não há no planeta mais nenhum espécime representante da espécie - devido aos exemplares vivos mantidos por zoológicos e aquários do mundo. [...] Um encontro entre um humano e um urso polar geralmente causa problemas para ambos os lados, dizem os ambientalistas. Para ajudar os animais e proteger os humanos, um grupo de voluntários das aldeias do Ártico patrulha a área. Eles afugentam ursos adultos e pegam filhotes que se separaram de suas mães. [...] Além do perigo natural de encontrar um animal selvagem que não tem mais medo dos humanos, há o problema da sobrevivência dos próprios ursos. Mais importante ainda, os filhotes têm que passar os dois primeiros anos de suas vidas perto de sua mãe. Especialistas também alertam contra a remoção dos ursos de seu ambiente natural. Eles são muito espontâneos e dóceis: você pode treiná-los para abrir a boca sob comando em poucas horas. Para um urso, aprender a interagir com humanos não é um problema. Mas a situação com adaptação fisiológica é bem diferente. Quanto mais velho é um urso, mais complexas são suas habilidades de sobrevivência em seu ambiente natural. Ao removê-lo, colocamos o animal em um ambiente apertado e pobre, onde todas as suas habilidades se mostram ineficazes. [...] O maior problema são as pessoas alimentando os ursos. Há muito que os especialistas procuram uma solução para o problema do urso polar. O ponto principal em que todos concordam é a necessidade de impedir que os ursos comam alimentos que não encontram na natureza. O maior problema é a alimentação. Um pequeno filhote de urso aparece, você sente pena dele, você quer alimentá-lo, mas a comida humana é uma sentença de morte para ele. Este filhote de urso comerá comida humana, crescerá, crescerá forte e perseguirá humanos e implorará por comida, e o resultado em tais situações é um tiro no animal. A entidade acredita que a solução para esse problema pode ser a criação de pontos de alimentação natural com alimentos deixados pelas morsas - e demais habitantes da região. É possível manter o filhote de urso com comida natural. Organizações Não Governamentais planejam "criar locais de reabilitação natural". Este é um tema novo e depende muito mais de tentativas para ter sucesso. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2021/12/31/climate-change-is-bringing-polar-bears-dangerously-close-to-humans https://grupocataratas.com/ursos-polares-extintos-pelas-mudancas-climaticas/ Imagem (créditos): https://www.euronews.com/green/2021/12/31/climate-change-is-bringing-polar-bears-dangerously-close-to-humans By Марина Шибалова Published on 31/12/2021 - 10:00 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Utilização de drones na agricultura.

    Play Episode Listen Later Feb 25, 2024 8:15


    O drone atua nas áreas de: Infraestrutura, Transporte, Segurança e Agricultura. Na agricultura, são utilizados para monitorar o desenvolver da lavoura com mais precisão, sanando as suas necessidades e fazendo com que se tenha uma maior produtividade. Com o uso de diferentes câmeras é possível obter diferentes tipos de imagens. Como os drones podem ajudar a agricultura? 1º. Detecção de falhas de plantio - Ajudam no controle da população de plantas, detectando falhas consideráveis. Auxiliam assim, nas decisões de replantar, saber a quantidade de mudas a comprar e na tomada de ação. 2º. Contagem de plantas - Para a contagem de plantas, a aeronave pode ser utilizada para sobrevoar a plantação, registrando imagens que são, posteriormente, processadas em um software. Os drones informam o número exato das culturas no campo, sendo possível analisar a eficiência do plantio e mensurar a colheita final. Esse sensoriamento remoto influencia diretamente no desempenho de uma lavoura. 3º. Identificação de pragas - Algumas pragas transmitem agentes que causam doenças às plantas. As que atacam a parte aérea das plantas normalmente são mais fáceis de serem visualizadas. Pragas de hábito subterrâneo podem gerar danos e serem confundidas com deficiências nutricionais. 4º. Pulverização - O drone pode ser utilizado como pulverizador em locais onde se tem maior dificuldade de acesso, sem acarretar perdas por pisoteio. Os agricultores dizem que a técnica é menos invasiva do que os métodos tradicionais de plantio, pois cria menos perturbação do solo e esperam que outros produtores adotem a tecnologia em breve. [...] Esses robôs de Inteligência Artificial poderiam substituir os agricultores e tornar a agricultura mais sustentável? É assim que as fazendas podem ser no futuro. A técnica já é utilizada para culturas como cevada, alfafa e trigo. Os agricultores dizem que a técnica é menos invasiva do que os métodos tradicionais de plantio, pois cria menos perturbação do solo e esperam que outros produtores adotem a tecnologia em breve. O uso de drones na agricultura moderna está se tornando uma prática cada vez mais comum, pois a tecnologia tem muito potencial quando se trata de salvar o meio ambiente. Textos (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/02/22/drones-are-planting-sunflowers-on-this-modern-farm-in-australia#:~:text=A%20farm%20in%20Queensland%2C%20Australia,using%20a%20single%2C%20aerial%20drone. https://www.fundacaoroge.org.br/blog/4-utilidades-do-uso-de-drones-na-agricultura Imagem (créditos): https://www.uasvision.com/2022/01/10/australian-sunflower-crop-planted-by-drone/ Trilha sonora: acervo pessoal - composição musical própria. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Será que é possível tornar as cidades mais inclusivas?

    Play Episode Listen Later Feb 11, 2024 6:40


    Desigualdade e exclusão social, cada vez mais evidentes, podem inviabilizar o progresso. É fato que a urbanização tem sido uma das forças motrizes mais significativas do desenvolvimento global recente. Atualmente, as cidades respondem por aproximadamente 80% do PIB gerado em todo o mundo. Mas, se por um lado a urbanização impulsiona a economia global, por outro, a desigualdade e a exclusão social dentro das cidades, cada vez mais evidentes, podem inviabilizar o progresso do desenvolvimento. Nesse contexto, a comunidade internacional reconhece a necessidade de se criar cidades mais inclusivas, e garantir que as pessoas possam colher de forma mais igualitária os benefícios da vida urbana. Entretanto, esse continua sendo um grande desafio. [...] Projetar intervenções inovadoras e multidimensionais para criar cidades inclusivas requer soluções multissetoriais. Isso implica combinar abordagens espaciais (acesso a terra, infraestrutura e moradia) com intervenções sociais (inclusão dos marginalizados, desenvolvimento comunitário, investimento na prevenção do crime e da violência), e medidas econômicas (geração de empregos e oportunidades para todos, educação e capacitação, estratégias econômicas para os mais carentes, acesso a crédito e financiamento). [...] Contudo, dentro das possibilidades de os municípios atuarem nessa questão, está, por exemplo, a adequada formulação dos planos diretores, que podem tornar-se instrumentos relevantes no combate à exclusão urbana. Reúnem as condições necessárias para atuar nas abordagens relacionadas com forma de ocupação dos espaços, e na indução ao desenvolvimento econômico. A estruturação de modelos de uso e ocupação do solo, que permitam reduzir os custos da produção habitacional e otimizar a ocupação das áreas com melhor infraestrutura, certamente pode ser um caminho importante para tornar as cidades mais inclusivas. Fonte (texto - créditos): https://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiobernardes/2022/05/e-possivel-tornar-as-cidades-mais-inclusivas.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo Imagem (créditos): https://www.ecycle.com.br/ods-11/ ODS 11. Montagem: Rodrigo Bruno/Portal eCycle. Ícones: reprodução Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=Ev66twsveLA. Richard Clayderman Greatest Hits - The Best Of Richard Clayderman. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Educação ambiental e sustentabilidade.

    Play Episode Listen Later Jan 21, 2024 8:15


    A Educação Ambiental pode ser entendida como uma metodologia em conjunto, onde cada pessoa pode assumir e adquirir o papel de membro principal do processo de ensino/aprendizagem a ser desenvolvido, desde que cada pessoa ou grupo seja agente ativamente participativo na análise de cada um dos problemas ambientais diagnosticados e com isso buscando soluções, resultados e inclusive preparando outros cidadãos como agentes transformadores, por meio do desenvolvimento de habilidades e competências e pela formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania. A questão ambiental é um tema que vem sendo abordado frequentemente em nosso dia a dia, seja nos meios de comunicação, nas escolas, nas empresas, ou até mesmo em conversas entre amigos. É através da educação ambiental que se torna possível conscientizar e mobilizar a sociedade sobre a necessidade de se implementar um estilo de vida sustentável que permita a existência humana na terra em sua plenitude no futuro. Somente a educação ambiental pode viabilizar que um número amplo e heterogêneo de indivíduos se envolva mais efetivamente com a questão ambiental. [...] A Educação Ambiental promove uma conscientização do que realmente pode-se entender sobre o que é sustentabilidade, uma vez que, ao se estudar a o desenvolvimento sustentável deve- se visar à educação como base para fundamentar um conceito consciente e que realmente promova a sustentabilidade. Com isso ao se ter uma visão abrangente do meio ambiente, no qual vivemos, entende-se que nós, seres humanos constituímos parte integrante do mesmo e nessa ótica de desenvolvimento sustentável fica evidente que se pode ter o progresso material com a preservação dos recursos e serviços ecossistêmicos por sucessivas gerações. A contribuição desse artigo é o de permitir a conscientização do que é o desenvolvimento sustentável através de uma perspectiva da Educação Ambiental e com isso a formulação de ideais, não somente para o bem- estar humano, mas também para a sustentabilidade do meio. Fontes (textos e créditos): ROOS & BECKER, v(5), n°5, p. 857 - 866, 2012. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental REGET/UFSM (e-ISSN: 2236-1170). EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Alana Roos, Elsbeth Leia Spode Becker https://www.verdeghaia.com.br/conceito-de-sustentabilidade/ Imagem (créditos): ROOS & BECKER, v(5), n°5, p. 857 - 866, 2012. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental REGET/UFSM (e-ISSN: 2236-1170). EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Alana Roos, Elsbeth Leia Spode Becker https://www.verdeghaia.com.br/conceito-de-sustentabilidade/ Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=94remeXL0YE. Música instrumental alegre motivacional para levantar o ânimo e despertar com energia. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    A poluição é responsável por mortes no mundo.

    Play Episode Listen Later Jan 7, 2024 5:48


    A poluição ainda é responsável por cerca de uma em cada seis mortes no mundo. Cerca de 9 milhões de pessoas estão morrendo por ano devido ao agravamento da poluição do ar e envenenamento por chumbo tóxico, segundo pesquisas de cientistas. A impressionante contagem de mortes continua desde 2015, apesar do progresso modesto em alguns países, segundo um novo estudo. De fato, os dados sobre os níveis globais de mortalidade e poluição indicam um aumento de 7% nessas mortes evitáveis ​​de 2015 a 2019, impulsionado pela expansão das indústrias, combustíveis fósseis e urbanização. Estamos sentados no caldeirão e queimando lentamente, disse um dos pesquisadores. Mas, ao contrário das mudanças climáticas, malária ou pandemias, ainda não demos muita atenção à poluição ambiental. Uma pesquisa publicada em 2017 estimou o número de mortes por poluição em cerca de 9 milhões por ano – ou cerca de uma em cada seis mortes em todo o mundo – e o custo para a economia global em até US$ 5 trilhões por ano. Isso coloca a poluição no mesmo nível do tabagismo em termos de mortes globais. O COVID-19, em comparação, matou cerca de 7 milhões de pessoas em todo o mundo desde o início da pandemia. [...] Água contaminada, solo e ar interno sujo colocam Chade, República Centro-Africana e Níger como os três países com mais mortes relacionadas à poluição, de acordo com dados ajustados para a população. Programas estaduais para reduzir a poluição do ar interno e melhorias no saneamento ajudaram a reduzir o número de mortes em alguns lugares. Na Etiópia e na Nigéria, esses esforços fizeram com que as mortes relacionadas caíssem em dois terços entre 2000 e 2019. Enquanto isso, o governo indiano em 2016 começou a oferecer a substituição de fogões a lenha por conexões de fogão a gás. As mortes causadas pela exposição a poluentes modernos estão "apenas disparando". As emissões de combustíveis fósseis, metais pesados, agroquímicos e outros poluentes aumentaram quase 70% desde o ano 2000. Quando se trata de poluição do ar exterior, algumas grandes capitais tiveram algum sucesso, incluindo Bangkok, Pequim e Cidade do México.Mas em cidades menores, os níveis de poluição continuam a subir. A Bulgária tem o maior número de mortes relacionadas à poluição na Europa. [...] No Brasil, a poluição matou bem mais de 100 mil pessoas em 2015, o que equivale a cerca de 8% do total de mortes no país durante aquele período. De acordo com estudos, a poluição do ar foi a grande vilã, sendo responsável pela maior parte dos óbitos (quase 70 mil mortes). Em seguida, vem a poluição no ambiente de trabalho - como fumo passivo, atribuída a quase 19 mil mortes, poluição da água (15 mil mortes) e poluição do solo (10 mil mortes). O Brasil ficou na CENTÉSIMA QUADRAGÉSIMA OITAVA (148ª) posição do ranking de países com maior proporção de mortes relacionadas à poluição, atrás de outras nações da América do Sul, como Uruguai, Chile e Equador. No total, foram analisados 188 países. Fontes (textos/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/05/18/pollution-is-still-responsible-for-around-1-in-every-6-deaths-worldwide-say-scientists https://www.bbc.com/portuguese/geral-41692503 Imagem (créditos): https://www.bbc.com/portuguese/geral-41692503 - Mario Tama - Getty Images. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Dieta vegana.

    Play Episode Listen Later Dec 23, 2023 5:47


    Você está a meio caminho do vegano? Sabia que uma dieta baseada em vegetais torna você mais produtivo no trabalho. As pessoas que seguem uma dieta vegana podem ser mais positivas e produtivas do que suas contrapartes que comem carne, revela uma nova pesquisa. Alimentos veganos básicos, como chocolate amargo, folhas verdes e proteínas à base de plantas, lideram o caminho como os melhores alimentos a serem consumidos para aumentar o poder cerebral e o bom humor. De trabalhadores remotos a moradores da cidade, mais de um terço dos funcionários se sente desmotivado devido as más escolhas alimentares influenciadas por suas carreiras. Alguns dos principais culpados incluem carnes e queijos ultraprocessados, cereais em caixa, batatas fritas e guloseimas açucaradas com alto índice glicêmico, como doces e refrigerantes. A comida afeta a nossa atenção! Parte da relação do nosso cérebro com a produção de energia a partir dos alimentos que comemos está em quão inflamatório é essa refeição ou lanche. [...] O que são polifenóis e por que eles são importantes? Pesquisas recentes mostram melhor as ligações entre o consumo de alimentos e a capacidade mental. Algumas das principais recomendações dessas pesquisas incluem couve-flor, cenoura, pimentão vermelho, repolho, chocolate amargo, orégano, brócolis, castanhas, amoras, vinagre de maçã, cebola e alho. Por quê? Porque eles são ricos em polifenóis, que atuam como uma ferramenta chave para manter seu corpo e mente funcionando através da estabilização da insulina, regulando sua flora intestinal e muito mais. Fazer escolhas de refeições de inspiração vegana durante um dia de trabalho não precisa significar um chute total nos demais alimentos. Na verdade, é recomendado que alimentos com gorduras naturais, como nozes, abacates e azeite extra-virgem, são fontes de atenção ainda maiores para realizar tarefas longas. A gordura é um componente chave para a saúde mental. Seu cérebro é composto de 60% de gordura e, para ter o melhor desempenho, requer um suprimento constante de ácidos graxos ômega-3. [...] Além dos benefícios ambientais, um número crescente de órgãos de saúde endossam o veganismo como um caminho para um estilo de vida mais saudável, desde que a pessoa mantenha sua ingestão de proteínas em alta e não se apoie demais em dietas radicais. Um grupo de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade George Washington, há mais de 10 anos, implementaram uma dieta vegana no local de trabalho e descobriram que ela melhorava com sucesso a “qualidade de vida relacionada à saúde e a produtividade no trabalho”. A única desvantagem que os participantes citaram foi a falta de escolha quando se tratava de comer fora, mas isso foi compensado por uma diminuição de 40-46% nos problemas de saúde relacionados ao trabalho. Fonte (texto/créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/18/a-vegan-diet-makes-you-happier-and-more-productive-at-work-says-study Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=9wOKPD0VMQw - Early in the Morning. Peder B. Helland. Imagem (créditos): Natural sugar and fats are great brain food. Photo by: Ella Olsson Via Unplash. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Índice de desperdício alimentar.

    Play Episode Listen Later Dec 9, 2023 10:06


    Se a perda de alimentos e o desperdício alimentar fossem um país, este seria a terceira maior fonte de emissões de gases com efeito de estufa. O desperdício alimentar também sobrecarrega os sistemas de gestão de resíduos e amplia a insegurança alimentar, tornando-o um importante contribuinte para as três crises planetárias: a mudança climática, a perda da natureza e da biodiversidade e a poluição e resíduos. É por isso que o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12.3 visa reduzir para metade o desperdício alimentar e reduzir a perda de alimentos até 2030. Como apoio a esta meta vital, o primeiro relatório do Índice de Desperdício Alimentar do PNUMA fornece informações sobre a escala do desperdício alimentar e uma metodologia que permite aos países quantificar as linhas de base e acompanhar o progresso no cumprimento da meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável. O relatório estima que o desperdício alimentar dos agregados familiares, dos estabelecimentos de venda no varejo e da indústria de serviços alimentares totaliza 931 milhões de toneladas por ano. Cerca de 570 milhões de toneladas deste desperdício ocorre ao nível dos agregados familiares. Precisamos, por exemplo, abordar a forma como o comportamento do consumidor influi, em todos os contextos culturais, no cumprimento do objetivo. Vamos fazer compras criteriosamente, cozinhar de forma criativa e tornar o desperdício alimentar socialmente inaceitável em qualquer lugar, ao mesmo tempo que lutamos por uma dieta mais saudável e mais sustentável para todos. [...] O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12.3 diz respeito ao compromisso de reduzir pela metade o desperdício alimentar ao nível do pequeno comércio e do consumidor e de reduzir a perda de alimentos nas cadeias de abastecimento. Este Relatório do Índice de Desperdício Alimentar tem como objetivo cumprir o ODS 12.3 em duas vertentes: Em primeiro lugar, apresenta a mais abrangente obtenção, análise e modelação de dados de desperdício alimentar até à data de 2021, gerando uma nova estimativa do desperdício alimentar global. Foram calculadas estimativas do desperdício alimentar a nível nacional e, embora os intervalos de confiança dessas estimativas variem por região e por setor, oferecem uma nova visão da escala do problema e do potencial substancial de prevenção nos países de baixo, médio e alto rendimento. Em segundo lugar, este relatório publica uma metodologia para os países quantificarem o desperdício alimentar, ao nível dos agregados familiares, dos serviços alimentares e do pequeno comércio, a fim de acompanharem os progressos nacionais até 2030 e realizarem os seus relatórios sobre o ODS 12.3. Os países que utilizem esta metodologia devem comprovar os dados obtidos a fim de orientar uma estratégia nacional de prevenção do desperdício alimentar, estimativas do desperdício alimentar que são suficientemente sensíveis para gerar mudanças no desperdício alimentar em intervalos de dois ou quatro anos e que permitem comparações significativas entre países a nível global. [...] Em toda a cadeia de produção de alimentos existem formas de evitar as perdas e os desperdícios, principalmente por meio de investimentos em pesquisa, melhoria de processos e de infraestrutura, educação e conscientização do consumidor. Para erradicar a fome se faz necessário que todos os setores da sociedade participem e façam esforços para reduzir as perdas e desperdícios de alimentos. Textos (créditos): Índice de desperdício alimentar – Relatório 2021 – ONU https://alavoura.com.br/colunas/panorama/desperdicio-de-alimentos-ainda-e-um-desafio-para-o-brasil/ Imagem (créditos): https://alavoura.com.br/colunas/panorama/desperdicio-de-alimentos-ainda-e-um-desafio-para-o-brasil/ Trilha sonora: acervo particular - composição musical própria. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Descobertas fantásticas!

    Play Episode Listen Later Nov 25, 2023 5:50


    Às vezes parece que não há nada além de más notícias na batalha contra a crise climática. Estamos cheios de histórias sobre desmatamento, perda de biodiversidade e ecossistemas em declínio – tudo isso nos enche de medo e pavor. Mas recentemente, cientistas que pesquisam os corais do Oceano Pacífico Sul nos deram motivos para otimismo. Mergulhando nas águas da costa tropical do Taiti – que fica no meio do Oceano Pacífico Sul, entre a Austrália e a América do Sul - pesquisadores marinhos descobriram um dos maiores recifes de corais já encontrados. E, ao contrário de muitas de suas contrapartes, parece que ainda não está completamente afetado pela atividade humana. Embora ocupem apenas 0,1% do fundo do oceano, os recifes de coral abrigam um quarto de toda a vida marinha. Essas complexas redes aquáticas fornecem abrigo e alimento aos animais aquáticos marinhos, ao mesmo tempo em que protegem as costas do impacto de tempestades e ondas. [...] Quando você descobre corais que parecem ter passado pela atividade humana sem qualquer impacto, é simplesmente incrível. Mas nesse caso não há sinal de doença. Não há mortalidade. Ao contrário da maioria dos recifes de coral do mundo, que são encontrados em águas relativamente rasas, este é mais profundo - entre 35 e 70 metros. Isso dá esperança de que descobertas semelhantes possam estar em breve no horizonte. Dizemos agora que este recife é impressionante e achamos que é verdade, mas sabemos tão pouco sobre esta parte profunda do recife de coral - dizem os pesquisadores. Potencialmente, poderíamos descobrir centenas de locais como este. Só precisamos prosseguir com essa exploração nas partes mais profundas do recife. Explorar em tais profundidades representa um desafio para os pesquisadores. Quanto mais fundo um mergulhador vai debaixo d'água, menor a quantidade de tempo que pode ser gasto em cada profundidade. Equipados com tanques especiais, os especialistas marinhos completaram 200 horas de mergulho para estudar o recife, incluindo tirar fotos, medições e amostras. Certamente veremos mais dessas descobertas à medida que a tecnologia for aplicada a outros locais - dizem os oceanógrafos. Mas esses corais ainda são incomuns. Encontraremos mais desses, mas duvidamos que isso se torne uma coisa comum. Esta descoberta é um raio de sol em uma era sombria para os corais. Entre 2009 e 2018, 14% dos recifes do mundo foram destruídos, de acordo com um relatório de 2020 do Global Coral Reef Monitoring Project. Isso é resultado da pesca excessiva, poluição e mudanças climáticas - com o último instigando um fenômeno mortal conhecido como branqueamento. À medida que a temperatura do oceano aumenta, as algas simbióticas do coral ficam brancas - um processo que tem consequências terríveis para a vitalidade de todo o recife. [...] Com mais mergulhos planejados para os próximos meses, finalmente há esperança de que a era do declínio dos corais possa estar chegando ao fim - e uma nova era de descobertas pode estar se aproximando rapidamente. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/20/we-know-so-little-oceanographers-rejoice-after-pristine-coral-reef-discovery-in-tahiti Imagem (créditos): https://www.smithsonianmag.com/smart-news/researchers-find-a-pristine-coral-reef-off-the-coast-of-tahiti-180979471/#:~:text=Scientists%20have%20discovered%20a%20coral,reefs%20on%20record%2C%20per%20UNESCO. Alex Rosenfeld/1 Ocean/UNESCO --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    A Mastercard e o Meio Ambiente.

    Play Episode Listen Later Nov 11, 2023 3:40


    Mastercard emite título verde no valor de US$ 600 milhões. A Mastercard – que é uma multinacional americana de serviços financeiros - anunciou que precificou com sucesso um título verde de US$ 600 milhões a uma taxa fixa de 1,90%. O título ajudará a empresa no seu compromisso de construir uma economia digital mais inclusiva e sustentável por meio do impacto social. Recentemente, a Mastercard reforçou o compromisso global de zerar suas emissões líquidas de carbono até 2050 e inserir 1 bilhão de pessoas e 50 milhões de pequenas empresas na economia digital até 2025. Os recursos do título verde apoiarão o progresso da empresa rumo à maximização da redução de carbono, apoiando as escolhas ambientais dos clientes e promovendo o crescimento inclusivo e, a partir de agora, os investidores terão a oportunidade de contribuir para o avanço desses esforços. Além disso, projetos sociais e sustentáveis serão alinhados em onze áreas, conforme descrito na Estrutura de Financiamento de Sustentabilidade da Mastercard, e contribuirão para o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. [...] A construção de uma economia digital inclusiva e sustentável que a Mastercard utiliza em seus recursos, produtos, serviços, e o apoio às pessoas para lidar com questões de desigualdade social e econômica, e promover a inclusão financeira. A empresa é líder nessa área há mais de uma década e atingiu, no ano passado, um marco global de inclusão financeira para 500 milhões de pessoas antes que não tinham conta bancária. Ao colaborar com bancos, comerciantes e outros parceiros do setor, a Mastercard apoia os consumidores em suas escolhas de consumo ambiental e está comprometida em cultivar 100 milhões de árvores em 5 anos por meio da Priceless Planet Coalition. Fontes (texto - créditos): https://www.mastercard.com/news/latin-america/pt-br/noticias/comunicados-de-imprensa/pr-pt/2021/marco/mastercard-emite-titulo-verde-no-valor-de-us-600-milhoes/ https://www.mastercard.com/news/latin-america/pt-br/noticias/comunicados-de-imprensa/pr-pt/2020/janeiro/mastercard-e-parceiros-lancam-coalizacao-planeta-priceless-para-atuar-em-mudancas-climaticas/ https://www.mastercard.com.br/pt-br/visao/responsabilidade-corporativa/sustentabilidade.html Para saber mais sobre os esforços de sustentabilidade da Mastercard, visite: https://www.mastercard.us/content/dam/mccom/global/aboutus/Sustainability/mastercard-sustainability-report-2018.pdf. Imagem (créditos): gettyimages-1017071374-1280x1280 Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=V3U5xVA3EnI. I Have A Dream ABBA Ulrika A. Rosén, piano. Ulrika A. Rosén. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Cidades inteligentes.

    Play Episode Listen Later Oct 28, 2023 6:28


    São José dos Campos se torna a primeira cidade brasileira a ser certificada como Cidade Inteligente. O que isso muda para quem mora lá? O conceito de Cidades Inteligentes, na moda a partir do final de 1990, foi se desgastando após muitas cidades terem gasto dinheiro sem retorno numa miríade de plataformas de tecnologia que, pontuais e táticas, não fizeram diferença na vida de ninguém. Foi aí que ganhou importância o pilar da qualidade de vida. Só faz sentido buscar soluções tecnológicas se elas se reverterem em melhoria da qualidade de vida para a população, como já acontece com Barcelona, Copenhague ou Cingapura. [...] Certamente, não é possível avaliar todos os aspectos envolvidos numa coisa tão ampla quanto a gestão municipal. Haverá críticas que devem ser analisadas com mais calma, como a possibilidade de exclusão de certa parcela da população sem acesso direto à tecnologia ou a questão da privacidade dos dados. Mesmo com todos os recursos já implantados há muito ainda por fazer no envolvimento da sociedade, usando a tecnologia para estimular a participação, colher sugestões, facilitar o funcionamento de conselhos e até organizar plebiscitos para temas mais polêmicos. As experiências preliminares parecem ser capazes de trazer melhorias reais. Vale a pena acompanhar os próximos capítulos dessa saga das cidades inteligentes, que vão, certamente, influenciar outras cidades a testarem novas soluções. Fonte (texto - créditos): https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mauro-calliari/2022/05/cidades-inteligentes.shtml Imagem (créditos): Prefeitura Municipal de São José dos Campos - SP. Cláudio Vieira. Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=Ev66twsveLA Richard Clayderman Greatest Hits - The Best Of Richard Clayderman. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Brasil: potencial para se tornar líder em sequestro de carbono.

    Play Episode Listen Later Oct 14, 2023 5:47


    O Brasil tem potencial para liderar o mercado emergente de sequestro de carbono atmosférico – fundamental para que seja atingida a meta de empurrar o aquecimento global para um patamar abaixo de 1,5 a 2,0 graus Celsius em comparação com o período pré-industrial. Para isso, o país dispõe de uma formidável reserva de 50 milhões de hectares de terras reflorestáveis, com potencial de regeneração natural espontânea ou de regeneração natural assistida. E o reflorestamento é, de longe, a forma mais efetiva de sequestrar carbono da atmosfera. [...] A qualidade da oferta de sequestro de carbono é aferida a partir de três critérios. O primeiro é o da “durabilidade”, isto é, por quanto tempo o sequestro poderá ser mantido. O segundo critério é o da “adicionalidade”, que só se aplica quando o reflorestamento atende estritamente ao objetivo do sequestro de carbono. Uma floresta reconstruída para extração de madeira não pode ser apresentada como uma adição que só se tornou possível devido ao financiamento obtido no mercado de carbono. O terceiro critério, finalmente, é que não haja “vazamento”, isto é, que o reflorestamento em determinada área não implique desmatamento em outra. [...] De acordo com pesquisas, o mercado de sequestro de carbono é altamente promissor para o Brasil. Mas é preciso agir logo, e com alta velocidade, porque 2030 está logo ali e a meta de reduzir o aquecimento global abaixo de 1,5 a 2,0 graus Celsius continua longe de ser alcançada. Fonte (texto - créditos): https://agencia.fapesp.br/brasil-tem-potencial-para-se-tornar-o-pais-lider-em-sequestro-de-carbono/37632/ Imagem (créditos): https://blog.climatefieldview.com.br/descubra-por-que-o-sequestro-de-carbono-pode-ser-bom-negocio-para-a-agricultura-brasileira Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=Ev66twsveLA. Richard Clayderman Greatest Hits - The Best Of Richard Clayderman. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

    Bioplástico feito de buriti.

    Play Episode Listen Later Sep 30, 2023 2:21


    Pesquisas estão sendo conduzidas para o desenvolvimento de um tipo de bioplástico biodegradável a partir da casca, do caroço e da polpa do buriti. O buriti é uma espécie de palmeira originária da Amazônia e do cerrado, tem um fruto rico em vitaminas, cálcio, ferro e proteínas. Possui um óleo rico em caroteno e também pode ser utilizado para amaciar, colorir e aromatizar diversos produtos. Durante o decorrer das pesquisas foram encontradas diversas particularidades de cada parte do buriti: ele é composto pelo epicarpo, que seria a casca, por uma película branca que fica entre o caroço, o endocarpo ou o mesocarpo que é a polpa. Com as três composições foi possível desenvolver três materiais: Com o epicarpo é possível produzir um material mais resistente, um material que serve para revestimento de piso ou papel de parede. Já com o endocarpo pode se produzir um material menos resistente, parecido com o acrílico, No mesocarpo é possível produzir um biofilme, um material já mais fino, flexível, mais fácil de ser manuseado que pode ser usado na produção de sacolas biodegradáveis. Fonte (texto - créditos): https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/2022/03/4995973-estudante-maranhense-cria-bioplastico-feito-de-buriti-entenda.html Imagem (créditos): https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/2022/03/4995973-estudante-maranhense-cria-bioplastico-feito-de-buriti-entenda.html Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=2mFzo6-7lX4. Neymar Dias - Viola de Buriti. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message

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