Brazilian writer
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Os repórteres Jackson Lima e Maria Eduarda Süssekind trazem as notícias desta semana. Entre as principais novidades estão o seminário sobre inteligência artificial do núcleo de educação em ciências e engenharia, a abertura de vagas de estágio para o Projeto Comunicar e a celebração de 100 anos de Rubem Fonseca para o departamento de Letras.
Lo Que Nos Cuenta El Cuento - El otro, Rubem Fonseca by Radiotelevisión de Veracruz
Salve, salve, confrades. Mais um minipod no ar nesta graciosa manhã de quinta-feira! No programa de hoje, confira o impacto da inteligência artificial na literatura. Essa relação é positiva ou negativa? Como utilizar a ferramenta de forma saudável e criativa? E ainda: conheça um pouco mais sobre os romances de Rubem Fonseca; aprenda a elaborar uma sinopse; saiba criar finais abertos; e veja como usar alegorias em suas obras.
No Autores e Livros Dose Extra desta semana, Anderson Mendanha recebe Mônica Rizzo e Osmar Arouck, da equipe da Biblioteca do Senado Federal para conversar sobre literatura e cinema, em especial sobre livros nacionais que foram adaptados para as telas, como “Ainda estou aqui”, de Marcelo Rubens Paiva, cuja adaptação concorre ao Oscar de 2025 em três categorias: melhor filme, melhor atriz e melhor filme estrangeiro. Além de “Ainda estou aqui”, o trio fala também sobre “O pagador de promessas”, de Dias Gomes, “Bufo & Spallanzani”, de Rubem Fonseca, “O Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.
Esta semana la toca el turno a Brasil. De Rubem Fonseca, La fuerza humana. var playerInstance = jwplayer("myElement"); playerInstance.setup({ file: "https://f002.backblazeb2.com/file/lecdet/lec_201-300/291+La+fuerza+humana+-++Rubem+Fonseca.mp3", width: 400, height: 24 });
Sobre Andy Warhol, Jean Baudrillard, Rubem Fonseca e literatura pós-moderna sendo lançada durante os anos de chumbo da dit4dura militar brasileira.
Today, Johnny Lorenz will speak on his translation of 'Crooked Plow,' which is long-listed for the International Booker Prize-2024.Johnny Lorenz, son of Brazilian immigrants to the United States, is a translator of Brazilian Literature, poet and literary critic. He holds a doctorate in English from the University of Texas at Austin and is a professor at Montclair State University. His translation of Clarice Lispector's A Breath of Life (New Directions) was a finalist for the Best Translated Book Award, and his translation of Lispector's The Besieged City (New Directions) was listed as one of the Best Books of 2019 by Vanity Fair. His Crooked Plow (Verso) translation by Itamar Vieira Junior received support from the National Endowment for the Arts. His forthcoming translation of The Front (Sundial House) by Edimilson de Almeida Pereira received a Sundial Literary Translation Award. He has received a PEN/Heim Translation Fund Grant and a Fulbright to support his work. His scholarly articles on writers such as Machado de Assis, Rubem Fonseca and Clarice Lispector have appeared in Luso-Brazilian Review, Latin American Literary Review and Modern Fiction Studies. You can buy 'Crooked Plow' using - https://harshaneeyam.captivate.fm/lorenz* For your Valuable feedback on this Episode - Please click the link given below.https://harshaneeyam.captivate.fm/feedbackHarshaneeyam on Spotify App –https://harshaneeyam.captivate.fm/onspotHarshaneeyam on Apple App – https://harshaneeyam.captivate.fm/onapple*Contact us - harshaneeyam@gmail.com ***Disclaimer: The views and opinions expressed by Interviewees in interviews conducted by Harshaneeyam Podcast are those of the Interviewees and do not necessarily reflect the official policy or position of Harshaneeyam Podcast. Any content provided by Interviewees is of their opinion and is not intended to malign any religion, ethnic group, club, organization, company, individual, or anyone or anything.This podcast uses the following third-party services for analysis: Podtrac - https://analytics.podtrac.com/privacy-policy-gdrpChartable - https://chartable.com/privacy
Nuestro primer programa en vivo y nos la pasamos increíble, muchísimas gracias a todo el equipo del la FIL UABC y a Elma Correa por la invitación.Recuerden salvajada que ya todo el contenido es gratuito, si quieren apoyar el proyecto pueden dejar el billete en la tanga (super gracias) en YT.
No Especial Rabiscos: Álbum de Lembrança (inventadas ou não), temos um encontro mensal com artistas de todo o Brasil, que irão abrir seu álbum de memórias e contar quem são as pessoas e as obras que formaram a sua história. Neste 4º episódio recebemos o renomado Jeferson Tenório, que é escritor, pesquisador, professor, autor dos livros O beijo na parede, Estela sem Deus e o Avesso da pele, sendo o 63⁰ ganhador do Prêmio Jabuti e Finalista do Prêmio Oceanos. O álbum do Jeferson passa pelo Hip-Hop, Rap, por Racionais, pelo livro Feliz Ano Novo, do Rubem Fonseca, pelo escritor Jorge Froes, pela escritora Carolina Maria de Jesus e pelas telas da obra Sonhos (Akira Kurosawa). Também faz parte do seu álbum a música clássica, Beethoven, a pintura de Cézanne, o impressionismo e expressionismo da arte, filme como Os Incompreendidos. As memórias também passam pela Umbanda com a sua avó, que era mãe de Santo, sua vida como professor, pela literatura do Miguel Torga, em especial o conto Vicente (livro Os bichos), dentre outros tantos nomes. Jeferson dedicou este episódio à sua mãe, Dona Sandra. Instagram do autor. Para envio de livros e postagens: Tadeu Rodrigues Caixa Postal nº 129 CEP: 37701-010 - Poços de Caldas - MG Acompanhe, curta, compartilhe! Siga-nos | Instagram: @podcastrabiscos | @tadeufrodrigues | email: podcastrabiscos@gmail.com | tadeufrodrigues@gmail.com
Link de venda: https://www.amazon.com.br/Carne-Crua-Rubem-Fonseca/dp/8520943365/ref=mp_s_a_1_1?crid=19PDB3UTD9XOB&keywords=carne+crua&qid=1702315545&sprefix=carne+crua%2Caps%2C352&sr=8-1 Link da análise do livro: https://youtu.be/1TyVl0vfvmQ?si=NawqrXPweE2SDGz5 Insta da resenha escrita: @moniquemm18
Leitura Finalizada - Carne Crua - Rubem Fonseca
Beleza é fundamental, já dizia o poeta. Mas não é tudo. Eleito capital mundial do livro para 2025, o Rio de Janeiro foi uma das 55 cidades escolhidas para integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco, onde representa a literatura. O título é permanente, o que faz do desafio de mostrar-se polo criativo e estimular a leitura uma missão igualmente permanente. Vivian Oswald, correspondente da RFI no Rio de JaneiroA prefeitura do Rio, que se ocupou da campanha, agora quer que a chancela se traduza em mais investimentos e turismo e que interesse pesquisadores e leitores pelas históricas tradições literárias da capital fluminense. A expectativa é que o Brasil e seus livros ganhem destaque no mercado editorial internacional. E quem sabe essa visibilidade não se converta em mais prêmios internacionais para os escritores brasileiros? Terra de Machado de Assis, Lima Barreto, Cecília Meirelles e tantos outros nomes de peso, o Brasil nunca ganhou um Nobel da Literatura.Essa é uma possibilidade, na avaliação de Douglas Resende, gestor cultural e coordenador de Relações Institucionais da Secretaria Municipal de Cultura do Rio. Em entrevista à RFI, ele diz que o título da Unesco lança uma espécie de farol sobre a cidade, ao mostrar para o mundo que o Rio tem ativos, artistas e escritores. É uma espécie de hall da fama, uma olimpíada do livro, afirma. A indústria criativa é parte importante do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas pela cidade.Extrapolar vocação de cartão-postalA antiga capital do império é sede da Biblioteca Nacional, da Academia Brasileira de Letras e do Real Gabinete Português de Leitura, o único depositário legal de obras portuguesas fora de Portugal. A prefeitura quer que o Rio extrapole a vocação de cartão postal e torne-se um destino literário. Ao apresentar a candidatura carioca ao título, destacou a importância da diversidade da população em sua rica herança cultural.A influência de indígenas, africanos, europeus e imigrantes de várias nações está materializada nas expressões artísticas da cidade, que seria reflexo das literaturas do mundo. Até o carnaval ganhou destaque na lista de argumentos usados para convencer a Unesco. A maior festa do Brasil é pautada por obras literárias, biografias de grandes mestres da literatura, da música, do teatro e da vida cultural dos bairros. Tudo isso estaria por trás de parte importante da economia da cidade.“É uma cidade que passa a ser considerada por ter uma infraestrutura cultural no campo da literatura importante, autores importantes, edificações importantes, produção importante, plano de investimento no campo específico importante", garante Resende.Oportunidade de desenvolvimentoNão por acaso a ideia é usar a literatura como oportunidade de desenvolvimento e ferramenta para enfrentar grandes desafios da cidade, entre eles, segundo a prefeitura, a falta de acesso à leitura e à educação de qualidade, além dos impactos causados pela pandemia da Covid-19.“(O título) pode atrair turismo específico, possibilidade de patrocínios a nível internacional (para a cidade)”, disse.O fato de ter sido eleita capital mundial do livro em 2025 deve ajudar. A programação prevê investimento de mais de R$ 16 milhões no plano “Bibliotecas do Amanhã”, que inclui a modernização da rede municipal de bibliotecas e salas de leitura.Outra novidade é a transformar a Bienal do Livro do Rio, que acaba de completar quatro décadas este ano, em uma experiência inovadora e de multimídia. Em sua próxima edição, a bienal sediará o Primeiro Congresso de Literatura Latino-Americano, o que deve criar um espaço inédito de encontro para profissionais do mercado literário.Haverá ainda a Book Parade, intervenção literária urbana inspirada na bem-sucedida Cow Parade, em que artistas vão criar instalações com livros como elemento central e fonte de inspiração.Também está prevista uma edição da “Noite dos Livros”, inserida no festival Paixão de Ler e inspirada no projeto anual de Madri, com maratona de 24 horas de palestras, competições, apresentações musicais, atividades infantis, workshops de teatro e mesas redondas.Para garantir o acesso a livros de verdade e atrair leitores de várias faixas etárias e classes sociais, o programa “Livro nos Trilhos” vai espalhar obras literárias em estações de metrô, ônibus e trens.Novos talentos no mercado editorial devem ser estimulados com a criação da “Academia Editorial Júnior”, que vai oferecer treinamento e capacitação a jovens promissores.Dados oficiais mostram que para este ano o município prevê mais de R$ 70 milhões em investimentos em todas as áreas criativas da cidade, o que inclui literatura.Cooperação internacionalA Rede de Cidades Criativas da Unesco, que inclui 350 cidades de mais de cem países, tem como objetivo facilitar a cooperação internacional entre as cidades-membros e fazer do investimento na criatividade motor de desenvolvimento urbano sustentável, inclusão social e cultural vibrante. A rede tem representantes de sete áreas criativas: Artesanato e Arte Popular, Design, Cinema, Gastronomia, Literatura, Artes Multimedia e Música."Se torna possibilidade de networking com outras importantes cidades literárias e cidade influente a nível nacional e internacional entre parceiros. Ou seja, é uma chancela que só tem a trazer mais benefícios para a cidade do Rio”, diz Resende.Em pouco mais de três décadas, mais de 1.200 obras brasileiras foram publicadas em 45 idiomas. Entre os autores mais traduzidos estão Clarice Lispector, com 65 traduções, Machado de Assis, com 48, e Rubem Fonseca, com 25.Mais recentemente, nos últimos cinco anos, “Torto Arado”, de Itamar Vieira Júnior, foi traduzido em nove idiomas. O romance de José de Alencar, Iracema: lenda do Ceará, de 1865, foi a primeira obra ficcional brasileira traduzida para a língua inglesa, em 1886.
Átila Vila-Rio nasceu no Rio de Janeiro, em 1983, lugar em que vive até hoje com a esposa e o filho. Formado em Letras, descobriu desde cedo sua paixão por ler e contar histórias. Escritor, roteirista, criador e apresentador, em parceria com um grupo de amigos também escritores, do Podcast Papo de Quinta onde recebe convidados e debate sobre assuntos relacionados ao universo literário. Fã declarado de Literatura policial, suspense, terror, Rubem Fonseca e Stephen King. A Morte faz seu preço é o seu primeiro romance publicado. ======================== Somos um podcast literário. O Pod Ler e Escrever conversa com autores, produtores de conteúdo e demais profissionais do livro. Sempre de forma livre, descomplicada e leve. Toda semana, dois novos convidados ao vivo!
Existen tres tipos de cornudos...
Música “No que vai dar” André Faria, da Aldo, The Band, em seu projeto solo, Jeremaia, inspirado na literatura de Rubem Fonseca e Dalton Trevisan.
Relato corto sobre los tipos de cornudos que hay
Antonio Ortuño, escritor mexicano y uno de los autores más relevantes de la literatura contemporánea escrita en español, lee y comenta el cuento: “Orgullo”, del escritor brasilero Rubem Fonseca.
No Autores e Livros – Dose Extra dessa semana uma conversa sobre literatura policial brasileira com Luciana de Gnone, autora da trilogia policial da “Saga de Betina Zetser”, Evidência 7 e Crimes em Copacabana. Um dos gêneros literários mais populares no mundo, sempre com obras nas listas de mais vendidos em todo mundo, o romance policial também faz sucesso no Brasil. Entre os principais nomes do gênero no país, estão Luiz Alfredo Garcia-Roza, Marcos Rey, Rubem Fonseca, Cláudia Lemes e Raphael Montes. Na entrevista, Luciana de Gnone fala não só do gênero policial como fala também das suas influências, dos seus livros e da participação feminina na literatura policial brasileira.
O Hugo enquanto leitor e escritor numa conversa honesta. Critica algumas escolhas literárias de uns autores e recomenda outros. Os escolhidos para esta conversa: Medo, Al Berto; Oscar Wao, Junot Diaz; O homem que amava os cães, Leonardo Padura; Feliz ano novo, Rubem Fonseca; Património, Philip Roth. Primo Levi – Se isto é um homem (sugestão sobre o tema holocausto) Sugeri: Um Gentleman em Moscovo Os livros do próprio autor, aqui referidos: Deus, pátria e família; Filho da mãe. O que ofereci: Humilhação, Philip Roth
A nossa convidada genial de hoje é a atriz de teatro, cinema e televisão, e escritora Isabel Guéron. Como atriz, atuou em mais de 20 peças de teatro e venceu o Kikito de melhor atriz no festival de Gramado por sua atuação em Buffo & Spallanzani, filme de Flávio Tambellini, baseado na obra de Rubem Fonseca. Isabel também é diretora, narradora de audiolivros e conduz o podcast ISSO NÃO É NORONHA com a atriz Maria Ribeiro. Como escritora, estreou com o livro ENTRESSAFRA, lançado em 2021. No bate-papo, Isabel contou sobre o seu particular interesse pelo teatro desde a infância e a sua trajetória na escrita. Ela também falou sobre a experiência de narrar audiolivros e de como tem sido conduzir um podcast. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/as-amigas-geniais/message
"Betsy" é um conto de Rubem Fonseca presente no livro Histórias de amor.LIVROS MENCIONADOS NO EPISÓDIO:• Histórias de amor (Rubem Fonseca)* * *► GOSTA DO EU LIVRO PODCAST? ◄SÓ CONTINUAREMOS A EXISTIR COM A SUA AJUDA!Escolha AGORA MESMO sua faixa de apoio mensal na campanha de financiamento coletivo no Catarse do Estúdio Ichthus (pode ser qualquer valor) acessando: https://catarse.me/ichthusAgora, se você REALMENTE não tem condições de se comprometer com um valor mensal, por menor que seja, mas deseja nos abençoar esporadicamente, você também pode, sempre que possível, fazê-lo através de DOAÇÕES AVULSAS ou RECORRENTES de qualquer valor via PIX.Nossa chave PIX é: 17.558.300/0001-93* * *Outra forma de ajudar o Eu Livro Podcast é SEMPRE fazer TODAS as suas compras na Amazon partindo do nosso link de afiliação: https://ichthus.com.br/amazonPode ficar tranquilo pois nenhum item será mais caro por conta disso.* * *E que tal continuar esta conversa em nossa comunidade literária no Discord? Por lá organizamos várias leituras coletivas, transmitidos AO VIVO algumas gravações de podcasts do Estúdio Ichthus (e você pode participar via chat) e muito mais. Participe acessando: https://bit.ly/leituracoletiva (É TUDO DE GRAÇA!)Se preferir, também temos o nosso canal no Telegram. Inscreva-se em: https://t.me/eulivro* * *O Eu Livro Podcast é um oferecimento do Estúdio Ichthus. Você pode ouvir este e outros programas em nosso site (https://ichthus.com.br) ou nas principais plataformas de áudio (como Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Music, Amazon Music e tantas outras).Procure por "Eu Livro Podcast" em seu aplicativo favorito e assine nosso feed gratuitamente para não perder nenhum episódio. Se quiser acompanhar os outros programas produzidos pelo Estúdio Ichthus, é só procurar por "Ichthus Podcast".* * *Finalmente, lembre-se de compartilhar este episódio de todas as maneiras possíveis. Este é o melhor jeito de você demonstrar carinho por nós e ajudar este projeto a crescer cada vez mais. Ah, e não esqueça de nos marcar (@eulivro.podcast) em sua postagem no Instagram.Agora sim, pegue seu fone de ouvido e bom podcast!
Para ti ¿Cuál sería el concepto de justicia? --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
¿Tú que harías?
Haverá alguém mais fã de Saramago do que a Ana? Ou que domina o que e quem lê? Elogia autores portugueses maravilhosos e fala de assuntos profundos e especiais. O peso dos objectos, e a importância das memórias. E desta vez também eu recebi um livro! Os livros que a radialista elogiou (entre outros): Ensaio sobre a cegueira, José Saramago; Agosto, Rubem Fonseca; Os Anos, Annie Ernaux.
Passeio noturno I e Passeio noturno II extraídos do livro Feliz ano novo de Rubem Fonseca.
«A pesar de haber terminado su guardia el día antes, Mattos estaba en la comisaría ese domingo cuando Cosme, el hijo del portugués Adelino, pidió permiso para verlo. »—¿Sabe que mi padre ha muerto? »—Sí. Lo siento mucho.... »—Usted convenció a mi padre de que confesara que él había matado a aquel hombre del taller. Convenció al fiscal de que lo acusara. Convenció a todo el mundo. Usted es un hombre inteligente. »—Hice lo que tenía que hacerse. Buscar la verdad. Siento mucho la muerte de tu padre. »—¿La verdad? ¿Quiere saber la verdad?... »—Sí, quiero saber la verdad. »—Yo mismo fui quien mató a aquel hombre. »—Tu padre confesó. »—Usted lo obligó a confesar. Y yo, mi madre, mi mujer, todos nosotros acabamos creyendo, influidos por nuestro egoísmo, que era mejor que mi padre dijera que era el culpable porque, siendo viejo, sería absuelto más fácilmente que yo. Lo creímos porque era mejor para nosotros. Así yo podía quedarme al lado de mi hijo y de mi mujer; podía quedar, mejor que él, al frente del taller y del naranjal. Mi padre era un anciano, y los jóvenes pensamos que los viejos no sirven para nada. Ya vivieron todo lo que tenían que vivir. Entonces dejamos que mi padre se sacrificara por mí. »[Mattos no dijo nada.] »—Usted mató a mi padre. Yo maté a mi padre. Mi mujer y mi madre mataron a mi padre. Él era un portugués viejo que no sabía fingir ser lo que no era, un asesino, aunque fuera para proteger a su hijo. »—Ahora es demasiado tarde. Las cosas nunca son como son; así es la vida. »—Quiero que usted me detenga. »—El caso está cerrado. »—Deténgame. »Mattos agarró a Cosme por los brazos y lo arrastró como a un muñeco por la oficina. El estómago le ardía. Empujó contra la pared el cuerpo frágil y pequeño. »—Oye... no puedo y no quiero detenerte por ese crimen. No puedo aligerar tu conciencia, ni la de tu mujer, ni la de tu madre. No seas estúpido. No se puede hacer nada más. ¡Lárgate y no vuelvas; no quiero ver tu cara nunca más! Vive con ese horrible recuerdo el resto de tu vida, como yo también tendré que hacer. »—Doctor... »—¡Fuera! ¡Fuera! »Mattos, siempre agarrando a Cosme por los brazos, lo llevó hasta la puerta de la oficina, empujándolo con violencia hacia el pasillo, por donde lo arrastró hasta la puerta de la calle.»1 Así termina de contar el escritor brasileño Rubem Fonseca una historia trágica dentro de otra en su novela histórica titulada Agosto, en la que un padre se sacrifica y muere por su hijo. Prácticamente lo contrario sucede en el caso de nuestra salvación espiritual: es Jesucristo, el Hijo de Dios, quien se sacrifica; pero no muere por el Padre celestial sino con su consentimiento a fin de que se cumpla su plan para salvar de la condenación a la humanidad perdida.2 Más vale que, así como en el caso del hijo de la historia que cuenta Fonseca, reconozcamos que fuimos todos nosotros quienes matamos al Hijo, ya que Él murió por nuestra culpa y por nuestro pecado, y que se lo confesemos a Dios el Padre para que nos perdone y nos limpie de toda maldad.3 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Rubem Fonseca, Agosto, trad. Manuel de Seabra (Barcelona: Editorial Thassalia, 1995), pp. 281‑82. 2 Jn 3:16-17 3 1Jn 1:9
Há muitos podcasts que privilegiam o monólogo, mas, nesse formato, para que haja uma boa interação com o público é preciso que a história seja interessante e quem a comunica, tenha carisma. É isso o que encontramos no W/Cast, em que Washington Oliveto conta os bastidores de algumas das principais campanhas da publicidade brasileira. Contar histórias das campanhas, mas também de sua trajetória profissional, utilizando o áudio é uma realização para Oliveto, que sempre se declarou um apaixonado por rádio. E para dar uma ideia do que acontece no W/Cast, eu separei um trecho em que são narrados os detalhes de uma campanha criada para o Dia dos Namorados, em 1995: o comercial de Bombons Garoto. A publicidade é uma boa maneira de ver como a sociedade era quando determinado comercial foi criado e o quanto mudou de lá pra cá. Bem, como trouxemos um podcast para quem ama saber mais dos bastidores da publicidade, selecionamos mais alguns para quem tem paixão por outros assuntos. Ainda no campo da comunicação, os apaixonados por locução tem o Voz Off, vencedor do prêmio APCA em 2017. Apresentado por Antonio Viviani e Nicola Lauletta, o Voz Off traz mensalmente entrevistas com grandes nomes do rádio, da TV e da locução publicitária no Brasil! Já são mais de 40 episódios no ar. Aqui você confere a chamada de um deles. Os amantes da mitologia vão se encantar com o Noites Gregas, um verdadeiro curso sobre mitologia grega, com um jeito encantador de comunicar do professor Cláudio Moreno. E para quem tem loucura pelo universo literário, há cada vez mais títulos interessantes, incluindo o Tô Lendo, mas nesta edição escolhemos o podcast da revista dos livros, o 451 MHz. Toda primeira e terceira sexta-feira do mês, às 4h51, tem episódio novo para quem lê até com os ouvidos. Em cada edição, entrevistas sobre grandes livros e grandes autores ... Há também episódios especiais, como o dedicado a Rubem Fonseca. Apresentado por Paulo Werneck, Em busca de Rubem Fonseca é o primeiro de uma coleção de episódios roteirizados do 451 MHz. Essa série tem o nome de Narradores do Brasil. A coleção vai narrar a vida e a obra de grandes escritores e escritoras. W/Cast e uma vida de amor à publicidade; Voz Off e a paixão pela locução; Noites Gregas e o encanto das mitologias; E o 451 MHZ para quem tem loucura por livros; Seja qual for a sua paixão, há podcasts para quem ama qualquer assunto. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pecasraras/message
Este es nuestro último capítulo de una serie en la que entregamos un pedacito de nuestro corazón en cada episodio: la historia de América Latina. Este viaje maravilloso termina con un recorrido por la historia y cultura del Brasil independiente. Les contamos algunas de las razones por las cuales la América portuguesa no se dividió y se convirtió en un solo país, tendremos historias de dos imperios en una sola nación, de la "ley áurea» que terminó definitivamente el crimen histórico que fue la esclavitud y de los profundos cambios que trajo el "Estado Novo". Pero Brasil también es samba, cultura, fútbol y alegría. Por eso les hablaremos de Carmen Miranda, de Vinicius de Morales, de Tom Jobim, de Tropicalia, de la mágica creación de Brasilia, de la selección del 70, de Jorge Amado, de Clarice Lispector, de Chico Buarque, de Rubem Fonseca, de Roberto Carlos y muchos otro relatos más. Gracias por acompañarnos y estén pendientes de todas las historias que se vienen Notas del episodio: Este episodio fue traído a ustedes gracias a Boston Scientific ¿Por qué la América portuguesa es un solo país al día de hoy? aquí alguna de las explicaciones «El grito de Ipiranga» la forma como un príncipe le dió la Independencia al Brasil Caetano Veloso nos cuenta a través de su música «la ley áurea», el fin de la esclavitud La historia de un polémico hombre que cambió para siempre al Brasil «Getulio Vargas» Carmen Miranda, la primera gran estrella latina El origen de la Bossa Nova, el ritmo de Brasil para el mundo Brasil 70, la historia del mejor equipo de fútbol de la historia La playlist de la impresionante diversidad musical del Brasil Playlist de América Latina ¡Síguenos en nuestras Redes Sociales! Facebook: https://www.facebook.com/DianaUribe.fm/ Instagram: https://www.instagram.com/dianauribefm/?hl=es-la Twitter: https://twitter.com/dianauribefm?lang=es Pagina web: https://www.dianauribe.fm
As trajetórias de Júlio César de Melo e Sousa, conhecido como Malba Tahan, e do escritor e roteirista Rubem Fonseca. A biografia do mais célebre escritor de contos árabes e professor de matemática do Brasil, assim como seu personagem, Malba Tahan, nos enche de curiosidade para saber quando começa um e quando começa o outro. Enquanto as obras de um dos maiores ficcionistas brasileiro, Rubem Fonseca, retratam a luxúria e a violência urbana, em um mundo onde marginais, assassinos, prostitutas, miseráveis e delegados de polícia se misturam. A história através da ficção é também uma marca de Rubem Fonseca, como nos romances "Agosto" (seu livro mais famoso) em que retratou as conspirações que resultaram no suicídio de Getúliop Vargas, e em "O Selvagem da Ópera" em que retrata a vida do compositor Carlos Gomes. Lembramos para que visite nosso site www.podpage.com/taba-cultural, que lá você encontrará todos os episódios lançados e as atualizações semanais. Se você gosta de nosso podcast, de nossa proposta em defesa das letras e da cultura nacional, indique a um amigo, a uma amiga, deixe seu like no que gostar, e use os comentários para suas observações e sugestões, assim você estará nos ajudando a fazer um programa melhor, o que muito agradecemos.
En esta edición hablaremos del Libro El Caso Morel de Rubem Fonseca.
Uma investigação sobre a influência de um ex-policial, cinéfilo, recluso e erudito, na literatura brasileira contemporânea. Um ano depois de sua morte, o 451 MHz começa a pagar a nossa dívida com José Rubem Fonseca.
Hoje vamos falar sobre "Feliz Ano Novo", um livro de contos de autoria do escritor brasileiro Rubem Fonseca, publicado em 1975. O livro se tornou um best-seller imediato, mas suas narrativas de sexo, violência e conflito entre classes sociais levaram a obra a ser proibida pela censura do regime militar.
Rubem Fonseca por Abujamra
Episódio especial segue os passos de um mestre da ficção, um ano depois de sua morte. Disponível a partir de 12 de março.
Sobre o riso e a dor.
⏪✨⏩ Bienvenidos a este podcast de dos amantes de las palabras para ustedes detrás de la pantalla. Conecten sus audífonos, pónganse cómodos y hablemos un rato de literatura. Compartamos juntos un mundo de literatura y creación. Sección 1: Sobre las cosas ya escritas: Narrativa.
A causa del escándalo entre Wall Street, GameStop y Reddit, la mesa de trabajo de la Mala Hora se animó a charlar sobre los escenarios donde el dinero aparece en la literatura. El avaro, el tacaño, el pobre, el generoso son algunos ejemplos de escenarios donde el dinero se vuelve clave en la escritura literaria. Es una corriente de recomendaciones e interpretaciones que pasan desde los habituales franceses, las distopías clásicas y las novelas policiacas de América hasta Rubem Fonseca y Toni Morrison. Siempre son bienvenidos a su programa: La mala hora.Conduce Daniela Velasquez junto a Daniel Deaza y Juan Camilo Zabala
A notícia pode surpreender, mas é muito real: o Ministério das Forças Armadas da França decidiu montar uma equipe de autores de ficção científica para ajudar a pensar sobre todos os cenários bélicos que o futuro nos reserva. O chamado "Red Team" será criado dentro da nova Agência de Inovação em Defesa (AID) que existe há um ano, com um orçamento de € 1,2 bilhões. A RFI ouviu os escritores brasileiros Ignácio de Loyola Brandão, Milton Hatoum, Julián Fuks, Marçal Aquino, Sheyla Smanioto e Xico Sá, que comentaram a iniciativa e sugerem suas versões da "Guerra do Futuro". Os partidários dessa nova abordagem das Forças Armadas na França defendem a experimentação como o que poderia se tornar um novo método de trabalho: escritores que antecipam ameaças reais, num roteiro digno de ficção científica. Uma primeira tentativa de colaboração entre o Exército francês e autores de ficção aconteceu há dois anos, durante o Utopiales: em 2020, a 20ª edição deste festival internacional de ficção científica abriria suas portas de 31 de outubro a 3 de novembro, em Nantes, se o destino não tivesse provocado um terrível plot twist e cancelado o evento presencial por razões sanitárias. Ah, o destino, essa matéria insensata dos ficcionistas... No entanto, os franceses parecem aprovar a decisão. Mais de 600 membros do mundo cultural, científico e acadêmico se inscreveram para fazer parte desta equipe das Forças Armadas da França, que já tem nome de seriado - "Red Team" ["Time Vermelho"] - e será composta por apenas dez pessoas. Um projeto amplamente divulgado quando foi lançado por Emmanuel Chiva, diretor da Agência de Inovação em Defesa (AID), filiada à Direção Geral de Armamentos (DGA), divisão importante do Exército na França. Mas o "Red Team" não será formado apenas por escritores: roteiristas, cartunistas e até mesmo designers de ficção científica completam a equipe, todos trabalhando em estreita colaboração com especialistas científicos e militares, eles próprios agrupados dentro um "Purple Tieam" ["Time Roxo"]. Parece partida de RPG ["Role Playing Game"], mas é tudo verdade. No último dia 4 de dezembro, a Ministra das Forças Armadas da França, Florence Parly, revelou os nomes dos dez escritores de ficção científica que compõem o famoso "time vermelho", cuja criação foi anunciada com grande alarde no final de 2019. Entre eles, encontramos roteiristas (Xavier Dorinson), autores de ficção cientítica (Laurent Genefort), biologistas e pesquisadores em sociologia da inovação (Virginie Tournay), professores de filosofia (Romain Lucazeau), estudantes de Design (Jeanne Bregeon) e cartunistas (François Schuiten). Imaginário de guerra Mas o escritor e roteirista brasileiro Marçal Aquino lembra que esse imaginário de guerra não é privilégios dos países do chamado primeiro mundo. "Se pensarmos nos exemplos que a literatura já deu, do seu poder de antecipação, visionário, temos o exemplo universal do romance '1984', do George Orwell. Mas aqui no Brasil, o Rubem Fonseca, em 1975, publicou um livro chamado 'Feliz Ano Novo' onde ele de certa maneira previa a que estado chegaria a guerra urbana. E o Rio de Janeiro na época era bem mais pacato. Foram necessários apenas 30 anos para tudo aquilo que ele disse naquele livro visionário se realizasse", afirma. "O Exército está contratando profissionais credenciados a fazer previsões sobre o futuro, sobre as guerras do futuro", argumenta. "Com uma vantagem: o escritor usa como ferramenta a imaginação, que é muito barata, é grátis. Não vejo nada de extraordinário nisso, muito pelo contrário", diz. Quanto à "guerra do futuro", Marçal acredita que ela será "dominada pela tecnologia". "Uma guerra no futuro não será presencial. Nós vamos vê-la pela televisão, serão guerras tecnológicas, de domínios de mentes, de vontades, de domínio ideológico, sem necessariamente o conflito armado, como vemos até hoje", pontua. "Essa iniciativa do Exército francês não é tão incomum", pondera o escritor Milton Hatoum. "Não é a primeira vez que um exército convoca intelectuais e escritores para falar de conquistas e de guerras. Quando as tropas de Napoleão conquistaram o Egito, por exemplo, intelectuais foram convocados para refletir e escrever sobre a cultura árabe e islâmica - o discurso dos orientalistas, brilhantemente analisado por Edward Said no livro 'Orientalismo' ", detalha Hatoum. "Estudar o inimigo, o povo conquistado, é uma prática muito antiga. Mas a guerra do futuro, ou o mundo distópico, tudo isso foi imaginado por vários escritores. Por exemplo, o Isaac Azimov, que também era bioquímico, escreveu Planeta Infernal e tantos livros importantes. Também o Arthur Clarke, o Kurt Vonnegut, que escreveu um romance muito interessante, o Piano Mecânico, que fala de um mundo dominado pela tecnologia", lembra. "Um dos meus preferidos é o britânico H.G. Wells, que escreveu uma obra-prima chamada A Máquina do Tempo", diz. "Já estão colonizando a Lua e Marte, mas a literatura que me interessa é a que trata das relações humanas nesse nosso planetinha destruído", contrapõe Hatoum. "A memória para mim ainda é fundamental, e a memória do futuro é o passado, a literatura do futuro também está no passado", retruca. "Tenho pouco interesse nas guerras intergalácticas, interplanetárias ou entre superpotências nesse neocolonialismo cósmico que está surgindo", afirma. Para Ignácio de Loyola Brandão, um dos autores mais prolíficos do Brasil, e, desde 2019, imortal da Academia Brasileira de Letras, a literatura possui um compromisso com o tempo. "Ela não pode se omitir, é uma possibilidade de você antecipar coisas trágicas num futuro, ou até num presente. Ela dá uma espécie de luz ou sobre o passado, recorrendo à História, ou fazendo a história do presente, ou escrevendo a história do futuro dentro das Utopias", afirma. "Não verás país nenhum" Em 1981, Ignácio de Loyola Brandão publicava uma distopia originalmente brasileira intitulada "Não verás país nenhum", com direito a incêndios, caos e desespero numa São Paulo do futuro. "É muito curiosa a história desse livro. Uma vez encontrei Nelson Rodrigues, nos anos 1960, na redação do Última Hora. Ele estava escrevendo mais uma daquelas crônicas diárias que ele fazia, que eram fantásticas, do A Vida Como Ela É. Perguntei, tímido, Nelson, como você consegue escrever por dia uma crônica dessa? Ele me disse: olhando pela janela, meu filho...", lembra o escritor. "Então nos 1970 quando comecei a abrir os jornais e a ver o noticiário, ouvia falar de aquecimento global, que a falta do petróleo não seria problema, mas a da água sim, quando os tsunamis começaram a devastar países, as comifas falsas nos restaurantes, Mc Donald's, começou a vir na minha cabeça essa ideia: e se vivêssemos numa época sem água, sem o Amazonas, comecei a exagerar à centésima potência tudo o que podia acontecer e então me veio essa ideia de um país sem água, sem florestas, onde o sol mata as pessoas e onde as doenças mais estranhas começam a acontecer", detalha. Para Ignácio de Loyola Brandão, a guerra do futuro será "a mais curiosa" de toda a História. "Porque ela não vai matar ninguém. Vai parecer um filme fantástico ou uma comédia trágica. Não haverá mísseis, armas, aviões, navios. Tudo isso é passado. Nenhuma logística vai funcionar. A guerra do futuro, para mim será entre fantasmas. Não fantasmas de comédia, de desenho, de seriado. Nem entre duendes. (...) Quando estas batalhas vierem, ninguém mais estará vivo neste planeta. Estarão todos mortos pela Covid 1, 2, 3 (...), pelo medo, pela fome, pela miséria dos países africanos (...). Não existem corpos. essa guerra do futuro vai exigir estratégias desconhecidas", fabula o escritor. O escritor Julián Fuks sublinha, com ironia, o estranhamento causado pela proposta do Exército francês. "A notícia em si é estranha, insólita, guarda alguma relação com a própria construção da ficção científica. Um exército contratar escritores já seria um fato próprio da ficção científica", argumenta. "Mas sua lógica não é disparatada, as ficções científicas sempre fundadas num sentido claro racional, compreensível, assimilável. Me parece curioso esse caso, porque faz todo o sentido, mas, ao mesmo tempo, é completamente extravagante", diverte-se o autor de "A Resistência". "Basicamente, eu imaginaria uma guerra do futuro sem guerra. Uma guerra sem confronto imediato, direto, sem bombas, sem balas, aviéoes, uma guerra feita em outro limite, em outra instância, completamente diferente daquilo que a gente tem concebido como guerra até o momento", imagina Fuks. "Ao mesmo tempo, seria uma guerra que se daria numa instância virtual, dos símbolos, no mundo das palavras, e, no entanto, com um potencial destrutivo brutal, que é justamente o que temos visto", lembra. "No campo do simbólico, do cultural, aquém e além do físico, tem se dado a destruição de inúmeras vidas", afirma. "Kafka" "Fiquei muito curiosa com essa situação, porque pensando nos escritores que anteciparam guerras, eles o fazem no sentido de oráculo, de aviso. Então quando a gente vê um exército fazendo uma pesquisa nesse sentido, vira uma outra tecnologia, que não é de antecipação e oráculo, que não é como aquela que um escritor faz quando cria uma distopia, e sim uma tecnologia de criação de guerra. É muito curioso pensar nesse processo de invenção como prevenção, como alerta, e, por outro lado, um processo de invenção como criação de guerra, como estivéssemos construindo a máquina do Kafka, tentando adivinhar", analisa a escritora Sheyla Smanioto. "Tentando imaginar [a guerra do futuro], pensei que já se trata de uma vanguarda contratar escritores para pensarem essa guerra. São inteligências diversas pensando essa realidade de vigilância, de controle, da intimidade do diálogo, da expressão, esse monitoramento do que está sendo dito pela internet, e você contrata escritores para trazerem um radar do imaginário, de vigilância do imaginário", avalia. "Fico um pouco lisonjeada, enquanto escritora, e por outro lado, não me autorizo a criar essa guerra do futuro, porque prefiro usar minhas tecnologias de imaginação para criar outras coisas", diz Smanioto. "Très chic esse Exército francês buscando ficcionistas", diverte-se o escritor e jornalista Xico Sá. "Acho sensacional, já tivemos um 1984, livro que mostra que os escritores podem vislumbrar um pouco esse futuro. O melhor exercício de imaginação do futuro seria uma dobradinha entre cientistas e ficcionistas", acredita. Mas, segundo ele, não será preciso esperar muito pela "guerra do futuro". "Basta pular para 2021 no Brasil, onde veremos uma guerra pela vacina. Está uma confusão dos infernos, o governo Bolsonaro com o seu negacionismo fazendo tudo para que a população não se vacine, numa guerra com os estados. Pouca vacina, muito negacionismo de parte do governo. Imaginava que antes teríamos a guerra pela água. Como bom nordestino cearense, que já briguei por alguns baldes d'água, achei que isso fosse acontecer em nível global e está para acontecer, 'breve neste cinema', mas antes, pode escrever, teremos a guerra da vacina no Brasil, num futuro não muito distante", acredita Xico Sá. "Aqui no Brasil, ao invés de contratar ficcionista, o Exército está perseguindo, como foi o caso de Jão Paulo Cuenca, perseguido pela Igreja Universal. Ou ainda como a 'lista dos detratores', da qual orgulhosamente faço parte, lista através do qual o governo persegue jornalistas e influenciadores que discordam ou falam mal de suas ações", conclui o escritor.
O Amigos das Letras se propõe a falar sobre os grandes livros e autores da literatura. Nesta semana, falamos sobre Rubem Fonseca. O escritor, que morreu em abril aos 94 anos, foi formado em Direito e xerceu várias atividades antes de dedicar-se inteiramente à literatura. Em 2003, venceu o Prémio Camões, o mais prestigiado galardão literário para a língua portuguesa. Rubem Fonseca inaugurou algo novo na literatura brasileira contemporânea, que foi chamada, , como brutalista, em 1975 através de Alfredo Bosi. Em seus contos e romances utiliza-se uma maneira de contar, na qual destacam-se personagens que são narradores. Além do tom bastante policial, em que existe - geralmente - um crime ou um mistério a ser desvendado, seus livros podem ser vistos como uma paródia do gênero policial tradicional, visto que os crimes do enredo são apenas "disfarces" de suas críticas a sua sociedade opressora do indivíduo. No gênero policial tradicional o mistério funciona como uma casca que encerra um caroço.Porém, a Rubem Fonseca interessa registrar o cotidiano terrível das grandes cidades e, simultaneamente, mostrar os dramas humanos desencadeados pelas ações transgressoras da ordem. Foi autor de diversos sucessos, como Agosto, O Caso Morel, Bufo & Spallanzani, O Selvagem da Ópera, O Seminarista, Lúcia McCartney, O Cobrador, Feliz Ano Novo, entre outros. Confira!
Rubem Fonseca (1925 - 2020) foi um dos maiores autores brasileiros, conhecido por seus contos policiais, violentos e eróticos e extremamente bem escritos.
Cineasta Carioca. Seu primeiro berço foi uma lata de negativo 35mm do filme Ao sul do Meu Corpo, produzido pelos pais Paulo Cezar Saraceni e Anna Maria Nascimento Silva. Foi criado entre os colegas cinemanovistas do pai entre eles Gustavo Dahl, Arnaldo Carrilho, Mario Carneiro, David Neves, Marco Bellocchio e Bernardo Bertolucci. Estudou cinema em Cuba, México e Madrid. Teve sua trajetória entre o cinema e a televisão, aonde trabalhou por muitos anos nas Redes Record e Rede Globo. Trabalhou em inúmeros curtas e médias metragens , entre eles Casarão Amarelo e 225 gramas, baseado na obra de Rubem Fonseca. Diretor/Autor/Colaborador em Teledramaturgia. Diretor de Vídeos e filmes. Assistente de Direção. Produção de produtos audiovisuais. Roteirista de produções audiovisuais. @rodadecinema @jpsaraceni81 @fabricioestevo @caoquintas @deboradelta
Conversación con Diego Olavarría, autor de los siguientes libros: - El paralelo etíope. - Historia de nuestro futuro. Vínculos relevantes: - Junky, William Burroughs - Cuentos Completos, Rubem Fonseca
#RubemFonseca fue un escritor y guionista brasileño, quien falleció recientemente en abril de este año todo pandémico. Antes de volverse escritor de tiempo completo, ejerció la abogacía hasta los 38 años. Nunca le gustó la fama y siempre prefirió dictar sus opiniones y contradicciones a través de sus relatos secos y directos, donde la marginalidad desfila en todas sus variantes. Quiso siempre mostrar lo que la mayoría de la gente teme decir. Y así sucede en este relato llamado #Corazonessolitarios, la #lecturaenvozalta del día de hoy, ya que narra lo que está tras bambalinas de la redacción de las revistas que son “exclusivas” de y para mujeres.
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