POPULARITY
Profeco emitió una serie de recomendaciones para los que quieran comprar en el Buen Fin Es necesario fortalecer la alianza entre Canadá y México frente a la revisión del T-MEC: Clark Sin Presidentes latinoamericanos inicio la segunda jornada de la Cumbre Iberoamericana en Ecuador Más información en nuestro podcast
Con motivo de este festivo de Todos los Santos, nuestro experto musical Fernando Neira trae algunas de las mejores canciones que recuerdan con letras de amor a seres queridos fallecidos, aunque a veces de manera muy sutil. Además, recibimos la visita de Parquesvr, un grupo con nombre de centro comercial de Leganés, sin pelos en la lengua y que no da puntada sin hilo. 'Si molesto, os vais' es el nombre de su tercer álbum en el que dan palos a diestro y siniestro sin dejar títere con cabeza.
Un Renault 12, un hombre y una historia por descubrir. @lola_ildarraz
A polarização entre o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro não tem dado o tom da reta final da eleição para a Prefeitura de São Paulo. Ao contrário, os dois padrinhos políticos estiveram ausentes da capital paulista nos últimos dias. Lula, que viajou ao México ontem, cancelou uma agenda que faria ao lado de Guilherme Boulos (PSOL) neste fim de semana, frustrando a campanha do psolista. O ex-presidente, que esteve em São Paulo pela última vez no dia 7 de setembro, tem rodado outros Estados do País para pedir voto a aliados. "O foco da eleição inteira acabou sendo São Paulo porque é o centro da rivalidade entre os dois presidentes, mas eles foram os grandes ausentes das campanhas. A expectativa era de que entrassem pelo menos na última semana - a decisiva. Lula tem muita responsabilidade na candidatura do Boulos; ele impediu o PT de ter candidato próprio para apoiá-lo. Já Bolsonaro, ficou com 'um pé aqui e outro lá' porque apoiou Ricardo Nunes e impôs seu candidato a vice, mas quando Pablo Marçal despontou, ele balançou. As principais pesquisas mostram que padrinho 'não está com nada' nesta eleição", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A polarização entre o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro não tem dado o tom da reta final da eleição para a Prefeitura de São Paulo. Ao contrário, os dois padrinhos políticos estiveram ausentes da capital paulista nos últimos dias. Lula, que viajou ao México ontem, cancelou uma agenda que faria ao lado de Guilherme Boulos (PSOL) neste fim de semana, frustrando a campanha do psolista. O ex-presidente, que esteve em São Paulo pela última vez no dia 7 de setembro, tem rodado outros Estados do País para pedir voto a aliados. "O foco da eleição inteira acabou sendo São Paulo porque é o centro da rivalidade entre os dois presidentes, mas eles foram os grandes ausentes das campanhas. A expectativa era de que entrassem pelo menos na última semana - a decisiva. Lula tem muita responsabilidade na candidatura do Boulos; ele impediu o PT de ter candidato próprio para apoiá-lo. Já Bolsonaro, ficou com 'um pé aqui e outro lá' porque apoiou Ricardo Nunes e impôs seu candidato a vice, mas quando Pablo Marçal despontou, ele balançou. As principais pesquisas mostram que padrinho 'não está com nada' nesta eleição", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Desconoce gobierno el paro y pide no pagar a trabajadores ausentes. Se cumplan 20 días de las inundaciones en Chalco. "El Machete" asesina a dos tzotziles por negarse a bloquear caminos. Capturan en Hermosillo, Sonora, a mujer presuntamente implicada en el homicidio de su esposo. República Democrática del Congo reporta más de mil casos nuevos de mpox en la última semana. Fiscalía de Venezuela asegura que ninguna muerte en protestas postelectorales es "atribuible" al Estado. Esta es la millonaria cantidad que suma JLo con la adquisición de sus anillos de compromiso. Un podcast de EL UNIVERSAL Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
La inteligencia artificial, las redes sociales y la nueva educación, son las piedras angulares de los países más desarrollados, en Colombia nada avanza, condenándonos al atraso total
James Street, "Ausentes están las pobres en espíritu" (James 1:9-11). Mas sermones se pueden encontrar en www.gbcob.org.
Esta mañana en #Noticias7AM entrevistamos a Erwin Areizaga, Regidor de Morena en el Cabildo de Tijuana. Temas: - “Truena” a alcaldesa sesión de cabildo por 6ta ocasión; cuestiona capacidad intelectual de regidores ausentes. - Fracción de regidores solicita hablar con la alcaldesa Monserrat Caballero. #Uniradioinforma
Las redes sociales esperaban una mención sobre bitcoin o cripto en el debate presidencial, mientras tanto solana recibe su primer solicitud de ETF y cardano es atacado con el objetivo de tumbar su red Clases nuevas de la semana en: https://cursosbitcoin.com Actualización de firmware passport wallet Entorno visual passport wallet Entorn0 visual envoy wallet
-Con la Ley de Amparo no se podrán detener obras o normas de forma cautelar ante posibles violaciones a la Constitución-Con la Ley de Amnistía se podrá otorgar el beneficio de la amnistía de manera directa-Honduras contará con una megacárcel-Más información en nuestro podcast
HECHO CON BLOQUES DELUXE es la recopilación de las tertulias, entrevistas y ponencias, emitidas en directo los días 25 y 26 de enero de 2021, con motivo del 20º aniversario de Blogpocket.com. Más info: https://www.blogpocket.com/podcast/hecho-con-bloques-deluxe-0-presentacion-y-homenaje-a-los-amigos-ausentes/
2 Corintios 5:6-8 6 Así que vivimos confiados siempre, y sabiendo que entre tanto que estamos en el cuerpo, estamos ausentes del Señor 7 (porque por fe andamos, no por vista); 8 pero confiamos, y más quisiéramos estar ausentes del cuerpo, y presentes al Señor. http://santaanabaptist.org
En el podcast de Rosario Busquets Nosti en Chayo Contigo hablamos sobre: - De valores morales a virtudes- ¿Cómo actuar con un papá que estuvo ausente y ahora regresó?- Personas casadas que NO viven juntas- ¿Qué hago si mi hijo roba dinero en casa?- Rasgos de una persona a la que le gusta estar sola- ¿Cuál es la diferencia entre una amenaza y una advertencia?- En los niños no siempre debe haber "CONSECUENCIAS"- Diferencia entre hacer que un hijo viva en bienestar y tenga que estar contento
Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
26/05/2024 - Culto Vespertino- João 1
Semana 5 - Día 32
Carlos Antonio Vélez, en sus Palabras Mayores del 29 de abril de 2024, habló de los equipos clasificados a los cuadrangulares semifinales de la Liga BetPlay. Vélez destacó lo hecho por Millonarios y señaló el rendimiento de Junior. El analista también se refirió a la reunión que tendrá varios directivos de la Dimayor en Santa Marta.
O cineasta José Vieira lança o seu primeiro livro, “Souvenirs d'un Futur Radieux”, no qual fala dos bairros de lata portugueses dos anos 60 e mostra que “a mesma história” se repete hoje com migrantes de outras nacionalidades. José Vieira quer acabar com o silêncio em torno da história dos portugueses em França, sublinhando que essa emigração foi um acto de resistência política e uma fuga em massa à opressão e à ditadura. A emigração portuguesa em massa para França, nos anos 60 e 70, foi “uma sublevação clandestina” contra a ditadura porque “partir é resistir”, escreve José Vieira no seu primeiro livro, “Souvenirs d'un Futur Radieux” [“Memórias de um Futuro Radioso”], publicado nas vésperas dos 50 anos do 25 de Abril de 1974. Aos 66 anos, o autor de vários documentários sobre a emigração regressa aos tempos da lama e das esperanças no “bidonville” em que viveu e leva-nos até aos acampamentos dos migrantes de hoje. José Vieira aborda os sonhos, as humilhações, os medos e as injustiças daqueles que procuram “uma vida melhor” e parte da sua história para tentar abolir fronteiras e acabar com o silêncio em torno da História dos portugueses em França.O livro imprime um cunho político a uma emigração portuguesa tantas vezes etiquetada como meramente económica. José Vieira aponta esse êxodo como um acto de resistência política contra a ditadura e sublinha que os portugueses fugiam de um país “onde nada parecia possível”. Nos anos 60, os portugueses fugiam de um regime político que gerava opressão e miséria, hoje são outros migrantes que fogem de outras ditaduras e de outras misérias. A grande maioria vai parar a “bairros de lata”. Também hoje como ontem. “Toda a emigração é política”, resume José Vieira em conversa com a RFI, insistindo que “a miséria é política”.José Vieira é o cineasta que mais tem quebrado silêncios em torno dos bairros de lata portugueses em França. Fê-lo em busca das suas próprias memórias, mas também porque os “bidonvilles” continuam a ser uma realidade com migrantes de outras geografias. Ele próprio foi para França em 1965, com sete anos, e viveu cinco anos no bairro de lata de Massy, nos arredores de Paris. A sua história levou-o a realizar vários documentários sobre a emigração portuguesa para França e a estabelecer paralelos com o presente. “A Fotografia Rasgada”, “Os Emigrantes”, “O País Aonde Nunca se Regressa”, “Aquele Estranho Mês de Maio”, “Crónica dos Anos de Lama”, “A Ilha dos Ausentes”, "Souvenirs d'un Futur Radieux", “Le Bateau en Carton” e “Nous Sommes Venus” são alguns dos seus filmes que retratam histórias de exílios, silêncios e ausências.Toda a sua obra cinematográfica gira em torno da emigração, com imagens, sons e relatos que saltam de uns filmes para os outros como se tudo fosse uma vasta odisseia filmada. E foram alguns dos textos dos seus documentários que fizeram nascer o livro “Souvenirs d'un Futur Radieux” que, por sua vez, é o título de um dos seus filmes. Os títulos dos capítulos também retomam títulos de filmes, como num ciclo em que tudo recomeça. No fundo, como ele admite, é “sempre a mesma história”, mas agora “mais brutal” contra os migrantes.O livro “Souvenirs d'un Futur Radieux” inaugura a colecção “Brûle-Frontières” da editora francesa Chandeigne. "É sempre a mesma história e a história está a ser cada vez mais brutal"RFI: O livro é publicado nos 50 anos do 25 de Abril de 1974. Diz que “há alturas em que partir é resistir” e que “o nosso êxodo foi uma sublevação clandestina contra um poder brutal”. Como é que a ditadura foi responsável por aquilo que chama de “hemorragia humana”, ou seja, de um milhão e meio de pessoas que fugiram de Portugal? José Vieira, Autor de “Souvenirs d'un Futur Radieux”: Primeiro, o que fez partir muita gente foi a guerra colonial na Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. Há muita malta nova, mais do que as pessoas muitas vezes pensam, que foi embora por causa da guerra colonial. E depois há muitas pessoas que também foram embora por causa da guerra colonial porque naquela época a guerra come 40% do orçamento do Estado português. Portanto, eu acho que a guerra colonial aqui é muito importante. Depois, há o facto que - eu vi na minha família - a partir dos anos 60, no campo, as pessoas não se safam, não conseguem ganhar a vida com o trabalho no campo porque a ditadura claramente faz a escolha de que os preços da agricultura não aumentem e todos os outros preços industriais vão aumentar e, portanto, as pessoas vão ficar numa verdadeira miséria. E depois há outra coisa que é importante: é que havia uma opressão enorme e há muita malta nova que se vai embora para simplesmente procurar um futuro porque não veem futuro nenhum. Houve pessoas que me disseram - pessoas que vêm do povo, que mal tinham a quarta classe - que sabiam perfeitamente que em Portugal não tinham nenhuma oportunidade de fazer qualquer coisa na vida deles, que não tinham futuro. E as pessoas vão à procura de um futuro.As mulheres também vão à procura de uma emancipação porque é uma sociedade que é dura com as mulheres, sobretudo nas aldeias e, portanto, há muitas mulheres que vão partir sós e o exemplo que a gente conhece melhor é o da Linda de Suza. Muitas mulheres foram-se embora sozinhas de Portugal.De qualquer maneira, a situação de guerra, de miséria e de opressão que Portugal vivia nos anos 60 era a ditadura, claramente era a ditadura. Quer dizer, o atraso que a gente tinha a todos os níveis, as pessoas analfabetas, o país na Europa onde morriam mais crianças... Portugal parecia um país do terceiro mundo naquela época. Eu acho que a ditadura é completamente responsável. Há aqui uma responsabilidade enorme do regime de Salazar e da ditadura.Mas ainda hoje, quando se fala na emigração portuguesa para França, nos anos da ditadura, fala-se muito em emigração económica. No livro, o José Vieira defende que esta foi essencialmente e intrinsecamente uma emigração política.O problema é que toda a emigração é política. Quer dizer, porque é que as pessoas fogem? Porque é que as pessoas se vão embora? Porque claramente - em Portugal e hoje o que se está a passar em África, no Afeganistão, na Eritreia, ou não sei onde - são razões políticas que fazem partir as pessoas. A miséria é uma questão política. O meu pai não é responsável da sua miséria! O meu pai fez tudo para sair, para não ser pobre, para se safar na vida, para se governar. É uma questão política! Quer dizer, há uma escolha política de sacrificar essas pessoas, o campo. Para mim, toda a emigração é política.Também mostra que a ditadura continuou a oprimir os portugueses em França. Até tem uma frase, no livro, em que diz que foi na escola republicana francesa que “aprendeu a arte de ser um pequeno fascista”…Na época, era à quinta-feira que tínhamos aulas de português. Eu tirei a quarta classe em França, portanto, era a preparação para a quarta classe, como em Portugal, e tínhamos exactamente os mesmos livros. Quando a gente vê os livros em que aprendeu a ler, a escrever, a geografia, a História, era uma História revista pelo fascismo português, que não tinha nada a ver com a realidade e portanto, estávamos a aprender a ser pequenos fascistas na escola da República Francesa! É um escândalo quando a gente pensa nisso hoje. Parece incrível porque claramente o governo francês apoiava o governo português na questão da guerra colonial, na venda de armas, etc. A gente sabe que havia ligações dos serviços da PIDE com os serviços secretos franceses, mas mesmo assim aqui estávamos numa democracia. O que a gente estava a aprender nos anos 60 eram coisas que os pequenos franceses aprenderam durante a Segunda Guerra Mundial quando estava o marechal Pétain no Governo. Naquela época era o De Gaulle que era o Presidente da República e que tinha lutado contra Pétain. Portanto, é um pouco paradoxal.Começa com um capítulo chamado “Os Anos de Abril”. O que é que são estes “anos de Abril”? Os “anos de Abril” são os anos que vão levar ao 25 de Abril. Os anos de Abril, para mim, são os anos em que, na minha família, pouco a pouco, vamos tomar consciência do que é a ditadura portuguesa. Primeiro, porque estávamos completamente debaixo da propaganda e vamos tomar, pouco a pouco, consciência que a guerra não é para defender uma civilização ou não sei o quê. É claramente para defender interesses dos industriais e de um certo número de pessoas. Depois, ensinaram-nos uma religião que é só para oprimir o Homem, com um Deus inquisidor. E o meu Pai representa isso tudo naquele momento para nós que somos jovens revoltados. Portanto, os anos de Abril é uma revolta contra o patriarcado, contra a propaganda, contra o fascismo, contra o colonialismo.Até que chega o 25 de Abril e cai tudo e o regime desaparece como se fosse um baralho de cartas. São anos que, para mim, foram os anos mais formadores, em que eu conheci jovens que tinham 20 e tal anos. Naquela época, em 1974, eu tinha 16 anos e conheci jovens que tinham fugido da guerra colonial e que me fizeram ter consciência que eu fazia parte de uma classe social, da classe operária.No livro fala de si, fala consigo, mas também fala do seu pai, da sua mãe, fala à sua filha. É a história de uma família, uma história muito pessoal, de muita luta. Por que é que decidiu escrever este livro? Porque a impressão que eu tenho é que se alguém tivesse escrito isto, eu não precisava de o escrever. A impressão que me dá é que eu passei por uma história que não foi escrita. Há tentativas aqui e além, mas tenho a impressão, e mesmo com este livro, que ainda não foi escrita. Eu já fiz bastante filmes sobre a emigração portuguesa e os franceses muitas vezes têm a impressão que não temos história. Quer dizer, que os portugueses chegaram aqui, não tiveram dificuldades nenhumas, que viemos de um país que era uma espécie de fascismo de “operette”.Um fascismo brando, dócil…?Sim e finalmente tenho a impressão que não há nada sobre o que se passou, sobretudo nos anos 60. Há poucos filmes, há pouca literatura. Há aqui um vazio que eu tento preencher e que acho importante preencher.Ou seja, mais uma vez, neste livro, como em grande parte da sua obra cinematográfica, mostra uma realidade que aqueles que a viveram quiseram esconder ou esquecer. Mostra a miséria, mostra a exploração dos portugueses, em contraste com as narrativas, por exemplo, de empresários de sucesso em França. Há uma vontade de mostrar os bastidores, de lutar contra uma certa amnésia colectiva?Primeiro, eu tento simplesmente contar por onde eu passei e por onde passaram as pessoas com quem eu vivi. E depois há uma espécie de “storytelling” à volta da emigração portuguesa a dizer que é uma emigração de sucesso, que é um êxito. Quer dizer, materialmente, claramente é um êxito para a maior parte das pessoas. Mas ao nível humano acho que toda a emigração é uma coisa complicada, é uma dificuldade e deixa traumas nas pessoas. E é isso que tento contar, que a coisa não se passou assim tranquilamente, que houve bastantes problemas.Fala em traumas. Recorde-nos com que idade é que chegou a França e como foram os primeiros anos no bairro de lata de Massy.Tinha sete anos e meio e cheguei a um bairro de lata que era um pouco um caos ao princípio, sobretudo com as pessoas todas a chegarem de Portugal, foi um momento, em 1965, em que estava a emigração mesmo a acelerar. E no meio da lama... Esses dois primeiros anos, sobretudo, foram um pouco complicados. Quer dizer, não houve hospitalidade da parte dos franceses. Às vezes é melhor a gente esquecer as coisas também, não é? Eu compreendo que haja pessoas que tenham vontade de esquecer o que se passou. Foi bastante complicado e fomos mal acolhidos, às vezes mal acolhidos. Muitas vezes ouvi dizer que se não estamos contentes em França, podem fazer melhor e regressar ao vosso país. Quer dizer, a gente ouviu um certo número de coisas e é verdade que para agir é preciso esquecer um pouco. Se a gente está sempre a pensar no que passou e as dificuldades por que passou pode ser um pouco paralisante. Eu acho que a gente relembrar e partir da nossa memória para fazer a história, confrontar essa história com a história dos outros, tentar fazer a história de uma emigração e confrontar também a nossa história de emigração com outras migrações, eu acho que é importante para a gente avançar porque o que eu vejo na emigração portuguesa é muito silêncio. E esse silêncio não faz avançar nada. Quer dizer, esse silêncio só põe problemas. Por exemplo, o meu pai nunca me falou da infância dele. O meu pai só me dizia que eu não sabia o que era ter fome. Mas eu compreendi que ele passou fome. Mas não me dizia mais que isso. Eu acho que esse silêncio não ajuda em nada. O problema é que as pessoas se sentem culpadas pelo que passaram. Se as pessoas tivessem reflectido um pouco mais sobre isto ter uma dimensão colectiva, que não é só uma emigração individual ou um destino individual, se as pessoas tivessem compreendido isso e tivessem reflectido sobre isto, também seria mais fácil para toda a gente avançar junta. Encontrei muitos filhos de emigrantes a quem falta história, palavras, imagens da emigração e isso vai-se transmitindo nas gerações. E não é bom porque depois, não estando a reflectir sobre isso, as pessoas são capazes de fechar a porta. De fechar a porta aos outros emigrantes e votar por pessoas que só propagam o ódio.O José Vieira fala nos bairros de lata, nas injustiças que viu e que viveu enquanto emigrante. Ainda assim, muitas vezes fala de uma “infância feliz”. Como é que é possível ter uma infância feliz num bairro de lata? Eu era uma criança que queria brincar. Quando a gente chegava de Portugal, havia coisas aqui que não existiam em Portugal. Vivíamos em barracas durante o inverno, no meio da lama, tínhamos frio durante o Inverno, mas, quando chegava a primavera e o verão, íamos à descoberta de um país que para nós era praticamente tudo desconhecido. Era tudo novo e havia tantas coisas aqui que não havia em Portugal, por exemplo, jogos. Os livros que a gente encontrava no lixo porque naquela época não eram os nossos pais que compravam isso, a gente desenrascava. O facto de ter um pouco de dinheiro que a gente em Portugal não tinha…No meio disto tudo, éramos crianças e estávamos sempre a brincar no bairro de lata. Eu acho que em todos os bairros de lata do mundo inteiro as crianças continuam a brincar. E foi o que se passou. A gente simplesmente continuou a brincar porque éramos crianças que queríamos jogar aos índios e aos cowboys, que queríamos arranjar um pouco de dinheiro para comprar rebuçados. Era uma vida de criança. Quando filmei os romenos, por exemplo, no dia da expulsão, eu lembro-me muito bem que chegou a polícia às seis da manhã, deitou as pessoas todas fora. Em cinco minutos, deitaram tudo para fora do bairro de lata e as pessoas instalaram-se lá mesmo ao pé, num parque de estacionamento. A primeira coisa que as crianças fizeram foi começar a brincar. E a polícia ainda estava ali, à volta daquilo tudo. E as crianças começaram logo a brincar porque é uma reacção de sobrevivência, é para viver.O livro chama-se “Souvenirs d'un Futur Radieux” que é o nome de um documentário em que filma, justamente, os migrantes romenos, assim como o fez no filme “Le Bateau en Carton”. O que é que são estas “memórias de um futuro radioso”? É uma coisa muito simples. Nos anos 60, eu tinha 7, 8,9,10 anos. Muitos livros diziam que no ano 2000 já não haveria miséria no mundo, que já não haveria injustiça no mundo, que já haveria vilas no espaço, vilas submarinas, que seria o progresso total e que a humanidade seria feliz simplesmente. Se procurar hoje arquivos dessa época, é o que é dito na televisão e nos livros, que o ano 2000 seria um futuro radioso, que não haveria injustiças, que não haveria miséria e que não haveria emigração. Eu era miúdo, acreditei nisso, claro. E todos os miúdos da minha geração acreditaram nisso. Isso nunca existiu. Passado o ano 2000, estamos cada vez pior. Por isso é que é “souvenirs” porque tenho lembranças de um futuro que seria radioso, mas que não foi. Os anos 60 para mim foram isso. Quer dizer, a gente morava num bairro de lata, em condições um pouco difíceis, mas para nós o futuro era radioso. Quando a gente é criança, o mais importante é o futuro. Quer dizer, estamos sempre a projectarmo-nos. Eu acreditava e estava convencido que o futuro seria radioso. Não foi.E a prova é que ainda há bairros de lata e o José Vieira continua a filmá-los… Eu nunca imaginei, mesmo quando tinha 20 e tal anos, que filmaria bairros de lata nos arredores de Paris. Nunca imaginei...O que mais dói no livro é que o relato da sua vida, da sua família nos bairros de lata, das injustiças permanentes, da xenofobia, dos preconceitos relativamente aos migrantes que atravessam fronteiras em busca de uma vida melhor acabam por esbarrar nas fronteiras humanas. Meio século depois, outros migrantes estão a passar pela mesma história. É sempre a mesma história?É sempre a mesma história. E é pior que isso. É uma história cada vez mais complicada para as pessoas. É cada vez mais complicado chegar à Europa. É cada vez mais complicado sair do seu país, arranjar papéis nos Estados Unidos, na Europa, etc. É sempre a mesma história e ao mesmo tempo, a história está a ser cada vez mais brutal. O que vive hoje um jovem que sai de África, por exemplo, que leva um ano ou dois anos a atravessar África e a atravessar o Mediterrâneo quando chega à Europa – se chegar porque muitos morrem – é a mesma história. Mas, ao mesmo tempo, é muito mais complicado que aquilo que a gente viveu, que o que viveram os nossos pais. Atravessar os Pirenéus, atravessar a Espanha e também houve mortos. Mas não tem nada a ver, agora é muito mais brutal o que se está a passar, muito mais brutal.É por isso que faz filmes? Para recordar o que foram os bairros de lata e fazer com que as fronteiras sejam finalmente abolidas?Estou convencido de uma coisa: se hoje estivéssemos numa situação em que houvesse pouca emigração, em que as coisas se passassem bem, em que as pessoas tivessem a possibilidade de viver no país delas - porque é isso que as pessoas querem, ninguém quer emigrar - eu estou convencido que não falaria do que se passou. Porque é que eu digo isto? Porque é o facto de eu ver o que se está a passar hoje, as odisseias das pessoas a emigrarem para a Europa, isso é que desperta a minha memória.Muitas vezes, quando escuto um africano a falar, penso: “Eu não pensei nesse aspecto. Já ouvi portugueses a dizer isso quando eu era pequeno. Hoje, se vivêssemos num mundo um pouco melhor, eu não precisava de estar a contar o que a gente passou. Não precisava, não havia necessidade, simplesmente diria que passámos um momento difícil, mas está tudo bem agora. Mas o problema é que passámos por um momento difícil, mas está tudo cada vez pior. Hoje, a França e a Europa estão a tratar cada vez pior os estrangeiros que estão a chegar. A gente não foi assim muito bem tratada, mas agora? A maior parte dos portugueses chegavam clandestinos, sem papéis. As pessoas chegavam sem papéis - havia explorações e havia patrões que aproveitavam a situação para explorar os emigrantes - mas as pessoas tinham papéis rapidamente, não é? Agora são precisos 10, 15 anos para arranjar os papéis. E durante esses 10, 15 anos, as pessoas são exploradas e não podem viver normalmente. É terrível. Para mim é terrível. Eu não sei como é que as pessoas aguentam isso.A dada altura, no livro escreve: “Sabes, minha filha, nunca se emigra impunemente. Todas as fronteiras que foi preciso abolir para chegar aqui deixaram sequelas”. Que sequelas são essas? Ou, voltando à mesma questão: porque é que é preciso que o José Vieira lance a cada filme uma pedra no charco ao lembrar o que são os bairros de lata, as dificuldades, as migrações, as infâncias roubadas, as vidas adultas exploradas... Digo isto à minha filha porque, muitas vezes, ela não compreende... Ela é francesa, também tem a identidade portuguesa. Eu sinto-me de cultura francesa, mas não digo que sou francês. Não sou porque sou emigrante, a minha filha é francesa, nasceu aqui, etc. Para ela, é difícil compreender isto porque não me sinto como ela em França e, ao mesmo tempo, a França é o país onde eu vivo, onde vou viver e é o país onde habito no presente. E o que é que são essas fronteiras? Quer dizer, a fronteira geográfica é passarmos de Portugal para a Espanha, de Espanha para a França. Ok. Mas quais são essas fronteiras que a gente tem de passar? Quando chega aqui? A primeira fronteira é a língua. Ora, para uma criança não é complicado, mas para o meu pai foi uma fronteira que ele nunca saltou. É a gente se sentir, à frente da administração, sempre desprezada. foi uma coisa que eu vivi muito com o meu pai porque eu ia traduzir porque ele não falava francês e vivi coisas complicadas.Humilhantes?Humilhantes. Humilhação é uma palavra que é importante para mim. Como criança, uma pessoa chegar a França, ter sete anos e chegar à escola e a professora dizer: “Senta-te ali ao fundo da classe e depois verás”, quer dizer, sem me dizer nada, sem dizer nada às crianças à minha volta, tudo isso são fronteiras que a gente tem de passar. E a primeira fronteira que eu tive de passar foi na escola. As crianças são cruéis com as outras crianças. Gozavam connosco, com a maneira como estávamos vestidos, etc. Há muitas fronteiras. Depois há aquela fronteira que a gente tem de ultrapassar, mas isso dura mais tempo, que é dizer “vou ficar aqui, vou viver aqui, não vou viver por procuração, não vou viver num sonho de voltar para um país que já não existe, que acabou”. Pronto, foi o país da infância, mas é viver no presente. Cada um tem as suas fronteiras. Há tanta fronteira a atravessar para chegar aqui.Várias vezes refere-se a Portugal como “o país da infância”, mas tem um capítulo e um filme chamado “A Ilha dos Ausentes”. Como é que “o país da infância” se transforma na “Ilha dos Ausentes”? Com o tempo, simplesmente com o tempo. Passamos os primeiros anos a pensar em regressar. Há pessoas que se vão embora e que nunca mais pensam em regressar a Portugal ou a outro país. Mas a maior parte da emigração parte daquela ideia de regresso. Porquê? A gente precisa desse mito - porque é um mito - para enfrentar a vida aqui porque a vida ao princípio é complicada. Portanto, a gente passa esses primeiros anos na ideia que vamos regressar. A gente vai lá de férias e, a pouco e pouco, compreende que para os que ficaram, somos os ausentes, simplesmente. E que o país é uma ilha. Para mim é como se houvesse uma enorme ponte entre Paris e o sítio onde eu nasci. Entre os dois não há nada, não há realidade, quer dizer, é mesmo aquela ideia que o regresso é uma utopia, que a utopia é uma ilha, uma ilha no meio do mundo.Essa ilha é o passado ao qual não se pode voltar porque é passado?O Fernando Pessoa, num poema que tem um título francês, “Là-bas, je ne sais où”, diz que o lugar onde se regressa é sempre outro. Há escritores que dizem que a partir do momento em que a gente se vai embora, fecha a porta e a relação que a gente tinha com o país acabou. Claro que vai nascer outra relação, mas a realidade em que a gente vivia, desaparece. Desaparece no momento em que a gente parte.É “o país onde nunca se regressa”? Exactamente.
Olá, seja muito bem-vindo ao StandardsCast EP #255 ALL FLEET. Neste episódio conversamos com João Marinheiro (Gerente de Flight Standards) e Eduardo Pongeluppe (Gerente de Despacho de Voo) sobre o despacho de voo para localidades com informações meteorológicas parciais ou ausentes conforme a IS 121-017A. Abordamos o contexto histórico, os ganhos operacionais e as novidades com esta autorização para utilização de meios alternativos visando o cumprimento dos requisitos de desempenho nas operações, que permitirá a análise de performance de nossas aeronaves utilizando observações e previsões meteorológicas baseadas em modelos numéricos. Em caso de dúvidas, críticas ou sugestões, envie um e-mail para standardscast@voeazul.com.br. Este Podcast foi produzido pela Diretoria de Operações da Azul Linhas Aéreas. Em caso de divergência entre qualquer assunto técnico abordado e os documentos oficiais, os documentos prevalecerão. Todos os direitos reservados.
Conviértete en un seguidor de este podcast: https://www.spreaker.com/podcast/almuerzo-de-negocios--3091220/support.
Na semana passada realizou-se a 54ª edição do encontro anual promovido pelo Fórum Econômico Mundial na cidade de Davos, nos Alpes suíços. O Fórum Econômico Mundial é uma Organização Não-Governamental criada em 1971 pelo empresário e professor de Economia Klaus Schwab, de nacionalidade alemã, com sede na cidade de Cologny, também na Suíça, perto de Genebra. Schwab preside a ONG e o encontro até hoje. Flávio Aguiar, analista políticoEntre os objetivos da ONG está o de promover iniciativas de governança global baseadas em princípios do liberalismo econômico. Para tanto reúne anualmente cerca de 3.000 empresários, governantes, acadêmicos, lideranças globais, jornalistas e demais “influenciadores” (para usar uma palavra da moda) que durante cinco dias debatem temas da atualidade em centenas de mesas.Com a queda do muro de Berlim em 1989 e a dissolução da União Soviética em 1991, o Fórum de Davos tornou-se uma "menina dos olhos" do capitalismo triunfante na Guerra Fria. Naquele momento, o cientista político norte-americano Francis Fukuyama chegou a proclamar o “fim da história”, afirmando que o capitalismo liberal do Ocidente e sua forma de democracia eram o estado social definitivo da humanidade.Ao lado dos entusiastas do Fórum Econômico Mundial cresceram também seus críticos, vendo nele a formação de uma elite “desnacionalizada” sem compromissos sociais que não os de natureza apenas retórica. Fruto destas críticas nasceu seu contraponto, o Fórum Social Mundial, criado em 2001 em Porto Alegre, no Brasil. O FSM reuniu desde sempre um número expressivo de ONGs, sindicalistas, militantes de movimentos sociais e políticos em geral de esquerda. Já na sua primeira edição o FSM reuniu cerca de 20.000 participantes.Em alguns momentos em que as datas de realização dos dois fóruns coincidiram, chegou a acontecer um diálogo virtual entre os participantes de cada um. Neste ano o FSM se reunirá no Nepal, na Ásia, entre 15 e 19 de fevereiro. Aliás, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, é dos poucos líderes mundiais com presença marcante em ambos os Fóruns, embora estivesse ausente nesta edição do de Davos em 2024.Inteligência ArtificialDesta vez, vários comentaristas concordaram que a grande estrela dos debates foi a Inteligência Artificial, suas vantagens, conquistas e também seus problemas. Ressaltou-se a sua capacidade relâmpago de criar “fake news” e mundos imaginários num ano em que processos eleitorais de grande alcance envolvem 40% da humanidade, em todos os continentes regularmente habitados.Também foram marcantes as presenças do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como sempre passando seu chapéu em busca de financiamento e mais armas para a guerra de seu país contra a Rússia, e a do recém-empossado presidente da Argentina, o ultra-liberal Javier Milei, propagandeando seu anarco-capitalismo e chegando ao ponto de afirmar que o próprio Fórum de Davos se apresentava contaminado por algo que chamou de “coletivismo” e “socialismo” - coisa que provocou aplausos e risos ao mesmo tempo.Mas houve duas outras "presenças marcantes" nas mesas, nos corredores e nos encontros sociais do Fórum: os ausentes Donald Trump e Vladimir Putin. Trump foi uma espécie de aparição fantasmagórica, com o risco de seu retorno à Casa Branca e seus princípios de “America First” e desprezo por fóruns internacionais - o que, de certo modo, inclui Davos. Por outro lado, Putin - que já foi convidado ao Fórum e dirigiu-lhe a palavra em 2009 - foi eleito pelos comentários gerais como o inimigo n* 1 dos princípios de Davos.Foi tal a hostilidade em relação ao presidente russo que circulou nos corredores, de modo insistente, a proposta de expropriar os 350 bilhões de dólares das reservas internacionais da Rússia para aplicá-los na guerra e na recuperação da Ucrânia.Uma ideia semelhante já ocorrera antes em relação às reservas em ouro da Venezuela no Banco da Inglaterra, para entregá-las ao então líder oposicionista Juan Guaidó, hoje desacreditado por seus próprios ex-seguidores. Tais propostas contêm um paradoxo. Aparentemente a expropriação de capitais, uma prática antes defendida por organizações revolucionárias de esquerda, passou a ser uma bandeira seletiva de lideranças do Ocidente capitalista, para ser aplicada contra quem considerem um inimigo.
Le llamaban Nano como al gato que le dio por última vez los "buenos días”, más conocido como Fernando Sanchez Dragó.“Mi filosofía es la del Tao, Carpe Diem”, me dijo. Los libros, su pasión más duradera hasta aquel 10 de Abril de 2023 en el que se ausentó, como el resto, en año para olvidar. Jane Birkin, un 16 de Junio en Paris. Me comentó que quería que "Je t´aime, moi non plus” sonara en su funeral.”Yo soy Bambino con tetas”, María Jimenez. “La vida, un espejo, lo bueno o lo malo que hayas hecho te lo devuelve” o "¿Te he dicho que te quiero JP? . Junto a Carmen Sevilla o Concha Velasco. Astrud Gilberto “La Chica de Ipanema”, Tony Bennett, Burt Bacharach, Tina Turner... larga lista.“Compañero” o "Costa da Morte” en mi voz en este Babel de ausencias, sortilegio. Puedes hacerte socio del Club Babel y apoyar este podcast: mundobabel.com/club Si te gusta Mundo Babel puedes colaborar a que llegue a más oyentes compartiendo en tus redes sociales y dejar una valoración de 5 estrellas en Apple Podcast o un comentario en Ivoox. Para anunciarte en este podcast, ponte en contacto con: mundobabelpodcast@gmail.com.
Le llamaban Nano como al gato que le dio por última vez los "buenos días”, más conocido como Fernando Sanchez Dragó.“Mi filosofía es la del Tao, Carpe Diem”, me dijo. Los libros, su pasión más duradera hasta aquel 10 de Abril de 2023 en el que se ausentó, como el resto, en año para olvidar. Jane Birkin, un 16 de Junio en Paris. Me comentó que quería que "Je t´aime, moi non plus” sonara en su funeral.”Yo soy Bambino con tetas”, María Jimenez. “La vida, un espejo, lo bueno o lo malo que hayas hecho te lo devuelve” o "¿Te he dicho que te quiero JP? . Junto a Carmen Sevilla o Concha Velasco. Astrud Gilberto “La Chica de Ipanema”, Tony Bennett, Burt Bacharach, Tina Turner... larga lista.“Compañero” o "Costa da Morte” en mi voz en este Babel de ausencias, sortilegio. Puedes hacerte socio del Club Babel y apoyar este podcast: mundobabel.com/club Si te gusta Mundo Babel puedes colaborar a que llegue a más oyentes compartiendo en tus redes sociales y dejar una valoración de 5 estrellas en Apple Podcast o un comentario en Ivoox. Para anunciarte en este podcast, ponte en contacto con: mundobabelpodcast@gmail.com.
¿Por qué siento que no tengo papás? ¿Cómo lo viví? ¿Me comparaba con mis amigas? ¿Qué no aprendí? ¿Depender de alguien? ¿Pedir ayuda? ¿Confiar? ¿Apego evitativo? ¿Los culpo de todos mis traumas? ¿Qué les diría a los padres? --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/marianvsoler/message
La Federación Venezolana de Maestros (FVM) realizó un estudio en colegios de área metropolitana, Miranda y Vargas, que mostró que 90% de los niños venezolanos en sexto grado, no están preparados para entrar a bachillerato. Leonardo Carvajal, profesor e investigador de la UCAB, aseguró que el problema de la educación en Venezuela inició en los años 80, siendo de vieja data. Explicó que el sistema constructivista que se tiene desde los noventa, dice que el saber lo tiene el estudiante dentro de él y es el autor y actor de su aprendizaje. «Eso puede funcionar en algunos casos a nivel universitario, pero no en niños de 8 años, hay un fallo en la educación que compromete a varios gobierno, educadores y Federación Venezolana de Maestros» añadió. También te puede interesar: Fe y Alegría perdió 35% del personal en colegios de bachillerato Carvajal hizo referencia al terrible éxodo de docentes desde el año 2017 en Venezuela que no se ha cuantificado, revelando un agravamiento en la educación del país. Recordó que en la pandemia la educación virtual fue una gran falacia por la falta de herramientas necesarias en alumnos y maestros «Los docentes van dos días a la semana a dar clases y los demás días se rebuscan por fuera para sobrevivir, hay una ausencia el 60% del tiempo de quien debe guiar a los estudiantes» acotó. El profesor indicó que en las universidades llega esa decadencia en la educación. Advirtió que el drama de la educación en Venezuela llegó también a los colegios privados, haciéndose evidente en los relatos de los propios estudiantes.
Más de seis años y muchas actualizaciones de sistema después, Nintendo Switch carece de varias funciones básicas presentes en otras consolas. Un repaso a varias funciones básicas que Nintendo debería añadir cuanto antes en próximas actualizaciones. Presentado por Nacho Bartolomé. Sintonía y sonidos del podcast por Rubén García. Puedes contactar a través de Twitter (@nintendatos) o correo electrónico (contacto@nintendatos.com). ¡Gracias por escuchar!
.- Comentario crítico al artículo de una Catedrática de Derecho Constitucional. El poder judicial al servicio de la agenda relativista. .- Los grandes temas ausentes de la campaña electoral. Comentario al mensaje enviado a redes sociales: "Cuanto más vacío va el remolque, más ruido mete... #CampañaElectoral" .- Inicio de la explicación de la Secuencia de Pentecostés. (1/3) .- Presentación del nº 298 del DOCAT
Pastor Alvin Perez Tema: Cuando Estamos Ausentes Iglesia De Dios Amor Eterno Lakewood WA Juan Cp 20: v24-29 24 Pero Tomás, uno de los doce, llamado Dídimo, no estaba con ellos cuando Jesús vino. 25 Le dijeron, pues, los otros discípulos: Al Señor hemos visto. Él les dijo: Si no viere en sus manos la señal de los clavos, y metiere mi dedo en el lugar de los clavos, y metiere mi mano en su costado, no creeré.26 Ocho días después, estaban otra vez sus discípulos dentro, y con ellos Tomás. Llegó Jesús, estando las puertas cerradas, y se puso en medio y les dijo: Paz a vosotros. 27 Luego dijo a Tomás: Pon aquí tu dedo, y mira mis manos; y acerca tu mano, y métela en mi costado; y no seas incrédulo, sino creyente. 28 Entonces Tomás respondió y le dijo: ¡Señor mío, y Dios mío!29 Jesús le dijo: Porque me has visto, Tomás, creíste; bienaventurados los que no vieron, y creyeron.
En este episodio Diana Luz nos comparte su testimonio y lucha para criar a su hija sola y exigirle a su progenitor hacerse responsable. Habla de cómo es maternar en México de manera autónoma y en solitario, cómo se creó la ley Sabina y qué es lo que exige, qué hacer si el papá de mis hijas no paga la pensión, cómo sirve el tendedero que expone deudores alimentarios públicamente, por qué los padres abandonan con tanta facilidad a sus hijos e hijas y qué consecuencias tiene la paternidad ausente en las infancias y familias. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Fernando Sánchez Dragó, autor de “Gargoris y Habidis”, custodio y mediático iniciador de la literatura mejor nos dejó un 10 de Abril de 2023, para empezar. La España mágica que el o Juan G. Atienza encarnaron se fue, de la misma manera que con Antonio Escohotado el “conocimiento” desplegado en "Los Enemigos del Comercio”, por ejemplo. Bebo Valdés, Celia Cruz, Juan Pablo Torres, Bambino, Morente o Elvis, en lo que a música se refiere, también en este Babel de ausencias. "Laberinto de Ausentes, sortilegio que abra, cuando un dia me vaya. una vida incendiaria”, escribí. Sortilegio. ------------------------------------ Hazte socio del Club Babel y apoya este podcast: mundobabel.com/club Si te gusta Mundo Babel puedes ayudar a que llegue a más oyentes al compartir en tus redes sociales y dejar una valoración de 5 estrellas en Apple Podcast o en Ivoox. Para anunciarte en este podcast, ponte en contacto: mundobabelpodcast@gmail.com ¿Quieres anunciarte en este podcast? Hazlo con advoices.com/podcast/ivoox/1416716 .
1. Fuera de control la criminalidad, la corrupción, y el gobierno está ausente. ¿Colapsó el gobierno en Puerto Rico? 2. Mientras en PR crecen como hormigas ante el azúcar, Portugal decidió limitar los apartamentos turísticos porque afecta su economía local 3. Alcalde de Arecibo pagó más de $10,000 para que el FEI archivara su denuncia 4. Anuncian permanencia a 1,215 maestros transitorios 5. Sagrado y Centro de Economía Creativa presentan primer Simposio de Industrias Creativas 6. Demandan al Distrito de Convenciones por violar la Ley de Transparencia y Acceso a la Información Pública 7. Se declara culpable influencer que adeuda millones a Hacienda tendrá que pagar sobre $8.3 millones y ofrecer horas de servicio comunitario 8. Arrestan agente de FURA en operativo federal 9. CBP incauta 45 kilos de cocaína debajo de un barco que llego a San Juan 10. Continúan en aumento muertes de confinados en las cárceles 11. Una de las víctimas de la masacre en Cataño había sido arrestado en operativo en Punta Salinas 12. Municipio de Aguadilla no tiene reparo con que se otorgue tiempo adicional para que compañía complete trabajos de demolición. El pasado viernes Aguadilla Pier pidió de 20 a 30 días adicionales para completar los trabajos 13. De Castro Font confirma citación a Justicia en investigación a Sixto George,El exsenador será entrevistado mañana por fiscales estatales 14. Abogado asegura que la exesposa de Cosculluela se hacía los moretones. Como parte de la prueba en el caso, la exesposa del artista mostró en sala fotos de moretones que alegadamente le provocaba el maltrato por parte del artista. 15. "La tercera guerra mundial está más cerca que nunca", afirma Trump El exmandatario responsabilizó de la situación global inestable a los belicistas, los globalistas y las cloacas del Estado en las instituciones de EE.UU. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/sandrarodriguezcotto/support
Domingo 12 de enero
La élite mundial se reune en Davos pero sin billonarios rusos ni chinos; Renuncia ministra de Defensa de Alemania; estado de emergencia en Lima; Dan Cancel (@DanCancel), editor de Bloomberg News para América Latina, comenta el caso Americanas en Brasil. Producido por Eduardo Thomson (@ethomson1)
Pues nos fallaron los invitados y nos sentamos a hablar de todo un poco y pensar en esas resoluciones de año nuevo. Degustamos la Guava Gose y La Abita Mimosa mientras creamos preguntas nuevas para nuestros invitados. Subscríbete a GW5 Network https://www.youtube.com/channel/UC_IW8iAm6gBBVVLbqSWsgrA Busca tu pinta en nuestra tienda https://teespring.com/es/stores/the-birra-lounge En todas las plataformas de podcast 'The Birra Lounge' Buscamos en IG y FB @thebirralounge y a Mr. Birra en @onixortiz #birra #cerveza #podcast #thebirralounge #gw5network #gw5studios #entrevista
¿Otra vez falta alguien a la partida? ¡ningún problema! En esta entrega de La voz de la mesa os damos nuestra opinión sobre cómo lidiar con ello en la mesa. Con la participación de algunos de nuestras personas roleras habituales como Steff y Pablo, y el nuevo chico nuevo, Toni.
Reflexões sobre o capítulo 100 do livro "Fonte Viva", Espírito Emmanuel, psicografia Francisco Cândido Xavier.
Polémica en la convocatoria de los 31 jugadores del "Tata" Martino para Qatar 2022, ¿quién sobró y quién faltó? Cada 4 años es la misma discusión sobre quiénes debieron o no ser considerados. Este es el recuento de otras listas y de algunos jugadores que esta vez no fueron llamados. Ignacio “Fantasma” Suárez te cuenta los mejores secretos del futbol mexicano en “La Fantasmagórica”, un podcast exclusivo de futvox. ¡Conecta con futvox! Twitter: @FutvoxOficialInstagram: @futvoxoficialTikTok: @futvoxoficialFacebook: @futvoxoficialSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira apresenta um panorama das dúvidas sobre o possível impacto da abstenção no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. A parcela de eleitores que deixaram de votar no primeiro turno, em 2 de outubro, chegou a quase 21% e atingiu o maior patamar desde 1998. Desde que o país voltou a realizar eleições diretas para presidente, em 1989, quando houve segundo turno, menos eleitores compareceram às urnas em relação ao primeiro turno. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou prefeituras do país a conceder transporte urbano gratuito em 30 de outubro, data do segundo turno, em uma tentativa de diminuir a abstenção. Com a expectativa de uma disputa apertada na corrida presidencial, o número de ausentes pode ser decisivo para o resultado das eleições. Para descrever como a abstenção pode afetar os planos dos candidatos ao Planalto, participam deste episódio os cientistas políticos Antonio Lavareda e Deysi Cioccari. Com apresentação de Carol Nogueira, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o E Tem Mais no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
En el podcast de hoy con #ChayoContigo, platicamos de varios casos de nuestros radioescuchas que están preocupados por la conducta de sus hijos o la relación con padres ausentes, entre otros temas de interés. Esto y más en el programa de hoy.No te pierdas este podcast de #ChayoContigo con temas familiares, adolescencia, educación, consejos de vida y más.
Por que tem um jeito certo ou errado de segurar o lápis? Em outros países as crianças fazem o p que nem a gente? Quem inventou esse jeito de aprender a escrever? Tudo isso e mais com Sandro Fetter. Ficha técnica Hosts: Leticia Dáquer e Thiago Corrêa Convidado: Sandro Fetter Edição: Leticia Dáquer Capa: Leticia Dáquer Data da gravação: 21/09/2022 Data da publicação: 28/09/2022 Coisas mencionadas no ou relacionadas ao episódio: Transmissão ao vivo de DiaTipo (já está na minutagem em que o Sandro fala) IKEA and the Font Fiasco Nosso episódio 127 - Letras que flutuam Músicas/áudios: Oswaldo Montenegro - Me ensina a escrever Marisa Monte - Três letrinhas A Balada do Pistoleiro Sandro Fetter Livro: Building Ligatures - The Power of Type Tese de doutorado do Sandro: (PDF) Letra Escolar Brasileira: design de uma família tipográfica para o ensino da escrita manual. | Sandro Fetter - Academia.edu Dissertação de mestrado do Sandro: Modelos Caligráficos na Escola Brasileira: uma história do Renascimento aos nossos dias Lugares pra visitar: canyon de São José dos Ausentes, fuja de Gramado e Canela. Pousada Pedra Afiada, em Praia Grande (SC) (link aqui ) Thiago Corrêa Aprenda uma nova habilidade Jabás Sandro Fetter Instagram: @sandro_fetter E-mail: sandrofetter@gmail.com Leticia Dáquer Twitter: @pacamanca Blog: www.pacamanca.com Thiago Corrêa Twitter: @thiago_czz Parceria com Veste Esquerda: Agora tem camiseta do Pistolando direto no site da Veste Esquerda! Mas o código de desconto PISTOLA10 dá 10% de desconto na sua compra da nossa e de outras camisetas maneiríssimas esquerdopatas! Parceria com Editora Boitempo: compre livros por esse link aqui pra gente ganhar uns trocados de comissão :) Esse podcast é produzido pelo Estopim Podcasts. Precisa de ajuda pra fazer o seu podcast? Chega mais, que a gente te ajuda #MULHERESPODCASTERS Mulheres Podcasters é uma ação de iniciativa do Programa Ponto G, desenvolvida para divulgar o trabalho de mulheres na mídia podcast e mostrar para todo ouvinte que sempre existiram mulheres na comunidade de podcasts no Brasil. O Pistolando apoia essa iniciativa. Apoie você também: compartilhe este programa com a hashtag #mulherespodcasters e nos ajude a promover a igualdade de gênero dentro da podosfera. Links do Pistolando www.pistolando.com contato@pistolando.com Twitter: @PistolandoPod Instagram: @PistolandoPod Apóie o Pistolando no Catarse, no Patreon e agora também no PicPay. Se preferir fazer um pix, nossa chave é contato@pistolando.com Descrição da capa: Fundo branco, número e título do episódio escritos em preto usando a fonte tipográfica desenvolvida pelo Sandro. No alto, à direita, a logo do Pistolando, preta. Centralizado na parte inferior, um retângulo com fundo meio acinzentado e a palavra estopim escrita à mão, na caligrafia da Leticia, com tinta roxa bem escura.
Analizamos la primera convocatoria y los puntos más desconcertantes y repasamos agenda de fin de semana.
Bienvenidos a la entrega 400 de “En Primera Plana” de la NTD. Cientos de personas atravesaron desfilando una de las comunidades chinas más antiguas de Estados Unidos. Protestaron, por las incesantes violaciones de derechos en la China comunista, que se describen como "crímenes contra la humanidad." El presidente Joe Biden dijo el domingo que está considerando declarar una Emergencia Nacional, para poder destinar recursos federales a promocionar los abortos. El expresidente Donald Trump reaccionó al anuncio del multimillonario tecnológico Elon Musk, quien se ha retirado del acuerdo de compra de Twitter. Warren Farrell, investiga las consecuencias de no haber tenido nunca una figura paterna. Afirma que es uno de los factores principales en el incremento de las enfermedades mentales, las adicciones y el suicidio en los hombres. Aunque el Comité Selecto del 6 de enero ya lleva cinco audiencias, algunos dicen que hay preguntas que no se están haciendo. Hablamos por teléfono con uno de los detenidos del 6 de enero. Esto y más a continuación.Entrevista detenido 6 enero | Biden considera declarar ‘Emergencia Nacional' | Padres ausentes
PlayStation Plus para PS5 y PS4 se renueva hoy con nuevos planes y hacemos repaso de los más de 700 juegos que incluye, las obras maestras e imprescindibles de cada plan pero también los que echamos de menos, especialmente en cuanto a clásicos y que esperamos lleguen en el futuro. Además, comentamos toda la nueva información que ha salido de Final Fantasy XVI a través de nuevas entrevistas con su productor, analizamos Fire Emblem Warriors: Three Hopes, los contenidos de Capcom Fighting Collection y Sonic Origins, el nuevo vistazo a Xenoblade Chronicles 3 que nos ha permitido el Xenoblade Direct de esta semana, la nueva producción de Sega y The Creative Asembly llamada Hyenas, más debate de Starfield, ¡y mucho más! Como siempre, os leemos en comentarios y volvemos la semana que viene. GameKonea JAM: https://gamekonea.com/gamekonea-jam-2022/ 🖥 ¡Únete a nuestro canal de Twitch! 🖥 ✅ Suscríbete a Twitch: https://www.twitch.tv/reconectados 🎮 ¡Apoya Reconectados y participa en sorteos! 🎮 ✅ Patreon: https://www.patreon.com/reconectados 💰 ¡Únete a nuestro grupo de Telegram de ofertas! 💰 ✅ Canal de ofertas: https://t.me/ofertasvideojuegosreco 🎙️ ¡Escucha Reconectados cada semana: Jueves 18:00! 🎙️ Ivoox: https://www.ivoox.com/podcast-reconectados-videojuegos_sq_f1467878_1.html Spotify: https://open.spotify.com/show/0TzgUfUZppavUlKeRreIXL iTunes: https://podcasts.apple.com/es/podcast/reconectados-videojuegos/id1304330116 📱 ¡Síguenos en redes sociales! 📱 Twitter: @ReconectadosPod Facebook: https://www.facebook.com/ReconectadosPodcast/ Instagram: https://www.instagram.com/reconectadospod/ Jabote: @Jabote22 Manu: @ManuGmn
Podcast de los Yankees en español: La Semana de los Bombarderos
Analizamos los bateadores que no encuentran sus bates en este inicio de la temporada de Grandes Ligas (MLB) 2022 en el equipo de los Yankees de Nueva York. Comentamos sobre los incidentes ocurridos en el Yankee Stadium frente a los Guardianes de Cleveland y le damos un vistazo a lo mejor de la semana en el baseball de los Bombarderos del Bronx.
A partir de hoy puedes escuchar el Wack Ass Chisme de El Show de Enrique Santos. Hoy hablamos sobre los ganadores y los ausentes en la entrega de los Latin American Music Awards. Karol G y Bad Bunny brillaron por su ausencia y Eduin Caz metió la para confundiéndose de premio. Y ¿qué te parece esta idea de Bad Bunny para promocionar su nuevo disco?
💥Empieza a trabajar en ti ahora mismo descargando las hipnosis que creas que te van a ser más útiles en http://paconavas.com/tienda 📍Si no sabes cuál elegir pregúntame en https://paconavas.com/que-hipnosis-me-va-mejor/ 💡Si quieres empezar terapia en mi consulta privada por videollamada pide tu cita en http://paconavas.com/consulta Soy Paco Navas, psicólogo online que trabaja en todo el mundo a través de videollamada. ❤️Like y sígueme para más contenido ✅Mi consulta privada está aquí: http://paconavas.com/consulta 🔑Mis Hipnosis Profesionales están aquí: http://paconavas.com/tienda ✅ MI WEB: https://www.paconavas.com 🟣 INSTAGRAM: https://instagram.com/paconavas 🔵 FACEBOOK: https://www.facebook.com/onlinepsicologo 🔴 YOUTUBE: https://youtube.com/paconavas