Podcast appearances and mentions of Alejandra Pizarnik

Argentinian poet

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Alejandra Pizarnik

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Best podcasts about Alejandra Pizarnik

Latest podcast episodes about Alejandra Pizarnik

Archivo presente: Día X Día
Se cumplen 135 años del nacimiento de la escritora Victoria Ocampo

Archivo presente: Día X Día

Play Episode Listen Later Apr 7, 2025 3:25


El 7 de abril se cumplen 135 años del nacimiento de Victoria Ocampo, una escritora, intelectual, ensayista, traductora, editora, filántropa y mecenas argentina que dejó una marca propia dentro de la literatura argentina y del resto del mundo. Ramona Victoria Epifanía Rufina Ocampo (1890-1979) nació en el seno de una familia aristocrática y fue educada con institutrices y su primer idioma fue el francés. En 1924 publicó su primera obra, De Francesca a Beatrice, editada por la Revista de Occidente con la ayuda de José Ortega y Gasset. Ya en esos años fue protagonista en las primeras manifestaciones de los movimientos feministas, intelectuales y antifascistas argentinos, lo que la llevó a fundar en 1936 la Unión Argentina de Mujeres. En 1931 fundó la mítica revista y editorial Sur, que promovió las obras literarias de autores nacionales e internacionales como Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares, Ernesto Sabato, Silvina Ocampo, Alejandra Pizarnik, José Bianco, Virginia Woolf, Carl Gustav Jung y Andre Malraux, entre otros y hasta el cese parcial de su publicación en 1971. Victoria Ocampo fue presidenta del Fondo Nacional de las Artes desde 1958 a 1973 y recibió diversas distinciones así como doctorados honoris causa otorgados por varias universidades. Además, en 1977 se convirtió en la primera mujer elegida miembro de la Academia Argentina de Letras. Compartimos un fragmento del discurso que ofreció en esa ocasión y que conserva el Archivo Histórico de Radio Nacional.  

The Lake Radio
SHAPE+ :Fiesta en el vacio

The Lake Radio

Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 58:00


Navigating between indie rock, protest songs, and electronic experiments, this mix shifts between raw energy, powerful voices, and melancholic atmospheres. Fiesta en el vacío is the title of a poem by Alejandra Pizarnik, and also the name of Luna María Cedrón's solo project. Initially purely instrumental, her music is constantly evolving. Lately, Luna has been integrating more and more flamenco elements into her music. Tracklist: Tracy Chapman – Behind the Wall Nirvana – School Belmont Witch – Mundo Rumbo Bikini Kill – Ocean Song Pixies – Gigantic Kyo – Le Chemin (feat. Sita) Julen y la Gente Sola – Larry García Tracy Chapman – For My Lover Tryphème – Clio S.E.S. – Dreams Come True Charly García – Los Dinosaurios Zazie – On éteint Los Chunguitos – Me Quedo Contigo Shakira – Si Te Vas Bad Bunny – Lo Que Le Pasó a Hawaii Silvio Rodríguez – Santiago de Chile Aerolíneas Federales – Soy Una Punk

Enterrados no Jardim
As mais novas cartas portuguesas. Uma conversa com Sara Araújo

Enterrados no Jardim

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 298:32


"A poesia é onde tudo acontece”, escreveu Alejandra Pizarnik. E adiantou que dizer “liberdade” e “verdade” em referência ao mundo em que vivemos (ou não vivemos) é dizer uma mentira. “Só não é mentira quando se atribui estas palavras à poesia: o lugar onde tudo é possível.” Mas há muito que deixou de ser assim entre nós. Por cá a poesia é o lugar onde nada acontece, e são realmente muito poucos aqueles que declaradamente assumem a poesia como fala da insubmissão, e que através dela manifestam desprezo pelas formas do poder. Por essa razão, como já alguns fizeram questão de sublinhar, a poesia deve ser feita contra a poesia, e contra essa noção que hoje se vai tendo do poeta como personagem que se dá ares precisamente para esconder que nada tem a dizer, “e que por isso verseja, com vista a produzir um efeito, um prestígio que influa positivamente nas hierarquias do poder e do dinheiro” (Júlio Henriques). Começa a ser difícil perceber em que momento é que a poesia escapa a ser um desses discursos acomodatícios, alimentando o álibi cultural daqueles que gostam de ser vistos a patrocinar as artes e ver-se cercados dessas criações de estufa. Já a propósito das publicações colectivas que se têm generalizado nos nossos dias, desses almanaques ou antologias sempre a fim do regime celebratório, à boleia de comemorações e efemérides, Alfonso Berardinelli falava na importância de se impor algum critério de objectividade que rompesse com a tendência dos poetas de hoje para se auto-consolarem no seu pequeno gueto, onde nada nem ninguém os contradiz. “Os poetas criaram uma zona protegida para si próprios, contentam-se com pouco, esperam pouco de si próprios, são susceptíveis e vaidosos, mas não têm uma verdadeira ambição. Já não têm as grandes ambições que os poetas sempre tiveram – os quais podiam não alcançar grande repercussão, mas contavam com o valor e o poder dos seus versos. A força dos poetas sempre foi esta.” No ambiente desolador que por cá passa por espaço literário, há muito que se confunde o campo de criação literária com o da circulação dos livros, quando essa forma de proliferação apenas sinaliza como o meio editorial se tornou afim da agenda de consumo que nos vai sendo imposta, dissolvendo a perspectiva crítica nesse favor que promove um consenso ideológico e sem margem para os gestos de recusa e de confronto. À semelhança do que aconteceu com a poesia, e com tantas das categorias artísticas, os próprios movimentos de contestação social viram-se subsumidos às retóricas de reprodução de avatares sociais e identidades digitais, num processo que dá primazia às formas de autorrepresentação. Tudo é uma miragem, uma peça de teatro cujo cenário não tem centro, nem corpo ou geografia. Também o feminismo que assume mais visibilidade é cada vez mais uma forma de auto-indulgência, quase um reflexo de ordem narcisista, como nos diz Jessa Crispin. “Eu defino-me como feminista e por isso tudo o que faço é um acto feminista..." Trata-se de um argumento político de tal modo evidente e poderoso, que a melhor forma de o esvaziar passou por cooptá-lo como uma estética e uma forma de merchandising. No seu manifesto feminista – "Why I am not a feminist" –, Crispin vinca que a história do feminismo tem sido marcada por um “pequeno número de mulheres radicais, muitíssimo empenhadas, e que há custa de um enorme sacrifício fizeram avançar a posição das mulheres, normalmente através de actos e palavras chocantes”, sendo que a “maioria das mulheres, embora tenha beneficiado imensamente do desafio e do empenho dessas poucas, tratavam logo que possível de se dissociar delas”. Esta ensaísta norte-americana que recupera e honra as posições da segunda vaga feminista é implacável na denúncia do individualismo e do capitalismo, sistemas de valores que, segundo ela, distorceram totalmente os propósitos e o alcance do feminismo, encorajando as mulheres a pensar no movimento apenas na medida em que este conduz a ganhos individuais. “As últimas duas décadas dessa forma de feminismo enquanto lifestyle levou tantas mulheres a partirem do princípio que a coerência com o feminismo não significa abdicarem nem recusarem-se seja ao que for. Bastava vestirem o rótulo, e nem era justo que se sentissem pressionadas a renunciar ao casamento, à cultura popular misógina, às roupas de fábrica ou às carreiras corporativas para se alinharem com os princípios feministas – e o facto é que muitos dos nossos ‘intelectuais de proa' feministas se têm dedicado a todas as formas de contorcionismo no sentido de demonstrar como, não só nenhuma destas coisas é anti-feminista, como, na verdade, fortalecem o movimento.” Sara Araújo, a nossa convidada neste episódio, encarna bem esse trabalho árduo e o empenho que é essencial para que seja possível voltar a colocar a tónica no desmantelamento das hierarquias e dos elementos de opressão social que sempre estiveram na mira da crítica feminista. Investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra durante quase duas décadas, acabou por cortar com aquela instituição na mesma altura em que vinham a lume as alegações sobre o clima de predação sexual e intimidação ou assédio moral no seio desta. Hoje, é uma das figuras chave no mais significativo acto de insurreição contra as estruturas despóticas que persistem na academia, que, volvidos 50 anos do 25 de Abril, ainda é essa incubadora dos mecanismos de poder e repressão que alimentavam a nossa ditadura tão afeiçoada aos seus pergaminhos catedráticos.

Radio UV
Aves y Moras - Poesía completa de Alejandra Pizarnik

Radio UV

Play Episode Listen Later Feb 24, 2025 4:27


Esta semana, Ana Valderrama nos presenta una cápsula más sobre libros escritos o protagonizados por mujeres. En esta ocasión, escucharemos la poesía completa de Alejandra Pizarnik.

The Verb
Rebecca Watts, Brian Bilston, Cristina Rivera Garza, Deryn Rees-Jones

The Verb

Play Episode Listen Later Feb 23, 2025 41:27


Rebecca Watts has just published her third poetry collection - The Face In The Well. She discusses writing poems that engage with the work of an earlier generation of poets, turning a cherished childhood memory into poetry, and Emily Brontë's love of ironing. Poet and writer Brian Bilston is as much a fan of the American writer, artist, and designer Edward Gorey as The Verb. He accepted our commission to create an updated version of one of Gorey's most celebrated poems - The Gashlycrumb Tinies. He premieres his approach to Gorey's alphabetical and flatly macabre list of children's final fates - The Garbledoom Tiddlers.Cristina Rivera Garza is a Pulitzer Prize-winning Mexican writer, poet and professor. Her new book, Death Takes Me, fuses crime fiction, literary theory, and the poems of Argentinian poet Alejandra Pizarnik. She discusses the power of language to reflect, proscribe, and change society.Deryn Rees-Jones is a poet, a professor, and editor at Pavilion Poetry. She talk to Ian about the art of creating a poetry collection and how deciding on the order of the poems in a new collection can be a surprisingly physical activity.Presenter: Ian McMillan Producer: Ekene Akalawu

MALASOMBRA
¿Es el arte una forma de locura? El arte como forma de vida.

MALASOMBRA

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 32:08


En este video exploramos la relación entre la locura y la creación artística, guiados por las ideas del filósofo Michel Foucault en su obra Historia de la locura en la época clásica. Foucault nos invita a reflexionar sobre cómo la sociedad ha tratado y concebido la locura a lo largo de la historia, especialmente en la transición de la Edad Media a la Modernidad. También analizamos el impacto de la locura en la vida y obra de artistas y escritores excepcionales como el dramaturgo Antonin Artaud, cuya lucha interna se vio reflejada en su revolucionaria propuesta teatral, y dos voces literarias desgarradoras: Alejandra Pizarnik y Sylvia Plath. Ambas, marcadas por su tormentosa relación con la psique y la creación, nos dejaron un legado que sigue siendo un testimonio de cómo el sufrimiento y la locura pueden inspirar algunas de las obras más profundas y complejas del arte y la literatura.

La Torre de Babel
Agustín Fernandez Mallo y Almudena Vidorreta: la figura del padre y la influencia de Santa Teresa en las escritoras latinoamericanas en La Torre de Babel

La Torre de Babel

Play Episode Listen Later Nov 4, 2024 29:54


“Estas líneas han sido un vagar entre fósiles e imágenes. Nunca sabré si todo lo que he escrito habla de un padre que ya es fósil o de un padre que continúa vivo” Lo dice Agustín Fernandez Mallo en “Madre de corazón atómico” su última novela en la que explora la vida de su padre. El escritor gallego, que estos días ha estado en Zaragoza nos ofrece una nueva entrega de su personalísima forma de contar, en la que la narración se enlaza con la reflexión, en la que traza una línea paralela que en ocasiones se cruza entre sus vivencias en el presente y las experiencias de su padre, décadas antes. Hoy, recibimos a Agustín Fernandez Mallo en la torre de Babel.Nuestra segunda propuesta nace en el siglo XVI y llega hasta hoy. Almudena Vidorreta explora en un interesante trabajo de investigación la influencia que la obra de Santa Teresa de Jesús ha tenido en un grupo más que destacado de escritoras latinoamericanas. Nombres como Alejandra Pizarnik, Gabriel Mistral, Alfonsina Storni no solo comparten una continente, también la presencia de la mística de Ávila en su obra.

Podcast Terapia Chilensis en Duna
“Una traición mística” de Alejandra Pizarnik, “Con amor y furia” y “Kraftwerk: Música futurista alemana”

Podcast Terapia Chilensis en Duna

Play Episode Listen Later Oct 30, 2024


Las recomendaciones de Matías Rivas y Sofía García-Huidobro para este fin de semana largo.

Radio Duna - Terapia Chilensis
“Una traición mística” de Alejandra Pizarnik, “Con amor y furia” y “Kraftwerk: Música futurista alemana”

Radio Duna - Terapia Chilensis

Play Episode Listen Later Oct 30, 2024


Las recomendaciones de Matías Rivas y Sofía García-Huidobro para este fin de semana largo.

RADIO NADIE AL VOLANTE
RADIO N.A.V. x75 LA POETA ALEJANDRA PIZARNIK

RADIO NADIE AL VOLANTE

Play Episode Listen Later Oct 3, 2024 68:29


Hoy vamos a hablar de poesía. De poesía inscrita con sangre en la piedra. De poesía que proviene de un alma sensible que decide inmolarse en la búsqueda de una verdad profunda que anida en el otro lado, en ese que no podemos ver, que podemos sentir, pero al que nos aterra acercarnos por ese miedo a lo desconocido al que se refería Hamlet en su famoso monólogo de ser o no ser. Hoy hablamos de una poeta que se sintió escindida del mundo desde muy joven y que decidió instalarse, hasta sus últimas consecuencias, en la tradición del malditismo de algunos poetas franceses, que entendían que el poeta tenía que vivir por su poesía, y por tanto la vida tenía que ser como una obra de arte o como un rito sacrificial, donde el artista se convierte en la víctima propiciatoria en virtud de unos versos que transformen a sus semejantes. Hoy comenzamos una nueva temporada de Radio Nadie al Volante con nuevas incorporaciones al equipo y con ilusiones renovadas para seguir indagando en las materias que aquí nos apasionan, para que, todos juntos, continuemos aprendiendo y escribiendo nuevos capítulos en el libro de este programa. Hoy presentamos a la poeta y psicóloga clínica, Alba Irene González, que se une a nuestra familia, para ayudarnos a desentrañar la peripecia vital y la obra de las poetas y de los escritores que vamos a ir tratando esta temporada. Además, de que, gracias a sus conocimientos en psicología, cuidará de la mayoría de los tripulantes de este barco sin timón que es el equipo que conformamos este programa. Hoy nos sumergimos en la vida y la obra de una mujer, que como ella misma decía, no quería ir nada más que hasta al fondo, donde el deseo de morir era el rey, pero que, a su vez, ese deseo, convivía simultáneamente con una pasión por el aprendizaje, la lectura, el amor, el sexo y el desafío de todo lo convencional, que acabó transformando la poesía en castellano de la segunda mitad del siglo XX. Hablamos de Alejandra Pizarnik.

Radio Duna - Lugares Notables
Lás últimas cartas de Pizarnik

Radio Duna - Lugares Notables

Play Episode Listen Later Sep 25, 2024


1971 - Un hilito de vida le queda aún a la poeta argentina Alejandra Pizarnik, que lo invierte en gran parte en escribir cartas a sus amigos como esta para Cortázar. Un espacio de Bárbara Espejo.

Darrers podcast - Ona la Torre
Entrevista prèvia al Festival Di(vi)nes

Darrers podcast - Ona la Torre

Play Episode Listen Later Sep 20, 2024 60:00


Conversem amb el president de l'Associació Etcètera, Òscar Ramírez, i amb en Pere Inglés, que avui oferirà un espectacle poètic i musical de la mà de la poetessa Joana Garcia i el guitarrista Andrés Bastiani a Torredembarra. La cita, d'entrada gratuïta, serà a l'Espai Cultural Sala del Mar a les 21 h. Serà un homentage a Alejandra Pizarnik. podcast recorded with enacast.com

Get Lit Podcast
Get Lit Episode 284: Alejandra Pizarnik

Get Lit Podcast

Play Episode Listen Later Sep 4, 2024 54:10


Send us a textThis week, we're coving Latin American surrealist poet Alejandra Pizarnik. Pizarnik led a remarkable and interesting life, however fraught. She lived in duality, understanding some of life's highest highs and lowest lows. She would be recognized for her remarkable work during her short life, but her legacy, and her exceptional writing is worth studying today. We also explore New York's subway system and prepare for Lit Fest and our 300TH EPISODE!! 

Jalisco Radio
Arte Púrpura - Alejandra Pizarnik - 30 de Julio 2024 -AM

Jalisco Radio

Play Episode Listen Later Jul 30, 2024 51:36


Producción y conducción: Irene Mora Sistema Jalisciense de Radio y Televisión. Visita: www.jaliscoradio.com

Escala en París
'Caminantes': un paseo literario al ritmo de Edgardo Scott

Escala en París

Play Episode Listen Later Jul 20, 2024 13:28


El escritor argentino Edgardo Scott invita a darle libre curso al vagabundeo con su ensayo 'Du flâneur au vagabond, un essai littéraire sur la marche' o  'Caminantes', publicado ahora en francés por la editorial Riveneuve. En este "ensayo literario sobre la marcha", es posible encontrarse con Edgar Allan Poe, Alejandra Pizarnik, William Hazlitt y hasta con un santo, con Ignacio de Loyola. Se trata de un homenaje al caminar urbano, gratuito y sin rumbo desde la biblioteca personal del autor. 

Escala en París
'Caminantes': un paseo literario al ritmo de Edgardo Scott

Escala en París

Play Episode Listen Later Jul 17, 2024 13:40


El escritor y crítico literario Edgardo Scott nos invita a darle libre curso al vagabundeo con su ensayo 'Du flâneur au vagabond, un essai littéraire sur la marche' o  'Caminantes', publicado ahora en francés por la editorial Riveneuve. En este "ensayo literario sobre la marcha" nos encontramos con Edgar Allan Poe, Alejandra Pizarnik, William Hazlitt y hasta con un santo, con Ignacio de Loyola. Se trata de un homenaje al caminar urbano, gratuito y sin rumbo desde la biblioteca personal del autor. Un acto de resistencia en una sociedad que exige rapidez y eficiencia. 'Caminantes' en español o en francés 'Du flâneur au vagabond, un essai littéraire sur la marche', se inscribe gustosa y voluntariamente en una tradición literaria. "Lo que me interesa es caminar como leer, caminar como modo de lectura. Y también leer a la caminata misma de manera crítica. Por eso lo primero que hice en el libro fue establecer categorías para poder ver de qué hablamos cuando hablamos de caminar, porque hay muchas maneras de caminar y las hubo en la literatura y en la historia", nos cuenta el autor. Son seis categorías que permiten cuestionar y observar la figura del caminante o del autor caminante. Los "flâneurs" -en francés- abren la marcha, siguen los paseadores, los walkmans,  los vagabundos y los peregrinos.Vea también ► Edgardo Scott nos reconecta con los sentidos en su último libro 'Contacto'Edgardo Scott precisa que la caminata es un tema infinito de la literatura y así esas categorías fueron surgiendo "para entender un poco de qué hablamos cuando hablábamos de caminar. Si estábamos todos diciendo lo mismo y ahí me orientaron estas palabras."En esta clasificación que cumple también la función de mapa para el lector, Scott optó por palabras muy antiguas: "De hecho, la más nueva en la historia era flâneur. Mi idea era analizar a través de esas categorías y poder pensar a través de esas categorías los distintos modos de la caminata en la literatura."Objetivo alcanzado. Edgardo Scott nos deja pasear libremente entre las categorías y el sinnúmero de referencias literarias. Al lector que se sentiría apabullado por la erudición, le podemos asegurar que el propósito no es aprobar un examen sino adentrarse en la biblioteca del también crítico literario. Una biblioteca en la que nos cruzamos con monumentos de la literatura argentina y con íconos de la literatura universal como Jean-Jacques Rousseau, Marguerite Duras, William Hazlitt o Virginia Woolf. "Virginia, sobre todo a la luz de la época y de la reivindicación femenina y feminista, hoy es un ícono en muchos sentidos, además de que ya era una grandísima autora. Virginia tenía este modo de salir a pasear por Londres, cuenta. Como tantos otros escritores, era para tener ahí las antenitas sembrando y poder encontrar personajes, poder escuchar tramas en la ciudad. Y después venía y escribía. Para ella el paseo era un método de trabajo". Y en el método de Scott no se puede obviar la música. En el capítulo 'Walkmans' recuerda con un toque de nostalgia una fecha capital: el 24 de octubre del 2004 se cesa el Walkman y es el fin de una época. El primer modelo se había comercializado en 1979 y representó toda una revolución en la deambulación."Fue algo inédito y que sin embargo hoy estamos tan acostumbrados y por eso también lo quise incluir. Algunos me han dicho leyendo el libro que llevar algo en los oídos es un poco como aislarse, pero yo creo que es más bien musicalizar el paseo", precisa.Es como la banda sonora que "acompaña la percepción de la ciudad y del trayecto con alguna música, con alguna tonalidad". El universo literario y musical de Edgardo Scott también se puede descubrir en portugués y en italiano.'Du flâneur au vagabond, un essai littéraire sur la marche', editorial Riveneuve traducido del español por Magali Sequera.#EscalaenParís también está en redesUn programa coordinado por Florencia Valdés y Ana María Ospina. Realizado por Souheil Khedir y Stéphane Défossez.

Escala en París
'Caminantes': un paseo literario al ritmo de Edgardo Scott

Escala en París

Play Episode Listen Later Jul 17, 2024 13:40


El escritor y crítico literario Edgardo Scott nos invita a darle libre curso al vagabundeo con su ensayo 'Du flâneur au vagabond, un essai littéraire sur la marche' o  'Caminantes', publicado ahora en francés por la editorial Riveneuve. En este "ensayo literario sobre la marcha" nos encontramos con Edgar Allan Poe, Alejandra Pizarnik, William Hazlitt y hasta con un santo, con Ignacio de Loyola. Se trata de un homenaje al caminar urbano, gratuito y sin rumbo desde la biblioteca personal del autor. Un acto de resistencia en una sociedad que exige rapidez y eficiencia. 'Caminantes' en español o en francés 'Du flâneur au vagabond, un essai littéraire sur la marche', se inscribe gustosa y voluntariamente en una tradición literaria. "Lo que me interesa es caminar como leer, caminar como modo de lectura. Y también leer a la caminata misma de manera crítica. Por eso lo primero que hice en el libro fue establecer categorías para poder ver de qué hablamos cuando hablamos de caminar, porque hay muchas maneras de caminar y las hubo en la literatura y en la historia", nos cuenta el autor. Son seis categorías que permiten cuestionar y observar la figura del caminante o del autor caminante. Los "flâneurs" -en francés- abren la marcha, siguen los paseadores, los walkmans,  los vagabundos y los peregrinos.Vea también ► Edgardo Scott nos reconecta con los sentidos en su último libro 'Contacto'Edgardo Scott precisa que la caminata es un tema infinito de la literatura y así esas categorías fueron surgiendo "para entender un poco de qué hablamos cuando hablábamos de caminar. Si estábamos todos diciendo lo mismo y ahí me orientaron estas palabras."En esta clasificación que cumple también la función de mapa para el lector, Scott optó por palabras muy antiguas: "De hecho, la más nueva en la historia era flâneur. Mi idea era analizar a través de esas categorías y poder pensar a través de esas categorías los distintos modos de la caminata en la literatura."Objetivo alcanzado. Edgardo Scott nos deja pasear libremente entre las categorías y el sinnúmero de referencias literarias. Al lector que se sentiría apabullado por la erudición, le podemos asegurar que el propósito no es aprobar un examen sino adentrarse en la biblioteca del también crítico literario. Una biblioteca en la que nos cruzamos con monumentos de la literatura argentina y con íconos de la literatura universal como Jean-Jacques Rousseau, Marguerite Duras, William Hazlitt o Virginia Woolf. "Virginia, sobre todo a la luz de la época y de la reivindicación femenina y feminista, hoy es un ícono en muchos sentidos, además de que ya era una grandísima autora. Virginia tenía este modo de salir a pasear por Londres, cuenta. Como tantos otros escritores, era para tener ahí las antenitas sembrando y poder encontrar personajes, poder escuchar tramas en la ciudad. Y después venía y escribía. Para ella el paseo era un método de trabajo". Y en el método de Scott no se puede obviar la música. En el capítulo 'Walkmans' recuerda con un toque de nostalgia una fecha capital: el 24 de octubre del 2004 se cesa el Walkman y es el fin de una época. El primer modelo se había comercializado en 1979 y representó toda una revolución en la deambulación."Fue algo inédito y que sin embargo hoy estamos tan acostumbrados y por eso también lo quise incluir. Algunos me han dicho leyendo el libro que llevar algo en los oídos es un poco como aislarse, pero yo creo que es más bien musicalizar el paseo", precisa.Es como la banda sonora que "acompaña la percepción de la ciudad y del trayecto con alguna música, con alguna tonalidad". El universo literario y musical de Edgardo Scott también se puede descubrir en portugués y en italiano.'Du flâneur au vagabond, un essai littéraire sur la marche', editorial Riveneuve traducido del español por Magali Sequera.#EscalaenParís también está en redesUn programa coordinado por Florencia Valdés y Ana María Ospina. Realizado por Souheil Khedir y Stéphane Défossez.

HISTORIAS AUNQUE ES DE NOCHE
SARA FACIO, LA FOTÓGRAFA, LA FOTOGRAFÍA

HISTORIAS AUNQUE ES DE NOCHE

Play Episode Listen Later Jun 21, 2024 28:17


A los 92 años dejó este mundo la grandísima fotógrafa Sara Facio. Autora de algunos retratos definitivos de grandes artistas (Julio Cortázar, Jorge Luis Borges, María Elena Walsh, Alejandra Pizarnik), también fue una gran reportera gráfica y, como le gustaba decir, “una militante de la fotografía”, que creó la Fotogalería del San Martín y la primera editorial de libros de fotos de América Latina. El adiós a alguien que, más que una fotógrafa, encarnó a la fotografía. Apertura de Pablo Marchetti del programa 1058 de AUNQUE ES DE NOCHE (19-6-2024)   AUNQUE ES DE NOCHE. De lunes a viernes de 2 a 5 AM (hora Argentina) por Radio AUNQUE FM (www.aunquefm.com) . Conducción: Pablo Marchetti. Con Laura Szerman y Rama Preckel. Diseño sonoro: Charly Escalante.  Mensajes a nosoypablomarchetti@gmail.com  Mirá, escuchá y leé todo lo que hago, acá www.pablomarchetti.com

Historias para ser leídas
La Virgen de Hierro, Édouard Dujardin (Contenido Explícito)

Historias para ser leídas

Play Episode Listen Later Jun 9, 2024 12:48


❗️Te recomiendo escuchar La Condesa sangrienta, de Alejandra Pizarnik publicada en este podcast: https://go.ivoox.com/rf/67103739 "Le pareció ver que la Virgen de hierro volvía a cerrar sus espantosos brazos, y que volvía a cerrarlos sobre la adorada amante, y que la encerraba, penetrando, desgarrando, triturando, de una forma espantosa, en jirones, entre sus agudas puntas, su dulce carne;"🩸 🚀Voz y sonido Olga Paraíso, Una producción de Historias para ser Leídas 🛑BIO Olga Paraíso: https://instabio.cc/Hleidas ▶️Canal de YouTube Historias para ser Leídas con nuevo contenido: https://www.youtube.com/c/OlgaParaiso 📢Telegram: https://t.me/historiasparaserleidas Canal WhatsApp Historias para ser leídas: ✅ https://whatsapp.com/channel/0029VaCmoVmLtOjEBDYgYc00 Si esta historia te ha cautivado y deseas unirte a nuestro grupo de taberneros galácticos, tienes la oportunidad de contribuir y apoyar mi trabajo desde tan solo 1,49 euros al mes. Al hacerlo, tendrás acceso exclusivo a todos las historias para nuestros mecenas. ¡Agradezco enormemente tu apoyo y tu fidelidad!. 🚀 🖤Aquí te dejo la página directa para apoyarme: 🍻 https://www.ivoox.com/support/552842 Disponible mi libro "Crónicas Vampíricas de Vera", en amazon, en formato bolsilibro, con ilustraciones de Coquín Artero. https://amzn.eu/d/8htGfFt 📘 Este audio ha sido grabado con un Micrófono D1010 Memphis Professional Cardioid Dinamic. 🎙 - Interfaz: Focusrite Scarlett 2i2 3rd Gen - Estudio propio - Plugins: Universal Audio, Waves, Focusrite, Era - Audacity, Reaper La música pertenece a Epidemic Sound con licencia autorizada para este podcast. Édouard Dujardin 🖤 (Saint-Gervais-la-Forêt, 1861 - París, 1949) Ensayista, poeta y dramaturgo francés. Discípulo y amigo de Mallarmé, es una de las figuras más representativas del simbolismo, y también de las más vivas y poliédricas: fue dramaturgo y poeta, musicólogo, ensayista e historiador de las religiones, y dejó una obra rica en tentativas de toda clase. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Radio 90 Motilla
Alejandra Pizarnik; con Jesús Vergara.

Radio 90 Motilla

Play Episode Listen Later May 13, 2024 13:36


Archivo presente: Día X Día
Alejandra Pizarnik, en el día de su nacimiento

Archivo presente: Día X Día

Play Episode Listen Later Apr 29, 2024 19:47


Poetisa, traductora, su nombre completo era Flora Alejandra Pizarnik y nació el 29 de abril de 1936 en el Hospital Fiorito de la localidad de Avellaneda, en la provincia de Buenos Aires. Sus padres, Elías Pozharnik y Rezla Bromiker, emigraron de Rovna, localidad ruso polaca, pasaron un tiempo en París y llegaron a la Argentina. Asistió a la Escuela Normal N°7 de Avellaneda y a la Zalman Reizien Schule, escuela hebrea donde aprendió la historia de su pueblo, así como la lectura y escritura en ídish. En 1954 finalizó el secundario, comenzó a frecuentar la Facultad de Filosofía y Letras así como la Escuela de Periodismo y, al mismo tiempo, se inició en el mundo de las artes de la mano del pintor surrealista Batlle Planas. En 1955, publicó su primer libro de poemas: La tierra más ajena, de editorial Botella al mar, comenzó a realizar traducciones literarias y a colaborar en la revista Poesía Buenos Aires. En 1960, con cuatro libros publicados, se trasladó a París, Francia, donde trabajó para la revista "Cuadernos" y varias editoriales francesas, publicó poemas y críticas en varios diarios, tradujo a Antonin Artaud, Henri Michaux, Aimé Cesairé, e Yves Bonnefoy, y estudió historia de la religión y literatura francesa en la Sorbona. Por aquellos años conoció a Octavio Paz, Julio Cortázar e Ivonne Bordelois,  Simone de Beauvoir y Marguerite Duras. En 1964, volvió a Buenos Aires, conoció a su amiga Silvina Ocampo y publicó otras siete obras con poemas, escritos, relatos surrealistas y hasta novelas cortas. Pizarnik tomaba una gran cantidad de medicamentos debido a sus altibajos anímicos y, en sus escritos reflexionó sobre el suicidio. En 1967, la muerte de su padre se sumó al malestar que Alejandra tenía para llevar adelante su vida cotidiana, obstáculo que nunca logró superar. En 1968 obtuvo la Beca Guggenheim y viajó a Nueva York donde publicó Extracción de la piedra de locura (Sudamericana, compuesto por poemas en prosa). En 1969, publicó Nombres y figuras (1969), reversionó la novela La condesa sangrienta (1971),  publicó también el poemario El infierno musical y ganó la beca Fullbright. Inició una terapia diseñada por el psiquiatra Pichon-Rivière, que generó una mejora temporal, pero la madrugada del 25 de septiembre de 1972, falleció en su departamento de la ciudad de Buenos Aires, a los 36 años, después de ingerir 50 pastillas de secobarbital. Recordamos a quien fuera una figura central de la poesía en español del siglo XX a partir de testimonios sonoros conservados en el Archivo Histórico de Radio Nacional. FICHA TÉCNICA Música y testimonio M.A.B. = Amor  -2º Mov - Jorge López Ruiz [1967 del Álbum “El Grito”] Fernando Noy - Cantora Nocturna (Alejandra Pizarnik) Alejandra Pizarnik - Escrito con un Nictógrafo (Arturo Carrera) Ivonne Bordelois 2005-01-03 Betty Elizalde - Mi Amor por los Espejos (Alejandra Pizarnik) [Dos Gardenias LRA1] L-'Etoile A Pleuré Rose (Arthur Rimbaud - Leo Ferre) Léo Ferré [1964 del Álbum “ Verlaine Et Rimbaud”] Liliana Daunes -  Fragmento de Prosa completa (Alejandra Pizarnik) [Juana Pimienta LRA1] Tom Lupo - Piedra Fundamental (Alejandra Pizarnik) Liliana Daunes -  En esta noche en este mundo (Alejandra Pizarnik) [Juana Pimienta LRA1] Bronca Buenos Aires - Jorge López Ruiz [1970 del Álbum “Bronca  Buenos Aires”] Hiedra al Sol - Martin Sued [2017 del Álbum “Iralidad”] Fernando Noy y Liliana Daunes – Yo Soy... (Alejandra Pizarnik) [Juana Pimienta LRA1] Tom Lupo - La palabra del deseo (Alejandra Pizarnik) Fernando Noy [Juana Pimienta LRA1] Canción para el yacente (A Pizarnik - M Moguillevsky) Mekina Moguillevsky [2013 del Álbum “Arbola”] Edición: Fabián Panizzi

El búnquer
Alejandra Pizarnik, una poetessa su

El búnquer

Play Episode Listen Later Apr 23, 2024 51:22


Programa 4x134. Ens sap greu que per Sant Jordi ens hagi tocat una mossa tan grisa, per

El búnquer
Alejandra Pizarnik, una poetessa su

El búnquer

Play Episode Listen Later Apr 23, 2024 51:22


Programa 4x134. Ens sap greu que per Sant Jordi ens hagi tocat una mossa tan grisa, per

Lecturas y fonemas
Jueves 4 de junio (cuadernos de 1957 a 1960) - Diarios, Alejandra Pizarnik

Lecturas y fonemas

Play Episode Listen Later Apr 16, 2024 3:59


La imagen de un gato que se asoma y comienza a mostrarse pero no termina nunca, su cola jamás aparece, su lomo es infinito. Un gato de millares de metros que saca rollos y rollos de lomo.  Cada vez más temerosa de la locura. Recién, por ejemplo, sentí que dentro de mi cerebro hay plomo, o que mi cuero cabelludo recubre una esfera de metal. Además mi temor de que se me caiga el pelo, de que me crezca una barba, de perder los dientes. La historia de un ser que deviene viejo a los pocos instantes de haber nacido. Pero yo no he nacido aún…  Le envié una carta ridícula y gemidora a O. Espero que me responda seriamente, sin consuelos fáciles. Yo sé que la angustia suele engendrar poemas. Pero yo tengo miedo de volverme loca. Miedo y deseos.Pienso que uno de los motivos por los que persisto viviendo con mis familiares es este famoso temor. Si bien ellos no me dan amparo ni afecto ni nada sino una cortesía lamentable y una benevolencia forzada, creo que me ayudarían —casi digo me ayudarán— cuando llegue, quiero decir, si me llegara a sobrevenir un ataque o cualquier cosa por el estilo. Yo, nada menos que yo, quiero escribir libros, ensayos, novelas, y etc., yo, que no sé decir más que yo… Pero que lo siga diciendo durante mucho tiempo, Dios mío, que lo siga diciendo y que no me enajene en la demencia, que no vaya a donde quiero ir desde que nací, que no me sumerja en el abismo amado, que no muera de este mundo que odio, que no cierre los ojos a lo que execro, que no deje de habitar en lo horrible, que no deje de convivir con la crueldad y la indiferencia, pero que no deje de sufrir y decir yo.  ¿He pensado que Henry Miller tiene algo de Unamuno? Todos los autores españoles y americanos tienen la desdicha de sus comentaristas que los han recubierto de idiotez, que los han enmierdado y convertido en pasta dentífrica. ¿Por qué diablos no me traje algo de Unamuno?  En un sentido más profundo, por qué no me traje lo esencial de Unamuno, su sed de vida, su espíritu encarnado en un cuerpo, su pensamiento como un río que va y viene, por qué me traje sólo mi silencio y mi nada.  Pero si llego a aceptar mi soledad. Estoy tan sola, y no tengo por amigo ni siquiera un libro, ni siquiera un recuerdo que acariciar, un nombre amado o que amé, no tengo nada en este mundo para evocar con alegría o por lo menos con cierta sensación de calma, de bienestar. Esto es lo que me aterroriza: nada, nada, me une o enlaza a este mundo, nada sino el miedo, las humillaciones pasadas, mi oscuro rencor, mi odio mudo. Cómo es que aún persisto. Qué fuerza, qué milagro estoy cumpliendo.  Dejé de pintarme. Ahora parezco una lesbiana típica. Bienvenida sea. Para qué mentirme. A mí me gustan las mujeres, sólo las mujeres. Pero no sexualmente. He aquí el problema.  No hay tiempo para lo que no se desea hacer. Para lo que se desea verdaderamente hay siempre tiempo, se está siempre a tiempo, no se es nunca demasiado viejo. ★ Support this podcast ★

Lecturas y fonemas
6 de julio - Diarios, Alejandra Pizarnik

Lecturas y fonemas

Play Episode Listen Later Apr 15, 2024 2:27


Lecturas y fonemas
11 de abril 1961 - DIARIOS, Alejandra Pizarnik

Lecturas y fonemas

Play Episode Listen Later Apr 12, 2024 5:03


11 de abril Lo que llamamos contradicción, la simple frase de que el ser es contradictorio, encarna recién ahora, se hace acción y vida. No saber qué quiero, adónde voy, qué será de mí, adónde me llevará este modo de vida, esta manera de morir. Frases llenas de sentido, ritmo hastiado de mi silencio inquieto, como algo que se desarma. Algo se desbarata, se desajusta, se desintegra de una manera contraria a la esperada, como cuando hacía una casa de muchos pisos con el mazo de naipes y de pronto, súbitamente, todo caía por obra y gracia de un suspiro, un aire leve, algo indefenso e inesperado.La imposibilidad de reproducir mis monólogos callejeros, los bellos delirios que me acosan en la calle, me hacen desesperar del lenguaje y me dan deseos de buscar otra manera de expresión. Tal vez sería conveniente tener un magnetófono, pero tampoco, pues su instalación, la conciencia de su existencia me producirían una extraña tensión. En suma, no hay arte para mis contenidos espirituales que son excepcionalmente artísticos. Esta imposibilidad de definición me obliga a vagar entre cosas provisorias, a no saber sino mediatizar las cosas más urgentes, a irme, a pesar de todo, lejos de la poesía y de la palabra escrita, lejos del amor y sus terribles caminos. Pero cómo hacer real mi monólogo obsesionante, cómo transmutar en lenguaje este deseo de ser.  La vida perdida para la literatura por culpa de la literatura. Quiero decir, por querer hacer de mí un personaje literario en la vida real fracaso en mi deseo de hacer literatura con mi vida real pues ésta no existe: es literatura.La antigua causa de este impedimento es mi imposibilidad congénita de comunicarme espontáneamente con los otros, de sobrellevarlos, de tener amigos, amantes, etc., de preferir, en su lugar, los amores fantasmas, las sombras, la poesía. El amor fantasma o el erotismo solitario. Lo que me fascina de la masturbación es la enorme posibilidad de transformaciones que ofrece. Ese poder ser objeto y sujeto al mismo tiempo… abolición del tiempo, del espacio…  Ayer no pude hacer nada porque me perseguía la inminencia de mi muerte. Mi próximo cumpleaños. ¿Qué son 25 años? ¿Cuántos más me quedan? Y qué relación hay entre lo poco que me queda por vivir y la magnitud de la tarea de reconstruirme. Hace cinco años tenía un futuro. Ahora me acerco vertiginosamente a la vejez y ninguna magia me ha de ayudar. Aun esto que escribo ahora siento que no merece ser escrito, pues siento como que no hay tiempo para finalizar el informe completo de lo que siento respecto del tiempo.  Confiar en sí misma. ¿Quién es sí misma? No sé, pero debo confiar en sí misma.  La sensación inigualada de estar de más, de estar de sobra en mí, porque yo no me necesito para vivir, no me pertenezco, no sé qué hago en mí, para qué me sirvo.  No comprendo cómo no sucede algo. Las sucesivas desdichas me han corroído. Queda un temor absurdo, algo que se aferra a un yo que ya no significa nada.  Mi imposibilidad de vivir es absoluta. Debo suicidarme. Sé —y al decirlo soy raramente honesta— que no tengo fuerzas para nada. No las tengo para cumplir ningún destino en la tierra. Y tampoco tengo fuerzas para aceptarme no cumpliendo nada. Quiero decir: ninguna coincidencia entre lo que se quiere y lo que se puede. Quererlo todo no pudiendo nada.  Cuando [papel roto] casi se incendió había un fuego lento en el patio. Sus gritos me hicieron acercar. No recuerdo qué ardía: si ella o una frazada. Gritaba monótona. Lentos gemidos de resignación pasiva. Después vino el repartidor de comestibles y con una vieja manta, apagó el incendio incipiente. Todo fue como filmado en cámara lenta. Yo miraba distraída. Y creo que mamá gritaba distraída. Cuanto al repartidor, apagó el fuego como quien no quiere la cosa (yo tenía cinco años).  ★ Support this podcast ★

Grandes Infelices
#17 ALEJANDRA PIZARNIK | Grandes Infelices. Luces y sombras de grandes novelistas

Grandes Infelices

Play Episode Listen Later Feb 13, 2024 45:14


Con el nuevo capítulo de Grandes Infelices, queremos saldar una deuda que manteníamos con Alejandra Pizarnik y la literatura argentina. Ayudándonos de los extraordinarios diarios que la poeta bonaerense escribió durante toda su vida, avanzaremos por las claves de su biografía, sus influencias y demonios. Nos detendremos de forma especial en los desgraciados acontecimientos del 24 y 25 de septiembre de 1972 que terminaron con la muerte, a los 36 años, de una de las mayores poetas del siglo XX en lengua española. Grandes Infelices es un podcast de Blackie Books presentado y dirigido por el escritor Javier Peña (autor de “Agnes” e “Infelices”).

Hablemos Escritoras
Episodio 493: Acercándonos a escritoras - Cristina Piña

Hablemos Escritoras

Play Episode Listen Later Feb 12, 2024 30:16


Con la doble nacionalidad Uruguay y Argentina Cristina Piña recibió recientemente la Mención de Honor Domingo Faustino Sarmiento del Senado de la Nación. Ha traducido escritores como William Shakespeare, Tennesse Williams, Madame de Lafayette y Honoré de Balzac. Dice en nuestra entrevista en Fundación Medifé en Buenos Aires que lo que más siente al escribir "es un ritmo en las palabras". Con un Magister en Pensamiento Contemporáneo (Universidad CAECE) y Licenciada en Letras, (Universidad del Salvador) y habiendo dictado conferencias y seminarios en España, Reino Unido, República Checa, París, Israel y México, su poesía dialoga con el arte, el cuerpo y la posibilidad de nombrar de otras maneras y crear con las palabras un tejido. Es una de las especialistas en Alejandra Pizarnik.

Moon Safari
S10P11 - Le poesie di Alejandra Pizarnik e le esplorazioni musicali al chiaro di luna

Moon Safari

Play Episode Listen Later Dec 28, 2023 11:15


S10P11 - Le poesie di Alejandra Pizarnik e la musica di Moon SafariPLAYLIST POETICAAlejandra Pizarnik - Soltanto un amoreIl mio amore si espande.È un paracadute perfetto.È un clic che si esala e il suo petto si fa immenso.Il mio amore non ruggisce non grida non prega non ride.Il suo corpo è un occhio.La sua pelle un mappamondo.Le mie parole perforano l'ultimo segno del suo nome.I miei baci sono anguille che lui si vanta di lasciare sfuggire.Le mie carezze un fiotto che rievoca la musica su fontane di Roma.Nessuno ancora ha potuto scappare dal suo territorio spirituale.Non vi sono rotte né pieghe né insetti.Tutto è cosi terso che le mie lacrime insorgono.La mia creazione è una bigotteria accanto al suo biondo carriaggio.In questi momenti il calamaio si leva in volo e mira a interminabili confini di zanzare che fanno l'amore.Suona il fatidico suono. Già non volo.È il mio amore che si espande.Alejandra Pizarnik - Anelli di cenere(a Cristina Campo)Stanno le mie voci al cantoperché non cantino loro,i grigiamente imbavagliati nell'alba,i camuffati da uccello desolato nella pioggia.C'è, nell'attesa,una voce di lillà che si spezza.E c'è, quando si fa giorno,una scissione del sole in piccoli soli neri.E quando è notte, sempre,una tribù di parole mutilatecerca asilo nella mia gola,perché non cantino loro,i funesti, i padroni del silenzio.(da “La figlia dell'insonnia”, traduzione di Claudio Cinti, 2003)Alejandra Pizarnik - Gli occhiGli occhidicono la veritàocchi che si apronotirano via il superfluo:occhinon paroleocchinon promesse;lavoro con i miei occhicostruendoriparandoricostruendoqualcosa di simile a uno sguardo umanoa una poesia d'uomoa un canto lontano del bosco.[da La figlia dell'insonnia, Crocetti editore, 2015]PLAYLIST MUSICALE >>> https://open.spotify.com/playlist/5bHmGXOlUNU32DIPBzYKTc?si=bbee141ce7b645bc.Chanca Via Circuito & El Buho - Una pulgada de silencio. Sohn - Lessons— Alejandra Pizarnik - Soltanto un amore. Caia - The Rose Room. Numa Gama - They're calling— Alejandra Pizarnik - Anelli di cenere. Blaue Blaue - Lovable. Indian Wells - Black Trees. Adriatique - Mystère (Isolee remix). Jon Hopkins - We Disappear. Against All Logic - Faith— Alejandra Pizarnik - Gli occhi dicono la verità. David August - Reminiscence of a Jewel. Chancha Via Circuito & El Buho - Oruga

Les Nuits de France Culture
Une traversée poétique de l'Argentine 2/2 : Une traversée poétique de l'Argentine : l'époque moderne 2/2

Les Nuits de France Culture

Play Episode Listen Later Oct 22, 2023 40:38


durée : 00:40:38 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - Dans ce deuxième volet d'un diptyque sur la poésie argentine, Odette Aslan nous fait découvrir des textes qui rendent compte de la diversité des styles poétiques argentins : révolte ou introspection, lyrisme ou minimalisme, que créaient Alejandra Pizarnik, José Pedroni ou encore A.J. Castelpoggi ?

Radio Universidad de Chile
Vuelan las Plumas - OLEA: “LAS MUJERES QUE QUIERO MIRAR A LOS OJOS”

Radio Universidad de Chile

Play Episode Listen Later Oct 11, 2023 33:14


Estudió diseño, pero muy pronto entendió que la ilustración, que inicialmente pensó sería solo un pasatiempo, lo ha convertido en uno de los más destacados artistas chilenos. Ha trabajo en el diario El Mercurio desde sus inicios y sigue allí. “El Mercurio ha sido una super escuela- dice Francisco Javier Olea-. Soy poco metódico, medio vago, y esto me ha obligado a sentarme todos los días frente al computador. De otro modo, me daría vueltas buscando la inspiración”. Su estilo como ilustrador lo fue encontrando en las búsquedas, en largos procesos de investigación. “Mi escuela ha sido mi constante búsqueda”. Sin embargo, el demandante trabajo en un medio de comunicación no le da todo el tiempo que podría tener otro ilustrador para enfrentar su quehacer, de modo que para decidir en qué proyectos participar, dice que tiene que sentir algo sensorial. “Busco el placer”, dice. Así fue con Canción de recuerdos inútiles en coautoría con la autora Sara Bertrand (Escrito con Tiza, 2023). Se supone que harían un libro a cuatro manos, pero como lo advierten al final del libro: “… pero la protagonista corrió con voz propia; su desesperación y gracia, cierto delirio también, la hizo saltar sobre la página en blanco y arrebatarnos esta historia”. Un relato que lo remeció desde el inicio y que debió leer varias veces antes de ponerse a trabajar. A Sara le presentó el libro listo, una crónica amorosa sobre el fenómeno llamado “flechazo”, cuando creemos descubrir en otro al ser amado, aquel que viene completar nuestra existencia y a dar sentido a los días. Pueden ser horas, días o semanas, el encantamiento funciona como hechizo, sumergidos en la burbuja del amor, somos incapaces de ver lo que sucede, nos volvemos ridículamente hipérboles. Sin guardarse nada, la protagonista de esta historia nos relata desde el momento en que es asaltada por esa emoción hasta sus maniobras de conquistas, no obstante, el varón parece ensimismado, no siempre atento a los encantos y peripecias de la protagonista caen en el vacío. Mediante el uso de humor, lenguaje sencillo y lectura rápida, este relato ilustrado avanza sumergiéndonos en el despecho y desamor, de esta manera, Canción de recuerdos inútiles, funciona también como una crónica de muerte anunciada, pues comenzamos a entender que es la historia de una malquerida y que nuestra protagonista comprenderá, como en los viejos boleros, que el amor siempre está cerca del odio y el olvido. De manera casi simultánea y como autor integral, Olea publica “100 mujeres mirando al frente” (Reservoir Books, 2023), un trabajo que empezó antes de la pandemia y que se inició a partir del hallazgo en internet de la performance de la artista serbia Marina Abramovic en el MOMA de Nueva York, quien pasó tardes enteras sentada frente a una mesa en una de sus salas, sin decir una palabra, esperando que los visitantes se sentaran frente a ella para quedarse largos minutos solo mirándose a los ojos. Pero fue con el encargo mercurial de ilustrar a la actriz Meryl Streep, a quien dibujó de frente y seria, cuando entendió que esa sería la tecla para retratar a un centenar de mujeres que lo han impactado. “Este libro tiene la mirada femenina de las cosas”, dice Olea. Pero no la clásica mirada que pudiera pensarse, sino que una mirada inquietante, que interroga. El listado incluye a Lady Di, Mia Farrow, Alejandra Pizarnik, Virginia Wolf, Yayoi Kusama, Juliette Binoche, Scarlett Johansson, Audrey Tautou, Brigitte Bardot, Liza Minelli, Marlene Dietrich, Angelina Jolie, Miley Cyrus, Susan Sarandon, Michelle Bachelet, Emma Watson, entre otras. Junto a los retratos digitales, aparece un breve comentario del ilustrador contando aspectos personales que lo llevaron a incluir a esa mujer en el libro. Además, una breve biografía que permite saber aspectos de la vida personal y profesional de la retratada. Dice que al recibir el libro, por primera se emocionó con una publicación. “Yo solo quería dibujar a mujeres con las que me gustaría encontrarme y mirarlas a los ojos”, dice. Los invitamos a escuchar la conversación que sostuvo la periodista Vivian Lavín con el destacado ilustrador Olea en Vuelan las Plumas.

Letras en el tiempo
Las villanas más malvadas de la literatura

Letras en el tiempo

Play Episode Listen Later Sep 24, 2023 39:04


Las villanas más malvadas de la literatura En esta entrega de Letras en el tiempo, Patricia del Río revisa el rol de las villanas presentes desde los cuentos infantiles como ‘Blanca Nieves' o ‘Cenicienta', hasta novelas contemporáneas. Los libros recomendados son las tragedias griegas ‘Agamenón', donde se rescata el personaje de Clitemnestra y ‘Medea', de Esquilo y Eurípides respectivamente. ‘Agripina: primera emperatriz de Roma', de Emma Southon, y ‘Memorias de Agripina', de Pierre Grimal, ‘La condesa sangrienta', de Alejandra Pizarnik, ‘Miseria', de Stephen King y al ‘Este del Edén' de Jhon Steinbeck. En la entrevista de la semana, nos acompaña el escritor Juan Manuel Robles para hablar de ‘Polarizados' (Seix Barral, 2023), una recopilación de sus columnas de opinión escritas para la revista Hildebrandt en sus Trece. Las canciones elegidas para esta entrega son: ‘Mala', Liliana Felipe ‘Bitch', Meredith Brooks ‘Mala', Marc Anthony ‘Honky tonk women', Elton John ‘Don't be cruel', Elvis Presley ‘Every breath you take', Aaron Krause y Liza Anne ‘(You're) ‘The devil in disguise', Elvis Presley.

Letras en el tiempo
Las villanas más malvadas de la literatura

Letras en el tiempo

Play Episode Listen Later Sep 24, 2023 39:04


Las villanas más malvadas de la literatura En esta entrega de Letras en el tiempo, Patricia del Río revisa el rol de las villanas presentes desde los cuentos infantiles como ‘Blanca Nieves' o ‘Cenicienta', hasta novelas contemporáneas. Los libros recomendados son las tragedias griegas ‘Agamenón', donde se rescata el personaje de Clitemnestra y ‘Medea', de Esquilo y Eurípides respectivamente. ‘Agripina: primera emperatriz de Roma', de Emma Southon, y ‘Memorias de Agripina', de Pierre Grimal, ‘La condesa sangrienta', de Alejandra Pizarnik, ‘Miseria', de Stephen King y al ‘Este del Edén' de Jhon Steinbeck. En la entrevista de la semana, nos acompaña el escritor Juan Manuel Robles para hablar de ‘Polarizados' (Seix Barral, 2023), una recopilación de sus columnas de opinión escritas para la revista Hildebrandt en sus Trece. Las canciones elegidas para esta entrega son: ‘Mala', Liliana Felipe ‘Bitch', Meredith Brooks ‘Mala', Marc Anthony ‘Honky tonk women', Elton John ‘Don't be cruel', Elvis Presley ‘Every breath you take', Aaron Krause y Liza Anne ‘(You're) ‘The devil in disguise', Elvis Presley.

The Host Dispatch: A Literary Podcast
Celebrating Women in Translation Month 2023!

The Host Dispatch: A Literary Podcast

Play Episode Listen Later Aug 22, 2023 40:31


In this episode, Annar and Claire celebrate one of their favorite literary months, Women in Translation Month, by turning to the work of a couple of the podcast's favorite poets - Yi Lu and Alejandra Pizarnik. Discussing themes of loss, eco-poetry, drama and surrealism, these two poets were a perfect pairing for the celebration of women in translation.  The books featured on this episode are: Yi Lu's Sea Summit (formerly featured on the Earth Day episode with Host Poet Julie Howd!) Alejandra Pizarnik's The Last Innocence / The Lost Adventures 

All Of It
Live Jazz from Roxana Amed and Frank Carlberg

All Of It

Play Episode Listen Later Aug 14, 2023 20:25


Los Trabajos Y Las Noches, the new album from Argentinian singer Roxana Amed and Finnish composer Frank Carlberg, continues their collaboration begun more than a decade ago. The album, like its 2012 precursor, incorporates the poetry of Alejandra Pizarnik. Amed and Carlberg will present the album in concert at the Public Theater tonight. They join us live in the studio to discuss it and perform. This segment is guest-hosted by Kerry Nolan. 

Dos Gardenias
Programa 900: Las obras de Alejandra Pizarnik

Dos Gardenias

Play Episode Listen Later Jul 1, 2023 55:46


Eduardo Aliverti celebró el programa 900 de Dos Gardenias repasando las obras y los textos de la poeta Alejandra Pizarnik. Dos Gardenias, todos los sábados de 00.30 a 2.00 Con Eduardo Aliverti.

Historias para ser leídas
De Alejandra Pizarnik para Julio Cortázar

Historias para ser leídas

Play Episode Listen Later May 30, 2023 3:39


Siempre hay una primera carta. Esta puede ser curiosa o apasionada, tímida o atrevida, insegura o aventurada. Conduce siempre a algún lugar, aunque se tenga la percepción de que no se va a obtener respuesta. Ocasionalmente se convierte en la primera de muchas, en amores que son vividos a través del papel cuando no se podía hacerlo a la vista. Título original: As Grandes Cartas de Amor ❣️ Elizabete Agostinho. Traducción: Paz Pruneda. (Carta no incluida en el libro). Libro en Amazon: https://amzn.to/3Lbm0Vl Última correspondencia entre Alejandra Pizarnik y Julio Cortázar🖤 DE ALEJANDRA PIZARNIK PARA JULIO CORTÁZAR: NO TOLERO MÁS LAS PERRAS PALABRAS ✉️🖤❤️ Una producción de Historias para ser Leídas, Voz: Olga Paraíso Base musical Epidemic Sound licencia premium autorizada 📌 ¡¡Síguenos en Telegram: https://t.me/historiasparaserleidas 🛑BIO Olga Paraíso: https://instabio.cc/Hleidas 📌Súbete a nuestra nave y disfruta de contenido exclusivo solo para ti, pulsa el botón azul APOYAR y serás un tabernero galáctico desde 1,49€ al mes. Gracias por tu apoyo. ¡¡Hasta el próximo audio!! 🚀 (。◕‿◕。) Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Historias para ser leídas
De Julio Cortázar para Alejandra Pizarnik

Historias para ser leídas

Play Episode Listen Later May 30, 2023 3:50


Siempre hay una primera carta. Esta puede ser curiosa o apasionada, tímida o atrevida, insegura o aventurada. Conduce siempre a algún lugar, aunque se tenga la percepción de que no se va a obtener respuesta. Ocasionalmente se convierte en la primera de muchas, en amores que son vividos a través del papel cuando no se podía hacerlo a la vista. Título original: As Grandes Cartas de Amor ❣️ Elizabete Agostinho. Traducción: Paz Pruneda. (Carta no incluida en el libro) Libro en Amazon: https://amzn.to/3Lbm0Vl Última correspondencia entre Alejandra Pizarnik y Julio Cortázar🖤 DE JULIO CORTÁZAR PARA ALEJANDRA PIZARNIK: ¡TE QUIERO VIVA, MI QUERIDA! ✉️ Una producción de Historias para ser Leídas, Voz: Olga Paraíso Base musical Epidemic Sound licencia premium autorizada 📌 ¡¡Síguenos en Telegram: https://t.me/historiasparaserleidas 🛑BIO Olga Paraíso: https://instabio.cc/Hleidas 📌Súbete a nuestra nave y disfruta de contenido exclusivo solo para ti, pulsa el botón azul APOYAR y serás un tabernero galáctico desde 1,49€ al mes. Gracias por tu apoyo. ¡¡Hasta el próximo audio!! 🚀 (。◕‿◕。) Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Vidas prestadas
“Lemebel fue queer y marica antes de que los conceptos existieran”

Vidas prestadas

Play Episode Listen Later May 29, 2023 51:29


Óscar Contardo nació en Curicó, Chile, en 1974). Estudió periodismo en la Universidad de Chile. Entre 1996 y 2010, trabajó en el suplemento “Artes y Letras”, de El Mercurio. Sus artículos han sido publicados en las revistas “Sábado” y en Gatopardo. Actualmente es columnista del diario La Tercera. Algunos de sus trabajos han sido incluidos en los libros Crónicas de carnaval (2006); Crónicas de otro planeta (2009); Las cien mejores crónicas de 2010 (2010); Los Malditos (2011) y Extremas (2019). Es coautor de La era ochentera: tevé, pop y under en el Chile de los ochentas (2005) y antologador de Volver a los 17, recuerdos de una generación en dictadura (2013). Ha publicado como autor los libros Siútico: arribismo, abajismo y vida social en Chile (2008); Raro: una historia gay de Chile (2011); Santiago Capital (2012); Luis Oyarzún: Un paseo con los dioses (2013); Rebaño (2018); Antes de que fuera octubre (2020), ganador del premio Mejores Obras Literarias del Ministerio de las Culturas y las Artes; y Clase media: un mito a la medida (2022) Contardo es el autor de otro libro reciente, Loca fuerte. Retrato de Pedro Lemebel (Ediciones UDP), biografía del legendario artista chileno, autor de la novela Tengo miedo torero y maestro de cronistas latinoamericanos fallecido en 2015. El libro de Contardo no narra la historia de un mito, sino la de un hombre complejo, a veces tierno, siempre rabioso, cuya voz no se ha apagado con la muerte. En la sección En voz alta, Roxana Amed leyó el poema “Tu voz”, del libro “Los trabajos y las noches” de Alejandra Pizarnik, Roxana nació en Buenos Aires, es cantante, productora, compositora, multi instrumentista y entrenadora vocal. Realizó posgrados en literatura española y cine. Se crió en una familia de raíces italianas y de Medio Oriente. Su disco “Unánime” acaba de ser nominado en los Premios Gardel en la categoría Mejor Álbum de Jazz y el 9 de junio lanzará su nuevo trabajo discográfico: LOS TRABAJOS Y LAS NOCHES. Se trata de un material en el que musicaliza la poesía de Alejandra Pizarnik. En la sección Mesita de luz, la periodista Florencia Halfon nos habló de “Anatomía de un instante” de Javier Cercas Florencia Halfon es periodista, integró las redacciones de Crítica y Tiempo Argentino. Actualmente escribe en Cenital, es columnista de “La Negra Pop” el programa de Elizabeth Vernaci y conduce “Ahora dicen” por Futurock y acaba de publicar “Favio vigente”, un libro en el que a partir de conversaciones, viajes e investigación periodística, retrata a Leonardo Favio a través de las pasiones que motorizaron la vida y la obra del artista popular: sus afectos, el cine, la música y la militancia. En Bienvenidos, Hinde habló de “Mujeres silenciadas” en la Edad Media, de Sandra Ferrer (Punto de vista editores) y “El pozo y la pirámide”, de Diego Bentivegna (Audisea), en Libros que sí recomendó “Amor a Roma”, de Charlie Feiling (La bestia equilátera) y “V13”, de Emmanuel Carrere (Anagrama) y finalizó el programa con la mención “Una flor en el jardín del mal” de Daniel Bohm (cienvolando) y “Cada cual aguanta sus trapos” (3Banderas editores) de Alberto Fernández de Rosa

No ficción | Un podcast de libros
Astrología y Literatura, de Claudia Aboaf

No ficción | Un podcast de libros

Play Episode Listen Later Jan 23, 2023 28:27


La amistad entre Jorge Luis Borges y Xul Solar y entre Alejandra Pizarnik y Silvina Ocampo es interpretada en este ensayo experimental a partir de las cartas natales de los escritores, analizadas en sinastría, es decir, estudiadas en relación unas con otras, para revelar la belleza del hacer-con el otro. La autora combina saberes como la astrología y la literatura, pero también recurre a la filosofía y al ecofeminismo socioambiental para darle lugar a lo que enlaza y genera una red de conocimientos. Conseguilo acá: https://bit.ly/3D7vLR4

Libros
Capítulo L: Extracción de la piedra de locura - Alejandra Pizarnik (1964)

Libros

Play Episode Listen Later Jan 18, 2023 13:49


En este episodio, compartimos el poema de Alejandra Pizarnik, "Extracción de la piedra de locura". Flora Alejandra Pizarnik fue una poeta, ensayista y traductora argentina. Estudió Filosofía y Letras en la Universidad de Buenos Aires. Entre 1960 y 1964 Pizarnik vivió en París, publicó poemas y críticas en varios diarios. Además, estudió historia de las religiones y literatura francesa. Tras su retorno a Buenos Aires, Pizarnik publicó tres de sus principales volúmenes: Los trabajos y las noches, Extracción de la piedra de locura y El infierno musical, así como su trabajo en prosa La condesa sangrienta. En 1969 recibió una beca Guggenheim, y en 1971 una Fullbright. Sus trabajos y su poesía dejaron un legado de un valor incalculable para la literatura latinoamericana. A partir del retorno de la democracia en Argentina, la figura de Pizarnik, al igual que la de muchas otras escritoras del boom latinoamericano, experimentó un auge, lo que derivó en la primera compilación de sus textos, Textos de Sombra y últimos poemas (1982), seguido de su primera biografía, Alejandra (1991), de parte de Cristina Piña. Más reciententemente, se han publicado también sus Diarios (2013). Dentro del mundo pizarnikiano, uno de los principales encuentros es el de la voz múltiple: «da la impresión de que la argentina no se acerca al poema para decir lo que ve o lo que piensa, sino, más bien, para escuchar qué sienten las demás: las que fueron, las que serán y las que son en ella!». Toda la poesía de Pizarnik es un diálogo infinito entre ella y todas las que es: «la lengua común se encripta y se hace ajena. Ella construye un lenguaje poético que abandona a conciencia todo anclaje a lo real referencial».Es una voz del yo que está detrás del yo, aun si este se aleja. La búsqueda infinita de lo que se encuentra perdido, una incesante travesía que, incluso hasta el final de sus días, la absorbió en una terrible ambivalencia: el paraíso infantil y la tentación de la muerte, la enajenación absoluta y la vocación amorosa. Durante sus últimos años, tras la publicación de la Extracción de la piedra de la locura (1968), publicó sus últimas dos obras en medio de una profunda depresión, El infierno musical (1971), Genio Poético (1972) y una edición en formato libro de su ensayo de 1965, La condesa sangrienta (1971). Alejandra Pizarnik murio el 25 de septiembre de 1972. Fuente: https://es.wikipedia.org/wiki/Alejandra_Pizarnik

Centro Sefarad-Israel
Alejandra Pizarnik, judía y universal

Centro Sefarad-Israel

Play Episode Listen Later Jan 5, 2023 43:07


Alejandra Pizarnik se ha convertido en un referente de la literatura del S. XX. Su influencia alcanza no solo a su país y a los países de habla hispana, sino a muchos otros donde su obra se estudia. Pizarnik es puro valor literario, de hecho, sus imágenes trascienden el momento y las circunstancias en las que fueron escritas. El escritor Arnoldo Liberman distará en esta conferencia sobre la figura de Pizarnik, y analizará sus raíces judías y el acervo literario que dejó como legado.

070 podcasts
[PUNTO Y COMA] Arabella Salaverry: "A mí me costó horrores asumirme como escritora"

070 podcasts

Play Episode Listen Later Nov 13, 2022 30:47


“Me definiría no como una escritora intelectual, sino más bien como una escritora visceral. Si algo no me mueve emocionalmente sencillamente no camino para ningún lado,” dice la escritora Arabella Salaverry. “Me alimento totalmente de la experiencia de vida, tanto la mía propia como la de las personas que están cercanas, desde la empatía.” Arabella es escritora, actriz y gestora cultural costarricense. Estudió Filología, Artes Dramáticas, Lengua y Literatura Inglesa e Hispanoamericana en universidades de México, Venezuela, Costa Rica y Guatemala. Es miembro de honor de la Compañía Nacional de Teatro de Costa Rica. Recibió el Premio Nacional de Literatura en 2016 por su obra de cuentos Impúdicas ​ y en el 2019 por su libro de poesía Búscame en la palabra. Su poesía ha estado al lado de Mario Benedetti, Alejandra Pizarnik, Ernesto Cardenal. En este episodio, María Camila habla con Arabella sobre la autoficción, el camino que recorrió para asumirse como escritora, su relación con Colombia y el Caribe costarricense. Esto es Punto y Coma: El podcast de las mujeres que escriben. Conversaciones con escritoras sobre su proceso creativo, sus dudas fundamentales, rituales, miedos y sueños. Un recorrido por el camino y el placer de escribir. Dirige María Camila Agudelo, lectora voraz y periodista. Este es un podcast original de 070 Podcasts. La música es de Bajo el árbol.

Language and Culture with Dr. J
La educación en Argentina

Language and Culture with Dr. J

Play Episode Listen Later Oct 12, 2022 62:01


Este episodio presenta los puntos de vista de dos docentes y directores de escuela en Esquel, Argentina. Hablamos de todos los aspectos de la educación, desde las responsabilidades de las escuelas hacia los estudiantes y la sociedad hasta las diferencias del sistema educativo argentino en comparación con otros países de América Latina. Hablamos también de literatura argentina y de libros modernos y antiguos que todo el mundo debería conocer. El episodio ofrece una primera mirada a la cultura argentina y la vida en la Patagonia. Autores de literatura argentina recomendados: Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Abelardo Castillo, Adolf Bioy Casares, Roberto Arlt, Marco Denevi, José Hernández, Rodolfo Walsh, Silvina Ocampo, Samanta Schewlin, Mariana Henriquez, Luisa Valenzuela, Agustina Bazterrica, Alfonsina Storni, Alejandra Pizarnik. Poetas de literatura mapuche: Liliana Ancalao, Viviana Ayilef cultureum.com    @drjpodcast Por favor, no olvide dejar una calificación para el podcast. Esto realmente ayuda a otros a descubrirnos también.

Audiolibros Por qué leer
El hombre del antifaz azul - Alejandra Pizarnik

Audiolibros Por qué leer

Play Episode Listen Later Sep 28, 2022 16:49


El domingo 25 de septiembre se cumplió un nuevo aniversario del fallecimiento de la escritora argentina Alejandra Pizarnik. En efecto, fueron 50 años desde que la hallaron muerta en su departamento de Montevideo 980, tras haber consumido gran cantidad de pastillas. Su obra, acuñada entre el talento y la oscuridad que la habitaba, es mayormente en verso. Sus poesías son leídas y admiradas hasta hoy. A modo de homenaje, se me ocurrió incluirla en la lista de Audiolibros Por qué leer, y para ello busqué textos de Alejandra en prosa. Pedí ayuda a Mariana Iglesias, creadora de Coolturarte, y fue ella quien me habló del flechazo que Alicia en el País de las Maravillas de Lewis Carroll había ejercido sobre Pizarnik. Sí, así como lo leen, la autora tomó las ideas de Lewis y jugó con ellas como una niña más. En El hombre del antifaz azul está la prueba. +++++++++++++++++++++++++++ 📚 Qué es POR QUÉ LEER Por qué leer es un proyecto multiplataforma que promueve el placer por la lectura. La idea es contagiar las ganas de leer mediante recomendaciones, reseñas y debates. ¡Cada vez somos más! 📚 Sobre CECILIA BONA Soy periodista, productora y creadora de contenidos. Trabajé en radios como MITRE, VORTERIX y CLUB OCTUBRE. Amo leer desde pequeña, incentivada especialmente por mi mamá. En Por qué leer confluyen muchas de mis pasiones -la radio, la edición de video, la comunicación- y por eso digo que está hecho con muchísimo amor. ++++++++++++++++++++++++++++++++++ 💰 ¿Te gustaría patrocinar POR QUÉ LEER? 📙 PATREON: http://bit.ly/patreonporqueleerok (¡incluye recompensas!) 📙 MERCADO PAGO: Primer estante: https://mpago.la/1rk7hyY Pequeña biblioteca: https://mpago.la/1m4SFj7 Colección: https://mpago.la/2TE7pP4 Si escaneás el QR del video podés patrocinar por el monto que quieras. 📙 PayPal: https://paypal.me/porqueleerok

Peixe Voador
#Ep 114: Santuários e Sonhos

Peixe Voador

Play Episode Listen Later Sep 26, 2022 37:48


Poemas de Leonardo Fróes; O Tao e o altar; O Desejo dos Outros - Sonhos Yanomami de Hanna Limulja; Alejandra Pizarnik - poemas do livro Extração da Pedra da Loucura; Leonard Cohen - poemas do livro A Chama; St.Vincent Milay - Poemas, Solilóquios e Sonetos; Alice Sant'Anna - Ilha Decepção; Águas Vivas, texto de Outono - Karl Ove Knausgard. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/peixe-voador/message

La Ventana
La Ventana de 18 a 20h | Locas | Una historia de mujeres, literatura y salud mental: Alejandra Pizarnik

La Ventana

Play Episode Listen Later Aug 30, 2022 6:53


Última entrega de 'Locas', la serie semanal sobre escritoras y salud mental. La protagonista de este episodio es Alejandra Pizarnik. Nos asomamos a su vida con la ayuda de una de sus biógrafas, Patricia Venti, y de la mano de Emma Vallespinós 

Quotomania
Quotomania 244: Alejandra Pizarnik

Quotomania

Play Episode Listen Later Jun 2, 2022 2:00


Alejandra Pizarnik was born in Buenos Aires to Russian Jewish immigrant parents. She studied philosophy and literature at the University of Buenos Aires before dropping out to pursue painting and her own poetry. In 1960, she moved to Paris, where she befriended writers such as Octavio Paz, Julio Cortázar, and Silvina Ocampo. Considered one of mid-century Argentina's most powerful and intense lyric poets, Pizarnik counted among her influences Hölderlin and, as she wrote in “The Incarnate Word,” an essay from 1965, “the suffering of Baudelaire, the suicide of Nerval, the premature silence of Rimbaud, the mysterious and fleeting presence of Lautréamont,” and the “unparalleled intensity” of Artaud's “physical and moral suffering.” Pizarnik's themes were cruelty, childhood, estrangement, and death. According to Emily Cooke, Pizarnik “was perennially mistrustful of her medium, seeming sometimes more interested in silence than in language, and the poetic style she cultivated was terse and intentionally unbeautiful.” Her work has continually attracted new readers since her suicide at age 36.Pizarnik published several books of poetry during her lifetime, including: La tierra más ajena (1955), La última inocencia (1956), Las aventuras perdidas(1958), Árbol de Diana (1960), Extracción de la piedra de locura (1968), and El infierno musical (1971). She also published the prose essay “La condesa sangrienta” (1971), a meditation on a 16th-century Hungarian countess allegedly responsible for the torture and murder of more than 600 girls. Pizarnik's work has been translated into English in the collections Alejandra Pizarnik: Selected Poems (translated by Cecilia Rossi, 2010) and Extracting the Stone of Madness (translated by Yvette Siegert, 2016).From https://www.poetryfoundation.org/poets/alejandra-pizarnik. For more information about Alejandra Pizarnik:“Three Letters from Alejandra PIzarnik to Léon Ostrov”: https://www.musicandliterature.org/features/2015/6/28/three-letters-from-alejandra-pizarnik-to-len-ostrov“Where the Voice of Alejandra Pizarnik Was Queen”: https://www.theparisreview.org/blog/2018/07/25/where-the-voice-of-alejandra-pizarnik-was-queen/“The Unstoppable Myth of Alejandra Pizarnik”: https://lithub.com/the-unstoppable-myth-of-alejandra-pizarnik/

Ouija Boards & Midnight Margs
Literary Witch Book Coven - Alejandra Pizarnik

Ouija Boards & Midnight Margs

Play Episode Listen Later Feb 6, 2022 34:19


Welcome back to the Book Coven, witches! Today we're celebrating the life and work of Alejandra Pizarnik. Born in Buenos Aires to Russian Jewish immigrant parents, Pizarnik is considered one of Argentina's most powerful and intense lyric poets. I haven't enjoyed much of her work prior to this recording so I'm excited to be introducing her to all of us!  Joining me are Jeremy and Justin from When Walls Can Talk the Podcast. Cheers and happy reading!  SOURCES:  https://www.poetryfoundation.org/poets/alejandra-pizarnik https://www.taisiakitaiskaia.com/literary-witches-oracle https://www.raintaxi.com/extracting-the-stone-of-madness-poems-1962-1972/

The Chills at Will Podcast
Episode 99 with Sara Borjas, Profound Thinker, Script-Flipper, Proud Pochx, and Author of the Breathtaking Heart Like a Window, Mouth Like a Cliff

The Chills at Will Podcast

Play Episode Listen Later Jan 11, 2022 88:06


Episode 99 Notes and Links to Sara Borjas' Work        On Episode 99 of The Chills at Will Podcast, Pete welcomes Sara Borjas, and the two talk about, among other topics, Sara's relationship with language, bilingualism and identity, pochismo, formative and transformative writers and teachers, and themes and ideas from Sara's standout collection, Heart Like a Window, Mouth Like a Cliff.        SARA BORJAS is a Xicanx pocha, is from the Americas before it was stolen and its people were colonized, and is a Fresno poet. George Floyd. Delaina Ashley Yaun Gonzalez. Lorenzo Perez. Xiaojie Tan. Say their names. Joyce Echaquan. Her debut collection of poetry, Heart Like a Window, Mouth Like a Cliff was published by Noemi Press in 2019 and won a 2020 American Book Award. Juanito Falcon. Breonna Taylor. Daoyou Feng. Elcias Hernandez-Ortiz. Sara was named one of Poets & Writers 2019 Debut Poets, is a 2017 CantoMundo Fellow, and the recipient of the 2014 Blue Mesa Poetry Prize. Hyun Jung Grant. Ahmaud Arbery. Suncha Kim. Her work can be found in Ploughshares, The Rumpus, Poem-a-Day by The Academy of American Poets, Alta and The Offing, amongst others. Sandra Bland. Soon Chung Park. Yong Ae Yue. She teaches innovative undergraduates at UC Riverside, believes that all Black lives matter and will resist white supremacy until Black liberation is realized, lives in Los Angeles, and stays rooted in Fresno. Say their names. Justice for George Floyd and the countless others. She digs oldiez, outer space, aromatics, and tiny prints, is about decentering whiteness in literature, creative writing, and daily life.    Buy Sara Borjas' Heart Like a Window, Mouth Like a Cliff   From The Rumpus:"A CLEANSING TORNADO: HEART LIKE A WINDOW, MOUTH LIKE A CLIFF BY SARA BORJAS" The Georgia Review Review of Heart Like a Window, Mouth Like a Cliff   “Pocha and Proud: An Interview with Sara Borjas” from Los Angeles Review of Books At about 2:30, Sara talks about her relationship with language growing up, particularly her relationship with Spanish and bilingualism    At about 6:00, Sara explains the “pocho lecture” and how speaking Spanish was punished in her parents' lives   At about 9:10, Pete asks Sara what she was reading as a kid, and if she “saw herself” in what she read   At about 11:10, Sara talks about her first exposure to writers of color, guided by Professors Alex Espinoza and Sameeta Najmee, and reading greats like Helena Maria Viramontes and Marisela Norte   At about 12:15, Pete and Sara talk about their shared admiration for Marisela Norte and Sara's work connecting to that of Moffat Takadiwa   At about 13:00, Sara talks about Tomás Rivera and his background and connections to UIC Riverside where she teaches   At about 14:00, Sara muses on the void that existed in her reading that “aligned with whiteness” and how it affected her    At about 15:50, Pete and Sara discuss “pocho” and its implications; Sara talks about reclaiming its meaning   At about 20:00, Sara describes the ways in which people of color, her parents included, have been innovative in escaping prejudice and oversimplified narratives   At about 20:45, Pete asks Sara about “pocho” in work that has come in recent years, including by innovators like Alan Chazaro, Episode 92 guest   At about 23:20, Sara shouts out writers who have and continue to have an effect on her through their chill-inducing work, including Marwa Helal, Aria Aber, Layli Long Soldier, Anthony Cody, Tongo Eisen-Martin, Roque Dalton, Bob Kaufman, Alejandra Pizarnik, and some standout students of hers   At about 26:25, Pete asks Sara how she explains to her students about “language to assert power,” including how Marwa Helal flips the script   At about 28:30, Pete wonders about Sara's thoughts on “decoding” her poetry, and poetry “having one answers”   At about 31:30, Pete asks Sara about the idea of reciting poetry from memory, and she talks about the “power” that comes from memorizing, including how she talked to Tongo Eisen-Martin about memorization   At about 33:20, Sara describes how she grew into becoming a poet, including some incredible mentorship and encouragement from Juan Luis Guzmán, and transitions into ways in which she and other women have been made to feel like they need to be quiet   At about 37:30, Sara meditates on her evolving attitude towards her missions and work over the years   At about 39:10, Pete wonders how Sara seeks out and pumps up students who are like she was when she was in school   At about 41:50, Pete and Sara have a discussion about Sara's ideas of prose and other formas, as done in Heart Like a Window, Mouth Like a Cliff; she also describes some probing and helpful questions from Carmen Gimenez Smith that led to writing ideas   At about 46:35, Sara details the inspiration she received from Anish Kapoor's installation, and how it served as a muse for Sara's poem “We are Too Big for This House”   At about 49:35, Pete asks Sara about poem titles and their connection to the poems themselves    At about 50:55, Sara gives her thoughts on translation in her poems   At about 52:20, Sara answers Pete's question regarding if Sara is the narrator/protagonist of her poems   At about 53:50, Sara talks about the importance of creative expression and the power and beauty of poems, as exemplified by Michael Torres and The Minnesota Prison Writing Workshop   At about 55:20, Pete asks Sara about her collection using powerful words from Audre Lorde and Cherie Moraga as epigraphs   At about 59:00, Sara describes identity as seen in her work, including Aztlan's significance in the collection's first poem and in society as a whole; she describes it as a “marker” and a “tool for transformation”   At about 1:02:00, Pete recounts some brilliant and profound lines about identity from poems in the collection, including ones about women's liberation     At about 1:04:45, Pete cites “Los de Abajo” and asks Sara about her ideas of rasquachismo and its importance in her work; she shouts out creative art as seen at Tío's Tacos in Riverside   At about 1:06:55, Sara and Pete discuss the “mother and daughter' relationships” as an overriding theme in her collection; Sara shouts out Rachel McKibbens as another inspiration   At about 1:10:20, Sara and Pete converse about intergenerational trauma and machismo in Sara's work   At about 1:12:45, Pete wonders about Narcissus and the multiple appearances in Sara's work; she mentions inspiration coming from a class taken with Reza Aslan   At about 1:16:10, Sara talks about conceptions of gender as seen in her work   At about 1:18:00, Sara gives background on “Mexican Bingo” and reads the poem   At about 1:22:30, Pete asks about Sara's future projects, including her penchant for writing skits and music   At about 1:24:00, Sara gives out contact info and encourages people to buy her book from Noemi Press or on Bookshop You can now subscribe to the podcast on Apple Podcasts, and leave me a five-star review. You can also ask for the podcast by name using Alexa, and find the pod on Stitcher, Spotify, and on Amazon Music. Follow me on IG, where I'm @chillsatwillpodcast, or on Twitter, where I'm @chillsatwillpo1. You can watch other episodes on YouTube-watch and subscribe to The Chills at Will Podcast Channel. Please subscribe to both my YouTube Channel and my podcast while you're checking out this episode.  This is a passion project of mine, a DIY operation, and I'd love for your help in promoting what I'm convinced is a unique and spirited look at an often-ignored art form. The intro song for The Chills at Will Podcast is “Wind Down” (Instrumental Version), and the other song played on this episode was “Hoops” (Instrumental)” by Matt Weidauer, and both songs are used through ArchesAudio.com. You can now subscribe to the podcast on Apple Podcasts, and leave me a five-star review. 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I'm looking forward to sharing Episode 100 (WHOA) with Susan Muaddi Darraj, teacher, writer of the groundbreaking Farrah Rocks middle-grade series, and winner of the AWP Grace Paley Prize for Short Fiction. The episode airs on January 17.