POPULARITY
Seconda Guerra Mondiale: cronologia degli eventi, protagonisti e approfondimento su cause e conseguenze del conflitto iniziato nel 1939 e concluso nel 1945.
A exposição "Lembre-se de que não podem cancelar a primavera", de David Hockney, está patente na Fundação Louis Vuitton em Paris. Com mais de 400 obras, cobre 70 anos de criação, dos retratos e piscinas dos anos 60 e 70 às inovações digitais recentes. O investigador e médico Guilherme Queiroz percorre a mostra, oferecendo-nos o seu olhar sobre o percurso artístico do pintor britânico. RFI: A exposição não é apenas uma perspectiva, é também uma celebração da energia deste pintor britânico, um dos maiores pintores contemporâneos, que convida aqui o público a ver o mundo com outros olhos. Esta exposição é sobre tempos; tempo meteorológico, tempo cronológico?Guilherme Queiroz: É curioso, nós tivemos uma retrospectiva grande do David Hockney aqui em Paris, no Centro Pompidou, em 2017. Portanto, já passaram oito anos e, na altura, uma retrospectiva muito mais biográfica, muito mais desse tempo cronológico. Nesse sentido, esta exposição inova mais, no sentido de desconstruir um tempo cronológico para pensar muito mais a pintura e a presença de ocre enquanto tema: Passamos por salas que são completamente temáticas e que não têm medo de misturar anos, técnicas, abordagens, países. Vemos cores, muitas cores, vemos abordagens muito diferentes. Vemos o Yorkshire com a Normandia, vemos os Estados Unidos lado a lado com a carreira muito inicial de Hockney, mas, como dizes, é uma exposição centrada nos últimos 25 anos do artista, que tem, neste momento, se não estou em erro, 87 anos.Hockney acompanha o mundo através da tecnologia?É o que eu acho incrível na obra de Hockney e, principalmente, numa exposição deste calibre na Fundação Louis Vuitton, é que é um artista que não tem medo de arriscar.Não tem medo de experimentar. Eu acho que não tem medo de não ser levado a sério. Para mim, essa liberdade criativa que ele tem e que demonstra sem qualquer pudor. E falo desde as suas primeiras obras e acho que, nisso, a primeira sala que mostra esses primeiros anos é muito clara: desde o início é uma pintura quase que afronta. Até precisamente, e creio que é aquilo que chamará mais a atenção daqueles que visitarão esta exposição, e era algo que já estava presente no Pompidou, mas que aqui é completa: é a presença da pintura digital. Portanto, começamos com algumas experiências no computador, ainda, mas a grande maioria de, não sei se é a maioria das pinturas que nós vemos na exposição, mas existem salas que são exclusivamente compostas por pinturas feitas no iPad, que, como se ouvia na guia a explicar, Hockney costura e já mesmo os seus casacos com bolsos específicos do tamanho do iPad.Bolsos à medida do iPad...À medida do iPad. E, de facto, o iPad é a ferramenta e, lá está, sem nenhum pudor, sem receio dessa experiência e do que são técnicas menores ou técnicas maiores, de utilizar o iPad, que é o sonho dos impressionistas: Que é poder ir para o campo com muito menos do que um cavalete, não sei quantas tintas e uma tela, e é simplesmente o iPad. E ele domina como domina o acrílico ou o óleo em tela, domina o iPad de uma forma inimaginável, acho eu. É muito difícil, às vezes, estar lá e perceber que aquelas são pinturas que não são feitas com pincel e óleo, mas são exclusivamente digitais, conservando o domínio da cor, o domínio da perspectiva e o domínio da paisagem, da mesma forma como fazia há 30, 40 anos.Independentemente de usar um pincel ou um pincel digital, o crepúsculo ou a luminosidade e o jogo que cruza entre os dois, fá-lo em qualquer um dos suportes, que seja uma tela ou uma tela digital?Completamente. E nós comentávamos durante a exposição que, de facto, é de louvar o cuidado que a Fundação Louis Vuitton tem com a iluminação das peças, com a iluminação das salas, com a própria pintura das salas, que cria os ambientes perfeitos. Algumas pinturas, até comentávamos, que parecem retroiluminadas, como nas exposições de fotografia, em que a luz vem de trás das pinturas, porque os brancos e as cores eram tão vibrantes que, de facto, é raro muitas vezes vermos estas obras expostas. Não é só raro ver as obras expostas, mas é raro vê-las expostas desta forma.Há uma das salas que é talvez a mais comentada, ou das mais comentadas, nas reportagens sobre a exposição, e que eu tinha bastante expectativa: é a sala das luas, em que retrata maioritariamente, mais uma vez com o iPad, a lua na paisagem, em que, de repente, saímos de uma sala extremamente luminosa e colorida para uma sala onde reina a luz da lua. E a maneira como isso se faz a nível de construção da exposição é brilhante.Além do facto de, nesta exposição, falarmos da arte da pintura, mas também de música, lembrando que Hockney também fez muito trabalho em ópera......e é surdo. Esse primor visual, em combinação com a música, que ele diz que quer, a certa altura aparece a sua citação, que ele quer que os que vejam a ópera vejam, nos seus cenários e figurinos, a música que está a ser tocada. Isso é muito claro. Há uma sala que é a sala mais dinâmica, e não é interativa, mas é dinâmica e, de certa forma, sim, interativa.Sim, que fala da ópera, é uma experiência extraordinária. E há uma coisa que eu quero apontar: de facto, algo que me chamou a atenção é que havia várias crianças na exposição e as crianças estavam completamente absorvidas pelas pinturas. Há uma parte da exposição que não é uma pintura, é um vídeo que une vários ecrãs e com uma certa desconexão e sincronia, como o Hockney já nos habituou. E havia uma criança que passou, à vontade, uns 15, 20 minutos a olhar completamente embebecida para o quadro, e vimos isso noutras salas. E, de facto, lembra-nos que Hockney quase que restaura ou recupera o nosso olhar inaugural da criança: Quando nós olhamos para as paisagens, quase que recuperamos em nós essa. Essa mirada inaugural das cores, da perspectiva, de como tudo vibra à nossa volta e tudo é maravilhoso. E como ele se despede da exposição. Isto não é um spoiler, mas... é de facto... "sabe-se menos do que nós pensamos".Uma citação de Edvard MunchExactamente. A quem dedica esta última sala, ao pintor norueguês Edvard Munch e a William Blake. Tanto um como o outro sabiam bem que sabemos muito menos do que se pensa. E eu acho que nessa ligação, é essa inocência... não é uma inocência, não é uma inocência genuína pura do olhar...Uma simplicidade.É uma simplicidade. E um grande amor. Sente-se uma grande paixão pelo mundo. Esta ligação muito grande à realidade. Lembram-nos que, de facto, o mundo é muito mais maravilhoso do que nós pensamos, que o conhecimento que temos sobre ele ainda está muito aquém e que há ainda muito mais por descobrir.
A maioria dos católicos franceses, praticantes ou não, ficou agradavelmente surpresa com a escolha do americano Robert Francis Prevost para comandar a Igreja neste momento de guerras ao redor do mundo e incertezas sobre o futuro. Devido ao sobrenome de origem francesa, o papa Leão XIV está sendo considerado por genealogistas "o mais francês dos papas estrangeiros". O perfil multicultural do novo chefe da Igreja Católica, nascido em Chicago (EUA), de mãe espanhola, pai franco-italiano, e ainda moldado pela longa experiência missionária no Peru – e nacionalidade peruana –, foi acolhido com otimismo. Reportagens realizadas nesta quarta-feira (9) em igrejas e escolas católicas, em várias cidades francesas, mostram que a maneira como ele se apresentou ao público, no Vaticano, agradou.O novo líder dos católicos apareceu no balcão central da Basílica de São Pedro com uma fisionomia serena, sorridente, mas ao mesmo tempo visivelmente emocionado. Já na primeira frase, ele falou de paz, gerando muita empatia com o público. Os franceses gostaram de ouvir que ele irá atuar para "construir pontes" de diálogo, em busca de "justiça e paz". Nesta quarta, Leão XIV celebrou a primeira missa de seu pontificado, apenas para os cardeais que o elegeram. Na homilia, ele lamentou o "declínio da fé", preterida em favor de "outras seguranças, como a tecnologia, o dinheiro, o sucesso, o poder e o prazer". Para os praticantes que seguem o evangelho, acreditam na fraternidade e rejeitam o individualismo, esse discurso faz sentido. O jornal católico La Croix, bastante respeitado no país, afirmou em seu editorial que ao levar esse religioso americano de 69 anos para a chefia da Santa Sé, "os cardeais confirmaram a escolha de uma Igreja aberta, multicultural, globalizada e mais do que nunca comprometida com sua doutrina social", em continuidade à abertura iniciada pelo papa Francisco. A maioria dos católicos franceses quer que o pontífice americano continue trabalhando nessa direção. Ancestrais francesesPrevost é um sobrenome de origem francesa bastante comum. Com isso, o papa Leão XIV está sendo considerado "o mais francês dos papas estrangeiros". Desde ontem, genealogistas começaram a pesquisar os ancentrais do novo chefe da Igreja e acharam muitas informações. Apesar dele ter nascido nos Estados Unidos e do avô paterno ter origem italiana, a maior parte da família da avó paterna vem do noroeste da França, principalmente da Normandia. Segundo o genealogista Jean-Louis Bocarneau, que disse ter passado cinco horas na última madrugada pesquisando a árvore genealógica de Leão XIV, o papa tem ancestrais pelo lado materno que foram sapateiros em Nova Orléans, mas provenientes do oeste da França. Existe ainda uma ramificação da família em Marselha, no sul, e parentesco com alguns famosos. Leão XIV seria um primo distante da atriz Catherine Deneuve e do escritor Albert Camus. Desafios do pontificadoEspecialistas no Vaticano e católicos dizem que um dos maiores desafios de Leão XIV será a unificação da Igreja, impactada pelas divisões internas entre ultraconservadores, conservadores e progressistas. A polarização aumentou durante o pontificado de Francisco, e Leão XIV precisará encontrar maneiras de promover a unidade sem abandonar o legado de abertura do papa argentino.O La Croix traz uma lista de 12 trabalhos do papa Leão XIV, como se fossem os 12 trabalhos de Hércules, que envolvem, entre outros questionamentos, o lugar de mulheres e laicos na Igreja, uma abertura iniciada por Francisco em cargos administrativos, mas considerada insuficiente. Questões de ética sexual e familiar, como o acolhimento de famílias homoafetivas na Igreja e o enfrentamento dos escândalos de abusos sexuais, continuam muito sensíveis.Leão XIV precisará se posicionar sobre questões globais, como as mudanças climáticas, guerras, migrações e a pobreza extrema. Reafirmar os laços entre o Cristianismo e o Judaísmo, mantendo um posicionamento equilibrado sobre o conflito na Faixa de Gaza. Como pontífice americano, Leão XIV terá de ser cuidadoso com o presidente Donald Trump e com seu vice JD Vance, que ele criticou publicamente nas redes sociais antes de ser eleito. Outro dossiê urgente é sanear a crise financeira no Vaticano, que teria registrado um déficit de € 87 milhões (€ 554 milhões) no ano passado, segundo estimativas não oficiais. As receitas estão em queda há vários anos e existe um problema crônico de má gestão na Santa Sé, que o papa Francisco começou a tratar, mas não resolveu totalmente.
Aos 87, David Hockney, um dos artistas britânicos mais influentes dos séculos 20 e 21, continua ativo como nunca. Prova disso é a exposição “David Hockney, 25”, em cartaz na Fundação Louis Vuitton, em Paris, dedicada à sua produção dos últimos 25 anos. Patrícia Moribe, em ParisPela primeira vez no imponente prédio projetado por Frank Gehry, um artista ainda vivo ganha as honras da casa. As filas de entrada são longas, mas uma vez dentro do museu, os visitantes se espalham pelas onze salas em três andares, sem a sensação de acotovelamento diante das obras.São mais de 400 trabalhos expostos, geralmente de grandes proporções, entre pinturas, desenhos, fotografias, colagens, projeções e a sua paixão dos últimos anos – as pinturas feitas no telefone celular e tablet. “Não se trata de uma retrospectiva, embora apresentemos uma espécie de prelúdio com obras célebres, como a famosa pintura da piscina, A Bigger Splash” (1967), explica Magdalena Gemra, da equipe de curadoria da fundação, entrevistada por Muriel Maloouf, da RFI, referindo-se ao quadro da fase californiana de Hockney, com muita luminosidade e referências à água. Outra pérola dessa época, também na mostra, é “Retrato de um Artista”, de 1972, arrematado em leilão em 2018 por US$ 90 milhões, valor recorde na época para um quadro de um artista ainda em vida.Mas o foco da exposição em Paris, explica Gemra, foi especialmente para as obras dos últimos 25 anos, incluindo quatro anos passados na Normandia, isolado durante a Covid, quando Hockney mergulhou na paisagem local e nos retratos das pessoas próximas a ele.A exposição começa com um grande letreiro de neon na parede: Remember you cannot cancel spring (“Lembre-se de que não se pode cancelar a primavera”), uma frase que Hockney escreveu para um grupo de amigos durante a pandemia, em 2020. “É uma mensagem alegre e esperançosa que queremos transmitir com a exposição. Mesmo diante das tragédias que todos vivemos, a obra de David transmite uma alegria que permanece”, disse Magdalena Gemra.O irrequieto Hockney participou ativamente de todas as etapas da montagem da exposição, passando pelas cores das paredes, até o catálogo. A equipe da fundação o visitou várias vezes em seu ateliê em Londres e o artista veio a Paris três vezes, sempre acompanhado de familiares e amigos.Sempre rebeldeDavid Hockney nasceu em 9 de julho de 1937, em Bradford, Inglaterra. Estudou na Royal Academy of Arts e foi apontado como um dos pioneiros da arte pop na Grã-Bretanha. Mudou-se nos anos 1960 para Los Angeles, também com temporadas em Londres e Paris.Na virada do século, ele voltou seus olhos e paletas para a Yorkshire natal, retratando o que via e sentia com aquarelas e óleos.Hockney sempre explorou técnicas diferentes, das tintas, passando pela foto, até a imagem digital, na qual virou referência.Influência“Em 2010, eu vi na Fundação Pierre Bergé e Yves Saint Laurent, em Paris, seus primeiros desenhos feitos no iPhone e fiquei muito impressionado”, diz o artista visual Fernando Barata, radicado em Paris e que também trabalha com imagens digitais. “Enquanto muitos artistas pop usavam a tecnologia como comentário sobre a cultura de massa e reprodução, mecânica, Hockney a incorporou em seu processo criativo. Para ele, um iPad não é apenas uma referência cultural, mas um suporte legítimo, um novo meio expressivo que merece a mesma seriedade da pintura tradicional”, apontou o artista. “Foi uma verdadeira alavanca para meus primeiros trabalhos digitais em iPad. A difusão instantânea das obras digitais criou um novo paradigma que desafia o modelo tradicional de galerias, marchands e leilões. Essa democratização dos meios de distribuição transformou a relação entre artistas e público, permitindo conexões diretas sem os intermediários tradicionais de sistema artístico”, diz Fernando Barata.A exposição também traz as paisagens grandiosas da natureza americana e muitos retratos, principalmente de amigos e pessoas próximas, como o companheiro e braço-direito Jean-Pierre Gonçalves de Lima. O rebelde Hockney chegou a recusar uma condecoração e uma encomenda para pintar o retrato da rainha Elizabeth II.Na última sala, imersiva, suas criações para óperas passeiam pelas paredes. Os visitantes podem ficar onde quiserem, mas os locais mais disputados são as almofadas espalhadas pelo chão.Homossexual assumido e fumante inveterado, sempre com roupas coloridas e um sorriso no rosto, Hockney não para de se reinventar."David Hockney 25" fica em cartaz na Fundação Louis Vuitton, em Paris, até 31 de agosto de 2025.
Acquista il mio nuovo libro, “Anche Socrate qualche dubbio ce l'aveva”: https://amzn.to/3wPZfmCTra il 1943 e il 1944 avvennero due sbarchi che fecero capire che ormai la vittoria alleata era solo questione di tempo: quello in Sicilia e quello in Normandia.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/dentro-alla-storia--4778249/support.
"Antes eu acreditava em uma só espécie: a minha. Mas me decepcionei ao descobrir que somos atrozes, violentos, horríveis, que estamos nos destruindo e a nosso planeta. Descobri também que faço parte de um universo enorme de espécies, e que se a minha desaparecer, não há problema". A frase é do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, homenageado desde o dia 1° de março com uma grande retrospectiva com 166 de suas obras no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, na França. "Descobri que sou parte de tudo isso", insistia Sebastião Salgado, 81 anos, na abertura da grande exposição Sebastião Salgado: Obras da Coleção da MEP, que homenageia não apenas suas séries icônicas de fotografias em preto e branco, mas também sua vida e seu olhar às vezes terno, às vezes dramático, e muitas vezes crítico sobre o mundo. O evento destaca um trabalho de mais de 40 anos percorrendo os quatro cantos do planeta, que resultou em trabalhos como "Exôdos" (1993-2000), sobre as grandes migrações humanas, "Gênesis" (2004-2011), sobre a natureza intocada do planeta, ou "A Mão do Homem" (1986-1992), sobre os trabalhadores, a precarização do trabalho artesanal e as grandes transformações do mundo industrial.A retrospectiva, que faz parte do calendário de comemorações oficiais do ano do Brasil na França, conta com a parceria da Maison Européenne de la Photographie (MEP), entidade que apoiou o fotógrafo brasileiro desde o início de sua carreira, quando trocou a formação de economista em Londres pelas lentes que imortalizariam grandes momentos da humanidade, dos animais e da natureza."Não sou um ser que domina o que está em volta, eu sou parte de tudo isso, dos minerais, dos vegetais", diz, Salgado, quando perguntado sobre o que aprendeu ao realizar a série "Gênesis", que ele afirma ter "reacendido sua esperança na vida e no planeta"."Todos os minerais têm uma inteligência inacreditável, assim como os vegetais. Uma vez fotografei uma árvore na Serra Nevada, nos Estados Unidos. Ela tinha sido parcialmente queimada, e cientistas que me acompanhavam me disseram que ela havia sido tocada pelo fogo de um determinado lado há mais de 1.500 anos. Incrível. Para ficar frente a um ser como esse é necessário muito respeito, e tempo para compreendê-lo, e para que ele possa compreender você também. Para que possamos fotografar a dignidade presente nesta árvore", argumentou um Sebastião Salgado emocionado, mas incansável durante a sequência de perguntas da imprensa internacional. "Não estou 100%"Integrante da Academia de Belas Artes da França desde 2017 e premiado pela Organização Mundial de Fotografia, em Londres, o fotógrafo surpreendeu o público presente no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, na região da Normandia, no norte da França, com um tom emocionado, pedindo "antes de tudo desculpas" e dizendo que não estava "100%". "Fui internado na semana passada num hospital em São Paulo para continuar um tratamento e volto na semana que vem para lá. É uma doença bem forte que eu adquiri há cerca de 15 anos trabalhando no projeto 'Gênesis', na Nova Guiné. Eu peguei malária e os médicos em Paris, no [tradicional hospital] Salpêtrière, me disseram que eu deveria descansar durante seis meses, porque a doença ataca o corpo inteiro, mas eu tive que desligar porque já estava no platô do Colorado", contou Salgado em francês, fazendo a audiência rir."Eu não pude interromper a excursão fotográfica, mas quando voltei a Paris, minha defesa imunológica despencou e eu desenvolvi uma infecção generalizada, tomando doses cavalares de antibiótico. Minha máquina de produzir glóbulos brancos e vermelhos se danificou para sempre. É uma espécie de câncer que adquiri, sou tratado por oncologistas", revelou. "Tomo medicamentos há 15 anos e isso ajuda um pouco, fiz toda a série na Amazônia assim, mas há duas semanas meu corpo começou a rejeitar o remédio e eu tive uma hemorragia no baço. Me desculpem, eu não estou nem com 50% da minha energia", disse Salgado, em meio a aplausos da plateia. O privilégio "enorme" de "estar vivo"Sebastião Salgado chegou a chorar ao lembrar de seus périplos pelo planeta, na abertura do evento, e ao celebrar colegas mortos durante sua trajetória. "O dia mais feliz da minha vida foi quando completei 80 anos... Simplesmente porque eu estava aqui. Eu não estava morto. Quantos amigos perdi, éramos todos amigos durante quatro anos em Goma [,na República Democrática do Congo], quatro fotógrafos foram assassinados, eu estava lá. Então para mim, estar vivo com 80 anos, é um privilégio enorme", confessou.Durante a coletiva, Salgado falou durante 25 minutos sobre suas experiências nos quatro cantos do globo. "Eu tive o privilégio de ir a esses lugares. Algumas vezes as pessoas me dizem que sou um artista, eu digo que não, que sou um fotógrafo. Porque vamos sozinhos a todas essas regiões do mundo, face a todos os problemas que vocês possam imaginar, todos os desafios, e temos dúvidas, questões éticas, de legitimidade, de segurança, e somos nós, fotógrafos, que devemos encontrar respostas para essas perguntas", testemunhou. O fotógrafo lembrou de quando perdeu parte da audição no Kuwait. "Foi quando houve a explosão em quase seiscentos poços de petróleo. Eu estava num barco, fotografando uma história para The New York Times. Eu me lembro que as tropas norte-americanas estavam lá, era a guerra contra Saddam Hussein. Foi um momento terrível e sublime da minha vida", destacou. "Terrível porque foi a maior poluição já vista, tinha dias que não víamos o sol. Era tão surpreendente, porque num determinado momento batia um vento, conseguíamos ver entre as nuvens e podíamos finalmente ver um raio de sol", contou. "Eram homens para mim heróicos aqueles que entravam no fogo do petróleo que tentavam tapar os poços. Havia um medo enorme de ser queimado vivo e o barulho que esses poços produziam era como trabalhar atrás da turbina de um avião", lembrou. "Quando fui embora do Kuwait, havia perdido mais da metade da minha audição", relatou Salgado.A "mão do homem" e as belezas intocadas do planetaA retrospectiva dos trabalhos em preto e branco do fotógrafo brasileiro na França resgata desde suas primeiras reportagens sobre os danos causados pela seca e pela fome na África (1984-1985), até seu trabalho sobre a condição dos trabalhadores imigrantes na Europa, passando na série "Outras Américas" (1977-1984), onde ele revisita a América Latina, com uma visão humanista e universal.Na sequência, a exposição mostra registros captados no final da década de 1980, quando Sebastião Salgado começa a trabalhar seus grandes murais fotográficos. "A Mão do Homem" (1986-1992) é uma homenagem ao trabalho manual e à condição humana. "Eu estudei geopolítica, antropologia, vi que nós estávamos chegando ao fim da primeira grande revolução industrial e que as máquinas inteligentes estavam substituindo o proletariado em toda linha de produção, que os robôs estavam substituindo o homem", declarou em entrevista à RFI em Deauville. "Eu resolvi fazer um retrato da classe trabalhadora antes que ela desaparecesse, e fiz. Minha formação [em economia com ênfase social] me permitiu ver o momento histórico que eu estava vivendo e fotografando", sublinhou."Mas eu pude ver que uma outra maior revolução estava acontecendo. Que o fato da gente estar terminando um tipo de indústria nessa parte sofisticada do planeta, não significava que ela estava acabando, mas se transferindo para a China, para o Brasil, a Indonésia, o México, esses grandes países em território e população. Trabalho barato, mão de obra barata", atestou Salgado.Com "Êxodos" (1993-2000), Salgado documenta os grandes movimentos populacionais ao redor do mundo, relacionados aos conflitos e à pobreza resultante das transformações econômicas que abalam a nossa época. "Eu fui atrás dessa reorganização da família humana que estava acontecendo no mundo. Durante seis anos eu fotografei o que se transformou no livro "Êxodos". "Então essa minha herança visual, histórica, essa minha formação que permitiu me situar. Não que eu seja um militante, não que eu quis fazer coisas diferentes dos outros, mas o que eu fiz, eu fiz com uma certa coerência política", definiu Salgado à RFI.Por fim, "Gênesis" (2004-2012), fruto de oito anos de expedições épicas pelos quatro cantos do globo, mostra a beleza de nosso planeta e permite descobrir paisagens, animais e seres humanos que até então haviam escapado à pressão do mundo contemporâneo. "Cerca de 47% do planeta Terra continua intacto", sublinhou o fotógrafo, feroz opositor ao acordo bilateral entre a União Europeia e o Mercosul. "A Europa quer nos vender produtos industrializados a baixo custo em troca de insumos agrícolas baratos, mas sabemos que as terras cultiváveis que restam no Brasil são indígenas, e deveriam ser preservadas", martelou.O inferno do genocídio em Ruanda"Foi a coisa mais dura que eu vivi na minha vida", disse Sebastião Salgado sobre o genocídio em Ruanda, entre abril e julho de 1994, quando aproximadamente quase 1 milhão de pessoas, a maioria da etnia tutsi, foram brutalmente assassinadas por extremistas hutus. "Não era fácil chegar num campo de refugiados e ver morrer por dia cerca de 20 mil pessoas, com um grande trator que escavava buracos enormes no chão para depositar os cadáveres. Era tão insuportável que cheguei a ficar doente", relatou.Consultado pelo médico indicado por Cartier-Bresson, amigo da família, Salgado conta que o especialista disse que seu corpo "estava perfeito" e que "ele estava morrendo em Ruanda". "Foi quando fomos como Lélia [Wanick Salgado, esposa e parceira do fotógrafo] e os meninos para Trancoso, na Bahia onde alugamos uma casa. Nesse momento, meus pais decidiram nos doar a fazenda onde nasci. Foi quando eu tomei a decisão de abandonar a fotografia. Eu tinha vergonha de ser fotógrafo, porque até então eu havia fotografado apenas uma espécie, a nossa. Então tomei a decisão com a Lélia de me tornar fazendeiro. Começamos a plantar, mas uma enorme chuva destruiu um morro que meu pai havia feito no terreno, matando um riacho onde eu nadava na infância. Lélia me disse então: 'vamos abandonar tudo, vamos pegar essa terra e replantar a floresta", lembra, rememorando as origens do Instituto Terra, que já restaurou cerca de 709 hectares de Mata Atlântica e plantou mais de 2,7 milhões de árvores nativas no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais."Céus dramáticos de Minas Gerais""Se você colocar 300 fotógrafos em um evento, você vai ter 300 fotografias diferentes, porque você só fotografa com a sua herança, com tudo que está dentro de você. As minhas fotografias têm séries, céus dramáticos, carregados. Isso vem de onde eu nasci, vem da chegada da época de chuva naquelas montanhas de Minas Gerais que meu pai me levava para ver... no pico mais alto da nossa fazenda, pra se chegar àquelas nuvens incríveis, para ver o raio de sol passar através dessas nuvens, ver a chuva. Então aquelas imagens ficaram em mim", diz o fotógrafo."Memória da sociedade""Cada vez que você aperta no botãozinho da câmera e faz uma imagem, você faz um corte representativo do planeta naquele momento, e você só o faz naquele momento. Precisa ter a realidade em frente para essa imagem existir, para ela ser vista como fotografia, senão ela vai ser vista como um objeto criado como um artistismo, mas não como fotografia. Fotografia é a memória da sociedade" rebate o fotógrafo."Fotografia é a memória, e a memória tem que existir. E a memória só pode ser feita através da realidade. Uma ficção não pode criar memória, então eu acho que a fotografia jamais perderá sua função", insiste. "Eu não estou querendo tirar o lugar da inteligência artificial. Eu acho que ela vai fazer coisas fantásticas, talvez até melhor do que a gente. Com a nossa inteligência normal o que nós fizemos foi destruir o planeta, fizemos guerra, fizemos violência. Talvez uma inteligência artificial seja realmente inteligente para levar a gente em outra direção", diz."Eu não sou contra a inteligência artificial, mas fotografia mesmo, só é fotografia. Quando você pega a fotografia que você faz no telefone celular, isso não é fotografia. Isso é uma linguagem de comunicação por imagem, mas que não tem nada a ver com a memória", ressalta. "Eu acho que o inteligência artificial não vai mudar absolutamente nada na fotografia porque a inteligência artificial só pode criar a partir do que já existe. Pode imaginar, transformar, mas a fotografia é outra coisa", conclui Salgado.A retrospectiva Sebastião Salgado: Obras da Coleção da MEP fica em cartaz no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, até o dia 1° de junho de 2025.
A história do guia mais famoso do Mundo começou no dia em que um ciclista com um pneu rasgado bateu à porta de uma fábrica a pedir ajuda. E sabia que os soldados aliados desembarcaram na Normandia com o Guia Michelin no bolso?
Assinala-se nesta segunda feira, 27 de Janeiro, os 80 anos da libertação de Auschwitz. Mais de 1,1 milhões de pessoas foram assassinadas neste campo de concentração e os historiadores afirmam que a maioria, cerca de 1 milhão, eram judeus. Miriam Assor, jornalista, autora e membro da comunidade judaica de Lisboa, afirma que neste dia se assinala a “matança dos judeus” e revela que "apesar da neutralidade portuguesa na II Guerra Mundial, houve portugueses que morreram nos campos de concentração". Qual é a importância desta data para a comunidade judaica?Neste dia 27 de Janeiro - dia em que tropas soviéticas entraram finalmente em Auschwitz - assinala-se uma matança, uma tentativa de genocídio direccionado ao povo judeu. Foram assassinadas 1,5 milhões de pessoas, em Auschwitz, sendo que a esmagadora maioria eram judeus.Porquê os judeus? Porque o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial foram direccionadas para o extermínio dos judeus. Depois houve as excepções. Refiro-me aos comunistas, homossexuais, testemunhas de Jeová, ciganos, excepções infelizes que o nazismo também encontrou como alvo de matança.A matança, a Shoah é direccionada ao povo judeu. É uma coisa que é injustificável. Foi uma tentativa de acabar com os judeus.Os sobreviventes de Auschwitz falam deste campo como um lugar de desumanização. Esta desumanização é um desafio transgeracional? Qual é que é o processo de cura?A Desumanização de Auschwitz é algo que me perturba e no qual penso sempre que escrevo sobre esse tema. Não bastava matar, era preciso tirar, aliás tirar-nos – porque também me incluo - a alma das pessoas.As pessoas chegavam a Auschwitz em comboios de animais e eram seleccionadas. Essas pessoas, seleccionadas para não viver, entravam num corredor de desumanização. Não sei que género de humano é capaz de fazer isso, mas como dizia Hannah Arendt [filósofa política alemã de origem judaica, uma das mais influentes do século XX] eram pessoas normais e apenas obedeciam a ordens.Como se faz o processo de cura?A minha cura é escrever livros.Qual é o papel da literatura neste processo?Cada vez que eu escrevo sobre a Segunda Guerra Mundial ponho em prática a expressão “nunca mais”. É através da escrita que luto para que nunca mais [a história se repita]. Escrever com factos, não faço romances, vou aos arquivos pesquisar e mostro a verdade.Em Julho do ano passado, a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia alertou para o facto de os casos de antissemitismo terem aumentado em todo o bloco europeu. Algumas organizações, em toda a União Europeia, relataram um aumento de 400% nos incidentes antissemitas, após a resposta militar israelita aos ataques do Hamas de 7 de Outubro de 2023. Numa sociedade cada vez mais polarizada, o combate é mais difícil?O combate hoje é difícil, porque o antissemitismo é uma doença mental. Ninguém que tenha a massa encefálica acinzentada pode ser antissemita, xenófobo, o que quer que seja.O antissemitismo é um mal ancestral que já existe há uns quantos anos, mesmo séculos e que acompanha a evolução dos tempos. Hoje em dia, parece-me que está muito mais intensivo porque os meios são mais intensivos e, portanto, o antissemitismo existe.Porque é que não se gosta de judeus? Não lhe sei explicar. Não sei a razão, não faço ideia qual é. Mas sei que pode rimar um pouco com coisas que depois culminaram, por exemplo, na Inquisição [um tribunal formado pela Igreja Católica para condenar e punir as pessoas que tinham desvios nas normas de conduta].A Inquisição foi um meio antissemita brutal que tínhamos que deixar ser judeus porque senão éramos queimados.A história, a preservação da memória tem um papel importante na erradicação destes comportamentos?Sim. Julgo que têm um papel importante.Portugal foi um país neutro durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, na sua recente investigação que consta do livro “Portugueses na Lista Negra de Hitler” revela que essa neutralidade não foi assim tão óbvia e que teve efeitos colaterais. O que é que aconteceu a Portugal?Portugal foi, julgo, um dos primeiros países, senão o primeiro, que apresentou a neutralidade. Julgo que foi logo em Setembro de 1939. Essa neutralidade foi um pouco coxa. Enquanto a guerra estava nas mãos dos nazis, Portugal teve uma política e a partir do dia D [dia do desembarque das tropas na Normandia] quando percebe que a guerra está perdida, o Salazar passa a ter um comportamento diferente com Aristides Sousa Mendes e a Sampaio Garrido [dois diplomatas portugueses].Dois diplomatas que salvaram judeus durante a Segunda Guerra Mundial…Salvaram quem quer que fosse. Nem um, nem outro foram perguntar, alguma vez: Olha, és judeu? Não, salvavam quem quer que fosse. Naturalmente que eram muitos mais judeus que procuravam ajuda. Estávamos na mira do gatilho.No livro “Portugueses na Lista Negra de Hitler” escreve que portugueses foram parar a campos de concentração e outros foram mortos…Sim. Dez anos antes da Guerra das Balcãs, o Governo português tinha autorizado, julgo que em Março de 1913, a inscrição provisória dos judeus descendentes de portugueses e essa inscrição foi feita ao abrigo do regulamento consular, em vigor na altura.Embora se tratasse apenas de inscrição provisória consular, Alfredo Mesquita [diplomata português] deu a essas pessoas o benefício da protecção portuguesa. Estas pessoas ficaram com a documentação portuguesa que foram renovando até 1939 ou 1941. Quando rebentou a guerra ainda se deu algum benefício, mas depois as autoridades não renovaram a documentação. Tanto dessas pessoas, como dos outros.Conta, ainda, que um grupo de portugueses ficou detido em Le Vernet, em França, durante cerca de quatro anos e que foi deportado para o campo de concentração...Sim, portugueses que não eram judeus - eram pessoas ligadas à esquerda, ao anarquismo - por razões políticas - aliás, por razões nenhumas, foram depositadas e acabaram mortas em Dachau e Bergen-Belsen. Muitas delas pediram ajuda, mas essa ajuda nunca apareceu.Há cartas onde as pessoas pedem ajuda. Há, por exemplo, o Sr. Nino Barzilai que tinha nascido em Salónica, Grécia, viveu em Barcelona, Espanha, e foi preso em Atenas com documentação portuguesa. Pediu ajuda, mas essa ajuda nunca chegou. Ele, a mulher, o filho e outras 17 pessoas estiveram presos em Bergen-Belsen.Refere que não encontrou posições de antissemitismo por parte do Governo português, nomeadamente o então presidente do Conselho de Ministros e ministro dos Negócios Estrangeiros, António de Oliveira Salazar. Mas notou uma falta de responsabilidade, de tomada de decisão. Quais é que foram as consequências dessa falta de responsabilidade?A agonia, a aflição de pessoas que eram inocentes, Pessoas que não fizeram crime nenhum, mas ou por serem judeus ou por serem contra o regime, acabaram em campos de concentração e algumas delas derreteram em Auschwitz e em campos de concentração ou de extermínio. Esta é a consequência do bailado triste entre a burocracia portuguesa e a vida das pessoas.A ditadura portuguesa não tomou medidas para salvar a vida desses portugueses?Foi muito lenta e não tomou decisões. Os carrascos nazis avisaram variadíssimas vezes [as autoridades portuguesas]: olhe que temos aqui os vossos conterrâneos e se vocês não tomarem qualquer posição, eles vão ser deportados. E foram [deportados).Como espera que sejam as próximas celebrações da libertação do campo de Auschwitz?Espero que a memória tenha mais força do a que tem tido. Nós, sem memória, não vamos a lado nenhum. A memória é um conjunto do passado com o presente. E há muita gente que diz: isso já foi há muitos anos. Não foi assim há muitos anos. É preciso que não haja outro holocausto, que não haja mais outras tragédias como as que infelizmente há. Espero que daqui a dez anos exista uma...Uma maior consciência?Uma consciência diferente. As pessoas, mesmo indo aos campos de concentração- que agora são verdes e lindíssimos - não imaginam que esses campos foram autênticos talhos.
A França se mantém no topo do ranking dos países mais visitados do mundo. Segundo estatísticas divulgadas nesta semana pelo Ministério do Turismo, o país recebeu mais de 100 milhões de visitantes estrangeiros em 2024. Daniella Franco, da RFIDois milhões de turistas a mais visitaram a França no ano passado, em comparação com 2023. O país também comemora um aumento de 12% de lucros no setor, chegando ao total de € 71 bilhões de euros (mais de R$ 443 bilhões).Segundo o relatório do Ministério do Turismo, os principais responsáveis por esse salto foram os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris. No entanto, dois outros eventos também serviram para turbinar o setor: as comemorações do aniversário de 80 anos do desembarque das tropas aliadas, em junho, e a reabertura da catedral de Notre Dame, em dezembro.O turismo francês também foi beneficiado pela retomada do setor em todo o mundo pós-pandemia. Em 2024, 1,4 bilhão de turistas fizeram uma viagem internacional.Belgas e norte-americanosÉ do norte da Europa e dos Estados Unidos de onde veio a maior quantidade de turistas estrangeiros que a França acolheu em 2024. Para os belgas, a França é o destino número 1. Já os visitantes norte-americanos são considerados pelo Ministério do Turismo como “incontornáveis”, impulsionados pela dinâmica econômica e poder aquisitivo.Os países asiáticos registraram em 2024 uma aceleração em termos de estadias, especialmente a China (+40%) e o Japão (+20%). Mas esses públicos não retomaram o mesmo nível de antes da pandemia. De fora da Europa, o relatório também destaca um maior interesse de visitantes indianos, mexicanos, canadenses e sul-coreanos.Turistas brasileirosSegundo a Agência de Desenvolvimento Turístico da França (Atout France), turistas brasileiros e brasileiras foram a segunda nacionalidade não-europeia a mais desembarcar em Paris durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O Brasil é considerado pela França como o terceiro mercado de voos de longa distância fora da Europa.O país está na mira do setor do turismo francês já que 2025 é o Ano do Brasil na França. O evento, cuja parceria foi firmada durante a vinda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Paris no ano passado, vai coincidir com os 200 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e a França.Assim, o setor do turismo francês aposta em um crescimento de 7% na vinda de turistas brasileiros à França. O aumento deve começar a se confirmar já no primeiro trimestre de 2025, dependendo da taxa de câmbio euro x real. O Brasil representa para a França mais 700 milhões de euros de lucros no setor do Turismo.A Atout France também tem um perfil do turista brasileiro que vem à França: indivíduos de 45 a 65 anos, admiradores da cultura francesa, que viajam em casal ou com a família e com tendência de repetir a experiência. Os visitantes que chegam do Brasil têm como principais interesses “experiências urbanas, novas tendências, eno-gastronomia e compras” e também se interessam por outras cidades além de Paris: Bordeaux, Nice, Saint-Tropez, além das regiões da Loire (centro) e da Normandia (norte).Turismo de massaAo mesmo tempo em que a França bate recordes de visitantes, o debate sobre a questão do turismo de massa se intensifica no país. Embora o crescimento do setor seja positivo para a economia do país, ele tem consequências negativas para o meio ambiente e o bem-estar da população.Em 2023, o governo francês lançou um primeiro plano pra tentar conter o fenômeno, depois de ter percebido que 80% da atividade turística na França se concentra sobre 20% do território. Entre as principais medidas, estão a determinação de limites de visitantes e taxas para locais que antes entram gratuitos.Nessa semana, veio à tona um pedido de socorro da direção do Louvre ao Ministério da Cultura da França. Esse que é o maior museu do mundo está enfrentando dificuldades estruturais e pedindo ajuda para a renovação dos espaços, a proteção das obras e a recepção de cerca de nove milhões de visitantes por ano.A ministra francesa da Cultura, Rachida Dati, diz que pretende rever a política de ingressos do Louvre. O Ministério da Cultura seria a favor de aumentar os preços das entradas para os visitantes estrangeiros, uma iniciativa que já causa polêmica aqui.O SOS lançado pelo museu sensibilizou até o presidente francês, Emmanuel Macron. Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (24) canal BFMTV, o chefe de Estado visitará o museu na próxima semana que vem, onde fará um discurso.
In questa lezione di storia medievale riprendiamo il discorso sui Normanni per ricordare il regno di Canuto il Grande, a cavallo tra Norvegia, Danimarca e Inghilterra, proseguendo con la spedizione partita dal ducato di Normandia in direzione dell'Inghilterra dominata dal re sassone Aroldo. Menzioniamo la battaglia di Hastings, l'arazzo di Bayeux, l'eccellenza dei mercenari normanni di Francia e il loro servizio in Italia meridionale nelle rivolte antibizantine. Arriviamo così a riepilogare la complessa vicenda degli Altavilla, che fondano un regno nell'Italia meridionale, sottraendo la Sicilia ai Saraceni, in un rapporto in bilico con la Chiesa, spaventata dalla loro presenza, ma interessata ad utilizzarli come martello contro gli eretici bizantini.
Nel nuovo episodio di ArcheoTravelers esploriamo la Cité de Limes, un villaggio fortificato gallico, e la scoperta di una bottiglia sigillata con un messaggio dell'archeologo Pierre-Jacques Féret.Questa "capsula del tempo" offre un'opportunità unica per riflettere su come le nostre percezioni del passato siano influenzate da coloro che ci hanno preceduto.Scopri l'importanza di questa scoperta in un contesto di emergenza, mentre la scogliera erode e minaccia di far scomparire i resti del villaggio.Unisciti a me in questo viaggio tra misteri archeologici e storie dimenticate.Buon ascolto!Trovi il progetto "ArcheoTravelers, viaggiatori nel passato" sui maggiori canali social tra cui Instagram e Facebook, oltre che sul sito internet ad esso dedicato www.archeotravelers.com.Qui trovi l'approfondimento all'episodio di oggi -> Messaggi archeologici dimenticati a Cité de LimesFantasy ambient dramatic, Music by Jimmy F. from Pixabay
"Me gustaría tanto que te acordaras de los dias felices en que fuimos amigos, cuando la vida era más bella y el sol más brillante...” escribió Jacques Prévert. "Les Feuilles Mortes” la más universal canción de otoño con música de Jozsef Kozma, judío fugitivo del III Reich, pero la canción de los dias que se acortan y el eterno retorno ,"September Song” de Kurt Weill, coautor junto a Bertolt Brecht de "Mack The Knife", más judíos víctimas del "nazional socialismo". La letra de la tercera de las universales otoñales "Chanson d´Automne”, santo y seña del desembarco de Normandia, Verlaine, musicada por Trenet, pero hay más bajo la piel de los amores idos. Gladiolos, dalias, crisantemos, siemprevivas pero también hiedras trapadoras, flores de fango, plantaciones enteras de bulos. Ayer como hoy. Puedes hacerte socio del Club Babel y apoyar este podcast: mundobabel.com/club Si te gusta Mundo Babel puedes colaborar a que llegue a más oyentes compartiendo en tus redes sociales y dejar una valoración de 5 estrellas en Apple Podcast o un comentario en Ivoox. Para anunciarte en este podcast, ponte en contacto con: mundobabelpodcast@gmail.com.
"Me gustaría tanto que te acordaras de los dias felices en que fuimos amigos, cuando la vida era más bella y el sol más brillante...” escribió Jacques Prévert. "Les Feuilles Mortes” la más universal canción de otoño con música de Jozsef Kozma, judío fugitivo del III Reich, pero la canción de los dias que se acortan y el eterno retorno ,"September Song” de Kurt Weill, coautor junto a Bertolt Brecht de "Mack The Knife", más judíos víctimas del "nazional socialismo". La letra de la tercera de las universales otoñales "Chanson d´Automne”, santo y seña del desembarco de Normandia, Verlaine, musicada por Trenet, pero hay más bajo la piel de los amores idos. Gladiolos, dalias, crisantemos, siemprevivas pero también hiedras trapadoras, flores de fango, plantaciones enteras de bulos. Ayer como hoy. Puedes hacerte socio del Club Babel y apoyar este podcast: mundobabel.com/club Si te gusta Mundo Babel puedes colaborar a que llegue a más oyentes compartiendo en tus redes sociales y dejar una valoración de 5 estrellas en Apple Podcast o un comentario en Ivoox. Para anunciarte en este podcast, ponte en contacto con: mundobabelpodcast@gmail.com.
Documental con imágenes inéditas del ministerio de la guerra británico y estadounidense, presentadas y narradas por el general Eisenhower, más tarde elegido presidente de los Estado Unidos de América, explica como levó a cabo la preparación y posterior desembarco de Normandia.
Documental con imágenes inéditas del ministerio de la guerra británico y estadounidense, presentadas y narradas por el general Eisenhower, más tarde elegido presidente de los Estado Unidos de América, explica como levó a cabo la preparación y posterior desembarco de Normandia.
Gianluigi Porro, Gianluigi Pistone, Alberto Salvaneschi"Passu du ventu"La prima indagine di "quelli della Canonica"Neos Edizioniwww.neosedizioni.itLorenzo, conosciuto come l'“Artista”, una vita piena di inquietudini e di zone d'ombra, è sparito nel nulla. Verrà ritrovato cadavere da alcuni pescatori a Capo Noli. Il maresciallo Paragorio (proprio come il santo che dà il nome a una delle chiese di Noli) indaga su questa misteriosa morte, aiutato da sette foresti astigiani, “quelli della Canonica”, un gruppo di amici che da qualche tempo hanno trovato la loro dimensione a Voze, nei pressi di Noli (Savona), dove hanno preso in affitto dalla parrocchia la Canonica. Tutte le mattine il primo appuntamento con il mondo di “quelli della Canonica” è il Passu du Ventu. Un luogo sulla strada che da Noli porta a Finale, appena passato il centro di Voze e all'altezza della chiesa di San Pietro, dove la tramontana “picchia forte”. Una trattoria-bar-emporio di alimentari e tabacchi, dove si mangia e si balla e si respira un'aria antica. Dove si parla di orti, di frutta, di legna per la stufa, di caccia e soprattutto si bevono dei bei gotti di vino. Dove si incontrano personaggi stravaganti e allo stesso tempo depositari della memoria dei luoghi. Cosa si nasconde dietro la morte dell'“Artista”? Un traffico internazionale di droga? Forse il misterioso tesoro del Transylvania, la nave affondata nel 1917 davanti a Bergeggi? Oppure una resa dei conti, che affonda le sue radici ai tempi del fascismo e dei misfatti delle Brigate Nere, come sembrerebbero suggerire delle inquietanti coincidenze? Tra le abituali discussioni sui massimi sistemi, esperienze di vita e letture, cene, indizi e deduzioni, indagini ed esplorazioni nei suggestivi dintorni di Noli (l'Eremo del Capitano, Punta Crena, il Ciappo delle Conche, il Malpasso, lo scoglio del Leone, la Secca dei Maledetti), i sette “vicesceriffi” ottengono molto di più della soluzione di un caso misterioso. Il romanzo accompagna il lettore nell'atmosfera accogliente di un'amicizia profonda e di un percorso di vita comune nella schiva cultura ligure, e coinvolge con le tante storie che si intrecciano fra i monti battuti dai venti e affacciati direttamente sul mare. Gianluigi Pistone astigiano, antiquario di professione, amante del mare e della natura vive buona parte del suo tempo in Liguria, a Noli, dove si dedica tra varie cose allo stone balance, l'arte di mettere pietre in equilibrio.Gianluigi Porro, astigiano, dirigente in pensione del Settore Cultura e Manifestazioni del Comune di Asti e, fino al 2021, direttore del Teatro Alfieri. Continua ad occuparsi di teatro e musica e di molte altre cose avendo da alcuni anni “guadagnato tempo”. Ha affittato con alcuni amici la canonica di Voze.Alberto Salvaneschi, astigiano di nascita, ex dirigente di una industria farmaceutica, divide la sua vita tra la Normandia e l'Italia. Suona il flauto e ama scrivere.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.
En 2024 se conmemora uno de los aniversarios más importantes de la Segunda Guerra Mundial. Se cumplen 80 años del desembarco militar más grande que haya existido: el Desembarco de Normandía o “Día D”. El que algunos llaman el “día más largo de la historia” consolidó un punto de inflexión dentro del curso de la guerra contra la Alemania nazi y además habría de marcar el destino de Europa durante la posguerra. En este capítulo hablaremos del contexto previo al desembarco, del desarrollo del mismo y de toda la narrativa que se ha construido sobre lo sucedido el 6 de junio de 1944 Notas del episodio: Quieres apoyarnos en el proyecto de podcast DianaUribe.fm “Google Arts & Culture” cuenta con una página especial que conmemora el “Día D” ¿Qué fue la Conferencia de Teherán? aquí el análisis de la Conferencia en la cual se gestó el Desembarco de Normandía Kursk: la batalla en suelo soviético que selló el destino del Tercer Reich Un “ejército fantasma” para un desembarco que nunca existió “¿Arde Paris?” Dominique Lapierre y el destino de la Francia liberada Los números del desembarco militar más grande de la historia ¡Síguenos en nuestras Redes Sociales! Facebook: / dianauribe.fm Instagram: @dianauribe.fm Twitter: https://twitter.com/dianauribefm?lang=es Pagina web: https://www.dianauribe.fm
*Podporte podcast Dejiny v aplikácii Toldo na sme.sk/extradejiny a v súťaži Podcast roka 2024 na podcastroka.sk. „Bol to deň ako mnohé pred ním. Len naša nádej bola zasa o niečo väčšia,“ aj takto hodnotí slávny deň D, teda 6. jún 1944 a vylodenie Spojencov v Normandii Jiří Kafka. Tento posledný žijúci československý letec britského Royal Air Force sa 2. mája dožil sto rokov. Jeho životný príbeh má takmer filmový scenár. Bol jedným z detí, ktoré sa po nacistickej okupácii Československa podarilo zachrániť Nicholasovi Wintonovi a bezpečne ich dopraviť do Veľkej Británie, aby sa napokon sám zapojil do boja proti Hitlerovi ako letec Royal Air Force. Nie je to však len príbeh Jiřího Kafku, ktorý má takmer neuveriteľný spád a podobu. Môžeme spomenúť ďalšie mená – Imrich Gablech, Ivan Otto Schwarz, Emil Boček, Milan Píka a mnohí ďalší. Viacerí z nich po vojne a po komunistickom prevrate v roku 1948 museli znovu odísť zo svojej vlasti, naopak tí, ktorí zostali, si za svoju statočnosť počas vojny vyslúžili od komunistov degradovanie, perzekúcie a väzenie. Jaro Valent z časopisu Historická revue sa rozprával s novinárkou Soňou Gyarfášovou, ktorá dlhodobo mapuje životné osudy ľudí, ktorí bojovali s dvoma totalitami. – Ak máte pre nás spätnú väzbu, odkaz alebo nápad, napíšte nám na jaroslav.valent@petitpress.sk – Všetky podcasty denníka SME nájdete na sme.sk/podcasty – Odoberajte aj denný newsletter SME.sk s najdôležitejšími správami na sme.sk/suhrnsme – Ďakujeme, že počúvate podcast Dejiny.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mentre i cittadini degli stati membri votano per il rinnovo del Parlamento europeo, in Europa si sono tenute le celebrazioni per gli 80 anni dallo sbarco in Normandia.
Un testigo clave habló sobre un intento de soborno al senador Bob Menéndez, en el más polémico testimonio del juicio en su contra.En otras noticias: El llamado 'domo de calor' está azotando a miles de personas a dos semanas del comienzo oficial del verano. Varios estados siguen registrando temperaturas récord.Seis personas han muerto por el calor extremo en una comunidad froteriza de Nuevo México.Pese a la nueva orden ejecutiva de Biden, miles de migrantes siguen llegando a la frontera para solicitar asilo. Joe Biden dio un discurso en defensa de la democracia en medio de la ceremonia del desembarco de Normandia.
In Normandia, tutti d'accordo per un giorno
Seguramente visteis ayer las imágenes del desembarco de Normandia. Aquella operación de los aliados fue el principio del fin de la Segunda Guerra Mundial. Sobre el recuerdo de los millones de muertos y sobre las cenizas de dos guerras mundiales nació el proyecto que ha acabado siendo la Unión Europea. Este domingo se vota el presente y futuro del mejor invento político del siglo XX, que no nos distraigan, lo que se juega en estas elecciones es si el proyecto de la UE puede sobrevivir gobernado o muy influido por partidos ultras que no esconden un programa claramente regresivo. La pelota está en el tejado de los votantes, pero también en el de los partidos conservadores que tienen que decidir si se les da el poder.
D-day: ad 80 anni dallo sbarco in Normandia e le nuove guerre di oggi - Ultime 24h di promesse elettorali
Ascolta il notiziario di Radio Bullets, a cura di Barbara Schiavulli
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta sexta-feira, (07/06/2024): A pressão das despesas obrigatórias sobre o Orçamento fez com que o governo cortasse R$ 5,7 bilhões de órgãos como Receita Federal, Polícia Federal e Exército, além dos programas Farmácia Popular, ensino integral e Auxílio Gás. Obras em rodovias federais também serão afetadas. O aumento da demanda por benefícios previdenciários fez com que o Executivo federal gastasse R$ 13 bilhões a mais em maio. Os dados orçamentários também evidenciam que o crédito adicional autorizado pelo arcabouço fiscal neste ano, de R$ 15,7 bilhões, já foi consumido. O Ministério do Planejamento informou que houve ajuste de R$ 4,1 bilhões em março em despesas condicionadas ao resultado da inflação em 2023. O restante do corte ocorreu nos meses de abril e maio. E mais: Política: Operação mira mais de 200 foragidos do 8 de Janeiro; 49 são presos pela PF Internacional: Líderes vinculam luta pela Ucrânia ao esforço aliado no Dia D, há 80 anos Metrópole: Falhas em fiscalização levam Anac a vetar aumento de voos em Cumbica Economia: Operadora do Burger King anuncia compra da Starbucks no Brasil Caderno 2: Obra de Guimarães Rosa vira filme pontuado pela violênciaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Europee, urne aperte in Olanda, non sfonda l'ultradestra
Presa internațională comentează evenimentele care au marcat aniversarea a 80 de ani de la Marea Debarcare din Normandia. Jurnaliștii au remarcat discursul președintelui Statelor Unite, care a făcut o legătură directă între al Doilea Război Mondial și conflictul din Ucraina. ”Președintele american Joe Biden a făcut paralele între invadarea Ucrainei de către Rusia și cel de-al Doilea Război Mondial”, observă BBC.”Vorbind la doar câțiva pași de locul unde sunt îngropați 9.388 de membri ai armatei americane care au participat la debarcări, dl Biden a avertizat că democrațiile de pe tot globul sunt din nou amenințate, adăugând că autocrații urmăresc cu atenție răspunsul occidental la Ucraina”.Joe Biden a profitat de ceremonia binațională „Ziua Z” din Normandia, pentru a „avertiza împotriva izolaționismului și a ascensiunii acestuia în Statele Unite, subliniază The Wall Street Journal.O aluzie la situația geopolitică, în special la lupta Ucrainei împotriva Rusiei, pe care Biden a legat-o direct de lupta aliaților pentru libertate în timpul celui de-al Doilea Război Mondial, comentează și The New York Times.„Potrivit Washingtonului, decorul întunecat al Normandiei […] a fost menit să evidențieze riscurile pentru Europa și lume dacă hotărârea Statelor Unite și a partenerilor săi slăbește și dacă l-ar lăsa pe Putin să se impună”, scrie ziarul.Citeste siD-Day, celebrată 80 de ani mai târziu, în Normandia, de Emmanuel Macron, Joe Biden şi Volodimir Zelenski (Galerie FOTO)Le Figaro notează că, pentru liderii occidentali, veteranii servesc mai mult ca oricând drept exemple în momente de alegeri cruciale:”În tabloul atent alcătuit al comemorărilor, am putut crede, joia aceasta, că cei douăzeci și cinci de șefi de stat și de guvern adunați pe plajele din Normandia au fost toți acolo din același motiv: pentru a onora curajul și sacrificiul eliberatorilor, prin ultimii supraviețuitori ai Zilei Z, aproape toți centenari. În ciuda acestui rar unison, protagoniștii sărbătorilor au ambiții distincte. Volodimir Zelenski, „starul invitat special” într-un tricou kaki, se prezintă drept noua încarnare a rezistenței în fața forțelor opresiunii. El se așteaptă la dividende concrete, sub forma unui sprijin militar pe termen lung împotriva agresorului rus. Pentru el, provocarea este să îi confrunte pe occidentali cu responsabilitățile lor, în primul rând aceea de a-și potrivi acțiunile cu discursurile”.National Public Radio din Statele Unite a remarcat că și în Normandia s-au exprimat temeri față de arsenalul nuclear al Rusiei și amenințarea unui război mai mare.Secretarul Comisiei americane pentru monumentele câmpurilor de luptă spune pentru radioul american că ceea ce se s-a întâmplat la aniversare este o amintire oportună a importanței alianței transatlantice și a valorilor SUA.Citeste si80 de ani de la D-Day: Emmanuel Macron aduce un omagiu celor care au eliberat FranțaIar Deutsche Welle amintește că marcarea Zilei Z are propria sa istorie:”Ceremoniile din Normandia au reunit în mod regulat veterani, regina Elisabeta a II-a a Marii Britanii, președinții americani și francezi și alți șefi de stat și de guvern.Demnitarii germani nu au fost invitați multă vreme – iar aceștia nu au avut obiecții. Încet, însă, s-a fixat narațiunea că „debarcarea în Normandia a fost și începutul sfârșitului Reichului și, prin urmare, și începutul democrației în Germania”.Primul cancelar german care a participat la sărbătorile Zilei Z a fost Gerhard Schröder, în 2004. Astăzi, participarea fostului inamic, Germania, a devenit larg acceptată”.
Gli 80 anni dello sbarco in Normandia (non in Lombardia). Ospite in studio Angie Tutorial.
Cimeira Coreia do Sul-África: O que o continente africano tem a ganhar? Eleições para o Parlamento Europeu arrancam hoje com 350 milhões de cidadãos chamados a escolher os parlamentares - e a extrema-direita a ganhar terreno. Somalilândia espera reconhecimento da Etiópia em meio a tensões com a Somália.
#Sbarco #Normandia #Anniversario @Mario Ajello ; #AmandaKnox #Amanda #Meredith ;#omicidio #condanna @EglePriolo ; #Moltoeconomia #Messaggero le anticipazioni di @AlessandraCamilletti ; #Scoop del #Messaggero per il #Festival di #Venezia @GloriaSatta
Lideri occidentali si veterani din al Doilea Razboi Mondial s-au adunat pe plajele din Normandia ca sa comemoreze 80 de ani de la eliberarea Europei de sub ocupatia nazista. Ceremoniile din acest an au o semnificatie aparte in contextul razboiului din Ucraina. Presedintele american, Joe Biden, regele Charles al III-lea, si premierul canadian Justin Trudeau i s-au alaturat lui Emmanuel Macron. A fost invitat la ceremonii si presedintele ucrainean, Volodimir Zelenski. Aproape 200 de veterani, majoritatea americani si britanici, iau parte la festivitati. Din cauza varstei inaintate a acestora, cel mai probabil acesta este ultimul an in care prezenta lor in Normandia va fi onorata. O temă mai veche revine în actualitate: reforma administrativ-teritorială. Cetățenii și-o doresc, politicienii nu prea Mai bine de jumatate dintre români cred că o reformă administrativ-teritorială ar îmbunătăţi calitatea serviciilor publice, un procent similar având aceeaşi părere despre o reformă administrativă care ar include comasarea unor localităţi, indică datele unui sondaj realizat de INSCOP la comanda News.ro. Aceasta perceptie a publicului ar trebui sa functioneze ca un argument in plus pentru politicieni, alaturi de date statistice care arata ca 500 de primarii din intreaga tara nu reusesc sa se autofinanteze si traiesc exclusiv din banii primiti de la buget. Antibiotice Iași va produce medicamente criticeCompania la care acționarul majoritar este statul român, prin intermediul Ministerului Sănătății, va primi o finantare de o suta de milioane de euro, bani europeni. Se va infiinta un centru nou de cercetare si vor fi investiții în fluxuri de fabricație pentru medicamente critice, în vederea reducerii dependenței de producătorii externi. Un medicament critic este identificat prin combinarea a două criterii, gravitatea bolii pe care o vizează și disponibilitatea medicamentelor alternative.
No dia 6 de Junho de 1944 teve início a maior invasão por mar de todos os tempos. As tropas aliadas desembarcaram em França e iniciaram uma ofensiva que só terminaria com a queda do regime nazi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Noticiero de Martí Noticias presenta un resumen de las noticias más importantes de Cuba y el mundo. Titulares: El oropouche se extiende a más provincias cubanas Grupo de derechos humanos registra 360 acciones represivas contra la población civil en Cuba en mayo Alianza Internacional por la Libertad Religiosa urge a La Habana a liberar inmediatamente al pastor Lorenzo Rosales La Unión Europea da por perdida la misión de observación en las elecciones presidenciales de Venezuela Comienzan los actos conmemorativos por el 80 aniversario del Desembarco en Normandía, entre otras noticias.
Gaid"Otto colori della guerra"Ottocervo Edizioniwww.ottocervo.itOtto storie di guerra, otto punti di vista differenti per raccontare i conflitti più sanguinosi del Novecento.Dal 1915 al 1967, dal crinale di Aubers fino al Vietnam, attraversando il Giappone e la Romagna, Stalingrado e la Normandia, Gaid ci porta a scoprire otto sfumature di alcune delle più grandi guerre dello scorso secolo. In una tecnica mista realizzata con matite, chine e acquerelli (ogni episodio ha una palette di colori differenti), il fumetto racconta episodi delle due guerre mondiali e di quella del Vietnam. Le tavole di Gaid riescono a restituire il punto di vista delle vittime mediante un magistrale utilizzo degli strumenti artistici tradizionali, che si sono dimostrati capaci di sintonizzarsi con una impareggiabile sensibilità sulle fragili onde emozionali dei più deboli.Gaid, alias Michele Bisazza, nasce nel 1970 in un piccolo paese della campagna bergamasca (Berghem de sota) da genitori veronesi. Otto colori della guerra è il suo fumetto d'esordio.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.
Al centro di questa puntata alcune delle grandi operazioni militari della II Guerra Mondiale, partendo, ovviamente, dallo Sbarco in Normandia.
Os chocolates eram Hershey's, as bolachas Graham Crackers e nunca faltavam pastilhas elásticas Dentyne nem cigarros. Na semana em que se comemoram os 80 anos do desembarque na Normandia, recordamos o que os soldados aliados comeram no Dia D. O dia começou com um "pequeno-almoço de luxo" e terminou com um paté de galinha. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/casal-mistrio/message
Debarcarea din Normandia nu a implicat doar bărbați. Și femeile au pregătit cu meticulozitate această operațiune militară gigantică, în special membrele Women's Royal Naval Service (WRNS), ramura feminină a Royal Navy. Un fotograf britanic a refăcut parcursul lor, după 80 de ani.
Popolarissima in Francia, poco conosciuta al di fuori dell'Esagono,Santa Teresa di Lisieux è una delle figure femminili più popolari del XX secolo, riconosciuta “dottore della Chiesa” alla pari di Caterina da Siena e Teresa d'Avila. Con Giovanna d'Arco è patrona secondaria di Francia. Entrata nel convento delle carmelitane a 15 anni, la sua vita fu brevissima. Morirà infatti di tubercolosi a 24 anni, a Lisieux, città della Normandia che ospita una basilica intitolata a lei. Oltre 700 mila all'anno i visitatori, la località nel dipartimento del Calvados è il luogo di culto più frequentato dopo Lourdes.La statua di Teresa – solitamente ritratta mentre tiene un mazzolino di rose tra le mani – si trova in ogni chiesa francese, ma anche in libreria è popolarissima. La sua opera postuma “Diario di un'anima” ha venduto oltre 500 milioni di copie nel mondo, è considerato un manuale di vita imperdibile anche per chi non professa alcuna religione.LASER racconta cosa abbia spinto i credenti a rivolgersi verso questa “ragazzina”, tenace, testarda ma dallo spirito profondissimo e contagioso, come oggi sia percepita quella figura, la sua attualità e il suo straordinario messaggio legato ai piccoli generosi gesti quotidiani.
Giorgio Villani"I luoghi degli impressionisti"Officina Librariawww.officinalibraria.netPiù d'altri pittori, gli Impressionisti vollero scrollarsi di dosso la polvere degli ateliers; sciamarono dunque per le strade chiassose di Parigi delle quali Baudelaire aveva additato già l'infernale bellezza, popolarono i caffè, e abitarono soffitte e casupole sulla collina di Montmartre. Non si limitarono alla città, ma piantarono il loro cavalletto nelle radure di Fontainebleau, dai maestosi castagni, già un tempo riserva di caccia dei re di Francia, sulle coste della Normandia, nei rustici villaggi della valle dell'Oise, dove spesso le strade diventavano impraticabili per il fango o per la neve, e ancora a Bougival o ad Argenteuil, fra le increspature scintillanti della Senna. Come già i loro amici naturalisti, Zola e Maupassant, amarono confondersi tra la gente per cogliere la realtà dal vivo, dipingendo perciò dappertutto perfino su una piccola barca dove Monet aveva fatto costruire uno studio fluttuante. Di questo mondo sono oggi rimaste soltanto poche, sparute reliquie. Già al tempo della sua vecchiaia, Renoir guardava con nostalgia all'antica Francia schietta e rurale, ormai sparita per sempre. Questo libro si propone di tracciare una topografia, illustrata dai dipinti di Manet, Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Gauguin, Van Gogh e da fotografie storiche. Con l'aiuto dei romanzi, dei racconti, dei giornali e delle memorie dei loro protagonisti restituisce i bagliori della vita trascorsa.Giorgio Villani è dottore di ricerca in Letterature comparate. Si è occupato di storia del gusto e dei rapporti fra la letteratura e le arti plastiche. Suoi saggi critici su questo argomento sono apparsi su «Paragone», la «Rivista di Letterature Moderne e Comparate e Storia delle arti» e «Antologia Vieusseux». È inoltre autore di studi sulla sensibilità artistica del XVIII secolo, Il Convitato di pietra. Apoteosi e tramonto della linea curva nel Settecento (Olschki 2016), e del XIX secolo, Un atlante della cultura europea. Vittorio Pica il metodo e le fonti (Olschki 2018 – Premio Casentino). Altri suoi libri sono: Dentro una conchiglia. Note d'arte sul liberty e sul déco (Bordeaux 2022), Tra ieri e oggi. Temi dell'immaginario (Palumbo 2022). Collabora con «Alias», supplemento culturale de «Il Manifesto», con «FMR» e con «Il Giornale dell'arte». IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.
Matt and Ed recap the PFL vs Bellator event from the weekend, and Ed spoke with Director, Peter Normandia on his upcoming Lou Neglia documentary, "The Neglia Nexus." See more about the film here: https://neglianexus.com/ Help support the podcast by using our affiliate links when you shop online: Shopping on Amazon? Make sure to use our Amazon Store link: https://www.amazon.com/shop/carbazel Get your official ONE Championship gear at the ONE Shop. Use code ED10 for 10% off your order and free shipping for orders over $50 dollars: https://one.shop/?ref=CARBAZEL Streamed through Streamyard : https://streamyard.com?pal=5131766969925632 Watch regional MMA on Spectation Sports. Use code: CARBAZEL for 20% off your first month or annual subscription: https://spectationsports.com/
La invasión de Europa a través de Normandía fue una operación militar de diseño eminentemente estadounidense. Mientras que los británicos abogaban por un enfoque cauteloso, limitado y de esperar y ver, Estados Unidos estaba decidido a enfrentar al enemigo frontalmente en el norte de Francia en una fecha fijada. La operación estuvo plagada de riesgos incalculables, por los cuales el general Dwight D. Eisenhower reconoció toda la responsabilidad. Descubra lo que realmente sucedió durante el desastre del Ejercicio Tigre, un ensayo fallido que se cobró la vida de 700 estadounidenses apenas seis semanas antes del Día D, y descubra el velo de secreto que envolvió el evento.
Pronti a sentire una conversazione affascinante e illuminante con Andrea, un giardiniere italiano che ha lasciato l'isola di Grado per stabilirsi nella pittoresca Normandia.Attraverso questa affascinante intervista, esploriamo le differenze climatiche e culturali che hanno un impatto profondo sul modo in cui le persone vedono il giardinaggio e la loro connessione con la natura.Il paragone con la fredda e umida Normandia, ha quasi dell'incredibile.Parleremo di come il clima temperato e le stagioni ben definite della Normandia hanno rappresentato una sfida completamente diversa per il nostro giardiniere italiano.Scopriremo come ha adattato le sue conoscenze e competenze per creare una nuova clientela straniera, affrontando le sfide climatiche e abbracciando le tradizioni locali.Questa conversazione va oltre il giardinaggio.Andrea condivide le sue esperienze personali di emigrazione e il modo in cui ha dovuto adattarsi a una nuova cultura e lingua.Parleremo della sua connessione con la natura come mezzo per mantenere viva la sua identità italiana in terra straniera e come ha trovato un equilibrio tra due mondi diversi.Un episodio ricco di storie e ispirazione, perfetto per gli amanti del giardinaggio e per chiunque sia interessato a esplorare le belle sfumature culturali e climatiche del mondo dei giardini.Non perdete questa conversazione speciale con un giardiniere che ha portato un pezzo d'Italia nel cuore della Normandia.
Roberto Mutti"Robert Capa. Retrospettiva"Mostra a Riccione, fino al 1° aprile 2024La stagione espositiva di Villa Mussolini prosegue con la mostra retrospettiva dedicata a Robert Capa, il più grande fotoreporter del XX secolo, fondatore, nel 1947, dell'agenzia Magnum Photos, con Henri Cartier-Bresson, George Rodger, David Seymour e William Vandiver. La rassegna, visitabile fino all'1 aprile 2024, presenta più di 100 immagini in bianco e nero che documentano i maggiori conflitti del Novecento, di cui Capa è stato testimone oculare, dal 1936 al 1954, anno della sua morte in Indocina, calpestando una mina antiuomo. “Se la tendenza della guerra – osserva Richard Whelan, biografo e studioso di Capa – è quella di disumanizzare, la strategia di Capa fu quella di ri-personalizzare la guerra registrando singoli gesti ed espressioni del viso”. Come scrisse il suo amico John Steinbeck, Capa “sapeva di non poter fotografare la guerra, perché è soprattutto un'emozione”. Ma è riuscito a fotografare quell'emozione conoscendola da vicino, mostrando l'orrore di un intero popolo attraverso un bambino”. Eliminando le barriere tra fotografo e soggetto, le sue opere raccontano la sofferenza, la miseria, il caos e la crudeltà della guerra. Gli scatti, divenuti iconici – basti pensare alla foto forse più famosa del miliziano ucciso nella guerra civile spagnola o alle uniche fotografie (professionali) dello sbarco in Normandia delle truppe americane, il 6 giugno 1944 – ritraggono cinque grandi conflitti mondiali del XX secolo, di cui Capa è stato testimone oculare. I suoi scatti sono tanto più attuali oggi, in relazione con i più recenti e drammatici avvenimenti internazionali. Un'ampia sezione è dedicata alle foto scattate in Italia nel 1943/44, a seguito degli alleati, dallo sbarco in Sicilia fino a Napoli e Cassino. In mostra sono presentate inoltre alcune foto dei suoi viaggi in Cina nel 1938, nella Germania postbellica, in Unione Sovietica, in particolare in Ucraina, e in Israele. Ascolta la conversazione con il curatore della mostra, Roberto MuttiLa mostra presenta anche l'altra faccia di Robert Capa, con una sezione dedicata ai suoi amici, nella quale emerge la sua vitalità, la sua capacità di trasmettere e condividere un senso di euforia interiore. Molti suoi amici erano scrittori e cineasti americani come Hemingway e John Huston, ma non mancavano artisti come Picasso e comunque la famiglia allargata dei fotografi Magnum. La rassegna è articolata in 13 sezioni e comprende, in apertura, un omaggio a "Gerda Taro" con cui Robert Capa ebbe una relazione molto intensa. Un cammeo di tre scatti: un ritratto di Gerda, uno di Robert e un loro “doppio ritratto”, un modo per documentare la loro straordinaria vicenda umana. A seguire Copenhagen 1932, Francia 1936-1939, Spagna 1936-1939, Cina 1938, Gran Bretagna e Nord Africa 1941 – 1943, Italia 1943 – 1944, Francia 1944, Germania 1945, Europa orientale 1947, Israele 1948-1950, Indocina 1954, infine una sezione dedicata ai ritratti di amici e artisti come Gary Cooper, Ernest Hemingway, Ingrid Bergman, Pablo Picasso, Henri Matisse, Truman Capote, John Huston, William Faulkner e John Steinbeck. La rassegna è promossa dal Comune di Riccione ed è organizzata da Civita Mostre Cultura in collaborazione con Magnum Photos e Rjma Progetti Culturali. IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/show/tracce-di-il-posto-delle-parole_1/support.
País Francia Dirección Emmanuel Carrère Guion Emmanuel Carrère, Hélène Devynck. Novela: Florence Aubenas Reparto Juliette Binoche Música Mathieu Lamboley Fotografía Patrick Blossier Sinopsis Marianne Winckler, una reconocida autora, decide escribir un libro sobre la precariedad laboral viviendo esta realidad de primera mano. Para ello, ocultando su identidad, consigue trabajo como limpiadora en un pueblo de Normandía, al norte de Francia, y descubre una vida ignorada por el resto de la sociedad en la que cada euro ganado o gastado importa. Pese a la dureza de la experiencia, la solidaridad entre compañeros crea fuertes lazos de amistad entre Marianne y ellos. La ayuda mutua conduce a la amistad y la amistad a la confianza pero ¿Qué pasa con esta confianza cuando la verdad sale a la luz?
OFFERTA ECCEZIONALE NORDVPN Non perderla: vai su https://nordvpn.com/dentrolastoria Sconto esclusivo + 4 mesi extra sui piani biennali di NordVPN! Prova il piano Plus per ottenere NordVPN + NordPass ad un prezzo speciale."Chi oggi sopravvivera' e tornera' a casa sano e salvo, quando sentira' nominare questo giorno, saltera' sulla punta dei piedi e gonfiera' il torace", queste parole tratte dall'Enrico V di Shakespeare, vengono pronunciate in mezzo al mare da un maggiore ai suoi uomini, su un mezzo da sbarco, quegli uomini sanno benissimo che gli aspetta un compito quasi impossibile, e' il 6 giugno 1944 sono le 6.30 del mattino, quell'equipaggio e' diretto verso una spiaggia, uno degli obiettivi dalla piu' grande operazione anfibia che si sia mai vista nella storia di questo pianeta, e' il giorno del giudizio, il D-Day, data indimenticabile, data fondamentale per le sorti del secondo conflitto mondiale.Il nostro canale Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC1vziHBEp0gc9gAhR740fCwSostieni DENTRO LA STORIA su Patreon: https://www.patreon.com/dentrolastoriaAbbonati al canale: https://www.youtube.com/channel/UC1vziHBEp0gc9gAhR740fCw/joinSostienici su PayPal: https://paypal.me/infinitybeatDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/racconti-di-storia-podcast--5561307/support.
"La soledad es nuestra propiedad más privada, viejo rito de fuegos malabares ” citando a Mario Benedetti en “Las Soledades de Babel”. La soledad es tiempo, noche, dolor, héroe en pánico, conciencia de lo que fue o pudo haber sido . Soledad, la más universal canción de otoño, “Las Hojas Muertas”. Soledad, un poema de Verlaine como santo y seña para la invasion de Normandia que acabó con genocida dictador populista. Cada solitario, sin embargo, estrena una nueva y un nuevo juego de llaves y candados , citando de nuevo a Benedetti que en esta edición acompaña y guía a "Mi Querida Soledad”, la tuya .La del babélico club de corazones solitarios. Puedes hacerte socio del Club Babel y apoyar este podcast: mundobabel.com/club Si te gusta Mundo Babel puedes colaborar a que llegue a más oyentes compartiendo en tus redes sociales y dejar una valoración de 5 estrellas en Apple Podcast o un comentario en Ivoox. Para anunciarte en este podcast, ponte en contacto con: mundobabelpodcast@gmail.com.
Hoy La España Mágica de Más de Uno visita un museo singular y fascinante, el único de España y Europa formado por cinco livins historys, recreaciones históricas a escala. Nuestro compañero Fran Contreras recorre el Museo Internacional de Radio y Comunicación Bocanegra de Belorado para viajar en el tiempo -visitar el Titanic, desembarcar en la playa de Normandia en la II Guerra Mundial o recorrer la Trinchera, más grande del mundo, de la I Guerra Mundial, junto con Conchi García y Jimena Díaz -guías y técnicos de la Oficina de Turismo de Belorado- y Álvaro Eguiluz - Alcalde de Belorado- descubriendo sus secretos y misterios .