Cuban writer
POPULARITY
Depois do terror, segundo ouvi dizer, as crianças aprendem a ver no escuro. É uma espécie de talento que nasce da necessidade de controlar a proliferação de imagens que o medo nos sugere. São cineastas dessa circunstância intolerável. Porque o escuro admite o pior. Da mesma forma há quem fale consigo mesmo, procure uma ordem qualquer de que se possa ocupar, às vezes retoma uma conversa mal resolvida, responde a alguém, confronta uma e outra vez o seu exausto repertório de truques, vai buscar cenas, planos de filmes e investiga tudo aquilo que sem se ter dado conta aprendeu de cor, a posição de cada objecto, que agora adquirem uma estranha densidade, um peso extraordinário. Saber convocar o sono é um dom, combater uma circunstância desfavorável, escavar um túnel a partir da cela do tédio. Era assim que Cyril Connolly explicava a necessidade da arte, defendendo que esta “é a tentativa mais nobre do homem para preservar a Imaginação do Tempo, para fabricar brinquedos mentais inquebráveis, bolos de lama que durem”… O cinema é um assunto das infâncias que mais foram obrigadas a escarafunchar certas feridas, a aguentar a imensa desolação da realidade, sobretudo para quem tem uma natureza atenta. O cinema é esse território dos mudos, dos que aprendem o valor de um enquadramento, de uma sequência, dos cortes, da montagem. Os que se deram ao trabalho de fazer do olhar uma lição de história. Se a uma criança, quando lhe perguntam o que quer ser quando for grande, nunca ouvimos a resposta – “Vou ser crítico de cinema” –, como notou, certa vez, François Truffaut numa entrevista, talvez isso se explique por estar longe de supor que haja outros que não precisam de mais estímulos, pois fizeram da memória o seu projector, e tiram prazer de fazer do cinema o motivo de longas exposições, conversas infinitas. São muitos, na verdade, os que se encontram na mesma situação, consideravelmente treinados desde crianças a ver filmes, a pensar sobre eles e, mais tarde, com os anos, ao encontrarem a sua tribo, a falar deles, a discorrer durante horas sobre cada detalhe, mas depois, até por esse excesso, são incapazes de passar para o outro lado, ter a audácia ou a veleidade imbecil de fazer um filme. Há uma espécie de erudição culpada, que em vez de iluminar, pesa intimamente. Em vez de se transformar num balanço atrevido, acumula-se como dívida, pede imensas desculpas, retira-se. É o saber do crítico que lê demais, vê demais, anota demais — e escreve de menos ou escreve como se estivesse sempre a dever explicações. É um saber que se constrange, que se encurva. Em vez de cortar na carne da obra, contorna-a com aparato técnico, com um dicionário em punho e medo de parecer ingénuo. Esquece, assim, que a verdadeira erudição é leve, ofensiva, cortante. Esta é a condição do espectador que perdeu a inocência e, com ela, a coragem de errar, de improvisar, de sentir sem aparato. Guillermo Cabrera Infante fala-nos de um crítico que sentia necessidade de atafulhar cada texto de um tal excesso de referências que, para lá do alarde da erudição, lhes emprestavam uma morbidez própria de quem gosta de arrastar cadáveres ou trocar restos entre túmulos, fazer combinações bizarras nas horas de tédio em que lhe é dado zelar por um desses arquivos que aguardam a completa digestão das larvas. Vale a pena reproduzir o texto… “Caín gostava de fazer frequentemente um grande alarde erudito. A sua erudição chegava ao ponto de dizer que H. C. Robbins Landon estava a completar o catálogo total da música de Haydn; que Tchékhov conheceu Tchaikovsky em São Petersburgo, no início de Dezembro de 1888; que a modelo preferida de Delacroix se chamava Émilie Robert; que, se o jazz nasceu nos bordéis de Nova Orleães, foi a ordem da Secretaria da Marinha norte-americana, em 1917, ao encerrá-los, a ocasião para a sua difusão e desenvolvimento posterior. Etc. Parece-me que Caín encontrava estas citações ao acaso, nas suas leituras caóticas e, por isso mesmo, múltiplas, e que as ia anotando nas críticas à primeira oportunidade, viessem ou não a propósito. Um dia disse-lho. A resposta dele deixou-me gelado (tão gelado que, se tivesse tido sabor, não estaria aqui a contar isto: estávamos à porta de uma escola), porque respondeu-me com uma citação de Chesterton: ‘Afinal, creio que hoje não me vou enforcar', foi o que disse.” Onde queremos chegar? Essa costuma ser uma interrogação bastante cruel. Talvez ainda seja o mesmo problema do início, a criança que faz filmes para si, inventa o cinema para não ser absorvida pelo escuro. Neste episódio, vamos traçar um percurso entre esse desejo de ser encantado, entre a descoberta do cinema como arte produtora de uma memória defensiva, e um enredo formidável de correspondências, imagens que nutrem uma espécie de sistema imunitário e de resposta da imaginação contra circunstâncias infamantes. Nessa linha que vai de um cinema paraíso à degenerescência dos que só conseguem tratar as fitas como oportunidades para levarem a cabo processos de dissecação, contámos desta vez com Beatriz Silva Pinto, que além de trabalhar no Cinema Batalha, tem uma relação empenhada com esta arte, e uma perspectiva pouco cínica das possibilidades de expansão que nos oferece, desde logo enquanto antídoto face à dissolução das comunidades, e ao retrocesso dos espaços de encontro e resistência a um quotidiano cadaveroso.
Programa conducido por Darío Lavia y Chucho Fernández. Fotogramas: "Eraserhead" (Cabeza borradora-1977) y "The Elephant Man" (El hombre elefante-1980), ambas de David Lynch. Acto I: "Cabeza borradora" del College de Pataphysique de France por Carlos Belloso (Ínclito Archipámpano) 0:02:23 Acto II: "Lynch Mob" de Guillermo Cabrera Infante por Darío Lavia 0:08:04 Páginas sueltas: "Una película-pesadilla" de Ramsey Campbell por Pablo Martínez Burkett 0:17:53 Pablo Martínez Burkett Acto III: "El hombre elefante" de Frederick Treves por Chucho Fernández 0:23:04 @chuchofernandezcharacteris8842 Fuentes de los textos: "Un Faulkner para los '90", Guillermo Cabrera Infante en "Primer Plano", suplemento cultural de "Página/12" (06/10/1991), recopilado como "The Lynch Mob" en "Cine o sardina" (Alfaguara, 1997) "Alone in the Pacific: With Projector, Screen, and Ten Best Films", Ramsey Campbell en "Fantasy Review" #94 (09/1986) "The Elephant Man and Other Reminiscenses", Frederick Treves (Cassell & Co. Ltd, 1923) Oscuro Total (sitio oficial) https://www.instagram.com/oscurototal Imdb https://www.imdb.com/title/tt35527820/ Web de Cineficción http://www.cinefania.com/cineficcion/ Fan Page de Cineficción https://www.facebook.com/revista.cineficcion/
„Die Musik ist das Parfüm dieser Stadt, das Mittel, das diesem verfallenen Körper geblieben ist, um irgendwie präsent zu sein“, sagt der kubanische Schriftsteller José Ponte über Kuba. Mit weiteren Texten von Hans Christoph Buch, Zoé Valdés, Max Frisch, Pedro Juan Gutiérrez und Guillermo Cabrera Infante und Musik von Rubén Gonzáles, Remberto Becquer, Eliseo Silveira, Alberto Rivero und Miguel Ojeda.
durée : 00:52:29 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Christine Goémé, Albane Penaranda - Les mardis littéraires - Guillermo Cabrera Infante (1ère diffusion : 29/03/2005) - réalisation : Virginie Mourthé
durée : 00:55:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Les mardis littéraires - Guillermo Cabrera Infante (1ère diffusion : 29/03/2005)
AVISO LEGAL: Los cuentos, poemas, fragmentos de novelas, ensayos y todo contenido literario que aparece en Crónicas Lunares di Sun podrían estar protegidos por derecho de autor (copyright). Si por alguna razón los propietarios no están conformes con el uso de ellos por favor escribirnos al correo electrónico cronicaslunares.sun@hotmail.com, nos encargaremos de borrarlo inmediatamente. Si te gusta lo que escuchas y deseas apoyarnos puedes dejar tu donación en PayPal, ahí nos encuentras como @IrvingSun https://paypal.me/IrvingSun?country.x=MX&locale.x=es_XC --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/irving-sun/message
Un día como hoy, 22 de abril: Nace: 1724: Immanuel Kant, filósofo alemán (f. 1804). 1766: Madame de Staël, escritora francesa (f. 1817). 1899: Vladímir Nabokov, escritor ruso (f. 1977). 1916: Yehudi Menuhin, violinista, director de orquesta y músico británico-estadounidense de origen ruso (f. 1999). 1929: Guillermo Cabrera Infante, escritor cubano (f. 2005). Fallece: 1616: Miguel de Cervantes, novelista, poeta, dramaturgo y soldado español (n. 1547). 1925: André Caplet, director de orquesta y compositor francés (n. 1878). Conducido por Joel Almaguer. Una producción de Sala Prisma Podcast. 2023
Guillermo Samperio nació en Ciudad de México, el 22 de octubre de 1948 y también fue allí donde falleció, el 14 de diciembre de 2016. Fue un escritor mexicano, publicó más de cincuenta libros en su carrera entre los cuales destacan cuento, novela, ensayo, literatura infantil, poesía y crónica. Durante más de treinta años impartió talleres literarios en México y el extranjero. Fue incluido en múltiples antologías del país y del extranjero, ha sido traducido a varias lenguas, y compartió antologías con Julio Cortázar, Jorge Luis Borges, Guillermo Cabrera Infante, Miguel Ángel Asturias, Álvaro Mutis, Gabriel García Márquez, Cristina Peri Rossi, Carlos Drummond de Andrade, Eduardo Galeano, Antonio Skármeta, Luisa Valenzuela, entre otros escritores de alto nivel. (Fuente: Wikipedia)
„Die Musik ist das Parfüm dieser Stadt, das Mittel, das diesem verfallenen Körper geblieben ist, um irgendwie präsent zu sein“, sagt der kubanische Schriftsteller José Ponte über Kuba. Mit weiteren Texten von Hans Christoph Buch, Zoé Valdés, Max Frisch, Pedro Juan Gutiérrez und Guillermo Cabrera Infante und Musik von Rubén Gonzáles, Remberto Becquer, Eliseo Silveira, Alberto Rivero und Miguel Ojeda. Sprecher: Antje Rennicke und Stefan Evertz.
Abelardo Castillo (Buenos Aires, 27 de marzo de 1935-ibidem, 2 de mayo de 2017) fue considerado uno de los escritores fundamentales de la literatura argentina del siglo XX, obtuvo numerosos premios nacionales e internacionales por su producción literaria, además de haber sido traducido al inglés, francés, italiano, alemán, eslovaco, ruso y polaco, entre otros. En 1959 Castillo ganó el Primer Premio de la revista Gaceta Literaria por su obra teatral El otro Judas. Ese mismo año, conoció a Arnoldo Liberman y a Humberto Constantini, con quienes fundó El grillo de papel —continuada como El escarabajo de oro—, una revista literaria caracterizada por su ideología de izquierda, su adhesión al existencialismo y al compromiso sartreano de Castillo. En 1960, como parte de la implementación del Plan CONINTES durante el gobierno de Arturo Frondizi, se ordenó el cierre de Stilcograf, donde se imprimía la revista. Por esa época, Castillo publicó sus primeros cuentos y ganó con su cuento «Volvedor» el premio del concurso de la revista Vea y Lea, con un jurado conformado por Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares y Manuel Peyrou. El escarabajo de oro apuntó a una fuerte proyección latinoamericana y es considerada una de las revistas literarias más representativas de la generación del 60. Formaron parte de su consejo de colaboradores Julio Cortázar, Carlos Fuentes, Miguel Ángel Asturias, Augusto Roa Bastos, Juan Goytisolo, Félix Grande, Ernesto Sabato, Roberto Fernández Retamar, Beatriz Guido y Dalmiro Sáenz, entre otros. Allí también publicaron por primera vez sus textos Liliana Heker, Ricardo Piglia, Sylvia Iparraguirre, Humberto Constantini, Miguel Briante, Jorge Asís, Alejandra Pizarnik, Isidoro Blaisten y Bernardo Jobson, entre muchos otros. En 1961, la editorial Goyanarte de la ciudad de Buenos Aires publicó su primer libro de cuentos, Las otras puertas. Un jurado integrado por Juan Rulfo, José Bianco, Guillermo Cabrera Infante y José Antonio Portuondo le concedieron a Castillo la Mención Única (Premio Publicación) en el Premio Casa de las Américas (Cuba), por Las otras puertas. En 1977, fundó junto con Liliana Heker y Sylvia Iparraguirre El Ornitorrinco, revista de resistencia cultural al Proceso de Reorganización Nacional, la cual se publicó hasta 1986 —años después de la vuelta a la democracia en Argentina—. Castillo fue incluido en 1979 en las «listas negras» de intelectuales prohibidos durante la dictadura. En 1976 se casó con la escritora Sylvia Iparraguirre. Castillo falleció en la Ciudad de Buenos Aires el 2 de mayo de 2017, a los 82 años de edad, debido a complicaciones posteriores a una cirugía intestinal de la que no pudo recuperarse. (Fuente: Wikipedia)
Jordi Soler no es solo el autor de una novela emblemática, "Los rojos de ultramar", a cuyo escenario, la plantación cafetera La Portuguesa, en la selva de Veracruz, en México, regresa en su nuevo libro, "Los hijos del volcán". Jordi Soler también fue locutor de radio durante más de una década. Y cómo se nota. Escucharle hablar es un placer, y el recorrido por grandes maestros casi olvidados del siglo XX por el que nos conduce, una delicia: Fritz Zorne, Ivo Andric, Guillermo Cabrera Infante o Fernando del Paso para dolencias relacionadas con cumplir 40 años, ser de varios lugares a la vez, o necesitar libros con banda sonora.
Un día como hoy, 22 de abril: Nace: 1724: Immanuel Kant, filósofo alemán (f. 1804). 1766: Madame de Staël, escritora francesa (f. 1817). 1899: Vladímir Nabokov, escritor ruso (f. 1977). 1916: Yehudi Menuhin, violinista, director de orquesta y músico británico-estadounidense de origen ruso (f. 1999). 1929: Guillermo Cabrera Infante, escritor cubano (f. 2005). Fallece: 1616: Miguel de Cervantes, novelista, poeta, dramaturgo y soldado español (n. 1547). 1925: André Caplet, director de orquesta y compositor francés (n. 1878). Una producción de Sala Prisma Podcast. 2022
Hechos con Palabras - Guillermo Cabrera Infante by Radiotelevisión de Veracruz
Ángel Antonio Herrera reflexiona en 'Más de uno' sobre el talento. Y conecta al escritor Guillermo Cabrera Infante con Concha Velasco. Además, asegura que "a Cabrera Infante le habrían gustado mucho las piernas de Concha Velasco", porque era "un devoto en la belleza femenina".
Programa completo de 'Más de uno' con Rubén Bartolomé y Begoña Gómez de la Fuente. En la primera parte entrevistamos al presidente de la Confederación Española de Hoteles y Alojamientos Turísticos, Jorge Marichal y en la tertulia, Carmen Morodo, Javier Caraballo y John Müller debaten sobre la actualidad política. En la segunda parte, con Begoña Gómez de la Fuente y Javier Ruiz Taboada, nos reímos con nuestros humoristas Leonor Lavado, Agustín Jiménez, Leo Harlem y Jesús Manzano. Además, Pilar Cernuda presenta su libro 'Amigas'; Ángel Antonio Herrera nos habla Guillermo Cabrera Infante y Concha Velasco y Josemi Rodríguez Sieiro y Rosa Belmonte repasan las revistas del corazón y Javier Ruiz Taboada pone el broche final al programa reflexionando sobre el tiempo.
¿Qué tienen en común Julio Cortázar, Mario Vargas Llosa, Augusto Roa Bastos, Carlos Fuentes, Guillermo Cabrera Infante, Gabriel García Márquez y José Donoso? Pues que todos estos autores formaron parte de una revolución en las letras mundiales, que hoy nosotros lo conocemos como “el boom latinoamericano”. Leer más: https://culturizando.com/ponganse-a-leer-el-boom-latinoamericano/ • CULTURIZANDO.COM/PODCAST • Podcast de Literatura • Podcast en Español • Conéctate con Culturizando: Visita: https://culturizando.com/ Twitter: https://twitter.com/Culturizando Instagram: https://instagram.com/Culturizando Facebook: https://facebook.com/Culturizando Youtube: https://youtube.com/Culturizando
Hace 17 años fallecía en Londres, el escritor cubano Guillermo Cabrera Infante.
A film about a guy who wants to drive fast and deliver cars. Kyle is just high on speed. Dave wants to pump the brakes. The Machine believes it's time for a lube job. You can follow us on Letterboxd to see the entire list of movies we've talked about: https://letterboxd.com/kdvstm/Watch the trailer for Vanishing Point here: https://youtu.be/0P2VCMT8vAwOur sponsors this week are: Pod Power - With Pod Power, our sponsors are making it possible for us to amplify the voices of Albertans and Alberta podcasters. This episode, Edmonton Community Foundation is helping us give a Pod Power shout out to What's The Tsismis - https://www.cjsr.com/shows/whats-the-tsismis/ - An inside look on Pilipinx identity in the diaspora. A new podcast from CJSR, produced by members of CJSR's latest podcast bootcamp. Produced with support from the Community Radio Fund of Canada. Rümi - https://www.rumi.ca/ - Our guiding mission is to create homeowner happiness, one smile at a time. Right now, you'll only find us in Calgary, Edmonton and the surrounding areas, but you'll be able to find us in other Alberta cities soon. By offering a range of home solutions, we express our true purpose—to provide the best, most complete, homeowner experience to all. Send feedback to kyleanddavevsthemachine@gmail.comKyle and Dave vs The Machine is a proud member of The Alberta Podcast Network: Locally grown. Community supported. Here's their link again: https://www.albertapodcastnetwork.comKeep up to date with Kyle and Dave vs The Machine by following its social media channels: Twitter: https://twitter.com/kdvstmInstagram: https://www.instagram.com/kdvstm/YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCEZKUfH0IOp-lH5OQdIpvLwPatreon: https://www.patreon.com/kdvstmThis week the Machine printed out: 01001001 00100000 01101000 01100001 01100100 00100000 01100001 00100000 01110100 01101000 01110010 01100101 01100101 01110011 01101111 01101101 01100101 00100000 01110111 01101001 01110100 01101000 00100000 01110100 01110111 01101111 00100000 01100010 01110101 01101100 01101100 01100100 01101111 01111010 01100101 01110010 01110011 00100000 01101111 01101110 01100011 01100101 00101110 00100000 01001001 01110100 00100000 01110111 01100001 01110011 00100000 01100001 00100000 01110001 01110101 01100001 01101100 01101001 01110100 01111001 00100000 01110011 01101101 01100001 01110011 01101000 00101110 00100000 ★ Support this podcast on Patreon ★
#shorts Temporadas de Microrrelatos Selección de La mano de la hormiga de Antonio Fernández Ferrer Únete a los miembros del canal: https://www.youtube.com/channel/UCwnlGwUN2noRPyDPbLV_w4Q/join Canal de LBRY/Odysee: https://odysee.com/$/invite/@ernestodelavega:c Playera y taza: https://www.tienditadelmomento.com/MLM-695719119-unicornio-kaede-playera-deportiva-taza-_JM?quantity=1 Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional CC BY-NC-SA --- Send in a voice message: https://anchor.fm/ernestodelavega/message Support this podcast: https://anchor.fm/ernestodelavega/support
#shorts Temporadas de Microrrelatos Selección de La mano de la hormiga de Antonio Fernández Ferrer Únete a los miembros del canal: https://www.youtube.com/channel/UCwnlGwUN2noRPyDPbLV_w4Q/join Canal de LBRY/Odysee: https://odysee.com/$/invite/@ernestodelavega:c Playera y taza: https://www.tienditadelmomento.com/MLM-695719119-unicornio-kaede-playera-deportiva-taza-_JM?quantity=1 Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional CC BY-NC-SA --- Send in a voice message: https://anchor.fm/ernestodelavega/message Support this podcast: https://anchor.fm/ernestodelavega/support
#shorts Temporadas de Microrrelatos Selección de La mano de la hormiga de Antonio Fernández Ferrer Únete a los miembros del canal: https://www.youtube.com/channel/UCwnlGwUN2noRPyDPbLV_w4Q/join Canal de LBRY/Odysee: https://odysee.com/$/invite/@ernestodelavega:c Playera y taza: https://www.tienditadelmomento.com/MLM-695719119-unicornio-kaede-playera-deportiva-taza-_JM?quantity=1 Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional CC BY-NC-SA --- Send in a voice message: https://anchor.fm/ernestodelavega/message Support this podcast: https://anchor.fm/ernestodelavega/support
#shorts Temporadas de Microrrelatos Selección de La mano de la hormiga de Antonio Fernández Ferrer Únete a los miembros del canal: https://www.youtube.com/channel/UCwnlGwUN2noRPyDPbLV_w4Q/join Canal de LBRY/Odysee: https://odysee.com/$/invite/@ernestodelavega:c Playera y taza: https://www.tienditadelmomento.com/MLM-695719119-unicornio-kaede-playera-deportiva-taza-_JM?quantity=1 Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional CC BY-NC-SA --- Send in a voice message: https://anchor.fm/ernestodelavega/message Support this podcast: https://anchor.fm/ernestodelavega/support
Escucha este audiolibro completo, aquí: https://bit.ly/3iXAvyHNarrado por: Ernesto BáezSegún Guillermo Cabrera Infante, «Puro humo es varios libros a la vez: una historia del tabaco que empieza con su descubrimiento en 1492 por un marino de la nao capitana, Rodrigo de Jerez [...], una celebración del tabaco y del fumar esa hoja extraña, y una rapsodia en que intervienen el cigarrillo y la pipa. Pero es más que nada una crónica erudita de la relación entre el puro y el cine». Cabe añadir que se trata de uno de los mejores ejemplos de la versatilidad de Cabrera Infante, que publicó el libro originalmente en 1985 en inglés después de pasar media vida en Londres, donde utilizaba ese idioma como guionista, articulista y crítico literario. Pospuesta un tiempo, la versión española acabó siendo, no una traducción al uso, sino una reescritura en toda regla que conserva la inventiva y frescura del original.#penguinaudio #audiolibro #audiolibros #Guillermo #Cabrera #Infante #GuillermoCabreraInfante See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.
Gil cerraba la semana bajo las lluvias del verano. Caminó sobre la duela de cedro blanco y encontró este grueso libro: Mea Cuba antes y después.
“Sin embargo, antes de llegar al verso final ya había comprendido que no saldría jamás de ese cuarto, pues estaba previsto que la ciudad de los espejos (o los espejismos) sería arrasada por el viento y desterrada de la memoria de los hombres en el instante en que Aureliano Babilonia acabara de descifrar los pergaminos, y que todo lo escrito en ellos era irrepetible desde siempre y para siempre porque las estirpes condenadas a cien años de soledad no tenían una segunda oportunidad sobre la tierra.” Fragmento final de “Cien años de soledad” de Gabriel García Márquez. El término fue acuñado en 1.925 por el crítico de arte alemán Franz Roh para caracterizar la pintura post-expresionista alemana de 1.918-1.925, aunque el término fue pronto sustituido por el de . El Realismo Mágico surgió tras la I Guerra Mundial, en el periodo álgido de las vanguardias de entreguerras, como reacción al cansancio que un grupo de artistas sentía del exceso de experimentación, de formalismo, de abstracción y, en definitiva, de deshumanización de las primeras vanguardias: Futurismo, Cubismo, Dadaismo, etc. Parece ser que fue el italiano Massimo Bontempelli el que poco después empezó a difundir el término de Realismo Mágico, aplicándolo a la literatura. Se trata por tanto, de un término surgido primero en las artes plásticas y luego en la literatura en el primer tercio del siglo XX para referirse a creaciones que mezclan realidad y fantasía de modo natural. Es decir: el realismo mágico se caracteriza por la invasión en la realidad de una acción fantástica descrita de un modo realista, ya que se muestra lo irreal y extraño como algo cotidiano y común, y, por contra, a veces se presenta lo común como algo maravilloso. En literatura este término se ha aplicado a una serie de obras y autores hispanoamericanos fundamentalmente de los años 50, 60 y 70 del pasado siglo. Se ha discutido sobre si existe diferencia entre los términos “realismo mágico”, “realismo maravilloso”, “realismo fantástico” y “lo real maravilloso”, aunque podemos considerar estos como sinónimos es conveniente hacer algunas matizaciones. El realismo mágico muestra lo irreal o extraño como algo cotidiano y común. Para ello se vale de los elementos culturales, folclóricos y míticos de las culturas nativas o indígenas de América Latina para alterar la realidad a través del mito. Dos de los principales exponentes del realismo mágico son el colombiano García Márquez y el mexicano Juan Rulfo. En el “realismo fantástico”, en cambio, el peso de lo sobrenatural es mayor y la influencia mítico-indígena, menor. Esta tendencia es característica, sobre todo, de escritores del Cono Sur, especialmente los argentinos Borges, Cortázar y Sábato. El escritor cubano Alejo Carpentier, utilizaba para referirse a su estilo el término “lo real maravilloso”, que podríamos describir como la búsqueda de propiedades mágicas dentro de la realidad misma. En sus propias palabras: ”Lo maravilloso comienza a serlo de manera inequívoca cuando surge de una inesperada alteración de la realidad”. Carpentier se refiere al ambiente mágico, ancestral, supersticioso y colorista atestiguado por cualquier visitante que haya asistido a determinadas ceremonias o lugares emblemáticos del folclore de algunos países del centro y del sur del subcontinente. Lo “real maravilloso”, por tanto es la transcripción literaria de ese ambiente mágico arraigado en las culturas indígenas de origen africano. Este término pronto se confundió con el de “realismo mágico”. No obstante, los autores asociados a “lo real maravilloso”, como el mismo Carpentier y el guatemalteco Miguel Angel Asturias, se caracterizan por un estilo neo-barroco, es decir, ampuloso, complejo y muy adornado. Se conoce como al fenómeno editorial que puso de moda en la época de los sesenta a los narradores hispanoamericanos. A comienzos de esa década, un grupo de jóvenes escritores latinoamericanos, algunos de ellos instalados en ciudades europeas, obtuvieron una inesperada difusión internacional y un súbito éxito comercial, sobre todo por la labor de editoriales españolas y francesas. De repente los autores de esa zona se pusieron de moda, saltaron el charco y conquistaron a una nueva generación de lectores, muchos de ellos jóvenes universitarios contraculturales que leían a Sartre y estaban fascinados por la revolución cubana y el Che Guevara. No existe acuerdo de cual fue el comienzo de este fenómeno, pero sin duda una de las obras pioneras es la opera prima del mejicano Carlos Fuentes “La región más transparente” de 1.958. Algunos afirman que la obra fundacional fue “Rayuela” del argentino Julio Cortázar de 1.963; otros proponen a “La ciudad y los perros” del peruano Mario Vargas Llosa de 1.962; incluso hay quién retrotrae el origen del fenómeno a novelas de los años cuarenta. No todos los críticos aceptan esta etiqueta para designar un movimiento literario dotado de unidad, pues la variedad de los autores y de obras lo dificulta. Además, conviene tener en cuenta que el Boom no es un concepto generacional, pues bajo esta etiqueta conviven escritores de diferentes generaciones y procedencias. Algunos esgrimen, y no les falta razón para ello, que no es un fenómeno puramente literario, sino editorial, es decir, comercial, caracterizado por el éxito rápido e inesperado de un grupo de escritores, que contaron con el decisivo apoyo y difusión de algunas editoriales. Tampoco hay acuerdo en establecer la nómina de integrantes del Boom. A pesar de tomar con cautela el término y advertir que el panorama literario de Hispanoamérica, formado por muchos países de todo un subcontinente, unidos por una lengua común, es mucho más rico y diverso, creo que el concepto del Boom sigue siendo válido, ya que tiene varias décadas de recorrido y fue respaldado por uno de sus integrantes, el chileno José Donoso, en su “Historia personal del Boom” de 1.972. Una de las consecuencias del Boom es que actuó como un foco de atracción que sirvió para dar a conocer a otros escritores latinoamericanos que ya habían iniciado la renovación años antes, sobre todo los vinculados con el Realismo Mágico, o que son coetáneos pero no suelen entrar en las listas de los célebres autores del Boom. Nos referimos al guatemalteco Miguel Ángel Asturias, a los cubanos Alejo Carpentier, Guillermo Cabrera Infante y José Lezama Lima, los mejicanos Juan José Arreola, Juan Rulfo, Sergio Pitol y Fernando del Paso, el paraguayo Augusto Roa Bastos, los argentinos Manuel Mujica Laínez, Ernesto Sábato, Jorge Luis Borges, el venezolano Arturo Uslar Pietri, el colombiano Álvaro Mutis y el uruguayo Mario Benedetti entre otros. Carlos Fuentes abrió el camino con la compleja “La región más transparente” de 1.958, a la que siguieron otras obras audaces como “La muerte de Artemio Cruz” de 1.962, que empieza con un caótico monólogo interior o “Cambio de piel” de 1.967. Cortázar es autor de una de las obras más originales de la década, “Rayuela”, y uno de los mejores cuentistas en lengua española del siglo XX, heredero de Poe y Kafka, autor de relatos fantásticos e inquietantes. Gabriel García Márquez firmó la obra maestra indiscutible del Realismo Mágico, “Cien años de soledad”, y José Donoso será recordado, además de por haber popularizado la etiqueta en su ensayo antes citado, por una de las mejores novelas en español del siglo XX en palabras del influyente crítico Harold Bloom: “El obsceno pájaro de la noche” de 1.970. Mario Vargas Llosa también aplicó técnicas novedosas, como escenarios y narradores múltiples, saltos en el tiempo, monólogo interior, etc. en “La ciudad y los perros” de 1.962, y escribió su mejor obra, “Conversaciones en la catedral” de 1.969, en la que aunó de manera perfecta construcción formal con una trama centrada en la corrupción política. Como hemos dicho Miguel Ángel Asturias fue uno de los precursores de este grupo de narradores y uno de los primeros en utilizar el término . Está presente en “El señor presidente” de 1.948, una obra que inaugura (con permiso del “Tirano Banderas” de Ramón del Valle-Inclán de 1.926) el subgénero típicamente sudamericano de la “novela del dictador”, que tiene otras interesantes manifestaciones en “Yo el supremo” de 1.974 de Augusto Roa Bastos, “El recurso del método” de 1.974 de Alejo Carpentier, “El otoño del patriarca” de 1.975 y “El general en su laberinto” de 1.989 de García Márquez y “La fiesta del chivo” del 2000 de Vargas Llosa. Junto a Carpentier y Asturias, otro de los pioneros de movimiento fue el mexicano Juan Rulfo, que con sólo dos obras, el libro de relatos “El llano en llamas” de 1.953 y la novela “Pedro Páramo” de 1.955, es considerado como uno de los mejores escritores latinoamericanos del siglo XX. El cubano José Lezama Lima representa junto al citado Carpentier, lo que se ha denominado , una estética caracterizada por la exuberancia verbal y la complejidad, cuya obra cumbre es “Paradiso” de 1.966. Ernesto Sábato fue también uno de los primeros renovadores de la narrativa hispanoamericana con su primera obra, “El túnel” de 1.948, una novela negra existencialista que mereció los elogios de Thomas Mann o Albert Camus. Ya en los sesenta escribió la que para muchos es su obra maestra “Sobre héroes y tumbas” de 1.961. Acabaremos este pequeño repaso con el argentino Jorge Luis Borges, un intelectual clave en la difusión de las tendencias innovadoras de la literatura hispana de ese siglo desde su revista “Proa”; poeta ultraísta, lector incansable y, posiblemente, el mejor autor de relatos cortos del siglo, creador de piezas clave como “Ficciones” de 1.944 o “El Aleph” de 1.949; cuentos inteligentes e inquietantes, paradójicos e imaginativos. No cabe ninguna duda que todos estos autores fueron los creadores de una literatura nueva, original y mágica y colocaron en el mundo una realidad antes casi ignorada: la maravilla del universo vital de todo un continente.
Buenos días desde La Habana, soy Yoani Sánchez y en la ‘Ventana 14’ del lunes 10 de mayo de 2021 comentaré estos temas: - Una felicitación por el Día de las Madres muestra le desconexión del poder con la realidad cubana – La denuncia contra un presentador de la TV abre el debate – Otero Alcántara ¿Paciente o prisionero? - Revisitar a Cabrera Infante Gracias por compartir este “cafecito informativo” y te espero temprano para el programa de mañana. Puedes conocer más detalles de estas noticias en el diario https://www.14ymedio.com Enlaces del programa de hoy: - La policía descarta la denuncia de la activista agredida por Humberto López y la acusa de "atentado" https://www.14ymedio.com/cuba/Humberto-Lopez-activista-intenta-telefono_0_3090290946.html - Cinco fracasos de una revolución https://www.14ymedio.com/opinion/Revolucion_cubana-fracasos_0_3090890883.html - 'Guillermo Cabrera Infante Revisited' https://www.14ymedio.com/eventos_culturales/libros/Guillermo_Cabrera_Infante_13_3083221648.html
Un día como hoy, 22 de abril: Nace: 1724: Immanuel Kant, filósofo alemán (f. 1804). 1766: Madame de Staël, escritora francesa (f. 1817). 1899: Vladímir Nabokov, escritor ruso (f. 1977). 1916: Yehudi Menuhin, violinista, director de orquesta y músico británico-estadounidense de origen ruso (f. 1999). 1929: Guillermo Cabrera Infante, escritor cubano (f. 2005). Fallece: 1616: Miguel de Cervantes, novelista, poeta, dramaturgo y soldado español (n. 1547). 1925: André Caplet, director de orquesta y compositor francés (n. 1878). Una producción de Sala Prisma Podcast. 2021
¿Qué es exactamente una novela histórica? ¿Se vale de recursos literarios para contar lo que ocurrió en realidad? ¿Qué hay de ficción y qué hay de verdad en ellas? Es el especial de Patricia del Río con el escritor español Santiago Posteguillo, Premio Planeta 2018, por su magnífica novela ‘Yo, Julia'… Santiago Posteguillo, uno de los mejores escritores de novela histórica de habla hispana, nos traslada a la Roma de los Césares para destacar el rol de la mujer en esa época. Por su parte, el librero Julio Zavala recomienda algunas lecturas relacionadas con novelas históricas; mientras que la periodista y productora radial, c, nos cuenta algunas anécdotas de directores de cine que alteraron la verdad histórica en algunas de sus películas. El investigador Luis Rodríguez Pastor recuerda al escritor y guionista cubano Guillermo Cabrera Infante a 90 años de su nacimiento.
¿Qué es exactamente una novela histórica? ¿Se vale de recursos literarios para contar lo que ocurrió en realidad? ¿Qué hay de ficción y qué hay de verdad en ellas? Es el especial de Patricia del Río con el escritor español Santiago Posteguillo, Premio Planeta 2018, por su magnífica novela ‘Yo, Julia'… Santiago Posteguillo, uno de los mejores escritores de novela histórica de habla hispana, nos traslada a la Roma de los Césares para destacar el rol de la mujer en esa época. Por su parte, el librero Julio Zavala recomienda algunas lecturas relacionadas con novelas históricas; mientras que la periodista y productora radial, c, nos cuenta algunas anécdotas de directores de cine que alteraron la verdad histórica en algunas de sus películas. El investigador Luis Rodríguez Pastor recuerda al escritor y guionista cubano Guillermo Cabrera Infante a 90 años de su nacimiento.
durée : 00:55:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Par Pascale Casanova - Avec Jacobo Machover, Albert Bensoussan, Claude Fell et Guillermo Cabrera Infante - Réalisation Daniel Finot - réalisation : Virginie Mourthé
TESTO DELL'ARTICOLO ➜http://www.filmgarantiti.it/it/articoli.php?id=276THE LOST CITY (2005) *FIDEL CASTRO, IL FEROCE DITTATORE COMUNISTACastro una volta al potere, nel 1959, ha cercato in ogni modo di sradicare il cristianesimo dal suo popolo. Eppure era cresciuto studiando presso istituti religiosi, a cui i suoi genitori lo avevano iscritto anche grazie al costo modesto e accessibile. Dichiarò lui stesso: "Questo era possibile perché i preti non erano stipendiati. Ricevevano soltanto il vitto e vivevano con grande austerità... Austeri, serissimi, pronti al sacrificio e lavoratori indefessi, i gesuiti prestavano servizio gratuitamente, e in questo modo tagliavano le spese". Ancora: "lo spirito di sacrificio e l'austerità dei gesuiti, la vita che conducevano, il loro lavoro e il loro impegno facevano sì che la scuola fosse accessibile a quel prezzo... Tutti quei gesuiti erano di destra. Alcuni di loro erano ovviamente persone di buon cuore che esprimevano la loro solidarietà verso altre persone; sotto certi aspetti erano irreprensibili". Inoltre "apprezzavano il carattere, la rettitudine, l'onestà, il coraggio e la capacità di sacrificio..."."Ma io", aggiungeva Castro, "non ho mai avuto davvero una convinzione religiosa o una fede religiosa. A scuola nessuno mai è riuscito ad instillarmele..."; "ho invece", aggiungeva, "una fede politica che mi rende un "uomo pieno di fiducia e ottimismo".DISTRUGGERE LA FEDE CATTOLICAUna volta al potere, Castro tenta di distruggere in tutti i modi la fede cattolica, flirtando con i teologi della liberazione, appoggiando la massoneria e il culto afro-americano della Santeria e creando una sorta di mitizzazione della propria figura e di quella del Che. Riguardo a quest'ultimo, infatti, la dura bellezza del suo volto, e la sua morte "eroica", con le armi in pugno, saranno utilizzati dal regime e dai comunisti di mezzo mondo, per creare una sorta di icona, un "Cristo laico", il Che appunto, presentato come un eroe giusto, buono e capace di morire per i suoi ideali. Qualcosa di ben diverso da quello che fu in realtà il Che: uno spietato, freddo, sanguinario comunista, disposto a distruggere tutto ciò che si opponesse ai suoi disegni e alla sua visione ideologica.SUCCESSO SOLO PARZIALEMa tutto ciò, senza l'esito sperato. Scrive infatti nel dicembre 2010 la blogger cubana Yoani Sanchez: "Nell'isola che un tempo proibì le pratiche religiose per decreto molti cubani hanno rinforzato la loro fede". Hanno dovuto nascondersi, sono stati esclusi dalla politica, hanno temuto di celebrare il Natale, sono stati educati all'ateismo scientifico, ma con successo solo parziale: "A scuola ci ripetevano che "la religione è l'oppio dei popoli", ma anche i discorsi politici avevano una liturgia, prevedevano una prova di fede e una dedizione disinteressata a un "messia" che pure lui portava la barba e che pretendeva da noi sacrificio e devozione totale".Ancora: "Nessuno osa dire chi è responsabile di aver creato un soggetto (il cubano di oggi, ndr) indolente e senza personalità, senza vocazione e obiettivi, dissoluto e amorale, disinteressato al lavoro e senza alcuna aspirazione al benessere, irrispettoso delle leggi, privo di sogni e ideali. Questo tipo d'uomo è il prodotto del prolungato ateismo forzato... È un essere che non crede in niente, neppure in se stesso. Dalle sue ceneri risorge oggi la religione e persino noi che abbiamo perduto la fede lungo il cammino, vorremmo ritrovare la speranza per poter chiedere senza paura che durante questo Natale accada un miracolo".Francesco AgnoliLibertà e Persona, 26/11/2016SFATIAMO I MITI E I LUOGHI COMUNI DELLA CUBA DI CASTROFidel Castro è morto e invece che descrivere la carriera di un dittatore, responsabile dell'uccisione di almeno 15mila oppositori a Cuba, i maggiori quotidiani italiani paiono ritrarre la figura di un grande statista del Novecento, enfatizzandone i pregi, nascondendone i crimini. Un tema ricorrente: a Cuba si viveva peggio sotto Fulgencio Batista e la rivoluzione di Castro servì a migliorare le condizioni dei cubani. I maggiori vanti del sessantennio comunista? La sanità e l'istruzione. E una certa soddisfazione per aver tenuto testa a decenni di embargo americano, fino al disgelo avvenuto con il presidente (ora uscente) Barack Obama. La Nuova Bussola Quotidiana è tornata a sentire un testimone diretto del regime cubano, lo scrittore in esilio Carlos Carralero che già aveva smentito, nel suo libro Fidel Castro, l'abbraccio letale, una serie di miti sul castrismo. "Noi esuli ricordiamo un'altra Cuba", ci dice Carlos Carralero, "rispetto a quella che viene dipinta da media e agenzie turistiche".Dottor Carralero, si stava peggio sotto Batista e Castro ha almeno migliorato le condizioni di vita dei cubani?E' diffusa un'idea stereotipata sulla Cuba pre-castrista, una grande menzogna. Sotto la dittatura di Fulgencio Batista, da un punto di vista economico, Cuba era già uscita dal sottosviluppo. Con la dittatura di Fidel Castro, il paese è arretrato. Non lo si può neppure definire come "terzo mondo", è proprio un mondo a parte, isolato. Batista fu il classico dittatore dell'America Latina, non fu a capo di un regime totalitario come il Lìder Maximo, non è nemmeno paragonabile. Gli anni parlano da soli: 7 anni di regime di Batista seguiti da quasi 60 di dura dittatura di Fidel Castro. Era un regime autoritario, molto meno invasivo nella vita dei cittadini. Quando lasciò il potere, nel 1959, Cuba aveva una stampa relativamente libera: lo sviluppo dei mezzi di comunicazione fu usato dallo stesso Castro per promuovere la sua causa rivoluzionaria, in patria e all'estero. L'istruzione pubblica funzionava: Cuba era il quinto paese in America Latina per tasso di alfabetizzazione. Il peso cubano era una valuta forte, la terza più forte del mondo, dopo il dollaro americano e il franco svizzero. La produzione agricola soddisfaceva le esigenze della popolazione. Quanto alla sanità pubblica: la mortalità infantile, che è uno degli indicatori più citati dai castristi, era una delle più basse del sub-continente, al pari dell'Argentina che allora era in testa alle graduatorie dell'America meridionale. Insomma, non è vero che Castro prese in mano un paese primitivo e lo rese moderno. Quando arrivò al potere, Cuba era già un paese moderno.Sulla sanità ha smontato il mito nel suo libro, ma l'istruzione pubblica è vantata come uno dei fiori all'occhiello del castrismo...Ribadisco, prima di tutto, che la condizione negli ospedali cubani è deprimente, almeno finché io ho vissuto a Cuba negli anni 90. Chi entra con un ictus in una struttura sanitaria, mediamente, non riesce a salvarsi. I cubani devono affrontare lunghe code prima di sottoporsi a diversi tipi di interventi e trattamenti. Negli ospedali, talvolta, manca il filo di sutura, devi portarti da mangiare e spesso anche l'illuminazione da casa. I migliori medici sono stati mandati in Venezuela, Bolivia, Ecuador, Nicaragua, anche in Brasile. E molti scappano. Quanto all'istruzione, è un altro mito. Ma si tratta anche di scegliere: io avrei preferito essere un umile contadino analfabeta, piuttosto che essere indottrinato dal regime. Sia nelle scuole superiori che all'università non sei libero, non puoi approfondire quello che vuoi, sei costantemente monitorato e giudicato. In filosofia e lettere non puoi neppure leggere tutta una serie di libri che sono censurati. Mio fratello, a Cuba, non può leggere i miei libri. Io non posso scrivere liberamente una lettera indirizzata ai miei parenti a Cuba, devo meditare su ogni singola frase. Quando ho iniziato a scrivere poesie, dovevo essere più ermetico di Ungaretti. Ho sempre avuto il terrore che scoprissero i miei doppi sensi e le mie metafore. Finché vivevo là, per fare un altro esempio, non ho mai potuto leggere Guillermo Cabrera Infante (scrittore cubano, morto esule nel 2005, ndr), l'ho potuto scoprire solo qui in Italia. A cosa serve un'istruzione umanistica in cui non si può leggere né scrivere liberamente? Dà dignità alla persona?Una volta completato il corso di studi a Cuba, puoi scegliere liberamente il tuo lavoro?Devi obbedire e basta. Chi finisce l'università, viene indirizzato al lavoro che serve allo Stato. Non puoi scegliere. Il tuo successo a scuola e all'università dipende già dal tuo livello di integrazione nel Partito unico. Ma anche se sei un comunista convinto e ben inserito nel Partito, anche se hai alle spalle una famiglia insospettabile, non puoi comunque scegliere il tuo lavoro. La meritocrazia, nel mondo del lavoro, non esiste: si va avanti solo per meriti politici e per raccomandazioni. Cambiare lavoro, o semplicemente cambiare sede pur mantenendo lo stesso lavoro, è un problema ancora peggiore. Devi sottoporre la domanda di trasferimento al Comitato della Rivoluzione e sei nelle sue mani. Basta un'invidia personale all'interno del CdR per bloccarti o per rovinarti la carriera. Anche i migliori professionisti hanno l'obbligo del servizio sociale, ti possono mandare nei luoghi peggiori dell'isola se non hai la raccomandazione giusta.Come funzionano i CdR e quale è il loro ruolo nella società?Furono introdotti nel 1962, come organizzazione di auto-controllo e auto-difesa dei quartieri. Divenne ben presto uno strumento di spionaggio reciproco, di delazione e di sorveglianza. Ci sono molti casi di famiglie in cui il padre diventava membro del CdR e in casa non ci si parlava più per paura della delazione. O, viceversa, molti padri sono stati denunciati dai figli. Il regime ha sempre incoraggiato questi comportamenti. Questo sistema ha creato, nei decenni, una società malata. Io che l'ho vissuto lo posso dire con certezza: non c'è mai stata dottrina più malata di quella comunista. E' un terribile incubo.E quali sono i sintomi di questa malattia sociale?La doppia morale
Puerto de Libros - Librería Radiofónica - Podcast sobre el mundo de los libros #LibreriaRadio
En esta edición escucharemos y comentaremos la entrevista que realizaran a Mario Vargas Llosa, a sus 83 años, quien es el último premio Nobel de literatura vivo de América Latina. El periodista de BBC Mundo Juan Carlos Pérez Salazar conversó con el escritor peruano sobre la vejez, a propósito de un evento sobre el tema que se realizó en la Fundación Nobel en Madrid en mayo de 2019. Vargas Llosa es el último exponente de una generación literaria prodigiosa que -de alguna manera- va de Borges, Carpentier y Onetti a él, pasando por Octavio Paz, Juan Rulfo, Guillermo Cabrera Infante, Gabriel García Márquez o Julio Cortázar. Una generación que cambió no solo la literatura latinoamericana, sino mundial. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/libreriaradio/message Support this podcast: https://anchor.fm/libreriaradio/support
Puerto de Libros - Librería Radiofónica - Podcast sobre el mundo de los libros #LibreriaRadio
En nuestra sección "Cada día un libro" disfrutarenos del libro: “Las estaciones del Alma” de Némer El Barud; en la sección "La voz del autor" escucharemos el Discurso de Guillermo Cabrera Infante al recibir el Premio Cervantes; y en la sección "Páginas zulianas" leeremos el poema Valiente Ciudadano de Miyó Vestrini. Finalmente en nuestra sección "Cómo piensa la literatura" disfrutaremos de la acostumbrada reflexión literaria de Luis Perozo Cervantes --- Send in a voice message: https://anchor.fm/libreriaradio/message Support this podcast: https://anchor.fm/libreriaradio/support
La casa de huéspedes es un relato de James Joyce incluido en el libro Dublineses. La traducción es de Guillermo Cabrera Infante. Los relatos que componen Dublineses sorprendieron en su tiempo por la libertad del lenguaje, la crudeza de los temas y las irrespetuosas alusiones que salpican el texto. Pero la obra no pretendía escandalizar, tan solo ofrecer una visión de una realidad que hasta entonces estaba al margen de la literatura.
A discussion of Silvina Ocampo, focusing on the two new translations published by City Lights––"Forgotten Journey" & "The Promise"--with the books' translators: Suzanne Jill Levine, Katie Lateef-Jan and Jessica Powell. Opening statement by Elaine Katzenberger, publisher/executive director of City Lights Booksellers & Publishers, who also edited these two books. Silvina Ocampo was born in Buenos Aires, Argentina in 1903. A central figure of Argentine literary circles, Ocampo's accolades include Argentina's National Poetry Prize and a Guggenheim fellowship. She was an early contributor to Argentina's Sur magazine, where she worked closely with its founder, her sister Victoria Ocampo; Adolfo Bioy Casares, her husband; and Jorge Luis Borges. In 1937, Sur published Ocampo's first book, Viaje olvidado. She went on to publish thirteen volumes of fiction and poetry during a long and much-lauded career. Ocampo died in Buenos Aires in 1993. La promesa, her only novel, was posthumously published in 2011. Suzanne Jill Levine is the General Editor of Penguin's paperback classics of Jorge Luis Borges’ poetry and essays (2010) and a noted translator, since 1971, of Latin American prose and poetry by distinguished writers such as Guillermo Cabrera Infante, Julio Cortázar, Carlos Fuentes, Manuel Puig, Severo Sarduy, and Adolfo Bioy Casares. She has published over 40 booklength translations not to mention hundreds of poetry and prose translations in anthologies and journals such as the New Yorker (including one of Ocampo’s stories in their recent flash fiction issue). Levine has received many honors, among them PEN awards, several NEA and NEH grants, Guggenheim Foundation Fellowship, and more recently the PEN USA Translation prize for José Donoso’s posthumous novel The Lizard’s Tale. Founder of Translation Studies at UCSB, she has mentored students throughout her academic career (including Jessica Powell and Katie Lateef Jan). Levine is author of several books including the poetry chapbook Reckoning (2012); The Subversive Scribe: Translating Latin American Fiction (1991; 2009); Manuel Puig and the Spiderwoman: His Life and Fictions (FSG, 2000, 2002). Her most recent translation is Guadalupe Nettel’s Bezoar and Other Unsettling Stories (2020) for Seven Stories Press. Jessica Powell has published dozens of translations of literary works by a wide variety of Latin American writers. She was the recipient of a 2011 National Endowment for the Arts Translation Fellowship in support of her translation of Antonio Benítez Rojo's novel, Woman in Battle Dress(City Lights, 2015), which was a finalist for the PEN Center USA Literary Award for Translation. Her translation of Wicked Weeds by Pedro Cabiya (Mandel Vilar Press, 2016), was named a finalist for the 2017 Best Translated Book Award and made the longlist for the 2017 National Translation Award. Her translation of Pablo Neruda's book-length poem, venture of the infinite man, was published by City Lights Books in October 2017. Her most recent translation, of Edna Iturralde's award-winning book, Green Was My Forest, was published by Mandel Vilar Press in September, 2018. Katie Lateef-Jan is a PhD Candidate at the University of California, Santa Barbara in Comparative Literature with a doctoral emphasis in Translation Studies. Her research focuses on twentieth-century Latin American literature, specifically Argentine fantastic fiction. She is the co-editor with Suzanne Jill Levine of Untranslatability Goes Global: The Translator's Dilemma (2018). Her translations from the Spanish have appeared in Granta; Review: Literature and Arts of the Americas; and ZYZZYVA.
durée : 00:55:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Par Pascale Casanova - Avec Jacobo Machover, Albert Bensoussan, Claude Fell et Guillermo Cabrera Infante - Réalisation Daniel Finot - réalisation : Virginie Mourthé
1995 fue el año del centenario del cine. Hacia cien años, en 1895, los hermanos Lumière habian patentado el cinematógrafo con lo cual para el mundo el cine había cumplido cien años a mediados de los noventa. Esa celebración llenó de homenajes, libros, programas de televisión y radio, proyecciones especiales... el mundo entero. Televisión Española celebró estos cien años, además de con otras iniciativas, con el programa ¡Qué grande es el cine! Presentado y dirigido por José Luis Garci, el espacio ejercia de una suerte de cineclub donde una serie de contertulios analizaban una película antes y despuès de la proyección de la misma . El programa se inició el 13 de febrero de 1995 con El buscavidas a la que le siguieron 49 películas más que venían a ser una especie de resumen de la historia del cine. Tras esta primera fase le siguió otra dedicada al cine español tras la cual finalizaría el programa en 1996. El programa tuvo un sorprendente respaldo del público con lo cual, un año después, el espacio volvió para emitirse, de forma más o menos ininterrumpida, hasta 2005 finalizando con la emisión de Fresas salvajes. ¡Qué grande es el cine! es un programa legendario de la televisión nacional donde gracias al trabajo de José Luis Garci más una serie de comentaristas habituales (Miguel Marías, Eduardo Torres-Dulce, Luis Alberto de Cuenca, Clara Sánchez, Juan Miguel Lamet...) e invitados ocasionales (Josep Maria Pou, Pedro Almodóvar, Guillermo Cabrera Infante, Javier Marías...) lograron que el cine tuviera un protagonismo absoluto desde una visión divulgativa. Por allí pasaron películas de directores como John Ford, Kenji Mizoguchi, Alfred Hitchcok, Max Ophüls, Dino Risi, Christopher Nolan o Abbas Kiarostami, entre otros muchos. De programación casi intachable, poco dogmático e, incluso, algo polémico, ¡Qué grande es el cine! es el protagonista del programa 106 de Vivir Rodando que, con la ayuda de Pepe Aracil, recordaremos los (muchos) pros y (algunas) contras de ese espacio mítico de los lunes por la noche en La 2.
Puedes encontrar como escuchar gratuitamente "La Habana Para Un Infante Difunto - Guillermo Cabrera Infante" y otras muchas obras similares en 【 https://escuchalo.online 】
A sound portrait of Cuban writer Guillermo Cabrera Infante, a one-time leader in the Cuban cultural revolution who fell from favor and went into exile in London in 1965. Intense and compelling, Cabrera Infante was passionate about cinema, satire, puns, tongue twisters, and about his lost love — Cuba. In 1967 he wrote his best-known work—Three Trapped Tigers—a steamy, experimental journey into 1950s nightlife in Havana. In the 1970s he suffered a massive mental breakdown and was treated with electroshock and lithium. He was the author of over a dozen books, translated James Joyce’s Dubliners into Spanish, and wrote a screenplay adaptation of Under Volcano and the script for the film Vanishing Point. Cabrera Infante’s cinematic, jazz-like writing, comes to life in this story rich with music and interviews with cinematographer Nestor Almendros, painter Jesse Fernandez, activist Saul Landau, and the writer himself. Actors Lazaro Perez, and Ilka Tanya Payan are heard in dramatizations from Cabrera Infante's acclaimed novel, "Tres Triestes Tigres." Cabrera Infante lived in London with his wife Miriam Gomez until his death in 2005. Produced by The Kitchen Sisters as part of NPR’s series Faces, Mirrors, Masks: Twentieth Century Latin American Fiction.
Entrevista de Joaquín Soler Serrano al novelista cubano Guillermo Cabrera Infante (1929-2005) emitida el 11 de julio de 1976 en una edición del programa “A Fondo”. Cabrera Infante fue un escritor cubano, nacionalizado británico. Fundó en 1951 la cinemateca de Cuba, de la cual fue director hasta que el general Batista ordenó su cierre, labor que compaginaba con sus artículos de crítica cinematográfica para la revista Carteles, que publicaba bajo el seudónimo de G. Caín (1954-1960). Dirigió así mismo la revista literaria “Lunes de Revolución”, prohibida en 1961 por Castro. En 1966 publicó su primera novela de renombre, “Tres tristes tigres”, cuyo carácter experimental radica en el uso ingenioso del lenguaje en su registro más coloquial y el juego constante de guiños y referencias a otras obras literarias. Fue diplomático en Bruselas, hasta que rompió definitivamente con el régimen castrista y se instaló en Londres. Ha escrito otras novelas destacadas, como “Vista del amanecer en el trópico” (1974), “Exorcismos de esti(l)o” (1976) y ensayos como “Vidas para leerlas” (1998). En el año 1998 recibió el Premio Cervantes. Vídeo de la entrevista: http://www.rtve.es/alacarta/videos/a-fondo/entrevista-guillermo-cabrera-infante-fondo-1976/1184309/ www.algundiaenalgunaparte.com www.fragmentosparaolvidar.com
"En palabras de otros" es un podcast mensual en el que invitamos a escritores a leer en voz alta y comentar cuentos escritos por otros autores y publicados en las páginas de Letras Libres. En este episodio, Ana García Bergua lee el cuento "La visita", de Guillermo Cabrera Infante, que fue publicado en Letras Libres en mayo de 2000 y puede leerse aquí: http://www.letraslibres.com/revista/convivio/la-visita-cuento Música: "Astart" y "Empingue", de Gepel, www.freemusicarchive.org
Colin Marshall talks to Suzanne Jill Levine, noted translator of creative, innovative, adventurous Latin American Fiction from authors like Guillermo Cabrera Infante, Severo Sarduy, and Manuel Puig. She’s also a professor at UCSB and the general editor and co-translator of Penguin Classics’ five new volumes of nonfiction and poetry from widely respected Argentine writer Jorge Luis Borges: On Writing, On Mysticism, On Argentina, The Sonnets, and Poems of the Night. Her own book The Subversive Scribe: Translating Latin American Fiction has been recently reissued by Dalkey Archive.
If you experience any technical difficulties with this video or would like to make an accessibility-related request, please send a message to digicomm@uchicago.edu. Peg Boyers was born in 1952 in San Tomé, Venezuela. She spent her first twelve years of school in twelve locations—including Havana, Cuba, Pakambaru, Indonesia, Venice, Italy and Tripoli, Libya— not to mention a year without any school at all and another achieved through correspondence courses while residing in Port Harcourt, Nigeria. When she landed in Saratoga Springs, NY for four consecutive years at Skidmore College she put down roots and stayed there. She teaches Creative Writing at Skidmore and is the Executive Editor of the quarterly, SALMAGUNDI. Boyers' poems have appeared in The Paris Review , The New Republic , Slate, Ploughshares , Raritan , Daedalus , Notre Dame Review , Southern Review , Southwest Review , New England Review , Ontario Review , Partisan Review , The New Criterion , Michigan Quarterly Review , Guernica , and other magazines. She is author of two books of poems, HARD BREAD (University of Chicago Press, 2002) and HONEY WITH TOBACCO (University of Chicago Press, 2007). Boyers has translated, from Spanish and Italian, such writers as Guillermo Cabrera Infante and Natalia Ginzburg. She has also conducted extensive published interviews with such writers as Ariel Dorfman and Natalia Ginzburg. She is the co-editor (with Robert Boyers) of THE SALMAGUNDI READER and THE NEW SALMAGUNDI READER, published, respectively, by the University of Indiana Press and Syracuse University Press.