POPULARITY
Categories
As notícias de hoje, que estão com os tempos marcados aqui embaixo incluem Musk acusa Trump de envolvimento em grande esquema de tráfico sexual, Trump responde acusações e ameaça cortar subsídios das empresas de Musk, Mercado Livre diminui valor mínimo de compras com frete grátis, Youtuber usa técnicas de jogo para descobrir a localização da deputada Carla Zambelli e Apple é ultrapassada por Realme no Brasil.
Ela é apenas a 6ª mulher a dirigir o Arquivo Nacional, maior instituição de gestão e preservação de documentos do país. No Câmara Rio Entrevista desta semana, conversamos com Monica Lima e Souza, historiadora, professora da UFRJ e nova diretora-geral da instituição.Com trajetória sólida nas áreas de história do Brasil e relações com a África, Monica também assumiu a presidência do Conselho Nacional de Arquivos. Ela fala sobre o papel do Arquivo Nacional na reconstrução da memória coletiva, na preservação da verdade histórica e nos desafios de modernizar e internacionalizar os acervos documentais do país.Um bate-papo inspirador sobre a importância de proteger o passado para compreender o presente e construir o futuro.
Clique aqui e conheça o Podcast Refúgio das SombrasO que O Arquivo nos reserva hoje?
Acesse o Guia de bolso de IOT do TdC no link: http://bit.ly/4dyi6n8Pedro Magno e Lucca Cirillo conversam sobre os alvos de LDL em 4 populações:- Evento cardiovascular prévio- Presença de diabetes- LDL > 190 mg/dL- Outras situações Veja mais em https://www.tadeclinicagem.com.br/guia/259/hipercolesterolemia-familiar/Veja o vale a pena ouvir de novo em https://www.youtube.com/watch?v=k42rmssU1xE&ab_channel=TadeClinicagemReferências:1. Mach, François et al. “2019 ESC/EAS Guidelines for the management of dyslipidaemias: lipid modification to reduce cardiovascular risk.” European heart journal vol. 41,1 (2020): 111-188. doi:10.1093/eurheartj/ehz4552. Faludi, André Arpad et al. “Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017.” Arquivos brasileiros de cardiologia vol. 109,2 Supl 1 (2017): 1-76. doi:10.5935/abc.201701213. Grundy, Scott M et al. “2018 AHA/ACC/AACVPR/AAPA/ABC/ACPM/ADA/AGS/APhA/ASPC/NLA/PCNA Guideline on the Management of Blood Cholesterol: Executive Summary: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines.” Journal of the American College of Cardiology vol. 73,24 (2019): 3168-3209. doi:10.1016/j.jacc.2018.11.0024. Pearson, Glen J et al. “2021 Canadian Cardiovascular Society Guidelines for the Management of Dyslipidemia for the Prevention of Cardiovascular Disease in Adults.” The Canadian journal of cardiology vol. 37,8 (2021): 1129-1150. doi:10.1016/j.cjca.2021.03.0165. Marx, Nikolaus et al. “2023 ESC Guidelines for the management of cardiovascular disease in patients with diabetes.” European heart journal vol. 44,39 (2023): 4043-4140. doi:10.1093/eurheartj/ehad1926. Vrints, Christiaan et al. “2024 ESC Guidelines for the management of chronic coronary syndromes.” European heart journal vol. 45,36 (2024): 3415-3537. doi:10.1093/eurheartj/ehae1777. Hong, Sung-Jin et al. “Treat-to-Target or High-Intensity Statin in Patients With Coronary Artery Disease: A Randomized Clinical Trial.” JAMA vol. 329,13 (2023): 1078-1087. doi:10.1001/jama.2023.24878. Cannon, Christopher P et al. “Ezetimibe Added to Statin Therapy after Acute Coronary Syndromes.” The New England journal of medicine vol. 372,25 (2015): 2387-97. doi:10.1056/NEJMoa14104899. Sabatine, Marc S et al. “Evolocumab and Clinical Outcomes in Patients with Cardiovascular Disease.” The New England journal of medicine vol. 376,18 (2017): 1713-1722. doi:10.1056/NEJMoa161566410. http://departamentos.cardiol.br/sbc-da/2015/calculadoraer2017/etapa1.html11. Lipidology update: targets and timing of well-established therapies, Luigina Guasti 1, MD, PhD, FAHA, FESC; Alessandro Lupi 2, MD at https://www.escardio.org/Councils/Council-for-Cardiology-Practice-(CCP)/Cardiopractice/lipidology-update-targets-and-timing-of-well-established-therapies12. Ray, Kausik K et al. “EU-Wide Cross-Sectional Observational Study of Lipid-Modifying Therapy Use in Secondary and Primary Care: the DA VINCI study.” European journal of preventive cardiology vol. 28,11 (2021): 1279-1289. doi:10.1093/eurjpc/zwaa04713. Cholesterol Treatment Trialists' (CTT) Collaboration et al. “Efficacy and safety of more intensive lowering of LDL cholesterol: a meta-analysis of data from 170,000 participants in 26 randomised trials.” Lancet (London, England) vol. 376,9753 (2010): 1670-81. doi:10.1016/S0140-6736(10)61350-5
Clique aqui e conheça o Podcast Refúgio das Sombras-----O que O Arquivo nos reserva hoje?
Marcela Belleza e Raphael Coelho convidam Matheus Rezende, residente do último ano de Cardiologia - Incor, para conversar sobre manejo de doença coronariana crônica em tres tópicos:- Como realizar a investigação inicial?- Como fazer a terapia medicamentosa inicial?- O que fazer com o paciente que não melhora?Referências: 1. Vrints C, Andreotti F, Koskinas KC, et al. 2024 ESC Guidelines for the management of chronic coronary syndromes [published correction appears in Eur Heart J. 2025 Feb 21:ehaf079. doi: 10.1093/eurheartj/ehaf079.]. Eur Heart J. 2024;45(36):3415-3537. doi:10.1093/eurheartj/ehae1772. Virani, Salim S et al. “2023 AHA/ACC/ACCP/ASPC/NLA/PCNA Guideline for the Management of Patients With Chronic Coronary Disease: A Report of the American Heart Association/American College of Cardiology Joint Committee on Clinical Practice Guidelines.” Circulation vol. 148,9 (2023): e9-e119. doi:10.1161/CIR.00000000000011683. Montone RA, Rinaldi R, Niccoli G, et al. Optimizing Management of Stable Angina: A Patient-Centered Approach Integrating Revascularization, Medical Therapy, and Lifestyle Interventions. J Am Coll Cardiol. 2024;84(8):744-760. doi:10.1016/j.jacc.2024.06.0154. Mortensen MB, Dzaye O, Steffensen FH, et al. Impact of Plaque Burden Versus Stenosis on Ischemic Events in Patients With Coronary Atherosclerosis. J Am Coll Cardiol. 2020;76(24):2803-2813. doi:10.1016/j.jacc.2020.10.0215. Doenst T, Haverich A, Serruys P, et al. PCI and CABG for Treating Stable Coronary Artery Disease: JACC Review Topic of the Week. J Am Coll Cardiol. 2019;73(8):964-976. doi:10.1016/j.jacc.2018.11.0536. Maron DJ, Hochman JS, Reynolds HR, et al. Initial Invasive or Conservative Strategy for Stable Coronary Disease. N Engl J Med. 2020;382(15):1395-1407. doi:10.1056/NEJMoa19159227. Rajkumar CA, Foley MJ, Ahmed-Jushuf F, et al. A Placebo-Controlled Trial of Percutaneous Coronary Intervention for Stable Angina. N Engl J Med. 2023;389(25):2319-2330. doi:10.1056/NEJMoa23106108. Eikelboom JW, Connolly SJ, Bosch J, et al. Rivaroxaban with or without Aspirin in Stable Cardiovascular Disease. N Engl J Med. 2017;377(14):1319-1330. doi:10.1056/NEJMoa17091189. Howlett JG, Stebbins A, Petrie MC, et al. CABG Improves Outcomes in Patients With Ischemic Cardiomyopathy: 10-Year Follow-Up of the STICH Trial. JACC Heart Fail. 2019;7(10):878-887. doi:10.1016/j.jchf.2019.04.01810. Nidorf SM, Fiolet ATL, Mosterd A, et al. Colchicine in Patients with Chronic Coronary Disease. N Engl J Med. 2020;383(19):1838-1847. doi:10.1056/NEJMoa202137211. Boden WE, O'Rourke RA, Teo KK, et al. Optimal medical therapy with or without PCI for stable coronary disease. N Engl J Med. 2007;356(15):1503-1516. doi:10.1056/NEJMoa07082912. Ford TJ, Stanley B, Good R, et al. Stratified Medical Therapy Using Invasive Coronary Function Testing in Angina: The CorMicA Trial. J Am Coll Cardiol. 2018;72(23 Pt A):2841-2855. doi:10.1016/j.jacc.2018.09.00613. Carvalho, Tales de et al. “Brazilian Cardiovascular Rehabilitation Guideline - 2020.” “Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular – 2020.” Arquivos brasileiros de cardiologia vol. 114,5 (2020): 943-987. doi:10.36660/abc.20200407
Grande parte dos usuários enfrenta falta de espaço nos seus celulares. Esse consumo acontece não só pelo tamanho dos aplicativos, mas também por acúmulo de dados temporários e funções internas, que podem ocupar uma grande parte do armazenamento do seu aparelho. Nesta edição do "CBN e a Tecnologia", com o comentarista Gilberto Sudré, vamos conhecer os principais aplicativos vilões do espaço de memória do seu smartphone. WhatsApp, Instagram e apps de bancos são alguns dos "vilões". Ouça a conversa completa!
A escritora Dia Bárbara Nobre resgata a história esquecida de Maria de Araújo — a mulher negra e pobre que protagonizou o Milagre de Juazeiro e foi silenciada pela própria Igreja, e nos conduz pelos bastidores do seu livro “Incêndios da Alma: Maria de Araújo e os milagres do Padre Cícero: a história que o Vaticano tentou esconder”. Numa conversa que atravessa fé, poder e resistência, falamos sobre arquivos secretos, memórias apagadas e os incêndios que ainda ardem na alma do Brasil. A gravação ocorreu ao vivo durante a Flipoços 2025. Para envio de livros e postagens: Tadeu Rodrigues Caixa Postal nº 129 CEP: 37701-010 - Poços de Caldas - MG Acompanhe, curta, compartilhe! Siga-nos | Instagram: @podcastrabiscos | @tadeufrodrigues | email: podcastrabiscos@gmail.com | tadeufrodrigues@gmail.com
CONHEÇA O PODCAST REFÚGIO DAS SOMBRASO que O Arquivo nos reserva hoje?
Clique aqui e conheça o Podcast Refúgio das Sombras-----O que O Arquivo nos reserva hoje?
O projecto "Documentos sobre a Escravatura nos Arquivos da Secretaria-Geral do Governo de Cabo Verde - 1842-1869" foi reconhecido na edição de 2025 do programa da UNESCO, que visa preservar o património documental da humanidade. Em entrevista à RFI, o teólogo e historiador cabo-verdiano Jairzinho Lopes Pereira afirma que esta distinção é o reconhecimento do trabalho realizado pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, sublinhando ainda que estes documentos desempenham um papel fundamental na preservação da memória da escravatura. O que representa este reconhecimento da UNESCO para Cabo Verde?Trata-se do reconhecimento da UNESCO pelo trabalho que tem sido feito pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, em Cabo Verde, através do Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, no sentido de promover a preservação do espólio documental, que é de grande importância.Um segundo aspecto diz respeito ao reconhecimento do valor — não só científico, académico, cultural, mas também patrimonial — que a UNESCO atribui a este Fundo da Secretaria-Geral do Governo, relativo à escravatura.Há um terceiro elemento que gostaria de realçar, que tem a ver com o estímulo, pois tenho a certeza de que, após este reconhecimento, os documentos do Fundo passarão a ser mais conhecidos.Este arquivo é constituído por quantos documentos e em que estado se encontram?Não posso dar detalhes precisos dos números. Sei que são quatro caixas, com muitos livros, manuscritos e também documentos avulsos.Trabalhei pessoalmente neste Fundo e o que posso dizer é que são registos de grande importância para o estudo da escravatura na zona do Atlântico, sobretudo no caso de Cabo Verde.Como sabe, existiu na Cidade Velha, [na ilha de Santiago] um entreposto de grande importância no que toca ao tráfico transatlântico. Portanto, acho que o reconhecimento vem mesmo a calhar e é totalmente merecido.Qe importância têm estes documentos para a preservação da memória, nomeadamente da memória da escravatura em Cabo Verde?Têm uma importância enorme. A diversidade dos documentos remete para a quantidade e variedade de informações ali presentes. Depois, há um outro aspecto, uma vez que temos, nestes documentos, um conjunto de realidades díspares e até divergentes que são importantes para perceber a questão da memória e da preservação. Primeiro, estamos a falar de duas fases distintas — no século XVII até ao século XVIII, temos um período em que a escravatura está em vigor, em que os movimentos abolicionistas ainda são tímidos. Mas depois, no século XIX, sobretudo após a abolição da escravatura na Grã-Bretanha, ou na Inglaterra, surge a questão da pressão inglesa sobre as outras colónias, no sentido de também avançarem com a abolição da escravatura.É aí que entra o caso português e a Comissão Mista instalada na Boavista, que surge na sequência de um tratado assinado entre Portugal e Inglaterra, em 1842, com vista à abolição progressiva da escravatura nas colónias portuguesas.O que traz de novo essa informação?Permite-nos, por exemplo, perceber como é que a Inglaterra, através da Marinha, desenvolvia todo um conjunto de acções não só para pressionar, mas também para vigiar. Dispomos das correspondências dos cônsules, dos representantes da Foreign Office na Boavista, informações sobre como os portugueses violavam constantemente o Tratado de 1842.Dispomos, igualmente, de um conjunto de casos de violência contra escravos libertos que são relatados à Foreign Office em Londres e também nos permite comparar as informações desta parte da Comissão Mista, com uma outra comissão que se instalou em Cabo Verde: a Junta Protectora de Escravos e Libertos de Cabo Verde.Para além de permitir a preservação da memória, estes novos dados vão permitir aos investigadores actualizarem a história?Actualizar a historiografia, sim. Mas também temos de nos lembrar que este Fundo já existia há algum tempo. Porém, isto vai permitir um tratamento mais adequado, actualizar a produção historiográfica nesta matéria e também possibilitar novas análises, tendo em conta um conjunto de informações que muitos investigadores poderão não ter tido o cuidado de explorar devidamente.Quando fala desse conjunto de informações, refere-se, por exemplo, aos nomes, ao sexo e ao local de nascimento dos escravos?Refiro-me, sobretudo, a dados que têm a ver com o tratamento dos escravos, com questões de masculinidades, com a violência praticada sobre os escravizados.Falo sobre a rotina diária dos escravos, sobre os registos de baptismo, e sobre as informações que constam nas cartas de missão ou nas chamadas cartas de alforria.Refiro-me ainda, por exemplo, à informação sobre a religiosidade e a espiritualidade dos escravos.Portanto, um conjunto de elementos que nos permitem reconstruir a realidade da escravatura em Cabo Verde.Dados importantes para o estudo da escravatura no país…Evidentemente. Até porque, em Cabo Verde, não temos propriamente nenhum estudo actualizado e sistemático sobre a escravatura. Parece difícil de acreditar, mas o último grande estudo sistemático e detalhado que temos sobre a escravatura é da autoria do historiador António Carreira.Urge actualizar o estudo da escravatura e com toda a importância que este tema assume na História, Cabo Verde não tem tido a atenção que merece por parte dos académicos.Este reconhecimento da UNESCO poderá ser um novo incentivo?Acredito que sim. Eu já estudei a questão da escravatura em Cabo Verde, mas sobretudo através de artigos especializados sobre temas específicos — mais relacionados com a missionação, com a história eclesiástica, com o baptismo dos escravos, com a violência colonial. Mas há muitos outros aspectos que podem ser estudados e que ainda não o foram.Esta distinção pode contribuir para que se avance nos movimentos de reparação?Evidentemente. Hoje há já um renovado interesse em torno da questão da violência colonial, sobretudo em relação aos movimentos de reparação pelas barbaridades cometidas durante o período colonial. Ainda há dias houve uma reunião. em Nova Iorque, nas Nações Unidas, promovida por um grupo de descendentes de africanos que estão a explorar esta questão das reparações.Há todo um movimento internacional e acho que estes Fundos devem servir de base de estudo e preparação para fazermos um trabalho mais sério e mais objectivo nesta luta pelas reparações.A Unesco reconheceu ainda a candidatura conjunta dos livros e registos de escravos entre Angola, Moçambique e Cabo Verde. "Recenseamento de escravos em Angola, Cabo Verde e Moçambique determinado por decreto português de 14/12/1854". Trata.se de um projecto com 79 livros de registo de escravos nestes trés países, criados principalmente entre 1856 e 1875. A Unesco afirma que estes registos são sobre "uma época em que a escravidão tinha oponentes em todo o mundo" e que esses livros "forneciam registos detalhados, incluindo nomes, sexo, local de nascimento, idade, características físicas, ocupações e informações sobre proprietários de escravos".
O que O Arquivo nos reserva hoje?
A indemnização colossal imposta pela França ao Haiti, em 1825, como preço a pagar pelo reconhecimento da sua independência, foi descrita, esta quinta-feira, como “força injusta da História” pelo Presidente francês. Emmanuel Macron anunciou a criação de uma comissão de historiadores franceses e haitianos para estudar “o impacto” da “pesada indemnização financeira” e para fazerem “recomendações” aos dois países. Trata-se de “um primeiro passo”, mas também de uma forma de a Presidência francesa “passar a batata quente” aos historiadores, considera o investigador especialista no Haiti, Rafael Lucas, o nosso convidado desta sexta-feira. Uma comissão de historiadores franceses e haitianos vai estudar “o impacto” da “pesada indemnização financeira” que o Haiti teve de pagar a França para esta reconhecer a sua independência, há 200 anos. O anúncio foi feito, esta quinta-feira, pelo Presidente francês. Em comunicado, Emmanuel Macron reconheceu “a força injusta da História” a que o Haiti foi sujeito e disse que os historiadores farão “recomendações” aos dois países “para tirar lições e construir um futuro mais pacífico”.“A 17 de Abril de 1825, o rei de França, Carlos X, reconhecia a independência do Haiti, impondo-lhe um pesado fardo. Apesar da conquista efectiva da sua liberdade, em 1804, pelas armas e pelo sangue, o último rei de França, em troca do reconhecimento e do fim das hostilidades, submetia o povo do Haiti a uma muito pesada indemnização financeira, cujo pagamento iria acontecer durante décadas. Esta decisão punha um preço à liberdade de uma jovem Nação, que era assim confrontada, desde a sua constituição, com a força injusta da História”, lê-se no comunicado da Presidência francesa.O documento não menciona qualquer reparação financeira por parte de França, mas adianta que os historiadores farão “recomendações” aos dois países. Note-se que, em 2003, o antigo Presidente haitiano, Jean-Bertrand Aristide, avaliou a dívida a 21,7 mil milhões de dólares, algo então descrito como “anacrónico” pelo governo francês.Rafael Lucas, investigador e especialista do Haiti e das Caraíbas, considera que devolver dinheiro a um país marcado por uma “corrupção endémica” não é a melhor solução e que se deve é ajudar a construir as infra-estruturas do país mais pobre das Américas e assim ajudar directamente a população.“Pessoalmente, acho que devolver dinheiro, no estado de corrupção endémica que há no Haiti, não seria a melhor solução. Eu não sou o único a preferir uma compensação em termos de ajuda em construção de infra-estruturas, sobretudo, estradas, escolas, hospitais, electricidade porque essas construções iriam beneficiar imediatamente a população, ao passo que o dinheiro quando entra no Estado não se sabe para onde vai, nem como vai ser repartido”, defende o investigador.Quanto à comissão de historiadores, o professor universitário de origem haitiana fala em “primeiro passo”, mas também diz que é uma forma de a Presidência francesa “passar a batata quente” aos historiadores.“Acho que a criação dessa comissão faz parte das tácticas ou procedimentos habituais, quando um problema é candente, delicado e explosivo. Estou a pensar na expressão familiar ‘passar a batata quente' para uma comissão de historiadores. Isto permite ganhar tempo, mas, ao mesmo tempo, no estado actual da situação caótica do Haiti, em que não há nenhum representante legal no Governo, nem o Parlamento, nem os ministérios, não há nenhuma estrutura legal e legítima por enquanto, já que 80 por cento da capital está sob o controlo dos bandidos (…) Mas é uma iniciativa que abre perspectivas, é um primeiro passo”, afirma Rafael Lucas.Todos os haitianos conhecem a história da "dívida dupla". É a história de uma indemnização colossal imposta em 1825 pela França como preço a pagar pela própria liberdade. Após a proclamação da independência em 1804, nascida de uma revolta dos escravos, o recém-país é sujeito a um isolamento de todo o continente americano e acaba por aceitar, a 17 de Abril de 1825, pagar 150 milhões de francos-ouro aos antigos colonos proprietários de terras e de escravos, em troca do reconhecimento da independência pelo rei Carlos X. Para pagar, a jovem república das Caraíbas teve de contrair um empréstimo junto de bancos franceses, com juros elevadíssimos, numa altura em que se afunda o preço do café, o principal recurso do país. O pagamento da dívida vai durar até 1952, quando se liquidaram os últimos juros. Ou seja, 127 anos a pagar a própria independência ao antigo país colonizador.“Na sequência do isolamento, como nenhum país naquela altura reconhecia o Haiti por causa do exemplo da independência nascida da revolta dos escravos, o Haiti dirigiu-se à França e foram os bancos franceses que foram encarregados das diligências para financiar essa dívida (…) Houve duas etapas. Numa primeira fase, acabaram de pagar a dívida em 1883, mas continuaram a pagar os juros. No fundo, as consequências do pagamento dessa dívida vão continuar até 1952”, explica Rafael Lucas.O investigador recorre ao conceito de “dívida odiosa” do jurista russo Alexander Nahum Sack para falar desta “dívida dupla” que “atrasou as possibilidades de desenvolvimento do Haiti”. “É odiosa porque a quantia exigida era exorbitante tendo em conta a economia de um país fraco, pequeno, tendo uma população de uns 600.000 habitantes na altura, o montante dessa dívida correspondia ao orçamento anual de França nessa altura”, acrescenta, anuindo que “é escandaloso” o que França fez há 200 anos.Para a Fundação para a Memória da Escravatura, esta indemnização colossal arrastou o Haiti para “uma espiral de dependência neocolonial da qual o país nunca conseguiu sair”. Porém, Rafael Lucas lembra que “essa dívida também serviu de pretexto para ocultar os comportamentos irresponsáveis de numerosos dirigentes haitianos que tiveram uma espécie de dependência à dependência, ou seja, acostumaram-se a recorrer aos empréstimos”.Com 12 milhões de habitantes, o Haiti é o país mais pobre das Américas e vive há dezenas de anos numa instabilidade política crónica que facilitou a instalação de gangues criminosos. Estes gangues controlam actualmente cerca de 85% da capital, de acordo com a ONU, e são autores de assassínios, violações, raptos e pilhagens. Port-au-Prince é também uma placa giratória para o tráfico de droga em direcção dos Estados Unidos.Esta semana, a ONU alertou que o Haiti vive “uma das crises mais complexas e urgentes do mundo” e pediu ajuda para o um milhão de deslocados pela violência dos gangues. Por outro lado, a Unicef informou, esta quinta-feira, que mais de um milhão de crianças enfrentam níveis críticos de insegurança alimentar no Haiti.
Neste episódio especial, gravado ao vivo na Biblioteca Nacional, exploramos as raízes intelectuais que moldaram a Revolução de 25 de Abril de 1974. Com a moderação de Victor Pereira, o debate reúne os ilustres convidados João Leal, Jorge Pedreira, Maria de Lurdes Rosa e Miriam Halpern Pereira para discutir as influências e inovações historiográficas que desafiaram o regime ditatorial do Estado Novo. O ponto de partida é o manifesto de Ernesto Melo Antunes, lido em Cascais a 5 de março de 1974, onde se defende que a solução para o problema ultramarino é política e não militar. Esta ideia, também expressa por António de Spínola em "Portugal e o Futuro", reflete os verdadeiros interesses do povo português e os seus ideais de justiça e paz. Durante o Estado Novo, muitos cientistas sociais, tanto em Portugal como no exílio, desafiaram a visão imposta pela ditadura. Eles investigaram a história e a sociedade portuguesa, desvendando os bloqueios e desigualdades, e desconstruindo a propaganda do regime. Apesar das adversidades, as suas obras circularam amplamente, influenciando o pensamento crítico e preparando o terreno para a revolução. Neste episódio, discutimos as contribuições de António Borges Coelho, António Henrique de Oliveira Marques, Miriam Halpern Pereira e Vitorino Magalhães Godinho, e como as suas pesquisas moldaram a compreensão da história de Portugal durante um período de grandes mudanças sociais e económicas. Também exploramos a recepção dessas obras nas vésperas do 25 de Abril e o impacto duradouro que tiveram na sociedade portuguesa. Oiça aqui o debate gravado na Biblioteca Nacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O que O Arquivo nos reserva hoje?NOTA: O episódio de hoje ficou mais curto pois já estava gravado antes de darem a sugestão de fazê-los um pouco mais longos. A partir da semana que teremos mais arquivos por episódio.
O que O Arquivo nos reserva hoje?
Se você tem preocupação com a censura e o acesso restrito a conteúdos internacionais, a solução é usar uma VPN. Ao buscar liberdade e segurança na navegação, use a NordVPN, que permite acessar conteúdos globais, encontrar melhores preços e navegar sem rastros. Acesse https://nordvpn.com/cafebrasil para obter um desconto e quatro meses extras grátis, além da opção de reembolso em 30 dias. A Terra Desenvolvimento revoluciona a gestão agropecuária com métodos exclusivos e tecnologia inovadora, oferecendo acesso em tempo real aos dados da sua fazenda para estratégias eficientes. A equipe atua diretamente na execução, garantindo resultados. Para investidores, orienta na escolha das melhores atividades no agro. Com 25 anos de experiência, transforma propriedades em empreendimentos lucrativos e sustentáveis. Conheça mais em terradesenvolvimento.com.br. Inteligência a serviço do agro! Em 22 de novembro de 1963, o mundo parou com um tiro. John F. Kennedy, o 35º presidente dos EUA, foi assassinado em plena luz do dia, e o impacto atravessou gerações. No episódio 971 do Café Brasil, mergulhamos na história, nas conspirações e nas revelações dos arquivos secretos recém-liberados. Um convite à reflexão sobre poder, verdade e manipulação. Prepare-se: este episódio vai fazer você repensar o que sabe sobre aquele dia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mais de 60 anos depois da morte do presidente John F. Kennedy, os EUA publicaram mais de 80 mil páginas sobre o caso. Documentos mantidos sob sigilo por décadas, e que agora revelam ações de inteligência americana para tentar conter a influência da então União Soviética no mundo. E o Brasil é citado nesses documentos, como descreve Wesley Bischoff, repórter do g1 que se debruçou sobre o material publicado nesta semana. Na conversa Com Natuza Nery, Wesley explica como os arquivos reforçam que o assassino de Kennedy agiu sozinho, em uma morte cercada de teorias da conspiração. Os documentos detalham ações do então presidente dos EUA para frustrar o apoio do governo cubano de Fidel Castro a comunistas de outros países. E revelam que o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, recusou apoio de Cuba e China para garantir que João Goulart assumisse a presidência do Brasil. Participa também do episódio o jornalista Roberto Simon. Ele, que é autor de um livro sobre os reflexos da Guerra Fria na América do Sul, avalia o paradoxo que fez Donald Trump revelar documentos sobre o crime mais de 60 anos depois. Roberto analisa também a política americana de manter milhares de arquivos em sigilo – todos os anos, mais de 50 milhões de documentos são colocados em segredo.
*) Na última terça-feira, os Arquivos Nacionais dos Estados Unidos divulgaram milhares de arquivos inéditos relacionados ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, um caso que alimentou inúmeras teorias da conspiração durante décadas.A divulgação foi uma determinação do presidente Donald Trump. Ele anunciou que todos os documentos nacionais a serem tornados públicos seriam disponibilizados sem ressalvas e sem censura, permitindo que seu conteúdo completo fosse lido, ao contrário do que aconteceu com outros arquivos históricos considerados sensíveis.Pois bem: essa divulgação dos arquivos completos sobre o assassinato de Kennedy também trouxe a público documentos que mencionam a atuação da China e de Cuba no Brasil no começo da década de 1960. As menções ao Brasil não têm relação direta com a morte do ex-presidente dos EUA, mas sim com a atuação das forças antiamericanas na América Latina naquele período. Este episódio do podcast 15 Minutos fala sobre os documentos sobre a morte de Kennedy e as menções ao Brasil. O convidado é o Gabriel de Arruda Castro, da equipe de Ideias, que assina reportagem sobre o assunto na Gazeta do Povo.
Luiz Gama foi poeta, jornalista, professor, escritor e até sapateiro. Baiano, filho de escrava liberta e pai branco, ficou famoso como o advogado autodidata que libertou centenas de escravos negros. Agora, o Arquivo Público de São Paulo -- na zona norte de SP -- reúne (e disponibiliza para visitação) mais de 232 textos de Gama. Agende sua visita ao Arquivo Público do Estado de São Paulo:https://www.arquivoestado.sp.gov.br/web/conheca_arquivo/agende_visita
Informações Técnicas:Segundas FeministasEpisódio 202: Gênero, Sexualidade e suas Reservas: Arquivos das DissidênciasEntrevistado: Júlia KumperaEquipe de Produção (projeto e execução):Direção Geral (Coordenação): Ana Carolina Coelho (UFG) e Marcela Boni (UNICAMP)Direção executiva: Maria Clara Cavalcanti (UERJ) e Marilene Quintino (PUC-SP)Produtora Executiva : Lerranya Lasmar (UFOP)Pesquisa e Roteiro: GT Gênero ANPUH da BahiaLocução: Artur Santana (UEFS)Vozes: Indiara Launa Teodoro (UFRPE) e Vânia Vasconcelos (UNEB)Edição de áudio: Olívia Tereza Pinheiro de Siqueira (UFF) e Marcela Boni (UNICAMP) Pesquisa gráfica, Arte e Social media: Ingryd Damásio (UNIMONTES) e Maria Clara Cavalcanti (UERJ)Colaboração: ANPUH Brasil, GT GÊNERO ANPUH Brasil; GT GÊNERO ANPUH da BahiaTrilha sonora: Ekena, Todxs Putxs (2017)Realização e apoio: ANPUH Brasil, GÊNERO ANPUH Brasil; GT GÊNERO ANPUH da Bahia.País/Ano: Brasil/2025www.instagram.com/segundasfeministas/www.facebook.com/Segundas-Feministas/
A artista Mónica de Miranda apresenta o projecto "Como se no mundo não houvesse Oeste" na 16.ª Bienal de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. A obra explora a queda do império português e as ruínas coloniais, inspirada no caderno de campo do antropólogo angolano Augusto Visita. Inclui um filme sobre o deserto do Namibe e um sistema cosmológico centrado na natureza e luz, abordando a planta welwitschia, símbolo de resistência. "Como resistir em espaços de opressão, no passado e no presente?", questiona a artista. RFI: Na sua obra "Como se no mundo não houvesse Oeste", estabelece uma relação entre o passado colonial e o presente cultural?Mónica de Miranda: Sim, o próprio trabalho reflecte como é que seria se nós pensássemos num espaço diferente. Ou seja, como poderíamos repensar o nosso lugar no mundo se não tivéssemos o Ocidente. Como esse tempo colonial ele repete-se ainda porque o tempo é cíclico. A partir das reflexões do próprio antropólogo Augusto Zita, tenta pensar como o passado ainda nos afecta hoje. O tempo não é linear e como esse passado colonial e a relação com as hegemonias ocidentais marcaram as nossas paisagens, o nosso tempo, o nosso corpo e de como Augusto Zita, enquanto antropólogo, estudava outras formas de conhecimento para entender o seu lugar no mundo.. Formas de cosmologia indígena angolana, e ele consultava para compreender a história, utilizando as plantas como arquivos vivos, como a welwitschia.Há um caderno de campo que foi partilhado comigo pelo músico angolano Victor Gama, mas nunca foi publicado. Nesse caderno, Augusto Zita faz uma análise da ocupação colonial no território da costa sudoeste de Angola, executando um projecto de investigação que utiliza métodos científicos não ocidentais. Então, como é que nos podemos orientamos no mundo se não tivessemos o Ocidente e este projecto questiona toda a construção do espaço, do tempo histórico e das hegemonias culturais.Como é que esta descoberta e este estudo deste material influenciam e inspiram a sua criação artística?Eu tento sempre contactar com escritores e outros pensadores de outros tempos, e têm sido grandes referências na minha obra. Desde escritores angolanos como Rui Duarte de Carvalho, que também é uma referência fundamental deste trabalho e toda a relação de reflexão antropológica que teve nas práticas indígenas nesta região também.Tal como Augusto Zita são sempre sempre o pensamento e a reflexão de outros artistas, escritores, pensadores, sociólogos do passado que sempre serviram de reflexão para a criação da minha obra. O Augusto Zita, o que me fascinou foi a sua ligação a conhecimentos ancestrais, cosmológicos e como é que ele consultava as antigas plantas: as welwitschias, as mirabilis, onde elas localmente são consideradas entidades sagradas que ligam o terrestre ao divino, um submundo ao mundo terreste e ao mundo mais celestial, e guardam em si - o próprio Augusto Sita usava a planta de uma forma divinatória, que são originárias também da relação de sistemas angolanos - partir também da relação com esta planta. Na verdade esta planta é como se fosse um arquivo vivo da história angolana. E no caderno do Augusto Zito ele vai conversando com a planta. No filme a história da viagem do Augusto visita ao longo de vários cais no Namibe, no sudoeste de Angola, onde ele vai vendo várias ruínas de ocupações portuguesas na Baía dos Tigres, que foi uma antiga aldeia piscatória fundada por portugueses do Algarve que está completamente abandonada. Começa a ser comida pela areia. Ou seja, toda essa memória colonial que vai desaparecendo e o próprio Augusto visita teve um olhar oposto ao olhar do antropólogo sobre culturas indígenas. Ele estudava a ocupação colonial e a partir também do conhecimento das espécies que o rodeavam, dos seres não humanos, as plantas. A partir desta planta, que são plantas que em si elas são símbolos da resistência, num lugar onde nada se mantém vivo, porque é um lugar de seca extrema, em raízes de 30 metros de profundidade e conseguem ir buscar água e demoram dois milímetros a crescer anualmente. Ou seja, algumas das plantas que nós encontramos tinham 3000 anos. Por isso são são consideradas sagradas.Foi, na verdade a planta a grande protagonista no no livro do Augusto Zita e também no filme que está agora patente na Bienal de Sharjah. De certa forma, olha-se também no filme para esse tempo não linear: Como é que a história se vai repetindo, mas também trazendo uma reflexão do tempo ,da cosmologia angolana Bakongo, ou seja, a noção cíclica, onde o tempo não tem começo nem fim, segue os movimentos do Sol, da Terra e da Luz -Onde a visão do mundo é baseada em ciclos de luz e escuridão entre o amanhecer, a morte e a vida. O próprio Augusto tinha uma teoria que era a teoria do tempo escuro, onde ele considerava a luz como uma nova dimensão. Isto leva-nos a uma reflexão e a viagem no meu filme, é feita a partir de uma personagem que ela faz a reconfiguração do diário do Augusto Zita. Mas ela é uma jovem mulher antropóloga, que vai fazendo a viagem que Augusto Zita fez ao longo do deserto. E vai encontrando minas coloniais e vai tendo várias conversas com o mundo que a rodeia. Ela em si também nos chama a um outro tempo; que é o tempo feminino e estes tempos que são cíclicos do passado com as memórias de vários arquivos que se vão ver nos filmes que ela vai tendo várias conversas para além da planta com o fogo, onde vai atirando ao fogo vários documentos da PIDE, que se transformam em assombrações e que nos revelam esse tempo colonial e as suas feridas. Mas também vai tendo conversas com a terra, onde nos vai revelando um tempo mais profundo.Depois, o próprio filme vai viajando a partir de um tempo presente, no sentido em que se vai questionando como é que estas ruínas coloniais fazem parte da paisagem contemporânea do deserto e como a natureza tem um poder de regeneração e de apagar o que já não é necessário e está em desuso. E vai nos também indicando um tempo futuro dos seus sonhos e da sua imaginação. Acaba por ser uma história que se vai contando a partir de uma fabulação crítica, de se conseguir contar a história a partir de um outro lugar que não um lugar do conhecimento dominante hegemónico ocidental.A relação de Augusto Zita com a welwitschia. O significado que essa planta tem no contexto do colonialismo é o da resistência cultural das populações locais. Como encontra o meio termo para trabalhar a história colonial de forma sensível e ao mesmo tempo crítica?O Augusto Visita faz uma reflexão histórica a partir da welwitschia, como um símbolo de resistência às várias ocupações coloniais no território e propõe um espaço de reflexão a partir de uma reflexão poética feminina de também dos actuais sistemas extrativistas de poder, tanto actuais como passados, como se insere o regime colonial e estabelece como é que a natureza, o corpo e a terra e os corpos humanos foram recursos a ser explorados e propõem uma nova epistemologia baseada em conhecimentos indígenas da região. A própria pesquisa do Augusto Zita também tem um paralelo com a ideias do Amilcar Cabral à volta do solo propõe este solo na sua materialidade, que é uma entidade que está sempre em constante transformação e ajuda-nos a partir do seu diário e da sua teoria, à volta do tempo e da luz e do espaço que compõe o seu universo social e cultural. A ligação entre o corpo humano e o corpo natureza e traz para uma reflexão. O Amilcar Cabral já tinha escrito no seu livro de Defesa da Natureza, a integração da terra, que é um elemento fundamental para os processos de libertação. E aqui também na história do Augusto, visito a terra como um espaço de autodescoberta.Depois, no filme onde a jovem antropóloga vai numa viagem para se encontrar a si própria, há uma construção também das suas próprias ecologias de cuidado. E como é que o solo, a terra e as fronteiras se conectam com a política do corpo. E o corpo, aqui entende se como um ser que está em constante movimento e transição e que se relaciona com todos os elementos da natureza; como a terra, a água e o fogo. Arquivos vivos que nos vão contando a nossa história.A escolha do deserto do Namibe como cenário central para o seu trabalho parece estar ligada ao tema da resistência. O que o deserto representa para si, tanto em termos de estética quanto de simbolismo cultural?Principalmente nesta abordagem, a partir da reflexão de Auguso Zita e da sua relação com a planta, acho que o elemento fundamental de reflexão aqui é como a welwitschia consegue sobreviver num espaço de extrema escassez. E isso, em si é uma metáfora para como é que podemos resistir em espaços de extrema opressão, tanto no passado, a partir da opressão colonial, mas também no presente, a partir da opressão extractivista e capitalista e todas as desigualdades ainda presentes. É um reflexo de todo um legado colonial. E a welwitschia em si é esse símbolo de resistência e é a protagonista da história. E aí o interesse de reflectir esse meio ambiente e de como é possível haver um espaço de auto-determinação e de conexão a vários corpos. Esse corpo que penetra a terra e que entra num tempo mais profundo, num submundo e que nos faz pensar também nessas várias camadas do tempo. Depois esse tempo que é necessário para nos fazermos um corpo resistente como a welwitschia, que demora tanto tempo a crescer, mas que vai permanecendo uma vigilante e uma testemunha da própria história, com muitos tempos e muitas transformações. Ou seja, ela acaba por ser mais antiga do que a própria história porque ela ou questiona quem é que escreve a história ou a história que nós conhecemos nos livros. Ela tem uma outra história que não foi escrita.No seu projecto, "Como se no mundo não houvesse Oeste", há uma profunda conexão entre história, cultura e geografia. Parece um processo complexo e muito reflectido. Quanto tempo demora para se construir um projecto como este? Imagino que seja um processo ideológico de muitos anos...Eu costumo dizer que eu gosto de ouvir histórias e gosto de as contar. Mas antes de as contar, eu costumo tentar ouvir as histórias que os espaços têm para me contar. E então esse tempo não se contabiliza porque tem a ver com referências biográficas e e lugares que ocupo social e culturalmente. Os espaços vão me dando as histórias que vou contando. Depois, o processo de produção e de realização de filmes e de exposições, geralmente são processos de investigação que demoram algum tempo. Todos os meus projectos demoram por volta de um a dois anos porque tenho muitas referências literárias, históricas e trabalho geralmente com uma equipa alargada de pessoas, principalmente na construção do filme. Em específico, este filme na sua execução, o filme em si, com uma equipa de produção de cinema -filmámos em 15 dias, mas todo o processo de elaboração de guião ou várias etapas na escrita. Contei também com a colaboração do Ondjaki.Nos textos vamos encontrando à volta de imagens que eu vou fazendo, dos lugares que vou encontrando e que têm estas histórias e vou indicando essas histórias. Ou seja, houve um processo de estar nos locais, fotografar esse espaço e depois, a partir das imagens desses lugares, vou construindo o próprio argumento. Ou seja, o argumento não começa num espaço imaginário, mas começa num espaço real e o próprio espaço real me vai dando uma história que depois vou imaginando em colaboração com outros artistas, com escritores. Tem bastantes camadas e não é uma coisa instantânea. É uma coisa que é um processo que vou encontrando a própria linguagem do trabalho, a própria história. Ela vai- se construindo em colectivo e de uma forma que eu vou encontrando a história. Mais do que ir escrevendo a história, vou encontrando a história e há vários pontos que me vão situando nessa história. E na verdade, acabo por ser um canal para contar a história.Vivemo num tempo acelerado como o de hoje, é preciso tempo para a reflexão, tanto para quem cria quanto para quem vê?Sim, cada vez mais o tempo encurtou o espaço em que nós vivemos, mas também acabamos por não estar por inteiro num espaço. Temos a percepção que podemos estar em muitos lugares ao mesmo tempo e isso acaba por nos criar uma nova dimensão que nos tira, de certa forma, o silêncio de conseguir escutar. Estes espaços que têm estas múltiplas histórias. E é preciso às vezes parar o tempo, esse tempo acelerado contemporâneo em que vivemos na era digital e começar a entender um tempo mais profundo a partir de um espaço de silêncio. Desta forma, o meu trabalho tenta encontrar esse tempo de silêncio e esse tempo mais de um lugar mais feminino que se contrapõe. Esse tempo mais extractivista, acelerado, dominante, fálico. Temos que encontrar esse tempo mais cíclico do nosso próprio corpo como mulher; que tem um tempo para parar, tem um tempo de dor, tem um tempo de regeneração e tem um ciclo. Um ciclo ligado tambem a ciclos da própria noite e do dia, ciclos anuais, ciclos mensais que o nosso corpo tem e a terra está ligado esse próprio ciclo.
No episódio desta semana no Podcast Dizer o convidado é o Bruno Duarte Eiras, bibliotecário de profissão e subdiretor-geral da DGLAB (a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas), a entidade governamental responsável pela implementação de políticas públicas de incentivo à leitura, à valorização das bibliotecas, do livro, da escrita, e à preservação e modernização dos Arquivos.Falámos durante quase 3 horas de forma informal e descontraída sobre políticas públicas, bibliotecários, livros, a BiblioLED e os desafios, os problemas e o potencial inexplorado daquele que é, provavelmente, o único e último serviço público totalmente gratuito para o cidadão — as bibliotecas municipais.Uma conversa intrincada que procura ir ao fundo da questão: qual o próximo passo para um país mais culturalmente sustentável.Equaciona apoiar o podcast e torna-te patrono por 2€/mês em patreon.com/poetadacidade ❤️_________(00:00:00) - Introdução(00:02:19) - Bibliotecas públicas como serviço essencial e gratuito(00:12:00) - Ser bibliotecário, mediação cultural e quebra de estereótipos.(00:23:15) - Políticas públicas e financiamento das bibliotecas.(00:30:07) - Projetos de digitalização e acesso remoto a arquivos históricos.(00:42:31) - Bibliotecas como espaços de inovação, inclusão e transformação social.(00:55:24) - Impacto das bibliotecas itinerantes e serviços a comunidades rurais.(01:10:00) - A transformação das bibliotecas(01:25:00) - Importância das bibliotecas no suporte a comunidades.(01:50:00) - BiblioLED: inclusão de e-books, audiobooks e licenças digitais.(02:00:00) - Reflexão sobre os novos desafios das bibliotecas no cenário pós-pandemia.(02:30:00) - Bolsas de Criação Literária.(02:35:00) - Critérios de seleção e representatividade geográfica das bolsas.(02:37:00) - O futuro das bibliotecas em Portugal._________LINKS DO EPISÓDIO:Bruno Duarte Eiras: LinkedinDGLAB IG: instagram.com/livrodglab/BiblioLED IG: instagram.com/biblioled/_________Para apoiarem este podcast, colocarem questões aos convidados, ter acesso a conteúdo exclusivo e fazer parte de uma comunidade de pessoas em que a cultura, a arte e a literatura ocupam um lugar primordial, tornem-se patronos em patreon.com/poetadacidade ✨_________REDES:Agenda Completa em poetadacidade.comLivro e Audiobook disponível em poetadacidade.comPedro IG: instagram.com/opoetadacidadePedro Twitter: twitter.com/opoetadacidadePedro TikTok: tiktok.com/@poetadacidadeDizer IG: instagram.com/podcastdizerDizer Clips TikTok: tiktok.com/@podcastdizer_________CONTACTOS PROFISSIONAISpodcastdizer@poetadacidade.com
[Referências do Episódio] Love and hate under war: The GamaCopy organization, which imitates the Russian Gamaredon, uses military — related bait to launch attacks on Russia - https://medium.com/@knownsec404team/love-and-hate-under-war-the-gamacopy-organization-which-imitates-the-russian-gamaredon-uses-560ba5e633fa Roteiro e apresentação: Carlos Cabral e Bianca Oliveira Edição de áudio: Paulo Arruzzo Narração de encerramento: Bianca Garcia
Há quem acredite que a evolução humana foi monitorada por seres superiores, deixando rastros em relatos históricos e avanços tecnológicos. Arquivos secretos revelam programas de recuperação de naves extraterrestres e relatos de contato entre governos e tais seres, incluindo esforços para entender sua tecnologia e origem. Denúncias sugerem que a comunicação nem sempre foi pacífica, revelando detalhes sobre sua biologia e visão do universo. O ponto mais impactante? Nossa origem seria compartilhada, indicando que a humanidade é parte inevitável da evolução cósmica.
Uma enfermeira é suspeita de roubar mais de 1.500 arquivos pessoais de Michael Schumacher, ex-piloto de Fórmula 1 que sofreu um acidente de esqui em 2013. Os documentos teriam sido usados para tentar chantagear a família do alemão. A mulher era uma das profissionais que cuidava de Schumacher e, segundo a empresária dele, foi demitida em 2020 por desempenho insatisfatório. E ainda: Prefeito de Belo Horizonte (MG) volta a ser internado quatro dias após receber alta.
Em mais um episódio do Contábeis Tech, descubra mais sobre gerenciamento de arquivos digitais para empresas contábeis.
No 13º episódio da 4ª temporada do Farol Podcast, abordaremos sobre Arquivos Comunitários e comemorar o Dia do Arquivista, celebrado no último dia 20 de outubro. A faroleira Letícia Heinzelmann conversou com o educador e historiador, Jean Camoleze, que atualmente é Gestor de Documentos e Arquivos do Arquivo Nacional, coordenador de Acervos da Casa do Povo e colaborador dos acervos do MST, do cursinho popular UNEAFRO e dos espaços de memória Casa Sueli Carneiro e Instituto Vladimir Herzog. Nosso convidado ao longo do episódio aborda a importância dos arquivos na construção da memória coletiva e na preservação de histórias de comunidades, especialmente em relação a arquivos comunitários. Destaca que os arquivos não são apenas locais de armazenamento, mas sim espaços de construção e vitalidade: refletindo a vida e as experiências humanas. Por fim, menciona sobre a recente cooperação entre o Arquivo Nacional e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, visando fortalecer a política arquivística no Brasil. Siga as redes sociais do nosso convidado Instagram: @jeancamoleze Você pode encontrá-lo em: http://lattes.cnpq.br/2523337203830340 Até o próximo episódio!
Neste episódio do LendaCast, eu recebo a Dra. Tupá Guerra, que estudou a origem e influência dos demônios, dentro da cultura judaica.
A Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas anunciou que os jovens nascidos em 2005 e 2006 vão ter acesso a um cheque-livro. O vale de 20 euros poderá ser usado numa das 200 livrarias aderentes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Fascinante Egito Antigo dos Faraós, Arquivos Psíquicos do Hermínio - HCMOGE#55 Bruno e Ana-Maria
Numa ilha tranquila, ele fala. Falava. Falará. O que acontece depois dos Arquivos? Qual é o resultado de sua criação e divulgação? Suas origens provavelmente transcendem os mares, a fala, e o tempo. Apenas descansem ao terminarem suas histórias! Com a voz de Raul! Arte por @rachelshiroganeoficial
No dia 24 de fevereiro de 2023, o serviço de emergência de Herndon, no estado americano da Virgínia, recebeu uma ligação vinda do endereço de número 13230 da Stable Brook Way, em um bairro nobre de Herndon. Quando os policiais chegaram, eles encontraram um caos: um homem morto; a dona da casa ainda com vida; mas muito machucada e inconsciente; o marido dela alegando ter atirado no homem para defender sua esposa; a filha de 4 anos e sua babá - uma au pair brasileira. O relato, parecia ser de uma ocorrência assustadora porém comum - um latrocínio seguido de legítima defesa. Entretanto, uma investigação mais profunda revelou que um crime totalmente diferente e bem mais elaborado havia acontecido, com direito à reviravoltas dignas de cinema. Produção: Crimes e Mistérios Brasil Narração: Tatiana Daignault Edição: Tatiana Daignault Pesquisa e Roteiro: Caroline Simoni e Tatiana Daignault Adaptação: Tatiana Daignault Fontes principais: Arquivos obtidos diretamente na corte de Fairfax | Arquivos obtidos diretamente na Delegacia de Polícia de Fairfax - Divisão Especial | New York Post | Amanda Oliveira Rubinstein Facebook | Washington Post Fotos e mais fontes sobre o caso você encontra aqui Link da casa dos Banfields House: O Café Crime e Chocolate é um podcast brasileiro que conta casos de crimes reais acontecidos no mundo inteiro com pesquisas detalhadas, narrado com respeito e foco nas vítimas. Não esqueça de se inscrever no podcast pela sua plataforma preferida, assim você não perde nenhum episódio. Siga-nos também em nossas redes sociais: Instagram Facebook X
Meu convidado deste episódio do LendaCast, o ufólogo Edison Boaventura Jr., entende muito de alienígenas, mas também possui uma intensa pesquisa nas aparições do Chupacabra, ao redor do Brasil.
Tem coisas que acontecem e a ciência ainda não sabe explicar. E esta foi a motivação para a série Arquivos do Inexplicável, disponível na Netflix, que foi atrás daquelas situações que ninguém até hoje soube dizer o que rolou. Apoie o Alguém Viu Meus Óculos e receba os vídeos em primeira mão! https://apoia.se/alguemviumeusoculos Compre na Amazon e ajude o canal: https://amzn.to/3P9nUIV Twitter: https://twitter.com/manumayrink Instagram: https://instagram.com/manumayrink Canal no Telegram: https://t.me/alguemviumeusoculos Facebook: https://www.facebook.com/alguemviumeuoculos
GARANTA AGORA SEU INGRESSO PARA O A HORA H 2024: https://bit.ly/49xfhiw No Ponto de Vista de hoje, vamos explorar os 17 Arquivos da Riqueza, conforme apresentados no livro "Segredos da Mente Milionária". Esta obra é essencial para quem deseja transformar sua mentalidade financeira. Os 17 Arquivos da Riqueza são conceitos poderosos que podem ajudar qualquer pessoa a reavaliar e reformular suas estratégias financeiras e pessoais, visando uma vida mais próspera e intencional. Este é apenas o início de uma série de perspectivas sobre como livros e conhecimento podem remodelar sua visão de mundo e suas finanças. Fique atento para mais insights valiosos nesta sequência de pontos de vista. Gostou deste episódio? Não deixe de compartilhar com outras pessoas e deixar seu comentário sobre o que achou! Se curtiu, dê 5 estrelas e ajude-nos a espalhar essa mensagem de resiliência!
GARANTA AGORA SEU INGRESSO PARA O A HORA H 2024: https://bit.ly/49xfhiw No Ponto de Vista de hoje, vamos explorar os 17 Arquivos da Riqueza, conforme apresentados no livro "Segredos da Mente Milionária". Esta obra é essencial para quem deseja transformar sua mentalidade financeira. Os 17 Arquivos da Riqueza são conceitos poderosos que podem ajudar qualquer pessoa a reavaliar e reformular suas estratégias financeiras e pessoais, visando uma vida mais próspera e intencional. Este é apenas o início de uma série de perspectivas sobre como livros e conhecimento podem remodelar sua visão de mundo e suas finanças. Fique atento para mais insights valiosos nesta sequência de pontos de vista. Gostou deste episódio? Não deixe de compartilhar com outras pessoas e deixar seu comentário sobre o que achou! Se curtiu, dê 5 estrelas e ajude-nos a espalhar essa mensagem de resiliência!
GARANTA AGORA SEU INGRESSO PARA O A HORA H 2024: https://bit.ly/49xfhiw No Ponto de Vista de hoje, vamos explorar os 17 Arquivos da Riqueza, conforme apresentados no livro "Segredos da Mente Milionária". Esta obra é essencial para quem deseja transformar sua mentalidade financeira. Os 17 Arquivos da Riqueza são conceitos poderosos que podem ajudar qualquer pessoa a reavaliar e reformular suas estratégias financeiras e pessoais, visando uma vida mais próspera e intencional. Este é apenas o início de uma série de perspectivas sobre como livros e conhecimento podem remodelar sua visão de mundo e suas finanças. Fique atento para mais insights valiosos nesta sequência de pontos de vista. Gostou deste episódio? Não deixe de compartilhar com outras pessoas e deixar seu comentário sobre o que achou! Se curtiu, dê 5 estrelas e ajude-nos a espalhar essa mensagem de resiliência!
Leo Schneebeli entrevista o agente militar secreto ativo @K@ JP relacionado ao UFO disclosure Source: Quanticalidade Transmitido ao vivo em 18 de abr. de 2024 JP é americano casado com esposa brasileira e está atualmente servindo no Exército dos EUA e deseja manter seu anonimato por motivos pessoais e profissionais. Arquivos de JP com respaldos militares secretos referentes ao processo de UFO disclosure podem ser encontrados no site https://exopolitics.org/jp-articles-photos-videos/
O Papo Antagonista desta sexta-feira, 12, traz uma entrevista com o jornalista Michael Shellenberger, um dos responsáveis pelo “Twitter Files Brazil”.O programa também analisa o veto de Lula ao PL da 'saidinha' e o julgamento no STF sobre mudanças no foro privilegiado.Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
“Tá, vamo lá”! Dona desse bordão, Mariáh Heusi é produtora de conteúdo de “true cr1me” e acumulou milhões de seguidores nas redes sociais por contar histórias com um jeitinho único. Em seu podcast “Arquivos de um cr1me”, ela promete um relato cr1min4l completo, descrevendo casos aterrorizantes com detalhes que chocam qualquer um. Aperte o play e saiba mais sobre Mariáh e seu trabalho. Confira mais conteúdos do canal Operação Policial: https://youtube.com/playlist?list=RDCMUCDN9trGkW4NiznUCUhHcSmg&playnext=1 Para ser MEMBRO DO CANAL, clique no link abaixo: https://www.youtube.com/channel/UCDN9trGkW4NiznUCUhHcSmg/join Adquira os produtos da nossa loja oficial: https://shop.medialand.com.br/ Uma série @medialand
Hoje já saíram novos lotes de documentos, o último agora o foi o terceiro grande lote e está todo mundo loucamente atrás da melhor história, da melhor bomba, ou daquela história que deve ser contada diferente da realidade. === Contribua pelo Pix Silikast: 1f28519c-9458-46ad-b5bb-429fb366229e
Quem assina o Medcof pelo link do TdC ganha meses gratuitos do Guia TdC! Extensivo Elite: Ganhe 12 meses de Guia TdC Extensivo Regular: Ganhe 6 meses de Guia TdC Extensivo para R+ de Clínica Médica: https://extensivo.grupomedcof.com.br/extensivo-2024-r-clinica-medica-tdc Extensivo para R1: https://extensivo.grupomedcof.com.br/extensivo-r1-tdc Parceria TdC + Medcof! Comece a estudar antes dos seus concorrentes e seja aprovado na residência médica que você quiser! Na Medcof, você estuda para residência médica com - inteligencia artificial generativa (o único que tem isso): permite gerar questões de qualquer tema ou encontrar sua dúvida pesquisada no minuto e segundo exato da aula que o professor está falando a respeito, economizando tempo de busca. - time de especialistas e preceptores dos grandes serviços - USP, unifesp, einstein, unicamp - Aulas curtas mas completas, que abordam do básico ao avançado tudo o que pode cair na prova, com boa didática. Dividimos as aulas em verde, amarelo e vermelho, de acordo com o nível de prioridade. - Questões transformadoras (com comentários feitos pelos especialistas de cada especialidade, que revisam o tema da questão e não apenas explicam as alternativas); - Flashcards digitais com revisão espaçada, cofcards físicos (3000 flashcards físicos); - Fichas resumo físicas (e digitais) que resumem cada aula. - simulados mensais comentados por especialistas e com ranking, para analisar como você está perante os outros alunos. - Tarefas mínimas semanais (mesmo naquela semana que está uma correria, separamos o mínimo de questões obrigatórias de serem feitas naquela semana). - Raio-x da banca das principais provas do Brasil (uma revisão de véspera do que caiu nos anos anteriores, dado pelo especialista). Nesse episódio, Rapha e Letícia conversam sobre como é a primeira consulta de uma paciente diagnosticada com hipertensão arterial! Referências: 1- Mancia, Giuseppe et al. “2023 ESH Guidelines for the management of arterial hypertension The Task Force for the management of arterial hypertension of the European Society of Hypertension: Endorsed by the International Society of Hypertension (ISH) and the European Renal Association (ERA).” Journal of hypertension vol. 41,12 (2023): 1874-2071. doi:10.1097/HJH.0000000000003480 2- Whelton, Paul K et al. “2017 ACC/AHA/AAPA/ABC/ACPM/AGS/APhA/ASH/ASPC/NMA/PCNA Guideline for the Prevention, Detection, Evaluation, and Management of High Blood Pressure in Adults: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines.” Hypertension (Dallas, Tex. : 1979) vol. 71,6 (2018): e13-e115. doi:10.1161/HYP.0000000000000065 3- Hypertension in adults: diagnosis and management. National Institute for Health and Care Excellence (NICE), 18 March 2022. 4- Barroso, Weimar Kunz Sebba et al. “Brazilian Guidelines of Hypertension - 2020.” “Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020.” Arquivos brasileiros de cardiologia vol. 116,3 (2021): 516-658. doi:10.36660/abc.20201238 5- Tschanz, Cdr Mark P et al. “Synopsis of the 2020 U.S. Department of Veterans Affairs/U.S. Department of Defense Clinical Practice Guideline: The Diagnosis and Management of Hypertension in the Primary Care Setting.” Annals of internal medicine vol. 173,11 (2020): 904-913. doi:10.7326/M20-3798
É feriadão, mas mesmo assim tem programa! Nossa querida Ana Luisa Demoraes Campos retorna para uma edição especial do centenário da Organização Internacional de Polícia Criminal, trazendo consigo Raphael Nicolle, senior counsel da Comissão de Controle dos Arquivos da Interpol, e Teresa McHenry, a presidente da Comissão.Um papo em inglês que foi dublado com a ajuda de Ana Luisa Demoraes Campos, de Tupá Guerra e Euclides Holanda!
Live do Conde! Ele falou, ele vai falar: PF cercou os dois maiores arquivos vivos de Bolsonaro by TV 247
Bate-Papo Mayhem 301 - Odir Fontoura - Os Arquivos Secretos do Vaticano https://projetomayhem.com.br/ O vídeo desta conversa está disponível em: https://youtu.be/ZW8ZVu4C70U Bate Papo Mayhem é um projeto extra desbloqueado nas Metas do Projeto Mayhem. Todas as 3as, 5as e Sabados as 21h os coordenadores do Projeto Mayhem batem papo com algum convidado sobre Temas escolhidos pelos membros, que participam ao vivo da conversa, podendo fazer perguntas e colocações. Os vídeos ficam disponíveis para os membros e são liberados para o público em geral duas vezes por semana, às segundas e quintas feiras e os áudios são editados na forma de podcast e liberados uma vez por semana. Faça parte do projeto Mayhem: https://www.catarse.me/tdc
Entrevistamos Osvaldo Jr - Especialista de Produtos da Seagate, para um papo sobre soluções de armazenamento para ilhas de edição.Apresentação:Rafa Costa: instagram.com/rafacostaeditorMarcelo Porto: instagram.com/porto.softConvidados:Osvaldo Jr: instagram.com/kallikratesstenvaagIvo Duran: instagram.com/ivoduranArtesDaniel Brito: instagram.com/dbritoSala VIPhttps://bit.ly/2YtvIskSeja você também um apoiador do Sala VIP, acesse as versões estendidas dos episódios, ganhe benefícios exclusivos e faça parte do nosso grupo do Telegram!Canal do Telegramhttps://t.me/saladeedicaoSiga o canal do Sala de Edição e fique por dentro das promoções, descontos dos patrocinadores, pesquisas e novidades sobre o podcast.FreshCamhttps://www.freshcam.com.brUse o cupom "SALA15" e garanta já 15% de desconto na sua primeira locação.Agradecimento especial aos nossos apoiadores:Wagner Pimentel, Leopoldo Nakata, Lohan Costa, Danilo Viana e Raphael Araújo.Canais:www.saladeedicao.com.brinstagram.com/saladeedicaoyoutube.com/@saladeedicaoTelegram: t.me/saladeedicao
Born in 12 CE, Gaius Cesar Augustus Germanicus - nicknamed 'Caligula' - survived a horrific adolescence to become the third Roman Emperor at just 24 years old. The four years that followed were expensive, scandalous, and full of increasingly violent behavior - but was he really as 'mad' as his earliest biography would have us believe? On this episode, we're discussing dynasties, paranoia, and all those juicy scandals. Sources for this episode include: "Caligula: A Biography" by A. Winterling, 2015 "Caligula: a neuropsychiatric explanation of his madness", J. Charry-Sanchez, et al, for Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2021 "Dinner with Caligula" by C. Baumgarthuber for The New Inquiry, 2016 "The lives of the Caesars", Suetonius, 1913 Loeb translation
In this week's episode of the Neurophilia Podcast, we discussed the relationship between Neurology and Palliative Medicine, the need for empathy and vulnerability in patient conversations, the emerging field of Neuropalliative Medicine, how to celebrate the small victories in medicine, and even Dua Lipa! In this episode, we are joined by Dr. Kathleen Neuendorf and Dr. Renato Samala.Dr. Kathleen Neuendorf, MD has been a palliative medicine physician, working primarily as a consultant in the hospital, since 2010. She was drawn to the field because it brought an honesty and clarity that people seemed to need but weren't always getting. Dr. Neuendorf is known both locally and nationally for her work in relationship-centered communication and leadership. Outside of work, she is a proud mom of 3, enjoys spending time with her husband and taking walks in the Metroparks.Dr. Renato V. Samala, MD is a staff physician in the Department of Palliative and Supportive Care at the Taussig Cancer Center, and an Associate Professor of Medicine at Cleveland Clinic Lerner College of Medicine. After graduating from the University of the Philippines College of Medicine, he completed a residency in internal medicine at UPMC McKeesport, and fellowships in Geriatrics and Hospice and Palliative Medicine at Cleveland Clinic. Dr. Samala is a fellow of the American College of Physicians and the American Academy of Hospice and Palliative Medicine. He has written numerous articles published in peer-reviewed journals and textbooks, and has presented at local, national and international conferences.References:Boersma, I., Miyasaki, J., Kutner, J., & Kluger, B. (2014). Palliative care and neurology: Time for a paradigm shift. Neurology, 83(6), 561–567. https://doi.org/10.1212/wnl.0000000000000674 Brizzi, K., & Creutzfeldt, C. (2018). Neuropalliative care: A practical guide for the neurologist. Seminars in Neurology, 38(05), 569–575. https://doi.org/10.1055/s-0038-1668074 Creutzfeldt, C. J., Robinson, M. T., & Holloway, R. G. (2016). Neurologists as primary palliative care providers. Neurology: Clinical Practice, 6(1), 40–48. https://doi.org/10.1212/cpj.0000000000000213 Silveira, M. R., & Forte, D. N. (2022). Palliative care and neurology: A path to neuropalliativism. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 80(5 suppl 1), 328–335. https://doi.org/10.1590/0004-282x-anp-2022-s119 Taylor, L. P., Besbris, J. M., Graf, W. D., Rubin, M. A., Cruz-Flores, S., & Epstein, L. G. (2022). Clinical guidance in neuropalliative care. Neurology, 98(10), 409–416. https://doi.org/10.1212/wnl.0000000000200063 Zehm, A., Hazeltine, A. M., Greer, J. A., Traeger, L., Nelson-Lowe, M., Brizzi, K., & Jacobsen, J. (2019). Neurology clinicians' views on Palliative Care Communication. Neurology: Clinical Practice, 10(6), 527–534. https://doi.org/10.1212/cpj.0000000000000794 Support the show
Pastas, CDs, HD externo... Houve um tempo em que dava trabalho armazenar e organizar nossos arquivos. Mas valia a pena, afinal, eles eram nossos. Hoje a situação é diferente: ao invés da posse de produtos digitais, passamos para uma lógica de acesso. As músicas, filmes e séries que consumimos não são nossas de fato, mas estão disponíveis o tempo todo em serviços diversos. E, naturalmente, isso muda a nossa relação com esses conteúdos.No passado, quando era difícil encontrar o que a gente queria na internet, rolava um afeto maior por nossos arquivos digitais? Hoje em dia, isso é algo que reservamos para as mídias físicas? Se você perdesse acesso aos seus e-books do Kindle, ficaria arrasado? Essas são algumas das questões abordadas no Tecnocast de hoje, então dá o play e vem com a gente!ParticipantesThiago MobilonPaulo Higa Ana Marques Emerson Alecrim Josué de Oliveira Oferecimento: Nissan A categoria dos sedãs acaba de ganhar um representante que chegou pra revolucionar: o Novo Nissan Sentra. Além de bonito, ele oferece o máximo de conforto.Os bancos zero gravity, inspirados em tecnologia da NASA, são ótimos pra viagens longas. E melhora: os bancos dianteiros são aquecidos.Dá pra ficar ainda melhor: você não precisa nem estar dentro do carro pra dar a partida. É possível fazer isso remotamente, sem tirar a chave do bolso. Você deixa o seu carro climatizando antes de entrar. É por essas e outras que o Novo Nissan Sentra é um baita sedã e um baita de um bom negócio. Marque o seu test drive! Novo Nissan Sentra, do seu jeito em cada detalhe. CréditosProdução: Josué de OliveiraSonorização: Raquel IgneEdição: Ariel LiborioArte da capa: Vitor Pádua