Federal republic in the Indian Ocean
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A la veille de la 5ème Conférence des Nations Unies sur les Pays les moins avancés, des dizaines de jeunes délégués, représentant 226 millions de jeunes de 46 PMA, ont participé samedi après-midi au Forum des jeunes, le premier jamais organisé lors d'une conférence des PMA.Ils ont discuté d'une multitude de questions de développement qui les concernent, eux et leurs pays, notamment l'éducation et le développement des compétences, la santé, l'emploi, le changement climatique, la paix et la sécurité, les droits de l'homme et les migrations.A l'instar d'Armel Azihar Slyvania, une jeune déléguée des Comores, à qui ONU Info atendu le micro.Elle a notamment appelé les Etats à écouter les propositions des jeunes afin de résoudre les problèmes qui existent dans leurs pays. (Interview : Armel Azihar Slyvania, une jeune déléguée des Comores ; propos recueillis par Anold Kayanda, envoyé spécial #LDC5 pour ONU Info)
On les appelle les sportifs SO. Deux lettres pour « Solidarité olympique ». Au total : douze boxeurs, nageurs, sprinters et judokas, tous des boursiers(ères) venu(e)s du Niger, du Congo, de Centrafrique, des Comores, de la Guinée-Conakry et de la Guinée-Bissau se préparent pour décrocher leur qualification aux Jeux Olympiques de Paris où ils représenteront leur pays d'origine. Un dispositif mis en place par le CIO. Et c'est en France, au sein du Centre régional jeunesse et sports près de Rouen que Sylvie Koffi les a suivis. ⇒ À lire aussi: « Solidarité olympique: des athlètes africains se préparent en France pour décrocher leur qualification aux JO ». En images
durée : 00:55:13 - Affaires sensibles - par : Fabrice Drouelle - Aujourd'hui dans Affaires Sensibles l'histoire de l'incroyable parcours de Bob Denard.
Des palmiers, des manguiers, des eucalyptus, des tamariniers dans votre poste de radio. Et puis des effluves de jasmin et de lait de coco. Mais aussi une forêt de mythes, de contes et de légendes. Voilà ce qui vous attend si vous posez la soucoupe de la journée dans l'univers de Touhfat Mouhtare. Univers comorien en 3 D, avec un fond de casserole réaliste, une sauce qui s'en remet à la spiritualité et un parfum mytho, mais côté mythologique. Après Vert cru, un 1er roman très remarqué (finaliste du prix Senghor du premier roman francophone et du grand prix littéraire d'Afrique noire), la Mouhtare est une des rares voix comoriennes à s'élever dans le ciel littéraire et à escalader les étoiles de la francophonie. Après l'avoir écoutée (je vous le souhaite) dans Littératures sans frontières sur RFI, nous sommes heureux d'ouvrir En Sol Majeur Le feu du milieu paru aux Editions Le Bruit du Monde. Les choix musicaux de Touhfat Mouhtare Anoushka Shankar Land of gold Zainaba Ahmed Yowa moina Raphael Saadiq The answer
C'est une île perdue au milieu du canal du Mozambique, au large de Madagascar dans l'océan Indien. Mayotte ! A 8000km de la métropole, ce confetti français grand comme 3 fois la taille de Paris est le département le plus pauvre de France. Chaque année des dizaines de milliers d'étrangers en situation irrégulière, souvent venus des Comores voisines, affluent sur l'île avec l'espoir de s'y faire soigner, d'y travailler ou tout simplement d'y mener une vie meilleure. Malgré des moyens policiers importants, cette augmentation incessante de la population engendre trafics et insécurité qui pénalisent l'ensemble des habitants et rendent la vie sur l'île de plus en plus infernale et violente. Le ministre de l'Intérieur, Gérald Darmanin s'y rendra pour passer le 31 décembre 2022 aux côtés des policiers et devrait annoncer des moyens supplémentaires. «Mayotte, une île à la dérive». Un Grand reportage de Pierre Olivier.
Nas quadras, nos gramados, nas pistas, nos aparelhos de ginástica, o ano de 2022 escreveu mais um capítulo de vitórias, recordes, superações, mas também de grandes despedidas no mundo do esporte. Andréia Gomes Durão, da RFI O ano foi deles, dos argentinos conquistarem o tricampeonato ao derrotarem a França em uma final eletrizante, uma final histórica no Mundial do Catar. Depois de 36 anos de espera, a "Albiceleste" estampa a terceira estrela em sua camisa com a vitória no estádio Lusail. A vitória também representa a conquista do tão sonhado título que faltava para Lionel Messi, que disputava seu quinto Mundial. “Conseguimos! Nós honestamente não poderíamos pedir mais! Só podemos ficar felizes por terminar o torneio assim com o troféu nas mãos. Eu esperei tanto por isso, e meus companheiros, e toda a Argentina. Agora somos campeões mundiais! Sabíamos que tínhamos de ser campeões e fizemos acontecer”, declarou à RFI o jogador sete vezes eleito Bola de Ouro pela Fifa. Em quarto lugar no Mundial, a equipe do Marrocos volta para casa sem troféu, mas de cabeça erguida, depois de sua melhor campanha em uma Copa do Mundo, e com a marca histórica de uma primeira seleção africana a chegar às semifinais do torneio. Hexacampeonato adiado Terceiro lugar no pódio em Doha, a Croácia pôs fim ao sonho do hexacampeonato do Brasil. A quinta eliminação da seleção brasileira por uma equipe europeia. A derrota marca o fim de um ciclo, com a saída de Tite do comando e a incerteza sobre a permanência de Neymar no time. O zagueiro Thiago Silva, capitão nas Copas de 2014 e 2022, também se despede da seleção, aos 38 anos. Ainda assim, a equipe do Brasil continua figurando no primeiro lugar no ranking da Fifa, seguida pela Argentina (2°) e pela França (3°). No futebol feminino, as “leoas” inglesas conquistam pela primeira vez a Eurocopa. Com mais de 87 mil espectadores reunidos no Estádio de Wembley, em Londres, a final contra a Alemanha quebrou o recorde de público para uma partida do campeonato europeu de futebol, feminino ou masculino. Mas os gramados também foram cenário de cenas tristes. Em outubro, pelo menos 174 pessoas morreram e outras 180 ficaram feridas na Indonésia vítimas de um movimento de pânico após uma partida de futebol. A pior tragédia em uma arena de esportes em quase 60 anos. No final de janeiro, oito pessoas também morrerem e 38 ficaram feridas, depois que dezenas de torcedores foram pisoteados após um tumulto na entrada do estádio Olembé, onde a seleção de Camarões disputou contra Comores a classificação pelas oitavas de final da CAN (Copa Africana de Nações). Federer e Serena Dos gramados para o saibro. Em 2022, Rafael Nadal vence pela 14ª vez o torneio de Roland Garros. Além de se firmar como maior campeão das quadras parisienses, o tenista espanhol bate também o recorde de atleta mais velho a erguer o trofeu francês, aos 36 anos. Ainda em Roland Garros, o catarinense Ymanitu Silva, maior expoente do tênis em cadeiras de rodas do Brasil, conseguiu uma de suas maiores proezas na carreira. Vice-campeão do torneio de duplas, Ymanitu é, atualmente, o 11° do ranking. “Meu objetivo mais próximo é conseguir entrar entre os top 7 do mundo. Eu conseguindo esse meu primeiro objetivo, consigo entrar em todos os Grand Slams para levar o tênis de cadeira de rodas do Brasil. Depois quero voltar para as Paralimpíadas, e quem sabe, conquistar uma medalha”, afirmou ele à RFI. Mas, no tênis, o ano também marca a despedida do suíço Roger Federer, aos 41 anos, que deu seu adeus às quadras no torneio de Laver Cup, em Londres. Em 24 anos de carreira, foram mais de 1,5 mil jogos e um total de 103 títulos só em torneios de simples, sendo o número 1 do mundo cinco vezes e conquistando 20 títulos de Grand Slam. Entre as mulheres, foi ela quem "transformou o tênis", "abriu as portas", "inventou a intimidação" e "remodelou a relação do esporte com os negócios". Foi assim que seu ex-técnico Patrick Mouratoglou explicou como Serena Williams se tornou a maior tenista da história. Esse exemplo de atleta e de engajamento também se retirou definitivamente das quadras em 2022. Já a aposentadoria precoce da n° 1 do tênis no ranking da WTA reacendeu a discussão sobre a saúde mental dos atletas. Aos 25 anos, a australiana Ashleigh Barty surpreendeu o mundo ao anunciar que não disputaria mais partidas do tênis profissional. Depois de vencer 15 títulos de simples, sendo três de Grand Slam, ela confessou estar exausta. O anúncio chama atenção para dificuldades físicas e psicológicas de outros atletas profissionais. “Eu não tenho mais a disposição física, emocional e tudo o que é necessário para você se desafiar no mais alto nível”, revelou Barty na despedida. O adeus a Isabel Nas quadras e nas areias, o mundo dá seu adeus definitivo à Isabel do Vôlei, ícone do esporte, que morreu em dezembro, aos 62 anos. Isabel Salgado disputou os Jogos de Moscou, em 1980, e, quatro anos depois, os de Los Angeles, nos Estados Unidos. Ela foi uma das primeiras grandes estrelas do vôlei brasileiro e a primeira atleta mulher do país a atuar profissionalmente no exterior. Outro pioneirismo ficaria a cargo de sua participação no vôlei de praia, na década de 1990. No ciclismo, a brasileira Flávia Oliveira foi a grande campeã da 30ª edição de L'Étape du Tour 2022, em julho, uma disputa aberta para amadores que fazem o mesmo trajeto dos profissionais na Volta da França, a prova de ciclismo de rua mais importante do mundo. O ano também foi de ouro para o brasileiro Alison dos Santos, que conquistou o 1° lugar no 18° Mundial de Atletismo, em Oregon, nos Estados Unidos, nos 400 metros com barreiras. O atleta, de 22 anos, venceu uma das provas mais importantes da modalidade com o tempo de 46s29, quebrando os recordes sul-americano e do Campeonato Mundial. “Comentando sobre a prova, sobre o finalzinho, foi muita emoção no momento de passar a última barreira e saber que eu iria ser campeão mundial. Eu só queria literalmente passar a linha e comemorar, curtir esse momento”, contou ele à RFI. Já o mineiro Rafael Pereira terminou em segundo lugar nos 110 metros com barreiras no Meeting de Paris, realizado em junho deste ano na capital francesa. Rafael cravou o tempo de 13s25 na semifinal e repetiu o mesmo tempo na final do Meeting, garantindo a medalha de prata, atrás apenas do americano Allen Davon, um dos maiores corredores da modalidade. “A primeira vez que eu vi meus principais adversários foi já nos Jogos [de Tóquio 2021], no dia de correr. Eu era um mero estreante e, mesmo assim, corri dentro de um planejamento. Agora não, já faço parte do circuito mundial, uma bagagem de experiência importante, e eu pretendo evoluir não apenas física, mas também mentalmente para Paris 2024”, revelou o atleta. Baile de Rebeca E 2022, mais uma vez, o ano foi dela, que continuou a conquistar o mundo ao ritmo do seu Baile de Favela. Primeira ginasta brasileira a ser campeã olímpica, em 2020, este ano Rebeca Andrade fez história novamente ao conquistar o ouro no individual geral da ginástica artística, no Mundial de Liverpool, na Inglaterra. Outra marca nunca alcançada por uma atleta brasileira. E que em 2023 os atletas de ouro do Brasil continuem dando um baile de talento e determinação pelo mundo.
L'émission 28 Minutes du 22/12/2022 Au programme de l'émission du 22 décembre 2022 ⬇ Touhfat Mouhtare nous fait entrer dans la légende de l'archipel des Comores Dans l'océan Indien, entre le Mozambique et Madagascar, se cache un archipel volcanique dont on parle peu : les Comores. Anciennement sous domination française, trois des îles sont devenues indépendantes en 1975. La quatrième, Mayotte, a choisi de se rattacher à la France. Les relations sont depuis compliquées entre les deux pays. C'est dans ce contexte qu'est née Touhfat Mouhtare en 1986, l'une des rares écrivaines comoriennes. L'essentiel de son roman "Le feu du milieu", publié aux éditions Le Bruit du Monde, se déroule dans son pays natal. On y suit le parcours initiatique de Gaillard, jeune fille qui grandit entre les enseignements du Coran par son maître et les légendes comoriennes de sa mère adoptive. Progressivement, une histoire de ce pays mystérieux se dessine. Pour en parler, Touhfat Mouhtare est sur notre plateau. Robots, intelligence artificielle : peut-on vraiment leur faire confiance ? Proposer une machine qui profite à toute l'humanité, telle est l'ambition d'Open AI, la start-up californienne qui a mis au point ChatGPT. Cette intelligence artificielle représente le meilleur chatbot jamais disponible au grand public. Accessible depuis début décembre en ligne, elle est capable de répondre à un nombre incalculable de questions. Mais à la différence de Google, il est possible de converser avec elle comme avec un être humain, sur n'importe quel sujet, du plus anecdotique au plus complexe. ChatGPT peut également travailler à votre place et écrire des dissertations, préparer des arguments pour un débat ou encore corriger vos textes. Si l'expérience est bluffante, la machine n'est cependant pas infaillible. Des erreurs, voire des informations inventées de toutes pièces peuvent se glisser dans ses réponses. Et si cette technologie était utilisée à des fins malveillantes ? Robots, intelligences artificielles : à quel point peut-on leur faire confiance ? Enfin, retrouvez également les chroniques de Xavier Mauduit et de Paola Puerari ! 28 Minutes est le magazine d'actualité d'ARTE, présenté par Elisabeth Quin du lundi au vendredi à 20h05. Renaud Dély est aux commandes de l'émission le samedi. Ce podcast est coproduit par KM et ARTE Radio. Enregistrement : 21 décembre 2022 - Présentation : Jean-Mathieu Pernin - Production : KM, ARTE Radio
Le sommet Etats-Unis / Afrique s'est terminé hier jeudi à Washington, après avoir réuni pendant trois jours cinquante délégations africaines, pour évoquer des thèmes comme la sécurité notamment au Sahel, le changement climatique, le développement, etc. Une rencontre préparée par les Etats-Unis en collaboration avec l'Union africaine, dont la présidence est actuellement assurée par le Sénégal. Quel bilan tirer de cet événement ? La ministre sénégalaise des Affaires étrangères, Aïssata Tall Sall, est notre invitée ce matin. RFI : Madame la ministre, vous avez participé au sommet États-Unis/Afrique. Est-ce que le bilan est positif ? Aïssata Tall Sall : Le président Joe Biden a fait de très fortes déclarations à l'endroit de l'Afrique. Il est tout à fait heureux que les États-Unis n'aient pas réinventé la roue. Ils ont pris comme socle de notre partenariat l'agenda 2063 de l'Union africaine autour de l'Afrique que nous voulons. Cela fait que les États-Unis se placent dans les priorités et dans le chemin qui porte les intérêts prioritaires de l'Afrique. Il faut s'en féliciter. Maintenant, en termes de mesures, il a annoncé 55 milliards de dollars, c'est quand même un grand pactole. Ceci dit, 55 milliards, si on divise par le nombre de pays qui sont représentés, cela fait 1 milliard par pays, même si ce n'est pas réparti comme cela évidemment. Ce n'est pas si énorme… Ces 55 milliards, ce n'est pas quelque chose qu'on va se partager. Mais c'est un levier qui nous permettra d'obtenir des financements beaucoup plus conséquents. Et je pense qu'effectivement, l'Afrique est un bon partenaire et les États-Unis sont également un bon partenaire pour l'Afrique. Mais le président Macky Sall a aussi soulevé deux points qui lui plaisent moins : des sanctions contre le Zimbabwe et également une loi qu'il a reprochée aux États-Unis. Pour le président Macky Sall, il est de son devoir de dire les choses sur lesquelles nous nous entendons, mais également les choses sur lesquelles nous ne nous entendons pas. Le Zimbabwe subit des sanctions de la part des États-Unis depuis très longtemps. Et l'Union africaine a pris des résolutions pour appeler à la levée de ces sanctions. D'ailleurs, je peux vous dire que, dans une discussion en off avec une autorité américaine, il m'a été annoncé que les États-Unis sont en train de faire la revue de ces sanctions, d'enlever peut-être celles qui nous paraissent les plus handicapantes et peut-être de maintenir quelques sanctions symboliques. L'essentiel, comme je l'ai dit, c'est que nous discutions entre nous et que nous avancions. Sur ce projet de loi… Sur ce projet de loi qui tend à sanctionner les pays africains qui commerceraient avec la Russie. Les pays africains n'entendaient pas être sanctionnés pour s'être choisis un partenaire. L'Afrique discute avec tous ceux qui veulent discuter avec elle et qui respectent également ses positions souveraines. Nous savons que c'est peut-être un point de crispation. Mais la diplomatie sert à dépasser les situations difficiles. Donc, nous continuerons à faire que cette loi ne s'applique pas en Afrique. Et je pense que les États-Unis finiront par comprendre notre position sur cette question difficile. Mais n'était-ce pas l'un des enjeux de ce sommet pour les États-Unis, d'obtenir plus de soutien des pays africains au moment où une partie des pays africains s'abstiennent de voter aux Nations unies les résolutions qui condamnent la Russie ? On ne va pas se cacher derrière notre petit doigt, c'est ça aussi les relations internationales. Chacun défend ses intérêts et les préserve. Que les États-Unis aujourd'hui soient très enthousiastes à rencontrer l'Afrique, que l'Afrique soit également enthousiaste à rencontrer les États-Unis, peut-être qu'il y a effectivement une convergence quelque part. Le président ghanéen Nana Akufo-Addo, au cours de ce sommet, a évoqué la présence de Wagner au Burkina Faso. Est-ce que vous êtes en mesure de confirmer cette information ? Non. Malheureusement, je ne le peux pas. Le président Nana Akufo-Addo a peut-être fait cette déclaration. Je n‘ai pas de commentaires particuliers par rapport à cela. La seule chose que je peux dire, c'est que la situation sécuritaire au Sahel est très préoccupante pour nous tous et que nous avons un regard absolument vigilant sur ce qui peut se passer ça ou là. Est-ce qu'au niveau de la sécurité, qui est un des thèmes prioritaires pour l'Afrique, il y a eu des avancées sur certains dossiers ? Oui. Absolument. La première chose d'abord, c'est quand le président Joe Biden fait l'annonce de ces 55 milliards de dollars dont une partie sera consacrée à la cybersécurité. L'autre chose, c'est cette enveloppe de 30 millions de dollars. Là, immédiatement, pour la sécurité des pays africains. Nous devons imaginer des stratégies par rapport à l'insécurité en plus de tout ce qui a déjà été mis en place. C'est tout cela maintenant qui est de la responsabilité de l'Union africaine. Sur la succession du Sénégal à l'Union africaine, le président des Comores a dit sur l'antenne de RFI qu'il y aurait des discussions en marge de ce sommet, puisqu'il y a deux candidats déclarés pour l'instant : le président des Comores Azali Assoumani et le président du Kenya William Ruto. Est-ce qu'il y a effectivement eu ces discussions ? Je sais que ces discussions devaient avoir lieu depuis très longtemps déjà. Nous, notre devoir, en tant que président de l'Union continentale, c'est de faire de telle sorte que, une fois que la région est désignée comme devant prendre la tête de l'Union africaine, que la région discute entre elle et se mette d'accord. Nous avons incité, poussé les Comores et le Kenya à se mettre d'accord. Et nous avons bon espoir qu'il en sera ainsi.
Gérald Darmanin se rendra une nouvelle fois, après une première visite en août dernier, à Mayotte fin décembre. Depuis plusieurs semaines, le 101e département français connaît une flambée de violences hors du commun sur fond d'immigration incontrôlée en provenance de l'archipel voisin des Comores. Sur l'île de Mayotte, les habitants vivent dans la peur permanente de ces agressions.
Alors que le procès pénal du crash du vol Yemenia 626 à destination des Comores s'ouvrait à Paris le 9 mai 2022, découvrez le destin incroyable d'une jeune femme. Elle est la seule survivante de cet accident aérien le plus meurtrier de tous les temps. Son nom : Bahia Bakari. De la tragédie survenue le 30 juin 2009 à sa reconstruction, découvrez sa True Story. De la joie au drame Au moment du drame, la petite Bahia a 12 ans. C'est les vacances d'été. Aziza Aboudou, sa maman, décide de l'emmener aux Comores pour les vacances. C'est une heureuse nouvelle qui les amène à quitter l'école un peu avant la fin de l'année scolaire : elles sont invitées à un mariage et c'est l'occasion pour Bahia de rencontrer sa famille comorienne qu'elle ne connaît pas. C'est la première fois qu'elle prend l'avion. Comment a-t-elle fait pour survivre alors que l'Airbus A310-300 à bord duquel elle se trouvait a tué les 152 autres passagers ? Son histoire incroyable est à écouter dans ce podcast. Pour découvrir d'autres récits passionnants, cliquez ci-dessous : Hellé Nice, la championne oubliée de course automobile Keith Raniere, l'un des pires gourous qui réduisait les femmes en esclaves sexuelles L'expérience de Stanford, l'épreuve psychologique qui transformait les hommes en monstres Un podcast Bababam Originals Ecriture : Hélène Vézier Réalisation : Célia Brondeau, Antoine Berry Roger Voix : Andréa Brusque Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Le sommet États-Unis/Afrique s'est ouvert hier, mardi 13 décembre, à Washington, avec 49 pays invités, en plus de l'Union africaine. De nombreux chefs d'État ont fait le déplacement pour répondre à l'invitation de leur homologue Joe Biden, dont le président des Comores. Azali Assoumani évoque sa candidature à la présidence de l'Union africaine, des questions de politique intérieure, et la relation des Comores avec la France. Vous êtes candidat à la présidence de l'Union africaine. Le président sera choisi en février prochain. Vous avez un adversaire qui est le Kényan William Ruto. Est-ce que les choses, ici à Washington, peuvent vous départager ? Azali Assoumani : Oui, j'espère bien. J'en ai discuté avec lui quand on était en Égypte. On n'a pas eu le temps d'approfondir. Mais j'avais pris contact avec le président de la Commission africaine et on s'est dit qu'on va en discuter ici. Et j'ose espérer qu'on va trouver un compromis favorable. Donc, il y a des négociations qui ont lieu en marge de ce sommet, ici à Washington ? On va discuter. J'en ai parlé avec le président de l'Union africaine, Macky Sall. Le poste de président de l'Union africaine l'année prochaine revient à l'Afrique de l'Est. Donc, c'est à nous de trouver un consensus. Vous êtes un petit pays, les Comores. Vous êtes face à un pays plus grand, plus riche aussi. Qu'est-ce que vous allez dire à vos pairs pour les convaincre que ce sont les Comores qui doivent présider l'Union africaine ? Vous savez, l'Afrique est un continent, avec des pays souverains. Et on a l'obligation de respecter la souveraineté de tout pays. On fait partie de l'Union africaine, comme on fait partie du monde. Aux Nations unies, il n'y a pas une voix pour les petits ou pour les grands. Je ne vois pas pourquoi aujourd'hui, parce que c'est un petit pays, il n'aurait pas le droit d'assumer des responsabilités. Mais aux Comores, l'opposition vous accuse parfois de dérives dictatoriales. Est-ce que ce ne sont pas des arguments qui peuvent jouer en votre défaveur ? « Dictatoriales », ce sont les réseaux sociaux. Mais, venez aux Comores, vous allez voir (rires). Donc, ils peuvent nous accuser. En tout cas, il y avait un deal en 2016, en 2019. On a un deal en 2024, qu'ils se préparent. Mais je peux vous dire sans prétention aucune, comparativement à d'autres pays, pas seulement africains, à d'autres pays, on doit s'estimer heureux aux Comores. Vous avez évoqué les échéances électorales. Justement, en 2019, vous avez été réélu après avoir modifié la Constitution et la loi électorale qui a abrogé ce système de présidence tournante entre les trois îles. L'opposition à ce moment-là a dénoncé votre réélection, vous a contesté. Trois ans après, que comptez-vous faire pour relancer un dialogue politique qui semble aujourd'hui un peu dans l'impasse ? D'abord, il n'y a pas d'impasse. Je répète : la Constitution, ce n'est pas moi qui l'ai changée. C'est l'opposition elle-même. Je n'étais même pas au pouvoir. Ce n'est pas moi qui ai clamé qu'il faut qu'on change cette Constitution. Donc, quand j'ai été président, je l'ai appliquée. Mais est-ce que le dialogue politique existe ? Voilà. Tout à fait. On l'a tenu. Dernièrement, on a tenu un dialogue politique pour essayer d'apaiser les tensions. Beaucoup d'opposants sont venus parce que, dans le cas des élections prochaines, il est temps que chacun donne son avis sur le mécanisme électoral pour que demain, il n'y ait pas de contestation. Malheureusement, il y en a qui ne sont pas venus. Donc, vous dites qu'il y a un dialogue avec l'opposition, mais le mois dernier, l'un de vos principaux opposants, l'ex-président Ahmed Abdallah Sambi a été condamné à la prison à vie pour l'affaire dite de la « citoyenneté économique », soit le détournement allégué d'importantes sommes d'argents de la vente de passeports comoriens à des étrangers. Est-ce qu'il n'y a pas une contradiction entre cette condamnation et vos tentatives de dialogue avec l'opposition ? Que dieu vous pardonne ! (rires) Quelqu'un qui a fait un acte anti-loi, on ne va pas le juger parce que c'est un ancien président, parce qu'il est opposant ? Ses partisans dénoncent un procès politique… Ils disent tout ce qu'ils veulent. Je l'ai déjà entendu. Moi, ça ne m'empêche pas de dormir. Mais ce qui a été fait, c'est au vu et au su de tout le monde. Parce qu'on est en train de voir un détournement d'argent. Donc, le président Sambi n'est pas au-dessus de la loi. D'ailleurs, il n'est pas le seul président à être jugé : en Afrique, en Asie, en Amérique, en Europe. Il a fait un acte ignoble. Moi, je ne voudrais pas que ce soit un exemple pour les autres. Enfin moi… la justice. Donc, c'est quelqu'un qui a violé la loi, qui a trahi le pays. Donc, il a été jugé et là, on prend le poste d'opposant ? Mais c'est aussi un opposant. Est-ce que pour apaiser les relations avec l'opposition, est-ce que dans le cadre de ce dialogue que vous voulez mener avec l'opposition, vous pourriez envisager une mesure de grâce ou d'amnistie pour l'ex-président Sambi ? Un opposant qui travaille avec moi, qui comprend. Mais l'opposant extrémiste n'a pas un effet de chantage. Il doit rentrer dans le dialogue. Et puis, effectivement, j'ai des prérogatives de grâce, je peux le faire. Mais, je ne veux pas le faire par chantage. Vos relations avec Paris ne sont pas vraiment au beau fixe. Il y a toujours ce problème de l'île de Mayotte. Comment qualifieriez-vous vos relations avec la France et avec Emmanuel Macron ? Elles sont au beau fixe. Même en famille, on se tire, ce n'est pas un problème, parce que, effectivement, il ne va plus dans l'émergence, donc ça veut dire qu'il y a un compromis. On s'est dit que, effectivement, voilà ce qui nous différencie, on le laisse de côté. On voit ce qui nous rassemble. La France et les Comores sont des partenaires. Sur ces problèmes-là, j'espère qu'on va trouver un consensus pour l'intérêt des deux pays.
L'innovation au service de l'électrification : c'est l'un des défis que tente de relever à la fois l'Union européenne et l'Agence française de développement avec les pays africains. Comment les start-up innovantes dans la production et la gestion des réseaux permettent de renforcer l'approvisionnement en énergie des pays africains. Reportage au salon Emerging Valley qui s'est tenu à Marseille fin novembre. Sur l'archipel des Comores, les projets de panneaux solaires se multiplient pour essayer de sortir de la dépendance aux centrales thermiques qui tournent au fioul. Sauf que le réseau électrique n'est pas prêt, constate Louise Muller de la PME Roseau Technologies. « Pour que l'électricité produite puisse aller jusqu'aux gens, il faut que le réseau soit adapté et le réseau ne l'est pas. C'est un réseau qui pour l'instant n'est pas automatisé, donc ça amène à des coupures au quotidien. Il faut investir sur le réseau actuellement et pour savoir où faire ces investissements, il faut une meilleure connaissance du réseau et éventuellement de là où il est limité d'un point de vue électrique, c'est-à-dire où est-ce qu'on a initialement placé un câble électrique qui était suffisant à l'époque, mais qui ne l'est plus une fois qu'on rajoute des usagers ou des nouvelles installations de production. » Cette entrepreneuse de Grenoble a donc proposé au réseau national d'électricité, la Sonelec, de développer un logiciel qui va leur permettre de moderniser leurs infrastructures. « Donc, la première étape, c'est d'aller sur le terrain et de relever le réseau pour ensuite pouvoir avoir son réseau électrique sur un ordinateur de façon à pouvoir simuler comment le réseau est utilisé aujourd'hui, où est-ce qu'il y a des problèmes de congestion, où est-ce qu'il faudrait investir actuellement pour améliorer les problèmes d'alimentation, même si c'est une photo moins jolie quelques câbles électriques par rapport à un champ photovoltaïque. » De nouveaux moyens d'accéder à l'électricité Mais pour beaucoup de régions rurales en Afrique, cela reste trop cher et trop compliqué de se raccorder aux réseaux nationaux d'électricité. Cyril Renault est le responsable Énergie de l'Agence française de développement. « Il y a beaucoup de personnes qui vont être connectées par des moyens décentralisés, des mini-réseaux. Et très souvent alimentés par des énergies renouvelables. Les énergies renouvelables, principalement le solaire, produisent essentiellement la journée, mais l'électricité est consommée la nuit. Donc, il faut pouvoir restituer l'électricité qui est produite la journée pour les usages la nuit et donc, là, on a besoin de batteries. Les batteries coûtent cher, elles ont une durée de vie limitée. » Alors une start-up sud-africaine, Vittoria Technology, a trouvé la solution : c'est la batterie en location. « Ils n'ont pas besoin d'investir, ils vont payer un loyer et en plus la société propose un moyen de gestion numérique de ces batteries afin d'accroître leur durée de vie. » Au Niger et au Nigeria, d'autres start-up ont concentré leurs efforts sur des capteurs intelligents pour limiter les pannes d'électricité.
Chaque matin, Vincent Hervouet nous livre son regard sur l'actualité internationale. Ce mardi, il s'intéresse à la situation à Mayotte et aux Comores.
Chaque matin, Vincent Hervouet nous livre son regard sur l'actualité internationale. Ce mardi, il s'intéresse à la situation à Mayotte et aux Comores.
A Mayotte, 101e département français, au cœur de l'océan Indien, « après plusieurs jours d'agressions extrêmes entre bandes, relate Le Monde, la population de l'archipel se barricade et les jeunes agresseurs se retranchent, face au RAID que le gouvernement vient d'envoyer en renfort. Policiers et gendarmes confirment : 'RAS'. 'Ils attendent que le RAID soit parti pour recommencer', ironise-t-on à Kawéni, quartier au centre de la brutalité qui a secoué l'île, ces deux dernières semaines ayant été marquées par des attaques à la machette dans des bus scolaires. Une pause donc, pointe Le Monde, dans un cycle qui semble sans fin. L'insécurité chronique que subit le département le plus pauvre de France se rappelle brutalement à l'attention de Paris. » Pression démographique Comment en est-on arrivé là ? Réponse du Figaro : « malgré les retards dans le 'rattrapage' économique et social annoncé, la départementalisation a renforcé l'archipel comme pôle d'attraction de la région. Sans que les dispositifs de lutte contre l'immigration clandestine - patrouilles en mer, limitation du droit sol en 2018 - n'aient permis de maîtriser les arrivées illégales en provenance des trois îles des Comores. Résultat, constate Le Figaro, sous la pression de l'immigration et de naissances très nombreuses, la population a officiellement augmenté d'environ 40% en dix ans. Jusqu'à atteindre près de 290.000 habitants - plutôt 400.000, selon les estimations officieuses -, dont la moitié d'étrangers. En dépit des difficultés, les gouvernements successifs n'ont pas d'autre choix que de s'accrocher au dernier-né de leurs départements. Question d'intérêts bien compris dans ce très stratégique canal du Mozambique. Et de fidélité à une population qui a répété lors de plusieurs référendums sa volonté de s'ancrer à la France. » Une Française spationaute ! A la Une également : Sophie Adenot… Jusqu'à présent, inconnue du grand public et aujourd'hui en première page, notamment du Parisien. En effet, pointe le journal, « cette ingénieure et pilote d'hélicoptères de l'armée de l'Air est désormais astronaute de l'Agence spatiale européenne ; c'est la seule femme française à pouvoir espérer aller dans l'espace dans un avenir proche. Elle devient donc la collègue de Thomas Pesquet et de dix autres spationautes de carrière. » Cette nouvelle génération, précise Libération, « aura des chances de mettre encore un pied sur la Station spatiale internationale (l'ISS) avant sa disparition en 2031, mais elle devrait surtout avoir l'opportunité de travailler sur la Lune aux côtés de la Nasa d'ici quelques années. Soit dans la future station en orbite lunaire (le Lunar Gateway) que veulent construire les Américains et leurs partenaires, soit carrément dans une base d'habitation et de recherche au pôle sud de la Lune. » Les dérives de l'apprentissage… On reste avec Libération qui fait sa Une sur l'apprentissage… Libération qui dénonce une « réforme open bar » : « libéralisée par Macron en 2018, la formation en alternance a coûté un peu plus de 11 milliards d'euros à l'État en 2021. Un argent public distribué sans stratégie ni contrôle. » Il est vrai, reconnait Libération, que « tout part d'une très bonne intention : aider les jeunes à trouver du travail en soutenant à fond l'apprentissage et la formation continue. (…) Sauf que, quatre ans plus tard, le bilan de cette politique publique de soutien à l'apprentissage est pour le moins mitigé. L'apprentissage est devenu un véritable filon pour l'enseignement supérieur privé, qui a ouvert des centres de formation d'apprentis à tour de bras, assuré de pouvoir profiter de la manne, laquelle, dénonce le journal, a davantage enrichi les fonds d'investissement détenant ces écoles que facilité l'obtention d'un CDI aux apprentis. Un puissant lobby semble s'être mis en place pour empêcher tout retour en arrière et continuer à profiter de l'aubaine. La Cour des comptes elle-même s'est alarmée de la situation il y a quelques mois en évoquant l''impasse financière' dans laquelle se trouve France compétences, l'organisme public par lequel transite l'argent de l'apprentissage, qui pourrait afficher un déficit de 5,9 milliards d'euros en 2022, selon un rapport sénatorial. Et l'on ne parle même pas, conclut Libération, de la déception, voire du désespoir de ces jeunes qui finissent par comprendre qu'on s'est joué d'eux. »
Constat établi par Le Matin d'Algérie : « les membres les plus influents de la Ligue arabe sont absents à Alger. Le sommet [qui démarre ce mardi 1er novembre, ndlr] ne réunira au final que des ministres et quelques chefs d'États de peu d'influence. Loin, note le journal, des déclarations prometteuses et emphatiques du président Tebboune et ses relais. L'Arabie saoudite, le Koweït, les Émirats arabes unis, la Jordanie et le Maroc seront (en effet) représentés par de simples ministres. (…) En attendant l'annonce de la venue ou pas du président autocrate égyptien Abdel Fattah al-Sissi, note encore Le Matin, Abdelmadjid Tebboune peut se contenter de l'arrivée de Ghazali Othmani, président de la République fédérale islamique des Comores et de Mohamed Younis El-Menfi, le président du Conseil présidentiel libyen. Est présent, également, le président du Conseil de souveraineté de transition de la République du Soudan, Abdel Fattah Al-Burhan, celui-là même qui réprime dans le sang les protestataires soudanais. » Divisions persistantes Certes, constate Le Point Afrique, « c'est la première fois depuis trois ans que les membres de la Ligue arabe se réunissent. La dernière fois, c'était à Tunis en mars 2019. Ce sommet d'Alger a lieu, aujourd'hui, dans un contexte jugé favorable pour le pays hôte – avec la crise du gaz, l'Algérie est plus courtisée que jamais – et le président algérien Abdelmadjid Tebboune s'efforce de redonner de la visibilité à son pays sur la scène diplomatique internationale ». Seulement voilà, relève Le Point Afrique, « en coulisses, les dirigeants arabes se réunissent sur fond de divisions persistantes sur les conflits qui agitent la région, notamment la Syrie et la Libye, et le rapprochement entre certains États avec Israël ». Comme Les Émirats arabes unis, le Bahreïn, le Maroc et le Soudan. Un « rapprochement d'autant plus significatif dans le contexte du sommet que son hôte algérien est un farouche soutien des Palestiniens. Alger a parrainé à la mi-octobre un accord de réconciliation entre factions palestiniennes rivales, même si les chances de le voir se concrétiser sur le terrain paraissent faibles ». Bref, conclut Le Point Afrique, « si le conflit israélo-palestinien et la situation en Syrie, en Libye et au Yémen figurent bel et bien à l'ordre du jour du sommet, les dirigeants arabes et leurs collaborateurs devront se livrer à de véritables acrobaties diplomatiques dans la formulation des résolutions finales – adoptées à l'unanimité – pour éviter de froisser tel ou tel poids lourd de l'organisation ». Le sommet « algérien » du monde arabe Il n'en reste pas moins, affirme pour sa part Jeune Afrique, que « ce 31e sommet de la Ligue arabe marque le retour de la diplomatie algérienne sur la scène internationale. C'est d'autant plus vrai que Bouteflika avait brillé par son absence à tous les sommets arabes et africains depuis qu'un AVC l'avait cloué sur un fauteuil roulant, en 2013. Une situation qui avait provoqué la paralysie – voire le délitement – de l'appareil diplomatique algérien ». En fait, rapporte Jeune Afrique, « ce 31e sommet est le sommet algérien du monde arabe, se plaisent à dire les Algériens. Il est en effet le premier grand rendez-vous international auquel participe Abdelmadjid Tebboune. C'est que, depuis son élection en décembre 2019, le chef de l'État algérien a peu voyagé, aussi bien à l'étranger que dans le pays. "L'enjeu de ce sommet, avance un diplomate, est aussi de reprendre la place laissée vide par la maladie et l'éclipse de son prédécesseur" ». La présidentielle au Brésil : un scrutin à l'africaine ? À la Une également, l'élection de Lula au Brésil… « Une élection à… l'africaine ? », s'interroge Aujourd'hui à Ouagadougou. En effet, pointe le journal, « la campagne musclée faite d'insultes et d'invectives n'a rien à envier à ce qui se passe sur le continent. Le président sortant a été traité de "cannibale pédophile" et Lula de "roi des voleurs" par les partisans de chacun des deux duellistes. On n'est pourtant pas en Afrique, mais bien en Amérique… du Sud. (…) Ensuite, note encore Aujourd'hui, le vainqueur Lula a dû nouer des alliances avec neuf partis pour s'en sortir, y compris avec d'anciens adversaires comme son vice-président. Ça ne sent pas l'Afrique ça ? Enfin, la corruption est un fait incontestable dans ce pays, affirme le quotidien burkinabè. Et l'argent a circulé à flot. Par exemple, 7 milliards ont été prévus dans le budget pour les députés afin d'obtenir des majorités à l'hémicycle. Au moins, là-bas, c'est officiel ».
Constat établi par Le Matin d'Algérie : « les membres les plus influents de la Ligue arabe sont absents à Alger. Le sommet [qui démarre ce mardi 1er novembre, ndlr] ne réunira au final que des ministres et quelques chefs d'États de peu d'influence. Loin, note le journal, des déclarations prometteuses et emphatiques du président Tebboune et ses relais. L'Arabie saoudite, le Koweït, les Émirats arabes unis, la Jordanie et le Maroc seront (en effet) représentés par de simples ministres. (…) En attendant l'annonce de la venue ou pas du président autocrate égyptien Abdel Fattah al-Sissi, note encore Le Matin, Abdelmadjid Tebboune peut se contenter de l'arrivée de Ghazali Othmani, président de la République fédérale islamique des Comores et de Mohamed Younis El-Menfi, le président du Conseil présidentiel libyen. Est présent, également, le président du Conseil de souveraineté de transition de la République du Soudan, Abdel Fattah Al-Burhan, celui-là même qui réprime dans le sang les protestataires soudanais. » Divisions persistantes Certes, constate Le Point Afrique, « c'est la première fois depuis trois ans que les membres de la Ligue arabe se réunissent. La dernière fois, c'était à Tunis en mars 2019. Ce sommet d'Alger a lieu, aujourd'hui, dans un contexte jugé favorable pour le pays hôte – avec la crise du gaz, l'Algérie est plus courtisée que jamais – et le président algérien Abdelmadjid Tebboune s'efforce de redonner de la visibilité à son pays sur la scène diplomatique internationale ». Seulement voilà, relève Le Point Afrique, « en coulisses, les dirigeants arabes se réunissent sur fond de divisions persistantes sur les conflits qui agitent la région, notamment la Syrie et la Libye, et le rapprochement entre certains États avec Israël ». Comme Les Émirats arabes unis, le Bahreïn, le Maroc et le Soudan. Un « rapprochement d'autant plus significatif dans le contexte du sommet que son hôte algérien est un farouche soutien des Palestiniens. Alger a parrainé à la mi-octobre un accord de réconciliation entre factions palestiniennes rivales, même si les chances de le voir se concrétiser sur le terrain paraissent faibles ». Bref, conclut Le Point Afrique, « si le conflit israélo-palestinien et la situation en Syrie, en Libye et au Yémen figurent bel et bien à l'ordre du jour du sommet, les dirigeants arabes et leurs collaborateurs devront se livrer à de véritables acrobaties diplomatiques dans la formulation des résolutions finales – adoptées à l'unanimité – pour éviter de froisser tel ou tel poids lourd de l'organisation ». Le sommet « algérien » du monde arabe Il n'en reste pas moins, affirme pour sa part Jeune Afrique, que « ce 31e sommet de la Ligue arabe marque le retour de la diplomatie algérienne sur la scène internationale. C'est d'autant plus vrai que Bouteflika avait brillé par son absence à tous les sommets arabes et africains depuis qu'un AVC l'avait cloué sur un fauteuil roulant, en 2013. Une situation qui avait provoqué la paralysie – voire le délitement – de l'appareil diplomatique algérien ». En fait, rapporte Jeune Afrique, « ce 31e sommet est le sommet algérien du monde arabe, se plaisent à dire les Algériens. Il est en effet le premier grand rendez-vous international auquel participe Abdelmadjid Tebboune. C'est que, depuis son élection en décembre 2019, le chef de l'État algérien a peu voyagé, aussi bien à l'étranger que dans le pays. "L'enjeu de ce sommet, avance un diplomate, est aussi de reprendre la place laissée vide par la maladie et l'éclipse de son prédécesseur" ». La présidentielle au Brésil : un scrutin à l'africaine ? À la Une également, l'élection de Lula au Brésil… « Une élection à… l'africaine ? », s'interroge Aujourd'hui à Ouagadougou. En effet, pointe le journal, « la campagne musclée faite d'insultes et d'invectives n'a rien à envier à ce qui se passe sur le continent. Le président sortant a été traité de "cannibale pédophile" et Lula de "roi des voleurs" par les partisans de chacun des deux duellistes. On n'est pourtant pas en Afrique, mais bien en Amérique… du Sud. (…) Ensuite, note encore Aujourd'hui, le vainqueur Lula a dû nouer des alliances avec neuf partis pour s'en sortir, y compris avec d'anciens adversaires comme son vice-président. Ça ne sent pas l'Afrique ça ? Enfin, la corruption est un fait incontestable dans ce pays, affirme le quotidien burkinabè. Et l'argent a circulé à flot. Par exemple, 7 milliards ont été prévus dans le budget pour les députés afin d'obtenir des majorités à l'hémicycle. Au moins, là-bas, c'est officiel ».
Ils sont des milliers de jeunes entrepreneurs africains à travailler entre deux continents l'Europe et l'Afrique. Ils sont convaincus que la diaspora africaine a un rôle à jouer dans le développement des pays du continent. Longtemps les diasporas ont été vues comme de simples pourvoyeuses d'argent pour les familles restées au pays. Mais une part croissante des expatriés africains crée des entreprises avec pour ambition de participer au développement économique des deux côtés de la Méditerranée. C'est la vision de Cheikhna Sarr 35 ans, fondateur d'Utalma, un groupe de logistique qui opère entre la France d'un côté, le Sénégal et le Togo de l'autre. « Je me définis comme un franco-sénégalais, je suis fier d'appartenir à ces deux pays-là, donc le fait aujourd'hui de créer ce pont, c'est participer à l'économie de ces deux pays, assure-t-il. Nous avons une société qui existe au Sénégal et qui emploie une vingtaine de salariés, et en France nous avons sept collaborateurs. » Raheem Attoumane est français d'origine comorienne. Il a créé une conciergerie à Marseille appelée Les majordHome. En 2019, il s'est rendu pour la première fois aux Comores et a décidé d'implanter sa société à Moroni. « Poser la première pierre, c'était pour moi rattacher ma société en France avec la nouvelle société que j'avais créée aux Comores. À la base, c'était symbolique. Et pour être transparent, je dirais que maintenant, je suis plus sur l'aspect fiscalité, mais c'est vraiment pour avoir un lien économique avec les Comores », explique-t-il Des bâtisseurs de ponts entre les continents À ces aspects économiques et sentimentaux, s'ajoute une nécessaire faculté d'adaptation pour ce jeune homme qui a grandi à Marseille. « J'ai fait l'erreur de venir avec mon logiciel qui était typiquement européen. Je pensais tout savoir, et ça a été mon erreur. C'est extrêmement important d'apprendre avant de s'y investir. » Cheikhna Sarr n'a pas eu besoin de découvrir le Sénégal qu'il avait quitté baccalauréat en poche pour poursuivre ses études en France. En revanche, il est animé de la même soif d'y apporter aujourd'hui son savoir-faire et son ambition. « En fait, au niveau de la diaspora, on est très attaché à notre pays d'origine, donc on travaille avec d'autres sociétés qui sont dans différents domaines comme la cybersécurité, les S.I. (systèmes d'information) On est en train de voir comment mettre en place un consortium ensemble pour apporter notre expertise à nos pays d'origine. » Ces deux jeunes entrepreneurs opèrent sur le même secteur des transports internationaux et se considèrent comme des bâtisseurs de ponts entre les continents.
Les espoirs de l'Union des Comores ne se fondent pas que sur le tourisme. Le pays table aussi sur les investissements étrangers pour relancer sa croissance, et notamment sur ceux de l'immense diaspora comorienne. Dans le plan « Comores émergent » présenté en 2019, le pays annonçait vouloir doubler sa croissance sur la décennie 2020-2030, en partie grâce aux investissements étrangers. Ceux-ci représentent environ 8 millions d'euros par an en moyenne. L'ANPI, l'Agence pour la promotion des investissements entend multiplier ce chiffre grâce à une politique d'accompagnement incitative. « Cet accompagnement consiste essentiellement en des avantages fiscaux et douaniers, avec l'exonération des droits et taxes perçues au cordon douanier pour l'importation d'équipements qui servent à la production », explique Nadjati Soidiki, directrice générale de l'ANPI. « Et ce pendant toute la durée de ce que l'on appelle “l'agrément”, qui peut aller jusqu'à quinze années. Et l'application d'un taux réduit sur l'impôt des sociétés, donc l'impôt sur les bénéfices, à un taux de 15% », poursuit-elle. ►À lire aussi : Aux Comores, les investissements dans le secteur touristique progressent Accompagner les entrepreneurs de la diaspora Abdallah Fakih dirige Com'Work, un incubateur implanté à Moroni. Il voit passer sur son bureau toutes les bonnes idées entrepreneuriales des jeunes Comoriens. Depuis quelques mois, il s'intéresse à une catégorie particulière d'investisseurs, ceux issus de la diaspora. Suite à un appel d'offres d'Expertise France, l'agence publique de développement de projets, Com'Work a lancé un programme d'accompagnement pour une dizaine d'entrepreneurs de la diaspora. « Cela a commencé depuis le mois d'août. Nous sommes toujours à la phase de pré-incubation, indique Abdallah Fakih. Dans ce programme, il y aura la pré-incubation, jusqu'à la création d'entreprise, et l'incubation, c'est-à-dire le suivi, l'accompagnement des entreprises. Donc on essaie de structurer le modèle économique, l'étude de marché... Donc on espère un dix sur dix, donc dix entrepreneurs de la diaspora qui ont pu s'implanter aux Comores. » Gisement de croissance Il y a là un gisement de croissance, car si les transferts d'argent de la diaspora pèsent 30% du PIB de l'archipel, en revanche cette diaspora crée peu d'entreprises, à peine 6 % du total. L'ANPI a donc lancé une offensive de charme en direction des Comoriens de l'étranger, une initiative baptisée « Invest home, invest Comoros ». Il y a tout un travail qui se fait en collaboration avec eux, qui nous a permis de mener déjà un certain nombre de projets concrets, ne serait-ce que des rencontres entre le secteur privé local et la diaspora. Des rencontres qui ont débouché sur un certain nombre de partenariats, mais également avec des relations établies pour leur faire connaitre les opportunités d'investissement et les inciter à venir réaliser des projets dans le secteur productif. Donc on espère que ce “6%” va augmenter à l'avenir. De son côté, Com'Work a mis en place un ensemble de services juridiques, commerciaux et financiers, appelé Com'Work Partners, pour faciliter l'implantation d'entreprises privées dans l'archipel.
C'est la priorité du plan « Comores émergent » élaboré en 2019 par les autorités. Le secteur touristique doit se développer. Pour cela, les autorités favorisent les investisseurs étrangers, dans l'hôtellerie notamment. Elles espèrent concurrencer d'ici dix ans les Seychelles et l'île Maurice. Les Comores, ses plages de sable blanc, ses lagons émeraudes, ses tortues marines et ses fleurs de vanille, avaient attiré en 2019 45 000 touristes étrangers. Si l'on excepte l'année 2020, l'année Covid, les chiffres progressent de façon régulière. « En 2019, le secteur a généré à peu près 31 milliards de francs comoriens de recettes touristiques, soit 6% du PIB, indique Marie Attoumane, directrice nationale du tourisme. Et le secteur a employé directement 2 007 personnes à peu près. » Des chiffres encore modestes au vu des potentialités de l'archipel. Les Comores comptent davantage de plages, par exemple, que l'île Maurice et les Seychelles réunies. Un constat qui a poussé les autorités à placer le secteur touristique en tête des priorités de développement du plan « Comores émergent ». « Il a défini d'ailleurs une diversification des produits touristiques, tels que la relance du tourisme balnéaire, le tourisme d'affaire en Grande Comore et l'écotourisme à Mohéli. À cela s'ajoute le tourisme durable et responsable, donc un tourisme impliquant les communautés locales et la préservation de l'environnement », poursuit Marie Attoumane. Pour y arriver, le pays doit cependant construire les structures hôtelières qui font encore défaut. « Nous n'avons pas beaucoup de lits dans l'archipel, et de plus en plus, il y a une fréquentation internationale qui se dirige vers les Comores, pour plusieurs raisons, pour des conférences, pour des travaux. Et pour cela, les Comores ne sont pas assez équipées. Il y a vraiment un besoin », constate Ibrahim Ali Mzimba. Ibrahim Ai Mzimba s'est lancé dans l'investissement hôtelier. Avec des partenaires français, il a déboursé 8 millions d'euros pour la construction d'un hôtel de luxe en Grande Comore, l'Al Camar lodge. Outre les emplois directs créés, une quarantaine en saison haute, l'hôtel fait vivre l'économie locale. « À savoir les agriculteurs, car ce sont eux qui nous intéressent. Ils nous fournissent les œufs, les salades, les légumes et les fruits. Ils sont contents car au lieu de devoir aller à Moroni vendre leurs produits, ils viennent à notre hôtel, à cinq-dix minutes et on leur achète tout. Donc oui, nous faisons bien fonctionner l'économie locale. » L'État donne aussi l'exemple au secteur privé. Puisqu'il a trouvé les financements pour rebâtir le légendaire palace Galawa, en Grande Comore. Un cinq étoiles mythique, détruit en 2009, et qui renaîtra à l'horizon 2024. Reste que pour espérer un plus grand dynamisme de ce secteur ; l'État doit aussi consentir à des efforts en matière de routes, d'accès au numérique et d'assainissement, ce sont du moins les attentes formulées par les hôteliers du secteur privé.
Ecoutez On vous en reparle avec La rédaction de RTL du 14 septembre 2022 : ce mercredi, la décision est rendue à Paris au procès de la Yemenia Airways. La compagnie est jugée pour le crash mortel d'un Airbus au large des Comores le 29 juin 2009. L'unique survivante du crash a témoigné en mai dernier sur RTL.
Née en 1986 à Moroni, aux Comores, Touhfat Mouhtare a grandi entre son île et plusieurs pays d'Afrique subsaharienne. Venue en France pour y poursuivre ses études, elle vit aujourd'hui dans le Val-d'Oise. Elle est l'autrice de deux livres publiés aux Comores : un recueil de nouvelles, Âmes suspendues (Coelacanthe, 2011), et un roman, Vert cru (KomEdit, 2018, mention spéciale du prix du Livre insulaire au salon d'Ouessant). « Jeune servante dans la ville d'Itsandra, aux Comores, Gaillard grandit sous la protection de deux figures parentales : son maître, qui lui enseigne le Coran, et sa mère adoptive, qui lui conte les légendes héritées de ses ancêtres esclaves venus de l'autre côté de la mer. Un jour, dans le bois d'Ahmad, Gaillard rencontre Halima, jeune fille bien née qui tente d'échapper à un mariage forcé. Elles deviennent amies, au point qu'avant de rentrer se soumettre à la volonté paternelle, Halima confie à Gaillard un petit objet qu'elle devra conserver sans jamais le montrer. Dix ans plus tard, alors que Gaillard a subi une terrible mutilation, les destins des jeunes femmes se croisent à nouveau. Halima révèle les secrets du précieux objet : il renferme un savoir enfoui dans la mémoire du monde et détient le pouvoir de les faire voyager à travers l'espace et le temps, en quête de ce qu'elles sont vraiment. Dans ce roman de formation à la poésie limpide, Touhfat Mouhtare mêle un réalisme cru, une imagination luxuriante et une spiritualité bienveillante pour tresser une fabuleuse ode à l'amour et à la liberté. » (Présentation des éditions Le bruit du monde) ♦ BONUS : à écouter l'extrait inédit où Touhfat Mouhtare raconte la légende des Cinq princes : ♦ CHRONIQUE « Books » par Baptiste Touverey qui présente son article intitulé Arthur, Lancelot et tous les autres à propos de la publication du volume Les Chevaliers de la Table ronde, romans arthuriens, présenté par Martin Aurelle et Michel Pastoureau (Gallimard).
Faire un massage à papa et maman le matin, puis commencer à émincer l'ail et l'oignon pour le poisson coco de midi. Tout ça en chaloupant sur le Nigérian Burna Boy. C'est un peu ce qui va se passer En Sol Majeur avec Miske Alhaouthou, qui a toujours traîné dans les cuisines du monde. Et comme la popote est une question de transmission, forcément y a une petite fille de 5 ans dans les jupons de cette histoire, prête à goûter l'aubergine à la chermoula, toujours aux manettes avec maman qui publie c/o First Éditions Comment pimper la diversification alimentaire de mon bébé. Pimper, ça veut dire quoi ? Entre menthe et vanille, notre invitée a le turban élégant, une main pour créer, nourrir et consoler. Et un cœur entre les Comores et la France profonde... Les choix musicaux de Miske Alhaouthou 112 et Notorious Big Only You Nawal Narizambe Burna Boy On The Low (Rediffusion du 20 juin 2021)
Programmation musicale consacrée aux nouveautés musicales du continent africain et de sa diaspora. Dans la séquence #GénérationConsciente, Gentil Jab, fondateur de l'association « Gentil Jab Foundation – Sos Enfants défavorisés » qui œuvre pour aider les enfants de la rue de Goma est avec nous au téléphone pour nous parler de ses activités sur le terrain. Dans sa chronique des nouveautés musicales de la semaine, Lincey Sibai, nous transporte en Côte d'Ivoire, au Rwanda, aux Comores en faisant un passage en Guyane. Playlist : Naza Baby Lova Tiwony Ah Wa Do Dem Alpha Blondy feat Sidiki Diabaté Layiri Manamba Kanté Bouloun Ndjoury Jeeba Lamou Saff Crazy Missy feat Lyguy Tombé Bob Elvis Oza Yako Loka Elie Kamano La route est barrée Elom 20ce Egungun Drake Falling Back Beyoncé Break My Soul John Legend feat JID Dope
Petits sous et Gros sous est un podcast de fiction qui raconte des histoires authentiques sur le quotidien des familles qui tentent de joindre les 2 bouts. Petits sous et Gros sous produit sa première série audio disponible sur www.paef.live. Pitch de l'épisode 3 mois de confinement, Nassor fait une dépression, il est amené à l'hôpital Ste Anne à Paris. Pitch général de la #fiction auditive #famiglia PITCH Nassor, 18 ans, jeune bachelier introverti d'origine comorienne, arrive à Paris pour ses études en biologie à la fac d'Orsay. Il est accueilli par son cousin, Ali, son aîné de 10 ans, diplômé de Sciences Po Paris, avide et manipulateur et qui ambitionne de rentrer aux Comores et se lancer en politique. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/parlonsargent/message
Le Haut Conseil pour le climat vient de publier son rapport annuel. Si les émissions de gaz à effet de serre baissent dans tous les secteurs de l'économie, il faut aller beaucoup plus loin plus vite. Invitée : Corinne Le Quéré, présidente du Haut Conseil pour le climat. Madagascar : sensibiliser au changement climatique pour mieux s'adapter avec Rina Randrianarivelo et son association Mahatsangy. Sénégal : Abdou Touré a lancé le #quartiervertchallenge depuis son quartier de Dakar, en 2019, en nettoyant les déchets devant chez lui. Depuis, l'initiative s'est développée dans quinze autres pays africains de la Mauritanie aux Comores. La page Facebook.
Le Haut Conseil pour le climat vient de publier son rapport annuel. Si les émissions de gaz à effet de serre baissent dans tous les secteurs de l'économie, il faut aller beaucoup plus loin plus vite. Invitée : Corinne Le Quéré, présidente du Haut Conseil pour le climat. Madagascar : sensibiliser au changement climatique pour mieux s'adapter avec Rina Randrianarivelo et son association Mahatsangy. Sénégal : Abdou Touré a lancé le #quartiervertchallenge depuis son quartier de Dakar, en 2019, en nettoyant les déchets devant chez lui. Depuis, l'initiative s'est développée dans quinze autres pays africains de la Mauritanie aux Comores. La page Facebook.
Programmation musicale consacrée aux nouveautés musicales du continent africain et de sa diaspora.Dans sa chronique des nouveautés musicales de la semaine, Lincey Sibai nous parle des Comores, du Ghana, du Cap-Vert et de la France.Dans la séquence Génération Consciente, Licko Magouri nous parlera de l'association Parents au coeur bleu, dont elle est présidente. Parents au coeur bleu est une association qui milite pour la défense des droits des enfants autistes en Côte-d'Ivoire. Playlist : Billy Billy Awolé Wayé Soulard Tiakola feat Rsko Gasolina Stony T'as mal Prez Unité Baky Vid Stone Warley Mère Ya Palais Kandy Guira Yeko Drbx On m'a dit
Cette semaine, 500 reçoit Soprano. Né à Marseille en 1979, Saïd est l'aîné d'une fratrie de 5 enfants. Originaire des Comores, son père arrive au début des années 70 en aspirant à une vie meilleure. Enfant, Saïd est casanier. Ses journées sont rythmées par l'école et la mosquée. Nous sommes au milieu des années 90 quand il découvre la musique et le rap en particulier. En compagnie de ses cousins Vincenzo, Alonzo et de son ami de longue date Sya styles, ils décident de créer le groupe Psy 4 de la Rime. Programmés dans de nombreuses fêtes de quartiers, le groupe se fait une renommée au point d'être repérés par Akhenaton. Ils rejoindront plus tard la Cosca. Fort d'une brillante carrière en groupe, Sopra se lance en solo. Encore une fois, le succès est au rendez-vous. Albums couronnés de certifications, tournées à guichet fermé, on peut dire qu'une superstar est née ! Au fil d'une longue discussion, Sopra nous parle de son amour pour son pays d'origine les Comores, sa vision de la société, rend hommage aux disparus et n'hésite pas à prodiguer de précieux conseils.
Petits sous et Gros sous est un podcast de fiction qui raconte des histoires authentiques sur le quotidien des familles qui tentent de joindre les 2 bouts. Petits sous et Gros sous produit sa première série audio disponible sur www.paef.live. Pitch de l'épisode 30 jours de confinement dans 9m2 dans une cité universitaire en région parisienne, Nassor entend plus que sa propre voix. Pitch général de la #fiction auditive #famiglia PITCH Nassor, 18 ans, jeune bachelier introverti d'origine comorienne, arrive à Paris pour ses études en biologie à la fac d'Orsay. Il est accueilli par son cousin, Ali, son aîné de 10 ans, diplômé de Sciences Po Paris, avide et manipulateur et qui ambitionne de rentrer aux Comores et se lancer en politique. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/parlonsargent/message
Il doit y avoir un peu de magie dans ces fleurs pour que la vanille séduise ainsi toute âme qui vive ! La sauvageonne, découverte, il y a des siècles, par les toltèques dans l'État de Vera Cruz au Mexique – ils s'en servaient alors pour apporter un peu de douceur à leur cacao brut et plein de caractère - a conservé le secret de sa culture pendant plus de trois siècles après son premier voyage en Europe et la révélation : pour avoir une gousse, il fallait polliniser la fleur et se substituer à la fameuse abeille pour permettre à la nature de nous offrir ce cadeau. La vanille a voyagé, à Madagascar, à La Réunion, à Tahiti, en Ouganda, en Nouvelle-Calédonie, ou encore aux Comores ou aux Tonga, mais matière première vivante et agricole, elle ne se laisse pas cultiver en quantité et les gousses récoltées sont autant de trésors. La terre où sa liane prend racine lui donnera son caractère, la main de l'homme qui l'étuve l'affine, la sèche au soleil et en prend soin, révélera son parfum et son goût. Salée sucrée, la vanille habille les sucres, imprègne la crème, le beurre, la graisse de son parfum et de sa saveur, à l'image des fleurs dont on fit les concrète en parfumerie. Elle surprendra mariée à un poisson, un homard ou une coquille saint-Jacques, et fait fondre depuis des décennies les enfants du monde, leurs parents avant eux. Vanille délicate, surprenante, enveloppante, elle a changé le cours de la vie de notre invité, le pâtissier chocolatier Luis Roblebo Richards : « la première fois que j'ai goûté la vraie vanille de Vera Cruz, ça a fait boum ! Une révélation ! J'avais 15 ans, je peux dire qu'il y a eu un avant et un après ». Luis Robledo Richard a fondé «Tout chocolat», une pâtisserie chocolaterie. Il a 3 boutiques à Mexico, il est aussi l'auteur du Larousse del Chocolate. Ximena Velasco est la directrice du festival Que Gusto. La 8ème édition du festival se tient du samedi 11 juin au 19 juin 2022. Dans cette émission, un détour par La Réunion et la commune de Bras Banon où la pollinisation artisanale des fleurs de vanille nous est expliquée par Emmanuelle Etale, directrice de communication de la coopérative Provanille à La Réunion. Reportage dans La cave à vanilles de l'épicerie Roellinger se trouve à Paris, 51 rue sainte Anne à l'Épicerie. Il s'agit de l'une des rares si ce n'est la seule cave à vanille d'Europe. Vous pourrez y découvrir les différentes vanilles et apprendre de la culture de cette orchidée particulière. La cave peut être visitée, pour plus de renseignements : Epices Roellinger et Taxons Vanilles. Reportage de Clémence Denavit avec Romain Cœur pour guide. En liens : - Pâtisserie française dans le Goût du monde - Géographie des plantes au Centre culturel mexicain de Paris - Le voyage des plantes et les grandes découvertes, de José E. Mendes Ferrao, publié aux éditions Chandeigne - Vanille, de Christophe Adam, aux éditions de la Martinière - Mayotte les défis agricoles de l'île aux parfums, d'Igor Strauss. Programmation musicale Mi terra Veracruzana de Nathalie Lafourcade WATER IT de JACQEE.
Il doit y avoir un peu de magie dans ces fleurs pour que la vanille séduise ainsi toute âme qui vive ! La sauvageonne, découverte, il y a des siècles, par les toltèques dans l'État de Vera Cruz au Mexique – ils s'en servaient alors pour apporter un peu de douceur à leur cacao brut et plein de caractère - a conservé le secret de sa culture pendant plus de trois siècles après son premier voyage en Europe et la révélation : pour avoir une gousse, il fallait polliniser la fleur et se substituer à la fameuse abeille pour permettre à la nature de nous offrir ce cadeau. La vanille a voyagé, à Madagascar, à La Réunion, à Tahiti, en Ouganda, en Nouvelle-Calédonie, ou encore aux Comores ou aux Tonga, mais matière première vivante et agricole, elle ne se laisse pas cultiver en quantité et les gousses récoltées sont autant de trésors. La terre où sa liane prend racine lui donnera son caractère, la main de l'homme qui l'étuve l'affine, la sèche au soleil et en prend soin, révélera son parfum et son goût. Salée sucrée, la vanille habille les sucres, imprègne la crème, le beurre, la graisse de son parfum et de sa saveur, à l'image des fleurs dont on fit les concrète en parfumerie. Elle surprendra mariée à un poisson, un homard ou une coquille saint-Jacques, et fait fondre depuis des décennies les enfants du monde, leurs parents avant eux. Vanille délicate, surprenante, enveloppante, elle a changé le cours de la vie de notre invité, le pâtissier chocolatier Luis Roblebo Richards : « la première fois que j'ai goûté la vraie vanille de Vera Cruz, ça a fait boum ! Une révélation ! J'avais 15 ans, je peux dire qu'il y a eu un avant et un après ». Luis Robledo Richard a fondé «Tout chocolat», une pâtisserie chocolaterie. Il a 3 boutiques à Mexico, il est aussi l'auteur du Larousse del Chocolate. Ximena Velasco est la directrice du festival Que Gusto. La 8ème édition du festival se tient du samedi 11 juin au 19 juin 2022. Dans cette émission, un détour par La Réunion et la commune de Bras Banon où la pollinisation artisanale des fleurs de vanille nous est expliquée par Emmanuelle Etale, directrice de communication de la coopérative Provanille à La Réunion. Reportage dans La cave à vanilles de l'épicerie Roellinger se trouve à Paris, 51 rue sainte Anne à l'Épicerie. Il s'agit de l'une des rares si ce n'est la seule cave à vanille d'Europe. Vous pourrez y découvrir les différentes vanilles et apprendre de la culture de cette orchidée particulière. La cave peut être visitée, pour plus de renseignements : Epices Roellinger et Taxons Vanilles. Reportage de Clémence Denavit avec Romain Cœur pour guide. En liens : - Pâtisserie française dans le Goût du monde - Géographie des plantes au Centre culturel mexicain de Paris - Le voyage des plantes et les grandes découvertes, de José E. Mendes Ferrao, publié aux éditions Chandeigne - Vanille, de Christophe Adam, aux éditions de la Martinière - Mayotte les défis agricoles de l'île aux parfums, d'Igor Strauss. Programmation musicale Mi terra Veracruzana de Nathalie Lafourcade WATER IT de JACQEE.
Devenu l'un des artistes urbains francophones les plus influents au monde avec plus d'un milliard de vues de ses clips, 900 000 tickets concerts vendus par an (5 stades, 68 Zénith, 15 festivals...), Sopra Baba a trouvé le temps de se poser dans les studios de RFI / France 24. Retour sur ses débuts à Marseille avec Les Psy4 de la Rime, ses parents, les Comores, et ses passions... Spécial bonus : Vegeta en invité-mystère !!! (Rediffusion).
On se retrouve cette semaine pour évoquer l'une des compétitions phares chez les jeunes joueurs : le Tournoi Maurice Revello. Anciennement appelé Tournoi de Toulon, il rassemble les futures stars du ballon rond de demain tout en proposant à des équipes méconnues de s'inviter à la table des grands. Cristiano Ronaldo, David Beckham ou encore Zinédine Zidane ont participé à ce tournoi. Cette année encore, le Tournoi Maurice Revello sera palpitant à suivre du côté de Marseille et de ses environs avec notamment l'Équipe de France, où l'on retrouvera Hugo Ekitike, Lucien Agoumé, Sékou Mara ou encore Tanguy Kouassi. On aura aussi l'Argentine entraînée par Javier Mascherano à suivre de près, tout comme l'Algérie, le Ghana et les Comores pour l'Afrique. Avec notre invité : Amayes Brahmi, responsable communication du festival international espoirs, on va évoquer le plateau de cette édition 2022 mais aussi le scouting, les stats ou encore les anecdotes marquantes autour du Tournoi. Si vous avez aimé cette émission et si vous voulez nous soutenir, n'hésitez pas à la partager mais aussi mettre un commentaire avec 5 étoiles sur Apple Podcasts, afin de nous aider à diffuser le podcast. Bonne écoute !
Petits sous et Gros sous est un podcast de fiction qui raconte des histoires authentiques sur le quotidien des familles qui tentent de joindre les 2 bouts. Petits sous et Gros sous produit sa première série audio en une saison de 10 épisodes. Pitch général de la #fiction auditive #famiglia PITCH Nassor, 18 ans, jeune bachelier introverti d'origine comorienne, arrive à Paris pour ses études en biologie à la fac d'Orsay. Il est accueilli par son cousin, Ali, son aîné de 10 ans, diplômé de Sciences Po Paris, avide et manipulateur et qui ambitionne de rentrer aux Comores et se lancer en politique. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/parlonsargent/message
Le 30 juin 2009, un Airbus A310 de la compagnie Yemenia Airways s'abîme en mer au large de Moroni, la capitale des Comores, peu avant son atterrissage. Il y a 153 passagers à bord, dont 66 Français. Bahia sera l'unique survivante. L'avion n'aurait sans doute jamais dû décoller. Avec ses yeux d'enfant, Bahia avait remarqué qu'il y avait quelque chose qui clochait. Treize ans après l'accident. La compagnie aérienne est jugée pour homicides et blessures involontaires devant le tribunal correctionnel de Paris. "Focus" est un podcast d'actualité quotidien. Du lundi au vendredi, Focus prend un peu de temps, un peu de champ, pour mieux comprendre ce qui se passe autour de nous, mieux comprendre notre époque, grâce aux reporters, correspondants et experts de RTL.
Episode 10/10:Quoi qu'il en coûte - épisode final de la série de 10. Après le départ de Bethina de la coloc pour retourner chez ses parents, Ali un des mâles alpha tente de renouer avec son cousin Nassor viré de la coloc comme un mal propre. Ali va-t-il y parvenir ? écouter cet épisode final pour le savoir. Petits sous et Gros sous est un podcast de fiction qui raconte des histoires authentiques sur le quotidien des familles qui tentent de joindre les 2 bouts. Nidhoir Daoud produit Famiglia, une mini fiction sonore indépendante. PITCH Nassor, 18 ans, jeune bachelier introverti d'origine comorienne, arrive à Paris pour ses études en biologie à la fac d'Orsay. Il est accueilli par son cousin, Ali, son aîné de 10 ans, diplômé de Sciences Po Paris, avide et manipulateur et qui ambitionne de rentrer en Comores et se lancer en politique. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/parlonsargent/message
Alors que le procès pénal du crash du vol Yemenia 626 à destination des Comores s'ouvrait à Paris le 9 mai 2022, découvrez le destin incroyable d'une jeune femme. Elle est la seule survivante de cet accident aérien le plus meurtrier de tous les temps. Son nom : Bahia Bakari. De la tragédie survenue le 30 juin 2009 à sa reconstruction, découvrez sa True Story. De la joie au drame Au moment du drame, la petite Bahia a 12 ans. C'est les vacances d'été. Aziza Aboudou, sa maman, décide de l'emmener aux Comores pour les vacances. C'est une heureuse nouvelle qui les amène à quitter l'école un peu avant la fin de l'année scolaire : elles sont invitées à un mariage et c'est l'occasion pour Bahia de rencontrer sa famille comorienne qu'elle ne connaît pas. C'est la première fois qu'elle prend l'avion. Comment a-t-elle fait pour survivre alors que l'Airbus A310-300 à bord duquel elle se trouvait a tué les 152 autres passagers ? Ecoutez la suite de cette histoire incroyable dans ce podcast. Pour découvrir d'autres récits passionnants, cliquez ci-dessous : Le Monstre de Florence, le tueur en série le plus sanguinaire d'Italie Redoine Faïd, le braqueur le plus insaisissable de France Gisèle Halimi, celle qui s'est battue toute sa vie pour la cause des femmes Ecriture : Hélène Vézier Réalisation : Célia Brondeau, Antoine Berry Roger Voix : Andréa Brusque Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Episode 9/10: La confiance règne - 3 semaines après la fausse couche gardée secrètement par les ex et nouveaux colocataires, les parents de Bethina inquiets de ne plus voir leur fille se rendent à la coloc à l'improviste Petits sous et Gros sous est un podcast de fiction qui raconte des histoires authentiques sur le quotidien des familles qui tentent de joindre les 2 bouts. Nidhoir Daoud produit Famiglia, une mini fiction sonore indépendante. PITCH Nassor, 18 ans, jeune bachelier introverti d'origine comorienne, arrive à Paris pour ses études en biologie à la fac d'Orsay. Il est accueilli par son cousin, Ali, son aîné de 10 ans, diplômé de Sciences Po Paris, avide et manipulateur et qui ambitionne de rentrer en Comores et se lancer en politique. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/parlonsargent/message
Cette semaine, 500 reçoit Alonzo. Né à Marseille en 1982, Kassim est le cadet d'une fratrie de 7 enfants. Issu d'une famille de musiciens, Capo comme on le surnomme, a très vite pris goût à l'écriture. Ce passionné de foot a rejoint le groupe des Psy 4 de la rime à l'âge de 16 ans, en 1999. C'est une année charnière pour lui, il fit la rencontre d'Akenaton, membre du légendaire groupe IAM, qui l'intégrera dans la COSCA. Cette même année, il apprend qu'il deviendra papa. Il prit alors conscience que la musique pourrait lui assurer une stabilité. Artiste reconnu et plébiscité, Capo nous parle de sa carrière, de l'amour pour son pays d'origine les Comores, de sa ville de naissance Marseille et des Quartiers Nords dont il est une figure importante.
Durant le mois de Ramadan, Conscience Soufie vous propose un cycle de conférences autour du Beau. Pourquoi associer Ramadan et Beauté ? Sans doute parce que ce mois a une « saveur » particulière, qui, au-delà de la nourriture ordinaire, est à rechercher dans les actes d'adoration (‘ibâda) et de contemplation (mushâhada). 2ème semaine : dimanche 10 avril de 17h00 à 18h30 : L'art du Tajwîd, un hommage à la beauté du Coran avec Kassim Mohamed-Soyir Bajrafil. Vous pouvez trouver ci-dessous quelques conseils de lecture autour du Coran : https://consciencesoufie.com/conseils-de-lecture-autour-du-coran/ Dans le Coran (73 : 4), Dieu indique la manière de réciter le Coran : وَرَتِّلِ ٱلْقُرْءَانَ تَرْتِيلًا Et récite le Coran soigneusement et avec harmonie. Afin de respecter cette prescription divine, la récitation du Coran a été régulée de manière rigoureuse et est devenue une science à part entière en islam, nommée al-tajwîd. Ce mot, issu du verbe jawwada, exprime une notion intensive : s'efforcer à rendre beau, viser l'excellence. Al-Tajwîd signifie donc « la mise en beauté » de la lecture du Coran, et se traduit communément en français par « psalmodie ». L'utilisation de ce vocabulaire montre l'intention qui doit animer celui qui lit le Coran : réciter d'une belle manière pour faire honneur au Texte et lui restituer sa saveur originelle. Le tajwîd est ainsi l'art par excellence de l'islam : il inspire le sens du sacré par son aspect liturgique et sublime la beauté du verbe divin. Kassim MOHAMED-SOYIR BAJRAFIL - Ambassadeur, Délégué Permanent de l'Union des Comores auprès de l'UNESCO - Docteur en linguistique (Université Paris 7) - Enseignant à l'INALCO (Institut national des langues et civilisations orientales) - essayiste - Directeur du développement international de FunAssist, (société d'assistance internationale pour un service funéraire ouvert à toutes les sensibilités) - Consultant. Pour plus d'informations visitez notre site: https://consciencesoufie.com/ Crédits : Titre : Nourin Mohamed Siddig Yaseen Artiste : Nourin Mohamed Siddig Oud Production (au nom de Naqaa Studio);
Aujourd'hui je reçois Karima Silvent, DRH d'Axa et élue meilleure DRH de l'année 2021 par Cadre Emploi. Je voulais recevoir Karima sur Gatemeri car je la suis depuis un moment et je suis très admirative de son parcours et de sa vision innovante des ressources humaines, qui à mon sens, devrait être plus commune. Karima a quitté son ile natale, les Comores pour venir en France à l'âge de 6 ans. Dès petite, elle avait déjà une envie forte de réussir puisqu'elle a été la seule de sa famille à venir en France pour faire ses études. Ce qui aurait pu être un poids a été pour elle un moteur qui la pousse à faire Sciences Po puis l'Ena avant de passer 10 ans dans le domaine de la santé puis intègre Axa dont elle devient DRH groupe en 2017. Avec Karima on a parlé de ses débuts de carrière et de comment elle a su s'entourer pour apprendre rapidement les codes, de comment elle a travaillé sa confiance en elle, de sa détermination à s'entourer d'une équipe diverse dans tous ses projets et de pleins d'autres sujets. J'ai beaucoup aimé la transparence et le pragmatisme de Karima mais je ne vous en dis pas plus et vous laisse découvrir ma conversation avec Karima Silvent Références - Linkedin de Karima Ses recommandations lecture - Les lettres de prison de Nelson Mandela - Biographie de Simone Veil Let's keep in touch - Gatemeri - Suivez nos tribulations sur Instagram - Mettre une note ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️ sur Apple
« Les légendes ne meurent jamais » : cela vaut pour Marylin Monroe, Elvis Presley, Michael Jackson ou Vedette… Vedette, c'est le nom bien trouvé d'une véritable héroïne de cinéma. Et cette héroïne, c'est une vénérable vache qui a régné sur ses Alpages suisses pendant de longues années avant de tirer sa révérence. Deux documentaristes, Claudine Bories et Patrice Chagnard, l'ont suivie et filmée, avec ses éleveuses Elise et Nicole, pendant plusieurs emmontagnages. Ils nous parlent du rapport de l'homme à l'animal et de cette question finalement aussi politique que poétique de considérer les animaux comme des êtres vivants doués de sensibilité. À l'affiche de notre cinéma aussi cette semaine : le premier film de cinéma jamais tourné sur l'île de Mayotte, ce département français situé dans l'archipel des Comores, ce film c'est Tropique de la violence, dont nous parlons avec son réalisateur Manuel Schapira. Notre correspondant en Lituanie, Marielle Vitureau, parle du festival de cinéma de Vilnius qui a décidé de déprogrammer des films russes par solidarité avec l'Ukraine. Et puis nous saluons le retour du Béninois Jean Odoutan, le réalisateur, scénariste, producteur, acteur, compositeur publie son autobiographie : le réalisateur nègre et est en montage de son nouveau long métrage.
Burkina Faso - Tunisie, Sénégal - Guinée Equatoriale, Gambie - Cameroun, Maroc - Egypte : voici les quarts de finale de la CAN 2021 ! Qui va sortir de ce grand huit vertigineux ? L'affiche des ces 1/8èmes est-elle Maroc - Egypte avec un affrontement Hakimi vs Salah ? Est-ce une formalité pour le Sééngal de Safio Mané ? Le Winamax FC se projette sur les quarts de finale de la Coupe d'Afrique des Nations 2021 au Cameroun. Saïd Bakari, latéral gauche des Comores sera également avec nous en plateau pour revenir sur la folle CAN des Comores.
Chaque vision est singulière, porteuse de sens et de changement. Le but de ce format est de rassembler de nombreux artistes et que chacun nous délivre sa vision et son expérience de la photographie. Ce podcast a été auto-produit. Pour nous soutenir : https://visionspodcast.fr/nous-soutenir/ La première fois que je rencontre Laura Henno, c'est à l'occasion de la visite de presse de sa nouvelle exposition, fin 2021, intitulée Radical Devotion, à la galerie Nathalie Obadia. J'arrive l'un des premiers. Je suis directement frappé par ces tirages de diverses formes, certains sont très grands, d'autres sont assemblés comme des polyptiques. Et ces photographies, la plupart du temps mises en scène, dégagent une certaine tension, notamment par le regard souvent frontal des sujets. Le temps semble s'être arrêté. L'artiste expose ici sa série encore en cours sur Slab City, « la dernière ville libre des États-Unis ». Je m'interroge sur le titre. Une dévotion, c'est déjà un fort attachement et un geste radical. Pourquoi y ajouter ce qualificatif ? Et une dévotion à quoi ? À qui ? Une dévotion, c'est un moment d'amour inconditionnel, presque une transe. On se livre, on donne de sa personne, de son intimité. On aime aussi de manière sincère, on vénère parfois un dieu ou une figure, qu'elle soit religieuse ou non. Entre images fixes et en mouvement, Laura Henno s'attarde à montrer des personnes en lisière, à la marge, ou que l'on place à la marge. Des vies invisibles en somme. Des migrants comoriens, des adolescents fragiles, en passant par des mineurs isolés ou bien, plus récemment, par une communauté souvent « blessée », en autarcie. Ces sujets photographiés par l'artiste vouent une dévotion certes, mais à une certaine liberté. Au fait de vivre pleinement. Ou de vivre tout simplement. À la suite d'études de photographie à l'ENSAV de La Cambre, Laura Henno s'initie au cinéma au Fresnoy. Lauréate du Prix Découverte des Rencontres Internationales de la Photographie d'Arles en 2007, l'artiste multiplie depuis les expositions en France et à l'étranger, à l'instar de son exposition à l'Institut pour la Photographie de Lille 2019, au Ryerson Image Center de Toronto, Redemption aux Rencontres de la photographie d'Arles en 2018, M'Tsamboro au BBB Centre d'Art à Toulouse en 2017, Summer Crossing au Centre Photographique Ile-de-France ou de son exposition au Finnish Museum of Photography à Helsinki en 2011. Lauréate du Prix SAM pour l'art contemporain 2019, Laura Henno bénéficiera également d'une exposition au Palais de Tokyo du 15 avril au 4 septembre 2022. Dans ce grand entretien, l'artiste évoque tout d'abord son parcours, ses références. Beaucoup sont américaines. On comprend que les maîtres de la peinture et du cinéma, souvent documentaire, ne sont jamais loin de son travail initial. Il est évoqué son rapport singulier à la mise en scène et à la fiction. On parle également de son approche, qui a évolué au fil des ans. Une photographie, qui, comme elle le souligne dans le podcast, « s'est rapprochée au fil du temps de l'humain, de situations de vie existentielles ». Malgré une esthétique documentaire bien présente dans son travail, Laura Henno cherche toujours le pas de côté. En observant avec attention ses photographies, nous devinons que l'artiste cherche avant tout à dévoiler la part d'humanité, souvent imperceptible au premier abord, de ses sujets. Puis, nous entrons doucement dans son univers en commençant par deux séries intimement liées : Summer Crossing et La Cinquième Ile. Suite à sa recherche aux Comores, qui explore la géopolitique complexe de l'archipel au travers de portraits de vie d'adolescents clandestins, de passeurs, Laura Henno tourne son regard vers Slab City, campement hors du temps, perdu dans le désert californien. Montrée pour la première fois à Paris, la série Outremonde, initiée en 2017 est remarquée par la critique aux Rencontres d'Arles en 2018, ainsi qu'à l'Institut de la Photographie en 2019 et au Bleu du Ciel en 2020, sous le commissariat de Michel Poivert. Le résultat final ? Un podcast aux couleurs musicales : nous naviguons entre différents projets, descriptions de photographies, pistes de réflexion… L'artiste se plonge à corps perdu dans ses séries, aux côtés de ses sujets… De manière littérale parfois, comme à Slab City, où elle vit en immersion plusieurs semaines par an, demeurant dans sa caravane. Finalement, ne serait-ce pas Laura Henno qui voue une dévotion « radicale » aux arts visuels qu'elle pratique ? Nous ressentons en tout cas une passion communicative qui fait plaisir à entendre. Il ne reste plus qu'à vous souhaiter une agréable écoute. Pour aller plus loin Walker Evans, Robert Frank, Dorothea Lange, Diane Arbus, Stephen Shore, William Eggleston, Jeff Wall, Don DeLillo, Jim Harrison, Russel Banks, Toni Morrison, James Baldwin, Philip Roth, Édouard Glissant, Patrick Chamoiseau, John Akomfrah, Francis Alÿs, Steve McQueen, Mohamed Bourouissa, Wang Bing, Roberto Minervini, Peter Watkins, Gianfranco Rosi, FSA Liens https://www.instagram.com/hennolaura/ https://laurahenno.com/ https://www.instagram.com/podcastvisions/ https://www.visionspodcast.fr/
Debrief de Cameroun - Comores et Guinée - Gambie, huitièmes de finale de la Coupe d'Afrique des Nations 2021. Les Comores, avec un joueur de champ au poste de gardien de but, Chaker Alhadhur, a tenu la dragée haute au Cameroun qui se qualifie pour les huitièmes de finale de la CAN 2021 (2-1).
CAN 2022 : entre DRAME et SCANDALE, les COMORES héroïques ! Karim BENZEMA : moins grave que prévu, il devrait être présent pour affronter le PSG, la revue de presse... Le journal du foot et du mercato N°947 est en ligne ! Abonnez-vous ;)
Gaël Monfils face à Matteo Berrettini, l'affiche des quarts de finale de l'Open d'Australie est alléchante. L'équipe de France de handball a fait le travail lundi soir face au Monténégro. Le Cameroun a battu les Comores dans une soirée improbable. Egan Bernal a été victime d'un accident de la circulation dans son pays. Retrouvez toute l'actualité sportive dans votre Flash L'Équipe.
Les Comores ont offert à leurs supporters une première victoire historique en Coupe d'Afrique des nations. Dans le groupe de la mort, les Coelacanthes ont battu le Ghana au terme d'un match marqué par l'expulsion rapide d'André Ayew (2-3). Avec un but d'El Fardou et un doublé de Mogni, les Comores peuvent toujours croire en la qualification en huitièmes de finale de cette CAN 2021, même si la tâche s'annonce compliquée. Est-ce déjà l'exploit de cette compétition ?
Le Cameroun est qualifié pour les huitièmes de finale de la CAN 2021. Après sa victoire face à l'Ethiopie (4-1), les coéquipiers de Vincent Aboubakar, auteur d'un doublé tout comme Toko Ekambi, ont fait forte impression lors de cette 2ème journée de la Coupe d'Afrique des Nations. Les Lions indomptables sont lâchés et s'imposent comme des favoris pour remporter cette CAN 2021. Retour sur Cameroun - Ethiopie et le nouveau doublé de son attaquant star : Vincent Aboubakar. Le Sénégal, difiicile vainqueur du Zimbabwe lors de la première journée, affronte la Guinée pour tenter de se qualifier. Après un premier match décevant, Sadio Mané et ses Lions de la Teranga, doivent rassurer leurs supporters face à la Guinée de Naby Keita et Mohamed Bayo. Même scénario pour le Maroc de Sofiane Boufal et Vahid Halilhodzic. Face aux Comores, les Lions de l'Atlas peuvent valider leur billet pour les huitièmes de finale. Les Marocains ont fait preuve de solidité face au Ghana mais cela est-il suffusant ? Réponses dans le Winamax FC spécial CAN.