POPULARITY
Em Dia Internacional dos Capacetes Azuis, ONU News ouviu três mulheres e três homens do Brasil e de Portugal que servem na Missão de Paz da República Centro-Africana, Minusca; em mensagem de vídeo, secretário-geral destaca tema do ano sobre futuro das operações no mundo.
O Papa Francisco faleceu esta segunda-feira, aos 88 anos, um mês depois de ter tido alta de um internamento que durou cerca de cinco semanas, devido a uma pneumonia dupla. Em 2013, o Papa Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica, o primeiro Papa não europeu em mais de 1200 anos, e o primeiro oriundo do hemisfério sul, da Argentina. Durante o seu pontificado de 12 anos, o Sumo Pontífice — conhecido como o Papa da periferia — tentou dar sinais de modernidade à instituição, reformando a Cúria, combatendo os abusos sexuais cometidos na Igreja, e entreabrindo as portas aos divorciados e homossexuais. Decisões que motivaram críticas por parte dos sectores mais conservadores da Igreja. Em entrevista à RFI, Dom Arlindo Furtado, cardeal de Cabo Verde, afirma que o Papa Francisco deu o seu contributo para melhorar a Igreja, que precisava de uma profunda reforma. Como é que recebeu a notícia da morte do Papa Francisco?Era expectável, mas, devido à sua presença permanente junto do público — e mesmo ontem, na celebração da Páscoa — esperava que esse acontecimento viesse mais tarde. Foi uma surpresa, por causa disso, mas parece-me que ele estava consciente do fim derradeiro. A visita que fez a Santa Maria Maior e à Basílica de São Pedro, horas antes do início da cerimónia da Vigília Pascal, dá a impressão de que queria despedir-se.Há duas coisas que me parecem importantes de dizer: o Papa Francisco cumpriu a sua missão até ao fim e morreu no momento em que a Igreja celebra a ressurreição de Jesus Cristo.Doze anos de pontificado. Um Papa jesuíta, argentino, que sempre teve um comportamento modesto. Que herança deixa este Papa?[O Papa Francisco] procurou dar à Igreja o seu devido carácter, a sua personalidade. A Igreja é de Jesus Cristo, e deve viver ao estilo do Mestre, ou seja: "Aquilo que Eu faço, vós também deveis fazer". O Papa, sendo jesuíta e profundo conhecedor de Jesus Cristo, procurou também, nesse aspecto, seguir o exemplo, com simplicidade, despojamento, pobreza, generosidade e atenção a todos. Porque Cristo assumiu a humanidade de todos, e quer salvar a todos.Mostrar que ser católico é estar no mundo com o mundo?Ser católico é estar no mundo com todos, mas sempre em peregrinação rumo à Pátria. Portanto, estar no mundo, vivendo os valores da humanidade, mas com orientação para a nossa Pátria definitiva, segundo Jesus nos ensinou.O Papa Francisco escolheu visitar a República Centro-Africana e nunca veio a Paris. Ele, que era conhecido como o Papa da periferia. Que mensagem pretendia passar?A atitude dele é muito simples: aqueles que estão no centro, sempre estiveram no centro — podem continuar no centro. Mas aqueles que estão na periferia precisam também de estar mais ao centro. É também uma questão de justiça, de igualdade, de sentido, de nós sermos uma só família, uma só comunidade. É preciso promover os que estão mais em baixo, para que possam alcançar, pelo menos, um nível de mediania.O pontificado de Francisco fica ainda marcado pelo escândalo Vatileaks, que revelou corrupção. O Sumo Pontífice levou a cabo uma reforma da Cúria, reforma que lhe valeu alguns inimigos no seio da Igreja…Sim. Em todo o lado, ele falava muito de modernidade. Também dentro da Igreja, onde está o ser humano, há mundanidade, há prevalência da tentação. O Papa tentou reformar a Igreja, reformar a Cúria, para que fosse uma estrutura ao serviço do Evangelho, da missão da Igreja, para além dos interesses privados ou pessoais.Foi o que procurou fazer. Mas nós sabemos que o próprio Jesus Cristo não escapou à traição, porque, no grupo de apóstolos que escolheu, também houve traidores.A Igreja não está imune a essas coisas, mas deve estar atenta, para que aconteçam o menos possível ou, se possível, sejam evitadas, prevenidas, para que a Igreja corresponda mais à imagem de uma família de gente de bem, ao serviço de todos. À imagem de Jesus Cristo. O Papa deu o seu contributo para melhorar a situação da Igreja, que precisava de uma profunda reforma.Ele queria que muitas das reformas fossem irreversíveis. Isso será possível?Espero que sim. Parece-me que a sua grande preocupação era fechar um ciclo, no sentido de não facilitar o retrocesso. Mas, de qualquer maneira, há reformas que não sofrerão retrocesso, porque se criou uma dinâmica na Igreja que, com a ajuda do Espírito Santo, irá prosseguir.Em 2014, o Papa Francisco criou uma comissão para combater os abusos cometidos na Igreja. Onde estamos agora, nessa luta?É um processo complexo, longo. Esta questão não pode retroceder, pois trata-se de uma dinâmica de clarificação, de purificação, de orientação para o futuro. Não pode parar.É um processo que não termina com um Papa. Vai, agora, fazer parte da dinâmica da Igreja ao longo da sua história. Não tem um fim à vista.Essa prevenção, esse cuidado e acompanhamento de todos os abusos, de toda a ordem — não só o abuso sexual, que infelizmente também existe na Igreja — são fundamentais.Várias afirmações do Papa Francisco, de certa forma, chocaram a Igreja. Lembro-me da declaração: “Se uma pessoa é gay e quiser procurar Deus, quem sou eu para o impedir?” Ou quando falava das famílias numerosas: “as pessoas não se devem comportar como coelhos”. Estas afirmações vieram revolucionar a Igreja?Não acho que tenha sido uma revolução, mas sim uma clarificação de alguns pontos onde podia haver ambiguidade. Cristo não nos pediu para julgarmos ninguém — não temos esse direito.Não temos dados sobre a vida das pessoas para as julgarmos, porque, muitas vezes, julgamos pelas aparências. Deus criador não nos permite descartar pessoas que Ele criou por amor.Não podemos julgar o foro interno das pessoas diante de Deus — só Ele o poderá fazer.Quanto à questão da família numerosa: é verdade, não somos coelhos. A paternidade responsável já era um tema abordado há muitas décadas, pelo menos desde o Concílio Vaticano II — mesmo antes disso.Aqueles que geram filhos devem ser responsáveis pela prole — pelo conjunto dos seus descendentes.E, também, em relação ao aborto, o Papa foi claro. A Igreja é clara nesse aspecto: a vida humana deve ser respeitada desde a concepção até à morte natural.O Papa Francisco mostrou-se chocado com o encerramento de fronteiras, com o tratamento dado aos migrantes, com os conflitos globais. Alertou para estes dramas. Também aqui, deixou um legado importante?O Papa era um homem sensível a todos, sobretudo aos que mais precisavam — à periferia e à ultra-periferia.É verdade que cada região, cada continente, cada país tem as suas responsabilidades e as suas estruturas. Mas o ser humano não pode fechar os olhos aos dramas de outros seres humanos.Em 2015, Dom Arlindo Gomes foi nomeado cardeal de Cabo Verde pelo Papa Francisco. Que homem era este Papa?Felizmente, tive muitas oportunidades de estar com ele. Era um homem de Deus, um homem ao serviço da Igreja, e que tinha uma visão do conjunto. Procurava reduzir a situação de periferia de certos sectores do mundo e da própria Igreja, para que todos se sentissem em família, com dignidade, em todas as circunstâncias.Senhor acredita que o próximo Papa poderá vir do continente africano?Penso que, como aconteceu no passado, também agora Jesus providenciará um Papa à altura dos desafios da Igreja e do mundo de hoje. O Papa é da Igreja — por isso pode vir da Europa, da Ásia, das Américas, de África ou da Oceânia.Deve ser um homem da Igreja, e que desempenhe um papel suficiente — se não mesmo extraordinário — para que a Igreja continue a sua missão no mundo, ao serviço da humanidade.Dom Arlindo Gomes poderá desempenhar esse papel na Igreja?O Espírito Santo saberá. Aqui não há ambições pessoais, nem palpites.Confiamos no Espírito Santo e temos a certeza de que surgirá um Papa de que a Igreja precisa, nos tempos de hoje — seja ele quem for.
Seguimos con la segunda parte de la audioserie titulada "Érase una vez el Este", en ese viaje que realizaron a África los protagonistas de nuestra historia. Como ya sabéis esta serie o audioserie consiste en varios capítulos en los que se mezclan la realidad y la ficción y en los que hablamos de hechos históricos y de sucesos que están de plena actualidad. Y este proyecto de "Érase una vez el Este", es idea, como ya sabéis, de dos grandes amigos de LA BIBLIOTECA DE LA HISTORIA, como son Juan Lamas, malagueño, historiador, escritor y guionista, y Verónica, barcelonesa, actriz y cantante amateur y gran apasionada por la historia. Ellos son los artífices de esto y les agradezco su trabajo. Os dejo con el undécimo capítulo titulado "La caza de Joseph Kony. Seguimos en África. Porque hablar de otras zonas en el mundo que son el foco de atención global es ir a lo fácil. Nos salimos del camino trillado informativo y eso es incómodo para todos: para nosotros y para vosotros.. porque no estamos redundando en lo mismo y muchos de vosotros, quizá comprensiblemente, buscaréis otro Podcast que oír, sobre una temática más familiar y sobre lo que seguro que tenéis una opinión formada. Respecto a esos problemas geopolíticos globales.. ya sea Trump, Rusia/Ucrania encontramos ríos de información y desinformación. Pero hay lugares de los que cuesta mucho recabar cualquier información válida, como pasa con Uganda. Un país aunque no lo creáis, de la mayor importancia en el Continente Africano por su situación. Hoy además os hablaremos de su desconocida historia reciente y de un verdadero criminal. Un verdadero monstruo asesino. Su nombre es Joseph Kony. Él mismo se autodefine como un Luchador por la libertad y lo justifica todo por su oposición a Yoweri Museveni, presidente de Uganda desde 1986 al que a su vez califica como monstruo. Por desgracia Uganda en marzo de 2025 volvió a ser noticia: Por si no fueran preocupantes las noticias que vienen del Congo, el gobierno del presidente ugandés Museveni afirma haber desplegado unidades de operaciones especiales en la capital de Sudán del sur. Y os preguntaréis.. "Pero... A quién importa eso, si ni siquiera sabemos el nombre de esa capital de Estado?" Pues tened en cuenta que al desplegar sus soldados en la ciudad de Yuba, el presidente de Uganda, Yoweri Museveni, actúa como garante de la paz en la guerra civil que afecta al joven país entre Salva Kiir y el vicepresidente Machar, que gobernaban juntos en un delicado gabinete de unidad nacional. Y tened en cuenta que Uganda no actúa sola. La Unión Africana respalda aparentemente dicho movimiento. Es decir.. que sin la necesidad de injerencias de poderes extranjeros (Wagners, o la CIA) África trata de autogestionarse antes que sumirse en el caos. África sigue bañada en sangre: Sudán, Sudán del Sur, República del Congo, Mali.. y en esa convulsión nacen animales que creen ser Mesías, como Joseph Kony. Os hablamos de él y de los intentos rusos de cazarle en la República Centroafricana. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Tratado sobre o tema é o primeiro instrumento juridicamente vinculante sobre o tema foi aprovado pela Assembleia Geral em 2006; os países revistos a partir desta segunda-feira são Sérvia, Gâmbia, República Centro-Africana, Bélgica e Malta; grupo também ouvirá casos sobre Argentina, Peru, México e Colômbia.
No meio dos conflitos que afectam África, as crianças são a população mas vulnerável e mais atingida pela violência. Wilson Almeida Adão é o presidente do Comité da União Africana para os Direitos e Bem-estar das Crianças espera que esta cimeira trave o conflito no Sudão, mostra-se preocupado com o fim da ajuda humanitária dos Estados Unidos e quer que Angola dê atenção aos mais vulneráveis durante a sua presidência da União Africana. Recentemente, o conflito no Sudão - que já fez mais de 12 milhões de deslocados, entre eles mais de 50% de crianças - foi apresentado como a pior crise humanitária no Mundo. Wilson Almeida Adão dirige desde 2021 os trabalhos do Comité da União Africana para os Direitos e Bem-estar das Crianças, e lamenta que este seja um conflito esquecido, esperando que esta 38ª Cimeira que traz dezenas de líderes do continente africano a Addis Abeba possa apaziguar a situação no terreno. "O que nós observamos é que, infelizmente, este é um conflito esquecido pelos meios de comunicação internacionais, mas é aquele que hoje tem maior impacto a nível global e afecta sobretudo as crianças que acabam por ser as vítimas de um conflito que elas não escolheram. [...] Existe um grande engajamento de todos os órgãos da União Africana, desde a cimeira de chefes de Estado e de Governo, o Conselho Executivo e os órgãos executivos da União Africana no sentido de aproximar as partes com o propósito de primeiro parar o conflito e posteriormente, encontrar uma solução pacífica", disse Wilson Almeida Adao.As populações deslocadas, em grande parte constituídas por crianças, são os grandes alvos das ajuda humanitária internacional, operando em quase todos os conflitos em África nos domínios da nutirção, cuidados de saúde ou educação. Por isso, o anúncio da administração de Donald Trump do corte orçamental aplicado à USAID, a agência norte-americana para o Desenvolvimento Internacional, surpreendeu Wilson Almeida Adão."É uma notícia muito triste que recebemos a nível da União Africana, porque a USAID trabalha com África e com a União Africana há mais de 40 anos. Tem um grande impacto a nível das comunidades e desempenha um papel fundamental no apoio à educação e no apoio nutricional. O que nós fazemos é um apelo para a reconsideração desta decisão, tendo em conta que o próprio secretário de Estado americano, Marco Rubio, mencionou que no decreto de suspensão não inclui questões fulcrais como a ajuda humanitária ou a alimentação. No entanto, a nossa informação é que uma parte significativa das operações da USAID em África neste momento estão suspensas por uma falta de clarificação", declarou este dirigente da União Africana.No meio da instabilidade interna e externa, Angola vai assumir já este fim de semana a presidência da União Africana. Para Wilson Almeida Adão, o seu país será capaz de mediar os conflitos no continente devido à experência do passado já que de uma guerra civil conseguiu chegar à paz."Tem existido um grande trabalho de mediação de Angola em alguns conflitos no nosso continente, em particular destaque para a República Democrática do Congo, já que o Presidente de Angola é o mediador indicado e também o campeão da paz da União Africana, a que se associa um trabalho feito em relação à República Centro Africana. Então é nosso desejo que a Presidência de Angola mantenha esse espírito de promover a paz, a segurança e o desenvolvimento do nosso continente, mas com particular foco na promoção da boa governação, do respeito pelos direitos humanos, da democracia participativa e, em particular, destaque pela protecção dos mais vulneráveis, em concreto, as crianças", concluiu.
Esta sexta-feira e sábado, decorre, na Tanzânia, uma cimeira sobre o conflito no leste da República Democrática do Congo, que vai reunir líderes da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) e da EAC (Comunidade da África Oriental). O que pode a diplomacia e que impacto tem e terá o conflito na região? Régio Conrado, professor de Ciência Política e de Direito na Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique, diz que “não acredita numa solução diplomática urgente” e que “não vê uma solução rápida” para uma situação que descreve como “profundamente complicada” e intrinsecamente ligada à “geopolítica dos recursos naturais”. Esta quarta-feira à tarde, o grupo M23 e as tropas ruandesas lançaram uma nova ofensiva no leste da RDC e tomaram uma nova cidade na província do Kivu Sul, retomando a progressão para a capital provincial de Bukavu. A ofensiva acontece cerca de uma semana depois de terem conquistado Goma, a capital do Norte Kivu e um dia depois de ter entrado em vigor o cessar-fogo unilateral decretado pelo M23. Um porta-voz do governo da RDC afirmou, hoje, que esta ofensiva mostra que o cessar-fogo era "um logro". A notícia surgiu depois da entrevista, esta manhã, com o investigador Régio Conrado, quando ainda vigorava o "cessar-fogo". RFI: Como está hoje a situação no leste da RDC?Régio Conrado, Professor de Ciência Política e de Direito na Universidade Eduardo Mondlane: É preciso dizer duas coisas preliminares. A situação no leste do Congo não está numa situação de calma, particularmente em Goma, porque para além do M23 que está profundamente envolvido no conflito naquela região, nós temos praticamente acima de 130 grupos que também estão profundamente activos. Por outro lado, nós temos a ADF [Forças Democráticas Aliadas], que é também um movimento que surge do Uganda, que também é profundamente activo naquela região do Congo. Agora, o que neste momento nós podemos dizer - pelo menos das notícias que nos chegam - é que, por causa desta moratória que foi dado pelo movimento M23, a situação ficou relativamente calma. Mas também continuamos a ter notícias de algumas exacções naquela região. Mesmo que haja um comando para que a situação se acalme sob o manto de conversações em curso, não se pode dizer que a situação em Goma está completamente controlada.O movimento M23, apoiado pelo Ruanda, anunciou o cessar-fogo unilateral na terça-feira, a poucos dias da cimeira na Tanzânia, onde os líderes da SADC e da EAC, ou seja, África Austral e África Oriental, se vão reunir para tentar acabar com o conflito no leste da RDC. Quais são as expectativas desta cimeira? A situação na região é profundamente complicada porque nós sabemos que há interesses que ultrapassam estas duas regiões [África Austral e a África Oriental]. Nós temos implicações de França, dos Estados Unidos da América, da Turquia, de Israel, até de países como a China, porque - na economia política desta guerra - muitas vezes explora-se a questão étnica, mas eu penso que a geopolítica dos recursos naturais é a tese mais vincada. O que deve suceder é que, por um lado, o Ruanda - apoiado certamente pela França, mas também pelos Estados Unidos da América e pelos países a que fiz referência - tem interesses estratégicos naquela região toda, mas por detrás dos interesses do Ruanda estão os interesses dos americanos e dos franceses. Para além dos países aqui referenciados, potências como a Rússia também estão envolvidas naquela região e sabemos que aprioristicamente há uma contenda profundamente importante entre o entendimento que os ruandeses têm da intervenção sul-africana, que não é entendida como uma intervenção que visa a paz na região, mas é entendida como a intervenção que visa debelar ou ir contra os interesses ruandeses. Por outro lado, a África do Sul e o Ruanda estão num outro teatro de conflito que é Moçambique porque a África do Sul não olha com olhos muito positivos a presença do Ruanda porque é considerado como um lugar de influência imediata das fronteiras exteriores da África do Sul e é por esta razão que nós vimos aquelas posições todas. Das negociações que já houve naquela região, o Presidente angolano João Lourenço esteve implicado na tentativa de aproximação entre o Presidente da República Democrática do Congo e o Presidente ruandês e o resultado foi praticamente mínimo. Eu penso que Angola conseguiu muito proteger as suas fronteiras Norte, que fazem fronteira com a República Democrática do Congo, mas não conseguiu, em nenhuma circunstância, colocar fim a este conflito.A cimeira vai servir para obter uma solução diplomática? Qual é a solução possível a curto termo? Uma solução diplomática urgente para este conflito não acredito muito, tendo em conta o histórico das conversações e, sobretudo, porque o fundo dos desentendimentos são tão graves e profundos que não vejo uma solução rápida. Para além daquilo que é a geopolítica dos recursos naturais na região, o Ruanda entende que a sua intervenção naquela região da República Democrática do Congo é uma questão de segurança nacional porque há muitos hutus que até hoje ainda querem fazer incursões dentro do Ruanda e o Ruanda entende que deve controlar dentro do território do Congo.Mas o Presidente de Ruanda nega e diz que não há provas de apoio ao M23. Claro, essa é uma posição pública. O Ruanda nunca aceitou, em nenhuma circunstância, que fosse apoiante do M23, mas todos os países que fazem “guerra por proxy” nunca assumem a responsabilidade. Até o próprio relatório das Nações Unidas veio mostrar de forma muito contundente a intervenção do Ruanda, o apoio de Ruanda, apoio militar, técnico, táctico, estratégico.Estamos perante uma guerra aberta entre a RDC e o Ruanda? Não diríamos uma guerra aberta, diríamos uma guerra por proxy [por procuração] porque o Ruanda nunca faz intervenções directas, mas utiliza um dispositivo ou um veículo operativo, que é o M23 para responder aos seus interesses que são duplos. Um é responder ao processo de exploração de recursos naturais que estão naquela região porque ele não tem recursos no seu território. Por outro lado, conter os movimentos potencialmente perigosos para a segurança interna do Ruanda.O Ruanda diz que a sua existência está em risco. Está mesmo?A existência do Ruanda tem que ser vista duplamente. Primeiro, ela está em risco na perspectiva de que há vários grupos rebeldes que foram compostos pelos antigos grupos que faziam parte dos que cometeram o genocídio no Ruanda. Isto não se pode negar. E que têm grandes interesses em derrubar o regime de Kagamé no Ruanda. Isto é um facto. Há esses movimentos que estão lá presentes e estão profundamente activos e se alimentam da exploração ilegal de recursos naquela região. Por outro lado, nós sabemos perfeitamente que o Ruanda, para a sua sobrevivência, depende fundamentalmente do apoio francês e americano para que essa sobrevivência se prolongue através de outros movimentos que são capazes de actuar fora das suas fronteiras imediatas. Isto faz com que ela tenha uma zona tampão.Mas a França pediu para que as tropas ruandesas saíssem do leste da RDC. Qual a possibilidade de sanções para o Ruanda?É impossível que haja sanções para o Ruanda porque há um outro conflito que é preciso trazer. A França e os americanos não estão necessariamente a jogar na mesma proporção. Não interessa para os americanos a presença ou a influência francesa naquela região porque foram os americanos que praticamente tudo fizeram para que a França perdesse a sua influência naquela região central de África, apoiando o Ruanda, apoiando massivamente o Uganda como dois pólos fundamentais da intervenção americana naquela região, e apoiando o governo da República Democrática do Congo, mas sem apoiar profundamente, para não ser tão forte que não permitisse que alguns recursos estratégicos, como os minérios, o urânio, fosse feito sem o controlo rigoroso daquele país. Tenho a percepção de que entre os americanos e os franceses, neste momento em que nos encontramos, não são capazes de impor qualquer sanção que seja. Não nos esqueçamos que França teria muita dificuldade de colocar sanções ao Ruanda porque o Ruanda é praticamente o veículo com o qual a França intervém militarmente no contexto de Moçambique, ou pelo menos, apoia para proteger os seus interesses estratégicos na Bacia do Rovuma. Ao mesmo tempo, os franceses não poderiam punir o Ruanda porque o seu projecto depende do financiamento de um dos bancos americanos e, neste momento, Donald Trump está numa posição muito dubitativa em relação aos interesses estratégicos americanos, com a intervenção dos franceses no contexto da exploração do gás em Moçambique.Estas situações todas vão complicar imensamente as sanções. Aliás, como bem viu, o Conselho de Segurança da ONU não conseguiu posicionar-se de forma contundente ou firme em relação à presença das tropas ruandeses na República Democrática do Congo, assim como o apoio directo quase explícito ao movimento M23.Perante os avanços no terreno, perante a conquista de Goma, o M23 não se impõe directamente na mesa de negociações? Não será esse o caminho para a paz? Eu penso que o caminho para paz depende, sobretudo, do Ruanda. O Ruanda e os congoleses, obviamente com os seus parceiros estratégicos, é que devem decidir porque é quase a mesma coisa do que imaginar que a Ucrânia é capaz de trazer a paz no seu conflito com a Rússia. Neste conflito, o M23 está sob tutela de um actor militar extremamente importante, que já provou ser um dos exércitos ou forças armadas das mais brilhantes do continente africano que é o exército ruandês. Qualquer discurso é um discurso que vem muito a vez do Estado Maior General das Forças de Defesa e Segurança do Ruanda porque o M23 é apenas um dispositivo. Há uma parte de congoleses que estão directamente implicados com interesses financeiros económicos muito grandes, mas também sabemos que, do ponto de vista da logística, da estratégia, da tática e do fornecimento da inteligência militar e da contrainteligência militar, isso é feito com o apoio directo do Ruanda, porque nós vimos inclusivamente um dos altos generais do exército ruandês presente em Goma. Isso significa que o M23 “per se” não tem a capacidade de decisão autónoma que não seja sempre articulada com o Estado ruandês. É diferente com a ADF porque a ADF é um movimento que actua na República Democrática do Congo, mas que não está sob o controlo do Estado ugandês, está contra o Estado ugandês. Aqui, provavelmente diríamos que há um pouco mais de autonomia, mas também sabemos que há outros interesses por trás. Esta cimeira, que não é a primeira cimeira, vai ser num ambiente de grande tensão e conflito entre os principais actores. Recorde se que 14 soldados sul-africanos, morreram.E que são hoje repatriados para a África do Sul. Isto é uma questão muito sensível porque para a África do Sul quem é responsável pela morte daqueles soldados não é o M23, é o Ruanda que se pronunciou publicamente a desafiar a África do Sul.E a exigir a retirada da missão da SADC também. Sim porque para o Ruanda é considerado como um dispositivo de ataque e não dispositivo de paz. Em relação ao Quénia, onde vai ser o palco das negociações, o Quénia mandou forças para o Congo, cujo resultado é quase mínimo e as relações entre o Quénia e Ruanda também não são assim tão pacíficas. Tenho o entendimento de que uma das pessoas que consegue aproximar os dois tem sido o Presidente angolano João Lourenço. Mas esta situação, tal como ela evoluiu ao extremo, tem muitos interesses em jogo.O Ruanda está a dizer que o seu Estado está em risco, que a sua segurança está em risco. O que é que a RDC pode oferecer para garantir que o Ruanda não se sinta ameaçado? Como é que fica a dependência que os ruandeses têm no que concerne à exploração de recursos naquela região? Porque os ruandeses são exportadores de matérias-primas que não existe no território ruandês. Essas matérias beneficiam o Ruanda e as empresas que compram e isso não se limita à França ou aos americanos, mas até a China beneficia desta situação toda.Relativamente ao impacto nos outros países da região: o Burundi tem receio de uma agressão de Ruanda, depois de o Ruanda acusar o Burundi de apoiar a RDC. O Presidente do Burundi advertiu que o conflito corre o risco de se transformar numa guerra regional. Quais é que são os riscos eminentes? O primeiro risco eminente é a fragilização da situação já frágil de segurança na Região dos Grandes Lagos porque nós sabemos que nem o Burundi está numa situação de segurança ou de paz, ou de tranquilidade, nem o Ruanda e o Uganda. Os únicos países que conseguem manter uma certa segurança, mas também relativa, são países como a Tanzânia, mais a leste, e Angola, mais a sul. Para além disto, nós sabemos que toda a fragilização completa do Estado congolês seria profundamente perigoso até para países como Moçambique, Quénia, Tanzânia e até para países que já estão em situação gravíssima em termos de segurança, como a República Centro-Africana. Porquê? Porque muitos dos quase 130 movimentos armados que actuam na região do leste do Congo poderiam expandir as suas ambições para outros territórios. A terceira coisa é que nós poderíamos aprofundar aquilo que são os laivos ou os riscos da penetração do islamismo de que a ADF é um dos potentados na tal província oriental islâmica que engloba inclusivamente Moçambique, com fortes riscos de até deflagrar na Tanzânia. O Quénia já se está a debater com essas formas há muitos anos, o Congo não tanto, mas já devem estar lá profundamente activas. E há um outro aspecto que é profundamente importante que é de termos uma confrontação por interposição de outras potências por causa dos recursos naturais que estão ali presentes. O que nós temos que entender é que a história da gestão e da exploração dos recursos e patrulhamento naquela região, já tivemos situações em que as grandes potências já esqueceram regras básicas de direitos humanos, respeito da integridade territorial, soberania dos países por causa dos seus interesses estratégicos que, muitas vezes, vão para além das questões de moralidade. Então, se nós tivéssemos um conflito regional, isto não era só na Região dos Grandes Lagos, na região central de África, isto ia também criar sérios problemas para os países da África Austral e, principalmente, países como Moçambique e Malawi porque provavelmente iria facilitar a descida de outros grupos islamistas, como vimos alguns deles, no caso de Moçambique, que vinham da República Democrática do Congo ou, pelo menos, tinham treino naquela região. Então, tudo isto, é uma situação que criaria graves problemas. Não é por acaso o grande interesse da África do Sul de estar naquela região. Se cai a República Democrática do Congo, alguns interesses económicos da África do Sul também ficam complicados, mas também porque isto iria criar problemas muito grandes para países como Moçambique que são uma espécie de tampão para muitos países da África Austral. Algo que a África do Sul não quer que aconteça de forma nenhuma.
Neste Bitalk vamos descobrir porque os professores estão com tanto medo do ChatGPT e qual é o segredo do ensino nórdico com Pedro Oliveira, Dean da Nova SBE
Se acerca el final de la campaña de las presidenciales en EEUU, y tanto Donald Trump como Kamala Harris apuran sus actos para tratar de lograr el mayor número de votos en un contexto de empate virtual, según arrojan la mayoría de encuestas. En este sentido, lo decíamos ayer, cualquier error estos días, cualquier exabrupto, cualquier metedura de pata les puede costar a ambos la Casa Blanca.En nuestra edición de hoy de Cinco Continentes, hablaremos del proceso de ampliación de la UE; estaremos en Reino Unido donde el gobierno de Starmer ha presentado sus presupuestos. Seguiremos nuestro recorrido de la ruta migratoria americana con Santi Barnuevo, y, entre otras cosas, hablaremos de la situación en República Centroafricana.Escuchar audio
Meritxell Relaño es la representante de UNICEF en la República Centroafricana, un país que busca una mayor estabilidad aunque su situación política, económica y humanitaria no son precisamente buenas. Charlamos con ella sobre cómo está la situación a día de hoy en este enorme país del centro del continente africano.Escuchar audio
El miércoles de esta semana se dio por finalizada la participación de efectivos de la Fuerza Aérea de Uruguay en la misión de paz de la Organización de las Naciones Unidas en la República Democrática del Congo, donde hubo soldados nacionales en los últimos 14 años. Si bien la nación africana pidió hace tiempo el cese de la misión de la ONU, aun quedarán allí efectivos uruguayos del Ejército porque se trata de un proceso que lleva tiempo. Uruguay llegó a tener desplegados en el Congo hasta 800 efectivos. Uruguay también permanece con cascos azules en Altos del Golán, zona de litigio de la frontera entre Siria e Israel. Por otro lado, el gobierno gestiona con la ONU la aprobación de un nuevo despliegue de efectivos en otro país: la República Centroafricana. En relación a su población, Uruguay es el primer país en cantidad de soldados aportados a este tipo de misiones. Aquí En Perspectiva, le consultábamos al ministro de Defensa, Armando Castaingdebat, por qué Uruguay pide para participar en estas misiones de Paz: "Los cascos azules son una muy buena representación del Uruguay a donde van. En cuanto a las Fuerzas, permite un permanente entrenamiento; en el caso del Ejército, el recambio de materiales. También la motivación tanto de oficiales como de tropas en participar; y el aspecto económico. Los soldados nuestros son muy mal pago, son de los funcionarios públicos peor pagos en este país, y las misiones de paz les permiten hacer un pequeño colchón que les permite dar un paso de calidad en su vida". Por concepto de viáticos, ONU paga a los cascos azules desde US$ 1.280 al mes, en el caso de soldados, hasta US$ 4.000 en el grado de coronel. Por otra parte, la ONU le paga a nuestro país una partida por el uso del equipamiento. Esto decía Castaingdebat sobre la importancia de estos recursos: "Si se nos terminan las Naciones Unidas de golpe, Uruguay va a tener que definir de dónde saca ese dinero que hoy le permiten sobrevivir en un montón de cosas. Es mucho el dinero para los números de Uruguay; por ejemplo, en el Congo anualmente entran no menos de 10 millones de dólares por contrapartida de equipamiento. Uruguay hace mucho tiempo que no destina dinero específicamente para la renovación de material; entonces, el ejército con lo de las misiones está permanentemente en un desafío de tratar de ir renovando". A raíz este tema, les pregunto a ustedes: ¿De qué le sirve a Uruguay la participación en estas misiones de paz? ¿Debe mantenerse esta línea de trabajo? La Tertulia de los Viernes con Alejandro Abal, Gustavo Calvo, Marcia Collazo y Juan Grompone.
El miércoles de esta semana se dio por finalizada la participación de efectivos de la Fuerza Aérea de Uruguay en la misión de paz de la Organización de las Naciones Unidas en la República Democrática del Congo, donde hubo soldados nacionales en los últimos 14 años. Si bien la nación africana pidió hace tiempo el cese de la misión de la ONU, aun quedarán allí efectivos uruguayos del Ejército porque se trata de un proceso que lleva tiempo. Uruguay llegó a tener desplegados en el Congo hasta 800 efectivos. Uruguay también permanece con cascos azules en Altos del Golán, zona de litigio de la frontera entre Siria e Israel. Por otro lado, el gobierno gestiona con la ONU la aprobación de un nuevo despliegue de efectivos en otro país: la República Centroafricana. En relación a su población, Uruguay es el primer país en cantidad de soldados aportados a este tipo de misiones. Hoy, aquí En Perspectiva, le consultábamos al ministro de Defensa, Armando Castaingdebat, por qué Uruguay pide para participar en estas misiones de Paz: "Los cascos azules son una muy buena representación del Uruguay a donde van. En cuanto a las Fuerzas, permite un permanente entrenamiento; en el caso del Ejército, el recambio de materiales. También la motivación tanto de oficiales como de tropas en participar; y el aspecto económico. Los soldados nuestros son muy mal pago, son de los funcionarios públicos peor pagos en este país, y las misiones de paz les permiten hacer un pequeño colchón que les permite dar un paso de calidad en su vida". Por concepto de viáticos, ONU paga a los cascos azules desde US$ 1.280 al mes, en el caso de soldados, hasta US$ 4.000 en el grado de coronel. Por otra parte, la ONU le paga a nuestro país una partida por el uso del equipamiento. Esto decía Castaingdebat sobre la importancia de estos recursos: "Si se nos terminan las Naciones Unidas de golpe, Uruguay va a tener que definir de dónde saca ese dinero que hoy le permiten sobrevivir en un montón de cosas. Es mucho el dinero para los números de Uruguay; por ejemplo, en el Congo anualmente entran no menos de 10 millones de dólares por contrapartida de equipamiento. Uruguay hace mucho tiempo que no destina dinero específicamente para la renovación de material; entonces, el ejército con lo de las misiones está permanentemente en un desafío de de tratar de de ir renovando". A raíz este tema, les pregunto a ustedes: ¿De qué le sirve a Uruguay la participación en estas misiones de paz? ¿Debe mantenerse esta línea de trabajo? Conversamos En Perspectiva con Armando Castaingdebat, ministro de Defensa Nacional.
La expansión del virus de mpox en lugares como República Democrática del Congo, República Centroafricana, Kenia o Burundi está causando cierta alarma. ¿Hay motivos para la preocupación? Lo analizamos con Isidro Carrión, epidemiólogo de Médicos Sin Fronteras.Escuchar audio
Tim Walz, el gobernador del estado de Minnesota, es el elegido para ser el candidato a la vicepresidencia de los EEUU...Él y Kamala Harris conforman el denominado " ticket" demócrata para los comicios del 5 de noviembre, en los que se medirán a Donald Trump y JD Vance.Hoy les hablaremos además de la situación en Bangladesh, de Venezuela, del papel de las redes sociales en los disturbios de Inglaterra o de la escasez de turistas en las zonas de París que no tienen protagonismo olímpico. Tendremos también entrevista sobre la propagación en países africanos como República Democrática del Congo o República Centroafricana del virus MPOX.Escuchar audio
Argelia someterá a votación en el Consejo de Seguridad un proyecto de resolución que exige a Israel “detener inmediatamente su ofensiva militar” en Rafah.La Organización Internacional del Trabajo ha revisado a la baja la tasa de desempleo mundial para este año que se situará en el 4,9%. UNICEF ha entregado hoy más de 43.000 dosis de la nueva vacuna contra la malaria en República Centroafricana.
O Presidente Umaro Sissoco Embaló disse que a Guiné-Bissau não vai extraditar o antigo chefe de Estado da RCA, François Bozizé, exilado em Bissau e alvo de um mandado de captura internacional, justificando que a lei guineense não o permite. Luís Vaz Martins, presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, explica que lei guineense prevê, em determinadas situações, a extradição de cidadãos estrangeiros, sublinhado que a decisão compete à justiça e não ao Presidente guineense. RFI: O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse esta semana que não vai extraditar o antigo chefe de Estado da RCA, François Bozize. O que prevê a lei guineense nessa matéria?Luís Vaz Martins, presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau: Há aqui dois equívocos para sublinhar. Em primeiro lugar, não é da competência do Presidente da República dar pareceres sobre a constitucionalidade da extradição de qualquer cidadão estrangeiro que se encontre no território da Guiné-Bissau.Em segundo lugar, há aqui dois níveis de protecção. O primeiro nível diz respeito aos cidadãos nacionais que em circunstância alguma podem ser extraditados. Relativamente aos cidadãos estrangeiros, existe a possibilidade de extradição, todavia o órgão competente para decidir sobre a extradição é o poder judiciário.No entanto, existem limites relativamente à questão da possibilidade de extradição de cidadãos estrangeiros. A extradição não pode ser feita por motivos políticos e também não pode haver extradição, mesmo não sendo por motivos políticos, para países onde se aplica a pena de morte.Na República Centro-Africana a pena de morte não se aplica, o que nos leva a crer que há indícios muito fortes para que se possa admitir a extradição. No comunicado são invocados crimes contra a humanidade, que dizem respeito ao desaparecimento forçado e outras formas de privação de liberdade e prática de tortura. Assim sendo, o cidadão centro-africano, François Bozizé, pode ser extraditado, desde que admitido por uma autoridade judicial.Ou seja, será sempre a justiça a tomar essa decisão?Dizer que a lei guineense, mais concretamente a Constituição, não admite a extradição é uma interpretação errónea do senhor Umaro Sissoco Embaló. Há uma proibição absoluta quando se trata de cidadão nacional. Todavia, há uma proibição relativa quando se trata de um cidadão estrangeiro, como é o caso de François Bozizé. Nesta situação, desde que seja admitido por uma autoridade judicial, [o antigo Presidente da RCA] pode ser extraditado para que o seu país o possa julgar pelos crimes cometidos naquele naquele espaço geográfico.Umaro Sissoco Embaló disse que foi solicitada para dar asilo político a François Bozizé, no âmbito da União Africana. Isso desresponsabiliza, de alguma forma, a Guiné-Bissau, de estar a proteger um homem que é acusado de crimes cometidos pela guarda presidencial? A presença do senhor François Bozizé foi um assunto tratado com total sigilo. Mesmo no plano nacional, a esmagadora maioria dos cidadãos guineenses e dos órgãos,que devem ter conhecimento da presença de um cidadão estrangeiro nestas condições, não deram aval para a presença deste Senhor aqui no território nacional. A Assembleia Nacional Popular não foi tida nem achada, muito menos o Governo. Foi uma decisão do próprio Umaro Sissoco Embaló. Mesmo assim, isso não exime a Guiné-Bissau da sua responsabilidade internacional de proteção e promoção dos direitos humanos. A Guiné-Bissau não pode acolher, no seu território, um homem sobre o qual recaem fortes indícios de ter cometido crimes contra a humanidade.A Guiné-Bissau tem um compromisso, não só no plano interno - ao nível da Lei magna- mas também ao nível internacional da protecção dos direitos fundamentais. Não pode, de forma alguma, impedir a extradição do cidadão para que se possa fazer justiça, responsabilizando-o pelos crimes cometidos.Para além do mandado de captura, que outro recurso tem este Tribunal Penal Especial da República Centro-Africana para julgar o antigo presidente? Isto no caso da Guiné-Bissau, se continuar a recusar extraditar este homem político?A Guiné-Bissau está vinculado a outras organizações, como a CEDEAO e da União Africana. Nesse sentido, penso que, ao nível dessas estruturas e eventuais tribunais existentes, poderá ser feita alguma pressão para obrigar a Guiné-Bissau a extraditar François Bozizé. Mesmo sabendo que a nossa justiça não é independente e está,digamos assim, sequestrada pelo próprio Umaro Sissoco Embaló. Mesmo admitindo que ele venha a exercer pressão sobre o poder judicial -no sentido de acolher a interpretação que fez sobre aquilo que determina o artigo 43 da Constituição- a República Centro-Africana pode lançar mão a outros expedientes, no plano internacional e sub-regional, para fazer com que a Guiné-Bissau cumpra efectivamente com a sua obrigação, permitindo o julgamento de pessoas que tenham cometido crimes contra a humanidade.Acredita que, neste momento, a pouca credibilidade que caracteriza as organizações regionais poderá fragilizar essa pressão? Eu acredito que as mudanças que se verificaram nos últimos tempos no plano da CEDEAO, uma instituição totalmente desacreditada, ora por via de golpes de Estado, mas também por mudanças no plano democrática, como aconteceu recentemente no Senegal, poderão levar a uma postura de afastamento com os regimes ditatoriais, como aquele que foi o de François Bozizé. Penso que a Guiné-Bissau pode ser pressionada a adoptar uma postura consentânea com o direito internacional.No caso da Guiné-Bissau se recusar a extraditar o antigo Presidente da República Centro-Africana, quais serão as repercussões para o país?Isso seria o confirmar que o regime sustentado pelo pelo próprio Umaro Sissoco Embaló é cúmplice de situações de violações dos direitos humanos. Ou seja, está-se a tentar, a todo o custo, proteger François Bozizé, porquanto alguns crimes -de que o antigo Presidente da RCA é acusado- também têm sido praticados na Guiné-Bissau. Nomeadamente, a questão da privação de liberdade, sem qualquer sustentáculo legal.A questão de prática de tortura tem-se verificado na Guiné-Bissau. Eu penso que seria o confirmar de que (...) a Guiné-Bissau é um país violador dos direitos humanos. É o que têm afirmado todos os relatórios, inclusive o relatório da própria Liga Guineense dos Direitos Humanos sobre aquilo que têm sido os quatro anos de mandato de Umaro Sissoco Embaló.Relativamente à questão dos direitos humanos, penso que não fica bem nem ao país, nem ao próprio Sissoco Embaló adoptar uma postura de força, ou de recusa contra a extradição de um homem que comprovadamente terá cometido crimes hediondos no seu próprio país.
El 23 de agosto de 2023, el líder del grupo paramilitar ruso Wagner, Evgenij Prigožin, murió en circunstancias misteriosas en un accidente aéreo. Pese a ello, pocos meses después de su muerte, los miembros del grupo mercenario más famoso del mundo continúan sus operaciones en varios conflictos africanos, desde Mali hasta la República Centroafricana, desde Libia hasta Sudán. Wagner está en República Centroafricana desde 2018 para proteger al presidente asediado, Faustin-Archange Touadéra. Si bien la mayoría de la población acoge con satisfacción esta presencia, un informe de un organismo de investigación independiente denuncia la violencia y la brutalidad de los mercenarios del grupo Wagner, acusados de ejecuciones sumarias, robos, saqueos y violencia contra las mujeres. Sin embargo, no se ha establecido claramente la responsabilidad de estos crímenes contra la humanidad. Con la prestigiosa contribución del ex comandante Wagner Marat Gabidullin, la del analista político francés Emmanuel Dupuy y la del consejero del presidente de la República Centroafricana, el documental explora la desconcertante realidad de la República Centroafricana, paradigma de la expansión rusa en África, que una vez más se ha convertido en una tierra de conquista. Sin embargo, a diferencia del pasado, la gradual expansión rusa en el continente está influyendo en las relaciones geopolíticas globales. África, con todas sus contradicciones, es candidata a convertirse en el continente crucial para el futuro de los equilibrios económicos y políticos internacionales.
La República Centroafricana está situada justo en el centro de África. Azotada desde hace años por la inestabilidad política y la violencia, afronta una situación de pobreza absoluta de la mayoría de la población. ...
RENAMO deve estar aberto às dinâmicas sociais, diz pré-candidato à presidência do partido, Elias Dhlakama. Em Angola, cresce número de jovens que optam pela emigração. Apesar das adversidades, jovens refugiados da República Centro-Africana sonham com um futuro melhor.
Crise na RENAMO enfraquece oposição em benefício da FRELIMO, diz o político moçambicano Yaqub Sibindy. Empresa norte-americana disputa influência com grupo mercenário russo Wagner na República Centro-Africana. As conquistas e controvérsias sobre Franz Beckenbauer, a lenda do futebol alemão que faleceu no domingo (07.01).
República Centroafricana. Tasas de interés. Sam Bankman-Fried. WeWork. Recomendaciones Este episodio está patrocinado por XM, un broker financiero con más de 14 años en el mercado y 10 millones de clientes activos. Abre tu cuenta en este link y obtén un bono de $30 USD para comenzar a operar sin ningún costo: https://bit.ly/44THxuhSíguenos!En Instagram: https://www.instagram.com/moneytalkslatam/En LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/money-talks-el-podcast/En Twitter: https://www.twitter.com/walterbuchananchttps://www.twitter.com/luizgonzalihttps://www.twitter.com/fravazah
LA BIBLIOTECA DE LA HISTORIA presenta la audioserie titulada "Érase una vez el Este". Este es el noveno capítulo, y se se titula "Los violentos de Kuznetsov". Esta serie o audioserie en la que se mezclan la realidad y la ficción, consiste en una serie de programas en los que escucharéis como se habla de hechos reales que han sucedido en los últimos años y también en fechas recientes en Europa, concretamente en la zona del este de Europa. Como digo, es una audioserie muy conectada con la actualidad en los momentos en la que estamos presentándola. Y este proyecto no es idea mía, sino que es idea de dos amigos de LA BIBLIOTECA DE LA HISTORIA, como son Juan Lamas, malagueño, historiador, escritor y guionista, y Verónica, barcelonesa, licenciada en administración y finanzas, actriz y cantante amateur y gran apasionada por la historia. Ellos son los artífices de esto y les agradezco su trabajo. Os dejo con el noveno capítulo titulado "Los violentos de Kuznetsov". Sinopsis: Capítulo extra de agradecimiento a todos los que nos siguen, que no son pocos. Estaba todo hecho y grabado cuando estalló la wagnerada. "Espera... no podemos dejar algo así sin mención... oh, no!" Ni en los más retorcidos pensamientos de un servidor cabían en ese y otros hechos que nos tocará encajar y narrar. Sin embargo, todo encajará. Kuznetsov es mi personaje favorito. Este es un Podcast producido y dirigido por Gerión de Contestania, miembro del grupo "Divulgadores de la Historia". Somos un podcast perteneciente al sello iVoox Originals. Canal de YouTube de LA BIBLIOTECA DE LA HISTORIA: https://www.youtube.com/channel/UCfHTOD0Z_yC-McS71OhfHIA *Si te ha gustado el programa dale al "Like", ya que con esto ayudarás a darnos más visibilidad. También puedes dejar tu comentario, decirnos en que hemos fallado o errado y también puedes sugerir un tema para que sea tratado en un futuro programa de LA BIBLIOTECA DE LA HISTORIA. Gracias. Música del audio: -El podcast LA BIBLIOTECA DE LA HISTORIA cuenta con licencia de Jamendo. Enlaces a los cortes de noticiarios y a la música empleada en el programa: Noticias: -El jefe de Wagner se rebela desde el sur contra Putin, que promete evitar una guerra civil https://www.youtube.com/watch?v=kqazoVcm700 -TPA Último momento: las tropas del grupo Wagner llegarían a Moscú hacia la medianoche del sábado https://www.youtube.com/watch?v=ReUh9j3Ap9M -Canal 26 El Grupo Wagner sufrió numerosas bajas en la lucha por el oro de la República Centroafricana. https://www.youtube.com/watch?v=wxPPKESs5oM -República Centroafricana: bajo la influencia rusa • FRANCE 24 Español. https://www.youtube.com/watch?v=K8sEQ_PukMY -Euronews. La ONU recibe nuevas denuncias de abusos sexuales de sus fuerzas de paz en la República… https://www.youtube.com/watch?v=kJ9dBXgO6Vs -Centrafrique : David Dacko proclame l'indépendance - 13 août 1960 https://www.youtube.com/watch?v=Tn8zcYbESCc&t=29s -Castilla y L. TV Cuando éramos amigos de Gadafi. https://www.youtube.com/watch?v=NcQL8DyTKQk -República Centroafricana. Bokassa una historia siniestra RTVE En Portada. https://www.youtube.com/watch?v=mVix0CpP9zE -Central African Republic: military parade for 60 years of independence https://www.youtube.com/watch?v=E1if2RsndSg&t=19s -Euronews. Muerte, pillaje y venganza en Bangui. https://www.youtube.com/watch?v=Vc6NoR_Sbkw -AfricaNews. RCA _ impressionnant déploiement de la Minusca, après des affrontements. https://www.youtube.com/watch?v=lB6R_0qVHgI -Euronews. Manifestación contra la ONU en la República Centroafricana https://www.youtube.com/watch?v=f89lP823Cwk -ONU recibió 69 denuncias por abusos de "cascos azules" en 2015 https://www.youtube.com/watch?v=ogjxSWaZLZc -Euronews. Tres cascos azules congoleños serán investigados por violaciones en la República Centroafricana. https://www.youtube.com/watch?v=orW3vQ_7Hso -TV Perú. CASCOS AZULES se alistan para MISIÓN ESPECIAL en la REPÚBLICA CENTROAFRICANA. https://www.youtube.com/watch?v=3SYDyRrBr4I -AFP Protestas contra presencia francesa en República Centroafricana. https://www.youtube.com/watch?v=eaA_WdfOAYc -AFP Francia envía tropas a la República Centroafricana ante el avance de los rebeldes del Séléka. https://www.youtube.com/watch?v=3N113CrgKfM -France24. República Centroafricana celebró elecciones pese a intimidaciones. https://www.youtube.com/watch?v=DYL0KhK8yXg -Euronews. Los rebeldes amenazan con tomar la capital de la República Centroafricana. https://www.youtube.com/watch?v=-1_ZwSS7lcY -Los golpistas de República Centroafricana prometen elecciones libres en 2016 https://www.youtube.com/watch?v=Yux6bPMAOEo -Francia _ Sale el último soldado francés de la República Centroafricana https://www.youtube.com/watch?v=UgulKjh-MJI&t=42s -Euronews. La presidenta de la República Centroafricana pide el final de la violencia. https://www.youtube.com/watch?v=_YLHO1yIOTA -Euronews. Huyendo de la muerte en la República Centroafricana. https://www.youtube.com/watch?v=A3q8ubCfJec -AFP. 6.000 niños soldados en R.Centroafricana. https://www.youtube.com/watch?v=-aZ1kltXFH0 Música: -INSTASAMKA - Отключаю телефон https://www.youtube.com/watch?v=AXO2i4Edl1c -Rema - Calm Down https://www.youtube.com/watch?v=w1sirF_D-3I -RAFAL FEAT TOP SECRET - AFFAIRE TI CAMARADE https://www.youtube.com/watch?v=JXh-oDM8xcI -JE REVIENS-Rivanaud Gomez https://www.youtube.com/watch?v=z-zbk_jX14E -Sababoo · Roque Baños · Cherif Badua https://www.youtube.com/watch?v=aA6Ka3lMj1I&list=OLAK5uy_ku3SG9I6ljqNtaddHDDBQnoHf5Hd0GehQ&index=12 -Jali, by Vieux Diop, https://www.youtube.com/watch?v=KzRYzNNdiEk -Kasongo · Afrigo Band Kasongo Wakenema. https://www.youtube.com/watch?v=qirIhZ6x3OU -Yekeleni Part II / Carnage / Kopano Part II - Hans Zimmer https://www.youtube.com/watch?v=eFGF3ybVC-A -Welcome to Kisima (feat. Mbuso Khoza) · Dominik Scherrer · Mbuso Khoza. The widow. https://www.youtube.com/watch?v=T6-ROhYaxgM -Mamadou Diabaté. Dounuya https://www.youtube.com/channel/UCOoHdT2yL2FCWakz77BNzFw Redes Sociales: -Twitter: LABIBLIOTECADE3 -Facebook: Gerión De Contestania Muchísimas gracias por escuchar LA BIBLIOTECA DE LA HISTORIA y hasta la semana que viene. Podcast amigos: La Biblioteca Perdida: https://www.ivoox.com/podcast-podcast-la-biblioteca-perdida_sq_f171036_1.html Cliophilos: https://www.ivoox.com/podcast-cliophilos-paseo-historia_sq_f1487551_1.html Niebla de Guerra: https://www.ivoox.com/podcast-niebla-guerra_sq_f1608912_1.html Casus Belli: https://www.ivoox.com/podcast-casus-belli-podcast_sq_f1391278_1.html Victoria Podcast: https://www.ivoox.com/podcast-victoria-podcast_sq_f1781831_1.html BELLUMARTIS: https://www.ivoox.com/podcast-bellumartis-podcast_sq_f1618669_1.html Relatos Salvajes: https://www.ivoox.com/podcast-relatos-salvajes_sq_f1470115_1.html Motor y al Aire: https://www.ivoox.com/podcast-motor-al-aire_sq_f1117313_1.html Pasaporte Historia: https://www.ivoox.com/podcast-pasaporte-historia_sq_f1835476_1.html Cita con Rama Podcast: https://www.ivoox.com/cita-rama-podcast-ciencia-ficcion_sq_f11043138_1.html Sierra Delta: https://www.ivoox.com/podcast-sierra-delta_sq_f1507669_1.html Permiso para Clave: https://www.ivoox.com/podcast-permiso-para-clave_sq_f1909797_1.html Héroes de Guerra 2.0: https://www.ivoox.com/podcast-heroes-guerra_sq_f1256035_1.html Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Em janeiro, numa reunião em Lisboa, os EUA pediram a Portugal para não sair da República Centro-Africana. Porquê? E o que mudou pós-Prigozhin? Uma conversa com o jornalista José Carlos Duarte.See omnystudio.com/listener for privacy information.
El miércoles pasado los medios de comunicación rusos informaron que Yevgueni Prigozhin, jefe de la milicia mercenaria Wagner, murió a bordo de su avión privado cuando se estrelló sobre la provincia de Tver, a medio camino entre Moscú y San Petersburgo. Junto a él viajaban otras diez personas que también formaban parte de Wagner, entre ellos se encontraba Dimitri Utkin, fundador de la empresa y su mano derecha. La agencia de aviación rusa no ha proporcionado hasta la fecha ninguna causa del accidente, de ahí que desde entonces proliferan las conjeturas sobre el origen del siniestro. Los hay que aseguran que el aparato fue derribado por una batería antiaérea desde tierra mientras que otros creen que estalló una bomba escamoteada en el interior de la aeronave. Prigozhin alcanzó relevancia mundial cuando a finales de junio se rebeló contra el Gobierno de Putin, se apoderó de la ciudad de Rostov del Don y envió una columna armada contra Moscú. La operación fracasó y Prigozhin acordó con Putin exiliarse en Bielorrusia. Desde entonces poco se ha sabido de él. Hace unos días publicó un vídeo en el que indicaba que el Grupo Wagner abandonaría Ucrania y se centraría en África, donde esta organización ha sido acusada de cometer crímenes contra la humanidad. La desaparición de Prigozhin no ha sorprendido a nadie. Quienes desafían el poder de Putin suelen morir prematuramente. Los envenenamientos o las caídas “accidentales” desde un balcón son un método habitual para librarse de personajes incómodos. Prigozhin fue mucho más lejos haciendo de su rebelión algo público y conocido en todo el mundo. Durante semanas entre finales de junio y principios de julio se hicieron cábalas sobre su destino final. Muchos se preguntaban por qué no había sido encarcelado o directamente ejecutado, pero Putin guardaba silencio. Nadie entendía cómo podía seguir en libertad moviéndose de aquí para allá después de haber dado un golpe de Estado. En Ucrania los mercenarios de Wagner se han hecho tristemente famosos. Allí desde que empezó la guerra su papel ha sido muy importante. Con su ejército en la sombra bien equipado, entrenado y con muchos de sus efectivos reclutados en prisiones rusas, Prigozhin se ofreció a Putin para algunas de las batallas más duras como la de Bajmut, que se extendió durante varios meses y que costó a la compañía miles de bajas. El Kremlin pagaba puntualmente, casi mil millones de dólares durante el primer año de guerra según confesó el propio Putin, y dejaba una amplia autonomía a los mercenarios, que no dependían del ministro de defensa, sino directamente de la presidencia. En Ucrania perpetraron un rosario de atrocidades que las autoridades ucranianas han denunciado exigiendo responsabilidades. Pero las actividades del Grupo Wagner no se limitaban a Ucrania. La organización nació para apoyar las intervenciones militares rusas en lugares como Siria. De ahí dieron el salto al continente africano. Su presencia se deja sentir desde hace más de cinco años en lugares como la República Centroafricana, Malí, Burkina Faso o, más recientemente, en Níger, donde hace unas semanas un grupo de militares derrocó al presidente. África se había convertido en algo parecido a una hucha para Wagner. Prestan servicios de seguridad a los Gobiernos de aquella región y explotan minas. Para el Kremlin era un negocio redondo porque no tenían que exponerse directamente, pero participaban del festín. Tras el intento de golpe de Estado del 24 de junio, el Kremlin intentó transmitir calma y continuidad. El ministro de Asuntos Exteriores, Sergei Lavrov, viajó a África y dijo a los gobiernos de la región que el papel del Grupo Wagner seguiría siendo el mismo. La incógnita ahora es si Wagner sobrevivirá como empresa o será absorbida por otras contratas militares con las que trabaja el Kremlin. En La ContraRéplica: - Jennifer Hermoso - La ley del solo sí es sí - La emigración en Argentina · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ #FernandoDiazVillanueva #prigozhin rusia Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
O Níger, país minado por ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda, foi palco, esta semana, de um golpe de Estado. Os militares golpistas anunciaram a destituição do governo, a dissolução da constituição, o encerramento das fronteiras e a detenção do Presidente Mohamed Bazoum. O golpe de Estado já foi condenado pela comunidade internacional que exige que o Níger regresse à ordem constitucional. O golpe de Estado no Níger foi condenado pela comunidade internacional. A União Africana, França, EUA e a União Europeia condenaram a acção e apelaram à libertação do Presidente e da família. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, também “condenou firmemente a mudança anticonstitucional do governo". A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental exigiu “a libertação imediata do Presidente Mohamed Bazoum”, equacionado avançar com sanções contra o Níger.Em São Petersburgo, na Rússia, terminou ontem a II Cimeira Rússia-África, sob o lema “Em prol da Paz, Segurança e Desenvolvimento”. O Presidente VladimirPutin afirmou que a Rússia está a examinar cuidadosamente as propostas africanas para se encontrar uma saída para a guerra na Ucrânia e prometeu enviar gratuitamente até 50.000 toneladas de cereais ao Burkina Faso, Zimbabué, Mali, Somália, República Centro-Africana e Eritreia nos próximos quatro meses. Quantidades que o secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou irrisórias e que não respondem às necessidades desses países.Esta cimeira fica marcada pela diminuição do número de chefes de Estado presentes que passou de 43, em 2019, para 17. Uma decisão que o Kremlin associa à “pressão ocidental grosseira para desencorajar a participação das nações africanas”. Cabo Verde foi um dos cinco países a recusar o convite. Em declarações à imprensa, o chefe de Estado José Maria Neves referiu que com esta ausência Cabo Verde mostra que "é um país de paz e que quer que os conflitos sejam resolvidos de forma pacífica ".Na Guiné-Bissau, a coligação Plataforma da Aliança Inclusiva - Terra Ranka (PAI- Terra Ranka), vencedora das legislativas guineenses, e o Partido de Renovação Social (PRS) assinaram um acordo de incidência parlamentar e governativa que pretende "juntar forças para levar a cabo reformas estruturais inadiáveis no país. O acordo foi alcançado um dia antes da entrada em funções da nova Assembleia Nacional Popular.O líder da coligação Plataforma da Aliança Inclusiva - Terra Ranka foi eleito presidente da Assembleia Nacional Popular. Para o cargo de primeiro vice-presidente foi escolhido Fernando Dias, líder do PRS , e AdjaSatuCamará, do MADEM-G15 foi eleita para o cargo de segunda vice-presidente. Domingos Simões Pereira prometeu que a décima primeira legislatura será um exemplo de estabilidade.Em São Tomé e Príncipe, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Alberto Pereira, demitiu-se do cargo após declarações polémicas em que considerou que Portugal e Angola não têm prestado ajuda suficiente ao ensino do português na Guiné Equatorial.Ainda no país, o porta-voz MLSTP-PSD, Cleito Matos, criticou o Governo e o Presidente da República por terem colocado militares arguidos em processos-crime nas chefias da Forças Armadas.
Observadores da sociedade civil moçambicana analisam a retirada dos militares da SADC de Cabo Delgado, norte de Moçambique. Ativista critica regalias dos deputados e juízes em Angola. Por que novas tropas do grupo mercenário russo Wagner chegaram à República Centro-Africana?
Salve, salve, Cacdista! Veja os destaques do Resumo de Notícias da semana (7 a 14 de junho): - UNESCO: EUA voltam a integrar oficialmente a UNESCO; - OTAN: Cúpula discute adesões da Suécia e da Ucrânia à aliança militar; - CSNU: Rússia veta proposta do Brasil sobre ajuda humanitária à Síria; - CIJ: Corte rejeita reivindicações da Nicarágua em disputa marítima contra Colômbia; - Coreia do Norte: País volta a testar míssil balístico intercontinental; - MINUSCA: ataque à missão da ONU na República Centro-Africana mata soldado ruandês; - AFID: membros da OMC concluem Acordo sobre Facilitação de Investimentos para o Desenvolvimento.
Nuestra enviada especial a las conversaciones de paz entre el gobierno de Colombia y la guerrilla del ELN, Beatriz Viaño, ha podido hablar con uno de los fundadores del ELN y hasta hace poco su comandante, alias " Gabino", en La Habana. Hablamos de los desencuentros entre Wagner y la cúpula de Defensa del gobierno ruso. También de la situación en Jersón, donde comienza un toque de queda de 3 días. Siguen los combates en Sudán y hablamos con la representante de UNICEF en República Centroafricana, donde están llegando desplazados sudaneses, en su mayoría mujeres y niños. También analizaremos los vínculos de la política francesa y el erotismo de la mano de nuestro corresponsal en París, Antonio Delgado. Escuchar audio
Meritxell Relaño es representante de UNICEF en República Centroafricana. Con ella hablamos de la situación de miles de refugiados sudaneses, en su mayoría niños y mujeres, que llegan a territorio centroafricano a través de la frontera con Sudán. Escuchar audio
La ayuda cubrirá inicialmente las tareas de asistencia en los países de acogida como Chad, Sudán del Sur, Egipto, Etiopía y la República Centroafricana. La situación humanitaria en Sudán y sus alrededores sigue empeorando:hay escasez de alimentos, agua, combustible y acceso limitado al transporte.
Bajmut, una ciudad de poco más de 70 mil habitantes ubicada en la región de Donetsk, en el este de Ucrania, es en estos días un punto clave en la guerra en ese país. Y la ofensiva para tomarla, que ya varias semanas, no está a cargo del ejército ruso oficial, sino del grupo paramilitar Wagner, conformado por mercenarios. El lunes pasado, las fuerzas rusas lograron el control de Krasna Hora, una localidad aledaña a Bajmut. Pero no fue el gobierno de Vladimir Putin quien dio la noticia. Fue Yevgueny Prigozhin, el jefe del grupo Wagner, una figura que cobra cada vez más relevancia en el entorno del Kremlin. En enero ya había sucedido algo parecido, cuando cayó la ciudad de Soledar y el anuncio lo hizo Wagner varios días antes de que lo comunicara oficialmente el ministerio ruso de Defensa. Estas situaciones extrañas ocurrieron porque si bien Moscú utiliza desde hace meses en Ucrania los servicios de esa compañía militar privada… en este período también ha habido tensiones entre esta milicia y el ejército regular. Prigozhin fue muy claro en comentarios al servicio de prensa de su propio grupo, reportadas por la AFP: "En un radio de 50 km, más o menos, sólo hay combatientes de Wagner y (se disponen) a tomar Bajmut", aseguró. Pero… ¿de dónde salió el grupo Wagner? ¿Cómo siguen utilizándose mercenarios en el mundo moderno? Conversamos En Perspectiva desde Johannesbourgh, en Sudáfrica, conla periodista Mercedes Sayagués, a quien escuchamos habitualmente en la columna Mirando a Africa, y que ha seguido de cerca Wagner por su participación en varios conflictos armados en ese continente (Sudán, la República Centroafricana, Mali y Mozambique, entre otros países). Y en el estudio con el capitán de navío retirado Ricardo Barboza, licenciado en Relaciones Internacionales y también docente.
O auto proclamado imperador da República Centro Africana morreu faz hoje 26 anos.
Elecciones legislativas en Israel. Pendientes de Brasil, donde podría comparecer el presidente Bolsonaro para hablar de su derrota en las elecciones presidenciales ante Luis Inazio Lula da Silva. Viajamos a Zaporiya, en Ucrania, donde han estado nuestros enviados especiales María Eulate y Luis Montero. Conocemos, de la mano de Enrica Picco, el trabajo y las primeras sentencias del tribunal que juzga crímenes de guerra cometidos en República Centroafricana desde el año 2003. Reunión en Caracas entre Nicolás Maduro y Gustavo Petro, el presidente de Colombia. Y más cosas. Escuchar audio
Hablamos con Enrica Picco, directora del International Crisis Group para África Central, sobre República Centroafricana y los primeros veredictos del tribunal especial creado para juzgar crímenes de guerra y de lesa humanidad cometidos en el país desde 2003. Escuchar audio
En 1994, la familia de Alliance Niyigena tuvo que recorrer a pie los 8.000 kilómetros que separan Ruanda de República Centroafricana, para huir del genocidio ruandés. Su historia comienza en el avión que les llevaría como refugiados a Noruega, donde comenzó una nueva vida. Está doble nacionalidad y cultura noruego ruandesa le ha permitido conocer las luces y sombras de la sociedad europea. "Creo que he sufrido muchas microagresiones, pero la peor era la frase: ‘Eres muy inteligente para ser una chica negra'. Significa que nadie como yo puede ser inteligente, que soy muy rara para mi raza. Todos mis esfuerzos, mi trabajo, la pasión por aprender, inmediatamente con esta frase son invalidados", reflexiona esta investigadora, que habla cinco idiomas. Con 15 años, Niyigena ganó una beca para continuar sus estudios en Francia y posteriormente en Edimburgo, donde se convirtió en ingeniera mecánica y eléctrica. Su excelencia académica ha sido reconocida con sucesivas becas como la Saltire Scholar y la beca Schwarzman. Entre 2019 y 2020 trabajó como Jefa del equipo Hyperloop de Elon Musk de la Universidad de Edimburgo, para desarrollar el transporte de mercancías a través tubos de acero al vacío en cápsulas que levitan magnéticamente. Posteriormente investigó en el el Centro de Microelectrónica de Barcelona, dependiente del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), dedicado al desarrollo de nuevas nanotecnologías como las "baterías de celulosa", que podrían cargarse con fluidos corporales como sangre o sudor. En los últimos años, su trayectoria profesional ha dado un giro hacia el desarrollo de soluciones de energía renovables e infraestructuras educativas en países emergentes.
Nicaragua pide que la ONU no se pliegue "a los designios de ninguna potencia imperialista". El cambio climático, la seguridad energética, y el conflicto militar en Europa están impulsando el auge de la energía nuclear, que puede llegar a representar un 14% de la electricidad en 2050. La Corte Penal Internacional abrió el juicio contra el antiguo señor de la guerra en la República Centroafricana, Mahamat Saïd Abdel Kani.
Una base del grupo Wagner fue atacada la semana pasada en el Donbás. El ataque fue un éxito, tanto operativo como propagandístico porque la presencia de esta compañía de mercenarios rusos en el frente ucraniano es un secreto celosamente guardado por el Kremlin. Rusia lo niega, pero desde hace meses se sabe que mercenarios bien pagados y mejor entrenados contribuyen al esfuerzo de guerra ruso allá donde se les requiere. Wagner, que está vinculada a un oligarca muy cercano a Vladimir Putin llamado Yevgueni Prigozhin, se creó hace ocho años y desde entonces ha participado en todas las campañas bélicas en las que Rusia ha estado metida desde Crimea hasta Siria pasando la guerra en el Donbás. Se sabía ya que Wagner estaba operando en Ucrania, pero no son fáciles de detectar ya que se trata de unidades formadas por soldados muy bien preparados que saben esconderse. Son, además, contingentes paramilitares extraordinariamente móviles por lo que es todavía más difícil seguirles la pista. Si la artillería ucraniana dio con ellos fue por casualidad, por el error de un corresponsal de guerra ruso llamado Serhy Sreda, que difundió una fotografía en la que aparecía posando con un grupo de mercenarios de Wagner en Lugansk. Publicó la foto en su canal de Telegram y en ella era perfectamente reconocible el nombre de una calle de la ciudad de Popasna, a corta distancia del frente. El ejército ucraniano no tuvo más que ajustar el objetivo en uno de los sistemas Himars proporcionados por EEUU y disparar. Se desconoce el número de bajas, pero si se sabe que la base de Wagner ha sido destruida gracias a fotografías que ha facilitado Meduza, una agencia rusa de noticias independiente que opera desde Letonia. Wagner trata de moverse siempre en las sombras, por eso fue sorprendente que saltase de este modo tan ruidoso a las portadas de los principales periódicos. El alcance de las operaciones de Wagner en Ucrania es aún desconocido, no sucede lo mismo con el que la compañía tiene en África, donde al parecer les sobra el trabajo. En las guerras de Mali, Mozambique, Libia y la República Centroafricana han participado efectivos de Wagner apoyando a los Gobiernos locales. Junto a eso se dedican a la extracción de oro y diamantes a través de una tupida red de empresas pantalla. En algunos países su influencia es considerable ya que se encargan de la seguridad del presidente a modo de guardia pretoriana. Sobre ellos penden acusaciones de tortura y asesinatos de civiles. El Gobierno ruso niega cualquier tipo de conexión con Wagner, aunque no hace lo propio con su existencia, ya que ésta es hoy tan evidente que negarlo sería inútil. Los Gobiernos occidentales monitorizan la actividad de esta compañía de mercenarios, creen que se trata de una herramienta oficiosa del régimen de Putin para ciertos cometidos que no podrían llevarse a cabo a la luz del día. Wagner sirve para muchas cosas a un coste relativamente bajo. Sirve para reducir el número de bajas oficiales en el frente, para realizar ciertas operaciones muy arriesgadas, para hacer suculentos negocios y para extender la influencia del Kremlin en ciertos países de África que viven en un estado de guerra permanente pero que son ricos en materias primas. En La ContraRéplica: - Residencia fiscal en Portugal - Precios de la vivienda en Madrid · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #wagner #rusia Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
O Grupo Wagner tem uma concessão de exploração de madeira exótica na República Centro-Africana que ganhou como forma de pagamento por ajudar o governo local a combater os rebeldes. Corta o que quer, não paga nada, e exporta essas madeiras para vários mercados que não conseguem rastrear a sua proveniência. As sanções europeias a este grupo muito próximo de Putin, nesta matéria não parecem estar a funcionar. Neste episódio, falamos com Micael Pereira, jornalista do Expresso e membro do consórcio EIC (European Investigative Collaborations).See omnystudio.com/listener for privacy information.
El 24 de abril de esta año, la República Centroafricana aprobó por unanimidad una ley que regulaba a Bitcoin como moneda de curso legal. El 10 de mayo, su presidente, el profesor Faustan Archange Touadera, emitió una carta de invitación para un reducido grupo de bitcoiners. Catorce días después, el 24 de mayor, esta delegación de bitcoiners despegó con destino a Bangui, la capítal del país africano. Nicolas Burtey, CEO de Galoy Money, empresa responsable de la wallet Bitcoin Beach y de la organización de Adopting Bitcoin en El Salvador, formó parte de esa delegación y en este podcast me cuenta sus primeras impresiones así como el papel que ha de tener bitcoin en el segundo país que lo adopta como moneda de curso legal. Versión doblada el español aquí: https://bit.ly/L155B_R_Centroafricana Imagen de portada de DFID - UK Department for International Development - CC BY-SA 2.0 Canción inicial de Idylle Mamba " Sango & Vous " LINKS: Twitter de Nicolas: https://twitter.com/nicolasburtey Twitter Pdte. Touadéra: https://twitter.com/FA_Touadera Sango Whitepaper: https://sango.org Más información en https://lunaticoin.com Twitter: https://twitter.com/lunaticoin Apoya el podcast en Patreon https://bit.ly/Patreon_Luna Mención especial a los sponsors de este podcast: Compra bitcoin sin KYC en HodlHodl: https://bit.ly/hodlhodl-luna Infórmate sobre Minería en Braiins: https://bit.ly/Braiins_Luna Vive con cripto en Bitrefill: https://bit.ly/Bitrefill_Luna Toma prestado con bitcoin en http://bit.ly/Lend_Lunaticoin
El 24 de abril de esta año, la República Centroafricana aprobó por unanimidad una ley que regulaba a Bitcoin como moneda de curso legal. El 10 de mayo, su presidente, el profesor Faustan Archange Touadera, emitió una carta de invitación para un reducido grupo de bitcoiners. Catorce días después, el 24 de mayor, esta delegación de bitcoiners despegó con destino a Bangui, la capítal del país africano. Nicolas Burtey, CEO de Galoy Money, empresa responsable de la wallet Bitcoin Beach y de la organización de Adopting Bitcoin en El Salvador, formó parte de esa delegación y en este podcast me cuenta sus primeras impresiones así como el papel que ha de tener bitcoin en el segundo país que lo adopta como moneda de curso legal. Versión con respuestas originales en inglés aquí: https://bit.ly/L155A_CAR Imagen de portada de DFID - UK Department for International Development - CC BY-SA 2.0 Canción inicial de Idylle Mamba " Sango & Vous " LINKS: Twitter de Nicolas: https://twitter.com/nicolasburtey Twitter Pdte. Touadéra: https://twitter.com/FA_Touadera Sango Whitepaper: https://sango.org Más información en https://lunaticoin.com Twitter: https://twitter.com/lunaticoin Apoya el podcast en Patreon https://bit.ly/Patreon_Luna Mención especial a los sponsors de este podcast: Compra bitcoin sin KYC en HodlHodl: https://bit.ly/hodlhodl-luna Infórmate sobre Minería en Braiins: https://bit.ly/Braiins_Luna Vive con cripto en Bitrefill: https://bit.ly/Bitrefill_Luna Toma prestado con bitcoin en http://bit.ly/Lend_Lunaticoin
La República Centroafricana, una de las economías más pobres del mundo, se ha convertido en el segundo país en convertir Bitcoin en moneda de curso legal. ¿Cuáles son los motivos detrás de esta decisión?
Hoy hable bastante sobre el ciberacoso y ciber bullying, ademas; #Apple Watch Series 8 podría contar con medición de temperatura corporal; El NFC del iPhone tiene que ser para todos: la Comisión Europea acusa a Apple de limitarlo ilegalmente a Apple Pay; El bitcoin es moneda oficial en la República Centroafricana y mucha más información. Los temas del día: #Radiogeek – Podcast review del smartphone Samsung Galaxy A33 5G https://infosertecla.com/2022/04/28/radiogeek-podcast-review-del-smartphone-samsung-galaxy-a33-5g/ Día Mundial contra el #Bullying – Consejos para prevenir acoso escolar en entornos digitales https://infosertecla.com/2022/05/02/dia-mundial-contra-el-bullying-consejos-para-prevenir-acoso-escolar-en-entornos-digitales/ #Apple Watch Series 8 podría contar con medición de temperatura corporal https://infosertecla.com/2022/05/02/apple-watch-series-8-podria-contar-con-medicion-de-temperatura-corporal/ Telegram Premium se estrena en beta El NFC del iPhone tiene que ser para todos: la Comisión Europea acusa a Apple de limitarlo ilegalmente a Apple Pay https://www.xataka.com/legislacion-y-derechos/nfc-iphone-tiene-que-ser-para-todos-comision-europea-acusa-a-apple-limitarlo-ilegalmente-a-apple-pay Apple tendrá que pagar 1.000 dólares a un hombre en Brasil por no incluir un cargador en la caja del iPhone https://www.androidauthority.com/iphone-charger-box-3155345/ El bitcoin es moneda oficial en la República Centroafricana Si tu número de teléfono aparece en Google, ahora puedes pedir que se elimine de los resultados https://support.google.com/websearch/troubleshooter/9685456 Apple Music ya está disponible en dispositivos Roku https://techcrunch.com/2022/05/02/apple-music-arrives-on-roku-devices-three-years-after-hitting-fire-tv/ Microsoft Edge obtiene una VPN gratuita, pero tiene algunas limitaciones https://bgr.com/tech/microsoft-edge-is-getting-a-free-vpn-but-it-has-some-limitations/ APOYANOS DESDE PAYPAL https://www.paypal.me/arielmcorg APOYANOS DESDE PATREON https://www.patreon.com/radiogeek APOYANOS DESDE CAFECITO https://cafecito.app/radiogeek Podes seguirme desde Twitter @arielmcorg (www.twitter.com/arielmcorg) También desde Instagram @arielmcorg (www.instagram.com/arielmcorg) Sumate al canal de Telegram #Radiogeekpodcast (http://telegram.me/Radiogeekpodcast)
En el resumen de hoy, Marcello habla de una forma de pago mediante un implante colocado dentro de la mano; Bitcoin ahora es moneda de curso legal en la República Centroafricana; Más analistas predicen una escasez de alimentos en 2023. La República Centroafricana adoptó Bitcoin como su moneda oficial, siguiendo así a El Salvador como [...]
¡Arrancamos cada semana #BlockchainRadio con las noticias más destacadas de la semana! Daniel Ramirez-Escudero de BeInCrypto selecciona las noticias y las valora con Javier Molina Jordà y Susana Criado González ** La República Centroafricana adopta Bitcoin (BTC) como moneda de curso legal Dos asuntos a analizar: el efecto dominó de la adopción vendrá desde los países pequeños. Y #Bitcoin tiene un significado muy diferente para el primer mundo versus el tercer mundo. ** Honduras deroga las ZEDE ¿Afectará la adopción de Bitcoin (BTC) en Próspera? ¿La stablecoins son el primer paso para después las CBDC's? ¿Podrán regular el complejo sistema de staking de DeFi? ** Cuba legaliza la actividad empresarial con las criptomonedas La regulación debe permitir la innovación y evolución de los nuevos mercados y a la vez proteger a los usuarios. Posición muy complejo #informacion #activosdigitales #blockchain #cryptomonedas Síguenos en www.blockchainRadio.es
¿Cuáles son las novedades de Bitcoin y su ecosistema más relevantes para un inversor que han ocurrido en el último año? En esta charla con Ricardo Pérez-Marco, doctor en Matemáticas especializado en estudios sobre sistemas dinámicos, Bitcoin, Blockchain y plataformas descentralizadas y trader, repasamos los acontecimientos más relevantes ocurridos desde que grabamos el episodio 44 de este podcast. Si te interesa Bitcoin puedes también escuchar el debate que tuvimos con Enrique Gallego en los episodios 41 y 42, así como el primer podcast que grabé con Ricardo en los episodios 32 y 33.Temas comentados: Evolución del precio, capitalización de mercado y volatilidad de Bitcoin en el último año. Adopción de Bitcoin como moneda de curso legal por El Salvador y la República Centroafricana. Análisis de los Bitcoin no movidos, los que probablemente estén perdidos y los que tienen los Exchanges. Composición de los integrantes del mercado: Hodlers, compradores institucionales y especuladores. Premio Ricardo Pérez-Marco de Olimpiadas Matemáticas. Tasa de Hashes de bitcoin como indicador de salud de la red. Introducción de Taproot para mejorar la privacidad y la capacidad de Bitcoin para crear smart contracts. Lightning Network para poder hacer micropagos con satoshis de forma casi instantánea. Recomendaciones para comprar y custodiar satoshis. Evolución de las principales criptomonedas por capitalización de mercado en el último año. Sesgo de supervivencia en las inversiones. Más info con enlaces a los contenidos comentados en el Blog de Juan Such en Rankia:https://www.rankia.com/blog/such/5385832-56-invertir-bitcoin-novedades-ultimo-ano-ricardo-perez-marco
La República Centroafricana abraza al Bitcoin, Uber lanza programa de radio y el ejército ruso usa delfines para proteger puertos. Puedes apoyar la realización de este programa con una suscripción. Más información por acáShownotes del episodio disponibles en esta liga. Apoya este podcast escuchando, suscribiéndote y compartiéndolo. Para el análisis a fondo de las noticias acompáñanos en www.dailytechnewsshow.com See acast.com/privacy for privacy and opt-out information. Become a member at https://plus.acast.com/s/noticias-de-tecnologia-express.
Google retirará resultados que muestren tu teléfono o dirección / Un altavoz más fino que un papel / El par de cobre no está muerto / Otro país adopta Bitcoin / PlayStation apuesta por lo retro / Mando de videojuegos de Xiaomi
A República Centro-Africana resolveu ser o segundo país a oficialmente aceitar o Bitcoin. Junto disso, estão aprovando medidas para atrair investimento da economia cripto e tentar botar o país em mais evidência, além de atrair investimento. Ótimo, que vire moda. https://cointelegraph.com/news/the-central-african-republic-reportedly-passes-a-bill-to-regulate-crypto-use https://bitcoinmagazine.com/markets/central-african-republic-launches-legal-framework-for-economic-use-of-bitcoin Nos acompanhe no Telegram: https://t.me/ideiasradicais Ou acompanhe nossos artigos, juro que não tem imposto neles: https://ideiasradicais.com.br/ Quer sair do Brasil, pagar menos impostos e viver mais livre? https://www.settee.io/ Quer investir em Startups? https://bit.ly/StartupsRadicais Quer comprar Bitcoin no melhor preço do mercado? Bitpreço! http://bit.ly/BitprecoRadical Apoie o Ideias Radicais: https://www.catarse.me/gabinete_liberdade
El grupo Wagner es una milicia privada rusa que actúa de forma clandestina. Putin niega que represente al estado ruso. Mientras, algunos de sus líderes han sido condecorados por el Kremlin. Los mercenarios se han movido a la sombra en los diferentes conflictos en los que Rusia tiene influencia: Ucrania, Siria, Líbano, Mali o la República Centroafricana. El grupo Wagner toma el nombre de batalla de su fundador, Dimitri Outkine, cuando servía en el ejército ruso. Gran admirador de Hitler y de toda la simbología nazi, se adhiere plenamente a esa ideología. Sus imágenes de propaganda también utilizan códigos de Daesh. Rodadas al estilo de las superproducciones de Hollywood utilizan camiones de Wagner, y los propios mercenarios hacen de figurantes. Difundidas en internet, son una operación de comunicación para atraer a nuevos soldados. Desde 2014, diez mil hombres han servido a las órdenes de Outkine. Para transformar un pequeño grupo en un ejército de tal magnitud, fue necesaria la financiación de un importante patrocinador: el oligarca Yevgeny Prigozhim. Conocido como el “cocinero de Vladimir Putin”, tras pasar ocho años en la cárcel, se convierte en propietario de un restaurante. Hace fortuna abasteciendo los comedores de los colegios de Moscú y los cuarteles del Ministerio de Defensa. Está acusado por el FBI de intromisión en las elecciones presidenciales estadounidenses de 2016, habría financiado la campaña de desinformación en internet a favor de Donald Trump. La historia de este ejército a la sombra de Putin comienza en Dombás, al este de Ucrania, un territorio que Vladimir Putin considera suyo, y que desde 2014 se disputan las autoridades de Kiev y los separatistas apoyados por Moscú. Preguntado en varias ocasiones por la milicia militar, Putin siempre se niega a reconocer la existencia del Grupo Wagner.
Essa semana os hosts JP Miguel (@JP_miguel) e Gustavo Rebello (@gu_rebel) tentam explicar quem são, onde moram e como é a vida de novos (alguns nem tanto) grupos terroristas pelo Afeganistão, Paquistão, Usbequistão, Tajiquistão, India, Síria, Ucrânia, República Centro Africana e Moçambique. A personalidade da semana fica por conta do Primeiro Ministro Justin Trudeau que deu um tiro no pé. No bizarro, o caso de um casal separado pelo Brexit. No meio ambiente o caos e despreparo do nordeste dos EUA diante do furacão Ida. Além é claro, do obituário, da agenda da semana e da dica cultural! Lembrando sempre que mandem sugestões, críticas, etc para contato@opodnext.com, ou ainda pelo site: opodnext.com onde você também encontra informações sobre como assinar o Podnext Confidencial, para nos apoiar e ter acesso a conteúdo extra que ficou de fora do programa. Se você desejar, pode contribuir quando e se puder também fazendo um PIX para contato@opodnext.com E BORA PRO PROGRAMA! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/podnext-podcast/message