Podcasts about Goma

Provincial capital and city in North Kivu, DR Congo

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Goma

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Revue de presse Afrique
À la Une: Joseph Kabila condamné à mort

Revue de presse Afrique

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 4:13


« La sentence est tombée, lourde comme un couperet dans le silence feutré de la Haute cour militaire, constate Le Journal de Kinshasa. Ce mardi, l'ombre de Joseph Kabila a été officiellement condamnée à la peine de mort. Pour "trahison" et "participation à un mouvement insurrectionnel", la justice militaire a tranché. Aucune circonstance atténuante n'a été retenue. Le principal concerné, qui vit en exil, n'était qu'un fantôme. Le réquisitoire, impitoyable, dressait le portrait d'un homme non plus en chef d'État, mais en chef de guerre. La Cour a épousé ces allégations, peignant une réalité sombre. Elle affirme que, dans l'ombre, l'ancien président tenait à Goma et Bukavu de "véritables réunions d'état-major". Il inspectait des centres d'instruction de rebelles et se comportait en "chef incontesté de tous les mouvements rebelles" (…). Le jugement est sans appel : Joseph Kabila est désormais qualifié de "chef de la coalition AFC/M23" ». Pas de réaction pour l'instant de l'intéressé. Juste un communiqué de son parti, le FCC, le Front commun pour le Congo, publié sur le site congolais 7 sur 7 : « le FCC dénonce "la restauration de la dictature" et l'instrumentalisation "croissante, tant de la justice que de la puissance publique à des fins politiques". Le FCC, qui se positionne comme une force politique "considérable" de l'opposition, promet de combattre cette condamnation qu'elle juge "inacceptable" ». Séisme politique… Ce « verdict est une première depuis l'indépendance du Congo, en 1960 », constate le site spécialisé sur la RDC Afrikarabia : « avec une peine très lourde, des dommages et intérêts pour les victimes de l'AFC/M23 stratosphériques de plus de 30 milliards de dollars (soit deux fois le budget de l'État congolais), et désormais un ancien président en cavale et recherché par la justice congolaise. (…) Cette condamnation à mort de Kabila représente un petit séisme politique en RDC, pointe encore Afrikarabia. Ce verdict résonne d'abord comme un message d'avertissement et "préventif" à l'attention de toutes les personnes qui souhaiteraient rejoindre les rangs rebelles. (…) Et elle brise une possible coalition anti-Tshisekedi, avec à sa tête Joseph Kabila associé à une myriade d'opposants. Elle disqualifie enfin l'ex-président, aux yeux de Kinshasa, comme interlocuteur à un potentiel dialogue national ». Un « goût d'inachevé » ? Pour Le Monde Afrique, « en l'absence de l'accusé et sans avocat pour le défendre à l'issue d'une instruction bâclée, ce procès expéditif laisse un goût d'inachevé ». Avec « des charges qui reposent implicitement sur l'autorité, directe mais supposée, qu'exercerait Joseph Kabila sur la rébellion du M23. (…) D'un naturel taiseux, naviguant entre le Zimbabwe – où, selon une source, il se trouverait actuellement –, l'Afrique du Sud et la Zambie, l'ancien président avait finalement brisé le silence le 18 mars dernier, depuis Johannesburg, rappelle Le Monde Afrique, pour nier tout lien avec le M23. La plupart des observateurs jugent toutefois que Corneille Nangaa (l'un de ses fidèles lorsqu'il était au pouvoir) ne serait pas entré dans la rébellion armée sans, au minimum, l'onction de Joseph Kabila ». Et « beaucoup ont cru discerner l'ambition de ce dernier de revenir aux affaires lorsque Corneille Nangaa a exprimé son intention de renverser le pouvoir par les armes ». « Attiser le feu » ? La presse ouest-africaine s'interroge : « à quoi servira cette condamnation de Joseph Kabila ? » se demande WakatSéra à Ouagadougou. « N'est-ce pas plutôt le meilleur moyen de raidir les positions et d'attiser le feu dans l'est de la RD Congo ? (…) En tout cas, les populations civiles continuent, elles, de vivre l'enfer, alors que la convoitise des acteurs et commanditaires de la guerre, pour les richesses minières de la RD Congo, ne fait que croître ». Enfin pour Ledjely en Guinée, ce « verdict pourrait être perçu par l'opposition politique congolaise comme une manœuvre d'intimidation à l'encontre de toutes les voix dissidentes, en prévision du troisième mandat que Félix Tshisekedi caresse en secret l'ambition de briguer. C'est dire, conclut le site guinéen, que la condamnation prononcée contre Kabila pourrait contribuer à dégrader davantage les rapports de confiance entre les acteurs de la scène politique congolaise. Une méfiance qui ne pourra que galvaniser ceux dont les intérêts prospèrent dans l'insécurité chronique qui sévit en RDC depuis une trentaine d'années ».

Convidado
Condenação de Kabila à pena de morte "vai agravar divisão na RDC”

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 7:41


O antigo Presidente da República Democrática do Congo foi condenado, nesta terça-feira, 30 de Outubro, à pena de morte pelo Tribunal Militar do país. Joseph Kabila, que não compareceu ao julgamento, foi considerado culpado de crimes de guerra, traição e de ser o líder do grupo armado M23, apoiado pelo Ruanda e que tem estado em conflito desde 2022. O analista político angolano Albino Pakisi considera que esta condenação vai "agudizar" os problemas de um país profundamente dividido. Que acusações são feitas ao antigo Presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, condenado à pena de morte? As acusações que pesam sobre o antigo Presidente Joseph Kabila são de que ele, efectivamente, está a patrocinar o grupo M23, que está no leste da República Democrática do Congo. A segunda, dizem os advogados da acusação, é que ele não seria congolês, mas ruandês, com o nome verdadeiro de Hyppolite Kanambe, e que estaria ao serviço do Ruanda, por isso mesmo é condenado à pena de morte. Outra acusação é de que Kabila estaria a patrocinar outros grupos de insurreição. A RDC tem mais ou menos cerca de 100 grupos rebeldes. Portanto, não é apenas o M23, mas existem muitos grupos rebeldes dos quais se desconfia que o antigo Presidente seja também um dos patrocinadores. Joseph Kabila, enquanto esteve no poder, teve acesso às minas de diamantes e pedras preciosas, e, portanto, desconfia-se que terá retirado riqueza do país, que está agora a usar para patrocinar esses grupos rebeldes, com grande incidência para o grupo M23, com a acusação a afirmar que ele é o cabecilha político deste grupo. Face a um país extremamente dividido, o Presidente Félix Tshisekedi tem estado a apelar à união. Esta condenação não pode tornar essa união mais difícil? Torna-se muito complicada, e penso que nunca se chegará a essa união. A RDC é um território bastante vasto e, portanto, existem vários povos e várias etnias na República Democrática do Congo, à semelhança de Angola. Porém, em Angola somos vários povos, uma nação dentro de várias nações, mas entendemo-nos. Na República Democrática do Congo existem vários povos: ruandeses, ugandeses, tanzanianos, zambianos, centro-africano, mas não existe a capacidade política para unir essas várias sensibilidades e formar uma República Democrática do Congo una. Embora o Presidente apele à união do povo congolês, com esta condenação ele divide as águas, fazendo com que aqueles que apoiam Joseph Kabila continuem a apoiar o M23, enquanto Félix Tshisekedi ficará com os seus próprios apoiantes. Esta condenação mostra que a aliança que existia no passado entre Joseph Kabila e Félix Tshisekedi chegou ao fim? Inicialmente, o que se pretendia era que o Presidente Tshisekedi fosse uma espécie de “pau mandado” de Joseph Kabila, que, apesar das eleições, poderia continuar a ter poder sobre ele. Não é o que está a acontecer, porque, efectivamente, o grupo M23 está tão forte que ocupou províncias, com o apoio da população, precipitando esta ruptura. Joseph Kabila foi condenado, mas não está em Kinshasa; ele está em Goma, onde existem forças rebeldes. Isto provoca um problema não só de ruptura, mas também um problema em que o próprio Joseph Kabila pode contribuir para a divisão do Congo. Este é o grande receio de muitos analistas, que reconhecem que Kabila tem um poderio financeiro - está a ser financiado pelo Ruanda - podendo levar até mesmo à criação de dois Congos. Inicialmente era pedido prisão perpétua. Com a sentença de pena de morte, está-se aqui a tentar enviar também uma mensagem a outros dirigentes com ambições políticas? Vimos, quando foi a tentativa de golpe de Estado, que muitas figuras foram condenadas. É preciso lembrar que na RDC existe a “pena de morte”, mas Kabila pode recorrer da sentença. A meu ver, está a passar-se uma mensagem aos dirigentes, mas não podemos esquecer que as influências existem. Joseph Kabila foi presidente durante 18 anos e, para além das influências, existe também o problema da corrupção. A RDC é um país onde existe muita corrupção, portanto, mesmo que seja condenado, ele pode recorrer da decisão. (...) Na República Democrática do Congo, vários chefes de Estado que não são congoleses possuem minas de diamantes. Isto demonstra o nível de corrupção que existe no país, levando muitos analistas a afirmar que esta acusação não é para ser levada a sério. Joseph Kabila pode recorrer do veredito do Supremo Tribunal Militar, diante de um Tribunal de recurso, mas apenas para tentar alegar uma irregularidade no procedimento? Naturalmente. Porém, há quem diga que se trata de um processo político, ou seja, que é mais político do que factual. Dizem que ele não está, de facto, a apoiar estes grupos. Daí que ele possa recorrer dessa decisão. Até agora, Joseph Kabila não se pronunciou. Vamos esperar que os advogados se pronunciem efetivamente, e pronto. Depois, veremos como é que isso corre. Joseph Kabila foi ainda condenado a pagar 30 mil milhões de dólares por danos provocados ao Estado. O que representa esta condenação para a população? Bem, não nos podemos esquecer que ele foi Presidente durante 18 anos, com muita contestação. Aliás, é difícil e aqui, vale a pena fazer referência a isso, a República Democrática do Congo é um país extenso e, se olharmos para o mapa, 2 mil km separam Kinshasa, a capital, de Goma. As populações no interior, no centro e na zona Leste da República Democrática do Congo estão completamente empobrecidas e, muitas vezes, acabam por se juntar aos rebeldes, sem que a capital tenha qualquer tipo de controlo sobre o resto do território nacional. Este é um dos grandes problemas. Mais do que condenar o Presidente Joseph Kabila, o Presidente Félix Tshisekedi deveria apelar à união da República Democrática do Congo. Mas os factos demonstram que ele não está a conseguir fazê-lo, e esta condenação vai agudizar os problemas da República Democrática do Congo.

Revue de presse Afrique
À la Une: Joseph Kabila condamné à mort

Revue de presse Afrique

Play Episode Listen Later Oct 1, 2025 4:13


« La sentence est tombée, lourde comme un couperet dans le silence feutré de la Haute cour militaire, constate Le Journal de Kinshasa. Ce mardi, l'ombre de Joseph Kabila a été officiellement condamnée à la peine de mort. Pour "trahison" et "participation à un mouvement insurrectionnel", la justice militaire a tranché. Aucune circonstance atténuante n'a été retenue. Le principal concerné, qui vit en exil, n'était qu'un fantôme. Le réquisitoire, impitoyable, dressait le portrait d'un homme non plus en chef d'État, mais en chef de guerre. La Cour a épousé ces allégations, peignant une réalité sombre. Elle affirme que, dans l'ombre, l'ancien président tenait à Goma et Bukavu de "véritables réunions d'état-major". Il inspectait des centres d'instruction de rebelles et se comportait en "chef incontesté de tous les mouvements rebelles" (…). Le jugement est sans appel : Joseph Kabila est désormais qualifié de "chef de la coalition AFC/M23" ». Pas de réaction pour l'instant de l'intéressé. Juste un communiqué de son parti, le FCC, le Front commun pour le Congo, publié sur le site congolais 7 sur 7 : « le FCC dénonce "la restauration de la dictature" et l'instrumentalisation "croissante, tant de la justice que de la puissance publique à des fins politiques". Le FCC, qui se positionne comme une force politique "considérable" de l'opposition, promet de combattre cette condamnation qu'elle juge "inacceptable" ». Séisme politique… Ce « verdict est une première depuis l'indépendance du Congo, en 1960 », constate le site spécialisé sur la RDC Afrikarabia : « avec une peine très lourde, des dommages et intérêts pour les victimes de l'AFC/M23 stratosphériques de plus de 30 milliards de dollars (soit deux fois le budget de l'État congolais), et désormais un ancien président en cavale et recherché par la justice congolaise. (…) Cette condamnation à mort de Kabila représente un petit séisme politique en RDC, pointe encore Afrikarabia. Ce verdict résonne d'abord comme un message d'avertissement et "préventif" à l'attention de toutes les personnes qui souhaiteraient rejoindre les rangs rebelles. (…) Et elle brise une possible coalition anti-Tshisekedi, avec à sa tête Joseph Kabila associé à une myriade d'opposants. Elle disqualifie enfin l'ex-président, aux yeux de Kinshasa, comme interlocuteur à un potentiel dialogue national ». Un « goût d'inachevé » ? Pour Le Monde Afrique, « en l'absence de l'accusé et sans avocat pour le défendre à l'issue d'une instruction bâclée, ce procès expéditif laisse un goût d'inachevé ». Avec « des charges qui reposent implicitement sur l'autorité, directe mais supposée, qu'exercerait Joseph Kabila sur la rébellion du M23. (…) D'un naturel taiseux, naviguant entre le Zimbabwe – où, selon une source, il se trouverait actuellement –, l'Afrique du Sud et la Zambie, l'ancien président avait finalement brisé le silence le 18 mars dernier, depuis Johannesburg, rappelle Le Monde Afrique, pour nier tout lien avec le M23. La plupart des observateurs jugent toutefois que Corneille Nangaa (l'un de ses fidèles lorsqu'il était au pouvoir) ne serait pas entré dans la rébellion armée sans, au minimum, l'onction de Joseph Kabila ». Et « beaucoup ont cru discerner l'ambition de ce dernier de revenir aux affaires lorsque Corneille Nangaa a exprimé son intention de renverser le pouvoir par les armes ». « Attiser le feu » ? La presse ouest-africaine s'interroge : « à quoi servira cette condamnation de Joseph Kabila ? » se demande WakatSéra à Ouagadougou. « N'est-ce pas plutôt le meilleur moyen de raidir les positions et d'attiser le feu dans l'est de la RD Congo ? (…) En tout cas, les populations civiles continuent, elles, de vivre l'enfer, alors que la convoitise des acteurs et commanditaires de la guerre, pour les richesses minières de la RD Congo, ne fait que croître ». Enfin pour Ledjely en Guinée, ce « verdict pourrait être perçu par l'opposition politique congolaise comme une manœuvre d'intimidation à l'encontre de toutes les voix dissidentes, en prévision du troisième mandat que Félix Tshisekedi caresse en secret l'ambition de briguer. C'est dire, conclut le site guinéen, que la condamnation prononcée contre Kabila pourrait contribuer à dégrader davantage les rapports de confiance entre les acteurs de la scène politique congolaise. Une méfiance qui ne pourra que galvaniser ceux dont les intérêts prospèrent dans l'insécurité chronique qui sévit en RDC depuis une trentaine d'années ».

Darrers podcast - Altafulla Ràdio
El Patito de Goma del 29/9/2025

Darrers podcast - Altafulla Ràdio

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 60:00


Xipolleja a la banyera musical d'Altafulla Ràdio. El millor so del moment mesclat amb els millors temes dels 80's i 90's. Dirigit i presentat per Enrique Quero. podcast recorded with enacast.com

Darrers podcast - Altafulla Ràdio
El Patito de Goma del 26/9/2025

Darrers podcast - Altafulla Ràdio

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 60:00


Xipolleja a la banyera musical d'Altafulla Ràdio. El millor so del moment mesclat amb els millors temes dels 80's i 90's. Dirigit i presentat per Enrique Quero. podcast recorded with enacast.com

Invité Afrique
Chute de Vital Kamerhé en RDC: «Le silence présidentiel a pesé lourd», estime Trésor Kibangula

Invité Afrique

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 7:37


Pourquoi Vital Kamerhé a-t-il démissionné lundi 22 septembre de son poste de président de l'Assemblée nationale de la République démocratique du Congo (RDC) ? Est-ce le signe que le président Tshisekedi et lui ne s'entendent plus et qu'après huit ans d'alliance entre les deux hommes, Vital Kamerhé va passer dans l'opposition ? Car sa chute a été en partie entraînée par une pétition, signée par une majorité de députés du parti au pouvoir UDPS. Trésor Kibangula est analyste à Ebuteli, l'Institut congolais de recherche sur la politique, la gouvernance et la violence. En ligne de Kinshasa, il répond aux questions de Christophe Boisbouvier. RFI : Trésor Kibangula, à l'origine de la chute de Vital Kamerhe, il y a une pétition signée par 262 députés, en majorité membres du parti au pouvoir UDPS. Pourquoi cette pétition ? Trésor Kibangula : Je pense que Vital Kamerhe a cumulé plusieurs fragilités. Vital Kamerhe a incarné un style trop personnel pour certains, presque solitaire, ce qui a fini par provoquer ou précipiter son départ. Et si la vraie raison est politique comme vous le dites, est-ce parce que le parti au pouvoir UDPS veut reprendre le contrôle de l'Assemblée nationale ? Ici, le timing, je pense, est révélateur parce qu'au début de la session, on a vu l'UDPS dire que le parti n'est pas le seul à être à l'initiative parce que les pétitionnaires se comptaient autour de 260. Donc, il y avait d'autres membres de l'Union sacrée qui voulaient aussi le départ de Vital Kamerhe. Donc l'UDPS essaye de se cacher derrière. Kamerhe l'a compris, il a demandé même pardon. Donc, c'était quand même le signe qu'il savait que son mandat vacillait. Et à ce moment-là, je pense qu'il aurait suffi d'un mot d'ordre du chef de l'Etat pour le maintenir. Or, ce signal n'est jamais venu. Donc, je pense que le silence présidentiel a beaucoup pesé, plus lourd que toutes les pétitions. Donc Félix Tshisekedi, qui est aussi chef de l'UDPS, n'a pas directement poussé Kamerhe dehors, mais il a choisi de ne pas le retenir. Alors, il y a quelques jours, lors de son déplacement à New York, le président Tshisekedi a dit qu'il n'était pour rien dans les problèmes de Vital Kamerhe et que c'était de la cuisine interne à l'Assemblée nationale. Vous pensez au contraire qu'il a laissé faire, voire même qu'il a initié cette démarche contre Vital Kamerhe ? Je pense effectivement que beaucoup de choses peuvent expliquer cette chute. On a vu l'échec ou la suspension du projet de la réforme constitutionnelle. En fin de l'année dernière, on parlait d'une possible révision de la Constitution pour permettre au chef de l'Etat de se représenter pour une troisième fois. Beaucoup ont reproché à ce moment-là à Vital Kamerhe de ne pas s'aligner sur le président Tshisekedi. Vital Kamerhe, par son profil indépendant et ses ambiguïtés stratégiques, devenait à mon sens un luxe que Félix Tshisekedi ne pouvait plus se permettre. Voulez-vous dire que, pour modifier ou changer la Constitution, il faut un feu vert du président de l'Assemblée et que Félix Tshisekedi n'était pas du tout certain qu'il aurait ce feu vert de la part de Vital Kamerhe ? Je pense que le président de la République et son camp se sont rendu compte que Vital Kamerhe ne se mouillait pas lorsqu'il y avait ces débats autour de la réforme constitutionnelle. Et il y a eu le fait qu'il n'a pas été suffisamment aligné avec le président de la République, notamment lorsque le président a tracé la ligne rouge de ne pas discuter avec les rebelles M23. Vital Kamerhe fait partie des premiers, un des rares hommes politiques à l'époque, au sein de la majorité, qui a dit que peut-être il fallait commencer à regarder la possibilité de discuter. Il a prôné le dialogue au moment où personne ne voulait entendre parler du dialogue. C'était la ligne rouge. Et aussi, une autre fragilité, c'est le fait de ne pas prendre des positions claires lorsqu'il fallait s'aligner sur la réforme de la Constitution. Ce n'est pas le premier revers pour Vital Kamerhe, il est déjà tombé du perchoir en 2009, du temps de Joseph Kabila. En 2020, il a fait un an de prison. En 2024, il a failli être assassiné à son domicile. Qu'est-ce qu'il peut faire à présent ? C'est très difficile. Je pense qu'il avait deux options immédiates. La première, c'était de dire « OK, je suis tombé, mais je reste dans la majorité ». Ou de se dire « OK avec mes députés, je m'en vais, je vais faire de l'opposition républicaine parce que j'exclus à ce stade un éventuel ralliement aux groupes rebelles ». S'il voulait le faire, je pense qu'il avait plusieurs occasions avec ses sorties répétées à l'extérieur du pays. Même avant l'ouverture de la session de septembre, il était à l'extérieur du pays et il n'a pas rejoint Goma. Donc, s'il est revenu à Kinshasa, sachant qu'il y avait cette épée de Damoclès sur sa tête, c'est parce qu'il veut jouer un rôle à Kinshasa. Ce sera quel rôle ? Pour l'instant, il a dit qu'il restait au sein de la majorité présidentielle parce que aussi, je pense qu'il y a un risque à prendre en décidant d'aller dans l'opposition, alors que vous avez des députés qui sont au sein de la coalition présidentielle. Il y a très peu de députés qui allaient le suivre. Donc il n'a pas voulu prendre ce risque. Aujourd'hui, on est en 2025, mais je pense qu'entre le président Tshisekedi et Vital Kamerhe, ce sont deux stratèges politiques, ils se regardent, ils savent qu'ils sont aujourd'hui alliés d'apparence, mais que demain, ils seront très probablement des adversaires politiques. En vue de la présidentielle de 2028 ? En vue de la présidentielle de 2028, effectivement. À lire aussiRDC: visé par une pétition, le président de l'Assemblée nationale Vital Kamerhe démissionne

Danwatch undersøger
Syd for Sahara: Hvilken fred?

Danwatch undersøger

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 29:47


På trods af en amerikansk forhandlet fredsaftale fortsætter kampene i det østlige DR Congo, hvor oprørsgruppen M23 med støtte fra nabolandet Rwanda i januar erobrede millionbyen Goma. Syd for Sahara tager Trumps centralafrikanske fredsaftale til gennemsyn. Programmet er produceret i et samarbejde mellem Danwatch og Radio IIII.

Darrers podcast - Altafulla Ràdio
El Patito de Goma del 24/9/2025

Darrers podcast - Altafulla Ràdio

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 60:00


Xipolleja a la banyera musical d'Altafulla Ràdio. El millor so del moment mesclat amb els millors temes dels 80's i 90's. Dirigit i presentat per Enrique Quero. podcast recorded with enacast.com

Journal de l'Afrique
RD Congo : la formation d'un nouveau contingent du M23 ravive les craintes dans l'est du pays

Journal de l'Afrique

Play Episode Listen Later Sep 20, 2025 14:05


En RD Congo, un nouveau contingent de l'AFC/M23 a été présenté lors d'une cérémonie organisée dans son centre de formation au nord de Goma. Des images ont fait le tour des réseaux sociaux et qui laisse craindre une escalade de violences dans l'est congolais.

Darrers podcast - Altafulla Ràdio
El Patito de Goma del 19/9/2025

Darrers podcast - Altafulla Ràdio

Play Episode Listen Later Sep 19, 2025 60:00


Xipolleja a la banyera musical d'Altafulla Ràdio. El millor so del moment mesclat amb els millors temes dels 80's i 90's. Dirigit i presentat per Enrique Quero. podcast recorded with enacast.com

Darrers podcast - Altafulla Ràdio
El Patito de Goma del 17/9/2025

Darrers podcast - Altafulla Ràdio

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 60:00


Xipolleja a la banyera musical d'Altafulla Ràdio. El millor so del moment mesclat amb els millors temes dels 80's i 90's. Dirigit i presentat per Enrique Quero. podcast recorded with enacast.com

Nyumba ya Sanaa
Vijana wa Goma wajituma kuimarisha sanaa ya muziki na utamaduni wa Afrika

Nyumba ya Sanaa

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 20:18


Makala ya wiki hii imeangazia namna wasanii wanaoishi katika maeneo yenye vita mashariki mwa DRC wanavyojituma katika kuimarisha sanaa ya muziki na utamaduni wa Afrika. Mwandishi wetu Ruben Lukumbuka hivi karibuni alitembelea mji wa Goma mkowani Kivu kaskazini ambako alikutana na msanii wa muziki na mtengeneza filamu Malick Maliro ambaye anaeleza kwa urefu kuhusu mbinu zake

Hora 14
Hora 14 | Los detalles del dispositivo policial de la Vuelta: de las zonas calientes de las protestas a la decena de pelotas de goma lanzadas

Hora 14

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 1:58


'Hora 14' es el informativo líder del mediodía. Cada tarde a las 14:00 de lunes a domingo, la actualidad de la mañana en la Cadena SER. Dirigido por Javier Casal.

Podcast Comikaze
Ep. 313: A 35 años del Capitán América con orejas de goma

Podcast Comikaze

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 125:58


Filmada mayormente en Yugoslavia con sólo tres millones de dólares, en 1990 llegó a los videoclubes la película "Captain America", a cargo de dos expertos en intentar hacer mucho, con poco: el director Albert Pyun (Cyborg, Nemesis) y el productor Menahem Golan (The Delta Force, Missing In Action, American Ninja, Cobra, Superman IV, Bloodsport). Acompaña a Jorge Tovalín y sus invitados Jorge Merino, Paco Hernández y Félix Farfán.

Heart of the East End
September 12th, 2025 - Ashley Bell, Anna Goma and Sergio Martínez

Heart of the East End

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 51:57


Ashley Bell, Anna Goma and Sergio Martínez of DIVAria Productions join Heart of The East End Gianna Volpe on WLIW-FM ahead of a celebration of the 150th anniversary of the premiere of French composer Georges Bizet's opera, Carmen, with a modern and condensed version being performed at Bay Street Theater, We are Carmen Somos Carmen, this Saturday night, September 13, at 8 p.m.Listen to the playlist on Apple Music

First Take SA
SA government criticised over the attendance of the M23 group

First Take SA

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025 8:06


The South African government is facing sharp criticism after representatives of the sanctioned M23 rebel group attended a peace and security dialogue in Magaliesburg, Gauteng, without proper vetting. The Thabo Mbeki Foundation hosted the event, which aimed to address conflicts across Africa. The presence of M23, just months after 14 South African soldiers were killed in clashes with the group in Goma, has sparked outrage. International Relations Minister Ronald Lamola insists the government was unaware of M23's attendance, stating his department did not review the guest list. M23 spokesperson Lawrence Kanyuka, who led the rebel delegation, defended their participation, calling it a step toward peace, and criticized the Democratic Republic of Congo for boycotting the talks. Elvis Presslin spoke to M23 spokesperson, Lawrence Kanyuka

Darrers podcast - Altafulla Ràdio
El Patito de Goma del 8/9/2025

Darrers podcast - Altafulla Ràdio

Play Episode Listen Later Sep 8, 2025 60:00


Xipolleja a la banyera musical d'Altafulla Ràdio. El millor so del moment mesclat amb els millors temes dels 80's i 90's. Dirigit i presentat per Enrique Quero. podcast recorded with enacast.com

Ogie Diaz Showbiz Update
JULIA-GERALD RUMORED SPLIT UP, ETO BA YUNG THIRD PARTY?

Ogie Diaz Showbiz Update

Play Episode Listen Later Sep 5, 2025 44:33


Julia- Gerald rumored split up, eto ba yung third party?Goma, nag-sorry!Nep babies, 'wag titigilan!

Darrers podcast - Altafulla Ràdio
El Patito de Goma del 5/9/2025

Darrers podcast - Altafulla Ràdio

Play Episode Listen Later Sep 5, 2025 60:00


Xipolleja a la banyera musical d'Altafulla Ràdio. El millor so del moment mesclat amb els millors temes dels 80's i 90's. Dirigit i presentat per Enrique Quero. podcast recorded with enacast.com

Ogie Diaz Showbiz Update
GLADYS, UNGRATEFUL SA GMA-7?

Ogie Diaz Showbiz Update

Play Episode Listen Later Sep 3, 2025 38:39


Cong. Richard Gomez, lilinawin lang namin ...Gldys Reyes, wwalang bang utang na loob sa GMA 7?"Ba't may mansion ang tatay ni Heart sa Sorsogon?!"

Journal de l'Afrique
RD Congo : une rentrée des classes particulière à Goma

Journal de l'Afrique

Play Episode Listen Later Sep 1, 2025 14:24


En RD Congo, la rentrée des classes est particulière dans l'est du pays : c'est la première depuis la prise de contrôle des territoires dans le Nord et le Sud-Kivu. Malgré les doutes sur cette rentrée scolaire, les écoliers ont répondu présents. Reportage d'Aurélie Bazzara-Kibangula et Fidèle Kitsa.

Darrers podcast - Altafulla Ràdio
El Patito de Goma del 1/9/2025

Darrers podcast - Altafulla Ràdio

Play Episode Listen Later Sep 1, 2025 60:00


Xipolleja a la banyera musical d'Altafulla Ràdio. El millor so del moment mesclat amb els millors temes dels 80's i 90's. Dirigit i presentat per Enrique Quero. podcast recorded with enacast.com

Facts First with Christian Esguerra
Ep. 17: Leyte town mayor hits Goma's flood control project

Facts First with Christian Esguerra

Play Episode Listen Later Aug 31, 2025 31:09


Christian Esguerra speaks with Mayor Bernie Tacoy, who wants an investigation into the flood control project, funded supposedly upon the initiative of Rep. Richard Gomez, in his town.

project mayors hits goma leyte flood control richard gomez christian esguerra
Nyumba ya Sanaa
Miaka 30 ya safari ya msanii Mack el Sambo mjini Goma mashariki mwa DRC

Nyumba ya Sanaa

Play Episode Listen Later Aug 30, 2025 20:10


Hii leo ninaungana na mwenzangu Ruben Lukumbuka ambaye hivi karibuni alitembelea mji wa Goma ambako alikutana na wasanii kadhaa ambao wamo mbioni katika kuhamasisha Amani na mshikamano wa jamii kupitia Nyimbo zao, na leo kwa namna ya pekee tutaungana na msanii mkongwe wa miaka mingi katika mji huo ambaye amejiwekea sifa kubwa katika eneo la maziwa makuu MACK ELSAMBO Kataka ambaye kwa zaidi ya miaka 30 amekuwa akiimba AMANI

Facts First with Christian Esguerra
Ep. 16: Rep. Richard Gomez hits so-called 'media spin'

Facts First with Christian Esguerra

Play Episode Listen Later Aug 29, 2025 48:04


Christian Esguerra and Edu Mansanas talks about Goma's claim of a 'media spin' after reporters sought to take his side on a flood control issue in his congressional district.

media hits goma richard gomez christian esguerra
Darrers podcast - Altafulla Ràdio
El Patito de Goma del 29/8/2025

Darrers podcast - Altafulla Ràdio

Play Episode Listen Later Aug 29, 2025 60:00


Xipolleja a la banyera musical d'Altafulla Ràdio. El millor so del moment mesclat amb els millors temes dels 80's i 90's. Dirigit i presentat per Enrique Quero. podcast recorded with enacast.com

7 milliards de voisins
Toujours plus, toujours mieux : se fixe-t-on trop d'objectifs ?

7 milliards de voisins

Play Episode Listen Later Aug 28, 2025 48:30


Passer manager avant 30 ans, être augmenté avant la fin de l'année, lire quatre livres par mois, jouer davantage avec ses enfants, perdre cinq kg, courir le marathon... dans tous les domaines, il est possible de se fixer des objectifs. Cela constitue une façon de s'améliorer, d'apprendre encore, d'être une meilleure version de soi-même. Au risque parfois de s'éparpiller, de viser trop haut, de se perdre en cours de route. À force d'allonger sa liste d'objectifs, de se mettre la pression, la quête du « toujours plus », se transforme en perte de confiance et manque d'épanouissement. Faut-il tout simplement arrêter de se fixer des objectifs ?  Avec Anne Fourié, ancienne cavalière de compétition et ancienne manager en entreprise. Fondatrice de HappyPerf, entreprise de formation et coaching mental pour les particuliers et les entreprises. Autrice du livre Arrêtez de vous fixer des objectifs - développer performance et confiance en soi sans se saboter (Eyrolles, 2025). En deuxième partie d'émission, la chronique d'Haussman Vwanderday, un autre regard sur l'économie en Afrique. Aujourd'hui : les applications de tontine sont-elles la solution pour éviter les discordes entre amis et familles ?  En fin d'émission, la rubrique Mondoblog chez les voisins avec Alaa Khzam.  ► Andrino Akuda Kangela, à Goma, imagine une Afrique sans barrières, fondée sur la libre circulation des personnes et des idées.  ► Nadia Edodji, blogueuse togolaise, interroge la difficulté à reconnaître sa propre valeur, entre éducation discrète et culture du silence.  ► Mélissa Wyckhuyse, journaliste française, signe un billet fort sur la santé mentale dans les rédactions, après une conférence aux Assises du journalisme de Tours.  Cette émission est une rediffusion du 31 mars 2025. Programmation musicale : ► Benjamin B – MC Solaar & Jok'air  ► Kamigaz – Pause

7 milliards de voisins
Toujours plus, toujours mieux : se fixe-t-on trop d'objectifs ?

7 milliards de voisins

Play Episode Listen Later Aug 28, 2025 48:30


Passer manager avant 30 ans, être augmenté avant la fin de l'année, lire quatre livres par mois, jouer davantage avec ses enfants, perdre cinq kg, courir le marathon... dans tous les domaines, il est possible de se fixer des objectifs. Cela constitue une façon de s'améliorer, d'apprendre encore, d'être une meilleure version de soi-même. Au risque parfois de s'éparpiller, de viser trop haut, de se perdre en cours de route. À force d'allonger sa liste d'objectifs, de se mettre la pression, la quête du « toujours plus », se transforme en perte de confiance et manque d'épanouissement. Faut-il tout simplement arrêter de se fixer des objectifs ?  Avec Anne Fourié, ancienne cavalière de compétition et ancienne manager en entreprise. Fondatrice de HappyPerf, entreprise de formation et coaching mental pour les particuliers et les entreprises. Autrice du livre Arrêtez de vous fixer des objectifs - développer performance et confiance en soi sans se saboter (Eyrolles, 2025). En deuxième partie d'émission, la chronique d'Haussman Vwanderday, un autre regard sur l'économie en Afrique. Aujourd'hui : les applications de tontine sont-elles la solution pour éviter les discordes entre amis et familles ?  En fin d'émission, la rubrique Mondoblog chez les voisins avec Alaa Khzam.  ► Andrino Akuda Kangela, à Goma, imagine une Afrique sans barrières, fondée sur la libre circulation des personnes et des idées.  ► Nadia Edodji, blogueuse togolaise, interroge la difficulté à reconnaître sa propre valeur, entre éducation discrète et culture du silence.  ► Mélissa Wyckhuyse, journaliste française, signe un billet fort sur la santé mentale dans les rédactions, après une conférence aux Assises du journalisme de Tours.  Cette émission est une rediffusion du 31 mars 2025. Programmation musicale : ► Benjamin B – MC Solaar & Jok'air  ► Kamigaz – Pause

Appels sur l'actualité
[Vos questions] Mali: Choguel Maïga sous pression judiciaire

Appels sur l'actualité

Play Episode Listen Later Aug 21, 2025 19:30


Les journalistes et experts de RFI répondent également à vos questions sur les tensions entre le Burkina Faso et l'ONU, la nomination d'un consul général kényan à Goma et les résultats surprenants du premier tour de la présidentielle en Bolivie. Mali : Choguel Maïga sous pression judiciaire  Au Mali, l'ancien Premier ministre a été inculpé pour « atteinte aux biens de l'État ». Que lui reprochent les autorités maliennes ? S'il est reconnu coupable, quelle peine risque-t-il ? Avec Serge Daniel, correspondant régional de RFI sur le Sahel. Burkina Faso : la coordinatrice de l'ONU déclarée « persona non grata »  Les autorités burkinabè ont déclaré « persona non grata » la coordonnatrice résidente du Système des Nations unies au Burkina Faso, Carol Flore-Smereczniak. Comment expliquer cette décision ? Est-ce le signe d'une rupture définitive entre les Nations unies et Ouagadougou ? Avec Welly Diallo, journaliste au service Afrique de RFI.    Est-RDC : Nairobi défie Kinshasa ?  La nomination d'un consul général kényan à Goma a suscité l'indignation de Kinshasa. Pourquoi Nairobi n'a-t-il pas consulté au préalable les autorités congolaises ? Goma, étant une ville sous contrôle de l'AFC/M23, cette nomination peut-elle être interprétée comme un signe de soutien ?   Avec Adolphe Agenonga Chober, spécialiste des mouvements armés dans l'Est de la RDC, professeur à l'université de Kisangani. Bolivie : fin de règne pour la gauche ?  En Bolivie, le candidat du Parti démocrate-chrétien, Rodrigo Paz Pereira, a créé la surprise en arrivant en tête avec 32% des voix au premier tour de l'élection présidentielle. Comment expliquer ces résultats ? Quel avenir pour le parti de gauche de l'ex-président Evo Morales ? Avec Christine Delfour, professeure des universités en civilisation latino-américaine contemporaine, spécialiste de la Bolivie.

ONU Info

A l'occasion de la Journée des travailleurs humanitaires, ce 19 août, nous mettons à l'honneur Etiennette Mukwanga.Psychologue clinicienne congolaise, spécialiste des questions de protection et de violences basées sur le genre, elle s'est forgé une expérience solide à Kinshasa, aussi bien auprès des enfants des rues que comme maître de stage au Centre neuropsychiatrique de l'Université de Kinshasa.Recrutée ensuite par l'agence des Nations Unies pour la santé sexuelle et reproductive (UNFPA), elle a été envoyée à Goma — où elle se trouvait en début d'année lorsque cette ville de l'est de la République démocratique du Congo a été prise par un groupe armé.Dans cet entretien accordé à ONU Info, Etiennette Mukwanga raconte pourquoi elle a choisi de se vouer à l'appui psychologique dans un cadre humanitaire et revient sur l'expérience qu'elle a vécu en début d'année.(Interview :  Etiennette Mukwanga, Spécialiste en Santé mentale et Soutien Psychosocial  à l'UNFPA Goma; propos recueillis par Cristina Silveiro)

Revue de presse Afrique
À la Une: le bruit des armes toujours dans l'est de la RDC

Revue de presse Afrique

Play Episode Listen Later Aug 19, 2025 4:15


« Depuis le début de la semaine, la tension monte entre les FARDC, les Forces armées de la République démocratique du Congo, et la rébellion [du groupe] l'AFC/M23, l'Alliance Fleuve Congo. Les deux parties s'accusent mutuellement de violations répétées du cessez-le-feu alors que le processus de paix de Doha marque le pas » : constat établi par le site congolais Actualité CD. En effet, précise-t-il, d'un côté, « l'armée congolaise a dénoncé "l'attitude belliciste" de la coalition M23/AFC, accusée de mener de "multiples attaques" contre ses positions au Nord-Kivu et au Sud-Kivu, assorties de "massacres ciblés" de civils. » Et de l'autre, « l'AFC/M23 affirme que Kinshasa poursuit "ses manœuvres militaires offensives" en vue d'"un conflit à grande échelle", et ce malgré la signature de la Déclaration de principes du 19 juillet dernier à Doha. (…) Ces échanges de communiqués interviennent dans un contexte d'impasse diplomatique, relève encore Actualité CD. Les discussions directes prévues il y a 10 jours à Doha entre le gouvernement congolais et l'AFC/M23 n'ont pas eu lieu. Selon la médiation qatarienne, les deux parties "continuent de travailler" à la mise en œuvre de la déclaration de principes, notamment sur la création d'un mécanisme, avec la participation de la Croix-Rouge internationale, pour l'échange de prisonniers. Ce point, qui devait être réglé avant le 29 juillet, bloque la suite du processus. » Négociations au point mort Le Monde Afrique s'interroge : « Le Qatar parviendra-t-il à ramener la RDC et les rebelles de l'AFC-M23 à la table des négociations ? Alors que les parties devaient conclure un "accord de paix global" censé mettre fin aux violences qui déchirent l'est congolais au plus tard hier, 18 août, rien n'a été signé et les négociations semblent au point mort. » Et « les combats ont repris au Sud-Kivu, constate également Le Monde Afrique, notamment où le M23 est en train de conquérir des espaces dans le territoire de Walungu, au sud-ouest de la capitale régionale, Bukavu. "La seule certitude pour le moment, c'est qu'on est dans un enlisement diplomatique complet", résume Onesphore Sematumba, spécialiste de la RDC pour International Crisis Group. » Parmi les points de tension, note encore le journal, outre la question de la libération des prisonniers, il y a celle du « rétablissement de l'autorité de l'État congolais (…) : pour Kinshasa, cela signifie que le M23 doit quitter Goma et Bukavu au plus vite. Mais le mouvement rebelle s'efforce au contraire de reconstruire ce qu'il appelle un "État" dans les "territoires libérés". » À lire aussiPaix en RDC : entre restauration de l'État et projet fédéral, le bras de fer entre Kinshasa et l'AFC/M23 Coup de pression de Washington ? Afrikarabia, site spécialisé sur la RDC, résume ainsi la situation : « à Doha, Kinshasa et l'AFC/M23 n'ont pas avancé d'un iota et l'impasse des discussions se paie « cash » sur le terrain. (…) Pour débloquer la situation, deux options sont sur la table, estime Afrikarabia : un énième coup de pression de Washington, qui hésite pour l'instant à endosser le rôle du gendarme, ou bien une reprise des affrontements directs entre l'armée congolaise, qui s'est considérablement renforcée, et l'AFC/M23, qui a énormément recruté et maîtrise encore le terrain dans les zones qu'elle contrôle. Mais le temps presse. L'impasse à Doha retarde l'ensemble du processus de paix globale et la mise en œuvre de l'accord de Washington. Un blocage qui fait craindre un nouvel embrasement de l'est congolais. » Le Kenya jette un pavé dans la mare D'autant, complète Le Pays au Burkina, que « dans cette guerre sans fin qui ne dit pas encore son nom, certains pays donnent l'impression de pêcher en eaux troubles pour mieux tirer leurs marrons du brasier congolais. » En effet, relève le quotidien ouagalais, « dans ce contexte particulièrement explosif, la nomination par le Kenya d'un consul à Goma, occupée par le M23/AFC, ne passe pas aux yeux des autorités de Kinshasa qui y voient une forme de légitimation de l'occupation de la ville par les rebelles. Une situation qui pourrait exacerber les tensions avec Kinshasa qui a toujours accusé Nairobi de parti pris pour Kigali, connue pour son soutien au M23. C'est donc le lieu d'appeler la médiation internationale à redoubler d'efforts, s'exclame Le Pays, en pesant de tout son poids pour que les uns et les autres reviennent à de meilleurs sentiments et tiennent leurs engagements, pour donner une chance à la paix, afin de ne pas prolonger inutilement les souffrances des populations. »  À lire aussiPaix en RDC : l'AFC-M23 et le gouvernement congolais vont-ils reprendre le dialogue ?

El Ritmo de la Mañana
En una situación de crisis, conduciendo por una carretera, si se te sale una goma, qué harías

El Ritmo de la Mañana

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 9:29


Priorité santé
Prendre soin de ses pieds

Priorité santé

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 48:29


Les soins des pieds sont lourds d'enjeu, si l'on tient compte de l'importance de cette partie terminale de notre anatomie, pour la station debout comme la mobilité. Pour continuer à préserver notre capacité à marcher, les infections et douleurs au niveau des pieds ne doivent pas être négligées. Certaines affections peuvent se révéler bénignes (verrues, cors…), mais certains symptômes doivent pousser à consulter en urgence, en particulier chez les malades chroniques, diabétiques par exemple, pour éviter des complications. Comment prendre soin de ses pieds ? Quels symptômes doivent alerter ? Qu'est-ce que le pied diabétique ?  Muriel Montenvert, pédicure-podologue, présidente de l'Union Française pour la Santé du Pied (UFSP)   Dr Pascaline Ngolo, dermatologue à l'Hôpital provincial du Nord Kivu, à Goma en RDC. Programmation musicale :  ► Badjero – Ai menina ► Amaarae – SMO.

Priorité santé
Prendre soin de ses pieds

Priorité santé

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 48:29


Les soins des pieds sont lourds d'enjeu, si l'on tient compte de l'importance de cette partie terminale de notre anatomie, pour la station debout comme la mobilité. Pour continuer à préserver notre capacité à marcher, les infections et douleurs au niveau des pieds ne doivent pas être négligées. Certaines affections peuvent se révéler bénignes (verrues, cors…), mais certains symptômes doivent pousser à consulter en urgence, en particulier chez les malades chroniques, diabétiques par exemple, pour éviter des complications. Comment prendre soin de ses pieds ? Quels symptômes doivent alerter ? Qu'est-ce que le pied diabétique ?  Muriel Montenvert, pédicure-podologue, présidente de l'Union Française pour la Santé du Pied (UFSP)   Dr Pascaline Ngolo, dermatologue à l'Hôpital provincial du Nord Kivu, à Goma en RDC. Programmation musicale :  ► Badjero – Ai menina ► Amaarae – SMO.

Africa Today
How has Goma changed under M23 fighters?

Africa Today

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 29:28


The city of Goma in the conflict-hit east of the Democratic Republic of Congo was seized by the M23 armed group earlier this year after intense fighting with government forces. How has the city changed after six months under the group's control?After retired police officers in Nigeria held demonstrations earlier this week calling for better pensions, we look at wider pension provision and ask if young Nigerians see pension planning as a secure path to protecting their retirement? And could there be a new type of diabetes that accounts for the rising number of cases among young people in Africa.Presenter: Richard Kagoe Producers: Tom Kavanagh, Sunita Nahar and Nyasha Michelle in London. Blessing Aderogba in Lagos. Technical Producer: Jonathan Greer Senior Producer: Patricia Whitehorne Editors: Andre Lombard and Alice Muthengi

Africa Daily
How has Goma changed under M23 fighters?

Africa Daily

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 29:28


The city of Goma in the conflict-hit east of the Democratic Republic of Congo was seized by the M23 armed group earlier this year after intense fighting with government forces. How has the city changed after six months under the group's control?After retired police officers in Nigeria held demonstrations earlier this week calling for better pensions, we look at wider pension provision and ask if young Nigerians see pension planning as a secure path to protecting their retirement in the future? And could there be a new type of diabetes that accounts for the rising number of cases among young people in Africa.Presenter: Richard Kagoe Producers: Tom Kavanagh, Sunita Nahar and Nyasha Michelle in London. Blessing Aderogba in Lagos Technical Producer: Jonathan Greer Senior Producer: Patricia Whitehorne Editors: Andre Lombard and Alice Muthengi

Habari za UN
23 JULAI 2025

Habari za UN

Play Episode Listen Later Jul 23, 2025 9:58


Hii leo jaridani tunaangazia msaada wa kibinadamu nchini Nigeria, na mradi wa nishati ya sola ya kusaidia wakulima nchini Ethiopia. Makala inakupeleka nchini Afrika Kusini na mashinani nchini Jamhuri ya Kidemokrasia ya Congo DRC.Shirika la Umoja wa Mataifa la Mpango wa Chakula Duniani (WFP) nchini Nigeria limesema litalazimika kusitisha msaada wake wa dharura wa chakula na lishe kwa watu milioni 1.3 kaskazini-mashariki mwa nchini hiyo ifikapo mwishoni mwa mwezi huu kutokana na ukata.Mradi unaoendeshwa kwa ushirikiano kati ya serikali ya Ethiopia, Shirika la Umoja wa Mataifa la Maendeleo (UNDP), ubalozi wa China wa kutumia nishati jadidifu ya jua kwa umwagiliaji, umeleta matumaini mapya kwa jamii za wakulima katika mkoa wa Sidama, kusini mwa Ethiopia. Katika makalaShirika la Umoja wa Mataifa linalohusika na masuala ya watoto UNICEF kwakushirikiana na wakfu wa LEGO wametengeneza video yenye kuonesha familia nne na jinsi zinavyopambana na malezi ya Watoto wakiwa ni wazazi kwa mara ya kwanza. Leah Mushi ametazama video hiyo ya takriban dakika 30 na hapa anakuleta simulizi ya familia kutoka nchini Afrika Kusini.Na katika mashinani Noella Bagula, Mwanachama wa Alleluyah Safe Space ambaye ni mama mkimbizi wa ndani kutoka Goma nchini Jamhuri ya Kidemokrasia ya Congo, DRC, ambako wanawake na wasichana wanapitia ukatili wa kijinsia katika migogoro. Bi Bagula anasema yeye sasa anajua jinsi ya kujilinda katika hali hatari kufuatia mafunzo yanayoendeshwa na shirika la Umoja wa Mataifa la Idadi ya Watu na Afya uzazi, (UNFPA) katika maeneo salama yaliyotengwa kwa ajili yao.Mwenyeji wako ni Assumpta Massoi, karibu!

Revue de presse Afrique
À la Une: espoirs de paix et doutes persistants après la déclaration de principe signée par la RDC et l'AFC/M23

Revue de presse Afrique

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 3:32


Un document de plus paraphé ce week-end après l'accord scellé à Washington le 27 juin entre Kinshasa et Kigali. « La quête de la paix dans l'est de la RDC avance donc sur deux fronts distincts, mais complémentaires », souligne Econews. Le texte conclu au Qatar ouvre la voie à un cessez-le-feu, mais, selon le média congolais en ligne, la « population de l'est, épuisée par des années de violence, observe ces développements avec un mélange d'espoir et de méfiance ».  « Les Congolais doivent rester lucides et se dire que cet accord ne guérira pas en un jour les plaies béantes de Goma ou Bunagana », prévient aussi Le Pays.    Un accord à transposer sur le terrain   Econews, encore, rappelle que « les précédents accords ont échoué en raison du manque de suivi ». « Ces accords de paix sont comme des papillons, beaux et éphémères », prophétise Le Pays, « le plus souvent écrasés sous les bottes de la cupidité et des ambitions démesurées des prédateurs ».  D'ailleurs, le journal congolais Le Potentiel grince : « les véritables gagnants dans cette affaire sont les États-Unis », comédiateurs dans ce conflit donc avec le Qatar. « Sans tirer un seul coup de feu, ils obtiennent un accès stratégique à une part importante des minerais du Congo contre une promesse de paix. Une paix monnayée, floue, sans véritable levier de transformation pour les populations », souffle le quotidien de Kinshasa.  La situation au Sahel au cœur d'une rencontre entre la presse et Abdelmajid Tebboune  Selon Dernières infos d'Algérie, le dirigeant a « rassuré » à propos de la menace que peut représenter la crise sécuritaire au Sahel, insistant sur « la grande expérience de l'Algérie en matière de lutte contre le terrorisme ». « Le pays a beaucoup aidé les frères maliens à surmonter la crise et reste disposé à le faire », mais l'Algérie refuse la présence de mercenaires russes à sa frontière a averti le président Tebboune. Les combattants de Wagner, et maintenant ceux de l'Africa Corps ont toujours « irrité » Alger rappelle TSA.  Le Matin d'Algérie note en revanche les nombreuses lacunes d'un « pathétique monologue » du président Tebboune, dans un « exercice de communication bien huilé ». Aucune question sur les conséquences dans les relations avec Moscou, rien non plus sur les accusations de certains acteurs maliens qui reprochent à l'Algérie une certaine complaisance à l'égard de réseaux jihadistes opérant dans la région.    Des mercenaires africains engagés par la Russie en Ukraine   El Pais commence par évoquer le sort d'un Nigérian, il s'appelle Oluwagbemileke Kehinde. Il a été engagé comme par la Russie où il était venu faire ses études il y a quatre ans et a été capturé il y a quelques jours par l'Ukraine. Son cas est loin d'être isolé, Moscou promet à des Africains de travailler pour l'armée russe loin du front. L'offre est alléchante : « 2 000 euros par mois et un passeport russe », liste El Pais, mais en quelques semaines, « l'appât qui les a poussés à signer un contrat se transforme en cauchemar ». Ils sont alors envoyés dans des assauts massifs, meurent ou sont faits prisonniers.  Comme le Nigérian Kehinde, des centaines de ressortissants de dix pays africains se sont retrouvés pris au piège, sauf qu'ensuite « ni la Russie, ni leur pays d'origine ne les réclament ». D'ailleurs, selon les archives de la diplomatie ukrainienne consultée par le média ibérique, seule Lomé s'est préoccupé du sort de ses ressortissants captifs.  

Couleurs tropicales
Programmation musicale consacrée aux artistes qui chantent pour la paix au Congo

Couleurs tropicales

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 48:30


Kerwin Mayizo propose une programmation spéciale consacrée à Goma et à la paix au Congo. Avec les chansons de Bramsito, Gims et Dadju, Gradur, Ferre Gola, Innoss B et Koffi Olomidé, Kalash Criminel, Fally Ipupa, Felix Waekwa et Alesh. Pour visionner les clips, cliquez sur les titres des chansons :  Bramsito - Free Congo Lexxus Legal feat Tiken Jah Fakoly - Oser la paix Gradur X Ninho X Kalash Criminel X Josman X Youssoupha X Damso - Free Congo Ferre Gola - Plus jamais seuls Gloria Bash - To kufi Delcat Idingo - Bukundi Koffi Olomide - Chante Goma Fally Ipupa - Stop à la guerre Felix Wazekwa - Pourquoi ça au Congo ? Alesh feat Zozo Machine - Wenge politica Retrouvez notre playlist sur Deezer. 

Couleurs tropicales
Programmation musicale consacrée aux artistes qui chantent pour la paix au Congo

Couleurs tropicales

Play Episode Listen Later Jul 18, 2025 48:30


Kerwin Mayizo propose une programmation spéciale consacrée à Goma et à la paix au Congo. Avec les chansons de Bramsito, Gims et Dadju, Gradur, Ferre Gola, Innoss B et Koffi Olomidé, Kalash Criminel, Fally Ipupa, Felix Waekwa et Alesh. Pour visionner les clips, cliquez sur les titres des chansons :  Bramsito - Free Congo Lexxus Legal feat Tiken Jah Fakoly - Oser la paix Gradur X Ninho X Kalash Criminel X Josman X Youssoupha X Damso - Free Congo Ferre Gola - Plus jamais seuls Gloria Bash - To kufi Delcat Idingo - Bukundi Koffi Olomide - Chante Goma Fally Ipupa - Stop à la guerre Felix Wazekwa - Pourquoi ça au Congo ? Alesh feat Zozo Machine - Wenge politica Retrouvez notre playlist sur Deezer. 

Tout un monde - La 1ere
Pourquoi 40% des jeunes européens ne semblent pas convaincus par la démocratie?

Tout un monde - La 1ere

Play Episode Listen Later Jul 15, 2025 19:10


(00:00:35) Pourquoi 40% des jeunes européens ne semblent pas convaincus par la démocratie ? (00:09:17) Des algues rouges pour une viande moins carbonée (00:13:58) Goma, grande ville de RDC sous le contrôle des rebelles

Revue de presse Afrique
À la Une: peut-être un nouveau pas vers la paix dans l'est de la RDC

Revue de presse Afrique

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 4:01


C'est « le défi de Doha », avec cette interrogation de Jeune Afrique : « Kinshasa et le M23 peuvent-ils trouver un accord ? ». Il y a une semaine, la République démocratique du Congo et le Rwanda ont trouvé un accord, sous la houlette américaine ; à présent, raconte le magazine, « un nouveau round » de discussions va avoir lieu, « cette fois entre les autorités congolaises et les rebelles du M23, que soutient le Rwanda ». Avec un objectif que rappelle Actualité.cd : « aboutir également à la signature d'un accord de paix » pour « mettre fin aux hostilités dans l'est de la RDC ».  Une perspective à laquelle le New Times, au Rwanda, ne croit pas vraiment : « aucun texte final n'est prêt à être signé au Qatar, contrairement à ce que prétendent les réseaux sociaux », a affirmé au journal un porte-parole des rebelles. Ces derniers multiplient les prises de parole publique, dont une conférence de presse la semaine dernière au cours, relate Jeune Afrique, ils « ont énoncé une série de ‘mesures de confiance' censées faciliter la suite des discussions » - dit autrement, des doléances pour la suite du processus… L'AFC-M23 « n'a pas l'intention, alors qu'il a eu l'avantage sur le terrain militaire, de subir la discussion », juge une source diplomatique auprès du site spécialisé. Rien n'est encore fait  Certes, « les Étasuniens ont forcé tout le monde à jouer carte sur table ». Pour autant, « les deux protagonistes poursuivront-ils dans cette voie ? ». Rien de moins sûr pour Afrique XXI, qui rappelle, pessimiste, que « la réalité a d'autres facettes ». D'autant que, dans l'accord de principe signé la semaine dernière, « aucune mesure contraignante ne semble avoir été prise à l'encontre » de l'AFC-M23, ni pour les forcer à faire preuve de bonne foi, ni sur la gouvernance des territoires conquis, gérés « avec la brutalité d'une force d'occupation ». Et puis, insiste encore le journal, le président congolais Félix Tshisekedi « a besoin d'un succès diplomatique à son actif et les apparences d'un accord pourraient lui suffire ».  Des turbulences pour le clan présidentiel  Plusieurs proches de Félix Tshisekedi sont attaqués en justice en Belgique. Un dossier « lourd de plus de cinquante pages » raconte l'Observateur Paalga, après le récent rapport d'une ONG dans lequel « il était question d'une prédation du clan Tshisekedi, dont une dizaine de membres posséderaient des exploitations minières au Katanga », explique le journal. « Sale temps pour le régime Tshisekedi ! » renchérit le Pays… Car cette situation, juge le journal « pointe directement du doigt la gouvernance du successeur de Joseph Kabila, qui promettait pourtant de faire dans la rupture ». Un scandale dont le chef d'État se serait bien passé, lui qui « ne sait déjà pas où donner de la tête avec la grave crise sécuritaire dans l'est du pays ». Entre « un contexte sociopolitique continuel conflictuel » et « une gestion jugée chaotique », la situation « n'est guère reluisante… » et à des milliers de kilomètres de là, soupire Afrique XXI, « depuis Bukavu, Goma, Masisi, Kalehe, loin des joutes diplomatiques, un seul cri nous parvient : ‘et nous, maintenant ? qu'allons-nous devenir ?' »  À la Une également, la situation tragique au Darfour En un peu plus de deux ans de guerre au Soudan, le conflit a déplacé 11,3 millions de personnes, et les camps de déplacés sont surchargés. Particulièrement donc le Darfour du nord, qui « abrite 18% du nombre total de personnes déplacées » du pays, explique le Monde Afrique. Les besoins en nourriture, énormes, sont difficilement satisfaits : « l'acheminement de l'aide jusqu'au Darfour est un véritable défi logistique. Les chaînes d'approvisionnement évoluent avec le déplacement de la ligne de front », mais aussi au gré des autorisations de transit, et des blocages des routes. Et, ajoute le quotidien, « à l'urgence alimentaire s'ajoute le risque sanitaire », car la surpopulation des camps « favorise la propagation des maladies » avec le risque notamment d'une épidémie de choléra. Et pour encore compliquer la situation, il y a le « manque de protection apporté aux infrastructures de santé » et « la diminution de l'aide publique au développement ». D'ici la fin de l'été, conclut le Monde, « le programme alimentaire mondial prévoit la rupture de plusieurs canaux d'approvisionnement », aggravant encore ce qui ne peut plus qu'être appelé « une tragédie humanitaire ».

Priorité santé
Tics et syndrome de Gilles de la Tourette

Priorité santé

Play Episode Listen Later Jul 8, 2025 48:30


Mouvements ou sons incontrôlés, répétitifs et soudains, les tics surviennent plus généralement chez le garçon, entre 5 et 7 ans. Si la plupart du temps, ils n'entrainent pas de difficultés importantes, ils peuvent être difficiles à vivre en société. Le syndrome de Gilles de la Tourette est caractérisé par l'association de tics moteurs et vocaux sur une durée de plus d'un an chez un individu. Quelles sont les causes des tics ? Peut-on les traiter ?   Dr Andreas Hartmann, neurologue et responsable du Centre de référence pour le syndrome de Gilles de la Tourette, à l'Hôpital de la Pitié Salpêtrière, APHP, à Paris.  Pr Célestin Kaputu, neuropsychiatre – neuropédiatre, chef d'Unité de Neurologie pédiatrique et chef de département de Neurologie au Centre Neuro-Psycho-Pathologique / CNNP, Faculté de Médecine de l'Université de Kinshasa en République Démocratique du Congo.   Un reportage de Thalie Mpouho.  ► En fin d'émission, nous faisons un point sur l'épidémie de Mpox qui sévit toujours en République Démocratique du Congo. Interview du Dr Abdoul Karim Sangaré, médecin et coordinateur médical de l'ONG internationale ALIMA, basée à Goma, pour la mission ALIMA RDC.  Programmation musicale :  ► Barry Biggs – Lonely girl ► Luedji Luna, Juls – Com amor bahia.

Priorité santé
Tics et syndrome de Gilles de la Tourette

Priorité santé

Play Episode Listen Later Jul 8, 2025 48:30


Mouvements ou sons incontrôlés, répétitifs et soudains, les tics surviennent plus généralement chez le garçon, entre 5 et 7 ans. Si la plupart du temps, ils n'entrainent pas de difficultés importantes, ils peuvent être difficiles à vivre en société. Le syndrome de Gilles de la Tourette est caractérisé par l'association de tics moteurs et vocaux sur une durée de plus d'un an chez un individu. Quelles sont les causes des tics ? Peut-on les traiter ?   Dr Andreas Hartmann, neurologue et responsable du Centre de référence pour le syndrome de Gilles de la Tourette, à l'Hôpital de la Pitié Salpêtrière, APHP, à Paris.  Pr Célestin Kaputu, neuropsychiatre – neuropédiatre, chef d'Unité de Neurologie pédiatrique et chef de département de Neurologie au Centre Neuro-Psycho-Pathologique / CNNP, Faculté de Médecine de l'Université de Kinshasa en République Démocratique du Congo.   Un reportage de Thalie Mpouho.  ► En fin d'émission, nous faisons un point sur l'épidémie de Mpox qui sévit toujours en République Démocratique du Congo. Interview du Dr Abdoul Karim Sangaré, médecin et coordinateur médical de l'ONG internationale ALIMA, basée à Goma, pour la mission ALIMA RDC.  Programmation musicale :  ► Barry Biggs – Lonely girl ► Luedji Luna, Juls – Com amor bahia.

ONU Info

L'occupation de Goma et de plusieurs localités dans les Kivus à l'Est de la République démocratique du Congo (RDC) par le M23 depuis la fin janvier a créé l'un des contextes opérationnels les plus complexes que la mission de paix de l'ONU, la MONUSCO, n'ait jamais eu à affronter.Certaines de ses bases se retrouvent aujourd'hui dans le territoire sous contrôle de facto de l'AFC-M23 et la Mission a dû s'adapter et innover pour continuer à remplir son mandat de protection des civils, en misant sur l'évaluation des risques, l'alerte précoce et le dialogue avec les communautés.Dans un entretien exclusif accordé récemment à ONU Info, la cheffe de la MONUSCO, Bintou Keita, évoque la complexité du terrain, les efforts de négociation pour garantir des évacuations sécurisées de civils et de militaires, mais aussi le rôle de la mission dans l'appui aux multiples processus de paix en cours.La Représentante spéciale du Secrétaire général de l'ONU revient sur le triple objectif de son déplacement récent à Goma, y compris les discussions directes et l'écoute des dirigeants du AFC-M23. Bintou Keita insiste : « Il faut accueillir toutes les initiatives et s'assurer qu'elles produisent des résultats concrets pour les populations ». Pour elle, l'enjeu reste clair : permettre aux Congolais de retrouver « une vie décente », avec un accès à la santé, à l'éducation, à l'eau, loin des violences et du déplacement forcé. « Donnons une chance à la paix et faisons en sorte que les initiatives qui sont en cours aboutissent à des résultats sur le terrain, pas seulement dans les capitales ».▶️ Écoutez l'intégralité de l'interview.(Interview : Bintou Keita, Représentante spéciale du Secrétaire général de l'ONU en RDC et cheffe de la MONUSCO ; propos recueillis par Cristina Silveiro)

Journal de l'Afrique
Présidentielle en Côte d'Ivoire : coup d'envoi de la collecte des parrainages citoyens

Journal de l'Afrique

Play Episode Listen Later Jul 3, 2025 19:48


A quatre mois de l'élection présidentielle, la collecte des parrainages citoyens a commencé en Côte d'Ivoire. A Goma, l'AFC/M23 s'est exprimé pour la première fois dans une conférence de presse depuis l'accord signé entre Kigali et Kinshasa : ils ont demandé l'abandon des poursuites judiciaires à leur encontre. Enfin, nous recevons dans ce journal la réalisatrice Yamina Benguigui pour son film "Rumba congolaise, les héroïnes", sur la trace des oubliées de ce genre musical iconique.

Union Radio
La Casa | Ep.333 | Llegó JULIO con Jhon y Juan GANADORES en CANNES LIONS y las mejores películas del SIGLO

Union Radio

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 65:51


Manuel y Natalia celebran a Jhon Da Silva y Juan Martínez, quienes ganaron el León de Plata en Cannes Lions por su innovador torneo de "Pelotica de Goma". Además, analizan el top 10 de las mejores películas del siglo XXI y los memes más virales de Julio Iglesias. ¿Cómo convirtieron un juego callejero en arte premiado internacionalmente? Los creativos revelan su proceso, mientras el equipo debate si el ranking de cine coincide con sus favoritos. ¡Un episodio lleno de orgullo criollo y cultura pop!

Contra Radio Network
The Lightning Round | Ep215: SCOTUS Rulings Aplenty, Peace in Congo, US Econ Stuff, and Global Pushback on Immigration

Contra Radio Network

Play Episode Listen Later Jun 29, 2025 82:43


In Episode 215, Dave starts the show discussing Trump's repeated SCOTUS wins before turning his attention to a peace deal in Congo, the US economy, tariff's, and a potential Fed rate cut in September. After all of that, Dave circles back and discusses the SCOTUS ruling allowing South Carolina to prohibit Medicaid money for Planned Parenthood. Dave closes the show with a round up of news and current events related to the pushback on mass unchecked migration in the UK, Northern Ireland, many EU countries, Australia, and the US. Article Links: Justice Amy Coney Barrett humiliates Justice Ketanji Brown Jackson over her apparent ignorance of American law by Joseph MacKinnon from Blaze Media Congo and Rwanda will sign a US-mediated peace deal to end the conflict in eastern Congo by Edith M. Lederer at the United Nations, Justin Kabumba in Goma, Congo, Ignatius Ssuuna in Kigali, Rwanda, and Matthew Lee in Washington from SRN News Key read on inflation rose last month and Americans cut back on spending from SRN News Fed's Kashkari expects two rate cuts this year, with pause possible by Ann Saphir from SRN News MASSIVE WIN: Planned Parenthood takes major hit to abortion 'care' by BlazeTV Staff Noem prepares to deport 500,000 immigrants from one long-troubled island by Candace Hathaway from Blaze Media Support Dave by visiting his new website at Two Rivers Outfitter for all of your preparedness needs and you can also visit his Etsy shop at DesignsbyDandTStore for fun clothing options. Available for Purchase - Fiction: When Rome Stumbles | Hannibal is at the Gates | By the Dawn's Early Light | Colder Weather | A Time for Reckoning (paperback versions) | Fiction Series (paperback) | Fiction Series (audio) Available for Purchase - Non-Fiction: Preparing to Prepare (electronic/paperback) | Home Remedies (electronic/paperback) | Just a Small Gathering (paperback) | Just a Small Gathering (electronic)

From Our Own Correspondent Podcast
LA Protests and Donald Trump's crackdown

From Our Own Correspondent Podcast

Play Episode Listen Later Jun 14, 2025 29:08


Kate Adie presents stories from the US, DRC, Hungary, Nigeria and Italy.There's been a heavy crackdown in Los Angeles after more than a week of protests over US immigration raids. Federal police had been targeting undocumented migrants in workplaces across the city. In a marked escalation, President Trump deployed the National Guard and the Marines, which drew sharp criticism from California's governor, Gavin Newsom. John Sudworth followed the story.Hugh Kinsella Cunningham visits a mental health clinic in South Kivu in Democratic Republic of Congo, where he hears from psychotherapists how they are helping people deal with trauma. Earlier this year, the Rwanda-backed M23 rebel group took control of Goma and Bukavu, in the latest chapter of a conflict that has blighted the lives of civilians for decades.Ellie House has visited Hungary's east where a vast Chinese-owned lithium-ion battery plan is under construction. She hears how China's forays into the European EV market are being welcomed by PM Victor Orban, but with trepidation by some locals.In Nigeria, a small town in Ogun state transforms into a vibrant cultural festival each year, drawing business leaders, traditional rulers and visitors from the diaspora. It celebrates the cultural identity of the Yoruba people. Nkechi Ogbonna went to watch the festivities which had a political undertone.And finally, Alice Gioia has been in Italy's north, to the town of Pavia, where the Pavese dialect is fast dying out. Across Italy, 90 per cent of the population using these dialects are over seventy. She reflects on what the loss of the Pavese dialect will mean for her.Series producer: Serena Tarling Editor: Penny Murphy Production coordinators: Sophie Hill & Gemma Ashman

La Radio de la República
COPY PASTE Y A LA GOMA! | Jueves 22 de Mayo de 2025

La Radio de la República

Play Episode Listen Later May 22, 2025 41:24 Transcription Available


# Señora bonita, véngase a lo más cancelado, lo más desinformado, lo más ‘funado' del internet, de este mundo y los que vienen. Aquí está la Radio de la República, el peor noticiero con su tuitero favorito.