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O documentário “As Fado Bicha”, realizado por Justine Lemahieu, chega às salas de cinema em Portugal a 17 de Abril. O filme acompanha Lila Tiago e João Caçador, a dupla do projecto musical e activista que revolucionou o fado nos últimos anos e o devolveu às suas próprias raízes dissidentes. A RFI falou com Justine Lemahieu, Lila Tiago e João Caçador sobre o documentário descrito como “um suspiro de utopia” e “uma possibilidade de estender pontes”. O projecto Fado Bicha inscreveu no património da canção portuguesa as vivências de uma comunidade LGBTQIA+ invisibilizada, quebrando e questionando barreiras e normas musicais, de género, de sexualidade e de linguagem. Ao filmar os bastidores, os ensaios, as sessões de maquilhagem, as performances e os momentos de reflexão de Lila Tiago e João Caçador, Justine Lemahieu retrata também o impacto estético, social e político das Fado Bicha. Tudo começou quando a realizadora franco-portuguesa, a viver em Lisboa há vinte anos e que trabalha sobre lutas e formas de resistência, assistiu a um concerto de Fado Bicha, no seu bairro, e soube que queria fazer um filme sobre o que estava a ver e a sentir.“Tudo isto começou porque assisti a um concerto das Fado Bicha no meu bairro, num pequeno bar. Foi assim que eu conheci a banda. Fiquei muito cativada pelo trabalho delas. Fiquei bastante emocionada pela música, pela performance. Senti uma beleza e senti vontade de partilhar essa emoção e a beleza que encontrei. Também senti que essas artistas estavam a fazer um trabalho importante relativamente à reflexão, ao questionamento sobre as normas de género. Também gosto muito de fado e senti que elas estavam a mexer num lugar muito complexo da cultura portuguesa, que estavam a quebrar barreiras e a fazer um trabalho bastante subversivo, politicamente muito forte”, explica a realizadora.Justine Lemahieu ficou particularmente sensibilizada com a canção “Crónica do Maxo Discreto”, na qual encontrou, pela primeira vez, “pessoas que quebravam o tabu das sexualidades escondidas”. Admirativa dessa “coragem de quebrar tabus” e de trazer para cima do palco tantos temas silenciados, não faltaram à cineasta mais razões para querer conhecer e filmar o projecto. Outro motivo com o qual se identificou foi o facto de as artistas cruzarem questões políticas de género com discriminações ligadas à classe social. Depois, a realizadora deixou-se levar pela própria ligação com a cultura portuguesa e quis reflectir sobre o espaço que o fado aí ocupa.“Ocupação” foi justamente o título do disco de estreia, editado em 2022, no qual as Fado Bicha resgataram um espaço queer no Fado. Essa ocupação chega agora ao cinema e quando questionadas sobre o que isso representa, Lila responde que é “estender pontes de identificação”, enquanto João fala em “suspiro de utopia”.“Representa um suspiro de utopia. Nos dias que correm - e no tempo todo que já vivemos, não só nós enquanto pessoas, mas a nossa ancestralidade - poder ver, numa sala de cinema, alguma representação mais pessoal, um olhar mais íntimo sobre a nossa existência, eu acho que traz um rasgo de utopia e também de olhar para o futuro. É, finalmente, também estarmos nesses lugares e sermos representados. A mim deixa-me muito comovido”, conta João Caçador.“É também uma possibilidade de estender pontes. Não é só estender pontes para outras pessoas queer como nós, é estender pontes de identificação, estender pontes de comunidade, de entendimento, a pessoas que não têm qualquer relação connosco, que não tem qualquer relação com a arte queer, com o pensamento queer, que não vêem isso à sua volta, que acham que é uma ficção do estrangeiro. A Justine tem esse lado muito conciliador, muito intimista, muito de nos entender a nós, enquanto pessoas, as nossas inquietações, aquilo que nos move. Então, também permite a pessoas que não têm, se calhar, sensibilidade, porque nunca conheceram ou acham que nunca conheceram ninguém queer. É também estender uma ponte, dizer: ‘Consegues encontrar-te na nossa humanidade também? Se calhar também consegues.' E isso é muito potente”, diz Lila Tiago.O documentário começa com a realizadora a perguntar: “Dizemos as Fado Bicha e não os Fado Bicha. Porquê?” Lila responde: “Dizemos o Fado Bicha ou as Fado Bicha. Usamos o plural feminino como forma alternativa, reparação histórica.” Esta é a chave com a qual entramos no filme, o que nos leva ao peso simbólico da “reparação histórica” através da arte, da música e da língua.“É entender como a linguagem e a língua portuguesa - e qualquer outra - encerra uma série de enigmas que nem sequer estão visíveis a uma pessoa que não queira procurar por eles. Um deles, por exemplo, é a forma como o género está inscrito na língua, temos coisas como o masculino universal, tanto no plural como no singular. Então começámos a usar o plural feminino. Eu utilizo pronomes femininos também e o João utiliza pronomes neutros ou masculinos. Essa noção de reparação histórica é um bocadinho isso, tem um lado recreativo, tem um lado provocador, mas também tem um lado intelectual muito particular, que é de olharmos para a língua e percebermos que, durante séculos, para estes dois corpos - o meu e do João ou quaisquer outras combinações de corpos em que houvesse pelo menos um homem - seria utilizado o plural masculino, por mais que fossem mil mulheres e um homem apenas. Então, nós utilizamos o plural feminino como uma provocação para fazer as pessoas pensar e criar uma disrupção”, explica.A disrupção passa também pela transformação da palavra “bicha”, carregada durante décadas de conotações pejorativas e discriminatórias. No filme, a dada altura, vemos a mão tatuada de Lila e lemos a palavra “bicha”. Ela diz: “A palavra bicha é super importante para mim. É tatuar no corpo de uma forma visível a minha identidade e que ela faça parte da forma como sou vista e lida”. João também tem a palavra tatuada no corpo e explica-nos como é que se trata de mais um gesto artivista.“A palavra bicha passou muito tempo nas nossas vidas como uma identidade que nós tentámos esconder durante muito tempo e, de muitas formas, tivemos vergonha dela e foi usada contra nós de muitas formas. Ao escrevê-la no nosso corpo, é uma espécie de fim de uma negação e de um compromisso social e pessoal porque mesmo que nós queiramos esconder, ela está visível. A Lila tem-na inscrita na sua mão, a minha está inscrita num braço e eu senti que era importante não haver espaço para dúvidas da minha identidade e deixá-la inscrita e visível”, resume.O projecto “Fado Bicha” tatuou também a história recente do Fado, um espaço onde sempre existiram pessoas queer - artistas, fadistas, letristas, poetas - mas sem que isso se reflectisse, por exemplo, nas letras das canções. Com Fado Bicha, isso mudou.“O fado carrega, ainda hoje em dia, 51 anos depois do 25 de Abril, o peso e o impacto que o Estado Novo teve no género do fado. O fado tem uma tradição antes do Estado Novo, até antes mesmo da ditadura militar e até antes mesmo da implantação da República em Portugal, que foi em 1910. Tem uma tradição de dissidência e de intervenção social muito forte, que é uma coisa que a maioria das pessoas não sabe, mesmo na viragem do século XIX para o século XX. Há uma tradição muito forte de fado republicano, de fado anarquista, mesmo durante o século XIX. Tendemos a pensar que o fado sempre foi sobre saudade e marinheiros, mas no século XIX era um fado contra a miséria, contra a Igreja, contra o abuso laboral. Portanto, quando nos acusam que estamos a corromper as bases fundamentais do fado, na verdade, nós estamos a honrá-las porque estamos a ir buscar outra vez esse lado de denúncia e de intervenção social”, sublinha Lila Tiago.Porém, “Fado Bicha” causa ainda “muito desconforto a uma série de pessoas”, acrescenta a artista. A ilustrar isso mesmo foi o facto de Justine Lemahieu ter sido obrigada a retirar uma sequência do filme relativa ao videoclip “Lila Fadista”, uma adaptação do fado “Júlia Florista”. Os herdeiros de um dos autores deste fado recusaram ver o documentário e não licenciaram os direitos da canção. Lila e João são várias vezes confrontadas com este tipo de situações, ainda que faça parte da própria tradição do fado a interpretação de canções que já existem.O documentário “As Fado Bicha” chega aos cinemas portugueses a 17 de Abril, depois de ter passado nos festivais IndieLisboa e no Queer Porto em 2024 e no Thessaloniki Documentary Festival este ano.[Além da entrevista a propósito do filme, pode ouvir, abaixo, outra das entrevistas que as Fado Bicha deram à RFI, em Maio de 2022, na qual tocaram, por exemplo, “Crónica do Maxo Discreto”.]
Meditação Católica
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Poucas horas de sono, muitos cães, galos e santas que mudam de cor, pensos higiénicos e a Tatcher portuguesa!
No episódio desta semana debatemos o que está por trás daquilo que dizemos que queremos e a razão pela qual o nosso "porquê" ser tão importante. Se queres agendar a tua 1ª Consulta de Terapia Nutricional de forma 100% gratuita, podes fazê-lo aqui: Marca a tua 1.ª Consulta Grátis Sobre nós: Clara Magalhães Dias Tiago Sabino Contactos: www.nutrencia.pt geral@nutrencia.pt
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Para 2025 não temos grandes planos, apenas a insistência, os gestos que exigem ser lidos na continuação de um tumulto, prosseguimos os esforços, os erros de que ainda somos capazes, com aquela liberdade de já tudo ter sido dito, estando tudo ainda por fazer. Sem nenhum compromisso com a inocência, usamos um relógio morto no pulso, e se o tempo se decompõe, como esse inodoro cadáver, o tique taque soa a uma risada. Só agora começámos a perceber o que é isso da História, como esta faz de nós os seus objectos e, no entanto, nunca nos redime. A sensação de culpa ainda é a glória a que aspiramos. A memória começa a funcionar muito tarde na vida, e apenas para ligar os vestígios de um crime tão repetido, por isso precisamos de uma coisa e do seu contrário para poder falar, sobretudo para escrever e nos movermos entre os diferentes papéis. Também nós nos ouvimos, e é mesmo esse movimento de estranheza aquilo que melhor se aproveita. Dizemos coisas que vão para além do que sabemos, e por isso mesmo nos é tão difícil sermos muito detalhados. É isso o que nos agrada, o fazer companhia a uma outra coisa, sentir como nós próprios invadimos as nossas vidas, aceitamos o risco de se ser e não ser uma coisa, estar do nosso lado e contra nós. Deve ser um risco isto, havendo a possibilidade sempre de nos denunciarmos, de requerermos a nossa condenação. Muitos hoje só conseguem ser solidários consigo mesmos, e isso faz deles os crápulas que se sabe. Mas parece-nos evidente que devemos ser capazes de fazer aquele gesto de renúncia que ensinou Kafka, ao lembrar que no confronto entre nós e o mundo, melhor será que sejamos nós a perecer e que o mundo ofereça a sua esperança a outros. Aquilo que se escreve pertence ao sentido que alguém dará ao texto no momento em que este se torne urgente, e apenas em função disso este terá algum futuro ou não terá nada. Um dos problemas da escrita nos nossos dias, do seu excesso, é o ser notório que é feita com um propósito qualquer, imediato, são coisas que redigem uns tipos sentados, sem oferecer margem ao acaso, a esse esparso ditado… Falta-nos aquele sentido corporal do teatro, uma poética cheia de ardor, que exija os seus corpos, actores que se esquecem de si mesmos e vão até ao limite e ao pavor das circunstâncias dramáticas, sem depois vir receber aplausos nem pedir desculpas ao público. Em vez desses que no final se mostram à boca de cena, acolhendo o louvor, seria necessária uma unidade de tal forma profunda com o sentido que o público tivesse de se defender dos actores, que caíriam sobre ele por ter vindo ali em busca de uma continuação do mesmo enredo e artifício que faz da vida esta coisa sem relação com nada. Abusou-se das convenções, e hoje toma-se as formas por isso mesmo, o hábito desolador do que se vai repetindo numa ênfase cada vez mais estéril. O espectáculo dissociou tudo, e o sentido já não impele a acção. Müller diz-nos às tantas estar absolutamente convencido de que o fim da literatura vem com esta resistência ao teatro, esse regime suspensivo em que se desfiam todas as hipóteses porque não se admite que a vida possa abandonar a sua falta de razão por essa urgência que compele os corpos. O nosso desânimo parte desta fractura, o facto de toda a criação se ter submetido aos ditames da produção, e desde os jornais aos projectos editoriais, abandonou-se todo o vigor, o próprio efeito de um gesto continuado, insistente, pondo-se as obras ao serviço das coisas como são em lugar de contestarem e desenvolverem uma perspectiva desejante. O importante nos escritores significativos era a forma como surgiam como intrusos gerando alguma perturbação. O seu debate com a forma residia nesse efeito de transtorno, e só assim podiam considerar-se poetas ou artistas, actores ou o quer que seja que não se viciou nem está rendido à mera repetição, às nauseantes representações que apenas servem para dilatar o espaço entre aquilo que somos e aquilo que gostaríamos de ser. Para nos servirmos de alguns exemplos, Müller lembra que Artaud nunca partiu de uma separação entre o público e a cena, mas que tentou restituir ao teatro uma função vital, que, na generalidade, este há muito tempo atraiçoou. Não há nada mais amestrado e inconsequente do que este género de actor que admite ser transformado numa celebridade, para dar corda às ilusões de uma audiência que só quer ser reconfortada no seu imobilismo, enquanto alimenta esses afectos à distância. E Müller vinca como também Brecht entendia que a força de uma obra teatral não deve ser aferida pela dramaturgia, mas com a realidade a que se refere. As instâncias de mediação começam por só se referir à realidade através dessa reprodução de imagens e lugares comuns que degradam qualquer possibilidade de que se pense o mundo enquanto uma composição unitária, em que há causas e efeitos, em que vibra em tudo um nexo contínuo. As representações que se dizem realistas começam por opor a matéria ao espírito, e assim condicionam de partida a nossa relação com aquilo que está constantemente a ser transformado pela nossa acção. E não há conspiração mais degradante do que a da impotência, desde logo porque desloca todo os efeitos para a esfera de uma sórdida minoria que se elege a si mesma contra os interesses de todos os outros. Assim, no contexto actual, as democracias conseguiram o que nenhum regime totalitário conseguiu: legitimar as piores formas de exploração fazendo com que a miséria de uns constituísse o tecto das aspirações dos demais. Actualmente, só os mais imbecis não reconhecem como as sociedades industriais modernas têm como eixo da sua ideologia e acção política reprimir a fantasia, instrumentalizá-la a favor dos seus fins e, assim, vulgarizá-la até se reconduzir inteiramente aos aspectos mais imediatos e mais sórdidos da realidade. Em vez de projectos, os homens passam a ser meros agentes viciosos, vítimas dos seus caprichos e apetites. Por esta razão, não pode haver um princípio de organização política, nem muito menos uma acção revolucionária, que passe ao lado dessa necessidade de mobilizar a fantasia. Brecht formulou-o desta maneira: haveria que possibilitar ao espectador que este pudesse a todo o momento desembrulhar aquilo a que é exposto em imagens alternativas, em processos alternativos. Que quando este se viesse diante de uma representação, quando escutasse um diálogo desenrolando-se desta ou daquela maneira, o espectador pudesse reimaginá-lo ou mesmo invertê-lo de forma a que fosse antes o diálogo que ele julga ser mais urgente ou desejável. Neste sentido, Müller rejeita as obras como coisas acabadas e que se dirigem à posteridade ou ao mundo contemporâneo, notando que esse efeito foi abolido no mesmo sentido em que deveria ser a propriedade privada dos meios de produção. "Num mundo realmente reinvertido, o verdadeiro é um momento do falso", diz-nos Guy Debord, e, se a verdade e a mentira se tornaram reversíveis, se todos os factos estão sujeitos a deturpação, nunca como hoje foi tão decisivo que o jornalismo se submetesse a um profundo exame, de forma a repensar o seu papel e influência, as suas estratégias, a sua relação com o público, a pensar novas formas de subjectividade, capazes de resistência e de crítica, mas não nos moldes do individualismo clássico, liquidado pelo desenvolvimento do capitalismo tardio. Pois, "se o ‘indivíduo' enquanto tal não é nenhuma substância eterna, mas sim uma forma histórica de subjectivação (hoje objectivamente destruída, mesmo que simultaneamente idolatrada pela ideologia do consumo e pela indústria cultural), isso, porém, não implica que devamos desistir da ideia de sujeitos capazes de resistência e liberdade", como vinca Jeanne Marie Gagnebin. Neste episódio e para levar mais longe estas indagações, convidámos Margarida David Cardoso, jornalista integrante do Fumaça, um projecto editorial marcado por uma relação comunitária, horizontal, e que representa bem esse espírito de inquietação e compromisso, aquele empenho dos que são capazes de dedicar-se quotidianamente ao esforço de promover as mudanças de perspectiva que trazem em si visões alternativas.
A exposição "Marias de Abril: o cravo no feminino" é inaugurada esta quarta-feira, 4 de Dezembro, na Casa de Portugal André de Gouveia, na cidade universitária de Paris. O vernissage junta a artista plástica Melanie Alves e a cantora A Garota Não, nome artístico de Cátia Oliveira. A exposição homenageia mulheres que resistiram à ditadura do Estado Novo, muitas vezes esquecidas pela história, incluindo pintura, instalações, bordados ou ainda cerâmicas. RFI: Como é que surge este encontro entre os vossos trabalhos?Melanie Alves: Eu acho que é quase o destino. Quando começámos a falar com a Maison du Portugal acerca de fazer uma exposição, e com o aniversário dos 50 anos do 25 de Abril, comecei a ver que não havia vozes de mulheres. A história era sempre contada no masculino. Eram sempre generais, políticos, polícias, o ditador. Quando comecei a procurar, achei que fazia todo o sentido fazer esta homenagem a mulheres e retirá-las da sombra. Dizem que atrás de um grande homem está sempre uma grande mulher. Comecei a questionar onde é que estavam as grandes mulheres. Sinto que há uma grande ligação com a Cátia, admiro imenso o trabalho dela - ela sabe-o e para mim é importante contar histórias, tentar mexer com as pessoas, tentar mostrar a importância e a valorização da vida humana e neste caso das mulheres, fazer realmente com que haja outras perspectivas, outros pensamentos ou unir comunidades. E sinto que a Cátia fala disto muito bem nas suas canções.Cátia, como recebeu este convite por parte da Melanie?Cátia Oliveira: Tenho de confessar logo à partida que não conhecia de todo a obra da Melanie, muito infelizmente, mas cheguei, como se diz; tarde, mas com muita vontade. Este e-mail da Melanie e da sua produtora fez-me sentir muito lisonjeada. Não é a minha primeira vez em Paris, mas é a primeira vez em Paris no sentido em que vim convidada para trabalhar. Depois lisonjeou-me sobretudo a ideia de poder fazer parte de um encontro que também a mim me significava muito. Não era a ideia de só vir dar um pequeno concerto em Paris. Não era esse o deslumbre, mas era a ideia de vir participar num encontro onde as peças, a ideologia por detrás das peças, a preocupação ambiental, a preocupação activista com o papel da mulher no que é que foi e no que é agora e no que nós queremos que seja agora o papel da mulher.Depois de perceber o percurso da Melanie porque eu também sou um bocadinho exigente com as parcerias que faço, e não tem nada a ver com vaidade, mas com a ideia de precisar de perceber se o nosso encontro vai ser um encontro de almas. Não tem a ver com estatuto ou não ter estatuto. Pode ter começado agora, mas se tem a ideia, se tem a beleza do que quer passar, se me faz sentido, se tem intenção, para mim está tudo bem. Quando fui um bocadinho ao passado da caminhada artística que a Mélanie tem feito, percebi que ela também tem este trabalho muito envolvido com o trabalho social, com esta matriz transformadora do tempo. Um dos projetos que me tocou, que ela tinha feito anteriormente, foi um trabalho grande com mulheres reformadas, com um projecto sobre a terceira idade.Melanie: O projecto As vozes da Avó.Cátia: Esta consciência e este desejo de fazer um trabalho artístico e consequente. Esta parte para mim é que é a ponte que nos faz trabalhar em conjunto aqui em Paris. Depois há uma coisa muito curiosa: num mundo tão imenso e a Melanie é misturada, todos somos, mas ela poderá falar disso melhor, mas viveu muito tempo fora de Portugal, mas somos curiosamente da mesma cidade, Setúbal, que é a coisa curiosa. Temos a mesma idade....Melanie: Temos a mesma idade, somos da mesma cidade, provavelmente até temos as mesmas referências de crescer lá da zona. Dou por mim a pensar que nos cruzamos nos sítios sociais, não no Liceu, mas se calhar nos sítios de convívio. É muito interessante. O destino tem destas coisas.Parte destas oito mulheres que tomaram a palavra a dada altura na História. Estas mulheres representam aquelas que não puderam fazê-lo?Melanie: Com a escolha destas mulheres, tentei demonstrar que no mundo de hoje estamos todos em correria, estamos todos demasiado estimulados pela tecnologia, pelos media, pelas redes sociais e tudo mais, estamos cada vez mais individualistas e estamos a perder o toque humano. Estamos a desvalorizar a vida humana.Acho que ainda há muitas grandes mulheres para saírem da sombra do Estado Novo. Estas foram as que mais tocaram, que mais me intrigaram por certos detalhes, mas o que acho que é importante realçar é que, cada uma à sua maneira, directa ou indirectamente, mais ou menos conhecida, cada uma tem a sua história com valor e importância. Não é só a escritora mais conhecida ou a poeta mais impactante, que realmente tem uma história importante para ser contada.Temos o caso de, por exemplo, da Conceição Ramos, cuja história é pouco conhecida. Ela foi praticamente a vida toda criada de serviço, antes disso trabalhou no campo, desde os 14 anos. No entanto, foi tentando perceber como ajudar, foi encontrando a sua comunidade até na sua paróquia, na igreja e fundou o Sindicato do Trabalho Doméstico. Não estamos a falar de uma pessoa que foi à faculdade, que estudou, que tinha influências a nível familiares, ou seja o que for, não: ela disse basta! E defendeu que ser criada de serviço é um trabalho que decidiu fazer, um trabalho digno...Cátia: Um trabalho com horários e que não implica extras sexuais.Mélanie: Exactamente! Com direitos, defendendo que tinha de haver regras e respeito. Hoje em dia ainda se vê muito isto, infelizmente. Mas é preciso perceber, para o motor gigante do mundo consiga rodar a 24 horas, que todos os trabalhos são importantes; desde a empregada doméstica até ao Presidente da República.No vosso trabalho vocês também dizem basta?Cátia: Dizemos todos os dias. Posso falar com mais propriedade sobre a música e menos das artes plásticas ou de outro sector das artes. Sinto que enquanto música, para ser a música que quero ser, abdico de muita coisa. Também digo que não a muita coisa e isso faz com que as consequências a seguir sejam que haja menos disponibilidade para nos receber, menos visibilidade dada ao trabalho. Fala-se do assédio sexual no cinema, por exemplo, mas também na música. Isto é muitíssimo sentido.Começa a falar-se e, mais recentemente, no jazz português...E o jazz português é um exemplo tristíssimo porque é uma coisa muito mais transversal a qualquer género porque aquilo não é só na casa do jazz. Nós vamo-nos conhecendo enquanto artistas, vamos marcando uma espécie de identidade. É o que tenho de fazer. Muitas vezes é preciso perceber que não quero tocar no Festival X porque aquele festival, para mim, não cumpre nenhum papel cívico, consciente, constructivo, transformador, alargador de consciência.As ligações de que falava no início da entrevista?Sim, claro. Porque determinado evento é patrocinado por pelo banco Y ou pela gasolineira tal. Eu até posso ir a esse festival, mas é importante que eu diga nesse festival que a gasolineira tal me envergonha enquanto cidadã, pelos lucros multimilionários que têm anualmente num país que está a viver com tantas dificuldades e tantas misérias. Depois percebo que isto há de ter consequências.Tem consequências?Sim. Esse festival, por exemplo, a que me refiro, duvido que mais algum dia me convidem para fazer um concerto, mas fico muito mais tranquila se pensar que cumpri o meu papel de artista. Para mim, ser artista tem que ter algum papel de transformação e de provocação.Neste ano em que se assinalam 50 anos de liberdade em Portugal, o que significa para vocês a palavra a liberdade?Melanie: Tenho assim, como se diz em inglês mixed feelings, por um lado, dou graças às mulheres e homens que lutaram, que foram oprimidos, que foram agredidos, que lutaram por nós para pavimentar o nosso caminho, para nós podermos sentir que somos livres hoje. Por outro lado, às vezes sinto-me um bocado desiludida. Sinto-me desiludida de termos que continuar a falar sobre igualdades. Sinto-me um bocado desiludida de sentir que quando estamos a falar de igualdade de direitos estamos a falar de igualdade de direitos perante homem e mulher. Mas eu estou a falar de igualdade perante; empregada doméstica e político. Percebemos que as coisas são diferentes e que isto é tudo muito complexo. Tudo bem que as coisas têm hierarquias diferentes, mas eu acho que há um grande basta: Como é que falamos sobre liberdade e, no entanto, vemos situações no nosso país, em Portugal, de pessoas por causa de taxas, por causa de inflação, seja por que razão, perdem empregos, não podem pagar rendas. Ainda há uma situação muito complexa e sinto-me desiludida por não estar resolvida, passados 50 anos.Cátia, sente que ainda hoje, o impacto da censura e das desigualdades do Estado Novo se refletem nas nossas gerações, 50 anos depois?Cátia: É que nem consigo comparar. Se eu pensar na música e pensar no percurso como o do Zeca Afonso, do Sérgio Godinho, doJosé Mário Branco que tiveram que sair do país porque ali a palavra deles era terminantemente proibida. Acho que não estou num momento em Portugal em que possa sequer comparar. Daí que eu até tenho aqui um problema quando me apresentam como cantora de intervenção, fico com um bocadinho de desconforto porque cantor de intervenção, para mim tem este período cronológico muito marcado e está muito associado àquela pré 25 de Abril, toda aquela fase final da ditadura pela qual contra a qual esta gente lutou muito.Para preparar esta entrevista e ao descobrir este trabalho da Melanie Alves foi impossível não pensar no trabalho do livro pioneiro As mulheres do meu país de Maria Lamas e mais recentemente no filme de Marta Pessoa Um nome para o que sou e no livro da Susana Moreira Marques Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro. São mulheres que viajaram com um livro para perceber a própria história. É isso que também procura fazer? Mélanie: A certa altura da minha vida não fazia sentido continuar a fazer arte que fosse o eu e eu e o que me acontece a mim mesmo, sentia que faltava qualquer coisa e foi aí que comecei a virar-me para os problemas sociais e para o que acontece em tanto sítios onde estou, como no mundo. Começo logo a sorrir, a pensar nas mulheres do meu país, porque eu sinto uma grande proximidade, relativamente ao facto de Maria Lamas ter dito um basta. Foi um basta também porque estava a ser censurada, simplesmente por estar a demonstrar que a mulher portuguesa era maioritariamente analfabeta camponesa, vivia em situações precárias e trabalhava imenso. Foi censurada por isso e decidiu durante dois anos viajar de norte a sul e descrever essa realidade.Até me arrepio porque quando eu acabei as vozes da avó, essa era a minha ideia; fazer dois anos e provavelmente ainda vai acontecer, mas como eu sentia que os avós e os senhores estavam tão isolados, queria ir de norte a sul as aldeias assim mais remotas, falar e entrevistar e dar a conhecer a história.A exposição para mim não é para ter simplesmente a minha perspectiva ou a minha retórica. É para intrigar e para fazer as pessoas pensar, para terem curiosidade. Porque quando decidi fazer esta exposição sobre as mulheres conhecia muito poucas mulheres que tinham lutado contra a opressão da ditadura. Dei por mim a achar que era ignorância minha de realmente conhecer tão poucas. Mas quanto mais pesquisei, estudei e mais comecei a falar com o meu núcleo de pessoas, notei que não era só minha ignorância. Há uma ignorância geral, muita gente não conhece até os nomes mais mediáticos.Cátia: A Maria Barroso, por exemplo.Mélanie:A Maria Barroso é completamente uma mulher sombra. Ainda hoje, a maioria de nós ainda pensa nela como a primeira-dama, mulher de Mário Soares, mãe de João Isabel. Não fazia ideia que ela foi a única mulher e co-fundadora do Partido Socialista na Alemanha. Pensava que era erro meu, ignorância minha, mas afinal não. É somente isso que eu quero com esta exposição: apreciarmos, ouvirmos, haver mais união, haver mais conversa e intrigar as pessoas para que tenham realmente vontade de saber. Levar as pessoas a querer pesquisa mais acerca da Conceição, da Celeste ou da Maria Barroso. Até posso lançar aqui um desafio para quem nos estiver a ouvir: pesquisar ainda mais, mais mulheres de Abril, mais Marias de Abril. Porque decerto e eu acredito piamente nisto, que todos temos uma história importante para ser contada. Há aí mais mulheres à espera para serem reveladas.Canta como se nos estivesse a fazer uma confidência, com uma entoação que revela tanto vulnerabilidade como uma força ou uma impulsão. De onde é que vêm?Cátia: Eu acho que até a maior parte das canções que escrevo vêm exactamente desse lugar de vulnerabilidade. Acho muitas vezes que a música salva-me de lugares muito angustiados. Falava há pouco de uma certa desilusão e às vezes a desilusão também me angustia muito. Acho que sou um bocadinho fantasiosa sobre o poder popular e o poder do colectivo. E depois também me desiludo com alguma frequência. Acho que a maneira de transformar isto é fazer canções que possam ser um reflexo ou que possam ter um reflexo disto, mas que sejam as canções que contenham uma certa dose de esperança para não cantar só a angústia e o desespero e o mal-estar, acho que o activismo na música também não passa por aí e eu não penso nada em mim como uma activista, mas estou a pegar mais nisto, até porque é uma palavra que a Mel usa bastante e estou a pregar por aí. Sinto que sim, que a música acaba por reflectir a forma como eu apreendo o mundo e como movimento no mundo. Há muita vulnerabilidade e, às vezes, instabilidade, mas também há uma grande vontade de que isto possa ser sempre um dia melhor.A Cátia Oliveira é hoje uma das cantoras mais ouvidas em Portugal. Ganhou o prémio de Melhor Trabalho Popular em 2024 da Sociedade Portuguesa de Autores. O último trabalho de 2 de Abril foi considerado um dos melhores discos do ano. O que é que este reconhecimento, o que é que estes prémios acrescentam, mudam alguma coisa?Não mudam nada. Não vou dizer que também não sabem nada porque todos nós precisamos de alguma espécie de validação e aquela validação que nos chega no mais imediato. Comigo funciona em mandar música ao meu pai, eu mando um texto que escrevi ao meu pai e ele é um barómetro muito interessante e muito curioso. A validação dele importa. Às vezes não é validação, é opinião dele. O que é que ele sente sobre aquilo porque ele sente bem a coisa, percebe quando a música tem alguma coisa que possa ser interessante.A música chega a si pelo seu pai?Não, acho que vem mais da minha mãe. Eu acho que a minha mãe usava muita música para cantar aquele dia a dia difícil.Cantava?Cantava muito, cantava a fazer a lida da casa, trabalhar na costura. Ela teve tantas amarguras, tantas agruras na vida que o canto realmente espanta alguns demónios. E as mulheres da minha família tem muito isso. A minha avó também adora cantar. Às vezes o mundo estava a cair dentro de casa, mas ela ia para o postigo, no bairro de pescadores, lá em Setúbal, abria o postigo e cantava e as vizinhas juntavam se à porta. É muito engraçado porque há vizinhas que ainda me dizem a tua avó cantava tão bem e às vezes lá dentro aquilo estava tudo assim, muito frágil. Acho que também herdei um bocadinho isso, mas pronto. Voltando à questão dos prémios, não mudam nada, mas há sempre um certo sentimento de que eu, na verdade, só tenho 30.000 ouvintes nas plataformas digitais, o que é um número irrisório para uma população como a de Portugal.As plataformas e o número de seguidores dizem muito?Até diz sobre a minha música e sobre aquilo que eu escrevo, o que é que representa para o outro. Se há 30.000 pessoas a ouvir.30.000 pessoas que têm acesso, mas há quem não tenha acesso ou quem use outras formas para ouvir música?Também e eu vendo muitos CDS. Não muda nada, mas acaba por dar uma espécie de conforto de olha, não tens muitos ouvintes, não tens muitos seguidores, mas há sempre alguém que acha que aquilo que tu estás a fazer é importante e pode acrescentar alguma coisa. Eu acho que é isso.
André Ventura fechou a manifestação contra a imigração descontrolada no Porto com um discurso de meia-hora. Entre várias acusações, usou até a retórica de Trump: "Não podem comer gatos nem cães".See omnystudio.com/listener for privacy information.
um episódio que me soube muito bem gravar. life update de terapia, reflexão sobre trabalho e muita paz e alegria neste coração que tem nele uma caneta
O porta-voz da Plataforma de Sindicatos da PSP e GNR, Bruno Pereira, considera que as declarações de Luís Montenegro "retiram utilidade" às negociações com a ministra da Administração Interna.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Este é um teaser de um episódio exclusivo para o PATREON. Para ser ouvido na íntegra, terão de ser patronos. Neste episódio exclusivo para patronos, falamos da banda portuguesa BCC, dos Sadus e dos Blind Illusion. Dizemos quais as palavras que gostamos de ouvir e de bandas que replicam na música o que estão a dizer. Episódio com o apoio da Hellsmith: https://hellsmith.eu/ Disponível nas plataformas de podcasts. Patreon - https://www.patreon.com/laughbanging iTunes - http://itunes.apple.com/podcast/laughbanging/id1082156917 Spotify - https://open.spotify.com/show/1acJRKPw6ppb02ur51bOVk Facebook - https://facebook.com/laughbanging #laughbangingpodcast #podcast #portugal #heavymetal #hellsmithmetalmerch #thrashmetal
Por esta vocês não esperavam: até a nossa amizade já foi tóxica, mas há daquelas que dá para dar a volta e outras em que a solução é dizer bye bye. Mas hoje, vamos falar disto em todos os ângulos: às vezes somos nós os tóxicos ou a pessoa pode ser tóxica para ti, mas um amigo do caraças para outra pessoa. Hoje é dia de falarmos sobre tudo isso convosco, em vez de ser só na terapia.
O Governo guineense reuniu-se nesta segunda-feira, 18 de Março, com a Frente Social, movimento que junta vários sindicatos dos sectores da saúde e da educação, que iniciou um movimento de greve de três dias para denunciar o “desinteresse do executivo” na resolução das reivindicações laborais, Em entrevista à RFI, Seni Djassi, porta-voz do movimento, explica que o Governo chegou ao encontro sem propostas e alerta que se não se encontrar uma solução, as greves vão manter-se no país. RFI: Que balanço faz a Frente Social do encontro que manteve com o Governo guineense?Infelizmente, o sindicato esperava que o Governo apresentasse uma proposta ao sindicato, mas essa proposta não foi apresentada. Nós entregamos o caderno reivindicativo no dia 5 de Fevereiro e não houve nenhuma comunicação, nenhum contacto. Mais tarde, entregamos o pré-aviso de greve, a 5 de Março, e tivemos o silêncio absoluto da parte do Governo.Afirma que o governo não apresentou nenhuma proposta para retomar o diálogo. Mas qual é a justificação do Governo?Nós, enquanto sindicato, temos pontos [que constam do caderno reivindicativo] e precisamos que o Governo apresente uma resposta.Uma das vossas reivindicações é o pagamento de dez meses de salário em atraso aos professores e técnicos de saúde. Sobre esta questão, quais foram as respostas do Governo?O Governo limitou-se a afirmar que estão a trabalhar para esse efeito. Dizemos que não, porque temos alguns técnicos de saúde e da educação que estão no terreno e estão há meses sem receber. Precisamos que o Governo indique o dia para efectivar o pagamento do salário dessas pessoas que estão a trabalhar sem nenhum tostão. Não houve nenhuma indicação exacta sobre o pagamento dos salários.Como é que fazem os professores e estes técnicos de saúde que estão no terreno sem salários?Desde 2019 que estamos a reivindicar o pagamento de subsídios. Recentemente foram contratados técnicos da área da saúde e da educação, é deles que estamos a discutir, e que estão há dois meses sem receber. Imagine uma pessoa numa zona tão longínqua da cidade, onde não têm família, não têm ninguém [sem salário]. Como é que a pessoa pode viver? Nesse caso, o Governo tem que indicar o dia do pagamento e ainda não o fez.Outras questões integram o caderno reivindicativo. A efectivação de novos quadros contratados pelo Governo para os dois sectores, a adopção de um novo currículo escolar, bem como a melhoria de condições laborais. Sobre estas questões houve novidades da parte do executivo?Não houve. Nesse caso, o ponto mais fácil de ser resolvido é o que diz respeito à efectivação. É só o visto do primeiro-ministro e, consequentemente, a publicação no boletim oficial. Porém, não fomos informados quando é que isso vai acontecer. E no que diz respeito à questão da actualização do currículo, há toda necessidade que isso aconteça. Na Guiné-Bissau temos conteúdo que remonta a 1984. Como é que vamos continuar a leccionar com conteúdos já ultrapassados? Em muitas escolas os professores não têm manuais, as aulas são dadas com folhas. É preciso que os alunos tenham manuais desde o primeiro até 12.ª ano.Mas porque é que isso não acontece? Qual é a explicação do Governo?É a falta de boa fé. O pais tem quadros e técnicos para o efeito que podem fazer isso e que não vai custar mais do que 2 mil euros. Podem fazer isso, por exemplo, na área da educação, os professores podem fazer uma comparação com o conteúdo ministrado no Senegal, nos países da sub-região e noutro parte do mundo, adequando-o à nossa realidade.Os hospitais, as unidades hospitalares da Guiné-Bissau não têm condições para trabalhar, carecem de materiais. Imagine os centros hospitalares que não tem máquina de ecografia. Imagine no pleno século XXI, um país independente, há 50 anos, que não consegue ter o material necessário para tratar a população. Uma parte da população vai ao Senegal para se tratar.O sector da saúde e o sector de educação são setores frágeis. Na Guiné-Bissau são recorrentes as greves. Qual é que é o impacto que esta greve está a ter nas escolas e nos hospitais?Está a ter um impacto negativo, porque temos uma paralisação dos serviços nos hospitais e nas escolas. Quem vai arcar com isso é a própria população. Quem governa deve ter espírito de patriotismo, porque o que estamos a reivindicar é para o interesse do país.Imagine exigir do Governo a afectação dos centros hospitalares com máquinas de ecografia. Até isso faz parte do programa da governação do programa eleitoral. E agora? Porque é que não podem colocar isso à disposição da população? É preciso que isso aconteça através da greve? Isso é de lamentar e condenável.Quais é que vão ser as vossas próximas ações?Ontem, depois do encontro frustrado, o Governo podia ter-nos dito quando é que nos voltaríamos a encontrar. Mas saímos de lá sem nenhuma data para um novo encontro e isso demonstra a falta de vontade do próprio Governo. Revela que está interessado que a greve continue no sector de educação e de saúde.A greve vai manter-se até quando?Até amanhã. É uma greve de três dias.Se continuarem sem uma resposta do governo, o que é que vocês vão fazer?Vamos continuar a reivindicar através da greve, porque é o único meio que a lei nos reserva. Isto porque o outro meio que a lei nos reserva, que é a manifestação e a vigília, foi-nos impedido depois do Ministério do Interior aprovar uma lei inconstitucional, colocando em causa esse direito.Está a afirmar que não podem sair à rua para se manifestar e exigir os vossos direitos?Não podemos porque há um despacho ilegal, inconstitucional, que foi aprovado pelo ministro do Interior, onde impediu as manifestações e as vigílias. Nesse caso, não podemos manifestar-nos nas ruas. Somos obrigados a recorrer à greve. Se esta greve terminar e não houver nenhuma reacção, vamos projectar uma outra vaga de greve.
“O orgulhoso não sente prazer em possuir isto ou aquilo, mas apenas em possuir mais do que o vizinho. “Dizemos que as pessoas se orgulham de serem ricas, inteligentes ou bonitas, mas na verdade não é assim: as pessoas orgulham-se de serem mais ricas, mais inteligentes ou mais bonitas do que os outros. “Se todos nos tornássemos igualmente ricos, inteligentes ou bonitos, já nenhum de nós teria nada de que orgulhar-se. É a comparação que nos torna orgulhosos: o prazer de nos sentir-nos acima dos outros. “E quando o elemento de comparação desaparece, também o orgulho desaparece. É por isso que digo que se trata de um vício essencialmente competitivo, ao contrário dos outros vícios” (C. S. Lewis, “Mero Cristianismo”, p. 127).
Nenhuma arte depende tanto da comunicação como a política. Seduzir os eleitores, negociar com outros políticos, explicar decisões difíceis, são tudo tarefas onde a comunicação tem papel-chave. Talvez seja por isso que quando algum decisor é percecionada de forma mais crítica. Dizemos que ele tem um problema de comunicação. Esta edição é sobre a forma como os políticos comunicam. Ou melhor, é sobre como recebemos e interpretámos a comunicação política. Um guia de viagem para os tempos que vivemos. Tópicos e Tempos A importância da comunicação na política (00:00:12)Discussão sobre o papel fundamental da comunicação na política e como ela influencia a perceção dos políticos pelo público. O voto como emoção e paixão (00:01:35)Exploração da emoção e paixão envolvidas na decisão de voto, comparando-a com a relação emocional dos pais com os filhos. O método de votação dos politólogos (00:03:32)Conversa sobre como os politólogos votam, baseado em convicções, intuições e vínculos emocionais com os candidatos. Influência dos círculos distritais nas eleições (00:07:27)Análise da influência dos círculos distritais nas eleições e a questão da representatividade política em círculos mais pequenos. A evolução da qualidade dos políticos (00:10:05)Reflexão sobre a evolução da qualidade dos políticos ao longo do tempo e a nostalgia em relação aos políticos do passado. A arte da conversa na política (00:12:36)Discussão sobre a importância da conversa na democracia portuguesa e como a comunicação é treinada e organizada pelos políticos. A comunicação dos políticos portugueses (00:16:54)Discussão sobre como os políticos atuais são percebidos como comunicadores. A evolução da democracia em Portugal (00:21:28)Análise da evolução da democracia em Portugal e a representação dos interesses portugueses na Europa. Os líderes políticos da terceira geração (00:23:29)Avaliação dos líderes políticos da terceira geração, sua formação e características. O populismo e a desinformação (00:26:27)Discussão sobre o populismo, desinformação e a influência nas opiniões políticas. Os indecisos e hesitantes nas eleições (00:30:42)Análise do comportamento dos eleitores indecisos e hesitantes e o seu impacto nas eleições. Escolha entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro (00:32:06)Discussão sobre a escolha entre políticos e a influência da comunicação na decisão do voto. Movimento interno dos partidos (00:33:13)Análise da importância da coerência e razoabilidade dos discursos políticos nos partidos. Influência da opinião pública (00:36:17)Exploração da influência da opinião pública e dos analistas financeiros na correção das ações políticas. Arte da conversa na política (00:39:08)Discussão sobre a habilidade dos políticos em perceber e moldar a opinião pública através da comunicação. Combate à corrupção (00:44:22)Análise da responsabilidade dos grandes partidos na luta contra a corrupção e a necessidade de aperfeiçoamento do sistema. O desafio do Serviço Nacional de Saúde (00:46:44)Discussão sobre os desafios de gestão e mobilização de recursos no Serviço Nacional de Saúde. Reformismo na sociedade (00:47:30)Reflexão sobre a necessidade de reformas e a mobilização dos agentes para uma missão com paixão e competência. A importância da liderança política (00:49:22)Análise sobre a necessidade de líderes políticos competentes e capazes de realizar mudanças eficazes. Perspectivas sobre a paz na Europa (00:53:36)Reflexão sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e a importância de uma postura de respeito e diálogo para alcançar a paz. O papel da diplomacia na política (00:55:01)Discussão sobre a importância da diplomacia e do diálogo na política, especialmente em busca da paz. Os politólogos nasceram para nos ensinarem a arte da política. São cientistas que se dedicam a estudar os movimentos, ideologias e atores políticos. E como é bom de ver,
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Às vezes parece que não há nada além de más notícias na batalha contra a crise climática. Estamos cheios de histórias sobre desmatamento, perda de biodiversidade e ecossistemas em declínio – tudo isso nos enche de medo e pavor. Mas recentemente, cientistas que pesquisam os corais do Oceano Pacífico Sul nos deram motivos para otimismo. Mergulhando nas águas da costa tropical do Taiti – que fica no meio do Oceano Pacífico Sul, entre a Austrália e a América do Sul - pesquisadores marinhos descobriram um dos maiores recifes de corais já encontrados. E, ao contrário de muitas de suas contrapartes, parece que ainda não está completamente afetado pela atividade humana. Embora ocupem apenas 0,1% do fundo do oceano, os recifes de coral abrigam um quarto de toda a vida marinha. Essas complexas redes aquáticas fornecem abrigo e alimento aos animais aquáticos marinhos, ao mesmo tempo em que protegem as costas do impacto de tempestades e ondas. [...] Quando você descobre corais que parecem ter passado pela atividade humana sem qualquer impacto, é simplesmente incrível. Mas nesse caso não há sinal de doença. Não há mortalidade. Ao contrário da maioria dos recifes de coral do mundo, que são encontrados em águas relativamente rasas, este é mais profundo - entre 35 e 70 metros. Isso dá esperança de que descobertas semelhantes possam estar em breve no horizonte. Dizemos agora que este recife é impressionante e achamos que é verdade, mas sabemos tão pouco sobre esta parte profunda do recife de coral - dizem os pesquisadores. Potencialmente, poderíamos descobrir centenas de locais como este. Só precisamos prosseguir com essa exploração nas partes mais profundas do recife. Explorar em tais profundidades representa um desafio para os pesquisadores. Quanto mais fundo um mergulhador vai debaixo d'água, menor a quantidade de tempo que pode ser gasto em cada profundidade. Equipados com tanques especiais, os especialistas marinhos completaram 200 horas de mergulho para estudar o recife, incluindo tirar fotos, medições e amostras. Certamente veremos mais dessas descobertas à medida que a tecnologia for aplicada a outros locais - dizem os oceanógrafos. Mas esses corais ainda são incomuns. Encontraremos mais desses, mas duvidamos que isso se torne uma coisa comum. Esta descoberta é um raio de sol em uma era sombria para os corais. Entre 2009 e 2018, 14% dos recifes do mundo foram destruídos, de acordo com um relatório de 2020 do Global Coral Reef Monitoring Project. Isso é resultado da pesca excessiva, poluição e mudanças climáticas - com o último instigando um fenômeno mortal conhecido como branqueamento. À medida que a temperatura do oceano aumenta, as algas simbióticas do coral ficam brancas - um processo que tem consequências terríveis para a vitalidade de todo o recife. [...] Com mais mergulhos planejados para os próximos meses, finalmente há esperança de que a era do declínio dos corais possa estar chegando ao fim - e uma nova era de descobertas pode estar se aproximando rapidamente. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/20/we-know-so-little-oceanographers-rejoice-after-pristine-coral-reef-discovery-in-tahiti Imagem (créditos): https://www.smithsonianmag.com/smart-news/researchers-find-a-pristine-coral-reef-off-the-coast-of-tahiti-180979471/#:~:text=Scientists%20have%20discovered%20a%20coral,reefs%20on%20record%2C%20per%20UNESCO. Alex Rosenfeld/1 Ocean/UNESCO --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message
Dizemos disparates sobre fadistas e, surpreendentemente, acabamos a falar sobre comida à discrição
Zé Bruno | Unidade Independência
Escola Básica Do Alto De Algés
Hollywood Express, o podcast de filmes e de séries da Rádio Comercial.
Episódio com o tema "A contribuição financeira" Apresentação: Itamir Neves. Texto Bíblico: 2ª Co 9.1-15 Por que os cristãos devem entregar em suas comunidades os dízimos e as ofertas eventuais? O que justifica a coleta de dinheiro entre os fiéis? A maioria das respostas oferecidas aponta para as necessidades operacionais de uma organização. Dizemos que as igrejas, como qualquer outra instituição, carece de recursos financeiros para despesas com água, luz, telefone, cuidado patrimonial, remuneração de funcionários e outras tantas, que se multiplicam rapidamente na dinâmica eclesiástica. See omnystudio.com/listener for privacy information.
E a Rita que voltou de Itália com um chupão? Essa é que é essa. Bom, esta semana fazemos uma avaliação do tempo que estivemos afastados (e a Rita trouxe prints). Enumeramos as mentiras inocentes que dizemos mais vezes (pedimos desculpa a todos a quem já dissemos estas). E no final falamos dos hábitos que perdemos e ganhámos por estar numa relação um com o outro. Obrigado à Rita Pereira pelo email. Façam como ela e enviem questões, duvidas e problemas das vossas relações para terapiadecasalpodcast@gmail.com que respondemos em breve. Ah, e não esquecer os bilhetes para o "Não Faz Sentido", hein? https://tinyurl.com/ycf395st ________________ Terapia de Casal é o podcast que pode acabar com o casamento do Guilherme Fonseca e da Rita da Nova. Enviem as vossas questões/inquietações/dúvidas amorosas para terapiadecasalpodcast@gmail.com que nós respondemos. Sigam-nos nas redes: @guilhermefon @ritadanova Música de Vitor Carraca Teixeira. Imagem de Carolina Costa. Fotografia de Inês Costa Monteiro. Obrigado por ouvirem.
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uma Palavra abençoada para sua vida.
“Dizemos isso por causa da confiança que temos em Deus, por meio de Cristo. Em nós não há nada que nos permita afirmar que somos capazes de fazer esse trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus.” 2Coríntios 3:4-5
Olá!!!!!!! Segunda-Feira, 19 de junho de 2023 TEMA PRINCIPAL PNCD #170 | O OUTRO SIGNIFICADO DO LUTO! ASSISTA/OUÇA AS MEDITAÇÕES DIARIAMENTE. ACESSE: https://linktr.ee/apalavraresponde INSPIRAÇÃO BÍBLICA “Agora, irmãos, não queremos que ignorem o que acontecerá aos que já morreram, para que não se entristeçam como aqueles que não têm esperança. Porque cremos que Jesus morreu e foi ressuscitado, também cremos que Deus trará de volta à vida, com Jesus, todos os que morreram. Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor: nós, os que ainda estivermos vivos quando o Senhor voltar, não iremos ao encontro dele antes daqueles que já morreram. Pois o Senhor mesmo descerá do céu com um brado de comando, com a voz do arcanjo e com o toque da trombeta de Deus. Primeiro, os mortos em Cristo ressuscitarão. Depois, com eles, nós, os que ainda estivermos vivos, seremos arrebatados nas nuvens ao encontro do Senhor, nos ares. Então, estaremos com o Senhor para sempre. Portanto, animem uns aos outros com essas palavras.” 1ª Epístola aos Tessalonicenses, 4.13-18 O QUE SE COMEMORA HOJE? DIA DO CINEMA BRASILEIRO | DIA DO MIGRANTE | DIA INTERNACIONAL PARA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA SEXUAL EM CONFLITO | DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A DOENÇA FALCIFORME | DIA NACIONAL DO LUTO ÁUDIO LEITURA BÍBLICA SALMOS - Capítulos 120-125 #opaonossodecadadia2023 #devocional #leiturabiblica #oracao #apalavraresponde #SinesioSantosEscritor #cultura #Conhecimento #ESPIRITUALIDADE #diadocinemabrasileiro #diadomigrante #diainternacionalparaeliminaçãodaviolênciasexualemconflito #diamundialdeconscientizaçãosobreadoençafalciforme #dianacionaldoluto --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/a-palavra-responde9/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/a-palavra-responde9/support
Vou repetir um texto que usei num Cafezinho lá em 2017, num Brasil que não existe mais. Vira e mexe eu preciso repetir este texto. Larry Flynt era o editor norte-americano da Hustler, revista masculina que nos anos 70 ficou célebre pelos excessos na linguagem pornográfica e mal educada. A Hustler rendeu a Larry Flynt muita dor de cabeça na justiça, culminando em 1978 num atentado que o deixou paraplégico. Alan Isaacman, advogado de Flint, defendeu-o no julgamento assim: “Estamos discutindo uma questão de gosto, não de Lei. E é inútil discutir gosto – muito menos nos tribunais. (…) Na verdade, tudo o que esta discussão faz é permitir a punição de discursos impopulares (…) – e estes são vitais para a saúde da nação. Não estou tentando convencê-los de que deveriam gostar do que Larry Flynt faz. Eu não gosto do que ele faz. Mas o que eu gosto é de viver num país onde você e eu podemos tomar esta decisão por nós mesmos. Eu gosto de viver num país no qual eu possa pegar a revista Hustler, lê-la se quiser ou atirá-la no lixo se acho que ali é seu lugar. Ou não comprá-la. Gosto de ter esse direito, me importo com ele. E vocês deveriam se importar com ele também, porque vivemos num país livre. Dizemos muito isso, mas às vezes nos esquecemos do que significa. Vivemos num país livre. Esta é uma ideia poderosa, é um jeito maravilhoso de se viver. Mas há um preço para esta liberdade, que é, às vezes, ter que tolerar coisas das quais não gostamos necessariamente. Se começarmos a cercar com paredes aquilo que alguns de nós julgam como sendo obsceno, acordaremos um dia e perceberemos que surgiram paredes em lugares que jamais esperaríamos que surgissem. E aí não poderemos ver ou fazer nada. E isto não é liberdade”. Pois é… Conviver com quem pensa diferente é o grande teste para um democrata, mas isso é difícil, sabe? A gente se irrita e rapidamente começa a arquitetar formas de se livrar do pentelho. E esse conceito de “se livrar” é muito abrangente, vai de um fingir que concorda só para ele parar de encher o saco ou invadir a sala de aula para impedir o professor de falar, até um “deletar”, que pode ser virtual ou real… Primeiro você deleta a liberdade de seu inimigo. Em seguida, alguém deleta a sua. Azar nosso. Esta reflexão continua no vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=hKxbngQZFkc Gostou? De onde veio este, tem muito mais. No Café Brasil Premium você se desenvolve como líder nutritivo, que não apenas lidera, mas atrai, inspira, educa e serve como modelo. São textos, livros, palestras, cursos, podcasts, jornadas de aprendizado exclusivas e uma comunidade de líderes e empreendedores nutritivos, criando o lugar ideal para sair da normose. Acesse https://canalcafebrasil.com.br/ e faça parte de uma comunidade que defende a liberdade!
Vou repetir um texto que usei num Cafezinho lá em 2017, num Brasil que não existe mais. Vira e mexe eu preciso repetir este texto. Larry Flynt era o editor norte-americano da Hustler, revista masculina que nos anos 70 ficou célebre pelos excessos na linguagem pornográfica e mal educada. A Hustler rendeu a Larry Flynt muita dor de cabeça na justiça, culminando em 1978 num atentado que o deixou paraplégico. Alan Isaacman, advogado de Flint, defendeu-o no julgamento assim: “Estamos discutindo uma questão de gosto, não de Lei. E é inútil discutir gosto – muito menos nos tribunais. (…) Na verdade, tudo o que esta discussão faz é permitir a punição de discursos impopulares (…) – e estes são vitais para a saúde da nação. Não estou tentando convencê-los de que deveriam gostar do que Larry Flynt faz. Eu não gosto do que ele faz. Mas o que eu gosto é de viver num país onde você e eu podemos tomar esta decisão por nós mesmos. Eu gosto de viver num país no qual eu possa pegar a revista Hustler, lê-la se quiser ou atirá-la no lixo se acho que ali é seu lugar. Ou não comprá-la. Gosto de ter esse direito, me importo com ele. E vocês deveriam se importar com ele também, porque vivemos num país livre. Dizemos muito isso, mas às vezes nos esquecemos do que significa. Vivemos num país livre. Esta é uma ideia poderosa, é um jeito maravilhoso de se viver. Mas há um preço para esta liberdade, que é, às vezes, ter que tolerar coisas das quais não gostamos necessariamente. Se começarmos a cercar com paredes aquilo que alguns de nós julgam como sendo obsceno, acordaremos um dia e perceberemos que surgiram paredes em lugares que jamais esperaríamos que surgissem. E aí não poderemos ver ou fazer nada. E isto não é liberdade”. Pois é… Conviver com quem pensa diferente é o grande teste para um democrata, mas isso é difícil, sabe? A gente se irrita e rapidamente começa a arquitetar formas de se livrar do pentelho. E esse conceito de “se livrar” é muito abrangente, vai de um fingir que concorda só para ele parar de encher o saco ou invadir a sala de aula para impedir o professor de falar, até um “deletar”, que pode ser virtual ou real… Primeiro você deleta a liberdade de seu inimigo. Em seguida, alguém deleta a sua. Azar nosso. Esta reflexão continua no vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=hKxbngQZFkc Gostou? De onde veio este, tem muito mais. No Café Brasil Premium você se desenvolve como líder nutritivo, que não apenas lidera, mas atrai, inspira, educa e serve como modelo. São textos, livros, palestras, cursos, podcasts, jornadas de aprendizado exclusivas e uma comunidade de líderes e empreendedores nutritivos, criando o lugar ideal para sair da normose. Acesse https://canalcafebrasil.com.br/ e faça parte de uma comunidade que defende a liberdade!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mensagem gravada em 09/04/2023 Pastor Rodrigo Freitas Para quê Ele Nasceu? Para quê Ele Morreu? E Para quê Ele Ressuscitou? Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte. Pois é claro que não é a anjos que ele ajuda, mas aos descendentes de Abraão. Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados. Hebreus 2:14-18 NVI https://bible.com/pt/bible/129/heb.2.14-18.NVI Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte. Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:1-4 NVI https://bible.com/pt/bible/129/rom.8.1-4.NVI Contudo, foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor tenha feito da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão. Isaías 53:10 NVI https://bible.com/pt/bible/129/isa.53.10.NVI Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram. Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com essas palavras. 1 Tessalonicenses 4:13-18 NVI https://bible.com/pt/bible/129/1th.4.13-18.NVI #pascoa #Jesus #ressurreição #PalavraDeDeus #DeusPai #EspiritoSanto #PAI #emoção #sentimentos #Mensagem #Pregação #Sermão #p4 #p4church #onLine --- Curta, compartilhe e inscreva-se para ficar atualizado com os nossos conteúdos! Para saber mais sobre nossa igreja: Site: https://igrejaprojeto4.com.br/ Facebook: https://www.facebook.com/p4church/ Instagram: https://www.instagram.com/igrejaprojeto4/ Podcast: https://igrejaprojeto4.com.br/p4cast/ Youtube: https://www.youtube.com/@IgrejaProjeto4 --- Culto online todos os domingos no YouTube!
Os dias são rápidos. Fluídos. Tudo muda depressa. O mundo está em transformação. O movimento espírita está em transformação. Dizemos: que bom, Queremos participar delas! Porém, nos perguntamos: como fazê-lo de forma justa sem ter contato com a história que construiu os caminhos por onde hoje nós pisamos? Sem conhecer aquelas e aqueles que nos antecederam, suas vivências, seus sonhos, seu papel no movimento espírita? Com esse objetivo, nós do Lente Espírita iniciaremos em 2023 a série NOSSAS RAÍZES. Continuaremos com episódios com outras temos (indiquem!), mas ao longo desse ano entrevistaremos pessoas que foram muito importantes para o movimento espírita do Rio, mas também do Brasil. Iniciando essa série, recebemos a Tia Darcy Neves, pioneira na atividade de evangelização espírita, uma das fundadoras da COMEERJ (confraternização das mocidades espíritas do Rio de Janeiro) e participante ativa dos movimentos de unificação no estado e no Brasil. E para nos ajudar nessa missão, nada melhor do que a ajuda de outros corações que assim como nós, amam o movimento espírita e a atividade de evangelização, Enzo Francisco e Beatriz Alessio.
Já se Faz Tarde
Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 449: Experiência de cultivo da categoria Autoaprimoramento, intitulada: "Observar o que dizemos", escrita por um praticante do Falun Dafa na China.
Prossegue o ciclo da complicação TAREFA SIMPLES, GANDA VOLTA, com a escolha deste Before the Devil Knows You're Dead (2007). Último filme realizado pelo tio Lumet, mas que talvez deixe algo a desejar quando comparado com algumas das suas obras mais antigas, referências do cinema mundial. Ficam um elenco de nomes sonantes e algumas representações discutíveis, e transições que remetem para a televisão do início do século. Dizemos nós, claro, o que também não é propriamente relevante para ninguém.
Bom dia!!!!!!! Quarta-Feira, 30 de Novembro de 2022 LEITURA BÍBLICA O Pão Nosso de Cada Dia 2022 - Leitura - Edição 332 | 1 Epístola aos Tessalonicenses 4-5 | Pr Fábio L. Alves Acompanhe a leitura diariamente em todas as plataformas: https://linktr.ee/apalavraresponde 1 Epístola aos Tessalonicenses 4-5 TEMA PRINCIPAL se a nossa esperança em cristo supera até mesmo a morte, quanto mais as circunstâncias passageiras desse mundo! “Agora, irmãos, não queremos que ignorem o que acontecerá aos que já morreram, para que não se entristeçam como aqueles que não têm esperança. Porque cremos que Jesus morreu e foi ressuscitado, também cremos que Deus trará de volta à vida, com Jesus, todos os que morreram. Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor: nós, os que ainda estivermos vivos quando o Senhor voltar, não iremos ao encontro dele antes daqueles que já morreram. Pois o Senhor mesmo descerá do céu com um brado de comando, com a voz do arcanjo e com o toque da trombeta de Deus. Primeiro, os mortos em Cristo ressuscitarão. Depois, com eles, nós, os que ainda estivermos vivos, seremos arrebatados nas nuvens ao encontro do Senhor, nos ares. Então, estaremos com o Senhor para sempre. Portanto, animem uns aos outros com essas palavras.” 1 Epístola aos Tessalonicenses, 4.13-18 · 1 Epístola aos Tessalonicenses 4 o Uma vida dedicada a agradar a Deus o A esperança da ressurreição · 1 Epístola aos Tessalonicenses 5 o A esperança da ressurreição o Conselhos finais o Saudações finais #opaonossodecadadia2022 #devocional #leiturabiblica #oracao #apalavraresponde #apóstoloPaulo #EpístolasPaulinas #EpístolasdaPrisão #1EpístolaaosTessalonicenses #voltadeCristo #ressurreição #arrebatamento #glorificação #santidade #perseguiçãoaoscristãos opaonossodecadadia2022, devocional, leitura bíblica, oração, a palavra responde, apóstolo Paulo, Epístolas Paulinas, Epístolas da Prisão, 1 Epístola aos Tessalonicenses, volta de Cristo, ressurreição, arrebatamento, glorificação, santidade, perseguição aos cristãos PALAVRAS OUVIDAS E VIVIDAS |#327 | 1 Epístola aos Tessalonicenses 4-5 24/11/2023 Visite minha página na Amazon: https://www.amazon.com.br/kindle-dbs/entity/author?asin=B09N9SCNG9 Áudio Leitura da Bíblia Lendo 1 Epístola aos Tessalonicenses --- Send in a voice message: https://anchor.fm/a-palavra-responde9/message Support this podcast: https://anchor.fm/a-palavra-responde9/support
Começar bem é muito bom. Salomão começou bem. Seu coração era firme em Deus, a exemplo do seu pai. Ele conhecia as regras do culto e adorava a Deus segundo essas regras, cultuando com toda a sinceridade. Como o templo ainda não tinha sido construído, ele ia adorar em Gibeão, um centro religioso de Israel bem próximo (8 km) de Jerusalém. Ele não economizou para fazer os sacrifícios, como a lei mosaica prescrevia. Devemos nos esforçar para começar bem. Se já começamos e não começamos bem, podemos pedir a orientação de Deus e acertar o que for necessário. Mesmo não tendo começado bem, podemos terminar bem. O que temos pedido a Deus? O pedido mais comum é por saúde. Dizemos que, tendo saúde, o resto construímos. Conhecemos pessoas doentes que são felizes. Conhecemos pessoas saudáveis fisicamente que carregam a dor do mundo. Depois, pedimos dinheiro. Nem sempre somos diretos, mas damos voltas para não pedir dinheiro diretamente, mas é o que pedimos. Só que sabemos que, muitas vezes, dinheiro traz infelicidade. Notícias sobre pessoas que ganharam fortunas em jogo deixam isto claro: alguns sorteados perderam a vida literalmente. Então, amanhã, ao despertar, peça três coisas a Deus. Peça saúde. Antes, porém, agradeça por ter acordado. Você acaba de receber mais um dia de vida. Depois, peça a Deus saúde para viver esse dia. Saúde é algo a que só damos valor quando a perdemos. Peça sabedoria. Antes, contudo, agradeça por sabido conduzir sua vida até esse ponto. Se você não se aprova, é porque é sábio o bastante para não se conformar. Então, peça a Deus sabedoria para fazer diferente ou fazer melhor o que vem fazendo. Peça sabedoria para ouvir o que vale a pena e para não consumir lixo, mesmo dourado. Peça santidade. Antes, no entanto, agradeça por ter esse desejo. Depois, veja em que estágio está e onde pode chegar. Então, peça a Deus santidade para desejar o que é puro. Não se preocupe com a sequência dos três “S”. Peça primeiro o que mais lhe falta. AZEVEDO, Israel Belo de - Bíblia Sagrada Bom Dia
Conversas com as Entidades sobre temas diversos
Na teoria, hoje, a família tem mais importância para uma pessoa do que qualquer patrimônio. Dizemos na teoria porque, falando na questão de proteção, hoje é mais comum vermos pessoas procurando seguro para bens do que para a vida, quando na verdade sem a vida não há condições de termos nenhum patrimônio. Quem fez esse alerta foi o corretor e especialista em seguros Thiago Sena, convidado do SeguroCast de hoje.
Dizemos aos migrantes que são muito bem-vindos, mas depois o SEF conta com 50 funcionários para 42 mil pedidos. Torna-se um obstáculo para agilizar processos. Não conseguimos ser eficientes e rápidos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É preciso dar uma chance à vida, colocando-nos à disposição para que ela nos surpreenda Conversando outro dia com um senhor saudosista, ele me contou que quando sua filha tinha uns 10 anos de idade, ele costumava pegá-la pela mão e propunha: Vamos dar uma volta na rua pra ver o que a vida oferece. Tanta gente aí esperando ansiosamente para ver o que a vida oferece, só que não sai de casa, e quando sai, não tem o olhar curioso nem o espírito aberto para receber o que ela traz. Infelizmente, já não caminhamos pela rua, a não ser num ritmo acelerado, com trajeto definido e com o intuito de queimar calorias. Marchamos rumo a um melhor condicionamento físico, o que é um belo hábito, mas flanar, não flanamos mais. Não passeamos. As ruas estão esburacadas, o trânsito é barulhento e selvagem, compreende-se. Mesmo assim, a despeito de todos os inconvenientes, é preciso dar uma chance à vida, colocando-nos à disposição para que ela nos surpreenda. Ao sair sem pressa, paramos numa banca de revistas e descobrimos uma nova publicação. Dizemos bom dia para o jornaleiro. Na calçada, encontramos um velho amigo. Na rua, pegamos sol. Paramos para tomar um suco de laranja. Flertamos. Um novo amor pode surgir de uma caminhada tranquila numa rua qualquer. E uma nova proposta de trabalho pode surgir de um esbarrão num ex-colega: estava mesmo pensando em te procurar, cara! Se continuasse apenas pensando, nada aconteceria. Na rua, o jeito de se vestir de uma moça inspira a gente a resgatar uma jaqueta que não usávamos mais. Bate de novo a vontade de ter um cachorro. Descobrimos que é hora de marcar um exame minucioso no joelho direito, por que ele incomoda tanto? Encontramos umas amigas num bistrô e paramos um instantinho para conversar. Ajudamos uma senhora que está saindo com várias sacolas de um supermercado, não custa dar uma mão. Aceitamos o folheto entregue por um garoto na esquina. Você compra flores para sua casa. Você observa a fachada antiga de um prédio. Você entra numa igreja, não fazia isso há anos. Caminhando você encontra a vida pulsando de novo. Não se fecha mais em casa. Saia, se abra à vida, dê uma chance pra ela te surpreender.
É preciso dar uma chance à vida, colocando-nos à disposição para que ela nos surpreenda Conversando outro dia com um senhor saudosista, ele me contou que quando sua filha tinha uns 10 anos de idade, ele costumava pegá-la pela mão e propunha: Vamos dar uma volta na rua pra ver o que a vida oferece. Tanta gente aí esperando ansiosamente para ver o que a vida oferece, só que não sai de casa, e quando sai, não tem o olhar curioso nem o espírito aberto para receber o que ela traz. Infelizmente, já não caminhamos pela rua, a não ser num ritmo acelerado, com trajeto definido e com o intuito de queimar calorias. Marchamos rumo a um melhor condicionamento físico, o que é um belo hábito, mas flanar, não flanamos mais. Não passeamos. As ruas estão esburacadas, o trânsito é barulhento e selvagem, compreende-se. Mesmo assim, a despeito de todos os inconvenientes, é preciso dar uma chance à vida, colocando-nos à disposição para que ela nos surpreenda. Ao sair sem pressa, paramos numa banca de revistas e descobrimos uma nova publicação. Dizemos bom dia para o jornaleiro. Na calçada, encontramos um velho amigo. Na rua, pegamos sol. Paramos para tomar um suco de laranja. Flertamos. Um novo amor pode surgir de uma caminhada tranquila numa rua qualquer. E uma nova proposta de trabalho pode surgir de um esbarrão num ex-colega: estava mesmo pensando em te procurar, cara! Se continuasse apenas pensando, nada aconteceria. Na rua, o jeito de se vestir de uma moça inspira a gente a resgatar uma jaqueta que não usávamos mais. Bate de novo a vontade de ter um cachorro. Descobrimos que é hora de marcar um exame minucioso no joelho direito, por que ele incomoda tanto? Encontramos umas amigas num bistrô e paramos um instantinho para conversar. Ajudamos uma senhora que está saindo com várias sacolas de um supermercado, não custa dar uma mão. Aceitamos o folheto entregue por um garoto na esquina. Você compra flores para sua casa. Você observa a fachada antiga de um prédio. Você entra numa igreja, não fazia isso há anos. Caminhando você encontra a vida pulsando de novo. Não se fecha mais em casa. Saia, se abra à vida, dê uma chance pra ela te surpreender.
Somos todos fãs de Carrie neste podcast, filme que é uma boa maneira de meter as inseguranças do liceu no ciclo dedicado à vingança, de seu nome AI É?? Sobretudo quando o baile de finalistas acaba com um balde de sangue suíno. De softporn a terror sobrenatural, esta adaptação que o tio De Palma fez do livro do Stephen King tem de tudo. E é uma história muito bem filmada e representada. Dizemos nós, claro.
“Quando dizemos que exaltamos a Santa Cruz, estamos exaltando o amor de Deus!” (Padre Overland) 14/09/22 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jlio4/message
A minha vida é linda demais,mas á só uma coisa que eu ando ser mal tratado na escola --- Send in a voice message: https://anchor.fm/rei-fixolas/message
Este podcast fala sobre uma paixão que eu tenho e não sei dizer como como explicar e para já dá para falarmos sobre tudo o que nós quisermos vou fazer assim vocês vão ter que responder pode ser? --- Send in a voice message: https://anchor.fm/rei-fixolas/message
É assim este podcast é dedicado às pessoas que dizem coisas e que depois assim tão mal porque não devem dizer essas coisas e pessoal não dizem coisas tipo não sabia parece bué alta mas agora és bué pequena mas tipo literalmente eu odeio isto --- Send in a voice message: https://anchor.fm/rei-fixolas/message
A vida humana se relaciona com os bens materiais, porque eles são essenciais para preservação da vida. Mas podem também ser causadores de problemas, quando tratados de forma desequilibrada. Dizemos do perigo do acúmulo desnecessário e sem função social, o ter só por ter e sem perspectivas ou objetividade clara para o futuro. A pessoa acaba perdendo o sentido de sua própria existência. Acompanhe os artigos de Dom Paulo, toda segunda-feira, às 8:30h!
Chegou junho e com ele o regresso do Primavera Sound no Porto com Nick Cave, Gorillaz, Tame Impala e Pavement. Regressa também a quarta temporada de “Stranger Things”, a série que nos faz voltar aos anos 80. Dizemos adeus a Andy Fletcher, dos Depeche Mode, a banda que esteve a um passo de se tornar gigante e viajamos até Seul, na Coreia do Sul em “Perante o teu Rosto”, filme de Hong Sang-Soo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Recentemente, tivemos a escalada do conflito entre Armênia e Azerbaijão pela região de Nagorno-Karabakh. Dizemos uma "escalada no conflito", pois nunca de fato houve um acordo de paz entre esse dois países, que batalham pelo território desde o fim da União Soviética, quando conquistaram sua independência. A guerra ocorre numa região muito estratégica para três grandes potências vizinhas, o Irã, a Turquia e a Rússia. Portanto, precisamos entender muito bem o contexto geopolítico do local para entendermos o que pode acontecer daqui para frente.
Olá Minha Gente, Em nosso quarto episódio da Série 9ª Jorespe, trazemos a companheira Mônica Silva do Grupo Espírita Trabalhadores da Última Hora (GETUH - http://www.getuh.org/) que aceitou fazer um tema em nossa Jornada Espírita de Peabody. O tema que coube a ela foi Tronco: força e flexibilidade e foi em parte sobre isso que nós conversamos nesse episódio. Dizemos em parte pois navegamos por terrenos pessoais quando ela nos conta histórias acontecidas com ela nos momentos de preparação para a palestra e também outros que ela viveu e utilizou como reflexão sobre o tema e que ela utilizou tanto em nosso papo quanto na palestra que fez no Cantinho. Foi um papo delicioso pois além de sua voz nos tranquilizar e acalmar, nos faz viajar no modo simples com que toca o coração. Fiquem então com Mônica Silva em Tronco: força e flexibilidade. Foram usadas as seguintes músicas em nosso episódio: Denis Soares - Aprendiz - https://www.youtube.com/watch?v=uEGCUj7myMw Tim e Vanessa - Súplica de Um Galho - https://www.youtube.com/watch?v=qinWRRZTxvE "Carefree" Kevin MacLeod (incompetech.com) All Music Licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0 http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/