Podcasts about wallenstein

Bohemian military leader and statesman who fought on the Catholic side during the Thirty Years' War

  • 132PODCASTS
  • 205EPISODES
  • 48mAVG DURATION
  • 1MONTHLY NEW EPISODE
  • May 9, 2025LATEST
wallenstein

POPULARITY

20172018201920202021202220232024


Best podcasts about wallenstein

Latest podcast episodes about wallenstein

Artes
Banda portuguesa Capitão Fausto estreou-se em Paris

Artes

Play Episode Listen Later May 9, 2025 16:02


Os Capitão Fausto tocaram em Paris, a 8 de Maio, num “Point Ephémère” onde o público entoou, em coro e em português, várias canções da banda pop portuguesa. Antes da estreia em França, no âmbito de uma digressão europeia, a RFI falou com Tomás Wallenstein e Domingos Coimbra que nos contaram a história de um grupo de amigos que nos últimos 15 anos tem também feito história na cena musical independente portuguesa.  RFI: Apresentam-se em Paris a um público essencialmente francês. Para quem não vos conhece, como é que descreveriam a banda, o som e a vossa filosofia? Tomás Wallenstein: “Já era um desejo antigo nosso virmos aqui e, portanto, estarmos a concretizar é uma grande alegria. Acho que, em poucas palavras, somos um grupo de amigos muito antigo, que tem sobrevivido ao teste do tempo e que se continua a gramar, a querer estar juntos e a fazer coisas juntas e que gostamos de ouvir música juntos e acho que isso define-nos. Concordas?”Domingos Coimbra: “Concordo, concordo e acho que, com os anos, temos tido a felicidade das coisas e das decisões que tomámos nos terem corrido progressivamente bem e também com esse crescimento que tivemos. Somos amigos desde os 13, 14 anos e amigos de liceu e desde essa altura também foram mudando as nossas ambições e o nosso empenho, o nosso trabalho, e passámos, de certa forma, de amadores a profissionais, um grupo de amigos que viveu tudo isso de forma muito intensa, ao ponto até de, às vezes, num determinado momento, viverem todos na mesma casa. Portanto, é todo o imaginário que isso acarreta.”E como é que escolheram a playlist para Paris? Domingos Coimbra: “Eu acho que, em primeiro lugar, a 'Subida Infinita', o último álbum que lançámos, tem sido uma constante nos últimos dois anos. É o foco. Temos noção que também é não só tocar para franceses, mas também para um público português que está fora de Portugal. Também tínhamos a noção que tínhamos de fazer um concerto que passasse um bocado pela discografia da banda. Então, de certa forma, o concerto acaba por fazer um apanhado destes anos.”Há músicas assim, mais emblemáticas e mais acarinhadas pelo público, em geral, e pelo público internacional, em particular, que vocês agora têm vindo a conhecer?Tomás Wallenstein: “É difícil dizer porque os vários concertos que já aconteceram tiveram reações muito específicas de cada sítio e nós fomos descobrindo também as salas e as pessoas e conversávamos um bocadinho no final. Mas acho que, como o Domingos estava a dizer, este apanhado geral foi também uma espécie de uma filtragem que nós fizemos para esta digressão e talvez se possa definir como um bom cartão de visita: o que é que foram estes últimos anos. Deixámos, na verdade, um disco de fora que é ‘Pesar o Sol'."Porquê? Tomás Wallenstein: “Por questões de escolha. Por não querermos deixar outras de fora. Acabámos por deixar estas neste espectáculo. Eu acho que todas as músicas têm lugar em cada espectáculo específico. Este que é em clubes e para pessoas em pé, acho que nos levou a escolher este conjunto de canções.”Também tem a ver com a transformação da banda de quinteto para quatro pessoas?Domingos Coimbra: “Isso também e também pela própria natureza dos álbuns e do som dos álbuns. E o 'Pesar o Sol', se calhar, é um bocado mais distante do que muita da música que estamos a fazer agora, embora seja interessante em termos de alinhamento e nós fazemos isso muitas vezes que é passar um bocado por todos os álbuns, é um desafio interessante para o concerto ficar a fazer parte de uma mesma narrativa. Mas por acaso, o ‘Pesar o sol' não entrou. Algumas canções do nosso primeiro álbum, o ‘Gazela', nesta coisa de como preparar o alinhamento e as canções e quais escolher, algumas destas, com os anos, tornaram-se muito queridas das pessoas que nos seguem e, portanto, elas têm figurado nos concertos. 'Santana', que é uma música que eu acho que no disco não tem propriamente muita graça nem muita cor, é uma canção que com os anos vai crescendo cada vez mais e hoje em dia fecha o concerto. Portanto, esse lado é engraçado.”Em relação à própria transformação em palco por causa da saída de um elemento do grupo, como é que tem sido? Domingos Coimbra: “Foi um processo. Nós, com a saída do Francisco [Ferreira] na 'Subida Infinita', todo o álbum foi composto também por ele e foi um álbum pensado para ser tocado por cinco. Na altura, tínhamos acabado a 'Subida Infinita' e tínhamos duas semanas para acabar o álbum e duas semanas depois começava a digressão e nós ainda não sabíamos muito bem - no ano passado - como é que íamos montar o espectáculo. Então, a decisão que tomámos, foi convidar dois amigos,  músicos da nossa editora Cuca Monga, o Fernão Biu, dos Zarco, e o Miguel Marôco para se juntarem a nós. Cinco passaram a seis e dividíamos as vozes. Depois, tivemos sempre um bocado esta ideia de irmos falando, eventualmente, temos de tentar perceber como é que passamos o formato para quatro e a responsabilidade da passagem do formato a quatro acabou por estar muito centrada no Tomás e no Manuel, que são autênticos polvos e agora tocam teclados e guitarras e mudam de microfones.”Tomás Wallenstein: “E foi um exercício interessante também porque voltámos a ouvir as músicas todas para perceber quais é que são as partes essenciais, porque menos mãos conseguem fazer menos coisas. E, de certa forma, foi surpreendente como às vezes elementos que nos discos são essenciais e são ornamentos ou são camadas que tornam a escuta mais interessante, ao vivo, nem sempre são, até podem ser contraproducentes e, portanto, começarmos a despir um bocadinho as camadas todas e a perceber do que é que a canção é feita, a sua essência mesmo. Foi muito interessante e deu resultados muito engraçados. Isso também é evidente que contribuiu para a escolha das músicas que trazemos para os concertos e até porque isto agora vai ser um processo que vamos continuar a fazê-lo devagarinho e nem conseguimos passar por todo o nosso repertório, mas vamos fazê-lo.”Domingos Coimbra: “E conseguimos aprender 15, 16 músicas no espaço de duas, três semanas muito intensas.”Tocam em Paris depois de Amesterdão, Madrid, Barcelona. Como é que tem sido esta descoberta do público europeu e não apenas lusófono? Tomás Wallenstein: “Tivemos a sorte de ter muitos portugueses, em todas as datas, que levam os amigos, que mostram a música e, portanto, acho que essa parte também nos beneficia. As pessoas que vão ao concerto também são nossas embaixadoras e também estão a ajudar a nossa música a ser ouvida. Portanto, as reacções são curiosas de muita gente que tinha vindo ao concerto para descobrir a banda também, que não conhecia a música e que, se calhar, vai passar a ouvir. Acho que tem corrido muito bem.”Domingos Coimbra: “Em Barcelona, sentimos um público maioritariamente português, mas em Madrid havia muito público espanhol e, como o Tomás estava a dizer, curiosos. Algumas pessoas que tinham, por exemplo, estudado em Portugal, que tinham cruzado de uma maneira ou de outra com Capitão Fausto e que com os anos a passarem, fomos levando os vários álbuns a centenas de sítios e depois esse alcance foi aumentando. Também no Melkweg, em que também tocámos, sentimos o público português, mas também curiosos holandeses.”O que representa Paris para vocês? Tomás Wallenstein: “É uma cidade mítica, não é? Eu, pessoalmente, também tenho uma ligação muito forte à cultura francesa, porque estudei no Liceu Francês, tenho muitos amigos de infância franceses e eu acho que é um sítio que nós vamos querer voltar muitas vezes e que é uma cidade muito vibrante. Também já tive a oportunidade de vir aqui ver concertos e acho que tem muita coisa a acontecer e, portanto, nós conseguirmos ser inseridos nesta variedade é muito desafiante. Vamos ver o que é que vai acontecer nos próximos anos.”O disco Subida Infinita fala muito em despedidas, em desconsolo, em “nuvens negras”, “festas que são fachadas desta nossa tristeza”. Também já tinham morrido na praia, prometido que “amanhã estou melhor”, avisado que os Capitão Fausto têm os dias contados. As melodias são solares, mas as letras parecem ter algum desconsolo. Como é que vocês estão e o que é que contam todas estas músicas, sobretudo do último disco, que é o que mais levam agora a palco? Tomás Wallenstein: “Eu acho que o último disco tem umas características que os outros acabam sempre por ter, que eu acho que agora vou começando a reparar, que são as músicas que acabam por ser um bocadinho catárcticas sempre e nós talvez através das músicas consigamos encontrar emoções ou raciocínios que estavam mais escondidos dentro do nosso grupo. Nós como amigos, nós individualmente, eu como escritor e como voz também, às vezes, esses sentimentos, esses raciocínios são descobertos quando as músicas também acontecem, quando de repente elas começam a ter a sua própria vida. E nós vamos começar a pensar ‘ok, o que é que de facto quer dizer esta música?' Porque os significados também nem sequer sempre estão no momento da composição. Nós não estamos a querer almejar um certo ambiente, ou uma tristeza, ou uma melancolia, ou um entusiasmo. Estamos entusiasmados com a música e com o quadro que aquilo está a pintar e com as letras a mesma coisa. Estamos um bocadinho à procura do som e estamos a ir pelo ouvido. Quando as coisas estão acabadas, então aí nós damos dois passos atrás e começamos a descobrir um bocadinho do que é que elas são feitas.  Eu acho que são figuras das nossas vidas, momentos, paisagens e fotografias que vão aparecendo e que brotam da nossa memória.”Ao fim de 15 anos neste retrato de grupo, qual é o balanço que fazem? Domingos Coimbra: “Como começou a entrevista e começámos a falar sobre como é que nós nos definimos, eu acho que o facto de nós, passados estes anos todos, ainda estarmos centrados na nossa amizade - se calhar até acima das nossas ambições profissionais - e  como o facto de centrarmos a amizade no centro tem resultados profissionais bons, embora seja sempre um equilíbrio muito difícil quando se dorme em carrinhas e em viagem e fora de casa, essa é uma verdade que eu acho que nos define. E outra também, acho que temos tido a felicidade e a alegria, desde o princípio, obviamente com muita sorte envolvida, de estar nos sítios certos, na hora certa.Os concertos correram bem, mas a nossa carreira tem sido uma escada constante e parece que a cada álbum e a cada concerto que damos e a cada novo objectivo, felizmente tem sido uma subida, não querendo parecer “cheesy”, nós temos noção que aquilo que nós temos e aquilo que temos vindo a fazer, até pessoalmente, em termos de amizade, é uma coisa rara e, portanto, estamos a fazer todos os esforços para preservar isso e através disso também escrever canções que retratam os períodos pelos quais vamos passando.”Estão a preparar novo álbum, novas canções? Vi que têm também um grande projecto para 2026, em Lisboa, numa grande sala, talvez a maior de Portugal...Tomás Wallenstein: “É verdade. Isso é assim a próxima grande coisa que nos vai acontecer. Vamos ter uma grande celebração também de carreira em Lisboa, na maior maior sala que nós já alguma vez ambicionámos encher. Para esse espectáculo vamos querer trabalhar com muita antecedência e com muita preparação. Vai-nos ocupar muito tempo do próximo ano. Temos em vista começar a fazer música nova, canções em breve. Não sabemos para sair quando, mas sabemos que o início, pelo menos, está próximo. Estamos também a trabalhar noutras coisas, noutros projectos sobre os quais ainda não podemos desvendar muito, mas que poderão interessar-vos e isso também são novidades para o ano de 2026.”

Em directo da redacção
Banda portuguesa Capitão Fausto estreou-se em Paris

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later May 9, 2025 16:02


Os Capitão Fausto tocaram em Paris, a 8 de Maio, num “Point Ephémère” onde o público entoou, em coro e em português, várias canções da banda pop portuguesa. Antes da estreia em França, no âmbito de uma digressão europeia, a RFI falou com Tomás Wallenstein e Domingos Coimbra que nos contaram a história de um grupo de amigos que nos últimos 15 anos tem também feito história na cena musical independente portuguesa.  RFI: Apresentam-se em Paris a um público essencialmente francês. Para quem não vos conhece, como é que descreveriam a banda, o som e a vossa filosofia? Tomás Wallenstein: “Já era um desejo antigo nosso virmos aqui e, portanto, estarmos a concretizar é uma grande alegria. Acho que, em poucas palavras, somos um grupo de amigos muito antigo, que tem sobrevivido ao teste do tempo e que se continua a gramar, a querer estar juntos e a fazer coisas juntas e que gostamos de ouvir música juntos e acho que isso define-nos. Concordas?”Domingos Coimbra: “Concordo, concordo e acho que, com os anos, temos tido a felicidade das coisas e das decisões que tomámos nos terem corrido progressivamente bem e também com esse crescimento que tivemos. Somos amigos desde os 13, 14 anos e amigos de liceu e desde essa altura também foram mudando as nossas ambições e o nosso empenho, o nosso trabalho, e passámos, de certa forma, de amadores a profissionais, um grupo de amigos que viveu tudo isso de forma muito intensa, ao ponto até de, às vezes, num determinado momento, viverem todos na mesma casa. Portanto, é todo o imaginário que isso acarreta.”E como é que escolheram a playlist para Paris? Domingos Coimbra: “Eu acho que, em primeiro lugar, a 'Subida Infinita', o último álbum que lançámos, tem sido uma constante nos últimos dois anos. É o foco. Temos noção que também é não só tocar para franceses, mas também para um público português que está fora de Portugal. Também tínhamos a noção que tínhamos de fazer um concerto que passasse um bocado pela discografia da banda. Então, de certa forma, o concerto acaba por fazer um apanhado destes anos.”Há músicas assim, mais emblemáticas e mais acarinhadas pelo público, em geral, e pelo público internacional, em particular, que vocês agora têm vindo a conhecer?Tomás Wallenstein: “É difícil dizer porque os vários concertos que já aconteceram tiveram reações muito específicas de cada sítio e nós fomos descobrindo também as salas e as pessoas e conversávamos um bocadinho no final. Mas acho que, como o Domingos estava a dizer, este apanhado geral foi também uma espécie de uma filtragem que nós fizemos para esta digressão e talvez se possa definir como um bom cartão de visita: o que é que foram estes últimos anos. Deixámos, na verdade, um disco de fora que é ‘Pesar o Sol'."Porquê? Tomás Wallenstein: “Por questões de escolha. Por não querermos deixar outras de fora. Acabámos por deixar estas neste espectáculo. Eu acho que todas as músicas têm lugar em cada espectáculo específico. Este que é em clubes e para pessoas em pé, acho que nos levou a escolher este conjunto de canções.”Também tem a ver com a transformação da banda de quinteto para quatro pessoas?Domingos Coimbra: “Isso também e também pela própria natureza dos álbuns e do som dos álbuns. E o 'Pesar o Sol', se calhar, é um bocado mais distante do que muita da música que estamos a fazer agora, embora seja interessante em termos de alinhamento e nós fazemos isso muitas vezes que é passar um bocado por todos os álbuns, é um desafio interessante para o concerto ficar a fazer parte de uma mesma narrativa. Mas por acaso, o ‘Pesar o sol' não entrou. Algumas canções do nosso primeiro álbum, o ‘Gazela', nesta coisa de como preparar o alinhamento e as canções e quais escolher, algumas destas, com os anos, tornaram-se muito queridas das pessoas que nos seguem e, portanto, elas têm figurado nos concertos. 'Santana', que é uma música que eu acho que no disco não tem propriamente muita graça nem muita cor, é uma canção que com os anos vai crescendo cada vez mais e hoje em dia fecha o concerto. Portanto, esse lado é engraçado.”Em relação à própria transformação em palco por causa da saída de um elemento do grupo, como é que tem sido? Domingos Coimbra: “Foi um processo. Nós, com a saída do Francisco [Ferreira] na 'Subida Infinita', todo o álbum foi composto também por ele e foi um álbum pensado para ser tocado por cinco. Na altura, tínhamos acabado a 'Subida Infinita' e tínhamos duas semanas para acabar o álbum e duas semanas depois começava a digressão e nós ainda não sabíamos muito bem - no ano passado - como é que íamos montar o espectáculo. Então, a decisão que tomámos, foi convidar dois amigos,  músicos da nossa editora Cuca Monga, o Fernão Biu, dos Zarco, e o Miguel Marôco para se juntarem a nós. Cinco passaram a seis e dividíamos as vozes. Depois, tivemos sempre um bocado esta ideia de irmos falando, eventualmente, temos de tentar perceber como é que passamos o formato para quatro e a responsabilidade da passagem do formato a quatro acabou por estar muito centrada no Tomás e no Manuel, que são autênticos polvos e agora tocam teclados e guitarras e mudam de microfones.”Tomás Wallenstein: “E foi um exercício interessante também porque voltámos a ouvir as músicas todas para perceber quais é que são as partes essenciais, porque menos mãos conseguem fazer menos coisas. E, de certa forma, foi surpreendente como às vezes elementos que nos discos são essenciais e são ornamentos ou são camadas que tornam a escuta mais interessante, ao vivo, nem sempre são, até podem ser contraproducentes e, portanto, começarmos a despir um bocadinho as camadas todas e a perceber do que é que a canção é feita, a sua essência mesmo. Foi muito interessante e deu resultados muito engraçados. Isso também é evidente que contribuiu para a escolha das músicas que trazemos para os concertos e até porque isto agora vai ser um processo que vamos continuar a fazê-lo devagarinho e nem conseguimos passar por todo o nosso repertório, mas vamos fazê-lo.”Domingos Coimbra: “E conseguimos aprender 15, 16 músicas no espaço de duas, três semanas muito intensas.”Tocam em Paris depois de Amesterdão, Madrid, Barcelona. Como é que tem sido esta descoberta do público europeu e não apenas lusófono? Tomás Wallenstein: “Tivemos a sorte de ter muitos portugueses, em todas as datas, que levam os amigos, que mostram a música e, portanto, acho que essa parte também nos beneficia. As pessoas que vão ao concerto também são nossas embaixadoras e também estão a ajudar a nossa música a ser ouvida. Portanto, as reacções são curiosas de muita gente que tinha vindo ao concerto para descobrir a banda também, que não conhecia a música e que, se calhar, vai passar a ouvir. Acho que tem corrido muito bem.”Domingos Coimbra: “Em Barcelona, sentimos um público maioritariamente português, mas em Madrid havia muito público espanhol e, como o Tomás estava a dizer, curiosos. Algumas pessoas que tinham, por exemplo, estudado em Portugal, que tinham cruzado de uma maneira ou de outra com Capitão Fausto e que com os anos a passarem, fomos levando os vários álbuns a centenas de sítios e depois esse alcance foi aumentando. Também no Melkweg, em que também tocámos, sentimos o público português, mas também curiosos holandeses.”O que representa Paris para vocês? Tomás Wallenstein: “É uma cidade mítica, não é? Eu, pessoalmente, também tenho uma ligação muito forte à cultura francesa, porque estudei no Liceu Francês, tenho muitos amigos de infância franceses e eu acho que é um sítio que nós vamos querer voltar muitas vezes e que é uma cidade muito vibrante. Também já tive a oportunidade de vir aqui ver concertos e acho que tem muita coisa a acontecer e, portanto, nós conseguirmos ser inseridos nesta variedade é muito desafiante. Vamos ver o que é que vai acontecer nos próximos anos.”O disco Subida Infinita fala muito em despedidas, em desconsolo, em “nuvens negras”, “festas que são fachadas desta nossa tristeza”. Também já tinham morrido na praia, prometido que “amanhã estou melhor”, avisado que os Capitão Fausto têm os dias contados. As melodias são solares, mas as letras parecem ter algum desconsolo. Como é que vocês estão e o que é que contam todas estas músicas, sobretudo do último disco, que é o que mais levam agora a palco? Tomás Wallenstein: “Eu acho que o último disco tem umas características que os outros acabam sempre por ter, que eu acho que agora vou começando a reparar, que são as músicas que acabam por ser um bocadinho catárcticas sempre e nós talvez através das músicas consigamos encontrar emoções ou raciocínios que estavam mais escondidos dentro do nosso grupo. Nós como amigos, nós individualmente, eu como escritor e como voz também, às vezes, esses sentimentos, esses raciocínios são descobertos quando as músicas também acontecem, quando de repente elas começam a ter a sua própria vida. E nós vamos começar a pensar ‘ok, o que é que de facto quer dizer esta música?' Porque os significados também nem sequer sempre estão no momento da composição. Nós não estamos a querer almejar um certo ambiente, ou uma tristeza, ou uma melancolia, ou um entusiasmo. Estamos entusiasmados com a música e com o quadro que aquilo está a pintar e com as letras a mesma coisa. Estamos um bocadinho à procura do som e estamos a ir pelo ouvido. Quando as coisas estão acabadas, então aí nós damos dois passos atrás e começamos a descobrir um bocadinho do que é que elas são feitas.  Eu acho que são figuras das nossas vidas, momentos, paisagens e fotografias que vão aparecendo e que brotam da nossa memória.”Ao fim de 15 anos neste retrato de grupo, qual é o balanço que fazem? Domingos Coimbra: “Como começou a entrevista e começámos a falar sobre como é que nós nos definimos, eu acho que o facto de nós, passados estes anos todos, ainda estarmos centrados na nossa amizade - se calhar até acima das nossas ambições profissionais - e  como o facto de centrarmos a amizade no centro tem resultados profissionais bons, embora seja sempre um equilíbrio muito difícil quando se dorme em carrinhas e em viagem e fora de casa, essa é uma verdade que eu acho que nos define. E outra também, acho que temos tido a felicidade e a alegria, desde o princípio, obviamente com muita sorte envolvida, de estar nos sítios certos, na hora certa.Os concertos correram bem, mas a nossa carreira tem sido uma escada constante e parece que a cada álbum e a cada concerto que damos e a cada novo objectivo, felizmente tem sido uma subida, não querendo parecer “cheesy”, nós temos noção que aquilo que nós temos e aquilo que temos vindo a fazer, até pessoalmente, em termos de amizade, é uma coisa rara e, portanto, estamos a fazer todos os esforços para preservar isso e através disso também escrever canções que retratam os períodos pelos quais vamos passando.”Estão a preparar novo álbum, novas canções? Vi que têm também um grande projecto para 2026, em Lisboa, numa grande sala, talvez a maior de Portugal...Tomás Wallenstein: “É verdade. Isso é assim a próxima grande coisa que nos vai acontecer. Vamos ter uma grande celebração também de carreira em Lisboa, na maior maior sala que nós já alguma vez ambicionámos encher. Para esse espectáculo vamos querer trabalhar com muita antecedência e com muita preparação. Vai-nos ocupar muito tempo do próximo ano. Temos em vista começar a fazer música nova, canções em breve. Não sabemos para sair quando, mas sabemos que o início, pelo menos, está próximo. Estamos também a trabalhar noutras coisas, noutros projectos sobre os quais ainda não podemos desvendar muito, mas que poderão interessar-vos e isso também são novidades para o ano de 2026.”

Soil Sense
The Art of the Possible With Jeff Rowe and Matt Wallenstein

Soil Sense

Play Episode Listen Later Apr 7, 2025 40:26


Introducing: season eight of Soil Sense! Co-hosts Tim Hammerich and Dr. Abbey Wick are excited to bring another season to the show, this time sponsored by Syngenta. Season eight explores soil health at scale, featuring farmers from all around the world.  Science and innovation have unlocked incredible gains in agricultural productivity and sustainability over the years. But there's still so much potential out there, especially if we're able to leverage a better understanding of soil science. We're joined today by Syngenta CEO, Jeff Rowe, and chief soil scientist, Dr. Matt Wallenstein. They challenge us consider the art of the possible when it comes to the future of soil health.“ For most farmers, a lot of farmers in the world, the land is their most important investment. And in some ways, historically, it's been what we understood the least.” - Jeff Rowe Jeff Rowe is the CEO of Syngenta group based in Basel, Switzerland. But the other hat he wears is that of a family farmer. These two vantage points, as an agribusiness CEO and a farmer, make him an excellent guest to kick off this season.  “ Because we hadn't given as much attention to the soil, that now represents the biggest opportunity we have to increase productivity and sustainability in the next decade.” Matt Wallenstein, Ph.D.Dr. Matt Wallenstein joined Syngenta with a background in research at Colorado State, and as an entrepreneur. He launched a startup to commercialize some of this research. He was recruited by Jeff to lead the company's soil health efforts. Jeff and Matt discuss the potential for soil health to advance agricultural productivity and sustainability.This Week on Soil Sense:Meet farmer and Syngenta CEO Jeff Rowe and chief soil scientist Dr. Matt WallensteinExplore how scientific advancements in soil science can lead to opportunities for farmersConsider the importance of resilient soil, the balance of traditional and modern farming methods, and Syngenta's commitment to supporting soil health globallyThank you to Syngenta for sponsoring this season of the Soil Sense podcast. If you are interested in what soil health looks like in practice and on the farm, please subscribe and follow this show on your favorite podcast app, and leave us a rating and review while you're there!

Live From Progzilla Towers
Live From Progzilla Towers - Edition 550

Live From Progzilla Towers

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 174:17


Welcome to Live From Progzilla Towers Edition 550. In this edition, we heard music by Bourgeois Tagg, Dead Heroes Club, Ghost Of The Machine, Evraak, Flor De Loto, Hats Off Gentlemen It's Adequate, Phonya, Tollheit, Cave In, Wallenstein, Henge, Perigeo, Everon, Kinetic Element, Soft Machine, The Fërtility Cült, Matt Berry And Whimsical Creature.

towers soft machine wallenstein henge bourgeois tagg perigeo kinetic element progzilla
Habsburg to go!
#057 - Schloss Bonndorf: Erzherzog Leopold Wilhelm und Demokratie im Schatten der Habsburger (1640)

Habsburg to go!

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 32:45


In dieser Folge von Habsburg to go! nehmen wir euch mit ins Jahr 1640 und erkunden das geschichtsträchtige Schloss Bonndorf im malerischen Schwarzwald. Wir beleuchten die Rolle von Erzherzog Leopold Wilhelm von Österreich – Kunstsammler, Diplomat und Statthalter von Vorderösterreich – sowie die Grafschaft Hauenstein, in der eine frühe Form von Demokratie aufkeimte.Von den Einungen und ihren Anführern, den Redmännern, bis hin zu den dramatischen Salpetereraufständen werfen wir einen Blick auf eine Zeit, die von Freiheitskämpfen und dem Streben nach Mitbestimmung geprägt war. Erfahrt, wie diese Region Teil der habsburgischen Herrschaft wurde, warum Freiburg im Breisgau ein Schlüsselort für die Habsburger war und welche Spuren diese Geschichte bis heute hinterlassen hat.Außerdem blicken wir zurück auf bekannte Persönlichkeiten wie Kaiser Ferdinand II. und Wallenstein, die diese Epoche geprägt haben. Ob Geschichte, Natur oder Kultur – der Schwarzwald bietet all das! Begleitet uns auf eine spannende Reise, die Vergangenheit und Gegenwart miteinander verbindet.

Podcast – ProgRock.com PodCasts
Prog-Scure Special: Just Winging Epics #38

Podcast – ProgRock.com PodCasts

Play Episode Listen Later Nov 30, 2024 173:08


Another unscripted episode where I play only epic tracks. In this episode, hear Airbag, Black Widow, Iron Maiden, Monarch Trail, Phaedra, Roine Stolt, Think (DE), Unifaun, and Wallenstein. Do you enjoy Prog-Scure? If so, perhaps you might consider helping me to keep this show afloat by contributing a few dollars at https://patreon.com/zapniles. Any donations very […]

Expresso - Blitz Posto Emissor
Capitão Fausto. Do concerto especial nos 40 anos da BLITZ aos projetos secretos para 2025

Expresso - Blitz Posto Emissor

Play Episode Listen Later Nov 21, 2024 70:54


Em dezembro, os Capitão Fausto encerram um ano transformador na festa de 40 anos da BLITZ na Meo Arena, em Lisboa. No Posto Emissor, o vocalista Tomás Wallenstein reflete sobre a passagem de quinteto a quarteto e fala da relação de proximidade com José Cid, da vontade de voltar a fazer dobragens para filmes de animação e do primeiro concerto em Macau. Neste novo episódio, temos também os regressos de Beth Gibbons e OneRepublic a Portugal e o novo álbum de Tyler, The Creator.See omnystudio.com/listener for privacy information.

WDR ZeitZeichen
Friedrich Schiller: Dichter der Freiheit und Rebellion

WDR ZeitZeichen

Play Episode Listen Later Nov 9, 2024 14:48


Am 10.11.1759 wird der große Dichter und Dramatiker Friedrich Schiller in Marbach am Neckar geboren. Rebellion und die Suche nach Freiheit und Freude bestimmen sein Leben und Werk. Von Irene Dänzer-Vanotti.

Convidado
Capitão Fausto em Paris para abrir novos caminhos

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 18, 2024 16:20


O vocalista e guitarrista Capitão Fausto, Tomás Wallenstein, está em Paris a participar no MaMA Music & Convention para ouvir e conhecer novos artistas, mas também para representar a banda e apresentar o projecto a futuros parceiros. Tomás Wallenstein explica, ainda, que a internacionalização surge após anos de consolidação em Portugal e está convencido de que conhecer outros artistas e novos públicos pode enriquecer o processo criativo. RFI: Como é que está a ser a experiência de participar no festival MaMA Music & Convention, não só no lado dos artistas, mas no lado do público?Tomás Wallenstein: Em primeiro lugar, Paris está a tratar-me muito bem. Cheguei ontem, tem valido muito a pena estar aqui e não é uma coisa rara para mim e para os Capitão Fausto, em geral, estarmos do lado do público, estarmos do lado de quem vai ver e ouvir música. E a principal razão pela qual eu vim ao Mama este ano foi para isso: para ouvir, para ver o que é que está a acontecer e para conhecer artistas e conhecer um bocadinho mais por dentro o tecido da música aqui da cena musical francesa. Está a ser muito interessante. Ontem, vi concertos muito interessantes, vi salas e está a ser interessante conhecer as salas e ir aprofundando o meu conhecimento. Vamos fazendo amigos e portanto está a ser uma boa experiência até agora.Está do lado do público e, inevitavelmente, está a representar o grupo Capitão Fausto. E é também esse espaço que vai ocupar nestes próximos dias que é fazer contactos?É evidente que temos alguns planos para o próximo ano e que envolvem a cidade de Paris e, portanto, faz todo o sentido vir conhecer pessoas e apresentar o nosso projecto e os nossos planos e ficar com parceiros que possam fazer este caminho connosco, que de certeza que vai correr muito bem. Até agora as pessoas várias que conhecemos ficamos muito impressionados e acho que estamos com boas perspectivas.Os Capitão Fausto preservam e reinventam a música portuguesa mantém o idioma como parte central das canções, abordam questões sociais, pessoais, sempre em diálogo com a realidade portuguesa. Vocês têm mostrado que é possível criar música original, autêntica na língua portuguesa e parece ser fácil de quem vê de fora na forma como o fazem. Como é que os Capitão Fausto são vistos fora de Portugal e conseguem ter essa perceção da vossa música no exterior?Isso é a pergunta que nós também estamos a começar a fazer nós próprios. Mas eu acredito que a linguagem é cada vez menos uma barreira. Acho que nós estamos cada vez mais habituados a ver cinema, a ver televisão, a ver coisas no telemóvel legendadas na sua língua original, o cinema falado nas línguas mais dos sítios dos países de onde vêm com maior exposição é a música também. Existe um lugar que é o lugar que nós também queremos procurar, em que as coisas existem, como elas nasceram no sítio e que se junta no mesmo palco, no mesmo festival, num mesmo circuito. Vários interlocutores a falar da maneira que sabem melhor. E é essa a principal razão pela qual eu escrevo em português. E nós e nós fazemos as canções que fazemos por ser, evidentemente, a maneira de comunicar mais prática.A língua portuguesa não é o entrave neste caso e até pode ser uma descoberta de novas sonoridades para um público francês, por exemplo?Eu acredito que sim. Se eu tivesse só a fazer literatura também existe maneiras da literatura atravessar fronteiras através da tradução e por aí fora. E a música é uma linguagem universal e eu acredito que os Capitão Fausto conseguem mostrar-se num concerto e extravasar o primeiro confronto com uma língua que não se percebe imediatamente. Acho que depois acrescenta camadas à experiência musical e isso tem me acontecido muito com música italiana que vou ouvindo e sueca e é holandesa e francesa - que eu percebo muito bem - mas de outras línguas que não percebo e só à quinta ou sexta escuta é que eu vou retirando cada vez mais camadas e vou descobrir a letra, ao ir ver traduções e perceber o que é que ali está dito. Eu acho que é uma experiência enriquecedora. Acredito piamente que muita gente, muito público esteja esteja para aí virado.Capitão Fausto publicou cinco álbuns, o grupo foi criado em 2009. Por que é que a internacionalização acontece agora?A nossa primeira digressão com a nossa formação original, justamente em 2009 ou em 2010, não foi em Portugal, foi em Ibiza a tocar covers de Elvis e de Beatles e não sei o quê por bares. É sempre uma questão de momento. Nós fizemos uma escolha na nossa carreira de investir muito no nosso país e de investir e consolidar a nossa posição dentro de Portugal. E tivemos a sorte de conseguir criar um público que é muito próximo, que nos acompanha, nos acarinha e que nos dá muita energia para continuar a trabalhar. O momento da internacionalização vem a seguir e esse, vem num gesto de procurar mais público. Vem num gesto de nós podermos conhecer, crescer como artistas, conhecer realidades diferentes. É preciso ter sempre um sentido de oportunidade. E surgiu este. É evidente que os anos da pandemia atrasaram tudo numa gestão de carreira. Qualquer carreira, calculo eu, mas uma carreira artística mais ainda, ficou um bocadinho estagnada com a altura da pandemia. E foi também o nosso caso. Mas felizmente está tudo caminhar bem.Como dizia, conhecer novos artistas vai influenciar e vai criar novas vias, novas estradas para um grupo?Inevitavelmente, conhecer novos artistas sem dúvida é a parte da colaboração, quando se faz colaborações por fora, nós saímos um bocadinho da nossa zona de conforto e estamos a ouvir ideias de outras pessoas, mas também conhecer públicos diferentes, conhecer salas diferentes, cidades diferentes. Tudo isso influencia. A arte é a ciência que estuda a condição humana é o que explica o que é que é nós estarmos vivos e, portanto, qualquer vivência é um acrescento à construção do trabalho artístico.Como é que o público pode influenciar o público?O público influencia de muitas maneiras; da maneira como reage, da maneira como nos dá feedback no fim do concerto, na maneira como aparece ou não aparece. Uma ausência de público também influencia; e eu acho que nós temos de ser seres muito ativos e muito atentos ao que está à nossa volta.O músico brasileiro Tim Bernardes colaborou com vocês neste novo álbum, editado este ano, Subida infinita. Tim Bernardes esteve recentemente nos nossos estúdios, onde falou desta colaboração e da admiração que tem por vocês, por Capitão Fausto. Como é que foi trabalhar com Tim Bernardes e em que medida é que participar neste festival também pode criar novas colaborações?Em primeiro lugar, o Tim seria a pessoa mais óbvia para haver uma primeira colaboração numa gravação de uma música original e que foi o que aconteceu. Em nenhum disco nosso aparece algum featuring, alguma outra voz. O Tim é a escolha mais óbvia, porque nós temos uma amizade que já tem muitos anos e já trabalhamos muito juntos e temos uma espécie de uma vida paralela, separada pelo Oceano Atlântico. O Terno e o Capitão Fausto nasceram no mesmo ano, fizeram faculdade nas mesmas alturas, atravessaram as mesmas fases de vida. Começa a se ver as letras e falam mais ou menos das mesmas coisas em cada fase. Portanto, tivemos assim um crescimento em paralelo e quando nos fomos conhecendo e percebendo estas coincidências, aproximámo-nos muito e trabalhámos muito bem juntos. Tocámos umas versões das músicas do Tim, numa das vezes que ele esteve lá no nosso estúdio em Alvalade, fizemos um concerto em conjunto no Rio de Janeiro com o Terno  que foi uma das experiências mais marcantes porque montámos em quatro dias um espetáculo de uma forma que nunca tínhamos feito antes: duas bandas a fazerem repertório em conjunto, tudo em duplicado, duas baterias, dois baixos e portanto foi um espetáculo muito curioso de montar, muito imediato. E depois viveu só ali e ali aconteceu. Um dia há de ser repetido, espero eu.Editado, quem sabe?Talvez, talvez ... Por acaso não sei se foi gravado, mas pelo menos vamos replicar esse concerto e talvez aqui em Paris. Fausto- Terno, Capitão Fausto é o terno. O Terno que por acaso está a vir a Portugal agora em digressão. A participação do Tim foi muito fácil em termos de trabalhar e calhou numa altura em que ele estava a fazer um concerto no Coliseu, em Janeiro do ano passado, e que já tinha vindo antes.Acompanhou um bocadinho o processo de não estarmos a acabar o nosso disco e nós reservamos este lugar para ele e foi bastante evidente. Parece pelo menos que para ele foi muito fácil, ouvi-lo a cantar parece me que é fácil, parece muito natural, uma naturalidade invejável.E ouvir vos a cantar também parece que é sempre fácil. É fácil?Dá muito trabalho. Eu acho que nós somos um bocadinho exigentes. Há uma tendência crescente quando se trabalha em coisas criativas. Os critérios começaram a ficar cada vez mais apertados e nesse aspecto, acho que a parte que começa a dificultar começamos a por complicações na tomada de decisões, geralmente. A ser cada vez mais exigentes e começa a torna-se difícil encontrar uma ideia de que gostemos à partida. E é com isso que nós temos lidado ultimamente. E eu acho que isso o que faz estende os períodos de criação um bocadinho mais e torna nos um bocadinho mais exaustivos. No entanto, é fácil fazer aquilo que fazemos na perspectiva em que aquilo que gostamos de o fazer e fazemo-lo com alegria. E dar um concerto que continua a ser uma fase alta da nossa semana, estar em conjunto a acabar uma música e a ter a sensação de que cumprimos ainda é uma das grande alegrias e portanto, essa parte sim, é fácil.Como é que tem sido a evolução de Capitão Fausto nos últimos dois álbuns? Neste e no penúltimo álbum dá ideia que se estão a desligar um pouco do rock que se estão a aproximar mais da música portuguesa, com arranjos modernos, mas sempre guardando sons nostálgicos dos anos 60, 70, 80 da música portuguesa. Quem não viveu esses anos consegue ainda assim sentir essa nostalgia. Como é que é possível sentir uma nostalgia de um tempo que não foi vivido?É como ver um filme de Ficção científica (Sci-Fi) ou como ver um filme da Idade Média. Uma pessoa consegue transportar-e para lá, se calhar com mais detalhe e mais realismo do que quando temos uma memória muito fresca. Porque aí não é um mito, é uma realidade, não é? A música dos anos 60 e 70 foi sempre aquilo que nos motivou mais e onde nós regressamos sempre numa espécie de manifesto da música popular, da música pop e do rock. Há muitos períodos da minha vida em que eu já não estou a ouvir propriamente muito estes discos, mas ciclicamente regresso aos Beatles e regresso ao Elvis e regresso ao Zé Mário Branco e ao Fausto e ao Zeca Afonso, para depois voltar às coisas do presente.Mas há uma vontade de reinventar estas sonoridades?Sim, eu acho que existe ali um manifesto nessa época, um manifesto entre aspas, mas existe uma receita basilar que é aquela que se pode sempre aplicar para a música popular, acho eu. Existe uma estética muito cunhada, muito vincada dessa altura que continua a fazer muito sentido em termos de transmitir emoções e transmitir sentimentos e pensamentos. É-nos muito natural e também não é muito escolhido. Acho que é talvez aquilo que nós podemos dizer que é mais constante na nossa música, que já foi feito e que há de vir. É um bocadinho termos uma referência vaga dessa época.Subida Infinita foi lançado no início deste ano. Em média, têm produzido um disco todos os três anos. Há novos planos para breve?Há sem dúvida novos planos. Ainda é cedo para falar no plano mais imediato, mas posso dizer que é uma coisa onde nós saímos um bocadinho mais do nosso contexto e um bocadinho mais fora do nosso universo habitual e um projecto muito grande que já estamos a fazer há muitos anos e que vem para o próximo ano. Eu falarei dele com todo o gosto quando estiver na altura. Temos um projecto também, um projecto que é uma coisa que está a acontecer há dez anos, que é a nossa editora, que é a Cuca Monga, que trabalha com muitos artistas emergentes da de cena, principalmente de Lisboa, mas de Portugal. Isso também tem evoluído nos últimos anos, cresceu muito e criámos um espaço de encontro onde temos um estúdio e temos a editora a trabalhar já com pessoas a tempo inteiro e, portanto, também tem sido um ponto de encontro de pessoas, de pensamentos, de artistas. Temos conhecido muita gente à volta da Cuca Monga e também é um projecto para os próximos tempos que nos ocupa muito. E fazer música nova de há de acontecer. Estamos. Estamos em estúdio todos os dias agora. Portanto, quando puder, virei cá falar sobre isso.

Grandes ciclos
Grandes ciclos - F. Chopin (VI): Una perfección casi ideal - 14/10/24

Grandes ciclos

Play Episode Listen Later Oct 14, 2024 58:06


CHOPIN: Concierto para piano y orquesta nº 2 en Fa menor, Op. 21 (30.06). A. Rubinstein (p.). Symphony of the Air. Dir.: A. Wallenstein. Balada nº 3 en La bemol mayor, Op. 47 (7.59). E. Kissin (p.). Vals nº 2 en Si menor, Op. 69 (3.52). M.J. Pires (p.).Escuchar audio

Future of Agriculture
FoA 424: Why Syngenta Is Investing In Soil Health With Matt Wallenstein

Future of Agriculture

Play Episode Listen Later Jul 17, 2024 39:15


Syngenta: https://www.syngenta.com/en[Soil Sense Podcast] Soil Health Assessment with Jordon Wade, Ph.D.FoA 364: Supporting Soil Health with Dr. Steve Rosenzweig and Dr. Abbey Wick [Soil Sense Crossover]Future of Agriculture 123: Nerding Out About Soil Health with Dr. Abbey Wick of North Dakota State UniversityFuture of Agriculture 162: Cannabis Inputs with Dr Colin Bell of Mammoth MicrobesReally excited this week to bring Dr. Matt Wallenstein onto the show. Matt is the Chief Soil Scientist for Syngenta Group, where he leads their efforts to enable farmers around the world to improve their productivity and profitability through science-based innovation through soil health. Part of that team is my good friend and co-host of the Soil Sense podcast Dr. Abbey Wick, who you've heard on this show in the past. As well as Dr. Jordan Wade, who was a guest on a very fascinating episode of Soil Sense a year or so ago that I'll have to link to in the show notes because it's a great one. Anyway, so Matt's putting together this dream team of soil scientists and I had to bring him on the show to figure out what I can about what they're up to. Prior to joining Syngenta in 2022, he was a professor and department head of Soil and Crop Sciences at Colorado State University. His research focused on how the soil microbiome interacts with plants and the environment. He also co-founded a startup called Growcentia, which commercialized a phosphorus solubilizing microbial consortia developed in his academic lab and went on to develop other biostimulants. A cool connection there is one of Matt's co-founders at Growcentia was actually on this show five years ago. I didn't know Matt at the time so that's more of a coincidence than anything else, but that's episode 165 if you want to find that deep track. Anyway, i'll drop you into today's conversation when Matt is telling me what attracted him to this position, even though he already had a startup and a thriving career at Colorado State when he decide to make the leap two years ago to Syngenta.

Timeline (5.000 ans d'Histoire)
La Guerre de Trente Ans - 6/6

Timeline (5.000 ans d'Histoire)

Play Episode Listen Later Jul 3, 2024 7:51


Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo La Guerre de Trente Ans (1618-1648) aura été un conflit complexe et dévastateur impliquant la plupart des grandes puissances européennes de l'époque. Commencée principalement comme une guerre religieuse entre les protestants et les catholiques dans le Saint-Empire romain germanique, elle a évolué rapidement en une lutte de pouvoir politique plus large impliquant divers États européens. Les origines du conflit remontent à la tension croissante entre les princes protestants et l'empereur catholique du Saint-Empire. La Défenestration de Prague en 1618, où des représentants impériaux furent jetés par une fenêtre par des nobles protestants, est souvent citée comme le déclencheur immédiat de la guerre. Cette action provoqua une rébellion en Bohême qui s'étendit rapidement. La guerre s'est divisée en plusieurs phases distinctes. La phase bohémienne-palatine (1618-1625) vit la défaite des forces protestantes bohémiennes par les armées impériales et catholiques. La phase danoise (1625-1629) commença lorsque le roi protestant Christian IV de Danemark intervint, mais fut également vaincue par les forces impériales dirigées par le général Albrecht von Wallenstein. La phase suédoise (1630-1635) fut marquée par l'intervention du roi protestant Gustave II Adolphe de Suède, qui remporta plusieurs victoires importantes avant de mourir au combat en 1632. La phase française (1635-1648) vit la France catholique, sous Richelieu puis Mazarin, entrer en guerre contre les Habsbourg pour affaiblir la puissance impériale, malgré l'opposition religieuse apparente. Le conflit dévasta une grande partie de l'Europe centrale, particulièrement les territoires allemands du Saint-Empire, où des villes entières furent détruites et des populations massacrées. La guerre causa la mort de millions de personnes, en grande partie en raison des combats, des famines et des épidémies qu'elle provoqua. Le traité de Westphalie, signé en 1648, mit fin à la guerre. Il restructura profondément la carte politique et religieuse de l'Europe. La paix de Westphalie établit un nouveau cadre pour les relations internationales basé sur la souveraineté des États et la reconnaissance mutuelle. Les termes du traité affaiblirent significativement le pouvoir de l'empereur du Saint-Empire et confirmèrent la souveraineté des princes allemands, permettant ainsi à la France et à la Suède de devenir des puissances dominantes en Europe. La Guerre de Trente Ans laissa une empreinte durable sur l'Europe, à la fois en termes de destruction matérielle et de changements politiques et sociaux. Elle est souvent vue comme la fin des guerres de religion en Europe et le début d'une nouvelle ère de conflits principalement politiques et territoriaux. C'est sur cet épisode de notre Histoire européenne que nous revenons, en compagnie de Claire Gantet, historienne et grande spécialiste du sujet, venue spécialement démêler pour nous cette période agitée. En fin d'émission, pour les abonnés Premium, quelques minutes d'actualité historique, concernant une découverte récente.

5.000 ans d’Histoire
La Guerre de Trente Ans - 6/6

5.000 ans d’Histoire

Play Episode Listen Later Jul 3, 2024 7:46


Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo La Guerre de Trente Ans (1618-1648) aura été un conflit complexe et dévastateur impliquant la plupart des grandes puissances européennes de l'époque. Commencée principalement comme une guerre religieuse entre les protestants et les catholiques dans le Saint-Empire romain germanique, elle a évolué rapidement en une lutte de pouvoir politique plus large impliquant divers États européens. Les origines du conflit remontent à la tension croissante entre les princes protestants et l'empereur catholique du Saint-Empire. La Défenestration de Prague en 1618, où des représentants impériaux furent jetés par une fenêtre par des nobles protestants, est souvent citée comme le déclencheur immédiat de la guerre. Cette action provoqua une rébellion en Bohême qui s'étendit rapidement. La guerre s'est divisée en plusieurs phases distinctes. La phase bohémienne-palatine (1618-1625) vit la défaite des forces protestantes bohémiennes par les armées impériales et catholiques. La phase danoise (1625-1629) commença lorsque le roi protestant Christian IV de Danemark intervint, mais fut également vaincue par les forces impériales dirigées par le général Albrecht von Wallenstein. La phase suédoise (1630-1635) fut marquée par l'intervention du roi protestant Gustave II Adolphe de Suède, qui remporta plusieurs victoires importantes avant de mourir au combat en 1632. La phase française (1635-1648) vit la France catholique, sous Richelieu puis Mazarin, entrer en guerre contre les Habsbourg pour affaiblir la puissance impériale, malgré l'opposition religieuse apparente. Le conflit dévasta une grande partie de l'Europe centrale, particulièrement les territoires allemands du Saint-Empire, où des villes entières furent détruites et des populations massacrées. La guerre causa la mort de millions de personnes, en grande partie en raison des combats, des famines et des épidémies qu'elle provoqua. Le traité de Westphalie, signé en 1648, mit fin à la guerre. Il restructura profondément la carte politique et religieuse de l'Europe. La paix de Westphalie établit un nouveau cadre pour les relations internationales basé sur la souveraineté des États et la reconnaissance mutuelle. Les termes du traité affaiblirent significativement le pouvoir de l'empereur du Saint-Empire et confirmèrent la souveraineté des princes allemands, permettant ainsi à la France et à la Suède de devenir des puissances dominantes en Europe. La Guerre de Trente Ans laissa une empreinte durable sur l'Europe, à la fois en termes de destruction matérielle et de changements politiques et sociaux. Elle est souvent vue comme la fin des guerres de religion en Europe et le début d'une nouvelle ère de conflits principalement politiques et territoriaux. C'est sur cet épisode de notre Histoire européenne que nous revenons, en compagnie de Claire Gantet, historienne et grande spécialiste du sujet, venue spécialement démêler pour nous cette période agitée. En fin d'émission, pour les abonnés Premium, quelques minutes d'actualité historique, concernant une découverte récente.

Timeline (5.000 ans d'Histoire)
La Guerre de Trente Ans - 5/6

Timeline (5.000 ans d'Histoire)

Play Episode Listen Later Jul 2, 2024 6:15


Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo La Guerre de Trente Ans (1618-1648) aura été un conflit complexe et dévastateur impliquant la plupart des grandes puissances européennes de l'époque. Commencée principalement comme une guerre religieuse entre les protestants et les catholiques dans le Saint-Empire romain germanique, elle a évolué rapidement en une lutte de pouvoir politique plus large impliquant divers États européens. Les origines du conflit remontent à la tension croissante entre les princes protestants et l'empereur catholique du Saint-Empire. La Défenestration de Prague en 1618, où des représentants impériaux furent jetés par une fenêtre par des nobles protestants, est souvent citée comme le déclencheur immédiat de la guerre. Cette action provoqua une rébellion en Bohême qui s'étendit rapidement. La guerre s'est divisée en plusieurs phases distinctes. La phase bohémienne-palatine (1618-1625) vit la défaite des forces protestantes bohémiennes par les armées impériales et catholiques. La phase danoise (1625-1629) commença lorsque le roi protestant Christian IV de Danemark intervint, mais fut également vaincue par les forces impériales dirigées par le général Albrecht von Wallenstein. La phase suédoise (1630-1635) fut marquée par l'intervention du roi protestant Gustave II Adolphe de Suède, qui remporta plusieurs victoires importantes avant de mourir au combat en 1632. La phase française (1635-1648) vit la France catholique, sous Richelieu puis Mazarin, entrer en guerre contre les Habsbourg pour affaiblir la puissance impériale, malgré l'opposition religieuse apparente. Le conflit dévasta une grande partie de l'Europe centrale, particulièrement les territoires allemands du Saint-Empire, où des villes entières furent détruites et des populations massacrées. La guerre causa la mort de millions de personnes, en grande partie en raison des combats, des famines et des épidémies qu'elle provoqua. Le traité de Westphalie, signé en 1648, mit fin à la guerre. Il restructura profondément la carte politique et religieuse de l'Europe. La paix de Westphalie établit un nouveau cadre pour les relations internationales basé sur la souveraineté des États et la reconnaissance mutuelle. Les termes du traité affaiblirent significativement le pouvoir de l'empereur du Saint-Empire et confirmèrent la souveraineté des princes allemands, permettant ainsi à la France et à la Suède de devenir des puissances dominantes en Europe. La Guerre de Trente Ans laissa une empreinte durable sur l'Europe, à la fois en termes de destruction matérielle et de changements politiques et sociaux. Elle est souvent vue comme la fin des guerres de religion en Europe et le début d'une nouvelle ère de conflits principalement politiques et territoriaux. C'est sur cet épisode de notre Histoire européenne que nous revenons, en compagnie de Claire Gantet, historienne et grande spécialiste du sujet, venue spécialement démêler pour nous cette période agitée. En fin d'émission, pour les abonnés Premium, quelques minutes d'actualité historique, concernant une découverte récente.

5.000 ans d’Histoire
La Guerre de Trente Ans - 5/6

5.000 ans d’Histoire

Play Episode Listen Later Jul 2, 2024 6:15


Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo La Guerre de Trente Ans (1618-1648) aura été un conflit complexe et dévastateur impliquant la plupart des grandes puissances européennes de l'époque. Commencée principalement comme une guerre religieuse entre les protestants et les catholiques dans le Saint-Empire romain germanique, elle a évolué rapidement en une lutte de pouvoir politique plus large impliquant divers États européens. Les origines du conflit remontent à la tension croissante entre les princes protestants et l'empereur catholique du Saint-Empire. La Défenestration de Prague en 1618, où des représentants impériaux furent jetés par une fenêtre par des nobles protestants, est souvent citée comme le déclencheur immédiat de la guerre. Cette action provoqua une rébellion en Bohême qui s'étendit rapidement. La guerre s'est divisée en plusieurs phases distinctes. La phase bohémienne-palatine (1618-1625) vit la défaite des forces protestantes bohémiennes par les armées impériales et catholiques. La phase danoise (1625-1629) commença lorsque le roi protestant Christian IV de Danemark intervint, mais fut également vaincue par les forces impériales dirigées par le général Albrecht von Wallenstein. La phase suédoise (1630-1635) fut marquée par l'intervention du roi protestant Gustave II Adolphe de Suède, qui remporta plusieurs victoires importantes avant de mourir au combat en 1632. La phase française (1635-1648) vit la France catholique, sous Richelieu puis Mazarin, entrer en guerre contre les Habsbourg pour affaiblir la puissance impériale, malgré l'opposition religieuse apparente. Le conflit dévasta une grande partie de l'Europe centrale, particulièrement les territoires allemands du Saint-Empire, où des villes entières furent détruites et des populations massacrées. La guerre causa la mort de millions de personnes, en grande partie en raison des combats, des famines et des épidémies qu'elle provoqua. Le traité de Westphalie, signé en 1648, mit fin à la guerre. Il restructura profondément la carte politique et religieuse de l'Europe. La paix de Westphalie établit un nouveau cadre pour les relations internationales basé sur la souveraineté des États et la reconnaissance mutuelle. Les termes du traité affaiblirent significativement le pouvoir de l'empereur du Saint-Empire et confirmèrent la souveraineté des princes allemands, permettant ainsi à la France et à la Suède de devenir des puissances dominantes en Europe. La Guerre de Trente Ans laissa une empreinte durable sur l'Europe, à la fois en termes de destruction matérielle et de changements politiques et sociaux. Elle est souvent vue comme la fin des guerres de religion en Europe et le début d'une nouvelle ère de conflits principalement politiques et territoriaux. C'est sur cet épisode de notre Histoire européenne que nous revenons, en compagnie de Claire Gantet, historienne et grande spécialiste du sujet, venue spécialement démêler pour nous cette période agitée. En fin d'émission, pour les abonnés Premium, quelques minutes d'actualité historique, concernant une découverte récente.

Timeline (5.000 ans d'Histoire)
La Guerre de Trente Ans - 4/6

Timeline (5.000 ans d'Histoire)

Play Episode Listen Later Jul 1, 2024 6:06


Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo La Guerre de Trente Ans (1618-1648) aura été un conflit complexe et dévastateur impliquant la plupart des grandes puissances européennes de l'époque. Commencée principalement comme une guerre religieuse entre les protestants et les catholiques dans le Saint-Empire romain germanique, elle a évolué rapidement en une lutte de pouvoir politique plus large impliquant divers États européens. Les origines du conflit remontent à la tension croissante entre les princes protestants et l'empereur catholique du Saint-Empire. La Défenestration de Prague en 1618, où des représentants impériaux furent jetés par une fenêtre par des nobles protestants, est souvent citée comme le déclencheur immédiat de la guerre. Cette action provoqua une rébellion en Bohême qui s'étendit rapidement. La guerre s'est divisée en plusieurs phases distinctes. La phase bohémienne-palatine (1618-1625) vit la défaite des forces protestantes bohémiennes par les armées impériales et catholiques. La phase danoise (1625-1629) commença lorsque le roi protestant Christian IV de Danemark intervint, mais fut également vaincue par les forces impériales dirigées par le général Albrecht von Wallenstein. La phase suédoise (1630-1635) fut marquée par l'intervention du roi protestant Gustave II Adolphe de Suède, qui remporta plusieurs victoires importantes avant de mourir au combat en 1632. La phase française (1635-1648) vit la France catholique, sous Richelieu puis Mazarin, entrer en guerre contre les Habsbourg pour affaiblir la puissance impériale, malgré l'opposition religieuse apparente. Le conflit dévasta une grande partie de l'Europe centrale, particulièrement les territoires allemands du Saint-Empire, où des villes entières furent détruites et des populations massacrées. La guerre causa la mort de millions de personnes, en grande partie en raison des combats, des famines et des épidémies qu'elle provoqua. Le traité de Westphalie, signé en 1648, mit fin à la guerre. Il restructura profondément la carte politique et religieuse de l'Europe. La paix de Westphalie établit un nouveau cadre pour les relations internationales basé sur la souveraineté des États et la reconnaissance mutuelle. Les termes du traité affaiblirent significativement le pouvoir de l'empereur du Saint-Empire et confirmèrent la souveraineté des princes allemands, permettant ainsi à la France et à la Suède de devenir des puissances dominantes en Europe. La Guerre de Trente Ans laissa une empreinte durable sur l'Europe, à la fois en termes de destruction matérielle et de changements politiques et sociaux. Elle est souvent vue comme la fin des guerres de religion en Europe et le début d'une nouvelle ère de conflits principalement politiques et territoriaux. C'est sur cet épisode de notre Histoire européenne que nous revenons, en compagnie de Claire Gantet, historienne et grande spécialiste du sujet, venue spécialement démêler pour nous cette période agitée. En fin d'émission, pour les abonnés Premium, quelques minutes d'actualité historique, concernant une découverte récente.

5.000 ans d’Histoire
La Guerre de Trente Ans - 4/6

5.000 ans d’Histoire

Play Episode Listen Later Jul 1, 2024 6:06


Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo La Guerre de Trente Ans (1618-1648) aura été un conflit complexe et dévastateur impliquant la plupart des grandes puissances européennes de l'époque. Commencée principalement comme une guerre religieuse entre les protestants et les catholiques dans le Saint-Empire romain germanique, elle a évolué rapidement en une lutte de pouvoir politique plus large impliquant divers États européens. Les origines du conflit remontent à la tension croissante entre les princes protestants et l'empereur catholique du Saint-Empire. La Défenestration de Prague en 1618, où des représentants impériaux furent jetés par une fenêtre par des nobles protestants, est souvent citée comme le déclencheur immédiat de la guerre. Cette action provoqua une rébellion en Bohême qui s'étendit rapidement. La guerre s'est divisée en plusieurs phases distinctes. La phase bohémienne-palatine (1618-1625) vit la défaite des forces protestantes bohémiennes par les armées impériales et catholiques. La phase danoise (1625-1629) commença lorsque le roi protestant Christian IV de Danemark intervint, mais fut également vaincue par les forces impériales dirigées par le général Albrecht von Wallenstein. La phase suédoise (1630-1635) fut marquée par l'intervention du roi protestant Gustave II Adolphe de Suède, qui remporta plusieurs victoires importantes avant de mourir au combat en 1632. La phase française (1635-1648) vit la France catholique, sous Richelieu puis Mazarin, entrer en guerre contre les Habsbourg pour affaiblir la puissance impériale, malgré l'opposition religieuse apparente. Le conflit dévasta une grande partie de l'Europe centrale, particulièrement les territoires allemands du Saint-Empire, où des villes entières furent détruites et des populations massacrées. La guerre causa la mort de millions de personnes, en grande partie en raison des combats, des famines et des épidémies qu'elle provoqua. Le traité de Westphalie, signé en 1648, mit fin à la guerre. Il restructura profondément la carte politique et religieuse de l'Europe. La paix de Westphalie établit un nouveau cadre pour les relations internationales basé sur la souveraineté des États et la reconnaissance mutuelle. Les termes du traité affaiblirent significativement le pouvoir de l'empereur du Saint-Empire et confirmèrent la souveraineté des princes allemands, permettant ainsi à la France et à la Suède de devenir des puissances dominantes en Europe. La Guerre de Trente Ans laissa une empreinte durable sur l'Europe, à la fois en termes de destruction matérielle et de changements politiques et sociaux. Elle est souvent vue comme la fin des guerres de religion en Europe et le début d'une nouvelle ère de conflits principalement politiques et territoriaux. C'est sur cet épisode de notre Histoire européenne que nous revenons, en compagnie de Claire Gantet, historienne et grande spécialiste du sujet, venue spécialement démêler pour nous cette période agitée. En fin d'émission, pour les abonnés Premium, quelques minutes d'actualité historique, concernant une découverte récente.

Timeline (5.000 ans d'Histoire)
La Guerre de Trente Ans - 3/6

Timeline (5.000 ans d'Histoire)

Play Episode Listen Later Jun 30, 2024 6:04


La Guerre de Trente Ans (1618-1648) aura été un conflit complexe et dévastateur impliquant la plupart des grandes puissances européennes de l'époque. Commencée principalement comme une guerre religieuse entre les protestants et les catholiques dans le Saint-Empire romain germanique, elle a évolué rapidement en une lutte de pouvoir politique plus large impliquant divers États européens. Les origines du conflit remontent à la tension croissante entre les princes protestants et l'empereur catholique du Saint-Empire. La Défenestration de Prague en 1618, où des représentants impériaux furent jetés par une fenêtre par des nobles protestants, est souvent citée comme le déclencheur immédiat de la guerre. Cette action provoqua une rébellion en Bohême qui s'étendit rapidement. La guerre s'est divisée en plusieurs phases distinctes. La phase bohémienne-palatine (1618-1625) vit la défaite des forces protestantes bohémiennes par les armées impériales et catholiques. La phase danoise (1625-1629) commença lorsque le roi protestant Christian IV de Danemark intervint, mais fut également vaincue par les forces impériales dirigées par le général Albrecht von Wallenstein. La phase suédoise (1630-1635) fut marquée par l'intervention du roi protestant Gustave II Adolphe de Suède, qui remporta plusieurs victoires importantes avant de mourir au combat en 1632. La phase française (1635-1648) vit la France catholique, sous Richelieu puis Mazarin, entrer en guerre contre les Habsbourg pour affaiblir la puissance impériale, malgré l'opposition religieuse apparente. Le conflit dévasta une grande partie de l'Europe centrale, particulièrement les territoires allemands du Saint-Empire, où des villes entières furent détruites et des populations massacrées. La guerre causa la mort de millions de personnes, en grande partie en raison des combats, des famines et des épidémies qu'elle provoqua. Le traité de Westphalie, signé en 1648, mit fin à la guerre. Il restructura profondément la carte politique et religieuse de l'Europe. La paix de Westphalie établit un nouveau cadre pour les relations internationales basé sur la souveraineté des États et la reconnaissance mutuelle. Les termes du traité affaiblirent significativement le pouvoir de l'empereur du Saint-Empire et confirmèrent la souveraineté des princes allemands, permettant ainsi à la France et à la Suède de devenir des puissances dominantes en Europe. La Guerre de Trente Ans laissa une empreinte durable sur l'Europe, à la fois en termes de destruction matérielle et de changements politiques et sociaux. Elle est souvent vue comme la fin des guerres de religion en Europe et le début d'une nouvelle ère de conflits principalement politiques et territoriaux. C'est sur cet épisode de notre Histoire européenne que nous revenons, en compagnie de Claire Gantet, historienne et grande spécialiste du sujet, venue spécialement démêler pour nous cette période agitée. En fin d'émission, pour les abonnés Premium, quelques minutes d'actualité historique, concernant une découverte récente.

Timeline (5.000 ans d'Histoire)
La Guerre de Trente Ans - 2/6

Timeline (5.000 ans d'Histoire)

Play Episode Listen Later Jun 29, 2024 6:03


La Guerre de Trente Ans (1618-1648) aura été un conflit complexe et dévastateur impliquant la plupart des grandes puissances européennes de l'époque. Commencée principalement comme une guerre religieuse entre les protestants et les catholiques dans le Saint-Empire romain germanique, elle a évolué rapidement en une lutte de pouvoir politique plus large impliquant divers États européens. Les origines du conflit remontent à la tension croissante entre les princes protestants et l'empereur catholique du Saint-Empire. La Défenestration de Prague en 1618, où des représentants impériaux furent jetés par une fenêtre par des nobles protestants, est souvent citée comme le déclencheur immédiat de la guerre. Cette action provoqua une rébellion en Bohême qui s'étendit rapidement. La guerre s'est divisée en plusieurs phases distinctes. La phase bohémienne-palatine (1618-1625) vit la défaite des forces protestantes bohémiennes par les armées impériales et catholiques. La phase danoise (1625-1629) commença lorsque le roi protestant Christian IV de Danemark intervint, mais fut également vaincue par les forces impériales dirigées par le général Albrecht von Wallenstein. La phase suédoise (1630-1635) fut marquée par l'intervention du roi protestant Gustave II Adolphe de Suède, qui remporta plusieurs victoires importantes avant de mourir au combat en 1632. La phase française (1635-1648) vit la France catholique, sous Richelieu puis Mazarin, entrer en guerre contre les Habsbourg pour affaiblir la puissance impériale, malgré l'opposition religieuse apparente. Le conflit dévasta une grande partie de l'Europe centrale, particulièrement les territoires allemands du Saint-Empire, où des villes entières furent détruites et des populations massacrées. La guerre causa la mort de millions de personnes, en grande partie en raison des combats, des famines et des épidémies qu'elle provoqua. Le traité de Westphalie, signé en 1648, mit fin à la guerre. Il restructura profondément la carte politique et religieuse de l'Europe. La paix de Westphalie établit un nouveau cadre pour les relations internationales basé sur la souveraineté des États et la reconnaissance mutuelle. Les termes du traité affaiblirent significativement le pouvoir de l'empereur du Saint-Empire et confirmèrent la souveraineté des princes allemands, permettant ainsi à la France et à la Suède de devenir des puissances dominantes en Europe. La Guerre de Trente Ans laissa une empreinte durable sur l'Europe, à la fois en termes de destruction matérielle et de changements politiques et sociaux. Elle est souvent vue comme la fin des guerres de religion en Europe et le début d'une nouvelle ère de conflits principalement politiques et territoriaux. C'est sur cet épisode de notre Histoire européenne que nous revenons, en compagnie de Claire Gantet, historienne et grande spécialiste du sujet, venue spécialement démêler pour nous cette période agitée. En fin d'émission, pour les abonnés Premium, quelques minutes d'actualité historique, concernant une découverte récente.

Timeline (5.000 ans d'Histoire)
La Guerre de Trente Ans - 1/6

Timeline (5.000 ans d'Histoire)

Play Episode Listen Later Jun 28, 2024 5:56


La Guerre de Trente Ans (1618-1648) aura été un conflit complexe et dévastateur impliquant la plupart des grandes puissances européennes de l'époque. Commencée principalement comme une guerre religieuse entre les protestants et les catholiques dans le Saint-Empire romain germanique, elle a évolué rapidement en une lutte de pouvoir politique plus large impliquant divers États européens. Les origines du conflit remontent à la tension croissante entre les princes protestants et l'empereur catholique du Saint-Empire. La Défenestration de Prague en 1618, où des représentants impériaux furent jetés par une fenêtre par des nobles protestants, est souvent citée comme le déclencheur immédiat de la guerre. Cette action provoqua une rébellion en Bohême qui s'étendit rapidement. La guerre s'est divisée en plusieurs phases distinctes. La phase bohémienne-palatine (1618-1625) vit la défaite des forces protestantes bohémiennes par les armées impériales et catholiques. La phase danoise (1625-1629) commença lorsque le roi protestant Christian IV de Danemark intervint, mais fut également vaincue par les forces impériales dirigées par le général Albrecht von Wallenstein. La phase suédoise (1630-1635) fut marquée par l'intervention du roi protestant Gustave II Adolphe de Suède, qui remporta plusieurs victoires importantes avant de mourir au combat en 1632. La phase française (1635-1648) vit la France catholique, sous Richelieu puis Mazarin, entrer en guerre contre les Habsbourg pour affaiblir la puissance impériale, malgré l'opposition religieuse apparente. Le conflit dévasta une grande partie de l'Europe centrale, particulièrement les territoires allemands du Saint-Empire, où des villes entières furent détruites et des populations massacrées. La guerre causa la mort de millions de personnes, en grande partie en raison des combats, des famines et des épidémies qu'elle provoqua. Le traité de Westphalie, signé en 1648, mit fin à la guerre. Il restructura profondément la carte politique et religieuse de l'Europe. La paix de Westphalie établit un nouveau cadre pour les relations internationales basé sur la souveraineté des États et la reconnaissance mutuelle. Les termes du traité affaiblirent significativement le pouvoir de l'empereur du Saint-Empire et confirmèrent la souveraineté des princes allemands, permettant ainsi à la France et à la Suède de devenir des puissances dominantes en Europe. La Guerre de Trente Ans laissa une empreinte durable sur l'Europe, à la fois en termes de destruction matérielle et de changements politiques et sociaux. Elle est souvent vue comme la fin des guerres de religion en Europe et le début d'une nouvelle ère de conflits principalement politiques et territoriaux. C'est sur cet épisode de notre Histoire européenne que nous revenons, en compagnie de Claire Gantet, historienne et grande spécialiste du sujet, venue spécialement démêler pour nous cette période agitée. En fin d'émission, pour les abonnés Premium, quelques minutes d'actualité historique, concernant une découverte récente.

Disorder
Ep47. Has the essence of Warfare changed?

Disorder

Play Episode Listen Later Jun 20, 2024 34:47


Renowned Israeli Military historian Martin Van Creveld explains to Disorder listeners how certain essential elements of warfare have remained constant overtime. These continuities have been frequently overlooked in the sensationalizing media coverage of the wars in Gaza and Ukraine.    In major interstate warfare, the defense retains its traditional advantages just as it did when Carl von Clausewitz penned his famous ‘On War'; in counter insurgency warfare separating insurgents from the shelter they receive from the local population remains as complex as when Mao Tze Dong wrote his ‘On Guerrilla Warfare'; and maintaining deterrence vis a vis one's adversaries remains just as important as when Theodore Roosevelt suggested at the Minnesota State Fair in 1901 that one should ‘speak softly, and carry a big stick.'     Drawing on his extensive research over decades, Martin presents a rare treat for Disorder listeners sharing his theories on deterrence, the imitative nature of war, what makes people willing to fight and die, the tragedy of the Palestinians, propaganda in War, and what can be done to help Israelis and Palestinians understand each other's narratives better. Martin Van Creveld has written 33 books with fluidity and grace on topics as wide ranging as tank battles, feminism, human consciousness, Western philosophy, and terrorism. Martin has briefed every major Western military and his books ‘Command in War'; ‘Supplying War: Logistics from Wallenstein to Patton'; ‘The Transformation of War'; ‘The Sword and the Olive' and ‘The Rise and Decline of the State'; ‘the Culture of War'; ‘Pussycats: The West and the Rest' have changed how war is studied at military academies the world over.    Twitter: @DisorderShow    Subscribe to our Substack: https://natoandtheged.substack.com/     Website: https://natoandtheglobalenduringdisorder.com/     Producer: George McDonagh  Exec Producer: Neil Fearn    Show Notes Links    On supply in War: https://www.bookandsword.com/2021/07/03/some-thoughts-on-van-crevelds-supplying-war/  On airpower: https://www.nytimes.com/2011/04/24/books/review/book-review-the-age-of-airpower-by-martin-van-creveld.html  Famous Martin Van Creveld Quotes: https://www.azquotes.com/author/3400-Martin_Van_Creveld   Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

The Mind and Fitness Podcast
328 - "What Causes Pain?" with Liz Wallenstein

The Mind and Fitness Podcast

Play Episode Listen Later Jun 7, 2024 44:02


Find Liz online at: https://lizwallensteintherapy.com/ *Liz is also available on Facebook, Instagram, YouTube and LinkedIn* This episode is brought to you by Jeannie Kulwin Coaching! Listen to Jeannie's healing journey here: https://podcasts.apple.com/us/podcast/the-mind-and-fitness-podcast/id1291091376?i=1000532375002 Learn more about her 1:1 coaching program here www.jeanniekulwin.com  Follow Jeannie Kulwin on Instagram- https://www.instagram.com/jeanniekulwincoaching/ This Podcast is also brought to you by Pain Free Comeback.  This is the first Chronic Pain Program, to my knowledge, based entirely on Athletes and their Comeback.  Check them out here: https://www.painfreecomeback.com/ Become a Patron of the Show!  You can support the show with as little as a few dollars per month - show your support and get a shoutout every single week to thousands of people across the world: https://www.patreon.com/themindandfitnesspodcast Join the Facebook Group to participate in show topics: The Deleters of Pain Give us a Like on Facebook: The Mind and Fitness Podcast If you are interested in advertising your online service or business, email me at eddy@themindandfitnesspodcast.com

The PR Podcast
171. Stacey Wallenstein, The Mint Chip Mama, on Working with Social Media Influencers

The PR Podcast

Play Episode Listen Later Apr 15, 2024 36:30


What's it like to work with a social media influencer? Stacey Wallenstein is "The Mint Chip Mama" - an identity she created to talk about all the things she loves: parenting, lifestyle, travel and more. We talk about her journey as a content creator, working with clients to elevate their brands and why "influencer" may be the new four-letter word. The PR Podcast is your view inside the public relations business. We talk with great PR people, reporters and communicators on how they weave narratives that are informative and fun.  Host Jody Fisher has worked in New York City PR for more than 20 years, representing clients across the healthcare, higher education, financial services, real estate, entertainment and non-profit verticals.  Join the conversation on Facebook, Twitter and Instagram at @ThePRPodcast. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/theprpodcast/support

watch.tm
TOMÁS WALLENSTEIN (CAPITÃO FAUSTO) | #46

watch.tm

Play Episode Listen Later Mar 31, 2024 99:23


E no Domingo de Páscoa é Tomás Wallenstein, vocalista e letrista dos Capitão Fausto, que aparece no estúdio para falar com Pedro. Acompanhado de Emílio, cão (em substituição de Domingos Coimbra, baixista) os dois humanos conversam sobre o quinto álbum dos Fausto "Subida Infinita", a saída de Francisco Ferrari da banda, ser nicho ou mainstream e ainda analisam a participação brilhante da filha de Tomás na música Na Na Nada. Milho exclusivo: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.patreon.com/pedrotmota⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Pedro: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.instagram.com/pedrotmota⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Tomás: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.instagram.com/tomaswallenstein Capitão Fausto: www.instagram.com/capitaofausto

Quadraphonic Podcast
S3:E1 Chelene Sirianni & Jason Wallenstein

Quadraphonic Podcast

Play Episode Listen Later Dec 26, 2023 76:03


Chelene Sirianni & Jason Wallenstein share with us what it's like to attend shows as visually impaired Phish fans attending shows and experiencing couch tour.

The Lead Pedal Podcast for Truck Drivers
LP1129 Wallenstein Custom Peterbilt: Lead Pedal Featured Truck of the Week

The Lead Pedal Podcast for Truck Drivers

Play Episode Listen Later Dec 1, 2023 4:15


Wallenstein Custom Peterbilt: Lead Pedal Featured Truck of the Week #trucks #featuredtruck #peterbilttrucks This week's featured truck is a custom Peterbilt showcasing the Canadian Pride. This truck was found lined up at the Clifford Truck Show.  Enter Your Truck to be a Featured Truck of the Week To get your truck entered into the Lead Pedal Featured Trucks email photos of your truck and a write up about and why it supposed to be part of these amazing trucks. Email leadpedalpodcast@gmail.com    This episode is sponsored by RIMS Transport who is looking for owner operators and drivers to  work cross border operations out of Hamilton Ontario. You can learn more about the opportunities at www.rimstransport.com   Chrome Supply Warehouse has the best selection of chrome and truck parts in Ontario Canada. Located in Belleville Ontario on the North side of the Highway with lots of truck parking. Stop in for a break or to check on their Deal of the day. Learn more online at www.chromesupplywarehouse.com    About the Show LISTEN TO THE PODCAST- The show is available at www.theleadpedalpodcast.com  , ITunes, Stitcher, Spotify, Tunein, iHeartradio, SoundCloud, and other popular podcast platforms. Thanks for listening JOIN THE LEAD PEDAL PODCAST FAN CLUB  www.TheLeadPedalPodcastFanClub.com  LISTEN TO LEAD PEDAL RADIO at www.LeadPedalRadio.com  The Lead Pedal Podcast for Truck Drivers talks all things trucking for people in the transportation industry helping them improve their business and careers. Interviews with industry professionals and truck drivers, trucking information, and other features on the industry are meant to be helpful for truck drivers and those in transportation. The Lead Pedal Podcast for Truck Drivers has main episodes released every Monday, Wednesday, and Friday with bonus material on other days. You can learn more about the host and show on our website and make sure to SUBSCRIBE to the show on your favourite podcast platform. www.theleadpedalpodcast.com  What does The Lead Pedal Podcast mean? The Lead (pronounced - Led) stands for acceleration or fast-track of your career or business. It is a play on words and we certainly are not here promoting speeding in the industry. We are hoping this information will help you become a professional driver faster than if you didn't know about many of these topics. Are you enjoying the show? If so we would appreciate you leaving us a rating and review on iTunes or on your favourite podcast platform. www.theleadpedalpodcast.com  Join The Lead Pedal Podcast Fan Club where are loyal fans get first chance at specials, discounts on merchandise and much more.The club is free to join and you can learn more at www.theleadpedalpodcastfanclub.com   

Why We Fight ~ 1944
A Look at Contested Logistics in North Africa

Why We Fight ~ 1944

Play Episode Listen Later Sep 27, 2023 38:04


In this episode, Dr. David Dworak tells of both Axis and Allied experiences with contested logistics in North Africa during World War II. Often when we hear "contested" we think that the issues are something the enemy is causing for us, but as Dr. Dworak explains it can sometimes be environmental, including weather, and it can sometimes be a problem we created for ourselves. Links War of Supply: World War II Allied Logistics in the Mediterranean (https://www.amazon.com/War-Supply-Logistics-Mediterranean-Military/dp/0813183774) Supplying War: Logistics from Wallenstein to Patton (https://www.amazon.com/Supplying-War-Logistics-Wallenstein-Patton/dp/0521546575/ref=sr_1_1?qid=1695751204&refinements=p_27%3AMartin+van+Creveld&s=books&sr=1-1&text=Martin+van+Creveld) US Army Heritage and Education Center (USAHEC) https://ahec.armywarcollege.edu/ The US Army Center of Military History has quite a few books on Army Logistics, Sustainment, and other aspects of the war, for anyone looking to learn more: https://history.army.mil/books/wwii/11-9/11-9c.htm --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/mother-of-tanks/message

Risca o Disco
Capitão Fausto - Certeza

Risca o Disco

Play Episode Listen Later Aug 30, 2023 29:49


Nesse episódio do Risca o Disco temos o nosso primeiro convidado estrangeiro, Tomás Wallenstein, vocalista da banda Capitão Fausto. A banda foi formada em Lisboa em 2009 e conta também com os músicos Manuel Palha, Francisco Ferreira, Domingos Coimbra e Salvador Seabra. Juntos, já lançaram 4 álbuns de estúdio e marcaram presença em diversos festivais em Portugal, além de tocar com a banda O Terno no Rock in Rio de 2019. Sua forte relação com o Brasil os levou a gravar seu último álbum, a Invenção do Dia Claro, nos estúdios da Red Bull em São Paulo. Conversamos com Tomás sobre a música Certeza, que abre o álbum. O que tem tocado no iPod do Tomás: Tim Bernardes, O Terno, Zé Ibarra, Bala Desejo. Para acompanhar de perto o Risca o Disco, siga @madsoundsprod no Instagram e no TikTok.

il posto delle parole
Sergio Valzania "Le guerre dell'oppio"

il posto delle parole

Play Episode Listen Later Aug 21, 2023 33:23


Sergio Valzania"Le guerre dell'oppio"Il primo scontro tra Occidente e Cina1839 -1842, 1856 - 1860Mondadori Editorehttps://mondadori.itL'incontro avvenuto nell'Ottocento tra la società europea, guidata allora dalla Gran Bretagna, e l'impero cinese Qing chiuso in se stesso non ebbe il carattere dell'idillio e della felice scoperta reciproca.Per secoli il Celeste Impero, come si autodefiniva la Cina, ha gestito intense e redditizie esportazioni di rabarbaro, tè, seta e porcellane, limitando le importazioni a esigue quantità di cotone e lana. Per gli scambi con l'Occidente era aperto un solo porto, quello di Canton, e tutte le trattative dovevano passare attraverso pochi mercanti cinesi autorizzati. Agli stranieri era proibito entrare in città, aggirarsi per la campagna, studiare il cinese così come insegnarlo, e terminata la stagione delle contrattazioni dovevano ritirarsi. Le navi partivano dai porti inglesi con le stive vuote, cariche solo dell'argento necessario a effettuare gli acquisti.La situazione cambiò quando la Compagnia delle Indie iniziò a importare in Cina oppio in grandi quantità. Si trattava di una merce conosciuta da lungo tempo, utilizzata in Europa e in India tanto come medicinale quanto per le sue doti euforizzanti, e ben accetta al mercato cinese. Il tentativo del governo imperiale di Pechino di proibirne il commercio sul proprio territorio portò a due guerre, combattute a distanza di pochi anni contro il Celeste impero (1839-42, 1856-60), la prima dai soli inglesi, la seconda da inglesi e francesi. In entrambe le occasioni, la Cina venne pesantemente sconfitta e fu costretta ad accettare gravosi trattati di pace che prevedevano cessioni territoriali e la completa apertura del mercato cinese alla penetrazione commerciale e ideologica occidentale. L'eco della lunga stagione di conflittualità interna, guerre e rivolte che ne seguì risuona ancora nella storia presente della potenza asiatica.In un'appassionante e documentata narrazione, che va dai primi tentativi europei di creare rapporti diplomatici «paritari» con l'imperatore Qing al termine dei «trattati ineguali» imposti dalle potenze occidentali al governo cinese, Sergio Valzania indaga una pagina di storia poco nota ma fondamentale per comprendere gli equilibri attuali, sia sul piano culturale che economico.Sergio Valzania, storico e studioso della comunicazione, autore radiofonico e televisivo, dal 2002 al 2009 ha diretto i programmi radiofonici della Rai. Ha scritto su «La Nazione», «Avvenire», «la Repubblica», «il Giornale», «L'Indipendente», «Liberal», «L'Osservatore Romano», «Il Dubbio». Fra le sue opere di storia militare pubblicate con Mondadori ricordiamo: Austerlitz, Wallenstein, U-Boot, I dieci errori di Napoleone, Cento giorni da imperatore, Guerra sotto il mare e, con Franco Cardini, Le radici perdute dell'Europa, La scintilla, Dunkerque e La pace mancata.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.itQuesto show fa parte del network Spreaker Prime. Se sei interessato a fare pubblicità in questo podcast, contattaci su https://www.spreaker.com/show/1487855/advertisement

Electronically Yours with Martyn Ware
EP154: Harald Grosskopf

Electronically Yours with Martyn Ware

Play Episode Listen Later Aug 3, 2023 59:45


Today's exceptional Electronically Yours podcast episode features a legendary drummer and composer from the early Krautrock scene, Harald Grosskopf. He played drums in Wallenstein and Ashra, as well as for many of Klaus Schulze's solo albums. In 1980, he issued his debut LP, Synthesist, which became a cult classic of German electronic music, and still sounds astounding today. His creativity remains undiminished to this day… Ladies and gentlemen- meet the synthesist himself, Harald Grosskopf... If you can, please support the Electronically Yours podcast via my Patreon: https://www.patreon.com/electronicallyours

Radio Praga - Español
Chequia en 30 minutos 21/07/2023

Radio Praga - Español

Play Episode Listen Later Jul 21, 2023 35:44


 La noche de la música española en Český Krumlov. El jardín de Wallenstein. La checa que eligió vivir en el sur de España, pero prefiere el guláš a la paella.

Radio Prague - English
Czechia in 30 miniutes (July 19, 2023)

Radio Prague - English

Play Episode Listen Later Jul 19, 2023 25:10


News; Colours of Ostrava festival kicks off; cult leader among dead in unusual double murder case; Wallenstein garden; Myslbek Palace

RealAgriculture's Podcasts
Profitable Practices: Brett Israel and 3Gen Organics

RealAgriculture's Podcasts

Play Episode Listen Later May 2, 2023 7:08


Working together towards a common vision is the driving force behind 3Gen Organics, one of the country’s biggest and most progressive family-run organic farming operations. On this episode of Profitable Practices, we visit with Brett Israel, near Wallenstein, Ont, to learn how three generations of the family have worked together to carve out a market... Read More

Im Gespräch
Schauspieler Klaus Maria Brandauer - „Ich möchte Leute unterhalten"

Im Gespräch

Play Episode Listen Later Apr 7, 2023 72:29


Klaus Maria Brandauer ist einer der Großen seines Fachs: ob als Hamlet, King Lear oder Wallenstein auf der Bühne oder James-Bond-Bösewicht im Kino. Von sich sagt der Schauspieler, er spiele Stücke, keine Rollen. Nun feiert er sein 60. Bühnenjubiläum.Heise, Katrinwww.deutschlandfunkkultur.de, Im GesprächDirekter Link zur Audiodatei

Alta Definição
José Wallenstein: "Fiz o máximo naqueles 5 meses da vida do Simão, mas não consegui lutar contra a natureza"

Alta Definição

Play Episode Listen Later Mar 11, 2023 42:53


Numa grande entrevista a Daniel Oliveira, o ator e encenador José Wallenstein fala abertamente sobre um dos momentos mais duros da sua vida: a morte do primeiro filho, Simão. Aos cinco meses, o bebé que havia nascido com trissomia 21 sucumbiu a uma deficiência cardíaca. “Durante esses 5 meses, fiz o máximo, dei-lhe a minha vida, mas infelizmente não consegui lutar contra a natureza e a fatalidade da morte”, diz o ator. Oiça o Alta Definição em podcastSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Au coeur de l'orchestre
San Francisco vs Los Angeles (1/4) : Monteux, Klemperer, Wallenstein, Jorda

Au coeur de l'orchestre

Play Episode Listen Later Feb 27, 2023 28:01


durée : 00:28:01 - San Francisco vs Los Angeles 1/4 Monteux Klemperer Waleenstein Jorda - À quelques jours de la venue en France de l'Orchestre Symphonique de San Francisco, si l'on se penchait pour une fois sur l'histoire orchestrale de la côte Ouest, avec ses deux fleurons rivaux, San Francisco et Los Angeles.

Three Decades of Tragedy: A History of the Thirty Years War

Welcome back! This week we finish Wallenstein's fall, the general taking his final bow before the curtain falls. After all of the setup for his fall and recent failings, he finally was no longer to be able to protect himself and suffers the consequences. I want to thank you all for watching and I'll see you guys next time! Support the show Email: 3decot@gmail.com Facebook: https://www.facebook.com/3DecadesoftragedyWebsite: https://threedecadesoftragedy.com

Three Decades of Tragedy: A History of the Thirty Years War

Welcome back! Sorry about the holiday delay, but things should be back to normal. We get back to the war, with the fall of Wallenstein. The great commander has his time, but some great men attract worse enemies. Hope you guys enjoy it and I'll see you guys next time!Support the show Email: 3decot@gmail.com Facebook: https://www.facebook.com/3DecadesoftragedyWebsite: https://threedecadesoftragedy.com

Three Decades of Tragedy: A History of the Thirty Years War

Welcome back! This week we cover the diplomatic side of the war as Wallenstein had his own plans for beating the enemy, which was not the most popular move of his. I also cover the potential introduction of the Spanish as allies. I want to thank you for listening in and please review and rate! I'll see you guys next time! Support the show Email: 3decot@gmail.com Facebook: https://www.facebook.com/3DecadesoftragedyWebsite: https://threedecadesoftragedy.com

Infinite Loops
Liz Wallenstein + Dr Michael Donnino — The Mind-Body Connection (EP.126)

Infinite Loops

Play Episode Listen Later Oct 6, 2022 78:13


Dr Michael Donnino is the founder/director of the Psychophysiologic Research Group, and the first person in the country to complete a residency/fellowship program leading to board certification in internal medicine, emergency medicine, and critical care. Liz Wallenstein is a licensed mental health counselor who has trained in, among other areas, the methodology of ‘TMS Mind Body-Connection'. Liz and Dr Michael join the show to discuss the profound influence of Dr John Sarno on their lives, and the potentially transformational power of ‘Mind-Body' therapies. Important Links: The Mind-Body Group Michael's Twitter Liz's Website Healing Back Pain: The Mind-Body Connection Show Notes: Introductions to Dr. Sarno The relationship between our emotional and physical reactions Reasons to be hopeful Emotions and conditioning A response to the sceptics The societal costs of chronic pain Mental health: moving beyond diagnostic labels Long COVID and mind-body syndrome The future of psychophysiological research What does the medical community think of mind-body syndrome? Doing the inner work that's needed to heal The future of mind-body treatments The importance of sincerity Books Mentioned: Your Body Keeps the Score: Brain, Mind, and Body in the Healing of Trauma; by Bessel van der Kolk; Molecules of Emotion: The Science Behind Mind-Body Medicine; by Candace Pert Healing Back Pain; by John E. Sarno The Screwtape Letters; by C.S. Lewis The Status Game: On Human Life and How to Play It; by Will Storr The Great Pain Deception: Faulty Medical Advice Is Making Us Worse; by Steve Ozanich Anatomy of an Illness: As Perceived by the Patient; by Norman Cousins

The PR Podcast
96. Ross Wallenstein, Founder of Wall to Wall Communications, on networks and relationships

The PR Podcast

Play Episode Listen Later Aug 29, 2022 40:53


What is it about relationships? And why are they so important in PR? Ross Wallenstein is a 20 year veteran of New York politics and public relations agencies. He founded Wall to Wall Communications to create and execute specifically tailored plans designed to work across industries, regions, and market sectors and focuses on earned media, thought leadership, crisis communications, public affairs and more. Ross has been recognized by City & State newspaper as one of the “Long Island Power 100,” and a “Rising Star” in NYC politics. The PR Podcast is your view inside the public relations business. We talk with great PR people, reporters and communicators on how they weave narratives that are informative and fun.  Host Jody Fisher has worked in New York City PR for more than 20 years, representing clients across the healthcare, higher education, financial services, real estate, entertainment and non-profit verticals.  Join the conversation on Facebook, Twitter, Instagram and TikTok at @ThePRPodcast. --- Support this podcast: https://anchor.fm/theprpodcast/support

The Mind and Fitness Podcast
236 - Choosing a Path For You with Liz Wallenstein

The Mind and Fitness Podcast

Play Episode Listen Later Aug 3, 2022 44:50


After a nearly 2.5 year hiatus from the show, Liz Wallenstein is back to drop a bunch of knowledge for you today.  We focus mainly on how different paths are great for different kinds of people. Find Liz online at: https://lizwallensteintherapy.com/ *Liz is also available on Facebook, Instagram, YouTube and LinkedIn* Today's podcast is brought to you by Jeannie Kulwin Coaching! Follow her on Instagram- https://www.instagram.com/jeanniekulwincoaching/ Get your free mini-Breathwork session and learn more about 1:1 coaching here: www.jeanniekulwin.com  Follow her on Instagram- https://www.instagram.com/jeanniekulwincoaching/ Become a Patron of the Show!  You can support the show with as little as a few dollars per month - show your support and get a shoutout every single week to thousands of people across the world: https://www.patreon.com/themindandfitnesspodcast Join the Facebook Group to participate in show topics: The Deleters of Pain Give us a Like on Facebook: The Mind and Fitness Podcast If you are interested in advertising your online service or business, email me at eddy@themindandfitnesspodcast.com 

When Diplomacy Fails Podcast
30YearsWar #59: The Great And Terrible

When Diplomacy Fails Podcast

Play Episode Listen Later Jun 24, 2022 37:03


Get your tickets to Intelligent Speech Conference now! It's on Saturday 25 June, so don't delay! Matchlock and the Rebel is out NOW! Grab your copy of this Thirty Years' War historical fiction series here.Wallenstein exhausts Emperor Ferdinand's patience, the Battle of Nordlingen ushers in a new era of Habsburg supremacy, and an Austro-Spanish alliance is forged just in time to meet France on the battlefield. 1633 may have been quiet, but 1634 would prove the most consequential year of the war yet. Get bonus content on Patreon See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.

Two Wood for a Wheat
90. Ark Nova & That one thing that ruins a game

Two Wood for a Wheat

Play Episode Listen Later May 23, 2022 88:02


Help! My wife worked in a zoo and I beat her in Ark Nova and now I can speak to animals! And the alpacas in the petting zoo are making fun of me!Today we're reviewing the new infamous Ark Nova, the multi-mechanism heavy euro with a deck full of wild animals. Then, we talk about that one thing that ruined a game. 00:02:50 Cat Lady00:03:36 Winston00:05:03 Perseverance: Castaway Chronicles: Episode 100:05:29 Anachrony, Trickerion00:11:06 Wonderland's War00:14:58 FEATURE REVIEW Ark Nova00:15:59 Civilization: A New Dawn, Terraforming Mars00:18:00 Rajas of the Ganges00:24:28 Ganz Schön Clever00:26:11 Praga Caput Regni00:30:27 Race for the Galaxy00:46:40 Terraforming Mars00:50:34 FEATURE DISCUSSION Throwing the board game out with the bathwater00:52:11 Carpe Diem00:53:28 Stone Age00:54:26 Cafe00:55:16 7th Continent00:56:08 Revolution00:57:39 Curious Cargo00:58:25 Kingdom Death: Monster, Warmachine01:00:19 Rocketmen01:00:43 Gugong, Chaos in the Old World, Downforce, Longshot: The Dice Game01:02:25 Red Rising, Fantasy Realms01:02:51 Inis, Dinosaur Island01:05:21 Brew01:05:51 Scythe01:07:31 Dollars to Donuts01:08:26 Shogun, Wallenstein, Axis & Allies, Samurai Swords01:10:25 Blood Rage01:10:55 Dune: Imperium01:12:29 Roll for the Galaxy01:13:35 Sentient01:14:55 Empires of the Void II01:16:09 Castles of Mad King Ludwig01:18:00 Power Grid01:18:22 Lost Ruins of Arnak01:18:57 Lorenzo il Magnifico01:19:18 Blood Rage01:20:01 Cyclades01:20:34 Bus01:20:52 The Isle of Cats01:21:51 Glass Road01:22:19 Gloomhaven01:24:05 Radlands, Ascension: TacticsAsk us a question at TwoWoodForAWheat@gmail.comLeave us a review on Apple podcasts: https://tinyurl.com/y2eyvquxRead Tony's blog: https://boardgamegeek.com/user/maxlongstreet/blogs

What's Next! with Tiffani Bova
Building a Strategic Mindset with Roger Martin

What's Next! with Tiffani Bova

Play Episode Listen Later May 12, 2022 32:28


Welcome to the What's Next! podcast with Tiffani Bova. Friend to the show, Roger L. Martin, made his third appearance on the What's Next! Podcast to discuss the essentials of strategy and management, highlighting the launch of his new book A New Way to Think: Your Guide to Superior Management Effectiveness. Roger is Professor Emeritus at the Rotman School of Management at University of Toronto, where he served as Dean from 1998 to 2013, and as Institute Director of the Martin Prosperity Institute from 2013 to 2019. In 2013, he was named Global Dean of the Year and in 2017, he was named the world's number one management thinker by Thinkers50. He has published 12 previous books including When More Is Not Better and Playing to Win (with A. G. Lafley), which won the award for Best Book of 2012-13 by Thinkers50. Martin is a trusted strategy adviser to the CEOs of many global companies. A Canadian from Wallenstein, Ontario, he holds a BA from Harvard College and an MBA from Harvard Business School.      THIS EPISODE IS PERFECT FOR…  business leaders and managers that are looking to enhance their operating strategy with an alternative model that ultimately increases effectiveness.   TODAY'S MAIN MESSAGE… The best metrics for success are based on past successful experiences, and conventional wisdom would say to imitate the dominant model to create that same success. But you must also view those strategies in context of the challenges and resources of a specific situation, because models cannot be copy pasted for an exact situation.  The execution of an idea is just as important as the idea itself, and in order to achieve true success, the strategy is always evolving to create a better and more innovative strategy for success.   WHAT I LOVE MOST… For Roger, there isn't any singular model of success, but rather success comes from building a strategic mindset to approach and solve problems. The solutions that we often look for may not always be obvious, but by simply being willing to experiment with the past models of success, we can come out on the other end better than before.     Running time: 32:37 Subscribe on iTunes     Find Tiffani on social: Facebook Twitter LinkedIn   Find Roger online: Official Website Twitter LinkedIn   Roger's Book: A New Way to Think: Your Guide to Superior Management Effectiveness

When Diplomacy Fails Podcast
30YearsWar #57: The Lion at Lutzen

When Diplomacy Fails Podcast

Play Episode Listen Later May 11, 2022 36:16


After going on a tear for 18 months, Gustavus Adolphus had finally caught Wallenstein, in a town just outside of Leipzig. Considering the enormous amount of men under recruitment, their army sizes were somewhat small, but that didn't make the battle any less ferocious. Indeed, Lutzen can be viewed as a turning point, not merely in the conflict here, but also in early modern warfare. The Swedish cause would never be the same again, but the Thirty Years War was only just entering its second half...**DON'T FORGET TO FOLLOW THESE LINKS!**1) To support the podcast financially in return for some extra audio content, check out Patreon!2) To find a community of history friends, look at our Facebook page and group!3) To keep up to date with us, follow us on Twitter!4) Matchlock and the Embassy, our new historical fiction novel, is out NOW! Get it here Get bonus content on Patreon See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.

Game Brain: A Board Game Podcast with Matthew Robinson and his Gaming Group
Round 16, Turn 01: "Libertalia: Winds of Galecrest" with Trey, Tom, and Dmitry

Game Brain: A Board Game Podcast with Matthew Robinson and his Gaming Group

Play Episode Listen Later May 9, 2022 121:02


Trey is joined by Tom and Dmitry to review Libertalia:Winds of Galecrest and discuss Simultaneous Action Selection.0:00:00 Introduction0:05:02 Game Night AvalonCrisisLignum (Teotihuacan, Caylus)0:29:10 Game NewsTerraforming Mars FREEDesperation (Fiasco, Durance, Winterhorn) Orenberger Canal (Ora et Labora, Le Havre)RaSleeping Gods,: Distant SkiesMCDM Monster BookAutobahnAge of Steam Deluxe Expansion Maps Catherine: The Cities of TzarinaStranger Things: Attack of the Mind Flayer0:49:20 Games on the BrainCrisis (Crystal Palace), NY Times Magazine April 15 AI and Language article (The Gallerist, Panamax, Kanban, Tank Duel)1:03:10 - Game Review - Libertalia: Winds of Galecrest1:24:52 Member Segment Simultaneous Action SelectionYomi; Lorenzo, Risk, Diplomacy, Agricola, Twilight Struggle, Die Macher, Fresh Fish, Wallenstein, Shogun, Dune, Cash and Guns, Last Stand, Maharajah, Race for the Galaxy, Robo Rally, Captain Sonar-  Find Etamar at kirbooloni.com-  Game Brain Facebook Group-  Twitter-  Instagram

When Diplomacy Fails Podcast
30YearsWar #56: The Lion and Wallenstein

When Diplomacy Fails Podcast

Play Episode Listen Later Apr 26, 2022 38:54


With Breitenfeld changing the balance of power in the Empire, Gustavus had much to do as 1631 became 1632. First was the matter of Count Tilly's battered survivors from the battle, who had since been reinforced, and guarded the entrance to Bavaria. But over the horizon was an even greater threat to the Swedish King - Albrecht of Wallenstein, the Holy Roman Emperor's last hope. The two titans faced off throughout the summer of 1632, with dramatic (and disgusting) results. Get a load of all that waste!**DON'T FORGET TO FOLLOW THESE LINKS!**1) To support the podcast financially in return for some extra audio content, check out Patreon!2) To find a community of history friends, look at our Facebook page and group!3) To keep up to date with us, follow us on Twitter!4) Matchlock and the Embassy, our new historical fiction novel, is out NOW! Get it here Get bonus content on Patreon See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.

Game Brain: A Board Game Podcast with Matthew Robinson and his Gaming Group
Round 15, Turn 10: "Messina 1347" with Tom, Matt, and Dmitry

Game Brain: A Board Game Podcast with Matthew Robinson and his Gaming Group

Play Episode Listen Later Apr 25, 2022 119:53 Very Popular


0:00:00 - Introduction: Welcome Your Host Tom,  Matt, the Game Enthusiast, and Dmitry, the Philosophical Gamer: Agricola, Avalon 0:10:10 - This Week's Game News: Golden Geek Best Podcast Nomination, Thinker Themer and Viniculture, Autobahn (Kanban, Hanse Teutonica, Calimali, Newton, Darwin's Journey) Arcs (Oath, John Company, Pax Pamir, El Grande, Taj Mahal, Conduttier) Septima (Brian Boru, Libertalia, Wallenstein, Shogun, Perseverance, Anachrony, Trickerion) Monopoly0:37:33 - This Week's Game Night: Winds of Gale Crest, Hanse Teutonica: Brittania Map, Ark Nova, Railways of the World (Age of Steam, Steam) Anno 1800, So Clover!0:53:30 - Review of Messina 1347: Yokohama, Agricola, Lorenzo, Marco Polo, Troyes, Western Empires, Advanced Civilization, Santiago, El Grande, Food Chain Magnate, Praga Kaput Regni, Underwater Cities, Shipyard1:27:40 - Backsies: Diplomacy, Die Macher

When Diplomacy Fails Podcast
30YearsWar #55: Hear The Lion Roar

When Diplomacy Fails Podcast

Play Episode Listen Later Apr 13, 2022 36:30


The Battle of Breitenfeld was a turning point in the Thirty Years War, but equally important was what Gustavus Adolphus chose to do after. In his race to conquer, Gustavus tore down the Rhine, seizing a wide range of cities, from Wurzburg, to Mainz, to Frankfurt. In the process, he upset the contract between the Emperor and his subjects like never before, demanding an answer which would come from Wallenstein in 1632. More depressingly for the average German, Gustavus swollen army of 80,000 was just as big a problem as Wallenstein's had once been. The coinage Gustavus demanded sent cities spiraling into debt, but at least on the broadsheets, the Swedish King was finally acquiring recognition as the saviour of the anti-Habsburg cause.**DON'T FORGET TO FOLLOW THESE LINKS!**1) To support the podcast financially in return for some extra audio content, check out Patreon!2) To find a community of history friends, look at our Facebook page and group!3) To keep up to date with us, follow us on Twitter!4) Matchlock and the Embassy, our new historical fiction novel, is out NOW! Get it here Get bonus content on Patreon See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.