POPULARITY
In West Africa, women are on the cutting edge of musical and cultural progress. This program looks at four singer/composers with roots in tradition and unique ideas about how to keep them current in the fast-changing milieu of today's African music. Mali's Fatoumata Diawara keeps her focus on messages, mixing traditional sounds and rock idioms to reach young audiences. Senegal's Aida Samb is finding new avenues for that country's trademark mbalax sound, including collaborations with Afrobeats stars like Wizkid. Elida Almeida of Cape Verde has emerged as a freewheeling composer, able to draw on whatever influences she likes, and it's working for fans of all generations. And Benin's Angelique Kidjo, never one to sit back on her many successes, has covered Talking Heads' 1980 album Remain in Light, in its entirety, re-Africanizing a rock classic for a new time. We'll speak with all four artists, and hear their latest music. Produced by Banning Eyre APWW #785
Apteczka. Kulturalny niezbędnik złożony z najważniejszych książek, reprodukcji obrazów, filmów i płyt, ale też wspomnień o miejscach, formujących doświadczeń. Moich rozmówców i rozmówczynie pytam o to, co przynosi im spokój, napędza do działania i ratuje w momentach kryzysu. Z czego składa się kulturalna apteczka kabowerdeńskiej wokalistki i autorki tekstów piosenek Elidy Almeidy? Zapraszam do słuchania cyklu. Mateusz Roesler Nagranie powstało we współpracy z Krzysztofem Zimochem. Czyta Agnieszka Bomba. Partnerem tekstu jest Stołeczna Estrada, organizator Festiwalu Skrzyżowanie Kultur, którego jubileuszowa, 20. edycja odbędzie się 13–15 września w Teatrze Dramatycznym w Warszawie. --- Słuchaj więcej materiałów audio w stałej, niższej cenie. Wykup miesięczny dostęp online do „Pisma”. Możesz zrezygnować, kiedy chcesz. https://magazynpismo.pl/prenumerata/miesieczny-dostep-online-audio/
"Reencanto" é um espectáculo de Mayra Andrade, onde a cantora cabo-verdiana divide o palco apenas com seu guitarrista Djodje Almeida, em torno de músicas que ela compôs ao longo dos cinco álbuns que já tem no activo. Ela passou a 23 de Março pelo Festival Chorus, em Boulogne Billancourt, no recinto de "La Seine Musicale", muito perto de Paris. A oportunidade para voltar a uma cidade onde viveu ao longo de 14 anos, agora, após a sua primeira experiência da maternidade. Mayra Andrade está baseada há oito anos em Portugal, após uma infância passada entre Cabo Verde, mas também Senegal, Angola e Alemanha.Aos 17 anos veio para França estudar canto e resididu em Paris ao longo de 14 anos.Temas de sobra para conversarmos com Mayra Andrade, que, embora nascida na Havana, muito tem cantado Cabo Verde mundo fora.Estive aqui há menos de dez anos, também já a promover o "Manga", que foi o meu último disco de estúdio. Fizemos um concerto no palco lá fora, portanto, mais uma vez, voltar a esta casa é um prazer muito grande para já. Sempre cantar em Paris, que é uma cidade que foi casa para mim durante 14 anos. E este projecto é muito especial, porque eu apresento me ao meu público de uma forma extremamente despida e extremamente íntima para apresentar-lhes estas canções que são todas da minha autoria ou que eu escrevi sozinha e compus, ou em parceria com alguém. Mas são todas canções que nasceram de mim e que, no fundo, ao longo dos anos, vêm contando a minha história, histórias que me tocaram.E acho que é muito diferente as pessoas ouvirem um disco com os arranjos e verem num palco com banda e de repente dizer "Ok, mas há canções que eu ouço há 20 anos ! Mas o que é que é esta canção?" Portanto, este espectáculo oferece um pouco a génese, a essência de cada música, da forma como elas nasceram, que é eu e o meu violão. Acompanha-me um exímio guitarrista que se chama Jorge Almeida, que é meu conterrâneo e que é um músico incrível e que a cada espetáculo cresce cada vez mais. Portanto, estou muito, muito feliz de continuar a partilhar o palco com ele.Eu vi alguns dos concertos na fase em que você estava grávida e de repente foi mãe. Todos nós sabemos e nos lembramos, por exemplo, do que tinha escrito para a sua mãe e a relação filial que tem com ela. Imagino que esta maternidade possa também trazer aí muita inspiração pela frente. Se calhar para um sexto álbum ?Acho que você acredita e acredita bem. Não posso dizer que já se tenha traduzido numa música ou em várias, mas já se traduz às vezes em momentos de inspiração, em que eu pego no meu telefone e gravo uma melodia em que falo da minha filha. Eu fico sempre muito emocionada em dizer minha filha, porque eu fui mãe aos 38 anos. Sonhei com ela durante muitos anos e o que eu posso dizer é que eu ainda estou no olho do furacão !A maternidade é uma experiência completamente revolucionária, uma experiência que deixa... tudo se movimenta, tudo muda de lugar. Eu acho que é talvez a maior transformação que um ser humano viva. E muitas vezes é uma transformação silenciosa. As pessoas não se dão conta, ou seja, há aquela parte mais superficial, mais fácil de se observar. Mas só quem é muito atento, muito sensível e muito aberto à empatia é que percebe o que uma mulher vive quando se torna mãe e o que é aprender a ser mãe e como é que isto movimenta as nossas crenças, os nossos medos.Quando digo que eu estou no olho do furacão é que eu ainda estou a tentar, digamos, estar de pé. é um tsunami. É um , é um tsunami diário que acontece: ser uma mulher que está na estrada e que cria e que trabalha, não é ? Lidando com tudo isto: vivo longe da minha família também. E dizem "It takes a village to raise a child" [É precisa uma aldeia para criar uma criança]. E eu realmente hoje percebo muito bem isso e pronto. E tento recriar lá onde eu vivo, uma aldeia de amigos, de pessoas que me possam criar esta rede de apoio e de amor à minha volta e à volta da minha filha.O Manga foi bastante diferente dos discos anteriores, mais afrobeat. Marcou de alguma forma uma transição, uma ruptura. Em relação a este espectáculo que você tinha composto tanto em francês e também cantado algumas músicas em francês, pelo menos no passado. Se calhar vai privilegiar também alguns temas francófonos ?Eu escrevi algumas músicas em francês, mas músicas editadas foram uma. As outras foram escritas para mim e esta é a particularidade deste espectáculo. Há canções que você se calhar pensa que vai ouvir, mas não vai ouvir porque não é minha. E há canções minhas que também não estão, porque senão o espectáculo seria demasiadamente longo.Um público francófono tem tendência a pedir-lhe "Comme s'il en pleuvait" sistematicamente ?Sistematicamente, Não, talvez. Houve um tempo em que as pessoas estavam mais ligadas a essa música. Mas mesmo com músicas que não sejam em francês, eu acho que o público francófono também já criou uma relação e uma ligação com outras músicas, apesar de não serem em francês, nomeadamente do Manga, que é um disco, eu acho que veio juntar muita gente para o meu projecto.Trabalhou com músicos da Costa do Marfim. Por exemplo, o Manga e precisamente o Afecto foram os principais singles que celebrizaram o álbum. O único que gravou na Maison de la radio foi o Studio 105 ?Exactamente.E esse continuará presente e estará presente aqui também ?Por exemplo, "Céu" é uma música do Estúdio 105, que é minha, que eu fiz música e letra e que não está cá hoje. Está a ver? Há outras músicas que também não estão. Este projecto, o "Reencanto" tem de ser visto como um projecto intemporal, intemporal, que vai marcando, é tipo "milestones" que têm aqueles marcos, assim, dos meus discos, da minha carreira, mas que não tem amarras. É um projecto. O Reencanto poderá sempre se reinventar também. Porquê Reencanto ? É cantar, encantar-se e reencantar-se com canções que nós já conhecemos. Este repertório seguirá crescendo à medida que eu for compondo novas canções. Portanto, eu se calhar posso, daqui a dez anos, voltar a fazer o "Reencanto", mas terá outras canções que vão entrar. Algumas vão sair. Eu acho bonito é ter este projecto que seja assim um bocadinho fora da agenda dos discos, dos lançamentos convencionais, dos discos, não é?É como dizer-te "Olha, passa lá em casa, vamos sentar na sala e eu vou cantar para ti. E tu não sabes o que eu vou cantar, mas vais estar presente porque de alguma forma tens consciência de que aquilo é um momento especial. Então é isso. O reencantoo, por ser um festival [Chorus], é um concerto de apenas 1 hora. O concerto normal dura 1h45.Em função da maternidade a que fizemos referência recentemente agora dá por si a ouvir também músicas que raramente ouvia ? Que universos mais infantis, se calhar que porventura não tinha explorado até ao momento ?Olhe, a minha filha tem um ano. Ela tem já uma sensibilidade para a música muito grande e que não me estranha, porque ela fez várias turnês, vários projectos diferentes na barriga. Eu ontem ofereci-lhe um brinquedo, que tem muitos botões e muitas luzes. E ela associa os botões e as luzes à música, porque ela tem vários brinquedos que fazem música. Ela pôs-se a chorar e rejeitou aquele brinquedo porque não saía música. Ela carregava no botão, dançava e olhava para mim como quem diz "Quando é que a música começa?" Não é?Portanto, ela já tem uma sensibilidade muito grande para a música. Estou um bocadinho exposta ao universo da música infantil e tento trazer para ela., agora nem me lembro do nome do disco, mas há assim umas colectâneas de clássicos da música. Que seja da música mundial, músicas que marcaram certas décadas em versão para bebé ! E aquilo está, por exemplo, separado na versão para brincar e na versão para dormir. Então eu tento que mesmo no universo infantil, ela tenha acesso a boas músicas. Isso também permite-me não estar a ouvir "Baby Shark", pelo menos enquanto eu puder.E agora eu sei que tinha vontade de fazer muitas colaborações. Já fez bastantes, não é? Vêm coisas aí já a germinar ? Eu gostaria de saber um pouco o olhar que tem sobre figuras como Elida Almeida, por exemplo, como a Floribella, que surgiu mais recentemente, embora tenha mais idade, não é? São figuras que você ouve, que já cruzou na sua vida?Já. Já cruzei. Já estive exposta à música, aos clipes que elas vão lançando. Eu acho que Cabo Verde continuará a surpreender o mundo com vozes, muitas vozes femininas. E elas fazem parte dessa constelação e desejo a elas e às que virão depois e aos que virão também depois. Mulheres e homens continuem assim, a alimentar esta família musical cabo- verdiana, que no fundo é a maior bandeira de Cabo Verde em Cabo Verde, é conhecido essencialmente pela sua música. Cada artista cabo-verdiano que faz um bom trabalho e que consegue manter uma carreira ao longo dos anos e construir uma coisa consistente é motivo de orgulho para mim como artista. Mas como cabo-verdiana, também !É um porto de abrigo ao qual volta, o qual pensa voltar também agora com a sua filha ?Eu volto sempre para Cabo Verde. Vou para Cabo Verde e a família é casa. É o mar e o vento das ilhas. Eu vivi muito tempo fora, mas também vivi dentro. Nunca vivi um corte com Cabo Verde, portanto a Daio, que é o nome da minha filha. Já estive em Cabo Verde várias vezes, só tem um ano, mas já esteve duas vezes em Cabo Verde, portanto está a ver que é assim o nosso porto seguro.
In West Africa, women are on the cutting edge of musical and cultural progress. This program looks at four singer/composers with roots in tradition and unique ideas about how to keep them current in the fast-changing milieu of today's African music. Mali's Fatoumata Diawara keeps her focus on messages, mixing traditional sounds and rock idioms to reach young audiences. Senegal's Aida Samb is finding new avenues for that country's trademark mbalax sound, including collaborations with Afrobeats stars like Wizkid. Elida Almeida of Cape Verde has emerged as a freewheeling composer, able to draw on whatever influences she likes, and it's working for fans of all generations. And Benin's Angelique Kidjo, never one to sit back on her many successes, has covered Talking Heads' 1980 album Remain in Light, in its entirety, re-Africanizing a rock classic for a new time. We'll speak with all four artists, and hear their latest music. Produced by Banning Eyre
Neste programa, vamos dar um salto até alguns palcos de 2023, lugares onde se escreveram páginas de intervenção, de liberdade, de invenção e de empoderamento. No teatro, na dança, no cinema, na literatura, na música e em tantos outros “lugares”, vários artistas mostraram que criar também é resistir. O ano de 2023 foi marcado por projectos artísticos que criaram pontes e alargaram horizontes a partir do teatro, dança, literatura, música, cinema… A RFI acompanhou alguns e propõe neste programa uma viagem até certos desses momentos.Em Novembro, Maputo foi palco da 10ª edição da Bienal KINANI que também acolheu, este ano, a Bienal de Dança Africana. Uma bienal a dobrar com vários coreógrafos moçambicanos em cartaz a mostrar que Moçambique está “a viver um momento histórico” no mundo da dança. As palavras são de Quito Tembe, director artístico da KINANI, para quem a dança é “um lugar de intervenção”, pelo que o cartaz teve como algumas linhas de força a busca das raízes e a luta contra diversos tipos de opressão. “É importante olhar para a dança não somente como lugar do ‘estético belo' mas como um lugar de intervenção”, afirmou.Quito Tembe é um dos cinco comissários do Fórum de Curadores Internacionais da Bienal de Dança de Lyon, em França, um grupo que está a preparar projectos para a próxima edição de 2025. O trabalho começou este ano, em Setembro, na bienal francesa que é um dos encontros mais importantes da dança contemporânea a nível mundial e que foi, pela primeira vez, dirigida por um português. Tiago Guedes programou espectáculos que admitiu terem uma “militância social forte” para abrir "novas formas de encarar o mundo" e quis mostrar “a diversidade do que é a dança contemporânea” e “suprimir a palavra elitismo” deste universo. Por que é que é um acto artístico, social e político: é social no sentido em que nós defendemos que a Bienal é uma bienal popular, para toda a gente, então se é um acto social, ela tem que verdadeiramente chegar para além daquelas pessoas que já estão conectadas para a dança. Político no sentido das escolhas, ou seja, quando programas, tu escolhes o que dás a ver ao público e isso é um acto da escolha e um acto político também do que é que a dança pode ser hoje na sociedade, ou seja, como é que nós podemos ver o mundo através de um lado mais sensível ou mais brutal, ver o mundo através dos corpos e da escrita dos artistas. Isso para mim é algo que me interessa muito e que eu acho que é muito necessário nos dias de hoje.Um dos espectáculos que esteve em cartaz na Bienal de Dança de Lyon foi “Liberté Cathédral”, do Tanztheater Wuppertal, a companhia fundada pela coreógrafa alemã Pina Bausch, que vai passar a contar com a bailarina cabo-verdiana Luciény Kaabral. O convite surgiu depois de ela ter participado na “A Sagração da Primavera”, com 38 bailarinos de 14 países africanos, na "École des Sables", no Senegal e que foi exibido no documentário "Dancing Pina", de Florian Heinzen-Ziob.O convite teve um peso simbólico porque Pina Bausch é “uma lenda” que acompanhou o percurso de Luciény Kaabral na dança e que a ensinou “a contar uma história verdadeira” com o corpo.Fazer o belo, fazer para mostrar bonito não é o objectivo. Podemos chegar lá - ou aos olhos dos espectadores podemos chegar lá - mas nós não estamos a dançar para alguém. Eu lembro-me do que ela já tinha dito, e foi repassado pelos bailarinos que trabalharam com ela, que é: 'Dança como se ninguém estivesse a ver'. Ou seja, é realmente de dentro para fora e, muitas vezes, lá nos ensaios, é exactamente o que nós passávamos. Tantas horas a repetir a mesma coisa, mas não é repetir a fazer a mesma coisa. É repetir até que o corpo sinta e grave aquela emoção que gera esse movimento e todas as partes do corpo estão envolvidas. Através da respiração eu conseguia atingir isso, mas só conseguia porque havia uma emoção por trás, havia um sentimento que nem sempre tem a ver com a história da peça, mas que tem a ver comigo mesma, com a forma como eu me sinto naquele dia. Por isso é que eu digo que é contar uma história verdadeira.Dança e teatro a contarem histórias e a fazerem história também em português. Este ano, pela primeira vez, o Festival de Avignon teve aos comandos um artista não francês. O encenador, actor e dramaturgo português Tiago Rodrigues fez do festival um “combate pela liberdade artística” em que a vulnerabilidade humana se transformou em força para inventar outras formas de se viver.Eu julgo que nós seguimos os artistas. Esse é um dos combates do Festival de Avignon. É o combate pela criação, pela liberdade artística e seguir as ideias e os desejos e as urgências dos artistas. Portanto, não havia um tema, à partida, que procurássemos. Hoje, olhando para esta programação, há uma espécie de estrutura que emerge, um fio invisível que atravessa toda a programação, que é a capacidade que têm os artistas e as artistas de observar a vulnerabilidade humana, seja a vulnerabilidade colectiva, social, económica ou a vulnerabilidade individual, íntima, emocional, biológica, e transformar essa vulnerabilidade em criação. Olhar para a fragilidade, para a dificuldade, para a complexidade e ver aí um território fértil para a invenção e, muitas vezes, a invenção de uma fantasia, de um imaginário de outras formas de vivermos.Liberdade foi também o mote do Mindelact, Festival Internacional de Teatro do Mindelo, na ilha de São Vicente, em Novembro. Em conversa com a RFI, após a abertura oficial do Mindelact 2023, o director artístico do Mindelact, João Branco, destacou que, pela primeira vez, a programação foi maioritariamente composta por espectáculos dirigidos e interpretados por mulheres. “Eu acho isso extremamente importante, para além das múltiplas temáticas que estão sendo desenvolvidas, falando um pouco da nossa história”, afirmou.A vulnerabilidade e a força humanas também estão nas páginas de “Misericórdia”, o romance da escritora portuguesa Lídia Jorge que conquistou, a 9 de Novembro, o Prémio Médicis Étranger, em ex-aequo com "Impossibles Adieux", da sul-coreana Han Kang. Lídia Jorge é a primeira autora de língua portuguesa distinguida com o galardão, criado em França em 1970. “Misericórdia” é o palco de "uma batalha humana" onde as pessoas enfrentam o desafio do tempo mesmo que sejam atiradas para “uma outra humanidade”.Nós temos a ideia de que, a partir de certa idade, as coisas se apoucam. Que os sentimentos se apoucam, que a vida não tem mais a vivacidade que tinha. A minha experiência é exactamente o contrário! Acho que as pessoas, porque são colocadas perante o desafio do tempo, acabam por engrandecer e por expandir aquilo que são, a parte sentimental. Em geral, há uma ideia de que as pessoas idosas funcionam como uma espécie de 'uma outra humanidade'. Não é, têm exactamente em tudo os mesmos sentimentos que, naturalmente, se tem. O Hotel Paraíso, onde tudo isto decorre, acaba por ser um palco de batalha ! Digamos da batalha humana com o que tudo acontece. Não só as memórias de quem lá está, mas também a reacção destas mesmas figuras em relação àquilo que está a acontecer no mundo. Portanto, é um sítio que funciona como uma espécie de "pára-raios" do tempo.Outro “palco de batalha” é o dos migrantes também “atirados”, muitas vezes, para caminhos de “uma outra humanidade”. As dores da emigração cabo-verdiana abriram a "Semana da crítica” do Festival de Cannes, com o filme "Ama Glória". A protagonista é Ilça Moreno Zengo para quem “o filme mostra a real história da emigração”.Também no Festival de Cannes, no encerramento da mostra ACID, consagrada ao cinema independente, esteve o filme “Nome” do cineasta guineense Sana Na N'Hada. Uma viagem até aos anos da luta de libertação da Guiné-Bissau que, a 24 de Setembro deste ano comemorou os 50 anos da independência. A ficção do filme conta com imagens dos arquivos da luta de libertação filmadas pelo próprio cineasta nos “tempos da luta”.Combater o racismo e empoderar as mulheres são linhas de força do sétimo álbum da cabo-verdiana Lura, “Multicolor”. A artista apresentou o disco em Paris em Outubro. "É o disco de uma Lura mais afirmativa, com uma consciência maior do que se passa à minha volta e este disco toca várias temáticas que me preocupam e fazem parte de mim, a questão da identidade, da auto-estima, empatia e importar-se com o outro. E a força da mulher na sociedade", declarou à RFI, em Paris.Também a cantora cabo-verdiana Elida Almeida lançou no final de Janeiro novo álbum. "Di Lonji" que quer respeitar a tradição, mas de braços abertos para as influências que também compõem a música de Cabo Verde.Guardo a minha tradição, mas porque não inovar, se estamos a falar de um dos povos mais mestiços do Mundo? A nossa música também veio desta mestiçagem, veio destas misturas. Cada vez que íamos para o Brasil, para o México, para a Europa, trazíamos alguma coisa a mais para a nossa música, então porque parar agora com esta fusão? Eu sou a favor de continuar a abrir as portas.A "maioria das portas" foi aberta pela "diva dos pés descalços" que é homenageada no documentário “Cesária Évora” que chegou às salas francesas no final de Novembro. Uma viagem à intimidade da cantora cabo-verdiana que conta com imagens inéditas e testemunhos dos que conheceram a artista. O filme foi realizado por Ana Sofia Fonseca que quis mostrar “a complexidade humana da Cesária”.
Empezamos AfricaPachanga con novedades discográficas: Jah Prayzah heredero del chimurenga, la música de la liberación de Zimbabwe en los 70; dos de las grandes voces femeninas actuales, la caboverdiana Elida Almeida, y la maliense Fatoumata Diawara; fusiones electro con Napalma, y el mítico músico de ethio-jazz Hailu Mergia en directo, y que todavía sigue en activo. Además, escuchamos clásicos de la música Santo Tomas y Príncipe, con Pedro Lima y África Negra, a los tanzanos Msondo Ngoma, el mbalax de Omar Pene, y una de los primeras grabaciones del maestro de la batería del afrobeat, Tony Allen. Todo tuyo !! Track List Jah Prayzah - Chiremerera Jah Prayzah - Wanga Wakarara Elida Almeida - Dondona Fatoumata Diawara - Mogokan Napalma - Mbeguel Hailu Mergia - Abichu Nega Nega Pedro Lima - Glaui Funcon Africa Negra - 12 de Julho Msondo Ngoma - Hamida Omar Pene - Sai Sai Tony Allen - Hustler
A Lusafrica trouxe até Paris algumas das suas maiores estrelas para celebrar os 35 anos desta editora fundada por José da Silva. A RFI esteve presente e falou com os talentos cabo-verdianos e ouviu também o público. A editora Lusafrica celebrou em clima de festa os seus 35 anos de actividade. Em Paris, onde esta editora foi fundada, encheu na semana passada uma das salas da Belleviloise e trouxe até à capital francesa algumas das suas maiores estrelas. Entre mornas, funaná, ritmos latinos, mas também música urbana, a Lusafrica não esqueceu o passado, tendo nascido como motor para o lançamento da carreira internacional de Cesária Évora, mas quis apontar o caminho para o futuro.Uma noite que correu muito bem, segundo a cantora Lucibela, com a França a ser sempre uma porta para o Mundo para o talento de Cabo Verde."Correu muito bem, acho que o público estava em alta a participar e a festejar, espero que fiquemos juntos por muito tempo. Desde a nossa Cesária temos esta oportunidade de mostrar o nosso talento de Cabo Verde e outros géneros aqui em França e este país é uma porta daqui para o Mundo", disse Lucibela.A percorrer França está actualmente Ceuzany, cantora que gravou uma música com o cantor francês Christophe Mae, e que está actualmente em tourné por terras gaulesas."Para mim é uma honra estar aqui e representar a Lusafrica. O público recebeu-nos com uma energia enorme. Eu não estava à espera do convite do Christophe Mae, os franceses estão a receber-nos de braços abertos", declarou Ceuzany.Com um novo álbum lançado este ano, Elida Almeida também esteve presente nesta festa em Paris, não esquecendo a importância da música na construção de um futuro melhor para Cabo Verde e a importância que a música tem para o país."Cabo Verde sempre teve um lado de composição crítica desde B.Leza a Manuel de Novas e a compositores de Santiago e as pessoas reúnem um bom ritmo a uma mensagem que faz reflectir quando as pessoas chegam a casa", disse Elida Almeida.A festa continuou até de madrugada e com todos os presentes a desejarem que esta editora continue a fazer a ponte entre Cabo Verde e França.
Já amanhã, no dia 02 de Novembro, a editora Lusafrica comemora em Paris com um grande espectáculo os seus 35 anos de existência. Em entrevista à RFI, José da Silva, diz que não viu o tempo passar e que após mais de 300 álbuns e mais de 3.500 canções lançadas, fica contente cada vez que houve uma música da sua editora tocar em qualquer canto do Mundo. A festa de aniversário da Lusafrica decorre na quinta-feira, 02 de Novembro, no espaço "La Bellevilloise", em Paris, e conta com espectáculos de artistas como Lucibela, Elida Almeida ou Teofilo Chantre. Para falar sobre esta celebração dos 35 anos da editora que deu a conhecer ao Mundo Cesária Évora e dezenas de artistas africanos, José da Silva, fundador desta editora, falou com a RFI, dizendo que o balanço destas mais de três décadas de trabalho é positivo."O balanço é bom, é uma editora que mostra a qualidade da música africana e não só, porque também temos um catálogo latino importante. Não senti estes 35 anos passar. Gravámos mais de 300 álbuns, muitos artista, mais de 3.500 canções gravadas e fico sempre contente quando estou nalguma parte do Mundo e oiço uma música da Lusafrica", afirmou.Nas últimas décadas muito mudou na música, especialmente com o impacto da internet e das redes sociais na divulgação da música, criando fenómenos mundiais. No entanto, para José da Silva, antes era mais fácil promover um artista já que havia mais meios especializados em música."Hoje em dia as pessoas podem ser conhecidas por uma música, uma 'trend' no TikTok, mas a realidade é que em 100 mil pessoas que tentam, tens 10 que conseguem isso. Acho que antes havia mais acesso porque havia mais rádios, televisões, programas, jornais dedicados integralmente dedicados às música do Mundo e ficou só internet e a internet é supersaturada. Uma pessoa tem de ter sorte", declarou.Com 70% da população africana a ter menos de 30 anos, a internet tornou-se incontornável, mas para José da Silva, "a forma de trabalhar não mudou"."Gravar uma música com qualidade é como há 30 anos, o que mudou é a forma de divulgação. Hoje em dia quem está conectado são os jovens então o resultado vai ser melhor para artistas jovens que fazem música urbana. Os artistas mais tradicionais têm menos seguidores nas redes sociais e vivem mais dos espéctaculos", contou.A pandemia marcou também a maneira de trabalhar na indústria da música e José da Silva decidiu há alguns anos mudar o seu estúdio de Paris para a ilha de São Vicente, em Cabo Verde, uma mudança tem vindo a beneficiar a criação dos artistas da Lusafrica."A vantagem é que estamos na ilha de São Vicente, com tempo, os artistas estão numa boa porque o ambiente é bom, o tempo é bom e a criação é facilitada", disse.Ao longa das últimas décadas, também a imagem de Cabo Verde tem evoluído em França, tendo como maior embaixadora Cesária Évora. Com o seu desaparecimento, os franceses continuam agora interessados em ouvir novos artistas originários deste arquipélago."A imagem de Cabo Verde é boa porque chegámos de uma bela maneira, atráves da música e através da Cesária e através da emoção, tudo isso conta. As pessoas gostam da nossa música, temos uma boa reputação. Os festivais gostam de nos ter, agora resta aos artistas cabo-verdianos trazerem a qualidade. Temos a porta aberta, abriu-se há muitos anos, e para fechar vai ser difícil", indicou.Falta agora a última homenagem a Cesária Évora em Cabo Verde, com um museu nacional que divulgue esta figura ímpar da cultura cabo-verdiana e mundial. José da Silva, implicado nos esforços de memória e homenagem à diva dos pés descalços diz que por enquanto "só há propostas sem resultados" por parte do Governo."Temos privados que estão a falar disto, a neta da Cesária lançou um desafio então criou-se um grupo para ver essa possibilidade, mas tudo isto está em espera. Esperamos que um dia algo saia daí", concluiu.
Dans la libre antenne, les auditeurs échangent sur des sujets de leur quotidien avec Claudy Siar et Dominique Urbino, l'une des membres de la Famille de Couleurs Tropicales. Invité : L'artiste musicien congolais Innoss'B. Il sera en concert à Bruxelles, le 1er décembre 2023, un concert pour la paix à l'est de la RDC.Phoner : José Da Silva, fondateur du label Lusafrica. Le 2 novembre 2023, il célèbrera les 35 ans de label qui a révélé les plus stars lusophones Cesaria Evora, Elida Almeida, Teofilo Chantre, entre autres. Pour visionner les clips, cliquez sur les titres des chansons :Innoss'B feat Kaaris - FlexInnoss'B feat Diamond Platnumz - Yope remixCesaria Evora - AngolaElida Almeida - Nha bilidaInnoss'B feat Damso - BestInnoss'B - OlandiRetrouvez notre playlist sur Deezer.
Au programme de la sélection musicale du jour, l'Afrique centrale représentée par Garcin Lagaçant, Fredy Massamba et MPR entre autres ; et l'Afrique de l'Ouest par Sidiki Diabaté, MC One et le duo sénégalais Defmaa Maadef. (Rediffusion) Pour visionner les clips, cliquez sur les titres des chansons :Erik Pedurand - Mwen paréSidiki Diabaté - MariageJames BKS - Nobody above the gameGarcin Lagaçant - Echouer au bacDefmaa Maadef - KalanakhFredy Massamba - KerikoMPR - MéditationElida Almeida - BedjeraPapi - PatienterMC One - AdjoAupinard - Tous les joursFranco et TP OK Jazz - LibertéTabu Ley Rochereau - EkeseniLes Bantous de la capitale - DambaRetrouvez notre playlist sur Deezer.
Au programme de la sélection musicale du jour, l'Afrique centrale représentée par Garcin Lagaçant, Fredy Massamba et MPR entre autres; et l'Afrique de l'Ouest par Sidiki Diabaté, MC One et le duo sénégalais Defmaa Maadef. Pour visionner les clips, cliquez sur les titres des chansons :Erik Pedurand - Mwen paréSidiki Diabaté -MariageJames BKS - Nobody above the gameGarcin Lagaçant - Echouer au bacDefmaa Maadef - KalanakhFredy Massamba - KerikoMPR - MéditationElida Almeida - BedjeraPapi - PatienterMC One - AdjoAupinard - Tous les joursFranco et TP OK Jazz - LibertéTabu Ley Rochereau -EkeseniLes Bantous de la capitale - DambaRetrouvez notre playlist sur Deezer :
Novedades en AfricaPachanga con una de las mejores voces femeninas de Cabo Verde, Elida Almeida, y con la fusión de música africana y occidental de Electric Circus & Sahel Roots. También, repasamos las actuaciones del Womad de Cáceres de este año, con Gyedu Blay Ambolley, Omniversal Earkestra y Cheick Tidiane Seck Además, rap y afrobeats con Bisso Na Bisso, Sarkodie y Tiwa Savage. Y la despedida, para el gran maestro de la guitarra congoleña, Franco Luambo. Disfruta! Track List Elida Almeida - Bedjera Elida Almeida - Amigu Electric Circus & Sahel Roots - One Est Ensemble Gyedu Blay Ambolley - Afrika Yie Omniversal Earkestra - Chie Cheick Tidiane Seck - Sibalan Kone Bisso Na Bisso - Africa By Night Sarkodie - Confam Tiwa Savage - Ileko Franco - Princesse Kikou
Le MusikactuIsadora Dartial de retour de l'Atlantic Music Expo festival à Praia au Cap Vert nous confie ses découvertes en deux temps. Premier acte : le Musikactu, à la rencontre d'une future grande voix de la Morna : Bertânia Almeida !Elle commence son projet musical en 2019 et vient de sortir un premier disque accompagnée par Bau l'ancien guitariste de Cesària Évora. Bertânia Almeida a grandi à Tarrafal de São Nicolhau l'une des îles de l'archipel et a commencé dans des concours de chants d'enfants. Elle rend ici hommage avec ce disque aux mornas qui ont bercé son enfance. “La Morna, balade capverdienne, dans laquelle s'exprime pleinement la saudade, cette douce nostalgie. Un lyrisme qui a le mérite de nous offrir un aller simple au cœur des émotions” nous raconte Isadora DartialAutre lyrisme repéré à l'AME tout droit venu du sublime littoral italien et de sa capitale bouillonnante, Naples. Le trio Suonno Dajere, dont le nom est un clin d'œil à une chanson de Pino Daniele, perpétue l'héritage de la chanson italienne.À la guitare, la mandoline et à la voix ils encensent la ville et la chanson napolitaine, notamment inspirés par la musique classique traditionnelle qui remonte au 18e siècle. De retour sur l'île de de Santiago dans l'archipel du Cap-Vert, où Isadora Dartial, installée dans le quartier du plateau à Praia, nous rapporte l'ambiance de l'Atlantic Music Expo, marché musical et culturel avec conférences et concerts dans une ambiance très détendue. Les personnalités les plus populaires du pays arpentent la ville en simple spectateurs. Nos guides s'appellent Elida Almeida et Helio Batalha et nous confient leurs coups de cœur musicaux.Elida Almeida, la jeune star adulée par la jeunesse capverdienne et au-delà vient de sortir en janvier dernier un album chez LusAfrica “Di Lonji”. Très enthousiaste sur la nouvelle génération d'artistes capverdiens, fraîche et moderne, elle nous en joue plusieurs titres.Le rappeur Helio Batalha remporte un concours à la radio en 2007. Après plusieurs mixtapes, il sort son premier disque en 2016. Il nous fait part de son parcours, ses influences et nous partage sa sélecta made in Cabo Verde. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
LES MAMANS DU CONGO, ELIDA ALMEIDA, L´ORCHESTRA NATIONAL MAURITANIEN Más información en: https://www.lossonidosdelplanetaazul.com
Elida Almeida wurde von José da Silva entdeckt, dem Manager von Morna-Queen Cesária Évora, mit der sie wegen ihrer sinnlichen Stimme oft verglichen wird. In ihren Liedern setzt sie sich entschieden für Frauenrechte und gegen häusliche Gewalt ein. Dabei aktualisiert sie traditionelle Klänge ihrer Heimat mit elektronischen Sounds und führt die kapverdische Musik damit in die Zukunft. In ihrem Soundtrack erzählt uns Elida von der Musikszene ihrer Wahlheimat Lissabon, ihren musikalischen Vorbilder Von Johannes Wolff.
This week: Joyce; Silvia Felipe; Sophia Domancich, Mark Helias & Andrew Cyrille; Joanna Amendoeira; Ustad Bade Ghulam Ali Khan; Pepe Kalle & Empire Bakuba; Julio César Barbosa Cercul Jazz; Tyrone Washington; Cecil Taylor; José Carlos Schwarz & Le Cobiana Djazz; Elida Almeida; Amandio Cabral; Rodrigo; Bonga; much more... Always FREE of charge to listen to the radio program on WRFI, or stream, download, and subscribe to the podcast: via PODBEAN: https://conferenceofthebirds.podbean.com/ via iTUNES: https://podcasts.apple.com/us/podcast/conference-of-the-birds-podcast/id478688580 Also available at podomatic, Internet Archive, podtail, iheart Radio, and elsewhere. PLAYLISTS at SPINITRON: https://spinitron.com/WRFI/pl/14637344/Conference-of-the-Birds and via the Conference of the Birds page at WRFI.ORG https://www.wrfi.org/wrfiprograms/conferenceofthebirds/ We will continue to update playlists at confbirds.blogspot.com 24-48 hours of the program's posting online. Join us on Facebook: https://www.facebook.com/groups/conferenceofthebirds/?ref=bookmarks FIND WRFI on Radio Garden: http://radio.garden/visit/ithaca-ny/aqh8OGBR Contact: confbirds@gmail.com
As broadcast September 8, 2021 with muito extras for podcast sailors. Tonight we opened the show paying tribute to the man who drove the train to Skaville in Prince Buster, who also popularized ska music during its early years back in the UK with several charting tunes. After that, Danno took a solo trip to Cabo Verde or Cape Verde tonight. Since the late 1960's and an unexplained ghost ship filled with the latest keyboards washing up on the shores of this small island country off the mainland coast of West Africa, the output has been astounding vs population when it comes to quality music. While challenging, we tried to fit every bit we could into two hours of programming, with highlights from Abel Lima, Tcheka, Cesaria Evora, and many many more. Cosmic stuff!#feelthegravityTracklisting:Part I (00:00)Prince Buster – Enjoy YourselfTulipa Negra – Canto n't chiga na praiaAbel Lima – Stebo Cu AnabelaBana – Pontin PontinMendes & Mendes – MitamiyoQuirino Do Canto – Mino di Mama Part II (37:07)Lucibela – Chica di Nha ManinhaTcheka – Tuti SantiaguCesaria Evoria – Petit PaysElida Almeida – Nhu SantiaguBulimundo – To MartinsTeta Lando – Muato Wa N'GinjillaVoz de Cabo Verde – Encontarei o Amor Part III (69:18)Cesária Évora - SodadeCordas do Sol - Manha JoanaLura - Oh NaiaMaria de Barros - Nos ParaisoBana - Padre Ki KasamAbel Lima - FarmaciaPart IV (92:33)Djodje - I.L.YJennifer Dias - I Need You SoMyra Andrade - MangaKola - Lameirao10cm - PhonecertClazziquai - Romeo n Juliet
Elida Almeida tiene solo 27 años, pero ya ha pasado más de la mitad de su vida en el circuito musical profesional: más de 16 años cantando en clubs e iglesias de Cabo Verde, y desde hace varios años, en todo el mundo paseando sus composiciones originales y espectáculos festivos. Elida Almeida nos dejó su cd “Gerasonobu”. Elida Almeida firma la confirmación de su posición como estrella de la música caboverdiana post-Évora, al tiempo que reúne varios componentes externos (incluyendo afro-electro, rock, kizomba y zouk) en la columna vertebral centrados en ritmos y géneros de la patria. “Bestiale” es un disco recopilatorio que recorre lo mejor del trabajo de BraAgas en todos estos años. Unos años que han sido fecundos y en los que encontramos muchas pepitas de oro. En sus arreglos de música folclórica, BraAgas tiene la intención de utilizar la diversidad de los orígenes de las canciones individuales. Un interesante ejemplo de instrumentos étnicos e históricos sobre los que las grandes voces femeninas son fantásticas. Una parte importante del repertorio de BraAgas está formado por canciones sefardíes, y en general BraAgas se centra mucho en el repertorio de los países ibéricos. El folclore escandinavo y balcánico también es habitual, porque BraAgas se deleita explícitamente con sus ritmos "extraños" y melodías de canciones. Recientemente, la banda se ha centrado en canciones populares de Moravia.
AFEL BOCOUM, BAMBA WASOULOU GROOVE, NAKANY KANTÉ ELIDA ALMEIDA,... Más información: https://www.lossonidosdelplanetaazul.com/
Aquesta setmana la dediquem a discs amb veu i nom de dona que figuren entre els millors de les músiques del món de 2020. Comencem amb Lido Pimienta i els seus ritmes indigenes i afrocolombians, Nathy Peluso i el seu Calambre, seguim amb Lina_RaülRefree millor disc per a molts, i les veus de Maria Mazzota, Amira Medunjanin, Mahsa Vahdat, Liraz, Aziza Brahim i Elida Almeida.
Este 2020 ha sido un gran año para la música africana, y en este especial de AfricaPachanga hacemos una selección de lo que más nos ha gustado. Es imposible incluirlos a todos en una hora, así que hemos optado por propuestas que muestren la gran variedad y colorido de la música del continente. Hay grandes maestros como Tony Allen, Hugh Masekela y Mulatu Astatqé, que después de tantos años siguen transformando su música. Propuestas nuevas que miran hacia atrás como Bandé-Gamboa recuperando el legado de la música de Cabo Verde y Guinea Bissau; y Santrofi que actualiza el highlife de Ghana de los 70, fusionándolo con el afrobeat y afrofunk. Propuestas radicalmente modernas como la de Onipa, fusionando los ritmos de baile africanos con la electrónica. También tuvimos a Bantu la gran banda de Nigeria que fusiona el afrobeat con las percusiones yoruba; al maliense Afel Bocoum que nos trae los sonidos del desierto; y el interesante proyecto de Moh Kouyaté para dar a conocer la música de Guinea Y un apartado muy especial a las mujeres africanas, que siguen demostrando su excelente calidad. Entre ellas, seleccionamos a Elida Almeida, la gran voz del Cabo Verde actual, a Selma Uamuse que sigue con su prometedora carrera en solitario con la música de Mozambique fusionada con electrónica y afrobeat. Además, la diva mailense Babani Koné, modernizando el ancestral sonido de los griots; y nuestra cantante favorita de este país, la guineana Nakany Kanté que desde Barcelona nos sigue entregando joyas discográficas. Track List Tony Allen & Hugh Masekela - Obama Shuffle Strut Blues Bandé-Gamboa - No Guine Elida Almeida - Funaná Moh Kouyate - Clandestine Nakany Kante - Kobekoun Santrofi - Adwuna Onipa - Kon Kon Sa Bantu - Killers And Looters Babani Koné - Fimani Yo Afel Bocoum - Djoougal Selma Uamusse - Mabuto Mulatu Astatqe - Mascaram Setaba
Elida Almeida ist eine der wichtigsten Musikbotschafterinnen der Kapverden. Die 27-jährige Sängerin erneuert das reiche, musikalische Erbe ihrer Heimatinsel und trägt es stolz in die Welt..
Elida Almeida ist eine der wichtigsten Musikbotschafterinnen der Kapverden. Die 27-jährige Sängerin erneuert das reiche, musikalische Erbe ihrer Heimatinsel und trägt es stolz in die Welt.
Empezamos con novedades de música africana en AfricaPachanga, de la mano de la excelente cantante Elida Almeida, una de las jóvenes representantes de la Nueva Generación de Cabo Verde. Además tenemos afrobeat fusionado con música de Mozambique con Selma Uamusse, y afrobeat de raíces con influencia de Benín con Frankosun And The Family. Completamos las novedades con ritmos urbanos desde Costa de Marfil con el joven rapero MC One. Además, makossa con Hoigen Ekwalla y Sam Fan Thomas, afropop mandinga con Sekouba Bambino Diabaté, highlife con Alex Konadu y raï argelino con Taha, Khaled, Faudel. Todo tuyo !! Track List Elida Almeida - Bidibido Elida Almeida - Yaya Selma Uamusse - Hoyo Hoyo Frankosun And The Family - Malaria MC One - LaVie Du Bon Cote Hoigen Ekwalla - Wana Munjam Sam Fan Thomas - African Typic Collection Sekouba Bambino - Taximan Alex Konadu - Medan Wo Taha, Khaled, Faudel - Abdel Kader
ELIDA ALMEIDA, LA TREMENDITA, KIKO VENENO, CALIFATO 3/4, ALBA MOLINA,... Mas información en: https://www.lossonidosdelplanetaazul.com
Cinq ans après son Prix Découvertes RFI, la lumineuse Elida Almeida sort son quatrième album « Gerasonobu », traduit par « nouvelle génération ». Un titre qui résume bien la situation, puisque cette chanteuse et compositrice de 27 ans est devenue en quelques années une des nouvelles grandes voix du Cap-Vert, de celles qui contribuent à bousculer les codes et la tradition. Sur musique.rfi.fr : Elida Almeida ou le nomadisme musical d'une jeune Cap-Verdienne
A semana foi marcada pela morte de um manifestante em Angola, no dia da independência nacional. A violência em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, continuou a alimentar a fuga da população, com Pemba a concentrar milhares de deslocados. Na Guiné-Bissau, o Presidente Umaro Sissoco Embaló disse que vai mandar transladar os restos mortais do antigo Presidente Nino Vieira para o Panteão Nacional. Na cultura, destaque para o arranque do Mindelact, em Cabo Verde, e para o novo disco da cantora cabo-verdiana Elida Almeida.
No passado dia 6 de Novembro, a artista cabo-verdiana Elida Almeida que em 2015 foi laureada com o prémio RFI Découvertes, lançou o seu novo álbum "Gerasonobu" - "Nova Geração". Este que é o seu terceiro disco, é composto por 13 faixas com sonoridades tão diversas como o Funaná, a coladeira, incursões nas músicas electrónicas e a Tabanka, um género mais tradicional de Cabo Verde. Fruto das suas viagens, reflexões e memórias de infância, este disco assume-se como uma nova voz, mas na continuidade directa das sonoridades ricas que Cabo Verde tem oferecido ao mundo, como referiu Elida Almeida em entrevista com a RFI.
Arrancamos hoy con nuevos temas de dos de las grandes voces femeninas de Cabo Verde, Elida Almeida y Lura. Más novedades con ritmos contagiosos y pegadizos del maliense Abdoul Karim Diabaté, de la cantante centroafricana Eectric Mamba y del colectivo londinense Afriquoi. Además, el potente afrobeat del trompetista nigeriano Etuk Ubong, los mozambiqueños Simba & Milton Gulli y el congoleño Fredy Massamba. Y como siempre una vuelta a los 70 con el funk nigeriano de Segun Bucknor, y las míticas bandas de Mali Les Ambassadeurs y de Guinea Conakry la Bembeya Jazz National. La despedida con música sudanesa con Abdel Aziz el Mubarak Track List Elida Almeida - Nada Ka Muda Lura - Nina Santiago Abdoul Karim Diabaté - Kana N'Djanfa Etuk Ubong - Ekpo Mmommom Electric Mamba - Bandé de Bangui Afriquoi - Ndeko Solo Simba & Milton Gulli - Scenario Fredy Massamba - Nkembo Segun Bucknor - You Killing Me Ambassadeurs - Mousso Gnaleden Bembeya Jazz National - Festival National Abdel Aziz el Mubarak - Tahrimni Minnak
On a 2018 return visit to the archipelago of Cape Verde, we find all sorts of fresh musical activity, global and local. We hear some spectacular young female vocalists in this program, including Fatou Diakite, descended from a Malian family, but raised in Cape Verde and Guinea Bissau, and a master of styles from morna to gumbe. We also meet Lucibela, now based in Lisbon, and one of the most talked about Cape Verdean singers today. And we hear new work from Nancy Vieira, Jenifer Solidade and Elida Almeida. We also meet local artists unknown on the local scene, including producer and cutting-edge songwriter Wilson Silva, and high school-aged singer Maya Neves—already a diva! The great Cesaria Evora may be gone, but Cape Verde’s musical spirit is thriving! [APWW #779]
Cremilda Medina é uma das vozes que tem vindo a salientar-se na onda de novas cantoras cabo-verdianas, numa geração a que pertencem também Elida Almeida, Kadi ou Ceuzany. Nascida na ilha de São Vicente, em 18 de Março de 1991, gravou em Cabo Verde, Estados Unidos e Portugal o seu primeiro álbum, Folclore, lançado em Cabo Verde em 2017 e em Portugal no início de 2018. Com uma voz que alia juvenilidade a um grão do tempo que ainda não teve, como se nela ressoassem ecos de cantares antigos, gravou mornas, mas também coladeiras e até um fado, Sou criola, com letra de José Eduardo Agualusa. Sonho dum criola (de Morgadinho), Doce guerra (Antero Simas), Um sonho cordode (Paulino Vieira), Divôrce um’ ca ta sená (Manuel D’Novas), Mata morte e Falta di força (ambos de Ti Goi) são alguns dos temas gravados. Num momento que prepara novo disco e em que a UNESCO vota a morna para Património Imaterial da Humanidade, Cremilda Medina esteve no Auditório do PÚBLICO para cantar e falar do seu trabalho – e da morna – com o jornalista Nuno Pacheco. O concerto foi gravado a 12 de Dezembro.
In West Africa, women are on the cutting edge of musical and cultural progress. This program looks at four singer/composers with roots in tradition and unique ideas about how to keep them current in the fast-changing milieu of today’s African music. Mali’s Fatoumata Diawara keeps her focus on messages, mixing traditional sounds and rock idioms to reach young audiences. Senegal’s Aida Samb is finding new avenues for that country’s trademark mbalax sound, including collaborations with Afrobeats stars like Wizkid. Elida Almeida of Cape Verde has emerged as a freewheeling composer, able to draw on whatever influences she likes, and it’s working for fans of all generations. And Benin’s Angelique Kidjo, never one to sit back on her many successes, has covered Talking Heads’ 1980 album Remain in Light, in its entirety, re-Africanizing a rock classic for a new time. We’ll speak with all four artists, and hear their latest music. Produced by Banning Eyre.
Show#779 Producers: Banning Eyre and Sebastian Bouknight Airdate: May 24th 2018 In this program we meet Fatou Diakite, descended from a Malian family, but raised in Cape Verde and Guinea Bissau, and a master of styles from morna to Gumbe. We also meet Lucibela, now based in Lisbon, and one of the most talked about Cape Verdean singers today. We also hear new work from Nancy Viera, Jenifer Solidade and Elida Almeida. We’ll also catch up with a few male artists, and visit instrument builder and virtuoso of the cavaquinho, Luis Baptista. And we’ll hear dip in to the islands’ alternative scene. In this pro
Se vi manca Cesaria Evora, ascoltate Laço Umbilical: fra le cantanti capoverdiane delle ultime generazioni - Lura, Mayra Andrade, Elida Almeida... - che in generale nello stile e nel repertorio hanno cercato di distanziarsi dal grande ma anche ingombrante modello, Lucibela è quella che appare più vicina a Cesaria, pur distinguendosene nella voce e nell'espressione. Elegante e credibile in una musica di impronta neotradizionale, Lucibela interpreta brani di morna e coladera firmati da autori che vanno da Manuel de Novas, uno dei maggiori compositori capoverdiani del novecento, alla stessa Elida Almeida.
Se vi manca Cesaria Evora, ascoltate Laço Umbilical: fra le cantanti capoverdiane delle ultime generazioni - Lura, Mayra Andrade, Elida Almeida... - che in generale nello stile e nel repertorio hanno cercato di distanziarsi dal grande ma anche ingombrante modello, Lucibela è quella che appare più vicina a Cesaria, pur distinguendosene nella voce e nell'espressione. Elegante e credibile in una musica di impronta neotradizionale, Lucibela interpreta brani di morna e coladera firmati da autori che vanno da Manuel de Novas, uno dei maggiori compositori capoverdiani del novecento, alla stessa Elida Almeida.
Se vi manca Cesaria Evora, ascoltate Laço Umbilical: fra le cantanti capoverdiane delle ultime generazioni - Lura, Mayra Andrade, Elida Almeida... - che in generale nello stile e nel repertorio hanno cercato di distanziarsi dal grande ma anche ingombrante modello, Lucibela è quella che appare più vicina a Cesaria, pur distinguendosene nella voce e nell'espressione. Elegante e credibile in una musica di impronta neotradizionale, Lucibela interpreta brani di morna e coladera firmati da autori che vanno da Manuel de Novas, uno dei maggiori compositori capoverdiani del novecento, alla stessa Elida Almeida.
Se acaba el 2017 y ha sido un año inmenso para la música africana, un montón de grabaciones que han llegado desde todas partes de África, y que nos demuestran el buen momento de creatividad por el que pasan los músicos africanos. Desde AfroClub, nos sumamos gustosos a esta moda de las listas, que a nosotros nos encanta, aunque queremos aclarar que la nuestra es solo una selección muy personal que incluye algunos de los discos de este año que más nos han gustado.Escuchamos a músicos muy conocidos y populares, que después de muchos años en lo más alto, siguen manteniendo su nivel creativo, como Oumou Sangaré, que en su último trabajo incorpora algunos elementos de electrónica a su música, pero sigue manteniendo la esencia de la música Wassoulou; Amadou & Mariam, con su sonido fresco y pegadizo basado en la música bambara; y también está Tony Allen, el maestro de la batería del afrobeat, que este año se ha salido de su registro habitual, firmando una obra maestra de jazz, un mundo musical en el que se siente especialmente cómodo.También ha sido un buen año para que viejos conocidos de los años 70 sigan grabando y demostrando que el talento se mantiene intacto a lo largo del tiempo. El maravilloso sonido de la Orchestra Baobab con su fusión única entre música africana y música latina, sigue vigente después de tantas décadas; y Gyedu Blay Ambolley, uno de los músicos de highlife de Ghana, que con más descaro se ha acercado al afrofunk.Y es curioso que este año ha sido el año en el que muchos músicos y bandas han grabado su segundo trabajo, un disco siempre difícil, en el que tienes que tratar de mantener o superar el nivel del debut, y si no sale bien, puedes defraudar las expectativas creadas y tardar un tiempo en levantar la cabeza. Pero nosotros hemos tenido mucha suerte porque todos han pasado la prueba sobradamente. Entre ellos, Moh Kouyaté que sigue con su pop malinké dando más protagonismo a su guitarra. Songhoy Blues que continúan explorando las músicas del desierto con una actitud más rockera, perceptible en el sonido de sus guitarras eléctricas. Mookomba que han vuelto a sus raíces explorando la música tradicional del pueblo shona, de donde proceden. También, Elida Almeida que se alza como una de las grandes voces de Cabo Verde y Jupiter con su cocktelera de músicas tribales congoleña junto a la rumba y ritmos occidentales como el funk y el rock, creando una de las propuestas más arriesgadas que nos viene del continente. Y también ha habido debuts interesantes, el de Kondi Band, fusionando el sonido tradicional de la mbira de Sierra Leona con electrónica, y ese proyecto maravilloso que ha sido el de Les Amazones d’Afrique que ha reunido a conocidas cantantes africanas en un proyecto con un importante mensaje político, reivindicando los derechos de las mujeres en África.Y en esta lista del 2017 se nos cuela el último disco del rapero ghanés Blitz The Ambassador, que en realidad es de finales del 2016, pero como tardamos un poco en escucharlo, ha entrado este año en nuestra selección, y lo hace porque es una de las obras más originales del rap africano de los últimos años, ya que incorpora a su propuesta el sonido de las guitarras y vientos del afrofunk de Ghana de los años 70. Esperemos que te guste esta selección. Por nuestra parte, ya estamos con las antenas puestas buscando la música africana del 2018 y pendientes de las cositas del 2017 que se nos han escapado.
VICENTE AMIGO, ELISEO PARRA, KIKO VENENO, MAGOS & LIMÓN, ELIDA ALMEIDA VICENTE AMIGO, ELISEO PARRA, KIKO VENENO, MAGOS & LIMÓN, ELIDA ALMEIDAVICENTE AMIGO, ELISEO PARRA, KIKO VENENO, MAGOS & LIMÓN, ELIDA ALMEIDA VICENTE AMIGO, ELISEO PARRA, KIKO VENENO, MAGOS & LIMÓN, ELIDA ALMEIDA
En esta edición del AfroClub empezamos con novedades discográficas, con una de las grandes voces femeninas de Cabo Verde, Elida Almeida, que nos acaba de entregar su álbum Kebrada repleto de sugerentes canciones. También, Debademba nos entrega un disco donde explorar varios ritmos africanos como el ziglibithy y el bikutsi, fusionándolo con los ritmos de la cultura mandinga.SoulJazz Orchestra es una banda canadiense con un repertorio impresionante de jazz, funk, latin y soul, repleto de sonoridad afro, y en su último trabajo lo demuestran con dos temas que escuchamos, uno de ellos recuperando los vientos del afrofunk de Ghana de los 70, y el otro versionando un tema de la Orchestra Baobab. Estos dos temas nos sirven de excusa para oír a Oscar Sulley & Uhuru Band, y así poder escuchar la sección de metales donde la SoulJazz Orchestra se ha inspirado en su aproximación a la música ghanesa; y también, para recuperar una de las primeras grabaciones de la Orchestra Baobab donde canta Ndiouga Dieng, el cantante de la Baobab que falleció el año pasado, y que con este tema queremos rendirle nuestro pequeño homenaje.La segunda parte del programa la comenzamos hablando del bikutsi, uno de los ritmos más importantes de Camerún, que se escucha fundamentalmente en Yaundé, la capital, mientras que el makossa, el otro ritmo camerunés y más conocido en occidente, se escucha sobre todo en Douala, motor financiero y económico del país. El bikutsi es un ritmo que procede de una antigua danza guerrera tribal, donde el ritmo era marcado por los golpes que los guerreros daban en el suelo durante el baile. Escuchamos en primer lugar a Los Camaroes, aprovechando que se ha reeditado su primer disco. Una banda donde cantaba Messi Martin, considerado como el modernizador del estilo. Además, tenemos a Anne-Marie Nzié, la reina del bikutsi, una auténtica diva desconocida entre nosotros hasta que cumplió 67 años, cuando realizó su única grabación a nivel internacional, donde nos demostraba su gran maestría y la calidez de su voz, ya madura. Y por último una muestra del bikutsi más comercial y bailable de finales de los 90 con Ndjang Le Zappeur.En el AfroClub de hoy también está Alpha Blondy con su tributo a Sankara, uno de los líderes revolucionarios más carismático de África, que fue asesinado hace 30 años, y al cual recordamos con este tema. Y para acabar, uno de los temas más populares de highlife de finales de los 70, del músico nigeriano Prince Nico Mbarga, cuya música trascendió a todo el continente ya que supo integrar la influencia de las guitarras de la rumba congoleña, líneas de bajo con sabor jamaicano y sonidos de Camerún, país de donde procedía su madre.
La Lusafrica del produttore José da Silva (che è stato l'artefice delle fortune della compianta Cesaria Evora) ha appena pubblicato Kebrada, secondo album d Elida Almeida, giovane cantante su cui l'etichetta sta puntando molto in questi ultimi anni: un album in equilibrio fra l'immagine di autenticità e legame con la tradizione che la musica capoverdiana ha affermato a livello internazionale, e un gusto garbatamente aggiornato e internazionale.
La Lusafrica del produttore José da Silva (che è stato l'artefice delle fortune della compianta Cesaria Evora) ha appena pubblicato Kebrada, secondo album d Elida Almeida, giovane cantante su cui l'etichetta sta puntando molto in questi ultimi anni: un album in equilibrio fra l'immagine di autenticità e legame con la tradizione che la musica capoverdiana ha affermato a livello internazionale, e un gusto garbatamente aggiornato e internazionale.
La Lusafrica del produttore José da Silva (che è stato l'artefice delle fortune della compianta Cesaria Evora) ha appena pubblicato Kebrada, secondo album d Elida Almeida, giovane cantante su cui l'etichetta sta puntando molto in questi ultimi anni: un album in equilibrio fra l'immagine di autenticità e legame con la tradizione che la musica capoverdiana ha affermato a livello internazionale, e un gusto garbatamente aggiornato e internazionale.
1-Crisi catalana: sabato consiglio dei ministri straordinario per ricorrere all'articolo 155. ..il presidente Puigdemont minaccia di formalizzare la dichiarazione di indipendenza. ( Emanuele Valenti, Angelo Miotto) ..2-Colpire uno per educarne cento. La strategia ..del governo polacco per impedire le manifestazioni pacifiche. Il rapporto di Amnesty ( Riccardo Noury)..3-Afghanistan: si moltiplicano gli attacchi dei taleban contro l'esercito. Sullo sfondo le offese di Trump al Pakistan. ( Emanuele Giordana) ..4-Cina. Al congresso del Partito Comunista ..la dottrina di Xi Jinping per un nuovo socialismo.( Gabriele Battaglia) ..5-Entro 2030 Parigi senza macchine inquinanti. ..Il piano della sindaca di Anne Hidalgo. ( Luisa Nannipieri)..6-World Music: la violenza domestica denunciata nel nuovo album della capoverdiana Elida Almeida. ( Marcello Lorrai)
ELIDA ALMEIDA, OMAR SOSA & SECKOU KEITA, JOSEP MARIA RIBELLES & KEPA JUNKERA, INDIAN GROOVE,...ELIDA ALMEIDA, OMAR SOSA & SECKOU KEITA, JOSEP MARIA RIBELLES & KEPA JUNKERA, INDIAN GROOVE,...ELIDA ALMEIDA, OMAR SOSA & SECKOU KEITA, JOSEP MARIA RIBELLES & KEPA JUNKERA, INDIAN GROOVE,...
1-Crisi catalana: sabato consiglio dei ministri straordinario per ricorrere all’articolo 155. ..il presidente Puigdemont minaccia di formalizzare la dichiarazione di indipendenza. ( Emanuele Valenti, Angelo Miotto) ..2-Colpire uno per educarne cento. La strategia ..del governo polacco per impedire le manifestazioni pacifiche. Il rapporto di Amnesty ( Riccardo Noury)..3-Afghanistan: si moltiplicano gli attacchi dei taleban contro l’esercito. Sullo sfondo le offese di Trump al Pakistan. ( Emanuele Giordana) ..4-Cina. Al congresso del Partito Comunista ..la dottrina di Xi Jinping per un nuovo socialismo.( Gabriele Battaglia) ..5-Entro 2030 Parigi senza macchine inquinanti. ..Il piano della sindaca di Anne Hidalgo. ( Luisa Nannipieri)..6-World Music: la violenza domestica denunciata nel nuovo album della capoverdiana Elida Almeida. ( Marcello Lorrai)
1-Crisi catalana: sabato consiglio dei ministri straordinario per ricorrere all’articolo 155. ..il presidente Puigdemont minaccia di formalizzare la dichiarazione di indipendenza. ( Emanuele Valenti, Angelo Miotto) ..2-Colpire uno per educarne cento. La strategia ..del governo polacco per impedire le manifestazioni pacifiche. Il rapporto di Amnesty ( Riccardo Noury)..3-Afghanistan: si moltiplicano gli attacchi dei taleban contro l’esercito. Sullo sfondo le offese di Trump al Pakistan. ( Emanuele Giordana) ..4-Cina. Al congresso del Partito Comunista ..la dottrina di Xi Jinping per un nuovo socialismo.( Gabriele Battaglia) ..5-Entro 2030 Parigi senza macchine inquinanti. ..Il piano della sindaca di Anne Hidalgo. ( Luisa Nannipieri)..6-World Music: la violenza domestica denunciata nel nuovo album della capoverdiana Elida Almeida. ( Marcello Lorrai)
Cape Verde, land of the the playful coladeira, the entrancing batuque, the high-energy funaná, and of course the sensual morna that Cesaria Évora helped bring to the world. At the intersection of Africa, Europe, and the Americas, Cape Verde's creole identity is reflected in the richness of its musical output, one which continues to uphold traditions while maintaining a youthful energy and demonstrating an open-mindedness fitting for an archipelago whose diaspora outnumbers its inhabitants. In this program, we travel to Cape Verde’s capital, Praia, for the Atlantic Music Expo, a yearly gathering of music professionals and local and international artists. As the city center bursts with live music, we check in on some of the most exciting sounds coming out of Cape Verde right now, hearing from talented young singer-songwriters such as Elida Almeida and Lucibela; rappers Helio Batalha, Kiddye Bonz, and BigZ Patronato; traditional batuque ensemble Tradison di Terra; and many more. Produced by Alejandro Van Zandt-Escobar. Follow Afropop Worldwide on Facebook at www.facebook.com/afropop, on Instagram @afropopworldwide and on Twitter @afropopww. Subscribe to the Afropop Worldwide newsletter at www.afropop.org/newsletter/ APWW PGM #755 Distributed 5/18/2017
Comenzamos hoy presentando Luyando, el segundo álbum de Mokoomba una banda de Zimbabwe a la que seguimos especialmente desde su disco de debut en el año 2012, Rising Tide, en la que nos presentaban una propuesta de afro-pop repleta de frescura con influencias muy variadas, desde la música malinké al reggae, y donde incluían guitarras congoleñas y vientos latinos. Sin embargo, en este segundo disco han apostado por un sonido mucho más acústico, enraizado en la música tonga, la región de Zimbabwe a la que pertenecen la mayoría de los músicos de Mookomba. Un disco que nos ha sorprendido gratamente, y que nos muestra la versatilidad de una de las mejores bandas africanas del momento.De Zimbabwe también recuperamos a una de las figuras más importantes de la música africana, Thomas Mapfumo, que desde los años 70 cuando inventó el chimurenga se convirtió en uno de los músicos más populares de su país. En su música resaltan las guitarras eléctricas imitando el sonido tradicional de las mbiras. En la edición de hoy del AfroClub, tenemos más novedades discográficas, con el último trabajo de Elida Almeida, Djunta Kudjer, donde nos introduce a alguno de los ritmos caboverdiando menos conocidos, como el tabanka. También tendremos a Seekaman, una banda de músicos de Ghana que viven en Bélgica y nos proponen un reggae potente y combativo, con un sonido muy original, basado en la fusión de los ritmos jamaicanos con el highlife. A pesar de que esta propuesta de highife y reggae no ha sido muy explorada, alguna otra banda como los Refugee All Stars, ya habían jugado con estas ideas de añadir ritmos jamaicanos sobre las bases de su highlife acústico y de la música del vino de palma. Otros maestros de la música africana han pasado también hoy por el AfroClub, Cheikh-Lô, una de las referencias de la música africana a nivel internacional, con uno de los temas de su último trabajo Balbalou, de hace un par de años, y Samba Mapangala, uno de los mejores músicos de la rumba keniata, el estilo propio que se creó en Nairobi a finales de los 70 a partir de la rumba congoleña y elementos de las músicas tradicionales de Kenia, sobre todo, el benga.
Dulce Pontes publica “Peregrinaçao” (2017), un álbum doble estructurado en dos partes, “Nudez” y “Puertos de Abrigo”, en la que a través de las canciones expresa con ha sido su peregrinaje desde que publicó del disco anterior “Momentos” (2009): “un viaje al interior, a lo emocional, a la vida en tiempos convulsos”. Entre las novedades presentamos “Creology” (2017) el nuevo disco de la lisboeta de origen caboverdiano Carmen Souza, el EP de la joven caboverdiana Elida Almeida “Djunta Kudjer” (2017) y “Sefarad en el corazón de Marruecos” (2017) el primer volumen de una serie de al menos 5 disco titulada “Diáspora” y dedicada a la tradición judeo-española de Marruecos, Turquía, Grecia, antigua Yugoslavia e Israel. Completamos esta edición con el “Blendi” (2017) el disco de la cantante e intérprete tunecina de qanún, afincada en París, Hend Zouari y a quien conocimos en la reciente edición de Babel Med Music en Marsella (Francia).
Hoy es un día de celebraciones en el AfroClub. Por un lado, tenemos que el lunes 6 de marzo se celebró el 60º aniversario de la independencia de Ghana, que fue la primera de un país del África Subsahariana. Nosotros lo conmemoramos con la reedición en vinilo del primer volumen de “Ghana Soundz”, un recopilatorio de música de Ghana de los años 70 relacionada con las fusiones del highlife con el funk y el afrobeat, una obra maestra que nos ayudó a descubrir a grandes estrellas como Ebo Taylor o Alhadji K. Frimpong y también a descubrir facetas más atrevidas de músicos muy populares de highlife, como Alex Konadu.La segunda celebración es mucho más actual, y nos lleva al Día de la Mujer, que es el 8 de marzo, lo que nos invita a hacer un recorrido por una selección de grandes voces femeninas de la música africana, y lo hacemos de una forma algo heterodoxa, sin buscar a las cantantes más importantes. Hemos preferido recorrer distintos países y estilos, dando un espacio a algunas cantantes que son menos conocidas, y que queremos situarlas en el lugar que se merecen. La primera de ellas es Christy Azuma, la única mujer que aparecía en los dos volúmenes de “Ghana Soundz”, lo que nos muestra lo difícil que era el acceso de las mujeres al mundo de la música en los años 70. Luego vamos a Senegal con Fatou Guewel una de las grandes divas de la música senegalesa, aprovechando que esta semana está de gira por España, y también reconociendo su gran labor en defensa de los derechos de la mujer en toda África. De Senegal, también escucharemos a una joven Marema, cuya carrera está lanzada después de su premio en los Descubrimientos de la RFI, y que la sitúa como una de las grandes promesas de la música de Senegal. De Malí, hemos seleccionado a Awa Poulo, con su música tradicional del pueblo peul, un pueblo nómada de pastores, y que acaba de lanzar su primer disco a nivel internacional, después de una larga trayectoria musical en Malí. También, traemos al AfroClub por primera vez a Kuku Sebsebe, una mujer cuya voz a nadie dejará indiferente, una gran cantante del tezeta, uno de los estilos más populares de Etiopía. Aprovechando que estamos en este país, hablaremos también de Girma Beyene, un cantante histórico de ethio-jazz de los años 70, que acaba de volver a grabar un disco después de 25 años, donde resalta su elegante forma de cantar. Y cerraremos el programa con una canción interpretada por dos de las grandes voces de Cabo Verde, Lura y Elida Almeida.
Rencontres musicales au Cap-Vert Un coup de rein mortel Une ballade langoureuse et festive sur les plages du Cap-Vert, où de grands musiciens africains découvrent les musiques de l'archipel. Le rappeur sénégalais Didier Awadi, ex-Positive Black Soul, cap-verdien d'origine, rencontre Elida Almeida, jeune chanteuse et valeur montante du Cap-Vert. Lura, chanteuse de Lisbonne également originaire du Cap-Vert, fait découvrir à Richard Bona, célèbre bassiste jazz, les percussions traditionnelles de la batuque. A l'occasion de l'Atlantique Music Expo et du Kriol Jazz festival, le producteur de Cesaria Evora est également du voyage : Jose Da Silva est une figure incontournable de la musique cap-verdienne moderne. Au cours de cette ballade musicale et sonore, on entend un workshop de percussions humaines par Nana Vasconcelos, on parle de l'Afrique, de l'histoire et des musiques du Cap-Vert. On improvise des duos sur la plage, on rit fort et on chante doucement. Enregistrements : 4-11 avril 15 - Mise en ondes & mix : Arnaud Forest - Réalisation : Jérémi Nureni Banafunzi
Hoy en Future Beats estrenamos los nuevos trabajos de la encantadora Yael Naïm, los malienses Songhoy, los renacidos Chic de Nile Rodgers, la brasileña Dom La Nena y la joven caboverdiana Elida Almeida. Destacan los notables álbumes de los franceses Baden Baden, Bernard Lavilliers y Chassol y su actualización del jazz instrumental. Atención a la banda parisina Golf y a la interesante propuesta dance de Danglo.PLAYLIST:1. Yael Naïm – Dream In My Head2. Baden Baden – M.A.C3. Baden Baden – Finalmente4. Dom La Nena – Era Una Vez5. Songhoy Blues – Soubour6. Chic – I’ll Be There7. Danglo – Catch My Eye8. Jacky Terrasson – Come Together9. Elida Almeida – Mar Sagrado10. Bernard Lavilliers – Fensch Vallée11. Golf – All in All12. Chassol - La Route de la Trace