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Welcome to Sur-Urbano! Our guest today, Raquel Rolnik, may be known to many of you for her critical scholarship and prominent defense of the right to house and the city: Raquel Rolnick. Based out of Sao Paulo, Raquel is professor at the Architecture and Urbanism Department at the University of São Paulo. She has held various government positions including Director of the Planning Department of São Paulo and National Secretary for Urban Programs of the Brazilian Ministry of Cities, and between 2008 and 2014, she was the UN Special Rapporteur on adequate housing. On this episode, we discussed one of her papers which we translated to rent-seeking landscapes, and landscapes for life: https://periodicos.ufmg.br/index.php/indisciplinar/article/view/32741 She described how new financial instruments and technologies have transformed the way we produce or relate to housing. We discussed her views about land value capture instruments And she ended by talking about how creativity, and resistance, rather than planning, can create new possibilities and change reality
A Câmara Municipal de São Paulo adiou a votação final do projeto de revisão do Plano Diretor, remarcada agora para a segunda-feira, 26. O adiamento ocorre em meio à pressão de organizações da sociedade civil e de vereadores por mais tempo para editar o texto final com as novas regras. Novas alterações já estão confirmadas, como a redução da ampliação dos eixos de verticalização para até 700 metros de trem e metrô e o fim da criação de zonas de concessão, dentre outras. O Plano Diretor é a mais importante lei urbanística municipal, com uma série de regras e incentivos construtivos hoje evidentes na cidade, como a concentração da verticalização no entorno de metrô, trem e corredor de ônibus. A revisão foi aprovada em primeira discussão em 31 de maio e, se novamente obter maioria na Câmara, será depois encaminhada para promulgação pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). Afinal, qual a avaliação sobre esse Plano Diretor? Ele é bom ou ruim para a cidade de São Paulo? Sobre o assunto, vamos conversar no ‘Estadão Notícias', com a arquiteta, urbanista, e professora da USP, Raquel Rolnik, e com o integrante da direção do Movimento Defenda São Paulo, Sérgio Reze. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Katarina MoraesSonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Para encerrar uma semana dedicada a recordar os dez anos das chamadas Jornadas de Junho de 2013, o programa 20 MINUTOS desta sexta-feira (16/06) entrevistou o filósofo escritor e músico Vladimir Safatle, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e um dos mais destacados intelectuais do país, autor de obras como “Cinismo e falência da crítica” (Editora Boitempo), “A esquerda que não teme dizer seu nome” (Editora Três Estrelas) e “Só mais um esforço” (Editora Vestígio).Safatle também é um dos autores que colabora com o livro “Junho de 2013: a rebelião fantasma”, organizado por Maria Caramez Carlotto e Breno Altman. A obra lançado pela Editora Boitempo traz textos dos dois organizadores e também de figuras importantes como Camila Rocha, Jones Manoel, Paula Nunes, Lucas Monteiro, Mateus Mendes e Raquel Rolnik, além do prólogo de Dilma Rousseff, que era Presidente da República naquele período.---- Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instancia Editorial Ltda.). Desde já agradecemos! Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio Siga Opera Mundi no Twitter: https://twitter.com/operamundi ★ Support this podcast ★
O Ministério Público pediu esclarecimentos para a Câmara Municipal e Prefeitura sobre a revisão do Plano Diretor, com estudos técnicos para embasar quaisquer mudanças previstas pelo documento. Segundo um levantamento feito pela Bancada Feminista do PSOL, na nova versão do projeto, que o Legislativo deve votar nesta semana, 15 propostas das incorporadoras foram incluídas no texto, três foram parcialmente acatadas e oito rejeitadas. Uma das mudanças propostas pela Prefeitura de São Paulo para tentar frear o boom de 250 mil microapartamentos na cidade foi retirada da nova versão do projeto. O texto substitutivo removeu o trecho que permitia a construção “gratuita” de vagas de garagem perto de metrô, trem e corredor de ônibus apenas para apartamentos de ao menos 30 m² em prédios de uso misto. Com a alteração, essa regra vai abranger apenas os condomínios totalmente residenciais, que são menos da metade do que é construído nessas áreas, em decorrência de benefícios municipais para comércio, serviços, escritórios e estúdios de locação temporária em edifícios com apartamentos. A nova versão também chamou a atenção por trazer regras que incentivam a criação de prédios mais altos na cidade. Em entrevista à Rádio Eldorado, a professora da FAU-USP e coordenadora do LabCidade, Raquel Rolnik, disse que as mudanças usam como pretexto supostos investimentos em moradias de interesse social. “É uma falácia achar que o mercado vai apresentar alternativas de moradia para esse setor. Mas é em nome dessas alternativas de moradia para esse setor é que se justificam esses aumentos de potenciais enormes na cidade toda. Eu tenho chamado isso de fake news porque na verdade não é isso que está se produzindo na cidade, mas que usa a habitação de interesse social para legitimar essa produção”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No programa 20 MINUTOS desta quinta-feira (02/03), Breno Altman conversou com a arquiteta e urbanista Raquel Rolnik, formada pela Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição onde leciona atualmente. Ela foi secretária nacional de programas urbanos do Ministério das Cidades durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, além de relatora especial Organização das Nações Unidas (ONU) Para o Direito à Moradia Adequada, por dois mandatos, entre 2009 e 2014.O tema principal da entrevista com Rolnik foi a democratização das cidades brasileiras e o desafio que o novo governo Lula terá nesse sentido.Segundo a arquiteta, uma das coisas fundamentais para as políticas de habitação e urbanização no Brasil é a retomada do programa Minha Casa Minha Vida, por parte do Governo Lula. “Nós estamos vivendo uma emergência habitacional e esse programa aumenta a oferta de moradia para pessoas de baixa renda”. ★ Support this podcast ★
Close to four decades in the making, the redevelopment of Asia's largest slum has got underway. Home for all vs new business district in making. Host Arijit Barman explores the project granularities with ET's senior assistant editor and real estate specialist Kailash Babar; Dr. Amita Bhide, Professor at Center for Urban Policy & Governance who discusses the past, the present and future models of redevelopment in the Maximum City & joining the show all the way from Sao Paolo, Raquel Rolnik, Brazilian architect, urbanist, President Lula's aid and former Special Rapporteur at the UN on the Right to Adequate Housing to talk about her work across favelas in Brazil, Columbia, Mexico and other Latin American countries as well as informal settlements in South Africa. Credits: CNBC-TV18, Vox, Ace, T-series, Epic On, Excel Movies and Wunderbar FilmsIf you like this episode, check out Arijit Barman's episode on The Hinduja Hullabaloo, Dark Truths about Truecaller and more. You can follow our host Arijit Barman on his social media:Twitter: https://twitter.com/arijitbarman76Linkedin: https://www.linkedin.com/in/arijit-barman-7233a129/ Catch the latest episode of ‘The Morning Brief' on ET Play, The Economic Times Online, Spotify, Apple Podcasts, JioSaavn, Amazon Music and Google Podcasts.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sejam bem-vindos ao Habitability, um podcast oferecido pela MRV&Co e apresentado por Luiz Gustavo Pacete. Neste episódio, Raquel Rolnik, é arquiteta e urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, fala sobre políticas urbanas, habitacionais e o desafio de gestão das nossas cidades. Acompanhe o podcast Habitability semanalmente. Para saber mais sobre este assunto e temas relacionados ao futuro do habitar, acesse a plataforma de conteúdo Habitability. Produção: wepod
O projeto de lei do Projeto de Intervenção Urbana para o Setor Central votado ontem à noite na Câmara de Vereadores de São Paulo, que substitui a antiga Operação Urbana Centro, é uma farsa. Em vez de enfrentar os desafios do centro, o PL apenas cria uma frente de destruição e promoção imobiliária, disponibilizando terra e direitos de construir públicos sem contrapartidas ou recuperação de recursos que possibilitem a transformação urbana necessária nesse território popular. É muito importante denunciar e rechaçar esse projeto, que ignora as necessidades da população do centro e busca eliminar física e materialmente as formas de vida (e dos espaços que as abrigam) que não cabem no modelo de cidade definida por e para os desejos de rentabilidade dos capitais que nele desejam investir. Saiba mais no texto que publicamos no site do LabCidade: http://www.labcidade.fau.usp.br/plano-para-a-regiao-central-aprovado-pela-camara-municipal-de-sao-paulo-e-uma-farsa/
"Cadeiras originais do seu, do meu, do nosso Pacaembu" - o anúncio que apareceu no site da Tok Stok parece piada, fake news, mas não: é só mais um episódio da privatização de bens públicos promovidos pela concessionária do Pacaembu. Leia mais sobre o que está acontecendo com a concessão do estádio, inclusive como ela pode se expandir para incluir também a Praça Charles Miller, no texto de Stela Da Dalt, Amanda Silber Bleich, Paula Freire Santoro e Débora Grama Ungaretti publicado no site do Labcidade: http://www.labcidade.fau.usp.br/orfaos-do-pacaembu-agora.../ Confira também as análises anteriores de Da Dalt e Freire Santoro, que têm monitorado o processo de desmonte que tem acontecido sem nenhuma transparência desde seu início: http://www.labcidade.fau.usp.br/?s=pacaembu
A urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Raquel Rolnik, avalia que transformar a Praça Princesa Isabel em parque é uma estratégia higienista fadada ao fracasso. “Não vai resolver nada. Grades não farão usuários de drogas desaparecer”, explica. A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segunda votação o projeto de lei que transforma a área verde em parque municipal. O texto foi sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes e publicado no Diário Oficial sem detalhar os planos de reforma. A Princesa Isabel foi alvo de uma operação policial em maio após a cracolândia ocupar a região em março. Em entrevista à Rádio Eldorado, Rolnik traça um arco temporal de São Paulo para esclarecer o quão complexo é o cenário que se inclui a última definição do poder municipal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
RAQUEL ROLNIK: O FUTURO DAS CIDADES - 20 Minutos EntrevistaNo programa 20 MINUTOS ENTREVISTA desta sexta-feira (11/03), o fundador de Opera Mundi, Breno Altman, conversa com a arquiteta Raquel Rolnik. É ao vivo, às 11h. Não perca!----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio★ Support this podcast ★
A prefeitura de São Paulo acaba de anunciar nessa terça feira (22) que pretende fazer um aumento de 70 centavos no preço da passagem do transporte público, que passará a custar R$ 5,10. Entenda as falhas na argumentação por trás dessa decisão e como ela se relaciona com o atual modelo insustentável de gestão do transporte através de concessão privada e quais são as alternativas que não jogam um gasto ainda maior no usuário em um momento no qual grande parte da população passa por uma situação muito precária de desemprego e perda de renda. Campanha do Idec contra o aumento: https://aumentonao.org.br/ Nota dos Conselheiros e Conselheiras da Sociedade Civil sobre a reunião que anunciou o aumento: https://www.facebook.com/MobiSampa/posts/1907003662837351
No início de novembro, o Governo Estadual de São Paulo lançou o TOP, novo aplicativo de mobilidade para trens e ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) na região metropolitana de São Paulo. O novo aplicativo (que também é um cartão) vem substituir o atual BOM, que deixará de funcionar gradativamente até março de 2022. Também faz parte do pacote o fechamento gradual das bilheterias até o final de 2021. O cartão TOP, no entanto, é também um cartão de banco. Por trás da solução “inovadora”, o que estamos vendo aqui é a financeirização da cidadania, processo no qual os direitos a um serviço urbano – como é o caso do transporte – só podem ser acessados através dos circuitos do mercado financeiro. E mais: além de bancarizar a totalidade dos usuários de transportes, trazendo-os para os circuitos do endividamento, esta solução privatiza os dados dos usuários, deixando-os à disposição da empresa, sem sabermos em detalhes para quem e para quê estes dados serão passados Texto no site do LabCidade: https://www.labcidade.fau.usp.br/novo-aplicativo-do-transporte-publico-de-sao-paulo-obriga-usuario-a-ter-conta-digital/
Soaring rent costs is a global phenomenon — and the problem is officially in Canadian cities. In 2020, the average price of rental housing in Toronto was more expensive than it was in San Francisco, London and New York. How did we get here? In this episode of City Space, we explore how the crisis in rental housing happened, how it's affecting the people we really need in our cities, and what we can do about it. Adrian speaks to Raquel Rolnik, urban planner and former UN Special Rapporteur on Adequate Housing about the worrying global trends of rental housing becoming exposed to financial markets. We then hear from Martine August, an associate professor of planning at the University of Waterloo, who explains the rise in corporate landlordship. Finally, The Globe's architecture critic Alex Bozikovic explains what's really standing in the way of affordable housing in our cities — and how we can change that.
Diante da pandemia, vimos uma crise do modelo perverso do financiamento do transporte público baseado na tarifa paga pelo usuário como elemento central da concessão privada. Hoje, dia 26 de outubro, é o dia nacional do Passe Livre e uma ótima oportunidade para reflexão sobre esse modelo de gestão que já era perverso e agora é simplesmente inviável. Desde 2014, gestores que foram responsáveis por experiências inovadoras do transporte coletivo no Brasil, em conjunto com ativistas pelo direito à cidade, pensam em propostas para uma política nacional de mobilidade urbana, agora reunidas em um documento. Anos depois, a luta por transporte público de qualidade no Brasil continua. Acessem: https://mobilidadebrasil.net/
Estão querendo vender a ideia de que qualquer oposição aos produtos imobiliários verticais que o mercado está oferecendo é "nimby" (não no meu quintal) – uma oposição conservadora à democratização do espaço. Isso é uma distorção do debate e está gerando uma enorme confusão!
Mudar o nome de uma estação de metrô carregado de história para uma marca de refrigerante e rebatizar uma das principais portas de entrada de imigrantes na cidade para uma alegoria de país são dois exemplos de apropriação (e venda!) por governos de algo que não lhes pertence: nossa memória coletiva. É sobre isso que fala o episódio 45 do "A Cidade é Nossa" com Raquel Rolnik.
“O mercado imobiliário é um mercado especulativo, que não funciona na base da oferta e da demanda. O imobiliário é completamente associado ao financeiro. É um ativo que funciona como investimento. Muito apartamento, muito espaço construído não é comprado e produzido para ser usado, mas é um elo numa cadeia de investimento financeiro”. Com essas palavras a arquiteta e urbanista RAQUEL ROLNIK, que já foi relatora da ONU para o Direito à Moradia Adequada, descreve ao TUTAMÉIA a situação das cidades, lugares onde a pandemia exacerbou desigualdades e o poder já consolidado das finanças sobre a especulação imobiliária. Leia, comente, compartilhe e se inscreva no TUTAMÉIA TV. https://tutameia.jor.br/verticalizacao-enlouquecida-nao-atende-quem-mais-precisa-de-casa-diz-rolnik/
O Palácio Capanema, um ícone do modernismo da arquitetura mundial, acaba de entrar em um feirão de venda de imóveis da União. Não podemos permitir que este edifício - construído para ser sede dos Ministérios de Educação e Saúde Pública como esteios de um projeto de pais que superaria a herança maldita do colonialismo e escravidão - seja vendido. Não vamos abrir mão do símbolo desta utopia. Os cifrões dos negócios não podem ser a medida de valor da arquitetura! Apresentação e Texto: Raquel Rolnik Edição e Produção: Mara Matos
No dia 10 de julho, completou-se 20 anos da aprovação do Estatuto da Cidade. É hora de complexificar sua leitura, entendendo as lutas pelo direito à cidade que estiveram na sua formulação e implementação (e continuam presentes), mas também as resistências conservadoras e armadilhas neoliberais que se antepuseram neste percurso. Essa história não terminou! Apresentação e Texto: Raquel Rolnik Edição e Produção: Mara Matos
Nesta semana, começou a ser demolido o Tobogã, uma parte do Estádio do Pacaembu, espaço carregado de memória na cidade. Sua demolição viabilizará a construção de um edifício de 5 andares a ser explorado pela concessionária que ganhou o estádio por 35 anos. Infelizmente, a rentabilidade econômica, e não os valores de uso da cidade, tem fundamentado esta e outras boiadas urbanísticas. Apresentação e Texto: Raquel Rolnik Edição e Produção: Mara Matos
Em plena pandemia, algumas cidades decidiram que é urgente fazer a revisão de seus planos diretores. Definir mudanças na regulação urbanística da cidade, em meio a um cenário de tanta incerteza, definitivamente não é a melhor ideia. Além disso, há preocupações maiores para serem encaradas no presente, como a situação emergencial de moradia, comida e renda. É preciso dizer não à boiada urbanística, que aproveitando a impossibilidade da discussão presencial exclui parte da sociedade do processo de discussão necessário para revisão dos planos diretores. Vamos fazer esse debate somente quando for a hora!
Hoje (08/06), o Senado iria votar o Projeto de Lei 827/20, que estabelece a suspensão das remoções e desocupações durante a pandemia. Por pressão da bancada ruralista, a votação foi adiada para a próxima semana, com uma audiência pública sobre o tema na sexta (11/06). Em meio à alta dos aluguéis e a queda da renda por conta da crise sanitária e econômica, muitas famílias têm perdido a sua moradia, desemparadas pela falta de políticas públicas — tendo como alternativa morar na rua ou em ocupações. Aprovar o PL 827 é uma medida humanitária, emergencial e de extrema importância. É sobre isso que fala o episódio 40 do “A Cidade é Nossa”, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade.
The Filmmaker & the Advocate call on an old friend in Sao Paulo, Brazil. Raquel Rolnik is a world leading writer and academic. Professor of Urban Studies at the University of Sao Paulo. Raquel was Leilani Farha's predecessor as UN Special Rapporteur of Adequate Housing. Just as Leilani, Raquel is still a strong voice in the global conversation. She recently published a new book Urban Warfare: Housing Under the Empire of Finance. In this episode of PUSHBACK Talks Raquel talks about the special situation the pandemic has brought to Brazil and Latin America . A crisis that is also an opportunity to make things better. Brazil has had many struggles in the last few years, as the pandemic has exacerbated existing economic crises. Neoliberal economic policy combined with denial of Covid-19 and the measures necessary to control its spread means the government has been cutting down on public spending at a time when many are in dire need. All of this has led to a new wave of informal settlements, and the creation of a national zero eviction movement in Brazil. Although this movement has a bill that is progressing through the Senate, those living in informal settlements are still subject to violence and mistreatment by police during unprecedented times. Meanwhile, financialization is just creeping into the major cities of Latin America. The Filmmaker Fredrik Gertten met Raquel Rolnik first in 2013 when shooting his film Bikes vs Cars. In the film Raquel says: "The traffic jam is the solution. " When everybody is stuck in traffic even the most conservative car lovers need to think of alternatives." That's why the Pandemic also can be the Cure. If we want it. Support PUSHBACK Talks on Patreon. This week all Patreons will get a free viewing of Bikes vs Cars. Watch Bikes vs Cars on Vimeo here.Produced by WG Film Recorded & Edited by Mikey JonesMusic by Florencia Di ConcilioSocial Media & Support - Maja MobergSupport the show (https://www.patreon.com/pushbacktalks)
7 em cada 10 entrevistados que moram em favelas na Região Metropolitana de São Paulo relatam algum tipo de dificuldade para ter acesso a água, segundo pesquisa do Laboratório Justiça Territorial (LabJuta) da UFABC em parceria com movimentos sociais. Situação que, para muitos, piorou no último ano pandêmico. É preciso políticas públicas emergenciais para garantir este direito básico, que se torna ainda mais importante com o coronavírus e a necessidade de se fazer higienização constante das mãos, de alimentos e objetos. Confira a pesquisa e outras informações: https://aguaemoradia.pesquisa.ufabc.edu.br/ ALERTA! CORREÇÃO: 7 a cada 10 dos 591 moradores de favelas que responderam a pesquisa (qualitativa) apontaram a falta de água.
Neste ano de 2021, marcado pela pandemia e pela necessidade de se evitar aglomerações, é impossível a participação direta da população na Revisão do Plano Diretor de São Paulo. Cerca de 400 organizações da sociedade civil lançaram hoje a Frente São Paulo Pela Vida, com uma carta manifesto que pede o adiamento da revisão do Plano Diretor, e, principalmente, a concentração da energia e recursos da Prefeitura de São Paulo para a implementação de uma agenda emergencial de defesa e proteção da vida. Qual é a urgência de rever o Plano Diretor? É sobre isso que fala o episódio 38 do “A Cidade é Nossa”, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade. Leia a carta na íntegra: https://cutt.ly/SbcMSCU Conheça a Frente São Paulo Pela Vida: https://cutt.ly/vbcM0iV
O veto de Jair Bolsonaro a recursos para a habitação no Orçamento de 2021 deve paralisar 200 mil obras de moradias populares da Faixa 1 do antigo Minha Casa Minha Vida. O corte de R$ 1,5 bilhão do Fundo de Arrendamento Residencial, que financia as obras do programa habitacional voltadas às famílias de baixa renda, praticamente zerou seus recursos. Além da paralisação pelo Executivo do fornecimento de moradias populares em plena crise sanitária e econômica, o Legislativo ainda não aprovou o PL 1975, que impede despejos e remoções durante a pandemia.
This is the second episode in our "The Housing Question" series! In this series, we'll discuss various topics from housing theories and how they relate to tenant organizing. This episode is about the commodification of housing and why housing for profit can never provide housing for all.Resources for further reading:Capital City by Samuel Stein, 2019 In Defense of Housing by David Madden and Peter Marcuse, 2016Urban Warfare: Housing Under the Empire of Finance by Raquel Rolnik, 2019Support us on Patreon: https://www.patreon.com/tenantsunitedpodcastInterested in coming on the show, or just want to reach out? Send us an email at tenantsunitedpodcast@gmail.com, or find us on Twitter at https://twitter.com/TenantsPod.
Na fase emergencial do Plano São Paulo, que passa a valer hoje (15/03), faltam medidas concretas para proteger a população na circulação através do transporte coletivo. O escalonamento de horário dos trabalhadores e a não redução das frotas de ônibus pelas prefeituras são ações “recomendadas”, sem obrigatoriedade ou qualquer apoio por parte governo estadual à sua adoção. É sobre isso que fala o episódio 36 do “A Cidade é Nossa”, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade.
A Praça Pôr do Sol, no Alto de Pinheiros, é um mirante para uma das mais belas paisagens do entardecer na cidade, encravada em um bairro exclusivamente residencial. Exatamente por esta qualidade a praça atrai gente de toda a cidade (e até mesmo de fora dela), gerando um conflito com (parte) dos moradores locais que tentam há vários anos murar o local para restringir o acesso. Na pandemia, sob o pretexto de evitar aglomerações, a praça está sendo cercada! Um movimento anticercamento luta para impedir mais um monumento ao urbanismo excludente.
Idosos de menos de 65 anos não têm mais direito à gratuidade no transporte público na cidade de São Paulo. A medida conjunta de João Doria e Bruno Covas é inconstitucional e deixa a população idosa ainda mais vulnerável na crise sanitária e econômica. Leia a nota técnica do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) enviada ao Ministério Público e Defensoria Pública apontando falhas legais no decreto: https://idec.org.br/release/idec-aponta-que-corte-da-gratuidade-dos-idosos-em-sp-e-ilegal-e-tornara-transporte
A recente Resolução CGSIM Nº 64 do Ministério da Economia, cria novas formas de licenciar construções, reformas e demolições. Sob a justificativa de desburocratizar estes processos, a resolução tem uma série de problemas: é inconstitucional, pois invade competências municipais e utiliza uma resolução para o que é matéria de lei; não simplifica os processos, mas sim cria um mercado pago de “despachantes” que substituem tarefas do Estado; e não resolve problemas dos territórios populares. É sobre isso que fala o episódio 33 do “A Cidade é Nossa”, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade. Manifestação do CAU/BR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil): https://www.caubr.gov.br/manifestacao-do-cau-br-sobre-a-resolucao-no-64-do-ministerio-da-economia/ Nota técnica do IBDU (Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico): https://ibdu.org.br/noticias/nota-tecnica-contra-a-resolucao-cgsim-n-64-de-dezembro-de-2020
O Instituto Butantan é uma instituição pública estadual com muita história. Há mais de um século suas pesquisas têm servido à vida e saúde, enquanto contribui para a educação e cultura. Conheça mais sobre o Butantan, que produz a coronavac e também soros e vacinas que salvam vidas. É sobre isso que fala o episódio 32 do “A Cidade é Nossa”, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade. Veja também: https://butantan.gov.br/institucional/o-instituto https://linhatempo.butantan.gov.br/
Paris Marx is joined by David Banks to discuss how tech solutions to increase corporate control in cities will be sold to us as fun and convenient, and what that will actually means for access and equity in urban life.David Banks is a visiting assistant professor at the University at Albany. He’s the editor-at-large at Real Life, and has written for The Baffler, e-flux architecture, and Current Affairs. Follow David on Twitter as @DA_Banks.Tech Won’t Save Us offers a critical perspective on tech, its worldview, and wider society with the goal of inspiring people to demand better tech and a better world. Follow the podcast (@techwontsaveus) and host Paris Marx (@parismarx) on Twitter, and support the show on Patreon.Find out more about Harbinger Media Network at harbingermedianetwork.com.Also mentioned in this episode:Read David’s articles for Real Life on the subscriber city and e-flux architecture on software as infrastructure.Paris wrote about the end of the Paramount Decrees, including what it could mean for the future of cinemas.How people are fighting back against landlords attempts to use tech against tenants (“proptech”).Slavoj Žižek gives a father/son example of totalitarianism (from ~0:00-3:00).David Harvey’s “Right to the City” essay mentions how homeownership makes people more conservative.Red Vienna remains a great example of public housing.Kevin Rogan wrote about how smart-city technologies are designed to hide human labor.Books in this show: “Radicalized” by Cory Doctorow, “Urban Warfare” by Raquel Rolnik, “Capital City” by Samuel Stein, and “Loft Living” by Sharon ZukinSupport the show (https://patreon.com/techwontsaveus)
Enquanto a curva dos casos de Covid-19 sobe aceleradamente, indicando uma "segunda onda" sem sair da primeira, o custo morar também vai ficar nas alturas e sem previsão de proteção às famílias de baixa renda. Mesmo em um horizonte de desemprego e perda de renda em meio às medidas de restrição sanitárias, a conta de luz entrou em bandeira vermelha, o índice que regula os aluguéis está com um valor acumulado de quase 25%, e não há mais suspensão do corte de água/luz por inadimplência. É sobre isso que fala o episódio 31 do “A Cidade é Nossa”, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade.
Marina era pesquisadora do LabCidade da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Cicloativista, utilizava a bike como meio de transporte em São Paulo desde 2018. Fez mestrado e estava cursando doutorado. Também passou pela Ciclocidade sendo coordenadora desta entidade. Além disso, foi consultoras de projetos no Banco Mundial e fez parte do conselho municipal de transporte de São Paulo. Sendo pesquisadora de mobilidade ativa, gênero e desigualdades sociais, ela foi morta pelo trânsito assassino que tanto estudava e tentava compreender. Marina, essa é a nossa homenagem para ti. Você não será esquecida! Agradecimentos: Silvia Ballan (@ballansilvia), Vivian Garelli (@viviangarelli) e Haydee Svad (@haydeesvab). Links: Estadão – Sorridente e brilhante, Marina Harkot foi vítima dos problemas que denunciava – São Paulo – Estadão Labcidade – A Cidade é Nossa com Raquel Rolnik #30: Dia Mundial do Urbanismo – Marina Vive Época – ‘Ela foi atropelada por trás', diz urbanista da USP DW – Pedalar ainda é ato de coragem nas grandes cidades brasileiras Greenpeace – Nota de pesar pelo falecimento da cicloativista Marina Kohler Harkot – Greenpeace Brasil --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/becodabike/message
Neste 8 de novembro, Dia Mundial do Urbanismo, a morte de Marina Harkot nos mobiliza para lutar por um modelo de cidade que proteja a vida. É sobre isso que fala o episódio 30 do “A Cidade é Nossa”, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade.
Muito se fala dos candidatos à Prefeitura das cidades brasileiras. Mas, neste dia 15, é importante escolher muito bem seu candidato a Vereador ou Vereadora, fundamental para definir as políticas públicas que serão — ou não — implementadas. Candidaturas coletivas, negras, feministas e uma nova geração de ativistas apareceram com força nestas eleições e podem trazer boas mudanças à nossa política. É sobre isso que fala o episódio 29 do “A Cidade é Nossa”, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade.
No episódio 43 do Urbanidades, Isis Fernandes, João Freitas e Luma Mundin Costa recebem Raquel Rolnik para conversar sobre a financerirização da moradia. Tivemos a oportunidade de falar também sobre o “Casa Verde e Amarela”, novo programa habitacional do governo federal, bem como sobre a mobilização popular em prol do direito à moradia. Raquel Rolnik é urbanista, professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e coordenadora do Labcidade.
This week, Grace is joined by Raquel Rolnik, former Minister under Luiz Inácio Lula da Silva, former UN Special Rapporteur on Adequate Housing, author of the brilliant book Urban Warfare, and currently Professor of Architecture and Urbanism at the University of Sao Paolo. They discuss the rise of Bolsanaro, the looming evictions crisis in Brazil, the UK and around the world, and the struggle to build a global tenants' movement. Support us on Patreon: https://patreon.com/aworldtowinpod
Em um vídeo recente, Atila Iamarino discutiu a origem do boom de varandas gourmet na cidade de São Paulo. Mais importante do que o Plano Diretor de 2002 para a existência dessa e de outras características das formas de morar na capital, como os condomínios com áreas de lazer, foi a Fórmula de Adiron, adotada desde 1972 e em vigor até 2014. O mercado imobiliário encontra formas de burlar as restrições da lei e inventar produtos que se transformam em objetos de desejo e valorização. É sobre isso que fala o episódio 28 do “A Cidade é Nossa”, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade. Assista o vídeo de Atila: https://youtu.be/sq8W8_MLQOI
Bombas, destruição, estigmatização e violência têm sido a tônica das políticas públicas para a "Cracolândia". As problemáticas que permeiam a região são complexas e o tripé repressão/destruição/remoção fracassou em transformar a área. Propostas responsáveis e humanizadas podem de fato melhorar a qualidade de vida de quem mora ou transita pela Luz/Campos Elíseos. É sobre isso que fala o episódio 27 do “A Cidade é Nossa”, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade. -“Luz para os Campos Elíseos” é a proposta-manifesto elaborada pelo Fórum Aberto Mundaréu da Luz: https://cutt.ly/ygdiW0z -O documento “Campos Elíseos Vivo” é um projeto de intervenção urbanística e social para o território: https://cutt.ly/wgdiUZK
Hoje, 5 de outubro, é o Dia Mundial do Habitat. Dia de repensar nossos modelos de cidade, destinados a maximizar rentabilidades e promover o incremento exponencial do consumo e da circulação, destruindo a Terra e os meios de vida. Hoje é dia de lutar por um urbanismo que proteja a vida! É sobre isso que fala o episódio 26 do A Cidade é Nossa, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade. #WorldHabitatDay #DiaMundialdoHabitat
Você sabia que um terço da cidade de São Paulo é composto por área rural? A São Paulo rural tem terras indígenas, produção de orgânicos, turismo, cultura e belezas naturais. A recém-lançada plataforma Sampa+Rural agrega estas e outras informações, como contatos de distribuidores de alimentos orgânicos, mapeamento de mercados e feiras orgânicas, hortas urbanas, pomares, serviços para agricultura, associações e cooperativas, iniciativas da sociedade civil, políticas públicas, pesquisas e locais turísticos da São Paulo rural. É sobre isso que fala o episódio 25 do A Cidade é Nossa, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade. Plataforma Sampa+Rural: https://cutt.ly/8fKqpDQ Projeto Ligue os Pontos: https://cutt.ly/zfKqoVd
| DESPEJOS NA PANDEMIA | Este é o “Estamos fazendo direito?”, podcast produzido pela Escola Superior do MPSP para debater temas de relevância na atualidade, sempre com especialistas nos mais diversos assuntos. Neste programa, o tema abordado é "despejos na pandemia e o direito à moradia". Os convidados são Marcus Vinicius Monteiro dos Santos, promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público de São Paulo, e Raquel Rolnik, arquiteta, urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. O podcast é apresentado pela radialista Aline Riera. E aí? Estamos fazendo direito?
Governo Federal lança seu programa habitacional, o Casa Verde e Amarela, rebatizando o que já existe e investindo pesado para financeirizar a moradia, fazendo das dívidas das famílias um produto apetitoso para o mercado. É sobre isso que fala o episódio 24 do A Cidade é Nossa, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade.
Criar já em São Paulo um Cinturão Verde Guarani aponta para uma nova forma de gestão territorial que pode inspirar transformações necessárias no mundo pós-pandemia. O PL 181 do #CinturãoVerdeGuarani tramita na Câmara Municipal de São Paulo. É sobre isso que fala o episódio 23 do A Cidade é Nossa, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade.
Está tramitando na ALESP, em regime de urgência, o PL 529, de autoria do governador de São Paulo, que será votado amanhã (18/08). O texto é perigoso, pois não apenas extingue importantes órgãos como o Instituto Florestal, a CDHU e a EMTU, sem colocar nada no lugar, como permite que se retire fundos das universidades estaduais e FAPESP. É sobre isso que fala o episódio 22 do A Cidade é Nossa, produzido por Raquel Rolnik e Amanda Mazzei, da equipe do LabCidade.
O governo federal publicou, no dia 31/7, novas regras de acesso às unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida Faixa 1, que na verdade foi interrompido e não será retomado. É sobre isso que o episódio #21 do A Cidade é Nossa, produzido por Raquel Rolnik, Amanda Mazzei e LabCidade fala.
Amanhã (23/7), às 15 horas, o ato politico-cultural de lançamento será transmitido pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=D4-in1ebFvA
Vamos debater com Raquel Rolnik e Roberto Andrés questões urbanísticas, a centralidade da pauta das cidades para a política do século XXI e as conexões com a pandemia.
Não estamos no mesmo barco: os dados mostram cada vez mais que a desigualdade é fator decisivo para determinar quem vai adoecer pelo coronavírus no Brasil. As pesquisas PNAD Covid-19 do IBGE e SoroEpi MSP reforçam as conclusões do LabCidade e Instituto Pólis de que a pandemia está acometendo de maneira muito mais intensa os trabalhadores de serviços essenciais e outros que tem que sair para trabalhar, inclusive viabilizando isolamento social de parte da sociedade. Link das pesquisas: LabCidade e Instituto Pólis https://cutt.ly/5oNXcJq PNAD Covid-19 https://cutt.ly/xoNXKoG SoroEpi MSP https://cutt.ly/RoNX9oJ
No modelo proposto, o inimigo são as empresas publicas estaduais de saneamento e a solução é a privatização. Em nenhum momento as experiencias — muito mal sucedidas — de privatização do saneamento no Brasil e no mundo são consideradas. Fora isso, nas condições atuais, isso só seria possível com aumento do preço das contas de água. Além do mais, temas centrais como a sustentabilidade econômica, o modelo do saneamento como grande investimento centralizado e as questões ambientais decorrentes destes modelos não são sequer consideradas.
Em plena crise sanitária, os serviços oferecidos por Rappi, IFood e demais plataformas de entrega de comida e objetos foram elencados como essenciais. Sem assistência nem proteção, os entregadores estão em uma situação de extrema vulnerabilidade e agora se articulam chamando uma paralisação nacional. Saiba mais aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Zhpy6...
Enquanto Brasil engatinha para garantir moradia a quem precisa mas não pode ficar em casa, congresso discute flexibilização da regulação urbana. Veja a nota completa do IBDU no link abaixo: https://raquelrolnik.wordpress.com/no...
Quanto mais densos os bairros e cidades maior o contágio? Os números pelo menos até o momento não corroboram isso. Confira nossa perspectiva no podcast.
Prefeitura lança edital de concessão do Vale do Anhangabaú, coração da cidade de São Paulo. É questionável o modelo baseado na ideia de explorar a venda de produtos associados à promoção de eventos e atração de multidões. Para mais informações clique no link abaixo: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cida...
Avanço territorial do coronavírus exige leituras cuidadosas dos impactos em cenários e condições urbanas distintas, a partir de informações precisas e não suposições e estigmas.
Dando prosseguimento ao nosso especial cidade, gênero e interseccionalidades, dedicado à discussão dos feminismos dentro da conjuntura atual, hoje temos como convidada Verónica Gago. Ela é cientista social e professora da Universidade de Buenos Aires. Autora de “A Razão Neoliberal: Economias Barrocas e Pragmática Popular”, além de uma importante pensadora, Verónica é uma conhecida ativista nas pautas feministas e em outros temas caros à contemporaneidade. Nossa conversa acontece no FAU Encontros, um espaço aberto de discussão sobre arquitetura, urbanismo e design. Paula Santoro e Raquel Rolnik conversam com Verónica sobre Neoliberalismos, Feminismos e a Cidade.
Lei recém-aprovada traz avanços no combate ao coronavírus, mas deixa medidas de proteção social apenas esboçadas, sem autoaplicabilidade imediata e com omissões. Além disso, projeto inclui a recepção do terreno que abrigava a torre de vidro que desabou para um projeto de habitação, assunto não relacionado ao tema da lei.
A pandemia continua, mas hoje decidi mudar de assunto e refletir sobre os 60 anos que Brasília completa hoje. Contraditória, a capital brasileira foi uma empreitada épica que ganhou apoiadores e opositores. Passadas seis décadas, mudar a capital para o coração do Brasil foi um sucesso ou um fracasso?
As medidas tomadas por governos no enfrentamento da pandemia vêm gerando embates entre estados, municípios e o governo federal. Para além das disputas políticas que ganham grande atenção da mídia, o que está explicito sobre a mesa é a debilidade de nosso pacto federativo. A Constituição de 1988 definiu que somos uma federação de municípios, estados e União. E, várias áreas, como a saúde , são competências comuns de todos os entes. Mas até hoje não construímos a estrutura político-institucional para que esta federação funcione de fato.
O projeto inicial do senador Anastasia avançava no caminho certo, mas deveria ser ampliado. Além das liminares, seria preciso suspender a execução das sentenças em ações de despejo. Além das ações de despejo, seria preciso incluir as ações de reintegração de posse em bens imóveis privados. O prazo teria que ser estendido: a suspensão deveria abarcar todas as ações em curso e não só aquelas ajuizadas a partir de 20 de março. Ocorreu o contrário. O Senado sangrou o texto, deixando pessoas à mercê de despejos e vidas em risco.
Vias sem carros, ônibus e caminhões são parte da quarentena. Consequentemente, a emissão de gases e partículas poluentes diminui. Além disso, são menos vítimas de acidentes de trânsito nas UTIs. Na pós-pandemia vamos voltar às políticas de morte ou fazer cidades para a vida?
A boa higiene é primordial na prevenção do contágio por coronavírus. Só que, no Brasil, muitos não têm sequer água tratada em casa. Além disso, o custo extra do maior consumo hídrico não deve ser repassado às pessoas por meio de contas mais caras. Por isso, são necessárias medidas que resguardem a população não só na área da saúde e do saneamento, mas também socialmente.
A pandemia traz uma série de desafios. Em um contexto urbano como o de São Paulo e de outras grandes metrópoles da América Latina, as condições de enfrentamento são muito diversas, a começar pela desigualdade de acesso a internet, pressuposto do teletrabalho e ensino à distância. Além disso, em momentos como esse, é imprescindível que o Estado assuma seu papel de redistribuidor de recursos e protetor dos mais vulneráveis.
Cidades atingidas pelo coronavirus estão adotando medidas de suspensão de despejos, remoções e execuções hipotecárias. No Brasil isso também é necessário. Leia o apelo das principais organizações de urbanismo neste link: http://www.labcidade.fau.usp.br/wp-co...
Enquanto a população entoava hinos, a PM invadiu a ocupação Monte Horebe, em Manaus na semana passada. O vice-governador de Amazonas falou que todos os "cidadãos de bem" seriam atendidos. Na prática, o governo nem sequer sabe quantas famílias vivem lá e muito menos suas necessidades habitacionais. Parte dos moradores deste bairro vieram de outra reintegração de posse. Assim, o cenário será de perpetuação da violência e precariedade.
Enquanto a população entoava hinos, a PM invadiu a ocupação Monte Horebe, em Manaus na semana passada. O vice-governador de Amazonas falou que todos os "cidadãos de bem" seriam atendidos. Na prática, o governo nem sequer sabe quantas famílias vivem lá e muito menos suas necessidades habitacionais. Parte dos moradores deste bairro vieram de outra reintegração de posse. Assim, o cenário será de perpetuação da violência e precariedade.
No início desse mês, em um encontro promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), debateu-se a proposta em elaboração no Ministério da Economia de criação das chamadas charter cities. Imaginadas por Paul Homer, seriam cidades nas quais os serviços seriam oferecidos por empresas privadas e regidos por meio de contratos voluntários. Dessa maneira, se criaria um recorte da federação, independente da legislação vigente. Em Honduras, o ex-presidente Porfírio Lobo implementou o método em alguns locais e são os cidadãos quem enfrentam as consequências.
O parlamento da cidade-estado de Berlim aprovou nesse mês o controle de aluguéis. O modelo tenta estabilizar a tendência de alta dos aluguéis nos últimos dez anos. Lá, 85% dos habitantes são inquilinos. Assim como em outros lugares da Europa, a nova legislação foi aprovada em razão de forte pressão dos movimentos sociais. Em países como Alemanha, Espanha, Dinamarca, os sindicatos de inquilinos têm grande representatividade.
A arquiteta e urbanista Raquel Rolnik fala dos desastres causados não só pela chuva, mas principalmente pelo projeto urbanístico que ignora as pessoas espacialmente vulneráveis, em Belo Horizonte. Em um contexto de mudanças climáticas, essas eventualidades tendem a piorar.
A financeirização da terra e da moradia no Brasil e no mundo
Sao Paulo University’s Professor Raquel Rolnik joins Andrew Carter to discuss her book, Urban Warfare: Housing Under the Empire of Finance. Using examples from across the globe, she argues that our cities have been commercialised and charts how the financial crisis and wider urban politics have left millions homeless and in financial desperation across the world. Professor Rolnik’s work has been informed by her appointment as the UN Special Rapporteur on adequate housing in 2008, just as the financial crisis hit. Prior to this, inadequate housing was largely limited to developing countries but the crash provoked situations of precarious housing conditions in many richer countries, including the UK.
Na oitava edição do Podcast "Pela Cidade", Raquel Rolnik, professora da FAU-USP e coordenadora do LabCidade, conversa com Carmen Silva e sua filha Preta Ferreira. Carmen é líder do Movimento dos Sem Teto do Centro de São Paulo (MSTC) e uma das maiores lideranças na área de moradia no Brasil; Preta (Janaína Ferreira da Silva), sua filha, é atriz, cantora, produtora cultural e apresentadora. Em 2019, Preta passou 109 dias presa na Penitenciária Feminina de Santana, em SP, num processo sem provas que busca criminalizar as ocupações de moradia em São Paulo. OBS: áudio em stéreo, melhor qualidade de áudio com fones (os 2) ou em caixas de som.
In this episode, Raquel Rolnik talked to Tom Gillespie and Isaac Rose about the financialisation of housing and her new book 'Urban Warfare: housing under the empire of finance'. Raquel Rolnik is a professor of Urban Planning at the University of São Paulo. She was National Secretary for Urban Programmes of the Brazilian Ministry of Cities (2003–2007). From 2008 to 2014, she held the mandate of UN Special Rapporteur on adequate housing. Tom Gillespie is Lecturer in International Development at the Global Development Institute. Isaac Rose is a a campaign coordinator at Greater Manchester Housing Action.
Professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Raquel Rolnik construiu uma singular trajetória de pesquisa e intervenção na questão urbana, passando por movimentos sociais, instituições governamentais e organismos internacionais, além da docência e da produção científica. Leituras Brasileiras: Um acervo do pensamento brasileiro.Assista ao vídeo no nosso canal do YouTube: www.youtube.com/leiturasbrasileiras . Bibliografia relacionada: (04:43) Periferias: sobre a mercantilização da habitação operária -Raquel Rolnik, Nabil Bonduki. (05:52) Territórios em conflito: São Paulo - espaço, história e política -Raquel Rolnik. (08:26) A cidade e a lei: legislação, política urbana e territórios na cidade de São Paulo -Raquel Rolnik. (09:20) Cada um no seu lugar! São Paulo, início da industrialização: geografia do poder -Raquel Rolnik. (09:20) Territórios negros: etnicidade e cidade em São Paulo e Rio de Janeiro -Raquel Rolnik. (19:08) Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças -Raquel Rolnik
Aquele em que eles conversam, na ilustre companhia da arquiteta e urbanista Lara Nunes, professora da Universidade Estadual do Mato Grosso, sobre as contradições na vida da cidade. A partir do Estatuto da Cidade, acessível no link , Moisés provocou Lara sobre a aplicação prática de uma lei tão relevante. Ela, além de comentar a natureza desse documento e dos Planos Diretores, esclareceu aplicações e limites de tais instrumentos normativos. Os quatro odiados ficaram fascinados com a destreza com que Lara lhes retirou de certas concepções comuns, como a do Malavolta, de que o metrô é algo que pode melhorar necessariamente as questões do trânsito nas grandes cidades, ou de que exista alguma concepção de beleza da cidade que deva ser adotada de maneira geral. Com afirmações como “a beleza está nos olhos de quem vê” ou “o que é organização pra você não é organização pra mim”, ela retirou os rapazes de certos lugares comuns nos quais esse debate costuma cair. Ancorada em obras como O direito à cidade, de Henri Lefebvre, Espaços de esperança, de David Harvey e O que é cidade, de Raquel Rolnik, ela conduziu uma crítica reflexão sobre questões ácidas como, por exemplo, a relação meio ambiente e cidade. Até o Michel Foucault da “Microfísica do poder” entrou na conversa quando o Cássio provocou a Lara sobre a ausência da voz dos pobres no planejamento da cidade, a partir do parecer técnico sobre o Plano Diretor de Goiânia elaborado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás, acessível no link , questionamento que já havia surgido algumas vezes também nas falas do Osvaldo. Quer ouvir o resultado desse angu todo? Aperte o play e se enforque na corda da liberdade! ---------- Bruno é poeta e doutorando em Estudos Literários pela Unesp. Cássio é graduado em Filosofia e doutor em História pela UFU. Moisés é iniciado em roadie, direito, gastronomia e graduado em Ciências Sociais pela UFU. Osvaldo cursou direito e é graduado em Ciências Sociais pela UFU. ------ Edição de Arte e Podcast por Vinicius Campelo / viniciusrfc@gmail.com
Atualmente, a frota de ônibus na cidade de São Paulo é de quase 15 mil veículos. Embora boa parte da população utilize o transporte público diariamente, os automóveis continuam sendo o meio de locomoção preferido dos paulistanos. Em sua edição de estreia, o Momento Cidade questionou: E se todo mundo, ou pelo menos, muito mais gente, decidisse deixar o carro em casa para ir de ônibus à escola ou ao trabalho, o trânsito ia melhorar? Para responder essa pergunta e esclarecer informações importantes sobre o transporte público em São Paulo, entrevistamos a pesquisadora Carolina Requena, do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) na USP. Durante sua pós-graduação, a especialista estudou a burocracia dos órgãos da Prefeitura que cuidam do trânsito e do transporte público. Para ela, um dos maiores problemas do trânsito hoje é a grande presença dos carros particulares nas ruas. Além dela, conversamos com o professor Mauro Zilbovicius, do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (Poli) da USP. Um dos campos de estudo do docente envolve entender os impactos das novas tecnologias e, especificamente, a questão do custo da operação dos ônibus em São Paulo. De acordo com ele, o sistema de linhas de ônibus municipal é antigo e não responde à demanda de hoje. Juntos, os especialistas defendem que o uso do ônibus como principal meio de transporte dos paulistanos aumentaria com a diminuição de tarifas, maior integração entre diferentes tipos de transporte público, uma reforma das linhas e um esforço para desburocratizar a gestão do setor. Entenda mais sobre a licitação dos ônibus em São Paulo nas colunas da professora Raquel Rolnik para o Jornal da USP: Transporte público em SP continua na mão das empresas de ônibus Licitação de ônibus em SP traz pontos positivos e negativos O Momento Cidade é uma produção da Rádio USP. Ouça o podcast na íntegra no player acima. Siga no Spotify, no Apple Podcasts ou seu aplicativo de podcasts favorito. Ficha técnica Reportagem: Denis Pacheco, com colaboração de Silvana Salles. Edição: Rafael Simões
O NERVOS Entrevista #19 vem com destaque em dose dupla no nosso podcast: a produção carioca Mormaço (2018), de Marina Meliande, e o documentário Tunga, o Esquecimento das Paixões (2018), de Miguel de Almeida, que estrearam na última quinta (9). De um lado, está o primeiro longa solo da cineasta carioca, que incomodada com as transformações na cidade do Rio de Janeiro por causa das obras dos Jogos Olímpicos de 2016, criou este misto de ficção documental e realismo fantástico que segue a defensora pública Ana (Marina Provenzzano), dividida entre a iminência de ser despejada de seu apartamento em uma bairro do centro, por causa da especulação imobiliária; a defesa dos moradores da Vila Autódromo, comunidade afetada pelas Olimpíadas; e uma doença misteriosa que a acomete. Do outro, o segundo filme do jornalista, escritor e diretor que se debruça além da vida e obra do artista plástico pernambucano Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão, mais conhecido como Tunga. Em entrevista à nossa editora Nayara Reynaud, a diretora e roteirista Marina Meliande conta sobre a ideia e todo o processo de criação e produção de Mormaço, enquanto a atriz Marina Provenzzano e Sandra Souza, líder do movimento de resistência da Vila Autódromo que tem um papel à sua imagem e semelhança na trama, falam da construção de suas personagens nesse hibridismo de ficção e realidade, com a última ainda destacando como foi a luta local para manter a comunidade frente à pressão do governo. Na sequência desta edição do podcast, Miguel de Almeida conversa sobre a gênese de Tunga, o Esquecimento das Paixões, sua proposta artística de incorporar a estética do próprio Tunga na narrativa fragmentada no projeto, seus outros trabalhos e muito mais. Ouça no lugar que você quiser: SoundCloud | Spotify | Deezer | iTunes | Google Podcasts | Feed | Download > 6s: Introdução > 2min58s: Entrevista com a cineasta Marina Meliande e as atrizes Marina Provenzzano e Sandra Souza sobre Mormaço > 23min13s: Entrevista com o diretor Miguel de Almeida sobre Tunga, o Esquecimento das Paixões > 37min: Conexões Nervosas > 42min40s: Encerramento Conexões Nervosas Se você gostou de Mormaço, também pode curtir... > Marina Meliande: o livro Guerra dos Lugares: A Colonização da Terra e da Moradia na Era das Finanças (2015), da urbanista Raquel Rolnik, e o site Museu das Remoções [museudasremocoes.com] > Sandra Souza: os livros Viva a Vila Autódromo: O Plano Popular e a Luta Contra a Remoção (2019), organizado por Giselle Tanaka, Fabricio Leal de Oliveira, Fernanda Sánchez, Regina Bienenstein, Glauco Bienenstein, Carlos Vainer, Renato Cosentino, Mariana Medeiros e Poliana Monteiro; e Direitos Humanos e a Colonização do Urbano: Vila Autódromo na Disputa (2017), de Marcela Münch > Feito Por Elas (https://soundcloud.com/feitoporelas), podcast especializado na obra de mulheres cineastas, seja em debates sobre suas filmografias ou entrevistas com diretoras brasileiras, com apresentação de Isabel Wittmann, Stephania Amaral, Camila Vieira e Raquel Gomes Se você gostou de Tunga, o Esquecimento das Paixões, também pode curtir... > Miguel de Almeida: o álbum You're The Man (2019), disco póstumo de Marvin Gaye que seria lançado em 1972 > Conversas sobre Artes Visuais (https://soundcloud.com/ksergiogomes/sets/conversas), podcast criado por Karina Sérgio Gomes, jornalista, especialista em gestão cultural e pesquisadora de arte contemporânea que traz conteúdos descontraídos sobre o tema, desde respostas para perguntas simples do público em geral e perfis de alguns artistas a textos históricos de grandes nomes e entrevistas com pessoas da área *Músicas presentes no podcast (sob licença Creative Commons): “Content”, de Lee Rosevere; “Blind Love Dub”, de Jeris; e “Reusenoise_(DNB_Mix)”, de SpinningMerkaba
Raquel Rolnik, Ben Beach, James Murray, St Ann's Redevelopment Trust, Sean Farmelo Across our cities, for many people it's a constant struggle to get by. Inequality is rife, housing is unaffordable and development under the guise of “regeneration” is tearing communities apart. Yet we rarely discuss the city in political terms. So what could we discover through looking into urban political struggles? Join a range of thinkers to explore how exciting and dynamic urban projects - both nationally and internationally - are demonstrating real alternatives to neoliberalism.
In which we ask why the urban question become so pointed today - in the Global North as well as in the South? We look at contestation in urban politics - in São Paulo, Johannesburg, London, New York, and beyond. What are the social movement struggles around housing, rent, transport, and the right to the city? What are the limits to housing & transport politics -- are they just consumer movements at the end of the day? Guests: David Adler talks to us about rent in London and beyond. Ben Bradlow joins us to debate the big one: can municipal politics be sexy? And can city politics become national politics? We conclude by returning to a recurring theme: is the Global North actually becoming more like the Global South? Readings: Ben Bradlow, Let Them Occupy: https://africasacountry.com/2018/02/let-them-occupy-housing-struggles-in-brazil-and-south-africa David Adler, Generation Rent: https://jacobinmag.com/2016/04/big-short-housing-loans-renters-affordability Review of Justin McGuirk's 'Radical Cities' https://www.theguardian.com/books/2014/jul/11/radical-cities-latin-america-architecture-justin-mcguirk-review Interview with Raquel Rolnik https://www.versobooks.com/blogs/2792-the-complete-subjugation-of-urban-policy-an-interview-with-raquel-rolnik Steve Graham on vertical cities https://www.versobooks.com/blogs/2995-elite-takeovers-of-the-vertical-city Cover image:
Mensagem do dia 21/05/18 por Raquel Rolnik Ibab Cidade Assista em nosso canal do Youtube: youtube.com/user/oficialibab Nos acompanhe nas redes sociais: www.facebook.com/oficialibab www.youtube.com/oficialibab www.instagram.com/oficialibab www.twitter.com/oficialibab Celebrações aos Domingos às 09h00, 11h30 e às 19h00 Igreja Batista de Água Branca (11) 3618.3030 ibab@ibab.com.br www.ibab.com.br
Raquel Rolnik, the former UN Special Rapporteur for the right to housing and Prof of Architecture and Urban Design (Uni Sao Paolo) joins to discuss her new book War on Places. We delve into the seismic shift in housing as a financialised asset. See we arent crazy!Show notes on earthsharing.org.au soon.