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Pensei bem antes de embarcar nessa aventura, o Japão é lindo, mas a distância do Rio de Janeiro pra lá é cruel!
A quinta edição do Rede Capoeira, evento nacional para a discussão do futuro da capoeira no Brasil e no mundo, foi aberto nesta quarta-feira (24) em Salvador. A edição que vai até sábado (27) tem entre os participantes a Ministra da Cultura, Margareth Menezes e terá homenagens a 14 mestres octogenários. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York Entre os homenageados na edição de 2024, organizada pelo projeto Mandinga, estão dois mestres radicados nos Estados Unidos: mestre Acordeon de 80 anos, que vive no Novo México e mestre João Grande, hoje com 92 anos, residente em Nova York, que é considerado o mais velho mestre de capoeira do mundo.Nascido em Itagi na Bahia no ano de 1933, João descobriu a capoeira de Angola aos 10 anos, mas só arriscou os primeiros movimentos aos 20, quando se juntou ao movimento Corta Capim.Os famosos mestres João Pequeno e Barbosa, foram seus primeiros professores e o apresentaram a outra lenda: mestre Pastinha.Mestre Pastinha abriu a primeira Escola de Capoeira Angola de Salvador em 1941, lugar dedicado a preservar e dar continuidade à longa tradição da Capoeira Angola como caminho de autoconhecimento e domínio.João conta que foi Pastinha quem disse que a capoeira seria o melhor para ele. "Eu fiquei com o João Pequeno, treinando o tempo todo. Depois eu fui com o mestre Pastinha. Saí de lá e fui para o Cardeal Pequeno, em Brota", conta mestre João Grande.Mas ele não vivia da dança, trabalhava na construção civil. Até que decidiu fazer shows folclóricos e ingressou no Viva Bahia, o pioneiro grupo folclórico de Emília Biancardi, e viajou para a Europa e Oriente Médio, na década de 1970.Antes disso, em 1966, foi à África com mestre Pastinha participar do Festival de Artes Negras de Dakar, no Senegal."Foi a minha primeira viagem internacional", diz João. "Eu trabalhava de construção civil, nas docas, essas coisas enquanto eu estava na Bahia. Quando eu viajei com a Emília, ela pagava, em 1974, passamos 9 meses viajando", relembra hoje o mestre internacionalmente reconhecido.Embaixador da Capoeira AngolaSurgia o mestre João Grande, que, ao lado de João Pequeno, tornou-se o guardião da capoeira Angola, mesma expressão pela qual era conhecido mestre Pastinha.Mestre João também conhecido como Grão-Mestre de Capoeira Angola é uma figura altamente respeitada no mundo da capoeira e recebeu inúmeros prêmios.Entre eles, um Doutorado em Letras Humanas do Upsala College em 1995 e o National Heritage Fellowship pelo National Endowment for the Arts em 2005, que é um dos mais prestigiados prêmios para artistas dos Estados Unidos.João Grande é uma espécie de embaixador da capoeira e no evento de Salvador ele contará suas experiências e o trabalho pela Internacionalização da Capoeira.Tendo viajado extensivamente pela África, Europa e Ásia, pelo Brasil e pelos Estados Unidos, ele levou a prática a lugares inesperados como a Casa Branca.Onde ele se apresentou acompanhado de velhos amigos, como João Pequeno, ao receber o National Heritage em 2001.Conexão Bahía para Nova YorkA mudança definitiva para Nova York aconteceu em 1992. "Viajei para fazer o batizado do mestre Jelon. Ensinei capoeira lá na Bahia, depois arranjei a viagem para vir para aqui, para o festival de Atlanta, em 1966. Aí gostei e fiquei aqui", conta João. O mestre capoeirista diz que a escolha por Nova York foi obra divina. "É Deus que determina a pessoa! Deus me colocou aqui e eu vim", é sua justificativa.Mestre João, levou a cultura da capoeira através do ensino da prática e chegou a levá-la ao cinema, fazendo uma demonstração no filme de 2005, "A intérprete", que tem Nicole Kidman como protagonista.Em 2015, ele receberia das mãos do ministro Juca Ferreira a Ordem do Mérito Cultural, a mais alta condecoração brasileira no campo, em uma cerimônia no Palácio do Planalto com a presença da então presidente, Dilma Rousseff.Hoje em dia, mesmo com a idade avançada, mestre João continua ensinando, de forma virtual, e praticando capoeira, aos 92 anos, completados no último dia 15 de janeiro.Rede Capoeira Nas palavras do organizador do evento, mestres como João Grande são história viva, donos da vivência e sabedoria de quem divulgou no mundo a cultura afro-brasileira, abrindo arduamente caminhos para os capoeiristas que vieram depois", diz mestre Sabiá, idealizador e coordenador do Rede Capoeira desde a sua primeira edição, há 40 anos.Um dos maiores símbolos da cultura afro-brasileira, a capoeira precisa de seus mestres, para seguir viva."Eu pensei", diz mestre João Grande sobre a possibilidade de voltar definitivamente para a Bahia, mas conta que nunca deu vazão à vontade porque acredita que a capoeira perdeu força por lá.Ele sente que na Europa e nos Estados Unidos "o pessoal dá mais valor" à prática.Aproveitando a oportunidade de estar diante de um mestre, pergunto a João Grande se a capoeira é uma dança ou é uma luta."É dança e é luta!", diz ele, resumindo a dicotomia da batalha para manter a capoeira viva, uma tradição tão cara à cultura do nosso país.E finaliza, dizendo que capoeira "é uma dança que não pode parar"!
A quinta edição do Rede Capoeira, evento nacional para a discussão do futuro da capoeira no Brasil e no mundo, foi aberto nesta quarta-feira (24) em Salvador. A edição que vai até sábado (27) tem entre os participantes a Ministra da Cultura, Margareth Menezes e terá homenagens a 14 mestres octogenários. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York Entre os homenageados na edição de 2024, organizada pelo projeto Mandinga, estão dois mestres radicados nos Estados Unidos: mestre Acordeon de 80 anos, que vive no Novo México e mestre João Grande, hoje com 92 anos, residente em Nova York, que é considerado o mais velho mestre de capoeira do mundo.Nascido em Itagi na Bahia no ano de 1933, João descobriu a capoeira de Angola aos 10 anos, mas só arriscou os primeiros movimentos aos 20, quando se juntou ao movimento Corta Capim.Os famosos mestres João Pequeno e Barbosa, foram seus primeiros professores e o apresentaram a outra lenda: mestre Pastinha.Mestre Pastinha abriu a primeira Escola de Capoeira Angola de Salvador em 1941, lugar dedicado a preservar e dar continuidade à longa tradição da Capoeira Angola como caminho de autoconhecimento e domínio.João conta que foi Pastinha quem disse que a capoeira seria o melhor para ele. "Eu fiquei com o João Pequeno, treinando o tempo todo. Depois eu fui com o mestre Pastinha. Saí de lá e fui para o Cardeal Pequeno, em Brota", conta mestre João Grande.Mas ele não vivia da dança, trabalhava na construção civil. Até que decidiu fazer shows folclóricos e ingressou no Viva Bahia, o pioneiro grupo folclórico de Emília Biancardi, e viajou para a Europa e Oriente Médio, na década de 1970.Antes disso, em 1966, foi à África com mestre Pastinha participar do Festival de Artes Negras de Dakar, no Senegal."Foi a minha primeira viagem internacional", diz João. "Eu trabalhava de construção civil, nas docas, essas coisas enquanto eu estava na Bahia. Quando eu viajei com a Emília, ela pagava, em 1974, passamos 9 meses viajando", relembra hoje o mestre internacionalmente reconhecido.Embaixador da Capoeira AngolaSurgia o mestre João Grande, que, ao lado de João Pequeno, tornou-se o guardião da capoeira Angola, mesma expressão pela qual era conhecido mestre Pastinha.Mestre João também conhecido como Grão-Mestre de Capoeira Angola é uma figura altamente respeitada no mundo da capoeira e recebeu inúmeros prêmios.Entre eles, um Doutorado em Letras Humanas do Upsala College em 1995 e o National Heritage Fellowship pelo National Endowment for the Arts em 2005, que é um dos mais prestigiados prêmios para artistas dos Estados Unidos.João Grande é uma espécie de embaixador da capoeira e no evento de Salvador ele contará suas experiências e o trabalho pela Internacionalização da Capoeira.Tendo viajado extensivamente pela África, Europa e Ásia, pelo Brasil e pelos Estados Unidos, ele levou a prática a lugares inesperados como a Casa Branca.Onde ele se apresentou acompanhado de velhos amigos, como João Pequeno, ao receber o National Heritage em 2001.Conexão Bahía para Nova YorkA mudança definitiva para Nova York aconteceu em 1992. "Viajei para fazer o batizado do mestre Jelon. Ensinei capoeira lá na Bahia, depois arranjei a viagem para vir para aqui, para o festival de Atlanta, em 1966. Aí gostei e fiquei aqui", conta João. O mestre capoeirista diz que a escolha por Nova York foi obra divina. "É Deus que determina a pessoa! Deus me colocou aqui e eu vim", é sua justificativa.Mestre João, levou a cultura da capoeira através do ensino da prática e chegou a levá-la ao cinema, fazendo uma demonstração no filme de 2005, "A intérprete", que tem Nicole Kidman como protagonista.Em 2015, ele receberia das mãos do ministro Juca Ferreira a Ordem do Mérito Cultural, a mais alta condecoração brasileira no campo, em uma cerimônia no Palácio do Planalto com a presença da então presidente, Dilma Rousseff.Hoje em dia, mesmo com a idade avançada, mestre João continua ensinando, de forma virtual, e praticando capoeira, aos 92 anos, completados no último dia 15 de janeiro.Rede Capoeira Nas palavras do organizador do evento, mestres como João Grande são história viva, donos da vivência e sabedoria de quem divulgou no mundo a cultura afro-brasileira, abrindo arduamente caminhos para os capoeiristas que vieram depois", diz mestre Sabiá, idealizador e coordenador do Rede Capoeira desde a sua primeira edição, há 40 anos.Um dos maiores símbolos da cultura afro-brasileira, a capoeira precisa de seus mestres, para seguir viva."Eu pensei", diz mestre João Grande sobre a possibilidade de voltar definitivamente para a Bahia, mas conta que nunca deu vazão à vontade porque acredita que a capoeira perdeu força por lá.Ele sente que na Europa e nos Estados Unidos "o pessoal dá mais valor" à prática.Aproveitando a oportunidade de estar diante de um mestre, pergunto a João Grande se a capoeira é uma dança ou é uma luta."É dança e é luta!", diz ele, resumindo a dicotomia da batalha para manter a capoeira viva, uma tradição tão cara à cultura do nosso país.E finaliza, dizendo que capoeira "é uma dança que não pode parar"!
Nesse episódio eu Mais uma de minhas viagens rsrsrs, surto ? Viajei na maionese? Ou será que tenho razão?
Viajei para NYC com os meninos do Diva Depressão e conto as tours que vivenciei no avião e lá nos EUA. Vem ouvir! Também dou um Conselho Ruim para uma ouvinte que sofre com a família preconceituosa. | Siga o Podcast Para Tudo no Instagram (@podcastparatudo ) e mande suas reclamações, sugestões e pedidos de ajuda. ♥️ Lorelay Fox é drag queen há 15 anos e está no YouTube para espalhar mensagens de aceitação e empatia, além de conselhos de maquiagem artística e falar sobre coisas da vida! Siga no Instagram: @lorelayfox e no http://youtube.com/LorelayFox
A notícia já era esperada. Mas ninguém tinha pressa em ouvir. O anúncio feito por Roger Federer de que iria se aposentar das quadras de tênis no final de setembro sacudiu o mundo do esporte e desencadeou uma avalanche mundial de homenagens a um dos maiores nomes da história do tênis. Em um comunicado divulgado na última quinta-feira (15) e também por meio de uma mensagem de vídeo, Roger Federer explicou as razões que o levaram, aos 41 anos, a dizer adeus ao circuito profissional, após o torneio Laver Cup, a ser disputado em Londres, entre os dias 23 e 25 de setembro. "Como muitos de vocês sabem, os últimos três anos trouxeram desafios em forma de lesões e cirurgias. Trabalhei muito para voltar em plena forma de maneira competitiva. Mas também sei da capacidade e limites do meu corpo e os sinais para mim, ultimamente, têm sido claros. Eu tenho 41 anos de idade, já joguei mais de 1.500 partidas em 24 anos. O tênis tem me tratado com mais generosidade do que eu jamais sonharia. E agora devo reconhecer que é o momento de terminar a minha carreria competitiva". Federer admitiu que foi uma decisão que trouxe sentimentos contraditórios. "Esta é uma decisão amarga e doce ao mesmo tempo, porque vou sentir falta de tudo o que o circuito me proporcionou. Mas, ao mesmo tempo, há muito o que comemorar. Eu me considero uma das pessoas mais sortudas da Terra. Recebi um talento especial para jogar tênis e o fiz em um nível que nunca imaginei, por muito mais tempo do que jamais imaginei ser possível", disse o jogador. O anúncio da despedida emocionou os milhões de fãs no mundo inteiro, o universo do tênis e seus principais rivais. Pelas redes sociais, dois de seus maiores adversários expressaram admiração pelo suíço. Nadal e Djokovic O espanhol Rafael Nadal se referiu a ele como um amigo e rival. E disse: "gostaria que esse dia nunca chegasse. Foi um prazer, mas também uma horna e um privilégio compartilhar todos esses anos com você vivendo tantos momentos incríveis dentro e fora de quadra". Novak Djokovic demorou 24 horas para se exprimir. Mas no texto no Instagram, escreveu: " sua carreira deu o tom para o que significa alcançar a excelência e liderar com integridade e equilíbrio. É uma honra conhecê-lo dentro e fora do circuito por muitos anos ainda". O suíço e o espanhol protagonizaram alguns dos duelos mais inesquecíveis das últimas décadas. Djokovic e Federer se enfrentaram 50 vezes, com vantagem para o sérvio que venceu 27 partidas, sendo 11 em Grand Slams. A mais memorável delas foi na final de 2019, quando Djokovic salvou dois match points antes de vencer a final mais longa da história de Wimbledon (4h57), privando o suíço do 21° título de Grande Slam. Na despedida de Federer, na Laver Cup, os dois vão jogar juntos na equipe europeia ao lado de Rafael Nadal e Andy Murray contra uma equipe formada de tenistas de outras regiões do mundo. Carreira Roger Federer começou no circuito profissional em 1998, antes de completar 18 anos, em seu país natal. Acumulou diversos recordes nos mais de 24 anos de carreira. Foram mais de 1500 jogos, e um total de 103 títulos só em torneios de simples. Até o momento, foram 1.251 vitórias nas quadras, pouco atrás de Jimmi Connor (1274) e de Martina Navratilova (1442). Terminou como o número 1 do mundo em cinco ocasiões: de 2004 a 2007 e em 2009. E o maior feito na sua vitoriosa carreira: erguer um total de 20 títulos de Grand Slam, sendo 8 em Wimbledon, onde marcou a história do torneio londrino como maior vencedor individual. Ao lado de Stanislas Wawrinka ergueu a única Copa Davis para a Suíça, em 2014. Terminou a temporada como número 1 do mundo em cinco ocasiões (2004, 2005, 2006, 2007, 2009). Federer também foi o sexto jogador a conquistar os quatro torneios de Grand Slams e maior feito na sua vitoriosa carreira: ergueu no total 20 títulos de Grand Slams, sendo 8 em Wimbledon, onde marcou a história do torneio londrino como o maior vencedor individual. Além de Wimbledon (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012, 2017), foram 6 títulos do Aberto da Austrália (2004, 2006, 2007, 2010, 2017, 2018), 5 do US Open (2004, 2005, 2006, 2007, 2008) e apenas 1 Roland-Garros (2009). Com seu adeus, uma página da história do tênis será virada. Ela ficará registrada como a realização de um sonho de um menino suíço, que quando era catador de bolas, aos 8 anos, sonhou em se tornar profissional. Nas quadras, será lembrado pelo estilo de jogo elegante, o respeito pelos adversários, além claro, das inúmeras conquistas. Homenagens de brasileiros Para o tenista brasileiro Bruno Soares, o suíço marcou uma era do esporte e não apenas nas quadras. “Federer transformou o mundo do esporte e não apenas do tênis. Não é em números, mas provavelmente é o melhor de todos os tempos em vários quesitos: talento, elegância, humildade e carisma. Ele marcou o esporte e o mundo do entretenimento de um modo geral", disse. "Ele é um ícone não apenas para o tênis e uma referência mundial. É um dia triste para o tênis porque a gente perde esse privilégio de mais de 20 anos que foi acompanhar o maestro jogando. Foi uma das coisas mais bonitas que o esporte já proporcionou. Fica a história que ele fez e ele sempre vai estar no coração de todo mundo perpetuando tudo o que ele conquistou", finalizou. Para a tenista número 1 do Brasil, Bia Haddad Maia, Roger Federer foi um exemplo: "Ele sempre foi um cara que agregou muitos valores humanos. Ele sempre demonstrou muito amor, carinho pelo tênis e seus adversários. Ele conseguiu jogar em alto nível por duas gerações diferentes e completas. O que ele fez é incrível”, resumiu. Para quem teve o prazer de ver de perto o suíço jogar, fica um momento que nunca se apagará da lembrança. É o caso da roteirista de cinema mineira Isabel Borges, uma fã incondicional de Federer. Ela conta que já viajou à Suíça só para ver o ídolo jogar. “Viajei do Brasil para a Basileia, cidade natal do Federer para vê-lo jogar lá, no torneio onde começou como gandula. Foi muito especial este momento”, recordou. Ela disse ter chorado ao saber da notícia da aposentadoria do tenista. “Minha primeira reação foi de lágrimas, comecei a chorar. É triste pensar que a gente não mais vai vê-lo jogar. Por outro lado, foi um privilégio ter acaompanhado a carreira dele que é incrível”, destaca. Em números, a carreira de Federer também lhe rendeu muito dinheiro. Ele foi o esportista mais bem pago do mundo entre 1° de junho de 2019 e 10 de junho de 2020 com um ganho total de US$ 106,3 milhões, segundo a revista Forbes, sendo US$ 100 milhões de contratos publicitários e patrocinadores privados. Ele terá a partir do último torneio, mais tempo para se dedicar à família e aos projetos pessoais. Se depender da sua últimas palavras e promessa ao anunciar sua aposentadoria, ele não deverá ficar tão distante do esporte que o consagrou. "Quero agradecer do fundo do meu coração a todos os que, ao redor do mundo, me ajudaram a tornar realidade os sonhos de um jovem suíço que era catador de bolas. Finalmente, para o jogo de tênis... eu te amo e nunca vou deixá-lo”, disse.
Há mais de 15 anos que trabalho pelo florescimento das cidades. Viajei o mundo coletando cases de transformação urbana e trabalhei com empresas e governos aplicando essas ideias. Mas após um luto bastante dolorido, entrei no autoconhecimento, na espiritualidade, na meditação, o que me levou pra Índia, onde conheci a cidade mais antiga do mundo, Varanasi. Lá, tive uma revelação, que compartilho com vocês neste episódio. Pra gente se conectar, te convido a me seguir no instagram: @santosha.anovacidade
English in Brazil Podcasts - sua dose de inglês a qualquer momento
Neste episódio a Carina Fragozo e o Fábio Emerim conversam em inglês e português com a Laís, do canal Menina, Viajei! Saiba o que acontece quando você se muda pros EUA, as curiosidades e aproveite pra aprender como conseguir os melhores descontos nas lojas de lá :D
Viajei nas lembranças que os últimos anos me trouxeram e ri-me sozinha. Ando nostálgica, é o que dá. The post Ep.13 | Missão, memórias e estórias tontas appeared first on NiTfm.
Sim, esse dia aconteceu e eu fiquei TÃO feliz que precisava falar sobre isso aqui no Naftalina também ♥ Vamo ouvir?
A Amanda estava triste e insatisfeita com o tamanho do documento do então ficante. Frustrada, ela entrou na internet e conheceu um cara que morava em outro município, mas tinha algo que ela queria e nunca tinha visto na vida. Decidida, ela foi encontra-lo e foi aí que os dois se surpreenderam.
Viajei para Campinas pra conhecer a história de vida do empresário Edie Silva, ela vai te surpreender. --- Support this podcast: https://anchor.fm/segueobloco/support
Viajei para o iLive Di Quinta com Bia Ferraz Live delícia, a Bia contou como a Constelação e outras terapias contribuem para deixar a vida leve. #constelacaofamiliar #cnv #linguagemdoamor #relacionamento #maternidade Siga: https://lnkd.in/e7dH2ty https://biaferraz.com https://www.instagram.com/chrislozanoconsultoraholistica/ O que é o #chamanalive: Compartilhando muita informação, gerando conexões através de histórias de vida, carreira e empreendedorismo. Aqui falamos de tudo, é muito empreendedorismo na veia, para dar visibilidade aos pequenos empreendedores. Quer vir divulgar seu negócio? Se inscreva no site, agenda de Maio já está aberta. Entre para a comunidade trèce no telegram e ajudar a alavancar o empreendedorismo no Brasil. https://lnkd.in/eCkqNy3 #chamanalive - toda terça e quinta às 21h. #empreendedorismo #designer #empreender #vender #marketing #vendasonline #marketingdigital #marketingdeconteudo #branding #live #moda #proposito #sustentabilidade #giveback --- Send in a voice message: https://anchor.fm/biaferraz/message
No dia 1º de abril às 21hs realizaremos um bate-papo sobre, #46 Personal qual será o destino da profissão? | Com Prof. Alan Marques #personalempreendedor #empreendapersonal #personaltrainer ================================ Apoie o canal- https://apoia.se/personalempreendedor ================================ Mediador: - Prof. Leonardo Farah - CREF: 10188/9 PR @leonardofarah Com o professor: - Prof. Fausto Porto - CREF: 1387/7 DF @faustusporto Convidado Especial: Profª Alan Marques CREF - 0022596 /Rj Instagram: @alan_marques_ https://www.facebook.com/alan.marques.96 Youtube: O Que Não Te Ensinaram Sobre Marketing Quem é o Alan Marques? Formado em Educação Física pela Universidade Unigranrio (2005). Pós Graduado em Fisiologia do Exercício e avaliação morfo funcional pela Universidade Gama Filho (2007). MBA em Gestão de Negócio pelo IBMEC RJ (2013). Formação em Design Thinking (Ana Couto Branding/Laje) Formação em Branding (Ana Couto Branding/Laje) Formação em Social Mídia (M2br Academy) Formação em Google ADS (M2br Academy) Formação em Facebook ADS (M2br Academy) Formação em Mídia de Performance (M2br Academy) Como Sócio fundador da Speed Assessoria Esportiva, atuei como treinador de corrida durante 10 anos (2005 - 2015). Atuei também desenvolvendo soluções de saúde e qualidade de vida para o trabalhador em empresas em todo o Brasil. Atuei também como membro pesquisador e palestrante no Instituto Brasil de Tecnologia da Saúde (2015 - 2016) - Iniciativa de Leonardo Metsavaht e Jorge Paulo Lemann. Atuei como Venue Manager Ticket nos Jogos Rio 2016. Coordenador do Programa SESI Saúde total -Treinamento e coordenação técnica dos profissionais que atuam no SESI Saúde Total. Viajei por 25 Estados do Brasil ministrando treinamento para os profissionais que atuavam no programa SESI SAÚDE TOTAL. Atualmente atua como consultor no mercado esportivo e fitness, abordando temas como: Estratégia de negócios, Inovação e tecnologia. Linkedin: https://www.linkedin.com/in/alan-marq... Contato: (21) 97611-4865 _______________________________________________________________________________________ Precisando de Equipamentos para Avaliação Física e Nutricional, empresa com 40 anos de mercado - https://www.cardiomed.com.br _______________________________________________________________________________________ Bliss Place: Tenha a franquia da única não-academia do Brasil - https://blissplace.com.br/ _______________________________________________________________________________________ O Mais Educa Eventos é uma plataforma moderna que divulga, comercializa e gera conteúdo atualizado sobre saúde, esporte e fitness, em busca do bem-estar - https://maiseducaeventos.com.br/ _______________________________________________________________________________________ Trainer Brasil: Informações adicionais sobre: Empreendedorismo, estratégia e mercado do personal trainer - https://www.trainerbrasil.com.br/ _______________________________________________________________________________________ BioSmart: Equipamentos inteligentes, exercícios inteligentes - http://biosmart.com.br/
Nada é mais desprezível no ser humano do que usar o poder para matar o semelhante. A barbárie pode travestir-se de diferentes maneiras. Explícita, como na Antiguidade, ou dissimulada, como na atualidade. O poder de um governante é imensurável. Basta um gesto, uma palavra, um olhar, uma atitude para influenciar milhões e, mais, afetar a vida destes. Por isso, a reflexão antes de um pronunciamento é imperiosa. Há a pessoa do governante e a figura do governante. São duas coisas diferentes e, sábio daquele que consegue enxergar e separar. Que país abençoado por sua natureza e amaldiçoado por sua gente. Viajei muito e vivi fora pra afirmar que não conheço gente mais irresponsável e brincalhona que nossos concidadãos. A alegria e a irreverência têm um limite, que é o respeito ao próximo. Apesar de estarmos esgotando a capacidade de cuidar da saúde de nossos irmãos, ainda há gente que debocha das medidas restritivas e menospreza cuidados fundamentais para preservar a vida. Somos motivo de chacota e perplexidade no mundo todo pela forma como estamos lidando com a pandemia. Como é possível governantes estarem priorizando a próxima eleição ao invés da salvação de seus irmãos? A desumanidade cobra seu preço, mais cedo ou mais tarde. Neste momento, tenho vergonha de ser brasileiro. Não esqueçam os nomes de quem nos governa. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Falaaaaa Galeraaaaa!!!! O 55º episódio do Podcast 4a pra Goal é um "Episódio Extra" para vocês. Nesse episódio, fazemos uma análise do que aconteceu até agora, ao término da temporada regular da NFL. Falamos sobre: "Extra": Deshaun Watson quer sair dos Texans. Verdade ou Boato? 1) Update: Previsões dos jogos da temporada; 2) Update: Vai acontecer?; 3) Corridas: MVP, OPOY, DPOY, OROY, DROY e CPOY 4) "Eu disse!!!" ou "Viajei!!!" (erros e acertos nossos).
Aos 74 anos, o surfista e fotógrafo que rodou o mundo e chegou a morar dentro de uma canoa na Amazônia conta como encara a velhice Tito já esteve em mais de 100 países, espalhados pelos 5 continentes. Atravessou desertos, florestas, montanhas e morou dentro de alguns veículos, de Kombis a barcos. Ao 74 anos, ele viveu várias vidas em uma, tendo assumido as mais diversas profissões para possibilitar o estilo de vida itinerante: foi jornalista, fotógrafo, shaper, lavador de pratos e carpinteiro. Quando se instalou na Amazônia, morou em uma canoa e produziu reportagens para o programa Globo Ecologia, mas, mais do que ambições profissionais, a vontade de Tito sempre foi desfrutar e contemplar a natureza: "Trabalho para justificar estar tendo tanto prazer em ver". Responsável por registros fotográficos únicos do começo da cena do surf nacional, reunidos no livro Arpoador Surf Club, Tito mantém o espírito aventureiro que o levou a pegar ondas ao redor do mundo, mas lamenta que o corpo não sustente o mesmo pique. "A gente vai ficando decrépito, é natural da vida", diz. Em conversa com a Trip ele fala sobre a sua trajetória múltipla, trabalho, envelhecimento e o amor dentro de seu estilo de vida peculiar. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f933fe8d9efa/tito-rosemberg-tripfm-m1.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Tito Rosemberg no Arpoador, no Rio de Janeiro, em 1968] Trip. Carlos Probst, que foi seu companheiro no rali Camel Trophy, certa vez disse sobre você: "Para muita gente a vida é um arco-íris com um pote de ouro no final, e as pessoas ficam na correria para chegar nesse pote. O Tito é o cara que fica curtindo o arco-íris". Você se vê assim, como alguém que entendeu que a jornada é muito mais interessante do que o destino? Tito Rosemberg. Isso é meio clichê, mas é verdade. É um clichê que incorporei talvez de tanto ter lido Sidarta [livro de Hermann Hesse] quando garoto, que é um livro sobre a vida, sobre partir, viajar, viver o presente e diversas coisas. Sidarta foi barqueiro, foi contador, foi amante da rainha. Ele teve uma vida enorme e variada. Eu soube logo, desde garoto, que a minha vida seria diferente. Eu pegava onda no Arpoador com aquela classe média, burguesa, da zona sul, mas, ao contrário da maioria, eu era politicamente engajado. O mesmo jipe que de manhã levava a prancha para o Arpoador para pegar onda, à tarde levou o corpo do Edson Luís, aquele estudante que foi assassinado, do velório na Câmara dos Deputados até o Cemitério São João Batista, pois o pessoal da área política da UNE tinha me pedido para carregar o caixão dele. Eu sempre transitei, pegava onda e fazia teatro com um grupo bem progressista da época. Gostava dessa vida eclética, dessa troca de coisas. Quando você pensa que eu sou surfista, eu sou ator. Quando você pensa que eu sou ator, eu sou ativista político. Quando você pensa que eu sou ativista político, eu sou um alienado de mochila viajando. Eu gosto de estar em todos os mundos, sempre fui muito antenado e isso só me trouxe prazer. Dalai Lama diz que o homem trabalha a vida inteira para conseguir o dinheiro para pagar pela medicina que vai curar ele quando estiver velho. Eu nunca tinha lido o Dalai Lama, mas eu já pensava isso. É uma coisa existencialista. Quando eu era garoto tentava entender o Sartre, o Camus, era metido a Beatnik no Arpoador, ficava nas pedras usando um correntão grandão no pescoço. Gostava dessa vida natural, na praia, mas ao mesmo tempo meio deprê, meio intelectual, e cresci nesse meio de campo. Nunca fui intelectual e também nunca fui deslumbrado. Uma das grandes tristezas que eu tenho é de ter sido parte do movimento hippie sem ter sido hippie, porque eu não consigo me enquadrar em nenhum time, nenhum clube, nenhuma tribo ou nenhuma seita. Eu sou ateu, não tenho religião, mas eu tenho todas as religiões. E não tenho também nenhuma profissão, mas me orgulho de ter tido tantas profissões, de um dia ter sido a pessoa de comunicações sociais e relações internacionais da Funai, e no outro morar numa Kombi na Califórnia pegando onda. Para mim, tudo igual. Não consegui nunca descobrir quem eu era e, felizmente, continuo ainda buscando. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f93401ce3e38/tito-rosemberg-tripfm-m2.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Em 1970, Tito Rosemberg posa em Serra Nevada, cordilheira da Califórnia, nos Estados Unidos] LEIA TAMBÉM: Como um grupo de amigos transformou a Prainha no maior santuário para o surf no RJ A sua ligação com o mar parece ter um peso na sua história, seja como banhista, como surfista ou como fotógrafo. E hoje você vê o mar da janela da sua casa, no Rio Grande do Norte. Você sente uma necessidade de estar perto do mar? Eu tenho essa fixação no mar desde criança. Nasci na Urca e meu irmão mais velho era muito doente quando garoto, minha mãe ia cuidar dele no hospital todo dia. De manhã cedo ela me deixava com um cacho de bananas junto com os salva-vidas da praia da Urca e eu ficava naquela praia maravilhosa – sem poluição naquela época – até ela voltar do hospital à tarde. Os salva-vidas me davam água e eu comia banana e ficava brincando na areia da praia com dois anos de idade. Isso é uma coisa que influencia muito o caráter, a personalidade, a alma de uma pessoa. Depois a minha família se mudou para Copacabana, a um quarteirão do mar, e eu vivia na praia. Com sete anos eu entrava dentro d'água ajudando os salva-vidas – porque eu ficava lá levando papo, metido a machão sentado com eles no posto, que era uma barraca na praia – e, quando tinha alguém se afogando, eles saiam correndo e eu ia atrás. Mais tarde na vida eu salvei muitas pessoas e é uma coisa estranha que eu poderia dizer: que o mar já tentou levar diversas pessoas e eu consegui tirar, talvez eu tenha essa dívida com ele. Minha mãe me falou várias vezes que eu ia morrer no mar. Espero que não seja, porque se afogar deve ser uma morte horrível, mas ela dizia que eu ia morrer no mar de tanto que eu me expunha às ondas. Quando garoto eu pegava onda grande. Depois eu fiquei mais inteligente, comecei a pegar ondas menores, e me diverti muito com isso. E velejei muito, levei um barco do Rio até Punta del Este, sem motor. Tive o meu próprio veleiro, um de 27 pés na Baía de Guanabara, e viajava dez vezes mais longe do que era permitido pela Marinha. Também tive um barco emprestado durante três anos na Baía da Ilha Grande, de 42 pés. Velejei muito na Europa com amigos. A vela também me seduz muito. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f93403d7d0b8/tito-rosemberg-tripfm-m3.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Tito Rosemberg em viagem ao Deserto do Saara, na Argélia, em 1988] LEIA TAMBÉM: Para Amyr Klink, a quarentena provocará uma mudança de valores Quando eu fui morar na Amazônia descobri que esse fascínio que eu tinha não era pelo mar, era pela água, pelos grandes corpos de água. Eu entrei num êxtase ao ver aquela quantidade de água, o Rio Amazonas gigantesco, o Rio Negro, você vê a outra margem tão longe, quando vê. Ali eu me senti muito integrado. Comprei uma canoa de seis metros, pequenininha, fiz um tetinho nela e passei quase dois anos viajando pelo Rio Negro, fazendo matérias para o Globo Ecologia, mas, para dizer o certo, bundando muito. O que eu mais gosto de fazer é bundar, ficar passeando, curtir, ver as coisas. Eu sou um voyer da natureza, adoro ficar olhando, então trabalho para justificar estar tendo tanto prazer em ver. E a natureza na Amazônia me seduziu, eu fiquei totalmente enlouquecido. Saía viajando na canoa e quando chegava à noite eu parava na margem, entrava no Igarapé, amarrava a canoa numa árvore e dormia tranquilamente. Eu botava o mosquiteiro, dormia a dez centímetros da água e os peixes boi vinham, chegavam bem perto, os botos. Tive a oportunidade de viver uma vida paradisíaca. Mas com sofrimentos. Não vamos dizer também que tudo é maravilha, porque as dificuldades estão lá. Quando cheguei na Califórnia em 1970 eu comprei uma Kombi e dormia nela, e eu não tinha dinheiro para comprar comida. Passei um inverno inteiro sem pegar onda porque eu não tinha força nem para remar. Aí eu consegui um emprego, consegui me alimentar melhor, voltei a pegar onda. São experiências mágicas e eu me orgulho de todas as merdas que eu fiz, os lugares horríveis que eu me meti, as coisas que eu imaginei que fossem ser maravilhosas e se tornaram a maior furada. Faz parte da vida. Mesmo que dê errado serve de lição para alguma coisa, né? [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f93409c308e7/tito-rosemberg-tripfm-m4.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Tito Rosemberg em visita ao Rio Futaleufú, em meio à cordilheira dos Andes, do Chile, em 2004] Em uma entrevista para a Trip em 1987 você declarou que estava meio decepcionado com as mulheres, meio desiludido. Naquela altura você já tinha vivido dois casamentos, com duas mulheres estrangeiras, uma americana e uma irlandesa. De lá para cá, o que você aprendeu com relação às mulheres? As pessoas, sem um gênero específico, são muito ligadas à imagem, à aparência, a como os outros as veem. Para mim é difícil até encontrar amigo, o que dirá uma companheira. Viajei de Kombi, de moto, de barco, sempre sozinho, e não é que eu não goste de gente. Pelo contrário, eu sou gregário, adoro contar histórias. É porque as pessoas têm dificuldade em me acompanhar. A minha trajetória é peculiar e eu entendo que seja difícil. Por exemplo, eu me apaixonei por uma pessoa que queria dar a volta no mundo. Aí a gente começou a viajar, viajar, viajar, e um dia ela falou: "Não dá para a gente parar um pouco?". Há um processo de amaciamento das pessoas com a idade e isso cria um distanciamento. As pessoas querem uma casa, "vamos ter um lugar", "vamos ter um quintal", "vamos ter um cachorro", sabe? Eu não quero bicho, eu quero viajar. Bicho dá trabalho, é âncora, filho é âncora. Eu nunca tive filho por causa disso. Eu tenho problema com responsabilidade, de ficar responsável por uma criança, ou por um cachorro, um gato. Foi difícil e devo dizer que demorou 69 anos para eu encontrar uma alma gêmea. E encontrei uma mulher de São Paulo, do Tatuapé, que me completou, porque ela chegou e falou: "Não tenho interesse nenhum em ter filho". Quando eu falei que eu adoraria morar num motorhome, ela disse que também adoraria. Uma mulher que não quer ter filhos, que quer casar e morar num motorhome, eu não deixo ir embora tão facilmente, né? Felizmente, depois de um processo de sedução longo e pedregoso, deu certo e nós estamos casados há quatro anos. E nós nos sentimos muito, muito, muito felizes mesmo quando a gente pega o nosso motorhome – finalmente conseguimos comprar um motorhome velhinho na França – e vamos passar três meses no Marrocos, acampando nas montanhas, nas dunas, longe das cidades, longe dos campings, no meio da natureza. E aí você vê que realmente dá certo. Aos 69 anos consegui encontrar uma parceria pela qual estou verdadeiramente apaixonado. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f9340cf5509d/tito-rosemberg-tripfm-m5.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Tito Rosemberg posa no meio do Salar de Uyuni, na Bolívia, na viagem que fez em 2011] LEIA TAMBÉM: Marcello Serpa: de Cannes ao Havaí Você está falando dos 69 anos como um momento importante com esse encontro e me dá vontade de saber mais como é que você está curtindo essa fase da vida. Você está com 74. Como estão sendo as dores e as delícias dessa fase? Olha, eu sei exatamente o que representa ter 74 anos porque, ao contrário de outras pessoas que ficaram velhas pegando onda, eu tive limitações. Com 71, 72 eu tive que botar uma prótese no fêmur. Vai limitando. Agora já estou precisando de uma outra prótese no outro fêmur, da perna direita. A gente vai ficando decrépito, é natural da vida, também não posso querer ter uma vida eterna. Para fazer tudo o que eu quero fazer certamente eu deveria viver até os 150, mas não vai dar. É maravilhosa pero curta. Eu quero morrer velho, mas o mais jovem possível. O meu corpo tem 74 anos mal vividos porque eu sou diabético, tenho hipertensão e insuficiência renal crônica, e eu causei todas estas doenças pela vida que eu tive. Uma pessoa que vive 15 anos dentro de carros e barcos, que tipo de comida pode comer? Pipoca, batata frita de pacote. Como é que você atravessa o Saara? Com uma caixa de salame, porque o salame aguenta calor, aguenta qualquer coisa. Eu digo que eu inventei a dieta microbiótica, só micróbio. E tudo isso que eu comi me fez um puta mal, estou pagando o preço pela vida que eu tive. Mas um dos meus médicos me falou: "Cara, não reclama, os meus outros pacientes estão muito piores do que você e ficaram a vida inteira num escritório". LEIA TAMBÉM: Luiz Mendes pensa sobre a ideia de a velhice ser a melhor idade Eu me lembro que quando garoto eu olhava os adultos, meus tios, parentes, pais dos meus amigos, e todos os homens tinham amantes. Eu dizia: "Eu quero ser diferente, ter amante é uma hipocrisia". Preferia morar sozinho, participar de qualquer tipo de loucura sexual, mas não ter amante, que é muito brega. Eu nunca queria ser brega, minha adolescência toda foi essa: "Não permitais, senhores dos céus, que eu seja brega". Consegui! Lá pelo 50, 60, eu disse: "Porra, estou adulto e não fiquei um canastrão". Agora o desafio é como chegar aos 70, 80, sem ser amargo, azedo, mal humorado, depressivo, como a maioria dos velhos que estão por aí. Porque perderam a vida. Eles abdicaram dos seus sonhos e envelheceram sabendo que vão morrer e não fizeram nada do que queriam. Eu me preocupei em sempre estar com a conta zerada. Se eu morrer hoje, conversando contigo, vou morrer em paz. Pelo menos eu fiz tudo o que eu tive vontade. Tenho muitos projetos, me preocupei em ser um realizador dos meus sonhos. Não consegui realizar uma grande revista, um grande jornal, um grande livro, um grande porra nenhuma, mais vivi a minha arte e a vida. Não consegui ser um grande artista, mas tento viver a vida de forma artística, criativa e talvez por isso eu não tenha me tornado um velho chato, estressado, sempre reclamando. Um dos maiores tesões que eu tenho hoje em dia é quando um cara mais jovem diz: "Dá para chegar com 74 nesse pique?". Eu quero estar quite com a vida todo dia. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/10/5f9341176544d/tito-rosemberg-tripfm-m6.jpg; CREDITS=Arquivo pessoal; LEGEND=Em 2019, Tito Rosemberg visitou Merzouga, uma aldeia no meio do Saara Marroquino] Eu recebi aqui no programa o pensador e líder indígena Ailton Krenak e ele comparou a pandemia que estamos vivendo com uma bronca que uma mãe dá nos seus filhos. É como se a Terra fosse a mãe, nós os filhos e a pandemia fosse um alerta, um puxão de orelha que nos faz repensar a forma que estamos vivendo no planeta. Agora muita gente tem perguntado quando é que tudo volta ao normal, mas é o normal que estava levando a gente pro buraco. Qual é a sua visão sobre esse momento? Olha, eu não tenho a menor dúvida de que isso é vingança da natureza. Já está evidenciado que, quanto maior o desmatamento, mais vírus e bactérias e coisas que estão absolutamente organizadas, em vida pacífica na natureza, entrarão em contato conosco. Vários cientistas brasileiros estão avisando que a destruição da Amazônia vai liberar uma quantidade enorme de vírus e bactérias que vivem lá e que estão quietinhos, numa boa, e que virão nos perseguir no futuro. Eu fiquei muito triste que quando começou a quarentena surgiu esta expressão "novo normal". Cara, 74 anos e eu continuo um idiota e inocente, porque eu acreditei em novo normal, em novos paradigmas, "vai mudar tudo", "as empresas todas vão se tocar". Nada disso, vai continuar tudo absolutamente igual! A criação de gado, o desmatamento. As pessoas fazem "segunda-feira sem carne", mas devia ser o oposto, a segunda-feira com carne, e todos os outros dias sem. Porque a pecuária é hoje um dos maiores criminosos do planeta. O Brasil tem mais boi do que gente, deveríamos controlar isso. Eu acho que a Covid-19 era inevitável be outras piores virão. Só não sei se eu ainda vou estar por aqui.
Publicação AS-Architecture Suisse traz um especial sobre o Brasil, apresentando projetos recentes de arquitetos do país. Valéria Maniero, correspondente da RFI em Lausanne No novo número da revista AS-Architecture Suisse, publicação criada em 1972 na Suíça, que também tem leitores na Alemanha, França e Itália, só dá o Brasil. A última edição traz um especial sobre o país, com destaque para projetos recentes de escritórios brasileiros e outros em parceria com profissionais suíços. Além disso, a revista apresenta um projeto da década de 1970 de Oscar Niemeyer e informações sobre fotógrafos e artistas do Brasil. Tem também um editorial escrito por Nivaldo Andrade, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, e uma nota de redação que lembra os 60 anos da construção de Brasília, “neste ano complexo e particularmente dramático para o povo brasileiro”. “O Brasil é um país fantástico por sua diversidade, de uma riqueza arquitetônica fascinante e estamos muito felizes em fazer você viajar para lá com esse número. Esperando sinceramente que este país possa, graças à sua tradição, oferecer no futuro a todo o seu povo a qualidade arquitetônica de que é capaz e que oferecemos aqui alguns exemplos do passado e do presente", diz a nota de redação da revista, que publica textos em francês e alemão e é mantida por meio de assinaturas. A RFI conversou com Frederico Krafft-Gloria, atual diretor/editor da AS, criada há quase 50 anos pelo pai dele, Anthony Krafft. Frederico é ítalo-suíço e um daqueles apaixonados pelo Brasil: ele viaja com frequência ao Ceará para praticar kitesurf nas praias do estado. “A ideia principal da revista é ser uma enciclopédia da produção arquitetônica suíça. Mas agora eu pensei em criar essa série chamada 'Diário' e comecei com o Brasil. Depois, serão Itália, Índia e Argentina.Como um “diário de viagem” de arquitetura em vários países”, explica. Isso significa, portanto, que o Brasil inaugura uma nova seção da publicação - direcionada a profissionais da área - que “funciona como uma espécie de catálogo da arquitetura”, como diz a arquiteta brasileira Olivia de Oliveira, que tem um escritório na Suíça, onde mora desde 1998. A AS tem uma “cara” diferente das outras publicações: cada página, com quatro furinhos, pode ser retirada e guardada como um arquivo pessoal. “É uma revista extremamente séria, de muita qualidade. Você pode selecionar e colecionar os projetos que te interessam mais e ter aqueles de que mais gosta”, explica Olivia. Para a cônsul-geral do Brasil em Genebra, Susan Kleebank, “é o reconhecimento pela Suíça dos projetos brasileiros na área da arquitetura”. O que há sobre o Brasil na revista Frederico disse à RFI que a ideia desta edição era falar do Brasil e das parcerias entre o país e a Suíça nessa área. “No total, são nove projetos: seis deles são 100% brasileiros e três são colaborações entre os dois países”, conta ele. Além disso, a revista traz informações sobre alguns profissionais brasileiros: dois fotógrafos (Leonardo Finotti e Nelson Kon), uma artista (Lucia Koch) e uma designer (Maria Fernanda Paes de Barros). Um grande nome da arquitetura mundial também está lá. “Tem um projeto que o Oscar Niemeyer fez em 1976 na Itália. Não é um daqueles super conhecidos dele, mas mostra seu tipo de arquitetura”, diz Frederico. Entre os projetos “puro-sangue”, ou seja, totalmente brasileiros, estão “Infopoint” (Parque Ponte Negra, em Manaus), “Capela Joá” (Rio de Janeiro – RJ), “Cubito” (protótipo de arquitetura modular), “Moradias Infantis” (Formoso do Araguaia, Tocantins), “Instituto Moreira Salles” (São Paulo, SP) e “Hostel Villa 25” (Rio de Janeiro – RJ). Segundo Frederico, são seis projetos de qualidade de arquitetura contemporânea desenvolvidos por arquitetos jovens (entre 29 e 45 anos). A seleção foi feita com a colaboração de Nivaldo Andrade, do Instituto de Arquitetos do Brasil. Uma arquiteta brasileira premiada na Suíça Entre os projetos feitos em parcerias entre a Suíça e o Brasil está o da arquiteta brasileira Olivia de Oliveira, sócia-fundadora do escritório Butikofer de Oliveira Vernay, de Lausanne, que já ganhou vários prêmios na área. Trata-se do projeto “Sala de Concerto e Escola de Música Neojiba - projeto social que abre as portas para a música clássica a jovens carentes em Salvador, feito com Sergio Ekerman da SKE Arquitetura. Os outros dois projetos publicados são “Arena do Morro” (Herzog & de Meuron e Plantae), em Natal, e a "Casa Pico” (Baserga Mozzetti e Angelo Bucci), em Lugano, na Suíça. “A gente fez este projeto em Salvador que era a requalificação de uma antiga usina hidrelétrica. O edifício estava abandonado, sem uso. E a ideia era fazer uma sala de concerto e escola de música nesse lugar”, conta Olivia, que está desde 1998 na Suíça. O editor da AS procurou a arquiteta para publicar o projeto dela na revista, perguntando também sobre outros de arquitetos brasileiros. Uma sugestão aqui, outra ali, e a edição acabou virando um número especial sobre o Brasil. “Esse projeto nosso está publicado junto a diversos outros brasileiros. Tem essa ideia da ponte que foi construída entre a Suíça e o Brasil, e eu estou orgulhosa de ter colaborado com ela. Gosto muito disso, porque me aproxima mais do meu país, me sinto menos distante”, afirma Olivia, que quando morava no Brasil tinha um escritório com Serge Butikofer e trabalhava como professora universitária. Depois de ser formar na Universidade Federal da Bahia, Olivia estudou na Itália e Espanha, onde fez doutorado. Fixou residência na Suíça, o país de Butikofer, seu esposo e sócio. “Começamos a trabalhar aqui, montamos escritório, ganhamos depois alguns concursos. E o escritório foi crescendo. Construímos moradias, escolas, bibliotecas”, conta ela, que trabalha, atualmente, para a cidade de Lausanne, para o cantão de Fribourg e para a Confederação Suíça. Mas por que o Brasil? Para o editor da revista, o Brasil foi escolhido “porque é um país maravilhoso, que tem uma produção arquitetônica impressionante e de qualidade”. Segundo ele, a ideia é apresentar seis projetos da arquitetura do Brasil de maneira neutra e simples. “A revista diz: a produção é essa, muito interessante, mas é o leitor que vai tirar a sua conclusão”, afirma Frederico, que gosta da harmonia entre a natureza e a arquitetura presente nos projetos brasileiros. O editor conta que costuma ir ao Brasil de vez em quando: “Já fui algumas vezes ao Ceará. Viajei também para a Bahia e espero conhecer Rio, São Paulo e Brasília em julho do ano que vem”. Segundo ele, “o Brasil pode construir bem e construir para todos, porque o povo brasileiro merece”.
BRASIS PROGRAMA DE RÁDIO DA CULTURA BRASIL AM - 16 DE AGOSTO DE 2020__SELEÇÃO MUSICAL E APRESENTAÇÃO: Teca Lima**__Abertura:__001 - Este Coco - Banda Bambuzero**002 - Coco Praieiro - Juliana Caymmi**003 - Aguadeira/Saubara - Roque Ferreira**__2º Bloco:__004 - Cantiga à Moda Mineira - Adaulto Santos**005 - Baião Barroco - Toninho Horta & Juarez Moreira** 006 - Divino Santos Reis - Teca Calazans**007 - Catarina/Bença Mãe - Caixeiras da Família Menezes**_3º Bloco:__008 - Viajei de Trem - Sergio Sampaio**009 - Trem - Túlio Borges**010 - Deus Me Proteja - Chico César & Dominguinhos**__4º Bloco:__011 - Um Verso Preso - Ciba & Lirinha**012 - O Marco Marciano - Lenine**__Encerramento:__013 - Maracatu Roral - Mestre Antonio Roberto**
Nesta segunda empreitada da Meia Hora do Moro na segunda temporada, conversei bastante com o André Noblat, vocalista da banda Trampa. Viajei rapidinho até Queensland na Austrália. Com o @chefnatoscana aprendemos de onde vem o nome Tiramisu. E Moro Bueno traz mais do dia no Brasil. Aproveite! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/meiahoradomoro/message
Entrevista sobre viagens com Oga Mendonça.
Primeiro recebidos de Beleza, da Natura, que também é uma parceira no nosso acúmulo de milhas e responsável por boa parte das nossas passagens de avião gratuitas. Este não é um vídeo oficial da Natura e não é um vídeo patrocinado.
**Pauta principal começa em 7:40min | Post completo com todos os links citados em: SANTAMAEDOISOALTO.COM.BR
Se pá tô Viajando - Episódio 26 (ou 25 dependendo pra quem se pergunta) O Quanto Impacta: Simplicidade Depois de um longo e tenebroso inverno o podcast dos Especialistas do Abstrato, Se pá tô Viajando, está de volta. Com o Bira (@felipe.ricco) recuperado, a equipe completa se reuniu e gravou o episódio, O Quanto Impacta: Simplicidade. A discussão abordou, desde questões básicas como, o que é simplicidade e a diferença com a simploriedade, até pontos mais complexos como apego material e consumo e se a ansiedade e depressão, doenças que estouraram no século XXI e que são completamente ligadas à vida corrida e super conectada que a sociedade leva, não poderiam ser controladas vivendo de forma mais simples. Além da conversa sobre o tema, tem o Se pá Viajei (mentira, não tem não, parece que os especialistas do abstrato não erram) e as nossas queridas indicações sobre o que assistir, ouvir, comer, jogar e por aí vai. Está no ar em todas as plataformas de streaming, com oferecimento dO Instituto (@o_instituto), da Casamarela (@casamarelarock) e com edição da Satori Filmes (@satorifilmes), O Quanto Impacta: Simplicidade. Ouça, indique, dê sua opinião, é simples e deixa todo mundo muito feliz! ;)
Kicanga atirou a toalha ao tapete, Tony mudou de nome O que estamos a assistir parece-nos ser uma verdadeira luta entre pugilistas sem necessidade. O ambiente espiritual está mais pesado e ser feliz na banda só quando estamos a dormir. Nas calmas, em pleno silencio da semana, vemos a coisa piorar tipo nada e quem conseguiu salvar umas notas verdes debaixo do colchão ou enfiando no furuto do garrafão, prefere outras latitudes. Há uma fuga de cérebros em Angola. Muita gente está distraída e não percebe que o passar tempo e que ao invés do país adiantar-se como se esperava, estamos encalhados algures pelo mundo. Para os mais radicais, Angola recuou literalmente. Médicos, professores, cozinheiros, engenheiros, contabilistas, empresários, e gente com algum poder criativo no mundo das artes, sobretudo jovens, estão a abandonar a nossa terra, procurando uma nova forma de viver. A nossa base social, vive alguma instabilidade quanto mais não seja emocional, tanta é a incerteza com o nosso futuro. Para se evitar problemas maiores, os nossos governantes têm sido audazes nas justificações, tudo fazendo para que as pessoas consigam ter alguma esperança. Mas estamos mesmo mal e basta olhar para o semblante dos nossos camaradas. A maioria só se pergunta, nagana nzambi issi vai até quando? Avisos não faltam e quem o fez na altura foi chamado de revú, antipatriota e conotado como inimigo do partido. A falsidade, o oportunismo, ou egoísmo e com todos ismos negativos dessa vida, agora é nossa vez de respirar os ventos da Sibéria, muitos voltaram para miséria, luz sempre a falhar mesmo com Laúca. A China franziu a testa e muitas manas voltara para via e tal como alguém disse no Whatsap, em Angola, o sexo é tipo máquina de multicaixa, no arreió é quinhentos e deixou de ser coisa séria. De longe, viemos carregando promessas e para longe levaremos todas elas juntas. O país está com dividas até ao pescoço e anda de cuecas a pedir batatinhas ao mundo. Continuamos no menos com mais do mesmo para felicidade dos abutres que abrem as asas devorando-nos a alma. Nas contas mundiais do bem-estar da população, Angola está entre os piores países do mundo. O governo continua despesista e vaidoso, egocentrista e orgulhoso, mantendo um sistema burocrático, o esquema para se sobreviver dispara. O que estava bem está pior e o resto não se fala. Para manter o que ainda resiste, fomos espreitar o Ruanda. A política procura reinventar-se, com uma juventude zangada e sem horizontes, alguns levaram K O deitando os seus sonhos na caneca de Kimbombo. O kuanza está cada vez mais desvalorizado, cargueiro americano fez rali no 4 de fevereiro, Trump barrou-nos os dólares e os euros só no binoculo do kota Vicente que deixou o Manel sozinho na tuga. Viajei no tempo e vi o Minguito, fatigado em direção a belém. Sem cá pasteis e diante dos deputados, o general fez um bonito discurso, corrupção corrupção corrupção, essa cena já cansou. O nguvulo juntou tudo no mesmo pacote, os soldados sacaram começaram a ressonar e depois de disso, meu amigo Garrido foi corrido. Governar um país que não lê, é o mesmo que conduzir um carro sem travões. Brasileiros, portugueses, Franceses, Sul afriacanos, Ingleses, angolanos e mesmo uns tantos mamadús, estão a tirar voado. Nas morgues já nem há lugar para moscas. A vergonha que não mais se consegue esconder, as promessas longe de serem cumpridas e as verdades nunca ditas, fazem parte do rol de insatisfações da malta que está a dizer adeus país. Na luta de elefantes, é sempre o povo que com o seu voto é abalroado em pleno capim. Num país em que os inocentes são apenas crianças, e onde está na moda mandar tudo e todos para cadeia, até medo ouvir o barulho do cadeado. Vale a pena dizer que o barco está com estibordo afundado. O país tem mais gente a beber do que a produzir, mais doentes com sida do que desportistas, mais prisões do que bibliotecas e mais políticos empresários do que cientistas, 43 anos depois da nossa independência --- Send in a voice message: https://anchor.fm/vhmpodcast/message
Viajei até aos Fjords noruegueses para hablar com uma azteca. Viajamos pelo digital, batemos à porta do centro de emprego e entre Bacalhau e Renas, tentamos perceber a Felicidade naquele que foi considerado o país mais feliz do mundo em 2017. Bureal, batido de atum pr'a toda a gente.
Viajei pela primeira vez de avião. Pois então... Não foi tão legal assim.
Hoje é terça-feira 3 de julho. Viajei no tempo e na maionese. Bem-vindos ao nosso programa matinal sobre Dash Dinheiro Digital e cripto-moedas. Notícias diarias, onde você vai saber um pouco de tudo que aconteceu no Brasil e no mundo das cripto-moedas e Blockchain. ================================================== DISCORD - Dash Dinheiro Digital https://discordapp.com/invite/6zrPrwx Grupo - Telegram - https://t.me/DashDinheiroDigital Grupo 4 - WhatsApp - https://chat.whatsapp.com/6KHt2BdwwIz5TNaU4dvfiR Podcast - Google Play Music https://play.google.com/music/m/Ibjmkjs4vzbgc4eddti7hsapjhe?t=Dash_Dinheiro_Digital_Podcast Podcast Sound Cloud https://soundcloud.com/dash-dinheiro-digital Itunes Podcast https://itunes.apple.com/us/podcast/dash-dinheiro-digital-podcast/id1289400459 =================================================== Apoie o canal Dash Dinheiro Digital Usando o código de promoção na hora de abrir sua conta na STRATUM CoinBR Você não paga nada a mais por isso. Clique no link abaixo. https://auth.coinbr.io/signup.php?ref=dashdinheirodigital Ou use o código na hora de abrir sua conta dashdinheirodigital ou na BRAZILIEX no link abaixo. https://braziliex.com/?ref=5307867433F0EE27A9E702ACEDC6E9F5 ==================================================== Ou usando essas Carteiras abaixo DASH XqXfBqFdYJPpRymh8JzDZHrNnr24oR4KtY BITCOIN CASH 14u14mU9HbfRUpWwp4WEmhSSk9ana6ySv8 ETH 0x15fb8183fKd608Kcd042635f0185Ke4d446126fc BTC 1HeVgVBn2WKhWM8tQSqyf7bMeEE2hZh5dW __ Site oficial em Português https://www.dash.org/pt Documentação oficial em Português https://dashpay.atlassian.net/wiki/spaces/PDDEP/overview Site mundial de preços Dash http://www.dash.dog/ Sites Importantes sobre Dash. http://dashmasternode.org/ https://dashpay.atlassian.net/wiki/spaces/DOC/pages/1146945/Mining https://chainz.cryptoid.info/dash/ http://www.mercadodash.com/2015/03/a-darkcoin-agora-e-dash.html https://www.coinwarz.com/difficulty-charts/dash-difficulty-chart https://www.dash.org/dark-gravity-wave/ https://discoverdash.com/ ==================================================== A proposta: Dash é um projeto de código aberto que proporciona soluções financeiras baseadas na tecnologia Blockchain. Dash é como dinheiro digital, que pode ser gasto fácil e instantaneamente online e em lojas e serviços espalhados pelo mundo. A Dash tem um valor de mercado de mais de 5 bilhão de dólares, e mais de 25 milhões são movimentados dentro da rede a cada 24 horas. A Dash é governada e tem sua infraestrutura financiada de forma revolucionária de forma descentralizada e usa mais de 4.500 masternodes para verificar as transações. O envio imediato (InstantSend) Dash confirma definitivamente pagamentos entre 1-4 segundos e usa masternodes num segundo nível para fechas as transações. Isso torna a Dash perfeita para adoção no varejo e pagamentos diretos – funciona como um dinheiro digital descentralizado. A Dash protege os gastos habituais pessoais e segredos de negociações comerciais com um sistema descentralizado chamado de envio privado (PrivateSend). O PrivateSend mantém suas transações privadas e fungíveis. A Dash utiliza uma rede inovadora de dois níveis. O segundo nível, composto de masternodes, possibilita características adicionais tais quais transações instantâneas, transações privadas e governo e financiamento descentralizados A Dash tem um sistema descentralizado para governar e financiar seus desenvolvimentos futuros. Projetos podem ser propostos por qualquer um, a comunidade discute o mérito e finalmente donos de masternodes votam em aprovar ou não o pagamento para o financiamento do projeto. Se aprovado, o projeto é financiado diretamente pela blockchain.
In this episode, Alexia reads one of her favorite poems by Carlos Drummond de Andrade, A Bruxa. It's beautiful, entertaining, and educational. Enjoy.Get the transcripts of every episode with all of the best vocabulary, expressions, and real Brazilian Portuguese that you will never learn in a classroom! https://cariocaconnection.com**Never miss an episode!**Listen on iTunes: https://goo.gl/gPh5pAListen on Spotify: https://goo.gl/csk6xjListen on Google Podcasts: https://goo.gl/KYPcv9Listen on Android: https://goo.gl/fPBE6x-------------------------A BruxaNesta cidade do RioDe dois milhões de habitantesEstou sozinho no quartoEstou sozinho na América.Estarei mesmo sozinho?Ainda há pouco um ruídoAnunciou vida a meu lado.Certo não é vida humana,Mas é vida. E sinto a BruxaPresa na zona de luz.De dois milhões de habitantes!E nem precisava tanto...Precisava de um amigo,Desses calados, distantes,Que lêem verso de HorácioMas secretamente influemNa vida, no amor, na carne.Estou só, não tenho amigo,E a essa hora tardiaComo procurar amigo?E nem precisava tanto.Precisava de mulherQue entrasse nesse minuto,Recebesse esse carinhoSalvasse do aniquilamentoUm minuto e um carinho loucosQue tenho para oferecer.Em dois milhões de habitantesQuantas mulheres prováveisInterrogam-se no espelhoMedindo o tempo perdidoAté que venha a manhãTrazer leite, jornal, calma.Porém a essa hora vaziaComo descobrir mulher?Esta cidade do Rio!Tenho tanta palavra meiga,Conheço vozes de bichos,Sei os beijos mais violentos,Viajei, briguei, aprendiEstou cercado de olhos,de mãos, afetos, procurasMas se tento comunicar-me,O que há é apenas a noiteE uma espantosa solidãoCompanheiros, escutai-me!Essa presença agitadaQuerendo romper a noiteNão é simplesmente a Bruxa.É antes a confidênciaExalando-se de um homem. See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.
Fernando Mambo Lacha Fonseca: para os amigos Mambo Lacha; para as finanças o cidadão com o NIF 253464363463. Para mim, um exemplo a seguir. Viajei no tempo até 1981, ano […] O conteúdo Busílis #07 – Mambo Jambo Retro Parade 80s Hits aparece primeiro em Engenharia Rádio.