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O Corpo, o Erro e a Imaginação: Uma Conversa Aberta Sobre o Que Nos Torna Humanos Há conversas que não vivem apenas na superfície; conversas que abrem espaço para respirar, repensar e reorganizar o que levamos por dentro. A conversa de Jorge Correia com um dos atores mais intensos e inquietos da ficção portuguesa é uma dessas. Ao longo de quase uma hora, falámos de corpo, erro, infância, imaginação, afeto, tecnologia, masculinidade e do que significa estar vivo com alguma atenção. O episódio gira em torno de uma ideia simples, mas transformadora: a vida é uma negociação permanente entre o que sentimos e o que conseguimos colocar no mundo. E é isso que o convidado pratica — no teatro, no cinema, e na forma como se relaciona com os outros. Essa reflexão nos leva a perguntar: O que nos torna ainda humanos num mundo de máquinas? Albano Jerónimo O corpo como primeiro lugar de comunicação Uma das ideias que atravessa toda a conversa é o papel do corpo — não como acessório do trabalho, mas como a sua raiz. É através da respiração, do gesto, da postura e do ritmo que se organiza a verdade de uma cena. Antes da palavra, antes da técnica, antes da intenção, está o corpo. O que nos torna ainda humanos num mundo de máquinas? Albano Jerónimo Fala-se disso com uma clareza rara: o corpo não mente, não adorna, não otimiza. O corpo não tem discurso — tem presença. E na era da comunicação acelerada, onde tudo é mediado por filtros, algoritmos e versões de nós mesmos, esta é uma ideia que nos devolve ao essencial. Comunicar não é impressionar; é estar presente. O erro como método e como espaço seguro A segunda grande linha desta conversa é o erro — não como desgraça, mas como ferramenta. E aqui há um ponto forte: ao contrário da ideia dominante de que falhar é perigoso ou condenável, o convidado assume o erro como ponto de partida. É no erro que se descobrem novas possibilidades, que se afinam gestos, que se encontra o tom certo. O erro é uma espécie de laboratório emocional. E esta visão não se aplica só à arte. É também um modelo de liderança. No teatro e nas equipas, defende que o ensaio deve ser um lugar onde se pode falhar sem medo — porque a criatividade só existe quando não estamos a proteger-nos o tempo todo. Criar espaço para o erro é criar espaço para a coragem. Infância pobre, imaginação rica A conversa revisita ainda as origens do convidado — um contexto de escassez que se transformou numa máquina de imaginação. Um tapete laranja, bonecos de bolo de anos, uma casa pequena que exigia inventar mundos alternativos. “Há quem estude para aprender a imaginar. Há quem imagine para sobreviver.” Esta frase resume bem o impacto da infância na sua forma de estar. A imaginação não é um escape — é uma estrutura vital. E quando mais tarde se interpretam personagens duras, frágeis ou moralmente difíceis, não se parte de conceitos abstratos; parte-se dessa memória de observar o mundo com atenção e curiosidade. Entrar num personagem é entrar num corpo que podia ter sido o nosso. A relação com a tecnologia e o palco: carne.exe e o confronto com a Inteligência Artificial Uma das partes mais inesperadas e ricas da conversa é a reflexão sobre a peça carne.exe, em que o convidado contracena com um agente de inteligência artificial criado especificamente para o espetáculo. Uma “presença” que responde, improvisa e interage — mas que não sente, não cheira, não erra. A conversa revela uma inquietação legítima: o que acontece ao humano quando se retira o corpo da equação? Quando a imaginação é substituída pela otimização? Quando a falha desaparece? Há uma frase que se tornou icónica: “Uma máquina pode descrever um cheiro… mas não o sente.” É aqui que a arte se torna também crítica do seu tempo: o perigo não está na tecnologia em si, mas na possibilidade de nos esquecermos do que nos diferencia dela. Masculinidade, vulnerabilidade e o lado feminino O episódio toca ainda num tema essencial: as masculinidades contemporâneas. Fala-se de dúvidas, fragilidades, contradições — de como fomos educados para esconder sentimentos e de como isso nos limita. E há uma admissão honesta e importante: a presença de um lado feminino forte — não no sentido identitário, mas sensorial. Esse lado que observa, que cuida, que escuta, que sente. É talvez a parte mais desarmante da conversa: a vulnerabilidade não diminui; amplia. A sensibilidade não fragiliza; afina. A mãe, a sobrevivência e aquilo que nos organiza por dentro Um dos momentos mais humanos surge quando se fala da mãe — do que ela ensinou, do que ficou, do que ainda ressoa. A conversa entra aqui num registo íntimo, afetivo, não sentimentalista, mas cheio de verdade. É um lembrete de que, por muito que avancemos na vida, há sempre uma pergunta que nos organiza: como é que sobrevivi até aqui e quem me segurou? Cuidar dos outros: uma ética para a vida e para o palco A conversa termina com uma ideia simples e luminosa: cuidar é uma forma de estar no mundo. Cuidar do colega, da equipa, do público, de quem está ao nosso lado. Não é um gesto heroico; é uma prática diária. E é a base de qualquer comunicação que queira ser mais do que um conjunto de palavras. Albano Jerónimo está em cena entre 12 e 14 de dezembro, no CAM – Gulbenkian, com o espetáculo carne.exe, de Carincur e João Pedro Fonseca, onde contracena com AROA, um agente de inteligência artificial desenvolvido especificamente para a peça. O projeto explora as fronteiras entre corpo, tecnologia, imaginação e presença — um prolongamento direto dos temas que atravessam esta conversa. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Por vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre a comunicação hoje com o ator e encenador albane Jerónimo, alguém que procura o erro para se fertilizar, que acha que tudo começa no corpo, numa respiração, no momento. 0:29 Albano Jerónimo, que fala neste programa, não é só o ator, é uma pessoa que aparece ora com uma simplicidade radical, ora com uma complexidade e a profundidade que nos obriga a seguir atrás. 0:51 Hoje vamos falar do corpo, da imaginação, do erro, do cuidado, do afeto e dessa coisa difícil que é ser pessoa. Porque, sejamos honestos, há dias em que não sabemos comunicar, não sabemos ouvir, não sabemos lidar, connosco e mesmo assim continuamos a tentar. 1:06 É isso que nos salva, é isso que nos torna humanos. O convidado de hoje viu exatamente nesse território onde as palavras às vezes não chegam para ele. Tudo começa numa frase, num gesto, num olhar, numa respiração, na forma como se ocupa um espaço, como se sente o chão. 1:22 Há quem passe anos a tentar treinar a dicção, mas ele comunica da maneira como está e isso, muitas vezes explica mais do que qualquer discurso. Ao longo desta conversa, percebe que o trabalho dele não é só interpretar personagens, é observar o mundo como quem escuta. 1:37 É absorver o que acontece à volta e devolver sem couraça, sem esconder o que é frágil. E no meio disto tudo, há ali sempre um cuidado discreto, uma preocupação em não ferir, em não atropelar, em não roubar espaço ao outro. Ele fala muito de afeto, não como romantismo, mas como ética, e percebe se que para ele comunicar é isso, é cuidar. 1:58 E depois há o erro, o tema que atravessa toda a conversa. Há quem fuja dele e ele corre na direção contrária. Ele procura o erro. Não porque queira provocar, mas porque percebeu que é no erro que acontece qualquer coisa. O erro obriga nos a parar, a ajustar, a aprender outra vez. 2:15 É o momento em que a máscara cai e vemos quem somos e, no fundo, é o lugar onde ficamos mais próximos uns dos outros. Ele diz isso como a simplicidade desarmante, falhar não é cair. Falhar é encontrar. Quer sempre experimentar coisas diferentes. Agora, por exemplo, está a criar uma peça a carne ponto EXEA, peça onde contracena com uma inteligência artificial criada só para estar em palco com ele. 2:40 E aqui abre se uma porta grande, o que é a presença, o que é a relação, o que é que um corpo humano consegue fazer? Ele disse uma frase que me ficou na cabeça, uma máquina pode escrever e bem, um cheiro, mas não o consegue sentir. E percebemos que este confronto com a inteligência artificial. 2:55 Não é só teatro, é uma reflexão sobre o mundo que estamos a construir, onde tudo é rápido, mas muito pouco sentido. Falamos também de masculinidade, não a do peito feito, mas a das dúvidas e contradições. E aqui acontece uma coisa bonita. E ela admite, sem qualquer agitação, que tem um lado feminino muito forte, que contracena quase a tal masculinidade e que a sensibilidade feminina e masculina é uma ferramenta. 3:18 Ainda é uma ameaça. No fim, falamos deste tempo em que vivemos, da pressa da polarização. Do cansaço e de empatia. E eu aprendi 3 coisas principais. A primeira é que comunicar começa no corpo, antes da palavra. Há sempre uma respiração que diz tudo. Um gesto aparece no corpo antes de aparecer dentro da nossa cabeça. 3:37 A segunda? É que o erro não É o Fim, é o princípio, é o lugar onde crescemos e onde nos encontramos com os outros também da comunicação. E a terceira é que a sensibilidade não é um luxo, é uma forma de sobreviver, sim, mas muitas vezes é a única forma de percebermos quem temos à frente. 3:54 Se esta conversa o fizer, aprendar um pouco ou simplesmente respirar fundo já valeu a pena. Viva Albano Jerónimo. Apresentar te é sempre um desafio ou fácil ator? Canhoto, estamos aqui 2 canhotos, portanto já estamos aqui. 4:13 Como é que tu te apresentas? Quando, quando, quando quando aparece alguém que não te que não te conhece, EE tu chegas lá e dizes. Eu, eu sou o Albano. Normalmente nós definimos sempre pela pela profissão, habitualmente não é? Não sei com não sei se é da idade, mas digo o meu nome, Albano. 4:29 Digo que sou pai, sou irmão, sou amigo e que calha ser também ator e às vezes encenador. E às vezes encenador, já gostas mais de ser ator ou encenador, imagino que. São zonas diferentes, zonas de comunicação diferentes. 4:47 Ser ator tenho o privilégio de ser ator e consigo estar por dentro, de certa forma, do processo, junto dos corpos dos atores ou de quem eu convidar para fazer um determinado trabalho e teres uma perspetiva de todo que é construíres um objeto artístico. 5:03 Que é outra perspetiva. Isso enquanto encenador, enquanto encenador, o trabalho do encenador é muito o estimular que os atores façam uma determinada coisa. Como é que funciona o processo mesmo porcas e parafusos, como eu costumo dizer. É, é. É um pouco no sentido em que, no fundo, eu tenho que gerir escutas e sensibilidades em torno de uma determinada zona de ação, ou um momento específico, ou um texto. 5:28 E então, para mim, passa muito por uma gestão quase pessoal. E emocional e obviamente, muito técnica também, muitas vezes. Como a técnica quer dizer o quê diz isto desta maneira dá mais ênfase que eu ou não é preciso, porque tu quer dizer, quando trabalhas com profissionais, eu lembro me sempre mal comparado com com os treinadores de futebol. 5:47 Estava sempre a pensar no Mourinho, por exemplo, que é não se ensina nada um jogador de futebol profissional de topo. Suspeito que no caso de 1/01/1 ator profissional de topo, também há muito pouca coisa que se possa ensinar em termos técnicos ou não. De certa forma, acho que podemos sempre aprender qualquer coisa uns com os outros. 6:05 Mas é um bocado a imagem do pastor. O pastor não muda AA ovelha, por mais que se esforce, e nessa uma teimosa sim, também se apanha. Mas no fundo, aquilo que eu tenho, a minha função central como encenador, é, é, é escolher o pasto onde as ovelhas podem comer. 6:23 E nessa lógica também me permite ter um afastamento e divertir me. Ter uma perspetiva, uma posição de tal forma afastada que me permite olhar e divertir me com esse processo todo. És uma espécie de primeiro espectador. Sim, e sou. 6:39 Tento sempre criar uma zona confortável, uma zona de segurança, uma zona segura de trabalho, onde nós estamos aqui é uma espécie de comunhão em torno de uma coisa concreta. E então isso é uma zona segura. É um safe SPACE, como se costuma dizer, o. Que é que é o que é que é o espaço seguro? Ou ou podemos, ou, pelo contrário, o que é que é um espaço inseguro? 6:57 É um espaço onde tu podes um inseguro. É um espaço onde tu existes com limitações, pelo menos aquilo que eu pretendo no teatro nacional 21, que é a estrutura profissional que eu tenho e não só eu. A Claudia lucaschew e o Francisco Leon tentamos sempre desenvolver zonas de Liberdade, zonas onde tu podes existir, contudo, em pleno, ou seja, com erros, porque é isso que nos interessa. 7:18 No fundo, é quase trazer à superfície. Essas falhas, porque é isso que nos torna de facto mais interessantes. E depois o erro é para aperfeiçoar e para apagar ou para assumir? Não sei como é que eu. Acho um bocadinho disso tudo, mas tendencialmente é para assumir, porque o erro. Eu costumo costumo dizer que o erro é o nosso melhor amigo de facto, porque é o momento onde tu deixas de pensar e te conectas com o momento. 7:40 Não há cá, digamos, preconceitos de qualquer coisa, ideias feitas à partida. Há um erro, há uma falha. Paras a narrativa, a tua própria. E então estás em conexão total com o momento e, de certa forma, na falha. 7:55 Existe uma proximidade com o espectador, com esta coisa de estarmos vivos. A falha tira te essas defesas, dá te corpo. A vulnerabilidade, sem dúvida, então, mas para um ator como tu, com, com, com a capacidade, com o talento e com os anos que tens de profissão, esta ideia de de de falhar não é uma coisa que te perturba. 8:15 Não é mesmo o oposto, eu quero falhar. Eu tento sempre muito, falhar muito, porque é aí que eu me sinto numa espécie de de vertigem qualquer, neste Salto de fé que é um bocado. Aquilo que nós fazemos também é uma vertigem qualquer próxima do corpo. 8:33 EE fazer coisas que eu desconheço, no fundo é pôr me a jeito numa escuta ativa, para aquilo que eu não sei. E fazes isso de uma forma deliberada. Sim, faço como trabalhando imenso, sei lá, no caso específico de um filme, decorar, quando digo decorar é mesmo decorar total a totalidade do guião, as minhas dessas, as tuas deixas para depois em plateau, eu poder destruir tudo e não pensar no texto. 9:03 O texto é o corpo. Portanto, é é mais ou menos como quando nós estamos a conduzir um carro pela primeira vez, em que temos que pensar nas mudanças e nos pedais e fins. O que tu estás a dizer é que tu absorves o texto, o teu e da das outras, da da, da, dos outros atores com quem tu estás a contracenar, para depois ter a Liberdade de dançar sobre sobre esse texto. 9:21 Precisamente. E aí vem o erro. E o erro é o momento de descoberta as pessoas, não sei porque há uma tendência de associar o erro. Não é o erro, é uma coisa má. Na vida, no dia a dia, digo, obviamente há casos e casos, não é? 9:38 Mas o erro é sem dúvida nenhuma a coisa mais interessante, então, nomeadamente nos tempos que hoje correm com tecnologias onde com instagrams, onde temos uma espécie de best of das nossas pessoas e tudo é perfeito. Tudo é bonito, o ângulo perfeito, a luz perfeita. 9:55 O erro é urgente. É trazer me quase um elogio do erro ou o elogio da falha acho que é mesmo necessário. Há uma plasticidade falsa nesse nesse mundo perfeito. Com certeza, há umas personas todos nós representamos. Quando saímos de casa, dizemos, OK, eu sou esta persona e, portanto, vou, vou fazer, vou fazer uma coisa qualquer, mas isso é uma coisa. 10:16 Provavelmente intuitiva, uma inconsciente sequer inconsciente, não é? Sim, sim, sim. Bom, tu com esta vontade de te pores a jeito, porque na realidade eu acho que é quando eu te olho como espectador, eu vejo te como o comunicador que se põe a jeito que é. Ele meteu, se ele meteu, se noutra alhada é sempre aquilo que eu estou à pena, estou bom. 10:34 Princípio. Ele meteu se noutra alhada, como é que como é que ele se vai desenrascar disso? EEE quando quando nós combinamos esta esta conversa? Um passarinho disse me que tu estavas a fazer a montar uma peça AA encenar uma a ensinar não. Neste caso, tu vais ser o ator da peça em que decidiste falar com uma máquina, ó diabo, tu és o novo kasparov. 10:57 Neste caso, na sua versão, o homem vai bater a máquina, não é porque kasparov foi aquele que tentou, tentou, na realidade conseguiu. Depois há dúvidas sobre se havia alguma batota naquela máquina na primeira vez que a máquina bateu kasparov. O que é que se fala com uma máquina? 11:14 É um é um projeto, um espetáculo, uma performance. O que for do coletivo zabra, o coletivo zabra já agora faço aqui uma nota que é é um coletivo que eu gosto imenso do trabalho que tem feito, nomeadamente numa zona experimental de vídeo de som. 11:30 Tem objetos artísticos muito interessantes, na minha ótica, onde são sempre muito próximos da filosofia de uma perspetiva existencialista. Juntando isso com uma tecnologia que eu acho isso Superinteressante, aqui há uma otimização desse discurso onde o homem versus máquina surge em cena e, de facto, foi desenvolvido um modelo de inteligência artificial. 11:50 Estamos a falar do espetáculo carne, ponto EXE, que vai estrear agora na gulbenkian, a 1213 e 14, no centro, no cam, no centro de artes modernas, só 3 dias, só 3 dias e já está esgotado. É verdade, mas isto para te dizer o que é que é este diálogo? 12:06 Onde é que nós nos situamos? E é um projeto experimental, nunca feito até hoje em Portugal, pelo menos que eu saiba onde nos colocamos, digamos, frente a frente com uma máquina. O que é que prevalece, o quais é, quais é que são as valências de uma inteligência artificial versus uma inteligência humana? 12:25 E vamos jogar um bocadinho o nosso diálogo por aí com uma dose de improvisação total. Eu posso dizer literalmente o que quero. Perguntar o que quiser à máquina e a máquina vai me responder literalmente o que ela quiser. Quer dizer que tu não vais fazer um ensaio em que as tuas falas estão definidas e a máquina também tem falas definidas? 12:43 Não, não queres este livro? É tudo livre? É tudo livre? Sim. Eu. Não quero estragar o espetáculo, mas o que é que tu perguntas à máquina? O que é que tu queres saber da máquina? Vou deixar isso à consideração do espectador, convido vos sim a irem à sala, mas as? Pessoas vão poder também também ajudar te nesta nesta conversa com a máquina. 13:01 Não sei. Podemos abrir aqui agora essa caixa de Pandora. Podemos abrir aqui 111 espécie de sugestões de perguntas que as pessoas achariam interessantes para para perguntar à máquina. Eu acho que isso é um grande exercício. Como é? Como é que tu te dás com os com os chat GPTS cá da vida? Eu tento não usar ou não uso de todo. 13:17 Eventualmente usei uma vez para desenvolver. Lá está um guião, numa questão dramatúrgica e de possibilidades várias. Então, e se esta personagem fosse assim? Então e se esta trama fosse, ele não tivesse uma relação com esta pessoa, fosse com outra, para perceber as ramificações de um possível outro, guião à volta daquilo que me é dado, não é? 13:36 Assusta te essa ideia. Achas que te que te pode retirar criatividade ou que nos pode pode nos transformar todos no fundo, na linguagem da máquina? Susta me um bocadinho, porque se perde aqui não só a questão do erro que falávamos há pouco, esta otimização do ser humano não é perde. 13:53 Se aqui um bocadinho, é como a caligrafia. Nós hoje em dia já muito pouca gente escreve EE, esse exercício da caligrafia é absolutamente fundamental, não só te define enquanto pessoa através do tipo de letra que tu usas, como escreves da forma como escreves. Então aquilo que eu tenho de certa forma pena ou receio, se quiseres, é que se perca um bocadinho esta. 14:15 Este este usa esta experimentação de se ser humano que é das coisas mais fascinantes que existe, que está intimamente porque ligado com a questão do erro que falávamos há pouco também. Olha, e outra coisa que é profundamente humana é, é a relação tal e qual relação entre pessoas, a relação entre atores que tu estavas a dizer, mas tu neste aqui tens que te relacionar com com aroan, que é que é o nome da precisamente, que é o nome. 14:38 Não sei se lhe posso chamar personagem, não sei o que é que lhe posso chamar. Como é que tu te relacionas lá está com uma máquina, sabendo que a máquina não tem inteligência? Chamo lhe inteligência artificial, mas não tem uma inteligência, não tem seguramente uma sensibilidade, é um modelo. 14:55 Como é que é essa relação? É uma descoberta também em tempo real. Nós estamos estamos a ensaiar, mas existe uma espécie de diálogo com uma ideia de quase de de de uma biblioteca de uma Alexandria. Imagina como é que tu falas com uma coisa destas? 15:12 Sendo que nós temos corpo, o corpo de uma aroa é outra coisa. Digamos que a minha realidade é o meu corpo, como é que eu contraponho a uma realidade toda ela? Informática, de certa forma quase bélica. Como é que tu começas um diálogo em setas, uma conversa, um imaginário, com uma máquina? 15:33 Então um bocadinho estes limites até receios que nós hoje temos. Há pessoas, muitos. Conhecidos e amigos que eu tenho que têm um certo receio desta evolução quase de bruto. Não é brutal, é? Não é. É cavalar da da tecnologia, ou seja, que nos está a colocar numa zona que nós ainda não sabemos qual é. 15:53 Então, o espetáculo também se propõe um pouco AAAA mexer a trazer à superfície estas questões. Porque é uma fala sem rede no fundo não é porque a máquina lá está por um lado, é muito rápida, por outro lado é muito dócil, vai, vai sempre tentar encontrar uma solução, nem que a tenha que inventar ou ou alucinar. 16:09 E nós começamos a perder o controlo de perceber onde é que está ali a Fronteira entre entre a verdade ou ou ou entre o que é que em em que é que nós podemos explorar melhor a máquina ou ou em que é que a gente devia dizer não, obrigado, máquina, eu agora vou escrever aqui o meu texto à mão. Sim, mas que digamos que há uma tendência para ir diminuindo. 16:28 O papel de estarmos aqui vivos não é da tua criatividade, da tua, digamos, o teu trabalho intelectual, emocional. Uma máquina não tem cheiro. Quanto muito pode descrever um cheiro? Esse cheiro é queimado, não é bom. 16:44 Exato. Agora nós podemos sentir esse cheiro. A própria máquina não sente esse cheiro, é queimado, pode detetar, uma falha qualquer. Algures. Portanto, é um bocadinho este diálogo entre aquilo que tu de facto valorizas no fundo, aquilo que me tem dado. Assim, de uma forma muito resumida e não querendo levantar o véu, é que o privilégio das coisas simples e a importância que elas têm no teu dia a dia e. 17:08 Isso é uma necessidade para ti? Sem dúvida, sem dúvida é, é vital. Olha, eu tinha. Eu estava a falar do corpo. EE num dos tópicos desta conversa, tinha tinha escrito aqui o corpo. Que quando te vejo como instrumento político, poético e comunicacional, o teu corpo fala antes da voz, antes de tu dizeres qualquer coisa num palco ou num 7 filmagens. 17:30 É pá, eu espero que sim, porque estou. Eu estou estava aqui a pensar no estávamos a falar bocadinho do do Arruda, da da da série rabo de peixe. Aquele Arruda ainda não disse nada. EEE isso. EE só. Eu estou a olhar a tua testa AA boca. 17:48 E eu já disse, eu não quero, eu não quero encontrar esta pessoa à noite. Quer dizer, porque ele quer dizer, fiquei estendido. Não, não sei o que é que acontece, como é que se compõe isso, como é que se faz isso? Como é que tu usas isso? Como é que tu usas o teu corpo? Acho que é um pouco isso que estavas a dizer há bocado, que é o corpo tem que falar. E a memória do corpo é algo que não engano. 18:06 É um pouco como a memória dos sapatos. Os sapatos nunca mentem. Podes ter uma máscara, mas os teus sapatos? Vão te denunciar no andar que tu tens. Portanto, o corpo imprime uma impressão digital no chão, que se traduz num sapato à partida. 18:22 Portanto, eu tento sempre que o corpo seja um bocadinho. Essa alavanca tem tudo que passar pelo corpo, por mais cerebral que seja um trabalho mais intelectual que seja, mas o corpo tem que lá estar, porque a minha realidade é o meu corpo, não é dentro dessa lógica que falei há pouco. 18:37 E então? Respondendo de outra forma, a melhor definição de um ator que eu ouvi foi esta que é um ator, é um cerco que respira e só isto. E então o respirar vem do corpo, passa pelo teu corpo. 18:54 E se te focares nesses impulsos primários que eu acho que aquilo que eu faço é um elogio, é uma espécie quase Bárbara de existir aos impulsos básicos de vida, de vida, de existência. Procuro sempre que o corpo venha sempre em primeiro lugar, até às vezes faço um exercício que é, como é que eu poderia comunicar isto sem palavras, porque o corpo tem que lá estar primeiro, porque atrás vem tudo. 19:19 Eu posso não saber o meu texto, mas se eu adquirir esta posição que agora adquiri, se calhar aqui neste gesto está associado a 11 solilóquio e eu não sabia. E eu, AI verdade está aqui, esta é a parte que eu ponho aqui a mão, pois é. Um exemplo básico, mas a verdade é que o corpo tem que ser a alavanca de tudo, para mim, pelo menos. 19:37 Que instintos básicos são esses? Quais são esses, essa paleta de cores que tu trabalhas? São os sentidos básicos. É uma coisa meio de sobrevivência. Eu venho do meio pobre também. Importante referir isto neste sentido, e sempre me habituei a gerir aquilo que tinha e não aquilo que gostaria de ter. 19:57 Então, para mim, pequenas coisas eram mundos. Como é que é? Foi essa tua experiência na tua infância? Sim, sim, eu lembro me perfeitamente. Eu brincava imenso no tapete laranja que tinha em casa, que tinha os cantos arredondados, era um tapete assim mesmo, pequeno, e via aqueles bonecos de futebol que vinham nos bolos de anos. 20:13 E pelos tubotios. Exatamente. E eu tinha uma série deles e passava horas, mas horas mesmo, a jogar naquele tapete. E aquilo para mim era o mundo sem fim. Pegando nesse exemplo. Eu amplio para o meu dia a dia e tento que a minha vida seja exatamente que exista diariamente em pequenos mundos, onde um plano apertado em cinema para mim é o mundo muitos atores sentem se enclausurados. 20:37 Mas não. Isto aqui é tão pequenino que eu posso viver nisto tudo. Não é arriscado esses planos de lá? Está da tua cara muito fechado. Não ampliando o conceito também de saber o lugar que tu ocupas, que é muito importante na vida. Num plano apertado em cinema, também é saber o lugar onde tu existes e os olhos são uma arma absolutamente brutal. 20:58 Eu posso ter um olhar aqui contigo, mas se abaixar, sei lá, umas pálpebras. Até metade do meu olhar já é outra coisa. E. Denuncia nos logo porque nós conseguimos ler. Automaticamente qualquer um de nós lê o outro de uma forma parece que viemos com essa programação. No fundo, está a fazer me a dizer, tu vens? De um meio economicamente pobre agarraste a que, mestres, onde é que, onde é que, como é que como é que tu transformaste no fundo, essa escassez em abundância? 21:25 À minha mãe, aos meus irmãos, à capacidade de trabalho, ao conceito de família, ao amor EEA, importância do outro se quiseres em comunidade. 21:41 Como é que tu sobrevives? O que te disse, o que te disse à tua mãe? O que te disse à tua? Mãe disse me muitas coisas, mas destaco aquilo que disse há pouco, saber o lugar que tu ocupas. Se queres alguma coisa, tens de trabalhar para ela. E se não te respeitares a ti, ninguém te vai respeitar. 21:59 Portanto, são princípios que eu hoje ainda uso e tento passar à às minhas filhas e ao meu filho. Olha como é que se constrói? E eu acho que tu és um bom exemplo disso. EE, há bocado estavas a falar da vulnerabilidade e da falha num tempo em que estamos a discutir ou a reorganizar um bocadinho o universo feminino e masculino. 22:18 EE todas as diversidades que cabem aqui, nesta, nesta paleta, como é que se constrói diferentes masculinidades corporais, se quisermos? Onde tu tens que demonstrar isso, lá está desde a fragilidade até à violência, desde a intensidade até à suavidade. 22:39 Eu acho que vêm todas do meu lado feminino. Do teu lado feminino? Sim, eu tenho um lado feminino, tu sentes te. Feminino. Sim, muitas vezes sim. E acho que é dos lados mais interessantes que eu tenho. Pode vir da minha mãe, pode vir do convívio com a minha mulher, com as minhas filhas, dos meus colegas, os meus amigos, colegas atores, o que seja. 22:56 Mas eu sou um homem feminino. Gosto de pensar em mim dentro dessa lógica do sentir ou de absorver aquilo que está à minha volta, porque não gosto de reduzir aquilo que faço ao meu corpo masculino, biologicamente falando. 23:13 Gosto de ampliar o meu espetro de entendimento das coisas e de mim próprio, através do meu ser feminino. Acho que é muito mais fértil, se calhar. Dando te outro exemplo, o meu trabalho é político. No que diz respeito à minha atitude pessoal, tenho obviamente, as minhas tendências ou preferências ou crenças, o que seja. 23:35 Mas o que é interessante não é fechar. Me outro exemplo, eu não fecho. Eu não gosto de pensar em personagens. Acho que me fecha o leque de possibilidades. Eu fecho sozinho quê? Em momentos, momentos que imagina, entrava agora aqui um homem com uma metralhadora neste estúdio. 23:51 A forma como tu reagias ao mesmo acontecimento é que te poderia eventualmente definir como uma possível pessoa ou possível personalidade, portanto, uma vez mais, é no sentido de abrir o meu leque de opressões, aumentar o meu alfabeto de comunicação. E estás sempre a tentar fazer isto. Tento, tento, porque eu gosto muito de viver. 24:10 EEE ficar fechado numa só leitura, no só corpo, numa só pele. Aqui me cria me aqui uma espécie de toiro toiro enraivecido, citando aqui Martin score César. Lá está, mas é curioso tu a definires te como eu quero ir à procura do meu eu feminino, mas o teu corpo e até muito da tua atuação, da tua fórmula, da tua, da tua marca na nos trabalhos que fazes eu eu defino desde já como um, como um ator profundamente masculino também nessa afirmação. 24:40 Nem que seja pelo contraste. Ir buscar o meu lado feminino para fazer o oposto. E dá para misturar? Completamente, completamente. Eu gosto dessa desse menu de degustação, desse melting POT que pode ser por estarmos aqui. 25:00 E acho que é também importante. Por outro lado, hoje em dia, quando se fala em conceitos como masculinidade tóxica, por exemplo, acho muito pertinente e interessante que se fale. Que há homens que não têm receio de assumir uma certa fragilidade, um certo lado feminino, um certo espectro de sensibilidade de outro. 25:23 Porque acho que é importante uma vez mais um homem esta ideia de que homem macho, alfa, branco, o que seja, acho que tudo tão redutor ao mesmo tempo. Foi uma armadilha que nos montaram. Há várias armadilhas sociais que nos catalogam de determinada forma e que nos marcam os comportamentos, quer dizer. 25:43 As mulheres levaram a fatura. Pior não é? Quer dizer, é isso, mas, mas provavelmente agora, nos últimos anos e tempos, as coisas estão estão a mover se mas o que tu estás a dizer é que para os homens também é uma fatura, que é que é uma menor? Permissão de de de estar também nesse espectro da familiaridade. 25:59 Sim, acho que sim. Se não, vejamos os últimos exemplos que temos de jovens vários jovens AA terem opiniões extremadas, nomeadamente de direita, não só de direita, mas também de esquerda, mas os vários casos agora, recentemente no Instagram, 111 espécie de associação, eu não quero dizer o nome de propósito, mas que se pauta exatamente por valores ultramasculinos. 26:19 O que é que é isso? Repressão feminina total, portanto, acho que. Na base de tudo isto, uma das coisas que existe, não tenho dúvidas, é o receio. É o receio de existir de outra forma, porque o que é que há depois deste desta embalagem de masculina tóxica, forte, super bombada, proteína style. 26:39 O que é que há? Não sabem? E então eu proponho exatamente a fazer um exercício oposto, não tenho a coragem de tirar essas máscaras de. De não corresponder a um estereótipo, o. Que torna cada vez mais difícil. Lá está estava estava a falar da polaridade da polarização. 26:56 Não, não citando, eu também estou contigo. Acho que há coisas que a gente não deve citar que é para não as propagar. Acho que é. Acho que é uma boa, uma boa estratégia. Aliás, agora que o quando o Nuno markl ficou doente e houve. Algumas probabilidades, uma em particular, mas houve outras que tenta porque perceberam obviamente o carrinho que isso dava de popularidade e fizeram uma declaração profundamente imbecil e infeliz EEE, eu e eu apanho Montes de amigos meus, pessoas de quem eu gosto, a dizer, já viste o que está a acontecer? 27:24 E eu alguns ligo e diz, e tu já viste o que é que estás a fazer quando estás AAA propagar na tua rede aquilo que é uma coisa imbecil, quer dizer, mostra vasos de flores, quer dizer, é preferível quem estás a fazer uma coisa, é a melhor gato a tocar piano, será a fazer qualquer coisa. Menos, menos dar esse esse Lastro a é o que está a acontecer. 27:42 Como é que num mundo tão polarizado e onde tudo está a ficar muito extremado, à esquerda e à direita, mas não só com as pessoas todas cheias de grandes certezas. Oo papel da arte, isto é, quando tu arriscas coisas no Na Na arte, o que é que levas como reação? 27:58 OK, os teus fãs obviamente vão aparecer a dizer que tu és extraordinário e o fel levas com muito fel. Nas re erguesinas, sim, eu espero que sim. Eu costumo dizer que um bom espetáculo é quando algum algum espectador sai, porque acho que um objeto artístico não tem que forçosamente agradar a todos. 28:19 Aliás, até sou da opinião que se não agradar a todos é mais interessante, porque isso significa, entre muitas outras coisas, que está a provocar aqui alguma reação, que alguém está em desacordo, completo e não gosta de tal forma que sai de uma sala de espetáculos. Eu acho isso extremamente interessante e útil. Porque estamos a apelar a um espectador emancipado no sentido em que ele tem que se chegar à frente com uma atitude, tem que tomar uma decisão sobre aquilo que está a haver. 28:41 E se sair, a gente diz, OK, esta pessoa teve esta opinião, não está a gostar disto? Ótimo. O que 11 dos objetivos daquilo que eu faço é que, de facto, aquilo que se constrói, trabalha com todo o amor e profissionalismo e por aí fora, que provoque reações e que as pessoas tenham a coragem de se inscrever nessa reação, nesse gesto que é preciso ter coragem também para se inscrever numa ação tão. 29:03 Barulhenta, como sair de uma sala? Portanto, que a arte surge, surge para exatamente estimular uma atitude em quem recebe, seja ela qual for, seja ela qual for. Eu gosto imenso de fazer espetáculos onde estão escolas, por exemplo. A maior parte dos meus colegas detesta fazer espetáculos. 29:21 As. Crianças são cruéis, não é? Elas são muito viscerais e muito dizem te logo. O que é que pensam sobre aquilo? Eu adoro isso, adoro isso porque não há filtros no sentido em que é um espectador super justo, porque nos coloca ali. Perante aquilo que estamos a fazer de forma justa, muitas vezes cruel e desnecessária e grata até ou gratuita. 29:40 Mas o que é interessante aqui, uma vez mais, é que estamos AA estimular uma reação, um pensamento sobre e acho que uma das funções da arte é, sem dúvida, estimular o pensamento, o pensamento crítico, o pensamento pessoal, questionas te no fundo. Estamos a perder esse essa veia do do pensamento crítico, sem dúvida. 30:00 Porque há uma, há uma higienização, há uma ingenuidade de tudo, do gosto, do sentir. Esta educação do gosto dá muito trabalho. E a cultura tem um papel fundamental nessa nessa perspetiva sobre as coisas e o mundo, não só sobre os objetos artísticos, mas sobre a vida, sobre tudo. 30:16 E a cultura vem exatamente para estimular essa capacidade de reação, de ter a coragem de dizer, não me tocou, não acho interessante porque no fundo, é que há uma ausência de pensamento crítico. E de discurso em si, posso dizer, não gosto nada daquela pessoa XYEZE. 30:35 Porquê vemos isso em debates políticos, quando se prende e se vive em chavões, vamos mandar fora do país determinadas pessoas, mas porquê? Desenvolva com que base baseie, se em quê factos, números, venha. 30:51 Temos OINE que é tão útil muitas vezes, mas. Nós está, mas depois entramos numa discussão que é uma discussão de propaganda e uma discussão de. Naturalista barata, não. É sim, e é. E é o aquele chavão. E eu ponho aquele chavão repetindo a mentira 1000 vezes. Se calhar ela transforma se numa numa verdade EE esta até estamos todos a discutir coisas sem ter esse cuidado até de ir verificar se aquela fonte faz sentido ou se aquela declaração faz sentido. 31:15 Mas, em princípio, se essas coisas deveriam ser até. Relativamente fáceis de parar. A minha sensação é que estamos todos cansados, não é? E quando ficamos frustrados com determinada coisa, uma boa solução populista, apesar de mentirosa, se calhar é aquela que a gente se agarra, porque porque estamos a sentir que que não conseguimos fazer nada. 31:35 No fundo, não. É, acho que uma das coisas que este desenvolvimento agora fala de uma forma geral, não é do desenvolvimento da tecnologia, não querendo empacotar tudo no mesmo saco. Mas as redes sociais, por exemplo, acho que contribuem para, de certa forma, a nossa empatia. 31:52 Está cansada? O algoritmo me deu cabo disto. Acho que é um pouco isso. Acho que estamos um bocadinho anestesiados. Estamos cansados. Ouve lá, temos uma revista que eu costumo comprar, que tinha uma publicação, um número muito interessante que. Exatamente dentro desta lógica que estamos a falar aqui da imagem do cansaço, que isso já deposita numa espécie de anestesíaco geral, que era uma edição sem fotografias e no lugar da fotografia tinha a descrição daquilo que estaria lá, e isso provoca te isso, só esse simples mecanismo. 32:23 Quase um irritante, não é? É irritante, mas é. Foi muito interessante porque, de facto, estimula o teu exercício de imaginar e não sei hoje em dia o que é que é mais horrível. Tu imaginas uma imagem concreta ou imaginares dentro do teu horror. Da tua história, cultura e educação, o que seja imaginares o possível horror através daquela descrição. 32:40 Portanto, no fundo, acho que temos que baralhar aqui o jogo e voltar a dar e ter a clara noção que, de facto, a empatia e os mecanismos de comunicação, de receção, de escutas são outros. O tempo é outro. Sim, porque se nós estivermos num mercado ou se estivermos num num não quer dizer num jogo de futebol, se calhar é um péssimo exemplo. 32:58 Mas Nenhum de Nós, ou a maioria de nós não diz as barbaridades que a gente lê. Nas caixas de comentários dos instagrams e dos facebooks quer dizer de pessoas que estão a dizer coisas completamente horríveis, verdadeiramente um insulto aos outros. Sem dúvida são montras de de disfarce, não é? 33:18 As pessoas escondem se atrás dessas matrículas. Tecnológicas para existirem de formas completamente grotescas. E aproveitam e aproveitam isso no tempo em que nós deixamos praticamente de ir ao cinema. Eixos que aparece uma série chamada rabo de peixe, filmada nos Açores, que para mim 11 série absolutamente fabulosa. 33:42 Onde tu entras? Desempenhando um tal de Arruda. Não sei se podemos descrever te nessa série como o pequeno meliante, o pequeno traficante OOOO pequeno mal, mas na realidade que sabe mais do que os outros no dia em que aparece droga, em que aparece cocaína em rabo de peixe, uma das freguesias mais mais pobres do do país e faz se o rabo de peixe, essa série, o que é que esta série teve de tão? 34:13 Extraordinário. Acho que a história em si é de facto, logo o ponto de partida é é absolutamente brutal e único, não é Na Na Na freguesia mais pobre da Europa, rabo de peixe da Acosta, fardos e fardos de cocaína e logo isso logo só esta. 34:30 Este enquadramento já é suficiente quase e depois passa se nos Açores não é Açores uma ilha que também é muito importante, pelo menos para mim, foi na construção desta deste possível Arruda. Tudo isto acho que traz à superfície para mim, no final do dia, o que é que tu fazes para sobreviver? 34:53 E que mecanismos são esses? E a que é que tu te agarras? E o que é que é mais fácil? O que é que tu optas por um bocado? Se tens a coragem ou não de quebrar os moldes de educação com que tu cresceste. É uma discussão moral interna. Eu acho que também passa por aí, sem dúvida nenhuma. 35:09 Que é uma vida desgraçada. E o que é que a gente faz para sobreviver? O que é que o que é que tens que fazer qualquer coisa? Eu acho que sem dúvida, se queres sobreviver, sim, claro, tens que fazer qualquer coisa e às vezes não é a coisa mais correta de todo, não é? Mas acho que o que é que faz de rap de peixe? 35:26 Acho que é o facto de ser isto que já mencionei ser feito em Portugal. A Geografia também, para mim é absolutamente fundamental. E depois tem esta questão que é universal, que é esta esta necessidade de te reinventares e de repente toma lá fartos de cocaína, o que é que tu fazes com isto? 35:47 Tem o teu euromilhões em cocaína. É para muitas pessoas, alguns sabiam ou muito pouca gente sabia quando de facto, chegou à ilha. E depois, toda a forma como o conceito, a ideia, o conhecimento se propaga é super fascinante para mim. Como é para mim é das coisas mais interessantes. 36:04 Como é que o conceito de que que é isto? Ah, isto é uma caneca, dá para beber coisas, Ah, dá para beber isto já não sabia. E isto e esta descoberta para mim é das coisas mais fascinantes. Eu acho que é das coisas mais inocentes, que eu acho que prende o espectador. Portanto, houve 11. No fundo, uma aprendizagem em rede que é mostrada nessa série. 36:21 Que é, eu não sei se isto é farinha para fazer bolos. Isto é uma coisa que nos vai aditivar a vida ou que vai matar alguém, porque depois também ouve esses esses fenómenos. Como é que se faz a composição desse mauzão, desse, desse Arruda, que contrasta muito com o personagem principal da série, mas nem tanto EE que e que aparece ali um bocadinho, como entre, por um lado, o ameaçador, por outro lado, Oo protetor e acolhedor. 36:46 Quer dizer, há ali, há ali muitos sentimentos que que aparecem no meio de no meio desta desta série. Então, como é que se cria? Eu tento sempre criar algo incompleto, algo que necessita de público. A Sério? Sim, tento sempre criar objetos coxos, objetos que carecem de um outro olhar para serem confirmados de alguma forma como. 37:07 É que é isso? Ou seja, o que é interessante para mim é quando tens 111 personagem ou um ou uma pessoa ou uma ideia de de uma pessoa que é o Arruda e que é 11 aliante como disseste 11 dealer um pequeno dealer. Interessa te só fazer isso ou interessa te que seja, de facto um ser incompleto, que tenha, que tenha essa capacidade de proteger a família, que é perfeitamente legítimo, que goste genuinamente da da sua filha à sua maneira, ou seja, que não seja declaradamente mau. 37:36 Acho que isso tão pouco interessante, uma vez mais, é tão redutor. Então temos que criar coisas incompletas, coisas abrangentes e nessa abrangência, detetas falhas. E é exatamente aí que eu, que eu trabalho, eu tento sempre criar. Objetos que é pá, que que carecem, que estão mal se quiseres ou que estão com falhas ou com rachas e que precisam de alguém para ficar completo, precisa do teu olhar para tu absorveres aquilo que viste do rabo de peixe e de certa forma sintetizar este Arruda. 38:08 Isso cria uma dinâmica de comunicação, sem dúvida. Sem dúvida. E a próxima? Esse sim e aproxima e aproxima das pessoas. Acho que Humaniza de certa forma. Porque a minha pergunta é, porque é que eu gosto deste mau? É um bocado isso. Não era suposto, não é? Quer dizer, então, mas ele é assim. Ele faz bullying ao resto dos seus amigos e ali à comunidade, ele trafica. 38:29 Em princípio, eu devia pôr te uma Cruz em cima e dizer por amor da Santa. Quer dizer, tira, tira me esta pessoa daqui, mas não, a gente tem essa empatia em relação a. Essa não há nada mais fascinante do que isso. Como é que tu tens empatia por um ser abjeto? E isso é fascinante. Como é que tu é quase grotesco? 38:46 E eu acho que é isso. Isso é que é fascinante. Acho que isso revela em parte, a matéria daquilo que nós somos feitos esta quase quase absurda em que vivemos, esta vida com que que é violentíssima? Como é que tu tens empatia por um ser violento? Eu acho isso fascinante em. 39:02 Princípio eu não devia acontecer. Pois. Mas, mas empatia, imagina? Tens um arco incrível para seres altamente violento ou altamente brutal. E isso é que eu acho que é interessante. É fascinante teres numa mesma cena, uma empatia com o público, uma comicidade até se quiseres e de repente acabares essa cena com uma violência Extrema. 39:21 Acho isso super fascinante, porque isso é que é destabilizador para mim enquanto espectador, é uma coisa que não é óbvia. Olha como é que foi a construção da série? Porque tu tu contracenas com? Atores muito jovens que que lá estão e que e que são, quer dizer, e para mim, ainda mais surpreendentes, porque não porque não conhecia o trabalho deles. 39:38 É tão simples como isso é pura ignorância. Mas como é que, como é que tu os ajudas? Como é que tu? Como é que tu? Há muitas cenas em que, em que se sente claramente que tu és o motor daquele. Provavelmente o realizador obviamente escolhe te também por isso. Como é que tu, como é que tu os ajudas? 39:54 Como é que tu, como é que tu os ajudas? Ou como é que tu lhes dás cabo da cena, não faço a mínima ideia se se tu, nesse afã de criar um desequilíbrio que crie comunicação, se os se os se os questionas, se os, se os, se os passas, eletricidade. 40:09 Não, não faço a mínima ideia. Como é que? Como é que é esse movimento? A melhor forma de os ajudar é é ser o mais competente possível. Na minha, na minha função, é a melhor forma que eu posso ter. Eu, eu não. Eu não sou muito de. De dar conselhos, porque não me coloco nessa posição. Obviamente, se alguém me perguntar alguma coisa, estarei sempre cá para isso. 40:27 Mas a melhor forma de os ajudar é eu ser altamente competitivo numa forma saudável. Ser competitivo, literalmente. Eu vou fazer isto muito bem. Se quiseres agora não, eu vou trabalhar tanto. Eu vou trabalhar tanto que eu parto sempre do princípio que eles sabem mais do que eu, isto de uma forma transversal no cinema, teatro, televisão. 40:48 Quem está ao meu lado, à minha volta, sabe mais do que eu. Portanto, eu, para os acompanhar, tenho que trabalhar muito e trabalho, de facto, muito, para quando for a jogo ter alguma coisa a dizer. E se eu for, se eu tiver focado naquilo que trabalhei e acho que o meu desempenho vai ser fiel àquilo que eu trabalhei, acho que é. 41:07 Estou a ser justo, não estou cá como bolshet para ninguém. E é a melhor forma de eu ser colega ou de dar na ideia de conselhos se quiseres. Portanto, não é uma ideia paternalista nesta tua relação com eles. De todo eu vou ser bom, vou trabalhar para ser muito bom e para que este produto seja extraordinário. 41:22 Exatamente isto é, deve criar uma pressão do catano em em em atores mais jovens e que estão a começar a sua carreira ou não. Eu espero que sim. É é difícil contracenar contigo. Eu acho que não. Eu sou muito lá está. Eu trabalho muito numa escuta e eu quero muito quem está ao meu lado. 41:41 Que que esteja no seu, na sua melhor versão, e então eu vou fazer tudo para que isso aconteça. Somos melhores, os outros são melhores também. Sem dúvida nenhuma isso eu espero sempre que os meus colegas sejam muito bons mesmo. E digo muito bons de propósito, sejam mesmo bons naquilo que sejam atores iluminados em estado de graça, porque é a única forma de eu também me quase educar, de de melhorar, de me potenciar naquilo que faço. 42:07 Porque se não for assim, é mesmo desinteressante aquilo que eu faço. Portanto, tu tens um poder secreto verdadeiramente, não é que acabas de confessar aqui que é na realidade, esse é o teu segredo, é conseguir potenciar no outro. Esse esse vislumbre de excelência é, é, é, é não conceder, não dar qualquer concessão a que o nível tem que ser muito elevado. 42:28 É pá sim, numa premissa de que eles sabem mais do que eu. Isso é o contrário da inveja portuguesa? Ah, eu não tenho nada disso, não tenho nada disso. Acho que isso é uma coisa que não não faz parte do meu alfabeto. Acho isso um sentimento horrível de transportar. 42:43 Não te acrescenta rigorosamente nada e sempre experiência. E o ego, o que é que tu fazes ao ego? O ego está sempre de férias. Tu não, tu és vaidoso. Eu olho para ti, quer dizer, tu pela pela maneira como estás. Como tu és vaidoso ou não? 42:58 Ou ou queres um desmentir já. Obrigado. Pela maneira como te cuidas, pela maneira, pela maneira como entraste no estúdio, pela. Maneira, palavra certa, cuidar. E a minha mãe sempre dizia uma das coisas que a minha mãe dizia não me ensinei há pouco, que é o afeto, o afeto, afeto, o afeto tens dúvidas, afeto e eu parto sempre deste princípio. 43:21 Eu não sei como é que as pessoas estão à minha volta e acho que a narrativa da vida muda quando tu és confrontado com a dor, não é? Portanto, ao saboreares essa experiência da dor, tu, o corpo, a realidade das outras pessoas, daquilo que tu desconheces do estrangeiro, ganha outra sensibilidade em ti. 43:41 Portanto, eu tenho sempre que cuidar das pessoas que estão à minha volta. E digo isto de uma forma transversal e de. Eliminar a sala, porque quando tu entraste aqui no estúdio, tu cruzaste com 34 pessoas e todas as pessoas com quem tu te cruzaste sorriram. É das melhores coisas que me podem dizer porque. 44:00 O meu trabalho passa por aí se quiseres a minha vida passa por aí, que é nesse cuidar do dia a dia de todas as pessoas. E sinceramente, se eu tiver se acabar um dia de trabalho e tiver feito 2 ou 3 pessoas, quebrar a narrativa do seu dia, já tenho o dia a ganho. 44:19 E digo te isto com todo o carinho e com toda a sensibilidade, porque é isso, cuidar, cuidar daquilo que tu desconheces é tão importante e isto é tão importante. EE, ou seja, no fundo, ainda a pergunta que fizeste há pouco em relação aos meus colegas e aquilo que eu faço é através do afeto. 44:39 Esta palavra é mesmo muito importante todos os dias. Cultivar isso em ti é uma espécie de nutrição? Sem dúvida, é a nutrição interessante para mim é essa foi assim que me relacionei com o Augusto Fraga, foi assim que me relacionei com o André schenkowski, que é uma peça absolutamente fundamental para a temporada, um que não esteve na segunda, segunda temporada, nem na terceira. 45:00 Foi assim que eu me é assim que eu me. Ou seja, no fundo, como é que eu posso ser fiel a uma visão de um realizador, de um encenador, o que seja de um colega meu, se eu não cuidar dessa pessoa, se eu, porque através do cuidar eu consigo entrar melhor nessa pessoa, consigo confiar, porque estamos a falar daqui de uma coisa que é basilar, que é a confiança que tu estabeleces com alguém. 45:23 Nem sempre isso é possível. Trabalhas lá fora, não estabeleces, às vezes, muita relação com quem te dirige ou por aí fora. Mas eu tento sempre deixar aberto esse canal da confiança, porque quanto mais eu confiar, mais consigo espreguiçar me naquilo que é a tua ideia sobre um texto. 45:41 Como é que tu lidas com as tuas neuras? É pá que é o contrário disso, não é que é o contrário da da nutrição. Quer dizer, quando tu estiveres solar, quando tu estiveres presente, quando tu acreditas que mudas a vida dos outros, Eu Acredito que tu estás em expansão, mas imagino o dia em que tu acordas ou que tu vais deitar. 46:00 EEE, tu EEEEE, te drenaram energia. E eu tenho muitas vezes essa sensação de quando a gente está com algumas pessoas que por alguma razão não interessa, mas que que que a única coisa que fizeram na nossa vida durante aquele dia foi drenar a nossa energia. EEE geralmente, e essa é a boa notícia, é que são são pessoas que são que que nem sequer são muito significativas para nós. 46:22 O que ainda é mais ainda me leva AO que é que como é que tu? Como é que o que é que tu fazes? Fechas te na conchinha? Não. Começas AAAA restaurar te. Já houve tempos em que me fechava, mas acho que me fechava por inexperiência ou por medo, e depois acho que está intimamente ligado com com esta coisa que te falei há pouco, da dor. 46:43 A dor acho que te devolve o corpo e devolve te o corpo. Numa consciência do agora. E nessa lógica, como é que eu vou gerindo estas estas coisas? Eu tento o facto de ser pai também te limpa muito a porcaria, porque os teus filhos são, podes vir e chegar a casa, todo partido, mas um filho é uma realidade tão forte, pelo menos para mim, e contagiosa. 47:11 Totalmente, que te obriga rapidamente AA ser altamente seletivo. E o hiper foco aí vem. Ou seja, o que é que é o que é que é completamente adereço, o que não é relevante. Tu tiras automaticamente tu limpas. Então tento exercitar me nessa autogestão, em tentar perceber o que é que de facto importa e aí filtrar aquilo que eu posso capitalizar em prol do meu trabalho, em prol do meu dia a dia. 47:37 E tento que não contamine muito aqui outras coisas, porque acho que é pouco interessante. E a no dia seguinte seguramente desaparece. Olha, nós estamos praticamente AA puxar, mas eu quero falar do estamos em tempo de ruído e para mim é muito interessante. E ri me muito a ver a série do Bruno Nogueira, onde tu, onde tu apareces que é? 47:54 Na realidade, é um conjunto de Sketch, mas que é completamente distópico. Em primeiro lugar, nós, quer dizer, estamos num mundo completamente em que é proibido rir. Não sei se é distopia ou se a realidade já está mais próxima. Aquilo é completamente louco, é completamente incongruente, é completamente absurdo e é absolutamente mágico. 48:15 Ali, eu tenho a certeza, apanho as minhas fichas, que houve ali uma comunhão geral na naquela, naquela tribo. Sem dúvida, é uma tribo falaste bem todas essas esses adjetivos que usaste para definir este ruído. 48:30 É, é. Passa tudo por aí que disseste, mas a confiança, a forma como nos conhecemos. A relação que temos já de vários anos, acho que tem ganho ali outra expressão, a expressão através de uma coisa que nos une ainda mais, que é aquilo que fazemos, o amor que sentimos por aquilo que fazemos, juntamente com aquela ideia de de Recreio, não é que é um Recreio? 48:52 Aquilo é um Recreio mesmo, não é? Portanto, vocês devem se ter rido à brava para fazer aquelas coisas. É muito livre, é muito solto e o Bruno tem essa, tem essa característica que é criar objetos soltos, livres, onde? A diferença existe e não só existe como eu. 49:08 É o motor central de tudo isto é o que nos alimenta é sermos tão diferentes e ali encontrarmos 11 ilha onde podemos coexistir em prol de quem está em casa. O que é que aquilo, o que a narrativa é, que aquilo tem de de de especial é, é, quer dizer, porque é que aquela aquela série, por um lado é deprimente, é opressiva. 49:29 Por outro lado, lembro me sempre da Rita cabaço com a mandar calar os os seus entrevistados já completamente fora assim. Quer dizer, há há ali coisas aquilo está escrito, aquelas coisas todas ou ou vocês têm têm essa possibilidade e capacidade de reinterpretar aquilo. Temos a capacidade de ajustar, mas obviamente 9590 a 95%. 49:50 Aquilo que lá está é escrito, como é óbvio, mas tentamos sempre expandir um bocadinho também, não fechar aquilo ao momento. Sei lá as exigências de um decore às vezes, mas há um momento como tu estás, como o meu colega está, como é que eu reajo a uma roupa que eu tenho e depois passas por processos de criação? 50:07 Make up guarda roupa que também são camadas de criatividade. Como é que tu no final desse bolo? Consegues existir, então, nesse momento ajustas sempre uma coisa à outra. Consegues sempre ir levar ou ir levar o discurso e ver onde é que, onde é que se tentar de ver, onde é que o público pode agarrar, o que é que se pode? 50:24 Eu espero que seja elevar. Porque? Porque muitas vezes muita coisa que sugere não é, não é, não é interessante, ponto. Mas sim, tentamos sempre potenciar aquilo que lá está, que por si só ganha. E depois aquilo, aquilo consegue, obviamente consegue, claro, respirar. 50:42 Mesmo nas coisas profundamente obsessivas. Quer dizer, porque há há momentos em que a gente sente até quase quase vergonha alheia, não é? Estamos a ver aqui uma coisa até até se pôr assim, uma Mona cara e outras. E outros momentos em que há momentos de expansão e que nós é é mais fácil fazer rir ou fazer chorar. Então a perguntar, me mais mais clichê do mundo, mas. 50:58 Não, não é. Não é o meu percurso todo. Estou. Estou mais habituado a fazer coisas ditas dramáticas ou sérias, ou o que seja. Mas a comédia também é séria, mas mais dramáticas. A comédia tem sido 111, registo que eu tenho vindo a descobrir nos últimos anos, sobretudo EE. 51:16 Eu acho que é igualmente difícil. Ainda não tenho experiência suficiente para te responder de forma clara que o drama, por assim dizer, é mais difícil que a comédia. Aquilo que eu sei é que exige existências diferentes. Numa zona cómica ou numa zona mais dita dramática, mas o cómico e o trágico está sempre muito junto. 51:37 O dramático está sempre junto com o com o cómico e a comédia com o trágico, portanto. Podemos nos rir de uma de uma boa desgraça? Claro. Então não é essa das coisas mais fantásticas que a evita nos dá. Portanto, não te consigo dar uma resposta certa, porque para mim, está tudo num Horizonte comum. 51:53 Há, há. Há uma atmosfera que se toca inevitavelmente. Olha o que é que tu nos podes oferecer a nós? Cidadãos comuns que ainda por cima não temos como ferramenta a comunicação. Não somos atores para na nossa vida aprender um bocadinho dessa tua arte para comunicarmos melhor. 52:12 É pá. Posso partilhar? Aquilo que eu fui aprendendo ao longo da vida? Nunca tomarem nada como garantido. Não há nada que seja garantido, pelo menos para mim. Acetuando o amor pelos meus filhos, acho que. 52:28 Para já na experiência que eu tenho digo te isto, daqui a uns anos pode ser diferente, mas para já digo te isto não tomar nada como garantido, não te levares a Sério saber o lugar que tu ocupas e esta ideia do pastor que eu te falei ao início. Isto aplica se a muitas coisas, nomeadamente a filhos, por exemplo, os filhos. 52:47 Se tu olhares para eles como ovelhas de um rebanho que não consegues mudar, não consegues, fazer com que pronto uma ovelha seja outra ovelha seja um cão, não dá. Portanto, a única facto, a única coisa que podes fazer é, de facto, escolher o pasto onde elas vão comer. E isso isto para focar o quê? 53:03 Esta posição de de curtires, de apreciares, o crescimento, a vida a acontecer. Ou seja, no fundo, o que é que eu te estou a dizer? Não se esqueçam que viver é uma coisa boa. Às vezes, no stress do dia a dia, isto é tão complicado uma pessoa parar e meteres isto na tua cabeça. 53:23 Mas sim. Eu falo por mim às vezes, não tenho essa capacidade, mas de facto, estar aqui há um prazer nas pequenas coisas e de facto, viver é um privilégio. E é quase uma espécie de não sendo religioso, um milagre. No final desta conversa, fica claro que o trabalho do Albano Jerónimo está encorado numa ideia simples, compreender o mundo através do corpo e da relação com os outros. 53:45 Falamos de infância, da construção de personagens. De direção de atores e desse novo território, um duro humano contracena com inteligência artificial. A forma como ele articula estes temas mostra um criador atento às mudanças do seu tempo, mas firme na importância do que não se pode digitalizar. 54:03 Há um tópico principal desta conversa, que é o erro, não como falha, mas como método. O Albano Jerónimo descreve o erro como um lugar de descoberta, onde se ajusta, se afina e se encontra. Uma voz acerta para cada momento. Até para a semana.
Ao aproximar-nos do final do ano litúrgico, a Palavra de Deus oferece-nos textos de tonalidade apocalíptica que, à primeira leitura, podem assustar-nos. Parece que tudo piora: guerras, perseguições, catástrofes. Mas, se escutamos com atenção, percebemos a mensagem contrária: apesar de todas as tribulações, Deus triunfará. A primeira leitura fala-nos desse “sol de justiça, trazendo nos seus raios a salvação”; o Evangelho confirma que, no meio do que treme e desaba, o Senhor permanece fiel. Para aqueles que se deixam iluminar e aquecer por Jesus, há salvação, há futuro, há vida eterna.É aqui que aparece a palavra “esperança”, que tantas vezes usamos sem perceber bem o que significa. A esperança na vida eterna pode tornar-se confusa se a reduzirmos a uma ideia. Posso formar na minha cabeça uma imagem da vida eterna, a partir de histórias que ouvi ou li, e depois limitar-me a esperar que isso aconteça. Mas, muitas vezes, o que chamamos esperança mistura-se com um sentimento muito parecido: o medo. Também o medo nasce de um futuro imaginado; só que, em vez de desejar que aconteça, tremo com a possibilidade de que venha a acontecer. A diferença entre esperança e medo não está no mecanismo interior, mas no conteúdo daquilo que projeto.A segunda leitura, da carta de São Paulo aos Tessalonicenses, mostra um modo errado de viver a esperança. Alguns cristãos, convencidos de que a vinda do Senhor era iminente, concluíram que já não valia a pena trabalhar nem assumir responsabilidades. “Se o fim está próximo, para quê cansar-me?”, pensavam. É a caricatura de uma esperança desligada da vida concreta: uma espiritualidade que olha para o céu e esquece a terra, que fala de eternidade, mas foge das tarefas de cada dia. Paulo reage com firmeza: quem não quer trabalhar, também não coma. A verdadeira esperança não desobriga da responsabilidade; torna-nos mais atentos e fiéis no pouco de cada dia.Talvez ajude distinguir entre esperança e desejo. A esperança pode ficar só na cabeça, como ideia que me agrada. O desejo nasce da vida: das experiências, dos encontros, das feridas e alegrias onde vou reconhecendo a passagem de Deus. Eu posso simplesmente esperar que o autocarro chegue; nada depende de mim, limito-me a aguardar. Mas, se desejo encontrar alguém que vem nesse autocarro, a minha espera muda: fico inquieto, atento, desinstalado. O desejo mobiliza o corpo, o tempo e as decisões.Também na fé não basta “esperar” a vida eterna como quem faz contas a um prémio futuro. Somos convidados a desejar a vida eterna, isto é, a deixar que ela se torne força viva no presente. Quando a desejo não apenas porque me falaram dela, mas porque, na luz da Palavra, reconheço que é boa, começo a viver de modo diferente. Procuro que essa vida de Deus cresça em mim e nos outros. A esperança deixa então de ser projeção futura e torna-se confiança ativa, que inspira escolhas concretas.Assim descobrimos algo decisivo: a vida eterna já começou. Não nasce no momento da morte; começa agora, cada vez que acolhemos o amor de Deus e o deixamos transformar o nosso modo de pensar, sentir e agir. Aqui, no tempo frágil, a vida eterna manifesta-se em “centelhas de eternidade”: momentos de graça e alegria em que nos sentimos habitados por um amor maior do que nós. São pequenos sinais de que o “sol de justiça” já se ergueu sobre nós e nos envolve com os seus raios de salvação.Celebramos hoje o Dia Mundial dos Pobres, e a liturgia propõe textos que, à primeira vista, podem parecer assustadores. Deus não nos quer paralisados pelo medo nem distraídos numa esperança vaga. Coloca diante de nós os pobres, os últimos, os que sofrem, para que o desejo de vida eterna se traduza em gestos de partilha, de justiça e de cuidado. Não caminhamos movidos por uma esperança adormecida, mas por um desejo vivo de vida eterna que Deus acende no nosso coração. Esse desejo faz-nos levantar, aproximar, servir e, assim, começar já aqui a viver aquilo que um dia se há de cumprir em plenitude.
devocional Colossenses Tenho uma enorme admiração por cristãos que lutam galhardamente em oração. Gente que não baixa os braços perante as adversidades, perseverando no diálogo com Deus em favor de terceiros. Procuro imitar-lhes o exemplo, confiando ao Pai os dilemas e as encruzilhadas daqueles que sirvo. Sinto necessidade de progredir na prática da intercessão, tantos são os apertos dos que me rodeiam. Reconheço a urgência de separar tempo diariamente a orar, para que tanto eu como os que seguem Jesus “permaneçamos perfeitos e plenamente seguros em toda a vontade de Deus.” Experimentando eu a bênção extraordinária de ser levado ao colo em oração por um punhado de fieis companheiros, quero juntar-me ao naipe dos que sentem a responsabilidade de sustentar nos bastidores os que carecem de suporte espiritual. Sim, desejo que muitos mais venham a descobrir que em Deus é possível ter não só as costas mas também o coração quente. - jónatas figueiredo Leitura em Colossenses 4.12-15 Que este encontro com Deus encha o teu coração de paz e esperança. Fica o tempo que precisares para ouvir, anotar e orar, e levanta-te só quando o teu interior descansar.
devocional Colossenses Se há algo que desejo que quem não me conheça saiba é que sou um seguidor de Jesus. Não há nada mais significativo do que isso. Tudo o resto, não sendo palha, é enfeite. O meu cartão de visita foi compilado por Deus. Ele é que me separou para O dar a conhecer. Estando longe de reunir as condições para ser Seu embaixador, entendeu amar-me, perdoar-me e restaurar-me. Em Cristo vi limpas todas as nódoas que me manchavam dos pés à cabeça. E essa graça impar arrebatou-me por inteiro. A minha vida pertence-lhe milímetro a milímetro. Procuro, assim, juntamente com outros irmãos na fé, obedecer às indicações do Pai. Os títulos académicos ou eclesiásticos nada me dizem, preferindo, de longe, que me tomem por servo. Sim, vivo para agradar a Deus e servir o próximo. Tento lembrar-me constantemente que o que interessa mesmo é amar pessoas, e não instituições, fazendo o que está ao meu alcance para que se firmem em Jesus. - jónatas figueiredo Leitura bíblica Colossenses 1.1-2 Que este encontro com Deus encha o teu coração de paz e esperança. Fica o tempo que precisares para ouvir, anotar e orar, e levanta-te só quando o teu interior descansar.
Nesta edição do podcast do Caixa, Weslley Fonseca recebe o MINISTÉRIO RENOVA.
Leitura Bíblica Do Dia: Salmos 120:1–121:2 Plano De Leitura Anual: Gênesis 33–35; Mateus 10:1-20 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Refletindo sobre o Salmo 120, Eugene Peterson afirmou algo poderoso: “A consciência cristã começa com a dolorosa constatação de que aquilo que pensávamos ser verdadeiro é, na realidade, uma mentira”. Os salmos de 120 a 134 são chamados de “Salmos de Romagem”, e eram cantados pelos peregrinos que subiam a Jerusalém. Peterson apresenta, no livro Uma longa obediência na mesma direção (Ed. Cultura Cristã 2019), como esses salmos nos ajudam a compreender nossa jornada espiritual em direção a Deus. Ele afirma que esta jornada só se inicia após percebermos que precisamos de algo novo: “uma pessoa precisa estar plenamente enojada com a forma como as coisas são para encontrar a motivação necessária para buscar o caminho cristão […], farta da maneira do mundo antes de ter apetite para o mundo da graça”. É fácil desanimar com o sofrimento que vemos ao nosso redor. Muitas vezes, a nossa cultura dissemina a insensibilidade pelo mal que é feito aos outros. O salmo 120 traz um lamento sincero: “Procuro a paz, mas, quando falo de paz, eles querem guerra!” (v.7). A dor pode nos despertar para um recomeço, com cura e liberdade. Somente o Salvador pode nos tirar de caminhos destrutivos de mentiras, levando-nos por rotas de paz e plenitude (121:2). Ao iniciarmos este novo ano, busquemos os caminhos de Deus Por: Monica La Rose
Reflexiones de los Mensajes de la Virgen Maria en Medjugorge
Nuestra Madre, en esta reflexión nos recuerda que nos ha escogido, que nos necesita y que somos importantes para ella.
Resolvi relatar um caso muito peculiar (pelo menos pra mim, até agora) que ocorreu em Cachoeirinha – Rio Grande do Sul. Procuro sempre freqüentar a Santa Missa, aquela tradicional. Apesar de não ser realizada em latim e o Padre voltado para o santíssimo, ela não apresenta nenhum excesso (pelo menos é o que acredito, pois hoje em dia...). Há poucos dias atrás fui convidado por um colega para participar de uma Missa com um tal de Padre Xisto, o qual, segundo ele “tombava” seus fies (afirmou que cerca de 60% do montante) após tocá-los na cabeça. Acho que me disse, se não me engano, na hora do toque ele Batizava com o Espírito Santo ou benzia o Espírito Santo, sei lá... Bem, resolvi acompanhar uma Missa. Inicio da Missa...Nada demais. Após algumas palavras e apresentação do Padre na Igreja (era a primeira apresentação dele naquele lugar, percebi isso logo). Tão logo pronunciou algumas palavras já começou a cantoria com teclado e bateria eletrônica (normais naquela Igreja, relatou meu colega). Eu confesso que estranhei um pouco, pois lembrava aqueles cultos protestantes americanos com músicas e outras coisas diferentes da missa tradicional, mas até aí tudo bem, ou digamos, tolerável.
devocional coríntios leitura bíblica Quando a tenda que nos serve de habitação aqui na Terra, isto é, o nosso corpo, for desfeita, sabemos que temos outra habitação no Céu, preparada por Deus. Esta não é uma casa como as que os homens fazem, mas uma habitação eterna. Por isso, suspiramos pelo momento em que havemos de estar dentro da nossa habitação do Céu. Dentro dela, já não nos vamos sentir como que despidos. Os que estamos ainda na nossa tenda terrestre suspiramos profundamente também, não porque queiramos ser despojados dela, mas porque preferíamos ter a outra habitação, sem deixar esta, para que a nossa mortalidade fosse absorvida pela vida. Deus é que nos destinou para estas coisas e nos deu o seu Espírito, como garantia. Por isso, andamos sempre cheios de coragem, sabendo que enquanto estamos no corpo vivemos exilados da presença do Senhor. Caminhamos à luz da fé e não do que se vê. Quanto a nós, sentimo-nos cheios de coragem e pensamos que seria melhor sermos exilados deste corpo e estarmos na presença do Senhor. Contudo, quer estejamos na presença do Senhor, quer vivamos exilados dele, o que nos interessa é agradar a Deus. Pois todos nós temos de comparecer diante do tribunal de Cristo, para cada um receber segundo aquilo que fez de bem ou de mal, enquanto vivia aqui na terra. 2 Coríntios 5.1-10 devocional A minha esperança não finda nesta terra. Creio que quando o meu corpo se desfizer, irei desfrutar da morada definitiva que Jesus amorosamente me foi preparar. Sei que esta tenda que agora habito é transitória, pelo que cuido dela sem a endeusar. Vivendo com os pés na terra a minha mente viaja permanentemente até ao céu. É aí que se encontra a minha casa eterna, daí suspirar por esses tempos perfeitos de convivência cara a cara com Jesus. Não anseio tempos de “dolce far niente”, em jeito de inacção perpétua, mas almejo, sim, uma comunhão plena com Ele. Enquanto esse dia não chega, vivo na companhia do Espírito Santo que me anima incessantemente. Vou saboreando o privilégio que tenho de, no meio de tantas experiências, poder, desde já, relacionar-me sadiamente com Deus e com as pessoas com que me vou cruzando. Procuro degustar cada momento, sabendo que é uma pequenina parte do que está para vir. Sim, “ando por fé e não por vista.” O meu propósito é agradar-Lhe. E nada melhor do que começar, agora mesmo, aqui deste lado. Até “porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” - Jónatas Figueiredo
A vida é feita de muitos encontros, alguns planejados e a maior parte surge do acaso. O encontro mais exigente e nunca findável é consigo mesmo. Procuro me encontrar diariamente para poder avaliar o equilíbrio, conferir se houve desgaste e confirmar os acréscimos advindos da chegada e da partida das pessoas. Quem não reserva tempo para encontrar-se consigo mesmo corre o risco de se tornar um estranho, com o passar do tempo. A fragilidade de muitas pessoas reside justamente na incapacidade de criar laços de pertencimento consigo mesmo. Quando há uma sintonia de vida, um propósito claro e vontade de sonhar, a vida se encaminha e os encontros com os outros vão costurando uma existência repleta de significado. Mas tem encontros diários que fazem toda a diferença, mesmo que sejam feitos de instantes. São saudáveis e alegres as surpresas na padaria, no mercado, na farmácia e em tantos outros lugares: encontros que transformam e fazem expandir a felicidade. Gosto demais dos encontros casuais, eles acrescentam vida à vida. Todos os encontros são importantes, convém dar espaço e valorização, pois nunca sabemos quando será o último encontro. Ninguém sabe se vai conseguir se despedir de todos ou dos mais próximos ao menos. Daí a importância de caprichar nos encontros imperfeitos, isto é, naqueles encontros onde foi possível apenas mostrar o rosto. É muito importante encontrar-se e deixar marcas. Cada instante ou momento, por pequeno que seja, pode fazer toda a diferença. Dar importância aos outros e selar os breves e longos encontros com o nosso melhor. Qualquer encontro pode ser decisivo, basta valorizar aquele momento e as pessoas envolvidas. Vamos caprichar nos encontros, pois a vida só se torna plena quando estamos de bem conosco e com os outros. Muitos e abençoados encontros para todos.
A vida é feita de muitos encontros, alguns planejados e a maior parte surge do acaso. O encontro mais exigente e nunca findável é consigo mesmo. Procuro me encontrar diariamente para poder avaliar o equilíbrio, conferir se houve desgaste e confirmar os acréscimos advindos da chegada e da partida das pessoas. Quem não reserva tempo para encontrar-se consigo mesmo corre o risco de se tornar um estranho, com o passar do tempo. A fragilidade de muitas pessoas reside justamente na incapacidade de criar laços de pertencimento consigo mesmo. Quando há uma sintonia de vida, um propósito claro e vontade de sonhar, a vida se encaminha e os encontros com os outros vão costurando uma existência repleta de significado. Mas tem encontros diários que fazem toda a diferença, mesmo que sejam feitos de instantes. São saudáveis e alegres as surpresas na padaria, no mercado, na farmácia e em tantos outros lugares: encontros que transformam e fazem expandir a felicidade. Gosto demais dos encontros casuais, eles acrescentam vida à vida. Todos os encontros são importantes, convém dar espaço e valorização, pois nunca sabemos quando será o último encontro. Ninguém sabe se vai conseguir se despedir de todos ou dos mais próximos ao menos. Daí a importância de caprichar nos encontros imperfeitos, isto é, naqueles encontros onde foi possível apenas mostrar o rosto. É muito importante encontrar-se e deixar marcas. Cada instante ou momento, por pequeno que seja, pode fazer toda a diferença. Dar importância aos outros e selar os breves e longos encontros com o nosso melhor. Qualquer encontro pode ser decisivo, basta valorizar aquele momento e as pessoas envolvidas. Vamos caprichar nos encontros, pois a vida só se torna plena quando estamos de bem conosco e com os outros. Muitos e abençoados encontros para todos.
Saindo da depressão do último episódio com um pouquinho de esperança
PENHA SOUZA ARQUITETA URBANISTA, PESQUISADORA, MESTRE EM ARTES INTEGRANTE DO GRUPO DE POETAS FAZIA POEZIA GOSTOU COMPARTILHE COM OS AMIGOS! SIGA, ASSINE OU FAVORITE NA SUA PLATAFORMA DE MÚSICA FAVORITA! NÃO ESQUEÇA DE DEIXAR SUA AVALIAÇÃO!! FAZENDO ISSO VOCÊ RECEBERÁ UMA NOTIFICAÇÃO SEMPRE QUE TIVER UM EPISÓDIO NOVO. VOCÊ FAZ NOSSA AUDIÊNCIA QUE ALEGRIA PODER INSPIRAR O SEU DIA! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/somospoetass/message
devocional coríntios leitura bíblica Mas eu nunca exigi isto a ninguém. Nem vos escrevo estas coisas com esse objetivo. Preferia morrer. Não quero que ninguém me tire este motivo de orgulho. E não é por anunciar o evangelho que eu me sinto orgulhoso. Isso é uma obrigação que eu tenho. Ai de mim se eu não anunciar a boa nova! Se o fizesse por minha iniciativa, podia ter um salário. Mas se não é por minha iniciativa é porque me sujeito a uma missão que me foi confiada, qual será então o meu salário? O meu salário é a satisfação de anunciar o evangelho sem exigir nada em troca, renunciando aos direitos que eu tenho. Sendo completamente livre diante de todos, fiz-me servo de todos, para poder converter para Cristo o maior número possível. Com os judeus portei-me como judeu, para os converter. Sujeitei-me à Lei de Moisés com aqueles que a cumprem, para os converter, mesmo sabendo que não estou obrigado a isso. Com gentios vivi como gentio para os converter. Mas não sou livre da lei de Deus; antes cumpro a lei de Cristo. Fiz-me fraco com os que são ainda fracos na fé, para os converter. Fiz-me tudo para todos, de modo que por todos os meios pudesse salvar alguns. Faço tudo isto por amor do evangelho, esperando ter parte nas suas promessas. 1 Coríntios 9.15-23 devocional É um autêntico privilégio servir a Cristo. Já bastaria pertencer-Lhe para me dar por satisfeito, quanto mais poder cooperar com Ele! A gratidão é tanta e de tal ordem que não me vejo a fazer mais nada que não seja dá-Lo a conhecer. Nenhuma outra coisa faria verdadeiramente sentido para mim. Abraço a Sua missão com prazer, mas percebendo, igualmente, que é esse o meu dever. “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!”. Não concebo ignorar ou contornar essa chamada, pois ela é-me tão óbvia como respirar. Gastarei a minha vida na maravilhosa empreitada em que Deus me envolveu. E a melhor recompensa que posso receber por partilhar a fé em Jesus é a satisfação de cumprir, com alegria e excelência, tão nobre tarefa. Procuro contentar-me com o aval de Deus em vez de buscar, com o meu coração traiçoeiro, os louros terrenos. Tenho vindo a aprender a guardar o elementar, obrigando-me a permanecer focado na máxima apostólica: “Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns”. “E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele”. - jónatas figueiredo
SEMANA SANTA - Eu procuro o meu refúgio em vós! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/enio-marcos-de-oliveira/message
"Es el afán constante de mejorar cada día un poco más". Kobe Bryant sobre la Mamba Mentality Las 5 claves de Kobe Bryant. La mentalidad Mamba y su relación (yo diría que mucho más, creo que es lo mismo) con el Kaizen 1) Pasión. La obsesión propicia la victoria. Kobe definía la pasión como la capacidad de volcarse en cuerpo y alma para alcanzar un objetivo. "La gente realmente no entiende cuánto me obsesiona ganar". Kobe Bryant 2) Concentración (Foco) Concentración: El camino hacia la grandeza Kobe definió la concentración como la capacidad de tener un objetivo, mantener una disciplina y potenciar las habilidades. La concentración de Kobe era extraordinaria, sabía lo que quería y seguía al milímetro el plan para conseguirlo. 3) Honestidad Lo adecuado es ser honesto con uno mismo y con los demás actuando de la manera correcta. Si no eres honesto contigo mismo, ¿cómo vas a mejorar? "Siempre actúo tal y como soy, como si alguien me estuviese grabando. Procuro que mis acciones sean honestas. Incluso cuando dicen: "Oh, no pasa nada" o "Oh, no importa", voy y digo: "No, no está bien". 4) Valentía. El fracaso es temporal Kobe definió la valentía como el valor de probar nuevas cosas, fracasar y volver a intentarlo. No importa si no lo consigues a la primera, lo que importa es que lo vuelvas a intentar. Una y otra vez. Para ser la mejor versión de ti, no puedes temer al fracaso. 5) Optimismo Optimismo: que los contratiempos se conviertan en oportunidades Para Kobe, el optimismo consistía en creer en uno mismo y tener una visión positiva, fuese cual fuese la dificultad. "Todo lo negativo, la presión y los retos, para mí son una oportunidad de crecimiento". Kobe Bryant
devocional coríntios leitura bíblica Eu procurei lançar os alicerces, como faz um construtor ajuizado e conforme a capacidade que Deus me deu, e outro vem continuar a construção. Mas cada um deve prestar bem atenção ao modo como constrói. Ninguém pode colocar outro alicerce além daquele que já existe e que é Jesus Cristo . Sobre esse alicerce, cada um é livre para construir com materiais de ouro, prata ou pedras preciosas, ou ainda madeira, feno ou palha. Mas a obra de cada um há de ver-se. No dia do juízo, vai ficar à vista de todos, pois esse dia será como o fogo que vai pôr à prova o trabalho de cada um conforme o valor que tiver. Se o edifício construído por alguém resistir, essa pessoa receberá um prémio. Se o edifício arder, essa pessoa fica sem prémio. Todavia será salva, mas como que pelo fogo. 1 Coríntios 3.10-15 devocional Jesus é o meu chão. Nada quero construir que não seja alicerçado n'Ele, “porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”. Desejo que os meus pensamentos sejam edificados sobre o Seu carácter e ensino. Procuro que as minhas escolhas, acções ou partilhas não colidam com as Suas directivas. Tomo-O como meu Mestre, sabendo que os Seus seguidores tentam proceder da mesma forma. Dou o meu melhor para que Ele seja conhecido e amado por aqueles com quem me vou cruzando, tendo presente que igual sentimento invade os meus companheiros de missão. Não sou mais nem menos que eles, isto é, um mero servo. Só o simples facto de poder ser Seu filho já me enche as medidas, quanto mais o privilégio de com Ele cooperar. Bem sei que no fim Deus tratará de revelar a consistência da obra que cada um erga, pelo que evitarei versões aguadas do evangelho. Farei frente a equívocos e a distorções, ainda que não me compita avaliar o desempenho de terceiros mas, sim, colocar máxima seriedade no testemunho que vou dando. Sossega-me saber que nos lapsos que acabe por ir cometendo serei salvo, mesmo que “in extremis”, pela Sua graça e misericórdia. - jónatas figueiredo
Rui Carruço, pintor e escultor lisboeta, na exposição “Essência” homenageia grandes mestres e mostra cidades, mulheres, crianças e naturezas mortas, e a novidade de duas instalações com colagens e luzSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Uno de los eternos capitanes cumplió ayer años y los Kiroleros hemos querido felicitarle.
Procuro o som perfeito. O som que nos inspira. Que nos faz sentir bem. Que nos envolve. Pode ser uma música, pode ser uma voz rica com o timbre mais bonito que ouvimos alguma vez. Pode ser o vento, a chuva ou o mar. Num mundo onde há bombas a cair, gritos de quem sofre ou silêncio de quem não sobreviveu, celebro os sons bons. Do choro da criança que nasce, da voz que se embarga de alegria, da música, do fado e folclore que nos explica esta coisa de ser português. Da voz que nos acalma na ansiedade ou nos incita para a próxima conquista. Este episódio é uma dança entre o silêncio e o som. De onde vem o som? Vem todo o lado. Vem ter connosco a todo o momento. Até estranhamos quando não vem de lado nenhum. Quando há o silêncio. A ausência de som. Que até nos pode incomodar. Que nos obriga a preencher esse vazio. Uma das técnicas de entrevista que sempre gostei de usar é a de guardar um par de segundos de silêncio quando pressinto que a pessoa com quem falo está prestes a dizer-me precisamente o era obrigatório dizer. O silêncio apenas criou espaço para isso. Depois há o som. Omnipresente. Vem de frente, de trás, dos lados, de baixo, de dentro de nós, da nossa garganta ou do centro do ouvido. O som imersivo. Que se poder recriar em estúdio usando uns curiosos microfones em forma de orelhas humanas. Para nos sentirmos ainda mais dentro do som. Som que pode pintar espaços com ambientes sonoros. Quem não se lembra do eco das salas grandes ou da surdez das casas com muitas alcatifas, ou cortinados pesados. Ou da vibração sonora no estádio de futebol. Do centro comercial em hora de ponta. Ou do cantor, à capela, nas ruas da cidade, ou no terreiro da aldeia, ao desafio, apenas com uma concertina. São tudo sons da nossa vida. E dentro deles o da voz humana. O mais belo instrumento. Atentem nos primeiros segundos à voz que vos apresento. É de Manuel Faria, um arquiteto do som. Um criador de ambientes sonoros. Façam silencio. Subam o volume. Este programa é para degustar. Então e quais são os sons da sua vida? Quais são os que preenchem a banda sonora da sua existência? Há uma música especial? Talvez aquela que tocada no mais mágico dos momentos. Ou será o marulhar das ondas do mar de verão? Ou da ventania da tempestade de inverno? E as vozes? De quem é a voz que guardam no momento em que vos disse algo ao ouvido. Daquelas vozes que parecem carregadas de eletricidade. Que dizem palavras com poder infinito de nos emocionarem. Pensem nisso. Liguem a essa pessoa, com a voz mais significativa do mundo e digam-lhe que gostam dela. Da voz e da pessoa. Se houver um pequeno silêncio a seguir, sorvam-no com lentidão. É um silêncio dos bons. Respirem fundo. Escutem atentamente. Permitam-se perder-se nas melodias que envolvem a sua vida. Existem sons que transcendem o tempo, que ecoam na trilha sonora da sua jornada. Existe uma canção especial? Talvez aquela que tocou no momento mais mágico da sua vida. Ou será o som das ondas num calmo mar de verão? Ou o vento furioso de uma tempestade de inverno? E as vozes? De quem é aquela voz que ainda ecoa nos seus ouvidos? Aquela voz que parece carregar uma eletricidade única, capaz de emocionar profundamente. Pensem nisso. Conectem-se com essa pessoa, com a voz mais significativa do mundo, e digam-lhe que a amam. Amem a voz e a pessoa. Se houver um breve silêncio depois disso, saboreiem-no com calma. É um silêncio que traz paz. CAPÍTULOS: [00:00:00] Abertura [00:01:21] Explorando o Universo do Som - Produção De Som E Áudio Imersivo [00:15:37] Desvendando os Mistérios do Som Binaural e a Música Cultural - Cantar E Dançar Na Cultura Ocidental [00:27:55] A Arte Sonora Descomplicada - Importância Da Voz E Técnica Na Música [00:44:05] Áudio Imersivo: Uma Viagem pelo Mundo do Som - Importância Do Call Center, Ruído Música,
devocional romanos leitura bíblica Deus prometeu a Abraão e aos seus descendentes que haviam de receber o mundo como herança. Essa promessa não foi por Abraão ter obedecido à lei , mas por ter sido justificado através da fé. Com efeito, se os que são da Lei de Moisés fossem os herdeiros, a fé seria inútil e a promessa de Deus não teria valor. Pois a lei atrai o castigo e onde não há lei não há transgressões. Portanto é pela fé que vem essa herança. Deste modo, a promessa tem valor para todos os descendentes de Abraão que têm fé como ele e não só para os que são da Lei de Moisés. Assim Abraão é o pai espiritual de todos nós, tal como se diz na Sagrada Escritura: Eu fiz de ti o pai de muitas nações. Ele foi pai por designação de Deus em quem acreditou, o Deus que dá vida aos mortos e faz existir as coisas que não existiam. Romanos 4.13-17 in Bíblia para Todos devocional A graça de Deus é tudo para mim. Sem ela teria continuado agarrado ao pecado. Definharia dia após dia. Não haveria esperança para hoje, quanto mais para amanhã. O presente faz sentido desde que passei a confiar em Deus. O futuro deixou de ser uma incógnita e a eternidade tornou-se uma certeza. Sei o quanto sou amado e isso permite-me encarar em paz cada desafio. Mais descansado fico sabendo que a herança que do Alto recebi não se conquista através da volatilidade das minhas obras. Jamais seria capaz de corresponder em actos imperfeitos ao Seu perfeito amor. Estaria condenado ao fracasso crónico. Como tal, rendi-me a Ele e limito-me a desfrutar a Sua incondicional bondade. Procuro viver em obediência a Deus, tendo por antemão garantido que Ele é generoso para comigo e nunca me abandonará. Agora, caminho por fé e não por imperativos humanos. Recosto-me em Deus e não em convenções terrenas. Refugio-me n'Ele que “vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem”. O medo desfez-se e deu lugar ao amor. A esperança desabrochou e instalou-se definitivamente no meu coração. Deus é o responsável. Bendita é a Sua graça. - jónatas figueiredo
Se vos der mais jeito, deixem aqui o nome do artista (instagram, site). Obrigado e um grande abraço
Já sabemos que sou dramática. É lidar. Neste episódio "salada de fruta", listo uma série de situações aleatórias e constrangedoras às quais acabo por ir parar. Deve ser doença, só pode.
As vezes tenho alguns hiatos na produção da Vox Vampyrica Podcast. Procuro minha voz, minhas ideias e visões. Outras o cabo do microfone é roído por um dos nossos gatos. Entretanto, o que importa é o retorno e a continuidade, o podcast vem desde 2006 - são 17 anos de história. Hoje para retornar penso um pouco sobre estes 50 anos de Comunidade Vampyrica que vem desde os anos 70´s no hemisfério Norte e vamos revisitar um pouco da Arché e do Tellus firmado por Goddess Rosemary Sahjaza lá e que ramifica e prospera até as noites de hoje. *Estamos em 2023 são os tempos da #NovaRenascença e a #VoxVampyrica estará sempre com episódios novos nos dias 14 e 28 de cada mês. A apresentação é de Lord A e a Rainha Xendra Sahjaza faz algumas interferências! Apoie a iniciativa http://catarse.me/redevamp Nos siga em instagram.com/redevamp e claro, Siga a gente também lá na twitch.tv/redevamp
En un mundo cada vez más hiperconectado, todos –más allá de que seamos conscientes o no de ello- formamos parte de una red de contactos. Si bien esto ocurrió siempre, lo cierto es que hoy, gracias a internet y las redes sociales, podemos usarlo a nuestro favor y generar oportunidades comerciales, especialmente para nuestro negocio. Para saber más de ello, en este episodio invitamos a Edgar Shark, que es productor y coordinador de eventos, expos, lanzamientos, congresos y convenciones. Además es líder de equipos multidisciplinarios, especialista en manejo de negociaciones, desarrollo de oportunidades de negocios e incremento en la rentabilidad de cada proyecto. Nuestro invitado explica que “el networking es quitarnos el miedo a conocer personas y ser quienes somos, nunca en tema de aparentar o ser algo que no somos y que nuestras empresas no pueden llegar a tener”. Como empresarios a veces nos enfocamos sólo en conseguir nuevos contactos, pero olvidamos que lo más valioso que tenemos son las personas que ya nos conocen y saben de nuestro negocio. “Esa es tu primera red que debes cuidar muchísimo. Clientes hay muchísimos, pero buenos proveedores hay muy pocos. Hay que concentrarnos en mantener a nuestro equipo de proveedores y soporte, porque ellos son los que te van a ayudar a sacar tus proyectos adelante. Los proveedores se tienen que convertir en tus amigos o en tu familia y estar dispuestos a hacer lo imposible para que los negocios sucedan”, destaca nuestro especialista, y agrega: “Son ellos los que te van a recomendar, son esas personas que ya te conocen y tienen una referencia de ti las que te pueden volver a comprar o recomendar con alguien”. Existen estrategias para construir una red de contactos sólida, y una de ellas es hacernos presentes cada vez que podamos. “Simplemente enviar un mensaje de WhatsApp con un simple saludo vuelve a traer la cercanía de las personas y ese punto de contacto, porque en el día a día tienes más de 500 contactos, pero importan los que no debemos olvidar manifestarnos. Procuro cada dos o tres meses mandar mensajes, simplemente saludando y de ahí se empieza nuevamente a mover la bolita de nieve”, afirma Edgar. El principal desafío que nos presenta mantener activa nuestra red de contactos es nuestro tiempo. “La operación siempre te va a absorber si no nos damos el tiempo de ver qué es lo importante, y para un emprendedor lo importante es cultivar relaciones, crear contactos y servir a alguien más”, comenta nuestro invitado. Por eso, el error es no tomarnos el tiempo de hacer llamadas y volvernos a conectar o recomendar a alguien, porque “cuando recomiendas, alguien en algún momento te va a entregar al cliente en bandeja de plata”, recalca nuestro especialista. Por otro lado, al establecer una red de contactos sólida podemos construir nuestra reputación y aumentar la visibilidad en nuestra industria. A medida que nos convertimos en figuras reconocidas y respetadas, las personas confiarán más en nuestras habilidades y conocimientos. “Como emprendedor, tú eres la reputación y la marca, cargas con lo que haces y dices. Si no sabes cuidar a tu gente, ellos no te van a saber cuidar a ti. Si la gente no tiene el deseo de estar en tu empresa, es porque hay algo que estás haciendo mal. Los que se fueron de la empresa deben seguir apoyándola y estar dispuestos a estar. No hay nadie que pueda hablar mejor o peor de tu negocio que tu propia gente”, subraya Edgar. Hay grandes organizaciones que son semilleros de networking y uno de los que recomienda nuestro invitado se llama BNI, que es una organización de redes empresariales global: “Tienen reglas muy claras y siempre vas a encontrar a quien te va a apoyar y quien te va a entregar. Eso ayuda a una muy buena formación como networker”. A esto, nuestro especialista añade las cámaras de comercio como buenos puntos de contacto para trabajar las relaciones. “Otro extraordinario contacto es donde estás parado y haciendo lo que te gusta, es decir, hacer networking con tus pares”, enseña Edgar. Por último, existen lugares donde no deberíamos hacer networking que, según Edgar, “es donde no te sientes a gusto”: “Hay quienes no van por el tema de negocios y no te aportan ni tú les puedes aportar nada”. Instagram: @edgar.shark Youtube: Edgar Shark
Acordo com pingos de chuva batendo no meu rosto. Em cima de uma pilha de destroços de alguma coisa que não deveria estar quebrada. Procuro entender o que está acontecendo e além do ar me faltam respostas. Cada célula do meu corpo está doendo e eu me pergunto quem é aquele que tivera me batido tanto ao ponto de fazer a minha visão estar embaçando. A claridade de um relâmpago faz com que eu consiga enxergar a silhueta daquele que em prol de interesses egoístas tivera feito tamanho mal. O Vilão. O Tédio. Empunhando uma espada ele me desafia. Ri da minha cara e me interroga novamente. Dúvida da minha índole e da minha capacidade. Me pede por indicações e me ameaça caso eu não as tenha. Vagarosamente, me levanto e pego minha espada e então, me vingar do Tédio se torna uma obsessão. Você precisa de indicações, Tédio? Então por elas que você será aniquilado! VINGUEM-SE DO TÉDIOOOOOOOOO!! Links do episodio!: https://www.youtube.com/watch?v=smTK_AeAPHs https://www.youtube.com/watch?v=Y653dJQ_ecs https://www.youtube.com/watch?v=1INU3FOJsTw
Episódio 543 de Dias Úteis, um podcast que lhe oferece um poema pela manhã, de segunda a sexta-feira. Por vezes também à tarde, nem sempre apenas poesia. Neste ano de centenário do nascimento de Eugénio de Andrade, vamos ouvindo o poeta em várias vozes. Hoje, na de Sílvia Vasconcelos, "Procuro-te". Pode receber todos os episódios subscrevendo de forma gratuita em todas as plataformas de podcast (Apple, Google, Spotify e muitas outras) e também contar com conteúdo adicional seguindo as nossas páginas no Facebook, Instagram e YouTube. Se gosta dos nossos conteúdos, por favor avalie nestas plataformas e partilhe com os seus amigos. Apesar de gratuito, se nos quiser apoiar a melhorar este projecto pode fazê-lo em https://www.patreon.com/diasuteispodcast . Este podcast é uma produção da Associação de Ideias, tem música original de Marco Figueiredo e voz de introdução de José Carlos Tinoco. A concepção e edição são de Filipe Lopes.
Falo sobre a ADI 7019, ajuizada contra Lei do Estado de Rondônia que proíbe uso de "linguagem neutra" nas escolas.Procuro mostrar como se trata de um "espantalho", falso problema e pânico moral e como o STF já possui entendimento consolidado para declarar inconstitucional tal lei. Falo sobre a violação de competência constitucional, além de violação de normas constitucionais sobre Educação.Em novembro de 2021 foi concedida liminar: Ministro Fachin considerou violação à competência da União e que a norma atenta contra a liberdade de expressão garantida na Constituição.. Mar/22: Parecer da PGR pela procedência da ação, a fim de que seja declarada a inconstitucionalidade da Lei 5.123/2021 do Estado de Rondônia.. Fev./23 – STF deve deliberar amanhã, dia 10 (julgamento virtual começou no dia 3), sobre o mérito.Gostou do conteúdo? Curta, Compartilhe e Assine o Canal!
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.
Devocional Filipenses Leitura Bíblica Irmãos, sigam o meu exemplo e imitem também aqueles que vivem de acordo com o exemplo que eu vos dei. Já vos disse muitas vezes e agora repito isto com lágrimas: há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição, pois o seu deus é o estômago . Sentem honra naquilo que os devia envergonhar e só pensam nas coisas deste mundo. Nós, porém, somos cidadãos do céu e de lá esperamos que venha o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Ele transformará o nosso pobre corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, com aquele mesmo poder que ele tem para exercer domínio sobre todas as coisas. Filipenses 3.17-21 in Bíblia para Todos Devocional Mal de mim se me limitar a desafiar outros a seguir apenas as palavras que debito. Mais do que sentenças correctamente proferidas desejo apresentar como exemplo aquilo que faço. Tenho plena consciência das minhas limitações, no entanto, tendo eu Cristo por modelo e procurando imitá-l'O até à exaustão, ouso encorajar outros a proceder de igual forma. Cá por mim, ponho sempre os olhos nas acções daqueles que espelham Jesus nos pequenos grandes pormenores. Já os que “vivem como inimigos da cruz de Cristo” não me cativam. Só o facto de “o seu deus ser o estômago” revolve-me as entranhas. Provoca-me náuseas que “sintam honra naquilo que os devia envergonhar”. Procuro pautar a minha vida para lá do que a minha vista alcança, até porque me assumo como um “cidadão do céu”. Esse estatuto que Cristo me conferiu leva-me a crer, piamente, que um dia serei como Ele. Daí sentir, por antecipação, umas incríveis “saudades” desse glorioso futuro. É por isto, e muito mais, que não me canso de contagiar outros a acatar o amoroso domínio de Jesus. – Jónatas Figueiredo
Devocional Filipenses Leitura Bíblica Não quero dizer que já o tenha alcançado ou que seja perfeito, mas continuo a ver se o consigo, visto que para isso fui conquistado por Cristo. É certo, meus irmãos, que eu não penso ter já conseguido isso, mas faço uma coisa: esqueço-me do que ficou para trás e esforço-me por atingir o que está diante de mim. Deste modo, caminho em direção à meta para obter o prémio que Deus nos prometeu dar no Céu por meio de Cristo Jesus. Todos nós, que já somos adultos na fé, devemos pensar assim. Mas se alguns pensam doutro modo, Deus lhes fará ver as coisas. Como quer que seja, continuemos na mesma linha que até agora temos seguido. Filipenses 3.12-16 in Bíblia para Todos Devocional Estou longe de ter alcançado a maturidade no meu relacionamento com Cristo mas pretendo chegar lá. Estugo os passos nessa direcção, pois sei-me distante da perfeição e, no entanto, foi para ela que “fui conquistado por Cristo.” É meu desejo corresponder da melhor forma possível à extravagância do Seu amor. Os planos que desenhou para mim são garantidamente preciosos pelo que não quero passar-lhes ao lado. Daí não poder viver das memórias sobre os feitos passados, ainda que Lhe seja grato por eles. Não posso cair no disparate de me desculpar com o labor anteriormente empregue para me desleixar no presente futuro. Não descansarei sobre os louros, que por sinal são poucos. Procuro, pois, “atingir o que está diante de mim.” Tento correr diariamente como se o céu que Jesus me garantiu fosse já ali. Não escondo que exige de mim coisas com que não simpatizo à primeira, tais como esforço e disciplina. No entanto, a graça de Cristo impele-me à obediência, pelo que “continuarei na mesma linha que até agora tenho seguido.” – Jónatas Figueiredo
Eu procuro ALGUÉM que me tire da academia! (Só pra constar) #boanoite :) --- Send in a voice message: https://anchor.fm/fabiotr/message
Episódio do dia 11/11/2022, com o tema: Desde que meu marido me traiu, procuro controlá-lo de todas as formas Apresentação: Kléber Lima e Kaká Rodrigues Experiências com a infidelidade conjugais costumam disparar sensações de culpa e medo. E, não raramente, podem se misturar com outras dificuldades já presentes no relacionamento. Para cenários com tais fragilidades será muito bem-vindo o auxílio de um mediador conjugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Certa palavra dorme na sombra de um livro raro. Como desencantá-la? É a senha da vida a senha do mundo. Vou procurá-la. Vou procurá-la a vida inteira no mundo todo. Se tarda o encontro, se não a encontro, não desanimo, procuro sempre. Procuro sempre, e minha procura ficará sendo minha palavra. ''Carlos Drummond de Andrade''
Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
Otávio Henrique Martins, nascido em Três Pontas - MG mas mora em Barbacena onde estuda Ciências Sociais na UEMG, dá aulas de violão e musicalização infantil e toca na banda Flor de Minas. Apaixonado pelo universo das palavras desde criança, se aventura em crônicas e poemas com intuito de deixar sua limitada vivência uma aventura intensa, infinita e particular... entretanto coletiva. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Otávio Henrique Martins — Outra viagem para me colorir Busco outra forma de existir, uma que não seja tão azul. Um outro norte, que não vá na direção do sul. Uma outra insurgência que seja capaz de me sucumbir. Projeto outra estrutura, que me proteja caso queira me reconstruir. Sentir outra ardência que conteste minha frescura. Escalar outra altura para, como outrora, no chão cair. Quero outro humor que me permita risadas mais honestas, talvez um menos amarelo. Me mostre ser singelo aquilo que julgava austero, e que me faça tornar circular cada uma das minhas arestas. Procuro outra forma de me expressar, uma que não conflitue com o outro. Cultivar outros botões de rosa tão rosas quanto um boto, que façam cada trauma folclórico em mim, se desintegrar. Desejo partir em outras viagens, em nuvens tão brancas quanto o gelo ártico. Deixando para trás meu peito deserto, com suas velhas miragens. Idealizadas por um olhar triste, sedento e monocromático. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Outra viagem para me colorir Poeta: Otávio Henrique Martins https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou tomaaiumpoema@gmail.com Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast
⚜️ Homilia - Padre Bráulio D'Alessandro. “Procuro Alguém que fique na Fenda da Rocha!” 24/08/22 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jlio4/message
"Procuro Alguém que fique na Fenda da Rocha!" Homilia - Padre Bráulio D'Alessandro.
"Clamo em alta voz ao Senhor; suplico pela misericórdia do Senhor. Derramo diante dele minhas queixas e lhe apresento minhas angústias. Quando estou abatido, somente tu sabes o caminho que devo seguir. Aonde quer que eu vá, prepararam armadilhas contra mim. Procuro alguém que venha me ajudar, mas ninguém sequer lembra que eu existo. Não tenho onde me abrigar, ninguém se importa com o que acontece comigo. Então clamo a ti, Senhor, e digo: “Tu és meu refúgio, és tudo que desejo na vida. Ouve meu clamor, pois estou muito fraco. Livra-me dos que me perseguem, pois são fortes demais para mim. Tira-me da prisão, para que eu te dê graças. Os justos se juntarão ao meu redor, pois tu és bom para mim." Salmos são orações e canções milenares, que ensinam, estimulam e transmitem conhecimento e fé. Um ombro amigo para desabafar… alguém para compartilhar suas frustrações e reclamações… O salmo 142 orienta a tomar consciência de que as dificuldades e aflições, são pessoais e intransferíveis; Compartilhar com os outros o que de negativo atinge você, só fará com que atinja outras pessoas também… Falar sobre sua dor de cabeça não faz parar a dor de cabeça. Busque silenciar sua mente e suas inquietações, acalmar suas ansiedades, busque discernimento para aceitar o que não pode mudar e ânimo para agir dentro do que cabe a você.
Hoje eu bato um papo com a Márcia Bussolaro! Um pouco sobre a Márcia: Sou engenheira de computação pela Unicamp, passei por todas as áreas do desenvolvimento de software. Tornei-me líder e atuei com liderança por mais de 15 anos. Apesar de vir da área técnica, apaixonei-me por pessoas. Como mentora e coach, procuro conhecer as pessoas, seus objetivos, auxiliá-las em suas conquistas e a descobrir no que elas são melhores. Gosto de conhecer o contexto organizacional, seus objetivos e necessidades. Os bons resultados acontecem quando o profissional vai para o seu ponto de potência, aquele onde ele tem seu melhor desempenho, combinados à estratégia da empresa. Sou comprometida com o compartilhamento do conhecimento. Procuro levar o que conheço, o que vivi e o que penso para o maior número de pessoas. Atuo como professora convidada na disciplina de Gestão de Pessoas do curso de Gestão Estratégica de Empresas, na Unicamp. Sou entusiasta da inteligência artificial. Acredito que ela serve para nos liberar do trabalho rotineiro, chato e nos levar para trabalhos que gostamos e em que nossas habilidades humanas sejam trazidas à tona. Eu gosto muito dessa combinação: IA e gestão de pessoas. Sou amante da arte. Ela nos toca, nos sensibiliza, tem o poder de mudar nosso estado mental. Essa mudança de estado, esse deslocamento do foco do problema, nos leva a ver a situação por outro ângulo. Esse novo olhar pode nos trazer novas soluções. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/renato-braga/message
Em minha angústia, clamei ao Senhor, e ele respondeu à minha oração. Livra-me, Senhor, dos mentirosos e dos enganadores. Ó língua mentirosa, o que Deus fará com você? Como aumentará seu castigo? Ele a atravessará com flechas afiadas e a queimará com brasas vivas. Como sofro na distante Meseque! É doloroso viver entre os moradores de Quedar! Estou cansado de habitar entre os que odeiam a paz. Procuro a paz, mas, quando falo de paz, eles querem guerra!” Salmos são orações e canções milenares, que ensinam, estimulam e transmitem conhecimento e fé. Que será dado, ou o que será acrescentado às línguas enganadoras? Aos que enganam visando vantagens pessoais? Interessante raciocinar que o salmo 120, já determina como óbvio que será AUMENTADO algum tipo de sofrimento; a própria mentira já é um sofrimento em si mesma, viver em alerta e posição defensiva para sustentar algo que não é real já constitui por si só tormento suficiente.
LEONA CAVALLI e TOTIA MEIRELES são atrizes. Elas participaram de muitas novelas e estão em cartaz com a peça “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive”. O Vilela interrompeu essa busca quando se casou, mas foi com uma mulher.
Laryssa Campos comenta sobre o espetáculo Procuro o homem da minha vida, marido já tive.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.
Nossa Senhora de Akita JAPÃO A Virgem Maria apareceu na manhã de junho da sexta feira do Coração de Jesus em 1973 à ex catequista Inês Katsuko Sasagawa. Esta devota tinha perdido a audição de um ouvido e tinha sido obrigada a deixar o seu trabalho na paróquia da missão de Myookookoogawa no Japão. Sasagawa teve de se aposentar antecipadamente e entrou no convento das Servas do Santíssimo Sacramento de Akita. Uma noite, enquanto estava em oração, viu com grande emoção a estátua da Mãe de Deus iluminar-se e animar-se misteriosamente. A vidente fez imediatamente o Sinal da Cruz. Nesse momento sentiu uma voz que se elevava no ar: «minha Filha, minha noviça, tu foste muito coerente na fé que me mostraste. O ouvido doente é para ti uma coisa muito dolorosa mas será curado. Sê paciente. Sacrifica-te e expia pelos pecados do mundo. Tu és para mim uma filha indispensável. Faz os teus propósitos nas servas do Santíssimo Sacramento, reza pelo Papa, os Bispos e os Padres». A segunda aparição de Nossa Senhora foi a 3 de agosto, sempre uma sexta-feira do Coração de Jesus. De novo ouviu provir da estátua as seguintes palavras: «Minha Filha, minha noviça! Tu amas o Senhor e te sacrificaste por ele. Mas se tu me amas verdadeiramente, então ouve o que eu te digo: existe tanta gente que ofende o Senhor, por isso eu peço pessoas que consolem o Pai celeste para diminuir a sua cólera. Dedica-te aos exercícios expiatórios para com as pessoas assim ingratas. Aceita o sofrimento e a pobreza por expiação das almas dos pecadores. Isto o deseja também meu Filho. É importante expiar com Ele também por isto. Eu te devo comunicar que a ira de Deus contra o mundo agora é acesa, prepara agora um castigo para a humanidade. Procuro juntamente com o meu Filho de amenizar a cólera do Pai celeste, por isso fiz-me ver várias vezes no mundo. As almas vivas devem-se fazer almas expiadoras para manifestar a dolorosa paixão de meu Filho na Cruz e o seu santo sangue e consolar assim o Pai... Por isso eu venho ter convosco... Sacrificai-vos verdadeiramente pelos pecadores. Cada uma com as próprias forças, no seu lugar... ainda que sejais irmãs de um instituto secular a vossa oração é muito importante. Recordai-vos que se rezares fervorosamente muitas almas se reunirão à vossa volta. Não vos deixeis seduzir pela exterioridade. Dedicai-vos com devoção a esta grande função e preocupai-vos com a ação séria e correta de consolar o Senhor. Por isso rezai!» --- Send in a voice message: https://anchor.fm/locus-mariologicus/message
Escritor / Funcionário PúblicoLocalArmação dos Búzios, Rio de JaneiroIntroduçãoHugo Mendes Guimarães,39, Funcionário `público e escritor, mora ha 10 anos na cidade de armação dos Búzios, RJ. Poeta desde os 10 anos de idade , lançou seu livro MANOBRA DAS PALAVRAS em 2017 em Nova Iguaçu/ RJ. Com poesias e contos bem humorados. Trovador, dançarino de xote, sorridente e apaixonado por poesia, dedica seu tempo atualmente ao perfil do instagram @manobradaspalavras Onde atualiza sempre suas poesias. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/message Support this podcast: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/support
30MAR2022 COR LITÚRGICA: ROXO 4ª Semana da Quaresma | Quarta-feira Evangelho (Jo 5,17-30) — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. — Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus. 19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. 21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, 23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. 24Em verdade, em verdade vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. 26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. 30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pe-jose-vicente/message
Iluminados, neste episódio, vocês ouvirão o Capítulo 4, do meu livro, Além do Véu da Morte. *** Vitrine: Rodrigo Tannus (@r.tannus) *** Considere tornar-se um apoiador mais que iluminado do Siga a Luz. Link: apoia.se/sigaaluzpodcast (Seja um apoiador contínuo). PIX: sigaaluzpodcast@gmail.com (Apoie com a quantia que quiser e quando quiser). *** Trilha sonora: CO.AG Music - A Person That They Will All Fear *** Mandem relatos para: sigaaluzpodcast@gmail.com
Artista autodidata, estreou em 2015 com o nome de Ana Julia com um show no Centro Cultural Rio Verde na capital paulista e uma apresentação no programa Showlivre. De lá pra cá, subiu aos palcos do Sesc, Unibes Cultural, e foi atração no festival Pixel Show. A cantora e compositora gravou ainda, em duo com Kiko Zambianchi, a faixa “Só vivo de noite”, para o CD e DVD de inéditas do Adoniran Barbosa, “Se assoprar posso acender de novo”. Depois de reformular o trabalho autoral, a artista faz uma nova estreia, agora como Ana Passarinho, e segue brincando com melodias. “O que antes nascia de ‘laraiês' acompanhados pelo violão, agora também se cria com embromations em cima de sintetizadores e beats que produzo no GarageBand, buscando uma mesclagem sonora que referencie o meu gosto musical diverso, fugindo um pouco da influência MPB para um som eletrônico e menos orgânico, com métricas mais quadradas”, explica a cantora e compositora. No primeiro single, “Eclipse Total”, Ana Passarinho se baseia em relações abusivas - o sonho lindo, que vira pesadelo. “Procuro transpassar minhas paranoias e aflições, seja através de um romance ou do incômodo da incompreensão pela vida; abrindo espaço para sussurros existenciais e temas oníricos ou apocalípticos”, revela. A faixa, já disponível nas principais plataformas digitais, foi produzida pela cantora em parceria com Pedro Vinci, responsável também pela mixagem e masterização. “Eclipse Total” é um lançamento do selo Matraca Records e ganhou um videoclipe dirigido por Gi Ferreira. ...... Ana Passarinho releases video for “Eclipse Total”; listen now. Self-taught artist, he debuted in 2015 under the name of Ana Julia with a show at the Rio Verde Cultural Center in São Paulo and a presentation on the Showlivre program. Since then, he has been on the stages of Sesc, Unibes Cultural, and was an attraction at the Pixel Show festival. The singer and songwriter also recorded, in duo with Kiko Zambianchi, the track “Só vivo de noite” for the CD and DVD of unpublished songs by Adoniran Barbosa, “Se assoprar can light up again”. After reformulating her authorial work, the artist makes a new debut, now as Ana Passarinho, and keeps playing with melodies. "What used to be born from 'laraiês' accompanied by the guitar, is now also created with pranks on top of synthesizers and beats that I produce in GarageBand, looking for a sound mix that references my diverse musical taste, escaping a little from MPB for a sound electronic and less organic, with more square meters”, explains the singer-songwriter. In the first single, “Eclipse Total”, Ana Passarinho is based on abusive relationships - the beautiful dream, which turns into a nightmare. “I try to get past my paranoia and afflictions, whether through romance or the discomfort of incomprehension about life; making room for existential whispers and dreamlike or apocalyptic themes”, he reveals. The track, already available on major digital platforms, was conducted by the singer in partnership with Pedro Vinci, who is also responsible for mixing and mastering. “Eclipse Total” is a release by Matraca Records and won a music video directed by Gi Ferreira. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/radiobase/message
Procuro um namorado pai
A Palavra Mágica por Odilon Esteves. Certa palavra dorme na sombra de um livro raro. Como desencantá-la? É a senha da vida a senha do mundo. Vou procurá-la. Vou procurá-la a vida inteira no mundo todo. Se tarda o encontro, se não a encontro, não desanimo, procuro sempre. Procuro sempre, e minha procura ficará sendo minha palavra. Autor: Carlos Drummond de Andrade. Assista este poema narrado pelo Odilon Esteves também no Youtube pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=u6Pv1sD4g_M