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Pergunta Simples
O que nos torna humanos num mundo de máquinas? Albano Jerónimo

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 54:43


O Corpo, o Erro e a Imaginação: Uma Conversa Aberta Sobre o Que Nos Torna Humanos Há conversas que não vivem apenas na superfície; conversas que abrem espaço para respirar, repensar e reorganizar o que levamos por dentro. A conversa de Jorge Correia com um dos atores mais intensos e inquietos da ficção portuguesa é uma dessas. Ao longo de quase uma hora, falámos de corpo, erro, infância, imaginação, afeto, tecnologia, masculinidade e do que significa estar vivo com alguma atenção. O episódio gira em torno de uma ideia simples, mas transformadora: a vida é uma negociação permanente entre o que sentimos e o que conseguimos colocar no mundo. E é isso que o convidado pratica — no teatro, no cinema, e na forma como se relaciona com os outros. Essa reflexão nos leva a perguntar: O que nos torna ainda humanos num mundo de máquinas? Albano Jerónimo O corpo como primeiro lugar de comunicação Uma das ideias que atravessa toda a conversa é o papel do corpo — não como acessório do trabalho, mas como a sua raiz. É através da respiração, do gesto, da postura e do ritmo que se organiza a verdade de uma cena. Antes da palavra, antes da técnica, antes da intenção, está o corpo. O que nos torna ainda humanos num mundo de máquinas? Albano Jerónimo Fala-se disso com uma clareza rara: o corpo não mente, não adorna, não otimiza. O corpo não tem discurso — tem presença. E na era da comunicação acelerada, onde tudo é mediado por filtros, algoritmos e versões de nós mesmos, esta é uma ideia que nos devolve ao essencial. Comunicar não é impressionar; é estar presente. O erro como método e como espaço seguro A segunda grande linha desta conversa é o erro — não como desgraça, mas como ferramenta. E aqui há um ponto forte: ao contrário da ideia dominante de que falhar é perigoso ou condenável, o convidado assume o erro como ponto de partida. É no erro que se descobrem novas possibilidades, que se afinam gestos, que se encontra o tom certo. O erro é uma espécie de laboratório emocional. E esta visão não se aplica só à arte. É também um modelo de liderança. No teatro e nas equipas, defende que o ensaio deve ser um lugar onde se pode falhar sem medo — porque a criatividade só existe quando não estamos a proteger-nos o tempo todo. Criar espaço para o erro é criar espaço para a coragem. Infância pobre, imaginação rica A conversa revisita ainda as origens do convidado — um contexto de escassez que se transformou numa máquina de imaginação. Um tapete laranja, bonecos de bolo de anos, uma casa pequena que exigia inventar mundos alternativos. “Há quem estude para aprender a imaginar. Há quem imagine para sobreviver.” Esta frase resume bem o impacto da infância na sua forma de estar. A imaginação não é um escape — é uma estrutura vital. E quando mais tarde se interpretam personagens duras, frágeis ou moralmente difíceis, não se parte de conceitos abstratos; parte-se dessa memória de observar o mundo com atenção e curiosidade. Entrar num personagem é entrar num corpo que podia ter sido o nosso. A relação com a tecnologia e o palco: carne.exe e o confronto com a Inteligência Artificial Uma das partes mais inesperadas e ricas da conversa é a reflexão sobre a peça carne.exe, em que o convidado contracena com um agente de inteligência artificial criado especificamente para o espetáculo. Uma “presença” que responde, improvisa e interage — mas que não sente, não cheira, não erra. A conversa revela uma inquietação legítima: o que acontece ao humano quando se retira o corpo da equação? Quando a imaginação é substituída pela otimização? Quando a falha desaparece? Há uma frase que se tornou icónica: “Uma máquina pode descrever um cheiro… mas não o sente.” É aqui que a arte se torna também crítica do seu tempo: o perigo não está na tecnologia em si, mas na possibilidade de nos esquecermos do que nos diferencia dela. Masculinidade, vulnerabilidade e o lado feminino O episódio toca ainda num tema essencial: as masculinidades contemporâneas. Fala-se de dúvidas, fragilidades, contradições — de como fomos educados para esconder sentimentos e de como isso nos limita. E há uma admissão honesta e importante: a presença de um lado feminino forte — não no sentido identitário, mas sensorial. Esse lado que observa, que cuida, que escuta, que sente. É talvez a parte mais desarmante da conversa: a vulnerabilidade não diminui; amplia. A sensibilidade não fragiliza; afina. A mãe, a sobrevivência e aquilo que nos organiza por dentro Um dos momentos mais humanos surge quando se fala da mãe — do que ela ensinou, do que ficou, do que ainda ressoa. A conversa entra aqui num registo íntimo, afetivo, não sentimentalista, mas cheio de verdade. É um lembrete de que, por muito que avancemos na vida, há sempre uma pergunta que nos organiza: como é que sobrevivi até aqui e quem me segurou? Cuidar dos outros: uma ética para a vida e para o palco A conversa termina com uma ideia simples e luminosa: cuidar é uma forma de estar no mundo. Cuidar do colega, da equipa, do público, de quem está ao nosso lado. Não é um gesto heroico; é uma prática diária. E é a base de qualquer comunicação que queira ser mais do que um conjunto de palavras. Albano Jerónimo está em cena entre 12 e 14 de dezembro, no CAM – Gulbenkian, com o espetáculo carne.exe, de Carincur e João Pedro Fonseca, onde contracena com AROA, um agente de inteligência artificial desenvolvido especificamente para a peça. O projeto explora as fronteiras entre corpo, tecnologia, imaginação e presença — um prolongamento direto dos temas que atravessam esta conversa. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Por vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre a comunicação hoje com o ator e encenador albane Jerónimo, alguém que procura o erro para se fertilizar, que acha que tudo começa no corpo, numa respiração, no momento. 0:29 Albano Jerónimo, que fala neste programa, não é só o ator, é uma pessoa que aparece ora com uma simplicidade radical, ora com uma complexidade e a profundidade que nos obriga a seguir atrás. 0:51 Hoje vamos falar do corpo, da imaginação, do erro, do cuidado, do afeto e dessa coisa difícil que é ser pessoa. Porque, sejamos honestos, há dias em que não sabemos comunicar, não sabemos ouvir, não sabemos lidar, connosco e mesmo assim continuamos a tentar. 1:06 É isso que nos salva, é isso que nos torna humanos. O convidado de hoje viu exatamente nesse território onde as palavras às vezes não chegam para ele. Tudo começa numa frase, num gesto, num olhar, numa respiração, na forma como se ocupa um espaço, como se sente o chão. 1:22 Há quem passe anos a tentar treinar a dicção, mas ele comunica da maneira como está e isso, muitas vezes explica mais do que qualquer discurso. Ao longo desta conversa, percebe que o trabalho dele não é só interpretar personagens, é observar o mundo como quem escuta. 1:37 É absorver o que acontece à volta e devolver sem couraça, sem esconder o que é frágil. E no meio disto tudo, há ali sempre um cuidado discreto, uma preocupação em não ferir, em não atropelar, em não roubar espaço ao outro. Ele fala muito de afeto, não como romantismo, mas como ética, e percebe se que para ele comunicar é isso, é cuidar. 1:58 E depois há o erro, o tema que atravessa toda a conversa. Há quem fuja dele e ele corre na direção contrária. Ele procura o erro. Não porque queira provocar, mas porque percebeu que é no erro que acontece qualquer coisa. O erro obriga nos a parar, a ajustar, a aprender outra vez. 2:15 É o momento em que a máscara cai e vemos quem somos e, no fundo, é o lugar onde ficamos mais próximos uns dos outros. Ele diz isso como a simplicidade desarmante, falhar não é cair. Falhar é encontrar. Quer sempre experimentar coisas diferentes. Agora, por exemplo, está a criar uma peça a carne ponto EXEA, peça onde contracena com uma inteligência artificial criada só para estar em palco com ele. 2:40 E aqui abre se uma porta grande, o que é a presença, o que é a relação, o que é que um corpo humano consegue fazer? Ele disse uma frase que me ficou na cabeça, uma máquina pode escrever e bem, um cheiro, mas não o consegue sentir. E percebemos que este confronto com a inteligência artificial. 2:55 Não é só teatro, é uma reflexão sobre o mundo que estamos a construir, onde tudo é rápido, mas muito pouco sentido. Falamos também de masculinidade, não a do peito feito, mas a das dúvidas e contradições. E aqui acontece uma coisa bonita. E ela admite, sem qualquer agitação, que tem um lado feminino muito forte, que contracena quase a tal masculinidade e que a sensibilidade feminina e masculina é uma ferramenta. 3:18 Ainda é uma ameaça. No fim, falamos deste tempo em que vivemos, da pressa da polarização. Do cansaço e de empatia. E eu aprendi 3 coisas principais. A primeira é que comunicar começa no corpo, antes da palavra. Há sempre uma respiração que diz tudo. Um gesto aparece no corpo antes de aparecer dentro da nossa cabeça. 3:37 A segunda? É que o erro não É o Fim, é o princípio, é o lugar onde crescemos e onde nos encontramos com os outros também da comunicação. E a terceira é que a sensibilidade não é um luxo, é uma forma de sobreviver, sim, mas muitas vezes é a única forma de percebermos quem temos à frente. 3:54 Se esta conversa o fizer, aprendar um pouco ou simplesmente respirar fundo já valeu a pena. Viva Albano Jerónimo. Apresentar te é sempre um desafio ou fácil ator? Canhoto, estamos aqui 2 canhotos, portanto já estamos aqui. 4:13 Como é que tu te apresentas? Quando, quando, quando quando aparece alguém que não te que não te conhece, EE tu chegas lá e dizes. Eu, eu sou o Albano. Normalmente nós definimos sempre pela pela profissão, habitualmente não é? Não sei com não sei se é da idade, mas digo o meu nome, Albano. 4:29 Digo que sou pai, sou irmão, sou amigo e que calha ser também ator e às vezes encenador. E às vezes encenador, já gostas mais de ser ator ou encenador, imagino que. São zonas diferentes, zonas de comunicação diferentes. 4:47 Ser ator tenho o privilégio de ser ator e consigo estar por dentro, de certa forma, do processo, junto dos corpos dos atores ou de quem eu convidar para fazer um determinado trabalho e teres uma perspetiva de todo que é construíres um objeto artístico. 5:03 Que é outra perspetiva. Isso enquanto encenador, enquanto encenador, o trabalho do encenador é muito o estimular que os atores façam uma determinada coisa. Como é que funciona o processo mesmo porcas e parafusos, como eu costumo dizer. É, é. É um pouco no sentido em que, no fundo, eu tenho que gerir escutas e sensibilidades em torno de uma determinada zona de ação, ou um momento específico, ou um texto. 5:28 E então, para mim, passa muito por uma gestão quase pessoal. E emocional e obviamente, muito técnica também, muitas vezes. Como a técnica quer dizer o quê diz isto desta maneira dá mais ênfase que eu ou não é preciso, porque tu quer dizer, quando trabalhas com profissionais, eu lembro me sempre mal comparado com com os treinadores de futebol. 5:47 Estava sempre a pensar no Mourinho, por exemplo, que é não se ensina nada um jogador de futebol profissional de topo. Suspeito que no caso de 1/01/1 ator profissional de topo, também há muito pouca coisa que se possa ensinar em termos técnicos ou não. De certa forma, acho que podemos sempre aprender qualquer coisa uns com os outros. 6:05 Mas é um bocado a imagem do pastor. O pastor não muda AA ovelha, por mais que se esforce, e nessa uma teimosa sim, também se apanha. Mas no fundo, aquilo que eu tenho, a minha função central como encenador, é, é, é escolher o pasto onde as ovelhas podem comer. 6:23 E nessa lógica também me permite ter um afastamento e divertir me. Ter uma perspetiva, uma posição de tal forma afastada que me permite olhar e divertir me com esse processo todo. És uma espécie de primeiro espectador. Sim, e sou. 6:39 Tento sempre criar uma zona confortável, uma zona de segurança, uma zona segura de trabalho, onde nós estamos aqui é uma espécie de comunhão em torno de uma coisa concreta. E então isso é uma zona segura. É um safe SPACE, como se costuma dizer, o. Que é que é o que é que é o espaço seguro? Ou ou podemos, ou, pelo contrário, o que é que é um espaço inseguro? 6:57 É um espaço onde tu podes um inseguro. É um espaço onde tu existes com limitações, pelo menos aquilo que eu pretendo no teatro nacional 21, que é a estrutura profissional que eu tenho e não só eu. A Claudia lucaschew e o Francisco Leon tentamos sempre desenvolver zonas de Liberdade, zonas onde tu podes existir, contudo, em pleno, ou seja, com erros, porque é isso que nos interessa. 7:18 No fundo, é quase trazer à superfície. Essas falhas, porque é isso que nos torna de facto mais interessantes. E depois o erro é para aperfeiçoar e para apagar ou para assumir? Não sei como é que eu. Acho um bocadinho disso tudo, mas tendencialmente é para assumir, porque o erro. Eu costumo costumo dizer que o erro é o nosso melhor amigo de facto, porque é o momento onde tu deixas de pensar e te conectas com o momento. 7:40 Não há cá, digamos, preconceitos de qualquer coisa, ideias feitas à partida. Há um erro, há uma falha. Paras a narrativa, a tua própria. E então estás em conexão total com o momento e, de certa forma, na falha. 7:55 Existe uma proximidade com o espectador, com esta coisa de estarmos vivos. A falha tira te essas defesas, dá te corpo. A vulnerabilidade, sem dúvida, então, mas para um ator como tu, com, com, com a capacidade, com o talento e com os anos que tens de profissão, esta ideia de de de falhar não é uma coisa que te perturba. 8:15 Não é mesmo o oposto, eu quero falhar. Eu tento sempre muito, falhar muito, porque é aí que eu me sinto numa espécie de de vertigem qualquer, neste Salto de fé que é um bocado. Aquilo que nós fazemos também é uma vertigem qualquer próxima do corpo. 8:33 EE fazer coisas que eu desconheço, no fundo é pôr me a jeito numa escuta ativa, para aquilo que eu não sei. E fazes isso de uma forma deliberada. Sim, faço como trabalhando imenso, sei lá, no caso específico de um filme, decorar, quando digo decorar é mesmo decorar total a totalidade do guião, as minhas dessas, as tuas deixas para depois em plateau, eu poder destruir tudo e não pensar no texto. 9:03 O texto é o corpo. Portanto, é é mais ou menos como quando nós estamos a conduzir um carro pela primeira vez, em que temos que pensar nas mudanças e nos pedais e fins. O que tu estás a dizer é que tu absorves o texto, o teu e da das outras, da da, da, dos outros atores com quem tu estás a contracenar, para depois ter a Liberdade de dançar sobre sobre esse texto. 9:21 Precisamente. E aí vem o erro. E o erro é o momento de descoberta as pessoas, não sei porque há uma tendência de associar o erro. Não é o erro, é uma coisa má. Na vida, no dia a dia, digo, obviamente há casos e casos, não é? 9:38 Mas o erro é sem dúvida nenhuma a coisa mais interessante, então, nomeadamente nos tempos que hoje correm com tecnologias onde com instagrams, onde temos uma espécie de best of das nossas pessoas e tudo é perfeito. Tudo é bonito, o ângulo perfeito, a luz perfeita. 9:55 O erro é urgente. É trazer me quase um elogio do erro ou o elogio da falha acho que é mesmo necessário. Há uma plasticidade falsa nesse nesse mundo perfeito. Com certeza, há umas personas todos nós representamos. Quando saímos de casa, dizemos, OK, eu sou esta persona e, portanto, vou, vou fazer, vou fazer uma coisa qualquer, mas isso é uma coisa. 10:16 Provavelmente intuitiva, uma inconsciente sequer inconsciente, não é? Sim, sim, sim. Bom, tu com esta vontade de te pores a jeito, porque na realidade eu acho que é quando eu te olho como espectador, eu vejo te como o comunicador que se põe a jeito que é. Ele meteu, se ele meteu, se noutra alhada é sempre aquilo que eu estou à pena, estou bom. 10:34 Princípio. Ele meteu se noutra alhada, como é que como é que ele se vai desenrascar disso? EEE quando quando nós combinamos esta esta conversa? Um passarinho disse me que tu estavas a fazer a montar uma peça AA encenar uma a ensinar não. Neste caso, tu vais ser o ator da peça em que decidiste falar com uma máquina, ó diabo, tu és o novo kasparov. 10:57 Neste caso, na sua versão, o homem vai bater a máquina, não é porque kasparov foi aquele que tentou, tentou, na realidade conseguiu. Depois há dúvidas sobre se havia alguma batota naquela máquina na primeira vez que a máquina bateu kasparov. O que é que se fala com uma máquina? 11:14 É um é um projeto, um espetáculo, uma performance. O que for do coletivo zabra, o coletivo zabra já agora faço aqui uma nota que é é um coletivo que eu gosto imenso do trabalho que tem feito, nomeadamente numa zona experimental de vídeo de som. 11:30 Tem objetos artísticos muito interessantes, na minha ótica, onde são sempre muito próximos da filosofia de uma perspetiva existencialista. Juntando isso com uma tecnologia que eu acho isso Superinteressante, aqui há uma otimização desse discurso onde o homem versus máquina surge em cena e, de facto, foi desenvolvido um modelo de inteligência artificial. 11:50 Estamos a falar do espetáculo carne, ponto EXE, que vai estrear agora na gulbenkian, a 1213 e 14, no centro, no cam, no centro de artes modernas, só 3 dias, só 3 dias e já está esgotado. É verdade, mas isto para te dizer o que é que é este diálogo? 12:06 Onde é que nós nos situamos? E é um projeto experimental, nunca feito até hoje em Portugal, pelo menos que eu saiba onde nos colocamos, digamos, frente a frente com uma máquina. O que é que prevalece, o quais é, quais é que são as valências de uma inteligência artificial versus uma inteligência humana? 12:25 E vamos jogar um bocadinho o nosso diálogo por aí com uma dose de improvisação total. Eu posso dizer literalmente o que quero. Perguntar o que quiser à máquina e a máquina vai me responder literalmente o que ela quiser. Quer dizer que tu não vais fazer um ensaio em que as tuas falas estão definidas e a máquina também tem falas definidas? 12:43 Não, não queres este livro? É tudo livre? É tudo livre? Sim. Eu. Não quero estragar o espetáculo, mas o que é que tu perguntas à máquina? O que é que tu queres saber da máquina? Vou deixar isso à consideração do espectador, convido vos sim a irem à sala, mas as? Pessoas vão poder também também ajudar te nesta nesta conversa com a máquina. 13:01 Não sei. Podemos abrir aqui agora essa caixa de Pandora. Podemos abrir aqui 111 espécie de sugestões de perguntas que as pessoas achariam interessantes para para perguntar à máquina. Eu acho que isso é um grande exercício. Como é? Como é que tu te dás com os com os chat GPTS cá da vida? Eu tento não usar ou não uso de todo. 13:17 Eventualmente usei uma vez para desenvolver. Lá está um guião, numa questão dramatúrgica e de possibilidades várias. Então, e se esta personagem fosse assim? Então e se esta trama fosse, ele não tivesse uma relação com esta pessoa, fosse com outra, para perceber as ramificações de um possível outro, guião à volta daquilo que me é dado, não é? 13:36 Assusta te essa ideia. Achas que te que te pode retirar criatividade ou que nos pode pode nos transformar todos no fundo, na linguagem da máquina? Susta me um bocadinho, porque se perde aqui não só a questão do erro que falávamos há pouco, esta otimização do ser humano não é perde. 13:53 Se aqui um bocadinho, é como a caligrafia. Nós hoje em dia já muito pouca gente escreve EE, esse exercício da caligrafia é absolutamente fundamental, não só te define enquanto pessoa através do tipo de letra que tu usas, como escreves da forma como escreves. Então aquilo que eu tenho de certa forma pena ou receio, se quiseres, é que se perca um bocadinho esta. 14:15 Este este usa esta experimentação de se ser humano que é das coisas mais fascinantes que existe, que está intimamente porque ligado com a questão do erro que falávamos há pouco também. Olha, e outra coisa que é profundamente humana é, é a relação tal e qual relação entre pessoas, a relação entre atores que tu estavas a dizer, mas tu neste aqui tens que te relacionar com com aroan, que é que é o nome da precisamente, que é o nome. 14:38 Não sei se lhe posso chamar personagem, não sei o que é que lhe posso chamar. Como é que tu te relacionas lá está com uma máquina, sabendo que a máquina não tem inteligência? Chamo lhe inteligência artificial, mas não tem uma inteligência, não tem seguramente uma sensibilidade, é um modelo. 14:55 Como é que é essa relação? É uma descoberta também em tempo real. Nós estamos estamos a ensaiar, mas existe uma espécie de diálogo com uma ideia de quase de de de uma biblioteca de uma Alexandria. Imagina como é que tu falas com uma coisa destas? 15:12 Sendo que nós temos corpo, o corpo de uma aroa é outra coisa. Digamos que a minha realidade é o meu corpo, como é que eu contraponho a uma realidade toda ela? Informática, de certa forma quase bélica. Como é que tu começas um diálogo em setas, uma conversa, um imaginário, com uma máquina? 15:33 Então um bocadinho estes limites até receios que nós hoje temos. Há pessoas, muitos. Conhecidos e amigos que eu tenho que têm um certo receio desta evolução quase de bruto. Não é brutal, é? Não é. É cavalar da da tecnologia, ou seja, que nos está a colocar numa zona que nós ainda não sabemos qual é. 15:53 Então, o espetáculo também se propõe um pouco AAAA mexer a trazer à superfície estas questões. Porque é uma fala sem rede no fundo não é porque a máquina lá está por um lado, é muito rápida, por outro lado é muito dócil, vai, vai sempre tentar encontrar uma solução, nem que a tenha que inventar ou ou alucinar. 16:09 E nós começamos a perder o controlo de perceber onde é que está ali a Fronteira entre entre a verdade ou ou ou entre o que é que em em que é que nós podemos explorar melhor a máquina ou ou em que é que a gente devia dizer não, obrigado, máquina, eu agora vou escrever aqui o meu texto à mão. Sim, mas que digamos que há uma tendência para ir diminuindo. 16:28 O papel de estarmos aqui vivos não é da tua criatividade, da tua, digamos, o teu trabalho intelectual, emocional. Uma máquina não tem cheiro. Quanto muito pode descrever um cheiro? Esse cheiro é queimado, não é bom. 16:44 Exato. Agora nós podemos sentir esse cheiro. A própria máquina não sente esse cheiro, é queimado, pode detetar, uma falha qualquer. Algures. Portanto, é um bocadinho este diálogo entre aquilo que tu de facto valorizas no fundo, aquilo que me tem dado. Assim, de uma forma muito resumida e não querendo levantar o véu, é que o privilégio das coisas simples e a importância que elas têm no teu dia a dia e. 17:08 Isso é uma necessidade para ti? Sem dúvida, sem dúvida é, é vital. Olha, eu tinha. Eu estava a falar do corpo. EE num dos tópicos desta conversa, tinha tinha escrito aqui o corpo. Que quando te vejo como instrumento político, poético e comunicacional, o teu corpo fala antes da voz, antes de tu dizeres qualquer coisa num palco ou num 7 filmagens. 17:30 É pá, eu espero que sim, porque estou. Eu estou estava aqui a pensar no estávamos a falar bocadinho do do Arruda, da da da série rabo de peixe. Aquele Arruda ainda não disse nada. EEE isso. EE só. Eu estou a olhar a tua testa AA boca. 17:48 E eu já disse, eu não quero, eu não quero encontrar esta pessoa à noite. Quer dizer, porque ele quer dizer, fiquei estendido. Não, não sei o que é que acontece, como é que se compõe isso, como é que se faz isso? Como é que tu usas isso? Como é que tu usas o teu corpo? Acho que é um pouco isso que estavas a dizer há bocado, que é o corpo tem que falar. E a memória do corpo é algo que não engano. 18:06 É um pouco como a memória dos sapatos. Os sapatos nunca mentem. Podes ter uma máscara, mas os teus sapatos? Vão te denunciar no andar que tu tens. Portanto, o corpo imprime uma impressão digital no chão, que se traduz num sapato à partida. 18:22 Portanto, eu tento sempre que o corpo seja um bocadinho. Essa alavanca tem tudo que passar pelo corpo, por mais cerebral que seja um trabalho mais intelectual que seja, mas o corpo tem que lá estar, porque a minha realidade é o meu corpo, não é dentro dessa lógica que falei há pouco. 18:37 E então? Respondendo de outra forma, a melhor definição de um ator que eu ouvi foi esta que é um ator, é um cerco que respira e só isto. E então o respirar vem do corpo, passa pelo teu corpo. 18:54 E se te focares nesses impulsos primários que eu acho que aquilo que eu faço é um elogio, é uma espécie quase Bárbara de existir aos impulsos básicos de vida, de vida, de existência. Procuro sempre que o corpo venha sempre em primeiro lugar, até às vezes faço um exercício que é, como é que eu poderia comunicar isto sem palavras, porque o corpo tem que lá estar primeiro, porque atrás vem tudo. 19:19 Eu posso não saber o meu texto, mas se eu adquirir esta posição que agora adquiri, se calhar aqui neste gesto está associado a 11 solilóquio e eu não sabia. E eu, AI verdade está aqui, esta é a parte que eu ponho aqui a mão, pois é. Um exemplo básico, mas a verdade é que o corpo tem que ser a alavanca de tudo, para mim, pelo menos. 19:37 Que instintos básicos são esses? Quais são esses, essa paleta de cores que tu trabalhas? São os sentidos básicos. É uma coisa meio de sobrevivência. Eu venho do meio pobre também. Importante referir isto neste sentido, e sempre me habituei a gerir aquilo que tinha e não aquilo que gostaria de ter. 19:57 Então, para mim, pequenas coisas eram mundos. Como é que é? Foi essa tua experiência na tua infância? Sim, sim, eu lembro me perfeitamente. Eu brincava imenso no tapete laranja que tinha em casa, que tinha os cantos arredondados, era um tapete assim mesmo, pequeno, e via aqueles bonecos de futebol que vinham nos bolos de anos. 20:13 E pelos tubotios. Exatamente. E eu tinha uma série deles e passava horas, mas horas mesmo, a jogar naquele tapete. E aquilo para mim era o mundo sem fim. Pegando nesse exemplo. Eu amplio para o meu dia a dia e tento que a minha vida seja exatamente que exista diariamente em pequenos mundos, onde um plano apertado em cinema para mim é o mundo muitos atores sentem se enclausurados. 20:37 Mas não. Isto aqui é tão pequenino que eu posso viver nisto tudo. Não é arriscado esses planos de lá? Está da tua cara muito fechado. Não ampliando o conceito também de saber o lugar que tu ocupas, que é muito importante na vida. Num plano apertado em cinema, também é saber o lugar onde tu existes e os olhos são uma arma absolutamente brutal. 20:58 Eu posso ter um olhar aqui contigo, mas se abaixar, sei lá, umas pálpebras. Até metade do meu olhar já é outra coisa. E. Denuncia nos logo porque nós conseguimos ler. Automaticamente qualquer um de nós lê o outro de uma forma parece que viemos com essa programação. No fundo, está a fazer me a dizer, tu vens? De um meio economicamente pobre agarraste a que, mestres, onde é que, onde é que, como é que como é que tu transformaste no fundo, essa escassez em abundância? 21:25 À minha mãe, aos meus irmãos, à capacidade de trabalho, ao conceito de família, ao amor EEA, importância do outro se quiseres em comunidade. 21:41 Como é que tu sobrevives? O que te disse, o que te disse à tua mãe? O que te disse à tua? Mãe disse me muitas coisas, mas destaco aquilo que disse há pouco, saber o lugar que tu ocupas. Se queres alguma coisa, tens de trabalhar para ela. E se não te respeitares a ti, ninguém te vai respeitar. 21:59 Portanto, são princípios que eu hoje ainda uso e tento passar à às minhas filhas e ao meu filho. Olha como é que se constrói? E eu acho que tu és um bom exemplo disso. EE, há bocado estavas a falar da vulnerabilidade e da falha num tempo em que estamos a discutir ou a reorganizar um bocadinho o universo feminino e masculino. 22:18 EE todas as diversidades que cabem aqui, nesta, nesta paleta, como é que se constrói diferentes masculinidades corporais, se quisermos? Onde tu tens que demonstrar isso, lá está desde a fragilidade até à violência, desde a intensidade até à suavidade. 22:39 Eu acho que vêm todas do meu lado feminino. Do teu lado feminino? Sim, eu tenho um lado feminino, tu sentes te. Feminino. Sim, muitas vezes sim. E acho que é dos lados mais interessantes que eu tenho. Pode vir da minha mãe, pode vir do convívio com a minha mulher, com as minhas filhas, dos meus colegas, os meus amigos, colegas atores, o que seja. 22:56 Mas eu sou um homem feminino. Gosto de pensar em mim dentro dessa lógica do sentir ou de absorver aquilo que está à minha volta, porque não gosto de reduzir aquilo que faço ao meu corpo masculino, biologicamente falando. 23:13 Gosto de ampliar o meu espetro de entendimento das coisas e de mim próprio, através do meu ser feminino. Acho que é muito mais fértil, se calhar. Dando te outro exemplo, o meu trabalho é político. No que diz respeito à minha atitude pessoal, tenho obviamente, as minhas tendências ou preferências ou crenças, o que seja. 23:35 Mas o que é interessante não é fechar. Me outro exemplo, eu não fecho. Eu não gosto de pensar em personagens. Acho que me fecha o leque de possibilidades. Eu fecho sozinho quê? Em momentos, momentos que imagina, entrava agora aqui um homem com uma metralhadora neste estúdio. 23:51 A forma como tu reagias ao mesmo acontecimento é que te poderia eventualmente definir como uma possível pessoa ou possível personalidade, portanto, uma vez mais, é no sentido de abrir o meu leque de opressões, aumentar o meu alfabeto de comunicação. E estás sempre a tentar fazer isto. Tento, tento, porque eu gosto muito de viver. 24:10 EEE ficar fechado numa só leitura, no só corpo, numa só pele. Aqui me cria me aqui uma espécie de toiro toiro enraivecido, citando aqui Martin score César. Lá está, mas é curioso tu a definires te como eu quero ir à procura do meu eu feminino, mas o teu corpo e até muito da tua atuação, da tua fórmula, da tua, da tua marca na nos trabalhos que fazes eu eu defino desde já como um, como um ator profundamente masculino também nessa afirmação. 24:40 Nem que seja pelo contraste. Ir buscar o meu lado feminino para fazer o oposto. E dá para misturar? Completamente, completamente. Eu gosto dessa desse menu de degustação, desse melting POT que pode ser por estarmos aqui. 25:00 E acho que é também importante. Por outro lado, hoje em dia, quando se fala em conceitos como masculinidade tóxica, por exemplo, acho muito pertinente e interessante que se fale. Que há homens que não têm receio de assumir uma certa fragilidade, um certo lado feminino, um certo espectro de sensibilidade de outro. 25:23 Porque acho que é importante uma vez mais um homem esta ideia de que homem macho, alfa, branco, o que seja, acho que tudo tão redutor ao mesmo tempo. Foi uma armadilha que nos montaram. Há várias armadilhas sociais que nos catalogam de determinada forma e que nos marcam os comportamentos, quer dizer. 25:43 As mulheres levaram a fatura. Pior não é? Quer dizer, é isso, mas, mas provavelmente agora, nos últimos anos e tempos, as coisas estão estão a mover se mas o que tu estás a dizer é que para os homens também é uma fatura, que é que é uma menor? Permissão de de de estar também nesse espectro da familiaridade. 25:59 Sim, acho que sim. Se não, vejamos os últimos exemplos que temos de jovens vários jovens AA terem opiniões extremadas, nomeadamente de direita, não só de direita, mas também de esquerda, mas os vários casos agora, recentemente no Instagram, 111 espécie de associação, eu não quero dizer o nome de propósito, mas que se pauta exatamente por valores ultramasculinos. 26:19 O que é que é isso? Repressão feminina total, portanto, acho que. Na base de tudo isto, uma das coisas que existe, não tenho dúvidas, é o receio. É o receio de existir de outra forma, porque o que é que há depois deste desta embalagem de masculina tóxica, forte, super bombada, proteína style. 26:39 O que é que há? Não sabem? E então eu proponho exatamente a fazer um exercício oposto, não tenho a coragem de tirar essas máscaras de. De não corresponder a um estereótipo, o. Que torna cada vez mais difícil. Lá está estava estava a falar da polaridade da polarização. 26:56 Não, não citando, eu também estou contigo. Acho que há coisas que a gente não deve citar que é para não as propagar. Acho que é. Acho que é uma boa, uma boa estratégia. Aliás, agora que o quando o Nuno markl ficou doente e houve. Algumas probabilidades, uma em particular, mas houve outras que tenta porque perceberam obviamente o carrinho que isso dava de popularidade e fizeram uma declaração profundamente imbecil e infeliz EEE, eu e eu apanho Montes de amigos meus, pessoas de quem eu gosto, a dizer, já viste o que está a acontecer? 27:24 E eu alguns ligo e diz, e tu já viste o que é que estás a fazer quando estás AAA propagar na tua rede aquilo que é uma coisa imbecil, quer dizer, mostra vasos de flores, quer dizer, é preferível quem estás a fazer uma coisa, é a melhor gato a tocar piano, será a fazer qualquer coisa. Menos, menos dar esse esse Lastro a é o que está a acontecer. 27:42 Como é que num mundo tão polarizado e onde tudo está a ficar muito extremado, à esquerda e à direita, mas não só com as pessoas todas cheias de grandes certezas. Oo papel da arte, isto é, quando tu arriscas coisas no Na Na arte, o que é que levas como reação? 27:58 OK, os teus fãs obviamente vão aparecer a dizer que tu és extraordinário e o fel levas com muito fel. Nas re erguesinas, sim, eu espero que sim. Eu costumo dizer que um bom espetáculo é quando algum algum espectador sai, porque acho que um objeto artístico não tem que forçosamente agradar a todos. 28:19 Aliás, até sou da opinião que se não agradar a todos é mais interessante, porque isso significa, entre muitas outras coisas, que está a provocar aqui alguma reação, que alguém está em desacordo, completo e não gosta de tal forma que sai de uma sala de espetáculos. Eu acho isso extremamente interessante e útil. Porque estamos a apelar a um espectador emancipado no sentido em que ele tem que se chegar à frente com uma atitude, tem que tomar uma decisão sobre aquilo que está a haver. 28:41 E se sair, a gente diz, OK, esta pessoa teve esta opinião, não está a gostar disto? Ótimo. O que 11 dos objetivos daquilo que eu faço é que, de facto, aquilo que se constrói, trabalha com todo o amor e profissionalismo e por aí fora, que provoque reações e que as pessoas tenham a coragem de se inscrever nessa reação, nesse gesto que é preciso ter coragem também para se inscrever numa ação tão. 29:03 Barulhenta, como sair de uma sala? Portanto, que a arte surge, surge para exatamente estimular uma atitude em quem recebe, seja ela qual for, seja ela qual for. Eu gosto imenso de fazer espetáculos onde estão escolas, por exemplo. A maior parte dos meus colegas detesta fazer espetáculos. 29:21 As. Crianças são cruéis, não é? Elas são muito viscerais e muito dizem te logo. O que é que pensam sobre aquilo? Eu adoro isso, adoro isso porque não há filtros no sentido em que é um espectador super justo, porque nos coloca ali. Perante aquilo que estamos a fazer de forma justa, muitas vezes cruel e desnecessária e grata até ou gratuita. 29:40 Mas o que é interessante aqui, uma vez mais, é que estamos AA estimular uma reação, um pensamento sobre e acho que uma das funções da arte é, sem dúvida, estimular o pensamento, o pensamento crítico, o pensamento pessoal, questionas te no fundo. Estamos a perder esse essa veia do do pensamento crítico, sem dúvida. 30:00 Porque há uma, há uma higienização, há uma ingenuidade de tudo, do gosto, do sentir. Esta educação do gosto dá muito trabalho. E a cultura tem um papel fundamental nessa nessa perspetiva sobre as coisas e o mundo, não só sobre os objetos artísticos, mas sobre a vida, sobre tudo. 30:16 E a cultura vem exatamente para estimular essa capacidade de reação, de ter a coragem de dizer, não me tocou, não acho interessante porque no fundo, é que há uma ausência de pensamento crítico. E de discurso em si, posso dizer, não gosto nada daquela pessoa XYEZE. 30:35 Porquê vemos isso em debates políticos, quando se prende e se vive em chavões, vamos mandar fora do país determinadas pessoas, mas porquê? Desenvolva com que base baseie, se em quê factos, números, venha. 30:51 Temos OINE que é tão útil muitas vezes, mas. Nós está, mas depois entramos numa discussão que é uma discussão de propaganda e uma discussão de. Naturalista barata, não. É sim, e é. E é o aquele chavão. E eu ponho aquele chavão repetindo a mentira 1000 vezes. Se calhar ela transforma se numa numa verdade EE esta até estamos todos a discutir coisas sem ter esse cuidado até de ir verificar se aquela fonte faz sentido ou se aquela declaração faz sentido. 31:15 Mas, em princípio, se essas coisas deveriam ser até. Relativamente fáceis de parar. A minha sensação é que estamos todos cansados, não é? E quando ficamos frustrados com determinada coisa, uma boa solução populista, apesar de mentirosa, se calhar é aquela que a gente se agarra, porque porque estamos a sentir que que não conseguimos fazer nada. 31:35 No fundo, não. É, acho que uma das coisas que este desenvolvimento agora fala de uma forma geral, não é do desenvolvimento da tecnologia, não querendo empacotar tudo no mesmo saco. Mas as redes sociais, por exemplo, acho que contribuem para, de certa forma, a nossa empatia. 31:52 Está cansada? O algoritmo me deu cabo disto. Acho que é um pouco isso. Acho que estamos um bocadinho anestesiados. Estamos cansados. Ouve lá, temos uma revista que eu costumo comprar, que tinha uma publicação, um número muito interessante que. Exatamente dentro desta lógica que estamos a falar aqui da imagem do cansaço, que isso já deposita numa espécie de anestesíaco geral, que era uma edição sem fotografias e no lugar da fotografia tinha a descrição daquilo que estaria lá, e isso provoca te isso, só esse simples mecanismo. 32:23 Quase um irritante, não é? É irritante, mas é. Foi muito interessante porque, de facto, estimula o teu exercício de imaginar e não sei hoje em dia o que é que é mais horrível. Tu imaginas uma imagem concreta ou imaginares dentro do teu horror. Da tua história, cultura e educação, o que seja imaginares o possível horror através daquela descrição. 32:40 Portanto, no fundo, acho que temos que baralhar aqui o jogo e voltar a dar e ter a clara noção que, de facto, a empatia e os mecanismos de comunicação, de receção, de escutas são outros. O tempo é outro. Sim, porque se nós estivermos num mercado ou se estivermos num num não quer dizer num jogo de futebol, se calhar é um péssimo exemplo. 32:58 Mas Nenhum de Nós, ou a maioria de nós não diz as barbaridades que a gente lê. Nas caixas de comentários dos instagrams e dos facebooks quer dizer de pessoas que estão a dizer coisas completamente horríveis, verdadeiramente um insulto aos outros. Sem dúvida são montras de de disfarce, não é? 33:18 As pessoas escondem se atrás dessas matrículas. Tecnológicas para existirem de formas completamente grotescas. E aproveitam e aproveitam isso no tempo em que nós deixamos praticamente de ir ao cinema. Eixos que aparece uma série chamada rabo de peixe, filmada nos Açores, que para mim 11 série absolutamente fabulosa. 33:42 Onde tu entras? Desempenhando um tal de Arruda. Não sei se podemos descrever te nessa série como o pequeno meliante, o pequeno traficante OOOO pequeno mal, mas na realidade que sabe mais do que os outros no dia em que aparece droga, em que aparece cocaína em rabo de peixe, uma das freguesias mais mais pobres do do país e faz se o rabo de peixe, essa série, o que é que esta série teve de tão? 34:13 Extraordinário. Acho que a história em si é de facto, logo o ponto de partida é é absolutamente brutal e único, não é Na Na Na freguesia mais pobre da Europa, rabo de peixe da Acosta, fardos e fardos de cocaína e logo isso logo só esta. 34:30 Este enquadramento já é suficiente quase e depois passa se nos Açores não é Açores uma ilha que também é muito importante, pelo menos para mim, foi na construção desta deste possível Arruda. Tudo isto acho que traz à superfície para mim, no final do dia, o que é que tu fazes para sobreviver? 34:53 E que mecanismos são esses? E a que é que tu te agarras? E o que é que é mais fácil? O que é que tu optas por um bocado? Se tens a coragem ou não de quebrar os moldes de educação com que tu cresceste. É uma discussão moral interna. Eu acho que também passa por aí, sem dúvida nenhuma. 35:09 Que é uma vida desgraçada. E o que é que a gente faz para sobreviver? O que é que o que é que tens que fazer qualquer coisa? Eu acho que sem dúvida, se queres sobreviver, sim, claro, tens que fazer qualquer coisa e às vezes não é a coisa mais correta de todo, não é? Mas acho que o que é que faz de rap de peixe? 35:26 Acho que é o facto de ser isto que já mencionei ser feito em Portugal. A Geografia também, para mim é absolutamente fundamental. E depois tem esta questão que é universal, que é esta esta necessidade de te reinventares e de repente toma lá fartos de cocaína, o que é que tu fazes com isto? 35:47 Tem o teu euromilhões em cocaína. É para muitas pessoas, alguns sabiam ou muito pouca gente sabia quando de facto, chegou à ilha. E depois, toda a forma como o conceito, a ideia, o conhecimento se propaga é super fascinante para mim. Como é para mim é das coisas mais interessantes. 36:04 Como é que o conceito de que que é isto? Ah, isto é uma caneca, dá para beber coisas, Ah, dá para beber isto já não sabia. E isto e esta descoberta para mim é das coisas mais fascinantes. Eu acho que é das coisas mais inocentes, que eu acho que prende o espectador. Portanto, houve 11. No fundo, uma aprendizagem em rede que é mostrada nessa série. 36:21 Que é, eu não sei se isto é farinha para fazer bolos. Isto é uma coisa que nos vai aditivar a vida ou que vai matar alguém, porque depois também ouve esses esses fenómenos. Como é que se faz a composição desse mauzão, desse, desse Arruda, que contrasta muito com o personagem principal da série, mas nem tanto EE que e que aparece ali um bocadinho, como entre, por um lado, o ameaçador, por outro lado, Oo protetor e acolhedor. 36:46 Quer dizer, há ali, há ali muitos sentimentos que que aparecem no meio de no meio desta desta série. Então, como é que se cria? Eu tento sempre criar algo incompleto, algo que necessita de público. A Sério? Sim, tento sempre criar objetos coxos, objetos que carecem de um outro olhar para serem confirmados de alguma forma como. 37:07 É que é isso? Ou seja, o que é interessante para mim é quando tens 111 personagem ou um ou uma pessoa ou uma ideia de de uma pessoa que é o Arruda e que é 11 aliante como disseste 11 dealer um pequeno dealer. Interessa te só fazer isso ou interessa te que seja, de facto um ser incompleto, que tenha, que tenha essa capacidade de proteger a família, que é perfeitamente legítimo, que goste genuinamente da da sua filha à sua maneira, ou seja, que não seja declaradamente mau. 37:36 Acho que isso tão pouco interessante, uma vez mais, é tão redutor. Então temos que criar coisas incompletas, coisas abrangentes e nessa abrangência, detetas falhas. E é exatamente aí que eu, que eu trabalho, eu tento sempre criar. Objetos que é pá, que que carecem, que estão mal se quiseres ou que estão com falhas ou com rachas e que precisam de alguém para ficar completo, precisa do teu olhar para tu absorveres aquilo que viste do rabo de peixe e de certa forma sintetizar este Arruda. 38:08 Isso cria uma dinâmica de comunicação, sem dúvida. Sem dúvida. E a próxima? Esse sim e aproxima e aproxima das pessoas. Acho que Humaniza de certa forma. Porque a minha pergunta é, porque é que eu gosto deste mau? É um bocado isso. Não era suposto, não é? Quer dizer, então, mas ele é assim. Ele faz bullying ao resto dos seus amigos e ali à comunidade, ele trafica. 38:29 Em princípio, eu devia pôr te uma Cruz em cima e dizer por amor da Santa. Quer dizer, tira, tira me esta pessoa daqui, mas não, a gente tem essa empatia em relação a. Essa não há nada mais fascinante do que isso. Como é que tu tens empatia por um ser abjeto? E isso é fascinante. Como é que tu é quase grotesco? 38:46 E eu acho que é isso. Isso é que é fascinante. Acho que isso revela em parte, a matéria daquilo que nós somos feitos esta quase quase absurda em que vivemos, esta vida com que que é violentíssima? Como é que tu tens empatia por um ser violento? Eu acho isso fascinante em. 39:02 Princípio eu não devia acontecer. Pois. Mas, mas empatia, imagina? Tens um arco incrível para seres altamente violento ou altamente brutal. E isso é que eu acho que é interessante. É fascinante teres numa mesma cena, uma empatia com o público, uma comicidade até se quiseres e de repente acabares essa cena com uma violência Extrema. 39:21 Acho isso super fascinante, porque isso é que é destabilizador para mim enquanto espectador, é uma coisa que não é óbvia. Olha como é que foi a construção da série? Porque tu tu contracenas com? Atores muito jovens que que lá estão e que e que são, quer dizer, e para mim, ainda mais surpreendentes, porque não porque não conhecia o trabalho deles. 39:38 É tão simples como isso é pura ignorância. Mas como é que, como é que tu os ajudas? Como é que tu? Como é que tu? Há muitas cenas em que, em que se sente claramente que tu és o motor daquele. Provavelmente o realizador obviamente escolhe te também por isso. Como é que tu, como é que tu os ajudas? 39:54 Como é que tu, como é que tu os ajudas? Ou como é que tu lhes dás cabo da cena, não faço a mínima ideia se se tu, nesse afã de criar um desequilíbrio que crie comunicação, se os se os se os questionas, se os, se os, se os passas, eletricidade. 40:09 Não, não faço a mínima ideia. Como é que? Como é que é esse movimento? A melhor forma de os ajudar é é ser o mais competente possível. Na minha, na minha função, é a melhor forma que eu posso ter. Eu, eu não. Eu não sou muito de. De dar conselhos, porque não me coloco nessa posição. Obviamente, se alguém me perguntar alguma coisa, estarei sempre cá para isso. 40:27 Mas a melhor forma de os ajudar é eu ser altamente competitivo numa forma saudável. Ser competitivo, literalmente. Eu vou fazer isto muito bem. Se quiseres agora não, eu vou trabalhar tanto. Eu vou trabalhar tanto que eu parto sempre do princípio que eles sabem mais do que eu, isto de uma forma transversal no cinema, teatro, televisão. 40:48 Quem está ao meu lado, à minha volta, sabe mais do que eu. Portanto, eu, para os acompanhar, tenho que trabalhar muito e trabalho, de facto, muito, para quando for a jogo ter alguma coisa a dizer. E se eu for, se eu tiver focado naquilo que trabalhei e acho que o meu desempenho vai ser fiel àquilo que eu trabalhei, acho que é. 41:07 Estou a ser justo, não estou cá como bolshet para ninguém. E é a melhor forma de eu ser colega ou de dar na ideia de conselhos se quiseres. Portanto, não é uma ideia paternalista nesta tua relação com eles. De todo eu vou ser bom, vou trabalhar para ser muito bom e para que este produto seja extraordinário. 41:22 Exatamente isto é, deve criar uma pressão do catano em em em atores mais jovens e que estão a começar a sua carreira ou não. Eu espero que sim. É é difícil contracenar contigo. Eu acho que não. Eu sou muito lá está. Eu trabalho muito numa escuta e eu quero muito quem está ao meu lado. 41:41 Que que esteja no seu, na sua melhor versão, e então eu vou fazer tudo para que isso aconteça. Somos melhores, os outros são melhores também. Sem dúvida nenhuma isso eu espero sempre que os meus colegas sejam muito bons mesmo. E digo muito bons de propósito, sejam mesmo bons naquilo que sejam atores iluminados em estado de graça, porque é a única forma de eu também me quase educar, de de melhorar, de me potenciar naquilo que faço. 42:07 Porque se não for assim, é mesmo desinteressante aquilo que eu faço. Portanto, tu tens um poder secreto verdadeiramente, não é que acabas de confessar aqui que é na realidade, esse é o teu segredo, é conseguir potenciar no outro. Esse esse vislumbre de excelência é, é, é, é não conceder, não dar qualquer concessão a que o nível tem que ser muito elevado. 42:28 É pá sim, numa premissa de que eles sabem mais do que eu. Isso é o contrário da inveja portuguesa? Ah, eu não tenho nada disso, não tenho nada disso. Acho que isso é uma coisa que não não faz parte do meu alfabeto. Acho isso um sentimento horrível de transportar. 42:43 Não te acrescenta rigorosamente nada e sempre experiência. E o ego, o que é que tu fazes ao ego? O ego está sempre de férias. Tu não, tu és vaidoso. Eu olho para ti, quer dizer, tu pela pela maneira como estás. Como tu és vaidoso ou não? 42:58 Ou ou queres um desmentir já. Obrigado. Pela maneira como te cuidas, pela maneira, pela maneira como entraste no estúdio, pela. Maneira, palavra certa, cuidar. E a minha mãe sempre dizia uma das coisas que a minha mãe dizia não me ensinei há pouco, que é o afeto, o afeto, afeto, o afeto tens dúvidas, afeto e eu parto sempre deste princípio. 43:21 Eu não sei como é que as pessoas estão à minha volta e acho que a narrativa da vida muda quando tu és confrontado com a dor, não é? Portanto, ao saboreares essa experiência da dor, tu, o corpo, a realidade das outras pessoas, daquilo que tu desconheces do estrangeiro, ganha outra sensibilidade em ti. 43:41 Portanto, eu tenho sempre que cuidar das pessoas que estão à minha volta. E digo isto de uma forma transversal e de. Eliminar a sala, porque quando tu entraste aqui no estúdio, tu cruzaste com 34 pessoas e todas as pessoas com quem tu te cruzaste sorriram. É das melhores coisas que me podem dizer porque. 44:00 O meu trabalho passa por aí se quiseres a minha vida passa por aí, que é nesse cuidar do dia a dia de todas as pessoas. E sinceramente, se eu tiver se acabar um dia de trabalho e tiver feito 2 ou 3 pessoas, quebrar a narrativa do seu dia, já tenho o dia a ganho. 44:19 E digo te isto com todo o carinho e com toda a sensibilidade, porque é isso, cuidar, cuidar daquilo que tu desconheces é tão importante e isto é tão importante. EE, ou seja, no fundo, ainda a pergunta que fizeste há pouco em relação aos meus colegas e aquilo que eu faço é através do afeto. 44:39 Esta palavra é mesmo muito importante todos os dias. Cultivar isso em ti é uma espécie de nutrição? Sem dúvida, é a nutrição interessante para mim é essa foi assim que me relacionei com o Augusto Fraga, foi assim que me relacionei com o André schenkowski, que é uma peça absolutamente fundamental para a temporada, um que não esteve na segunda, segunda temporada, nem na terceira. 45:00 Foi assim que eu me é assim que eu me. Ou seja, no fundo, como é que eu posso ser fiel a uma visão de um realizador, de um encenador, o que seja de um colega meu, se eu não cuidar dessa pessoa, se eu, porque através do cuidar eu consigo entrar melhor nessa pessoa, consigo confiar, porque estamos a falar daqui de uma coisa que é basilar, que é a confiança que tu estabeleces com alguém. 45:23 Nem sempre isso é possível. Trabalhas lá fora, não estabeleces, às vezes, muita relação com quem te dirige ou por aí fora. Mas eu tento sempre deixar aberto esse canal da confiança, porque quanto mais eu confiar, mais consigo espreguiçar me naquilo que é a tua ideia sobre um texto. 45:41 Como é que tu lidas com as tuas neuras? É pá que é o contrário disso, não é que é o contrário da da nutrição. Quer dizer, quando tu estiveres solar, quando tu estiveres presente, quando tu acreditas que mudas a vida dos outros, Eu Acredito que tu estás em expansão, mas imagino o dia em que tu acordas ou que tu vais deitar. 46:00 EEE, tu EEEEE, te drenaram energia. E eu tenho muitas vezes essa sensação de quando a gente está com algumas pessoas que por alguma razão não interessa, mas que que que a única coisa que fizeram na nossa vida durante aquele dia foi drenar a nossa energia. EEE geralmente, e essa é a boa notícia, é que são são pessoas que são que que nem sequer são muito significativas para nós. 46:22 O que ainda é mais ainda me leva AO que é que como é que tu? Como é que o que é que tu fazes? Fechas te na conchinha? Não. Começas AAAA restaurar te. Já houve tempos em que me fechava, mas acho que me fechava por inexperiência ou por medo, e depois acho que está intimamente ligado com com esta coisa que te falei há pouco, da dor. 46:43 A dor acho que te devolve o corpo e devolve te o corpo. Numa consciência do agora. E nessa lógica, como é que eu vou gerindo estas estas coisas? Eu tento o facto de ser pai também te limpa muito a porcaria, porque os teus filhos são, podes vir e chegar a casa, todo partido, mas um filho é uma realidade tão forte, pelo menos para mim, e contagiosa. 47:11 Totalmente, que te obriga rapidamente AA ser altamente seletivo. E o hiper foco aí vem. Ou seja, o que é que é o que é que é completamente adereço, o que não é relevante. Tu tiras automaticamente tu limpas. Então tento exercitar me nessa autogestão, em tentar perceber o que é que de facto importa e aí filtrar aquilo que eu posso capitalizar em prol do meu trabalho, em prol do meu dia a dia. 47:37 E tento que não contamine muito aqui outras coisas, porque acho que é pouco interessante. E a no dia seguinte seguramente desaparece. Olha, nós estamos praticamente AA puxar, mas eu quero falar do estamos em tempo de ruído e para mim é muito interessante. E ri me muito a ver a série do Bruno Nogueira, onde tu, onde tu apareces que é? 47:54 Na realidade, é um conjunto de Sketch, mas que é completamente distópico. Em primeiro lugar, nós, quer dizer, estamos num mundo completamente em que é proibido rir. Não sei se é distopia ou se a realidade já está mais próxima. Aquilo é completamente louco, é completamente incongruente, é completamente absurdo e é absolutamente mágico. 48:15 Ali, eu tenho a certeza, apanho as minhas fichas, que houve ali uma comunhão geral na naquela, naquela tribo. Sem dúvida, é uma tribo falaste bem todas essas esses adjetivos que usaste para definir este ruído. 48:30 É, é. Passa tudo por aí que disseste, mas a confiança, a forma como nos conhecemos. A relação que temos já de vários anos, acho que tem ganho ali outra expressão, a expressão através de uma coisa que nos une ainda mais, que é aquilo que fazemos, o amor que sentimos por aquilo que fazemos, juntamente com aquela ideia de de Recreio, não é que é um Recreio? 48:52 Aquilo é um Recreio mesmo, não é? Portanto, vocês devem se ter rido à brava para fazer aquelas coisas. É muito livre, é muito solto e o Bruno tem essa, tem essa característica que é criar objetos soltos, livres, onde? A diferença existe e não só existe como eu. 49:08 É o motor central de tudo isto é o que nos alimenta é sermos tão diferentes e ali encontrarmos 11 ilha onde podemos coexistir em prol de quem está em casa. O que é que aquilo, o que a narrativa é, que aquilo tem de de de especial é, é, quer dizer, porque é que aquela aquela série, por um lado é deprimente, é opressiva. 49:29 Por outro lado, lembro me sempre da Rita cabaço com a mandar calar os os seus entrevistados já completamente fora assim. Quer dizer, há há ali coisas aquilo está escrito, aquelas coisas todas ou ou vocês têm têm essa possibilidade e capacidade de reinterpretar aquilo. Temos a capacidade de ajustar, mas obviamente 9590 a 95%. 49:50 Aquilo que lá está é escrito, como é óbvio, mas tentamos sempre expandir um bocadinho também, não fechar aquilo ao momento. Sei lá as exigências de um decore às vezes, mas há um momento como tu estás, como o meu colega está, como é que eu reajo a uma roupa que eu tenho e depois passas por processos de criação? 50:07 Make up guarda roupa que também são camadas de criatividade. Como é que tu no final desse bolo? Consegues existir, então, nesse momento ajustas sempre uma coisa à outra. Consegues sempre ir levar ou ir levar o discurso e ver onde é que, onde é que se tentar de ver, onde é que o público pode agarrar, o que é que se pode? 50:24 Eu espero que seja elevar. Porque? Porque muitas vezes muita coisa que sugere não é, não é, não é interessante, ponto. Mas sim, tentamos sempre potenciar aquilo que lá está, que por si só ganha. E depois aquilo, aquilo consegue, obviamente consegue, claro, respirar. 50:42 Mesmo nas coisas profundamente obsessivas. Quer dizer, porque há há momentos em que a gente sente até quase quase vergonha alheia, não é? Estamos a ver aqui uma coisa até até se pôr assim, uma Mona cara e outras. E outros momentos em que há momentos de expansão e que nós é é mais fácil fazer rir ou fazer chorar. Então a perguntar, me mais mais clichê do mundo, mas. 50:58 Não, não é. Não é o meu percurso todo. Estou. Estou mais habituado a fazer coisas ditas dramáticas ou sérias, ou o que seja. Mas a comédia também é séria, mas mais dramáticas. A comédia tem sido 111, registo que eu tenho vindo a descobrir nos últimos anos, sobretudo EE. 51:16 Eu acho que é igualmente difícil. Ainda não tenho experiência suficiente para te responder de forma clara que o drama, por assim dizer, é mais difícil que a comédia. Aquilo que eu sei é que exige existências diferentes. Numa zona cómica ou numa zona mais dita dramática, mas o cómico e o trágico está sempre muito junto. 51:37 O dramático está sempre junto com o com o cómico e a comédia com o trágico, portanto. Podemos nos rir de uma de uma boa desgraça? Claro. Então não é essa das coisas mais fantásticas que a evita nos dá. Portanto, não te consigo dar uma resposta certa, porque para mim, está tudo num Horizonte comum. 51:53 Há, há. Há uma atmosfera que se toca inevitavelmente. Olha o que é que tu nos podes oferecer a nós? Cidadãos comuns que ainda por cima não temos como ferramenta a comunicação. Não somos atores para na nossa vida aprender um bocadinho dessa tua arte para comunicarmos melhor. 52:12 É pá. Posso partilhar? Aquilo que eu fui aprendendo ao longo da vida? Nunca tomarem nada como garantido. Não há nada que seja garantido, pelo menos para mim. Acetuando o amor pelos meus filhos, acho que. 52:28 Para já na experiência que eu tenho digo te isto, daqui a uns anos pode ser diferente, mas para já digo te isto não tomar nada como garantido, não te levares a Sério saber o lugar que tu ocupas e esta ideia do pastor que eu te falei ao início. Isto aplica se a muitas coisas, nomeadamente a filhos, por exemplo, os filhos. 52:47 Se tu olhares para eles como ovelhas de um rebanho que não consegues mudar, não consegues, fazer com que pronto uma ovelha seja outra ovelha seja um cão, não dá. Portanto, a única facto, a única coisa que podes fazer é, de facto, escolher o pasto onde elas vão comer. E isso isto para focar o quê? 53:03 Esta posição de de curtires, de apreciares, o crescimento, a vida a acontecer. Ou seja, no fundo, o que é que eu te estou a dizer? Não se esqueçam que viver é uma coisa boa. Às vezes, no stress do dia a dia, isto é tão complicado uma pessoa parar e meteres isto na tua cabeça. 53:23 Mas sim. Eu falo por mim às vezes, não tenho essa capacidade, mas de facto, estar aqui há um prazer nas pequenas coisas e de facto, viver é um privilégio. E é quase uma espécie de não sendo religioso, um milagre. No final desta conversa, fica claro que o trabalho do Albano Jerónimo está encorado numa ideia simples, compreender o mundo através do corpo e da relação com os outros. 53:45 Falamos de infância, da construção de personagens. De direção de atores e desse novo território, um duro humano contracena com inteligência artificial. A forma como ele articula estes temas mostra um criador atento às mudanças do seu tempo, mas firme na importância do que não se pode digitalizar. 54:03 Há um tópico principal desta conversa, que é o erro, não como falha, mas como método. O Albano Jerónimo descreve o erro como um lugar de descoberta, onde se ajusta, se afina e se encontra. Uma voz acerta para cada momento. Até para a semana.

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217 Guerra e Raça: soldados negros na Guerra do Paraguai

História FM

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 70:58


A participação de soldados negros na Guerra do Paraguai revela muito sobre as desigualdades sociais e raciais do século XIX na América do Sul. Longe de ser um fenômeno exclusivamente brasileiro, a presença de ex-escravos e descendentes de africanos foi uma realidade nos exércitos do Brasil, do Paraguai e do Uruguai. No caso brasileiro, muitos escravizados foram libertos para lutar em nome de seus senhores, ou comprados pelo Estado e por instituições religiosas com a promessa de alforria. Já no Paraguai, o governo de Solano López recorreu à convocação forçada de cativos e jovens libertos, demonstrando que a escravidão ainda era uma prática ativa no país. Convidamos Vitor Izecksohn para discutir o papel dos soldados negros na Guerra do Paraguai, as diferentes formas de recrutamento nos exércitos em conflito e o que essa participação revela sobre os limites da cidadania e da liberdade no Brasil imperial e na América do Sul do século XIX.Venha me encontrar pessoalmente na estreia de A própria carne. Dia 30/10/2025 às 21h30 no Cinemark do Floripa Shopping, em Florianópolis.Adquira o curso História: da pesquisa à escrita por apenas R$ 49,90 ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠CLICANDO AQUI⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Adquira o curso A Operação Historiográfica para Michel de Certeau por apenas R$ 24,90 ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠CLICANDO AQUI⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Adquira o curso O ofício do historiador para Marc Bloch por apenas R$ 29,90 ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠CLICANDO AQUI⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Colabore com nosso trabalho em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠apoia.se/obrigahistoria⁠BLACK FRIDAY ANTECIPADA! Juntando meu cupom com os descontos do site, você pode chegar a até 50% de desconto! Use o cupom HISTORIAFM ou use o link ⁠https://creators.insiderstore.com.br/HISTORIAFM

História FM
216 Unificação da Alemanha: os meandros da construção de uma nação

História FM

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 75:46


A unificação da Alemanha, concluída oficialmente em 1871, marcou o fim de um longo e complexo processo político que envolveu alianças, guerras e profundas transformações sociais. Sob a liderança da Prússia e de Otto von Bismarck, os diversos estados germânicos — até então fragmentados desde a dissolução do Sacro Império Romano-Germânico — foram integrados em um único Império, proclamado na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes após a derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana. Mais do que um ato político, a unificação refletiu séculos de tensões entre regionalismos, interesses aristocráticos e o crescente sentimento nacionalista que emergiu ao longo do século XIX. Convidamos Júlio Bentivoglio para explicar como se deu a unificação da Alemanha, o papel decisivo da Prússia e de Bismarck nesse processo, e os desdobramentos políticos e ideológicos que transformaram o mapa da Europa no século XIX.Adquira o curso História: da pesquisa à escrita por apenas R$ 49,90 ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠CLICANDO AQUI⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Adquira o curso A Operação Historiográfica para Michel de Certeau por apenas R$ 24,90 ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠CLICANDO AQUI⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Adquira o curso O ofício do historiador para Marc Bloch por apenas R$ 29,90 ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠CLICANDO AQUI⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Colabore com nosso trabalho em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠apoia.se/obrigahistoriaBLACK FRIDAY ANTECIPADA! Juntando meu cupom com os descontos do site, você pode chegar a até 50% de desconto! Use o cupom HISTORIAFM ou use o link https://creators.insiderstore.com.br/HISTORIAFM

VG Daily - By VectorGlobal
Inflación en línea con lo esperado y lo que pensamos de la deuda americana

VG Daily - By VectorGlobal

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 17:51


En el episodio de hoy, Eugenio Garibay y Juan Manuel De Los Reyes analizan a detalle el dato de inflación medido por el Índice de Precios al Consumidor. El dato surge en 2.9% de crecimiento año sobre año, en línea con lo que esperaban los analistas del mercado, y continuando la tendencia que ha tenido en los últimos meses. Juntando este dato con los números del empleo y del IPP, la expectativa para bajas en tasas de interés se mantiene alta en 108%.Adicionalmente, Eugenio y Juan Manuel discuten el efecto de estos datos, la deuda americana y el presupuesto fiscal en el mercado de renta fija, y, en específico, para los bonos del tesoro americano.   

Relatos Eróticos: Cuéntale a la Yola
Ep 507-3 IMPROVISANDO ANDO: Los regalos para Gaby -Relato de un lunes de ventanitas

Relatos Eróticos: Cuéntale a la Yola

Play Episode Listen Later Jul 4, 2025 27:40


DONATIVOS BIENVENIDOS https://www.paypal.me/cuentalealayola BÚSCAME EN https://sexyqfans.com/cuentalealayola SUSCRÍBETE Y CONOCE MAS DE MI CONTENIDO. Fotos, calendarios, audios exclusivos. Talleres y cursos. Gracias a Miss Fantasias Lencería y más en Hermosillo, Sonora, por su apoyo. https://www.missfantasias.com.mx Gracias a Forniocio.com y a Seyes Print Taller del regalo, en Segovia España, por todo su apoyo y confianza. TODAS LAS HISTORIAS Y RELATOS QUE SE CUENTAN EN ESTE PROGRAMA SON FICCIÓN, ALGUNAS HISTORIAS ESTÁN BASADAS EN HECHOS REALES. CUALQUIER PARECIDO CON LA REALIDAD ES SOLO COINCIDENCIA. En vivo por RadioNocturna.com, los lunes a las 11:05pm CST Ep 507-3 IMPROVISANDO ANDO: Los regalos para Gaby -Relato de un lunes de ventanitas Dividí el programa en 3 archivos para darle posibilidad a los amigos de escuchar sin tener que invertir mas de una hora de su tiempo. Todo inicia por una foto, una fantasía enviada en un Lunes de Ventanitas, que proboca ideas y nos da mucho para imaginar. Juntando las ideas que llegaron durante el programa en vivo, el resultado de los lunes de ventanitas es Improvisar un relato que nos permita imaginar y disfrutar. ---Puedes suscribirte para escuchar todos los episodios en Ivoox. Da click en el botón apoyar.--- Dime, que tipo de regalos prepararías para una chica bellísima que podría si la complaces, darte todo lo que quieres -¿y quizá más? Gracias a mi Gaby por ser cómplice de tantas fantasías e inspiración para muchos de los relatos. Si tienes una anécdota así, y quieres que la lea en vivo, envíala por redes sociales, whatsapp o telegram, o directamente a mi correo cuentalealayola@gmail.com redes sociales: @cuentalealayola whatsapp: https://wa.me/526869457139 telegram: https://www.t.me/cuentalealayola Donativos bienvenidos https://www.paypal.me/cuentalealayola

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Juntando As Peças

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Jun 15, 2025 2:18


Leitura Bíblica Do Dia: FILIPENSES 1:3-6 Plano De Leitura Anual: NEEMIAS 1–3; ATOS 2:1-21  Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira:  Quando minha família estava isolada por conta da disseminação da pandemia, embarcamos em um projeto ambicioso: um quebra-cabeça de 18.000 peças! Nós trabalhávamos nele diariamente, mas várias vezes não percebíamos grande avanço. Após 5 meses, finalmente celebramos a colocação da última peça daquele enorme quebra-cabeça, que cobria quase todo o chão da nossa sala de jantar. Às vezes, minha vida parece ser assim: há muitas peças no lugar, mas muitas mais ainda estão bagunçadas e fora de lugar. Apesar de saber que Deus está agindo, tornando-me mais semelhante a Jesus, às vezes é difícil ver algum progresso. A encorajadora carta aos filipenses me traz conforto quando leio que Paulo orava por eles com alegria pelo bom trabalho que realizavam (FILIPENSES 1:3-4). Mas a confiança de Paulo não vinha das habilidades daquela igreja, mas de Deus, pois ele sabia que “aquele que começou a boa obra […] irá completá-la” (v.6). Deus prometeu concluir a Sua obra em nós. Como um quebra- -cabeça, podemos ter áreas que precisam de atenção, e passaremos por fases em que não veremos muito progresso. Mas estejamos confiantes de que nosso Deus fiel está arrumando as peças numa bela imagem.  Por: LISA SAMRA 

Por el Placer de Vivir con el Dr. Cesar Lozano
Mi hijo se está juntando con malas amistades

Por el Placer de Vivir con el Dr. Cesar Lozano

Play Episode Listen Later May 5, 2025 3:46


¿Se le deben prohibir las “malas amistades” a tus hijos? La respuesta nos la brinda el Dr. César Lozano.Escucha Pregúntale a César, una segunda opinión ayuda mucho y más cuando estás desesperado. Disfruta el podcast de Por el Placer de Vivir con Cesar Lozano en Uforia App, Apple Podcasts, Spotify, ViX y el canal de YouTube de Uforia Podcasts, o donde sea que escuches tus podcasts. ¿Cómo te sentiste al escuchar este Episodio? Déjanos tus comentarios, suscríbete y cuéntanos cuáles otros temas te gustaría oír en #porelplacerdevivir  

Convidado
Canta Angola, o filme de Ariel de Bigault que é testemunho de um povo

Convidado

Play Episode Listen Later May 2, 2025 14:43


Canta Angola é um documentário que Ariel de Bigault realizou há 25 anos. A realidade é que a idade só fez bem a este testemunho único sobre o património musical angolano e por isso a sua importância é cada vez mais reconhecida. Filmado em Luanda em Janeiro de 2000, num país em guerra, Canta Angola reflecte a alegria e a energia criativa de um povo que, em condições extremamente difíceis, resiste à violência.Juntando nomes incontornáveis do universo musical angolano, que são os  mensageiros do caleidoscópio de tradições que se encontram  no país, Canta Angola permite-nos o acesso a testemunhos e apresentações que, assim, passaram a fazer parte da história documentada de Angola.O documentário Canta Angola foi recentemente exibido na capital portuguesa, na Fàbrica de Braço de Prata. A RFI aproveitou a presença da realizadora francesa em Lisboa para uma entrevista onde, entre outros temas, fala-nos do passado, presente e futuro da música angolana e da série documental que vai filmar sobre a expressão dos artistas oriundos da emigração africana em Portugal. Canta Angola, um documentário de Ariel de Bigault com:Carlitos Vieira Dias, Paulo Flores, Lourdes Van Dunem, Carlos Burity, Moisés Kafala, José Kafala, Banda Maravilha, Moreira Filho, Marito Furtado, Simmons Massini, Galiano Neto, e os grupos Novatos da Ilha, Ndengues do Kota Duro, bem como Botto Trindade, Betinho Feijo, Kinito Trindade, Joãozinho Morgado, Chico Santos, Carlos Venâncio, João Sabalo, Zé Fininho, Sanguito, Kituxi, Ino, Antoninho, Raul Tolingas com a participação de Luisa Fançony, Jacques A. dos Santos e Iolanda Burity, Vissolela Conceição, Ana MachadãoSite da realizadora Ariel de Bigault: https://www.arieldebigault.com/canta-angolaExcerto do documentário Canta Angola: https://www.youtube.com/watch?v=pUMWu-8Ze-0Excerto do documentário Canta Angola: https://www.youtube.com/watch?v=6wx46GAbrMkExcerto do documentário Canta Angola: https://www.youtube.com/watch?v=3hcZe-7Ea3gExcerto do documentário Canta Angola: https://www.youtube.com/watch?v=MI7POCG8T4UExcerto do documentário Canta Angola: https://www.youtube.com/watch?v=0Z1dugFHOps

Comunidade da Graça Atibaia
Juntando os pedaços // Pr. Cézar Rosaneli

Comunidade da Graça Atibaia

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 43:29


A CG Atibaia fica na Av. Atibaia, 500 - Atibaia Jardim em Atibaia/SP e você é nosso convidado(a) sempre! Para saber mais sobre sobre os nossos trabalhos, nossa agenda, etc, visite: http://www.instagram.com/cgatibaia Se você deseja contribuir com a Comunidade da Graça, acesse o nosso site: https://cgatibaia.com.br Horários de celebrações regulares: Domingos: Cultos de Celebração 10h (presencial e online) e 19h (somente presencial) Jovens - Sábados 19h. Informações: Envie sua mensagem pelo WhatsApp: +55 11 96846-3816 Deus te abençoe

Dev Sem Fronteiras
Pesquisador em Robótica em Paderborn, Alemanha - Dev Sem Fronteiras #184

Dev Sem Fronteiras

Play Episode Listen Later Mar 20, 2025 40:02


O porto-alegrense Guilherme teve contato com computadores logo cedo, graças ao trabalho do pai. Essa familiaridade lhe colocou na rota de cursar uma escola técnica de informática, curso superior de tecnólogo de sistemas para a internet e, depois de um período longe da academia, um mestrado em robótica.Juntando o fato de, no Brasil, os incentivos e a estrutura financeira para pesquisas acadêmicas estarem defasados e o fato de a namorada estar estudando no Reino Unido, Guilherme decidiu que era hora de buscar alternativas na Europa, para seguir, por ora, a vida na academia. Isso lhe levou até a pequena cidade de Paderborn, na Alemanha.Neste episódio, o Guilherme detalha essa trajetória diferente das que costumamos ter por aqui, além de compartilhar como é o dia a dia de lidar com pesquisa envolvendo robótica e a área naval na terra que… bem, não fica tão longe de cidades maiores.Fabrício Carraro, o seu viajante poliglotaGuilherme Daudt, Pesquisador em Robótica em Paderborn, AlemanhaLinks:LinkedIn do GuilhermeConheça a Formação sobre Microcontroladores da Alura, e aprende sobre eletrônica e robótica para construir seus primeiros protótipos.TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões.#7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo:Alura Língua Cursos online de Idiomas – https://www.aluralingua.com.br/Alura Cursos online de Tecnologia – https://www.alura.com.br/Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts

Cabalá: Lecciones Diarias | mp3 #kab_spa
Baal HaSulam. Shamati, 137. Zelofejad estaba juntando leña [2025-03-15]

Cabalá: Lecciones Diarias | mp3 #kab_spa

Play Episode Listen Later Mar 15, 2025 21:13


Audio, spa_t_rav_2025-03-15_lesson_bs-shamati-137-tzelpachad_n1_p2. Lesson_part :: Daily_lesson 1

Cabalá: Lecciones Diarias | mp4 #kab_spa
Baal HaSulam. Shamati, 137. Zelofejad estaba juntando leña [2025-03-15]

Cabalá: Lecciones Diarias | mp4 #kab_spa

Play Episode Listen Later Mar 15, 2025 21:13


Video, spa_t_rav_2025-03-15_lesson_bs-shamati-137-tzelpachad_n1_p2. Lesson_part :: Daily_lesson 1

Cabalá Media | mp4 #kab_spa
Baal HaSulam. Shamati, 137. Zelofejad estaba juntando leña [2025-03-15] #lesson

Cabalá Media | mp4 #kab_spa

Play Episode Listen Later Mar 15, 2025 21:13


Video, spa_t_rav_2025-03-15_lesson_bs-shamati-137-tzelpachad_n1_p2. Lesson_part :: Daily_lesson 1

Cabalá Media | mp3 #kab_spa
Baal HaSulam. Shamati, 137. Zelofejad estaba juntando leña [2025-03-15] #lesson

Cabalá Media | mp3 #kab_spa

Play Episode Listen Later Mar 15, 2025 21:13


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Carlos Mesa
Planeta Fotográfico - Juntando fotografía y misterio

Carlos Mesa

Play Episode Listen Later Mar 4, 2025 48:30


He querido aunar en este podcast, dos de mis grandes pasiones: el mundo del misterio y los enigmas por un lado; y la fotografía por el otro. Comencé como periodista hace más de 30 años, escribiendo sobre enigmas históricos. En esta etapa actual de mi vida, y viendo como la conspiración, ha inundado este mundo del misterio, he querido rendirle un homenaje a los grandes investigadores de antaño, usando mis conocimientos en fotografía para resolver los recurrentes temas de la conspiración. En este podcast te hablaré de qué son los orbes, de cómo el Apolo XI llegó a la Luna y por qué se insiste en ciertos ardides que se resuelven rápido, de cómo el terraplanismo se desmonta fácilmente estudiando las circumpolares, de la IA aplicada a la falsificación de vídeos, o por qué hay gente que cree que Paul McCartney fue sustituido por un doble. Te pongo una referencia sobre el tema de las conspiraciones en la Luna, donde resuelvo muchas dudas por escrito: https://www.carlosmesa.com/desmontando-a-los-conspiranoicos-de-la-luna/ Me he dejado para la semana que viene el tocar la Sábana Santa de Turín, que se puede desmontar por completo, simplemente sabiendo cómo se podía realizar un negativo durante la Edad Media con técnicas muy simples.

El Diario de Mou
Zona Blanca | 5x26 - Juntando hermanos Wayans

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 144:46


Dennis Smith Jr. es el primer nombre y veremos cuando debuta el amigo... Ha caído uno de los fichajes que veníamos reclamando y podría venir de otro más, ¿Bruno Fernando?. Veremos porque con todos los nombres que han salido hasta que no esté aquí no podemos asegurar nada. El primero esperemos que se adapte pronto porque nos hace falta, hasta ahora y en casi una semana que lleva aquí no tenemos noticias ni imágenes ni nada de nada de su actividad, raro, raro... En lo que la actualidad se refiere, tres partidos desde nuestro último programa nos contemplan: dos actuaciones mediocres del Madrid que si bien la primera sirvió para ganar con alfileres y sufriendo más de la cuenta contra un rival muy flojo como Maccabi, a punto de perder de nuevo contra ellos... Y desquiciados con nosotros mismos, contra los árbitros y contra los griegos del Olympiakos que ciertamente merecieron ganar siendo muy superiores. En ACB victoria cómoda y sin esforzarnos en demasía contra un flojo y desacertado equipo de Andorra que valió para ahorrar esfuerzos de nuestras piezas clave y sumando bien alguno de los que habitualmente no lo hacen tanto. Y sorteo de Copa realizado donde hemos tenido suerte en principio evitando a nuestro máximo rival en cuartos, Manresa ha sido nuestro rival pero bueno, aún falta casi un mes para ello. Por lo pronto toca prepararse bien para esa cita en los próximos envites que al menos no serán tantos como los de esta primera quincena.

Jorge Kadowaki
[Outra Liga] Aloísio - Zagueiro do PSM Makassar (Indonésia)

Jorge Kadowaki

Play Episode Listen Later Jan 13, 2025 44:19


O zagueiro Aloísio Soares Neto nasceu em Niterói (RJ) e por lá se desenvolveu no futebol. Querendo fazer parte do São Cristóvão, aos 17 anos ele foi fazer um teste no clube e acabou sendo escolhido... só que para ir a Portugal. Nove anos mais tarde e com vasta experiência no futebol português, tendo atuado por equipes como Marítimo, Vitória de Setúbal e Acadêmica de Coimbra, Aloísio recebeu um convite para atuar na elite do futebol da Indonésia. A mudança de ares no meio de 2024 parece ter sido muito certeira para o atleta. Juntando-se ao tradicional e centenário PSM Makassar, Aloísio vem fazendo parte da sólida defesa da equipe que vem figurando entre os líderes do campeonato local. Além disso, o jogador tem aproveitado as oportunidades que surgem e já anotou 4 gols apenas no primeiro turno da Liga. Falando da excelente fase num mundo totalmente novo para ele, Aloísio gentilmente compartilhou um pouco de seu tempo e experiência com o Canal Outra Liga. #psmmakassar #canaloutraliga #futebolpelomundo #brasileirospelomundo

roNca roNca
#620 juntando as estrelinhas…

roNca roNca

Play Episode Listen Later Oct 25, 2024 121:18


#620 reunindo atripada com james chance, natália lebeis, howlin' wolf, daniel johnston, CAN, nancy sinatra, camisa de vênus...

Tarataña
Tarataña - Un nuevo comienzo - 07/09/24

Tarataña

Play Episode Listen Later Sep 7, 2024 60:04


Contraviniendo la pequeña tradición de los dos últimos años, este curso no empeza­mos emitiendo en el primer programa de Tarataña de una nueva temporada lo gra­bado en directo en la última edición del Festival CUCA, celebrado en Her­gui­jue­la de la Sierra entre el 18 y 21 de julio pasado, sino que lo hacemos con un progra­ma desde el estudio para dar cuenta de actuaciones importantes que todavía hay hoy y en fechas próximas. Mañana sí emitiremos lo del CUCA.Volvemos a las inspiradoras rutinas con la ilusión intacta y con muchas ganas de seguir una temporada más, la decimoquinta en este caso, contando historias en torno a las músicas ibéricas de raíz, a los sonidos de la tradición y que se inspiran en ella. A seguir hablando de novedades discográficas y festivales, de encuentros y reencuentros. Así que para este nuevo comienzo tras seis semanas sin emisión, aunque no hemos dejado de seguir en contacto gracias a las redes, hablamos del Motín de Aranjuez que se va a vivir hoy mismo, de una nueva edición del Bailando entre montañas, del Festival Internacional de Gaitas (FIG) de este finde en Villaviciosa (Asturias) y el de Música Sefardí, de Córdoba, en unos días, así como de las actuaciones inminentes de artistas como Xabier Díaz & Adufeiras de Salitre, El Guti, Vigüela o Javier Bergia, además de una pequeña fricada que nos hemos permitido con un artista que responde al nombre de Dudas.Como somos de cantar y bailar, el reencuentro se cristaliza en este repertorio:1.- El Guti, “Juntando cantares” (con La Ronda de Motilleja) 2:232.- Aljibe: El Motín de Aranjuez, “Escena en la plaza” 2:07, “Escena en la Taberna. Conspiración” 2:05, “Escena en las cocinas de palacio” 1:58 y “Escena lavando en el río” 1:503.- Xabier Díaz & Adufeiras de Salitre, “Xota dos Cucos” 5:354.- Terra Sigilata Ensamble, “Por encima del árbol” 4:505.- Vigüela, “La tía Pitita” 4:326.- Dudas, “Seguidilla de Winston Smith” 3:18 y “Jota del colapso” 2:167.- Caamaño & Ameixeiras, “Xota vente conmigo” 3:428.- Javier Bergia, “Malos tratos” (con Salka Mohamed y Germán Díaz) 3:589.- Aira da Pedra, “Maquinón” 5:01Escuchar audio

As Cunhãs
Episódio 209 - Candidatos medem força na TV e no rádio e campanha ganha novos ingredientes

As Cunhãs

Play Episode Listen Later Sep 4, 2024 68:58


Chegou a hora do Horário Eleitoral Gratuito no rádio e na TV, espaço que garante muito espaço de mídia para os candidatos a prefeito. Juntando os debates eleitorais, eis um dos aspectos que mais recebem investimentos e atenção dos políticos em disputa: a forma como eles aparecem nos veículos de comunicação. Neste episódio, comentamos o desempenho dos candidatos a prefeito de Fortaleza nos dois primeiros debates televisivos e nos programas eleitorais de rádio e TV. Teve até "dicas" de Inês Aparecida para diversificar o linguajar da campanha e incrementar os momentos cômicos que, afinal, fazem parte de qualquer pleito eleitoral. O episódio ficou divertido, mas também ficou bem analítico, com um olhar minucioso sobre as estratégias midiáticas adotadas pelos principais concorrentes ao Paço Municipal. Para se tornar assinante: apoia.se/ascunhaspodcast; PIX para a chave ascunhaspodcast@gmail.com; ou pelo Orelo.cc/ascunhasProdução: Inês Aparecida, Hébely Rebouças e Kamila FernandesEstúdio de gravação: Pro ProduçõesApoio nas redes sociais: Ponto IndieTrilha sonora: Barruada Gagá (Breculê)

XQuadradoY

Está no ar mais um Respawn News! Juntando melhor da semana das principais plataformas com nossos comentários leves (ou não) e descontraídos "naquele pique tudo nosso". Aperte start e vem com a gente! Fontes: New Report Sheds Light On Why ‘Black Myth: Wukong' Isn't On Xbox (forbes.com) A atualização Xbox de agosto está chegando com novidades nos consoles, Jogos para PC e acessórios - Xbox Wire em Português Square Enix pode trazer mais jogos para Xbox após exclusividade com PlayStation resultar em queda nos lucros financeiros (ign.com) Naoki Yoshida on Dawntrail criticism, community feedback, and the future of Final Fantasy 14 | Eurogamer.net

N-BlastCast - Podcast Nintendo Brasil
Tudo sobre a Nintendo Direct de 27 de agosto

N-BlastCast - Podcast Nintendo Brasil

Play Episode Listen Later Sep 3, 2024 76:21


De forma incomum, a Nintendo publicou sua tradicional Nintendo Direct de setembro no final de agosto. Juntando uma apresentação de jogos independentes e uma de jogos de empresas third parties, não faltaram jogos anunciados. Vitor, Alecsander, Guilherme, João e Rafael se uniram para comentar o evento. Episódio editado por Alecsander Oliveira. Este episódio usou áudios de: Next Stage | Plasma Sword: Nightmare of Bilstein This is True Love Makin' | Capcom vs. SNK 2: Mark of the Millennium 2001 Illusion of Peace | Plasma Sword: Nightmare of Bilstein Crimson | Street Fighter Alpha 3 Vampire Killer | Castlevania: Dawn of Sorrow Stage of Ryu — Fist Explosion | Capcom vs. SNK: Millennium Fight 2000 Ziggy Amusement Park | Project Justice Spider-Man Stage | Marvel Super Heroes Strike the Earth (Plains of Passage) | Shovel Knight Inner Station (Stage 2) | Metal Slug Sorrow's Distortion | Castlevania: Order of Ecclesia Lovestorm | Boyfriend Dungeon Encounter Elite! | Sea of Stars Fight With The Wind | Capcom vs. SNK 2: Mark of the Millennium 2001 Victorian Fear | Castlevania: Portrait of Ruin Demitri Stage | Night Warriors: Darkstalkers' Revenge Take it Easy | Street Fighter Alpha 3 Mario Tetris | Tetris DS Balmy Summer Breeze | Atelier Ryza 2: Lost Legends & the Secret Fairy Town | Dragon Quest III (SNES) Lullaby of the Devils | Haunted Castle A Clashing of Waves | Castlevania: Order of Ecclesia At Ease! | Capcom Fighting Evolution Jingle Distress | Plasma Sword Doctor Doom Stage | Marvel Super Heroes Songshroom's Wonders (Night) | Sea of Stars Theme of M. Bison | Marvel Super Heroes vs. Street Fighter Clock Tower Stage | Marvel vs. Capcom 2: New Age of Heroes Wicked Fight | Capcom vs. SNK 2: Mark of the Millennium 2001

Fricção Científica
Latas de bebida em água do mar produzem hidrogénio

Fricção Científica

Play Episode Listen Later Aug 1, 2024 1:21


Investigadores do MIT descobriram que misturar o alumínio das latas com água do mar produz hidrogénio. Juntando café, o processo é mais rápido.

Espacio Deportivo de la Tarde
Alguien ya esta juntando agua de lluvia en Espacio Deportivo de la Tarde 31 de julio 2024

Espacio Deportivo de la Tarde

Play Episode Listen Later Jul 31, 2024 43:09


Espacio Deportivo de la Tarde 31 de julio 2024 Pepe Segarra, Alex Cervantes y el Poli Toluco con la información y desmadre deportivo como cada tarde! See omnystudio.com/listener for privacy information.

Advocacia-Geral da União (AGU)
AGU juntando lacres do bem

Advocacia-Geral da União (AGU)

Play Episode Listen Later May 21, 2024 5:20


Galeria 13
Juntando Dinheiro, Aniversário Sinistro, Notícia Escrota e Recomendações

Galeria 13

Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 33:13


Você pode participar com a gente mandando suas sugestões em nossos perfis:  Instagram: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@galeria_treze⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ E-mail: galeria_treze@outlook.com O Galeria 13 é criado por: Eduardo: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@eduardofalves⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Fernanda: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@brujabandolera⁠   Junte-se à comunidade do Galeria 13 no WhatsApp!! ⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://chat.whatsapp.com/EF13WhbeAolGKYlIkUuFEd⁠ Recomendações deste episódio: ⁠Álbum Diorama, do Silverchair⁠ ⁠Museu FAMA⁠

GameFM » Mesa do Fliper
Dragon's Dogma 2 está lotado de microtransações - 28/03/2024 - Mesa do Fliper

GameFM » Mesa do Fliper

Play Episode Listen Later Mar 29, 2024 266:00


Dragon's Dogma 2 é um dos jogos mais hypados do ano. Apesar das boas avaliações, uma dura realidade se revelou: mesmo custando 300 reais (e sendo um jogo single player), ele está lotado de microtransações. Juntando isso com a presença de Denuvo e problemas de desempenho, o jogo foi bombardeado com avaliações negativas. Entenda tudo sobre o assunto na nossa Treta da Semana.

Convidado
Francisco Fanhais e os tempos da gravação de “Grândola Vila Morena”

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 12, 2024 26:53


Francisco Fanhais assumiu a música como uma forma de resistência à ditadura portuguesa e diz que “apanhou o comboio dos cantores que lutavam contra o regime”. Em 1971, esteve com José Afonso, José Mário Branco e Carlos Correia no Château d'Hérouville a gravar a música que ainda hoje é o emblema da "Revolução dos Cravos": “Grândola Vila Morena”. Francisco Fanhais recorda-nos esse tempo. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI publica entrevistas a vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Francisco Fanhais, presidente da Associação José Afonso, uma das vozes da música de intervenção portuguesa e que também foi aderente da LUAR, a Liga de União e de Acção Revolucionária. Francisco Fanhais foi um padre incómodo, assumidamente contra a guerra colonial, que não se calava. Nem na missa, nem nas aulas de religião e moral e muito menos nos discos que fez em Portugal: “Cantilena”, em 1969, e “Canções da Cidade Nova”, em 1970. Foi impedido de dar aulas, suspenso das funções de padre e, muitas vezes, impedido de cantar. Por isso, exilou-se em Paris entre 1971 e 1974. Foi para França à boleia com Zeca Afonso em Abril de 1971, participou em concertos para despertar consciências, esteve na LUAR, uma das organizações de luta armada contra a ditadura portuguesa, e só pôde voltar para Portugal depois da "Revolução dos Cravos".Algures entre Outubro e Novembro de 1971, às três da manhã, no Château d'Hérouville, acompanhou José Afonso, José Mário Branco e Carlos Correia na gravação dos passos que marcam o ritmo da música “Grândola Vila Morena”. Os quatro davam os famosos passos em cima de gravilha e tiveram de o fazer de madrugada para evitar o barulho dos carros ou outros ruídos que surgissem durante o dia. Horas mais tarde, gravavam a música que ficaria para a história e que foi a senha definitiva para o golpe militar que derrubou a ditadura portuguesa a 25 de Abril de 1974.RFI: Recorde-nos como decorreu a gravação de “Grândola Vila Morena”, em 1971, em França.Francisco Fanhais, Presidente da Associação José Afonso: Foi gravado em Hérouville. Estávamos os quatro a fazer os passos. O José Mário Branco, que era o director musical da gravação do “Cantigas do Maio”, o Zeca Afonso, o Carlos Correia, que era quem na altura acompanhava o José Afonso na viola, e eu. Estávamos os quatro então a fazer esses passos no estúdio que era no Château d'Hérouville.E pronto, “O povo é quem mais ordena”. Era a letra do poema que o Zeca tinha composto em 1964, de homenagem à Sociedade Filarmónica Fraternidade Operária e Grandolense. O Zeca tinha lá ido cantar, no dia 17 de Maio de 1964, e gostou muito do ambiente vivido nessa colectividade. E em homenagem a esse espectáculo que ele lá fez e à colectividade fez uns versos. Basicamente, foi o poema que ele compôs de homenagem à Sociedade Filarmónica Fraternidade Operária Grandolense. “O povo é quem mais ordena” e os militares… Imagino que teria sido talvez por causa deste verso - sou eu a imaginar porque se estivesse na pele deles era por estes versos que eu escolheria a música. Tinha sido uma música cantada um mês antes, num espectáculo público no Coliseu dos Recreios que passou à censura. Não repararam naquela. E então, por todas essas razões, foi a música escolhida para o sinal último musical para o desencadear das operações militares do 25 de Abril. Passou à meia-noite e vinte e assim que eles ouviram - todos aqueles que estavam de norte a sul, os militares implicados no Movimento das Forças Armadas para derrubar o fascismo - assim que ouviram na rádio, que era a única maneira de terem contacto de norte a sul era através de uma rádio que se ouvisse no país inteiro, não é? Não podiam telefonar, obviamente, porque estavam os telefones vigiados. Então, à meia-noite e vinte, quando o segundo sinal apareceu - o primeiro tinha sido o Paulo de Carvalho a dizer “E depois do adeus” -  quando eles ouviram aquilo, cada um foi cumprir o papel que lhe estava destinado na folha de serviço para desencadear as operações do 25 de Abril. Mas foi ao som dos passos de pessoas que não são da tropa, neste caso, mas que se ligou bem com o que se estava a passar a nível militar.Também são os seus passos que ouvimos no início da música, portanto, os seus passos são também, entre aspas, os primeiros passos da Revolução dos Cravos? Materializados na música pode ser, mas os passos mais importantes foram dados por aqueles que, estando na guerra, sentiram a injustiça e o anacronismo que significava uma guerra colonial. Portanto, como a única maneira que havia de mudar o regime era pela força das armas - porque o regime tinha as armas, mas para o mudar tinha que haver também armas - quem tinha as armas eram aqueles que estavam na tropa e que, portanto, discordavam, estavam cansados de tanta guerra, uma guerra que levava 40 por cento do Orçamento do Estado, não é?Mas também quem tinha outro tipo de armas eram os que estavam fora a lutar contra essa guerra…Juntando umas armas às outras, digamos assim, fez-se o 25 de Abril, mas se não fosse a força dos militares... Cantar não é talvez suficiente, diz o primeiro verso de um poema do Manuel Alegre que se chama “Apresentação”.  Cantar não era suficiente, portanto, tinha que vir alguém que, com as armas, convencesse que as coisas tinham que mudar.O que é que o Francisco Fanhais, enquanto participante na “Grândola Vila Morena” sentiu quando foi a música que, entre aspas, derrubou o regime? Fico muito contente. Não tenho mérito nenhum em terem sido os militares a escolher aquilo, mas fico contente e tenho um certo orgulho por saber que naquela música estão lá os meus passos e está lá a minha voz também, juntamente com a voz dos amigos que muito prezo. Mas sempre que oiço aquilo, vem-me à memória muita coisa e vem-me à memória a força com que nós cantámos aquilo, a força que nós imprimimos à “Grândola”, ao som, aos passos. E depois a dinâmica toda que envolveu a gravação do Cantigas do Maio, etc, o “Coro da Primavera”, vem-me à memória toda essa gravação, mas não posso deixar de recordar e de sentir com muita emoção essa alegria de saber que aqueles passos que nós demos foram um contributo musical e cultural para o desencadear do mais importante que foi o derrube do fascismo. Cantar não é suficiente, mas, como diz o poeta sul-americano “um grão não enche o celeiro mas ajuda companheiro”. E é isso que nos faz continuar. Porquê? Porque como diz o poema do Manuel Alegre que eu citei há bocadinho, que começa “Cantar não é talvez suficiente” e depois continua “Não porque não acendam de repente as noites tuas palavras irmãs do fogo, mas só porque as palavras são apenas chama e vento. E, contudo, canção. Só cantando por vezes se resiste, só cantando se pode incomodar quem à vileza do silêncio nos obriga”. Etc, etc. Continua o poema e depois, no fim, “Já disse: planto espadas e transformo destinos. E para isso basta-me tocar os sinos que cada homem tem no coração". E a música ajuda a tocar os sinos que cada homem tem no coração.Como é que se tornou cantor de música de intervenção e um padre resistente ao fascismo? Um padre, além de ser padre, é também, e basicamente e antes de tudo, um cidadão. E quando um cidadão vê os problemas que se passam à sua volta, não pode deixar de reagir. Em nome de quê? Em nome do ser humano que tem direito à justiça e à liberdade e à fraternidade e a tudo isso, não é? Portanto, se isso pertence ou faz parte do cidadão que quer ser cidadão vertical e de corpo inteiro, um padre que quer ser cidadão de corpo inteiro tem mais razões ainda para intervir e poder ser actuante na transformação do mundo. Porquê? Porque além de todas as outras razões que um cidadão que quer ser cidadão a sério tem, tem também todo aquele apelo que lhe vem do Evangelho. E, por isso, quando Jesus Cristo fala das injustiças e quando Jesus Cristo enaltece os humildes e rebaixa os ricos e os poderosos, etc, isso é uma mensagem muito forte que vem também ao encontro da outra mensagem interior de um cidadão que quer ser interveniente no seu tempo. Ao aperceber-me de todos os problemas que havia em Portugal, sobretudo o mais grave de todos, a guerra colonial, toda a situação que se vivia de falta de liberdade, de ditadura, de fascismo, de censura, da PIDE, tudo isso, uma pessoa não pode deixar de intervir, não pode deixar de se revoltar contra essa situação. E isso aconteceu-me a mim, como aconteceu a muitos outros colegas meus. Eu não estava isolado nisto, como não estavam isolados uma quantidade enorme de cristãos para quem o Evangelho era mais uma razão para não fecharem os olhos à realidade à sua volta. Portanto, eu, que sempre gostei de cantar, era natural que me exprimisse melhor através das músicas e através das canções, através dos textos, das letras, etc. E foi isso, de facto, que aconteceu.E descobriu a música de intervenção de Zeca Afonso…Para mim, o impulso máximo, não único, mas o máximo, o maior de todos foi justamente por ter-me cruzado um dia com a música do José Afonso, que foi em 1963. Eu ainda era estudante, estava no seminário e um padre amigo mostrou-me uma vez um disco pequenino onde vinha a música do José Afonso. Estávamos no seminário, estávamos em 63 e ele disse-me: “Tu vais ouvir esta música e vais gostar, de certeza, mas uma recomendação que eu te faço é que oiças baixinho, porque não se sabe quem é que pode estar a ouvir mesmo no seminário. Esse foi o meu primeiro encontro estritamente musical com o José Afonso em 63.Mais tarde encontrei-o pessoalmente e desse encontro nasceu uma amizade que durou para o resto da vida. Porquê? Porque eu comecei a pensar: “Como eu gostava de cantar como este homem canta. Gostava de cantar as letras, as músicas, a força, a voz, etc. E foi para mim um estímulo muito grande. E foi através dele que eu depois passei a integrar o grupo dos cantores que usavam a sua voz e a viola, os seus poemas para denunciar as injustiças que nessa altura vivíamos em Portugal.Começou a cantar e as suas músicas começam a ser ouvidas com alguma atenção pela PIDE... Sim. As nossas músicas, sobretudo no primeiro período daquela Primavera Marcelista, passavam um pouco mais nas malhas da censura, mas, a certa altura, a música e as sessões em que nós participávamos passaram a assumir uma proporção tal que era impossível que escapassem à censura e à vigilância da PIDE. Portanto, éramos proibidos de cantar e quando não éramos proibidos de cantar totalmente só podíamos cantar as músicas que a censura visasse. E, às vezes, acontecia o absurdo de, numa música, eles cortarem uma quadra ou outra e dizerem “Esta pode cantar, aquela não pode, esta pode, aquela não pode”. Foi a partir desse momento e, sobretudo, a partir de 1969, quando eu fui a um programa de televisão que havia em Portugal que era o Zip Zip e que foi pela mão do José Afonso que eu fui a esse programa porque ele estava impedido de participar nesse programa, a censura não deixava, mas tentou que outros que cantavam pudessem lá ir. Foi o meu caso. Não fui o único que ele apresentou ao Raúl Solnado que era um dos organizadores do programa, ele apresentou outros também. E foi a partir daí, portanto, 1969, que adquiri uma dimensão um bocado mais pública, mais evidente e passei a ser convidado para cantar um pouco por todo o lado, com consequências na minha vida prática de padre porque havia pessoas que tinham muita influência junto da Igreja e que se foram queixar daquilo que eu cantava, das posições que tomava, das críticas que eu fazia, das homilias em que denunciava as injustiças da guerra colonial, etc, etc. Eu era professor de moral no Liceu do Barreiro, cantava e era coadjutor na paróquia do Barreiro e essas três actividades foram-me completamente vedadas. Estive proibido de dar aulas no Liceu do Barreiro porque nas minhas aulas de religião e de moral, nós com os miúdos falávamos de tudo e até de religião! Estava proibido de exercer as minhas funções de padre, fiquei suspenso das minhas funções de padre e estava proibido de cantar como estavam todos os outros colegas meus, cuja participação e cuja actividade musical estava muito condicionada pela censura.Por estar proibido de cantar, de ser padre, de dar aulas, decidiu vir para França?Foi exactamente isso. Comecei a pensar: “Que rumo é que eu vou dar à vida?” Vim para França e escrevi até a um amigo que vivia em Estrasburgo, pedindo-lhe se me arranjava qualquer coisa para eu poder subsistir e ganhar para a bucha, como se costuma dizer. Ele não me respondeu e, mais tarde percebi porquê. Já depois do 25 de Abril, ao ir à Torre do Tombo ver o meu dossier da PIDE, estava lá a carta que eu lhe tinha escrito. Infelizmente era o corrente nessa época da ditadura e da censura, da repressão. E vim para cá para mudar de ares, enfim, para ver que rumo é que havia de dar à vida. Mas depois assumi, já estando cá, outros compromissos políticos mais radicais. Passei a integrar a organização política da LUAR e, a partir daí, era um bocado complicado, difícil mesmo, se não impossível, voltar a Portugal legalmente. Entretanto, uns amigos meus foram presos em Novembro de 73 e eu percebi que não era efectivamente a melhor altura para voltar a Portugal, tanto mais que depois a polícia me tinha procurado lá em minha casa, onde pensavam que eu estava, que era a casa da minha mãe, em Benfica, em Lisboa., mas eu não estava lá. Só voltei quando aconteceu o 25 de Abril. Fui no dia 29, cheguei lá no dia 30.Quando chegou a Paris, além da actividade na LUAR, pôde, finalmente, cantar livremente?Sim. Eu, quando cheguei, a primeira pessoa com quem contactei, tirando os amigos em casa de quem fiquei,  mas das pessoas ligadas à música, a primeira pessoa com quem eu contactei foi com o Zé Mário e disse-lhe: “Olha, estou cá, não venho aqui para passar férias, gostava de fazer cá aquilo que não posso fazer em Portugal. Portanto, se achares que é oportuno, em sessões que às vezes se organizam de associações de portugueses, se achares que é oportuna e que pode ser necessária e que pode ser integrada a minha participação, eu estou à disposição”. E era isso que acontecia muitas vezes. O Zé Mário comunicava-me: “Tal dia temos uma sessão, estás livre?”. E eu sempre que podia, estava a fazer justamente aquilo que eu não podia fazer em Portugal e que gostava de fazer  que era cantar para os emigrantes, essencialmente para os emigrantes, além de depois ter participado também noutras actividades, tanto políticas como culturais mais vastas. Participação num ou noutro programa na televisão francesa, como o Mosaïque, que era um programa centrado na divulgação das actividades da emigração e participei em duas emissões desse programa.Como era a reacção das pessoas aos concertos?As reacções das pessoas eram muito diversas. Vamos lá ver. Há associações de portugueses em França e dependia muito de quem estava à frente dessas associações de imprimir às manifestações colectivas, culturais, desportivas, etc, um certo cunho também que não fosse exclusivamente para a diversão pura e simples das sardinhadas, do futebol, dos ranchos folclóricos, etc. Tentavam justamente contribuir com o seu dinamismo e com o seu empenho político em dar aos emigrantes qualquer coisa mais para além daquilo que é o mais banal que se lhes dê, que é o fado e o folclore.E conseguia que a cantiga fosse uma arma, como diria o José Mário Branco?Nessas alturas, o nosso objectivo, através das músicas e através daquilo que dizíamos, era contribuir para que na emigração se estabelecesse uma outra dimensão política que não fosse exclusivamente ligada ao interesse perfeitamente legítimo das pessoas realizarem economicamente a sua vida. E contribuir para abrir um pouco os olhos para a situação que se vivia em Portugal, da qual muitas vezes as pessoas, se calhar até legitimamente, queriam esquecer o mais possível porque a vida de sofrimento lá em Portugal era tão grande, tão grande, tão grande, que o que queriam era deixar para trás, não é?Tentávamos contrariar um pouco e fazer um contra-vapor, dizendo que afinal o país precisa do empenho de todos, que as reservas dos emigrantes vão para lá, mas a gente não pode ser só mandar dinheiro e ter lá uma vida feliz, que temos que pensar um pouco colectivamente, etc, etc. As reacções eram diversas. Havia gente para quem isso dizia qualquer coisa, enfim, penso que podemos contribuir para abrirem os olhos para um outro tipo de realidade, uma outra dimensão da emigração. Mas havia outras pessoas que não ligavam nenhuma a isso. Eu lembro-me, uma vez, estava com o Zeca a cantar, o Zeca a falar de todas estas situações, mesmo depois do 25 de Abril, dizendo o que se tinha passado em Portugal, a Revolução, o ambiente que se vivia em Portugal, etc, etc. E estava um emigrante português encostado a uma coluna a ouvir aquilo e, se calhar, não estava a concordar nada ou estava-se perfeitamente nas tintas para aquilo que o Zeca estava a dizer e disse com um ar muito enfastiado: “Eh pá, canta-me um fado!” Eu olhei para o Zeca, o Zeca olhou para mim e ficámos os dois, assim como quem diz, “Eh pa, anda a gente aqui assim a dar o corpo ao manifesto, a tentar dar qualquer coisa mais do que o simples 'Fátima, folclore e futebol' e parece que é tempo perdido!” Mas não era, temos que insistir. As reacções das pessoas eram diversas. A força e a animação que punham na participação com que cantavam significava que aquilo que nós estávamos a sentir, estávamos a conseguir passar-lhes essa sensação.E a mensagem.E a mensagem.A “Cantata da Paz” é uma das músicas que marcou uma geração. Quais foram, para si, as suas músicas mais marcantes? Esta música, “Cantata da Paz”, está associada a um episódio que é o seguinte. A primeira vez foi cantada foi numa igreja, na passagem de ano de 1968 para 1969. O dia 1 de Janeiro é o Dia da Paz. Estávamos em Lisboa e houve uma cerimónia oficial na Igreja de São Domingos para celebrar o Dia Mundial da Paz. Estava o Cardeal Cerejeira, que era o bispo de Lisboa na altura, as autoridades civis e militares também. Isso foi numa igreja e para grande escândalo de um grupo de cristãos que lá estávamos, não houve uma única referência - num país em guerra - não houve uma única referência à situação que se vivia na guerra colonial. O que para nós era extremamente escandaloso e inaceitável.Então, no fim da cerimónia, houve um grupo de pessoas que fomos falar com o bispo e disseram: “Nós agora vamos continuar a vigília à nossa maneira" e fizemos a ocupação da Igreja de São Domingos. Estivemos lá até às cinco da manhã. Eram cerca de 150 pessoas cantando, rezando porque somos cristãos, lendo cartas de soldados e de pessoas que estavam na guerra, testemunhos directos em primeira mão, falando em tribuna livre, cada um falava e dizia o que lhe ia na alma sobre a guerra colonial e sobre essa vigília que estávamos a celebrar. Estava lá muita gente conhecida na altura, entre elas a autora da “Cantata da Paz” que é a Sophia de Mello Breyner. Foi aí que pela primeira vez, foi cantado o “Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar”. É um refrão simples de fixar. Eu continuo sempre a cantá-lo e é aquele a que as pessoas mais aderem.Falou da Sophia de Mello Breyner. Há uma canção sua que também é incontornável: “Porque”.“Porque os outros se mascaram e tu não”, essa eu gosto sempre de cantar também. Nessa altura, uma que foi muito conhecida também é o poema do Sebastião da Gama, “Cortaram as asas ao rouxinol”. É um poema que se chama “Cantilena”. Depois disso, canto coisas minhas, canto coisas do José Afonso. Gosto muito de cantar “Menino do Bairro Negro” sempre porque foi a primeiríssima música que eu ouvi do Zeca e traz-me à memória situações vividas em que conheci famílias com crianças que não puderam continuar a estudar porque não tinham dinheiro, mas eram inteligentes.Estou-me a lembrar de um episódio nessa fase em que estava proibido dessas três coisas. Apoiei momentaneamente, episodicamente, a Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos. Uma vez, com mais duas pessoas amigas, fomos visitar uma senhora que morava numa barraca ao pé da Costa da Caparica. O marido estava preso em Peniche e a senhora trabalhava a noite inteira a coser à máquina com um candeeiro de petróleo ao lado porque não havia luz eléctrica na barraca. Trabalhava para uma fábrica de camisas e ela tinha dois filhos: uma miúda com dez anos que estava na quarta classe e um miúdo que tinha seis ou sete anos. E perguntámos à senhora se quando a miúda acabasse a quarta classe, a miúda ia continuar a estudar. E ela disse-nos: “Como é que vocês querem que eu ponha a minha filha a estudar se aquilo que eu ganho aqui a noite inteira a coser a máquina mal me dá para pagar a renda da barraca? Para ir ver o meu marido todos os domingos a Peniche para que ele não se sinta abandonado pela família, para que ele continue firme nas suas convicções, para a alimentação dos miúdos, para os trazer limpinhos, asseados, etc. O dinheiro não dá para tudo. Quando ela acabar a quarta classe, ela vem trabalhar comigo para arredondar o orçamento familiar”. Os irmãos estavam a brincar em cima da cama, uma sala pequena, uma barraca pequena e pensávamos que eles estavam alheios à conversa. E qual não foi o nosso espanto quando a miúda, ao ouvir a mãe dizer “Como é que vocês querem que eu a ponha a estudar? O dinheiro não chega para tudo”, ela dá um grito em cima da cama a dizer “Oh mãe, mas eu sou inteligente!” Isso foi uma coisa que me marcou para o resto da vida porque eu nunca ouvi ninguém tão pequenino a gritar por justiça como essa miúda. Nunca ouvi ninguém. São situações que as pessoas sentiam na sua vida, como pessoas e como colectivo, como nação, como país, como um pássaro a quem cortaram as asas e o bico.Eram mensagens muito claras contra o fascismo e contra a guerra colonial…Sim, sim, sim. Um dia eu estava a cantar esta no Alentejo, a “Cortaram as asas ao rouxinol” e no fim estava lá um homem: “Oh amigo, podes ter a certeza de uma coisa: é que não há aqui ninguém que não tenha percebido o que é que tu querias dizer!”

Gusgri Podcast
MI VIDA JUNTANDO BASURA DE LOS RICOS EN ESTADOS UNIDOS

Gusgri Podcast

Play Episode Listen Later Nov 26, 2023 90:58


El de la Tacoma o "Solovino" es un trabajador mexicano que cuenta como se dedica a recolectar las cosas que tiran a la basura los ciudadanos de Estados Unidos, cuanto se gana a la semana juntando cosas usadas de la basura, problemas que ha tenido con los "Gringos" por recoger sus cosas de la basura, la cultura mexicana de regalar cosas usadas a vecinos o familiares, cosas buenas que puedes conseguir en la basura de Estados Unidos, los cobros excesivos en las aduanas mexicanas, lo que paga un ciudadano de Estados Unidos por tirar cosas grandes al carro de basura, las cosas usadas que tiran las tiendas departamentales, los impuestos que se paga por recoger basura en las casas de los gringos. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/gusgripodcast/support

Notas dos Tradutores
S4 EP22 - TRADUTORES NO ESPECTRO AUTISTA

Notas dos Tradutores

Play Episode Listen Later Nov 26, 2023 77:19


Não é um programa sobre o personagem vingativo da DC. Conversamos com Nathália Rondán e Gabriela Colicigno, duas tradutoras diagnosticadas no Espectro Autista. Juntando ao nosso Carlos Rutz, também neurodivergente, falamos das características do autismo em cada um, como o TEA mexeu com a formação de cada um e levou às carreiras na tradução - mesmo com diagnóstico depois de adultos. Autista não é só quem é bom em matemática! P.S.: O Espectro da DC se encaixaria no TEA, você não acha? NOTAS DOS TRADUTORES é uma produção de Carlos Henrique Rutz, Mario Luiz C. Barroso e Érico Assis. Locução de abertura e de encerramento: Bruna Bernardes. Identidade visual: Marcela Fehrenbach. Apoio: LabPub (www.labpub.com.br) Campanha no apoia-se: apoia.se/notas Tradushirts (confiram as estampas novas!) : https://montink.com/tradushirts?af=bvvvrpw4 #notasdostradutores #podcastbrasil #spotifybrasil #deezerbrasil #tradução #traduções #podcast #episodionovo #episódionovo #tradutor #tradutora #tradutores #traducao #historiaemquadrinhos #historiasemquadrinhos #livros #books #edição #online #autismo #neurodivergência #autista #tea #asd #tdah #adhd

Mommy Talks by Essence
#149 Hidroterapia na gestação e pós-parto, com Mariana Rosa

Mommy Talks by Essence

Play Episode Listen Later Oct 22, 2023 37:52


Bem-vindos a mais um episódio do Mommy Talks by Essence! Neste episódio, a Filipa e a Catarina conversam com a Mariana Rosa, criadora do projeto aquamãe, sobre o trabalho incrível que faz com mulheres grávidas e em pós-parto. Juntando a tríade água, movimento e fisioterapia pélvica, o trabalho da Mariana permite que as mulheres vivam uma gestação mais confortável física e emocionalmente. Neste episódio, a Mariana explica-nos como funciona a hidroterapia na gestação e pós-parto, conta-nos como surgiu o seu projeto e o impacto que ele tem nas mulheres e famílias nesta fase da vida tão especial. Ao longo do episódio, a Filipa e a Catarina partilham também a sua experiência pessoal com este acompanhamento. Ouçam o episódio e conheçam o poder da água na gravidez e pós-parto. Todos os Domingos sai um NOVO EPISÓDIO às 9h, não percam! EVENTO MOMMY TALKS - INSCRIÇÕES ABERTAS A 5ª edição realiza-se nos dias 17 e 18 de novembro de 2023 e as inscrições já estão abertas. Saiba tudo e inscreva-se aqui» Sigam o trabalho da Mariana Rosa: https://www.instagram.com/aquamae_ewc/ Sigam o nosso trabalho: https://www.essenceprimecare.com https://www.instagram.com/essenceprimecare FILIPA TELES: https://www.instagram.com/filipa_teles CATARINA GASPAR: https://www.instagram.com/catarinagaspardoula

Conversa de amigos com Pe. Tony Batista
Meu amado Piauí, bendizei ao Senhor!

Conversa de amigos com Pe. Tony Batista

Play Episode Listen Later Oct 19, 2023 11:18


Juntando nossas vozes a toda a riqueza de dons que Deus criou para formar o Piauí, bendigamos ao Senhor. Neste dia tão especial para todos nós que somos honrados em nascer e viver nesta terra querida, nos deleitando nas sabias linhas da poesia de nosso amado Monsenhor Chaves, prestamos nossa homenagem ao grande estado do Piauí.

Mama Sapiens
#52 - Pedagogia Waldorf: Liberdade na aprendizagem

Mama Sapiens

Play Episode Listen Later Oct 13, 2023 67:20


A pedagogia Waldorf é conhecida por sua abordagem holística à educação, que se concentra não apenas no desenvolvimento acadêmico, mas na criatividade, nas artes e no crescimento pessoal. Vamos explorar como essa pedagogia impacta a vida das crianças, dos professores e das famílias. Além de suas origens, práticas educacionais distintas e como ela promove o desenvolvimento integral das crianças.

TEOmídia Cast
#145 - Cantando Breve - Doutrina através da Música

TEOmídia Cast

Play Episode Listen Later Oct 2, 2023 77:22


É possível trazer doutrina através da música? Conheça o Cantando Breve, um aplicativo capaz de fazer as crianças guardarem, com música, as perguntas e respostas do Breve Catecismo de Westminster. Quem diria que cantando este documento doutrinário, ajudaria no ensino das crianças no caminho na luz?O TEOmídia Cast é um podcast que também pode ser assistido no serviço de streaming TEOmídia. A cada semana, convidados especiais falam sobre teologia, vida cristã e fé, para a glória de Deus. Para assistir na íntegra acesse TEOmídia.com.Confira também nossas novidades no link da bio, em @‌teomidia, para edificar-se todos os dias!O aplicativo do Cantando Breve (Catecismo de Westminster), é uma bela inciativa do Fernando Ribeiro e da Ester Martins Ribeiro. Juntando tudo que era abordado dentro de casa e da igreja, no ensino de suas crianças a caminharem na Palavra à luz da doutrina, aliada à música. Assim, desenvolveram um aplicativo contendo as perguntas e respostas, num formato de música doutrinária, com aplicação nas escolas dominicais. Todo este esforço em construir as melodias, compor a instrumentalidade e arquitetar a tecnologia necessária, tem sido uma benção ajudando muitos pais dentro de seus lares.Confira este projeto em: https://app.cantandobreve.com.brE acompanhe o Cantando Breve no instagram!https://www.instagram.com/cantandobreve/Fernando Ribeiro, 36 anos, é casado com Ester e pai de quatro filhos. Empresário na área de TI e presbítero na IPB Jundiapeba, Mogi das Cruzes. Fernando sempre teve afinidade com música, pois, juntamente com sua família, participa de grupos a capela. Mesmo sem uma formação ou inclinação musical, dedicou-se na construção do aplicativo Cantando Breve e apoiou o desenvolvimento das música, com ajuda da esposa e outros irmãs em Cristo.Dra. Ester Martins Ribeiro é medica nefrologista, casada e mãe de quatro crianças. Ela e sua família estão muito envolvidos no movimento de ensino domiciliar. Autora de livros na área de educação infantil, e pós graduada em Educação Cristã Clássica pela Faculdade Internacional Cidade Viva.

Biosfera Podcast
Festança - como se faz um festival dedicado à permacultura?

Biosfera Podcast

Play Episode Listen Later Aug 21, 2023 18:02


O Festança tem a permacultura como headliner. Juntando músicas do mundo e conversas sobre viagens, o festival reuniu cerca de mil participantes no início de agosto, em Baião. Conversamos com Helder Valente, elemento da organização, sobre a ideia de fazer um festival em torno da sustentabilidade.

Matando Robôs Gigantes
MCU juntando com o universo dos quadrinhos? | Mata ou Pilota

Matando Robôs Gigantes

Play Episode Listen Later Jul 19, 2023 31:15


Em 2024 será lançado Thunderbolts, um filme de um grupo de super heróis que será responsável por fechar a Fase 5 no MCU. E nos quadrinhos teremos um novo Thunderbolts com exatamente a mesma formação que do filme! Será que ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Beto Estrada⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, Affonso Solano e ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Didi Braguinha⁠⁠ acham boa essa ideia de misturar o universo dos quadrinhos com o MCU?  No Mata ou Pilota de hoje, quadro do podcast Matando Robôs Gigantes, debatemos ainda sobre o James Gunn dentro do DCU trazendo personagens mais desconhecidos da DC antes de desenvolver os vilões clássicos!  Ouça o podcast, compartilhe e bata um papo conosco nas nossas redes sociais – incluindo o ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Twitter do MRG⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠! Que tal suas paródias musicais na entrada do MRG? Envie-nos a sua: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠matandorobosgigantes@matandorobosgigantes.com⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Contato comercial :  ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠comercial@matandorobosgigantes.com⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

Tarataña
Tarataña - Folk Segovia, Cartagena Folk y Bolao Folk - 04/06/23

Tarataña

Play Episode Listen Later Jun 4, 2023 60:11


Hoy damos cuenta, como anunciamos ayer, de tres festivales que se desarrollarán en el próximo mes y medio. Se trata, por orden cronológica, del Cartagena Folk (16, 18 y 18 de junio), Folk Segovia (del 28 de junio al 2 de julio) y del Bolao Folk (Cóbreces, Cantabria; 7, 8 y 9 de julio), que se añaden al Poborina Folk (El Pobo, Teruel; 23, 24 y 25 de junio), al que ya dedicamos un programa el pasado 14 de mayo. Escuchamos en La Tarataña dominical, más lo anticipado ayer, lo más destacado de sus respectivos carteles, como se aprecia en este listado: Folk Segovia: - JL Gutiérrez, Guti, “Juntando cantares” (con La Ronda de Motilleja) 2:23 - Nuevo Mester de Juglaría, “La jota del Mester” 4:19 - Sheila Patricia, “A moura” 3:21 - Andaraje, “Mazurca de cierre” 1:47 - Kuttune, “Seguidillas del laurel” 6:53 - Hexacorde con Vanesa Muela, “La casa de los locos” 6:58 - Zalama, “Romance del cerco de Baza” 4:11 Cartagena Folk: - Luna maquilera (Manuel Luna y La Cuadrilla Maquilera), “Al oriente me fui” 5:24 - La Banda Morisca, “Romance de la amada” 6:49 Bolao Folk: - Casapalma, “Amores de largo tiempo” 3:49 - Atlantic Folk Trío, “Corazón bretón” 6:15 Escuchar audio

Consejero de bolsillo, Infonavit para ti.
Episodio 80: Celebra este 10 de mayo juntando tu crédito Infonavit con tu mamá

Consejero de bolsillo, Infonavit para ti.

Play Episode Listen Later May 8, 2023 6:15


Este 10 de mayo puede ser aún más especial para mamá. Con Unamos Créditos ahora puedes unir tu crédito Infonavit con el de ella para poder comprar una casa juntos. En este episodio de Infonavit Fácil te recordamos cómo funciona este programa que al permitirte unir tu crédito con el de otra persona, sin necesidad de haya una relación de matrimonio, es una gran opción para adquirir una vivienda en conjunto con tu mamá y así apoyarla para que pueda tener una casa propia. 

Cuentos Para Niños (Con Mensaje)
781. Juntando dinero para una "Yeshiva"

Cuentos Para Niños (Con Mensaje) " Maasim" con SHIMÓN ROMANO.

Play Episode Listen Later Nov 15, 2022 4:39


781. Juntando dinero para una "Yeshiva"

Noticias de Tecnología Express
Paramount llega a 67 millones de suscriptores - NTX 241

Noticias de Tecnología Express

Play Episode Listen Later Nov 2, 2022 5:06


El MoMA exhibe videojuegos, Paramount crece en el terreno del streaming y revisamos el juego Beyond the NightmaresPuedes apoyar la realización de este programa con una suscripción. Más información por acáNoticias: -Tumblr actualizó sus lineamientos comunitarios para permitir “desnudos, temas para adultos o temas sexuales” siempre y cuando se etiquete adecuadamente la publicación.-Google lanzará nuevos controles parentales para sus aplicaciones de Google Assitant, Google Home y Family Link tanto para Android como para iOS. -Twitch se asoció con Xbox para poder ofrecer tres meses de suscripciones de PC Game Pass al comprar o regalar dos nuevas suscripciones de Twitch. -El Museo de Arte Moderno de Nueva York montó la exhibición de Never Alone: Video Games as Interactive Design. -Juntando todas las plataformas de Paramount, como Paramount +, Pluto TV, Showtime, Noggin y BET +, la compañía pasó de los 63.7 millones a los 67 millones de suscriptores a nivel mundial-Este sábado, como parte del Festival de Cine de Terror Morbido en colaboración con Ventana Sur, se montó el showroom de Maquinitas para conocer varios juegos desarrollados por talento latinoamericano. El día de hoy te comparto una charla que tuvimos con Rogelio Alvarado, CEO y CTO de Tres Pixeles, quien nos platicará sobre Beyond the Nightmares. Puedes saber más sobre el juego en sus cuentas de Facebook o Instagram.¿Prefieres leer las noticias? ¡Suscríbete a mi newsletter y te llegarán todos los días!   Become a member at https://plus.acast.com/s/noticias-de-tecnologia-express. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Alemanha Cast
#127 O que brasileiros expatriados não gostam de ouvir

Alemanha Cast

Play Episode Listen Later Sep 16, 2022 60:11


A visão de muitos brasileiros que estão morando no Brasil diversas vezes é distorcida em relação à quem mora no exterior. Normalmente a visão de quem não está fora é romantizada ao observar a vida dos brasileiros que decidiram deixar o Brasil. E sabemos que nem tudo é um mar de rosas. No episódio de hoje discutimos sobre alguns assuntos indelicados que muitas vezes são pauta quando conversamos com brasileiros que estão morando no Brasil. A vida no exterior parece fácil e sem dificuldades. No entanto, uma vez morando fora, você descobre que nada é perfeito. As dificuldades estão presentes e muitas vezes o expatriados acabam não compartilhando os problemas com quem está no Brasil. Juntamente com a visão distorcida das redes sociais, acabam gerando uma visão irreal sobre “morar fora”. Juntando esses fatos e mais a atual situação do Brasil, é natural que algumas pessoas acabem fazendo comentários que podem ser doloridos para quem os escuta do outro lado do oceano. O Alemanha Cast #127 contou Roberta, Fernanda e Thomás. -Conheça nosso curso: Como morar na Alemanha https://www.alemanhacast.com.br/cursos/curso-como-morar-na-alemanha/ -Assessoria para vistos, financeiro, seguros, locação de imóveis, etc, acesse: https://www.alemanhacast.com.br/servicos/-Confira:Favoritos Amazon: https://amzn.to/3MWA04xEnvie dinheiro para o exterior: https://wise.com/invite/u/thomasp519-Links úteis:Apoie o Alemanha Cast: https://alemanhacast.com.br/apoie/Canal Telegram: https://t.me/alemanhacast/Grupo Stammtisch Telegram: https://alemanhacast.com.br/grupo-telegram-stammtisch/Blog Alemanha Cast: https://alemanhacast.com.brFale conosco: https://alemanhacast.com.br/fale-conosco-Redes sociais: YouTube: https://www.youtube.com/c/AlemanhaCast/Instagram: https://instagram.com/alemanhacast/

Rádio Gaúcha
Bergamota Mecânica - juntando as metades da laranja e da bergamota

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Sep 2, 2022 45:12


Bergamota Mecânica - juntando as metades da laranja e da bergamota by Rádio Gaúcha

Inteligência para a sua vida
#705: JUNTANDO OS CAQUINHOS DE SUA VIDA É DISTO QUE VOCÊ PRECISA PARA RECOMEÇAR

Inteligência para a sua vida

Play Episode Listen Later Jun 14, 2022 11:48


Há mais valor em algo que tem uma história, do que no que não tem nada para contar. Recomece hoje.

Discoteca Básica Podcast
T04E02: Acabou Chorare - Novos Baianos (1972)

Discoteca Básica Podcast

Play Episode Listen Later May 16, 2022 85:12


A HORA DESSA GENTE BRONZEADA MOSTRAR SEU VALOR. Juntando música brasileira com a música universal, melodia e contracultura, os Novos Baianos fizeram o segundo maior álbum brasileiro da história, segundo a eleição promovida pelo “Discoteca Básica”. Convidado do episódio: Nando Reis.   Assinante do Clube Discoteca Básica tem conteúdo exclusivo. Nesta semana, preparamos um especial a respeito do incrível ano de 1972 na música brasileira, com álbuns e singles que definiram aquele ano mágico. Assine agora e aproveite a degustação grátis de 30 dias: https://podcastdiscotecabasica.com/clube/      Apoie a campanha de financiamento coletivo do livro “Os 500 Maiores Álbuns Brasileiros de Todos os Tempos”. Garanta seu exemplar e receba recompensas exclusivas (até 09/07): http://podcastdiscotecabasica.com/livro    A MusicDot acredita que os próximos 500 maiores álbuns brasileiros estão na mente de muita gente que está estudando um instrumento hoje. Numa escola de música online, com professores de verdade, você estuda no seu ritmo, tira todas as dúvidas e tem acesso a todos os cursos – incluindo o curso de línguas da Alura. E ouvinte Discoteca Básica ainda tem 10% de desconto. Acesse: https://musicdot.com.br/promoção/discotecabasica     Em seu segundo LP, os Novos Baianos esquentam seus pandeiros e ressurgem com uma proposta de psicodelia mulata eletro-acústica no álbum que é a maior e melhor síntese da fusão de rock e música brasileira.   Dica de artista novo: Jadsa   Discoteca Básica é uma co-produção da Parasol Storytelling e Tudo Certo Produções. Apresentação: Ricardo Alexandre Roteiro e Pesquisa: Ricardo Alexandre e Sérgio Jomori Redação final: Ricardo Alexandre Direção: Ricardo Alexandre Edição: Roberto Oksman de Aragão Produção Executiva: Guga Mafra Produção Executiva: Ricardo Alexandre   Saiba mais em: http://podcastdiscotecabasica.com  Support the show: https://clubediscotecabasica.com/assine See omnystudio.com/listener for privacy information. Support the show: https://clubediscotecabasica.com/assine

Tarataña
Tarataña - Hoy es el cumple de Joaquín - 14/05/22

Tarataña

Play Episode Listen Later May 14, 2022 60:03


De un cumpleaños, el de hoy mismo de Joaquín Díaz, de un par de estrenos, Zaruzk y Ursaria; y de algunos conciertos inminentes, como los de los mismos Ursaria y Zaruk, además de La Ronda de Motilleja, Collado Project y Zagala. De eso va el programa de hoy, dedicado con especial énfasis a felicitar al maestro e inspirador en buena parte de la primera parte. En este repertorio puede comprobarse: Joaquín Díaz, “Una matica de ruda”, “Se casa la niña (La mala suegra)”, “¡Ay del castillo! (Castillo de Fuensaldaña)”, y “Romance de la loba parda”; Zaruk, “Fuentecilla” (con María Berasarte y Andreas Prittwitz); Ursaria, “La abuela Isabel”; La Ronda de Motilleja, “Juntando cantares” (con José Luis Gutiérrez, ‘Guti’) y “Si me quieres escribir” (con Los Hermanos Cubero); Collado Project, “En la plaza de mi pueblo” y “Jota jarocha”; y Zagala, “Jota de la jarra” y “Espejo, sol y Luna” Escuchar audio

La Fiera
La Chikibaby anda juntando lana ... en La Fiera 94.1 FM

La Fiera

Play Episode Listen Later Apr 22, 2022 107:08


Escucha todos los preparativos del primer baile masivo de Mirna Caballero "La Chikibaby" y la entrevista con las agrupaciones que se van a presentar. Además los candidatos a reyes del carro alegórico de La Fiera hacen polémica al aire. Un programa 100% de candidatos. Síguenos en twitter , instagram , tik tok , youtube y facebook nos encuentras como @lafieraveracruz Y escucha "El Vacilón " en vivo de lunes a viernes a las 10 am en La Fiera 94.1 FM y www.lafiera.mx

Expresso - Expresso da Manhã
A amiga de Putin pode vir a ser presidente da França

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Apr 6, 2022 15:40


Nas últimas semanas, Marine Le Pen subiu nas intenções de voto e recuperou o segundo lugar que dá acesso a uma segunda volta, onde parece ter mais hipóteses do que há cinco anos para derrotar o actual presidente, Emmanuel Macron. Juntando as intenções de voto de Le Pen, do candidato da esquerda radical Jean Luc Mélenchon e do candidato da extrema-direta Eric Zemmour, todos com proximidade à Rússia e a Putin chegam quase aos 50% e com tendência crescente. Neste episódio conversamos com Daniel Ribeiro, correspondente do Expresso em Paris. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Bate-Pronto Podcast
Podcast #147 - Uma análise do trabalho de Dado Cavalcanti à frente do Vitória

Bate-Pronto Podcast

Play Episode Listen Later Mar 11, 2022 38:36


O Vitória vem deixando bastante a desejar neste começo de temporada. O time não embalou, tem o pior ataque do Campeonato Baiano e não depende apenas das próprias forças para se classificar às semifinais. Juntando com o jogo contra o Castanhal, que garantiu a classificação à segunda fase da Copa do Brasil, o rubro-negro entrou em campo oito vezes. Foram dois triunfos, quatro empates, duas derrotas, cinco gols marcados e outros cinco sofridos. O aproveitamento é de 42%.  Os resultados e o futebol pouco empolgante apresentado pelo Vitória deixaram o técnico Dado Cavalcanti sob pressão. A manutenção dele no cargo começa a ser questionada. Este episódio vai analisar o trabalho do treinador na Toca do Leão. O colunista do CORREIO, Gabriel Galo, e o relações públicas e produtor de conteúdo, Leonardo Santiago, são os convidados.

La Radio de la República
TÓMALA, BARBÓN

La Radio de la República

Play Episode Listen Later Sep 10, 2021 0:30


Señora bonita. Amigo amo de casa. ¿Ya vio qué día es? ¡ES VIERNES! Viernes de perreo intenso y hasta abajo. Viernes de pecado. Viernes de gozadera. Pero… ¿Y la desinformadera? Pare la oreja, súbale a su radito que estas son las noticias:BOLA DE MAMUTS… La 4T hará un Museo del Mamut en Santa Lucía para hacerlo más atractivo. Si del cielo te caen limones…¡GLORIETA DE TLALI!… Presentan a 'Tlali', escultura que sustituirá a Cristóbal Colón en Paseo de la Reforma.¡TOMA CHANGO TU BANANA!… Tribunal Electoral sanciona al "Quién es quién en las mentiras" por payasos y hacer propaganda a MorenaY EN LA MAÑANERA… ¡NO SOMOS DIGNOS, ME CAE! AMLI El Magnánimo dice que “No quiere estatuas ni calles con su nombre, el mejor homenaje es seguir su ejemplo”… Chaaaaaaaaa…Completamente en vivo y en directo. De Grupo Fórmula transmitiendo a todo México incluyendo palacios y monumentos. Abriendo la conversación. Juntando llaves para estatuas. Ya llegó el comentario que nadie escucha, el consejo que nadie sigue, la opinión que nadie pidió… Chumel Torres.

No es lo Mismo - Película de Una Vida Que Una Vida de Película. Audiobook | eBook:  Víctor Miguel Roldós Mendizábal

Cómo funciona un ordenador clásico:La unidad básica de información de la informática es el bit, que entrega resultados binarios con dos estados posibles (1 ó 0), y con los que podemos realizar varias operaciones lógicas (AND, NOT, OR). Juntando n bits podemos representar números y operar sobre esos números, pero con limitaciones: solo podemos representarSigue leyendo "Computación Cuántica"