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Convidado
Bienal de Dança de Lyon vai mostrar que “a dança fala português”

Convidado

Play Episode Listen Later May 14, 2025 14:11


A 21ª edição da Bienal de Dança de Lyon, de 6 a 28 de Setembro, vai contar com vários artistas lusófonos. Destaque para os portugueses Marco da Silva Ferreira e Tânia Carvalho, mas também para o moçambicano Ídio Chichava e a brasileira Lia Rodrigues, numa edição que vai ecoar com a temporada cruzada França-Brasil. “A dança fala português de uma forma muito forte”, admitiu à RFI Tiago Guedes, o director artístico da bienal, sublinhando também que a dança pode ser uma resposta colectiva de resistência e de ternura face a um mundo em crise. No programa desta 21ª edição da Bienal de Dança de Lyon sobressai uma linha de força lusófona. “Brasil Agora” é um dos pilares desta edição, com oito projectos de artistas brasileiros, no âmbito da temporada Cruzada França-Brasil. Destaque para Lia Rodrigues, Volmir Cordeiro e Davi Pontes & Wallace Ferreira, entre muitos outros.O português Marco da Silva Ferreira – artista associado da Maison de La Danse - apresenta F*ucking Future, em estreia mundial, e Fantasie Minor, que já tinha mostrado na última Bienal.No centenário do nascimento de Pierre Boulez, há também uma homenagem dançada a esta figura emblemática da musica contemporânea mundial, num espectáculo em estreia da portuguesa Tânia Carvalho (Tout n'est pas visible/Tout n'es pas audible).O coreógrafo moçambicano Ídio Chichava apresenta Vagabundus e M'POLO, este último numa curadoria do director da bienal moçambicana Kinani, Quito Tembe.Será que a dança fala português? “A dança fala português de uma forma muito forte”, responde Tiago Guedes, o director artístico da Bienal. Adança é, também,“um espelho da sociedade e um acto político em si”, sublinha Tiago Guedes, apontando a imagem do evento - braços que se se abraçam - como a resposta colectiva de resistência e de ternura a um mundo em crise.O programa tem 40 espectáculos, incluindo 24 criações e estreias. Há figuras emergentes e nomes bem conhecidos. Há espectáculos dentro e fora das salas, em espaços públicos e outros inesperados. O objectivo é reunir o público em torno da dança e mostrar esta arte como “um bem comum”.Há, ainda, uma parceria com o Centro Pompidou, em que as coreógrafas Eszter Salamon, Dorothée Munyaneza  e Gisèle Vienne cruzam a dança, as artes visuais, a música e a literatura.A 21ª edição da Bienal de Dança de Lyon vai decorrer de 6 a 28 de Setembro na cidade francesa e prolonga-se até 17 de Outubro na região Auvergne-Rhône-Alpes.No dia em que apresentou a programação no Ministério da Cultura, em Paris, Tiago Guedes esteve à conversa com a RFI.RFI: Quais são as principais linhas de força desta edição?Tiago Guedes, Director artístico da Bienal de Dança de Lyon: “Esta edição faz-se de uma forma muito colaborativa. Essa é uma das forças desta bienal, num contexto mais duro para as artes em geral, é muito importante que as instituições, que os artistas, que os parceiros de programação criem esforços e criem forças para manter o nível destes grandes eventos. Desde logo, um grande foco que se chama ‘Brasil Agora!', com oito projectos de artistas brasileiros, feito no âmbito da temporada cruzada Brasil em França. É uma parte muito importante para a nossa programação, é uma espécie de actualização do que é a dança e a coreografia brasileira hoje em dia, com espectáculos de várias dimensões e artistas de várias gerações. Por exemplo, o espectáculo de abertura de Lia Rodrigues, uma das grandes coreógrafos brasileiras, mas também muitos jovens que vão apresentar o seu trabalho. Isto é uma parte muito importante da Bienal.”Como Volmir Cordeiro, que dançou para Lia Rodrigues também... “Volmir Cordeiro, que dançou com ela também, e outros artistas.Outro pilar importante da nossa programação é uma grande parceria com o Centro Pompidou. O Centro Pompidou estará em obras nos próximos cinco anos e, com alguns parceiros, nomeadamente connosco, decidiu imaginar um foco à volta de três coreógrafas mulheres: a húngara Eszter Salamon, a ruandesa Dorothée Munyaneza e a francesa Gisèle Vienne e, à volta do universo destas três mulheres coreógrafas, nós e o Centro Pompidou imaginámos projectos inéditos que vão ser apresentados durante a Bienal de Lyon. Gisèle Vienne, por exemplo, vai remontar a sua peça ‘Crowd' XXL nos Les Grandes Locos, que é um antigo armazém de montagem de comboios, um espaço gigante que nós temos em Lyon. Dorothée Munyaneza vai fazer uma ocupação da Villa Gillet, que é o centro literário de Lyon. A Esther Salomon, para além de um espectáculo, apresenta também uma instalação ao longo da Bienal. São verdadeiramente coreógrafas que partem do corpo para se conectar com outras disciplinas: artes visuais, música e literatura.”Há também criadores portugueses. Um deles é Marco da Silva Ferreira, que apresenta dois espectáculos, um que já esteve na última bienal. Porquê Marco da Silva Ferreira e como é que descreve o trabalho dele? “Há dois artistas portugueses, Marco da Silva Ferreira e Tânia Carvalho. O Marco é nosso artista associado à Bienal e à Maison de la Danse e representa novas criações durante a Bienal e espectáculos em repertório que nós voltamos a apresentar. De facto, a peça que ele apresentou há dois anos, ‘Fantasie Minor', com dois jovens bailarinos, foi um tal sucesso que nós vamos voltar a apresenta-la na região -não em Lyon porque já apresentámos em Lyon, mas como a Bienal tem um programa que se chama “Rebond”, vamos apresentar esta peça do Marco com cinco parceiros fora da área metropolitana de Lyon. Depois, há uma criação mundial muito aguardada. O Marco é um dos grandes coreógrafos da actualidade e a sua peça vai ser apresentada também no Les Grandes Locos. É uma peça com um formato especial quadrifrontal, um ringue que não tem boxeurs, mas bailarinos, onde o Marco vai trabalhar sobre as questões da masculinidade, fragilidade e poder que nós encontramos nos homens também. É uma peça muito aguardada pelo mundo coreográfico internacional. O Marco, de facto, tornou-se um coreógrafo muito aguardado e é um dos grandes nomes da coreografia mundial deste momento e nós estamos muito contentes e orgulhosos que este coreógrafo possa estrear na nossa Bienal.”A Bienal de Dança de Lyon, em parceria com o Festival de Outono, encomendou um espectáculo com a assinatura da coreógrafa portuguesa Tânia Carvalho. Este é um dos projetos principais do programa. Quer falar-nos sobre este projecto?“Sim, é um projecto muito importante. Desde logo, é uma encomenda da Bienal, não é um projecto que a Bienal coproduza, é verdadeiramente uma encomenda. Nós, no âmbito do centenário do nascimento de Pierre Boulez, achámos que seria muito interessante fazer um desafio a um coreógrafo, neste caso uma coreógrafa, para trabalhar a dois níveis, a nível artístico, mas também ao nível da transmissão. A Tânia gosta muito de trabalhar com jovens bailarinos e, neste caso, vai trabalhar com jovens bailarinos e jovens músicos; dois conservatórios: Conservatório Nacional de Lyon e Conservatório Nacional de Paris; duas áreas: dança e música; dois festivais: Bienal de Dança de Lyon e Festival de Outono de Paris; dois museus: Museu de Belas Artes em Lyon e Museu de Arte Moderna em Paris; uma coreógrafa, Tânia Carvalho, que trabalha desde o início numa relação muito forte com a música, ela própria é cantora e música. Achámos que seria muito interessante também devido ao seu universo coreográfico muito específico, muito expressionista, mas tecnicamente muito exigente, de trabalhar com estes jovens bailarinos que acabam a sua formação antes de serem bailarinos profissionais, numa deambulação em dois museus muito diferentes. Um museu mais dedicado à arte do século XIX e início do século XX e, depois em Paris, um museu mais dedicado à arte moderna e contemporânea, sendo que tanto os bailarinos e músicos de Lyon como de Paris vão estar nos dois lados. Os museus são diferentes, os festivais são diferentes, mas são 40 músicos e bailarinos que nos vão fazer visitar o museu de forma diferente também através das obras que são apresentadas e do universo sonoro de Pierre Boulez.É, de facto, uma produção que nós aguardamos e que tem um pouco o ADN da Bienal, que é um pouco esta questão de, por um lado, a criação - porque as criações são muito importantes para a Bienal, há 40 espectáculos, 24 criações mundiais ou criações francesas. Mas também esta relação com o ensino, com os jovens, a forma como a dança pode ser vista de uma forma muito menos elitista e abrir muito mais portas de entrada para o que nós defendemos.”Houve um coreógrafo que também já fez essa experiência de dançar num museu, no Museu de Orsay. Foi o coreógrafo moçambicano Ídio Chichava que vai estar também em destaque no programa da bienal. Depois de ele ter impressionado em Paris, com ‘Vagabundus' e depois outras peças, o que é que ele traz à bienal e porquê Ídio Chichava?“Ídio Chichava foi uma descoberta. Eu vi o seu espectáculo em contexto, em Maputo, onde ele trabalha com os seus bailarinos, onde ele faz um trabalho artístico, social, político, de militância, de força do corpo, o corpo também como um corpo contestatário. É uma peça muito política sobre o que é a sociedade moçambicana, sobre o que é ser bailarino hoje em dia e o que é este poder do corpo também como manifesto social e político.O Ídio é, de facto, uma grande descoberta. Ele  foi laureado do Prémio SEDA [Salavisa European Dance Award] da Fundação Calouste Gulbenkian, do qual fazemos parte, ele e a Dorothée Munyaneza foram os primeiros laureados deste prémio que a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu lançar em homenagem ao Jorge Salavisa que foi o primeiro director do Ballet Gulbenkian. A Bienal é parceira e apresenta estes dois coreógrafos. Vai ser um dos nossos espectáculos também de destaque, embora ele já tenha sido apresentado em França, mas nunca apresentou o seu trabalho em Lyon. E é um espectáculo muito, muito forte, que concilia um lado coreográfico muito interessante, mesmo um lado de retrato social, quase um espectáculo antropológico do que é hoje a sociedade moçambicana. É também, para mim, um dos grandes destaques desta Bienal.”Na última edição tinha prometido um fórum com curadores de vários cantos do mundo, incluindo o moçambicano Quito Tembe, director artístico da Plataforma de Dança Kinani de Moçambique. Este projecto como se concretiza agora? “Este projecto concretiza-se finalmente. Ou seja, ele iniciou-se na Bienal 2023 com o encontro dos curadores e dos artistas e durante estes dois anos eles foram-se encontrando e imaginando o que é que seria este fórum, que é a parte mais reflexiva da Bienal e tudo o que acontece à volta dos espectáculos, nomeadamente a parte mais de discussão e de reflexão do que é a dança fora de um contexto privilegiado do centro da Europa.Efectivamente, um artista aborígene australiano ou um artista brasileiro que viva num dos Estados mais pobres, como é, por exemplo, o Piauí, o seu trabalho de dança é muito diferente. Muitas das vezes, para poderem ser bailarinos e coreógrafos, têm mais dois ou três trabalhos complementares e a relação com o tempo é outra, a relação com o dinheiro é outra, a relação com as instituições é outra. Eu acho que é muito importante para a Bienal se inspirar de outras práticas, de outras formas também de fazer. Este fórum é constituído, de facto, por cinco curadores e artistas vindo de Taiwan, Austrália, Moçambique, Brasil e Estados Unidos, com cinco grandes temáticas e à volta dessas temáticas há uma data de actividades que se ligam a estas temáticas que vêm das pesquisas coreográficas destes cinco artistas. Por exemplo, a artista americana é enfermeira e coreógrafa e o seu trabalho é sobre o cuidado, o cuidado que se tem que ter com o corpo quando se é coreógrafo, mas quando se é enfermeiro também. Então, são mesmo outras formas de mostrar o que o corpo pode para além do que ele faz num palco.”Uma das linhas de força desta Bienal talvez seja a criação lusófona. A dança também fala português?“A dança fala português de uma forma muito, muito forte. Há artistas coreógrafos portugueses ou que estão em Portugal que são grandes nomes da dança. Podemos falar de dois grandes nomes da dança: Marlene Monteiro Freitas e Marco da Silva Ferreira. Marlene não vai estar na Bienal, mas está logo a seguir na temporada da Maison de la Danse. São mesmo artistas que contam. Quando se fala em dez grandes nomes de coreógrafos actuais, o Marco e a Marlene aparecem sempre...”A Marlene Monteiro Freitas que vai abrir o Festival de Avignon este ano… “Abre o Festival de Avignon exactamente com essa peça da qual somos co-produtores também e que apresentamos depois na Maison de la Danse. De facto, há um grande interesse pelo que se passa por Portugal e há uma grande particularidade que é: são artistas que são autores. O trabalho é muito, muito autoral, ou seja, não se parece com nada de outro. Muitas das vezes nós vemos filiações, nós vemos muitos artistas - e nada contra, há artistas excelentes, mas que tu percebes de onde é que eles vêm. Tu vês um trabalho da Marlene Monteiro Freitas e não se parece com nada, tu vês e dizes que é um trabalho da Marlene. Isso é muito interessante, é algo que distingue porque, para além de serem coreógrafos, são verdadeiramente autores. Autores com um universo completamente identificado e muito particular. Estes três - a Tânia, a Marlene e o Marco – assim o são e nós temos que ter muito orgulho desta nova geração de coreógrafos e de coreógrafas portuguesas.”Relativamente à filosofia e ao conceito desta Bienal, no editorial de apresentação do programa, o Tiago Guedes escreve que “a Bienal reafirma a importância do colectivo em diferentes locais, seja em palco, na rua ou em espaços inesperados”… Num mundo em crise e face aos abalos ecológicos, políticos, sociais, o que é que pode a dança nestes palcos políticos? “Desde logo, o que é que pode o corpo? O corpo neste momento está em perigo. Ele está em perigo nas guerras que estão às nossas portas. Ele está em perigo quando no Brasil são assassinados corpos trans, corpos não normativos -  aliás, nós apresentamos Davi Pontes & Wallace Ferreira que falam exactamente nisso, um corpo em combate, o que é que pode ser uma coreografia quando um corpo tem que estar completamente em combate? Eu acho que uma Bienal quer mostrar toda a diversidade da dança e a dança é um espelho da nossa sociedade e é um acto político em si. Quando tu expões o corpo desta maneira, quando o corpo está em perigo em muitas geografias do nosso mundo, é muito importante, de facto, colectivamente, defender este posicionamento do corpo e estes olhares outros que os corpos podem fazer na nossa sociedade. É certo que, nesta edição, à imagem da imagem que escolhemos para a nossa Bienal, que são braços que se agarram uns aos outros, é esta ideia de estar juntos e como é que colectivamente os corpos podem ter mais força do que um corpo individual. É uma imagem ao mesmo tempo de resistência e uma imagem de ternura também. Isso é algo que é muito importante hoje em dia: como é que, em conjunto, nós podemos fazer face a uma sociedade que, a meu ver, está bem complicada a vários níveis e a arte, em si, não deve só ser uma fruição da beleza, ela deve sublinhar, por um lado, os males do mundo, mas como é que o corpo responde de uma forma mais sensível, de uma forma menos directa, e como é que nós podemos ter momentos de suspensão, mas que, por vezes, eles nos dão também uma visão do mundo bastante dura, mas os corpos podem responder de outra forma.”

SBS Portuguese - SBS em Português
Programa ao vivo | Domingo 2 de Fevereiro

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Feb 2, 2025 49:55


Dança como rebelião e celebração. O coreógrafo português Marco da Silva Ferreira traz para o Festival de Dança de Perth o espetáculo Carcaça, que tem como base a dança de rua. Estivemos na pré-estreia do filme 'Ainda Estou Aqui' em Melbourne. Em Portugal, pesquisas dão a um militar, o almirante Henrique Gouveia e Melo, como favorito para próximo presidente da república. Neymar que fechou com Santos, vai vestir a camisa 10 de Pelé e que assim deixa a lista dos dez jogadores mais bem pagos no mundo.

Verbum a Palavra de Deus
09/11/2024 - Verbum, a Palavra de Deus

Verbum a Palavra de Deus

Play Episode Listen Later Nov 9, 2024 6:27


Meditação da Palavra do Senhor com o Pe. Mário Alecio da Silva Ferreira

Verbum a Palavra de Deus
08/11/2024 - Verbum, a Palavra de Deus

Verbum a Palavra de Deus

Play Episode Listen Later Nov 8, 2024 7:00


Meditação da Palavra do Senhor com o Pe. Mário Alecio da Silva Ferreira

Verbum a Palavra de Deus
07/11/2024 - Verbum, a Palavra de Deus

Verbum a Palavra de Deus

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 6:28


Meditação da Palavra do Senhor com o Pe. Mário Alecio da Silva Ferreira

Verbum a Palavra de Deus
06/11/2024 - Verbum, a Palavra de Deus

Verbum a Palavra de Deus

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 6:20


Meditação da Palavra do Senhor com o Pe. Mário Alecio da Silva Ferreira

Verbum a Palavra de Deus
05/11/2024 - Verbum, a Palavra de Deus

Verbum a Palavra de Deus

Play Episode Listen Later Nov 5, 2024 6:27


Meditação da Palavra do Senhor com o Pe. Mário Alecio da Silva Ferreira

Verbum a Palavra de Deus
04/11/2024 - Verbum, a Palavra de Deus

Verbum a Palavra de Deus

Play Episode Listen Later Nov 4, 2024 5:24


Meditação da Palavra do Senhor com o Pe. Mário Alecio da Silva Ferreira

Convidado
Museu Mafalala: o guardião da história do mais icónico bairro de Moçambique

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 14, 2024 14:22


O Bairro da Mafalala é uma zona histórica, berço de resistências políticas e culturais. Daqui saíram os antigos presidentes moçambicanos Samora Machel e Joaquim Chissano, o futebolista Eusébio, os escritores José Craveirinha e Noémia de Sousa, e tantas outras personalidades, algumas das quais retratadas em murais pelo bairro. Em 2019, nasceu o Museu Mafalala que tem promovido actividades para continuar a dinamizar a história deste bairro. Fomos à descoberta deste “caldeirão cultural” com Ivan Laranjeira, o director do museu. Bem-vindos ao Museu Mafalala, no coração de Maputo. Um labirinto vibrante de vozes, pessoas e cores que sobressaem das ruelas e becos, barracas e bancas, casas precárias com chapas de zinco e alguns murais a homenagearem personalidades locais. Aqui vivem cerca de 20 mil pessoas de diferentes etnias e religiões.Estamos no Bairro da Mafalala, uma zona histórica que foi - e é - berço de resistências políticas e culturais. Daqui saíram, por exemplo, os antigos presidentes moçambicanos Samora Machel e Joaquim Chissano, o futebolista Eusébio, os escritores José Craveirinha e Noémia de Sousa.Ainda hoje, o bairro continua a ser um caldeirão cultural que cozinha páginas de história e, para as concentrar, nasceu, em 2019, o Museu Mafalala, dirigido por Ivan Laranjeira, um filho do bairro, que nos levou por caminhos inesperados até aos murais de homenagem às persononalidades históricas.Ivan Laranjeira resume que o bairro é que é o museu e o museu que ele dirige é simplesmente o guardião da memória que acolhe exposições, actividades culturais e uma biblioteca. É neste edifício que conversámos sobre a importância da Mafalala para o país.RFI: O que é o Museu Mafalala?Ivan Laranjeira, Director do Museu Mafalala: O Museu Mafalala é um centro de interpretação, é um lugar onde as pessoas podem interagir com a história do bairro da Mafalala e podem, sobretudo, ter um contacto nas várias épocas em que o bairro e a cidade foram evoluindo. Ter uma noção mais concreta daquilo que é a história da Mafalala e das pessoas e das personalidades que daqui saíram.Quais foram essas personalidades que daqui saíram? Há muitas importantes para a história de Moçambique e algumas estão representadas em murais aqui no bairro...A Mafalala é orgulhosa em dizer que produziu dois presidentes de Moçambique, Samora Machel e Joaquim Chissano, um primeiro-ministro Pascoal Mucumbi, o maior jogador de futebol de todos os tempos, Eusébio da Silva Ferreira, os maiores músicos e poetas de Moçambique, casos de Fany Mpfumo, de José Craveirinha, Noémia de Sousa, Rui de Noronha e o toureiro Ricardo Chibanga. Todos da Mafalala para mencionar alguns porque é uma lista interminável e até hoje o bairro continua a produzir grandes personalidades do país, gente que cria tendência e que ajuda a criar este orgulho da moçambicanidade.Como é que se explica que haja esta efervescência que faz com que daqui saiam estas personalidades que vão marcar a história de Moçambique? Penso que tem muito a ver com a característica do próprio bairro. É um autêntico caldeirão cultural. Temos aqui gente de toda a parte de Moçambique, da região austral, da costa suaíli, pessoal de Zanzibar, das Comores. Isto contribui imenso para a forma de ser, de estar do bairro da Mafalala e para a capacidade inventiva e criativa dos que aqui vivem. Tudo isto foi sempre assim ao longo dos anos e dos tempos e continua a ser sempre uma referência, a Mafalala, por ser também o único bairro na periferia que dialoga com o centro e com o resto. Portanto, a sua localização também é estratégica e faz com que toda a gente queira cá estar. Isto contribui para a miscigenação e dessa miscigenação cria-se este sentido de nação e criam-se também grandes homens.Esses grandes homens marcaram a resistência. Este bairro é conhecido por ter sido também um foco de resistência contra o colonialismo e eu queria que fôssemos à história do bairro…Nós temos dois grandes momentos políticos na história de Moçambique: um que é a queda do Império de Gaza, no final do século XIX, e outro que é a criação da Frente de Libertação de Moçambique em 1962. Entre uma coisa e outra, há um hiato de perto de 70, 80 anos que é preenchido precisamente por estes movimentos que têm lugar na Mafalala, que são movimentos de consciência política, são movimentos nacionalistas, diria até proto-nacionalistas, que começam a discutir a ideia de Moçambique independente e de Moçambique como nação, que trabalham na questão da cidadania e dos direitos civis e influenciam uma geração mais nova que mais tarde cria a Frente de Libertação de Moçambique.Esse é que é o grande contributo da Malala para este processo independentista. Anos depois, quando começa a luta armada, o bairro também albergou aqui várias bases clandestinas do movimento de libertação e tem lugares que são históricos, que desempenharam um papel importante, sobretudo no 7 de Setembro [de 1974]. Temos aqui a Base Galo, que é uma base que teve um papel extremamente importante após a assinatura dos Acordos de Lusaka em 1974, em que há um levantamento de alguns colonos portugueses que não concordavam com a passagem do poder para a Frelimo e, nesse processo, há uma tentativa de golpe de Estado e é daqui da Mafalala que sai um grupo de guerrilheiros na clandestinidade, com a missão de apaziguar a situação. Só depois dessa missão é que o Presidente Samora Machel faz a viagem triunfal do Rovuma a Maputo e proclama a independência em Junho de 1975. Portanto, é um espaço que reverbera um pouco de história por todos os poros e que mantém viva essa tradição e esse orgulho. Esse é que é o grande contributo para o processo nacionalista, mas acho que o sentido de identidade, de moçambicanidade, é o grande contributo que a Mafalala faz para o processo anticolonial.Tantos anos depois, como é que nasce o museu?Nós, na verdade, achamos que o museu é o bairro, é o museu vivo. Esta instalação que aqui está é um centro de interpretação e de documentação, onde se pode interagir e ter um ponto de referência sobre aquilo que é a história da Mafalala. Nós começámos há 15 anos, a trabalhar no âmbito do património no seu todo. Desenvolvemos uma rota que é o “Mafalala Walking Tour”, onde vamos explicando e passando por vários pontos de interesse histórico e cultural do bairro da Mafalala. Falo das casas onde estas personalidades todas viveram, falo de lugares de convívio social e religioso, como mesquitas, igrejas, o campo de futebol e todos esses lugares que representam a história e a dinâmica social aqui da comunidade.A partir desse pressuposto, nós embarcámos num compromisso de preservar a história da Mafalala e de garantir o restauro, de certa forma, desse passado e legado histórico. Isso contemplou acções para o reconhecimento do bairro como sendo um conjunto patrimonial histórico e protegido da cidade de Maputo - fizemos isso em 2016 - e mais tarde, a própria construção do museu que iniciou em 2018 e concluímos em 2019. Portanto, o museu já tem cinco anos de vida, é uma criança que já fala, que está para entrar para a escola primária e que tem muitos sonhos e ambições e que vê cada vez mais um futuro risonho a partir do trabalho que a gente desenvolve.Desenvolvem também actividades no próprio museu, não é?Sim, sim, claramente. O museu é uma infra-estrutura ecléctica, tem aqui vários serviços disponíveis para a comunidade e não só. Tem a componente de museu, temos uma galeria de arte onde recebemos vários artistas. Temos um espaço para concertos, música, teatro, dança. Temos uma biblioteca e temos igualmente um restaurante e um serviço de acomodação. As pessoas podem-se hospedar aqui. Estamos também no booking.com - passo a publicidade - e estamos no mundo, não é? Há muitos grupos de turistas, de pessoas interessadas em conhecer a Mafalala e ter uma experiência no bairro, que vêm e hospedam-se aqui no museu. Temos também muitos pesquisadores que vêm cá com interesse de estudar a Mafalala e outros temas que também vêm e se hospedam cá. Há muitos artistas que vêm em residência e ficam cá também para se inspirar. Nós, como museu, também damos alguma orientação nesse sentido. É um espaço que é transversal naquilo que é a sua missão e naquilo que é a possibilidade de acolhimento que a gente dá.Além de ser um bairro muito vivo pelas pessoas, pelas crianças, pelos ruídos, pelos cheiros, também é muito apelativo pelas cores e pelos murais. Como foi o processo de criação dos murais?Nós temos um projecto que é o Mafalala Artivismo e é um projecto que surge no âmbito da ideia de garantir e manter viva a memória do bairro da Mafalala. A Mafalala é este lugar com muita história, é um lugar culturalmente rico, com heróis moçambicanos que por aqui passaram, mas ao andar pelo bairro, nós não temos nenhuma referência, nenhum símbolo, nenhum monumento que personifique essa história, esse passado cultural importante.Como museu, como associação Iverca, nós iniciámos um trabalho com a comunidade, que era precisamente o Mafalala Artivismo em que convidávamos artistas plásticos para dialogar com a comunidade sobre o que é que a Mafalala representava para esta comunidade. As pessoas diziam que a Mafalala é um lugar de craques da bola, é um lugar da marrabenta, é um lugar de diversidade cultural, é um lugar de poetas, de revolucionários e por aí fora. Com cada uma destas respostas nós assumimos um compromisso de fazer intervenções artísticas em espaços públicos que pudessem reflectir este sentimento da comunidade. Estas intervenções seriam, então, os nossos monumentos informais. Nós fizemos até ao momento três murais.Temos o Mural dos Poetas, que tem lá representados José Craveirinha, Noémia de Sousa, Rui de Noronha e João Albasini, e que muito recentemente, em 2022, foi restaurado por ocasião dos 100 anos de José Craveirinha. E depois fizemos um mural que é o mural do desporto, em que temos representado o Eusébio, o Hilário da Conceição, o Arsénio Esculudes e o Ricardo Chibanga. Este mural está localizado precisamente no campinho da Mafalala e também reflecte esta heroicidade do desporto e dos desportistas aqui da Mafalala que é uma cultura que se mantém bastante viva. Finalmente, fizemos uma ode às mulheres e, sobretudo, a esta diversidade cultural que está presente no bairro e que se reflecte muito na cultura macua da ilha de Moçambique. Este mural é uma pintura do Tufo da Mafalala.Todos estes murais têm curadoria do museu Mafalala e foram um processo participativo em que a comunidade também deu a sua opinião, tendo sido colocados estrategicamente em zonas também simbólicas que representam muito para o conteúdo que aí está.Agora, estes murais, para além deste papel simbólico e cultural, têm igualmente um papel ambiental e urbanístico muito grande porque à volta deles o ambiente muda, transforma-se para o positivo. Escolhemos de propósito os lugares que eram degradados e , a partir do momento em que houve esta intervenção, ganharam vida, temos pequenos negócios à volta, tornaram-se lugares de referência, as pessoas concentram-se, juntam-se aí. Então, é um ganho a dobrar naquilo que é a missão da arte. E a arte cura, não é? Sentimos que, de certa forma, este objectivo foi alcançado.

BrosBond
EP17【開趴到ㄎㄧㄤ掉! We Party Till We're Gone!!】S3

BrosBond

Play Episode Listen Later Oct 12, 2024 25:31


本集節目由 【NTCH國家兩廳院】贊助播出 《群浪/Crowd 》購票傳送門:https://reurl.cc/ReoaVe 《狂履/Cracaça》購票傳送門:https://reurl.cc/4dM2V3 今天節目Tyler 和 Concor 將深入狂歡、夜店和跳舞的瘋狂世界!他們要來分享一些夜店故事,還有搞笑的搭訕經歷。但這還不是全部喔 — 這集會帶來全新的嘗試!他們將觀看並現場評論來自國家兩廳院的舞蹈演出預告片,包括 Gisèle Vienne 的前衛舞作《Crowd/群浪》以及 Marco da Silva Ferreira 的《Carcaça/狂履》。敬請收聽/收看,享受充滿趣味故事的同時,搶先一睹當代舞蹈的風彩吧! - Brosbond's Official Email: brosbond.taiwan@gmail.com Brosbond's Instagram: https://www.instagram.com/brosbond/ Tyler's Instagram: https://www.instagram.com/tyler_hohoho/ Concor's Instagram: https://www.instagram.com/enriqueconcor/ 小額贊助節目: https://open.firstory.me/user/clhhe2hfv024501uzh57vae8j 留言分享我怎麼看: https://open.firstory.me/user/clhhe2hfv024501uzh57vae8j/comments - In today's episode, Tyler and Concor dive into the wild world of partying, clubbing, and dancing! They'll share their craziest clubbing stories, along with hilarious tales of pick-up lines and flirting adventures. But that's not all—this episode features something brand new! They'll be watching and reacting to trailers from NTCH, including the cutting-edge dance shows by Gisèle Vienne and by Marco da Silva Ferreira. Tune in for an exciting mix of fun stories and a sneak peek into the world of contemporary dance! Powered by Firstory Hosting

Coluna de Terça PodCast
RÁDIO COLUNA | Advogada presa por injúria racial | #14

Coluna de Terça PodCast

Play Episode Listen Later Jul 26, 2024 8:38


Fabiani Marques Zouki é o nome dela. A advogada branca estava na unidade do Burger King no bairro Moema quando proferiu xingamentos racistas contra Pablo Ramon da Silva Ferreira, um funcionário negro, por estar insatisfeita com o atendimento. Além dele, mais quatro funcionários disseram ter sido vítimas da mulher, que apresentava sinais de embriaguez. Será que fazer parte de um grupo de minoria não ensina nada?

Holofote
Marco da Silva Ferreira

Holofote

Play Episode Listen Later Jul 8, 2024 15:53


O coreógrafo Marco da Silva Ferreira é um dos 4 finalistas do novíssimo Rose International Dance Prize. Na corrida ao prémio final, o seu trabalho "Carcaça" vai ser apresentado em Londres, no início de Fevereiro de 2025.

Rádio Gaúcha
Podcast Paixão Ca-Ju - Temporada 2 - #55 Manuel ferreira ex-jogador do Juventude

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later May 1, 2024 33:15


No episódio de número 54 da segunda edição do Podcast Paixão Ca-Ju, o ex-jogador do Juventude, Manoel da Silva Ferreira relembra momentos marcantes e bastidores de suas passagens pleo alviverde. Hoje aposentado dos gramados, Manoel está à frente de projetos sociais em Caxias do Sul.

CBN Vitória - Entrevistas
Militar dos Bombeiros do ES que foi à Turquia conta como foi o trabalho de resgate

CBN Vitória - Entrevistas

Play Episode Listen Later Feb 28, 2023 24:33


Os bombeiros capixabas que participaram da missão humanitária brasileira na Turquia retornaram ao Espírito Santo no último sábado (25). Ao todo, foram 18 dias de missão e eles participaram de 46 operações de busca e resgate de vítimas dos terremotos ocorridos na Turquia no último dia 6. Os seis capixabas integraram uma equipe formada por 40 pessoas, entre civis e militares, enviadas pelo governo brasileiro à Turquia e se juntaram a pessoas de outras 88 nacionalidades enviadas para auxiliar os socorristas turcos nas buscas por vítimas e sobreviventes do terremoto. Em entrevista à Rádio CBN Vitória, o Major Fábio Silva Ferreira, comandante da equipe capixaba na Turquia, fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!

Escola Superior do MPSP
| Direito ao pé do ouvido | Desafios na apuração dos crimes violentos contra crianças e adolescentes

Escola Superior do MPSP

Play Episode Listen Later Feb 22, 2023 54:44


| Crianças e adolescentes | Este programa aborda os desafios na apuração dos crimes violentos contra crianças e adolescentes e conta com a participação de Mariana da Silva Ferreira, médica legista e sexóloga forense. Foi debatedora Angelita Maria Rios, médica do Instituto Geral de Perícia do Rio Grande do Sul, e a presidência de mesa ficou a cargo de Gleudson Malheiros Guimarães, promotor de Justiça do MPMA. O assunto foi debatido no webinar realizado pela Escola, em parceria com o Ministério Público de São Paulo, a Comissão Permanente da Infância e Juventude (COPEIJ) e o Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH) do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG). O “Direito ao pé do ouvido” é um podcast com as aulas e palestras da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo. Venha para a aula de hoje!

Portland Vanity Soccer Podcast
Pvsp 69 - S4E1: The Sort Snak Evander Tapes With Rune

Portland Vanity Soccer Podcast

Play Episode Listen Later Jan 8, 2023 55:33


The PVSP gang interviews Rune from the Danish podcast Sort Snak about Evander da Silva Ferreira during his time at FC Midtjylland. And that is all. Relevant Links: Sort Snak Podcast: https://soundcloud.com/user-336203398 FC Midtjylland: http://fcm.dk/home Closing Song: Enjoy Yourself covered by the Specials - https://youtu.be/6liD8TdlJFA Radio Free PVSP (closing song playlist): spoti.fi/3ndcaqN Produced and Engineered by Greg Donnelly Intro Song written & performed by Greg Donnelly Feedback: Email - PortlandVanity@gmail.com Leave a voicemail - 503-583-4235 Facebook - facebook.com/PortlandVanity/ Twitter - twitter.com/PDXvanitysoccer Find us on: Soundcloud, Spotify, Apple, Google Play, and Amazon Link to this Episode: https://bit.ly/3Zc8qHk

Convidado Extra
“Eventos extremos mais frequentes e mais intensos”

Convidado Extra

Play Episode Listen Later Dec 13, 2022 36:25


O climatologista Carlos da Câmara e o coordenador do Plano Geral de Drenagem de Lisboa, José da Silva Ferreira, falam de fenómenos extremos, a sua previsão e as obras em curso para os mitigarSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Lutz Podcast
Mariana Ferreira (Médica e Sexóloga Forense) | Lutz Podcast #106

Lutz Podcast

Play Episode Listen Later Nov 5, 2022 104:17


Mariana da Silva Ferreira é médica especialista em Medicina Legal, Perícias Médicas, Bioética e Sexualidade Humana pela Faculdade de Medicina da USP. @dramariana.sf

Brasil-Mundo
Da Silva, Ferreira, Pereira: os sobrenomes mais comuns na parte francesa da Suíça

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Oct 8, 2022 5:54


Da Silva, Ferreira, Pereira. Esses sobrenomes que são muito populares no Brasil e em Portugal agora também são os mais comuns numa região da Suíça. É isso mesmo que você está lendo. Na parte do país em que se fala francês, eles aparecem nos três primeiros lugares. “Da Silva” ocupa a primeira posição com 10.220 pessoas com esse sobrenome. Entre elas, a brasileira Dulcimara Aparecida da Silva, que ensina português para crianças e adultos. Valéria Maniero, correspondente da RFI na Suíça A mineira de Boa Esperança, que já morou na França, Itália, República Tcheca e Portugal, está há 10 anos em Genebra e tem muita familiaridade com o sobrenome que se tornou o mais comum na Suíça romanda. É que os dois avôs dela, por parte de pai e mãe – o S. Joaquim e o S. Antônio, eram “da Silva”. O sobrenome da Dulcimara também é o mais comum nos cantões de Vaud, Genebra, Fribourg e Neuchâtel. Esses dados foram divulgados pela primeira vez pelo OFS, o Departamento Federal de Estatística da Suíça, e chamaram a atenção da imprensa local e de muita gente. “Eu fiquei super surpresa. Não sabia que existia isso na Suíça, uma classificação dos sobrenomes e, para o meu espanto, o meu é o que tem mais. Pra mim, é uma honra, porque no Brasil mais da metade da população é 'da Silva'. É um sobrenome super comum. Então, isso não é ser importante. Na minha vida toda, 'da Silva' não era um sobrenome de peso”, diz. À RFI, Dulcimara conta o que sentiu quando o marido chegou em casa outro dia falando da pesquisa: “Eu fiquei extremamente orgulhosa", diz, rindo. "O mais conhecido, o maior número de pessoas que tem esse sobrenome na Suíça! Então, é uma honra. Não só no Brasil, agora na Suíça também”, afirma a professora, que acha interessante a pesquisa por “valorizar os estrangeiros, a sua origem”. Dulcimara diz também que conhece muitos portugueses e brasileiros “da Silva”, “como o Ayrton” (Senna da Silva), que moram na Suíça. No total, 17 dos 20 sobrenomes mais comuns na Suíça francesa são de Portugal e do Brasil; só Favre (6ª posição), Martin (8ª) e Muller (12ª) são daqui. Nos cinco primeiros lugares aparecem “da Silva” (10.220), Ferreira (7.326), Pereira (6.537), dos Santos (6.091) e Rodrigues (5.250). Gomes, Fernandes, Lopes, Martins, Oliveira, Alves e somente Silva são outros que também dão as caras por lá.   Apelidos (ou sobrenomes) portugueses Uma das razões que explicam a predominância desses sobrenomes Da Silva, Ferreira e Pereira, por exemplo, é que na Suíça francesa há muitos portugueses. São mais de 150 mil pessoas com essa nacionalidade, o que significa 7% da população total e 22% da população estrangeira. A arquiteta Maria Inês de Jesus Ferreira é uma delas. “Então, o meu apelido é Ferreira, sobrenome para vocês. Não tinha ideia de que era dos mais comuns na Suíça. Em Portugal, realmente, é um nome de família que existe bastante. Mas dizemos que toda gente é 'da Silva' em Portugal”, explica. A arquiteta achou curioso quando soube que o seu sobrenome era tão popular. “É engraçado, porque não tinha mesmo noção de haver assim tanta gente. Até porque eu própria conheço só duas, três pessoas”, conta. O órgão responsável pela divulgação dos dados, no entanto, explicou que não é porque uma pessoa se chama “Da Silva” que ela é necessariamente portuguesa e, por outro lado, alguém que se chame “Favre” pode ser. A instituição também informou que só foi levado em conta o primeiro sobrenome de cada um. Por exemplo, uma pessoa que tenha os sobrenomes “da Silva Ferreira Pereira” entrou como sendo somente “da Silva”. Os sobrenomes da brasileira Amanda Pereira Santos, que é de Aracaju, no Sergipe, mas mora há 15 anos na Suíça, também aparecem nas listas dos mais populares. “Então, eu não sabia que o meu sobrenome era um dos mais comuns aqui na parte francesa e fiquei até bastante surpresa. Também fiquei me perguntando como isso é visto pelos suíços, se é de forma positiva ou não. Não sei se eles tomam isso como uma espécie de invasão. Eu tenho certa curiosidade em saber esse ponto de vista, como os suíços veem isso”, afirma. Os mais comuns na Suíça toda   Levando em conta a Suíça como um todo, os “Muller” são os mais numerosos (53.686 pessoas), seguidos pelos “Meier” (33.054) e  Schmid (30.534). Em nível nacional, “da Silva” aparece em 10º lugar (16.990). Segundo dados oficiais, a população suíça hoje é de 8,7 milhões de pessoas. A imprensa local destacou os resultados da pesquisa, mostrando “o surgimento de uma tendência: a predominância de sobrenomes portugueses na Suíça francesa”.

Brasil-Mundo
Da Silva, Ferreira, Pereira: os sobrenomes mais comuns na parte francesa da Suíça

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Oct 8, 2022 5:54


Da Silva, Ferreira, Pereira. Esses sobrenomes que são muito populares no Brasil e em Portugal agora também são os mais comuns numa região da Suíça. É isso mesmo que você está lendo. Na parte do país em que se fala francês, eles aparecem nos três primeiros lugares. “Da Silva” ocupa a primeira posição com 10.220 pessoas com esse sobrenome. Entre elas, a brasileira Dulcimara Aparecida da Silva, que ensina português para crianças e adultos. Valéria Maniero, correspondente da RFI na Suíça A mineira de Boa Esperança, que já morou na França, Itália, República Tcheca e Portugal, está há 10 anos em Genebra e tem muita familiaridade com o sobrenome que se tornou o mais comum na Suíça romanda. É que os dois avôs dela, por parte de pai e mãe – o S. Joaquim e o S. Antônio, eram “da Silva”. O sobrenome da Dulcimara também é o mais comum nos cantões de Vaud, Genebra, Fribourg e Neuchâtel. Esses dados foram divulgados pela primeira vez pelo OFS, o Departamento Federal de Estatística da Suíça, e chamaram a atenção da imprensa local e de muita gente. “Eu fiquei super surpresa. Não sabia que existia isso na Suíça, uma classificação dos sobrenomes e, para o meu espanto, o meu é o que tem mais. Pra mim, é uma honra, porque no Brasil mais da metade da população é 'da Silva'. É um sobrenome super comum. Então, isso não é ser importante. Na minha vida toda, 'da Silva' não era um sobrenome de peso”, diz. À RFI, Dulcimara conta o que sentiu quando o marido chegou em casa outro dia falando da pesquisa: “Eu fiquei extremamente orgulhosa", diz, rindo. "O mais conhecido, o maior número de pessoas que tem esse sobrenome na Suíça! Então, é uma honra. Não só no Brasil, agora na Suíça também”, afirma a professora, que acha interessante a pesquisa por “valorizar os estrangeiros, a sua origem”. Dulcimara diz também que conhece muitos portugueses e brasileiros “da Silva”, “como o Ayrton” (Senna da Silva), que moram na Suíça. No total, 17 dos 20 sobrenomes mais comuns na Suíça francesa são de Portugal e do Brasil; só Favre (6ª posição), Martin (8ª) e Muller (12ª) são daqui. Nos cinco primeiros lugares aparecem “da Silva” (10.220), Ferreira (7.326), Pereira (6.537), dos Santos (6.091) e Rodrigues (5.250). Gomes, Fernandes, Lopes, Martins, Oliveira, Alves e somente Silva são outros que também dão as caras por lá.   Apelidos (ou sobrenomes) portugueses Uma das razões que explicam a predominância desses sobrenomes Da Silva, Ferreira e Pereira, por exemplo, é que na Suíça francesa há muitos portugueses. São mais de 150 mil pessoas com essa nacionalidade, o que significa 7% da população total e 22% da população estrangeira. A arquiteta Maria Inês de Jesus Ferreira é uma delas. “Então, o meu apelido é Ferreira, sobrenome para vocês. Não tinha ideia de que era dos mais comuns na Suíça. Em Portugal, realmente, é um nome de família que existe bastante. Mas dizemos que toda gente é 'da Silva' em Portugal”, explica. A arquiteta achou curioso quando soube que o seu sobrenome era tão popular. “É engraçado, porque não tinha mesmo noção de haver assim tanta gente. Até porque eu própria conheço só duas, três pessoas”, conta. O órgão responsável pela divulgação dos dados, no entanto, explicou que não é porque uma pessoa se chama “Da Silva” que ela é necessariamente portuguesa e, por outro lado, alguém que se chame “Favre” pode ser. A instituição também informou que só foi levado em conta o primeiro sobrenome de cada um. Por exemplo, uma pessoa que tenha os sobrenomes “da Silva Ferreira Pereira” entrou como sendo somente “da Silva”. Os sobrenomes da brasileira Amanda Pereira Santos, que é de Aracaju, no Sergipe, mas mora há 15 anos na Suíça, também aparecem nas listas dos mais populares. “Então, eu não sabia que o meu sobrenome era um dos mais comuns aqui na parte francesa e fiquei até bastante surpresa. Também fiquei me perguntando como isso é visto pelos suíços, se é de forma positiva ou não. Não sei se eles tomam isso como uma espécie de invasão. Eu tenho certa curiosidade em saber esse ponto de vista, como os suíços veem isso”, afirma. Os mais comuns na Suíça toda   Levando em conta a Suíça como um todo, os “Muller” são os mais numerosos (53.686 pessoas), seguidos pelos “Meier” (33.054) e  Schmid (30.534). Em nível nacional, “da Silva” aparece em 10º lugar (16.990). Segundo dados oficiais, a população suíça hoje é de 8,7 milhões de pessoas. A imprensa local destacou os resultados da pesquisa, mostrando “o surgimento de uma tendência: a predominância de sobrenomes portugueses na Suíça francesa”.

Un Mensaje a la Conciencia
La «Pantera Negra» del fútbol

Un Mensaje a la Conciencia

Play Episode Listen Later Sep 28, 2022 4:01


Eusébio da Silva Ferreira nació en 1942 en Lourenço Marques —hoy Maputo, Mozambique—, que en aquel entonces estaba bajo el dominio de Portugal. Comenzó a jugar a los quince años con el Sporting Clube de Lourenço Marques, pero cumplidos los dieciocho ya la noticia de su prodigioso talento había llegado a Portugal, lo cual culminó en que fuera contratado por el prestigioso club Benfica de Lisboa. Cuando Béla Guttmann, el nuevo director técnico del Benfica, lo vio entrenar por primera vez allí en el Estadio de la Luz, exclamó: «¡Él es oro! ¡Él es oro!» Es que Eusébio, dotado de velocidad, aceleración, potencia y precisión, había perfeccionado, además, desde los juegos callejeros de su infancia, la habilidad de regatear como un gato escurridizo. Cuando debutó con el Benfica en un encuentro amistoso celebrado en París, entró en el segundo tiempo y tardó sólo 20 minutos en hacer un hat-trick, marcando su primer gol y dos goles más contra el Santos de Brasil. Después del partido, el joven Pelé, que había anotado por Santos, comentó: «Los goles que marcó Eusébio fueron lindos. Todos los jugadores del Santos, incluso yo, pensamos que él era un gran jugador, aunque ninguno de nosotros lo conocía en aquel entonces.» Esos tres goles fueron los primeros de una larga lista que marcó para el Benfica: 320 en 313 partidos de liga. Y fuera de la Liga Portuguesa, con tan sólo veinte años, marcó la diferencia anotándole dos goles al imperioso Real Madrid de Alfredo Di Stéfano en el triunfo del Benfica por 5-3 en la Copa de Europa de 1962. Debutó en la Selección Nacional de Portugal en 1961, y cuatro años después contribuyó con siete goles a la primera clasificación de Portugal para una Copa Mundial de la FIFA, la de Inglaterra 1966. En 1965 Eusébio fue proclamado Jugador Europeo del Año, pero fue en el torneo de Inglaterra 1966 que se convirtió en un fenómeno a escala mundial. Marcó un gol contra Bulgaria; anotó dos goles con que quedó eliminado el campeón Brasil; marcó cuatro contra Corea del Norte cuando iban perdiendo 0-3; anotó un gol contra el campeón Inglaterra en el partido semifinal; y marcó otro contra la Unión Soviética, el primer gol de la victoria que le aseguró el tercer puesto a Portugal, y el noveno gol del campeonato, que le permitió adjudicarse la Bota de Oro como el mayor goleador. Durante los 15 años en que jugó con el Benfica, Eusébio superó el promedio de un gol por partido, y fue 7 veces campeón y 11 veces el máximo goleador de la Primera División de Fútbol de Portugal. Y sin embargo posteriormente declaró: «El Mundial de 1966 [fue] la cumbre de mi carrera. Aunque perdimos la semifinal, el fútbol portugués fue el auténtico ganador.»1 Hasta el día de su muerte en 2014, la «Pantera Negra» no dejó de mostrar fidelidad y amor al fútbol portugués y a su antiguo club. El Benfica correspondió rindiéndole homenaje con una estatua de bronce a las puertas de su legendario Estadio de la Luz, acatando así la enseñanza del apóstol Pablo de rendirle honor al que se lo debemos.2 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 «Portugal’s beloved and brilliant Black Panther» [La amada y brillante Pantera Negra de Portugal], FIFA Tournaments [Torneos], Eusebio (Eusebio da Silva Ferreira) En línea 29 marzo 2022 (traducido en «Leyendas — Semana 8: Eusébio “Una perla negra que marcó el destino de Portugal”», 26 abril 2010 En línea 29 marzo 2022. 2 Ro 13:7

Convidado
Førm Inførms de Marco da Silva Ferreira em Avignon

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 14, 2022 9:08


Até domingo a companhia sul-africana Via Katlehong Dance sobe ao palco da Cour Minérale da Universidade de Avignon com Førm Inførms do português Marco da Silva Ferreira e Emaphakathini do senegalês Amala Dianor. Ao microfone da RFI, Marco da Silva Ferreira, explica-nos a sua criação que se inspira no pantsula . Precisamente, ao microfone da RFI, o coreógrafo português Marco da Silva Ferreira, começou por explicar como lhe chegou o convite desta companhia onde nasceu a cultura contestatária do pantsula.  “O convite surgiu porque o meu trabalho já tem sido apresentado algumas vezes em França e esta companhia tem uma digressão internacional e europeia já há bastantes anos. Então, através dos programadores e agentes acharam que seria oportuno a minha linguagem se cruzar com a linguagem da companhia.  Portanto, o director da companhia viu os meus vídeos, os meus trabalhos e convidou-me.  Achou que o meu trabalho era muito energético, que tinha alguma loucura associada e que faria sentido para trabalhar com pantsula e com os bailarinos da companhia." E o que é que o levou a aceitar?  "Primeiro foi o desafio de poder ter um encontro e uma partilha de linguagens, de culturas, de formas de processo de criação, de geografia com a companhia. Poder viajar até à África do Sul e eles virem ao Porto, como foi o caso, e quase trocarmos de casas. Entramos neste cruzamento de pessoas que fazem coisas semelhantes e que trocam conhecimento e referências e que cruzam pessoas. Isso foi logo uma coisa primordial. A outra foi o facto de a companhia precisar de trabalhar com coreógrafos e já estar a trabalhar com o Amala [Dianor] do Senegal e da tournée que fazem muito ser na Europa e o facto de eu ter esse acesso, também, já instalado.  Há aqui um certo lugar de encontro que é rico para todos, porque já circulamos e as linguagens efectivamente fazem sentido juntarem-se e portanto eu pensei que valia a pena, que era uma experiência que eu gostava de viver e de absorver, corresse o risco que corresse.” Onde é que se foi inspirar para esta criação? “Efectivamente no pantsula. Na prática, na forma, no ritmo, no contexto social onde surgiu. A forma do pantsula é muito desarticulada e articulada, quase como um corpo que se desmonta e se volta a montar. Tem um sentido de humor muito apurado também. O ritmo é muito rápido, porquê esta urgência? Porquê estes corpos que têm esta necessidade de cavalgar desta forma? Na velocidade e na ida em frente e depois no contexto social: é uma dança que surgiu numa altura de segregação, de Apartheid na África do Sul e isto informa a própria dança. Qual é o significado desta dança? Porque é que surgiu neste contexto? Foram os elementos que serviram de mote para a criação: um corpo que tem uma urgência, que se quebra para se remontar, uma dança muito rápida mas com humor, com uma vivacidade enorme, que reclama alegria, que uma felicidade, que reclama um palco, que vem para curar estados de segregação na altura, que vem para alienar, para fazer parte de um processo de equilíbrio social ou pessoal daquela comunidade. Foi analisando esses elementos que acabei por pensar: eu acho que este grupo tem mesmo de vir a um palco branco reclamar um lugar." Mas mesmo assim, também, há aqui misturas daquilo que já fez antes, daquilo que é o seu trabalho anterior? "Sim, tem. Tem muitas referências porque o meu trabalho, como street dancer que sou, as minhas bases de dança foram sempre relacionadas com danças que surgiram em contexto social de rua. Portanto são danças sociais. E as danças sociais absorvem o contexto e depois tenho curiosidade por elementos relacionados com a arte urbana ou contextos urbanos. Qual é o corpo contemporâneo que que habita hoje em comunidade? O que é que influencia? Portanto há elementos que estão aqui, também. Anteriormente, houve uma secção específica do Brother que chamávamos “os esqueletos” que efectivamente era quase como se houvesse uma dança macabra a fazer pelo conjunto de sete bailarinos e em que eu tentava trabalhar ao máximo a partir dessa articulação e desarticulação de amplitudes que podem ser quase micros, como o abrir a mandíbula e o fechar a mandíbula e tentar eliminar o máximo possível de carne e ver o esqueleto a mexer. Isso, eu acho, foi uma coisa que de repente fez sentido ao falar do pantsula por ser uma dança que é tão cortada e tão fragmentada e articulada." Há também misturas ou influências das comunidades africanas residentes em Portugal?  “Sim, claro. Eu comecei a minha formação numa fase em que a MTV estava a explodir e portanto tudo o que era cultura americana, danças urbanas americanas, invadia-me. Invadia a minha geração. Eu sou a geração do início da globalização da internet e dessas referências todas que viajaram e viajam muito mais rápido  As street dances são danças de rua que surgiram da diáspora e que muitas delas são afro-americanas. Portanto, dentro das street dances americanas vêm as comunidades africanas da diáspora. Portanto, chega-me através destes media, da internet a televisão, mas chega-me também porque Portugal, como um país colonizador que foi, tem muitas comunidades do Brasil, de Angola, de Moçambique e estas comunidades também habitam Portugal. Referências como o samba, o funk, o passinho, o Kuduro ou o funaná, chegaram a mim e fazem parte da linguagem de dança que se faz em Portugal.  Acabo por estar sempre muito à procura de como é que se constrói uma identidade pessoal: eu, enquanto bailarino, aqui a fazer isto, hoje, mas como é que nós estamos a construir uma identidade colectiva.  Como português qual é a identidade colectiva que estamos a construir, o que é isto de ser português? Há umas décadas o ser português era o folclore, era o representativo do Portugal antigo. Já não é, mas veio em tempos tentar ditar uma identidade colectiva. Cristalizou e morreu. Excluiu corpos e comunidades dessa possibilidade de definição de uma identidade colectiva na altura e eu tenho muito interesse em perceber como é que a minha identidade individual se forma e como é que uma identidade colectiva se forma. O que é que decidimos preservar ou transformar ou esquecer.” São oito bailarinos em palco. Como é que foi trabalhar com eles? Como é que foi a selecção?  "O processo de audição foi por vídeo. Inicialmente havia uma ideia de fazermos uma pré-selecção e depois de irmos fazer uma selecção ao vivo com os bailarinos, mas acabou por não ser prático por questões de contratação e disponibilidades dos bailarinos no futuro. Eu e o Amala, tivemos de ver vídeos de bailarinos que foram recomendados pelo director da companhia que conhecia a comunidade de bailarinos e o circuito e pediu para eles enviarem currículos e vídeos. Nós vimos os vídeos e depois tivemos a negociar. Acabámos por escolher nove e decidir que queríamos ver duas bailarinas lá, quando chegássemos. Depois de lá estarmos dissemos que queríamos ficar com nove, porque precisamos sempre de ter alguém que substitua, que saiba as duas peças mais rápido, caso fosse necessário. Acabamos por ficar com os nove, mas depois essa bailarina de substituição acabou por não ficar muito mais tempo, porque outros trabalhos surgiram. Trabalhamos com os oito do início ao fim e são o elenco fechado." Como é que é esta participação aqui em Avignon?  "É a primeira vez que estou em Avignon, cheguei numa fase em que vinha a concluir muitos trabalhos e chegar a uma cidade altamente activa, frenética, cheia de cartazes, cheia de pessoas, com um calor maravilhoso e voltar a sintonizar a este sítio, a este ritmo e ao mesmo tempo a ter de fechar a peça, dar entrevistas… Há assim um mixed feelings (mistura de sentimentos) de estar muito contente por cá estar mas a sentir-me com muita pressão, porque é uma responsabilidade muito grande e eu quero que isto corra muito bem. A companhia também precisa que isto corra bem para entrar num circuito de digressão. Então entre gerir expectativas, desfrutar daquilo que estou a fazer, conseguir tomar o sabor também de estarmos aqui.  Há uma companhia que viajou de África do Sul, com coreógrafos, um senegalês e outro português, e estar no Festival de Avignon, é mesmo muito excepcional. Nunca pensei que fosse acontecer tão rápido ou sequer que fosse acontecer."

ASA - Aviation, Space & ATC
O voo de planador do Boeing 737-300 da TACA - EP. 450

ASA - Aviation, Space & ATC

Play Episode Listen Later May 18, 2022 73:34


Na seção Fly Safe do canal ASA, o debate sobre o incrível caso do Boeing 737-300 da empresa salvadorenha TACA, que perdeu potência nos dois motores após ingressar em área de intensa trovoada, quando em descida para Nova Orleans (EUA), em 24 de maio de 1988. Graças à perícia da tripulação e uma certa dose de sorte, a aeronave planou e fez um pouso de emergência em área descampada, sem deixar feridos. A operação foi tão bem sucedida, que a aeronave levantou voo poucos dias depois. Participam do debate, o ex-engenheiro de voo e ASV, Edgard Santos; o comandante Ivan Carvalho; e o coronel da reserva, Rufino Antônio da Silva Ferreira, que foi presidente da comissão de investigação do acidente com o voo 1907 pelo CENIPA.

PNL 2027
John Boyne, O Rapaz do pijama Às Riscas, Sandro da Silva Ferreira, 14 anos, Esch-sur-Alzette / Luxemburgo CEPE Luxemburgo

PNL 2027

Play Episode Listen Later May 10, 2022 2:55


Football’s Remarkable
Eusebio - Black Panther

Football’s Remarkable

Play Episode Listen Later Apr 19, 2022 9:46


In this episode, we will be talking about Eusébio da Silva Ferreira. Famous for his speed, technique, athleticism and his ferocious right-footed shot, he got the nickname of the Black Panther. This Mozambican-born Portuguese footballer who played as a striker is considered one of the greatest footballers of all time and Benfica's greatest ever player.

ASA - Aviation, Space & ATC
UM VERDADEIRO MILAGRE - O acidente da VASP em Rio Branco - EP. 438

ASA - Aviation, Space & ATC

Play Episode Listen Later Feb 27, 2022 82:37


No dia 26 de janeiro de 2003, o Boeing 737-200 da VASP, de matrícula PP-SPJ, aproximava para Rio Branco (AC), executando um procedimento de não precisão. Na curta final para pouso, colidiu com as copas de algumas árvores e os dois motores apagaram. Por um verdadeiro milagre, o jato chegou até a pista, colidiu com o solo e perdeu o trem de pouso. Se arrastou até parar em frente ao terminal de passageiros e todos deixaram a aeronave sem sofrer ferimentos. Para debater o acidente, o Fly Safe traz como convidados, o comandante Ivan Carvalho; o coronel da reserva, Rufino Antônio da Silva Ferreira, que foi presidente da comissão de investigação do acidente com o voo 1907 pelo CENIPA; e o ex-engenheiro de voo e ASV, Edgard Santos.

Segundas Feministas
Feminismo, trabalho e cuidados

Segundas Feministas

Play Episode Listen Later Jan 18, 2022 45:13


Todos os dias bilhões de mulheres cuidam gratuitamente das casas, das crianças, dos idosos, dos doentes, das pessoas com deficiências. Sem o trabalho delas, a sobrevivência dessas bilhões de pessoas estaria comprometida. Como ocorre em outras partes do mundo, muitas mulheres ainda ficam restritas ao ambiente doméstico, dedicadas tão só a maternidade e ao cuidado de outros parentes. Não à toa, que apesar dos avanços conquistados e dos compromissos assumidos por diversos países, inclusive pelo Brasil, a inserção das mulheres na esfera profissional ainda está longe de ser semelhante à dos homens. Para além do sustento familiar, muitas dessas mulheres são responsáveis também pelo cuidado doméstico. E falar desta tarefa é evidenciar ainda mais as desigualdades de gênero existentes. Na próxima segunda, para falar mais sobre Feminismos, Trabalho e Cuidados receberemos a Jorgetânia da Silva Ferreira que é Doutora em História pela PUC-SP; professora da Universidade Federal de Uberlândia, atuando na graduação e no Programa de Pós-Graduação em História; coordenadora o Núcleo de Estudos de Gênero da UFU. É Mãe, feminista, mídia livrista e colunista na Mídia Ninja; militante do movimento sindical docente, tendo sido presidenta da ADUFU de 2013-2017 e sendo em 2018 foi candidata a deputada federal. Esperamos você para o nosso encontro de toda segunda hein?! #Feminismos #Trabalho #Cuidados #Podcast #SegundasFeministas FICHA TÉCNICA: Segundas Feministas Episódio 80: Feminismo, trabalho e cuidados. Convidada: Profa. Dra. Jorgetânia da Silva Ferreira (UFU) Direção Geral e Coordenação: Andréa Bandeira (UPE) Direção executiva: Kaoana Sopelsa (UFGD) e Marcela Boni (USP) Pesquisa e Roteiro: Cláudia Maia (Unimontes), Andréa Bandeira (UPE), Kaoana Sopelsa (UFGD) e Marcela Boni (USP) Locução: Andréa Bandeira (UPE); Kaoana Sopelsa (UFGD) e Marcela Boni (USP) Voz: Indiara Launa Teodoro (UPE) Edição de áudio: Andréa Bandeira (UPE), Natália Oliveira (UPE) e Indiara Launa Teodoro (UPE) Pesquisa gráfica, Arte e Social media: Kaoana Sopelsa (UFGD), Maria Clara de Oliveira (Unimontes), Natália Oliveira (UPE), Sthefany Ribeiro e Ingrid Damásio (Unimontes-MG) Coordenação de Educação: Natália Cavalcanti (IFPA) Colaboração: Cláudia Maia (Unimontes-MG) Trilha sonora: Ekena, Todxs Putxs (2017). Realização e apoio: Universidade de Pernambuco/NUPESC; GT GÊNERO ANPUH Brasil; PPGH da Universidade Estadual de Montes Claros e ANPUH Brasil. País/Ano: Brasil, Ano II, 2022. www.instagram.com/segundasfeministas/ www.facebook.com/Segundas-Feministas/

ASA - Aviation, Space & ATC
Como melhorar a SEGURANÇA na AVIAÇÃO GERAL? - EP. 432

ASA - Aviation, Space & ATC

Play Episode Listen Later Jan 15, 2022 118:00


O acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça, no último 5 de novembro em Caratinga (MG), além de outros quatro ocupantes incluindo a tripulação, levantou debates em redes sociais sobre os níveis de segurança de voo na aviação geral, e a dificuldade da imprensa no acesso a informações oficiais junto ao CENIPA, que pela legislação só pode divulgar o relatório final, diferentemente do que acontece com o NTSB, nos EUA. Para debater esses assuntos, o Fly Safe traz como convidados, o jornalista e aviador William Waack; o comandante de aeronaves da família A320 e membro do National Transportation Safety Board (NTSB), Eduardo Berensztejn, o coronel da reserva, Rufino Antônio da Silva Ferreira, que foi presidente da comissão de investigação do acidente com o voo 1907 pelo CENIPA; e o comandante de aeronaves da família A320 e diretor de segurança operacional na escola de aviação Charlie 0, em Bragança (SP), Luiz Cabral.

Le Foot Histoire Podcast
Grand joueurs#310 Lucio ancien roc du Bayern Munich et de Inter Milan la ou il auras ses belle année

Le Foot Histoire Podcast

Play Episode Listen Later Dec 30, 2021 4:13


Lucimar da Silva Ferreira de sont nom complet mieux connue soit le nom de Lucio il à notamment été ancien roc du Bayern Munich et de Inter Milan la ou il auras ses belle année et auras gagné tout les trophée.

Sobre Economia Política da Comunicação e da Cultura
A sociedade da informação no Brasil: um ensaio sobre os desafios do Estado

Sobre Economia Política da Comunicação e da Cultura

Play Episode Listen Later Dec 15, 2021 11:16


Sobre Economia Política da Comunicação e da Cultura, do grupo de pesquisa EPCC da FCRB. Autora do podcast: Mariana Franco Teixeira, bolsista da Fundação Casa de Rui Barbosa Podcast sobre o ensaio "A sociedade da informação no Brasil: um ensaio sobre os desafios do Estado" (2003) de (Rubens da Silva Ferreira). Coordenação do canal: Dra. Eula D.T.Cabral Análise e correção do roteiro e fichamento do episódio: Dra. Eula D.T.Cabral Conheça o nosso grupo de pesquisa Site: https://pesquisaicfcrb.wixsite.com/epcc Canal no Youtube - EPCC Brasil: https://www.youtube.com/channel/UC7niIPYHyPTpr24THJx- hiw/featured Página no Facebook - EPCC - Economia Política da Comunicação e da Cultura.

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
#677 Reinaldo Ferreira - Receita Para Fazer Um Herói | Poesia Portuguesa

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona

Play Episode Listen Later Nov 20, 2021 0:30


Reinaldo Edgar de Azevedo e Silva Ferreira foi um poeta português que realizou toda a sua obra em Moçambique. Filho do célebre Repórter X. Os primeiros poemas começam a ser publicados nos jornais locais ou em revistas de artes e letras. Nasceu em em 1922 e faleceu em 1959, aos 37 anos de câncer no pulmão. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Reinaldo Ferreira - Receita Para Fazer Um Herói Tome-se um homem, Feito de nada, como nós, E em tamanho natural. Embeba-se-lhe a carne, Lentamente, Duma certeza aguda, irracional, Intensa como o ódio ou como a fome. Depois, perto do fim, Agite-se um pendão E toque-se um clarim. Serve-se morto. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Receita Para Fazer Um Herói Poeta: Reinaldo Ferreira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
#677 Reinaldo Ferreira - Passemos, tu e eu, devagarinho | Poesia Portuguesa

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona

Play Episode Listen Later Nov 20, 2021 0:56


Reinaldo Edgar de Azevedo e Silva Ferreira foi um poeta português que realizou toda a sua obra em Moçambique. Filho do célebre Repórter X. Os primeiros poemas começam a ser publicados nos jornais locais ou em revistas de artes e letras. Nasceu em em 1922 e faleceu em 1959, aos 37 anos de câncer no pulmão. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Reinaldo Ferreira - Passemos, tu e eu, devagarinho Passemos, tu e eu, devagarinho, Sem ruído, sem quase movimento, Tão mansos que a poeira do caminho A pisemos sem dor e sem tormento. Que os nossos corações, num torvelinho De folhas arrastadas pelo vento, Saibam beber o precioso vinho, A rara embriaguez deste momento . E se a tarde vier, deixá-la vir E se a noite quiser, pode cobrir Triunfalmente o céu de nuvens calmas De costas para o Sol, então veremos Fundir-se as duas sombras que tivemos Numa só sombra, como as nossas almas. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Passemos, tu e eu, devagarinho Poeta: Reinaldo Ferreira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

Canal Saúde Podcasts
Lagoas, Urbanismo, Inclusão Social e Você

Canal Saúde Podcasts

Play Episode Listen Later Sep 29, 2021 40:36


Importância das Lagoas para sua saúde e para a sustentabilidade do planeta. APRESENTADORA: Angela Ostritz / FIOCRUZ CEARÁ; CONVIDADOS: Prof. Raimundo Bemvindo Gomes, Engenheiro de Alimentos, Sanitarista, atua na área de limnologia, microbiologia básica, sanitária e ambiental, Prof. da rede federal (IFCE); Dr. Fausto Nilo, compositor e arquiteto urbanista, Arquiteto Urbanista; Danielle da Silva Ferreira, Moradora da Precabura e Presidente da Associação de Moradores da Precabura; Paulo Pereira da Silva, Técnico em Ambiente, Graduado em Gestão Ambiental, Pesquisador da Memória Popular e Morador da Precabura, apaixonado pela Lagoa da Precabura // ROTEIRISTA Angela Ostritz, FIOCRUZ CEARÁ // PRODUÇÃO Angela Ostritz, FIOCRUZ CEARÁ // EDIÇÃO Frederico Francisco Ostritz (Fred Chico) *** EQUIPE DA SNCT: Coordenação geral Cristiani Vieira Machado – Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação // GT Executivo (Fórum de Divulgação Científica): Alessandro Batista; Antonio Brotas; Angela Christina Ostritz; Beatris Duqueviz; Beatriz Velho; Cristiana Brito; Cristina Araripe; Diego Vaz Bevilaqua; Héliton Barros; Maria Inês Fernandes; Miliana Fernandes; Thatiana Victoria Machado; Wilson Savino // Comitê de Realização: Miliana Fernandes – Coordenação // Equipe de Comunicação: Carolina Gigliotti – Coordenação; Diego Córdoba; Marcela Martins; Thaynara Santos; Vanessa Brasil // Equipe de Produção: Priscilla Souza – Coordenação; Luciana Bemvindo; Mariluci Nascimento; Natália de Souza *** SNCT PODCAST é uma parceria da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2021 com o CANAL SAÚDE E-mail: canalsaude.podcasts@fiocruz.br Não deixe de acompanhar as redes sociais do Canal Saúde. Twitter: twitter.com/canalsaude Instagram: instagram.com/canalsaudeoficial Facebook: facebook.com/canalsaudeoficial YouTube: youtube.com/canalsaudeoficial Equipe: Ana Cristina Figueira / Gustavo Audi / Gabriel Fonseca / Valéria Mauro / Marcelo Louro / Marcelo Vianna

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
#130: Justiça e letalidade policial, com Poliana da Silva Ferreira

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil

Play Episode Listen Later Aug 19, 2021 57:13


Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem a pesquisadora Poliana da Silva Ferreira, autora do livro “Justiça e letalidade policial: responsabilização jurídica e imunização da polícia que mata”, que está sendo lançado em agosto pela editora Jandaíra. A obra analisa as abordagens policiais que resultaram em mortes a partir do estudo minucioso de um único episódio, pra lá de emblemático. No caso, ocorrido na virada de 2014 para 2015, dois homens negros foram mortos pela PM de São Paulo. Exceção à regra, desta vez um dos policiais foi dias depois à delegacia contar que havia executado um dos jovens já desarmado e rendido, porque teria ficado com “raiva”. Apesar da confissão, entretanto, o agente foi absolvido. Poliana analisa em detalhes a atuação dos órgãos públicos ao longo do processo – da PM às instâncias superiores do Judiciário, passando pela Polícia Civil, Corregedoria e Ministério Público – para desvendar o funcionamento do que define como a “blindagem institucional da polícia que mata”, uma engrenagem que deixou 6.416 mortos apenas em 2020 (Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública). Mestre e doutoranda em Direito pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, Poliana é pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Criminologia da Universidade do Estado da Bahia, do Núcleo de Estudos sobre o Crime e a Pena e do Núcleo de Justiça Racial e Direito da FGV. Foi pesquisadora visitante na Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, e é bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e diretora da Plataforma Justa.org.br. *Trilha: Paralamas do Sucesso, “Selvagem” (Bi Ribeiro / Herbert Vianna); e The Clash, “Police & thieves” (Lee Perry e Junior Murvin).

Escola Superior do MPSP
| Estamos fazendo direito? | Crimes sexuais: do cuidado com a vítima à investigação do agressor

Escola Superior do MPSP

Play Episode Listen Later Aug 11, 2021 35:58


| CRIMES SEXUAIS | Neste programa, o debate foi sobre crimes sexuais, do cuidado com a vítima à investigação do agressor. Participaram Valéria Scarance, promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Gênero do MPSP; e Mariana da Silva Ferreira, médica legista e sexóloga forense, assistente da diretoria técnica de SP. O “Estamos fazendo direito?” é um podcast produzido pela Escola Superior do MPSP para debater temas de relevância na atualidade, sempre com especialistas nos mais diversos assuntos. O programa é apresentado pela radialista Aline Riera. E aí? Estamos fazendo direito?

Artes
Artes - "Siri" cria uma sinestesia entre o humano e a tecnologia

Artes

Play Episode Listen Later Jul 28, 2021 9:48


Seis anos depois do espectáculo Íris, o coreógrafo Marco da Silva Ferreira e o realizador Jorge Jácome voltam a criar um novo capítulo na relação entre dança e cinema. O espectáculo Siri foi apresentado este mês, dias 1, 2 e 3 de Julho, em Paris no Théatre de la ville. Siri recria um espaço partilhado entre o real e o virtual, onde os corpos dos intérpretes e os suportes tecnológicos se fundem. Uma viagem num universo tecnológico ontem o corpo humano parece ser uma miragem, através de um olhar futurista das nossas sensações. Em palco, 12 robôs contracenam com quatro interpretes numa dança cruzada onde o humano e o tecnológico que misturam.

Domínio Público (Rubrica)
14h: Siri e Mancines no CCB

Domínio Público (Rubrica)

Play Episode Listen Later Jul 23, 2021 3:59


A Destemporada do CCB apresenta hoje e amanhã Siri - nova criação de Jorge Jácome e Marco da Silva Ferreira; concertos de Mancines, André Henriques, Filipe Sambado e Bernardo Moreira

siri ccb silva ferreira filipe sambado jorge j
Experiências Escolares
Vivências Escolares e o Brincar na Infância, da Minha Família-Railton Da Silva Ferreira.

Experiências Escolares

Play Episode Listen Later Apr 10, 2021 14:27


Há coisas, que só passa uma vez na vida.

Movementtalks
In conversation with Cristina Planas Leitão

Movementtalks

Play Episode Listen Later Jan 29, 2021 36:25


Cristina Planas Leitão, Porto (PT), 1983. Holds a BA in Dance Performance from ArtEZ – Hogeschool voor de Kunsten in Arnhem (NL) – 2006. From 2007 to 2012 collaborated with Italian – Dutch based choreographer Gabriella Maiorino and Dansmakers Amsterdam (NL) participating in all her pieces during this period as a performer or rehearsal director. Since then as performed for Isabelle Schad (DE); Flávio Rodrigues / BCN (PT): Vloeistof (NL); Catarina Miranda (PT) and is currently performing in Marco da Silva Ferreira's piece Brother. As rehearsal director she has worked as well for Hofesh Shechter (2012-2014) and Gregory Maqoma (2015) for Companhia Instável. In 2015, she is one of the selected artists to participate in The Porto Sessions – a project drawn and developed by Meg Stuart/ Damaged Goods and Mezzannine. Since 2016 she runs and coordinates Aquecimento Paralelo for Teatro Municipal do Porto and in 2017 she is invited to collaborate with the theater for Festival DDD within the context of the audience mediation team. From September 2018 on she has been appointed executive coordinator of Festival DDD. In 2012, co-creates The very delicious piece with Jasmina Krizaj with more than 30 international performances and nominated for the Gibanica prize, in Slovenia. With this creation they established a long-term collaboration continuing later on in 2014, with the making of The Very Boring Piece. In 2014, engaging on her own authorship, she premiered the solo bear me and in 2016, FM [featuring mortuum] with an extensive national tour. In the same year, with an XL version of The Very Delicious Piece, she was finalist, together with Jasmina Krizaj and a cast of 8 performers at Danse Élargie 2016 – Théâtre de la Ville, Paris. In 2018 she has created a song for the end for the BA Modern Theaterdans of Amsterdam University for the Arts and premiered the new piece UM [unimal].

Sexta Especial
Em Debate o Outubro Rosa e o Novembro Azul

Sexta Especial

Play Episode Listen Later Oct 30, 2020 52:59


O programa ‘Em Debate com Ronaldo Sant'Anna', que foi ao ar nesta sexta-feira, 30 de outubro, na Monte Carlo Tubarão, foi um programa especial sobre “O Outubro Rosa e o Novembro Azul”. Participaram os seguintes convidados: Elizabete Correa Araújo e Sarlete da Silva Ferreira, representantes da Rede Feminina do Combate ao Câncer; Mário Caporal, médico.

Colégio Augustus
Paródia Chapeuzinho Vermelho - Alicia Silva Ferreira Santos.

Colégio Augustus

Play Episode Listen Later Oct 22, 2020 0:46


Festival de Paródias - 2° Ano Professora Daniela.

Podcast Desenvolvimento Social SP
EP15. Educação Permanente no SUAS

Podcast Desenvolvimento Social SP

Play Episode Listen Later Sep 9, 2020 22:22


Aldaiza Sposati, professora doutora da PUC de São Paulo, autora de vários livros sobre políticas sociais no campo de proteção social; David Nelson Araujo Campos, coordenador da Edesp (Escola de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo); e Stela da Silva Ferreira, professora doutora pela PUC de São Paulo e consultora da UNESCO e do PNUD; participam desta edição do Podcast Desenvolvimento Social SP sobre Educação Permanente na Assistência Social. Ouça!

Kieler Leuchtturm - Podcast
Oseias Da Silva Ferreira - Dein Reich komme dein Wille geschehe

Kieler Leuchtturm - Podcast

Play Episode Listen Later Jan 5, 2020 55:01


NEWSPlus Radio
Black Panther 黑豹 Eusebio 尤西比奥 Died at 71

NEWSPlus Radio

Play Episode Listen Later Jan 8, 2014 0:26


Football legend 传奇 Eusebio has died of heart failure at the age of 71. Eusebio da Silva Ferreira was the European Footballer of the Year in 1965. He went on to become the top scorer at the 1966 World Cup, scoring 9 goals. He had been admitted to hospital several times over the past year for the treatment of heart and respiratory 呼吸 problems. Chelsea manager and Portugese compatriot Jose Mourinho 穆里尼奥. "One of the greatest footballers of the history of football, especially of player of our generation and older than us. He is at this level – Eusebio 尤西比奥, Charlton 博比·查尔顿爵士, Pele 贝利 - they are at the same level. For Portugal he means more than that." Cristiano Ronaldo, Portugal's captain has also issued a commemoration on Facebook, writing "Always eternal Eusebio, rest in peace." The Portuguese government has declared 宣布 three days of national mourning 举国哀悼, with flags flying at half-staff.