Capital of Zambia
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Dans le supplément de ce dimanche, en première partie, direction le Mozambique avec une révolution à l'épreuve du temps, le mouvement qui a fait basculer le pays de l'ère coloniale à l'indépendance est de plus en plus contesté. 1975-2025, le temps a passé. Il y a 50 ans, le Frelimo prenait le pouvoir. Après les accords de Lusaka qui ont conclu la guerre coloniale avec les Portugais, cela fera donc un demi siècle mercredi prochain. Le Frelimo est toujours là mais avec des soubresauts... En deuxième partie, nous retrouvons Laurence Théault qui a enquêté en France sur la drogue dans les villes moyennes et le monde rural, et comment on vient en aide à ces usagers de plus en plus nombreux. À partir du 23/6, nous consacrons une série de 4 reportages dédiés à la drogue. Nous irons en Sierra Leone, aux États-Unis, à Marseille et remonterons la route africaine de la cocaïne, cela à l'occasion de la journée internationale contre l'abus et le trafic de drogue, journée spéciale également sur RFI du matin au soir, jeudi 26 juin 2025. Mozambique : la promesse trahie de l'Indépendance Le 25 juin 2025, le Mozambique célèbrera le cinquantième anniversaire de son indépendance. La guerre de libération du pays a duré 10 ans pendant lesquels la guérilla du Frelimo, le Front de libération du Mozambique, a affronté le colon portugais. Après la signature des accords de Lusaka, le 25 septembre 1974, et six mois de transition, le Frelimo prend le pouvoir le 25 juin 1975. Depuis lors, il ne l'a jamais quitté. Fin 2024, le pays a pourtant été secoué par une violente crise post-électorale, réprimée dans le sang. Le Frelimo est de plus en plus contesté. Un Grand Reportage de Gaëlle Laleix qui s'entretient avec Jacques Allix. Drogue à Chateauroux : approcher pour soigner Longtemps cantonnés aux mégapoles et aux banlieues urbaines, les réseaux de trafic de stupéfiants n'en finissent plus d'étendre leur emprise vers les villes moyennes et les campagnes françaises. En province, en région, dans les territoires, en zone rurale. Si les produits stupéfiants sont les mêmes qu'ailleurs : héroïne, cocaïne, drogues de synthèse, cannabis, les structures spécialisées d'aide aux usagers y sont rares. Dans le centre de la France, Châteauroux – 43 000 habitants, à 270 kilomètres de Paris – un centre d'accueil et d'accompagnement y vient en aide aux usagers, sur place, mais également par des tournées en camion pour toucher les consommateurs les plus éloignés en milieu rural. Un Grand reportage de Laurence Théault qui s'entretient avec Jacques Allix.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No quinto episódio desta digressão, evocamos a independência de Moçambique. Após vários anos em várias frentes de guerra, capitães das forças armadas portuguesas derrubam a ditatura no dia 25 de Abril de 1974. A revolução dos cravos levanta ondas de esperança em Portugal mas também nos países africanos. A independência pode estar por perto, mas é ainda preciso ver em que modalidades. Óscar Monteiro, militante sénior da Frelimo e um dos membros da delegação que negociou os acordos de Lusaka juntamente com Portugal, recorda como recebeu a notícia. “No dia 25 de Abril, tenho a primeira notícia sobre o golpe de Estado em Portugal, quando procurava ouvir a Rádio França Internacional. Nós estávamos num curso político e eu estava à procura do noticiário da RFI quando ouço ‘Cette fois, c'est pour de bon' (desta vez, é a valer). Então parece que houve mesmo qualquer coisa em Portugal e a partir daí começamos a procurar informações. No dia 27, nós produzimos uma declaração que eu acho que foi dos mais bonitos documentos políticos em que participei. Continuamos a dar aulas porque era a nossa tarefa. A luta não termina só assim. Mas à tarde o Samora chamou-nos, nós tínhamos um telefone de campanha daqueles com manivela. ‘Venham cá porque a coisa parece ser séria'. Então fomos para lá e começamos a produzir. Devo dizer que estávamos num muito bom momento politicamente e por isso que não ficamos perturbados. Dissemos ‘Sim senhor, muito bem. Felicitamo-nos por esta vitória do povo português, mas a nossa luta é pela independência.' (...) Sabe que o Manifesto das Forças Armadas tinha só uma linha, a linha final, que dizia depois de 20 e tal pontos sobre a democratização de Portugal, dizia que ‘a solução do problema do Ultramar é política e não militar.' Quer dizer, foi agarrados nessa linha que nós começámos as primeiras conversações. Aí devo dizer e relevar que nós nunca falamos suficientemente do papel do Dr. Mário Soares, que propõe logo conversações com os movimentos de libertação. E, portanto, estamos a falar logo no dia 5 de Maio por aí. Ele vem a Lusaka. Nós ensaiamos esse momento. Então vamos para lá, mas como é que cumprimentamos? Então dissemos ‘Não vamos cumprimentar, dizendo o seguinte -até me recordo da frase- Apertamos a mão porque o senhor representa um Portugal novo'. Sabe que para evitar intimidades excessivas, até pedimos aos zambianos, porque as conversações foram em Lusaka para não os forçar a vir a Dar-es-Salaam, que era muito conotado com o apoio aos movimentos de libertação. E ele surpreendeu-nos quando nós começamos com a nossa expressão ‘saudamos o novo Portugal'. Ele disse ‘deixe-me dar-lhe um abraço' e atravessou a mesa que nós tínhamos posto para separar e dá um abraço ao Presidente Samora. Eu acho que isso foi de uma grande generosidade humana, porque a opinião pública portuguesa não estava preparada para aceitar a independência. Nós éramos os ‘terroristas', nós éramos ‘os pretos', nós éramos ‘os incapazes.' Como é que eles vão ser capazes de governar? O que explica depois o abandono em massa dos colonos. Portanto, nós começamos este período de negociações com muitos factores contra nós. Eu acho que foi a qualidade e a generosidade dos moçambicanos que permitiu que este processo tivesse andado bem. (...) Eu sei que a solidariedade da opinião pública portuguesa, não da classe política mais avançada, não do Movimento das Forças Armadas, foi mais para com os colonos do que para connosco. E houve a ideia de que nós, intimidamos os colonos. Não. Os colonos, intimidaram-se com o seu próprio passado. Quer dizer, cada um deles pensava como tinha tratado o seu empregado doméstico, como tinha tratado o negro no serviço e fugia, fugia de si-próprio, não fugia de perseguições. Nessa altura, e honra seja feita ao Presidente Samora, ele desdobrou-se em declarações até que, a um certo ponto algumas pessoas disseram Mas olha lá, vocês estão sempre a falar da população portuguesa que não deve sair, que são tratados como iguais. Vocês já nem falam muito a nós moçambicanos negros. Mas era deliberado, era deliberado porque nós sabíamos que a reconstrução do país só com moçambicanos negros ia ser muito difícil. E felizmente -é um ponto que vale a pena neste momento focar- houve muitos jovens, a nova geração, brancos, mulatos, indianos que eram estudantes da universidade, que tinham criado um movimento progressista e que foram eles, naquela fase em que era preciso pessoas com alguma qualificação, que foram os directores, os colaboradores principais dos ministros. E é momento também de prestar homenagem a essa nova geração. Foi um grupo progressista que se pôs declaradamente ao lado da independência. Também tiveram as suas cisões. Houve outros que foram embora. São transições sociais muito grandes. Nós próprios estamos a passar transições muito grandes”, diz Óscar Monteiro. Pouco depois do 25 de Abril, as novas autoridades portuguesas e a Frelimo começaram a negociar os termos da independência de Moçambique. O partido de Samora Machel foi reconhecido como interlocutor legítimo por Portugal e instituiu-se um período de transição num ambiente de incerteza, recorda o antigo Presidente Joaquim Chissano. “A nossa delegação veio com a posição de exigir uma independência total, completa e imediata. Mas pronto, tivemos que dar um conteúdo a esse ‘imediato'. Enquanto a delegação portuguesa falava de 20 anos, falávamos de um ano e negociamos datas. Deram então um consenso para uma data que não feria ninguém. Então, escolhemos o 25 de Junho. Daí que, em vez de um ano, foram nove meses. E o que tínhamos que fazer era muito simples Era, primeiro, acompanhar todos os preparativos para a retirada das tropas portuguesas com o material que eles tinham que levar e também em algumas partes, a parte portuguesa aceitou preparar as nossas forças, por exemplo, para se ocupar das questões da polícia que nós não tínhamos. Houve um treino rápido. Depois, na administração, nós tínhamos que substituir os administradores coloniais para os administradores indicados pela Frelimo. Falo dos administradores nos distritos e dos governadores nas sedes das províncias. Nas capitais provinciais, portanto, havia governadores de província e administradores de distritos e até chefes de posto administrativo, que era a subdivisão dos distritos. E então, fizemos isso ao mesmo tempo que nos íamos ocupando da administração do território. Nesses nove meses já tivemos que tomar conta de várias coisas: a criação do Banco de Moçambique e outras organizações afins, seguros e outros. Então houve uma acção dos poderes nesses organismos. Ainda houve negociações que foram efectuadas em Maputo durante o governo de transição, aonde tínhamos uma comissão mista militar e tínhamos uma comissão para se ocupar dos Assuntos económicos. Vinham representantes portugueses em Portugal e trabalhavam connosco sobre as questões das finanças, etc. E foi todo um trabalho feito com muita confiança, porque durante o diálogo acabamos criando a confiança uns dos outros”, lembra-se o antigo chefe de Estado moçambicano. Joaquim Chissano não deixa, contudo, de dar conta de algumas apreensões que existiam naquela altura no seio da Frelimo relativamente a movimentos contra a independência por parte não só de certos sectores em Portugal, mas também dos próprios países vizinhos, como a África do Sul, que viam com maus olhos a instauração de um novo regime em Moçambique. “Evidentemente que nós víamos com muita inquietação essa questão, porque primeiro houve tentativas de dividir as forças de Moçambique e dar falsas informações à população. E no dia mesmo em que nós assinamos o acordo em Lusaka, no dia 7 de Setembro, à noite, houve o assalto à Rádio Moçambique por um grupo que tinha antigos oficiais militares já reformados, juntamente com pessoas daquele grupo que tinha sido recrutado para fazer uma campanha para ver se desestabilizava a Frelimo”, diz o antigo lider politico. A 7 de Setembro de 1974, é assinado o Acordo de Lusaka instituindo os termos da futura independência de Moçambique. Certos sectores politicos congregados no autoproclamado ‘Movimento Moçambique Livre' tomam o controlo do Rádio Clube de Moçambique em Maputo. Até serem desalojados da emissora no dia 10 de Junho, os membros do grupo adoptam palavras de ordem contra a Frelimo. Na rua, edificios são vandalizados, o aeroporto é tomado de assalto, um grupo armado denominado os ‘Dragões da Morte' mata de forma indiscriminada os habitantes dos bairros do caniço. O estudioso moçambicano Calton Cadeado recorda esse momento. “Foi notório, naquela altura, que havia uma elite branca colonial que percebeu que ia perder os seus privilégios e ia perder poder. Isto é mais do que qualquer coisa, poder, influência, que eles tinham aqui, poder económico. Não estavam predispostos a negociar com a nova elite dirigente do Estado e temiam que eles fossem subalternizados. Então construíram toda uma narrativa de demonização da independência e das futuras lideranças, a tal ponto que criou um certo ódio dentro da sociedade portuguesa. E vale dizer que este ódio não era generalizado. Podemos ir ver nos jornais de 1974, temos o retrato de pessoas que vivenciaram abraços entre militares da Frelimo e militares portugueses que estavam a combater juntos e que diziam que não percebiam o motivo de tanta matança que existia entre eles, mas fizeram um abraço e estavam dispostos a fazer a reconciliação. Mas a elite branca e económica que tinha perdido e sentia que ia perder os privilégios, os benefícios, criou esta narrativa e esta narrativa foi consumida por algumas pessoas também dentro do círculo de defesa e segurança. Estou a falar da PIDE e da DGS a seguir. Não é toda a gente. Houve alguns círculos que conseguiram mobilizar algumas pessoas para fazer a desordem que aconteceu a seguir ao dia 7 de Setembro, que é a tomada do Rádio Clube. Depois tivemos o dia 21 de Outubro, que foi um dia sangrento, violento na história aqui em Moçambique. E quem estiver aqui em Maputo e for visitar a Praça 21 de Outubro e conversar com as pessoas que viviam naquelas zonas, percebem a violência que foi gerada. Infelizmente, essa foi uma violência que tomou conotações de cor de pele. Que era matar o branco, matar o negro. Mas foi uma coisa localizada, de curta duração, que não foi para além daqueles dias, porque a euforia da preparação e da visão da independência que vinha ali era mais forte do que o contágio de ódio que foi gerado entre estes grupos. Entretanto, não podemos menosprezar esse ódio que foi gerado. Essas perdas foram geradas porque as pessoas que perderam os privilégios não se resignaram, não se conformaram e, por causa disso, saíram de Moçambique. Foram se juntar a outros e fizeram o estrago que fizeram com a luta de desestabilização de 1976 a 1992, que aconteceu aqui”, conta Calton Cadeado. Vira-se uma página aos solavancos em Moçambique. Evita-se por pouco chacinas maiores. Antigos colonos decidem ficar, outros partem. Depois de nove meses de transição em que a governação é assegurada por um executivo hibrido entre portugueses e moçambicanos, o país torna-se oficialmente independente a 25 de Junho de 1975. Doravante, Moçambique é representado por um único partido. Uma escolha explicada por Óscar Monteiro. “Pouco depois do 25 de Abril. Começam a pulular pequenos movimentos. Há sempre pessoas que, à última hora, juntam algumas iniciais e criam um partido político. Houve quantidades de organizações e uma parte poderia até ser genuína, mas nós sentimos que essa era a forma de tentar frustrar a independência. Isso foi a primeira fase. Depois, houve outra coisa. Agora é fácil falar dessa época, mas naquele momento, nós estávamos a cravar um punhal no coração da África branca, e essa África branca ia reagir. Portanto, tínhamos a oeste, à Rodésia, tínhamos a África do Sul, Angola tinha Namíbia e África do Sul. Então, é neste contexto que nós temos que preparar uma independência segura, uma independência completa, Porque esta coisa de querermos ser completamente independentes é um vício que nos ficou mesmo agora. Nós queremos ser independentes”, explica o membro sénior da Frelimo ao admitir que ao optarem pelo monopartidarismo os membros da sua formação demonstraram “um bocado de autoconfiança excessiva e mesmo uma certa jactância”.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No sexto episódio desta digressão, evocamos a chamada ‘Geração de 8 de Março'. Depois da independência, as autoridades moçambicanas enfrentaram vários desafios. O mais imediato era o de fazer funcionar um aparelho de Estado com verbas limitadas. Helder Martins que foi o ministro da saúde do primeiro governo de Moçambique recorda como foram os primeiros tempos. “A primeira coisa que eu fiz quando cheguei ao ministério, depois de tomar posse, foi perguntar ao funcionário responsável da administração e Finanças qual é que era o orçamento, porque o orçamento tinha sido aprovado em Fevereiro durante o governo de transição. Eu não tive conhecimento naquela altura. Era 1,7 Dólares por habitante, por ano. Mas metade daquele dinheiro era gasto no Hospital Central de Lourenço Marques naquela altura. Só se passou a chamar Maputo mais tarde. Os outros hospitais, todos juntos, tinham 0,85 Dólares. Quando você tem um orçamento desta natureza, tem que ver o que é que pode fazer com o melhor resultado e o menor custo. Então, para isto, eu acho que um dos grandes sucessos da minha administração foi ter sabido fazer uma investigação sobre os determinantes da saúde, saber quais são as influências positivas e quais são as influências negativas. Porque uma correcta política de saúde, seja em que parte do mundo for, tem que tentar eliminar -e se não conseguir, eliminar- minimizar os factores negativos. A questão mais importante -e isto era uma experiência que a gente tinha da luta armada- eu também fui o criador do serviço de saúde durante a luta de libertação, portanto, tinha a experiência, que era a participação popular. Você, por exemplo, pode ter o programa mesmo mais medicalizado que quiser. Um dos programas preventivos mais medicalizado são as vacinações. Se você não mobilizar as pessoas, pode criar um programa muito bonito, mas não vai ter uma taxa de cobertura alta. Segundo, nós tivemos que dar a máxima prioridade à medicina preventiva e pôr a ciência no posto de governação. Nós fizemos um estudo sobre os determinantes da saúde e definimos uma política nessa base científica. Nós criamos estruturas no ministério para estudar os problemas. Tivemos também uma comissão técnica para a área farmacêutica. Criamos um Formulário Nacional de medicamentos. Foi publicado no Boletim da República no dia 25 de Dezembro de 1976. A OMS publicou a lista de medicamentos essenciais em Outubro de 1977, dez meses depois. Os critérios da lista eram os mesmos que os nossos critérios”, sublinha o antigo governante. Outro desafio era a necessidade de formar técnicos para as mais diversas áreas que eram necessárias para o funcionamento do país. Foi neste contexto que no dia 8 de Março de 1977, o Presidente Samora Machel lançou um repto aos jovens moçambicanos para suprir as falhas que existiam naquela altura. Yolanda Mussá, então jovem militante -hoje Presidente da Associação da Geração 8 de Março- respondeu ao chamamento. “Depois do golpe de Estado de 25 de Abril de 1974, e sobretudo depois da assinatura dos Acordos de Lusaka e a tomada de posse do Governo de transição a 20 de Setembro do mesmo ano, assistiu-se, sobretudo aqui em Moçambique, a uma fuga massiva de técnicos portugueses que trabalhavam em diferentes áreas, não só no sector público como também no sector privado. Então, havia a necessidade de suprir essa lacuna que foi deixada por esses especialistas e por esses técnicos portugueses. Então, desde essa altura, a Frente de Libertação de Moçambique e o Governo moçambicano, posteriormente, chamou adolescentes e jovens para serem formados, para serem treinados para suprir essas lacunas. Este processo foi formalizado no dia 8 de Março de 1977, quando o Presidente Samora Machel incitou os jovens a responderem ao chamamento à Pátria. E naquela altura estamos perante uma situação que exige que nos manifestemos na essência daquilo que era o nosso patriotismo. O país é nosso e como o país é nosso, nós é que temos que assegurar a edificação da Nação moçambicana. Portanto, esse é que era o desafio. Havia carências nas diferentes áreas. Havia carências na área de educação, na área da economia, na área da administração pública. Então, os jovens e os adolescentes foram chamados a interromper, sobretudo aqueles que estavam na 9.ª classe, na 10.ª, na 11.ª classe, os seus estudos. E nós fomos orientados para as tarefas que foram consideradas prioritárias pelo governo moçambicano. A nível da cidade de Maputo, criou-se o Centro 8 de Março, onde nós fomos orientados e internados. Uns foram para o Propedêutico. Eu, por exemplo, fui orientada para o curso de formação de professores. E qual era a nossa função? Fomos formados, portanto, na Escola central do partido, mas sobretudo para aprender a história de Moçambique, porque sabe-se perfeitamente que, quer no ensino primário, quer no ensino secundário, o que se estudava era a história portuguesa. Então nós fomos orientados para estudar sobretudo a história de Moçambique e estudar a política de Moçambique para, a partir daí, podermos defender aquilo que eram os ideais da Nação moçambicana”, recorda Yolanda Mussá. Questionada sobre os critérios adoptados para orientar os jovens para determinada area, a dirigente associativa refere que as preferências de uns e de outros nao eram decisivos. “No dia em que fui para o painel de Orientação, estava com um colega. Nós éramos provenientes do antigo Liceu António Enes, que agora é Escola Secundária Francisco Maianga. Ele queria seguir matemáticas. A verdade é que depois das entrevistas, eles simplesmente disseram que ele não ia ser orientado para as matemáticas, mas que ele tinha que ser integrado no curso de formação de português. Então, o que contava naquela altura não era o que nós queríamos, mas é o que era considerado prioritário”, conta Yolanda Mussa. Alberto Simão, então jovem estudante de 19 anos, destinava-se à área de engenharia, mas acabou por enveredar por outra área, sendo actualmente economista. “Na altura tinha 19 anos e era estudante, digamos, no ensino técnico. Era do interesse dos meus pais, essencialmente, que eu seguisse a área de engenharia. Portanto, quando eu sou solicitado a integrar as tarefas do 8 de Março, fui exercer as tarefas de docência. Foi a minha primeira profissão. Mais tarde, quando eu voltei e retomei os meus mesmos estudos, decidi-me por uma outra área que foi a área económica”, começa por recordar o antigo docente. “Foi uma fase muito intensa, por assim dizer, e marcante também para os jovens estudantes, porque, na verdade, quase que sem nos apercebermos, passamos para a vida adulta, independentemente da nossa idade cronológica. Nessa altura, ficou claro que as responsabilidades a que nós tínhamos que fazer face, eram responsabilidades de adultos e tínhamos que responder como adultos e, sobretudo, também responder pelos resultados. Portanto, tivemos que crescer muito depressa em termo de crescimento ou em termos comparativos. O tempo de juventude foi relativamente curto, comparativamente com os tempos de hoje”, considera Alberto Simão que diz não ter sentido frustração naquela altura, mas antes uma “sensação de insegurança, porque, na verdade, ninguém estava preparado para assumir responsabilidades de tão alto nível.” Arão Nhacale, antigo autarca da Matola, também respondeu ao apelo de Samora Machel. Apesar de ter uma preferência pela química, acabou por ser dirigido para o ensino. “Eu lembro-me que quando, lá no bairro onde vivia com os meus pais, chegou a convocatória para me apresentar num determinado sítio aí do partido a nível central, eu fui dizer à minha mãe que ‘olha, eu fui chamado pela Frelimo'. E a minha mãe chorou. Não quis deixar que eu fosse, porque não sabia o que é que iria acontecer comigo. Para onde é que eu iria? O que é que eu fiz de errado? Mas eu disse à minha mãe que ‘olha, não se preocupe, porque não há nada de mal aqui. E se me chamam, eu saberei lá.' E fui, deixando a minha mãe triste. Cheguei lá, fui recebido por uma senhora e a conversa foi de muito pouca duração. Quis certificar se era eu. Era. E então deu-me uma guia para me apresentar na Escola Comercial de Maputo. Eu, na altura, era estudante do curso de Química. O meu sonho era formar-me em Química, tornar-me engenheiro de Química, com muita paixão por Química Tecnológica. E queria me formar ao mais alto nível na área de Química. E isso não aconteceu porque recebi esse chamamento e fui dar aulas em 1977, com cerca de 20 anos, na Escola Comercial de Maputo. É a disciplina que me coube. Isto marcou-me muito, porque é com uma certa dose de patriotismo que assumi e aceitei. Tive várias formações na área da educação. Dediquei-me ao ensino durante muitos anos e eu, felizmente, hoje posso dizer que muitos quadros seniores, jovens quadros seniores que temos no país em diversas áreas, alguns ministros, alguns directores na área de defesa de segurança, relações internacionais, industriais, em muitas áreas, alguns deles foram meus alunos. Isso cria em mim um certo -não é orgulho só, não é suficiente- muito mais do que orgulho, porque vejo que valeu a pena o chamamento”, considera o antigo professor. Esta operação que durou até ao começo dos anos 90 envolveu centenas e centenas de jovens, bem como formadores nacionais e estrangeiros, recorda Yolanda Mussa. “Havia formadores moçambicanos, mas para além dos formadores moçambicanos, o governo, na altura, contou com a colaboração de vários países. Por exemplo, eu tive professores de matemática que eram da Guiné-Conacri. Falo da Guiné-Conacri, como também poderia falar de outros países, na altura, de orientação socialista. Tivemos professores que vinham da antiga RDA, que vinham da Bulgária, que vinham da antiga União Soviética”, recorda a dirigente associativa ao referir que foram orientados para “quase todas as áreas”. Olhando retrospectivamente para aquela época, Alberto Simão considera que os jovens da sua geração amadureceram sob o impulso da urgência. “Impelia-nos o sentimento de que esta obrigação era eminentemente nossa, porque o processo de descolonização foi um processo visível. Foi um processo que nós vivenciamos e acompanhámos porque inclusivamente colegas nossos, que eram colegas de carteira, estudantes, etc, uns despediam-se, outros iam embora sem se despedir. E praticamente todos abalavam em massa. Então nós sentíamos que havia um vazio. Aliás, nessa altura, alguns dos serviços que deveriam ter sido prestados por alguns sectores do Estado e mesmo até privados, começaram a entrar assim numa espécie de falência. (…) E os tais quadros potenciais na altura, na verdade éramos nós então. Lá fomos porque também uma coisa vantajosa em ser jovem é que as situações apanham-nos às vezes de surpresa, mas fica também patente a ideia de que o espírito de aventura, também de participação, de fazer as coisas acontecerem e de mostrar um pouco do nosso valor, está lá, presente. Isso impele-nos e não temos tanto as hesitações que talvez o adulto normalmente tem. O jovem vai para a frente. Foi o que nós fizemos”, conclui o economista moçambicano. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:
Le 25 juin, le Mozambique célèbrera le cinquantième anniversaire de son indépendance. La guerre de libération du pays a duré 10 ans pendant lesquels la guérilla du Frelimo, le Front de libération du Mozambique, a affronté le colon portugais. Après la signature des accords de Lusaka, le 25 septembre 1974, et six mois de transition, le Frelimo prend le pouvoir le 25 juin 1975. Depuis lors, il ne l'a jamais quitté. Fin 2024, le pays a pourtant été secoué par une violente crise post-électorale, réprimée dans le sang. Le Frelimo est de plus en plus contesté. «Mozambique : la promesse trahie de l'Indépendance», un Grand reportage de Gaëlle Laleix.
Theft of medicines has been blamed for the US stopping funds for Zambia's fragile healthcare system. But as the southern African country now grapples with $50 million less, ordinary Zambians are bearing the brunt. Josey Mahachi talks to DW correspondent in Lusaka, Kathy Short, and Oliver Kaoma, Secretary General of the Zambia Medical Association.
Die derde eerste dame van Namibië, Monica Geingos was die naweek in Zambië om die hernoeming van 'n straat na wyle president Hage Geingob in te huldig. Die voormalige Sadzustraat in Lusaka heet nou Dr. Hage G. Geingobstraat. Geingos het by die geleentheid Geingob se liefde vir Zambië onderstreep. Monica Geingos Maandag
Join us as we hear a special message from Fay Yalenga, wife of Rabbi Alex Yalenga, from Zambia Messianic Fellowship. Zambia Messianic Fellowship (ZMF) is the oldest grouping of Messianic Jewish Congregations in Zambia. They are a Yeshua (Jesus) centered and Torah observant organization made up of Jewish and Gentile believers in Messiah Yeshua. Alex and Fay also oversee several other young Messianic Congregations dotted all over Zambia. Fay is the founder and in charge of the orphanage day school (160+ Children) in western Lusaka and live-in orphanage in eastern Lusaka both named after the late messianic Jewish Rabbi Jerome Fleischer.
Último episódio. Jorge Jardim engana todos, até a própria família, e consegue fugir da embaixada onde estava refugiado em Lisboa sem que ninguém se aperceba de nada. Impedido de voltar a Portugal, Jardim não desiste do Programa de Lusaka com vista à independência de Moçambique. O território vai mesmo tornar-se independente, com um acordo assinado em Lusaka, mas o engenheiro Jardim é afastado do processo: “passou a ser alguém que era contagioso”. Desde Espanha e com a ajuda de um conhecido fadista, Jorge Jardim vai tentar vingar-se dos homens que entregaram Moçambique diretamente à FRELIMO e coordenar ataques contra a extrema-esquerda em Portugal. Cada vez mais isolado, a morte de Jardim vai estar envolta num mistério que nunca poderá ser resolvido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Último episódio. Jorge Jardim engana todos, até a própria família, e consegue fugir da embaixada onde estava refugiado em Lisboa sem que ninguém se aperceba de nada. Impedido de voltar a Portugal, Jardim não desiste do Programa de Lusaka com vista à independência de Moçambique. O território vai mesmo tornar-se independente, com um acordo assinado em Lusaka, mas o engenheiro Jardim é afastado do processo: “passou a ser alguém que era contagioso”. Desde Espanha e com a ajuda de um conhecido fadista, Jorge Jardim vai tentar vingar-se dos homens que entregaram Moçambique diretamente à FRELIMO e coordenar ataques contra a extrema-esquerda em Portugal. Cada vez mais isolado, a morte de Jardim vai estar envolta num mistério que nunca poderá ser resolvido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Último episódio. Jorge Jardim engana todos, até a própria família, e consegue fugir da embaixada onde estava refugiado em Lisboa sem que ninguém se aperceba de nada. Impedido de voltar a Portugal, Jardim não desiste do Programa de Lusaka com vista à independência de Moçambique. O território vai mesmo tornar-se independente, com um acordo assinado em Lusaka, mas o engenheiro Jardim é afastado do processo: “passou a ser alguém que era contagioso”. Desde Espanha e com a ajuda de um conhecido fadista, Jorge Jardim vai tentar vingar-se dos homens que entregaram Moçambique diretamente à FRELIMO e coordenar ataques contra a extrema-esquerda em Portugal. Cada vez mais isolado, a morte de Jardim vai estar envolta num mistério que nunca poderá ser resolvido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
In February, a tailings dam at a Chinese-owned mine in Zambia collapsed, releasing 50 million liters of acid waste into the Kafue River—a critical water source for millions. The spill sparked national outrage and raised urgent questions about environmental oversight, China's expanding role in Africa's mining sector, and Zambia's ability to safeguard its natural resources. Freeman Chiwele Mubanga, head of research at the Centre for Environmental Justice in Lusaka is part of a growing civil society movement demanding accountability from both the Chinese mining company and the Zambian government. Freeman speaks with Géraud and CGSP's new Transitional Minerals Editor, Obert Bore, about the fallout from the disaster and what it reveals about the environmental track record of Chinese mining operations across the continent. JOIN THE DISCUSSION: X: @ChinaGSProject | @obertbore | @christiangeraud Facebook: www.facebook.com/ChinaAfricaProject YouTube: www.youtube.com/@ChinaGlobalSouth Now on Bluesky! Follow CGSP at @chinagsproject.bsky.social FOLLOW CGSP IN FRENCH AND ARABIC: Français: www.projetafriquechine.com | @AfrikChine Arabic: عربي: www.alsin-alsharqalawsat.com | @SinSharqAwsat JOIN US ON PATREON! Become a CGSP Patreon member and get all sorts of cool stuff, including our Week in Review report, an invitation to join monthly Zoom calls with Eric & Cobus, and even an awesome new CGSP Podcast mug! www.patreon.com/chinaglobalsouth
Special Guest: Mauritz Coetzer – Airline Captain and Founder of V1 Consulting Mauritz joins Bryan and Ryan in the studio for an inspiring conversation about reinventing oneself after unforeseen career setbacks. Having built a successful 17-year airline career at SA Express, Mauritz's professional life comes to an abrupt halt in February 2020 when COVID-19 triggers the airline's bankruptcy. With no compensation, no income, and armed only with his pilot's license, Mauritz harnesses the aviation principles that guided his flying career to reinvent himself as an entrepreneur and performance coach. In this uplifting episode, Mauritz shares his journey from being retrenched to launching V1 Consulting, where he applies aviation-based principles to enhance team leadership and performance in business. Mauritz discusses how critical decision-making skills, clear communication, and operational discipline from the flight deck translate seamlessly into business coaching and management environments. After 33 months away from flying, Mauritz successfully returns to the skies as a Line Captain with Proflight Zambia in Lusaka, reigniting his passion for aviation while continuing to grow his consultancy. Key Takeaways: • Applying aviation principles to overcome personal and professional challenges. • Strategies for adapting to sudden career disruptions and creating new opportunities. • Practical ways aviation-based teamwork and communication can transform businesses. • Mauritz's personal insights on leadership, resilience, and maintaining motivation. PODCAST SUPPORT: Patreon: https://www.patreon.com/bryanair NEWSLETTER: Sign up to my weekly newsletter for the latest Bryan Air updates. Website: https://bryanroseveare.com/ PODCAST INFO: Apple Podcasts: https://podcasts.apple.com/za/podcast/bryan-air/id1482906139 Spotify: https://open.spotify.com/show/1Hb2Fpe5OsLwXf0F8xdx5Q?si=77a5639baec546b4 YouTube: https://www.youtube.com/@BryanRoseveare CONNECT: Linkedin: https://www.linkedin.com/in/bryanroseveare/ Website: https://bryanroseveare.com/ Patreon: https://www.patreon.com/bryanair Instagram: https://www.instagram.com/bryanroseveare/ X: https://x.com/bryanroseveare
Welcome to the March edition of the AviaDev Insight Africa Connectivity update for 2025, hosted by Jon Howell, CEO and Founder of AviaDev Africa. This month's guests are: Sean Mendis, Aviation Consultant. CONNECT WITH SEAN Behramjee Ghadially, Aviation Consultant. CONNECT WITH BEHRAMJEE Topics this month include: Recap and feedback on Uganda Airlines' new LGW route Kenya Airways report a $42 million profit and continues to tweak its schedules and navigate operational challenges Ethiopian Airlines and Etihad Partnership. Who stands to gain the most and what's behind it? Deep Dive Topic 1: Understanding the importance and changing dynamic of the China market to Ethiopian Airlines' network. Deep Dive Topic 2: US-South Africa schedule changes as Delta and United lean in to Cape Town and away from Johannesburg Fastjet to launch Harare-Lusaka from 9th April Airlink to boost Nairobi to 10 x week and Lusaka to 10x day Singapore Airlines increasing Johannesburg to 10x week in April and 12x from June Gulf Air to return to Nairobi on 2nd June after a 13 year hiatus Thanks for listening. If you enjoyed the episode, please subscribe and share it with someone from your network who may benefit from listening.
This week on Pagecast, Beverley Roos-Muller sits down with Gavin Evans to discuss his thought-provoking new book, White Supremacy: A Brief History of Hatred. Tune in for a deep dive into the complex and often disturbing history of white supremacy, and explore how its legacy continues to shape our world today. Don't miss this important conversation!
Nas vésperas do 25 de Abril um engenheiro que fora uma espécie de agente secreto de Salazar conspirou em Lusaka à revelia de Marcelo Caetano. Queria Moçambique independente e não subjugada à Frelimo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 1973, nas vésperas da revolução, um engenheiro que fora homem de confiança de Salazar conspirou em Lusaka à revelia de Caetano. Sonhava com Moçambique independente e não subjugada à Frelimo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
John 17.20-23Pastor Mwindula Mbewe of Hillview Baptist Church in Lusaka, Zambia blessed us with a powerful message about God's call for His church to be "one." This unity stems from sharing in Christ's glory, and while we want this unity in the church...we also very much want glory for ourselves. Our sinful desires look for ways to create distinctions and division, the very opposite of the type of unity God calls us to. The glory God gives, through His Son, levels the field and draws us into loving community where we see no differences between us and our brothers and sisters.
In today's episode, we discuss this year's Hospitality and Tourism Education Summit, set to take place from April 7-9, 2025, in Lusaka, Zambia. My guest, Mrs. Anne Kaoma-Sibanda, Executive Director of the Zambia Institute of Tourism and Hospitality Studies, reflects on the successes of last year's summit and highlights the new features of this year's event. Anne is confident that the summit will address skills gaps and foster stronger collaboration within the industry.
Welcome to the February edition of the AviaDev Insight Africa Connectivity update for 2025, hosted by Jon Howell, CEO and Founder of AviaDev Africa. This month's guests are: Sean Mendis, Aviation Consultant. CONNECT WITH SEAN Behramjee Ghadially, Aviation Consultant. CONNECT WITH BEHRAMJEE Topics this month include: Air Peace canceled Johannesburg, Lome, and Jeddah flights, but signed an interline agreement with Emirates RwandAir's connectivity challenges and how they can overcome them Ethiopian updates include the new Porto Route, Manchester moving to daily service, Entebbe increase, Moscow increase, Singapore and Kuala Lumpur increases, and a change in routing for West Africa Etihad to suspend Seychelles from 22 May Condor increasing Cape Town from 5-7 per week and Jo'burg from 2-3 per week, plus Norse to go 4 x weekly to CPT Winter 2025 ITA to start Rome - Mauritius flights from November 2025 Cathay Pacific to increase to Jo'burg from 5 x week to daily from July Uganda Airlines latest on the London route Eswatini Air to open Lusaka 2 x week
A new World Bank report shows Zambia has become one of the most impoverished and unequal nations in the world. The trend is driven by poor economic governance and inefficient mineral exploitation. So, how can Zambia turn this trajectory around? DW's Josey Mahachi speaks to Dickson Mwansa, a specialist in economic justice, and Cathy Short in Lusaka.
Today's tip comes from Nick Winn in Lusaka. Nick says: "Hi Malcolm. Thank you for all you do. TIP: Biblical preaching by Haddon Robinson is a must read for any preacher. One particular key nugget he gives, in my opinion, and has helped me tremendously, is your preparation. For every 10 minutes you speak, at least 4 hours of prep." I offer three tips.... YouTube: https://youtu.be/paQZElDHHh0 Notes: https://www.malcolmcox.org/teaching-tip-399-your-voice-matters-tips-for-new-speakers-part-4-plenty-of-preparation/ Send questions and comments here ➡️ malcolm@malcolmcox.org Watch This Next: https://youtu.be/tFEiSmK9diY Subscribe to my Podcast: https://audioboom.com/channels/4909728.rss Get a copy of my free eBook on spiritual disciplines, “How God grows His people”, sign up at my website: http://www.malcolmcox.org. Connect with me! Instagram: (https://instagram.com/malcolmcoxteachingtips) Facebook: (https://www.facebook.com/malcolmccox/) Website: (https://www.malcolmcox.org) Question - How much time do you have for preparation? Not how much time would you hope to have, but realistically, how much time do you *actually* have? How can you make the most of that time and what kind of lesson and how long a lesson will it allow? I am a qualified solutions focused coach. You can book a session with me either via the email above, or at the website: https://malcolmcoxcoaching.com/ God bless, Malcolm
C'est le 15 février prochain que les 55 chefs d'État de l'Union africaine éliront le nouveau président de la Commission de l'UA pour un mandat de quatre ans. Trois candidats briguent la succession du Tchadien Moussa Faki Mahamat : le ministre djiboutien des Affaires étrangères Mahmoud Ali Youssouf, l'ex-Premier ministre kenyan Raila Odinga et l'ex-ministre malgache des Affaires étrangères Richard Randriamandrato. RFI offre son antenne, bien sûr, aux trois candidats. Place ce matin au ministre djiboutien des Affaires étrangères. Au micro de Christophe Boisbouvier, il s'exprime d'abord sur la guerre meurtrière en RDC. RFI : Mahmoud Ali Youssouf, bonjour. La guerre fait rage dans l'est du Congo. La ville de Goma est menacée par les assaillants. Le Congo vient de rompre ses relations diplomatiques avec le Rwanda. Que doit faire l'Union africaine face à cette situation ?Mahmoud Ali Youssouf : Bonjour. Je dois rappeler d'abord que c'est une crise chronique qui sévit dans cette région de la RDC depuis plusieurs décennies. Ce conflit, d'abord, est un petit peu le reflet de ce qui se passe dans toute la région et d'une certaine histoire. Mais je crois que l'Union africaine a un rôle à jouer et ce rôle, il est déjà assumé par le président João Lourenço de l'Angola qui, je le rappelle, est le champion pour la paix et la stabilité sur le continent. C'est comme ça, ce sont les chefs d'État qui assument certaines questions. On les appelle les champions, il y en a pour l'éducation, pour la santé et le président João Lourenço est le champion de l'Afrique pour la paix et la stabilité. Il est déjà engagé depuis plus de deux ans pratiquement sur ce dossier. Il y a tout un processus qu'on appelle le processus de Nairobi et celui de Luanda. Il a déjà organisé plusieurs réunions au plus haut niveau entre les deux chefs d'État de la RDC et du Rwanda. Et il faut, je crois, que l'Union africaine continue à soutenir les efforts du président João Lourenço, appeler à la désescalade entre la RDC et le Rwanda, et travailler surtout au désarmement des mouvements armés à l'Est du Congo. Comme vous le savez, il y a le M23, mais il n'y a pas que le M23, il y a d'autres mouvements armés tels que les FDLR, la Codeco et les ADF. Donc, il y a une prolifération de mouvements armés dans cette région. Il est très important que les efforts que mène l'Union africaine à travers donc la médiation du président João Lourenço, ces efforts doivent être maintenant plus intenses et éviter surtout plus d'escalade entre le Rwanda et la RDC. Et je crois que l'Afrique doit systématiquement et impérativement éviter un conflit ouvert entre ces deux pays, je crois que c'est toute la région des Grands Lacs qui risque d'être déstabilisée.Alors vous appelez à la désescalade entre la RDC et le Rwanda. Vous savez que si Kinshasa vient de rompre ses relations diplomatiques avec Kigali, c'est parce que la RDC accuse son voisin rwandais de soutenir les rebelles du M23. L'Organisation des Nations unies et l'Union européenne disent la même chose, mais pas l'Union africaine qui s'est contentée ces derniers jours de réclamer, « la stricte observation du cessez-le-feu convenu entre les parties ». Qu'est-ce que vous pensez de ce refus de l'Union africaine de désigner nommément le Rwanda comme l'un des protagonistes de ce conflit ?Je crois que la complexité de la situation sur le terrain impose à l'Union africaine d'avancer à pas comptés et surtout de faire en sorte que toutes les chances d'une désescalade rapide restent encore entre ses mains. Je crois que c'est l'objet de la médiation du président João Lourenço qui, lui, essaie donc de passer outre ces accusations et de ramener les parties prenantes autour de la table des négociations. Il y a eu déjà plusieurs réunions. Je pense qu'avec cette histoire de rupture des relations diplomatiques, le président João Lourenço va certainement prendre des mesures encore plus importantes afin d'amener les deux parties autour de la table. Il n'y a pas de baguette magique ou de recette magique. Cela fait des années que les Nations unies sont à l'est du Congo, mais ce n'est pas ça qui a réglé le problème. Je crois que l'objectif principal, c'est de neutraliser ces mouvements armés, de les désarmer et pour cela, il faut des efforts collectifs. Il faut que l'Union africaine s'implique davantage et c'est la seule chose qui compte je crois, au-delà des allégations et des accusations qui viennent de la part des uns et des autres.Oui, mais vous savez que cette façon de l'Union africaine de marcher à pas comptés, comme vous dites, face au Rwanda, à la différence de l'ONU ou de l'Union européenne, cela agace énormément le président Félix Tshisekedi ?Je crois que nos chefs d'État, qu'ils soient du Congo ou du Rwanda, ou le président João Lourenço s'efforcent de toute manière de rétablir la paix. L'instabilité et l'absence de paix dans la région n'est profitable pour personne et je pense qu'il est très important de pouvoir se donner les moyens d'agir. Et ce n'est pas en jetant l'anathème sur x ou y qu'on arrivera à résoudre les problèmes.Est-ce que dans les moyens d'agir peuvent être envisagés des sanctions internationales contre le Rwanda ?Je crois que l'Afrique a, à travers son acte constitutif, certaines dispositions qui peuvent aider à la résolution des problèmes et je ne voudrais pas m'avancer sur ce terrain-là. Je ne suis pas encore élu et je ne peux pas avoir une position, je dirais, tranchée et je pense que l'acte constitutif, les textes qui nous gouvernent doivent être un petit peu au centre de ce que nous pouvons apporter comme solution dans les crises africaines.Mahmoud Ali Youssouf, vous êtes le candidat de Djibouti au poste stratégique de président de la Commission de l'Union africaine. Si vous êtes élu le 15 février prochain, quelles seront vos deux priorités ?Ce qui est important, c'est d'abord poursuivre la mise en œuvre des réformes qui ont déjà été enclenchées depuis quelques années. Et parmi ces réformes, il y a un travail à faire au niveau de la Commission. Dans l'organisation interne de la Commission, sa gestion financière, la gestion de son personnel. Il y a tout un travail qui a déjà été entamé, notamment dans le cadre d'un processus qu'on appelle le processus de Lusaka, les promotions internes, éviter les doublons, mettre en place les règles d'or en matière de gestion, tout un travail de coordination à faire entre les différentes commissions. Éviter que ces commissions travaillent en solo et surtout faire en sorte de créer une certaine synergie, une meilleure coordination également entre les organes décisionnels que nous connaissons tous. L'Assemblée des chefs d'État, le Conseil exécutif, le Comité des représentants et la Commission. Un travail de pédagogie est également à mener. Je crois qu'on ne réinvente pas la roue ici, on a beaucoup de difficultés à surmonter. De nombreux défis également, et je commencerai d'abord par mettre de l'ordre dans la Commission. Cela, c'est un premier élément.L'une des autres priorités qui me tient à cœur, c'est justement la paix et la sécurité sur le continent. On vient de parler de la question de la RDC. Il n'y a pas que la RDC aujourd'hui, malheureusement, même si c'est un sujet aujourd'hui brûlant, nous avons la crise au Soudan qui est une guerre ouverte ou des milliers et des milliers de gens sont morts, des millions de déplacés. Nous sommes également dans des situations difficiles à gérer dans le Sahel. La Libye également n'est pas encore sortie de cette période de turbulences. Il y a de nombreux sujets relatifs à la paix, la sécurité et je crois que la nouvelle Commission qui arrivera et son président à sa tête auront beaucoup à faire en matière de paix et de sécurité.La troisième priorité qui me tient à cœur, c'est vraiment d'accélérer le processus d'intégration à travers la Zlecaf. La Zlecaf qui est la zone de libre-échange continental. Vous savez qu'on l'a adoptée, le traité a été ratifié, mais la mise en œuvre de certains mécanismes clés reste encore en souffrance. Notamment la Chambre de compensation qui n'est pas encore mise en place. Nous allons travailler avec le secrétariat de la Zlecaf qui se trouve au Ghana, pour faire en sorte que ces mécanismes soient rendus opérationnels et travailler surtout sur la levée d'un certain nombre de barrières. Il y en a beaucoup, hein, les barrières douanières. Mais il existe surtout des barrières non douanières. Faire en sorte que la circulation des biens et des personnes soit vraiment une réalité et pour cela, il faut mettre en place le passeport africain qui a déjà été lancé en 2017. Mais il y a beaucoup de réticences encore et de résistance pour qu'il soit rendu opérationnel par tous les États membres. Donc, un certain nombre de priorités en matière d'intégration. Surtout faire en sorte que la Zlecaf, qui est la zone de libre-échange continentale, puisse fonctionner proprement. Permettre que ce commerce intra africain qui aujourd'hui n'est que de 18 %, puisse arriver vraiment à des niveaux qui soient acceptables pour tous. En tout cas pour la nouvelle Commission, des niveaux acceptables, ce serait avoir au moins entre 60 % et 70 % de commerce intra africain et le reste avec le monde extérieur.Alors, dans la lettre confidentielle que le président sortant de la Commission, le Tchadien Moussa Faki Mahamat, a écrite en septembre dernier aux chefs d'État africains et que Jeune Afrique vient de révéler, le président sortant regrette les limites de ses pouvoirs et de ceux de la Commission de l'Union africaine. Est-ce que vous partagez son diagnostic ?Je crois que l'acte constitutif de l'Union africaine définit clairement les prérogatives, les rôles et les responsabilités des uns et des autres. Pour ce qui est de la Commission, il faut garder à l'esprit qu'il s'agit d'un organe d'exécution. Les organes décisionnels sont l'Assemblée des chefs d'État, le Conseil exécutif et le Comité des représentants. Le Président de la Commission défend les intérêts du continent à l'international, a également des prérogatives d'orientation, il est vrai, de conseil, il est vrai, également de soutien aux organes décisionnels. Mais il ne faut pas confondre un petit peu les rôles. Je crois que le président Moussa a fait beaucoup de travail durant ses deux mandats. Il a mené à terme cette adoption du traité de la Zlecaf, il ne faut pas l'oublier. Il est vrai également que le niveau d'exécution du premier plan décennal, vous savez que l'Agenda 2063 de l'Union africaine est basé sur cinq plans décennaux. Le taux d'exécution du premier plan décennal est vraiment bas. Il est de l'ordre de 37 %. La plupart des indicateurs sur différents secteurs ne sont pas encore sortis du rouge. Très peu de ces indicateurs sont au vert. Il y a beaucoup, beaucoup de travail à faire, mais je crois qu'il n'est pas facile de mener plusieurs combats de front, surtout lorsque la Commission a des difficultés financières. Sur les 600 millions de dollars de budget 2025 prévus pour l'Union africaine ou la Commission, en tout cas, plus de 300 millions sont fournis par les partenaires pour financer les projets de développement sur le continent. Et vous vous imaginez un petit peu cette dépendance qui certainement limite l'action de la Commission. Il y a également le fait que les États membres, sur un certain nombre de sujets, gardent beaucoup des prérogatives, et ne concèdent rien ou très peu de choses à la Commission. Il y a un travail à faire, surtout de rétablissement de la confiance et un travail à faire de coordination pour que réellement la Commission puisse jouer un rôle non pas central, mais un rôle vraiment de précurseur sur un certain nombre de sujets. Un rôle pionnier. Et en cela la Commission a besoin et des États membres, et des communautés économiques régionales. Je crois qu'un engagement plus fort des États membres pourra nous permettre d'arriver donc à des contrats de performance plus intéressants, dans le 2e plan décennal qui a commencé, je le rappelle, en 2024.Il faut redéfinir les missions confiées au Conseil paix et sécurité de l'Union africaine, dit le président Moussa. Est-ce que vous êtes d'accord avec lui ?Je crois que le Conseil de paix et de sécurité est l'organe permanent qui est chargé de la paix, de la stabilité, de la sécurité sur le continent, à l'instar un peu du Conseil de sécurité des Nations unies. Le Conseil prend des décisions régulièrement sur ces conflits et ces crises. Mais ce qui fait défaut, c'est la mise en œuvre de ces décisions qui sont prises par ce Conseil de paix et de sécurité. Donc il faudra travailler sur le comment améliorer la performance du Conseil de paix et de sécurité dans le cadre de la mise en œuvre des décisions qu'il prend. C'est la demande, surtout pour que le mécanisme qui est mis en place dans l'architecture de paix et de sécurité de l'Union africaine, notamment celui de la prévention, soit renforcé. Et on appelle ça le mécanisme d'alerte rapide.Pour ce qui est de l'opérationnalisation des forces en attente, chaque région de ce continent est supposée avoir une force en attente. Elle doit être rendue opérationnelle. Le comité des sages qui sont là également pour pouvoir résoudre les conflits, voire même les prévenir, là aussi, ce comité a besoin de moyens. Et enfin, ce qui est très important, ce sont les ressources financières. Il y a ce qu'on appelle un fond de la paix dans lequel il y a à peu près 400 millions de dollars. Jusqu'à présent, les mécanismes pour pouvoir mettre ces fonds à la disposition des missions de la paix sur le continent africain, ces mécanismes ne sont pas en place et on n'arrive pas à travailler sur le déboursement de ces montants, ce sera l'un des rôles de la nouvelle Commission de convaincre les États membres, pour que le CPS, le Conseil de paix et de sécurité, puisse être efficace, il faut qu'il se donne les moyens et pour se donner les moyens, tous ces éléments que je viens d'évoquer doivent être vraiment pris en considération.Donc, il y a 400 millions de dollars qui dorment dans les caisses d'Addis-Abeba et qui ne servent à rien...On utilise un petit peu les intérêts qu'ils produisent, mais ces fonds doivent servir aux missions de la paix sur le continent. Et Dieu sait que beaucoup, beaucoup de régions ont besoin justement de ce type de financement pour gérer les situations de conflit ou de crises qui sévissent dans ces régions-là.Face à vous, Mahmoud Ali Youssouf, il y a deux candidats : le Kényan Raila Odinga et le Malgache Richard Randriamandrato, qu'est-ce qui vous distingue de ces deux autres candidats ?Le fait que je sois un diplomate de carrière, d'abord, avec 33 ans d'expérience en matière de diplomatie multilatérale, je suis toujours ministre des Affaires étrangères depuis 20 ans, donc je fréquente très régulièrement les arcanes de l'Union africaine, donc c'est une organisation que je connais très bien. Je suis, je viens d'un petit pays, certes, mais un pays carrefour entre les trois continents, un pays qui est un creuset culturel. Aujourd'hui, le monde arabe et l'Afrique se rejoignent à Djibouti. Djibouti est un pays stable qui fait des efforts colossaux en matière de sécurisation de la navigation maritime dans le détroit de Babel-el-Mandeb.Mon pays a démontré déjà par le passé qu'il était un grand contributeur à la lutte contre la piraterie et le terrorisme. Nous avons des forces qui sont présentes en Somalie sous la bannière de l'Union africaine, en Centrafrique, en RDC, donc un petit pays qui quand même a une contribution louable en matière de paix, de sécurité et je suis un homme qui a cette expérience à mettre au service du continent. Je pense que le temps est venu pour moi de partager cela avec le continent et de me mettre au service de ce continent.Mais tout de même, Mahmoud Ali Youssouf, le fait que le candidat mauricien se soit désisté en faveur du candidat kenyan, Raila Odinga. Le fait que ce dernier revendique, du moins son ministère des Affaires étrangères, le soutien dès le mois de septembre dernier de quelque 19 pays africains, est-ce que tout cela ne vous inquiète pas ?Pas du tout, parce que d'abord le vote est secret. Un, deuxièmement, les mêmes promesses de soutien nous sont données également chaque fois que nous rencontrons les leaders africains. Et donc vous voyez un petit peu que les jeux sont ouverts. Mais je crois que j'ai des avantages comparatifs qui me donnent justement cette avance sur les autres candidats. Et je crois que le dernier débat le 13 décembre à l'Union africaine sur ces grandes questions de l'Union a démontré un petit peu le profil des uns et des autres et je reste confiant.Alors justement, lors de ce débat du 13 décembre, vous avez été le seul des trois à vous exprimer alternativement en français, en anglais, en arabe. Est-ce que c'était une façon de montrer que vous avez un petit avantage linguistique sur vos deux adversaires ?C'est très important. Je me présente comme un candidat qui est capable de créer des passerelles à travers cette capacité de communication avec toutes les cultures. Je m'exprime dans trois langues sur les six langues de travail de l'Union africaine, et je crois que cela me donne certainement un avantage comparatif par rapport aux autres candidats.Et Djibouti est membre de la Ligue arabe, c'est ça ?Pareillement, oui, et nous, Djibouti, sommes également le siège de l'Igad, qui est la Communauté économique régionale que vous connaissez aussi.Mais quand même, l'ancien Premier ministre kényan Raila Odinga, c'est un poids lourd non ?C'est un poids lourd dans son pays et peut-être pas forcément sur le continent.Alors Mahmoud Ali Youssouf, vous avez évoqué les autres crises que traverse le continent africain, à commencer par le Sahel. Quelles sont, à votre avis, les solutions pour mettre fin à la guerre civile dans le nord des trois pays, Mali, Niger, Burkina Faso ?Il ne faut surtout pas baisser les bras quand il s'agit de lutter contre les mouvements terroristes. Et on le fait ici, dans la Corne de l'Afrique, en Somalie. Il est très important de continuer cette action collective. Ils ont créé une force, je crois, de 5 000 hommes pour lutter contre ces mouvements dans le Nord et il faut les soutenir. Quant au retour à l'ordre constitutionnel qui est exigé par l'Union africaine, nous allons accompagner ces pays-là à mettre en place les conditions de la transition. Certains ont déjà adopté des constitutions, je crois que l'Union africaine, même si elle les a suspendus de la participation dans ses réunions, je crois que nous allons soutenir les efforts de la Cédéao et nous allons accompagner si nous sommes élus à la tête de la Commission, accompagner ces États-là à revenir à l'ordre constitutionnel à travers des élections qui seront organisées à l'issue de la période de transition. Voilà un peu les leviers qui sont disponibles à nos yeux pour l'instant.Et la présence de miliciens russes du groupe Wagner, qu'en pensez-vous ?Je crois que toute ingérence dans les affaires des États africains n'est pas la bienvenue. Et de toute manière s'il y a des forces étrangères qui créent le chaos ou je dirais l'instabilité, ce sont des choses que nous n'apprécions pas. Mais les États sont encore des États souverains quand il s'agit de créer des accords de partenariat, l'Union africaine n'a rien à dire sur ce sujet-là. Ce sont des questions souveraines, chaque pays a le droit d'avoir un partenariat, des accords de stratégie militaire avec d'autres pays, mais tout ce qui déstabilise le continent est bien entendu rejeté par l'Union africaine et ça sera le cas si nous sommes élus à la tête de la Commission.Vous avez parlé de la Libye, est ce que vous craignez une partition du pays entre l'Est et l'Ouest ?Pour l'instant, la Libye est un pays qui est divisé malheureusement en zone d'influence de pouvoir et il faudrait que nous poursuivions les efforts. Récemment, le Secrétaire général des Nations unies a nommé un envoyé spécial. Ce poste était vacant pendant, je dirais après la démission de monsieur Abdoulaye Bathily, pendant longtemps. L'Union africaine fait ses propres efforts, il y a un comité des chefs d'État dirigé par le président Sassou Nguesso pour essayer d'aider la Libye, mais les efforts doivent se poursuivre et ce qu'il faut surtout éviter, c'est justement la dislocation du pays et surtout ce type de sécession des régions n'est pas la bienvenue sur le continent.L'une des guerres civiles les plus meurtrières actuellement sur le continent, c'est celle du Soudan. On n'en est bientôt à deux ans de conflit, comment trouver une solution dans cette guerre qui n'en finit pas ?Là aussi, diplomatiquement, on essaie de le faire. Il y a une plateforme Union africaine- Igad pour essayer de remettre le processus politique sur les rails, parce que la solution au Soudan n'est pas militaire. Il faut que les parties prenantes s'asseyent autour de la table des négociations et qu'on puisse revenir à un processus politique. C'est ce que nous essayons de pousser. D'abord, qu'on parvienne à un cessez-le-feu. Il y a déjà des plans qui ont été avancés et par l'Igad et par l'Union africaine, et la priorité dans le cadre de ces plans, c'est le cessez le feu. Les Nations unies ont aussi à ouvrir des corridors humanitaires, ce n'est pas suffisant à Adré et au Nord aussi, mais il faut continuer.Je crois que nous avons à Djibouti organisé plusieurs retraites sous l'égide des Nations unies sur le Soudan. La dernière a été organisée en Mauritanie. Il y a un travail diplomatique qui est fait, ce n'est pas suffisant, mais je pense qu'on doit continuer à le faire. Et je rappelle aussi que le Soudan reste sous sanctions de l'Union africaine parce que, dès qu'il y a un changement anticonstitutionnel de gouvernement, la sanction tombe. Ce sont les dispositions de l'acte constitutif. Mais le rôle de l'Union africaine est de poursuivre ses efforts, même si ces pays sont sous sanctions, nous n'arrêterons pas d'essayer donc de trouver une solution pacifique à toutes les crises qui se déclenchent dans les États membres.Une dernière question, votre pays Djibouti est frontalier de la Somalie et de sa province séparatiste du Somaliland, qui est soutenue par l'Éthiopie, autre voisin de votre pays. Quelle est votre position dans ce conflit ?Elle a été toujours cohérente depuis, je dirais plus de 30 ans. Djibouti a toujours soutenu l'unité de la Somalie. Cette unité, je crois, elle est remise en question, peut-être même à l'interne maintenant. Certaines régions démontrent un petit peu une certaine dissidence, mais nous sommes aux côtés du président Hassan Sheikh Mohamoud, nous le soutenons. Le gouvernement central doit mener des efforts politiques avec toutes les régions pour justement éviter cette dislocation du pays. Et c'est un peu ce que je disais par rapport à la Libye, la dislocation d'un pays, l'implosion créé plus de problèmes qu'elle n'en résout, aussi bien pour les pays en question que pour les pays voisins. Donc la priorité pour Djibouti a toujours été de soutenir l'unité de la Somalie et de son intégrité territoriale.Mais est-ce que le soutien de l'Éthiopie aux séparatistes du Somaliland ne change pas la donne ?Ça, c'est une question qu'il faudra poser aux Éthiopiens.En tout cas, vous n'êtes pas d'accord avec leur politique sur ce sujet ?C'est une question qui concerne les Éthiopiens, et pas les Djiboutiens. Voilà ce que je peux dire.Monsieur le ministre Mahmoud Ali Youssouf, je vous remercie.C'est moi qui vous remercie et bonne journée.À lire aussiUnion africaine: quels sont les enjeux du grand débat des candidats à la présidence de la Commission?
Dr. Conrad Mbewe,founding chancellor of African Christian University &Pastor of Kabwata Baptist Church of Lusaka, Zambia, & Dr. Joe Jacowitz,founder of FirstLove Ministries & Pastor of Christ BibleChurch of Pleasanton, CA, who will address: “The MINISTER AS SHEPHERD”
World AIDS Day 2024 reminds us that access to healthcare is not a privilege but a fundamental human right. Join us as we explore the global fight against HIV/AIDS, uncover the barriers still faced by millions, and spotlight the inspiring stories of resilience and advocacy. DW's Josey Mahachi speaks to Dr. Mainza Bubala, a Zambian researcher on HIV/AIDS and DW's reporter Kathy Short in Lusaka.
In Zambia, Catholic bishops are raising the alarm about increased arrests and prolonged detentions of opposition leaders. In a letter signed by all 11 bishops, they lamented what they see as significant restrictions on democratic freedom. They say this is illustrated by charges being brought against at least six opposition leaders, as well as journalists and civil society activists, for political activities. Kathy Short reports from Lusaka
In this illuminating episode of Didaché, Justin Peters interviews renowned African pastor Conrad Mbewe about the critical Publishing for Africa initiative. Mbewe, who has shepherded Kabwata Baptist Church in Lusaka, Zambia, for 37 years, shares his vision for providing affordable, doctrinally sound literature to African Christians. Through their discussion, Peters and Mbewe unpack the urgent need for theological resources in Africa, where many believers lack access to fundamental biblical teaching. The conversation highlights how the project has evolved since receiving initial support and emphasizes the ongoing mission to combat theological misconceptions across the continent.Publish for Africa➡️ Click here to find all of Justin's essential links.
In this illuminating episode of Didaché, Justin Peters interviews renowned African pastor Conrad Mbewe about the critical Publishing for Africa initiative. Mbewe, who has shepherded Kabwata Baptist Church in Lusaka, Zambia, for 37 years, shares his vision for providing affordable, doctrinally sound literature to African Christians. Through their discussion, Peters and Mbewe unpack the urgent need for theological resources in Africa, where many believers lack access to fundamental biblical teaching. The conversation highlights how the project has evolved since receiving initial support and emphasizes the ongoing mission to combat theological misconceptions across the continent.Publish for Africa➡️ Click here to find all of Justin's essential links.
Swallowing a World: Globalization and the Maximalist Novel (U Nebraska Press, 2024) offers a new theorization of the maximalist novel. Though it's typically cast as a (white, male) genre of U.S. fiction, maximalism, Benjamin Bergholtz argues, is an aesthetic response to globalization and a global phenomenon in its own right. Bergholtz considers a selection of massive and meandering novels that crisscross from London and Lusaka to Kingston, Kabul, and Kashmir and that represent, formally reproduce, and ultimately invite reflection on the effects of globalization. Each chapter takes up a maximalist novel that simultaneously maps and formally mimics a cornerstone of globalization, such as the postcolonial culture industry (Salman Rushdie's Midnight's Children), the rebirth of fundamentalism (Zadie Smith's White Teeth), the transnational commodification of violence (Marlon James's A Brief History of Seven Killings), the obstruction of knowledge by narrative (Zia Haider Rahman's In the Light of What We Know), and globalization's gendered, asymmetrical growth (Namwali Serpell's The Old Drift). By reframing analysis of maximalism around globalization, Swallowing a World not only reimagines one of the most perplexing genres of the late twentieth and early twenty-first centuries but also sheds light on some of the most perplexing political problems of our precarious present. Arnab Dutta Roy is Assistant Professor of World Literature and Postcolonial Theory at Florida Gulf Coast University. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/new-books-network
Swallowing a World: Globalization and the Maximalist Novel (U Nebraska Press, 2024) offers a new theorization of the maximalist novel. Though it's typically cast as a (white, male) genre of U.S. fiction, maximalism, Benjamin Bergholtz argues, is an aesthetic response to globalization and a global phenomenon in its own right. Bergholtz considers a selection of massive and meandering novels that crisscross from London and Lusaka to Kingston, Kabul, and Kashmir and that represent, formally reproduce, and ultimately invite reflection on the effects of globalization. Each chapter takes up a maximalist novel that simultaneously maps and formally mimics a cornerstone of globalization, such as the postcolonial culture industry (Salman Rushdie's Midnight's Children), the rebirth of fundamentalism (Zadie Smith's White Teeth), the transnational commodification of violence (Marlon James's A Brief History of Seven Killings), the obstruction of knowledge by narrative (Zia Haider Rahman's In the Light of What We Know), and globalization's gendered, asymmetrical growth (Namwali Serpell's The Old Drift). By reframing analysis of maximalism around globalization, Swallowing a World not only reimagines one of the most perplexing genres of the late twentieth and early twenty-first centuries but also sheds light on some of the most perplexing political problems of our precarious present. Arnab Dutta Roy is Assistant Professor of World Literature and Postcolonial Theory at Florida Gulf Coast University. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/literary-studies
Swallowing a World: Globalization and the Maximalist Novel (U Nebraska Press, 2024) offers a new theorization of the maximalist novel. Though it's typically cast as a (white, male) genre of U.S. fiction, maximalism, Benjamin Bergholtz argues, is an aesthetic response to globalization and a global phenomenon in its own right. Bergholtz considers a selection of massive and meandering novels that crisscross from London and Lusaka to Kingston, Kabul, and Kashmir and that represent, formally reproduce, and ultimately invite reflection on the effects of globalization. Each chapter takes up a maximalist novel that simultaneously maps and formally mimics a cornerstone of globalization, such as the postcolonial culture industry (Salman Rushdie's Midnight's Children), the rebirth of fundamentalism (Zadie Smith's White Teeth), the transnational commodification of violence (Marlon James's A Brief History of Seven Killings), the obstruction of knowledge by narrative (Zia Haider Rahman's In the Light of What We Know), and globalization's gendered, asymmetrical growth (Namwali Serpell's The Old Drift). By reframing analysis of maximalism around globalization, Swallowing a World not only reimagines one of the most perplexing genres of the late twentieth and early twenty-first centuries but also sheds light on some of the most perplexing political problems of our precarious present. Arnab Dutta Roy is Assistant Professor of World Literature and Postcolonial Theory at Florida Gulf Coast University. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/intellectual-history
News roundup for this week prayers upBecome a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/jarvis-kingston--1517583/support.
As Zambia deals with its worst drought in 20 years, businesses and households are going for days without electricity. Experts say the severe energy crisis could worsen Zambia‘s already fragile economy and lead to massive job losses. Kathy Short reports from the country's capital, Lusaka
A 7 de Setembro de 1974, a assinatura dos acordos de Lusaka, com a entrega da soberania de Moçambique à Frelimo, conduziu à Revolta do Rádio Clube e à reivindicação de “um governo de todas as raças”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Welcome to the tenth edition of AviaDev Insight Africa's Connectivity update, the podcast offering insight into the new route developments in Africa, hosted by Jon Howell, CEO and Founder of AviaDev Africa. This month's guests are: Sean Mendis, Aviation Consultant. CONNECT WITH SEAN Behramjee Ghadially, Aviation Consultant. CONNECT WITH BEHRAMJEE Key topics discussed: ✈️ Qatar's 25% investment into Airlink ✈️ Uganda Airlines to launch Lusaka, Abuja and Harare and London rumours ✈️ Air Botswana's regional expansion and fleet expansion to Namibia and South Africa ✈️ Air Senegal's network reduction and management changes ✈️ Kenya Airways reporting a net profit for the first time in over 10 years. ✈️ Ethiopian's Winter expansion and schedule changes ✈️ South African Airways increasing Mauritius to double-daily and starting Lubumbashi ✈️ TAAG increasing flights to South Africa and more managerial changes ✈️ Air France suspending Accra ✈️ Etihad re-advertising Nairobi ✈️ Air Tanzania launching Dubai-Zanzibar ✈️ FlyGabon to launch iminently ✈️ Emirates' latest update on restarting Nigeria operations If you enjoyed this conversation, please subscribe to the podcast to never miss another episode and share this episode with someone in your network who would benefit from listening.
Many consumers in Zambia are fearful after the government found high levels of aflatoxins in the country's staple food - maize meal. Health authorities say high levels of aflatoxins pose a danger to both human and animal life as 400 dogs are believed to have died after exposure to contaminated dog food. Kathy Short reports from Lusaka
More than 30 African countries are being represented at a military law conference that begins in Lusaka, Zambia Tuesday. Participants will discuss the role of legal advisers in the deployment of troops as conflicts threaten stability across Africa. From Gaborone, Mqondisi Dube reports
Becky Chanteuse is known for her electric live performances at local hot spots in Lusaka. Her voice is powerful and silky smooth, her bold performance style is energetic and filled with dancing. Now she has released a brand new single, 'Nisiye' an Afro-pop song about acceptance. Sung in Nyanja and English it challenges stereotypes formed in local and global communities. Join the conversation and get to know Becky Chanteuse! Follow her on Spotify and all social media: @beckychanteuse
Hello to you listening in Lusaka, capital of Zambia, Africa! Coming to you from Whidbey Island, Washington this is Stories From Women Who Walk with 60 Seconds for Story Prompt Friday and your host, Diane Wyzga.We've all heard it said: “What goes around comes around.”But how does it work?We lend a hand to someone in need. Maybe a smile, a sandwich, a nice word. I call it “Each One Lift One.”When you lend a hand to someone in need fortune and providence gravitate toward each other.It's as simple as that.Story Prompt: Think for a moment about a time when you lent a hand to someone. Unexpectedly, you experienced fortune and providence gravitating toward each other. What was that like? Write that storyYou're always invited: “Come for the stories - stay for the magic!” Speaking of magic, would you subscribe and spread the word with a generous 5-star review and comment - it helps us all - and join us next time!Meanwhile, stop by my Quarter Moon Story Arts website to:✓ Check out Services I Offer,✓ Arrange your no-sales, Complimentary Coaching Consult,✓ Stay current with Diane on as “Wyzga on Words” on Substack and on LinkedInStories From Women Who Walk Production TeamPodcaster: Diane F Wyzga & Quarter Moon Story ArtsMusic: Mer's Waltz from Crossing the Waters by Steve Schuch & Night Heron MusicAll content and image © 2019 to Present Quarter Moon Story Arts. All rights reserved.
The same way "You are Fat is not greeting" for me right now "How are you is not a greeting" If you are not ready for the real real real answer then let's not. Instead hear what you could say instead. THE AFRICANA WOMAN FESTIVAL is here! Join us on the Ze Journey to creating this beautiful event. Chulu shares the behind the scenes, you get to meet the guests & coaches, win some giveaways and much more. It is time for a day of Connection, Celebration + Collaboration to ACTIVATE your BIG Dreams. #SecureYourFuture Women are gathering to learn, grow, and network. The festival focuses on your health, wealth and self love. Get ready for a transformation of your personal life, business or career. 3 August, 2024 in Chena Art House, Park at Nkwashi Lusaka, Zambia Get your ticket today: https://www.africanawoman.com/festival Visit Online Store: https://www.africanawoman.com/category/all-products Morning - Legacy Indaba (symposium) Saturday, 2nd August | 8am - 12pm Join us for the ultimate level up in your business and career. 4 world-class coaches & experts 4 interactive workshops To empower you with practical tools for implementing your Big Dream Theme: SECURE YOUR FUTURE Workshops: Designing A Life You Love by Chulu Chansa Entrepreneurship Wealth Management Diary by Priscilla Mpundu My Assets, My Estate - Legally Now and in the Future by Mandy Manda From Stuck to Success - Going Beyond What Gets in the Way by Danielle Dal Cortivo Afternoon - Live Podcast Recording of the award winning Africana Woman podcast Saturday, 3rd August | 12pm - 5pm Powerful conversations about Health, Wealth and Self Love. Our esteemed guests are: Nelly Paulser Lady Nomsa Agatha Chipampila Yowela Kaajal Vaghela Free the V and Africana Woman present a special workshop for women called "Write a Letter to Your Vagina " on Friday 2 August, 2024, from 18-20hrs at Alliance Française de Lusaka. The goal of the workshop is for women to create greater freedom, empowerment and self love. Entry is Free. Registration is Required. For more information and to register click here https://tinyurl.com/freethev BUS SERVICE - K260 Roundtrip https://forms.gle/uS2yttJXkp4YcKQV6 Follow us on Socials: Facebook - https://fb.me/e/4lQQDrgmc Instagram - https://www.instagram.com/africanawomanfestival/
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What would make the Africana Woman a Success. Of course it is nice to have soooo many people attend. Be sold out however, the true measure of success may surprise you. Learn more. THE AFRICANA WOMAN FESTIVAL is here! Join us on the Ze Journey to creating this beautiful event. Chulu shares the behind the scenes, you get to meet the guests & coaches, win some giveaways and much more. It is time for a day of Connection, Celebration + Collaboration to ACTIVATE your BIG Dreams. #SecureYourFuture Women are gathering to learn, grow, and network. The festival focuses on your health, wealth and self love. Get ready for a transformation of your personal life, business or career. 3 August, 2024 in Chena Art House, Park at Nkwashi Lusaka, Zambia Get your ticket today: https://www.africanawoman.com/festival Visit Online Store: https://www.africanawoman.com/category/all-products Morning - Legacy Indaba (symposium) Saturday, 2nd August | 8am - 12pm Join us for the ultimate level up in your business and career. 4 world-class coaches & experts 4 interactive workshops To empower you with practical tools for implementing your Big Dream Theme: SECURE YOUR FUTURE Workshops: Designing A Life You Love by Chulu Chansa Entrepreneurship Wealth Management Diary by Priscilla Mpundu My Assets, My Estate - Legally Now and in the Future by Mandy Manda From Stuck to Success - Going Beyond What Gets in the Way by Danielle Dal Cortivo Afternoon - Live Podcast Recording of the award winning Africana Woman podcast Saturday, 3rd August | 12pm - 5pm Powerful conversations about Health, Wealth and Self Love. Our esteemed guests are: Nelly Paulser Lady Nomsa Agatha Chipampila Yowela Kaajal Vaghela Free the V and Africana Woman present a special workshop for women called "Write a Letter to Your Vagina " on Friday 2 August, 2024, from 18-20hrs at Alliance Française de Lusaka. The goal of the workshop is for women to create greater freedom, empowerment and self love. Entry is Free. Registration is Required. For more information and to register click here https://tinyurl.com/freethev MAKEUP with Pearl Makeup - K350 https://forms.gle/b8KEtEBR8CwLAuif6 BUS SERVICE - K260 Roundtrip https://forms.gle/uS2yttJXkp4YcKQV6 Follow us on Socials: Facebook - https://fb.me/e/4lQQDrgmc Instagram - https://www.instagram.com/africanawomanfestival/
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We have changed a few things. Make sure you are up to date with what is happening. Most important of all note that the festival is no longer two days but it is one day instead. THE AFRICANA WOMAN FESTIVAL is here! Join us on the Ze Journey to creating this beautiful event. Chulu shares the behind the scenes, you get to meet the guests & coaches, win some giveaways and much more. It is time for a day of Connection, Celebration + Collaboration to ACTIVATE your BIG Dreams. #SecureYourFuture Women are gathering to learn, grow, and network. The festival focuses on your health, wealth and self love. Get ready for a transformation of your personal life, business or career. 3 August, 2024 in Chena Art House, Park at Nkwashi Lusaka, Zambia Get your ticket today: https://www.africanawoman.com/festival Visit Online Store: https://www.africanawoman.com/category/all-products Morning - Legacy Indaba (symposium) Saturday, 2nd August | 8am - 12pm Join us for the ultimate level up in your business and career. 4 world-class coaches & experts 4 interactive workshops To empower you with practical tools for implementing your Big Dream Theme: SECURE YOUR FUTURE Workshops: Designing A Life You Love by Chulu Chansa Entrepreneurship Wealth Management Diary by Priscilla Mpundu My Assets, My Estate - Legally Now and in the Future by Mandy Manda From Stuck to Success - Going Beyond What Gets in the Way by Danielle Dal Cortivo Afternoon - Live Podcast Recording of the award winning Africana Woman podcast Saturday, 3rd August | 12pm - 5pm Powerful conversations about Health, Wealth and Self Love. Our esteemed guests are: Nelly Paulser Lady Nomsa Agatha Chipampila Yowela Kaajal Vaghela Free the V and Africana Woman present a special workshop for women called "Write a Letter to Your Vagina " on Friday 2 August, 2024, from 18-20hrs at Alliance Française de Lusaka. The goal of the workshop is for women to create greater freedom, empowerment and self love. Entry is Free. Registration is Required. For more information and to register click here https://tinyurl.com/freethev Follow us on Socials: Facebook - https://fb.me/e/4lQQDrgmc Instagram - https://www.instagram.com/africanawomanfestival/
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Today, we're thrilled to welcome Victoria Mupwaya of Miracle Life Family Church and the Rhema Bible Training Center in Lusaka, Zambia, who will share her insights on building a flourishing culture through effective leadership and healthy board governance. Find full show notes here: https://bit.ly/399victoriamupwaya Share the love. If you enjoyed this episode, please rate it on Apple Podcasts and write a brief review. https://podcasts.apple.com/us/podcast/the-flourishing-culture-podcast/id1060724960?mt=2 By doing so, you will help spread our podcast to more listeners, and thereby help more Christian workplaces learn to build flourishing cultures. Follow our Host, Al Lopus, on X https://twitter.com/allopus Follow our Host, Al Lopus, on LinkedIn https://www.linkedin.com/in/allopus/ Email our host at al@workplaces.org
It's Zambia's largest city by population. It's where I grew up. Read my blog --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/50ttdz/support
It's Monday, June 10th, A.D. 2024. This is The Worldview in 5 Minutes heard at www.TheWorldview.com. I'm Adam McManus. (Adam@TheWorldview.com) By Adam McManus $130,000 for funeral expenses for martyred missionary couple in Haiti More than $130,000 has been raised online for the funeral and related expenses of husband and wife missionaries who were murdered in Haiti, reports MyChristianDaily.com. Davy and Natalie Lloyd, who served with Missions in Haiti, were killed in a gang attack, as violence has engulfed the nation. One GoFundMe campaign has raised close to $57,000, while a second fundraising effort has raised over $76,000. However, while the generosity of Christians has been exemplary, MissouriNet reports that online scammers are taking advantage of people wanting to help the families. Missouri State Rep. Ben Baker, who is the father of Natalie, explained that con artists have been creating fake fundraising pages to try and steal donations meant to help bring his daughter's body and her husband's body back to the U.S. Israeli Defense Forces rescue four hostages from Gaza Four Israeli hostages were rescued 245 days into their captivity, reports The Jerusalem Post. Working with other law enforcement officials, the Israeli Defense Forces, rescued them from two separate nearby locations in central Gaza in a high-risk joint operation. They include Noa Argamani, age 25, Almog Meir, age 21, Andrey Kozlov, age 27, and Shlomi Ziv, age 40, all of whom were kidnapped by Hamas and brought to the Gaza Strip from the 'Nova' party. This is the third such successful operation to rescue hostages since the war started on October 7th. An uncertain number of Palestinian terrorists and civilians were killed during the operation. The Israeli Defense Forces implied that dozens of terrorists were killed, but left open the possibility that potentially some dozens of Palestinian civilians might have also been killed. Interestingly, the U.S. provided intelligence on the hostages before Israel's successful rescue operation. Biden's DOJ indicts doctor who exposed transgender child mutilation at TX hospital Here in America, Biden's so-called “Department of Justice” is at it again. This time it indicted a small-town surgeon who revealed that ghastly transgender surgeries were being secretly committed on minors at Texas Children's Hospital after the hospital had purportedly discontinued its transgender program, reports LifeSiteNews.com. Dr. Eithan Haim identified himself earlier this year as the anonymous whistleblower who provided evidence of the ongoing so-called “sex-change procedures” for children as young as 11 to Manhattan Institute journalist Christopher Rufo last year. Dr. Haim said that U.S. marshals showed up at his home earlier this week, summoning him to court to face four felony counts of alleged HIPAA violations. Haim, a 33-year-old general surgeon, has always maintained that no medical privacy laws were broken when he provided evidence of Texas Children's Hospital's continued transgender program to Rufo. He told the Daily Wire, “It's my responsibility as a doctor, as a physician, to expose this to the public. If I don't, then this abuse can continue. I knew that future generations, like my children, would never be able to forgive me if they knew I had the chance to do something and I decided to stay silent. It requires average, everyday doctors to stand up and speak out against things like this.” Luke 12:2-3 says, "God has determined that the secrets will be uncovered, the truth will come forth, and God's thought about every behavior and action will be vindicated." Voddie Baucham: Pervasive sexual sin sign of God's judgment Pastor Voddie Baucham warned that the pervasive sexual sins of the prevailing culture are signs of divine judgment, but that the Gospel still offers hope and that American Christians should plead with God for revival while preparing for persecution. Baucham, who is on leave in the U.S. from his position as Dean of Theology at African Christian University in Lusaka, Zambia, preached from Romans 1 during an event last Saturday at Lamar Baptist Church outside Dallas. He cited some of the points he made in his new book entitled It's Not Like Being Black: How Sexual Activists Hijacked the Civil Rights Movement. Baucham noted the irony that he was making his remarks on the first day of pride month, which he referred to as "pride goes before destruction month." He noted that the Apostle Paul ultimately spends much of the first chapter of Romans explaining how the wrath of God manifests in the world by giving mankind over to sexual depravity and "a debased mind.” Romans 1:18-19, 26 says, “The wrath of God is being revealed from Heaven against all the godlessness and wickedness of people, who suppress the truth by their wickedness, since what may be known about God is plain to them, because God has made it plain to them. … Therefore, God gave them over in the sinful desires of their hearts to sexual impurity for the degrading of their bodies with one another.” Baucham said, "We are living in a time, in an era when there are people who are desperately wicked, and in desperate need of repentance and faith, in desperate need of the Gospel.” In describing the evil culture in Romans 1, he said that the destruction starts with a denial of God and His authority, as well as a desire to suppress the truth, which he noted has long been readily apparent in modern culture. Baucham said that the consequence of such a worldview, first leads to general sexual immorality, which he explained first manifested in the Sexual Revolution and in the separation of sex from marital commitment and family. He also said contraceptives, abortion and the crisis of fatherlessness are connected to such an attitude. Baucham then explained that "dishonorable passions" are the next stage of divine judgment against a wicked culture, and suggested that the scale at which modern society is subject to them is historically unprecedented. … “Whenever we're pursuing one of God's good gifts outside of the boundaries wherein God gives that gift, it never brings us the satisfaction that we crave. And on top of that, it always brings us guilt and shame." Correction on Dwight D. Eisenhower's title In Friday's newscast, I incorrectly claimed that Dwight D. Eisenhower was a Major General on D-Day. Actually, his title on June 6, 1944 was Supreme Commander of the Allied Expeditionary Force. My apologies. 24 Worldview listeners gave $7,268 And finally, toward our goal of raising $28,550 by this weekend to help keep the newscast on the air, 24 Worldview listeners stepped up to the plate. That's the most response we have had since Monday, June 7th. Our thanks to Daniel in Mexico City, Mexico who gave $5, Nathan in Sunshine Coast, Queensland, Australia who gave $25, Gjon and Lynne in Bridgewater, Massachusetts who gave $33, as well as Jeremy in Grants Pass, Oregon, Jeffrey in Forest Hill, Maryland, and Patricia in Portland, Oregon – each of whom gave $50. We're grateful to Jennifer in Coos Bay, Oregon, Timothy in Pine Plains, New York, and Logan, Eli and Quin in Mhlambanyatsi, Eswatini or Swaziland, Africa -- each of whom gave $100 We appreciate Bianca in Mhlambanyatsi, Eswatini pledged $10 per month for 12 months for a gift of $120, Tristan in Summerdale, Alabama who gave $140, Robin in Simsbury, Connecticut $150, Peter in Seaside, California and Julie in Marion, Indiana – both of whom gave $200, as well as an anonymous donor in Independence, Missouri who gave $280. We're grateful to God for Jared in Caldwell, Idaho who pledged $25 per month for 12 months for a gift of $300, Erica in Littleton, Colorado who gave $365, as well as Merlin in Middlebury, Indiana and James in Kennewick, Washington – both of whom gave $500. And we were moved by the sacrifice of Sarah in Madera, California who gave $600, William in Lees Summit, Missouri and Steven in Plainview, Texas – both of whom pledged $50 per month for 12 months for a gift of $600 each, Carl in San Antonio, Texas who gave $1,000, and Robert in Boerne, Texas who pledged $100 per month for 12 months for a gift of $1,200. Those 24 Worldview donors gave $7,268. Ready for our new grand total? Drum roll please. (sound effect of drum roll) $14,583 (audience cheering) So, we fell short of our goal by $13,967. By this Friday, June 14th, our midway point in our month-long fundraiser, we need to raise an additional $42,517 toward our final goal of $114,200 to fund the 6-person team that makes this newscast come to life. We're looking for 10 Worldview listeners to pledge $100 per month for 12 months for a gift of $1,200, 35 folks to pledge $50 per month for 12 months for a gift of $600, and 70 people to pledge $25 per month for 12 months for a gift of $300. It would be exciting to see 30 new donors step up to the plate today. Just go to TheWorldview.com, click on “Give,” select the dollar amount you'd like, and click on the recurring button if that's your wish. And, if you haven't written me yet, share in 2-4 sentences what you appreciate about The Worldview. Make sure to include your city and state and country if outside America. Send your thoughts to Adam@TheWorldview.com. Close And that's The Worldview on this Monday, June 10th in the year of our Lord 2024. Subscribe by iTunes or email to our unique Christian newscast at www.TheWorldview.com. Or get the Generations app through Google Play or The App Store. I'm Adam McManus (Adam@TheWorldview.com). Seize the day for Jesus Christ.
In this episode, we welcome the great Voddie Baucham back to the show. He is a Reformed pastor, author, church planter, and sought-after speaker that currently serves as the Dean of Theology at African Christian University in Lusaka, Zambia. He has written many incredibly important books, such as Fault Lines: The Social Justice Movement, Evangelicalism's Looming Catastrophe and Family Shepherds: Calling and Equipping Men to Lead Their Homes, and his latest book called It's Not Like Being Black: How Sexual Activists Hijacked the Civil Rights Movement. In this interview, we discuss the continued success of Fault Lines, where he got the idea for the new book, how “sexual minorities” have hijacked the civil rights movements, the slow and methodical process that allowed for the societal upheaval we are currently experiencing, some of the most influential men behind this cultural change, how successful the process of the normalization of the LGBTQ+ lifestyle has been, how we can respond to people that ask us “why do you care what people do in the privacy of their own homes?”, what we stand to lose if we refuse to defend the definition and sanctity of marriage, how pastors' sermons on homosexuality die the death of a thousand qualifications, how we should prepare for the societal unrest that will surely come after the 2024 presidential election, and much more. Let's get into it… Episode notes and links HERE. Donate to support our mission of equipping men to push back darkness. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Jeremy Walker, pastor of Maidenbower Baptist Church in Crawley, England (a town just south of London) is a long-time friend of Media Gratiae. We turn to him when we have difficult questions and value his wisdom and godliness. Several months ago, while Jeremy was preaching in Lusaka, Zambia, he was approached by a man who was burdened for the orphans on the streets of Lusaka. This man had been seeking a way to help educate, evangelize, and disciple these children. After a short conversation, Jeremy understood the need and decided he had to become involved in the ministry himself. Currently, The Hope Project is seeking to provide education so the children can learn to read Scripture for themselves. While meeting their spiritual needs, the team behind The Hope Project is also working to meet their physical needs. We pray this special episode of our podcast will pique your interest, and you will begin praying for The Hope Project. If the Lord enables you to financially support the ministry, a link to where you can do that is provided below. Show Notes: Project Hope Go Fund Me - Help the Hope Project Care for Vulnerable Children https://www.gofundme.com/f/help-the-hope-project-care-for-vulnerable-children Learn more about The Hope Project here: https://hopeprojectzambia.org/the-great-commission/ See more from Jeremy Walker here: From the Heart of Spurgeon: https://www.mediagratiae.org/podcasts-1/from-the-heart-of-spurgeon A Word in Season: https://www.mediagratiae.org/podcasts-1/a-word-in-season Through the Eyes of Spurgeon: https://shop.mediagratiae.org/products/through-the-eyes-of-spurgeon-feature-edition-dvd-package
Become a Daily Wire member to access the full conversation with Voddie Baucham: bit.ly/3kZl51c Dr. Voddie Baucham is the Dean of Theology at African Christian University in Lusaka, Zambia. In this Sunday Special, Ben and Voddie discuss the Bible's relevance to everyday life, and the necessity for discipline and masculinity in a functioning society. Dr. Baucham is an accomplished Martial Artist, celebrated author, and father of nine children. - - - Today's Sponsors: ZipRecruiter - Try it ZipRecruiter for FREE: https://www.ziprecruiter.com/benguest Genucel - Extra 10% Off Summer Skincare Essentials Bundle Featuring the Dark Spot Corrector + FREE SHIPPING for new customers! https://genucel.com/Sunday - - - Socials: Follow on Twitter: bit.ly/3cXUn53 Follow on Instagram: bit.ly/3QtuibJ Follow on Facebook: bit.ly/3TTirqd Subscribe on YouTube: bit.ly/3RPyBiB