POPULARITY
Miguel Marín, director de Flamenco Festival, presenta la edición de la muestra que se celebra en Londres, con artistas de la talla de Sara Baras, Manuel Liñán, Farruquito o La Tremendita.Escuchar audio
Os Capitão Fausto tocaram em Paris, a 8 de Maio, num “Point Ephémère” onde o público entoou, em coro e em português, várias canções da banda pop portuguesa. Antes da estreia em França, no âmbito de uma digressão europeia, a RFI falou com Tomás Wallenstein e Domingos Coimbra que nos contaram a história de um grupo de amigos que nos últimos 15 anos tem também feito história na cena musical independente portuguesa. RFI: Apresentam-se em Paris a um público essencialmente francês. Para quem não vos conhece, como é que descreveriam a banda, o som e a vossa filosofia? Tomás Wallenstein: “Já era um desejo antigo nosso virmos aqui e, portanto, estarmos a concretizar é uma grande alegria. Acho que, em poucas palavras, somos um grupo de amigos muito antigo, que tem sobrevivido ao teste do tempo e que se continua a gramar, a querer estar juntos e a fazer coisas juntas e que gostamos de ouvir música juntos e acho que isso define-nos. Concordas?”Domingos Coimbra: “Concordo, concordo e acho que, com os anos, temos tido a felicidade das coisas e das decisões que tomámos nos terem corrido progressivamente bem e também com esse crescimento que tivemos. Somos amigos desde os 13, 14 anos e amigos de liceu e desde essa altura também foram mudando as nossas ambições e o nosso empenho, o nosso trabalho, e passámos, de certa forma, de amadores a profissionais, um grupo de amigos que viveu tudo isso de forma muito intensa, ao ponto até de, às vezes, num determinado momento, viverem todos na mesma casa. Portanto, é todo o imaginário que isso acarreta.”E como é que escolheram a playlist para Paris? Domingos Coimbra: “Eu acho que, em primeiro lugar, a 'Subida Infinita', o último álbum que lançámos, tem sido uma constante nos últimos dois anos. É o foco. Temos noção que também é não só tocar para franceses, mas também para um público português que está fora de Portugal. Também tínhamos a noção que tínhamos de fazer um concerto que passasse um bocado pela discografia da banda. Então, de certa forma, o concerto acaba por fazer um apanhado destes anos.”Há músicas assim, mais emblemáticas e mais acarinhadas pelo público, em geral, e pelo público internacional, em particular, que vocês agora têm vindo a conhecer?Tomás Wallenstein: “É difícil dizer porque os vários concertos que já aconteceram tiveram reações muito específicas de cada sítio e nós fomos descobrindo também as salas e as pessoas e conversávamos um bocadinho no final. Mas acho que, como o Domingos estava a dizer, este apanhado geral foi também uma espécie de uma filtragem que nós fizemos para esta digressão e talvez se possa definir como um bom cartão de visita: o que é que foram estes últimos anos. Deixámos, na verdade, um disco de fora que é ‘Pesar o Sol'."Porquê? Tomás Wallenstein: “Por questões de escolha. Por não querermos deixar outras de fora. Acabámos por deixar estas neste espectáculo. Eu acho que todas as músicas têm lugar em cada espectáculo específico. Este que é em clubes e para pessoas em pé, acho que nos levou a escolher este conjunto de canções.”Também tem a ver com a transformação da banda de quinteto para quatro pessoas?Domingos Coimbra: “Isso também e também pela própria natureza dos álbuns e do som dos álbuns. E o 'Pesar o Sol', se calhar, é um bocado mais distante do que muita da música que estamos a fazer agora, embora seja interessante em termos de alinhamento e nós fazemos isso muitas vezes que é passar um bocado por todos os álbuns, é um desafio interessante para o concerto ficar a fazer parte de uma mesma narrativa. Mas por acaso, o ‘Pesar o sol' não entrou. Algumas canções do nosso primeiro álbum, o ‘Gazela', nesta coisa de como preparar o alinhamento e as canções e quais escolher, algumas destas, com os anos, tornaram-se muito queridas das pessoas que nos seguem e, portanto, elas têm figurado nos concertos. 'Santana', que é uma música que eu acho que no disco não tem propriamente muita graça nem muita cor, é uma canção que com os anos vai crescendo cada vez mais e hoje em dia fecha o concerto. Portanto, esse lado é engraçado.”Em relação à própria transformação em palco por causa da saída de um elemento do grupo, como é que tem sido? Domingos Coimbra: “Foi um processo. Nós, com a saída do Francisco [Ferreira] na 'Subida Infinita', todo o álbum foi composto também por ele e foi um álbum pensado para ser tocado por cinco. Na altura, tínhamos acabado a 'Subida Infinita' e tínhamos duas semanas para acabar o álbum e duas semanas depois começava a digressão e nós ainda não sabíamos muito bem - no ano passado - como é que íamos montar o espectáculo. Então, a decisão que tomámos, foi convidar dois amigos, músicos da nossa editora Cuca Monga, o Fernão Biu, dos Zarco, e o Miguel Marôco para se juntarem a nós. Cinco passaram a seis e dividíamos as vozes. Depois, tivemos sempre um bocado esta ideia de irmos falando, eventualmente, temos de tentar perceber como é que passamos o formato para quatro e a responsabilidade da passagem do formato a quatro acabou por estar muito centrada no Tomás e no Manuel, que são autênticos polvos e agora tocam teclados e guitarras e mudam de microfones.”Tomás Wallenstein: “E foi um exercício interessante também porque voltámos a ouvir as músicas todas para perceber quais é que são as partes essenciais, porque menos mãos conseguem fazer menos coisas. E, de certa forma, foi surpreendente como às vezes elementos que nos discos são essenciais e são ornamentos ou são camadas que tornam a escuta mais interessante, ao vivo, nem sempre são, até podem ser contraproducentes e, portanto, começarmos a despir um bocadinho as camadas todas e a perceber do que é que a canção é feita, a sua essência mesmo. Foi muito interessante e deu resultados muito engraçados. Isso também é evidente que contribuiu para a escolha das músicas que trazemos para os concertos e até porque isto agora vai ser um processo que vamos continuar a fazê-lo devagarinho e nem conseguimos passar por todo o nosso repertório, mas vamos fazê-lo.”Domingos Coimbra: “E conseguimos aprender 15, 16 músicas no espaço de duas, três semanas muito intensas.”Tocam em Paris depois de Amesterdão, Madrid, Barcelona. Como é que tem sido esta descoberta do público europeu e não apenas lusófono? Tomás Wallenstein: “Tivemos a sorte de ter muitos portugueses, em todas as datas, que levam os amigos, que mostram a música e, portanto, acho que essa parte também nos beneficia. As pessoas que vão ao concerto também são nossas embaixadoras e também estão a ajudar a nossa música a ser ouvida. Portanto, as reacções são curiosas de muita gente que tinha vindo ao concerto para descobrir a banda também, que não conhecia a música e que, se calhar, vai passar a ouvir. Acho que tem corrido muito bem.”Domingos Coimbra: “Em Barcelona, sentimos um público maioritariamente português, mas em Madrid havia muito público espanhol e, como o Tomás estava a dizer, curiosos. Algumas pessoas que tinham, por exemplo, estudado em Portugal, que tinham cruzado de uma maneira ou de outra com Capitão Fausto e que com os anos a passarem, fomos levando os vários álbuns a centenas de sítios e depois esse alcance foi aumentando. Também no Melkweg, em que também tocámos, sentimos o público português, mas também curiosos holandeses.”O que representa Paris para vocês? Tomás Wallenstein: “É uma cidade mítica, não é? Eu, pessoalmente, também tenho uma ligação muito forte à cultura francesa, porque estudei no Liceu Francês, tenho muitos amigos de infância franceses e eu acho que é um sítio que nós vamos querer voltar muitas vezes e que é uma cidade muito vibrante. Também já tive a oportunidade de vir aqui ver concertos e acho que tem muita coisa a acontecer e, portanto, nós conseguirmos ser inseridos nesta variedade é muito desafiante. Vamos ver o que é que vai acontecer nos próximos anos.”O disco Subida Infinita fala muito em despedidas, em desconsolo, em “nuvens negras”, “festas que são fachadas desta nossa tristeza”. Também já tinham morrido na praia, prometido que “amanhã estou melhor”, avisado que os Capitão Fausto têm os dias contados. As melodias são solares, mas as letras parecem ter algum desconsolo. Como é que vocês estão e o que é que contam todas estas músicas, sobretudo do último disco, que é o que mais levam agora a palco? Tomás Wallenstein: “Eu acho que o último disco tem umas características que os outros acabam sempre por ter, que eu acho que agora vou começando a reparar, que são as músicas que acabam por ser um bocadinho catárcticas sempre e nós talvez através das músicas consigamos encontrar emoções ou raciocínios que estavam mais escondidos dentro do nosso grupo. Nós como amigos, nós individualmente, eu como escritor e como voz também, às vezes, esses sentimentos, esses raciocínios são descobertos quando as músicas também acontecem, quando de repente elas começam a ter a sua própria vida. E nós vamos começar a pensar ‘ok, o que é que de facto quer dizer esta música?' Porque os significados também nem sequer sempre estão no momento da composição. Nós não estamos a querer almejar um certo ambiente, ou uma tristeza, ou uma melancolia, ou um entusiasmo. Estamos entusiasmados com a música e com o quadro que aquilo está a pintar e com as letras a mesma coisa. Estamos um bocadinho à procura do som e estamos a ir pelo ouvido. Quando as coisas estão acabadas, então aí nós damos dois passos atrás e começamos a descobrir um bocadinho do que é que elas são feitas. Eu acho que são figuras das nossas vidas, momentos, paisagens e fotografias que vão aparecendo e que brotam da nossa memória.”Ao fim de 15 anos neste retrato de grupo, qual é o balanço que fazem? Domingos Coimbra: “Como começou a entrevista e começámos a falar sobre como é que nós nos definimos, eu acho que o facto de nós, passados estes anos todos, ainda estarmos centrados na nossa amizade - se calhar até acima das nossas ambições profissionais - e como o facto de centrarmos a amizade no centro tem resultados profissionais bons, embora seja sempre um equilíbrio muito difícil quando se dorme em carrinhas e em viagem e fora de casa, essa é uma verdade que eu acho que nos define. E outra também, acho que temos tido a felicidade e a alegria, desde o princípio, obviamente com muita sorte envolvida, de estar nos sítios certos, na hora certa.Os concertos correram bem, mas a nossa carreira tem sido uma escada constante e parece que a cada álbum e a cada concerto que damos e a cada novo objectivo, felizmente tem sido uma subida, não querendo parecer “cheesy”, nós temos noção que aquilo que nós temos e aquilo que temos vindo a fazer, até pessoalmente, em termos de amizade, é uma coisa rara e, portanto, estamos a fazer todos os esforços para preservar isso e através disso também escrever canções que retratam os períodos pelos quais vamos passando.”Estão a preparar novo álbum, novas canções? Vi que têm também um grande projecto para 2026, em Lisboa, numa grande sala, talvez a maior de Portugal...Tomás Wallenstein: “É verdade. Isso é assim a próxima grande coisa que nos vai acontecer. Vamos ter uma grande celebração também de carreira em Lisboa, na maior maior sala que nós já alguma vez ambicionámos encher. Para esse espectáculo vamos querer trabalhar com muita antecedência e com muita preparação. Vai-nos ocupar muito tempo do próximo ano. Temos em vista começar a fazer música nova, canções em breve. Não sabemos para sair quando, mas sabemos que o início, pelo menos, está próximo. Estamos também a trabalhar noutras coisas, noutros projectos sobre os quais ainda não podemos desvendar muito, mas que poderão interessar-vos e isso também são novidades para o ano de 2026.”
Os Capitão Fausto tocaram em Paris, a 8 de Maio, num “Point Ephémère” onde o público entoou, em coro e em português, várias canções da banda pop portuguesa. Antes da estreia em França, no âmbito de uma digressão europeia, a RFI falou com Tomás Wallenstein e Domingos Coimbra que nos contaram a história de um grupo de amigos que nos últimos 15 anos tem também feito história na cena musical independente portuguesa. RFI: Apresentam-se em Paris a um público essencialmente francês. Para quem não vos conhece, como é que descreveriam a banda, o som e a vossa filosofia? Tomás Wallenstein: “Já era um desejo antigo nosso virmos aqui e, portanto, estarmos a concretizar é uma grande alegria. Acho que, em poucas palavras, somos um grupo de amigos muito antigo, que tem sobrevivido ao teste do tempo e que se continua a gramar, a querer estar juntos e a fazer coisas juntas e que gostamos de ouvir música juntos e acho que isso define-nos. Concordas?”Domingos Coimbra: “Concordo, concordo e acho que, com os anos, temos tido a felicidade das coisas e das decisões que tomámos nos terem corrido progressivamente bem e também com esse crescimento que tivemos. Somos amigos desde os 13, 14 anos e amigos de liceu e desde essa altura também foram mudando as nossas ambições e o nosso empenho, o nosso trabalho, e passámos, de certa forma, de amadores a profissionais, um grupo de amigos que viveu tudo isso de forma muito intensa, ao ponto até de, às vezes, num determinado momento, viverem todos na mesma casa. Portanto, é todo o imaginário que isso acarreta.”E como é que escolheram a playlist para Paris? Domingos Coimbra: “Eu acho que, em primeiro lugar, a 'Subida Infinita', o último álbum que lançámos, tem sido uma constante nos últimos dois anos. É o foco. Temos noção que também é não só tocar para franceses, mas também para um público português que está fora de Portugal. Também tínhamos a noção que tínhamos de fazer um concerto que passasse um bocado pela discografia da banda. Então, de certa forma, o concerto acaba por fazer um apanhado destes anos.”Há músicas assim, mais emblemáticas e mais acarinhadas pelo público, em geral, e pelo público internacional, em particular, que vocês agora têm vindo a conhecer?Tomás Wallenstein: “É difícil dizer porque os vários concertos que já aconteceram tiveram reações muito específicas de cada sítio e nós fomos descobrindo também as salas e as pessoas e conversávamos um bocadinho no final. Mas acho que, como o Domingos estava a dizer, este apanhado geral foi também uma espécie de uma filtragem que nós fizemos para esta digressão e talvez se possa definir como um bom cartão de visita: o que é que foram estes últimos anos. Deixámos, na verdade, um disco de fora que é ‘Pesar o Sol'."Porquê? Tomás Wallenstein: “Por questões de escolha. Por não querermos deixar outras de fora. Acabámos por deixar estas neste espectáculo. Eu acho que todas as músicas têm lugar em cada espectáculo específico. Este que é em clubes e para pessoas em pé, acho que nos levou a escolher este conjunto de canções.”Também tem a ver com a transformação da banda de quinteto para quatro pessoas?Domingos Coimbra: “Isso também e também pela própria natureza dos álbuns e do som dos álbuns. E o 'Pesar o Sol', se calhar, é um bocado mais distante do que muita da música que estamos a fazer agora, embora seja interessante em termos de alinhamento e nós fazemos isso muitas vezes que é passar um bocado por todos os álbuns, é um desafio interessante para o concerto ficar a fazer parte de uma mesma narrativa. Mas por acaso, o ‘Pesar o sol' não entrou. Algumas canções do nosso primeiro álbum, o ‘Gazela', nesta coisa de como preparar o alinhamento e as canções e quais escolher, algumas destas, com os anos, tornaram-se muito queridas das pessoas que nos seguem e, portanto, elas têm figurado nos concertos. 'Santana', que é uma música que eu acho que no disco não tem propriamente muita graça nem muita cor, é uma canção que com os anos vai crescendo cada vez mais e hoje em dia fecha o concerto. Portanto, esse lado é engraçado.”Em relação à própria transformação em palco por causa da saída de um elemento do grupo, como é que tem sido? Domingos Coimbra: “Foi um processo. Nós, com a saída do Francisco [Ferreira] na 'Subida Infinita', todo o álbum foi composto também por ele e foi um álbum pensado para ser tocado por cinco. Na altura, tínhamos acabado a 'Subida Infinita' e tínhamos duas semanas para acabar o álbum e duas semanas depois começava a digressão e nós ainda não sabíamos muito bem - no ano passado - como é que íamos montar o espectáculo. Então, a decisão que tomámos, foi convidar dois amigos, músicos da nossa editora Cuca Monga, o Fernão Biu, dos Zarco, e o Miguel Marôco para se juntarem a nós. Cinco passaram a seis e dividíamos as vozes. Depois, tivemos sempre um bocado esta ideia de irmos falando, eventualmente, temos de tentar perceber como é que passamos o formato para quatro e a responsabilidade da passagem do formato a quatro acabou por estar muito centrada no Tomás e no Manuel, que são autênticos polvos e agora tocam teclados e guitarras e mudam de microfones.”Tomás Wallenstein: “E foi um exercício interessante também porque voltámos a ouvir as músicas todas para perceber quais é que são as partes essenciais, porque menos mãos conseguem fazer menos coisas. E, de certa forma, foi surpreendente como às vezes elementos que nos discos são essenciais e são ornamentos ou são camadas que tornam a escuta mais interessante, ao vivo, nem sempre são, até podem ser contraproducentes e, portanto, começarmos a despir um bocadinho as camadas todas e a perceber do que é que a canção é feita, a sua essência mesmo. Foi muito interessante e deu resultados muito engraçados. Isso também é evidente que contribuiu para a escolha das músicas que trazemos para os concertos e até porque isto agora vai ser um processo que vamos continuar a fazê-lo devagarinho e nem conseguimos passar por todo o nosso repertório, mas vamos fazê-lo.”Domingos Coimbra: “E conseguimos aprender 15, 16 músicas no espaço de duas, três semanas muito intensas.”Tocam em Paris depois de Amesterdão, Madrid, Barcelona. Como é que tem sido esta descoberta do público europeu e não apenas lusófono? Tomás Wallenstein: “Tivemos a sorte de ter muitos portugueses, em todas as datas, que levam os amigos, que mostram a música e, portanto, acho que essa parte também nos beneficia. As pessoas que vão ao concerto também são nossas embaixadoras e também estão a ajudar a nossa música a ser ouvida. Portanto, as reacções são curiosas de muita gente que tinha vindo ao concerto para descobrir a banda também, que não conhecia a música e que, se calhar, vai passar a ouvir. Acho que tem corrido muito bem.”Domingos Coimbra: “Em Barcelona, sentimos um público maioritariamente português, mas em Madrid havia muito público espanhol e, como o Tomás estava a dizer, curiosos. Algumas pessoas que tinham, por exemplo, estudado em Portugal, que tinham cruzado de uma maneira ou de outra com Capitão Fausto e que com os anos a passarem, fomos levando os vários álbuns a centenas de sítios e depois esse alcance foi aumentando. Também no Melkweg, em que também tocámos, sentimos o público português, mas também curiosos holandeses.”O que representa Paris para vocês? Tomás Wallenstein: “É uma cidade mítica, não é? Eu, pessoalmente, também tenho uma ligação muito forte à cultura francesa, porque estudei no Liceu Francês, tenho muitos amigos de infância franceses e eu acho que é um sítio que nós vamos querer voltar muitas vezes e que é uma cidade muito vibrante. Também já tive a oportunidade de vir aqui ver concertos e acho que tem muita coisa a acontecer e, portanto, nós conseguirmos ser inseridos nesta variedade é muito desafiante. Vamos ver o que é que vai acontecer nos próximos anos.”O disco Subida Infinita fala muito em despedidas, em desconsolo, em “nuvens negras”, “festas que são fachadas desta nossa tristeza”. Também já tinham morrido na praia, prometido que “amanhã estou melhor”, avisado que os Capitão Fausto têm os dias contados. As melodias são solares, mas as letras parecem ter algum desconsolo. Como é que vocês estão e o que é que contam todas estas músicas, sobretudo do último disco, que é o que mais levam agora a palco? Tomás Wallenstein: “Eu acho que o último disco tem umas características que os outros acabam sempre por ter, que eu acho que agora vou começando a reparar, que são as músicas que acabam por ser um bocadinho catárcticas sempre e nós talvez através das músicas consigamos encontrar emoções ou raciocínios que estavam mais escondidos dentro do nosso grupo. Nós como amigos, nós individualmente, eu como escritor e como voz também, às vezes, esses sentimentos, esses raciocínios são descobertos quando as músicas também acontecem, quando de repente elas começam a ter a sua própria vida. E nós vamos começar a pensar ‘ok, o que é que de facto quer dizer esta música?' Porque os significados também nem sequer sempre estão no momento da composição. Nós não estamos a querer almejar um certo ambiente, ou uma tristeza, ou uma melancolia, ou um entusiasmo. Estamos entusiasmados com a música e com o quadro que aquilo está a pintar e com as letras a mesma coisa. Estamos um bocadinho à procura do som e estamos a ir pelo ouvido. Quando as coisas estão acabadas, então aí nós damos dois passos atrás e começamos a descobrir um bocadinho do que é que elas são feitas. Eu acho que são figuras das nossas vidas, momentos, paisagens e fotografias que vão aparecendo e que brotam da nossa memória.”Ao fim de 15 anos neste retrato de grupo, qual é o balanço que fazem? Domingos Coimbra: “Como começou a entrevista e começámos a falar sobre como é que nós nos definimos, eu acho que o facto de nós, passados estes anos todos, ainda estarmos centrados na nossa amizade - se calhar até acima das nossas ambições profissionais - e como o facto de centrarmos a amizade no centro tem resultados profissionais bons, embora seja sempre um equilíbrio muito difícil quando se dorme em carrinhas e em viagem e fora de casa, essa é uma verdade que eu acho que nos define. E outra também, acho que temos tido a felicidade e a alegria, desde o princípio, obviamente com muita sorte envolvida, de estar nos sítios certos, na hora certa.Os concertos correram bem, mas a nossa carreira tem sido uma escada constante e parece que a cada álbum e a cada concerto que damos e a cada novo objectivo, felizmente tem sido uma subida, não querendo parecer “cheesy”, nós temos noção que aquilo que nós temos e aquilo que temos vindo a fazer, até pessoalmente, em termos de amizade, é uma coisa rara e, portanto, estamos a fazer todos os esforços para preservar isso e através disso também escrever canções que retratam os períodos pelos quais vamos passando.”Estão a preparar novo álbum, novas canções? Vi que têm também um grande projecto para 2026, em Lisboa, numa grande sala, talvez a maior de Portugal...Tomás Wallenstein: “É verdade. Isso é assim a próxima grande coisa que nos vai acontecer. Vamos ter uma grande celebração também de carreira em Lisboa, na maior maior sala que nós já alguma vez ambicionámos encher. Para esse espectáculo vamos querer trabalhar com muita antecedência e com muita preparação. Vai-nos ocupar muito tempo do próximo ano. Temos em vista começar a fazer música nova, canções em breve. Não sabemos para sair quando, mas sabemos que o início, pelo menos, está próximo. Estamos também a trabalhar noutras coisas, noutros projectos sobre os quais ainda não podemos desvendar muito, mas que poderão interessar-vos e isso também são novidades para o ano de 2026.”
Si pensamos en uno de los órganos más enigmáticos para los ciudadanos es el cerebro. Su estudio es todo un reto para la comunidad científica y ha interesado a muchos investigadores en la historia, pero el que abrió el campo de estudio de la neurociencia fue un español, Santiago Ramón y Cajal. Él desarrolló una teoría revolucionaria, la "doctrina de la neurona", basada en que el tejido cerebral está compuesto por células individuales. Su trabajo le valió el Premio Nobel de Medicina en 1906, compartido con Camilo Golgi, que creó la técnica de estudio. De su influencia hablaba Miguel Marín Padilla, neurocientífico jumillano que recibió el Premio Jacobs Javits del Congreso de EEUU y también lo comenta Luis Puelles, profesor emérito de la Universidad de Murcia.Desde principios del siglo XX el avance en el estudio del cerebro ha sido exponencial y ha tenido un reflejo directo en la asistencia sanitaria. Ahora disponemos de tratamientos para el ictus o la epilepsia y es posible gracias al avance de la investigación. Pero el funcionamiento del cerebro es tan complejo que su sistema de redes neuronales sirve de inspiración para otras ramas del conocimiento, como son la informática, para crear los sistemas de inteligencia artificial.El trabajo que empezó Cajal y han seguido expertos en todo el mundo nos ha dado información muy valiosa de este órgano. Ahora sabemos que el cerebro contiene miles de millones de neuronas organizadas en estructuras que coordinan el pensamiento, las emociones, la conducta, el movimiento y las sensaciones. Todo esto se produce a una velocidad grandísima, de la que no somos conscientes cuando hacemos alguna de esas funciones. Héctor Rodríguez, neuropatólogo del Hospital Virgen de la Arrixaca, explica que coordina todos las aspectos físicos y emocionales de los seres humanos. Cómo somos y cómo nos comportamos también lo decide nuestro cerebro.El conocimiento del cerebro, unido también al desarrollo tecnológico, ha permitido que se mejore en la asistencia sanitaria. En Murcia, el Servicio de Neurología del hospital Virgen de la Arrixaca, está dedicado al tratamiento de los pacientes que han sufrido un accidente cerebrovascular o tienen una enfermedad de tipo neurológico. Las enfermedades del sistema nervioso son muy amplias, desde las puramente cerebrales a otras que afectan a otras zonas del cuerpo. Para eso tienen distintas unidades en el centro sanitario, según explica Ana Morales, jefa del Servicio de Neurología. Además, ahora se pueden tratar enfermedades como la esclerosis múltiple, el Párkinson o la epilepsia.Hasta el momento, los científicos saben cómo se activan una serie de áreas y circuitos de cuestiones físicas, como los movimientos; sin embargo, ahora pretenden conocer aspectos emocionales, como indica Salvador Martínez, catedrático de la Universidad Miguel Hernández de Elche e investigador del Instituto de Neurociencias de Alicante, un centro coordinado de esa Universidad y el Centro Superior de Investigaciones Científicas. Él asegura que nos queda muchísimo por conocer del cerebro y un ejemplo del que nos habla es la enfermedad mental. Precisamente esos son los retos que tiene la neurociencia, no es sencillo investigar sobre el cerebro. Luis de Puelles, investigador del Instituto de Neurociencias de Alicante, lo compara con conocer la estructura de un bosque amazónico, usando las palabras de Santiago Ramón y Cajal. Puelles trabaja en conocer el desarrollo embrionario porque desde el origen se pueden saber las razones por las que el cerebro tiene la conformación que tiene.La tendencia de la investigación en la materia está relacionada con las patologías asociadas a la edad, como dice Mar Mendibe, vicepresidenta del Área Científica de la Sociedad Española de Neurología y directora científica del Instituto de Investigación BioCruces, en Bilbao. La investigación se realiza de dos formas. A nivel físico, analizando cerebros que donan los pacientes, y a nivel informático, con modelos computacionales que permiten hacer simulaciones. Para hacer la investigación física existe una coordinación nacional e internacional. En el caso español se realiza con el Instituto de Salud Carlos III y el Hospital Virgen de la Arrixaca de Murcia lo hace a través del Banco de cerebros. En este momento tienen 314 cerebros, aunque es necesaria la donación de personas sanas y con enfermedades para hacer investigación. Pueden contactar en el teléfono 968 395 523 en horario de mañana. La otra rama de la investigación, la computacional. Las tendencias van por el uso del Big Data para procesar grandes cantidades de datos, la inteligencia artificial y la generación de modelos computaciones que se asemejen a la mente.¿Cuál va a ser el futuro? Ahora se diseñan redes neuronales computacionales que recapitulan lo que hacen las neuronas en el cerebro. Precisamente, la tecnología se utiliza para avanzar en la investigación del cerebro y a la inversa, la estructura del cerebro formada por redes neuronales, debido a su complejidad, se utilizan como inspiración para la investigación computacional para el diseño de sistemas de inteligencia artificial. De hecho, el Premio Nobel de Física de este año ha sido para John J. Hopfield y Geoffrey E. Hinton “por descubrimientos e invenciones fundamentales que permiten el aprendizaje automático con redes neuronales artificiales”. Las aportaciones de ambos han sido claves para el llamado machine learning, los distintos métodos por los que las máquinas aprenden. Lo explica Antonio Guirao, profesor de Física de la Universidad de Murcia e investigador principal del grupo Procesamiento Humano de Información.
Amigos te estaremos platicando acerca de lo sucedido en la jornada 10 de la liga Mx, nuestra sección semanal "Lo Mejor de" y lo que vendrá en la jornada 11, el tema principal de hoy es una Semblanza de un gran portero, Miguel Marín, no te lo pierdas.
Dirigido y moderado por José Luis Arranz. Hoy nos acompañan Diana Kovaľová, Miguel Marín, Adolfo Santos y Ángel Caparrós. Opinión, debate y entretenimiento. Buena compañía y buena conversación. Episodio callejero desde... La Polivalente · Espacio Cultural Creativo · Calle Lagunillas, 53 · 29012-Málaga Hemos hablado de... · Triana · Rosalía · Joaquín Sabina · Emitido en directo el... 6 de marzo de 2025'Podcasteando con amigos' en... WhatsApp: https://www.podcasteando.es/avisosInstagram: https://www.instagram.com/podcasteandoconamigos Conócenos mejor... DIANA KOVAL'OVÁ (Vélez-Málaga, Málaga, 2004) comenzó su trayectoria musical a los 11 años, subiendo covers a YouTube de artistas como Amy Winehouse o Whitney Houston. En 2020 participó en SuperStar, el concurso de canto más popular de la República Checa y Eslovaquia, donde alcanzó el segundo puesto y se ganó al público con su interpretación de Someone You Loved de Lewis Capaldi.Tras el concurso comenzó a escribir y a grabar sus propias demos y en 2022 firmó con Warner Music. Publicó su sencillo debut, Self-destructive Habit el mismo año, más tarde colaboró con el DJ croata Bruno Pietri en el sencillo Lights Out, que se mantuvo 7 semanas en el puesto N°1 de las radios checas. Además, grabó jingles publicitarios para la radio más escuchada en Eslovaquia, Radio Express.Actualmente está preparando nuevas canciones y escribiendo/componiendo también para otros artistas en diferentes idiomas, pues domina el inglés, francés, checo, eslovaco y el español.MIGUEL MARÍN GÓMEZ (Málaga, 2001) es estudiante de Bellas Artes por la Universidad de Málaga y Proyectos y Dirección de obras de decoración por la Escuela de Arte San Telmo. Ha participado en exposiciones colectivas como "Lo cotidiano" (Amalgama cultural, 2023) o "Present Absence" (Salisbury University Art Galleries de Maryland, 2021) en las que muestra una de sus grandes pasiones: la fotografía conceptual paisajística. Su otra pasión, la música, lo acompaña desde su infancia, cuando conoció las grandes bandas de los años 60 y 70. Ha formado parte de varios proyectos musicales y continúa su formación musical autodidacta.JOSÉ LUIS ARRANZ SALAS (Málaga, 1968) es Informático y Comunicador. Cuenta con más de 30 años de experiencia profesional en los diferentes sectores de las Tecnologías de la Información, la comunicación y la docencia. Docente vocacional ha impartido cursos en distintos centros y universidades. Es emprendedor en Celinet Soluciones Informáticas. Entrevistador en Entrevistas a Personas Interesantes (Mejor Blog de Actualidad en los Premios 20 Blogs de 20 Minutos). Instagramer y YouTuber en En directo con amigos. Podcaster en Podcasteando con amigos. Articulista en Mentes Inquietas y otros medios físicos y digitales. ÁNGEL CAPARRÓS VEREDA (Málaga, 1968) es Informático, administrador de sistemas, especializado en diseño y programación de equipamientos electrónicos de automoción, control de acceso, flotas, laboratorios y observatorios astronómicos. Astrófilo desde que vió unos puntos brillantes en el cielo, y constructor de telescopios desde que aprendió a usar la sierra y el martillo. Ha diseñado equipos de software y hardware abierto orientados al control de telescopios y la astrofotografía que, para su sorpresa, aún siguen siendo construidos y usados por aficionados en todo el mundo. ADOLFO SANTOS FLORIDO (Málaga, 1968) es Informático, padre y talibán del asfalto. Cuenta con más de 25 años de experiencia en TIC y especialmente en el Tráfico y la Seguridad Vial con mayúsculas, tema donde piensa que aún no se ha hecho ni innovado lo suficiente. Enamorado de su familia, del Software Libre, de la movilidad sostenible y de los desplazamientos en bicicleta.Disclaimer: Las opiniones vertidas en este podcast las realiza cada contertulio a título personal. La responsabilidad, a todos los efectos, de todo lo dicho es exclusiva de esa persona.
Miguel Marín, director de Flamenco Festival presenta la programación de la vigésimo cuarta edición, en la que intervienen figuras como Eva Yerbabuena, Marina Heredia, Manuel Liñán, Patricia Guerrero o Alfonso Losa.Escuchar audio
Hoy nos vamos hasta Nueva York para contarles la programación del vigésimo cuarto Flamenco Festival de Nueva York que se celebra este mes de marzo y cuyo director es Miguel Marín, premio a la Excelencia 2024 por el Aula de Flamenco de la Diputación de Badajoz y la Universidad de Extremadura. Charlamos con Miguel sobre los detalles de esta edición. Les contamos también otras citas flamencas un poquito más cercanas geográficamente y dedicamos los últimos minutos del programa a los flamenc@s-carnavaler@s, incluida nuestra konfusión flamenca. Con Laura Zahínos.
Exploramos músicas de esas que merece la pena escuchar y que difícilmente encontraras en otros lugares ni te las ofrecerá el algoritmo. Nos llevan desde Madagascar a Brasil, pasando por La Reunión, España, Inglaterra, Francia, Venezuela, pasando también por otros enigmáticos e ilocalizables lugares. En nuestras #Mundofonews, disfrutamos con la música de artistas que se dejarán oír próximamente en festivales muy recomendables como “Les Suds, en Hiver”, en Francia, y el “Flamenco Festival New York”, cuyo director, Miguel Marín, es nuestra voz invitada en esta edición. We explore music that is worth listening to and that you will hardly find elsewhere, nor will the algorithm offer it to you. Our journey takes us from Madagascar to Brazil, passing through La Réunion, Spain, England, France and Venezuela, as well as other enigmatic and untraceable places. In our #Mundofonews, we enjoy the music of artists who will soon be heard at highly recommended festivals such as Les Suds, en Hiver in France and Flamenco Festival New York, whose director, Miguel Marín, is our guest voice in this edition. - Damily & Toliara Tsapiky Band - Tindrianay ze malemy - Fihisa - René Lacaille - Ti cordéon [+ Vincent Ségal, Danyèl Waro] - Cordéon kaméléon - Les Triaboliques - Afsaduni (I have been vorrupted) - Rivermudtwilight - Carlos de Jacoba - Alpaca real [+ Diego Amador] - Alpaca real - André Siqueira - Serra abaixo - Aura - Trinka - Dois no Ilê - Trinka - Fred Martins & Marcos Suzano - Barbarizando geral - Barbarizando geral - Raúl Monsalve y Los Forajidos - Como el sol - Sol - Jéssica Gaspar - Brisa / Vento - Brasil Calling, volume 15 [V.A.] - (Fred Martins & Marcos Suzano - Senzala [+ Sacha Amback] - Barbarizando geral)
Comenzado el festival de Jerez 2025 abrimos con Antonio Rey que actúa hoy allí. Hablamos de otro festival que se llama "Flamenco Festival" y que se celebrará a partir de la semana que viene en Estados Unidos, hablamos con su director Miguel Marín y escuchamos a algunos de los artistas del cartel, todos ellos de Granada. Traemos novedades como José Torres, Laura Marchal o Rubio de Pruna o Juan Medina con José Luis Hernández. También la trompeta de Enriquito escuchamos en etre programa.Escuchar audio
El Gobierno ha aprobado derivar 81 hectómetros del río Tajo al Segura entre los meses de enero y marzo. Con esta noticia ha comenzado la entrevista a que Alejo Lucas le ha hecho a José Miguel Marín. El presidente de COAG-IR Murcia defiende la interconexión de cuencas y una política de Estado que aborde las necesidades de agua de todos los territorios de España.También habla del frío que se está registrando esta semana: "Las heladas, en unos casos beneficia y en otros perjudica", señala. Otro tema sobre el que profundiza es el plan de la CHS para limitar la ampliación e instalación de explotaciones ganaderas en la Región de Murcia. Finalmente, Marín habla de la lengua azul, enfermedad vírica que afecta a los rumiantes.
Les presentamos el tercer trabajo discográfico de la pianista flamenca Laura de los Ángeles que titula "Alejandro en mis manos" porque versiona con su piano alguno de los temas más conocidos del compositor y cantante Alejandro Sanz. Según Laura, con la producción de Paco Ortega han vestido de lunares las composiciones de Alejandro Sanz y les puedo adelantar que el resultado ha sido un traje a medida. Si nos escuchan podrán comprobarlo. También charlamos un ratito con el gestor cultural y programador de flamenco en Estados Unidos, Miguel Marín, porque ha recibido el premio a la Excelencia del Aula de Flamenco de la Diputación de Badajoz y de la Universidad de Extremadura 2024. Un reconocimiento a la ingente labor que viene desarrollando en pro del flamenco desde hace más de 20 años. Abrimos nuestra particular agenda flamenca y nos despedimos con la Konfusión flamenca de Javier Llanos que hoy nos trae la milonga del disco Jolifanto, todo un delirio flamenco. Con Laura Zahínos.
Durante décadas, la literatura de kiosko alimentó culturalmente a millones de españoles, junto a otros fenómenos como los tebeos o las radionovelas. El escritor Miguel Mena recuerda este episodio de nuestra historia, así como a los autores aragoneses que despuntaron en este formato, como Rosa María Cajal, Carlos Clarimón o Miguel María Astraín.
Que el tiempo pasa demasiado rápido es una percepción que a veces se constata con hechos y otros se estrella contra la realidad. Volver la vista atrás muchas veces es un ejercicio necesario para saber quiénes somos y de dónde venimos, como personas y como sociedad. Es el ejercicio que nos propone Rosa Montero en “Cuentos verdaderos” el libro en el que recoge algunos de sus grandes reportajes publicados en el diario El País desde 1978 a 1988. Años de terrorismo de ETA, del intento de golpe de estado, del drama de la heroína en muchas familias, de la legalización del divorcio, de paro que supero el 18%... los años de la Transición. Un libro para mirar atrás y no olvidar, para conocer lo que no se vivió, para disfrutar de un periodismo que ya no se hace, pero también para disfrutar de la magnífica contadora de historias que siempre es Rosa Montero.Los artículos de Rosa fueron ilustrados por los mejores fotógrafos de la época. Y esa memoria, la memoria visual es la que abordamos esta tarde gracias a la iniciativa de la Universidad de Zaragoza que nos propone una visita a su archivo fotográfico. Una fotografía de Miguel Marín Chivite tomada en 1935 muestra el inicio de las obras de la Ciudad Universitaria de la Universidad de Zaragoza. 20 años antes, Alfonso XIII inauguró el colegio mayor Pedro Cerbuna y en unas fotos de 1943 vemos como en el colegio mayor santa Isabel, las chicas aprendían repostería y costura. Esas imágenes pueden verse ahora en un proyecto de difusión del que hablamos esta tarde con Ana Gascón, responsable del archivo de la Universidad de Zaragoza.
Entrevista con Miguel Marín, director de Flamenco Festival Londres, y músicas de algunos de los participantes.Escuchar audio
Presentamos músicas que conectan danzas polacas y ucranianas, guitarras de Andalucía y Estambul; cantos que llegan de Escocia, Cataluña o Galicia; tradiciones griegas en clave de dub; flamenco desde Francia o en combinaciones jazzísticas, y músicas de Finlandia que nos pueden llevar también por África o en desierto del Gobi. En nuestras #Mundofonews hablamos del Flamenco Festival de Nueva York, contando con las palabras de su director, Miguel Marín. También contamos con otras voces invitadas, las de Caamaño&Ameixeiras, quienes nos hablan de su último disco. We present music that connects Polish and Ukrainian dances; guitars from Andalusia and Istanbul; chants coming from Scotland, Catalonia or Galicia; Greek traditions in the key of dub; flamenco from France or in jazzy combinations, and music from Finland that can also take us to Africa or the Gobi desert. In our #Mundofonews we talk about the New York Flamenco Festival, with the words of its director, Miguel Marín. We also have other guest voices, those of Caamaño&Ameixeiras, who talk about their latest album. HrayBery - Kołomyjka od Łówczy - Karczma /Korchma Tunto - Gobi music - Huoleton Blend Mishkin & Panos Dimitrakopoulos - The hidden agent - The lost continent Paco el Lobo & Sangitananda - Perdí mi centro (soleá de la Serneta y Álcala) - Memoria de los cantes flamencos, vol.1 Jazz at Lincoln Center Orchestra with Wynton Marsalis featuring Paco De Lucía - Deep blue (From the foam) - Vitoria suite [frag.] Rycardo Moreno & Cenk Erdoğan - Nemrut - Connected disconnection Evie Waddell - Puirt - Cluich! Alba Careta & Henrio - Sant Josep, feu-lo dormir - Udolç Caamaño&Ameixeiras - Virar as tellas - Quitar o aire The Blassics - Block hipat - Sounding times: 10 years at Odd Funk #Mundofonews: Flamenco Festival NY Voces invitadas: Guest voices: Miguel Marín (Flamenco Festival NY) Sabela Caamaño, Antía Ameixeiras (Caamaño&Ameixeiras) 📸 Caamaño&Ameixeiras
Comenzamos en Brasil donde el expresidente Jair Bolsonaro reunió este pasado domingo a miles de seguidores en São Paulo para darse su primer baño de masas desde que dejó el poder a finales de 2022. Nos detenemos después en la visita oficial a España del presidente de Guatemala, Bernardo Arévalo de León, dentro de su primera gira europea, y donde ha explicado la situación de su país tras llegar al cargo y ha agradecido el apoyo recibido de nuestro país. La actualidad nos lleva también hasta Paraguay, Venezuela, Colombia, Ecuador y México.Conversaremos después con Miguel Marín, director del Flamenco Festival Nueva York, que celebrará su 23 edición del 1 al 17 de marzo Escuchar audio
Conversamos con Miguel Marín, director del Flamenco Festival Nueva York, que celebrará su 23 edición del 1 al 17 de marzo también en ciudades como Miami, Boston, Los Ángeles y Chicago. Reunirá a 230 participantes, entre ellos el Ballet Nacional de España, con un homenaje al guitarrista Paco de Lucía cuando se cumplen diez años de su muerte; conmemorará también el IV centenario del fallecimiento del músico y poeta español del Siglo de Oro, Vicente Espinel, al que se le atribuye haber añadido la quinta cuerda y a partir de este momento habría pasado a llamarse “guitarra española”. En el marco del festival, la Hispanic Society of America acogerá el día 6 un acto con motivo del centenario del fallecimiento del pintor Joaquín Sorolla. Escuchar audio
Hoy se cumplen 10 años desde que Paco de Lucía nos dejó y se suceden homenajes por medio mundo. A Paco está dedicada la nueva edición de Flamenco Festival que en este programa nos presenta su director Miguel Marín. Anunciamos la programación semanal del Festival de Jerez y la actuación en Madrid de un grupo de mujeres que cantan y tocan por Paco. Suena la guitarra de Juan Diego Mateos para terminar y Paco de Lucía para comenzar.Escuchar audio
Nueva York, Miami, Boston, Los Ángeles, Chicago y Washington son las ciudades en las que se celebrará la vigésimo tercera edición de Flamenco Festival. Su director, Miguel Marín, nos habla de la programación.Escuchar audio
El 27 de julio del año 1834, nace el Piura al norte del Perú, Miguel María Grau Seminario, el marino y militar cuya lealtad y heroísmo brillaron en la Guerra del Pacifico.
Empezamos con Olé Swing y después escuchamos a algunos de los artistas que forman parte del cartel de dos festivales flamencos que se programan hoy en Zamora y en Utrera, y otro venidero en Londres. Escuchamos entre otros a Vicente Amigo, Raúl Cantizano, Estrella Morente, Julián Estrada o El Turry. Miguel Marín nos cuenta el Flamenco Festival de Londres y terminamos con el Potaje Gitano de Utrera donde se anuncia un homenaje a Pansequito o Aurora Vargas. Escuchar audio
Entrevistas con Ildefonso Vergara y Miguel Marín, que nos hablan respectivamente de los Cursos de Verano de la Universidad de Sevilla y de Flamenco Festival, de Londres, con músicas de José Valencia, Laura Vital, Fernanda de Utrera, Niño Josele, José María Gallardo del Rey y Miguel Ángel Cortés, y Rafael Riqueni. Escuchar audio
El Dr. Domingo A. Sánchez Martínez, oncólogo médico, representante nacional de médicos jóvenes de la Organización Médica Colegial de España en Madrid, España, tiene como invitado especial en este episodio de “Oncología 360°: Presente y futuro de la oncología” al Dr. Miguel Marín Vera, oncólogo médico, responsable de la Unidad de Asesoramiento en Cáncer en el H.C.U. Virgen de la Arrixaca en Murcia, España. Dentro de su conversación, los expertos resuelven las siguientes interrogantes: ¿Qué entendemos por oncología de precisión? ¿Cuál es la importancia del asesoramiento genético? ¿Cuáles son los principales retos al utilizar las técnicas actuales? Entre otras… Fecha de grabación: 18 de abril de 2023. Todos los comentarios emitidos por los participantes son a título personal y no reflejan la opinión de ScienceLink u otros. Se deberá revisar las indicaciones aprobadas en el país para cada uno de los tratamientos y medicamentos comentados. Las opiniones vertidas en este programa son responsabilidad de los participantes o entrevistados, ScienceLink las ha incluido con fines educativos. Este material está dirigido a profesionales de la salud exclusivamente.
Santiago Ramón y Cajal, el padre de la neurociencia, recibió el Premio Nobel de Medicina en 1906 con Camillo Golgi «en reconocimiento de su trabajo sobre la estructura del sistema nervioso» . Es el único premio Nobel que ha realizado su trabajo íntegramente en España. El investigador español descubrió que la neurona es la unidad básica de la estructura del sistema nervioso y demostró, con unos medios materiales muy limitados, que el sistema nervioso está constituido por células independientes, las neuronas, que se comunican entre sí mediante contactos especializados llamados sinapsis.Por lo tanto, la obra de Cajal y sus discípulos constituye la aportación más destacada de nuestro país a la ciencia de todos los tiempos. Los resultados de ese trabajo siguen vigentes hoy en día y sus investigaciones han abierto nuevos campos de investigación, como serían la neurología, la psiquiatría y la histología.Tras la concesión del Premio Nobel, se pusieron las bases para crear una estructura de investigación en España. Se creó el Laboratorio de Investigaciones Biológicas, por orden del Rey Alfonso XIII, y otras instituciones relacionadas con los trabajos de Cajal. Ese proyecto quedó truncado por la Guerra Civil y la Dictadura y muchos de sus discípulos comenzaron un exilio exterior o interior. Cuatro de esos científicos tenían vínculo con la Región de Murcia. Luis Calandre, uno de los primeros cardiólogos, introductor de la electrocardiografia en España, era de Cartagena; Luis Valenciano Gayá, insigne psiquiatra, era de Murcia; Antonio Pedro Rodríguez, uno de los histólogos más importantes, era de Cieza; y Román Alberca, otro de los psiquiatras más reconocidos de España, llegó a la Región tras la Guerra Civil. En este programa nos acercamos a la figura de estos investigadores y profesionales a través del testimonio de sus descendientes. En este programa participan:- Miguel Marín Padilla, neurocientífico jumillano y Premio Jacobs Javits del Congreso de Estados Unidos.- Luis Puelles, profesor emérito de Neuroanatomía de la Universidad de Murcia. - Salvador Martínez, investigador del Instituto de Neurociencias de Alicante.- Cristina Calandre, nieta de Luis Calandre.- Román Alberca Serrano, hijo de Román Alberca y antiguo presidente de la Asociación Española de Neurología.- Luis Valenciano Martínez, nieto de Luis Valenciano y psiquiatra.- Purificación Rodríguez, hija de Antonio Pedro Rodríguez y médico.- Juan Andrés de Carlos Segovia, jefe del Departamento de Neurobiología Molecular, Celular y del Desarrollo y jefe de Servicio del Legado Cajal del Consejo Superior de Investigaciones Científicas.
El director de las residencias artísticas "In-Progress", Miguel Marín, y el bailaor y coreógrafo Manuel Liñán, presentan la segunda edición de esta actividad, que se celebra en Torrox, Málaga. Escuchar audio
Escuchamos a Miguel Poveda y a Estrella Morente que estarán este verano actuando en el On Fire y a Esperanza Fernández en directo desde el Festival de Jerez. Hablamos con Maui de Utrera y Miguel Marín a propósito del pre-estreno de "Puerto Alegría" que es un trabajo desarrollado en Torrox dentro del proyecto creativo "In-progress" Escuchar audio
El jumillano Miguel Marín Padilla es un referente en el estudio del cerebro. Es considerado por sus colegas como una mente brillante y todos hablan de su humildad y cercanía. Nació en Jumilla en 1930 y allí vivió hasta los 10 años, cuando su familia se traslada a Córdoba por el trabajo de su padre, que era notario; sin embargo, esa etapa en el municipio de la Región le marcará para siempre. Cursa su licenciatura en Medicina en Granada y posteriormente se establece en Cartagena, donde ejerce durante un año como pediatra general. Su vocación pediátrica, que seguirá cultivando a lo largo de su carrera profesional, le va a servir para profundizar en los conocimientos del sistema nervioso y especialmente en las distintas fases del desarrollo del ser humano. Al no ser admitido en una plaza de pediatra en Granada, decide marchar a EE.UU., sin hablar una palabra de inglés. Allí, se forma en Anatomía Patológica en hospitales de Filadelfia y de Boston, simultaneando su formación con la docencia. Consiguió el título de Profesor en el año 75 y posteriormente, en el año 83, también consigue el título de Profesor en Pediatría. Hasta su jubilación fue Profesor Emérito de ambas disciplinas.Miguel Marín Padilla es uno de los neuroanatomistas más importantes del siglo XX. Era miembro de 15 sociedades científicas de gran relieve internacional y ha recibido numerosos reconocimientos, el más importante el Premio Jacob Javits que otorga el Congreso de Estados Unidos, pero también fue candidato al Premio Príncipe de Asturias y le entregaron la Medalla de Oro de la Región de Murcia. Con la beca otorgada al mejor proyecto de investigación en neurociencias presentado en EE.UU., dotada con 700.000 dólares, pudo investigar durante varios años y destaca su estancia de un año en el Instituto Cajal, en Madrid, para conocer la técnica de trabajo que utilizaba el investigador español, conocido por ser el padre de la Neurociencia moderna. Ese premio fue fruto de su trabajo, de hecho, abrió una escuela de pensamiento en los años 70 sobre su teoría de la formación de la corteza cerebral desde que el ser humano es un embrión. Discutida, en un principio, fue corroborada después. Al igual que sucedió a Santiago Ramón y Cajal, al que Marín Padilla se refería como su maestro, los hallazgos del neurocientífico jumillano han supuesto una ruptura total con los conceptos clásicos que la Neurología. Si Cajal en el año 1888 estableció la teoría neuronal, que sostenía que las células nerviosas eran elementos independientes y que no existe continuidad entre ellas sino contactos, Marín Padilla descubrió en el año 1971, el origen embriológico de la corteza cerebral, que no había sido reconocido anteriormente. Este modelo no fue aceptado inicialmente por la comunidad científica,- lo mismo le ocurrió a Cajal con su teoría neuronal-, sin embargo, la evolución posterior del conocimiento ha corroborado su interpretación, que en la actualidad es mundialmente aceptada.En 2019, Miguel Marín Padilla envió desde Estados Unidos su legado científico a Jumilla, con el fin de que se cree en un municipio un centro de investigación del cerebro. Tenía previsto volver en marzo de 2020 con su hija Teresa para ver cómo había llegado el material y hacer inventario, pero la pandemia lo impidió. Ahora ella pide que se trate con respeto y espera que el trabajo de su padre sirva para poner en valor el municipio y que sea un lugar de referencia a nivel científico, escolar y divulgativo. Según nos explicaba tanto ella como el propio Marín Padilla en una entrevista realizada en 2020, aunque salió del pueblo a los 10 años, después de la Guerra Civil, su experiencia allí y las vivencias que experimentó a través de la Torreta de su casa le marcaron para toda la vida. Él nos comentaba que tenía un recuerdo muy entrañable de Jumilla y uno de los más llamativos fue cuando vio una aurora boreal en 1938.
Los hospitales Virgen de la Arrixaca, de Murcia; Virgen de las Nieves, de Granada; La Fe, de Valencia, Universitario de Valladolid y Central de Asturias han trabajado en el tratamiento avanzado del cáncer hepático que utiliza la radioembolización para tratar tumores de hígado. Nos lo explica Miguel Marín, oncólogo del centro sanitario murciano.Por otra parte, un equipo de arqueológos encuentran fósiles de la Edad de Hielo en la cueva de La Capilla en Santomera. Se trata de grandes mamíferos, como el caballo o el ciervo, que fueron consumidos por humanos hace 20.000 años, como nos comenta el arqueólogo y director del proyecto que desarrolla la Asociación Patrimonio de Santomera, Miguel Pallarés. En este programa también precisamos una información sobre el cambio de rotación de la Tierra, que ha despertado titulares muy alarmantes. Indicaban que el sentido de rotación del núcleo del planeta está cambiando, pero Nahún Méndez Chazarra, conocido como Un geólogo en apuros en Twitter, nos indica que esta noticia no es tan llamativa como parece.Además, investigadores de las Universidades Politécnica de Cartagena y la de Murcia instalarán en el puerto de Cartagena cinco arrecifes artificiales construidos con materiales sostenibles. Carlos Parra, investigador en la Universidad Politécnica de Cartagena, dice que el Centro de Investigación Oceanográfico, CORI, se ocupará de monitorizar y comprobar si son capaces de generar un aumento de biodiversidad.
En "Del Tingo al Tango: Extendido", Edgar Estrada entrevista a las más importantes personalidades del mundo de la cultura...Las y los protagonistas del teatro, el cine, la música y la literatura hablan con el periodista de más de dos décadas de experiencia sobre sus asuntos más públicos y también los más privados...
El 27 de julio de 1979 el Club Olimpia ganó la primera de las tres copas Libertadores que ostenta. Ese mismo año ganó también la copa Interamericana y la copa Intercontinental. 43 años después reunimos a seis de aquellos jugadores que levantaron la primera libertadores del Olimpia. Este podcast fue producido por Brigitte Colmán e Ylda Rodríguez. La edición estuvo a cargo de Luciano Jara. Les damos las gracias a Carlos Kiese, Luis Torres, Alicio Solalinde, Jorge Guasch y Miguel María Michelagnoli. Especiales agradecimientos a Ariel Ramírez, Coordinador de Medios de la Conmebol, Mirna Reguera La Voz del Estadio y a Patricia Bordón.
Miguel Marín, director de Flamenco Festival, presenta el ciclo de Londres, en el que intervienen numerosas figuras, como María Pagés,Manuel Liñán, Ana Morales, María del Mar Moreno o Juana la del Pipa. Escuchar audio
Entrevista con el promotor Miguel Marín, director de las Residencias Artísticas In-Progress, en Torrox (Málaga), para el desarrollo de procesos creativos de espectáculos y conciertos. Escuchar audio
Con motivo del fin de un ciclo y tras veinte ediciones, el Flamenco Festival tomará nuevos caminos, su director Miguel Marín nos cuenta junto a Manuel Liñán algunos momentos vividos en su última edición celebrada hace un par de semanas en tierras norteamericanas. Escuchar audio
Empezamos con artistas de Granada como el guitarrista Miguel Ochando y su álbum "Memoria", Enrique y Estrella Morente, El Turry o Sergio El Colorao. Conversamos después con Miguel Marín, director de "Flamenco Festival", que nos adelanta la programación de este año en Nueva York y otras ciudades norteamericanas. Escuchar audio
Sonidos disruptivos es una iniciativa por parte de estudiantes de sexto semestre de Comunicaciones de la Universidad de Antioquia, pensada para visibilizar los artistas urbanos del municipio de Abejorral, Antioquia, de la mano de las producciones y contenidos realizados en el grupo de músicas Urbanas de la casa de la cultura Dr Miguel María Calle. En el episodio piloto hablaremos sobre “El Tosco”, un artista urbano originario de Abejorral y perteneciente al grupo de músicas urbanas, él nos contará desde su perspectiva las experiencias con el colectivo y cómo esto ha ayudado para reconocerse y construirse como un artista, tanto a nivel técnico como a nivel personal.
Pocos han dejado huella en el fútbol mexicano. Hoy honramos la memoria de Miguel Marín, te contamos el secreto detrás de su autogol y el veto que recibió en su retiro.Fernando Schwartz revive la historia del "Superman" Marín en "Memorias de Schwartz", un podcast de fútbol exclusivo de futvox. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoicesSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Cine en la Fundación: Los orígenes del cine musical (III). Presentación de "El negro que tenía el alma blanca / Le Danseur de Jazz" (1927) de Benito Perojo. Miguel Marías. El negro que tenía el alma blanca / Le Danseur de Jazz (1927, coproducción hispanofrancesa) de Benito Perojo, con Conchita Piquer, Raymond de Sarka, José Agüeras y Joaquín Carrasco (88') Presentación: Miguel Marías Emma quiere ser bailarina. Su padre espera, además, que eso les saque de su pobreza. Pero cuando se le presenta la oportunidad, de la mano del exitoso bailarín Peter Wald, Emma la rechaza. Porque hay una cosa que ella es incapaz de aceptar: Wald es negro. Con un mensaje moral sobre los prejuicios raciales (que, no obstante, hoy resulta caduco, y que es necesario entender en su contexto histórico), Benito Perojo construyó esta adaptación de la novela homónima de Alberto Insúa, otorgándole especial relevancia a la dimensión coreográfica de las imágenes. En una operación similar a la de Florián Rey con La aldea maldita, Perojo volvería a filmar la misma historia años más tarde, ya como film sonoro y (esta vez sí) con un actor de raza negra en el papel del bailarín. El sábado se proyecta el vídeo de la presentación del día anterior. Explore en canal.march.es el archivo completo de Conferencias en la Fundación Juan March: casi 3.000 conferencias, disponibles en audio, impartidas desde 1975.
Todo México lo llevó a la silla de la Selección Mexicana, tras ganar 3 campeonatos con el Toluca entre 1998 y 2000, pero "Ojitos" Meza fue destituido al poco tiempo porque la clasificación al Mundial de 2002 estuvo en riesgo. Con más de 50 años dentro del futbol, el gran amigo de Miguel Marín, nos cuenta como logró la Copa Sudamericana con Pachuca en 2006, cómo ve a "La Maquina" en este Guardianes 2021 y si los jugadores deben temerle o no a su entrenador.
Hoy en el Tiradero hablamos con Geo González talento de TUDN, Geo habla sobre los futbolistas que normalmente están acostumbrados a recibir halagos y cuando se les critica no siempre lo toman de la mejor manera.Max Marín, hijo del arquero Miguel Marín, recordó a su padre y todo lo que le dio al futbol mexicano y los valores que le compartía día a día.Nuestro doctor Felipe González nos platica sobre el dolor en la baja espalda y la obesidad la cual es la principal causa de este mal.
Para no perder las buenas costumbres celebrativas en Cabranes nos proponen participar de una programación festiva on line, pero en tiempo real. Miguel Marín nos habló, entre otras cosas, del proyecto Artemisa que llevará, el año que viene, al ser humano a pisar de nuevo la superficie lunar... y será una mujer. La versioteca de Carlos Sierra con los Beatles como protagonistas: "We can work it out". Y puestos a arreglar parejas, las emociones y miedos con los que nos hemos tenido que enfrentar en estos meses, con Elisa Prieto, coach emocional.
Para no perder las buenas costumbres celebrativas en Cabranes nos proponen participar de una programación festiva on line, pero en tiempo real. Miguel Marín nos habló, entre otras cosas, del proyecto Artemisa que llevará, el año que viene, al ser humano a pisar de nuevo la superficie lunar... y será una mujer. La versioteca de Carlos Sierra con los Beatles como protagonistas: "We can work it out". Y puestos a arreglar parejas, las emociones y miedos con los que nos hemos tenido que enfrentar en estos meses, con Elisa Prieto, coach emocional.
Para no perder las buenas costumbres celebrativas en Cabranes nos proponen participar de una programación festiva on line, pero en tiempo real. Miguel Marín nos habló, entre otras cosas, del proyecto Artemisa que llevará, el año que viene, al ser humano a pisar de nuevo la superficie lunar... y será una mujer. La versioteca de Carlos Sierra con los Beatles como protagonistas: "We can work it out". Y puestos a arreglar parejas, las emociones y miedos con los que nos hemos tenido que enfrentar en estos meses, con Elisa Prieto, coach emocional.
Para no perder las buenas costumbres celebrativas en Cabranes nos proponen participar de una programación festiva on line, pero en tiempo real. Miguel Marín nos habló, entre otras cosas, del proyecto Artemisa que llevará, el año que viene, al ser humano a pisar de nuevo la superficie lunar... y será una mujer. La versioteca de Carlos Sierra con los Beatles como protagonistas: "We can work it out". Y puestos a arreglar parejas, las emociones y miedos con los que nos hemos tenido que enfrentar en estos meses, con Elisa Prieto, coach emocional.
ABC RADIO 107.9 FM Presentación del Libro por su autor el Dr. Miguel Marín Tejeda Dra. Irma Quintanilla Glez.