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A indemnização colossal imposta pela França ao Haiti, em 1825, como preço a pagar pelo reconhecimento da sua independência, foi descrita, esta quinta-feira, como “força injusta da História” pelo Presidente francês. Emmanuel Macron anunciou a criação de uma comissão de historiadores franceses e haitianos para estudar “o impacto” da “pesada indemnização financeira” e para fazerem “recomendações” aos dois países. Trata-se de “um primeiro passo”, mas também de uma forma de a Presidência francesa “passar a batata quente” aos historiadores, considera o investigador especialista no Haiti, Rafael Lucas, o nosso convidado desta sexta-feira. Uma comissão de historiadores franceses e haitianos vai estudar “o impacto” da “pesada indemnização financeira” que o Haiti teve de pagar a França para esta reconhecer a sua independência, há 200 anos. O anúncio foi feito, esta quinta-feira, pelo Presidente francês. Em comunicado, Emmanuel Macron reconheceu “a força injusta da História” a que o Haiti foi sujeito e disse que os historiadores farão “recomendações” aos dois países “para tirar lições e construir um futuro mais pacífico”.“A 17 de Abril de 1825, o rei de França, Carlos X, reconhecia a independência do Haiti, impondo-lhe um pesado fardo. Apesar da conquista efectiva da sua liberdade, em 1804, pelas armas e pelo sangue, o último rei de França, em troca do reconhecimento e do fim das hostilidades, submetia o povo do Haiti a uma muito pesada indemnização financeira, cujo pagamento iria acontecer durante décadas. Esta decisão punha um preço à liberdade de uma jovem Nação, que era assim confrontada, desde a sua constituição, com a força injusta da História”, lê-se no comunicado da Presidência francesa.O documento não menciona qualquer reparação financeira por parte de França, mas adianta que os historiadores farão “recomendações” aos dois países. Note-se que, em 2003, o antigo Presidente haitiano, Jean-Bertrand Aristide, avaliou a dívida a 21,7 mil milhões de dólares, algo então descrito como “anacrónico” pelo governo francês.Rafael Lucas, investigador e especialista do Haiti e das Caraíbas, considera que devolver dinheiro a um país marcado por uma “corrupção endémica” não é a melhor solução e que se deve é ajudar a construir as infra-estruturas do país mais pobre das Américas e assim ajudar directamente a população.“Pessoalmente, acho que devolver dinheiro, no estado de corrupção endémica que há no Haiti, não seria a melhor solução. Eu não sou o único a preferir uma compensação em termos de ajuda em construção de infra-estruturas, sobretudo, estradas, escolas, hospitais, electricidade porque essas construções iriam beneficiar imediatamente a população, ao passo que o dinheiro quando entra no Estado não se sabe para onde vai, nem como vai ser repartido”, defende o investigador.Quanto à comissão de historiadores, o professor universitário de origem haitiana fala em “primeiro passo”, mas também diz que é uma forma de a Presidência francesa “passar a batata quente” aos historiadores.“Acho que a criação dessa comissão faz parte das tácticas ou procedimentos habituais, quando um problema é candente, delicado e explosivo. Estou a pensar na expressão familiar ‘passar a batata quente' para uma comissão de historiadores. Isto permite ganhar tempo, mas, ao mesmo tempo, no estado actual da situação caótica do Haiti, em que não há nenhum representante legal no Governo, nem o Parlamento, nem os ministérios, não há nenhuma estrutura legal e legítima por enquanto, já que 80 por cento da capital está sob o controlo dos bandidos (…) Mas é uma iniciativa que abre perspectivas, é um primeiro passo”, afirma Rafael Lucas.Todos os haitianos conhecem a história da "dívida dupla". É a história de uma indemnização colossal imposta em 1825 pela França como preço a pagar pela própria liberdade. Após a proclamação da independência em 1804, nascida de uma revolta dos escravos, o recém-país é sujeito a um isolamento de todo o continente americano e acaba por aceitar, a 17 de Abril de 1825, pagar 150 milhões de francos-ouro aos antigos colonos proprietários de terras e de escravos, em troca do reconhecimento da independência pelo rei Carlos X. Para pagar, a jovem república das Caraíbas teve de contrair um empréstimo junto de bancos franceses, com juros elevadíssimos, numa altura em que se afunda o preço do café, o principal recurso do país. O pagamento da dívida vai durar até 1952, quando se liquidaram os últimos juros. Ou seja, 127 anos a pagar a própria independência ao antigo país colonizador.“Na sequência do isolamento, como nenhum país naquela altura reconhecia o Haiti por causa do exemplo da independência nascida da revolta dos escravos, o Haiti dirigiu-se à França e foram os bancos franceses que foram encarregados das diligências para financiar essa dívida (…) Houve duas etapas. Numa primeira fase, acabaram de pagar a dívida em 1883, mas continuaram a pagar os juros. No fundo, as consequências do pagamento dessa dívida vão continuar até 1952”, explica Rafael Lucas.O investigador recorre ao conceito de “dívida odiosa” do jurista russo Alexander Nahum Sack para falar desta “dívida dupla” que “atrasou as possibilidades de desenvolvimento do Haiti”. “É odiosa porque a quantia exigida era exorbitante tendo em conta a economia de um país fraco, pequeno, tendo uma população de uns 600.000 habitantes na altura, o montante dessa dívida correspondia ao orçamento anual de França nessa altura”, acrescenta, anuindo que “é escandaloso” o que França fez há 200 anos.Para a Fundação para a Memória da Escravatura, esta indemnização colossal arrastou o Haiti para “uma espiral de dependência neocolonial da qual o país nunca conseguiu sair”. Porém, Rafael Lucas lembra que “essa dívida também serviu de pretexto para ocultar os comportamentos irresponsáveis de numerosos dirigentes haitianos que tiveram uma espécie de dependência à dependência, ou seja, acostumaram-se a recorrer aos empréstimos”.Com 12 milhões de habitantes, o Haiti é o país mais pobre das Américas e vive há dezenas de anos numa instabilidade política crónica que facilitou a instalação de gangues criminosos. Estes gangues controlam actualmente cerca de 85% da capital, de acordo com a ONU, e são autores de assassínios, violações, raptos e pilhagens. Port-au-Prince é também uma placa giratória para o tráfico de droga em direcção dos Estados Unidos.Esta semana, a ONU alertou que o Haiti vive “uma das crises mais complexas e urgentes do mundo” e pediu ajuda para o um milhão de deslocados pela violência dos gangues. Por outro lado, a Unicef informou, esta quinta-feira, que mais de um milhão de crianças enfrentam níveis críticos de insegurança alimentar no Haiti.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou recentemente que a França tenciona reconhecer a Palestina como Estado, em Junho deste ano, numa conferência de dois dias da ONU, juntamente com a Arábia Saudita, em Nova Iorque. Emmanuel Macron sublinhou que este reconhecimento permitirá à França "ser clara na luta contra aqueles que negam o direito de Israel existir". O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante uma conversa telefónica com o chefe de Estado francês, defendeu que o estabelecimento de um Estado palestiniano seria uma "recompensa para o terrorismo". O jornalista e escritor Rui Neumann defende que a criação de dois Estados é a solução para o conflito, porém admite que Emmanuel Macron procura um palco na cena da política internacional. O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou recentemente que a França tenciona reconhecer a Palestina como Estado, em Junho deste ano, numa conferência de dois dias da ONU, juntamente com a Arábia Saudita, em Nova Iorque. Que mensagem quer enviar Emmanuel Macron à comunidade internacional com este posicionamento?A política externa de Emmanuel Macron tem sofrido reveses enormes, nomeadamente no Sahel, mas também na Argélia. A França também não conseguiu obter qualquer resultado na mediação do conflito da Ucrânia com a Rússia.Emmanuel Macron está à procura de protagonismo?Emmanuel Macron tenta ter o seu palco na cena política internacional, e aqui será mais um desses casos. Avança com a possibilidade de a França reconhecer o Estado palestiniano em Junho próximo, num encontro que terá com a Arábia Saudita, em Nova Iorque, mas não apresenta modalidades concretas das condições para que o Estado palestiniano deva existir. Ainda persiste a dúvida sobre se se trata de um reconhecimento simbólico ou de um reconhecimento político.O chefe de Estado francês afirma que este reconhecimento permitirá à França "ser clara na luta contra aqueles que negam o direito de Israel existir"...Entre os 148 países que, neste momento, já reconhecem o Estado da Palestina, muitos deles não reconhecem o Estado de Israel. Portanto, não se trata unicamente dos países árabes. Não acredito que o Irão venha a reconhecer o Estado de Israel e, quanto aos países árabes, a Argélia — que apoia incondicionalmente a causa palestiniana — também dificilmente mudará de posição. Portanto, digamos, há aqui uma narrativa de Emmanuel Macron que dificilmente será aplicável.Emmanuel Macron propõe ainda que o Hamas deve ser afastado de Gaza e que a Autoridade Palestiniana deve ser reformada. Não há uma posição concreta?Não, é utópica. O Hamas nunca aceitará que lhe retirem, enquanto organização, a vertente armada. Por outro lado, o grande problema da Autoridade Palestiniana, liderada por Mahmoud Abbas, é a falta de credibilidade e de aceitação junto dos próprios palestinianos. Desde o ataque terrorista de 7 de Outubro de 2023, o Hamas ganhou popularidade e quase ultrapassou a Autoridade Palestiniana.Mas não é a essa situação que se refere Emmanuel Macron quando propõe que a Autoridade Palestiniana deve ser reformada?Emmanuel Macron, numa conversa que teve recentemente com Mahmoud Abbas, disse que era necessário afastar completamente o Hamas e reformar a Autoridade Palestiniana. Porém, a reforma começa logo com um problema: o próprio Mahmoud Abbas, que não está disposto a ceder o poder da Autoridade Palestiniana. Depois, há também outros problemas estruturais, desde a corrupção à desorganização interna, com os palestinianos a não verem a Autoridade Palestiniana como um espelho das suas próprias necessidades. Portanto, tem de haver uma remodelação completa desta Autoridade. Mas não é com o reconhecimento do Estado da Palestina que as coisas vão avançar. É aí que se insere o reconhecimento que Emmanuel Macron diz que poderá acontecer por parte da França.O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou Emmanuel Macron de cometer um grave erro ao promover o Estado da Palestina. Está cada vez mais longe a hipótese da criação de dois Estados?Não. A criação de dois Estados é a única solução para a resolução do problema. Mas é preciso escolher o momento certo para fazer os anúncios certos, e neste momento há uma guerra em curso. Israel continua a atacar o Hamas em Gaza desde os massacres de Outubro. Antes da criação do Estado palestiniano, é preciso encontrar pontos de concordância em questões fundamentais.Uma delas é a continuidade territorial, ou seja, de um Estado palestiniano. Terá de existir uma continuidade territorial de Gaza para a Cisjordânia. Mas esta continuidade deve existir de Gaza para a Cisjordânia e Israel perderá a sua continuidade territorial. Ou seja, a região do Negueve ficará separada do resto do país.Outra questão é o complexo problema da definição do estatuto de Jerusalém. Jerusalém será capital do Estado de Israel e do Estado da Palestina? Vamos regressar à configuração existente quando a Jordânia ocupava a Cisjordânia, até 1967? Há ainda outra questão: a definição das fronteiras. Houve aqui uma mutação com as implantações israelitas na Cisjordânia, que se multiplicaram e estão sempre num processo avançado, apesar das críticas da ONU e da oposição israelita ao governo de Benjamin Netanyahu.Benjamin Netanyahu é o homem que Israel precisa para representar o país nestas negociações?Os israelitas já não se revêem neste Primeiro-Ministro. Benjamin Netanyahu está envolvido em vários escândalos; acresce ainda a contestada reforma do sistema judicial e a crise económica em que Israel mergulhou.Se a França reconhecer, em Junho, o Estado da Palestina, este reconhecimento pode levar outros países a fazer o mesmo?Pessoalmente, não acredito. Acredito que Emmanuel Macron tem essa intenção, mas não creio que isso vá alterar a posição de outros países. Há países que já reconhecem o Estado da Palestina, mas o importante é perceber o que representa esse reconhecimento para a criação efectiva do Estado palestiniano. Poucos sabem responder a esta pergunta, uma vez que a Palestina, neste momento, já é membro observador da ONU e está presente em várias agências da organização.Agora, como é que os próprios palestinianos vêem este reconhecimento? Não lhes confere uma independência de facto. Há um reconhecimento formal do Estado, mas não há uma alteração concreta do estatuto dos palestinianos.Tanto que apenas uma minoria dos palestinianos defende a solução de dois Estados, tal como uma minoria dos israelitas a defende, desde o ataque de 7 de Outubro.Antes dos reconhecimentos, deveria existir uma preparação para a existência do Estado palestiniano que, neste momento, em termos administrativos, estruturais, democráticos e de liberdades individuais, ainda não existe — nem no governo que está na Cisjordânia, muito menos com a autoridade do Hamas em Gaza.
Arranca nesta segunda-feira, 10 de Fevereiro, na capital francesa, a cimeira internacional sobre Inteligência Artificial. Durante dois dias, neste encontro de alto nível, co-presidido com a Índia, a França quer mostrar-se "como a verdadeira campeã da IA na Europa" e alertar para os riscos. Arlindo Oliveira, especialista português em inteligência artificial - que participa nos trabalhos da cimeira - reconhece que os riscos existem, porém acredita que "não há razão para que a Inteligência Artificial se torne perigosa para a humanidade". Qual é o objectivo desta cimeira sobre Inteligência Artificial?Esta cimeira não é a primeira que ocorre. Concentra-se essencialmente nas questões do desenvolvimento da tecnologia, de forma a que os resultados sejam positivos e a minimizar as consequências negativas. Há, portanto, um grande foco nos riscos causados pela inteligência artificial, quer nos riscos imediatos, quer nos riscos a médio e longo prazo. Muitos países têm-se associado a este esforço, por perceberem que a inteligência artificial tem um grande impacto na sociedade.A França tem ambições de acolher o organismo responsável por enquadrar a inteligência artificial. Numa altura em que o multilateralismo se encontra muito enfraquecido e a inteligência artificial é vista como um sector estratégico para muitos Estados, esta ambição é concretizável?Pois essa é uma questão política complexa e, de facto, não posso ajudar muito. Existe, neste momento, um grande esforço de regulação a nível europeu, em particular. Ainda estão por definir, exactamente, quais vão ser os organismos reguladores, tanto a nível internacional como a nível nacional. Portanto, é para mim bastante difícil dizer se a França vai ter ou não sucesso, mas seguramente haverá muitos países interessados nisso e até poderemos vir a optar por uma solução distribuída, em que não haja um organismo concentrado num único país.Recentemente, afirmou numa entrevista que a inteligência artificial está a revolucionar as profissões, tornando-as mais produtivas. Qual é o impacto que a inteligência artificial terá nas profissões do futuro?Há muitas tarefas que fazemos todos os dias e que acabam por ser relativamente repetitivas, seja responder a e-mails, preencher formulários ou ler documentos. Uma grande parte dessas tarefas são desempenhadas por pessoas que trabalham em serviços, vendas, entre outras áreas. De facto, muitas dessas actividades podem ser realizadas por inteligência artificial, conduzindo a um aumento significativo da produtividade. Isso também se aplica a outras profissões, como nas áreas jurídica, médica, etc.Na parte do diagnóstico?Na parte do diagnóstico, na elaboração de relatórios, na análise do histórico dos pacientes e na análise de imagens, por exemplo. Todas estas tarefas consomem muito tempo dos profissionais. Por vezes, nem sequer se conseguem concentrar na conversa com o paciente, no caso dos médicos, quando poderiam ser feitas com grande vantagem por sistemas de inteligência artificial, no atendimento ao cliente, no atendimento telefónico, etc.Há um risco desta tecnologia não chegar a todos, ou seja, de esta redistribuição deixar alguns de fora?Há o risco, tal como houve pessoas que não acompanharam a revolução digital e não estão à vontade com computadores, de não acompanharem também esta revolução da inteligência artificial. Se não dominarem as técnicas associadas à inteligência artificial, poderão ficar em desvantagem relativamente a outros. Acho que este é um risco sério, embora, para ser honesto, muitas destas técnicas sejam bastante acessíveis, muitas delas podendo ser utilizadas através de interacção em linguagem natural, seja por voz ou escrita, com estes sistemas. Também há esperança de que, de facto, seja mais fácil entrar nesta nova área tecnológica do que foi na anterior, em que tivemos de aprender a lidar com o Excel, o Word, o e-mail, etc. Portanto, esse risco existe. Acho que depende um pouco de como os Estados e as instituições irão abordar essa questão. Penso que o risco existe e devemos estar atentos para que não haja consequências negativas de exclusão.Tem-se falado muito na questão da desinformação, até mesmo na questão dos direitos humanos e da boa governação. Como é que se pode lutar contra esta realidade?Eu acho que o risco da desinformação é real. O risco de ser criada, propositadamente, informação falsa e [supostamente] credível, dirigida às pessoas que acreditam, pode resultar em fraudes ou, simplesmente, em desinformação. E há o risco de radicalização. Existe outro risco, que não é exactamente informação, mas sim a personalização da informação apresentada a cada pessoa, o que acaba por reforçar as crenças que essa pessoa tem, tornando as posições mais radicais e dificultando o diálogo democrático. Penso que estamos a assistir a isso tanto nos Estados Unidos, como na Europa, com posições cada vez mais extremadas, os partidos da extrema-direita e da extrema-esquerda a ganhar força, uma vez que as pessoas veem muito conteúdo que reforça aquilo em que já acreditam, em vez de tentarem encontrar um ponto de encontro ouvindo também a informação do outro lado. E, de facto, a inteligência artificial desempenha um papel na personalização, talvez excessiva, da informação e na escolha da informação dirigida a cada um de nós.“A legislação vai andar a correr atrás da tecnologia”, a frase é sua. Onde a Europa regula, os Estados Unidos estão a desregular. Como se consegue um equilíbrio em matéria de regulamentação?Esta é uma questão complexa. A União Europeia, de facto, está empenhada, a meu ver correctamente, em regular de forma a minorar os riscos. Mas essa abordagem não é acompanhada nem pelos Estados Unidos, nem pela China, nem por outros países. Portanto, estamos um pouco isolados ao tentar regular uma tecnologia que é, na verdade, global. Por um lado, isso torna mais difícil desenvolver essa tecnologia na Europa e, por outro, faz com que não seja óbvio que essa regulação venha a ser aplicável, fazendo com que a Europa fique simplesmente excluída de algumas tecnologias que não estão de acordo com a nossa legislação. Claro que, neste momento, os países que estão na linha da frente do desenvolvimento destas tecnologias são os Estados Unidos e a China. E a Europa vai correr muito atrás da tecnologia, que se está a desenvolver muito rapidamente. Qualquer regulação que seja feita estará inevitavelmente desactualizada em seis meses ou um ano. Se pensarmos que na Europa o regulamento sobre inteligência artificial começou a ser discutido há cinco anos e que só agora teve uma versão final, profundamente revista, percebemos que a tecnologia está a desenvolver-se muito mais rapidamente que a regulação. Isso é, sem dúvida, um desafio para o qual não tenho uma grande solução. Precisamos ser mais ágeis nas discussões e na aprovação das regras.Como se regula, por exemplo, a questão do armamento militar, nas armas que também utilizam inteligência artificial?Essa é uma questão complexa. Não me parece que se venha a conseguir impedir o uso de inteligência artificial em armas. É seguramente uma questão muito difícil, mas não me parece que nenhum país, nem a Europa, possa dizer: "Nós aqui na Europa não vamos usar inteligência artificial em drones, nem mísseis teleguiados, etc." Quando os outros países usarem, penso que a regulação terá de ser semelhante à de outras tecnologias perigosas de armamento, como as bombas nucleares, as armas químicas ou biológicas. Tem de haver acordos internacionais que limitem, eventualmente, não toda a aplicação da inteligência artificial em armas, mas um certo conjunto de aplicações que são consideradas inaceitáveis.A regulação europeia, que muitas vezes é apontada como pesada, nomeadamente pelos Estados Unidos, pode, de certa forma, afastar os negócios com as empresas europeias?Sim, eu acho que existe esse risco, ou que a Europa não tenha acesso fácil a versões mais avançadas de certos sistemas que não estão de acordo com as nossas regras. Por outro lado, isso também não é claramente negativo, no sentido de que alguns desses temas poderão ser perigosos para jovens ou pessoas menos informadas. Portanto, eu acho que existe realmente o risco de a Europa não ter acesso ou não desenvolver essas tecnologias mais avançadas, mas é também uma opção. Existe também a esperança de que o efeito de Bruxelas venha a ser efectivo, ou seja, que a regulamentação aprovada na Europa influencie de alguma forma a regulação em outros blocos e que a Europa seja, assim, um pouco líder na criação da regulação adequada a esta tecnologia.Acredita que, na rivalidade entre os Estados Unidos e a China, a Europa pode ser mediadora? De que forma é que a Europa pode mediar esta rivalidade?Pois, essa é uma opinião que defendi. Eu penso que a Europa está, neste momento, muito alinhada com a posição norte-americana em muitas questões, particularmente na área da tecnologia. Mas parece-me que a Europa poderia desempenhar um papel mais de "fiel da balança", tentando, por um lado, manter-se ligada política e economicamente aos Estados Unidos, mas não se desligando completamente da China, nem diplomaticamente nem economicamente, de forma a tentar fazer com que a China siga também as regulações e direcções apontadas pela Europa. Portugal tem aqui um papel muito importante. A relação privilegiada com Macau, uma vez que é o único país da União Europeia com uma relação privilegiada com a China, através de uma região autónoma especial, que é fundamental. Portanto, Portugal tem um papel muito importante, que deve assumir, de manter relações diplomáticas e económicas fortes com a China.A China lançou recentemente o DeepSeek que está a criar alguma controvérsia. Para além de ter mostrado que se pode avançar com uma aplicação com menos custos e investimento, há vários países que falam de questões de segurança. Quais são, de facto, os verdadeiros riscos do DeepSeek?O DeepSeek mostrou, de facto, que é possível ter modelos de grande qualidade a preços bem mais baixos do que se pensava até agora. Os riscos são óbvios. Se usarmos modelos do DeepSeek na China, estamos a enviar informação que, primeiramente, pode ser usada para desenvolver modelos futuros e, assim, avançar ainda mais. A tecnologia chinesa, por si, não me parece particularmente grave, mas pode ser usada em questões que envolvem segurança, o que é uma preocupação. No entanto, os modelos foram libertados em código aberto e nós não precisamos de correr esses modelos nos servidores da China. Podemos descarregá-los e executá-los localmente, o que muitas instituições, incluindo as nossas, têm feito - em open source. Portanto, os modelos não precisam de ser corridos na China, podem ser adaptados localmente e, assim, os riscos de enviar informação para as autoridades chinesas são minimizados.O sector digital representa, neste momento, 4% das emissões de gases com efeito de estufa, numa altura em que se fala em política ambiental e no aquecimento global. Que resposta se dá a este problema?Se não me engano, o número está ligeiramente abaixo desses 4%. O digital consome cerca de 2% da energia total, talvez um pouco mais de 2% das emissões, pois está muito dependente da electricidade, que é mais intensiva, mas está à volta de 2% a 3%. Embora este valor seja relativamente baixo, é importante notar que não se trata apenas da inteligência artificial. Esse número abrange todos os telemóveis, todos os computadores, todos os servidores, as bases de dados, os termos de informação, a internet, etc. E, embora seja relevante, também devemos perceber que, com esses 2% ou 3%, poupamos muito mais em termos de deslocações, transportes, trabalho remoto e outras áreas. Se não houvesse a internet, haveria muito mais trânsito e as emissões seriam muito superiores. Portanto, penso que esse problema não é uma preocupação grave no momento. Se continuarmos a desenvolver centros de dados e o consumo de energia continuar a crescer, aí sim, poderemos começar a pensar sobre isso. Mas a tendência não será, provavelmente, nesse sentido.A França destaca-se nesta questão da criação de centros de dados com a energia nuclear?Sim, a França é, na minha opinião, exemplar nesse aspecto, uma vez que é um dos países que menos emite dióxido de carbono por kilowatt-hora gerado, justamente devido à sua opção pela energia nuclear. Como se sabe, é uma opção relativamente rara na Europa. Em Portugal, não existe. Pessoalmente, penso que é uma opção correta, enquanto as novas gerações de tecnologia, como a fusão nuclear, não se tornam viáveis. Portanto, gostaria que outros países seguissem o exemplo da França.No futuro, as empresas que dominarem a inteligência artificial vão liderar o mercado. Daqui a 20 anos, os seres humanos estarão sujeitos às máquinas?Penso que isso é um risco relativamente distante, uma vez que - pelo menos por enquanto e no futuro previsível - temos a capacidade de influenciar o desenvolvimento da tecnologia. Não há razão para desenvolvermos a tecnologia de forma que ela se torne, de alguma maneira, perigosa para a humanidade. Posto isto, sempre existirá a possibilidade de um Estado ou uma empresa, até um Estado terrorista, desenvolver tecnologias baseadas em Inteligência Artificial que possam ser perigosas. Isso não é novo. É o mesmo com tecnologias biológicas, químicas e mesmo nucleares.
Clgnhs 98FM Escute o episódio especial de hoje, 09/01, porque As Coleguinhas querem saber: Você já viu uma pessoa que no Instagram é uma coisa e pessoalmente outra? Quer saber sobre esse babado? Então vem ouvir o programa com mais confusão e gritaria do rádio.
Um clube de futebol que leva Paris no nome, ostenta a Torre Eiffel no escudo e tem Raí como um de seus embaixadores. Naturalmente o que deve vir primeiro à mente é o PSG, equipe francesa de maior alcance internacional. Mas estamos falando do Paris Futebol Clube, outro time da capital, menos famoso, mas igualmente tradicional, como seu rival bilionário. O Paris FC ganhou destaque nos jornais franceses nesta última semana por conta do interesse do clã Arnault em comprar o clube. A família é a mais rica da França e a terceira mais abastada do mundo, proprietária do grupo LVMH, que controla a Louis Vuitton, líder mundial no mercado de artigos de luxo. Em coletiva de imprensa, Antoine Arnault, CEO do grupo, explicou os motivos que o levaram a querer comprar a equipe e o perfil do projeto. Ele pretende levar o clube à primeira divisão do campeonato francês, a Ligue 1.“Com certeza, há espaço para outro clube em Paris, com sua própria filosofia. Nossa proposta será diferente”, Antoine Arnault, CEO do grupo LVMH.Para ele, o Paris FC vai levar alegria aos torcedores da capital francesa, com uma filosofia mais humana. “Pessoalmente, gosto muito da natureza familiar deste clube, e não estou dizendo que tudo permanecerá exatamente como é hoje. É claro que vamos crescer e melhorar, mas esse toque familiar, essa proximidade que temos com o público, que os jogadores têm com a equipe, que a equipe tem com o público, eu acho fantástico e é um aspecto que vamos manter e trabalhar", disse.Segundo Arnault, esse é um projeto ambicioso, mas sem deixar de ser realista. "O clube em si é muito sólido. É um ótimo clube da Ligue 2 no momento, e vamos tentar transformá-lo em um ótimo clube da Ligue 1”, detalha.A compra deverá ser concluída ainda este mês, após a Assembleia Geral extraordinária marcada para a próxima sexta-feira (29), que vai aprovar o novo conselho administrativo do clube.Parceria com a Red BullO objetivo inicial é estabelecer o Paris FC na elite do futebol francês e fazer dele um grande time formador de jovens talentos, revelando novos jogadores para o futebol europeu. Para isso, a família Arnault terá ao seu lado a Red Bull, que será acionista minoritária e parceira esportiva.“Queremos construir um clube que, no final, talvez tenha 5, 6, 7 e, por que não, 8 jogadores do nosso próprio centro de formação (...) A ideia é reproduzir a fórmula que a Red Bull aplica ao Leipzig, da Alemanha. Eles assumiram o clube na quinta divisão e chegaram à Liga dos Campeões em sete anos, com esta fórmula de deixar os jovens jogadores jogarem, dar confiança a eles, fazê-los crescer e, quando ganham valor, vendê-los”, explicou Arnault.Por meio da parceria com a Red Bull, o Paris FC poderá contar também com a experiência do ex-técnico alemão Jurgen Klopp, que comandou o Borussia Dortmund e o Liverpool, onde conquistou a Liga dos Campeões. Ele será o novo diretor-geral de futebol do grupo austríaco.“Conversei várias vezes com Klopp, que está muito empolgado com esse projeto e com a perspectiva de vir trabalhar conosco, para nos ajudar com sua visão sobre como as coisas podem ser melhoradas ainda mais. E a Red Bull, nós vamos utilizar seu conhecimento, vamos trabalhar junto com eles. Eles também têm ferramentas de dados absolutamente revolucionárias”, conta Arnault.De olho na elite do futebol francêsPara o Paris FC, o caminho até a elite do campeonato francês parece estar mais perto, já que o clube lidera a Ligue 2, a segunda divisão. O projeto mais modesto contrasta em muitos aspectos com o do PSG, que ambiciona o topo do futebol europeu, além de um alcance global de sua marca. Mas o “primo rico” não deixa de ser uma referência.“O PSG é um clube para o qual torço desde os 12 anos. Fui sócio-torcedor durante muitos anos, agora sou convidado pelo meu amigo Nasser Al-Khelaïfi. Você nunca me ouvirá dizer algo negativo sobre o PSG. É um clube que admiro, que alcançou feitos extraordinários", diz o CEO do grupo LVMH. "Mesmo no dia em que estivermos na Ligue 1, torcerei pelo PSG, exceto duas vezes por ano. Acho que o que seus acionistas e o Nasser conseguiram após anos é extraordinário. Não é à toa que o PSG está entre os cinco clubes mais valiosos da Europa”, avalia.A relação com o rival da capital francesa não para por aí. Apesar de menos conhecido, o Paris FC é uma espécie de irmão mais velho, tendo sido criado em 1969. O clube está até mesmo ligado à origem do PSG, que surgiu um ano depois, em 1970.Além disso, os dois times compartilham a admiração de um grande nome do futebol brasileiro. Ídolo do PSG, o ex-jogador Raí é o atual embaixador do Paris FC e frequentemente marca presença nos jogos da equipe.“Estou fazendo parte de um projeto muito ambicioso que está começando e é histórico. É o início de uma bela história”, Raí, ex-jogador brasileiro e atual embaixador do Paris FC.Tudo indica que, em breve, Paris terá dois clubes na elite do futebol francês, com proprietários de grande poder financeiro. Agora é aguardar para ver o patamar que o projeto do Paris FC irá alcançar.
Reflexões sobre o capítulo 38 do livro "Justiça Divina", Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Clgnhs 98FM Escute o episódio especial de hoje, 17/06, porque As Coleguinhas querem saber: Você é do tipo de pessoa que briga pelo whatsapp, com textões e áudios? Acredita que algumas pessoas se expressam melhor escrevendo do que conversando pessoalmente? Quer saber sobre esse babado? Então vem ouvir o programa com mais confusão e gritaria do rádio.
Lula se manifesta pela primeira vez sobre PL na Câmara e diz ser, pessoalmente, contra o aborto. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O episódio conectado é o 203: https://open.spotify.com/episode/6Gi2YpIzBh7HKqW9LnvpiI?si=dbb03d438899490e Gostaria de participar de nossos grupos de conversação? Encontre mais informações aqui: https://portuguesewitheli.com/cah/ Se quiser e puder ajudar o nosso podcast a continuar funcionando, deixe uma avaliação na plataforma onde você nos ouve. E caso possa, considere uma pequena doação. Todas as doações são revertidas em livros e materiais para melhorar o podcast. Para doar, vá para: https://buymeacoffee.com/elisousa E aqui está a transcrição do monólogo para seu proveito. Comer é muito fácil. Basta abrir a boca e empurrar para dentro o que você quiser comer. Mas para certas pessoas não é assim que a banda toca. Para Patrícia, por exemplo, comer fora de casa é algo que a estressa sobremaneira. Ela tem doença celíaca, ou seja, não pode comer nada que tenha glúten, como trigo, centeio e cevada. Antes, ela não dava muita bola para isso. Bastava reconhecer que algo tinha trigo, que Patrícia passava longe. Até que um dia ela comeu um inocente pão de queijo e quase que imediatamente começou a pôr as tripas para fora. Já foi correndo para o trono e passou um dia de rainha. Foi nessa ocasião que ela descobriu a tal da contaminação cruzada. O pão de queijo não leva farinha de trigo, mas a padaria tinha usado o mesmo forno para assar pão francês antes. Hoje Patrícia evita comer em lugares novos e acaba preferindo receber os amigos em casa a dar bobeira e comprar um produto com trigo sem saber. Luan frequenta esses encontros na casa da Patrícia. O problema dele com comida é a alergia a camarão. Ele conta que só de sentir o cheiro já fica com a garganta querendo fechar. E Luan morre de medo de um choque anafilático desde a vez que, ainda criança, pediu para a mãe um espetinho de camarão na praia e a festa acabou ali mesmo. Tiveram que ir às pressas para o hospital, e que bom que foi socorrido a tempo. Essa alergia é muito perigosa. Filipe come de tudo, mas para manter a amizade, ele também frequenta a casa da Patrícia. O segredo dele é forrar o estômago antes de ir para lá. Ele é naturalmente grandalhão e tem o metabolismo de um jovem atleta. Precisa ingerir muitas calorias, comer coisas que dão “sustância” como ele diz. E como a Patrícia tem tanta restrição alimentar, o Felipe prefere ir para a casa dela de barriga cheia. E no fim, também tem eu. Pessoalmente não tenho nenhuma restrição alimentar. Bom, tenho intolerância à lactose, mas mal como laticínios. Então para mim tanto faz como tanto fez. Mas estou tendo que fechar a boca por causa de meu sobrepeso. Estou sob observação com risco de pré-diabetes. Se eu não abrir o olho, acabo como minha tia. Então adoro visitar a Patrícia. Nem se eu quisesse poderia meter o pé na jaca... não na casa dela. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/portuguesewitheli/message
Nossa convidada é uma super executiva com mais de vinte anos de experiência no mundo da publicidade, tendo trabalhado em diversos países, incluindo EUA, Austrália, Itália e Espanha. Ela liderou comunicações para marcas renomadas como PepsiCo, P&G, Nissan, Netflix e cerveja Devassa. É uma apaixonada por aprender! É especializada em Marketing pelo Instituto Europeo di Design em Milão, tem MBA pela Fundação Getúlio Vargas no Brasil, além de ter completado programas na Universidade de Tel Aviv em Israel e na Omnicom University em Boston. Fez história ao ser eleita a primeira mulher presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP) em 73 anos, cargo que ocupará de 2023 a 2025. Ela também ocupa posições de liderança como Vice-Presidente do Conselho da AmCham e membro do conselho da RME e do Fórum Nacional de Mulheres Empreendedoras. Tem atuado em conselhos de importantes entidades do mercado de comunicação brasileiro, como o CONAR, CENP e IAB, sempre defendendo a diversidade e inclusão. Sob sua gestão, as agências que dirigiu receberam grandes reconhecimentos, como vários Leões e Grand Prix em Cannes, além de prêmios Effie e El Ojo. Pessoalmente, foi homenageada como Ícone da Publicidade no Prêmio Affonso Serra, Mulheres para Observar e Profissional de Publicidade do Ano, sendo reconhecida entre os Profissionais Mais Admirados do Mercado de Comunicação em 2020 e 2022 pela SCOPEN e ingressou no Hall da Fama da Academia Brasileira de Marketing (ABRAMARK). Em 2023, foi listada entre as 50 Mulheres de Impacto na América Latina pela Bloomberg Linea, também conquistou o prêmio Garra, da APP Brasil. E é CEO e Sócia da Lew Lara / TBWA Apresentação: Carol Zaine e Ale Luppi AppCaster - Adão Casares Giro APP - Edu Correia Produção: Mari Cruz e Edu Correia Roteiro: Carol Zaine Montagem e Edição: Time Compasso Coolab Gravado na Compasso Coolab
"Quando a terra foge" é uma curta metragem do português Frederico Lobo, em cartaz na Quinzena dos cineastas, mostra paralela do Festival de cinema de Cannes. O projecto de exploração do lítio no norte de Portugal é o pretexto para este filme, com uma forte fibra social. O realizador começa por se referir às suas expectativas quanto à sua presença neste certame."Na verdade, acho que a expectativa acaba por ser uma coisa mais abrangente do que Cannes, porque é o primeiro momento em que o filme vai ser mostrado em público, não é ? Que vai haver uma projecção pública e em que o filme se vai confrontar, felizmente, numa sala de cinema com o público."Relativamente a Cannes, precisamente, não é qualquer patamar, não é qualquer festival ! Como é que você está a viver o facto de se inserir nesta mecânica de um dos maiores, porventura o mais prestigioso dos certames da sétima arte?"Na verdade, com alguma surpresa, expectativa: estou um bocado aberto ao que possa vir a acontecer.Claro que para quem filma este tipo de atenção momentânea por parte de um festival com esta dimensão, tem um valor que é a possibilidade que nos dá enquanto realizadores ou ajuda um bocadinho à possibilidade de continuarmos a filmar.Muito honestamente, para mim é o grande valor de estrear em Cannes. Obviamente que é o festival de referência que toda a gente sabe, não é?Mas eu acho que num meio que é muito difícil muitas vezes de conseguir as condições para filmar, isto acaba por acrescentar algum ponto à probabilidade de se fazer um próximo filme. Quanto a Cannes especificamente, vou com toda a curiosidade, não é?"E vai estar a privar, por exemplo, com Inês Lima, que também lá estará com "O jardim em movimento". Imagino que tenha tido o interesse por ver que mais filmes são ali projectados. Portanto, como é que está a lidar com isso? O que é que vai tentar ver? Em que é que vai apostar?"Eu acho que há algumas coisas que não vou conseguir ver e que gostava de ver, porque eu apenas vou conseguir ir nas datas da estreia do meu filme, que já é muito perto do final do festival. Então vou tentar basicamente ver aquilo que está programado para esses dias. Tenho alguma curiosidade, obviamente, com os filmes portugueses por... não é assim tão comum !"Por afinidade !?"Por afinidade ou por, de repente, um festival desta escala, ter uma presença portuguesa tão alta! Eu acho que é um sinal também de que, num meio tão pequeno como é o cinema em Portugal, conseguir produzir neste número de filmes que acabam por ser seleccionados, em Cannes em diferentes secções !E eu acho que acaba por trazer razão de alguma forma ou por dar um bocadinho de alento nesta luta permanente que existe também na procura dos financiamentos e nesta relação com o Instituto de Cinema Português, acaba por ter com o seu próprio cinema. E é óbvio que tenho muita curiosidade para ver os filmes portugueses e não vou ter a grande oportunidade de os ver todos, mas seguramente que depois terei mais possibilidade, espero que os filmes possam também circular depois do festival."No seu filme aborda-se a questão da exploração do lítio em Trás-os-Montes, que indirectamente já levou à queda do governo socialista português de António Costa, que é uma situação que também é retratada em "A Savana e a Montanha", um outro filme que está em projecção em Cannes. O que é que pretendeu com este filme que parece estar algo entre o documentário e a ficção, com uma certa dicotomia entre a maquinaria, por um lado, e o mundo rural, por outro, duas lógicas que estariam aí em oposição?"Sim, eu acho que, antes de mais, o filme acaba por ser realmente esse híbrido, se assim podemos chamar.Mas eu acho que é um filme que acaba por ter um pendor, apesar da matriz que se pode assumir como documental, tem um pendor de ficção bastante grande.Para mim, esta questão da mineração acaba por ser uma questão que não é uma questão isolada, que é uma coisa que ao longo dos séculos, principalmente, eu diria desde a Revolução Industrial, aumentou exponencialmente.Mas esta questão do progresso e da forma como se relaciona com os territórios e com as suas populações. É uma coisa que, por exemplo, na própria zona de Trás-os-Montes já teve um impacto muito grande, tanto com as minas de volfrâmio que existiam e que encerraram no seguir à II Guerra Mundial, se não me engano a década de 60.Este mega projecto de mineração que vai ocupar ou que pretende ocupar uma escala de território imensa relacionado com a escala, o território, a zona do Barroso é uma coisa que também já tem antecedentes.Com tanto questões extractivistas como esta do volfrâmio, de que estava a falar, como por exemplo, com a construção de barragens, construção de barragens que acabaram por submergir aldeias inteiras. Nesta questão da produção de energia e de manter um bocado a roda sempre a circular."Ou seja, é um bocado inevitável esta oposição entre o desejável desenvolvimento económico de regiões até bastante atrasadas em termos de acolhimento e depois o respeito do meio ambiente e o respeito também das pessoas localmente."Sim, eu acho que isso pode ser visto de alguma forma, de uma forma falaciosa. Se olharmos para o funcionamento daquilo que pode ser chamado a economia de mercado e que neste momento assume um pendor totalitário sobre as nossas vidas. Muitas vezes estas promessas de desenvolvimento económico não estão directamente ligadas a melhor condições de vida. Ou seja, eu não acho, por exemplo, que Trás os Montes seja uma região atrasada. Não considero isso. Por exemplo, no meu filme acabo por me remeter a coisas que considero mais ancestrais. Mas há todo um processo de ficção que cruza histórias e memórias com espaços a uma montagem ficcional que faço a partir dali.Mas eu de forma alguma sinto que seja uma região que esteja atrasada. Acho que é uma região que dá a possibilidade à criação de outros mundos que talvez possam não obedecer na sua totalidade ou ainda tenham alguma forma de lidar de forma com um bocadinho de mais margem... basicamente o capitalismo global. Mas não considero que sejam regiões atrasadas, mas..."Marcadas pelo êxodo rural, por uma grande hemorragia de recursos humanos para o litoral e para o estrangeiro."Claro, claro, Eu acho que isso também obedece realmente... bom, para já, uma história recente, não é? Não se pode esquecer uma ditadura que durou quase 50 anos e que depois foi substituída por uma febre talvez demasiado forte sobre esta ideia de progresso. Há outras formas que possam permitir às pessoas ficarem nos seus sítios e acho que é isso que se deve pensar. Pessoalmente, e acho que isto acaba por extrapolar o próprio filme, mas para mim é uma questão que está lá do início ao fim. Mas eu acho que muitas vezes esta imposição económica ou esta imposição numa perspectiva de progresso económico, acaba por ter um impacto que às vezes acaba por ser não tão recompensante para as pessoas que habitam ali e que já têm as suas vidas de alguma forma montadas. Obviamente, passa sempre por uma luta. É uma região que toda a sua geografia tem tanto de bonito como de invernos inóspitos, muito mais no passado e agora,obviamente, as condições de vida são outras, mas são populações que obviamente lidavam com quase uma questão metereológica, quase e de agressividade de território de meio que acaba por esculpir carácteres também, não é? Mas que obviamente acaba por também encontrar formas de resiliência e de resistência a essas questões. Por isso eu acho que esta questão desta extracção está planificada para ali. Ou seja, se o plano destes grandes grupos económicos vai realmente para a frente, eu, pessoalmente, não acredito que isso vá trazer as mais valias que compense nem a perda de qualidade de vida no território. E acho que às vezes estas coisas vêm tão atadas que o difícil é encontrar caminhos no meio. E acho que este filme é um bocado uma tentativa de encontrar um caminho aí no meio."Mas para se chegar a "Quando a terra foge", você tem já por detrás cerca de duas décadas de cinema. Então, passando muito rapidamente por alguns dos momentos que você já protagonizou entre "Bab Septa" em 2008. Já tinha havido antes o "Entre Tempos". Houve também a "Revolução Industrial", portanto colaborações com Pedro Pinho, com Pedro Hespanha, por exemplo. E "Entre tempos" era a decadência da Feira Popular de Lisboa. Aquele recinto um pouco ao deus dará. A "Revolução Industrial", a descida do vale do Rio Ave, que foi o coração fabril daquela área e, portanto, "Bab Septa" o drama dos imigrantes às portas de Ceuta, entre Tânger e Ceuta. Há assim, um fio condutor em relação aos temas os quais tenha apetite para ir fazendo o cinema que conhecemos da sua parte ?"De uma forma geral eu acho que sim, pelo menos. Se calhar sou a única pessoa que sente isso. Mas para mim, a linha entre estes filmes que possam ter formatos de produção, estéticas diferentes, formas de abordagem diferentes. Para mim há uma linha contínua que os atravessa a todos."É a fibra social ?"Eu acho que há uma relação social. Ao mesmo tempo acho que é muito uma questão como o ser humano vive o seu meio. E, obviamente, para mim, há uma questão que talvez possa ser considerada social, e um bocado mais genérica, que tem a ver com o que é que faz as pessoas mexerem-se, moverem-se com toda a legitimidade do mundo. Mas eu acho que há um funcionamento do mundo. Então, nos dias que correm, confesso que acho que essa turbulência ainda está mais acentuada!Ou seja, tanto a tragédia da imigração e as mortes no Mediterrâneo e no Atlântico não param, como o genocídio de Gaza. Acho que é uma questão super forte ! E acho que, de alguma forma, tento abordar coisas em que sinto que há realmente um desequilíbrio gigante entre as forças de alguma forma. E que tanto obrigam as pessoas a partir como as que ficam, mais tarde ou mais cedo podem-se sentir também atacadas, não sei. E acho que toda esta questão de relação com o espaço e dos filmes muitas vezes partirem do próprio espaço. Acho que isso acaba por ser um de alguma forma, uma marca, ou seja, não um espaço absolutamente real, mas sim um espaço geográfico específico, que pode ser tanto o móvel, como foi no caso do "Bab Septa" e na "Revolução Industrial". Como pode ser mais sedentário e fixo, como é o caso de Entre Tempos e de "Quando a terra foge" por mais? Para mim são criações imaginárias, mas "Quando a Terra foge", acaba por ser uma criação imaginária. Não é um mundo, ao contrário do "Revolução Industrial", em que é especificamente sobre um território que é o Vale do Ave. Aqui também há uma presença desse território que é assumido, mas ao mesmo tempo há um cruzamento de tempos que dá uma liberdade formal e acho que leva o filme para outros lados. Há um espaço e um tempo suspenso e eu acho que esta questão da relação com o espaço e com a forma como o espaço é ocupado é uma coisa que...e como lidamos com ele e como às vezes queremos ficar e temos que partir. E como às vezes queremos partir e nos obrigam a ultrapassar barreiras completamente absurdas. Pelos vistos já são 20 anos e com poucos filmes, não é? Trabalho como director de fotografia, trabalhei em mais filmes e trabalhei de outras formas."E é co-fundador de uma cooperativa de cinema que é a Rua Escura, no Porto."Exactamente. Mas, por exemplo, é engraçado. Porque esta questão do eu quando fiz o "Entre Tempos" foi num contexto muito específico. Foi os Ateliers Varans e era uma situação que parecia urgente, que era uma coisa que estava a acontecer no momento e que ia ter um tempo e uma urgência muito forte. O que acontece é que aquele território foi deixado ao deus dará durante 20 anos. E, honestamente, por uma questão de especulação imobiliária, neste preciso momento, eu passei lá, curiosamente, há cerca de um mês.Estão a ser construídos mais um quarteirão novo em Lisboa para uma classe social específica, claro. Já acho que tem a ver com a própria transformação das cidades e o modelo de transformação das cidades. Mas muitas vezes são coisas que se alargam muito no tempo por razões que ultrapassam o nosso próprio tempo. E a nossa própria perceção do mundo. Tem a ver com o funcionamento geral. Acho que estamos a fazer cinema e as ferramentas são as do cinema. O desejo é o do cinema. E por mais que o cinema talvez não tenha capacidade de transformação das coisas, pelo menos acho que pode acrescentar perspetivas sobre elas. E acho que é um bocado esse jogo meio misterioso que o cinema carrega, que também me faz mexer na vontade de fazer filmes."
Com lançamento confirmado para o mercado brasileiro, picape Poer foi para a estrada com o executivo da GWM no comando dela. Para saber tudo sobre o mundo automotivo, ou entender sobre o veículo que você precisa andar no dia a dia, acesse o autopapo.com.br Para ouvir dicas todos os dias, siga o nosso canal no Spotify
Arranca esta segunda-feira, 06 de Maio, na cidade de Dallas, a 16ª Cimeira Empresarial EUA-África, organizada pelo Conselho Corporativo para África. O evento vai decorrer até dia 09 de Maio e tem como tema central "EUA - Negócios em África: Parcerias para o sucesso sustentável". Serra Bango sublinha que os estados africanos vão de “mão estendida” a estas cimeiras, à procura de financiamento que depois não concretizam no terreno. Angola não foge à regra. De acordo com a organização, são esperados no norte do Texas, nos quatro dias de trabalho, mais de 1.500 executivos dos sectores públicos e privado dos Estados Unidos e de África, incluindo Chefes de Estado, centenas empresários norte-americanos e africanos de diferentes sectores, como o agro-negócio, energia, finanças, saúde, tecnologias de informação e comunicação, infra-estruturas, segurança, turismo, entre outros. O Presidente angolano, João Lourenço, vai participar na 16ª Cimeira Empresarial Estados Unidos - África, com destaque para dois onde abordará: "Investimento em Infra-estruturas Estratégicas, Crescimento Sustentável” e "Navegar o Futuro Energético de África”.Serra Bango, presidente da Associação angolana Justiça, Paz e Democracia, sublinha que os estados africanos vão de “mão estendida” a estas cimeiras, à procura de financiamento que depois não concretizam no terreno. Angola não foge à regra, com um chefe de Estado “agora de viagem em viagem à procura supostamente de investimentos para o desenvolvimento”. RFI: O que é que se pode esperar desta 16ª Cimeira Empresarial EUA-África?Serra Bango, presidente da Associação angolana Justiça, Paz e Democracia: Nestas cimeiras que congregam vários presidentes de muitos estados africanos, o que fazem ali não é outra coisa senão estender a mão para pedir financiamento para os seus Estados e que depois não investem devidamente em infra-estruturas, em processos de desenvolvimento para os seus Estados. Ao que me parece, Angola é provável que também esteja numa situação semelhante a esta. O Presidente João Lourenço vive agora de viagens em viagens à procura supostamente de investimentos para o desenvolvimento de Angola. Quando nós temos matéria suficiente e recursos suficientes para guindarmos a nossa economia e o desenvolvimento de Angola.A cimeira também surge numa altura em que os Estados Unidos da América, por causa do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, procuram a todo custo afastar vários países que são parceiros da Rússia. Esta cimeira não deixa de ser uma dessas ferramentas ou instrumentos que os Estados Unidos usam exactamente para aliciar determinados Estados a afastarem-se da Rússia. Angola é um desses países. O namoro dos Estados Unidos com Angola intensificou-se nos últimos dois anos e há um investimento muito forte dos Estados Unidos no corredor do Lobito. Havendo esse interesse dos Estados Unidos no corredor do Lobito, onde investe milhões de dólares por causa dos recursos que vêm da Zâmbia e do Congo Democrático, aproveitando o facto do porto do Lobito não ser congestionado e uma linha directa entre a costa angolana e Estados Unidos. Portanto, esta Cimeira da América-África, para Angola, não sei se teria o mesmo impacto que tem para os outros países, porque há aqui uma relação muito directa entre os Estados Unidos e Angola. Por outro lado, não sabemos se esta cimeira irá produzir os efeitos económicos que supostamente Angola precisa.Que efeitos económicos é que são esses que supostamente Angola precisa? A diversificação da economia?Investimento, a diversificação da economia para a criação de infraestruturas, desenvolvimento da indústria, da agricultura, urbanização das cidades, estabilidade da própria economia angolana e a disponibilidade também de verbas, de dólares. A nossa economia, são petrodólares, é muito dependente do petróleo. E há um forte interesse - sempre foi manifestado politicamente este interesse - em diversificar a nossa economia, não depender excessivamente do petróleo. Mas a relação dos Estados Unidos com Angola é uma relação dependente do petróleo.Mas essa era a grande bandeira de João Lourenço quando chegou à cadeira da Presidência. O que é certo é que a economia angolana continua a ser dependente do petróleo.Exactamente, continua a ser dependente. Quase que não se fez nada para nos livrarmos da dependência do petróleo, apesar de existir uma diversidade de recursos vários, desde os recursos hídricos, florestais e recursos minerais que poderiam muito bem facilitar para irmos criando as condições para nos livrarmos do petróleo. O facto é que isso não acontece, mas não acontece por uma razão muito simples: é que os dividendos do petróleo, o retorno do investimento do petróleo, é milionário e imediato, ao passo que dos outros recursos como agricultura, pescas, florestas, águas, o retorno é lento e longo. Portanto, nós dependemos do petróleo para vários fins, quer para alimentar a defesa nacional, quer sobretudo para alimentar a manutenção do poder e por causa do petróleo, quer o antigo regime, que era governado por José Eduardo Santos, quer o actual de João Lourenço, serve-se do petróleo na relação com os Estados Unidos e com o Ocidente, quer para manter o seu poder, como também manter as suas relações.Não me parece que esta conferência, essa Cimeira Estados Unidos - África em relação a Angola, para a diversificação da economia, venha a ter resultados positivos, imediatos para supostamente diversificar a economia. Pessoalmente não acredito.O Presidente João Lourenço vai participar em duas mesas redondas. Uma delas tem a ver com investimento em infraestruturas estratégicas e crescimento sustentável e, outra, tem a ver com o futuro energético de África. O que é que Angola pode dar como exemplo nestas duas temáticas ao resto da África e também aos Estados Unidos?Vamos começar pela questão energética. Angola tem recursos hídricos suficientes, temos energias novas, limpas e, portanto, quando assistimos a Angola a ir buscar aos Estados Unidos investimento para energias eólicas ou solares, parece-nos que aqui há uma falta de clarividência na definição do que precisa. Por outro lado, eu não sei o que é que Angola poderá mostrar aos outros Estados, como África do Sul, Namíbia, Botswana, Gana, Cabo Verde, que exemplos é que Angola tem de sucesso para mostrar essa cimeira. É provável que tenha e que não seja do nosso conhecimento! De qualquer maneira, como dizia, esta é uma cimeira, mais uma em que Angola vai participar com o pretexto sempre de buscar financiamento. Recentemente [o Presidente João Lourenço] esteve na Coreia, esteve na China há menos de três meses...Há um encadeamento de viagens por parte do Presidente João Lourenço? Excessiva. Eu gostaria de chamar a atenção para o seguinte: na Coreia do Sul, por exemplo, o Presidente apelou aos coreanos para investirem na indústria automóvel em Angola. Nós não temos condições para termos cá uma indústria automóvel. Não temos população consumidora para uma indústria automóvel, não temos infra-estruturas quer de energia, distribuição de água ou rede viária para termos uma indústria automóvel que alimenta milhões e precisa de milhões de consumidores. Parece que estamos num mundo de alguma ilusão, a tal megalomania que nós temos. Nós não conseguimos desenvolver a agricultura, que é algo básico. Nós não conseguimos ter uma rede de distribuição de energia para fornecer energia eléctrica para as cidades. Não conseguimos ter uma rede de distribuição de água potável para a cidade, portanto, queremos ter algo superior a isso que demanda uma instalação, condições superiores às que nós temos. Parece-me que é mais uma cimeira em que vamos participar para marcar presença, quando na verdade quem poderá ter o benefício de aproveitar desta cimeira são os Estados Unidos, em função do interesse que têm.Mais do que uma cimeira empresarial e mais do que uma cimeira económica, há aqui o chapéu geopolítico norte-americano, esta mão norte-americana que quer manter debaixo dela os países africanos e isto em detrimento da Rússia e em detrimento também da China, que é um grande player em África?Exactamente. Não se esqueça que o investimento da China em Angola é muito elevado. É um chapéu. Veja que os Estados Unidos em África vai perdendo algumas posições para a Rússia, sobretudo no Sahel, e não quer perder também aqui, a nível a sul do Saara, no Congo, Angola, o maior beneficiário e o vencedor virá a ser os Estados Unidos, de certeza. Agora, percebe-se, há um namoro muito claro, evidente, dos Estados Unidos, em colocar sempre Angola como uma grande pérola. Há um grande investimento, há uma boa gestão, é um país em crescimento, quando na verdade, os próprios Estados Unidos depois dizem que, em termos de direitos humanos - veja aqui o paradoxo - é um país que é ditador, rotulado como ditador, violador dos direitos humanos.Há dois pesos e duas medidas mediante o assunto em questão?Sim, o interesse nacional é claramente político e daí esse peso de duas medidas. Outro elemento que os Estados Unidos não falam, porque não querem mexer as águas, é a questão do tráfico de drogas aqui em Angola, o problema da droga não se discute, mas os Estados Unidos sabem muito bem que o problema da droga em Angola é grave. Como é que os Estados Unidos têm uma posição, por exemplo, em relação à Guiné-Bissau muito clara em relação a isso, e em relação a Angola, quase que não diz nada? Faz uma tábua rasa.Esta cimeira Estados Unidos - África tem um fim muito claro: aproximar, isolar Angola e outros países da Rússia e depois o resto logo se vê. Além das milionárias viagens que o Presidente faz, esta é mais uma milionária viagem que ele fez.
Luís Guimarãis é doutorado em Fusão Nuclear pelo Instituto Superior Técnico, onde foi investigador durante vários anos. Actualmente é sénior data Scientist numa empresa de telecomunicações e professor convidado na NOVA SBE. É ainda colunista na CNN e co-fundador do polo português da WePlanet, uma organização ambientalista que defende soluções baseadas na Ciência para as alterações climáticas e a biodiversidade, e que se destaca pela defesa do nuclear. -> Ouve o Teorias da Conspiração aqui _______________ Índice: (4:48) A enorme dimensão do desafio da Transição Energética | Electricidade vs energia | Vaclav Smil e as quatro indústrias essenciais do Mundo moderno. | Our World in Data | Processo de Haber-Bosch | Associação WePlanet | (18:29) Como se resolve a Transição Climática? Conter o Aquecimento Global em 1.5º já é impossível? | TED talk: Are we the last generation — or the first sustainable one? | Compromisso da COP28 sobre o nuclear | Energia hídrica | Energia geotérmica (27:41) Energia Nuclear (de fissão) | Que países estão a construir reactores? | Livro: The Population Bomb, de Paul R. Ehrlich | Acidente de Three Mile Island | Argumentos contra: riscos, custo, demora a construir | Plano Messmer | Complexo de Cassandra | Reactores modulares. | Previsões da AIE (1:13:03) Como lidar com os resíduos nucleares? Vídeos Youtube (um, dois) | Reactor com 2 mil milhões de anos | Terrapower (1:22:22) Problemas / desafios das renováveis: intermitência, baterias, matérias-primas | Potencial do nuclear: curto prazo vs longo prazo (1:34:32) Vamos ter nuclear de fusão? Livros recomendados: Vaclav Smil (The Elder Scrolls V: Skyrim) _______________ No último episódio, com o João Pedro Gouveia prometi-vos que ia publicar vários episódios sobre temas relacionados com ambiente e transição climática. Vão ser uns 4 ou 5 no total, cobrindo diferentes aspectos, desde o desafio da transição energética aos nossos hábitos individuais. Vou lançá-los ao longo dos próximos meses, intercalando com outros temas (para não vos cansar!). No episódio de hoje, vamos abordar um tema que me tinha deixado a pensar no episódio anterior: energia nuclear. Especificamente: qual é o papel do nuclear (de fissão) na transição energética? Quem não esteja familiarizado com o debate sobre o nuclear ficaria surpreendido com a polarização e tribalismo das opiniões (que faz lembrar algumas discussões políticas mais fracturantes!). De um lado, há quem diga “nuclear nunca”, ou no máximo muito pouco, seja porque é perigoso ou porque é mais caro (pelo custo de construir um reactor) do que as renováveis -- e é nestas que está a solução. Do outro lado, estão os defensores do nuclear, que argumentam que é, na verdade, a fonte de energia segura de todas e a fonte de energia limpa (i.e. que não produz CO2) mais testada e mais fiável -- pelo deve ter um papel igual ou até superior às renováveis na transição energética. O convidado deste episódio, Luís Guimarãis, está assumidamente neste último campo. Pessoalmente, devo dizer -- e os ouvintes mais antigos sabem disso -- que sempre tive uma visão benévola em relação ao nuclear, e sempre me pareceu precipitado descartar um soldado com este potencial numa luta contra o tempo e em várias frentes como é a transição climática. No entanto, ao longo da nossa conversa procurei, como de costume, também desafiar as opiniões do convidado; até porque eu próprio, na investigação que fiz, fui percebendo que persistem ainda muitas incógnitas, quer sobre o nuclear quer sobre as renováveis. Começámos por falar da enorme dimensão do desafio da Transição Climática que temos pela frente; falámos de vários tipos de energia, da fóssil às renováveis, passando pela hídrica e a geotérmica; e, claro, o grosso da nossa conversa foi dedicada ao papel que o nuclear deve ter na transição energética. Falámos da História do nuclear, das principais vantagens e também dos argumentos contra mais comuns, desde os riscos, o custo e o tempo que demora em construir um reactor ao desafio de lidar com os resíduos. No final, visto que o Luís trabalhou nessa área, perguntei-lhe também sobre o potencial do nuclear de fusão, a alternativa risco zero e ainda mais poderosa ao nuclear de fissão que parece há décadas adiada, mas que tem tido alguns progressos promissores nos últimos anos. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
Reunião pública 12/06/1961 1ª parte, capítulo 7§ 13 de "O Céu e o Inferno" --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/claudia-cereser/message
Bem-vindos ao meu canal! No vídeo de hoje, exploraremos a poderosa mensagem de reconciliação das Escrituras, encontrada em Malaquias 4:6a: "Ele reconciliará os pais com seus filhos e os filhos com seus pais". Em um mundo onde as famílias enfrentam desafios crescentes, é vital lembrar que Deus é o nosso restaurador e curador. O Que Você Pode Esperar Neste Vídeo:
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o economista Marcio Pochmann, indicado do presidente Lula para o comando do IBGE, tiveram a primeira conversa. Tebet e Pochmann reuniram-se na tarde desta segunda-feira (31), em São Paulo. A ministra, na última semana, chegou a dizer publicamente que “não o conhecia”. Os dois falaram sobre “as preocupações comuns sobre a acelerada mudança demográfica brasileira revelada pelo Censo 2022 e os desafios que ela impõe para o futuro do Brasil”. Também discutiram uma agenda inicial de trabalho para o IBGE, que passa pela escuta dos funcionários do órgão. A data da posse de Pochmann será marcada após 7 de agosto. A indicação de Pochmann causou desconforto. Tebet admitiu que foi pega de surpresa com a divulgação do nome. A ministra afirma que Pochmann terá tratamento “técnico”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, resumiu que houve “muitas críticas” ao nome e optou por um comportamento neutro. Tebet e Haddad consideram Pochmann radical e teme que isso atrapalhe a política econômica. A crise com Pochmann começou após o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, anunciar de forma atabalhoada a indicação. Apoie o jornalismo independente. Assine o combo O Antagonista + Crusoé: https://assine.oantagonista.com/ Siga O Antagonista nas redes sociais e cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/newsletter-oa Leia mais em www.oantagonista.uol.com.br | www.crusoe.uol.com.br
“Como você sente pessoalmente o Espírito e Seus sussurros?”
Você já pensou na sua produtividade se reduzir ao menos 25% o seu tempo de divagação e aumento do FOCO?? Quanto você produziria? Quanto seu estresse seria reduzido ao final do dia? Pessoalmente adotei esta pratica há mais de 20 anos, e continuo desde então a exercitar diariamente. Deixo aqui uma última provocação: Onde você estaria hoje e qual seria o nível de cansaço mental se aprendesse a ter Foco e a reduzir o seu tempo em que fica divagando? --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/cleysondellcorso/message
Entregar o currículo pessoalmente no banco faz alguma diferença? Não se deixe abalar por pessoas que não dão a mínima quando você faz isso pois isso é medo de você pegar a vaga dele, veja o vídeo e entenda o assunto.
Salomão, depois de ter conquistado tudo o que queria e de ter se tornado o homem mais sábio da história, chega a uma conclusão: “o princípio da sabedoria é o temor ao Senhor”. Temor não é sentir medo de Deus. É obedecer. A sabedoria, segundo a descoberta do rei sábio, é resumida em uma frase: obedecer a Deus. Fora disso, ainda que sua justificativa seja excelente, não há sabedoria.Salomão está dizendo: por melhor que pareça um caminho, se não é a rota que Deus traçou para você, ele não é um bom caminho. Pode ser bom para José, João ou Carlos. Mas não é para você.Morar em Chicago é maravilhoso, salvo quando o plano divino é tê-lo no Brasil. Ser advogado é excelente, exceto se Deus quer vê-lo em outra profissão.Mas alguém pode aconselhá-lo a morar em uma cidade ou a seguir uma profissão. E os conselhos deste alguém podem ser sábios aos olhos do homem. Só que aí está a diferença. A sabedoria do homem é uma sabedoria de probabilidades, e não de certezas. O caminho provavelmente é bom, mas pode não ser. Já a sabedoria de Deus é uma sabedoria de resultado. No final das contas, a conta Dele estará certa. Deus conhece o futuro. Ele já está lá.Por fim, São Tomás de Aquino dirá: Deus deu ao homem liberdade. Você pode tomar a rota que preferir, que parecer mais sábia aos seus olhos.Mas penso que não podemos nos apoiar em nossa própria sabedoria na escolha da rota. Pessoalmente, faço simples oração: “Deus, na minha liberdade, escolho que o Senhor escolha”. E, se persiste a dúvida, peço respostas ao Senhor. Peço sinais, confirmações e paz. É o tal do “pedi e dar-se-vos-á”. Em algum momento, a resposta vem. E, com ela, a paz. Se você estiver passando por momento de indecisão, eis uma boa prece. Bom dia! Samer Agi
Salomão, depois de ter conquistado tudo o que queria e de ter se tornado o homem mais sábio da história, chega a uma conclusão: “o princípio da sabedoria é o temor ao Senhor”. Temor não é sentir medo de Deus. É obedecer. A sabedoria, segundo a descoberta do rei sábio, é resumida em uma frase: obedecer a Deus. Fora disso, ainda que sua justificativa seja excelente, não há sabedoria.Salomão está dizendo: por melhor que pareça um caminho, se não é a rota que Deus traçou para você, ele não é um bom caminho. Pode ser bom para José, João ou Carlos. Mas não é para você.Morar em Chicago é maravilhoso, salvo quando o plano divino é tê-lo no Brasil. Ser advogado é excelente, exceto se Deus quer vê-lo em outra profissão.Mas alguém pode aconselhá-lo a morar em uma cidade ou a seguir uma profissão. E os conselhos deste alguém podem ser sábios aos olhos do homem. Só que aí está a diferença. A sabedoria do homem é uma sabedoria de probabilidades, e não de certezas. O caminho provavelmente é bom, mas pode não ser. Já a sabedoria de Deus é uma sabedoria de resultado. No final das contas, a conta Dele estará certa. Deus conhece o futuro. Ele já está lá.Por fim, São Tomás de Aquino dirá: Deus deu ao homem liberdade. Você pode tomar a rota que preferir, que parecer mais sábia aos seus olhos.Mas penso que não podemos nos apoiar em nossa própria sabedoria na escolha da rota. Pessoalmente, faço simples oração: “Deus, na minha liberdade, escolho que o Senhor escolha”. E, se persiste a dúvida, peço respostas ao Senhor. Peço sinais, confirmações e paz. É o tal do “pedi e dar-se-vos-á”. Em algum momento, a resposta vem. E, com ela, a paz. Se você estiver passando por momento de indecisão, eis uma boa prece. Bom dia! Samer Agi
#1138-Sempre cheque pessoalmente o ECG dos seus pacientes by Cardiopapers
Ouvira voz do Espírito pessoalmente
É com uma enorme alegria que vos trago mais um lindo episódio d'A Nossa Voz, com uma mulher muito especial e que tem o Dom de acarinhar e de trazer um toque de Luz ao Coração de tantos portugueses - a nossa querida Tânia Ribas de Oliveira
A humorista Joana Marques ajuda a responder aos dilemas dos ouvintes a partir das suas experiências pessoais.
Clgnhs 98FM Escute o episódio especial de hoje, 22/02, porque As Coleguinhas querem saber: Você acha que é errado, mulheres e homens que arrumam suas fotos para postar nas redes sociais? Já conheceu alguém que era diferente pessoalmente? Quer saber sobre esse babado? Então vem ouvir o programa com mais confusão e gritaria do rádio.
TORRADAS COM MAIONESE DE BERINJELA Assem em forno algumas berinjelas, sem descascá-las: será preciso um quilo para seis pessoas. Quando as berinjelas estiverem bem assadas, e a casca sair, tirem-nas do forno e as abram, retirem toda a polpa e as deixem esfriar. Ao mesmo tempo, preparem dois ovos cozidos, duas ou três colherinhas de cebola picada e misturem tudo com a polpa de berinjela, trabalhando com cuidado, para obter uma pasta homogênea. Separadamente, ainda, preparem a maionese ( ou usem maionese pronta ), juntem uma xícara bem cheia à pasta, misturem lentamente e conservem em local fresco. Com este creme, se guarnecem as torradas , que podem ser acompanhadas de carne assada, ou mesmo peixe ou, então, ovos cozidos. Variante: Como esta maionese tem um gosto muito delicado fumé ( defumado ), algumas pessoas dão um toque diferente, juntando um pouco de anchovas amassadas. Pessoalmente, eu ( Sophia Loren ) prefiro sem ela; mas vocês façam a prova, se quiserem, para decidir qual preferem. #culináriafaladacomnaluzica #receitadefamília #receitasculinariasparaouvir #torradascommaionesedeberinjela @Naluzica @naluzinhaniki.56 @cozinha.compartilhada @aprendendo_a_cozinhar --- Send in a voice message: https://anchor.fm/culinariafaladanaluzica/message
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Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 415: Experiência de cultivo da categoria 19º Fahui da China no Minghui.org, intitulada: "Esclarecendo a verdade pessoalmente em Pequim", escrita por uma praticante do Falun Dafa na província de Hebei, China.
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Sempre cheque pessoalmente o ECG dos seus pacientes by Cardiopapers
Vera Barroso é Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta. Certificada pelo Internal Family Systems Institute (nível 3). Tem participado em diversos treinos como assistente no Modelo dos Sistemas Familiares Internos. Terapeuta EMDR nível 2 e entre outras formações realizou também o 4.º curso de doenças do comportamento alimentar realizado na Faculdade de Medicina de Lisboa. É membro da Sociedade Portuguesa de Psicoterapias Construtivistas. Trabalhou em diferentes contextos desde escolar, institucional e hospitalar. Nos últimos anos apenas dedicada à clínica privada, nos últimos 4 anos apaixonada pelo projeto clínico da Pessoalmente. Adicta de música, praia e conhecer pessoas.
Geraldo Eustáquio de Souza, mestre em Administração, especialista em Comportamento Humano e em Saúde e Forma, consultor na área Organizacional, em Gestão Estratégica e Desenvolvimento de Líderes e Equipes. Ver: Pra quem ainda não me conhece, muito prazer em me conhecer. Meu nome é Geraldo Eustáquio de Souza e Letícia Lanz. Fica ao seu critério decidir por qual deles vai preferir me chamar. Pessoalmente, gosto mais do segundo, por ser o nome que eu mesm@ escolhi e com o qual me batizei na pia da vida. Mas como escrevi recentemente em um poema, “eu sempre me chamei de eu; você pode me chamar como achar melhor…” --- Send in a voice message: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/message Support this podcast: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/support
Por Irmão Antônio Binni A educação moderna está inteiramente voltada para a transmissão de experiências - as chamadas cultura das mãos - e do profissionalismo preparatório para uma futura atividade laboral, pensada como a mais rentável possível. Pessoalmente, por outro lado, somos profundamente da opinião de que antes de tudo o homem deve ser formado e que, só depois, deve ser enriquecido com habilidades e competências específicas. Um homem habilidoso e competente, mas não treinado, jamais será capaz de argumentar juízos corretos e viver a sociedade em termos plenamente humanos em nome da razão, da tolerância e da evidência histórica. Daí a nossa constante insistência no aprofundamento das virtudes: um tema central na especulação antiga, completamente ignorado pela filosofia moderna. Talvez porque o mundo moderno tenha esquecido totalmente a virtude e, sobretudo, sua prática. Assim, colocar um argumento tão negligenciado no centro de nossa reflexão acaba inevitavelmente por se resolver em uma referência implícita, mas não menos clara, a ideais e valores que infelizmente hoje se perdem. Quando, pelo contrário, os mesmos são fundamentais, e para uma correta formação do homem e para a vida comum. Nossa atitude, portanto, merece apreciação positiva, também porque se trata de reviver análises muito finas, preciosas, no presente veladas pela poeira que se depositou em bibliotecas infelizmente pouco frequentadas ao longo dos anos. Depois de ter aprofundado a virtude da prudência, da justiça e, finalmente, da fortaleza, hoje com esta nova escrita pretendemos concentrar todo o nosso foco na temperança. Que, diferentemente da prudência e da justiça, que dizem respeito ao bem comum, como a fortaleza, ao contrário, envolve a dimensão íntima do ser humano, justamente por isso indispensável à ação virtuosa que, como condição indispensável, é a retidão da pessoa. Por temperança - segundo o sentido comum - entendemos a capacidade de dominar os próprios pensamentos e inclinações: uma atitude indispensável para não sermos vítimas do impulso do momento. Em poucas palavras é moderação, medida, a capacidade de governar a si mesmo. Que a essência da temperança consiste justamente no governo de si mesmo, mais uma vez a "língua brilhante" grega o destaca, para roubar o feliz título do famoso e muito bem sucedido ensaio de Andrea Marcolongo (A língua brilhante. 9 razões para amar o grego. Economica Laterza, 2018). A palavra grega enkrateia (temperança) é de fato formada a partir da raiz krat (poder, dominação, governo) combinada com en (ele mesmo). No mundo antigo, a temperança era uma virtude altamente valorizada. Como ponto de chegada de uma árdua jornada de conhecimento e uma cansativa autoformação, era de fato o ideal por excelência da filosofia antiga, capaz de dominar também a agressão (assim Xenofonte, Memorables II, 1,1). --- Send in a voice message: https://anchor.fm/malhete-podcast/message
Pan News 7h o destaque é após ser alvo de críticas, principalmente de bolsonaristas e evangélicos ao dizer, na noite de terça-feira (5), que todos deveriam ter direito ao aborto no Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou em entrevista na última quinta (7) que deixou de dizer que é contra o procedimento. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jovem-pan-maring/message
Os moradores de Marselha têm a impressão de presenciar uma campanha presidencial atípica e frustrante pela falta de renovação dos candidatos. Os três primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto – Emmanuel Macron (centro-direita), Marine Le Pen (extrema direita) e Jean-Luc Mélenchon (esquerda radical) – disputaram o Palácio do Eliseu em 2017. Adriana Moysés, enviada especial a Marselha Nas ruas de Marselha, a segunda maior cidade da França, a reportagem da RFI encontrou eleitores insatisfeitos, descrentes na política, desanimados após dois anos de pandemia de Covid-19 e preocupados com o futuro. A guerra lançada pela Rússia na Ucrânia, no final de fevereiro, ofuscou a campanha francesa. Como o voto na França não é obrigatório, muitos eleitores deixam para decidir sua participação na última hora. Gautier Pirault, dono de um restaurante brasileiro no bairro de negócios Joliette, está surpreso com o desinteresse na votação. O primeiro grande comício na cidade, realizado pelo candidato da esquerda radical, aconteceu no dia 27 de março. "O povo não está ligado no que está acontecendo, teve a Covid, depois a guerra na Ucrânia, tem tantas coisas envolvidas que a eleição passou para o segundo plano", diz Pirault. Ele recorda que em eleições anteriores, a dois meses da votação todos os candidatos já tinham passado pela cidade. "O clima, este ano, não é de eleição, ainda mais presidencial, que é a mais importante para o mundo inteiro", afirma o francês. Mehdi, um eleitor marselhês de 33 anos, gerente de hotel no Vieux Port, o bairro turístico da cidade, diz ter perdido o interesse pela política. "Pessoalmente, eu não votarei em ninguém, porque eles são todos iguais", afirma, referindo-se aos políticos de maneira geral. "Na minha opinião, aquele que mais merece ser presidente é o Mélenchon", opina. "Ele já se apresentou às eleições presidenciais várias vezes e merece ter uma oportunidade", acrescenta. "A política de Macron e dos outros é uma porcaria, por isso eu não pretendo votar", argumenta Mehdi, com uma ponta dúvida. "Mas, se mudar de ideia, vai ser em Mélenchon, porque acredito que ele é sincero em seu programa, no que diz e mais próximo da população", destaca o eleitor. "Talvez ele consiga mudar alguma coisa." Militantes ausentes das ruas Em campanhas passadas, militantes dos partidos distribuíam folhetos com os programas dos candidatos nas feiras livres e pontos de grande circulação. Em 2022, eles praticamente desapareceram do centro de Marselha. Os poucos militantes envolvidos na campanha têm privilegiado o porta-a-porta na zona norte da cidade, onde moram 250 mil pessoas, a maioria descendentes de imigrantes originários de ex-colônias francesas na África. Essa população carente vota pouco, por falta de identificação com os candidatos. O aposentado Jean-Pierre, 74 anos, atribui a atmosfera eleitoral morosa ao desinteresse pela votação. Conversando com o amigo Thierry, que tem uma barraca de venda de "paella", o prato típico espanhol, na feira do bairro da Castellane, no 6° distrito de Marselha, o aposentado deu sua versão sobre o clima eleitoral: "Desde as últimas eleições, a gente não vê mais ninguém nas ruas, não tem mais militantes. Antigamente, eles ficavam na saída do metrô, mas agora não se vê mais ninguém. Além disso, as pessoas estão cheias, cansadas da política. Tenho a impressão de que há cada vez menos militantes. Acho que eles também não acreditam mais na política. Esse é o meu sentimento, talvez eu esteja enganado, mas é o que eu constato diariamente. Acho que haverá uma enorme, enorme abstenção na eleição. As pessoas estão fartas desses grandes mentirosos e não acreditam mais na política. Mesmo assim, eu ainda me interesso." O presidente Emmanuel Macron, que ainda não conseguiu estabelecer sua influência política em Marselha, e terminou em terceiro lugar no primeiro turno em 2017, atrás de Jean-Luc Mélenchon (França Insubmissa), da esquerda radical, e de Marine Le Pen (Reunião Nacional), de extrema direita, desta vez preparou o terreno para a campanha da reeleição. Em setembro passado, Macron anunciou um plano de investimentos de € 3,6 bilhões em Marselha, para a renovação das infraestruturas em estado precário. O pacote destina verbas para a reforma de escolas, ampliação de hospitais, melhoria do transporte público e reabilitação de prédios de moradia popular em estado de abandono. Na avaliação do aposentado Jean-Pierre, esse pacote bilionário não irá impressionar os eleitores de Marselha: "Macron gosta muito de Marselha, ele ama Marselha. Mas como todo presidente, ele fala mais do que faz, promete muito dinheiro, mas a gente não vê a cidade melhorar. É esse o problema. Ele vive em Paris e não conhece os problemas que nós enfrentamos aqui. Na minha opinião, o maior problema de Marselha é a delinquência. Mas os candidatos prometem, prometem e não fazem nada. Eu vou votar, mas certamente em branco, porque não quero que ele seja reeleito. Macron e seus amigos de governo devem todos ir embora." Na feira de pescadores autônomos do Vieux Port, Cécile, 32 anos, dona de um ponto de venda, quer uma mudança no governo e sabe perfeitamente em quem não vai votar. "Eu não vou votar em Macron, isso eu tenho certeza; está claro que não quero o mesmo (presidente)." O setor da hotelaria e de restaurantes, que sofreu com a perda de clientes durante a pandemia de Covid-19, está na expectativa de saber se terá uma temporada de primavera-verão menos tumultuada em 2022. "Onde vamos parar?", pergunta eleitor Nadal, filho de pai tunisiano e mãe francesa, gerente de um café-restaurante nos arredores do Vieux Port, diz que vai votar, mas ainda não fez sua escolha definitiva. Sua principal preocupação é com a perda de poder aquisitivo dos franceses. "Os preços aumentaram muito e está ficando difícil para os comerciantes porque a clientela mudou", relata. Segundo Nadal, quando as pessoas ganham um pouco de dinheiro, elas procuram economizar. "Eu espero que aconteça uma boa mudança, que todo mundo tenha um trabalho", diz. "A atmosfera está muito negativa, infelizmente: primeiro veio a Covid, depois a guerra, onde vamos parar?", questiona o gerente. Aurore, 30 anos, ativista na Ong WWF, disse à reportagem que vai votar sem grandes expectativas de mudança. "Para mim, os políticos são todos iguais e não vão conseguir mudar muita coisa", afirma. "A pessoa que chega no poder sofre muitas pressões e por mais que tente mudar o mundo, a realidade é mais complicada", diz. Para ilustrar sua argumentação, ela aponta a situação do atual presidente da República. "Basta olhar o que está acontecendo com o Macron, que está pagando um preço alto e não sei se outro faria melhor do que ele", estima Aurore. Macron é o presidente mais jovem que os franceses já elegeram. Com um programa reformista de centro, ele tentou se posicionar acima das rivalidades entre a direita e a esquerda, em 2017, mas termina o mandato criticado por todas as forças do espectro político. Jovens criticam candidatos que tentam dividir o país A retórica identitária e xenófoba dos dois candidatos de extrema direita, Marine Le Pen e Éric Zemmour, que opõem franceses brancos, cristãos, aos descendentes da imigração magrebina, em sua maioria muçulmanos, é criticada por eleitores por buscar dividir o país, como destacou a estudante de Direito Victoria, 24 anos, mais preocupada com seu futuro profissional. "Acho que tem muita gente falando o tempo todo de problemas de identidade, de problemas entre as comunidades, quando o importante é a economia, que todos tenham um trabalho e a gente possa ser feliz", diz Victoria, "não ficar aí tentando dividir os outros", complementa. Ao lado de Victoria, a estudante Emma, colega na mesma faculdade de Direito, afirma que seus amigos vão votar com a mesma preocupação. Mas ela vem de uma cidade pequena onde a visão conservadora é dominante. "Meus amigos vão votar, mas eu moro num pequeno vilarejo do sul onde as pessoas têm a tendência de votar mais na direita e na extrema direita, enquanto em cidades maiores e com um nível de ensino superior, as opiniões são mais moderadas." Em uma cidade onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza, com menos de € 1.100 por mês, cerca de R$ 5.800, "o mais importante é combater as desigualdades", considera o web designer e desenvolvedor free-lance Maxime, 24 anos. "Se a riqueza fosse mais bem distribuída, todos os problemas relacionados com a imigração e o desemprego não existiriam", acredita o jovem. "No primeiro turno, eu vou votar num pequeno candidato e no segundo, a escolha recairá sobre o menos ruim, o que não é nada excitante", observa Maxime. Ao lado dele, Clara, designer gráfica de 25 anos, conta que irá votar pela primeira vez. "Acho importante porque sou feminista e como mulher é importante votar neste país", sublinha. "Estou tentando fazer uma escolha que vá na direção dos meus valores, de mais igualdade, mas está difícil encontrar alguém que me corresponda", explica. "Sei que não irei votar em candidatos como Valérie Pécresse (direita) ou Éric Zemmour (extrema direita), mas mesmo nos partidos de esquerda existem problemas", nota com certa decepção. Perdidos a poucos dias da votação Esta indefinição aparece na fala de inúmeros eleitores. Cyril, um taxista de 44 anos, vê os marselheses "perdidos" nesta campanha presidencial. "Tem gente que queria votar em Marine Le Pen, mas não aprova o programa completo", diz. "Macron está bem nesse momento, em tudo o que ele faz pela Ucrânia, mas tem um balanço de governo catastrófico", opina o taxista. "Isso faz com que as pessoas estejam perdidas e percam o interesse em votar", conclui. Alexandre, 33 anos, aderecista na Ópera de Marselha, pretende votar nos dois turnos e revelou à RFI suas expectativas em relação ao próximo dirigente do país. "O que eu espero do nosso futuro presidente ou presidenta é mais segurança, mais consideração em relação a todos os cidadãos, de todas as categorias sociais, e que a gente possa progredir depois de tudo o que aconteceu com a pandemia de Covid e a guerra na Ucrânia." Apesar da insatisfação com a repetição dos candidatos, o número de inscritos para votar em 2022 aumentou em Marselha. Serão 20 mil eleitores a mais do que em 2017, mas isto não significa que irão depositar o voto na urna nos dias 10 e 24 de abril, quando acontecem o primeiro e o segundo turno. No próximo domingo, os especialistas vão estar atentos à taxa de abstenção, que pode ser determinante para a definição dos dois finalistas.
Pela segunda vez em sua carreira, Marlon Brando recebe o Oscar de Melhor Ator por seu papel em O Poderoso Chefão de Francis Ford Copolla. O ator se recusa a comparecer à cerimônia de entrega, realizada em 27 de março de 1973 e envia em seu nome a jovem indígena apache chamada de Pequena Pluma, na verdade, Sacheen Littlefeather.Veja a matéria completa em: https://operamundi.uol.com.br/politica-e-economia/10756/hoje-na-historia-1973-marlon-brando-se-recusa-a-receber-pessoalmente-o-oscar-de-o-poderoso-chefao----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instancia Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio★ Support this podcast ★
Pessoalmente, penso que não existe melhor simulador que o Gran Turismo e este GT7 é a prova de que para grandes consolas, grandes simuladores. A PlayStation 5 faz milagres com os detalhes na experiência de cada jogador. É uma aventura incrível para todos os que gostam, ou não, do mundo automóvel. É divertidíssimo jogar online com os teus amigos. E mais uma vez… o Music Rally é uma maravilha. Gran Turismo 7 chega à meta em primeiro e demonstra que não há rival que o ultrapasse.
As Garotrans sempre foram grande amigas internéticas! Mas o que acontece quando nos encontramos pessoalmente pela primeira vez? Decepção? Surpresas? Euforias?Nesse episódios falamos sobre as expectativas e a realidade que tivemos em relação a conhecer uma as outras presencialmente pela primeira vez!Siga-nos em @garotrans no Instagram e Twitter e em nossas redes individuais, @BryannaNasck, @apenasCup e @IsabelBrandao_
Eu sou Ludimeri Picelli, coordenadora da Casa Espírita Luiz Picelli, em Maringá-Paraná-Brasil e estou fazendo a leitura de mensagens, ditadas pelo espírito Emmanuel, que se encontram no livro JUSTIÇA DIVINA, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Esta obra compõe um conjunto de quatro volumes cuja finalidade é consultar a essência religiosa da Codificação Kardequiana, ou seja, tecer comentários e reflexões em torno das quatro primeiras obras básicas da Doutrina Espírita, cujo relacionamento é apresentado a seguir: ·“RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS” (sobre “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”) ·“SEARA DOS MÉDIUNS” (sobre “O LIVRO DOS MÉDIUNS”) · “O ESPÍRITO DA VERDADE” (sobre “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”) ·“JUSTIÇA DIVINA” (sobre “O CÉU E O INFERNO”) Os comentários expostos nestas obras nos convidam à reflexão sobre a nossa responsabilidade diante do Espiritismo, em sua feição de Cristianismo redivivo. O objetivo final desse conjunto de obras é reafirmar a necessidade crescente do estudo sistematizado da obra de Allan Kardec – alicerce da Doutrina Espírita –, a fim de que mantenhamos o ensinamento espírita indene da superstição e do fanatismo que aparecem, fatalmente, em todas as agremiações com tendência ao exotismo e à fantasia. - para nos ajudar, doe-nos um café, faça um pix 37.965.614/0001-18, pois suas doações nos manterão no ar, e ajudarão nossas ações sociais, cursos, podcasts, com bastante elevação aos sentimentos daqueles que se aproximam de nós. - visite nosso site www.celp-picelli.com.br - visite nossas redes sociais facebook e instagram, com o nome celppicelli - venha somar conosco?
#751-Sempre cheque pessoalmente o ECG dos seus pacientes. by Cardiopapers
Nuno Cardoso é um dos encenadores portugueses que levou a palco uma das peças de Molière, um autor que “não é estranho à dramaturgia e criação portuguesas” e que “mudou o paradigma do teatro”. O actual director artístico do Teatro Nacional São João, no Porto, retomou, em 2016, “O Misantropo” e fez uma “encenação disruptiva” de uma “comédia farpada” profundamente contemporânea. Nuno Cardoso esteve à conversa com a RFI, no âmbito dos 400 anos do nascimento de Molière. Pensou num lugar de surdez e criou uma discoteca com música retro para cenário de “O Misantropo”, de Molière. O encenador Nuno Cardoso, actualmente director artístico do Teatro Nacional São João, no Porto, retomou, em 2016, o texto apresentado - pela primeira vez - há 350 anos e fez uma “encenação disruptiva”. Alceste, o misantropo, impõe-se pela cegueira, e Celimene, a mulher que quebra códigos, domina pela clarividência. Nuno Cardoso foi buscar uma “comédia farpada” que continua a ser amargamente contemporânea quatro séculos depois. Foi também ao encontro de um autor que “mudou o paradigma do teatro” e que “não é estranho à dramaturgia e criação portuguesas”. Este ano, o Teatro Nacional São João é parceiro do projecto “Nós” que junta teatros e escolas superiores de arte dramática de Portugal, Espanha e França para produzir “O Tartufo”, numa encenação do português Tónan Quito e que vai estrear, em Junho, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Um projecto que integra a programação da Temporada Cruzada Portugal-França que decorre este ano. RFI: Em 2016, levou a palco “O Misantropo” de Molière. Porquê "O Misantropo"? Nuno Cardoso, Encenador: O Misantropo, que foi o espectáculo que eu fiz a partir do Misantropo, peguei nele porque estava a sentir na altura em que o fiz [2016] que a futilidade social é cada vez mais presente com as redes sociais, com as ligações que se estabelecem, o jogo social... Mas também é cada vez mais evidente que o enquistamento e a teimosia podem levar a situações em que toda a gente ralha e ninguém tem razão. E foi por causa disso tudo que eu fiz uma espécie de piscar de olhos ou uma espécie de banda sonora um bocadinho retro e situei o jogo teatral numa discoteca... Uma discoteca não deveria ser um lugar de alegria, de diversão? É sobretudo um lugar de surdez porque é um expediente para a diversão e também é um expediente para a crítica da diversão. É uma coisa exterior. Depois, também é muito engraçado porque também aí se revela uma contemporaneidade porque a dramaturgia ocidental tem um défice muito grande em relação à mulher e ao papel da mulher e, portanto, isso espelha uma sociedade patriarcal... Como a maior parte das peças de Molière... Sim e eu acho que a punição que existe no fim, aquele niilismo final, de um lado reflecte o carácter do misantropo propriamente dito, mas também a falta de paridade que existe. E também quis falar um bocadinho sobre isso e, por isso, investi tanto na personagem feminina. O que foi curioso é que houve uma ou duas pessoas que me chamaram na rua e disseram que eu não deveria ter tratado a Celimene como uma prostituta. O que eu lhes disse, várias vezes, é que não é uma prostituta, é uma mulher sexualmente liberta que tem as mesmas opções que os homens, só que quando faz o mesmo jogo, infelizmente a punição é muito maior. Portanto, foi um bocadinho a partir daí que eu construí a “mise-en-scène”. No fundo, há uma paridade entre o Alceste e a Celimene. O Alceste tenta criticar a sociedade, ela vive a vida dela como bem acha, mas é se calhar mais mordaz... Mais mordaz, sim. A crítica fundamental à sociedade está na Celimene, não está no Alceste. Como é que conseguiu essa justeza entre a crítica à sociedade e, ao mesmo tempo, mostrar o ridículo disso tudo? Pois, não sei, vamos tentando. Às vezes corre bem, outras vezes corre mal. Devo dizer que o Misantropo já está um bocadinho longínquo, mas eu acho que foi uma peça que correu bem, aliás fartou-se de digredir em Portugal. Esteve aqui [Porto], esteve em Lisboa, esteve em Vila Real, esteve em pelo menos sete sítios. Em relação ao Alceste, o que é que o seduziu na personagem do Misantropo? A cegueira. Eu acho que ele é um solipsista, ele não sai de si próprio e justifica a sua incapacidade tornando os outros espelhos que reflectem aquilo que ele quer ver e não o que se vê. Cegueira mas, ao mesmo, tempo ele tem aquela força subversiva porque critica tudo o que os outros não criticam... Mas é estéril. Aconteceu uma coisa curiosa quando encenámos isso, uma vez, no fim. Aquilo começava com um rádio que estava ligado com o que quer que apanhássemos. E o actor metia sempre na Antena 2. Ele tem um percurso diferente, mas muito semelhante ao Timão de Atenas, vai para a sua caverna, etc, etc. No fim, o rádio continua ligado e, na rádio, alguém está a fazer uma conferência e diz “Timão de Atenas quando vai para...” e aquilo era quase um comentário absolutamente fortuito em relação ao que acabáramos de ouvir. Portanto, foi isso e foi também a estranheza, a dificuldade da peça, às vezes sou suscitado por isso... É uma comédia mas é quase uma tragédia. Uma comédia negra? Será uma “comédia farpada” - se a gente usar a linguagem dos Vencidos da Vida. É, de facto, algo de agridoce que é mais "agri" que doce, que retrata tipos como o novo-riquismo, o nepotismo, o clientelismo, a futilidade... Tipos que continuam a ser contemporâneos... Que continuam a ser contemporâneos, absolutamente. E nisso talvez o génio do Molière porque, normalmente, em comédias ou em dramaturgia de arquétipos, as personagens são muito bidimensionais e as personagens do Molière não o são. Têm sempre uma dose de ubiquidade, de dúvida e isso é que as torna interessantes. Mas obviamente que ele não foi feito segundo o cânone, foi uma encenação um bocadinho disruptiva e recriadora nesse sentido. Mas foi essa totalidade que me agradou. Como é que adaptou, em termos de linguagem oral, todo o texto que foi escrito no século XVII? Houve uma grande alteração? Não. Não propriamente, mas houve uma tradução muito elegante da Alexandra Moreira da Silva. Quais é que foram as maiores dificuldades de adaptar Molière? Não são assim substanciais porque é um autor que se adapta bem às circunstâncias. Se calhar não tem estado tanto nos repertórios dos Teatros Nacionais ultimamente mas tem tido alguns. Em 2017 também teve uma encenação no Dona Maria. Nas circunstâncias portuguesas há dois teatros de repertório, o Nacional Dona Maria II e o Nacional de São João, e há um conjunto de companhias independentes que fazem uma grande quantidade do que é a criação portuguesa. Os Teatros Nacionais não têm a capacidade de passar por todo o repertório porque estamos a correr por um conjunto dos autores. Em relação às companhias independentes – eu fiz isto e ainda estava com a minha companhia independente – digamos que a ideia de escrita no palco e a ideia de criação conjuntural é o que está dominante neste momento e o repertório é uma coisa que assusta um colectivo porque tem necessidade de um elenco, tem necessidade de um investimento em termos de cenografia, de figurinos, etc, que a própria peça exige, que o repertório exige, portanto, é natural que as pessoas se afastem um bocadinho do repertório ou que quando o escolham não vão para Molière. De qualquer maneira, não é um autor que é estranho à dramaturgia e à criação portuguesa. Aliás, uma das peças de fundação da Cornucópia foi O Misantropo também. Há todo um conjunto de circunstâncias. Também é um autor dado nas escolas... Nas escolas em Portugal? Sim, nas escolas de teatro. Mas também é um autor que passa pelos liceus, não propriamente no currículo mas que, por exemplo, eu tive acesso quando andava no liceu através de um professor. Portanto, não é um autor estranho à cultura portuguesa. Quem é que foi Molière para o teatro? Há autores que extrapolam a sua condição e que fazem crescer o que é o âmbito do que é o teatro. Shakespeare foi um deles, Molière foi um outro. Pessoalmente, acho que o Racine também o foi, mas todos os clássicos franceses também dão um puxão ao teatro. Molière é no sentido de que é disruptivo, quebra muitas regras, e, portanto, reinventa de uma forma muito mais vital que, por exemplo, o Marivaux. Como, por exemplo, o Tchekhov também o fez, como o Schiller à sua maneira, como depois o Beckett o faz com o absurdo. Há momentos em que a dramaturgia muda. Como o Koltès também mudou, como o Vinaver também mudou com o “stream of consciousness” e essas coisas todas, “roman fleuve”, como dizem em francês. Portanto, há sempre autores que, no âmbito do repertório, mudam o paradigma e Molière foi um deles. Qual é a pertinência de levar Molière aos palcos portugueses nos dias de hoje? Molière faz parte de um conjunto de dramaturgos que escapam um bocadinho à sua fronteira e à sua circunstância e cujo trabalho é universal. Obviamente que qualquer dramaturgo, nomeadamente estrangeiro, que pegue em Molière para encenar é porque sente que a dramaturgia em causa tem alguma coisa a ver consigo e com as suas circunstâncias e com o tempo e o espaço onde vive. Mas uns são mais que outros. Digamos, uns são mais sazonais que outros e eu acho que o Molière escapa a essa sazonalidade de uma forma diferente do Shakespeare por exemplo, ou de uma forma diferente do Tchekhov, mas é um autor para todas as circunstâncias. De qualquer forma é muito engraçado porque a primeira coisa que eu fiz, quando tinha 14 anos, na escola, foi o meu professor de desenho que fez um sarau e nós tínhamos de apresentar alguma coisa e eu não sabia o que havia de apresentar e eu e um colega fizemos uma cena do “Médico à Força”. Depois esqueci-me completamente que tinha feito isso e voltei a lembrar-me quando fiz o Molière. Não é dos autores a que eu tenha voltado muitas vezes, só fiz uma vez, mas tenho programado. Ainda há pouco programei Tartufo [do Teatro da Garagem, encenado pelo Carlos Pessoa] e estou envolvido na criação de outro Tartufo com alunos daqui, com alunos do ENSATT [École Nationale Supérieure Des Arts et Techniques du Théâtre], com alunos do ISCTE de Lisboa num projecto chamado “Nós” e que vai ter encenação do Tónan Quito. Que vai estrear no Teatro Nacional Dona Maria II e que envolve também uma escola em Lyon... Exactamente, o ENSATT. Isto é um projecto entre os dois [teatros] nacionais, a Galiza e França.
Alexandre de Moraes manda Jair Bolsonaro prestar depoimento pessoalmente na PF nesta sexta-feira sobre vazamento de documentos See omnystudio.com/listener for privacy information.
Clgnhs 98FM Escute o episódio especial de hoje, 25/11, porque As Coleguinhas querem saber: Você teria coragem de ter um namoro virtual? Tem como namorar alguém sem conhecê-la pessoalmente? Quer saber sobre esse babado? Então vem ouvir o programa com mais confusão e gritaria do rádio.
Rapaz… Esse capítulo dividiu opiniões. Tivemos mais Numbers, o ressurgimento do Kin falando por peidos, Momo juntando peidos e por fim, o Despertar de DOIS SUPER NOVAS! E pra falar desse capítulo, temos a nossa convidada mais que especial, a cosplayer Mizu, do Mugiwaradio. Pessoalmente, achei esse capítulo sensacional e só posso dizer que QUERO […] The post Pauta Secreta #149 – O despertar dos peidos flamejantes – Capítulo 1030 first appeared on One Piece Ex.
Rapaz… Esse capítulo dividiu opiniões. Tivemos mais Numbers, o ressurgimento do Kin falando por peidos, Momo juntando peidos e por fim, o Despertar de DOIS SUPER NOVAS! E pra falar desse capítulo, temos a nossa convidada mais que especial, a cosplayer Mizu, do Mugiwaradio. Pessoalmente, achei esse capítulo sensacional e só posso dizer que QUERO […] The post Pauta Secreta #149 – O despertar dos peidos flamejantes – Capítulo 1030 first appeared on One Piece Ex.
Clgnhs 98FM Escute o episódio especial de hoje, 28/10, porque As Coleguinhas querem saber: Você já marcou um encontro pela internet e quando conheceu a pessoa pessoalmente ela era totalmente diferente das fotos? Quer saber sobre esse babado? Então vem ouvir o programa com mais confusão e gritaria do rádio.
O ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União, afirmou nesta quarta-feira que a sua pasta e a Polícia Federal investigam um esquema de venda de emendas parlamentares, em que deputados e senadores destinariam dinheiro público do Orçamento a prefeituras em troca de um porcentual. Em audiência na Câmara, ele também disse “não ter dúvida” de que há corrupção na compra de tratores pelo governo via orçamento secreto, caso revelado pelo Estadão e que ficou conhecido como “tratoraço”. Minutos antes do início da sessão desta terça-feira no Supremo Tribunal Federal, o presidente Jair Bolsonaro, por meio do advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes a informação de que prestará pessoalmente o depoimento à Polícia Federal no inquérito que apura se houve interferência política do chefe do executivo na corporação. O ministro Alexandre de Moraes solicitou, portanto, a suspensão do julgamento para avaliar se a pauta foi prejudicada. Os diretórios nacionais do DEM e do PSL decidiram nesta quarta-feira, 6, aprovar a fusão entre as duas legendas. O novo partido, que vai se chamar União Brasil, terá a maior bancada da Câmara, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário. Será a primeira vez, em 20 anos, que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação. A última vez foi no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União, afirmou nesta quarta-feira que a sua pasta e a Polícia Federal investigam um esquema de venda de emendas parlamentares, em que deputados e senadores destinariam dinheiro público do Orçamento a prefeituras em troca de um porcentual. Em audiência na Câmara, ele também disse “não ter dúvida” de que há corrupção na compra de tratores pelo governo via orçamento secreto, caso revelado pelo Estadão e que ficou conhecido como “tratoraço”. Minutos antes do início da sessão desta terça-feira no Supremo Tribunal Federal, o presidente Jair Bolsonaro, por meio do advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes a informação de que prestará pessoalmente o depoimento à Polícia Federal no inquérito que apura se houve interferência política do chefe do executivo na corporação. O ministro Alexandre de Moraes solicitou, portanto, a suspensão do julgamento para avaliar se a pauta foi prejudicada. Os diretórios nacionais do DEM e do PSL decidiram nesta quarta-feira aprovar a fusão entre as duas legendas. O novo partido, que vai se chamar União Brasil, terá a maior bancada da Câmara, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário. Será a primeira vez, em 20 anos, que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Por Pr. Eduardo Pena. https://bbcst.net/V7949 | João 10:1-11
Ouça o comentário de Josias de Souza direto de Brasília.
Por Pr. Eduardo Pena. https://bbcst.net/V7949 | João 10:1-11
Bem-vindos e bem-vindas ao nosso sétimo episódio de Camomilla. Em um bate papo descontraído, Milla e Marcelo respondem perguntas feitas pelo público sobre otimismo, pessimismo e positividade tóxica. Qual a relação entre positividade e fé? O que você acha da frase: “Tudo vai dar certo?” É pessimista considerar o pior cenário diante de um problema? Por que o pessimismo é tão sedutor e difícil de sair dele ? Como ajudar uma pessoa a superar uma visão pessimista ? Pessoalmente e profissionalmente? Como ser um otimista tendo depressão? Quando faltam hormônios para isso? Nesse episódio de Q&A, as respostas são pessoais compartilhadas com carinho e humor.
Meditação do Ministério Para Sua Meditação, 05 de Julho de 2021 - Pr Jorge Reis.
Artes marciais ou Wushu, são práticas físicas e mentais, derivadas de técnicas de guerra, divididas em diferentes graus, com o objetivo de desenvolvimento de seus praticantes, para que possam defender-se respondendo a um estímulo ou atacando o adversário, mediante diversas técnicas, e também, expressar um ideal, leia-se um estilo de defesa. Pessoalmente, sempre tive curiosidade por conhecer esses universos, não somente pela utilidade de poder me defender mas pela parte filosófica das Artes Marciais. Acredito que a prática de uma Arte Marcial vai muito, muito além de saber se defender. Como Tribos é sobre dar a conhecer diferentes formas de ser e estar na vida, inspirando você, nosso ouvinte, a “viajar” por universos paralelos ao seu, convidei hoje duas pessoas com muita autoridade para falar sobre dois estilos de Artes Marciais muito diferentes. De São Paulo, participa o Mestre Francisco De Paula, precursor da Federação Paulista e Confederação Brasileira de Kung Fu - é reconhecido no Brasil e internacionalmente pelo trabalho realizado para o desenvolvimento das Artes Marciais Chinesas aqui no Brasil. O Mestre Francisco De Paula foi um dos responsáveis por trazer o estilo para o Brasil em meados de 1994. Em 2018, após quase 25 anos de trabalho sob a marca Tat Wong, fundou a sua própria marca, a Hung Sing Kung Fu Academy. Hoje, o Mestre De Paula conta com 13 representantes da Hung Sing espalhados com suas escolas próprias pelo Brasil. Do outro lado, diretamente de Buenos Aires, temos um químico, formado pela UFRJ que em algum momento se deparou com o Krav Maga na sua vida, o que o levou à Argentina, onde dá aulas há 10 anos ministra a técnica. É discípulo direto de. Kobi Lichtenstein, conhecido por Mestre Kobi - responsável por trazer o Krav Maga para a América do Sul. Lucien Terroir é o precursor do Krav Maga na Argentina e nos contou como que foi o encontro com o Krav Maga e a adoção da prática como estilo de vida. Essa TRIBO é pura energia e sabedoria, #pratique #artesmarciais. Curti demais co-construir esse episódio. Obrigada de novo Mestre de Paula e Lucien, por compartilharem a história de vocês com nossos ouvintes! Espero que consigamos impactar positivamente alguns de nossos ouvintes! Kinlai. Kidá. Caro ouvinte: Para saber mais sobre nossos convidados acesse: Hung Sing Kung Fu Academy Instagram: @hungsingkungfuacademy Federação Sula Americana de Krav Maga Instagram gerido por Lucien Terroir na Argentina O que você achou desse episódio de hoje? Deixei i seu feedback ;-) Para feedbacks, colaborações e sugestões de temas, mande o seu email para: faleconosco@latsclub.com Até semana que vem! Vamos nos conectar! https://www.instagram.com/carlamourapinheiro/ https://www.linkedin.com/in/carlamourapinheiro --- Send in a voice message: https://anchor.fm/carla-moura-pinheiro/message
O coordenador geral da Pascom Brasil, Marcus Tullius, é comentarista do Jornal Brasil Hoje, produzido pela Rede Católica de Rádio. No comentário veiculado em 17 de maio, ele encerra o comentário sobre a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais: "Vem e verás (João 1,46). Comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são". Neste tópico final, certamente a Mensagem do Papa se mostra mais efetivamente preocupada em valorizar a experiência e o discernimento que dela pode surgir. Francisco nos provoca ao dizer que “na comunicação, nada pode jamais substituir, de todo, o ver pessoalmente, pois algumas coisas só se podem aprender, experimentando-as”.
Poema de Allie Michelle Texto trazido e narrado por Sofia Mano ______ Quem és tu verdadeiramente? A grande maioria pensa que somos, quem podemos ser. Nós sonhamos até que os nossos sonhos se tornem um ladrão da noite Eles escapam pela porta dos fundos das nossas mentes E roubam o nosso amor por quem somos agora. Que é quem? Quem és tu agora? Prefiro estar perdida com confiança do que falsamente encontrada Porque a vida é construída em solo móvel E às vezes Deus faz a terra tremer e abalar apenas para nos fazer dançar de novo. Será que quero o que quero? Ou estou numa busca por segurança dentro de uma identidade construída sobre os blocos de tudo o digo depois de dizer “eu sou” Eu sou uma poeta, sou uma professora, sou uma mulher, sou uma amante. Até que a minha alma se comece a sentir sufocada porque a certeza de quem eu penso que sou não deixa espaço para descobrir quem realmente sou. E tu não podes conter este coração que bate selvagem dentro de uma cerca branca imaculada. És tu que escolhes: liberdade? Ou segurança? Pessoalmente prefiro acariciar o mistério mesmo que isso me custe uma vida de incertezas. Repara, As experiências das quais queremos salvação oferecem as lições mais sagradas. Então… quando o incerto ou a crise te visitam, inclina-te e escuta. A confiança não grita: “Eu sou tudo”. Quando todos à sua volta perdem a cabeça, perseguindo o seu próprio reflexo, ela senta-se , sorri maldosa com humor que brilha nos seus olhos. Porque ela está confortável a descansar num nada. Então… quem és tu realmente? Eu espero que ainda não tenhas respostas. Que hajam partes de ti que ainda não conheceste, porque se pensas que tudo o que és, é quem podes ser, nunca poderás experienciar a tua própria divindade. Vídeo original # www.instagram.com/tv/CLfYKWvDR4k/?…id=1ujz1tgwal3gv ___ Agenda Abril: # Rotinas Holísticas escola.holistica.pt/workshop-rotinas-holisticas # Corpo Físico na Comunidade com Ana Garcez escola.holistica.pt/tudo-aquilo-que-somos
A renúncia do presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Yoshiro Mori, aumentou o clima de incerteza que paira sobre a realização das Olimpíadas. Depois do adiamento de um ano devido à pandemia do coronavírus, a crise sanitária mundial continua preocupante. O COI insiste em manter a data inalterada, de 23 de julho a 8 de agosto, prometendo um evento olímpico seguro. Especialistas japoneses duvidam da possibilidade de realizar um JO seguro. De acordo com várias pesquisas, mais de 80% dos japoneses desejam um novo adiamento ou o cancelamento das Olimpíadas. Já os atletas torcem para que os Jogos aconteçam como previsto. A esgrimista Nathalie Moellhausen, que nasceu na Itália e se naturalizou brasileira, é até agora a única atleta da equipe de esgrima do Brasil que já tem sua vaga garantida nas Olimpíadas. A campeã do mundo de espada em 2019, e atual número 2 do ranking mundial, passou um ano praticamente treinando sozinha. Ela acaba de retomar a preparação física em grupo, ao lado de outros atletas internacionais que fazem um estágio na Estônia. Nathalie se prepara para todas as eventualidades. “Prefiro estar pronta para algo que não vai acontecer do que não estar pronta para algo que acontecerá. Pessoalmente, eu quero que o evento aconteça. Se for adiado, eu já vivi essa situação no ano passado e vou aceitar o que vier”, diz a esgrimista. Nathalie Moellhausen diz que novas variantes da Covid-19 trazem ainda mais incertezas. “É muito difícil nesse momento poder dizer o que é o certo. Acho que as autoridades vão tomar as decisões considerando os riscos para a saúde dos atletas, da população e das outras pessoas que participariam dessas Olimpíadas. Acho que a gente tem ainda um pouco de margem para decidir. É verdade que tudo ainda está super incerto. A gente nem sabe se a vacina vai funcionar. É ao mesmo tempo cedo e tarde para fazer uma avaliação”, acredita. Sucesso de outros eventos esportivos é exemplo Guilherme Toldo é outro esgrimista brasileiro com ótima posição no ranking olímpico no florete. Ele tem vaga quase garantida em Tóquio. O gaúcho, que treina na Itália, vai buscar no Grande Prêmio de Doha, em março, o único ponto que falta para disputar sua terceira Olimpíada. Guilherme destaca o sucesso de outros eventos esportivos durante a pandemia e defende a realização dos Jogos Olímpicos. “Eu acredito na experiência de outros esportes como a NBA, que acabou fazendo uma bolha para realizar suas competições, e até mesmo o futebol, que em alguns casos fez um planejamento especial para que as competições voltassem. Num olhar otimista, mas sempre esperando que os responsáveis tomem as iniciativas necessárias para reduzir as chances de contaminação, nas competições e também nos traslados, eu sou a favor da realização dos Jogos com segurança”, defende. O Comitê Organizador de Tóquio já começou a estabelecer novas regras para os mais de 11.000 atletas de mais de 200 países que devem participar das competições. Haverá controle de saúde antes da chegada ao Japão, testes regulares uma vez no país, restrições e acompanhamento de pessoas em contato com os atletas, além de limitação de permanência na Vila Olímpica. A organização dos Jogos aguarda a primavera no hemisfério norte, a partir do fim de março, para tomar algumas decisões difíceis, incluindo a possibilidade de limitar ou proibir o acesso dos espectadores aos estádios. Passaporte de vacinação Existe ainda a provável obrigatoriedade da vacina, mas, para Guilherme Toldo, todos os atletas têm que ter o mesmo tratamento. "Se todos os atletas tiverem as mesmas chances e as mesmas condições para adquirir as vacinas e que tudo seja feito dentro de um planejamento padronizado para todos os atletas, não vejo nenhum problema de criar essa regra. Mas tem que atender todos os atletas que tiverem a classificação carimbada para Tóquio 2021", reivindica o esgrimista. De qualquer maneira, essas Olimpíadas serão atípicas. Os dois atletas brasileiros torcem pela realização do evento e sonham com vitórias. A meta de Nathalie Moelhausen é conquistar medalhas para a esgrima. “Vai ser totalmente atípico. O meu primeiro desejo é poder mostrar tudo o que fiz durante todo o ano. Eu treinei constantemente, mas também curti bastante apesar do ano difícil. Espero que essa energia seja traduzida em algo positivo nesses jogos”, diz. Além de Guilherme Toldo e Nathalie Moelhausen mais quatro esgrimistas brasileiros estão na reta final e podem conquistar vagas no Pré-Olímpico do esporte que acontece no Panamá, em abril.
Podcast Ligado em Viagem #42 – [História de Viagem] Viajando atrás do Foo Fighters até encontrar pessoalmente o Dave Grohl (com Louise Palma) Até mais do que ouvir músicas e assistir video clips no YouTube, eu gosto de ir em shows e festivais. E minha vontade de voltar a ver pessoalmente minhas bandas favoritas aumentou […] O post Viajando atrás do Foo Fighters até encontrar pessoalmente o Dave Grohl (com Louise Palma) apareceu primeiro em Ligado em Viagem.
Bom dia! Só conseguimos evoluir pessoalmente assumindo nossas imperfeições. Na áudio de hoje compartilho alguns insights deliciosos sobre liderança e autodesenvolvimento que tive em um Talk com Daniel Ely, CTO do Grupo Randon. https://www.youtube.com/watch?v=nvifWgFXPts Espero que goste! Contatos: Instagram | Plataforma gratuita Gestão do Amanhã | Site Edição: Senhor A
#Religião #Espiritismo #AllanKardec
A psicanalista avalia o impacto do momento que estamos vivendo em nossa saúde mental, na vida sexual e na compreensão da morte "Maior laboratório subjetivo de nossa história". É assim que a psicanalista Maria Homem descreve o momento que estamos vivendo. Inesperada, imprevisível e fora do nosso controle, a pandemia da Covid-19 desencadeou um turbilhão de mudanças e sentimentos e impôs a adaptação a uma nova vida que abarca medos e angústias. O medo do vírus, medo pela própria vida, pela família, as incertezas quanto ao futuro, quanto ao trabalho e quanto ao planeta emergiram acompanhadas de descobertas dentro de casa, das relações íntimas e até dentro de si. São essas descobertas e experiências que ainda estão em curso que Maria tenta entender. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/11/5fc175433d5ca/maria-homem-psicanalista-trip-fm-m1.jpg; CREDITS=Victor Affaro / Editora TRIP; LEGEND=A psicanalista Maria Homem] Uma das profissionais mais destacadas do país em sua área, Maria Homem é pesquisadora do Núcleo Diversitas da FFLCH/USP, professora da Faap e autora de alguns livros, entre eles o recém-lançado Lupa da Alma, no qual ela mergulha nos impactos que a quarentena trouxe para as nossas vidas e para a nossa mente. Em conversa com a Trip, a psicanalista fala sobre como esse momento está mudando a nossa relação com o corpo, com o sexo, com a morte e com a natureza, e destaca que esse período pode trazer também aprendizados positivos para a nossa forma de lidar com os outros e com a Terra: "É uma oportunidade, sem dúvida. São pulsões destrutivas para eventualmente quebrar formas de pensar, para se criar o novo. Se a gente estava fingindo que não estava vendo, agora a gente está vendo muito bem." LEIA TAMBÉM: Dá para manter a sanidade mental durante uma pandemia? Sabemos que por causa da pandemia muitos encontros passaram para o ambiente virtual e isso inclui os encontros entre os psicanalistas e seus pacientes. Eu fiz terapia por décadas, mas sempre presencial, ali com a pessoa olhando no olho. Para você, que exerce esse trabalho, como essa nova distância afeta na relação entre o profissional e o paciente? Maria Homem. Eu atendo muita gente de fora de São Paulo ou mesmo do Brasil e sempre usei um método que é assim: eu uso Skype, mas não uso o vídeo, só áudio. A análise não tem a ver com esse face a face, ela tem a ver justamente com a fala e com o inconsciente. A psicanálise stricto sensu é justamente deixar fluir e o mais próximo que a gente tem do divã é você simplesmente falar. Então eu acho que funciona. O meu depoimento é que às vezes até funciona mais, justamente porque você não tem "o constrangimento" da presença, da materialidade, do olhar. "O que será que o outro está achando? Como é que eu estou nessa poltrona, será que eu estou bem?" O Freud queria a associação livre, e aí a gente consegue chegar nesse libertário de um jeito curiosamente mais interessante. Eu costumo fazer uma comparação que não é muito elegante, mas eu vou mandar bala aqui: sabe essa chats? Esses jogos sexuais? Que às vezes a figura se sente até mais próxima das suas fantasias mais secretas e ela vai contá-las para um desconhecido, ou para alguém que ela não está vendo? Ali se tem a coragem de se abrir. Eu diria que tem algo que é dessa ordem, sabe? [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/11/5fc17578f0cf2/maria-homem-psicanalista-trip-fm-m3.jpg; CREDITS=Jõao Kehl / Revista Gol; LEGEND=Maria Homem] Como é que esse momento da pandemia está afetando a saúde mental das pessoas? Eu acabei de fazer um livrinho sobre isso chamado Lupa da Alma, com um subtítulo que já revela o jogo – Quarentena revelação –, que parte da hipótese que esse momento histórico peculiar tem uma dupla característica: primeiro que ele coloca gente sob ameaça porque é um vírus, é um adoecimento, é um risco de sequela e eventualmente de morte, então você lida com o medo e com qualquer tipo de fobia real e imaginária; e segundo, o que a gente tem para lutar contra isso agora? O isolamento social, a quarentena, o confinamento. Você está confinado fora do grupo, da teia social mais ampla, longe de todos os outros e muito perto de alguns, normalmente poucos, com quem você convive ou calhou de conviver. Essa dupla situação revela muita coisa. Desvela. Tudo o que a gente jogou pra debaixo do tapete, tudo o que a gente foi acumulando, agora veio à tona. A gente está agudo, num pico de intensidade, porque tudo o que era morno, tudo o que você deixava ali de lado, agora incomoda. Há muito esforço pra deixar sob controle até a mediocridade cotidiana, sabe? Da qual a gente se distrai ali no bar, no boteco, no restaurante, nessa sociabilidade, levemente numa lógica de entretenimento, que é da vida. Quando você tira essas anestesias, aí dói. LEIA TAMBÉM: Viviane Mosé fala sobre felicidade e solidão na pandemia Nesse período eu conversei com o Ailton Krenak, e ele fala que tem horror à expressão "precisamos voltar ao normal". O normal, na visão dele, era o que estava nos levando a uma situação insustentável, e ele reza para que a gente não volte ao normal e entenda que aquele normal era uma doença, uma patologia. Para além desses aspectos difíceis que você acabou de descrever deste período, dá para ver um lado positivo dessa experiência e das descobertas que ela traz? Eu mesma citei o Krenak no livro. É um cara de quem eu gosto e que eu acompanho o pensamento, e eu acho que essa é uma reflexão necessária. Estou agora dando aula para os alunos na FAAP e, sobretudo para essas novas gerações, os alunos de graduação de 20 anos, a gente tem a sensibilidade de ler uma angústia que é assim: "Nossa, que mundo é esse que eu estou sendo convidado a entrar? Ideias para adiar o fim do mundo, por favor". "Como assim estão rifando o meu futuro? O amanhã não está a venda". A presença do mercado, um totalitarismo de relações de compra e venda, de extração, esse paradigma extrativista e uma lógica hiper mercadológica que vai objetificando todos e todas, eu acho que já estão muito claros para essas novas gerações, e está nascendo esse paradigma de uma outra sensibilidade. Existe o outro, e pode ser interessante, e existe o tempo, existe a água, existe a natureza e existem pesquisas de posições menos bélicas com o outro, com a alteridade radical, que seja do ouro, da pedra, da mata, do conflito, do desejo ou da cor da pele. O livro vai do eu, do mais íntimo, até a morte. Vai em espirais ascendentes que se amplificam, então o eu, o elo, o amor, o desamor, a família, o trabalho e chega no planeta. É uma oportunidade, sem dúvida. São pulsões destrutivas para eventualmente quebrar formas de pensar, para se criar o novo. Se a gente estava fingindo que não estava vendo, agora a gente está vendo muito bem. A própria Trip está aí há décadas tentando modular, desenhar um pouco isso. Propor de alguma maneira uma reflexão, com o desafio de fazer isso dentro de um mercado real. Você também tem que sobreviver, não deixa de ser uma empresa. É um pouco o desafio de todos nós no início do século 21: como viver, como poder existir de outra maneira, mas ao mesmo tempo questionando o jogo, que é muito pesado para muita gente. A consciência é o primeiro passo para construir uma outra realidade que se queira para você. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/11/5fc175ac19216/maria-homem-psicanalista-trip-fm-m2.jpg; CREDITS=Divulgação; LEGEND=Maria Homem] Qual o impacto que essa experiência da pandemia tem na nossa vida no aspecto sexual? O que está acontecendo nesse lugar da vida das pessoas sob o efeito do vírus? Você percebe movimentações diferentes, reações diferentes, emoções diferentes no campo sexual? Eu diria que está mais pra menos do que pra mais. Se fosse dar uma síntese do que se escuta aqui, eu tenho algumas hipóteses sobre isso. Vou pegar três pontos só pra amansar e bater um papo. O primeiro é que acho que a gente não faz muito mais erotização do encontro com o outro. A gente faz mais um sexo protocolar, quase um exercício aeróbico, catártico, uma pequena descarga. Sabe aquela briga que dá uma aliviada com aquela trepada? A gente tem muito uso comum, um ato desimplicado. Então quando chega na hora de uma hiper convivência, o encontro mais olho no olho onde se esbarra e onde se está nessa tensão, aí a coisa complica. Como é que você vai fazer essa pesquisa que é o erotismo? Eu estou usando esse termo, que talvez seja um nome apropriado para essa antiga ciência milenar mesmo. Tem tratados de arte erótica japonesa, arte erótica hindu, deve ter também indígena. Não sei se tem norte-americana, que é só a base protestante radical e sua necessidade de repressão ao sexo. Não sei se na Europa tão cristã também. A gente começa a perceber o quanto a nossa cultura reprime o erótico, reprime Eros. Simples assim. O quanto é tabu e o quanto a gente faz um sexo protocolar, assim, com perdão da palavra, vagabundo. Muito raso. Então o primeiro ponto é que a gente está vendo e está vivendo isso. Quem sabe alguns poucos aproveitaram também esse momento pra se divertir com isso. Netflix ganhou dinheiro, Amazon ganhou dinheiro, agora, acho que algumas poucas almas iluminadas deixaram seus corpos fazerem suas descobertas. E falando em corpo, o segundo ponto é: o corpo está sub judice. O corpo está ameaçado, porque a gente está falando de uma doença. Tanto em termos micro, de cada encontro, quanto macro, é o corpo do outro que eu vou temer, porque ele é a fonte da contaminação. Eu tenho medo, eu passo de ladinho, eu vou usar máscara, vou lavar a mão, passar álcool. Isso não é sem consequência sobre a nossa maneira de se relacionar, não só com o estranho, mas mesmo com o próximo, ainda que inconscientemente. Fomos atingidos na carne. O milênio dos vírus entendeu que somos corpóreos. O que é normal, como é que a gente vai repensar a norma? Sem dúvida, não sou nada simpática à palavra normal como contraposto ao patológico, ao que seria a padronização do bem, desconfio profundamente disso. Eu diria que a norma é só uma curva, a curva normal, que mostra padrões. Acho que a gente pode explodir um pouco a curva, deixar ela ser um pouco mais instável. Suportar essa instabilidade até tirar as normas que a gente coloca sobre o corpo. O que seria o corpo bonito, sarado, limpinho, durinho e todas essas sinalizações muito autoritárias sobre o corpo. Isso também está em jogo quando a gente fala de sexualidade ou de erotismo. A gente pode construir pensamentos do tipo "mas eu engordei agora na quarentena", "deixa eu abrir uma outra garrafa de vinho". O encontro com o outro é "ai, que preguiça, deixa eu ficar aqui na minha casinha, deixa eu ficar aqui no meu Instagram". Esse é o terceiro ponto que eu colocaria aqui: o sexo é também encontro com o outro, é também alteridade, é também um jogo, é uma dança, é palavra. Sexo não é só corpo, ele é essa coisa estranhíssima que é o entrelaçamento entre o corpo e a alma. Como diria Freud, a pulsão está no limiar entre somático e o psíquico. Será que a gente sabe fazer isso bem? Será que a gente pesquisa isso bem? A psicanálise tem só cem anos, é muito pouquinho. Qual é a proporção da população humana que está um pouco advertida disso e que tem o privilégio de fazer essa pesquisa com menos defesa, com menos projeção, com menos agressão? [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/11/5fc175d64c383/maria-homem-psicanalista-trip-fm-m4.jpg; CREDITS=Jõao Kehl / Revista Gol; LEGEND=Maria Homem] LEIA TAMBÉM: Amor e sexo em tempos de pandemia Me parece que um efeito colateral desse vírus foi obrigar as pessoas a pensarem mais na morte, a terem mais clareza sobre a finitude. De repente a morte, que era uma coisa que acontecia só com o vizinho, chega bem perto de você, nos seus familiares. É positivo que, ainda que no tranco, a gente comece a querer pesquisar mais sobre a nossa existência. Você sente isso nas pessoas que te procuram pela primeira vez? Eu acho essa a coisa mais não só interessante como talvez necessária, né? Se eu acho positivo? Sem sombra de dúvida. Por isso que eu mesma usei essa expressão "maior laboratório subjetivo da espécie humana". Tem um dado muito importante que é o tempo, diferentemente das outras pestes – a peste negra, a Gripe Espanhola, 1300 e 1900 –, onde a velocidade de transmissão era muito menor porque a nossa velocidade de locomoção era infinitamente menor. Demorou anos, eventualmente décadas, para a peste bubônica tomar conta de muitos vilarejos e países da Europa e chegar na Eurásia, e outros tantos anos para isso refluir. É algo que vai se espalhando. Agora, demorou semanas. E gente começou a ouvir "já chegou aqui" porque foi no casamento tal, foi na comemoração xyz, a gente tá vendo isso e vivendo. Como é que a gente pode subjetivar essa experiência que é também coletiva? Como é que a gente pode elaborar isso juntos? Inclusive a coisa muito peculiar que é elaborar a perda, o medo, a angústia e a morte. Essa consciência de que chega um dia e o seu coração para de bater. É a única coisa não imprevisível da sua vida, ela é certa. Você não sabe quando. Você tem alguns dados: se você tratar muito mal o seu corpo, o coração vai aguentar menos – é matemática isso, tem estudos. E como é que a gente faz para poder falar sobre a perda, falar sobre o medo, saber da morte? Será que a gente vai conseguir, como cultura, deixar a morte menos tabu? Eu diria que assim como a gente tirou um pouco o corpo de um tabu – mas não tanto quanto a gente diz, não sei se sexo e corpo são tão menos tabus do que antes –, agora talvez a gente possa pôr a morte no centro da roda e naturalizar um pouco mais uma das coisas mais comuns da vida. LEIA TAMBÉM: O celular não é a cura para a solidão da quarentena Ambos temos filhos de 10 anos de idade e eu não sei como é o seu, mas eu vejo claramente uma questão que preocupa que é esse encantamento pela tela, pra não dizer vício. A criança fica completamente abduzida por aquelas cores, emoções e explosões de informação que aparecem na tela. Como você faz para lidar com isso? Esse é um bom debate. Você vê como a gente é um bichinho que foge, né? Como a estrutura do humano é profundamente fóbica. A gente tem medo, tem muito medo, e, bobeou, a gente cria territórios, ilhas de escape. Às vezes um escape tão bem feito que é uma realidade perfeita – a gente até chama de second life uma realidade virtual. O mundo vai nessa direção, não tem dúvida. Eu fui há muitos anos para o Egito e eu lembro que eu era fascinada pelo Império Egípcio, o Rio Nilo, Luxor, capital do antigo império. Para visitar esses lugares eu tinha que acordar às cinco da manhã para ir com um guia e voltava umas nove, quando já estava 50 graus. Aí ficava trancada talvez das 10h às 15h no ar-condicionado, que era quase um luxo que tinha no hotel. As pessoas vão falar: "Meu Deus, que preguiça. Você fica ali sete, dez dias, e vai conhecer as coisas e ver aquelas pedras. Já vi tanta foto. Já vi obelisco em Paris, pra que eu quero ver aquele outro lá na frente do templo? E que é isso de Nefertiti?". Então acho que a realidade ela custa e ela dói. Como é que a gente vai ensinar para as crianças, como a gente vai transmitir para os nossos filhos e para toda a infância o maravilhamento do real? Eu tenho essa pergunta, você tem razão, eu estou nessa missão. Pessoalmente estou imbuída disso. Não sei se eu tive sorte, mas eu acho que aqui eu não tenho muita angústia quanto a isso porque está dando para negociar. A vida pode ser um pouco trabalhosa, né? A gente tem um corpo pra cuidar, tem que alimentar, tem que lavar, tem que escovar os dentes, porque o corpo é mortal e perecível. Mas olha só que bom: só com ele você consegue ter o prazer de pular, de correr, de tomar sorvete, de outras delícias que nossos filhos que vão para sua segunda década vão descobrir logo mais, estão descobrindo. O corpo sempre foi esse fio da navalha, né? É o que a gente mais ama e mais odeia, fonte de prazer e desprazer. Se cada pai, mãe, com o seu próprio corpo, com seu próprio ser e com o outro, está tranquilo quanto a isso, você vai saber transmitir isso. Você vai ter criatividade, vai instigar de sair, de viajar, de fazer trilha, jogar bola. A viagem real é multifacetada, tem várias camadas. A tela não deixa de ser 2D. Por mais que a gente tenha a tecnologia e óculos pra nos enganar, a realidade dura e crua é que é só 2D.
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Ouça a edição completa do Jornal da Record desta sexta-feira 11/09/2020.
Na decisão, o ministro do STF Celso de Mello estabelece ainda que o ex-juiz Moropoderá participar do depoimento e formular perguntas a Bolsonaro.
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Sempre apaixonado pela produção Audiovisual, Vitor se deu conta que essa era a profissão que queria seguir quando tinha 14 anos e desde então tem se empenhado a aprender tudo que for possível, com o objetivo de tornar-se um profissional mais completo. Em seu currículo, leva o orgulho de ter estudado Cinema em Buenos Aires, matriculado em uma das melhores universidades da área na América Latina - a Universidad del Cine. Além de aprender a fundo sobre como funciona o Audiovisual em um país estrangeiro, também teve a chance de se tornar fluente em Espanhol. Profissionalmente já trabalhou como videomaker, fotógrafo e teve a chance de realizar freelances de edição de vídeo para empresas relevantes. Pessoalmente está sempre cultivando seu objetivo de expandir seu portfólio trabalhando em projetos pessoais.
GainCast#54 - Dois traders que são sócios mas ainda não se conhecem pessoalmente devido ao Covid-19Marcelo começou trabalhando com TI no BTG antes mesmo de se formar, com o passar do tempo foi parar na mesa de operação onde aprendeu a operar, fazendo arbitragem e desenvolvendo robôs quantitativosPedro Menin é do interior do Paraná, tem 23 anos e conheceu o Marcelo pelo twitter, com operacionais complementares e experiências bem diferentes montaram a Quantzed TradingHosts:André Moraes e Roberto IndechConvidados: Marcelo Oliveira e Pedro MeninInstagram:⠀⠀⠀⠀⠀@andreribeiromoraes⠀⠀⠀⠀⠀@noradardodinheiro⠀⠀⠀⠀⠀@xpinvestimentos⠀⠀@quantzed@ricocomvc⠀⠀⠀⠀⠀@clearcorretora⠀⠀⠀⠀Edição e Produção:⠀⠀@cassaca ⠀⠀@edugeraldini ⠀⠀@nathanlaurino
Nesse episódio Aury Lopes Jr e Alexandre Morais da Rosa conversam sobre o Direito do acusado de ser intimado pessoalmente da decisão condenatória de 2 grau. STF HC 185.051. As obras do Aury Lopes Jr. podem ser encontradas no site da Amazon e da Saraiva e as do Alexandre Morais da Rosa podem ser encontradas no site da EMais Editora: www.emaiseditora.com.br. Instagrans: Aury - @aurylopesjr Alexandre - @alexandremoraisdarosa Criminal Player - @criminalplayer Apoio - EMais Editora - @emaiseditora
O ministro Paulo Guedes entregou pessoalmente ao Congresso Nacional, na tarde desta terça-feira, a primeira fase da proposta de reforma tributária do governo federal See omnystudio.com/policies/listener for privacy information.
Confira os destaques do caderno Economia do Estadão desta sexta-feira (17/07/20)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Olá. Eu sou o Professor Fabio Flores e este é o podcast Precisava Ouvir Isso. E hoje eu venho aqui te perguntar: Faz sentindo a gente esperar pelo pior como estratégia pra não ter frustrações? Esta idéia de estar sempre esperando pelo pior é bem recorrente em muita gente que eu conheço. Tem muita gente que acredita que é melhor alimentar um leão com filé mignon do que alimentar expectativa... E será que isso funciona? Pessoalmente eu sempre acreditei que não funcionaria. E na semana passada lendo o livro “A Coragem de ser Imperfeito” da Brené Brown confirmei este ponto de vista ao conhecer os resultados da pesquisa que ela realizou sobre o “Poder da Vulnerabilidade”. A Brené Brown é uma professora e pesquisadora da Universidade de Houston que nos últimos 10 anos se dedicou ao estudo de um sentimento muito presente em nossa vida... ela estuda a Vergonha. Eu vou ler pra você um trecho do livro onde ela fala sobre este traço da cultura que faz a gente acreditar que a alegria é a véspera da decepção. E é justamente isso que penso... a gente perde tanto tempo ensaiando como vamos reagir quando algo ruim acontecer... que acaba não notando as coisas boas do cotidiano, os pequenos milagres que acontecem todos os dias. Eu não sei se você já conversou com uma pessoa que perdeu alguém que amava... mas o que estas pessoas mais sentem saudade não são dos momentos espetaculares, e sim, dos fatos do cotidiano. Não é saudade do dia que foi num restaurante de luxo, mas no dia em que cozinharam juntos. Não é do carro de luxo que tinham e sim dos dias em que caminhavam juntos e conversavam. Talvez o seu medo de ser infeliz esteja nublando sua capacidade de ver a magia do seu cotidiano. Se permita construir boas memórias. Se permita ser vulnerável. Eu sou Fabio Flores e este é podcast Precisava Ouvir Isso. Se esta mensagem trouxe reflexão pra sua vida e você acredita que mais alguém mereça repensar a vulnerabilidade. ... compartilha esta mensagem com esta pessoa. Se você acredita que mais gente ainda mereça pensar sobre o a coragem de ser imperfeito . Leva pros seus grupos de whatsapp. Faz bem compartilhar o bem. Se você quiser ter acesso a mais conteúdos é só me procurar no instagram. Procura lá por “ofabioflores” tem muita coisa bacana lá pra você pensar e lapidar a sua essência. Fico te esperando lá, heim? Um forte abraço e até... até a sua vitória.
MANÁ DA SEGUNDA www.cbmc.org.br http://www.facebook.com/groups/CBMCBRASILhttps://manadasegunda.podbean.com/22 de junho de 2020Vinte e dois anos servindo às comunidades empresarial e profissional ________________________________________Deve Ser 'Cada um por Si?'Por Jim MathisAo buscarmos ganhar nosso sustento no mercado de trabalho contemporâneo, será que deveríamos adotar o lema “cada um por si”? Será que nossa atitude não deveria ser “estamos todos no mesmo time”? Esta pode ser uma das questões fundamentais da sociedade. Um princípio básico do capitalismo é que cada um deve correr sua própria corrida. Até mesmo na Bíblia, o apóstolo Paulo usa a corrida como uma metáfora para a vida. Em I Coríntios 9:24 ele diz: *Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio*Lendo isso parece que ele está dizendo que todos deveriam correr sua própria corrida, sem se importar ou se preocupar com as outras pessoas. Mas será que é isso o que ele quis dizer? Na maioria dos países industrializados, pelos últimos 200 anos mais ou menos, as pessoas foram encorajadas a olhar por si mesmas. Estamos falando em termos de responsabilidade individual, e se alguém ficar para trás, é problema dele, e não nosso. Infelizmente, essa atitude resultou em todo o tipo de mesquinharia. Tudo, desde racismo a escravidão e empréstimos predatórios aconteceram em nome do capitalismo e da compreensão generalizada do laissez-faire – uma questão de cuidar apenas de si mesmo. Até mesmo os cristãos geralmente usam a expressão “Relacionamento pessoal com Cristo”, o que sugere que se trata apenas de Jesus e o indivíduo. Todavia, uma compreensão geral do ensinamento de Jesus mostra totalmente o oposto. Provavelmente estamos levando a metáfora de Paulo sobre corrida longe demais. Por exemplo, em Hebreus 10:24-25 vemos a advertência para estarmos juntos em espírito de unidade e cooperação: *E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia*Viver em comunidade e ajudar uns aos outros é fundamental para todos os que desejam seguir a Cristo. Sabemos por Atos 2 que a igreja primitiva levava isso muito a sério, exibindo muitos exemplos de crentes que se ajudavam mutuamente, inclusive materialmente, para que ninguém do grupo passasse necessidades. Em outras palavras, ao invés de “cada um por si”, sua convicção era “Todos estamos no mesmo time”. Em times esportivos, se um jogador insiste em marcar todos os pontos, não passa a bola para os outros ou se recusa a ajudar a equipe, todo o time acaba perdendo. Quando um time perde, todos da equipe perdem. Se o time vence, todos os jogadores compartilham a glória. Muito tem sido escrito acerca dos benefícios dos relacionamentos fortes. As pessoas são mais saudáveis, vivem mais e são geralmente mais felizes se têm grandes amizades. É benéfico ajudar e encorajar uns aos outros. Pessoalmente, uma grande mudança que aconteceu quando eu decidi seguir a Cristo foi deixar de ter uma existência egocêntrica e passar a ter uma vida centrada na comunidade. Minha vida mudou drasticamente para melhor quando deixei de olhar para mim mesmo e passei a descobrir formas de ajudar aos outros com um senso de comunidade. A vida foi de um esporte individual, como uma corrida, para um esporte de equipe, trabalhando e visando nosso benefício mútuo. Não existe isso de “lobo solitário”, mesmo porque até mesmo lobos vivem em grupo – uma comunidade – para ajudar toda a matilha a prosperar. Como seres humanos seguidores de Cristo, somos chamados para estar no mesmo time, lutando para fazer do mundo um lugar melhor. Esta é uma forma de dar glória a Deus. Próxima semana tem mais!________________________________________Texto de autoria de Jim Mathis, dono de um Estúdio de Fotografia em Overland Park, Kansas, USA, especializado em trabalhos corporativos, comerciais e artes dramáticas. Também dirige uma Escola de Fotografia. Jim é autor de "Câmaras de Alto desempenho", livro para pessoas comuns sobre fotografia digital. Foi dono de uma Cafeteria e Diretor Executivo do CBMC, em Kansas City, Kansas, Missouri. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de Juan Nieto. Narrado por Aline Kayo. ________________________________________MANÁ DA SEGUNDA®️ é uma reflexão semanal do CBMC - Conectando Business e Mercado a Cristo, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. ©️ 2020 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL - E-mail: adm.mana@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, inglês, italiano e japonês.____________________________________________________________________________Questões Para Reflexão ou Discussão 1. Você já ouviu a expressão “cada um por si”? Ao pensar em tal filosofia, o que ela significa para você?2. Quais são as diferenças fundamentais entre a abordagem “cada um por si” e “estamos todos no mesmo time” em relação ao trabalho e a forma como interagimos com os outros – colegas de trabalho, empregados ou empregadores, clientes e fornecedores?3. Em termos de fé, como você vê estas diferenças funcionarem num sentido real? Existe o perigo de enfatizar demais um “relacionamento pessoal com Jesus Cristo”? De que forma?4. Como todos podem se beneficiar de uma abordagem mais voltada para o sentido de time, na forma como expressamos nossa fé, não apenas no ambiente religioso, mas também na esfera do trabalho onde somos chamados de “embaixadores de Cristo”? Nota: Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 27:17; Eclesiastes 4:9-12; I Coríntios 3:9; 6:19; 12:12-27; II Timóteo 2:2.
Hi! My name is Joao, and I can teach you English or Portuguese. Oi! Meu nome é João e posso ensinar inglês ou português. I am originally from Brazil, but I moved to the USA when I was 16 to become a student-athlete and chase my dreams. Eu sou do Brasil, mas me mudei para os EUA quando tinha 16 anos para me tornar um estudante-atleta e ir atrás dos meus sonhos. In my classes I like to focus on communication, especially in listening and speaking, because these are the two main skills you will need to be good at to be fluent and be able to talk to anyone. Nas minhas aulas, gosto de focar na comunicação, principalmente em ouvir e falar, porque essas são as duas principais habilidades nas quais você vai precisar ser bom para ser fluente e poder conversar com qualquer pessoa. If your focus is not conversation, we can certainly talk about writing rules, reading techniques or anything you want to learn or develop. Se o seu foco não for a conversação, certamente podemos falar sobre regras de escrita, técnicas de leitura ou qualquer coisa que você queira aprender ou aprimorar. We can talk about anything you feel comfortable with. I personally like to talk about culture, traveling, how the life of an immigrant is, or even strategies to go study abroad to become an international student or maybe even live abroad. Who knows? Always remember that YOU are the focus here! Podemos conversar sobre qualquer coisa com a qual você se sinta confortável. Pessoalmente, gosto de falar sobre cultura, viagens, como é a vida de um imigrante, ou até mesmo estratégias para estudar no exterior para se tornar um estudante internacional ou até mesmo morar no exterior. Quem sabe? Lembre-se sempre de que VOCÊ é o foco aqui! I was really nice to meet you! Foi um prazer te conhecer! I am looking forward to connecting with you soon! Estou ansioso para me conectar com você em breve!
Hi! My name is Joao, and I can teach you English or Portuguese. Oi! Meu nome é João e posso ensinar inglês ou português. I am originally from Brazil, but I moved to the USA when I was 16 to become a student-athlete and chase my dreams. Eu sou do Brasil, mas me mudei para os EUA quando tinha 16 anos para me tornar um estudante-atleta e ir atrás dos meus sonhos. In my classes I like to focus on communication, especially in listening and speaking, because these are the two main skills you will need to be good at to be fluent and be able to talk to anyone. Nas minhas aulas, gosto de focar na comunicação, principalmente em ouvir e falar, porque essas são as duas principais habilidades nas quais você vai precisar ser bom para ser fluente e poder conversar com qualquer pessoa. If your focus is not conversation, we can certainly talk about writing rules, reading techniques or anything you want to learn or develop. Se o seu foco não for a conversação, certamente podemos falar sobre regras de escrita, técnicas de leitura ou qualquer coisa que você queira aprender ou aprimorar. We can talk about anything you feel comfortable with. I personally like to talk about culture, traveling, how the life of an immigrant is, or even strategies to go study abroad to become an international student or maybe even live abroad. Who knows? Always remember that YOU are the focus here! Podemos conversar sobre qualquer coisa com a qual você se sinta confortável. Pessoalmente, gosto de falar sobre cultura, viagens, como é a vida de um imigrante, ou até mesmo estratégias para estudar no exterior para se tornar um estudante internacional ou até mesmo morar no exterior. Quem sabe? Lembre-se sempre de que VOCÊ é o foco aqui! I was really nice to meet you! Foi um prazer te conhecer! I am looking forward to connecting with you soon! Estou ansioso para me conectar com você em breve!
A pesquisa Anatomia de um Blog Post, que a Orbit Media faz nos Estados Unidos e nós da Tracto aqui, no Brasil, mostrou que palavra-chave já foi importante. Só um em cada cinco redatores pesquisam palavras-chave sempre que vão escrever um post para um blog. Isso vale tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos. Pegando mais especificamente os dados do relatório de 2019 do estudo aqui do Brasil, os resultados foram estes: 20% dos redatores sempre pesquisam as palavras-chave antes de redigirem um post. 62% pesquisam com frequência ou às vezes. 18% não pesquisam nunca. Eu fico aqui imaginando duas formas de você interpretar esses dados. A primeira é aquele sujeito mais carrancudo e mal informado dizendo o seguinte: "Esses blogueiros não sabem nada de SEO. Não pesquisam palavra-chave e é por isso que não ranqueiam". Ok, é uma forma de interpretar os fatos. Mas eu fico com uma segunda interpretação. Pessoalmente, não considero muito importante você ficar escrevendo em torno de uma palavra-chave. O próprio Google já cansou de dizer que ele quer que você escreva para satisfazer ao ser humano, e não aos robôs. Esse negócio de pegar uma palavra-chave e ficar repetindo já foi importante, mas não é mais. Em 2015, o Google implantou o algoritmo RankBrain, todo baseado em inteligência artificial. Daquele momento em diante, o Google passou a imitar o comportamento humano na hora de ler os artigos. Então, o Google quer que você escreva de forma natural, para o ser humano ler. Nessa linha, o expert em SEO Dan Sure fala até do conceito do SEO Invisível, que nós abordamos no podcast #161 (que eu convido você a ouvir de novo). Por isso, eu estou com os 62% que pesquisam palavras-chave de vez em quando. Para mim, o ideal é você fazer uma pesquisa mais para mapear quais temas você vai cobrir no conjunto de pautas. E tentar cobrir aquele conjunto de palavras-chave com o conjunto de posts que você produz. Quanto mais natural for a sua redação, melhor.
A pesquisa Anatomia de um Blog Post, que a Orbit Media faz nos Estados Unidos e nós da Tracto aqui, no Brasil, mostrou que palavra-chave já foi importante. Só um em cada cinco redatores pesquisam palavras-chave sempre que vão escrever um post para um blog. Isso vale tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos. Pegando mais especificamente os dados do relatório de 2019 do estudo aqui do Brasil, os resultados foram estes: 20% dos redatores sempre pesquisam as palavras-chave antes de redigirem um post. 62% pesquisam com frequência ou às vezes. 18% não pesquisam nunca. Eu fico aqui imaginando duas formas de você interpretar esses dados. A primeira é aquele sujeito mais carrancudo e mal informado dizendo o seguinte: "Esses blogueiros não sabem nada de SEO. Não pesquisam palavra-chave e é por isso que não ranqueiam". Ok, é uma forma de interpretar os fatos. Mas eu fico com uma segunda interpretação. Pessoalmente, não considero muito importante você ficar escrevendo em torno de uma palavra-chave. O próprio Google já cansou de dizer que ele quer que você escreva para satisfazer ao ser humano, e não aos robôs. Esse negócio de pegar uma palavra-chave e ficar repetindo já foi importante, mas não é mais. Em 2015, o Google implantou o algoritmo RankBrain, todo baseado em inteligência artificial. Daquele momento em diante, o Google passou a imitar o comportamento humano na hora de ler os artigos. Então, o Google quer que você escreva de forma natural, para o ser humano ler. Nessa linha, o expert em SEO Dan Sure fala até do conceito do SEO Invisível, que nós abordamos no podcast #161 (que eu convido você a ouvir de novo). Por isso, eu estou com os 62% que pesquisam palavras-chave de vez em quando. Para mim, o ideal é você fazer uma pesquisa mais para mapear quais temas você vai cobrir no conjunto de pautas. E tentar cobrir aquele conjunto de palavras-chave com o conjunto de posts que você produz. Quanto mais natural for a sua redação, melhor.
Hino da Palavra de Deus I Julgamento e castigo são para punir os pecados do homem. Nenhuma obra é para condenar ou extinguir a carne do homem. As duras revelações da palavra são para você encontrar o caminho certo. Pessoalmente sentiu a obra de Deus, ela não o conduz em maus caminhos. Conheça o significado da obra de conquista. Você deve vê-la claramente agora, claramente agora. Conheça o significado do julgamento e não tenha mais visões. Conheça o significado da obra de conquista. Oh… Oh… Oh… Oh… II A obra de Deus faz você viver normalmente, é algo que você pode conseguir. Não há fardo pesado demais, a obra é baseada em suas necessidades. Conheça o significado da obra de conquista. Você deve vê-la claramente agora, claramente agora. Conheça o significado do julgamento e não tenha mais visões. Conheça o significado da obra de conquista. III Se você não consegue entender a obra, não vai seguir em sua experiência. E confortado na salvação, você deve se conscientizar. Embora você não possa ver claramente agora; parece que Deus é duro com você que Ele julga porque odeia você, é o amor de Deus um guarda em você. Conheça o significado da obra de conquista. Você deve vê-la claramente agora, claramente agora. Conheça o significado do julgamento e não tenha mais visões. Conheça o significado da obra de conquista. Conheça o significado da obra de conquista. Conheça o significado da obra de conquista. -- de A Palavra manifesta em carne
Esta é uma pergunta um pouco difícil de responder, não existe o melhor número. Pessoalmente uso o princípio Qualidade é melhor que Quantidade. Existem dois tipos de perfil de conexões no Linkedin: Os que buscam o maior número de conexões e os que prezam pela qualidade. Abordo este assunto, neste Podcast
Atualmente estamos todos "online" e isso inclui as empresas e as oportunidades de trabalho. Então, será que ainda vale a pena entregar currículo pessoalmente?
O conceito de Agrofloresta fascinou-me quando descobri o trabalho de Ernst Götsch. Ele defende trabalhar a favor da natureza e não contra ela, associar agricultura com floresta e recuperar os recursos ao invés de explorá-los. E eu percebo que o que me fascina neste conceito é o que me tem fascinado em cada uma das conversas aqui do Musas: todos falam de Vida! Ao conversar sobre o assunto com a Musa Vânia Ribeiro, ela partilhou comigo a Quinta do Alecrim como um local em Portugal onde se trabalhava agrofloresta. E, lá fui eu, mais uma vez, falar com a mulher que se encontra, juntamente com o seu marido, à frente deste projeto regenerador da Vida na Terra. Hoje trago-te a Musa Juli Moojen com quem não falei apenas sobre agrofloresta mas também sobre a jornada que a levou do Brasil a Portugal e do jornalismo em contexto urbano a “mãos na terra” em contexto rural. SEGUE A NOSSA MUSA: instagram - https://www.instagram.com/quintadoalecrim/ facebook - https://www.facebook.com/Quinta-do-Alecrim-205538509490841/?ref=br_rs REFERÊNCIAS MENCIONADAS NESTE EPISÓDIO: Ernst Götsch - https://www.agendagotsch.com/ Musa Vânia Ribeiro - https://www.instagram.com/madebychoices/ Episódio da Musa Vânia Ribeiro do Musas - https://sofiadeassuncao.com/podcast-1-3-2/ Denis Hickel, marido da Juli que dá formações na Quinta do Alecrim e na CO Farm Project Farm (https://www.coproject.co/) Ecoaldeia de Janas - https://ecoaldeiajanas.org/ O que achaste deste episódio do Musas um pouco diferente do habitual? Pessoalmente, gostei muito dos exemplos concretos que a Juli nos trouxe sobre formas de sair da competição para a colaboração e gostei também muito das sábias palavras que ela nos trouxe sobre todo o processo de desconstrução necessário a qualquer processo de mudança. Sinto que é muito importante sermos verdadeiras quando falamos destes processos de mudança de vida. Parece-me que estamos a idealizar estes processos, criando ilusões em nós e nos outros. Qualquer que seja a escolha que tu fazes, existe sempre um preço a pagar e enfrentar essa verdade permite-nos ter uma postura adulta, responsável e madura! Já sabes que a melhor parte do Musas acontece depois destes episódios, em www.sofiadeassuncao.com. Por isso vai até lá e deixa-me o teu comentário. Se ainda não subscreveste a minha newsletter, não tens acesso às partilhas exclusivas e promoções exclusivas que reservo para os subscritores. Ao subscreveres a minha newsletter, receberás gratuitamente o meu novo ebook “Desperta para o teu Propósito”. Espero que gostes deste presente de boas-vindas. Voltamos a conversar na próxima 4ª feira. Um beijinho e até lá, Sofia # www.sofiadeassuncao.com # instagram - www.instagram.com/sofia_de_assuncao/ # facebook - www.facebook.com/coachsofiadeassuncao/ # contacto@sofiadeassuncao.com # episódio editado por Fátima Teixeira - instagram: https://www.instagram.com/fatimateixeiramusic/
Ela é uma Musa para mim porque tem-se dedicado a empoderar jovens e a desenvolver a solidariedade feminina. Ela tem sido uma presença ativa em Portugal e em Cabo Verde na questão do empoderamento feminino e em 2016 foi distinguida como Young African Leader pelo presidente Barack Obama no âmbito do Programa do Departamento do Estado Norte Americano - Mandela Washington Fellowship for Young African Leaders. Hoje trago-te a Evódia Graça, a Vice-Presidente da Comissão de Género da Federação de Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CPLP. SEGUE A NOSSA MUSA: site - http://afropolitana.com/ instagram - https://www.instagram.com/evodiagraca/ facebook - https://www.facebook.com/evodia.graca REFERÊNCIAS MENCIONADAS NESTE EPISÓDIO: * Projeto Europeu “De Mulher para Mulher” da Rede de Jovens para a Igualdade - https://www.facebook.com/RedeJovensIgualdade/ * Womenise.it - https://www.facebook.com/Womenise.it/ * Comissão de Género da Federação de Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CPLP – https://www.facebook.com/FMECECPLP/ * Adoro Ser Mulher - International Network for Business Women - https://www.facebook.com/Adoro.Ser.MulherOficial/ * Comissão de Género da Federação de Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CPLP – https://www.facebook.com/FMECECPLP/ * Vive a tua luz – Comunidade de Soul Sisters - https://www.facebook.com/groups/139359313282073/?fb_dtsg_ag=AdzOwou4KHy-qb3pIRudhYXxM0tW-BWxQ0ZKMxT707_BIA%3AAdxvZnZ1QofSEZuW_mj3UeGppiD17mDihPRGGx_sU47Paw * Empowered women - By JLDesign - https://www.facebook.com/groups/304313390043990/ * Livro “O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir” - Volume 1, na Wook: https://www.wook.pt/livro/o-segundo-sexo-vol-1-simone-de-beauvoir/16036407?a_aid=5b50900fa7692 - Volume 2, na Wook: https://www.wook.pt/livro/o-segundo-sexo-volume-2-simone-de-beauvoir/16103712?a_aid=5b50900fa7692 * Livro “Histórias de adormecer para raparigas rebeldes” - Parte I https://www.wook.pt/livro/historias-de-adormecer-para-raparigas-rebeldes-francesca-cavallo/19831892?a_aid=5b50900fa7692 - Parte II https://www.wook.pt/livro/historias-de-adormecer-para-raparigas-rebeldes-2-elena-favilli/21451030?a_aid=5b50900fa7692 * Documentário “Malala” (2015) trailer: https://www.youtube.com/watch?v=cug1-eTOVSk * Filme “As Sufragistas” (2015) trailer: https://www.youtube.com/watch?v=e88IJJv7PLQ * Testemunhos Vivos de Mulheres Empoderadas: Michelle Obama, Oprah Winfrey, Ellen Johnson Sirleaf, Chimamanda Ngozi Adichie e Beyoncé. * Obama Foundation - https://www.facebook.com/obamafoundation/ Gostaste do episódio de hoje? Qual foi a parte deste episódio mais marcante para ti? Pessoalmente, percebo que tenho uma grande aprendizagem a fazer no que toca à forma como comunico sobre feminismo particularmente com homens. Fica-me também a questão de como educar os meus filhos sensibilizando-os para estas questões de igualdade de géneros. Já sabes que a melhor parte do Musas acontece depois destes episódios, em sofiadeassuncao.com. Por isso vai até lá e deixa-me o teu comentário. Vamos conversar sobre este assunto. Queres conhecer as próximas convidadas do Musas? Então subscreve a minha newsletter para teres acesso a essa e outras informações exclusivas para subscritores. Ao subscreveres a minha newsletter, receberás gratuitamente o meu novo ebook “Desperta para o teu Propósito”. Espero que gostes deste presente de boas-vindas. Um beijinho, Sofia # www.sofiadeassuncao.com # instagram - www.instagram.com/sofia_de_assuncao/ # facebook - www.facebook.com/coachsofiadeassuncao/ # contacto@sofiadeassuncao.com # episódio editado por Fátima Teixeira - instagram: https://www.instagram.com/fatimateixeiraoficial (Este artigo contém links de afiliado. Ao clicares e realizares uma compra através dos meus links, eu ganho uma pequena comissão que poderei descontar na compra de produtos na Wook. O valor final pago por ti não é de qualquer forma inflacionado por este sistema.)
Como as séries e filmes tem representado o corpo gordo? Nada bem. Então Angelica Hellish, Nilda Alquarinque do Mitografias e do Instagram Meu Filme do Dia juntaram-se para bater um papo sobre as coisas horrorosas que tem assistido e algumas bem legais, pois a gente merece! Lembrando: Quer divulgar o meu, o seu, quaisquer podcasts feito por mulheres? Use sempre a hastag #mulherespodcasters Feed|Facebook|Twitter|Instagram|Padrim PARA FAZER DOWNLOAD, CLIQUE AQUI E SELECIONE COM O BOTÃO DIREITO DO MOUSE - SALVAR LINK COMO Masmorra no Twitter e no Facebook COLABORE COM O MASMORRA NO PADRIM Nos links menções e textos, só coisas boas e para refletir o assunto: Podcasts: Más Feministas: Gordofobia / As Mathildas: Quem são as gordas no audiovisual? / Mamilos: Gordofobia / PQPCast: Por que Gordofobia não é motivo para piada?/ MigasCast: Gordofobia e padrões estéticos. Se você entende inglês, tem essas indicações de podcasts feitas pela Nicole Duarte, no Pop Plus. Curta metragem: Gorda / Filme: Estação Doçura (Zuckerbaby) 1985, Percy Adlon Séries: "My Mad Fat Diary" / "Drop dad Diva" / "This Is Us" Filme: Miss Representation (2011) Jennifer Siebel Newsom Youtube: Gigi do Vale: "Insatiable e a gordofobia no cinema." / Alexandrismos: "Série Insatiable, da Netflix: Minha opinião sincera." Niia Silveira: "Pessoalmente, sou mais gorda ainda" Séries por Elas: "Precisamos falar sobre a gordofobia na TV" Canaltech: "Petição online exige que Netflix cancele Insatiable, série acusada de gordofobia" EBC: "Curta em Cena: Entrevista com a diretora do curta Madrepérola, Deise Hauenstein." Margens: "Clipe do projeto Rap Plus Size chega com recado pesado à gordofobia" Delirium Nerd: "Gordofobia no revival de Gilmore Girls" Nó de Oito: "Gordofobia em nós: Do comentário aparentemente inofensivo até as telas do cinema." Portal dos Atores: "Precisamos falar sobre gordofobia." Marco Magoga: "Gordofobia e quem são os Desajustados." Ju Romano: "Concursos de beleza: a gente precisa rever os nossos conceitos!"
Luís Pisco é natural de Chaves, cidade onde vive atualmente apesar de ter passado quatro anos entre a capital e a invicta. É pelas águas flávias que, juntamente com a Mood Collective, rema o barco que sustém grande parte da cena clubbing da terra que “tem vindo a perder população ao longo dos anos, principalmente jovem”. Com os jovens a saírem da cidade para estudar, por exemplo, a Mood Collective sente dificuldades no seu trabalho. Mas Luís Pisco rejeita desistir, procurando constantemente “estender os horizontes”. Tudo começou com ele, o Tiago Sevivas e o Gonçalo Madureira – “com a ajuda de uma dezena de amigos” – a criar movimento que “conseguiu trazer uma lufada de ar fresco a uma zona cada vez mais saturada a nível musical”. Para Pisco, tudo começou com as sonoridades de Happy Mondays ou New Order por volta dos 12 anos. A aventura de dj foi aos 16, “curiosamente com a residência do espaço” pelo qual é responsável agora, o “mítico Ámiça Bar, casa com mais de 25 anos de existência”. Se no início foi o pop-rock dos anos 80 que o influenciou, depois, “na dance music”, foram artistas como Larry Heard, Laurent Garnier ou DJ Vibe os que provavelmente “mais admirou ao longo deste tempo”. Isto, claro, apesar de considerar ser difícil responder a uma pergunta sobre preferências. Antes de por os gostos pessoais em primeiro plano, a seleção de Pisco procura que “valha sempre a pena para o público”. Com o objetivo de que toda a gente esteja animada, tem sempre “em conta a circunstância, o público e o local”. “Do groove da house music” a passar por deep, minimal, tech house ou indie dance, Pisco quer por a cena, que “está mais forte que nunca”, a dançar. Pessoalmente, quer ver o trabalho da Mood Collective a ser reconhecido noutras cidades. Já estiveram pelo Industria, no Porto, e pelo Lustre, em Braga, e, “dando tempo ao tempo, esperamos ter mais visibilidade e credibilidade na cena nacional”. Antes disso, guia-nos durante 50 minutos n’a cabine. A fotografia é do Duarte Morais.
Uma das habilidades do século XXI é a gestão do conhecimento... Em um mundo cheio de informação definir o que aprender é um diferencial estratégico. Nesse episódio do podcast Vasco Patú mostra estratégias eficientes para você realizar essa tarefa muito mais rápido e com propósito. Desvende o segredo dos vencedores acesse http://bit.ly/osegredodosvencedores Potencialize sua memória exponencialmente -http://bit.ly/memorizacaoeapredizagem
Neste episódio, eu, ferrazmdaniel e João Dualibi conversamos sobre nossas experiências em relação a skate, longboard e bicicleta. Pessoalmente eu, Daniel Ferraz, sempre fui prego nessas coisas então meu amigo João conta várias experiências mas ele não um exemplo a ser seguido! Se gostar dá as 5 estrelas no Itunes e o coração no Soundcloud porque aí vai fortalece bastante o projeto! Está disponível no: Soundcloud (desktop e mobile), Itunes (desktop e mobile), Wecast (mobile) e Overcast (mobile). Playlist Crocante no Spotify: open.spotify.com/user/11130323616…H1Xf0VXoXqoHMpyr LINKS: ----> www.facebook.com/podcastcrocante/ ----> itun.es/br/FhQaeb.c ----> www.instagram.com/ferrazmdaniel/?hl=pt ----> twitter.com/ferrazmdaniel ----> @podcastcrocante Foto: Luiza Zelada Beijão e é nóis!
Para comemorar os 200 episódios do Diário de um elefante compartilho minha opinião sobre um tema bastante recorrente, a batalha entre o papel e o digital. Pessoalmente prefiro manter todo meu conteúdo armazenado de forma eletrônica, mas não vejo as duas realidades como excludentes. Você que ama papel também pode usar o Evernote como um complemento do seu cérebro.
Aqui, respondo a alguns emails que perguntam a) o que eu mais aprendi vindo estudar aqui, b) quais algumas diferenças entre os dois países na pós-graduação. Frequentemente recebo emails com alguma variação dessa pergunta—e de certa forma já comecei a responder esses pontos em outros episódios.
RAULLL CAVALARIA GEEK! E no programa de hoje vamos relembrar um tempo anterior à internet, um tempo onde, ao invés de encontrar seus amigos online para trocar ideia… PASMEM… a gente reunia a galera PESSOALMENTE! =P Vamos falar das brincadeiras offline que tínhamos em nossa infância, afinal de contas, antes da internet a criançada também […] Continue lendo em: Ultrageek 105 – Brincadeiras Offline
Olá, caro ouvinte! Mais uma quinta-feira cheia de novidades, besteiras e papos de gente doida -- ah, e também tem promoção! Nesta edição conversamos sobre o triste falecimento de Esther Williams, o estúdio próprio de Carlos Saldanha, o Kickstarter de Tom Woodruff, Jr e Alec Gillis, o (possível) fechamento da MTV Brasil e as estreias da semana. Confira tudo isso e muito mais no nosso On Demand da Best. Temos uma notícia bem bacana para você, caro ouvinte: quer ganhar um dvd do filme Na Estrada, dirigido por Walter Salles e estrelado por Garrett Hedlund, Sam Riley e Kristen Stewart? É fácil! Basta mandar um e-mail para claquete@bestradiobrasil.com com seu nome, cidade e uma resposta bem criativa para a seguinte pergunta: O que você faria com Kristen Stewart na estrada? Pessoalmente, eu abandonaria a moçoila no meio de um deserto. Agradecemos aos nossos amigos da PlayArte pela gentileza. Valeu, gente! Quer dar sugestões, dicas ou simplesmente participar da promoção, caro ouvinte? Fácil! Comente logo abaixo ou mande um e-mail para claquete@bestradiobrasil.com. (Clique aqui para baixar o regulamento do concurso cultural)