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Live Talks Por Paula Quintão
#807 Enrosco. Atravessar!

Live Talks Por Paula Quintão

Play Episode Listen Later Mar 3, 2025 7:22


#807 Enrosco. Atravessar! by Por Paula Quintão

Reportagem
Com poesia e cinema, indígenas brasileiros reforçam em Paris a luta pela demarcação justa de terras

Reportagem

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 8:30


Com o objetivo de oferecer uma visão geral da diversidade e sobre a produção dos povos indígenas, especialmente do Brasil, nos campos da pesquisa acadêmica e da criação artística, foi realizado nesta segunda (3) e terça-feiras (4), no Collège de France, em Paris, o segundo simpósio internacional sobre povos indígenas. O evento “Ciências Vivas: Perspectivas Indígenas no Mundo da Pesquisa e das Artes” recebeu, dentre outros cientistas e pesquisadores da área, também palestrantes indígenas em intercâmbio na França através do plano de mobilidade acadêmica internacional voltado para os povos originários no Brasil, o programa Guatá. Idjahure Kadiwel, carioca de origem terena e kadiwéu, e doutorando na USP, foi um dos participantes. Ele declamou um poema autoral no primeiro dia do evento para introduzir o tema das estratégias de luta pela demarcação de território e direitos civis do povo indígena.“Eu acho que a arte é muito importante porque é aquela coisa que não tem fronteiras, barreiras ou limitações, para tocar o coração das pessoas, para abrir a mente das pessoas. Cinema, poesia, artes visuais, música, tudo serve para a gente ser afetado e afetar”, declarou Idjahure Kadiwel. “É importante quando a gente consegue trazer um pouco de uma consciência diferente por meio desses trabalhos, dessas obras, esses eventos assim. O limite é a própria criatividade não só nas artes, mas como o colóquio propõe esse mundo da pesquisa das artes”, disse o cientista social em entrevista à RFI. Idjahure Kadiwel também destacou a importância da inserção dos indígenas no meio acadêmico. “A gente ouviu aqui pesquisas muito originais dos nossos colegas antropólogos indígenas. Então é isso que a gente está tentando compartilhar, um pouco dessa novidade que é uma novidade também para o Brasil. Ter os indígenas na pós-graduação, no doutorado. Uma novidade da última década, talvez, esse aumento exponencial. Então, a gente estar desenvolvendo esse trabalho aqui na França, em Paris, já é uma outra etapa dessa história”, comemora. Acampamento Terra LivreO filme “Nosso modo de lutar”, exibido durante o evento no Collège de France, mostra os encontros intergeracionais que acontecem anualmente no movimento indígena brasileiro conhecido como ATL (Acampamento Terra Livre, o maior ato da luta dos povos originários latino-americanos, em Brasília).Uma das diretoras do curta, a liderança indígena Francy Baniwa, original do povo medzeniako da região do Alto Rio Negro, que é doutora em antropologia pela UFRJ e cursa pós-doutorado na USP, comentou sobre a perspectiva feminina no filme e na luta indígena.“Essa presença das mulheres agora que estão com câmeras nas mãos, que estão produzindo cinema, que é um olhar diferente, que é de dentro para fora, de sair dessa coisa ocidental. A gente tem visto que de fato é um diferencial quando é feito e produzido por mulheres, mas também uma ferramenta que tem nos proporcionado essa luta de demarcação através de uma câmera, que também é uma ferramenta de luta e de resistência. Para você poder registrar, você poder denunciar. Então ela [a câmera] tem se tornado o arco e flecha nessa questão do registro de conhecimentos”, enfatizou Francy Baniwa. A força da pesquisa acadêmica na demarcação justa de terrasA ativista Juliana Amanayara Tupinambá, em intercâmbio de doutorado na Universidade Sorbonne Nouvelle, em Paris, e palestrante nos dois dias do simpósio em Paris, reforçou a relevância da presença indígena no meio acadêmico internacional para combater a implementação Marco Temporal. “É de suma importância porque já era um movimento que a gente tinha nacionalmente. No Brasil, então, quando surge a lei de cotas, é a porta para os indígenas ingressarem na universidade. E aí com muitas lutas a gente consegue não só ingressar, mas permanecer nesses espaços e também trazer a nossa própria epistemologia indígena para dentro desses espaços. Atravessar esse mar Atlântico para chegar aqui na Europa e trazer também os nossos projetos de pesquisa é também um ato de militância para buscar formas de defender os direitos indígenas”, afirma.A cientista explica que “através de uma pesquisa antropológica” do território é possível documentar oficialmente ao governo, para “ajudar na própria demarcação do território”. “Hoje temos advogados indígenas que defenderam na corte brasileira o porquê os territórios não se aplicam ao Marco temporal. O decreto 1775, que é o decreto da demarcação indígena, não tem que ser seguido com a tese do Marco temporal. Eu acredito que isso venha através dessa apropriação do papel da caneta, como os meus mais velhos, falam”, considera Tupinambá. Leia tambémDerrota "histórica" do marco temporal no STF é destaque na imprensa internacionalA força feminina na luta territorialA geógrafa e doutoranda na UFGD, Universidade Federal de Grande Dourados, Sandra Cândido, da etnia terena da aldeia Ipegue, que palestrou no segundo dia do evento, falou à RFI sobre a contribuição do intercâmbio em Paris para sua pesquisa. Sandra estuda as semelhanças entre a presença da mulher francesa nas revoluções territoriais camponesas e a mulher indígena como elemento essencial nos conflitos territoriais em solo brasileiro. “As conquistas de Napoleão Bonaparte aqui, a expansão territorial dele aqui afetou diretamente o conflito territorial lá no Brasil e em 1850 foi decretada a lei de terras que consolidou a perda dos nossos territórios. Qual que é a importância de estar aqui? Para ampliar essa visão geral do conflito territorial aonde nós mulheres estamos inseridas. As mulheres francesas são revolucionárias, são fortes e foram as mulheres francesas com crianças, bem parecido quando a gente vai para as retomadas, que vão os velhos, os anciãos, jovem, moça, rapaz, criança, mulher, criança de colo, amamentando, vai todo mundo para a retomada”, exemplifica a geógrafa. Igualmente em doutorado na UFGD, Anastácio Peralta também enfatiza a importância do intercâmbio para seu projeto acadêmico, para a luta indígena e seus objetivos pessoais.“Os estudos também apontam algum novo caminho. Uma pesquisa de conhecimento nosso mesmo, conhecimento indígena, conhecimento Guarani Kaiowá. Isso traz para nós uma fonte de novo renascer. Esse intercâmbio traz para nós também a possibilidade de estar contando para alguém de fora que nós temos problema no Brasil, que talvez futuramente, com a globalização, podemos ter um resultado de parceria, de apoio intelectual, de apoio de denúncia. O intercâmbio traz essa força e os novos amigos e conhecimento que estamos conquistando”, relata Peralta. O evento “Ciências Vivas: Perspectivas Indígenas no Mundo da Pesquisa e das Artes” foi realizado a partir de uma iniciativa da Comissão Nacional Francesa para a UNESCO, da Embaixada da França no Brasil e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em parceria com o Laboratório de Antropologia Social (LAS) e a sua equipe de Antropologia Linguística. 

Mondolivro
Mondolivro - Zack Magiezi no Mondolivro Podcast

Mondolivro

Play Episode Listen Later Jan 15, 2025 15:45


Confiram trechos de uma entrevista inédita com o escritor paulista Zack Magiezi. Nessa conversa, ele falou sobre sua mais recente obra, "Atravessar distâncias para alcançar o que sempre esteve perto". Além disso, Zack falou sobre seus novos projetos e indicou alguns dos seus livros preferidos. See omnystudio.com/listener for privacy information.

CNN Poder
Política vai atravessar 2025 olhando para onde vai a economia

CNN Poder

Play Episode Listen Later Jan 1, 2025 51:34


O ano de 2025 não será tedioso para quem acompanha a política. A crise entre os poderes vai continuar. Assim como as incertezas econômicas que colocam em risco a popularidade do governo Lula. O diretor da CNN em Brasília, Daniel Rittner, e a jornalista Beatriz Bulla comentam o assunto.

Cultos - Igreja Batista do Povo
0.12.2024 - "Deixando as velhas bagagens para atravessar o Jordão" - (Miss. Isabel Oliveira)

Cultos - Igreja Batista do Povo

Play Episode Listen Later Dec 11, 2024 68:40


0.12.2024 - "Deixando as velhas bagagens para atravessar o Jordão" - (Miss. Isabel Oliveira) by Igreja Batista do povo

1 Cover, 1 Copo
#18 LUÍS SEQUEIRA | Lose Control (Teddy Swims) | "Estamos a atravessar uma fase na música em que se dá mais valor ao que é tradicional, genuíno e português"

1 Cover, 1 Copo

Play Episode Listen Later Dec 1, 2024 71:12


Recebemos o Luís para beber um copo, numa conversa que acabou por rodar à volta de vários artistas conhecidos, desigualdades na indústria da música, influências, algoritmos e playlists, inseguranças, gravar álbuns, tocar ao vivo e muitas outras coisas. Segue-nos: https://linktr.ee/1cover1copo Segue o Luís Sequeira: https://www.instagram.com/luissequeira.official/ CRÉDITOS MÚSICOS - Voz: Luís Sequeira - Guitarra: Miguel Castro - Baixo: Julião Mendes - Teclas: Manuel Almeida - Bateria: João Osório Hosts do podcast: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/joaoosorio98/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/miguelyoncastro/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/juliao.cm/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Estúdio: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/redstudio.pt/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Áudio: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/diogo_nabais/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Vídeo: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/tomasoestrondo/⁠⁠

Padre Julinho
138. A cruz é a ponte para atravessar o precipício

Padre Julinho

Play Episode Listen Later Nov 14, 2024 34:56


Como a sua fé influencia a maneira como você encara as perdas e a morte? Como a ideia de Jesus ser "o caminho, a verdade e a vida" muda sua perspectiva sobre a vida e a morte? Como você reage ao sofrimento e às dificuldades da vida? Como você enxerga a relação entre sofrimento e crescimento espiritual? Como você pode ajudar os outros a viverem a vida com mais propósito e menos medo da morte? Para responder essas e outras perguntas, ouça já a homilia do Padre Julinho.

Noticiário Nacional
10h Oito pessoas morreram a tentar atravessar Canal da Mancha

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Sep 15, 2024 9:46


EnergyCast
# 48 | Como ser um canal puro para as medicinas que desejam te atravessar

EnergyCast

Play Episode Listen Later Aug 2, 2024 14:42


Enlaçador de Mundos Cósmico + Lua Minguante: se purifique para ser um canal vivo das medicinas que estão pedindo para te atravessar

Valnice Milhomens
Como atravessar o deserto da preocupação - Podcast Valnice Milhomens e Joana Costa | EP 70

Valnice Milhomens

Play Episode Listen Later Jul 24, 2024 33:51


CRISE DE ANSIEDADE: DESCOBRINDO O SEU LUGAR EM MEIO ÀS DIFICULDADES 4. ATRAVESSANDO O DESERTO DA PREOCUPAÇÃOBem-vindos ao podcast "Atravessando o Deserto da Preocupação", um espaço dedicado àqueles que se sentem perdidos no deserto da ansiedade, inquietação e medo. Aqui, vamos juntos desvendar os caminhos da fé e da esperança, buscando ferramentas e inspiração para superar os desafios da vida e encontrar a verdadeira paz interior.O que é o deserto da preocupação?O deserto da preocupação é uma metáfora para os momentos em que nos sentimos oprimidos por pensamentos negativos, ansiedades e medos. É como se estivéssemos vagando por um lugar árido e sem vida, sem saber para onde ir ou como encontrar a saída.Quais são os sintomas do deserto da preocupação?Alguns dos sintomas mais comuns do deserto da preocupação incluem:• Pensamentos negativos e intrusivos• Excesso de preocupação com o futuro• Dificuldade para se concentrar• Insônia• Irritabilidade• Falta de motivação• Sensação de desamparoPor que atravessamos o deserto da preocupação?Existem diversos motivos que podem nos levar a atravessar o deserto da preocupação. Alguns dos mais comuns incluem:• Estresse• Traumas• Dificuldades financeiras• Problemas nos relacionamentos• Doenças• Falta de féO que a fé pode fazer por nós no deserto da preocupação?A fé cristã nos oferece um farol de esperança no meio do deserto da preocupação. Através da fé em Deus, podemos encontrar:• Força para enfrentar os desafios da vida• Paz interior e tranquilidade• Consolo e esperança nos momentos difíceis• Sabedoria para tomar decisões sábias• Liderança e direção em nossa vidaComo a fé pode nos ajudar a atravessar o deserto da preocupação?Existem diversas maneiras pelas quais a fé pode nos ajudar a atravessar o deserto da preocupação. Algumas dicas práticas incluem:• Oração: conversar com Deus através da oração é uma forma poderosa de encontrar paz e consolo.• Leitura da Bíblia: a Bíblia está repleta de versículos que podem nos fortalecer e nos encorajar em momentos difíceis.• Participação em cultos e grupos de apoio: estar em comunhão com outros cristãos pode nos proporcionar apoio e encorajamento.• Prática da gratidão: agradecer pelas coisas boas da nossa vida pode nos ajudar a ter uma perspectiva mais positiva.• Adoração a Deus: louvar e adorar a Deus pode nos elevar o espírito e nos fortalecer.Conclusão:Atravessar o deserto da preocupação não é fácil, mas com a fé em Deus, podemos superar os desafios e encontrar a verdadeira paz interior. Lembre-se: Deus está sempre ao seu lado, pronto para te fortalecer e te guiar.Convidamos você a se juntar a nós neste podcast em nossa jornada para atravessar o deserto da preocupação com a fé e a esperança!Compartilhe este podcast com seus amigos e familiares que também estejam atravessando o deserto da preocupação. Juntos, podemos nos fortalecer e superar esse desafio!

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas
Judite Canha Fernandes (parte 1): “Para vivermos da escrita é preciso atravessar uma cortina de pavor para a entrega ser comparável ao amor”

Expresso - A Beleza das Pequenas Coisas

Play Episode Listen Later Jun 7, 2024 66:40


Foi já depois dos quarenta anos, quando uma doença a deixou a pensar na morte, que Judite Canha Fernandes decidiu largar a estabilidade que tinha, dar um salto de fé e começar do zero, para viver da escrita. Desde aí, tem publicado poesia, ficção e peças de teatro e passou a ser uma das novas vozes da literatura portuguesa a ter debaixo de olho. O seu romance de estreia “Um passo para Sul” foi logo distinguido com o Prémio Agustina Bessa-Luís em 2018 e o livro de poesia “O mais difícil do capitalismo é encontrar o sítio onde pôr as bombas” foi semi finalista no Prémio Oceanos em 2018. Judite afirma que tem muitos livros na cabeça, que o tempo lhe falta para os escrever, mas alerta para a importância do descanso e do ócio. “Com o capitalismo, andamos a esquecer-nos do ócio.” Ouçam-na nesta primeira parte da conversa com Bernardo MendonçaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Frente fria deve atravessar RS, com chuvas intensas

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later May 22, 2024 9:40


Consultoria revê para baixo estimativa de safra de soja no RS. Produção será de aproximadamente 20 milhões de toneladas. Conab suspende leilão para compra de 104 mil toneladas de arroz. Produtores gaúchos que tiveram perdas nas enchentes podem renegociar crédito rural.  

Convidado
José Vieira volta aos “bidonvilles” portugueses contra amnésia colectiva

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 22, 2024 26:06


O cineasta José Vieira lança o seu primeiro livro, “Souvenirs d'un Futur Radieux”, no qual fala dos bairros de lata portugueses dos anos 60 e mostra que “a mesma história” se repete hoje com migrantes de outras nacionalidades. José Vieira quer acabar com o silêncio em torno da história dos portugueses em França, sublinhando que essa emigração foi um acto de resistência política e uma fuga em massa à opressão e à ditadura. A emigração portuguesa em massa para França, nos anos 60 e 70, foi “uma sublevação clandestina” contra a ditadura porque “partir é resistir”, escreve José Vieira no seu primeiro livro, “Souvenirs d'un Futur Radieux” [“Memórias de um Futuro Radioso”], publicado nas vésperas dos 50 anos do 25 de Abril de 1974. Aos 66 anos, o autor de vários documentários sobre a emigração regressa aos tempos da lama e das esperanças no “bidonville” em que viveu e leva-nos até aos acampamentos dos migrantes de hoje. José Vieira aborda os sonhos, as humilhações, os medos e as injustiças daqueles que procuram “uma vida melhor” e parte da sua história para tentar abolir fronteiras e acabar com o silêncio em torno da História dos portugueses em França.O livro imprime um cunho político a uma emigração portuguesa tantas vezes etiquetada como meramente económica. José Vieira aponta esse êxodo como um acto de resistência política contra a ditadura e sublinha que os portugueses fugiam de um país “onde nada parecia possível”. Nos anos 60, os portugueses fugiam de um regime político que gerava opressão e miséria, hoje são outros migrantes que fogem de outras ditaduras e de outras misérias. A grande maioria vai parar a “bairros de lata”. Também hoje como ontem. “Toda a emigração é política”, resume José Vieira em conversa com a RFI, insistindo que “a miséria é política”.José Vieira é o cineasta que mais tem quebrado silêncios em torno dos bairros de lata portugueses em França. Fê-lo em busca das suas próprias memórias, mas também porque os “bidonvilles” continuam a ser uma realidade com migrantes de outras geografias. Ele próprio foi para França em 1965, com sete anos, e viveu cinco anos no bairro de lata de Massy, nos arredores de Paris. A sua história levou-o a realizar vários documentários sobre a emigração portuguesa para França e a estabelecer paralelos com o presente. “A Fotografia Rasgada”, “Os Emigrantes”, “O País Aonde Nunca se Regressa”, “Aquele Estranho Mês de Maio”, “Crónica dos Anos de Lama”, “A Ilha dos Ausentes”, "Souvenirs d'un Futur Radieux", “Le Bateau en Carton” e “Nous Sommes Venus” são alguns dos seus filmes que retratam histórias de exílios, silêncios e ausências.Toda a sua obra cinematográfica gira em torno da emigração, com imagens, sons e relatos que saltam de uns filmes para os outros como se tudo fosse uma vasta odisseia filmada. E foram alguns dos textos dos seus documentários que fizeram nascer o livro “Souvenirs d'un Futur Radieux” que, por sua vez, é o título de um dos seus filmes. Os títulos dos capítulos também retomam títulos de filmes, como num ciclo em que tudo recomeça. No fundo, como ele admite, é “sempre a mesma história”, mas agora “mais brutal” contra os migrantes.O livro “Souvenirs d'un Futur Radieux”  inaugura a colecção “Brûle-Frontières” da editora francesa Chandeigne.  "É sempre a mesma história e a história está a ser cada vez mais brutal"RFI: O livro é publicado nos 50 anos do 25 de Abril de 1974. Diz que “há alturas em que partir é resistir” e que “o nosso êxodo foi uma sublevação clandestina contra um poder brutal”. Como é que a ditadura foi responsável por aquilo que chama de “hemorragia humana”, ou seja, de um milhão e meio de pessoas que fugiram de Portugal? José Vieira, Autor de “Souvenirs d'un Futur Radieux”: Primeiro, o que fez partir muita gente foi a guerra colonial na Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. Há muita malta nova, mais do que as pessoas muitas vezes pensam, que foi embora por causa da guerra colonial. E depois há muitas pessoas que também foram embora por causa da guerra colonial porque naquela época a guerra come 40% do orçamento do Estado português. Portanto, eu acho que a guerra colonial aqui é muito importante. Depois, há o facto que - eu vi na minha família - a partir dos anos 60, no campo, as pessoas não se safam, não conseguem ganhar a vida com o trabalho no campo porque a ditadura claramente faz a escolha de que os preços da agricultura não aumentem e todos os outros preços industriais vão aumentar e, portanto, as pessoas vão ficar numa verdadeira miséria. E depois há outra coisa que é importante: é que havia uma opressão enorme e há muita malta nova que se vai embora para simplesmente procurar um futuro porque não veem  futuro nenhum. Houve pessoas que me disseram - pessoas que vêm do povo, que mal tinham a quarta classe - que sabiam perfeitamente que em Portugal não tinham nenhuma oportunidade de fazer qualquer coisa na vida deles, que não tinham futuro. E as pessoas vão à procura de um futuro.As mulheres também vão à procura de uma emancipação porque é uma sociedade que é dura com as mulheres, sobretudo nas aldeias e, portanto, há muitas mulheres que vão partir sós e o exemplo que a gente conhece melhor é o da Linda de Suza. Muitas mulheres foram-se embora sozinhas de Portugal.De qualquer maneira, a situação de guerra, de miséria e de opressão que Portugal vivia nos anos 60 era a ditadura, claramente era a ditadura. Quer dizer, o atraso que a gente tinha a todos os níveis, as pessoas analfabetas, o país na Europa onde morriam mais crianças... Portugal parecia um país do terceiro mundo naquela época. Eu acho que a ditadura é completamente responsável. Há aqui uma responsabilidade enorme do regime de Salazar e da ditadura.Mas ainda hoje, quando se fala na emigração portuguesa para França, nos anos da ditadura, fala-se muito em emigração económica. No livro, o José Vieira defende que esta foi essencialmente e intrinsecamente uma emigração política.O problema é que toda a emigração é política. Quer dizer, porque é que as pessoas fogem? Porque é que as pessoas se vão embora? Porque claramente - em Portugal  e hoje o que se está a passar em África, no Afeganistão, na Eritreia, ou não sei onde - são razões políticas que fazem partir as pessoas. A miséria é uma questão política. O meu pai não é responsável da sua miséria! O meu pai fez tudo para sair, para não ser pobre, para se safar na vida, para se governar. É uma questão política! Quer dizer, há uma escolha política de sacrificar essas pessoas, o campo. Para mim, toda a emigração é política.Também mostra que a ditadura continuou a oprimir os portugueses em França. Até tem uma frase, no livro, em que diz que foi na escola republicana francesa que “aprendeu a arte de ser um pequeno fascista”…Na época, era à quinta-feira que tínhamos aulas de português. Eu tirei a quarta classe em França, portanto, era a preparação para a quarta classe, como em Portugal, e tínhamos exactamente os mesmos livros. Quando a gente vê os livros em que aprendeu a ler, a escrever, a geografia, a História, era uma História revista pelo fascismo português, que não tinha nada a ver com a realidade e portanto, estávamos a aprender a ser pequenos fascistas na escola da República Francesa! É um escândalo quando a gente pensa nisso hoje. Parece incrível porque claramente o governo francês apoiava o governo português na questão da guerra colonial, na venda de armas, etc. A gente sabe que havia ligações dos serviços da PIDE com os serviços secretos franceses, mas mesmo assim aqui estávamos numa democracia. O que a gente estava a aprender nos anos 60 eram coisas que os pequenos franceses aprenderam durante a Segunda Guerra Mundial quando estava o marechal Pétain no Governo. Naquela época era o De Gaulle que era o Presidente da República e que tinha lutado contra Pétain. Portanto, é um pouco paradoxal.Começa com um capítulo chamado “Os Anos de Abril”. O que é que são estes “anos de Abril”? Os “anos de Abril” são os anos que vão levar ao 25 de Abril. Os anos de Abril, para mim, são os anos em que, na minha família, pouco a pouco, vamos tomar consciência do que é a ditadura portuguesa. Primeiro, porque estávamos completamente debaixo da propaganda e vamos tomar, pouco a pouco, consciência que a guerra não é para defender uma civilização ou não sei o quê. É claramente para defender interesses dos industriais e de um certo número de pessoas. Depois, ensinaram-nos uma religião que é só para oprimir o Homem, com um Deus inquisidor. E o meu Pai representa isso tudo naquele momento para nós que somos jovens revoltados. Portanto, os anos de Abril é uma revolta contra o patriarcado, contra a propaganda, contra o fascismo, contra o colonialismo.Até que chega o 25 de Abril e cai tudo e o regime desaparece como se fosse um baralho de cartas. São anos que, para mim, foram os anos mais formadores, em que eu conheci jovens que tinham 20 e tal anos. Naquela época, em 1974, eu tinha 16 anos e conheci jovens que tinham fugido da guerra colonial e que me fizeram ter consciência que eu fazia parte de uma classe social, da classe operária.No livro fala de si, fala consigo, mas também fala do seu pai, da sua mãe, fala à sua filha. É a história de uma família, uma história muito pessoal, de muita luta. Por que é que decidiu escrever este livro? Porque a impressão que eu tenho é que se alguém tivesse escrito isto, eu não precisava de o escrever. A impressão que me dá é que eu passei por uma história que não foi escrita. Há tentativas aqui e além, mas tenho a impressão, e mesmo com este livro, que ainda não foi escrita. Eu já fiz bastante filmes sobre a emigração portuguesa e os franceses muitas vezes têm a impressão que não temos história. Quer dizer, que os portugueses chegaram aqui, não tiveram dificuldades nenhumas, que viemos de um país que era uma espécie de fascismo de “operette”.Um fascismo brando, dócil…?Sim e finalmente tenho a impressão que não há nada sobre o que se passou, sobretudo nos anos 60. Há poucos filmes, há pouca literatura. Há aqui um vazio que eu tento preencher e que acho importante preencher.Ou seja, mais uma vez, neste livro, como em grande parte da sua obra cinematográfica, mostra uma realidade que aqueles que a viveram quiseram esconder ou esquecer. Mostra a miséria, mostra a exploração dos portugueses, em contraste com as narrativas, por exemplo, de empresários de sucesso em França. Há uma vontade de mostrar os bastidores, de lutar contra uma certa amnésia colectiva?Primeiro, eu tento simplesmente contar por onde eu passei e por onde passaram as pessoas com quem eu vivi. E depois há uma espécie de “storytelling” à volta da emigração portuguesa a dizer que é uma emigração de sucesso, que é um êxito. Quer dizer, materialmente, claramente é um êxito para a maior parte das pessoas. Mas ao nível humano acho que toda a emigração é uma coisa complicada, é uma dificuldade e deixa traumas nas pessoas. E é isso que tento contar, que a coisa não se passou assim tranquilamente, que houve bastantes problemas.Fala em traumas. Recorde-nos com que idade é que chegou a França e como foram os primeiros anos no bairro de lata de Massy.Tinha sete anos e meio e cheguei a um bairro de lata que era um pouco um caos ao princípio, sobretudo com as pessoas todas a chegarem de Portugal, foi um momento, em 1965, em que estava a emigração mesmo a acelerar. E no meio da lama... Esses dois primeiros anos, sobretudo, foram um pouco complicados. Quer dizer, não houve hospitalidade da parte dos franceses. Às vezes é melhor a gente esquecer as coisas também, não é? Eu compreendo que haja pessoas que tenham vontade de esquecer o que se passou. Foi bastante complicado e fomos mal acolhidos, às vezes mal acolhidos. Muitas vezes ouvi dizer que se não estamos contentes em França, podem fazer melhor e regressar ao vosso país. Quer dizer, a gente ouviu um certo número de coisas e é verdade que para agir é preciso esquecer um pouco. Se a gente está sempre a pensar no que passou e as dificuldades por que passou pode ser um pouco paralisante. Eu acho que a gente relembrar e partir da nossa memória para fazer a história, confrontar essa história com a história dos outros, tentar fazer a história de uma emigração e confrontar também a nossa história de emigração com outras migrações, eu acho que é importante para a gente avançar porque o que eu vejo na emigração portuguesa é muito silêncio. E esse silêncio não faz avançar nada. Quer dizer, esse silêncio só põe problemas. Por exemplo, o meu pai nunca me falou da infância dele. O meu pai só me dizia que eu não sabia o que era ter fome. Mas eu compreendi que ele passou fome. Mas não me dizia mais que isso. Eu acho que esse silêncio não ajuda em nada. O problema é que as pessoas se sentem culpadas pelo que passaram. Se as pessoas tivessem reflectido um pouco mais sobre isto ter uma dimensão colectiva, que não é só uma emigração individual ou um destino individual, se as pessoas tivessem compreendido isso e tivessem reflectido sobre isto, também seria mais fácil para toda a gente avançar junta.  Encontrei muitos filhos de emigrantes a quem falta história, palavras, imagens da emigração e isso vai-se transmitindo nas gerações. E não é bom porque depois, não estando a reflectir sobre isso, as pessoas são capazes de fechar a porta. De fechar a porta aos outros emigrantes e votar por pessoas que só propagam o ódio.O José Vieira fala nos bairros de lata, nas injustiças que viu e que viveu enquanto emigrante. Ainda assim, muitas vezes fala de uma “infância feliz”. Como é que é possível ter uma infância feliz num bairro de lata? Eu era uma criança que queria brincar. Quando a gente chegava de Portugal, havia coisas aqui que não existiam em Portugal. Vivíamos em barracas durante o inverno, no meio da lama, tínhamos frio durante o Inverno, mas, quando chegava a primavera e o verão, íamos à descoberta de um país que para nós era praticamente tudo desconhecido. Era tudo novo e havia tantas coisas aqui que não havia em Portugal, por exemplo, jogos. Os livros que a gente encontrava no lixo porque naquela época não eram os nossos pais que compravam isso, a gente desenrascava. O facto de ter um pouco de dinheiro que a gente em Portugal não tinha…No meio disto tudo, éramos crianças e estávamos sempre a brincar no bairro de lata. Eu acho que em todos os bairros de lata do mundo inteiro as crianças continuam a brincar. E foi o que se passou. A gente simplesmente continuou a brincar porque éramos crianças que queríamos jogar aos índios e aos cowboys, que queríamos arranjar um pouco de dinheiro para comprar rebuçados. Era uma vida de criança. Quando filmei os romenos, por exemplo, no dia da expulsão, eu lembro-me muito bem que chegou a polícia às seis da manhã, deitou as pessoas todas fora. Em cinco minutos, deitaram tudo para fora do bairro de lata e as pessoas instalaram-se lá mesmo ao pé, num parque de estacionamento. A primeira coisa que as crianças fizeram foi começar a brincar. E a polícia ainda estava ali, à volta daquilo tudo. E as crianças começaram logo a brincar porque é uma reacção de sobrevivência, é para viver.O livro chama-se “Souvenirs d'un Futur Radieux” que é o nome de um documentário em que filma, justamente, os migrantes romenos, assim como o fez no filme “Le Bateau en Carton”. O que é que são estas “memórias de um futuro radioso”? É uma coisa muito simples. Nos anos 60, eu tinha 7, 8,9,10 anos. Muitos livros diziam que no ano 2000 já não haveria miséria no mundo, que já não haveria injustiça no mundo, que já haveria vilas no espaço, vilas submarinas, que seria o progresso total e que a humanidade seria feliz simplesmente. Se procurar hoje arquivos dessa época, é o que é dito na televisão e nos livros, que o ano 2000 seria um futuro radioso, que não haveria injustiças, que não haveria miséria e que não haveria emigração. Eu era miúdo, acreditei nisso, claro. E todos os miúdos da minha geração acreditaram nisso. Isso nunca existiu. Passado o ano 2000, estamos cada vez pior. Por isso é que é “souvenirs” porque tenho lembranças de um futuro que seria radioso, mas que não foi. Os anos 60 para mim foram isso. Quer dizer, a gente morava num bairro de lata, em condições um pouco difíceis, mas para nós o futuro era radioso. Quando a gente é criança, o mais importante é o futuro. Quer dizer, estamos sempre a projectarmo-nos. Eu acreditava e estava convencido que o futuro seria radioso. Não foi.E a prova é que ainda há bairros de lata e o José Vieira continua a filmá-los… Eu nunca imaginei, mesmo quando tinha 20 e tal anos, que filmaria bairros de lata nos arredores de Paris. Nunca imaginei...O que mais dói no livro é que o relato da sua vida, da sua família nos bairros de lata, das injustiças permanentes, da xenofobia, dos preconceitos relativamente aos migrantes que atravessam fronteiras em busca de uma vida melhor acabam por esbarrar nas fronteiras humanas. Meio século depois, outros migrantes estão a passar pela mesma história. É sempre a mesma história?É sempre a mesma história. E é pior que isso. É uma história cada vez mais complicada para as pessoas. É cada vez mais complicado chegar à Europa. É cada vez mais complicado sair do seu país, arranjar papéis nos Estados Unidos, na Europa, etc. É sempre a mesma história e ao mesmo tempo, a história está a ser cada vez mais brutal. O que vive hoje um jovem que sai de África, por exemplo, que leva um ano ou dois anos a atravessar África e a atravessar o Mediterrâneo quando chega à Europa – se chegar porque muitos morrem – é a mesma história. Mas, ao mesmo tempo, é muito mais complicado que aquilo que a gente viveu, que o que viveram os nossos pais. Atravessar os Pirenéus, atravessar a Espanha e também houve mortos. Mas não tem nada a ver, agora é muito mais brutal o que se está a passar, muito mais brutal.É por isso que faz filmes? Para recordar o que foram os bairros de lata e fazer com que as fronteiras sejam finalmente abolidas?Estou convencido de uma coisa: se hoje estivéssemos numa situação em que houvesse pouca emigração, em que as coisas se passassem bem, em que as pessoas tivessem a possibilidade de viver no país delas - porque é isso que as pessoas querem,  ninguém quer emigrar - eu estou convencido que não falaria do que se passou. Porque é que eu digo isto? Porque é o facto de eu ver o que se está a passar hoje, as odisseias das pessoas a emigrarem para a Europa, isso é que desperta a minha memória.Muitas vezes, quando escuto um africano a falar, penso: “Eu não pensei nesse aspecto. Já ouvi portugueses a dizer isso quando eu era pequeno. Hoje, se vivêssemos num mundo um pouco melhor, eu não precisava de estar a contar o que a gente passou. Não precisava, não havia necessidade, simplesmente diria que passámos um momento difícil, mas está tudo bem agora. Mas o problema é que passámos por um momento difícil, mas está tudo cada vez pior. Hoje, a França e a Europa estão a tratar cada vez pior os estrangeiros que estão a chegar. A gente não foi assim muito bem tratada, mas agora? A maior parte dos portugueses chegavam clandestinos, sem papéis. As pessoas chegavam sem papéis - havia explorações e havia patrões que aproveitavam a situação para explorar os emigrantes - mas as pessoas tinham papéis rapidamente, não é? Agora são precisos 10, 15 anos para arranjar os papéis. E durante esses 10, 15 anos, as pessoas são exploradas e não podem viver normalmente. É terrível. Para mim é terrível. Eu não sei como é que as pessoas aguentam isso.A dada altura, no livro escreve: “Sabes, minha filha, nunca se emigra impunemente. Todas as fronteiras que foi preciso abolir para chegar aqui deixaram sequelas”. Que sequelas são essas? Ou, voltando à mesma questão: porque é que é preciso que o José Vieira lance a cada filme uma pedra no charco ao lembrar o que são os bairros de lata, as dificuldades, as migrações, as infâncias roubadas, as vidas adultas exploradas... Digo isto à minha filha porque, muitas vezes, ela não compreende... Ela é francesa, também tem a identidade portuguesa. Eu sinto-me de cultura francesa, mas não digo que sou francês. Não sou porque sou emigrante, a minha filha é francesa, nasceu aqui, etc. Para ela, é difícil compreender isto porque não me sinto como ela em França e, ao mesmo tempo, a França é o país onde eu vivo, onde vou viver e é o país onde habito no presente. E o que é que são essas fronteiras? Quer dizer, a fronteira geográfica é passarmos de Portugal para a Espanha, de Espanha para a França. Ok. Mas quais são essas fronteiras que a gente tem de passar? Quando chega aqui? A primeira fronteira é a língua. Ora, para uma criança não é complicado, mas para o meu pai foi uma fronteira que ele nunca saltou. É a gente se sentir, à frente da administração, sempre desprezada. foi uma coisa que eu vivi muito com o meu pai porque eu ia traduzir porque ele não falava francês e vivi coisas complicadas.Humilhantes?Humilhantes. Humilhação é uma palavra que é importante para mim. Como criança, uma pessoa chegar a França, ter sete anos e chegar à escola e a professora dizer: “Senta-te ali ao fundo da classe e depois verás”, quer dizer, sem me dizer nada, sem dizer nada às crianças à minha volta, tudo isso são fronteiras que a gente tem de passar. E a primeira fronteira que eu tive de passar foi na escola. As crianças são cruéis com as outras crianças. Gozavam connosco, com a maneira como estávamos vestidos, etc. Há muitas fronteiras. Depois há aquela fronteira que a gente tem de ultrapassar, mas isso dura mais tempo, que é dizer “vou ficar aqui, vou viver aqui, não vou viver por procuração, não vou viver num sonho de voltar para um país que já não existe, que acabou”. Pronto, foi o país da infância, mas é viver no presente. Cada um tem as suas fronteiras. Há tanta fronteira a atravessar para chegar aqui.Várias vezes refere-se a Portugal como “o país da infância”, mas tem um capítulo e um filme chamado “A Ilha dos Ausentes”. Como é que “o país da infância” se transforma na “Ilha dos Ausentes”? Com o tempo, simplesmente com o tempo. Passamos os primeiros anos a pensar em regressar. Há pessoas que se vão embora e que nunca mais pensam em regressar a Portugal ou a outro país. Mas a maior parte da emigração parte daquela ideia de regresso. Porquê?  A gente precisa desse mito - porque é um mito - para enfrentar a vida aqui porque a vida ao princípio é complicada. Portanto, a gente passa esses primeiros anos na ideia que vamos regressar. A gente vai lá de férias e, a pouco e pouco, compreende que para os que ficaram, somos os ausentes, simplesmente. E que o país é uma ilha. Para mim é como se houvesse uma enorme ponte entre Paris e o sítio onde eu nasci. Entre os dois não há nada, não há realidade, quer dizer, é mesmo aquela ideia que o regresso é uma utopia, que a utopia é uma ilha, uma ilha no meio do mundo.Essa ilha é o passado ao qual não se pode voltar porque é passado?O Fernando Pessoa, num poema que tem um título francês, “Là-bas, je ne sais où”, diz que o lugar onde se regressa é sempre outro. Há escritores que dizem que a partir do momento em que a gente se vai embora, fecha a porta e a relação que a gente tinha com o país acabou. Claro que vai nascer outra relação, mas a realidade em que a gente vivia, desaparece. Desaparece no momento em que a gente parte.É “o país onde nunca se regressa”? Exactamente.

Diego Menin
VOCÊ ATRAVESSARÁ ISSO

Diego Menin

Play Episode Listen Later Feb 12, 2024 44:17


Me siga nas redes sociais: Facebook: Diego Menin Instagram: @diegonmenin Youtube: Diego Menin Twitter: @diegonmenin Site: www.diegomenin.com

Harmonize sua Vida
Episódio # 22 -Nosso Objetivo é Atravessar os Conceitos Equivocados.// SWAMI PURI

Harmonize sua Vida

Play Episode Listen Later Jan 22, 2024 10:11


SWAMI PURI (Srila Bhaktivedanta Puri Goswami Maharaj) é monge renunciante há 26 anos, mestre espiritual do Vaisnavismo e discípulo de Srila Bhakti Pramode Puri Goswami Maharaj. Construiu um monastério no sul de Minas Gerais onde se pratica bhakti yoga, a yoga da devoção. Sua dedicação, amizade e simplicidade o tornou muito querido, recebendo a todos que tem ido tomar refúgio nesse belo espaço chamado Vrinda Bhumi. CONHEÇA MAIS sobre SWAMI PURI (B.V Puri Goswami Mahārāja) Instagram: / bvpuri Facebook: / swamipuri64 Site Oficial: http://www.swamipuri.com.br CANAL DO YOUTUBE - https://www.youtube.com/channel/UC2FhOypSOtH-y8D5PonB2aQ Grupo Bhakti Dharma no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/LHY4w0pIkCt... ACOMPANHE-NOS NAS REDES SOCIAIS - SEMEANDO DEVOÇÃO: https://harmonizesuavida.my.canva.site/semeandodevocao --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/semeandodevocao/message

Leonardo Kurcis
NA TRAVESSIA DA VIDA USE O ESSENCIAL

Leonardo Kurcis

Play Episode Listen Later Jan 16, 2024 6:16


Aquele que vai atravessar uma floresta precisa reunir o essencial a ser usado. Um instrumento para estabelecer a rota, um cantil para a água, uma pequena e leve barraca, alimentos ou indicação de como obtê-los. Para esse propósito não precisa dos valiosos e extensos estudos sobre as florestas. Atravessar uma floresta é metáfora que uso para a “Travessia na vida”. Sobre como viver há os estudos e recomendações das religiões encontradas nos livros sagrados, a contribuição dos filósofos e da ciência. Porém para sermos bem sucedidos em nossa “travessia” basta o essencial. Segundo meu entendimento o essencial para a travessia da vida compreende a lei da semeadura e a lei de ouro. A lei da semeadura nos assegura que colhemos o que semeamos. Traçamos nossa trajetória que depende unicamente das escolhas que fazemos. A lei de ouro diz para fazermos aos outros o mesmo que desejamos para nós. Ao seguirmos essa lei serão boas as sementes provenientes de nossas ações, palavras e pensamentos. É o controle de qualidade da semeadura. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/leonardo-kurcis/message

Para dar nome às coisas
S05EP212 - Atravessar para que seja possível superar

Para dar nome às coisas

Play Episode Listen Later Dec 13, 2023 31:18


“Como eu faço para superar?”. Na última semana, eu recebi essa mesma pergunta, em diferentes contextos, e ela me levou para um dia em que eu tava presa num trânsito, pensando a mesma coisa. “Como eu faço para superar?” Eu queria, assim como quase todos nós, deixar aquilo que dói para trás, como quem se suspende acima da realidade. Mas precisei de um tempo a mais de vida para entender que ‘superar' não é algo que eu faço, é algo que acontece depois que eu me coloco para atravessar. É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas

Prova Oral
concerto Benjamim & Samuel Úria e o ciclo de Martim Sousa Tavares

Prova Oral

Play Episode Listen Later Oct 31, 2023 55:18


Fernando Alvim conversa com Benjamim e Samuel Úria sobre o concerto conjunto em Lisboa e no Porto; e com Martim Sousa Tavares sobre a curadoria dos ciclo de concertos no CCB "Atravessar o Fogo".

Dirce Carvalho
#073 - É tempo de atravessar

Dirce Carvalho

Play Episode Listen Later Sep 14, 2023 33:45


#073 - É tempo de atravessar by Dirce Carvalho

FALA BRASIL
45% das pessoas costumam atravessar a rua na faixa de pedestres / Mauro Cid propõe acordo de delação premiada ao STF

FALA BRASIL

Play Episode Listen Later Sep 8, 2023 38:20


Confira nesta edição do Fala Brasil: Pesquisa indica que 45% da população costuma atravessar a rua na faixa de pedestres. E ainda: Mauro Cid propõe acordo de delação premiada ao STF.

Lindomar De Alencar Ferreira
Desmonte o Acampamento, é hora de atravessar o seu Jordão

Lindomar De Alencar Ferreira

Play Episode Listen Later Aug 15, 2023 4:10


Desmonte o Acampamento, é hora de atravessar o Jordão

Te Dou Um Poema
T4.Ep3. Poemas para atravessar Agosto

Te Dou Um Poema

Play Episode Listen Later Aug 5, 2023 2:53


"Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé", escreveu Caio Fernando Abreu. Assim, seguimos tentando neste resto de 2023 ter saúde, sanidade, boas ideias e como Caio F. lembra, "beijos, muitos". Mas quem está de repeteco no terceiro episódio da quarta temporada é Carlos Drummond de Andrade, para nos ajudar a refletir sobre esperança. Fernando Pessoa, um dos maiores de todos (e a quem sempre peço mais uma dose), marca presença, além da portuguesa Adília Lopes, uma das razões para este projeto existir.

Segunda Igreja Online
É Chegada a Hora: Vamos Atravessar | Adonias Junior | 25/06/2023

Segunda Igreja Online

Play Episode Listen Later Jul 11, 2023 63:55


Igreja Presbiteriana de Irajá
É hora de atravessar o seu Jordão

Igreja Presbiteriana de Irajá

Play Episode Listen Later Jul 11, 2023 39:29


Canal oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil em Irajá. Igreja cristã, reformada e com o intuito de glorificar o nome de Jesus Cristo. Venha nos visitar e participar de uma reunião conosco. Estamos nas redes sociais com o @presbiterianadeiraja. Mensageiro: Rev. Carlos Alberto Monteiro | Pastor efetivo | @revcarlosmonteiro Sermão: É hora de atravessar o seu Jordão | Culto da manhã no dia 9 de julho de 2023.

Maré Sonora (Resonant Tide)
Beto Pandiani: "Foi um dos maiores sustos da minha vida"

Maré Sonora (Resonant Tide)

Play Episode Listen Later Jul 9, 2023 45:36


#147. Atravessar a histórica Passagem Noroeste foi a mais recente aventura do velejador Beto Pandiani. Na companhia do amigo e parceiro de empreitadas, Igor Bely, Beto viveu momentos emocionantes. Neste bate-papo, você confere como foi a linda viagem deles pelo Ártico. Para ouvir o bate-papo completo, basta fazer um PIX a partir de R$ 1,00 - isso mesmo, menos que um cafezinho - à seguinte chave: podcastmaresonora@gmail.com Por favor, não se esqueça de colocar, na mensagem do PIX, o seu e-mail e qual episódio quer ouvir. Em até um dia eu enviarei, exclusivamente por e-mail, o conteúdo apenas aos apoiadores, via link para o YouTube. Se preferir, você pode assinar o Podcast Maré Sonora. Saiba como na seção "APOIE" do site: https://podcastmaresonora.com/ Muito obrigada! Um grande abraço sonoro e ótimos ventos, Marina Conheça mais sobre Beto Pandiani pelos links abaixo: Instagram: https://www.instagram.com/betopandiani/ YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCRQnLce7nvPEklE9Nu168IQ

Live Talks Por Paula Quintão
#479 Enrosco. O Trabalho Ajuda a Atravessar as Dificuldades

Live Talks Por Paula Quintão

Play Episode Listen Later Jun 6, 2023 10:36


Sessão de Enroscos, por Paula Quintão Enrosco da Vez, sobre atravessar momentos de dificuldade mantendo-se ativo.

MOTIVACIONAL VOX
Atravessar A Vida

MOTIVACIONAL VOX

Play Episode Listen Later Apr 27, 2023 2:20


É hora de escutar na íntegra o motivacional do dia 27 De Abril.

Colunistas Eldorado Estadão
Mulheres Reais | Como atravessar o Estreito de Drake me ajudou a encarar problemas?

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Mar 27, 2023 11:37


Luciana Garbin traz a experiência de atravessar horas de turbulência com a expectativa de 'luz no fim do túnel'. A colunista da Eldorado conta como enfrentar o Estreito de Drake, entre o sul da América do Sul e a Antártida, a fez encarar os problemas de forma diferente desde 2019. A passagem tem cerca de mil quilômetros e oferece a quem se dispõe a cruzá-lo uma das regiões com piores condições meteorológicas da Terra. Não à toa é chamado de “o mar mais perigoso do mundo”. O Mulheres Reais vai ao ar sempre às segundas-feiras, agora a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O quadro é apresentado por Luciana Garbin e Carolina ErcolinSee omnystudio.com/listener for privacy information.

História de Imigrante
Fui Assaltada no Deserto do México

História de Imigrante

Play Episode Listen Later Mar 16, 2023 16:52


Atravessar o deserto do México a pé no calor e no frio já é um desafio e tanto né? Imagina ser assaltado na travessia, ter crise de asma, perder a consciência em frente ao posto da imigração e não conseguir enxergar mais o caminho porque perdeu o óculos de grau? A história da Ana Bárbara é uma sequência de surpresas e os desafios que ela enfrentou até viver legalmente nos Estados Unidos não param por aí.

Mensagens da Graça de Deus
A11MOD58_20230201 Chegou a Hora de Atravessar o Jordão

Mensagens da Graça de Deus

Play Episode Listen Later Feb 2, 2023 50:22


Igreja Evangélica Cristo Vive Rio de Janeiro - RJ - Brasil Seminário Teológico Construindo uma casa sobre a Rocha. Ap. Miguel Ângelo Aulas ministradas na Igreja para formação do Conhecimento Bíblico e os temas da Doutrina da Graça de Deus. https://beacons.page/igrejacristovive Endereço https://goo.gl/maps/y6ueibEHDwTLdKtHA

Naruhodo
Naruhodo #367 - Estamos ficando mais esquecidos do que já fomos?

Naruhodo

Play Episode Listen Later Jan 16, 2023 51:40


A todo momento, o Ken tira os óculos e, minutos depois, já não se lembra onde os deixou. Tem gente que se esquece onde colocou o celular, o controle remoto...Afinal, por que isso acontece? Isso piorou na pandemia? O que a ciência tem a dizer sobre isso?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.> OUÇA (51min 41s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*PARCERIA: ALURASabe quem voltou pra você começar o ano com tudo?Ela mesma: a ImersãoDev da Alura, que vai de 30 de janeiro a 3 de fevereiro.É um curso totalmente gratuito, com 5 aulas imersivas online, com desafios práticos para aprender a criar seus primeiros códigos e iniciar a sua jornada em programação, sem nenhum pré-requisito para participação.A ImersãoDev é a forma mais fácil de dar os seus primeiros passos e iniciar seu portfólio na programação aproveitando do apoio dos professores e da comunidade dev no Discord, tirando dúvidas e corrigindo exercícios.As inscrições se encerram no dia 29 de janeiro.E você não vá perder, né?Então inscreva-se agora mesmo: bit.ly/imersao-alura-2023*REFERÊNCIASCreating the Unforgettable: The Short Story of Mapping Long-Term Memoryhttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3117410/The Role of Hippocampal Replay in Memory and Planninghttps://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5847173/The hippocampal sharp wave–ripple in memory retrieval for immediate use and consolidationhttps://www.nature.com/articles/s41583-018-0077-1Hippocampal replay reflects specific past experiences rather than a plan for subsequent choicehttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0896627321005730Awake Reactivation of Prior Experiences Consolidates Memories and Biases Cognitionhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1364661319301834?casa_token=n27gNB3WpyEAAAAA:qNg-sImCtMNur7AKDuykMZxA6986terZARFkWnosDl8h8HCa-Oy37kvO5allbYKYDOAdYjLpqJJJStress Disrupts Human Hippocampal-Prefrontal Function during Prospective Spatial Navigation and Hinders Flexible Behaviorhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0960982220303420Episodic memory retrieval success is associated with rapid replay of episode contenthttps://www.nature.com/articles/s41593-020-0649-zAdult hippocampal neurogenesis shapes adaptation and improves stress response: a mechanistic and integrative perspectivehttps://www.nature.com/articles/s41380-021-01136-8Spatial goal coding in the hippocampal formationhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0896627321010291?casa_token=Oo1VQd3DfJ4AAAAA:RhbPmMJW4rNCD1unM-7fVga5L-SBu1Ydzjs517cyC0b6GNv73gHJzCBporlYyxaWw2Blt4OnujuqProspective Memory in Depression: Review of an Emerging Fieldhttps://academic.oup.com/acn/article/33/7/912/4677303?login=falseA cFos activation map of remote fear memory attenuationhttps://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30116860/Depressive symptoms, memory complaints, and memory test performancehttps://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13803395.2020.1782848Naruhodo #78 - Como funciona a memória?https://www.youtube.com/watch?v=k6534PctplQ&t=1sNaruhodo #157 - Atravessar portas faz a gente se esquecer de coisas?https://www.youtube.com/watch?v=5rTF6SlCo2YNaruhodo #110 - Por que a volta parece mais rápida do que a ida?https://www.youtube.com/results?search_query=naruhodo+idaNaruhodo #220 - Existe causa para a depressão? - Parte 1 de 2https://www.youtube.com/watch?v=ULdW78vnRQsNaruhodo #221 - Existe causa para a depressão? - Parte 2 de 2https://www.youtube.com/watch?v=5peXBmG43lU&t=2sNaruhodo #348 - Sentir medo e ansiedade é algo ruim?https://www.youtube.com/watch?v=u30dN7ACvE4Naruhodo #174 - Por que temos o ímpeto de pular de lugares altos?https://www.youtube.com/watch?v=Vek4N4QS04QNaruhodo #262 - Por que damos mais atenção às notícias ruins?https://www.youtube.com/watch?v=umjcdvz3jeo*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo

IEQ Limeira - Podcasts
Vamos atravessar o jordão - Pr. Ciro Lago

IEQ Limeira - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 4, 2022 28:58


Mensagem do Pastor Ciro Lago com o tema: Vamos atravessar o jordão. Data da Mensagem: 04/11/2022 Catedral Ebenézer - IEQ Limeira.

Feijoada Completa
Atravessar Fronteiras: As belezas de Alter do Chão – Bloco 2

Feijoada Completa

Play Episode Listen Later Oct 28, 2022


Gotas do Dharma
#192 Perguntas E Respostas - Vida Confortável, Genética, Atravessar Dificuldades, Voluntariado

Gotas do Dharma

Play Episode Listen Later Oct 14, 2022 17:11


Perguntas e respostas com Monge Genshô 1. Sensei, os prazeres do dia-a-dia e o conforto ajudam a ofuscar os mecanismos de nossas angústias? Seriam eles anestésicos para a mente? Como abandonar a si mesmo em uma vida confortável? 2. Sensei, há instruções para oferta de incenso? Algo a ser mentalizado, alguém a quem oferecer? 3. Mestre, tenho dúvidas sobre a noção de karma. Entendo a noção entre causas e consequências, mas não entendo como isso ocorre entre diferentes vidas. 4. Monge Genshô, ocasionalmente, sinto sono durante a meditação, apesar de não me sentir sonolenta em outros momentos do dia. O que posso fazer para vencer o torpor? 5. Sensei, de acordo com a ciência, quando nascemos, já trazemos conosco marcas genéticas que afetam a nossa vida. De acordo com o budismo, nascemos com marcas kármicas de manifestações passadas que também afetam nossa vida. Ambas parecem ser idéias afins. é possível fazer alguma correlação entre genética e karma? 6. Mestre, entendo que o zazen instrui a não focar na respiração ou em qualquer outra coisa. Existe diferença entre estar consciente da respiração e estar focado na respiração? 7. Monge Genshô, qual a melhor maneira de atravessarmos grandes dificuldades? 8. Sensei, como deve ser a relação de nós conosco mesmo? 9. Genshô Sensei, a comunidade Zen Budista se envolve em ações voluntariado, ajuda ao próximo e aos mais necessitados? Por exemplo distribuindo comida à pessoas em situação de rua, campanha de agasalho, etc. Ou isso é algo que devemos fazer individualmente? 10. Mestre. meditando em meu quarto com a janela aberta, um morcego entrou pela janela, pela primeira vez em 43 anos em que moro no mesmo local. Haveria algum significado nisso? ------ Site: daissen.org.br Instagram: @zendaissen e @mongegensho Youtube: Zen Budismo por Monge Genshō Aplicativo do Daissen na Play Store e App Store: Zen Daissen https://linktr.ee/zendaissen

AutoPapo
AutoPapo com Boris Feldman - Tesla Cybertruck, que promete atravessar mares, falha na blindagem

AutoPapo

Play Episode Listen Later Oct 13, 2022 1:00


O carro "quadradão" da empresa famosa pelos seus elétricos, recebeu atualizações para andar tanto em terra quanto na água. Se você tem alguma dúvida sobre esta dica ou sobre mundo automotivo, envie um email para: borisresponde@autopapo.com.br Para ouvir dicas todos os dias, siga o nosso canal no Spotify

BTG Pactual
Fundos em Foco #30 - Mar Asset: O profundo mergulho para atravessar os desafios e garantir as melhores ondas

BTG Pactual

Play Episode Listen Later Oct 5, 2022 40:51


O hobbie uniu a vida de três diferentes gerações de sócios que compartilham valores para extrair as melhores oportunidades do mercado financeiro. Neste episódio do Fundos em Foco, Leonardo Rocha, diretor executivo do BTG Pactual, navega com você na autêntica história de Bruno Coutinho, sócio fundador da MAR Asset Management, que busca retornos ousados concentrando o risco em oportunidades especiais.

Rede de Mulheres
ATRAVESSE...

Rede de Mulheres

Play Episode Listen Later Aug 20, 2022 6:53


ATRAVESSAR será sempre desafiador, porque não conhecemos o outro lado, não conhecemos os possíveis obstáculos da travessia, não sabemos quanto tempo durará o trajeto, não conhecemos o que nos espera.

atravessar atravesse
Feijoada Completa
Atravessar Fronteiras: O que não pode faltar na mala de viagem? – Bloco 2

Feijoada Completa

Play Episode Listen Later Aug 19, 2022


Te Dou Um Poema
Te Dou Um Poema - 3T - Ep. 6 - Caio Fernando Abreu para atravessar agosto

Te Dou Um Poema

Play Episode Listen Later Aug 18, 2022 3:26


Caio F, como era conhecido, era um contista e cronista de mão cheia. Jornalista cultural de um tempo onde o bom repertório fazia diferença, ainda que nem sempre valorizado (como descobrimos no livro "Cartas", editora Aeroplano, que está esgotado). Ele foi amigo de Hilda Hilst e vencedor de três prêmios Jabuti. Nasceu em 12 de setembro de 1948, em Santiago do Boqueirão, no Rio Grande do Sul, e morreu em 25 de fevereiro de 1996 em Porto Alegre. Recentemente, a casa onde viveu teve a demolição interrompida. Num país como o Brasil onde o apagamento artístico é regra, a gente brinda as pequenas vitórias e atravessa os agostos. Mas esse é um podcast de poesia e, por mais que a produção de Caio Fernando Abreu não fosse centrada no gênero, pinçamos um poema publicado no Suplemento Literário de Minas Gerais nos anos de 1970.

Rede de Mulheres
AVOR, ATRAVESSA

Rede de Mulheres

Play Episode Listen Later Aug 18, 2022 12:00


ATRAVESSAR é um convite de Deus para possuir a terra prometida. por Pastora Monize Dutra

Rede de Mulheres
ATRAVESSAR PARA ACESSAR O PROPÓSITO...

Rede de Mulheres

Play Episode Listen Later Aug 16, 2022 9:06


ATRAVESSAR PARA ACESSAR O PROPÓSITO. Quando falamos em atravessar, estamos falando que vamos para outro lugar, ou lado, estamos caminhando em direção a alguma coisa ou a alguém, temos um alvo um propósito.

Rede de Mulheres
ATRAVESSAR...

Rede de Mulheres

Play Episode Listen Later Aug 15, 2022 12:33


ATRAVESSE a vida! não permita que a vida atravesse você! Existem obstáculos que precisaremos atravessar para que se cumpra o Propósito.

I.P.C.V.L
"Atravessar o Mar"_ Pregação_ Irmã Grace

I.P.C.V.L

Play Episode Listen Later Aug 7, 2022 96:58


Livros Bíblicos: Josué 1; Êxodo 13, 14, 17; Hebreus 11; Salmos 34; João 16, 12, 14

Sobrecast - O Podcast Sobrevivencialista
Vamos atravessar a Praia do Cassino! (De novo) - Sobrecast #92

Sobrecast - O Podcast Sobrevivencialista

Play Episode Listen Later Apr 15, 2022 182:11


A travessia da maior praia do mundo será feita novamente, mas vamos fazer da forma certa! Hoje vamos conversar sobre o planejamento, equipamentos e como estamos animados em mostrar essa aventura aqui no canal! E-mail para contato relacionado ao Rancho SV - contato.ranchosv@gmail.com Conheça a nossa área de assinantes, onde você poderá encontrar DEZENAS de vídeos exclusivos filmados com vários especialistas referências em suas áreas! ACESSE AGORA: ​https://membros.sobrevivencialismo.com/ Adquira os produtos Sobrevivencialismo aqui: https://www.lojasv.com.br/

Nova Acrópole Palestras Filosóficas
#467 - Ciência Transformando Vidas - As virtudes que nos permitiram atravessar a crise - INPE - Lúcia Helena galvão

Nova Acrópole Palestras Filosóficas

Play Episode Listen Later Dec 22, 2021 63:20


Repost  inpemct O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações MCTI, foi criado em 1961 com o objetivo de capacitar o Brasil nas pesquisas cientificas e nas tecnologias espaciais. O Instituto é centro de excelência no Brasil, e referência internacional, em pesquisas de ciências espaciais e atmosféricas, engenharia espacial, meteorologia, observação da Terra por imagens de satélite e estudos das mudanças climáticas. Conheça a palestrante: Lúcia Helena Galvão que é professora de filosofia da organização Nova Acrópole do Brasil, onde atua há 33 anos ministrando aulas e palestras sobre temas diversos ligados à Filosofia à maneira Clássica. É palestrante profissional, tanto no Brasil quanto no exterior, ministrando palestras em empresas e órgãos públicos. Seus cursos sobre administração do tempo e técnicas de estudo já foram realizados por mais de vinte mil alunos. Conheça a nossa equipe: Andreia Sorice: http://lattes.cnpq.br/1326926734177295 Cristiane Zavati: http://lattes.cnpq.br/7289225256228839 Márcia Alvarenga: http://lattes.cnpq.br/4730274638068691 Siga-nos nas redes sociais: Instagram e Facebook: @cienciatransformandovidas Envie-nos sua pergunta, sua crítica ou sua sugestão: cienciatransformandovidas@inpe.br Veja mais vídeos do Ciência Transformando Vidas em: https://www.youtube.com/playlist?list.... Conheça o INPE: http://www.inpe.br/ Conheça o DCTA: http://www.cta.br/ Conheça o IAE: http://www.iae.cta.br/ Repost https://www.youtube.com/watch?v=b_vP9csjDVg Encontre nosso conteúdo: Apple Podcasts, Google Podcasts, Spotify, CastBox, Deezer, iHeart, JioSaavn, Listen Notes, Podcast Addict, Podchaser, RadioPublic Sugestões, colaborações, observações pelo whatsapp 61 9 8361 57 53 - Voluntários Membros da Nova Acrópole Asa Sul #inpe #inpemct #ministeriociencia #ciencia #pesquisasespaciais #mcti #InstitutoNacionaldePesquisasEspaciais  #novaacropole #filosofia #cultura #voluntariado #newacropolis #nuevaacropole #volunteer #culture #philosophy  #palestrasfilosoficas #filosofiaaplicada #filosofiaamaneiraclassica  #autoconhecimento #sentidodevida #vidainterior #consciencia #luciahelenagalvao #professoraluciahelena #acropoleplay #palestrafilosoficanovaacropole

ReAtravessar
Re Atravessar - 2ª Temporada

ReAtravessar

Play Episode Listen Later Dec 17, 2021 0:35


Esta é a 2a temporada do REAtravessar, um podcast sobre mudar de vida. Eu sou a Rita Cachaço e todas as 3as feiras vou partilhar contigo histórias inspiradoras de pessoas que reatravessaram uma e outra vez, em direção a uma vida com mais sentido e mais alinhada com o seu potencial maior. Mudanças improváveis, caminhos incertos e travessias inesperadas que nos emocionam e inspiram a acreditar que mudar é sempre possível! Vem REAtravessar connosco nesta viagem chamada vida!

Convite pra ser Adulto
#19 - Alma de viajante - Especial de Aniversário da Thai

Convite pra ser Adulto

Play Episode Listen Later Dec 8, 2020 56:08


2020 foi um ano que nos fez repensar nossa relação com viagens. Atravessar fronteiras físicas e invisíveis é a forma mais linda de fazer uma comunhão com nosso estado de humanidade e caminhar em outras terras nos possibilita enxergar que não existe um único horizonte. Mas o que podemos fazer agora, durante a pandemia, com esse desejo intenso de vagar pelo mundo? A Thai Paschoal, nossa aniversariante da semana, é apaixonada por viagens, assim como nossa convidada especial, Mara Pereira da @4alltravel , que transformou a paixão por viagens em seu estilo de vida e seu trabalho. Esse é um bate papo leve, divertido e saudosista, mas também traz uma reflexão sobre a nossa relação com as experiências que podemos viver, e como utilizá-las a favor do nosso autoconhecimento quando embarcarmos na próxima viagem. Indicações do episódio: Podcast: Bobagens imperdíveis - "Turismo de catar imagens" https://open.spotify.com/episode/5rEj6U4zlMAzgOUhbEbgU5?si=0GnbJtIVQgeY7OR1iE8Rtg Livro: Ruína Y Leveza - Julia Dantas Ficha técnica do amor: Pauta e apresentação: Flor Reis e Thai Paschoal Produção de áudio: @odara.lab Design de capa: @createwithjulia contato: convitepraseradulto@gmail.com

Nova Acrópole Palestras Filosóficas
#298 - As Virtudes que nos permitiram atravessar a crise" LIVE com a Profª Lúcia Helena Galvão

Nova Acrópole Palestras Filosóficas

Play Episode Listen Later Oct 31, 2020 50:17


As Virtudes que nos permitiram atravessar a crise" LIVE com a Profª Lúcia Helena Galvão Sugestões, colaborações, observações pelo instagram  @palestrafilosoficanovaacropole , ou whatsapp 61 9 8361 57 53 -  Voluntários Membros da Nova Acrópole Asa Sul #crise #virtudes #valores #novaacropole #filosofia #cultura #voluntariado #newacropolis #nuevaacropole #conferencias  #volunteer #culture #philosophy  #palestrasfilosoficas#filosofiaaplicada  #filosofiaamaneiraclassica  #autoconhecimento   #sentidodevida #vidainterior #consciencia #luciahelenagalvao  #professoraluciahelena  #acropoleplay #palestrafilosoficanovaacropole

Seeds of Life
#15 - Minhas dicas de bem-estar mental para atravessar tempos difíceis

Seeds of Life

Play Episode Listen Later May 29, 2020 30:20


neste episódio, eu compartilho algumas dicas muito simples e práticas, para te ajudar a cuidar melhor do seu espírito e mente, e tornar o seu dia mais produtivo, especialmente em momentos turbulentos como esse que estamos vivendo.

Eduardices
Eduardices - Ep20 - Diogo Gomes - Opel Kadett Combo | Atravessar o Sahara | Casa do Inferno

Eduardices

Play Episode Listen Later Apr 2, 2020 86:53


Conversa com Diogo Gomes (ou "Vitara") @nunodiogogomes Opel Kadett Combo | Atravessar o Sahara | Casa do Inferno