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O Mês da Identidade Africana chega ao fim este sábado. A 4º edição do evento criado para “questionar, reflectir e pensar o futuro da existência da comunidade afro-descendente e africana”, tem uma programação, de entrada livre, que junta arte, cinema, literatura, infância, formação e música. A iniciativa da Bantumen tem-se desenrolado no centro da capital portuguesa, na Casa do Comum, no Bairro Alto. A RFI falou com Vanessa Sanches, administradora de projectos e co-fundadora da Bantumen. Uma ocasião para percebermos melhor o que é esta plataforma, as iniciativas futuras, e, acima de tudo, ficarmos por dentro de alguns dos pontos altos da programação do Mês da Identidade Africana e de como este surgiu. Vanessa Sanches, administradora de projectos e co-fundadora da Bantumen: O MIA surgiu em 2022, pouco depois da pandemia, pouco depois de todas aquelas questões sobre o movimento negro, de George Floyd. Surgiu numa altura em que a equipa da Bantumen começou a reflectir sobre a necessidade de em Portugal haver também um momento em que pudéssemos questionar, refletir e pensar o futuro da existência da comunidade afro-descendente e africana, sobretudo pelo facto de não ser uma comunidade que é reconhecida como estando cá há tanto tempo, é sempre reconhecida como uma comunidade estrangeira, quando não é. Eu, por exemplo, nasci em Portugal, vivi aqui toda a minha vida, portanto, é um país que também me pertence. Então, nestas conversas sobre este assunto, achávamos que fazia todo o sentido criarmos algo que noutros países já existe, como por exemplo o Black History Month nos Estados Unidos e no Reino Unido, assim como no Brasil lá há o Mês da Consciência Negra. E achávamos que aqui também está na hora de podermos conversar abertamente e sem pudor sobre este assunto. Esta fotografia multicultural que existe em Portugal, mas que ainda muitos têm receio de mostrar, de identificar e de nomear também. Então, este MIA surgiu nesta vertente cultural porque a cultura está sempre de braços abertos para toda a gente. Portanto, essa é a nossa intenção, é mostrar o que a comunidade africana e afro-descendente tem feito por aqui através da cultura e abraçarmos todos os que quiserem se aproximar e conhecer. RFI: O MIA, Mês da Identidade Africana, está na 4ª edição. O que é que a Bantumen propôs, o que é que há em cartaz? Vanessa Sanches: A intenção do MIA é propor sempre uma exposição, que é a base do ciclo de eventos, dentro desse ciclo depois há sempre conversas. Este ano, por exemplo, tivemos uma conversa sobre a parentalidade, sobre o brincar com a identidade, porque é que é importante as crianças se reverem em termos de representatividade em diferentes esferas. Tivemos também o lançamento online de uma biblioteca, a Biblioteca Negra, onde há todo um acervo de livros que falam sobre estes temas da afro descendência, da negritude. Vamos ter também neste sábado, dia 15, uma sessão de leitura para crianças. Portanto, tentamos sempre ter eventos que possam chamar até nós do mais pequeno ao mais velho e que possam proporcionar alguma reflexão. O tema central deste ano é os 50 anos da independência dos PALOP, o tema que atravessa de alguma forma todos os eventos. RFI: Esta exposição de que falou, onde é que está a acontecer e quais são os artistas que podem ser vistos lá? Vanessa Sanches: Todo o ciclo de eventos acontece na Casa do Comum, no Bairro Alto, em Lisboa. A exposição está patente também até este dia 15. As obras que apresentamos são dos artistas Ricardo Parker, é português mas tem origens em Cabo Verde, a Gigi Origo, francesa e cabo-verdiana, o Sai Rodrigues também, que vive na Holanda mas tem origens cabo-verdianas também, e da moçambicana Naia Sousa. RFI: Em relação à conversa sobre a parentalidade, como é que decorreu? O que é que se discutiu? Vanessa Sanches: Na conversa sobre parentalidade “Brincar com Identidade”, porque era este o tema da conversa, tivemos a psicoterapeuta Henda Vieira Lopes, tivemos a Bárbara Almeida, que tem o projecto TitaCatita, para crianças e pais e cuidadores de crianças, e tivemos a Ângela Almeida, que é assistente social, e a intenção foi, nesta conversa moderada pelo Wilds Gomes, jornalista da Bantumen e apresentador de televisão do Bem Vindos, foi perceber quão importante é criar, de alguma forma, representatividade em diferentes esferas para os mais pequenos. Quando, enquanto crianças, não nos revemos a fazer determinadas coisas, não imaginamos que é possível fazermos essas determinadas coisas, eu se nunca tiver visto um médico negro vou achar que a única coisa normal é aquela possibilidade, portanto não vou sonhar que também eventualmente posso fazê-lo, sobretudo quando estamos a falar num país em que a comunidade negra é minoria de facto, portanto, a necessidade de podermos proporcionar às crianças modelos de representatividade e levá-los a espaços onde isto é possível acontecer. Onde é possível, também, abraçar a sua própria identidade, explicando que o cabelo, por exemplo, que é um tema super importante dentro da comunidade afro-ascendente, que o seu cabelo é bonito, que o seu cabelo tem milhões de possibilidades, por exemplo, as crianças mais dificilmente terão alguns traumas, digamos assim, que levam até à idade adulta. Portanto, este foi o tema central da conversa. RFI: Para quem estiver interessado em descobrir e ler algo mais sobre a africanidade, foi também apresentada a Biblioteca Negra. Como é que funciona esta Biblioteca Negra? Vanessa Sanches: A Biblioteca Negra é um projecto que foi pensado e materializado pelo realizador Fábio Silva. Ela parte da experiência pessoal do próprio Fábio, ele começou a compilar, num simples Excel, alguns livros que ele ia lendo sobre esta temática da africanidade, da negritude, porque nem sempre é fácil chegar a estes livros numa livraria normal. Então, ele achou que faria todo o sentido começar a compilar estes títulos. Entretanto, o ano passado, se não estou em erro, decidiu que faria todo o sentido lançar um site onde as pessoas pudessem facilmente encontrar uma panóplia de livros que abordassem então estes temas. É assim que nasce, então, a Biblioteca Negra, onde ele compila uma série de livros, com as sinopses desses livros, e onde é possível encontrar também casas parceiras, que actualmente são três, onde eventualmente podem encontrar alguns destes livros à disposição e onde também podem efectuar doações, caso tenham os livros em casa e já não os queiram mais, podem doar esses livros a estas casas parceiras. RFI: Casas parceiras na Grande Lisboa, para já, e qual é o site? Vanessa Sanches: O site é muito simples, http://www.bibliotecanegra.pt RFI: O filme do brasileiro Lázaro Ramos, Medida Provisória, foi exibido nos encontros MIA. Foi um momento muito participado? Vanessa Sanches: Bastante, bastante. Na verdade, nós tínhamos uma lotação para 50 pessoas e houve um dado momento em que houve pessoas a sentarem-se no chão porque os lugares estavam absolutamente lotados. Acho que é um filme que muita gente ainda queria ver, não teve a hipótese de o ver, e aproveitou então este ciclo de eventos do MIA para poder ver o filme. Tem um tema que nos leva à reflexão de algo que, provavelmente, muitas vezes já nos passou pela cabeça de forma inconsciente, que é; Todos os negros serão realmente de África? Porque, no filme há uma medida provisória que diz às pessoas negras brasileiras que, se calhar, o melhor para o futuro delas seria voltarem para a África. E então há toda uma panóplia de circunstâncias que acontecem ali, porque estamos a falar de pessoas que pertencem àquele país há centenas de anos. Então, é um debate que merece ser tirado do ecrã para o físico e convidámos o actor e cineasta Welket de Bungé e a actriz Cléo Diára para poder, então, conversar sobre este tema. Então foi um momento especial, não só pela lotação mas pelo tema abordado em si mesmo. RFI: Dia 15, sábado, encerra-se o MIA deste ano, o que é que foi pensado para o encerramento? Vanessa Sanches: Encerramos em grande com um momento dedicado às crianças, com uma sessão de leitura com a actriz, jornalista e autora Aoani Salvaterra, com origens santomenses. Vamos ler o livro da Nuna, A Aventureira Marielle, e logo de seguida, um bocadinho mais tarde, encerramos em grande com festa, como gostamos, com os sons da Independência. Basicamente, é um DJ set do DJ Camboja, que tem um acervo gigantesco de músicas que surgiram na altura das Independências e que têm, justamente, como moto a liberdade, a independência e o anticolonialismo. RFI: O Mia é apenas um dos momentos em que a Bantumen dá a conhecer o trabalho que desenvolve. Depois deste Mês da Identidade Africana, o que é que a Bantumen vai propor? Vanessa Sanches: Eu vou começar por explicar, dado que há algumas pessoas que têm alguma dificuldade em entender o que é a Bantumen. A Bantumen é, no fundo, uma plataforma de cultura e de informação. Portanto, online nós temos uma revista, mas no plano físico nós também fazemos algumas coisas. Portanto, resulta, então, neste MIA. E no final do ano temos o nosso maior evento, que é a Powerlist 100, a iniciativa que pretende prestar homenagem a 100 personalidades negras da lusofonia. Este ano a lista vai ser, então, revelada no dia 6 de Dezembro, a nível digital, no seu site próprio, podem encontrá-lo facilmente em bantumen.com. Ao mesmo tempo, irá acontecer também uma Gala para que algumas destas 100 personalidades possam, então, se sentir homenageadas de viva voz e olho no olho por esta comunidade, que se revê no seu trabalho de excelência, que tem feito e que é um espelho também para nós, as actuais gerações e para, quem sabe, futuras gerações. RFI: São personalidades que actuam nas mais diversas áreas, alguns exemplos? Vanessa Sanches: Nas mais diversas áreas. Já tivemos uma empregada doméstica, temos pessoas vindas do percurso associativo, como temos advogados, como temos cientistas, músicos, dançarinos. Nós tentamos não ter Categorias justamente para isso, para que possa ser o mais ampla possível esta lista final dos 100 homenageados. Link site Bantumen : https://www.bantumen.com
Uma emenda aprovada no Congresso Nacional garantirá a continuidade da cadeia produtiva do carvão mineral nacional, trazendo alívio e estabilidade para o setor energético do Sul de Santa Catarina e de outros estados produtores. A Emenda nº 37, anexada à Medida Provisória 1304/2025, assegura a contratação de todas as usinas termelétricas a carvão até o ano de 2040. A proposta é de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC) e foi aprovada após ampla discussão na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Com a medida, o setor carbonífero — que é estratégico para a geração de energia e para a economia regional — ganha previsibilidade e segurança jurídica. A prorrogação do funcionamento das termelétricas também deve garantir manutenção de empregos e investimentos na cadeia produtiva, que envolve milhares de trabalhadores no Sul catarinense. Em entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias nesta sexta-feira (7), o presidente da Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS), Fernando Zancan, destacou que a aprovação da emenda representa um marco para o futuro do carvão brasileiro. Com a nova legislação, o governo federal deverá agora regulamentar a contratação das usinas e definir as diretrizes para o uso responsável do carvão mineral, equilibrando desenvolvimento econômico e compromisso ambiental.
Nesse Curto-Circuito 83, Ronaldo Bicalho recebe como convidada a professora Clarice Ferraz para uma conversa em torno dos impactos da aprovação da Medida Provisória 1304, a chamada MP do Setor Elétrico. Ronaldo Bicalho é Pesquisador do IE-UFRJ e Clarice Ferraz é professora da EQ-UFRJ e Diretora do Instituto Ilumina.
Nesse Curto-Circuito 83, Ronaldo Bicalho recebe como convidada a professora Clarice Ferraz para uma conversa em torno dos impactos da aprovação da Medida Provisória 1304, a chamada MP do Setor Elétrico. Ronaldo Bicalho é Pesquisador do IE-UFRJ e Clarice Ferraz é professora da EQ-UFRJ e Diretora do Instituto Ilumina.
No “Estadão Analisa” desta terça-feira, 28, Carlos Andreazza fala sobre o início da campanha eleitoral de Lula para 2026. Lula demitiu aliados de olho no próximo ano, mas Centrão ainda controla R$ 97 bilhões e 63 cargos no governo. Levantamento do Estadão mostra que o bloco formado por PP, União Brasil, Republicanos, PSD e MDB mantém influência sobre o governo por meio de ministérios e de postos-chave em presidências e diretorias de agências reguladoras, estatais e autarquias. O grupo administra R$ 97,8 bilhões, valor equivalente ao total autorizado para as pastas da Fazenda; Justiça e Segurança Pública; Ciência e Tecnologia; Cultura; Relações Exteriores; Meio Ambiente; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Povos Indígenas; Direitos Humanos; Mulheres; Empreendedorismo e Igualdade Racial - que, juntas, somam R$ 82 bilhões. Mesmo com essa estrutura, integrantes desses partidos têm votado contra a orientação do Planalto em pautas centrais. Como mostrou o Estadão, o governo Lula 3 enfrenta a base aliada mais infiel dos últimos 30 anos, o que levou recentemente à rejeição da Medida Provisória 1.303, cujo texto buscava compensar a perda de arrecadação e garantir R$ 20,6 bilhões extras para 2026, ano eleitoral. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão.Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Leonardo Cruz e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira os destaques de Os Pingos nos Is desta terça-feira (21):Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmam que o foco do governo em 2025 é garantir a reeleição em 2026. A estratégia do Palácio do Planalto inclui o uso de programas sociais e medidas populares para impulsionar a imagem do presidente.O governo Lula ameaçou bloquear a liberação de emendas parlamentares para forçar o Congresso Nacional a aprovar a Medida Provisória (MP) que aumenta impostos.O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados preparam uma ofensiva contra o governo no Congresso, após a derrota da “MP Taxa Tudo”. A estratégia da oposição é barrar todas as pautas prioritárias do Planalto, como forma de retaliação ao aumento de impostos e à alegada perseguição política contra o ex-presidente.O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), celebrou o avanço da direita na América Latina com a posse do presidente da Bolívia, Rodrigo Paz.O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, elevou a tensão com os Estados Unidos ao acusar Donald Trump de planejar um golpe em seu país. A declaração foi uma resposta direta ao norte-americano, que chamou Petro de “líder do tráfico de drogas” e cortou ajuda financeira à Colômbia.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar o grupo terrorista Hamas caso o grupo não cumpra os termos do acordo de paz com Israel. A fala ocorreu em meio às negociações de paz no Oriente Médio e à guerra entre Ucrânia e Rússia.Você confere essas e outras notícias em Os Pingos nos Is.
No 3 em 1 desta terça-feira (21), o destaque foi a confirmação de Guilherme Boulos (PSOL) na Secretaria-Geral da Presidência, movimento que, segundo lideranças políticas, afastaria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do Centrão. A ação do governo é vista como um “jogo duplo” e uma tática de “morde e assopra”. Reportagem de Victoria Abel. O Palácio do Planalto articula um encontro entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a viagem de ambos à Ásia. Os dois líderes participarão da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), e a reunião bilateral é vista como um passo importante na reaproximação entre os países. Reportagem de André Anelli. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux pediu transferência da Primeira para a Segunda Turma da Corte. O anúncio foi feito durante o julgamento do Núcleo 4 da trama golpista nesta terça-feira (21). O pedido foi encaminhado ao presidente do STF, Edson Fachin, a quem caberá a decisão final. Após a rejeição da Medida Provisória (MP) alternativa ao IOF, o governo federal vai fatiar as propostas em projetos de lei separados. A nova estratégia busca aprovar alternativas para o orçamento, com foco em ajustes de despesas e limites para a compensação de créditos tributários. A Câmara dos Deputados vota nesta terça-feira (21) o regime de urgência para o projeto que proíbe a cobrança por bagagem de mão de até 12 kg. A proposta é uma reação às companhias aéreas que voltaram a cobrar pelo transporte de malas pequenas. Reportagem de Victoria Abel. Tudo isso e muito mais você acompanha no 3 em 1. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Convidados: Guilherme Balza, repórter de política da GloboNews em Brasília; e Cláudio Couto, cientista político e professor da FGV-SP. Na semana passada, o Planalto sofreu uma derrota na Câmara após os deputados retirarem da pauta uma Medida Provisória que ajudaria o governo a cumprir a meta fiscal do próximo ano. Um revés que teve a participação da base aliada – parlamentares do Centrão votaram contra os interesses do governo. Passado para trás e fortalecido pelas últimas pesquisas de opinião, o governo resolveu adotar uma medida: deu início a uma série de demissões em cargos comissionados cujos indicados são patrocinados por partidos do Centrão. A ideia é tirar das mãos dos “infieis” vagas do chamado “segundo escalão'. Para contar os bastidores das demissões, Natuza Nery conversa com Guilherme Balza, repórter de política da GloboNews em Brasília. Ele explica qual o cálculo do governo para tirar cargos de segundo escalão das mãos do Centrão justamente neste momento. Depois, a conversa é com Cláudio Couto, cientista político e professor da FGV de São Paulo na Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo). Cláudio explica o conceito de “governo congressual”, usado por ele para explicar o jogo de forças entre Executivo e Legislativo. E analisa qual o grau de ineditismo da retaliação adotada pelo Planalto após ser traído por parlamentares de sua base aliada.
Na leitura semanal da política, nossa reportagem destaca o trunfo do governo com o aumento da faixa de isenção do imposto de renda e a manobra dos deputados com a retirada de pauta da Medida Provisória que prevê mudanças na tributação de operações financeiras (IOF). A entrevistada é a professora da UFRJ Mayra Goulart, que analisa os fatos.Reportagem: Lara MansurEdição: Thiago Kropf
A Câmara dos Deputados derrubou, na última semana, a Medida Provisória (MP) 1303 do governo federal, que previa medidas alternativas para aumentar a arrecadação sem elevar ainda mais o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O texto foi rejeitado por 251 votos a 193 e, com isso, perdeu a validade. Entre os parlamentares que votaram contra a MP está a deputada federal Júlia Zanatta (PL). Em entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias, nesta segunda-feira (13), a deputada comentou o resultado da votação e avaliou que a proposta representava mais uma tentativa do governo de aumentar a carga tributária de forma indireta. Durante a conversa, Júlia Zanatta também abordou temas ligados à política estadual e às pautas que têm defendido em Brasília, destacando a importância de medidas que, segundo ela, priorizem o corte de gastos públicos e o incentivo à atividade econômica em vez de novas formas de arrecadação. Ouça a entrevista:
O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) desmentiu os também deputados Guilherme Boulos (Psol-SP), Erika Hilton (Psol-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) sobre o aumento da taxação das apostas esportivas, as bets, por meio da Medida Provisória que a Câmara retirou de pauta.Os parlamentares de esquerda criticaram a decisão da Casa de deixar a MP caducar, dizendo que agora se deixa de cobrar mais imposto das bets. Entretanto, Kim rebateu a alegação, mencionado que o relator da MP na comissão mista que a analisou, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), já havia retirado essa taxação maior do texto, por meio de seu parecer, que foi aprovado pelo colegiado na terça-feira, 7. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta sexta-feira (10): O Congresso do Peru aprovou o afastamento da presidente Dina Boluarte, de 63 anos, após acusações de enriquecimento ilícito e responsabilidade em repressões violentas. Os parlamentares declararam que a presidente apresenta “incapacidade moral” para governar. Reportagem: Eliseu Caetano. A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, foi anunciada como vencedora do Prêmio Nobel da Paz 2025 pelo Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo. O reconhecimento destaca seus esforços persistentes pela restauração pacífica da democracia e pela defesa dos direitos humanos em seu país. O prêmio soma 11 milhões de coroas suecas, o equivalente a cerca de R$ 6,2 milhões. O romancista húngaro László Krasznahorkai venceu o Prêmio Nobel de Literatura 2025, também no valor de 11 milhões de coroas suecas (aproximadamente R$ 6,2 milhões). Conhecido por obras de distopia pós-moderna e terror apocalíptico, como Sátántangó e Melancolia da resistência, Krasznahorkai é reconhecido por explorar universos densos e sombrios que desafiam o leitor. Reportagem: Camila Yunes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorna a São Paulo nesta sexta-feira (10) em meio à ofensiva do PT contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O embate ocorre após acusações de que o governo estadual teria atuado nos bastidores pela derrubada da Medida Provisória apresentada como alternativa ao aumento frustrado do IOF. Lula participará de um evento no Centro de Convenções Rebouças, na Zona Oeste da capital, para anunciar um novo modelo de crédito imobiliário. Reportagem: André Anelli. A Polícia Técnico-Científica de São Paulo implementou um protocolo inédito no Brasil para identificar a presença de metanol em bebidas alcoólicas, inspirado em padrões internacionais. O método permite resultados rápidos e confiáveis, sem a necessidade de testar todas as garrafas apreendidas, garantindo 99% de precisão. Reportagem: Julia Fermino. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Confira na edição de Os Pingos nos Is desta quarta-feira (08):O Congresso Nacional rejeitou a “MP Taxa Tudo”, Medida Provisória considerada crucial pelo governo Lula. Com a derrota, o aumento de impostos que renderia R$ 17 bilhões em 2026 foi barrado.Após o revés no Congresso, o governo de Lula (PT) pode “atropelar” o Legislativo e aumentar impostos por decreto. O STF já reconheceu a autonomia do Executivo para elevar a alíquota de tributos extrafiscais, como IOF e IPI, sem necessidade de aprovação parlamentar.O advogado Martin Luca, ligado ao presidente Donald Trump, alertou o governo Lula sobre as negociações do tarifaço e reiterou que os Estados Unidos exigem mudanças do Brasil.O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), deu um duro golpe na oposição ao afirmar que “não há clima” na Casa para votar o PL da Dosimetria — projeto que prevê a redução de penas para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.O Centrão iniciou a punição de ministros que se recusaram a deixar o governo Lula após o rompimento oficial. O ministro André Fufuca (PP-MA) foi afastado do partido, enquanto Celso Sabino (União-PA) corre risco de expulsão do União Brasil.Você confere essas e outras notícias em Os Pingos nos Is.
O programa Meio-Dia em Brasília desta quinta-feira, 9, fala sobre a derrota histórica do governo Lula na votação da Medida Provisória (MP) que previa a tributação de fundos de investimentos e a repercussão junto ao Palácio do Planalto.Além disso, o jornal também aborda a blindagem do Supremo Tribunal Federal (STF) a presidentes de sindicatos que foram convocados a prestar depoimento na CPMI do INSS e sobre o plano de paz para a faixa de Gaza.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
A Câmara dos Deputados impôs uma derrota histórica ao governo Lula ao retirar de pauta a Medida Provisória que previa aumento de impostos sobre fundos de investimentos.A proposta poderia arrecadar R$ 17 bilhões em 2026, mas foi rejeitada antes mesmo de avançar no plenário.A decisão expõe fragilidade da base aliada e coloca em xeque a estratégia econômica de Fernando Haddad, que já admite cortes e contingenciamentos.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
No 3 em 1 desta quinta-feira (09), o destaque foi a revelação do presidente Lula (PT) de que o secretário de Estado americano, Marco Rubio, telefonou para o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Segundo Lula, "o Brasil não quer briga com os EUA, quer paz e amor". O Itamaraty confirmou a informação em nota oficial, em mais um passo na reaproximação entre os dois países. Reportagem: Eliseu Caetano. Após o Congresso rejeitar a Medida Provisória do IOF, o presidente Lula voltou a defender o aumento de impostos para fintechs. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que apresentará alternativas e que cortes de emendas podem ocorrer para compensar a perda de arrecadação. Reportagem: André Anelli e Victoria Abel. O Centrão afirmou que o governo precisa moderar o tom de suas falas e ações. A mensagem veio um dia após a derrubada da Medida Provisória do IOF, uma derrota significativa para a equipe econômica. Reportagem: Victoria Abel. Khalil Al-Hayya, membro da alta cúpula do Hamas, declarou nesta quinta-feira (09) o fim da guerra com Israel e o estabelecimento de um cessar-fogo permanente. Segundo ele, a decisão foi tomada após tratativas no Egito e garantias de mediadores e dos Estados Unidos. Reportagem: Luca Bassani. Tudo isso e muito mais você acompanha no 3 em 1. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Em derrota para o governo Lula, a Câmara dos Deputados retirou de pauta nesta quarta-feira, 8, a Medida Provisória (MP) 1303, com medidas de arrecadação alternativas ao aumento maior do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Foram 251 votos contra 193. "Lula estava 'nadando de braçada' desde que ganhou do bolsonarismo com o discurso dos 'ricos versus pobres'. Depois ganhou de presente o ataque à soberania brasileira, a bandeira da defesa da Democaracia. Aí o Centrão mostra sua força; o bloco está hora com Lula, hora com o bolsonarismo e, neste caso, se uniu contra a MP, que simplesmente morreu, porque tinha prazo. Foi um claro sinal do Centrão a Lula: 'não suba no salto, nos trate bem'", avalia Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No “Estadão Analisa” desta quinta-feira, 09, Carlos Andreazza fala de uma derrota para o governo Lula, pois a Câmara dos Deputados retirou de pauta nesta quarta-feira, 8, a Medida Provisória (MP) 1303, com medidas de arrecadação alternativas ao aumento maior do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Foram 251 votos contra 193. A medida, que reforçaria o caixa do governo em ano eleitoral, precisava ser aprovada pela Câmara e pelo Senado ainda nesta quarta-feira para não perder a validade. Com a retirada da pauta, a proposta irá caducar. Aliados de Lula veem crise do IOF como ‘prova’ de que Tarcísio ainda mira Planalto em 2026, pois os governistas desconfiam que o recuo recente do governador de São Paulo, que afirmou em público ter foco na reeleição em SP, é apenas uma estratégia para sair dos holofotes no curto prazo, após série de desgastes. O governo Lula deve bloquear aproximadamente R$10 bilhões em emendas parlamentares para compensar o “buraco” na arrecadação que ocorrerá após a rejeição da Medida Provisória destinada a reforçar o caixa federal em 2026, ano de eleições. O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), admitiu que, a partir de agora, o bloqueio das emendas está nos planos da equipe econômica. “Haverá contingenciamento de R$7 bilhões a R$10 bilhões só de emendas. Vamos buscar alternativas para manter a arrecadação, mas essa é uma consequência inevitável”, afirmou Randolfe. Acompanhe Estadão Analisa com o colunista Carlos Andreazza, de segunda a sexta-feira, o programa traz uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://ofertas.estadao.com.br/_digital/ See omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira os destaques do Jornal da Manhã desta quinta-feira (09): O Congresso Nacional derrubou nesta quarta-feira (08) a Medida Provisória 1.303/2025, que previa o aumento do IOF. Com a decisão, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará de arrecadar R$ 31,4 bilhões entre 2025 e 2026, o que deve gerar impacto significativo no orçamento federal. O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) comentou o assunto. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou acertada a decisão do Congresso de rejeitar a Medida Provisória que tratava da elevação do IOF. Reportagem: Marcelo Mattos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que amplia a tarifa social de energia elétrica para famílias inscritas no Cadastro Único e com consumo de até 80 kWh por mês. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, após a aprovação da proposta pelo Congresso no mês passado. Reportagem: André Anelli. O Ministério da Saúde recebe nesta quinta-feira (09) um lote com 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol, usado no tratamento de intoxicações por metanol, substância encontrada em bebidas alcoólicas adulteradas. Reportagem: Danúbia Braga. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado iniciou nesta quarta-feira (08) a discussão da PEC que propõe o fim da escala de trabalho 6x1 (seis dias de trabalho por um de descanso). Reportagem: Rany Veloso. Comentário: Thulio Nassa. O ex-presidente Donald Trump afirmou que poderá visitar a Faixa de Gaza no próximo sábado (11), caso seja fechado um acordo de paz entre Israel e o grupo Hamas. As negociações estão ocorrendo no Egito. Reportagem: Eliseu Caetano. Essas e outras notícias você acompanha no Jornal da Manhã Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Confira no Morning Show desta quinta-feira (09): A Câmara dos Deputados decidiu não analisar a Medida Provisória que previa o aumento do IOF sobre títulos de investimento e a cobrança retroativa de empresas de apostas. Pelo placar de 251 a 193, a proposta foi rejeitada na prática e perdeu a validade. A derrubada da MP 1.303/2025, que previa o aumento do IOF, foi comemorada por parlamentares da oposição. A decisão representa uma derrota significativa para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deixará de arrecadar R$ 31,4 bilhões entre 2025 e 2026. O deputado federal Fernando Marangoni (União Brasil-SP) comentou o assunto. Uma nova pesquisa Quaest, divulgada nesta quinta-feira (09), mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém a liderança em todos os cenários simulados de primeiro e segundo turno para as eleições presidenciais de 2026. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Lula aparece à frente de Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro, Ratinho Jr., Romeu Zema, Ronaldo Caiado, Eduardo Leite e outros possíveis adversários, com vantagem que varia de 9 a 23 pontos, dependendo do cenário. Israel e Hamas assinaram nesta quinta-feira (09) um acordo de paz com intermediação direta da Casa Branca. O plano, conduzido pelo presidente norte-americano Donald Trump, busca encerrar os confrontos na Faixa de Gaza e estabelecer medidas de reconstrução da região. Essas e outras notícias você confere no Morning Show.
A Câmara dos Deputados disse NÃO! A Medida Provisória 1303 foi derrubada, e o governo sofreu uma derrota que vai custar caro para o Brasil. A proposta de taxar investimentos para compensar perdas com o IOF não passou, deixando um rombo de R$ 35 bilhões nas contas públicas.E agora? De onde o governo vai tirar esse dinheiro? Para decifrar este quebra-cabeça político e econômico, nosso economista-chefe, José Márcio Camargo, recebe Adauto Lima, economista-chefe da Western Asset.No episódio de hoje do Conversa com Zé Márcio, eles respondem:
Em derrota para o governo Lula, a Câmara dos Deputados retirou de pauta nesta quarta-feira, 8, a Medida Provisória (MP) 1303, com medidas de arrecadação alternativas ao aumento maior do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Foram 251 votos contra 193. "Lula estava 'nadando de braçada' desde que ganhou do bolsonarismo com o discurso dos 'ricos versus pobres'. Depois ganhou de presente o ataque à soberania brasileira, a bandeira da defesa da Democaracia. Aí o Centrão mostra sua força; o bloco está hora com Lula, hora com o bolsonarismo e, neste caso, se uniu contra a MP, que simplesmente morreu, porque tinha prazo. Foi um claro sinal do Centrão a Lula: 'não suba no salto, nos trate bem'", avalia Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (09/10/2025): Em derrota para o governo, a Câmara dos Deputados derrubou ontem a Medida Provisória (MP) 1303, com propostas de arrecadação alternativas ao aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Em votação, 251 deputados, contra 193, votaram a favor da retirada da pauta da MP, que precisava ser aprovada até ontem para não perder validade. O governo contava com a medida para arrecadar R$ 20,9 bilhões a mais em 2026, ano eleitoral. O “buraco” no Orçamento do próximo ano pode chegar a R$ 35 bilhões, porque o Executivo, com a MP, planejava também economizar cerca de R$ 15 bilhões. Governistas atribuíram a derrota a movimentação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, potencial rival do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo Palácio do Planalto. Tarcísio nega ter articulado a derrubada da MP. E mais: Internacional: Israel e Hamas aceitam cessar-fogo e troca de reféns por prisioneiro Metrópole: Mulher morre em desabamento de mezanino de restaurante da Bela Vista Política: Encontro com Trump dá força a Lula e rejeição à anistia cresce, diz Quaest Caderno 2: Trio leva Nobel por nova rede molecularSee omnystudio.com/listener for privacy information.
*) Este episódio do Podcast 15 Minutos discute a derrota política do governo Lula no Congresso Nacional, especificamente em relação à Medida Provisória que visava aumentar impostos, como o imposto de renda sobre letras de crédito.
O Congresso Nacional enfrenta um dia decisivo com a votação da Medida Provisória que propõe alternativas à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A proposta busca substituir o aumento do imposto por novas fontes de arrecadação. O relator Carlos Zaratini (PT-SP) acredita ter os votos necessários após aprovação apertada na Comissão Mista. Veja também que mais de 170 mil famílias ainda não devolveram valores recebidos indevidamente como auxílio emergencial durante a pandemia. Quase meio bilhão de reais precisa ser restituído aos cofres públicos. As notificações foram enviadas pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social através de múltiplos canais.
Confira na edição de Os Pingos nos Is desta terça-feira (07):O governo Lula (PT) faz uma força-tarefa no Congresso para aprovar a Medida Provisória (MP) que aumenta impostos antes que ela perca a validade. A MP, que garante R$ 17 bilhões em receitas, eleva a tributação sobre aplicações financeiras, casas de apostas e fintechs. A proposta é vista pela oposição e pelo Centrão como um aumento de carga tributária desnecessário.O Centrão tem sido alvo de críticas por manter relações com o Planalto, mesmo após partidos anunciarem que deixariam a base do governo. Siglas como PP e União Brasil mantêm a aliança com o governo, mas já sinalizaram que podem romper para apoiar um candidato da direita em 2026.O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reforçou a aliados no Congresso o pedido para acelerar a aprovação do projeto de anistia. A medida, que daria perdão a ele e a outros condenados, é vista como o principal caminho para garantir o futuro da direita.O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se alinhou a partidos do governo e enviou ao Conselho de Ética o pedido de punição de 14 deputados da oposição.Você confere essas e outras notícias em Os Pingos nos Is.
A Medida Provisória irá taxar apostas (bets), ativos financeiros e fundos de investimento e representa mais recursos para saúde, educação e investimentos sociais, sem penalizar a maioria da população. A expectativa é que a votação aconteça na comissão mista e nos plenários. Sonora:
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) vai presidir a Comissão Mista responsável pela análise da Medida Provisória 1305/2025 , que isenta os taxistas, por cinco anos, da cobrança da taxa de verificação do taxímetro realizada pelo Inmetro. Em entrevista, Petecão defende a medida, explica os benefícios à classe de taxistas, em termos de redução de custos e de burocracia, e fala sobre as expectativas de votação da matéria no Senado.
Nesta semana, discutimos a absurda aprovação, na Câmara dos Deputados, da PEC da Blindagem e da urgência do projeto de anistia aos envolvidos no 8/1 e a sua reação nas ruas. Falamos, ainda, da abertura de inquérito sobre os crimes da pandemia — não ainda os que queremos ver investigados — determinada pro Flávio Dino.APOIE financeiramente a continuidade do MIDCast:------------------- Apoia.se : https://apoia.se/midcast- Chave PIX : podcastmid@gmail.com------------------# COMPRE produtos na lojinha do MIDCast: colab55.com/@midcast# CANAL do MIDCast Política no WhatsApp: bit.ly/midcast-zap# GRUPO dos ouvintes no Telegram: bit.ly/midcastgrupo# LISTA de paródias do MIDCast: bit.ly/parodiasmidcastPARTICIPANTES:------------------Anna Raissa - https://bsky.app/profile/annarraissa.bsky.socialDiego Squinello - https://bsky.app/profile/diegosquinello.bsky.socialRodrigo Hipólito - https://bsky.app/profile/rodrigohipolito.bsky.socialThais Kisuki - https://bsky.app/profile/thaiskisuki.bsky.socialVictor Sousa - https://bsky.app/profile/vgsousa.bsky.socialCOMENTADO NO EPISÓDIO------------------PEC DA BANDIDAGEM E ANISTIACâmara aprova urgência para projeto de anistiaPaulinho da Força relator do projetoComo votou cada partido na urgênciaCâmara aprova PEC da BandidagemOtto Alencar diz que proposta não vai passarCentrão vota novamente PEC da BlindagemBananinha vira líder da minoriaValdemar admite planejamento para golpeNOVO INQUÉRITO SOBRE A PANDEMIAFlávio Dino determina abertura de inquéritoNIKOLAS PERSEGUINDO PESSOASNikolas defende demissão de “extremistas de esquerda”Campanha entre os mais comentados nas redesMOMENTO LEITURA DE TÍTULOSGilmar Mendes sobre voto de Luiz Fux: "Está prenhe de incoerências"PF prende ‘Careca do INSS' por suspeita de risco de fuga em operação contra fraudes em aposentadoriasGoverno Lula negocia incluir benefício fiscal para data center em lei da IAFilha de ministro Fachin é xingada de ‘lixo comunista' e leva cusparada na UFPREduardo Paes participa de culto com Malafaia e afirma: 'Mexeu com Silas, mexeu comigo'Flávio Dino suspende repasses de emendas a nove cidades após indícios de crimesOscar 2026: 'O agente secreto' é o representante do Brasil em busca de vaga na premiaçãoTRF-4 condena Bolsonaro e União a pagar R$ 1 milhão cada por ofensas raciais em livesEm prisão domiciliar, Jair Bolsonaro tem crise de pressão e vai a hospital em BrasíliaFlávio Bolsonaro culpa ‘perseguição' por câncer de pele do paiPiloto diz que Antonio Rueda, presidente do União Brasil, é dono de aviões operados por empresa de voos do PCCCongresso aprova a Medida Provisória que cria e amplia a tarifa social de energia elétrica na conta de luzDesemprego recua para 5,6% em julho, menor nível da série histórica do IBGE
Podcasts do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil
No Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da 48ª Expointer e anunciou uma importante medida de apoio ao campo. Trata-se de uma Medida Provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que garante a renegociação de dívidas rurais em condições especiais. Serão R$ 12 bilhões destinados a até 100 mil produtores, em sua maioria pequenos e médios agricultores que sofreram com secas e enchentes nos últimos anos. A medida permite a renegociação de dívidas agrícolas para produtores vinculados ao Pronaf, Pronamp e também para os demais agricultores. O objetivo é dar condições para que os produtores regularizem sua situação financeira e sigam garantindo a produção de alimentos.
O programa energy talks desta terça-feira (2/9) traz informações e análises sobre o julgamento do ex-presidente Bolsonaro no STF, o interesse das independentes em 50 campos devolvidos pela Petrobras, o projeto de lei que tipifica o devedor contumaz, a Medida Provisória 1.300 (Tarifa Social) e o Fórum do Biogás, entre outros temas. Deve ser votado hoje no Senado o projeto de lei de criação do Código de Defesa dos Contribuintes (PLP 125/2022) o chamado devedor contumaz, visando a fechar as portas do crime organizado no setor de combustíveis. Também está prevista a apresentação do relatório do Deputado Fernando Coelho Filho sobre a Medida Provisória 1.300 na reunião da Comissão Mista no Senado — a eixos transmite. Nesta terça começa o Fórum do Biogás, que reúne as principais lideranças do setor em São Paulo. O repórter Gabriel Chiappini fala ao vivo direto do estúdio eixos sobre as principais discussões. O programa energy talks terá 24 episódios diários que vão ao ar de 18 de agosto a 18 de setembro, de segunda à sexta, às 14h. O energy talks é patrocinado por Petrobras e Governo Federal.
No “Estadão Analisa” desta quinta-feira, 14, Carlos Andreazza fala sobre como o governo Lula vem lidando com o tarifaço de Donald Trump, e a “MP do Tarifaço”, que vai tramitar no Congresso e tenta apoiar exportadores, mas sem solução dos problemas entre os países no curto prazo. O governo federal conseguiu montar um programa de socorro que atende às principais demandas dos setores atingidos pelo tarifaço e a um custo fiscal relativamente contido, de R$ 9,5 bilhões em dois anos. O problema é que esses gastos ficarão de fora da meta fiscal- ao contrário do queprometera o ministro da Fazenda, Fernando Haddad- e as medidas foram anunciadas com pouco detalhamento. Parlamentares da cúpula da Câmara dos Deputados veem clima de aprovação da Medida Provisória (MP) de resposta ao “tarifaço” dos Estados Unidos, mas apontam “descompasso” nas ações do Executivo sobre o tema e se queixam de atraso na execução das emendas parlamentares - fatores que podem influenciar o andamento das discussões. Acompanhe Estadão Analisa com o colunista Carlos Andreazza, de segunda a sexta-feira, com uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Medida Provisória Brasil Soberano cria uma linha de crédito no valor de R$30 bilhões para empresas afetadas pela ofensiva norte-americana. Também estão previstas ações como o uso dos produtos em compras governamentais, garantias e a abertura de novos mercados. Sonoras:
O Acordo do Governo Federal já soma mais de um milhão de adesões. Na última semana, o presidente assinou uma Medida Provisória que abre crédito de R$3,3 bilhões para agilizar os repasses.Sonora:
Medida Provisória, assinada pelo presidente Lula, isenta os taxistas do país da taxa de verificação de taxímetros, tanto na aquisição do equipamento quanto nas medições periódicas obrigatórias. Mais de 300 mil trabalhadores serão beneficiados em todo o País.Sonoras:
Após uma semana agitada em Brasília, nossos analistas falam sobre os impactos da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, às importações brasileiras, tanto do ponto de vista político quanto econômico, olhando também para as eleições de 2026.Para além do impasse tarifário, nosso time traz informações relevantes sobre outros temas que movimentaram a semana, como a reforma do Imposto de Renda, nova discussão sobre as regras para pagamento dos precatórios e a Medida Provisória editada pelo governo na tarde desta sexta-feira para conter aumentos na conta de luz.Acompanhe o nosso conteúdo também no aplicativo XP Política e Macro, disponível nas lojas de aplicativos para IOS e Android.
Em uma votação histórica, o Congresso Nacional derrubou o decreto presidencial que aumentava as alíquotas do IOF. Ainda assim, outro marco regulatório que envolve os investimentos permanece em tramitação: a Medida Provisória 1.303/25, que pode comprometer os chamados “fundos isentos”.E neste episódio 163 do Outliers InfoMoney Clara Sodré e Fabiano Cintra recebem uma gestora que, em um cenário de difícil navegação, resolveu apresentar uma estratégia ousada: a Sparta reabriu todos os seus ativos incentivados, captando os olhos dos investidores e fazendo muito barulho no mercado. No bate papo, Ulisses Nehmi, CEO da asset, explica o porquê da medida, como que os investidores vão encontrar oportunidades a partir dos incentivados, o que esperar em relação à Medida Provisória - e o que ainda sobra da discussão do IOF.
Após a reação da sociedade ao aumento do IOF, o governo distribuiu aumentos de tributos.Vamos analisar as principais alterações e impactos sociais e econômicos.
Confira na edição do Jornal da Record deste sábado (14): Itamaraty solicita ao governo de Israel que dê prioridade à saída de comitiva brasileira que está no país. Reunião entre Estados Unidos e Irã para tratar acordo nuclear é cancelada. Polícia procura atirador que matou deputada e feriu senador em dois ataques seguidos nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro, registra a temperatura mais baixa do ano. E com o frio, dobram as internações de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Em Brasília, Lula se encontra com presidente da Câmara, Hugo Motta, para discutir a Medida Provisória que modifica cobrança do IOF. E a Copa do Mundo de Clubes vai começar nos Estados Unidos! Flamengo, Palmeiras, Botafogo e Fluminense vão disputar título inédito.
O time de análise política da XP traz no episódio desta semana as perspectivas para as discussões que envolvem o IOF no Congresso, diante das resistências de parlamentares com as recentes medidas apresentadas pela equipe econômica. De um lado, foi pautada na Câmara a urgência do PDL que visa sustar os efeitos do último decreto editado pelo governo, do outro, a Fazenda tenta aprovar a Medida Provisória com as propostas para aumentar a arrecadação e compensar as recentes calibragens no IOF. Além disso, nossos analistas também falam sobre os desafios do Planalto para recuperar a popularidade do presidente Lula, o que esbarra nos episódios envolvendo o INSS e nos novos programas que devem ser anunciados em breve pelo governo. Acompanhe o nosso conteúdo também no aplicativo XP Política e Macro, disponível nas lojas de aplicativos para IOS e Android.
O programa Meio-Dia em Brasília desta quinta-feira, 12, fala sobre a Medida Provisória que tenta ajustar as mudanças feitas pela União em relação ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a reação junto ao Congresso Nacional.Além disso, o jornal também fala sobre o acidente aéreo na Índia que vitimou aproximadamente 250 pessoas, sobre a continuidade do julgamento sobre o Marco Civil da Internet e sobre uma investigação para apurar denúncias sobre supostas ligações entre deputados do PSOL e artistas como MC Poze do Rodo e o rapper Oruam.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Confira nesta edição do JR 24 Horas: O governo publicou medida provisória elaborada como alternativa à alta do IOF. A medida apresentada no fim do dia acaba com a isenção de imposto de renda de títulos como LCI e LCA, que, a partir do ano que vem, serão tributados em 5%. A MP adota uma alíquota única de 17,5% para os outros investimentos no mercado financeiro, inclusive criptomoedas. Também está previsto um aumento do imposto sobre a distribuição de juros sobre capital próprio, de 15% para 20%, assimcomo a elevação de 9% para 15% da contribuição sobre o lucro líquido das empresas de tecnologia financeira, as fintechs. Há ainda o aumento da taxação das bets, de 12% para 18%. E ainda: Autoridades peruanas suspendem buscas por brasileiro desaparecido na Cordilheira dos Andes.
A MP assinada pelo presidente Lula propõe reestruturar o setor elétrico com foco na promoção da justiça tarifária. A medida permite a liberdade de escolha para o consumidor e a criação da Nova Tarifa Social de Energia Elétrica com a isenção do pagamento para inscritos do CadÙnico. Sonoras:
Alexandre Garcia relembra a Medida Provisória 871, criada no governo Bolsonaro para moralizar os descontos dos aposentados, exigindo recadastramento e validação presencial. A MP foi desfigurada no Congresso e, posteriormente, derrubada pela esquerda, o que teria aberto caminho para o aumento exponencial das fraudes.Em seguida, Garcia relata o caso da idosa Adalgisa Maria Dourado, condenada a 16 anos e meio de prisão por participar dos atos de 8 de janeiro. Garcia também critica uma nova lei que entrou em vigor, agravando penas para agressões contra juízes, promotores, oficiais de justiça e defensores públicos.
NESTA EDIÇÃO. Governo trabalha em medida provisória com mudanças no Gás para Todos. Prio compra participação da Equinor e vai assumir 100% do campo de Peregrino. Opep+ vai ampliar produção em junho. Governo dos EUA propõe encerramento de subsídios aos fabricantes de veículos elétricos e baterias. Contratações no setor de energia e infraestrutura aumentam 50% no primeiro trimestre de 2025.
O governo liberou na última sexta-feira (21) a plataforma para trabalhadores do setor privado buscarem empréstimo consignado usando parte dos recursos do FGTS como garantia. Nessa modalidade, as parcelas são quitadas com desconto no salário do funcionário que pega o empréstimo. Embora esteja na Medida Provisória, o uso do FGTS como garantia ainda não está formalmente regulamentado — o que está previsto para acontecer em junho. Segundo o Ministério do Trabalho, o crédito beneficiará trabalhadores formais da iniciativa privada, o que inclui domésticos e empregados de MEI (microempreendedor individual), por exemplo. Em três dias, o Crédito do Trabalhador, como a modalidade é chamada, já registrou mais de 22 mil contratos fechados. Para falar sobre como o programa vai funcionar, Natuza Nery conversa com Carla Beni, professora da FGV e conselheira do Conselho Regional de Economia, o Corecon, de São Paulo. Ela explica a possibilidade de portabilidade para trabalhadores que já pegaram empréstimos e o risco de um negócio que envolve o FGTS do trabalhador. "Há um anseio muito grande pelo crédito, porque a renda média é baixa. Então, sob a ótica do trabalhador, ele acaba, sempre que pode, pegando o maior prazo e o maior volume que puder de crédito. E aí quando a gente mexe com o FGTS, tem um pouco a dificuldade de não se imaginar desempregado", avalia.