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Trip FM
Regina Casé, 71 e acelerando!

Trip FM

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A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema.  Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia.  [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé.  E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar.  E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí".  Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha.  Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?".  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas.  O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso.  [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa.  Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?".  [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele. 

Fim de Tarde Eldorado
A trajetória de Camila Márdila no cinema, TV e teatro

Fim de Tarde Eldorado

Play Episode Listen Later Jan 22, 2025 36:44


Emanuel Bomfim e Leandro Cacossi conversam com a atriz Camila Márdila, que fala sobre sua carreira e alguns de seus papeis de destaque em produções como “Ainda Estou Aqui”, “Que Horas Ela Volta?”, “Carvão”, “Senna”, “Amor de Mãe”, “Bom Dia, Verônica”, entre outras.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Programa Bem Viver
Clube das Mulheres de Negócios: novo filme de Anna Muylaert inverte gêneros para denunciar violências

Programa Bem Viver

Play Episode Listen Later Nov 28, 2024 59:56


streia nas salas de cinema de todo país, nesta quinta-feira (28), Clube das Mulheres de Negócio, novo filme de Anna Muylaert, diretora de Que Horas Ela Volta e roteirista de O Ano que Meus Pais Saíram de Férias. O longa propõe uma inversão de gênero nas relações de poder, colocando as mulheres como detentoras dos meios […] O post Clube das Mulheres de Negócios: novo filme de Anna Muylaert inverte gêneros para denunciar violências apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.

Falando de Nada
Vida de produtor no Brasil com Caio Gullane | Ep 166 | Falando de Nada

Falando de Nada

Play Episode Listen Later Sep 4, 2024 74:27


Hoje recebemos Caio Gullane, um dos fundadores da Gullane, uma das principais produtoras audiovisuais do Brasil, reconhecida por sua qualidade e impacto cultural de suas obras, com títulos como "Carandiru", "O Bicho de Sete Cabeças", "Que Horas Ela Volta?" e muitos outros! Com uma trajetória marcada por sucessos no cinema e na televisão, Caio compartilha os bastidores de suas produções, insights sobre o mercado audiovisual brasileiro e novos projetos. A Gullane está por trás de uma das produções mais aguardadas na Netflix, a série Senna! Caio conta pra gente um pouquinho sobre essa aguardada produção e muito mais! Seja um membro da Guilda dos Tagarelers e participe das pautas semanais: https://www.youtube.com/channel/UCa8ekYf6l76ikQszoMYuHkw/join 00:00 - Sem muita enrolação vamos direto para o papo incrível com nosso convidado Caio Gullane! 02:24 - Um pouco da tragetória da Gullane Entretenimento 14:33 - Como uma produtora audiovisual brasileira vê a revolução dos Streamings? 18:30 - Quanto custa pra fazer Cinema? 35:09 - Afinal como funciona os festivais de cinema? 47:06 - Vamos falar de premiações! 52:31 - A Gullane está por trás de Senna e Sintonia 01:01:44 - Vem aí uma animação muito legal produzida pela Gullane com grande elenco 01:10:19 - Despedidas, avisos e calendário do Falando De Nada em época de Emmy ✉ Quer mandar sua sugestão de pauta ou dúvida? Envie um e-mail para

Enquadrando
Enq. 073 - Que Horas Ela Volta e as Relações de Trabalho

Enquadrando

Play Episode Listen Later Nov 16, 2023 99:28


"Aonde já se viu, filhos de empregados sentar na mesa dos patrões." Que Horas Ela Volta? (2015) narra a trajetória de Val, uma empregada doméstica que vive na casa de seus patrões e aguarda a chegada de sua filha Jéssica, após anos sem vê-la. As fronteiras entre as relações de trabalho e as familiares se dissolvem entre os personagens, expondo a herança do Brasil escravocrata nos dias atuais e todas as suas contradições presentes em cada detalhe desta história. Além disso, o filme oferece uma representação sensível e realista da vida das empregadas domésticas no Brasil, evidenciando as dificuldades cotidianas que estas mulheres enfrentam para prover suas famílias. Escrito e dirigido por Anna Muylaert, o longa demonstra a maestria da diretora na manipulação da câmera, explorando ao máximo a construção de suas cenas através dos movimentos dos atores em cena. Em resumo, Que Horas Ela Volta? é um filme imprescindível e relevante, que merece ser visto por todos aqueles que se preocupam com a realidade social do país. Nesse episódio, o Enquadrando vem com Fabio Rangel (@fabiomrangel), Rodrigo Carvalho (@_rodcarvalho), Daniel Cavalcanti (@daniaoc) e Caio Gaudio (@caiogaudio). Você encontra na dicussão: - A construção do filme durante anos de progresso no direito do trabalhor no Brasil; - Os planos de Muylaert; - Significados e relações do filme; - As atuações poderosas de Regina Casé e Camila Márdila; --- Siga nossas redes sociais e expanda essa conversa! Twitter: @enquadrando_ Instagram: @enquadrando_oficial Youtube: youtube.com/Enquadrando TikTok: @enquadrando_oficial --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/enquadrando/message

Back to Cast!
Que horas ela volta?

Back to Cast!

Play Episode Listen Later Jan 26, 2023 46:58


Oi Família, seguindo a nossa sequencia de produções nacionais, hoje Vamos falar de Que horas ela volta! Esse é um dos meus filmes nacionais favoritos e trás muitas reflexões sobre classe e maternidade. Esse filme está disponível na Netflix, GloboPlay e no YouTube. Direção: Anna Muylaert Roteiro: Anna Muylaert, Regina Casé Regina Casé - Val Camila Márdila - Jéssica (Angêla da 2ª temporada de bom dia verônica) Karine Teles - RAINHA - Bárbara Lourenço Mutarelli - Carlos Michel Joseas - Fabinho (Chico, de Boca a Boca) https://www.youtube.com/watch?v=2pEHHcaA4Gs&t=1213s Siga @backtocast nas redes sociais, e se possível, entre para o Apoia-se! Beijos da Tia

Trip FM
Karine Teles: A arte para mim é quase uma religião

Trip FM

Play Episode Listen Later Jul 1, 2022


Atriz de filmes sucesso de crítica experimenta o reconhecimento do grande público com a repercussão da novela "Pantanal" “Eu só fui entender tudo o que estava acontecendo, o tamanho da repercussão, quando a novela estreou”, conta a atriz Karine Teles sobre o sucesso da personagem Madeleine. Se foi somente com a sua aparição em “Pantanal” que Karine ganhou o reconhecimento do grande público, já faz muito tempo que ela goza do aval da crítica. Com atuações muito elogiadas em filmes como “Bacurau”e “Que Hora Ela Volta?”, a artista – que também é roteirista e diretora – se solidificou com uma das vozes femininas mais potentes do cinema nacional. Mas nem sempre foi assim. Nascida em Petrópolis e criada em Maceió, Karine escolheu a profissão já na adolescência. Hoje, como quase 30 anos de carreira, ela começa ter algum alívio financeiro, mas houve uma época em que fazia teatro para duas pessoas e precisava complementar a renda como professora de inglês e assistente pessoal. "Já fracassei muito. Quantas vezes cancelamos espetáculo por falta de plateia, com elenco maquiado, operador de luz e som, todo mundo pronto? Sou uma pessoa ferrada há tanto tempo que já neguei coisa que achava que não iria dar certo mesmo precisando de dinheiro. Mas no cinema eu dei muita sorte", conta. Maternidade A relação da atriz com a maternidade foi parar no cinema: Karine precisava dizer ao mundo que ser mãe não é nada romântico. A atriz decidiu então escrever uma história sobre uma mãe de quatro filhos que sonha em poder terminar os estudos, a ser interpretada por ela mesma. E assim surgiu Irene, de “Benzinho”. No longa atuam também os filhos gêmeos da atriz. "Veio um medo real de não dar conta. No primeiro ano eu tenho lapsos de memória gigantes porque de fato eu não dormia", diz sobre a maternidade.  Em um papo com o Trip FM, Karine Teles conta mais sobre a novela “Pantanal”, fala da infância, de cinema e das dificuldades de se tornar atriz. Leia um trecho abaixo ou confira o programa completo no Spotify e no Deezer. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2022/06/62bdca05519e2/karine-telles-pantanal-madeleine-atriz-novela-tripfm-mh.jpg; CREDITS=; LEGEND=Karine Telles, atriz que interpretou a personagem Madeleine da novela Pantanal; ALT_TEXT=Felipe Fittipaldi / The Guardian / Arquivo pessoal] Trip. Você acredita no poder transformador de um filme como “Que Horas Ela Volta?”, ou acha que já vai mais para o lado do sublime? Karine Teles. A arte para mim é o que existe de mais próximo com a religião. A potência transformadora da arte é milagrosa. O contato de uma pessoa com um filme pode transcender qualquer discurso: a gente sente fisicamente aquilo. Não há como explicar certas coisas se não for pela manifestação artística. Você fez filmes muito elogiados, mas nenhuma deles com essa abrangência de uma novela das nove. Como tem sido lidar com esse tipo de fama? Eu só fui entender o que estava acontecendo com Pantanal quando a novela estreou. Entender que estava fazendo uma personagem enorme. Pra minha sorte eu já tinha gravado 90%, porque aí eu fiquei nervosa: foi angustiante para a minha vida pessoal, mas não para o trabalho. O risco de dar errado era muito grande, porque é uma história de 30 anos que podia não ter mais apelo nenhum. Recentemente entrevistamos a Andreia Sadi, também mãe de gêmeos, que contou que é impossível dar conta de tudo. Como foi essa experiência para você? Eu tive uma gravidez incrível, fiquei com o cabelo bonito, com tesão, estava esplendorosa. Aí meus filhos nasceram e já descobri que a amamentação não é aquela coisa automática. Tem muita coisa que as pessoas não falam. Veio um medo real de não dar conta. No primeiro ano eu tenho lapsos de memória gigantes porque de fato eu não dormia.

Narrativas no Cinema
Ep. 9 - Sobre sujeitos, educação e sociedade - Filme Que horas ela volta?

Narrativas no Cinema

Play Episode Listen Later Jun 4, 2021 90:37


Nesse episódio Mariele realiza a leitura em voz alta de um trecho do seu texto “Sobre sujeitos, educação e sociedade” e recebe Lucas Mizuzaki (Engenheiro da Computação) e Marina Haas de Leone (Fonoaudióloga) para dialogar sobre o filme “Que horas ela volta”?, e sobre cultura, sociedade e educação - falando também sobre cenas e planos de filmagem que mais repercutiram neles. Direção, roteiro e trilha sonora original: Mariele Peruzzi Felix Produção executiva e direção de arte: Danielle Marques de Azevedo Edição de áudio: Diego Pires Apoio: Consultório (Re) Começar & Parceiros contatos: @narrativasnocinema narrativasnocinemapodcast@gmail.com Youtube Narrativas no Cinema podcast REFERÊNCIAS DO TRECHO DO TEXTO Anna Muylaert. Que horas ela volta? Filme de longa metragem. Brasil. 2015 Dinara Guimarães. 2004 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/mariele-peruzzi/message

Podcast Cinem(ação)
#412: Caderno de perguntas dos filmes

Podcast Cinem(ação)

Play Episode Listen Later May 8, 2021 99:22


Vem que tem cachorrada, vem que tem caderninho de perguntas de colégio só sobre filmes! Isso mesmo: nós vamos tentar relembrar e pensar em filmes divertidos, curiosos, marcantes, e que se encaixam em categorias esquisitas ou inesperadas! Então simbora que tem papo divertido hoje! Rafael Arinelli, Daniel Cury e Henrique Rizatto conversam sobre filmes que ajudam a viajar, que tem gente famosa, que adorariam ter visto no cinema, e muito mais! Citamos Bacurau, Aquarius e Que Horas Ela Volta?, o filme Latitudes, A Vida Secreta de Walter Mitty e Comer Rezar Amar. Além disso, que ta assistir Tubarão, Psicose ou O Homem que Caiu na Terra, tudo no cinema? E o que tem de memorável em Resident Evil 4? Em Avatar? Em Pacific Rim? Ou então você pode tirar uma soneca com Primeiro Homem, A Marcha dos Pinguins e Cruzada. E que tal filme com ET? Pode ser Guerra dos Mundos, Marte Ataca ou Cônicos e Cômicos. Além disso, você também vai entender o que Mãe, Parasita e The Room têm em comum! É só dar o play! Participe do nosso grupo no Telegram: https://t.me/cinemacao  05m26: Repercussão 12m50: Pauta Principal 1h26m04: Plano Detalhe 1h36m29: Encerramento Ouça nosso Podcast também no: iTunes: http://bit.ly/itunes-cinemacao Deezer: http://bit.ly/deezer-cinemacao Spotify: http://bit.ly/spotify-cinemacao Google Podcast: http://bit.ly/cinemacao-google Agradecimentos aos patrões e padrinhos: • Aaron Holsberg • Anna Caroline Foltran • Charles Calisto Souza • Diego Lima • Fernando Abreu Gontijo • Fernando Silva • Flavia Sanches • Gabriela Angerami • Gabriela Pastori • Guilherme Arinelli • Gustavo Gomes • Gustavo Reinecken • Katia Barga • Leila Pereira Minetto • Luiz Villela • Thierre Zulzke Penteado • William H. Saito Fale Conosco: • Email: contato@cinemacao.com • Facebook: aqui • Twitter: aqui • Instagram: aqui Contribua com o Cinem(ação) Com um valor a partir de R$1,00, você pode contribuir com o Cinem(ação)! Nós acreditamos que, para manter a produção de conteúdo de qualidade independente na internet, é preciso contar com a colaboração dos fãs e seguidores assíduos! Quanto mais dinheiro conseguirmos arrecadar, maior será nossa dedicação para melhorar os podcasts, tanto em quantidade quanto em qualidade! Venha fazer parte desse clube também! • Apoia.se do Cinem(ação) • Patreon do Cinem(ação) • Padrim do Cinem(ação) • PicPay do Cinem(ação) Plano Detalhe: (Rafa): Filme: Minha Mãe É Uma Peça (Rafa): Youtube: Marcelo Freixo (Henrique): Série:Yasuke | Catarse (Henrique): Quadrinho: Pinturas fantásticas de frazetta (Dani): Filme:Amor à Flor da Pele (Dani): Diretor: Wong Kar Wai Edição: !SSOaí Design Estratégico Apoia.se: https://apoia.se/cinemacao

Plano Geral
De Bacurau a Gilda, uma conversa com Karine Teles

Plano Geral

Play Episode Listen Later Feb 1, 2021 65:29


Ela é hoje um dos rostos mais presentes no audiovisual brasileiro. A maravilhosa KARINE TELES bate um papo com a gente sobre os padrões de beleza no cinema e na TV, Que Horas Ela Volta?, Bacurau e OS ÚLTIMOS DIAS DE GILDA, série estrelada por ela no Canal Brasil que foi selecionada para o Festival de Berlim (0:00). Nas nossas dicas da semana, o indiano O TIGRE BRANCO na Netflix (36:42). Comentamos as indicações do Independent Spirit Awards, prévia do Oscar (49:23). Nas dicas de séries, a deliciosa POR QUE AS MULHERES MATAM no Globoplay, do criador de Desperate Housewives (1:01:47).

IdeiasdoSoares
#51 Filmes direto no HBO Max e retrospectiva 2020

IdeiasdoSoares

Play Episode Listen Later Dec 7, 2020 7:20


Olá! Na semana passada resolvi não fazer nenhuma edição do podcast com o objetivo de criar uma versão ainda maior do podcast para encerrar o ano. O Ideias do Soares, assim, fica dividido em três partes: o primeiro tema, a retrospectiva e o Traz a Pipoca que essa semana tem como dica o filme Que Horas Ela Volta? Para dicas ou sugestões é só mandar um e-mail para podcastideiasdosoares@gmail.com --- Send in a voice message: https://anchor.fm/ideiasdosoares/message

A Minha Vida Dava Um Filme
Episódio 88 - Wandson Lisboa

A Minha Vida Dava Um Filme

Play Episode Listen Later Oct 5, 2020 46:52


Falamos sobre crescer no Brasil, a diferença entre a vida em Lisboa e no Porto, conhecer famosos, distinguir a realidade das redes sociais. Falamos também sobre filmes como Que Horas Ela Volta?, Tou Story, entre outros. www.patreon.com/dava1filme

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Logopatia na 7 arte - Cinema e Filosofia
Extra - Que horas ela volta (2015)

Logopatia na 7 arte - Cinema e Filosofia

Play Episode Listen Later Oct 1, 2020 17:21


Episódio extra (com SPOILER) sobre o filme Que horas ela volta, de Anna Muylaert, lançado em 2015. Por trás da edição do Ep. 17 que discutimos sobre o filme Que horas ela volta, tivemos uma boa discussão sobre a importância das cotas. Como gostamos muito do que foi debatido, resolvemos fazer um episódio extra com essa discussão que rolou na gravação e acabou não indo para o corte final. Então nesse episódio extra trazemos a discussão sobre cotas que é abordada indiretamente no filme, de sua existência necessária devido ao passado brasileiro e da importância da educação. Vem conferir!! Participação: Jean, Rayane, Tayla, Tiago e como convidada especial, Aline. Aline é consultora de viagens por formação e paixão, entusiasta de cinema e curiosa, e leonina por opção. Para mais conteúdo segue link do Site/Instagram/Face: https://linktr.ee/logopatia7arte

Logopatia na 7 arte - Cinema e Filosofia
Ep. 17 - Que horas ela volta (2015)

Logopatia na 7 arte - Cinema e Filosofia

Play Episode Listen Later Sep 30, 2020 36:20


Análise (com SPOILER) sobre o filme Que horas ela volta, de Anna Muylaert, lançado em 2015. Falamos sobre a relação patroa/patrão e empregada, e os esteriótipos bem explícitos no filme desses personagens. Além disso falamos sobre a relação mãe e filho(a), empregada e filho da patroa, e da mãe que deixa de ter uma relação com a filha para lhe garantir a melhor vida e o principal: educação (cotas importam!!). Vem conferir!! Participação: Jean, Rayane, Tayla, Tiago e como convidada especial, Aline. Aline é consultora de viagens por formação e paixão, entusiasta de cinema e curiosa, e leonina por opção. O instagram dela é @imaalinecristina. Para mais conteúdo segue link do Site/Instagram/Face: https://linktr.ee/logopatia7arte

Cinemático
Três Verões

Cinemático

Play Episode Listen Later Sep 24, 2020 43:27


Diretamente prejudicado pelos efeitos da pandemia e do distanciamento social, Três Verões enfim fez sua estreia no circuito nacional a partir de sessões em drive-ins e uma “premiere” no Telecine Play na última semana. Assim como em sua passagem pelos festivais, comparações não faltaram entre o filme de Sandra Kogut e o Que Horas Ela Volta? de Anna Muylaert, mas a verdade é que o longa estrelado por Regina Casé trata de outras questões ao mostrar o que acontece com um grupo de caseiros quando seus “patrões” da noite pro dia abandonam contato.No Cinemático 130, Carlos Merigo, Bia Amendola, Matheus Fiore e Pedro Strazza discutem o filme e o peso real de Regina Casé para o sucesso (ou fracasso) de sua proposta, além de imaginar o Joias Brutas nacional.=====O Cinemático é uma produção B9Apresentação: Carlos MerigoCoordenação Geral: Carlos Merigo, Ju Wallauer e Cris BartisProdução: Bia FiorottoPauta e Pesquisa: Carlos Merigo e Hiago ViníciusEdição e Sonorização: Alexandre Pottaschef e Mariana LeãoCoordenação Digital: Agê Barros, Pedro Strazza, Lucas de Britto e Hiago VinicusAtendimento e Comercialização: Rachel Casmala, Camila Mazza e Telma Zenaro

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Quero Jobs
Patricia Faria - Quero Jobs

Quero Jobs

Play Episode Listen Later Aug 31, 2020 64:03


Trajetórias que servem de inspiração. Conversas repletas de ideias. Patricia Faria é Diretora de Elenco de importantes obras audiovisuais como O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias e Xingu de Cao Hamburguer, Que Horas Ela Volta?, Além de Tudo Me Deixou Mudo o Violão, Mãe Só Há Uma e É Proibido Fumar de Anna Muylaert, Os Famosos e os Duendes da Morte de Esmir Filho, Corações Sujos de Vicente Amorim, Vazante de Daniela Thomas, O Olho e a Faca e Riocorrente de Paulo Sacramento, Hoje, Antonia e Trago Comigo de Tata Amaral, Os Desafinados de Walter Lima Jr., O Hipnotizador (1a temporada), série original HBO América Latina, direção Alex Gabassi e José Eduardo Belmonte. São mais de 60 projetos em 20 anos de carreira. Patricia é bacharel em Cinema pela Fundação Armando Álvares Penteado - SP. Estuda Teatro a mais de 25 anos, sua principal formação artística foi no Centro de Pesquisa Teatral do diretor Antunes Filho. Treinou Dança durante 11 anos, sua principal formação artística foi na Escola Municipal de Bailado de São Paulo e no Projeto Master Dança da diretora Marina Herrero. Mais informações: www.imdb.me/patriciafaria * Entrevista gravada no dia 12/7/2020. QUERO JOBS. Episódios inéditos toda 2ª feira às 12:30h, nas plataformas digitais --- Send in a voice message: https://anchor.fm/quero-jobs/message

CasalFlix
CasalFlix.ANO1E08 - Filmes Brasileiros que você deveria assistir!

CasalFlix

Play Episode Listen Later May 4, 2020 130:46


Nessa lista fizemos um TOP 10 de filmes brasileiros não tão populares que todos deveriam assistir!  10. Entre Abelhas  9. Gabriel e a Montanha  8. O Animal Cordial  7. O homem do futuro 6. Bingo, O Rei das Manhãs 5. O Morto não fala 4. Dois Coelhos 3. Bacurau  2. As Boas Maneiras  1. Que Horas Ela Volta? Nosso instagram: http://instagram.com/casalflixpodcast  Nosso Podcast: anchor.fm/casalflix   Nosso email:  casalflixpodcast@gmail.com  Feed do Podcast: https://anchor.fm/s/1a01bda4/podcast/rss Categoria --- Send in a voice message: https://anchor.fm/casalflix/message

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Primeiro Tratamento
Primeiro Tratamento – Anna Muylaert – # 118

Primeiro Tratamento

Play Episode Listen Later Apr 15, 2020 94:59


Um dos principais nomes do cinema. Bastaria essa descrição para apresentar a autora de “Que Horas Ela Volta?”, “É Proibido Fumar”, “Mãe Só Há Uma”, “Durval Discos”, roteirista de “Castelo Ra-Tim-Bum”, “Mundo da Lua”, Anna Muylaert bateu um papo sobre sua carreira, processos e escrita. No papo de abertura, novos cursos on-line da Roteiraria abrindo … Continue lendo "Primeiro Tratamento – Anna Muylaert – # 118"

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Quarta Parede Podcast
Que Horas Ela Volta? - Quarta Parede #105 - #OPodcastÉDelas2020

Quarta Parede Podcast

Play Episode Listen Later Mar 4, 2020 50:20


Primeiro episódio no nosso arco especial para a campanha #OPodcastÉDelas2020, onde falaremos sobre filmes dirigidos por mulheres, a começar pelo brasileiro Que Horas Ela Volta? de Anna Muylaert  APOIE O NOSSO FINANCIAMENTO COLETIVO.Agora nós temos um Catarse para ajudar a sustentar esse podcast e você pode contribuir indo em:www.catarse.me/quartaparede Entre em contato com a gente! Adoramos receber cartinhas virtuais quartaparedepodcast@gmail.comtwitter: @quartaparedepodfacebook.com/quartaparedepodcast Vocês também podem encontrar as meninas nos seguintes lugares: Anna Lívia Marques -twitter/instagram @annaliviamsyoutube.com/theannaliviamsQue Crime Foi Esse? @quecrimefoiesse linktr.ee/quecrimefoiesse Larissa Siriani - twitter/instagram @LarissaSirianifacebook.com/LariSirianiyoutube.com/larissasirianipadrim.com.br/larissasiriani O Quarta Parede faz parte da família #OPodcastÉDelas Vocês podem seguir o OPED emwww.opodcastedelas.com.brtwitter/instagram @opodcastedelascontato@opodcastedelas.com.br 

ARTEIRO
#3 Que Horas Ela Volta? Uma análise sobre a luta de classes, território e maternidade.

ARTEIRO

Play Episode Listen Later Dec 19, 2019 31:49


Nesse episódio trago uma análise sobre o clássico brasileiro interpretado por Regina Casé que ilustra a realidade de muitas domésticas brasileiras, mas, mais que isso, traz em sua trama críticas diversas sobre os modos de cultura, estrutura e conflitos presentes na diferença de classes no Brasil.

Philosofia de Boteco
#30 - Maternidade (Part. Samira Gomes)

Philosofia de Boteco

Play Episode Listen Later Dec 4, 2019 72:51


Para falar de um assunto tão importante como a maternidade solo, o trio vira quarteto e ainda recebe Samira Gomes, que relata neste episódio toda a trajetória (com seus prazeres e obstáculos) da gravidez e da criação do lindo João Miguel.O impacto da descoberta da gravidez, o primeiro laço estabelecido, as mudanças no cotidiano, as ausências e a rede de apoio. Você pode ouvir tudo aqui e é claro que Miguel, do alto de seus dois anos, faz sua estreia como podcaster. Confira!OUÇA EM OUTRAS PLATAFORMAS:Itunes: podcasts.apple.com/br/podcast/phil…co/id1464940781Spotify: open.spotify.com/show/44zextghgl5fG9ewIt8v7NDeezer: www.deezer.com/br/show/366102Castbox: castbox.fm/channel/Philosofia-…d2136610?country=brPodcast #29 apresentado por:Leandro Neri - @ziconeriLucas Tomazelli - @l.tomazelliJosé Barreto - @zeh. barretoCamila Freire - @camihfeireSamira Gomes - @samiiragomesEdição/Arte:Breno Bernardo - @breno_bernardoIndicações:Séries, Filmes e Documentários -Uma Prova de Amor;Mommy;O Quarto de Jack;Tudo Sobre a Minha Mãe;O Mistério da Libélula;Que Horas Ela Volta;O Começo da Vida (Netflix);Partos Emocionantes (GNT)Perfis-Marcos Piangers - @piangersCarol Rocha - @tchulimLaura - @leisdelauraHelen Ramos -@helmotherLivro-Manuela d'Ávila, Revolução Laura: reflexões sobre maternidade & resistência.Música -Emicida, Mãe: https://youtu.be/D_-j32_Ryc0Face da Morte, A Vingança: https://youtu.be/r-jwcYXQT-4

Rádio Bradesco Seguros
Resumo da Ópera #16 - Anna Muylaert, Dogma 95, Aquarius e Oscar Honorário

Rádio Bradesco Seguros

Play Episode Listen Later Nov 1, 2019 43:45


Você sabe o que foi o Dogma 95? O Resumo da Ópera #16 explicou o objetivo dos cineastas dinamarqueses Lars von Trier e Thomas Vinterberg com a criação desse manifesto cinematográfico. O cinema nacional também marcou presença no nosso programa: falamos da trilha sonora de “Aquarius”, filme do pernambucano Klérber Mendonça Filho, e também contamos a trajetória da cineasta Anna Muylaert, diretora, entre outras obras, de “Que Horas Ela Volta?”. Outro destaque foi o livro “A Hora da Estrela”, clássico de Clarice Lispector publicado em 1977. O Resumo também falou sobre os vencedores do Oscar Honorário 2020, além de destacar as estreias da semana.

Notícia no Seu Tempo
Caderno 2: morre Walter Franco, Regina Casé protagoniza filme 'Três Verões', último concerto de Zúbin Meta à frente da Filarmônica de Israel

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Oct 25, 2019 3:32


Ouça os destaques do Caderno 2 desta sexta-feira (25/10/19)See omnystudio.com/listener for privacy information.

Tetas na Mesa
#25 – Decisão de ter filhos

Tetas na Mesa

Play Episode Listen Later Sep 18, 2019 74:15


Se você, mulher, nascida no século passado, nunca falou a frase “claro que quero ser mãe, só estou me planejando para o melhor momento para ter filho!”, você é uma pessoa à frente do seu tempo. Imersas e submersas no sistema patriarcal, poucas de nós tivemos a oportunidade de realmente pensar sobre isso e sobre essa tal “hora certa”. -- No 25º episódio do Tetas na Mesa, Érica e Thaís conversaram sobre esse processo de decidir ter filhos, se ele realmente existiu ou se estávamos só reproduzindo o comercial da margarina. E para trazer outra perspectiva, chamaram sua amiga Marina Lagatta, que está sendo bombardeada por cobranças da sociedade, para entender o que realmente devemos considerar nessa decisão. -- Episódio começa aos 7min37s. -- Siga a gente nas redes sociais! Somos o @tetasnamesa no Instagram, Twitter e Facebook. E se você preferir nos mandar um e-mail, envie para tetasnamesa@gmail.com. Queremos te ouvir! Conta pra gente o que achou do episódio e se tem alguma treta que você queira que a gente aborde ou somente nos mande oi, que a gente adora conversar! -- Créditos: Edição: Ique Muniz - iquemuniz@gmail.com. Música da abertura: Os Tempos Mudam, de Rodrigo Ogi e Lurdez da Luz. -- Queimando o Sutiã: Thaís: vídeo O dicionário da mãe no IGTV do perfil da @robertaferec. Marina: perfil da @maria.dinat no IG. Érica: filme Que Horas Ela Volta?, disponível no Now; e filme Bacurau no cinema mais perto de você! -- Financie o podcast que você ama e faça ele continuar! Através do link catarse.me/tetasnamesa você escolhe um plano de assinatura que cabe no seu bolso. ♥

Rota de Estudante
ESPECIAL - "Entre Brechas, Abram Alas" (part. Wellington do TonComenta)

Rota de Estudante

Play Episode Listen Later Jun 8, 2019 53:46


Post que deu origem e nome a este episódio especial: foryoubyjo.wordpress.com/2019/05/28/e…-abram-alas/ By Jô no Insta: instagram.com/foryoubyjo Ton Comenta: instagram.com/toncomenta Produtores citados: - Oxê minina www.youtube.com/channel/UC7RQDGR6sPVKsqei4p6O0UQ - Bixarte www.instagram.com/bi_xarte/ - Andercrazyy www.instagram.com/andercrazyy/ Filme citado: "Que Horas Ela Volta" (2015), direção de Anna Muylaert

Masmorracine
The Twilight Zone: A Nova Série – S01E08 “Point Of Origin”

Masmorracine

Play Episode Listen Later May 22, 2019 54:57


Bem vindos à Zona do Crepúsculo! Angélica Hellish e Marcos Noriega  conversaram sobre o oitavo episódio da nova versão de The Twilight Zone, "Lugar de Origem" (Point Of Origin) um episódio que analisa o tratamento que os imigrantes recebem do governo americano e a crescente xenofobia em todo o mundo. Escute o programa no Anchor ou no Spotify! Se quiser receber nossos podcasts sem falta procure-nos como Além da Imaginação Podcast. Acesse o nosso canal no Ok.Ru ou no nosso canal no Telegram para assistir aos episódios da série clássica. Mencionados: Filmes: O Profeta (2009) Deepan: O Refúgio (2015) / Roma (2018) Que Horas Ela Volta? (2015) / Texto: Roma e a perversidade colonial / Por que eles não podem passar? / Músicas: This Land Is Your Land de Woodie Guthrie / Eu Só Peço A Deus (Solo Pido A Dios) Beth Carvalho e Mercedes Sosa. Inscreva-se no nosso canal no Youtube. Os podcasts também estão sendo publicados por lá. Nossos podcasts sobre a série clássica são publicados às segundas e sextas feiras, assine o feed e não perca nenhum programa! Curta e acesse as nossas páginas no Facebook: Além da Imaginação Podcast e MasmorraCine, Nosso Grupo Fãs de Além da Imaginação. Todos os episódios da série clássica estão sendo publicados por lá. Os episódios da série The Twilight Zone podem ser assistidos em qualquer ordem pois são histórias fechadas! Assista o episódio e escute o podcast. Curta e siga a nossa página com fotos de bastidores da série! The Twilight Zone Behind The Scenes (@tzbehindthescenes)Clique aqui e acesse o melhor grupo dos Fãs de Além da Imaginação no Facebook!IMPORTANTE! Gosta do nosso trabalho e quer que ele continue? Doe via PIX! Nossa chave é pixmasmorracine@gmail.com ou seja nosso padrinho ou madrinha nos apoiando no Padrim ou no Colabora aí.  Ajude a manter os podcasts independentes, como o nosso no ar, apoie. Assista antes de escutar o programa! Tem Spoilers! Episódio disponível com legendas em: http://bit.ly/2w4FvIS Quer pedir um episódio ou comentar o que achou do podcast? Mande um feedback pra gente pelos e-mails: contato.cinemasmorra@gmail.com ou alemdaimaginacaopodcast@gmail.com

Além da Imaginação Podcast
A Nova Série – S01E08 “Point Of Origin”

Além da Imaginação Podcast

Play Episode Listen Later May 22, 2019 54:56


Bem vindos à Zona do Crepúsculo! Angélica Hellish e Marcos Noriega conversaram sobre o oitavo episódio da nova versão de The Twilight Zone, “Lugar de Origem” (Point Of Origin) um episódio que analisa o tratamento que os imigrantes recebem do governo americano e a crescente xenofobia em todo o mundo. Mencionados: Filmes: O Profeta (2009) Deepan: O Refúgio (2015) / Roma (2018) Que Horas Ela Volta? (2015) / Texto: Roma e a perversidade colonial / Por que eles não podem passar? / Músicas: This Land Is Your Land de Woodie Guthrie / Eu Só Peço A Deus (Solo Pido A Dios) Beth Carvalho e Mercedes Sosa. Inscreva-se no nosso canal no Youtube. Os podcasts também estão sendo publicados por lá. Nossos podcasts sobre a série clássica são publicados às segundas e sextas feiras, assine o feed e não perca nenhum programa! Curta e acesse as nossas páginas no Facebook: Além da Imaginação Podcast e MasmorraCine, Nosso Grupo Fãs de Além da Imaginação. Todos os episódios da série clássica estão sendo publicados por lá. Os episódios da série The Twilight Zone podem ser assistidos em qualquer ordem pois são histórias fechadas! Assista o episódio e escute o podcast. Considere nos apadrinhar com qualquer valor no Padrim. Assim você ajuda para que consigamos manter o nosso site e continuar publicando os podcasts! Assista antes de escutar o programa! Tem Spoilers! Episódio disponível com legendas em: http://bit.ly/2w4FvIS Quer pedir um episódio ou comentar o que achou do podcast? Mande um feedback pra gente pelos e-mails: contato.cinemasmorra@gmail.com ou alemdaimaginacaopodcast@gmail.com

Além da Imaginação Podcast
A Nova Série – S01E08 “Point Of Origin”

Além da Imaginação Podcast

Play Episode Listen Later May 22, 2019 54:56


Bem vindos à Zona do Crepúsculo! Angélica Hellish e Marcos Noriega conversaram sobre o oitavo episódio da nova versão de The Twilight Zone, “Lugar de Origem” (Point Of Origin) um episódio que analisa o tratamento que os imigrantes recebem do governo americano e a crescente xenofobia em todo o mundo. Mencionados: Filmes: O Profeta (2009) Deepan: O Refúgio (2015) / Roma (2018) Que Horas Ela Volta? (2015) / Texto: Roma e a perversidade colonial / Por que eles não podem passar? / Músicas: This Land Is Your Land de Woodie Guthrie / Eu Só Peço A Deus (Solo Pido A Dios) Beth Carvalho e Mercedes Sosa. Inscreva-se no nosso canal no Youtube. Os podcasts também estão sendo publicados por lá. Nossos podcasts sobre a série clássica são publicados às segundas e sextas feiras, assine o feed e não perca nenhum programa! Curta e acesse as nossas páginas no Facebook: Além da Imaginação Podcast e MasmorraCine, Nosso Grupo Fãs de Além da Imaginação. Todos os episódios da série clássica estão sendo publicados por lá. Os episódios da série The Twilight Zone podem ser assistidos em qualquer ordem pois são histórias fechadas! Assista o episódio e escute o podcast. Considere nos apadrinhar com qualquer valor no Padrim. Assim você ajuda para que consigamos manter o nosso site e continuar publicando os podcasts! Assista antes de escutar o programa! Tem Spoilers! Episódio disponível com legendas em: http://bit.ly/2w4FvIS Quer pedir um episódio ou comentar o que achou do podcast? Mande um feedback pra gente pelos e-mails: contato.cinemasmorra@gmail.com ou alemdaimaginacaopodcast@gmail.com

Plano-Sequência
Plano-Sequência #019 - Anna Muylaert

Plano-Sequência

Play Episode Listen Later May 10, 2019 130:18


Neste mês onde celebra-se o dia das mães, falaremos sobre a cineasta e roteirista paulistana, Anna Muylaert, responsável por obras como Durval Discos (2002), Que Horas Ela Volta? (2015) e Mãe Só Há Uma (2016). Portanto, pegue seu fone de ouvido, prepara uma boa xícara de café e nos acompanhe nesta jornada, pois, a partir de agora, você está em um plano-sequência! Ficha Técnica: Neste programa, Fernando Machado, Leandro Luz, Marina Oliveira e Pedro Tobias falam sobre o cinema de Anna Muylaert | Duração: 02h10min. | Pauta: Fernando Machado | Arte da Capa: Marina Oliveira | Seleção da Trilha: Leandro Luz | Edição e Mixagem de Som: Pedro Tobias. Caso você queira ouvir os comentários apenas sobre um dos filmes, confira a minutagem em que cada um entra: 00:20:00 - Durval Discos 00:34:43 - É Proibido Fumar 00:52:40 - Chamada a Cobrar 01:04:07 - Que Horas Ela Volta? 01:34:05 - Mãe só há Uma 01:52:19 - Top 3 e Considerações Finais Dúvidas, sugestões, críticas ou feedbacks podem ser enviados para o e-mail contato@plano-sequencia.com ou através de nossas redes sociais. Estamos no Twitter @planoseqcast, no Instagram @planoseqcast e no Facebook/planosequenciapodcast. Não deixe de avaliar o podcast no iTunes para que possamos ter mais visibilidade dentro da plataforma. Para este episódio contamos com a parceria da Amazon para oferecer descontos exclusivos em produtos relacionados ao cinema da Anna Muylaert. Links abaixo: E Proibido Fumar (Português) Capa Comum por Anna Muylaert Durval Discos (Português) Capa Comum por Anna Muylaert As Reportagens Da Penélope - Coleção Castelo Rá-Tim-Bum (Português) Capa Comum por Anna Muylaert Hyperlinks Texto: Entrevista: Anna Muylaert, de “Que Horas Ela Volta?”, fala sobre o longa mais comentado do ano Texto: “Sofri muitos boicotes e rasteiras machistas”, diz Anna Muylaert Texto: Anna Furacão Crítica: Mãe Só Há Uma por Leandro Luz Vídeo: ROTEIRO PARA CINEMA - Curso com Anna Muylaert - TRAILER OFICIAL | NAVEGA

Podcafé
Podcafé 206: Presente e futuro do cinema brasileiro

Podcafé

Play Episode Listen Later Apr 19, 2019 69:50


Em 2017, o Brasil bateu recorde de filmes nacionais exibidos em salas de cinema. Foram 160 longas-metragem, dos quais 91 eram de ficção, 62 eram documentários e sete animações. Foram 17, 36 milhões de ingressos vendidos, de acordo com o Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro, publicado pelo Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual. Frente ao volume gerado pelos filmes estrangeiros, é claro, esse número parece pouco: no mesmo ano, 181,23 milhões de ingressos foram vendidos em território nacional para produções feitas em outros países. E, por mais que esse número corresponda a uma baixa porcentagem, a produção nacional vinha caminhando em um belo caminho de incentivo à cultura nacional e às produções locais – com um impacto que o público, em geral, não consegue dimensionar. De acordo com dados do IBGE, a indústria do cinema e do audiovisual no Brasil movimenta R$ 44 bilhões em faturamento por ano, gerando cerca de R$ 25 bilhões em valor adicionado e empregando cerca de 335 mil pessoas. Muita coisa, não é? Tudo isso pode ser diretamente impactado por algumas mudanças que podem acontecer nos formatos de financiamento da cultura brasileira – não somente com a Lei Rouanet, já que esta acaba beneficiando mais outros mercados culturais, como o teatro e a música, por exemplo, mas também com cortes de verbas locais. Nesta edição do Podcafé, a gente fala um pouco sobre o momento do Mercado Audiovisual Brasileiro (sobre o qual você encontra alguns dados por aqui), sobre as mudanças que os filmes nacionais vêm sofrendo tanto em termos de linguagem cinematográfica, quanto de estilo e gênero, mas também, de qualidade. E, claro, trazemos as boas e velhas indicações de títulos com aquele belo pitaco que você não pediu, mas a gente dá mesmo assim! Dá o play e vem com a gente! Se animou em conferir algumas obras do cinema nacional? Se liga então na lista que colocamos lá no site com várias dicas de filmes.

Prestes A Ver
Episódio Trinta E Nove - ESPECIAL QUASE VENDO Que Horas Ela Volta? (c/Wandson Lisboa)

Prestes A Ver

Play Episode Listen Later Dec 10, 2018 70:40


Neste episódio, deixamos as terras lusas e damos um salto ao Brasil, para analisar o filme "Que Horas Ela Volta?", sobre uma empregada doméstica em S.Paulo. A nossa companhia é o rei do Instagram, Wandson Lisboa. Logótipo de Joana Cardoso. Tema de Mundo Lego. Música final: "Radistae" de Eddie.

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Trip FM
Camila Márdila

Trip FM

Play Episode Listen Later Dec 15, 2017


Atriz que conquistou o Brasil com o filme Que Horas Ela Volta fala sobre cinema, fama e assédio sexual no meio artístico Camila Márdila é uma das mais potentes revelações do cinema nacional dos últimos anos. Só pra dar uma ideia do talento da garota, na sua estreia profissional ela faturou nada menos do que o prêmio especial do júri de Melhor Atriz no Festival de Sundance de 2015 – honraria que ela dividiu com a experiente Regina Casé. Nascida em Taguatinga, cidade satélite de Brasília, ela começou com as aulas de teatro aos 12 anos: sua mãe achou que a atividade ajudaria a filha a vencer a timidez e a se relacionar mais com as outras crianças. O que era pra ser uma espécie de terapia virou paixão e profissão. Formada em comunicação na Universidade de Brasília, ela não abandonou as aulas de teatro na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. E foi no teatro que ela chamou a atenção da produtora de elenco Patrícia Faria, que a chamou para participar do filme Que Horas Ela Volta, obra que catapultou a carreira da nossa jovem, talentosa e simpática convidada desta edição do programa. Camila que também está com um quaquilhão de projetos por aí. Só pra citar alguns, ela está em cartaz nos cinemas com os filmes Altas Espectativas e Cora Coralina – Todas as Vidas e também está na nova série da Globo, a 13 Dias Longe do Sol, que por enquanto você assiste lá no Globoplay. No Trip FM Camila fala sobre esses projetos, sobre o impacto do Que Horas Ela Volta na sua vida e reflete sobre a avalanche de denúncias de assédio sexual no meio artístico norte-americano e brasileiro.ESCUTE A ENTREVISTA COMPLETA NO PLAY ABAIXO: [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2017/12/camilamardila_pod.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2017/12/5a34346f3c797/1663x595x960x540x474x13/camila.png] SET LISTQueen e David Bowie — Under PressureEddie —  O Baile da BetinhaBeck —  TropicaliaSteve Wonder —  SuperstitionOuça todas as músicas que rolaram no Trip FM em 2017

Feito por Elas
Feito por Elas #05 Anna Muylaert

Feito por Elas

Play Episode Listen Later Aug 31, 2016 81:38


Olá, ouvintes! Nesse programa retornamos ao Brasil para abordarmos as obras da diretora, roteirista e produtora Anna Muylaert. Seus filmes abordam universos íntimos e domésticos dos personagens, que vivem uma realidade estagnada, até que elementos externos alteram sua rotina; produções que retratam dramas contemporâneos, porém com uma pitada de humor, em uma mescla de gêneros, tudo isso realizado com grande cuidado estético. Ela teve ampla experiência na televisão antes de realizar seu primeiro longa metragem, Durval Discos (2002). Além dele, conversamos sobre É Proibido Fumar (2009) e Que Horas Ela Volta? (2015), comentando outros momentos de sua carreira. O programa traz também uma entrevista com a cineasta, que falou mais sobre sua filmografia, incluindo o filme recém-lançado Mãe Só Há Uma (2016), além de mencionar projetos futuros. O programa é apresentado por Isabel Wittmann do blog Estante da Sala e Cinema em Cena, Stephania Amaral do Cinema em Cena e Instagram Discos da Ste, Camila Vieira do Sobrecinema e Verberenas e Samantha Brasil do Delirium Nerd, PartidA Feminista e Cineclube Delas. Edição: Angélica Hellish Feedback: cinemafeitoporelas@gmail.com Arte da capa: Amanda Menezes

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Cinema na Varanda
EP 32 - Tudo Sobre Minhas Maes

Cinema na Varanda

Play Episode Listen Later Jul 25, 2016 70:24


Após o grande sucesso de Que Horas Ela Volta?, a diretora Anna Muylaert está de volta aos cinemas com Mãe Só Há Uma (11:27). Falamos não só do filme e das diferenças e proximidades com o caso Pedrinho, como da carreira da cineasta, e das polêmicas que o filme faz questão de não se esquivar. Outra tema debatido foi a comédia Dois Caras Legais (48:16), do diretor Shane Black, com Ryan Gosling e Russel Crowe como a atrapalhada dupla de detetives na Los Angeles dos anos 70. Nas recomendações a série da Netflix, BoJack Horseman, e destaque para a Mostra Glauber Rocha na Cinemateca, além de uma pequena homenagem a Arnaldo Duran que esta semana gravou um vídeo comovente. Tudo isso em ritmo de passagem da tocha pela Varanda. Bom podcast!

Um Milkshake Chamado Wanda
#70 - Os Meryl e Lotus de 2015 (com Bárbara e Thiago)

Um Milkshake Chamado Wanda

Play Episode Listen Later Dec 30, 2015 92:43


"Adeus ano veeeelho, feliiiiz aaaano noooovo"... É nesse clima que Phelipe, Samir e Marina fazem a geral no que rolou em 2015 no mundo pop. Para deixar essa edição só de Meryl e Lotus com peso, nós convidados os maravilhosos Bárbara e Thiago #NoElencoFixo para nos ajudar com os shades, os arrasos, o melhor e o pior desse ano e as apostas para 2016. Comentamos as séries, filmes, o que vingou, o que flopou, enfim... Foi uma bagunça! ASSINE O PODCAST NO ITUNES LINK > bit.ly/AssineWandaNoItunes RSS FEED DO MILKSHAKE LINK > bit.ly/RSSdoWANDA MERYL DE 2015: Amy Schumer; Adele; "Mad Max"; "Divertida Mente"; feminismo na cultura pop; Netflix; Viola Davis no Emmy; internet se mobilizando para causas sociais; Taylor Swift; Jennifer Lawrence; Zendaya; Caitlyn Jenner e o ano trans; o ano dos Youtubers. LOTUS DE 2015: TIDAL; política no Brasil; pai da MC Melody; Zayn Malik; Naughty Boy; Kardashians em exaustão. FILMES DO ANO: "Mad Max"; "Que Horas Ela Volta?"; "Jurassic World"; "Divertida Mente"; "Perdido em Marte"; "Star Wars"; "What Happened, Miss Simone?". SÉRIES DO ANO: "Grace & Frankie"; "Jessica Jones"; "Narcos"; "Better Call Saul"; "Demolidor"; "Sense8"; "Umbreakable Kimmy Schmidt"; "Master of None"; "How to Get Away With Murder"; "Mr. Robot". ÁLBUNS DE 2015: "Júpiter" - Silva; "Dancê" - Tulipa Ruiz; "Wildheart" - Miguel"; "25" - Adele; "To Pimp a Butterfly" - Kendrick Lamar; "Sound and Color" - Alabama Shakes; "Beauty Behind the Madness" - The Weeknd; "Revival" - Selena Gomez; "E.MO.TION" - Carly Rae Jepsen; "In Colour" - Jamie XX; "ArtAngels" - Grimes. MÚSICAS CHICLETES DE 2015: "Uptown Funk"; "Hotline Bling"; "Watch Me"; "Bang"; "Deixa Ele Sofrer"; "Sorry"; "Lean On". CLIPES QUE MARCARAM O ANO: "Hotline Bling"; "Hello"; "Bang"; "Bad Blood"; "Bitch Better Have My Money"; "Elastic Heart"; "Sugar"; "Alright"; "One". SEPARAÇÕES DO ANO: Pugliesi e Barbato, Ben Affleck e Jennifer Garner; Tiago Iorc e Isabelle Drummond; Zayn Mallik e Perrie Edwards; Andrew Garfield e Emma Stone; Ariana Grande e Big Sean; Charlize Theron e Sean Penn. APOSTAS PARA 2016: MÚSICA: Reggie 'N' Bollie; Izzy Bizu; Zendaya,; Willow Smith CINEMA: Ator Tye Sheridan; "Batman VS Superman" SÉRIES: "The Catch" (nova da Shonda Rhimes) MÚSICAS: "Hello" - Adele "Hotline Bling" - Drake "Cheerleader" - OMI "White Tiger" - Izzy Bizu Podcast #70 apresentado por: TWITTER / INSTAGRAM @phelipecruz @santahelena @samsworld @dabarbara @luxoeriqueza SNAPCHAT papelpop marinastahelena dabarbara samirduarte MANDE SEU CASO PARA O "ME AJUDA WANDA" Quer ter seu caso lido em nosso podcast? Mande um desabafo, uma rapidinha, ou pergunte curiosidades para o e-mail redacao@papelpop.com. Coloque qualquer coisa com "Wanda" no assunto! ASSINE O PODCAST NO ITUNES (E, se curtiu, avalie a gente!) LINK > bit.ly/AssineWandaNoItunes RSS FEED DO MILKSHAKE LINK > bit.ly/RSSdoWANDA Toda semana um episódio novo: Às quintas-feiras, às 13h17, no papelpop.com e também no blog dontskip.com OBS: Não haverá uma nova edição do podcast no dia 07/01! O Wanda voltará normalmente a partir do dia 14/01.

Masmorra Cine
Batendo Papo na Masmorra #43 Que Horas Ela Volta? #DiaDoPodcast

Masmorra Cine

Play Episode Listen Later Oct 21, 2015 79:00


Angélica Hellish convidou os amigos Dayana Sartorio do Sexta Cast, Daniel Marcos Martins do Exumacast e Euterpe Despedaçada, Emerson Teixeira do Cronologia do Acaso e Ivan PD para conversarem sobre várias questões levantadas pelo filme “Que Horas Ela Volta?” de Ana Muylaert. Como a sociedade percebe as condições de vida dessas trabalhadoras? O post Batendo Papo na Masmorra #43 Que Horas Ela Volta? #DiaDoPodcast apareceu primeiro em Masmorra Cine.

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Masmorracine
Batendo Papo na Masmorra #43 Que Horas Ela Volta? #DiaDoPodcast

Masmorracine

Play Episode Listen Later Oct 21, 2015 79:00


Angélica Hellish convidou os amigos Dayana Sartorio do Sexta Cast, Daniel Marcos Martins do Exumacast e Euterpe Despedaçada, Emerson Teixeira do Cronologia do Acaso e Ivan PD para conversarem sobre várias questões levantadas pelo filme "Que Horas Ela Volta?" de Ana Muylaert. Como a sociedade percebe as condições de vida dessas trabalhadoras?

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Um Milkshake Chamado Wanda
#58 - Vale fuçar na vida do namorado? (Com Bárbara e Thiago)

Um Milkshake Chamado Wanda

Play Episode Listen Later Oct 8, 2015 95:04


Pela primeira vez na história do Wanda, Bárbara e Thiago estão juntos num mesmo episódio! Ai mddc que emoção! Logo de primeira, todos nós contamos as vezes em que tentamos fuçar as contas de nossos namorados e deu muita merda! Hahahaha. Nessa edição maravilhosa, imperdível e babadeira nós também comentamos o caso da banda Fly que rolou pela semana e a bomba lançada pela internet. ASSINE O PODCAST NO ITUNES LINK > bit.ly/AssineWandaNoItunes RSS FEED DO MILKSHAKE LINK > bit.ly/RSSdoWANDA ME AJUDA, WANDA! "Wanda, saí do armário graças a vocês!" Vocês também sentem arrepios nos momentos de vergonha alheia? Estou num momento amorzinho com o boy, devo me jogar? "Sou gay e minha mãe vai me expulsar se eu não conseguir uma namorada. Socorro, Wanda!" Me apaixonei pelo meu melhor amigo. Lotus Caso da banda Fly e a revista Atrevida Internet reclamando da problematização (tem que ter sim!) Excesso de beleza branca nas novelas brasileiras Meryl Taís Araújo na capa da Cosmopolitan O fim do blog do Constantino na Veja Atrações do Lollapalooza 2016 "Que Horas Ela Volta?" Interessanteney SÉRIE: "Will & Grace" SÉRIE: "Jessica Jones" APLICATIVO: "Shooty Skies" e "Top Nos Falsetes" DOCUMENTÁRIO: "Iris", sobre Iris Apfel. Músicas "Jealous Guy" - John Lennon "Bootylicious" - Destiny's Child "Anytime You Need a Friend" - Mariah Carey "Emotions" - Mariah Carey "Don't Cry For Me Argentina" - Madonna Podcast #58 apresentado por: TWITTER / INSTAGRAM @phelipecruz @santahelena @dabarbara @luxoeriqueza SNAPCHAT papelpop marinastahelena dabarbara MANDE SEU CASO PARA O "ME AJUDA WANDA" Quer ter seu caso lido em nosso podcast? Mande um desabafo, uma rapidinha, ou pergunte curiosidades para o e-mail redacao@papelpop.com. Coloque qualquer coisa com "Wanda" no assunto! ASSINE O PODCAST NO ITUNES (E, se curtiu, avalie a gente!) LINK > bit.ly/AssineWandaNoItunes RSS FEED DO MILKSHAKE LINK > bit.ly/RSSdoWANDA Toda semana um episódio novo: Às quintas-feiras, às 13h17, no papelpop.com e também no blog dontskip.com

Bilheteria - Overloadr
Bilheteria #52 - Que Horas Ela Volta?

Bilheteria - Overloadr

Play Episode Listen Later Sep 29, 2015 95:03


Também falamos de youPIX Con e Big Hero 6

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RapaduraCast
RapaduraCast 439 - Que Horas Ela Volta? Oscar, pode vir!

RapaduraCast

Play Episode Listen Later Sep 28, 2015


Jurandir Filho, Thiago Siqueira, Wilker Medeiros e Bruno Costa se reuniram para conversar sobre o filme nacional “Que Horas Ela Volta?”. A obra dirigida por Anna Muylaert foi a escolhida pelo Ministério da Cultura para tentar uma vaga no Oscar 2016. Será que tem chances? Por que o filme está causando tantos debates nas redes sociais? Quais as grandes qualidades do longa? Temos um novo divisor de águas?

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RapaduraCast
RapaduraCast 439 - Que Horas Ela Volta? Oscar, pode vir!

RapaduraCast

Play Episode Listen Later Sep 28, 2015


Jurandir Filho, Thiago Siqueira, Wilker Medeiros e Bruno Costa se reuniram para conversar sobre o filme nacional “Que Horas Ela Volta?”. A obra dirigida por Anna Muylaert foi a escolhida pelo Ministério da Cultura para tentar uma vaga no Oscar 2016. Será que tem chances? Por que o filme está causando tantos debates nas redes sociais? Quais as grandes qualidades do longa? Temos um novo divisor de águas?

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Iradex
Iradex Podcast 74: Que Horas Ela Volta? / Festa no Covil

Iradex

Play Episode Listen Later Sep 24, 2015 83:45


Apesar de muito badalado, o Iradex não poderia deixar de falar do “Que Horas Ela Volta?”, o filme nacional sensação do momento, mas que faz exatamente nosso estilo. Além do filme, temos ótimo livro “Festa no Covil” do autor Juan Pablo Vilalobos. Você pode até não curtir ler, mas vai curtir muito o modo apaixonado como a convidada o indicou. Vamos lá conferir?

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Podcast Cinem(ação)
#152: Que Horas Ela Volta?

Podcast Cinem(ação)

Play Episode Listen Later Sep 18, 2015 103:49


Indicado pelo Brasil para concorrer ao Oscar, e com grandes chances após o sucesso internacional, Que Horas Ela Volta? merece um podcast especialmente porque é um excelente filme, e que fala de um tema importantíssimo para o nosso país. Rafael Arinelli, Daniel Cury e Henrique Rizatto discutem tudo sobre este incrível longa de Anna Muylaert. E lembre-se: o podcast tem SPOILERS! > 04m52: Repercussão > 17m28: Pauta Principal > 1h40m18: Encerramento & Erros de Gravação Críticas, elogios, sugestões para contato@cinemacao.com ou no facebook.com/cinemacao ou ainda pelo twitter.com/cinemacao >> iTunes do Cinem(ação): http://bit.ly/itunes-cinemacao >> Feed: http://bit.ly/podcastcinemacao >> Contribua: http://bit.ly/patreon-cinemacao Este Podcast foi editado por: !SSOaí Design Estratégico

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Não Me Critica
NMC #142 - Que horas ela volta?

Não Me Critica

Play Episode Listen Later Sep 16, 2015 58:53


Desde janeiro que o cinema brasileiro vem recebendo as maiores alegrias com um filme pequeno e íntimo dirigido por Anna Muylaert. Premiado em Sundance e Berlim, aclamado pela crítica no mundo e fazendo sucesso de bilheteria por onde passa, 'Que Horas Ela Volta?' é um hit de popularidade e acaba de ser colocado na rota do Oscar 2016 ao ser escolhido para nos representar na próxima cerimônia. Mas nada disso seria importante se o filme não tivesse o senhor recheio que tem, escancarando com minúcia as diferenças sociais que regem as relações patrão/empregado no nosso país. Com uma crítica feroz é um olhar certeiro, Regina Casé e cia. desmontam a sociedade que permanece no regime 'casa grande e senzala' até hoje, para implodir uma classe média alta que já não tem mais vez. Por isso o Não Me Critica dessa semana coloca Thiago Arzakom, Elmer Dias e Francisco Carbone para analisar filme e trama, traçando todos os paralelos possíveis com a vida real e a relação de nossos debatedores com o tema, por vezes intrínseco demais. Com humor, informação e emoção, o NMC dessa semana celebra o nosso cinema e aplaude o novo mundo que essa grande obra descortinou. Vem ouvir! Envie suas críticas, sugestões, dúvidas e opiniões sobre o assunto para voucriticar@naomecritica.com.br. naomecritica.com.br Acesse nossas redes sociais: facebook.com/NaoMeCritica twitter.com/NaoMeCritica  Ouça também pelo: iTunes (App nos aparelhos da Apple) http://youtuner.co/channel/www.naomecritica.com.br http://podflix.com.br/#!naomecritica

Podcast Cinema em Cena
PODCAST PAPO DE REDAÇÃO #46

Podcast Cinema em Cena

Play Episode Listen Later Sep 14, 2015 80:25


Nesta edição do nosso bate-papo cinéfilo: - Que Horas Ela Volta? (00:03:59): representante do Brasil no Oscar 2016, filme de Anna Muylaert, com Regina Casé, discute antigo problema social dentro da realidade econômica contemporânea do país; - Periscópio (00:22:44): novo trabalho de Kiko Goifman, com João Miguel e Jean-Claude Bernardet, utiliza a figuração para discutir a superexposição das pessoas diante das novas tecnologias; - Sr. Turner (00:28:38): premiado em Cannes, excelente filme de Mike Leigh, com primorosa atuação de Timothy Spall, narra os últimos anos da vida do pintor J.M.W. Turner e chega direto em home video no Brasil; - Shaun, o Carneiro (00:39:50): a Aardman volta à fazenda para mais uma ótima animação feita em stop-motion e que diz muito sem precisar de diálogos; - Ted 2 (00:50:54): Seth MacFarlane e seu urso de pelúcia desbocado aumenta a carga de piadas e ainda tenta discutir direitos civis; - O Homem Irracional (01:03:50): com Joaquin Phoenix, Emma Stone e Parker Posey, Woody Allen volta a Crime e Castigo para falar de existencialismo, moral e culpa. Programa apresentado e produzido por Renato Silveira, com os comentários de Antônio Tinôco e Stephania Amaral, da equipe Cinema em Cena, e de Marcelo Seabra, do blog O Pipoqueiro. Edição e mixagem de áudio: Eduardo Garcia. Interaja com os demais ouvintes nos comentários abaixo. Tem um recado para a nossa equipe? Envie sua mensagem para o e-mail cinema@cinemaemcena.com.br

ZiCast
ZiCast De Bolso 73 – Entourage & Que horas ela volta?

ZiCast

Play Episode Listen Later Aug 23, 2015 34:33


Cabô é agora! Brunão, GG e Slow vão falar de duas estreias, um deles nacional. Entourage e todas as suas referências hilárias de hollywood e Que Horas Ela Volta? Filme brasileiro que está fazendo o maior… Apoia.se: https://apoia.se/zicast See omnystudio.com/listener for privacy information.

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Anna Muylaert – Que Horas Ela Volta? #Berlinale

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Play Episode Listen Later Feb 14, 2015 10:23


"Tendo nascido do lado da sala, demorei 18 anos para tirar a narrativa e a câmera da sala para a cozinha e vir da cozinha para a sala" The post Anna Muylaert – Que Horas Ela Volta? #Berlinale appeared first on Fred Portuguese Channel » FRED Portuguese Podcast. Anna Muylaert – Que Horas Ela Volta? #Berlinale was first posted on February 14, 2015 at 4:15 pm.©2015 "Fred Portuguese Channel". Use of this feed is for personal non-commercial use only. If you are not reading this article in your feed reader, then the site is guilty of copyright infringement. Please contact me at radio@fred.fm

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