Podcasts about ziguinchor

Region of Senegal

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ziguinchor

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7 milliards de voisins
Femmes, mères et reporters de guerre...

7 milliards de voisins

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 48:29


En Ukraine, au Proche-Orient, en Afghanistan, en Irak, avant au Kosovo ou en Centrafrique, elles suivent les guerres et les conflits internationaux au plus près du terrain. Depuis le milieu du XIXème siècle, les femmes ont en effet rejoint les rangs des reporters de guerre pour raconter les combats et leurs conséquences au milieu des destructions, des morts et de la douleur des survivants. Alors qu'elles ont parfois dû vaincre les préjugés, elles ont aussi contribué à transformer une discipline au départ très masculine. Pourquoi ont-elles choisi cette vie hors du commun ? Entre le danger, la peur, la souffrance des autres, quel est l'envers d'un théâtre de guerre ? Et comment concilier le grand reportage avec son quotidien et sa vie de famille ? Avec : • Dorothée Ollieric, grand reporter à France télévision. Autrice de Maman s'en va-t-en guerre (Éditions Du Rocher, 2025)  • Manon Loizeau, grand reporter indépendante et réalisatrice de documentaires, dont un avec la journaliste Ksenia Bolchakova, Ukraine, sur les traces des bourreaux diffusé sur Arte en 2024. Lauréate du Prix Albert Londres en 2006.   La chronique Mondoblog chez les voisins avec Tanguy Lacroix. • Le blogueur béninois Mawutondji Gérard Godonou parle de l'instrumentalisation des médias par les terroristes.  • Ali Abdelkader Foulaty, blogueur tchadien, est fier que son pays soit peuplé par 10 millions de chameaux, un record mondial.    Puis Ecoutez le monde de Monica Fantini. Promenade sonore à Ziguinchor, de l'aube à la nuit.    Programmation musicale : ► La route de Vénus – Emily Loizeau ► Vilin Manièr – Maya Kamati.

7 milliards de voisins
Femmes, mères et reporters de guerre...

7 milliards de voisins

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 48:29


En Ukraine, au Proche-Orient, en Afghanistan, en Irak, avant au Kosovo ou en Centrafrique, elles suivent les guerres et les conflits internationaux au plus près du terrain. Depuis le milieu du XIXème siècle, les femmes ont en effet rejoint les rangs des reporters de guerre pour raconter les combats et leurs conséquences au milieu des destructions, des morts et de la douleur des survivants. Alors qu'elles ont parfois dû vaincre les préjugés, elles ont aussi contribué à transformer une discipline au départ très masculine. Pourquoi ont-elles choisi cette vie hors du commun ? Entre le danger, la peur, la souffrance des autres, quel est l'envers d'un théâtre de guerre ? Et comment concilier le grand reportage avec son quotidien et sa vie de famille ? Avec : • Dorothée Ollieric, grand reporter à France télévision. Autrice de Maman s'en va-t-en guerre (Éditions Du Rocher, 2025)  • Manon Loizeau, grand reporter indépendante et réalisatrice de documentaires, dont un avec la journaliste Ksenia Bolchakova, Ukraine, sur les traces des bourreaux diffusé sur Arte en 2024. Lauréate du Prix Albert Londres en 2006.   La chronique Mondoblog chez les voisins avec Tanguy Lacroix. • Le blogueur béninois Mawutondji Gérard Godonou parle de l'instrumentalisation des médias par les terroristes.  • Ali Abdelkader Foulaty, blogueur tchadien, est fier que son pays soit peuplé par 10 millions de chameaux, un record mondial.    Puis Ecoutez le monde de Monica Fantini. Promenade sonore à Ziguinchor, de l'aube à la nuit.    Programmation musicale : ► La route de Vénus – Emily Loizeau ► Vilin Manièr – Maya Kamati.

Convidado
Rádio Libertação, Escola-Piloto e hospitais: as outras armas da luta

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 24:54


Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica várias reportagens sobre o tema. Neste sétimo episódio, falamos sobre outras armas da luta de libertação: a Rádio Libertação, a Escola-Piloto e a rede de cuidados de saúde. Oiça aqui a reportagem com Amélia Araújo, Teresa Araújo, Josefina Chantre, Maria Ilídia Évora, Ana Maria Cabral, Manuel Boal e Sara Boal. Amélia Araújo era "a voz da luta", a locutora das emissões em português da Rádio Libertação. Ela recebe-nos em sua casa, na cidade da Praia, para nos recordar um pouco o papel desta rádio, descrita por Amílcar Cabral como o “canhão de boca” da luta pela independência. O “Comunicado de Guerra” e o “Programa do Soldado Português” eram as produções mais ouvidas. A primeira incitava os militares à resistência e à revolta contra uma guerra que não era deles. A segunda apresentava os combates ocorridos nas várias frentes e divulgava a lista dos soldados portugueses mortos, lida de uma forma muito lenta para tornar o momento mais pesado. A Rádio Libertação era uma importante arma e conseguiu fazer com que alguns soldados portugueses desertassem. “A Rádio Libertação foi um instrumento que nos ajudou a transmitir as nossas opções, os nossos princípios e aquilo que nós queríamos para nós, para os nossos países: liberdade, independência. Nós fazíamos cópias dos programas e mandávamos para Dakar, para o Gana e para Angola também. Era muito divulgado e deu o seu contributo para a luta de libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde”, conta Amélia Araújo, lembrando que os portugueses a chamavam de “Maria Turra” convictos que estavam que ela era portuguesa. Foi a 16 de Julho de 1967 que a “Rádio Libertação” começou a emitir, a partir de Conacri. As primeiras experiências tinham começado em 1964, mas o emissor era muito fraco. Em 1966, Amélia Araújo e outros companheiros foram enviados para uma formação de alguns meses na ex-URSS e regressam a Conacri com um emissor portátil oferecido pelos russos. Mas a rádio era ainda pouco ouvida devido à fraca potência e, em 1967, a Suécia oferece-lhes um estúdio e um emissor moderno. Começavam as emissões e eram em varias línguas: português, crioulo, balanta, fula, mandinga e beafada. Josefina Chantre fazia as emissões em crioulo de Cabo Verde e também trabalhava no Jornal Libertação. “O jornal, a rádio foram uma parte essencial para mobilizar também Cabo Verde. Cabral dizia que não valia a pena lutar se nós não fossemos capazes de divulgar cá para fora a nossa luta. Porque, como sabe, o regime colonial português dizia que éramos um bando de terroristas, que não tínhamos zonas libertadas, etc, etc”, recorda Josefina Chantre. Informar era a arma de Josefina Chantre e de Amélia Araújo, mas a rádio e a cultura também contaminou os mais pequenos. A filha de Amélia, Teresa Araújo, conhecida como Terezinha, tinha três meses quando começou a viagem rumo à independência, ao lado da mãe, com quem foge de Portugal. Iriam juntar-se a José Araújo, dirigente do PAIGC, responsável de propaganda, comissário político na Frente Sul e colaborador da Rádio Libertação e do boletim em francês "PAIGC Actualités". Ajudada pela mãe, Terezinha participou no programa de rádio, "Blufo", dirigido a crianças e jovens e que tinha como locutores alunos da Escola-Piloto do PAIGC. “O programa era para os outros alunos das outras escolas e internatos espalhados nas zonas libertadas. Contávamos a história do que nós fazíamos e também recebíamos alguns depoimentos de alunos do interior da Guiné das zonas libertadas. Também contávamos os episódios que se passavam e nas datas comemorativas, como 1 de Junho, 19 de Setembro, também por altura do Natal, datas de final do ano, fazíamos programas alusivos a essas datas. No início, nós tivemos que ser preparados pela minha mãe, a dicção correcta, como falar para a rádio e aprendemos bastante. Foi muito interessante”, conta Teresa Araújo. Terezinha cresce em Conacri, frequenta a Escola-Piloto desde pequenina - dos tempos em que os pais eram também la professores - e foi aí que começou a cantar e a criar os primeiros espectáculos. “Fidju Magoado” era a morna favorita de Amílcar Cabral, revela a cantora que, anos mais tarde, se tornaria numa voz incontornável de Cabo Verde com o grupo Simentera. Em 2004, gravou o disco “Nôs Riqueza”, com mornas do pai, mas também “Fidju Magoado”. Foi na Escola-Piloto que os palcos se abriram para Terezinha, com as crianças a levarem a mensagem da luta contra o colonialismo e pela emancipação de um povo a outros países. Com o grupo de teatro de crianças e jovens, em que cantava e dançava as danças tradicionais da Guiné e de Cabo Verde, além de participar nas peças de teatro, ela actuou, em 1970, no Palácio do Povo em Conacri, tendo na primeira fila a cantora sul-africana Miriam Makeba. Em 1971,72, grupo vai em digressão a Dacar, Ziguinchor e Teranga, no Senegal, Banjul, na Gâmbia, e Nouakchot, Nouadibou e Attar, na Mauritânia. Em 1973, as crianças ficam três meses na Escola-Piloto de Teranga a prepararem a participação num Festival Internacional da Juventude em Berlim, onde Terezinha canta ao lado de Miriam Makeba. De toda esta época, é com muita ternura que recorda Amílcar Cabral. “A Escola-Piloto era a menina dos olhos dele. Era a referência, então ele levava sempre delegações que vinham visitar o PAIGC. Fazia questão de as levar à Escola-Piloto. Mas, além disso, a presença dele era diária. Só mesmo quando não pudesse ir por causa de algum trabalho é que não ia. Ia cedo de manhã e assistia à nossa preparação física e, às vezes, entrava mesmo na competição. Nós tínhamos um jogo do lenço e ele nunca perdia. Era muito bom. Ele aproveitava esses momentos também para nos ensinar outros jogos. Escutava os alunos, perguntava às crianças se estavam a ser bem tratadas, se estavam a ter comida boa. Ele queria mesmo verificar que as crianças estavam a ser bem tratadas, porque, como ele dizia, as crianças eram as flores da revolução e a razão da luta”, recorda, nostálgica, a cantora. A Escola-Piloto ia até ao 5º ano e para continuar os estudos, como muitas outras crianças e jovens guineenses, Terezinha foi enviada com 12 anos para a Escola Internato Internacional Elena Dimitrievna Stásova, na cidade de Yvanovo, a uns 300 quilómetros de Moscovo. Alguns anos antes, Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, também foi para lá estudar e conta-nos esses tempos. “Eu fui com uns oito, nove anos. Aprendíamos em russo, claro, e aprendíamos tudo que os russos aprendiam. E também tínhamos aulas na nossa língua. Era um internato que tinha teatro todos os meses, que todos os fins-de-semana tinha cinema. Era um grande internato”, começa por contar, admitindo que a formação de quadros era mais uma arma da luta. “Era para isso, para se poder tomar nas próprias mãos o destino do país. Quando a luta começou, havia dois engenheiros agrónomos na Guiné e um deles era o meu pai. Quadros superiores, acho que eram uns 14, se não me engano. Por isso, a luta trouxe conhecimento para os povos da Guiné e Cabo Verde. Na independência, já tínhamos vários quadros guineenses e cabo-verdianos que puderam então iniciar a construção do Estado”, acrescenta. Não valia a pena lutar com armas para liderar um país, se não houvesse quadros para o dirigir. Era o que defendia Amílcar Cabral que abriu várias frentes na luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde. Para além do conflito armado na Guiné, da luta subterrânea na clandestinidade e da actividade diplomática, houve uma revolução sociopolítica nas “regiões libertadas” depois do primeiro congresso de Cassacá, em 1964, quando Amílcar Cabral defendeu a sua teoria da criação do "homem novo", emancipado do sistema de ensino e de valores do colonizador. O líder do PAIGC quis mostrar que a luta era feita por “militantes armados e não militares” e ensaiou todo um novo sistema judicial, de saúde, educativo e económico, com escolas, serviços sanitários e hospitais de campanha. Amílcar Cabral dizia que "se pudesse, fazia uma luta só com livros, sem armas", que “não é com tiros que se liberta uma terra” e que “a maior batalha é contra a ignorância e o medo”. Era assim que nascia, em 1964, a Escola-Piloto, instalada em Conacri, para apoiar os filhos dos combatentes e os órfãos de guerra. Descrita como “a menina dos olhos de Amílcar Cabral”, a Escola-Piloto tinha como professores os próprios combatentes. Um deles foi a segunda esposa do líder do PAIGC, Ana Maria Cabral. “Quando eu cheguei, puseram-me a trabalhar na Escola-Piloto. Já havia áreas libertadas, a direcção do PAIGC criou escolas. Todos os que sabiam ler e escrever deveriam ensinar aos que não sabiam. Portanto, o princípio era esse. Fui professora na Escola-Piloto e fizemos os nossos manuais escolares. Claro, tivemos que dar uma volta por vários países, ir ao Senegal, Conacri, a Cuba, inspirar-nos para conseguir fazer os nossos manuais que mostravam a nossa história, a nossa realidade”, conta Ana Maria Cabral, num café em frente ao mar, na cidade da Praia. A partir de 1969, a Escola-Piloto é dirigida por Maria da Luz Boal, ou Lilica Boal, e a sua filha, Sara, também ali estudou e recorda alguns dos episódios que mais a marcaram. “Todos os dias de manhã, acordávamos cedo, tínhamos ginástica e depois do pequeno-almoço tínhamos as aulas. O programa que nós tínhamos de formação tinha disciplinas como a Língua Portuguesa, a História - que, aliás, era ministrada pelo António Mascarenhas Monteiro, que foi Presidente de Cabo Verde. Tínhamos aulas de Matemática, tínhamos Química e Física, tínhamos Ciências Sociais e tínhamos também trabalhos manuais. As refeições eram confeccionadas por nós. Todos os dias havia um grupo de serviço na cozinha que era composto por uma aluna mais velha, que era chefe de cozinha, digamos assim, por duas meninas mais pequenas e dois rapazes. Cabral ia-nos visitar na escola sempre que ele pudesse. Ele tinha muito orgulho em convidar pessoas para ir visitar a Escola-Piloto. Eu lembro-me de termos recebido, por exemplo, a Angela Davis nos anos 70 ou 71”, recorda Sara Boal. Em Conacri também existia um jardim de infância para os órfãos ou filhos dos trabalhadores do partido que viviam na cidade. Na Guiné, nas chamadas “zonas libertadas”, foi montado todo um sistema de ensino. Remonta ao ano lectivo de 1964-1965 a instalação das primeiras escolas nas regiões sob controlo do PAIGC. Em 1972-73, havia 164 escolas de tabanca, tendo em conta que as crianças tinham de andar longos trajectos e enfrentavam riscos de bombardeamentos. Havia, ainda, quatro internatos: dois na frente Norte, um na frente Sul e um no Leste, inicialmente destinados aos filhos dos combatentes falecidos. Para além dos estudos, havia tarefas domésticas e outras ligadas ao trabalho agrícola. Em 1972, o sistema de ensino do PAIGC tinha 250 professores e 20 mil alunos. No inicio dos anos 70, também se criaram novos livros escolares para as crianças do ensino primário. Os manuais foram feitos pelas equipas de professores e impressos em Conacri e na Suécia. Desde 1966, o partido também tinha começado a formar professores para as suas escolas no Centro de Aperfeiçoamento de Professores da Escola-Piloto e, depois, foi criado o Centro Permanente de Professores. Em 1972, metade dos professores das escolas nas regiões libertadas tinham sido formados pelo PAIGC. O pai de Sara Boal, Manuel Boal, angolano, saiu de Portugal com Lilica Boal, cabo-verdiana, em Julho de 1961, na histórica fuga de estudantes africanos. Passou por Léopoldville, onde acabou o curso de medicina, prestou assistência de saúde a refugiados e militou no MPLA. Em 1963, aderiu ao PAIGC, foi para a Guiné e, como era médico, a sua luta foi a da saúde. Começou por ser responsável por um centro de apoio e tratamento a doentes e feridos de guerra em Ziguinchor, no sul do Senegal, de onde se transferiam para os hospitais senegaleses os casos mais graves. Depois, foi enviado para Conacri para racionalizar o apoio logístico dos postos sanitários e dos hospitais de campanha do interior do país. A seguir esteve no hospital de Boké, na Guiné-Conacri. Ele contou-nos os momentos mais difíceis. “O mais difícil foi socorrer populações das zonas libertadas, bombardeadas pela aviação portuguesa e bombardeadas com napalm, gente queimada E nós sem os meios necessários para fazer o essencial. Segundo aspecto difícil era o transporte ao ombro de macas com doentes em quilómetros e quilómetros de distância, antes de serem transportados em ambulâncias até Buké ou da fronteira até Koundara, estes momentos eram dolorosos e difíceis. Nós temos que fazer uma vénia àqueles que faziam esse trabalho: os socorristas, muitas vezes membros da população, que se ofereciam sem qualquer recompensa para fazer esse duro trabalho. Isso nunca me esqueci, nem nunca me esquecerei desses sacrifícios”, conta Manuel Boal. Também a trabalhar nos hospitais, esteve Maria Ilídia Évora, conhecida como Tutú, que tinha sido a única mulher no grupo de cabo-verdianos treinados em Cuba para um eventual desembarque e inicio de luta armada em Cabo Verde. Mas como isso não aconteceu, a sua luta passou a ser também nos cuidados de saúde. É destacada para os hospitais de Boké e Koundara e, mais tarde, foi para a antiga RDA para uma formação mais completa em enfermagem. “Muito difícil Koundara. Ao que parece era um hospital, mas quando eu cheguei lá e vi, eu disse: ‘Hospital? Isso é hospital?' A gente teve mais de uma semana a limpar aquilo para deixar mais ou menos porque em Koundara nem sequer tínhamos água”, conta Maria Ilídia Évora, em sua casa, no Mindelo. Havia ainda muitas outras frentes de batalha, como a formação de uma nova classe politica que dirigiu a luta armada e tomou o poder após a independência nos dois países. Foi aberta, por exemplo, em Conacri, uma escola de formação política. O povo deveria participar em todas as decisões que lhe dissessem respeito e, na Guiné, foram criados comités de tabanca, órgãos políticos de base do PAIGC, mas também tribunais populares ou lojas Armazéns do Povo, onde se fazia um comércio baseado na troca e a população podia adquirir alimentos enlatados, cigarros, tecidos, cobertores, em troca de animais domésticos e arroz lavrado nas bolanhas, por exemplo. Toda esta revolução sociopolítica nas “regiões libertadas” foi reconhecida a nível internacional com, nomeadamente, a visita da missão da ONU às áreas libertadas em 1972. As próprias eleições para a Assembleia Nacional Popular, entre Agosto e Outubro de 1972, com 83 mil eleitores a participarem, contribuíram para esse reconhecimento internacional, e seria essa Assembleia a proclamar, a 24 de Setembro de 1973, a independência da Guiné-Bissau. Uma primeira vitória do PAIGC a que os cabo-verdianos assistiam à espera da sua hora. E essa hora chegaria a 5 de Julho de 1975. Em conclusão, a historiadora Ângela Benoliel Coutinho, autora de “Os Dirigentes do PAIGC – Da Fundação à Ruptura 1956-1980”, sublinha à RFI que “Amílcar Cabral dizia que se a independência não servisse para melhorar a vida das pessoas, não valia a pena lutar pela independência”, ou seja, “o PAIGC tinha como projecto político revolucionar estas sociedades africanas, não era só libertar-se do jugo colonial”. “O PAIGC criou um sistema de educação que não se limitava às escolas, passava pela criação de jornais, pela criação de uma rádio que emitia programas em diversas línguas da Guiné-Bissau, pela projeção de filmes com debates. Portanto, há toda uma educação militante para preparar as pessoas para uma revolução social”, acrescenta Ângela Benoliel Coutinho.   

Priorité santé
Santé communautaire : réfléchir aux innovations et aux contraintes

Priorité santé

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 48:29


À l'occasion de la journée scientifique « santé communautaire : entre innovations et contraintes », organisée à Paris par l'Initiative (une entité financée par le ministère de l'Europe des Affaires étrangères, pour mettre en œuvre des initiatives de santé du Fonds Mondial de lutte contre le sida, le paludisme et la tuberculose), nous faisons un point sur les initiatives portées par les acteurs locaux pour améliorer l'accès aux soins.   Fatoumata Hane, socio-anthropologue, spécialiste des politiques publiques et systèmes de santé à l'Université Assane Seck, de Ziguinchor, au Sénégal Armel Djenontin, entomologiste médical, responsable de l'Unité d'Entomologie et directeur adjoint du Centre de Recherche pour la lutte contre les Maladies Infectieuses Tropicales (CReMIT) de l'Université d'Abomey-Calavi, au Bénin    Jean Claude Semuto Ngabonziza, analyste de l'innovation scientifique en santé au Rwanda Biomedical Centre   Djibril Sy, président de l'association SOS Pairs Éducateurs (SOS PE), à Nouakchott en Mauritanie.  Programmation musicale :  ► Flavour – Game changer  ► Manu Desroches – Viv vré.

Priorité santé
Santé communautaire : réfléchir aux innovations et aux contraintes

Priorité santé

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 48:29


À l'occasion de la journée scientifique « santé communautaire : entre innovations et contraintes », organisée à Paris par l'Initiative (une entité financée par le ministère de l'Europe des Affaires étrangères, pour mettre en œuvre des initiatives de santé du Fonds Mondial de lutte contre le sida, le paludisme et la tuberculose), nous faisons un point sur les initiatives portées par les acteurs locaux pour améliorer l'accès aux soins.   Fatoumata Hane, socio-anthropologue, spécialiste des politiques publiques et systèmes de santé à l'Université Assane Seck, de Ziguinchor, au Sénégal Armel Djenontin, entomologiste médical, responsable de l'Unité d'Entomologie et directeur adjoint du Centre de Recherche pour la lutte contre les Maladies Infectieuses Tropicales (CReMIT) de l'Université d'Abomey-Calavi, au Bénin    Jean Claude Semuto Ngabonziza, analyste de l'innovation scientifique en santé au Rwanda Biomedical Centre   Djibril Sy, président de l'association SOS Pairs Éducateurs (SOS PE), à Nouakchott en Mauritanie.  Programmation musicale :  ► Flavour – Game changer  ► Manu Desroches – Viv vré.

Invité Afrique
Nouveaux noms de rues au Sénégal: l'histoire africaine a été «occultée par cette toponymie venue d'ailleurs»

Invité Afrique

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 10:49


Fini le boulevard du Général-de-Gaulle à Dakar. Voici le boulevard Mamadou-Dia. Au Sénégal, les autorités débaptisent certaines rues portant des noms français. Pareil au Mali, au Niger et au Burkina Faso. Mais comme le sujet est sensible, au Sénégal, le Premier ministre Ousmane Sonko confie cette nouvelle nomination des rues à un Conseil national de la mémoire et de la gestion du patrimoine historique. Michel Ben Arrous est géographe et chercheur associé aux universités de Genève et de Saint-Louis du Sénégal. Au micro de Christophe Boisbouvier, il analyse la stratégie du pouvoir sénégalais. RFI : Le boulevard Charles de Gaulle qui devient le boulevard Mamadou Dia, c'est tout un symbole, non ? Michel Ben Arrous : C'est un symbole, c'est une boucle qui se referme. Mamadou Dia, pour mémoire, c'était le président du Conseil à l'époque de l'indépendance du Sénégal, dans un pouvoir bicéphale avec Senghor. Et Mamadou Dia était déjà opposé à De Gaulle.Au Niger, il y a quelques mois, le nouveau régime a rebaptisé le boulevard Charles de Gaulle, boulevard Djibo Bakary, du nom du Mamadou Dia du Niger, celui qui avait appelé à voter « non » à Niamey en 1958… Oui, tout à fait. Donc, tout cet effort-là est fait au Niger, comme d'ailleurs dans les autres États de l'AES, au Burkina et au Mali.Est-ce que derrière tous ces changements de noms au Sénégal et dans les autres pays du Sahel, on peut parler d'une réappropriation de leur histoire par les habitants ? Oui, certains vont même jusqu'à parler de « décolonisation symbolique ». Mais sur la réappropriation de l'histoire, c'est tout à fait vrai. D'autant plus que c'est l'histoire des sociétés colonisées qui avait été occultée par cette toponymie coloniale, par ces pratiques de nomination commémorative toujours à la gloire de l'entreprise coloniale française. Donc les histoires locales avaient disparu, étaient devenues invisibles. Effectivement, elles reviennent en avant. Maintenant pour parler de « décolonisation », c'est peut-être un petit peu plus compliqué dans la mesure où le principe même de nommer des rues est une importation totalement coloniale. Et le principe de nommer des rues avec des ambitions idéologiques, une toponymie commémorative, ça aussi, c'est une importation coloniale qui tranche totalement avec les pratiques, on va dire anciennes, mais qui existent encore, de nommer des grottes, des arbres, même à Dakar.En 2022, quand il était maire de Ziguinchor, Ousmane Sonko a débaptisé cinq avenues qui portaient des noms français en disant « En France, vous ne verrez jamais une rue Hitler ». Que pensez-vous de cette comparaison ? Je pense qu'elle appelle deux séries de remarques. La première, c'est qu'il utilise la toponymie comme un instrument de politique internationale. Ces renominations, elles ne s'adressent pas seulement aux ziguinchorois, à ses administrés, elles s'adressent aussi au public international qui peut l'écouter. Et elles sont en particulier un outil dans ses relations avec la France. L'autre série de remarques, c'est le sort qui a été réservé à ces renominations. Au départ, à l'époque coloniale en tout cas, c'était très simple, les noms venaient d'en haut, c'était l'administration coloniale, le gouverneur et un conseil administratif qui donnaient les noms. Sous Senghor, c'était encore plus concentré, c'était par décret présidentiel que les noms changeaient. Progressivement sous Abdou Diouf, puis surtout sous Abdoulaye Wade et ensuite Macky Sall, cette capacité de renommer a été dévolue aux collectivités locales. Donc a priori, Ousmane Sonko était tout à fait fondé quand il était maire de Ziguinchor à proposer des changements de noms de rues. Mais le gouverneur de l'époque, qui n'avait a priori aucune capacité d'intervention dans ce dossier, a voulu contester les noms qui ont été invalidés par la Cour suprême. Donc ça montre que les collectivités locales n'ont jamais été jusqu'à présent épargnées par les sollicitations du pouvoir politique. Et ce qui change et ce qui peut être apaisera ou clarifiera les compétences de chacun, c'est le projet de rebaptisation qui a été annoncé par le président actuel Bassirou Diomaye Faye en Conseil des ministres, en décembre dernier, et qui prévoit de créer une commission à laquelle participerait le Premier ministre, donc l'ancien maire de Ziguinchor, Ousmane Sonko, à laquelle participeraient aussi le ministre des Collectivités locales, le ministre de la Culture et le secrétaire d'État chargé du patrimoine historique, en collaboration avec les collectivités locales. Donc, il y a un équilibrage à trouver, qui peut être clarifiera les choses, qui apaisera peut-être ces questions de renominations.À Saint-Louis du Sénégal, il y a une statue du Général Faidherbe, le colonisateur français du Sénégal, qui a failli être déboulonnée en 2020 lors de la tempête politique provoquée par l'assassinat de George Floyd aux États-Unis. Et puis finalement, elle a résisté, elle est toujours là. Comment l'expliquez-vous ? Oui, certains voudraient la conserver comme symbole historique, d'autres voudraient l'enlever. On se focalise parfois sur l'inscription de la statue sur son socle, qui est évidemment intenable, qui dit « Au gouverneur Faidherbe, le Sénégal reconnaissant », ça je ne pense pas que ça va durer très longtemps. Mais on se retrouve à nouveau dans une symbolique où, pour faire place nette, si j'ose dire, les collectivités locales réemploient finalement des techniques qui sont d'importation coloniale. De la même manière que la nomination des rues, les statues commémoratives, ce n'est pas quelque chose qui a une longue existence en Afrique. Changer une statue pour une autre, c'est réemployer des techniques, des pratiques qui finalement sont peut-être l'héritage colonial le plus profond.À écouter aussiSénégal: «Les populations n'utilisent pas les noms coloniaux des rues»

Priorité santé
Le cœur, cet inconnu

Priorité santé

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 48:30


C'est un organe vital, dont on parle facilement mais le connait-on vraiment ? Situé dans la cage thoracique, le cœur assure la circulation sanguine en pompant le sang vers les vaisseaux sanguins et les cavités du corps. Mieux en cerner le fonctionnement du cœur permet de mieux comprendre les différentes atteintes cardiovasculaires, comme les mécanismes et mesures de prévention de ces affections. Comment fonctionne-t-il ? Comment expliquer qu'il soit capable de continuer à battre même en n'étant plus perfusé de sang ?   Pr Jean-Noël Fabiani-Salmon, ancien chef de service cardiovasculaire à l'Hôpital Européen Georges Pompidou APHP à Paris, et Professeur à l'Université Paris-Descartes. Auteur de l'ouvrage Votre cœur, cet inconnu. Voyage extraordinaire dans les secrets de votre cœur  aux éditions Albin Michel   Dr Simon Joël Manga, maître de conférences agrégées en cardiologie à l'Unité de formation en Sciences de la santé de l'Université Assane Seck de Ziguinchor. Chef du service de cardiologie de l'Hôpital de la Paix de Ziguinchor, en Casamance, au Sénégal.  Programmation musicale :► Dani Bumba – Epuikoiencore ► Minnie Riperton – Lovin' you. 

Priorité santé
Le cœur, cet inconnu

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Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 48:30


C'est un organe vital, dont on parle facilement mais le connait-on vraiment ? Situé dans la cage thoracique, le cœur assure la circulation sanguine en pompant le sang vers les vaisseaux sanguins et les cavités du corps. Mieux en cerner le fonctionnement du cœur permet de mieux comprendre les différentes atteintes cardiovasculaires, comme les mécanismes et mesures de prévention de ces affections. Comment fonctionne-t-il ? Comment expliquer qu'il soit capable de continuer à battre même en n'étant plus perfusé de sang ?   Pr Jean-Noël Fabiani-Salmon, ancien chef de service cardiovasculaire à l'Hôpital Européen Georges Pompidou APHP à Paris, et Professeur à l'Université Paris-Descartes. Auteur de l'ouvrage Votre cœur, cet inconnu. Voyage extraordinaire dans les secrets de votre cœur  aux éditions Albin Michel   Dr Simon Joël Manga, maître de conférences agrégées en cardiologie à l'Unité de formation en Sciences de la santé de l'Université Assane Seck de Ziguinchor. Chef du service de cardiologie de l'Hôpital de la Paix de Ziguinchor, en Casamance, au Sénégal.  Programmation musicale :► Dani Bumba – Epuikoiencore ► Minnie Riperton – Lovin' you. 

Priorité santé
Casamance: l'oxygène médical, un médicament essentiel

Priorité santé

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 48:30


Rendre l'oxygène médical plus accessible est un véritable défi, dans les zones rurales des pays qui ne disposent pas d'un système de santé solide. Indispensable dans les salles d'opération et les unités de soins intensifs, l'oxygénothérapie peut être également recommandée pour des pathologies dont l'incidence est importante en milieu tropical, comme la pneumonie, la tuberculose, la BPCO ou la drépanocytose, ainsi que la prise en charge de certains nouveau-nés en néonatologie. La pandémie de Covid avait d'ailleurs démontré en situation de crise, l'importance de cette ressource pour lutter contre l'hypoxémie. L'oxygène est d'ailleurs considéré comme un médicament essentiel par l'Organisation Mondiale de la Santé. L'équipe de Priorité Santé se rend dans une structure récemment équipée d'une centrale d'oxygène, qui permet d'améliorer sensiblement la qualité des prises en charge. (Émission délocalisée en Casamance) Dr Alpha Seydi Ndiaye, pédiatre et spécialiste santé pour l'Unicef Dr François Diouf, médecin pédiatre à l'Hôpital régional de Ziguinchor. Diplômé de nutrition et périnatalogie  Médecin-lieutenant-colonel Youssouph Tine, spécialiste en Santé Publique, directeur régional de la Santé de Ziguinchor. Programmation musicale :► Jeeba – Dafa Nekh► VJ et Jungeli – Super Woman.Retrouvez notre première émission en Casamance ici :La communauté engagée dans la santé des enfants en situation de handicapEt la deuxième émission est disponible ici : Campagne de vaccination aux infections à papillomavirus humain en milieu scolaire

Priorité santé
Casamance: l'oxygène médical, un médicament essentiel

Priorité santé

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 48:30


Rendre l'oxygène médical plus accessible est un véritable défi, dans les zones rurales des pays qui ne disposent pas d'un système de santé solide. Indispensable dans les salles d'opération et les unités de soins intensifs, l'oxygénothérapie peut être également recommandée pour des pathologies dont l'incidence est importante en milieu tropical, comme la pneumonie, la tuberculose, la BPCO ou la drépanocytose, ainsi que la prise en charge de certains nouveau-nés en néonatologie. La pandémie de Covid avait d'ailleurs démontré en situation de crise, l'importance de cette ressource pour lutter contre l'hypoxémie. L'oxygène est d'ailleurs considéré comme un médicament essentiel par l'Organisation Mondiale de la Santé. L'équipe de Priorité Santé se rend dans une structure récemment équipée d'une centrale d'oxygène, qui permet d'améliorer sensiblement la qualité des prises en charge. (Émission délocalisée en Casamance) Dr Alpha Seydi Ndiaye, pédiatre et spécialiste santé pour l'Unicef Dr François Diouf, médecin pédiatre à l'Hôpital régional de Ziguinchor. Diplômé de nutrition et périnatalogie  Médecin-lieutenant-colonel Youssouph Tine, spécialiste en Santé Publique, directeur régional de la Santé de Ziguinchor. Programmation musicale :► Jeeba – Dafa Nekh► VJ et Jungeli – Super Woman.Retrouvez notre première émission en Casamance ici :La communauté engagée dans la santé des enfants en situation de handicapEt la deuxième émission est disponible ici : Campagne de vaccination aux infections à papillomavirus humain en milieu scolaire

Priorité santé
Casamance: campagne de vaccination aux infections à papillomavirus humain en milieu scolaire

Priorité santé

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 48:30


Depuis 2018, le Sénégal a intégré la vaccination contre le papillomavirus dans son programme de vaccination de routine. Cette vaccination gratuite représente un outil essentiel dans la lutte contre le cancer du col de l'utérus, qui constitue la première cause de mortalité par cancer chez les femmes, dans le pays, et qui est souvent transmis lors des premières relations sexuelles. Les séances de vaccination (qui ciblent les filles de 9 à 15 ans) sont organisées dans des structures de santé ou dans des écoles. C'est dans un établissement scolaire que se rend Priorité Santé, pour discuter avec des soignants et des jeunes, du déroulé de cette campagne mais aussi de son impact sur la santé des femmes et leur ressenti. Émission délocalisée en Casamance. Mme Ndombé Baboukoum, présidente du Réseau des femmes enseignantes Alioune Diagne, infirmier chef de poste du quartier San Thiaba, district de Ziguinchor Dr Abdoulaye Barry, gynécologue-obstétricien, spécialiste en colposcopie et pathologie cervico-vaginale et chef du service de la Maternité du Centre de santé de Ziguinchor « hôpital silence ». Programmation musicale :► Orchestra Baobab et Idrissa Diop – Boulène Dème ► Samba Peuzzi – Dawalale Retrouvez notre première émission en Casamance ici :Casamance: la communauté engagée dans la santé des enfants en situation de handicap

Priorité santé
Casamance: campagne de vaccination aux infections à papillomavirus humain en milieu scolaire

Priorité santé

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 48:30


Depuis 2018, le Sénégal a intégré la vaccination contre le papillomavirus dans son programme de vaccination de routine. Cette vaccination gratuite représente un outil essentiel dans la lutte contre le cancer du col de l'utérus, qui constitue la première cause de mortalité par cancer chez les femmes, dans le pays, et qui est souvent transmis lors des premières relations sexuelles. Les séances de vaccination (qui ciblent les filles de 9 à 15 ans) sont organisées dans des structures de santé ou dans des écoles. C'est dans un établissement scolaire que se rend Priorité Santé, pour discuter avec des soignants et des jeunes, du déroulé de cette campagne mais aussi de son impact sur la santé des femmes et leur ressenti. Émission délocalisée en Casamance. Mme Ndombé Baboukoum, présidente du Réseau des femmes enseignantes Alioune Diagne, infirmier chef de poste du quartier San Thiaba, district de Ziguinchor Dr Abdoulaye Barry, gynécologue-obstétricien, spécialiste en colposcopie et pathologie cervico-vaginale et chef du service de la Maternité du Centre de santé de Ziguinchor « hôpital silence ». Programmation musicale :► Orchestra Baobab et Idrissa Diop – Boulène Dème ► Samba Peuzzi – Dawalale Retrouvez notre première émission en Casamance ici :Casamance: la communauté engagée dans la santé des enfants en situation de handicap

Le Conseil Santé
Casamance: pourquoi faut-il sensibiliser les jeunes à la vaccination contre le papillomavirus?

Le Conseil Santé

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 1:56


Depuis 2018, le Sénégal a intégré la vaccination contre le papillomavirus dans son programme de vaccination de routine. Cette vaccination gratuite représente un outil essentiel dans la lutte contre le cancer du col de l'utérus, qui constitue la première cause de mortalité par cancer chez les femmes, dans le pays, et qui est souvent transmis lors des premières relations sexuelles. Les séances de vaccination (qui ciblent les filles de 9 à 15 ans) sont organisées dans des structures de santé ou dans des écoles. C'est dans un établissement scolaire que se rend Priorité Santé, pour discuter avec des soignants et des jeunes, du déroulé de cette campagne mais aussi de son impact sur la santé des femmes et leur ressenti. Emission délocalisée en Casamance « Parler du cancer du col de l'utérus est important parce que c'est un problème de santé publique qui est majeur. » Dr Abdoulaye Barry, Gynécologue-obstétricien, Spécialiste en colposcopie et pathologie cervico-vaginale et chef du service de la maternité du centre de santé de Ziguinchor « hôpital silence »Retrouvez l'émission en entier ici :Casamance: campagne de vaccination aux infections à papillomavirus humain en milieu scolaire

Priorité santé
Casamance: la communauté engagée dans la santé des enfants en situation de handicap

Priorité santé

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 48:30


Alors que l'OMS estime que les personnes en situation de handicap sont davantage exposées au risque de maladies chroniques (asthme, diabète, affections cardiovasculaires), l'accès de ces populations aux établissements de santé est complexe, du fait de l'accessibilité, de la formation des personnels soignants, des impératifs économiques comme des stigmatisations et croyances qui pèsent sur les personnes handicapées. (Émission délocalisée en Casamance).  Le monde associatif se mobilise pour sensibiliser et agir concrètement, en proposant des initiatives et campagnes dédiées et adaptées aux problématiques du handicap. L'équipe de Priorité Santé va rendre compte en Casamance des actions de l'association Special Olympics Sénégal, qui accompagne les familles à travers des initiatives sportives, mais aussi socio-éducatives et médicales.  Aissatou Diedhiou, responsable de Special Olympics Senegal Sous-programme de Ziguinchor au Sénégal   Pr Lamine Thiam, enseignant chercheur à l'Université Assane Seck de Ziguinchor. Professeur agrégé, spécialiste de neurologie pédiatrique. Chef du service de Pédiatrie de l'Hôpital de la paix de Ziguinchor. Ancien interne des hôpitaux du Sénégal Chérif Niassy, enseignant et père de Nfally, jeune athlète. Programmation musicale :► Amadeus & Waly B Seck – Jëli► Dieyla – Doflo Ngama.

Priorité santé
Casamance: la communauté engagée dans la santé des enfants en situation de handicap

Priorité santé

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 48:30


Alors que l'OMS estime que les personnes en situation de handicap sont davantage exposées au risque de maladies chroniques (asthme, diabète, affections cardiovasculaires), l'accès de ces populations aux établissements de santé est complexe, du fait de l'accessibilité, de la formation des personnels soignants, des impératifs économiques comme des stigmatisations et croyances qui pèsent sur les personnes handicapées. (Émission délocalisée en Casamance).  Le monde associatif se mobilise pour sensibiliser et agir concrètement, en proposant des initiatives et campagnes dédiées et adaptées aux problématiques du handicap. L'équipe de Priorité Santé va rendre compte en Casamance des actions de l'association Special Olympics Sénégal, qui accompagne les familles à travers des initiatives sportives, mais aussi socio-éducatives et médicales.  Aissatou Diedhiou, responsable de Special Olympics Senegal Sous-programme de Ziguinchor au Sénégal   Pr Lamine Thiam, enseignant chercheur à l'Université Assane Seck de Ziguinchor. Professeur agrégé, spécialiste de neurologie pédiatrique. Chef du service de Pédiatrie de l'Hôpital de la paix de Ziguinchor. Ancien interne des hôpitaux du Sénégal Chérif Niassy, enseignant et père de Nfally, jeune athlète. Programmation musicale :► Amadeus & Waly B Seck – Jëli► Dieyla – Doflo Ngama.

Le Conseil Santé
Casamance: le rôle des associations dans l'inclusion des enfants en situation de handicap

Le Conseil Santé

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 1:33


Alors que l'OMS estime que les personnes en situation de handicap sont davantage exposées au risque de maladies chroniques (asthme, diabète, affections cardiovasculaires), l'accès de ces populations aux établissements de santé est complexe, du fait de l'accessibilité, de la formation des personnels soignants, des impératifs économiques comme des stigmatisations et croyances qui pèsent sur les personnes handicapées.  Emission délocalisée en Casamance  Le monde associatif se mobilise pour sensibiliser et agir concrètement, en proposant des initiatives et campagnes dédiées et adaptées aux problématiques du handicap. L'équipe de Priorité Santé va rendre compte en Casamance des actions de l'association Special Olympics Sénégal, qui accompagne les familles à travers des initiatives sportives, mais aussi socio-éducatives et médicales. Pr Lamine Thiam, Enseignant chercheur à l'Université Assane Seck de Ziguinchor. Professeur agrégé, Spécialiste de neurologie pédiatrique. Chef du service de pédiatrie de l'hôpital de la paix de Ziguinchor. Ancien interne des hôpitaux du Sénégal « A travers le sport, on peut davantage maintenir les patients dans les consultations, mieux diagnostiquer les pathologies ou comorbidités qu'ils présentent et mieux les accompagner. »Retrouvez l'émission en entier ici :La communauté engagée dans la santé des enfants en situation de handicap

Reportage Afrique
Sénégal: un dîner-spectacle pour financer la reconstruction de l'alliance française de Ziguinchor

Reportage Afrique

Play Episode Listen Later Feb 12, 2025 2:13


Cela fait près de deux ans que l'alliance française de Ziguinchor, en Casamance dans le sud du Sénégal, a été presque entièrement détruite par le feu. Deux incendies eurent lieu en mai et en juin 2023, au moment où Ousmane Sonko, encore maire de Ziguinchor et opposant, avait été condamné par la justice. Ses partisans, très remontés, avaient manifesté violemment. Pour réparer l'alliance, l'équipe qui y travaille a lancé une levée de fonds et organise une soirée de gala, le 15 février, pour participer au financement des travaux de ce bâtiment qui fait partie du patrimoine de Ziguinchor. C'est la directrice de l'alliance de Ziguinchor qui nous guide. « Vous pouvez voir, c'est tout brulé », constate-t-elle en entrant dans les lieux. Partout, les traces de l'incendie sont bien visibles. Les colonnes de l'entrée sont noircies et rongées par le feu, une partie du mur de ce bâtiment rond et coloré est détruit, le toit de la grande salle de spectacle est parti en fumée... Ce sont les conséquences du double incendie du 15 mai et du 1ᵉʳ juin 2023.« C'est un tel gâchis. Ça fait mal au cœur à chaque fois. Ça limite beaucoup l'offre culturelle, puisqu'on n'a plus de salle de spectacle. On se réinvente dans le jardin », explique Nathalie Carraye Faye.« C'est magnifique, c'est tranquille. Tu viens, tu écris »Dans le jardin luxuriant, véritable parc où se mêlent fromagers, eucalyptus, palmiers et bougainvilliers, deux containers remplacent les salles de classe détruites. La bibliothèque a été installée à l'extérieur. Sira Gassama, slameuse de Ziguinchor, fréquente ce lieu culturel depuis le lycée.« Tu vois comme c'est magnifique, c'est tranquille. Tu viens, tu écris. En plus, tu as deux scènes, tu as la possibilité de répéter pendant des heures et travailler pendant des heures. C'est quelque chose qui nous appartient et qu'on devrait essayer de faire revivre », confie Sira Gassama, alias « La Reine du Sud ».Mohamadou Sahir Diang, 16 ans, qui vient ici depuis qu'il a 10 ans, est du même avis.Un appel aux donateurs est lancé pour la reconstructionDepuis l'incendie, les 35 Sénégalais employés de l'alliance et leur directrice n'ont jamais arrêté de travailler, de se réinventer pour faire fonctionner le lieu. Mais pour Nathalie Carraye Faye, en l'état actuel, l'accueil des élèves plus nombreux que jamais et des artistes est dégradé. Il y a un nombre record d'inscriptions en cours d'anglais et de soutiens scolaire, mais pas assez de place pour les accueillir. Il faut réparer le plus vite possible :« Il y a vraiment urgence, car tous les murs sont imprégnés de moisissures. On espère pouvoir récupérer l'aile Est. Il faut refaire tout le système électrique. Il faut tout refaire. »Un projet de reconstruction a été validé. L'architecte sénégalais Cheikh Tidiane Seck est chargé de le réaliser. Coûts des travaux : 2 millions d'euros environ. Pour les financer, l'alliance a lancé un appel aux donateurs ; 200 000 € ont déjà été levés, mais il faut continuer. C'est l'idée du dîner-spectacle et dansant de ce samedi 15 février à l'alliance de Ziguinchor.À lire aussiA Ziguinchor, les nouvelles ambitions de l'Alliance franco-sénégalaise

Afrique Économie
Dakar-Agadir, l'ouverture prochaine d'une nouvelle ligne de fret maritime va faciliter le commerce

Afrique Économie

Play Episode Listen Later Dec 31, 2024 2:19


Le Maroc écoule de nombreux produits vers le Sénégal et la sous-région — matériaux de construction ou encore agrumes —, les deux pays sont proches. Aujourd'hui, plus de 70 camions arrivent chaque jour au Sénégal par la route. La nouvelle voie maritime Dakar-Agadir permettra de réduire les temps de transport et les coûts. Cette ligne entre dans une stratégie d'intégration régionale du Maroc, mais pourrait également offrir des débouchés pour les produits sénégalais. De notre correspondante à Dakar, Naji Boujemaa remplit chaque semaine un camion de marchandises qui fait l'aller-retour entre le Sénégal et le Maroc. « Il y a trop de marchandises qui viennent du Maroc : les peintures, les câbles. Par contre, côté Sénégal, on amène juste les effets personnels.  Il n'y a pas vraiment de marchandises », détaille-t-il.Il faut compter plus d'une semaine de trajet entre Casablanca et Dakar en comptant les jours d'attente aux frontières. Un trajet coûteux et lourd en démarches pour ce Marocain installé au Sénégal depuis 15 ans. « Par voie terrestre, il y a le gazole, ça coûte 1 800-2 000 aller-retour. Et il y a la frontière de la Mauritanie. Il faut payer l'escorte pour 500-600, ça dépend du volume de marchandises », se plaint-il. Et puis il y a les démarches aux frontières. « Il y a un peu de dérangement au niveau des frontières : l'étape de vérification des bagages, il y a des scanners… », poursuit-il.La société britannique Atlas Marine, qui lance la nouvelle ligne maritime Agadir-Dakar, promet d'effectuer ce trajet en deux jours et demi, et assure qu'elle proposera un tarif compétitif qu'elle ne souhaite pas encore communiquer. Un bateau d'une capacité de 110 camions avec les chauffeurs fera la liaison une fois par semaine à partir de fin janvier. Un deuxième devrait être mis en service au printemps.À lire aussi Maroc-Sénégal-Côte d'Ivoire-Guinée... le train-train du petit commerce transafricainRééquilibrer la balance commerciale« On aura maintenant des produits plus frais que d'habitude. C'est une excellente initiative », se réjouit Lahlou Sidi Mohamed, le président du Club des investisseurs marocains au Sénégal. Il attendait cette ligne depuis longtemps. La ligne renforce les bonnes relations entre le Sénégal et le Maroc, signataires d'une convention d'établissement depuis 1964 qui garantit les mêmes droits aux citoyens dans les deux pays. Elle entre aussi dans une stratégie plus large de développement marocain vers l'Afrique subsaharienne. « Cette ligne maritime pourra desservir avec les camions qu'elle pourra transporter les pays du Sahel, ces pays qui n'ont pas accès à la mer », souligne Lahlou Sidi Mohamed.Côté Sénégal, une liaison régulière avec Agadir permettrait de rééquilibrer la balance commerciale très déficitaire. Les importations en provenance du Maroc atteignaient 123 milliards de FCFA en 2023, contre 19 milliards pour les exportations. Les produits de la Casamance en particulier pourraient être écoulés plus facilement. « Nous avons pensé à un moment donné de pouvoir leur envoyer des mangues, des noix de cajou, des produits séchés et tout ça se trouve à Ziguinchor, note Abdoulaye Sow, président de la Chambre de commerce de Dakar. Donc si les camions viennent à Dakar, ils peuvent passer par Ziguinchor pour pouvoir amener des produits sénégalais. » Abdoulaye Sow souhaite donc que la ligne aille jusqu'à Ziguinchor. Lahlou Sidi Mohamed, lui, rêve qu'elle soit ouverte pour les passagers.À lire aussi Sénégal : reprise de la liaison maritime entre Dakar et Ziguinchor, un soulagement pour la Casamance

Chronique des Matières Premières
Le Sénégal suspend l'exportation d'arachide pour encourager la transformation locale

Chronique des Matières Premières

Play Episode Listen Later Dec 25, 2024 1:38


Troisième producteur africain d'arachide après le Nigeria et le Soudan, le Sénégal a décidé mi-novembre de suspendre l'exportation de ses arachides pour promouvoir la transformation locale de la cacahuète sénégalaise, une mesure qui suscite des remous dans le secteur. Exporter ou protéger ? C'est le dilemme de l'arachide au Sénégal. Depuis longtemps, cette petite noix qui fait vivre 3 millions de paysans et 27% des ménages est l'un des principaux produits d'exportation du pays. Au point que ces dernières années, l'accès aux graines a alimenté des tensions au sein de la filière : les huiliers et raffineurs locaux venant à manquer de matière première. Notamment après un accord signé entre la Chine et le Sénégal en 2014.C'est donc pour favoriser les transformateurs locaux et s'assurer qu'ils aient assez d'arachides que, fin octobre, les autorités ont décidé de suspendre les exportations. Une première. En échange, l'État a fixé un prix d'achat de 9% plus élevé que celui de l'année dernière : 305 francs CFA le kilogramme au lieu des 280 francs CFA en 2023.Pour les petits producteurs et les huiliers, c'est une bonne mesure. Le prix est sécurisé et plus élevé qu'auparavant. Le principal huilier du pays, la Sonacos, de son côté, a relancé deux unités de transformation, l'une à Louga, dans le nord, à l'arrêt depuis deux ans, et l'autre à Ziguinchor, dans le sud du pays. Avec ses quatre autres usines, la Sonacos promet de transformer 300 000 tonnes d'arachides en huile de table et de créer 7 000 emplois cette année. C'est « un début », analyse un spécialiste du secteur après des années où les usines de transformation étaient quasiment à l'arrêt. Pour comparer, en 2023, la Sonacos a transformé 12 000 tonnes d'arachides, 22 000 tonnes l'année d'avant.À lire aussiRécolte d'arachide au Sénégal: les agriculteurs sont inquiets, l'État se veut rassurant305 francs CFA, un prix insuffisant pour les gros producteurs d'arachideMais du côté des gros producteurs, on grince des dents. Et on met en avant les prix plus élevés auxquels les exportateurs achetaient leurs arachides jusqu'à 500 francs CFA le kilogramme l'année dernière. Certains menacent de ne pas vendre leurs arachides aux usines locales.Enfin, sur le million et demi de tonnes d'arachides produites chaque année, la Sonacos et ses trois concurrentes privées ne peuvent absorber qu'un maximum de 500 000 tonnes. Qu'adviendra-t-il du reste des arachides ?Face à l'inquiétude du secteur, le ministre de l'Agriculture, de la Souveraineté alimentaire et de l'Élevage, Mabouba Diagne, a assoupli les mesures fin novembre. Les autorités ont promis qu'une fois les huiliers sénégalais approvisionnés, les arachides restantes pourront être exportées.À lire aussiSénégal: les huileries d'arachide menacées par la concurrence chinoise

Priorité santé
Les groupes de parole: quand parler soigne

Priorité santé

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 48:30


Animé par un professionnel, le groupe de parole est une thérapie de groupe basée sur la parole et la libre expression. Des patients atteints de la même pathologie ou des aidants qui accompagnent un malade, se réunissent afin de discuter de problématiques communes. (Rediffusion) Cette mise en commun de leur expérience permet à chacun d'exprimer ses maux, et d'apprendre du vécu des autres. Comment se déroulent ces groupes de parole ? Quels sont les bienfaits pour les patients et leur entourage ?  Hawa Camara, docteure en Psychologie, chercheure, psychologue à la Maison de Solenn (Maison des adolescents de Paris) et dans l'équipe de liaison périnatale de la Maternité Port Royal, où elle coanime un groupe de parole « Maternités et culture ». Antoine, membre des Alcooliques Anonymes. Rose Sagna, assistante sociale, responsable de la prise en charge psychosociale du Centre Kullimarou, à Ziguinchor au Sénégal. Reportage de Charlie Dupiot. La programmation musicale :► Black Pumas – More than a love song► Yemi Alade – Fear love.

Priorité santé
Les groupes de parole: quand parler soigne

Priorité santé

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 48:30


Animé par un professionnel, le groupe de parole est une thérapie de groupe basée sur la parole et la libre expression. Des patients atteints de la même pathologie ou des aidants qui accompagnent un malade, se réunissent afin de discuter de problématiques communes. (Rediffusion) Cette mise en commun de leur expérience permet à chacun d'exprimer ses maux, et d'apprendre du vécu des autres. Comment se déroulent ces groupes de parole ? Quels sont les bienfaits pour les patients et leur entourage ?  Hawa Camara, docteure en Psychologie, chercheure, psychologue à la Maison de Solenn (Maison des adolescents de Paris) et dans l'équipe de liaison périnatale de la Maternité Port Royal, où elle coanime un groupe de parole « Maternités et culture ». Antoine, membre des Alcooliques Anonymes. Rose Sagna, assistante sociale, responsable de la prise en charge psychosociale du Centre Kullimarou, à Ziguinchor au Sénégal. Reportage de Charlie Dupiot. La programmation musicale :► Black Pumas – More than a love song► Yemi Alade – Fear love.

7 milliards de voisins
Entreprendre en Afrique : la croissance externe

7 milliards de voisins

Play Episode Listen Later Apr 11, 2024 48:30


Chaque mois, le coach Didier Acouetey, président d'AfricSearch, conseille un jeune entrepreneur sur ses difficultés. En deuxième partie, débat avec des patrons de PME du continent. Dans cet épisode : la rentabilité des entreprises. Partie 1 : conseils à un jeune entrepreneur- Didier Acouetey, président du cabinet AfricSearch- Abdourahmane Diallo, fondateur et dirigeant du groupe Cas'ART qui produit et distribue "emanay" le riz local de Casamance, Ziguinchor, SénégalPour aller plus loin, Riz sénégalais: le pays est toujours loin de son objectif d'autosuffisance une chronique des matières première de RFI Partie 2 : Fusions, diversification, association, rachats, comment les PME peuvent grandir par la croissance externe?Didier Acouetey, président du cabinet AfricSearch, conseille un jeune entrepreneur et dialogue avec des patrons de PME du continent africain. Ils évoquent leur parcours, le contexte économique dans leur secteur et approfondissent une thématique. Cette semaine : La croissance externe- Jean-Louis Billon, actionnaire et dirigeant de SIFCA, premier groupe privé ivoirien, géant de l'agroalimentaire et poids lourd de l'économie ouest-africaine et premier employeur privé du pays. Ancien ministre du Commerce de l'artisanat et de la promotion des PME- Serigne Barro, directeur général de P_I Group qui regroupe trois entreprises spécialisées dans la digitalisation : People input (fournisseur d'innovation), Voice Africa (agence de communication) et Dentsu (agence média)- Didier Acouetey, président du cabinet AfricSearch. Programmation musicale : ► Boucantier - Lil Jay Bingerack► Fonike - Guinea Our Paradise

7 milliards de voisins
Entreprendre en Afrique : la croissance externe

7 milliards de voisins

Play Episode Listen Later Apr 11, 2024 48:30


Chaque mois, le coach Didier Acouetey, président d'AfricSearch, conseille un jeune entrepreneur sur ses difficultés. En deuxième partie, débat avec des patrons de PME du continent. Dans cet épisode : la rentabilité des entreprises. Partie 1 : conseils à un jeune entrepreneur- Didier Acouetey, président du cabinet AfricSearch- Abdourahmane Diallo, fondateur et dirigeant du groupe Cas'ART qui produit et distribue "emanay" le riz local de Casamance, Ziguinchor, SénégalPour aller plus loin, Riz sénégalais: le pays est toujours loin de son objectif d'autosuffisance une chronique des matières première de RFI Partie 2 : Fusions, diversification, association, rachats, comment les PME peuvent grandir par la croissance externe?Didier Acouetey, président du cabinet AfricSearch, conseille un jeune entrepreneur et dialogue avec des patrons de PME du continent africain. Ils évoquent leur parcours, le contexte économique dans leur secteur et approfondissent une thématique. Cette semaine : La croissance externe- Jean-Louis Billon, actionnaire et dirigeant de SIFCA, premier groupe privé ivoirien, géant de l'agroalimentaire et poids lourd de l'économie ouest-africaine et premier employeur privé du pays. Ancien ministre du Commerce de l'artisanat et de la promotion des PME- Serigne Barro, directeur général de P_I Group qui regroupe trois entreprises spécialisées dans la digitalisation : People input (fournisseur d'innovation), Voice Africa (agence de communication) et Dentsu (agence média)- Didier Acouetey, président du cabinet AfricSearch. Programmation musicale : ► Boucantier - Lil Jay Bingerack► Fonike - Guinea Our Paradise

Semana em África
Cabo Delgado: População continua a viver num “clima de apreensão”

Semana em África

Play Episode Listen Later Apr 5, 2024 10:52


A população do distrito de Macomia, no centro da província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique denuncia a movimentação de grupos terroristas nas zonas de produção agrícola, criando medo e precipitando a fuga de camponeses. O coordenador de projectos em Moçambique da ONG portuguesa Helpo desde 2010, Carlos Almeida, confirma a movimentação dos insurgentes e fala num “clima de apreensão”. As organizações da sociedade civil estão preocupadas com o anuncio da possivel retirada a partir de 15 de Julho, das tropas da SADC que combate o terrorismo em Cabo Delgado. A situação está a preocupara sociedade neste ponto do pais que teme pela escalada da violência. Na Guiné-Bissau, a Liga Guineense dos Direitos organizou uma vigília na quarta-feira ao final do dia para denuncia o aumento de casos de feminicídio no país. A vigília contou com a participação de representantes de organizações da sociedade civil e personalidades guineenses e teve por lema “Cinco minutos de silêncio, em homenagem às duas mulheres assassinadas na região de Gabú”. O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humano, Bubacar Turé, denunciou a política de silenciamento do governo guineense.Angola assinalou na quinta-feira o Dia da paz, 22 anos da assinatura de um protocolo entre o governo e a guerrilha da UNITA que pôs cobro a um conflito que ceifou cerca de 500 000 vidas. Numa altura em que no enclave de Cabinda sectores independentistas reivindicam acções militares contra tropas angolanas.No Senegal, o novo Presidente da República tomou posse na terça-feira em Dacar. No seu discurso, Bassirou Diombaye Faye referiu-se aos parceiros do Senegal, tido como um dos países democráticos de referência na África ocidental, não obstante os receios ligados a uma pré-campanha marcada pela violência. Ousmane Sonko foi nomeado primeiro-ministro. O antigo presidente da câmara de Ziguinchor, na Casamança, impossibilitado de se candidatar à magistratura suprema, na sequência de condenações pela justiça, tinha sido solto há apenas duas semanas, pelo que tinha impulsionado a candidatura de Bassirou Diomaye Faye. Nas primeiras declarações, como chefe do executivo, garantiu estar a formar um novo governo.

Les Nuits de France Culture
La matinée des autres - Un voyage au Sénégal, le griot des mandingues ou la mémoire d'un peuple (1ère diffusion : 26/02/1980)

Les Nuits de France Culture

Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 98:42


durée : 01:38:42 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - Par Makhily Gassama - Avec Makhily Gassama (conseilleur culturel à la présidence du Sénégal), Djibril Tamsir Niane (écrivain, ancien directeur de la fondation Léopold Sédar-Senghor), Ibrahim Cissé (inspecteur de l'enseignement primaire à Ziguinchor), Bouli Drame (directeur du centre culturel de Ziguinchor), Bakary Cissoko (griot) et Doudou Mane (pharmacien) - Réalisation Anne-Marie Abou

Revue de presse Afrique
À la Une: au Sénégal, une campagne électorale à marche forcée

Revue de presse Afrique

Play Episode Listen Later Mar 13, 2024 4:10


Plus que onze jours avant la présidentielle du 24 mars. « Pour les 19 candidats en lice, le début de la campagne a commencé de façon précipitée, relève Le Monde Afrique, après le mois d'incertitudes qui a suivi l'annonce surprise du report de l'élection présidentielle par Macky Sall. »Au total, les candidats auront disposé « de moins de deux semaines pour convaincre les Sénégalais de voter pour eux, contre les trois semaines prévues par le Code électoral. Plus inédit, poursuit Le Monde Afrique, l'un des candidats et non des moindres, Bassirou Diomaye Faye, le remplaçant officiel d'Ousmane Sonko (le leader du Pastef), est actuellement en prison. Comme son chef ».Résultat, note le journal : sa campagne est pour le moins « complexe (…). Le candidat étant en détention, son directeur de campagne Moustapha Guirassy s'était chargé de le remplacer sur sa vidéo de campagne de trois minutes. L'enregistrement a été finalement retoqué par le Conseil national de régulation de l'audiovisuel au motif que seul le candidat à la présidentielle peut y apparaître. Depuis, son parti se contente de diffuser des images de campagne et de rassemblements sur le terrain lors du temps d'antenne quotidien qui lui est dédié ».Trois candidats pour le PastefPour compliquer le tout, relève WakatSéra au Burkina Faso, « deux autres candidats portent le même projet que le Pastef, durant les meetings et les tranches d'antennes à la télévision publique sénégalaise. Cette drôle de campagne, menée par les opposants Habib Sy et Cheikh Tidiane Dieye, au nom de Bassirou Diomaye Faye, avec pour figure tutélaire Ousmane Sonko, n'est pas sans risque de déboussoler des militants, pointe encore WakatSéra, des militants qui ne sauront plus, le jour J, devant l'urne, où donner de la tête. Entre trois candidats pour le même projet, ce n'est pas le choix le plus simple à faire ! »La question est maintenant de savoir quand Bassirou Diomaye Faye sera libéré. L'opposant doit bénéficier en principe de la récente loi d'amnistie. Mais pour l'instant, rien ne bouge et les jours de campagne se succèdent.Ousmane Sonko désormais éligible ?Quant à Ousmane Sonko, son horizon judiciaire semble s'éclaircir. En effet, la presse sénégalaise répercute largement l'information ce mercredi matin : « L'État du Sénégal rétablit Sonko, s'exclame WalfQuotidien. L'affaire Sweet-Beauté qui opposait Ousmane Sonko, en détention dans le cadre d'un autre dossier, à la masseuse, Adji Sarr qui l'accusait de "viols répétés et menaces de mort", cette affaire se conjugue désormais au passé, relève le quotidien dakarois. Et pour cause, l'État du Sénégal, qui avait introduit un pourvoi contre la condamnation du maire de Ziguinchor pour corruption de jeunesse, s'est désisté. Ainsi, l'État rétablit le leader du Pastef dans ses droits. »Interrogé par le quotidien 24 Heures, Alioune Tine, fondateur de l'ONG de défense des droits de l'Homme Africa Jom Center, se veut optimiste : « On peut espérer la sortie d'Ousmane Sonko et de Bassirou Diomaye Faye dans les meilleurs délais », affirme-t-il.Peut-être, mais, ça n'est pas pour autant que Sonko pourrait concourir. En effet, tempère le site d'information Senego, « il reste à confirmer si cette révision judiciaire permettrait à Sonko d'être réinscrit sur les listes électorales et d'être éligible, malgré sa condamnation pour diffamation. Selon son avocat, cette affaire pourrait être couverte par une loi d'amnistie, mais une confirmation officielle est nécessaire pour éclaircir cette possibilité ».Les candidats les plus « stylés »Enfin, un moment de détente dans cette campagne présidentielle pour le moins compliquée : la lecture, sur le site Seneweb, de cet article sur les candidats les plus élégants. « Les plus stylés », pointe Seneweb qui reconnait toute la « subjectivité » de ce classement.On va citer les trois premiers : en tête, Cheikh Tidiane Dieye : « Le préféré des jeunes dames. Optant souvent pour les couleurs sombres, neutres, il n'est pas dans l'extravagance, et il allie à perfection modernité et tradition. » En deuxième position, Habib Sy, qui mêle le bleu de ses costumes et le doré de ses cravates et de ses pochettes. Et en troisième position, la seule femme candidate, Anta Babacar Ngom, qui fait « l'unanimité », affirme Seneweb, notamment avec ses « jolis chapeaux ».

Afrique Économie
Sénégal: le port de Ziguinchor toujours à l'arrêt, de lourdes conséquences économiques

Afrique Économie

Play Episode Listen Later Feb 15, 2024 2:24


Au Sénégal, ce nouveau rebondissement jeudi soir 15 février : le Conseil constitutionnel s'oppose au report de l'élection présidentielle. À Ziguinchor, en Casamance, dans le sud du pays, cette échéance est un espoir pour la reprise des liaisons maritimes entre Dakar et Ziguinchor. La suspension, effective depuis le mois de juin, et les violences qui avaient entouré le procès de l'opposant Ousmane Sonko, pèsent lourdement sur l'économie de la région du Sud. De notre envoyée spéciale à Ziguinchor,Calme plat au port de Ziguinchor. Le site est désert et les engins de manutention sont à l'arrêt. Avant, « il y avait du monde, il y avait du bruit », témoigne Lamine Diedhiou. Assis sous un arbre devant le portail, ce docker attend désespérément le retour des ferrys : « Je viens tous les jours, je suis tellement pressé que ça reprenne [Une pétition avait été lancée, ndlr]. Quand je rentre à la maison, ma femme et mes enfants, me regardent. Mais je n'ai rien. »En juin 2023, la suspension avait été justifiée – officieusement – par des « raisons de sécurité nationale » après des émeutes. Huit mois après, c'est le statu quo. Une situation incompréhensible pour Malamine Mané, président d'une entreprise de manutention qui exerce au port de Ziguinchor. En temps normal, il gère le chargement et le déchargement du riz, du mil, de l'anacarde, de la noix de cajou ou encore de ciment. Un secteur d'activité qui emploie normalement beaucoup de monde. « Au temps de l'anacarde, je recrute 300 personnes, prend-il pour exemple. La Casamance est une partie intégrante du Sénégal. C'est extrêmement difficile et pitoyable », regrette-t-il.Un peu plus loin, au port de pêche de Boudody, Kébé Samb est assise devant son étal de poisson. « Auparavant, je mettais mes poissons et mes crevettes dans des cartons, et je les expédiais par bateau pour les vendre à Dakar, détaille-t-elle. En deux ou trois jours, j'avais mon argent. Maintenant, je dois les mettre dans la glace, pour les vendre congelés, petit à petit, mais il y a des pertes. »« L'impact est énorme, c'est à coup de milliards de FCFA »Actuellement, rien ne sort, rien ne rentre par le port. Certains produits qui arrivaient de Dakar manquent sur les marchés, comme les légumes. L'avion n'est pas une alternative, d'autant que l'aéroport de Ziguinchor est en travaux. Les vols sont transférés à Cap Skirring, à environ 70 kilomètres. Quant à la voie terrestre, elle est plus chère et moins sûre, explique Jean Pascal Ehemba, président de la Chambre de commerce de Ziguinchor : « Ce qui passe par la route, ce sont des petits volumes, ça ne fait pas tout à fait l'affaire. Et puis le chemin est trop long avec des risques d'accident. »L'arrêt des activités portuaires a donc un impact économique important pour la localité. « L'impact est énorme, c'est à coup de milliards de FCFA, estime le président de la Chambre de commerce de Ziguinchor. Et c'est pour cela qu'on essaie de demander une aide de l'État, qu'il continue à faire sa mission régalienne pour pousser l'économie de cette région. »Lors de sa visite à Ziguinchor le mois dernier, le Premier ministre Amadou Ba avait annoncé une reprise prochaine des liaisons. Le commandant du port l'assure, « des travaux de maintenance des bateaux et sur le chenal sont prévus pour un retour du trafic en toute sécurité ». Aucune date précise n'a encore été fixée.À lire aussiDans la Casamance enclavée, une économie fragilisée

Appels sur l'actualité
[Vos questions] Bassirou Diomaye Faye remplace Ousmane Sonko à la présidentielle sénégalaise

Appels sur l'actualité

Play Episode Listen Later Jan 29, 2024 19:30


Les journalistes et experts de RFI répondent également aux questions des auditeurs sur l'état d'urgence en Équateur, sur le retour du petit-fils du dernier roi de Libye et sur la visite de Mamadi Doumouya au Rwanda.  Présidentielle au Sénégal : un candidat-prisonnierBassirou Diomaye Faye portera les couleurs de l'ex-Pastef, Ousmane Sonko étant définitivement écarté de la course. Pourquoi avoir misé sur lui alors qu'il est également en prison ? Est-il aussi populaire que le maire de Ziguinchor auprès des jeunes ? Pourrait-il bénéficier d'une liberté provisoire pour la campagne électorale ? Avec Léa-Lisa Westerhoff, correspondante permanente de RFI à Dakar.Équateur : 20 000 militaires traquent les narcotrafiquants En Équateur, cela fait trois semaines que l'état d'urgence a été déclenché pour lutter contre les narcotrafiquants. Cette mesure permet-elle de réduire l'insécurité ? Quels sont les moyens déployés pour arrêter « Fito », l'un des plus grands trafiquants de drogue du pays ? Avec Marine de la Moissonnière, journaliste au service international de RFI.Libye : vers un retour de la monarchie ?Le 9 février 2024, Mohamed Reda Senoussi, petit-fils du roi déchu de Libye devrait revenir sur le sol libyen. Selon lui, seul un retour à la monarchie constitutionnelle pourrait aider le pays. Est-ce réellement envisageable ? Que représente cet Emir pour les Libyens ?  Avec Houda Ibrahim, journaliste au service Afrique de RFI.  Doumbouya - Kagame : l'axe Conakry - KigaliLe président guinéen de la transition s'est rendu à Kigali, neuf mois après la visite de Paul Kagame à Conakry. Quelles relations les deux hommes entretiennent-ils ? Des accords de coopération pourraient-ils voir le jour ? Avec Kabinet Fofana, analyste politique, directeur de l'association guinéenne de Science politique.

Appels sur l'actualité
[Vos questions] Niger : les autorités donnent leur feu vert à l'exportation du pétrole

Appels sur l'actualité

Play Episode Listen Later Dec 20, 2023 19:30


Les journalistes et experts de RFI répondent également aux questions des auditeurs sur la ligne maritime entre Dakar et Ziguinchor fermée depuis 5 mois et demi, la multiplication des attaques des Houthis contre des navires en Mer rouge et l'annonce du match des 8èmes de finale de la Ligue des Champions entre le PSG et la Real Sociedad.  Niger : le pétrole sera commercialisé d'ici janvier  Le Niger prévoit de commencer à exporter son pétrole en janvier grâce à l'oléoduc qui le relie au Bénin. Comment est-ce possible alors que le Niger est sous le coup des sanctions de la Cédéao ? Que sait-on de la quantité de pétrole qui sera exportée du Niger ? Comment les autorités nigériennes prévoient-elles de recevoir l'argent du pétrole exporté alors que le pays est soumis à un blocus économique ? Avec Alexis Bedu, journaliste au service économie de RFI  Sénégal : à quand la réouverture de la liaison Dakar-Ziguinchor ?  La ligne maritime entre Dakar et Ziguinchor est fermée depuis cinq mois et demi. Pourquoi n'a-t-elle toujours pas réouvert ? Des effets économiques se font-ils sentir, sachant que cette ligne est essentielle pour le commerce ? Sait-on si l'État compte réouvrir la ligne dans un futur proche ou proposera des solutions alternatives ? Avec Léa-Lisa Westerhoff, correspondante de RFI à Dakar  Mer Rouge : le trafic maritime menacé par les attaques des Houthis       Plusieurs armateurs ont annoncé la suspension de leurs traversées en mer Rouge suite aux attaques des Houthis contre des navires. Pourquoi les rebelles du Yémen ciblent-ils ces navires ? Quelle est la réponse de la communauté internationale ?  Avec Franck Mermier, anthropologue, directeur de recherche au CNRS, spécialiste du Yémen Football : la Real Sociedad peut-elle créer la surprise face au PSG ? Les affiches de huitièmes de finale de la Ligue des champions viennent d'être dévoilées. Est-on certain que le PSG part favori ? La Real Sociedad pourrait-elle être un adversaire de taille et surprendre le PSG ? Luis Enrique est un ancien entraineur de Liga, sa connaissance des joueurs de la Real Sociedad pourrait-elle faire la différence ? Avec Olivier Pron, journaliste au service des Sports de RFI   

Revue de presse Afrique
À la Une: les derniers rebondissements de l'affaire Ousmane Sonko...

Revue de presse Afrique

Play Episode Listen Later Dec 15, 2023 4:01


C'est à la Une de tous les journaux sénégalais ce vendredi matin… la réintégration de l'opposant Ousmane Sonko sur les listes électorales qui semble ouvrir la voie à sa participation à l'élection présidentielle de février prochain. Toutefois, ce n'est pas si simple... Car l'État sénégalais a décidé de faire appel de cette décision judiciaire rendue hier, qui, comme le rappelle Seneweb a été annoncée « moins de 15 jours avant la clôture des dépôts des dossiers de candidature en perspective de l'élection présidentielle du 25 février 2024 ». Et « les prétendants à ce scrutin ont jusqu'au 26 décembre pour déposer leur dossier devant la Cour constitutionnelle ».Le délai est donc très court, mais les avocats des deux parties ne sont pas d'accord sur la suite à donner à la décision annoncée hier. « Le recours n'est pas suspensif », a déclaré Maître Ciré Clédor Ly, l'un des avocats d'Ousmane Sonko, à sa sortie de l'audience. Et il ajoute : le code électoral est très clair : « Lorsque le juge rend sa décision, cette décision doit être immédiatement exécutée ».  Autrement dit, précise Seneweb, « c'est une manière de couper court aux arguments de ceux qui avancent l'hypothèse selon laquelle le maire de Ziguinchor ne peut être réintégré qu'à la prochaine révision des listes électorales ». Il ne pourrait alors participer à l'élection présidentielle de 2024.De son côté, Le Soleil précise quels sont les arguments de l'État, avancés par ses avocats : « la décision du tribunal n'étant ni définitive, ni exécutoire, Ousmane Sonko reste radié des listes électorales ». Des avocats qui ne baissent pas les bras et ont décidé de se pourvoir en cassation : en conséquence, la décision du tribunal d'instance de Dakar (...) « Ousmane Sonko reste radié desdites listes jusqu'à ce que la cause soit définitivement jugée ».Un feuilleton judiciaire à rebondissementsIl est même loin « de connaître son épilogue », selon Dakaractu qui pose la question. « Ce pourvoi en cassation venant des avocats de l'État prolonge le suspens malgré l'espoir des militants de Sonko, mais n'ouvre-t-il pas un boulevard vers un court délai qui pourrait conduire à une forclusion ? » autrement dit, l'impossibilité, pour Ousmane Sonko, de faire valoir ses droits devant la justice.Ce n'est bien sûr par l'avis des partisans d'Ousmane Sonko. Dans Dakar Matin, Ayib Daffé, mandataire de l'opposant, fait savoir qu'il compte se rendre à la DGE, la Direction générale des Élections, le plus tôt possible, pour récupérer les fiches de parrainage. Il ajoute, sur les ondes de RFM : « cette décision nous conforte dans notre position que la radiation du candidat Ousmane Sonko était précipitée, arbitraire, illégale, irrégulière et sans motif. Une radiation politique qui, dit-il, n'était pas fondée sur le droit ».Une affaire qui intéresse au-delà des frontières du Sénégal. Ainsi, en Côte d'Ivoire, l'Infodrome rappelle tout d'abord qu'Ousmane Sonko est actuellement en prison, mais il ne semble pas douter de ses chances de participer à la prochaine élection présidentielle, avant d'estimer qu'il a eu « gain de cause ».Enfin, Tribune Sahel parle « d'un revirement judiciaire en faveur d'Ousmane Sonko ».  Mais, ajoute le site d'information, « les semaines à venir s'annoncent cruciales, avec un possible appel de l'État en cassation ». Tribune Sahel, très intéressé par la politique sénégalaise, « mêlée d'intrigues judiciaires et d'enjeux démocratiques ». « La saga judiciaire d'Ousmane Sonko continue », nous dit-on, « suscitant des développements captivants pour les citoyens sénégalais et les observateurs internationaux, dans une dynamique propre au paysage politique contemporain. »

Afrique Économie
Un premier satellite motif d'espoir pour le spatial sénégalais

Afrique Économie

Play Episode Listen Later Nov 23, 2023 2:21


Le Sénégal va réceptionner son premier satellite début décembre – entièrement conçu et construit par une équipe d'ingénieurs et de techniciens sénégalais, formés au centre spatial universitaire de Montpellier. Un projet de 1,5 million d'euros porté par le ministère sénégalais de l'Enseignement supérieur qui espère ainsi booster un nouveau secteur d'activité vecteur d'emplois. De notre correspondante à Dakar,C'est au Sénégal, dans une grande salle équipée en écrans et ordinateurs que se fera le suivi et le contrôle du premier satellite sénégalais. La petite boîte noire envoyée dans l'espace aura pour principale mission de récupérer les données des agences étatiques de météorologie et de mesure des niveaux d'eau qui ont des stations aux quatre coins du pays.« Il fallait aller sur place et récupérer les données », indique l'ingénieur Ismaila Sall, chef du projet spatial. « Quitter Dakar pour aller jusqu'à Ziguinchor  pour récupérer des données, c'est assez compliqué. Avec le satellite, on peut directement depuis le ciel communiquer avec cette station-là, récupérer les données et les transmettre ici même à Dakar. »Ce nanosatellite de 10 centimètres d'arrêtes passera quatre fois par jour au-dessus du Sénégal pendant cinq ans. Moustapha Diop, ingénieur sénégalais de 26 ans est chargé de gérer la communication entre le satellite et la station au sol.« Je suis en charge de faire une thèse sur en télécommunication spatiale. J'aimerais bien la faire en France dans les plus grands laboratoires, mais aussi revenir au Sénégal après pour être enseignant, mais aussi participer au développement de mon pays notamment pour cette technologie de pointe », espère-t-il.À lire aussiLa conquête de l'espace se poursuit aussi en AfriqueUn partenariat avec le centre spatial universitaire de MontpellierAu total, huit ingénieurs et cinq techniciens ont été formés au Centre spatial universitaire de Montpellier depuis 2020. C'est le fruit d'un partenariat avec le ministère sénégalais de l'Enseignement supérieur et de la Recherche coordonné par Gayane Faye.« Si on a pris l'option de former les gens, c'est vraiment pour créer un secteur », souligne Gayane Faye. « Cela permettra aussi des startups qui vont se lancer dans ce domaine. On va aussi pouvoir collaborer avec les universités, comme ça on va permettre des transferts de connaissances, de technologies et pourquoi pas demain former une autre jeunesse ici au Sénégal, que ces jeunes-là pourront former. »À lire aussiÀ Abidjan, l'Afrique réaffirme ses ambitions spatiales pour des retombées très concrètesGrâce à un partenariat similaire avec le Centre spatial de Montpellier, Djibouti a lancé son premier satellite mi-novembre. D'autres pays africains pourraient suivre. Sébastien Hesse, ingénieur spatial français, explique pourquoi la technologie des satellites miniatures intéresse de plus en plus :« Il va y avoir des laboratoires, des universités, ça peut être aussi de l'industrie... Tout le monde commence à adopter de plus en plus ces technologies-là. C'est d'avoir un satellite à moindre coût, moins cher qu'un satellite à 100 ou 200 kilos, qui peut éventuellement faire le même type de mission. »Le premier satellite sénégalais devrait être mis en orbite au premier trimestre 2024.

Revue de presse Afrique
À la Une: «La guerre de Kidal aura-t-elle lieu ?» se demande Maliweb

Revue de presse Afrique

Play Episode Listen Later Oct 27, 2023 4:09


En tout cas les FAMa « fourbissent les armes » écrit le site alors que le retrait de la Minusma pourrait se faire encore plus vite que prévu, dans quelques jours. Et pour Maliweb, la Mission onusienne « est accusée […] de ne pas jouer franc-jeu dans cette histoire ».Pour appuyer ses propos, le site y va de son adage mandingue : « Le chef déchu ne peut souhaiter que le mal à son village ».Ce chef déchu, c'est ParisCar « il faut être naïf » poursuit l'article « pour croire que la France va digérer son éviction du Sahel et foutre la paix à notre pays ». Les autorités françaises n'auraient plus qu'un seul objectif : « la partition » du Mali « pour garantir les intérêts français au Sahel », et elles feraient donc pression sur la Minusma afin que cette dernière accélère son départ, empêchant les FAMa de « prendre possession des camps » abandonnés par l'ONU, et entraînant de facto un affrontement avec les rebelles de Kidal. « En se laissant instrumentaliser par la France qui la pousse à rouler le Mali dans la farine à Kidal » conclut Maliweb, la Minusma « s'expose à une fin de mission cauchemardesque ! ».Et le départ est aussi « anticipé et difficile » pour les soldats tchadiens explique Aujourd'8 au Faso…… Un départ anticipé qui serait, explique le site, « un signe de protestation » de ces soldats alors que les autorités maliennes de transition n'ont pas accordé d'autorisations de vol pour rallier N'Djamena. Si ça continue à ce rythme-là, les troupes tchadiennes auront totalement quitté la ville de Kidal « d'ici la semaine prochaine » écrit Le Pays qui dénonce une forme d'« ingratitude » de la part de Bamako alors que les soldats tchadiens, peut-on lire, « ont mouillé le treillis dans la traque des terroristes », certains « y ont laissé la vie »… L'article conclut : « Franchement, le contingent tchadien ne mérite pas ça ! »La Presse sénégalaise publie ce matin le communiqué du Procureur de la République qui annonce des poursuites après la fuite d'un rapport médical concernant Ousmane Sonko.La santé de l'opposant se retrouve « au cœur d'un imbroglio judicio-médical » titre Seneplus après la diffusion sur les réseaux sociaux et dans certains médias de ces informations sur l'état de santé du maire de Ziguinchor.Les nouvelles ne seraient pas bonnes selon le médecin en charge d'Ousmane Sonko, en détention depuis plusieurs mois et qui a entamé, rappelle le site, « plusieurs grèves de la faim pour protester contre son incarcération ». Sénéplus poursuit : « L'affaire ravive les tensions politiques ». Mais il n'y a pas que le Sénégal qui est concerné pour Dakarmatin selon qui l'état de santé d'Ousmane Sonko « exige une réponse immédiate de la communauté internationale ». « La santé d'un individu ne devrait jamais être politisée » peut-on lire, « et il est impératif que toute personne, quelle que soit son affiliation politique, ait accès à des soins médicaux appropriés ». Dakarmatin poursuit : « Il est temps de lancer une alerte rouge pour la santé et la sécurité » de l'opposant.Dakarmatin qui annonce aussi un nouveau drame de la migration dans les eaux sénégalaises…« Une pirogue qui transportait des migrants clandestins a chaviré », hier jeudi, au large de Saint-Louis, écrit le site qui parle d'au moins un mort et de plusieurs disparus.Depuis quelques semaines maintenant, les départs à bord d'embarcations de fortune se multiplient depuis les côtes sénégalaises. Le Soleil y consacre un dossier qui, bien sûr, ne nie pas les morts, nombreux, pendant les traversées, mais qui veut souligner aussi les « conséquences psychologiques » chez les rescapés, avec de « multiples cas de folie ».Le site publie par exemple le témoignage d'un migrant qui confesse avoir contribué à jeter par-dessus bord une personne jugée trop agitée. Et puis « les jeunes candidats » à l'immigration « ne sont pas les seules victimes » écrit Le Soleil qui parle du traumatisme pour les proches de celles et ceux qui sont morts ou portés disparus. « C'est comme si le ciel m'était tombé dessus » raconte notamment une Saint-Louisienne qui se souvient de ce jour, il y a trois ans, lorsqu'elle a appris la mort de son mari qui tentait de rallier l'Espagne. Elle confie avoir l'impression, terrible, chaque nuit, de revoir son visage. Mariama, elle, ne dort plus depuis que son frère est porté disparu… Avec ses parents, ils avaient appris à la télévision le chavirement d'une pirogue, sans se douter qu'Assane, 24 ans, était à bord, ce n'est que le lendemain qu'ils ont appris la nouvelle. Et malgré la quasi-évidence de l'issue dramatique, sa famille admet garder l'espoir de le revoir un jour sain et sauf.Alors « Que faire » se demande Aujourd'hui au Faso pour dissuader les migrants de risquer ainsi leur vie ? Car « l'Europe n'en peut plus, et l'Afrique demeure impuissante » explique l'article selon qui il faut créer du travail et faire en sorte « que l'égalité des chances soit une réalité, qu'il y ait de la justice sociale, la méritocratie et non le larbinisme ».

Appels sur l'actualité
[Vos questions] Ousmane Sonko peut-il à nouveau être candidat à la présidentielle au Sénégal?

Appels sur l'actualité

Play Episode Listen Later Oct 20, 2023 19:30


Les journalistes et experts de RFI répondent aux questions des auditeurs sur l'élection présidentielle au Libéria, sur la désignation de Thomas Boni Yayi à la tête des Démocrates et sur les accusations de Gérald Darmanin contre Karim Benzema. Sénégal : Ousmane Sonko, de nouveau en lice pour la présidentielle ?  À la suite d'une décision rendue par le tribunal de Ziguinchor, l'opposant sénégalais devrait être réintégré sur listes électorales. Pour quels motifs le juge a annulé la radiation du leader du Pastef ? Cela signifie-t-il qu'Ousmane Sonko est de retour dans la course à la présidentielle prévue en février 2024 ?  Avec Léa-Lisa Westerhoff, correspondante de RFI à Dakar. Présidentielle au Libéria : un second tour aux allures de 2017 Le président sortant George Weah et l'opposant Joseph Boakai sont donnés au coude à coude au premier tour de l'élection présidentielle. Comment expliquer ce résultat très serré entre les deux candidats ? Peut-on craindre des violences après que des cas d'affrontements ont été constatés lors de la campagne ?  Avec Bineta Diagne, correspondante de RFI dans la région. France : Karim Benzema va porter plainte contre Gérald Darmanin En France, le ministre de l'Intérieur Gérald Darmanin a accusé Karim Benzema d'être « en lien notoire avec les Frères musulmans ». Sur quels éléments se base Gérald Darmanin pour formuler une telle accusation ?   Avec Eric Chaurin, chef adjoint au service politique. Bénin : Thomas Boni Yayi prend la tête des Démocrates L'ancien chef d'État béninois Thomas Boni Yayi a été désigné chef du parti des Démocrates. Comment expliquer ce choix ? Quelles sont les ambitions de l'ancien président ?  Avec Steve Kpoton, juriste, consultant en gouvernance démocratique.  

Priorité santé
Les groupes de parole: quand parler soigne

Priorité santé

Play Episode Listen Later Sep 27, 2023 48:30


Animé par un professionnel, le groupe de parole est une thérapie de groupe basée sur la parole et la libre expression. Des patients atteints de la même pathologie ou des aidants qui accompagnent un malade, se réunissent afin de discuter de problématiques communes. Cette mise en commun de leur expérience permet à chacun d'exprimer ses maux, et d'apprendre du vécu des autres. Comment se déroulent ces groupes de parole ? Quels sont les bienfaits pour les patients et leur entourage ?  Hawa Camara, docteure en Psychologie, chercheure, psychologue à la Maison de Solenn (Maison des adolescents de Paris) et dans l'équipe de liaison périnatale de la Maternité Port Royal, où elle coanime un groupe de parole « Maternités et culture » Antoine, membre des Alcooliques Anonymes Rose Sagna, assistante sociale, responsable de la prise en charge psychosociale du Centre Kullimarou, à Ziguinchor au Sénégal. Reportage de Charlie Dupiot. La programmation musicale :► Black Pumas – More than a love song► Yemi Alade – Fear love.

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Les groupes de parole: quand parler soigne

Priorité santé

Play Episode Listen Later Sep 27, 2023 48:30


Animé par un professionnel, le groupe de parole est une thérapie de groupe basée sur la parole et la libre expression. Des patients atteints de la même pathologie ou des aidants qui accompagnent un malade, se réunissent afin de discuter de problématiques communes. Cette mise en commun de leur expérience permet à chacun d'exprimer ses maux, et d'apprendre du vécu des autres. Comment se déroulent ces groupes de parole ? Quels sont les bienfaits pour les patients et leur entourage ?  Hawa Camara, docteure en Psychologie, chercheure, psychologue à la Maison de Solenn (Maison des adolescents de Paris) et dans l'équipe de liaison périnatale de la Maternité Port Royal, où elle coanime un groupe de parole « Maternités et culture » Antoine, membre des Alcooliques Anonymes Rose Sagna, assistante sociale, responsable de la prise en charge psychosociale du Centre Kullimarou, à Ziguinchor au Sénégal. Reportage de Charlie Dupiot. La programmation musicale :► Black Pumas – More than a love song► Yemi Alade – Fear love.

Journal de l'Afrique
L'opposant sénégalais Ousmane Sonko inculpé et écroué, dissolution de son parti

Journal de l'Afrique

Play Episode Listen Later Jul 31, 2023 13:43


L'inculpation de l'opposant sénégalais, Ousmane Sonko, a entrainé de nombreuses manifestations dans les rues de grandes villes sénégalaises dont Dakar et Ziguinchor. Moins de deux heures après son inculpation, c'est son parti, le PASTEF, qui a été dissout par décret. Alioune Sall, député membre du PASTEF, et Seydou Guèye, porte-parole du parti au pouvoir, l'Alliance pour la République, sont les invités du Journal de l'Afrique. 

Priorité santé
Psychiatrie en zone reculée

Priorité santé

Play Episode Listen Later Jul 26, 2023 48:30


Si les troubles psychiatriques sont nombreux au sein de la population, les professionnels de la santé les prenant en charge se font plus rares, surtout lorsqu'on quitte les grandes villes, les capitales. Le défi est donc de pouvoir permettre à l'ensemble de la population de bénéficier de soins adaptés dans le domaine de la psychiatrie. Aujourd'hui dans Priorité Santé, nous donnons la parole à des psychiatres exerçant en zone reculée. Quelles sont les problématiques particulières auxquelles ils doivent faire face ? Comment soigner quand les ressources humaines manquent ? Dr Frédérique Drogoul, psychiatre, a longtemps été référente en santé mentale de Médecins Sans Frontières (MSF). Elle a beaucoup travaillé en Afrique de l'Ouest, où elle a notamment mis en place un programme de santé mentale pour MSF au Libéria. Elle travaille avec le Centre Victor Houali, dans un village de l'ouest de la Côte d'Ivoire, qui accueille des malades de tout le pays Dr Adama Koundoul, médecin-chef du Centre psychiatrique Émile Badiane à Ziguinchor au Sénégal, maître de conférences assimilé au niveau de l'Unité de Formation et de Recherche (UFR) des Sciences de la Santé de l'Université Assane Seck de Ziguinchor Dr Moussa Djibrilla, chef du service de Psychiatre de l'Hôpital national de Zinder au Niger et assistant à l'Université André Salifou de Zinder.  ► En fin d'émission et, à un an du début des Jeux Olympiques et Paralympiques de Paris 2024, nous retrouvons le Dr Jean-Marc Sène, médecin du sport, pour parler du rôle du médecin du sport durant cette compétition.Programmation musicale :► Kimi Djabaté – Alidonke► Manu Dibango – Coco.

Priorité santé
Psychiatrie en zone reculée

Priorité santé

Play Episode Listen Later Jul 26, 2023 48:30


Si les troubles psychiatriques sont nombreux au sein de la population, les professionnels de la santé les prenant en charge se font plus rares, surtout lorsqu'on quitte les grandes villes, les capitales. Le défi est donc de pouvoir permettre à l'ensemble de la population de bénéficier de soins adaptés dans le domaine de la psychiatrie. Aujourd'hui dans Priorité Santé, nous donnons la parole à des psychiatres exerçant en zone reculée. Quelles sont les problématiques particulières auxquelles ils doivent faire face ? Comment soigner quand les ressources humaines manquent ? Dr Frédérique Drogoul, psychiatre, a longtemps été référente en santé mentale de Médecins Sans Frontières (MSF). Elle a beaucoup travaillé en Afrique de l'Ouest, où elle a notamment mis en place un programme de santé mentale pour MSF au Libéria. Elle travaille avec le Centre Victor Houali, dans un village de l'ouest de la Côte d'Ivoire, qui accueille des malades de tout le pays Dr Adama Koundoul, médecin-chef du Centre psychiatrique Émile Badiane à Ziguinchor au Sénégal, maître de conférences assimilé au niveau de l'Unité de Formation et de Recherche (UFR) des Sciences de la Santé de l'Université Assane Seck de Ziguinchor Dr Moussa Djibrilla, chef du service de Psychiatre de l'Hôpital national de Zinder au Niger et assistant à l'Université André Salifou de Zinder.  ► En fin d'émission et, à un an du début des Jeux Olympiques et Paralympiques de Paris 2024, nous retrouvons le Dr Jean-Marc Sène, médecin du sport, pour parler du rôle du médecin du sport durant cette compétition.Programmation musicale :► Kimi Djabaté – Alidonke► Manu Dibango – Coco.

Journal de l'Afrique
Sénégal : dix ans de réclusion requis contre Ousmane Sonko qui annonce rentrer à Dakar

Journal de l'Afrique

Play Episode Listen Later May 24, 2023 13:06


Ousmane Sonko a pris la parole, le 24 mai, à Ziguinchor, ville de Casamance dont il est maire. Il s'est adressé à une foule de partisans, alors que le tribunal de Dakar a rendu les réquisitions de son procès : 10 ans de prison pour viols et 1 an pour "menaces de morts". Ousmane Sonko a annoncé son retour à Dakar  à la tête d'un convoi, comme l'explique Sarah Sakho, correspondante de France 24.

Journal de l'Afrique
Sénégal : heurts en Casamance à la veille d'une nouvelle convocation judiciaire pour Ousmane Sonko

Journal de l'Afrique

Play Episode Listen Later May 15, 2023 17:57


L'affaire Sonko a une fois de plus fait monter la tension au Sénégal et fait craindre un accès de violences. La police a rapporté la mort accidentelle d'un policier, écrasé par un des blindés déployés à Ziguinchor. Les médias ont fait état de plusieurs blessés parmi les manifestants. La confusion régnait lundi 15 mai, de même qu'une incertitude totale sur l'intention d'Ousmane Sonko, qui se trouverait à Ziguinchor, de se rendre ou non à Dakar où doit débuter son procès pour viols présumés.

Priorité santé
Quand le trouble mental s'invite dans la famille…

Priorité santé

Play Episode Listen Later Apr 26, 2023 48:30


En France, si plus de 3 millions de personnes vivent avec des troubles psychiatriques sévères, on estime à 4,5 millions le nombre de personnes les accompagnant au quotidien. En effet, le trouble mental n'affecte pas uniquement le patient, mais également son entourage qui doit composer au quotidien avec la maladie. Comment accompagner un proche dans la maladie ? Comment faire face à ce bouleversement dans la famille ? Comment prendre soin de sa propre santé lorsqu'on est aidant ? Dr Romain Rey, psychiatre, responsable du Centre expert schizophrénie de la Fondation FondaMental à l'Hôpital Le Vinatier à Bron. Responsable du Centre Lyonnais des Aidants en Psychiatrie (CLAP) Marie-Jeanne Richard, présidente de l'Unafam (Union nationale de familles et amis de personnes malades et/ou handicapées) Dr Adama Koundoul, médecin-chef du Centre psychiatrique Émile Badiane à Ziguinchor, au Sénégal. Maître de conférences assimilé au niveau de l'Unité de Formation et de Recherche (UFR) des Sciences de la Santé de l'Université Alassane Seck de Ziguinchor.

Priorité santé
Quand le trouble mental s'invite dans la famille…

Priorité santé

Play Episode Listen Later Apr 26, 2023 48:30


En France, si plus de 3 millions de personnes vivent avec des troubles psychiatriques sévères, on estime à 4,5 millions le nombre de personnes les accompagnant au quotidien. En effet, le trouble mental n'affecte pas uniquement le patient, mais également son entourage qui doit composer au quotidien avec la maladie. Comment accompagner un proche dans la maladie ? Comment faire face à ce bouleversement dans la famille ? Comment prendre soin de sa propre santé lorsqu'on est aidant ? Dr Romain Rey, psychiatre, responsable du Centre expert schizophrénie de la Fondation FondaMental à l'Hôpital Le Vinatier à Bron. Responsable du Centre Lyonnais des Aidants en Psychiatrie (CLAP) Marie-Jeanne Richard, présidente de l'Unafam (Union nationale de familles et amis de personnes malades et/ou handicapées) Dr Adama Koundoul, médecin-chef du Centre psychiatrique Émile Badiane à Ziguinchor, au Sénégal. Maître de conférences assimilé au niveau de l'Unité de Formation et de Recherche (UFR) des Sciences de la Santé de l'Université Alassane Seck de Ziguinchor.

Africa Today
Charges brought against Senegalese opposition candidate

Africa Today

Play Episode Listen Later Jan 19, 2023 28:33


In Senegal: the mayor of Ziguinchor is on trial for rape. Ousmane Sonkor says the charges were brought to stop him running for president next year. Also, Nigerian presidential contender Rabiu Kwakwanso explains why voters should choose him in elections next month. And Sierra Leone introduces a new law mandating quotas to allow women into public office and private positions. Those stories and more in this podcast presented by Audrey Brown

Appels sur l'actualité
Vos questions d'actualité: Réforme des retraites, Ramaphosa, Ziguinchor

Appels sur l'actualité

Play Episode Listen Later Dec 15, 2022 19:30


Tous les jours, les journalistes et correspondants de RFI ainsi que des spécialistes répondent à vos questions sur l'actualité. Ce matin :  France : pourquoi Emmanuel Macron reporte-t-il la présentation de la réforme des retraites ? Par Valérie Gas, cheffe du service politique de RFI. Afrique du Sud : Affaire Phala Phala, comment expliquer le soutien de Cyril Ramaphosa par l'ANC ? Par Bernard Cros, professeur à l'université Paris 8 Saint-Denis, spécialiste de l'Afrique du Sud contemporaine. Sénégal : la Cour suprême invalide le changement du nom de rues à Ziguinchor. Par Madaour Sylla, enseignant-chercheur en droit public à l'Université virtuelle du Sénégal.   * Par téléphone : de France : 09 693 693 70 de l'étranger : 33 9 693 693 70 * Par WhatsApp : +33 6 89 28 53 64 N'OUBLIEZ PAS DE NOUS COMMUNIQUER VOTRE NUMÉRO DE TÉLÉPHONE (avec l'indicatif pays). Pour nous suivre : * Facebook : Rfi appels sur l'actualité * Twitter : @AppelsActu

Wild Yoga Tribe
#65 - Yoga: Giver of Love - Yoga in Senegal with Ahmet Sagna

Wild Yoga Tribe

Play Episode Listen Later Dec 9, 2022 15:51


Welcome to Episode #65 of the Wild Yoga Tribe Podcast! This week, I welcome Senegal onto the show. She is a yoga teacher from Ahmet Sagna. My conversation with Ahmet Sanga, a yoga teacher from Senegal, was so interesting as we discussed why it's important for there to be yoga all around the world. As a school gym teacher, Ahmet brings yoga to young people in class, as well as to his larger community in Senegal. If you're looking to tune into a podcast episode that is all about yoga in Senegal then this is the conversation for you. Support the podcast: https://www.patreon.com/wildyogatribe Tell me more about Ahmet Sagna Ahmet Sagna is a yoga teacher from Senegal. He has been teaching Hatha yoga since 2012, and he first discovered yoga for the first time in Dakar, Senegal through a friend. In 2016 he traveled to India to attend university at the S-Vyasa in Bangalore for yoga certification. Moreover, he is a massage therapist and a gym and sports teacher at a public school in Dakar. He grew up in Ziguinchor, in the south of Senegal, and now lives in the capital of Dakar. He regularly teaches private yoga classes and hopes one day to open his own yoga studio. For the skimmers - What's in the yoga in Senegal episode? Teaching yoga to students in school as a gym teacher Receiving sponsorship from the Indian Embassy to go to India to receive his yoga certification Why is it important that yoga is in every country around the world? Yoga gives me love Yoga is calming the mind Favorite Quote From Ahmet "I think it's good to teach people yoga, because yoga will help you to have, to get insight, the outside is a manifestation of the inside. And I think many people do yoga. I think we'll have peace in the world and we'll have a better world. Connect with Ahmet Sanga https://www.instagram.com/sagna.ahmet/ Want more? Head on over to my website https://wildyogatribe.com/thepodcast/ Questions? Comments? Let's get social! https://www.instagram.com/wildyogatribe/ https://www.tiktok.com/@wildyogatribe https://www.facebook.com/wildyogatribe https://twitter.com/wildyogatribe Everything you need is just one click away! Check out all the resources here: https://linktr.ee/wildyogatribe --- Send in a voice message: https://anchor.fm/wildyogatribe/message

Music Life
When the heart beats, the music happens, with Seckou Keita, Julie Fowlis, Anandi Bhattacharya and Richard Bona

Music Life

Play Episode Listen Later Dec 9, 2022 32:05


Seckou Keita, Julie Fowlis, Anandi Bhattacharya and Richard Bona discuss why words are easy, story-telling being a family tradition, feeling free with the melody, and finding the confidence to experiment. Seckou Keita was born in Ziguinchor in Senegal and is descended from the Griots – a family of musicians and storytellers whose tradition is passed down from one generation to the next. Cameroonian Richard Bona is one of the world's most acclaimed bass players, and has played with the likes of Oumou Sangaré, Buena Vista Social Club and Sting. Julie Fowlis is a world-renowned folk singer from Scotland. She has been deeply influenced by her early upbringing in the Outer Hebrides, and sings in the Gaelic language, as well as enjoying exploring many other traditions. Anandi Bhattacharya is originally from Kolkat, India, and started singing at the age of three. Despite being rooted in the Indian classical tradition from her musical family, she embraces both traditional and contemporary vocal styles.

Priorité santé
Lutte contre le SIDA: les projets de recherche de l'ANRS à l'international

Priorité santé

Play Episode Listen Later Nov 29, 2022 48:30


À deux jours de la Journée mondiale du SIDA du 1er décembre, nous donnons la parole à des chercheurs et des acteurs de terrain, mobilisés pour lutter contre la maladie. Le VIH touche environ 38,4 millions de personnes dans le monde, dont plus des deux tiers (25,6 millions) dans la région africaine. Au travers de programmes qui intègrent les patients et les associations, nous verrons comment cette dimension communautaire constitue l'un des piliers des projets conduits à l'international, par l'agence ANRS/Maladies Infectieuses Émergentes, qui coordonne et finance la recherche française sur ces pathologies. L'ANRS avait été, à son origine, en 1988, créée face à l'urgence de l'épidémie à VIH. Joseph Larmarange, démographe en Santé publique à l'IRD et coprésident du CSS14 : Recherches en santé publique et en sciences de l'homme et de la société au sein de l'ANRS | Maladies infectieuses émergentes Calice Talom Yomgne, chargé de programme éthique des soins et de la recherche au sein de l'association/collectif REDS, au Cameroun. Yalikhatou Camara, personnel soignant, projet DIAVINA en Guinée Conakry Fatoumata Hané, socio-anthropologue de la santé, enseignante chercheure à l'Université Assane Seck de Ziguinchor, au Sénégal et membre du Comité d'évaluation du CSS14 (Recherches en santé publique et en sciences de l'homme et de la société) à l'ANRS | Maladies infectieuses émergentes. Elle a participé au projet de recherche ANRS ETEA-VIH sur la sexualité des adolescents vivant avec le VIH au Sénégal.

Africa Daily
Why does the sinking of the Joola still haunt Senegal?

Africa Daily

Play Episode Listen Later Sep 27, 2022 19:53


Content warning: This podcast includes vivid descriptions of the sinking of the Joola which some listeners might find distressing. ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Twenty years ago, news of terrible event began to spread throughout the city of Ziguinchor in the south of Senegal. A passenger ferry – carrying more than 1,800 people from Casamance to the capital Dakar in the north – had gone down in a storm with the loss of almost everyone on board. Amongst the dead were 444 children. Just about everyone in the small city knew someone who'd died. In the months and years that followed enquiries blamed a number of shortcomings including overcrowding and a lack of safety measures and radio equipment to call for help. But despite the scale of the disaster – with hundreds more deaths than in the Titanic – those affected say they now feel abandoned and forgotten. They want the boat – and the remains of their loved ones - to be raised from the seabed. Now a BBC documentary has heard from two of the just 64 people who survived – as well as from those who lost family members. Victoria Uwonkunda spoke to Efrem Gebreab, one of the documentary's producers, for Africa Daily – and listens to some of the testimonies of those affected. ‘The Joola: Africa's Titanic' can be seen on BBC Africa Youtube. Producers: Efrem Gebreab, Wahany Sambou and Frederic Tendeng. Director: Nicky Milne Camera: John Wendle

Grand reportage
Vingt ans après, la mémoire du Joola

Grand reportage

Play Episode Listen Later Sep 26, 2022 19:30


Au Sénégal, le naufrage du Joola marque encore les esprits. Ce bateau qui faisait la navette entre Dakar et Ziguinchor, ville en Casamance au sud du pays, a chaviré dans la nuit du 26 au 27 septembre 2002. Officiellement 1 863 morts, plus de 2 000, selon les associations de familles de victimes. Et seulement 64 rescapés. Une des plus grandes catastrophes de la navigation civile au monde. «Vingt ans après, la mémoire du Joola», un Grand reportage de Théa Ollivier.   ►À écouter aussi sur RFI: l'émission Si loin si proche «20 ans après le naufrage du Joola: la mer n'est pas un cimetière».

Journal de l'Afrique
Au Sénégal, 20 ans après le naufrage du Joola, les familles de victimes souhaitent un nouveau procès

Journal de l'Afrique

Play Episode Listen Later Sep 26, 2022 15:04


La Casamance s'est recueillie lundi à la mémoire des près de 1.900 passagers sénégalais et de multiples nationalités morts il y a 20 ans dans le naufrage du Joola, l'un des pires désastres maritimes civils de l'histoire. Le Joola a sombré dans la nuit après son départ de Ziguinchor avec officiellement 1.928 personnes à bord alors que sa capacité était limitée à 536 passagers. Boubacar Ba, le président de l'association des familles des victimes du naufrage, est notre invité.