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Pergunta Simples
Como comunicam os bebés antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 54:01


Hoje abrimos uma porta especial: a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. É ali, naquele segundo primordial, que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos cabe num olhar, num ritmo, num gesto que ninguém nos ensinou — mas que todos reconhecemos. Antes de falarmos, já comunicamos. Antes de dizermos “mamã” ou “papá”, já perguntamos: “Estás aí para mim?” Este é um dos territórios mais fascinantes e menos compreendidos da vida humana: a comunicação dos bebés. Intuímos muita coisa. A investigação ilumina ainda mais. Mas a cada novo estudo percebemos que a comunicação nos primeiros dias de vida é infinitamente mais complexa, sofisticada e decisiva do que imaginávamos. Para nos guiar, contamos com o olhar de Pedro Caldeira da Silva, fundador da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés em Portugal. Um clínico que passou décadas a observar esta dança silenciosa entre bebés e adultos — e que nos ajuda a ver o que tantas vezes nos escapa. Como é que os bebés comunicam quando ainda não têm palavras? Um tema que merece reflexão é: Como é que os bebés comunicam antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva A comunicação de um bebé recém-nascido não é um acaso nem um reflexo automático. É intenção. É relação. É um corpo que chama o outro. E há sinais claros dessa comunicação precoce: A imitação involuntária de expressões faciais. A procura insistente do rosto humano. A preferência pela voz da mãe entre todos os sons. A capacidade de criar padrões rítmicos e emocionais. A repetição — o primeiro esboço de diálogo. Antes de falar, o bebé já pergunta, já espera, já testa. E, sobretudo, já organiza emocionalmente o mundo que o recebe. E quando um bebé não comunica? O que significa o silêncio? Se a comunicação precoce é natural, a sua ausência levanta perguntas. Um bebé que não procura, não repara ou não repete, pode estar a emitir um sinal tão forte quanto o choro mais intenso. Nem todo o silêncio é igual. Há o silêncio que acalma — e há o silêncio que preocupa. Pedro Caldeira da Silva ajuda a distinguir: O silêncio protetor: o bebé recolhe-se, mas volta. O silêncio sinal: o bebé não volta, não responde, não entra no jogo relacional. E aqui entramos num dos temas mais sensíveis da atualidade: o aumento dos diagnósticos do espetro do autismo. O episódio não traz alarmismo — traz clareza. O que sabemos. O que ainda não sabemos. O que precisamos de observar com atenção genuína. Da primeira infância à adolescência: o que muda na forma de comunicar? A conversa leva-nos num arco completo: do recém-nascido ao adolescente. E percebemos algo essencial: a comunicação humana é um contínuo, não um salto. O bebé imita porque precisa de relação. A criança repete porque precisa de segurança. O adolescente contesta porque precisa de autonomia. E nestas fases, pais, mães e cuidadores vivem um misto de responsabilidade, dúvida, exaustão e culpa. É por isso que o episódio fala também dos “tutores de resiliência” — figuras decisivas que surgem quando a família não chega: professores, treinadores, amigos, adultos significativos que seguram o chão emocional de uma criança. Os ecrãs fazem mal? Ou faz mal a ausência do adulto? Este é um dos mitos mais persistentes. E a resposta surpreende. O problema não é o ecrã. É o bebé que passa horas a olhar para uma televisão que não o olha. É a criança que perde ritmo, toque, olhar e reciprocidade. É a relação que desaparece enquanto a tecnologia ocupa o espaço. Um ecrã nunca é prejudicial por si só. Prejudicial é a negligência, a ausência emocional do adulto, o vazio relacional. O tédio também comunica Vivemos uma infância hiperorganizada: horários, atividades, vigilância constante. E, com isso, quase eliminámos um elemento crucial: o tédio. O tédio é fértil. É a matéria-prima da criatividade, da descoberta, da exploração. É onde se inventa. É onde se cresce. Ao retirar o tédio, retiramos à criança uma das primeiras formas de autonomia interior. A ausência emocional: o silêncio que fere Talvez o ponto mais duro — e mais urgente — do episódio: a indisponibilidade emocional. Não é ausência física. É presença sem vínculo. É um adulto que está, mas não responde. Que ouve, mas não devolve. Que vê, mas não repara. Esse silêncio cava um buraco na criança — e as marcas chegam muitas vezes à adolescência e à idade adulta. Falar deste tema é desconfortável, mas necessário. Porque só nomeando podemos reparar. Podemos reparar aquilo que falhou? Sim. E é uma das mensagens mais luminosas da conversa. Mesmo quando falhou vínculo, tempo ou atenção, nada está perdido. A experiência molda-nos, mas não nos fixa para sempre. Basta uma relação capaz, um adulto atento, alguém com disponibilidade emocional para realinhar o caminho. Humanamente, isto é extraordinário. E é profundamente esperançoso. O que fica desta conversa? Que os bebés dizem muito antes das palavras. Que as crianças comunicam mesmo quando não explicam. Que os adolescentes falam mesmo quando parecem calados. E que comunicar continua a ser uma arte de observar, responder e reparar. No fundo, a pergunta que atravessa toda a vida — da primeira infância à idade adulta — é sempre a mesma: “O que precisas de mim agora?” LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. Por isso, ela pode não estar totalmente precisa. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Os abrimos uma porta rara, a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. Um instante em que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos. Cabe num olhar, num ritmo, num gesto minúsculo que ninguém nos ensinou, mas que todos reconhecemos. 0:35 Antes de falarmos, já dizemos, muito antes de dizermos, mamã ou Papá, já perguntamos, estás aí? Para mim, isto é um dos territórios mais fascinantes e talvez dos menos compreendidos da vida humana, a comunicação dos bebés. 0:51 Pelo menos para mim, todos intuímos algumas coisas. Há muita investigação e há a cada passo. Factos novos sobre a comunicação dos bebés não a fala, mas a intenção de comunicar a forma como um recém nascido convoca o adulto, cria padrões, imita expressões e constrói de forma surpreendentemente sofisticada, o seu primeiro mapa emocional do mundo. 1:13 E entramos acompanhados por alguém que passou décadas a observar esta dança invisível. Pedro Caldeira da Silva, fundador da unidade da primeira infância do hospital dona Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés. Ele ajuda nos. A ver o que normalmente não vemos, o choro como mensagem, o sorriso como reforço, a imitação. 1:33 Como o pedido de relação mostra nos como um bebé antes de falar, já está a estabelecer expectativas, a construir memória e organizar o pensamento, testando se o mundo responde e porque. A comunicação não é só técnica, é, sobretudo, vínculo. 1:50 Vamos também perceber como é que estas primeiras conversas deixam marcas. Na forma como olhamos, na forma como escutamos, na forma como nos relacionamos mais tarde, já, adolescentes ou adultos. Isto episódio é sobre bebés, mas também é sobre nós. Sobre aquilo que herdamos, aquilo que aprendemos, aquilo que continuamos a tentar reparar. 2:19 É desconcertante perceber que um bebé de poucos dias já vem equipado com competências impressionantes, imitar expressões faciais, procurar um rosto, preferir a voz da mãe no meio de todos os solos do mundo, organizar padrões, criar uma espécie de música emocional interior que o ajuda a antecipar o que aí vem e, acima de tudo, comunicar ativamente antes de ter uma linguagem, uma linguagem, falar de bem entendido. 2:46 Mas. Também é inquietante perceber o oposto, quando o bebé não procura, não repete, não repara, não responde. O silêncio pode ser um pedido, pode ser um sinal, pode ser o início de algo que precisa de atenção. Pedro Caldeira da Silva explica nos como distinguir o silêncio que protege do silêncio que preocupa e fala abertamente sobre o aumento dos diagnósticos do espectro do autismo, sobre o que sabemos, sobre o que suspeitamos e sobre aquilo que ainda estamos a tentar compreender ao longo desta conversa. 3:14 Viajamos da primeira infância até à adolescência, entre os bebés que imitam sem saber e os adolescentes que contestam. Sabendo demasiado, falamos do não como o Marco da autonomia de tensão entre Pais e filhos, do peso da responsabilidade parental e da culpa permanente de quem acompanha e cuida. 3:32 Falamos do papel das mães e dos pais e de todos aqueles que, ao longo da vida, funcionam como tutores de resiliência. Professores, treinadores, amigos, aquelas figuras que nos seguram quando a família não consegue e falamos dos ecrãs. Mas aqui a resposta surpreendeu. 3:48 Me não é o ecrã que faz mal, é a negligência. O problema não é a tecnologia, é a ausência do adulto, é o bebé que passa horas em frente a uma televisão que não vê, é a criança que perde a interação, o toque, o olhar ou o ritmo. O ecrã não substitui em definitiva relação, a relação é o que mais conta. 4:07 Um outro tema central desta conversa é o tédio. Hoje quase não deixamos as crianças entediar. Se entre a escola, atividades, horários e vigilância constante, a infância perdeu o vazio fértil onde se inventava, explorava, construía e até se errava. 4:22 O tédio é uma forma de Liberdade e uma das matérias primas da criatividade recuperá lo. Pode ser um dos maiores gestos educativos do nosso tempo. Por fim, chegamos ao ponto que atravessa toda a conversa, a indisponibilidade emocional que é mais destrutiva que o abandono físico, é o estar presente no corpo, mas ausente no vínculo. 4:44 Uma presença que não responde, que não repara, que não devolve. Uma espécie de silêncio que cava um buraco dentro da criança. Um tema duro, sensível, mas absolutamente necessário. Pedro Caldeira da Silva, pioneiros da psiquiatria da primeira infância em Portugal, conhecido como a psiquiatra dos bebés pode ser isto, posso apresentá lo assim? 5:06 Bom, já levou alguns antes de mim, mas. Já levou outros antes de ti, então? Mas porque é que porque é que ficou? Porque é que ficou conhecido como como o psiquiatra dos bebés? Bem, porque a minha vida profissional no hospital foi sempre com bebés, trabalhei sempre na unidade da primeira infância. 5:26 Da primeiro do centro de saúde mental infantil Lisboa e depois do do hospital dona Estefânia, portanto, que era uma unidade de saúde mental para bebés e suas famílias, portanto, atendi bebés e crianças pequeninas até aos 3 anos. E o que nos dizem os bebés antes de falar? 5:44 Porque é um problema, não é. Quer dizer, como é que, como é que é, como é que como é que se fala com eles antes na antes deles dizerem Papá e mamã? Pois é a questão. Eu penso que é um bocadinho. Ao contrário, como é que eles falam connosco? Como é que eles falam connosco? E isto é que às vezes é necessário algum cuidado e alguma atenção e algum alguma observação continuada para para percebermos o que é que o que é que eles nos dizem? 6:10 E como é que eles falam, como é que eles nos falam? Bom, os bebés, os bebés têm competências que hoje em dia sabe se muito sobre isso, sobre as competências com que os bebés vêm já equipados de nascença. E que nos dizem genericamente isto, os bebés não são uns agentes passivos que recebem coisas de de nós. 6:32 Os bebés são agentes ativos na comunicação. Logo desde que nascem. E antes de nascerem e antes de nascerem. Portanto, aquela ideia de que a gente fala para a para a barriga da grávida é é uma ideia que faz sentido. É, é, é os bebés. 6:48 Os fetos já estabelecem padrões e, portanto, já se sabe, isto é, enfim, são observações e experientes, relativamente fáceis de fazer, que os bebés, quando nascem, têm uma preferência pela voz da mãe. Ah, lá estão os pais, depois é isso? Está mais próximo, não? 7:04 É e ouviram a mãe durante muito tempo e. Portanto, já lá está nasceram no fundo, quando têm uma consciência inicial de si próprio. Já é com esse ruído de fundo, com esse, com esse, com essa música de fundo. Não quero usar a palavra ruído. Sim, eu não sei se é bem a consciência de si próprio. 7:20 Isso está se a está, se a construir. Mas os bebés, como todos nós, somos fazedores de padrões, não é o nosso. A experiência repetida organiza a memória e a memória depois permite nos formar expectativas. Enfim, EE, isto depois leva nos ao pensamento. 7:39 É essa a maneira, portanto, a gente consegue começar a ver que aquilo é redondo. E que redondo, por acaso também é uma bola, por acaso também é uma roda. É desta maneira de associação. Pode ser, pode ser assim, mas em termos da comunicação e, portanto, através do som. Mas não só do som. 7:54 Depois, há uma série de outras de outras maneiras de os bebés comunicarem e receberem a informação da nossa parte. Então, e como é que um bebé comunica antes de falar, antes da verbalização, antes do verbo? Então, uma das coisas muito importantes que os bebés têm que fazer é assegurar que os grandes se interessam por eles e estão dispostos a cuidar deles. 8:17 E para isso, os bebés vêm com uma série de equipamentos para para nos fazer aproxima deles. Tem o radar? Têm, por exemplo, uma maneira de fazer com que o adulto se aproxime, que é chorar. Parece me um método bastante eficiente, muito. Eficiente e. 8:32 E eles, quando quando abrem aquela goela que aquilo é uma sirene, aquilo nota se muito. É uma coisa que nos incomoda sempre, portanto, é muito difícil nós não nos incomodarmos com o choro de bebé. Eu costumo dizer por brincadeiras, os meus colegas pediatras, só os pediatras é que já não se. 8:50 Porque ele? Porque ele vem muito, mas qualquer de nós se ouve um bebé chorar, sente que tem que fazer qualquer coisa ou fazer ou dar uma justificação. O que é que será? E todos os shows são são iguais. E não. E os os shows são diferentes. E os cuidadores, como é que chamamos mães? 9:07 Mas os pais relativamente rápido conseguem distinguir que se é um choro de fome, se é de dor, se é. Incómodo, enfim. Portanto, o chorar é uma maneira de aproximar Oo grande, mas o sorrir em resposta também é outra maneira de pronto reforçar a aproximação. 9:27 E nos atrair não é atrair. Olha o bebé está só. Olha o bebé que sorri. Eu estou a ter sucesso. Nós sabemos hoje em dia que os bebés recém nascidos têm uma competência de imitar as expressões faciais. Que no fundo tem este sentido. Também penso eu que tem este sentido que é reforçar bem. 9:45 Eu estou a ser reconhecido, estou a receber uma mensagem do bebé. O bebé recém nascido imita expressões sociais do do adulto. É um espanhol. É um, é como se fosse um. Espelho que a grande tática. É extraordinário e sobretudo porque é transitório. Depois isto desaparece até parecer a verdadeira comunicação, mas é 11 repetição em espelho e mais do que imitar o bebé, depois toma a iniciativa, pede. 10:08 A repetição da expressão facial para para nós fazermos outra vez, quando? Nós fazemos aquilo, o cucu, por exemplo, para para ver se. Por exemplo, abrir a boca, fazer assim com os lábios, deitar a língua de fora. E se nós conseguimos estabelecer um padrão com o bebé muito pequenino, uma semana e conseguimos envolvê lo, fazemos uma pausa e depois é o próprio bebé que. 10:31 Portanto, há uma dialética de comunicação, logo, desde o nascimento, há um. Equipamento de série. Bastante sofisticado, já, já, já percebi. Então como é que se cria um vínculo com esse pequeno ser antes das palavras? Então é como? É que a gente se desenrasca. 10:46 É com a repetição. É com a repetição. Quer dizer, nós, os cuidadores, têm alterações hormonais que também os predispõem um bocado para serem cuidadores, não é? A famosa ocitocina, que é. Hormona do amor. Que é uma hormona do cuidado, mas curiosamente é uma hormona de obsessão dos comportamentos obsessivos. 11:07 Então, e por isso é que nós temos que ter, estamos preocupados, os bebés está bem? Se está, está com o calor, se está a dormir bem, se está tudo a correr bem. Então, aqueles pais que são excessivamente preocupados, que estão quase imagino que que muitas vezes deu consultas AA bebés e aos pais. 11:26 Sim, bebé faz parte. Bebés e pais, sim. Estarem mais preocupados? Pode acontecer sim. Aqueles outros que não estão nada preocupados também. Pronto, também pode acontecer. Também, e isso e isso depois tem um impacto na no desenvolvimento da conferência. Um desapego não querer saber. 11:43 Com certeza, porque enfim, voltamos à à repetição da experiência, não é? Tudo isto tem que ser experimentado várias vezes para o bebé começar a antecipar o que é que pode esperar dos outros. E há bebés que crescem com, enfim, com esta ideia de que os outros não servem para nada. 12:04 Logo, desde tenra idade. Pois desde muito tenra idade. É uma espécie de quê de desamora? Que eles não conseguem ter a sessão sobre o outro e portanto, isto não conseguem construir depois esta ligação. E como se fossemos estranhos, é como se o bebé percebesse que não há ali um cordão umbilical emocional. 12:20 Sim. Sim, podemos pensar assim, e como é que isso cura? Depois, mais tarde, como é que se cura essa ferida? Com a modificação da experiência. E vamos a tempo. Vamos sempre a tempo, porque vamos sempre a tempo. No início, o disco está ali, está ali. 12:36 Virgem não é EE com uma grande capacidade, há. Um há um, enfim, há um conjunto de processos que nós sabemos que são específicos dos 3 primeiros anos de vida. E que são críticos. Em termos da arquitetura cerebral do tipo de ligações que se estabelece. 12:52 Dos neurónios que sobrevivem e dos que se desativam e, portanto, os 3 primeiros anos de vida são, digamos, nucleares para isto. Então temos que começar a perdoar aqueles adultos que, afinal, são uns estupores e que provavelmente não receberam esse. Esse perdoar, não se perdoar. 13:12 Não. Mas pode se compreender agora. Eu não sou radical desse ponto de vista. Eu acho que nós continuamos a ter experiências de toda a vida. Ao longo da vida, temos experiências fundamentais. E, portanto, não, não me agrada esta ideia fundamental que é ou é até aos 3 anos, ou estamos todos tramados ou. 13:32 Não há nada a fazer. Ainda bem que não é assim, porque ainda enfim, com certeza que nós temos mecanismos vicariantes de substituição das das redes nacionais para isto ser de alguma maneira recuperado agora que há pessoas que não são más, há. E estão aqui, bom o tom de vós e o ritmo. 13:50 Qual? Qual é o papel que tem na segurança emocional? Desse pequeno ser, desse bebé. Oo tom de voz agradável. Sim, estou a partir do pressuposto que 11 gritaria provavelmente tem um efeito exatamente ao contrário. Também tem outro pronto, isto faz parte da mensagem, não é? Faz parte da mensagem. 14:05 Os bebés entendem estas, a melodia e o ritmo da voz como parte de algo agradável e que induz um desejo de continuar, digamos assim. Portanto, a mensagem nós depois, enfim, uma boa parte do meu trabalho é observar, observar o que se passa entre o bebé e os cuidadores EE aí quando quando há enfim o bebé já tem algum tempo devido, alguns meses depois forma se uma dança ou um jogo de serve and vitain como usando uma expressão do ténis, portanto um atira a bola e depois e. 14:44 Eu tenho 11 curiosidade que é? Como o médico fica lá atrás da sua secretária, está próximo de bebés, está sentado, como é que fisicamente, como é que é 111? Consulta depende das consultas, mas nas consultas com bebés eu muito frequentemente não estou sozinho. 15:05 Há um observador que regista por escrito o que se passa entre os bebés e o pai e os pais enquanto eu estou a. Para os pais? Para não perder? Tempo não perder nada do que se observa. Não perder pitada. Portanto, há alguém em geral é um observador que está em formação e, portanto, há uma ótima informação. 15:23 Bela, desculpa, não é estar. Apenas ali a observar, observar o que se passa na interação entre os. E que e que notas são essas? O que é que está lá? Está escrito? Nesse registo obsessivo do que se passa entre entre o bebé e os pais. Neste sentido, olha, não olha, afasta, se aproxima, se agita, se a mãe embala. 15:44 Toca, não toca. Toca, não toca. O bebé afasta, se já anda, gatinha, vai buscar qualquer coisa. Mostra os pais, não mostra os pais, os pais respondem, não respondem, enfim, há um conjunto muito grande de situações que nós registamos e depois ouvimos depois numa numa reunião para ver o. 16:05 Conseguimos identificar. Além disso, fazem se vídeos de da interação em situações padronizadas para isto tudo isto é informação clínica. Para ver como é que, como é que, portanto, no fundo, nós claro que não somos seres individuais, mas enquanto seres comunicantes e emocionais. 16:25 Nós somos nós, mas a relação a esse vínculo, essa ligação, obviamente conta na, na, na, na, naquele grupo de pessoas, com certeza eu pensar mais. Clássico, No No início, enquanto não há, o bebé não tem, digamos, um grande pensamento ou uma memória. 16:41 A interação confunde se com a relação, quer dizer, a vida relacional do bebé é a interação, pois à medida que. Vamos crescendo um pouco em temos pensamento, já temos memórias, já pensamos coisas em relação. É mais do que a interação, não é? 16:58 Mas ao princípio é a interação, é o é o principal. E a primeira vez que os pais entram com a criança com o bebé no consultório, tiro lhes a pinta logo. Ou esforça se por não fazer nenhum prejuízo, ou ou ou capta logo informação logo na entrada, ou até não ou até cá fora na sala de espera. 17:20 Capta a informação na sala de espera, mas isso é uma técnica para todos os médicos, EE. Vai lá ver o quê, o que é que, o que é que vem à procura? Eu observo a, portanto, observo o que se passa. Não, não tenho assim, nada de. 17:37 Pré definido o que é que o que é que procuro um contacto rápido com o bebé, portanto, e aí dá me logo a ideia se o bebé ou se criança pequena reaja ao estranho ou não reaja ao estranho intestino, se procura apoio nos nos cuidadores, se vem comigo ou se fica agarrado aos pais, enfim, há se uma quantidade de de informação que nos dá. 18:00 Logo, ideia do que do estado das coisas? E este programa chama? Se pergunta simples, mas eu tenho uma pergunta complicada, os bebés gostam de si? São uma resposta muito complicada porque eu, devido à minha modéstia, não posso. Não vou mudar a pergunta, como é que faz para que os bebés gostem de si? 18:20 Não faço nada, nem nem me interessa que eles gostem de mim. A Sério? A Sério? É uma coisa que eu tenho muito cuidado e todos nós sabemos que temos muito cuidado. Não podemos seduzir os bebés. E os bebés gostam de nós quando se sentem que nós estamos interessados neles. 18:40 Mas nunca usando técnicas de sedução em relação. Nunca chupa chupas, não é? Não é? Estou a pensar nos avós, não é que estão sempre com as suas crianças e com os gilbertos a fazer todas as táticas. Que isso não é uma situação clínica? Claro que sim. Se a vida real é outra coisa. Uma neutralidade sim, uma neutralidade não. 18:56 Um interesse no bebé ou na criança pequena? Não. É, e a criança sente isso. Percebe imediatamente? Imediatamente. Imediatamente. E isto é uma coisa. Por exemplo, nas creches ou na nos jardins infantis, é uma coisa fundamental. As crianças percebem logo se os adultos estão interessados nelas ou não. 19:15 E reagem, e reagem de acordo, uau. Reagem de acordo neste sentido. Pronto, as coisas estão a correr bem. Há aqui uma resposta, há um envolvimento. Há aqui uma troca de. Movimento. Ou mas não se dão Ah, ou dão se ou não se dão. 19:32 E há um envolvimento, ou então a gente faz asneiras, erra porque. Mas nós erramos sempre, não é ou não? Erramos sempre, sim. Dá uma ideia. Quando é que vamos? O bebé diz, nos não é isto, não é isto. Portanto, quando o bebé diz que não e que não é uma pura rabugice, sim é. 19:50 Uma manifestação é uma manifestação de que é pá. Isto não, não é bem isto que está a correr. Às vezes nós provocamos alguma. Algum obstáculo na interação com os bebés também para ver como é que os bebés resolvem problemas ou as crianças pequenas, não é? 20:05 Não é só bebés, teria mais frequentemente são crianças, não é? Como é que já andam que já têm acesso à à linguagem também, embora rudimentar, mas às vezes criamos algumas dificuldades para perceber como é que a criança reage e responde. 20:24 Vamos falar de uma coisa mágica? Que é o momento em que o bebé diz a primeira palavra, o Papá, o mamã ou outra qualquer. O que é que acontece? O que é que que coisa formidável é essa de um pequeno ser equipado com esses radares todos? 20:44 Subitamente encontra uma palavra lá dentro. Não só encontra a palavra. Como consegue dizê la? Porque são aqui coisas, o que é que é que está a acontecer ali ali dentro? Isto é um processo continuado, não é? Antes de muito antes de dizer a palavra dos sons, não é? 21:00 Outra coisa que os bebés vêm equipados é com essa capacidade para chamar. Localizar chamando, não é? Ah, Ah, eu faço isto. E aquela senhora que eu depois vou chamar mãe aparece, não é? E ele rapidamente liga os pontos, não é depois? Vou praticando, não é? Vou praticando, estabelecendo umas expetativas e depois lá passa a babá, mama laga e o bagagá. 21:23 Enfim, a quantidade de sílabas vai, se vai se desenvolvendo e, portanto, até dá. Se este processo duplo não é, vai se desenvolvendo na capacidade para fazer vários sons. E a capacidade dos adultos para dar significado aos sons? Nós entendemos o que eles estão a dizer no. 21:39 Nós damos sentido ao que eles estão a dizer. É diferente. Queres, papa? A AI a mamã, diz mamã. E ela vai confirmando. E vai se repetindo, não é? Isto é, também há. Há uma aprendizagem. Os sons começam a ter significado, não é? 21:55 E começam a ter sentido. E começam a ter sentido. Então, e. Como é que nós podemos ajudar os pais cujas crianças, num determinado momento, ou ou ou ou estão? Não sei, não sei se posso usar a palavra atrasadas nesse primeiro balbuciaram nestas primeiras palavras, ou o Papá ou a mamã e os pais começam a ficar ansiosos a pensar, então, mas quando? 22:18 Quando é que? Quando é que o meu bebé que diz qualquer há uns muito precoces que que são, são, mas, mas, mas outros que que que demoram o seu tempo ou que e que ficam muito ansiosos? Porque é que. O que é que o que é que nós podemos dizer? Depende da observação. Enfim, temos que pensar em 2 coisas, comunicação e fala. 22:38 Para falar, é preciso ter uma série de competências de comunicação já desenvolvidas e quando elas existem, a fala há uma margem relativamente grande para a fala aparecer. Quando é que é suposto 11 criança começar a falar, é? Isso mesmo, há uma margem relativa. 22:54 Pronto, podemos passar bem. Enfim, o ditado diz, lá ou anandarás aos 2, falarás, enfim, pronto. Há assim uns uns limites que os pediatras de desenvolvimento enfim, têm na cabeça e muito bem nas consultas de vigilância também. 23:12 Pronto, ele deve falar aos 2 anos, deve dizer palavras e entre os 2 e os 3, juntar palavras. Mas mais importante que isso, muitas vezes é. Como o bebé expressa o pensamento. Mesmo antes da palavra, nós conseguimos falar, falar com ele. 23:29 Mesmo que ele não diga palavras, nós dizemos, OK, onde é que está o livro? Ele percebe o que é que é? Compreende o que é que vai sempre à frente da expressão. Portanto, os bebés percebem, sempre entendem, sempre mais do que. Então, e o que é que nós podemos fazer para estes bebés que que que até têm competências e vão desenvolvê las mas está um bocadinho mais mais preguiçosos, mais renitentes, com menos vontade de de falar connosco o que é que o que é que a. 23:51 Gente está a fazer isso, está tudo bem? Temos que waiting Sea, portanto, esperar e ver para ver. Com paciência. Mas imagino que os pais não sejam de pacientes, não é? Quer dizer, EE é uma preocupação natural? Pode. Ser pai e mãe está as 2. 24:07 Está preocupado isso? Faz parte, pronto. E muitas vezes perguntam nos mas está tudo bem? Passa alguma coisa? E nós às vezes observamos e achamos que sim, não está tudo bem. Ou então achamos que há dificuldades muito importantes. E que tem a ver aqui com a escuta, tem a ver com com a maneira como. 24:24 Haver um défice sensorial não é. Quer dizer, pode não ouvir e isso tem que ser despistado. Mas hoje em dia é um. É uma situação que tem Aparecido muito, muito, muito. São as perturbações do espectro do autismo. É um quadro muito preocupante, que pode ser muito preocupante e que tem vindo a aumentar. 24:46 De forma impressionante. Uma estatística a apontar para isso. Nós, em Portugal, não temos estatísticas, não é? Mas as estatísticas mundiais apontam para isso, não é? Não é uma coisa portuguesa, é uma coisa mundial. Não é um aumento de casos das perturbações de espectros de autismo. 25:05 Tem sido um galopante tão galopante que não pode ser verdade. Portanto, pode haver aqui 11 excesso de medição, 111 demasiada até uma atenção muito próxima. Disto, isto tem várias razões. Por exemplo, os os menus de doenças, não é, digamos assim, tem que chegar, aumentar. 25:23 Aumentou os critérios, alargou muito os critérios para se classificar uma perturbação de espectro noutismo. Não, não sou isto. Faz com. Com que haja uma estatística que eventualmente tens a. Gerar isto tem razões. Há razões económicas para isto, porque havendo um diagnóstico em certos países civilizados com. 25:40 Diagnóstico há tratamento? Há direito ao tratamento? Não. É, passa a haver um padrão. Então EEEE, estou sempre a pensar aqui agora, não nestas perturbações do do espectro do do autismo, mas entre as e. Tivemos a experiência agora na pandemia, entre as crianças poderem estar até aos 3 anos em casa, com a mãe, com o pai, com os avós, cada vez mais difícil. 26:01 Mas enfim, com os avós às vezes acontece. Versos desde muito cedo serem estimulados ao contacto com outras crianças no Jardim infantil e assistimos todos. E aos vírus também, mas, mas aos estímulos que que estão disponíveis, há uma receita mágica. Há alguns princípios gerais não se podem aplicar a toda a gente, claro, mas, enfim, na sequência daquilo que eu disse, a importância para os bebés, para as crianças pequenas, é a interação individual. 26:31 Mas os os miúdos pequenos não precisam nada de estar em grupo. Não precisam. Não precisam nada. Então nós não aprendemos em grupo, nós aprendemos. Eles já não somos pequeninos, não é? Portanto, eles precisam de um. Primeiro, primeiro, precisam de uma boa relação individual, continuada no tempo. 26:50 É por isso que nalguns países civilizados. Mais uma vez, a licença parental é alargada. Agora, Ah, não, mas cá isto não é assim. Então vamos fazer aqui. Vamos inventar aqui uma coisa que é cresce feliz e tal, que é o que é bom é os miúdos todos estarem em grupo A ser cuidados com uma pessoa. 27:09 Isto não é a experiência natural, nem aquilo que que é melhor para os para os bebés. Idealmente, deviam ficar até quando com os peixes. Até aos 3 anos de idade, as crianças não precisam de estar em grupo A ser cuidadas por 11 estranho, por um estranho. 27:25 E como mais ou menos competências, mas em geral com muito pouco conhecimento da vida emocional dos bebés. Quando uma criança diz não, isto é um ato de Independência ou é um ato de amor? Não sabe se nós sabemos, já há muito tempo, que é um dos marcadores do bom de desenvolvimento. 27:42 A Sério, a Sério. Então, aquilo que nos irrita profundamente. Porque a criança decidir dizer, não, não quero comer, não quero dormir. Não, não, não. É um sinal de autonomia? É um é um sinal daquilo que me estava a perguntar há pouco da consciência de si próprio. Portanto, devíamos celebrar. 28:00 Não devemos celebrar, não devemos discutir, faz parte. E sermos mais diretivos ou mais compreensivos, isto é, onde é que? Onde é que está o aqui? O elástico da coisa quer dizer, qual é o momento em em que a gente deve deve impor a nossa vontade de deuses adultos? 28:17 Ou quando nós devemos ser mais condescendentes? E deixar as coisas? Fluir bom há muitas maneiras de de criar crianças, muitas maneiras diferentes. Podemos fazer uma lista? As culturas familiares diferentes, tens essas histórias das famílias. 28:33 As pessoas têm muito, muitas maneiras diferentes. Nós temos vindo a evoluir, acho que sempre no sentido positivo. Abandonando um bocado esta ideia de que é uma coisa que eu costumo dizer muito nas minhas Apresentações, há 3. 28:50 Nós somos sempre tributários de 3 modos de pensar na infância, primeiro modo é dos dos puritanos, nós nascemos maus e temos que ser educados por ser corrigidos, ter que ser formatados, portanto, ajudar a crescer, a educar e corrigir. 29:08 Portanto, não faço, não faço, está quieto, não sei quê, não é? Ou então a nossa senhora, os bebés nascem bonzinhos e depois o que os estraga é a sociedade e, portanto, coitadinhos, são inocentes e pobres, e não sei quê. A teoria do bom selvagem. Do bom selvagem, exatamente. 29:25 Ou então não, senhora. Os bebés são competentes e e nós temos que os apoiar no desenvolvimento. E então, e voto em qual? Eu voto nesta última. Mas somos tributárias das outras, não? É, portanto, levamos com elas de qualquer maneira. Também há ainda uma terceira. 29:40 Penso que há uma quarta versão, que eu, das 3 primeiras, havia uma que estava a passar, que é os bebés não sabem nada, não nascem com nada e, portanto, tudo o que são sobre somos nós que lá poucos. Isso é um bocado é o empirismo? É. É um bocado egocêntrico também, não. É, é o empirismo. 29:55 Quer dizer, eu posso fazer um bebé tudo o que eu quiser. Não me parece, não é? Também não tenho, não tenho essa edição. Portanto, nem zero, nem maus, nem bons são competentes, não. É, é. Até porque eu tenho. Quer dizer, normalmente, por exemplo, quando nós conhecemos bebés, gémeos, eles estão a ser educados pelas mesmas pessoas no mesmo sítio, no mesmo ambiente. 30:17 E chamadas EE. E, na realidade, eles desenvolvem maneiras de ser e de pensar que são completamente diferentes um do outro, não é? Em geral. Quando não acontece, se temos um problema? Não, não, não necessariamente, não podem ser bastante parecidos. 30:33 E há coisas em que são. Há coisas em que são muito parecidos mesmo estudos de gémeos que foram separados e que depois se reencontram mais tarde e identificam que afinal. Usam as mesmas gravatas ou gostam da mesma comida? Assim vou. Dar uma boa série de de de televisão. Ah, uns programas sobre isso, penso que sabe, e. 30:50 E podemos fazer aquela pergunta aos pais que é, qual é o teu? Qual é o teu bebé preferido? Qual é o teu filho preferido? Podemos, mas os pais não, não devem responder. Mas do ponto de vista das crianças, os os filhos devem ser sempre únicos para os pais, não é. Portanto, devem ter uma individualidade. 31:07 O que faz todo o sentido bom, há uma altura em que a criança. Não sabe falar? A criança aprende a falar. Depois vai para a escola e passa lá muitas horas sentado a ler e a escrever. Não sei se o método de ensino é o melhor de todos ou não. Mas subitamente, eis que a criança chega ao alto dos seus 1213 anos e se anuncia como adolescente. 31:27 E perderam as palavras outra vez. Os adolescentes voltam outra vez anão querer falar muita coisa connosco. Ah, não, mas falam com eles próprios, falam com falam. Com quem lhes interessa? Exato. Falam com quem lhes interessa. Há aí, há aí, mais uma vez. 31:42 Há aí um novo processo de aquisição da autonomia, agora já mais estabelecido e mais, enfim, eficaz, digamos assim. Acho que é muito que também vem buscar muitas coisas da infância. É assim há adolescência, digamos que há muitas vezes é o reviver este processo de autonomização também. 32:02 Porque é que é tão difícil para nós falar com os adolescentes ou entender a sua linguagem muito própria? Isso não também não faz muito sentido, não? Acho que a gente não os entende com ou ou aquela maneira como como se comportam, como se rebelam, como, como se opõem. 32:20 Eu não acho que a adolescência seja uma doença. Acho que pronto é um. É um período da vida com fantástico, fantástico, com coisas fantásticas, em que a posição dos pais, às vezes pronto, deixa de ter aqui um lugar tão central. Essa às vezes custa muito aos pais. 32:37 Já não és o meu menino e tal. Já não é o bebé? Pois às vezes, Ah, passou este tempo. Eu ainda estou a tratá lo, como uma criança eu já tenho. Aqui já tenho 1 m e 80 já. Tenho 1 m e 80, ainda me vêm para a consulta ver ou é uma criança que? EE, às vezes isto custa muito aos pais de facto, e isto gera tensão depois, não é porque? 32:57 Mas a tensão é normal, que és uma tensão. Empurra nos para o crescimento, não é para fora, pois é normal. Agora, isso às vezes fica tão fixado e os conflitos agonizam. Se tanto, que pronto. Temos um problema? Sim. Então eu eu quero levar daqui até para as pessoas que não estão a escutar umas táticas de abrelatas que é. 33:17 Como é que a gente consegue estabelecer um diálogo e conseguir ir lá ver com como é que, como é que aquele nosso filho ou sobrinho ou neto adolescente, quando a gente precisa de saber coisas dele, quer dizer, como é que? Como é que vai a vida na escola, A Exceção das notas? 33:33 Como é que vai a vida emocional? Como é que? OKA primeira coisa é que temos que ter confiança naquilo que já pudemos lá, portanto. Já pusemos desde o do princípio até eles chegarem à adolescência. Temos que ter confiança que já lá pusemos coisas boas. 33:49 Que criamos uma matriz? Sim, e ajudamos 11 bom desenvolvimento. Pode haver um medo que que que se alguma coisa não correr bem, que a responsabilidade é nossa, porque a gente não isso há sempre não fez uma programação. Boa sempre. Programação, se calhar, jogo da culpa é uma coisa fantástica, não é? 34:05 É uma coisa fantástica. Portanto, os pais sentem se sempre. Culpados ou há vias de ciclopados? De em princípio, assim não é na dúvida. Na dúvida, sim. Pronto. A culpa é tua, as mães queixam se muito. Isso não é a culpa, é das mães? Sim. Mas a gente sabe se é uma das das das nossas piadas. 34:22 Não é a culpa é sempre das mães. Porque é que a culpa é das mães? Porque as mães são o principal cuidador desde o início. E as mães e depois há pronto? Não sei. O que é que será? As mães são aquelas que estão mais em cima, que estão mais no direto. 34:38 Fazem a microgestão das coisas em geral. Nas famílias tradicionais, o pai sabe das coisas e estabelece a norma geral. Mas quem toma as decisões importantes? Da casa, das casas, sim. São as mulheres, sim. São as mães e, portanto, desse ponto de vista, é tradicional que se ache que aquilo que se passou entre as mães e os bebés e as crianças pequenas. 35:02 Tenha mais responsabilidade. E eu e eu estou de acordo com isso. Acho que as mães são as pessoas mais importantes na vida da dos bebés das crianças pequenas? Acho que acho que sim. Então, e os pais têm, têm papel? Têm muito papel? Têm. Os pais, têm muito papel, mas primeiro que suporta as mães, o primeiro papel dos pais é que suporta as mães e depois os pais. 35:26 Têm, enfim, várias, várias funções. Que fazem melhor que as mães. Uma delas é mostrar o mundo, apresentar o mundo. Também não podemos dizer isso muito alto, mas estamos, estamos quê? Estamos estamos sempre em risco e os pais estão? Sempre em risco, tirar a criança debaixo da saia das da da mãe. 35:42 EE empurrar para o. Mundo é uma maneira de dizer sim, sim, é uma maneira de dizer. Às vezes o pai pode ajudar a. A mostrar que há mais mundo para além da mãe, sim. Portanto, quase aquela ideia de a mãe enquanto cuidadora e aquela que quer abraçar a criança e protegê la de todos os males do mundo EEOEO pai, enquanto aquele que diz, OK, vamos agora sair daí. 36:06 Que é que há um mundo lá fora para ver? Sim, caricaturando e resumindo, mas as mães também, em geral também têm um desejo, que os filhos cresçam, que os filhos se autonomizam. Mas têm mais medo. Não. Mas partem de outro princípio, partem de outro, de outra situação. 36:21 Não. Não sei se têm mais medo. A função do pai, que é mais de puxar para fora. Nós estamos agora numa num num momento em que, em que obviamente há uma diversidade no mundo. Estou a pensar, por exemplo, nas, na, na adoção, mas não só, mas filhos. De não de um pai e de uma mãe mais clássico, biológico, mas de um pai e um pai, de uma mãe e uma mãe. 36:43 Há alguma diferença funcional e emocional aqui nesta, nessa formação destas novas famílias, eu acho, e dessas funções. Eu acho que, enfim, eu não sei. Não tenho estudos para dizer se, de facto, há diferenças assim muito grandes. 37:01 Aquilo que eu me tenha percebido e nas famílias com que tenho falado é que muitas vezes este papel oscila. Mas há vezes há casais em que um dos progenitores tem mais uma função paterna, digamos, apresentar o mundo, estabelecer as normas grandes, e outro mais de função cuidadora, mas eu acho que isto é muito oscilante e variável. 37:24 E as crianças podem. E os jovens podem ir à procura de um avô ou um tio ou uma tia. Um podem podem ir à procura desses referenciais também. Podem. E eu acho que todos nós na nossa vida, tivemos aquilo que podemos chamar 11, tutor da resiliência, portanto, alguém fora da família, que foi muito importante para nós e nos ajudou a crescer. 37:44 É um mestre, não? É um mestre, sim, por exemplo, um mestre, um professor, um treinador, enfim, alguém que foi muito significativo para nós no nosso crescimento. Mas esse é um bom processo, não é, é? Ótimo, é ótimo e muito protetor. 38:02 Porque sentimos que há ali um alguém que primeiro lugar confiou em nós e que nos mostrou se calhar. Que investiu em nós não é que investiu em nós. E é importante que invistam em nós. É claro, com certeza. Então, desde o princípio, por isso é que as crianças percebem que nós estamos interessados nelas, nas crianças pequenas e. 38:18 Os pais que desistem das crianças. É um drama, não é? Isto é um drama. Pode haver muitos motivos para isso, não é? Mas há pais que não têm a capacidade. Crónica ou momentânea de cuidar de crianças? 38:33 Sim, isso existe. E o que é que o que é que é? Abandonam las não podem, não as cuidam. Podem sim. Enfim, nós sabemos que a pior coisa que as crianças passam não é o abandono nem é o abuso. 38:52 Muito que custa ouvir, isto é a indisponibilidade emocional. Portanto, é a presença sem. Sem responsabilidade, digamos assim. É não estar lá. É o que afeta mais o desenvolvimento. Porque criam o quê? Uma ideia de vazio? Dá esta sensação de desesperança aprendida. 39:11 A partir de quando é que nós aprendemos a nomear as emoções no fundo, quando é que como é que nós aprendemos AAA distinguir? Raiva de frustração do medo da vergonha. Essa paleta toda de de como é que eu consigo descobrir inicialmente que isto que eu sinto é raiva. 39:28 O que eu sinto aqui é outra coisa qualquer. É vergonha. A partir de certa altura. É. Quer dizer, isto é uma coisa que nós vamos nomeando para as crianças, vamos explicando às às crianças o que é que quer dizer este sentimento. 39:46 Que me dispõe mal, que me obriga AA bater com a crença no chão ou que me obrigado a pô Los. E sabemos que é Alegria. Olha, isso é raiva, isto é frustração. Isso vai sendo nomeado. UI, estou tão zangado. UI, estamos mesmo contente? 40:01 Uau, que surpresa com. Portanto, esta comunicação muito emocional ajuda a nomear aquilo que nós sentimos ou que as crianças sentem. E isso ajuda depois a digerir a emoção também e. Os nossos professores passamos muito tempo na escola, estão AA conseguir fazer uma boa tradução desses, dessas emoções. 40:22 Eu acho que no geral, sim, mas eu só vejo os casos que correm mal. E isso é um viés. É claro que é claro que é. Portanto, eu não posso generalizar os professores, porque eu, em geral, eu. Isso é que queixas dos professores. Quando a coisa corre mal, pois e como é que, como é que quando? 40:40 Quando chega a casa depois de 1 dia exposto a um conjunto dos males do mundo, se consegue reequilibrar. Havia 111 médico que me ensinou algumas coisas, bastante psiquiatra e dizia que entre cada consulta eu tinha que ir ao espelho ver se ainda se reconhecia. 41:08 ESIM, isso é um, é um, é uma parte do trabalho, é uma das consequências do trabalho pesadas. Isso, sobretudo, sobretudo quem trabalha com crianças muito pequenas, porque nos afeta mais o sentimento de estarmos em confronto com crianças, em sofrimento e estar mesmo em contacto com o sofrimento de crianças muito pequenas carrega. 41:28 Na sua alma esse lá está, se interessa se tem. Esse exato que é muito importante termos. Possibilidade de falar disto com outras pessoas, com colegas, com enfim, com amigos também, mas, mas sim, acho que depois nós também conseguimos sair disto por esta tentativa de compreensão, de tentar perceber, de nos interrogarmos, de estudarmos, fazer sentido daquilo que que se passa. 41:58 Mas. Há sempre alguma coisa que também mexe connosco, porque também nós já fomos bebés crianças pequenas. Está implicado no fundo, naquela relação. Com certeza, então. E como é que e como é que consegue lidar quando quando as coisas correm bem? Obviamente, imagino que seja 11 Alegria e 1 e 1 satisfação profissional naqueles casos em que as coisas são mais complicadas e que não encontrou exatamente o que estava à procura em que não encontrou o tom em que as coisas parecem estar teimosamente anão progredir. 42:30 É a vida, volto a tentar, não é? E consegue estar pacificado com essa, com essa ideia ou. Sim, acho que uma das funções muito importantes eu vejo muitas crianças com estes quadros deste de início do autismo, perturbações de desenvolvimento intelectual. 42:47 Uma das funções muito importantes dos dos médicos, dos técnicos com estas crianças é não desistir. Mesmo quando nós às vezes temos a ideia que é pá, isto, já não estou aqui a fazer nada. Mas há alguma coisa sempre que se consegue. Há alguma coisa sempre se consegue e uma coisa que se consegue mesmo é servirmos de modelo para a família, portanto, para. 43:08 Que a família não desista. Exatamente, exatamente é, vamos continuar, nós estamos aqui, estamos juntos nesta Batalha. Exatamente. E esses essas crianças depois, quando crescem, encontras nalgum momento já desencontrou como é que ou não? Ou já me pede. Já encontrei várias, em várias situações e é muito gratificante e há outros que eu vou seguindo na vida adulta também porque. 43:32 Porque são mais públicas, porque se os. Pais querem manter? Não, os pais querem manter um seguimento. Pronto, voltam como se como se fosse 111, rotina de tempos a tempos. Pronto, estiveram comigo na infância e agora estão na idade da luta. 43:47 E surgiu um problema, não sei quê, eu só quero ir àquele. Eu já conheço e falei com ele, mas isso? É uma tremenda prova de confiança. É mais do que tudo, não é sim que é. Eu vou ali, vou falar com aquela pessoa, porque eu confio naquela pessoa. 44:03 E eu lembro, me tenho uma boa experiência, eu quando era pequeno, jogava futebol com ele lá no gabinete. Joga futebol também jogava futebol com as crianças. No gabinete, sim. A Sério, sim, faz parte. É 11 das armas terapêuticas. Umas táticas lá está há bocadinho. Não me quis dizer quais eram essas táticas que eu também quer dizer. 44:20 Nós todos gostamos dessa táticas. A jogarem futebol no gabinete, não. Vamos ao médico, ele joga à bola, connosco. Isso é uma coisa extraordinária. Estamos todos esse ato de comunicar, de falar, de nos tocarmos, de nos olharmos nos olhos, está a ser suspeito, fortemente prejudicada, porque agora estamos todos a olhar para uns pequenos ecrãs que estão aqui em particular, os mais novos, que estão ali muito presos. 44:42 O que é que nos está a acontecer, o que é que o que é que isto nos está a fazer à cabeça? Lamento dizer, mas eu não sou do plano dos dos que demonizam os ecrãs. Alto. Temos uma ressurreição. Quer dizer que, afinal, isto não pode não ser tão catastrófico como isto? Com certeza estamos a entrar agora na fase do vamos proibir tudo até agora, vamos na fase do vamos usar tudo agora na fase proibimos. 45:01 Tudo. O problema não é os ecrãs, o problema é a negligência. Esse é que é o problema, se a criança está horas sem fim. E eu vi bebés que estavam. Bebés. Bebés crianças muito pequenas, bebés que não andavam ainda, que estiveram horas e dias e dias na cadeira de baloiço, em frente à televisão e. 45:29 E isso prejudica o seu desenvolvido? Não é o ecrã, é os. É os adultos. É os adultos. É negligência, porque, apesar de tudo, estão em frente à televisão ainda, se calhar, ainda aprenderam alguma coisa, mas do ponto de vista relacional. Perderam muito. 45:44 Portanto, o que deviam estar, nós devíamos era era estar a falar com elas, a interagir com elas, a fazer coisas com. Certeza isso. Nas famílias normais isso acontece e depois há tempo de ecrãs e pronto. E os pais, enfim, com aquela ideia que têm que educar, AI já estás muitas horas, não sei quê, acabou, já fiz o meu papel, já já pus limites, já pus limites e tal. 46:10 Pronto. Mas eu não acho que as pessoas devam viver apavoradas com os ecrãs. Estas estas gerações nasceram com os ecrãs, vivem com os ecrãs. Vão viver com os ecrãs e vão usar os ecrãs. O melhor que nós. Essa também é boa notícia, não é? Quer dizer, eles, eles são nativos digitais. 46:26 São que podem causar dependência. Os ecrãs pode sim, senhora. Pode causar doenças, é verdade, mas doenças na generalidade das das situações. Não. Então ias a ideia da das redes sociais e dos ídolos das redes sociais, agora chamados de influenciadores, esta podem criar uma ilusão de intimidade, lá está de serem uma coisa ou não. 46:51 É verdade, sim. Acho que podemos refletir bastante sobre isso, quais são os significados destas, destas, destas novas tecnologias? Mas eu não me parece que sejam muito diferentes do que sempre houve por outros meios. Bom, devemos deixar as crianças em paz. 47:07 Ouvi dizer, li me uma frase que é, o que é que o que é que quer dizer quando defende, deixem as crianças em paz. Estou me a lembrar do dos Pink Floyd, do Living the Kid, hello. Não é. Deixem lá as crianças em paz. Não fui eu que disse isso. Acho eu não, não, não, não, não. Eu apanhei, 1111 frase que dizia isso, deixar as crianças em paz. 47:27 Defende isso? Ou não, de certa maneira, enfim. Mas se deixar as crianças em paz é deixá las sozinhas. Vamos com calma. Isso é regligente? Mas às vezes é preciso mais uma vez confiar nas crianças, não ser muito intrusivo, mas é preciso investir nas crianças também, dar lhes oportunidades de conhecerem coisas boas e experimentarem. 47:58 Mas é uma coisa que, enfim, deste ponto de vista, é uma coisa que está que está prejudicado e que eu acho que pode afetar o desenvolvimento das crianças. É a falta de tempo livre. Hoje em dia, há muito pouco tempo livre. É um inferno, não é? 48:14 Se as crianças hoje em dia é um inferno. Também não digamos isso, fazem coisas agradáveis. Não é, mas são muitas. Eu estou a pensar. Tem a escola, muita escola. Depois os professores inventam trabalhos de casa, como estão a ver amanhã, depois aos treinos do futebol, do voleibol ou de outra coisa qualquer, a música, mais um inglês mais. 48:31 É verdade, é isso. Portanto, há uma quantidade de atividades estruturadas ao longo do dia. São pessoas muito simpáticas e que fazem coisas agradáveis. Mas o que resulta daqui é que as crianças estão sempre a receber ordens e a cumprir instruções. 48:47 O que? Se nós pensarmos do ponto de vista do mercado de trabalho, OK, estamos aqui a criar robôs adultos obedientes. Não é robôs, é obediente. Sabem seguir instruções, sabem fazer coisas. Isso é muito pouco criativo. Muitas coisas que nós aprendemos na escola não tem sentido nenhum. Das crianças não faz sentido nenhum a gente aprender aquilo, mas. 49:05 Podemos fazer uma lista exato, uma lista grande. Pronto, estamos aqui. Também queremos agradar àquela senhora professora que pronto. E os nossos pais também ficam muito contentes e a gente faz aquilo. Mas hoje em dia as crianças passam muito tempo nisto e estão muito pouco tempo sem supervisão, porque há a ideia dos perigos, dos raptos dos pedófilos. 49:25 Não sei quê. E, portanto, há. Há sempre um fantasma. Tem que estar sempre jihad e sempre a fazer a serem entretidos. Portanto, o que está a prejudicado hoje em dia é o tédio, é o direito ao tédio. Precisamos do tédio. É no tédio que nós criamos coisas. 49:43 É no tédio que nós não temos nada que fazer. Não temos nada que fazer. Depois inventamos qualquer coisa. Temos que ocupar o espaço do tempo, a cabeça. Mas, mas criamos qualquer coisa muitas das vezes na infância, são aquilo que se chama asneiras. 50:00 Mas isto é fundamental, é fundamental. Fazer asneiras é fundamental. Claro que é com. Esta parede, estás estás a fazer o que é que estão muito calados, estão a fazer alguma coisa, alguma coisa. De mas esta esta possibilidade de criar coisas é é fundamental para o crescimento. 50:23 As aventuras na rua, quando se subia os telhados ou se IA para os bicos ou se. Fazia o que fosse. Hoje em dia isto está muito prejudicado porque há sempre alguém para andarmos a dizer nos como é que é e como é que deve ser e como é que não pode ser. 50:39 Estamos sempre no aquário. Estamos sempre sim. E depois há esta tradição da escola portuguesa de que errar é errado, não? É e não é. E não, é claro que não é. Vamos fechar esta nossa conversa, o que é que gostaria que as pessoas dissessem mais umas às outras? 51:00 Vai tudo correr bem? Não dizer, vou dizer. Vai a manifestação de otimismo? Otimismo, sim. Que é um Eu Acredito em ti. Sim, vai tudo correr bem. Isso é uma frase de grande potência, não é? 51:18 Então saímos bem, mas pronto. Isso é um cheque em branco? Não é uma confiança, é um. É uma confiança. Mas, enfim, vai tudo correr bem. Quer dizer que eu vou estar cá para ver se for preciso alguma coisa? 51:34 Eu estou cá? Eu estou cá? No fundo, é o manual dos bons pais, não é? Vai à tua vida, cresce, Conquista o mundo se alguma coisa correr mal. Eu estou aqui se. Precisares de alguma coisa compra, mas sim, mas eu acho que sim. 51:51 E a infância nunca esteve também, como agora. Na história, na história do mundo, apesar destas coisas todas. Portanto, nós achamos sempre que o mundo está sempre pior. Isto agora é uma desgraça. Isto não, mas não. As coisas estão a melhorar. Havia 11 pessoa que dizia que os jovens hoje em dia são horríveis, insultam, os professores não têm maneiras à mesa. 52:12 Não parece nada, pois não? Isto. Quem disse isto foi o Sócrates, o filósofo antigo, não? É o homem das perguntas. Pronto. Já dizia. Isso já dizia isto. Mas claro que elas são mais competentes, claro que elas são mais comportadas, claro que elas. Sobrevivem mais, não é? 52:28 Morrem muito menos. São melhores que nós, não é isto, está isto, está a correr bem? Sim, claro que está. No fim deste episódio, ficamos com uma certeza luminosa, nada está fechado? Nunca. Mesmo quando algo falhou nos primeiros anos, mesmo quando faltou o vínculo, quando faltou o tempo, quando faltou a presença, há sempre espaço para reparar a experiência molda, nos. 52:50 Mas não nos aprisiona e, se houver alguém disposto a escutar a relação, pode reencontrar um caminho. Ficamos também com um desafio, olhar com mais cuidado. Os bebés dizem muito antes de falar, as crianças dizem mesmo muito, mesmo quando não explicam, os adolescentes dizem muito quando parecem dizer nada. 53:08 A comunicação humana continua a ser, acima de tudo, uma arte de observar e responder uma dança, uma pergunta permanente, o que é que precisas de mim agora? Obrigado por estar desse lado, obrigado por. Ouvir com calma, curiosidade e atenção precisamente aquilo que salva todas as relações humanas. 53:24 Este é uma pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação. Hoje fomos ao princípio de tudo. Amanhã voltamos para continuar a falar e a ouvir melhor, até para a semana.

Líderes del Futuro
ICE planea pagar a empresas privadas para localizar a personas indocumentadas

Líderes del Futuro

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 7:53


ICE (Oficina de Control de Inmigración y Aduanas) está considerando contratar empresas privadas para rastrear personas migrantes en Estados Unidos. Estas compañías recibirían listas de hasta 10,000 casos cada vez, con pagos por cada persona localizada o confirmada. El contrato menciona el uso de 'skip tracing', que significa buscar a personas con direcciones desconocidas mediante bases de datos, rastreo digital y observación física. #sonomacounty #podcast #familia #migrantes #inmigrantes #lakecounty #mendocinocounty #noticias #napacounty #marincounty #daca #dacamented #dacadreamers #undocuprofessionals

Radio Albacete
"Lo de Letur fue muy duro pero también satisfactorio. Logramos localizar a todas las víctimas"

Radio Albacete

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 11:12


En el marco del primer aniversario de la DANA de Letur, entrevistamos al teniente coronel jefe de los GEAS, el Grupo Especial de Actividades Subacuáticas de la Guardia Civil, Idace Gallego, y al guardia civil José Carlos Monfort, miembro del Servicio Cinológico y Remonta, que coordinaron y trabajaron en las labores de búsqueda de los fallecidos en la localidad serrana

Luis Cárdenas
Despilfarro de dinero por aburrimiento permitió localizar a Bermúdez Requena, revela periodista - 30 septiembre 2025.

Luis Cárdenas

Play Episode Listen Later Sep 30, 2025 9:34


En entrevista para MVS Noticias con Luis Cárdenas, David Fuentes, periodista de la revista Proceso, habló sobre el despilfarro de esposa, por estar aburrida, clave para detener a Bermúdez Requena.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Atareao con Linux
ATA 731 Deja de buscar en Linux como siempre. Hazlo así.

Atareao con Linux

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 19:48


Si eres usuario de Linux, seguramente find y grep son herramientas que utilizas a diario, casi por inercia. Son pilares del sistema, sí, pero... ¿y si te dijera que hay una forma mucho más eficiente, más rápida y, sobre todo, mucho más simple de buscar archivos y texto en tu sistema?En este episodio, te guiare por un camino de modernización de tu terminal que te ahorrará horas y frustraciones. Olvídate de esas sintaxis complejas y de los tiempos de espera interminables cuando buscas en grandes volúmenes de código o en directorios llenos de archivos. Ha llegado el momento de dar la bienvenida a dos herramientas modernas, escritas en el potente lenguaje Rust, que están redefiniendo la productividad en la línea de comandos: fd y ripgrep.Todos hemos estado allí: tratando de recordar la combinación exacta de opciones para find (-name, -iname, -path, -exec, etc.), o lidiando con la lentitud de grep -r en un proyecto con miles de archivos. Estas herramientas clásicas, aunque potentes, nacieron en una era diferente del software. No ignoran por defecto directorios de Git, no colorean la salida para hacerla más legible, y su enfoque en la flexibilidad a menudo se traduce en complejidad para el usuario medio.Pero no te preocupes, ¡tenemos la solución! fd se presenta como el reemplazo definitivo para find. Es increíblemente rápido, tiene una sintaxis que parece leer la mente y, por defecto, sabe qué ignorar (¡adiós a los resultados de .git o node_modules en tus búsquedas!). Por otro lado, ripgrep (rg) es el nuevo rey de la búsqueda de texto, dejando a grep en el polvo en términos de velocidad y facilidad de uso. Incorpora Smart Case, colorea las coincidencias y es un verdadero bólido a la hora de rastrear patrones de texto, incluso en archivos enormes.En los próximos minutos, desglosaremos todo lo que necesitas saber para empezar a usar fd y ripgrep hoy mismo:Introducción al Problema: Exploraremos las razones por las que find y grep pueden ralentizar tu trabajo y por qué es crucial adoptar alternativas modernas.Presentación de fd: Descubriremos cómo esta joya escrita en Rust simplifica la búsqueda de archivos. Hablaremos de su sintaxis intuitiva, su capacidad para ignorar archivos ocultos y directorios .git automáticamente, y cómo su salida coloreada hace que encontrar lo que buscas sea un placer visual.Presentación de ripgrep (rg): Sumérgete en el mundo de la búsqueda de texto ultrarrápida. Conocerás por qué ripgrep es tan eficiente, su soporte para expresiones regulares (PCRE2), el inteligente Smart Case que te ahorra pulsaciones y cómo su salida te da contexto inmediato.Instalación Sencilla: Te proporcionaremos los comandos exactos para instalar fd y ripgrep en las distribuciones más populares, como Ubuntu (y derivados de Debian) y Arch Linux (incluido Manjaro). ¡Estarás operativo en minutos!Cinco Usos Básicos (Comparativa find/grep vs fd/ripgrep):Buscar un archivo por nombre.Localizar archivos ocultos.Buscar una cadena de texto recursivamente.Realizar búsquedas ignorando mayúsculas/minúsculas.Filtrar por tipo de archivo.Cinco Trucos Imprescindibles (Llevando tu productividad al siguiente nivel):El "Santo Grial"Encuentra y ejecutaBúsqueda inversa de textoFiltrado por tipo de archivo en ripgrepBúsquedas exactas con fdMás información y enlaces en las notas del episodio

Sospechosos Habituales
ATA 731 Deja de buscar en Linux como siempre. Hazlo así.

Sospechosos Habituales

Play Episode Listen Later Sep 29, 2025 19:48


Si eres usuario de Linux, seguramente find y grep son herramientas que utilizas a diario, casi por inercia. Son pilares del sistema, sí, pero... ¿y si te dijera que hay una forma mucho más eficiente, más rápida y, sobre todo, mucho más simple de buscar archivos y texto en tu sistema?En este episodio, te guiare por un camino de modernización de tu terminal que te ahorrará horas y frustraciones. Olvídate de esas sintaxis complejas y de los tiempos de espera interminables cuando buscas en grandes volúmenes de código o en directorios llenos de archivos. Ha llegado el momento de dar la bienvenida a dos herramientas modernas, escritas en el potente lenguaje Rust, que están redefiniendo la productividad en la línea de comandos: fd y ripgrep.Todos hemos estado allí: tratando de recordar la combinación exacta de opciones para find (-name, -iname, -path, -exec, etc.), o lidiando con la lentitud de grep -r en un proyecto con miles de archivos. Estas herramientas clásicas, aunque potentes, nacieron en una era diferente del software. No ignoran por defecto directorios de Git, no colorean la salida para hacerla más legible, y su enfoque en la flexibilidad a menudo se traduce en complejidad para el usuario medio.Pero no te preocupes, ¡tenemos la solución! fd se presenta como el reemplazo definitivo para find. Es increíblemente rápido, tiene una sintaxis que parece leer la mente y, por defecto, sabe qué ignorar (¡adiós a los resultados de .git o node_modules en tus búsquedas!). Por otro lado, ripgrep (rg) es el nuevo rey de la búsqueda de texto, dejando a grep en el polvo en términos de velocidad y facilidad de uso. Incorpora Smart Case, colorea las coincidencias y es un verdadero bólido a la hora de rastrear patrones de texto, incluso en archivos enormes.En los próximos minutos, desglosaremos todo lo que necesitas saber para empezar a usar fd y ripgrep hoy mismo:Introducción al Problema: Exploraremos las razones por las que find y grep pueden ralentizar tu trabajo y por qué es crucial adoptar alternativas modernas.Presentación de fd: Descubriremos cómo esta joya escrita en Rust simplifica la búsqueda de archivos. Hablaremos de su sintaxis intuitiva, su capacidad para ignorar archivos ocultos y directorios .git automáticamente, y cómo su salida coloreada hace que encontrar lo que buscas sea un placer visual.Presentación de ripgrep (rg): Sumérgete en el mundo de la búsqueda de texto ultrarrápida. Conocerás por qué ripgrep es tan eficiente, su soporte para expresiones regulares (PCRE2), el inteligente Smart Case que te ahorra pulsaciones y cómo su salida te da contexto inmediato.Instalación Sencilla: Te proporcionaremos los comandos exactos para instalar fd y ripgrep en las distribuciones más populares, como Ubuntu (y derivados de Debian) y Arch Linux (incluido Manjaro). ¡Estarás operativo en minutos!Cinco Usos Básicos (Comparativa find/grep vs fd/ripgrep):Buscar un archivo por nombre.Localizar archivos ocultos.Buscar una cadena de texto recursivamente.Realizar búsquedas ignorando mayúsculas/minúsculas.Filtrar por tipo de archivo.Cinco Trucos Imprescindibles (Llevando tu productividad al siguiente nivel):El "Santo Grial"Encuentra y ejecutaBúsqueda inversa de textoFiltrado por tipo de archivo en ripgrepBúsquedas exactas con fdMás información y enlaces en las notas del episodio

Radio EME
Investigación por el crimen de Damián Strada: el rastreo telefónico permitió localizar a los sospechosos y la víctima

Radio EME

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 6:21


El cuerpo del joven de 32 años fue hallado este martes en la zona rural de Laguna Paiva. Dos personas fueron detenidas mientras avanza la pesquisa para esclarecer el hecho.

MVS Noticias / 102.5 segundos de información
La interpol emitió una ficha roja con el fin de localizar y detener al contraalmirante Fernando Farías Laguna, por su presunto vínculo con una red de robo de combustible a nivel fiscal.

MVS Noticias / 102.5 segundos de información

Play Episode Listen Later Sep 13, 2025 1:58


La interpol emitió una ficha roja con el fin de localizar y detener al contraalmirante Fernando Farías Laguna, quien cuenta con una orden de aprehensión en México por su presunto vínculo con una red de robo de combustible a nivel fiscal. De los 13 marinos y funcionarios que un juez federal ordenó detener por tal delito, sólo permanecen prófugos Farías y el capitán Miguel Ángel Solano Ruiz.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticentro
INE ayuda a localizar a personas desaparecidas

Noticentro

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 1:20


Sedema interviene 10 hectáreas invadidas en Los Dínamos Cuajimalpa lanza Policía Ambiental para proteger zonas forestalesPrecio del oro alcanza máximo histórico en EU por temor a nuevos impuestosMás información en nuestro podcast

MVS Noticias / 102.5 segundos de información
La Interpol emite una ficha roja para intentar localizar a Hernán Bermúdez Requena, exsecretario de Seguridad Pública de Tabasco

MVS Noticias / 102.5 segundos de información

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025 5:00


La Interpol emitió una ficha roja para intentar localizar a Hernán BermúdezRequena, exsecretario de Seguridad Pública de Tabasco durante el gobiernode Adán Augusto López, líder de Morena en el Senado. Se le señala de tenerpresuntos vínculos con la banda criminal La Barredora. Al respecto, laSecretaría de Seguridad Ciudadana informó que Bermúdez salió de Méxicodesde el pasado. 26 de enero. Por su parte, la presidenta Claudia Sheinbaum anunció que la FGR ya cuentacon una carpeta de investigación contra el exfuncionario, además de unaorden de aprehensión.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Radioagência
Câmara aprova serviço para localizar e identificar idosos desaparecidos

Radioagência

Play Episode Listen Later Jul 8, 2025


Governo do Estado de São Paulo
Boletim: PM de SP vai usar Google para localizar celulares roubados - 10.06.25

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 1:59


A Polícia Militar de São Paulo estabeleceu uma parceria com o Google para aprimorar o combate aos crimes de roubos e furtos de celulares. A funcionalidade, que passa a funcionar nos Terminais Portáteis de Dados (TPD) dos policiais, foi anunciada nesta terça-feira (10) durante um evento para desenvolvedores, em São Paulo.

Canaltech Podcast
IA e saúde mental: como a tecnologia está mudando nosso cérebro

Canaltech Podcast

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 24:57


No novo episódio do Podcast Canaltech, o papo é com Andre Cruz, fundador e CEO da Neura, especialista em neurociência e comportamento, professor de MBA, autor e um dos pioneiros no uso da neurociência aplicada à estratégia e ao marketing no Brasil. Na conversa, ele explica como a Inteligência Artificial está impactando o funcionamento da mente humana, com base em estudos e evidências da neurociência. Quais são os efeitos da IA na nossa atenção, memória, criatividade e tomada de decisão? Estamos nos adaptando ou apenas sobrevivendo a esse novo mundo digital? O episódio também discute os riscos invisíveis do uso intenso de tecnologias, como o vício digital, a ansiedade, a perda de empatia e a reconfiguração do sistema de recompensa cerebral. Além disso, traz reflexões importantes sobre o futuro: até que ponto é saudável integrar o cérebro a sistemas de IA?Você também vai conferir: IA do Google que começa a traduzir os sons dos golfinhos; Localizar alguém pelo número do celular? Parece coisa de filme, mas é real; Vida extraterrestre pode estar escondida na lua de Saturno; Nova técnica com lasers promete revolucionar a fabricação de chips; MIT desenvolve método revolucionário para conectar sistemas quânticos de longo alcance. Este podcast foi roteirizado e apresentado por Fernanda Santos e contou com reportagens de Marcelo Fisher, Bruno de Blasi, Lilian Sibila, Jones Oliveira e Raphael Giannotti. A trilha sonora é de Guilherme Zomer, a edição de Jully Cruz e a arte da capa é de Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticentro
Asegura el SAT que sí hay dinero para devoluciones

Noticentro

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 1:26


TEPJF pide al INE analizar voto de migrantes en casillas especialesFGE Morelos emite ficha de búsqueda para localizar a funcionario Más información en nuestro Podcast

Noticentro
AIFA será la sede de llegadas durante Mundial 2026

Noticentro

Play Episode Listen Later Mar 23, 2025 1:22


Ofrecen recompensa para localizar a pareja de estadounidenses desaparecidos en Veracruz  En Nuevo México se registra tiroteo dejando 3 muertos  Más información en nuestro podcast

Noticentro
Mark Carney, primer ministro de Canadá

Noticentro

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 1:18


425 sistemas de energía solar en 22 municipios del Edomex Juez ordena a Sheinbaum y a gobernador de Michoacán localizar y retirar explosivos y minas Más información en nuestro Podcast

PLAZA PÚBLICA
PLAZA PÚBLICA T06C106 Crean en la UMU una ecuación para localizar de forma precisa las estrellas del Universo (06/02/2025)

PLAZA PÚBLICA

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 16:35


Esta ecuación ayuda, por ejemplo, a calcular órbitas de objetos menores que podrían colisionar con la Tierra. Este cálculo también serviría para localizar galaxias y puede aprovecharse mucho mejor conforme la Humanidad logre colocar en el espacio telescopios más capaces y precisos. El descubrimiento ya ha sido publicado en la revista británica ‘Monthlly Notices of the Royal Astronomical Society'. El primer científico que estudió este fenómeno fue Isaac Newton; le sucedió más adelante Albert Einstein.

Voces de Ferrol - RadioVoz
Belén pide ayuda para localizar al conductor que colisionó con su coche en O Ponto causando daños y dándose a la fuga

Voces de Ferrol - RadioVoz

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 12:08


Belén relata que ocurrió en la noche del 25 al 26 de enero. Sañala "Un vehículo golpeó al mío estando aparcado causándole graves daños y dándose a la fuga, estamos intentando localizar al causante con datos que vamos teniendo y que nos facilitan como posible modelo Seat León gris o blanco, por las piezas que cayeron de su vehículo tras el fuerte golpe al huir del lugar donde se produjo, en la zona de O Ponto, Calle María Soliña (Narón). Afirma que su intención es localizar al propietario y al vehículo para arreglar todo de la mejor manera posible entre seguros( para eso los pagamos) y evitar otro método. Recuerda que es un vehículo que necesita para trabajar y no puede hacerse cargo del coste de la reparación Belén prefiere pensar que quizás la persona causante del suceso intentó dejar una nota en el vehículo y por las condiciones meteorológicas de estos días, pudo extraviarse o moverse del coche y señala "aún tengo fé...de qué así fuese"

Noticentro
Habrá Plan de Justicia para ex trabajadores de AHMSA

Noticentro

Play Episode Listen Later Jan 13, 2025 1:22


Continuarán los trabajos en Pasta de Conchos hasta localizar a todos los mineros: Sheinbaum México ya fue invitado a la toma de posesión de Trump como Presidente de EEUU: Moctezuma  Hay 13 organizaciones tratando de obtener registro como partido político: INE  Más información en nuestro podcast

Noticentro
Piden ayuda para localizar a responsable de quemar con aceite a una mujer en Xalapa

Noticentro

Play Episode Listen Later Dec 30, 2024 1:47


Anuncia Sheinbaum Farmacias del Bienestar ¡Tome previsiones! Por actividad del Popocatépetl se espera caída de ceniza en CDMXINAH lanza convocatoria de Ingreso para alguna  de las 7 licenciaturas, más información en la pagina webMás información en nuestro podcast

Advocacia-Geral da União (AGU)
STJ autoriza uso de sistemas judiciais para localizar infrator ambiental

Advocacia-Geral da União (AGU)

Play Episode Listen Later Dec 17, 2024 4:37


STJ autoriza uso de sistemas judiciais para localizar infrator ambiental

Al otro lado del micrófono
Podcast monitoring: Localizar menciones de una marca en podcast

Al otro lado del micrófono

Play Episode Listen Later Dec 10, 2024 7:00


1079. Esta nueva herramienta llamada 'Podcast Monitoring' llega de la mano de Revolt para localizar menciones a marcas, personas o empresas en los diferentes podcast.Puedes leer la nota de prensa al completo para informarte de los detalles de 'Podcast Monitoring' en el siguiente en el siguiente enlace.https://www.programaticaly.com/otras-noticias/rebold-lanza-podcast-monitoring-servicio-monitoriza-audio-podcast_________________¿Ya has descubierto las novedades de la campaña de crowdfunding de Podnights Madrid 2025? Consulta el Verkami en este enlace: https://www.verkami.com/projects/39635-podnights-madrid-2025_________________¡Gracias por pasarte 'Al otro lado del micrófono' un día más para seguir aprendiendo sobre podcasting!Si quieres descubrir cómo puedes unirte a la comunidad o a los diferentes canales donde está presente este podcast, te invito a visitar https://alotroladodelmicrofono.com/unetePor otro lado, puedes suscribirte a la versión compacta, sin publicidad y anticipada de este podcast, 'El destilado del micrófono' a través de la plataforma Mumbler a través de: https://alotroladodelmicrofono.com/destilado (Puedes escucharlo en cualquier app de podcast mediante un feed exclusivo para ti).Además, puedes apoyar el proyecto mediante un pequeño impulso mensual, desde un granito de café mensual hasta un brunch digital. Descubre las diferentes opciones entrando en: https://alotroladodelmicrofono.com/cafe También puedes apoyar el proyecto a través de tus compras en Amazon mediante mi enlace de afiliados https://alotroladodelmicrofono.com/amazon o comprando culquiera de los cursos de edición de audio, locución y producción musical de Hoy Grabo mediante https://alotroladodelmicrofono.com/cursoshoygrabo La voz que puedes escuchar en la intro del podcast es de Juan Navarro Torelló (PoniendoVoces) y el diseño visual es de Antonio Poveda. La dirección, grabación y locución corre a cargo de Jorge Marín.'Al otro lado del micrófono' es una creación de EOVE Productora.

Noticentro
400 mil pesos de recompensa para localizar a menores en Chihuahua

Noticentro

Play Episode Listen Later Nov 30, 2024 1:26


AMLO erosionó el Estado de Derecho: Mexicanos contra la Corrupción Profepa va a clausurar Relleno Sanitario de San Pedro CholulaZelensky abre posibilidad de poner fin a la guerra  Más información en nuestro podcast  

Esto no es un noticiero
Sheinbaum responde a los aranceles de Trump. Madre recurre a exnarcotraficante para localizar a su hijo. Crisis en Sinaloa: gobernanza en jaque tras ola de violencia.

Esto no es un noticiero

Play Episode Listen Later Nov 26, 2024 50:22


Claudia Villegas –directora de la Revista Fortuna– analiza la postura de Claudia Sheinbaum frente a la propuesta del presidente electo de EE. UU., Donald Trump, de imponer un arancel del 25% a México y Canadá. Descubre cómo este anuncio podría impactar las relaciones comerciales y las estrategias del gobierno mexicano. Valeria Martínez –defensora de derechos humanos– aborda el caso de violencia digital en el Instituto Politécnico Nacional, donde un estudiante utilizó inteligencia artificial para manipular imágenes de compañeras.  Teodomira Rosales Sierra –directora del Centro de Derechos Humanos “José María Morelos”– pide a Claudia Sheinbaum investigar posibles nexos entre alcaldes de Guerrero y el crimen organizado. La activista, desplazada desde 2020, denuncia la inacción gubernamental ante la violencia que afecta a la región. Miriam Moreno –reportera de Imagen Noticias– relata la incertidumbre y miedo en Sinaloa tras el hallazgo de cinco cuerpos en la carretera Culiacán-El Dorado. La periodista critica la respuesta gubernamental y analiza el impacto de la creciente violencia en la población. Doris Hernández –madre de un joven desaparecido en Reynosa en 2022– lanza un desesperado mensaje en redes sociales pidiendo ayuda al narcotraficante Osiel Cárdenas para localizar a su hijo. La historia pone en evidencia la falta de apoyo gubernamental frente a la crisis de desaparecidos en México. Programa transmitido el 26 de noviembre de 2024. Escucha el Noticiero de Nacho Lozano, en vivo de lunes a viernes de 1:00 p.m. a 2:00 p.m. por el 105.3 de FM. Esta es una producción de Radio Chilango.

Hora 25
Desde un mapa interactivo para localizar la ayuda hasta envíos sorpresa por el cumpleaños de los más pequeños: la solidaridad sin límites contra la DANA

Hora 25

Play Episode Listen Later Nov 10, 2024 3:24


Hora 25
Las 20 de Hora 25 | Teresa Ribera admite que le costó hasta cuatro llamadas localizar a Mazón la tarde de la DANA

Hora 25

Play Episode Listen Later Nov 8, 2024 21:19


Las noticias que debes conocer esta tarde, con Aimar Bretos

Noticentro
Cofepris aprueba comercializar vacuna contra VSR

Noticentro

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 1:28


A trámite iniciativa presidencial que plantea la creación de tres nuevas secretaríasRecompensa de 200 mil pesos para localizar a hombre que golpeó a estudianteEn Israel el cese del ministro de Defensa desata ola de protestasMás información en nuestro Podcast

Noticiário Nacional
6h Temporal Espanha. Dezenas de pessoas ainda por localizar

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 8:08


Noticiário Nacional
6h Temporal Espanha. Dezenas de pessoas ainda por localizar

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 8:08


Noticentro
INE detendrá elección de jueces si hay suspensión definitiva

Noticentro

Play Episode Listen Later Oct 17, 2024 1:32


CNDH coadyuva en la localización con vida de activista mixe y su esposo Fallece atleta mexicano en el Mundial de TriatlónUniversidades públicas de Argentina realizan paroMás información en nuestro Podcast

Noticentro
ONU-DH pide localizar a defensora mixe

Noticentro

Play Episode Listen Later Oct 10, 2024 1:37


Localizan sano a bebé robado en Puebla Israel bombardea hotel que acogía a desplazadosMás información en nuestro Podcast

Noticentro
Petro pide a México ayuda para localizar a colombianas desaparecidas

Noticentro

Play Episode Listen Later Oct 1, 2024 1:25


Cientos de personas celebran en el Zócalo la investidura presidencial de Sheinbaum             Alessandra Rojo de la Vega rinde protesta como alcaldesa en Cuauhtémoc                                         Zoológico de Tamaulipas busca nombre para jirafaMas detalles en nuestro Podcast

Noticentro
Activan Protocolo Alba para localizar a 2 personas en Sinaloa 

Noticentro

Play Episode Listen Later Mar 26, 2024 1:32


Listas las fechas de los debates para alcaldías y diputaciones Alumnos del Cecyt 8 bloquearon Av. de las Granjas por acoso de profesores Manifestantes protestan en la embajada de Israel en Jordania

Expansión Daily: Lo que hay que saber
México cumple dos décadas de lucha contra la informalidad fiscal, Segob inicia nueva etapa de búsqueda para localizar a 100,000 desaparecidos y Pemex espera reducir su deuda a 94,500 millones de dólares este año

Expansión Daily: Lo que hay que saber

Play Episode Listen Later Mar 19, 2024 19:00


Hoy Expansión Daily:México cumple dos décadas contra la informalidadEn México hay casi 100,000 desaparecidos; Segob inicia nueva etapa de búsquedaPemex espera cerrar 2024 con deuda financiera de 94,500 mddChina tiene un nuevo imperio: el e-commerce mexicanoDespliegan operativo para cuidar a 11.9 millones de turistas en Semana Santa, con Luz Elena MarcosGonzalo Soto, director editorial en Expansión, de la mano de los y las periodistas de Expansión, te traen la información que tienes que saber. Leemos sus comentarios en nuestras cuentas de twitter e instagram. Toda la información sobre estos y otros temas están disponibles de forma inmediata en expansion.mx. Nos escuchamos de lunes a viernes, a partir de las 6 de la mañana.

Noticentro
Emiten Alerta Amber para localizar a bebé extraviada en Hidalgo

Noticentro

Play Episode Listen Later Jan 26, 2024 1:23


-México registró 827 feminicidios en 2023-Profeco firma acuerdo con empresas de telefonía móvil para evitar spam-Sheinbaum niega que esté en riesgo la democracia en México-Más información en nuestro podcast

Pamela Cerdeira
"Usar a Comisión Nacional de búsqueda para localizar restos del General Catarino Erasmo, es irracional"

Pamela Cerdeira

Play Episode Listen Later Dec 14, 2023 7:54


En entrevista con Pamela Cerdeira, para MVS Noticias, Laura Ballesteros, senadora por Movimiento Ciudadano, habló de la aprobación de la salida del ejército a Panamá para buscar restos del General Catarino Erasmo.See omnystudio.com/listener for privacy information.

The Ecommerce Lab By Ecomcy
[EP #165] [ESP] - Cómo localizar tus listados en Amazon - Oscar Nogueras

The Ecommerce Lab By Ecomcy

Play Episode Listen Later Oct 25, 2023 29:13


¿Quieres llevar tus productos en Amazon al siguiente nivel?Únete a nosotros en este emocionante episodio con Oscar Nogueras, el fundador de Ontranslation.Oscar compartirá estrategias clave sobre cómo localizar tus listados en Amazon para optimizar tus productos y aumentar tus ventas.Descubre consejos prácticos y técnicas efectivas para destacarte en el competitivo mercado de comercio electrónico.¡Este es el video que no querrás perderte si eres un vendedor en Amazon!

Universo de Misterios
803 - Se calcula que hay 14.000 asteroides aún sin localizar que podrían arrasar ciudades; y comentarios de escuchantes

Universo de Misterios

Play Episode Listen Later Oct 21, 2023 56:39


¡Vótame en los Premios iVoox 2023! Para votar a Universo de Misterios: https://go.ivoox.com/wv/premios23?p=426304 RE20 - Los objetos cercanos a la Tierra (NEO) son asteroides y cometas que orbitan alrededor del Sol como los planetas con órbitas que se encuentran a 30 millones de millas de la órbita de la Tierra. La NASA estableció la Oficina de Coordinación de Defensa Planetaria (PDCO) para gestionar los esfuerzos continuos de la agencia en Defensa Planetaria, que es la "ciencia planetaria aplicada" para abordar el peligro de impacto de OCT. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Noticentro
Aplican operativo para localizar a la alcaldesa de Cotija, Michoacán

Noticentro

Play Episode Listen Later Sep 25, 2023 1:25


-Descubren tumba maya en la zona arqueológica de Palenque, Chiapas -Tres heridos deja una riña en Florida, EU.-El 25 de septiembre es el Día Mundial del Pulmón.-Más información en nuestro podcast

Así las cosas
Obstáculos y trabas para localizar información en donde están los archivos del CISEN

Así las cosas

Play Episode Listen Later Aug 15, 2023 14:41


Abel Barrera, Director del Centro de Derechos Humanos de la Montaña Tlachinollan

Noticentro
500 mil pesos de recompensa por datos para localizar a Yuritzi Martínez Cenobio

Noticentro

Play Episode Listen Later Aug 9, 2023 1:55


En SLP es buscado el hombre que hirió con un picahielo a una mujer en un glúteo Los pagos que tuvieron que hacer las aseguradoras en el primer semestre del 2023 por pérdidas provocadas por desastres naturales fueron de 50 mil millones de dólaresMás información en nuestro podcast

Noticentro
La Interpol emitió alerta amarilla para localizar a Carlos Tomás Aranda Burgoin

Noticentro

Play Episode Listen Later Aug 4, 2023 1:54


Dirección de Monumentos Prehispánicos será propuesto para que adquiera el estatus de memoria del mundo Sale de la carcel, ¡festeja y lo detienen de nuevo!¡Tome sus precauciones! Ya llueve en distintos puntos de la capitalMás información en nuestro podcast

Noticias El Heraldo de México
Interpol emite ficha amarilla para localizar a mexicano desaparecido en Canadá

Noticias El Heraldo de México

Play Episode Listen Later Aug 4, 2023 1:56


Al respecto, la canciller Alicia Bárcena instruyó a la directora general de Protección Consular y Planeación Estratégica, Vanessa Calva Ruiz a mantener contacto con la familia del joven Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

O Antagonista
Crusoé Entrevista: “As primeiras horas são as mais importantes para localizar desaparecidos”, diz Darko Hunter

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jul 23, 2023 21:54


Diretor da divisão de desaparecidos da prefeitura de São Paulo, Darko Hunter diz a Crusoé como é seu trabalho, em uma cidade onde quase uma pessoa desaparece por hora. “Seu trabalho vai além de acessar sistemas, ligar pontas soltas, juntar pistas. ‘Às vezes, quando está chovendo, tem uma senhorinha que sempre liga aqui, para saber se seu neto foi encontrado, se ele está tomando chuva', comenta. É um luto que não pode ser fechado, ele resume.” Leia mais aqui; assine Crusoé e apoie o jornalismo independente.   Aqui você encontra, em nossos programas, os bastidores do poder e análises exclusivas.  Assine o combo O Antagonista + Crusoé  https://bit.ly/assineoantagonista Inscreva-se e receba a newsletter:  https://bit.ly/2Gl9AdL Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail:  assinante@oantagonista.com Confira mais notícias em nosso site:  https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais:  https://www.fb.com/oantagonista​ https://www.twitter.com/o_antagonista ​https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista

Es la Tarde de Dieter
Tertulia de Dieter: Correos no ha podido localizar a casi 500.000 ciudadanos que han solicitado el voto por correo

Es la Tarde de Dieter

Play Episode Listen Later Jul 17, 2023 84:11


Dieter comenta junto a Mario Noya, Juan Pablo Polvorinos y Pepe García Domínguez la última hora del voto por correo en nuestro país.

Noticentro
FBI ofrece recompensa para localizar a estadounidenses en Tamaulipas

Noticentro

Play Episode Listen Later Mar 6, 2023 2:47


Vinculan a proceso a Iván ‘N' por feminicidioLamenta la STPS resolución sobre proceso de huelgaMás información en nuestro podcast

Noticentro
Chatbot Busquemos ayuda a localizar a personas desaparecidas

Noticentro

Play Episode Listen Later Feb 22, 2023 1:45


Las organizaciones Documenta y Data Cívica señalan que su objetivo principal es combatir las detenciones arbitrarias, la tortura y las ejecuciones extrajudiciales.SCJN admitió suspensión contra la Ley general de Responsabilidades Administrativas para que no se apliquen en el Estado de México y Coahuila.Chile ofreció la residencia y la nacionalidad a los 317 opositores “expatriados” en Nicaragua

Salud Mental - Alan Disavia
Herramienta para aprender a Perdonar

Salud Mental - Alan Disavia

Play Episode Listen Later Feb 12, 2023 51:53


Puntos principales del episodio. 1. Identificar el dolor pasado  2. Localizar el nudo que te mantiene atascado en el pasado  3. Reconocer que el perdón es una opción  4. Reclamar tu vida haciendo duelo por su pérdida y practicando el perdón  5. Practicar el agradecimiento y luego transmitirlo  Auto-indagación para profundizar la conciencia de la ventaja del perdón  ¿Cómo se siente su cuerpo cuando piensa en la herida del pasado?  ¿Siente que sus músculos se tensan, los dientes se le aprietan, la boca se tensa, la cara se ruboriza o sentís rigidez o entumecimiento?  ¿Se encuentra rumiando sobre el evento o no durmiendo porque no podés dejar de pensar en el evento?  ¿Qué tan dispuesto estás a mirar la lesión pasada? ¿Te encuentras evitando cosas para no pensar en esa herida del pasado? ¿Alguna vez tratas de no pensar en la herida pasada o esperar que desaparezca por sí sola?  ¿Hay alguna información, recuerdo o emoción sobre esa herida del pasado que en secreto no desea recordar?  ¿Qué podría decirte esto sobre el evento o la experiencia?  ¿Qué es lo que te da miedo que pueda pasar si tuvieras que perdonar?  ¿Hasta qué punto te estas diciendo a vos mismo que es injusto, incorrecto o dañino recordar una herdia del pasado o incluso que le pidan que considere recordarla?  ¿Crees que sería inapropiado o incorrecto dejar de lado esta herida del pasado?  ¿Qué es lo que te da miedo que pueda pasar si lo soltás?  ¿A quién estás lastimando o ayudando al aferrarte a esta herida?  ¿Qué crees que te impide dejar ir esta herida?  ¿Cuál fue su perspectiva cuando ocurrió la herida en el pasado?  ¿Ha cambiado con el tiempo? ¿Qué podría decirte esto acerca de tu disposición de perdonar? ¿Cuál fue la perspectiva de otras personas involucradas en el momento de la herida?  ¿Qué podrían decirle tus relaciones acerca de tu dolor y deseos de aferrarse al recuerdo de la herida?  ¿Es el perdón, la gratitud o la compasión hacia los demás un comportamiento que admirás?  ¿Qué podría decirte esto sobre vos o tus valores personales? Auto-indagación para explorar tu resistencia.  ¿Qué podría estar tratando de decirme mi resistencia? ¿Qué es lo que necesito aprender?  ¿Qué me dice mi resistencia acerca de mí mismo o mi voluntad de participar en el aprendizaje de esta nueva habilidad?  ¿A qué me estoy resistiendo? ¿Hay algo importante que tengo que reconocer sobre mí mismo en este momento?  ¿Qué es lo que necesito aprender?  Auto-indagación sobre el castigo ¿Esto realmente vale la pena?  ¿A quién estoy lastimando realmente cuando pienso así? ¿Quién está realmente ganando a largo plazo cuando me paso la vida pensando en un enemigo o la persona que me hirió?  ¿Qué es lo que necesito aprender?  ¿Qué tengo miedo que pueda pasar si el individuo queda impune? ¿Qué es lo que necesito aprender de eso?  ¿Será posible que mi insistencia en no olvidar el pasado agraviado, o mi deseo de encontrar la manera de castigar al transgresor, signifique que les estoy dando el poder de controlar mi vida, aunque el/ellos no lo sepan? ¿Es posible que al dejar ir mis deseos de venganza sea yo el que gane porque ya no estaré aferrado al pasado?  ¿Qué necesito aprender de esto? Auto-indagación para ver el mundo con los ojos del la persona que te lastimó