Podcasts about Oka

Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten

Hoje abrimos uma porta especial: a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. É ali, naquele segundo primordial, que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos cabe num olhar, num ritmo, num gesto que ninguém nos ensinou — mas que todos reconhecemos. Antes de falarmos, já comunicamos. Antes de dizermos “mamã” ou “papá”, já perguntamos: “Estás aí para mim?” Este é um dos territórios mais fascinantes e menos compreendidos da vida humana: a comunicação dos bebés. Intuímos muita coisa. A investigação ilumina ainda mais. Mas a cada novo estudo percebemos que a comunicação nos primeiros dias de vida é infinitamente mais complexa, sofisticada e decisiva do que imaginávamos. Para nos guiar, contamos com o olhar de Pedro Caldeira da Silva, fundador da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés em Portugal. Um clínico que passou décadas a observar esta dança silenciosa entre bebés e adultos — e que nos ajuda a ver o que tantas vezes nos escapa. Como é que os bebés comunicam quando ainda não têm palavras? Um tema que merece reflexão é: Como é que os bebés comunicam antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva A comunicação de um bebé recém-nascido não é um acaso nem um reflexo automático. É intenção. É relação. É um corpo que chama o outro. E há sinais claros dessa comunicação precoce: A imitação involuntária de expressões faciais. A procura insistente do rosto humano. A preferência pela voz da mãe entre todos os sons. A capacidade de criar padrões rítmicos e emocionais. A repetição — o primeiro esboço de diálogo. Antes de falar, o bebé já pergunta, já espera, já testa. E, sobretudo, já organiza emocionalmente o mundo que o recebe. E quando um bebé não comunica? O que significa o silêncio? Se a comunicação precoce é natural, a sua ausência levanta perguntas. Um bebé que não procura, não repara ou não repete, pode estar a emitir um sinal tão forte quanto o choro mais intenso. Nem todo o silêncio é igual. Há o silêncio que acalma — e há o silêncio que preocupa. Pedro Caldeira da Silva ajuda a distinguir: O silêncio protetor: o bebé recolhe-se, mas volta. O silêncio sinal: o bebé não volta, não responde, não entra no jogo relacional. E aqui entramos num dos temas mais sensíveis da atualidade: o aumento dos diagnósticos do espetro do autismo. O episódio não traz alarmismo — traz clareza. O que sabemos. O que ainda não sabemos. O que precisamos de observar com atenção genuína. Da primeira infância à adolescência: o que muda na forma de comunicar? A conversa leva-nos num arco completo: do recém-nascido ao adolescente. E percebemos algo essencial: a comunicação humana é um contínuo, não um salto. O bebé imita porque precisa de relação. A criança repete porque precisa de segurança. O adolescente contesta porque precisa de autonomia. E nestas fases, pais, mães e cuidadores vivem um misto de responsabilidade, dúvida, exaustão e culpa. É por isso que o episódio fala também dos “tutores de resiliência” — figuras decisivas que surgem quando a família não chega: professores, treinadores, amigos, adultos significativos que seguram o chão emocional de uma criança. Os ecrãs fazem mal? Ou faz mal a ausência do adulto? Este é um dos mitos mais persistentes. E a resposta surpreende. O problema não é o ecrã. É o bebé que passa horas a olhar para uma televisão que não o olha. É a criança que perde ritmo, toque, olhar e reciprocidade. É a relação que desaparece enquanto a tecnologia ocupa o espaço. Um ecrã nunca é prejudicial por si só. Prejudicial é a negligência, a ausência emocional do adulto, o vazio relacional. O tédio também comunica Vivemos uma infância hiperorganizada: horários, atividades, vigilância constante. E, com isso, quase eliminámos um elemento crucial: o tédio. O tédio é fértil. É a matéria-prima da criatividade, da descoberta, da exploração. É onde se inventa. É onde se cresce. Ao retirar o tédio, retiramos à criança uma das primeiras formas de autonomia interior. A ausência emocional: o silêncio que fere Talvez o ponto mais duro — e mais urgente — do episódio: a indisponibilidade emocional. Não é ausência física. É presença sem vínculo. É um adulto que está, mas não responde. Que ouve, mas não devolve. Que vê, mas não repara. Esse silêncio cava um buraco na criança — e as marcas chegam muitas vezes à adolescência e à idade adulta. Falar deste tema é desconfortável, mas necessário. Porque só nomeando podemos reparar. Podemos reparar aquilo que falhou? Sim. E é uma das mensagens mais luminosas da conversa. Mesmo quando falhou vínculo, tempo ou atenção, nada está perdido. A experiência molda-nos, mas não nos fixa para sempre. Basta uma relação capaz, um adulto atento, alguém com disponibilidade emocional para realinhar o caminho. Humanamente, isto é extraordinário. E é profundamente esperançoso. O que fica desta conversa? Que os bebés dizem muito antes das palavras. Que as crianças comunicam mesmo quando não explicam. Que os adolescentes falam mesmo quando parecem calados. E que comunicar continua a ser uma arte de observar, responder e reparar. No fundo, a pergunta que atravessa toda a vida — da primeira infância à idade adulta — é sempre a mesma: “O que precisas de mim agora?” LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. Por isso, ela pode não estar totalmente precisa. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Os abrimos uma porta rara, a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. Um instante em que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos. Cabe num olhar, num ritmo, num gesto minúsculo que ninguém nos ensinou, mas que todos reconhecemos. 0:35 Antes de falarmos, já dizemos, muito antes de dizermos, mamã ou Papá, já perguntamos, estás aí? Para mim, isto é um dos territórios mais fascinantes e talvez dos menos compreendidos da vida humana, a comunicação dos bebés. 0:51 Pelo menos para mim, todos intuímos algumas coisas. Há muita investigação e há a cada passo. Factos novos sobre a comunicação dos bebés não a fala, mas a intenção de comunicar a forma como um recém nascido convoca o adulto, cria padrões, imita expressões e constrói de forma surpreendentemente sofisticada, o seu primeiro mapa emocional do mundo. 1:13 E entramos acompanhados por alguém que passou décadas a observar esta dança invisível. Pedro Caldeira da Silva, fundador da unidade da primeira infância do hospital dona Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés. Ele ajuda nos. A ver o que normalmente não vemos, o choro como mensagem, o sorriso como reforço, a imitação. 1:33 Como o pedido de relação mostra nos como um bebé antes de falar, já está a estabelecer expectativas, a construir memória e organizar o pensamento, testando se o mundo responde e porque. A comunicação não é só técnica, é, sobretudo, vínculo. 1:50 Vamos também perceber como é que estas primeiras conversas deixam marcas. Na forma como olhamos, na forma como escutamos, na forma como nos relacionamos mais tarde, já, adolescentes ou adultos. Isto episódio é sobre bebés, mas também é sobre nós. Sobre aquilo que herdamos, aquilo que aprendemos, aquilo que continuamos a tentar reparar. 2:19 É desconcertante perceber que um bebé de poucos dias já vem equipado com competências impressionantes, imitar expressões faciais, procurar um rosto, preferir a voz da mãe no meio de todos os solos do mundo, organizar padrões, criar uma espécie de música emocional interior que o ajuda a antecipar o que aí vem e, acima de tudo, comunicar ativamente antes de ter uma linguagem, uma linguagem, falar de bem entendido. 2:46 Mas. Também é inquietante perceber o oposto, quando o bebé não procura, não repete, não repara, não responde. O silêncio pode ser um pedido, pode ser um sinal, pode ser o início de algo que precisa de atenção. Pedro Caldeira da Silva explica nos como distinguir o silêncio que protege do silêncio que preocupa e fala abertamente sobre o aumento dos diagnósticos do espectro do autismo, sobre o que sabemos, sobre o que suspeitamos e sobre aquilo que ainda estamos a tentar compreender ao longo desta conversa. 3:14 Viajamos da primeira infância até à adolescência, entre os bebés que imitam sem saber e os adolescentes que contestam. Sabendo demasiado, falamos do não como o Marco da autonomia de tensão entre Pais e filhos, do peso da responsabilidade parental e da culpa permanente de quem acompanha e cuida. 3:32 Falamos do papel das mães e dos pais e de todos aqueles que, ao longo da vida, funcionam como tutores de resiliência. Professores, treinadores, amigos, aquelas figuras que nos seguram quando a família não consegue e falamos dos ecrãs. Mas aqui a resposta surpreendeu. 3:48 Me não é o ecrã que faz mal, é a negligência. O problema não é a tecnologia, é a ausência do adulto, é o bebé que passa horas em frente a uma televisão que não vê, é a criança que perde a interação, o toque, o olhar ou o ritmo. O ecrã não substitui em definitiva relação, a relação é o que mais conta. 4:07 Um outro tema central desta conversa é o tédio. Hoje quase não deixamos as crianças entediar. Se entre a escola, atividades, horários e vigilância constante, a infância perdeu o vazio fértil onde se inventava, explorava, construía e até se errava. 4:22 O tédio é uma forma de Liberdade e uma das matérias primas da criatividade recuperá lo. Pode ser um dos maiores gestos educativos do nosso tempo. Por fim, chegamos ao ponto que atravessa toda a conversa, a indisponibilidade emocional que é mais destrutiva que o abandono físico, é o estar presente no corpo, mas ausente no vínculo. 4:44 Uma presença que não responde, que não repara, que não devolve. Uma espécie de silêncio que cava um buraco dentro da criança. Um tema duro, sensível, mas absolutamente necessário. Pedro Caldeira da Silva, pioneiros da psiquiatria da primeira infância em Portugal, conhecido como a psiquiatra dos bebés pode ser isto, posso apresentá lo assim? 5:06 Bom, já levou alguns antes de mim, mas. Já levou outros antes de ti, então? Mas porque é que porque é que ficou? Porque é que ficou conhecido como como o psiquiatra dos bebés? Bem, porque a minha vida profissional no hospital foi sempre com bebés, trabalhei sempre na unidade da primeira infância. 5:26 Da primeiro do centro de saúde mental infantil Lisboa e depois do do hospital dona Estefânia, portanto, que era uma unidade de saúde mental para bebés e suas famílias, portanto, atendi bebés e crianças pequeninas até aos 3 anos. E o que nos dizem os bebés antes de falar? 5:44 Porque é um problema, não é. Quer dizer, como é que, como é que é, como é que como é que se fala com eles antes na antes deles dizerem Papá e mamã? Pois é a questão. Eu penso que é um bocadinho. Ao contrário, como é que eles falam connosco? Como é que eles falam connosco? E isto é que às vezes é necessário algum cuidado e alguma atenção e algum alguma observação continuada para para percebermos o que é que o que é que eles nos dizem? 6:10 E como é que eles falam, como é que eles nos falam? Bom, os bebés, os bebés têm competências que hoje em dia sabe se muito sobre isso, sobre as competências com que os bebés vêm já equipados de nascença. E que nos dizem genericamente isto, os bebés não são uns agentes passivos que recebem coisas de de nós. 6:32 Os bebés são agentes ativos na comunicação. Logo desde que nascem. E antes de nascerem e antes de nascerem. Portanto, aquela ideia de que a gente fala para a para a barriga da grávida é é uma ideia que faz sentido. É, é, é os bebés. 6:48 Os fetos já estabelecem padrões e, portanto, já se sabe, isto é, enfim, são observações e experientes, relativamente fáceis de fazer, que os bebés, quando nascem, têm uma preferência pela voz da mãe. Ah, lá estão os pais, depois é isso? Está mais próximo, não? 7:04 É e ouviram a mãe durante muito tempo e. Portanto, já lá está nasceram no fundo, quando têm uma consciência inicial de si próprio. Já é com esse ruído de fundo, com esse, com esse, com essa música de fundo. Não quero usar a palavra ruído. Sim, eu não sei se é bem a consciência de si próprio. 7:20 Isso está se a está, se a construir. Mas os bebés, como todos nós, somos fazedores de padrões, não é o nosso. A experiência repetida organiza a memória e a memória depois permite nos formar expectativas. Enfim, EE, isto depois leva nos ao pensamento. 7:39 É essa a maneira, portanto, a gente consegue começar a ver que aquilo é redondo. E que redondo, por acaso também é uma bola, por acaso também é uma roda. É desta maneira de associação. Pode ser, pode ser assim, mas em termos da comunicação e, portanto, através do som. Mas não só do som. 7:54 Depois, há uma série de outras de outras maneiras de os bebés comunicarem e receberem a informação da nossa parte. Então, e como é que um bebé comunica antes de falar, antes da verbalização, antes do verbo? Então, uma das coisas muito importantes que os bebés têm que fazer é assegurar que os grandes se interessam por eles e estão dispostos a cuidar deles. 8:17 E para isso, os bebés vêm com uma série de equipamentos para para nos fazer aproxima deles. Tem o radar? Têm, por exemplo, uma maneira de fazer com que o adulto se aproxime, que é chorar. Parece me um método bastante eficiente, muito. Eficiente e. 8:32 E eles, quando quando abrem aquela goela que aquilo é uma sirene, aquilo nota se muito. É uma coisa que nos incomoda sempre, portanto, é muito difícil nós não nos incomodarmos com o choro de bebé. Eu costumo dizer por brincadeiras, os meus colegas pediatras, só os pediatras é que já não se. 8:50 Porque ele? Porque ele vem muito, mas qualquer de nós se ouve um bebé chorar, sente que tem que fazer qualquer coisa ou fazer ou dar uma justificação. O que é que será? E todos os shows são são iguais. E não. E os os shows são diferentes. E os cuidadores, como é que chamamos mães? 9:07 Mas os pais relativamente rápido conseguem distinguir que se é um choro de fome, se é de dor, se é. Incómodo, enfim. Portanto, o chorar é uma maneira de aproximar Oo grande, mas o sorrir em resposta também é outra maneira de pronto reforçar a aproximação. 9:27 E nos atrair não é atrair. Olha o bebé está só. Olha o bebé que sorri. Eu estou a ter sucesso. Nós sabemos hoje em dia que os bebés recém nascidos têm uma competência de imitar as expressões faciais. Que no fundo tem este sentido. Também penso eu que tem este sentido que é reforçar bem. 9:45 Eu estou a ser reconhecido, estou a receber uma mensagem do bebé. O bebé recém nascido imita expressões sociais do do adulto. É um espanhol. É um, é como se fosse um. Espelho que a grande tática. É extraordinário e sobretudo porque é transitório. Depois isto desaparece até parecer a verdadeira comunicação, mas é 11 repetição em espelho e mais do que imitar o bebé, depois toma a iniciativa, pede. 10:08 A repetição da expressão facial para para nós fazermos outra vez, quando? Nós fazemos aquilo, o cucu, por exemplo, para para ver se. Por exemplo, abrir a boca, fazer assim com os lábios, deitar a língua de fora. E se nós conseguimos estabelecer um padrão com o bebé muito pequenino, uma semana e conseguimos envolvê lo, fazemos uma pausa e depois é o próprio bebé que. 10:31 Portanto, há uma dialética de comunicação, logo, desde o nascimento, há um. Equipamento de série. Bastante sofisticado, já, já, já percebi. Então como é que se cria um vínculo com esse pequeno ser antes das palavras? Então é como? É que a gente se desenrasca. 10:46 É com a repetição. É com a repetição. Quer dizer, nós, os cuidadores, têm alterações hormonais que também os predispõem um bocado para serem cuidadores, não é? A famosa ocitocina, que é. Hormona do amor. Que é uma hormona do cuidado, mas curiosamente é uma hormona de obsessão dos comportamentos obsessivos. 11:07 Então, e por isso é que nós temos que ter, estamos preocupados, os bebés está bem? Se está, está com o calor, se está a dormir bem, se está tudo a correr bem. Então, aqueles pais que são excessivamente preocupados, que estão quase imagino que que muitas vezes deu consultas AA bebés e aos pais. 11:26 Sim, bebé faz parte. Bebés e pais, sim. Estarem mais preocupados? Pode acontecer sim. Aqueles outros que não estão nada preocupados também. Pronto, também pode acontecer. Também, e isso e isso depois tem um impacto na no desenvolvimento da conferência. Um desapego não querer saber. 11:43 Com certeza, porque enfim, voltamos à à repetição da experiência, não é? Tudo isto tem que ser experimentado várias vezes para o bebé começar a antecipar o que é que pode esperar dos outros. E há bebés que crescem com, enfim, com esta ideia de que os outros não servem para nada. 12:04 Logo, desde tenra idade. Pois desde muito tenra idade. É uma espécie de quê de desamora? Que eles não conseguem ter a sessão sobre o outro e portanto, isto não conseguem construir depois esta ligação. E como se fossemos estranhos, é como se o bebé percebesse que não há ali um cordão umbilical emocional. 12:20 Sim. Sim, podemos pensar assim, e como é que isso cura? Depois, mais tarde, como é que se cura essa ferida? Com a modificação da experiência. E vamos a tempo. Vamos sempre a tempo, porque vamos sempre a tempo. No início, o disco está ali, está ali. 12:36 Virgem não é EE com uma grande capacidade, há. Um há um, enfim, há um conjunto de processos que nós sabemos que são específicos dos 3 primeiros anos de vida. E que são críticos. Em termos da arquitetura cerebral do tipo de ligações que se estabelece. 12:52 Dos neurónios que sobrevivem e dos que se desativam e, portanto, os 3 primeiros anos de vida são, digamos, nucleares para isto. Então temos que começar a perdoar aqueles adultos que, afinal, são uns estupores e que provavelmente não receberam esse. Esse perdoar, não se perdoar. 13:12 Não. Mas pode se compreender agora. Eu não sou radical desse ponto de vista. Eu acho que nós continuamos a ter experiências de toda a vida. Ao longo da vida, temos experiências fundamentais. E, portanto, não, não me agrada esta ideia fundamental que é ou é até aos 3 anos, ou estamos todos tramados ou. 13:32 Não há nada a fazer. Ainda bem que não é assim, porque ainda enfim, com certeza que nós temos mecanismos vicariantes de substituição das das redes nacionais para isto ser de alguma maneira recuperado agora que há pessoas que não são más, há. E estão aqui, bom o tom de vós e o ritmo. 13:50 Qual? Qual é o papel que tem na segurança emocional? Desse pequeno ser, desse bebé. Oo tom de voz agradável. Sim, estou a partir do pressuposto que 11 gritaria provavelmente tem um efeito exatamente ao contrário. Também tem outro pronto, isto faz parte da mensagem, não é? Faz parte da mensagem. 14:05 Os bebés entendem estas, a melodia e o ritmo da voz como parte de algo agradável e que induz um desejo de continuar, digamos assim. Portanto, a mensagem nós depois, enfim, uma boa parte do meu trabalho é observar, observar o que se passa entre o bebé e os cuidadores EE aí quando quando há enfim o bebé já tem algum tempo devido, alguns meses depois forma se uma dança ou um jogo de serve and vitain como usando uma expressão do ténis, portanto um atira a bola e depois e. 14:44 Eu tenho 11 curiosidade que é? Como o médico fica lá atrás da sua secretária, está próximo de bebés, está sentado, como é que fisicamente, como é que é 111? Consulta depende das consultas, mas nas consultas com bebés eu muito frequentemente não estou sozinho. 15:05 Há um observador que regista por escrito o que se passa entre os bebés e o pai e os pais enquanto eu estou a. Para os pais? Para não perder? Tempo não perder nada do que se observa. Não perder pitada. Portanto, há alguém em geral é um observador que está em formação e, portanto, há uma ótima informação. 15:23 Bela, desculpa, não é estar. Apenas ali a observar, observar o que se passa na interação entre os. E que e que notas são essas? O que é que está lá? Está escrito? Nesse registo obsessivo do que se passa entre entre o bebé e os pais. Neste sentido, olha, não olha, afasta, se aproxima, se agita, se a mãe embala. 15:44 Toca, não toca. Toca, não toca. O bebé afasta, se já anda, gatinha, vai buscar qualquer coisa. Mostra os pais, não mostra os pais, os pais respondem, não respondem, enfim, há um conjunto muito grande de situações que nós registamos e depois ouvimos depois numa numa reunião para ver o. 16:05 Conseguimos identificar. Além disso, fazem se vídeos de da interação em situações padronizadas para isto tudo isto é informação clínica. Para ver como é que, como é que, portanto, no fundo, nós claro que não somos seres individuais, mas enquanto seres comunicantes e emocionais. 16:25 Nós somos nós, mas a relação a esse vínculo, essa ligação, obviamente conta na, na, na, na, naquele grupo de pessoas, com certeza eu pensar mais. Clássico, No No início, enquanto não há, o bebé não tem, digamos, um grande pensamento ou uma memória. 16:41 A interação confunde se com a relação, quer dizer, a vida relacional do bebé é a interação, pois à medida que. Vamos crescendo um pouco em temos pensamento, já temos memórias, já pensamos coisas em relação. É mais do que a interação, não é? 16:58 Mas ao princípio é a interação, é o é o principal. E a primeira vez que os pais entram com a criança com o bebé no consultório, tiro lhes a pinta logo. Ou esforça se por não fazer nenhum prejuízo, ou ou ou capta logo informação logo na entrada, ou até não ou até cá fora na sala de espera. 17:20 Capta a informação na sala de espera, mas isso é uma técnica para todos os médicos, EE. Vai lá ver o quê, o que é que, o que é que vem à procura? Eu observo a, portanto, observo o que se passa. Não, não tenho assim, nada de. 17:37 Pré definido o que é que o que é que procuro um contacto rápido com o bebé, portanto, e aí dá me logo a ideia se o bebé ou se criança pequena reaja ao estranho ou não reaja ao estranho intestino, se procura apoio nos nos cuidadores, se vem comigo ou se fica agarrado aos pais, enfim, há se uma quantidade de de informação que nos dá. 18:00 Logo, ideia do que do estado das coisas? E este programa chama? Se pergunta simples, mas eu tenho uma pergunta complicada, os bebés gostam de si? São uma resposta muito complicada porque eu, devido à minha modéstia, não posso. Não vou mudar a pergunta, como é que faz para que os bebés gostem de si? 18:20 Não faço nada, nem nem me interessa que eles gostem de mim. A Sério? A Sério? É uma coisa que eu tenho muito cuidado e todos nós sabemos que temos muito cuidado. Não podemos seduzir os bebés. E os bebés gostam de nós quando se sentem que nós estamos interessados neles. 18:40 Mas nunca usando técnicas de sedução em relação. Nunca chupa chupas, não é? Não é? Estou a pensar nos avós, não é que estão sempre com as suas crianças e com os gilbertos a fazer todas as táticas. Que isso não é uma situação clínica? Claro que sim. Se a vida real é outra coisa. Uma neutralidade sim, uma neutralidade não. 18:56 Um interesse no bebé ou na criança pequena? Não. É, e a criança sente isso. Percebe imediatamente? Imediatamente. Imediatamente. E isto é uma coisa. Por exemplo, nas creches ou na nos jardins infantis, é uma coisa fundamental. As crianças percebem logo se os adultos estão interessados nelas ou não. 19:15 E reagem, e reagem de acordo, uau. Reagem de acordo neste sentido. Pronto, as coisas estão a correr bem. Há aqui uma resposta, há um envolvimento. Há aqui uma troca de. Movimento. Ou mas não se dão Ah, ou dão se ou não se dão. 19:32 E há um envolvimento, ou então a gente faz asneiras, erra porque. Mas nós erramos sempre, não é ou não? Erramos sempre, sim. Dá uma ideia. Quando é que vamos? O bebé diz, nos não é isto, não é isto. Portanto, quando o bebé diz que não e que não é uma pura rabugice, sim é. 19:50 Uma manifestação é uma manifestação de que é pá. Isto não, não é bem isto que está a correr. Às vezes nós provocamos alguma. Algum obstáculo na interação com os bebés também para ver como é que os bebés resolvem problemas ou as crianças pequenas, não é? 20:05 Não é só bebés, teria mais frequentemente são crianças, não é? Como é que já andam que já têm acesso à à linguagem também, embora rudimentar, mas às vezes criamos algumas dificuldades para perceber como é que a criança reage e responde. 20:24 Vamos falar de uma coisa mágica? Que é o momento em que o bebé diz a primeira palavra, o Papá, o mamã ou outra qualquer. O que é que acontece? O que é que que coisa formidável é essa de um pequeno ser equipado com esses radares todos? 20:44 Subitamente encontra uma palavra lá dentro. Não só encontra a palavra. Como consegue dizê la? Porque são aqui coisas, o que é que é que está a acontecer ali ali dentro? Isto é um processo continuado, não é? Antes de muito antes de dizer a palavra dos sons, não é? 21:00 Outra coisa que os bebés vêm equipados é com essa capacidade para chamar. Localizar chamando, não é? Ah, Ah, eu faço isto. E aquela senhora que eu depois vou chamar mãe aparece, não é? E ele rapidamente liga os pontos, não é depois? Vou praticando, não é? Vou praticando, estabelecendo umas expetativas e depois lá passa a babá, mama laga e o bagagá. 21:23 Enfim, a quantidade de sílabas vai, se vai se desenvolvendo e, portanto, até dá. Se este processo duplo não é, vai se desenvolvendo na capacidade para fazer vários sons. E a capacidade dos adultos para dar significado aos sons? Nós entendemos o que eles estão a dizer no. 21:39 Nós damos sentido ao que eles estão a dizer. É diferente. Queres, papa? A AI a mamã, diz mamã. E ela vai confirmando. E vai se repetindo, não é? Isto é, também há. Há uma aprendizagem. Os sons começam a ter significado, não é? 21:55 E começam a ter sentido. E começam a ter sentido. Então, e. Como é que nós podemos ajudar os pais cujas crianças, num determinado momento, ou ou ou ou estão? Não sei, não sei se posso usar a palavra atrasadas nesse primeiro balbuciaram nestas primeiras palavras, ou o Papá ou a mamã e os pais começam a ficar ansiosos a pensar, então, mas quando? 22:18 Quando é que? Quando é que o meu bebé que diz qualquer há uns muito precoces que que são, são, mas, mas, mas outros que que que demoram o seu tempo ou que e que ficam muito ansiosos? Porque é que. O que é que o que é que nós podemos dizer? Depende da observação. Enfim, temos que pensar em 2 coisas, comunicação e fala. 22:38 Para falar, é preciso ter uma série de competências de comunicação já desenvolvidas e quando elas existem, a fala há uma margem relativamente grande para a fala aparecer. Quando é que é suposto 11 criança começar a falar, é? Isso mesmo, há uma margem relativa. 22:54 Pronto, podemos passar bem. Enfim, o ditado diz, lá ou anandarás aos 2, falarás, enfim, pronto. Há assim uns uns limites que os pediatras de desenvolvimento enfim, têm na cabeça e muito bem nas consultas de vigilância também. 23:12 Pronto, ele deve falar aos 2 anos, deve dizer palavras e entre os 2 e os 3, juntar palavras. Mas mais importante que isso, muitas vezes é. Como o bebé expressa o pensamento. Mesmo antes da palavra, nós conseguimos falar, falar com ele. 23:29 Mesmo que ele não diga palavras, nós dizemos, OK, onde é que está o livro? Ele percebe o que é que é? Compreende o que é que vai sempre à frente da expressão. Portanto, os bebés percebem, sempre entendem, sempre mais do que. Então, e o que é que nós podemos fazer para estes bebés que que que até têm competências e vão desenvolvê las mas está um bocadinho mais mais preguiçosos, mais renitentes, com menos vontade de de falar connosco o que é que o que é que a. 23:51 Gente está a fazer isso, está tudo bem? Temos que waiting Sea, portanto, esperar e ver para ver. Com paciência. Mas imagino que os pais não sejam de pacientes, não é? Quer dizer, EE é uma preocupação natural? Pode. Ser pai e mãe está as 2. 24:07 Está preocupado isso? Faz parte, pronto. E muitas vezes perguntam nos mas está tudo bem? Passa alguma coisa? E nós às vezes observamos e achamos que sim, não está tudo bem. Ou então achamos que há dificuldades muito importantes. E que tem a ver aqui com a escuta, tem a ver com com a maneira como. 24:24 Haver um défice sensorial não é. Quer dizer, pode não ouvir e isso tem que ser despistado. Mas hoje em dia é um. É uma situação que tem Aparecido muito, muito, muito. São as perturbações do espectro do autismo. É um quadro muito preocupante, que pode ser muito preocupante e que tem vindo a aumentar. 24:46 De forma impressionante. Uma estatística a apontar para isso. Nós, em Portugal, não temos estatísticas, não é? Mas as estatísticas mundiais apontam para isso, não é? Não é uma coisa portuguesa, é uma coisa mundial. Não é um aumento de casos das perturbações de espectros de autismo. 25:05 Tem sido um galopante tão galopante que não pode ser verdade. Portanto, pode haver aqui 11 excesso de medição, 111 demasiada até uma atenção muito próxima. Disto, isto tem várias razões. Por exemplo, os os menus de doenças, não é, digamos assim, tem que chegar, aumentar. 25:23 Aumentou os critérios, alargou muito os critérios para se classificar uma perturbação de espectro noutismo. Não, não sou isto. Faz com. Com que haja uma estatística que eventualmente tens a. Gerar isto tem razões. Há razões económicas para isto, porque havendo um diagnóstico em certos países civilizados com. 25:40 Diagnóstico há tratamento? Há direito ao tratamento? Não. É, passa a haver um padrão. Então EEEE, estou sempre a pensar aqui agora, não nestas perturbações do do espectro do do autismo, mas entre as e. Tivemos a experiência agora na pandemia, entre as crianças poderem estar até aos 3 anos em casa, com a mãe, com o pai, com os avós, cada vez mais difícil. 26:01 Mas enfim, com os avós às vezes acontece. Versos desde muito cedo serem estimulados ao contacto com outras crianças no Jardim infantil e assistimos todos. E aos vírus também, mas, mas aos estímulos que que estão disponíveis, há uma receita mágica. Há alguns princípios gerais não se podem aplicar a toda a gente, claro, mas, enfim, na sequência daquilo que eu disse, a importância para os bebés, para as crianças pequenas, é a interação individual. 26:31 Mas os os miúdos pequenos não precisam nada de estar em grupo. Não precisam. Não precisam nada. Então nós não aprendemos em grupo, nós aprendemos. Eles já não somos pequeninos, não é? Portanto, eles precisam de um. Primeiro, primeiro, precisam de uma boa relação individual, continuada no tempo. 26:50 É por isso que nalguns países civilizados. Mais uma vez, a licença parental é alargada. Agora, Ah, não, mas cá isto não é assim. Então vamos fazer aqui. Vamos inventar aqui uma coisa que é cresce feliz e tal, que é o que é bom é os miúdos todos estarem em grupo A ser cuidados com uma pessoa. 27:09 Isto não é a experiência natural, nem aquilo que que é melhor para os para os bebés. Idealmente, deviam ficar até quando com os peixes. Até aos 3 anos de idade, as crianças não precisam de estar em grupo A ser cuidadas por 11 estranho, por um estranho. 27:25 E como mais ou menos competências, mas em geral com muito pouco conhecimento da vida emocional dos bebés. Quando uma criança diz não, isto é um ato de Independência ou é um ato de amor? Não sabe se nós sabemos, já há muito tempo, que é um dos marcadores do bom de desenvolvimento. 27:42 A Sério, a Sério. Então, aquilo que nos irrita profundamente. Porque a criança decidir dizer, não, não quero comer, não quero dormir. Não, não, não. É um sinal de autonomia? É um é um sinal daquilo que me estava a perguntar há pouco da consciência de si próprio. Portanto, devíamos celebrar. 28:00 Não devemos celebrar, não devemos discutir, faz parte. E sermos mais diretivos ou mais compreensivos, isto é, onde é que? Onde é que está o aqui? O elástico da coisa quer dizer, qual é o momento em em que a gente deve deve impor a nossa vontade de deuses adultos? 28:17 Ou quando nós devemos ser mais condescendentes? E deixar as coisas? Fluir bom há muitas maneiras de de criar crianças, muitas maneiras diferentes. Podemos fazer uma lista? As culturas familiares diferentes, tens essas histórias das famílias. 28:33 As pessoas têm muito, muitas maneiras diferentes. Nós temos vindo a evoluir, acho que sempre no sentido positivo. Abandonando um bocado esta ideia de que é uma coisa que eu costumo dizer muito nas minhas Apresentações, há 3. 28:50 Nós somos sempre tributários de 3 modos de pensar na infância, primeiro modo é dos dos puritanos, nós nascemos maus e temos que ser educados por ser corrigidos, ter que ser formatados, portanto, ajudar a crescer, a educar e corrigir. 29:08 Portanto, não faço, não faço, está quieto, não sei quê, não é? Ou então a nossa senhora, os bebés nascem bonzinhos e depois o que os estraga é a sociedade e, portanto, coitadinhos, são inocentes e pobres, e não sei quê. A teoria do bom selvagem. Do bom selvagem, exatamente. 29:25 Ou então não, senhora. Os bebés são competentes e e nós temos que os apoiar no desenvolvimento. E então, e voto em qual? Eu voto nesta última. Mas somos tributárias das outras, não? É, portanto, levamos com elas de qualquer maneira. Também há ainda uma terceira. 29:40 Penso que há uma quarta versão, que eu, das 3 primeiras, havia uma que estava a passar, que é os bebés não sabem nada, não nascem com nada e, portanto, tudo o que são sobre somos nós que lá poucos. Isso é um bocado é o empirismo? É. É um bocado egocêntrico também, não. É, é o empirismo. 29:55 Quer dizer, eu posso fazer um bebé tudo o que eu quiser. Não me parece, não é? Também não tenho, não tenho essa edição. Portanto, nem zero, nem maus, nem bons são competentes, não. É, é. Até porque eu tenho. Quer dizer, normalmente, por exemplo, quando nós conhecemos bebés, gémeos, eles estão a ser educados pelas mesmas pessoas no mesmo sítio, no mesmo ambiente. 30:17 E chamadas EE. E, na realidade, eles desenvolvem maneiras de ser e de pensar que são completamente diferentes um do outro, não é? Em geral. Quando não acontece, se temos um problema? Não, não, não necessariamente, não podem ser bastante parecidos. 30:33 E há coisas em que são. Há coisas em que são muito parecidos mesmo estudos de gémeos que foram separados e que depois se reencontram mais tarde e identificam que afinal. Usam as mesmas gravatas ou gostam da mesma comida? Assim vou. Dar uma boa série de de de televisão. Ah, uns programas sobre isso, penso que sabe, e. 30:50 E podemos fazer aquela pergunta aos pais que é, qual é o teu? Qual é o teu bebé preferido? Qual é o teu filho preferido? Podemos, mas os pais não, não devem responder. Mas do ponto de vista das crianças, os os filhos devem ser sempre únicos para os pais, não é. Portanto, devem ter uma individualidade. 31:07 O que faz todo o sentido bom, há uma altura em que a criança. Não sabe falar? A criança aprende a falar. Depois vai para a escola e passa lá muitas horas sentado a ler e a escrever. Não sei se o método de ensino é o melhor de todos ou não. Mas subitamente, eis que a criança chega ao alto dos seus 1213 anos e se anuncia como adolescente. 31:27 E perderam as palavras outra vez. Os adolescentes voltam outra vez anão querer falar muita coisa connosco. Ah, não, mas falam com eles próprios, falam com falam. Com quem lhes interessa? Exato. Falam com quem lhes interessa. Há aí, há aí, mais uma vez. 31:42 Há aí um novo processo de aquisição da autonomia, agora já mais estabelecido e mais, enfim, eficaz, digamos assim. Acho que é muito que também vem buscar muitas coisas da infância. É assim há adolescência, digamos que há muitas vezes é o reviver este processo de autonomização também. 32:02 Porque é que é tão difícil para nós falar com os adolescentes ou entender a sua linguagem muito própria? Isso não também não faz muito sentido, não? Acho que a gente não os entende com ou ou aquela maneira como como se comportam, como se rebelam, como, como se opõem. 32:20 Eu não acho que a adolescência seja uma doença. Acho que pronto é um. É um período da vida com fantástico, fantástico, com coisas fantásticas, em que a posição dos pais, às vezes pronto, deixa de ter aqui um lugar tão central. Essa às vezes custa muito aos pais. 32:37 Já não és o meu menino e tal. Já não é o bebé? Pois às vezes, Ah, passou este tempo. Eu ainda estou a tratá lo, como uma criança eu já tenho. Aqui já tenho 1 m e 80 já. Tenho 1 m e 80, ainda me vêm para a consulta ver ou é uma criança que? EE, às vezes isto custa muito aos pais de facto, e isto gera tensão depois, não é porque? 32:57 Mas a tensão é normal, que és uma tensão. Empurra nos para o crescimento, não é para fora, pois é normal. Agora, isso às vezes fica tão fixado e os conflitos agonizam. Se tanto, que pronto. Temos um problema? Sim. Então eu eu quero levar daqui até para as pessoas que não estão a escutar umas táticas de abrelatas que é. 33:17 Como é que a gente consegue estabelecer um diálogo e conseguir ir lá ver com como é que, como é que aquele nosso filho ou sobrinho ou neto adolescente, quando a gente precisa de saber coisas dele, quer dizer, como é que? Como é que vai a vida na escola, A Exceção das notas? 33:33 Como é que vai a vida emocional? Como é que? OKA primeira coisa é que temos que ter confiança naquilo que já pudemos lá, portanto. Já pusemos desde o do princípio até eles chegarem à adolescência. Temos que ter confiança que já lá pusemos coisas boas. 33:49 Que criamos uma matriz? Sim, e ajudamos 11 bom desenvolvimento. Pode haver um medo que que que se alguma coisa não correr bem, que a responsabilidade é nossa, porque a gente não isso há sempre não fez uma programação. Boa sempre. Programação, se calhar, jogo da culpa é uma coisa fantástica, não é? 34:05 É uma coisa fantástica. Portanto, os pais sentem se sempre. Culpados ou há vias de ciclopados? De em princípio, assim não é na dúvida. Na dúvida, sim. Pronto. A culpa é tua, as mães queixam se muito. Isso não é a culpa, é das mães? Sim. Mas a gente sabe se é uma das das das nossas piadas. 34:22 Não é a culpa é sempre das mães. Porque é que a culpa é das mães? Porque as mães são o principal cuidador desde o início. E as mães e depois há pronto? Não sei. O que é que será? As mães são aquelas que estão mais em cima, que estão mais no direto. 34:38 Fazem a microgestão das coisas em geral. Nas famílias tradicionais, o pai sabe das coisas e estabelece a norma geral. Mas quem toma as decisões importantes? Da casa, das casas, sim. São as mulheres, sim. São as mães e, portanto, desse ponto de vista, é tradicional que se ache que aquilo que se passou entre as mães e os bebés e as crianças pequenas. 35:02 Tenha mais responsabilidade. E eu e eu estou de acordo com isso. Acho que as mães são as pessoas mais importantes na vida da dos bebés das crianças pequenas? Acho que acho que sim. Então, e os pais têm, têm papel? Têm muito papel? Têm. Os pais, têm muito papel, mas primeiro que suporta as mães, o primeiro papel dos pais é que suporta as mães e depois os pais. 35:26 Têm, enfim, várias, várias funções. Que fazem melhor que as mães. Uma delas é mostrar o mundo, apresentar o mundo. Também não podemos dizer isso muito alto, mas estamos, estamos quê? Estamos estamos sempre em risco e os pais estão? Sempre em risco, tirar a criança debaixo da saia das da da mãe. 35:42 EE empurrar para o. Mundo é uma maneira de dizer sim, sim, é uma maneira de dizer. Às vezes o pai pode ajudar a. A mostrar que há mais mundo para além da mãe, sim. Portanto, quase aquela ideia de a mãe enquanto cuidadora e aquela que quer abraçar a criança e protegê la de todos os males do mundo EEOEO pai, enquanto aquele que diz, OK, vamos agora sair daí. 36:06 Que é que há um mundo lá fora para ver? Sim, caricaturando e resumindo, mas as mães também, em geral também têm um desejo, que os filhos cresçam, que os filhos se autonomizam. Mas têm mais medo. Não. Mas partem de outro princípio, partem de outro, de outra situação. 36:21 Não. Não sei se têm mais medo. A função do pai, que é mais de puxar para fora. Nós estamos agora numa num num momento em que, em que obviamente há uma diversidade no mundo. Estou a pensar, por exemplo, nas, na, na adoção, mas não só, mas filhos. De não de um pai e de uma mãe mais clássico, biológico, mas de um pai e um pai, de uma mãe e uma mãe. 36:43 Há alguma diferença funcional e emocional aqui nesta, nessa formação destas novas famílias, eu acho, e dessas funções. Eu acho que, enfim, eu não sei. Não tenho estudos para dizer se, de facto, há diferenças assim muito grandes. 37:01 Aquilo que eu me tenha percebido e nas famílias com que tenho falado é que muitas vezes este papel oscila. Mas há vezes há casais em que um dos progenitores tem mais uma função paterna, digamos, apresentar o mundo, estabelecer as normas grandes, e outro mais de função cuidadora, mas eu acho que isto é muito oscilante e variável. 37:24 E as crianças podem. E os jovens podem ir à procura de um avô ou um tio ou uma tia. Um podem podem ir à procura desses referenciais também. Podem. E eu acho que todos nós na nossa vida, tivemos aquilo que podemos chamar 11, tutor da resiliência, portanto, alguém fora da família, que foi muito importante para nós e nos ajudou a crescer. 37:44 É um mestre, não? É um mestre, sim, por exemplo, um mestre, um professor, um treinador, enfim, alguém que foi muito significativo para nós no nosso crescimento. Mas esse é um bom processo, não é, é? Ótimo, é ótimo e muito protetor. 38:02 Porque sentimos que há ali um alguém que primeiro lugar confiou em nós e que nos mostrou se calhar. Que investiu em nós não é que investiu em nós. E é importante que invistam em nós. É claro, com certeza. Então, desde o princípio, por isso é que as crianças percebem que nós estamos interessados nelas, nas crianças pequenas e. 38:18 Os pais que desistem das crianças. É um drama, não é? Isto é um drama. Pode haver muitos motivos para isso, não é? Mas há pais que não têm a capacidade. Crónica ou momentânea de cuidar de crianças? 38:33 Sim, isso existe. E o que é que o que é que é? Abandonam las não podem, não as cuidam. Podem sim. Enfim, nós sabemos que a pior coisa que as crianças passam não é o abandono nem é o abuso. 38:52 Muito que custa ouvir, isto é a indisponibilidade emocional. Portanto, é a presença sem. Sem responsabilidade, digamos assim. É não estar lá. É o que afeta mais o desenvolvimento. Porque criam o quê? Uma ideia de vazio? Dá esta sensação de desesperança aprendida. 39:11 A partir de quando é que nós aprendemos a nomear as emoções no fundo, quando é que como é que nós aprendemos AAA distinguir? Raiva de frustração do medo da vergonha. Essa paleta toda de de como é que eu consigo descobrir inicialmente que isto que eu sinto é raiva. 39:28 O que eu sinto aqui é outra coisa qualquer. É vergonha. A partir de certa altura. É. Quer dizer, isto é uma coisa que nós vamos nomeando para as crianças, vamos explicando às às crianças o que é que quer dizer este sentimento. 39:46 Que me dispõe mal, que me obriga AA bater com a crença no chão ou que me obrigado a pô Los. E sabemos que é Alegria. Olha, isso é raiva, isto é frustração. Isso vai sendo nomeado. UI, estou tão zangado. UI, estamos mesmo contente? 40:01 Uau, que surpresa com. Portanto, esta comunicação muito emocional ajuda a nomear aquilo que nós sentimos ou que as crianças sentem. E isso ajuda depois a digerir a emoção também e. Os nossos professores passamos muito tempo na escola, estão AA conseguir fazer uma boa tradução desses, dessas emoções. 40:22 Eu acho que no geral, sim, mas eu só vejo os casos que correm mal. E isso é um viés. É claro que é claro que é. Portanto, eu não posso generalizar os professores, porque eu, em geral, eu. Isso é que queixas dos professores. Quando a coisa corre mal, pois e como é que, como é que quando? 40:40 Quando chega a casa depois de 1 dia exposto a um conjunto dos males do mundo, se consegue reequilibrar. Havia 111 médico que me ensinou algumas coisas, bastante psiquiatra e dizia que entre cada consulta eu tinha que ir ao espelho ver se ainda se reconhecia. 41:08 ESIM, isso é um, é um, é uma parte do trabalho, é uma das consequências do trabalho pesadas. Isso, sobretudo, sobretudo quem trabalha com crianças muito pequenas, porque nos afeta mais o sentimento de estarmos em confronto com crianças, em sofrimento e estar mesmo em contacto com o sofrimento de crianças muito pequenas carrega. 41:28 Na sua alma esse lá está, se interessa se tem. Esse exato que é muito importante termos. Possibilidade de falar disto com outras pessoas, com colegas, com enfim, com amigos também, mas, mas sim, acho que depois nós também conseguimos sair disto por esta tentativa de compreensão, de tentar perceber, de nos interrogarmos, de estudarmos, fazer sentido daquilo que que se passa. 41:58 Mas. Há sempre alguma coisa que também mexe connosco, porque também nós já fomos bebés crianças pequenas. Está implicado no fundo, naquela relação. Com certeza, então. E como é que e como é que consegue lidar quando quando as coisas correm bem? Obviamente, imagino que seja 11 Alegria e 1 e 1 satisfação profissional naqueles casos em que as coisas são mais complicadas e que não encontrou exatamente o que estava à procura em que não encontrou o tom em que as coisas parecem estar teimosamente anão progredir. 42:30 É a vida, volto a tentar, não é? E consegue estar pacificado com essa, com essa ideia ou. Sim, acho que uma das funções muito importantes eu vejo muitas crianças com estes quadros deste de início do autismo, perturbações de desenvolvimento intelectual. 42:47 Uma das funções muito importantes dos dos médicos, dos técnicos com estas crianças é não desistir. Mesmo quando nós às vezes temos a ideia que é pá, isto, já não estou aqui a fazer nada. Mas há alguma coisa sempre que se consegue. Há alguma coisa sempre se consegue e uma coisa que se consegue mesmo é servirmos de modelo para a família, portanto, para. 43:08 Que a família não desista. Exatamente, exatamente é, vamos continuar, nós estamos aqui, estamos juntos nesta Batalha. Exatamente. E esses essas crianças depois, quando crescem, encontras nalgum momento já desencontrou como é que ou não? Ou já me pede. Já encontrei várias, em várias situações e é muito gratificante e há outros que eu vou seguindo na vida adulta também porque. 43:32 Porque são mais públicas, porque se os. Pais querem manter? Não, os pais querem manter um seguimento. Pronto, voltam como se como se fosse 111, rotina de tempos a tempos. Pronto, estiveram comigo na infância e agora estão na idade da luta. 43:47 E surgiu um problema, não sei quê, eu só quero ir àquele. Eu já conheço e falei com ele, mas isso? É uma tremenda prova de confiança. É mais do que tudo, não é sim que é. Eu vou ali, vou falar com aquela pessoa, porque eu confio naquela pessoa. 44:03 E eu lembro, me tenho uma boa experiência, eu quando era pequeno, jogava futebol com ele lá no gabinete. Joga futebol também jogava futebol com as crianças. No gabinete, sim. A Sério, sim, faz parte. É 11 das armas terapêuticas. Umas táticas lá está há bocadinho. Não me quis dizer quais eram essas táticas que eu também quer dizer. 44:20 Nós todos gostamos dessa táticas. A jogarem futebol no gabinete, não. Vamos ao médico, ele joga à bola, connosco. Isso é uma coisa extraordinária. Estamos todos esse ato de comunicar, de falar, de nos tocarmos, de nos olharmos nos olhos, está a ser suspeito, fortemente prejudicada, porque agora estamos todos a olhar para uns pequenos ecrãs que estão aqui em particular, os mais novos, que estão ali muito presos. 44:42 O que é que nos está a acontecer, o que é que o que é que isto nos está a fazer à cabeça? Lamento dizer, mas eu não sou do plano dos dos que demonizam os ecrãs. Alto. Temos uma ressurreição. Quer dizer que, afinal, isto não pode não ser tão catastrófico como isto? Com certeza estamos a entrar agora na fase do vamos proibir tudo até agora, vamos na fase do vamos usar tudo agora na fase proibimos. 45:01 Tudo. O problema não é os ecrãs, o problema é a negligência. Esse é que é o problema, se a criança está horas sem fim. E eu vi bebés que estavam. Bebés. Bebés crianças muito pequenas, bebés que não andavam ainda, que estiveram horas e dias e dias na cadeira de baloiço, em frente à televisão e. 45:29 E isso prejudica o seu desenvolvido? Não é o ecrã, é os. É os adultos. É os adultos. É negligência, porque, apesar de tudo, estão em frente à televisão ainda, se calhar, ainda aprenderam alguma coisa, mas do ponto de vista relacional. Perderam muito. 45:44 Portanto, o que deviam estar, nós devíamos era era estar a falar com elas, a interagir com elas, a fazer coisas com. Certeza isso. Nas famílias normais isso acontece e depois há tempo de ecrãs e pronto. E os pais, enfim, com aquela ideia que têm que educar, AI já estás muitas horas, não sei quê, acabou, já fiz o meu papel, já já pus limites, já pus limites e tal. 46:10 Pronto. Mas eu não acho que as pessoas devam viver apavoradas com os ecrãs. Estas estas gerações nasceram com os ecrãs, vivem com os ecrãs. Vão viver com os ecrãs e vão usar os ecrãs. O melhor que nós. Essa também é boa notícia, não é? Quer dizer, eles, eles são nativos digitais. 46:26 São que podem causar dependência. Os ecrãs pode sim, senhora. Pode causar doenças, é verdade, mas doenças na generalidade das das situações. Não. Então ias a ideia da das redes sociais e dos ídolos das redes sociais, agora chamados de influenciadores, esta podem criar uma ilusão de intimidade, lá está de serem uma coisa ou não. 46:51 É verdade, sim. Acho que podemos refletir bastante sobre isso, quais são os significados destas, destas, destas novas tecnologias? Mas eu não me parece que sejam muito diferentes do que sempre houve por outros meios. Bom, devemos deixar as crianças em paz. 47:07 Ouvi dizer, li me uma frase que é, o que é que o que é que quer dizer quando defende, deixem as crianças em paz. Estou me a lembrar do dos Pink Floyd, do Living the Kid, hello. Não é. Deixem lá as crianças em paz. Não fui eu que disse isso. Acho eu não, não, não, não, não. Eu apanhei, 1111 frase que dizia isso, deixar as crianças em paz. 47:27 Defende isso? Ou não, de certa maneira, enfim. Mas se deixar as crianças em paz é deixá las sozinhas. Vamos com calma. Isso é regligente? Mas às vezes é preciso mais uma vez confiar nas crianças, não ser muito intrusivo, mas é preciso investir nas crianças também, dar lhes oportunidades de conhecerem coisas boas e experimentarem. 47:58 Mas é uma coisa que, enfim, deste ponto de vista, é uma coisa que está que está prejudicado e que eu acho que pode afetar o desenvolvimento das crianças. É a falta de tempo livre. Hoje em dia, há muito pouco tempo livre. É um inferno, não é? 48:14 Se as crianças hoje em dia é um inferno. Também não digamos isso, fazem coisas agradáveis. Não é, mas são muitas. Eu estou a pensar. Tem a escola, muita escola. Depois os professores inventam trabalhos de casa, como estão a ver amanhã, depois aos treinos do futebol, do voleibol ou de outra coisa qualquer, a música, mais um inglês mais. 48:31 É verdade, é isso. Portanto, há uma quantidade de atividades estruturadas ao longo do dia. São pessoas muito simpáticas e que fazem coisas agradáveis. Mas o que resulta daqui é que as crianças estão sempre a receber ordens e a cumprir instruções. 48:47 O que? Se nós pensarmos do ponto de vista do mercado de trabalho, OK, estamos aqui a criar robôs adultos obedientes. Não é robôs, é obediente. Sabem seguir instruções, sabem fazer coisas. Isso é muito pouco criativo. Muitas coisas que nós aprendemos na escola não tem sentido nenhum. Das crianças não faz sentido nenhum a gente aprender aquilo, mas. 49:05 Podemos fazer uma lista exato, uma lista grande. Pronto, estamos aqui. Também queremos agradar àquela senhora professora que pronto. E os nossos pais também ficam muito contentes e a gente faz aquilo. Mas hoje em dia as crianças passam muito tempo nisto e estão muito pouco tempo sem supervisão, porque há a ideia dos perigos, dos raptos dos pedófilos. 49:25 Não sei quê. E, portanto, há. Há sempre um fantasma. Tem que estar sempre jihad e sempre a fazer a serem entretidos. Portanto, o que está a prejudicado hoje em dia é o tédio, é o direito ao tédio. Precisamos do tédio. É no tédio que nós criamos coisas. 49:43 É no tédio que nós não temos nada que fazer. Não temos nada que fazer. Depois inventamos qualquer coisa. Temos que ocupar o espaço do tempo, a cabeça. Mas, mas criamos qualquer coisa muitas das vezes na infância, são aquilo que se chama asneiras. 50:00 Mas isto é fundamental, é fundamental. Fazer asneiras é fundamental. Claro que é com. Esta parede, estás estás a fazer o que é que estão muito calados, estão a fazer alguma coisa, alguma coisa. De mas esta esta possibilidade de criar coisas é é fundamental para o crescimento. 50:23 As aventuras na rua, quando se subia os telhados ou se IA para os bicos ou se. Fazia o que fosse. Hoje em dia isto está muito prejudicado porque há sempre alguém para andarmos a dizer nos como é que é e como é que deve ser e como é que não pode ser. 50:39 Estamos sempre no aquário. Estamos sempre sim. E depois há esta tradição da escola portuguesa de que errar é errado, não? É e não é. E não, é claro que não é. Vamos fechar esta nossa conversa, o que é que gostaria que as pessoas dissessem mais umas às outras? 51:00 Vai tudo correr bem? Não dizer, vou dizer. Vai a manifestação de otimismo? Otimismo, sim. Que é um Eu Acredito em ti. Sim, vai tudo correr bem. Isso é uma frase de grande potência, não é? 51:18 Então saímos bem, mas pronto. Isso é um cheque em branco? Não é uma confiança, é um. É uma confiança. Mas, enfim, vai tudo correr bem. Quer dizer que eu vou estar cá para ver se for preciso alguma coisa? 51:34 Eu estou cá? Eu estou cá? No fundo, é o manual dos bons pais, não é? Vai à tua vida, cresce, Conquista o mundo se alguma coisa correr mal. Eu estou aqui se. Precisares de alguma coisa compra, mas sim, mas eu acho que sim. 51:51 E a infância nunca esteve também, como agora. Na história, na história do mundo, apesar destas coisas todas. Portanto, nós achamos sempre que o mundo está sempre pior. Isto agora é uma desgraça. Isto não, mas não. As coisas estão a melhorar. Havia 11 pessoa que dizia que os jovens hoje em dia são horríveis, insultam, os professores não têm maneiras à mesa. 52:12 Não parece nada, pois não? Isto. Quem disse isto foi o Sócrates, o filósofo antigo, não? É o homem das perguntas. Pronto. Já dizia. Isso já dizia isto. Mas claro que elas são mais competentes, claro que elas são mais comportadas, claro que elas. Sobrevivem mais, não é? 52:28 Morrem muito menos. São melhores que nós, não é isto, está isto, está a correr bem? Sim, claro que está. No fim deste episódio, ficamos com uma certeza luminosa, nada está fechado? Nunca. Mesmo quando algo falhou nos primeiros anos, mesmo quando faltou o vínculo, quando faltou o tempo, quando faltou a presença, há sempre espaço para reparar a experiência molda, nos. 52:50 Mas não nos aprisiona e, se houver alguém disposto a escutar a relação, pode reencontrar um caminho. Ficamos também com um desafio, olhar com mais cuidado. Os bebés dizem muito antes de falar, as crianças dizem mesmo muito, mesmo quando não explicam, os adolescentes dizem muito quando parecem dizer nada. 53:08 A comunicação humana continua a ser, acima de tudo, uma arte de observar e responder uma dança, uma pergunta permanente, o que é que precisas de mim agora? Obrigado por estar desse lado, obrigado por. Ouvir com calma, curiosidade e atenção precisamente aquilo que salva todas as relações humanas. 53:24 Este é uma pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação. Hoje fomos ao princípio de tudo. Amanhã voltamos para continuar a falar e a ouvir melhor, até para a semana.

In der 40. Episode von Jackpot, dem Podcast von LOTTO Berlin, geht es um die „Helden im Hintergrund“: die Online-Kunden-Assistenz (OKA). Als erste Anlaufstelle im Kundenkontakt sowie für Annahmestellen bildet die OKA einen wesentlichen Bestandteil der Servicequalität von LOTTO Berlin. Tim Litzke und Bernd Hecker sprechen über die vielfältigen Aufgaben, die täglichen Herausforderungen und die besonderen Erlebnisse, die diesen Arbeitsbereich prägen. Die Zuhörer erhalten dabei einen spannenden Einblick in die Abläufe hinter den Kulissen und erfahren, welche Bedeutung die Arbeit der OKA für einen reibungslosen Kundenservice hat.

V domě, odkud se stěhuju, jsou těžké vchodové dveře, které během zavírání hlasitě bouchnou. Stačilo by vyměnit brano, nějak to seštelovat… Napsala jsem i několik dopisů, aby nájemníci s dveřmi netřískali. Bez úspěchu. A tak jsem poslední rok nezamhouřila Oka.

V domě, odkud se stěhuju, jsou těžké vchodové dveře, které během zavírání hlasitě bouchnou. Stačilo by vyměnit brano, nějak to seštelovat… Napsala jsem i několik dopisů, aby nájemníci s dveřmi netřískali. Bez úspěchu. A tak jsem poslední rok nezamhouřila Oka.Všechny díly podcastu Glosa Plus můžete pohodlně poslouchat v mobilní aplikaci mujRozhlas pro Android a iOS nebo na webu mujRozhlas.cz.

Kurt Friedrich ist Gestalter; Unternehmer; Wegbegleiter. Er arbeitet an der Schnittstelle von Design, Kommunikation und nachhaltiger Transformation. Gestaltung versteht er als soziale Funktion – als Möglichkeit, Ordnung zu schaffen; Orientierung zu geben; Zusammenhänge zu vermitteln. Für ihn ist sie kulturelle, demokratische Praxis; Einladung zum Dialog; Bewegung auf das Wesentliche zu. Was ihn leitet: ein Designbegriff, der zuhört; der Beziehungen gestaltet; der Resonanzräume öffnet. Gestaltung ist Vermittlung, nicht Behauptung. Im Zentrum steht der Dialog – nicht als bloßes Gespräch, sondern als schöpferischer Möglichkeitsraum. „Im Dialog entsteht das Neue“ – zwischen den Beteiligten; im Wechselspiel von Perspektiven; im Spannungsfeld von Differenz und Verbindung. Das Dazwischen ist kein neutraler Zwischenhalt, sondern ein lebendiger Resonanzraum: offen; riskant; transformativ. Hier formt sich Zukunft. Geboren 1961 in Stockstadt am Rhein; geprägt von einer landwirtschaftlichen Umgebung und Pferden. Ausbildung zum Raumausstatter; Meisterprüfung; später Studium Industriedesign an der HfG Offenbach – mit Fokus auf Konsumkritik und Nachhaltigkeit. Seit 1990 Mitgründer mehrerer Unternehmen: ID4 Markenagentur; zwei – Taschenlabel; addcube – POS-System; tingtool – Plattform für kollaborative Kommunikation; hausrat – Produktstandards; dialog-plan – nachhaltige Markenentwicklung. Projekte u. a. für Caparol, HEAG, OKA, Software AG-Stiftung, Nieder-Ramstädter Diakonie. Lehrbeauftragter für Ökologie und Design (2014–2020); seit 2021 Mitgründer der Bildungsinitiative greenD – Nachhaltigkeit im Designstudium; nicht als Zusatz, sondern als Zentrum. Mitglied im Deutschen Design Club; bei Hessen Design; in der Okeanos Stiftung; Mitgründer von white heart. Seit 20 Jahren systemische Aufstellungsarbeit am HSI-Heidelberg. Kurt Friedrich lebt und arbeitet in Darmstadt; verheiratet; zwei erwachsene Kinder.

Summary:Design is critical to ecommerce success. However, design discussions can be fraught with emotion and subjective views. And design execution is influenced by the brand, customer demographic, product range and price point.In this podcast, James Gurd and Paul Rogers delve into the nuances of good ecommerce web design. They explore the subjective and objective elements that define effective design, emphasising the importance of aligning design with brand goals and customer needs. Good design isn't a one-size-fits-all concept but should be tailored to the specific traffic and audience of a site. The podcast highlights the need for a balance between usability and brand presentation, suggesting that design should cater to both high-intent and low-intent audiences.The discussion also touches on the role of art direction in creating a brand's identity and the importance of functional coherence in design.James & Paul reference several websites, including OKA, Sanqvist, Civilist Berlin, On Running, JW Anderson and Oh Polly, as examples of innovative design that successfully integrate creative elements with functional usability. The importance of a structured design discovery process and the need for clear design documentation to ensure consistency and adaptability is emphasised.Throughout the episode, James & Paul flag the evolving nature of ecommerce design, advocating for a strategic approach that considers both aesthetic appeal and practical functionality. Key discussion points:Good design varies by brand.Understanding user intent is critical for design success.Balancing creativity with functionality is key in ecommerce.Art direction is crucial for brand identity.The design discovery process involves managing stakeholder opinions.Functional coherence is essential for user experience.Testing design changes is vital for measuring impact.Design documentation should be fluid and accessible.Chapters:[00:30] Defining Good Web Design[06:40] The Design Discovery Process[13:30] The Role of Art Direction[20:05] Interaction Design and Functional Coherence[24:40] Measuring Investment Impact in Ecommerce[28:00] Balancing Risk and Innovation in Design[29:50] Functional Coherence in Ecommerce Design[36:25] Creating Friction: A Double-Edged Sword[37:50] The Importance of Testing and Iteration[42:50] Design Documentation for Consistency

On this episode of Below the Radar, our host Am Johal is joined by Dorothy Christian, the Associate Director of Indigenous Policy & Pedagogy in the Faculty of Graduate Studies at Simon Fraser University. Dorothy talks about her work as a storyteller and academic, as well as her activism with the Oka crisis and the Gustafsen Lake standoff. Resources: Dorothy Christian: https://www.sfu.ca/gradstudies/about/contact/dorothy-christian.html Gathering knowledge : Indigenous methodologies of land/place-based visual storytelling/filmmaking and visual sovereignty: https://open.library.ubc.ca/soa/cIRcle/collections/ubctheses/24/items/1.0343529 Bio: Dorothy Cucw-la7 Christian is Secwepemc and Syilx from the interior plateau regions of what is known as British Columbia. She is happy to be a good relative to her Coast Salish cousins while she lives, works, and plays on their lands. Her research centralizes land, story, cultural protocols and how Indigenous Knowledge informs film production practices. She is the the Associate Director of Indigenous Policy & Pedagogy in the Faculty of Graduate Studies at Simon Fraser University. Cite this episode: Chicago Style Johal, Am. “Story Sovereignty — with Dorothy Christian” Below the Radar, SFU's Vancity Office of Community Engagement. Podcast audio, August 12, 2025. https://www.sfu.ca/vancity-office-community-engagement/below-the-radar-podcast/episodes/btr-bsides-dorothy-christian.html.

Send us a textThis week's moving picture was selected by guest host (and Season 15's Squib Games curator/raison d'être) Jack, canonically a Ted Kaczynski stan, as confirmed by his pick CLEARCUT (1991).   And so the pod returns to Canada (a.k.a. America's sombrero) and Canadian lore with another émigré director's first North America feature-length film (see Hard Targét ep from two weeks ago for our prior), this time with a story originally told in the Canadian novelist M. T. Kelly's A Dream Like Mine about Canadian First Nations people fighting to maintain the sanctity of their land against industry and classified in the movie's hard media BluRay release as “folk horror” by Sevrin in its 15-disc All the Haunts Be Ours collection. Cold War Polish-famous director Ryszard Bugajski was chosen for his political provocateur Polish pictures (after a stint directing Canadian TV) and modifies the 1987 novel, moving it from mercury poisoning and mining to the timber industry after the recent Oka standoff (https://en.wikipedia.org/wiki/Oka_Crisis) and hence finding a title, which at least one host this ep finds oxymoronic. Bugajski also credits himself with cutting a lot of the dialogue from the screenplay to let the film visually provide exposition.  The film stars Graham Greene--which is why host Ryan's grandfather saw the limited release film that by the 2000's had only two extant prints (one copy was about to be disposed and why the transfer on the BluRay and streaming has 35mm film's cue marks, a.k.a. cigarette burns)--as a trickster spirit or actual human person (depending on whether lead actor or director was asked) who challenges the film's White protagonist and lawyer played by Ron Lea who's failed to protect the land against mill owner Bud Rickets played by Battlestar Galactica's (the newer, good one) own Michael Hogan (not to be confused with Jack Nance who concurrently white haired and sporting a moustache by a river was at this time portraying Pete in Twin Peaks, you know, “Wrapped in plastic.” and “There was a fish in the perculator.”). Greene's Arthur (no last name like Cher or Prince) as either/both/neither water spirit or direct-action First Nations radical coerces the lawyer to kidnap the mill owner, which leads to a few deaths and some skin peeled off Rickets' leg. The film is lensed by François Protat, who'd shot Weekend and Bernie's two years prior for First Blood director (and Canadian for sneeze sound effect) Ted Kotcheff. The entire folk horror or eco terror or supernatural revenge or suspense film resolves with an expected but undelivered whip pan to Rod Serling smoking a cigarette whilst giving an enigmatic, summative moral of events witnessed.  This ep goes big on host Tall Ken trivia as he finds his notepad; reveals his chainsaw approach to episode editing; sees in Greene's jeans and sneakers attire the spirit of Jerry Seinfeld (contemporaneous character, rather than actor or comedian or present-day Netflix movie director); and explains how he identifies people and sizes them up. Additionally, Ryan, Thomas, and Jack have sane things to say. THEME SONG BY: WEIRD A.I.Email: thegoodthepodandtheugly@gmail.comFacebook: https://m.facebook.com/TGTPTUInstagram: https://instagram.com/thegoodthepodandtheugly?igshid=um92md09kjg0Bluesky: @goodpodugly.bsky.socialYouTube: https://www.youtube.com/channel/UC6mI2plrgJu-TB95bbJCW-gLetterboxd (follow us!):Podcast: goodpoduglyKen: Ken KoralRyan: Ryan Tobias

I just found out the President doesn't drink and this is something we have in common. I don't drink; but i found out he didn't and it made me want to start. I'm like “Oh, I can't be associated with this dude” I started shopping for lime-a-ritas. Spritzers and shit, something fruity. I'm like “I think i just became an alcoholic.” I started to get worried. I watch a lot of late night TV; I'm like, obsessed with those guys– right? [oppotunity for crowdwork: Anybody else watch late night? [maybe one person, but probably nobody] To maybe one person Oh yeah? whose your favorite late night host? [roast, as it is probably easy to do] Option two: nobody? Ok. That's alright; i'll catch you up to speed; If you ever need to understand the state of very white america: That's pretty much late night tv. I'm in no demographic whatsoever, But i watch for the news, And these days its all about politics, Which is great, because then, I get to laugh. But i started getting concerned when I realized Myself and the president might have too much in common. We have–I'm embarrassed to admit– Ashamed, actually– Almost the exact same reaction to–nearly everything. I accidentally fucked around and humanized this motherfucker. Or unhumanized myself. Either/or. See, I find the dude funny. Hilarious, actually– Because i've been predominately poor And disproportionately black My entire life. Nothing this administration is doing is news to me. At all. Racism?! BIgotry?! Scandal?! I used to check the box for [black] It literally doesn't get much worse than that in this country. So nothing worries me more than the fact that Possibly the most hated man in the world right now, And myself– have too much in common. His reaction and my reaction to almost anything are notjust eerily alike– But identical. I get that this isn't funny. I don't like it either. I can't tell whether I'm humanizing him or becoming less human. Do I insert my tesla joke here? Maybe, might as well. Everyone was so blown away that this dude got into a Tesla and goes “It's all computers” Like a little kid and I myself found this shockingly familiar; because When i rode inside a Tesla for the first time, I had that EXACT same reaction! I said the same thing! “OH! IT'S ALL COMPUTERS” I laughed too hard at this, I think In the privacy of my own home, although, it seems like someone might have just been watching When the next day, everywhere I look there are teslas and I can't stop myself from cracking up. 1. Because I had the same exact reaction. Either the president might be a human, or I'M an android. and 2. Biff Tanen is my favorite movie villain of all time. How do you not– Anyway. Now all of a sudden, i'M a white supremacist?! HAHA! Jokes on you! I'm an ELITIST! There's a difference. don't get me wrong; i've been broke my entire adulthood– But i value high morals, good taste, and intelligence. Speaking of intelligence: [Elon] Depends on the crowd–I could be pushing it. Pushing it might be a good start. {pun intended} (get it, cause tesla's are push to start) “It's all computers!” Fuck yeah it is, goddamit, I said the same shit “It's all computers! “ “ This is a spaceship!” Don't hate the player, hate the game. Yes, being black–or any color at all during either of this dude's administrations has been horrible– But the upside is… [think real hard] Maybe segway into everybody hating Elon, which is unfair because he has asperbergs, and if he wasn't one of the richest dudes in the world– it would be the entire opposite because technically he's disabled, right? Isn't it weird how just because the dude has a lot of money everyone is allowed to hate a dude who literally has a social disability? I find this strange and kind of attribute this to the herd mentality state of discollusioned unawareness that obviously, if no one can remember that this dude is on the spectrum… Which, besides being a genius kind of excuses his bizarre social atrocities. Doesn't it. Last time i checked whenever there was a kind of issue with a disabled person, like at work or something, everyone is kind of keyed in and caught up to speed like “Oh, that's Ernie, he's special– [whispers, aside: He has aspergers…] And everyone in the office just goes “ohhhhh.” Too much latenight. I gotta start drinking. No more late night. {if crowd work engaged, follow up with one more roast.} No more idle threats Just do it, or don't You are you you are; And this is your curse— Just don't make it worse Just go to your room; You don't have a home, You just live in a tomb You live in a tomb I live in a tomb I listen to mooba This is my womb, I move out soon Full Moon, I swoon You snooze, you loose You booze? I choose to amuse the humans Shoot the roomba, too He knew me Music moves the rooms Consuming doom and gloom Though boom boxes Not just a—- He's an artist. Lol what's the plotline for this. idk adam sandler's early-career secret name change? For what though I guess we'll see. You give me body ache A subtle body ache And knowing what you cause A force of no remorse You give me body ache I knowing that you want A knock against my heart Don't push (it doesn't cost) I woke you up With no remorse (don't push– a body ache) I want to want to want to Want you But– (a cause) However I don't (don't operate unplugged) The push–the push–the push The pause || don't break || don't break|| The heart Masterful, a fool (encanto tanto) But i'm soaking up your body overflow (the cause, the cause) I want to cherish all your fountains (I wake up with no remorse) I want, I want, I want You give me body ache || The cause The cause You give me body ache || The cause The cause You give me body ache || I want I want You give me fluid heart (I pump || I pump|| I pump.. || || || (Fade out) Oka. Oka. __ Okay. I got the envelope. Good. Now, take this–Uptown. Uptown? Why Uptown? You're about to find out. No. Wait–how ‘Up' are we talking” Up. {Enter The Multiverse} [The Festival Project™ ] {Enter The Multiverse} L E G E N D S: ICONS Tales of A Superstar DJ The Secret Life of Sunnï Blū Ascension Deathwish -Ū. Copyright © The Festival Project, Inc. ™ | Copyright The Complex Collective © 2019-2025 ™ All Rights Reserved. -Ū.

I just found out the President doesn't drink and this is something we have in common. I don't drink; but i found out he didn't and it made me want to start. I'm like “Oh, I can't be associated with this dude” I started shopping for lime-a-ritas. Spritzers and shit, something fruity. I'm like “I think i just became an alcoholic.” I started to get worried. I watch a lot of late night TV; I'm like, obsessed with those guys– right? [oppotunity for crowdwork: Anybody else watch late night? [maybe one person, but probably nobody] To maybe one person Oh yeah? whose your favorite late night host? [roast, as it is probably easy to do] Option two: nobody? Ok. That's alright; i'll catch you up to speed; If you ever need to understand the state of very white america: That's pretty much late night tv. I'm in no demographic whatsoever, But i watch for the news, And these days its all about politics, Which is great, because then, I get to laugh. 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No. Wait–how ‘Up' are we talking” Up. {Enter The Multiverse} [The Festival Project™ ] {Enter The Multiverse} L E G E N D S: ICONS Tales of A Superstar DJ The Secret Life of Sunnï Blū Ascension Deathwish -Ū. Copyright © The Festival Project, Inc. ™ | Copyright The Complex Collective © 2019-2025 ™ All Rights Reserved. -Ū.

I just found out the President doesn't drink and this is something we have in common. I don't drink; but i found out he didn't and it made me want to start. I'm like “Oh, I can't be associated with this dude” I started shopping for lime-a-ritas. Spritzers and shit, something fruity. I'm like “I think i just became an alcoholic.” I started to get worried. I watch a lot of late night TV; I'm like, obsessed with those guys– right? [oppotunity for crowdwork: Anybody else watch late night? [maybe one person, but probably nobody] To maybe one person Oh yeah? whose your favorite late night host? [roast, as it is probably easy to do] Option two: nobody? Ok. That's alright; i'll catch you up to speed; If you ever need to understand the state of very white america: That's pretty much late night tv. I'm in no demographic whatsoever, But i watch for the news, And these days its all about politics, Which is great, because then, I get to laugh. But i started getting concerned when I realized Myself and the president might have too much in common. We have–I'm embarrassed to admit– Ashamed, actually– Almost the exact same reaction to–nearly everything. I accidentally fucked around and humanized this motherfucker. Or unhumanized myself. Either/or. See, I find the dude funny. Hilarious, actually– Because i've been predominately poor And disproportionately black My entire life. Nothing this administration is doing is news to me. At all. Racism?! BIgotry?! Scandal?! I used to check the box for [black] It literally doesn't get much worse than that in this country. So nothing worries me more than the fact that Possibly the most hated man in the world right now, And myself– have too much in common. His reaction and my reaction to almost anything are notjust eerily alike– But identical. I get that this isn't funny. I don't like it either. I can't tell whether I'm humanizing him or becoming less human. Do I insert my tesla joke here? Maybe, might as well. Everyone was so blown away that this dude got into a Tesla and goes “It's all computers” Like a little kid and I myself found this shockingly familiar; because When i rode inside a Tesla for the first time, I had that EXACT same reaction! I said the same thing! “OH! IT'S ALL COMPUTERS” I laughed too hard at this, I think In the privacy of my own home, although, it seems like someone might have just been watching When the next day, everywhere I look there are teslas and I can't stop myself from cracking up. 1. Because I had the same exact reaction. Either the president might be a human, or I'M an android. and 2. Biff Tanen is my favorite movie villain of all time. How do you not– Anyway. Now all of a sudden, i'M a white supremacist?! HAHA! Jokes on you! I'm an ELITIST! There's a difference. don't get me wrong; i've been broke my entire adulthood– But i value high morals, good taste, and intelligence. Speaking of intelligence: [Elon] Depends on the crowd–I could be pushing it. Pushing it might be a good start. {pun intended} (get it, cause tesla's are push to start) “It's all computers!” Fuck yeah it is, goddamit, I said the same shit “It's all computers! “ “ This is a spaceship!” Don't hate the player, hate the game. Yes, being black–or any color at all during either of this dude's administrations has been horrible– But the upside is… [think real hard] Maybe segway into everybody hating Elon, which is unfair because he has asperbergs, and if he wasn't one of the richest dudes in the world– it would be the entire opposite because technically he's disabled, right? Isn't it weird how just because the dude has a lot of money everyone is allowed to hate a dude who literally has a social disability? I find this strange and kind of attribute this to the herd mentality state of discollusioned unawareness that obviously, if no one can remember that this dude is on the spectrum… Which, besides being a genius kind of excuses his bizarre social atrocities. Doesn't it. Last time i checked whenever there was a kind of issue with a disabled person, like at work or something, everyone is kind of keyed in and caught up to speed like “Oh, that's Ernie, he's special– [whispers, aside: He has aspergers…] And everyone in the office just goes “ohhhhh.” Too much latenight. I gotta start drinking. No more late night. {if crowd work engaged, follow up with one more roast.} No more idle threats Just do it, or don't You are you you are; And this is your curse— Just don't make it worse Just go to your room; You don't have a home, You just live in a tomb You live in a tomb I live in a tomb I listen to mooba This is my womb, I move out soon Full Moon, I swoon You snooze, you loose You booze? I choose to amuse the humans Shoot the roomba, too He knew me Music moves the rooms Consuming doom and gloom Though boom boxes Not just a—- He's an artist. Lol what's the plotline for this. idk adam sandler's early-career secret name change? For what though I guess we'll see. You give me body ache A subtle body ache And knowing what you cause A force of no remorse You give me body ache I knowing that you want A knock against my heart Don't push (it doesn't cost) I woke you up With no remorse (don't push– a body ache) I want to want to want to Want you But– (a cause) However I don't (don't operate unplugged) The push–the push–the push The pause || don't break || don't break|| The heart Masterful, a fool (encanto tanto) But i'm soaking up your body overflow (the cause, the cause) I want to cherish all your fountains (I wake up with no remorse) I want, I want, I want You give me body ache || The cause The cause You give me body ache || The cause The cause You give me body ache || I want I want You give me fluid heart (I pump || I pump|| I pump.. || || || (Fade out) Oka. Oka. __ Okay. I got the envelope. Good. Now, take this–Uptown. Uptown? Why Uptown? You're about to find out. No. Wait–how ‘Up' are we talking” Up. {Enter The Multiverse} [The Festival Project™ ] {Enter The Multiverse} L E G E N D S: ICONS Tales of A Superstar DJ The Secret Life of Sunnï Blū Ascension Deathwish -Ū. Copyright © The Festival Project, Inc. ™ | Copyright The Complex Collective © 2019-2025 ™ All Rights Reserved. -Ū.

I just found out the President doesn't drink and this is something we have in common. I don't drink; but i found out he didn't and it made me want to start. I'm like “Oh, I can't be associated with this dude” I started shopping for lime-a-ritas. Spritzers and shit, something fruity. I'm like “I think i just became an alcoholic.” I started to get worried. I watch a lot of late night TV; I'm like, obsessed with those guys– right? [oppotunity for crowdwork: Anybody else watch late night? [maybe one person, but probably nobody] To maybe one person Oh yeah? whose your favorite late night host? [roast, as it is probably easy to do] Option two: nobody? Ok. That's alright; i'll catch you up to speed; If you ever need to understand the state of very white america: That's pretty much late night tv. I'm in no demographic whatsoever, But i watch for the news, And these days its all about politics, Which is great, because then, I get to laugh. But i started getting concerned when I realized Myself and the president might have too much in common. We have–I'm embarrassed to admit– Ashamed, actually– Almost the exact same reaction to–nearly everything. I accidentally fucked around and humanized this motherfucker. Or unhumanized myself. Either/or. See, I find the dude funny. Hilarious, actually– Because i've been predominately poor And disproportionately black My entire life. Nothing this administration is doing is news to me. At all. Racism?! BIgotry?! Scandal?! I used to check the box for [black] It literally doesn't get much worse than that in this country. So nothing worries me more than the fact that Possibly the most hated man in the world right now, And myself– have too much in common. His reaction and my reaction to almost anything are notjust eerily alike– But identical. I get that this isn't funny. I don't like it either. I can't tell whether I'm humanizing him or becoming less human. Do I insert my tesla joke here? Maybe, might as well. Everyone was so blown away that this dude got into a Tesla and goes “It's all computers” Like a little kid and I myself found this shockingly familiar; because When i rode inside a Tesla for the first time, I had that EXACT same reaction! I said the same thing! “OH! IT'S ALL COMPUTERS” I laughed too hard at this, I think In the privacy of my own home, although, it seems like someone might have just been watching When the next day, everywhere I look there are teslas and I can't stop myself from cracking up. 1. Because I had the same exact reaction. Either the president might be a human, or I'M an android. and 2. Biff Tanen is my favorite movie villain of all time. How do you not– Anyway. Now all of a sudden, i'M a white supremacist?! HAHA! Jokes on you! I'm an ELITIST! There's a difference. don't get me wrong; i've been broke my entire adulthood– But i value high morals, good taste, and intelligence. Speaking of intelligence: [Elon] Depends on the crowd–I could be pushing it. Pushing it might be a good start. {pun intended} (get it, cause tesla's are push to start) “It's all computers!” Fuck yeah it is, goddamit, I said the same shit “It's all computers! “ “ This is a spaceship!” Don't hate the player, hate the game. Yes, being black–or any color at all during either of this dude's administrations has been horrible– But the upside is… [think real hard] Maybe segway into everybody hating Elon, which is unfair because he has asperbergs, and if he wasn't one of the richest dudes in the world– it would be the entire opposite because technically he's disabled, right? Isn't it weird how just because the dude has a lot of money everyone is allowed to hate a dude who literally has a social disability? I find this strange and kind of attribute this to the herd mentality state of discollusioned unawareness that obviously, if no one can remember that this dude is on the spectrum… Which, besides being a genius kind of excuses his bizarre social atrocities. Doesn't it. Last time i checked whenever there was a kind of issue with a disabled person, like at work or something, everyone is kind of keyed in and caught up to speed like “Oh, that's Ernie, he's special– [whispers, aside: He has aspergers…] And everyone in the office just goes “ohhhhh.” Too much latenight. I gotta start drinking. No more late night. {if crowd work engaged, follow up with one more roast.} No more idle threats Just do it, or don't You are you you are; And this is your curse— Just don't make it worse Just go to your room; You don't have a home, You just live in a tomb You live in a tomb I live in a tomb I listen to mooba This is my womb, I move out soon Full Moon, I swoon You snooze, you loose You booze? I choose to amuse the humans Shoot the roomba, too He knew me Music moves the rooms Consuming doom and gloom Though boom boxes Not just a—- He's an artist. Lol what's the plotline for this. idk adam sandler's early-career secret name change? For what though I guess we'll see. You give me body ache A subtle body ache And knowing what you cause A force of no remorse You give me body ache I knowing that you want A knock against my heart Don't push (it doesn't cost) I woke you up With no remorse (don't push– a body ache) I want to want to want to Want you But– (a cause) However I don't (don't operate unplugged) The push–the push–the push The pause || don't break || don't break|| The heart Masterful, a fool (encanto tanto) But i'm soaking up your body overflow (the cause, the cause) I want to cherish all your fountains (I wake up with no remorse) I want, I want, I want You give me body ache || The cause The cause You give me body ache || The cause The cause You give me body ache || I want I want You give me fluid heart (I pump || I pump|| I pump.. || || || (Fade out) Oka. Oka. __ Okay. I got the envelope. Good. Now, take this–Uptown. Uptown? Why Uptown? You're about to find out. No. Wait–how ‘Up' are we talking” Up. {Enter The Multiverse} [The Festival Project™ ] {Enter The Multiverse} L E G E N D S: ICONS Tales of A Superstar DJ The Secret Life of Sunnï Blū Ascension Deathwish -Ū. Copyright © The Festival Project, Inc. ™ | Copyright The Complex Collective © 2019-2025 ™ All Rights Reserved. -Ū.

I just found out the President doesn't drink and this is something we have in common. I don't drink; but i found out he didn't and it made me want to start. I'm like “Oh, I can't be associated with this dude” I started shopping for lime-a-ritas. Spritzers and shit, something fruity. I'm like “I think i just became an alcoholic.” I started to get worried. I watch a lot of late night TV; I'm like, obsessed with those guys– right? [oppotunity for crowdwork: Anybody else watch late night? [maybe one person, but probably nobody] To maybe one person Oh yeah? whose your favorite late night host? [roast, as it is probably easy to do] Option two: nobody? Ok. That's alright; i'll catch you up to speed; If you ever need to understand the state of very white america: That's pretty much late night tv. I'm in no demographic whatsoever, But i watch for the news, And these days its all about politics, Which is great, because then, I get to laugh. But i started getting concerned when I realized Myself and the president might have too much in common. We have–I'm embarrassed to admit– Ashamed, actually– Almost the exact same reaction to–nearly everything. I accidentally fucked around and humanized this motherfucker. Or unhumanized myself. Either/or. See, I find the dude funny. Hilarious, actually– Because i've been predominately poor And disproportionately black My entire life. Nothing this administration is doing is news to me. At all. Racism?! BIgotry?! Scandal?! I used to check the box for [black] It literally doesn't get much worse than that in this country. So nothing worries me more than the fact that Possibly the most hated man in the world right now, And myself– have too much in common. His reaction and my reaction to almost anything are notjust eerily alike– But identical. I get that this isn't funny. I don't like it either. I can't tell whether I'm humanizing him or becoming less human. Do I insert my tesla joke here? Maybe, might as well. Everyone was so blown away that this dude got into a Tesla and goes “It's all computers” Like a little kid and I myself found this shockingly familiar; because When i rode inside a Tesla for the first time, I had that EXACT same reaction! I said the same thing! “OH! IT'S ALL COMPUTERS” I laughed too hard at this, I think In the privacy of my own home, although, it seems like someone might have just been watching When the next day, everywhere I look there are teslas and I can't stop myself from cracking up. 1. Because I had the same exact reaction. Either the president might be a human, or I'M an android. and 2. Biff Tanen is my favorite movie villain of all time. How do you not– Anyway. Now all of a sudden, i'M a white supremacist?! HAHA! Jokes on you! I'm an ELITIST! There's a difference. don't get me wrong; i've been broke my entire adulthood– But i value high morals, good taste, and intelligence. Speaking of intelligence: [Elon] Depends on the crowd–I could be pushing it. Pushing it might be a good start. {pun intended} (get it, cause tesla's are push to start) “It's all computers!” Fuck yeah it is, goddamit, I said the same shit “It's all computers! “ “ This is a spaceship!” Don't hate the player, hate the game. Yes, being black–or any color at all during either of this dude's administrations has been horrible– But the upside is… [think real hard] Maybe segway into everybody hating Elon, which is unfair because he has asperbergs, and if he wasn't one of the richest dudes in the world– it would be the entire opposite because technically he's disabled, right? Isn't it weird how just because the dude has a lot of money everyone is allowed to hate a dude who literally has a social disability? I find this strange and kind of attribute this to the herd mentality state of discollusioned unawareness that obviously, if no one can remember that this dude is on the spectrum… Which, besides being a genius kind of excuses his bizarre social atrocities. Doesn't it. Last time i checked whenever there was a kind of issue with a disabled person, like at work or something, everyone is kind of keyed in and caught up to speed like “Oh, that's Ernie, he's special– [whispers, aside: He has aspergers…] And everyone in the office just goes “ohhhhh.” Too much latenight. I gotta start drinking. No more late night. {if crowd work engaged, follow up with one more roast.} No more idle threats Just do it, or don't You are you you are; And this is your curse— Just don't make it worse Just go to your room; You don't have a home, You just live in a tomb You live in a tomb I live in a tomb I listen to mooba This is my womb, I move out soon Full Moon, I swoon You snooze, you loose You booze? I choose to amuse the humans Shoot the roomba, too He knew me Music moves the rooms Consuming doom and gloom Though boom boxes Not just a—- He's an artist. Lol what's the plotline for this. idk adam sandler's early-career secret name change? For what though I guess we'll see. You give me body ache A subtle body ache And knowing what you cause A force of no remorse You give me body ache I knowing that you want A knock against my heart Don't push (it doesn't cost) I woke you up With no remorse (don't push– a body ache) I want to want to want to Want you But– (a cause) However I don't (don't operate unplugged) The push–the push–the push The pause || don't break || don't break|| The heart Masterful, a fool (encanto tanto) But i'm soaking up your body overflow (the cause, the cause) I want to cherish all your fountains (I wake up with no remorse) I want, I want, I want You give me body ache || The cause The cause You give me body ache || The cause The cause You give me body ache || I want I want You give me fluid heart (I pump || I pump|| I pump.. || || || (Fade out) Oka. Oka. __ Okay. I got the envelope. Good. Now, take this–Uptown. Uptown? Why Uptown? You're about to find out. No. Wait–how ‘Up' are we talking” Up. {Enter The Multiverse} [The Festival Project™ ] {Enter The Multiverse} L E G E N D S: ICONS Tales of A Superstar DJ The Secret Life of Sunnï Blū Ascension Deathwish -Ū. Copyright © The Festival Project, Inc. ™ | Copyright The Complex Collective © 2019-2025 ™ All Rights Reserved. -Ū.

The 78-day armed standoff just outside of Montreal in 1990 is credited with clearing a path for reconciliation between Indigenous tribes and the Canadian federal government. The country can count a number of initiatives, government resolutions, and task forces that sprouted from the violence 35 years ago. But many of Indigenous people connected to the direct action say any progress since then is slow and insufficient. We'll recount the conflict sparked by a town's plan to build a golf course and condominiums on sacred Mohawk land and assess the state of awareness for Indigenous issues since then. Also, what is the most effective response when public figures make comments that go well past acceptable boundaries? How are they held accountable? We'll reflect on a social media post by conservative commentator Ann Coulter that prompted rebuke by hundreds of Native American leaders and individuals.

The 78-day armed standoff just outside of Montreal in 1990 is credited with clearing a path for reconciliation between Indigenous tribes and the Canadian federal government. The country can count a number of initiatives, government resolutions, and task forces that sprouted from the violence 35 years ago. But many of Indigenous people connected to the direct action say any progress since then is slow and insufficient. We'll recount the conflict sparked by a town's plan to build a golf course and condominiums on sacred Mohawk land and assess the state of awareness for Indigenous issues since then. Also, what is the most effective response when public figures make comments that go well past acceptable boundaries? How are they held accountable? We'll reflect on a social media post by conservative commentator Ann Coulter that prompted rebuke by hundreds of Native American leaders and individuals.

Zostań naszym patronem o niej dostęp do limitowanych treści! https://patronite.pl/tanecznikpodcastA odcinek 148 to wywiad rzeka z twórcami stylu tańca i życia - Zouk Organic Flow ;)Tak powinien nazywać się ten odcinek. A tak, na poważnie rzucamy Wam rozmowę z Łukaszem i Patką podczas której rozmawiamy:O zouku, organic flow i tańcu ogólnieCzym jest dla nich ruch? Czy perfekcyjny tancerz istnieje? Jak znaleźć swój styl? Świetny odcinek dla tych, którzy usłyszeli kiedyś,że do tańca to oni się nie nadają ;) Okaże się, że taki nienadający się może zajść naprawdę daleko.Odkryjecie wspaniałe dwie historie taneczne, które są niesamowicie inspirujące. Gdzie można znaleźć naszych gości? 

Dobro došli u 193. epizodu Njuz Podkasta! Glavna tema ove nedelje je pretnja Studenata 2.0 štrajkom glađu i postavljanje banera "Ko je kriv?" širom fakulteta. Analiziramo pozadinu ovih dešavanja, moguće posledice i reakcije nadležnih. Pored toga, osvrćemo se i na jedan od najbizarnijih telefonskih poziva predsednika Vučića, misteriju krokodila koji je navodno viđen u Nišu, kao i kontroverznu gradnju zgrade ispred zgrade u Bloku 4. Ne propustite ni priču o dobitnicima "Zlatnog Beočuga". ⭐ Podkastić za Njuzcene: A za naše verne Njuzcene, spremili smo poseban segment "Popkastić" gde detaljnije analiziramo povratak Aleksandra Šapića i njegove najnovije izjave. Postanite član i ne propustite!

In this episode, Jay speaks with Chris Slater, CEO & Founder of Oka, The Carbon Insurance Company, to explore how insurance is becoming a cornerstone of climate finance and a key enabler for carbon project development. They discuss how carbon insurance is reducing financial risk, unlocking investment, and helping climate projects scale faster and more securely.Chris breaks down how Oka's insurance products - like Pre-Payment Protect and Non-Payment Protect - are designed to work alongside banks, investors, and impact funds to structure deals and support capital flow into high-quality carbon projects. He also talks about why project developers carry most of the risk in today's markets, and how Oka is shifting that burden through tailored coverage.Give it a listen to learn how risk mitigation is driving climate finance forward, and why insurance might be the unlock the carbon markets have been waiting for.--About:Untangling Climate Finance⁠ explores the dynamic field of climate change finance through conversations with industry experts about topics including climate solutions, global carbon markets, carbon projects, novel technologies such as AI and distributed ledger, and much more.If you have any questions, comments, a future guest recommendation, or are interested in joining Jay for an episode, please shoot him a message at: ⁠jtipton@gordianknotstrategies.com⁠Credits:The podcast is produced by ⁠⁠Gordian Knot Strategies⁠⁠.It is written, narrated, and edited by ⁠⁠Jay Tipton⁠⁠.Music is by ⁠⁠Diamond_Tunes⁠. 

No hay grandeza ajena que resista la lectura de sus WhatsApps. Imaginemos a Sartre mandando besotes a Simone de Beauvoir. A Immanuel Kant diciendo que “Oka” a un cambio en el horario de sus clases. O a Churchill poniendo un emoticón de lagrimita después de un bombardeo. Nada adensa la grandeza como el silencio.

No hay grandeza ajena que resista la lectura de sus WhatsApps. Imaginemos a Sartre mandando besotes a Simone de Beauvoir. A Immanuel Kant diciendo que “Oka” a un cambio en el horario de sus clases. O a Churchill poniendo un emoticón de lagrimita después de un bombardeo. Nada adensa la grandeza como el silencio.

Le Café de l'e-commerce, c'est le podcast qui vous propose de faire votre veille e-commerce, différemment, dans vos oreilles, même si vous n'avez plus envie de manger des burgers avec du ketchup.Dans cet épisode, on vous parle des taxes douanières, de TikTok Shop comme toit le monde. Mais aussi :♻️ Okaïdi se lance dans la consigne.

OPEN HEAVENSMATALA LE LAGI MO LE ASO SA 16 FEPUARI  2025(tusia e Pastor EA Adeboye) Manatu Autu: Ieova Irae (Jehovah Jireh) Tauloto -Tusi Paia–Filipi 4:19  ”A o lo‘u Atua e fa‘a‘atoa e ia ‘iā te ‘outou mea uma e matitiva ai ‘outou, e tusa ma le faula‘i o lona vi‘iga, ‘iā Keriso Iesu.”Faitauga – Tusi Paia – Kenese 22:1-14O le suafa Ieova Irae na fai e Aperaamo ina ua uma ona fa'aalia e le Atua lona faamaoni i luga o le mauga o Moria. Na alu Aperaamo I le mauga e ave Isaako e osi ai le taulaga, peita'i ua uma ona saunia e le Atua le mamoe mo le taulaga e sui iā Isaako. Na faaigoa e Aperaamo le nofoaga o Ieova Irae aua ua ia faapea mai, “E aumaia e le Atua le tali o manaoga a o le'i tupu.” I le tusi faitau lea, e matua'i lē malamalama Aperaamo pe na faafefea ona o'o mai le mamoe. E faapea fo'i ia i tatou, e lē manaomia fua ona e iloa pe faafefea ona faataunuu e le Atua tali o ou manaoga. Pau lau pitolaau e tatau ona fai, o lou faamoemoe i le Atua ma talitonu na te foai mai le tali.E mafaia e le Atua ona auina atu le fesoasoani mo oe mai so'osemea, e o'o i nofoaga e te le'i iloa muamua. Ina ua avea a'u ma ta'ita'i aoao, sa o'u asiasi i lo'u nuu, ma sa fai mai se tagata fai pisinisi ia te a'u, “o oe o le ta'ita'i aoao ae leai se fale iinei i lou nu'u e nonofo ai au mālō pe a asiasi mai, o le a o'u avatua piliki e fau ai le fale, se'i maua sau tupe totogi mai.” Sa o'u faapea ifo i lo'u loto, “Oka, o se vavega mai le Atua.” Ona ou fausia ai lea o se fale laititi e lē telē. Peita'i o le aso na ato ai le fale, na lafo mai ai e le tagata fai pisinisi se poloaiga ia te a'u e totogi atu i le aso lava lea le tau o piliki. E leai sa'u tupe na i ai i lea taimi, o lea na o'u tagi ai i le Atua. “Tamā ou te le'i sauni e fau se fale, o le tamaloa lenei na aumaia le manatu ia te a'u, a'o lenei ua o'o mai ai puapuaga. Faamolemole fesoasoani mai ia te a'u.” Sa o'u tatalo i le po atoa ma i'u ai ina o'u moe. Ina ua malama le taeao, sa sau se tagata ia te a'u ma fai mai, na fai atu le Atua ia te ia, ia malaga mamao mai i le itu I Matū agai mai i le aai o le Togiola e momoli mai se teutusi ia te a'u. Ina ua vaai mai le tamaita'i iā te a'u, sa faapea mai, “o loo o'u sailia le ta'ita'i o le ekalesia lenei.” Sa ou tali, “o le Atua.” Ona fai mai lea, “ou te iloa o le Atua peita'i o loo o'u suea lona sui.” “Ia o a'u lenei,” o la'u tali atu lea. Ona faapea mai loa lea o le ave feau. “Na fai mai le Atua ia te a'u ananafi o'u te sau e avatu le teutusi lea ia te oe.” O le taimi muamua ma le mulimuli lea na ou vaai ai i lenei tamaita'i. Sa o'u tatalaina le teutusi, ma o le aofaiga tonu o le tupe o la'u aitalafu I le fai pisinisi sa i totonu o le teutusi. O lo tatou Atua, o Ieova Irae moni ma faamaoni- o lē foai sili. Atonu e te lē o iloa poo fea, a o afea, pe faafefea ona faataunuuina e le Atua ou manaoga, peita'i ia e nofo ma lou mautinoa o lou Atua na te foai ma aumaia i taimi ma aso uma e lē aunoa.TataloTamā faamolemole auina mai lau fesoasoani mo a'u I le asō, I le suafa o Iesu, Amene.

A stroll through the woods listening to one summer last fall causes us to wonder who we've become. What is this Toxic Trace in the air? Let's think about Vincent instead and realize that Oka is everywhere. I guess we have no friends anymore.

Hay mucha anticipación para un anuncio, soooooooooo tres noticias antes en lo que esperamos. ¿Oka? Oka.

Aloha, and welcome, listeners! == Malihini (tourist), Kama'aina, Oka'aina and Kanaka Mauoli. This is your January 11 through January 17, 2025. Let's slide into the new year with the latest weather, surf, celestial events, and the top happenings around Hawaii.” This is episode #93

Carbon markets will be a big focus of sustainability discussions in 2025 after making headlines at COP29, the UN climate conference that took place in Baku, Azerbaijan in late 2024.  In this week's ESG Insider podcast, we dive into the topic of carbon markets with coverage from the sidelines of the S&P Global Commodity Insights Global Carbon Markets Conference.   We sit down with Andrea Bonzanni, International Policy Director at the International Emissions Trading Association (IETA). Andrea talks about the outlook for carbon markets after parties at COP29 finalized key rules and guidelines for international carbon trading under Article 6 of the Paris Agreement on climate change.  We speak to Marieke Franssen, Managing Director and Head of Commodity Carry Solutions at French investment bank Natixis, who says generating confidence in the market will be a key driver of demand.   “Companies need to be incentivized to buy, and they need to be given the confidence that the credits that they're buying can be put to use,” she tells us.  We also talk to:  Chris Slater, CEO and Founder of Oka, The Carbon Insurance Company, who explains how the insurance sector can contribute to the development of the carbon markets;   Linda Rivera Macedo, Head of Safeguards and Sustainable Development at Calyx Global, who discusses the role of carbon ratings agencies in building confidence in the market;   and Robin Pedroza, Head of Sustainability Transformation at thyssenkrupp Materials Services, part of German industrial and steel giant thyssenkrupp. Robin talks to us about the impact the EU's carbon border adjustment mechanism (CBAM) is having on the steel industry.   Listen to our coverage of COP29 carbon markets outcomes: https://www.spglobal.com/esg/podcasts/after-cop29-what-s-next-for-carbon-markets     Listen to our explainer podcast series on carbon markets:    Exploring the role of carbon markets in reaching climate targets: https://www.spglobal.com/esg/podcasts/exploring-the-role-of-carbon-markets-in-reaching-climate-targets    What's next for voluntary carbon markets: https://www.spglobal.com/esg/podcasts/what-s-next-for-voluntary-carbon-markets   Learn more about the 2025 Global Carbon Markets Conference from S&P Global Commodity Insights: https://commodityinsights.spglobal.com/Global-Carbon-Markets.html   This piece was published by S&P Global Sustainable1, a part of S&P Global.          Copyright ©2024 by S&P Global          DISCLAIMER    By accessing this Podcast, I acknowledge that S&P GLOBAL makes no warranty, guarantee, or representation as to the accuracy or sufficiency of the information featured in this Podcast. The information, opinions, and recommendations presented in this Podcast are for general information only and any reliance on the information provided in this Podcast is done at your own risk. This Podcast should not be considered professional advice. Unless specifically stated otherwise, S&P GLOBAL does not endorse, approve, recommend, or certify any information, product, process, service, or organization presented or mentioned in this Podcast, and information from this Podcast should not be referenced in any way to imply such approval or endorsement. The third party materials or content of any third party site referenced in this Podcast do not necessarily reflect the opinions, standards or policies of S&P GLOBAL. S&P GLOBAL assumes no responsibility or liability for the accuracy or completeness of the content contained in third party materials or on third party sites referenced in this Podcast or the compliance with applicable laws of such materials and/or links referenced herein. Moreover, S&P GLOBAL makes no warranty that this Podcast, or the server that makes it available, is free of viruses, worms, or other elements or codes that manifest contaminating or destructive properties.    S&P GLOBAL EXPRESSLY DISCLAIMS ANY AND ALL LIABILITY OR RESPONSIBILITY FOR ANY DIRECT, INDIRECT, INCIDENTAL, SPECIAL, CONSEQUENTIAL OR OTHER DAMAGES ARISING OUT OF ANY INDIVIDUAL'S USE OF, REFERENCE TO, RELIANCE ON, OR INABILITY TO USE, THIS PODCAST OR THE INFORMATION PRESENTED IN THIS PODCAST. 

TRN podcast host Nick Estes (@nickwestes) is joined by Katsi'tsakwas Ellen Gabriel (@ellengabriel1) and Sean Carleton (@SeanCarleton) to discuss When the Pine Needles Fall: Indigenous Acts of Resistance (2024), an insider's account of the 1990 land crisis between Canadian state security forces and Indigenous land defenders near the town of Oka, Quebec. Gabriel reflects on the lessons from the siege from her position as the Kanien'kehá:ka (Mohawk) spokesperson.     Order the book here https://btlbooks.com/book/when-the-pine-needles-fall Watch the video edition on The Red Nation Podcast YouTube channel   GoFundMe: https://www.gofundme.com/f/empower-red-medias-indigenous-content  Subscribe to The Red Nation Newsletter: https://www.therednation.org/ Patreon:  http://www.patreon.com/redmediapr

OPEN HEAVENSMATALA LE LAGI MO LE ASO SA 29 TESEMA 2024(tusia e Pastor EA Adeboye) Manatu Autu: Faafoeina O Faitioga (Handling Criticisms) Tauloto -Tusi Paia– Eperu 12:11 “O a‘oa‘iga uma fo‘i a o i ai, e lē manatu i ai o se mea e ‘oli‘oli ai, a o le mea e fa‘anoanoa ai; ‘ae mulimuli ane e fua mai ai le fua o le amiotonu ē manuia ai ē ‘ua a‘oa‘oina ai.” Faitauga – Tusi Paia – Faataoto 15:31-32E toatele tagata e manatu o le avea ma ta'ita'i o lona uiga so'o se mea e saunoa i ai pe faatino o le faaiuga lava lea e lē tatau ona fesiligia. Afai o la'a ma agai i luma lou soifua, e mautinoa le o'o mai o faitioga. Ina o tau amata le ekalesia Redeemed Christian Church of God, ma lona ofisa tutotonu sa i se tulimanu itiiti o le nu'u, e leai se isi na faitio mai. O le taimi lenei ua so'o le lalolagi i lālā o le ekalesia, Oka ni faitioga e le iloga se itu e oso mai ai. O se faailoga lenei o le ola poo le tupu, ma ou te lē faanoanoa ai, ou te fiafia ua o matou tutupu.O nisi tagata e faitio ia te oe ona e alolofa, auā o lou manuia o se fiafiaga ia i latou. O nisi e faitio o le mana'o e fa'atigā oe auā e lotoleaga ma manana'o ia e toilalo ma aua ne'i e manuia. Po'o le a lava le mafuaaga, o lou faafoeina o faitioga e faalagolago i ai lou manuia poo le faiaina. Fai mai le Faataoto 1:5-7; “E fa‘alogo mai le tagata poto, e tupu ai pea lona poto; o lē ‘ua mafaufau fo‘i e maua e ia le poto e pule ai; e lagona ai le fa‘ata‘oto ma lona fa‘amatalaga; o ‘upu a ē popoto ma a latou ‘upu lilo. O le mata‘u i le ALI‘I, o le amataga lea o le poto; ‘ae ‘ino‘ino tagata vālelea i le poto ma le a‘oa‘oina.”Le au pele e, faalogo i fautuaga mai ia i latou i lalo ifo o oe poo tagata e te vaai i ai e itiiti fo'i lo latou tomai nai lō oe. Afai e fai atu i latou nei e lē o sa'o se mea o loo e faia, faalogo i ai e aunoa ma le faafinau poo le mateletele. Afai e te tomumu ma lē fiafia mo ni aso ona ua faitioina oe, e manaomia lou tautala ia te oe lava ia e malosi ai. Poo a faamatalaga a tagata e fai ia te oe, e lē tatau ona e manatu ma talitonu e te lē mana'omia se a'oa'iga. O Mose o le tagata fa'au'uina na valaauina e le Atua. Na talanoa faafesaga'i ma le Atua (Numera 12:8), peita'i o le tali o faafitauli na o la fetaia'i i le galuega a le Atua sa i le tamā o lona toalua, o se isi e lei mafuta vavalalata ma le Atua e pei o ia. Atonu o oe o le ulu o lou aiga, Ofisa Sili o Pulega po'o le faifeau, peita'i e le faapea ua e iloa ai mea uma.Talitonu mai ia te a'u, o faitioga uma o se avanoa lea mo oe e fa'aleleia ai lou tagata. A e fa'aaogaina lelei, e fa'aleleia atili ai oe. O lau filifiliga lava. O nisi o faaiuga na o matou faia ma fesoasoani ai e fa'aleleia i matou, o tali i faitioga. Ou te iloa o nisi o faitioga e faia ia fasia ai I tatou, peita'i na fa'aaogā e le Atua e faaali mai ai ia i tatou le auala e sili atu ona lelei, ma ua tatou malolosi ai.Ia avea pea faitioga o se avanoa e toe fa'aleleia atili ai ina ia tatou tutupu, ae lē o se mafuaaga e femisa'i ai ma le tagata faitio. I le suafa Iesu, Amene.

This is the second of two episodes talking about the people in the north of the Japanese archipelago:  The Emishi and the Mishihase.  Last episode we covered things from an archaeological overview, looking at the traces of the Epi-Jomon, Satsumon, and Okhotsk Sea cultures.  This episode focuses more on what was actually written in the Nihon Shoki, including a journey to introduce Emishi to the Tang Emperor himself! For more information, check out our podcast blog at: https://sengokudaimyo.com/podcast/episode-117   Rough Transcript Welcome to Sengoku Daimyo's Chronicles of Japan.  My name is Joshua and this is episode 117: The People of the North, Part 2 Abe no Hirafu gazed out at the sea, waiting for his opponents to appear.  He had traveled with a fleet to the far north, into a land that was unlike anything that most of his men had ever seen.  They were far away from the rice fields of their home villages.  Up here, the people made their way by hunting and fishing, and the land was much more wild.  Besides the people, the land was also home to giant bears, much larger than anything back in the Home Provinces.  Giant beasts with paws the size of a man's head.  They were truly incredible, but they were not his target this time. As he watched the waves, he saw his prey emerge.  They rowed their ships around the cape, coming out from the defensive position they had previously established.  Where Hirafu's men flew banners made of silk, his opponents had created flags made of feathers, which they hoisted high in their boats.  They were small in number, but they knew this land and these waters.  They were comfortable traveling in the cold and unforgiving seas, and they no doubt had reinforcements.  Hirafu may have had the upper hand, but he knew he couldn't get too cocky. It was probably too much to hope for that the size of his fleet alone would cause them to submit.  If they could be bought off, then perhaps that was best, but Hirafu knew that was probably unlikely.  This was going to be a fight, and Hirafu and his men were ready for it. Before we jump into the episode proper, a quick thank you to Hakucho for donating to support Sengoku Daimyo.  We always appreciate any support, and there is information at the end of each episode on how to help out if you would like to join them. Last episode we introduced the Emishi and the Mishihase and talked about them and their connections to the Yamato and Japanese state, as well as to the modern Ainu people.  We went over a lot of the archaeological findings, and talked about how the Jomon period, uninterrupted in northern Honshu and Hokkaido, eventually gave way to the Epi-Jomon and Satsumon cultures, while the Ohokotsk Sea Culture is observed from around the 5th to 9th centuries, and we talked about how these existed in the lands we know as being connected to the Emishi and the Mishihase people mentioned in the Chronicles. This episode we are going to rely a lot more on the narrative found in the Nihon Shoki, but I wanted to make sure that we had that discussion about the archaeology, first, so that people would have a background.  If you haven't already done so, I highly recommend going back and giving Part 1 a listen. So let's back up a bit, and let's set the scene on the peninsula and the archipelago, and see what led up to this moment. In 654, the sovereign of Yamato, Karu, aka Kotoku Tennou, had passed away in his palace in Naniwa.  His sister, Takara Hime, and other members of the royal family had gathered once more in Naniwa when they caught word of his illness, but their visit was brief.  Karu passed away on the 1st day of the 10th month, and a little over two months later he was buried.  After that, rather than taking up residence again in Naniwa, the court moved back to the old capital of Asuka, where Takara Hime re-ascended the throne.  It was now the year 655, almost a decade since Crown Prince Naka no Oe had orchestrated the murderous coup that had seen the powerful scions of the Soga family cut down in front of Takara Hime and others, causing her to abdicate.  And now, well, perhaps Naka no Oe was comfortable controlling things from behind the scenes, because Takara Hime was once again the one in power—or at least the one sitting on the throne.  And there's a LOT that would go on during this reign according to the chronicles. On the peninsula at this point, the Tang-Goguryeo war was in full swing, with the Tang dynasty regularly harassing Goguryeo.  Goguryeo was at least nominally allied with Baekje, whose ruling family also claimed descent from a shared Buyeo ancestor, and Baekje was, of course, a long time ally of Yamato.  Meanwhile, Silla had thrown their lot in with the Tang dynasty, though as alliances went it was not exactly an alliance of equals – and most alliances came and went as the political winds changed throughout the peninsula. Over time, we'll see some resolution coming to the situation on the peninsula.  But overall, one of the biggest trends is that during Takara Hime's second reign, Yamato was reaching out to a much wider world than it had in the past.  This included connections to the south—to those on the Ryukyu islands, and possibly beyond.  And there were continued efforts to reach out to the Tang empire, with varying degrees of success.  Those that did go would sit and learn at the feet of some of the most famous scholars in the world, including the Buddhist priest, scholar, and traveler, Xuanzang, someone I cannot wait to get into in a future episode, as he really demonstrates just how connected the world had become at this time in a way that is often hard for us to comprehend, today. But there is also plenty happening in the archipelago, and even just in Asuka.  In fact, regardless of what the Chronicles say, there are a lot of ancient monuments and archaeological finds in the Asuka region that aren't directly mentioned in any historical record, but can be generally traced to this era - reminders of this period that are literally carved in stone.  We still have plenty of questions as to just what was going on, but we're starting to see more and more lasting physical traces. Our first relevant entry in the Nihon Shoki for the topic of this episode comes from the 7th month of 655, the year that Takara Hime had taken the throne.  We are told that 99 Northern Emishi and 99 Eastern Emishi were entertained at the court of Naniwa—presumably using the government facilities built during Karu's time.  At the same time, there were 150 envoys from Baekje who were likewise feted.  Caps of honor, of two grades in each case, were bestowed on nine Emishi of Kikafu and six Emishi of Tsugaru.  This is an interesting record, and let's explore what it means for Yamato's view of itself and its own authority.  First, the Baekje and the Emishi are being streated similarly—they both appear to be groups that are from *outside* Yamato conducting some kind of diplomacy with the court.  That said, it is quite clear from the way that the Chronicles deal with them that Yamato viewed each group as distinctly different.  Baekje was Yamato's continental ally, and their primary means through which they could access the continent and all that it had to offer.  They had helped bring Buddhism to the archipelago, and were clearly seen as a civilized country.  The Emishi, on the other hand, were Yamato's own “barbarians”.  They were outside and Yamato clearly saw them as less civilized.  In many ways Yamato viewed the Emishi similar to how the Tang court likely viewed Yamato.  After all, just as Tang literature talked about the differences between the quote-unquote “civilized” center of the empire and the so-called “barbaric” lands beyond their borders, Yamato could place itself in a similar position, simply by placing the Nara Basin at the “Center” and with the Emishi helping define that which was outside.  So in an odd way, this may have been uplifting for Yamato's own self-image. And just as the Tang court enticed border states into their sphere of influence with the promise of imperial titles, the Yamato court similarly was bestowing rank upon the Emishi, making themselves the granter of prestige and recognition.  By being a part of the system, you were rewarded with recognition of your status, something that likely appealed to many. As to the places referenced – Kikafu and Tsugaru – Aston isn't certain about Kikafu, but Tsugaru seems quite obvious as the northernmost tip of Honshu, in modern Aomori prefecture, where the islands of Honshu and Hokkaido are separated by none other than the Tsugaru strait. The fact that the Chroniclers differentiated between the Eastern and Northern Emishi likewise suggests that this was not a monolithic state.  Yamato saw a difference between the Emishi in one part of the archipelago versus the other. Three years later, in the 4th month of 658, Yamato sent one of the largest expeditions against the northeast.  Abe no Omi—other entries name him as Abe no Omi no Hirafu—took 180 ships up north on an expedition to the Emishi.  We are told that he met with the Emishi in the districts of Aita and Nushiro, believed to be in modern Akita prefecture.  Akita prefecture is on the western side of Tohoku, towards the very northern tip.  It is opposite Iwate prefecture on the east, and just below Aomori prefecture, which, at the time, was known as Tsugaru.  This was on the extreme end of Honshu. Both Aita and Nushiro quickly submitted to the Yamato mission.  Still, Abe drew up his ships in order of battle in the bay of Aita, where an envoy from the Emishi named Omuka came forward and made an oath.  He swore that they had no ill-intentions.  The fact that the Emishi were armed with bows and arrows was not because they were at war, but because up in that area of Tohoku, they were all hunters, and so it was their regular tool.  They swore to the gods of Aita bay that they had not raised arms against Yamato, but they were willing to submit to Yamato rule. For his part, Omuka was granted court rank, and local governors were established at Nushiro and Tsugaru—likely meaning they recognized local chieftains and made them responsible for representing the others.  Finally, they summoned the Emishi of Watari no Shima to the shores of Arima, and a great feast was provided.  After that, they all returned home. The  term “Watari no Shima” seems to almost undoubtedly refer to the island of Hokkaido.  “Watari” means to cross, so referring to the “Emishi of Watari no Shima” likely referred to the Emishi on Hokkaido vice those in the Tohoku region. The entire entry seems a bit suspect.  Abe no Hirafu takes an armed party up north and then they all… just sit down and have tea together?  There seems to be a lot of missing context.  Of course, from Yamato's perspective, they were the civilized center.  Does that mean that any violence they committed was simply swept under the rug of history?  Or did they truly meet with such quick submission that only a show of force was necessary? There is one other entry for 658, relative to all of this. It isn't given a specific date, so it is unclear when, exactly it occurred, but it may shed some light.  That entry states that Abe no Hikida no Omi no Hirafu, warden of the land of Koshi, went on an expedition not against the Emishi, but against the Mishihase, or Su-shen.  He is said to have brought back from this trip two live “white bears”, or “shiguma”. So was his expedition really against the Emishi, or was his actual goal to fight the Mishihase, which means he didn't just stop at the end of Honshu, but he continued on to Hokkaido—Watari no Shima—and up at least to Central Hokkaido, where he would have met with the people of the Okhotsk Sea culture—likely the Mishihase of the Chronicle?  Or was he sailing against both? This also leads to numerous other theories as to just what was going on.  While Yamato was pushing on the Emishi from the south, were these Mishihase likewise encroaching on the Emishi in the north?  Were they pushing them south or absorbing those in the farthest north?  There seems to have clearly been a difference and some conflict between them, as evidenced by later entries, which we'll cover in a bit. Quickly, though, I do want to touch on the idea that they brought back two “white bears”.  “Shiguma” appears to refer to a “white bear”, and at its most simplistic understanding, this would seem to refer to a polar bear, but that seems quite a stretch.  Today, polar bears largely live in the arctic regions, out on the permanent sea ice, where they are able to hunt.  They are considered an aquatic animal, living mainly in the ocean, though they will come ashore to hunt, on occasion.  Still, they are mostly adapted to life on the sea ice. While the climate of the 700s was different, I don't know that the sea ice extended that far south.  It is possible that polar bears had been captured much further north, and then sold to people further south, through the extensive trade networks that ran up through Kamchatka, Siberia, and even across the Aleutian chain, but as far as I can tell, polar bears would not have been living in Hokkaido or even in the Kuril or Sakhalin islands at that time. It is much more likely that the “Shiguma” was one of the Hokkaido brown bears.   They may have been albino, but more likely it was simply an easy designation to distinguish them from the bears of the rest of the archipelago—the Asian black bear.  These are clearly black bears, though their fur can appear lighter in some instances.  Meanwhile, although brown bears can be a very dark brown, their fur can vary to almost a blond, and if you look at many photos you can see how they might be considered “white”, especially compared to the black bear that was the norm in Yamato.  I suspect that this is actually the species that Hirafu brought back, and which would be referenced in later entries, where “shiguma” furs appear to be have been quite plentiful, suggesting it wasn't just a rare mutation. In addition, I can't help but note that the presence of bears, here, seems to also further connect with modern traditions of the Ainu of Hokkaido.  Most notably in their reverence for bears, including the traditional Iyomante ceremony.  There is also evidence of the importance of bears in what we see of the Okhotsk Sea Culture.  It is hard to tell if there is more from this interaction, but it still raises some questions. But I digress.  While there are still a lot of gaps, we can see that the Emishi were being brought into the fold, as it were, while the Mishihase were apparently the threat that Yamato would be fighting.  In fact, I can't help but wonder if the threat posed by the Mishihase didn't help encourage the Emishi to ally themselves with Yamato in an attempt to protect themselves. Whatever happened, the relationship with the Emishi, from that point, seems to place them as subjects of Yamato.  We are told that three months later, over 200 Emishi visited the Yamato court, bringing presents for the sovereign.  These were not just the Emishi of the far reaches of Tohoku, but seems to have included Emishi from several different regions.  We are also told that the entertainment and largess provided by the court was even greater than any time before, no doubt presenting the carrot in contrast to Abe no Hirafu's stick. One of the carrots handed out was court rank,  We are told that two Emishi of the enigmatic Kikafu region each received one grade of rank while Saniguma, the Senior governor of Nushiro, was granted two steps in rank, making him Lower Shou-otsu in the rank system of the time, and he was given the superintendence of the population register—likely meaning he had a charge similar to the other governors dispatched to take a census and let the court know just how many people there were in the region.  His junior governor, Ubasa, received the rank of Kembu, the lowest rank in the system. Meanwhile, Mamu, the Senior governor of Tsugaru was granted the rank of Upper Dai-otsu and Awohiru, the Junior governor of Tsugaru, was granted the rank of Lower Shou-out. At the same time, two ranks were granted on the Miyatsuko of the Tsukisara Barrier and one rank was granted to Inadzumi Ohotomo no Kimi, Miyatsuko of the Nutari Barrier.  These last two appear to have been members of Yamato rather than Emishi, but clearly all related to the issue of the borders and beyond. And so we are given three different locations.  We are not told the names of the Emishi from Kikafu, but we are given the names of the senior and junior governors—likely local chieftains co-opted into the Yamato polity—of Nushiro and Tsugaru.  Together with the name “Omuka” we have some of our earliest attestations to possible Emishi names—though whether these were names, titles, or something else I could not say.  We have Saniguma, Ubasa, Mamu, and Awohiru.  None of these are given with family names, which seems to track with the fact that formal “family” names appear to have been an innovation of the Kofun culture, rather than an indigenous phenomenon. I would also note that I am not sure if these ranks came with any kind of stipend: after all, much of that region wasn't exactly suited to rice-land, so where would the stipend come from?  That said, there were certainly more practical gifts that were laid out for them as well.  The governors of Nushiro and the governors of Tsugaru were each given 20 cuttle-fish flags—likely a banner similar to the koi nobori, or carp banners, in use today—as well as two drums, two sets of bows and arrows, and two suits of armor.  This seems to be one for the Senior and one for the Junior governor.  In addition, Saniguma was commanded to “investigate” the Emishi population as well as what Aston translates as the “captive” population—by which I suspect they mean those living in bondage within the Emishi communities.   It is interesting to me that even though the senior governor of Tsugaru was given a higher rank, this last duty was only given to the governor of Nushiro. And there you have it.  With all of that the Emishi were at least nominally subject to the Yamato court.  They were still, however, cultural outsiders.  It is quite likely that they spoke a different language, and given the number of placenames in Tohoku that seem to correspond with the modern Ainu language, it is quite likely that a language at least related to modern Ainu was spoken in the Emishi controlled areas. A similar pattern to the year 658 took place in the entries for the following year.  Once again, Abe no Hirafu went north with 180 ships on what we are told, at least in Aston's translation, was an expedition against the Emishi.  He assembled a selection of the Emishi of Akita and Nushiro, totaling 241 people, with 31 of their captives, as well as 112 Emishi of Tsugaru with 4 of their captives, and 20 Emishi of Ifurisahe.  Once he had them all at his mercy he then… feasted them and gave them presents.  Is this really what an expedition *against* the Emishi looked like?  It almost sounds more like a diplomatic mission. We are told that after feasting and giving the assembled Emishi presents, Abe no Hirafu made an offering to the local gods of a boat and silk of various colors. He then proceeded to a place called “Shishiriko”, where two Emishi from a place called Tohiu, named Ikashima and Uhona, came forward and told him that Yamato should create an outpost at Shiribeshi, on the west coast of Hokkaido, which would be the seat of local Yamato government.  This sounds not entirely dissimilar from the idea of the Dazai in Kyushu.  Abe no Hirafu agreed and established a district governor there. Relevant to this, between the 7th and 8th centuries, we see clusters of pit dwellings in Hokkaido largely in the areas corresponding to the modern sub-prefectures of Sorachi, Ishikari, and Iburi, with many of them clustered near modern Sapporo, and a very small number near Rumoi, further north along the western coast. Once more it is another account, not the main narrative of the Nihon Shoki, where we might see what was really going on.  That entry claims that Abe no Hirafu went north to fight with the Mishihase and, on his return, he brought back some 49 captives.  So was this what all of this was really about?  Was he going up there to fight the Emishi, or was he perhaps fighting with the Emishi against the Mishihase? When Abe no Hirafu finally returned, it seems that the provincial governors of Michinoku—pretty much the whole of Touhoku—and Koshi, which was also a land known for being home to Emishi, were granted two grades of rank.  Their subordinates, the district governors and administrators, each received one grade of rank. We are also told that on the 17th day of the 3rd month of 659, that a copy of Mt. Meru was constructed on the riverbank east of Amakashi no Oka and that Emishi of Michonoku and Koshi were both entertained there.  Little more is given, and, again, it isn't clear if this is before or after Hirafu's expedition of that year. Mt. Meru—read as Shumisen, today—is the mountain at the center of the world, according to some Buddhist traditions.  Building a copy would have been a statement, creating a copy of the mountain and bringing the center of the universe to you.  This was probably a feature in a garden—at least that is how it was conceived of during the reign of Kashikiya Hime.  This second one may have been made with a pile of stones, and there have even been found some features in Asuka that some think could be remnants of this ancient model of the universe, but they aren't without controversy. In any case, that same year that the Emishi were brought to Asuka to view this Buddhist monument, in 659, a mission was sent to the Tang court.  We'll talk about the mission at some other time, but for now I want to focus on the fact that they brought with them an Emishi man and a woman to show the Tang emperor.  Regrettably, we don't know their names, and we don't know their status in Emishi society.  Were these captives, possibly enslaved?  Or were these volunteers, who had gone willingly with the envoys to see the lands beyond their home.  They likely had heard of the Tang empire from Yamato, and so it wouldn't be so surprising if they decided to go see it for themselves. Where it is of particular interest to us right now is that we have an apparent eyewitness account of the description given to the Tang Emperor about the Emishi by the Yamato envoys.  Be aware that the envoys were not necessarily experts in Emishi culture, and may not have met any other than their travel companions, but the description, given by none other than Yuki no Hakatoko, who was apparently there, at the Tang court, when it happened, gives us invaluable insight into how Yamato viewed the Emishi. The entire thing is a bit of a question and answer session as the Tang Emperor, Tang Gaozong, inquired about the Emishi and who they were.  In response to his questions, the envoys assured him that Yamato and the Emishi were at peace with each other.  They further noted that there were three different groups of Emishi.  Those farthest from Yamato were the Tsugaru Emishi.  Next, slightly closer to Yamato, were the Ara-Emishi.  “Ara” in this case means “soft”, and was probably a reference to the fact that those Emishi closer to Yamato were seen as more compliant.  Finally ,there are the “Nigi-Emishi”, living right on the borders.  “Nigi” in this case seems to refer to them being the “Gentle” or even “Civilized” Emishi.  I suspect that those living closest to Yamato were also the ones doing things like farming, and possibly building burial mounds.  They may have even mixed with some of the border communities, and may have included Wa communities that were outside of Yamato's influence.  After all, it isn't entirely obvious that “Emishi” referred to a single ethnic identity. In providing further answers to the emperor's questioning, we are told that the Emishi, at least according to the Yamato envoys, didn't farm, but instead they sustained themselves through hunting and fishing.  Furthermore, we are told that they didn't live in houses, but instead they dwelt under trees and in the recesses of the mountains.  This one is a little more questionable, after all, we have evidence of pit houses and villages all the way up to Aomori and back to Jomon times.  However, it is quite possible that Yamato was often encountering hunting parties, which very likely may have been using makeshift shelters or utilizing natural features like caves when they were out traveling.  Some of this, though, may have been built around ideas and concepts of how quote-unquote “barbaric” people lived, focusing on the exceptional, exotic, and sensationalist instances rather than on the more mundane day-to-day details.  Finally, the emperor himself commented on the “unusual appearance” of the Emishi.  We know that the Japanese terms for the Emishi refer to them as hairy barbarians, and if they were anything like modern Ainu, they were likely a good deal more hirsute than their Yamato neighbors.  This was no doubt a stereotype, as, again, Emishi may have also included some members of the Wa in their numbers, but they also appear to have included groups of people that were quite physically distinct.  Some DNA evidence also bears this out, and even today many people with deep ancestral ties to the Tohoku region demonstrate closer ties to ancient Jomon populations than to the succeeding Yayoi population that came over from the continent with their rice farming techniques. And so that gives us mostly what we know about the Emishi, except that they seem to have left out the Emishi of Watari no Shima—the Emishi of Hokkaido.  They would have been beyond the Tsugaru Emishi, unless they were considered similar, and painted with the same brush. And speaking of Watari no Shima, we have one more entry before we bring things to a close, and that is from the third month of the year 660.  Once more, Abe no Omi, who must have been getting his frequent sailor miles in by this point—or at least one hopes he had been invited to the Captain's circle at least.  Anyway, Abe no Omi was sent on yet another expedition, this time with 200 ships, and this time quite specifically against the Mishihase.  He made a stop in Michinoku on the way up where he brought some of the Emishi on his own boat—possibly as translators and guides.  They then continued northern until they reached a large river—Aston suggests that it was possibly the Ishikari river, north of modern Sapporo.  There they found a thousand Emishi of Watari no Shima encamped. Upon seeing the Yamato forces, two men came out from the camp to let Hirafu and his men know that the Mishihase had arrived in their own fleet, threatening to kill all of them.  And so they asked permission to cross the river over to Hirafu and join him.  Specifically we are told they asked to “serve the government” suggesting that they were willing to suborn themselves if Hirafu would assist with driving off the Mishihase. Hirafu had the two spokespersons come aboard his ship and then show him where the enemy was concealed.  They showed him where, telling him that the Mishihase had some 20 ships. Hirafu sent for the Mishihase to come and face him, but they refused.  And so instead he tried a different tactic.  He piled up colored silk cloth, weapons, iron, etc., in sight of the Mishihase, hoping that their curiosity and greed would get the better of them.  Sure enough, they drew up in their boats, which were decorated with feathers tied on poles like a flag.  Their vessels were powered with oars, and they brought them to the shallows.  From there, they sent two older men out to inspect the pile.  The men came out, and when they saw what was there, they exchanged their clothes for some from the pile and took some of the silk cloth and then returned to their ship.  After some time, they came back out, took off the exchanged garments and laid them down with the silk.  With that, they then boarded their ship and departed. Aston suggests that this behavior mimics an aspect of something called an “unseen trade” which he claims had been common in the region of Hokkaido until recently.  I hadn't found anything specifically about that, but it does make a kind of sense, especially if groups are possibly hostile and perhaps don't speak the same language. So does that mean that, for all of his military might, Hirafu was basically just buying off the Mishihase? In any case, it seems they did not take it.  They left the garments and the silk, which seems to have indicated that they had no deal, and they departed.  Hirafu pursued the Mishihase, and tried to get them to come out again—presumably looking for a stand up fight between his 200 ships and the MIshihase's 20, but instead the Mishihase headed to the island of Herobe, in another part of Watari no Shima.  After a while of being holed up, the Mishihase did sue for peace, but by that point, Abe no Hirafu was having none of it.  So they took themselves to their palisades and there they tried to hold out against Abe no Hirafu's forces.  Noto no Omi no Mamukatsu was slain in the fighting, as we can only suspect that others were as well, but over time the Yamato forces began to wear them down. Finally, when it seemed there was no way they could win or escape, the MIshihase took the drastic step of killing their own women and children, perhaps fearing what the Yamato soldiers would do to them if they were caught. And with that, it was over.  There are only a few mentions of the Mishihase, or even the Emishi, in the rest of the Nihon Shoki.  Granted, as we will eventually see, the people of Yamato were no doubt pre-occupied with what was going on to the west, where the Baekje-Tang war would be soon coming to a close.  Abe no Hirafu would be called on, once more, in that famous conflict, but we are going to save that for another day. For now, I think we can end things here.  Or just about.  I would be remiss if I didn't mention that there is a theory that many of these expeditions were actually the same thing, but recorded slightly differently in different ways, with some confusion about the actual dates.  Even if that was the case, it doesn't necessarily discount the overall information provided, and that information seems to at least somewhat conform to what we know about the archaeological record, as far as I can tell.  Granted, this is still the story as told by outsiders.  Since the people labeled “Emishi” didn't leave us with any records of this time, themselves, we don't exactly have their side of things, which is something we should keep in mind. This isn't the last time the Emishi will pop up in Japanese history.  Even if they were being granted rank, the Emishi remained a group apart.  Succeeding generations of Japanese would settle in the Tohoku region, eventually absorbing or pushing out the Emishi, or Ezo, while on Hokkaido, the people we know as the Ainu, who were likely an amalgamation of both Okhotsk Sea people and Epi-Jomon and Satsumon cultures, would eventually become dominant across the island of Hokkaido—at least until the 19th century. But that is for much later episodes.  For now, we'll continue to stick with our small, but active corner of the 7th century.  There is still a lot more to explore in this reign.  Next episode will be our annual New Year's recap, and then we will continue on with more from this episode in the following year. Until then thank you for listening and for all of your support. If you like what we are doing, please tell your friends and feel free to rate us wherever you listen to podcasts.  If you feel the need to do more, and want to help us keep this going, we have information about how you can donate on Patreon or through our KoFi site, ko-fi.com/sengokudaimyo, or find the links over at our main website,  SengokuDaimyo.com/Podcast, where we will have some more discussion on topics from this episode. Also, feel free to reach out to our Sengoku Daimyo Facebook page.  You can also email us at the.sengoku.daimyo@gmail.com.  Thank you, also, to Ellen for their work editing the podcast. And that's all for now.  Thank you again, and I'll see you next episode on Sengoku Daimyo's Chronicles of Japan.

Everybody alright? Oka, let's get to it. The team is back after the election to give their thoughts on where they think the democratic party went wrong with the presidential race. While the rest of the world focused on the election, Kai Cenat is on 24 hour streaming duty with Mafiathon, and has been hitting headlines because of some controversial guests. Questions are raised regarding his responsibility to his young audience, as well as his guests responsibility to their ex girlfriends. T.I. and Young Thug have been seen together making music, and the guys are wondering who else Thug can keep around (other than Mariah The Scientist) to keep him out of trouble and off of drugs. We talk all of the new music that's come out that we love, and give Freddie Gibbs his flowers, including a controversial take about his catalog made by none other than Rory himself. We have voicemails! The first caller is a man who wants his geriatric football playing friend to hang up his cleats, and the second caller is a man who got the ick from a woman being fanned out. For MORE Rory & Mal, make sure you subscribe to our Patreon community, for exclusive episodes, first access to tickets and merch sales, private live chats with the team, + more! https://www.patreon.com/newrorynmal Follow Rory: @ThisIsRory Follow MAL: @MAL_ByTheWay Follow Julian: @Julian__nicholas Follow Demaris on YT: https://www.youtube.com/@DemarisG To watch the podcast on YouTube: https://bit.ly/NewRoryAndMALYouTube Don't forget to follow the podcast for free wherever you're listening or by using this link: https://bit.ly/NewRoryAndMAL Thanks to our sponsors: This episode is sponsored byBetterHelp. Give online therapy a try at https://betterhelp.com/rorymal and get on your way to being your best self. Start your free online visit todays at https://Hims.com/roryandmal Go to https://SHOPIFY.com/rorymal to upgrade your selling today. Download the PrizePicks app today and use code RORYMAL to get 50$ instantly after you play your first $5 lineup! Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

My guest for Episode #283 of the My Favorite Mistake podcast is Jean Jacques “JJ” Brun… also known as Operative 431. Episode page with video, transcript, and more As a seasoned veteran of the Intelligence Branch of the Canadian Armed Forces, he served with distinction as a contact handler on the ground in Bosnia and Herzegovina.  Years in the discrete world of human intelligence and counter human intelligence have driven my desire to understand human behavior's intricacies and pass on the complex notion of interpersonal communication. Although retired from active duty, JJ realized much of what he learned could be utilized in the civilian world. Based on the Four Temperament (DISC) Model of Human Behaviour to better understand and maximize human dynamics, his exclusive training programs provide a comprehensive analysis of communication techniques, empowering individuals to enhance authentic relationships that promote trust, innovation, and productivity. In this episode, the conversation explores JJ Brun's transition from his role as an intelligence operative in the Canadian Armed Forces to applying his expertise in the civilian world. JJ shares stories from his time in Bosnia and the challenges of adapting to intelligence work without formal military training. He discusses key lessons learned, including the importance of self-awareness, situational awareness, and using behavioral models like DISC to understand and build relationships. The episode highlights how these skills, initially developed for high-stakes intelligence work, have proven valuable in helping leaders and organizations understand human dynamics more effectively. Questions and Topics: What does it mean to be a contact handler in intelligence? What would you say is your favorite mistake? Did anyone know you didn't finish the last mile of the marchathon? Was the training in the UK meant to prepare you for being on the other side of an interrogation? How did you handle the potential for mistakes being deadly in intelligence work? What was the Oka crisis? What is involved in being a contact handler? Was the debrief after your training focused on learning from mistakes, or did you get reprimanded? How did you adapt to working in a war zone like Bosnia? What's the value of using the DISC model in your work today? Can people learn more about your work and the DISC model through your website?

In 1990, a plan to expand a golf course in Oka, Quebec led to a 78 day standoff with the Mohawks of Kanesatake who claimed the disputed land belonged to them. During the tense standoff a provincial police officer was killed, mobs of locals burned effigies and harassed Indigenous people and ultimately Canadian Forces soldiers were deployed to the area. In this episode of History of the 90s we look back at what led up to the Kanestake Resistance and how it forced Canada to confront a new reality in its relationship with Indigenous people. GUEST INFO: Kahente Horn-Miller, Associate Professor of Indigenous Studies and Associate Vice President Indigenous Teaching, Learning and Research at Carleton University Facebook: @kahente SHOW INFO: TikTok: @90spodcast Instagram: @that90spodcast Email: 90s@curiouscast.ca Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Send us a textBorn and raised in Lima, Peru, Chef Diego Oka decided to attend culinary school on a whim. A chance encounter in a supermarket with chef extraordinaire Gaston Acurio sparked the start of an incredible career. As South Floridians, we are fortunate to have Chef Diego Oka as one of our top talents. His passion for Miami knows no bounds. With a decade of experience as the Executive Chef at the Mandarin Oriental's La Mar restaurant, he is now embarking on a new passion project. In this latest podcast episode, we delve into Amano by Oka, revisit Diego's culinary journey, and discover what is next for our beloved La Mar—even as the hotel makes way for new high-rise residences. Hint: this is not a final goodbye! Hungry for more? LISTEN here:AppleSpotifyiHeartradioAmazon MusicAudibleVISIT me on my other platforms: InstagramTwitterYouTubeTikTokFacebookLike what you hear? Supporting my podcast is simple. Please share, review, and/or rate to help the episodes receive more exposure. It takes seconds, and it's incredibly helpful. Want to advertise your business or event in an episode or two? LAST CALL: Deadline 11/1/24Want to sponsor the upcoming 2024 Palette Awards? LAST CALL: Deadline 11/1/24Message me at thewhetpalette@gmail.com.Thank you for listening. As always, from my “palette”  to yours,Cheers!Support the show

We all know Montreal is a popular city for tourists, but today we're putting the spotlight on two other nearby destinations in Quebec, Laval and Oka, that have a ton of great things to do. If you're interested in learning more about Oka's cheese, national park, and outdoor tranquility or Laval's scrumptious food scene and exciting outdoor adventures, you're in the right spot because Kathryn Dickson from Kathryn Anywhere joins DBE today to talk about Oka, Laval, and why both places are worth exploring on your next trip to Montreal.Show Notes ⬇️ Published on 10/4/24 Timecodes0:00 - Intro2:00 - Where Laval and Oka are Located3:17 - What are Laval and Oka Known For?5:34 - Is French Spoken in Laval and Oka?8:27 - Immersia Laval10:15 - Ferme Marineau12:16 - Hiking and Kayaking at Parc de la Rivière-des-Mille-Îles14:38 - The Food in Laval17:38 - Oka National Park22:28 - Vignoble Rivière du Chêne24:24 - Distillerie Côte des Saints26:55 - Oka Cheese and Must-Try Restaurants for Someone Visiting Oka31:05 - Stay Connected with Kathryn Anywhere34:00 - Kathryn Dickson is a Student of Travel Follow Along With This Laval Blog Post From Kathryn AnywhereFollow Along With This Oka Blog Post From Kathryn AnywhereFollow Kathryn Anywhere onFacebookInstagramTik TokExplore Group Experience to Learn how to Build your Travel Tribe

As the urgency to address climate-related challenges intensifies, there is increased interest in the role that voluntary carbon credits can play in helping organizations offset their carbon footprint as part of a wider effort to contribute to a more sustainable future. But this growing market comes with a complex set of risks, underscoring the importance of robust insurance offerings that allow organizations to transfer the risks of purchasing carbon credits and supports the innovative projects aimed at offsetting carbon emissions. In this episode of Risk in Context, Amy Barnes, Head of Climate and Sustainability Strategy at Marsh, speaks with Ryan Bond, Head of Insurance Innovation for Climate and Sustainability; Andre Fernandez, Chief Executive Officer of Invert; and Chris Slater, Founder and Chief Executive Officer of Oka, The Carbon Insurance Company. They discuss the different types of carbon credits, challenges faced by the market, and the indispensable role of insurance in supporting the market's evolution. You can access a transcript of the episode here. For more insights and insurance and risk management solutions, follow Marsh on LinkedIn and X and visit marsh.com

Hambo te da 3 noticias para que estes al día de lo que esta pasando en el mundo del gaming. ¿Okay? Oka. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/yosoyungamer/support

Paul George is heading to the Sixers. Does this make them contenders? Is the Paul George trade from OKA to LAC the worst deal in sports history? Also, could Klay Thompson end up playing for the Lakers? Plus, Upon Further Review! Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

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„Meghívhatlak valamire?” – a legnagyobb redflag, amit hallhatunk egy buliban, pedig nem kellene azonnal összerándulnia a gyomrunknak. A rendőrségtől a közvéleményig mégis sokan azt gondolják, hogy tehetünk róla és tehetünk ellene. Ha neked nincs is saját rossz sztorid, az ismerőseidnek valószínűleg akad egy-egy szórakozóhelyi zaklatásról, egy éjszakai követésről vagy egy olyan kellemetlen incidensről, amikor nőként féltek a sötét utcán vagy egy buliból hazafelé. A bulik, a fesztiválok tökéletes környezetet teremtenek a zaklatáshoz, a korlátlan italfogyasztástól a Ladies' Nightokon át a biztonságos létszám figyelmen kívül hagyásáig. Mindezt nem lehet csak az alkohol, a drogok, a tömeg és a gyenge világítás számlájára írni: korábbi, „A zaklatás nem tánc” című cikksorozatban Fődi Kitti és Solti Hanna nagyobb, rendszerszintű problémákra próbálta felhívni a figyelmet a 444-en. A közelgő - vagy már itt is van? - fesztiválszezon kapcsán ismét ezekkel foglalkozunk ebben a Tyúkól adásban. Kinek a hibája, hogy vigyáznunk kell magunkra, és hol kezdjük el a változást, változtatást? Bővebben: 00:00:00 - A bulik és a fesztiválok tökéletes környezetet teremtenek a zaklatáshoz, de nem lehet mindent az alkohol, a drogok, a tömeg és a gyenge világítás számlájára írni. 00:02:47 - Egységes hazai vagy nemzetközi protokollok nincsenek, de a szervezők tehetnek egyet és mást a potenciális bántalmazók kiszűréséért, az áldozatsegítésért, és ami a legfontosabb: az edukációért.  00:04:14 - Dzsekpot: a kommunikáció. 00:05:48 - A helyszíni kultúrát befolyásoló erők összecsapnak az egyéni megoldásokkal. Mindkettőnek vannak korlátai. Mit tehetünk, ha zaklatást látunk, vagy ha mi válunk áldozattá?  00:07:19 - Könnyebb helyzetben vannak a társadalmilag tudatos fesztiválok, de még ott sem teljesen rózsás a helyzet. 00:11:23 - A bulikultúra része a vadászat. 00:13:20 - Azok a fránya (nem létező) statisztikák. A trauma működése. Oka van annak, hogy az áldozatok sokszor csak évekkel, évtizedekkel később számolnak be a zaklatásról. 00:15:28 - Független szervezetek, policy-k, nyomásgyakorlás híján csak a szervezők lelkiismeretében bízhatunk. Nyugatabbra előrébb járnak.  00:17:42 - A Kézjel. Így segíts, ha zaklatás szemtanúja vagy egy szórakozóhelyen, fesztiválon: kérdezd meg, hány óra van. 00:25:19 - Gyerekcipőben jár a társadalmunk a nők elleni bántalmazás fel- és elismerésében. A férfiak nagy része a mai napig nincs tisztában azzal, hogy nem oké megfogni egy nő seggét a buliban. És ez nem csak az ő hibájuk.  00:28:45 - A bugyiszabály érvényesítése egy tömött szórakozóhelyen.  00:31:35 - A zaklatások magas száma nem feltétlenül jelenti azt, hogy egy fesztivál veszélyesebb, mint a többi. Lehet, hogy a szervezők tudatosabbak. 00:36:02 - A nem konszenzuális dickpicek vélt és valós „haszna”. Ne küldj magadról bőrtangában takarítós szelfit, ha a másik nem egyezik bele.  00:38:31 - Nagyanyáinktól a tinimagazinokig: arra vagyunk trenírozva, hogy romantikus gesztusként értékeljük, ha átlépik a határainkat. A Prehistorik nevű videojáték. A macsókultúra a férfiakat is megszívatja. 00:46:14 - Edukáció, edukáció, edukáció - már az óvodától, vagyis főleg akkor. Így nevelj tudatos, önreflektív gyereket, ha a köznevelés az ötvenes években rekedt. 01:01:25 - Ha azt akarjuk, hogy mások tiszteletben tartsák a határainkat, először nekünk kell megismernünk azokat. Zsigeri érzések, változó triggerek, elfogadni egy piát a csávótól, aki tetszik: nem ciki.  01:04:29 - Megéri megbízni az emberekben, legalábbis érdemes megpróbálni. 01:05:15 - Önbizalom és önrendelkezés. A sport pozitív hatásai a testtudatra. 01:07:07 - A következő rész tartalmából. Áder János és a szúnyogok. Javaslataid, ötleteid, meglátásaid várjuk a tyukol@444.hu címre! Podcastunk kéthetente jelentkezik új adással, és meghallgatható a 444 Spotify- és Apple-csatornáján is.See omnystudio.com/listener for privacy information.

In this episode of Don't Call Me Resilient, we take a look at the ongoing struggle for land rights and some of the women on the front lines of that battle. These women are the land defenders fighting to protect land against invasive development. Both our guests have stood up to armed forces to protect land.Their work is about protecting the environment. But it is much more than that: it is fundamentally about survival and about the right to live openly on what is stolen land.Ellen Gabriel has been resisting land encroachment for 31 years. She was at the centre of the 1990 Kanehsatake resistance, (known as the Oka crisis), a 78-day standoff to protect ancestral Kanien'kéha:ka (Mohawk) land in Québec.It was a moment in history that many say helped wake them up to Indigenous issues.Anne Spice is a professor of geography and history at Toronto Metroppolitan University. Anne, who is Tlingit from Kwanlin Dun First Nation, was recently on the front lines in the defence of Wet'suwet'en land. After she was arrested on Wet'suwet'en territory last year, a viral video showed the RCMP pointing a gun at the land defenders.Anne can be heard shouting, we are unarmed and we are peaceful.These are the moments that capture our collective attention. But Ellen and Anne's work goes well beyond what the cameras show.For more resources and information about this, go here: SHOW NOTESA full transcript of this episode can be found here: TRANSCRIPT

BOH executive editor Fred Nicolaus and host Dennis Scully discuss the biggest news in the design industry, including the shuttering of Oka, serious accusations against Carpenter's Workshop Gallery, a new Havenly acquisition, and an “adventure” with RH CEO Gary Friedman.LINKSBusiness of Home

Al and Kevin talk about the people they wish were marriage candidates Timings 00:00:00: Theme Tune 00:00:30: Intro 00:02:18: What Have We Been Up To 00:07:01: Marvelous Game Showcase 00:28:38: New Games 00:33:40: Other Game News 00:49:36: People We Want As Marriage Candidates 01:15:43: Outro Links Marvelous Game Showcase Harvest Moon: Home Sweet Home Gourdlets Release Date Slime Rancher 2 0.5.0 Update Paleo Pines 1.4.3 Update Minami Lane 1.1 Update Potion Permit Complete Edition Sakuna Anime Contact Al on Twitter: https://twitter.com/TheScotBot Al on Mastodon: https://mastodon.scot/@TheScotBot Email Us: https://harvestseason.club/contact/ Transcript (0:00:31) Al: Hello farmers and welcome to another episode of The Harvest Season. (0:00:37) Al: My name is Al and we’re here today to talk about cottagecore games, woohoo, woohoo, wow. (0:00:38) Kev: My name is Kevin last I checked (0:00:45) Kev: Whoo (0:00:46) Kev: Like cottage snore games. I’m kidding. No, actually it’s very exciting today. We have a lot of views (0:00:51) Al: I was gonna say, I was gonna say, are you Johnny? (0:00:54) Al: Like that’s, feels like something he would say. (0:00:56) Kev: No, no, I just I I don’t think that jokes been made yet. Um, I had to seize the opportunity (0:01:01) Al: I’ll need to search through the transcripts to see if it’s been said or not, but you’re (0:01:05) Al: right, I don’t remember it being said. (0:01:08) Al: All right, this episode, our main topic, if you will, although I suspect it will be the (0:01:15) Al: smallest part of the episode, but we’ll see, our main topic is people in cottagecore games (0:01:22) Al: that we want as marriage candidates that currently are not available as marriage candidates. (0:01:27) Al: This is the third of the trilogy of our marriage candidates. (0:01:30) Kev: Yeah, I get that the new that’s the you know, the last of news regards last minute last minute is so big (0:01:38) Kev: Like I forgot that’s what we’re here to talk of (0:01:39) Al: You’re like, oh, yeah, we’re actually we’re going to do that. (0:01:42) Al: Yeah, we’ve got that bit to do as well. (0:01:43) Kev: Yeah, I’m glad you also specified a (0:01:47) Kev: Cottagecore games, right because unfortunately I can’t talk about Jenny from high school (0:01:55) Al: Before that, we have some news. (0:01:58) Al: We have just some generic news. (0:02:01) Al: We also have some new games announced and we have we’re going to talk about (0:02:06) Al: marvellous games showcase, that’s marvellous (0:02:09) Al: the games company not marvel the comics company marvellous so we’re going to (0:02:16) Al: talk about that but first of all Kevin what have you been up to (0:02:21) Kev: Um, so, not, I mean, okay. (0:02:25) Kev: A lot of my pre times being consumed by fable them, the 1.0 came out. (0:02:29) Kev: I picked it up. (0:02:30) Kev: I’m playing it. (0:02:31) Kev: I’m enjoying it. (0:02:32) Kev: It’s, it’s the village builder I wanted. (0:02:36) Kev: I’m doing it. (0:02:37) Kev: Um, you know, I, like, I could go into detail, but that’s probably better for (0:02:42) Kev: another time, um, just, it’s really good. (0:02:43) Al: Yes. Yes, I’m sure you’ll go into detail on it on a future episode. (0:02:45) Kev: I enjoy it. (0:02:45) Kev: Thumbs up. (0:02:46) Kev: Um, when uh, uh, (0:02:51) Kev: um, uh, so that’s when I need the chill to, you know, brain dead game, more or less. (0:02:59) Kev: Uh, when I do feel like actually playing, I picked up some fighting games this week. (0:03:05) Kev: Uh, again, in particular, uh, Street Fighter 6 is the big one because they had, uh, the last of their wave of season one DLC or whatever dropped. (0:03:16) Kev: They added Akuma, who’s a big scary guy, both as a character. (0:03:21) Kev: I’m enjoying getting back into that. I am bad, I have lost everything, I feel worse than ever, but I am still playing. (0:03:32) Kev: So, you know, fighting games. (0:03:32) Al: when you when you said that you’re you’re bad I was going to say obvious the (0:03:35) Kev: What about you, Al? What have you been up to? (0:03:38) Kev: Okay, go ahead. (0:03:40) Kev: Mm-hmm. (0:03:42) Al: important thing is that you’re enjoying it and then you immediately followed up (0:03:45) Al: with I feel worse than ever about it so I was like mmm well awkward well we love (0:03:51) Kev: Yeah, well, look, we’re Pokemon fans. (0:03:55) Kev: We’re gluttons for punishment. (0:03:58) Al: Okay, what have I been asking for? (0:04:02) Al: I have picked up Starstruck Thagobond, which came out about a week ago as we’re recording. (0:04:10) Al: And yeah, I’m enjoying it so far. We’ll see where it goes and how much I enjoy it, etc, etc. (0:04:20) Al: I also may well go into more detail on that in the future episode. (0:04:26) Kev: Okay. [laughs] (0:04:28) Al: I’ve… (0:04:32) Al: Yes, yes it does. I have also been playing more farm RPG, which was, (0:04:39) Al: I don’t know if you’ve listened to this week’s episode or not, Kevin, because it’s only two days (0:04:42) Al: since it came out. Well, that’s what we were talking about me and Cody, and I have continued (0:04:42) Kev: I’m… Yeah, no, I have not caught up on that. (0:04:49) Al: to play it, so I don’t know how long I will continue to play it for, but it is, it’s very (0:04:52) Kev: Hey, well, there you go. (0:04:55) Al: much my just, I’ve just been kind of tapping buttons on mobile when I feel like it sort of thing for it, (0:05:01) Al: So. (0:05:03) Al: Yeah, I have been, I have been playing that. I don’t know if enjoying is the right word. (0:05:04) Kev: You enjoy the number go big some people do (0:05:09) Al: It’s like, do you, it’s like if you play cookie clicker, do you enjoy that? (0:05:13) Al: Is it? I don’t know. Yeah. Yeah. Enjoy is just an interesting word for it. Anyway, (0:05:21) Kev: That’s that (0:05:23) Al: we don’t need to get into that. And I’ve been playing some more Pokemon, as usual. It’s, (0:05:28) Al: It’s raid weekend, Kevin, so I’ve done the raid this weekend. (0:05:32) Al: I thought you were going to say Street Fighter 6 has Swampert. (0:05:32) Kev: Who’s rate or what is being attacked? What is that a Swampert? You know, what’s crazy? (0:05:41) Kev: What if I told you Street Fighter 6 introduced rates (0:05:48) Kev: No, no, I wish (0:05:49) Al: How does a raid work in a fighting game, a one-on-one fighting game? (0:05:54) Kev: Yeah (0:05:56) Kev: Basically, you’ve got to beat up a bunch you beat up X number of opponents or whatever and you (0:06:02) Kev: Earn attack points and then those attack points are used to fire a big cannon at a big scary version of Akuma in this case (0:06:12) Kev: To whittle down. It’s held to a zero and rewards are based on how much you contribute yada. Yada (0:06:18) Kev: Obviously, it’s not actually like a (0:06:20) Al: Yeah, yeah, it’s it’s like a yeah, it’s a it’s a whole world sort of get a big number type thing. (0:06:22) Kev: You know cooperative thing (0:06:27) Kev: Yeah, yeah, it’s a goal like like those Sun and Moon events you remember back (0:06:32) Al: Yes, I do. (0:06:33) Kev: 8 billion eggs or whatever. Yeah, I like that. But okay Swampert’s cool. I like Swampert. They should bring (0:06:42) Al: Well maybe they will with this upcoming game. (0:06:46) Kev: I hope so. (0:06:46) Kev: Yeah, I know. (0:06:48) Kev: I’m so excited. (0:06:48) Kev: Oh my gosh, we’re back. (0:06:51) Al: Excited but excited-ish. Excited for what could be. (0:07:00) Kev: Yeah, yeah. (0:07:02) Al: All right let’s talk about we’re gonna first talk about the Marvelous game (0:07:06) Al: showcase. It’s interesting. Marvelous game showcase. It’s not games. (0:07:12) Al: It makes it sound like they’re just showcasing one game but it was definitely (0:07:15) Al: multiple games. Well it was multiple games kind of because we didn’t really (0:07:20) Al: get any details about anything. Are you excited about Far Magia? (0:07:22) Kev: Speaking of being excited for what COULD be… (0:07:29) Al: The concept of it anyway. (0:07:31) Kev: Uh, okay. So… (0:07:35) Kev: What is the concept? (0:07:36) Al: Well that’s a good question. So Far Magia is their first. They (0:07:41) Al: He originally announced this game a year ago. (0:07:42) Al: This is going to be, you’re going to hear this a lot in this section. (0:07:47) Al: They originally announced this game a year ago at the Marvelous Game Showcase (0:07:50) Al: 2023 as Project Magia, and they didn’t really say anything about it. (0:07:55) Al: They just said, we’re making it. (0:07:57) Al: And then they’ve shown a little cut scene, game introduction type thing with a bunch (0:08:04) Al: of characters and they went into detail about some of the characters. (0:08:07) Al: And that’s, that’s it. (0:08:08) Al: We still don’t have any game, game footage, gameplay. (0:08:12) Al: We don’t have any real information about the game itself, like what actually is it. (0:08:18) Al: I’m assuming it’s going to be a farming game based on the name, but I might be wrong. (0:08:24) Kev: That would, that would be why, I mean, yep, right. (0:08:24) Al: Because my assumption is it’s farm, magia, as in like magic farm, that’s my assumption. (0:08:32) Al: But it could, it might be far. It might not be farm, it might be far. (0:08:38) Al: Because we didn’t even hear them say the name because it was said in Japanese. (0:08:42) Kev: Oh, no, you’re right (0:08:42) Al: I assume a lot of things, but my current assumption is it’s farm, magia. (0:08:48) Al: And it’s going to be a magic based farming game. (0:08:48) Kev: Well, and I mean, you know (0:08:53) Kev: Given this company’s history you would expect that right? (0:08:56) Al: You would, yeah, you would think so. (0:08:58) Kev: But like I don’t yeah, yeah, that’s a reasonable assumption (0:09:03) Kev: But like at the same time, I don’t think we actually saw any sort of form ish related thing (0:09:08) Al: No, nothing. (0:09:10) Kev: But we did see Wasmoth. (0:09:12) Kev: Monster collecting, or monster fighting, yeah I don’t know. (0:09:14) Al: Monster fighting. I don’t think there was any collecting, but there was there was definitely fighting of some kind. (0:09:18) Kev: Well, there were different kinds of monsters it might be collecting, who knows. (0:09:23) Kev: It’s popular with the kids. (0:09:25) Kev: Um, and, yeah, I want to be excited, oh okay, okay. (0:09:30) Al: Oh we do actually see a farm. We do see a farm. I’ve just noticed four minutes and 58 seconds into (0:09:37) Al: the video, the showcase, we see what we see. This looks like a farm with moving plant, (0:09:39) Kev: Okay let me, let me look at that. (0:09:42) Kev: No, so there’s, there’s don’t. (0:09:47) Al: they look like they might be creatures. It’s it’s like literally shown for a second. (0:09:54) Al: And it’s like little tails waggling. (0:09:54) Kev: going through but yeah I mean that I mean you know obviously there’s a few (0:10:00) Kev: people there’s a few does room fact like someone’s never actually played a room (0:10:04) Kev: factory game does room factory combined monsters with your farming and whatnot (0:10:08) Al: Yeah, it’s basically it is essentially just a farming game, but with much more emphasis (0:10:14) Al: on the fighting. (0:10:16) Al: So think of it, I mean, it’s actually not miles away from what Stardew is right with (0:10:23) Al: the cave and with the skull cavern and stuff like that because Stardew has quite a few (0:10:28) Al: different areas now with monsters. (0:10:32) Al: But it’s much more like there is a story to that, to the monster fighting as well. (0:10:38) Al: Like you’re going out and trying to find your way through an area for a story whereas in (0:10:39) Kev: - Yeah. (0:10:43) Al: Stardew you’re doing it because it’s there, you know. (0:10:48) Kev: OK, right. I get you. (0:10:52) Al: So yeah, the fighting isn’t the unique thing, the kind of the story around why you’re fighting (0:10:52) Kev: Well, hopefully. OK. (0:10:57) Al: and what you’re doing and why you have amnesia. (0:10:58) Kev: Now, OK, I get you. (0:11:01) Kev: Well, hopefully this does combine the two, maybe a bit more. (0:11:09) Kev: You know, I’m always down for that, right? (0:11:11) Kev: Because I feel like at this point, we’ve had a handful of games (0:11:14) Kev: trying to combine the monster catching and the farming. (0:11:17) Kev: but I don’t feel like (0:11:18) Kev: any have actually done it that well (0:11:22) Kev: meshing the two together not not just having them both in the game but (0:11:24) Al: Oh, you’re right, it does look like Monster Collection, because it definitely looks like (0:11:25) Kev: actually you know (0:11:26) Kev: working together that’s what I want to see like paleo pines is the one that i (0:11:31) Kev: can think of that i’ve (0:11:37) Al: they’re telling monsters with cards what to do. (0:11:42) Kev: Yup, that you go triple A, level, I don’t know whatever A, this is Moonstone Island, maybe, who knows. (0:11:42) Al: So it looks like it might be a deck builder. (0:11:50) Al: A farming creature collector deck building. (0:11:52) Kev: Marvelous Moonstone Island, there we go. (0:11:59) Kev: Maybe, who knows. One, one other thing, like, I don’t, I’m gonna, you haven’t mentioned it, (0:12:07) Kev: So I’m guessing it doesn’t hold much weight for you, but they got Hiromashima to work on (0:12:12) Kev: the art, which is pretty cool for people not familiar. He’s a Japanese bengaka. He has (0:12:18) Kev: some pretty big hits. I think most notably he’s called Fairy Tail. The art for the characters (0:12:23) Kev: he has. Very distinct that those eyes are like his trademarks. But anyways, personally (0:12:29) Kev: that excites me. I like Hiromashima, so that’s pretty cool. That’s a good get. (0:12:32) Al: enough so they say this game is in development and will be releasing this (0:12:38) Al: year I don’t think it’s releasing this year like if this is I mean it’s June (0:12:40) Kev: which is wild (0:12:44) Al: basically right it’s June and they they’ve not even shown any game footage (0:12:45) Kev: yeah (0:12:50) Al: or even really given us a good idea of what the game is and they say it’s (0:12:52) Kev: yeah that’s wild to me (0:12:55) Al: coming out this year doubt it we’ll see we’ll see six months you can do a lot in (0:12:57) Kev: I don’t I don’t know (0:13:01) Kev: we’ll see (0:13:02) Al: a guess me I mean it’s it’s very possible that they just don’t want to (0:13:04) Kev: that you can (0:13:06) Al: hype it up too quickly and too fast and actually they are on track to be ready (0:13:09) Kev: - Yeah. (0:13:11) Kev: Yes, I will say that I haven’t, okay, I haven’t kept up with Marvelous' (0:13:17) Kev: released schedule history, but I haven’t heard bad things about it at least, right? (0:13:22) Kev: Like, I haven’t heard huge delays or whatever. But, um, the real question is, (0:13:24) Al: no they don’t they don’t they don’t tend to do they don’t tend to have delays (0:13:30) Kev: yeah. Yeah, so we’ll see. I think 20, 24, it’s, I think it’s possible. (0:13:35) Al: oh except for Rune Factory 5 that was delayed by multiple years but (0:13:40) Kev: Well, yeah, touche. (0:13:42) Al: to everyone that’s listening and screaming Rune Factory 5 yes yes yes (0:13:43) Kev: The question for me is when or if it will get localized. (0:13:54) Al: Yeah, yeah, that’s always a good question because they have… I’m trying to remember (0:13:54) Kev: That’s what I wanna know. (0:13:59) Al: if any… I think Pioneers of All of Town may be released the same time over here, but yeah, (0:14:06) Al: I don’t think they generally… Oh, and the newer Doraemon game, Doraemon, Story of Seasons, (0:14:14) Al: Friends of the Great Kingdom, that released at the same time everywhere, but I think in (0:14:21) Al: general, like a wonderful life was (0:14:24) Al: was like a couple of months, wasn’t it? (0:14:26) Kev: Yeah (0:14:27) Al: And the Friends of Minero Town remake was a couple of months (0:14:30) Al: and Rinfactory 5 was like three or four months. (0:14:31) Kev: Yeah (0:14:33) Kev: Well, I mean that’s a reasonable time right like question the bigger question is the if all right because (0:14:40) Kev: You know, this is a new title and franchise whatever right? (0:14:43) Al: Well, let’s, I mean, let’s put it, let’s put it this way. I, I mean, this was the English (0:14:43) Kev: So I don’t know if they’re gonna feel like it’s gonna hit in the States or outside (0:14:53) Al: language version of their showcase. Now granted it was in, it was all of, they didn’t have (0:14:59) Al: it dubbed, but they did have it subbed and it was a specific version of the video for (0:15:05) Al: the English language YouTube channel. (0:15:06) Kev: That is true, and we get in English official English title for major. You know I take it back (0:15:11) Kev: It’s gonna get localized. Doesn’t think about that (0:15:13) Al: I think Farmagia is just, is just the name. I think that’s what they’re calling it in (0:15:14) Kev: and they (0:15:17) Al: Japan as well. Yeah. (0:15:17) Kev: Oh is it okay (0:15:19) Kev: Well there you go (0:15:22) Kev: Well, they said showed it like in English. I don’t know and that could have been the name in Japan in Japan (0:15:25) Al: Yeah, they called it… (0:15:27) Kev: But with Japanese characters you know I mean (0:15:30) Al: Yeah, I just listened to it, and yeah, they called it “Pharmagia” is what they called it in the in the Japanese. (0:15:30) Kev: But we’ll see (0:15:32) Kev: Okay, Mike. I hope sir hi (0:15:36) Kev: All right, there you go. (0:15:41) Kev: And also, they very clearly labeled other things in the showcase as Japan only. (0:15:43) Al: They did, yeah. That’s a good point. They had one of the arcade cabinets was Japan only, the Pokemon one, and one of the mobile games was Japan only. (0:15:54) Kev: In the crane game we don’t get fluffy cow plush (0:15:56) Al: Oh yeah, the crane game. Well, you say game. I do feel like it’s like, is it a game? Like, this is stretching game quite a lot, like gambling box. (0:16:06) Kev: Okay, that one, that one I don’t know. (0:16:11) Kev: Other crane games, I, yes, I think they are, (0:16:14) Kev: but that one did specifically. (0:16:16) Kev: I don’t know, that was a weird design. (0:16:16) Al: it was very different it was very it definitely looked a very large plush (0:16:18) Kev: But who cares? (0:16:19) Kev: I just want the cow inside. (0:16:25) Kev: Yeah, yeah. (0:16:27) Kev: So just, we gotta plan our trip to Japan (0:16:30) Kev: so we can review the cow plush. (0:16:34) Al: Subscribe to our Patreon! (0:16:38) Al: I promise, Kevin, if we get enough patrons to mean that I can afford to take me and you (0:16:41) Al: to Japan, I will do it. (0:16:43) Al: It’s not gonna happen, but… (0:16:44) Kev: that’d be great yeah yeah we need okay that’s (0:16:48) Al: Next we have Story of Seasons. (0:16:50) Al: So in the grand tradition of this video of not giving us any real information, we got (0:16:55) Al: No real information about this either! (0:16:58) Kev: Nope. (0:17:00) Al: So we got the same little video that we got last year (0:17:04) Al: of the chickens and the cows. (0:17:05) Al: And then they showed us a little bit more of the seasons (0:17:11) Al: and the weather and someone looking up at the sky (0:17:14) Al: and seeing fireworks. (0:17:16) Al: And we saw a horse. (0:17:18) Al: And the one gameplay feature difference that we’re seeing (0:17:21) Al: is there’s a glider, which is interesting. (0:17:24) Kev: Yeah, I don’t know how about it. I don’t know how I feel about that. I don’t know how gliders you’re gonna fit in (0:17:29) Kev: But I guess we’ll see (0:17:31) Al: I mean, it definitely leans towards the fact that this is going to be, if possibly not (0:17:36) Al: open world, but certainly a full 3D exploration kind of farming game type thing, more like (0:17:41) Kev: I imagine, at the very least, I bet they’re gonna have a big wild area type of area, where (0:17:46) Al: how the… yeah, they’re going to do something. (0:17:53) Kev: you can maybe catch canvas or something, I don’t know. (0:17:57) Kev: The one thing that I haven’t paid attention to previously when they nest or whatever, (0:18:02) Kev: but they did emphasize, like, they’re putting a lot of focus on the visuals, and it is absolutely (0:18:07) Al: Yeah, it looks, it looks, it looks fine, but like, I mean, I’m also just okay. Fine. Like, (0:18:09) Kev: the prettiest story of season’s game ever. (0:18:19) Al: but why? Like, I just, I don’t know what I have to be excited about it, other than, (0:18:25) Al: yeah, it looks, looks, looks nice. (0:18:28) Kev: We get HDTaos. (0:18:29) Al: Yes, but what is this game? Like, I don’t know, what is it? I want to know what it (0:18:30) Kev: That’s exciting for me. (0:18:37) Al: is. And like, what was the last game they actually released that was actively exciting? (0:18:37) Kev: That, eh, validating, yeah, yeah, yeah. (0:18:45) Al: I know you liked A Wonderful Life, but you liked A Wonderful Life because you like A (0:18:49) Al: Wonderful Life, right? Like somebody who had not played that before would not be excited (0:18:51) Kev: Yes. (0:18:54) Al: about that. The second Doraemon game was okay, but it wasn’t like exciting and different (0:18:55) Kev: They should be. (0:19:00) Al: from the first, really. The first Doraemon story of season’s game, that was probably (0:19:05) Al: the last actually exciting. (0:19:07) Al: and pioneers of all of town was fine but it wasn’t amazing it didn’t do it I mean (0:19:10) Kev: Well, yeah, I guess we’ll have to see, won’t we? (0:19:18) Kev: Right. (0:19:19) Kev: Yeah. (0:19:20) Al: it wasn’t bad right but nothing about it is memorable like as bad as bad as the (0:19:23) Kev: It was whelming. (0:19:27) Al: most the last to harvest moon games have been at least they’re memorable like (0:19:33) Kev: It is better to be a trash fire than just a mediocre. (0:19:34) Al: pain. (0:19:38) Al: Yeah. So I hope they’re doing something rather than just going, what if story of seasons, (0:19:45) Al: but 3D, you know, like, I hope it’s more than that. (0:19:50) Kev: Yeah (0:19:51) Kev: Well, yeah, well, yeah, that’s a good question. I will have to see who knows (0:19:56) Al: But I’m also, well possibly, I’m also just a little bit surprised by (0:19:57) Kev: Maybe for Magia be the winners (0:20:04) Al: we got maybe a little bit (0:20:07) Al: more than the amount of footage we got last year, a year ago. We still don’t have a name, (0:20:13) Al: we still don’t have any actual gameplay, just some pre-rendered cutscenes. And no idea about (0:20:18) Al: what this game actually is, a year later, after the first initial indication that this (0:20:21) Kev: Yeah, that’s a good point, yeah. (0:20:23) Al: game was coming. And that’s not the last time I’m going to say this. But the other thing, (0:20:28) Kev: When will you say it again? (0:20:35) Al: before we get on to that. The other thing that I’m surprised (0:20:38) Al: by is last year they announced there were two Story of Seasons games coming. This one (0:20:41) Al: that they’ve been talking about now, a single player focused one, but also a multiplayer (0:20:45) Al: focused one. We got no indication that they’re even still doing that at all. It wasn’t even (0:20:50) Al: a like ‘oh we’re still doing this’. Nothing at all. They didn’t mention it at all. They (0:20:55) Al: talked about one Story of Seasons game. So has that second Story of Seasons game died? (0:21:01) Al: Have they decided to just stop talking about it until it’s closer? (0:21:04) Kev: I don’t know became became the nude Damon ex machina. That’s what happened (0:21:12) Al: Right, okay, next we have Rune Factory, Rune Factory Project Dragon, which is not Rune (0:21:16) Kev: So what what else did they talk about? (0:21:24) Al: Factory 6, because as I’ve just mentioned for the Story Seasons multiplayer game, they (0:21:29) Al: didn’t mention Rune Factory 6, even though they mentioned Rune Factory 6 a year ago. (0:21:32) Kev: Yep. (0:21:37) Al: Yeah, I don’t know why… (0:21:37) Kev: I’m starting to get the impression (0:21:39) Kev: they may have made some questionable PR decisions. (0:21:42) Al: Whoever decided what they were going to tell us all that information last year, like, (0:21:47) Al: just silly, silly decision, you should not do that. (0:21:52) Kev: Yeah, although they did give the small disclaimer at the beginning that they were there were gonna be games (0:21:58) Kev: They talked about last year that they were gonna talk about this year (0:22:01) Kev: So they acknowledged it (0:22:02) Al: Yeah, but for what reason, though? This is the thing. They didn’t say why. Right? So (0:22:07) Al: this is my thing. It’s like, don’t announce a game. Because they did this with Rune Factory (0:22:08) Kev: That is fine (0:22:14) Al: 5, right? They announced, “Oh, we’re making Rune Factory 5.” And then it took four years, (0:22:19) Al: was it? Until they actually released Rune Factory 5, and they basically gave no information (0:22:28) Al: for most of that time. (0:22:30) Kev: Yeah, mmm, so look forward to farm Asia is the theme of this showcase (0:22:36) Al: Fine, let’s talk about Project Dragon. (0:22:40) Al: So they said that this is a game where you save the world through dance, (0:22:41) Kev: Dance (0:22:46) Al: but all the stuff they showed us was just pretty standard combat. (0:22:46) Kev: And I didn’t see dancing (0:22:50) Kev: Yeah, I was about to say that it looks you know what it looks like it looks like genshin impact boy, that’s that’s some genshin impact (0:22:58) Kev: Okay. (0:23:00) Al: I’ll take your word for it. I haven’t actually played (0:23:00) Kev: Um, I mean, I haven’t played that much either, but I’ve seen Genshin Impact gameplay and it, it looks very similar. (0:23:08) Kev: Um, but yeah, it, like one thing ever and down here is like, it, there’s no farming that we really saw. (0:23:16) Kev: Is it just the combat oriented one? (0:23:18) Kev: Maybe because brand. (0:23:18) Al: I feel like why would they call it Runefactory if it didn’t have farming in it? (0:23:22) Al: But then I feel like if they were going to do that, they would have called Farmagia one of, they would have called it a Runefactory. (0:23:29) Kev: Well, you know what? The thing is, this isn’t a mainline room factory game. It’s a side game. (0:23:36) Al: I mean you’re right though they didn’t say anything about farming so we don’t know if (0:23:42) Al: it’s got farming in it. We do know it’s got combat which they claim is dance. I didn’t (0:23:42) Kev: Yeah. (0:23:48) Kev: I didn’t see dancing. I wish it were. I’d be excited if it were actually fight dancing. (0:23:50) Al: see dancing either. I guess there’s a bit that I’m watching where they’re they’re fighting (0:23:59) Al: a wooly and it does look like they don’t actually have a weapon and they’re doing moves like (0:24:03) Al: you have a weapon and it’s shooting off fireballs. (0:24:06) Al: That just looks like standard magic stuff in these games, right? (0:24:10) Kev: Yeah (0:24:10) Al: Like it doesn’t… (0:24:11) Al: I don’t… (0:24:12) Al: What makes this dance? (0:24:13) Kev: Yeah, it doesn’t it’s probably just the story whatever it’s probably not actually the game (0:24:16) Al: Yeah. (0:24:18) Al: No information on when it’s releasing. (0:24:23) Al: I think they’d originally said this was meant to be coming out this year. (0:24:26) Al: It’s probably not. (0:24:28) Kev: Yeah, who knows? (0:24:28) Al: Yeah. (0:24:29) Al: Yeah. (0:24:29) Kev: So far, Meiji, uh-huh. (0:24:30) Al: I don’t… (0:24:32) Al: It certainly weirdly seems like the one that’s closest to release, and also the (0:24:36) Al: one that’s possibly most exciting out of these. (0:24:37) Kev: Yeah. (0:24:39) Kev: Because it feels the most real. (0:24:42) Al: Maybe that’s… (0:24:43) Al: Maybe that’s why. (0:24:44) Kev: Yeah, I mean, yeah, like, (0:24:46) Kev: even though we didn’t get the gameplay trailer, (0:24:48) Kev: first of all, we get the release date, (0:24:50) Kev: which implies they’re close to completion to some degree. (0:24:52) Al: Well, we got released year, year, yeah, but I like it’s, it’s a very wide way. (0:24:55) Kev: Release year, oh yeah, yes, year, right? (0:24:58) Kev: Release window, let’s say that, right? (0:25:00) Kev: There is a number. (0:25:02) Al: It’s a six month long window at this point. (0:25:04) Kev: Sure, sure. (0:25:06) Kev: Yeah, but I mean, the others have a much wider window. (0:25:12) Kev: At least, they’re telling us that this game (0:25:15) Kev: will very likely exist from Asia, (0:25:19) Kev: from Agia, whatever they call it. (0:25:21) Kev: And hey, like, what we can in French on the trailer, (0:25:24) Kev: you know, monster catching farming, (0:25:26) Kev: It all sounds fun, so. (0:25:28) Kev: So, yeah, I’m excited about it, and hey, yep, yeah, the Dracula one, yep, that’s, uh, it’s fine. (0:25:30) Al: Yeah, they had a little indie section in the middle as well where they talked about a few (0:25:36) Al: of the games that they are publishing, including Moonlight Peaks, which is one we’ve talked (0:25:41) Al: about before, which is interesting. They’ve apparently said it’s coming out in 2026 now, (0:25:48) Kev: Okay, sure, take your time. I’m in a rush. I’m keen on the game. (0:25:49) Al: which before it was saying they didn’t have any date before, so just updating my list. (0:25:58) Kev: You know how your grandpa. (0:26:00) Al: That is, that is the first game. That’s the first game on my list to say 2026. Bing, bing, bing, bing, bing. (0:26:06) Kev: You know how it’s always your grandpa or whatever who judges your farm? (0:26:14) Kev: Does this mean we’ll get Dracula to judge our farm? (0:26:15) Al: Yeah. (0:26:18) Kev: I like that. (0:26:24) Kev: There was that Death by Guitar game. (0:26:26) Kev: game. It wasn’t Cottagecore, but you played it. (0:26:28) Kev: It plays an electric guitar. I think that’s red. (0:26:30) Al: Yeah, I kind of vaguely paid attention to that, but I was like, I don’t have the headspace (0:26:34) Al: to figure out what is happening. And there was a… (0:26:34) Kev: And that’s fine. And Pokemon– who thought– I didn’t know Pokemon actually would ever hear one of these, but there we are. (0:26:38) Al: Yeah, the… (0:26:42) Kev: It’s not Cottagecore, it’s an arcade game. Very excited-looking children, but… (0:26:42) Al: Yeah. (0:26:45) Al: I think it actually looked kind of cool because it was like too stuck together and you can (0:26:53) Al: play them individually or you can join up for co-op and it covers all both screens for (0:26:56) Kev: Yeah (0:27:01) Kev: Yeah, arcade machines are cool and like they do really cool stuff in Japan with them (0:27:06) Kev: So it’s a pity they’re dead pretty much everywhere else, but that there you go (0:27:12) Kev: No cow plushie for us (0:27:12) Al: There was a Metroidvania as well, which looked fine, but it looked like a pretty standard (0:27:16) Kev: Yeah, I do I (0:27:18) Al: Metroidvania, right? (0:27:19) Al: There’s nothing like, “Oh wow, it was amazing,” but it was fine. (0:27:20) Kev: Followed Hollow Knight did the Stardew thing where it’s just kind of ruined (0:27:27) Kev: Genre, why why did you have to give it the cape like the Hollow Knight? (0:27:35) Al: I’m looking for my first farming Metroidvania. (0:27:39) Kev: Oh (0:27:42) Kev: I’m trying to think you know Hades 2 has farming. It’s not metroidvania. Oh, no, I’m not it has farming. Absolutely (0:27:47) Al: Oh please tell me you’re joking. (0:27:52) Al: So it’s more like Cult of the Lam. (0:27:55) Kev: And maybe? (0:27:56) Al: Damn, am I gonna have to play this stupid game? (0:27:58) Kev: Because I don’t know if you remember Hades one had the fishing right so they like they said we’re gonna kind of expand on (0:28:04) Kev: That and they threw in farming now (0:28:05) Al: Yeah, the thing the thing is, right, the fishing is just like, it’s not really interesting to me, (0:28:11) Al: because it’s just all of the stuff in Hades between the runs was just things you did (0:28:11) Kev: Yeah (0:28:15) Kev: Yeah, yeah, yeah (0:28:16) Al: to make the runs better, right? Whereas the thing about Cult of the Lamb was the runs (0:28:21) Al: were to make your your village better, not the other way around. (0:28:24) Kev: Yeah (0:28:26) Kev: That’s a good point. I don’t know how far goes into that. I just know farming exists in the game (0:28:32) Kev: I haven’t played it myself or anything (0:28:34) Al: I don’t want to play this game. Don’t make me play this game. (0:28:36) Kev: Cottagecore (0:28:39) Al: Speaking of games that I’m gonna play but I don’t expect to enjoy, we have a new Harvest (0:28:45) Al: Moon game being announced, Harvest Moon Home Sweet Home, but this is a mobile game. It (0:28:52) Al: is coming to iOS and Android in August of this year. So in two months, between two and (0:28:58) Kev: Ha! (0:28:58) Kev: Mm-hmm. (0:28:59) Al: three months, but we didn’t get any gameplay footage or screenshots of this game at all. (0:29:04) Al: in this announcement. And it very much feels like they went, “Oh, (0:29:08) Al: the Marvelous Showcase is tomorrow. Let’s announce our new game, even though we’re not ready to.” (0:29:14) Al: Because it was announced literally 24 hours before the Marvelous Showcase. (0:29:18) Kev: Look, there’s no denying that Marvelous has done better than Natsume, but Natsume likes (0:29:25) Kev: to hold up that Harvest Moon logo just to remind them. (0:29:28) Al: Yeah, so they announced this game, all they did was one tweet and it says “Harvest Moon (0:29:29) Kev: Just to rub the salt on their one win. (0:29:33) Kev: And it works! (0:29:34) Kev: It hurts me to see it! (0:29:42) Al: Home Sweet Home is coming to iOS and Android August 2024. Home is where the heart is. After (0:29:48) Al: 10 years of city life, you’re ready to head back home in Harvest Moon Home Sweet Home. (0:29:53) Al: Your childhood friend has convinced you to move back to your hometown to try to revitalize (0:29:58) Al: to be easy going. The town of Alba, I’m assuming it’s Alba, not Alaba, because I don’t know. (0:30:04) Al: Did we have this conversation around the other game? What was it called? Alba Wild Life Adventure, (0:30:08) Kev: I mean, there’s Jessica Alba, right, so I’m going with that. (0:30:17) Al: because the word Alba is also, that spelling is a Gaelic word to refer to Scotland, but (0:30:28) Al: it’s not pronounced Alba, it’s pronounced Alapa. So it’s like, I’m assuming you’re correct in this (0:30:31) Kev: Well, the invisible woman lied to me. (0:30:35) Al: Alba, but I can’t read it and not think about that, the fact that it could theoretically be (0:30:43) Al: Scotland. I doubt it, but anyway, we’ll move on. Back to the quote. “The town of Alba,” I’m just (0:30:49) Al: going to say Alba for now, “has seen better days and not all its residents are happy to see a city (0:30:53) Al: slicker like you back. Can you convince even the negative naysayers? (0:30:58) Al: That you truly have the village’s best interests at heart? And can you revitalize Alba with the (0:31:03) Al: help of your childhood friend and other villagers on your side? You definitely can. (0:31:08) Kev: okay so there’s there’s nothing here like uh let’s be clear but but it’s giving me some ideas (0:31:11) Al: No. (0:31:13) Al: Yeah, that was a lot of words to tell us nothing. (0:31:17) Kev: but it’s giving me some ideas and we get a cottage poor farming game where the residents (0:31:26) Kev: all are hateful and and discriminating and and not nice i’d be down for this (0:31:32) Al: We should do it where you like you get to choose um I don’t know if this is really bad (0:31:39) Al: or not but I’m going with it anyway I’m leaning in you get to choose what minority you are (0:31:44) Al: and then everybody in the village hates that specific minority and you have to justify (0:31:47) Kev: Yeah (0:31:53) Kev: Yeah (0:31:54) Al: justify why you should exist oh no (0:32:01) Kev: Somebody get on this. This is gold. Mmm. Oh (0:32:04) Al: don’t know how I feel about even talking about that. That’s dreadful. Oh my word. No! (0:32:09) Kev: You could you could do some mean stuff at one point they have to burn your crops, you know when they have to (0:32:15) Kev: - Thank you. (0:32:17) Al: - No. (0:32:17) Kev: - Yeah, it’s good stuff. (laughs) (0:32:22) Kev: Hmm. (0:32:24) Al: Yeah, so there’s nothing here about this game, we don’t have any information about it, because (0:32:29) Al: like all of this is saying is basically the plot of every farming game. (0:32:35) Kev: Yep, yep, this this description gave me an another angle to another idea (0:32:41) Kev: Why don’t we do the reverse where you move to the city to? (0:32:46) Kev: Gentrify the village to modernize it ruin ruin the lifestyle. Let’s see that. Let’s see that angle. Come on (0:32:53) Kev: Be the this slick real estate guy (0:32:57) Al: It’s just taking the, um, the Georgia route to the extreme. (0:33:02) Kev: Yeah, yeah, basically (0:33:05) Kev: Thank you harvest moon for in announcing these ideas in my head (0:33:05) Al: You know, you know, there’s a fun. (0:33:10) Kev: Heh heh heh. (0:33:10) Al: There’s a fantastic bit in, you know, how on, in the 1.6 stardew update, (0:33:15) Al: you can pay to find the walnuts on ginger Island. (0:33:18) Kev: Yeah, yeah. (0:33:19) Al: If you do that, there’s a fantastic cut scene where, uh, what’s, isn’t (0:33:24) Al: Morris is sitting on our bed. (0:33:27) Al: Deck chair in the middle of the island with bags of cash sitting around him while his (0:33:29) Kev: Yeah. (0:33:32) Al: parrots go and find all the walnuts is fantastic okay so that’s that’s all of this the marvelous (0:33:32) Kev: You’re the last. (0:33:35) Kev: It’s good, that’s good, I like that. (0:33:39) Kev: That’s, that’s strong. (0:33:44) Al: stuff and the natsume stuff so we have some other game news as well which is a little (0:33:50) Al: bit more concrete shall we say so first of all we have gourdlets gourdlets have announced (0:33:57) Al: they’re releasing in summer 2024 so just to summarize this this was this is it describes (0:34:05) Al: itself as an easy-going sandbox game about building towns for cute vegetable folks yeah (0:34:12) Kev: That’s exactly what it looks like. (0:34:16) Al: you love when you’ve got a description of a game and you’re like yeah that is yeah okay (0:34:19) Al: sure and it’s very sad it like it’s very sandboxy like there’s some bits of them actually just (0:34:25) Al: putting just making. (0:34:27) Kev: It’s that isometric (0:34:29) Kev: You know view with you see the whole island and clearly you can add to it and cubicle or whatever (0:34:36) Kev: Yeah (0:34:37) Kev: Those are some Pikmin vegetable people (0:34:40) Al: I. I mean. (0:34:40) Kev: Yeah, all right. That’s cute. When do they add the turnip boy crossover to ruin everything? (0:34:47) Kev: Does he fit in? (0:34:47) Al: I’m intrigued as to see how well this will work with controller, (0:34:50) Al: because it does say it will have controller support. (0:34:53) Kev: Hmm (0:34:54) Al: I’m intrigued to see how well that will work, because it looks very mouse based. (0:34:57) Kev: It does, one of those vegetable people is cooking, okay. (0:35:03) Kev: I don’t know, they don’t have hands, I don’t know how they do it, but they do it. (0:35:06) Al: You don’t need to question these things (0:35:10) Kev: Also, this isn’t their fault, but (0:35:14) Kev: Ooblets has really claimed their stake on that name and (0:35:20) Kev: the (0:35:20) Al: let’s hmm well we’ll see what we’ll see what comes of it so they’re releasing in (0:35:27) Al: the summer and I don’t think that’s early access I think that’s just 1.0 (0:35:32) Kev: Yeah, their demo’s out now, so probably. (0:35:34) Al: slime rancher 2 have announced that they have just released a 0.5 update it (0:35:42) Al: doesn’t seem like there’s much to talk about if you don’t already have played (0:35:46) Al: the game. There’s stuff about a new shop. (0:35:50) Kev: Okay. Look, I, well, I get, like, I get marketing has to be a thing, but you can announce your early access. I get that. But after that, I don’t want to hear anything about it until 1.0. (0:36:03) Kev: It feels so weird to me to announce these half updates or whatever. Like it’s wild. (0:36:12) Al: Am I part of the problem Kevin? Speaking of weird update numbers, (0:36:15) Kev: No, you’re not. You’re, no, no, no, no, not by any means. It’s, it’s like, (0:36:21) Al: Paleopine’s 1.4.3 adds the now let me see if I got this, (0:36:21) Kev: ha ha ha. (0:36:28) Al: if I can pronounce this properly, Sarcosuchus, or Sarcosuchus? (0:36:32) Kev: Uh, circus sutures, I’d say sutures, but it could be, because I don’t, you might be right. (0:36:38) Kev: It might be circus, circus, circus, circus, circus, circus. (0:36:39) Al: A new dinosaur. (0:36:41) Kev: I don’t know which one. (0:36:43) Al: - It adds a new dinosaur, that’s what matters. (0:36:46) Al: And if you, listener, are like, I love dinosaurs, (0:36:50) Al: but I specifically wanted the Sarkosuchus, (0:36:52) Al: and I wasn’t gonna buy paleopines until that was in the game. (0:36:56) Al: Now’s your time. (0:36:57) Kev: there you go um I think then that’s a plushie too yep there’s a plushie of it yep a good old (0:37:05) Kev: makeshift um I do think it’s cool that they add more dinosaurs to this game because you know (0:37:11) Kev: obviously that’s going to be the appeal right but but I want a really big on the 2.0 update that adds (0:37:18) Kev: like a whole new class of dinosaurs like the sauropods they were in the game they were just cut (0:37:22) Al: You’d rather wait six months and then get 10 dinosaurs than get one a month. (0:37:28) Kev: Yes, absolutely, absolutely. (0:37:30) Al: I think that’s fair, and maybe there’s a time we need to have a conversation about (0:37:34) Al: this on the pod properly, but I do feel like there’s something big about that, like (0:37:39) Al: there’s something exciting about like the Stardew updates every two or three years. (0:37:45) Kev: Yeah, and like, I think, because like, I mean, it’s Hello Pines is very much in the vein of monster collect the right maybe not as as intense as other games but it’s a lot of the same bones right of collecting dinosaurs right. (0:38:02) Kev: I think monster collectors in general like, because Moonstone Island does the same thing every couple of months they’ll release like one or two new creatures or whatever which in a game we’re collecting (0:38:15) Kev: is a big deal like, I think it’s just not exciting to collect one new one you know, like, I mean, Pokemon right they do they drop, you know, a whole (0:38:20) Al: Yeah, well that’s actually, Pokemon’s a really good example of that actually because I still (0:38:30) Al: play Pokemon Go all the time, Pokemon Go specifically, but I really miss when every (0:38:38) Al: few months they had here’s 10 new Pokemon, right? And now that it’s like every so often (0:38:45) Al: there’s one new Pokemon, you know, because they’re obviously slowing down because they can’t create (0:38:47) Kev: Yeah, or can they? (0:38:50) Al: Pokemon to add in, they can only work with what they’re given. (0:38:57) Kev: We don’t know what what gen 10 will be, could be released exclusively through Go. (0:39:01) Al: Well sure, but that’s still the Pokemon company and Game Freak making the Pokemon up, right? Niantic (0:39:03) Kev: I know, I’m, yeah, I know, I’m messing, but yeah. (0:39:07) Al: cannot create new Pokemon, they can only work with what they’ve got, and so they’ve slowed (0:39:13) Al: that down massively so that they don’t run out, but that just makes it less exciting, right? (0:39:20) Al: Oh, here’s a Pokemon, you’re like, oh great, I’ll go out and catch that one new Pokemon. (0:39:24) Al: It’s not exciting. Yeah, I would agree. (0:39:26) Kev: yeah yeah yeah so um yeah but yeah so that and and again paleo going back to the paleo (0:39:35) Kev: pines thing like it’s like dinosaurs are cool and I appreciate but just and I know they’ve shown (0:39:41) Kev: they had a lot of content or things they were planning to add so I feel like they’re gonna (0:39:46) Kev: plan a 2.0 some sort of big update with a bunch of dinosaurs and I don’t know like I said I personally (0:39:50) Al: It’s possible that they are doing that. I will also say that Paleopine’s works a bit (0:39:53) Kev: Well wait, but it does keep it in the news cycle. (0:39:59) Al: differently to like normal creature collection and you can’t - it’s hard to like just go (0:40:02) Kev: Mm-hmm. (0:40:05) Al: out and collect everything, right? So actually having that steady release of here’s a new (0:40:06) Kev: Yeah, it is, yes. (0:40:10) Al: one means that you might always have something that you haven’t got yet, which is possibly (0:40:16) Kev: - That is true, that is true. (0:40:16) Al: a good thing. It’s a difficult one. (0:40:20) Kev: Yeah. (0:40:20) Al: My point is I don’t think there’s a “this is always the best way” because I think we’ve (0:40:24) Al: talked about it before and that I don’t think everybody can do the stardew thing because (0:40:29) Al: you’re not going to be constantly interested in every game releasing a massive update every (0:40:35) Al: two years. You’re also not going to be interested in every game releasing an update every month (0:40:36) Kev: Yeah, I guess. (0:40:40) Al: but be that as it may. Speaking of updates, Minami Lane. Minami Lane. Minami Lane. (0:40:41) Kev: Yeah, that’s true. (0:40:48) Kev: What? Oh, minomulate? I don’t know, whatever. (0:40:50) Al: Minami Lane. Anyway, they’ve released an update 1.1. It has gamepad support and six new languages (0:40:58) Al: and a bunch of quality of life and improvements and (0:41:02) Al: fixes etc. But the main thing is that the controller support and the languages. (0:41:07) Kev: This is the one with that raccoon, the war veteran, right, I think? (0:41:11) Al: No, that was Akka was the war veteran. (0:41:14) Kev: Oh, yeah, no, you’re right, that is that guy. (0:41:18) Al: Yeah, I know this one’s a (0:41:20) Al: a small village builder. It’s not really a town builder. It’s a village builder. (0:41:26) Al: It’s more like a street. It’s like one street. (0:41:26) Kev: almost like a neighborhood builder yeah okay yeah that’s there’s that isometric sandbox again (0:41:36) Al: we love it I have owned this I do own this game I haven’t played it yet (0:41:43) Al: because do you want to guess why I haven’t played it yet (0:41:43) Kev: Okay (0:41:47) Kev: You’re playing Stardew Valley no, I don’t know (0:41:49) Al: nope it didn’t have controller support (0:41:52) Kev: Now I was that I was about to actually guess that after I said that I don’t know I was like I look like oh (0:41:58) Al: if you release a game on steam and it doesn’t have controller support i’m not (0:42:01) Al: playing it until it has controller support because i’m playing it on my (0:42:04) Al: my Steam Deck, that is where I’m playing it. (0:42:06) Kev: Yeah, even as someone who doesn’t have this thing, I feel very similarly. (0:42:14) Al: I feel like if I was like a student now rather than 15 years ago, instead of building a gaming (0:42:23) Al: PC, I would have just bought a Steam Deck, I think, because the portability is such a (0:42:28) Al: huge thing. And you can still use it like a standard PC by plugging it into monitors (0:42:35) Al: and stuff like that. But obviously it didn’t exist back then. Sad. (0:42:37) Kev: Mm-hmm (0:42:40) Kev: Yeah, that’s yeah, yeah, that’s fair. Yeah, I think so and (0:42:45) Kev: steam tech saw like it’s a big appeal of (0:42:49) Kev: The consoles for me or just open the box and play the thing right like in steam deck is very much in the line (0:42:52) Al: Exactly. And yes, sure, it’s something you might have to update more often than you would if you (0:42:59) Al: were putting a lot of money into a high-end PC. But one, you’re still spending less money, (0:43:02) Kev: …Right. (0:43:04) Al: right? Because high-end PCs cost a lot of money. People go, “Oh, well, you can get a lot more for (0:43:04) Kev: Mm-hmm. (0:43:09) Al: your money in a PC, sure, but you have to spend a lot to get something better than a console.” (0:43:13) Kev: We have updating you don’t need to update as much. (0:43:15) Al: And two, I can’t remember my number two. What was my point? What was I arguing about? (0:43:21) Al: Yeah. You. (0:43:23) Al: Yeah, it’s just it’s one of the oh, yes, I remember the steam deck is like the baseline now for games. So if you have a game, a steam deck, you know, it’s going to be able to run most games, most games are going to be able to run on it. Not all, but most games will be able to run on it. (0:43:38) Kev: Yeah, mm hmm. (0:43:41) Al: And so even though they might not run the best and they might not have the best graphics, it’s still, you know, you’re going to be able to run it. Whereas if you have like a cheap PC you’ve put together with a bunch of things or you have. (0:43:52) Al: Like a cheap laptop or something, no guarantees there, you know, having that guaranteed hardware that, you know, that someone has played someone, someone else in the world has played this game on that hardware. (0:44:05) Al: You know that you can guarantee that there is somebody that has played this game on a steam deck. And if if there’s an issue with it, they will have told the developer, whereas your random PC that you’ve shoved stuff together may well have some really weird edge case bug. (0:44:20) Kev: Yeah, yeah, you’re right. Yeah, it’s absolutely the (0:44:30) Kev: Consistency that’s around looking for here consistency, right? That’s that’s a big appeal (0:44:32) Al: Yep, exactly. Potion Pyramid have released their Complete Edition. The Complete Edition (0:44:39) Al: will contain the base game of Potion Pyramid and all paid DLC, with over 30 cosmetic pieces (0:44:46) Al: of furniture to decorate your potion house. The Complete Edition will be available as a physical (0:44:50) Al: version on PlayStation 5 and Nintendo Switch. A Complete Edition DLC pack will be available (0:44:56) Al: digitally for those that own the base game and want all the available DLC. (0:45:00) Kev: Yeah, I do appreciate get doing the big everything’s here release including the physical (0:45:02) Al: Yeah, it also seems to be 66% discounted just now. The complete bundle. You can get the whole (0:45:18) Al: bundle for £18, which is only £1 more than the base game is at its standard price. (0:45:26) Kev: Well there you go. (0:45:27) Al: And I assume it’s a similar sort of price in the US, but I’m looking at the non-US price. (0:45:31) Kev: Yeah. (0:45:32) Al: So if you have been… no, you go, nope, you go. (0:45:33) Kev: Yeah. (0:45:34) Kev: Look, I’m sorry. (0:45:35) Kev: Just go in. (0:45:38) Kev: I would just get it. (0:45:38) Kev: Look, I’m sorry. (0:45:39) Kev: Like potion permanently. (0:45:40) Kev: Good for you. (0:45:41) Kev: And I’m looking at the next news items so harder. (0:45:45) Al: All right well let’s go for it then. I could have added this into last week’s episode but (0:45:49) Al: I felt like I needed to leave it for this one because Kevin the Sakuna anime is now going to (0:45:52) Kev: I’m so excited. It’s so pretty oh (0:45:56) Al: be airing in Japan from the 6th of July. It does look really good. (0:46:01) Kev: That’s so close it looks so good. Holy mackerel. They got I didn’t realize that Toho animation like that is a (0:46:10) Kev: An anim

Storm Rund of the Oklahoma Bitcoin Association joins The Mining Pod to discuss the groundbreaking Bitcoin legislation passed in the state of Oklahoma!Follow along on your favorite podcast player of choice by clicking here.Welcome back to The Mining Pod! On today's show, we're joined by Storm Rund of the Oklahoma Bitcoin Association to discuss the groundbreaking Bitcoin legislation passed in the state of Oklahoma! In this show, Storm gives an overview of Bitcoin mining in OK (nearly over 1 gigawatt in size!), the legislative process, what the law does for Bitcoiners and what future bills Storm is working on with the OKA!Enjoying the show? Subscribe to the RSS feed for the podcast here.Chapters: 00:00 Start03:28 Storm intro06:12 Mining power usage in OK08:16 Legislative process & bill15:27 The OPA mission17:59 Upcoming bills19:28 Practical miner considerations22:58 Why is BTC legislation uncommon?27:29 Red Team vs Blue Team30:34 Story:FUD flyer33:03 What resonates w/ politicians38:20 Become a memberPublished twice weekly, "The Mining Pod" interviews the best builders and operators in the Bitcoin and Bitcoin mining landscape. Subscribe to get notifications when we publish interviews on Tuesday and a news show on Friday!

Welcome back to The Mining Pod! On today's show, we're joined by Storm Rund of the Oklahoma Bitcoin Association to discuss the groundbreaking Bitcoin legislation passed in the state of Oklahoma! In this show, Storm gives an overview of Bitcoin mining in OK (nearly over 1 gigawatt in size!), the legislative process, what the law does for Bitcoiners and what future bills Storm is working on with the OKA! Enjoying the show? Subscribe to the RSS feed for the podcast here. Timestamps: 00:00 Start 03:28 Storm intro 06:12 Mining power usage in OK 08:16 Legislative process & bill 15:27 The OPA mission 17:59 Upcoming bills 19:28 Practical miner considerations 22:58 Why is BTC legislation uncommon? 27:29 Red Team vs Blue Team 30:34 Story:FUD flyer 33:03 What resonates w/ politicians 38:20 Become a member

By Ben Worthington, founder and manager of IELTSPodcast.com. Ben is an expert IELTS tutor with over 12 years of experience, helping thousands of students annually achieve Band 7 or higher in their IELTS exams. What Is a Clause and Why Is It Important in IELTS Writing Task 2? OKA clause refers to a segment of […] The post Mastering Clauses for IELTS Writing Task 2 appeared first on IELTS Podcast.