2002 song by Gian Marco
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O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que foi vice-presidente de Jair Bolsonaro, divulgou um vídeo para defender a anistia contra “a infâmia que viemos vivendo desde que terminou o governo do presidente Jair Bolsonaro”.“A partir daí se criou toda uma história em cima de uma pseudo tentativa de golpe de estado.Hoje, estamos vendo o general Augusto Heleno, o general Paulo Sérgio sendo conduzidos para a prisão.Óbvio, estão indo para uma unidade militar, conforme prevê o Estatuto dos Militares. Lamento profundamente isso”, comenta Mourão em vídeo publicado em seu canal no YouTube.Leia mais: https://oantagonista.com.br/brasil/mourao-defende-anistia-contra-infamia/"Nunca foi tão fácil se manter bem informado! Conheça nossos planos de assinatura” https://bit.ly/planos-oa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Hoje abrimos uma porta especial: a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. É ali, naquele segundo primordial, que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos cabe num olhar, num ritmo, num gesto que ninguém nos ensinou — mas que todos reconhecemos. Antes de falarmos, já comunicamos. Antes de dizermos “mamã” ou “papá”, já perguntamos: “Estás aí para mim?” Este é um dos territórios mais fascinantes e menos compreendidos da vida humana: a comunicação dos bebés. Intuímos muita coisa. A investigação ilumina ainda mais. Mas a cada novo estudo percebemos que a comunicação nos primeiros dias de vida é infinitamente mais complexa, sofisticada e decisiva do que imaginávamos. Para nos guiar, contamos com o olhar de Pedro Caldeira da Silva, fundador da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés em Portugal. Um clínico que passou décadas a observar esta dança silenciosa entre bebés e adultos — e que nos ajuda a ver o que tantas vezes nos escapa. Como é que os bebés comunicam quando ainda não têm palavras? Um tema que merece reflexão é: Como é que os bebés comunicam antes das palavras? Pedro Caldeira da Silva A comunicação de um bebé recém-nascido não é um acaso nem um reflexo automático. É intenção. É relação. É um corpo que chama o outro. E há sinais claros dessa comunicação precoce: A imitação involuntária de expressões faciais. A procura insistente do rosto humano. A preferência pela voz da mãe entre todos os sons. A capacidade de criar padrões rítmicos e emocionais. A repetição — o primeiro esboço de diálogo. Antes de falar, o bebé já pergunta, já espera, já testa. E, sobretudo, já organiza emocionalmente o mundo que o recebe. E quando um bebé não comunica? O que significa o silêncio? Se a comunicação precoce é natural, a sua ausência levanta perguntas. Um bebé que não procura, não repara ou não repete, pode estar a emitir um sinal tão forte quanto o choro mais intenso. Nem todo o silêncio é igual. Há o silêncio que acalma — e há o silêncio que preocupa. Pedro Caldeira da Silva ajuda a distinguir: O silêncio protetor: o bebé recolhe-se, mas volta. O silêncio sinal: o bebé não volta, não responde, não entra no jogo relacional. E aqui entramos num dos temas mais sensíveis da atualidade: o aumento dos diagnósticos do espetro do autismo. O episódio não traz alarmismo — traz clareza. O que sabemos. O que ainda não sabemos. O que precisamos de observar com atenção genuína. Da primeira infância à adolescência: o que muda na forma de comunicar? A conversa leva-nos num arco completo: do recém-nascido ao adolescente. E percebemos algo essencial: a comunicação humana é um contínuo, não um salto. O bebé imita porque precisa de relação. A criança repete porque precisa de segurança. O adolescente contesta porque precisa de autonomia. E nestas fases, pais, mães e cuidadores vivem um misto de responsabilidade, dúvida, exaustão e culpa. É por isso que o episódio fala também dos “tutores de resiliência” — figuras decisivas que surgem quando a família não chega: professores, treinadores, amigos, adultos significativos que seguram o chão emocional de uma criança. Os ecrãs fazem mal? Ou faz mal a ausência do adulto? Este é um dos mitos mais persistentes. E a resposta surpreende. O problema não é o ecrã. É o bebé que passa horas a olhar para uma televisão que não o olha. É a criança que perde ritmo, toque, olhar e reciprocidade. É a relação que desaparece enquanto a tecnologia ocupa o espaço. Um ecrã nunca é prejudicial por si só. Prejudicial é a negligência, a ausência emocional do adulto, o vazio relacional. O tédio também comunica Vivemos uma infância hiperorganizada: horários, atividades, vigilância constante. E, com isso, quase eliminámos um elemento crucial: o tédio. O tédio é fértil. É a matéria-prima da criatividade, da descoberta, da exploração. É onde se inventa. É onde se cresce. Ao retirar o tédio, retiramos à criança uma das primeiras formas de autonomia interior. A ausência emocional: o silêncio que fere Talvez o ponto mais duro — e mais urgente — do episódio: a indisponibilidade emocional. Não é ausência física. É presença sem vínculo. É um adulto que está, mas não responde. Que ouve, mas não devolve. Que vê, mas não repara. Esse silêncio cava um buraco na criança — e as marcas chegam muitas vezes à adolescência e à idade adulta. Falar deste tema é desconfortável, mas necessário. Porque só nomeando podemos reparar. Podemos reparar aquilo que falhou? Sim. E é uma das mensagens mais luminosas da conversa. Mesmo quando falhou vínculo, tempo ou atenção, nada está perdido. A experiência molda-nos, mas não nos fixa para sempre. Basta uma relação capaz, um adulto atento, alguém com disponibilidade emocional para realinhar o caminho. Humanamente, isto é extraordinário. E é profundamente esperançoso. O que fica desta conversa? Que os bebés dizem muito antes das palavras. Que as crianças comunicam mesmo quando não explicam. Que os adolescentes falam mesmo quando parecem calados. E que comunicar continua a ser uma arte de observar, responder e reparar. No fundo, a pergunta que atravessa toda a vida — da primeira infância à idade adulta — é sempre a mesma: “O que precisas de mim agora?” LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. Por isso, ela pode não estar totalmente precisa. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Os abrimos uma porta rara, a porta para o momento em que a comunicação ainda não tem palavras. Um instante em que tudo aquilo que somos, sentimos e esperamos. Cabe num olhar, num ritmo, num gesto minúsculo que ninguém nos ensinou, mas que todos reconhecemos. 0:35 Antes de falarmos, já dizemos, muito antes de dizermos, mamã ou Papá, já perguntamos, estás aí? Para mim, isto é um dos territórios mais fascinantes e talvez dos menos compreendidos da vida humana, a comunicação dos bebés. 0:51 Pelo menos para mim, todos intuímos algumas coisas. Há muita investigação e há a cada passo. Factos novos sobre a comunicação dos bebés não a fala, mas a intenção de comunicar a forma como um recém nascido convoca o adulto, cria padrões, imita expressões e constrói de forma surpreendentemente sofisticada, o seu primeiro mapa emocional do mundo. 1:13 E entramos acompanhados por alguém que passou décadas a observar esta dança invisível. Pedro Caldeira da Silva, fundador da unidade da primeira infância do hospital dona Estefânia e pioneiro da psiquiatria dos bebés. Ele ajuda nos. A ver o que normalmente não vemos, o choro como mensagem, o sorriso como reforço, a imitação. 1:33 Como o pedido de relação mostra nos como um bebé antes de falar, já está a estabelecer expectativas, a construir memória e organizar o pensamento, testando se o mundo responde e porque. A comunicação não é só técnica, é, sobretudo, vínculo. 1:50 Vamos também perceber como é que estas primeiras conversas deixam marcas. Na forma como olhamos, na forma como escutamos, na forma como nos relacionamos mais tarde, já, adolescentes ou adultos. Isto episódio é sobre bebés, mas também é sobre nós. Sobre aquilo que herdamos, aquilo que aprendemos, aquilo que continuamos a tentar reparar. 2:19 É desconcertante perceber que um bebé de poucos dias já vem equipado com competências impressionantes, imitar expressões faciais, procurar um rosto, preferir a voz da mãe no meio de todos os solos do mundo, organizar padrões, criar uma espécie de música emocional interior que o ajuda a antecipar o que aí vem e, acima de tudo, comunicar ativamente antes de ter uma linguagem, uma linguagem, falar de bem entendido. 2:46 Mas. Também é inquietante perceber o oposto, quando o bebé não procura, não repete, não repara, não responde. O silêncio pode ser um pedido, pode ser um sinal, pode ser o início de algo que precisa de atenção. Pedro Caldeira da Silva explica nos como distinguir o silêncio que protege do silêncio que preocupa e fala abertamente sobre o aumento dos diagnósticos do espectro do autismo, sobre o que sabemos, sobre o que suspeitamos e sobre aquilo que ainda estamos a tentar compreender ao longo desta conversa. 3:14 Viajamos da primeira infância até à adolescência, entre os bebés que imitam sem saber e os adolescentes que contestam. Sabendo demasiado, falamos do não como o Marco da autonomia de tensão entre Pais e filhos, do peso da responsabilidade parental e da culpa permanente de quem acompanha e cuida. 3:32 Falamos do papel das mães e dos pais e de todos aqueles que, ao longo da vida, funcionam como tutores de resiliência. Professores, treinadores, amigos, aquelas figuras que nos seguram quando a família não consegue e falamos dos ecrãs. Mas aqui a resposta surpreendeu. 3:48 Me não é o ecrã que faz mal, é a negligência. O problema não é a tecnologia, é a ausência do adulto, é o bebé que passa horas em frente a uma televisão que não vê, é a criança que perde a interação, o toque, o olhar ou o ritmo. O ecrã não substitui em definitiva relação, a relação é o que mais conta. 4:07 Um outro tema central desta conversa é o tédio. Hoje quase não deixamos as crianças entediar. Se entre a escola, atividades, horários e vigilância constante, a infância perdeu o vazio fértil onde se inventava, explorava, construía e até se errava. 4:22 O tédio é uma forma de Liberdade e uma das matérias primas da criatividade recuperá lo. Pode ser um dos maiores gestos educativos do nosso tempo. Por fim, chegamos ao ponto que atravessa toda a conversa, a indisponibilidade emocional que é mais destrutiva que o abandono físico, é o estar presente no corpo, mas ausente no vínculo. 4:44 Uma presença que não responde, que não repara, que não devolve. Uma espécie de silêncio que cava um buraco dentro da criança. Um tema duro, sensível, mas absolutamente necessário. Pedro Caldeira da Silva, pioneiros da psiquiatria da primeira infância em Portugal, conhecido como a psiquiatra dos bebés pode ser isto, posso apresentá lo assim? 5:06 Bom, já levou alguns antes de mim, mas. Já levou outros antes de ti, então? Mas porque é que porque é que ficou? Porque é que ficou conhecido como como o psiquiatra dos bebés? Bem, porque a minha vida profissional no hospital foi sempre com bebés, trabalhei sempre na unidade da primeira infância. 5:26 Da primeiro do centro de saúde mental infantil Lisboa e depois do do hospital dona Estefânia, portanto, que era uma unidade de saúde mental para bebés e suas famílias, portanto, atendi bebés e crianças pequeninas até aos 3 anos. E o que nos dizem os bebés antes de falar? 5:44 Porque é um problema, não é. Quer dizer, como é que, como é que é, como é que como é que se fala com eles antes na antes deles dizerem Papá e mamã? Pois é a questão. Eu penso que é um bocadinho. Ao contrário, como é que eles falam connosco? Como é que eles falam connosco? E isto é que às vezes é necessário algum cuidado e alguma atenção e algum alguma observação continuada para para percebermos o que é que o que é que eles nos dizem? 6:10 E como é que eles falam, como é que eles nos falam? Bom, os bebés, os bebés têm competências que hoje em dia sabe se muito sobre isso, sobre as competências com que os bebés vêm já equipados de nascença. E que nos dizem genericamente isto, os bebés não são uns agentes passivos que recebem coisas de de nós. 6:32 Os bebés são agentes ativos na comunicação. Logo desde que nascem. E antes de nascerem e antes de nascerem. Portanto, aquela ideia de que a gente fala para a para a barriga da grávida é é uma ideia que faz sentido. É, é, é os bebés. 6:48 Os fetos já estabelecem padrões e, portanto, já se sabe, isto é, enfim, são observações e experientes, relativamente fáceis de fazer, que os bebés, quando nascem, têm uma preferência pela voz da mãe. Ah, lá estão os pais, depois é isso? Está mais próximo, não? 7:04 É e ouviram a mãe durante muito tempo e. Portanto, já lá está nasceram no fundo, quando têm uma consciência inicial de si próprio. Já é com esse ruído de fundo, com esse, com esse, com essa música de fundo. Não quero usar a palavra ruído. Sim, eu não sei se é bem a consciência de si próprio. 7:20 Isso está se a está, se a construir. Mas os bebés, como todos nós, somos fazedores de padrões, não é o nosso. A experiência repetida organiza a memória e a memória depois permite nos formar expectativas. Enfim, EE, isto depois leva nos ao pensamento. 7:39 É essa a maneira, portanto, a gente consegue começar a ver que aquilo é redondo. E que redondo, por acaso também é uma bola, por acaso também é uma roda. É desta maneira de associação. Pode ser, pode ser assim, mas em termos da comunicação e, portanto, através do som. Mas não só do som. 7:54 Depois, há uma série de outras de outras maneiras de os bebés comunicarem e receberem a informação da nossa parte. Então, e como é que um bebé comunica antes de falar, antes da verbalização, antes do verbo? Então, uma das coisas muito importantes que os bebés têm que fazer é assegurar que os grandes se interessam por eles e estão dispostos a cuidar deles. 8:17 E para isso, os bebés vêm com uma série de equipamentos para para nos fazer aproxima deles. Tem o radar? Têm, por exemplo, uma maneira de fazer com que o adulto se aproxime, que é chorar. Parece me um método bastante eficiente, muito. Eficiente e. 8:32 E eles, quando quando abrem aquela goela que aquilo é uma sirene, aquilo nota se muito. É uma coisa que nos incomoda sempre, portanto, é muito difícil nós não nos incomodarmos com o choro de bebé. Eu costumo dizer por brincadeiras, os meus colegas pediatras, só os pediatras é que já não se. 8:50 Porque ele? Porque ele vem muito, mas qualquer de nós se ouve um bebé chorar, sente que tem que fazer qualquer coisa ou fazer ou dar uma justificação. O que é que será? E todos os shows são são iguais. E não. E os os shows são diferentes. E os cuidadores, como é que chamamos mães? 9:07 Mas os pais relativamente rápido conseguem distinguir que se é um choro de fome, se é de dor, se é. Incómodo, enfim. Portanto, o chorar é uma maneira de aproximar Oo grande, mas o sorrir em resposta também é outra maneira de pronto reforçar a aproximação. 9:27 E nos atrair não é atrair. Olha o bebé está só. Olha o bebé que sorri. Eu estou a ter sucesso. Nós sabemos hoje em dia que os bebés recém nascidos têm uma competência de imitar as expressões faciais. Que no fundo tem este sentido. Também penso eu que tem este sentido que é reforçar bem. 9:45 Eu estou a ser reconhecido, estou a receber uma mensagem do bebé. O bebé recém nascido imita expressões sociais do do adulto. É um espanhol. É um, é como se fosse um. Espelho que a grande tática. É extraordinário e sobretudo porque é transitório. Depois isto desaparece até parecer a verdadeira comunicação, mas é 11 repetição em espelho e mais do que imitar o bebé, depois toma a iniciativa, pede. 10:08 A repetição da expressão facial para para nós fazermos outra vez, quando? Nós fazemos aquilo, o cucu, por exemplo, para para ver se. Por exemplo, abrir a boca, fazer assim com os lábios, deitar a língua de fora. E se nós conseguimos estabelecer um padrão com o bebé muito pequenino, uma semana e conseguimos envolvê lo, fazemos uma pausa e depois é o próprio bebé que. 10:31 Portanto, há uma dialética de comunicação, logo, desde o nascimento, há um. Equipamento de série. Bastante sofisticado, já, já, já percebi. Então como é que se cria um vínculo com esse pequeno ser antes das palavras? Então é como? É que a gente se desenrasca. 10:46 É com a repetição. É com a repetição. Quer dizer, nós, os cuidadores, têm alterações hormonais que também os predispõem um bocado para serem cuidadores, não é? A famosa ocitocina, que é. Hormona do amor. Que é uma hormona do cuidado, mas curiosamente é uma hormona de obsessão dos comportamentos obsessivos. 11:07 Então, e por isso é que nós temos que ter, estamos preocupados, os bebés está bem? Se está, está com o calor, se está a dormir bem, se está tudo a correr bem. Então, aqueles pais que são excessivamente preocupados, que estão quase imagino que que muitas vezes deu consultas AA bebés e aos pais. 11:26 Sim, bebé faz parte. Bebés e pais, sim. Estarem mais preocupados? Pode acontecer sim. Aqueles outros que não estão nada preocupados também. Pronto, também pode acontecer. Também, e isso e isso depois tem um impacto na no desenvolvimento da conferência. Um desapego não querer saber. 11:43 Com certeza, porque enfim, voltamos à à repetição da experiência, não é? Tudo isto tem que ser experimentado várias vezes para o bebé começar a antecipar o que é que pode esperar dos outros. E há bebés que crescem com, enfim, com esta ideia de que os outros não servem para nada. 12:04 Logo, desde tenra idade. Pois desde muito tenra idade. É uma espécie de quê de desamora? Que eles não conseguem ter a sessão sobre o outro e portanto, isto não conseguem construir depois esta ligação. E como se fossemos estranhos, é como se o bebé percebesse que não há ali um cordão umbilical emocional. 12:20 Sim. Sim, podemos pensar assim, e como é que isso cura? Depois, mais tarde, como é que se cura essa ferida? Com a modificação da experiência. E vamos a tempo. Vamos sempre a tempo, porque vamos sempre a tempo. No início, o disco está ali, está ali. 12:36 Virgem não é EE com uma grande capacidade, há. Um há um, enfim, há um conjunto de processos que nós sabemos que são específicos dos 3 primeiros anos de vida. E que são críticos. Em termos da arquitetura cerebral do tipo de ligações que se estabelece. 12:52 Dos neurónios que sobrevivem e dos que se desativam e, portanto, os 3 primeiros anos de vida são, digamos, nucleares para isto. Então temos que começar a perdoar aqueles adultos que, afinal, são uns estupores e que provavelmente não receberam esse. Esse perdoar, não se perdoar. 13:12 Não. Mas pode se compreender agora. Eu não sou radical desse ponto de vista. Eu acho que nós continuamos a ter experiências de toda a vida. Ao longo da vida, temos experiências fundamentais. E, portanto, não, não me agrada esta ideia fundamental que é ou é até aos 3 anos, ou estamos todos tramados ou. 13:32 Não há nada a fazer. Ainda bem que não é assim, porque ainda enfim, com certeza que nós temos mecanismos vicariantes de substituição das das redes nacionais para isto ser de alguma maneira recuperado agora que há pessoas que não são más, há. E estão aqui, bom o tom de vós e o ritmo. 13:50 Qual? Qual é o papel que tem na segurança emocional? Desse pequeno ser, desse bebé. Oo tom de voz agradável. Sim, estou a partir do pressuposto que 11 gritaria provavelmente tem um efeito exatamente ao contrário. Também tem outro pronto, isto faz parte da mensagem, não é? Faz parte da mensagem. 14:05 Os bebés entendem estas, a melodia e o ritmo da voz como parte de algo agradável e que induz um desejo de continuar, digamos assim. Portanto, a mensagem nós depois, enfim, uma boa parte do meu trabalho é observar, observar o que se passa entre o bebé e os cuidadores EE aí quando quando há enfim o bebé já tem algum tempo devido, alguns meses depois forma se uma dança ou um jogo de serve and vitain como usando uma expressão do ténis, portanto um atira a bola e depois e. 14:44 Eu tenho 11 curiosidade que é? Como o médico fica lá atrás da sua secretária, está próximo de bebés, está sentado, como é que fisicamente, como é que é 111? Consulta depende das consultas, mas nas consultas com bebés eu muito frequentemente não estou sozinho. 15:05 Há um observador que regista por escrito o que se passa entre os bebés e o pai e os pais enquanto eu estou a. Para os pais? Para não perder? Tempo não perder nada do que se observa. Não perder pitada. Portanto, há alguém em geral é um observador que está em formação e, portanto, há uma ótima informação. 15:23 Bela, desculpa, não é estar. Apenas ali a observar, observar o que se passa na interação entre os. E que e que notas são essas? O que é que está lá? Está escrito? Nesse registo obsessivo do que se passa entre entre o bebé e os pais. Neste sentido, olha, não olha, afasta, se aproxima, se agita, se a mãe embala. 15:44 Toca, não toca. Toca, não toca. O bebé afasta, se já anda, gatinha, vai buscar qualquer coisa. Mostra os pais, não mostra os pais, os pais respondem, não respondem, enfim, há um conjunto muito grande de situações que nós registamos e depois ouvimos depois numa numa reunião para ver o. 16:05 Conseguimos identificar. Além disso, fazem se vídeos de da interação em situações padronizadas para isto tudo isto é informação clínica. Para ver como é que, como é que, portanto, no fundo, nós claro que não somos seres individuais, mas enquanto seres comunicantes e emocionais. 16:25 Nós somos nós, mas a relação a esse vínculo, essa ligação, obviamente conta na, na, na, na, naquele grupo de pessoas, com certeza eu pensar mais. Clássico, No No início, enquanto não há, o bebé não tem, digamos, um grande pensamento ou uma memória. 16:41 A interação confunde se com a relação, quer dizer, a vida relacional do bebé é a interação, pois à medida que. Vamos crescendo um pouco em temos pensamento, já temos memórias, já pensamos coisas em relação. É mais do que a interação, não é? 16:58 Mas ao princípio é a interação, é o é o principal. E a primeira vez que os pais entram com a criança com o bebé no consultório, tiro lhes a pinta logo. Ou esforça se por não fazer nenhum prejuízo, ou ou ou capta logo informação logo na entrada, ou até não ou até cá fora na sala de espera. 17:20 Capta a informação na sala de espera, mas isso é uma técnica para todos os médicos, EE. Vai lá ver o quê, o que é que, o que é que vem à procura? Eu observo a, portanto, observo o que se passa. Não, não tenho assim, nada de. 17:37 Pré definido o que é que o que é que procuro um contacto rápido com o bebé, portanto, e aí dá me logo a ideia se o bebé ou se criança pequena reaja ao estranho ou não reaja ao estranho intestino, se procura apoio nos nos cuidadores, se vem comigo ou se fica agarrado aos pais, enfim, há se uma quantidade de de informação que nos dá. 18:00 Logo, ideia do que do estado das coisas? E este programa chama? Se pergunta simples, mas eu tenho uma pergunta complicada, os bebés gostam de si? São uma resposta muito complicada porque eu, devido à minha modéstia, não posso. Não vou mudar a pergunta, como é que faz para que os bebés gostem de si? 18:20 Não faço nada, nem nem me interessa que eles gostem de mim. A Sério? A Sério? É uma coisa que eu tenho muito cuidado e todos nós sabemos que temos muito cuidado. Não podemos seduzir os bebés. E os bebés gostam de nós quando se sentem que nós estamos interessados neles. 18:40 Mas nunca usando técnicas de sedução em relação. Nunca chupa chupas, não é? Não é? Estou a pensar nos avós, não é que estão sempre com as suas crianças e com os gilbertos a fazer todas as táticas. Que isso não é uma situação clínica? Claro que sim. Se a vida real é outra coisa. Uma neutralidade sim, uma neutralidade não. 18:56 Um interesse no bebé ou na criança pequena? Não. É, e a criança sente isso. Percebe imediatamente? Imediatamente. Imediatamente. E isto é uma coisa. Por exemplo, nas creches ou na nos jardins infantis, é uma coisa fundamental. As crianças percebem logo se os adultos estão interessados nelas ou não. 19:15 E reagem, e reagem de acordo, uau. Reagem de acordo neste sentido. Pronto, as coisas estão a correr bem. Há aqui uma resposta, há um envolvimento. Há aqui uma troca de. Movimento. Ou mas não se dão Ah, ou dão se ou não se dão. 19:32 E há um envolvimento, ou então a gente faz asneiras, erra porque. Mas nós erramos sempre, não é ou não? Erramos sempre, sim. Dá uma ideia. Quando é que vamos? O bebé diz, nos não é isto, não é isto. Portanto, quando o bebé diz que não e que não é uma pura rabugice, sim é. 19:50 Uma manifestação é uma manifestação de que é pá. Isto não, não é bem isto que está a correr. Às vezes nós provocamos alguma. Algum obstáculo na interação com os bebés também para ver como é que os bebés resolvem problemas ou as crianças pequenas, não é? 20:05 Não é só bebés, teria mais frequentemente são crianças, não é? Como é que já andam que já têm acesso à à linguagem também, embora rudimentar, mas às vezes criamos algumas dificuldades para perceber como é que a criança reage e responde. 20:24 Vamos falar de uma coisa mágica? Que é o momento em que o bebé diz a primeira palavra, o Papá, o mamã ou outra qualquer. O que é que acontece? O que é que que coisa formidável é essa de um pequeno ser equipado com esses radares todos? 20:44 Subitamente encontra uma palavra lá dentro. Não só encontra a palavra. Como consegue dizê la? Porque são aqui coisas, o que é que é que está a acontecer ali ali dentro? Isto é um processo continuado, não é? Antes de muito antes de dizer a palavra dos sons, não é? 21:00 Outra coisa que os bebés vêm equipados é com essa capacidade para chamar. Localizar chamando, não é? Ah, Ah, eu faço isto. E aquela senhora que eu depois vou chamar mãe aparece, não é? E ele rapidamente liga os pontos, não é depois? Vou praticando, não é? Vou praticando, estabelecendo umas expetativas e depois lá passa a babá, mama laga e o bagagá. 21:23 Enfim, a quantidade de sílabas vai, se vai se desenvolvendo e, portanto, até dá. Se este processo duplo não é, vai se desenvolvendo na capacidade para fazer vários sons. E a capacidade dos adultos para dar significado aos sons? Nós entendemos o que eles estão a dizer no. 21:39 Nós damos sentido ao que eles estão a dizer. É diferente. Queres, papa? A AI a mamã, diz mamã. E ela vai confirmando. E vai se repetindo, não é? Isto é, também há. Há uma aprendizagem. Os sons começam a ter significado, não é? 21:55 E começam a ter sentido. E começam a ter sentido. Então, e. Como é que nós podemos ajudar os pais cujas crianças, num determinado momento, ou ou ou ou estão? Não sei, não sei se posso usar a palavra atrasadas nesse primeiro balbuciaram nestas primeiras palavras, ou o Papá ou a mamã e os pais começam a ficar ansiosos a pensar, então, mas quando? 22:18 Quando é que? Quando é que o meu bebé que diz qualquer há uns muito precoces que que são, são, mas, mas, mas outros que que que demoram o seu tempo ou que e que ficam muito ansiosos? Porque é que. O que é que o que é que nós podemos dizer? Depende da observação. Enfim, temos que pensar em 2 coisas, comunicação e fala. 22:38 Para falar, é preciso ter uma série de competências de comunicação já desenvolvidas e quando elas existem, a fala há uma margem relativamente grande para a fala aparecer. Quando é que é suposto 11 criança começar a falar, é? Isso mesmo, há uma margem relativa. 22:54 Pronto, podemos passar bem. Enfim, o ditado diz, lá ou anandarás aos 2, falarás, enfim, pronto. Há assim uns uns limites que os pediatras de desenvolvimento enfim, têm na cabeça e muito bem nas consultas de vigilância também. 23:12 Pronto, ele deve falar aos 2 anos, deve dizer palavras e entre os 2 e os 3, juntar palavras. Mas mais importante que isso, muitas vezes é. Como o bebé expressa o pensamento. Mesmo antes da palavra, nós conseguimos falar, falar com ele. 23:29 Mesmo que ele não diga palavras, nós dizemos, OK, onde é que está o livro? Ele percebe o que é que é? Compreende o que é que vai sempre à frente da expressão. Portanto, os bebés percebem, sempre entendem, sempre mais do que. Então, e o que é que nós podemos fazer para estes bebés que que que até têm competências e vão desenvolvê las mas está um bocadinho mais mais preguiçosos, mais renitentes, com menos vontade de de falar connosco o que é que o que é que a. 23:51 Gente está a fazer isso, está tudo bem? Temos que waiting Sea, portanto, esperar e ver para ver. Com paciência. Mas imagino que os pais não sejam de pacientes, não é? Quer dizer, EE é uma preocupação natural? Pode. Ser pai e mãe está as 2. 24:07 Está preocupado isso? Faz parte, pronto. E muitas vezes perguntam nos mas está tudo bem? Passa alguma coisa? E nós às vezes observamos e achamos que sim, não está tudo bem. Ou então achamos que há dificuldades muito importantes. E que tem a ver aqui com a escuta, tem a ver com com a maneira como. 24:24 Haver um défice sensorial não é. Quer dizer, pode não ouvir e isso tem que ser despistado. Mas hoje em dia é um. É uma situação que tem Aparecido muito, muito, muito. São as perturbações do espectro do autismo. É um quadro muito preocupante, que pode ser muito preocupante e que tem vindo a aumentar. 24:46 De forma impressionante. Uma estatística a apontar para isso. Nós, em Portugal, não temos estatísticas, não é? Mas as estatísticas mundiais apontam para isso, não é? Não é uma coisa portuguesa, é uma coisa mundial. Não é um aumento de casos das perturbações de espectros de autismo. 25:05 Tem sido um galopante tão galopante que não pode ser verdade. Portanto, pode haver aqui 11 excesso de medição, 111 demasiada até uma atenção muito próxima. Disto, isto tem várias razões. Por exemplo, os os menus de doenças, não é, digamos assim, tem que chegar, aumentar. 25:23 Aumentou os critérios, alargou muito os critérios para se classificar uma perturbação de espectro noutismo. Não, não sou isto. Faz com. Com que haja uma estatística que eventualmente tens a. Gerar isto tem razões. Há razões económicas para isto, porque havendo um diagnóstico em certos países civilizados com. 25:40 Diagnóstico há tratamento? Há direito ao tratamento? Não. É, passa a haver um padrão. Então EEEE, estou sempre a pensar aqui agora, não nestas perturbações do do espectro do do autismo, mas entre as e. Tivemos a experiência agora na pandemia, entre as crianças poderem estar até aos 3 anos em casa, com a mãe, com o pai, com os avós, cada vez mais difícil. 26:01 Mas enfim, com os avós às vezes acontece. Versos desde muito cedo serem estimulados ao contacto com outras crianças no Jardim infantil e assistimos todos. E aos vírus também, mas, mas aos estímulos que que estão disponíveis, há uma receita mágica. Há alguns princípios gerais não se podem aplicar a toda a gente, claro, mas, enfim, na sequência daquilo que eu disse, a importância para os bebés, para as crianças pequenas, é a interação individual. 26:31 Mas os os miúdos pequenos não precisam nada de estar em grupo. Não precisam. Não precisam nada. Então nós não aprendemos em grupo, nós aprendemos. Eles já não somos pequeninos, não é? Portanto, eles precisam de um. Primeiro, primeiro, precisam de uma boa relação individual, continuada no tempo. 26:50 É por isso que nalguns países civilizados. Mais uma vez, a licença parental é alargada. Agora, Ah, não, mas cá isto não é assim. Então vamos fazer aqui. Vamos inventar aqui uma coisa que é cresce feliz e tal, que é o que é bom é os miúdos todos estarem em grupo A ser cuidados com uma pessoa. 27:09 Isto não é a experiência natural, nem aquilo que que é melhor para os para os bebés. Idealmente, deviam ficar até quando com os peixes. Até aos 3 anos de idade, as crianças não precisam de estar em grupo A ser cuidadas por 11 estranho, por um estranho. 27:25 E como mais ou menos competências, mas em geral com muito pouco conhecimento da vida emocional dos bebés. Quando uma criança diz não, isto é um ato de Independência ou é um ato de amor? Não sabe se nós sabemos, já há muito tempo, que é um dos marcadores do bom de desenvolvimento. 27:42 A Sério, a Sério. Então, aquilo que nos irrita profundamente. Porque a criança decidir dizer, não, não quero comer, não quero dormir. Não, não, não. É um sinal de autonomia? É um é um sinal daquilo que me estava a perguntar há pouco da consciência de si próprio. Portanto, devíamos celebrar. 28:00 Não devemos celebrar, não devemos discutir, faz parte. E sermos mais diretivos ou mais compreensivos, isto é, onde é que? Onde é que está o aqui? O elástico da coisa quer dizer, qual é o momento em em que a gente deve deve impor a nossa vontade de deuses adultos? 28:17 Ou quando nós devemos ser mais condescendentes? E deixar as coisas? Fluir bom há muitas maneiras de de criar crianças, muitas maneiras diferentes. Podemos fazer uma lista? As culturas familiares diferentes, tens essas histórias das famílias. 28:33 As pessoas têm muito, muitas maneiras diferentes. Nós temos vindo a evoluir, acho que sempre no sentido positivo. Abandonando um bocado esta ideia de que é uma coisa que eu costumo dizer muito nas minhas Apresentações, há 3. 28:50 Nós somos sempre tributários de 3 modos de pensar na infância, primeiro modo é dos dos puritanos, nós nascemos maus e temos que ser educados por ser corrigidos, ter que ser formatados, portanto, ajudar a crescer, a educar e corrigir. 29:08 Portanto, não faço, não faço, está quieto, não sei quê, não é? Ou então a nossa senhora, os bebés nascem bonzinhos e depois o que os estraga é a sociedade e, portanto, coitadinhos, são inocentes e pobres, e não sei quê. A teoria do bom selvagem. Do bom selvagem, exatamente. 29:25 Ou então não, senhora. Os bebés são competentes e e nós temos que os apoiar no desenvolvimento. E então, e voto em qual? Eu voto nesta última. Mas somos tributárias das outras, não? É, portanto, levamos com elas de qualquer maneira. Também há ainda uma terceira. 29:40 Penso que há uma quarta versão, que eu, das 3 primeiras, havia uma que estava a passar, que é os bebés não sabem nada, não nascem com nada e, portanto, tudo o que são sobre somos nós que lá poucos. Isso é um bocado é o empirismo? É. É um bocado egocêntrico também, não. É, é o empirismo. 29:55 Quer dizer, eu posso fazer um bebé tudo o que eu quiser. Não me parece, não é? Também não tenho, não tenho essa edição. Portanto, nem zero, nem maus, nem bons são competentes, não. É, é. Até porque eu tenho. Quer dizer, normalmente, por exemplo, quando nós conhecemos bebés, gémeos, eles estão a ser educados pelas mesmas pessoas no mesmo sítio, no mesmo ambiente. 30:17 E chamadas EE. E, na realidade, eles desenvolvem maneiras de ser e de pensar que são completamente diferentes um do outro, não é? Em geral. Quando não acontece, se temos um problema? Não, não, não necessariamente, não podem ser bastante parecidos. 30:33 E há coisas em que são. Há coisas em que são muito parecidos mesmo estudos de gémeos que foram separados e que depois se reencontram mais tarde e identificam que afinal. Usam as mesmas gravatas ou gostam da mesma comida? Assim vou. Dar uma boa série de de de televisão. Ah, uns programas sobre isso, penso que sabe, e. 30:50 E podemos fazer aquela pergunta aos pais que é, qual é o teu? Qual é o teu bebé preferido? Qual é o teu filho preferido? Podemos, mas os pais não, não devem responder. Mas do ponto de vista das crianças, os os filhos devem ser sempre únicos para os pais, não é. Portanto, devem ter uma individualidade. 31:07 O que faz todo o sentido bom, há uma altura em que a criança. Não sabe falar? A criança aprende a falar. Depois vai para a escola e passa lá muitas horas sentado a ler e a escrever. Não sei se o método de ensino é o melhor de todos ou não. Mas subitamente, eis que a criança chega ao alto dos seus 1213 anos e se anuncia como adolescente. 31:27 E perderam as palavras outra vez. Os adolescentes voltam outra vez anão querer falar muita coisa connosco. Ah, não, mas falam com eles próprios, falam com falam. Com quem lhes interessa? Exato. Falam com quem lhes interessa. Há aí, há aí, mais uma vez. 31:42 Há aí um novo processo de aquisição da autonomia, agora já mais estabelecido e mais, enfim, eficaz, digamos assim. Acho que é muito que também vem buscar muitas coisas da infância. É assim há adolescência, digamos que há muitas vezes é o reviver este processo de autonomização também. 32:02 Porque é que é tão difícil para nós falar com os adolescentes ou entender a sua linguagem muito própria? Isso não também não faz muito sentido, não? Acho que a gente não os entende com ou ou aquela maneira como como se comportam, como se rebelam, como, como se opõem. 32:20 Eu não acho que a adolescência seja uma doença. Acho que pronto é um. É um período da vida com fantástico, fantástico, com coisas fantásticas, em que a posição dos pais, às vezes pronto, deixa de ter aqui um lugar tão central. Essa às vezes custa muito aos pais. 32:37 Já não és o meu menino e tal. Já não é o bebé? Pois às vezes, Ah, passou este tempo. Eu ainda estou a tratá lo, como uma criança eu já tenho. Aqui já tenho 1 m e 80 já. Tenho 1 m e 80, ainda me vêm para a consulta ver ou é uma criança que? EE, às vezes isto custa muito aos pais de facto, e isto gera tensão depois, não é porque? 32:57 Mas a tensão é normal, que és uma tensão. Empurra nos para o crescimento, não é para fora, pois é normal. Agora, isso às vezes fica tão fixado e os conflitos agonizam. Se tanto, que pronto. Temos um problema? Sim. Então eu eu quero levar daqui até para as pessoas que não estão a escutar umas táticas de abrelatas que é. 33:17 Como é que a gente consegue estabelecer um diálogo e conseguir ir lá ver com como é que, como é que aquele nosso filho ou sobrinho ou neto adolescente, quando a gente precisa de saber coisas dele, quer dizer, como é que? Como é que vai a vida na escola, A Exceção das notas? 33:33 Como é que vai a vida emocional? Como é que? OKA primeira coisa é que temos que ter confiança naquilo que já pudemos lá, portanto. Já pusemos desde o do princípio até eles chegarem à adolescência. Temos que ter confiança que já lá pusemos coisas boas. 33:49 Que criamos uma matriz? Sim, e ajudamos 11 bom desenvolvimento. Pode haver um medo que que que se alguma coisa não correr bem, que a responsabilidade é nossa, porque a gente não isso há sempre não fez uma programação. Boa sempre. Programação, se calhar, jogo da culpa é uma coisa fantástica, não é? 34:05 É uma coisa fantástica. Portanto, os pais sentem se sempre. Culpados ou há vias de ciclopados? De em princípio, assim não é na dúvida. Na dúvida, sim. Pronto. A culpa é tua, as mães queixam se muito. Isso não é a culpa, é das mães? Sim. Mas a gente sabe se é uma das das das nossas piadas. 34:22 Não é a culpa é sempre das mães. Porque é que a culpa é das mães? Porque as mães são o principal cuidador desde o início. E as mães e depois há pronto? Não sei. O que é que será? As mães são aquelas que estão mais em cima, que estão mais no direto. 34:38 Fazem a microgestão das coisas em geral. Nas famílias tradicionais, o pai sabe das coisas e estabelece a norma geral. Mas quem toma as decisões importantes? Da casa, das casas, sim. São as mulheres, sim. São as mães e, portanto, desse ponto de vista, é tradicional que se ache que aquilo que se passou entre as mães e os bebés e as crianças pequenas. 35:02 Tenha mais responsabilidade. E eu e eu estou de acordo com isso. Acho que as mães são as pessoas mais importantes na vida da dos bebés das crianças pequenas? Acho que acho que sim. Então, e os pais têm, têm papel? Têm muito papel? Têm. Os pais, têm muito papel, mas primeiro que suporta as mães, o primeiro papel dos pais é que suporta as mães e depois os pais. 35:26 Têm, enfim, várias, várias funções. Que fazem melhor que as mães. Uma delas é mostrar o mundo, apresentar o mundo. Também não podemos dizer isso muito alto, mas estamos, estamos quê? Estamos estamos sempre em risco e os pais estão? Sempre em risco, tirar a criança debaixo da saia das da da mãe. 35:42 EE empurrar para o. Mundo é uma maneira de dizer sim, sim, é uma maneira de dizer. Às vezes o pai pode ajudar a. A mostrar que há mais mundo para além da mãe, sim. Portanto, quase aquela ideia de a mãe enquanto cuidadora e aquela que quer abraçar a criança e protegê la de todos os males do mundo EEOEO pai, enquanto aquele que diz, OK, vamos agora sair daí. 36:06 Que é que há um mundo lá fora para ver? Sim, caricaturando e resumindo, mas as mães também, em geral também têm um desejo, que os filhos cresçam, que os filhos se autonomizam. Mas têm mais medo. Não. Mas partem de outro princípio, partem de outro, de outra situação. 36:21 Não. Não sei se têm mais medo. A função do pai, que é mais de puxar para fora. Nós estamos agora numa num num momento em que, em que obviamente há uma diversidade no mundo. Estou a pensar, por exemplo, nas, na, na adoção, mas não só, mas filhos. De não de um pai e de uma mãe mais clássico, biológico, mas de um pai e um pai, de uma mãe e uma mãe. 36:43 Há alguma diferença funcional e emocional aqui nesta, nessa formação destas novas famílias, eu acho, e dessas funções. Eu acho que, enfim, eu não sei. Não tenho estudos para dizer se, de facto, há diferenças assim muito grandes. 37:01 Aquilo que eu me tenha percebido e nas famílias com que tenho falado é que muitas vezes este papel oscila. Mas há vezes há casais em que um dos progenitores tem mais uma função paterna, digamos, apresentar o mundo, estabelecer as normas grandes, e outro mais de função cuidadora, mas eu acho que isto é muito oscilante e variável. 37:24 E as crianças podem. E os jovens podem ir à procura de um avô ou um tio ou uma tia. Um podem podem ir à procura desses referenciais também. Podem. E eu acho que todos nós na nossa vida, tivemos aquilo que podemos chamar 11, tutor da resiliência, portanto, alguém fora da família, que foi muito importante para nós e nos ajudou a crescer. 37:44 É um mestre, não? É um mestre, sim, por exemplo, um mestre, um professor, um treinador, enfim, alguém que foi muito significativo para nós no nosso crescimento. Mas esse é um bom processo, não é, é? Ótimo, é ótimo e muito protetor. 38:02 Porque sentimos que há ali um alguém que primeiro lugar confiou em nós e que nos mostrou se calhar. Que investiu em nós não é que investiu em nós. E é importante que invistam em nós. É claro, com certeza. Então, desde o princípio, por isso é que as crianças percebem que nós estamos interessados nelas, nas crianças pequenas e. 38:18 Os pais que desistem das crianças. É um drama, não é? Isto é um drama. Pode haver muitos motivos para isso, não é? Mas há pais que não têm a capacidade. Crónica ou momentânea de cuidar de crianças? 38:33 Sim, isso existe. E o que é que o que é que é? Abandonam las não podem, não as cuidam. Podem sim. Enfim, nós sabemos que a pior coisa que as crianças passam não é o abandono nem é o abuso. 38:52 Muito que custa ouvir, isto é a indisponibilidade emocional. Portanto, é a presença sem. Sem responsabilidade, digamos assim. É não estar lá. É o que afeta mais o desenvolvimento. Porque criam o quê? Uma ideia de vazio? Dá esta sensação de desesperança aprendida. 39:11 A partir de quando é que nós aprendemos a nomear as emoções no fundo, quando é que como é que nós aprendemos AAA distinguir? Raiva de frustração do medo da vergonha. Essa paleta toda de de como é que eu consigo descobrir inicialmente que isto que eu sinto é raiva. 39:28 O que eu sinto aqui é outra coisa qualquer. É vergonha. A partir de certa altura. É. Quer dizer, isto é uma coisa que nós vamos nomeando para as crianças, vamos explicando às às crianças o que é que quer dizer este sentimento. 39:46 Que me dispõe mal, que me obriga AA bater com a crença no chão ou que me obrigado a pô Los. E sabemos que é Alegria. Olha, isso é raiva, isto é frustração. Isso vai sendo nomeado. UI, estou tão zangado. UI, estamos mesmo contente? 40:01 Uau, que surpresa com. Portanto, esta comunicação muito emocional ajuda a nomear aquilo que nós sentimos ou que as crianças sentem. E isso ajuda depois a digerir a emoção também e. Os nossos professores passamos muito tempo na escola, estão AA conseguir fazer uma boa tradução desses, dessas emoções. 40:22 Eu acho que no geral, sim, mas eu só vejo os casos que correm mal. E isso é um viés. É claro que é claro que é. Portanto, eu não posso generalizar os professores, porque eu, em geral, eu. Isso é que queixas dos professores. Quando a coisa corre mal, pois e como é que, como é que quando? 40:40 Quando chega a casa depois de 1 dia exposto a um conjunto dos males do mundo, se consegue reequilibrar. Havia 111 médico que me ensinou algumas coisas, bastante psiquiatra e dizia que entre cada consulta eu tinha que ir ao espelho ver se ainda se reconhecia. 41:08 ESIM, isso é um, é um, é uma parte do trabalho, é uma das consequências do trabalho pesadas. Isso, sobretudo, sobretudo quem trabalha com crianças muito pequenas, porque nos afeta mais o sentimento de estarmos em confronto com crianças, em sofrimento e estar mesmo em contacto com o sofrimento de crianças muito pequenas carrega. 41:28 Na sua alma esse lá está, se interessa se tem. Esse exato que é muito importante termos. Possibilidade de falar disto com outras pessoas, com colegas, com enfim, com amigos também, mas, mas sim, acho que depois nós também conseguimos sair disto por esta tentativa de compreensão, de tentar perceber, de nos interrogarmos, de estudarmos, fazer sentido daquilo que que se passa. 41:58 Mas. Há sempre alguma coisa que também mexe connosco, porque também nós já fomos bebés crianças pequenas. Está implicado no fundo, naquela relação. Com certeza, então. E como é que e como é que consegue lidar quando quando as coisas correm bem? Obviamente, imagino que seja 11 Alegria e 1 e 1 satisfação profissional naqueles casos em que as coisas são mais complicadas e que não encontrou exatamente o que estava à procura em que não encontrou o tom em que as coisas parecem estar teimosamente anão progredir. 42:30 É a vida, volto a tentar, não é? E consegue estar pacificado com essa, com essa ideia ou. Sim, acho que uma das funções muito importantes eu vejo muitas crianças com estes quadros deste de início do autismo, perturbações de desenvolvimento intelectual. 42:47 Uma das funções muito importantes dos dos médicos, dos técnicos com estas crianças é não desistir. Mesmo quando nós às vezes temos a ideia que é pá, isto, já não estou aqui a fazer nada. Mas há alguma coisa sempre que se consegue. Há alguma coisa sempre se consegue e uma coisa que se consegue mesmo é servirmos de modelo para a família, portanto, para. 43:08 Que a família não desista. Exatamente, exatamente é, vamos continuar, nós estamos aqui, estamos juntos nesta Batalha. Exatamente. E esses essas crianças depois, quando crescem, encontras nalgum momento já desencontrou como é que ou não? Ou já me pede. Já encontrei várias, em várias situações e é muito gratificante e há outros que eu vou seguindo na vida adulta também porque. 43:32 Porque são mais públicas, porque se os. Pais querem manter? Não, os pais querem manter um seguimento. Pronto, voltam como se como se fosse 111, rotina de tempos a tempos. Pronto, estiveram comigo na infância e agora estão na idade da luta. 43:47 E surgiu um problema, não sei quê, eu só quero ir àquele. Eu já conheço e falei com ele, mas isso? É uma tremenda prova de confiança. É mais do que tudo, não é sim que é. Eu vou ali, vou falar com aquela pessoa, porque eu confio naquela pessoa. 44:03 E eu lembro, me tenho uma boa experiência, eu quando era pequeno, jogava futebol com ele lá no gabinete. Joga futebol também jogava futebol com as crianças. No gabinete, sim. A Sério, sim, faz parte. É 11 das armas terapêuticas. Umas táticas lá está há bocadinho. Não me quis dizer quais eram essas táticas que eu também quer dizer. 44:20 Nós todos gostamos dessa táticas. A jogarem futebol no gabinete, não. Vamos ao médico, ele joga à bola, connosco. Isso é uma coisa extraordinária. Estamos todos esse ato de comunicar, de falar, de nos tocarmos, de nos olharmos nos olhos, está a ser suspeito, fortemente prejudicada, porque agora estamos todos a olhar para uns pequenos ecrãs que estão aqui em particular, os mais novos, que estão ali muito presos. 44:42 O que é que nos está a acontecer, o que é que o que é que isto nos está a fazer à cabeça? Lamento dizer, mas eu não sou do plano dos dos que demonizam os ecrãs. Alto. Temos uma ressurreição. Quer dizer que, afinal, isto não pode não ser tão catastrófico como isto? Com certeza estamos a entrar agora na fase do vamos proibir tudo até agora, vamos na fase do vamos usar tudo agora na fase proibimos. 45:01 Tudo. O problema não é os ecrãs, o problema é a negligência. Esse é que é o problema, se a criança está horas sem fim. E eu vi bebés que estavam. Bebés. Bebés crianças muito pequenas, bebés que não andavam ainda, que estiveram horas e dias e dias na cadeira de baloiço, em frente à televisão e. 45:29 E isso prejudica o seu desenvolvido? Não é o ecrã, é os. É os adultos. É os adultos. É negligência, porque, apesar de tudo, estão em frente à televisão ainda, se calhar, ainda aprenderam alguma coisa, mas do ponto de vista relacional. Perderam muito. 45:44 Portanto, o que deviam estar, nós devíamos era era estar a falar com elas, a interagir com elas, a fazer coisas com. Certeza isso. Nas famílias normais isso acontece e depois há tempo de ecrãs e pronto. E os pais, enfim, com aquela ideia que têm que educar, AI já estás muitas horas, não sei quê, acabou, já fiz o meu papel, já já pus limites, já pus limites e tal. 46:10 Pronto. Mas eu não acho que as pessoas devam viver apavoradas com os ecrãs. Estas estas gerações nasceram com os ecrãs, vivem com os ecrãs. Vão viver com os ecrãs e vão usar os ecrãs. O melhor que nós. Essa também é boa notícia, não é? Quer dizer, eles, eles são nativos digitais. 46:26 São que podem causar dependência. Os ecrãs pode sim, senhora. Pode causar doenças, é verdade, mas doenças na generalidade das das situações. Não. Então ias a ideia da das redes sociais e dos ídolos das redes sociais, agora chamados de influenciadores, esta podem criar uma ilusão de intimidade, lá está de serem uma coisa ou não. 46:51 É verdade, sim. Acho que podemos refletir bastante sobre isso, quais são os significados destas, destas, destas novas tecnologias? Mas eu não me parece que sejam muito diferentes do que sempre houve por outros meios. Bom, devemos deixar as crianças em paz. 47:07 Ouvi dizer, li me uma frase que é, o que é que o que é que quer dizer quando defende, deixem as crianças em paz. Estou me a lembrar do dos Pink Floyd, do Living the Kid, hello. Não é. Deixem lá as crianças em paz. Não fui eu que disse isso. Acho eu não, não, não, não, não. Eu apanhei, 1111 frase que dizia isso, deixar as crianças em paz. 47:27 Defende isso? Ou não, de certa maneira, enfim. Mas se deixar as crianças em paz é deixá las sozinhas. Vamos com calma. Isso é regligente? Mas às vezes é preciso mais uma vez confiar nas crianças, não ser muito intrusivo, mas é preciso investir nas crianças também, dar lhes oportunidades de conhecerem coisas boas e experimentarem. 47:58 Mas é uma coisa que, enfim, deste ponto de vista, é uma coisa que está que está prejudicado e que eu acho que pode afetar o desenvolvimento das crianças. É a falta de tempo livre. Hoje em dia, há muito pouco tempo livre. É um inferno, não é? 48:14 Se as crianças hoje em dia é um inferno. Também não digamos isso, fazem coisas agradáveis. Não é, mas são muitas. Eu estou a pensar. Tem a escola, muita escola. Depois os professores inventam trabalhos de casa, como estão a ver amanhã, depois aos treinos do futebol, do voleibol ou de outra coisa qualquer, a música, mais um inglês mais. 48:31 É verdade, é isso. Portanto, há uma quantidade de atividades estruturadas ao longo do dia. São pessoas muito simpáticas e que fazem coisas agradáveis. Mas o que resulta daqui é que as crianças estão sempre a receber ordens e a cumprir instruções. 48:47 O que? Se nós pensarmos do ponto de vista do mercado de trabalho, OK, estamos aqui a criar robôs adultos obedientes. Não é robôs, é obediente. Sabem seguir instruções, sabem fazer coisas. Isso é muito pouco criativo. Muitas coisas que nós aprendemos na escola não tem sentido nenhum. Das crianças não faz sentido nenhum a gente aprender aquilo, mas. 49:05 Podemos fazer uma lista exato, uma lista grande. Pronto, estamos aqui. Também queremos agradar àquela senhora professora que pronto. E os nossos pais também ficam muito contentes e a gente faz aquilo. Mas hoje em dia as crianças passam muito tempo nisto e estão muito pouco tempo sem supervisão, porque há a ideia dos perigos, dos raptos dos pedófilos. 49:25 Não sei quê. E, portanto, há. Há sempre um fantasma. Tem que estar sempre jihad e sempre a fazer a serem entretidos. Portanto, o que está a prejudicado hoje em dia é o tédio, é o direito ao tédio. Precisamos do tédio. É no tédio que nós criamos coisas. 49:43 É no tédio que nós não temos nada que fazer. Não temos nada que fazer. Depois inventamos qualquer coisa. Temos que ocupar o espaço do tempo, a cabeça. Mas, mas criamos qualquer coisa muitas das vezes na infância, são aquilo que se chama asneiras. 50:00 Mas isto é fundamental, é fundamental. Fazer asneiras é fundamental. Claro que é com. Esta parede, estás estás a fazer o que é que estão muito calados, estão a fazer alguma coisa, alguma coisa. De mas esta esta possibilidade de criar coisas é é fundamental para o crescimento. 50:23 As aventuras na rua, quando se subia os telhados ou se IA para os bicos ou se. Fazia o que fosse. Hoje em dia isto está muito prejudicado porque há sempre alguém para andarmos a dizer nos como é que é e como é que deve ser e como é que não pode ser. 50:39 Estamos sempre no aquário. Estamos sempre sim. E depois há esta tradição da escola portuguesa de que errar é errado, não? É e não é. E não, é claro que não é. Vamos fechar esta nossa conversa, o que é que gostaria que as pessoas dissessem mais umas às outras? 51:00 Vai tudo correr bem? Não dizer, vou dizer. Vai a manifestação de otimismo? Otimismo, sim. Que é um Eu Acredito em ti. Sim, vai tudo correr bem. Isso é uma frase de grande potência, não é? 51:18 Então saímos bem, mas pronto. Isso é um cheque em branco? Não é uma confiança, é um. É uma confiança. Mas, enfim, vai tudo correr bem. Quer dizer que eu vou estar cá para ver se for preciso alguma coisa? 51:34 Eu estou cá? Eu estou cá? No fundo, é o manual dos bons pais, não é? Vai à tua vida, cresce, Conquista o mundo se alguma coisa correr mal. Eu estou aqui se. Precisares de alguma coisa compra, mas sim, mas eu acho que sim. 51:51 E a infância nunca esteve também, como agora. Na história, na história do mundo, apesar destas coisas todas. Portanto, nós achamos sempre que o mundo está sempre pior. Isto agora é uma desgraça. Isto não, mas não. As coisas estão a melhorar. Havia 11 pessoa que dizia que os jovens hoje em dia são horríveis, insultam, os professores não têm maneiras à mesa. 52:12 Não parece nada, pois não? Isto. Quem disse isto foi o Sócrates, o filósofo antigo, não? É o homem das perguntas. Pronto. Já dizia. Isso já dizia isto. Mas claro que elas são mais competentes, claro que elas são mais comportadas, claro que elas. Sobrevivem mais, não é? 52:28 Morrem muito menos. São melhores que nós, não é isto, está isto, está a correr bem? Sim, claro que está. No fim deste episódio, ficamos com uma certeza luminosa, nada está fechado? Nunca. Mesmo quando algo falhou nos primeiros anos, mesmo quando faltou o vínculo, quando faltou o tempo, quando faltou a presença, há sempre espaço para reparar a experiência molda, nos. 52:50 Mas não nos aprisiona e, se houver alguém disposto a escutar a relação, pode reencontrar um caminho. Ficamos também com um desafio, olhar com mais cuidado. Os bebés dizem muito antes de falar, as crianças dizem mesmo muito, mesmo quando não explicam, os adolescentes dizem muito quando parecem dizer nada. 53:08 A comunicação humana continua a ser, acima de tudo, uma arte de observar e responder uma dança, uma pergunta permanente, o que é que precisas de mim agora? Obrigado por estar desse lado, obrigado por. Ouvir com calma, curiosidade e atenção precisamente aquilo que salva todas as relações humanas. 53:24 Este é uma pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação. Hoje fomos ao princípio de tudo. Amanhã voltamos para continuar a falar e a ouvir melhor, até para a semana.
“Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada.”
Rosana Laviada analiza analiza la corrupción endémica en el PSOE. Incluido el 2% por contrato que cobraba la trama de Cerdán.
La película de la directora Lynne Ramsay, basada en la novela de Ariana Harwicz establece un diálogo entre dos creadoras que trabajan con total libertad y a las que no les gusta que los demás les digan cómo hacer las cosas.El texto de Fernanda Solórzano sobre Tenemos que hablar de Kevin, de Lynne Ramsay, puede leerse aquí. Cine aparte puede verse en video en YouTube. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Au programme de l'émission du 05 novembre : avec Betty Bone, autrice-illusratrice ; et avec Augusto Zanovello, réalisateur, et Mizuho Sato, créatrice graphique (rediffusion) LA NOUVEAUTÉ AUDIO - chronique de Véronique Soulé - c'est au début
RESUMEN INFORMATIVO
Trifulca Media presenta: La Pandemia Urbana con Alex Torres y Omar Vazquez Rivera quienes hablan de Daddy Yankee y su nuevo álbum musical.Facebook - https://ppppppppppppppQ XS www.facebook.com/a TrifulcaMedia?mibextid=LQQJ4d .p opiokcÑInstagram - https://www.instagram.com/latrifulcamedia?igsh=MW1yNGE2NnY0N2pyYw==Threads - https://www.threads.net/@latrifulcamediaYouTube - https://youtube.com/@trifulcamedia?si=Spotify - https://open.spotify.com/show/2Nki4huLPMwYftru08gFYV?si=Z2AMDLjRSiOc2U_LVUXRpwApple Podcast - https://podcasts.apple.com/us/podcast/trifulca-media/id1459553025#daddyyankee#lamentoenbaile#dy#musicasacra#dios#reggaeton #musicaurbana #lapandemiaurbana #enlaclaraconlatrifulca #trifulcawrestlingpodcast #trifulcamedia
El FBI toca las puertas de personajes de la NBA. Opinamos del disco nuevo de Daddy Yankee Lamento En Baile y los premios Billboards. Además Gil hace una confesión acerca de La Casa de Alofoke 2. #losdelcolegiopodcast #daddyyankee #nba #lacasadealofoke #billboards #podcast #youtube #spotify #podcast #podcastenespañolSíguenos en: Spotify- Los Del Colegio PodcastLos Del Colegio Podcast | Facebook@losdelcolegiopodcast-InstagramLos Del Colegio Podcast • A podcast on AnchorLos Del Colegio Podcast - YouTubeColegioPodcast - Twitterlosdelcolegiopodcast- TikTokPlaylist Spotify: Los Del Colegio PlaylistCanción Mírala- Spotifylosdelcolegiopodcast@gmail.comMerch de Los Del ColegioSpring-Los Del Colegio StoreSPR 21 CollectionInstagram: @spr_21collectionLia's CreationsInstagram: liascreations21Facebook: Lia'sRedes de Omy:YouTube- Omar Xavier- Omar Xavier - TopicFacebook- omyxavyInstagram- omyxavyTwitter- omyxavySpotify- Omar XavierRedes de Gil:Facebook: Gil OrtizInstagram- gil_operezTwitter- gilsito_07
En este episodio Jota y Chris sacrificaron su audición y retaron su salud mental reseñando el nuevo álbum de Daddy Yankee y sobrevivieron para contarlo.Subscríbete a Patreon:patreon.com/acordesyrimas
Un ejercicio que va directamente a regular la angustia en un ataque de pánico. Lamento mucho que estés pasando por algo así, realmente estos episodios pueden ser abrumadores. Pero es bueno recordar lo efímero que son estas crisis, se irá en un momento... Y también vale pensar en como otras personas también han vivido angustias similares. Con la intención de recordarte que no estas sólo/a.Un abrazo,Andrés Salgado.Escríbeme un correo compartiendo tu experiencia o tu testimonio con estas meditaciones al correo (ps.salgadoa@gmail.com)..¿Quieres conocer más de cómo mejorar tu salud mental?
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Daddy Yankee - Lamento en Baile (Album Reaccion) | El Po K Ep 125
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Rīgas Doms gatavojas nozīmīgam notikumam Latvijas un Eiropas kultūras dzīvē – pirmo reizi tiks būvēts jauns baroka ērģeļu instruments, kas papildinās pasaulslavenās romantiskās ērģeles. Šobrīd interesentiem jau apskatei pieejams pilna izmēra krāsains jaunās ērģeļu fasādes attēls. Vērienīgo instrumentu radīs Drēzdenes ērģeļu būvētava, kas specializējas vēsturisko baroka ērģeļu atjaunošanā un būvēšanā. Ērģeļu būvniecības projektu plānots pabeigt līdz 2027. gada vasarai, kad būs noslēgušies arī Rīgas Doma pamatu nostiprināšanas darbi. Jaunais instruments solās kļūt par nozīmīgu kultūras notikumu ne tikai Latvijā, bet arī visā Eiropā. Baroka ērģeles nav tikai instruments — tās ir arī vēsturisks mākslas un amatniecības paraugs. Plānots, ka pēc diviem gadiem jaunās ērģeles Rīgas Domā skanēs gan svētku, gan ikdienas dievkalpojumos, gan koncertos. Par līdzekļu vākšanu jaunajam baroka instrumentam, par šo ērģeļu būvēšanu un to, kā tas skanēs, stāsta Wegscheider Orgelbau ērģeļu darbnīcas meistars Kristiāns Vegšaiders, Berlīnē bāzētās asociācijas Fördeverein Orgel Dom Riga vadītājs Klauss Vitmanis un ērģelnieks Aigars Reinis. "Mana personīgā motivācija ir tāda, ka mans vecvecvecvecvectēvs no mātes puses Ādams Heinrihs Švarcs bijis Rīgas birģermeistars. Kad uzzināju, ka Latvijas ērģelnieku ģildei šeit, Rīgā, līdzās slavenajām romantisma ērģelēm Rīgas Domā būtu nepieciešams arī baroka instruments jeb Baha ērģeles, nolēmu iesaistīties, lai savāktu nepieciešamos līdzekļus," stāsta Berlīnē bāzētās asociācijas Fördeverein Orgel Dom Riga vadītājs Klauss Vitmanis. "Ērģelēm vajadzētu būt gatavām pēc diviem gadiem. Ērģeļu darbnīcā darbs jau ir sācies. Šis lielā mērā ir vācu-latviešu sadarbības projekts, kas aizsācies jau 2007. gadā, kad ar latviešu atbalstu tika izstrādāts projekts, iesaistījās latviešu ērģeļmeistari un eksperti. Būvniecības līgumā esam ietvēruši punktu, ka finansējums tiek meklēts gan Vācijā, gan Latvijā. Šobrīd lielākā daļa nepieciešamās naudas jau ir, pateicoties Karla Behšteina fonda dāsnajam ziedojumam (vienam miljonam eiro!). Nepieciešami vēl 400 tūkstoši, ko 12 mēnešu laikā ceram savākt ziedojumos šeit, Latvijā un arī Vācijā." Kristians Vegšeiders: "Piezvanīju" Konciusam uz 18. gadsimtu, un viņš teica — jā, jūs drīkstat tā darīt! Kristians Vegšeiders: Wegscheider Orgelbau ir ērģeļu darbnīca Drēzdenē, Vācijā. Nodarbojamies galvenokārt ar baroka ērģeļu restaurāciju, cenšamies saglabāt baroka ērģeļu tradīcijas Vācijā. Un domājām, vai mēs varētu kaut ko no šīs baroka ērģeļkultūras atvest arī uz Rīgu, jo vācu ērģeļbūvnieks Heinrihs Andreass Konciuss 18. gadsimtā ar savām ērģelēm ļoti spēcīgi ietekmēja Latvijas reģionu. Tagad pēc Konciusa instrumentu paraugiem radīsim šīs jaunās ērģeles, tādējādi bagātinot ne tikai Rīgas, bet arī visas Latvijas ērģeļu ainavu ar jaunu baroka stila instrumentu. Uzbūvēt baroka ērģeles nav sarežģīti, ja zini, kā tas darāms. Tā kā nodarbojamies ar ērģeļu restaurāciju, mēs zinām, kā šādi instrumenti ir veidoti. Vissvarīgākā, protams, ir skaņa. Un to nosaka ērģeļu stabules, kuru mutes tiek veidotas dažādi: platākas, šaurākas, slīpākas... Jāskan tā, kā skanēja vislabākie 18. gadsimta instrumenti. Ja lielajām romantiskajām ērģelēm skaņas veidošanā svarīgāka ir dinamika, tad baroka ērģelēs būtiskas ir tieši skaņu nokrāsas, tembri. To varam iztēloties līdzīgi kā baroka ornamentu ar dažādām krāsām, tikai šeit krāsojam ar skaņām. Būvējot Vācijā, mēs daudz esam trenējušies un tagad varam šajās ērģelēs iebūvēt savus labākos sasniegumus. Ieva Zeidmane: Rīgas Domā ir ļoti īpaša akustika, vai par to domājat, būvējot jauno instrumentu? Mēs ļoti daudz domājām par akustiku. Bijām šeit atbraukuši jau maijā, augšā pārbaudījām stabules, bijām arī Liepājā un redzējām Konciusa stabules, savukārt šeit, Rīgā, klausījāmies kora dziedājumu. Ņemot vērā iespaidus, ko guvām, kori klausoties, nedaudz pamainījām ērģeļu dispozīciju. Šajā telpā basiem ir grūtāk. Augstais reģistrs skan labi, bet basa flautām mazliet ir problēmas. Tāpēc mēs mazliet paplašinājām sākotnējo ieceri un pievienojām vēl papildus dažas basa flautas. Turklāt šeit īpaši skaists ir Lamento, tas nozīmē — "peldoša balss": tās ir divas stabules, kas noskaņotas tā, ka rada vijoles vibrato līdzīgu skaņu. Tādas mums būs, jo šajā telpā tāds skanējums labi iederas. Varu teikt, ka, plānojot ērģeļu būvniecību, mēs tiešām ņēmām vērā šīs katedrāles akustiku. Šis jaunais instruments labi skanēs baroka mūzikā. Vai tas labi saderēs arī ar kora dziedājumu? Jā! Kad mūsdienās tiek atskaņots kāds Baha, Bukstehūdes, Hendeļa, Pretoriusa, Šeida vai Šeidemaņa darbs, mēs gaidām konkrētu tembru, un ir ansambļi, kas tieši tajā specializējas. Protams, var jau šo mūziku spēlēt arī ar modernu orķestri, bet skanējums tad būs citādāks. Tad priekšplānā izvirzīsies dinamika, bet nebūs tik detalizetu skaņu nokrāsu. Līdzīgi arī kori, kas dzied, piemēram, Baha kantāti, dzied citādi nekā, atskaņojot Rēgera, Bruknera vai mūsdienu mūziku. Arī ar šīm ērģelēm varēs atgriezties pie tiem senajiem priekšstatiem, kādai jābūt skaņai: ka korim jāskan krāsaini, tembrs ir svarīgāks par dinamiku. Ar jaunajām ērģelēm tas labi saderēs kopā. Un labi skanēs arī kamermūzika: varēs skaisti saspēlēties ar citiem instrumentiem, lieliski varēs atskaņot, piemēram, Baha kantātes, ērģeles izmantojot kā lielu continuo, kā lielu pavadošo instrumentu. Tas ir tas, ko vēlamies panākt. Varēs atskaņot arī dultkoncertus kopā ar lielajām ērģelēm? Ja mēs būtu konsekventi turējušies pie sākotnējās ieceres, tad topošo baroka ērģeļu skaņojums būtu mazliet cits, proti, vēsturiski pareizs. Bet Aigars Reinis un citi šejienes mūziķi vēlējās, lai abi instrumenti tomēr skan vienā augstumā. Tā būs neliela vēsturiska neprecizitāte, bet es varu to labi saprast, mēs šo vēlmi respektēsim, un tas sniegs šai katedrālei jaunas iespējas. Tā, it kā pie lielajām ērģelēm sēdošais 19. gadsimta ērģelnieks būtu "sazvanījies" ar lejā sēdošo 18. gadsimta ērģelnieku un starp viņiem veidotos tāds jauks dialogs. Es jau priecājos, ka vienus un tos pašus skaņdarbus varēs spēlēt uz vienām un tad uz otrām ērģelēm. Vai arī mazākās izmantot kā atbalsi. Pavērsies pavisam jaunas iespējas. Tāpēc esam nolēmuši mazliet atkāpties no vēsturiski pareizā. Un salīdzinājumā ar vēsturisku instrumentu, būs vēl citas nelielas izmaiņas: mazliet paplašināsim diapazonu. Sākotnēji tas bija tikai līdz trešās oktāvas Re, bet pēc draudzes un katedrāles ērģelnieka lūguma mēs to palašinājām līdz Fa. Baroka laikā tā nebija. Bet es "piezvanīju" Konciusam uz 18. gadsimtu, un viņš teica: "Jā, jūs drīkstat tā darīt!" (Smejas.)
Omara Portuondo, a punto de cumplir 95 años, acaba de publicar 'Eternamente Omara' con canciones como 'Eso no lo he dicho yo' de Juan Pablo Torres, 'Lamento cubano' de Eliseo Grenet, 'Tú mi delirio' de Portillo de la Luz o 'Soy tan feliz' de Benny Moré. El pianista cubano Iván 'Lewis' Melón abre con 'Be' y 'Momento' y cierra con 'Otra posibilidad' de su reciente disco 'Luces y sombras'. Del disco de canciones de Elliott Smith del pianista Brad Mehldau 'Ride into the sun' los instrumentales 'Better be quiet now' y 'Everything means nothing to me'. Además, la cantante brasileña Ithamara Koorax con Carlos Pingarilho ('Samba do dom natural'), Eumir Deodato y el grupo Azymuth ('Feel like makin´ love') y Deodato ('Spirit of summer'). Escuchar audio
Acabó el podcast y continuamos conversando dando un paseo. Lo puedes descargar aquí: https://pildorasdelconocimiento.com/miriamcollado/ En este episodio conversamos con Miriam Collado sobre: - Marketing - Emprendimiento - Marca y Marca Personal - Dificultades - Aprendizaje ÍNDICE: 00:00:00 - Avances del episodio 00:02:02 - Bienvenida e inicio de la conversación 00:03:10 - El balance de sus últimos 6 meses 00:04:12 - Su verdadero punto de inflexión (no fue negativo) 00:04:54 - El amor por la libertad como motor 00:06:48 - De la esclavitud del trabajo a la pasión 00:08:14 - El dinero es una consecuencia 00:09:23 - Sus "batacazos" y la autoexigencia 00:12:15 - La lección clave: la importancia del autocuidado 00:13:20 - ¿Faltan referentes de mujeres emprendedoras? 00:17:45 - La trampa de los mensajes categóricos y el poder del "depende" 00:20:10 - El Síndrome del Impostor: qué es y cómo curarlo 00:25:52 - Ser ejemplo, no referente 00:27:32 - Transformar la envidia en admiración 00:32:21 - El componente mental de emprender 00:33:30 - El viaje a Londres que lo cambió todo 00:37:01 - Crecerse ante los problemas: la marca de un emprendedor 00:40:57 - Aprender la comunicación asertiva 00:41:51 - Definiendo el dinero, el éxito y el fracaso 00:43:15 - Libros que le han cambiado la vida 00:43:58 - Su propósito de vida 01:04:24 - Despedida y cierre --- Te aseguro que este índice es el definitivo y correcto. Lamento de nuevo todos los errores e inconvenientes. RECURSOS GRATUITOS: Descargar gratis mi libro «Nacidos para aprender»: https://pildorasdelconocimiento.com/libro ✉️ Unirse a mi lista de correos para ideas que te hacen pensar (y decidir mejor): https://pildorasdelconocimiento.com/ Asistente de IA para criticar tus propios pensamientos: https://pildorasdelconocimiento.com/gpt-criticoncillo/ Asistente de IA para tratar de acercarnos a nuestra mejor versión: https://pildorasdelconocimiento.com/gpt-alcanzarmejorversion/ DÓNDE ENCONTRAR A MIRIAM COLLADO: LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/miriamcollado/ Instagram: https://www.instagram.com/miiriamcollado/?hl=es Mis redes: X (Twitter) → https://x.com/Lualobus Instagram personal → https://instagram.com/fernando_pdc Instagram oficial → https://instagram.com/pildorasdelconocimiento
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Oudemuziekkenner Kees Koudstaal presenteert de mooiste en recentste CD’s met oude en klassieke muziek. Koudstaal liet zijn oog en oor dit keer vallen op de nieuwe uitgaven van RossoPorpora o.l.v. Walter Testolin, organist Pietro Paganini, Ensemble Clematis en de J.S. Bach-Stiftung St. Gallen.1. Claudio Monteverdi (1567-1643)– Lamento d'Arianna (uit het zesde madrigalenboek)Uitvoerenden: RossoPorpora o.l.v. Walter […]
O profeta Jeremias testemunhou a destruição de Jerusalém. A rebeldia e a dureza do coração do povo causaram a sua própria destruição. Jeremias lamentou a situação de Judá, mas do terreno das lágrimas nasceu a flor da esperança. Jeremias decidiu trazer a memória o que podia dar esperança (Lm 3.21). As nuvens sombrias do desespero, deram lugar a uma firme confiança nas misericórdias de Deus. Todos nós estamos sujeitos a andar pelos vales sombrios na estrada da vida. Somos invadidos por uma assombrosa sensação de desalento e perdição. Mas esse é o momento oportuno para voltar os nossos olhos para o Senhor. Ele transforma o nosso pranto em riso, nosso deserto em manancial. Glórias sejam dadas ao Pai de muitas misericórdias e Deus de toda consolação. Vamos meditar nos atributos de Deus, a base para crermos que dias melhores virão.Pr. Judiclay SantosIgreja Batista do Jardim Botânico.Rio de Janeiro - RJ
El diputado Diego Schalper (RN) remarcó que la resolución del Tribunal Calificador de Elecciones (Tricel) que impide a la presidenta de Demócratas, Ximena Rincón, repostular al Senado este 2025 se debe acatar, aunque lamenta su exclusión de las parlamentarias. "Creo que nosotros, ante el fallo de un tribunal, lo único que nos queda es acatarlo", apuntó en El Diario de Cooperativa, antes de manifestar que "obviamente lamento, desde el punto de vista humano y político". Conduce Verónica Franco y Rodrigo Vergara.
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Se cumplen 55 años, en este mes de julio, de la grabación del disco de Vinicius de Moraes con María Creuza y Toquinho en La Fusa de la ciudad de Buenos Aires ('Copa do mundo', 'A felicidade', 'Tomara', 'Qué maravilha', 'Irene', 'Canto de Ossanha', 'Samba em preludio', 'Catendé', 'Valsa de Tunisia', 'Eu sei que vou te amar', 'Se todos fossem iguais a você', 'Minha namorada', 'Lamento no morro'). Y unos meses más tarde, en enero de 1971, se grabó el de Vinicius con María Bethânia y Toquinho ('De manhã', 'Viramundo', 'Apelo', 'Tarde em Itapoã').Escuchar audio
Y llegamos al último programa de La Tarataña de la temporada 2024/25 comentando algunos de los festivales que van a tener lugar en el tiempo que vamos a estar ausentes de antena, aunque mantendremos el Facebook activo con informaciones de novedades, conciertos y más festivales que nos vayan llegando. De entrada, este finde estamos en Herguijuela de la Sierra (Salamanca) disfrutando del CUCA 4 Caminos Festival y el que viene estaremos en el Parapanda Folk, de Íllora (Granada). Hablamos de los dos, de la Fiesta del Pandero Cuadrado de Peñaparda, pero también de los de agosto, como el Planeta Folk, el Alpaka Fest o Pozoblanco Folk escuchando algunos de los artistas que participan en ellos. Cerramos con “Tiempo de despedirse” de La M.O.D.A. y con la colombiana Katie James, que acaba de finalizar una pequeña y exitosa gira por España, y su canción “Toico bien empacao”, que nos invita a tomar conciencia de que lo que llega a nuestros supermercados no llega solo y es fruto del trabajo de mucha gente en el campo, y en muchos casos de una tradición que se está perdiendo.La última emisión de La Tarataña hasta septiembre, cuenta con este listado de canciones:1.- Peio Garmilla, “El Valle” 4:502.- Collado Project, “El fandanguillo manchego” (con Rozalén) 3:033.- Milo ke Mandarini, “La vereda de la gitana” 5:574.- Carlos Soto-Castijazz, “Lamento por Gaza” (con Isabel Martín) 5:445.- Amancio Prada, “Compañerita” 3:106.- Mercedes Peón, “Deixaas” 4:257.- Carola Ortiz, “Ajechao de las malas lenguas” 2:368.- Jaime Lafuente, “Canciones animadas: ¿Quién será?” 2:179.- El Pantorrillas, “Nómadas y viajeros” 2:2510.- Aliara, “Seguidillas de Aliara” 2:2411.- La M.O.D.A., “Tiempo de despedirse” 2:3012.- Katie James, “Toico bien empacao” 3:14Escuchar audio
„Jugend und Tageszeitung“ – die Überschrift aus dem Hamburgischen Correspondenten vom 12. Juli 1925 klingt in unseren Ohren fast nur mehr wie ein Anachronismus. Am ehesten würde man unter diesem Titel heutzutage noch ein Lamento erwarten, dass junge, in den sozialen Medien heimische Menschen an eben diese bzw. für seriösere Informationsquellen verloren seien. Vor einhundert Jahren, erfahren wir im Folgenden von Frank Riede, waren die Sorgen, die sich hinter dem Begriffspaar „Jugend und Tageszeitung“ verbargen, tatsächlich ganz anderer Art. Soll man Jugendliche überhaupt zur Tageszeitung greifen lassen. Überwogen die Gefahren, die deren Lektüre mit sich brachte, gar den Nutzen? Was sollten Eltern bedenken, wenn sie ihre Sprösslinge sich die Welt lesend erschließen ließen? Manchmal können 100 Jahre wirklich eine große Zeitspanne sein.
El 9 de julio de 1980, fallecía en su casa del barrio de Gávea, en Río de Janeiro, el poeta, músico y diplomático Vinicius de Moraes. Recordamos a quien quiso "vivir cada segundo como nunca más" en grabaciones con Toquinho ('Marcha da quarta-feira de cinzas', 'Regra três', 'Samba da bênção', 'Carta ao Tom 74', 'Canto de Ossanha', 'Para viver um grande amor', 'Garota de Ipanema', 'Tristeza'), con María Creuza y Toquinho ('Se todos fossem iguais a você', 'Lamento do morro', 'Samba em prelúdio', 'A felicidade', 'Eu sei que vou te amar') y con Marilia Medalha y Toquinho ('Tarde em Itapoã', 'Tomara').Escuchar audio
Apocalipsis 18:8-24
Carlos Alsina reprocha en su monólogo la estrategia victimista que están aplicando los dirigentes del partido socialista para tratar de desvincularse de los casos de corrupción que les rodean.
La defensa de los cielos está tomando cada vez más protagonismo en medio de la escalada de conflictos que se viven actualmente. En el Salón Internacional de la Aeronáutica y el Espacio que tuvo lugar en París del 16 al 22 de junio, los proveedores de aviones, misiles y radares, mostraron sus últimas innovaciones donde destacaron la producción de drones a gran escala, que están cambiando la estrategia militar. “Actualmente, tomar la superioridad aérea es la primera tarea que tenemos en un conflicto. Si controlamos el cielo. Controlamos lo que pasa abajo”, afirma Jean Noel Stock, vicepresidente del sector aéreo de Thales, el grupo tecnológico francés dedicado al área aeroespacial, defensa y seguridad. Para este empresario, está muy claro que la defensa de los cielos está tomando un protagonismo nunca visto antes y fue notorio en el Salón Internacional de la Aeronáutica y el Espacio de París, pues en esta 55 edición el sector militar ocupó un mayor espacio, que ya venía expandiéndose tras el inicio de la guerra en Ucrania. De los 2.400 expositores 925 estaban directamente ligados a la defensa, que fue presentada como uno de los puntos claves del salón de Bourget, el encuentro aeroespacial más grande y antiguo en el mundo. Aviones, misiles, radares y por supuesto los drones destacaron, en sintonía con un contexto geopolítico convulso, con la guerra en Ucrania y en Oriente Medio como telón de fondo. “Fíjense en lo que está ocurriendo en Ucrania. En los primeros días del conflicto, Rusia no consiguió la superioridad aérea. Es decir, Rusia no controla el cielo, y a partir del momento en que no controla el cielo, no logra hacer incursiones en Ucrania, no logra ganar su batalla, y Ucrania está resistiendo perfectamente”, indicó Stock. Los drones, estrategas en la guerra del presente y futuro Bertrand Lucereau, presidente de la empresa Secamic, líder en mantenimiento de aviones y helicópteros militares, coincide con Stock en que, con los drones, la guerra en Ucrania ha dado un giro histórico en cómo se realizan los conflictos. “El dron se ha convertido en una herramienta indispensable en todos los conflictos, incluido el que estamos viendo hoy entre Israel e Irán, el dron está presente en todas partes. Hablé con una delegación de Colombia, que me decía que los drones eran importantes porque en un conflicto completamente distinto, que es el del narcotráfico, los drones son para ellos una forma extremadamente eficaz de contrarrestar este tipo de tráfico”, señaló Lucerau, asegurando que el dron ya forma parte del nuevo concepto de guerra, con una diferencia de precio considerable. “Un dron cuesta entre 2.000 y 3.000 euros, es de bajo costo y extremadamente eficaz”, asegura. Para el presidente de Secamic el siguiente paso en la industria militar será el de los aviones de combate rodeados de drones, él asegura que desde la invasión de Rusia a Ucrania, estos vehículos aéreos no tripulados están avanzando a pasos exponenciales, algo que confirma el vicepresidente del sector aéreo de Thales. “Cada vez es más fácil utilizar un dron y, en consecuencia, la innovación en torno a las aeronaves no tripuladas avanza muy deprisa. Como hemos visto en Ucrania: desde la generación de una idea hasta su acción directa y efectiva sobre el terreno pasan sólo unas semanas. Así que la guerra basada en drones, ya sea utilizando drones muy pequeños, medianos o muy grandes, está en proceso de acelerarse fenomenalmente gracias a estas tecnologías de comunicación y decisión de alcance”, indicó. Un dron, además de brillar por su bajo costo, comparado a un avión o un misil, se ha convertido en poco tiempo en una piedra angular de la estrategia militar moderna. Permitiendo vigilar en tiempo real, lanzar municiones, orientar el fuego de artillería, explotar por sí mismos o incluso distraer los tiradores rivales. Ucrania y Rusia lo saben muy bien, por eso su guerra se ha ganado el nombre de ‘la guerra de los drones'. Amnistía Internacional ha calificado a este aparato no tripulado como el mayor símbolo de “la guerra del futuro” casi invisible e implacable, donde el atacante no corre riesgo de perder vidas y con misiones desarrolladas en un secretismo absoluto, donde nadie rinde cuentas por los ataques y daños a civiles, denuncia la organización con gran preocupación por su desarrollo acelerado. Explotan las ventas para los productores de insumos militares Además de los drones, en materia de defensa, los Rafale de la marca francesa Dassault también se robaron el show del salón. Estos aviones de caza tan apetecidos por “saber hacer de todo”, según sus creadores, tiene pedidos por los próximos 10 años a pesar de su precio que supera los 70 millones de euros. Para Stock, el Rafale es “la punta de lanza en términos de superioridad aérea” y se le atribuye su éxito al progreso tecnológico, indicó Lietnam Geoffrey, navegador oficial de sistemas de armas sobre Rafale de la armada aérea francesa. “Es un avión que sigue actualizándose con el paso de los años. Se ha diseñado para poder recibir programas y modificaciones que garanticen su perdurabilidad en el tiempo. Para mí era importante manejar un avión así, particularmente el Rafale biplaza, gracias a su capacidad para trabajar en equipo, tiene la posibilidad de realizar seguimientos sobre el terreno. Así que una vez que le hemos dado a la aeronave las especificaciones, se mantendrá en estos parámetros y esto nos permitirá concentrarnos en el trabajo táctico. Así que nos libera del pilotaje y nos permite llevar la misión más lejos, ya sean misiones de defensa aérea, misiones de apoyo a las tropas en tierra y también la especificidad del cuarto escuadrón de caza que es la disuasión nuclear”, agregó. La fiebre por los Rafale ha obligado a Dassault a aumentar su producción, pasando de uno por mes a cuatro para 2028 y 2029, según la compañía, pero no son los únicos a los que les está yendo bien con su volumen de negocios. Los conflictos bélicos tienen a todas las empresas de defensa en una adrenalina de sobreproducción. La alemana Rheinmetall, que produce por ejemplo, armas y municiones, ha aumentado su cotización en bolsa en los últimos seis meses en un 130%, la italiana Leonardo, que entre sus muchos rubros se destaca por sus equipos militares y fabricación de helicópteros también se ha visto beneficiada con un alza en Bolsa del 80%. Los países latinoamericanos también se han estado sumando, cuenta el presidente de Secamic. “Tenemos una filial de fabricación y reparación en Brasil, y llevamos tres años duplicando nuestro volumen de negocio cada año. Muchos países suramericanos están renovando sus flotas de aviones de combate. Lamento que no haya muchos Rafale en este momento, pero están renovando sus aviones, drones y submarinos”, indicó Lucereau, agregando que países como Argentina, “que no hizo nada durante 30 años con sus fuerzas militares, está volviendo a la vanguardia, al igual que Colombia y Ecuador o Perú”. Aumentan los presupuestos en defensa, pero ¿podrá la industria suplir las exigencias? En Europa, la inversión en defensa sigue al alza, ya varias naciones como Alemania o Polonia han aumentado sus presupuestos y se espera que los conjuntos de miembros de la OTAN incrementen sustancialmente sus aportes. Estados Unidos presiona por un 5% del PIB de cada país, cuando actualmente la gran mayoría están alrededor de un 2%. Para Stock, del grupo Thales el regreso a la inversión militar es inevitable. “Creo que es importante darse cuenta de que el dividendo de la paz que hemos acumulado desde la caída del Muro de Berlín y el final de la Guerra Fría ha llegado a su fin. Estos 30 años hemos reducido nuestros presupuestos de defensa al mínimo de lo que considerábamos vital, y eso está bien. Ahora, ante la creciente inseguridad, es hora de volver a donde estábamos entonces. No estamos diciendo que vamos a la guerra. Sólo estamos diciendo, aquí estamos, hemos tenido un periodo de relativa paz que nos ha permitido destinar las finanzas públicas a otras inversiones. Es hora de volver a unos presupuestos de defensa razonables para proteger los intereses vitales de cada uno de nuestros países”, opinó. Sin embargo, estos aumentos de presupuestos no se traducen en mayor producción, al menos no inmediatamente, según Lucereau. “El problema es que luego hay que fabricar, y para fabricar se necesita una cadena de suministro. Y para tener una cadena de suministro, tiene que estar en buena forma y sólida, y tiene que poder seguir el ritmo de aumento de producción que los gobiernos nos anuncian”, señaló. “Dassault está preparada para producir cuatro aviones al mes. Tiene la infraestructura necesaria, pero nosotros no la tenemos en la cadena de suministro. Eso significa que vamos a tener que invertir y para invertir pocas pequeñas y medianas empresas de la cadena de suministro tienen acceso a fondos. Así que sus necesidades financieras las cubren principalmente los bancos”, explicó el empresario, agregando que trabajar en el sector aeroespacial, pero sobre todo en el de defensa, “hace que los bancos sean reticentes. Hablar de defensa no es necesariamente atractivo para los bancos”, explicó. Si bien el salón de Bourget es conocido por ser una gran ventana de la innovación aeroespacial en el mundo, reuniendo a los pesos pesados de la industria, esta edición demostró una vez más la estrecha relación que existe con la defensa, con empresas como Thales, Airbus o Boeing que fabrican tanto para el área comercial civil como militar y esto sin contar las más de 160 marcas que exponían sus sistemas de drones.
En este mes de Junio, Puerto Rico cobra el protagonismo en las sesiones de DJ de Trópico Utópico. Grandes canciones boricuas de ayer y de hoy, sin más locuciones que la introducción, despedida e indicativos intermediosEscuchar audio
Una periodista de pronto se ve envuelta en una serie de fenómenos que no parecen tener explicación lógica. ¿Pero a dónde la llevará su curiosidad? Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
(Antevíspera del Día Nacional de Puerto Rico: 2o. domingo de junio) (Canción cantada por Carlos Rey en audio y en video) Sale loco de contento con su cargamento para la ciudad, ¡ay!, para la ciudad. Lleva en su pensamiento todo un mundo lleno de felicidad, ¡ay!, de felicidad. Piensa remediar la situación del hogar que es toda su ilusión, sí. Y alegre el jibarito va pensando así, diciendo así, cantando así por el camino: «Si yo vendo la carga, mi Dios querido, un traje a mi viejita voy a comprar.» Y alegre también su yegua va al presentir que aquel cantar es todo un himno de alegría; y en eso les sorprende la luz del día, y llegan al mercado de la ciudad. Pasa la mañana entera sin que nadie quiera su carga comprar, su carga comprar. Todo, todo está desierto, el pueblo está lleno de necesidad, de necesidad. Se oye este lamento por doquier de mi desdichada Borinquen, sí. Y triste, el jibarito va pensando así, diciendo así, llorando así por el camino: «¿Qué será de Borinquen, mi Dios querido? ¿Qué será de mis hijos y de mi hogar?» Borinquen, la tierra del Edén, la que, al cantar, el gran Gautier llamó la Perla de los Mares; ahora que tú te mueres con tus pesares, déjame que te cante yo también. «¿Quién es el jibarito del «Lamento borincano»? —pregunta el profesor Tomás Jiménez de la Universidad Interamericana de Puerto Rico con motivo del Centenario del Compositor Rafael Hernández en 1991—. El jibarito es Rafael... nacido en el barrio del Tamarindo, [en Aguadilla],... del Puerto Rico de aquellos que no tenían lo suficiente para poder vivir plenamente.... »Pero... ese Jibarito es también el que todos llevamos en el corazón. Y por eso su “Lamento borincano” es también el nuestro»,1 concluye el profesor Jiménez. Menos mal que podemos comenzar a «remediar la situación» ahora mismo, clamando a «nuestro Dios querido», como lo hizo el profeta Isaías: «Señor, tú eres nuestro Padre; nosotros somos el barro, y tú el alfarero. Todos somos obra de tu mano. ¡Considera, por favor, que todos somos tu pueblo!»2 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 Tomás Jiménez, «Lamento borincano» En línea 16 noviembre 2007. 2 Is 64:8,9
Leitura Bíblica Do Dia: Esdras 3:8–13 Plano De Leitura Anual: 2 Crônicas 13–14; João 12:1-26 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: A família de Ângela sofreu amargamente ao passarem por três perdas em apenas um mês. Quando ocorreu a morte repentina de seu sobrinho, Ângela e suas duas irmãs ficaram juntas ao redor da mesa da cozinha de casa, saindo apenas para comprar uma urna, receber os alimentos e ir ao funeral. Ao prantearem a morte de Márcio, elas também celebraram as imagens de ultrassom da pequena vida se desenvolvendo no ventre da irmã mais nova. Com o tempo, Ângela encontrou o consolo e alento no livro de Esdras, do Antigo Testamento. Ele descreve o povo de Deus retornando a Jerusalém após a destruição do templo e o exílio de sua amada cidade (ESDRAS 1). Ao ver a reconstrução, Esdras ouviu gritos felizes de louvor a Deus (3:10-11). No entanto, ele também ouvia o choro dos que se lembravam da vida antes do exílio (v.12). Um verso em especial consolou Ângela: “Os gritos alegres e o choro se misturavam num barulho tão forte que se podia ouvir de muito longe” (v.13). Ela percebeu que, mesmo estando mergulhada em profunda dor, a alegria ainda poderia surgir. Nós também podemos passar pelo luto da perda de alguém ou de algo importante. Ocorrendo tal situação, podemos expressar os nossos lamentos de dor, bem como nossos momentos de alegria com Deus, sabendo que Ele nos escuta e acolhe em Seus braços. Por: AMY BOUCHER PYE
Hace 5 años que el saxofonista y compositor Paul Winter publicó su disco 'Light of the sun' con temas como 'Sun singer', 'Primavera' de Carlos Lyra', 'Canto triste' de Edu Lobo, 'Canyon chaconne' o 'The well-tempered wood trush'. Del disco que grabó hace tres años en el granero de su casa, 'Concert in the barn', escuchamos 'Air', 'Lamento de Aiocá', 'The silence of a candle', 'Icarus' de Ralph Towner, 'Chora coração' de Jobim y 'Moro na roça'/'Lapinha' de Baden Powell. Y para terminar, del homenaje a David Darling, 'River run'.Escuchar audio
“Voces del Lago” es una radionovela producida por Fundación COMPA con el apoyo de Radio de Derechos Indígenas de Cultural Survival. Está dirigida a infancias y juventudes de zonas urbanas, periurbanas y rurales del altiplano sudamericano, y su objetivo es convertirse en una herramienta educativa y cultural para sensibilizar sobre la crisis ecológica que atraviesa el Lago Titikaka, uno de los cuerpos de agua más importantes y sagrados de los Andes. ¡Te invitamos a escuchar el segundo episodio! Puedes escuchar, descargar y compartir este programa de forma gratuita. Música de introducción: - Burn Your Village to the Ground” de The Halluci Nation. Derechos de autor, propiedad de The Halluci Nation. Usada bajo su permiso. Música de fondo: - Bajo responsabilidad de la producción. Voces: - Fundación COMPA, Bolivia. Guión, producción y edición: - Fundación COMPA, Bolivia. Imagen: - Cultural Survival. Enlaces: - Páginas de la Fundación COMPA. https://www.fundacioncompa.com/ https://www.facebook.com/fundacioncompa/?locale=es_LA Esta es una producción de Radio de Derechos Indígenas. Nuestros programas son gratuitos para escuchar, descargar y difundir.
“Voces del Lago” es una radionovela producida por Fundación COMPA con el apoyo de Radio de Derechos Indígenas de Cultural Survival. Está dirigida a infancias y juventudes de zonas urbanas, periurbanas y rurales del altiplano sudamericano, y su objetivo es convertirse en una herramienta educativa y cultural para sensibilizar sobre la crisis ecológica que atraviesa el Lago Titikaka, uno de los cuerpos de agua más importantes y sagrados de los Andes. ¡Te invitamos a escuchar el segundo episodio! Puedes escuchar, descargar y compartir este programa de forma gratuita. Música de introducción: - Burn Your Village to the Ground” de The Halluci Nation. Derechos de autor, propiedad de The Halluci Nation. Usada bajo su permiso. Música de fondo: - Bajo responsabilidad de la producción. Voces: - Fundación COMPA, Bolivia. Guión, producción y edición: - Fundación COMPA, Bolivia. Imagen: - Cultural Survival. Enlaces: - Páginas de la Fundación COMPA. https://www.fundacioncompa.com/ https://www.facebook.com/fundacioncompa/?locale=es_LA Esta es una producción de Radio de Derechos Indígenas. Nuestros programas son gratuitos para escuchar, descargar y difundir.
Ciertas producciones discográficas nos permiten acercarnos al ambiente musical de los últimos años 20 y principios de los 30. Grabaciones casi centenarias ilustrando la banda sonora de aquel tramo vital de la nación cubana cuando el gobierno del general Gerardo Machado, aquejado por el viejo mal del caudillismo, transitaba a una dictadura repercutiendo en lo social, económico y político, resonando en lo musical, y provocando además un creciente éxodo de artistas y músicos. Muchos de ellos probando suerte en Europa. "Patica y Mondonguito", una guaracha donde su autor: Moisés Simons tocaba el piano junto a la "Lecuona Cuban Boys". Está agrupación, conducida por el pianista, arreglista y compositor Armando Orefiche, con un riquísimo repertorio de sones, guarachas, rumbas, boleros, afros y guajiras, apoyados además por un despliegue escénico sugerente, abrió musicalmente a sus compatriotas un espacio nada despreciable en el París de los años 30. Identifica nuestro podcast una imagen de la olvidada bailarina Alicia Parlá, la cubana que conquistó al público francés con el nombre artístico de Mariana. Otra manera de recordar algo de aquel ambiente criollo trasplantado a la vieja Europa y donde músicos, ya consagrados como los pianistas y compositores Moisés Simons y Eliseo Grenet, hicieron lo suyo. El clásico "Lamento cubano', interpretado por el mismo Eliseo, da paso al olvidado "trío cubano" que hace unos días nos recordaba el colega Gabriel Romero y que, aún en ciernes los espectros del fascismo y la terrible 2da Guerra Mundial, triunfaba en Francia hacia 1936. Lo completaban: Weeno, Bravo y Gody. Ellos, junto a Eliseo Grenet y Mariana, habitaron los valiosos recuerdos del escritor Alejo Carpentier vinculados a la arrolladora presencia de la música cubana en las noches parisinas. Hace muchos años, gracias al testimonio del pianista Robertico Álvarez conocimos de la existencia de este trío que cubrió una exitosa temporada en Francia y cuya trayectoria fue interrumpida por los embates de la guerra. Weeno Rodríguez, la voz prima del trío cayó prisionero en un campo de concentración y por gestiones consulares impulsadas por amigos y familiares logró regresar a Cuba. En 1958 cuando Cuba se apartaba definitivamente del eje democrático, músicos y artistas se vieron obligados a refugiarse en clubes, hoteles y cabarets. Al no resultar seguros los espacios bailables muchas agrupaciones se disolvieron. Fue en esa época donde reapareció Weeno junto a Robertico Álvarez integrando un grupo de pequeño formato que se presentaba en el Hotel "Habana Hilton". Una grabación de Weeno junto a Robertico Álvarez nos permite recordar a este olvidado cantante que vivió durante muchos años en la barriada de Santa Amalia. Buen recuerdo para Lázaro Ross, considerado el "Apwon Mayor de Cuba" de los últimos 60 años. Su presencia en infinidad proyectos y agrupaciones rindiendo culto a lo más genuino de los cantos de la música yoruba, así como una copiosa discografia, han preservado su arte magnífico en la memoria de más de una generación de cubanos. En la memoria Lázaro Ross quien falleció en La Habana el 8 de febrero de 2005, la ciudad donde vio la luz primera el 11 de mayo del 1925. Durante los próximos minutos changüí bien contemporáneo a la manera de Yelsy Heredia, contrabajista de honda raíz guantanamera, afincado en Madrid hace ya algunos años. El álbum "Camino a Maisí" se gestó en la capital española en 2014. Cuando aún dentro de la Isla se enmascaran muchos géneros de la música popular cubana bajo la etiqueta de "salsa", afortunadamente intérpretes y músicos como Yelsy Heredia continúan defendiendo sus raíces. Le puso voz y sentimiento a este fabuloso álbum el cantante Lázaro Armenteros. Luisito Guerra en piano, Rafa Águila en flauta, Kiki Ferrer y Moisés Porro en las percusiones completaron esta maravillosa travesía musical rumbo al oriente de la isla. Invitada de lujo: Lucrecia.
SHOSTAKOVICH: Sinfonía nº 4 en Do menor, Op. 43 (Segundo y tercer movimientos: Moderato con moto, Largo – Allegro) (35.29). Orq. Sinf. de la BBC. Dir.: G. Rohzdestvensky. Lamento por un niño difunto (2.41). Canción de cuna (3.15). (De la poesía popular hebrea, Op. 79). N. Dorlian (sop.), Z. Dolukhanova (mez.), A. Maslennikov (ten.), D. Shostakovich (p.).Escuchar audio
durée : 00:59:18 - " Lamentos" (Pixinguinha) (1928) / 13e démarquage composé par Michelle Agnes Magalhães - par : Laurent Valero - "Dernier dimanche du mois c'est Lamento l'objet d'un démarquage de la compositrice brésilienne installée en France Michelle Agnes Magalhaes et interprété par Le Quatuor Zaïde dans cette séquence que vous connaissez bien, proposée chaque mois dans cette émission par Giordano Carnevale" Laurent Valero
durée : 00:59:18 - " Lamentos" (Pixinguinha) (1928) / 13e démarquage composé par Michelle Agnes Magalhães - par : Laurent Valero - "Dernier dimanche du mois c'est Lamento l'objet d'un démarquage de la compositrice brésilienne installée en France Michelle Agnes Magalhaes et interprété par Le Quatuor Zaïde dans cette séquence que vous connaissez bien, proposée chaque mois dans cette émission par Giordano Carnevale" Laurent Valero
Ayer se vio una imagen particular frente a la sede de la Facultad de Psicología de la Universidad de la República (UdelaR). “Lamento decirles que, así como está hoy la facultad, no va a haber espacio para todos ustedes. Acá es importante que a ustedes, como estudiantes, también hagan valer. (…) A partir de la semana que viene nos vamos a encontrar únicamente de forma virtual, en la sala Zoom. No va a haber más espacios presenciales por los que le venía relatando al principio, evidentemente”. Los docentes de la institución decidieron dar clases en la calle Tristán Narvaja en forma de reclamo por la falta de capacidad locativa que quedó de manifiesto con el record de inscripción de estudiantes que ocurrió este año.Concretamente, se anotaron 3.700 estudiantes, mil más que en 2024. El decano de la institución, Enrico Irrazábal, manifestó días atrás al diario El País que el mayor interés por la carrera puede explicarse por la relevancia que se le dio a la salud mental durante la última campaña electoral. “Tengo algo que no se puede sostener como hipótesis, es una conjetura, pero por primera vez vi en una campaña electoral que todos los partidos políticos en su plataforma tuvieran a la salud mental como un punto clave como la seguridad, la educación, o el trabajo”, relató Irrázabal como explicación. En un momento en que todo el sistema político coincide en que la salud mental es una cuestión importante a atender, ¿cómo interpretan los tertulianos la demanda tan alta que existe por esa carrera? Y, por otro lado, ¿cómo hay que resolver el desafío logístico y presupuestal que enfrenta ahora esa facultad? La Tertulia de los Miércoles con Elena Grauert, Juan Erosa, Patricia González y Tomas Teijeiro.
En los pasillos de la infancia aún resuena el eco de una niña misteriosa. ¿Quién era Alejandra y qué quería de nosotras? Sumérgete en este relato aterrador donde lo inexplicable se hizo presente en la hora del descanso. Escucha… quizá no estamos tan solos.
“Por supuesto, la religión cristiana hace que nuestra vida sea mucho mejor, pero solo cuando uno está contento con lo que tiene” (1 Tim. 6:6)Lamento por una bata ~ Devocional de Jóvenes ~ 13 de marzo 2025 ~ AD7Devocional----------------------------BUSCA en Facebook el texto de la matutina:http://www.facebook.com/AD7Devocional/SIGUE en Instagram el post de la matutina y el versículo diario:http://www.instagram.com/AD7Devocional/VISITA nuestra pagina de internet:http://www.ad7devocional.comSUSCRIBE a YouTube, comparte y ve nuestros videos:http://www.youtube.com/AD7DevocionalESCUCHA a traves de Spotify:https://open.spotify.com/show/4VfzQUU2omzsrqITRsL6AhCode: FJLOEBW5JXYFOPQPAutor: Jorge L. Rodriguez (Rodriguez, Jorge L.)Titulo: Hoy es Tendencia - Seguir a Jesús nunca pasa de moda(Lecturas devocionales para jóvenes) (Spanish Edition). IADPA. Matutina Para JóvenesDevoción Matutina Para JóvenesGracias a Ti por escucharnos, un abrazo AD7… Hasta la próxima!
Santiago González comenta cómo se ha cumplido el augurio de Cayetana Álvarez de Toledo sobre Félix Bolaños. El caso de Begoña Gómez continúa generando turbulencias en el Gobierno y, en esta ocasión, ha alcanzado de lleno al ministro de la Presidencia, Justicia y Relaciones con las Cortes, Félix Bolaños. Hace apenas diez días, el propio ministro presumía de que ningún procedimiento judicial le afectaría. Sin embargo, la realidad ha demostrado lo contrario: el juez Juan Carlos Peinado le ha citado a declarar en calidad de testigo para que explique la contratación de Cristina Álvarez, asesora en la Moncloa vinculada a Begoña Gómez, la esposa del presidente del Gobierno, Pedro Sánchez."Va a seguir soñando muchos años": la fallida profecía de Bolaños ante Cayetana Álvarez de ToledoPaco Cobos Durante su intervención en la Comisión Constitucional del Congreso, Bolaños respondió con altanería a las advertencias de Cayetana Álvarez de Toledo sobre los múltiples escándalos que rodean al Ejecutivo. "Tengo para usted una mala noticia. Lamento terminar con esto, pero en su turno de réplica podrá responderme. Usted sueña con que me salpique algún procedimiento judicial. Siga soñando", afirmó el ministro con tono desafiante. Ahora, la citación judicial ha convertido sus palabras en un boomerang que regresa con fuerza. He tenido un sueño lúcido. —— Hace diez días, en la Comisión Constitucional. https://t.co/ssu8bEdzvH pic.twitter.com/AZellaOJrm — Cayetana Álvarez de Toledo (@cayetanaAT) March 11, 2025 head.load({"twitter":"https://platform.twitter.com/widgets.js"}); El juez investiga si Cristina Álvarez desempeñó un papel irregular en la obtención de colaboraciones para Begoña Gómez, es decir, si esta estaba realizando las funciones de secretaria de Gómez no sólo en sus asuntos en calidad de esposa del jefe del Ejecutivo, sino también en los negocios particulares de la mujer del líder socialista. Una incógnita a resolver para la que el magistrado Peinado ha citado hombre de confianza del Presidente del Gobierno. La diputada popular no ha tardado en recordarle su fanfarronería con una réplica afilada: "He tenido un sueño lúcido", en referencia al "siga soñando" con el que Bolaños intentó desacreditarla.
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== DEVOCIÓN MATUTINA PARA JÓVENES 2025“HOY ES TENDENCIA”Narrado por: Daniel RamosDesde: Connecticut, USAUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church===================|| www.drministries.org ||===================13 de MarzoLamento por una bata«Por supuesto, la religión cristiana hace que nuestra vida sea mucho mejor, pero solo cuando uno está contento con lo que tiene». 1 Timoteo 6: 6, TLAEn 1768, el filósofo francés Denis Diderot escribió un ensayo titulado Lamento por separarse de mi vieja bata, en el que cuenta cómo una bendición se transformó en maldición.La historia cuenta que Diderot recibió como regalo una hermosa bata roja, confeccionada con la seda más fina de la época. Quedó deslumbrado por la prenda y la llevaba con alegría. No obstante, pronto se percató de que el resto de sus pertenencias parecían de mal gusto en comparación con la exquisita bata roja. Determinado a igualar el nivel de elegancia, decidió mejorar sus otras posesiones. Cambió su antiguo sillón de paja por uno tapizado en cuero marroquí, reemplazó su antiguo escritorio por uno mucho más elegante, y sustituyó los cuadros «viejos y feos» que antes disfrutaba por obras más nuevas y costosas. Este cambio de estilo llevó a otro, y poco tiempo después, Diderot se encontraba en bancarrota.Angustiado, escribió: «Yo era el amo absoluto de mi vieja bata, pero me he convertido en esclavo de la nueva». En 1988, Grant McCracken se inspiró en la experiencia de Diderot para acuñar la expresión «efecto Diderot», que describe cómo la adquisición de una nueva posesión puede desencadenar una espiral de consumo que conduce a la ruina.Hoy resulta fácil caer presa del «efecto Diderot», pues con solo tocar unas cuantas veces la pantalla de tu teléfono puedes comprar casi cualquier cosa. Por eso hay tantas personas que luchan por superar la oniomanía (adicción a las compras) y el sobreendeudamiento.Como a Dios le importa cada aspecto de nuestra vida, dejó en su Palabra consejos relacionados con las deudas, el dinero y nuestra actitud hacia los bienes materiales. En el versículo de hoy, Pablo le dice a Timoteo que el cristianismo está íntimamente ligado a una actitud saludable hacia las posesiones. De allí que vivir contentos con lo que tenemos es una «gran ganancia» (RV95).En la época del «solo se vive una vez» la palabra «contentamiento» no encuentra cabida en el léxico de muchos, pero vivir toda la vida endeudados es peor que tener que contentarse con lo que se tiene. ¿Qué camino escogerás tú? ¿Caerás presa del efecto Diderot o le pedirás a Dios que, mientras te encaminas hacia tus metas, te ayude a estar feliz con lo que hoy ya tienes?
Mensagem do dia 31 de janeiro de 2025 por Kenner Terra Vigília de oração Salmo 56 www.ibab.com.br Nos acompanhe nas redes sociais www.instagram.com/oficialibab
Serie: Sabios, reyes y la Providencia de Dios. Ep5. Incluso en la mayor tristeza, todavía hay esperanza.
Algunas personas aseguran haber visto o escuchado a la Llorona. ¿Es la misma? Probablemente no, recuerden que este tipo de apariciones son parecidas, debido a lo que vivieron en su momento, lo que hace que estén desesperadas por recuperar lo perdido, incluso si no les pertenece. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.