Podcasts about protecionismo

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Best podcasts about protecionismo

Latest podcast episodes about protecionismo

Notícia no Seu Tempo
Fachin reforça papel do Congresso na regulamentação de redes sociais

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 10:32


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (30/04/2025): Em declaração no Fórum Liberdade de Expressão, evento em comemoração dos 150 anos do Estadão, o vice-presidente do STF, Edson Fachin, fez cobrança velada ao Congresso pela aprovação da regulamentação das redes sociais. “O Congresso Nacional hoje é interpelado a discutir a regulamentação de tais plataformas e, por consequência, a criar legítimos mecanismos de contenção democrática dos impactos danosos das fake news”, afirmou. Fachin também disse que as redes sociais privilegiam o compartilhamento de informações que buscam o maior número de visualizações e não a prestação de informações. O ministro chamou o movimento de “populismo digital autoritário”. O Congresso não discute a regulamentação das redes sociais desde maio de 2023. E mais: Política: Ex-presidente do INSS deu descontos ‘excepcionais’ para entidades, diz PF Metrópole: PF prende 23 por tráfico de drogas em veleiros do PCC para Europa e África Economia: Trump alivia taxas para carros e peças importados por montadoras Internacional: Novo premiê busca papel global contra Trump após vencer eleição no Canadá Esportes: Real trava negociação e CBF desiste de contratar AncelottiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Genial Podcast
Flavio Serrano na Conversa com Zé Márcio: "EUA: protecionismo sufoca produtividade e crescimento"

Genial Podcast

Play Episode Listen Later Apr 26, 2025 32:21


Na Conversa com Zé Márcio desta semana, o economista-chefe da Genial Investimentos fala com o economista-chefe do Banco BMG, Flavio Serrano, sobre o cenário econômico internacional, destacando as tensões tarifárias entre EUA e China, e como isso afeta a economia americana e, consequentemente, global. Ele comenta sobre os desafios para a China, com a política protecionista do presidente Trump. Além disso, aborda as perspectivas para a economia brasileira. Não deixe de conferir!DIRETO AO PONTO 00:00 Introdução01:12 Análise do cenário internacional e tarifas03:41 Desafios da economia chinesa e global06:06 Relação China-Europa e protecionismo europeu07:56 Aumento do protecionismo global09:00 Impactos da desaceleração econômica e preços15:40 Desafios da reindustrialização e mercado de trabalho18:02 Impactos na economia brasileira 21:38 Desaceleração econômica e política monetária24:14 Questões fiscais e impacto na política monetária28:57 Expectativas sobre inflação e política econômica

20 Minutos com Breno Altman
Juliane Furno - Quem ganha e quem perde com as tarifas de Trump? - programa 20 Minutos

20 Minutos com Breno Altman

Play Episode Listen Later Apr 18, 2025 70:53


Neste episódio do 20 Minutos, a economista e analista política Juliane Furno debate os efeitos das tarifas alfandegárias, barreiras comerciais e a guerra econômica iniciada por Donald Trump. Quais setores e países são os maiores vencedores e perdedores? Como ficam o Brasil, a China e a União Europeia nesse embate?

O Antagonista
Cortes do Papo - Trump x Milei: o protecionismo e o liberalismo

O Antagonista

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 27:57


A China determinou que suas companhias aéreas não recebam mais entregas de jatos da empresa americana Boeing, segundo a Bloomberg. A ordem foi dada em reação à decisão de Donald Trump de impor tarifas de 145% sobre produtos chineses. Outra notícia que ganhou destaque no noticiário internacional foi a decisão da Argentina de encerrar o controle do câmbio, conhecido como cepo, na segunda-feira, 14.A iniciativa do governo de Javier Milei deu fim à medida que limitava a compra de dólares, implementada nas gestões dos peronistas Cristina Kirchner e Alberto Fernández.Felipe Moura Brasil, Bruno Musa e Duda Teixeira comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do   dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.     Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade.     Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.     Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h.    Não perca nenhum episódio! Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber   as notificações.     #PapoAntagonista    Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha.    2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30.    Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora:   papo-antagonista (https://bit.ly/promo-2anos-papo)   (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual.   Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. Promoção limitada às primeiras 500 assinaturas. 

Podcast Internacional - Agência Radioweb
Fim da globalização? Tarifas de Trump impactam livre comércio

Podcast Internacional - Agência Radioweb

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 5:19


Donald Trump acentua protecionismo norte-americano iniciado em 2015.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.

Editorial - Gazeta do Povo
Editorial: As incógnitas do “tarifaço” e a sombra do protecionismo

Editorial - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Apr 7, 2025 8:37


Editorial: As incógnitas do “tarifaço” e a sombra do protecionismo

Ana Gomes
“Há imensa gente que se queixa que só nestes dois dias já perdeu 10% das suas poupanças e teme perder muito mais”

Ana Gomes

Play Episode Listen Later Apr 6, 2025 27:22


No espaço de comentário semanal, Ana Gomes critica a atuação do governo português em relação à segurança interna e à imigração. A comentadora SIC Notícias destaca a eliminação de partes cruciais do relatório anual de segurança interna, que abordavam a violência contra minorias e a presença de estrangeiros em setores estratégicos da economia. Emitido na SIC Notícias a 6 de abril. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Leste Oeste de Nuno Rogeiro
“Os acionistas não são apenas como naquela imagem os senhores de cartola e de grande barriga que olham o povo na rua; muitas vezes, as classes médias e baixas são elas próprias também acionistas”

Leste Oeste de Nuno Rogeiro

Play Episode Listen Later Apr 6, 2025 51:41


No recente episódio de Leste Oeste, Nuno Rogeiro analisa as tarifas impostas por Donald Trump e as repercussões nas relações comerciais internacionais. O comentador analisa a situação, comparando-a com a política comercial do século XIX e mencionando as divisões ideológicas entre republicanos e democratas. Ronald Reagan e Elon Musk são citados, destacando-se as opiniões contrárias às tarifas. Emitido na SIC Notícias a 6 de abril.Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - Money Money Money
O protecionismo americano vai destruir a indústria automóvel europeia?

Expresso - Money Money Money

Play Episode Listen Later Apr 3, 2025 21:13


As novas tarifas de Trump vão somar-se aos vários problemas que o sector já tem na Europa. Atrasos no fornecimento, perturbações nas cadeias de produção e preços mais altos são algumas das consequências possíveis. Este episódio teve moderação de João Silvestre, editor executivo do Expresso, e contou com a participação de Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP (Associação Automóvel de Portugal). A edição esteve a cargo de João Martins.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O Mundo Agora
Inflação nos EUA gera preocupação em empresários e setores que apoiaram Trump

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 4:29


À medida que as pressões inflacionárias se intensificam nos Estados Unidos, cresce a inquietação entre empresas de setores tradicionalmente alinhados ao eleitorado de Donald Trump. A inflação, antes percebida por muitos empresários como um problema distante ou restrito a grandes centros urbanos, passou a ser uma preocupação concreta, sobretudo em regiões do interior e áreas industriais do país. Thiago de Aragão, analista políticoA alta nos preços tem sido impulsionada por uma combinação de fatores: cadeias de suprimentos pressionadas, custos de energia elevados e, principalmente, políticas comerciais adotadas pelo próprio presidente. Em estados como Vermont, produtores locais enfrentam aumentos significativos nos custos de produção devido à imposição de tarifas sobre o aço e o alumínio canadenses.Uma cervejaria da região relatou que a tarifa de 25% sobre o alumínio utilizado nas latas de cerveja não apenas compromete suas margens de lucro, como também impõe reajustes de preços que afetam diretamente o consumidor final.Na Virgínia, empresas do setor da construção civil e de manufatura relatam dificuldades para planejar investimentos de médio e longo prazo. A incerteza sobre tarifas futuras, que podem chegar a 25% sobre materiais importados de parceiros comerciais relevantes como México e Canadá, gera insegurança entre investidores e financiadores. O receio é de que a volatilidade das regras comerciais reduza a competitividade dos produtos norte-americanos no próprio mercado doméstico.Mesmo em setores tradicionalmente resilientes, como o turismo, os efeitos já são sentidos. Em Washington D.C., bares e restaurantes têm reestruturado cardápios e ajustado preços em resposta aos aumentos nos custos de alimentos e bebidas importadas. Alguns estabelecimentos adotaram estratégias de comunicação criativas, como promoções alusivas às tarifas, para manter a clientela e tentar compensar parte das perdas.Confiança do consumidor em baixaParalelamente, a confiança do consumidor apresenta sinais de enfraquecimento. O Índice de Sentimento do Consumidor da Universidade de Michigan caiu para o menor patamar em três anos, refletindo o receio de muitas famílias com a inflação, a estabilidade financeira pessoal e a volatilidade no mercado de trabalho. Essa percepção tende a reduzir o consumo, o que, por sua vez, retroalimenta a desaceleração da economia.É justamente aqui que emerge uma das maiores contradições da atual conjuntura política e econômica dos Estados Unidos. O presidente Trump, que conquistou apoio massivo com o discurso de defesa dos interesses do trabalhador norte-americano e da revitalização da indústria doméstica, vê agora sua base empresarial sofrer com os efeitos diretos das próprias políticas que ajudaram a elegê-lo.Protecionismo encarece insumosA retórica protecionista, vendida como solução para a perda de empregos e o enfraquecimento do setor produtivo, está encarecendo insumos, travando investimentos e, ironicamente, prejudicando a competitividade das empresas locais.Ainda mais emblemático é o fato de que muitos dos empresários que hoje se preocupam com a inflação e a insegurança econômica foram entusiastas das medidas de desregulamentação e nacionalismo econômico promovidas pelo governo. Agora, enfrentam uma realidade em que o intervencionismo tarifário, aliado à pressão inflacionária, impõe obstáculos para os quais nem sempre estavam preparados.Hora de pagar a conta, e com jurosO ambiente atual exige das empresas um grau elevado de adaptação. Estratégias de precificação, revisão de contratos e diversificação de fornecedores tornaram-se questões centrais para a sustentabilidade dos negócios.Mas o pano de fundo é político: há um custo claro nas escolhas feitas por quem hoje ocupa a Casa Branca. E ele está sendo pago, com juros, por setores que acreditaram que poderiam se beneficiar de uma política econômica que, na prática, tem se mostrado incoerente, punitiva e desorganizada.Se Trump pretende manter sua base de apoio unida rumo à eleição legislativa de 2027, terá de oferecer mais do que promessas nacionalistas: precisará explicar como pretende conter a inflação sem sufocar o próprio empresariado que o colocou no poder.

Rádio BandNews BH
Personalismo, protecionismo e polarização política

Rádio BandNews BH

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 2:11


Personalismo, protecionismo e polarização política by Rádio BandNews BH

poltica o pol polariza protecionismo personalismo bandnews bh
Rádio BandNews BH
Protecionismo dos EUA

Rádio BandNews BH

Play Episode Listen Later Feb 26, 2025 2:03


A postura comercial do governo atual dos Estados Unidos.

Mind Asset
5T #03 - Protecionismo, imigração e o novo Governo Trump com Fernando Friaça

Mind Asset

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 23:26


O que podemos esperar do Governo Trump e quais são os impactos das possíveis políticas a serem implementadas pelo novo presidente dos Estados Unidos?   Neste episódio, convidamos Fernando Friaça, head de economia internacional da Itaú Asset, para conversarmos sobre as principais questões que envolvem a temática da imigração, tarifas, o embate entre China e Estados Unidos e, claro, qual o potencial impacto do novo cenário para os países emergentes, principalmente o Brasil.   Também conversamos sobre a situação fiscal do país e o que podemos esperar do crescimento americano.   Confira nossas projeções atualizadas e conteúdos de economia aqui: https://www.itauassetmanagement.com.br/insights/economia/  

Investir com SIM
A Minerva (BEEF3) pode sofrer com o protecionismo do Trump? - Live 298 (23/12/24) - Visão do Estrate

Investir com SIM

Play Episode Listen Later Dec 27, 2024 2:33


Atenção (disclaimer): Os dados aqui apresentados representam minha opinião pessoal. Não são de forma alguma indicações de compra ou venda de ativos no mercado financeiro. Seleção das partes mais interessantes das Lives de segunda. Live 298 - Visão do Estrategista https://youtube.com/live/v2X3HX76Bec

Radioagência
Presidente da Câmara cobra retratação do Carrefour e defende resposta clara contra o protecionismo

Radioagência

Play Episode Listen Later Nov 25, 2024


Análise do Dia - Um Podcast do Sicredi
Análise do Dia - 19/11/24 - Juro futuro devolve alta recente | Mercados esperam pacote fiscal | Protecionismo causa apreensão

Análise do Dia - Um Podcast do Sicredi

Play Episode Listen Later Nov 20, 2024 3:51


Ouça o que movimentou o mercado nesta terça-feira.

Expresso - Money Money Money
A administração de Trump é uma ameaça à economia?

Expresso - Money Money Money

Play Episode Listen Later Nov 13, 2024 23:43


Protecionismo, dívida a crescer e, provavelmente, pressão sobre a independência da reserva Federal. São algumas das medidas que se esperam para os próximos anos.  Este episódio teve moderação de João Silvestre, editor do Expresso, e contou com a participação de Ricardo Reis, professor na London School of Economics. A edição esteve a cargo de João Luís Amorim. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Análise do Dia - Um Podcast do Sicredi
Análise do Dia - 8/11/24 - IPCA acelera e fura teto da meta | Pacote de contenção de gastos ainda não anunciado | Dólar fortalece em antecipação a protecionismo dos EUA

Análise do Dia - Um Podcast do Sicredi

Play Episode Listen Later Nov 8, 2024 5:05


Convidado
Eleições americanas: "O projecto de Trump é um projecto autocrático"

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 19:02


Contra todas as expectativas, com analistas a anteverem dias de incerteza quanto aos resultados das presidenciais de ontem nos Estados Unidos, o candidato republicano Donald Trump venceu o escrutínio com um resultado nítido, acima do patamar simbólico dos 270 grandes eleitores necessários para garantir a vitória face à candidata democrata Kamala Harris. Quatro anos depois de sair da Casa Branca em atmosfera de insurreição, após o assalto ao Capitólio, Donald Trump regressa vitorioso para quatro anos na presidência da República. Quatro anos durante os quais, já disse que pretende operar uma série de reformas a nível da administração do seu país e da sua economia, sendo que ele anuncia igualmente uma inflexão da sua política externa, nomeadamente no que tange à Ucrânia, ao Médio Oriente, ou ainda à questão do meio ambiente.Aspectos que abordamos com Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia, com quem começamos por analisar a dimensão da vitória de Trump, inclusivamente com os votos de camadas da sociedade que habitualmente votam nos democratas.RFI: Como se pode explicar que Trump tenha beneficiado nomeadamente dos votos de camadas da sociedade como os afro-americanos, o eleitorado latino e as mulheres?Álvaro Vasconcelos: As primeiras análises mostram que os afro-descendentes, em particular as mulheres, votaram por Kamala Harris em larga maioria. O Trump progrediu no sector dos afro-descendentes e progrediu porque eles também são vítimas da inflação. Também há muitos afro-americanos que são sexistas, que vêem com preocupação o aumento dos direitos das mulheres. Nós estamos a assistir àquilo que eu tenho chamado uma "contra-revolução cultural", ou seja, todos aqueles direitos que foram conquistados desde a Segunda Guerra Mundial, em particular desde os anos 70, da igualdade dos direitos reprodutivos das mulheres, o direito ao aborto. Todas essas conquistas extraordinárias que desconstruíram a sociedade patriarcal afectam as convicções, as tradições, a identidade, de homens que não são necessariamente todos brancos. Também os afro-americanos sentem essa transformação da sociedade. Também foram educados numa sociedade patriarcal. E quando a inflação e o covid -porque lembremos que Biden foi presidente também ainda com o covid- quando o convite e a inflação atingem esse sector da sociedade, eles sentem-se reforçados na sua oposição àqueles que, estando no poder, defendem direitos que eles consideram que diminuem os seus direitos. O que é extraordinário é que o Trump aparece ao lado de Elon Musk, como um candidato libertário, aliás, como a Milei na Argentina, ou a extrema-direita europeia, até em França. Fala-se de liberdade de expressão. E qual é a liberdade de expressão? é a liberdade para ser racista, para ser sexista. E tudo isso, acho eu, explica que não basta ser negro para votar contra o racismo.RFI: Um dos projectos de Donald Trump é reformar completamente aquilo que ele chama de 'Deep State'. Mudar todas aquelas camadas intermédias da administração americana. Para já, isto é concretizável? E o que é que isso pode implicar?Álvaro Vasconcelos: Isso é o que torna ainda mais inquietante esta segunda vitória de Trump. É que da primeira vez que Trump foi eleito, Trump tinha que lidar com um Partido Republicano que, no essencial, era tradicional. Nem era trumpista. Trump era um candidato anti-sistema, anti-sectores poderosos do Partido Republicano e que foram contrapoderes em relação a Trump, inclusive na sua própria administração. Lembre-se que o vice-presidente de Trump, o Mike Pence, um conservador, opôs-se ao que o Trump tentou a 6 de Janeiro (de 2021), quando perdeu as eleições, o assalto ao Capitólio, e o chefe do gabinete de Trump deu uma entrevista recentemente a dizer que Trump era um fascista. Ou, portanto, os sectores do Partido Republicano com quem Trump teve que se relacionar em 2016 eram sectores do Partido Republicano que não eram trumpistas. Hoje, Trump domina o Partido Republicano e vai ter uma maioria no Senado e na Câmara dos Representantes. Portanto, já mudou uma série de juízes do Supremo. Possivelmente ainda irá mudar mais. Tem como programa transformar a administração americana, ou seja, colocar homens "leais" em todos os lados. Ou seja, o projecto de Trump é um projecto autocrático e o projecto de transformar a América, uma grande democracia e uma das primeiras democracias do mundo, numa autocracia tem um conjunto de condições, com apoio em sectores dos oligarcas americanos. Hoje existe uma autêntica oligarquia também nos Estados Unidos. Tem apoio desses oligarcas e, portanto, estamos numa situação extremamente perigosa. RFI: E lá está, mencionou que, de facto, Donald Trump poderia também ter a maioria no Senado e também uma posição muito confortável na Câmara dos Representantes. Isto significa que, no fundo, restam poucas protecções a nível do Estado e a nível da lei nos Estados Unidos para travar eventuais projectos autocráticos de Donald Trump. Álvaro Vasconcelos: O que é que resta é a sociedade civil, o movimento das mulheres, o movimento anti-racista, uma sociedade civil muito forte, como constatámos mesmo nestas eleições. A capacidade de mobilização dos apoiantes do Partido Democrata, dos apoiantes de Kamala Harris, era muito maior que os de Trump, os indivíduos que iam as bocas das urnas tentar orientar o voto no sentido favorável ao Trump, por exemplo, na Pensilvânia -que foi um estado fundamental para a vitória de Trump- esses indivíduos eram pagos por Musk. Não eram activistas da sociedade civil. A campanha democrata era baseada num número impressionante de activistas. Portanto, a sociedade civil americana é uma sociedade civil muito forte. Eu diria mesmo que é a sociedade civil mais forte do mundo, em termos de activismo, de associações, de capacidade de mobilização. Lembre-se da Marcha das Mulheres depois da vitória de Trump em 2016: um milhão de mulheres nas ruas de Washington. Há uma grande capacidade. Lembremos o movimento Black Lives Matter. Têm uma capacidade enorme de mobilização da sociedade civil americana.  É aí que está alguma capacidade de oposição a Trump. RFI: Um dos projectos de Trump é baixar os impostos e também aumentar os direitos aduaneiros para os produtos importados, o que pode significar, a nível interno, menos serviços públicos, e a nível externo, uma economia também bastante mais fragilizada para os parceiros dos Estados Unidos e, nomeadamente a União Europeia.Álvaro Vasconcelos: Sem dúvida, Trump é um proteccionista e um nacionalista. É algo que nós ainda não falamos. Mas Trump é, em primeiro lugar, um nacionalista. "Make America Great Again" é um slogan nacionalista. O que Trump está a dizer aos americanos? Está a dizer "nós podemos ser de novo a nação hegemónica, a nação que não tem rival e, sobretudo, que não tem rival na China e na União Europeia". Mas hoje Trump considera a China um adversário muito mais poderoso do que a União Europeia, que tem mostrado, de facto, alguma incapacidade para se afirmar do ponto de vista político. E neste momento também está fragilizada com a subida da extrema-direita em muitos países europeus e, portanto, a política económica de Trump vai ser uma política económica que vai ser terrível para os sectores mais pobres da América, que vão perder parte da pouca protecção social que têm e vai agravar as desigualdades, com a facilidade que vai dar aos oligarcas americanos. Mas vai fazer uma guerra comercial terrível, nomeadamente contra a China, mas também contra a União Europeia. No fundo, a questão que hoje se coloca à Europa é uma questão existencial, porque tem a guerra da Ucrânia de um lado, tem o Trump do outro, que deixará de apoiar a Ucrânia, certamente. Mas sobretudo, terá um Trump claramente antieuropeu e procurando enfraquecer a União Europeia e enfraquecer as democracias europeias. E, portanto, estamos num momento, digamos, quase que existencial para a União Europeia. Eu diria existencial mesmo que, no fundo, haja uma esperança. Mas os dados não mostram que seja esse o caminho provável, que a União Europeia irá acordar. Hoje também há enormes fracturas na União Europeia, inclusive no campo democrático. É o momento de nos unirmos para enfrentarmos a ameaça existencial que Trump representa para a União Europeia.RFI: Mencionou, nomeadamente, o conflito na Ucrânia. Donald Trump não esconde qual é a sua posição relativamente ao conflito na Ucrânia: deixar de ajudar Kiev e fazer as pazes com a Rússia muito rapidamente.Álvaro Vasconcelos: Sem dúvida que Trump é um amigo de Putin. Tem uma relação boa com Putin há muitos anos. Putin apoiou a sua campanha eleitoral de 2016. Segundo a imprensa americana, também nesta campanha eleitoral houve uma série de acções de desinformação na Geórgia e de supostos ataques à bomba que eram notícias completamente falsas que tiveram a sua origem na Rússia. Trump quer que a guerra na Ucrânia acabe, já que ele não quer fazer nenhum esforço do ponto de vista económico ou militar para apoiar os ucranianos e acabar já a considerar que a Rússia, os territórios que já conquistou, devem ficar sob controlo russo e obrigar os ucranianos a um acordo de paz que termine a guerra com uma parte do território ucraniano conquistado pelos russos. E nem estou a falar da Crimeia ou dos territórios que a Rússia já tinha conquistado em 2014. Estou a falar do que conquistou no Donbass, nos últimos anos. E depois a Rússia irá consolidando a sua posição ali e logo veremos o que se passa a seguir, porque tudo isto é muito imprevisível.RFI: Está a pensar nomeadamente na Moldova e na Geórgia?Álvaro Vasconcelos: Hoje, se eu fosse moldavo ou georgiano, estaria altamente inquieto com a facilidade com que Putin vai poder, de facto, transformar a situação política interior desses países, apoiando os partidos que lhes são próximos e fazendo, no caso da Moldova e da Geórgia, uma extraordinária pressão exterior.RFI: Outro dossier que espera também Donald Trump a nível das relações externas é o dossier do Médio Oriente. Netanyahu já felicitou Donald Trump. Ele, de facto, tem motivos para celebrar?Álvaro Vasconcelos: Sim. Netanyahu agora terá todo o apoio de Trump para o seu projecto do "Grande Israel". Nós devemos dizer que esse foi um grande fracasso da administração Biden: o de não ter sido capaz de travar Israel e de apoiar os palestinianos como deveria. Depois do 7 de Outubro, a administração americana colocou-se, aliás como muitos líderes europeus e Estados europeus, ao lado de Israel, na indignação do 7 de Outubro. Mas depois daquilo que se passou em Gaza, do assassinato em massa de palestinianos, de um processo de limpeza étnica que leva ao genocídio dos palestinianos em Gaza e também do que se passa na Cisjordânia, a administração americana foi incapaz de travar Netanyahu. Sabemos que Biden dizia a Netanyahu que ele devia conter-se, que ele devia chegar a um acordo com o Hamas para a libertação dos reféns e para um cessar-fogo, mas nunca utilizou o instrumento, o único instrumento verdadeiramente poderoso que os Estados Unidos têm sobre Israel, que é acabar com a venda de armas a Israel. Isso nunca fez. E nunca fez por razões também de política interna, porque o lobby evangélico nos Estados Unidos, que é poderosíssimo e que dá um grande apoio a Trump, é o lobby mais poderoso pró-Israel. É muito mais poderoso do que o lobby judaico, onde há muitas correntes liberais que se opõem a Netanyahu e gostariam que Netanyahu caísse. Se Kamala Harris tivesse ganho as eleições, Netanyahu não teria em Kamala Harris uma pessoa de que é próximo. Pelo contrário, ela é uma pessoa que considera que Netanyahu é de extrema-direita e que era preciso contê-lo. Também não sabemos até onde é que ela iria nessa contenção, mas sabemos que teríamos um mundo diferente, em que as possibilidades de haver alguma coisa contra o Estado de Israel, nomeadamente contra Netanyahu, era muito mais forte. Hoje nada disso acontece. Pelo contrário, Trump e Netanyahu são da mesma corrente política, são da mesma ideologia e da mesma barbaridade na violência contra o outro e a mesma desumanização dos palestinianos. Nem mesmo as questões humanitárias estarão na agenda. E Trump terá uma capacidade maior de ligação às ditaduras do Golfo e do Médio Oriente. Porque aqui a maior parte dos países árabes do Médio Oriente são ditaduras que gostariam de terem uma boa relação com o Estado de Israel, mesmo com Netanyahu, apesar do que se passa na Palestina. Portanto, Netanyahu hoje tem o caminho aberto para a criação do "Grande Israel", o que é evidentemente uma tragédia para os palestinianos, uma tragédia para a defesa dos direitos humanos e uma tragédia, evidentemente, para todos nós, que acreditamos no direito dos palestinianos a viverem em liberdade e em dignidade.RFI: Outro aspecto que não mencionamos até agora é a questão do meio ambiente. Donald Trump já disse que tenciona impulsionar as energias fósseis, o que significa, como no primeiro mandato, um recuo em termos de defesa do meio ambiente.Álvaro Vasconcelos: Está a fazer, no fundo, a lista de todas as tragédias anunciadas, ou seja, do mundo apocalíptico em que nós parecemos estar a entrar. Porque se olharmos para a questão ambiental, com o aumento das temperaturas médias, nos últimos 16 meses, de um grau e meio, que era aquilo que os Acordos de Paris apontavam para se tentar prevenir que acontecesse apenas em 2050, percebemos como é urgente tratar da questão climática, como é urgente ter uma política global. E não pode ser só a política europeia ou americana, mas uma política global que faça do clima estável um património comum da humanidade. Ou seja, que se comece não só a cumprir o Acordo de Paris, mas de facto, a ir mais longe com o Acordo de Paris, que é começar a retirar CO2 na atmosfera. Ora, tudo isso é contrário à visão que o Trump tem da economia americana e do lugar da América no mundo. Passa exactamente como ele dizia na campanha por "furar, furar, furar", ou seja, abrir mais poços de petróleo sempre que for possível. Portanto, não só a nível interno americano, a transição energética que começou com Biden estará em sério risco, como a nível internacional, não há dúvidas nenhumas de que a administração Trump não irá favorecer respostas multilaterais para a questão ambiental. E isso, evidentemente, coloca-nos noutro domínio: no domínio apocalíptico. Evidentemente que nós hoje não podemos cair no pessimismo absoluto e temos que pensar como sair deste futuro tão sombrio que nos parece que será o nosso, o nosso sobretudo, o dos nossos filhos e dos nossos netos. Evidentemente que há caminhos para ir. É bom que a gente converse sobre eles também, mas evidentemente que neste momento é um momento de enorme preocupação.RFI: Relativamente à África, no seu primeiro mandato, Donald Trump não teve propriamente uma política externa dirigida ao continente africano. A seu ver, que consequências é que esta eleição pode ter para o continente africano?Álvaro Vasconcelos: É difícil dizer porque, de facto, não é uma prioridade da administração Trump. Também não foi uma grande prioridade da administração Biden e não tem sido uma grande prioridade das instituições americanas. E na competição com a China, certamente que a África aparecerá no radar da administração Trump. O que é que significa para a administração Trump? Significa que os autocratas em África podem ser parceiros importantes porque ele olha para o mundo pela visão da autocracia, pela visão dos homens fortes que impõem a sua vontade à população. E o que pensa Trump? Infelizmente, penso que há cada vez mais gente para quem é o caminho para o desenvolvimento económico e, portanto, o modelo a que podemos chamar o "modelo chinês", que vai ser o modelo de Trump. E isso é interessante. Trump revê-se no "modelo chinês" do ponto de vista político. Para o desenvolvimento económico, olhará para África, possivelmente, olhando para os ditadores africano, como olha para os ditadores do Médio Oriente, da Arábia Saudita em particular, como um aliado preferencial. O que significa para a África? Pensemos, por exemplo, no que se passa neste momento em Moçambique, com grandes manifestações pela democracia, depois do roubo terrível que foram as eleições e o assassinato de uma série de opositores. Temos assistido a enormes manifestações pela democracia em Moçambique. Elas não terão nenhum eco em Washington. E se nos lembrarmos que quando Bolsonaro tentou um golpe, depois de ter perdido as eleições e que Biden interveio para dizer imediatamente que Lula tinha ganho as eleições, com Trump isso não acontecerá. Não acontecerá na América Latina, como não acontecerá em África, como não acontecerá em lado nenhum. 

Economia dia a dia
Como vão evoluir as economias globais este ano e no próximo?

Economia dia a dia

Play Episode Listen Later Jul 16, 2024 5:09


O FMI reviu as suas previsões de crescimento global para 2025, apontando para um aumento de 3,3%See omnystudio.com/listener for privacy information.

Grupo de Conjuntura IE
O Protecionismo, a Nova Ordem Internacional e suas Implicações Macroeconômicas. - PodCast GCE 2024 17/05

Grupo de Conjuntura IE

Play Episode Listen Later May 17, 2024 22:08


PodCast do Grupo de Conjuntura IE - UFRJO Protecionismo, a Nova Ordem Internacional e suas Implicações Macroeconômicas.Participam: Antonio Licha e Francisco Eduardo Pires de Souza.

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio
Protecionismo disfarçado de preocupação ambiental é debatido por senadores

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Play Episode Listen Later Mar 7, 2024 5:48


A Comissão de Meio Ambiente vai discutir em audiência pública o projeto do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) (PL 2088/2023) que altera a Lei da Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei 12.187/2009) para tornar obrigatório a adoção de padrões ambientais semelhantes aos do Brasil por países que queiram comercializar produtos em nosso país. Zequinha disse que o Código Florestal Brasileiro exige que 20 a 80% da propriedade seja preservada, mas na Europa esse percentual é de menos de 5%.

Palavras Cruzadas
Abel Mateus – Regulação e protecionismo

Palavras Cruzadas

Play Episode Listen Later Feb 23, 2024 7:32


Os avanços na regulação e o recuo dos últimos anos

Editorial - Gazeta do Povo
Editorial: Editorial O novo velho protecionismo

Editorial - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Jan 23, 2024 3:34


Notícias Agrícolas - Podcasts
Protecionismo climático, uma nova barreira entre os países e que pode atingir o agro brasileiro ; tema ainda é pouco discutido no Brasil

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 17, 2023 14:21


Professor do Insper também alerta para o fim dos blocos econômicos e o surgimento dos agrupamentos geopolíticos, entenda como isso pode impactar o agro

Editorial - Gazeta do Povo
Editorial: Protecionismo no mar

Editorial - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Aug 3, 2023 6:34


Editorial: Protecionismo no mar

Filosoficamente Incorreto
Animal econômico racional: Fim do Protecionismo; Economia iluminista

Filosoficamente Incorreto

Play Episode Listen Later Apr 25, 2023 20:35


Animal econômico racional: Fim do Protecionismo; Economia iluminista --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pedro-mendes-ju00fanior/message

Filosoficamente Incorreto
Livrai-nos dos produtos estrangeiros: Protecionismo e comércio; Thomas Mun

Filosoficamente Incorreto

Play Episode Listen Later Mar 14, 2023 21:42


Livrai-nos dos produtos estrangeiros: Protecionismo e comércio; Thomas Mun --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pedro-mendes-ju00fanior/message

Visão Global
Tanques para a Ucrânia

Visão Global

Play Episode Listen Later Jan 22, 2023 51:50


Alemanha não autoriza envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia. Protecionismo americano e reações europeias. China perde população. Edição de Mário Rui Cardoso.

Economia
Onda protecionista mundial pode favorecer política industrial sonhada por Lula

Economia

Play Episode Listen Later Jan 18, 2023 7:22


A entrada em vigor em janeiro do plano bilionário americano de apoio à indústria nacional, em especial a automobilística e de tecnologia, consolida a nova era protecionista em que as potências se lançaram nos últimos anos, com impactos no resto do mundo. Em reação, a UE anunciou uma “nova lei para a indústria zero carbono”. No Fórum Econômico de Davos, o tema do “fim da globalização”, que já vinha sendo debatido nas edições anteriores, ganha força. Depois da guerra comercial de Donald Trump contra a China, enganou-se quem pensava que Joe Biden recuaria na política de preferência nacional escancarada pelo antecessor. Como definiu um editorial do jornal Le Monde, em matéria de livre comércio, Biden é igual a Trump, menos os insultos.O Inflation Reduction Act, abastecido com a soma colossal de U$S 369 bilhões, foi lançado com dois argumentos nobres – a transição ecológica e o combate à inflação. Mas o plano de investimentos visa, sobretudo, garantir a soberania tecnológica do país, indica o professor de economia Antonio Carlos Alves dos Santos, da PUC de São Paulo.“Eu acho que o interessante nessa continuidade é a sinalização de que existe uma política do Estado norte-americano de defesa do que se chama de ‘interesse nacional'. Com essa medida, que na verdade é uma política industrial, Biden atinge os objetivos estratégicos americanos: fazer frente à concorrência chinesa e ao mesmo tempo vender um discurso de que o Estado americano teria comprado a agenda de ambiental, mundo afora”, analisa.Na prática, o plano de investimentos marca um novo golpe à globalização, uma vez que só poderão se beneficiar as empresas com produção 100% americana, em solo americano.“É uma tentativa do Estado nacional de se reinserir depois do choque que foi a pandemia, em que pudemos perceber o quanto vários países estavam dependentes da China na sua rede de suprimentos – e isso é muito complicado. Agora, estamos vendo uma tentativa de você fazer um descasamento da sua produção industrial da produção chinesa – e isso tem um custo imenso, que só pode ser suportado com apoio de recursos públicos”, explica Alves dos Santos.Europa e a “nova lei para a indústria zero carbono”No meio dos dois gigantes, a Europa denuncia há meses a “concorrência desleal” de Estados Unidos e China, que subvenciona há anos a sua indústria eletrônica, amplia os incentivos e restringe os seus mercados para as companhias estrangeiras. Só no setor de semicondutores, Pequim planeja colocar US$ 135 bilhões nas fabricantes nacionais a partir deste primeiro trimestre.Face ao risco de ver as suas indústrias migrarem para leste ou oeste, em busca de condições mais vantajosas, o bloco se prepara para rebater na mesma moeda – um “fundo de soberania” está sendo articulado para propor “uma nova lei para a indústria zero carbono”, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, nesta terça-feira (17) em Davos.“O objetivo será concentrar o investimento em projetos estratégicos ao longo de toda a cadeia de suprimentos”, disse Von der Leyen, no Fórum Econômico Mundial. "Quando o comércio não é justo, as nossas reações devem ser mais enérgicas."Em dezembro, o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire, já havia advertido que os europeus “defenderão a sua indústria de todas as formas” – num contexto em que a Organização Mundial do Comércio (OMC) perdeu as rédeas para arbitrar uma batalha dessa amplitude.Fortalecimento do BNDESJá no Brasil, este contexto mundial poderá fortalecer os planos de Luiz Inácio Lula da Silva de implementar uma nova política industrial no país – sobretudo se vier com a desculpa da transição para uma economia de baixo carbono, observa Alves dos Santos. Anunciado desde a eleição do petista, o projeto de investimentos pode ser uma ferramenta valiosa para alavancar o crescimento econômico, mas é visto com reservas devido ao temor de intervencionismo estatal desmedido.“No Brasil, já se começa a falar da retomada dos investimentos numa indústria nacional de semicondutores, ou seja, começa a ter um retorno de uma política industrial – uma palavra extremamente controversa, um debate econômico forte no Brasil”, aponta o economista. “Volta-se a ter um Estado intervencionista sob o manto da proteção ambiental e a necessidade da descarbonização. Mas o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), caso queira apoiar essas empresas nacionais, estará plenamente justificado, porque todos os países vão fazer isso.”Conforme dados da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), a participação do setor no PIB brasileiro caiu pela metade desde meados dos anos 1980, quando era de 48%. Em 2022, respondeu por apenas 23,6% das riquezas nacionais.Para a CNI, o primeiro passo para reverter esse quadro é uma reforma tributária para aliviar o chamado “custo Brasil”. O recado foi ouvido pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, que assumiu o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio com a missão de implementar a nova política industrial brasileira. Alckmin promete encaminhar a reforma ainda neste ano.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Renascimento do protecionismo marca 2022 e é um dos principais obstáculos para o desenvolvimento econômico global

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Dec 26, 2022 32:40


Redesenho da nova ordem mundial foi uma das marcas do ano e deverá continuar sendo em 2023, cada vez mais registrando medidas nacionalistas e populistas. Lição deverá ser entender onde e como estarão alocados os interesses e o papel do Brasil neste novo cenário em formação. Forma de comunicar o país será determinante.

Filosoficamente Incorreto
Livre comércio versus protecionismo econômico: Novas áreas de expansão econômica

Filosoficamente Incorreto

Play Episode Listen Later Dec 14, 2022 7:50


Livre comércio versus protecionismo econômico: Novas áreas de expansão econômica; O mercado emergente africano --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pedro-mendes-ju00fanior/message

B2B TALKS
#66- Do Protecionismo Feudal à Moderna Abertura Comercial: Entenda as Mudanças Comerciais

B2B TALKS

Play Episode Listen Later Jul 29, 2022 9:23


Você já parou para pensar como o Comércio Internacional se desenvolveu de modo geral e quais medidas os países podem adotar para assumir posturas protecionistas? pode parecer algo sem importância discutir essas questões, mas devemos saber que é importante para conhecermos a história e se preparar para identificar quando um país passa a assumir uma política protecionista, assim podemos ter bases para questionar e se preparar para mudanças. Então, vamos lá? Acompanhe nossas redes sociais: Instagram: https://Instagram.com/xpoents LinkedIn: https://linkedin.com/in/cicerocosta/ Site: https://xpoents.com.br

Mises Brasil
Podcast 471 - Protecionismo versus o consumidor

Mises Brasil

Play Episode Listen Later Jun 29, 2022


Rodrigo Marinho tem a honra de receber o presidente do Instituto Mises, Helio Beltrão. O assunto discutido nesta conversa é de interesse de todos: protecionismo do governo com as empresas nacionais e a tentativa de taxar importações. É justo fazer com que os consumidores paguem mais caro por produtos de menor qualidade somente para garantir que empresários brasileiros tenham lucro? Neste episódio, você terá a certeza de que a resposta para essa pergunta é “não!”.

neste consumidor protecionismo helio beltr instituto mises
Audiolivros da Dani
As veias abertas da América Latina - protecionismo e livre-câmbio nos Estados Unidos

Audiolivros da Dani

Play Episode Listen Later Nov 13, 2021 17:00


O êxito não foi obra de uma mão invisível, de Eduardo Galeano (escrito em 1970)

Audiolivros da Dani
As veias abertas da América Latina - o protecionismo

Audiolivros da Dani

Play Episode Listen Later Nov 7, 2021 14:02


E livre-câmbio na América Latina: o curto voo de Lucas Alamán, de Eduardo Galeano (escrito em 1970)

JKCast
JK Cast #102 - Comprar ações no Fato relevante, PJ ou PF? Projeção Capex, NOPLAT

JKCast

Play Episode Listen Later Oct 23, 2021 31:40


No episódio 102 do JKCast, o professor respondeu perguntas sobre EVA, EBITDA, Lucro Líquido, Protecionismo, Investir Pessoa Física ou Pessoa Jurídica?, Projeção Capex, Comprar Ações no Fato Relevante, Projeção de Fluxo de Caixa, NOPAT x NOPLAT. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

Podcast do Cardoso
Você sabe o que é protecionismo? Muitas vezes eu sou contra, veja o porque!

Podcast do Cardoso

Play Episode Listen Later Jul 10, 2021 7:02


Você sabe o que é protecionismo? Muitas vezes eu sou contra, veja o porque! Inscreva-se em nosso podcast! --- Support this podcast: https://anchor.fm/podcastdocardoso/support

Podcast 45 Minutos
TELECAST – RED BULL BRAGANTINO 0 X 0 CEARÁ – PROTECIONISMO AO FUTEBOL DO EIXO E CULTURA DE CASTAS

Podcast 45 Minutos

Play Episode Listen Later Jul 2, 2021 144:06


Em mais uma edição diária do nosso Telecast, em áudio extraído da nossa live, debatemos o empate do Ceará diante do Red Bull Bragantino na Série A. O Vozão parece estar virando a chave no campeonato, encontrando estabilidade e demonstrando evolução após um duro momento de turbulência, onde o técnico Guto Ferreira balançou bastante no […]

Colunistas Eldorado Estadão
Põe na Conta: A guerra do protecionismo

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Jun 23, 2021 11:06


Adriana Fernandes repercute os principais acontecimentos econômicos na coluna Põe na Conta, no Jornal Eldorado, de 2ª e 4ª, às 8h00, e de 6ª, às 7h. See omnystudio.com/listener for privacy information.

guerra conta protecionismo adriana fernandes jornal eldorado
Saúde
Saúde - A era das epidemias pode estar só no início, diz virologista francês

Saúde

Play Episode Listen Later Feb 16, 2021 5:02


A Covid-19 mostrou o despreparo das autoridades mundiais para gerenciar pandemias e a necessidade de uma coordenação global para enfrentar esse tipo de ameaça. Há cerca de um ano, o mundo luta contra o SARS-Cov-2 que, até agora, vem vencendo a batalha apesar da chegada de vacinas eficazes para combatê-lo. Protecionismo, medidas diferentes entre nações, estratégias diversas de distribuição das imunizações e outras dificuldades mostram que vencer uma epidemia é uma questão mais política e econômica do que de saúde pública. Como enfrentar essa situação e, principalmente, como enxergar uma luz no fim do túnel diante do contexto atual? A RFI Brasil conversou com exclusividade com o virologista Christian Brechot, professor de Medicina da Universidade da Flórida, ex-diretor do Inserm (Instituto Nacional francês de Saúde e Pesquisa Médica) e do Instituto Pasteur. Segundo ele, é preciso entender que 70% das epidemias e pandemias são zoonoses, ou seja, vírus transmitidos por animais. O papel do homem na transformação da natureza, diz, tem influência direta no aparecimento da Covid-19 e de outras doenças. “Infelizmente, a evolução dos últimos 30 anos favoreceu essa transmissão, por conta da urbanização, do desmatamento, da migração humana e do aquecimento global. Então é provável, não certo, porque é difícil de prever, mas é provável que tenhamos outras epidemias do tipo”, diz. Ele explica que há pelo menos quatro cepas de coronavírus observadas em morcegos com potencial de transmissão para o homem nos próximos anos. Dos sete coronavírus que contaminam humanos, quatro são benignos e provocam resfriados comuns. Os outros são o SARS-Cov-1, o MERS e agora o novo SAR-Cov-2.  O virologista lembra que pelo menos cinco deles apareceram nos últimos 20 anos. “Temos a impressão de que houve uma aceleração da transmissão de animais para humanos, que é favorecida pela modificação do ecossistema pelo homem”, reitera. A transformação da natureza, desta forma, torna mais fácil a emergência de novas epidemias e o mundo se viu despreparado diante da chegada do SARS-Cov-2. Mas também houve progresso na gestão de epidemias, a exemplo do HIV, do SARS-Cov-1 e do Ebola em 2014 e 2015, lembra o pesquisador. “Houve verdadeiros progressos feitos em termos de redes e estruturas, para responder a essas epidemias com regulamentos internacionais”, analisa. Ele cita, por exemplo, a criação, em 2016, da CEPI (The Coalition for Epidemic Preparedness Innovations). Trata-se de uma aliança para financiar e coordenar vacinas para prevenir e controlar doenças que se tornam epidêmicas. A ideia é preparar estoques com antecedência e poder reagir rapidamente em caso de epidemia.  Por que então a Covid-19 se propagou dessa maneira? “Penso que o controle de uma pandemia passa pela vacina, por novos tratamentos, mas também pela capacidade de usar melhor os progresso tecnológicos que foram feitos na área diagnóstica”, diz o cientista francês.   Mais reatividade Para ele, para preparar as futuras pandemias, os governos precisam ser globalmente mais reativos e incluir na luta contra a crise sanitária, simultaneamente, profissionais de todos os setores: econômicos, da saúde, cientistas e industriais. O controle da situação, diz, passa principalmente pela capacidade de diagnóstico. “Isso permite manter uma vida econômica, apesar da pandemia." A rapidez no diagnóstico associada a medidas de proteção, como o uso da máscara, permite a gestão da crise. Hoje isso é possível, lembra, graças à chegada ao mercado de testes de saliva com resultados rápidos. “Concretamente, se nos restaurantes, lojas e empresas forem implantados testes rápidos, que podem ser feitos com frequência, isso muda tudo, à espera de uma vacina e utilizando tratamentos eficazes.” O cientista francês considera o swab, o longo cotonete usado atualmente para coletar uma amostra no nariz, ultrapassado. De acordo com ele, as novas técnicas permitirão que as pessoas possam viver mais normalmente nesses períodos, respeitando algumas regras. No contexto atual, Brechot também chama a atenção para a necessidade de acelerar a campanha de vacinação. “O que é essencial, atualmente, é uma vacinação em massa e rápida.” Ele elogia a parceria entre o instituto brasileiro Butantan e o chinês Sinopharm para produzir a vacina CoronaVac, barata e que se conserva mais facilmente. “Isso abre grandes possibilidades para um certo número de países e continentes, como a África, a América do Sul, o sudeste da Ásia ou talvez a Europa.” O importante, ressalta, é que as vacinas funcionam – e isso, em meio a tanto pessimismo, já é grande notícia.    

Engenheiro Líder
Engenheiro Líder e Produtividade - Gestão

Engenheiro Líder

Play Episode Listen Later May 28, 2020 15:39


Neste primeiro podcast é apresentada a importância da Engenharia e de nós Engenheiros como protagonistas do desenvolvimento e da produtividade. A Engenharia e a tecnologia são fatores determinantes para o desenvolvimento das organizações e da sociedade. A baixa produtividade no Brasil é discutida, levando em conta os seguintes fatores: Aspectos Culturais, Protecionismo, Boom das Commodities e a Expansão de Crédito. O aumento da produtividade é o grande desafio das organizações e do nosso país para o desenvolvimento, e essa somente será alcançada através da Engenharia e do desenvolvimento das habilidades de Liderança nos Engenheiros. http://www.engenheirolider.com.br/

Ideias Gazeta do Povo
Ideias #135: Qual o problema com o protecionismo de Donald Trump

Ideias Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Dec 6, 2019 84:46


Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza recebem neste programa Mariana Piaia Abreu, pesquisadora do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (CMLE) e professora assistente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, para discutir a escalada protecionista americana. --------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: assinaturas.gazetadopovo.com.br Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou da semana no seu celular: leia.gp/2MTnyrS Acompanhe a editoria Ideias nas redes sociais: Facebook: www.facebook.com/ideiasgazetadopovo/ Twitter: twitter.com/ideias_gp

Editorial - Gazeta do Povo
Editorial: O protecionismo de Trump mira o Brasil

Editorial - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Dec 3, 2019 5:26


Selecionáveis Cast
Técnicos brasileiros: protecionismo e mediocridade? // VAR: como o Brasil está destruindo uma ferramenta que veio para ajudar

Selecionáveis Cast

Play Episode Listen Later Oct 30, 2019 41:16


O 12º episódio do Selecionáveis discute aquilo que parece não ter fim: a teimosia de técnicos brasileiros para aceitarem novas ideias e saírem de uma estrutura de mediocridade que o campeonato brasileiro ajuda a perpetuar. O VAR, como sempre, também é pauta. Por que tão mal utilizado no Brasil? De quem é a culpa?

Etoempire
Como o Protecionismo Causou a Segunda Guerra Mundial

Etoempire

Play Episode Listen Later Oct 23, 2019 25:08


LEIA o artigo narrado aqui: https://medium.com/@aatikaplz/como-o-protecionismo-causou-a-segunda-guerra-mundial-ae73f394445e ------------------------------------------------

Inversa Publicações
Mercadores da Noite #137 - A praga do protecionismo

Inversa Publicações

Play Episode Listen Later Oct 5, 2019 9:07


Trump e Brexit – este não se sabe como será executado – são resultados da opção pelo protecionismo. Diminuição no comércio mundial é recessão praticamente certa, o que significa perda de dinheiro nas bolsas e fome para boa parte da população mundial.

Tapa da Mão Invisível
Episódio 048 - Conexão Boston: protecionismo, guerra comercial e livre comércio

Tapa da Mão Invisível

Play Episode Listen Later Sep 13, 2019 69:29


Neste episódio Vernan, Paulo e Julio analisam os impactos do protecionismo, do livre comércio e a briga comercial entre EUA e China. Todos os episódios estão disponíveis no Spotify, Soundcloud, YouTube e iTunes. As show notes estão disponíveis em www.tapadamaoinvisivel.com.br. Visite o site dos nossos parceiros: Mutual - https://mutual.app.link/40GgoFyEEZ Cap Rate - https://www.caprate.com.br Cap Table - https://www.captable.com.br/?promo=daBbnGobI Apoie esta iniciativa em https://apoia.se/tapadamaoinvisivel

Editorial - Gazeta do Povo
Editorial: Protecionismo e pragmatismo

Editorial - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Feb 13, 2019 5:03


➡ No caso das tarifas do leite em pó, Paulo Guedes perdeu a batalha contra a bancada ruralista, mas será uma derrota aceitável se a concessão resultar em mais apoio à reforma da Previdência➡ Os consumidores do Brasil só serão os grandes vencedores quando tiverem produtos mais baratos nas prateleirasTenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: https://assinaturas.gazetadopovo.com.br/Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia no seu celular: http://bit.ly/2WiE0my Acompanhe a Gazeta do Povo nas redes sociais: Facebook: www.facebook.com/gazetadopovo Twitter: www.twitter.com/gazetadopovo Instagram: www.instagram.com/gazetadopovo

Petit Journal
[Rebroadcast] Efeitos de uma escalada do protecionismo Global

Petit Journal

Play Episode Listen Later Sep 3, 2018 4:54


Atendendo a uma sugestão do grupo de apoiadores, no episódio de hoje, o Prof. Daniel Sousa (re)analisa Efeitos de uma escalada do protecionismo Global. Que tal apoiar o Petit? Acesse: apoia.se/petit

Petit Journal
Efeitos de uma escalada do protecionismo Global

Petit Journal

Play Episode Listen Later Aug 17, 2018 4:54


Atendendo a uma sugestão do grupo de apoiadores, no episódio de hoje, o Prof. Daniel Sousa analisa Efeitos Efeitos de uma escalada do protecionismo Global. Que tal apoiar o Petit? Acesse: apoia.se/petit

Instituto Millenium
1 - Abertura econômica internacional e liberalização comercial

Instituto Millenium

Play Episode Listen Later Feb 22, 2018 10:21


Com as eleições se aproximando, temas importantes precisam ocupar o debate público, e a política externa brasileira não pode ficar de fora do contexto. Questões ligadas às negociações da União Europeia com o Mercosul e a gestão do BRICS, por exemplo, precisam fazer parte da abordagem político-eleitoral em 2018, bem como a necessidade de debatermos, como sociedade, mais abertura e menos protecionismo no comércio exterior. A fim de esclarecer o assunto, o Instituto Millenium convidou o especialista, diplomata e mestre em planejamento econômico, Paulo Roberto de Almeida, para listar cinco pontos essenciais das relações internacionais brasileiras que precisam estar no centro do debate nessas eleições. 1 - Protecionismo: um obstáculo para a abertura econômica brasileira Entre todos os integrantes do Grupo dos 20 (G-20), o Brasil é o país menos aberto ao comércio internacional. Enquanto a média mundial equivale a mais de 40% do PIB em transações externas, o Brasil alcança apenas 20%. A carga fiscal brasileira atinge a média de 35% de tributos, o equivalente a um país desenvolvido, enquanto a renda per capita é seis vezes menor que algumas destas nações. Para Almeida, um dos maiores objetivos para o governo brasileiro é justamente a abertura econômica e a liberalização comercial. "Precisamos corrigir esses problemas que impedem o Brasil de participar do fenômeno mais conspícuo que existe na atualidade, as chamadas cadeias globais de valor. O Brasil não participa dessas cadeias devido ao protecionismo e isso é muito negativo", avalia o entrevistado. As cadeias globais auxiliam nas atividades produtivas de cada país e otimizam os investimentos de acordo com o podem oferecer: mão-de-obra, engenharia ou energia mais baratas, por exemplo.

Murilo Borges - BandNews FM
06/07/2017 – Presidente russo Vladimir Putin publica artigo contra protecionismo norte americano

Murilo Borges - BandNews FM

Play Episode Listen Later Jul 11, 2017 6:40


Engenheiro Líder
Engenheiro Líder e Produtividade

Engenheiro Líder

Play Episode Listen Later Aug 23, 2015 15:39


No primeiro podcast é apresentado a importância da Engenharia e de nós Engenheiros como protagonistas do desenvolvimento e da produtividade. A Engenharia e a tecnologia são fatores determinantes para o desenvolvimento das organizações e sociedade. A baixa produtividade no Brasil é discutida tento em conta os seguintes fatores: Aspectos Culturas, Protecionismo, Boom das Commodites e a Expansão de Crédito. O aumento da produtividade é o grande desafio das organizações e de nosso país para o desenvolvimento. E esta somente será alcançada através da Engenharia e do desenvolvimento das habilidades de Liderança nos Engenheiros.

Engenheiro Líder
Engenheiro Líder e Produtividade

Engenheiro Líder

Play Episode Listen Later Aug 23, 2015 15:39


No primeiro podcast é apresentado a importância da Engenharia e de nós Engenheiros como protagonistas do desenvolvimento e da produtividade. A Engenharia e a tecnologia são fatores determinantes para o desenvolvimento das organizações e sociedade. A baixa produtividade no Brasil é discutida tento em conta os seguintes fatores: Aspectos Culturas, Protecionismo, Boom das Commodites e a Expansão de Crédito. O aumento da produtividade é o grande desafio das organizações e de nosso país para o desenvolvimento. E esta somente será alcançada através da Engenharia e do desenvolvimento das habilidades de Liderança nos Engenheiros.

GameFM » Mesa do Fliper
Mesa do Fliper - 23/07/2015 - Protecionismo Econômico

GameFM » Mesa do Fliper

Play Episode Listen Later Jul 24, 2015 132:11


Mesa do Fliper - 23/07/2015 - Protecionismo Econômico

GameFM » Mesa do Fliper
Mesa do Fliper – 23/07/2015 – Protecionismo Econômico

GameFM » Mesa do Fliper

Play Episode Listen Later Jul 24, 2015 132:11


Novo episódio de Mesa do Fliper! O seu programa de notícias semanais sobre games! Um acordo mundial que reduz impostos em diversos produtos eletrônicos, incluindo videogames, está sendo assinado por cerca de 80 paises. Essa seria uma excelente notícia se não fosse pelo fato do Brasil estar fora dessa, basicamente para proteger o mercado interno... Pelo visto não vai ser dessa vez que os jogos terão um preço justo. Acompanhe conosco essa e outras notícias que marcaram a semana, o cancelamento de Project Cars para Wii U, o anúncio do filme do Minecraft, álbum de figurinhas do Kingdom Hearts e Rise of the Tomb Raider para PS4. Confira! O post Mesa do Fliper – 23/07/2015 – Protecionismo Econômico apareceu primeiro em GameFM » Mesa do Fliper.