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ONU News
Em seis meses, número de deslocados pela violência no Haiti sobe 24%

ONU News

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 1:54


Cerca de 1,3 milhão de haitianos foram forçados a deixar suas casas devido à violência de gangues, segundo a Organização Internacional para Migrações, OIM; 85% da capital Porto Príncipe está dominado por bandidos.

Brasil-Mundo
Consulado em Lisboa cria espaço dedicado a acolhimento de mulheres brasileiras

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later May 26, 2025 8:23


O Espaço da Mulher Brasileira (EMuB) foi oficialmente inaugurado em março deste ano, com o objetivo de acolher, apoiar e empoderar mulheres brasileiras que vivem em Portugal. A iniciativa, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, já está presente em outras cidades como Roma, Londres e Miami, e agora chegou à capital portuguesa para responder de forma concreta às demandas da comunidade local. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa“O EMuB em Lisboa é um momento histórico para o consulado e para todas as brasileiras que vivem em Portugal. É a concretização de um compromisso com a proteção, orientação e o empoderamento das mulheres brasileiras em situação de vulnerabilidade”, afirmou o cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Alessandro Candeas, em entrevista à RFI.Apoio em momentos de vulnerabilidadeO EMuB Lisboa foi pensado para funcionar como um ponto de acolhimento e atendimento especializado para mulheres que enfrentam situações delicadas, como violência doméstica, dificuldades de regularização documental, acesso à saúde ou justiça e insegurança econômica. O espaço oferece orientação jurídica e psicológica, além de ações educativas e de capacitação.“Queremos oferecer um atendimento humanizado, respeitoso e eficiente. O EMuB vem somar ao trabalho que já realizamos no setor de assistência consular, mas com um olhar ainda mais atento e dedicado às mulheres. É um avanço”, destacou Candeas.Desafios e parcerias para manter o atendimentoApesar da importância da iniciativa, o projeto enfrenta desafios estruturais. A escassez de recursos orçamentários tem impedido a contratação de novos profissionais. As atividades, por enquanto, são executadas pela própria equipe do setor de assistência do consulado. Para superar esse obstáculo, a instituição vem articulando parcerias com entidades e profissionais que atuam de forma voluntária.“Mesmo com restrições financeiras, temos conseguido oferecer serviços de qualidade, graças ao empenho da equipe e das parcerias que estamos construindo. É um esforço conjunto em prol de uma causa urgente”, ressaltou o cônsul.Ele também destacou a necessidade de informar a comunidade sobre os limites legais da atuação consular. “O consulado não pode substituir as autoridades locais, mas pode — e deve — orientar e apoiar. Esse é o papel do EMuB: mostrar os caminhos, facilitar o acesso e oferecer acolhimento.”A cônsul-adjunta do Brasil em Lisboa e coordenadora do EMuB, Nássara Thomé, reforça a importância de que mulheres em situação de risco saibam como agir. “É essencial que, diante de uma emergência, a mulher — seja brasileira, portuguesa ou de qualquer outra nacionalidade — acione imediatamente o número 112, o serviço de emergência em Portugal. As autoridades locais estão preparadas para prestar atendimento rápido e encaminhar a vítima aos serviços de proteção e acolhimento adequados.”Violência não é só física: reconhecer os sinais é essencialSegundo ela, o consulado está disponível para orientar e acolher. “Caso a mulher não saiba como proceder ou não possa comparecer, poderá enviar um e-mail. Nossa equipe vai criar um canal específico e retornar o contato por telefone, oferecendo apoio mesmo à distância. No entanto, em situações de risco iminente, o primeiro passo deve ser sempre acionar a polícia. O consulado pode orientar, mas quem garante a proteção imediata são as autoridades locais.”Nássara explicou que o órgão lida com uma variedade de casos envolvendo brasileiros em situação de vulnerabilidade, com atenção especial às mulheres vítimas de violência. “Temos um número significativo de brasileiras vivendo situações de vulnerabilidade, especialmente em contextos de violência doméstica. E é essencial lembrar que violência doméstica não se resume à agressão física”, afirmou.“Ela também se manifesta na forma psicológica, como quando a mulher é impedida de circular livremente, de acessar o próprio salário ou tem seus passos vigiados. Há muitas etapas antes de chegar à violência física.”Além do socorro: proteção de criançasNássara reforçou a importância de buscar ajuda o quanto antes: “É fundamental estar atenta aos sinais e não esperar que a situação se agrave. O consulado oferece tanto atendimento jurídico quanto psicológico, e, quando necessário, fazemos o encaminhamento para serviços locais especializados.”Ela esclareceu que o papel do consulado é de acolhimento e orientação inicial. “Nosso atendimento é pontual. Não conseguimos oferecer terapia contínua, mas podemos dar a primeira escuta e indicar os caminhos adequados para que a mulher receba o apoio de que precisa.”Leia tambémXenofobia aumenta em Portugal: casos visando brasileiros registraram alta de 20% em um anoAlém desses casos, o consulado também acompanha situações como hospitalizações, falecimentos e até detenções de brasileiros. “Infelizmente, com o crescimento da comunidade, aumentam também os casos de hospitalização e óbito, que impactam emocionalmente as famílias. Também há brasileiros — em menor número — detidos por crimes, e acompanhamos esses casos para garantir que seus direitos fundamentais estejam assegurados, inclusive o devido processo legal e o tratamento humano nas prisões.”Outro tema que tem gerado procura é a atuação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). “Nos últimos tempos, aumentaram as dúvidas sobre como funciona a legislação portuguesa em relação à guarda e proteção de crianças. Apoiamos essas famílias com orientação jurídica para esclarecer os direitos e deveres dos pais perante o Estado português”, lembrou.PrevençãoA cônsul-adjunta destacou que o trabalho do consulado não se restringe à atuação emergencial: há também foco em prevenção. “Nosso objetivo é evitar que essas situações ocorram. Em junho, realizaremos uma ação sobre prevenção da violência contra a mulher, com foco em reconhecer os sinais desde os primeiros estágios.”Uma das ferramentas que será usada é o “Violentômetro”. “Vamos divulgar esse material com os nossos parceiros e aqui no consulado para conscientizar sobre as diversas formas de violência. Muitas mulheres estão em situação de violência e não se reconhecem como vítimas. E muitos homens também reproduzem comportamentos abusivos sem perceber”, afirmou."Violentômetro" e o papel dos homens no combate à violênciaNássara reforçou que o envolvimento dos homens é fundamental. “Queremos que eles participem das nossas ações, entendam que certos comportamentos não são naturais e que aprendam novas formas de se relacionar. É um trabalho de conscientização para todos, não apenas para as mulheres.”As iniciativas do consulado são abertas ao público. “Nossas palestras e lives são sempre abertas. Esperamos, inclusive, a participação dos homens, não só para que deixem de ser agentes da violência, mas para que saibam como ajudar mulheres próximas — uma amiga, uma irmã, uma vizinha — que possam estar em risco.”Ela explicou como o público pode acompanhar as ações. “Divulgamos tudo nas nossas redes sociais e na página oficial do consulado. Recomendamos que a comunidade nos acompanhe pelo Facebook, Instagram e consulte nosso chatbot para dúvidas rápidas. E, claro, estamos sempre disponíveis por e-mail para quem precisar de orientações mais específicas — especialmente nos casos ligados ao atendimento do EMuB.”O “Espaço da Mulher Brasileira em Lisboa” está sempre atento também às áreas de interesse da comunidade, buscando desenvolver ações e programas de orientação coletiva sobre temas sensíveis.“Exemplos são a 'live' realizada em abril sobre a atuação, em Portugal, das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ); a palestra sobre 'Saúde Mental e Gênero', a ser realizada em 3 de junho; a cartilha que estamos desenvolvendo sobre prevenção e denúncia da violência contra a mulher (atualmente em preparação)”, explica Candeas.Em maio, o consulado-geral dará início a uma campanha de conscientização sobre violência contra a mulher, com distribuição de material didático e instalação de material visual.Empreendedorismo feminino será foco do segundo semestreO EMuB também planeja, para o segundo semestre, um seminário presencial sobre empreendedorismo feminino, voltado a mulheres que desejam iniciar ou expandir seus negócios em Portugal.Segundo Paula Bastos, advogada, voluntária e líder do Comitê Social do Grupo Mulheres do Brasil Lisboa, essa iniciativa do consulado demonstra um “compromisso genuíno em apoiar as mulheres migrantes, facilitando o acesso a recursos que atendem a necessidades específicas”.“O envolvimento, a proximidade do consulado com as vozes da comunidade nos fez sentir efetivamente representadas”, afirma Paula.Uma rede de 1 milhão de mulheresSegundo o Itamaraty, a criação do EMuB Lisboa pode ampliar o atendimento especializado de 850 mil para mais de 1 milhão de mulheres no exterior. A iniciativa foi saudada na declaração final da XIV Cúpula Brasil-Portugal, realizada em março, em Brasília.Em breve, será divulgada a agenda oficial de atividades, que deverá incluir encontros presenciais, atendimentos individuais, eventos virtuais e oficinas formativas. O EMuB Lisboa quer ser, acima de tudo, uma rede de apoio sólida e um espaço de desenvolvimento contínuo para as mulheres brasileiras em Portugal.“É um espaço de escuta, de fortalecimento e de transformação. Queremos que cada mulher brasileira que vive aqui saiba que não está sozinha”, disse o cônsul-geral.O “Espaço da Mulher Brasileira em Lisboa” está sempre atento também às áreas de interesse da comunidade, buscando também desenvolver ações e programas de orientação coletiva sobre temas sensíveis. “Exemplos são a "live" realizada em abril sobre a atuação, em Portugal, das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ); a palestra sobre "Saúde mental e Gênero",em 3 de junho; a cartilha que estamos desenvolvendo sobre prevenção e denúncia da violência contra a mulher (atualmente em preparação)", explica Candeas. Em maio, o consulado-geral deu início à campanha de conscientização sobre violência contra a mulher, com distribuição de material didático e instalação de material visual. Leia tambémDos cerca de 700 mil estrangeiros que vivem legalmente em Portugal, quase 30% são brasileirosAlém disso, o Consulado está em tratativas com o Conselho Nacional de Justiça e a organização “Nós por Elas" para desenvolvimento da campanha “Sinal Vermelho” (de combate à violência contra a mulher) em Portugal, a qual deverá ser lançada em julho próximo.Uma das forças do EMuB Lisboa está na colaboração e diálogo com as instituições portuguesas. Desde o início, o projeto tem contado com o apoio da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG).  “A receptividade das instituições portuguesas tem sido exemplar. Encontramos abertura e sensibilidade para trabalharmos juntos em prol da comunidade brasileira. A presidente da CIG, doutora Sandra Ribeiro, participou inclusive de nossa cerimônia de lançamento. As autoridades carcerárias, responsáveis pelo Estabelecimento Prisional de Tires [que é o presídio feminino na jurisdição do Consulado-Geral em Lisboa], também têm mantido uma interlocução fluida e ágil com o EMuB, garantindo os direitos das brasileiras reclusas", disse Candeas."Os serviços sociais portugueses também se mostram bastante cooperativos nos casos envolvendo brasileiras, assim como os programas de repatriamento voluntário oferecidos pela Organização Internacional das Migrações (OIM) e pela Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex). O EMuB espera não apenas manter, mas estreitar a interlocução com todas essas instituições portuguesas, de modo a assegurar os direitos de todas as brasileiras vivendo em Portugal”, concluiu.Confira os canais oficiais de atendimento do EMuB Lisboa:

Brasil-Mundo
Consulado em Lisboa cria espaço dedicado a acolhimento de mulheres brasileiras

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later May 26, 2025 8:23


O Espaço da Mulher Brasileira (EMuB) foi oficialmente inaugurado em março deste ano, com o objetivo de acolher, apoiar e empoderar mulheres brasileiras que vivem em Portugal. A iniciativa, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, já está presente em outras cidades como Roma, Londres e Miami, e agora chegou à capital portuguesa para responder de forma concreta às demandas da comunidade local. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em Lisboa“O EMuB em Lisboa é um momento histórico para o consulado e para todas as brasileiras que vivem em Portugal. É a concretização de um compromisso com a proteção, orientação e o empoderamento das mulheres brasileiras em situação de vulnerabilidade”, afirmou o cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Alessandro Candeas, em entrevista à RFI.Apoio em momentos de vulnerabilidadeO EMuB Lisboa foi pensado para funcionar como um ponto de acolhimento e atendimento especializado para mulheres que enfrentam situações delicadas, como violência doméstica, dificuldades de regularização documental, acesso à saúde ou justiça e insegurança econômica. O espaço oferece orientação jurídica e psicológica, além de ações educativas e de capacitação.“Queremos oferecer um atendimento humanizado, respeitoso e eficiente. O EMuB vem somar ao trabalho que já realizamos no setor de assistência consular, mas com um olhar ainda mais atento e dedicado às mulheres. É um avanço”, destacou Candeas.Desafios e parcerias para manter o atendimentoApesar da importância da iniciativa, o projeto enfrenta desafios estruturais. A escassez de recursos orçamentários tem impedido a contratação de novos profissionais. As atividades, por enquanto, são executadas pela própria equipe do setor de assistência do consulado. Para superar esse obstáculo, a instituição vem articulando parcerias com entidades e profissionais que atuam de forma voluntária.“Mesmo com restrições financeiras, temos conseguido oferecer serviços de qualidade, graças ao empenho da equipe e das parcerias que estamos construindo. É um esforço conjunto em prol de uma causa urgente”, ressaltou o cônsul.Ele também destacou a necessidade de informar a comunidade sobre os limites legais da atuação consular. “O consulado não pode substituir as autoridades locais, mas pode — e deve — orientar e apoiar. Esse é o papel do EMuB: mostrar os caminhos, facilitar o acesso e oferecer acolhimento.”A cônsul-adjunta do Brasil em Lisboa e coordenadora do EMuB, Nássara Thomé, reforça a importância de que mulheres em situação de risco saibam como agir. “É essencial que, diante de uma emergência, a mulher — seja brasileira, portuguesa ou de qualquer outra nacionalidade — acione imediatamente o número 112, o serviço de emergência em Portugal. As autoridades locais estão preparadas para prestar atendimento rápido e encaminhar a vítima aos serviços de proteção e acolhimento adequados.”Violência não é só física: reconhecer os sinais é essencialSegundo ela, o consulado está disponível para orientar e acolher. “Caso a mulher não saiba como proceder ou não possa comparecer, poderá enviar um e-mail. Nossa equipe vai criar um canal específico e retornar o contato por telefone, oferecendo apoio mesmo à distância. No entanto, em situações de risco iminente, o primeiro passo deve ser sempre acionar a polícia. O consulado pode orientar, mas quem garante a proteção imediata são as autoridades locais.”Nássara explicou que o órgão lida com uma variedade de casos envolvendo brasileiros em situação de vulnerabilidade, com atenção especial às mulheres vítimas de violência. “Temos um número significativo de brasileiras vivendo situações de vulnerabilidade, especialmente em contextos de violência doméstica. E é essencial lembrar que violência doméstica não se resume à agressão física”, afirmou.“Ela também se manifesta na forma psicológica, como quando a mulher é impedida de circular livremente, de acessar o próprio salário ou tem seus passos vigiados. Há muitas etapas antes de chegar à violência física.”Além do socorro: proteção de criançasNássara reforçou a importância de buscar ajuda o quanto antes: “É fundamental estar atenta aos sinais e não esperar que a situação se agrave. O consulado oferece tanto atendimento jurídico quanto psicológico, e, quando necessário, fazemos o encaminhamento para serviços locais especializados.”Ela esclareceu que o papel do consulado é de acolhimento e orientação inicial. “Nosso atendimento é pontual. Não conseguimos oferecer terapia contínua, mas podemos dar a primeira escuta e indicar os caminhos adequados para que a mulher receba o apoio de que precisa.”Leia tambémXenofobia aumenta em Portugal: casos visando brasileiros registraram alta de 20% em um anoAlém desses casos, o consulado também acompanha situações como hospitalizações, falecimentos e até detenções de brasileiros. “Infelizmente, com o crescimento da comunidade, aumentam também os casos de hospitalização e óbito, que impactam emocionalmente as famílias. Também há brasileiros — em menor número — detidos por crimes, e acompanhamos esses casos para garantir que seus direitos fundamentais estejam assegurados, inclusive o devido processo legal e o tratamento humano nas prisões.”Outro tema que tem gerado procura é a atuação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). “Nos últimos tempos, aumentaram as dúvidas sobre como funciona a legislação portuguesa em relação à guarda e proteção de crianças. Apoiamos essas famílias com orientação jurídica para esclarecer os direitos e deveres dos pais perante o Estado português”, lembrou.PrevençãoA cônsul-adjunta destacou que o trabalho do consulado não se restringe à atuação emergencial: há também foco em prevenção. “Nosso objetivo é evitar que essas situações ocorram. Em junho, realizaremos uma ação sobre prevenção da violência contra a mulher, com foco em reconhecer os sinais desde os primeiros estágios.”Uma das ferramentas que será usada é o “Violentômetro”. “Vamos divulgar esse material com os nossos parceiros e aqui no consulado para conscientizar sobre as diversas formas de violência. Muitas mulheres estão em situação de violência e não se reconhecem como vítimas. E muitos homens também reproduzem comportamentos abusivos sem perceber”, afirmou."Violentômetro" e o papel dos homens no combate à violênciaNássara reforçou que o envolvimento dos homens é fundamental. “Queremos que eles participem das nossas ações, entendam que certos comportamentos não são naturais e que aprendam novas formas de se relacionar. É um trabalho de conscientização para todos, não apenas para as mulheres.”As iniciativas do consulado são abertas ao público. “Nossas palestras e lives são sempre abertas. Esperamos, inclusive, a participação dos homens, não só para que deixem de ser agentes da violência, mas para que saibam como ajudar mulheres próximas — uma amiga, uma irmã, uma vizinha — que possam estar em risco.”Ela explicou como o público pode acompanhar as ações. “Divulgamos tudo nas nossas redes sociais e na página oficial do consulado. Recomendamos que a comunidade nos acompanhe pelo Facebook, Instagram e consulte nosso chatbot para dúvidas rápidas. E, claro, estamos sempre disponíveis por e-mail para quem precisar de orientações mais específicas — especialmente nos casos ligados ao atendimento do EMuB.”O “Espaço da Mulher Brasileira em Lisboa” está sempre atento também às áreas de interesse da comunidade, buscando desenvolver ações e programas de orientação coletiva sobre temas sensíveis.“Exemplos são a 'live' realizada em abril sobre a atuação, em Portugal, das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ); a palestra sobre 'Saúde Mental e Gênero', a ser realizada em 3 de junho; a cartilha que estamos desenvolvendo sobre prevenção e denúncia da violência contra a mulher (atualmente em preparação)”, explica Candeas.Em maio, o consulado-geral dará início a uma campanha de conscientização sobre violência contra a mulher, com distribuição de material didático e instalação de material visual.Empreendedorismo feminino será foco do segundo semestreO EMuB também planeja, para o segundo semestre, um seminário presencial sobre empreendedorismo feminino, voltado a mulheres que desejam iniciar ou expandir seus negócios em Portugal.Segundo Paula Bastos, advogada, voluntária e líder do Comitê Social do Grupo Mulheres do Brasil Lisboa, essa iniciativa do consulado demonstra um “compromisso genuíno em apoiar as mulheres migrantes, facilitando o acesso a recursos que atendem a necessidades específicas”.“O envolvimento, a proximidade do consulado com as vozes da comunidade nos fez sentir efetivamente representadas”, afirma Paula.Uma rede de 1 milhão de mulheresSegundo o Itamaraty, a criação do EMuB Lisboa pode ampliar o atendimento especializado de 850 mil para mais de 1 milhão de mulheres no exterior. A iniciativa foi saudada na declaração final da XIV Cúpula Brasil-Portugal, realizada em março, em Brasília.Em breve, será divulgada a agenda oficial de atividades, que deverá incluir encontros presenciais, atendimentos individuais, eventos virtuais e oficinas formativas. O EMuB Lisboa quer ser, acima de tudo, uma rede de apoio sólida e um espaço de desenvolvimento contínuo para as mulheres brasileiras em Portugal.“É um espaço de escuta, de fortalecimento e de transformação. Queremos que cada mulher brasileira que vive aqui saiba que não está sozinha”, disse o cônsul-geral.O “Espaço da Mulher Brasileira em Lisboa” está sempre atento também às áreas de interesse da comunidade, buscando também desenvolver ações e programas de orientação coletiva sobre temas sensíveis. “Exemplos são a "live" realizada em abril sobre a atuação, em Portugal, das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ); a palestra sobre "Saúde mental e Gênero",em 3 de junho; a cartilha que estamos desenvolvendo sobre prevenção e denúncia da violência contra a mulher (atualmente em preparação)", explica Candeas. Em maio, o consulado-geral deu início à campanha de conscientização sobre violência contra a mulher, com distribuição de material didático e instalação de material visual. Leia tambémDos cerca de 700 mil estrangeiros que vivem legalmente em Portugal, quase 30% são brasileirosAlém disso, o Consulado está em tratativas com o Conselho Nacional de Justiça e a organização “Nós por Elas" para desenvolvimento da campanha “Sinal Vermelho” (de combate à violência contra a mulher) em Portugal, a qual deverá ser lançada em julho próximo.Uma das forças do EMuB Lisboa está na colaboração e diálogo com as instituições portuguesas. Desde o início, o projeto tem contado com o apoio da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG).  “A receptividade das instituições portuguesas tem sido exemplar. Encontramos abertura e sensibilidade para trabalharmos juntos em prol da comunidade brasileira. A presidente da CIG, doutora Sandra Ribeiro, participou inclusive de nossa cerimônia de lançamento. As autoridades carcerárias, responsáveis pelo Estabelecimento Prisional de Tires [que é o presídio feminino na jurisdição do Consulado-Geral em Lisboa], também têm mantido uma interlocução fluida e ágil com o EMuB, garantindo os direitos das brasileiras reclusas", disse Candeas."Os serviços sociais portugueses também se mostram bastante cooperativos nos casos envolvendo brasileiras, assim como os programas de repatriamento voluntário oferecidos pela Organização Internacional das Migrações (OIM) e pela Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex). O EMuB espera não apenas manter, mas estreitar a interlocução com todas essas instituições portuguesas, de modo a assegurar os direitos de todas as brasileiras vivendo em Portugal”, concluiu.Confira os canais oficiais de atendimento do EMuB Lisboa:

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Cápsula IMR - Migración y Discapacidad

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Play Episode Listen Later May 16, 2025 11:40


Catalina Devandas, Representante de la Directora General para Alianzas, Comunicaciones e Incidencias de la OIM, comenta los retos que enfrenta la población migrante con discapacidades.

En Perspectiva
Entrevista Leo Harari - Su visión y recuerdos sobre José Mujica

En Perspectiva

Play Episode Listen Later May 14, 2025 25:53


Pese a que era esperada, la muerte de José Mujica, que ocurrió ayer, sacudió a Uruguay y también al mundo. Durante su carrera política, el expresidente alcanzó un reconocimiento internacional que ningún otro dirigente político uruguayo había logrado. Un punto de inflexión en las dimensiones que tomaría su figura posteriormente fue el discurso que el exmandatario pronunció en el año 2012, en Río de Janeiro, en la Conferencia de las Naciones Unidas sobre Desarrollo Sostenible, conocida como Río +20. "El mundo tiene los elementos hoy materiales como para hacer posible que 8 mil millones de personas pueden tener el mismo grado de consumo y despilfarro que tienen las más opulentas sociedades occidentales, ¿será posible? ¿O tendremos que darnos algún día otro tipo de discusión? Hemos creado una civilización hija del mercado, hija de la competencia que ha deparado un progreso material portentoso y explosivo, pero lo que fue economía de mercado ha creado sociedades de mercado. Nos ha deparado esta globalización que significa mirar por todo el planeta. ¿Estamos gobernando la globalización o la globalización nos gobierna a nosotros? ¿Es posible hablar de solidaridad y de que estamos todos juntos en una economía basada en la competencia despiadada? ¿Hasta dónde llega nuestra fraternidad? El desafío que tenemos por delante es de una magnitud de carácter colosal y la gran crisis no es ecológica, es política. El hombre no gobierna hoy las fuerzas que ha desatado, sino que las fuerzas que ha desatado lo gobiernan al hombre”. El rechazo de Mujica al consumo exacerbado y a las dinámicas que plantea el capitalismo en el presente, incluyendo su impacto negativo en el medio ambiente, fue desde entonces una de las banderas de su pensamiento y su acción política. Pero, ¿cuál era la ideología del líder del MPP? Este tema ha dado pie a infinidad de análisis y discusiones. Por ejemplo, cuando algunos lo definían como marxista, él rechazaba de plano esa caracterización. Conversamos En Perspectiva con Leo Harari, exasesor para Unesco, BID, PNUD y OIM.

ONU Info

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Ana Gomes
“Há imensa gente que se queixa que só nestes dois dias já perdeu 10% das suas poupanças e teme perder muito mais”

Ana Gomes

Play Episode Listen Later Apr 6, 2025 27:22


No espaço de comentário semanal, Ana Gomes critica a atuação do governo português em relação à segurança interna e à imigração. A comentadora SIC Notícias destaca a eliminação de partes cruciais do relatório anual de segurança interna, que abordavam a violência contra minorias e a presença de estrangeiros em setores estratégicos da economia. Emitido na SIC Notícias a 6 de abril. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

ONU News
Agências soam alerta sobre lado trágico do corte de verbas para ajuda humanitária

ONU News

Play Episode Listen Later Mar 26, 2025 2:33


OIM teve redução de 30% em volume de doações com mudanças que podem afetar funcionários e milhares de pessoas beneficiadas pelos programas da agência no mundo; Unaids diz que 6,3 milhões de pessoas podem morrer até 2029 se contribuições não retornarem.

Journal d'Haïti et des Amériques
Grégoire Goodstein (OIM) : «260 000 déplacés internes vivent dans des conditions terribles»

Journal d'Haïti et des Amériques

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 30:00


Dans un entretien à RFI, Grégoire Goodstein, le chef de mission de l'Organisation internationale pour les migrations (OIM) en Haïti, dresse un constat alarmant de la situation humanitaire en Haïti et revient sur l'arrêt de l'aide américaine décidée par l'administration Trump. RFI : Vous êtes de passage à Paris pour quelques jours, comment décririez-vous le quotidien des habitants de Port-au-Prince ?Grégoire Goodstein : L'insécurité s'accroît, de plus en plus d'habitants sont forcés de fuir leur maison, leur lieu de vie, leur travail. Et les attaques des gangs réduisent petit à petit le périmètre de sécurité qui permet de reloger les déplacés. On compte aujourd'hui 260 000 déplacés dans la région métropolitaine de Port-au-Prince, qui vivent pour l'essentiel dans des écoles, des églises ou sur des places publiques. Ces familles occupent ces espaces avec très peu de moyens et nous essayons aussi bien avec nos partenaires qu'avec le gouvernement haïtien, de subvenir à leurs besoins immédiats.  Ces sites de fortune n'ont jamais été imaginés pour accueillir des déplacés, encore moins des familles avec enfants. Quelles sont leurs conditions de vie ? Elles sont terribles. Si les gens ont pu emmener quelque chose avec eux, un matelas ou des draps par exemple, ils les gardent avec eux. Sinon, ils dorment à même le sol, dans des gymnases, des salles de classe, où les bancs sont cassés et coupés pour fabriquer du bois de chauffage ou cuisiner. Ils utilisent tout ce qu'ils peuvent pour améliorer leur quotidien, mais il y a de gros problèmes d'approvisionnement en eau. Il faut parfois amener l'eau sur les sites, il faut construire des blocs sanitaires et les entretenir, ce qui pose d'autres problèmes. Nous avons aussi des difficultés pour mettre ces familles à l'abri, car les bâches que nous distribuons ont une durée de vie très limitée sous le soleil et il faut les remplacer pendant la saison des pluies.Les déplacés vivent les uns sur les autres, dans une promiscuité totale qui provoque des accès de violence et surtout des violences de genre. Les jeunes filles et les femmes sont violées, parfois exploitées. Et les gangs, même s'ils ne sont pas présents dans ces zones, y conservent une influence. Ce qui signifie que nous peinons à trouver des interlocuteurs à même d'agir, sans qu'ils soient à leur tour rançonnés ou exploités.Les gangs peuvent-ils percevoir une part de l'aide qui parvient jusqu'à ces sites ? Je n'en ai pas la preuve, mais ils sont sans doute au courant des lieux et des heures de distribution. Il y a certainement eu des cas où ils ont exigé leur quote-part, parce que c'est aussi leur méthode pour trouver des financements ou nourrir leurs troupes : le racket, les kidnappings, la drogue, les armes, ils emploient tous les moyens pour essayer de faire de l'argent.Au-delà de la capitale, la situation est alarmante dans le département de l'Artibonite. De quelles remontées de terrain disposez-vous ?Il y a de plus en plus d'attaques dans l'Artibonite, mais nous avons de profondes difficultés à y accéder, car Port-au-Prince est une ville assiégée. Pour en sortir, nous ne pouvons que négocier un accès ou nous reposer sur nos partenaires déjà présents dans le département, afin qu'ils essaient d'y déployer des mesures d'assistance. L'absence de procédures judiciaires reste un point noir, on ne peut pas appréhender les auteurs de ces massacres qui demeurent inaccessibles. La police fait ce qu'elle peut, avec le soutien de la Mission multinationale d'assistance à la sécurité (MMAS). Mais le rapport de force est complètement asymétrique au bénéfice des groupes armés.Quelles sont pour vous les conséquences des coupes budgétaires annoncées par Donald Trump, qui a suspendu l'aide étrangère aux pays en difficulté ?Il y a un impact que nous sommes toujours en train d'évaluer. Nous percevons encore certains fonds américains qui n'ont pas été gelés. Et heureusement, ce sont les fonds les plus importants qui forment l'aide humanitaire pure : assistance médicale et psychosociale, kits d'hygiène alimentaire, etc. Et nous pouvons toujours compter sur d'autres bailleurs comme la France, le Canada, les Nations unies ou la Corée, entre autres.L'administration américaine prévoit aussi d'écourter la durée du TPS, l'un de ses programmes d'immigration, qui risque de prendre fin dès le mois d'août. Ce statut concerne un nombre énorme d'Haïtiens installés aux États-Unis, plus de 500 000 personnes. Avez-vous une idée de la manière dont ils pourraient être pris en charge s'ils étaient expulsés vers Haïti ?On ignore comment ils vont être pris en charge, car ce sont justement ces fonds-là qui ont été gelés chez nous. Les expulsions, c'est quelque chose qu'un État souverain peut mettre en œuvre, mais il y a des principes. Et ce que nous aimerions, c'est que ces principes soient appliqués. Que ces expulsions soient réalisées dans la dignité, qu'elles soient humaines. Et si possible, il vaut toujours mieux privilégier les retours volontaires aux expulsions. Mais le chiffre que vous mentionnez, 500 000 personnes, est énorme lorsque l'on connaît l'état de l'économie haïtienne et la situation sécuritaire du pays, qui n'est absolument pas en situation d'absorber un tel nombre de gens.Mark Carney, futur Premier ministre du CanadaCet économiste réputé a pris hier (9 mars 2025) la tête du Parti libéral, désigné par 86% des militants pour succéder à Justin Trudeau. Notre correspondant à Montréal, Nafi Alibert, souligne qu'il n'avait jusqu'ici jamais occupé de rôle politique, mais qu'il a su rassembler en jouant la carte de la compétence économique, sur laquelle les libéraux canadiens veulent miser, plutôt que sur le charisme ou l'expérience gouvernementale. Il faut rappeler, ajoute Nafi Alibert, que Justin Trudeau n'a pas démissionné de bon cœur il y a deux mois, mais qu'il s'est fait montrer la porte. Perçu comme trop dépensier, il était accusé d'avoir creusé les déficits et d'avoir contribué à la forte inflation qui frappe le pays.À l'inverse, Mark Carney a construit sa réputation sur sa gestion des crises économiques mondiales, d'abord en tant que gouverneur de la Banque du Canada, puis de la Banque d'Angleterre. Les libéraux sont convaincus que son bagage professionnel peut redonner confiance aux Canadiens, puisque Mark Carney se positionne comme un pragmatique, avec un message clair : réduction des dépenses publiques, allégement des impôts pour les classes moyennes et stimulation des investissements. C'est avec cette approche plus centriste qu'il compte remettre l'économie canadienne sur les rails.« On sait que la valeur d'une économie forte commence par des travailleurs qui ont de bons emplois bien payés aujourd'hui et des avenirs plus brillants pour des jeunes de demain, affirme Mark Carney. Nous savons en tant que libéraux que nous ne pouvons redistribuer ce que nous n'avons pas. Nous savons que nous ne pouvons pas être forts à l'étranger, si nous ne sommes pas forts à la maison. »À lire aussiCanada: Mark Carney, futur Premier ministre, assure que son pays «ne fera jamais partie des États-Unis»Climat tendu avec les États-UnisTout au long de sa campagne, Mark Carney a répété son ambition de faire du Canada l'économie la plus forte du G7, mais le climat reste tendu avec les États-Unis, dans un contexte de guerre commerciale. Mark Carney promet une main de fer contre Donald Trump, il estime que le pays est plongé dans la crise la plus importante de son histoire, mais assure qu'il a été préparé toute sa vie à un tel moment. Et il entend se positionner comme un rempart contre les attaques du président américain qu'il a vivement dénoncées dans son discours de victoire hier. « Les Américains, a-t-il lancé, veulent nos ressources, notre eau, notre territoire, notre pays. JAMAIS. Pensez-y. Ça va détruire notre façon d'être. Nous sommes maîtres chez nous. »Mark Carney deviendra officiellement le 24è Premier ministre du Canada une fois que Justin Trudeau aura remis, cette semaine, sa démission à la gouverneure générale. Un autre adversaire de taille l'attend : Pierre Poilievre, le chef du Parti conservateur, qu'il devra affronter lors de la prochaine élection fédérale, qui pourrait être déclenchée dans une dizaine de jours.L'actualité des Outre-mer avec nos confrères de la 1èreEn Guadeloupe, dans l'archipel des Saintes, les voiturettes et scooters destinés aux touristes ne sont plus les bienvenus.

Cinco continentes
Reportajes 5 continentes - Yazidíes: miembros de una comunidad perseguida y masacrada durante siglos por su religión

Cinco continentes

Play Episode Listen Later Feb 25, 2025 7:23


En agosto de 2014, el Estado Islámico asesinó a 5.000 personas de la comunidad yazidí, la mayoria mujeres mayores y hombres de todas las edades. Además, 6.000 mujeres jóvenes y niños fueron secuestrados y esclavizados por el grupo yihadista. Los yazidíes han sido perseguidos sistemáticamente a lo largo de los siglos. En 2023 volvieron los discursos de odio e incitación a la violencia a través de redes sociales y temen volver a sufrir ataques "porque los responsables (del genocidio de 2014) aún no han pagado".Hablamos con Nadia Hassan, fue secuestrada por el ISIS con 18 años y estuvo cautiva un año y medio; con Abid Shamdeen, cofundador de Nadia´s initiative, una organización galardonada con el Nobel de la Paz, dedicada a defender a las supervivientes de la violencia sexual e intentar reconstruir la vida de la comunidad yazidi; y Deepika Nath, portavoz de la OIM en Irak. Un reportaje de Antía André. Escuchar audio

Hablando Claro con Vilma Ibarra
24-2: Costa Rica en los nuevos procesos de repatriación

Hablando Claro con Vilma Ibarra

Play Episode Listen Later Feb 23, 2025 57:19


Mientras que la Organización Mundial para las Migraciones (OIM) pugna por migraciones seguras, ordenadas y regulares, los hechos -incontestables- transitan en sentido contrario y son muy variadas y crudas las realidades en el orbe. Solo para citar dos casos, asistimos a la consolidación de una ola de derecha extrema en Europa y América cuyo estandarte es justamente la política dura (despiadada) contra los migrantes, criminalizados y despojados de sus tierras y de las tierras en las que buscaron acogida. El ascenso indiscutible como segunda fuerza política de la ultraderechista Alternativa para Alemania en las elecciones de este domingo, nos indica como va calando el discurso anti inmigrante, especialmente en ciertos territorios y poblaciones etarias. El otro eje candente por supuesto está en Washington con el discurso y las deportaciones con foco mediático que exhibe, cuales trofeos, el presidente Trump y que nos impacta de manera directa. Se nos ha dicho que la OIM y el gobierno de Estados Unidos pagarán los gastos de atención por el primer grupo de deportados que llegaron a nuestro territorio el jueves -entre los que se encuentran familias asiáticas, africanas y del este de Europa- pero eso es información insuficiente. Desconocemos por completo los alcances del acuerdo alcanzado entre ambos gobiernos. ¿Por qué traerlos a Costa Rica? ¿Cuál es la lógica de enviarlos a un país que no tiene destinos directos con las naciones de origen de los deportados; destinos que sí tienen muchas de las capitales de los estados estadounidenses? Estas consideraciones solo refieren a la logística de la repatriación. Pero hay muchísimas más. ¿Es constitucional que estas personas estén retenidas en un centro para migrantes cuando estrictamente no son migrantes entrando o saliendo del territorio nacional? Y mientras tanto, ¿qué sucede con la atención de centenares de migrantes que sí están de paso por Costa Rica y no reciben ninguna ayuda, especialmente cuando hay muchos que vienen de regreso de México en condiciones realmente inhumanas? Para profundizar en estos hechos y sus implicaciones conversaremos mañana con el especialista en la materia, Carlos Sandoval García.

Journal d'Haïti et des Amériques
Le calvaire des migrants expulsés des États-Unis vers le Panama

Journal d'Haïti et des Amériques

Play Episode Listen Later Feb 21, 2025 29:50


Enfermées et privées de statut légal, près de 300 personnes prises en charge par le gouvernement panaméen à la demande de l'administration Trump ne sont toujours pas fixées sur leur sort. Reportage de Grégoire Pourtier. Au cœur de Panama City, enserré entre un hôpital et un centre commercial abritant boutiques chics et casinos, le luxueux hôtel Decapolis a été vidé de ses touristes. On n'y pénètre plus qu'en trompant la vigilance de la police, mais pas de chambre disponible, impossible même d'y commander un café. « L'hôtel est en rénovation », nous explique-t-on dans le vaste lobby, déserté. En fait, le Decapolis hébergeait en ce début de semaine 299 migrants renvoyés des États-Unis.« J'ai aussi réussi à entrer, mais on m'a dit qu'il n'y avait pas d'instruction pour que je puisse rencontrer mes clients, qu'on ne pouvait rien me dire », relate Susana Sabalza, une avocate spécialisée dans les questions migratoires. « J'ai attendu toute la matinée et quand j'ai passé quelques coups de fil, immédiatement ont débarqué les services du Défenseur du peuple et des journalistes. Mais là, on nous a finalement viré de l'hôtel. »Les migrants sont isolés dans leurs chambres. On les aperçoit depuis l'extérieur, derrière leurs fenêtres, certains faisant des signes pour exprimer visiblement leur peur d'être renvoyés dans leur pays d'origine.Le Défenseur du peuple, un organe indépendant chargé des droits de l'homme au Panama, a pu, lui, accéder à certains de ces résidents forcés. Eduardo Leblanc, son directeur : « Nous sommes venus avec une psychologue, des avocats, des responsables des Droits de l'homme. Nous avons pu faire des entretiens, en priorité avec les familles, car la situation des enfants et des adolescents est le plus important pour nous. Nous avons donc parlé avec certains d'entre eux, pour voir comment ils allaient, et connaître un peu leur expérience ».Ils sont 24 enfants répartis dans 12 familles, dont l'une, taïwanaise, a des amis communs avec l'avocate Susana Sabalza. Elle voudrait les prendre en charge mais n'a pas pu les rencontrer au Decapolis, ni même leur parler par téléphone. Elle a finalement été informée officieusement qu'ils avaient été déplacés, de nuit, avec une centaine d'autres personnes, dans un camp précaire, en bordure de la jungle. Susana Sabalza dénonce les conditions imposées à ces migrants, dont la moitié aurait déjà accepté d'être rapatriés dans leur pays d'origine. « Le ministre de la Sécurité a indiqué fermement qu'ils ne sont pas séquestrés, qu'ils sont sous leur responsabilité, rappelle Susana Sabalza. Cependant, nous sommes sur le territoire panaméen, ils sont comme en détention car il y a clairement un vide juridique. Je n'accuse pas notre gouvernement car il faut être conscient de la pression imposée par les Etats-Unis. Mais jusqu'à quel point le Panama va-t-il accepter cela ? »Le petit pays est en effet dans le viseur de Donald Trump, qui a exprimé son envie de récupérer le canal que les Américains contrôlaient jusqu'à l'an 2000. Le président José Raul Mulino a cependant assuré que cette opération n'avait pas vocation à être reproduite, le Panama servant simplement de facilitateur avec des pays où les Etats-Unis n'auraient pas pu renvoyer ceux que Washington juge indésirables.Cependant, le Défenseur du peuple Eduardo Leblanc, estime que la situation légale doit être clarifiée. « Nous avons émis des recommandations pour le gouvernement panaméen par rapport à cette situation inédite pour le pays. Premièrement, toute les personnes qui entrent au Panama doivent avoir un statut migratoire. Ensuite, elles doivent avoir accès à des services de santé, d'alimentation. Enfin, elles doivent pouvoir solliciter l'asile dans les cas où c'est nécessaire, et il faut une attention spéciale pour les enfants et les adolescents. »Le gouvernement indique que 13 personnes ont déjà été rapatriées, et que l'opération, prise en charge par l'Organisation internationale pour les migrations (OIM), une agence des Nations-Unies, ne coûtera pas un centime au pays. Frankétienne, mort d'un monument de la culture haïtiennePoète, écrivain, homme de théâtre, artiste, musicien, Jean-Pierre Basilic Dantor Franck Étienne d'Argent de son vrai nom, est mort hier soir chez lui dans la zone métropolitaine de Port-au-Prince, à l'âge de 89 ans. La presse en Haïti lui rend un hommage appuyé et souligne son caractère hors-norme, « hyperbolique, abondant », selon le Nouvelliste, qui s'incline devant le départ d'un « génial mégalomane ». Frankétienne touchait à tout, à la littérature, à la chimie, aux mathématiques, « c'était un génie, un artiste polyvalent qui a peint des centaines de tableaux, écrit près de soixante-dix ouvrages mêlant poésies, romans, pièces de théâtre qu'il mettait lui-même en scène et qu'il interprétait avec succès. Frankétienne ne supportait pas la banalité, l'ordinaire, et prenait le parti de faire ce que les autres écrivains, les autres peintres ou dramaturges ne faisaient pas ».Il a exercé une énorme influence sur la poésie haïtienne, sur la langue aussi, avec ses propres mots, couchés, entre autre, dans un roman de 2017 : « embrindezingué », « salopété », « dévaginer », une ribambelle de néologismes qui ont forgé un art bien à lui, au cours d'une très longue carrière entamée dans les années 1960. Il deviendra d'ailleurs, note l'agence Alterpresse, le premier et éphémère titulaire du Ministère de la culture en Haïti, en 1988. Commandeur de l'Ordre des arts et des lettres, son œuvre multiforme continue, conclut Alterpresse, « d'influencer et d'inspirer les générations actuelles et les générations futures ».À lire aussiL'écrivain et poète haïtien, Frankétienne, est décédéLe ministère américain de l'Intérieur revient sur l'extension du TPS pour les Haïtiens Joe Biden avait étendu ce dispositif jusqu'en février 2026 pour les ressortissants haïtiens, l'administration Trump vient de revenir sur cette décision et la date butoir est ramenée au 3 août. Au-delà de ce jour, à moins qu'ils aient pu accéder à un autre statut légal, les Haïtiens qui bénéficiaient jusqu'alors du TPS seront à la merci d'une expulsion, et l'on parle d'un chiffre considérable : environ 500 000 Haïtiens seraient concernés par cette mesure. Dans le Miami Herald, colère de Frederica Wilson, élue démocrate de Floride, selon qui cette décision de la nouvelle Maison Blanche revient à un « baiser de la mort. Elle est révoltante, lâche Frederica Wilson, car les troubles qui touchent Haïti sont réels et nous devrions soutenir les Haïtiens au lieu de leur tourner le dos ». Les démocrates désarçonnés après un mois de présidence Trump30 jours au pouvoir, des bouleversements diplomatiques d'une ampleur inédite, une cohorte de décrets, des déclarations fracassantes qui noient la voix de l'opposition aux États-Unis : les démocrates ont bien du mal à réagir et s'adapter au rythme de la nouvelle Maison Blanche. Dossier de notre correspondant à Washington, Guillaume Naudin, à réécouter dans son intégralité dans l'édition du jour.  L'actualité des Outre-mer avec nos confrères de la 1èreLes chiffres alarmants de la sécurité routière en Guadeloupe : 54 morts sur les routes l'an dernier pour seulement 380 000 habitants.

The Coffee Hour from KFUO Radio
Missions Unpacked, English Bible Camp, and More International Resources!

The Coffee Hour from KFUO Radio

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 24:08


LCMS Office of International Mission has many great resources for families and congregations to use! Stephanie Hovland, Deaconess Intern with the LCMS Office of International Mission (OIM), joins Andy and Sarah to talk about her work as a deaconess intern with OIM; the benefits of learning about international missions in the local congregation and home; available resources, including the Missions Unpacked series; the flexibility of these resources for almost any situation; and how others have used them. Find Missions Unpacked for Kids, English Bible Camp, and other resources at international.lcms.org/resources. As you grab your morning coffee (and pastry, let's be honest), join hosts Andy Bates and Sarah Gulseth as they bring you stories of the intersection of Lutheran life and a secular world. Catch real-life stories of mercy work of the LCMS and partners, updates from missionaries across the ocean, and practical talk about how to live boldly Lutheran. Have a topic you'd like to hear about on The Coffee Hour? Contact us at: listener@kfuo.org.

Manuel López San Martín
EU cancela apoyos económicos: Cuáles son los impactos en las organizaciones civiles de México 31 enero 25.

Manuel López San Martín

Play Episode Listen Later Jan 31, 2025 7:27


En entrevista para MVS Noticias con Manuel López San Martín, Luciana Wainer, colaboradora de MVS Noticias, habló sobre que cancelan apoyos económicos de EU a organizaciones civiles en México. "Esta orden ejecutiva es gravísima porque afecta a muchas organizaciones de la sociedad civil, medios de comunicación y agencias internacionales como la OIM y ACNUR. El gobierno de EU ha decidido suspender por 90 días la ayuda exterior y revisar si esta se ajusta a sus principios", comentó Wainer. Agregó que las organizaciones que más sentirán el impacto son aquellas que trabajan con temas de migración, violencia de género y diversidad sexual, áreas que no parecen ser prioritarias para la administración de Donald Trump. ¿Cuáles son los impactos en las organizaciones civiles de México? El 24 de enero, el Departamento de Estado de Estados Unidos anunció que suspendería el gasto en ayudas exteriores, lo que afecta directamente a diversas organizaciones sociales en México. Un ejemplo claro es Casa Frida, una organización dedicada a la protección de personas de la diversidad sexual, cuyo director, Raúl Caporal, expresó su preocupación: "Nos deja en una situación muy compleja, especialmente en medio de la crisis migratoria". Otro caso es el de Conexión Migrante, un medio de comunicación que apoya a la comunidad migrante. Patricia Mercado, fundadora y directora, explicó cómo esta suspensión afectó gravemente sus operaciones: "El lunes recibimos una carta notificándonos que debíamos detener toda actividad debido a la suspensión de los fondos". Por su parte, Jordi Meléndez, codirector de Factual, una organización que capacita a periodistas en temas de migración y diversidad sexual, destacó el impacto inmediato de la medida: "Estamos buscando estrategias para enfrentar esta situación, pero el efecto es devastador. Colaboramos con muchas organizaciones que dependen de esos fondos", comentó. ¿Cuántos fondos vienen de EU a México? El objetivo de la suspensión de ayudas es revisar si los fondos exteriores de Estados Unidos se alinean con los valores de la administración actual. Si bien no se han dado detalles claros, las organizaciones y medios que trabajan con temas como migración, diversidad sexual y periodismo independiente podrían enfrentar graves consecuencias. De hecho, en 2023, el 94% de los fondos internacionales llegaron de Estados Unidos, y en 2024 se espera que esa cifra suba al 97.5%. Este parón en los apoyos podría significar una grave crisis para cientos de organizaciones en México, y la incertidumbre sobre el futuro de estos fondos está llevando a las entidades afectadas a buscar nuevas fuentes de financiamiento. Sin embargo, si los apoyos económicos de EU se cancelan definitivamente, el impacto será profundo, no solo para las organizaciones involucradas, sino también para las comunidades que dependen de su apoyo.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Journal d'Haïti et des Amériques
Un million de déplacés internes en Haïti

Journal d'Haïti et des Amériques

Play Episode Listen Later Jan 15, 2025 30:00


Les nouveaux chiffres de l'Organisation internationale (OIM) pour les migrations montrent que le nombre de familles délogées a triplé en l'espace d'un an, du fait des violences orchestrées par les groupes armés. Entretien avec Grégoire Goodstein, le représentant de l'OIM en Haïti. RFI : Quels sont les grands mouvements de population causés par les accès de violence qui secouent Haïti ? Les déplacés partent des quartiers situés dans la périphérie de la capitale. Soit en essayant de se recentrer dans les zones sécurisées qui ne représentent plus que 15% de la ville, soit vers les provinces. Et davantage vers le sud du pays, car le Nord est de plus en plus sujet aux attaques des gangs. Le problème des déplacements vers la province, c'est que les gangs encerclent la capitale et établissent des check-points. Ces traversées représentent une véritable prise de risque.   RFI : Quelles sont les conditions de vie dans les camps de déplacés qui se multiplient aux abords de Port-au-Prince ? En l'espace d'un an, la situation s'est dégradée, d'autant qu'un certain nombre de ces camps sont situés hors des zones sécurisées et restent difficiles d'accès. La vie et l'approvisionnement y sont difficiles, qu'il s'agisse de nourriture, d'eau ou des conditions sanitaires, qui font partie du minimum vital.   RFI : Qui accueille les familles qui prennent le risque de partir vers la province ?La majorité d'entre elles sont hébergées dans des familles d'accueil, chez des proches ou des connaissances qui partagent leur maison et qui sont déjà en difficulté. Lorsque l'on parle d'un million de déplacés du fait des violences, il faut ajouter à ce chiffre les communautés d'accueil qui ont aussi besoin d'assistance. L'ensemble des services publics a du mal à fonctionner, ce qui confère un rôle essentiel aux organisations internationales qui agissent en complément de l'État. Or, en 2024, faute de bailleurs, les Nations-unies n'ont pu financer leurs missions humanitaires en Haïti qu'à hauteur de 42 ou 43% des sommes demandées. C'est insuffisant et nous ne savons pas ce que 2025 nous réserve.   Une nouvelle impulsion pour l'appareil sécuritaire haïtien ?Les autorités haïtiennes viennent d'installer un nouveau secrétaire d'État chargé de la sécurité publique : Mario Andrésol reprend du service et sa nomination semble faire l'unanimité. C'est un homme expérimenté, formé en Haïti, aux États-Unis et en France, qui a fait carrière dans l'armée avant d'entrer dans la police et de grimper tous les échelons de l'institution policière. Il a été directeur de la PNH, la police nationale, entre 2005 et 2012, et crédité à l'époque de résultats notables dans la lutte contre les groupes armés. D'après Le Floridien, l'un des journaux de la diaspora haïtienne, basé à Miami, c'est « l'un des rares hauts fonctionnaires doté d'une connaissance approfondie des mécanismes du banditisme et son passage à la PNH avait permis d'affaiblir un certain nombre de réseaux criminels ».Il est de retour, sa nomination est encourageante, mais il va falloir du concret, prévient Le Nouvelliste, qui liste tout ce qui lui manque : « Il faut d'urgence, écrit Frantz Duval, un budget, des moyens, du personnel qualifié pour revitaliser la secrétairerie d'État à la Sécurité publique alors qu'elle est coincée entre le ministère de la Justice, celui de l'Intérieur, la Primature, le Conseil Supérieur de la Police Nationale, le nouveau Conseil National de Sécurité et la présidence ». Autre point, souligne le Nouvelliste, Mario Andrésol « devra soigner ses relations avec la communauté internationale et les pays amis qui financent, surveillent et produisent des rapports sur la sécurité en Haïti. Parmi ces mastodontes, il devra se faire une place et faire la différence ». Les adieux de Joe BidenLe rideau tombe après quatre ans de présidence américaine. Il y aura, certes, d'autres discours cette semaine devant les représentants des forces armées ou les maires de villes moyennes, indique le New York Times. Mais celui de ce soir, en prime time, résonne comme un adieu aux Américains. Et. NBC nous en livre quelques éléments en avant-première. Le président sortant « devrait insister sur son bilan économique et environnemental, la croissance de l'emploi, les investissements dans les énergies renouvelables, la lutte contre le changement climatique. Et saluer la gestion de la pandémie de Covid19 ». Prise de parole prévue à 20h heure de Washington, soit 2h du matin, heure française. Quel rôle pour Elon Musk ? Analyse de Romuald ScioraLe milliardaire libertarien a désormais pour mission de sabrer dans les dépenses fédérales américaines avec l'aval de Donald Trump. Éclairage du chercheur Romuald Sciora, directeur de l'Observatoire politique et géostratégique des États-Unis de l'Iris, à l'occasion de la sortie de son nouvel ouvrage à paraître aujourd'hui : L'Amérique éclatée, plongée au cœur d'une nation en déliquescence. « Ironiquement, Elon Musk est porteur d'une mission qui est de réformer, restructurer l'État fédéral qui est entré en déliquescence depuis quelques décennies et qui est la colonne vertébrale des États-Unis. Le constat est juste mais les remèdes que proposent Donald Trump et Elon Musk ne feront qu'accélérer le processus de dislocation de l'Union. Car un pouvoir plus autoritaire à Washington, à la Viktor Orban, ne fédérera pas la majorité des Américains autour du gouvernement et suscitera plutôt le rejet d'une large partie de la population. »« Les interventions d'Elon Musk en Europe s'inscrivent dans une stratégie de contre-révolution culturelle, une guerre anti-woke lancée contre les valeurs progressistes que Trump, Musk et Susie Wiles, la secrétaire générale de la Maison Blanche, jugent décadentes. Ces interférences dans la politique européenne, au Royaume-Uni ou ailleurs, ont pour but de déstabiliser le système multilatéral, y compris l'Union européenne. Il ne s'agit pas seulement de montrer aux Américains qu'il y a un nouveau shérif en ville et aux élites de Washington qui est le patron. »« Elon Musk a pris une place considérable dans le paysage politique américain, il est aujourd'hui très proche de Trump, ils passent leur temps ensemble. Or, Elon Musk a besoin de Donald Trump pour mener à bien la mission qu'il s'est fixée, qui consiste à œuvrer pour le transhumanisme, à mener la conquête spatiale pour sauver l'humanité. C'est un personnage habité, qui incarne le « pouvoir spirituel » là où Trump possède le pouvoir temporel. Mais cela dit, ils sont en quelque sorte otages l'un de l'autre. Essayez de vous débarrasser de l'homme le plus riche du monde... C'est une alliance qui devrait perdurer au moins jusqu'au 4 juillet 2026, date à laquelle Elon Musk est censé boucler la restructuration de l'État fédéral. Et c'est le jour où nous fêterons le 250è anniversaire des États-Unis. » L'actualité des Outre-mer avec nos confrères de la 1èreDans une tribune libre, le président de la Collectivité territoriale de Guyane, Gabriel Serville, s'interroge sur la volonté de l'État en matière d'évolution institutionnelle des départements d'Outre-mer.

ONU News
Haiti atinge 1 milhão de desalojados devido à violência de gangues

ONU News

Play Episode Listen Later Jan 14, 2025 1:13


Na capital, Porto Príncipe, deslocamento aumentou 87% num ano acompanhado pelo colapso de serviços; OIM busca apoio para ampliar ainda mais a resposta e atender necessidades mais urgentes.

ONU News
Em Gaza, 945 mil deslocados precisam de assistência para se abrigar no inverno

ONU News

Play Episode Listen Later Jan 3, 2025 1:58


Chuvas, inundações e temperaturas congelantes podem piorar ainda mais a catástrofe humanitária; OIM apela por entrada de ajuda para reforçar abrigos com isolamento para o frio; pelo menos sete bebês já morreram de hipotermia.

Noticias ONU
La ONU en Minutos 20 de diciembre de 2024

Noticias ONU

Play Episode Listen Later Dec 20, 2024 4:55


“Gaza debe ser uno de los lugares más desgarradores del mundo para los humanitarios”, dijo una portavoz de UNICEF.Siria no está preparada para retornos masivos de refugiados, advierte la OIM. Tres trabajadores del Programa Mundial de Alimentos mueren en un bombardeo en Sudán

Journal d'Haïti et des Amériques
En Haïti, les hôpitaux sous pression

Journal d'Haïti et des Amériques

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 30:00


Pas moins de 40 000 déplacés en dix jours, selon l'Organisation internationale pour les migrations (OIM). La prise du quartier de Solino, il y a six semaines, a accru la pression sur le système de santé de la capitale haïtienne, Port-au-Prince. À Delmas 33, dans le seul hôpital qui fonctionne encore dans cette zone, témoignage du docteur Jean Philippe Lerbourg, directeur médical de l'Hôpital universitaire de la Paix.

En Movimiento
Panas lo genial de la amistad: En Movimiento Ecuador (EP 3)

En Movimiento

Play Episode Listen Later Nov 14, 2024 22:46


El tercer capítulo del podcast, nos adentramos en una conversación con dos de los protagonistas de Panas: lo genial de la amistad, la miniserie docu-animada que el área de Comunicación de la OIM presentó en septiembre de 2023 para demostrar que la amistad no tiene fronteras y promover un mensaje de empatía e integración.

ONU News
Agência da ONU para Migrações apoia repatriação de brasileiros no Líbano

ONU News

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 1:23


OIM opera com as autoridades do Brasil e parceiros para atender necessidades humanitárias imediatas; mais de 2 mil brasileiros e familiares já saíram do Líbano após a intensificação do conflito; ação é similar à de novembro de 2023, quando foram repatriados brasileiros que estavam na Faixa de Gaza.

Pódcast IMR
Cápsula IMR - Los hilos de la migración

Pódcast IMR

Play Episode Listen Later Oct 28, 2024 1:59


Con el propósito de generar cambios de comportamiento positivo entre las personas mexicanas en torno a la migración, se presenta la campaña "Hilos que nos unen" promovida por la Organización Internacional para las Migraciones. Jeremy MacGillivray, representante adjunto de la OIM en México, nos explica de que va esta iniciativa.

Aujourd'hui l'économie
Avant l'élection, l'économie tunisienne au bord du gouffre

Aujourd'hui l'économie

Play Episode Listen Later Oct 4, 2024 2:57


Croissance en berne, chômage qui ne baisse pas et balance commerciale dans le rouge, l'économie tunisienne est en souffrance avant une élection présidentielle organisée dans un contexte tendu. La dette tunisienne est colossale - environ 80% du PIB. C'est difficilement soutenable surtout pour un pays qui est très dépendant de l'extérieur. Tunis peine à régler ses importations, ce qui provoque une paralysie de sa production et des pénuries à répétition de blé, riz, farine par exemple.Le pays s'appuie essentiellement sur les prêts et les plans de sauvetage. « C'est une économie de prédation, une économie de rente, une économie sans production qui vit sur les financements extérieurs. Cette économie-là ne peut plus survivre aux changements internationaux », explique Majid Bouden avocat de nationalité française et tunisienne.À lire aussiEn Tunisie, la colère des pêcheurs et des transporteursJeunesse désabuséeUne économie à l'arrêt qui a poussé des milliers de tunisiens à manifester notamment pour dénoncer le jeu trouble du président Kaïs Saïed. D'un côté, il répète refuser de se soumettre aux « diktats étrangers ». D'un autre son gouvernement construit le budget de l'État chaque année en fonction des aides et des prêts venus de l'étranger - Arabie Saoudite, Union européenne par exemple - et des institutions financières internationales.Au final, le plan de 1,9 milliard de dollars négocié avec le Fonds monétaire international (FMI) est gelé. La population inquiète pour l'avenir économique du pays. Un des signaux, c'est cette jeunesse tunisienne qui cherche à partir à l'étranger. Sept jeunes tunisiens sur dix souhaitent émigrer selon une enquête du réseau de recherche Arab Barometer publié en août. Et les raisons sont principalement économiques.Le chômage des jeunes explose - près de 40% au premier trimestre de cette année. Aucune amélioration n'est constatée ou attendue à court ou moyen terme. Selon l'Organisation internationale pour les migrations (OIM), près de 18 000 Tunisiens sont arrivés en Europe l'année dernière.À lire aussiJournée internationale de la jeunesse: en Tunisie, les jeunes toujours plus désabusés Des start-ups innovantes et performantesS'il y avait un motif d'espoir, il pourrait justement venir de la jeunesse. Des jeunes à la tête de start-ups innovantes, dans l'intelligence artificielle entre autres. Et qui s'invitent dans les marchés mondiaux. La Tunisie est le pays africain qui a le plus investi en France pour 2023 avec dix-neuf projets et 361 emplois créés. Un entreprenariat qui pourrait s'imposer dans une économie nationale cadenassée par le pouvoir selon Majid Bouden : « Les jeunes font leur travail depuis la Tunisie mais ont leurs revenus à l'extérieur. Ils rapatrient cet argent en Tunisie. Ce modèle-là, à un moment donné, va être plus fort que le carcan qu'instaure la gouvernance tunisienne ».Les recettes en devises générées par les Tunisiens résidant à l'étranger permettraient d'engranger plus de 10 milliards de dinars cette année. En augmentation constante depuis 2011. Ces Tunisiens expatriés n'envoient pas plus d'argent au pays, ils sont simplement plus nombreux à être partis, près d'un demi million en 13 ans.

SBS Portuguese - SBS em Português
Programa ao vivo | Domingo 29 de setembro

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Sep 29, 2024 47:21


O programa que foi ao ar hoje pela SBS Áudio. A doutora Marcela de Freitas Silva, da Paraíba, venceu um prêmio na Austrália por sua pesquisa sobre o manejo correto das águas e segurança hídrica. Brasileiras são estigmatizadas como trabalhadoras do sexo em Portugal, aponta relatório da OIM. Prestamos homenagem a Sergio Mendes, relembrando um bate papo musical que o artista teve com a jornalista Beatriz Wagner em 2018. Em Portugal, com o verão chegando ao fim, acontece a colheita de uvas, as tradicionais vindimas.

SBS Portuguese - SBS em Português
Brasileiras sofrem hiperssexualização em Portugal: relatório

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Sep 28, 2024 6:15


A Organização Internacional para as Migrações, OIM alertou para a persistência de um estereótipo sexual sobre as mulheres imigrantes brasileiras em Portugal, no Relatório sobre Migrações Mundiais 2024. Ouça entrevista com Mariana Braz criadora do projeto 'Brasileiras Não Se Calam'.

En Movimiento
Empresas con Propósito: En Movimiento Ecuador (EP 2)

En Movimiento

Play Episode Listen Later Sep 26, 2024 22:04


Ecuador es el primer país de la región en implementar el Fondo de Desarrollo Sostenible (EDF), una iniciativa de la OIM que fomenta la potencialización de las empresas a través de la entrega de fondos no reembolsables, con el objetivo de generar fuentes de empleo en condiciones dignas y sostenibles para contribuir a la revitalización del sector privado, al desarrollo económico y a la integración socio económica de las personas migrantes. En este episodio de En Movimiento, te invitamos a ser parte de un diálogo con una de las empresas ganadoras de la primera etapa del EDF y a conocer más sobre cómo la OIM aporta a las pequeñas y medianas empresas en Ecuador.  

En Movimiento
Salud para los migrantes, salud para todos: Episodio 34

En Movimiento

Play Episode Listen Later Sep 26, 2024 15:49


En este episodio revelamos algunos mitos sobre la salud y cómo facilitar el acceso a servicios de salud no sólo para las personas migrantes, también para todas las personas.Nos acompañan Jean François Aguilera, experto regional de la OIM en salud y migración, y Teodolinda Palacio, especialista de la OIM que nos cuenta sobre la innovadora aplicación móvil "Multilenguaje Médico".

El Economista Podcasts
La OIM firma convenio con Banco Azteca para beneficiar a migrantes y sus familias

El Economista Podcasts

Play Episode Listen Later Sep 11, 2024 4:24


La Organización Internacional para las Migraciones (OIM) y Banzo Azteca firman memorando de entendimiento con el objetivo de mejorar las necesidades de la población migrante y ofrecerles una verdadera inclusión financiera.  Jeremy MacGillivray, Jefe de misión adjunto de OIM, plática más sobre este importante hito en entrevista para El Economista.  ¡No te pierdas la cobertura completa aquí!  #InclusiónFinanciera #Migrantes #BancoAzteca #GuardaditoAmigo

Reportage Afrique
RCA: à Kaga-Bandoro, l'humanitaire laisse la place au développement

Reportage Afrique

Play Episode Listen Later Aug 29, 2024 2:20


La paix est revenue à Kaga-Bandoro, dans la Nana-Gribizi, cette région située au centre de la Centrafrique, après plusieurs années de crise sécuritaire. Les principaux camps de personnes déplacées internes sont fermés et les occupants regagnent progressivement leurs quartiers, villages et villes respectives. Alors que les besoins humanitaires sont en baisse, le Bureau de la coordination des affaires humanitaires des Nations unies (Ocha) et le gouvernement centrafricain ont effectué une mission dans cette localité pour évaluer la situation et poser les bases d'un développement durable.  De notre envoyé spécial à Kaga-Bandoro,À perte de vue, des abris de fortune : le camp de Lazaret est l'un des plus importants de Kaga-Bandoro. Plus de 8 000 personnes y vivaient au temps fort de la crise et, aujourd'hui, le site abrite plus de 5 600 âmes. Julienne, 37 ans, revient du forage avec un bidon d'eau sur la tête : « Cela fait sept ans que je vis dans ce camp de fortune. Mon village a été incendié par des hommes armés, explique cette mère de six enfants qui porte une cicatrice sur la joue gauche. Celle-ci lui fait encore mal. Nous avions fui à travers la brousse, à pied, pendant deux semaines pour arriver ici. Dieu merci, nous sommes en sécurité dans ce camp et nos besoins essentiels sont pris en compte. »Au quartier Abaka, dans le 5ème arrondissement de Kaga-Bandoro, Célestin et ses neuf enfants mangent la feuille de manioc préparée dans le salon de leur nouvelle maison. « Ce sont les humanitaires qui ont réhabilité ma maison. Ma petite case en paille a été brûlée par des rebelles. Maintenant, j'ai une grande maison de trois chambres construite en brique cuite et en tôle, se réjouit-il. Mes besoins humanitaires ont diminué, je cherche à créer une activité génératrice de revenus pour aller vers le développement. »À lire aussiCentrafrique: réactions partagées après la levée par les Nations unies de l'embargo sur les armes« 46 % de la population centrafricaine a encore des besoins humanitaires »L'Organisation internationale des migrations (OIM) et le Haut commissariat des Nations unies pour les réfugiés  (HCR) ont facilité le retour des personnes déplacées internes en construisant un millier de maisons dans la préfecture. « En tant qu'humanitaires, notre souhait, c'est que la population et le gouvernement aient moins besoin de nous, explique Mohamed Ayoya, coordonnateur humanitaire. Nous voyons les besoins humanitaires qui baissent, nous allons continuer à faire ce travail de résilience, de relèvement, pour faire en sorte que le pays transite de l'humanitaire vers le développement. Mais [les besoins] restent encore importants, car on parle de 46 % de la population centrafricaine qui a encore des besoins humanitaires. »Et pour soutenir ces personnes, le gouvernement centrafricain a mis en place un plan de développement durable. « La vision du chef de l'État, c'est le développement, et c'est pour cela qu'avec la Minusca [Mission des Nations unies en RCA], le Pnud [Programme des Nations unies pour le développement], le HCR et les autres partenaires, nous avons validé la Stratégie nationale des solutions durables, qui prend en compte les personnes vulnérables, indique Josiane Bemaka-Soui, la ministre de l'Action humanitaire. C'est la même vision dans l'humanitaire, d'aller vers le développement. »Presque tous les habitants rencontrés ne souhaitent plus revivre les atrocités du passé.À lire aussiÀ Kaga-Bandoro, en Centrafrique, musulmans et chrétiens cohabitent de nouveau

VOV - Việt Nam và Thế giới
Tin trong nước - Khuyến khích phát triển nguồn nhân lực trong ngành nông nghiệp đi học tập làm việc tại nước ngoài khởi nghiệp tại địa phương

VOV - Việt Nam và Thế giới

Play Episode Listen Later Aug 29, 2024 3:21


- Với mục đích khuyến khích phát triển nguồn nhân lực trong ngành nông nghiệp đi học tập làm việc tại nước ngoài khởi nghiệp tại địa phương, sáng nay (29/8) tại Hà Nội, Học viện Nông nghiệp Việt Nam, Bộ Nông nghiệp và Phát triển nông thôn phối hợp với Tổ chức Di cư quốc tế, Cơ quan Di cư Liên hợp quốc (OIM) tổ chức hội thảo trực tuyến “Thách thức và giải pháp thu hút lao động Việt Nam đi làm việc tại nước ngoài trong ngành nông nghiệp quay trở về địa phương làm việc và khởi nghiệp”. Phóng viên Minh Long phản ánh. Tác giả : Minh Long --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/vov1tintuc/support

VOV - Việt Nam và Thế giới
Tin trong nước - Khuyến khích nhân lực trong ngành nông nghiệp đi học tập làm việc tại nước ngoài khởi nghiệp tại địa phương

VOV - Việt Nam và Thế giới

Play Episode Listen Later Aug 29, 2024 3:21


- Với mục đích khuyến khích nhân lực trong ngành nông nghiệp đi học tập làm việc tại nước ngoài khởi nghiệp tại địa phương, sáng nay (29/8) tại Hà Nội, Học viện Nông nghiệp Việt Nam phối hợp với Tổ chức Di cư quốc tế, Cơ quan Di cư Liên hợp quốc (OIM) tổ chức hội thảo trực tuyến “Thách thức và giải pháp thu hút lao động Việt Nam đi làm việc tại nước ngoài trong ngành nông nghiệp quay trở về địa phương làm việc và khởi nghiệp”. Chủ đề : lao động, học nghề --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/vov1tintuc/support

ONU Info

La propagation du mpox (variole simienne) dans la Corne de l'Afrique, en Afrique de l'Est et en Afrique australe a augmenté le risque d'infection pour les migrants et les déplacés internes qui ont besoin de soins de santé « cruciaux » et d'autres formes de soutien avant une « augmentation prévue » des cas de mpox, a déclaré mercredi l'Agence des Nations Unies pour les migrations (OIM), dans un appel de 18,5 millions de dollars pour financer la riposte.Ces fonds serviront à répondre aux besoins de ces personnes vulnérables, en soutenant les mesures de prévention et de contrôle, en particulier aux frontières.Grâce à ces financements, l'agence onusienne encouragera également les activités de sensibilisation parmi les migrants, les personnes déplacées et les communautés d'accueil, et renforcera la coordination transfrontalière en réponse à la maladie.  (Extrait sonore : Dre Viviane Kuissi, Spécialiste en santé pour les migrations pour le Bureau régional de l'OIM pour l'Afrique de l'Est et l'Afrique australe ; propos recueillis par Alpha Diallo ONU Info)

Pódcast IMR
Narrativas positivas en torno a la migración

Pódcast IMR

Play Episode Listen Later Jul 19, 2024 22:56


Invitado: Jeremy MacGillivray, Representante Adjunto de la OIM en México. Conduce: Emb. Hermann Aschentrupp Toledo, embajador encargado del Instituto Matías Romero. Serie: Dinámicas Migratorias Contemporáneas

Pódcast IMR
Labores de OIM México

Pódcast IMR

Play Episode Listen Later Jul 18, 2024 18:46


Invitada: Dana Garber Ladek, Representante de la OIM en México. Conduce: Emb. Hermann Aschentrupp Toledo, embajador encargado del Instituto Matías Romero. Serie: Dinámicas Migratorias Contemporáneas.

En Movimiento
Migración climática: Episodio 31

En Movimiento

Play Episode Listen Later Jul 4, 2024 20:58


Escucha el impactante testimonio de Guadalupe, quien nos cuenta sobre las consecuencias que ha tenido la erosión costera en su comunidad, El Bosque en México.También nos acompaña Pablo Escribano, especialista regional de la OIM en temas de migración y cambio climática, para contarnos más sobre la migración climática y cómo se verá en el futuro.

Journal d'Haïti et des Amériques
Haïti: «Les femmes doivent être actrices de la transition»

Journal d'Haïti et des Amériques

Play Episode Listen Later Jun 19, 2024 30:00


En Haïti, elles représentent plus de la moitié de la population, mais elles sont les grandes oubliées des postes publics et politiques à responsabilité, selon les organisations féministes. Le nouveau gouvernement dirigé par Garry Conille compte quatorze ministres, dont quatre sont des femmes. Qu'en pensent les organisations féministes ?  Au micro de Mikaël Ponge, la co-fondatrice du mouvement féministe Négès Mawon juge ces efforts bienvenus mais « insuffisants ». Pascale Solages « attend des signaux clairs de la part de la nouvelle ministre à la Condition féminine et aux Droits des femmes ». Marie-Françoise Suzan « n'est pas connue du milieu des organisations féministes », et le ministère a longtemps été « instrumentalisé » par le pouvoir, selon elle. Avec son organisation, elle est néanmoins impatiente de travailler avec la ministre. La lutte contre l'insécurité doit être la priorité, car les femmes en sont les premières victimes, estime Pascale Solages : déplacements forcés, dégradation de l'économie ont accéléré leur vulnérabilité et leur paupérisation.Les écoles du sud submergé 600 000 déplacés sont désormais enregistrés par l'organisation internationale des migrations (OIM), un nombre en augmentation de 60 % depuis mars dernier. Par conséquent, « renforcer l'accès aux services sociaux » pour limiter la pression sur le système de santé et les écoles doit être une priorité, estime le chef de mission de l'agence Philippe Branchat au micro de Jelena Tomic. Illustration à la une du journal Ayibopost : les écoles du sud se retrouvent submergés et « déclarent désormais ne plus pouvoir gérer l'afflux ».109 millions de dollars pour la PNHQuelle réponse des autorités pour stopper cette vague ? Hier, la police nationale haïtienne (PNH) a accueilli un nouveau contingent de 455 policiers spécialisés. Une cérémonie a eu lieu pour l'occasion à l'École de Police à Frères, dans le fief du gang Kraze Baryè, « peut-être un message de la PNH pour annoncer qu'elle reprend le contrôle de la zone », estime le Nouvelliste. Dans le même temps, Washington aurait ordonné le « versement de 109 millions de dollars pour aider les policiers des forces spéciales du Kenya », outrepassant ainsi l'obstruction des Républicains au Congrès. Cela s'appelle « l'option nucléaire » rapporte le Miami Herald. Objectif, aider à l'achat de matériel et envoyer un signal fort d'engagement, précise le quotidien de Floride pour qui « les retards répétés ont suscité des doutes quant à la réalité de la mission ».Le Journal de la 1ère : notre confrère Hodane Hagi Ali évoque le retour du coronavirus en Martinique. D'après l'Agence régionale de santé, entre le 3 et le 9 juin dernier, 160 cas ont été recensés dans l'île, contre 45 quinze jours auparavant. Musique : « Grietas » de Newen Afrobeat et Lido Pimienta, Chili.

En Perspectiva
Análisis Internacional - ¿Estamos en la "Nueva Era"? ¿Cuánto valdrá la democracia y la libertad?

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Jun 6, 2024 26:15


La democracia está viviendo días movidos. Este martes se conocieron los resultados de las elecciones en India, el país más poblado del mundo y el que tiene, por lo tanto, por lejos los comicios más amplios y demandantes. Fue toda una operación logística de seis semanas de extensión para llevar urnas a lugares recónditos, pues la ley india exige que cada persona habilitada para votar debe tener una disponible a menos de dos kilómetros. En última instancia se contabilizaron 642 millones de sufragios, una participación del 58%, y resultó ganador el actual primer mandatario, el nacionalista hindú Narendra Modi, que reafirmó su poder a pesar de las acusaciones de autoritarismo en su contra. Modi, sin embargo, no consiguió la victoria aplastante que esperaba. Y más cerca en el planeta, la Unión Europea comienza hoy sus propias y también masivas elecciones: 370 millones de personas de 27 países votarán entre hoy y el domingo por renovar el liderazgo del bloque, en un momento álgido marcado por la guerra de Ucrania. Se elegirán los miembros del Parlamento Europeo, el Consejo Europeo y la Comisión Europea, esta última el brazo ejecutivo de la Unión. Las encuestas prevén un importante crecimiento de la extrema derecha; también un aumento, aunque en principio menor, de la izquierda, y una caída de los grupos centristas. A estas se pueden sumar otras elecciones pesadas que se han dado o están en plena campaña, como las de Sudáfrica, las de México o, claro, las de EEUU. Con todo esto en juego: ¿Qué se está viendo del estado actual de la democracia? Conversamos En Perspectiva con Leo Harari, exasesor para Unesco, BID, PNUD y OIM.

En Movimiento
Enfrentando barreras para migrantes LGBTIQ+ : Episodio 30

En Movimiento

Play Episode Listen Later May 17, 2024 20:00


En este nuevo episodio escuchamos el testimonio de una mujer migrante trans que lucha por sus derechos, en especial el acceso a la salud. Complementamos con opiniones de expertos de la OIM.

Journal d'Haïti et des Amériques
Haïti : déjà 80 candidats pour devenir Premier ministre

Journal d'Haïti et des Amériques

Play Episode Listen Later May 16, 2024 30:00


Les candidats au poste de Premier ministre ont jusqu'à demain soir (17 mai 2024) pour se faire connaître, et on apprend dans Le Nouvelliste qu'ils sont déjà 80 à s'être portés volontaires. « Ils seront peut-être 100 à l'issue de la procédure alors qu'ils ne devaient être que 15 », explique Frantz Duval, rédacteur en chef du Nouvelliste. Mais les secteurs politiques qui doivent parrainer les candidats, sont « divisés », poursuit notre confrère qui se demande comment va s'effectuer le tri entre tous les prétendants.Nombreux retours forcés d'Haïtiens en 2023Avec 216.00 personnes renvoyées chez elles, selon l'Organisation internationale pour les migrations (OIM), c'est une année record. Plus de 208.000 Haïtiens, soit 96% du total, ont été rapatriés de République dominicaine, pays voisin, souligne Frantz Duval.Reprise de l'école dans certains quartiers de Port-au-Prince « Les parents ont décidé tout seuls avec les directeurs d'école » de la reprise des cours en présentiel, raconte Frantz Duval. Après deux mois d'interruption en raison des violences, certains enfants ont même décidé de remettre leur uniforme. Comme certaines écoles servent d'abris pour les déplacés, d'autres établissements ont accepté de partager leurs locaux avec elles.Autre lueur d'espoir en Haïti : l'aéroport de Port-au-Prince va rouvrir lundi (20 mai 2024). La compagnie Sunrise Airways a annoncé que ses avions allaient à nouveau voler entre la capitale haïtienne et Miami, mais aussi le Panama, St Martin et la Guadeloupe. Reprise des vols internationaux, donc, mais aussi des liaisons entre Port-au-Prince, le Cap-Haïtien et les Cayes.Joe Biden et Donald Trump débattront Le 27 juin et le 10 septembre 2024 seront deux temps forts de la campagne présidentielle américaine : Joe Biden et Donald Trump s'affronteront au cours d'un débat télévisé. Les deux concurrents ont donné leur accord hier (15 mai 2024) et rompent ainsi avec la tradition, comme leWashington Post. Depuis 1988, c'est la commission des débats présidentiels qui organise trois confrontations entre les candidats, à l'automne. Alors pourquoi Joe Biden et Donald Trump ont-ils décidé de changer les règles ? Des débats si tôt « pourraient n'avoir que peu d'impact sur l'élection ou au contraire, réveiller les électeurs qui ne se sentent pas concernés pour l'instant », estime le quotidien. C'est précisément ce qu'espère Joe Biden qui est à la traîne dans les sondages, malgré les dizaines de millions de dollars investis dans des spots de campagne, explique le New York Times. Quant à Donald Trump, « il aime les affrontements sur scène », estime le journal.Joe Biden et Donald Trump risquent gros« S'il trébuche ou a des trous de mémoire, Joe Biden, 81 ans, risque de confirmer les soupçons de certains Américains qu'il est trop vieux pour le boulot », écrit le Washington Post. À l'inverse, s'il fait une bonne prestation, Donald Trump ne pourra plus autant l'attaquer sur son âge. Quant à ce dernier, le point crucial, pour lui, est son tempérament instable, estime le Washington Post.Mais, relativise le New York Times, en débattant si tôt, les deux candidats auront le temps de réparer les pots cassés si jamais cela devait mal se passer pour eux.Olivier Mahéo «De Rosa Parks au black power, une histoire populaire des mouvements noirs, 1945-1970»Dans son livre qui vient de paraître, «De Rosa Parks au black power, une histoire populaire des mouvements noirs, 1945-1970» (éditions PUR), Olivier Mahéo donne la parole à des militants de base des mouvements de lutte de la cause noire et pas seulement aux leaders charismatiques comme cela a longtemps été le cas, ce qui a contribué à un récit tronqué des luttes noires. Olivier Mahéo, collaborateur de l'Institut d'histoire du temps présent et membre associé de l'équipe CRW de La Sorbonne Nouvelle, répond à Sylvie Noël.La présidente péruvienne, Dina Boluarte, devant la justiceDina Boluarte a de nouveau été entendue hier (15 mai 2024), dans l'affaire du Rolexgate. Elle est accusée de ne pas avoir déclaré des montres de luxe et des bijoux. Les révélations et l'enquête ont fait chuter encore davantage sa popularité. Selon un sondage Ipsos, près de 90% des Péruviens désapprouvent son action. C'est donc une Dina Boluarte affaiblie qui va devoir faire face à une nouvelle motion de censure déposée par Roberto Sanchez, chef du parti d'opposition « Changement démocratique ». « La situation est critique. Le gouvernement est fragilisé, illégitime et ne jouit plus que d'un faible pourcentage d'approbation de la part de la population. À peine 6 ou 7%. Dina Boluarte est indéfendable. Elle ne peut pas continuer à la tête du pays », a-t-il expliqué à RFI en espagnol. Outre le «Rolexgate», la présidente péruvienne est confrontée à un nouveau scandale de corruption qui implique cette fois, son frère aîné. Comme l'expliqueEl Comercio, Nicanor Boluarte, qui a été arrêté vendredi (10 mai 2024), est accusé de trafic d'influence et d'avoir été à la tête d'une organisation criminelle. En échange de pots-de-vin, en profitant du pouvoir de sa sueur, il aurait permis à plusieurs personnes d'obtenir des postes de fonctionnaires. L'avocat de Dina Boluarte est également soupçonné dans cette affaire.Le président argentin est un « fasciste », selon le numéro 2 vénézuélienLe Venezuela a refusé de laisser les six opposants politiques réfugiés dans l'ambassade d'Argentine rejoindre Buenos Aires. C'est ce qu'a indiqué le numéro 2 du régime, Diosdado Cabello, hier, (15 mai 2024) au cours de son émission télévisée. Il s'en est violemment pris au président argentin, Javier Milei qu'il a notamment traité de « fasciste », rapporte Clarin. Désormais, l'avenir des six proches de Maria Corina Machado est « incertain ». L'ambassade d'Argentine ne dispose pas de protection, pas même un gendarme, explique le journal. Caracas a refusé l'envoi d'un contingent sur place.

Noticias de América
El éxodo venezolano en Colombia deja un saldo económico positivo

Noticias de América

Play Episode Listen Later Apr 27, 2024 2:31


Un éxodo que más de 500 millones de dólares al año, estima la Organización Internacional para las Migraciones. El informe publicado por la OIM subraya que en 2023 se proyecta un potencial aumento que alcanzará la cifra de 804,3 millones de dólares con la total regularización de venezolanos. RFI ha podido conversar al respecto con Catalina Arenas Ortiz. gerente de Migración de la consultora Social Equilibrium SDC El éxodo de venezolanos que ha huido de la pobreza y la represión del régimen chavista se ha traducido por la instalación de millones de migrantes en otros países latinoamericanos, principalmente en la vecina Colombia, donde viven unos 3 millones de venezolanos. Esta presencia ha dejado más de 500 millones de dólares al año, estima la Organización Internacional para las Migraciones. El informe se basa en la contribución al país de acogida a través de impuestos directos indirectos y la dinamización de la economía por consumo.El documento publicado por esta organización fue elaborado por la consultora de investigación Social Equilibrium SDC. Catalina Arenas Ortiz. gerente de Migración de la consultora explica en RFI: "Lo que sí podemos saber acá es específicamente cuánto es ese desarrollo. Entonces poder acceder a la cifra y tener como resultado saber que son 530 millones de dólares, pues nos da ya un número con el que podemos trabajar y con el que podemos saber especifica que estamos ganando".La experta aclara en RFI que estarían "hablando de si realmente el dinero que estamos invirtiendo, si cruza y nos da un saldo positivo o si realmente lo que le está pasando al país es que está invirtiendo más recursos del que está percibiendo de retorno. Y allí también encontramos que efectivamente para el caso colombiano y teniendo en cuenta las variables de estudio, que en este caso específicamente serían la asignación directa para salud y para educación, cuando uno hace el ejercicio de resta le da que bajo ningún punto de vista Colombia está dejando de percibir dinero, al contrario, ese saldo es positivo."El informe publicado por la OIM subraya además que en 2023 se proyecta un potencial aumento que alcanzará la cifra de 804,3 millones de dólares con la total regularización de venezolanos. Catalina Arenas Ortiz asegura que el saldo positivo para la economía de Colombia no es un fenómeno aislado. "Tenemos este mismo estudio en Perú, en Ecuador, Chile, Aruba, Costa Rica, Panamá y República Dominicana y en todos sigue siendo el saldo positivo. No hemos encontrado el primer caso, incluso el de Perú fue en pandemia durante los confinamientos y el saldo seguía siendo positivo", sentencia.La OIM destaca el caso de Panamá, donde emprendedores venezolanos han invertido más de 1.800.000.000 de dólares en la última década, creando unos 40.000 puestos de trabajo.

The Healthy Healer
THH089—Julia Aziz: Take a Long Walk Alone Every Morning

The Healthy Healer

Play Episode Listen Later Apr 25, 2024 37:16


In this episode, Dr. Fred Moss interviews Julia Aziz, LCSW-S, OIM, a holistic psychotherapist, interfaith minister, and author, known for guiding healthcare practitioners and overwhelmed parents away from burnout. Julia's approach involves daily grounding practices, community healing through her Release & Empower Women's Circle, and a focus on embracing imperfection. In this brief but insightful episode, she emphasizes the importance of becoming one's own leader, trusting inner instincts, and recognizing the healing power within community. Julia Aziz offers a refreshing perspective on holistic well-being, urging listeners to rewild and rediscover their inner wisdom.   Here are some key takeaways from the podcast interview: Julia helps healthcare practitioners and overwhelmed moms prevent burnout through reconnecting with inner resources.  She leads retreats utilizing writing, movement, singing, and sharing for self-healing and empowerment.  Her offerings involve shedding excess noise/information and coming back to basics - tuning into the "wisdom within."  ⁠Daily grounding practices like forest walks, meditation, creating transitions, and setting boundaries prevent overwhelm.  Healing happens in community, accountability and remembering our humanity and imperfection, not seeking perfection.  ⁠Rather than following gurus, Julia guides people to become their own leaders, trusting innate inner knowings.  ⁠She holds space for people to access their own "medicine" - what they offer others is precisely what they deeply need.   Links: Sign up for Julia's mailing list: https://us14.list-manage.com/subscribe?u=1ecd543de213adba0fdddce56&id=e5f7cf0210 Release & Empower Women's Circle: https://juliaaziz.com/release-and-empower-online/ Holistic Psychotherapy: https://juliaaziz.com/counseling/ Professional Consultation and Training: https://juliaaziz.com/consulttrain/ Lessons of Labor: One Woman's Self-Discovery Through Birth & Motherhood: https://www.amazon.com/Lessons-Labor-Self-Discovery-through-Motherhood/dp/1933455926/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1422116400&sr=8-1&keywords=Lessons+of+Labor When You're Having A Hard Time: The Little Book That Listens: https://www.amazon.com/When-Youre-Having-Hard-Time/dp/B089M4236G/ref=tmm_pap_swatch_0?_encoding=UTF8&qid=&sr= Follow Julia on FB: https://www.facebook.com/juliasaziz/ Follow Julia on IG: https://www.instagram.com/juliasaziz/   Show Notes: Health and wellness with a guest from Austin, Texas. 0:08 Burnout and compassion fatigue in helping professions. 1:11 Self-care and interfaith ceremonies. 4:13 Simplifying life, trusting instincts, and connecting with nature. 11:37 Self-care practices for mental well-being. 16:40 Self-care and prioritizing mental health. 21:38  

Noticentro
 Aumentó 77% el flujo de migrantes en México en 2023

Noticentro

Play Episode Listen Later Apr 13, 2024 1:45


Detienen a 6 integrantes de “Los Rábanos” por robo a transporte en la México-Querétaro Israel confirma ataque con drones de Irán 

Noticentro
Atención se registran altos índices de radiación en la CDMX 

Noticentro

Play Episode Listen Later Apr 2, 2024 1:26


Tras una semana sofocan incendio en Zaragoza. Nuevo León 50 Personas han muerto en este proceso electoral: Laboratorio Electoral Violencia en Haití ha desplazado a más de 50 mil personas: OIM

PodCast IDEG
Resumo Semanal - 08/03/2024 -Haiti, OTAN, OIM, MC13, CELAC e Espanha

PodCast IDEG

Play Episode Listen Later Mar 8, 2024 16:58


Salve, salve, Cacdista! Veja os destaques do Resumo de Notícias da semana (1º a 8 de março): - Haiti: país vive nova onda de violência e crise política; - OTAN: Suécia torna-se oficialmente o 32º membro da aliança militar; - OIM: 2023 foi o ano com mais mortes registradas em rotas migratórias; - MC13: Conferência ministerial da OMC termina sem grandes resultados; - CELAC: Presidente Lula participa de cúpula em São Vicente e Granadinas; - Espanha: o resuma da visita do presidente Pedro Sánchez ao Brasil.

Noticentro
México pide a EU apoyo para frenar el tráfico de armas 

Noticentro

Play Episode Listen Later Feb 7, 2024 1:27


México acuerda con OIM colaborar para una migración segura y humanaRescatan a un quetzal Guatemalteco en la alcaldía Cuauhtémoc ONU condenó ataque contra oficinas de partidos políticos en Pakistán

Cinco continentes
Cinco continentes - Más de 100 muertos en la conmemoración de la muerte de Soleimani

Cinco continentes

Play Episode Listen Later Jan 3, 2024 50:17


La conmemoración del cuarto aniversrio de la muerte de Qasem Soleimani, el general iraní que murió en por un dron estadounidense en 2020, se ha convertido en un ataque con varias explosiones que han dejado más de un centenar de muertos. Estamos también en Líbano un día despues de la muerte del numero 2 de Hamás con nuestro enviado especial. Y hablamos de migración con la OIM y de los 30 años del levantamiento zapatista. Escuchar audio

Así las cosas
La ONU migración realiza la feria del emprendimiento para dar otra visión de los migrantes

Así las cosas

Play Episode Listen Later Dec 13, 2023 5:17


Alberto Cabezas, Coordinador de comunicacion de la organizacion internacional para las migraciones OIM

Noticentro
Saque gorro y chamarra, siguen bajas temperaturas en el Valle de México 

Noticentro

Play Episode Listen Later Dec 6, 2023 1:36


Trabajadores registrados al IMSS asciende a más de 22 millones México ocupa el puesto 51 en desempeño de Matemáticas, Lectura y Ciencias17 de diciembre inician obras de renivelación en la L9 del Metro Más de un tercio de la población mundial sufrirán el cambio climático: OIM