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As historiadoras Mariana Joffily, da Universidade de Santa Catarina, e Maud Chirio, da Université Gustave Eiffel, na França, fazem no livro "Torturadores" um mergulho sem precedentes para trazer à tona as identidades, trajetórias e motivações de uma das figuras mais invisibilizadas pela ditadura militar do Brasil (1964-1985). A pesquisa começou há 14 anos e, segundo as autoras, enfrentou momentos desafiadores — especialmente durante o governo Bolsonaro, quando o tema foi alvo de silenciamento. Lançado pela editora Alameda no Brasil, o livro se dedica a reconstituir, em suas 300 páginas, um dos personagens mais polêmicos do regime militar no Brasil: o torturador. A historiadora Mariana Joffily falou sobre a a dificuldade de "encarnar a mão de assassinos" e como essa encarnação foi possível através do livro."A ideia inicial, o título inicial do livro era justamente 'A repressão em carne e osso'. Então, tinha exatamente essa ideia de encarnar a repressão política e entendê-la do ponto de vista dos homens e de algumas mulheres que preencheram, digamos, essa mecânica da tortura e da repressão como um todo", afirma."A minha primeira surpresa foi perceber que, apesar das dificuldades e do difícil acesso às fontes, era possível escrever a biografia desses agentes", conta a historiadora francesa Maud Chirio. "A ideia inicial de que ninguém havia contado essas histórias parecia impossível. Afinal, eles haviam sido centrais no imaginário coletivo e na construção da democracia, mas haviam desaparecido dos livros de história, talvez por terem obtido anistia e terem tido apagados os rastros de suas ações", contextualiza."No entanto, surpreendentemente, seus nomes eram públicos e havia muitos dados sobre eles, tanto na imprensa quanto nos arquivos das Forças Armadas, especialmente do Exército", lembra Chirio. "Outra surpresa veio dos próprios documentos de arquivo, como as folhas de alterações — registros que contêm elogios formais dos comandantes a esses oficiais, descrevendo sua atuação e inserção no sistema. Esses documentos revelam como essas pessoas, mesmo envolvidas em crimes graves, eram valorizadas e integradas à estrutura militar", ressalta. "Heróis" da repressão"Uma das principais conclusões do nosso trabalho é que, embora agentes repressivos aleguem terem sido marginalizados após o período da ditadura, isso não corresponde à realidade. Durante a repressão política, eles foram tratados como heróis. Com a transição democrática, o Exército precisou negociar com os civis e silenciar essa aura heroica para facilitar o processo e evitar o desgaste de permanecer no poder", diz Mariana Joffily."No entanto, esses agentes continuaram protegidos e valorizados dentro da instituição, mantendo carreiras bem-sucedidas. A hipótese de que teriam sido transformados em bodes expiatórios foi descartada: eles seguiram sendo vistos internamente como combatentes de uma 'guerra real' — uma experiência rara na história do Exército brasileiro. Uma surpresa mais recente, durante o governo Bolsonaro, foi constatar que essa imagem heroica não havia se perdido", aponta a historiadora."A publicação dos nomes de torturadores representa um marco fundamental para compreendermos o papel do Estado brasileiro na estruturação do sistema repressivo. Ela nos permite analisar como o Estado atuou não apenas no recrutamento e formação dos agentes, mas também na premiação e legitimação de suas práticas", afirma Haroldo Ceravolo, da editora Alameda. "Mais do que ações individuais, trata-se de um projeto institucional que exige responsabilização. O trabalho de Maud Chirio e Mariana Joffily contribui de forma decisiva ao estabelecer a conexão entre os agentes da repressão e o Estado enquanto executor e legitimador da violência sistemática. Ao fazer isso, a pesquisa avança no entendimento do aparato repressivo e oferece fundamentos importantes para processos de responsabilização jurídica", diz."O livro rompe com a narrativa dos 'excessos' cometidos em porões isolados, ao demonstrar que a violação de direitos humanos foi uma prática sistematicamente organizada e operacionalizada por instituições oficiais do regime ditatorial", sublinha Ceravolo.Agentes de uma rede complexa"Embora fossem chamados de torturadores, é importante entender que eles fazem parte de uma rede maior envolvida na repressão política. Eles ocupam o centro desse sistema, mas é necessário considerar também as altas hierarquias e o funcionamento mais amplo do aparato repressivo", sublinha a autora. "Ao iniciar o trabalho, nos deparamos com dois extremos: de um lado, a visão abstrata de uma máquina de violência baseada em uma doutrina; de outro, a imagem de torturadores como homens sádicos com personalidades específicas", completa a também historiadora Maud Chirio."Faltava, entre esses polos, a compreensão de que esses agentes eram, como todos nós, seres sociais — com convicções, subjetividades e inserção em uma carreira guiada por reputação, recompensas simbólicas e senso de dever. Nosso objetivo no livro foi reconstruir essa complexidade, mostrando como esses indivíduos, apesar de sua individualidade, atuavam dentro de um sistema e de uma rede socioprofissional que possibilitou tamanha violência", ressalta Chirio. A identidade dos torturadoresJoffily conta que o primeiro trabalho foi identificar quem eram os agentes da repressão. "Antes mesmo da criação da Comissão Nacional da Verdade, começamos a investigar esses indivíduos, trabalhando em paralelo aos estudos da comissão. Encontramos listas de torturadores e repressores publicadas em um jornal alternativo, o que nos permitiu identificar nomes completos e traçar perfis — civis ou militares, e suas atuações. A partir disso, decidimos focar nos oficiais militares, pois percebemos que, embora fossem apenas parte do aparato repressivo, exerciam um papel central na repressão política", conta."Recorremos, então, a documentos burocráticos do Exército — como boletins reservados, folhas de alteração e almanaques — para reconstruir suas trajetórias e compreender tanto os aspectos ideológicos quanto institucionais que os inseriram nesse sistema repressivo", diz a pesquisadora."Em nosso trabalho, evitamos adotar uma abordagem 'psicologizante' para compreender o perfil dos agentes da repressão", ressalta Joffily. "Não acreditamos que suas ações possam ser explicadas apenas por traços individuais de personalidade. Optamos por uma perspectiva histórica e sociológica, que nos permitisse analisar como determinadas gerações de oficiais militares foram formadas dentro de um contexto específico: a Guerra Fria, marcada por confrontos ideológicos e pela valorização da segurança nacional", sublinha.Leia tambémPesquisadores discutem em Paris as heranças autoritárias da ditadura militar brasileira"Dentro desse cenário, identificamos diferentes tipos de atuação — desde perfis mais burocráticos, passando por agentes engajados em operações diretas de busca e apreensão, até analistas de informação com perfil mais estratégico. Ou seja, não se tratava de um tipo psicológico único, mas de uma multiplicidade de trajetórias", lembra."Um dos aspectos centrais que nossa pesquisa busca destacar não é a diferença de personalidades entre os agentes, mas sim as diferentes posições que ocupavam dentro do sistema repressivo. É muito distinto ser um soldado que participa de prisões e atos de violência apenas por alguns meses após o AI-5, e depois se desliga do sistema, em comparação com aqueles que, ainda no início da carreira, optaram por seguir o caminho da repressão de forma especializada. Estes últimos buscaram treinamentos, formações específicas e foram atraídos pelas recompensas simbólicas e materiais que essa trajetória oferecia", defende a historiadora."Naturalmente, há diversidade de perfis psicológicos mesmo entre esses grupos — tanto entre os que atuaram pontualmente quanto entre os que fizeram carreira nesse campo. No entanto, nosso foco não foi demonstrar como a personalidade molda o comportamento, mas sim como a inserção em uma estrutura institucional específica transforma esse comportamento. A centralidade da nossa análise está justamente na relação entre posição ocupada, trajetória institucional e prática repressiva, mais do que em traços individuais", destaca Maud Chirio.Torturador: "ser ou não ser, eis a questão"Em relação à consciência dos agentes sobre a prática da tortura, Chirio destaca ser "improvável que algum deles se autodefina como torturador ou utilize esse termo como elemento de valorização pessoal ou profissional. Ainda assim, é evidente que a tortura estava plenamente integrada à missão que acreditavam estar cumprindo: a luta contra o comunismo e a subversão", contextualiza."Tratava-se de um saber prático amplamente compartilhado e legitimado no contexto da Guerra Fria, utilizado por militares franceses na Argélia e na Indochina, por agentes britânicos em colônias, e por regimes autoritários em toda a América Latina. Nesse contexto, a tortura era vista como uma técnica necessária para desarticular redes clandestinas e obter informações cruciais de forma rápida", diz.Mariana Joffily ressalta a importância de notar "o uso sistemático de eufemismos" para descrever essas práticas. "Nenhum documento oficial fala abertamente em tortura. Em vez disso, utiliza-se uma linguagem técnica e militarizada: 'obter informações', 'neutralizar ameaças', 'coletar dados estratégicos'", explica. "Essa retórica desvia o foco da violência e dissocia a prática da carga moral negativa associada à palavra 'tortura'. Dentro dessa lógica, o ato de torturar é reconfigurado como parte de uma ação legítima em defesa de um suposto bem maior — a proteção da nação contra o 'inimigo interno'. Assim, mesmo sem o reconhecimento explícito da prática, ela é justificada, normalizada e, em muitos casos, naturalizada dentro do sistema repressivo", sublinha a historiadora brasileira.Contornar o "silêncio do Exército""Uma imagem que sintetiza bem nosso trabalho é a tentativa de contornar o silêncio do Exército", diz Maud Chirio. "Para isso, utilizamos duas fontes principais: de um lado, o trabalho de vítimas e familiares, que produziram listas com nomes de torturadores e repressores; de outro, os arquivos burocráticos produzidos pelo próprio Exército, voltados à progressão de carreira e à aposentadoria dos militares. O cruzamento dessas fontes nos permitiu superar a ausência — ou destruição deliberada — dos arquivos diretamente relacionados à repressão", revela.Leia tambémHistoriadora francesa lança livro sobre humor de protesto publicado durante ditadura no Brasil"Foi um trabalho minucioso, quase artesanal, em que selecionávamos um nome e íamos atrás de informações específicas, nome por nome. Reunimos dados sobre centenas de pessoas. A tarefa foi lenta e complexa, pois lidamos com documentos áridos, de difícil acesso e repletos de siglas e termos técnicos próprios da instituição. Ainda assim, conseguimos driblar o projeto institucional de apagamento, que visava impedir a escrita de uma história sobre esses agentes. E conseguimos", comemora Joffily.Sem confronto com os agentes da repressão"Diferentemente de outras pesquisas, nós não realizamos entrevistas diretas com os agentes da repressão", explica Mariana Joffily. "A Maud [Chirio, coautora], em seu doutorado, havia feito algumas entrevistas, mas no trabalho conjunto utilizamos principalmente depoimentos já existentes, especialmente os colhidos pela Comissão Nacional da Verdade, pelo CPDOC e pelo Ministério Público Federal", especifica. "Evitamos buscar novos depoimentos por diversos motivos. Em 2015, tentamos contato com alguns indivíduos, mas fomos majoritariamente ignoradas ou recebemos respostas em que eles afirmavam preferir o silêncio. O contexto político era adverso: vivíamos um momento de crise institucional, pós-Comissão da Verdade, em que acadêmicos e jornalistas passaram a ser identificados como 'inimigos', rotulados como comunistas e tratados com desconfiança. Muitos dos agentes se mostraram ainda mais refratários, sobretudo após o trabalho do Ministério Público", explica Maud Chirio.Contexto da pesquisa nos anos Bolsonaro"Com a eleição de Jair Bolsonaro, alguns desses indivíduos passaram a se posicionar como 'vencedores', o que poderia indicar uma possível abertura para o diálogo. No entanto, nesse momento, tanto eu quanto Mariana [Joffily, coautora] já éramos associadas a setores considerados opositores, o que tornou o acesso praticamente impossível", lembra a historiadora francesa."Assim, optamos por priorizar o estudo de fontes documentais — ricas, abundantes e ainda pouco exploradas —, incentivando colegas a fazer o mesmo. Entendemos que, além da dificuldade de acesso, muitos dos que prestaram depoimentos nas audiências da Comissão da Verdade negaram participação ou forneceram informações falsas. Nosso foco, portanto, recaiu sobre a documentação escrita, que ofereceu uma base mais sólida para reconstituir a história do Estado repressor durante a ditadura", diz. O livro "Torturadores" pode ser adquirido pelo site da editora Alameda, ou das livrarias brasileiras Martins Fontes e Travessa, entre outras, além de plataformas como a Amazon. Na Europa, o livro é distribuído pela Arnoia e encontrado no site imosver.com, entre outros.
O próximo álbum de Astérix vai passar-se na Lusitânia e colocar os gauleses ao lado dos lusitanos, com uma possível aparição de Viriato. Por enquanto, não se sabe muito sobre esta nova aventura, mas em entrevista à RFI, Céleste Surugue, director-geral da editora Albert-René, falou um pouco mais desta nova aventura. O 41º álbum de Astérix vai passar-se na Lusitânia. Esta era uma aventua há muito pedida pelos fãs portugueses e no dia 23 de Outubro será o lançamento oficial desta odisseia em terras lusas. De forma a aguçar o interesse e a curiosidade desta saga que já vendeu quase 400 milhões de exemplares no Mundo inteiro, a editora Albert-René, dedicada a Astérix, mostrou os dois heróis, assim como o cão Ideiafix na calçada portuguesa.Para Céleste Surugue, director-geral da editora Albert-René, que recebeu a RFI numa sala repleta de objectos ligados a estes entrépidos gauleses, para lançar este livro faltava apenas uma boa história, algo que o autor Fabcaro ou Fabrice Caro, conseguiu encontrar."A Lusitânia foi uma escolha óbvia. É verdade que Astérix e Obélix já fizeram uma grande turné pela Europa e este era um destino que que faltava nessa jornada. Desde há muitos anos que muitos portugueses nos perguntam quando é que os nossos dois heróis lhes farão uma visita. Precisávamos de uma boa ideia, portanto não podias ser uma coisa qualquer. Precisávamos de uma boa história. E Fabrice Caro teve uma ideia que achámos muito boa e foi isso que nos fez querer levar a história adiante", explicou o editor.Quanto à história em si, o segredo é guardado pelos deuses até à saída oficial do livro. Tentámos arrancar algumas informações a Céleste Surugue que reconheceu o paralelo entre gauleses e lusitanos, dois povos que se bateram contra os 'malvados' romanos."Eu não posso revelar muita coisa neste momento. E perguntar se há paralelos entre os gauleses e os lusitanos é uma boa tentativa! Realmente, quando fizemos todo o trabalho de documentação com o nosso autor, o Fabrice Caro, ficou muito claro que a Lusitânia, ou Portugal naquela época, era um território com um povo que inicialmente resistiu fortemente aos invasores romanos. Isso aplica-se a Viriato, um herói nacional português que resistiu, mas isso foi mesmo antes da chegada de César, havendo então uma onda inicial de resistência que ainda é muito forte no imaginário português. E depois, quando César chegou, os romanos foram muito duros com os portugueses e sabemos que a ocupação romana de Portugal durante o período de Astérix foi muito difícil", detalhou.Ficou mais ou menos prometido um encontro imediato com Viriato e ainda uma saída em festa que se multiplicará em França e em Portugal. A editora prevê uma lançamento feito com cinco milhões de exemplares e que espera que rapidamente tenha muito mais edições.
Era só quem tava faltando na Maratona de Londres deste ano: Kenenisa Bekele. As medalhas da Maratona de Manaus ficaram fantásticas! O CNA News é um programa diário e é postado às 5:30 da mamhã.Estamos no Youtube, Instagram, TikTok e em podcast.
Ele não gostava das aulas de educação física e fazia o possível para fugir delas. Alguns anos mais tarde, seria incentivado a nadar por um primo triatleta. Pegou gosto pela modalidade e logo passou a correr também. Faltava-lhe o ciclismo, que começou a praticar quando ganhou uma bicicleta do pai. Porém, antes mesmo de participar de sua primeira competição, em 1993, o destino já lhe reservava um teste de resistência fora das pistas: um grave acidente de bicicleta que quase encerrou sua jornada antes mesmo de começar. O episódio, no entanto, apenas reforçou sua determinação de transformar o triathlon em mais do que um hobby. Encantou-se pela modalidade e passou a admirar a dedicação e a ousadia de grandes nomes do triathlon da época, como Marcus Ornellas e Marcello Butenas, que não apenas competiam, mas representavam o espírito do esporte que tanto admirava. A fim de atender aos anseios dos pais, ingressou no curso de Engenharia, mas não demorou a perceber que sua vocação estava na Educação Física. Sua paixão pelo triathlon e sua curiosidade sobre o desempenho humano falaram mais alto. Após graduar-se, mergulhou na pesquisa acadêmica, buscando compreender os limites da fisiologia humana em esportes de longa duração. Concluiu o mestrado em Fisiologia do Exercício no ano 2000, com um trabalho focado no treinamento esportivo voltado para triathlon e corrida. Movido pelo desejo de contribuir com a ciência e inspirar a nova geração, mudou-se para São Paulo em 2001 para ingressar no doutorado, enquanto iniciava suas atividades como professor e coordenador de cursos de pós-graduação. Em paralelo, começou a treinar dois amigos, Ivan Albano e Fábio Carvalho. Aos poucos, foi ganhando notoriedade e passou a atender mais pessoas. Esse foi o início da BR Esportes Assessoria, em 2002. Mais tarde, outros grandes nomes passariam por suas mãos, entre eles Ariane Monticelli e Bia Neres. Sua visão sistêmica do esporte também chamou a atenção do Esporte Clube Pinheiros, que o convidou, em 2013, para liderar o projeto de alto rendimento da modalidade. Com um currículo que combina títulos acadêmicos robustos e uma prática baseada em dados científicos, ele se consolidou como referência nacional e internacional. Foi convocado pela primeira vez como técnico da seleção brasileira de triathlon em 2017, guiando atletas como Miguel Hidalgo, Djenyfer Arnold e Antônio Bravo. Desempenhou papel importante nos Jogos Pan-Americanos de 2023, onde conquistou o ouro no revezamento misto, resultado que impulsionou as expectativas para Paris 2024, quando foi nomeado técnico do time nacional e trabalhou para realizar o sonho de classificar seus atletas para a participação olímpica — feito conquistado com Miguel, Djenyfer e Manoel Messias que, ao lado da experiente Vittória Lopes, foram responsáveis pela melhor performance brasileira na história olímpica do triathlon. Além disso, com sua competência e expertise, classificou dezenas de triatletas para mundiais de 70.3 e Ironman, sempre demonstrando que seu compromisso era tão científico quanto humano. Dono de um extenso histórico de publicações científicas sobre desempenho esportivo e com liderança em iniciativas como a coordenação do maior laboratório de fisiologia do exercício do Brasil entre 2004 e 2008, ele não apenas focou sua carreira no desenvolvimento de talentos, mas também compartilha o conhecimento que transforma vidas. Conosco aqui, o educador físico, Doutor em Ciências, Mestre em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo, triatleta com quatro provas de Ironman no currículo e um amante do ciclismo, cuja paixão pelo esporte tornou-se uma missão de vida: o mogimiriano Marcelo Janini Ortiz. Inspire-se! Um oferecimento @oakleybr e @technogym_brazil Onde o design encontra o esporte Combinando desempenho e design, há 40 anos, a Technogym apresenta as soluções de treino mais inovadoras do mercado. Um dos exemplos é a Technogym Ride, bicicleta que nasceu a partir da experiência da marca como fornecedora oficial de equipamentos das últimas nove edições dos Jogos Olímpicos, incluindo Paris 2024. Concebida em conjunto com os principais campeões de ciclismo, a TG Ride oferece uma vivência realista e completa de treinamento outdoor tanto para ciclistas profissionais quanto amadores. Com tela touch de 22” e resolução Full HD, ela proporciona a realização de um treino imersivo e interativo, visando a alta performance. Com a possibilidade de realizar todos os ajustes de acordo com o tamanho do usuário, incluindo as variações do pé de vela, a TG Ride oferece STI eletrônicos e integrados, a partir dos quais é possível fazer trocas de marchas e ter uma experiência completa de gestão de potência, resistência, inclinação, velocidade em subidas e porcentagem de FTP de forma precisa. Além disso, através do Pedal Printing™ é possível acompanhar a cadência, a simetria e a órbita das pedaladas. A Technogym Ride também conta com aplicativos integrados ou compatíveis, através dos quais o atleta tem, a um toque, ferramentas como Rouvy, Zwift, Bkool, TrainingPeaks, Strava, Eurosport, entre outros. As sessões de treinamento oferecidas pela Technogym Ride desafiam o atleta a alcançar as zonas de potência adequadas e a pedalar em dezenas de rotas virtuais, incluindo os destinos mais lendários do mundo. https://www.technogym.com/pt-BR/ SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.
O Fórum Económico Mundial de 2025, em Davos, reúne mais de 3000 líderes para discutir questões geopolíticas, económicas e tecnológicas. A ministra do Ambiente e Energia de Portugal, Maria da Graça Carvalho, participa no fórum sob o tema "Colaboração para a Era Inteligente", destacando a urgência de usar inovações tecnológicas de forma ética para enfrentar desafios globais. RFI: O que se pode esperar da edição deste ano do Fórum Económico em Davos?Maria da Graça Carvalho: A nossa participação, a participação portuguesa, tem sido muito útil. Eu, como ministra com a pasta da Energia, levei a mensagem de que Portugal é um país com uma quantidade abundante de energias renováveis a preços acessíveis. Estamos com um plano ambicioso de produção de hidrogénio de origem renovável, o que nos torna um país seguro e estável. Estas políticas de energia têm o apoio dos maiores partidos, tanto do governo quanto da oposição. Como foi demonstrado agora no Parlamento, com a aprovação praticamente generalizada do Plano Nacional de Energia e Clima para 2030. Portanto, Portugal é um país que tem todas as condições para atrair investimento, tanto na produção de energias renováveis quanto nas indústrias que precisam utilizar essa energia, especialmente o hidrogénio. Temos condições mais favoráveis do que vários países da Europa Central e do Norte, que durante muitos anos, na anterior Revolução Industrial, eram muito baseados no carvão e no petróleo, recursos dos quais Portugal não dispõe. Mas, neste momento, somos nós, no sul da Europa, que temos essas condições. Combinamos sol, vento e também energia hídrica. Temos uma grande quantidade de energia hídrica. Aliás, no ano passado, 71% da nossa electricidade foi de origem renovável. A energia renovável com maior percentagem foi exactamente a hídrica, com 28%, seguida da eólica com 27%, solar e biomassa. Portanto, temos condições únicas ao combinar a hídrica, que são as barragens, com o vento, com o sol e com toda a vontade política de atrair o investimento. E para isso, estamos a fazer um grande esforço de simplificação dos procedimentos, sem ser menos rigorosos, porque somos rigorosos do ponto de vista ambiental, mas sendo mais rápidos a decidir e com processos mais simples, de modo a criar um bom ambiente para o investimento tanto nacional quanto estrangeiro.Portugal atingiu 71% de energias renováveis na produção eléctrica em 2024, como dizia a senhora ministra, e tem como meta alcançar 93% em 2030. Pela primeira vez na história do Fórum Económico Mundial, em Davos, as alterações climáticas aparecem no topo das maiores preocupações dos empresários e dos líderes das maiores economias do mundo. Portugal está a fazer a sua parte na transformação energética, mas é um esforço que deve ser global?Maria da Graça Carvalho: Sim, é um esforço que deve ser global, exactamente porque é um fenómeno global. A Europa representa cerca de 7% das emissões globais e, mesmo que se reduzam completamente as emissões na Europa, o efeito será de escala mundial. Portanto, não se consegue alterar o rumo das coisas se não for com o esforço de todos. Mas eu penso que é algo que, principalmente com os eventos dos últimos um ou dois anos, levou a uma consciência muito grande das pessoas, das empresas, das cidades, dos presidentes de câmara. E, portanto, acho que é um percurso irreversível. Todos têm consciência de que o ambiente é fundamental para a qualidade de vida, para a saúde, mas também para a economia. É um factor de competitividade ter um país com ar puro, boa qualidade da água, com um ambiente com espaços verdes que emitem pouco CO2 e com poucas emissões, ou reduzindo ao máximo as emissões que perturbam a qualidade do ar. E isso é um valor que não é só um valor para o ambiente, não é só um valor para a saúde humana, é também um valor económico. Os países mais ricos do mundo são países que têm muita atenção às questões ambientais.Esteve reunida com a sua homóloga espanhola. É importante esta colaboração com a Espanha no mercado energético ibérico para fortalecer ainda mais a independência energética da região e ajudar, claro, na construção de um futuro sustentável e competitivo para os dois países?Maria da Graça Carvalho: É essencial. A nossa colaboração com a Espanha é essencial do ponto de vista da energia, porque temos um mercado de electricidade integrado, não é um mercado ibérico, e, portanto, agora temos novas regras para o mercado de eletricidade, novas regras europeias. Eu tive o privilégio de ser uma das relatores, porque era deputada europeia. Até Abril passado, tive responsabilidades nesse dossiê, mas, portanto, há todo um conjunto de novas regras para o mercado da electricidade a nível europeu. E é importante que os dois países façam também essa adaptação às novas regras, nomeadamente no que respeita às regras para o armazenamento de electricidade, com uma estratégia comum, uma estratégia em paralelo. E é isso que estamos a fazer, estamos a trabalhar em conjunto. Combinámos agora ter um grupo de trabalho dos dois directores-gerais que têm a responsabilidade da energia, exactamente para desenharmos essa estratégia de armazenagem de energia de modo semelhante.Outro ponto que é fundamental é uma boa relação com a Espanha na questão da água. Nós temos mais de 50% da nossa água vinda dos rios que nascem em Espanha. Portanto, temos esta gestão entre os dois países que é essencial. Hoje estamos a ter muita chuva e é essencial coordenarmos os planos das barragens, descargas das barragens, e é isso que estamos a fazer em contacto com os nossos homólogos espanhóis para evitar os efeitos de cheia. Portanto, é muito importante esta boa relação com a Espanha no domínio da água. No fim do ano passado, tivemos um acordo histórico em relação aos rios. Tivemos um acordo. Faltava completar a Convenção de Albufeira, que é uma convenção assinada há 25 anos sobre a gestão dos rios em comum com Portugal e Espanha. Mas havia assuntos que precisavam ser especificados, como o caso do Guadiana, sobre o qual, durante 25 anos, se tentou negociar sem conseguir chegar a um acordo. Finalmente, chegámos a um acordo, o que possibilitou termos uma utilização maior de água do Guadiana para abastecer o Algarve. Como se sabe, o Algarve tem tido e tem problemas de escassez de água. Nos últimos oito anos, tem diminuído a quantidade de água disponível no Algarve e parte do Alentejo. Era necessário, para resolver este problema, termos a autorização de Espanha para utilizar mais água do Guadiana para abastecer o Algarve. Chegámos a um acordo nisso. É possível fazer uma tomada de água de 30 milhões de metros cúbicos na região do Marão, a sul de Mértola, para aumentar a quantidade de água que pode ser utilizada no Algarve. A ministra com quem fiz este acordo no ano passado é agora vice-presidente da comissão, a senhora Teresa Ribera. Temos uma nova ministra e tive a oportunidade de confirmar e rever este acordo com a nova ministra.Aguarda-se o discurso de Donald Trump em videoconferência. O Presidente norte-americano já anunciou que os Estados Unidos vão sair do Acordo de Paris. Quais são as implicações, a seu ver, desta saída dos EUA do Acordo de Paris e as implicações económicas protecionistas que Donald Trump pode ter no âmbito ambiental? Maria da Graça Carvalho: Vamos ver. Como eu disse, a luta contra as alterações climáticas é algo que já está muito enraizado na população, nas cidades, nas empresas. Todas as empresas têm os seus planos. Praticamente todas as cidades têm os seus planos de luta contra as alterações climáticas e a defesa do ambiente. Portanto, acho que é um processo irreversível. Por outro lado, os Estados Unidos são um grande parceiro da Europa e um grande parceiro de Portugal, e assim queremos que continue a ser. O senhor ministro dos Negócios Estrangeiros também esteve presente em Davos, tudo faremos para continuar com essa boa relação e essa relação preferencial com um aliado. Iremos ver com algum optimismo o que vai acontecer.O administrador executivo da Fundação Oceano Azul, Tiago Pitta e Cunha, participa no Fórum de Davos, onde, pela primeira vez na história do evento, as alterações climáticas aparecem no topo das maiores preocupações dos empresários e líderes das maiores economias do mundo. O que se pode esperar deste reconhecimento? É possível acreditar que vai haver uma mudança?Tiago Pitta e Cunha: Essa sondagem foi feita aqui. Posso até verificar que já estive aqui em Davos em outros anos. Nos últimos cinco anos, a agenda das alterações climáticas esteve mais elevada do que está hoje, uma vez que a agenda da inteligência artificial ocupa hoje a maior parte das discussões. Eu diria que há, de facto, uma grande preocupação com o tema das alterações climáticas, porque as indústrias começam a compreender os impactos concretos que isso tem na sua capacidade de desenvolvimento, na sua produtividade. Preveem-se perdas muito elevadas do PIB, o que já havia sido indicado num famoso relatório que saiu quando o filme de Al Gore foi apresentado no início do século. Saiu um relatório feito por um grande especialista britânico na altura, que já explicava que iriam ocorrer enormes quebras no PIB mundial se as alterações climáticas não fossem combatidas. E, no fundo, perdemos muitos anos porque, entre a saída desse relatório e o filme de Al Gore, que foi em 2002, levou-se até 2015 para ter um plano em Paris, o Acordo de Paris. E depois? Ainda hoje estamos completamente fora dos trilhos dos objectivos de Paris. Portanto, temos realmente uma situação que está a chegar com muito mais força e muito mais rapidez do que todos esperavam, começando pela indústria. E é neste sentido que as campainhas estão a soar e as luzes vermelhas estão a piscar. Em 2024, passámos pela primeira vez a marca dos 1,5°C.Nas últimas edições falou-se muito e continua-se a falar do impacto ambiental gerado pelos jactos particulares, por exemplo, e da imagem elitista associada a este Fórum Económico Mundial de Davos. De que forma é que os líderes presentes podem também alinhar acções pessoais e decisões empresariais com compromissos globais de sustentabilidade? A mudança talvez passe por aí?Tiago Pitta e Cunha: Não, eu diria que não. A questão verdadeiramente não será essa.Mostrando o exemplo...Tiago Pitta e Cunha: Mostrar uma mudança. Mas sabe, acho que estamos a falar de uma escala global, mundial, para conseguir fazer estas alterações. Tudo se discute aqui. As discussões filosóficas. Davos não deixa de ser um pouco um supermercado de ideias também. E aqui, o que é interessante é que você consegue ouvir o contrário e o seu oposto de uma sala para outra. Uma pessoa pode ouvir Javier Milei, da Argentina, com uma determinada posição, e depois ouvir um filósofo a tomar uma posição diametralmente oposta sobre o que é a liberdade, por exemplo. Não há, digamos assim, homogeneidade, como muitas pessoas pensam quando pensam em Davos. Diria que há alguma pluralidade também nas discussões e nas ideias apresentadas. Isso é, digamos, o que melhor permite tirar partido do fórum.O que para mim é realmente importante e que ainda não vejo acontecer é que, mesmo aquilo que diz respeito ao clima, é sempre abordado, como é próprio da Agenda das Nações Unidas, do Clima, da UNESCO, entre clima e indústria. A questão da indústria e do clima é que a natureza fica ainda de fora. E, portanto, o tema da natureza e da biodiversidade, que é o que estamos a ver que está a falhar no mundo. As tais campainhas que estão a tocar, porque há sinais claros de que os sistemas de suporte de vida do planeta não estão a aguentar. É isso que está a criar esta mobilização e que está a levar o sector da economia a pensar, realmente, nos relatórios que existem desde o início do século e que nos diziam que iríamos baixar o PIB, baixar a produtividade, baixar o potencial de crescimento económico. Isso é verdade.A indústria e o clima não são sectores incompatíveis?Tiago Pitta e Cunha: Exactamente. Há uma relação directa entre a indústria e o clima, porque a descarbonização terá de ser feita pela indústria. A transição para uma economia verde, começando pelo sector da energia, mas incluindo todos os outros sectores, também se procura discutir. E talvez não se discuta aqui suficientemente o sector da alimentação e da agricultura, que é um sector altamente agonizante e que também precisa de ter propostas. É preciso haver políticas públicas que apoiem esse sector a fazer uma transição. A ligação entre alterações climáticas e indústria é imediata e é aquela que tem de ser feita. Mas não pode ser a única na equação. A comunidade internacional, a humanidade de maneira geral, está a esquecer da natureza.Vou dar-lhe um exemplo. Para mim, é absolutamente flagrante e uma das principais decisões tomadas pela humanidade neste século XXI, como há pouco disse, também foi o Acordo de Paris. Muitas pessoas dizem que Paris é o único plano que a humanidade tem para a sua sobrevivência no planeta. Ok, mas aquilo que dizem hoje os cientistas é que Paris sozinho não chega, porque entretanto começámos a compreender que a delapidação da natureza, que é o combustível dos nossos sistemas de suporte do planeta – a biosfera, a hidrosfera – precisa dessa natureza. E ela está a desaparecer. E por isso houve outra decisão fundamental tomada pela humanidade há dois ou três anos atrás, que foi o Pacto de Kunming, que visa alcançar 30% de áreas protegidas no planeta até 2030, e que ainda não está sequer em discussão. Não é um tema, por exemplo, em Davos, no Fórum Económico Mundial, e que é igualmente fundamental, tanto quanto Paris, para podermos continuar aqui no século XXII e no século XXIII.De que forma é que observa este cepticismo ambiental do Presidente norte-americano. Donald Trump anunciou que os Estados Unidos voltariam a sair do Acordo de Paris?Tiago Pitta e Cunha: Mais preocupado ainda porque, com tudo o que se conseguiu, apesar de tudo, de progresso com Paris, com de facto, o desenvolvimento acelerado das energias renováveis em África, também na China, não apenas no Ocidente, com políticas industriais muito mais progressistas e incentivadoras desta transição para uma economia verde, como o Green Deal na União Europeia, por exemplo, se mesmo assim não estamos a conseguir cumprir com os objectivos de Paris. Passados dez anos da entrada em vigor do Acordo de Paris, o que será então, com estes retrocessos, que eu consideraria praticamente distopias da realidade? Portanto, a preocupação é enorme.Como também hoje aqui se disse, no Fórum Económico Mundial em Davos, muitos americanos, muitos decisores americanos, principalmente económicos, também têm consciência de que muito foi feito nos últimos anos, o que leva a que o investimento e os activos económicos investidos, por exemplo, no sector de renováveis, sejam de tal forma elevados que não é possível voltar para trás. O que não vai acontecer? Não vamos descontinuar os subsídios aos combustíveis fósseis, que nos estão a matar, no fundo, que estão a agredir o planeta. Obviamente, porque isso foi comunicado pelo Presidente Trump quando tomou posse. Mas vai ser difícil desviar o sector da economia de um comboio que já está em marcha, que é o da transição para uma economia verde.
O PGR (que tomou medidas), a Justiça (que levou a mais prescrições no BES) e os autores do Barómetro da Imigração (que culpam os jornalistas) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Depois de críticas da oposição no país, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e embaixador, António Martins da Cruz, considera que Marcelo e Montenegro fizeram bem em reconhecer a proclamação dos resultados das eleições em Moçambique.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 10 Outubro 2024
Tiago Nunes é o diretor do Fest. internacional dos Açores, cuja 19ª edição leva a todas as ilhas dos Açores, em setembro e outubro, artistas como Herman José, Albano Jerónimo e Vitorino de AlmeidaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
⚠️ Faltava o primeiro capítulo de "A Favorita" neste livro, então o narrei. Espero que não tenha destoado muito em qualidade do restante da leitura ⚠️ Esta coletânea traz os contos A Rainha, O Príncipe, O Guarda e A Favorita, ilustrados e com introduções inéditas de Kiera Cass. Conheça o príncipe Maxon antes de ele se apaixonar por America, e a rainha Amberly antes de ser escolhida por Clarkson.
Mais de 10 anos depois da última visita oficial de um presidente francês ao Brasil, Emmanuel Macron desembarca na próxima terça-feira (26) em Belém, onde será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos três dias de viagem, França e Brasil esperam um impulso das parcerias bilaterais, com a expectativa de assinatura de pelo menos 10 contratos em áreas como energia, tecnologia e segurança. Apesar das afinidades entre os dois líderes, divergências importantes mancharam a reaproximação de ambos os países desde a eleição de Lula. Os quatro anos de mandato de Jair Bolsonaro, na sequência do mandato-tampão de Michel Temer, marcaram um resfriamento inédito desta relação de mais de 200 anos de amizade, alçada ao nível de parceria estratégica desde 2006.Macron, no poder desde 2017, demonstrou interesse limitado pela América Latina no seu conjunto: ele é o único presidente francês a não ter realizado nenhuma visita oficial aos países da região, jejum que agora será rompido no Brasil.“Antes tarde do que nunca. Eu diria que é uma visita necessária, em que ele estará acompanhado de uma delegação de empresas francesas, organizada pelo movimento das empresas da França em parceria com a CNI, afinal tem um aspecto econômico bilateral muito importante nesta viagem: o Brasil é o principal mercado de investimentos diretos da França em países emergentes”, frisa Stéphane Witkowski, presidente do Bale Conseil e respeitado consultor sobre o Brasil ao meio empresarial francês.Se, por um lado, a volta ao poder de Lula em 2023 foi celebrada por Paris, desde então o posicionamento antagônico entre o petista e Macron sobre o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, além de outros temas da geopolítica internacional como a guerra na Ucrânia, não favoreceram uma retomada tão frutuosa quanto a imaginada. Em janeiro, a presidência francesa chegou a anunciar o encerramento das negociações do tratado com o Mercosul – bloqueadas, em grande parte, pela oposição aberta de Paris.Oposição francesa ao acordo com o MercosulWitkowski, que também preside o Conselho de Orientação Estratégica do Instituto de Altos Estudos da América Latina (IHEAL-Paris), afirma que ao contrário do meio agrícola, os industriais franceses não veem a hora de o texto ser ratificado.“Eu tenho a convicção de que os dois presidentes são inteligentes e entendem as preocupações de cada lado. Macron hoje diz que se opõe ao acordo da maneira como ele está colocado, mas quando ele foi eleito, estava totalmente a favor deste tratado”, ressalta. "Do ponto de vista dos interesses da França a longo prazo, o acordo é importante. Muitas empresas querem que ele aconteça, pelas oportunidades que abre em infraestrutura, comércio, energia, indústria – na França como em outros países, como Espanha, Alemanha ou Portugal”, aponta.As recentes manifestações de agricultores europeus contra o acordo somadas à proximidade das eleições parlamentares europeias, em junho, fazem que com que “não tenha clima” para o presidente francês voltar a se pronunciar em favor do texto, reconhece uma fonte da diplomacia brasileira, garantindo que esse imbróglio “não azeda” as relações entre os dois líderes.Embora os franceses estejam entre os maiores empregadores estrangeiros no Brasil, com mais de 1,1 mil empresas francesas instaladas no país, a balança comercial bilateral é baixa e relativamente estável há vários anos. Foram € 8,4 bilhões em 2023, o que coloca o Brasil no 34º lugar na lista de parceiros comerciais da França. No sentido inverso, os franceses são ocupam a 27ª posição entre os fornecedores do Brasil.Potencial na economia verdeAtualmente, os franceses são os quartos maiores investidores estrangeiros diretos no Brasil, de perfil diversificado. O potencial de ampliação é grande, em especial nos setores ligados à economia verde, com conversas sobre projetos de produção de hidrogênio e em energias renováveis, além de gás e até nuclear.A França é um player mundial importante, mas a concorrência internacional é cada vez maior – com destaque para o avanço da China, maior parceira comercial do Brasil, na economia da sustentabilidade. “Faltava um impulso político, e espero que não seja apenas uma visita e seja uma ação mais estruturada, com um programa bilateral ativo, a participação de ministros e instituições – inclusive porque a estratégia chinesa na América Latina deveria ser um argumento suplementar para a França querer fechar o acordo com o Mercosul”, observa Witkowski. “Se ele não for concluído positivamente, os chineses vão ocupar ainda mais esse espaço.”Está no radar a assinatura de um contrato entre a Origem Energia e a gigante francesa Engie, para viabilizar a estocagem subterrânea de gás natural na bacia de Sergipe. Atualmente, o gás é reinjetado no subsolo devido à falta de infraestruturas para escoá-lo.Agenda no BrasilDepois de Belém, sede da COP30 em 2025, Lula acompanhará Macron em visita à base naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde são finalizados dois submarinos da Marinha em cooperação técnica com a Naval Group francesa, além de um terceiro a propulsão nuclear. Outros dois submarinos convencionais já foram entregues. Em seguida, o líder francês viaja para São Paulo, onde participa de um fórum empresarial na Fiesp, com cerca de 300 empresários dos dois países, e encerrará a viagem com uma visita de Estado à capital federal. Em Brasília, Macron será recebido com honras por Lula e visitará o Senado.A viagem acontece no ano em que o Brasil exerce a presidência rotativa do G20. Paris apoia as prioridades da agenda brasileira: combate à pobreza e à fome e aumento dos investimentos na transição ecológica. O último presidente francês que esteve no Brasil foi o socialista François Hollande, em dezembro de 2013.
A população de Porte de la Chapelle, um dos bairros mais pobres da capital francesa, já sente a diferença nas ruas, após a construção da Arena Adidas para os Jogos Olímpicos Paris 2024. O novo complexo esportivo será inaugurado neste domingo (11) com um jogo do time Paris Basquete contra e equipe de Saint-Quentin, válido pela 23ª rodada do campeonato francês, e atividades para a comunidade. "É muito bom, foi rápido. Eles tiraram todos os mendigos que ficavam aqui, arrumaram e limparam tudo. Estamos contentes", diz Charlotte, uma dona de casa residente na área.A RFI também conversou com um grupo de estudantes entusiasmados com a abertura do novo estádio. "É muito bom, organizaram o bairro. Vai desenvolver a região, vai mudar tudo", afirmou um deles. "Vamos poder fazer esporte quando quisermos, haverá mais segurança, vamos receber os Jogos Olímpicos", destacou outro jovem. "Estamos orgulhosos", concluíram os amigos. A Arena Porte de la Chapelle foi a única obra construída dentro da capital francesa para os Jogos Olímpicos Paris 2024. Os demais espaços de competição já existiam e foram apenas reformados. O local receberá as provas de ginástica rítmica, badminton, parabadminton e halterofilismo paralímpico. O projeto saiu do papel em menos de quatro anos. As autoridades esportivas e municipais pensaram no legado que deixariam para a comunidade, que poderá usar o estádio depois dos Jogos. Faltava nessa área da zona norte de Paris um novo centro esportivo e cultural, diz a prefeitura. "A sala principal, com 8 mil lugares, poderá acolher eventos esportivos. Haverá um clube residente, o Paris Basquete, que poderá fazer todos os seus jogos aqui. Mas é também uma sala para receber outros eventos esportivos", explica Pierre Rabadan, encarregado de Esporte, Jogos Olímpicos e Paralímpicos na prefeitura de Paris. "Haverá muitos concertos e eventos culturais, uma sala que tem todas as últimas inovações e normas em vigor, e que é inovadora em muitos aspectos, como a confecção dos assentos em plástico reciclável, a acessibilidade para diferentes tipos de deficiência, o que se faz de melhor hoje em termos de construção", completa. Projeto ecológicoLocalizado a 2,5 km da Vila Olímpica, o complexo é composto por uma arena principal, dois ginásios poliesportivos anexos, espaços para eventos e um grande terraço. A fachada é revestida com alumínio reciclável. O design ecológico privilegia materiais de construção de origem orgânica, principalmente a madeira que sustenta o telhado e pode ser vista em diversos locais. "Temos materiais de qualidade para o uso escolar e de clubes, vemos a importância que foi dada ao projeto para a cidade. Não é só a grande arena que é bem feita, mas todo esse equipamento que foi feito para o bairro", destaca Eve Brunelle, da prefeitura de Paris. "A arena permitirá o desenvolvimento desses clubes locais, que terão um desempenho melhor, com a infraestrutura adequada", acrescenta."Durante os Jogos, todo o complexo será utilizado. Os ginásios servirão para aquecimento dos atletas e as áreas externas para a infraestrutura de mídia. Mas em dias normais, mesmo quando houver jogo do clube residente na arena ou um show programado, no ginásio haverá os estudantes e os clubes, até dez da noite, sete dias por semana", completa Brunelle.AcessibilidadeA Arena Porte de la Chapelle é a primeira na França com um selo de acessibilidade. "É a única sala que obteve o selo de acessibilidade. As equipes vieram averiguar que nesse aspecto estamos no mais alto nível. Esse selo permite dizer que a arena será acessível para pessoas com mobilidade reduzida, com dificuldades visuais e de audição, é uma arena acessível universalmente", diz o secretário municipal para mobilidade, transportes, desenvolvimento, ecologização, Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Pierre Lombard."Para os que têm dificuldade de visão, temos orientação na arena, acentuando os contrastes e os painéis de sinalização com letras bem visíveis. Nos corredores, há faixas de orientação nos rodapés para que possam se localizar", aponta Lombard. Ao todo, 80% da superfície do edifício será coberta por vegetação, numa paisagem que se integra aos parques e jardins ao redor."Sobre este telhado há duas coisas específicas. Atrás de mim, há 6 mil metros quadrados de telhado vegetalizado. A terra já foi colocada, o gramado vai crescer na estação certa, e é um dos maiores que temos em Paris. É uma proeza técnica ter essa quantidade de terra sobre um telhado, o primeiro desse tamanho em Paris", afirma Pierre Rabadan. "Atrás de você, há uma central fotovoltaica para podermos ter um equipamento o mais autônomo possível em energia. Além desse equipamento que está terminado e que vamos inaugurar, é todo um bairro que está em transformação", finaliza.
John McClane, agente do departamento de polícia de Nova York, tenta salvar sua esposa, Holly Gennaro, e outras pessoas que o terrorista alemão Hans Gruber tomou como reféns durante a festa de Natal no Nakatomi Plaza, em Los Angeles. Para fechar o ano, no Filme que Faltava dessa temporada, um grupo de jovens analisa um dos maiores clássicos de ação, do natal, dos anos 80 e, ainda por cima, a careca do Bruce Willis! @podcastporao Instagram YouTube Twitter TikTok Acompanhe o Porão: Feed RSS Spotify Apple Podcasts Deezer Amazon Music YouTube Music #cinema #filme #filmedeacao #durodematar #diehard #brucewillis #stallone #schwarzenegger #podcast #podcastbrasil #season4
Faltava um Fernando Pessoa com sua destreza para traduzir os dilemas do dia a dia em palavras, né? Nesse episódio, a gente trouxe poemas das primeiras páginas desse livro que trouxe devaneios do poeta português que alegava não servir para viver, mas serviu vida em cada palavra. --------- APOIE O NOSSO PODCAST E AJUDE A GENTE A CONITUNUAR! orelo.cc/hojetem picpay.me/hojetem apoia.se/hojetempodcast patreon.com/hojetem
Neste episódio, Ieda de Oliveira conversa com o escritor, coordenador de projetos culturais e sociais para as ONGs Grandhotel Cosmopolis e.V. e ZAM e.V. e professor de yoga, que atualmente mora na Alemanha, Fabiano Martucci sobre sua trajetória e seu mais novo livro, lançado pela Folha de Relva Edições.
Números do Catecismo [2581-2584] O Catecismo nos recorda, a partir da leitura de hoje, que Deus usou da pedagogia da Revelação para ensinar o seu povo a rezar. "O templo devia ser, para o povo de Deus, o lugar da sua educação para a oração: as peregrinações, as festas, os sacrifícios, a oblação vespertina, o incenso, os «pães da proposição», todos esses sinais da santidade e da glória do Deus altíssimo e tão próximo, eram apelos e caminhos de oração. Muitas vezes, porém, o ritualismo arrastava o povo para um culto demasiadamente exterior. Faltava-lhe a educação da fé e a conversão do coração. Foi essa a missão dos profetas, antes e depois do Exílio." Para aprofundar o tema, fizemos a leitura de um texto do papa Francisco. Baixe o Plano de Leitura Oficial: https://linktr.ee/ocatecismoem1ano
O treino livre 1 do fim de semana do GP de Las Vegas teve pouco mais de dez minutos de pista, bandeira vermelha de oito mais minutos e o cancelamento subsequente. O motivo foi uma tampa de bueiro, que trombou e fez a Ferrari de Carlos Sainz levar a pior. Após as primeiras voltas de reconhecimento e percepção de que havia quase nada de aderência na pista, os tempos cronometrados começavam a aparecer. Foi nesse momento, com pouco mais de 12 minutos de treino, que a bandeira vermelha apareceu. Sainz estava parado na pista. Demorou um pouco até que ficasse claro que o piloto teve encontro com uma oscilação enorme, que danificou o carro. Inicialmente, porém, não se sabia do que se tratava. Quando veio a informação completo, chegou logo com o complemento: tratava-se de uma tampa de bueiro, e o treino estava cancelado. Fórmula 1 e FIA têm cada uma a sua cota de decisões contestáveis e dias que gostariam fazer todo mundo esquecer. Mas o que aconteceu na madrugada desta sexta-feira (17) se aproximou de uma chacota no já por natureza bufão GP de Las Vegas. O relógio local apontava 2h30min (7h30 de Brasília, GMT-3), quando finalmente o treino livre 2 começou. E Charles Leclerc foi o líder, mas pouco importou o que aconteceu na tabela de tempos. O motivo pelo atraso foi segurança. Durante o TL1, após cerca de dez minutos de bandeira verde, Carlos Sainz se chocou contra uma tampa solta de bueiro na reta e destruiu a parte inferior do carro, causando bandeira vermelha e, em seguida, o cancelamento do treino após apenas alguns minutos. Esteban Ocon também bateu ali e danificou gravemente o chassi, que teve de ser mudado. Começou, então, uma força-tarefa entre FIA, F1 e organização da prova para analisar todos os bueiros da pista e trabalhar ativamente em 30 destes para adequá-los às necessidades de segurança no traçado. “Após a inspeção, detectamos que foi o molde de concreto que cerca a tampa do bueiro que falhou. Temos de checar todos os outros bueiros, o que vai levar algum tempo”, afirmou A FIA em comunicado àquela altura. O TL2 começou a ser assunto. Decisão inicial foi aumentar a sessão em 30 minutos, para 1h30min, tentando compensar o cancelamento do TL1. Mas a atividade foi adiada e empurrada da 0h local (5h de Brasília) para 2h. Depois, 2h15; aí, 2h30. Como a F1 deveria entregar a pista para voltar a fazer parte da convivência diária de Las Vegas às 4h, o horário ficou apertado. No meio da busca por realizar o TL2 e sem tempo para escoar as pessoas antes das 4h, a organização decidiu esvaziar as arquibancadas antes do TL2 e realizar o treino sem público. Faltava saber se haveria, de fato, o treino. E teve, mesmo com gente mexendo nos buracos até instantes antes da bandeira verde. Mas, completamente perdida no personagem, a F1 expulsou até mesmo os fotógrafos após metade do treino. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP de Las Vegas de Fórmula 1 AO VIVO e EM TEMPO REAL. No sábado, o TL3 está marcado para as 1h30 (de Brasília, GMT-3), enquanto a classificação começa às 5h. Em SEGUNDA TELA, o GP acompanha a etapa com transmissões da classificação, da sprint e da corrida. Na sexta-feira, no sábado e no domingo, o BRIEFING repercute tudo que acontece na etapa estreante.
Leia “Pedro começou a falar: "Agora percebo verdadeiramente que Deus não trata as pessoas com parcialidade, mas de todas as nações aceita todo aquele que o teme e faz o que é justo.” Atos 10:34,35 Reflita: O que nos une é maior do que o que nos separa Cornélio era um oficial do exército romano. Os primeiros seguidores de Jesus eram judeus, mas Cornélio não. No entanto ele amava a Deus, orava e fazia muitas coisas boas para as pessoas. Faltava a ele conhecer a Cristo. Por isso, mesmo fazendo parte de um povo completamente distante do Senhor como os romanos, Deus o viu e providenciou a salvação para ele e sua família. Cornélio foi o primeiro gentio registrado nominalmente no Novo Testamento a ser convertido ao cristianismo. Precisamos lembrar que Deus tem somente um povo. A divisão religiosa não foi concebida pelo nosso Pai, isso é algo completamente humano. Portanto, não devemos criar unidade, mas apenas manter a unidade que o Senhor já criou. No livro da Vida seu nome não terá ao lado a referência da denominação a qual pertence. Portanto, que sejamos conhecidos não pelo que nos divide, mas pelo que nos une: o amor a Cristo. Ore Pai amado, obrigada porque tenho muitos irmãos e irmãs de várias denominações. A todos posso chamar de irmãos porque conhecemos a Cristo e fomos feitos filhos de Deus por meio da vida de Jesus. Que isso seja sempre maior do que qualquer diferença doutrinária.
Cadê os eternos baixinhos? Bem no dia das crianças, falamos sobre a rainha de todos os baixinhos, Xuxa. Ela é dona de hits, records de álbuns vendidos e tem até Grammy. Mas, hoje vamos analisar o álbum dela que completou 25 anos agora, o "Só Faltava Você". Quer relembrar a época baixinho? Coloca o fone e venha! Instagram: @voltaodisco Edição: Layla Policarpo --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/voltaodisco/support
Eles estão de volta e trouxeram reforço! O lendário grupo de mercenários liderado por Barney Ross (Sylvester Stallone) tem uma nova missão explosiva: impedir o início da Terceira Guerra Mundial. Quando as coisas saem do controle, Christmas (Jason Statham) e os novos membros da equipe (Megan Fox, 50 Cent e Tony Jaa) são recrutados para impedir que o pior aconteça. Nesse episódio extra do Filme que Faltava, assistimos e conversamos sobre Os Mercenários 4. @podcastporao Instagram YouTube Twitter TikTok Acompanhe o Porão: Feed RSS Spotify Apple Podcasts Deezer Amazon Music #cinema #filmes #acao #filmesdeacao #comedia #stallone #statham #50cent #expend4bles #mercenarios #mercenarios4 #podcast #podcastbrasil
Heranças da ditadura ainda assombram o país no século 21 Por Rafael Cardoso - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro Ni perdón, ni olvido! O grito de ordem - que em português pode ser traduzido como "nem perdão, nem esquecimento" - é ecoado há décadas por aqueles que buscam justiça contra torturadores, assassinos, mandantes e cúmplices da ditadura militar no Chile. Há exatos 50 anos, no dia 11 de setembro de 1973, as Forças Armadas, lideradas pelo general Augusto Pinochet, deram um golpe de Estado, que encerrou o governo socialista e democrático de Salvador Allende. O país se juntava, então, a outros vizinhos latino-americanos que estavam sob o controle de governos autoritários, como era o caso do próprio Brasil desde 1964. Foram 17 anos até que o Chile voltasse a ter eleições presidenciais e as Forças Armadas deixassem o poder. Mas as heranças sombrias desse período continuam a se fazer presentes na sociedade chilena. Enquanto alguns lutam há décadas para achar os corpos dos familiares desaparecidos na ditadura, ressurgem forças de extrema-direita e negacionismos, e o país têm dificuldades para substituir uma Constituição criada no governo Pinochet vigente até hoje. Relembrar o golpe e a ditadura, nesse contexto atual, é um exercício importante de memória e de resistência contra um passado que insiste em não ir embora. Seja no Chile, no Brasil ou no restante do mundo. Salvador Allende e Unidad Popular Formado em medicina, Salvador Allende construiu uma carreira ativa na política. Integrou o Partido Socialista tão logo este foi fundado em 1933, deputado por Valparaíso e Quillota e ocupou o cargo de ministro de Saúde, Previdência e Assistência Social entre 1938 e 1941. A partir de 1945, se manteve no cargo de senador durante 25 anos. Durante esse período, concorreu à presidência da República quatro vezes. Foi apenas na última, em 1970, que conseguiu ser eleito. Apoiado por uma coligação de partidos de esquerda chamada Unidad Popular, Allende teve 36% dos votos. Uma vitória apertada em relação ao segundo colocado, Jorge Alessandri, da coligação de direita, com 34,9%; e 27,8% do terceiro, Radomiro Tomic. Pela primeira vez na história, um político socialista e marxista chegava ao governo de um país por meio de votação popular. O projeto político ficou conhecido como a “experiência chilena”, que significava a via democrática até o socialismo, sem uma ruptura revolucionária. Apesar do começo promissor, o governo Allende teve que lidar com um país ideologicamente polarizado, com um contexto internacional desfavorável de Guerra Fria e com as próprias disputas internas da esquerda. Uma ala grande da Unidad Popular era favorável a seguir o caminho de Cuba, que em 1959 havia se tornado um país socialista pela via armada. “Principalmente no primeiro ano de governo, vai se criar uma sensação mais ou menos geral de bem-estar. As primeiras deliberações são de elevação salarial, o que vai gerar um consumo desenfreado de bens duráveis e não duráveis, especialmente domésticos. Então isso faz com que haja uma sensação de bonança e apoio a um governo que se mostra exitoso. Já no ano seguinte, começam os problemas com inflação, bloqueio norte-americano e isolamento do Chile em relação à social-democracia europeia, à União Soviética e à China. Isso agrava os problemas econômicos o governo começa a entrar em um movimento declinante”, diz o historiador Alberto Aggio, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Ele lançou em junho desse ano o livro 50 anos do Chile de Allende: Uma leitura crítica. Crescia, dessa forma, a oposição interna ao governo e o apoio dos Estados Unidos à derrubada de Allende. No dia 11 de setembro de 1973, os militares decidem bombardear o Palacio de La Moneda, sede presidencial. Allende comete suicídio e tem início longos 17 anos de ditadura. Pinochet e a ditadura Augusto Pinochet era o Comandante do Exército do Chile quando aconteceu o golpe. Com o fim do governo Allende, uma Junta Militar assumiu o poder no país. Pinochet foi nomeado Chefe Supremo da Nação em junho de 1974 e, em setembro, presidente da República. Posição em que se manteria até 1990. A ditadura militar se caracterizou por destruir o sistema democrático, encerrar os partidos políticos, dissolver o Congresso Nacional, restringir o quanto pode os direitos civis e políticos e por violar direitos humanos básicos. No plano internacional, ficou marcada por integrar a Operação Condor, uma aliança entre ditaduras da América do Sul para reprimir opositores políticos, e pelo alinhamento com os Estados Unidos no contexto da Guerra Fria. Apesar das semelhanças, as ditaduras chilena e argentina colecionaram tensões, principalmente por causa de conflitos sobre a delimitação de fronteiras. A disputa pelo Canal de Beagle, na Patagônia, quase levou os dois países a uma guerra em 1978 e só foi apaziguada por uma mediação do papa João Paulo II. Para os que viveram a ditadura chilena, talvez nenhuma memória seja mais traumática do que a constante violação de direitos humanos. Relatórios oficiais dão conta de que mais de 40 mil pessoas foram vítimas dos militares, o que inclui torturados, mortos e desaparecidos. Os principais afetados foram políticos de esquerda, dirigentes sindicais, militantes e simpatizantes de partidos socialistas. Por meio de uma base ideológica chamada de Doutrina de Segurança Nacional, três órgãos de Estado colocaram em prática o projeto de destruição dos que consideravam inimigos do regime: Forças Armadas, Carabineros de Chile e Polícia de Investigações. Outros departamentos foram criados especialmente para a repressão: Dirección de Inteligencia Nacional (DINA, 1974-1977), Comando Conjunto (1975-1977) e Central Nacional de Informaciones (CNI, 1977-1990, sucessora da DINA). Uma série de lugares foi transformada em centros de tortura ou campos de concentração, como o Estadio Nacional (1973), Estadio Chile (1973), o navio-escola Esmeralda (1973), Academia de Guerra Aérea (1973-1975) e a Isla Quriquina (1973-1975). O fotojornalista brasileiro Evandro Teixeira foi enviado, pelo Jornal do Brasil, ao Chile em 1973 para cobrir o golpe militar e lembra de um ambiente permanentemente hostil. Mesmo sob constante vigilância, ele conseguiu registrar o tratamento violento contra presos políticos no Estádio Nacional e ser o primeiro a fotografar Pablo Neruda morto, ainda no hospital. O poeta chileno foi vítima de envenenamento, segundo resultado de uma perícia internacional feita em 2023. Mas foi um acontecimento, em tese mais simples do que os anteriores, que levou Evandro a passar uma noite na prisão. "Faltava carne de vaca para a população, que só comia galinha e porco. Eu estava andando pela cidade e passei em frente ao Ministério da Defesa. Vi um carro de açougueiro parado e um cidadão entrar com um boi inteiro nas costas para o pessoal do quartel. Achei uma sacanagem e fiz a foto", lembra Evandro. "Não olhei para trás. Tinha uma patrulha passando e me levou preso. Eu tive de tentar enrolar o capitão que me interrogou, fingir que tinha tirado a foto por acaso e dizer que eu era contra os comunistas. Como tinha um toque de recolher todo dia a partir das 18 horas, passei a noite lá, com medo de ser fuzilado na rua, e ele me liberou no dia seguinte". Chicago Boys e Neoliberalismo Assim que tomaram o governo, os militares decidiram implementar um conjunto de medidas para abrir a economia chilena ao capital privado e estrangeiro. Eles entendiam que o Estado deveria diminuir sua participação em alguns setores. Adotou-se, principalmente entre 1974 e 1982, de forma ortodoxa, os postulados neoliberais dos Chicago boys. Foram chamados assim os economistas chilenos que seguiram os estudos de pós-graduação na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, e, ao regressarem, passaram a influenciar as políticas econômicas do Chile centradas em privatizações, redução do gasto público, abertura ao mercado externo e reforma trabalhista. Indicadores macroeconômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB), tiveram variação positiva na maior parte do tempo em que durou a ditadura. Mas as classes altas foram as principais beneficiadas. Não houve distribuição de renda e a desigualdade social foi uma das marcas desse período. Somaram-se a isso índices altos de desemprego, diminuição de salários, aposentadorias e quebras de empresas. Movimentos sociais e redemocratização Uma nova Constituição nacional foi aprovada em 1980, por meio da qual Pinochet estendia em pelo menos mais oito anos o cargo de presidente. Mesmo diante desse reforço de poder, do crescente autoritarismo e dos mecanismos de repressão, os movimentos de oposição conseguiram se reorganizar durante a ditadura militar. Os primeiros dez anos da ditadura são conhecidos por dificuldades maiores de mobilização. Mas a partir de 1983, uma série de protestos começou a tomar conta do país. “É preciso destacar a reorganização subterrânea levada a cabo por variados e distintos atores sociais e instituições. Entre eles, integrantes de alas da Igreja Católica; movimentos por direitos humanos, com articulações no exterior; as universidades e a ação dos estudantes para retomar as organizações estudantis; além de uma rede solidária e política constituída no interior dos bairros periféricos de Santiago. Esses últimos lugares dariam aos protestos muitos de seus atores, como os jovens desempregados, sem perspectiva e sob vigilância violenta”, diz a historiadora Fernanda Fredrigo, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Diante da pressão social crescente, a ditadura se viu obrigada a convocar um plebiscito em 1988, para que a população decidisse sobre a continuidade do regime militar. Mesmo que não tenham sido apresentados prazos concretos para isso, o processo teve adesão grande da população, com mais de 92% dos habilitados para votar indo às urnas. As opções eram o “Sim” pela continuidade e o “Não” pelo término do regime. O “Não” venceu. Em 1989, foram realizadas as primeiras eleições presidenciais. O vencedor foi o candidato da coligação Concertación, o democrata cristão Patricio Aylwin Azócar. “As mobilizações sociais foram fundamentais na superação do medo, o que não é pouco; no abalo da crença quanto à despolitização total da sociedade; na retomada da ação política conjunta, fazendo emergir grupos políticos num contexto em que as agremiações pareciam apenas fragmentadas; na experiência de 'unidade' da esquerda; na reinvenção das formas de luta cotidianas; e na associação das diferentes formas de luta: greves, paralisações, trabalho lento”, analisa Fernanda Fredrigo. A democracia estava de volta em 1990, mesmo que sob profundos questionamentos. Afinal, Augusto Pinochet deixara a presidência, mas continuava como líder das Forças Armadas. Em 1998, voltaria à política oficial para assumir o posto de senador vitalício. No mesmo ano, seria detido durante uma viagem a Londres para tratamento médico. Sobre ele pesava um mandado de busca e apreensão, e pedido de extradição para a Espanha, onde era acusado por violação aos direitos humanos. Ficou mais de 500 dias em prisão domiciliar, mas contou com a ajuda do governo britânico, que o extraditou de volta para o Chile. Em 2002, renunciou ao cargo de senador vitalício. Em 2004, investigações no Senado dos Estados Unidos apontaram que ele tinha contas secretas fora do Chile, no valor de quase US$ 30 milhões, frutos de corrupção enquanto era ditador. Pinochet morreu em 2006, sem nunca ter sido julgado oficialmente pelos crimes que cometeu. Questões mal resolvidas do passado Durante quatro mandatos, de 1990 a 2010, a coligação Concertación dominou a presidência do Chile. Nos três primeiros, foi mantido o modelo neoliberal de economia. E apesar de terem dado ênfase nesse período aos gastos públicos nas áreas sociais e terem conseguido taxas altas de crescimento econômico, os governos não conseguiram resolver os problemas históricos de distribuição de renda. Entre 2006 e 2022, o país alternou entre as presidências da socialista Michelle Bachelet e do direitista Sebastián Piñera. No período, destacam-se a “Revolução dos Pinguins”, em maio de 2006, o maior protesto de estudantes da história do país, com mais de 600 mil pessoas exigindo reformas educacionais. E os protestos de outubro de 2019, cujo estopim foi o reajuste de passagens do transporte público, e que envolveram mais de um milhão de pessoas. O resultado foi a convocação de um plebiscito em 2020, em que 78,27% dos votos decidiram pela criação de uma nova Constituição. Em 2021, Gabriel Boric, do partido de esquerda Convergência Social, venceu as eleições presidenciais e iniciou o mandato em 2022. Para os defensores de um país mais progressista e comprometido com a igualdade social, a eleição representou um momento de esperança. Para alguns analistas, Boric se tornou símbolo de um modelo de renovação para as forças de esquerda. “Boric é uma figura importante para a esquerda mundial. O Chile é um país pequeno, mas que sempre teve uma posição distinta. A esquerda, em lugares como a Nicarágua ou a Venezuela, é completamente anacrônica: só tem um ponto de apoio que é a China. Em outros casos, a esquerda democrática está na política latino-americana e pode ser dito que ele é progressista. Mas precisa avançar do ponto de vista das relações sociais e culturais, porque mantém alguns vícios conservadores”, analisa o historiador Alberto Aggio. Em setembro do ano passado, o texto da nova Constituição, considerada progressista, foi votado e rejeitado por 62% da população. O que colocou o país em um novo impasse: ao se manter preso em normas e direitos definidos em 1980 na ditadura militar, não resolve entraves históricos que bloqueiam o desenvolvimento social. Simbolicamente, também não consegue dar um passo importante para enterrar os vestígios da ditadura que assolou o país durante 17 anos. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
Acreditem, tem "alquimistas" da internet que inventaram que se misturar diesel na gasolina e até utilizar o óleo para limpeza da lataria. Se você tem alguma dúvida sobre esta dica ou sobre mundo automotivo, envie um email para: borisresponde@autopapo.com.brPara ouvir dicas todos os dias, siga o nosso canal no Spotify
Confusão é o que não falta no prédio onde Waldisney (Alexandre Lino) trabalha como porteiro. Todo dia é um bafafá entre os vizinhos, mas ao lado da zeladora Rosivalda (Cacau Protásio), ele é craque em manter essa bagunça organizada. Tudo isso muda quando o prédio é assaltado e Waldisney agora precisa provar para o delegado (Maurício Mafrini) que ele pode até ser meio atrapalhado, mas ladrão ele não é, não! Nesse episódio extra do Filme que Faltava, assistimos e conversamos sobre O Porteiro. @podcastporao Instagram YouTube Twitter TikTok Acompanhe o Porão: Feed RSS Spotify Apple Podcasts Deezer Amazon Music #podcast #podcastbrasil #cinema #filmes #nacional #comedia #oporteiro
Todo mundo foi pego pela Barbiecore - e nós também! Chamamos a influenciadora, e nossa amiga pessoal, Dandara Pagu, para comentar sobre o filme do ano e outras futilidades! Siga a Dandara: @dandarapagu Siga a gente: @donosdarazaopodcast Seja um apoiador do podcast: https://apoia.se/donosdarazao Telegram: t.me/doninhostelemodi PUBLICIDADE: atendimento@farra.media
Após a misteriosa morte do Padre Miguel, sua irmã, Grace (Jena Malone), decide viajar até o convento onde ele vivia na Escócia para descobrir o que realmente aconteceu. Sem confiar na versão oficial da Igreja, ela investiga por conta própria e descobre uma trama envolvendo assassinatos, sacrilégios e a verdade sobre seu próprio passado. Nesse episódio extra do Filme que Faltava, assistimos e conversamos sobre O Convento (Consecration). @podcastporao Instagram YouTube Twitter TikTok Acompanhe o Porão: Feed RSS Spotify Apple Podcasts Deezer Amazon Music #podcast #podcastbrasil #cinema #filmes #misterio #imagemfilmes #terror #horror #suspense #thriller
Para onde você iria se pudesse viajar para qualquer lugar do mundo? Paul (Patrick Gibson) e Sophie (Sophie Wilde) são contratados como estagiários em uma empresa misteriosa de Londres, mas logo percebem que aquele não é um ambiente convencional. Enquanto se acostumam com o jeito peculiar dos companheiros de trabalho, Paul recebe a missão de encontrar O Portal Secreto, um objeto capaz de transportar as pessoas para qualquer lugar do mundo num piscar de olhos, e agora precisa impedir que ele caia nas mãos erradas. Nesse episódio extra do Filme que Faltava, assistimos e conversamos sobre O Portal Secreto (The Portable Door). @podcastporao Instagram YouTube Twitter TikTok Acompanhe o Porão: Feed RSS Spotify Apple Podcasts Deezer Amazon Music #podcast #podcastbrasil #cinema #filmes #misterio #fantasia #magia #oportalsecreto #theportabledoor #imagemfilmes
Denisha Montgomery Smith, mãe e casada tinha 27 anos quando ingressou no Exército em janeiro de 2021 em um esforço para sustentar seus três filhos pequenos. Em maio de 2022 ela foi enviada para Wiesbaden, na Alemanha, para uma missão temporária e as coisas pareciam estar indo bem. No entanto em julho, ela entrou em contato com a família e de forma desesperada disse que algo grave havia acontecido. Faltava somente um mês para ela reencontrar seus filhos, seus pais e seu marido quando ela foi encontrada morta. O que realmente aconteceu neste caso? O que aconteceu com Denisha Montgomery Smith?
Faltava a segunda metade da época. Demos tudo, perseguimos até ao final e... Três títulos depois chegámos a uma conclusão sobre a época... Vêm aí mais episódios de rescaldo!
Leitura bíblica do dia: Êxodo 17:1-7 Plano de leitura anual: 2 Reis 17–18; João 3:19-36; Um relatório australiano descreveu “uma história sombria” de seca, calor e incêndios extremos. O ano fora horrível com chuvas esparsas transformando os arbustos ressequidos em pavios. Incêndios violentos devastaram o campo, os peixes morreram e as colheitas cessaram. Faltava um recurso que geralmente consideramos natural — a água, que precisamos para viver. Israel sofreu igual dilema. Enquanto eles acampavam no deserto empoeirado e árido, lemos que: “não havia água para beberem” (Êxodo 17:1). As pessoas estavam com medo. Suas gargantas estavam secas. A areia escaldava. Seus filhos estavam sedentos. Aterrorizado, o povo “se queixou de Moisés”, exigindo água (v.2). Mas o que Moisés poderia fazer? Apenas buscar a Deus. E Deus deu instruções estranhas a Moisés: “…chame alguns dos líderes […] Bata na rocha e dela jorrará água que o povo poderá beber” (vv.5-6). Assim, Moisés o fez e dela jorrou uma corrente de água, o suficiente para o povo e seu gado. Naquele dia, Israel reconheceu que o seu Deus os amava ao prover água em abundância. Se você estiver passando por uma seca ou deserto na vida, saiba que Deus está ciente disso e está com você. Seja qual for a sua necessidade, ou o que estiver lhe faltando, você pode encontrar esperança e renovo em Suas águas abundantes. Por: Winn Collier
Uma família herda uma velha e espetacular casa de um excêntrico tio, mas ela parece ter uma perigosa armadilha preparada para eles. A família agora está sob o mesmo teto de um espírito que está determinado a libertar os outros que estão aprisionados. Encurralados, pai e filha se deparam com a força de espíritos vingativos que destruirão quem ousar se colocar no caminho. Pegos numa frenética corrida para se salvarem antes que seja tarde demais, percebem que a casa é um enigma que contém a chave para a salvação... ou destruição. No terceiro episódio do Filme que Faltava, assistimos e conversamos sobre um dos clássicos (ou não) trash do começo do milênio. @podcastporao Instagram YouTube Twitter TikTok #podcast #podcastbrasil #cinema #filmes #horror #terror #suspense #trash #gore #thir13enghosts #13ghosts #13fantasmas
Ao encontrar-se hoje com os discípulos de Emaús, cuja fé foi sepultada no último Sábado Santo, Jesus começa a explicar-lhes que a sua Paixão, Morte e Ressurreição já estavam claramente profetizadas nas Escrituras. Faltava-lhes ainda a inteligência necessária para sair da superfície da Palavra escrita de Deus e compreender, em sua profundidade, que todas e cada uma de suas passagens dizem respeito, direta ou indiretamente, à Palavra viva do Pai, ao Verbo feito carne para a redenção do homem. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 12 de abril, e continue celebrando conosco a Páscoa vitoriosa de Nosso Senhor!
Mais um episódio da série "O que Significa Isso em português" Olavo e Letícia explicam essa estrutura muito útil para estrangeiros..No Episódio AO VIVO de hoje, Olavo conversa com estudantes de português. Uma grande oportunidade de aprimorar o nível de uma língua, de fato, é conversando..** Aulas de conversação com Olavo - Se você quiser praticar conversação comigo, eu recomendo o site Italki. Cadastre-se através desse link: https://www.italki.com/affshare?ref=af4861564 pra você ganhar créditos e agendar suas aulas..TELEGRAM (CONTEÚDOS EXCLUSIVOS) - https://t.me/portuguespraforapodcast.Nós somos um podcast brasileiro que produz conteúdos em português especialmente para estrangeiros que estão estudando a língua portuguesa, que gostam do Brasil e também para todos que apreciam reflexões, motivações e buscam sempre aprender algo novo. Dicas de português, diálogos reais, vocabulário e regras de gramática do português. Tudo isso você encontra aqui.Se é o seu caso, convidamos você a acessar nossos links para não perder nenhum episódio e ficar conectado com muitas dicas e informações. Siga nossas redes sociais: Instagram https://bit.ly/32VDWg l e Facebook https://bit.ly/3jVMJ9h . Você pode acessar o nosso podcast também no YouTube https://bit.ly/2NUsuxE e pelas principais plataformas de podcasts --- Spotify: https://spoti.fi/2Qbd85N --- Apple Podcast: https://apple.co/2QcBoVj --- Deezer: https://bit.ly/2YkG9Rh --- Castbox: https://bit.ly/32e9yxn ---Google poscasts: https://bit.ly/3hhMUuDEnvie sua dúvida, crítica ou sugestão de tema para o podcast pelo email: portuguesprafora@gmail.com vai ser um prazer saber o que você quer ouvir ;)Nos vemos em breve… Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
O governo alemão anunciou nesta segunda-feira, 30, um pacote de medidas que poderão ser implementadas nos primeiros cem dias do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no valor de cerca de 200 milhões de euros (cerca de R$ 1,1 bilhão), para ações na área ambiental. A cifra foi anunciada durante entrevista coletiva conjunta entre a ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, e ministra Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze. O ministro das Comunicações do governo Lula, Juscelino Filho, direcionou R$ 5 milhões do orçamento secreto para asfaltar uma estrada de terra que passa em frente à sua fazenda, em Vitorino Freire (MA). A propriedade também abriga uma pista de pouso para seu avião particular e um heliponto. Faltava uma boa estrada para levar à Fazenda Alegria. E mais: a discussão sobre a política de preços da Petrobras e as dificuldades do IBGE para terminar o censo de 2022. Ouça estas e outras notícias desta segunda-feira, 30, no "Eldorado Expresso".See omnystudio.com/listener for privacy information.
Women's AM no Era o que Faltava!
Mafalda Santos é atriz, guionista, escritora e veio ao Era o que Faltava falar, entre outras coisas, de dimensões paralelas.
O jornalista e escritor esteve no Era o que Faltava.
Jurandir Filho, Thiago Siqueira, Rogério Montanare e Fernanda Schmölz conversam sobre "Avatar", filme de 2009 que detém a maior bilheteria de todos os tempos. Ele retornou aos cinemas 13 anos depois em 3D e IMAX com uma versão remasterizada. Continua sendo um filme impactante? É o melhor 3D da história? James Cameron vai conseguir surpreender todo mundo novamente com "Avatar: O Caminho da Água"? A história é clichê? Como o filme conseguiu atrair tanta gente? Por que "Avatar" não é um filme tão falado? Faltava virar franquia? || CONHEÇA AGORA A LIONSGATE+ - O que você quiser assistir, você encontra aqui na Lionsgate+! Muitos filmes e séries!
SD158 - Como administrar seu negócio na saúde. Neste episódio, a conversa é com os médicos Nancy e Luís Gasparini falando sobre o sonho de empreender, desafios de manter o negócio sustentável, importância da cultura da excelência, mindset, o papel dos colaboradores, a importância da tecnologia, e muito mais. Nancy e Luís Gasparini são empreendedores há mais de 25 anos, prestam serviço de consultoria com a Nagata & Gasparini e escreveram um livro para dividir com os colegas médicos as dores próprias da profissão e como gerir o seu próprio negócio. Link para dissertação de mestrado do Dr. Lorenzo Tomé: ACESSE AQUI! Link para o livro do casal de médicos Gasparini: Como administrar sua clínica Neste episódio, o que você vai encontrar: O background da Nancy Formada em medicina pela USP de Ribeirão Preto. Tinha um sonho de empreender compartilhado com o marido Luís. Há 26 anos estuda sobre Gestão de Negócios. Fez MBA em Economia Comportamental e não para de estudar. O background do Luís Médico formado pela USP de Ribeirão Preto. Especialista em Diagnóstico por Imagem e habilitação em Ultrassom. Focava antes na arquitetura da clínica para ter maior eficiência. Hoje está focado na sustentabilidade. O começo de tudo A vontade de ter a própria clínica começou com um sonho de quem não tinha noção de administração e do que era empreender. O dinheiro para a compra de um apartamento foi investido na montagem da própria clínica e o casal Gasparini trabalhou sem parar e sem tempo para ter uma vida normal. Faltava a eles a visão macro de pessoas e processos. O caminho para o crescimento Ajuste dos processos; Investimento de tempo em estudo e em certificação ISO; Estudo de estratégias; Pedido de ajuda. Mudança de mindset Pensar em estratégias é trazer otimização para os processos e garantir sustentabilidade. Trazer capacitação e consultorias para dentro da empresa ajudam na mudança dos processos. A mudança de cultura organizacional exige tempo para que todos entendam e a comunicação se torne efetiva. Os agentes da mudança O papel do colaborador é fundamental para transformar a cultura da empresa e então poderem seguir com o mesmo propósito. A redução da hierarquia e o incentivo à autonomia do colaborador podem eliminar a necessidade do microgerenciamento do negócio: todos ganham com isso. OKR Os gestores definem os objetivos. O time busca os resultados-chave. Na saúde, o cuidado deve ser maior ao buscar por resultados, porque envolve a preservação da vida. O papel da tecnologia para impulsionar o negócio O cliente está acostumado às facilidades que a tecnologia proporciona e espera isso também nos serviços prestados pelas clínicas. Observar as facilidades tecnológicas oferecidas no dia a dia podem ajudar o médico a ter ideias para uso no seu próprio negócio. Parcerias tecnológicas podem trazer ganhos para o paciente e otimizar o processo. Tecnologia não substitui humanização e empatia. Pessoas atuam em pontos mais estratégicos. A clínica criou um produto digital baseado na dor gerada no processo: localização do paciente dentro da clínica em sua trajetória entre procedimentos. Comunidade Online Saúde Digital Podcast Você é médico? Quer interagir com o Lorenzo Tomé e com outros colegas inovadores da medicina digital? Entre na Comunidade do Podcast Saúde Digital na SD Conecta! Assista este episódio também em vídeo no YouTube no nosso canal Saúde Digital Ecossistema! ACESSE AQUI! Episódios Anteriores - Acesse! SD157 - Medicina reativa, preventiva e preditiva SD156 - Healthtech de finanças ou Fintech de saúde? SD155 - Da Lâmpada ao Prontuário Eletrônico: Philips healthcare SD154 - Startup Klivo: gestão inteligente de crônicos. SD153 - Elekta: líder mundial em radio-oncologia Música | Declan DP - Climb "Music © Copyright Declan DP 2018 - Present. https://license.declandp.info | License ID: DDP1590665"
Faltava vitória em clássico? Faltava uma goleada? Faltava uma atuação maiúscula em um jogo grande? Não falta mais. Pela partida de ida das oitavas da Copa do Brasil, o Timão fez 4 a 0 no Santos e respondeu à altura a linda festa que a torcida fez na Neo Química Arena. Careca Bertaglia, Henrique Toth, Marcelo Braga e Pedro Suaide falam sobre a grande noite em Itaquera, que lavou a alma do torcedor, encerrou o tabu contra rivais em 2022 e empolgou a Fiel. Em pauta, o impacto dos retornos de Willian e Fagner, a evolução do trabalho de Vítor Pereira, mais uma partida enorme dos garotos da base e muito mais.
Falamos com a Maestrina Joana Carneiro no Era o Que o Faltava!
David Fonseca no Era o que Faltava!
Falamos de infertilidade neste Era o que Faltava. Ficamos a conhecer a história de Joana Freire.
Olavo Bilac esteve no Era o que Faltava à conversa com o João Paulo Sousa e a Ana Martins.
É um dos Expensive Soul e esteve no Era o que Faltava com o João Paulo Sousa.
É psicóloga clínica e esteve no Era o que Faltava à conversa com o João Paulo Sousa e a Ana Delgado Martins.
O realizador veio ao Era o que Faltava para uma conversa com o João Pedro Sousa e com a Ana Delgado Martins!
A maior parte das mulheres compartilha com Ana este mesmo sonho: ter um filho. Mas para isso Ana precisou percorrer o caminho do milagre. Existem muitas Ana´s nos dias de hoje: qual é o sonho que você precisa realizar? Que anseio é este que arde o seu coração? O que te falta para ser realmente feliz? Ouça e compartilhe este podcast de Juanribe Pagliarin com seus amigos e conhecidos!!!
Foi a ver de receber Pedro Mexia no Era o que Faltava!
Faltava um nerd para falarmos de assuntos de tecnologia, né? Professor da Singularity University, colunista do UOL, empresário e muito nerd, Ricardo Cavallini abordou diversos assuntos interessantes do mundo da tecnologia e da cultura Maker.Aqui você vai aprender sobre temas como:- O que é Rotoscopia e como ela é usada nos efeitos especiais- Inteligência artificial e para onde vai a tecnologia- O que é Singularidade tecnológica- Primeiro computador em uma agência de publicidade- Vivemos em uma Matrix?- Cultura maker- Programação e lógica- Primeiro site p0rn0 na globo.com- Enquetes inusitadas no site p0rn0- Como o 5G vai melhorar nossa infraestrutura- Internet das coisas- Carros autônomos, quais são os possíveis problemas e benefícios- Blockchain- Como funciona o Pagamentos de NFT?- Entre outros…Se você curtiu esse bate papo, compartilhe com mais pessoas, curta e deixe o seu comentário aqui para nós.APRESENTADORES:Thiago Buchler: @tbuchlerMentor Neto: @mentor_netoInstagram: @nasinternaspodTwitter: @nasinternasTelegram: https://t.me/nasinternasE-mail: contato@nasinternas.com.brNAS INTERNAS:https://www.youtube.com/watch?v=5R47aonwLJkCORTES NAS INTERNAS:https://www.youtube.com/channel/UCnQs...
COMO DEUS FEZ CHOVER DINHEIRO SOBRE JUANRIBE PAGLIARIN JOVEM Ele não tinha dinheiro nem pra comer. Faltava tudo. Então, mesmo contrariado e sem fé, ele fez uma coisa para Deus. E, em apenas 7 dias, a sua vida financeira deslanchou! Ouça este podcast e descubra como foi! Siga-me nas Redes Sociais: Instagram: https://www.instagram.com/juanribe/ Facebook: https://www.facebook.com/juanribe Twitter: https://twitter.com/juanribe Youtube: https://www.youtube.com/juanribe