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Dans cet épisode, nous vous emmenons au Cap-Vert.Cet archipel volcanique au large de l'Afrique de l'Ouest séduit par ses paysages contrastés et son ambiance envoûtante. Son hospitalité chaleureuse et son atmosphère détendue font du Cap-Vert une destination unique qui invite à l'évasion et à la découverte. Quelles îles visiter au Cap-Vert pour un circuit de 10 jours ?São Vicente, pour sa cultureSanto Antão, pour ses randonnéesSal, pour ses plages.São VicenteSi vous souhaitez réserver un [séjour au Cap-Vert: https://www.selectour.com/cap-vert/sejour] et que vous vous posez la question sur quelle île choisir au Cap-Vert, nous vous conseillons de débuter par São Vicente.C'est une île riche en découvertes, des terres volcaniques et des petits villages perchés. On peut visiter Mindelo, capitale culturelle de l'archipel, classée au patrimoine mondial de l'UNESCO.São Vicente est aussi connu pour son carnaval, c'est sûrement l'événement le plus important de l'île chaque année et il regroupe énormément de visiteurs. Il s'apparente un petit peu au carnaval de Rio. Profitez-en pour monter sur le Monte Verde et surplomber toute l'île. São Vicente est méconnue pour ses plages préservées comme celle de Calo.Santo AntãoSeconde île à choisir si vous voulez visiter le Cap-Vert, il s'agit de Santo Antão.C'est l'île la plus verte et la plus fertile de l'archipel capverdien. Ils sont producteurs de fruits et légumes, connus pour le fromage de chèvre et ont des plats typiques tels que la cachupa.Découvrez Ponta do Sol, un démarrage de randonnée qui va nous permettre de faire le point sur le nord de l'île. Allez jusqu'au Pico da Cruz, une montagne à 1585 mètres de hauteur, où vous aurez une vue à 360 degrés sur Santo Antão et les autres archipels du Cap-Vert.Il y a de jolies plages méconnues comme celle de Tarrafal de Monte Trigo.On terminera par la vallée de Paul comparé à un véritable jardin d'Éden.SalDernière île à choisir si vous voulez visiter le Cap-Vert en 10 jours, direction l'île de Sal.Il y a la plage de Santa Maria où le sable est doré et les eaux sont d'un bleu cristallin. On peut visiter Pedra de Lume, un village où est abrité également les salines. On peut également proposer de faire une sortie en buggy sur la partie sable.On peut aussi aller du côté d'Espargos, capitale de l'île de Sal et ville dynamique où vous trouverez un marché avec des produits frais, des épices, des spécialités locales et des boutiques d'artisanat.Terminez par Buracona qui est surnommé l'œil bleu, c'est une grotte sous-marine qui est vraiment spectaculaire. Pourquoi voyager au Cap-Vert ?C'est une destination qui a plusieurs facettes : le côté nature, le côté randonnée, le côté balnéaire et le fait que ça peut se visiter toute l'année. N'hésitez plus, partez au Cap-Vert !Si vous souhaitez en savoir plus sur la destination et, pourquoi pas, préparer votre prochain [séjour au Cap-Vert: https://www.selectour.com/cap-vert/sejour], n'hésitez pas à faire appel à nos [experts: https://www.selectour.com/agent/recherche?postalCode=&city=&favoriteDestination=CV&page=2] ! À bientôt dans le cockpit !Hébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
O músico, autor, compositor e antigo Ministro da cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio deslocou-se esta semana aos estúdios da RFI antes de participar no festival musical "Au fil des voix", na sala de concerto 360 aqui em Paris, onde vai tocar e cantar neste sábado 1 de Fevereiro a partir das 20H00. Por ocasião deste certame que homenageia este ano alguns países de África Lusófona pelos 50 anos das suas respectivas independências, Mário Lúcio representa Cabo Verde, com o seu novo álbum lançado oficialmente neste 31 de Janeiro.Este novo trabalho que é o seu sétimo álbum em nome próprio, intitula-se "Independance", com "A" para evocar a palavra "dança". Nele, o músico recorda e retoma alguns dos êxitos do pós-independência. Com 10 anos de idade na altura em que o seu país conquistou a liberdade, Mário Lúcio lembra-se nomeadamente do fervilhar musical daquela época e diz que a sua vida mudou completamente com a independência.RFI: Quais são as sonoridades deste novo álbum?Mário Lúcio: Quando nós falamos de independência ou de qualquer acontecimento, nós temos a parte analítica e depois temos uma memória escondida. E é engraçado que isto só me aconteceu há pouco tempo. Qual é a minha memória da independência? Eu tinha dez anos. Para além de analisar, é bom lembrar-me das festas. Mas qual é a memória? É a música. Portanto, há pessoas que têm memória de lugares através dos cheiros e a música, porque em 1975 chegaram a Cabo Verde músicas desconhecidas para nós. Nós somos um arquipélago de uma música muito particular no contexto africano e mundial. Uma mistura de música, de reminiscências de música africana com música europeia. E de repente, chega-nos a música do continente africano. Até lá, eu ia sempre a uma mercearia muito pequenita, lá no Tarrafal. O senhor tinha um gira-discos. O que é que nós ouvíamos? Era Roberto Carlos, Luiz Gonzaga e também ouvíamos muita música norte-americana, James Brown, Otis Redding, Percy Sledge. Era o que nós ouvíamos. É como se nos negassem o acesso à música do continente. África estava efervescente havia algumas décadas. Vários países foram independentes nos anos 60 e digamos que esconder isso evitava o contágio. Mas, de repente, chega a música da Guiné-Bissau -que nós não conhecíamos- na mesma língua. A música da Guiné-Conacri, aquelas guitarras, a música de Angola e a música do Congo, mais a música do Senegal, Gana, Camarões e Nigéria, mas também a música das Antilhas, Martinica, Guadalupe, Haiti. Então, é como se nós tivéssemos também achado a nossa própria identidade. E por casualidade, nós começamos a tocar essas músicas, aprender no violão os primeiros acordes que eu aprendi de uma música de um cantor chamado Prince Nico Mbarga. E a música chamava-se "Aki". Eram dois acordes. E depois fui tocar no grupo Abel Djassi, na cidade da Praia, quando fui lá estudar. E já tocávamos nos bailes nocturnos. Os bailes duravam das 20h00 às 05h00. Tínhamos repertório com 100 músicas. Fazíamos quatro intervalos e basicamente eram essas músicas. Então, depois que eu tomei a minha profissão do músico, depois de exercer outras profissões, sempre com a música, tinha o sonho de um dia recuperar essas memórias. Eu não sabia como é que haviam de vir e eu lembrei-me que era o som ligado à dança. Essas músicas chegaram com as danças. Eu lembrava no Tarrafal, as casas, umas casas muito velhas, cheias de gente, rapazes e meninas, cada um no seu canto, a dançar essas músicas, a tentar descobrir uma forma de dançar. As nossas danças são sempre muito coladas, o homem e a mulher. E esses ritmos não exigiam muito malabarismo. Então, a palavra "independance" reflecte a minha memória da independência. São músicas ligadas à dança. E esse disco é um disco para dançar. Felizmente, toquei muitos anos em baile. É uma coisa que eu gosto de fazer, então é um testemunho, digamos assim, uma homenagem a essa época.RFI: Como é que foi todo esse trabalho de recolher as músicas do seu baú pessoal e reformulá-las?Mário Lúcio: As coisas têm os seus mistérios, não é? Normalmente, todos os meus discos, eu vou ao baú e lá selecciono às vezes 60, 80 músicas. Depois passa para 40, 20. Levo para o estúdio 20 músicas. E de repente gravo 12. Ou saem as 12, ou saem oito ou dez. Este processo não. Eu compus todas as músicas de uma assentada. Passei duas noites, compus todas as músicas, excepto a música "Independance", que eu compus no estúdio. Mas, como havia ali alguma coisa para dizer, há muito tempo que nós estávamos à espera que venha esse tipo de música, esse tipo de ritmo. Então, foi muito rápido. E eu sabia o que que as músicas estavam a dizer. E vieram já com o seu ritmo, seu balanço. As letras todas desceram rapidamente e a única música que eu gravei é um tema que eu fiz que se chama "Minha Bio", que é exactamente a minha biografia, que é uma música muito icónica na minha vida. Eu nunca tinha feito uma música sobre mim ou para mim. Esta sim conta a história do meu nascimento e também é uma música acústica. É mesmo uma pausa dentro do disco.RFI: é também uma espécie de balanço pessoal de uma longa carreira que começou quase praticamente depois da independência.Mário Lúcio: Obrigado por essa pergunta, porque eu não tinha sentido isso ainda. E é verdade. Acho que sim. A minha vida está muito ligada à independência, isto é, até os nove anos de idade não se sabia na minha aldeia, o que era um menino precoce. Então eu sofri muita protecção, sobretudo das mulheres mais velhas. A minha avó e a minha tia-avó. A minha mãe não ligava muito. Ela estava sempre a parir. Então a minha avó tomava conta. E aos dez anos, de repente, eu encontrei um poema no bolso das calças do meu irmão, um poema sobre Amílcar Cabral. Isto mudou a minha vida. E isso me levou à música, porque detectaram-me na rua a recitar poemas. Tinha uma memória fabulosa. E o Estado adoptou-me: "temos que lhe dar uma educação especial, porque isso ainda vai ser gente, não é?" Ainda há poucos dias encontrei o antigo Primeiro-Ministro Pedro Pires e ele ria muito. Ele foi lá à minha casa ao Tarrafal e dizia "realmente somos amigos há 51 anos, não é?" Ele está com 95, mais ou menos isso. E olhamos para trás, disse "Olha aquele encontro". Parece que ele se sente satisfeito e muito orgulhoso disso. Então, na verdade, estes 50 anos de dependência são 50 anos de um percurso da noite para o dia. Nada do que eu estava a fazer, do que estava previsto, depois eu vim a fazer, que era ser um pescador ou um pedreiro lá da zona, com muito poucas condições, como não tiveram o resto dos meus irmãos ou dos meus vizinhos. A independência trouxe isso. Estudei e tive acesso às artes. Tive acesso à universidade, tive acesso, depois, às condições que foram criadas depois da independência para as crianças, para os adolescentes. E também fui recebendo. Fui reciclando e dando também. Hoje, quando olho para trás, do alto dos meus 60 anos, tenho 50 anos de dádiva e de gratidão. Porque, na verdade, logo que eu comecei, com dez anos, eu já era músico na minha aldeia e também no grupo Abel Djassi, lá no Tarrafal, com instrumentos e dávamos concertos. E já aos 15, eu era profissional, a meio termo porque eu era estudante, mas tocava também nos bailes. De modo que isto também, essa pergunta é uma prenda para mim. Vou agora pensar nisso nos próximos dias. Como é que, na verdade, é um balanço junto com a história do meu país.RFI: E relativamente à História do seu país? Quando olha para esses 50 anos de percurso livre para Cabo Verde, como é que olha para todo este caminho já atravessado?Mário Lúcio: Tem dois lados, a independência, como a descolonização, esses reveses do domínio e também do aprisionamento e do cerceamento da liberdade. Esses reveses são sempre positivos, porque o homem nasceu para ser livre e feliz e dentro disso tem as matizes que é ser amado, amar, ser generoso, ter ética. Várias coisas. Mas, na verdade, tem o outro lado. Muitos países africanos pioraram as suas condições para as suas populações depois da independência. Isso é inaceitável. Um povo livre, um povo autónomo e países com muita riqueza, não é aceitável que passem a viver igual ou pior do que antes da independência. Cabo Verde é uma belíssima excepção. Eu não sei as razões. Evidentemente, podemos analisá-las. A formação desse povo é uma formação diferente, a escolaridade. Cabo Verde, em 1975, tinha uma taxa de analfabetismo de 75%. Hoje tem (uma taxa de alfabetização) acima de 98%. E então isso faz com que seja um país que progride todos os dias. Em Cabo Verde, é o progresso, o desenvolvimento humano. O desenvolvimento económico é apenas um índice. Mas o desenvolvimento humano passa por ter escolas. A escolaridade obrigatória e gratuita é boa, como existe em Cabo Verde, ter saúde, nós temos uma saúde básica boa. Em Cabo Verde, ter liberdade, liberdade de expressão e outras liberdades identitárias, respeita-se isso. Em Cabo Verde, os Direitos Humanos são respeitados e é um país onde todo o mundo trabalha. Não está infestado de corrupção e de ditaduras. Eu tenho uma sorte. Hoje a minha bandeira é as últimas eleições autárquicas em Cabo Verde. Portanto, as eleições foram no domingo e na segunda-feira todo mundo foi trabalhar. Nas minhas palestras falo da democracia de Cabo Verde, mas desta vez falo com mais felicidade porque houve uma região da ilha de Santiago, acho que era São Lourenço dos Órgãos, onde o vencedor saiu por um voto. Está a ver em África ou no mundo, ou nos Estados Unidos, algum candidato que vence o outro por um voto e não houve briga, não houve manifestações? Muito bem. Vamos recontar, contar, recontar. E se alguém tiver dúvidas, existem as instâncias próprias. Isso é saudável, de modo que quando se sente a maturidade para um povo ser livre e cuidar dos seus destinos, os resultados são como os resultados que existem em Cabo Verde e vários outros países. Vale a pena. E esse processo de Cabo Verde valeu a pena.RFI: Algum ponto talvez menos positivo, que também mereça a sua atenção? Alguma coisa que talvez possa melhorar em Cabo Verde, a seu ver?Mário Lúcio: O mundo todo! Eu acho que neste momento há uma desumanização da política, há uma desumanização da economia, há uma desumanização do próprio ser humano. E isso tem a ver com várias situações sociais. Quando o ser humano não tem acesso à cultura, é uma parte de si, principalmente a parte invisível, que é a alma da pessoa, que está a ser menosprezada, desvalorizada. Quando a pessoa não tem acesso à educação, está a ser-lhe negada uma das vias do progresso e do desenvolvimento humano. Em relação ao meu país, o que eu acho é que, também por fazermos parte do mundo, julgo que temos correcções a fazer. Essas correcções têm a ver exactamente com colocar a felicidade e a liberdade e o acesso ao progresso humano no centro das políticas e não ir, digamos assim, na moda e com o vento das várias possibilidades que estão a existir, de tornar o ser humano secundário, em que se dá demasiada importância às máquinas e à ganância. Então, acho que o Cabo Verde também está a sofrer disso nesse momento.RFI: Cabo Verde faz parte dos países que são homenageados pelos 50 anos das suas respectivas independências no festival "Au fil des voix" aqui em Paris. Como se sente por representar o seu país neste festival?Mário Lúcio: Eu nunca pensei ser um "representante oficial". Mesmo quando eu estava no governo. Mas na verdade, no outro dia, na minha aldeia, na minha vila, um historiador parou-me na rua para me cumprimentar e disse "que orgulho! Mas saiba uma coisa tu és património do Tarrafal." E eu disse "olha, eu que nasci com espírito livre e nunca quis pertencer a nenhuma agremiação e não ser nada para nada". Mas eu disse "para a minha pequena vila, eu aceito, então sou património". E quando me dizem que eu represento o meu país, tomo como uma leveza. Isto é o meu país. Representas ou sentes-te representado nas minhas acções. Por isso, também faço as minhas acções com a maior qualidade possível. E faço-as num contexto internacional, mundial, para que a sua representação não seja menos do que a sua realidade. Tenho trabalhado para isso.RFI: Está a lançar neste momento o seu novo disco. Como é que vai ser a sua actualidade nos próximos meses?Mário Lúcio: Bom, esse disco vai-me fazer tocar bastante. Como já não tocava em bailes, festivais, quero fazer bailes mesmo. Vai ser uma descoberta para as novas gerações, porque é um disco para se ouvir de pé. É um disco para libertar energias. Então, vamos fazer muitas turnês. Muitos concertos e já começamos. Agora vou a Cabo Verde descansar. Em Março, retomo e por aí adiante. Em Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto. Setembro, Outubro, Novembro, já está tudo encaminhado. Hoje, vivo no Tarrafal, onde eu nasci, na minha cabana, e é onde quero estar mais tempo. Então começo a fazer as turnês de forma diferente. Não longas turnês, mas muito compactas, a vir à Europa, ir a outras partes do mundo, trabalhar e logo regressar para o meu mar, o meu sol, o meu povo, a minha terra.RFI: O que é que gosta de ouvir neste momento?Mário Lúcio: Eu sou muito eclético. Mas eu diria que se me dessem para escolher cinco músicas para ouvir permanentemente, escolheria, "Gracias à La Vida" de Violeta Parra, se possível interpretada por Mercedes Sosa. Ouviria também "Imagine" de John Lennon. Ouviria "What a Wonderful World" do Louis Armstrong e ouviria uma das "chaconnes" e "partidas" de Johann Sebastian Bach para violino e para violoncelo. E também ouviria "Sodade" na voz de Cesária Évora.Eis a programação do festival "Au fil des voix": https://www.aufildesvoix.com/
En marge de la francophonie, les festivaliers sont invités dans la grande salle à une soirée « poésie sonore ». VMDN accueille l'un des nouveaux visages du RnB francophone, la chanteuse cap-verdienne Ronisia. Son dernier album Era 24 est un cocktail d'influences musicales et de sonorités afro et caribéennes parfois teintées de rap. Ronisia est née à Tarrafal, au nord de l'île de Santiago, au Cap-Vert, il y a 24 ans. Elle a surtout grandi en France, dans la région parisienne. Son premier single posté sur les réseaux sociaux a affolé les compteurs. Elle revendique aujourd'hui de plus d'1,8 millions d'abonnés sur TikTok, 944.000 followers sur Instagram, plus d'1 million d'auditeurs mensuels sur Spotify. Sans oublier le prix de la Révélation féminine à la cérémonie des Flammes en 2023. Ses musiques sont teintées de sonorités afro-caribéennes et ses paroles sont parsemées de créole cap-verdien.Ronisia est l'invitée de VMDN en direct de la Gaîté Lyrique. Café GourmandSolène Gardré nous fait découvrir l'exposition « Ce qui nous rassemble, langues, langages etimaginaires » dont les œuvres questionnent leur rapport à la langue française, aux langues et aux imaginaires des mondes francophones.Emma Garboud Lorenzoni a assisté à la première soirée du festival de la Francophonie, le Francomédie Club. Dédiée à l'humour, elle y a rencontré les talents francophones de la comédie.José Marinho a rencontré Lo'Jo. La bande de Denis Péan revient avec un treizième disque, Feuilles fauves.
En marge de la francophonie, les festivaliers sont invités dans la grande salle à une soirée « poésie sonore ». VMDN accueille l'un des nouveaux visages du RnB francophone, la chanteuse cap-verdienne Ronisia. Son dernier album Era 24 est un cocktail d'influences musicales et de sonorités afro et caribéennes parfois teintées de rap. Ronisia est née à Tarrafal, au nord de l'île de Santiago, au Cap-Vert, il y a 24 ans. Elle a surtout grandi en France, dans la région parisienne. Son premier single posté sur les réseaux sociaux a affolé les compteurs. Elle revendique aujourd'hui de plus d'1,8 millions d'abonnés sur TikTok, 944.000 followers sur Instagram, plus d'1 million d'auditeurs mensuels sur Spotify. Sans oublier le prix de la Révélation féminine à la cérémonie des Flammes en 2023. Ses musiques sont teintées de sonorités afro-caribéennes et ses paroles sont parsemées de créole cap-verdien.Ronisia est l'invitée de VMDN en direct de la Gaîté Lyrique. Café GourmandSolène Gardré nous fait découvrir l'exposition « Ce qui nous rassemble, langues, langages etimaginaires » dont les œuvres questionnent leur rapport à la langue française, aux langues et aux imaginaires des mondes francophones.Emma Garboud Lorenzoni a assisté à la première soirée du festival de la Francophonie, le Francomédie Club. Dédiée à l'humour, elle y a rencontré les talents francophones de la comédie.José Marinho a rencontré Lo'Jo. La bande de Denis Péan revient avec un treizième disque, Feuilles fauves.
O Tarrafal assinalou no fim-de-semana passado o centenário do nascimento de Amílcar Cabral com o festival Pela Paz. "Com este festival queremos reforçar a referência do Tarrafal como um lugar de paz e símbolo de liberdade", conta-nos porta-voz do festival, Madair Feire. O curador do evento, músico, escritor e antigo ministro da cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio Sousa, explica a sua relação com Amílcar Cabral, líder revolucionário e intelectual que lutou pela independência de Cabo Verde e da Guiné-Bissau. Uma inspiração na obra, literatura e música de Mário Lúcio. "Tenho uma relação espiritual com Cabral, em dimensões que nem eu entendo bem. Vejo-o com frequência e quando escrevi o romance sobre ele, tivemos vários diálogos. O livro apareceu por acaso, mas foi Amílcar Cabral que mudou a minha vida. Um dia encontrei um poema dele, recitava-o na rua e viram em mim uma criança um pouco precoce. Ajudaram-me a ter acesso a uma educação porque os meus pais eram pobres", conta.Cabral mudou a vida de "todos os cabo-verdianos, ao dar a sua própria vida em troca da liberdade e da independência, defendendo sempre uma filosofia sem ódio. A guerrilha foi necessária, sim, mas ele tinha uma noção de paz. Escreveu várias cartas ao governo português a pedir diálogo, mas nunca obteve resposta. E quando a repressão aumentou, os outros tiveram que se defender e ele continuou a defender a via da paz", acrescentou.Mário Lúcio nasceu e vive no Tarrafal e fez questão que a primeira edição do festival Pela Paz decorresse nessa vila: "Costumam dizer que temos um coração de pescador porque os pescadores têm uma enorme paciência; deitam a linha na água e ficam ali horas e horas sem apanhar um peixe. Aqui encontramos uma paz natural".A cultura foi um dos pilares fundamentais no processo de libertação e desenvolvimento de Cabo Verde e da Guiné-Bissau. Amílcar Cabral acreditava que a cultura era um dos principais elementos de resistência contra o colonialismo, defendendo a ideia de que a preservação e valorização da identidade cultural de um povo eram essenciais para o sucesso da luta pela independência. "No Tarrafal tivemos a prisão e estiveram cá muitos prisioneiros. Conseguiram a liberdade com a luta de Amílcar Cabral e o Tarrafal tornou-se num símbolo de liberdade. Com este festival queremos reforçar a referência do Tarrafal como um local de paz e o símbolo da liberdade", sublinha o porta-voz do festival, Madair Feire.A cantora cabo-verdiana, Mayra Andrade, subiu ao palco no sábado, 14 de Setembro. No final do concerto, contou-nos que a música é para ela a sua "forma de respirar, forma de ser". "Como cabo-verdiana, acho que é muito claro para mim que a cultura alimenta a música cabo-verdiana. Ela é a nossa maior bandeira no mundo. Fazer parte desta constelação de artistas que levam o nome de Cabo Verde, alimenta em mim um sentimento de muita gratidão pela oportunidade que eu tenho de poder fazer disto a minha vida", concluiu.O festival Pela Paz foi organizado por Mário Lúcio em parceria com a Câmara Municipal do Tarrafal, com objectivo de reforçar mensagem de paz através da arte e homenagear o centenário de Amílcar Cabral.
No Linhas Vermelhas em podcast, Catarina Martins e Cecília Meireles fazem a análise dos principais temas em mais um arranque de semana. A três dias de completarem um ano no cargo, o governo anunciou a exoneração dos membros da mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa por “se ter revelado incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição.” Em que medida seria esta uma decisão justificável por parte do executivo de Luís Montenegro? Programa emitido na SIC Notícias no dia 29 de abril. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante desta semana, as memórias do capitão de Abril Carlos de Matos Gomes são o retrato da "Geração D", a que trouxe Portugal da ditadura à democracia; a nostalgia da infância leva o conservador Roger Scruton - em "Inglaterra - Uma Elegia" - a traçar um retrato sombrio do seu país; a BD está ao serviço da cinefilia em “Quentin por Tarantino"; e o fotógrafo João Pina encontrou no espólio da família um testemunho pungente do sofrimento no campo de concentração do "Tarrafal".See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vamos conversar com o Bruno no pós eleições e descobrir quantas pessoas afinal ele quer mandar para o Tarrafal ;) ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ Se desejas contribuir para o canal podes fazê-lo utilizando uma das opções abaixo. Muito obrigado pela tua ajuda!-Torne-se membro do nosso canal: https://www.youtube.com/channel/UCPvHjnk3mt4jrGSvQkUSBWA/join-PIX: 11716796709-MBWAY: +351 915167672-Paypal: https://www.paypal.com/donate?hosted_button_id=H6PFSR9EE9T5L-Bitcoin Address: 15LCdXiRWBZGVFtFLU2Riig7poZKDQ35L3-Ethereum Address: 0x69f7f2732CB0111c249765ea5631fC81dFF23dB4___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ANFITRIÕES:Rodrigo - Instagram https://www.instagram.com/rodrigofrontMarco - Instagram https://www.instagram.com/marcoacpinheiro/___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ CONTATO: zugapodcast@gmail.com___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ O Zuga Podcast é uma produção original Estúdio Zuga Produções Audiovisuais.Estamos em Vila Nova de Famalicão - Braga - Portugal.Para maiores informações:E-mail: estudiozuga@gmail.comTelemóvel/Whatsapp: +351 914374850
A pedido de tantas e tantas famílias, tivemos por fim a companhia de Bruno Fialho - o presidente do partido ADN (Alternativa Democrática Nacional). Falámos sobre as ideias e o trabalho do ADN, concretamente de como está a decorrer a actual campanha eleitoral. Lá fora, discutimos os fetiches beligerantes dos governantes ocidentais e analisámos os protestos no Brasil e a falta de cobertura mediática em Portugal.No final, gravámos um bónus só para vocês: uma terceira parte que versa sobre tópicos relacionados com um certo bicharoco e respectivo circo - sendo ainda um tabu, teve de ficar de fora do Youtube, para evitarmos o Tarrafal. Um episódio disruptivo e bombástico! Conhece o partido ADN - https://adn.com.pt https://www.youtube.com/channel/UCkwMeAtN-M9Y_-mdMUhgNUw/join Subscreve o nosso canal no Youtube - https://www.youtube.com/@oshomensdofraque?sub_confirmation=1 Encomenda na Prozis com descontos exclusivos - usa o código homensdofraque no checkout. https://www.prozis.com/Npvr Encomenda o livro "Visto de Fora - Crónicas sobre Portugal e o mundo" do Gonçalo Galvão Gomes. https://www.wook.pt/livro/visto-de-fora-cronicas-sobre-portugal-e-o-mundo-goncalo-galvao-gomes/29476587?fbclid=IwAR2i7qbJOO7-VMcwH3VLMudycSuLW8niGxw0avH_QRpqj0ZQ1DBrGvMbEoQ --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/os-homens-do-fraque/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/os-homens-do-fraque/support
Há 70 anos, a 26 de janeiro de 1954, foi encerrada a mais mortífera prisão do Estado Novo: o campo do Tarrafal, em Cabo Verde, inaugurado em 1936 e onde morreram 34 pessoas. Esta é a sua históriaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A Praça Amílcar Cabral, na cidade do Mindelo, ilha de São Vicente, acolhe até este domingo, a 8ª edição da URDI – Feira do Artesanato e Design de Cabo Verde. Decorre sob o lema “Emigração na poética das ilhas”, onde busca reflectir sobre a condição atlântica dos ilhéus, intrinsecamente ligada às diversas influências culturais que moldaram as ilhas ao longo dos tempos. “É uma feira que incentiva a partilha do saber-fazer e troca de experiência para que haja uma união dos artistas que temos em Cabo Verde” refere a técnica do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design, Elisangela Monteiro, afirmando que 145 artesãos dos 22 municípios de Cabo Verde participam da Feira do Artesanato e Design.Este ano, a URDI destaca os municípios do Tarrafal de São Nicolau e de São Filipe na ilha do Fogo, pela ligação histórica com a emigração, tendo em conta o lema “Emigração na poética das ilhas”.Em Tarrafal de São Nicolau, os primeiros emigrantes foram para São Tomé e Príncipe, de onde surgiu a inspiração para o compositor, natural da localidade de Praia Branca, Armando Zeferino Soares, da célebre morna interpretada por Cesária Évora - Sodade.O presidente da Câmara Municipal de Tarrafal de São Nicolau, José Freitas, disse que trouxe para a Feira do Artesanato e Design de Cabo Verde o melhor do Tarrafal de São Nicolau, como a farinha de mandioca, a farinha de pau e o atum enlatado.São Filipe, na ilha do Fogo, com a tradição de emigração para os Estados Unidos da América é o outro município em destaque na 8ª edição da URDI – Feira do Artesanato e Design de Cabo Verde. A vereadora da cultura da Câmara Municipal de São Filipe, Lia Barbosa, disse que a participação do município na URDI é uma mais-valia para os artesãos e também dar a conhecer as festas das bandeiras e dos santos que começam em Janeiro e vão até Dezembro, bem como o vinho do Fogo.Os artesãos que participam no certame consideram a URDI com sendo um espaço onde o artesão bem como o artesanato são dignificados. A programação 8ª edição da URDI – Feira do Artesanato e Design de Cabo Verde que é desenvolvida até este domingo das 9h às 22 horas é bastante diversificada, para além da feira em si e dos concertos musicais, na Praça Amílcar Cabral, inclui a exposição 6.1, enquadrada no “Salão created in Cabo Verde”, em que as peças do concurso de design dos anos anteriores estão expostas em diversas montras, na Rua de Lisboa.Este evento inclui igualmente a exposição “Pasárgada” do artista plástico cabo-verdiano residente na Escócia, Irineu Rocha que acontece na Gare Marítima do Porto Grande; a Urdi Júnior, em que alunos do 10º ao 12º anos de Artes e Design Gráfico, da Escola Industrial e Comercial do Mindelo, embarcam no tema da emigração, propondo a reflexão e reinterpretação criativa deste fenómeno.Noutro aspecto, a URDI abrange igualmente o Food Design com a gastronomia tradicional das ilhas, o Urdi Depôs d'Hora com as noites musicais nos espaços de diversão da ilha de São Vicente e ainda “Grandes Conversas” no Centro Cultural do Mindelo, que buscam reflectir sobre a arte e a criatividade relacionadas à emigração, explorando seu papel no desenvolvimento criativo.Podem percorrer a feira aqui em imagens:
Com o objectivo de homenagear e eternizar, na Rua de Lisboa, no coração da cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, ilustres da arte e cultura cabo-verdiana, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas criou o “Passeio Alma das Ilhas”. Até este momento, 51 nomes de figuras cabo-verdianas estão fixados na Rua de Lisboa. Em conversa com a RFI, Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, começou por explicar como surgiu a ideia de fazer o "Passeio Alma das Ilhas" na Rua de Lisboa.“A ideia era fazer um passeio de estrelas. Um passeio de consagração dos grandes nomes imitando o passeio da fama de Hollywood, Los Angeles, com as estrelas, coisa básica. No entanto, a equipa do CNAD - Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design – em parceria com o Atelier Pika Pedra veio com a ideia por que não homenagear Cesária Évora na sua ilha. Fizeram várias propostas sempre com Cesária Évora como figura central, guia para o ‘Passeio Alma das Ilhas' foi assim que nasceu o primeiro protótipo. Cada uma das pedras têm uma história com as pedras das ilhas e várias tonalidades mais bronze com a ideia de consagrar algo que apesar de ser usado no dia-a-dia, pisado, um pouco maltratado está presente no convívio do Mindelo, na Rua de Lisboa. Começamos com o nome dos imortais, pessoas que não tínhamos dúvidas de que estamos consagrados para sempre. A começar pelos que já faleceram e pouco a pouco ir introduzindo nomes de pessoas que estão vivas. Faltam ainda muitos nomes. Nós já ocupamos apenas um lado da estrada, mas a ideia é ocupar os dois lados da Rua de Lisboa e dar a volta se for necessário. O objectivo principal é que a Câmara Municipal de São Vicente tome posse do projecto para ser municipal, na perspectiva que a Rua de Lisboa um dia se torne uma via pedonal”, disse o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente.O símbolo escolhido para o "Passeio Alma das Ilhas", foi o pé, que representa a “Diva dos pés descalços”, Cesária Évora que recai, também, sobre a representatividade do percurso tanto da cultura pela via da simplicidade, como o do homem e da mulher cabo-verdiana nas suas lutas, conotado pela simbologia da resistência e resiliência, feito pelo Atelier Piká Pedra. Abraão Vicente disse que Cesária Évora foi um pretexto para homenagens aos grandes nomes de Cabo Verde, como músicos, compositores, cantores, escritores, cientistas, jornalistas, artistas plásticos e tantos outros que podem vir a ser homenageados no "Passeio Alma das Ilhas".“A Cesária Évora é somente um pretexto, o artesão Albertino Silva quando apresentou a imagem do pé era para fazermos algo com as características da ilha, com alguma identidade nacional, nós podíamos optar por algum muito simples, uma estrela, eu achei brilhante a ideia do Albertino Silva de usar a figura principal que internacionalizou a música cabo-verdiana, mas um pouco do percurso do povo cabo-verdiano. Cesária é pretexto para fazer esta homenagem com esse formato e não copiarmos taxativamente a ideia americana, por isso, Cesária é um pretexto” disse Abraão Vicente acrescentando que junto a cada nome será colocado um QR Code, que direcciona os visitantes para uma página com informações do artista, em português, francês e inglês.De entre os 51 nomes afixados no "Passeio Alma das Ilhas" da Rua de Lisboa, para além de Cesária Évora estão nomes de Codê di Dona, Celina Pereira, Luís Morais, Manuel D'Novas, Tito Paris, Tazinho, Paulino Vieira, Morgadinho, Nha Nacia Gomi, Bela Duarte, Orlando Pantera, Luísa Queiroz, Alex Silva, Travadinha, Dona Tututa, Vasco Martins, Oswaldo Osório, Aurélio Gonçalves, João Vário, D'Novas, Corsino Fortes, Bana, Titina, Ti Goi, Jorge Barbosa, Baltazar Lopes, Ildo Lobo, Eugénio Tavares, B.Leza, Ana Procópio, Maria Bárbara, Armando Tito, Luís Romano, Bibinha Cabral, Betú, Luís Rendall, Ano Nobu, Humbertona, Norberto Tavares, Ovídio Martins, Armênio Vieira, Manuel Figueira, Ntoni Denti D'Oru, Orlando Pantera, Jorge Barbosa, Vasco Martins, Aurélio Gonçalves, Jotamont, Titina, Katchás, Frank Cavaquinho e Germano Almeida.Ao ser abordado pela RFI, o escritor e prémio Camões de 2018, Germano Almeida, que ao longo desta semana foi homenageado em São Vicente pela extensão da Escritaria, o festival literário de Penafiel, em Portugal, refere estar feliz por ter o seu nome no “Passeio Alma das Ilhas” porque, a seu ver, é uma forma de lembrar a todos que São Vicente é uma ilha de cultura.“Acho que é sobretudo uma forma de nos lembrar que São Vicente é uma ilha de cultura e que tem gente que se lembrou de dar a conhecer a cultura cabo-verdiana, não somente a cultura mindelense, mas é uma ilha com cultura muito própria” disse Germano Almeida que disse que fica “muito contente, mas o mais importante é Cabo Verde, as nossas ilhas através dos seus filhos” disse o escritor Germano Almeida.O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente disse que Cabo Verde ensaiou “uma espécie de Passeio da Fama com alguns nomes da diáspora mas a ideia é estender todo o passeio na rua de São Bento, em Lisboa”.A ilha de São Nicolau também conta com o seu passeio, denominado “Passeio Artístico”. Iniciativa da Câmara Municipal de Tarrafal de São Nicolau que contou com parceria do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas.Foram colocados 10 nomes de músicos daquela ilha: Paulino Vieira, Toy Vieira, Toy Djack, Toy Domingos, Vicente Cabral, Matias Santos Vieira, Maninho Almeida, Armando Cabral, Armando Zeferino e Francisco Santiago.A concepção deste “Passeio Artístico” contou com parceria financeira do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, no âmbito de um protocolo assinado entre o titular da pasta da cultura e das indústrias criativas, Abraão Vicente e o presidente da Câmara Municipal de Tarrafal, José Freitas, em Março deste ano.O projecto "Passeio Alma das Ilhas" da Rua de Lisboa está inserido num programa maior do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, que consiste na colocação de bustos de grandes nomes da cultura cabo-verdiana em pontos estratégicos dos municípios, nalguns casos já conta com o envolvimento das autarquias locais.Confiram aqui alguns dos nomes dos homenageados do “Passeio Alma das Ilhas”:
Le MusikactuIsadora Dartial de retour de l'Atlantic Music Expo festival à Praia au Cap Vert nous confie ses découvertes en deux temps. Premier acte : le Musikactu, à la rencontre d'une future grande voix de la Morna : Bertânia Almeida !Elle commence son projet musical en 2019 et vient de sortir un premier disque accompagnée par Bau l'ancien guitariste de Cesària Évora. Bertânia Almeida a grandi à Tarrafal de São Nicolhau l'une des îles de l'archipel et a commencé dans des concours de chants d'enfants. Elle rend ici hommage avec ce disque aux mornas qui ont bercé son enfance. “La Morna, balade capverdienne, dans laquelle s'exprime pleinement la saudade, cette douce nostalgie. Un lyrisme qui a le mérite de nous offrir un aller simple au cœur des émotions” nous raconte Isadora DartialAutre lyrisme repéré à l'AME tout droit venu du sublime littoral italien et de sa capitale bouillonnante, Naples. Le trio Suonno Dajere, dont le nom est un clin d'œil à une chanson de Pino Daniele, perpétue l'héritage de la chanson italienne.À la guitare, la mandoline et à la voix ils encensent la ville et la chanson napolitaine, notamment inspirés par la musique classique traditionnelle qui remonte au 18e siècle. De retour sur l'île de de Santiago dans l'archipel du Cap-Vert, où Isadora Dartial, installée dans le quartier du plateau à Praia, nous rapporte l'ambiance de l'Atlantic Music Expo, marché musical et culturel avec conférences et concerts dans une ambiance très détendue. Les personnalités les plus populaires du pays arpentent la ville en simple spectateurs. Nos guides s'appellent Elida Almeida et Helio Batalha et nous confient leurs coups de cœur musicaux.Elida Almeida, la jeune star adulée par la jeunesse capverdienne et au-delà vient de sortir en janvier dernier un album chez LusAfrica “Di Lonji”. Très enthousiaste sur la nouvelle génération d'artistes capverdiens, fraîche et moderne, elle nous en joue plusieurs titres.Le rappeur Helio Batalha remporte un concours à la radio en 2007. Après plusieurs mixtapes, il sort son premier disque en 2016. Il nous fait part de son parcours, ses influences et nous partage sa sélecta made in Cabo Verde. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
José Luandino Vieira é o pseudônimo de José Vieira Mateus da Graça, que nasceu em Portugal, em 1935. Logo aos três anos a família muda para Angola, então colônia de Portugal. A ligação do escritor com a capital, Luanda, é tanta, que ele usa como nome artístico Luandino. E não fica só na admiração, não. Luandino foi ativo na luta pela independência de Angola em relação a Portugal, e por esse motivo foi preso político por mais de uma década, sendo que ficou preso oito anos no campo de concentração Tarrafal, em Cabo Verde. Boa parte de sua obra literária foi produzida durante o confinamento. Este ano o autor faz 88 anos e atualmente mora em Portugal. Antes de falar mais sobre Luandino Vieira, vamos entender um pouco da história de Angola. A República da Angola é um país africano, do oeste da África, de território extenso e com litoral voltado ao Oceano Atlântico. Portugal chega a Angola no período das grandes navegações, em 1482. Angola foi colônia portuguesa desde o século XV até a independência, em 1975. Tem a Língua Portuguesa como idioma oficial, portanto. Outros países que foram colônias portuguesas na África foram Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Só que não são territórios contíguos.
✨ Si toi aussi tu es fan de SUP yoga ou que tu aimerais t'y mettre, je t'ai préparé un épisode inédit, accessible uniquement par mail où je décortique pour toi les 10 clefs d'une première séance réussie. ——————— La femme que j'invite aujourd'hui au micro d'Oleti n'avait apriori rien d'une aventurière des mers et pourtant c'est bien de ce qu'elle est devenue. J'ai croisée pour la première fois le grand sourire communicatif de cette cap verdienne à l'énergie solaire sur le mouillage de Tarrafal au cap Vert. A l'époque nous n'avons toutes les deux qu'un enfant et c'est le début de nos aventures respectives à la voile. Quatre ans plus tard, après une longue escale en Polynésie prévue pour nous, imposée par le destin pour Sophia et sa famille, c'est sur un autre mouillage du bout du monde à Fidji que je retrouve avec joie mon amie et vous propose de découvrir son parcours incroyable. Dans cet épisode, on te parle : de manteaux épais en Suisse de mal de mer de grossesse en traversée d'échouage en pleine nuit de résilience, de joie et de de déconvenues Bref la vie quand on a décidé de la croquer à pleines dents quoi qu'il arrive. Outil cité dans cet épisode : la formation SUP yoga teacher training le pack SUP yoga starter Réserve ton cours de yoga à Nouméa en me contactant au 53 62 28 Si tu as apprécié cet épisode, n'hésite pas à laisser une note et un commentaire sur iTunes, Apple Podcast ou la plateforme d'écoute de ton choix ! Cela aide le podcast à se faire connaitre et ça me fait plaisir de te lire ! ————————————— ✨ Plus de contenu sur mon site internet ✨ Suivez mon tour du monde en voilier à la recherche des plus beaux spots de glisse ✨ Mon actualité sur instagram ✨ Ma page facebook ✨ Notre newsletter salée "Avec du coeur tout est possible »
Nasceu no Porto a 22 de maio de 1941 e cresceu na zona oriental da cidade, "o Porto menos desenvolvido". Filho de um advogado da oposição ao regime do Estado Novo, Artur Santos Silva conta que o pai o matriculou no colégio onde os primos andavam para "não ter de pertencer à Mocidade Portuguesa" - que, à época, era obrigatória no ensino público. O banqueiro que durante muitos anos foi o rosto do BPI - Banco Português de Investimento recorda o seu professor de Francês, Manuel Francisco Rodrigues, que escreveu o livro "Tarrafal, Aldeia da Morte", fala da sua vida na Faculdade de Direito de Coimbra onde se licenciou e foi assistente, dos primeiros anos do BPI, da sua curta passagem pelo PPD (hoje PSD) quando o partido foi criado, e do brinde que fez em casa de Francisco Sá Carneiro no dia 25 de Abril de 1974 com um "champanhe que ele tinha guardado para esta ocasião". Aos 81 anos está à frente da Fundação "La Caixa", cujo trabalho social inclui a criação de uma "rede de cuidados paliativos, porque o sistema de saúde português não estava a funcionar bem nesta área". Foi presidente da Fundação Calouste Gulbenkian (2011-2017) e da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, e secretário de Estado do Tesouro no VI Governo Provisório (1975-1976).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Djy Indiferente, artista cabo verdiano actualmente a viver em França, que acaba de lançar a música “Marie”, a primeira faixa musical do seu segundo álbum, intitulado “Malu”. Djy Indiferente, nome artístico de Mário Levy, um artista cabo-verdiano, natural do concelho de Tarrafal. Actualmente a viver em França, este jovem de 31 anos acaba de lançar “Marie”, a primeira faixa musical do seu segundo álbum, intitulado “Malu”. Disponível em todas as plataformas digitais, “Marie” é uma declaração de amor e um pedido de casamento. Djy Indiferente começou no mundo da música em ritmos como o rap e R&B, todavia para este segundo álbum promete “músicas diferentes”. O segundo disco de Djy Indiferente vai ser lançado online, ao ritmo de uma faixa por mês, todas elas com nomes de mulheres.
TSF - A Paixão do Povo - História do Futebol em Portugal - Podcast
Edição de 26 de Agosto 2022
O nosso convidado d' “As Quintas do Avante!” desta semana é Pedro Neves. Documentarista e fundador da produtora Red Desert Films. Da sua filmografia, destacam-se documentários como “Água Fria” “Esquecidos” ou “Tarrafal”. O cinema documental e os novos projetos do realizador estão no centro da conversa que pode ouvir nesta edição.
Extrait - Épisode 65 Céline, aka maman ours vit dans un petit village Haut-Savoyard avec Papa ours et leurs deux mini loupiots. C'est là, loin de la ville, qu'ils ont créé les Petits Baroudeurs, un site qui inspire, conseille et équipe les familles pour leurs activités nature. Leur mission depuis 7 ans : aider les enfants - et leurs parents - à passer plus de temps dans la nature. Exit les écrans et les jeux sur le bitume, Céline propose de chouettes expériences en famille au grand air autour d'un bivouac ! Vous avez une impression de déjà entendu ? C'est normal, Céline nous a raconté ses escapades avec des ânes dans nos montagnes et aussi son superbe voyage en Laponie dans l'épisode 51. Cette fois, on part randonner au Cap-Vert, et plus particulièrement sur l'île de Santo Antão, entre paysages arides, vallées verdoyantes et plage de sable noir. Dans cet extrait, on parle de Tarrafal et de pourquoi le jour 4 a été la journée préférée des enfants. Je vous souhaite une belle écoute :-) ------------ Pour retrouver Céline instagram : @lespetitsbaroudeurs et celine__lacombe le site Allibert Trekking ------------
O escritor cabo-verdiano José J. Cabral tem trabalhado, nos últimos anos, para a divulgação de uma história “esquecida durante muito tempo”: a do antigo campo de concentração de São Nicolau, em Cabo Verde. Por lá teriam passado “mais de 250” resistentes antifascistas e foi, em 1931, um dos primeiros espaços de encenação de um campo de concentração para deportados políticos portugueses, poucos anos antes do Campo de Concentração do Tarrafal da ilha de Santiago. Esta é uma história que “ficou lá esquecida durante muito tempo”, começa por explicar o escritor cabo-verdiano José J. Cabral que se tem dedicado a estudar e a tentar reabilitar a memória do antigo campo de concentração da ilha de São Nicolau. Uma história que gostaria de ver integrada na candidatura do antigo Campo de Concentração do Tarrafal da ilha de Santiago a Património da Humanidade. Mas já lá vamos. Lembrando a tese de mestrado de Victor de Barros, “Campos de concentração em Cabo Verde: as ilhas como espaços de deportação e de prisão no Estado Novo”, José J. Cabral explica que, em 1931, a ilha de São Nicolau foi um dos primeiros espaços de encenação de um campo de concentração para deportados políticos portugueses desterrados para Cabo Verde. Mais ainda, foi aí que se fez a montagem do primeiro cenário para a fortificação de uma prisão para deportados políticos, ou seja, para a materialização do primeiro modelo de prisão especial em que a ilha deixava de ser simplesmente uma “Ilha Prisão” para se passar a ter uma verdadeira “Prisão na Ilha”. “Eu admito que seja o regime político que terá destruído os arquivos. Não há bibliografia sobre a história de São Nicolau e, por isso, ficou lá esquecida durante muito tempo até surgir uma conferência promovida pela Fundação Mário Soares e que tinha como recomendação ‘Destapar os Tarrafais', em 2009. Quando comecei a falar disso houve muita contestação, com pessoas aqui, académicos inclusivamente, a defenderem que não houve um campo de concentração na ilha de São Nicolau, mas prova-se, afinal, que houve sim um campo de concentração”, afirma José J. Cabral. O escritor sublinha, então, que esta “foi a primeira experiência portuguesa de encarceramento em regime fechado” porque “até esta altura, Portugal utilizava ilhas como prisões, portanto, não havia prisões físicas de parede”. “Vai-se ensaiar em São Nicolau o novo modelo prisional. De facto, existiu e precisa de ser conhecido esse campo”, sublinha. O campo de concentração de São Nicolau foi concebido devido à necessidade de internamento dos revolucionários que tomaram parte activa na revolta da Madeira de 1931, um movimento que – como lembra Victor de Barros “também se propagou aos Açores e à então colónia da Guiné”. “Se, historicamente, uma das respostas da Ditadura foi a deportação em massa da maioria dos revoltosos envolvidos, também não é menos verdade que o regime endurece os mecanismos repressivos através do internamento dos deportados na ilha de S. Nicolau. Reprimir a revolta através da deportação constituía um dos meios de abortar novas investidas contra o regime e contra a ordem política”, pode ler-se na tese. É o que nos reitera José J. Cabral, ao explicar que "depois da revolta da Madeira, em 4 de Abril de 1931, decide-se tentar um outro modelo para prender as pessoas”. Primeiro, vão parar ao “Lazareto, um espaço confinado que havia na Praia, mas não tinha grande segurança”. Depois, decidem transformar o antigo Seminário-Liceu de São Nicolau, “um edifício amplo, de dois pisos, com várias dependências e que era fechado, com muros à volta de três, quatro metros” no “primeiro ensaio de confinamento, de deportação em regime fechado”. “Quando o campo esgotou a sua capacidade, construiu-se um outro campo de concentração no Tarrafal de São Nicolau com casernas pré-fabricadas alemãs para onde vão parte dos deportados que entretanto continuaram a chegar”, acrescenta. Neste campo, teriam passado “mais de 250 pessoas”, porque “havia remanejamento, de vez em quando os presos de São Nicolau eram enviados para Angola ou Timor-Leste”, mas “fixos havia mais de 100 ou 150”. As condições de vida dos deportados portugueses “eram terríveis”, num “regime fechado e muito severo”, com cerca de 70 guardas angolanos - “armados até aos dentes” - a vigiar o campo, no qual “morria gente de tuberculose”, a comida era "podre", “não havia saneamento, pouca água” e zero informação. Ou quase. “A entrada de informação era de tal forma censurada que essa gente presa – alguns deles gente notória: general de exército, médicos, professores universitários, advogados – tinham que ficar à espera que viesse um pedaço de papel de jornal, com que o carcereiro ou oficial tivesse limpado, para limpar o papel de fezes para ter um pouco de informação. Chamavam a isso Rádio de Merda”, continua José J. Cabral. Com os problemas de logística, decide-se regressar “a um regime semi-aberto” para os deportados e desenvolve-se “uma tremenda interação social na ilha com namoros e mudança de hábitos, comportamentos”. Cerca de um ano e meio depois e, por “pressão internacional de jornais L'Humanité, Le Monde e do Colonial New Bedford”, dá-se uma amnistia a 5 de Dezembro de 1932 que “liberta parcialmente deportados”. Porém, “é uma amnistia um bocado esquisita porque decreta simultaneamente residência fixa para alguns”, ou seja, “uma parte ficou ainda presa na ilha-prisão e vai ficar até 1951, mais vinte anos, até ter uma segunda amnistia”. Mas, nessa altura, “boa parte deles que estavam lá já tinham constituído família". O que resta, hoje, do campo de concentração da ilha de São Nicolau? Na altura, o campo estava dividido em dois segmentos: um era o edifício do antigo Seminário-Liceu que está “mais ou menos preservado” e o outro era em Tarrafal onde havia “casernas pré-fabricadas alemãs” que eram “de madeira sob pilastras” e de que sobram apenas as bases porque as casernas tinham sido transferidas para o Tarrafal de Santiago, inaugurado em 1936. Ou seja, do Tarrafal de São Nicolau sobram apenas “uns pequenos vestígios neste momento” e o espaço está “totalmente abandonado, sem uma placa”. José J. Cabral sublinha que até “é contraditório porque na vila do Tarrafal de São Nicolau encontram-se placas a indicarem o campo de concentração e chega lá e não há rigorosamente nada”. O escritor espera que o antigo campo de concentração de São Nicolau integre a candidatura do Tarrafal de Santiago a Património da Humanidade, algo por que tem lutado desde 2011. Nesse ano, ele explica que, com base no trabalho de Victor de Barros, se assinou “um protocolo tripartido entre a Câmara Municipal do Tarrafal de São Nicolau, a Câmara Municipal do Tarrafal de Santiago e o Instituto do Património Cultural para trabalhar esse pacote como uma coisa só porque, na realidade, é o mesmo campo com duas fases”. “São Nicolau é o ensaio do que a vem a suceder no Tarrafal [ilha de Santiago], portanto, estamos perante o mesmo projecto e faria todo o sentido”, sustenta. Porém, José J. Cabral diz não ter feedback por parte do governo. “Eu já escrevi ao ministro, já escrevi a toda a gente, estou à espera que eles considerem essa possibilidade porque, do meu ponto de vista, só enriquece a candidatura pela notoriedade das figuras que estiveram em São Nicolau, pelo facto de ser um ensaio, pelo facto de remeter-nos para a Primeira Guerra Mundial”, acrescenta. Quem são os "heróis esquecidos"? Este é um outro capítulo essencial à história do campo de concentração de São Nicolau: muitos dos deportados portugueses tinham lutado na Primeira Guerra Mundial, como “o general Adalberto Gastão Sousa Dias, o tenente Camões e o Silvo Pélico”. Além de terem estado na Primeira Grande Guerra, José J. Cabral diz não ter dúvidas que eles foram, depois, “precursores do 25 de Abril” porque “começaram a revolta de 1926 no Porto, a outra revolta de 1927, a revolta da Madeira”. “Depois, houve sucessivas revoltas, mas eles foram os que começaram a lutar e terão sido eles os precursores. Eu acredito absolutamente, não duvido disso”, sublinha. São “heróis esquecidos”, resume o escritor. Por exemplo, o tenente Camões tem “uma história de vida fantástica”. Ele “pediu ao pai para o emancipar para ir para a Primeira Guerra Mundial” e, no regresso, depois de terminar o curso de Medicina na Universidade de Coimbra, foi para o exército lutar contra o regime do interior e aquando da revolta da Madeira, em que ele era suposto “ir lá para abafar a rebelião”, juntou-se à revolta. Daí ter sido deportado para Cabo Verde. O tenente Camões “é rigorosamente esquecido em Portugal” mas em São Nicolau “era conhecido e venerado como o doutor do povo” que “palmilhava a ilha a pé para cuidar das pessoas” e “nos anos 40, vinham os pobres, com fome, sem dinheiro para comprar medicamentos, e ele dava um bilhete e dizia: vá à farmácia, vá aviar, que eu pago no final do mês”. Maria Teresa, filha do tenente Camões, corrobora o relato, lembrando que “contam que ele organizava filas para distribuir um bocado de comida às pessoas famintas”. Em contrapartida, o pai “não falava muito” da Primeira Guerra, nem da revolta da Madeira, nem do campo de concentração, mas “falava muito da fome, das doenças, da miséria que o povo de São Nicolau sofreu”. “E ele lutou muito” para ajudar, relembra. Mas “não era homem que andasse atrás de homenagens”, conclui.
Num momento em que passam 85 anos da abertura do Campo de Concentração do Tarrafal, convidámos o investigador Víctor Barros para nos falar das diferentes vidas de um local que se tornou símbolo da repressão, mas também da resistência, à ditadura e ao colonialismo. Conversa com Víctor Barros conduzida por Fernando Rosas e Miguel Cardina.
Mariana Azevedo,17 anos, Portugal
Selecionador nacional, treinador, jogador e jornalista desportivo, Cândido de Oliveira é um nome conhecido no mundo do futebol. Álvaro Arranja, neste artigo lido por Mariana Carneiro, conta-nos o resto da história deste lutador pela liberdade que enfrentou a tortura da polícia política de Salazar e o Tarrafal.
Uma leva de prisioneiros políticos estreia a nova prisão da PIDE em 1933. Esta é uma antecâmara experimental do Tarrafal. Luís Farinha conta-nos esta história num artigo lido por Joana Louçã.
Até aos 26, o Manuel nunca tinha parado para pensar. Estava há 5 anos no mercado de trabalho quando decidiu despedir-se e ir para o Tarrafal, em Cabo Verde, onde fez voluntariado durante 3 meses. Essa decisão foi o ponto de viragem de que precisava e uma das razões pelas quais, hoje, é escritor e autor do livro "Se Sentes, Não Hesites" que já chegou ao top nacional de vendas!Acompanha a Gap Year Portugal nas redes sociais Instagram @gapyearportugal e Twitter @gapyearportugal. Esta temporada foi gravada em parceria com a Rádio Autónoma.
Mário Castelhano era um trabalhador ferroviário, militante anarco-sindicalista, diretor do jornal A Batalha e um anti-fascista que lutou por uma frente comum de opositores ao regime salazarista. Foi um dos 32 portugueses que morreram no campo de concentração do Tarrafal. Uma história contada por Álvaro Arranja e lida por Carlos Carujo.
Em Cabo Verde, nas eleições autárquicas deste Domingo, o MpD conservou a liderança da maior parte dos 22 municípios do país, o partido no poder tendo contudo passado de 18 para 14 câmaras municipais em proveito do PAICV que reconquistou terreno a nível local. O partido de oposição que nas autárquicas de 2016 tinha apenas conservado a mão sobre duas autarquias, tomou agora o controlo de um total de oito, designadamente localidades como Tarrafal em Santiago onde o PAICV nunca tinha sido a primeira escolha, a conquista da Cidade da Praia, a capital, tendo sido o principal feito deste partido. Outro aspecto a ter em conta, quando faltam poucos meses para as presidenciais e legislativas previstas em princípio para o ano que vem, foi a taxa de abstenção que ultrapassou os 41%, sendo que na capital até foi superior a 50%, como começa por observar José Maria Semedo, professor na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV),na Cidade da Praia.
Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura Lusófona
António Jacinto do Amaral Martins foi um poeta nacionalista angolano. Ele nasceu em Luanda em 1924. Esteve preso, por atividades políticas anti-coloniais, de 1962 a 1972, a maior parte do tempo no Campo de Concentração de Tarrafal, em Cabo Verde. Faleceu em 1991. >> Por 5,99 você aceita um adicional de Soneto para acompanhar? Apoie o projeto! =P https://www.amazon.com.br/dp/B08DJ61J4R/ Autor: António Jacinto Poema: Declaração Voz: Jéssica Iancoski / @Euiancoski As aves, como voam livremente num voar de desafio! Eu te escrevo, meu amor, num escrever de libertção. Tantas, tantas coisas comigo adentro do coração que só escrevendo as liberto destas grades sem limitação. Que não se frustre o sentimento de o guardar em segredo como liones, correm as águas do rio! corram límpidos amores sem medo. Ei-lo que to apresento puro e simples - o amor que vive e cresce ao momento em que fecunda cada flor. O meu escrever-te é realização de cada instante germine a semente, e rompa o fruto da Mãe-Terra fertilizante. Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7
Trente et un ministres, dont Élisabeth Moreno, ministre déléguée en charge de l’Égalité femmes-hommes, de la Diversité et de l’Égalité des chances, une Franco-Capverdienne de 49 ans. « Elisabeth Moreno, apportera sans doute le charme et la chaleur de Tarrafal, sur l’île de Santiago au Cap-Vert », s’exclame WakatSéra à Ouagadougou. Le Point Afrique nous brosse un long portrait de cette femme d’affaires : « Tout commence le 20 septembre 1970 dans l'île de Santiago, donc, la principale de l’archipel volcanique qui forme le Cap-Vert à quelque 644 km au nord-ouest du Sénégal. Fille aînée d’un papa ouvrier sur les chantiers et d’une maman femme de ménage, Élisabeth Moreno voit sa vie bouleversée quand, en 1977, sa famille émigre en France pour trouver une structure hospitalière afin que soit soignée une de ses sœurs gravement brûlée dans un accident domestique. 'Je cochais toutes les cases de l'impossibilité, affirme-t-elle : des parents qui ne savent ni lire ni écrire, une femme, noire, élevée dans une cité et par la suite évoluant dans le bâtiment puis dans les techs'. » En effet, des études de droit des affaires, co-gérante d’une PME ; puis une carrière chez France Telecom-Orange, une reprise des études avec un MBA ; puis de nouvelles opportunités dans le monde de l’informatique avec des postes de direction… « En 2015, poursuit Le Point Afrique, elle ajoute une corde à son arc. Après une formation à l'École nationale de magistrature, la voilà juge consulaire bénévole au tribunal de commerce de Bobigny. Cette facette ajoutée aux implications dans des associations à impact illustre un engagement au-delà du professionnel : un engagement citoyen, un engagement pour construire avec les autres. » Dupont-Moretti l’Africain Autre figure du gouvernement français qui a des liens étroits avec l’Afrique : le Garde des sceaux, Eric Dupont-Moretti… Il ne s’agit pas de liens du sang, cette fois, mais de liens d’affaires. Ainsi, pointe le quotidien Aujourd’hui, « le célèbre pénaliste a défendu Moïse Katumbi, l’opposant congolais, pendant sa traversée du désert. Il a mis sa verve et son verbe au service de Maurice Kamto, le challenger du président camerounais. Le leader du MRC avait été défendu lors de son procès par le cabinet Dupont-Moretti-Vey et par William Bourdon (autre avocat renommé). Au Congo-Brazzaville, le général Jean-Marie Michel Mokoko, poursuivi pour 'détention illégale d’arme', avait aussi à ses côtés Dupont-Moretti. Le ténor du barreau de Paris est également l’avocat du souverain alaouite du Maroc, Mohammed VI. Désormais ministre de la Justice, Eric Dupont-Moretti pourra-t-il continuer, via son cabinet, à être aux côtés des Africains, dans les travées des Palais de justice ? Non, sans doute…, répond Aujourd’hui. « Pas sûr qu’on verra sa silhouette massive et sa barbe se promener aux côtés de clients africains. » Tidjane Thiam pressenti pour Bercy Autre expert, dans son domaine, qui a failli entrer au nouveau gouvernement : le Franco-Ivoirien Tidjane Thiam… En effet, relève Jeune Afrique, « cité par la presse française comme possible entrant dans le gouvernement français remanié, Tidjane Thiam n’est pas ministre, mais il a bien été approché par le chef de l’État, Emmanuel Macron. Selon nos informations, poursuit JA, Emmanuel Macron a proposé à Tidjane Thiam le poste de ministre de l’Économie et des Finances, finalement conservé par son titulaire, Bruno Le Maire. Macron connaît bien l’ancien directeur général du Crédit Suisse. Tous deux se sont rencontrés avant que le premier n’entre à l’Élysée, et ils sont depuis restés en contact régulier. 'Il fait partie des personnes à hautes compétences qui sont dans le radar du président', explique une source à l’Élysée. Après avoir été contraint de quitter la direction du Crédit Suisse, début de février, Tidjane Thiam, à qui certains prêtent des ambitions politiques en Côte d’Ivoire, a fait en juin son entrée au conseil d’administration de Kering, géant mondial du luxe. » Et on revient à WakatSéra qui estime en effet que « peut-être, l’avenir politique de l’ancien ministre ivoirien du Plan et du Développement se trouve sur les bords de la lagune Ebrié, où certains le voient bien dans la peau d’un présidentiable. »
Trente et un ministres, dont Élisabeth Moreno, ministre déléguée en charge de l’Égalité femmes-hommes, de la Diversité et de l’Égalité des chances, une Franco-Capverdienne de 49 ans. « Elisabeth Moreno, apportera sans doute le charme et la chaleur de Tarrafal, sur l’île de Santiago au Cap-Vert », s’exclame WakatSéra à Ouagadougou. Le Point Afrique nous brosse un long portrait de cette femme d’affaires : « Tout commence le 20 septembre 1970 dans l'île de Santiago, donc, la principale de l’archipel volcanique qui forme le Cap-Vert à quelque 644 km au nord-ouest du Sénégal. Fille aînée d’un papa ouvrier sur les chantiers et d’une maman femme de ménage, Élisabeth Moreno voit sa vie bouleversée quand, en 1977, sa famille émigre en France pour trouver une structure hospitalière afin que soit soignée une de ses sœurs gravement brûlée dans un accident domestique. "Je cochais toutes les cases de l'impossibilité, affirme-t-elle : des parents qui ne savent ni lire ni écrire, une femme, noire, élevée dans une cité et par la suite évoluant dans le bâtiment puis dans les techs". » En effet, des études de droit des affaires, co-gérante d’une PME ; puis une carrière chez France Telecom-Orange, une reprise des études avec un MBA ; puis de nouvelles opportunités dans le monde de l’informatique avec des postes de direction. « En 2015, poursuit Le Point Afrique, elle ajoute une corde à son arc. Après une formation à l'École nationale de magistrature, la voilà juge consulaire bénévole au tribunal de commerce de Bobigny. Cette facette ajoutée aux implications dans des associations à impact illustre un engagement au-delà du professionnel : un engagement citoyen, un engagement pour construire avec les autres. » Dupont-Moretti l’Africain Autre figure du gouvernement français qui a des liens étroits avec l’Afrique : le Garde des sceaux, Éric Dupont-Moretti. Il ne s’agit pas de liens du sang, cette fois, mais de liens d’affaires. Ainsi, pointe le quotidien Aujourd’hui, « le célèbre pénaliste a défendu Moïse Katumbi, l’opposant congolais, pendant sa traversée du désert. Il a mis sa verve et son verbe au service de Maurice Kamto, le challenger du président camerounais. Le leader du MRC avait été défendu lors de son procès par le cabinet Dupont-Moretti-Vey et par William Bourdon (autre avocat renommé). Au Congo-Brazzaville, le général Jean-Marie Michel Mokoko, poursuivi pour "détention illégale d’arme", avait aussi à ses côtés Dupont-Moretti. Le ténor du barreau de Paris est également l’avocat du souverain alaouite du Maroc, Mohammed VI. Désormais ministre de la Justice, Éric Dupont-Moretti pourra-t-il continuer, via son cabinet, à être aux côtés des Africains, dans les travées des palais de justice ? Non, sans doute, répond Aujourd’hui. Pas sûr qu’on verra sa silhouette massive et sa barbe se promener aux côtés de clients africains. » Tidjane Thiam pressenti pour Bercy Autre expert dans son domaine qui a failli entrer au nouveau gouvernement : le franco-ivoirien Tidjane Thiam. En effet, relève Jeune Afrique, « cité par la presse française comme possible entrant dans le gouvernement français remanié, Tidjane Thiam n’est pas ministre, mais il a bien été approché par le chef de l’État, Emmanuel Macron. Selon nos informations, poursuit JA, Emmanuel Macron a proposé à Tidjane Thiam le poste de ministre de l’Économie et des Finances, finalement conservé par son titulaire, Bruno Le Maire. Macron connaît bien l’ancien directeur général du Crédit Suisse. Tous deux se sont rencontrés avant que le premier n’entre à l’Élysée, et ils sont depuis restés en contact régulier. "Il fait partie des personnes à hautes compétences qui sont dans le radar du président", explique une source à l’Élysée. Après avoir été contraint de quitter la direction du Crédit Suisse, début de février, Tidjane Thiam, à qui certains prêtent des ambitions politiques en Côte d’Ivoire, a fait en juin son entrée au conseil d’administration de Kering, géant mondial du luxe. » Et on revient à WakatSéra qui estime en effet que « peut-être, l’avenir politique de l’ancien ministre ivoirien du Plan et du Développement se trouve sur les bords de la lagune Ebrié, où certains le voient bien dans la peau d’un présidentiable. »
Elisabeth Moreno é a nova ministra da Igualdade entre Homens e Mulheres, da Diversidade e da Igualdade de Oportunidades. Tomou posse esta terça-feira, 7 de Julho, no Palácio do Eliseu no novo governo francês dirigido por Jean Castex. Concluiu estudos em Direito das empresas, foi responsável por pequenas e médias empresas da France Telecom, seguiram multinacionais como a Dell ou HP em África. Em 2018, foi nomeada empreendedora do ano em Cabo Verde. Elisabeth Moreno nasceu no Tarrafal de Santiago, tem 49 anos. No livro de Martine Blanchard diz sentir-se "profundamente francesa, cabo-verdiana, europeia e não esconde a vontade de um dia ser Presidente de Cabo Verde". A ministra francesa da Igualdade entre Homens e Mulheres, da Diversidade e da Igualdade de Oportunidades"Elisabeth Moreno foi sempre muito próxima da diáspora cabo-verdiana". O embaixador de Cabo Verde em França, Hércules Cruz, tem recebido mensagens e chamadas de muita alegria por esta nomeação.
O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra recebeu esta semana dois pensadores e promotores da cultura cabo-verdina na conferência "Tarrafal: arte e memória". O artista visual cabo-verdiano César Schofield Cardoso e a arquitecta Patti Anahory apresentaram as instalações artísticas desenvolvidas no Campo de Concentração do Tarrafal em 2017. Um projecto de reflexão sobre as memórias do campo do Tarrafal, hoje conhecido por museu da resistência. "O Campo do Tarrafal teve três fases" começou por lembrar César Schofield Cardoso. O projecto envolveu a população alojada ao redor e no campo do Tarrafal e houve um entrelaçar entre a memória do espaço e da população, conta por sua vez a arquitecta Patti Anahory.
Até aos 26, o Manel nunca tinha parado para pensar. Estava há 5 anos no mercado de trabalho quando decidiu despedir-se e ir para o Tarrafal, em Cabo Verde, onde fez voluntariado durante 3 meses. Essa decisão foi o ponto de viragem de que precisava e uma das razões pelas quais, hoje, é escritor e
Programa #332 - Plan de Inmersiones - Briefing 00,06’15” - Comenzaremos charlando con Mónica Alonso, activista y divulgadora del Medio Marino y autora del blog “Protejamos las Maravillas del Mar”... 00,29’18” - ¡Mis amigos los peces! El espacio dedicado a la biología Marina desde la Escuela de Buceo Zoea de Madrid, con Inés García… 00,46’00” - ¡Psicología en el Buceo!, atentos a las reflexiones del instructor de buceo y psicólogo, Toni Bermejo... 01,04’21” - ¡Cuéntame un Pecio! un buceo muy especial en los restos de la hisstoria, con Alejandro Gandul... 01,33’55” - ¡Materia Reservada! Reservas Marinas, garantía de Futuro, el espacio de Océano Alfa que presenta Gloria Delgado… 01,53’27” - ¡Proa al Viento!... a bordo de la patrullera del Servicio Marítimo de la Guardia Civil, con el Sargento Román Revilla… Y con nuestra agenda de propuestas para la semana, hasta una nueva inmersión en las ondas, nos daremos por buceados… La foto de la semana es una curiosa Morena Moteada afotada en Tarrafal, Cabo Verde y es cortesía de Jordi Miró… Si estás listo para la inmersión… comprobamos equipo con el compañero, o el tuyo mismo… deco-birra, pinganillo en la oreja… un ok y saltamos al agua…
Programa #332 - Plan de Inmersiones - Briefing 00,06’15” - Comenzaremos charlando con Mónica Alonso, activista y divulgadora del Medio Marino y autora del blog “Protejamos las Maravillas del Mar”... 00,29’18” - ¡Mis amigos los peces! El espacio dedicado a la biología Marina desde la Escuela de Buceo Zoea de Madrid, con Inés García… 00,46’00” - ¡Psicología en el Buceo!, atentos a las reflexiones del instructor de buceo y psicólogo, Toni Bermejo... 01,04’21” - ¡Cuéntame un Pecio! un buceo muy especial en los restos de la hisstoria, con Alejandro Gandul... 01,33’55” - ¡Materia Reservada! Reservas Marinas, garantía de Futuro, el espacio de Océano Alfa que presenta Gloria Delgado… 01,53’27” - ¡Proa al Viento!... a bordo de la patrullera del Servicio Marítimo de la Guardia Civil, con el Sargento Román Revilla… Y con nuestra agenda de propuestas para la semana, hasta una nueva inmersión en las ondas, nos daremos por buceados… La foto de la semana es una curiosa Morena Moteada afotada en Tarrafal, Cabo Verde y es cortesía de Jordi Miró… Si estás listo para la inmersión… comprobamos equipo con el compañero, o el tuyo mismo… deco-birra, pinganillo en la oreja… un ok y saltamos al agua…
Esta semana recebemos José Luiz Tavares, um poeta que nasceu a 10 de Junho, dia do poeta maior da nossa língua, Luiz Vaz de Camões. Cabo-verdiano de 50 anos, natural do lugar de Chão Bom, no concelho do Tarrafal, ilha de Santiago, estudou literatura e filosofia. A sua bibliografia, iniciada com o livro "Paraíso Apagado por um Trovão", inclui títulos como "Agreste Matéria Mundo", “Coração de Lava“, "Polaroides de Distintos Naufrágios" e "Rua Antes do Céu", que acaba de ser lançado numa edição conjunta da Abysmo e da Rosa de Porcelana. Faz ainda parte, desde a edição deste ano, do júri que atribui o Prémio Camões. Trouxe-nos: Odisseia - Homero Exemplos - João Vário Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
Return to Tarrafal. Es una nueva línea de Remixes de Dj Bruno Soares. En los cuales, por capítulos, podrémos escuchar la Evolución del estilo Tribal House.
Return to Tarrafal. Es una nueva línea de Remixes de Dj Bruno Soares. En los cuales, por capítulos, podrémos escuchar la Evolución del estilo Tribal House.