POPULARITY
Hacer del mundo otro mundo, otra forma de vida, otra forma de alimentarnos, de cuidarnos…. De todo ello va una jornada, que lleva como lema “Lo impensable”, y que el 15 de noviembre estalla en La Casa Encendida de Madrid.Se trata de la quinta edición del encuentro Compromiso por el Clima que a través de un programa -amplio, exigente, rompedor- atraerá sin duda a un público heterogéneo e inquieto. ¿Se pueden cambiar las cosas para tener un entorno mejor? La comisaria de esta propuesta - Antonella Broglia- así lo cree, y quiere impregnarnos de conceptos y experiencias que suenan, huelen y saben a empatía, vanguardia y participación.Entre las numerosas intervenciones que tendrán lugar, varias centradas en la comida, en la transformación de los sistemas alimentarios y en el cambio de los restaurantes hacia espacios más justos, conscientes y sostenibles. Andrea González de Vega y Rosa Castizo nos las cuentan en nuestra reserva.Escuchar audio
¿Cuál es tu paisaje soñado? Esta pregunta se la han hecho a los habitantes que viven en el Parque Natural de la Sierra Norte de Guadalajara. Un espacio muy despoblado de vida humana pero repleto de biodiversidad.La Fundación González Bernáldez desarrolla allí la iniciativa Sierra Norte, Paisaje Vivo con el fin de identificar los retos de sus escasos vecinos, fortalecer su economía y conservar la naturaleza.Nos hemos desplazado hasta este enclave para conocer, de primera mano, sus valores naturales y humanos, así como las experiencias que se están llevando a cabo. Conversamos con Rafa Ruiz, director del parque; José Antonio Atauri, responsable de Proyectos de la fundación, y Anabel Ranz, apicultora.Escuchar audio
'Baía dos Tigres' é a mais recente longa-metragem de Carlos Conceição. O realizador aclamado em festivais de cinema como Cannes, Berlinale ou Locarno, decidiu apresentar 'Baia dos Tigres', em estreia mundial, recentemente, no festival DocLisboa. Nas palavra de Carlos Conceição, “o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da história do século XX transversais a várias culturas.” Baia dos Tigres foi inteiramente rodado em Angola, país onde Carlos Conceição nasceu e que serviu de fonte de inspiração. A RFI falou com o realizador na capital portuguesa. Carlos Conceição começa por explicar como surgiu o filme 'Baia dos Tigres'. Carlos Conceição: O filme surgiu numa fase que eu, agora, já considero ultrapassada da minha carreira. Uma fase em que eu não tinha grandes perspectivas de como subsidiar o meu trabalho e que, por isso, apostava em ideias que eu conseguisse concretizar com pouco, com elementos que fossem reduzidos, mas intensos, como uma boa malagueta, que é capaz de fazer o melhor por um prato, só aquela malagueta. E a Baía dos Tigres sempre foi um mito para mim. Eu ouvia falar na Baía dos Tigres enquanto sítio desde que era criança. E por volta de 2015, 2016, provavelmente, fiquei, por portas e travessas, familiarizado com duas histórias que acabaram por ter uma grande ressonância na minha vida, ambas japonesas. Uma é o significado da palavra johatsu, que significa evaporação. É uma prática que acontece exclusivamente no Japão e, muitas vezes, com a ajuda de empresas especializadas. Consiste na pessoa eclipsar-se da sociedade, desaparecer. Essa empresa trata do desaparecimento total desta personagem, desta pessoa que os contrata. Isto acaba por ter um contorno que talvez seja comparável aos programas de proteção de testemunhas, porque todas estas pessoas acabam por assumir uma nova identidade, uma nova vida, uma nova história, um novo passado. Escolhem desaparecer pelas mais diversas razões, uma relação fracassada, dívidas de jogo, dívidas ao banco. Aquela coisa muito asiática que é a honra e que nós, na Europa, perdemos no século XV. Parece-me um conceito que, não estando completamente disseminado, não sendo exterior à cultura japonesa, parece-me um conceito interessante para os tempos de hoje. Não me interessa a mim como cidadão, interessa-me como leitor, como espectador, fazer uma história sobre uma pessoa que faz isso, que resolve desaparecer, que organiza o seu desaparecimento. E, paralelamente a isso, a descoberta da história verdadeira do soldado Hiroo Onoda, que foi um soldado japonês que esteve 30 anos perdido numa ilha das Filipinas, convencidíssimo por não ter contato nenhum com ninguém, aliás, inicialmente ele não estava sozinho, mas acabou por ficar, porque os dois companheiros com quem ele estava acabaram por morrer, e ele sozinho permaneceu 30 e tal anos nessa ilha selvagem, nas Filipinas, convencido que a guerra (2ª Guerra Mundial) continuava, e completamente fiel aos seus propósitos e àquilo que tinha sido formado para fazer. Foi uma grande dificuldade convencer o Onoda, quando ele foi descoberto, de que o assunto da Guerra Mundial já tinha acabado, e que aqueles credos todos dele estavam ultrapassados há 30 anos. Isto também é uma ideia que me interessa, como é que uma personagem percebe o tempo quando está isolada. Uma, no caso de uma das personagens do filme, é o desejo que o tempo pare, e, no caso da outra personagem, o desejo que o tempo ande mais depressa. Portanto, acho que o filme é sobre essa diferença, a diferença entre querer que o tempo pare e querer que ele ande mais depressa. RFI: A Baia dos Tigres é em Angola, no sudoeste de Angola. O que é que levou o Carlos Conceição a escolher ir filmar em Angola? Qual é a linha que se constrói que liga Angola a esta personagem? Ou a estes personagens, pois são dois personagens. Carlos Conceição: Podem ser, ou duas versões da mesma personagem. Eu filmo em Angola da mesma maneira que o Woody Allen filma Manhattan, ou o João Rosas filma Lisboa. É natural para mim, porque foi onde eu cresci. É mais fácil para mim filmar em Angola, em particular no sul, em particular no deserto, do que filmar em Lisboa. Para mim é mais difícil enquadrar em Lisboa. Ali sinto que estou muito seguro e, para onde quer que eu olhe, eu sei como é que o plano deve acontecer. E as narrativas que a maioria das vezes me surgem para contar são de alguma forma relacionadas com a minha própria vivência e, como tal, Angola está sempre envolvida de alguma maneira. Portanto, os meus filmes têm tido essa relação com Angola pelo menos os últimos três. O Serpentário, que é a minha primeira longa, e o Nação Valente, acima de tudo, e este filme. Que seria logo seguinte ao Serpentário, mas que estreia depois do Nação Valente, porque a vida dá muita volta, porque as coisas atrasam-se e metem-se pandemias e metem-se prazos e coisas do género. Mas acho que são dois filmes que são feitos num só gesto, de certa forma. Acho que a questão da Baía dos Tigres tem a ver com misticismo. Desde criança que eu ouvia falar da Baía dos Tigres como sendo uma ilha deserta, uma aldeia abandonada, uma cidade fantasma, como algumas que se vê nos westerns, relativamente perto, mas muito inacessível, muito difícil de lá chegar. Sempre foi uma ambição minha conhecer o sítio em si. E quando conheci, a primeira coisa que senti foi ... isto é um filme inteiro, este sítio é um filme. Eu já sei qual é o filme e tenho-o dentro de mim, tenho de o fazer e se não fizer vou morrer. Foi assim que o filme surgiu. Curiosamente, houve duas fases de rodagem. Na primeira nós não chegámos a conseguir ir à Baía dos Tigres. Estivemos na Floresta do Maiombe, em Cabinda. Estivemos no Uige, estivemos em Malanje, nas Quedas de Calandula, as Cataratas de Calandula. Depois filmámos muitas coisas à volta da zona onde eu cresci, que foi no Lubango, na Comuna da Huíla, na zona do ISPT, que é o Instituto Superior Politécnico de Tundavala e que tem uma mata enorme atrás, usámos como backlot. Obviamente, só depois disso é que conseguimos, numa segunda viagem, organizar a chegada à Baía dos Tigres, que envolve toda uma logística complicadíssima. Entre muitas aventuras possíveis, chegar à Baía dos Tigres, à Ilha dos Tigres, que tem cerca de 30 km de comprimento por uns 11 Km de largura, mas que tem construções concentradas... chegar de barco implicava sair da povoação mais próxima, num barco, que provavelmente seria uma traineira, que levaria 6 a 7 horas a chegar à ilha. Fazer um percurso longitudinal desde o Parque Nacional da Reserva Natural do Iona até ao embarcadouro, que se usa para ir para a Ilha dos Tigres, seria impensável porque a costa continental é toda cheia de poços de areia movediça. Então, a única maneira de chegar ao embarcadouro, sem ser engolido pelas areias movediças, é fazê-lo a uma certa hora da manhã, quando durante cerca de 50 minutos a maré está baixa. Temos de ir quase em excesso de velocidade, em veículos 4x4, pela zona molhada de areia, a partir da cidade do Tômbua, e fazer um percurso que demora mais de uma hora a fazer dentro daquela janela temporal. Caso contrário, ficamos ou atolados pelas ondas ou atolados na areia, onde, aliás, se conseguem ver muitos destroços de experiências fracassadas neste género. Ao chegar ao tal embarcadouro, que é um sítio muito tosco, muito improvisado, está lá alguém com quem nós marcamos. É uma pessoa que se contrata com um barco, uma espécie de lancha. Depois fazemos um percurso de quase uma hora de barco por entre bancos de areia, num mar muito, muito agressivo, cheio de fauna, orcas, focas que espreitam da água a olhar para nós, pássaros que passam rasantes, chuva constante, até que, de repente, começa no horizonte a surgir aquela cidade fantasma, assim, meio embrulhada no nevoeiro. Vê-se logo uma igreja amarela, uma coisa assim … , parece uma aparição. Há um misticismo à volta da experiência de lá chegar que o meu filme nunca conseguirá mostrar, por mais que eu me esforce, e que é muito difícil de captar. Eu tento, no filme, captar esse misticismo e essa fantasmagoria de maneiras diferentes. Criando alegorias, como o filme tem esta ideia da memória que se apaga. Eu imagino o filme um bocadinho como uma cassete ou uma bobina daquelas antigas, que tem de ser desmagnetizada, mas às vezes não fica completamente desmagnetizada, e, por isso, quando vamos gravar algo em cima, sobram restos de fantasmas de gravações passadas. Fisicamente, o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da História do século XX, transversais a várias culturas. RFI: São fantasmas do período em que a Angola estava colonizada por Portugal? São fantasmas da Guerra da Libertação? Carlos Conceição: É impossível não serem também esses fantasmas. Mas eu acho que são fantasmas do mundo contemporâneo, são fantasmas de 2025, são fantasmas do que está a acontecer em Gaza, do que está a acontecer na Ucrânia, são fantasmas deste ressurgimento da extrema-direita, são fantasmas do novo espaço que as ditaduras estão a ganhar, são fantasmas de coisas que deviam estar enterradas e não estão, e são fantasmas com várias origens. O filme tem, em certos momentos, elementos sonoros que vêm de discursos do Hitler, de Mussolini, de Oliveira Salazar, o Savimbi, a voz da Hanoi Hannah, que era uma vietnamita que transmitia mensagens aos soldados americanos a dizer, “vão-se embora, porque vocês vão morrer, o vosso governo traiu-vos”, e ela também aparece como um fantasma neste filme. Portanto, são esses fantasmas todos que, vindos do passado, constroem o presente. O momento presente que nós estamos a viver no mundo, é todo feito desses restos, na minha opinião, mal enterrados. RFI: O cinema é uma ferramenta para lidar com esses fantasmas? Carlos Conceição: Há uma certa obrigação antropológica em algum cinema, há uma responsabilidade histórica que o cinema deve atentar, mas eu não creio que o cinema deva ser uma arte utilitária exclusivamente. Acho que o cinema é mais interessante quanto mais livre for, e se calhar quanto mais fútil for. Eu vejo o cinema como uma espécie daqueles discos que se gravam e se mandam para o espaço, e acredito que daqui a uns anos, quando nós já cá não estivermos, vai aparecer uma espécie alienígena qualquer, ou uma espécie mais inteligente que nós, que tem estado aí escondida, que não aparece por nossa causa, e que vai descobrir uma carrada de filmes, e vai dizer, olha que interessante que era esta espécie que se autodestruiu. E é para isso que eu acho que o cinema serve. Eu vejo cada filme que faço como uma espécie de filho, até porque fazer um filme é uma espécie de gestação, dura o tempo de uma gestação, alguns mais, alguns trazem as minhas dores de cabeça comparáveis. E às vezes nós perguntamos para quê. Para mim essa é a resposta: é para deixar qualquer coisa, para deixar um legado, para deixar uma marca. Para deixar qualquer coisa que ajude a perceber como é que as coisas eram, como é que deviam ter sido, como é que não foram, por aí fora. RFI: Os primeiros filmes do Carlos Conceição foram curtas-metragens, os últimos três trabalhos foram longas-metragens. Não há uma vontade, não pode haver um desejo de voltar às curtas? Carlos Conceição: Eu penso que o universo das curtas, a existência cultural das curtas, é interessante, mas limitada. Eu fui muito feliz a fazer curtas-metragens, cheguei a dizer que me apetecia fazer curtas para sempre. O meu penúltimo filme, na verdade, não é uma longa-metragem, é uma média-metragem, tem 59 minutos, e eu tenho outro filme com 59 minutos para lançar em 2026. Esse formato de uma hora, para mim, é perfeito. Permite-se uma estrutura de curta-metragem em que nem tudo precisa de lá estar, de ser causa e efeito, nem de estar pejado de consequências, nem hiper-explicado, e ao mesmo tempo também não abusa das boas-vindas que recebe do público.Portanto, gosto de filmes que contêm esse universo mais curto, de certa forma. Para além do filme de 59 minutos que quero estrear para o ano que vem, se tiver sorte, também tenho uma ideia para uma curta-metragem que é toda feita com material que eu já tenho filmado, e que tem a ver com Angola também, curiosamente. Mas é uma curta muito mais sensorial e vai ser como música visual, vai ser baseado em ritmos de planos, e tempos e durações de planos, e o que é que corta para onde. Isso é um exercício que eu sinto que me agrada e que é uma coisa que eu quero fazer, que eu consigo fazer sozinho também. Até porque acho que estou precisando tirar umas férias depois desta maratona que têm sido os últimos três anos, talvez. RFI: Fazer sozinho é? Carlos Conceição: Quando eu digo fazer sozinho, às vezes refiro-me a ser só eu com uma câmera na mão, por exemplo, mas isso não quer dizer que depois a montagem vá ser eu sozinho. Eu gosto de pedir opinião às pessoas e depois já me aconteceu em determinados projetos eu saber exatamente como é que a montagem tende a acontecer, e seria eu dizer à pessoa que está comigo a montar que devíamos fazer assim, devíamos fazer assado, de forma a ir ao encontro da minha ideia. Já me aconteceu, como também acontece em particular no filme Baía dos Tigres, eu ter uma ideia e ficar à espera de ver o que é que a Mariana Gaivão tem para propor dentro da mesma ideia, enquanto montadora o que é que ela me vai contra-propor. E ela diz-me, dá-me dez minutos e volta daqui a dez minutos. E eu volto e ela tem uma proposta para fazer. A maioria das vezes estamos completamente síncronos. Acho que é muito importante essa parceria. Portanto, nós nunca estamos realmente sozinhos. Quando eu digo que posso fazer essa curta sozinho, eu acho que é material que eu fui juntando de outras rodagens, de outras coisas que não utilizei no Nação Valente, de coisas que não utilizei neste filme, e que eu acho que consigo sozinho em casa juntar e criar algo interessante com aquilo. É nesse sentido que digo fazer sozinho. Mas a verdade é que eu dependo sempre, obviamente, do meu colega Marco Amaral, que é o colorista que vai depois pôr aquilo com bom aspecto porque eu não sou diretor de fotografia, por isso ele tem de me salvar, de certa forma. Dependo, obviamente, de quem vai ajudar a fazer a montagem de som e a mistura de som. E, normalmente, eu trabalho com um núcleo muito duro, quase sempre a mesma família. Portanto, quando digo sozinho, às vezes posso estar a dizer que estou a autoproduzir, ou posso estar a dizer que é algo que eu consigo, se calhar, manufaturar, fazer de uma forma menos comunitária, menos convencional, menos industrial. RFI: O Carlos Conceição gosta de trabalhar com um núcleo duro, um núcleo próximo, o ator João Arraias faz parte desse núcleo. O que é que o faz investir nessa relação? Carlos Conceição: Há duas, três dimensões na resposta que eu posso dar. Em primeiro lugar, o João é um ator com capacidades únicas, que eu reconheço como muito valiosas e isso para um realizador é ouro. Pedir a um ator uma ação com meia dúzia de palavras e ele dar-nos exatamente aquilo ou, se calhar, melhor, não acontece todos os dias. Portanto, quando um ator tem esse super poder, nós agarramos nele e nunca mais o deixamos ir. A segunda questão tem a ver com o facto que eu me revejo imenso no João. Ele tem menos de 15 anos do que eu, quase 16, e houve uma altura, quando ele tinha 16, 17, era impossível, para mim, olhar para ele e não me estar a ver a mim. Houve vários filmes que surgiram por causa disso, nomeadamente o Versalhes, o Coelho Mau, e o Serpentário sem dúvida nenhuma. A terceira coisa é que nós somos muito amigos e trabalhar com amigos é o maior prazer do mundo. RFI: Baía dos Tigres teve a estreia mundial no Festival Internacional de Cinema DocLisboa, na origem dedicada aos documentários. Podemos identificar a Baía dos Tigres como um documentário? Carlos Conceição: O Godard dizia que todos os filmes são documentários sobre a sua rodagem, o seu processo de serem feitos. O Baía dos Tigres é uma ficção filmada segundo alguns credos do documentário. É tudo quanto posso dizer. Por ser o realizador do filme e o argumentista do filme, talvez não seja a pessoa mais indicada para o definir nesse sentido. Aliás, os filmes, normalmente, e é uma ideia que eu costumo tentar vender, os filmes não são como são por acidente ou por ingenuidade ou porque a pessoa que os fez não soube fazer melhor. Os filmes são normalmente resultado de um período de deliberação que é longo, ardo, obsessivo e desgastante para o seu realizador. Portanto, não há filme nenhum que seja como é porque o realizador não sabia fazer melhor. Isso quer dizer que, de certa forma, cada filme dita a sua própria gramática. E eu acho que é muito interessante que possa haver fusões entre os sistemas clássicos narrativos e as formas do documentário, o cinema mais contemplativo. Eu gosto, por exemplo, do cinema do Andy Warhol. Eu nunca me sentei a ver o Empire State Building durante oito horas, mas só saber que existe … Eu já vi aos bocados, não é? Mas saber que este filme existe e que pode ser visto dessa maneira, para mim, é uma fonte de inspiração enorme. Da mesma maneira, o James Benning, vários filmes da Chantal Akerman, tudo isso são manifestações cinematográficas de fusão que eu considero que quebram todas as gaiolas e acho que importante, se calhar, para lutar contra o mainstream. Eu acho o mainstream um bocadinho o inimigo principal do crescimento da arte. O mainstream obriga a fazer comparações, obriga a manuais. Acho que não há nada melhor para quebrar com essas gaiolas do que revisitar estes filmes de que eu estava a falar. RFI: Em relação a novos projetos, o que é que está a acontecer? Em off, tinham-me falado de um projeto sobre ópera. O que é que está para vir? Carlos Conceição: Eu tenho, neste momento, três projetos para serem lançados. Um é uma media-metragem de 59 minutos, do qual já tínhamos falado há pouco. O outro é um filme, uma longa-metragem que é uma experiência em linguagem mainstream, por assim dizer, que se chama Bodyhackers. E o terceiro projeto. que é o mais recente, ao qual eu dediquei os últimos 14 meses da minha vida, é um projeto para televisão e para cinema que envolve ópera. São narrativas separadas, autónomas, todas elas com um compositor português, algumas baseadas em fontes literárias, algumas dessas óperas, mas são essencialmente segmentos operáticos que resultarão simultaneamente num filme e numa série de televisão. RFI: O Carlos Conceição nasceu em Angola, viveu em Angola até hoje 22 anos, vai frequentemente a Angola. Qual é a imagem que tem do cinema produzido em Angola? Como é que olha para aquilo que acontece em Angola a nível da produção cinematográfica? Carlos Conceição: Gostava de ver mais, gostava de ver em mais sítios e gostava de ver mais pluralidade. Acho que estamos num momento perfeito para que se revelem novos talentos e comecem a aparecer mais pessoas e mais pessoas arrisquem. Qualquer pessoa com um telemóvel, neste momento, consegue fazer um filme e acho que não deve haver o medo de partir para essa aventura. Hoje em dia temos o HD disponível nos nossos telemóveis, nos smartphones, até nos mais corriqueiros. O que eu acho é que o cinema mais interessante, às vezes, surge daí, surge justamente daquela recusa à inércia. Há um filme dentro de nós, ele pode sair de qualquer maneira e sai. Basta nós queremos que ele saia e ele vem cá para fora. RFI: Já teve oportunidade de visionar algum produto assim feito, feito em Angola? Carlos Conceição: Sim, em particular um filme que eu comprei num semáforo em DVD e que me parece que não era uma versão final de montagem porque tinha a voz do realizador a dar instruções aos atores. Era um filme absolutamente inacreditável sobre uma mãe e umas filhas à procura de vingança por uma coisa que lhes tinha acontecido. Uma mulher que tinha sido injuriada a vida inteira, que usava uma pala no olho e as filhas quando tinham um desgosto morriam com uma hemorragia através da pele. O filme é de tal maneira incrível na sua imaginação que eu fiquei absolutamente estarrecido, senti-me uma formiga perante aquele filme que foi feito num subúrbio de Luanda para ser consumido num subúrbio de Luanda. Eu senti que a genialidade por trás daquilo era uma coisa que devia ser descoberta e valorizada. Ou seja, isso existe em Angola, por isso acho muito importante ir à descoberta disso.
Arte con conciencia social y ambiental. Así podría definirse la obra del artista Damián Retamar que recala este mes de octubre en Madrid a través de la exposición “Frágiles”.Bajo el lema “El quebradizo equilibrio de quienes no cuentan” conviven paisajes, personas y otros seres vivos amenazados por el deterioro de sus hábitats, por la pobreza y la indiferencia. Rescatados por los trazos ocres y ásperos del pintor, aparecen fundidos en un abanico de textos literarios realizados por escritores o científicos, economistas o políticos. Con Damián Retamar conversamos hoy en nuestra “Reserva natural”.Pero antes tomamos el pulso a un mundo multidiverso, muy desconocido y que despierta no pocos rechazos en gran parte de la sociedad, y lo hacemos con los científicos que se dedican a su estudio. Hace unos días dijeron alto y claro que “No hay planeta sin insectos polinizadores”. Lo hicieron en un congreso celebrado en Ávila, cuyos ejes principales nos cuenta José Francisco Gómez, presidente de la Asociación Española de Entomología.Escuchar audio
Hoy la cosa va de teatro, cuevas antárticas heladas y otros temas más que tienen que ver con la biodiversidad.Que la ciencia tiene que ser la piedra angular sobre la que recaigan políticas y acciones ciudadanas es algo sabido, pero cuando los científicos se quejan de que su conocimiento no cimenta las líneas a seguir, hay algunos que se echan no solo a la calle sino a los escenarios. Es el caso de Fernando Valladares.Investigador multipremiado, director del canal “La salud del planeta”, protagoniza la obra de teatro “Zumo de remolacha”, que se representa en varias salas este otoño. Esta tarde nos acompaña en este estudio de la radio pública.Ha sido esta una semana llena de noticia y encuentros ambientales. Uno de ellos ha sido la reunión en Abu Dabi de la UICN, la Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza. Se han sacado a la luz datos que miden el rumbo ecológico de numerosas especies, y se han aprobado cuestiones relevantes, que nos cuenta ahora nuestra colaboradora Rosa Tristán. Por cierto que también ha puesto la lupa en el continente helado y, ¿sabéis una cosa? Ha descubierto que se quiere construir un santuario muy especial.Escuchar audio
La cara de una mujer sumergida en el mar con los ojos cerrados y una expresión de paz, rodeada de peces naranjas, es la imagen elegida por el Festival del Cine del Progreso Sostenible, el Another Way Film Festival, para su edición número 11. Tendrá lugar del 14 al 19 de octubre, y no queremos perdérnoslo. Marta García Larriu nos trae toda la programación para que podamos disfrutar de esta nueva cita con el cine de impacto ambiental en formato presencial, en Madrid, o digital, en todo el mundo.Y centraremos nuestra atención en un documental que nos lleva a una pequeña escuela rural de Argentina, donde un músico, un grupo de niños y niñas, y una profesora montaron una pequeña revolución a través de una canción protesta que ya se ha hecho popular en muchos lugares. Hablamos con el director de esta cinta, Mauricio Albornoz Iniesta.Escuchar audio
Hoy nos rodeamos de las imágenes de la fotógrafa Marina Cano, instantáneas que despiertan en el observador todo tipo de impresiones, que van desde la ternura, a la fascinación o la incredulidad; la admiración por la vida salvaje y su forma de mostrarla. Por eso esta artista cántabra está nominada al premio WildLife Photographer of the Year 2025, que otorga el Museo de Historia Natural de Londres, por su imagen titulada Lecciones mortales.Cano se encuentra ahora en la India, pero ha encontrado un hueco para entrar en la “Reserva más natural” de la radio pública.Después atendemos a los consejos del periodista y escritor Javier Morales, que nos trae una selección de libros imprescindibles para leer este otoño.Escuchar audio
La llamada especie sabia -el ser humano, el homo sapiens- apenas consigue aprender de sus errores. Es capaz de recordar, sí, y de defenderse contra el olvido a través de la historia escrita pero muy pocas veces evita repetir las catástrofes. Sobre todo la peor de ellas que es intentar solucionar los problemas con guerras, esas que invariablemente empeoran cualquier situación anterior a las mismas. Hoy, en nuestra “Reserva natural”, hablamos con Joaquín Araújo sobre la paz, el pacifismo y la necesidad de ser pacíficos.Pero antes, hablamos de otros seres que comparten con nuestra especies más del 98% de ADN. Hace dos años y medio se aprobó la ley de bienestar animal que se comprometía a promulgar una ley de los grandes simios, pero eso no ha sucedido todavía. Por eso la organización Proyecto Gran Simio se ha dirigido al Ministerio de Asuntos Sociales para denunciar este incumplimiento y pedir que se subsane. Pedro Pozas, director de esta entidad, nos cuenta sus demandas, y con él nos introducimos también en su último libro 'Guardianes del mañana. Humanidad 3.0'.Escuchar audio
Un grup de persones de la Vall de Camprodon, a les quals s'hi han sumat gent i entitats de tot el país i de la Catalunya Nord, alertades per les informacions respecte al projecte de reformulació de Vallter que podria afectar àmpliament el Circ de Morens i d'Ull de Ter i la Vall de Carlat, hem estat analitzant la situació i la proposta que hi ha sobre la taula i hem decidit mobilitzar-se.Parlem amb Claudi Guisset, president de l'associació mediambiental Charles Flahaut i exconservador de la Reserva Natural de Pi
Hoy nos acercamos a Latinoamérica, y más concretamente a México. Lo hacemos a través de una mujer polifacética en la que destaca, sobre todo, su compromiso ecosocial.Investigadora y profesora de la Universidad Autónoma de México, se encuentra en nuestro país participando en eventos en los que traslada su inquietud por el panorama ambiental mundial. “Somos parte de la biodiversidad y sin ella -apunta- no puede haber bienestar social”. Se trata de Julia Carabias, y se encuentra en nuestra “reserva”.En el programa de hoy no podemos dejar de mencionar la figura de ese gran actor y director de cine que nos ha dejado esta semana. Hombre también polifacético, siempre puso de manifiesto su compromiso por la conservación de la naturaleza con testimonios valientes. Nos despedimos de él, de Robert Redford, recordando algunos de ellos. Escuchar audio
En 1912, hace más de un siglo, nuestro país vivió un acontecimiento que nunca más ha vuelto a suceder: un eclipse de sol total. Pero esto está a punto de cambiar porque en 2026 y 2027 tendremos la oportunidad de vivir en directo no uno sino dos eclipses de este tipo. Dada su excepcionalidad, tanto los científicos, como los políticos, y por supuesto las personas adeptas a este tipo de fenómenos están excitados y también abrumados ante los retos y los riesgos que se avecinan.Para contarnos todo, tenemos en nuestro programa a un gran experto, el astrofísico Rafael Bachiller, director del Observatorio Astronómico Nacional y presidente de la Comisión Nacional del Eclipse.Este fenómeno estelar revolucionará en cierto modo el sector del astroturismo peninsular, gran parte del cual se reunirá el próximo fin de semana en torno a la feria Naturcyl. Será la localidad la localidad segoviana de La Granja la que acoja este encuentro sobre turismo de naturaleza del que nos pone al día su director, Carlos Sánchez.Escuchar audio
Estrenamos temporada relatando un odisea realizada por dos viajeros inusuales, rompedores, llenos de pasión, curiosidad, tozudez y, quizás, inconsciencia. Dos jóvenes que se han atrevido con una de las rutas más complicadas que existen: el Gran Camino del Himalaya.Uno de ellos, el periodista Sergi Unanue, relata este periplo en un libro que sale ahora a la luz y que lleva el sugerente título de “El sendero de las nubes”. Hoy nos cuenta todos los ingredientes de la que muchos consideran una gran gesta.También nos hacernos eco de la mayor lacra socioambiental que asola nuestro país este verano: los incendios forestales. Han muerto personas, lo primero a lamentar; y también han muerto bosques, seres vivos silvestres, bosques, animales domésticos, paisajes con valor natural, económico y emocional. La periodista y escritora leonesa Marta del Riego Anta reflexiona sobre estas pérdidas. Escuchar audio
La paera en cap de Balaguer, Lorena González, diu que hi ha un desconeixement de l’administració publica per part de l’oposició en referencia a la lentitud d’execució dels projectes i demana paciència. González ha expressat que “ ens estan demanant que en dos anys fem una gestió d’un pressupost que és plurianual i de legislatura. Aquestes declaracions les ha fet aquest divendres en el programa Actualitat plural de Ràdio Balaguer. En quan a la neteja de la ciutat, la paera en cap ha explicat que aquest mes de setembre s’ha incorporat a la plantilla un sobreestant que ha de fer un estudi sobre les necessitats del servei. Pel que fa a la falta d’il•luminació en algunes zones de la ciutat González ha avançat que “el més fàcil és contractar una empresa externa” per gestionar tota la il•luminació i fer el manteniment La meitat dels municipis de Catalunya té un risc mitjà o alt d’inundació i la majoria no té el pla que correspon. Dels municipis que haurien de tenir un pla d’inundacions, només un de cada tres en disposa Protecció Civil farà proves del sistema d’alertes a mòbils ES-ALERT les properes setmanes a tot Catalunya. A les zones de Lleida, Alt Pirineu i Aran es realitzaran el 10 se setembre a les 10 del matí El sector de la fruita exigeix ‘clàusules mirall’ a l’acord del Mercosur i insta els grups polítics a votar-hi en contra. La patronal Afrucat no preveu que el pacte de lliure comerç tingui una afectació immediata a Catalunya El talent musical del territori, present en la segona edició del Festival de l’Aiguabarreig de Camarasa i Sant Llorenç de Montgai. Se celebrarà els dies 12 i 13 de setembre a l’espai natural protegit Maria Rúbies de Camarasa i a la llera de la Reserva Natural de Fauna Salvatge de Sant Llorenç de Montgai Agenda Balaguer Balaguer enceta el Correllengua amb l’exposició dedicada a Mercè Rodoreda i una conferència sobre la diversitat lingüística. Els actes del Correllengua continuaran aquest divendres a les 19.30 h amb una visita guiada a l’exposició Josep Benet, en la desfeta i el redreç al Museu de la Noguera, a càrrec del comissari i historiador Jordi Oliva i Llorens Agenda comarca Algerri viurà dissabte la Festa de Quintes 2025, amb una jornada plena de propostes per al jovent Aquest cap de setmana és festa major a Montgai, Menàrguens, Gàrzola i Alberola. Tots aquests pobles han preparat activitats diverses que van des dels típics balls i festes a propostes com mercats gastronòmics o curses de tartanes Esports En l’apartat esportiu d’avui us farem la prèvia esportiva del cap de setmana on parlarem del Club Futbol Balaguer, que visitarà aquest diumenge a les sis de la tarda al camp del Juneda per disputar la segona semifinal de la Copa Lleida. També parlarem de la XV Travessia i la XII Pantathó 7.0 que se celebrarà al Pantà de Sant Llorenç i de moltes activitats més en un cap de setmana en que l’esport serà protagonista a la Noguera.Descarregar àudio (22:08 min / 10 MB)
Nos situamos en el año 2051. El antropólogo Emilio Santiago Muiño acaba de dar una conferencia en un congreso en el que ha contado cómo es la sociedad de ese tiempo y qué vías ha emprendido para superar la crisis climática que padecemos actualmente. Las noticias parecen buenas, nadie habla de colapsismo, la gente comparte bienestar y la economía no se ha desplomado. En un ejercicio de regresión temporal, este investigador se ha prestado a volver al pasado para entrar en nuestra “Reserva natural” y explicarnos qué se cuece en ese futuro de dentro de 26 años. Atentos, porque es probable que se os quite, creo, la ecoansiedad.La sociedad de entonces, al parecer, mira las estrellas más que hoy. Por eso, también esta noche nos hacemos eco la iniciativa La Noche de Europa. Tendrá lugar el próximo 11 de agosto en los Picos de Europa, y va a ser una jornada lúdica donde se reivindique la protección contra la contaminación lumínica, el valor de los cielos oscuros y el derecho al firmamento. Para saber de qué trata se ha acercado hasta nuestros estudios de Radio 5 el astrofísico Alejandro Sánchez de Miguel, de la Fundación Start4All.Escuchar audio
Esta noche nos acercamos a un gran número de ambientes acuáticos por dos motivos muy diferentes. Por un lado, en julio se ha presentado un Mapa de los Conflictos del Agua en nuestro país, que muestra aquellos lugares donde ríos, acuíferos o humedales experimentan impactos debido a la sobreexplotación, contaminación o infraestructuras diversas. La organización Ecologistas en Acción, con numerosos grupos repartidos por el territorio, ha identificado estas agresiones así como las formas en las que están actuando para frenarlas. La coordinadora de este mapa, Erika González, se encuentra en este estudio de Radio 5 y nos marca los puntos esenciales de este panorama.Después nos vamos al mar para conocer mejor una especie muy popular y valorada: el pez espada. Muchos consumidores conocen perfectamente su sabor, pero seguro que desconocen de qué se alimenta el gran pez y dónde lo hace. Investigadores del Instituto de Ciencias del Mar, del CSIC, se han puesto manos a la obra para averiguarlo, y han publicado sus conclusiones en una revista científica. Porque la dieta del Xiphias gladius, que es su nombre científico, está cambiando y no es por capricho; además esa constatación dice mucho del equilibrio de los ecosistemas marinos. La autora principal de este estudio, Elena Martínez Corredor, nos trae esta noche también información muy jugosa.Escuchar audio
Hace justo una semana el Tribunal Superior de Justicia de Galicia dictaba una sentencia que ha sido calificada como histórica. Fueron nueve demandantes los que en el mes de marzo iniciaban un proceso acusatorio que buscaba solventar una situación angustiante para muchas personas de la comarca de La Limia, en Ourense.Tres centenares de macrogranjas; dos décadas de contaminación por nitratos y bacterias en un río y un embalse, el de As Conchas; impactos en la salud de la población; desesperación por la inacción administrativa. Hoy respiran más satisfechos el aire insalubre que los rodea. Miguel Crespo, del área jurídica de CECU -Federación de Consumidores y Usuarios-, una de las organizaciones demandantes, nos cuenta el caso y su especial relevancia en el ámbito de la justicia y del medio ambiente nacional e internacional.Después reflexionaremos con Joaquín Araújo sobre filosofía y naturaleza. Muchos pensadores aceptan que todo o casi todo ya estaba pensado antes de comenzar nuestra era. No resulta difícil, por tanto, encontrar filosofías que son auténticas antecesoras de las ideologías del presente. Ante esta consideración, Joaquín nos lanza una pregunta: ¿somos epicúreos o estoicos?Escuchar audio
El arte y la ciencia son capaces de crear grandes criaturas, como las dos exposiciones de las que hablamos hoy. Una en Barcelona, en su Museo de Ciencias Naturales; la otra, en Madrid, en el Museo Thyssen Bornemisza. Ambas nos invitan a mirar al pasado y al presente, también al futuro. A cómo concibieron la naturaleza artistas de otros tiempos, a seres vivos que un día pisaron nuestro mismo suelo o nadaron por aguas saladas que ahora no conocen de su existencia.Todo ello interroga a sus visitantes y los anima a repensar la historia de la vida, a perderse por los paisajes que un día fueron, a dejarse seducir por las representaciones artísticas de creadores multidisciplinares o a soñar con lo que solo está en el imaginario popular.Pero aterricemos las propuestas. La muestra “Animales invisibles: mito, vida, extinción y desextinción” nos abre las puertas en Barcelona de la mano de dos exploradores en la más auténtica expresión de la palabra. Uno de ellos, Gabi Martínez, atiende hoy nuestra llamada.La segunda parada, en Madrid, es para conocer la exposición “Terrafilia”, a cuyas salas nos acerca Alex Martín Rod.Escuchar audio
Tiempo de verano, de rutas, de observaciones en la naturaleza, de dormir, de placeres que tenemos abandonados en otros periodos, de dejar de escuchar noticias que agobian, de reunirse y compartir, de silencios y de lectura. Ahí queríamos llegar, a la lectura, y para ello qué mejor que hacer caso a la revista literaria que en cada estación nos trae Javier Morales. Hay que hacer caso a sus propuestas, llenas de pasión y de compromiso.Hoy nos llena la cabeza de títulos y deseos que vendrán bien para seguir tomando el pulso a los desmanes de la actualidad ambiental. Es Rosa Tristán la que después nos quita un poco el sosiego con una investigación vinculada al comercio del oro. Sí, ese oro que unos exhiben y otros guardan, y que experimenta un crecimiento importante. A santo de qué esta fiebre?Escuchar audio
Hace diez años un trío de fotógrafos creó un galardón para destacar las imágenes más divertidas del reino animal. Desde entonces han sido muchos los autores premiados con instantáneas originales que trasladan comportamientos, gestos y situaciones delirantes, un tanto locas y desconocidas. De ahí ha salido la exposición «Comedy Wildlife. Premios de Fotografía ”, una forma artística y cercana de llegar a la naturaleza, que ha aterrizado en el Museo Nacional de Ciencias Naturales, en Madrid. Conversamos con la coordinadora de Exposiciones de este museo, Soraya Peña de Camus, que también nos introducirá en el mundo de Wallace, el científico contemporáneo de Darwin, a quien debemos también la teoría de la evolución, aunque muchos todavía no lo saben.Y ahora que tanta gente acude a los pueblos para sacudirse la prisa y el ruido urbano, Joaquín Araújo nos acerca a “lo rural”. Sí, así, en tono genérico y letras mayúsculas. Y lo hace para enfocar una inquietud: ¿es lo rural amigo o enemigo de la naturaleza? Sabremos el porqué de esa pregunta y las derivadas que tiene. Escuchar audio
El próximo domingo en muchas calles de Madrid se oirá un clamor popular por la defensa del lobo ibérico. Un centenar de organizaciones de todo el país se han unido para protestar por el levantamiento de la moratoria de su caza. Para trazar el panorama actual de un conflicto que tensiona a políticos, conservacionistas y ganaderos, y que divide a la sociedad rural de una forma encarnizada, hemos invitado a nuestra reserva a una de las voces científicas con mayor peso en nuestro país, y también en Europa puesto que asesora en esta materia a la Comisión Europea: el investigador Carlos Blanco.Después nos desplazamos hasta el Pirineo. Numerosos expertos se dan cita estos días en la Occitania francesa para conocer experiencias que pretenden hacerlo más resiliente al cambio climático. Con Juan Terrádez, del Observatorio Pirenaico del Cambio Climático, exploramos sus menguantes paisajes helados, a través de la iniciativa Criosfera Pirineos. Justo cuando se celebra el Año Internacional de los Glaciares.Escuchar audio
Asegurar la “Vida bajo el agua”, el agua oceánica; el agua que cubre un setenta por ciento de nuestro planeta. Este es el eje central sobre el que gira la Tercera Conferencia de las Naciones Unidas sobre los Océanos que tiene lugar esta semana en la ciudad de Niza, en Francia. Numerosos representantes internacionales de alto nivel -políticos, científicos, gestores, conservacionistas y observadores- se han dado cita aquí. Entre estos últimos, Carlos Bravo, especialista en política oceánica de la organización Ocean Care, al que hemos invitado a nuestra reserva.También acude esta noche Pedro Vélez, del IEO (CSIC), coordinador en España de Argo, un programa internacional de observación que lleva más de veinte años detectando las variables del agua para entender y predecir el clima. Lo hace gracias a una red de miles de boyas marina a la deriva. Estos días piden más apoyo para reforzar y ampliar este cometido en los fondos más profundos.Escuchar audio
En el Día Mundial del Medio Ambiente fijamos la vista en una forma de cultivar y tratar la tierra de la que cada vez se habla más pero de la que se ignoran muchas cosas. Se trata de la agricultura regenerativa. Y para ello nos vamos a trasladar a Navarra, donde la organización EIT Food impulsa una iniciativa que pretende cerrar un círculo en la producción de alimentos, involucrando a todas las personas y sectores implicados. Se llama Navarra 360, y de ella nos hablan esta noche Noemí Salazar y Rubén Flamarique.Y de la tierra al mar, porque eso fue lo que hicieron numerosos seres vivos que un día decidieron cambiar de ambiente y acercarse a los océanos. Ello implicó una serie de modificaciones en sus estrategias vitales que les sirvió para adaptarse a un medio muy diferente, entre ellas la lentitud de sus ciclos biológicos. Pero eso mismo que les benefició les acarrea ahora no pocos disgustos. Por qué esa lentitud se ha convertido en una traba en su supervivencia? El científico Daniel Sol, del CSIC, nos trae las respuestas, tras la publicación de una investigación en la revista Nature comunications.Escuchar audio
“Cincuenta años cuidando la tierra”. Con este lema la Asociación para la Defensa Ecológica de Galicia, Adega, ha organizado un evento que pretende festejar el medio siglo que cumple ahora. 1975: acababa la dictadura franquista y nacían iniciativas que buscaban derechos y libertades, como Adega, cuyo secretario General, Froilán Pallín, entra en nuestra reserva para desgranar qué marcó el inicio de su andadura y dónde tienen la vista puesta en este tiempo. El proyecto de una macrocelulosa o los desarrollos eólicos en lugares sensibles se encuentran entre sus principales desvelos.Y hablando de desvelos, nos fijamos después en otros que nos trae esta noche Joaquín Araújo. El defensor por antonomasia de los árboles ha encontrado una grieta en su existencia, un descubrimiento literario que deja al aire algunos sucesos dramáticos en los que los árboles se sientan en el banco de los acusados. También echa la vista atrás Araújo para reflexionar sobre el nacimiento del movimiento ecologista bajo una bandera que no admitía discusión: “Nucleares, no”.Escuchar audio
RESERVA NATURAL - 22 mayoCasas sanas y eficientes, un reto para arquitectos y constructoresEl entorno que nos rodea afecta a nuestra salud; por eso intentamos que esté lo menos contaminado posible, que posea arbolado y no haya mucho ruido. Pero, ¿ponemos la lupa también en los edificios que habitamos o en los que trabajamos? ¿Son sanas y eficientes nuestras casas?Con estas preguntas nos dirigimos al Salón Internacional de la Construcción, Construmat, que se ha celebrado en Barcelona con la presencia de numerosos expertos y empresas. Dicen que el sector vive un cambio de modelo en el que la salud y el medio ambiente juegan un papel importante. Por eso esta noche hablamos con algunos de sus participantes: Adrià Llacuna, coordinador del Congreso de Edificación Sostenible, y Sonia Hérnández-Montaño, especialista en bioconstrucción y arquitectura saludable. También nos detenemos en los premios otorgados a destacados proyectos arquitectónicos. Escuchar audio
En Europa vivimos prácticamente de espaldas a lo que ocurre en África. El cine es sin duda un buen vehículo para acercarnos a sus realidades, y la radio, desde luego, un buen canal para acercarnos a un festival. Concretamente, al Festival de Cine Africano de Tarifa, que abrirá su edición número veintidós la próxima semana con dos sedes: Tarifa y Tánger. Tomamos la delantera, y allí nos vamos!Con Jessica Bechir, cineasta etíope-mexicana, miembro del jurado del festival, y con Marion Berger, programadora del mismo.Un colonialismo sangrante, la deforestación, el cambio climático o la falta de agua aparecen en algunas de las cintas de este certamen que pone el acento en las sociedades del Cuerno de África.Escuchar audio
"Son ruinas sin uso que generan un impacto negativo en el río y no tienen sentido", señalan desde Medio Ambiente sobre la supresión del azud del molino de Arquijas en Zúñiga. Hablamos con el alcalde de la localidad, técnicas del Departamento, el consejero del ramo, José Mari Aierdi, y vecinos del pueblo tras la recuperación del flujo natural del Ega en la Reserva Natural del Barranco de Lasia.
“Sentarnos a leer debajo de un árbol debería ser un derecho universal”. Lo ha dicho María Fandiño en el XX Congreso Español de Arboricultura que se celebra en Santander. La arquitecta y paisajista ha traído hasta la capital cántabra las bases para una "reconquista del verde urbano”.¿Valoramos suficientemente la presencia de los árboles en las urbes? ¿Los tratamos bien? Son adecuadas las especies que se plantan? Estas y otras muchas cuestiones se abordan allí bajo el lema “Conectando la ciudad con el árbol”.El encuentro está organizado por la Sociedad Española de Arboricultura, que acaba de cumplir treinta años. Su presidente, Mariano Sánchez, nos habla de los retos que tiene por delante la vegetación en las zonas urbanas.Escuchar audio
Estos días de apagón eléctrico y digital muchas personas han levantado la vista y se han percatado de la belleza del cielo; también de las sugerentes incógnitas que despierta la bóveda celeste. En medio de este caos terrenal que se adueñaba de la península se han sorprendido de lo olvidado que tenemos al firmamento.Pero no era así en todo el país. Concretamente en la isla de La Palma, aparte de no irse la luz, tenía lugar un encuentro en el que se debatía sobre la vida en otros planetas, sobre los océanos y también sobre el exceso de luz que provoca una cada vez más preocupante contaminación lumínica.Se trataba del Starmus Festival, que no solo congregó a estrellas de la ciencia sino de la música, y del que acaba de llegar nuestra colaboradora Rosa Tristán. Hoy nos cuenta qué inquieta a los que más saben de las estrellas y los planetas.También nos acompaña Xavier Barcons, director general del Observatorio Astronómico Austral ( ESO), que reclama más protección para los lugares de observación astronómica. Escuchar audio
En la reserva natural Paraje Las 14, de Chajarí, realizaron una actividad con estudiantes sobre el cardenal, ave provincial, de la cual participó la diputada Gabriela Lena. Al respecto, Radio Diputados conversó con el responsable de la reserva, Juan Caprotti.
Hace diez años, en 2015, el Papa Francisco rompía una lanza en favor del cuidado de la casa común; de un planeta que padecía numerosas crisis y ante las cuales el mayor líder de la Iglesia católica lanzaba una encíclica histórica: “Ludato si”. Un texto de corte ecosocial que abogaba por una vida mejor para las personas y para la naturaleza. Por eso, Francisco, que falleció justo la víspera del Día de la Tierra, para muchos será el Papa ecologista. Pero, ¿qué capacidad de influencia y proyección ha tenido ese legado verde en el mundo? De todo ello hablamos con Joaquín Araújo.También nos acercamos a la filosofía que hay dentro de un libro titulado “Huertopías”. Una palabra interesante, mezcla de los términos huerto y utopía, y que su autor empuña con energía y sólidos fundamentos para hablar del poder de cultivar plantas que no solo calman el apetito sino también nuestro interior. El sociólogo José Luis Fernández Casadevante, conocido con el apelativo de Kois, trae a primer plano el ecourbanismo, la agricultura y la cooperación social.Escuchar audio
La próxima semana se estrena en RTVE Play y La 2 la docuserie “Hope! Estamos a tiempo”; seis capítulos, ambiciosos y apasionados, centrados en la difusión de soluciones a la crisis climática planetaria. El divulgador Javier Peña, que aglutina millones de reproducciones en sus vídeos de temática ambiental, pone cara, corazón y entusiasmo en esta propuesta, asentada en el conocimiento científico y las experiencias reales.El primer capítulo de la serie se titula “La gran oportunidad”, y sobre la misma preguntamos esta noche a su narrador y conductor, Javier Peña.Y de llevar la ciencia a lugares pequeños y remotos va la segunda propuesta de esta noche. Su nombre, en gallego, lo dice todo: Ciencia na Aldea, organizada por la Asociación Corripa. Durante tres días, del 25 al 27 de abril, la aldea lucense de Pena da Nogueira, situada en Negueira de Muñiz, el municipio con menor densidad de habitantes de Galicia, multiplica su población y congrega a científicos y vecinos en torno a la cultura y la conservación de la naturaleza. Nos cuenta todo Vanesa Paredes, presidenta de esta asociación.Escuchar audio
A dar un arponazo en la línea de flotación de las ideas supremacistas viene un libro del escritor y periodista Javier Morales. Un texto, o un panfleto ecoanimalista, como él lo llama, un tanto incómodo que busca, entre otras cosas, una reflexión sobre el comportamiento de la humanidad hacia el resto de seres vivos, compañeros de esta casa compartida que es la Tierra. Después hablamos de las sanas y mediterráneas legumbres. En solo cinco años su consumo ha descendido casi un 20 por ciento en nuestro país. Una portavoz de la alianza que acaba de constituirse entre personas consumidoras y productoras, Eva del Río, nos explica por qué esto no es conveniente ni desde el punto de vista de la salud, ni del medio ambiente.Escuchar audio
¿Qué hay detrás de la industria de la moda rápida, de la fast fashion? A responder esta pregunta se dedica el libro 'El día que dejé de comprar ropa', escrito por Patricia Eguidazu. ¿Cómo se produce y cuánto contamina? ¿Genera su consumo ansiedad o adicción? Ahora lo sabremos porque su autora nos acompaña esta noche en nuestro programa.Y también tenemos al autor de otro libro que nos hace 365 propuestas imprescindibles para conocer la naturaleza de España. El biólogo, escritor y fotógrafo Javier Gómez Aoiz traza una panorámica de lugares y seres vivos a los que admirar por su belleza, su singularidad o su escasez.Escuchar audio
Silvina Giudici Reserva natural Villavicencio @ciudadhumana 31-3-2025
Entre las numerosas situaciones vinculadas a la naturaleza, que tienen lugar estos días, nos quedamos con dos. Por supuesto, la llegada de la primavera; una primavera especial, un tanto pasada por agua, de la que hoy Joaquín Araújo se acuerda porque, aunque parezca mentira, mucha gente no se entera de la importancia vital y emocional de este acontecimiento periódico que pone a prueba todos nuestros sentidos.Y seguiremos alterando nuestros sentidos con la propuesta en la que nos fijaremos después: una exposición inaugurada en Madrid titulada “Ecos del océano” y en la que arte, ecología marina y bioacústica conviven y se mezclan para que tengamos una experiencia sensorial de alto impacto. Impacto del bueno, del que eriza la piel y la conciencia pero con la belleza en primer plano. El comisario de la muestra, José Luis de Vicente, es nuestro anfitrión en esta visita subacuática y marina.Escuchar audio
En medio del océano Pacífico se encuentra el archipiélago de Galápagos, un lugar dotado de una excepcional biodiversidad y donde estos días se ha inaugurado, concretamente en la isla de San Cristóbal, un laboratorio de salud animal con el fin de proteger la fauna silvestre.Se trata de un proyecto internacional, en el que intervienen entidades como la Fundación Oceanogràfic, con cuyo director técnico, Daniel García Párraga, conversamos. El estudio de la interacción entre salud animal, humana y ambiental, y los virus y enfermedades más actuales, están en el centro de las actuaciones de este laboratorio.Interviene después Carlos Bravo, de la organización Mighty Earth, que junto a otras cuatro entidades ha presentado una propuesta para reducir las emisiones de metano a la atmósfera. Este gas es uno de los principales impulsores del efecto invernadero y por consecuencia, del calentamiento global, y nuestro país, que debe poner en marcha medidas que favorezcan esta reducción, todavía, según estas organizaciones, no las ha implementado.Escuchar audio
Un equipo especializado de filmación de Wanda Natura ha estado muchos meses embarcado en una nueva aventura cinematográfica en uno de los lugares más conocidos y difundidos de Europa. De ese emblemático espacio se ha grabado, emitido y dicho, también discutido, mucho -sobre su naturaleza y sus pesares-, pero no todo, y no con la firma de los profesionales que ya nos cautivaron con documentales como “Cantábrico”, “Guadalquivir” o “Dehesa”.Llega ahora la cuarta entrega de una saga. Su título, “Doñana, donde el agua es sagrada”, y al frente cuatro adalides de la producción y realización de cine de naturaleza: Joaquín Gutiérrez Acha, Carmen Rodríguez, José María Morales y Carlos de Hita. Dos de ellos nos acompañan hoy, y aunque falta el principal ingrediente del cine, la imagen, esta noche vamos a sentir el alma salvaje de Doñana. El 30 de mayo llega el documental a las salas de cine.Escuchar audio
Vivir en un país del Sahel, como Guinea, Mali, Níger, Nigeria o Burkina Faso supone afrontar impactos importantes a causa del cambio climático, pero, si se trata de una niña, adolescente o mujer joven, este perjuicio se incrementa notablemente, afectando a su salud, integridad física, educación y libertad. Para corroborar esto y llamar la atención sobre la necesidad de actuar, la organización Plan International ha presentado un informe a la opinión pública que muestra los testimonios de cerca de mil mujeres jóvenes de entre 15 y 24 años, recogidos por veinticinco investigadoras. Rubén Expósito, portavoz de la ONG, especialista en el Sahel, nos explica ahora esta realidad.Subiremos después un poco más al norte, hasta encontrar ese mar que también baña nuestras costas, el Mediterráneo. Una investigación internacional ha puesto la lupa en la megafauna que lo habita, y también en los lugares donde se concentran las especies que les sirven de alimento. Los denominan eneryscape, algo así como paisajes energéticos, de los que nos habla uno de los integrantes del equipo científico que ha liderado la investigación. Se trata de Joan Giménez, del Instituto Español de Oceanografía.Escuchar audio
Un muerto, un pueblo leonés, personajes humanos rurales, animales salvajes, osos, lobos... y una trama de descubrimiento, lucha y persecución, de amor y deseo, de miedos. Todo eso y mucho más es “Cordillera”, el último libro de Marta del Riego Anta.El retrato de un mundo primitivo que se nos escapa, y con él también un mundo de olores y también de silencios. Estas páginas nos llevan a ellos, los encumbran, los dan valor, autenticidad y, sobre todo, poder: el poder de sentirse parte de la naturaleza. Con su autora descubrimos esta noche otros muchos matices.También conectamos con Joaquín Araújo, muy preocupado por las derivas de las declaraciones y actuaciones ambientales del presidente Donald Trump. Peligra la conservación de la naturaleza en Estados Unidos?, se pregunta.Escuchar audio
Todas las criaturas participamos juntas en este baile que es estar vivas”. Así se presenta el documental “Salvaxe, salvaxe” que llega a la gran pantalla el próximo mes de marzo. Difícil clasificar un trabajo original, emotivo y punzante que ofrece la oportunidad al público de conocer el mundo oculto de la naturaleza y de experimentar sensaciones cruzadas. Todo un descubrimiento que esta noche tenemos la oportunidad de desentrañar con su director Emilio Fonseca.Los montes gallegos y del norte de Portugal y sus criaturas salvajes, fundamentalmente el lobo ibérico, protagonizan este su primer largo que obtuvo la Biznaga de plata del Festival de Cine de Málaga al mejor documental.Los lobos europeos, centran hoy gran parte de nuestro programa dado que un grupo amplio de organizaciones y particulares acaba de lanzar la campaña “Acción Europea por los Lobos” para evitar que se rebaje la categoría de protección que tiene ahora la especie. Entre ellas, Ecologistas en Acción, con cuyo portavoz, Jaume Grau, hablamos para que nos cuente el meollo de esta llamada a los Gobiernos y a la ciudadanía.Escuchar audio
Adelaida Trujillo es antropóloga y cineasta. Es cofundadora de Citurna producciones. SOMOS INTERNET 50% OFF : https://www.somosinternet.co/atemporal Enlace a Canal YouTube de Colección Citurna – Memoria https://www.youtube.com/playlist?list=PLZX-DXNd4ampgv0eigXFECYEYh9dZYdO_ ------------------------------------------------- “Citurna 25 - COLECCIÓN MEMORIA” http://www.comminit.com/la/node/9295927 Una edición limitada de diez documentales coproducidos por Citurna Producciones para televisión internacional entre 1989 y 2003, sin duda uno de los períodos más convulsionados y dramáticos de la historia reciente de Colombia. *** LOS DOCUMENTALES * LA LEY DEL MONTE Dirección: Adelaida Trujillo y Patricia Castaño. Colombia. 1989. 62 min. Conflicto, proceso de paz, narcotráfico y deterioro del medio ambiente en la Reserva Natural de La Macarena y el Bajo Caguán. Citurna Producciones con el apoyo de FOCINE, para ZDF (Alemania), Channel 4 y Television Trust for the Environment (Gran Bretaña) y RTVE (España). Reseña en La Iniciativa de Comunicación y enlace Canal YouTubeCiturna: https://www.comminit.com/citurnatv/content/la-ley-del-monte https://www.youtube.com/watch?v=LdDm90lYMwo&list=PLZX-DXNd4ampgv0eigXFECYEYh9dZYdO_&index=7 * LAS OTRAS GUERRAS DE LA COCA Dirección: Adelaida Trujillo y Patricia Castaño. Colombia. 1990. 52 min. El esfuerzo de la sociedad civil del Magdalena Medio por mantenerse al margen de la violencia. Citurna y Equal Media Productions para Channel 4 (Gran Bretaña), RTVE (España) y la Comunidad Económica Europea. Reseña en La Iniciativa de Comunicación y enlace Canal YouTubeCiturna: https://www.comminit.com/citurnatv/content/las-otras-guerras-de-la-coca https://www.youtube.com/watch?v=osssoyVP8Gc&list=PLZX-DXNd4ampgv0eigXFECYEYh9dZYdO_&index=2 * ¡SEGUIMOS ADELANTE! Dirección: Adelaida Trujillo y Patricia Castaño. Colombia. 1990. 48 min. Uno de los momentos más intensos de asedio del narcotráfico contra el periódico El Espectador, el periodismo y la democracia en Colombia. Citurna Producciones para BBC TV (Gran Bretaña) y FR3 (Francia). Reseña en La Iniciativa de Comunicación y enlace Canal YouTubeCiturna: https://www.comminit.com/citurnatv/content/%C2%A1seguimos-adelante https://www.youtube.com/watch?v=aEDptqflyJk&list=PLZX-DXNd4ampgv0eigXFECYEYh9dZYdO_&index=8 * LA CONSTITUYENTE Dirección: Patricia Castaño y Adelaida Trujillo. Colombia. 1991. 12 min. Recoge el proceso de apertura democrática vivido por Colombia durante el año 1991, en el marco de la Asamblea Nacional Constituyente.Citurna Producciones y Goldhawk Films para Channel 4 – The World This Week. Reseña en La Iniciativa de Comunicación y enlace Canal YouTubeCiturna: http://www.comminit.com/citurnatv/content/la-constituyente https://www.youtube.com/watch?v=1bIOFz7KCi0&list=PLZX-DXNd4ampgv0eigXFECYEYh9dZYdO_&index=3 Capítulos: 00:00 intro 03:45 ¿Por qué la gente del mundo del cine pasa por Inglaterra? 10:23 La Ley del Monte 21:39 Volver al problema 23:31 La noción del riesgo 28:35 La historia de los colonos 34:01 Participar en los territorios desde el cine 47:17 El estado anímico de las personas en los momentos históricos 53:09 El conflicto le pegó muy fuerte a la investigación científica 58:54 Romper el Silencio 01:03:45 Como Medellín le da la vuelta a la violencia 01:14:07 ¿Qué hay en el espíritu del colombiano? 01:20:45 Las inquietudes sobre la película 01:21:45 ¿Dónde ver las películas? 01:22:45 Entrevistas fascinantes 01:27:32 La importancia de conocer la historia por medio de los archivos 01:28:47 La dupla con Patricia 01:31:45 La anécdota de cuando les tocó escapar Recibe mi newsletter: https://acevedoandres.com/newsletter/ Apoyar Atemporal en Patreon: https://www.patreon.com/Atemporalpodcast
Invitados: Esperanza LealDirectora de la Sociedad Zoológica de Frankfurt en Colombia y Rodrigo BoteroDirector de la Fundación para el Desarrollo Sostenible de la Amazonía.
Welcome to Episode 180 of The Burning Bush Podcast, where we share the message of the Bible while enjoying a good cigar. In this episode we're reading the New Testament book of John Chapter 13 with commentary from the notes in the Charles Spurgeon Study Bible, and I'm smoking the Arturo Fuente Gran Reserva Natural Rothschilds 4.5x50.Charles Spurgeon Study Bible: https://csbspurgeonstudybible.csbible.com/Arturo Fuente Gran Reserva Natural Rothschilds 4.5x50: https://arturofuente.com/our-cigars/gran2/Listen and subscribe at: https://www.theburningbushpodcast.comYouTube: https://music.youtube.com/playlist?list=PL2xuUIvnTwNsmlHN2fxlidI6Zhgt-GPB7&si=t0IqlNyWtCYOiSwHRumble: https://rumble.com/user/SteveMcHenryEmail: steve@theburningbushpodcast.com#TheBurningBush #Podcast #Scripture #Theology #Jesus #Bible #Christian #GroundworksMinistries #Cigars #BOTL #SOTL #HolySmokes #TreatsNTruth #CharlesSpurgeon #SpurgeonStyle #ArturoFuenteSUPPORT THE SHOW & OUR PARTNERSCash App - http://cash.app/$StevenJMcHenryVenmo - https://www.venmo.com/u/Steve-McHenry-3Paypal - http://paypal.me/SteveMcHenrySend me a Text MessageGroundworks MinistriesPromoting the "chapter-a-day" reading of God's Word.Treats-N-Truth MinistryHelping those in need through the love & grace of God.The Burning Bush Merchandise StoreGet your Burning Bush Podcast swag here!Instacart - Groceries delivered in as little as 1 hour.Free delivery on your first order over $35.Buzzsprout - Let's get your podcast launched!Start for FREEDisclaimer: This post contains affiliate links. If you make a purchase, I may receive a commission at no extra cost to you.Support the Show.
ALERTA LAPADULA: El heraldo de las crisis políticas está en Lima y la Fiscalía de la Nación le abre investigación a Boluarte por sus Rolex. TAMBIÉN: El Contralor miente sobre este caso. MIENTRAS TANTO: ¿Lagarto o ratón? Vizcarra miente: el allanamiento a su casa no fue "a pedido". ADEMÁS, ALERTA: Quieren pescar en la Reserva Natural de Paracas. Y... La exclusiva marca italiana Loro Piana explota a campesinos peruanos amparada en una disposición de Alberto Fujimori. Marcelo Rochabrum cuenta la historia del escándalo de la lana de vicuña. **** ¿Te gustó este episodio? ¿Buscas las fuentes de los datos mencionados hoy? SUSCRÍBETE en http://patreon.com/ocram para acceder a nuestros GRUPOS EXCLUSIVOS de Telegram y WhatsApp. También puedes hacerte MIEMBRO de nuestro canal de YouTube aquí https://www.youtube.com/channel/UCP0A... **** Únete a nuestro CANAL de WhatsApp aquí https://whatsapp.com/channel/0029VaAg... **** Para más información legal: http://laencerrona.pe
#salinas #reservanatural #puertorico Las autoridades federales activaron arrestos por crimenes ambientales cuando arrestarona. tres hombres, dos de ellos propietarios de "casos de hospedaje" en la Bahía Estuarina de Jobos en Salinas. Uno de ellos, Awildo Jimenez Mercado, residente de Cidra, está identificado por las comunidades como quien gestionó multiples transacciones de copra y venta de solares para desarrollar muelles y estructuras de cemento en el mangle y #bdp #zmt del barrio Las Mareas, oroppiamente en el Camino El Indio.
Por mantenimiento reducirán suministro de agua en CDMX CDMX líder en recepción de inversión extranjera directa: Fadlala Akabani Inicia el foro APEC en San Francisco
#laparguera #bdp #zmt [Ultima entrega] Investigación: El DRNA sabe hace 10 años, como mínimo, quienes son los empresarios que llevan años veraneando en las casetas de La Parguera sin que el gobierno de aquí ni el Federal, hagan valer proyectos de desalojo que tienen sobre 50 años por estar en el #bdp. Una vigilante y una Abogada de recursos naturales parecen sera las únicas que dan la cara por el pueblo. Una realizó el Inventario de Propiedades en el barrio playero y la otra le puso el dedo en la llaga al ex secretario, Javier Vélez Arocho, quien hoy defiende darle concesión a los que construyen en una Reserva Natural y mutilan mangles. “Solo hace falta valentía, voluntad política y altura moral”, para defender los bienes del pueblo en La Parguera. ¡Sintoniza y Comparte! #periodismoindependiente #periodismodigital #noticias #puertorico
Las noticias para hoy: ¿Qué exactamente hace la delegación congresional por la Estadidad? ¿Cuál es el fruto de la rendición de cuentas al País? Hacemos un profundo análisis de las gestiones del grupo de cabilderos tras la fulminante salida de la delegada Elizabeth Torres Rodríguez. Además, Recursos Naturales confirma violaciones ambientales en la Reserva Natural de La Parguera por controvertible construcción en propiedad a nombre del suegro de la Comisioinada Residente, Jenniffer González. Y, son cientas las reclamaciones a seguros que permanecen sin atenderse tras casi 6 años del paso del huracán María por la isla. ¿Por qué la lentitud?