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Neste encontro entre o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, e o coordenador do Observatório de Política Fiscal da FGV IBRE e ex-secretário do Ministério da Fazenda, Manoel Carlos Pires, a questão fiscal no Brasil é o centro da discussão. O especialista destaca o aumento do IOF como uma estratégia governamental inesperada e critica sua eficácia econômica. Além disso, aborda a dificuldade do governo de cumprir metas fiscais diante de despesas obrigatórias crescentes. Não perca!
De acordo com a sondagem da FGV Ibre, em maio houve expansão da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados. Resultado vem na esteira da expectativa de alta do PIB e de controle da inflação.Sonoras:
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7% no 1º trimestre de 2025, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da alta nos últimos quatro trimestres, este foi o menor índice de desocupação para um trimestre encerrado em março desde que o instituto começou a fazer o cálculo, em 2012. No total, o IBGE aponta 7,7 milhões desempregados no País. Em entrevista à Rádio Eldorado, o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, professor e pesquisador do FGV Ibre, disse que a perspectiva para o emprego é negativa para os próximos meses em razão da inflação mais alta, que causa aumento nas taxas de juros e desaceleração da economia. Neste Dia do Trabalhador, o economista também apontou vantagens e desvantagens na discussão sobre o fim da jornada 6x1. Ele ainda defendeu uma reforma na Previdência para permitir que trabalhadores de plataformas, principalmente entregadores, possam contribuir menos do que o previsto atualmente em lei para ganhar proteção social.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Casa Branca afirmou que as tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio aos Estados Unidos terão início à meia-noite desta quarta-feira (12). A analista de Economia da CNN Thais Herédia, o analista de Política da CNN Caio Junqueira, o analista de Internacional da CNN Lourival Sant'Anna, o diretor da CNN em Brasília, Daniel Rittner, e Samuel Pessôa, pesquisador associado do FGV Ibre, comentam o assunto.
A China anunciou hoje que vai impor, a partir de 10 de fevereiro, tarifas de 10% a 15% sobre alguns produtos dos Estados Unidos como resposta à decisão do presidente americano, Donald Trump, de taxar mercadorias chinesas em 10%. Ontem, o governo dos Estados Unidos anunciou a suspensão, por um mês, do aumento das tarifas, em 25%, sobre as importações do México e do Canadá após um acordo com os dois países que, entre outras medidas, prometeram reforçar a segurança em suas fronteiras. Por outro lado, Trump também ameaçou impor tarifas à União Europeia, embora sem especificar as taxas e os prazos. Em entrevista à Rádio Eldorado, Lia Valls, pesquisadora associada do FGV Ibre e professora da Uerj, disse que uma eventual taxação de produtos europeus pode acelerar o acordo de comércio entre o Mercosul e a União Europeia. “Ele (Trump) usa a tarifa como se fosse uma guerra”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (29/01/2025) Três cidades pesquisadas pelo IBGE registraram aumento de dois dígitos na alimentação em domicílio em 2024: Campo Grande (11,3%), Goiânia (10,6%) e São Paulo (10%), segundo microdados do IPCA, apurado pelo IBGE. Porto Alegre registrou a inflação de alimentos mais baixa, de 2,89%. O motivo é a forte oferta de produtos na região, por causa da ajuda recebida após as enchentes de maio. Para o coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, André Braz, as cidades do País mais habituadas ao consumo de carnes bovinas sentiram um efeito maior da inflação, uma das principais fontes de desgaste do governo no momento. Em Campo Grande, a alta foi de 31,32%. Em Goiânia, as carnes ficaram 24,21% mais caras e em São Paulo, 26,54%. Em Porto Alegre a variação foi de 10,09%. E mais: Internacional: Trump suspende financiamento de projetos sociais; juíza derruba ordem Economia: Petrobras sinaliza a Lula que reajuste nos preços deve se limitar ao diesel Política: Alçada ao 1º escalão, Gleisi assumirá a Secretaria-Geral da Presidência Metrópole: Na COP, China e países em desenvolvimento devem substituir EUA Esportes: Neymar vai jogar no máximo 24 partidas pelo Santos na voltaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O Indíce Geral de Preços - Mercado, o IGP-M, conhecido como a inflação do aluguel, fechou o ano com alta acumulada de 6,54%. O aumento vem depois de uma queda histórica do índice no ano passado, sendo a alta do dólar a principal razão para o resultado. As informações foram publicadas nesta sexta (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, o FGV-Ibre.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Foram meses de expectativa para que o governo federal apresentasse seu programa para fazer caber no arcabouço fiscal o Orçamento dos próximos anos. Nesta quinta-feira (28), o pacote veio a público, e parte das reações demonstra que as medidas não convenceram o mercado de que a dívida pública brasileira ficará sob controle: a bolsa despencou, os juros futuros dispararam e o dólar chegou a R$ 6 pela primeira vez na história. O aspecto mais crítico do anúncio feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi a proposta para isentar salários de até R$ 5 mil do Imposto de Renda sem fonte de receita compensatória crível. Do lado da contenção dos gastos públicos, Haddad prometeu cortes importantes: a meta é entregar uma economia de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026 e de R$ 327 bilhões até 2030. De acordo com a equipe econômica, o esforço fiscal tem como principais fontes uma nova regra para o reajuste do salário-mínimo e do abono salarial, critérios mais rígidos para benefícios sociais, limitações para o crescimento das emendas parlamentares e cortes na previdência dos militares. Todas essas propostas serão submetidas ao Congresso. Para explicar o mau humor do mercado com o pacote fiscal e analisar ponto a ponto o que tem de positivo e negativo nas medidas apresentadas, Natuza Nery entrevista Bráulio Borges, economista sênior da LCA Consultores e pesquisador da FGV-IBRE.
Em meio ao ceticismo sobre o pacote de contenção de gastos do governo e a escalada do dólar - que ontem chegou a ser cotado a R$ 6 e fechou o dia a R$ 5,98, alta de 1,29% -, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) admitiu que o governo pode ser obrigado a adotar novas medidas de ajuste fiscal para controlar as contas públicas. Haddad afirmou não acreditar em “bala de prata” para reequilibrar as contas públicas. Segundo ele, “certamente vai haver necessidade (de novas medidas)” e de “voltar” ao presidente Lula. O pacote mexe em pontos como salário mínimo, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e previdência dos militares. O governo estima impacto fiscal de R$ 371 bilhões entre 2025 e 2030. Para analistas, as medidas dão sobrevida ao arcabouço fiscal, mas são insuficientes para resolver as contas do País. Pesou na avaliação negativa a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Em entrevista à Rádio Eldorado, o economista Samuel Pessôa, pesquisador associado do FGV-Ibre, disse que o ideal seria enquadrar a valorização real do salário mínimo e os gastos com saúde e educação nas regras do arcabouço fiscal. Para ele, o modelo adotado pelo governo pode pressionar os juros, o câmbio e a inflação, resultando em medidas mais duras no futuro. “Ficou claro que o ministro da Fazenda é o presidente Lula e ele está olhando para o processo eleitoral de 2026. Medidas mais duras devem ser tomadas em 2027, independente de quem ganhe a eleição”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Caixa Econômica Federal, que é referência no segmento no país, anunciou alterações nas regras de financiamento de imóveis. São mudanças nas condições de crédito e nos valores da entrada. O que está por trás da alteração? Comprar a casa própria será um sonho mais difícil de se realizar? E como escolher a melhor modalidade de crédito? Luiz Fara Monteiro e o repórter Rogério Guimarães discutem as novas regras com a coordenadora de Projetos de Construção da do FGV-Ibre, Ana Maria Castelo.
O número de trabalhadores que deixaram o emprego por vontade própria bateu recorde em 2024. Entre janeiro e setembro, o Brasil registrou um pico de 6,5 milhões de pedidos de demissão. A maior parte é de jovens que querem mudar de carreira ou decidem empreender. O levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que, de cada 100 pedidos de demissão feitos em 2024, 30 foram de jovens entre 18 e 24 anos. Na comparação com 2023, há 15% a mais de jovens se demitindo em 2024. Em entrevista à Rádio Eldorado, Janaína Feijó, pesquisadora do FGV-Ibre, disse que o mercado de trabalho formal está bem aquecido e que isso facilita a migração dos mais jovens para oportunidades melhores. Ela alertou, no entanto, que “um mercado aquecido tende a gerar maior pressão inflacionária”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A inflação voltou a subir em setembro, após uma desaceleração no mês anterior. Impulsionado pelo encarecimento da energia elétrica e dos alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saiu de uma queda de 0,02% em agosto para uma alta de 0,44% em setembro, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, puxado principalmente pelo aumento da conta de luz, foi o mais elevado para o mês desde 2021. A taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 4,24% em agosto para 4,42% em setembro, aproximando-se assim do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central em 2024, que é de 3% com tolerância de até 4,50%. O governo considerou que o resultado teve influência da seca histórica que o País enfrenta. Em entrevista à Rádio Eldorado, o economista Samuel Pessôa, pesquisador associado do FGV-Ibre, disse que a inflação não preocupa no curto prazo em razão das condições climáticas, mas destacou que há risco de “inflação inercial” diante da forte atividade da economia, que pode pressionar os preços e impactar na alta dos juros. “Com a inflação inercial, o trabalho do Banco Central de trazer para a meta é redobrado e fica mais difícil”, afirmou. Na avaliação dele, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “faz um esforço fiscal na direção correta, mas falta o presidente Lula vir a público e colocar as contas públicas numa trajetória de estabilidade”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em setembro, o uso da capacidade da indústria como um todo, medido pela Sondagem da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), foi de 83,4%. Esta é a maior marca desde maio de 2011, quando o índice foi de 83,6%. A capacidade de produção de uma indústria representa a quantidade de equipamentos, pessoas e outros recursos necessários para fabricar um determinado produto. Se a demanda for maior que a capacidade da empresa, os preços podem subir, por exemplo. Isso fez acender o sinal de alerta e trouxe à tona a discussão sobre até que ponto a economia brasileira está preparada para crescer sem gerar pressões inflacionárias, o que impacta na alta dos juros pelo Banco Central. Em entrevista à Rádio Eldorado, o economista Cláudio Considera, coordenador de Contas Nacional do FGV-Ibre, disse que a indústria brasileira de transformação precisa de mais políticas públicas para investir e ser mais competitiva.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O resultado de julho é o maior nível alcançado desde setembro de 2022. A retomada recente já acumula alta de 6,6 pontos desde novembro de 2023. Altas taxas de juros no País ameaçam interromper ritmo de crescimento da economia e do emprego. Sonoras:
O real completa 30 anos em circulação no próximo 1º de julho. Criado no governo Itamar Franco, a moeda surgiu com um objetivo claro, combater uma das maiores crises inflacionárias do mundo. Para lembrar a data, parte dos economistas que elaboraram o plano se reuniram em um evento, em São Paulo. O diretor da CNN em Brasília Daniel Rittner, a analista de Economia Thais Herédia e o pesquisador da FGV IBRE e da Julius Baer Family Office Samuel Pessôa comentam as lições para a economia nos 30 anos do Plano Real
O presidente Lula esteve com integrantes da Junta de Execução Orçamentária para discutir o cenário fiscal e medidas para alcançar o equilíbrio das contas públicas. Os analistas da CNN Thais Herédia e Caio Junqueira, o diretor da CNN em Brasília, Daniel Rittner, e o pesquisador da FGV/IBRE e professor da UnB, Manoel Pires, debatem o assunto.
Na política, o ministro da Fazenda viu sua Medida Provisória, que limitava o uso do crédito de PIS/Cofins por empresas (medida que arrecadaria R$ 29 bilhões a mais para os cofres da União), ser rejeitada e devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nos índices de mercado, o dólar chegou a bater R$ 5,40 e a Ibovespa perdeu a marca dos 120 mil pontos. Após sucessivas derrotas, Haddad mudou o tom e nesta quinta-feira (13) falou sobre os planos de revisar os gastos do governo ainda para este ano. Neste episódio, Natuza Nery entrevista Bráulio Borges, pesquisador da FGV-Ibre e economista da LCA, para explicar o quadro econômico do país – no qual a Fazenda apresenta bons dados de crescimento, emprego e controle de inflação, mas derrapa no controle fiscal e sofre com fogo amigo dentro do próprio governo. Ele apresenta também seus argumentos sobre a necessidade de um ajuste fiscal que equilibre aumento de receitas com redução e melhor qualidade de gastos.
No episódio, Ana Frazão entrevista Janaína Feijó, Pesquisadora da área de Economia Aplicada do FGV IBRE, Professora do curso de Ciências Econômicas da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV EPGE), Doutora em Economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e com atuação nas áreas de mercado de trabalho, educação e desigualdades sociais. Na conversa, a professora Janaína trata das principais preocupações da Economia do Trabalho na atualidade, das interseções entre as políticas trabalhistas e as políticas para redução de desigualdade e dos principais gargalos dos mercados de trabalho no Brasil. Dentre os temas mais específicos da conversa, destacam-se as questões de gênero e também os riscos da pejotização representado pelo crescimento desenfreado das MEIs para substituir trabalhos que antes eram realizados por meio do vínculo trabalhista. A professora também explora a questão da desregulação dos mercados de trabalho e dos desafios decorrentes das automação e das plataformas digitais, mostrando a necessidade de se encontrar arranjos que assegurem eficiência e proteção do trabalho.
Em 2019, o Congresso brasileiro aprovou uma reforma da previdência que dava sinais de efeitos duradouros: a promessa de economia de R$ 1 trilhão em uma década. Apesar da importante conquista, ela já começa a caducar. O sistema que paga as aposentadorias no País está novamente pressionado. E, o pior: não há mobilização significativa do governo ou do Legislativo para revisitar a reforma de 2019.Entre os motivos que aumentam o rombo da previdência a passos largos é a mudança demográfica do País. A população está envelhecendo, como demonstrou o último censo do IBGE (Instituto BRasileiro de Geografia e Estatística). O Brasil tem hoje quase 2 contribuintes para cada segurado, mas até 2051 terá mais beneficiários do que pessoas contribuindo com o sistema - segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).Além do envelhecimento populacional e da redução da taxa de fecundidade, entra nessa conta a retomada da política permanente de valorização do salário mínimo, indexado com a variação do PIB (Produto Interno Bruto). De acordo com o economista Fabio Giambiagi (FGV-Ibre), entrevistado neste podcast, isso faz com que metade da economia prometida em 2019 seja perdida. Para complicar este cenário de explosão de gastos com a previdência, ainda há conjunturas específicas do mercado de trabalho brasileiro, como a alta taxa de informalidade e as próprias mudanças nas relações de trabalho (a chamada “uberização”). E a maneira como o governo tentou formalizar os profissionais autônomos, via MEI (Micro Empreendedor Individual), ajudou a pressionar substancialmente as despesas da Previdência Social. Afinal, o quanto é urgente a necessidade de se discutir uma nova reforma da previdência? O governo Lula ignora as pressões sobre o aumento dos custos com o INSS? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Fabio Giambiagi, pesquisador associado ao FGV Ibre. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Mamileiros e mamiletes, no programa de hoje a gente quer te ajudar a contestar quem, ainda hoje, defende a ditadura militar. No dia 31 de março deste ano, o golpe que fez do Brasil uma ditadura completou 60 anos. O governo Lula decidiu não realizar nenhum ato em alusão ao aniversário. Ao contrário do ex-presidente Bolsonaro, que entre 2019 e 2022 comemorou o golpe militar a cada 31 de março. Pra ele, aliás, não houve ditadura. O ex-presidente não está sozinho, na verdade ele representa um movimento de revisionismo histórico que está cada vez mais organizado e influente. Para esse grupo não foi golpe, foi revolução, e a ditadura representou uma época de segurança e prosperidade econômica no país. Longe de ser uma memória de dor, é um passado glorioso e saudoso que deveria inspirar o futuro do Brasil. Pro programa de hoje, selecionamos 3 dos principais argumentos que rodam por aí entre os negacionistas da ditadura e trouxemos especialistas para explicar o que de fato aconteceu, para que você tenha ferramentas para contribuir nessa disputa de narrativas. Participam desse programa: Murilo Cleto, doutor em História pela Universidade Federal do Paraná, professor no Instituto Federal do Paraná, pesquisador das novas direitas e autor de uma tese sobre o revisionismo ideológico do regime militar; Daniel Cerqueira, doutor em Economia, pesquisador do IPEA e consultor do Fórum Brasileiro de Segurança Pública; Samuel Pessoa, pesquisador associado do FGV IBRE e chefe da pesquisa econômica da Julius Baer Brasil. _____ FALE CONOSCO . Email: mamilos@mamilos.me _____ CONTRIBUA COM O MAMILOS Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda participa do nosso grupo especial no Telegram. É só R$9,90 por mês! Quem assina não abre mão. https://www.catarse.me/mamilos _____ Equipe Mamilos Mamilos é uma produção do B9 A apresentação é de Cris Bartis e Ju Wallauer. Pra ouvir todos episódios, assine nosso feed ou acesse mamilos.b9.com.br Quem coordenou essa produção foi Beatriz Souza. A edição foi de Mariana Leão e as trilhas sonoras, de Angie Lopez. A coordenação digital é feita por Agê Barros. O B9 tem direção executiva de Cris Bartis, Ju Wallauer e Carlos Merigo. O atendimento e negócios é feito por Telma Zennaro.
Do contingente de 98 milhões de pessoas economicamente ativas no Brasil, 52% são mulheres. Mas, quando se observa a taxa de ocupação, a discrepância entre gêneros se escancara: estão trabalhando 66% dos homens e apenas 46% das mulheres. E grande parte desse percentual está alocada no mercado informal de trabalho – um total de 16 milhões de trabalhadoras sem carteira assinada e direitos laborais assegurados. Convidada de Julia Duailibi neste episódio, a economista Janaína Feijó, pesquisadora da FGV-IBRE, analisa alguns dos fatores para este fenômeno, como o impacto da maternidade (e o déficit de vagas em creches públicas) e da formação educacional na carreira das mulheres. Ela também avalia o potencial do programa apresentado pelo governo federal para absorver a força de trabalho feminina no mercado formal.
As 15 mil pessoas que compõe o 0,01% mais rico tiveram crescimento de 96% de renda em 5 anos contra 33% da maioria (95%) da população. A conclusão está em nota técnica elaborada pelo economista Sérgio Gobetti, publicada pelo Observatório de Política Fiscal do FGV Ibre. Os dados mostram a importância da promulgação da Reforma Tributária, do PT e do governo Lula, ao taxar os super-ricos e fazer justiça social. “Nós vamos dar à economia brasileira mais eficiência, mais dinamismo e mais competitividade”, ressaltou o deputado federal Reginaldo Lopes (PT/MG). Sonoras: Reginaldo Lopes (Deputado Federal PT/MG) [1'08''] Gleisi Hoffmann (Presidenta Nacional do PT) [38'']
A economia brasileira cresceu 0,1% nos meses de julho, agosto e setembro deste ano, na comparação com os três meses anteriores. Esse é o terceiro resultado positivo seguido do indicador de atividade econômica. O Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo IBGE, é a soma de todos os bens e serviços produzidos durante um determinado período. O índice é muito criticado, mas ainda é o mais usado para se avaliar o estado da economia de um país. O que representa o resultado do PIB brasileiro no terceiro trimestre? Como as quedas nas taxas de juros se refletem no desempenho da economia brasileira? Qual a perspectiva para os próximos meses, especialmente para consumo e emprego? Celso Freitas e o repórter Emerson Ramos conversam com o coordenador de Contas Nacionais da FGV IBRE e responsável pelo Monitor do PIB da instituição, Claudio Considera.
Neste encontro entre o economista-chefe da Genial, José Márcio Camargo, e Samuel Pessôa, doutor em Economia e pesquisador da Julius Baer Family Office e FGV-Ibre , você fica inteirado sobre os temas e debates mais importantes da economia e da política do nosso país e do mundo. A Conversa com Zé Márcio vai ao ar todo sábado, às 14h. Ative as notificações e acompanhe os principais desafios políticos e econômicos do mundo na opinião de especialistas.
Paulo Picchetti, Coordenador de índice de preços na FGV Ibre, estaria sendo cotado para ser indicado a Diretoria de Assuntos Internacionais do Banco Central. Rodrigo Pacheco afirmou que as pautas econômicas relevantes, como reforma tributária e taxação de fundos exclusivos e offshores vão avançar ainda este ano. Jornais repercutem fala do Presidente Lula a respeito da meta fiscal de déficit zero em 2024. Lula afirmou que muito provavelmente a meta não será alcançada, sinalizando que não deseja realizar cortes em investimentos, e minimizando eventual resultado primário negativo no ano que vem. No cenário internacional, PIB da Alemanha registra queda menor do que o esperado no terceiro trimestre. Confiança do consumidor na Zona do Euro tem leitura em linha com divulgação preliminar. Podcast Direto ao Ponto do Banco Modal com as principais notícias de Brasil e Internacional ao longo do overnight. Por Rafael Rondinelli, economista do Banco Modal.
A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas vem causando não só impactos humanitários, mas também apresenta riscos para a economia global. Há 17 dias, tropas israelenses controlam a região da Faixa de Gaza, mas ainda sem ter iniciado a prometida incursão terrestre. No último dia 07, o Hamas invadiu Israel e cometeu uma série de atentados terroristas, dando início à guerra recente na região. O cenário de incerteza sobre a escalada da guerra coloca os agentes econômicos em estado de alerta. A principal preocupação é com o preço do barril de petróleo, especialmente se o conflito tiver a participação de outros atores regionais, como o Irã. Uma alta da commodity pode ter amplo impacto inflacionário, inclusive no Brasil.Segundo projeções da Bloomberg Economics, uma eventual entrada iraniana na guerra contra Israel resultaria em uma queda de 1% no crescimento global, potencialmente levando a uma recessão mundial. O conflito também interferiu no cotidiano do mercado financeiro. As ações de empresas israelenses cotadas em Nova York e Tel Aviv vêm sofrendo quedas constantes devido às incertezas da situação. Afinal, os efeitos econômicos da guerra podem se agravar? Há risco de desabastecimento de petróleo? E como o conflito atinge diretamente a economia brasileira? Para entender mais sobre essas questões, o ‘Estadão Notícias' desta quinta-feira, 26, conversa José Julio Senna, Chefe do Centro de Estudos Monetários do FGV IBRE e ex-diretor do Banco Central (BC). O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Adrielle Farias, Gabriela Forte e Iraci Falavina Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A China tem atravessado um dos momentos mais delicados da sua economia, em três décadas. As exportações estão em queda, o mercado imobiliário vive uma crise profunda, os investimentos estrangeiros permanecem estagnados e o desemprego entre os jovens continua alto. Na questão imobiliária, a gigante Evergrande Group protocolou pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Investidores também acompanham os problemas recentes da gestora Zhongrong International Trust, que é conhecida por financiar projetos de construção de incorporadoras da China. Sobre o desemprego juvenil, o governo chinês suspendeu a divulgação dos dados, alegando que as estatísticas eram complexas, o que levantou temores sobre a falta de transparência em relação a seus indicadores econômicos. Em junho, a taxa de desemprego para os chineses entre 16 e 24 anos alcançou 21,3%. O país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil, concentrando cerca de 30% das exportações brasileiras. Por isso, o maior impacto deve ser na exportação de commodities metálicas. As ações da Vale, empresa brasileira do setor, que têm exposição à China, acumulam queda acima de 20% no ano. Afinal, quais as consequências se a economia chinesa não se recuperar em um curto ou médio prazo? De que forma o Brasil pode ver sua economia patinar por causa da China? No ‘Estadão Notícias', vamos conversar sobre o assunto com Livio Ribeiro, Pesquisador associado do FGV Ibre e sócio da BRCG Consultoria. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu iniciar o processo de redução da taxa Selic, com um corte mais agressivo, de 0,50 ponto porcentual, de 13,75% para 13,25% ao ano. O movimento, tão aguardado pelo governo, por empresários e, mais recentemente pelo mercado financeiro, ocorreu em uma decisão dividida, na estreia de Gabriel Galípolo e Ailton Aquino no comitê. A redução ocorre exatamente 12 meses depois de o BC elevar a taxa Selic pela última vez para combater uma inflação até então bastante persistente. Desde então, os juros básicos estavam parados em 13,75% ao ano. De lá para cá, a inflação acumulada em 12 meses cedeu de 10,07% para 3,16%. Segundo a previsão do Boletim Focus, do Banco Central, a Selic brasileira deve cair para 12,25% até o final de 2023. Em 2024, a previsão é de que caia para um dígito: 9,5%; em 2025: 9%; e 8,75% em 2026. Quais as sinalizações que o Copom indica para as próximas reuniões? Até quando o Brasil seguirá num patamar contracionista? Quais impactos mais imediatos e futuros da nova Selic para a atividade econômica brasileira?No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o pesquisador do FGV Ibre e economista da LCA, Bráulio Borges. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Sair do aluguel e comprar um móvel faz parte do sonho de muitas pessoas. Segundo um levantamento do Censo QuintoAndar de Moradia, 30% dos brasileiros moram de aluguel ou em um imóvel emprestado. E, para muitos, a realidade é ainda pior. O Relatório de Impacto da Teto Brasil, mostra que 5,8 milhões de brasileiros não têm casa ou vivem em moradias precárias. E para atender quem sonha com a casa própria, o Governo Federal lançou o novo Minha Casa, Minha Vida. O programa habitacional criado em 2009, tem novas regras e teve faixas de renda atualizadas. O que mudou no Minha Casa, Minha Vida? Quem pode ter acesso ao programa? E como se organizar para sair do aluguel e comprar a casa própria? Celso Freitas e a repórter Vanessa Lima conversam com a coordenadora de Projetos de Construção do FGV-Ibre, Ana Maria Castelo.
O retorno do chamado carro popular ao mercado brasileiro entrou na agenda do governo. Para algumas montadoras e para os concessionários, o tema é visto com certa urgência em um momento de queda de vendas, fábricas suspendendo a produção e sindicatos de trabalhadores temendo demissões. Fontes do mercado falam que o governo trabalha com preços na casa dos R$ 45 mil a R$ 50 mil para um carro pequeno, simples e sem alguns itens tecnológicos. Hoje, os dois modelos mais baratos à venda no País são o Fiat Mobi e o Renault Kwid, ambos por R$ 69 mil. Na semana passada, em discurso em Brasília, Lula criticou o preço dos automóveis no País. “Qual pobre pode comprar carro popular por R$ 90 mil?”, questionou. No seu segundo mandado, de 2007 a 2010, Lula reduziu impostos para carros e, com inflação e juros favoráveis, muitos brasileiros tiveram acesso ao primeiro carro zero pagando prestações ao longo de seis anos. Afinal, é preciso criar estímulos específicos para a indústria automotiva? É mesmo papel do governo auxiliar as montadoras? Por que a indústria de transformação não decola no Brasil? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o pesquisador do FGV IBRE e chefe da pesquisa econômica da JBFO, Samuel Pessoa. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A decisão do ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, de não disputar as eleições presidenciais do país, em outubro, mostra que o pleito deve ser marcado por surpresas e terá um resultado imprevisível. Macri disse que sua saída servirá para fortalecer seu grupo político “Juntos por el Cambio”, de escolher um nome forte para a eleição. Entre eles, Horacio Larreta, prefeito de Buenos Aires, e Patricia Bullrich, ex-ministra da Defesa no governo Macri. Esse movimento mexe também com seus principais adversários. A Frente de Todos é o grupo que hoje governa a Argentina. Entre os possíveis candidatos constam o presidente da República, Alberto Fernández, a vice-presidente, Cristina Kirchner, e o atual ministro da Economia, Sergio Massa. Mas, com uma economia cada vez mais problemática, que levou mais de 40% da população argentina para a linha da pobreza, existe a possibilidade do povo radicalizar no seu voto, e escolher um “Bolsonaro” para o país. Neste caso, trata-se do deputado Javier Milei, um parlamentar que adora polemizar em seus discursos. Afinal, como a situação econômica da Argentina vai refletir nas eleições de outubro? Existe a chance do país eleger alguém com o perfil de Jair Bolsonaro como represália? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o pesquisador associado do FGV Ibre, Fábio Giambiagi. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste encontro entre o economista-chefe da Genial, José Márcio Camargo, e Fabio Gianbiagi, Pesquisador associado do FGV/Ibre, você fica inteirado sobre os temas e debates mais importantes sobre a economia . A Conversa com Zé Márcio vai ao ar toda sexta-feira, às 14h. Ative as notificações e acompanhe os principais desafios políticos e econômicos do mundo na opinião de especialistas.
Quem paga aluguel tem se assustado com os valores dos reajustes que os proprietários estão pedindo para os inquilinos. Com a disparada dos juros básicos da economia e, por consequência, das taxas dos financiamentos imobiliários, provocou um aumento na procura por locação residencial e um salto nos preços dos aluguéis. Segundo o Índice FipeZap, o aumento foi de 1,61% em fevereiro. Em 12 meses, a alta acumulada é de 17,05%. A volta ao trabalho presencial por causa do arrefecimento da pandemia também é outro fator que tem impulsionado a demanda por locação de casas e apartamentos e ajudado na escalada de preços dos aluguéis residenciais. Cada vez mais pessoas querem morar próximas de suas empresas. Outro motivo que puxou para cima os aluguéis foi a defasagem da correção que houve durante a pandemia. No auge da crise sanitária, os aluguéis foram mantidos em muitos casos porque a prioridade dos proprietários era ter o imóvel ocupado. Afinal, o que dizem os economistas sobre os aluguéis para os próximos meses? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista e coordenador do IPC Brasil do FGV Ibre, Paulo Picchetti. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A trégua no preço dos alimentos em 2023 deve, enfim, reduzir o nível de inflação percebido pelas famílias, em especial, as mais pobres. Tanto o IPCA apurado pelo IBGE quanto o IPC, da Fundação Getúlio Vargas, mostram itens importantes da cesta básica com reduções de preço no varejo. Entre eles, carne bovina, de frango, batata e cebola. Segundo o economista do FGV-Ibre, Matheus Peçanha, os custos adicionais pressionados pela pandemia de Covid devem se atenuar na alimentação em cassa. “Cenário mais positivo para esse ano, com clima mais estável, safras melhores de milho e soja, o que impacta diretamente no preço da carne. Então, tudo indica para preços mais estáveis para alimentação esse ano”, explica à Rádio Eldorado. No entanto, o custo dos serviços devem seguir pressionados.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Antes das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Banco Central sobre a condução da política monetária, a equipe econômica já tinha uma sinalização positiva do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, para um ajuste nas metas de inflação dos próximos anos. A investida de Lula interrompeu as negociações. O presidente do Banco Central e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trataram reservadamente sobre uma mudança para cima nas metas de 2024 e 2025. Na avaliação do economista e pesquisador do FGV Ibre, Matheus Peçanha, se meta for revista, é preciso que tenha critério técnico para que recado do Banco Central seja de uma instituição ainda crível. As frituras dos últimos dias só fazem "o caminho contrário”, afirma em entrevista à Rádio Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta terça-feira (15), a RFI aborda a questão da energia em sua programação e em entrevistas especiais. O assunto também ganhou destaque nas reuniões do G20, em Bali, e na COP 27, no Egito. Nessa segunda reportagem, a redação brasileira aprofunda a radiografia dos projetos de fontes renováveis no Brasil e explora o potencial do país para atrair investimentos. Maria Paula Carvalho da RFI Dentre as economias mais relevantes do mundo, o Brasil já ocupa uma posição de destaque na produção de energia limpa por causa da matriz 60% hídrica. Porém, mudanças do regime pluvial e a emergência climática apontam as vulnerabilidades do setor hidrelétrico, que vem perdendo espaço, a cada dia, para a produção de energia fotovoltaica e eólica, projetos que se aproveitam da abundante e perene incidência solar e de ventos no país. Um dos países que mais investem na produção de energia eólica no mundo, sendo considerado uma potência no setor, o Brasil ocupa o sexto lugar no Ranking de Capacidade Instalada do GWEC, o Conselho Global de Energia Eólica. A importância desse tipo de energia para a geração de empregos e investimentos no Brasil foi apontada em um estudo elaborado pelo economista Braúlio Borges, pesquisador associado do FGV-IBRE e economista-sênior da LCA Consultores. Os dados mostram que, entre 2011 e 2020, as eólicas movimentaram R$ 321 bilhões na economia nacional (R$ 110,5 bilhões de investimentos diretos na construção de parques eólicos e R$ 210,5 bilhões como efeitos indiretos). Os especialistas apontam que cada real investido em parques eólicos elevou o PIB brasileiro em cerca de R$ 2,90. "Nós ainda temos muito potencial a explorar", analisa Carlos Rittl, especialista em política internacional da Rain Forest Foundation da Noruega. "O Brasil pode ampliar muito a geração de energia eólica, inclusive fala-se do potencial de aproveitamento que o Brasil tem offshore. No oceano, como a gente vê em países da Europa, esse potencial pode ser ampliado e muito bem aproveitado", completa. Histórico A primeira turbina eólica foi instalada no Brasil em 1992, no arquipélago de Fernando de Noronha, resultado de uma parceria entre o Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE) e a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), com financiamento do instituto de pesquisas dinamarquês Folkecenter. Durante os dez anos seguintes, a energia eólica pouco cresceu no país, em parte pela falta de políticas públicas, mas principalmente pelo alto custo da tecnologia. Durante a crise energética de 2001, houve uma tentativa de incentivar a contratação de empreendimentos de geração de energia eólica no Brasil. O apoio institucional abriu caminho para a fixação de uma indústria de componentes local, com exigências de conteúdo nacional nos projetos de aerogeradores. Hoje, o Brasil tem pelo menos seis fabricantes de turbinas, fábricas de pás e torres eólicas e centenas de empresas que trabalham em outros componentes, além de transporte, consultorias e planejamento das obras. Camila Ramos, consultora e diretora da CELA (Clean Energy Latin America), explica que as fontes de energia alternativa servem como complementos à geração das hidrelétricas. "O ideal é usar o máximo de renovável que conseguir no tempo real que você gerou. Agora, no momento em que a gente chega num patamar, em que não estamos hoje ainda no Brasil, quando a gente gera tanta energia renovável que não temos como usar, o ideal é ter armazenamento de energia, que são as baterias. Que é a novidade que está sendo instalada hoje no Brasil e no mundo, um setor que cresce bastante", observa. Hidrogênio verde Além de recorrer às baterias, o Brasil pode entrar na produção do chamado "hidrogênio verde", explica Gil Maranhão, diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Engie Brasil, empresa controlada pelo grupo francês Engie, líder global na produção independente de energia, que tem atividades em mais de 70 países. "Não só para armazenar, mas também você pode desenvolver novas usinas eólicas e solares para produzir hidrogênio verde, o combustível que vai possibilitar que indústrias e setores que não estão ligados em redes possam comprar e consumir energia renovável. Por exemplo, o transporte marítimo e aéreo", indica. “O hidrogênio verde produzido através de eletrólise que consome no seu processo energia renovável é um bom exemplo de como você pode usar a energia renovável que não seja usada no momento”, explica Maranhão. “O mundo inteiro está estudando a viabilidade de armazenamento via baterias, é um futuro sim, mas ainda está um pouco distante”, avalia. Outra questão a ser debatida são os incentivos ao setor. A consultora Camila Ramos alerta que a atual redução de incentivos do governo para os setores renováveis vai na contramão do que o mundo espera. "O Brasil tem uma matriz energética muito limpa, mas isso não pode deixar com que a gente se acomode", diz. "O que é feito hoje no Brasil de energia renovável é muito pela iniciativa privada, por conta das renováveis serem as fontes mais baratas. Nenhuma fonte concorre mais com a eólica e solar em preço. Em termos de políticas, a gente está retirando todos os incentivos que havia", diz. "Por outro lado, o Brasil tem contratado muita termelétrica a gás recentemente, o que não é positivo. Estamos indo na direção contrária da transição energética", acrescenta. Para Gil Maranhão, "isso é controverso, porque enquanto alguns dizem que o incentivo é bom para estimular, outros dizem que os incentivos que foram dados no passado, no início dos anos 2000, já cumpriram o seu papel", diz o executivo da Engie do Brasil. "Eles já chegaram em uma curva de preço competitivo no mercado", completa. Com faturamento de € 57,9 bilhões em receitas em 2021, o grupo francês Engie é a maior geradora eólica e solar da França e aposta nos projetos no Brasil. Maranhão destaca que o país pode pensar em uma reindustrialização baseada no potencial de novos projetos em solo nacional. "Se nós formos considerar todos os projetos que hoje estão prontos para começar a ser construídos apenas de solar e eólica, a estimativa é que haja um Brasil inteiro de capacidade instalada que é 170 GW pronto para iniciar construção, só aguardando por mercado, financiamento ou finalização de licenciamento ambiental", calcula. "O potencial é enorme. Mas para aproveitar tudo isso, o Brasil precisa crescer, ou seja, ter desenvolvimento econômico para gerar demanda", explica o executivo. "Você quando vê um potencial enorme desses, olhando para o futuro, vemos que não vai haver mercado, dada a população e economia brasileira. Mas essa é uma oportunidade que o Brasil tem de trazer investimentos para cá de indústrias de países que não vão ter condições de cumprir as suas NDCs, do Acordo de Paris, por vários motivos", diz. "Por que não o Brasil ser um foco de investimento de várias indústrias que precisam buscar energia renovável para cumprir suas metas e compromissos de redução de carbono e se tornar um polo de investimento numa reindustrialização do Brasil?", questiona. "É uma oportunidade única que o Brasil está tendo e precisa aproveitar", conclui.
As famílias brasileiras nunca tiveram tão endividadas como em 2022. 80% delas relataram que possuem alguma pendência no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, entre outros, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. E quem sofre mais com isso são as mulheres, que passaram a ser maioria nas chefias de famílias. Apesar do número preocupante, ele vem desacelerando. No entanto, a inadimplência, que é quando o devedor deixa de pagar, vem crescendo no País, principalmente, pelo aumento da taxa de juros, que encarece as linhas de crédito. O tema já faz parte das campanhas presidenciais de segundo turno. Lula propôs uma renegociação por meio dos bancos públicos, além de aderir a proposta de Ciro Gomes (PDT) de zerar os débitos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Já Bolsonaro, aposta no programa da Caixa Econômica Federal que pretende perdoar 90% das dívidas dos clientes. Afinal, as propostas apresentadas para diminuir o endividamento das famílias são factíveis? Como reverter esse quadro no País? No Estadão Notícias de hoje, vamos conversar com Viviane Seda, coordenadora das Sondagens do FGV IBRE. O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Erick Souza. Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os preços dos combustíveis voltaram a ser responsáveis pela deflação de 0,37% em setembro, segundo a prévia divulgada pelo IBGE. Enquanto as quedas recentes no preço da gasolina já fazem o combustível acumular recuo de 13,9% em 12 meses, o diesel continua pesando: mesmo com uma queda de 5,4% no mês, em 12 meses ainda há alta de mais de 40%. A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos Estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. “O que foi dado terá que ser tirado em algum momento”, afirmou o economista do FGV IBRE, Matheus Peçanha, durante entrevista à Rádio Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As perspectivas de piora da economia global podem se acentuar em 2023 em razão de diferentes problemas nos Estados Unidos, na Europa e na China. No Brasil, a economia apresenta menos sobressaltos neste momento, mas o quadro tem como agravante uma forte crise social, com a qual o próximo governo terá que lidar. As avaliações foram feitas pelo pesquisador sênior da área de Economia Aplicada do FGV IBRE, Samuel Pessoa, durante entrevista à Rádio Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Rachel de Sá, chefe de economia da Rico, e Lucas Collazo, especialista em alocação e fundos, fazem uma analise sobre desemprego e muito mais no Macro Pickers, com participação de Bráulio Borges, economista-sênior da LCA e esquisador do FGV IBRE. Envie suas perguntas no chat!
Pela primeira vez desde fevereiro, quando começou a guerra na Ucrânia, o galão de gasolina ficou abaixo de US$ 4 nos EUA. Reflexo de medidas internas, mas sobretudo do tombo no valor do petróleo no mercado internacional - o barril passou de US$ 120 para menos US$ 100 em questão de semanas. Realidade também na Europa e no Brasil, a inflexão na curva de preços dos derivados tem como pano de fundo “a desaceleração da economia em todo o mundo”, afirma Armando Castelar Pinheiro, pesquisador do FGV-IBRE e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em conversa com Renata Lo Prete, ele analisa o peso da China e de seus gigantescos lockdowns para conter surtos de Covid no quadro de risco de recessão global. E trata do Brasil, onde a equação dos combustíveis passa também, no momento, “pela valorização do real diante do dólar”, além de fatores político-eleitorais. Na semana passada, a Petrobras anunciou novo corte no preço do diesel para as refinarias.
A Argentina atravessa uma das maiores crises econômicas da sua história. Com a inflação nas alturas, 4 em cada 10 cidadãos se encontram abaixo da linha da pobreza. Já os preços dos alimentos foram os que mais subiram e no acumulado dos últimos 12 meses, a inflação passou dos 60%. Para tentar conter este avanço inflacionário, o Banco Central argentino já aumentou a taxa básica de juros para mais de 50% ao ano. O agravamento da crise tem levado cada vez mais pessoas às ruas para protestar. Milhares de argentinos marcharam até a Casa Rosada, sede do governo, contra a pobreza que vem aumentando no país. Essa crise tem origem política também, o presidente Alberto Fernández e a vice Cristina Kirchner não se entendem sobre a condução da política econômica do país, o que agrava o cenário. O aumento de gastos, defendido por Cristina, levou o ministro da Economia a renunciar e a substituta dele também. Para tentar salvar a economia fragilizada do país, o governo aposta em um superministro da Economia: Sergio Massa. O ministro disse que não tem um plano, e sim objetivos e planos de voo: recuperar reservas para o BC, estabilizar a inflação e recuperar a confiança do mercado. O novo titular da pasta é conservador e representante de um peronismo de centro-direita, o que destoa da centro-esquerda do presidente Alberto Fernandez. No episódio desta quarta-feira, 03, vamos falar sobre a situação econômica da Argentina e seus efeitos para a América do Sul, com o economista Fábio Giambiagi, pesquisador do FGV IBRE. O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu a empresários do setor de supermercados que segurem o reajuste de preços até 2023. A declaração ocorreu na semana passada, durante o Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento Abras, da Associação Brasileira de Supermercados. O presidente Jair Bolsonaro também participou do evento e apelou ao setor para que tenham o menor lucro possível sobre os produtos da cesta básica. O governo que se elegeu como liberal repetidamente fez declarações deste tipo. Inclusive, o presidente já havia cobrado “patriotismo” do setor supermercadista em outras ocasiões. Agora, com a inflação como uma pedra no calcanhar dos planos de reeleição de Bolsonaro, o apelo ganha mais força. Apesar das declarações, ainda há resistência em falar no fantasma do congelamento de preços. Ao Estadão, o vice-presidente institucional da Abras, Márcio Milan, declarou que a entidade não está falando de congelamento “de jeito nenhum”. O próprio Paulo Guedes voltou atrás, depois da repercussão negativa de sua fala e disse que foi mal interpretado. Porém, o que representa os apelos desesperados de Bolsonaro e Guedes para conter a alta de preços? Por que a ideia de congelamento assombra tanto o mercado? Para falar sobre o tema, convidamos o economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do FGV IBRE. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Bárbara Rubira, Gabriela Forte e Gabriela Meireles Montagem: Moacir Biasi See omnystudio.com/listener for privacy information.
O IBGE divulga nesta quinta-feira (2) o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2022. No primeiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 1,4%, apresentando queda dos dois registros posteriores, mas retomando a alta no último trimestre de 2021. Um levantamento do FGV/Ibre mostra que o Brasil investe menos que 82% dos países. Outro destaque do episódio desta quinta-feira é o petróleo, chegou a ver o preço do barril passar de US$ 120 durante a semana. No entanto, uma reportagem do Financial Times que revelou a intenção de a Arábia Saudita aumentar a produção da commodity em razão do embargo do petróleo russo, o que fez os preços caírem a cerca de US$ 113. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yasbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
O IBGE divulga nesta quinta-feira (2) o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2022. No primeiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 1,4%, apresentando queda dos dois registros posteriores, mas retomando a alta no último trimestre de 2021. Um levantamento do FGV/Ibre mostra que o Brasil investe menos que 82% dos países. Outro destaque do episódio desta quinta-feira é o petróleo, chegou a ver o preço do barril passar de US$ 120 durante a semana. No entanto, uma reportagem do Financial Times que revelou a intenção de a Arábia Saudita aumentar a produção da commodity em razão do embargo do petróleo russo, o que fez os preços caírem a cerca de US$ 113. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yasbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
O IBGE divulga nesta quinta-feira (2) o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2022. No primeiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 1,4%, apresentando queda dos dois registros posteriores, mas retomando a alta no último trimestre de 2021. Um levantamento do FGV/Ibre mostra que o Brasil investe menos que 82% dos países. Outro destaque do episódio desta quinta-feira é o petróleo, chegou a ver o preço do barril passar de US$ 120 durante a semana. No entanto, uma reportagem do Financial Times que revelou a intenção de a Arábia Saudita aumentar a produção da commodity em razão do embargo do petróleo russo, o que fez os preços caírem a cerca de US$ 113. Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yasbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
Depois de um período de alta, o dólar começou a cair, em meio a crise que tomou conta do mundo por causa da guerra na Ucrânia. Nesta semana, a moeda americana chegou na casa dos R$ 4,60, menor patamar em 2 anos. Enquanto o dólar caiu mais de 17% para os brasileiros, ele subiu 12% para os russos, 8% para os argentinos e 3% para os europeus. Com a guerra na Ucrânia, a América Latina passou a receber investimentos estrangeiros em dólar, principalmente nos produtos primários que esses países exportam. E quando o investidor coloca mais dólares na economia brasileira, o volume da moeda aqui cresce, baixando o preço frente ao real. Esse recuo do dólar frente ao real em 2022 também tem sido favorecido pela disparada nos preços das commodities e dos juros que estão em patamares mais elevados no Brasil. Com a taxa selic em 11,75% ao ano, o Brasil possui atualmente a segunda maior taxa de juros reais no mundo, atrás somente da Rússia. Juros mais altos no Brasil tornaram o real mais interessante para investidores que buscam rendimento em ativos mais arriscados. No episódio desta quinta-feira, 07, vamos falar sobre a inflação, taxa de juros e o futuro da moeda brasileira perante o dólar com o economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do FGV-IBRE. O Estadão Notícias está disponível no Spotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer Montagem: Carlos Valério See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio, entrevistamos Bráulio Borges, pesquisador-associado do FGV-IBRE e economista-sênior da LCA Consultores, para falar sobre o estudo “Estimativas dos impactos dinâmicos do setor eólico sobre a economia brasileira”.
Ouça a entrevista do dia, com Denise Campos de Toledo.
Nesta terça-feira, 30, foi divulgado o índice de desemprego no Brasil que recuou para 12,6% no terceiro trimestre deste ano, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Mesmo assim, o número de pessoas fora do mercado de trabalho ainda é grande, cerca de 13 milhões e meio de desempregados entre os últimos meses de julho e setembro. Entre as categorias de emprego que mais cresceram estão os empregados do setor privado sem carteira assinada, que somaram quase 12 milhões de pessoas. Também houve aumento de pessoas que passaram a trabalhar por conta própria. São 25 milhões de indivíduos nessa categoria, o maior número desde o início da série histórica da pesquisa. Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada atingiu 33 milhões de pessoas, subindo 4,4% em relação ao trimestre anterior. Entre as atividades que mais geraram emprego estão: o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, indústria em geral, e a construção civil. No entanto, o levantamento do IBGE mostrou que ainda faltavam oportunidades no mercado para cerca de 30 milhões de trabalhadores. Este contingente forma o que o instituto classifica como trabalhadores subutilizados. No episódio do ‘Estadão Notícias' desta quarta-feira, 1º, convidamos o economista da FGV Ibre, Rodolpho Tobler, para analisar esses dados e explicar por que a taxa de desemprego tem diminuído a passos de tartaruga. O Estadão Notícias está disponível noSpotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim. Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer. Montagem: Moacir Biasi. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio do E Tem Mais, Roberta Russo apresenta um balanço dos fatores que têm contribuído para o aumento da inflação no país, com impactos que afetam o bolso de todos nós e as perspectivas para a economia brasileira. O aumento dos preços reflete não só um cenário global de escassez de insumos e produtos e dificuldades no transporte de carga internacional, mas também um cenário econômico de preocupação com a situação fiscal e a instabilidade política no país. Para descrever todos esses aspectos do quadro de inflação no Brasil, participam deste episódio a analista de economia da CNN Brasil Raquel Landim e o economista André Braz, pesquisador do FGV IBRE. Com apresentação deRoberta Russo, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o E Tem Mais no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.
O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos na economia em um período, voltou a cair, 0,1% em relação ao primeiro trimestre de 2021. O resultado negativo veio após três altas consecutivas e ficou abaixo das estimativas dos economistas. No início do ano, a retomada da economia brasileira foi puxada por atividades como a agropecuária e a indústria extrativa, voltadas para a exportação. Já neste segundo trimestre, o comportamento da economia foi mais parecido com o “normal”. O setor de serviços, que responde por pouco mais de 70% da economia, voltou a aquecer. Os dados recentes do setor correspondem a um aumento de 0,7% sobre o primeiro trimestre. No lado da demanda, o consumo das famílias, que tem um peso de cerca de 60% no total do PIB, ficou estável. A desorganização geral das cadeias globais de produção da indústria, com encarecimento do frete e falta de insumos básicos, puxou a retração de 0,2% no PIB da indústria, na comparação com o início do ano. A agropecuária, que tinha sido um dos motores de crescimento no primeiro trimestre com safra recorde de soja, também recuou 2,8% no segundo trimestre. O vilão do setor foi a falta de chuvas que afetou o centro-sul do país. No episódio desta quinta-feira do ‘Estadão Notícias', vamos analisar essa queda nos indicadores e as perspectivas para o futuro da economia no País com o economista Claudio Considera, Coordenador do Monitor do PIB e pesquisador associado do FGV IBRE. E para discutir as perspectivas políticas deste cenário de retração do PIB, vamos conversar com a colunista do Estadão, Adriana Fernandes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/07/2021 - Nesta edição do LIDE Expresso, podcast do Grupo de Líderes Empresariais, você também confere: Ações da BK Brasil avançam após acordo para operar Domino's no Brasil; nova política de privacidade do WhatsApp causa problemas na Europa; Volkswagen fará do Brasil seu centro de pesquisa e desenvolvimento de sistemas de propulsão; e a análise sobre os preços da no setor da construção civil, por Pedro Guilherme Costa, da FGV IBRE.
05/07/2021 - Nesta edição do LIDE Expresso, podcast do Grupo de Líderes Empresariais, você também confere: Open Banking beneficiará mercado de crédito no Brasil; QuintoAndar passa a operar no norte do país; Instagram anuncia mudança no foco de uso da plataforma; e a análise sobre o PIB da construção civil, por Pedro Guilherme Costa, da FGV IBRE.
28/06/2021 - Nesta edição do LIDE Expresso, podcast do Grupo de Líderes Empresariais, você também confere: Etsy compra Elo7 e entra no marketplace brasileiro; Inter fecha parceria com Qualicorp e venderá planos de saúde em seu app; Ambipar anuncia compra de 100% da Disal; CVC fica entre as maiores altas da Ibovespa; e a análise sobre o índice de preços da indústria de transformação, por Pedro Guilherme Costa, da FGV IBRE.
21/06/2021 - Nesta edição do LIDE Expresso, podcast do Grupo de Líderes Empresariais, você também confere: Raízen pode estrear na B3 em mais de R$ 10 bilhões; Empresa de capital de risco capta US$ 1 bilhão com unicórnios na América Latina; Bitcoin tem queda após restrição imposta pela China; Cresce busca por compra de aeronaves particulares; e a análise sobre a alta do IPCA e IPA e seus impactos, por Pedro Guilherme Costa, da FGV IBRE.
14/06/2021 - Nesta edição do LIDE Expresso, podcast do Grupo de Líderes Empresariais, você também confere: Bitcoin volta a crescer após publicação de Elon Musk; Ambipar anuncia compra da Boomera do Brasil Gestão Ambiental; Stellantis quer tirar proveito de participação no mercado automotivo da América do Sul; e a análise de estreia do professor Pedro Guilherme Costa, da FGV IBRE.
Quando Naomi Munakata morreu aos 64 anos, em março do ano passado, o Brasil contava 77 vítimas do novo coronavírus. Com a maestrina do coro do Teatro Municipal de São Paulo se foi uma vida inteira dedicada ao aprendizado e ao ensino da música em patamar de excelência. “Ela foi a figura mais importante de sua geração no canto coral brasileiro”, resume Maíra Ferreira, substituta de Naomi -- que a ex-assistente considera insubstituível. “A falta que ela faz... nossa, eu nem consigo medir”. Claudio Considera resolveu tentar. Inspirado em trajetórias como a de Naomi, o economista do FGV Ibre procurou mensurar o impacto das mortes da pandemia para o país. E chegou a um valor de pelo menos R$ 5,9 bilhões anuais, considerando brasileiros da faixa entre 20 e 69 anos. Ele mesmo reconhece que isso é só o começo da história: tem ainda as habilidades, o conhecimento e a experiência dessas pessoas, além da desestruturação de famílias que perdem seu arrimo de renda.
O setor de serviços foi o mais afetado pela queda nos lucros no primeiro mês de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado. É o que apontou um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE). Cerca de 62% das empresas de serviços registraram recuo nos resultados. Segundo o economista Rodolpho Tobler, do FGV/IBRE, levando em consideração todas as empresas pesquisadas, de todos os setores, 48% delas reportaram lucros menores.
O economista José Júlio Senna é chefe do Centro de Estudos Monetários do IBRE/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). PhD em economia pela universidade John Hopkins, Senna já atuou como diretor no Banco Central. Ele concedeu entrevista à repórter Ludmylla Rocha em 11 de fevereiro de 2021, por videoconferência. Ao Poder360, falou sobre o projeto de lei de autonomia do Banco Central, perspectivas de inflação e taxa de juros para 2021, impacto de uma nova rodada de auxílio emergencial para a política monetária e dominância fiscal. Eis os pontos exatos nos quais os respectivos temas foram abordados: 0:33 – avaliação do projeto de lei de autonomia do Banco Central; 2:43 – impacto na coordenação da política econômica; 5:33 – inclusão do fomento ao emprego como objetivo do Banco Central; 11:40 – nova rodada de auxílio emergencial e impacto sobre a inflação; 16:35 – pagamento do auxílio emergencia extrateto; 19:08 – mudanças na taxa básica de juros; 22:45 – risco de dominância fiscal.
As empresas brasileiras estão otimistas com o ambiente de negócios no Brasil nos próximos seis meses. A conclusão é de uma sondagem realizada pelo FGV Ibre, o “think tank” de uma das principais escolas de negócios do país, a Fundação Getúlio Vargas. De acordo com o levantamento, 67,8% dos entrevistados disseram ter uma perspectiva positiva, 11,9% afirmaram ter expectativas negativas e 20,3% não souberam responder. Outra notícia foi o anúncio da B3 sobre os BDRs, a partir de agora eles estão disponíveis para o público investidor em geral e não somente para os investidores qualificados como era no passado. Com essa novidade os BDRs bateram recordes de negociação no primeiro de abertura na B3, a bolsa de valores brasileira. Essa é mais uma opção para diversificar sua carteira de investimentos. Teco Medina e a Sandra Gouveia, Head da Santander Corretora, vão te ajudar a entender de que forma essas notícias impactam nos seus investimentos. Ouça Agora! ===== Material Publicitário. Para mais informações, acesse: www.santander.com.br/investimentos-para-voce Os investimentos apresentados podem não ser adequados aos seus objetivos, situação financeira ou necessidades individuais. O preenchimento do formulário API – Análise de Perfil do Investidor é essencial para garantir a adequação do perfil do cliente ao produto de investimento escolhido. Leia previamente as condições de cada produto antes de investir.See omnystudio.com/listener for privacy information.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O preço do arroz nos supermercados disparou nos últimos dias e o consumidor brasileiro busca uma alternativa para não sentir tanto o impacto no bolso. O apresentador Celso Freitas e a repórter Cláudia Reis conversam com o economista André Braz, da FGV/IBRE, sobre a alta dos alimentos da cesta básica, a eliminação da tarifa de importação do arroz e a tendência para os próximos meses.
O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional a primeira etapa da proposta de uma reforma no sistema tributário brasileiro. Representantes municipais discutem na Câmara dos Deputados as pautas inclusas no projeto. O apresentador Celso Freitas conversa com a pesquisadora econômica da FGV/IBRE, Juliana Damasceno, e a repórter Lívia Veiga sobre as mudanças que poderão ocorrer caso a reforma tributária seja aprovada e as polêmicas da criação de uma nova CPMF.