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No episódio de hoje, você escuta uma conversa um pouco diferente: um bate-papo com as pesquisadoras Germana Barata e Sabine Righetti, ambas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Elas estiveram na COP30 e conversaram com Mayra Trinca sobre a experiência de cobrir um evento ambiental tão relevante e sobre quais foram os pontos fortes da presença da imprensa independente. __________________________________________________________________________________ TRANSCRIÇÃO [música] Mayra: Olá, eu sou a Mayra, você já deve me conhecer aqui do Oxigênio. Hoje a gente vai fazer uma coisa um pouquinho diferente do que vocês estão acostumados. E eu trouxe aqui duas pesquisadoras do LabJor pra contar um pouquinho da experiência delas na COP30, que rolou agora em novembro. Então vai ser um episódio um pouco mais bate-papo, mas eu prometo que vai ficar legal. Vou pedir pra elas se apresentarem e a gente já começa a conversar. Então eu estou com a Germana Barata e a Sabine Righetti, que são pesquisadoras aqui do Labjor. Germana, se apresenta pra gente, por favor. Germana: Olá, pessoal, eu sou a Germana. Obrigada, Maíra, pelo convite pra estar aqui com vocês no Oxigênio. Eu sou pesquisadora do LabJor, do aula também por aqui, e tenho coordenado aí uma rede de comunicação sobre o oceano, que é a Ressou Oceano, que é o motivo da minha ida pra COP30.Então a gente vai ter a oportunidade de contar um pouquinho do que foi essa aventura na COP30. Mayra: Agora, Sabine, se apresenta pra gente, por favor. Sabine: Oi, pessoal, um prazer estar aqui. Sou pesquisadora aqui no LabJor, ouvinte do Oxigênio, e trabalho entendendo como que o conhecimento científico é produzido e circula na sociedade, sobretudo pela imprensa. Então esse foi um assunto central na COP lá em Belém. [vinheta] Mayra: Eu trouxe a Sabine e a Germana, porque, bom, são pesquisadoras do Labjor que foram pra COP, mas pra gente conhecer um pouquinho o porquê que elas foram até lá a partir das linhas de interesse e de pesquisa. Então, meninas, contem pra gente por que vocês resolveram ir até a COP e o que isso está relacionado com as linhas de trabalho de vocês. Germana: Bom, acho que uma COP no Brasil, no coração da Amazônia, é imperdível por si. Sabine: Não tinha como não ir. Germana: Não, não tinha. E como eu atuo nessa área da comunicação sobre o oceano pra sociedade, esse é um tema que a comunidade que luta pela saúde do oceano tem trabalhado com muito afinco para que o oceano tenha mais visibilidade nos debates sobre mudanças climáticas. Então esse foi o motivo que eu percebi que era impossível não participar dessa grande reunião. Enfim, também numa terra onde eu tenho família, Belém do Pará é a terra do meu pai, e uma terra muito especial, uma cidade muito especial, eu acho que por tantos motivos era imperdível realmente essa experiência na COP. Sabine: Voltamos todas apaixonadas por Belém. O pessoal extremamente acolhedor, a cidade incrível, foi maravilhoso. Eu trabalho tentando compreender como a ciência, conhecimento científico, as evidências circulam na sociedade, na sociedade organizada. Então entre jornalistas, entre tomadores de decisão, entre grupos específicos. E no meu entendimento a COP é um espaço, é um grande laboratório sobre isso, porque a ciência já mostrou o que está acontecendo, a ciência já apontou, aliás faz tempo que os cientistas alertam, e que o consenso científico é muito claro sobre as mudanças climáticas. Então o que falta agora é essa informação chegar nos grupos organizados, nos tomadores de decisão, nas políticas públicas, e quem pode realmente bater o martelo e alterar o curso das mudanças climáticas. Claro que a gente precisa de mais ciência, mas a gente já sabe o que está acontecendo. Então me interessou muito circular e entender como que a ciência estava ou não. Porque muitos ambientes, as negociações, os debates, eles traziam mais desinformação ou falsa controvérsia do que a ciência em si. Germana: E é a primeira vez que a COP abrigou um pavilhão de cientistas. Então acho que esse é um marco, tanto para cientistas quanto outros pavilhões, outras presenças que foram inéditas ou muito fortes na COP, como dos povos indígenas ou comunidades tradicionais, mas também de cientistas, que antes, claro, os cientistas sempre foram para as COPs, mas iam como individualmente, vamos dizer assim. Sabine: Para a gente entender, quem não tem familiaridade com COP, os pavilhões, e isso eu aprendi lá, porque eu nunca tinha participado de uma COP, os pavilhões são como se fossem grandes estandes que têm uma programação própria e acontecem debates e manifestações, eventos diversos, culturais, enfim. Então a zona azul, que a gente chama, que é a área central da COP, onde tem as discussões, as tomadas de decisão, tem um conjunto de pavilhões. Pavilhões de países, pavilhões de temas. Oceanos também foi a primeira vez, né? Germana: Não foi a primeira vez, foi o terceiro ano, a terceira COP, mas estava enorme, sim, para marcar a presença. Mayra: O Oceano foi a primeira vez que estava na Blue Zone ou antes ele já estava na zona azul também? Germana: Ele já estava na Blue Zone, já estava na zona azul, é a terceira vez que o Oceano está presente como pavilhão, mas é a primeira vez que o Oceano realmente ocupou, transbordou, digamos assim, os debates, e os debates, incluindo o Oceano, acabaram ocupando, inclusive, dois dias oficiais de COP, que foram os dias 17 e 18, na programação oficial das reuniões, dos debates. Então é a primeira vez que eu acho que ganha um pouco mais de protagonismo, digamos assim. Mayra: E vocês participaram de quais pavilhões? Porque a gente tem o pavilhão dos Oceanos, tinha um pavilhão das universidades, que inclusive foi organizado por pesquisadores da Unicamp, não necessariamente aqui do Labjor, mas da Unicamp como um todo, e eu queria saber por quais pavilhões vocês passaram. Germana, com certeza, passou pelo do Oceano, mas além do Oceano, quais outros? Vocês passaram por esse das universidades? Como é que foi? Sabine: Eu apresentei um trabalho nesse contexto dos pavilhões, como espaço de discussão e de apresentações, eu apresentei um resultado de um trabalho que foi um levantamento de dados sobre ponto de não retorno da Amazônia com ajuda de inteligência artificial. Eu tenho trabalhado com isso, com leitura sistemática de artigos científicos com ajuda de inteligência artificial e tenho refletido como a gente consegue transformar isso numa informação palatável, por exemplo, para um tomador de decisão que não vai ler um artigo, muito menos um conjunto de artigos, e a gente está falando de milhares. Eu apresentei no pavilhão que a gente chamava de pavilhão das universidades que tinha um nome em inglês que era basicamente a Educação Superior para a Justiça Climática. Ele foi organizado institucionalmente pela Unicamp e pela Universidade de Monterrey, no México, e contou com falas e debates de vários cientistas do mundo todo, mas esse não era o pavilhão da ciência. Tinha o pavilhão da ciência e tinha os pavilhões dos países, os pavilhões temáticos, caso de oceanos, que a gente comentou. Então, assim, eu circulei em todos, basicamente. Me chamou muita atenção o dos oceanos, que de fato estava com uma presença importante, e o pavilhão da China, que era o maior dos pavilhões, a maior delegação, os melhores brindes. Era impressionante a presença da China e as ausências. Os Estados Unidos, por exemplo, não estava, não tinha o pavilhão dos Estados Unidos. Então, as presenças e as ausências também chamam a atenção. Mayra: Tinha o pavilhão do Brasil? Sabine: Tinha. Germana: Tinha um pavilhão maravilhoso. Sabine: Maravilhoso e com ótimo café. Germana: É, exatamente. Sabine: Fui lá várias vezes tomar um café. Germana: Inclusive vendendo a ideia do Brasil como um país com produtos de qualidade,né, que é uma oportunidade de você divulgar o seu país para vários participantes de outros países do mundo. E acho que é importante a gente falar que isso, que a Sabine está falando dos pavilhões, era zona azul, ou seja, para pessoas credenciadas. Então, a programação oficial da COP, onde as grandes decisões são tomadas, são ali. Mas tinha a zona verde, que também tem pavilhões, também tinha pavilhão de alguns países, mas, sobretudo, Brasil, do Estado do Pará, de universidades etc., que estava belíssimo, aberta ao público, e também com uma programação muito rica para pessoas que não necessariamente estão engajadas com a questão das mudanças… Sabine: Muito terceiro setor. Germana: Exatamente. Sabine: Movimentos sociais. Germana: E fora a cidade inteira que estava, acho que não tem um belenense que vai dizer o que aconteceu aqui essas semanas, porque realmente os ônibus, os táxis, o Teatro da Paz, que é o Teatro Central de Belém, todos os lugares ligados a eventos, mercados, as docas… Sabine: Museus com programação. Germana: Todo mundo muito focado com programação, até a grande sorveteria maravilhosa Cairu, que está pensando inclusive de expandir aqui para São Paulo, espero que em breve, tinha um sabor lá, a COP30. Muito legal, porque realmente a coisa chegou no nível para todos. Mayra: O que era o sabor COP30? Fiquei curiosa. Sabine: O de chocolate era pistache. Germana: Acho que era cupuaçu, pistache, mais alguma coisa. Sabine: Por causa do verde. É que tinha bombom COP30 e tinha o sorvete COP30, que tinha pistache, mas acho que tinha cupuaçu também. Era muito bom. Germana: Sim, tinha cupuaçu. Muito bom! Mayra: Fiquei tentada com esse sorvete agora. Só na próxima COP do Brasil. [música] Mayra: E para além de trabalho, experiências pessoais, o que mais chamou a atenção de vocês? O que foi mais legal de participar da COP? Germana: Eu já conheci a Belém, já fui algumas vezes para lá, mas fazia muitos anos que eu não ia. E é incrível ver o quanto a cidade foi transformada em relação à COP. Então, a COP deixa um legado para os paraenses. E assim, como a Sabine tinha dito no começo, é uma população que recebeu todos de braços abertos, e eu acho que eu estava quase ali como uma pessoa que nunca tinha ido para Belém. Então, lógico que a culinária local chama muito a atenção, o jeito dos paraenses, a música, que é maravilhosa, não só o carimbó, as mangueiras dando frutos na cidade, que é algo que acho que chama a atenção de todo mundo, aquelas mangas caindo pela rua. Tem o lado ruim, mas a gente estava vendo ali o lado maravilhoso de inclusive segurar a temperatura, porque é uma cidade muito quente. Mas acho que teve todo esse encanto da cultura muito presente numa reunião que, há muitos anos atrás, era muito diplomática, política e elitizada. Para mim, acho que esse é um comentário geral, que é uma COP que foi muito aberta a muitas vozes, e a cultura paraense entrou ali naturalmente por muitos lugares. Então, isso foi muito impressionante. Sabine: Concordo totalmente com a Germana, é uma cidade incrível. Posso exemplificar isso com uma coisa que aconteceu comigo, que acho que resume bem. Eu estava parada na calçada esperando um carro de transporte, pensando na vida, e aí uma senhora estava dirigindo para o carro e falou: “Você é da COP? Você está precisando de alguma coisa?” No meio da rua do centro de Belém. Olhei para ela e falei, Moça, não estou acostumada a ter esse tipo de tratamento, porque é impressionante. O acolhimento foi uma coisa chocante, muito positiva. E isso era um comentário geral. Mas acho que tem um aspecto que, para além do que estávamos falando aqui, da zona azul, da zona verde, da área oficial da COP, como a Germana disse, tinha programação na cidade inteira. No caso da COP de Belém, acho que aconteceu algo que nenhuma outra COP conseguiu proporcionar. Por exemplo, participei de um evento completamente lateral do terceiro setor para discutir fomento para projetos de jornalismo ligados à divulgação científica. Esse evento foi no barco, no rio Guamá que fala, né? Guamá. E foi um passeio de barco no pôr do sol, com comida local, com banda local, com músicos locais, com discussão local, e no rio. É uma coisa muito impressionante como realmente você sente a cidade. E aquilo tem uma outra… Não é uma sala fechada.Estamos no meio de um rio com toda a cultura que Belém oferece. Eu nunca vou esquecer desse momento, dessa discussão. Foi muito marcante. Totalmente fora da programação da COP. Uma coisa de aproveitar todo mundo que está na COP para juntar atores sociais, que a gente fala, por uma causa comum, que é a causa ambiental. Mayra: Eu vou abrir um parênteses e até fugir um pouco do script que a gente tinha pensado aqui, mas porque ouvindo vocês falarem, eu fiquei pensando numa coisa. Eu estava essa semana conversando com uma outra professora aqui do Labjor, que é a professora Suzana. Ouvintes, aguardem, vem aí esse episódio. E a gente estava falando justamente sobre como é importante trazer mais emoção para falar de mudanças climáticas. Enfim, cobertura ambiental, etc. Mas principalmente com relação a mudanças climáticas. E eu fiquei pensando nisso quando vocês estavam falando. Vocês acham que trazer esse evento para Belém, para a Amazônia, que foi uma coisa que no começo foi muito criticada por questões de infraestrutura, pode ter tido um efeito maior nessa linha de trazer mais encanto, de trazer mais afeto para a negociação. Germana: Ah, sem dúvida. Mayra: E ter um impacto que em outros lugares a gente não teria. Germana: A gente tem que lembrar que até os brasileiros desconhecem a Amazônia. E eu acho que teve toda essa questão da dificuldade, porque esses grandes eventos a gente sempre quer mostrar para o mundo que a gente é organizado, desenvolvido, enfim. E eu acho que foi perfeita a escolha. Porque o Brasil é um país desigual, riquíssimo, incrível, e que as coisas podem acontecer. Então a COP, nesse sentido, eu acho que foi também um sucesso, mesmo a questão das reformas e tudo o que aconteceu, no tempo que tinha que acontecer, mas também deu um tom diferente para os debates da COP30. Não só porque em alguns momentos da primeira semana a Zona Azul estava super quente, e eu acho que é importante quem é do norte global entender do que a gente está falando, de ter um calor que não é o calor deles, é um outro calor, que uma mudança de um grau e meio, dois graus, ela vai impactar, e ela já está impactando o mundo, mas também a presença dos povos indígenas eu acho que foi muito marcante. Eu vi colegas emocionados de falar, eu nunca vi tantas etnias juntas e populações muito organizadas, articuladas e preparadas para um debate de qualidade, qualificado. Então eu acho que Belém deu um outro tom, eu não consigo nem imaginar a COP30 em São Paulo. E ali teve um sentido tanto de esperança, no sentido de você ver quanto a gente está envolvida, trabalhando em prol de frear essas mudanças climáticas, o aquecimento, de tentar brecar realmente um grau e meio o aquecimento global. Mas eu acho que deu um outro tom. Sabine: Pegou de fato no coração, isso eu não tenho a menor dúvida. E é interessante você trazer isso, porque eu tenho dito muito que a gente só consegue colar mensagem científica, evidência, se a gente pegar no coração. Se a gente ficar mostrando gráfico, dado, numa sala chata e feia e fechada, ninguém vai se emocionar. Mas quando a gente sente a informação, isso a COP30 foi realmente única, histórica, para conseguir trazer esse tipo de informação emocional mesmo. [música] Mayra: E com relação a encontros, para gente ir nossa segunda parte, vocês encontraram muita gente conhecida daqui do Labjor, ou de outros lugares. O que vocês perceberam que as pessoas estavam buscando na COP e pensando agora em cobertura de imprensa? Porque, inclusive, vocês foram, são pesquisadoras, mas foram também junto com veículos de imprensa. Germana: Eu fui numa parceria com o jornal (o) eco, que a gente já tem essa parceria há mais de dois anos. A Ressou Oceano tem uma coluna no (o) eco. Portanto, a gente tem um espaço reservado para tratar do tema oceano. Então, isso para a gente é muito importante, porque a gente não tem um canal próprio, mas a gente estabeleça parcerias com outras revistas também. E o nosso objetivo realmente era fazer mais ou menos uma cobertura, estou falando mais ou menos, porque a programação era extremamente rica, intensa, e você acaba escolhendo temas onde você vai se debruçar e tratar. Mas, comparando com a impressão, eu tive na COP da biodiversidade, em 2006, em Curitiba, eu ainda era uma estudante de mestrado, e uma coisa que me chamou muito a atenção na época, considerando o tema biodiversidade, era a ausência de jornalistas do norte do Brasil. E, para mim, isso eu escrevi na época para o Observatório de Imprensa, falando dessa ausência, que, de novo, quem ia escrever sobre a Amazônia ia ser o Sudeste, e que, para mim, isso era preocupante, e baixa presença de jornalistas brasileiros também, na época. Então, comparativamente, essa COP, para mim, foi muito impressionante ver o tamanho da sala de imprensa, de ver, colegas, os vários estúdios, porque passávamos pelos vários estúdios de TV, de várias redes locais, estaduais e nacionais. Então, isso foi muito legal de ver como um tema que normalmente é coberto por poucos jornalistas especializados, de repente, dando o exemplo do André Trigueiro, da Rede Globo, que é um especialista, ele consegue debater com grandes cientistas sobre esse tema, e, de repente, tinha uma equipe gigantesca, levaram a abertura dos grandes jornais para dentro da COP. Isso muda, mostra a relevância que o evento adquiriu. Também pela mídia, e mídia internacional, com certeza. Então, posso falar depois de uma avaliação que fizemos dessa cobertura, mas, a princípio, achei muito positivo ver uma quantidade muito grande de colegas, jornalistas, e que chegou a quase 3 mil, foram 2.900 jornalistas presentes, credenciados. Sabine: E uma presença, os veículos grandes, que a Germana mencionou, internacionais, uma presença também muito forte de veículos independentes. O Brasil tem um ecossistema de jornalismo independente muito forte, que é impressionante, e, inclusive, com espaços consideráveis. Novamente, para entender graficamente, a sala de imprensa é gigantesca em um evento desse, e tem alguns espaços, algumas salas reservadas para alguns veículos. Então, veículos que estão com uma equipe muito grande têm uma sala reservada, além dos estúdios, de onde a Globo entrava ao vivo, a Andréia Sadi entrava ao vivo lá, fazendo o estúdio i direto da COP, enfim. Mas, dentro da sala de imprensa, tem salas reservadas, e algumas dessas salas, para mencionar, a Amazônia Vox estava com uma sala, que é um veículo da região norte de jornalismo independente, o Sumaúma estava com uma sala, o Sumaúma com 40 jornalistas, nessa cobertura, que também… O Sumaúma é bastante espalhado, mas a Eliane Brum, que é jornalista cofundadora do Sumaúma, fica sediada em Altamira, no Pará. Então, é um veículo nortista, mas com cobertura no país todo e, claro, com olhar muito para a região amazônica. Então, isso foi, na minha perspectiva, de quem olha para como o jornalismo é produzido, foi muito legal ver a força do jornalismo independente nessa COP, que certamente foi muito diferente. Estava lá o jornalismo grande, comercial, tradicional, mas o independente com muita força, inclusive alguns egressos nossos no jornalismo tradicional, mas também no jornalismo independente. Estamos falando desde o jornalista que estava lá pela Superinteressante, que foi nossa aluna na especialização, até o pessoal do Ciência Suja, que é um podcast de jornalismo independente, nosso primo aqui do Oxigênio, que também estava lá com um olhar muito específico na cobertura, olhando as controvérsias, as falsas soluções. Não era uma cobertura factual. Cada jornalista olha para aquilo tudo com uma lente muito diferente. O jornalismo independente, o pequeno, o local, o grande, o internacional, cada um está olhando para uma coisa diferente que está acontecendo lá, naquele espaço em que acontece muita coisa. [som de chamada] Tássia: Olá, eu sou a Tássia, bióloga e jornalista científica. Estou aqui na COP30, em Belém do Pará, para representar e dar voz à pauta que eu trabalho há mais de 10 anos, que é o Oceano. Meghie: Oi, gente, tudo bem? Meu nome é Meghie Rodrigues, eu sou jornalista freelancer, fui aluna do Labjor. Estamos aqui na COP30, cobrindo adaptação. Estou colaborando com a Info Amazônia, com Ciência Suja. Pedro: Oi, pessoal, tudo bem? Eu sou Pedro Belo, sou do podcast Ciência Suja, sou egresso do LabJor, da turma de especialização. E a gente veio para cobrir um recorte específico nosso, porque a gente não vai ficar tanto em cima do factual ali, do hard news, das negociações. A gente veio buscar coisas que, enfim, picaretagens, coisas que estão aí, falsas soluções para a crise climática. Paula: Eu sou Paula Drummond, eu sou bióloga e eu fiz jornalismo científico. Trabalho nessa interface, que é a que eu sempre procurei, de ciência tomada de decisão, escrevendo policy briefs. [música] Mayra: Acho que esse é um ponto forte para tratarmos aqui, que vai ser o nosso encerramento, falar um pouco da importância desses veículos independentes na COP, tanto do ponto de vista de expandir a cobertura como um todo, da presença mesmo de um grande número de jornalistas, quanto das coberturas especializadas. Então, eu queria saber qual é a avaliação que vocês fizeram disso, se vocês acham que funcionou, porque a gente teve muita crítica com relação à hospedagem, isso e aquilo. Então, ainda tivemos um sucesso de cobertura de imprensa na COP? Isso é uma pergunta. E por que é importante o papel desses veículos independentes de cobertura? Germana: Eu, falando por nós, da Ressoa Oceano, o Oceano é ainda pouco coberto pela mídia, mas a gente já vê um interesse crescente em relação às questões específicas de oceano, e quem nunca ouviu falar de branqueamento de corais, de aquecimento das águas, elevação do nível do oceano? Enfim, eu acho que essas questões estão entrando, mas são questões que não devem interessar apenas o jornalista especializado, que cobre meio ambiente, que cobre essas questões de mudanças climáticas, mas que são relevantes para qualquer seção do jornal. Então, generalistas, por exemplo, que cobrem cidades, essa questão das mudanças climáticas, de impactos etc., precisam se interessar em relação a isso. Então, o que eu vejo, a gente ainda não fez uma análise total de como os grandes veículos cobriram em relação ao jornalismo independente, que é algo que a gente está terminando de fazer ainda, mas em relação ao oceano. Mas o que a gente vê é que as questões mais políticas, e a grande mídia está mais interessada em que acordo foi fechado, os documentos finais da COP, se deu certo ou não, o incêndio que aconteceu, se está caro ou não está caro, hospedagem etc., e que são pautas que acabam sendo reproduzidas, o interesse é quase o mesmo por vários veículos. O jornalismo independente traz esse olhar, que a Sabine estava falando, inclusive dos nossos alunos, que são olhares específicos e muito relevantes que nos ajudam a entender outras camadas, inclusive de debates, discussões e acordos que estavam ocorrendo na COP30. Então, a gente vê, do ponto de vista quase oficial da impressão geral que as pessoas têm da COP, que foi um desastre no final, porque o petróleo não apareceu nos documentos finais, na declaração de Belém, por exemplo, que acho que várias pessoas leram sobre isso. Mas, quando a gente olha a complexidade de um debate do nível da COP30, e os veículos independentes conseguem mostrar essas camadas, é mostrar que há muitos acordos e iniciativas que não necessitam de acordos consensuais das Nações Unidas, mas foram acordos quase voluntários, paralelos a esse debate oficial, e que foram muito importantes e muito relevantes, e que trouxeram definições que marcaram e que a gente vê com muito otimismo para o avanço mesmo das decisões em relação, por exemplo, ao mapa do caminho, que a gente viu que não estava no documento final, mas que já tem um acordo entre Colômbia e Holanda de hospedar, de ter uma conferência em abril na Colômbia para decidir isso com os países que queiram e estejam prontos para tomar uma decisão. Então, esse é um exemplo de algo que foi paralelo à COP, mas que trouxe muitos avanços e nos mostra outras camadas que o jornalismo independente é capaz de mostrar. Sabine: A cobertura jornalística de um evento como a COP é muito, muito difícil. Para o trabalho do jornalista, é difícil porque são longas horas por dia, de domingo a domingo, são duas semanas seguidas, é muito desgastante, mas, sobretudo, porque é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e é difícil entender para onde você vai. Novamente, ilustrando, na sala de imprensa tem, e todo grande evento com esse caráter costuma ter isso, umas televisões com anúncios. Vai ter tal coletiva de imprensa do presidente da COP, tal horário. Então, nessa perspectiva, dá para se organizar. Eu vou aqui, eu vou ali. Às vezes, é hora de almoço, e, na hora de almoço, o jornalista já vai, sem almoçar, escrever o texto, e, quando vê, já é a noite. Mas você vai se organizando. Só que tem coisas que não estão lá na televisão. Então, por exemplo, passou o governador da Califórnia por lá. Não foi anunciado que ele estava. Ele estava andando no corredor. Para um jornalista de um grande veículo, se ele não viu que o governador da Califórnia estava lá, mas o seu concorrente viu, isso, falo no lugar de quem já trabalhou num veículo jornalístico grande comercial, isso pode levar a uma demissão. Você não pode não ver uma coisa importante. Você não pode perder uma declaração de um chefe de Estado. Você não pode não ver que, de repente, a Marina parou no meio do corredor em um quebra-queixo e falou, a Marina Silva, que estava muito lá circulando, e falou alguma coisa. Então, a cobertura vai muito além do que está lá na programação da sala de imprensa e do que está nos debates, nos pavilhões que a gente mencionava. Então, o jornalista, como a Germana disse, jornalista dos veículos, está correndo atrás disso. E, muitas vezes, por essa característica, acaba se perdendo, entre grandes aspas, nesses acontecimentos. Por exemplo, o que ficou muito marcante para mim na COP foi a declaração do primeiro-ministro da Alemanha, que foi uma declaração desastrosa, mas que tomou pelo menos um dia inteiro da cobertura, porque acompanhei na sala de imprensa os colegas jornalistas tentando repercutir aquela fala. Então, tentando falar com o governo do Brasil, com o presidente da COP, com outros alemães, com a delegação da Alemanha, com o cientista da Alemanha, porque eles precisavam fomentar aquilo e repercutir aquilo. E foi um dia inteiro, pelo menos, um dia inteiro, diria que uns dois dias ou mais, porque até a gente voltar, ainda se falava disso, vai pedir desculpa ou não. Para quem não lembra, foi o primeiro-ministro que falou que ainda bem que a gente saiu daquele lugar, que era Belém, que ele estava com um grupo de jornalistas da Alemanha, que ninguém queria ficar lá. Enfim, um depoimento desastroso que tomou muito tempo de cobertura. Então, os jornalistas independentes não estavam nem aí para a declaração do primeiro-ministro da Alemanha. Eles queriam saber outras coisas. Então, por isso, reforço a necessidade e a importância da diversidade na cobertura. Mas é importante a gente entender como funciona esse jornalismo comercial, que é uma pressão e é um trabalho brutal e, muitas vezes, de jornalistas que não são especializados em ambiente, que estão lá, a Germana mencionou, na cobertura de cidades e são deslocados para um evento tipo a COP30. Então, é difícil até entender para onde se começa. É um trabalhão. [música] Mayra: E aí, para encerrar, porque o nosso tempo está acabando, alguma coisa que a gente ainda não falou, que vocês acham que é importante, que vocês pensaram enquanto a gente estava conversando de destacar sobre a participação e a cobertura da COP? Germana: Tem algo que, para mim, marcou na questão da reflexão mesmo de uma conferência como essa para o jornalismo científico ou para os divulgadores científicos. Embora a gente tenha encontrado com vários egressos do Labjor, que me deixou super orgulhosa e cada um fazendo numa missão diferente ali, eu acho que a divulgação científica ainda não acha que um evento como esse merece a cobertura da divulgação científica. Explico, porque esse é um evento que tem muitos atores sociais. São debates políticos, as ONGs estão lá, os ambientalistas estão lá, o movimento social, jovem, indígena, de comunidades tradicionais, os grandes empresários, a indústria, enfim, prefeitos, governadores, ministros de vários países estão lá. Eu acho que a divulgação científica ainda está muito focada no cientista, na cientista, nas instituições de pesquisa e ensino, e ainda não enxerga essas outras vozes como tão relevantes para o debate científico como a gente vê esses personagens. Então, eu gostaria de ter visto outras pessoas lá, outros influenciadores, outros divulgadores, ainda mais porque foi no Brasil, na nossa casa, com um tema tão importante no meio da Amazônia, que as mudanças climáticas estão muito centradas na floresta ainda. Então, isso, eu tenho um estranhamento ainda e talvez um pedido de chamar atenção para os meus colegas divulgadores de ciência de que está na hora de olharmos para incluir outras vozes, outras formas de conhecimento. E as mudanças climáticas e outras questões tão complexas exigem uma complexidade no debate, que vai muito além do meio científico. Sabine: Não tinha pensado nisso, mas concordo totalmente com a Germana. Eu realmente não… senti a ausência. Eu estava falando sobre as ausências. Senti a ausência dos divulgadores de ciência produzindo informação sobre algo que não necessariamente é o resultado de um paper, mas sobre algo que estava sendo discutido lá. Mas eu voltei da COP com uma reflexão que é quase num sentido diferente do que a Germana trouxe, que a Germana falou agora dos divulgadores de ciência, que é um nicho bem específico. E eu voltei muito pensando que não dá para nós, no jornalismo, encaixar uma COP ou um assunto de mudanças climáticas em uma caixinha só, em uma caixinha ambiental. E isso não estou falando, tenho que dar os devidos créditos. Eu participei de um debate ouvindo Eliane Brum em que, novamente a cito aqui no podcast, em que ela disse assim que a Sumaúma não tem editorias jornalísticas, como o jornalismo tradicional, porque isso foi uma invenção do jornalismo tradicional que é cartesiano. Então tem a editoria de ambiente, a editoria de política, a editoria de economia. E que ela, ao criar a Sumaúma, se despiu dessas editorias e ela fala de questões ambientais, ponto, de uma maneira investigativa, que passam por ciência, passam por ambiente, passam por política, passam por cidade, passam por tudo. E aí eu fiquei pensando muito nisso, no quanto a gente, jornalismo, não está preparado para esse tipo de cobertura, porque a gente segue no jornalismo tradicional colocando os temas em caixinhas e isso não dá conta de um tema como esse. Então a minha reflexão foi muito no sentido de a gente precisar sair dessas caixinhas para a gente conseguir reportar o que está acontecendo no jornalismo. E precisa juntar forças, ou seja, sair do excesso de especialização, do excesso de entrevista política, eu só entrevisto cientista. Mas eu só entrevisto cientista, não falo com política e vice-versa, que o jornalismo fica nessas caixinhas. E acho que a gente precisa mudar completamente o jeito que a gente produz informação. [música] Mayra: Isso, muito bom, gostei muito, queria agradecer a presença de vocês no Oxigênio nesse episódio, agradecer a disponibilidade para conversar sobre a COP, eu tenho achado muito legal conversar com vocês sobre isso, tem sido muito interessante mesmo, espero que vocês tenham gostado também desse episódio especial com as pesquisadoras aqui sobre a COP e é isso, até a próxima! Sabine: Uma honra! Germana: Obrigada, Mayra, e obrigada a quem estiver nos ouvindo, um prazer! Mayra: Obrigada, gente, até mais! [música] Mayra: Esse episódio foi gravado e editado por mim, Mayra Trinca, como parte dos trabalhos da Bolsa Mídia Ciência com o apoio da FAPESP. O Oxigênio também conta com o apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. A trilha sonora é do Freesound e da Blue Dot Sessions. [vinheta de encerramento]
O Corpo, o Erro e a Imaginação: Uma Conversa Aberta Sobre o Que Nos Torna Humanos Há conversas que não vivem apenas na superfície; conversas que abrem espaço para respirar, repensar e reorganizar o que levamos por dentro. A conversa de Jorge Correia com um dos atores mais intensos e inquietos da ficção portuguesa é uma dessas. Ao longo de quase uma hora, falámos de corpo, erro, infância, imaginação, afeto, tecnologia, masculinidade e do que significa estar vivo com alguma atenção. O episódio gira em torno de uma ideia simples, mas transformadora: a vida é uma negociação permanente entre o que sentimos e o que conseguimos colocar no mundo. E é isso que o convidado pratica — no teatro, no cinema, e na forma como se relaciona com os outros. Essa reflexão nos leva a perguntar: O que nos torna ainda humanos num mundo de máquinas? Albano Jerónimo O corpo como primeiro lugar de comunicação Uma das ideias que atravessa toda a conversa é o papel do corpo — não como acessório do trabalho, mas como a sua raiz. É através da respiração, do gesto, da postura e do ritmo que se organiza a verdade de uma cena. Antes da palavra, antes da técnica, antes da intenção, está o corpo. O que nos torna ainda humanos num mundo de máquinas? Albano Jerónimo Fala-se disso com uma clareza rara: o corpo não mente, não adorna, não otimiza. O corpo não tem discurso — tem presença. E na era da comunicação acelerada, onde tudo é mediado por filtros, algoritmos e versões de nós mesmos, esta é uma ideia que nos devolve ao essencial. Comunicar não é impressionar; é estar presente. O erro como método e como espaço seguro A segunda grande linha desta conversa é o erro — não como desgraça, mas como ferramenta. E aqui há um ponto forte: ao contrário da ideia dominante de que falhar é perigoso ou condenável, o convidado assume o erro como ponto de partida. É no erro que se descobrem novas possibilidades, que se afinam gestos, que se encontra o tom certo. O erro é uma espécie de laboratório emocional. E esta visão não se aplica só à arte. É também um modelo de liderança. No teatro e nas equipas, defende que o ensaio deve ser um lugar onde se pode falhar sem medo — porque a criatividade só existe quando não estamos a proteger-nos o tempo todo. Criar espaço para o erro é criar espaço para a coragem. Infância pobre, imaginação rica A conversa revisita ainda as origens do convidado — um contexto de escassez que se transformou numa máquina de imaginação. Um tapete laranja, bonecos de bolo de anos, uma casa pequena que exigia inventar mundos alternativos. “Há quem estude para aprender a imaginar. Há quem imagine para sobreviver.” Esta frase resume bem o impacto da infância na sua forma de estar. A imaginação não é um escape — é uma estrutura vital. E quando mais tarde se interpretam personagens duras, frágeis ou moralmente difíceis, não se parte de conceitos abstratos; parte-se dessa memória de observar o mundo com atenção e curiosidade. Entrar num personagem é entrar num corpo que podia ter sido o nosso. A relação com a tecnologia e o palco: carne.exe e o confronto com a Inteligência Artificial Uma das partes mais inesperadas e ricas da conversa é a reflexão sobre a peça carne.exe, em que o convidado contracena com um agente de inteligência artificial criado especificamente para o espetáculo. Uma “presença” que responde, improvisa e interage — mas que não sente, não cheira, não erra. A conversa revela uma inquietação legítima: o que acontece ao humano quando se retira o corpo da equação? Quando a imaginação é substituída pela otimização? Quando a falha desaparece? Há uma frase que se tornou icónica: “Uma máquina pode descrever um cheiro… mas não o sente.” É aqui que a arte se torna também crítica do seu tempo: o perigo não está na tecnologia em si, mas na possibilidade de nos esquecermos do que nos diferencia dela. Masculinidade, vulnerabilidade e o lado feminino O episódio toca ainda num tema essencial: as masculinidades contemporâneas. Fala-se de dúvidas, fragilidades, contradições — de como fomos educados para esconder sentimentos e de como isso nos limita. E há uma admissão honesta e importante: a presença de um lado feminino forte — não no sentido identitário, mas sensorial. Esse lado que observa, que cuida, que escuta, que sente. É talvez a parte mais desarmante da conversa: a vulnerabilidade não diminui; amplia. A sensibilidade não fragiliza; afina. A mãe, a sobrevivência e aquilo que nos organiza por dentro Um dos momentos mais humanos surge quando se fala da mãe — do que ela ensinou, do que ficou, do que ainda ressoa. A conversa entra aqui num registo íntimo, afetivo, não sentimentalista, mas cheio de verdade. É um lembrete de que, por muito que avancemos na vida, há sempre uma pergunta que nos organiza: como é que sobrevivi até aqui e quem me segurou? Cuidar dos outros: uma ética para a vida e para o palco A conversa termina com uma ideia simples e luminosa: cuidar é uma forma de estar no mundo. Cuidar do colega, da equipa, do público, de quem está ao nosso lado. Não é um gesto heroico; é uma prática diária. E é a base de qualquer comunicação que queira ser mais do que um conjunto de palavras. Albano Jerónimo está em cena entre 12 e 14 de dezembro, no CAM – Gulbenkian, com o espetáculo carne.exe, de Carincur e João Pedro Fonseca, onde contracena com AROA, um agente de inteligência artificial desenvolvido especificamente para a peça. O projeto explora as fronteiras entre corpo, tecnologia, imaginação e presença — um prolongamento direto dos temas que atravessam esta conversa. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Por vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre a comunicação hoje com o ator e encenador albane Jerónimo, alguém que procura o erro para se fertilizar, que acha que tudo começa no corpo, numa respiração, no momento. 0:29 Albano Jerónimo, que fala neste programa, não é só o ator, é uma pessoa que aparece ora com uma simplicidade radical, ora com uma complexidade e a profundidade que nos obriga a seguir atrás. 0:51 Hoje vamos falar do corpo, da imaginação, do erro, do cuidado, do afeto e dessa coisa difícil que é ser pessoa. Porque, sejamos honestos, há dias em que não sabemos comunicar, não sabemos ouvir, não sabemos lidar, connosco e mesmo assim continuamos a tentar. 1:06 É isso que nos salva, é isso que nos torna humanos. O convidado de hoje viu exatamente nesse território onde as palavras às vezes não chegam para ele. Tudo começa numa frase, num gesto, num olhar, numa respiração, na forma como se ocupa um espaço, como se sente o chão. 1:22 Há quem passe anos a tentar treinar a dicção, mas ele comunica da maneira como está e isso, muitas vezes explica mais do que qualquer discurso. Ao longo desta conversa, percebe que o trabalho dele não é só interpretar personagens, é observar o mundo como quem escuta. 1:37 É absorver o que acontece à volta e devolver sem couraça, sem esconder o que é frágil. E no meio disto tudo, há ali sempre um cuidado discreto, uma preocupação em não ferir, em não atropelar, em não roubar espaço ao outro. Ele fala muito de afeto, não como romantismo, mas como ética, e percebe se que para ele comunicar é isso, é cuidar. 1:58 E depois há o erro, o tema que atravessa toda a conversa. Há quem fuja dele e ele corre na direção contrária. Ele procura o erro. Não porque queira provocar, mas porque percebeu que é no erro que acontece qualquer coisa. O erro obriga nos a parar, a ajustar, a aprender outra vez. 2:15 É o momento em que a máscara cai e vemos quem somos e, no fundo, é o lugar onde ficamos mais próximos uns dos outros. Ele diz isso como a simplicidade desarmante, falhar não é cair. Falhar é encontrar. Quer sempre experimentar coisas diferentes. Agora, por exemplo, está a criar uma peça a carne ponto EXEA, peça onde contracena com uma inteligência artificial criada só para estar em palco com ele. 2:40 E aqui abre se uma porta grande, o que é a presença, o que é a relação, o que é que um corpo humano consegue fazer? Ele disse uma frase que me ficou na cabeça, uma máquina pode escrever e bem, um cheiro, mas não o consegue sentir. E percebemos que este confronto com a inteligência artificial. 2:55 Não é só teatro, é uma reflexão sobre o mundo que estamos a construir, onde tudo é rápido, mas muito pouco sentido. Falamos também de masculinidade, não a do peito feito, mas a das dúvidas e contradições. E aqui acontece uma coisa bonita. E ela admite, sem qualquer agitação, que tem um lado feminino muito forte, que contracena quase a tal masculinidade e que a sensibilidade feminina e masculina é uma ferramenta. 3:18 Ainda é uma ameaça. No fim, falamos deste tempo em que vivemos, da pressa da polarização. Do cansaço e de empatia. E eu aprendi 3 coisas principais. A primeira é que comunicar começa no corpo, antes da palavra. Há sempre uma respiração que diz tudo. Um gesto aparece no corpo antes de aparecer dentro da nossa cabeça. 3:37 A segunda? É que o erro não É o Fim, é o princípio, é o lugar onde crescemos e onde nos encontramos com os outros também da comunicação. E a terceira é que a sensibilidade não é um luxo, é uma forma de sobreviver, sim, mas muitas vezes é a única forma de percebermos quem temos à frente. 3:54 Se esta conversa o fizer, aprendar um pouco ou simplesmente respirar fundo já valeu a pena. Viva Albano Jerónimo. Apresentar te é sempre um desafio ou fácil ator? Canhoto, estamos aqui 2 canhotos, portanto já estamos aqui. 4:13 Como é que tu te apresentas? Quando, quando, quando quando aparece alguém que não te que não te conhece, EE tu chegas lá e dizes. Eu, eu sou o Albano. Normalmente nós definimos sempre pela pela profissão, habitualmente não é? Não sei com não sei se é da idade, mas digo o meu nome, Albano. 4:29 Digo que sou pai, sou irmão, sou amigo e que calha ser também ator e às vezes encenador. E às vezes encenador, já gostas mais de ser ator ou encenador, imagino que. São zonas diferentes, zonas de comunicação diferentes. 4:47 Ser ator tenho o privilégio de ser ator e consigo estar por dentro, de certa forma, do processo, junto dos corpos dos atores ou de quem eu convidar para fazer um determinado trabalho e teres uma perspetiva de todo que é construíres um objeto artístico. 5:03 Que é outra perspetiva. Isso enquanto encenador, enquanto encenador, o trabalho do encenador é muito o estimular que os atores façam uma determinada coisa. Como é que funciona o processo mesmo porcas e parafusos, como eu costumo dizer. É, é. É um pouco no sentido em que, no fundo, eu tenho que gerir escutas e sensibilidades em torno de uma determinada zona de ação, ou um momento específico, ou um texto. 5:28 E então, para mim, passa muito por uma gestão quase pessoal. E emocional e obviamente, muito técnica também, muitas vezes. Como a técnica quer dizer o quê diz isto desta maneira dá mais ênfase que eu ou não é preciso, porque tu quer dizer, quando trabalhas com profissionais, eu lembro me sempre mal comparado com com os treinadores de futebol. 5:47 Estava sempre a pensar no Mourinho, por exemplo, que é não se ensina nada um jogador de futebol profissional de topo. Suspeito que no caso de 1/01/1 ator profissional de topo, também há muito pouca coisa que se possa ensinar em termos técnicos ou não. De certa forma, acho que podemos sempre aprender qualquer coisa uns com os outros. 6:05 Mas é um bocado a imagem do pastor. O pastor não muda AA ovelha, por mais que se esforce, e nessa uma teimosa sim, também se apanha. Mas no fundo, aquilo que eu tenho, a minha função central como encenador, é, é, é escolher o pasto onde as ovelhas podem comer. 6:23 E nessa lógica também me permite ter um afastamento e divertir me. Ter uma perspetiva, uma posição de tal forma afastada que me permite olhar e divertir me com esse processo todo. És uma espécie de primeiro espectador. Sim, e sou. 6:39 Tento sempre criar uma zona confortável, uma zona de segurança, uma zona segura de trabalho, onde nós estamos aqui é uma espécie de comunhão em torno de uma coisa concreta. E então isso é uma zona segura. É um safe SPACE, como se costuma dizer, o. Que é que é o que é que é o espaço seguro? Ou ou podemos, ou, pelo contrário, o que é que é um espaço inseguro? 6:57 É um espaço onde tu podes um inseguro. É um espaço onde tu existes com limitações, pelo menos aquilo que eu pretendo no teatro nacional 21, que é a estrutura profissional que eu tenho e não só eu. A Claudia lucaschew e o Francisco Leon tentamos sempre desenvolver zonas de Liberdade, zonas onde tu podes existir, contudo, em pleno, ou seja, com erros, porque é isso que nos interessa. 7:18 No fundo, é quase trazer à superfície. Essas falhas, porque é isso que nos torna de facto mais interessantes. E depois o erro é para aperfeiçoar e para apagar ou para assumir? Não sei como é que eu. Acho um bocadinho disso tudo, mas tendencialmente é para assumir, porque o erro. Eu costumo costumo dizer que o erro é o nosso melhor amigo de facto, porque é o momento onde tu deixas de pensar e te conectas com o momento. 7:40 Não há cá, digamos, preconceitos de qualquer coisa, ideias feitas à partida. Há um erro, há uma falha. Paras a narrativa, a tua própria. E então estás em conexão total com o momento e, de certa forma, na falha. 7:55 Existe uma proximidade com o espectador, com esta coisa de estarmos vivos. A falha tira te essas defesas, dá te corpo. A vulnerabilidade, sem dúvida, então, mas para um ator como tu, com, com, com a capacidade, com o talento e com os anos que tens de profissão, esta ideia de de de falhar não é uma coisa que te perturba. 8:15 Não é mesmo o oposto, eu quero falhar. Eu tento sempre muito, falhar muito, porque é aí que eu me sinto numa espécie de de vertigem qualquer, neste Salto de fé que é um bocado. Aquilo que nós fazemos também é uma vertigem qualquer próxima do corpo. 8:33 EE fazer coisas que eu desconheço, no fundo é pôr me a jeito numa escuta ativa, para aquilo que eu não sei. E fazes isso de uma forma deliberada. Sim, faço como trabalhando imenso, sei lá, no caso específico de um filme, decorar, quando digo decorar é mesmo decorar total a totalidade do guião, as minhas dessas, as tuas deixas para depois em plateau, eu poder destruir tudo e não pensar no texto. 9:03 O texto é o corpo. Portanto, é é mais ou menos como quando nós estamos a conduzir um carro pela primeira vez, em que temos que pensar nas mudanças e nos pedais e fins. O que tu estás a dizer é que tu absorves o texto, o teu e da das outras, da da, da, dos outros atores com quem tu estás a contracenar, para depois ter a Liberdade de dançar sobre sobre esse texto. 9:21 Precisamente. E aí vem o erro. E o erro é o momento de descoberta as pessoas, não sei porque há uma tendência de associar o erro. Não é o erro, é uma coisa má. Na vida, no dia a dia, digo, obviamente há casos e casos, não é? 9:38 Mas o erro é sem dúvida nenhuma a coisa mais interessante, então, nomeadamente nos tempos que hoje correm com tecnologias onde com instagrams, onde temos uma espécie de best of das nossas pessoas e tudo é perfeito. Tudo é bonito, o ângulo perfeito, a luz perfeita. 9:55 O erro é urgente. É trazer me quase um elogio do erro ou o elogio da falha acho que é mesmo necessário. Há uma plasticidade falsa nesse nesse mundo perfeito. Com certeza, há umas personas todos nós representamos. Quando saímos de casa, dizemos, OK, eu sou esta persona e, portanto, vou, vou fazer, vou fazer uma coisa qualquer, mas isso é uma coisa. 10:16 Provavelmente intuitiva, uma inconsciente sequer inconsciente, não é? Sim, sim, sim. Bom, tu com esta vontade de te pores a jeito, porque na realidade eu acho que é quando eu te olho como espectador, eu vejo te como o comunicador que se põe a jeito que é. Ele meteu, se ele meteu, se noutra alhada é sempre aquilo que eu estou à pena, estou bom. 10:34 Princípio. Ele meteu se noutra alhada, como é que como é que ele se vai desenrascar disso? EEE quando quando nós combinamos esta esta conversa? Um passarinho disse me que tu estavas a fazer a montar uma peça AA encenar uma a ensinar não. Neste caso, tu vais ser o ator da peça em que decidiste falar com uma máquina, ó diabo, tu és o novo kasparov. 10:57 Neste caso, na sua versão, o homem vai bater a máquina, não é porque kasparov foi aquele que tentou, tentou, na realidade conseguiu. Depois há dúvidas sobre se havia alguma batota naquela máquina na primeira vez que a máquina bateu kasparov. O que é que se fala com uma máquina? 11:14 É um é um projeto, um espetáculo, uma performance. O que for do coletivo zabra, o coletivo zabra já agora faço aqui uma nota que é é um coletivo que eu gosto imenso do trabalho que tem feito, nomeadamente numa zona experimental de vídeo de som. 11:30 Tem objetos artísticos muito interessantes, na minha ótica, onde são sempre muito próximos da filosofia de uma perspetiva existencialista. Juntando isso com uma tecnologia que eu acho isso Superinteressante, aqui há uma otimização desse discurso onde o homem versus máquina surge em cena e, de facto, foi desenvolvido um modelo de inteligência artificial. 11:50 Estamos a falar do espetáculo carne, ponto EXE, que vai estrear agora na gulbenkian, a 1213 e 14, no centro, no cam, no centro de artes modernas, só 3 dias, só 3 dias e já está esgotado. É verdade, mas isto para te dizer o que é que é este diálogo? 12:06 Onde é que nós nos situamos? E é um projeto experimental, nunca feito até hoje em Portugal, pelo menos que eu saiba onde nos colocamos, digamos, frente a frente com uma máquina. O que é que prevalece, o quais é, quais é que são as valências de uma inteligência artificial versus uma inteligência humana? 12:25 E vamos jogar um bocadinho o nosso diálogo por aí com uma dose de improvisação total. Eu posso dizer literalmente o que quero. Perguntar o que quiser à máquina e a máquina vai me responder literalmente o que ela quiser. Quer dizer que tu não vais fazer um ensaio em que as tuas falas estão definidas e a máquina também tem falas definidas? 12:43 Não, não queres este livro? É tudo livre? É tudo livre? Sim. Eu. Não quero estragar o espetáculo, mas o que é que tu perguntas à máquina? O que é que tu queres saber da máquina? Vou deixar isso à consideração do espectador, convido vos sim a irem à sala, mas as? Pessoas vão poder também também ajudar te nesta nesta conversa com a máquina. 13:01 Não sei. Podemos abrir aqui agora essa caixa de Pandora. Podemos abrir aqui 111 espécie de sugestões de perguntas que as pessoas achariam interessantes para para perguntar à máquina. Eu acho que isso é um grande exercício. Como é? Como é que tu te dás com os com os chat GPTS cá da vida? Eu tento não usar ou não uso de todo. 13:17 Eventualmente usei uma vez para desenvolver. Lá está um guião, numa questão dramatúrgica e de possibilidades várias. Então, e se esta personagem fosse assim? Então e se esta trama fosse, ele não tivesse uma relação com esta pessoa, fosse com outra, para perceber as ramificações de um possível outro, guião à volta daquilo que me é dado, não é? 13:36 Assusta te essa ideia. Achas que te que te pode retirar criatividade ou que nos pode pode nos transformar todos no fundo, na linguagem da máquina? Susta me um bocadinho, porque se perde aqui não só a questão do erro que falávamos há pouco, esta otimização do ser humano não é perde. 13:53 Se aqui um bocadinho, é como a caligrafia. Nós hoje em dia já muito pouca gente escreve EE, esse exercício da caligrafia é absolutamente fundamental, não só te define enquanto pessoa através do tipo de letra que tu usas, como escreves da forma como escreves. Então aquilo que eu tenho de certa forma pena ou receio, se quiseres, é que se perca um bocadinho esta. 14:15 Este este usa esta experimentação de se ser humano que é das coisas mais fascinantes que existe, que está intimamente porque ligado com a questão do erro que falávamos há pouco também. Olha, e outra coisa que é profundamente humana é, é a relação tal e qual relação entre pessoas, a relação entre atores que tu estavas a dizer, mas tu neste aqui tens que te relacionar com com aroan, que é que é o nome da precisamente, que é o nome. 14:38 Não sei se lhe posso chamar personagem, não sei o que é que lhe posso chamar. Como é que tu te relacionas lá está com uma máquina, sabendo que a máquina não tem inteligência? Chamo lhe inteligência artificial, mas não tem uma inteligência, não tem seguramente uma sensibilidade, é um modelo. 14:55 Como é que é essa relação? É uma descoberta também em tempo real. Nós estamos estamos a ensaiar, mas existe uma espécie de diálogo com uma ideia de quase de de de uma biblioteca de uma Alexandria. Imagina como é que tu falas com uma coisa destas? 15:12 Sendo que nós temos corpo, o corpo de uma aroa é outra coisa. Digamos que a minha realidade é o meu corpo, como é que eu contraponho a uma realidade toda ela? Informática, de certa forma quase bélica. Como é que tu começas um diálogo em setas, uma conversa, um imaginário, com uma máquina? 15:33 Então um bocadinho estes limites até receios que nós hoje temos. Há pessoas, muitos. Conhecidos e amigos que eu tenho que têm um certo receio desta evolução quase de bruto. Não é brutal, é? Não é. É cavalar da da tecnologia, ou seja, que nos está a colocar numa zona que nós ainda não sabemos qual é. 15:53 Então, o espetáculo também se propõe um pouco AAAA mexer a trazer à superfície estas questões. Porque é uma fala sem rede no fundo não é porque a máquina lá está por um lado, é muito rápida, por outro lado é muito dócil, vai, vai sempre tentar encontrar uma solução, nem que a tenha que inventar ou ou alucinar. 16:09 E nós começamos a perder o controlo de perceber onde é que está ali a Fronteira entre entre a verdade ou ou ou entre o que é que em em que é que nós podemos explorar melhor a máquina ou ou em que é que a gente devia dizer não, obrigado, máquina, eu agora vou escrever aqui o meu texto à mão. Sim, mas que digamos que há uma tendência para ir diminuindo. 16:28 O papel de estarmos aqui vivos não é da tua criatividade, da tua, digamos, o teu trabalho intelectual, emocional. Uma máquina não tem cheiro. Quanto muito pode descrever um cheiro? Esse cheiro é queimado, não é bom. 16:44 Exato. Agora nós podemos sentir esse cheiro. A própria máquina não sente esse cheiro, é queimado, pode detetar, uma falha qualquer. Algures. Portanto, é um bocadinho este diálogo entre aquilo que tu de facto valorizas no fundo, aquilo que me tem dado. Assim, de uma forma muito resumida e não querendo levantar o véu, é que o privilégio das coisas simples e a importância que elas têm no teu dia a dia e. 17:08 Isso é uma necessidade para ti? Sem dúvida, sem dúvida é, é vital. Olha, eu tinha. Eu estava a falar do corpo. EE num dos tópicos desta conversa, tinha tinha escrito aqui o corpo. Que quando te vejo como instrumento político, poético e comunicacional, o teu corpo fala antes da voz, antes de tu dizeres qualquer coisa num palco ou num 7 filmagens. 17:30 É pá, eu espero que sim, porque estou. Eu estou estava aqui a pensar no estávamos a falar bocadinho do do Arruda, da da da série rabo de peixe. Aquele Arruda ainda não disse nada. EEE isso. EE só. Eu estou a olhar a tua testa AA boca. 17:48 E eu já disse, eu não quero, eu não quero encontrar esta pessoa à noite. Quer dizer, porque ele quer dizer, fiquei estendido. Não, não sei o que é que acontece, como é que se compõe isso, como é que se faz isso? Como é que tu usas isso? Como é que tu usas o teu corpo? Acho que é um pouco isso que estavas a dizer há bocado, que é o corpo tem que falar. E a memória do corpo é algo que não engano. 18:06 É um pouco como a memória dos sapatos. Os sapatos nunca mentem. Podes ter uma máscara, mas os teus sapatos? Vão te denunciar no andar que tu tens. Portanto, o corpo imprime uma impressão digital no chão, que se traduz num sapato à partida. 18:22 Portanto, eu tento sempre que o corpo seja um bocadinho. Essa alavanca tem tudo que passar pelo corpo, por mais cerebral que seja um trabalho mais intelectual que seja, mas o corpo tem que lá estar, porque a minha realidade é o meu corpo, não é dentro dessa lógica que falei há pouco. 18:37 E então? Respondendo de outra forma, a melhor definição de um ator que eu ouvi foi esta que é um ator, é um cerco que respira e só isto. E então o respirar vem do corpo, passa pelo teu corpo. 18:54 E se te focares nesses impulsos primários que eu acho que aquilo que eu faço é um elogio, é uma espécie quase Bárbara de existir aos impulsos básicos de vida, de vida, de existência. Procuro sempre que o corpo venha sempre em primeiro lugar, até às vezes faço um exercício que é, como é que eu poderia comunicar isto sem palavras, porque o corpo tem que lá estar primeiro, porque atrás vem tudo. 19:19 Eu posso não saber o meu texto, mas se eu adquirir esta posição que agora adquiri, se calhar aqui neste gesto está associado a 11 solilóquio e eu não sabia. E eu, AI verdade está aqui, esta é a parte que eu ponho aqui a mão, pois é. Um exemplo básico, mas a verdade é que o corpo tem que ser a alavanca de tudo, para mim, pelo menos. 19:37 Que instintos básicos são esses? Quais são esses, essa paleta de cores que tu trabalhas? São os sentidos básicos. É uma coisa meio de sobrevivência. Eu venho do meio pobre também. Importante referir isto neste sentido, e sempre me habituei a gerir aquilo que tinha e não aquilo que gostaria de ter. 19:57 Então, para mim, pequenas coisas eram mundos. Como é que é? Foi essa tua experiência na tua infância? Sim, sim, eu lembro me perfeitamente. Eu brincava imenso no tapete laranja que tinha em casa, que tinha os cantos arredondados, era um tapete assim mesmo, pequeno, e via aqueles bonecos de futebol que vinham nos bolos de anos. 20:13 E pelos tubotios. Exatamente. E eu tinha uma série deles e passava horas, mas horas mesmo, a jogar naquele tapete. E aquilo para mim era o mundo sem fim. Pegando nesse exemplo. Eu amplio para o meu dia a dia e tento que a minha vida seja exatamente que exista diariamente em pequenos mundos, onde um plano apertado em cinema para mim é o mundo muitos atores sentem se enclausurados. 20:37 Mas não. Isto aqui é tão pequenino que eu posso viver nisto tudo. Não é arriscado esses planos de lá? Está da tua cara muito fechado. Não ampliando o conceito também de saber o lugar que tu ocupas, que é muito importante na vida. Num plano apertado em cinema, também é saber o lugar onde tu existes e os olhos são uma arma absolutamente brutal. 20:58 Eu posso ter um olhar aqui contigo, mas se abaixar, sei lá, umas pálpebras. Até metade do meu olhar já é outra coisa. E. Denuncia nos logo porque nós conseguimos ler. Automaticamente qualquer um de nós lê o outro de uma forma parece que viemos com essa programação. No fundo, está a fazer me a dizer, tu vens? De um meio economicamente pobre agarraste a que, mestres, onde é que, onde é que, como é que como é que tu transformaste no fundo, essa escassez em abundância? 21:25 À minha mãe, aos meus irmãos, à capacidade de trabalho, ao conceito de família, ao amor EEA, importância do outro se quiseres em comunidade. 21:41 Como é que tu sobrevives? O que te disse, o que te disse à tua mãe? O que te disse à tua? Mãe disse me muitas coisas, mas destaco aquilo que disse há pouco, saber o lugar que tu ocupas. Se queres alguma coisa, tens de trabalhar para ela. E se não te respeitares a ti, ninguém te vai respeitar. 21:59 Portanto, são princípios que eu hoje ainda uso e tento passar à às minhas filhas e ao meu filho. Olha como é que se constrói? E eu acho que tu és um bom exemplo disso. EE, há bocado estavas a falar da vulnerabilidade e da falha num tempo em que estamos a discutir ou a reorganizar um bocadinho o universo feminino e masculino. 22:18 EE todas as diversidades que cabem aqui, nesta, nesta paleta, como é que se constrói diferentes masculinidades corporais, se quisermos? Onde tu tens que demonstrar isso, lá está desde a fragilidade até à violência, desde a intensidade até à suavidade. 22:39 Eu acho que vêm todas do meu lado feminino. Do teu lado feminino? Sim, eu tenho um lado feminino, tu sentes te. Feminino. Sim, muitas vezes sim. E acho que é dos lados mais interessantes que eu tenho. Pode vir da minha mãe, pode vir do convívio com a minha mulher, com as minhas filhas, dos meus colegas, os meus amigos, colegas atores, o que seja. 22:56 Mas eu sou um homem feminino. Gosto de pensar em mim dentro dessa lógica do sentir ou de absorver aquilo que está à minha volta, porque não gosto de reduzir aquilo que faço ao meu corpo masculino, biologicamente falando. 23:13 Gosto de ampliar o meu espetro de entendimento das coisas e de mim próprio, através do meu ser feminino. Acho que é muito mais fértil, se calhar. Dando te outro exemplo, o meu trabalho é político. No que diz respeito à minha atitude pessoal, tenho obviamente, as minhas tendências ou preferências ou crenças, o que seja. 23:35 Mas o que é interessante não é fechar. Me outro exemplo, eu não fecho. Eu não gosto de pensar em personagens. Acho que me fecha o leque de possibilidades. Eu fecho sozinho quê? Em momentos, momentos que imagina, entrava agora aqui um homem com uma metralhadora neste estúdio. 23:51 A forma como tu reagias ao mesmo acontecimento é que te poderia eventualmente definir como uma possível pessoa ou possível personalidade, portanto, uma vez mais, é no sentido de abrir o meu leque de opressões, aumentar o meu alfabeto de comunicação. E estás sempre a tentar fazer isto. Tento, tento, porque eu gosto muito de viver. 24:10 EEE ficar fechado numa só leitura, no só corpo, numa só pele. Aqui me cria me aqui uma espécie de toiro toiro enraivecido, citando aqui Martin score César. Lá está, mas é curioso tu a definires te como eu quero ir à procura do meu eu feminino, mas o teu corpo e até muito da tua atuação, da tua fórmula, da tua, da tua marca na nos trabalhos que fazes eu eu defino desde já como um, como um ator profundamente masculino também nessa afirmação. 24:40 Nem que seja pelo contraste. Ir buscar o meu lado feminino para fazer o oposto. E dá para misturar? Completamente, completamente. Eu gosto dessa desse menu de degustação, desse melting POT que pode ser por estarmos aqui. 25:00 E acho que é também importante. Por outro lado, hoje em dia, quando se fala em conceitos como masculinidade tóxica, por exemplo, acho muito pertinente e interessante que se fale. Que há homens que não têm receio de assumir uma certa fragilidade, um certo lado feminino, um certo espectro de sensibilidade de outro. 25:23 Porque acho que é importante uma vez mais um homem esta ideia de que homem macho, alfa, branco, o que seja, acho que tudo tão redutor ao mesmo tempo. Foi uma armadilha que nos montaram. Há várias armadilhas sociais que nos catalogam de determinada forma e que nos marcam os comportamentos, quer dizer. 25:43 As mulheres levaram a fatura. Pior não é? Quer dizer, é isso, mas, mas provavelmente agora, nos últimos anos e tempos, as coisas estão estão a mover se mas o que tu estás a dizer é que para os homens também é uma fatura, que é que é uma menor? Permissão de de de estar também nesse espectro da familiaridade. 25:59 Sim, acho que sim. Se não, vejamos os últimos exemplos que temos de jovens vários jovens AA terem opiniões extremadas, nomeadamente de direita, não só de direita, mas também de esquerda, mas os vários casos agora, recentemente no Instagram, 111 espécie de associação, eu não quero dizer o nome de propósito, mas que se pauta exatamente por valores ultramasculinos. 26:19 O que é que é isso? Repressão feminina total, portanto, acho que. Na base de tudo isto, uma das coisas que existe, não tenho dúvidas, é o receio. É o receio de existir de outra forma, porque o que é que há depois deste desta embalagem de masculina tóxica, forte, super bombada, proteína style. 26:39 O que é que há? Não sabem? E então eu proponho exatamente a fazer um exercício oposto, não tenho a coragem de tirar essas máscaras de. De não corresponder a um estereótipo, o. Que torna cada vez mais difícil. Lá está estava estava a falar da polaridade da polarização. 26:56 Não, não citando, eu também estou contigo. Acho que há coisas que a gente não deve citar que é para não as propagar. Acho que é. Acho que é uma boa, uma boa estratégia. Aliás, agora que o quando o Nuno markl ficou doente e houve. Algumas probabilidades, uma em particular, mas houve outras que tenta porque perceberam obviamente o carrinho que isso dava de popularidade e fizeram uma declaração profundamente imbecil e infeliz EEE, eu e eu apanho Montes de amigos meus, pessoas de quem eu gosto, a dizer, já viste o que está a acontecer? 27:24 E eu alguns ligo e diz, e tu já viste o que é que estás a fazer quando estás AAA propagar na tua rede aquilo que é uma coisa imbecil, quer dizer, mostra vasos de flores, quer dizer, é preferível quem estás a fazer uma coisa, é a melhor gato a tocar piano, será a fazer qualquer coisa. Menos, menos dar esse esse Lastro a é o que está a acontecer. 27:42 Como é que num mundo tão polarizado e onde tudo está a ficar muito extremado, à esquerda e à direita, mas não só com as pessoas todas cheias de grandes certezas. Oo papel da arte, isto é, quando tu arriscas coisas no Na Na arte, o que é que levas como reação? 27:58 OK, os teus fãs obviamente vão aparecer a dizer que tu és extraordinário e o fel levas com muito fel. Nas re erguesinas, sim, eu espero que sim. Eu costumo dizer que um bom espetáculo é quando algum algum espectador sai, porque acho que um objeto artístico não tem que forçosamente agradar a todos. 28:19 Aliás, até sou da opinião que se não agradar a todos é mais interessante, porque isso significa, entre muitas outras coisas, que está a provocar aqui alguma reação, que alguém está em desacordo, completo e não gosta de tal forma que sai de uma sala de espetáculos. Eu acho isso extremamente interessante e útil. Porque estamos a apelar a um espectador emancipado no sentido em que ele tem que se chegar à frente com uma atitude, tem que tomar uma decisão sobre aquilo que está a haver. 28:41 E se sair, a gente diz, OK, esta pessoa teve esta opinião, não está a gostar disto? Ótimo. O que 11 dos objetivos daquilo que eu faço é que, de facto, aquilo que se constrói, trabalha com todo o amor e profissionalismo e por aí fora, que provoque reações e que as pessoas tenham a coragem de se inscrever nessa reação, nesse gesto que é preciso ter coragem também para se inscrever numa ação tão. 29:03 Barulhenta, como sair de uma sala? Portanto, que a arte surge, surge para exatamente estimular uma atitude em quem recebe, seja ela qual for, seja ela qual for. Eu gosto imenso de fazer espetáculos onde estão escolas, por exemplo. A maior parte dos meus colegas detesta fazer espetáculos. 29:21 As. Crianças são cruéis, não é? Elas são muito viscerais e muito dizem te logo. O que é que pensam sobre aquilo? Eu adoro isso, adoro isso porque não há filtros no sentido em que é um espectador super justo, porque nos coloca ali. Perante aquilo que estamos a fazer de forma justa, muitas vezes cruel e desnecessária e grata até ou gratuita. 29:40 Mas o que é interessante aqui, uma vez mais, é que estamos AA estimular uma reação, um pensamento sobre e acho que uma das funções da arte é, sem dúvida, estimular o pensamento, o pensamento crítico, o pensamento pessoal, questionas te no fundo. Estamos a perder esse essa veia do do pensamento crítico, sem dúvida. 30:00 Porque há uma, há uma higienização, há uma ingenuidade de tudo, do gosto, do sentir. Esta educação do gosto dá muito trabalho. E a cultura tem um papel fundamental nessa nessa perspetiva sobre as coisas e o mundo, não só sobre os objetos artísticos, mas sobre a vida, sobre tudo. 30:16 E a cultura vem exatamente para estimular essa capacidade de reação, de ter a coragem de dizer, não me tocou, não acho interessante porque no fundo, é que há uma ausência de pensamento crítico. E de discurso em si, posso dizer, não gosto nada daquela pessoa XYEZE. 30:35 Porquê vemos isso em debates políticos, quando se prende e se vive em chavões, vamos mandar fora do país determinadas pessoas, mas porquê? Desenvolva com que base baseie, se em quê factos, números, venha. 30:51 Temos OINE que é tão útil muitas vezes, mas. Nós está, mas depois entramos numa discussão que é uma discussão de propaganda e uma discussão de. Naturalista barata, não. É sim, e é. E é o aquele chavão. E eu ponho aquele chavão repetindo a mentira 1000 vezes. Se calhar ela transforma se numa numa verdade EE esta até estamos todos a discutir coisas sem ter esse cuidado até de ir verificar se aquela fonte faz sentido ou se aquela declaração faz sentido. 31:15 Mas, em princípio, se essas coisas deveriam ser até. Relativamente fáceis de parar. A minha sensação é que estamos todos cansados, não é? E quando ficamos frustrados com determinada coisa, uma boa solução populista, apesar de mentirosa, se calhar é aquela que a gente se agarra, porque porque estamos a sentir que que não conseguimos fazer nada. 31:35 No fundo, não. É, acho que uma das coisas que este desenvolvimento agora fala de uma forma geral, não é do desenvolvimento da tecnologia, não querendo empacotar tudo no mesmo saco. Mas as redes sociais, por exemplo, acho que contribuem para, de certa forma, a nossa empatia. 31:52 Está cansada? O algoritmo me deu cabo disto. Acho que é um pouco isso. Acho que estamos um bocadinho anestesiados. Estamos cansados. Ouve lá, temos uma revista que eu costumo comprar, que tinha uma publicação, um número muito interessante que. Exatamente dentro desta lógica que estamos a falar aqui da imagem do cansaço, que isso já deposita numa espécie de anestesíaco geral, que era uma edição sem fotografias e no lugar da fotografia tinha a descrição daquilo que estaria lá, e isso provoca te isso, só esse simples mecanismo. 32:23 Quase um irritante, não é? É irritante, mas é. Foi muito interessante porque, de facto, estimula o teu exercício de imaginar e não sei hoje em dia o que é que é mais horrível. Tu imaginas uma imagem concreta ou imaginares dentro do teu horror. Da tua história, cultura e educação, o que seja imaginares o possível horror através daquela descrição. 32:40 Portanto, no fundo, acho que temos que baralhar aqui o jogo e voltar a dar e ter a clara noção que, de facto, a empatia e os mecanismos de comunicação, de receção, de escutas são outros. O tempo é outro. Sim, porque se nós estivermos num mercado ou se estivermos num num não quer dizer num jogo de futebol, se calhar é um péssimo exemplo. 32:58 Mas Nenhum de Nós, ou a maioria de nós não diz as barbaridades que a gente lê. Nas caixas de comentários dos instagrams e dos facebooks quer dizer de pessoas que estão a dizer coisas completamente horríveis, verdadeiramente um insulto aos outros. Sem dúvida são montras de de disfarce, não é? 33:18 As pessoas escondem se atrás dessas matrículas. Tecnológicas para existirem de formas completamente grotescas. E aproveitam e aproveitam isso no tempo em que nós deixamos praticamente de ir ao cinema. Eixos que aparece uma série chamada rabo de peixe, filmada nos Açores, que para mim 11 série absolutamente fabulosa. 33:42 Onde tu entras? Desempenhando um tal de Arruda. Não sei se podemos descrever te nessa série como o pequeno meliante, o pequeno traficante OOOO pequeno mal, mas na realidade que sabe mais do que os outros no dia em que aparece droga, em que aparece cocaína em rabo de peixe, uma das freguesias mais mais pobres do do país e faz se o rabo de peixe, essa série, o que é que esta série teve de tão? 34:13 Extraordinário. Acho que a história em si é de facto, logo o ponto de partida é é absolutamente brutal e único, não é Na Na Na freguesia mais pobre da Europa, rabo de peixe da Acosta, fardos e fardos de cocaína e logo isso logo só esta. 34:30 Este enquadramento já é suficiente quase e depois passa se nos Açores não é Açores uma ilha que também é muito importante, pelo menos para mim, foi na construção desta deste possível Arruda. Tudo isto acho que traz à superfície para mim, no final do dia, o que é que tu fazes para sobreviver? 34:53 E que mecanismos são esses? E a que é que tu te agarras? E o que é que é mais fácil? O que é que tu optas por um bocado? Se tens a coragem ou não de quebrar os moldes de educação com que tu cresceste. É uma discussão moral interna. Eu acho que também passa por aí, sem dúvida nenhuma. 35:09 Que é uma vida desgraçada. E o que é que a gente faz para sobreviver? O que é que o que é que tens que fazer qualquer coisa? Eu acho que sem dúvida, se queres sobreviver, sim, claro, tens que fazer qualquer coisa e às vezes não é a coisa mais correta de todo, não é? Mas acho que o que é que faz de rap de peixe? 35:26 Acho que é o facto de ser isto que já mencionei ser feito em Portugal. A Geografia também, para mim é absolutamente fundamental. E depois tem esta questão que é universal, que é esta esta necessidade de te reinventares e de repente toma lá fartos de cocaína, o que é que tu fazes com isto? 35:47 Tem o teu euromilhões em cocaína. É para muitas pessoas, alguns sabiam ou muito pouca gente sabia quando de facto, chegou à ilha. E depois, toda a forma como o conceito, a ideia, o conhecimento se propaga é super fascinante para mim. Como é para mim é das coisas mais interessantes. 36:04 Como é que o conceito de que que é isto? Ah, isto é uma caneca, dá para beber coisas, Ah, dá para beber isto já não sabia. E isto e esta descoberta para mim é das coisas mais fascinantes. Eu acho que é das coisas mais inocentes, que eu acho que prende o espectador. Portanto, houve 11. No fundo, uma aprendizagem em rede que é mostrada nessa série. 36:21 Que é, eu não sei se isto é farinha para fazer bolos. Isto é uma coisa que nos vai aditivar a vida ou que vai matar alguém, porque depois também ouve esses esses fenómenos. Como é que se faz a composição desse mauzão, desse, desse Arruda, que contrasta muito com o personagem principal da série, mas nem tanto EE que e que aparece ali um bocadinho, como entre, por um lado, o ameaçador, por outro lado, Oo protetor e acolhedor. 36:46 Quer dizer, há ali, há ali muitos sentimentos que que aparecem no meio de no meio desta desta série. Então, como é que se cria? Eu tento sempre criar algo incompleto, algo que necessita de público. A Sério? Sim, tento sempre criar objetos coxos, objetos que carecem de um outro olhar para serem confirmados de alguma forma como. 37:07 É que é isso? Ou seja, o que é interessante para mim é quando tens 111 personagem ou um ou uma pessoa ou uma ideia de de uma pessoa que é o Arruda e que é 11 aliante como disseste 11 dealer um pequeno dealer. Interessa te só fazer isso ou interessa te que seja, de facto um ser incompleto, que tenha, que tenha essa capacidade de proteger a família, que é perfeitamente legítimo, que goste genuinamente da da sua filha à sua maneira, ou seja, que não seja declaradamente mau. 37:36 Acho que isso tão pouco interessante, uma vez mais, é tão redutor. Então temos que criar coisas incompletas, coisas abrangentes e nessa abrangência, detetas falhas. E é exatamente aí que eu, que eu trabalho, eu tento sempre criar. Objetos que é pá, que que carecem, que estão mal se quiseres ou que estão com falhas ou com rachas e que precisam de alguém para ficar completo, precisa do teu olhar para tu absorveres aquilo que viste do rabo de peixe e de certa forma sintetizar este Arruda. 38:08 Isso cria uma dinâmica de comunicação, sem dúvida. Sem dúvida. E a próxima? Esse sim e aproxima e aproxima das pessoas. Acho que Humaniza de certa forma. Porque a minha pergunta é, porque é que eu gosto deste mau? É um bocado isso. Não era suposto, não é? Quer dizer, então, mas ele é assim. Ele faz bullying ao resto dos seus amigos e ali à comunidade, ele trafica. 38:29 Em princípio, eu devia pôr te uma Cruz em cima e dizer por amor da Santa. Quer dizer, tira, tira me esta pessoa daqui, mas não, a gente tem essa empatia em relação a. Essa não há nada mais fascinante do que isso. Como é que tu tens empatia por um ser abjeto? E isso é fascinante. Como é que tu é quase grotesco? 38:46 E eu acho que é isso. Isso é que é fascinante. Acho que isso revela em parte, a matéria daquilo que nós somos feitos esta quase quase absurda em que vivemos, esta vida com que que é violentíssima? Como é que tu tens empatia por um ser violento? Eu acho isso fascinante em. 39:02 Princípio eu não devia acontecer. Pois. Mas, mas empatia, imagina? Tens um arco incrível para seres altamente violento ou altamente brutal. E isso é que eu acho que é interessante. É fascinante teres numa mesma cena, uma empatia com o público, uma comicidade até se quiseres e de repente acabares essa cena com uma violência Extrema. 39:21 Acho isso super fascinante, porque isso é que é destabilizador para mim enquanto espectador, é uma coisa que não é óbvia. Olha como é que foi a construção da série? Porque tu tu contracenas com? Atores muito jovens que que lá estão e que e que são, quer dizer, e para mim, ainda mais surpreendentes, porque não porque não conhecia o trabalho deles. 39:38 É tão simples como isso é pura ignorância. Mas como é que, como é que tu os ajudas? Como é que tu? Como é que tu? Há muitas cenas em que, em que se sente claramente que tu és o motor daquele. Provavelmente o realizador obviamente escolhe te também por isso. Como é que tu, como é que tu os ajudas? 39:54 Como é que tu, como é que tu os ajudas? Ou como é que tu lhes dás cabo da cena, não faço a mínima ideia se se tu, nesse afã de criar um desequilíbrio que crie comunicação, se os se os se os questionas, se os, se os, se os passas, eletricidade. 40:09 Não, não faço a mínima ideia. Como é que? Como é que é esse movimento? A melhor forma de os ajudar é é ser o mais competente possível. Na minha, na minha função, é a melhor forma que eu posso ter. Eu, eu não. Eu não sou muito de. De dar conselhos, porque não me coloco nessa posição. Obviamente, se alguém me perguntar alguma coisa, estarei sempre cá para isso. 40:27 Mas a melhor forma de os ajudar é eu ser altamente competitivo numa forma saudável. Ser competitivo, literalmente. Eu vou fazer isto muito bem. Se quiseres agora não, eu vou trabalhar tanto. Eu vou trabalhar tanto que eu parto sempre do princípio que eles sabem mais do que eu, isto de uma forma transversal no cinema, teatro, televisão. 40:48 Quem está ao meu lado, à minha volta, sabe mais do que eu. Portanto, eu, para os acompanhar, tenho que trabalhar muito e trabalho, de facto, muito, para quando for a jogo ter alguma coisa a dizer. E se eu for, se eu tiver focado naquilo que trabalhei e acho que o meu desempenho vai ser fiel àquilo que eu trabalhei, acho que é. 41:07 Estou a ser justo, não estou cá como bolshet para ninguém. E é a melhor forma de eu ser colega ou de dar na ideia de conselhos se quiseres. Portanto, não é uma ideia paternalista nesta tua relação com eles. De todo eu vou ser bom, vou trabalhar para ser muito bom e para que este produto seja extraordinário. 41:22 Exatamente isto é, deve criar uma pressão do catano em em em atores mais jovens e que estão a começar a sua carreira ou não. Eu espero que sim. É é difícil contracenar contigo. Eu acho que não. Eu sou muito lá está. Eu trabalho muito numa escuta e eu quero muito quem está ao meu lado. 41:41 Que que esteja no seu, na sua melhor versão, e então eu vou fazer tudo para que isso aconteça. Somos melhores, os outros são melhores também. Sem dúvida nenhuma isso eu espero sempre que os meus colegas sejam muito bons mesmo. E digo muito bons de propósito, sejam mesmo bons naquilo que sejam atores iluminados em estado de graça, porque é a única forma de eu também me quase educar, de de melhorar, de me potenciar naquilo que faço. 42:07 Porque se não for assim, é mesmo desinteressante aquilo que eu faço. Portanto, tu tens um poder secreto verdadeiramente, não é que acabas de confessar aqui que é na realidade, esse é o teu segredo, é conseguir potenciar no outro. Esse esse vislumbre de excelência é, é, é, é não conceder, não dar qualquer concessão a que o nível tem que ser muito elevado. 42:28 É pá sim, numa premissa de que eles sabem mais do que eu. Isso é o contrário da inveja portuguesa? Ah, eu não tenho nada disso, não tenho nada disso. Acho que isso é uma coisa que não não faz parte do meu alfabeto. Acho isso um sentimento horrível de transportar. 42:43 Não te acrescenta rigorosamente nada e sempre experiência. E o ego, o que é que tu fazes ao ego? O ego está sempre de férias. Tu não, tu és vaidoso. Eu olho para ti, quer dizer, tu pela pela maneira como estás. Como tu és vaidoso ou não? 42:58 Ou ou queres um desmentir já. Obrigado. Pela maneira como te cuidas, pela maneira, pela maneira como entraste no estúdio, pela. Maneira, palavra certa, cuidar. E a minha mãe sempre dizia uma das coisas que a minha mãe dizia não me ensinei há pouco, que é o afeto, o afeto, afeto, o afeto tens dúvidas, afeto e eu parto sempre deste princípio. 43:21 Eu não sei como é que as pessoas estão à minha volta e acho que a narrativa da vida muda quando tu és confrontado com a dor, não é? Portanto, ao saboreares essa experiência da dor, tu, o corpo, a realidade das outras pessoas, daquilo que tu desconheces do estrangeiro, ganha outra sensibilidade em ti. 43:41 Portanto, eu tenho sempre que cuidar das pessoas que estão à minha volta. E digo isto de uma forma transversal e de. Eliminar a sala, porque quando tu entraste aqui no estúdio, tu cruzaste com 34 pessoas e todas as pessoas com quem tu te cruzaste sorriram. É das melhores coisas que me podem dizer porque. 44:00 O meu trabalho passa por aí se quiseres a minha vida passa por aí, que é nesse cuidar do dia a dia de todas as pessoas. E sinceramente, se eu tiver se acabar um dia de trabalho e tiver feito 2 ou 3 pessoas, quebrar a narrativa do seu dia, já tenho o dia a ganho. 44:19 E digo te isto com todo o carinho e com toda a sensibilidade, porque é isso, cuidar, cuidar daquilo que tu desconheces é tão importante e isto é tão importante. EE, ou seja, no fundo, ainda a pergunta que fizeste há pouco em relação aos meus colegas e aquilo que eu faço é através do afeto. 44:39 Esta palavra é mesmo muito importante todos os dias. Cultivar isso em ti é uma espécie de nutrição? Sem dúvida, é a nutrição interessante para mim é essa foi assim que me relacionei com o Augusto Fraga, foi assim que me relacionei com o André schenkowski, que é uma peça absolutamente fundamental para a temporada, um que não esteve na segunda, segunda temporada, nem na terceira. 45:00 Foi assim que eu me é assim que eu me. Ou seja, no fundo, como é que eu posso ser fiel a uma visão de um realizador, de um encenador, o que seja de um colega meu, se eu não cuidar dessa pessoa, se eu, porque através do cuidar eu consigo entrar melhor nessa pessoa, consigo confiar, porque estamos a falar daqui de uma coisa que é basilar, que é a confiança que tu estabeleces com alguém. 45:23 Nem sempre isso é possível. Trabalhas lá fora, não estabeleces, às vezes, muita relação com quem te dirige ou por aí fora. Mas eu tento sempre deixar aberto esse canal da confiança, porque quanto mais eu confiar, mais consigo espreguiçar me naquilo que é a tua ideia sobre um texto. 45:41 Como é que tu lidas com as tuas neuras? É pá que é o contrário disso, não é que é o contrário da da nutrição. Quer dizer, quando tu estiveres solar, quando tu estiveres presente, quando tu acreditas que mudas a vida dos outros, Eu Acredito que tu estás em expansão, mas imagino o dia em que tu acordas ou que tu vais deitar. 46:00 EEE, tu EEEEE, te drenaram energia. E eu tenho muitas vezes essa sensação de quando a gente está com algumas pessoas que por alguma razão não interessa, mas que que que a única coisa que fizeram na nossa vida durante aquele dia foi drenar a nossa energia. EEE geralmente, e essa é a boa notícia, é que são são pessoas que são que que nem sequer são muito significativas para nós. 46:22 O que ainda é mais ainda me leva AO que é que como é que tu? Como é que o que é que tu fazes? Fechas te na conchinha? Não. Começas AAAA restaurar te. Já houve tempos em que me fechava, mas acho que me fechava por inexperiência ou por medo, e depois acho que está intimamente ligado com com esta coisa que te falei há pouco, da dor. 46:43 A dor acho que te devolve o corpo e devolve te o corpo. Numa consciência do agora. E nessa lógica, como é que eu vou gerindo estas estas coisas? Eu tento o facto de ser pai também te limpa muito a porcaria, porque os teus filhos são, podes vir e chegar a casa, todo partido, mas um filho é uma realidade tão forte, pelo menos para mim, e contagiosa. 47:11 Totalmente, que te obriga rapidamente AA ser altamente seletivo. E o hiper foco aí vem. Ou seja, o que é que é o que é que é completamente adereço, o que não é relevante. Tu tiras automaticamente tu limpas. Então tento exercitar me nessa autogestão, em tentar perceber o que é que de facto importa e aí filtrar aquilo que eu posso capitalizar em prol do meu trabalho, em prol do meu dia a dia. 47:37 E tento que não contamine muito aqui outras coisas, porque acho que é pouco interessante. E a no dia seguinte seguramente desaparece. Olha, nós estamos praticamente AA puxar, mas eu quero falar do estamos em tempo de ruído e para mim é muito interessante. E ri me muito a ver a série do Bruno Nogueira, onde tu, onde tu apareces que é? 47:54 Na realidade, é um conjunto de Sketch, mas que é completamente distópico. Em primeiro lugar, nós, quer dizer, estamos num mundo completamente em que é proibido rir. Não sei se é distopia ou se a realidade já está mais próxima. Aquilo é completamente louco, é completamente incongruente, é completamente absurdo e é absolutamente mágico. 48:15 Ali, eu tenho a certeza, apanho as minhas fichas, que houve ali uma comunhão geral na naquela, naquela tribo. Sem dúvida, é uma tribo falaste bem todas essas esses adjetivos que usaste para definir este ruído. 48:30 É, é. Passa tudo por aí que disseste, mas a confiança, a forma como nos conhecemos. A relação que temos já de vários anos, acho que tem ganho ali outra expressão, a expressão através de uma coisa que nos une ainda mais, que é aquilo que fazemos, o amor que sentimos por aquilo que fazemos, juntamente com aquela ideia de de Recreio, não é que é um Recreio? 48:52 Aquilo é um Recreio mesmo, não é? Portanto, vocês devem se ter rido à brava para fazer aquelas coisas. É muito livre, é muito solto e o Bruno tem essa, tem essa característica que é criar objetos soltos, livres, onde? A diferença existe e não só existe como eu. 49:08 É o motor central de tudo isto é o que nos alimenta é sermos tão diferentes e ali encontrarmos 11 ilha onde podemos coexistir em prol de quem está em casa. O que é que aquilo, o que a narrativa é, que aquilo tem de de de especial é, é, quer dizer, porque é que aquela aquela série, por um lado é deprimente, é opressiva. 49:29 Por outro lado, lembro me sempre da Rita cabaço com a mandar calar os os seus entrevistados já completamente fora assim. Quer dizer, há há ali coisas aquilo está escrito, aquelas coisas todas ou ou vocês têm têm essa possibilidade e capacidade de reinterpretar aquilo. Temos a capacidade de ajustar, mas obviamente 9590 a 95%. 49:50 Aquilo que lá está é escrito, como é óbvio, mas tentamos sempre expandir um bocadinho também, não fechar aquilo ao momento. Sei lá as exigências de um decore às vezes, mas há um momento como tu estás, como o meu colega está, como é que eu reajo a uma roupa que eu tenho e depois passas por processos de criação? 50:07 Make up guarda roupa que também são camadas de criatividade. Como é que tu no final desse bolo? Consegues existir, então, nesse momento ajustas sempre uma coisa à outra. Consegues sempre ir levar ou ir levar o discurso e ver onde é que, onde é que se tentar de ver, onde é que o público pode agarrar, o que é que se pode? 50:24 Eu espero que seja elevar. Porque? Porque muitas vezes muita coisa que sugere não é, não é, não é interessante, ponto. Mas sim, tentamos sempre potenciar aquilo que lá está, que por si só ganha. E depois aquilo, aquilo consegue, obviamente consegue, claro, respirar. 50:42 Mesmo nas coisas profundamente obsessivas. Quer dizer, porque há há momentos em que a gente sente até quase quase vergonha alheia, não é? Estamos a ver aqui uma coisa até até se pôr assim, uma Mona cara e outras. E outros momentos em que há momentos de expansão e que nós é é mais fácil fazer rir ou fazer chorar. Então a perguntar, me mais mais clichê do mundo, mas. 50:58 Não, não é. Não é o meu percurso todo. Estou. Estou mais habituado a fazer coisas ditas dramáticas ou sérias, ou o que seja. Mas a comédia também é séria, mas mais dramáticas. A comédia tem sido 111, registo que eu tenho vindo a descobrir nos últimos anos, sobretudo EE. 51:16 Eu acho que é igualmente difícil. Ainda não tenho experiência suficiente para te responder de forma clara que o drama, por assim dizer, é mais difícil que a comédia. Aquilo que eu sei é que exige existências diferentes. Numa zona cómica ou numa zona mais dita dramática, mas o cómico e o trágico está sempre muito junto. 51:37 O dramático está sempre junto com o com o cómico e a comédia com o trágico, portanto. Podemos nos rir de uma de uma boa desgraça? Claro. Então não é essa das coisas mais fantásticas que a evita nos dá. Portanto, não te consigo dar uma resposta certa, porque para mim, está tudo num Horizonte comum. 51:53 Há, há. Há uma atmosfera que se toca inevitavelmente. Olha o que é que tu nos podes oferecer a nós? Cidadãos comuns que ainda por cima não temos como ferramenta a comunicação. Não somos atores para na nossa vida aprender um bocadinho dessa tua arte para comunicarmos melhor. 52:12 É pá. Posso partilhar? Aquilo que eu fui aprendendo ao longo da vida? Nunca tomarem nada como garantido. Não há nada que seja garantido, pelo menos para mim. Acetuando o amor pelos meus filhos, acho que. 52:28 Para já na experiência que eu tenho digo te isto, daqui a uns anos pode ser diferente, mas para já digo te isto não tomar nada como garantido, não te levares a Sério saber o lugar que tu ocupas e esta ideia do pastor que eu te falei ao início. Isto aplica se a muitas coisas, nomeadamente a filhos, por exemplo, os filhos. 52:47 Se tu olhares para eles como ovelhas de um rebanho que não consegues mudar, não consegues, fazer com que pronto uma ovelha seja outra ovelha seja um cão, não dá. Portanto, a única facto, a única coisa que podes fazer é, de facto, escolher o pasto onde elas vão comer. E isso isto para focar o quê? 53:03 Esta posição de de curtires, de apreciares, o crescimento, a vida a acontecer. Ou seja, no fundo, o que é que eu te estou a dizer? Não se esqueçam que viver é uma coisa boa. Às vezes, no stress do dia a dia, isto é tão complicado uma pessoa parar e meteres isto na tua cabeça. 53:23 Mas sim. Eu falo por mim às vezes, não tenho essa capacidade, mas de facto, estar aqui há um prazer nas pequenas coisas e de facto, viver é um privilégio. E é quase uma espécie de não sendo religioso, um milagre. No final desta conversa, fica claro que o trabalho do Albano Jerónimo está encorado numa ideia simples, compreender o mundo através do corpo e da relação com os outros. 53:45 Falamos de infância, da construção de personagens. De direção de atores e desse novo território, um duro humano contracena com inteligência artificial. A forma como ele articula estes temas mostra um criador atento às mudanças do seu tempo, mas firme na importância do que não se pode digitalizar. 54:03 Há um tópico principal desta conversa, que é o erro, não como falha, mas como método. O Albano Jerónimo descreve o erro como um lugar de descoberta, onde se ajusta, se afina e se encontra. Uma voz acerta para cada momento. Até para a semana.
Qual é o prédio mais alto do mundo? Qual foi o porco skatista mais rápido? Não, você não vai encontrar as respostas nesse episódio. Mas vai saber onde pode achá-las, e vou contar logo de cara: é no Guinness World Records. Você já ouviu falar, tenho certeza. É o livro dos recordes, que há algumas décadas reúne feitos marcantes realizados mundo afora. A gente cresceu ouvindo falar dele na televisão e em outras ocasiões, vai. O aprendiz Rafael Araújo me escreveu perguntando como surgiu esse livro e se ele tem alguma coisa a ver com a cerveja irlandesa Guinness — além do nome igual, claro. Fui pesquisa e conto tudo aqui nesse episódio.Ouça, compartilhe nas suas redes e mande pros amigos, beleza? ============================APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho.Edição dos episódios em vídeo: André Glasnerhttp://instagram.com/andreglasnerDireção de arte: Dorien Barrettohttps://www.instagram.com/dorienbarretto66/Fotografia: Daniela Tovianskyhttps://www.instagram.com/dtoviansky/Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendapodcasthttp://instagram.com/alvarolemeComercial e parcerias: alvaroleme@brunch.ag======================Quer saber mais? Confira as fontes que consultei enquanto criava o episódio- Nossa HistóriaSite Oficial do Guinness World Records- Como surgiu e como funciona o Guinness BookPor Marcelo Spina, Superinteressante
Que a Bíblia é o livro mais vendido do mundo você talvez já saiba. Mas você tem ideia de quem foi que se deu o trabalho de colocar tanta história no papel? Existem diferentes maneiras de abordar essa pergunta, e eu conto a respeito nesse episódio. A gente vai passear pela história, com direito a uma conversa sobre o que significa ser autor (ou autora) de uma obra.===========================APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho.Edição dos episódios em vídeo: André Glasnerhttp://instagram.com/andreglasnerDireção de arte: Dorien Barrettohttps://www.instagram.com/dorienbarretto66/Fotografia: Daniela Tovianskyhttps://www.instagram.com/dtoviansky/Narração da vinheta: Mônica Marlihttps://www.instagram.com/monicamarli/Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendapodcasthttp://instagram.com/alvarolemeComercial e parcerias: alvaroleme@brunch.ag============================Quer saber mais? Confira as fontes que consultei enquanto criava o episódio- Quem escreveu a Bíblia?Por Edison Veiga, BBC Brasil- Quem escreveu a Bíblia?Por José Francisco Botelho e Bruno Garattoni, Superinteressante
Hvordan kan fluefiske bli suksess med en tiåring? Og får oppdrettsnæringa ufortjent mye negativ pes rundt villaksens eksistensielle utfordringer? Superinteressante lytterspørsmål knaskes i studio av kunstnersjel Espen Farstad, rypedoktor Jo Inge Breisjøberget og podsjef Trond Gunnar Skillingstad. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Superinteressante podcast over een topsubsidie voor middelbare scholen, mbo-instellingen en maatschappelijke organisaties. Jongeren kunnen een viertal verschillende traject lopen van maximaal een half jaar waarbij ze begeleid worden door de school en de organisatie waar ze hun uren maken. De regeling gaat 5 juni om 9 uur open.
Cresci vendo várias pessoas da minha família conversarem com plantas — eu mesmo já fiz isso, na época em que tentei (sem sucesso) criar algumas. Não tem nada de errado nem de condenável nisso, e nem é a proposta do podcast avaliar coisas assim. Porém, cabe a pergunta: será que os vegetais são capazes de ouvir? Com isso em mente, fui pesquisar que experimentos científicos foram feitos e encontrei muita coisa legal. Não vou contar aqui, não, mas adianto que o episódio contém várias infos interessantes. Ouça e, se gostar, compartilhe!============================Converse com a nossa patrocinadora, a consultoria RiverWay Solutions: - Quero saber sobre o seguro-viagem da RiverwaySiga a Riverway no Instagram: https://www.instagram.com/riverwaysolutions/============================APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho.Edição dos episódios em vídeo: André Glasnerhttp://instagram.com/andreglasnerDireção de arte: Dorien Barrettohttps://www.instagram.com/dorienbarretto66/Fotografia: Daniela Tovianskyhttps://www.instagram.com/dtoviansky/Narração da vinheta: Mônica Marlihttps://www.instagram.com/monicamarli/Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendapodcasthttp://instagram.com/alvarolemeComercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br============================Quer saber mais? Confira as fontes que consultei enquanto criava o episódio- Será que as plantas ouvem?Por Tatiane Cunha, Unicamp, Blog Descascando a Ciência- Plantas podem ver, ouvir, cheirar e até reagir?Por Josh Gabbatiss, BBC Earth- Plantas ‘falam'? Estudo indica que elas emitem sons quando estão estressadasO Estado de S. Paulo- Planta sente dor?Por Giovana Marchetti, Superinteressante
O convidado do programa Pânico dessa quarta-feira (19) é Rogério Vilela.Rogério Vilela - host do podcast Inteligência Ltda. - é um artista multifacetado brasileiro, nascido em Penápolis, São Paulo, em 8 de novembro de 1970. Sua carreira abrange diversas áreas, incluindo humor, quadrinhos, dublagem e atuação.No universo dos quadrinhos, Vilela foi um dos fundadores, nos anos 1990, do núcleo de criação Fábrica de Quadrinhos, ao lado de Jotapê Martins, Octávio Cariello, Roger Cruz e Marcelo Campos. Este coletivo se destacou na produção de ilustrações e animações. Além disso, ele publicou tiras como "Canybites" na Folha de S.Paulo e participou do projeto internacional ConSecuencias, que levou HQs brasileiras a Madri em 2002. Em 2012, lançou a graphic novel "Acordes", uma obra em três partes que mistura elementos de Borges e "A História Oral do Mundo", de Joe Gould.Como humorista, Vilela é conhecido por seu trabalho no stand-up comedy e por ser um dos criadores do site de humor "Mundo Canibal", que acumulou milhões de visualizações com vídeos, jogos e variedades. Ele também apresentou o show solo "Olá, Terráqueos!", no qual aborda com humor irreverente as mudanças nas relações amorosas, família, sociedade, redes sociais, tecnologia, religião, futebol e sexo.Além disso, Vilela atuou como dublador, ator, roteirista e diretor de animação, contribuindo com ilustrações para revistas como Veja e Superinteressante, e para capas de livros de RPG e cards.Sua trajetória é marcada pela versatilidade e inovação, transitando com sucesso por diferentes segmentos da cultura e do entretenimento no Brasil.Redes Sociais:Instagram:Vilela: https://www.instagram.com/vilela/Inteligência Ltda.: https://www.instagram.com/inteligencialtda/Youtube: https://www.youtube.com/@inteligencialtda
Você já se perguntou que critérios foram usados pra decidir que o código de discagem direta a distância de São Paulo seria 11 e o de São Luís, 98? E, no caso da discagem direta internacional, como definiram que os Estados Unidos ficariam com o número 1, enquanto pro Brasil caiu o 55? Neste episódio a gente fala sobre isso, respondendo pergunta enviada pelo Alê Ribeiro, de São Paulo. Aproveito e convido você pra participar da campanha Papai Noel dos Correios (não é publi, tá? É porque acho essa campanha muito legal e participo há anos!). Adote uma cartinha aqui neste site dos Correios: https://blognoel.correios.com.br/blognoel/index.php ======================== APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho. Use o cupom ALVINO, na evino, ganhe 10% de desconto nas suas compras e ajude o APRENDA EM 5 MINUTOS a se manter no ar Edição dos episódios em vídeo: André Glasner http://instagram.com/andreglasner Direção de arte: Dorien Barretto https://www.instagram.com/dorienbarretto66/ Fotografia: Daniela Toviansky https://www.instagram.com/dtoviansky/ Narração da vinheta: Mônica Marli https://www.instagram.com/monicamarli/ Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendavideocast http://instagram.com/alvaroleme Comercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br ====================== Quer saber mais? Confira as fontes que consultei enquanto criava o episódio - Desenvolvimento socioeconômico e mais: saiba como foram definidos e o que significam os códigos CEP e DDD Davi Valadares, Terra - Qual foi o critério para escolher os DDDs de cada região? Por Bruno Carbinatto, Superinteressante
Algumas pessoas – minha mãe, inclusive – não deixam de fazer as unhas semanalmente nem que o mundo esteja à beira de um colapso. É compreensível, já que esse é ato muito valorizado nos dias de hoje. Mas sabia que as manicures estão entre nós há muito mais tempo do que costumamos pensar? Pois é, eu achava que era coisa de uns 100 anos atrás, talvez uns 200, 300... Que nada! Descobri, ao pesquisar sobre o surgimento do hábito de pintar as unhas, um monte de coisas surpreendentes que conto nesse episódio. =============================== APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho. Use o cupom ALVINO, na evino, ganhe 10% de desconto nas suas compras e ajude o APRENDA EM 5 MINUTOS a se manter no ar Edição dos episódios em vídeo: André Glasner http://instagram.com/andreglasner Direção de arte: Dorien Barretto https://www.instagram.com/dorienbarretto66/ Fotografia: Daniela Toviansky https://www.instagram.com/dtoviansky/ Narração da vinheta: Mônica Marli https://www.instagram.com/monicamarli/ Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendavideocast http://instagram.com/alvaroleme Comercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br ====================== Quer saber mais? Confira as fontes que consultei para criar o episódio - Speaking With Your Hands—The History of the Manicure John P. Tsatalis, Ali Rajabi-Estarabadi e Antonella Tosti, Jama Network - 6 curiosidades sobre a história da unha francesinha Por Sofia Duarte, Capricho - Behind the Seams: Nail Polish FYI - Cutículas: saiba qual sua função e como cuidar corretamente Por Raquel Barreto, Terra - Tirar ou não as cutículas? Eis a questão, com prós e contras médicos e estéticos elucidados Paola Refinetti, UOL Universa - Onde surgiu o hábito de pintar as unhas, e qual foi o primeiro esmalte? Por Rafael Battaglia, Superinteressante
Entre 1989 e 1990, 7 homens foram mortos a tiros e tiveram seus carros roubados na Flórida. O caso ganha o mundo quando a polícia prende uma única mulher pelos crimes, que viria a ser conhecida como a mais famosa assassina em série da história. Esse é o podcast Clube dos Detetives e hoje nós vamos falar sobre o caso da Aileen Wuornos, que ficou conhecida como a “Dama da Morte”. Agora fiquem com os nossos recados, e a gente já volta. • VERSÃO ESCRITA: - • FICHA TÉCNICA: - Roteiro: Rodolfo Brenner - Edição: Alexandre Ewerton - Apresentação: Rodolfo Brenner • APOIE O PODCAST: - Orelo: https://orelo.cc/clubedosdetetives - Patreon: patreon.com/clubedosdetetives - PIX: podcastcdd@gmail.com • APOIE A VAQUINHA DA DORINHA: - https://www.vakinha.com.br/3697244 • REDES SOCIAIS: - Site: http://www.podcastcdd.com.br - Instagram: https://www.instagram.com/podcastcdd/ - Twitter: https://twitter.com/podcastcdd - TikTok: https://www.tiktok.com/@podcastcdd - YouTube: https://www.youtube.com/@podcastcdd - E-mail: podcastcdd@gmail.com • FONTES: UPI, Monster: My True Story, DSM-V, Aileen: Life and Death of a Serial Killer, A&E, Superinteressante, The Facts, Biography.
Hoje em dia as pessoas muito ricas ostentam produtos de grifes caras pra mostrar que está em um patamar acima do resto do mundo, o que por si só já renderia muito assunto em mesa de bar, é ou não é? Mas não vou perder o foco, peraí: houve um momento na história da humanidade em que a elite se diferenciava usando... Uma tintura. Um pigmento, pra ser mais preciso. Era o púrpura-tírio, cor que ao longo de várias sociedades foi decretada como exclusiva dos poderosos – e quem ousasse desobedecer poderia ser condenado à morte. Isso tudo, claro, milhares de anos atrás, quando o pessoal não tinha a facilidade de correr até o armarinho mais próximo e voltar com todo tipo de tinta. O púrpura-tírio, que na prática era uma cor entre o vermelho e o roxo, tinha como matéria-prima a secreção de um caramujo e, pra produzir um grama que fosse, era maior rolê – e, infelizmente, matavam milhões de animais pra fabricar. Por isso, custava muito caro. Literalmente, mais caro que ouro. Por isso, é considerada a “cor” mais cara da história. Cleópatra adorava. Imperadores romanos também, assim como integrantes do clero e de diferentes famílias de nobres europeus. Nesse episódio eu conto tudo sobre a púrpura-tíria, que pra completar o pacote se perdeu ao longo do tempo. Ninguém mais sabe a receita exata de sua fabricação. Chega de conversa, vem ouvir, que foi maior trabalho fazer esse roteiro! ===================== APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho. Use o cupom ALVINO, na evino, ganhe 10% de desconto nas suas compras e ajude o APRENDA EM 5 MINUTOS a se manter no ar Edição dos episódios em vídeo: André Glasner Siga a gente no Instagram: http://instagram.com/aprendavideocast http://instagram.com/alvaroleme http://instagram.com/andreglasner Comercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br ====================== Quer saber mais? Confira as fontes que consultei para criar o episódio - Púrpura tíria: o antigo pigmento desaparecido que valia mais que ouro Por Zaria Gorvett, BBC - Púrpura tíria, o pigmento roxo que fedia a peixe e valia seu peso em ouro Por Bruno Vaiano, Superinteressante
Hoje o Brasil é independente, mas já foi colônia de Portugal, como a gente aprendeu nas aulas de história. O mesmo vale para outros países, muitos deles vizinhos nossos. Mas será que podemos dizer que vivemos numa realidade em que esse tempo de exploração ficou no passado? Hmmmm, sei não, hein? O assunto veio à tona, como muita coisa nas últimas semanas, por causa da Olimpíada de Paris. Especialmente porque as competições de surfe rolaram no Taiti, que fica no Oceano Pacífico, na Polinésia Francesa. As pessoas ficaram curiosas pra entender qual é, afinal, a relação entre esses dois pedaços do mundo. O Taiti é colônia da França? É o quê? Conto tudo a respeito nesse episódio. Ouça e, se gostar, não esqueça de seguir o APRENDA aqui na plataforma em que acompanha a gente, tá? Isso mostra pros algoritmos da plataforma que o conteúdo é bacana e, assim, ele acaba sugerindo pra novos ouvintes! =========================== APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho. Use o cupom ALVINO, na evino, ganhe 10% de desconto nas suas compras e ajude o APRENDA EM 5 MINUTOS a se manter no ar Edição dos episódios de vídeo: André Glasner Siga a gente no Instagram: http://instagram.com/aprendavideocast http://instagram.com/alvaroleme http://instagram.com/andreglasner Comercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br ====================== Quer saber mais? Confira as fontes que consultei para criar o episódio - As últimas colônias do mundo por Eduardo de Freitas, Mundo Educação - Ainda existem colônias ao redor do mundo? Por Maria Clara Rossini, Superinteressante - "França posicionou-se no conflito sarauí por ter vindo a ser empurrada para fora de África" RFI - Princípio da autodeterminação Diário da República - O Taiti, do surfe nas Olimpíadas, é uma colônia da França? Entenda Por Eduardo Lima, Superinteressante
Desde moleque ele gosta de histórias em quadrinhos e começou a desenhar por volta dos 13 anos. Agora, está lançando seu primeiro álbum “Deslocados”. Ele é o auditor fiscal Leonardo José Pascoal e está lotado na Delegacia Regional Tributária (DRT-15) de Araraquara, de onde conversa com a gente neste episódio inédito do Sefaz Conecta. Mineiro de Uberaba, ele está na Sefaz-SP desde 2013, quando entrou no Núcleo de Serviços Especializados, atendendo a demandas de regimes especiais, importações e crédito acumulado de ICMS. Na pandemia, se transferiu para a fiscalização direta de tributos, onde está até hoje. “O trabalho na FDT é em vários momentos complexo, cansativo e, às vezes, até tenso. Mas não é nada monótono. Encontrar soluções e resolver os problemas que surgem diariamente é instigante. E, de certa forma, isso tem sido uma motivação nos últimos tempos", conta. Antes de ser auditor, Leonardo trabalhou no Ministério Público Federal (no setor de compras, na assessoria de comunicação e no gabinete de procurador). E como é formado em editoração, também foi ilustrador freelancer da Editora Abril (desenhando para revistas Caros Amigos, Mundo Estranho e Superinteressante), entre outros trabalhos na arte de ilustrar. “Com o tempo descobri que não gostava muito de ilustrar a ideia dos outros, queria criar os desenhos para minhas próprias histórias, daí foi surgindo meus textos e ilustrações ao longo dos anos", explica o auditor/cartunista. “Minhas histórias têm sempre uma pitada de humor, refletindo o dia a dia das pessoas e das situações que elas passam", completa. Para lançar seu primeiro livro “Deslocados”, Leonardo participou da Bienal de Curitiba, no final do ano passado, um dos três eventos mais importantes do Brasil para as histórias em quadrinhos. Hoje, portanto, você vai conhecer a história por trás da história em quadrinhos dos "Deslocados", além de ficar por dentro do trabalho do Leonardo na DRT-15. Não seja um deslocado, se situe e ouça este 18º episódio do Sefaz Conecta. É muita história boa!
In deze aflevering vertel ik je hoe je brein alle informatie die binnenkomt filtert. En dat je eigenlijk niet echt kijkt met je ogen of hoort met je oren, maar dat je brein dit grotendeels voor je doet. Superinteressante materie vind ik. Ik vertel je wat allemaal invloed heeft op hoe je de wereld om je heen ervaart. Wil je met me werken? Kijk op www.praktijkkoneksi.nl/werk-met-mij
SEGUNDA MENSAGEM DA SÉRIE REPENSE SUAS FINANÇAS O PODER DO CONTENTAMENTO Precisamos aprender a nos relacionar com o dinheiro. Jesus fala sobre essa temática em diversos momentos. Concluímos que o dinheiro não é o problema, o problema é tê-lo como Senhor das nossas vidas. O dinheiro nos coloca diante de armadilhas. 1. O contentamento é o segredo de uma vida feliz. Na história da humanidade, não há registro de uma descontentamento maior do que o vivenciado nessa época. No livro “O paradoxo do progresso, de Gregg Easterbrook cita que “embora o mundo ocidental tenha melhores dramaticamente nas últimas décadas, o nível de felicidade é de contentamento diminuiu”. A busca da felicidade é o combustível que move a humanidade, conforme pesquisa científica da revista Superinteressante, de abril de 2005. Apesar de ser uma matéria antiga, o tema continua atual. A busca incessante por ser feliz nos faz produzir. Essa busca nos convence de que a conquista dessas coisas é o que há de mais relevante no mundo. No entanto, isso é uma ilusão. Porque para cada vitória, surge uma nova necessidade. A felicidade sempre estará no próximo passo quando ela estiver atrelada à conquistas. A pergunta dos nossos dias é: “O que te faz feliz?” Procurando as realizações pessoais e vivermos dependentes da ditadura da felicidade. Gerar desejo de consumo e de pertencimento. No documentário “O dilema das redes” vemos o quão dependentes temos ficado das conexões apresentadas no mundo digital. E não conseguimos sair de um ciclo vicioso. 2. Só encontramos contentamento redirecionando a nossa busca. 1• PRESENÇA Devoção é desfrutar da presença de Deus. Construir um relacionamento com Deus. (…) na tua presença há plenitude de alegria. Salmos 16:11b I Timóteo 6:6 - “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, (…)” Pascal diz que “A felicidade não pode ser encontrada nem em nós mesmos nem em coisas exteriores, mas em Deus e em nós mesmos se estivermos unidos a Ele”. A grande verdade é que nós não priorizamos Deus em nossas vidas. 2• PERSPECTIVA Precisamos viver na perspectiva da eternidade. “Pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar (I Timóteo 6:7)” C.S.Lewis diz que “os cristãos que mais fizeram pelo mundo presente foram aqueles que mais pensaram no mundo vindouro”. Além de coisas, o que você vai deixar para traz? Qual marca vamos deixar nesse mundo? A vida de uma pessoa não é definida pela quantidade dos seus bens. Mas pelo o que O que é ser rico para Deus? Não é só passar por esta vida, mas deixar um legado na vida de outras pessoas, um rastro no mundo, empurra-lo em direção a um ponto melhor do que estava quando chegamos aqui. Levamos as pessoas que ganhamos para Jesus e para as quais apresentamos uma forma de viver em plenitude. 3• PROVISÃO “Portanto, se temos alimento e roupa, estejamos contentes (I Timóteo 6:8)”. Sempre queremos mais e nunca estamos satisfeitos. Não conseguimos nos alegrar e nos contentar com o que temos. O que temos é o suficiente. “E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu”. Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo. Abandonamos a fonte de água viva e cavamos cisternas rachadas, que não podem reter água… (Jeremias 2:13) 1• você tem desfrutado da presença de Deus? 2• você tem vivido na perspectiva da eternidade? Troque o “aqui agora” pelo “Ali além” 3• você confia na provisão de Deus? Confie Nele, e nada te faltará. Mensagem ministrada no domingo (11/02 às 10 e às 18h ) na CG Itaquera pelo pastor Leandro Menezes. _______ Mensagem ministrada no domingo (11/02 às 10 e às 18h) na CG Itaquera pelo pastor Leandro Menezes. Para conhecer um pouco mais sobre nós acesse o link abaixo:
A cidade de Aurora, no Colorado, vivia uma vida normal no ano de 1993, até Nathan Dunlap ser contratado como cozinheiro na rede de fast food chamada "Chuck E Cheese". Ninguém poderia imaginar que Nathan planejaria uma vingança após ser demitido. ➡️ Conhecia esse caso? Quer aparecer em um episódio do Fábrica? É muito simples! Basta mandar uma mensagem de áudio por direct no Instagram @podcastfabricadecrimes nós só publicaremos com a autorização. Vamos amar ter você por aqui :) Hosts: @mari.host e @rob.host Editor: @ovitovitovito Fontes: The Denver Post, U.S. Supreme Court refuses to hear death-penalty appeal of Aurora Chuck E. Cheese killer Nathan Dunlap, disponível aqui. The Denver Post, Slaughter in Aurora: The victims, disponível aqui. National Gun Violence Memorial, Marge Kohlberg, 50 anos, disponível aqui. Superinteressante, 10 (outras) fobias muito estranhas, disponível em: https://super.abril.com.br/coluna/superlistas/10-outras-fobias-muito-estranhas Psicologia-Online, Pediofobia: significado, sintomas, causas e tratamento, disponível em: https://br.psicologia-online.com/pediofobia-significado-sintomas-causas-e-tratamento-1035.html PsicologiaDiz, PEDIOFOBIA: MEDO DE BONECOS (CAUSAS E SINTOMAS), disponível em: https://psicologiadiz.com/clinica/pediofobia-medo-de-bonecos-causas-e-sintomas/ ABC News, Aurora's Other Massacre Victims' 20-Year Wait for Justice, disponível em: https://abcnews.go.com/US/auroras-massacre-victims-20-year-wait-justice/story?id=16847013 The Colorado Sun, He survived the Aurora Chuck E. Cheese shooting 25 years ago. A possible death penalty repeal is bringing it all back up, disponível em: https://coloradosun.com/2019/03/05/bobby-stephens-nathan-dunlap-death-penalty-colorado/ FindLaw, People vs. Dunlap (1999), disponível em: https://caselaw.findlaw.com/court/co-supreme-court/1386758.html CNN, Election results favor Colorado death row inmate, disponível em: https://edition.cnn.com/2014/07/31/us/death-row-stories-dunlap/index.html Murderpedia, Nathan Jared Dunlap, disponível em: https://murderpedia.org/male.D/d/dunlap-nathan.htm 5820 Magazine, The Politics of Killing, disponível em: https://www.5280.com/the-politics-of-killing/ Chuck E. Cheese, International Master & Multi-Unit Franchises Available, disponível em: https://franchise.chuckecheese.com/?_gl=1%2Ac6vhgl%2A_ga%2AMjEwNzY2MzIwNC4xNzAwNzA1NjI1%2A_ga_LE0S0X1MSC%2AMTcwMDcwNTYyNC4xLjEuMTcwMDcwNTczNi4wLjAuMA..&_ga=2.225444824.394435282.1700705625-2107663204.1700705625 The Washington Post, Chuck E. Cheese parent company files for bankruptcy, disponível em: https://www.washingtonpost.com/business/2020/06/25/chuck-e-cheese-bankruptcy-coronavirus/ U.S. Census Bureau, Population of the 100 Largest Urban Places: 1990, disponível em: https://www2.census.gov/library/working-papers/1998/demographics/pop-twps0027/tab22.txt The Denver Post, It's death for Dunlap, disponível em: https://www.denverpost.com/2013/02/21/its-death-for-dunlap/ Westword, Nathan Dunlap: Mom of victim Ben Grant latest to call for killer to die, disponível: https://www.westword.com/news/nathan-dunlap-mom-of-victim-ben-grant-latest-to-call-for-killer-to-die-5845709 Drauzio Varella, TOD: ENTENDA O QUE É O TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR, disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/tod-entenda-o-que-e-o-transtorno-opositor-desafiador/ The Denver Post, Another appeal denied in Chuck E. Cheese killings, disponível em: https://www.denverpost.com/2007/05/14/another-appeal-denied-in-chuck-e-cheese-killings/ The Denver Post, Judge to decide Nathan Dunlap's execution date in May, disponível em: https://www.denverpost.com/2013/04/12/judge-to-decide-nathan-dunlaps-execution-date-in-may/ Westword, John Hickenlooper gives Nathan Dunlap reprieve from death but doesn't grant clemency, disponível em: https://www.westword.com/news/john-hickenlooper-gives-nathan-dunlap-reprieve-from-death-but-doesnt-grant-clemency-5850509 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/fabricadecrimes/message
Assine a Brasil Paralelo: https://sitebp.la/bp-face-oculta ___________ Por trás de aclamadas personalidades há um lado obscuro que ninguém está olhando. Neste programa documental e cheio de mistérios, abordaremos a face oculta das principais personalidades e instituições. Nesta edição: ONU __________ Fontes: 2022 UNGA Resolutions on Israel vs. Rest of the World. UN Watch. 2022. Abortion care guidelines. World Heath Organization, Human Reproduction Programme. srhr.org/abortioncare. Bayefsky, A. Perspectives on Anti-Semitism Today. Lecture at conference "Confronting Anti-Semitism: Education for Tolerance and Understanding", United Nations Department of Information. 2004. Castro, G. Como o STF utiliza a Agenda 2030 para priorizar pautas “progressistas”. Gazeta do Povo. 2022. Gold. D. Tower of Babble: How the United Nations has Fueled Global Chaos. 2004 Huizinga, T. Woke Global Governance: The UN, the New Human Rights, and Money. The European Conservative. 2022. International technical guidance on sexuality education: an evidence-informed approach. UNESCO, Sustainable Development Goals. 2018. Kessel, Z. A ONU foi feita para não funcionar. Gazeta do Povo. 2023. Personnel by organization. UN System Chief Executives Board for Coordination. unsceb.org/hr-organization. Romero, L. Tá de parabéns? Superinteressante. 2015. Spotlight on Sustainable Development Goal 5: Achieve gender equality and empower all women and girls. UN Women. 2017. The UN Budget. Meeting the Moment: The U.S. and the UN in 2023. Better World Campaign. The Veto. Security Council Report. 2020. ___________ Precisa de ajuda para assinar? Fale com nossa equipe comercial: https://sitebp.la/yt-equipe-de-vendas Já é assinante e gostaria de fazer o upgrade? Aperte aqui: https://sitebp.la/yt-equipe-upgrade __________ Siga a #BrasilParalelo: Site: https://bit.ly/portal-bp Instagram: / brasilparalelo Facebook: / brasilparalelo Twitter: / brasilparalelo Produtos oficiais: https://loja.brasilparalelo.com.br/ ___________ Sobre a Brasil Paralelo: Somos uma empresa de entretenimento e educação fundada em 2016. Produzimos documentários, filmes, séries, trilogias, cursos, podcasts e muito mais. Nosso foco é o conteúdo informativo e educativo relacionado ao contexto social, político e econômico brasileiro.
Ed Gein era visto pelos moradores da sua cidade como um homem gentil, prestativo e um pouco esquisito, mas nada fora do normal. O que ninguém sabia é que, na sua fazenda, estava acontecendo alguns dos atos mais perturbadores da História. Esse é o podcast Clube dos Detetives e hoje nós vamos falar sobre Ed Gein, o Açougueiro de Plainfield. • APOIE A VAQUINHA DA DORINHA: - https://www.vakinha.com.br/vaquinha/vaquinha-da-dorinha-ajuda-para-a-sociedade-protetora-dos-animais • FICHA TÉCNICA: - Roteiro e Revisão: Rodolfo Brenner - Edição: André Gonçalves - Apresentação: Patricia Perinazzo e Rodolfo Brenner • VERSÃO ESCRITA: - https://www.podcastcdd.com.br/post/59-ed-gein-o-a%C3%A7ougueiro-de-plainfield-serial-killer • APOIE O PODCAST: - Orelo: https://orelo.cc/clubedosdetetives - PIX: podcastcdd@gmail.com • REDES SOCIAIS DO PODCAST: - Site: http://www.podcastcdd.com.br - Instagram: https://www.instagram.com/podcastcdd/ - E-mail: podcastcdd@gmail.com • NOSSAS REDES SOCIAIS: - Rodolfo: https://www.instagram.com/rodolfobrenner/ - Patricia: https://www.instagram.com/patriciaz94/ - André: https://www.instagram.com/andrelbgon/ • FONTES: Murderpedia, BBC, Crime Library, MND, New York Post, The Hanneman Archive, Jump Cut: a Review of Contemporary Media, Thunderwave, Superinteressante.
Tá nos ares mais um Maconhômetro Imprensa, nosso programa de entrevistas com jornalistas que atuam cobrindo, apurando e produzindo matérias e reportagens sobre o universo da maconha e seus usos no Brasil. O Cannabis Monitor é um projeto de monitoramento de notícias canábicas e nosso interesse com essa série de entrevistas é criar um diálogo direto com quem se dedica a produzir e disseminar informação e reflexão sobre o tema na imprensa, seja a tradicional ou a especializada, através de jornais, revistas, portais e blogs nacionais. Neste episódio, a jornalista e ativista Ingryd Rodrigues recebe para uma conversa o jornalista Denis Russo Burgierman, editor-chefe do programa Greg News. O Denis escreve há mais de 20 anos sobre temas complexos, como cidades, sustentabilidade, democracia e, principalmente, sobre políticas de drogas e a relação da humanidade com as substâncias psicoativas. Ele foi diretor de redação da revista Superinteressante e produtor do documentário Ilegal. Escreveu livros os “O Fim da Guerra”, sobre o futuro das políticas de drogas, e “Piratas no Fim do Mundo”, sobre a caça às baleias na Antártica. Atualmente, está se dedicando a um novo livro sobre cannabis, que será publicado pela editora Todavia. Neste papo, ele fala sobre sua trajetória no universos do jornalismo, da cannabis e do jornalismo sobre cannabis, além dos seus processos de trabalho, os desafios de trabalhar com esse tema, suas vivências e referências na área, entre outras brisas... Dá o play pra conferir esse papo e se inteirar sobre perspectivas do jornalismo canábico através do olhar de quem faz ele acontecer no Brasil. Mais informações: https://cannabismonitor.com.br/maconhometro-imprensa/ Apoie o CM: http://apoia.se/cannabismonitor
Renato Guedes iniciou sua carreira em 1998 como ilustrador, entrou para o mercado americano, trabalhou nas adaptações das séries de TV Smallville, Stargate, CSI Miami e 24 Horas, além da adaptação do filme Jogos Mortais. Em seu trabalho com Superman publicou nas tradicionais revistas Action Comics e Adventures of Superman, e Superman, durante 7 anos. trabalhou nas séries Avengers e “Wolverine” da Marvel Comics. Seus trabalhos para Valiant entertainment ilustrou as revistas Bloodshot, shadowman, X-O manowar, Divinity, Psi-lords entre outros. Como ilustrador, trabalhou em matérias e capas de revistas como Superinteressante, Sexy, Aventuras na História, Mundo Estranho, Religiões, Wizard Brasil, entre outras. Teve sua arte publicada em dezenas de livros de RPG da editora Mongoose Publishing. Em seus primeiros trabalhos para o mercado nacional, Renato Guedes ilustrou dezenas de capas de álbuns da Opera Graphica Editora, e em 2003 ganhou o prêmio HQ Mix e Angelo agostini, na categoria Melhor Ilustrador (para os melhores de 2002). atualmente se dedica as artes plásticas, e em projeto autoral de HQ. Vagas na Accenture: https://accntu.re/3ZhpV8P
Nos anos 40, um estranho incidente afetou para sempre a vida de um homem em uma pequena cidade no estado de São Paulo. Seria um caso de ataque alienígena ou haveria uma explicação natural? Esse é o podcast Clube dos Detetives e hoje vamos falar do caso João Prestes, o homem que derreteu. • FICHA TÉCNICA: - Roteiro e Revisão: Rodolfo Brenner - Edição: André Gonçalves - Apresentação: Rodolfo Brenner • VERSÃO ESCRITA: - https://www.podcastcdd.com.br/post/47-jo%C3%A3o-prestes-o-homem-que-derreteu-mist%C3%A9rios • APOIE O PODCAST: - Orelo: https://orelo.cc/clubedosdetetives - PIX: podcastcdd@gmail.com • REDES SOCIAIS DO PODCAST: - Site: http://www.podcastcdd.com.br - Instagram: https://www.instagram.com/podcastcdd/ - E-mail: podcastcdd@gmail.com • NOSSAS REDES SOCIAIS: - Rodolfo: https://www.instagram.com/rodolfobrenner/ - Patricia: https://www.instagram.com/patriciaz94/ - André: https://www.instagram.com/andrelbgon/ • FONTES: Portal Fenomenum, Superinteressante, Revista Galileu, G1.
Primeira: se a Igreja é formada por homens, como dizer que ela é infalível, indefectível,...? Sei que vou chover no molhado, mas a Inquisição cometeu vários erros (Joana D"Arc, pra citar um exemplo) e o Papa já até pediu perdão pelos pecados cometidos pelos homens que comandavam a Igreja. Segunda: "Aquilo que ligares na terra, será ligado no céu, aquilo que desligares na terra, será desligado no céu". Com base nisso, como fica a alma das pessoas (por exemplo) que eram maçons ou nazistas antes da sua proibição? Terceira: (essa é pessoal) existe alguma forma de conciliar o pensamento arqueológico-científico com o religioso? Por exemplo, indícios científicos dizem que o mundo foi criado em bilhões de anos, que o personagem Abraão seria a fusão de "vários Abraões" (várias histórias sintetizadas numa só), Noé teria vivido o mesmo número de anos que nós, porém contados num calendário diferente. E pelo impressão que tive, o Sr. Fideli defende exatamente o que consta na Bíblia (6 dias, o pai de um grande povo, Noé teria vivido 900 anos). Quarta: li na revista Superinteressante (eu sei que não é uma boa fonte de formação científica e/ou religiosa, mas eu li) que Jesus pode ter sido de uma seita judaica chamada de essênia, e que talvez tivesse ido até o Oriente dos 12 aos 30 anos. Isso não poderia fazer sentido, já que cita que os reis magos vieram do Oriente na época do nascimento do menino Jesus?
Sejam bem-vindos ao 34º arquivo de áudio perdido que virou podcast da Biblioteca LeiaNovosBR! No episódio de hoje você tem acesso à entrevista do atrapalhado funcionário Caio Amaro (@caiohamaro) com a autora Isa Prospero! Isa Prospero nasceu em Piracicaba e mora em São Paulo, onde traduz, revisa e acumula livros. É coautora do romance juvenil "Volto quando puder" (2016) e do conto "A feiticeira de São Judas Tadeu dos Milagres" (2019). Publicou histórias de ficção especulativa nas antologias Mitografias e Crônicas da Unifenda, assim como nas revistas Trasgo, Mafagafo, Superinteressante, The Fantasist, entre outras. Estamos aprendendo a organizar as coisas novamente, então aqui estão os links importantes comentados no episódio: Twitter: @isaprospero Site da Autora Isa Prospero Ebook "Volto quando puder" Ebook "A feiticeira de São Judas Tadeu dos Milagres" Novela "As sete vidas do capitão Hernandez" na Revista Mafagafo Noveleta "Antigos demônios para o novo milênio" na Revista Mafagafo Conto "Calada" na Antologia Mitografias Vol. 1 Conto "Noventa e nove" na Superinteressante Conto "The Artist of Enclosure 601-A" na Antologia All borders are temporary Conto "Nabu" na Revista Trasgo Ed. 18 Conto "As três mães de Roma" na Antologia Mitografias Vol. 2 Conto "Katyusha" na Coletânea Duendes Conto "Replacement" na Strange Horizons Conto "Epifania" na Antologia Mitografias Vol. 3 Conto "Predador" na Crônicas da Unifenda Conto "Seasons" na Timeless Magazine Conto "Se o mundo é um palco" na Revista Pretérita Vol. 1 Conto "Ilusionista" na Coletânea A Sociedade das Mulheres Elementares A livraria LeiaNovosBR está aberta 6 horas por dia, 8 dias por semana, em turnos intermitentes com horário de almoço fixo, mas intervalos livres para cafezinhos. Você pode tentar entrar em contato conosco por sinais de fumaça (desde que originária de churrasco vegano), por cartas endereçadas à caixa postal ou, em casos extremos, tentar contato pelo nosso twitter ou no e-mail leianovosbr@gmail.com Créditos Nem só de duendes e sacis é feita a equipe da LeiaNovosBr! Esse capítulo da nossa livraria só foi possível pela ajuda dos nossos colaboradores incríveis. Pauta e gravação: Carol Vidal e Caio Amaro Arte da Vitrine: Daielyn Cris Bertelli Edição: Senhor Basso E pela ajuda das pessoas que nos apoiam: Rodrigo Leite Walisson Viana (Airechu) Melisa de Sá Cláudia Rodrigues Rosenilda Azevedo (Nilda) Lucas Roberto Arrais Domingos Carolina Soares Mendes Sidney Andrade (Deridevio) Caio Amaro Abner De Souza Igor Bajo Marina Jardim Carol Vidal Dayse Cristhina Priscilla Rubia Nielson Rocha Alessandra Rocha Leandro Gomes Francisco Faria Thiago Felipe Ruediger Marina Barbosa Kondratovich Luciana Bento Clecius Alexandre Duran Amauri Silva Lima Filho Ricardo Brunoro Contribua para o LeiaNovosBR O LeiaNovosBR é um podcast quinzenal no qual dois funcionários de uma livraria mágica bagunçada entrevistam autores nacionais e ele faz parte do site Leitor Cabuloso. Contribua para o projeto, conheça as recompensas em catarse.me/leitor_cabuloso ou no Picpay em https://picpay.me/leitorcabuloso. Banner do site Leitor Cabuloso em um fundo claro de uma imagem de livros empilhados. Na parte superior central há a frase "Literatura é resistência!" em azul. No centro do banner há a logo colorida do Leitor Cabuloso, composta pela imagem de um punho erguido amarelo saindo de um livro azul ao lado do nome 'Leitor Cabuloso'. Abaixo dessa logo há 4 ícones, o primeiro é de um papel e uma caneta com a legenda "Contos", o segundo é de uma estrela com a legenda "Resenhas", o terceiro é de várias estrelas com a legenda "Colunas" e o último é de um microfone com fones de ouvido com a legenda "Podcasts". Na parte inferior da imagem há a frase "Apoie em catarse.me/leitor_cabuloso" seguido do ícone colorido da plataforma Catarse.
O que é um radiotelescópio? O que são bárions e qual a relação com a origem do Universo? Dessa vez, Julia Brazolim entrevistou o físico Professor Doutor Elcio Abdalla (USP) para conhecer o Radiotelescópio BINGO e sua atuação na radioastronomia brasileira! Referências The Science of Radio Astronomy: https://public.nrao.edu/radio-astronomy/the-science-of-radio-astronomy/ Portal BINGO - Radiotelescópio: https://bingotelescope.org/pt/ Radiotelescópio Bingo, no interior da Paraíba, investigará energia escura | Superinteressante: https://super.abril.com.br/ciencia/radiotelescopio-bingo-no-interior-da-paraiba-investigara-energia-escura/ Vídeo citado: ACRONISMO: Como BATMAN ajuda a astronomia? Emails para contato com o projeto BINGO: bingotelescope@usp.br eabdalla@usp.br Agradecimentos aos Apoiadores Espaciais: Elionai Moura, João Victor Nizer, Natália Palivanas, Masashi Inoue, Ederson Peka, Guilherme Bautista, Vinício Telecio, Tânia Dominici e Mariella Patti.
Do mito bíblico a estudos linguísticos, fica a pergunta: por que o ser humano fala tantas línguas diferentes? No caminho em direção à resposta, descubro histórias de gente feita de milho, um bosque onde línguas brotam de galhos e uma interpretação mais rebelde da Bíblia que aponta para a beleza de toda essa confusão. Créditos: Roteiro, pesquisa, produção, edição, narração e ilustração: Aline Valek Participação especial: Ariela K. arielak.substack.com Apoie este podcast: apoia.se/alinevalek Me pague um café: ko-fi.com/alinevalek Visite meu planeta: alinevalek.com.br Links Importantes • Vídeo com narração do Popol Vuh no idioma Quiché: bit.ly/3SW8hou • Livro "Popol Vuh: o esplendor da palavra antiga dos Maias-Quiché de Quauhtlemallan: aurora sangrenta, história e mito": amzn.to/3zPPbre • A busca pela mãe de todas as línguas, artigo na Superinteressante: bit.ly/3C0NPwp • Sobre a hipótese Nostrática: bit.ly/3djBNUB • O tronco indo-europeu, ilustrado: bit.ly/3SN8V7G • Episódio do podcast Literature & History sobre como a história da Torre de Babel e a queda da escrita cuneiforme se relacionam: spoti.fi/3Ags76o Transcrição do episódio • Baixe aqui: bit.ly/3SNwxc8 Trilha Sonora • "Bansure Raga", Doug Maxwell // "Raga - Dance of Music", Aakash Gandhi // "Kumasi Groove", Kevin MacLeod // "Calcutta Sunset", E's Jammy Jams // "Desert City", Kevin MacLeod Apoiadores Este episódio foi patrocinado por ouvintes generosos que apoiam meu trabalho e cada palavra que coloco no papel. Confira a lista completa em: https://www.alinevalek.com.br/blog/2022/08/bobagens-imperdiveis-a-confusao-que-desfez-a-torre-de-babel/
Leandro Narloch é jornalista e escritor brasileiro. Foi repórter da revista Veja e editor das revistas Aventuras na História e Superinteressante, do Grupo Abril _________ ANFITRIÃO: Monark - Twitter @monark - Instagram @monarkoficial DIREÇÃO: Coca - Instagram @_coca1337 - Twitter @_coca1337 Canal de Cortes: https://rumble.com/c/CortesdoMonarkTalks https://www.youtube.com/c/MonarkTalksCortesOficial Grupo no Telegram: https://t.me/monarktalks
Um grupo de esquiadores soviéticos resolve fazer uma expedição e enfrentar o frio e outros perigos para chegar até uma montanha. Quando eles não retornam, uma busca se inicia, mas quando eles finalmente são encontrados, já é tarde demais. Entretanto, o que exatamente aconteceu com o grupo de 9 esquiadores é um mistério até hoje. Esse é o podcast Clube dos Detetives e hoje vamos falar sobre o Incidente em Dyatlov Pass. • FICHA TÉCNICA: - Roteiro, Edição e Revisão: Rodolfo Brenner • VERSÃO ESCRITA: - https://www.podcastcdd.com.br/post/25-incidente-em-dyatlov-pass-mist%C3%A9rios • APOIE O PODCAST: - Orelo: https://orelo.cc/clubedosdetetives - PIX: podcastcdd@gmail.com • REDES SOCIAIS: - Site: http://www.podcastcdd.com.br - Instagram: https://www.instagram.com/podcastcdd/ - Rodolfo: https://www.instagram.com/rodolfobrenner/ - E-mail: podcastcdd@gmail.com • FONTES: CNN, CTV News, ScienceAlert, The Atlantic, All That's Interesting, BBC, IFLScience, Vox, The New Yorker, History, National Geographic, Reuters, Interesting Engineering, Insider, Vice, Ermak Travel Guide, The Moskow Times, Things I Learned Last Night, 1079: The Overwhelming Force of Dyatlov Pass, Superinteressante, UOL.
Ficha técnica Hosts: Leticia Dáquer e Thiago Corrêa Edição: Leticia Dáquer Capa: Leticia Dáquer Data da gravação: 03/04/2022 Data da publicação: 06/04/2022 Bom Leticia Esqueleto encontrado em Portugal pode pertencer à múmia mais antiga do mundo (Superinteressante, 16/03/2022) Scientists figure out how vampire bats got a taste for blood (The Independent, 31/03/2022) Thiago Brasileira de 16 anos identifica 1.450 galáxias para observatório do Japão (UOL, 25/03/2022) Baby bats babble like humans (BBC, 19/08/2021) Feio Leticia Por 3 dias, onças rodeiam caminhão atolado no Pantanal e motorista se esconde na cabine (UOL, 24/03/2022) Body of man missing 10 years is found in freezer of abandoned London pub (New York Post, 21/03/2022) Thiago Republican Mike Doyle Running To Replace Democrat Mike Doyle In Congress (CBS Local Pittsburgh, 16/03/2022) Spanish driver who ate hash cakes claims diplomatic immunity from non-existent state (Guardian, 18/03/2022) Supreme Court won't hear appeal of Nova Scotia man's 'Grabher' licence plate case (CTV News, 17/03/2022) Afghanistan's last finance minister, now a DC Uber driver, ponders what went wrong (Stars And Stripes, 19/03/2022) Rapaz encontra pela internet assassino do pai, após 12 anos de buscas em SP (UOL, 23/03/2022) Parceria com Veste Esquerda: Agora tem camiseta do Pistolando direto no site da Veste Esquerda! Mas o código de desconto PISTOLA10 dá 10% de desconto na sua compra da nossa e de outras camisetas maneiríssimas esquerdopatas! Parceria com Editora Boitempo: compre livros por esse link aqui pra gente ganhar uns trocados de comissão :) Nosso link de associados da Amazon, mas só em último caso, hein: bit.ly/Pistolando Esse podcast é produzido pelo Estopim Podcasts. Precisa de ajuda pra fazer o seu podcast? Chega mais, que a gente te ajuda. #MULHERESPODCASTERS Mulheres Podcasters é uma ação de iniciativa do Programa Ponto G, desenvolvida para divulgar o trabalho de mulheres na mídia podcast e mostrar para todo ouvinte que sempre existiram mulheres na comunidade de podcasts Brasil. O Pistolando apoia essa iniciativa. Apoie você também: compartilhe este programa com a hashtag #mulherespodcasters e nos ajude a promover a igualdade de gênero dentro da podosfera. Links do Pistolando www.pistolando.com contato@pistolando.com Twitter: @PistolandoPod Instagram: @PistolandoPod Apóie o Pistolando no Catarse, no Patreon e agora também no PicPay, ou faça um Pix pra gente usando a chave contato@pistolando.com Descrição da capa: Foto tirada da reportagem sobre os bebês morcegos que balbuciam. A foto mostra um morceguinho pousado numa árvore. A foto foi tirada bem de perto, de modo que é possível ver os dentinhos dentro da boca aberta do morcego, as nervuras das orelhas, os ganchinhos nas pontas dos “dedos” das asas. O morcego é de cor escura e bem peludinho, arredondado, parecendo um bichinho de pelúcia. Ao fundo, fora de foco, imagens verdes que provavelmente são as folhas da árvore na qual ele está pousado. O tronco ou galho está quase na vertical, no lado esquerdo da foto. O morcego está virado para o lado direito. No alto, à direita, a logo do Pistolando, branca. Logo abaixo, também em branco, o número e o título do episódio.
O Motion Designer é responsável por dar vida e movimento aos elementos gráficos, sendo designer e profissional de animação simultaneamente. Já pensou seguir essa carreira? No bate-papo de hoje chamamos dois feras do motion! Lucas Mariano é formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e atualmente trabalha no SBT com a criação de aberturas e principalmente de promos dos programas da casa. Ele também atua como Motion Designer freelancer com clientes como Audi, Mastercard e National Geographic. Na sua experiência profissional também já trabalhou na Editora Abril atendendo marcas como a Superinteressante e recebeu o Prêmio Victor Civita de profissional do ano em 2017. Rodrigo Mattua é responsável pelo departamento de criação do pilar de General Entertainment na The Walt Disney Company Brasil, atendendo atualmente os canais FX, Star Channel, Star Life, Star Premium, o serviço de streaming Star+, e a área de Branded Content com as marcas parceiras dos canais. Com 18 anos de experiência profissional, ele é Gerente de Criação, Diretor de Arte, Designer e Animador nas horas vagas. – Tópicos discutidos: Experiência da trajetória dos convidados; Quais artistas da área inspiram os convidados e por quê? Áreas possíveis de se trabalhar com motion focando em direção de arte e broadcast; Perfil de quem atua com motion; Como montar um bom portfólio para motion; Dicas para quem quer começar na área; – Cupom exclusivo do episódio: MOTIONUNHIDE. O cupom garante 20% OFF nos cursos de Motion da UNHIDE School até 04/04. Garanta seu desconto agora: https://bit.ly/3715HKh __ O UNHIDE Cast está disponível em diversas plataformas! Siga, comente e curta: Pocket Casts: pca.st/21cyykwk Spotify: spoti.fi/2UutPwk Youtube: bit.ly/YoutubeUnhideSchool __ ○○○ Se inscreva no nosso canal do Youtube: bit.ly/YoutubeUnhide ○○○ Faça parte do nosso grupo no Facebook: bit.ly/UnhideGroup ○○○ Conheça nosso servidor no Discord: bit.ly/unhidediscord ○○○ Siga o nosso canal na Twitch: twitch.tv/unhideschool __ – Siga os participantes: Lucas Mariano https://www.instagram.com/lucas.inmotion Rodrigo Mattua https://www.instagram.com/rodrigomattua Thalita Léfer https://www.instagram.com/thalitalefer __ – Links citados no episódio: > Artistas / Estúdios Ariel Costa (Blink my brain) https://www.blinkmybrain.wtf/ | https://www.behance.net/blinkmybrain Ash Thorp (Alt Inc) https://www.behance.net/ashthorp Dixon Baxi https://www.instagram.com/dixonbaxi/ DutchToast https://dutchtoast.com/ Flopicco https://www.behance.net/flopicco_studio Lumbre Studio https://www.instagram.com/givemelumbre/ Man Vs Machine https://mvsm.com Marcel Ziul (State Design) https://www.ziul.tv MiraRuido https://www.instagram.com/joseba.elorza Nando Costa https://www.nandocosta.com/ | https://www.behance.net/nandocosta_art Superestudio https://www.superestudio.tv/ Thanu Lee https://www.instagram.com/thanu_lee Tony Zagoraios https://www.instagram.com/tonyzagoraios Vinicius Costa https://viniciuscosta.tv/ | https://www.behance.net/viniciuscosta > Livros A Psicologia Das Cores Art: The Definitive Visual Guide Design Para Quem Não É Designer Roube Como Um Artista > Série Abstract (Netflix)
Trouxemos um convidado especial para o Contraponto. O jornalista Leandro Narloch. Leandro Narloch é um jornalista e escritor brasileiro. Foi repórter da revista Veja e editor das revistas Aventuras na História e Superinteressante, do Grupo Abril. Durante dois anos, Narloch manteve a coluna O Caçador de Mitos, no site da revista Veja. É autor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. Siga a Brasil Paralelo: Site: https://bit.ly/portal-bp Instagram: https://www.instagram.com/brasilparalelooficial/ Facebook: https://www.facebook.com/brasilparalelo Twitter: https://twitter.com/brasil_paralelo Sobre a Brasil Paralelo: Somos uma empresa de entretenimento e educação fundada em 2016. Produzimos documentários, filmes, séries, trilogias, cursos, podcasts e muito mais. Nosso foco é o conteúdo informativo e educativo relacionado ao contexto social, político e econômico brasileiro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dos disparos ilegais de WhatsApp, às campanhas de desinformação, passando por teorias da conspiração e pelo discurso de ódio às mulheres. Está tudo conectado num sistema que tem reflexos profundos na política nacional, e que tem se mostrado eficiente para manter a popularidade do governo. *****– Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas.Clique aqui.*****Saiba mais sobre a Rádio Escafandro*****– Entrevistados do episódio:Patrícia Campos MelloJornalista, repórter e colunista da Folha de S.Paulo, autora de Lua de Mel em Kobane e A Máquina do Ódio.Mariana ValenteDiretora do InternetLab, professora da pós-graduação no Insper e pesquisadora do CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Coordenadora do Creative Commons Brasil. É doutora em sociologia jurídica pela Faculdade de Direito da USP, onde também obteve seu título de mestre e graduou-se em direito. Denis Russo BurgiermanEscritor, jornalista, parte do time do programa Greg News, da HBO, colunista de revista Época. Foi diretor da revista Superinteressante e é autor de diversos livros-reportagens, entre eles "O Fim da Guerra - A maconha e a criação de um novo sistema para lidar com as drogas."- Ficha técnica:Concepção, produção, apresentação, roteirização, edição e sonorização: Tomás ChiaveriniTrilha sonora tema: Paulo GamaMixagem: Vitor CoroaEste episódio contou com músicas de: Edvard Grieg, Tchaikovsky e Unheard Music Concepts.
As redes sociais costumam recompensar discursos mais inflamados, mais polêmicos, que tirem os usuários do marasmo e provoquem interações. Esse tipo de discurso casa perfeitamente com uma paixão antiga da humanidade: as teorias conspiratórias.Neste segundo episódio da série "Profundezas da Rede", mergulhamos fundo nessas supostas tramas elaboradas para dominar o mundo. Falamos de como elas têm se multiplicado por aqui e nos EUA. E de como e por que a extrema direita tem abraçado esse tipo de discurso.Falamos do pizzagate, do Qanon, de Lady Gaga, de Trump e de Bolsonaro, e falamos dele, do maior teórico conspiracionista do Brasil - o escritor, astrólogo e auto-intitulado filósofo, Olavo de Carvalho.*****– Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas.Clique aqui.*****Saiba mais sobre a Rádio Escafandro!*****– Entrevistados do episódio:Denis Russo BurgiermanEscritor, jornalista, parte do time do programa Greg News, da HBO; colunista de revista Época. Foi diretor da revista Superinteressante e é autor de diversos livros-reportagens, entre eles "O Fim da Guerra - A maconha e a criação de um novo sistema para lidar com as drogas."Camila RochaDoutora e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, com bacharelado em Ciências Sociais pela mesma universidade. Ganhadora do prêmio de melhor tese de doutorado da Associação Brasileira de Ciência Política (2017-2019), pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP).- Mergulhe mais fundoTese de doutorado da cientista política Camila Rocha: Menos Marx, mais Mises - Uma gênese da nova direita brasileira (2006-2018).- Ficha técnica:Concepção, produção, apresentação, roteirização, edição e sonorização: Tomás ChiaveriniTrilha sonora tema: Paulo GamaMixagem: Vitor CoroaEste episódio contou com músicas de: Blue Dot Sessions, Lobo Loco, Smokey Hormel, Unheard Music Concepts.
Já fez sua lista de metas para 2022? Vem cá pra gente conversar sobre esses checklists e fazer algo que realmente vá te ajudar! É comum no começo de novos ciclos traçarmos várias metas e escrever aquela lista enorme de coisas que queremos fazer. Não adianta fazer nem uma lista gigante, e nem não ser flexível para mudar de rota no meio do caminho. Porém eu aprendi que o melhor pra mim é ir na boa, focado na prioridade. Cada um vai funcionar da sua maneira! Ao fazer a lista de tarefas do novo ano temos o sentimento de competição, e ficamos nos comparando com o outro. Porém existem formas saudáveis e outras que podem ser prejudiciais de se fazer isso, convido você a fazer essa reflexão comigo. Neste episódio contei sobre alguns aprendizados que tive e reflexões que vão te ajudar a encontrar o seu próprio ritmo para traçar seus objetivos de forma realista :) SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Livros citados Sidarta - Hermann Hesse Virando a própria mesa: Uma história de sucesso empresarial made in Brazil - Ricardo Semler Essencialismo: A disciplinada busca por menos - Greg McKeown O Caminho Da Autotransformação - Eva Pierrakos Pessoa citada Ibn Batuta - Explorador Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
Empreender: o que eu gostaria que tivessem me dito antes! Neste episódio #73 do Podcast Abrindo Caminhos, trouxe reflexões de convidades que enxergam o trabalho ou a vida empreendedora como uma relação em que todos estejam ganhando: você, o planeta, as pessoas envolvidas no processo. É sobre esse equilíbrio. Além de uma visão fresca minha, nesse compilado você pode conferir trechos dos episódios: #53 O que é sucesso pra você? #61 Se adaptar para empreender e ter hábitos saudáveis #65 Intuição e criatividade para empreender - com Rafa Cappai #60 Mahamudra: corpo, mente e espírito - com Cesar Curti #67 Permacultura: ferramenta para mudar o mundo - com Nilson Dias #64 Surf, processo criativo e mudar o coletivo - com Gabriel O Pensador #14 Como ser sua versão mais autêntica - Letícia Mello Espero que esse episódio te ajude a estabelecer uma relação com o trabalho mais saudável :) SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
2022: a estrada nos convida a expandir os horizontes. Aqui vão alguns insights, dicas e inspiração para viajar! Aproveitando esse começo de ano, muitas pessoas estão viajando ou querendo viajar. Nesse episódio #73 do podcast Abrindo Caminhos te convido a conversarmos sobre viagem, mas também sobre nossa forma de consumir e consumir o mundo. Reuni os melhores trechos e acrescentei também mais informações sobre elas. O primeiro trecho é do Matheus de Souza, no episódio #58, onde conversa sobre os bastidores da vida nômade, algumas verdades e mentiras sobre viver na estrada. Já no episódio #62 com a Aline Rodrigues, do Uma Sul Americana, falamos sobre se conhecer ao viajar sozinha, descobrir a nossa própria individualidade. A forma como consumimos, o que compramos, também é como refletimos o nosso impacto no mundo. E por isso o trecho do episódio #54, onde gravei reflexões sobre a nossa “sociedade do consumo”. Por último, uma bomba de inspiração no episódio #66 sobre viajantes que tem mais de 50 anos, com as mochileiras Paula (57 anos), Lana (51 anos), Marcelo (48 anos) e Márcia (58 anos). Spoiler: no finzinho deste episódio deixei dicas para quem quer fazer trabalho voluntário! SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
Nesse episódio #71 do podcast Abrindo Caminhos te convido a repensar comportamentos da sociedade que achamos tão natural. Juntei os melhores trechos de algumas conversas e uma visão minha sobre elas. No episódio #57 conversei com Thiago Berto sobre educação, como a forma que educamos as crianças influencia na forma como crescemos e somos os adultes que somos. No episódio #59 com Tiago Koch falamos sobre a paternidade, puerpério e a participação ativa do homem na criação do filho. Nesse mesmo tema gravei também o episódio #55 que é justamente sobre repensar o homem na sociedade. Outros dois episódios que gravei sozinho também foram sobre a morte (#63) e religiões e crenças (#56), alguns aprendizados da estrada e que a vida me deu e que senti de compartilhar com vocês. Por último, no episódio #68 com Diego Sangiorgi falamos sobre a fronteira entre ciência e espiritualidade. Fim de ano, época boa para repensar sobre nós mesmes, mas é importante também olhar para fora, repensar as nossas verdade e ouvir novos olhares. SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
Final de ano e aquele clichê que já conhecemos bem: como foi o seu ano? Pode parecer besteira essas datas comemorativas, mas podemos olhar para elas como uma forma de encerrar e começar novos ciclos em nossas vidas. No nosso dia a dia vivemos no automático e nem sempre temos tempo para poder refletir sobre o que estamos vivendo, o que realmente queremos viver ou fazer. Agora… sobre o Papai Noel, contar pra Luna que ele existe ou não, é uma questão que eu nunca tinha parado pra pensar antes. Compartilhei um pouco do que penso e queria ouvir de vocês: contar ou não contar? Ah, aqui no Spotify deixei a enquete para você responder! Fica aqui o convite para essa reflexão de fim de ciclo :) Me ajude a responder no Quiz aqui do Spotify: Se vc tivesse filho, falaria sobre o papai noel logo de cara? SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
Você já se perguntou quantas horas por dia fica na frente do celular, computador, e televisão? Esse número pode ser assustador, mas é sabendo do nosso uso de telas que podemos reavaliar o tempo que queremos dedicar à vida virtual. É difícil não se deixar levar, hoje em dia o celular é calculadora, câmera, trabalho, música… e claro, também tem a parte boa de manter conexões com as pessoas, de ter diversas ferramentas na palma da mão. Mas você consegue separar a sua vida real da vida virtual? Qual o limite da exposição? Qual o motivo da sua presença nas redes sociais? Refletir sobre a nossa dependência nos faz observar mais o nosso dia, a realidade que vivemos: o offline. E a partir disso, (re)estabelecer hábitos e colocar limites para uma vida mais equilibrada. Compartilhei esse e tantos outros assuntos neste episódio #69 do Podcast Abrindo Caminhos :) me conta, como você tem lidado com as redes sociais e o uso de telas? SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Citados: Documentário Dilema das Redes - Jeff Orlowski Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
Nem tanto o céu, nem tanto a terra: será que vamos conseguir salvar o planeta somente com ciência? Como podemos aliar o avanço tecnológico com a sabedoria da Natureza? O convidado desta semana é o Diego Sangiorgi, um cientista, pesquisador na área da ciências naturais e exatas. Não temos como falar sobre o futuro (talvez) utópico do mundo falando somente de ciências, é preciso falar também sobre meio ambiente e espiritualidade. Para juntar esses dois lados, que parecem antagônicos, Diego veio nos ajudar a entender mais da nossa história e para onde estamos indo. Diego é o fundador do Instituto Vector Equilibrium, uma associação que busca conscientizar e educar as pessoas sobre os recursos naturais, materiais, intelectuais e humanos. Para ele, é importante promover o acesso aos cinco A's da existência humana: ar, água, abrigo, alimento e afeto. Oferecer uma conscientização hoje para que o futuro seja melhor, e que um mundo como Solarpunk, uma distopia ambiental e artística, seja realidade. SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Redes: Instagram: https://www.instagram.com/vectorequilibrium/ Instagram: https://www.instagram.com/vectorequilibrium.labs/ Instagram: https://www.instagram.com/diegosangiorgi/ Site: Instituto Vector Equilibrium - https://vectorequilibrium.com/ Site: Vector Labs - https://labs.vectorequilibrium.com/ Link desconto no TORUS para nossos ouvintes: https://sacola.pagseguro.uol.com.br/caaf6b1d-12d7-4d39-8d3a-52a6e2fd9e02 Filmes Geração Proteus - Donald Cammell Click - Frank Coraci Vingadores: Era de Ultron - Joss Whedon Pessoas citadas: Aritana Yawalapiti - Cacique do grupo indígena dos Iaualapitis Miguel Nicolelis - Médico/Professor Hopis - Nação indígena dos EUA Acompanhe as minhas redes: Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
A violência é algo inerente ao ser humano? Existem guerras em outras espécies? E o “homicídio”, será uma exclusividade da nossa sociedade? Estes são apenas alguns dos temas expostos pelo jornalista Reinaldo José Lopes, neste episódio e em seu livro mais recente “Homo Ferox - As origens da violência humana e o que fazer para derrotá-la”. Neste episódio, exploramos os aspectos evolutivos da violência, a relação da violência em outros animais, a predominância dela em homens e as possíveis causas históricas de violência no nosso cenário brasileiro. Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela USP (2001), mestrado e doutorado em Estudos Lingüísticos e Literários em Inglês na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Seu trabalho acadêmico concentra-se na análise da obra de ficção de John Ronald R. Tolkien sob o prisma da teoria da tradução. Venceu em 2017 o Prêmio José Reis, o mais importante do país na área de divulgação científica. Foi editor de Ciência e Saúde da Folha de S.Paulo e hoje é repórter, colunista e blogueiro do mesmo jornal. É autor de nove livros de divulgação científica, entre eles os best-sellers "1499: O Brasil Antes de Cabral" e "Darwin Sem Frescura". Já colaborou com as principais revistas da área no país, como Pesquisa Fapesp, Superinteressante, Scientific American Brasil e Ciência Hoje. Livro - Homo Ferox: As origens da violência humana e o que fazer para derrotá-la https://amzn.to/3doSRW7 Livro - 1499: O Brasil antes de Cabral https://amzn.to/3lIcA7H Livro - Darwin sem frescura https://amzn.to/3ouTnbC ------------------Apoie o Canal------------ https://apoia.se/universogeneralista ------------------Youtube------------------ https://www.youtube.com/c/UniversoGeneralista Canal de cortes: http://shorturl.at/hDKR1 ------------------Redes Sociais------------ https://www.instagram.com/universogeneralista/ https://twitter.com/UGeneralista ---- Corrida de Montanha e Sandália Ancestral ---- Vitor Carrara oferece treinamento para corrida de montanha, vivências em Ilhabela (SP) e confecção artesanal de sandália para corrida. https://www.instagram.com/vitor_ancestral_carrara/ ---- Tratamento de áudio ---- Allan Spirandelli https://www.instagram.com/allanspirandelli/ --------ASSUNTOS DO EPISÓDIO------- (0:00) Introdução (0:50) Currículo de Reinaldo José Lopes (1:54) Histórico de Reinaldo José Lopes (3:36) Trajetória até o livro “Homo Ferox” (5:26) A fascinação pela “violência” (8:12) A natureza humana e a violência (Rousseau ou Hobbes?) (10:45) A violência em outras espécies (13:33) Violência intra-grupo em chimpanzés (16:24) Guerras e tréguas em animais (18:21) Quando os animais evitam o confronto? (21:07) Poder das fêmeas entre os bonobos (24:12) Poder das fêmeas entre as hienas (25:40) Achados arqueológicos da violência em humanos (31:11) Violência latente entre as culturas humanas (36:18) Neandertais e violência (40:23) Violência predominantemente masculina (45:51) Gengis Khan e a dominância genética (48:08) Opapel da religião na violência (51:28) Monogamia e a contenção da violência (55:43) Explorando o universo científico sendo católico (58:06) Violência no Brasil: problemas e comportamentos (1:06:56) Artes Marciais e condutas morais --- Send in a voice message: https://anchor.fm/universogeneralista/message
Quando pensamos em viajantes já logo imaginamos pessoas jovens vivendo na estrada. Mas e as pessoas mais experientes? Esse episódio vem carregado de inspiração com Paula (57 anos), Lana (51 anos), Marcelo (48 anos) e Márcia (58 anos). Cada um teve uma história que os levou para a estrada, mas todes buscam a mesma coisa: viver intensamente. Depois de viver tanto tempo trabalhando, cuidando da família, dentro da vida padrão da sociedade, eles decidiram seguir o que os fazia realmente felizes: voluntariar e viajar. E quem pensa que a viagem é feita de momentos lindos, se engana. Nesse episódio falamos também sobre os perrengues da estrada, algumas dicas para quem quer se aventurar. “A estrada vai ensinando pra gente todos os dias”, conta Márcia, a Coroa Mochileira. O acolhimento entre os viajantes não tem idade, porque no final, não tem idade para fazer no que ama. Entre histórias, dicas e perrengues, essas pessoas vieram para inspirar que não existe idade para ir atrás do estilo de vida que você quer! SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Redes sociais https://www.pindorama.org.br/ https://www.instagram.com/institutopindorama/ https://www.instagram.com/nilsondias.oficial/ Livros: Walden - Henry David Thoreau Autobiografia de um Iogue - Paramahansa Yogananda Retrosuburbia - David Holmgren Permacultura para Casas e Organizações Ecológicas - Nilson Dias Filme: La Belle Verte - Coline Serreau Pessoas citadas: Claudia Visoni - Bancada Ativista David Holmgren e Bill Mollison - Fundadores da Permacultura Bia Bogossian - Vereadora de Três Rios Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
Quando pensamos em viajantes já logo imaginamos pessoas jovens vivendo na estrada. Mas e as pessoas mais experientes? Esse episódio vem carregado de inspiração com Paula (57 anos), Lana (51 anos), Marcelo (48 anos) e Márcia (58 anos). Cada um teve uma história que os levou para a estrada, mas todes buscam a mesma coisa: viver intensamente. Depois de viver tanto tempo trabalhando, cuidando da família, dentro da vida padrão da sociedade, eles decidiram seguir o que os fazia realmente felizes: voluntariar e viajar. E quem pensa que a viagem é feita de momentos lindos, se engana. Nesse episódio falamos também sobre os perrengues da estrada, algumas dicas para quem quer se aventurar. “A estrada vai ensinando pra gente todos os dias”, conta Márcia, a Coroa Mochileira. O acolhimento entre os viajantes não tem idade, porque no final, não tem idade para fazer no que ama. Entre histórias, dicas e perrengues, essas pessoas vieram para inspirar que não existe idade para ir atrás do estilo de vida que você quer! SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Redes sociais Paula (Mochila da Paula): https://www.instagram.com/mochiladapapaula/ Lana (Lana Na Trilha): https://www.instagram.com/lananatrilha/ Marcelinho (Mais Pelo Mundo): https://www.instagram.com/mais_pelomundo/ Márcia (Coroa Mochileira): https://www.instagram.com/coroamochileira/ YouTube Coroa Mochileira - https://www.youtube.com/channel/UCP2_CY30f6aYJZrOOBl22vw Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
Burnout, lazer, trabalho, arte e criatividade: como alinhar a rotina de um empreendedor com um estilo de vida equilibrado? Todos os dias recebemos mensagens motivacionais para trabalhar enquanto outras pessoas dormem, para deixar de sair com os amigos e focar somente nos seus sonhos. Com essa mentalidade a tendência é ganhar um burnout por exaustão de tanto trabalho. Será que vale a pena mesmo focar apenas no trabalho e esquecer de aproveitar nossos hobbies, de curtir com os amigos, de descansar o tempo necessário que o nosso corpo precisa? Rafa Cappai é jornalista, mas também artista. Ela prova que não é preciso se limitar a uma caixinha, que o segredo é ter equilíbrio. Saber priorizar os momentos certos para focar no trabalho, fazer o que tem que ser feito, mas também cuidar da sua saúde mental com exercícios físicos e boa alimentação, saúde criativa para criar, dançar, pintar, brincar. Neste episódio 65 do Podcast Abrindo Caminhos te convidamos para uma conversa leve sobre rotina, energia criativa e aquele famoso limbo do empreendedor onde parece que nunca saímos do lugar :) SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Links citados: Site Rafa Cappai - https://rafacappai.com/ Site Espaço Nave - https://espaconave.com.br/ Instagram Rafa Cappai - https://www.instagram.com/rafacappai/ Instagram Espaço Nave - https://www.instagram.com/espaconave/ Comunidade Galáxia- https://espaconave.com.br/a-galaxya-lista-de-espera/ Livros citados: A Sociedade do Cansaço - Byung-chul Han Hustle and Float: Reclaim Your Creativity and Thrive in a World Obsessed with Work - Rahaf Harfoush Burnout: Burnout - O Segredo Para Romper Com O Ciclo De Estresse - Emily Nagoski, Amelia Nagoski Criativo e Empreendedor Sim-senhor - Rafa Cappai Pessoa citada: Dr Gabor Maté - Médico Peter A. Levine - Psicoterapeuta e Autor Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
Como a sua vida reflete no que você faz? Gabriel O Pensador, rapper, escritor e surfista, é o convidado desta semana. Falamos não só de música, mas sobre como a presença nos nossos dias e no que fazemos nos traz fluidez. Ele expressa sua visão de mundo, suas indagações e críticas por meio das palavras, da música. Envolve os ouvintes a embarcarem numa jornada com ele de ritmo e reflexão. Começamos falando de surfe, conexão com o mar, mas acabamos falando também de amizade, processo criativo, movimentar o corpo e também do que temos que fazer coletivamente para o mundo ser um lugar melhor para todes nós! SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Links citados: Gabriel o Pensador - É Brasil Representa (Brazilian Storm) - https://www.youtube.com/watch?v=I_8FWwypmoc Gabriel O Pensador - Patriota Comunista - https://www.youtube.com/watch?v=uslkf06tNNg Gabriel o Pensador - Sobrevivente - https://www.youtube.com/watch?v=ShS5B0HvgeY Gabriel o Pensador - Um só [ft. Maneva] - https://www.youtube.com/watch?v=xEHn1S0oOXQ Gabriel O Pensador & Chemical Surf - Nossa Mente - https://www.youtube.com/watch?v=YEI_alvL1sc Pessoa citada: Affonso Romano de Santana - Escritor e Poeta Livro Diário noturno - Gabriel O Pensador Site https://www.gabrielopensador.com.br/ Instagram https://www.instagram.com/gabrielopensadoroficial/ Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
O que significa a morte pra você? Antes de viajar pelo mundo eu percebi que a forma como eu olhava a morte era a de perda, algo que me tirava algo. Quase como um tabu, não era muito falado. Depois de visitar outras culturas e formas de enxergar a vida, ressignifiquei também o “fim”. O ciclo da vida é natural, todos sabemos disso, mas isso não quer dizer que não doa. Mas será que nós respeitamos essa dor? O que podemos aprender com outras culturas sobre o luto? Nesse episódio compartilhei um pouco sobre o que mudei na minha forma de ver a morte, e com isso, como ressignifiquei a vida :) SOBRE MIM Sou Riq Lima, co-fundador da Worldpackers, comunidade com mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. Antes disso, trabalhava em bancos de investimentos, pedi demissão e fui encontrar meu propósito viajando para mais de 60 países em 3 anos.Fui eleito pela Veja um dos 10 jovens mais inspiradores do Brasil, e ganhei prêmios como empreendedor (startup de potencial Estadão, WYSE Travel Tech). Palestrante no TEDX, já dei entrevistas ao Globo Repórter, Ana Maria Braga, SuperInteressante e diversas mídias dentro e fora do Brasil. Busco compartilhar as chaves que me ajudaram a alcançar mais liberdade e felicidade ao longo da minha vida e facilitar ferramentas de autoconhecimento para as pessoas. Pessoas citadas: Sidarta Gautama - Buda Povo Yudjá - Jurunas Alejandro Jodorowsky - Diretor, Poeta, Produtor e etc… Filme: Viva – A Vida É uma Festa // Adrian Molina e Lee Unkrich Acompanhe as minhas redes Instagram: https://www.instagram.com/riqlima/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-lima-b37a928a/ Canal do Telegram: https://t.me/abrindocaminhos Vídeo por Fita Filmes https://youtube.com/fitafilmesbr Roteiro por Lanna Sanches / https://www.instagram.com/elasviajamsozinhas/ Artes por Alanna Fontes https://www.instagram.com/alannafontes/
Depois de uma chacina familiar não esclarecida, uma das construções mais emblemáticas de São Paulo tem fama de assombrada até os dias de hoje, mas o que é lenda e o que é real? Esse é o podcast Clube dos Detetives e hoje vamos falar sobre o Castelinho da Rua Apa. • FICHA TÉCNICA: - Roteiro, Edição e Revisão: Rodolfo Brenner • VERSÃO ESCRITA: - https://www.podcastcdd.com.br/post/4-o-castelinho-da-rua-apa-mist%C3%A9rios • APOIE O PODCAST: - Orelo: https://orelo.cc/clubedosdetetives - PIX: podcastcdd@gmail.com • REDES SOCIAIS: - Site: http://www.podcastcdd.com.br - Instagram: https://www.instagram.com/podcastcdd/ - Rodolfo: https://www.instagram.com/rodolfobrenner/ - E-mail: podcastcdd@gmail.com • FONTES: Estadão, Jusbrasil, Educativa FM 105,9, São Paulo Antiga, Aventuras na História, Veja São Paulo, Superinteressante, G1, Clube das Mães do Brasil, Caça Fantasmas Brasil.
Em 1983, uma adolescente desaparece de forma misteriosa dentro do Vaticano. Muitas teorias surgiram, desde o envolvimento da Igreja Católica até a máfia italiana, porém, seu paradeiro permanece desconhecido. Esse é o podcast Clube dos Detetives e hoje vamos falar sobre o desaparecimento de Emanuela Orlandi. • FICHA TÉCNICA: - Roteiro, Edição e Revisão: Rodolfo Brenner • VERSÃO ESCRITA: - https://www.podcastcdd.com.br/post/2-emanuela-orlandi-desaparecidos • APOIE O PODCAST: - Orelo: https://orelo.cc/clubedosdetetives - PIX: podcastcdd@gmail.com • REDES SOCIAIS: - Site: http://www.podcastcdd.com.br - Instagram: https://www.instagram.com/podcastcdd/ - Rodolfo: https://www.instagram.com/rodolfobrenner/ - E-mail: podcastcdd@gmail.com • FONTES: Blog di Emanuela Orlandi, Superinteressante, Wanted in Rome, Aventuras na História, Fantástico, ANSA Brasil, IstoÉ, Público, G1, Crux, Corriere Roma, HuffPost.
Um debate que não precisa de introdução. Veja Bem. Mais. Contate-nos por email: vejabempodcast@outlook.com Encontre-nos também no: Facebook, Twitter e YouTube. Referências: Epis citados/complementares: VBMais 03 – Drogas https://open.spotify.com/episode/6YpZWbrtYWT0zjUIj8x1c7 VBMais 08 – Eutanásia https://open.spotify.com/episode/1Ojvleb3S86RItDVqUhhDn VB 08 – Falácias VB 28 – Paradoxos https://open.spotify.com/episode/4t8DBVmZceoPFuwIitb4CW Errata: “Grão de areia” foi usado muitas vezes com a frase “monte de areia” em mente. Referências: The American abortion rate is at an all-time low -artigo, Vox (link adicionado pós-gravação, 4/12/2018) https://www.vox.com/2018/12/3/18119528/abortion-rate-decline-2018-birth-control-iud-pill Abortion law (artigo, Wikipedia) https://en.wikipedia.org/wiki/Abortion_law Paternal rights and abortion (artigo, Wikipedia) –link adicionado pós-gravação (19/03/2019) https://en.wikipedia.org/wiki/Paternal_rights_and_abortion 8 mitos sobre o aborto (artigo, Superinteressante) https://super.abril.com.br/saude/8-mitos-sobre-o-aborto/ Crossing the ‘abortion desert': Women increasingly travel out of their states for the procedure (artigo, LATimes) http://www.latimes.com/nation/la-na-adv-abortion-traveler-20160530-snap-story.html What Actually Happens When You Have An Abortion? (video, AsapScience) https://www.youtube.com/watch?v=vWKqeJxzeBc A Igreja já tolerou o aborto (artigo, Superinteressante) https://super.abril.com.br/historia/a-igreja-ja-tolerou-o-aborto/ Abortion and crime: who should you believe? (artigo, Freakonomics) http://freakonomics.com/2005/05/15/abortion-and-crime-who-should-you-believe/ Interview With a Woman Who Recently Had an Abortion at 32 Weeks (artigo, Jezebel) http://jezebel.com/interview-with-a-woman-who-recently-had-an-abortion-at-1781972395 Protesto em favor do aborto reúne milhares no Chile (artigo, IstoÉ) –link adicionado pós-gravação http://istoe.com.br/protesto-em-favor-do-aborto-reune-milhares-no-chile/ Consider The Lobster (livro*, David Foster Wallace) – (*capítulo 4) Quando a vida começa? (artigo, superinteressante) https://super.abril.com.br/ciencia/vida-o-primeiro-instante/ Como o aborto é tratado ao redor do mundo (artigo, superinteressante) https://super.abril.com.br/sociedade/entenda-como-o-aborto-e-tratado-ao-redor-do-mundo/ Argumentação laica e ateia contra o aborto (artigo, Aleteia) https://pt.aleteia.org/2014/08/11/uma-poderosa-argumentacao-laica-e-ateia-contra-o-aborto/ Especialista Isabela Mantovani apresenta números estatísticos a respeito do aborto (vídeo, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=UVG6gFN3Sdc&t=1215s Testemunho -O que não te contaram sobre o aborto (vídeo, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=ZtA4uOIklMo&t=892s A pergunta mais importante sobre o aborto – Dennis Prager (vídeo, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=3ifL2TWea8Q Padre Paulo Ricardo Denuncia Estratégia Para Legalizar o Aborto No Senado (vídeo, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=ZhoGw3I-yf8 Palestrante dá lição em esquerdista numa palestra sobre a maternidade em África (vídeo, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=7uLkMEW-QbI Aborto: Dilatação e Evacuação (D & E) (vídeo, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=D6Im0thZITg Sobrevivente de aborto testemunha no Congresso (vídeo, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=CdoZSaM7Tpo&index=10&list=PLeZEqTjcheIUrpFtEyvEg6fPV5upAnHk_ Ben Shapiro Destroys The Abortion Argument (vídeo, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=RDmwPGrZkYs Reversing Roe: The Norma McCorvey Story (1 of 3) (vídeo, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=YQzdMv6nW4o
Filtro ou censura? Luta pela justiça social ou exercício de auto-validação? Algo para levar a sério ou tratar como piada? Veja bem. Mais. Contate-nos por no email:vejabempodcast@outlook.com Encontre-nos também no: Facebook, Twitter e YouTube. Referências: Epis citados/complementares: VB 14 – AltruísmoVB 16 – Vergonha Obs: Usamos o termo “difamação” no sentido amplo de “falar de forma derrogatória” sobre alguém. Legalmente, é preciso distinguir entre calúnia (quando se acusa, sem provas, alguém publicamente de um crime); difamação (falar de forma desonrosa de alguém em público); e injúria (ofender alguém de maneira direta em âmbito privado). Veja mais em: http://super.abril.com.br/comportamento/qual-a-diferenca-entre-calunia-injuria-e-difamacao/ Referências: The Hell You Say — (artigo, The New Yorker) http://www.newyorker.com/magazine/2015/08/10/the-hell-you-say The Coddling of the American Mind — (artigo. The Atlantic) https://www.theatlantic.com/magazine/archive/2015/09/the-coddling-of-the-american-mind/399356/ Anxious Sensitivity — (artigo, The Economist) http://www.economist.com/blogs/democracyinamerica/2015/02/political-correctness The Rise of Victimhood Culture — (artigo, The Atlantic) https://www.theatlantic.com/politics/archive/2015/09/the-rise-of-victimhood-culture/404794/?utm_source=atlfb Can Millennials Take a Joke? — (artigo, The Ringer) https://theringer.com/can-millennials-take-a-joke-542f58bd7efb Microaggressions Matter (artigo, The Atlantic) https://www.theatlantic.com/politics/archive/2015/09/microaggressions-matter/406090/?utm_source=atlfb University of Chicago Strikes Back Against Campus Political Correctness — (artigo, The New York Times) https://www.nytimes.com/2016/08/27/us/university-of-chicago-strikes-back-against-campus-political-correctness.html?smid=fb-nytimes&smtyp=cur Trump, the University of Chicago, and the Collapse of Public Language — (artigo, The New Yorker) http://www.newyorker.com/culture/cultural-comment/trump-the-university-of-chicago-and-the-collapse-of-public-language What The University of Chigago Gets Wrong About Trigger Warnings And Safe Spaces — (artigo, The Atlantic) https://www.theatlantic.com/notes/2016/08/the-university-of-chicago-letter-what-is-a-trigger-warning-anyway/498170/?utm_source=atlfb Does Political Correctness WORK? — (video,8-Bit Philosophy) https://www.youtube.com/watch?v=8LHdYTngNxk Lewis Black: Political Correctness is Between Uptight and Stupid — (video, Big Think) https://www.youtube.com/watch?v=uVdvUxXPvM0 George Carlin – Political Correctness is fascism pretending to be Manners — (video, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=hkhUivqzWv0 Dark Humour Could Be a Sign of Superior Intelligence — (artigo, Science Alert) -link adicionado pós-gravação http://www.sciencealert.com/dark-humour-could-be-a-sign-of-superior-intelligence O que você pode falar, afinal? – (artigo, Superinteressante) http://super.abril.com.br/cultura/o-que-voce-pode-falar-afinal/ Luiz Felipe Pondé – Debate Sobre O Politicamente Correto (video, YouTube) https://www.youtube.com/watch?v=nnlgN148sFA A Progressive's Guide to Political Correctness (Video) https://www.youtube.com/watch?v=hiU20QjKPCo What is Social Justice? (Video) https://www.youtube.com/watch?v=rtBvQj2k6xo Politicamente correto, marxismo cultural e Escola de Frankfurt (Video) https://www.youtube.com/watch?v=txBtasu8w-M PJTV – Bill Whittle – The Narrative – Political Correctness (Video) https://www.youtube.com/watch?v=q6c_dinY3fM The Death of Political Correctness | Bill Whittle and Stefan Molyneux (Video) https://www.youtube.com/watch?v=2jhU3RZDg70 Indoctrinate U.; Marxism on Campus (Video) https://www.youtube.com/watch?v=GdbSP_Ramvs Guten Morgen – Mimimicracia O novo poder da censura (Podcast) http://sensoincomum.org/2016/07/19/guten-morgen-5-mimimicracia/ “Política além das aparências” por Flávio Morgenstern (Video) https://www.youtube.com/watch?v=P3dqpZmCM8I