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✍️ Le parcours « L'atelier du poète » permet d'explorer l'originalité de Francis Ponge ! Car en effet, il propose ses textes sous la forme d'un « journal de bord » qui nous donne un accès à son processus créatif.
durée : 00:58:32 - Samedi fiction - par : Blandine Masson - Avec "La Rage de l'expression", Francis Ponge nous fait entrer dans son atelier et partage sa recherche, sa méthode, son éthique en quête d'un monde plus vaste grâce aux mots.
durée : 00:58:32 - Samedi fiction - par : Blandine Masson - Avec "La Rage de l'expression", Francis Ponge nous fait entrer dans son atelier et partage sa recherche, sa méthode, son éthique en quête d'un monde plus vaste grâce aux mots.
Piet Meeuse studeerde Nederlands MO-A en filosofie aan de Universiteit van Amsterdam. Hij studeerde af met een doctoraalscriptie over een taaltheorie van Novalis. Zijn eigen werk, dat verschijnt bij de Bezige Bij, bestaat uit essays, verhalen en romans. Voor De jacht op Proteus ontving hij in 1993 de Busken Huetprijs en voor Doorkijkjes: over de werkelijkheid van beelden de Jan Greshoff-prijs (1996). Meeuse vertaalde daarnaast Paul Valéry, Francis Ponge, Milan Kundera, Hermann Broch, Hans Magnus Enzensberger en eveneens Gaston Bachelard (onder andere Vliegdroom en Het Nest). Ook was Meeuse lid van de adviesraad van het Letterenfonds en is hij sinds 2003 als docent essayistiek verbonden aan de Schrijversvakschool te Amsterdam.
Ponge décrypté ici (VIDÉOS et PDFs) : https://www.mediaclasse.fr/lectures/2626 On considère souvent Francis Ponge comme un poète difficile… Mais il faut surtout le voir comme un poète original : ensemble, nous allons suivre le poète dans son atelier pour découvrir tous les secrets de sa démarche. Cela nous mènera à travers 12 thèmes qui constitueront une sorte de mode d'emploi de l'œuvre de Ponge... #Ponge #Poésie #Bac2025 #Bacdefrançais #Mediaclasse
durée : 01:17:39 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - En 1997, dans l'Atelier de la création radiophonique qui lui est consacré, Jean-Daniel Pollet revient en détail sur l'écriture, la préparation, le tournage et le montage de son film "Dieu sait quoi", une adaptation libre des poèmes de Francis Ponge. - réalisation : Virginie Mourthé
durée : 00:10:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Poésie ininterrompue - Harry Mathews : Lectures de textes par Harry Mathews 2/4 : "De l'eau savonneuse et des bulles de savon" de Francis Ponge, "Age et Nuage indifférents" de H. Mathews (1ère diffusion : du 18 au 24/08/1975)
A juventude devia importar-nos? E os jornais? Ou a falta dessas noções que iam abrindo caminho a uma renovação, a uma suspensão das velhas crenças e hábitos, dessa realidade que é usada como um argumento para vivermos sufocados? Talvez as respostas sejam o problema. Talvez as perguntas pudessem ser o suficiente. De tal modo impertinentes, umas atrás das outras, até que os que oferecem sempre as mesmas lérias vissem a sua convicção humilhada. Fazer perguntas para atazanar, para lhes dar cabo da paciência e, enfim, também do esquema. Tão seguros que estão atrás dos seus planos. A crueldade inventa sem parar, e muitas vezes encontra o caminho limitando-se a pressionar com a dúvida até deixar esta gente nervosa. Ao primeiro sinal de que as coisas não estão encaminhadas no sentido com que contavam, e largam tudo, desertam ou mudam de tendência. Como vincou Ivan Ilich, “o simples facto de uma pessoa redescobrir a surpresa pessoal, em vez de se fiar em valores produzidos pelas instituições, é susceptível de abalar a ordem estabelecida”. Entretanto, está dada uma volta em torno do sol desde que iniciámos este podcast, meia centena de episódios, um longo ensaio conspirativo, e assim temos consultado historiadores, pugilistas, ligeiros pianistas, revolucionários orto e heterodoxos, algumas mulheres em meias-noites especiais. Temos pesquisado desvãos, esses gestos fantásticos significando entendimento. Não sabemos exactamente do que se trata, senão que nos importa estudar o assunto com a grande minúcia que ele merece. Também porque estamos claramente perdidos, andando em círculos, atafulhados em papéis e teorias. A nossa necessidade antes de tudo é uma necessidade de nós mesmos. Naturalmente, também temos recorrido a certa gente já bastante ferida pela Terra, e que, depois de convenientemente conduzida a esse transe meditativo, se torna imbatível na arte de abordar problemas insolúveis, passeando ao longo deles horas, até o tempo se revelar essa ilusão que é. Não valeria a pena tentar resumir os melhores achados ou até certas baboseiras em que fomos recaindo, esses falsos rumos temporários ou os tantos desencontros, becos sem saída, investigações falhadas. Servimo-nos de todo o tipo de influências, agora mesmo, o Nuno Bragança vem-nos lembrar como já na Bíblia se fala em determinados anjos que iam pegar profetas, levando-os pelos cabelos a distantes sítios onde daniéis aflitos se rebolam com leões, interminavelmente. Trata-se de manter a conversa viva, dê por onde der, assim, e de tanto insistir, lá toma seu corpo um soltíssimo narrar, e nunca se é mais firme do que embalado por um sentimento de revolta, e, como assinalou Andrea Cavaletti em diálogo com Furio Jesi, “só no instante da revolta os homens vivem verdadeiramente em estado de vigília”. De resto, nesse “quotidiano regulamentado pelo trabalho e pelas pausas obrigatórias, estão sozinhos, cada um mergulhado no seu sono: o seu ‘tempo normal' não é nada mais do que o produto de uma tecnicização contínua, o fruto da ‘manipulação burguesa do tempo'”. Acabaremos por construir alguma perspectiva ou uma nau de outra ordem, para se lançar num curso diferente? É difícil dizer. Talvez seja mais importante desfazer-se da fortaleza de si e confiar-se a algum companheirismo. Buscar gente, nascer uns com os outros numa misturação de respirar completo, afectando a mudança do presente noutras luzes íntimas de uma outra relação com o passado e com uma fome de um futuro para lá daquele que vem nos prospectos. Neste episódio, e nesse ensejo de encontrar pistas de ascensão à realidade, contámos com o apoio de Ricardo Cabral Fernandes, ainda em período de luto depois de ter sido obrigado a despedir-se da sua investida quixotesca, tendo criado uma plataforma "não-tradicional" de jornalismo como foi o Setenta e Quarto nos três anos da sua combativa existência. “Disse alguém que o homem subjectivo não podia tomar-se directamente a si mesmo, senão em relação à resistência que o mundo lhe oferece, senão em relação a essa resistência que ele encontra. E, assim, numa espécie de operação, de acção (Francis Ponge)”. Trata-se da Grande Obra que se exige a qualquer homem empenhado nos nossos dias, o de resgatar as possibilidades de construir sentido, de resgatar a matéria do mundo de todos esses insidiosos condicionamentos, dessa maldição desoladora que nos afasta uns dos outros.
Le syndicat anti-pique-nique se réunit dans cet épisode pour envoyer une pensée émue aux laissés pour compte : les gens aux grands pieds qui portent des chaussures pointues.POUR ÉCOUTER LE 5ème QUART D'HEURE, Abonnez-vous à Acast+ comme ceci :Téléchargez une application de podcasts (Apple Podcasts, Podcast Addict, Castbox...) : elles sont toutes gratuites ! (l'abonnement ne fonctionne pas sur les applications de streaming : Spotify, Deezer, Amazon Music). Cliquez sur le lien suivant : https://plus.acast.com/s/4-quarts-dheure.Attention, les formules d'abonnement proposées sont hors TVA.Dans cet épisode, on parle de ça :LeftiesVeiller sur elle de Jean-Baptiste AndreaSceauxLe Parti pris des choses de Francis PongeL'instagram de to.fourneau qui fait des balades à des arrêts de métro aléatoires Les ups and downs :Le down de Louise : la delulu de Loulou sur les vêtementsLe up d'Alix : son weekend à SceauxLe rollercoaster de Camille : avoir 35 ans cette annéeLe up de Kalindi : sa relation amoureuseSuivez-nous sur Instagram :Louise : @petrouchka_Alix : @alixmrtnKalindi : @kalramphulCamille : @camille.lorente Abonnez-vous au 5ème Quart d'heure ici : https://plus.acast.com/s/4-quarts-dheure. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
durée : 00:28:41 - Poésie et ainsi de suite - par : Manou Farine - "La rage de l'expression", paru en 1952, est au programme du Bac français cette année 2024. L'occasion pour nous d'inviter Pauline Flepp, écrivaine et universitaire, spécialiste de l'écrivain et poète Francis Ponge. - invités : Pauline Flepp Romancière
durée : 00:11:36 - Francis Ponge ou la rage de l'expression - par : Marianne Vourch - « Je suis un suscitateur. Je m'aperçois d'une chose : au fond ce que j'aime, ce qui me touche, c'est la beauté non reconnue, c'est la faiblesse d'arguments, c'est la modestie. Ceux qui n'ont pas la parole, c'est à ceux-là que je veux la donner […] ». - réalisé par : Sophie Pichon
durée : 01:09:45 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - Par José Pivin - Avec Francis Ponge - Lectures Michel Bouquet - Réalisation José Pivin
'Evidentia' es una exploración profunda sobre la poesía de Francis Ponge, una de las figuras literarias más prominentes del siglo XX en Francia (publicado por Universidad de Los Andes y RIL editores, 2023). Este estudio meticuloso descubre elementos retóricos vitales que renuevan la relación con la tradición clásica, al mismo tiempo que anticipan las tendencias más vanguardistas de la época.
durée : 00:46:59 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - En 2012, au micro de Laure Adler, Alexandre Chemetoff évoquait sa manière de penser et d'exercer son métier d'architecte, urbaniste et paysagiste. On y entendait également les voix de Francis Ponge et Agnès Varda. Chemetoff Père &Fils "Bon sang ne saurait mentir" ou "il a de qui tenir", serait-on tenté de dire à son sujet. Un grand-père paternel, qui comme lui s'appelait Alexandre Chemetoff, qui exerçait ses talents d'illustrateur sous le nom de Chem. Un grand-père maternel qui s'appelait Philippe Soupault**,** et un père, Paul Chemetov architecte et urbaniste, comme il le devint lui-même en ajoutant à ces deux qualités celle de paysagiste. Formé à l'École nationale supérieure d'horticulture de Versailles, Alexandre Chemetoff s'intéresse avant tout à l'identité des territoires, aux paysages. Installé sur un côteau de la Bièvre à Gentilly , dans ce paysage de banlieue, photographié par Robert Doisneau et décrit par Huysmans et Ronsard, l'architecte est sensible au tissage entre histoire et géographie. "Je suis rentré dans la ville et dans l'architecture par la porte du paysage. Il y a dans la culture du paysage, quelque chose qui rassemble tout en un seul lieu, comme si tout était réuni. Cette discipline-là elle est celle qui ne divise pas les choses mais qui parle de la façon dont elles interagissent les unes avec les autres. " L'architecte et urbaniste évoque ses réalisations à Bordeaux et Saint-Etienne, avec toujours l'idée d'un changement positif pour les habitants." Il y a une part de rêve ou de liberté qui est donnée très paradoxalement par une grande attention au lieu, comme si, en faisant un projet, c'est-à-dire en construisant quelque part, en transformant même radicalement un endroit, on apprenait du lieu dans lequel on construisait." Alexandre Chemetoff dit son admiration pour Francis Ponge que l'on entend, dans une archive de 1988, lire La Fenêtre. "Et ça pose assez justement la question du style, une question que l'on se pose quand on dessine un immeuble, une rue : comment faire ouvre d'une manière à la fois libre et retenue (...) de nature à créer une émotion. On voit bien que c'est très compliqué. Cela suppose une forme d'élan et de retenue en même temps (...) Francis Ponge représente pour moi très exactement ce qui m'intéresse, ce que j'admire chez lui, c'est à dire cette manière de se saisir d'une certaine forme de banalité (.) et en même temps d'arriver à faire que cette banalité devienne véritablement de l'art. Dans une archive du 29 juin 1998, Agnès Varda racontait avec humour ses contradictions : vivre entre le bonheur de l'instant présent et une mélancolie chronique. Elle disait son besoin de capter "la matière et la texture de la vie" dans ses films. Une perception du monde qu'Alexandre Chemetoff partage : " Je me reconnaissais dans cette façon de parler de la réalité. La difficulté à la saisir et cette façon de jouer avec le réel, d'une façon assez libre, effectivement un peu comme un chat, qui est dehors et dedans, comme elle le dit si bien." Ecouter l'intégralité des archives de la Nuit rêvée de Caroline Champetier Par Laure Adler Réalisation Didier Lagarde et Brigitte Bouvier Hors champs - Alexandre Chemetoff (1ère diffusion : 09/10/2012) Indexation web : Véronique Vecten, Documentation Sonore de Radio France
Avez-vous déjà pris le temps de regarder une huître ou une bougie ? Et un papillon ? Avez-vous remarqué combien il ressemblait à une allumette volante ? À ces questions, l'auteur a répondu par un recueil de poésie intitulé Le Parti pris des choses. Dans ce nouvel épisode du Moment des Livres, Alice Develey, journaliste au Figaro Littéraire, vous donne trois raisons de relire ces poèmes en prose écrits par Francis Ponge. Vous pouvez retrouver le Moment des Livres sur lefigaro.fr, Apple Podcast, Amazon Music, Spotify et toutes les plateformes d'écoute. Montage et mixage : Astrid LandonHébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
INTERVIEW - Le 10 mai 2023, la ministre de la Culture, Rima Abdul Malak a annoncé que le Centre Pompidou fermera ses portes pour travaux à partir de 2025. Sa réouverture est prévue pour 2030. Pour parler de l'histoire de ce musée d'art moderne et contemporain emblématique de la Capitale, Virginie Girod reçoit Bernadette Dufrêne, professeure des Université à Paris 8 et spécialiste des questions de communication culturelle. Inauguré en 1977, Beaubourg voit le jour sur proposition du Président de l'époque, Georges Pompidou. Ce dernier se disait “frappé par le caractère conservateur du goût français en matière d'art. Son objectif est de réconcilier l'art vivant et la société” explique l'historienne. Pour choisir les architectes, un concourt international d'architecture est lancé en 1970, remporté par le projet de Renzo Piano et Richard Rogers. “Ce qui retient l'attention du jury, c'est ce que le poète Francis Ponge résume parfaitement : cet aspect “moviment”, plutôt que “monument”. Ce monument est lié à l'idée de fête, de joie, d'une culture accueillante.” Pourtant, le projet a reçu de nombreuses critiques dès sa présentation : “Ce qui est rejeté, c'est le fait que ce bâtiment et la conception de la présentation de l'art, font que l'art est désacralisé, présenté dans un cadre qui n'est pas celui du musée temple, ou du palais.” analyse Bernadette Dufrêne. "Au cœur de l'histoire" est un podcast Europe 1 Studio. Ecriture et présentation : Virginie Girod - Production : Europe 1 Studio- Direction artistique : Adèle Humbert et Julien Tharaud - Réalisation : Clément Ibrahim - Musique originale : Julien Tharaud - Musiques additionnelles : Julien Tharaud et Sébastien Guidis - Communication : Kelly Decroix - Visuel : Sidonie Mangin
Cette semaine, Alix nous avoue avoir de l'affection pour les coulures de pipi dans la rue. Et vous, comment va votre santé mentale ? Dans cet épisode, on parle de ça :L'ITW de Liza Monet sur Urbania Le parti pris des choses, de Francis PongeLa grenouille PipasNeil Gaiman, l'auteur de American GodsFluffy PandaGetting Things Done, de David AllenLe restaurant Mosugo Les up & down : Le down de Camille : les journalistes qui demandent aux invités « êtes-vous féministe ? »Le up de Alix : envoyer de l'amour aux petites choses que personne ne regardeLe down de Kal : se sentir débordéeLe up de Louise : prendre du temps pour soiAbonnez-vous à 4 Quarts d'Heure sur :Apple PodcastsSpotifyDeezerPodcast AddictSuivez-nous sur Instagram :Louise : @petrouchka_Alix : @alixmrtnKalindi : @kalramphulCamille : @camille.lorente Abonnez-vous au 5ème Quart d'heure ici : https://plus.acast.com/s/4-quarts-dheure. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
“Moviment”1 lieu, 10 chapitres, 100 propositions,Entrez dans le mouvement de l'art !au Centre Pompidou, Parisdu 3 mai au 14 juillet 2023Interview de Mathieu Potte-Bonneville, directeur, département culture et création,et de François Nawrocki, conservateur en chef, Bibliothèque Kandinsky, commissaires de Moviment,par Anne-Frédérique Fer, à Paris, le 2 mai 2023, durée 16'41,© FranceFineArt.https://francefineart.com/2023/05/04/3436_moviment_centre-pompidou/Communiqué de presse Commissariat général :Mathieu Potte-Bonneville, directeur, département culture et création,François Nawrocki, conservateur en chef, Bibliothèque Kandinsky,Assistés de Jana Curcenco, Centre Pompidou#Moviment est un événement du Centre Pompidou programmé avec la Bibliothèque publique d'information et l'Ircam« Moviment » invite le public à vivre un concentré de l'utopie du Centre Pompidou : les arts visuels se mêlent au cinéma, à la performance, à la musique, à la parole… Dans un même espace en constante métamorphose, voisinent et se succèdent oeuvres de la collection, rencontres, projections, ateliers, spectacles et performances. Rassembler toutes les manières de rencontrer la création, de la comprendre, d'y prendre part, telle est depuis 1977 l'ambition du Centre Pompidou, rêve d'un monument en mouvement : d'un « moviment ».Au rythme de 10 semaines conçues comme autant de chapitres, « Moviment » bouscule les représentations traditionnelles de l'art. Au coeur de la Galerie 3, les oeuvres font de saisissantes apparitions, dans un accrochage éphémère ponctué d'acquisitions récentes, et d'oeuvres rarement montrées au public exposées sous un jour nouveau. À l'inverse, performances et rencontres convoquent le temps long de la mémoire et de l'histoire, et dessinent l'horizon d'un futur désirable.L'accès à « Moviment » est libre et gratuit, à l'exception des spectacles Out of This World de Qudus Onikeku, Holding Present de l'ensemble Ictus et d'Ula Sickle, et Gay Guerrilla de Gerard & Kelly pour lesquels les tarifs du billet « Spectacle et concert » s'appliquent (18€/TR 14€/-26 ans 10€).« Au coeur de Paris, un coeur : un muscle, une pompe aspirante et refoulante, aux battements ininterrompus, animant sans repos, régulièrement, moins régulièrement parfois, aux moments d'émotion et de fièvre, un corps en forme d'hexagone […] : voilà ce que devrait être, serait, sera, est déjà le bâtiment Beaubourg. Moins donc un monument, que, s'il faut inventer ce mot : un moviment. » Francis Ponge, L'Écrit Beaubourg, Paris, Éditions du Centre Pompidou, 1977. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Salut à vous, Vous en avez peut-être déjà entendu parler car c'est un événement : une poétesse vivante sera au programme du bac 2024, aux côtés de ces bons vieux Arthur Rimbaud et Francis Ponge ! C'est, tout simplement, la première fois que ça arrive. (Champagne !) Elle s'appelle Hélène Dorion, elle est québécoise, née en 1958, et autrice d'une vingtaine de recueils de poèmes, ainsi que de quelques récits, essais, romans, livres pour la jeunesse. Son livre au programme du bac est tout récent puisqu'il a été écrit pendant le confinement et a paru en 2021 chez Bruno Doucey. Il s'intitule Mes forêts, et son éditeur vient de le faire paraître en poche avec un dossier d'accompagnement passionnant et engagé, dans lequel il rappelle que l'on "peut être touché, bouleversé par un poème, sans le comprendre pleinement." Autrement dit, il fait passer les sensations avant le décorticage méthodique et abrutissant du texte. Et surtout, il rappelle qu'il est absurde d'imposer une interprétation d'un texte plutôt qu'une autre. Il est donc à souhaiter que ces mots, et le fait d'avoir une poétesse vivante au programme, permettent aux étudiant.e.s d'avoir un rapport plus libre à la poésie, plus décomplexé. Bonne écoute ! Retrouvez tous les épisodes de Mort à La Poésie sur : https://addict-culture.com/mort-a-la-poesie/
Un éditeur indépendant qui trace son sillon Bookmakers #23 - L'invité du mois : Frédéric MartinFils d'un marin et d'une ouvrière, enfant des quartiers nord de Marseille et des paysages tahitiens, Frédéric Martin, 48 ans, a fondé en 2012 les éditions Le Tripode. Cette petite maison indépendante basée à Paris (quatre salarié·e·s) compte parmi les plus respectées du milieu pour l'originalité de son catalogue, sa rigueur textuelle et la beauté graphique de ses ouvrages. « Je publie, dit-il, des auteurs très libres, presque anars, pas mondains. Très peu de Parisiens. Des chats sauvages. » Parmi près de 250 titres et environ 20 nouveautés par an, citons l'Estonien Andrus Kivirähk et son « Homme qui parlait la langue des serpents » (75 000 exemplaires vendus en France depuis 2013, Grand Prix de l'Imaginaire), Valérie Manteau (prix Renaudot 2018 pour « Le Sillon », 72 000 exemplaires vendus), Bérengère Cournut (prix du roman Fnac 2019 pour « De pierre et d'os », 150 000 exemplaires écoulés), et Mathieu Bélézi, lauréat 2022 du prix du journal Le Monde avec « Attaquer la terre et le soleil ». Ou encore : des peintures rares d'Hugo Pratt, les vers « luisants » de Brigitte Fontaine et les contes macabres d'Edward Gorey. Il se demande souvent : pourquoi publier quelque chose qui existe déjà ? Frédéric Martin (1/3)C'est l'heure de l'éditeur. Trois ans – pile – après la création de ce podcast, il était temps d'interroger en profondeur un « bookmaker », un vrai. Un « faiseur de livres », qui supervise toutes les étapes de leur fabrication, de la réception du manuscrit à l'arrivée en librairies. Qui de mieux, alors, pour prendre un peu de hauteur sur ces questions cruciales, qu'un éditeur autoproclamé « d'ovnis » ? Mais comment ce workaholic échevelé a-t-il appris son métier ? Quelles furent les leçons de sa première patronne, Viviane Hamy, pour laquelle il fut sept ans durant « l'homme à tout faire » des éditions du même nom ? Par quel hasard ce vendeur de « bombes à retardement », selon la formule de Francis Ponge, s'est-il choisi « pour mentor, pour papa » l'un des éditeurs les plus sulfureux d'après-guerre, Jean-Jacques Pauvert – auquel il emprunta cet autre mantra, qui sonne comme une mission : « Ouvrir un lieu d'asile aux esprits singuliers » ? C'est le sujet de ce premier épisode, qui trace le sillon. Enregistrements : janvier 23 - Entretien, découpage : Richard Gaitet - Prise de son : Samuel Hirsch - Montage, réalisation, mixage : Thomas Loupias - Musiques originales : Thomas Loupias, Samuel Hirsch - Lectures : Emma Bouvier, Elena Zenone - Illustration : Sylvain Cabot - Remerciements : Nina Stavisky et le public du Palais de Tokyo - Production : ARTE Radio - Thomas Loupias, Samuel Hirsch
Essentiel – Le rendez-vous culture de RCJ – présenté les lundis par Sandrine Sebbane. Elle reçoit Philippe Torreton pour son « Anthologie de la poésie française » aux éditions Calmann-Levy À propos du livre : « Anthologie de la poésie française » paru aux éditions Calmann-Levy « Que ce livre joyeux vous accompagne partout, qu'il essuie vos larmes afin d'en faire couler d'autres plus grosses et plus pleines, qu'il vous éclaire dans vos nuits de plein jour, qu'il vous dévoile un horizon d'événements, qu'il vous trahisse. Ce n'est pas un livre en fait mais un kit de survie en territoire hostile. Un couteau suisse. Écrivez dessus, cornez des pages, lâchez-y vos sanglots, il sert à ça, ce livre.» Plus de 150 poètes, plus de 300 poèmes: Louise Labé, Richard Coeur de Lion, François Villon, Joachim du Bellay, Pierre de Ronsard, Paul Scarron, Jean de La Fontaine, Pierre Corneille, Nicolas Boileau, Molière, Denis Diderot, Marceline Desbordes-Valmore, Jean Racine, Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, Victor Hugo, Gérard de Nerval, Alphonse de Lamartine, Germaine de Staël, Alfred Jarry, Théophile Gautier, Paul Verlaine, Stéphane Mallarmé, Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud, Alphonse Allais, Anna de Noailles, Lautréamont, Paul Valéry, René Char, Tristan Tzara, Charles Péguy, Paul Éluard, André Breton, Blaise Cendrars, Marguerite Yourcenar, Jean Cocteau, Jacques Prévert, Henri Michaux, Jean Genet, Boris Vian, Francis Ponge, Louis Aragon, Marguerite Duras, Barbara, Aimé Césaire, Jacques Brel, Georges Moustaki, François Cheng, Yves Bonnefoy, Andrée Chedid, Christian Bobin, Dominique Sampiero et bien d'autres. Philippe Torreton a été sociétaire de la Comédie Française de 1994 à 1999. Il a joué les plus grands rôles sur les planches: Scapin, Tartuffe, Arlequin, Henri V, Richard III, Hamlet ou Galilée et obtient le Molière pour le rôle-titre de Cyrano de Bergerac. Grand acteur de théâtre, il n'en oublie pas pour autant le cinéma et le petit écran. Il reçoit un césar pour son rôle dans Capitaine Conan, de Bertrand Tavernier.
durée : 00:48:30 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - Par Marc Bernard - Avec Marcel Jouhandeau, Alain Robbe-Grillet, Jean Schlumberger, Marcel Arland et Dominique Aury - Avec en archives, la voix de Francis Ponge, Jules Supervielle, René Char, Paul Claudel, André Gide, Paul Eluard et Jean Paulhan
Philippe Torreton a été sociétaire de la Comédie Française de 1994 à 1999. Il a joué les plus grands rôles sur les planches: Scapin, Tartuffe, Arlequin, Henri V, Richard III, Hamlet ou Galilée et obtient le Molière pour le rôle-titre de Cyrano de Bergerac. Grand acteur de théâtre et de cinéma, il a reçu un césar pour son rôle dans «Capitaine Conan» de Bertrand Tavernier. Il est également l'auteur d'une dizaine de livres dont «Mémé», «Lettre à un jeune comédien» et «Une certaine raison de vivre». «Que ce livre joyeux vous accompagne partout, qu'il essuie vos larmes afin d'en faire couler d'autres plus grosses et plus pleines, qu'il vous éclaire dans vos nuits de plein jour, qu'il vous dévoile un horizon d'événements, qu'il vous trahisse. Ce n'est pas un livre en fait mais un kit de survie en territoire hostile. Un couteau suisse. Écrivez dessus, cornez des pages, lâchez-y vos sanglots, il sert à ça, ce livre.» Philippe Torreton. Plus de 150 poètes, plus de 300 poèmes: Louise Labé, Richard Coeur de Lion, François Villon, Joachim du Bellay, Pierre de Ronsard, Paul Scarron, Jean de La Fontaine, Pierre Corneille, Nicolas Boileau, Molière, Denis Diderot, Marceline Desbordes-Valmore, Jean Racine, Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, Victor Hugo, Gérard de Nerval, Alphonse de Lamartine, Germaine de Staël, Alfred Jarry, Théophile Gautier, Paul Verlaine, Stéphane Mallarmé, Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud, Alphonse Allais, Anna de Noailles, Lautréamont, Paul Valéry, René Char, Tristan Tzara, Charles Péguy, Paul Éluard, André Breton, Blaise Cendrars, Marguerite Yourcenar, Jean Cocteau, Jacques Prévert, Henri Michaux, Jean Genet, Boris Vian, Francis Ponge, Louis Aragon, Marguerite Duras, Barbara, Aimé Césaire, Jacques Brel, Georges Moustaki, François Cheng, Yves Bonnefoy, Andrée Chedid, Christian Bobin, Dominique Sampiero et bien d'autres. (Présentation des éditions Calmann-Levy)
Philippe Torreton a été sociétaire de la Comédie Française de 1994 à 1999. Il a joué les plus grands rôles sur les planches: Scapin, Tartuffe, Arlequin, Henri V, Richard III, Hamlet ou Galilée et obtient le Molière pour le rôle-titre de Cyrano de Bergerac. Grand acteur de théâtre et de cinéma, il a reçu un césar pour son rôle dans «Capitaine Conan» de Bertrand Tavernier. Il est également l'auteur d'une dizaine de livres dont «Mémé», «Lettre à un jeune comédien» et «Une certaine raison de vivre». «Que ce livre joyeux vous accompagne partout, qu'il essuie vos larmes afin d'en faire couler d'autres plus grosses et plus pleines, qu'il vous éclaire dans vos nuits de plein jour, qu'il vous dévoile un horizon d'événements, qu'il vous trahisse. Ce n'est pas un livre en fait, mais un kit de survie en territoire hostile. Un couteau suisse. Écrivez dessus, cornez des pages, lâchez-y vos sanglots, il sert à ça, ce livre.» Philippe Torreton. Plus de 150 poètes, plus de 300 poèmes: Louise Labé, Richard Coeur de Lion, François Villon, Joachim du Bellay, Pierre de Ronsard, Paul Scarron, Jean de La Fontaine, Pierre Corneille, Nicolas Boileau, Molière, Denis Diderot, Marceline Desbordes-Valmore, Jean Racine, Voltaire, Jean-Jacques Rousseau, Victor Hugo, Gérard de Nerval, Alphonse de Lamartine, Germaine de Staël, Alfred Jarry, Théophile Gautier, Paul Verlaine, Stéphane Mallarmé, Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud, Alphonse Allais, Anna de Noailles, Lautréamont, Paul Valéry, René Char, Tristan Tzara, Charles Péguy, Paul Éluard, André Breton, Blaise Cendrars, Marguerite Yourcenar, Jean Cocteau, Jacques Prévert, Henri Michaux, Jean Genet, Boris Vian, Francis Ponge, Louis Aragon, Marguerite Duras, Barbara, Aimé Césaire, Jacques Brel, Georges Moustaki, François Cheng, Yves Bonnefoy, Andrée Chedid, Christian Bobin, Dominique Sampiero et bien d'autres. (Présentation des éditions Calmann-Levy).
durée : 00:15:35 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - En 1963, pour marquer le cinquantenaire de la parution de "Du côté de chez Swann", la RTF consacrait une série d'entretiens avec des écrivains auxquels on demandait quelle leçon ils tiraient de la lecture d'“À la recherche du temps perdu”. C'était au tour du poète Francis Ponge d'y répondre. - invités : Francis Ponge Poète
durée : 00:26:30 - Les Nuits de France Culture - Rencontre sur la poésie entre Pierre Reverdy, André Breton et Francis Ponge
Beverley Bie Brahic is a Canadian poet and translator who lives in Paris, France and the San Francisco Bay Area. Her poetry collection, White Sheets, was a finalist for the Forward Prize and a Poetry Book Society Recommendation. Her translations include Guillaume Apollinaire, Francis Ponge and Yves Bonnefoy. Suzannah V. Evans spoke with her at StAnza 2020, where she discussed how translating poetry inspires her own work, owning a secret shelf of erotic literature, and being a ‘selfish translator'.
durée : 03:30:00 - Les Nuits de France Culture - Par Jean Daive - Avec Francis Ponge, André du Bouchet, Jacques Derrida et Jacques Dupin - Avec en archives, lectures de ses poèmes par Francis Ponge - Réalisation Pamela Doussaud
durée : 00:46:59 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - En 2012, au micro de Laure Adler, Alexandre Chemetoff évoquait sa manière de penser et d'exercer son métier d'architecte, urbaniste et paysagiste. On y entendait également les voix de Francis Ponge et Agnès Varda. - invités : Francis Ponge Poète; Agnès Varda Cinéaste, photographe et plasticienne (1928-2019); Alexandre Chemetoff
durée : 00:26:30 - Les Nuits de France Culture - Provoquer une rencontre entre André Breton, Pierre Reverdy et Francis Ponge, pour débattre sur la poésie et son rôle social, voilà ce qu'André Parinaud proposait dans l'émission 'Rencontre et Témoignages', diffusée pour la première fois en 1952. - invités : André Breton écrivain français (1896-1966); Francis Ponge Poète; Pierre Reverdy Poète
durée : 01:16:00 - Les Nuits de France Culture - Dans cet entretien avec Alain Veinstein de 2008, le poète et traducteur Philippe Jaccottet, disparu en février 2021, détaillait sa conception du travail poétique. En 2010, dans le discours de remerciement qu'il prononça à la remise du Grand Prix Schiller de la poésie à Soleure, Philippe Jaccottet avait évoqué la découverte décisive, à l'adolescence, de poètes tels que Rilke, Rimbaud, Claudel ou Hölderlin, et « cette révélation que la poésie pouvait être non pas même la quête, mais plus simplement l'accueil de certains signes venus du dehors, par surprise, mais reçus au plus profond de soi, comme les flèches de l'amour ; signes précieux entre tous, dès lors qu'ils semblaient donner à notre monde, et à notre vie dans ce monde, contre tout désespoir, une espèce de sens ». * Né en 1925 à Moudon, dans le canton de Vaud en Suisse Romande, disparu le 24 février 2021 à Grignan, dans la Drôme Provençale, où il s'était installé en 1953, le poète nous laisse une oeuvre dont Jean Starobinski écrivit qu'elle éveillait chez son lecteur une confiance dans « une parole loyale, qui habite le sens, comme la voix juste habite la mélodie ». Dans cette archive de juin 2008, au micro d'Alain Veinstein, Philippe Jaccottet évoquait l'importance de sa rencontre avec le poète Gustave Roud, à l'adolescence ; les six années qu'il passa à Paris au lendemain de la seconde guerre mondiale, et au cours desquelles il rencontra entre autres Francis Ponge et Pierre Leyris ; le tournant que constitua son installation à Grignan, et sa traduction récente des Elegies de Duino, de Rilke, dont il confiait qu'il s'y était essayé, une première fois, à l'âge de dix-sept ans. Par Alain Veinstein Avec Philippe Jaccottet Réalisation Gaël Gillon Surpris par la nuit - Contresens, avec Philippe Jaccottet (1ère diffusion : 23/06/2008) Archive Ina-Radio France
durée : 01:20:00 - Les Nuits de France Culture - Par René Farabet - Avec Jean-Daniel Pollet (cinéaste) et Françoise Geissler (monteuse de film) - Lectures de textes de Francis Ponge par Michael Lonsdale
durée : 00:29:59 - Les Nuits de France Culture - Aller à la rencontre d'anonymes, dans la gare de Lyon, c'est un exercice inhabituel pour les trois producteurs de France Culture, habitués à s'entretenir avec des spécialistes. Ils ont enregistré des réponses évasives, des confidences et leurs apartés dans ce reportage en train de se faire. Au Buffet de la Gare de Lyon, se croisent : un voyageur solitaire, un peintre amoureux de sa femme, un ancien militaire, une étudiante en droit, un Sénégalais sculpteur sur bois, un garçon de café, une femme fidèle des programmes de l'O.R.T.F. * Un voyageur solitaire : La solitude morale dans le train c'est : un repli sur moi-même, je regarde les personnes qui m'entourent je n'essaie pas d'entrer en contact avec eux, je me contente de moi-même de mes pensées ou de ce que j'ai à lire. Un peintre amoureux : J'ai le bonheur depuis douze ans de connaitre une femme [.] c'est mon seul et unique sujet d'inspiration. C'est une passion qui pour moi n'est pas d'attirance physique ou intellectuelle. Ça me permet de la peindre même sans la voir. Je fais des aquarelles ou des toiles de mémoire. Je traduis mes états d'âme à travers son visage. C'est le port d'attache et puis le large. Cette série de quatre reportages dans les gares s'achève avec la lecture d'une poésie de Francis Ponge, La Gare, lue par Michel Bouquet. Dont les derniers mots sont : C'est LA GARE avec ses moustaches de chat. Par Robert Valette, Harold Portnoy et Colette Garrigues - Avec des clients du buffet de la gare de Lyon et lecture de "La Gare" de Francis Ponge par Michel Bouquet Réalisation : Bernard Saxel Recherche de notre temps - La gare 4/4 : C'est la gare avec ses moustaches de chat (1ère diffusion : 05/01/1968) Indexation web : Véronique Vecten, Documentation de Radio France Archive Ina - Radio France
Émission Intrinsèque du 10 février avec: Francis Ponge, Brassens, L’orchestre régional du Gao, Dick Annegarn, Steeve Lacy & Brion Gysin, Charles Lembe, The ogyatanaa Show band, Rok & Dudu, Hartigan & Mani Deiz, Johnny Dorelli, Diabologum, Major Lazern, Brigitte Fontaine... Continue Reading →
durée : 02:19:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Par Michèle Cohen - Avec Etienne Balibar (philosophe), Marcel Benabou (historien), Olivier Bloch (philosophe), Augusto Fraschetti (professeur d'histoire romaine à l'université de Rome-La Sapienza), Michel Paty (physicien, historien, philosophe des sciences, écrivain, poète, professeur), Francis Ponge (écrivain, poète), Clément Rosset (philosophe), Eduardo Sanguinetti (poète, écrivain), Michel Serres (philosophe, historien des sciences) et Jacques Sojcher (écrivain) - Lectures de "De Natura Rerum" de Lucrèce par Philippe Clévenot, Dominique Grandmont, Vladimir Yordanoff et Jean-Marie Patte - Réalisation Janine Antoine
durée : 00:46:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - En 2012, au micro de Laure Adler, Alexandre Chemetoff évoquait sa manière de penser et d'exercer son métier d'architecte, urbaniste et paysagiste. On y entendait également les voix de Francis Ponge et Agnès Varda. - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Alexandre Chemetoff; Francis Ponge Poète; Agnès Varda Cinéaste, photographe et plasticienne (1928-2019)
Anna de Noailles, née Ana-Elisaveta Bibescu Basarab Brâncoveanu, est une poétesse et une romancière française d'origine roumaine, née à Paris le 15 novembre 1876 et morte dans la même ville le 30 avril 1933. Née au 22, boulevard de La Tour-Maubourg à Paris, dans une richissime famille de la noblesse roumaine1, Anna est la fille d'un expatrié roumain âgé de 50 ans, le boyard Grigore Bibescu Basarab Brâncoveanu2 lui-même fils du prince valaque Gheorghe Bibescu et de la princesse Zoe Basarab-Brâncoveanu issue de la dynastie des Craiovescu. Sa mère, plus jeune de 21 ans que son mari, est une pianiste phanariote d'origine romaniote née à Constantinople : Raluca Moussouros, roumanisation et hellénisation de Rachel Moshor, à qui Paderewski a dédié nombre de ses compositions. Sa tante, la princesse Hélène Bibesco, a joué un rôle actif dans la vie artistique parisienne à la fin du xixe siècle jusqu'à sa mort en 1902. Anna Bibesco est la cousine germaine des princes Emmanuel et Antoine Bibesco, amis intimes de Proust. Avec son frère aîné Constantin et sa sœur cadette Hélène, Anna mène une vie privilégiée : elle a ses propres précepteurs et reçoit son instruction au foyer familial, parle l'anglais et l'allemand en plus du français, du roumain et du grec, et reçoit une éducation tournée vers les arts, particulièrement la musique et la poésie. La famille passe l'hiver à Paris et le reste de l'année dans sa propriété, la Villa Bessaraba à Amphion, près d'Évian sur la rive française du lac Léman. La poésie d'Anna de Noailles portera plus tard témoignage de sa préférence pour la beauté tranquille et l'exubérance de la nature, alors encore sauvage, des bords du lac, contrastant avec l'environnement urbain dans lequel elle passera la suite de sa vie3. Un rare guéridon au piétement en bois sculpté d'un sphinx ailé (vers 1800) provenant de la collection Antocolsky dispersée en 1906, fut alors acquis par Anna pour sa maison d'Amphion, décorée par Emilio Terry : il fut exposé par la galerie Camoin Demachy lors de la 14e biennale des Antiquaires de Paris4. Le 17 août 1897 Anne-Élisabeth5, devient Anna de Noailles en épousant à l'âge de 19 ans le comte Mathieu de Noailles (1873-1942), quatrième fils du septième duc de Noailles. Le couple, qui fait partie de la haute société parisienne de l'époque, aura un fils, le comte Anne Jules (1900-1979), qui, d'Hélène de Wendel (fille de Guy de Wendel et de Catherine Argyropoulos) aura un fils unique, Gilles (1934-1979), mort sans enfants peu avant son père. Anna de Noailles fut la muse et entretint une liaison avec Henri Franck6 normalien et poète patriote proche de Maurice Barrès, frère de Lisette de Brinon7 et cousin d'Emmanuel Berl, mort de tuberculose en 1912. En 1909, Charles Demange tombe amoureux d'Anna de Noailles, qu'il a connue par son oncle. Pour Anna, qui veut se venger de Barrès, c'est un flirt qui finit mal8 : Charles se suicide en août 1909, laissant la lettre suivante pour Anna9 : « Je me tue. Je vous ai follement aimée. Votre amitié était le mieux que je puisse rencontrer sur terre. Merci – et merci à mon oncle qui m'a fait vous connaître. » Elle fut rendue responsable du suicide du jeune neveu de Maurice Barrès qui s'était pris pour elle d'une passion à sens unique. Au début du xxe siècle, son salon de l'avenue Hoche attire l'élite intellectuelle, littéraire et artistique de l'époque parmi lesquels Edmond Rostand, Francis Jammes, Paul Claudel, Colette, André Gide, Maurice Barrès, René Benjamin, Frédéric Mistral, Robert de Montesquiou, Paul Valéry, Jean Cocteau, Léon Daudet, Pierre Loti, Paul Hervieu, l'abbé Mugnier ou encore Max Jacob, Robert Vallery-Radot et François Mauriac. C'est également une amie de Georges Clemenceau. En 1904, avec d'autres femmes, parmi lesquelles Jane Dieulafoy, Julia Daudet, Daniel Lesueur, Séverine et Judith Gautier, fille de Théophile Gautier, elle crée le prix « Vie Heureuse », issu de la revue La Vie heureuse, qui deviendra en 1922 le prix Fémina, récompensant la meilleure œuvre française écrite en prose ou en poésie. Elle en est la présidente la première année, et laisse sa place l'année suivante à Jane Dieulafoy. Le 12 avril 1921, elle enregistre J'écris pour que le jour et Jeunesse aux Archives de la Parole, documents sonores conservés à la Bibliothèque nationale de France et écoutables sur Gallica10. Dans les années 1925, elle fréquente le salon littéraire du docteur Henri Le Savoureux et de son épouse avec d'autres personnalités comme l'abbé Arthur Mugnier, prêtre catholique mondain confesseur du Tout-Paris, ainsi que la princesse et femme de lettres Marthe Bibesco, cousine d'Anna, Berenice Abbott, Henri de Régnier, Julien Benda, Édouard Herriot, Antoine de Saint-Exupéry, Jean Fautrier,Vladimir Jankélévitch, Paul Morand, Jean Paulhan, René Pleven, Francis Ponge, Jacques Audibert, Claude Sernet, Marc Bernard, Gaëtan Gatian de Clérambault, Paul Valéry, Jules Supervielle et Marc Chagall. Elle meurt à 56 ans en 1933 dans son appartement du 40, rue Scheffer (avant 1910, elle habitait au 109, avenue Henri-Martin11,12) et est inhumée à Paris au cimetière du Père-Lachaise, mais son cœur repose dans l'urne placée au centre du temple du parc de son ancien domaine d'Amphion-les-Bains.
Anna de Noailles, née Ana-Elisaveta Bibescu Basarab Brâncoveanu, est une poétesse et une romancière française d'origine roumaine, née à Paris le 15 novembre 1876 et morte dans la même ville le 30 avril 1933. Née au 22, boulevard de La Tour-Maubourg à Paris, dans une richissime famille de la noblesse roumaine, Anna est la fille d'un expatrié roumain âgé de 50 ans, le boyard Grigore Bibescu Basarab Brâncoveanu lui-même fils du prince valaque Gheorghe Bibescu et de la princesse Zoe Basarab-Brâncoveanu issue de la dynastie des Craiovescu. Sa mère, plus jeune de 21 ans que son mari, est une pianiste phanariote d'origine romaniote née à Constantinople : Raluca Moussouros, roumanisation et hellénisation de Rachel Moshor, à qui Paderewski a dédié nombre de ses compositions. Sa tante, la princesse Hélène Bibesco, a joué un rôle actif dans la vie artistique parisienne à la fin du xixe siècle jusqu'à sa mort en 1902. Anna Bibesco est la cousine germaine des princes Emmanuel et Antoine Bibesco, amis intimes de Proust. Avec son frère aîné Constantin et sa sœur cadette Hélène, Anna mène une vie privilégiée : elle a ses propres précepteurs et reçoit son instruction au foyer familial, parle l'anglais et l'allemand en plus du français, du roumain et du grec, et reçoit une éducation tournée vers les arts, particulièrement la musique et la poésie. La famille passe l'hiver à Paris et le reste de l'année dans sa propriété, la Villa Bessaraba à Amphion, près d'Évian sur la rive française du lac Léman. La poésie d'Anna de Noailles portera plus tard témoignage de sa préférence pour la beauté tranquille et l'exubérance de la nature, alors encore sauvage, des bords du lac, contrastant avec l'environnement urbain dans lequel elle passera la suite de sa vie. Un rare guéridon au piétement en bois sculpté d'un sphinx ailé (vers 1800) provenant de la collection Antocolsky dispersée en 1906, fut alors acquis par Anna pour sa maison d'Amphion, décorée par Emilio Terry : il fut exposé par la galerie Camoin Demachy lors de la 14e biennale des Antiquaires de Paris. Le 17 août 1897 Anne-Élisabeth5, devient Anna de Noailles en épousant à l'âge de 19 ans le comte Mathieu de Noailles (1873-1942), quatrième fils du septième duc de Noailles. Le couple, qui fait partie de la haute société parisienne de l'époque, aura un fils, le comte Anne Jules (1900-1979), qui, d'Hélène de Wendel (fille de Guy de Wendel et de Catherine Argyropoulos) aura un fils unique, Gilles (1934-1979), mort sans enfants peu avant son père. Anna de Noailles fut la muse et entretint une liaison avec Henri Franck normalien et poète patriote proche de Maurice Barrès, frère de Lisette de Brinon et cousin d'Emmanuel Berl, mort de tuberculose en 1912. En 1909, Charles Demange tombe amoureux d'Anna de Noailles, qu'il a connue par son oncle. Pour Anna, qui veut se venger de Barrès, c'est un flirt qui finit mal8 : Charles se suicide en août 1909, laissant la lettre suivante pour Anna9 : « Je me tue. Je vous ai follement aimée. Votre amitié était le mieux que je puisse rencontrer sur terre. Merci – et merci à mon oncle qui m'a fait vous connaître. » Elle fut rendue responsable du suicide du jeune neveu de Maurice Barrès qui s'était pris pour elle d'une passion à sens unique. Au début du xxe siècle, son salon de l'avenue Hoche attire l'élite intellectuelle, littéraire et artistique de l'époque parmi lesquels Edmond Rostand, Francis Jammes, Paul Claudel, Colette, André Gide, Maurice Barrès, René Benjamin, Frédéric Mistral, Robert de Montesquiou, Paul Valéry, Jean Cocteau, Léon Daudet, Pierre Loti, Paul Hervieu, l'abbé Mugnier ou encore Max Jacob, Robert Vallery-Radot et François Mauriac. C'est également une amie de Georges Clemenceau. En 1904, avec d'autres femmes, parmi lesquelles Jane Dieulafoy, Julia Daudet, Daniel Lesueur, Séverine et Judith Gautier, fille de Théophile Gautier, elle crée le prix « Vie Heureuse », issu de la revue La Vie heureuse, qui deviendra en 1922 le prix Fémina, récompensant la meilleure œuvre française écrite en prose ou en poésie. Elle en est la présidente la première année, et laisse sa place l'année suivante à Jane Dieulafoy. Le 12 avril 1921, elle enregistre J'écris pour que le jour et Jeunesse aux Archives de la Parole, documents sonores conservés à la Bibliothèque nationale de France et écoutables sur Gallica10. Dans les années 1925, elle fréquente le salon littéraire du docteur Henri Le Savoureux et de son épouse avec d'autres personnalités comme l'abbé Arthur Mugnier, prêtre catholique mondain confesseur du Tout-Paris, ainsi que la princesse et femme de lettres Marthe Bibesco, cousine d'Anna, Berenice Abbott, Henri de Régnier, Julien Benda, Édouard Herriot, Antoine de Saint-Exupéry, Jean Fautrier,Vladimir Jankélévitch, Paul Morand, Jean Paulhan, René Pleven, Francis Ponge, Jacques Audibert, Claude Sernet, Marc Bernard, Gaëtan Gatian de Clérambault, Paul Valéry, Jules Supervielle et Marc Chagall. Elle meurt à 56 ans en 1933 dans son appartement du 40, rue Scheffer (avant 1910, elle habitait au 109, avenue Henri-Martin11,12) et est inhumée à Paris au cimetière du Père-Lachaise, mais son cœur repose dans l'urne placée au centre du temple du parc de son ancien domaine d'Amphion-les-Bains.
Anna-Élisabeth de Noailles, née Bibesco Bassaraba de Brancovan, est une poétesse et une romancière française d'origine roumaine, née à Paris le 15 novembre 1876 et morte dans la même ville le 30 avril 1933.Née au 22, boulevard de La Tour-Maubourg à Paris, descendante des familles de boyards Bibescu de Roumanie, Anna de Noailles est la fille d'un expatrié roumain âgé de 50 ans, le prince Grégoire Bibesco Bassaraba de Brancovan2 lui-même fils du prince valaque Georges Bibesco (en roumain : Gheorghe Bibescu) et de la princesse Zoé Bassaraba de Brancovan (en roumain : Brâncoveanu). Sa mère, plus jeune de 21 ans, est la pianiste grecque née à Constantinople Raluca Moussouros (ou Rachel Musurus), à qui Paderewski a dédié nombre de ses compositions. Sa tante, la princesse Hélène Bibesco, a joué un rôle actif dans la vie artistique parisienne à la fin du xixe siècle jusqu'à sa mort en 1902. Anna de Noailles est la cousine germaine des princes Emmanuel et Antoine Bibesco, amis intimes de Proust. Avec son frère aîné Constantin et sa sœur cadette Hélène, Anna de Brancovan mène une vie privilégiée. Elle reçoit son instruction presque entièrement au foyer familial, parle l'anglais et l'allemand en plus du français et a une éducation tournée vers les arts, particulièrement la musique et la poésie. La famille passe l'hiver à Paris et le reste de l'année dans sa propriété, la Villa Bassaraba à Amphion, près d'Évian sur la rive sud du lac Léman. La poésie d'Anna de Noailles portera plus tard témoignage de sa préférence pour la beauté tranquille et l'exubérance de la nature des bords du lac sur l'environnement urbain dans lequel elle devra par la suite passer sa vie Le temple du jardin votif Anna de Noailles à Amphion-les-Bains. Un rare guéridon au piétement en bois sculpté d'un sphinx ailé (vers 1800) provenant de la collection Antocolsky dispersée en 1906, fut alors acquis par Anna de Noailles pour sa maison d'Amphion, décorée par Emilio Terry. Le 17 août 1897 Anne-Élisabeth5, dite Anna, épouse à l'âge de 19 ans le comte Mathieu de Noailles (1873-1942), quatrième fils du septième duc de Noailles. Le couple, qui fait partie de la haute société parisienne de l'époque, aura un fils, le comte Anne Jules (1900-1979), qui, d'Hélène de Wendel (Fille de Guy de Wendel et de Catherine Argyropoulos), n'aura qu'un fils, Gilles (1934-1979), mort sans enfants peu avant son père. Anna de Noailles fut la muse et entretint une liaison avec Henri Franck normalien et poète patriote proche de Maurice Barrès, frère de Lisette de Brinon et cousin d'Emmanuel Berl, mort de tuberculose en 1912. En 1909, Charles Demange tombe amoureux d'Anna de Noailles, laquelle il a connu par son oncle. Pour Anna, qui veut se venger de Barrès, c'est un flirt qui finit mal8 : Charles se suicide en août 1909, laissant la lettre suivante pour Anna9 : « Je me tue. Je vous ai follement aimée. Votre amitié était le mieux que je puisse rencontrer sur terre. Merci – et merci à mon oncle qui m'a fait vous connaître. » Elle fut rendue responsable du suicide du jeune neveu de Maurice Barrès qui souffrait pour elle d'une passion qu'elle ne partageait pas. Anna de Noailles dans son salon en 1913. Au début du xxe siècle, son salon de l'avenue Hoche attire l'élite intellectuelle, littéraire et artistique de l'époque parmi lesquels Edmond Rostand, Francis Jammes, Paul Claudel, Colette, André Gide, Maurice Barrès, René Benjamin, Frédéric Mistral, Robert de Montesquiou, Paul Valéry, Jean Cocteau, Léon Daudet, Pierre Loti, Paul Hervieu, l'abbé Mugnier ou encore Max Jacob, Robert Vallery-Radot et François Mauriac. C'est également une amie de Georges Clemenceau. En 1904, avec d'autres femmes, parmi lesquelles Jane Dieulafoy, Julia Daudet, Daniel Lesueur, Séverine et Judith Gautier, fille de Théophile Gautier, elle crée le prix « Vie Heureuse », issu de la revue La Vie heureuse, qui deviendra en 1922 le prix Fémina, récompensant la meilleure œuvre française écrite en prose ou en poésie. Elle en est la présidente la première année, et laisse sa place l'année suivante à Jane Dieulafoy. Le 12 avril 1921, elle enregistre J'écris pour que le jour et Jeunesse aux Archives de la Parole, documents sonores conservés à la Bibliothèque nationale de France et écoutables sur Gallica10. Dans les années 1925, elle fréquente le salon littéraire du docteur Henri Le Savoureux et de son épouse avec d'autres personnalités comme l'abbé Arthur Mugnier, prêtre catholique mondain confesseur du Tout-Paris, ainsi que la princesse et femme de lettres Marthe Bibesco, cousine d'Anna, Berenice Abbott, Henri de Régnier, Julien Benda, Édouard Herriot, Antoine de Saint-Exupéry, Jean Fautrier,Vladimir Jankélévitch, Paul Moran, Jean Paulhan, René Pleven, Francis Ponge, Jacques Audibert, Claude Sernet, Marc Bernard, Gaëtan Gatian de Clérambault, Paul Valéry, Jules Supervielle et Marc Chagall. Elle meurt en 1933 dans son appartement du 40, rue Scheffer (avant 1910, elle habitait au 109, avenue Henri-Martin11,12) et est inhumée à Paris au cimetière du Père-Lachaise, mais son cœur repose dans l'urne placée au centre du temple du parc de son ancien domaine d'Amphion-les-Bains
Au départ de ses routes Bookmakers #11 - L'écrivain du mois : Sylvain PrudhommeNé en 1979, Sylvain Prudhomme vit et travaille à Arles. Après une série de livres cosmopolites et expérimentaux dont nous parlerons beaucoup dans ce numéro, ce bref professeur de lettres est remarqué en 2014 avec « Les Grands », roman de deuil et d'amour en hommage au légendaire orchestre de Guinée-Bissau, le Super Mama Djombo. Son art du sensible se déploie ensuite autour des deux frères de « Légende » (2016) et le succès vient avec « Par les routes » (2019), hymne à la liberté d'un auto-stoppeur évanescent, influencé par les travaux de l'écrivain et plasticien Edouard Levé ; le roman décroche le prix Femina et s'écoule à près de cent mille copies.Traducteur d'une biographie de Pancho Villa, à son aise dans les forêts de l'Ariège autant que dans les salons de coiffure afro de Château d'Eau, Sylvain Prudhomme vient de publier un recueil de nouvelles écrites en confinement : « Les Orages ». En partenariat avec Babelio. (1/3) Au départ de ses routesVoici un drôle de garçon, solaire et humble, pudique et généreux – dont le premier texte achevé, à vingt ans et des brouettes, fut une étude méticuleuse du bigorneau, sur cent pages, en forme d'autoportrait non prémédité. Jamais édité, le texte semblait crier : vous allez voir ce que vous allez voir, ce matin calme où Sylvain Prudhomme se déciderait à sortir de sa coquille. On a vu ! Depuis 2007 et la sortie des « Mâtinées d'Hercule », voire depuis 2003 et le recueil de contes « du pays tammari » qu'il est parti recueillir avec des copains sur les montagnes du Bénin, ses livres se suivent et ne se ressemblent presque pas. À 42 ans, l'auteur itinérant de « Par les routes » – lauréat 2019 du prix Femina, près de cent mille exemplaires vendus – a déjà signé une dizaine d'ouvrages qui affirment, selon ses propres termes, son « goût du lointain, de l'utopie, des vies solitaires, des cabanes, des friches, des villes construites à la va-comme-je-te-pousse… et la réserve de possibles qu'elles offrent ».La « réserve ». L'expression reviendra plusieurs fois dans cette conversation, pour parler de toutes les histoires qu'il a encore en lui. Ce natif de La Seyne-sur-Mer (Var) compare aussi sa pratique de l'écriture à un « barrage » qui, à intervalles réguliers, doit s'ouvrir pour que s'écoule « le tumulte du fleuve » de ses perceptions, personnages et situations. Cette métaphore aquatique n'a rien d'un hasard, puisqu'une part notable de son imaginaire s'est constituée près d'un lac mythique, le Tanganyika, « terrain d'explorations, peuplé de bêtes et de héros », au cours d'une enfance africaine qu'il raconte ici pour la première fois – avant de rendre hommage à de grands maîtres-nageurs : Francis Ponge, Claude Simon et Valère Novarina. Enregistrement : mars 2021 - Entretien, découpage : Richard Gaitet - Prise de son, montage : Sara Monimart - Réalisation, mixage : Charlie Marcelet - Musiques originales : Samuel Hirsch - Saxophone : Michaël Havard - Lectures : Christophe Brault - Illustration : Sylvain Cabot - Remerciements : Bintou Simporé et Benoît Thuault, pour l'utilisation des extraits du live de Sylvain Prudhomme avec Malan Mané et Djon Motta dans l'émission « Néo Géo » sur Radio Nova (26/11/14) - Production : ARTE Radio
durée : 00:44:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Par Marie-Hélène Fraïssé - Avec Brion Gysin, Jean Montalbetti, Francis Ponge, Fred Goldbeck et Robert Bordaz - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Francis Ponge Poète
Today, I won’t be the one speaking. My daughter Micaela, nearly 15, asked me if she could tell you about her French class. She started lycée this year. In French class, as for every class, there is program to follow. The first part of this program is poetry, starting from the Middle Ages to the 18th century. Micaela’s teacher has elected to have them study examples of « Poésie lyrique » (the one written with verses) in class and « Poésie en prose » (in which there are no verses) at home by asking them to read « Le parti pris des choses » from Francis Ponge. She’s going to tell you about discovering this author and reading his « recueil de poèmes » at home. At the end of the reading there’s been a test in class and Micaela is also supposed to write a poem « à la manière de » Francis Ponge. We are on holidays now, she has to give her poem to the teacher when she comes back to the lycée. All the information about the transcript is available at www.cultivateyourfrench.com
Aujourd’hui, vous l’aurez compris c’est Micaela qui prend le micro. Elle a choisi de vous parler de son cours de français. "Bonjour, c’est Micaela. Aujourd’hui, j’avais envie de vous parler de mes cours de français, au lycée, en seconde. En français, nous avons commencé par étudier la poésie de la période du Moyen-Âge au 18e siècle. La professeure nous a présenté les deux types de poésie que nous allions étudier : la poésie lyrique et la poésie en prose" La suite du texte est dans la NEWSLETTER, abonnez-vous!http://bit.ly/OneThingTranscripts
Beverley Bie Brahic is a Canadian poet and translator who lives in Paris, France and the San Francisco Bay Area. Her poetry collection, White Sheets, was a finalist for the Forward Prize and a Poetry Book Society Recommendation. Her translations include Guillaume Apollinaire, Francis Ponge and Yves Bonnefoy. Suzannah V. Evans spoke with her at StAnza 2020, where she discussed how translating poetry inspires her own work, owning a secret shelf of erotic literature, and being a 'selfish translator'.
Daf Yummy, ce sont 5 à 15 minutes de réflexion quotidiennes sur le Talmud par Myriam Ackermann-Sommer. Que disent les textes ? En quoi ça nous parle encore aujourd'hui ? Quelle vision du monde en tirer ? Myriam s'efforce de rendre ces textes plurimillénaires accessibles aux auditeurs et auditrices et propose sa lecture de leurs étincelles de sagesse ! Et quoi de mieux pour ce faire que de rendre à la Torah orale son oralité ? Alors, venez vous régaler et découvrir l'étude !
Today's episode begins with a look at the sadly postponed Strokestown Poetry Festival and celebrates the publication of the Strokestown Anthology. Our Toaster Challenge guest is Alice Lyons, author of the recently published Oona, and Peter Sirr chooses a poem by Francis Ponge.Toaster Challenge Choice: Linda Norton, Wite OutIntro/outro music: Colm Mac Con Iomaire, ‘Thou Shalt Not Carry’ from The Hare’s Corner, 2008, with thanks to Colm for permission to use it.Art work by Freya SirrTo subscribe to Books for Breakfast go to your podcast provider of choice (Apple Podcasts, Spotify, Google etc) and search for the podcast then hit subscribe or follow, or simply click on the appropriate button above. If you want to be alerted when a new episode is released follow the instructions here for iPhone or iPad. For Spotify notifications follow the instructions here.
Confiné.e.s pendant deux mois, nous avons sans doute exploré chaque recoin de notre maison. Mais avons-nous prêté attention aux petits bruits qui nous entourent ? Le podcast « Le murmure de chez soi » est une invitation à l'émerveillement des sons de la maison qu'on n'entend plus, et qui pourtant, nous rappellent qu'on se sent bien chez soi. *** Inspirations littéraires : L'infra-ordinaire, Georges Perec / La poétique de l'espace, Gaston Bachelard / Chez soi, Mona Chollet / L'art des bruits, Luigi Russolo / Le parti pris des choses, Francis Ponge
durée : 02:30:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Par Jean Daive - Avec Jacques Derrida, André Du Bouchet et Jacques Dupin - Réalisation Pamela Doussaud - réalisation : Virginie Mourthé
Les Mûres in Le Parti pris des choses (1942), Francis PongeIllustration Xabier Moingeon - https://xabiermoingeon.wordpress.comAux buissons typographiques constitués par le poème sur une route qui ne mène hors des choses ni à l'esprit, certains fruits sont formés d'une agglomération de sphères qu'une goutte d'encre remplit. * Noirs, roses et kakis ensemble sur la grappe, ils offrent plutôt le spectacle d'une famille rogue à ses âges divers, qu'une tentation très vive à la cueillette. Vue la disproportion des pépins à la pulpe les oiseaux les apprécient peu, si peu de chose au fond leur reste quand du bec à l'anus ils en sont traversés. * Mais le poète au cours de sa promenade professionnelle, en prend de la graine à raison : « Ainsi donc, se dit-il, réussissent en grand nombre les efforts patients d'une fleur très fragile quoique par un rébarbatif enchevêtrement de ronces défendue. Sans beaucoup d'autres qualités, — mûres, parfaitement elles sont mûres — comme aussi ce poème est fait. »
Les Mûres in Le Parti pris des choses (1942), Francis PongeIllustration Xabier Moingeon - https://xabiermoingeon.wordpress.comAux buissons typographiques constitués par le poème sur une route qui ne mène hors des choses ni à l’esprit, certains fruits sont formés d’une agglomération de sphères qu’une goutte d’encre remplit. * Noirs, roses et kakis ensemble sur la grappe, ils offrent plutôt le spectacle d’une famille rogue à ses âges divers, qu’une tentation très vive à la cueillette. Vue la disproportion des pépins à la pulpe les oiseaux les apprécient peu, si peu de chose au fond leur reste quand du bec à l’anus ils en sont traversés. * Mais le poète au cours de sa promenade professionnelle, en prend de la graine à raison : « Ainsi donc, se dit-il, réussissent en grand nombre les efforts patients d’une fleur très fragile quoique par un rébarbatif enchevêtrement de ronces défendue. Sans beaucoup d’autres qualités, — mûres, parfaitement elles sont mûres — comme aussi ce poème est fait. »
Zolang de coronacrisis duurt deelt Daan Doesborgh in een wekelijks Poëziebulletin audioboodschappen van dichters met een wereld die wel wat hoop en poëzie kan gebruiken. Deze week gedichten van en door Bart Moeyaert, Vicky Francken, Chantal Dupuy-Dunier, Jonathan Griffioen, Charles Bukowski, Joost Oomen, Erik Lindner, Elske van Lonkhuyzen, Menno Wigman, Sergio Garau, Nadia de Vries, Galway Kinnell, Maarten van der Graaff, Mina Loy en Francis Ponge. Muziek door Winterjong. Ook een gedicht insturen? Neem je voordracht op en mail 'm naar poeziepodcast@gmail.com.
Ce texte est composé de trois mouvements significatifs : 1. La création du papillon. 2. Le retour en arrière en évoquant la créature "laide" de la chenille. 3. L'alchimie poétique entre le papillon et les fleurs. A travers cette analyse, il s'agira de montrer aussi comment le papillon est une représentation certaine du poète et de son travail créatif. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/ccile-cathelin/message
durée : 02:30:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Par Jean Daive - Avec Jacques Derrida, André Du Bouchet et Jacques Dupin - Réalisation Pamela Doussaud - réalisation : Virginie Mourthé
Det er sommer i studio: Forfatterne Martin Svedman og Sofus Greni er tilbake for å snakke om Sanger fra merkur av Sunniva Lye Axelsen og Den stumme verden av Francis Ponge.
Blackwell's were delighted to be joined by Carcanet poets on the 7th of February for a wonderful evening of poetry and discussion with three of Carcanet's most prominent poets, Beverley Bie Brahic, Alison Brackenbury and Nina Bogin. Beverley Bie Brahic is a poet, translator and occasional critic. Her collection White Sheets was a finalist for the 2012 Forward Prize; Hunting the Boar (2016) was a Poetry Book Society Recommendation, and her translation, Guillaume Apollinaire, The Little Auto, won the 2013 Scott Moncrieff Prize. Other translations include Francis Ponge, Unfinished Ode to Mud, a 2009 Popescu Prize finalist, and books by Hélène Cixous, Yves Bonnefoy, Jacques Derrida and Julia Kristeva. Brahic was born in Saskatoon, Canada, grew up in Vancouver, and now lives in Paris and the San Francisco Bay Area. Alison Brackenbury was born in Lincolnshire in 1953 and studied at Oxford. She now lives in Gloucestershire, where she works, as a director and manual worker, in the family metal finishing business. Her Carcanet collections include Dreams of Power (1981), Breaking Ground (1984), Christmas Roses (1988), Selected Poems (1991), 1829 (1995), After Beethoven (2000) and Bricks and Ballads (2004). Her poems have been included on BBC Radio 3 and 4, and 1829 was produced by Julian May for Radio 3. Her work recently won a Cholmondeley Award. Nina Bogin, poet and translator, was born in New York City and has lived in France since 1976. Her previous collections are In the North, The Winter Orchards and The Lost Hare. In addition to numerous translations in the domain of art history, her translation of The Illiterate by Agota Kristof was published in 2013. The evening will be chaired by Bernard O’Donoghue, Emeritus Fellow of Wadham College, where he taught Medieval English and Modern Irish Poetry. He has published six collections of poetry, including Gunpowder, winner of the 1995 Whitbread Prize for Poetry, and Farmers Cross (2011) which was shortlisted for the T. S. Eliot prize as well as a verse translation of Sir Gawain and the Green Knight (2006). Music: Borrtex - Children's Joy.
durée : 00:03:42 - Jacques Bonnaffé lit la poésie - par : Jacques Bonnaffé - "La Fabrique du pré » de Ponge est une parfaite introduction à cette nature autre, résolument coupée des magnificences du romantisme. - réalisé par : Manoushak Fashahi
'The Cigarette' by Francis Ponge translated by Lee Fahnestock read by Neil Bickerton. This translation was first published in 'The Nature of Things' by Red Dust in 1995. A transcript can be found athttp://theraininmypurse.blogspot.co.uk/2009/02/so-much-depends-on-good-translator.html
Francis Ponge's Vegetation, originally published in 1942 and translated in 1988 by Lee Fahnestock.
FRANCIS PONGE raccontato da Luigi Magno
Karl Ove Knausgaard talks to Paul Holdengraber about parenthood, failure, Francis Ponge, Ivan Turgenev, and writing about toothbrushes. For more, visit LitHub.com. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
C. K. Williams was the eleventh poet in the Raymond Danowski Poetry Library Reading Series and read in 2009. C.K. Williams is known for his daring formal style, which combines everyday observations with long, Whitmanesque lines. He has authored ten books of poetry, including Collected Poems (2006); The Singing (2003), winner of the National Book Award; Repair (2003), winner of the Pulitzer Prize and the Los Angeles Times Book Award; and Flesh and Blood (1987), winner of the National Book Critics Circle Award. Williams has also published translations of Sophocles, Euripides, and poems of Francis Ponge, among others. His honors include awards from the American Academy of Arts and Letters and the Twentieth Annual Ruth Lilly Poetry Prize, an honor given to an American poet in recognition of extraordinary accomplishment.
Entrée en matière...A l'occasion de la manifestation "Céramiques sur Seine", venez écouter ou lire un texte autour du thème de la matière et des éléments.Rendez-vous lecture n°1Ecouter en ligneTélécharger le fichierClic droit / Enregistrer sous...Téléchargement >> [mp3 : 33,6 Mo]A la découverte de la lune, de Géraud des Courtils, lu par Michel Dutrévis.Le voleur d'innocence, de René Fregni, lu par Vinciane Lecocq.L'orage, de Georges Brassens, lu par Fanny Fageon.Les deux maisons, de Didier Kowarsky et Samuel Ribeyron, lu par Fanny Fageon.Le pain, extrait de Le parti pris des choses, de Francis Ponge, lu par Philippe Diaz.Peinture, de Marthe Richard, lu par Nicole Koch.Un coeur fier, de Pearl Buck, lu par Myriam Lott.Le feu, extrait de Le parti pris des choses, de Francis Ponge, lu par Chantal Loizeleur.La section dorée et Teinturière, extrait d'Emulsions, de Régine Detambel, lu par Philippe Diaz.