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Convidado
Comissão de historiadores é “primeiro passo” perante “dívida odiosa” imposta por França ao Haiti

Convidado

Play Episode Listen Later Apr 18, 2025 12:55


A indemnização colossal imposta pela França ao Haiti, em 1825, como preço a pagar pelo reconhecimento da sua independência, foi descrita, esta quinta-feira, como “força injusta da História” pelo Presidente francês. Emmanuel Macron anunciou a criação de uma comissão de historiadores franceses e haitianos para estudar “o impacto” da “pesada indemnização financeira” e para fazerem “recomendações” aos dois países. Trata-se de “um primeiro passo”, mas também de uma forma de a Presidência francesa “passar a batata quente” aos historiadores, considera o investigador especialista no Haiti, Rafael Lucas, o nosso convidado desta sexta-feira. Uma comissão de historiadores franceses e haitianos vai estudar “o impacto” da “pesada indemnização financeira” que o Haiti teve de pagar a França para esta reconhecer a sua independência, há 200 anos. O anúncio foi feito, esta quinta-feira, pelo Presidente francês. Em comunicado, Emmanuel Macron reconheceu “a força injusta da História” a que o Haiti foi sujeito e disse que os historiadores farão “recomendações” aos dois países “para tirar lições e construir um futuro mais pacífico”.“A 17 de Abril de 1825, o rei de França, Carlos X, reconhecia a independência do Haiti, impondo-lhe um pesado fardo. Apesar da conquista efectiva da sua liberdade, em 1804, pelas armas e pelo sangue, o último rei de França, em troca do reconhecimento e do fim das hostilidades, submetia o povo do Haiti a uma muito pesada indemnização financeira, cujo pagamento iria acontecer durante décadas. Esta decisão punha um preço à liberdade de uma jovem Nação, que era assim confrontada, desde a sua constituição, com a força injusta da História”, lê-se no comunicado da Presidência francesa.O documento não menciona qualquer reparação financeira por parte de França, mas adianta que os historiadores farão “recomendações” aos dois países. Note-se que, em 2003, o antigo Presidente haitiano, Jean-Bertrand Aristide, avaliou a dívida a 21,7 mil milhões de dólares, algo então descrito como “anacrónico” pelo governo francês.Rafael Lucas, investigador e especialista do Haiti e das Caraíbas, considera que devolver dinheiro a um país marcado por uma “corrupção endémica” não é a melhor solução e que se deve é ajudar a construir as infra-estruturas do país mais pobre das Américas e assim ajudar directamente a população.“Pessoalmente, acho que devolver dinheiro, no estado de corrupção endémica que há no Haiti, não seria a melhor solução. Eu não sou o único a preferir uma compensação em termos de ajuda em construção de infra-estruturas, sobretudo, estradas, escolas, hospitais, electricidade porque essas construções iriam beneficiar imediatamente a população, ao passo que o dinheiro quando entra no Estado não se sabe para onde vai, nem como vai ser repartido”, defende o investigador.Quanto à comissão de historiadores, o professor universitário de origem haitiana fala em “primeiro passo”, mas também diz que é uma forma de a Presidência francesa “passar a batata quente” aos historiadores.“Acho que a criação dessa comissão faz parte das tácticas ou procedimentos habituais, quando um problema é candente, delicado e explosivo. Estou a pensar na expressão familiar ‘passar a batata quente' para uma comissão de historiadores. Isto permite ganhar tempo, mas, ao mesmo tempo, no estado actual da situação caótica do Haiti, em que não há nenhum representante legal no Governo, nem o Parlamento, nem os ministérios, não há nenhuma estrutura legal e legítima por enquanto, já que 80 por cento da capital está sob o controlo dos bandidos (…) Mas é uma iniciativa que abre perspectivas, é um primeiro passo”, afirma Rafael Lucas.Todos os haitianos conhecem a história da "dívida dupla". É a história de uma indemnização colossal imposta em 1825 pela França como preço a pagar pela própria liberdade. Após a proclamação da independência em 1804, nascida de uma revolta dos escravos, o recém-país é sujeito a um isolamento de todo o continente americano e acaba por aceitar, a 17 de Abril de 1825, pagar 150 milhões de francos-ouro aos antigos colonos proprietários de terras e de escravos, em troca do reconhecimento da independência pelo rei Carlos X. Para pagar, a jovem república das Caraíbas teve de contrair um empréstimo junto de bancos franceses, com juros elevadíssimos, numa altura em que se afunda o preço do café, o principal recurso do país. O pagamento da dívida vai durar até 1952, quando se liquidaram os últimos juros.  Ou seja, 127 anos a pagar a própria independência ao antigo país colonizador.“Na sequência do isolamento, como nenhum país naquela altura reconhecia o Haiti por causa do exemplo da independência nascida da revolta dos escravos, o Haiti dirigiu-se à França e foram os bancos franceses que foram encarregados das diligências para financiar essa dívida (…) Houve duas etapas. Numa primeira fase, acabaram de pagar a dívida em 1883, mas continuaram a pagar os juros. No fundo, as consequências do pagamento dessa dívida vão continuar até 1952”, explica Rafael Lucas.O investigador recorre ao conceito de “dívida odiosa” do jurista russo Alexander Nahum Sack para falar desta “dívida dupla” que “atrasou as possibilidades de desenvolvimento do Haiti”. “É odiosa porque a quantia exigida era exorbitante tendo em conta a economia de um país fraco, pequeno, tendo uma população de uns 600.000 habitantes na altura, o montante dessa dívida correspondia ao orçamento anual de França nessa altura”, acrescenta, anuindo que “é escandaloso” o que França fez há 200 anos.Para a Fundação para a Memória da Escravatura, esta indemnização colossal arrastou o Haiti para “uma espiral de dependência neocolonial da qual o país nunca conseguiu sair”. Porém, Rafael Lucas lembra que “essa dívida também serviu de pretexto para ocultar os comportamentos irresponsáveis de numerosos dirigentes haitianos que tiveram uma espécie de dependência à dependência, ou seja, acostumaram-se a recorrer aos empréstimos”.Com 12 milhões de habitantes, o Haiti é o país mais pobre das Américas e vive há dezenas de anos numa instabilidade política crónica que facilitou a instalação de gangues criminosos. Estes gangues controlam actualmente cerca de 85% da capital, de acordo com a ONU, e são autores de assassínios, violações, raptos e pilhagens. Port-au-Prince é também uma placa giratória para o tráfico de droga em direcção dos Estados Unidos.Esta semana, a ONU alertou que o Haiti vive “uma das crises mais complexas e urgentes do mundo” e pediu ajuda para o um milhão de deslocados pela violência dos gangues. Por outro lado, a Unicef informou, esta quinta-feira, que mais de um milhão de crianças enfrentam níveis críticos de insegurança alimentar no Haiti.

Retratos de Abril
As Origens Intelectuais do 25 de Abril (III): a História e as Ciências Sociais foram uma arma contra o Estado Novo?

Retratos de Abril

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 80:52


Neste episódio especial, gravado ao vivo na Biblioteca Nacional, exploramos as raízes intelectuais que moldaram a Revolução de 25 de Abril de 1974. Com a moderação de Victor Pereira, o debate reúne os ilustres convidados João Leal, Jorge Pedreira, Maria de Lurdes Rosa e Miriam Halpern Pereira para discutir as influências e inovações historiográficas que desafiaram o regime ditatorial do Estado Novo. O ponto de partida é o manifesto de Ernesto Melo Antunes, lido em Cascais a 5 de março de 1974, onde se defende que a solução para o problema ultramarino é política e não militar. Esta ideia, também expressa por António de Spínola em "Portugal e o Futuro", reflete os verdadeiros interesses do povo português e os seus ideais de justiça e paz. Durante o Estado Novo, muitos cientistas sociais, tanto em Portugal como no exílio, desafiaram a visão imposta pela ditadura. Eles investigaram a história e a sociedade portuguesa, desvendando os bloqueios e desigualdades, e desconstruindo a propaganda do regime. Apesar das adversidades, as suas obras circularam amplamente, influenciando o pensamento crítico e preparando o terreno para a revolução. Neste episódio, discutimos as contribuições de António Borges Coelho, António Henrique de Oliveira Marques, Miriam Halpern Pereira e Vitorino Magalhães Godinho, e como as suas pesquisas moldaram a compreensão da história de Portugal durante um período de grandes mudanças sociais e económicas. Também exploramos a recepção dessas obras nas vésperas do 25 de Abril e o impacto duradouro que tiveram na sociedade portuguesa. Oiça aqui o debate gravado na Biblioteca Nacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.

La Silla Vacía
De cómo Colombia Perdió a Panamá, parte 2 - Déjà Vu

La Silla Vacía

Play Episode Listen Later Mar 16, 2025 54:25


En la segunda parte de nuestro especial sobre la pérdida del Canal de Panamá -tan en boga ahora por el capricho de Donald Trump de “retomarlo”- Alejandro y Luis Guillermo reviven lo que sucedió entre las autoridades colombianas y las norteamericanas arrancando el Siglo XX, justo cuando el país atravesaba la Guerra de los Mil Días. En esa historia hay varios abogados, políticos, congresistas y contratistas que se movieron para que Panamá terminara independizándose, que nos recuerdan a varios de los políticos de la actualidad. La tercera parte de esta serie sobre Panamá la encuentra dentro de 15 días.Déjà vu es un pódcast de opinión de La Silla Pódcast.La dirección es de Alejandro Lloreda y Luis Guillermo Vélez.La coordinación periodística y de pódcast de La Silla Vacía es de Tatiana Duque.La producción es de Fernando Cruz y Juana Rubio Tovar.Foto: Pexels, PICRYL, NARA & DVIDS Public Domain Archive y Patton.Cada quince días un nuevo episodio.Más de La Silla Pódcast: ¿Quieres aprender de pódcast, hacer un pódcast como este o grabar tus contenidos sonoros?En La Silla Vacía te ayudamos y damos las herramientas.Para mayor información y precios, consulta acáUn espacio de cuña en Huevos Revueltos puede ser suyo, excepto para contenido político y electoral. Si tiene interés, escriba a fcruz@lasillavacia.com.Más de La Silla Vacía:Pásese por el Detectbot de La Silla Vacía para chequear cadenas falsas. Escriba un chat a este link: https://wa.link/yiiei0Conozca nuestros cursos:Lanzamos nuestro curso virtual “¿Qué está pasando en Colombia?”. Puede comprarlo acá : https://www.lasillavacia.com/curso-virtual-que-esta-pasando-en-colombia-2025/ 

Aparici en Órbita
VuFyuM s07e14: Descifrando la lengua de los íberos, con Javier Velaza

Aparici en Órbita

Play Episode Listen Later Jan 22, 2025 24:17


¿Cómo se puede descifrar una lengua que ya no existe? Historiadores y arqueólogos se han enfrentado muchas veces a textos que podrían ser valiosas fuentes de información pero que, sencillamente, no sabemos leer. El caso más famoso es el de la lengua egipcia, que se pudo descifrar gracias al hallazgo de un texto egipcio acompañado de su traducción al griego: la famosa piedra Rosetta. Pero cuando no tenemos la suerte de contar con esa ayuda ¿es posible leer una de estas lenguas cuyo recuerdo está perdido? En el programa de hoy os hablamos del caso de la lengua ibérica, un idioma que se habló en la costa mediterránea de la Península Ibérica hasta hace aproximadamente 2000 años. De ella nos han quedado un número importante de inscripciones cortas, pero no un texto bilingüe largo como la piedra Rosetta. Os contamos qué estrategias podemos seguir para sacar algo de información de estos textos, incluso cuando la lengua no está completamente descifrada. Hablamos de ello, y de qué sabemos y qué ignoramos sobre la lengua de los íberos, con el profesor Javier Velaza, decano de la Facultad de Filología y Comunicación de la Universidad de Barcelona, experto en lenguas paleohispánicas y también poeta. Si os interesa el estudio de las lenguas, y en particular de las lenguas antiguas, os gustarán los episodios s02e48 y s01e33 de este pódcast, en el que hablamos sobre el egipcio antiguo y sobre las lenguas sinotibetanas de Asia oriental. También os puede interesar el capítulo s11e15 de nuestro pódcast hermano, La Brújula de la Ciencia. Este programa se emitió originalmente el 5 de diciembre de 2024. Podéis escuchar el resto de audios de Más de Uno en la app de Onda Cero y en su web, ondacero.es

En Foco
Historiadores buscan preservar el patrimonio cultural de la devastada Gaza

En Foco

Play Episode Listen Later Dec 17, 2024 5:55


Han pasado más de 400 días desde que Israel lanzó su ofensiva contra Gaza. Amnistía Internacional ha descrito la guerra en curso como un "genocidio" e instó a la comunidad internacional a actuar. Pero, además de las víctimas mortales, heridos y bombardeos de edificios e infraestructuras cruciales, también se está destruyendo el rico patrimonio cultural de la Franja.

História Pirata
Os Historiadores e a Fome, com Marcelo Cândido - Genealogia das Desigualdades #1

História Pirata

Play Episode Listen Later Dec 15, 2024 78:26


Fala, pirataria! Este podcast é parte das atividades do grupo Genealogia das desigualdades: direitos e vocabulário político e moral das Luzes à Contemporaneidade (séculos XVIII-XX), financiado pelo CNPQ. No programa, Marcelo Cândido, docente da Universidade de São Paulo (USP), é entrevistado pelos integrantes do grupo a respeito de um de seus principais temas de pesquisa, a história da fome. Coordenado por Luiz Carlos Villalta e sediado na UEMA, o grupo é composto por Monica Piccolo Almeida Chaves, Werbeth Serejo Belo, Leonardo Leal Chaves, Yuri Michael Pereira Costa, Priscilla Piccolo Neves, Víctor Gabriel de Jesus Santos, David Costa, Igor Tadeu Camilo Rocha, Andréa Slemian, Renato Franco, Arthur de Lima Barra Melo, Carlos Antonio Garriga Acosta, Daniel Gomes de Carvalho, Camilla de Freitas Macedo, Lidiane Elizabete Friderichs. Maria Rosaria Barbato, Tâmis Peixoto Parron, Bernardo Manoel Monteiro Constant, Fabio Andre da Silva Morais, Natália Ceolin e Silva e Luiz Augusto Resende Lima.

Escala en París
'Los historiadores no estamos para ofrecer un pasado imaginario a los políticos'

Escala en París

Play Episode Listen Later Dec 2, 2024 13:24


¿Quién escribe la historia? ¿Siempre son los vencedores? ¿Por qué en política la tentación de reescribirla es tan grande? Son algunas de las preguntas que plantea el historiador Jean-Frédéric Schaub en su ensayo 'Todos tenemos la misma historia: los desafíos de la identidad'.  Su ambición es demostrar que la historia “no está a nuestra disposición”.  

Escala en París
'Los historiadores no estamos para ofrecer un pasado imaginario a los políticos'

Escala en París

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 13:06


¿Quién escribe la historia? ¿Siempre son los vencedores? ¿Por qué en política la tentación de reescribirla es tan grande? ¿Y por qué es fundamental atenerse al rigor científico en tiempos de posverdad y de inteligencia artificial?  Son algunas de las numerosas preguntas que plantea el historiador Jean-Frédéric Schaub en su ensayo 'Todos tenemos la misma historia: los desafíos de la identidad'.  Su ambición es demostrar que la historia “no está a nuestra disposición”.   Jean-Frédéric Schaub se especializa en las estructuras políticas de Europa occidental en la época moderna, a partir de los casos de los países ibéricos y se interesa particularmente en el hecho colonial, así como en la construcción de la noción de raza. Es a la luz de ese bagaje que analiza las controversias que sacuden nuestra actualidad actual como los rastros del colonialismo, el racismo, la identidad o la deuda que tendría Occidente con los países del Sur.Las estructuras de poder pre colonialesEl historiador francés defiende anteponer siempre a todas estas discusiones el rigor científico al que debe apegarse la escritura de la Historia. Para salir de una visión binaria de la colonización, por ejemplo, es fundamental tomar en cuenta las estructuras de dominación que existían antes de la colonia y que persisten mucho después."Una de las formas de pensar ese tema, y salir de la idea binaria es seguir la pista de quiénes fueron las personas que tuvieron poder y autoridad en periodos pre coloniales, tanto en América o en África. Y si esas personas, esas familias, esos grupos negociaron con el poder colonizador durante el periodo colonial y hasta qué punto esas mismas familias, esos mismos grupos, sus mismos clanes, están hoy día en los ministerios de las repúblicas independientes", explica el autor de 'Todos tenemos la misma historia: los desafíos de la identidad'.Cuando los conquistadores llegan a América establecen políticas de exclusión racial que dejarán huellas durante siglos. Lo que nos lleva a los debates actuales sobre la xenofobia y el racismo. El también profesor en Buenos Aires, la Habana y México subraya que a los historiadores se les pide hacer el análisis de la construcción de esos procesos racistas, que prolongaron dinámicas pre existentes en las sociedades colonizadoras."Si se propone producir conocimiento exacto desempeñamos un papel importante en la sociedad", nos dice en 'Escala en París'. Pero lo que no se les debe pedir a los historiadores es "proporcionar a los políticos, a los que lanzan guerras, argumentos que ahondan raíces en el pasado para justificar políticas actuales. Entonces estamos en esa dificultad de producir conocimientos científicos para ayudar a que la sociedad se entienda mejor, pero no ofrecer a los políticos un pasado imaginario que les permite justificar sus decisiones", insiste.Historiadores, no justicierosDe igual manera, el historiador no puede ser un justiciero que repare las "asimetrías" del pasado: "Nuestra ética y nuestros derechos contemporáneos democráticos exigen la igualdad de género, la igualdad entre ciudadanos de procedencia étnica diferente. La igualdad jurídica entre ricos y pobres. Y todos comulgamos con estas ideas.""Pero los historiadores se enfrentan con un problema diferente: los ricos dejan más huellas que los pobres, los hombres que las mujeres. Y los blancos más que los no blancos. Lo que no podemos hacer es ofrecer como una forma de compensación una historia que pretenda que podamos saber tanto sobre los pobres como sobre los ricos. Eso no lo podemos hacer", subraya. Puesto que el historiador, para que su trabajo sea válido y validado debe apoyarse en fuentes fidedignas. Sin fuentes no se puede escribir. En esa misma línea las demandas de disculpa y reparación como las que ha formulado el expresidente mexicano Andrés Manuel López Obrador a España "por los perjuicios causados durante la colonia" deben analizarse con todos los matices que impone la materia: "No le vamos a pedir a Dinamarca que se disculpe por las masacres abominables que cometieron los vikingos en el siglo X en Europa Occidental".El historiador explica que su disciplina puede estudiar cómo, por ejemplo, a la práctica de la trata atlántica contra los africanos se le puede aplicar "a posteriori el concepto de crimen contra la humanidad, recordando que ese concepto fue aplicado también a posteriori al genocidio de los judíos y de los gitanos." Es igualmente aceptable, "decir que la trata con las condiciones que fueron suyas ha sido un crimen contra la humanidad. Eso lo podemos hacer, pero luego ofrecer disculpas, compensaciones a 200 300 500 años yo creo que carece de sentido", argumenta.La secularización, una lucha política europeaJean-Frédéric Schaub dedica este ensayo a Samuel Paty, profesor de historia, asesinado en 2020 y también a Dominique Bernard profesor de francés. Ambos asesinados por islamistas radicalizados en Francia. Para el autor era "importantísimo rendir este homenaje".Porque "en un país como el mío, en plena evolución demográfica, los profesores de la enseñanza secundaria están en el frente del cambio social y están viviendo todas las problemáticas más complicadas y más peligrosas, que se derivan no de la inmigración en general, pero sí de un proyecto político que está actuando en Europa"."Es el proyecto político de determinados regímenes árabes, islámicos o de determinados grupos, como los Hermanos Musulmanes, que han decidido acabar con el proceso secularizador de los musulmanes que residen en Europa. Y esa es una lucha política que estamos llevando, no desde el cristianismo, no desde el judaísmo. Sí desde la secularización contra el islamismo y la lucha islamista, contra el poder secular", advierte. 'Todos tenemos la misma historia: los desafíos de la identidad', editorial Odile Jacob.#EscalaenParís también está en redes socialesCoordinación editorial: Ana María Ospina, Paola Ariza, Florencia Valdés. Realización; Souheil Khedir, Vanessa Loiseau.

Escala en París
'Los historiadores no estamos para ofrecer un pasado imaginario a los políticos'

Escala en París

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 13:06


¿Quién escribe la historia? ¿Siempre son los vencedores? ¿Por qué en política la tentación de reescribirla es tan grande? ¿Y por qué es fundamental atenerse al rigor científico en tiempos de posverdad y de inteligencia artificial?  Son algunas de las numerosas preguntas que plantea el historiador Jean-Frédéric Schaub en su ensayo 'Todos tenemos la misma historia: los desafíos de la identidad'.  Su ambición es demostrar que la historia “no está a nuestra disposición”.   Jean-Frédéric Schaub se especializa en las estructuras políticas de Europa occidental en la época moderna, a partir de los casos de los países ibéricos y se interesa particularmente en el hecho colonial, así como en la construcción de la noción de raza. Es a la luz de ese bagaje que analiza las controversias que sacuden nuestra actualidad actual como los rastros del colonialismo, el racismo, la identidad o la deuda que tendría Occidente con los países del Sur.Las estructuras de poder pre colonialesEl historiador francés defiende anteponer siempre a todas estas discusiones el rigor científico al que debe apegarse la escritura de la Historia. Para salir de una visión binaria de la colonización, por ejemplo, es fundamental tomar en cuenta las estructuras de dominación que existían antes de la colonia y que persisten mucho después."Una de las formas de pensar ese tema, y salir de la idea binaria es seguir la pista de quiénes fueron las personas que tuvieron poder y autoridad en periodos pre coloniales, tanto en América o en África. Y si esas personas, esas familias, esos grupos negociaron con el poder colonizador durante el periodo colonial y hasta qué punto esas mismas familias, esos mismos grupos, sus mismos clanes, están hoy día en los ministerios de las repúblicas independientes", explica el autor de 'Todos tenemos la misma historia: los desafíos de la identidad'.Cuando los conquistadores llegan a América establecen políticas de exclusión racial que dejarán huellas durante siglos. Lo que nos lleva a los debates actuales sobre la xenofobia y el racismo. El también profesor en Buenos Aires, la Habana y México subraya que a los historiadores se les pide hacer el análisis de la construcción de esos procesos racistas, que prolongaron dinámicas pre existentes en las sociedades colonizadoras."Si se propone producir conocimiento exacto desempeñamos un papel importante en la sociedad", nos dice en 'Escala en París'. Pero lo que no se les debe pedir a los historiadores es "proporcionar a los políticos, a los que lanzan guerras, argumentos que ahondan raíces en el pasado para justificar políticas actuales. Entonces estamos en esa dificultad de producir conocimientos científicos para ayudar a que la sociedad se entienda mejor, pero no ofrecer a los políticos un pasado imaginario que les permite justificar sus decisiones", insiste.Historiadores, no justicierosDe igual manera, el historiador no puede ser un justiciero que repare las "asimetrías" del pasado: "Nuestra ética y nuestros derechos contemporáneos democráticos exigen la igualdad de género, la igualdad entre ciudadanos de procedencia étnica diferente. La igualdad jurídica entre ricos y pobres. Y todos comulgamos con estas ideas.""Pero los historiadores se enfrentan con un problema diferente: los ricos dejan más huellas que los pobres, los hombres que las mujeres. Y los blancos más que los no blancos. Lo que no podemos hacer es ofrecer como una forma de compensación una historia que pretenda que podamos saber tanto sobre los pobres como sobre los ricos. Eso no lo podemos hacer", subraya. Puesto que el historiador, para que su trabajo sea válido y validado debe apoyarse en fuentes fidedignas. Sin fuentes no se puede escribir. En esa misma línea las demandas de disculpa y reparación como las que ha formulado el expresidente mexicano Andrés Manuel López Obrador a España "por los perjuicios causados durante la colonia" deben analizarse con todos los matices que impone la materia: "No le vamos a pedir a Dinamarca que se disculpe por las masacres abominables que cometieron los vikingos en el siglo X en Europa Occidental".El historiador explica que su disciplina puede estudiar cómo, por ejemplo, a la práctica de la trata atlántica contra los africanos se le puede aplicar "a posteriori el concepto de crimen contra la humanidad, recordando que ese concepto fue aplicado también a posteriori al genocidio de los judíos y de los gitanos." Es igualmente aceptable, "decir que la trata con las condiciones que fueron suyas ha sido un crimen contra la humanidad. Eso lo podemos hacer, pero luego ofrecer disculpas, compensaciones a 200 300 500 años yo creo que carece de sentido", argumenta.La secularización, una lucha política europeaJean-Frédéric Schaub dedica este ensayo a Samuel Paty, profesor de historia, asesinado en 2020 y también a Dominique Bernard profesor de francés. Ambos asesinados por islamistas radicalizados en Francia. Para el autor era "importantísimo rendir este homenaje".Porque "en un país como el mío, en plena evolución demográfica, los profesores de la enseñanza secundaria están en el frente del cambio social y están viviendo todas las problemáticas más complicadas y más peligrosas, que se derivan no de la inmigración en general, pero sí de un proyecto político que está actuando en Europa"."Es el proyecto político de determinados regímenes árabes, islámicos o de determinados grupos, como los Hermanos Musulmanes, que han decidido acabar con el proceso secularizador de los musulmanes que residen en Europa. Y esa es una lucha política que estamos llevando, no desde el cristianismo, no desde el judaísmo. Sí desde la secularización contra el islamismo y la lucha islamista, contra el poder secular", advierte. 'Todos tenemos la misma historia: los desafíos de la identidad', editorial Odile Jacob.#EscalaenParís también está en redes socialesCoordinación editorial: Ana María Ospina, Paola Ariza, Florencia Valdés. Realización; Souheil Khedir, Vanessa Loiseau.

Sociedade Civil
Historiadores

Sociedade Civil

Play Episode Listen Later Nov 14, 2024 61:44


Contar a História, analisar os acontecimentos passados de forma crítica, compreender melhor as civilizações...É o que fazem os “Historiadores” e é deles e com eles que falaremos.

Radio Sociedade da Bahia
Conexão Sociedade: Entrevista com doutor em história pela UFBA e membro da rede de historiadores negros, Itan Cruz

Radio Sociedade da Bahia

Play Episode Listen Later Nov 14, 2024 16:59


Conexão Sociedade: Entrevista com doutor em história pela UFBA e membro da rede de historiadores negros, Itan Cruz que falou sobre personalidades negras na história do Brasil.

Milenio Opinión
Héctor Aguilar Camín. ¿Historiadores, para qué?

Milenio Opinión

Play Episode Listen Later Sep 25, 2024 2:51


Alejandra Moreno Toscano, homenajeada por El Colegio de México, ha dedicado su vida a la historia al servicio de la ciudad.

Eco Medios Entrevistas
Belen Strassera y Jose Ignacio Sanchez Duran (Documentalistas, investigadores, historiadores de Canal 13) Cambio Y Fuera

Eco Medios Entrevistas

Play Episode Listen Later Sep 4, 2024 20:48


Belen Strassera y Jose Ignacio Sanchez Duran (Documentalistas, investigadores, historiadores de Canal 13 y autores del libro: Historia, fotografía y guerra, un estudio sobre la guerra de la triple alianza contra Paraguay) Cambio Y Fuera

La rosa de los vientos
La desaparición de Hitler

La rosa de los vientos

Play Episode Listen Later Jul 15, 2024 28:10


Mitos, falacias y fraudes en torno a Hitler. El catedrático Fernando del Castillo  doctor en Hispánicas, miembro de la Asociación Historiadores de Cataluña- Antonio de Campmany,  autor de `La desaparición de Hitler´ cuenta la verdad sobre la muerte de Hitler y las falacias sobre su huida y supervivencia tras el final de la Segunda Guerra Mundial.  

Eslovaquia hoy, Magazín sobre Eslovaquia
Legado de los Hermanos de Salónica. Visitaremos la ciudad de Nitra. Escucharemos a los historiadores. Visitaremos un lugar de pe (2.7.2024 16:30)

Eslovaquia hoy, Magazín sobre Eslovaquia

Play Episode Listen Later Jul 2, 2024 6:58


Empezaremos ofreciéndoles algunos fragmentos de uno de nuestros antiguos concursos que emitimos con ocasión de celebrarse el 1150 aniversario de la llegada de los santos misioneros Cirilo y Metodio a nuestro territorio y que llevó el nombre de “Legado de los Hermanos de Salónica“. Visitaremos la ciudad de Nitra que es la que conserva más testimonios de aquella época y de aquellos acontecimientos. Escucharemos algunas explicaciones de los expertos historiadores que nos aclararán porque la presencia de los santos misioneros Cirilo y Metodio continúa teniendo una gran importancia para nuestro país. Y antes de despedirnos visitaremos uno de los más famosos lugares de peregrinación en Eslovaquia que se llama Marianka, y está situada muy cerca de la capital.

História FM
173 IA na História: a inteligência artificial no trabalho dos historiadores

História FM

Play Episode Listen Later Jul 1, 2024 101:06


Inteligências artificias vêm se tornando cada vez mais frequentes dentro e fora da Internet, e com o aumento do acesso a esse tipo de recursos se acumulam tanto os debates sobre possibilidades de facilitação do trabalho de diversos profissionais quanto os debates sobre a ética de uso de algumas dessas ferramentas e de seu potencial de extinguir ou dificultar empregos. Convidamos o Prof. Rodrigo Bonaldo para conversar sobre quais usos de IA têm sido realizados no campo da história, que possibilidades temos pela frente e os limites éticos dessas aplicações.

El Villegas - Actualidad y esas cosas
Historiadores rarísimos | Grandes Invitados

El Villegas - Actualidad y esas cosas

Play Episode Listen Later Jun 30, 2024 31:22


El programa se centró en la figura del historiador Jules Michelet y su análisis de Napoleón Bonaparte, comparándolo con otros líderes históricos como Abraham Lincoln, Augusto, Pedro el Grande y Alejandro Magno. Se discutió cómo estos líderes, a menudo venerados por sus logros, también causaron grandes desastres y sufrimiento. Se abordaron las similitudes con líderes contemporáneos como Putin y Xi Jinping, destacando las consecuencias negativas de sus acciones. El presentador concluyó enfatizando la importancia de vivir en periodos sin grandes conflictos y recomendó la lectura del libro de Michelet. Para acceder al programa sin interrupción de comerciales, suscríbete a Patreon: https://www.patreon.com/elvillegas DEBUT & DESPEDIDA (2024) https://elvillegas.cl/producto/debut-despedida/ MOMENTOS MUSICALES EN YO MENOR (2023) https://elvillegas.cl/producto/momentos-musicales/ REVOLUCIÓN (2023) https://www.elvillegas.cl/producto/revolucion TSUNAMI (2016) https://www.elvillegas.cl/producto/tsunami LA TORRE DE PAPEL (2022) https://www.elvillegas.cl/producto/la-torre-de-papel ENVEJEZCA O MUÉRASE (2022) https://www.elvillegas.cl/producto/envejezca/ INSURRECCIÓN (2020) Chile https://www.elvillegas.cl/producto/insurreccion/ Internacional por Amazon: https://www.amazon.com/dp/B09WZ29DTQ JULIO CÉSAR PARA JÓVENES Y NO TANTO (2011) https://elvillegas.cl/producto/julio-cesar-para-jovenes-y-no-tanto/ TAMBIÉN APÓYANOS EN FLOW: https://www.flow.cl/app/web/pagarBtnPago.php?token=0yq6qal Grandes Invitados en Amazon: https://www.amazon.com/dp/B09X1LN5GH Encuentra a El Villegas en: Web: http://www.elvillegas.cl Facebook: https://www.facebook.com/elvillegaschile Twitter: https://www.twitter.com/elvillegaschile Soundcloud: https://www.soundcloud.com/elvillegaspodcast Spotify: https://open.spotify.com/show/7zQ3np197HvCmLF95wx99K Instagram: https://www.instagram.com/elvillegaschile

Jaquecas Históricas
Episodio 427: Pódcast Live Una Charla Entre Historiadores. Elecciones en México 2024 #podcast #live

Jaquecas Históricas

Play Episode Listen Later Jun 17, 2024 94:12


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Jaquecas Históricas
Episodio 425: Pódcast Live Una Charla Entre Historiadores. La guerra en Indochina contra Francia #podcast #live

Jaquecas Históricas

Play Episode Listen Later Jun 10, 2024 96:18


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Jaquecas Históricas
Episodio 422: Pódcast Live Una Charla Entre Historiadores. Tomás Garrido Canabal, ¿Fascismo en México? #podcast

Jaquecas Históricas

Play Episode Listen Later May 30, 2024 99:30


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Jaquecas Históricas
Episodio 419: Pódcast Live Una Charla Entre Historiadores. Terror Rojo (1946-1965) #podcast #live

Jaquecas Históricas

Play Episode Listen Later May 20, 2024 113:15


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5 Minutos en la Historia de la Iglesia con Stephen Nichols
Mis 5 historiadores de la iglesia favoritos

5 Minutos en la Historia de la Iglesia con Stephen Nichols

Play Episode Listen Later May 9, 2024 5:00


Gracias a la labor de los historiadores, conocemos mejor la vida de la iglesia a lo largo de los siglos. En este episodio de 5 Minutos en la Historia de la Iglesia, Stephen Nichols identifica a cinco de sus historiadores de la iglesia favoritos y comparte sus contribuciones. Lee la transcripción: https://es.ligonier.org/podcasts/5-minutos-en-la-historia-de-la-iglesia-con-stephen-nichols/mis-5-historiadores-de-la-iglesia-favoritos Una iniciativa de Ministerios Ligonier apoyada por donantes. Haz tu donativo: https://gift.ligonier.org/1119/spanish-outreach

Mesa Central - RatPack
Académico Gobierno UC: “Los historiadores van a recordar este periodo como extraordinario. El estallido no lo terminamos de comprender”

Mesa Central - RatPack

Play Episode Listen Later Apr 29, 2024 23:32


En una edición del Rat Pack, Iván Valenzuela y Angélica Bulnes conversaron con el profesor de la Escuela de Gobierno UC, Roberto Méndez, sobre los resultados del Panel de Políticas Públicas de la Universidad Católica, donde la pregunta realizada a los expertos fue “¿Cuán de acuerdo está usted con que la cantidad de inmigrantes que existe en el país es excesiva?”

Jaquecas Históricas
Episodio 411: Pódcast Live Una Charla Entre Historiadores.Iceberg. Mitos Históricos #live #podcast

Jaquecas Históricas

Play Episode Listen Later Apr 12, 2024 119:44


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Enfoque Europa
Una torre boloñesa en apuros

Enfoque Europa

Play Episode Listen Later Apr 7, 2024 4:30


En el norte de Italia, una torre medieval está a punto de venirse abajo. Historiadores y técnicos y expertos en construcción están haciendo todo lo posible para salvarla.

Jaquecas Históricas
Episodio 410: Pódcast Live Una Charla Entre Historiadores. México ¿Narcoestado? #live #podcast #mexico

Jaquecas Históricas

Play Episode Listen Later Mar 28, 2024 100:03


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Pesquisas Mormonas
Episodio 387: Respondiendo a la respuesta de MasFe

Pesquisas Mormonas

Play Episode Listen Later Mar 24, 2024 87:14


MásFe respondió a un artículo de la BBC Brasil sobre José Smith. Según ellos, el artículo tiene verdades distrorsionadas, pero, ¿es verdad eso? En este programa voy a demostrar que no y que MásFe mintió abiertamente.   Referencias: - Artículo de la BBC: https://www.bbc.com/mundo/articles/c88yz4g1n28o - Artículo de MásFe: https://MásFe.org/temas/para-meditar/bbc-news-brasil-José-smith/ - Guia de estilo: https://noticias-es.laiglesiadejesucristo.org/gu%C3%ADa-de-estilo - Historiadores y los milagros: https://ehrmanblog.org/historians-problem-miracle-members/

Jaquecas Históricas
Episodio 408: Pódcast Una Charla Entre Historiadores. México ¿Narcoestado? #live #podcast #mexico

Jaquecas Históricas

Play Episode Listen Later Mar 23, 2024 100:03


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Calle Oscura
Calle Oscura 61: Historiadores con Antenas con Toni Amengual

Calle Oscura

Play Episode Listen Later Jan 30, 2024 147:27


Ojalá hubiese sabido antes, mucho antes, que observar la realidad y definir un problema, formular una hipótesis, experimentar y analizar hasta llegar a una conclusión que comunicar a los demás podía llegar a ser una manera de estar en la vida. Quizás esa lección estaba ya allí, entre las líneas de mis apuntes universitarios y era yo quien no estaba preparado para aprenderla. Quizás solo necesitaba escucharla, en lugar de en la voz de alguno de mis maestros, de boca de un entonces alumno y ahora profesor eternamente rebelde. Hoy, en Calle Oscura, Toni Amengual. NOTAS DEL PROGRAMA Las notas del programa, que incluyen los nombres de autores y trabajos mencionados, están en: https://jotabarros.com/calle-oscura-toni-amengual GRUPO DE TELEGRAM Si te apetece unirte a la conversación, pásate por el grupo de Telegram de Calle Oscura: https://t.me/calleoscura

Random Access History
El Western, parte 2: videojuegos

Random Access History

Play Episode Listen Later Jan 30, 2024 79:16


En este episodio hablamos sobre los videojuegos westerns, su forma de acercarse al pasado y cómo las mecánicas tienen que ver con la memoria.También les contamos sobre la previa de la conquista española.Apóyanos en Patreon: https://www.patreon.com/randomaccesshistoryEncuentra todos nuestros links aquí: https://flow.page/randomaccesshistory Sigue a Buzopolis: https://www.instagram.com/buzopolisPara leer o ver:https://www.presura.es/blog/2019/12/23/la-redencion-de-los-centauros-rojos-red-dead-redemption-y-el-salvaje-oeste/ https://open.spotify.com/episode/2W2iBRZtVkAfcmXXEOyTga?si=684a3cc0f6a34698https://youtu.be/79-fEf5TW4o?si=DaPDqKyw4CWZRfoKhttps://youtu.be/Q16OZkgSXfM?si=ONSFIr_-7Zxu-BBr Agnew, J. (2015). The creation of the cowboy hero: Fiction, film and fact. McFarland and Company, Inc. http://site.ebrary.com/id/10988201McVeigh, S. (2007). The American Western. Edinburgh University Press. https://doi.org/10.1515/9780748629442Música de Sergio Tovar: https://soundcloud.com/sergiotovar Editado por José Nicolás Jaramillo.Si eres una de esas personas que sí entra a las notas del episodio, te queremos mucho (●'◡'●)

Es la Mañana de Federico
La República de los Tonnntos: Cebrián pide a los historiadores que aclaren la relación del PNV con los nazis

Es la Mañana de Federico

Play Episode Listen Later Dec 11, 2023 10:56


Santiago González comenta la tribuna de Cebrián contra Sánchez y su petición sobre el PNV, la toma de posesión de Milei y otros asuntos.

En Casa de Herrero
El escaparate: La película "Napoleón" recibe las críticas de historiadores

En Casa de Herrero

Play Episode Listen Later Nov 30, 2023 43:42


Luis Herrero analiza junto a Rosa Belmonte, Emilia Landaluce y José Luis Garci la película de Ridley Scott.

En Perspectiva
Entrevista Caetano, Ribeiro y Cohen - “Diálogos En Espejo” conversaciones entre los historiadores

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Nov 24, 2023 51:30


Entrevista Caetano, Ribeiro y Cohen - “Diálogos En Espejo” conversaciones entre los historiadores by En Perspectiva

En Casa de Herrero
Las noticias de Herrero: Historiadores arremeten contra la manipulación de la historia de Cataluña

En Casa de Herrero

Play Episode Listen Later Nov 13, 2023 25:53


Luis Herrero entrevista a Óscar Uceda, presidente de la Asociación de Historiadores de Cataluña y autor del libro "Cataluña. La historia que no fue".

Radio Platja d'aro, Informe Enigma
T9 X 04 *Sigo vivo: Nuevas evidencias de vida después de la muerte**La Dama sin rostro**Predicciones para Octubre*

Radio Platja d'aro, Informe Enigma

Play Episode Listen Later Oct 1, 2023 123:40


Sumario Informe Enigma Dirige y Presenta: Jorge Ríos Escúchanos cada viernes de 23:00h a 01:00h en directo en Radio Platja d'Aro. Síguenos a través de nuestras redes sociales o contacta con nosotros en el siguiente correo electrónico: enigma-rpa@hotmail.com Contacto Yolanda Martínez: 647552954 1/ La muerte es lo único seguro que tenemos desde que nacemos. En este sentido, cabe rememorar lo dicho por el siempre recordado Dr. Fernando Jiménez del Oso: «Sea cual sea nuestra historia; sea cual sea nuestro equipaje de gloria o de miseria, todos, ustedes y yo, tenemos una cita con la muerte…». Pues bien, la obra que tiene en sus manos se ocupa de lleno del después. ¿La muerte es el final de nuestra existencia o, por el contrario, solo una puerta a través de la cual se continúa? El autor, Javier Pavón, ha recorrido diferentes partes del mundo investigando asombrosas experiencias inéditas que dan respuesta a la gran pregunta que a todos nos atañe. Numerosos testigos dan cuenta de ello de manera objetiva. Sorpréndase y maravíllese con sus vivencias, y nunca más vuelva a tener miedo a la muerte, pues tras ella hay Vida. Hoy, con Javier Pavón abordamos este interesante y trascendental tema. 2/ ¿Quién fue la mujer que financió en secreto la construcción de esta iglesia cuando no era más que unos cimientos retorcidos? Pocos saben que el edificio más enigmático del mundo no existiría de no ser por el tesón de una mujer cuyo nombre yace ignorado bajo el polvo de cien años. Historiadores de todas las latitudes han intentado desvelar su identidad, sin que ninguno de ellos haya dado con la respuesta. Pero conocer el apellido de esa misteriosa dama no es lo más fascinante de este libro... Una carta mantenida en secreto descubre una historia impensable. Hoy, con Julia Bretos abordamos esta interesante historia que pese a estar novelada estaba basada en hechos reales. 3/ Yolanda Martínez nos trae las predicciones para el mes de octubre.

Devocional Elegante Sempre
Devocional Elegante Sempre 29.08

Devocional Elegante Sempre

Play Episode Listen Later Aug 29, 2023 2:56


Leia Marcos 15 “Mas Jesus, com um alto brado, expirou. E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo.” Marcos 15:37,38 Reflita Livre acesso Quando Jesus morreu algo aconteceu no mundo físico e espiritual simultaneamente. O véu do santuário se rasgou. Quando Deus falou a Moisés sobre como deveria ser a adoração em Israel, Ele deu as instruções sobre como deveria ser construído o local onde sua presença haveria de se manifestar. Esse local era o Tabernáculo, que depois foi substituído pelo templo construído por Salomão em Jerusalém. Num espaço específico ficava a arca da aliança, onde estavam as tábuas com os mandamentos de Deus. Esse lugar era separado por um véu, uma grande cortina feita de tecido azul, púrpura, escarlate e linho fino. Nesse espaço onde estava a presença de Deus, só o sacerdote podia entrar. A Bíblia é muito clara ao dizer que no momento da morte de Jesus Cristo o véu do Templo se rasgou em duas partes. O rasgo foi feito de cima para baixo. Historiadores alegam que era impossível que alguém pudesse rasgar esse véu. O véu do Templo rasgado foi um evento histórico. Mas seu significado simbólico também é evidente. Em primeiro lugar, o véu se rasgou exatamente na hora em que Jesus morreu. Isso aconteceu na hora nona, isto é, às três horas da tarde. Curiosamente esse era o período em que os sacrifícios da tarde eram oferecidos no Templo. Além disso, no livro de Hebreus temos a explicação espiritual para o fato “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hebreus 10:19,20). Temos, desde a morte e ressureição de Jesus, o livre acesso ao pai. Ore Pai amado, obrigada porque o véu foi rasgado e nada mais nos separa de ti. Que eu possa sempre entrar por esse vivo caminho e viver na tua presença.

Vidas prestadas
"Si uno construye la memoria caprichosamente, todo vuelve de la peor manera"

Vidas prestadas

Play Episode Listen Later Aug 28, 2023 52:27


Periodista y escritora, posiblemente la mayor conductora radial de su generación, María O'Donnell nació en Estados Unidos en 1970. Como periodista gráfica, María trabajó para Página 12, fue corresponsal en Washington para La Nación y fue subdirectora de la revista TxT. Su trabajo fue premiado con siete premios Martín Fierro, tres premios Tato, tres Éter y el Eikon a la Comunicadora del año en 2019. Graduada en Ciencia Política en la UBA, y con estudios de posgrado, actualmente María conduce todos los días De acá en más por Urbana Play y Tarde para nada en Radio con vos, los viernes. En televisión, junto con Ernesto Tenenbaum hacen Conecta2, por CNN en español. Es autora de los libros El aparato, los intendentes del conurbano y las cajas negras de la política, Propaganda K, una maquinaria de promoción con dinero del Estado, Aramburu, el crimen político que dividió al país (que ahora tiene también su podcast) y acaba de publicar Born y Quieto, nuevo libro que es una versión ampliada y corregida, con nuevas fuentes y testimonios, de su celebrado libro Born, del 2015. En Born y Quieto María reconstruye un episodio central de la historia política argentina del siglo XX, el secuestro de los hermanos Jorge y Juan Born, en 1974, por parte de Montoneros, el más caro del que se tenga registro en la Historia. Para preservar la vida de los hermanos (uno de ellos estuvo cautivo seis meses, el otro, nueve, el grupo Bunge y Born pagó 60 millones de dólares meses antes del comienzo de la dictadura de Videla. La ruta de ese botín -los modos de pago, las formas en que la guerrilla buscó resguardarlo y hasta el destino de parte de ese dinero-, conforma en sí misma una historia apasionante. El libro de O'Donnell se basa en testimonios orales y escritos de los protagonistas del episodio y, a través de una investigación rigurosa y una narración precisa, equilibrada y conmocionante a la vez, consigue no sólo reponer el espíritu de ese tiempo de violencia, crisis económica y mesianismo sino también detallar un sistema de connivencia entre el poder político y el poder económico que no parece haber terminado. En la sección En voz alta, Laura Paredes leyó un fragmentos de “Método fácil y rápido para ser lector”, de Eduardo Berti, editado por Fondo de Cultura Económica. Laura Paredes es actriz e integra el consagrado grupo Piel de lava. Se formó con Rafael Spregelburd, Javier Daulte y Alejandro Catalán. Recibió el Premio “S”, a la excelencia de jóvenes teatristas por su trabajo en “Bizarra, una saga argentina” y por “Tren”. Con las Piel de Lava llevan adelante el éxito teatral “Petróleo” y ahora representan “Parlamento”, su nueva obra en la que, a través de una investigación performática y sonora, reflexionan sobre el impacto de los discursos políticos contemporáneos. Junto a Lorena Vega siguen representando la premiada obra “Las cautivas”, de Mariano Tenconi Blanco. En cine, Laura actuó en “La Flor” de Mariano Llinás, en “Trenque Lauquen”, de Laura Citarella y en “1985”, de Santiago Mitre, donde compuso el personaje de Adriana Calvo. En la sección Mesita de luz, el periodista e historiador Daniel Balmaceda nos contó que está leyendo “Amores invencibles. Historias apasionadas de inmigrantes en Argentina” de Diana Arias, “Estancias y estancieros” de Virginia Carreño y “Correspondencia de Juan Martín de Pueyrredón entre 1802-1806” Daniel Balmaceda es periodista por la Universidad Católica Argentina. Trabajó como editor de las revistas Noticias, El Gráfico y Newsweek, entre otras. Es miembro de número de la Academia Argentina de la Historia y del Instituto Histórico Municipal de San Isidro, y miembro titular y vitalicio de la Sociedad Argentina de Historiadores. Se desempeña como consultor de historia en instituciones y en distintos medios. Es uno de los divulgadores de historia más importantes de la Argentina. Es autor de los libros “Historias inesperadas de la historia argentina”, “Historias de corceles y de acero”,

Un Mensaje a la Conciencia
«El cuarto padre de la patria» dominicana

Un Mensaje a la Conciencia

Play Episode Listen Later Aug 16, 2023 4:01


(Día de la Restauración de la República Dominicana) «A Gregorio Luperón, expresidente dominicano y protagonista de la Guerra de la Restauración, hay que darle más visibilidad para que su memoria y legado perduren por su grandeza como ser humano, político, estratega militar y patriota» —comienza el artículo del periódico El Caribe publicado en septiembre de 2022 titulado “Historiadores coinciden en que Gregorio Luperón es el cuarto padre de la patria”—. [José Guerrero,] director del Museo de Historia [y Geografía], señaló que, para hablar de la personalidad de Luperón, hay que resaltar que él es un ejemplo de cómo República Dominicana ha dado hombres y mujeres, personalidades históricas, que vienen de abajo. »“Cuando uno lee... la biografía de Luperón... ve que hizo de todo en la calle: vendió dulces, su mamá tenía un ventorrillo [es decir, una tienda ambulante] y fue autodidacta por completo.... Hay que verlo como es —insistió el historiador Guerrero— [y] nunca desvincularlo de sus orígenes populares y humildes al destacar que llegó incluso a tener una visión empresarial y hasta estuvo en Europa, y [como] a quien en ningún momento se le vio riquezas ni cosas mal habidas....” Nunca le interesó ser presidente de la República, sino que se vio obligado a asumir el cargo para rescatar al país de una dictadura insoportable.1 De ahí que haya más razón que nunca para tomar a pecho lo que Luperón nos dejó por escrito en sus Notas Autobiográficas y Apuntes Históricos sobre la República Dominicana. «Lo que causó la decadencia de Atenas y lo que perdió a la Grecia —advirtió Luperón— fue que sus ciudadanos no tenían verdadera familia ni vida de hogar. Sus hombres públicos eran de costumbres ligeras y corrompidas... y su caída se hizo inevitable.... »Lo mismo sucedió a Roma. Su decadencia y su caída pueden muy bien ser atribuidas a la corrupción general del pueblo y al amor desenfrenado por el placer y la ociosidad de sus magnates, que miraron con desprecio la vida honrada porque el trabajo... estaba reservado únicamente a los esclavos.... Cayó porque ya no merecía vivir, por sus escándalos y sus injusticias. Así es como perecen siempre las naciones viciosas y corrompidas, que prefieren derramar su sangre en luchas infames en favor de los pillos y de los tiranos, antes que una gota de sudor en el trabajo honrado.... »Tales naciones están inevitablemente condenadas a morir políticamente.... Su sola esperanza está en la restauración y elevación del carácter individual, porque sólo eso puede salvar a una nación; y si el carácter está irrevocablemente perdido, no quedará cosa alguna que valga la pena de ser salvada», concluye Luperó­n.2 Aquel prócer dominicano tiene toda la razón. Para salvarnos de la condenación es imprescindible que el carácter de cada uno de nosotros sea elevado y restaurado. Pero la buena noticia es que, si nos sometemos con humildad a Dios como nuestra suprema autoridad y como quien en su gran amor nos ha llamado a tener parte en su gloria eterna en unión con su Hijo Jesucristo, el apóstol Pedro nos asegura que Dios nos restaurará y nos hará fuertes, firmes y estables.3 Carlos ReyUn Mensaje a la Concienciawww.conciencia.net 1 «Historiadores coinciden en que Gregorio Luperón es el cuarto padre de la patria», Periódico El Caribe, 11 septiembre 2022 En línea 15 marzo 2023. 2 Gregorio Luperón, Hombres de la restauración, Cuadernos Patrióticos, 3a. ed., No. 111 (Santo Domingo: Ediciones Librería La Trinitaria, 1998), pp. 21-23, Proyecto de Digitalización: Academia Dominicana de la Historia En línea 15 marzo 2023. 3 1P 5:6-10

New Books Network en español
Los historiadores una comunidad del saber: México, 1903-1955

New Books Network en español

Play Episode Listen Later Aug 1, 2023 57:33


Los historiadores: una comunidad del saber. México, 1903-1955 (El Colegio de Michoacán/El Colegio de la Frontera Norte, 2021) es un volumen que analiza desde la historia intelectual el nacimiento de la historia como disciplina, en el México de la primera mitad del siglo XX. La investigación, estructurada en tres capítulos, abarca los procesos que se dieron desde los grupos formados por académicos (todavía no profesionales), especialistas en el saber histórico, hasta la aparición de los primeros profesionales de la disciplina después de 1940. En este sentido, para mostrar el paso del historiador autodidacta al profesional, el trabajo hace hincapié en la transmisión del conocimiento entre maestros, alumnos y colegas en congresos académicos, agrupaciones y asociaciones, tanto científicas como literarias, al igual que en publicaciones especializadas como la Revista Mexicana de Estudios Históricos, la Revista de Historia de América e Historia Mexicana. Jesús Iván Mora Muro es historiador. Realizó la licenciatura en historia en la Universidad de Guadalajara, la maestría en la Universidad Iberoamericana (Ciudad de México) y el doctorado en El Colegio de Michoacán. Sus líneas de investigación abordan la historia intelectual, la historiografía mexicana y el catolicismo durante el siglo XX. En la actualidad se desempeña como profesor-investigador en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Autónoma de Querétaro y es miembro del Sistema Nacional de Investigadores. Entrevista realizada por Kenya Bello historiadora y socióloga, interesada en la historia latinoamericana en general y en la cultura escrita de la región en particular. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Random Access History
¿Las inteligencias artificiales reemplazarán a los historiadores?

Random Access History

Play Episode Listen Later Jul 31, 2023 76:45


En este episodio charlamos sobre el boom de las inteligencias artificiales y qué tiene que ver eso con nuestra profesión.También les contamos sobre una investigación flash hecha con chat GPT, que no salió para nada bien.Apóyanos en Patreon: https://www.patreon.com/randomaccesshistory Encuentra todos nuestros links aquí: https://flow.page/randomaccesshistory Para leer o ver:El articulito de Ben Wills-Eve: https://www.epoch-magazine.com/post/times-change-but-wisdom-remains-playing-in-the-past-with-a-iEl articulato de Alberto Venegas: https://www.presura.es/blog/2023/03/27/historia-inteligencia-artificial/Los dos ejemplos IAs en humanidades digitales: https://revistas.uned.es/index.php/RHD/article/view/30928El de la enseñanza de la historia: https://rua.ua.es/dspace/handle/10045/136051Y un video que puso Elvis en el guión, ni idea qué sea: https://www.youtube.com/watch?v=d6IkmEz_hWsCompra buzitos de RAH y VaP en Buzopolis: https://www.instagram.com/buzopolisIlustración de la portada por Alejandro D.: https://www.instagram.com/trxsnoche.ilus/ Música de Sergio Tovar: https://soundcloud.com/sergiotovar Editado por José Nicolás Jaramillo.Si eres una de esas personas que sí entra a las notas del episodio, te queremos mucho (●'◡'●)

Mundo Freak
O Pé Grande realmente existe? | MFC 446

Mundo Freak

Play Episode Listen Later Mar 16, 2023 71:04


A maior parte dos cientistas desconsideram historicamente a existência do Pé Grande, afirmando que as lendas são resultado de uma combinação entre cultura popular originária, identificação incorreta e fraude em vez de um animal vivo. Historiadores geralmente traçam o fenômeno do indivíduo a uma combinação de fatores e fontes, incluindo culturas indígenas, figura do homem selvagem europeu e contos populares além do pensamento positivista, um aumento cultural nas preocupações ambientais e a conscientização geral da sociedade sobre o assuntos como esse também são citados como fatores adicionais. Acredita-se que outras criaturas com descrições parecidas ao pé grande habitam diversas regiões do mundo, como o macaco Skunk do sudeste dos Estados Unidos; os Almas, Yeren e Yeti na Ásia; e o australiano Yowie; todos os quais também estão enraizados nas culturas de suas regiões. Já a teoria científica aponta a possibilidade de essas criaturas serem descendentes diretos do gigantopithecus, um primata já extinto maior que um gorila e que possuía dentes parecidos com os dos humanos. Seu parente vivo mais próximo é o orangotango. No entanto, no episódio de hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna, Lucas Balaminut e Gabi Larocca desvendam para você: O PÉ GRANDE REALMENTE EXISTE.

New Books Network en español
Amores fatales. Homicidas conyugales, derecho y castigo a finales del periodo colonial en el Atlántico español (2020)

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Play Episode Listen Later Jan 17, 2023 49:06


Para los Historiadores, los homicidios conyugales son significativos debido a lo que revelan en torno a la historia social de la familia, en particular la historia oculta de las relaciones y conflicto de género en el día a día, y también de los crímenes y castigos. Amores fatales  examina estos fenómenos a finales del periodo en el Atlántico español, enfocándose en incidentes ocurridos en la Nueva España (México colonial), la Nueva Granada (Colombia Colonial) y España desde la década de 1740 a la de 1820. En los más de 200 casos consultados, esta investigación considera no solo los rasgos sociales de los homicidios, sino también los discursos legales y las prácticas judiciales que guiaron el tratamiento de los homicidios conyugales, ayudándonos a entender la intersección entre la violencia doméstica y el patriarcado privado, estatal y de la Iglesia, así como entre estos y el derecho. Entrevista por Pamela Fuentes historiadora y editora de New Books Network en español Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

#MulherDeFibra
Christine de Pizan

#MulherDeFibra

Play Episode Listen Later Dec 19, 2022 3:17


Christine de Pizan foi uma poeta e autora contratada da corte do Rei Carlos VI de França. Escreveu diversas obras que hoje seriam 'feministas" – em pleno século 14! Nascida em 1364, em Veneza, era filha de um astrólogo do Rei Carlos VI. Viveu uma infância confortável na corte, com acesso à boa educação. Aos 15 anos, se casou, aos 25, enviuvou. Decidiu não se casar mais, e para sustentar a si e seus três filhos, passou a escrever. Seus primeiros trabalhos foram poemas de amor, inspirados no falecido marido. Teve o reconhecimento imediato da corte . A partir de 1393, diversos duques, e a própria rainha, passaram a ser seus benfeitores, tornando-a a primeira escritora profissional da Europa. Ao todo, escreveria dez livros de poesia. Em 1405, Christine de Pizan havia publicado suas obras mais importantes: “Cidade das Damas”, e sua continuação, "O Livro das Três Virtudes” – dois livros que exaltam a importância e as contribuições históricas das mulheres para a sociedade, edefendem o acesso à educação e a igualdade política. A França estava sendo consumida por uma guerra civil em 1413, quando Pizan publicou “O Livro da Paz”, que pretendia educar líderes em como se portarem em tempos de conflito. Em 1418, publicou um livro para consolar as mulheres que perderam familiares durante as batalhas. Historiadores presumem que Christine de Pizan tenha passado seus últimos dez anos de vida em um convento, por conta da guerra civil e da ocupação inglesa da França. Distante da corte, sua atividade literária cessou, até que, em 1429, após a vitória de Joana d'Arc (#mulherdefibra) contra os franceses, Christine publicou um poema em homenagem à heroína. “O Conto de Joana d'Arc” foi publicado dias antes da coroação de Carlos VII, e expressa um otimismo renovado. Acredita-se que Christine de Pizan tenha morrido em 1430, antes de Joana d'Arc ser executada pelos ingleses.

Emprende Bonito Radio
112. La conquista de México: lo que NADIE te cuenta Charla con historiadores

Emprende Bonito Radio

Play Episode Listen Later Oct 12, 2022 81:09


¿Cómo fue la llegada de los europeos a lo que hoy es México? ¿cómo fue en realidad la batalla para tomar Tenochtitlan? ¿cuánto oro se llevaron los europeos? Esta es una charla con un doctor en historia, un historiador, un abogado divulgador y yo sobre el encuentro entre 2 culturas que marcó la historia mundial. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

New Books Network en español
Tania Hernández Vicencio, et al., "Las derechas mexicanas frente a la Constitución, siglos XX y XXI" (2022)Las derechas mexicanas frente a la Constitución, siglos XX y XXI

New Books Network en español

Play Episode Listen Later Sep 29, 2022 44:03


La Constitución mexicana de 1917 refrendó los principios republicanos, federalistas y laicos de su predecesora, la Constitución de 1857. Asimismo, en su entramado jurídico asentó algunas bases inéditas para la estructuración política y económica del país. Con ello, la nueva constitución transformó las relaciones entre el estado y la sociedad. Las derechas mexicanas frente a la Constitución (Universidad Iberoamericana, 2022) propone una mirada distinta de la historia nacional centrada en las criticas, reacciones e interacciones de las derechas ante la Constitución de 1917 y el modo como trazaron un proyecto de nación alternativo que definió al México contemporáneo. Los capítulos del libro orbitan en torno a dos preguntas fundamentales: ¿cuáles fueron los desacuerdos que plantearon las derechas respecto al contenido de la Constitución del 17? Y ¿hasta qué punto delinearon un proyecto alternativo de nación? Con estas interrogantes se busca abrir la discusión para generar una nueva mirada sobre la historia nacional y contribuir al análisis de las vías por medio de las cuales las derechas mexicanas hicieron una crítica al contenido constitucional y desarrollaron distintas estrategias para delinear los rasgos de un proyecto de estado y de nación alternativo al que definió el imaginario social y político del México contemporáneo. Tania Hernández Vicencio es doctora en ciencias sociales, adscrita a la Dirección de Estudios Históricos del INAH. Coordina el Seminario Permanente sobre las Derechas en México. Es autora de varios libros, entre los que destacan Tras las huellas de la derecha. El Partido Acción Nacional, 1939-2000 y Revolución y Constitución. Pensamiento y acción política de tres católicos mexicanos en la primera mitad del siglo XX. Austreberto Martínez Villegas es doctor en historia moderna y contemporánea por el Instituto Mora y maestro en humanidades por la Universidad Autónoma Metropolitana. Se desempeña como docente en la Universidad Panamericana y en la Universidad Anáhuac. Es miembro del Seminario Iglesia, Estado y Sociedad Civil en México, siglo XX, del Seminario sobre las Derechas en México y de la Red de Historiadores del Catolicismo en México, siglo XX. Laura Camila Ramírez Bonilla es doctora en historia por El Colegio de México. Politóloga de la Universidad Nacional de Colombia, magíster en estudios políticos del Instituto de Estudios Políticos y Relaciones Internacionales (IEPRI) de la misma universidad y maestra en Historia de El Colegio de México. En 2009 coordinó la consultoría Lineamientos de Política Pública de Construcción de Paz para la Conferencia Episcopal de Colombia. César Enrique Valdez Chávez es doctor en historia por El Colegio de México, maestro en historia moderna y contemporánea por el Instituto Mora y licenciado en estudios latinoamericanos por la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional Autónoma de México. Es autor del libro titulado Enemigos fueron todos: vigilancia y persecución política en el México posrevolucionario (1924-1946). Entrevista a cargo de José Antonio Galindo Domínguez estudiante del programa de doctorado en historia de El Colegio de México.

História Pirata
História Pirata #87 - Como pensam os historiadores e as historiadoras?

História Pirata

Play Episode Listen Later Sep 12, 2022 89:32


Nesse episódio Rafinha (@rafaverdasca) e Daniel Gomes de Carvalho (@danielgomesdecr) conversam sobre como os historiadores e historiadoras pensam, tomando como base o livro de John Lewis Gaddis, Paisagens da História. Como os historiadores mapeiam o passado. Livro do Prof. Daniel sobre a Revolução Francesa: https://www.editoracontexto.com.br/produto/revolucao-francesa/5105603 Vídeo Serge Gruzinski https://www.youtube.com/watch?v=t7DzWyjK_D0 Picpay do História Pirata: https://picpay.me/historiapirata chave pix: podcast.historiapirata@gmail.com Esse episódio foi editado por: Gabriel Campos (@_grcampos)

Pesquisas Mormonas
Episodio 308: Los ”milagros” de José Smith

Pesquisas Mormonas

Play Episode Listen Later Jun 27, 2022 88:57


Referencias: - Video de CLdM sobre los milagros de José: https://www.youtube.com/watch?v=IUl22k-pypc - Los milagros de José en el sitio de Fair: https://www.fairlatterdaysaints.org/answers/Joseph_Smith/Healings_and_miracles - El "Heartsell", la exempresa de ventas de la Iglesia:  http://dlcphoto.com/Temp/HeartSell-Bonneville International.html  - Historiadores de la Iglesia admiten que la orden de exterminio no era para matar, sino expulsar, a los mormones de Misuri: https://bycommonconsent.com/2020/08/05/a-footnote-to-the-extermination-order/ - La matanza de indios timpanogos por parte de los mormones: http://www.mormonthink.com/essays-peace-and-violence.htm - La masacre de Battle Creek: https://www.blackhawkproductions.com/fortutah.htm - José dice que hizo algo que Jesús no pudo al mantener a la Iglesia unida: https://archive.org/details/HistoryOfTheChurchOfJesusChristOfLatter-daySaints1902-Volume6/page/n451/mode/2up (History of the Church, volumen 6, p. 408-409 - En el link anterior, esa parte está entre ) - Artículo sobre el desarrollo de las bendiciones de salud en la Iglesia: https://www.jstor.org/stable/23291019?read-now=1&refreqid=excelsior%3Afd60d0124dc5fd249e7eb199b8ab80f2&seq=25  

A Vivir Que Son Dos Días
Dr. Albeiro Llano Valencia recibe distinción Jaime Jaramillo Uribe de la Asociación Colombiana de historiadores

A Vivir Que Son Dos Días

Play Episode Listen Later Jun 27, 2022 3:29


A Vivir Que Son Dos Días
Dr. Albeiro Llano Valencia recibe distinción Jaime Jaramillo Uribe de la Asociación Colombiana de historiadores

A Vivir Que Son Dos Días

Play Episode Listen Later Jun 27, 2022 3:30


El Club de Lectura
Dr. Albeiro Llano Valencia recibe distinción Jaime Jaramillo Uribe de la Asociación Colombiana de historiadores

El Club de Lectura

Play Episode Listen Later Jun 27, 2022 3:30