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Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.
Salve! This is a preview to our bonus episode for paid subscribers!Every episode is a different song. This is the song today:"Jorge da Capadócia" by Jorge BenApril 23rd is a state holiday in Rio de Janeiro, celebrated in honor of Saint George's Day. Among his many devotees is Jorge Ben, who paid tribute to the saint in several songs, sometimes blended with Afro-Brazilian spirituality, through Saint George's syncretic counterpart, Ogum. One of his most iconic songs is "Jorge da Capadócia", released in 1975 on the album Solta o Pavão, featuring direct lines from a traditional prayer to Saint George, invoking protection against enemies. Find the full translation with our friends at Translationsmith. Over the years, the song has become a staple of Brazilian music, covered by influential artists like Caetano Veloso, pop singer Fernanda Abreu, and hip-hop legends Racionais MCs.
Onde a literatura e o hip hop se misturam: como “Jesus Chorou", dos Racionais MCs, está cheia de lições para quem escreve ficção. Como apoiar este podcast: apoia.se/alinevalek Para assinar grátis minha newsletter: alinevalek.substack.com Converse comigo: escreva@alinevalek.com.br Links relacionados A música original que KL Jay sampleou em Jesus Chorou: https://open.spotify.com/intl-pt/track/7bIMTRRihD2jt5gK8Gyy4b?si=0bab6b49cfef46d6 Entrevista completa dos Racionais para a MTV, de 2002: https://www.youtube.com/watch?v=Zo4auMvNqJI Episódio baseado no texto “Lições literárias em “Jesus Chorou” dos Racionais MCs, de agosto de 2018. https://www.alinevalek.com.br/blog/2018/08/licoes-literarias-em-jesus-chorou-dos-racionais-mcs/ Trilha sonora: “Cutting it close", DJ Freedem • “Dark Lotus”, MK2 • “Spookster", Wayne Johnson • “Mission to Mars”, Audio Hertz • “Slow Tonk", Big Vegie
Ao ler o Salmo 73, imediatamente me veio a mente a música “Jesus chorou”, do grupo de rap Racionais MCs. A mensagem de determinada parte dessa música é do Salmo 73 é forte: apesar das pessoas más se darem bem, não devemos invejá-las. #salmos #salmo73
Quando os Racionais MC's viviam seu auge no fim dos anos 90 após o lançamento de Sobrevivendo no Inferno (1997) o grupo decide se retirar de cena e se reconectar com suas raízes. Após 5 anos de hiato, o grupo retorna maior ainda com o lançamento do disco duplo Nada Como um Dia Após o Outro Dia em 2002, disco que apresentou clássicos como Nego Drama, Jesus Chorou, Vida Loka Pt.1 e Da Ponte pra Cá. Siga no Twitter: @jaouviuodisco e no Instagram: @jaouviuessedisco. Faça parte do canal de transmissão no Telegram: t.me/jaouviuessedisco Seja um colaborador mensal do 'JOED?'Via Padrim: padrim.com.br/jaouviuessedisco Ou se preferir, doe a quantia que quiserVia chave PIX: danilodealmeida22@hotmail.com
Saiba também: ABC recebe o violeiro Almir Sater "Esporte 10" é uma produção dos estagiários de Jornalismo da Redação Multimídia Apresentação Thiago Santana Camila Lopes Produção Ryan Leme Trabalhos técnicos e postagem Léo Engelmann Supervisão Filomena Salemme Coordenação Rita Donato
Olá, meus caríssimos ouvintes. Este episódio apresenta uma novidade: não dissecamos um álbum, e sim 3 músicas ou a trilogia do Charles, do Jorge Ben. Falamos sobre Take it easy my brother Charles (Jorge Ben 1969), Charles, anjo 45 (Jorge Ben, 1969) e Charles Jr. (Força Bruta, 1970). A primeira faixa é um convite a um Charles jovem e confuso. Jorge Ben convida Charles a formar uma frátria dos irmãos de cor, um jovem negro prestes a perder o rumo e a fé. A continuação retrata um bandido dono de ponto de jogo do bicho e boca de fumo e portador de uma 45. Robin Hood dos morros, um Charles baseado em um companheiro de bola do bairro do Rio Comprido, protetor dos fracos e oprimidos de férias em uma colônia penal, o Charles, anjo 45. Já em Charles Jr., Charles toma voz, é a primeira pessoa. Se o Charles, anjo 45 era um conto breve, Charles Jr é um manifesto de um pregador. Charles afirma e se coloca, "Nasci de um ventre livre no século 20, eu tenho o pé e o amor e a fé no século 21", "eu também sou um anjo". Este podcast reproduz com a minha linguagem e texto um conteúdo finíssimo que não está mais no ar. A minha fonte vem de um podcast documentário sensacional chamado “Imbatível ao extremo”, da Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles, que é dirigido e apresentado por Paulo da Costa e Silva. O podcaster achou válido trazer de volta um material riquíssimo lá dos anos 2000 e que não está mais no ar. Eu insiro coisas minhas também, reflexões minhas. Devo dizer que se trata de um podcast referencial, mas também há elementos e inserções bastante autorais, já que eu dou voz a algumas reflexões e referências minhas. A gente parte do Charles Jr., do Jorge, para Vivão e Vivendo, dos Racionais Mcs, e volta para o Ben.Bora dar o play!MúsicasCriolaPaís tropicalTake it easy my brother CharlesCharles, anjo 45Vivão e vivendoCharles Jr.Roteiro e apresentação: Pedro SchwarczDireção: Newman CostaEdição: Felipe CaldoRedação: Luiz Fujita e Paulo BorgiaArte: CRIO.LAHSegue a gente lá no insta: @umpaposobresom Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Pedro SchwarczDireção: Newman CostaEdição: Felipe CaldoRedação: Luiz Fujita e Paulo BorgiaArte: CRIO.LAH
Mais um conexões no ar! Nada Como Um Dia Após o Outro Dia é um disco icônico, talvez o maior disco de rap lançado no Século XXI. É a partir dele que tentamos conversar sobre um dos elementos base de uma vanguarda: a volta da arte para a práxis vital ou a volta de uma arte que acompanhe e esteja atenta ao mundo ao redor, politizada e preocupada com a recepção de quem consome, subvertendo as categorias de arte burguesa. Doideira, né? Então vem com a gente! * Atenção: Contribua com o Rede Poderosa sendo nosso assinante! Participação em episódios, grupinho do mal e muito mais! É muito fácil, é só se cadastrar na plataforma Orelo, nos seguir e escolher a sua faixa de apoio! Também estamos no YouTube! Se inscreva no nosso canal, curta, comente, compartilhe e vem com a gente! Para mais informações sobre este episódio e todos os outros, acessem nosso site www.centralredepoderosa.com.br. Para acompanhar e interagir conosco, nos sigam no Instagram @centralredepoderosa. Para sugestões, parcerias e tudo o mais, nosso e-mail redepoderosa@gmail.com também está disponível. Produção: Caio Lima (@caiorede) e Patricia Quartarollo (@poderosoresumao). Arte: Nátali Nuss (@nuss.art)
A conversa no episódio #207 é com o historiador Guilherme Botelho, que acaba de lançar o livro “Quanto Vale o Show – O Fino Rap de Athalyba Man”, uma importantíssima obra sobre o rapper paulistano Athalyba. Na históriado rap brasileiro, Athalyba é um dos pioneiros do rap no Brasil, e fez parte de grupos como o Região Abissal e o Athalyba e a Firma -- que se manteve em atividade até o meio dos anos 1990 -- e Athalyba é um rapper que fez parte de uma geração anterior a dos Racionais MCs e Thaíde e DJ Hum. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/seis-e-um-podcast/message
Seres de todos os reinos, O Coemergência #74 se situa em várias travessias: entre a fala e o silêncio, entre a experiência e a linguagem, entre as violências estruturais e a agência de pessoas que anseiam, sonham, criam. Esses são alguns dos aspectos das belíssimas reflexões trazidas pela pesquisadora Fernanda Sousa. Ela tem investigado a literatura, e especificamente os diários, de Carolina Maria de Jesus e Lima Barreto, "à luz de uma tradição literária e musical afrodiaspórica" em seu doutorado no Programa de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo. A Fernanda, dentre outras coisas, também publicou várias resenhas na Folha de São Paulo, traduziu intelectuais da diáspora negra e escreveu o posfácio de Perder a Mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão, a edição brasileira de Lose Your Mother, de Saidiya Hartman, publicada pela Bazar do Tempo. Para além do interesse que poderíamos ter mais específico por literatura ou pelo diário desses autores, é muito digno de nota o quanto aspectos da sociedade brasileira, e da história dessa sociedade tão estruturada pelo racismo, se permite ver nesse microcosmos. Mas textos e pessoas nunca são apenas um reflexo das estruturas. Ao abordar os diários e sua autoria, a Fernanda nos convida também a reflexões éticas: o que seria ler com uma ética do cuidado? Como os silêncios, mas também os silenciamentos, se manifestam na literatura? Se eu a entendo corretamente, parece que um ponto relevante é o respeito à complexidade das pessoas e suas experiências, que nunca podem ser inteiramente capturadas na linguagem, nem tornadas superficiais em vez de profundas. São pessoas que, por exemplo, resistem, mas que também fazem muito mais que resistência.
Há 25 anos os Racionais MCs lançavam o álbum que seria considerado o mais importante da história para o Rap Brasileiro. Sobrevivendo no Inferno é um retrato do mergulho que o grupo deu para dialogar com os corações e mentes do público que eles queriam atingir. Após tentarem em álbuns anteriores, o lançamento de 1997 representa uma virada na carreira dos Racionais. O disco virou livro e sua importância é tamanha que desde 2019 consta como leitura obrigatória nos vestibulares da Unicamp. MTST, A LUTA É PRA VALER!
Em 1997 os Racionais MC's lançaram sua obra-prima e o maior álbum do Rap brasileiro, considerado pelo próprio grupo como seu disco "gótico" Sobrevivendo no Inferno foi responsável pela explosão de popularidade do grupo no país, e terminou como obra de leitura obrigatória para o vestibular da Unicamp entre outras diversas condecorações culturais. Nada mais justo que um marco cultural como esse para comemorar o episódio Nº100 do podcast 'Já Ouviu Esse Disco?' Siga no Twitter: @jaouviuodisco e no Instagram: @jaouviuessedisco Seja um colaborador mensal do 'JOED?' Via Padrim: padrim.com.br/jaouviuessedisco. Ou se preferir, doe a quantia que quiser Via chave PIX: danilodealmeida22@hotmail.com
E temos a honra de trazer os relatos de vida e morte do inimigo público nº 1 do regime militar brasileiro, o baiano, guerrilheiro, comunista e revolucionário Carlos Marighella, que enquanto esteve vivo, conseguiu incendiar a esquerda brasileira com um consistente discurso de que era preciso reagir à truculência da ditadura para conseguir salvar a democracia e salvar o Brasil.Marighella dedicou quase toda sua vida à causa dos oprimidos, foi perseguido e preso por mais de um regime ditatorial durante sua longa militância política e caiu diante de uma emboscada armada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos mais notórios assassinos que agiam em nome do governo brasileiro naquela época.Fontes de Pesquisa:https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/a-saga-de-carlos-marighella-na-prisao.phtmlhttps://istoe.com.br/193279_A+FARSA+NA+MORTE+DE+MARIGHELLA+/http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/partido-comunista-brasileiro-pcbhttp://www.dominicanos.org.br/site457/detalhes8.php?id=31https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/carlos-marighella-como-morreu-o-inimigo-n-1-da-ditadura-brasileira.phtmlhttps://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/o-estado-brasileiro-reconhece-que-marighella-foi-alvo-de-perseguicao-durante-a-ditadura.phtmlINDICAÇÕES:Livro - Marighella: o guerrilheiro que incendiou o mundo, de Mário Magalhães - https://www.amazon.com.br/Marighella-M%C3%A1rio-Magalh%C3%A3es/dp/8535921702Livro - Carlos Marighella: O inimigo número 1 da ditadura, de Emiliano José - https://www.estantevirtual.com.br/livros/emiliano-jose/carlos-marighella-o-inimigo-numero-um-da-ditadura-militar/1144945418?livro_usadoLivro - Carlos Marighella: O homem por trás do mito, de Jorge Nóvoa - https://www.estantevirtual.com.br/livros/cristiane-nova-e-jorge-novoa/carlos-marighella-o-homem-por-tras-do-mito/2143878560Documentário - Marighella, de Isa Grispun Ferraz - https://www.youtube.com/watch?v=1cbe8G4G-_gDocumentário - Marighella: Retrato falado do guerrilheiro, de Silvio Tendler - https://www.youtube.com/watch?v=4BP-OMjP08QFilme - Marighella, de Wagner Moura - https://globoplay.globo.com/marighella/t/gpJRB7PKjY/Canção - Um comunista, de Caetano Veloso - https://www.youtube.com/watch?v=pM-V3f28OqcCanção - Mil faces de um homem leal, dos Racionais MCs - https://www.youtube.com/watch?v=5Os1zJQALz8
Numa tarde despretensiosa, tudo pode acontecer… inclusive ser salva pelo MB. Acordei com vontade de sentir um corpo pelado no meu. Recebi uma msg de um cara que é obcecado por c*. Disse que tava com grana & caceta dura. Deixei ele colar. Porque a vida é loka. Amor, AbhiyPara apoiar: benfeitoria.com/podcasttextosputos Idealização, locução e roteiro: @abhiyana | @textosputos Edição e trilha sonora: @felipe.caldo Parceria comercial: textosputos@gmail.com *música da vez: "Capítulo 4 Versículo 3 e "Pânico na Zona Sul", Racionais Mcs
Bianca Pyl e Luís Brasilino conversam com o geógrafo José Raimundo Sousa Ribeiro Junior, autor – junto com Mateus de Almeida Prado Sampaio, Daniel Henrique Bandoni e Luiza Lima Silva de Carli – do “Atlas das situações alimentares no Brasil: a disponibilidade domiciliar de alimentos e a fome no Brasil contemporâneo”, lançado em novembro de 2021 e disponível para download em: https://bit.ly/3siHCHg. A publicação traça um panorama da fome e da alimentação no Brasil de 2002 a 2018, mostrando os efeitos provocados pelas diversas desigualdades que marcam o país. Falamos sobre as diferenças entre a alimentação de ricos e pobres, as variações encontradas em cada região do país e entre campo e cidade, as características e os fatores que provocam a fome no país, a relação de raça e gênero com as situações alimentares, a saída e o retorno do Brasil ao Mapa da Fome da ONU, o avanço dos produtos ultraprocessados, os impactos do governo Bolsonaro e da pandemia na insegurança alimentar e muito mais! José Raimundo é doutor em Geografia Humana pela USP, foi professor visitante do Instituto de Saúde e Sociedade da Unifesp entre 2019 e 2021, é representante da seção São Paulo da Associação dos Geógrafos Brasileiros no Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comusan) e, desde o início dos anos 2000, desenvolve pesquisas acerca da fome na cidade de São Paulo. Sugestões de leitura e referências: Amrita Rangasami, “Women's Roles and Strategies during Food Crises and Famines” (https://bit.ly/326CWto); Katty Radimer et al., “Understanding hunger and developing indicators to assess it in women and children” (https://bit.ly/320MWEE); Cheryl Wehler et al., “The Community Childhood Hunger Identification Project: a model of domestic hunger – demonstration project in Seattle, Washington” (https://bit.ly/3dT8ntL); e Josué de Castro, “Geografia da fome”. Trilha: Bob Marley and The Wailers, “Them belly full (but we hungry)” (Carlton Barrett e Lecon Cogill); e Racionais MCs, “Tempos difíceis” (Mano Brown).
Playlist: Sigla - 1. Sabado em Copacabana (Dorival Caymmi), Nana Caymmi, Quem inventou o amor, 2007 2. Anjos tronchos, Caetano Veloso, singolo, 2021 3. Tim tim por tim tim (H. Barbosa/G. Jacques), Gilberto Gil, Gilbertos Samba, 2014 4. Prato de flores, Naçao Zumbi, Propagando vol.1 ao vivo, 2006 5. O nome da cidade (C. Veloso), Adriana Calcanhotto, Olhos de onda, 2014 6. Bye bye Brasil (Roberto Menescal/Chico Buarque), Bossacucanova feat. R. Menescal, Brasilidade, 2001 7. Azul (Djavan), Vanessa Moreno, Sentido 2021 8. Passiflora, Rael da Rima, feat. Céu, RDD e Ailton Krenak, singolo, 2021 9. To te querendo, Luedji Luna, Mulù e ATTOOXXAA', Amor de Mae vol.1, 2020 10. Numa cara so', Romulo Froes, Aquele nenhum, 2021 11. Skatoxò, Variant, feat. Zé Cafofinho, Variant, 2007 12. Nada sera' como antes (Milton Nascimento/Ronaldo Bastos), Ney Matogrosso, Edi Rock, Linn da Quebrada, singolo, 2021 13. Amor amor, Linn da Quebrada, Trava linguas, 2021 14. Eu vendo um samba, Orlandivo, feat. Jovi Joviniano, Sambaflex, 2005 15. Besta fera, Jards Macalé, Besta Fera, 2019 16. Vamos tacar fogo nas coisas, Lucas Vasconcellos, feat. Uyara Torrente, Teoria da Terra Plena, 2021 17. Pra melhorar, Marisa Monte feat. Seu Jorge e Flor, Portas, 2021 18. Capitulo 4, versiculo 3, Racionais MCs, Sobrevivendo no inferno, 1997
Playlist: Sigla - 1. Sabado em Copacabana (Dorival Caymmi), Nana Caymmi, Quem inventou o amor, 2007 2. Anjos tronchos, Caetano Veloso, singolo, 2021 3. Tim tim por tim tim (H. Barbosa/G. Jacques), Gilberto Gil, Gilbertos Samba, 2014 4. Prato de flores, Naçao Zumbi, Propagando vol.1 ao vivo, 2006 5. O nome da cidade (C. Veloso), Adriana Calcanhotto, Olhos de onda, 2014 6. Bye bye Brasil (Roberto Menescal/Chico Buarque), Bossacucanova feat. R. Menescal, Brasilidade, 2001 7. Azul (Djavan), Vanessa Moreno, Sentido 2021 8. Passiflora, Rael da Rima, feat. Céu, RDD e Ailton Krenak, singolo, 2021 9. To te querendo, Luedji Luna, Mulù e ATTOOXXAA', Amor de Mae vol.1, 2020 10. Numa cara so', Romulo Froes, Aquele nenhum, 2021 11. Skatoxò, Variant, feat. Zé Cafofinho, Variant, 2007 12. Nada sera' como antes (Milton Nascimento/Ronaldo Bastos), Ney Matogrosso, Edi Rock, Linn da Quebrada, singolo, 2021 13. Amor amor, Linn da Quebrada, Trava linguas, 2021 14. Eu vendo um samba, Orlandivo, feat. Jovi Joviniano, Sambaflex, 2005 15. Besta fera, Jards Macalé, Besta Fera, 2019 16. Vamos tacar fogo nas coisas, Lucas Vasconcellos, feat. Uyara Torrente, Teoria da Terra Plena, 2021 17. Pra melhorar, Marisa Monte feat. Seu Jorge e Flor, Portas, 2021 18. Capitulo 4, versiculo 3, Racionais MCs, Sobrevivendo no inferno, 1997
Como ganhar Bitcoin com seu podcast - Usando aplicativos de Podcasting 2.0 como CurioCaster ou Podfriend, os ouvintes podem compartilhar pequenas quantidades de moeda criptográficas - Bitcoin com os podcasts que escutam. Agora, os chamados "Boostagrams", permitem aos ouvintes enviar mensagens também aos podcasters, juntamente com uma caixinha. Veja agora como começar a aceitar a moeda Bitcoin para seu podcast. Vamos assumir que você está hospedando o seu podcast com um host de podcast (e não hospedando você mesmo), então você não pode editar o feed RSS bruto. Você será pago com algo chamado satoshis, normalmente abreviada para "sats". Um satoshis é um 100 milhões de bitcoin. Um Bitcoin vale, no momento, cerca de US $43.500. Você pode transferir as Bitcoins para sua própria moeda local sempre que quiser: sua moeda local é chamada de fiat money, caso você veja essa palavra em algum lugar. Chris Messina em um tweet comentou uma nova feature que o Spotify recentemente adicionou em seu aplicativo. Um crachá com os "mais compartilhados" em episódios populares de podcasts, que aparece disponível para todos. O Google Podcasts está lançando um pequeno redesenho para alguns usuários. As mudanças começam na aba "Home", onde o carrossel de podcasts é agora chamado de "Assinaturas". Isto permite ao Google adicionar um botão "Mais" que abre uma visualização em grade e assim aborda uma grande reclamação entre os usuários que seguem muitos shows. A abordagem anterior somente carrossel exigia muita rolagem para encontrar um determinado podcast. A Audioburst apresenta o Finder, o primeiro embedded player ou widget de busca embutido para podcasts. Esta solução, revelada no “The Podcast Movement 2021”, permite que os podcasters transformem seus websites em poderosas plataformas de descoberta e distribuição de podcasts. A ferramenta facilita a busca por palavras-chave de capítulos de podcast, permitindo que os visitantes encontrem e ouçam "explosões" de áudio envolventes. Estes pequenos clipes mostram o conteúdo antes de assinar. O SquadCast aumenta a qualidade de gravação para podcasters com dolbi.io. O estúdio de gravação baseado em nuvem anunciou a versão 4.5, que inclui cancelamento de ruído Dolby.io, masterização de áudio com um clique e novos recursos de fluxo de trabalho, entre outros aprimoramentos. A lista de podcasts do Facebook crescerá nas próximas semanas e novos recursos serão lançados. Em uma apresentação em vídeo no evento “The Podcast Movement”, a gerente de produtos do Facebook Irena Lam disse que eles querem criar uma experiência holística que reúna a descoberta, monetização e conexão social de um podcast em um só lugar. A rede social está acrescentando gradualmente mais podcasts porque eles querem ter certeza de que tudo funciona como projetado antes de expandir ainda mais. Conhela o Listen App - a primeira plataforma de eventos construída para podcasters. Acolher eventos, gravar conversas, construir uma comunidade, deixar um legado. A versão Android está agora ao vivo na loja Google Play, antes do lançamento no próximo mês. O “The Podcast Movement” contou com 2.000 participantes presenciais e mais de 1.000 participantes virtuais. Na semana passada, o evento aconteceu em Nashville em meio a uma grande preocupação com a nova variante Delta do coronavírus que explodiu nas últimas semanas. Dan Franks, presidente do “The Podcast Movement”, disse que eles realmente não sabiam o que esperar, mas estão muito satisfeitos com o resultado. A Moonbeam está procurando se posicionar como o TikTok dos podcasts. Este é um podcast player que tem como objetivo criar uma experiência semelhante à do TikTok para a descoberta de podcast. O aplicativo tem uma característica chamada "Beam", que serve aos ouvintes clipes e tópicos relacionados que lhes interessam. Se eles não gostam de um clipe, podem continuar rolando como o Tik Tok. O Instagram adiciona uma guia "áudio" às suas opções de busca. Quando os usuários pesquisarem no Instagram, eles poderão mudar para uma nova aba 'áudio', que destacará as várias faixas disponíveis para uso dentro do aplicativo. Ao clicar em qualquer faixa surgirá uma exibição tipo TikTok dos que utilizaram amostras desse áudio. Você pode então salvar o áudio para seu uso e, ao mesmo tempo, obter uma visão completa das tendências relevantes e clipes para inspiração. O Twitter realizou o 1º evento para produtores de podcasts no Brasil. A programação incluiu conteúdos sobre as melhores práticas e um bate-papo com Carol Rocha e Gus Lanzetta, do podcast Imagina Juntas. O evento teve como objetivo aproximar o público produtor de podcasts do Twitter e destacar as melhores práticas e soluções oferecidas pela plataforma para aumentar o volume do podcast, alavancar seus conteúdos e interagir com a audiência. Mano Brown divulga data de estreia do seu podcast, ‘Mano a Mano'. O vocalista do grupo Racionais MCs, será estrela principal de um podcast original no Spotify. A estreia do ‘Mano a Mano' já tem data marcada: 26 de agosto deste ano. O cantor será o entrevistador do programa, onde irá receber diversas personalidades para falar sobre temas como música, política e esportes. Podcast Recomendado E a recomendação do RSS News de hoje é o podcast “GuiaKast”. Entrevista semanal com os principais profissionais da logística e da cadeia de suprimentos com históricos de cases, guias de instruções e melhores práticas para ajudá-lo a gerenciar a sua carreira e sua empresa com mais eficiência. Conheça sobre as mudanças na indústria e estratégias mais relevantes relacionado a Logística, Transporte, Planejamento, S&OP, Frete, Armazenagem, Estoque, distribuição etc. Uma consultoria independente, acionável e objetiva para os líderes do setor. “GuiaKast” com “K” é o podcast recomendado de hoje no RSS News. Diretórios Apple I Spotify I Google I Android I Castbox I Podchaser I PocketCasts I Outros Podcast Descomplicado - Crie podcasts impossíveis de serem ignorados Todas as etapas de como iniciar um Podcast – incluindo planejamento, equipamentos, gravação, edição, publicação e crescimento. Não perca – acesse o link – garanta o seu exemplar e crie podcasts impossíveis de serem ignorados. Use o cupom RSSNEWS50 e garanta 50% de desconto. Curso de Podcast – Completo com Webinário e Consultoria A Escola do Podcast oferece toda a jornada desde os primeiros passos até você lançar o seu podcast. Planejamento, Infraestrutura & Tecnologia, Produção e Divulgação, Estratégia de Lançamento e Pós Lançamento. Acesse o link e lance o seu Podcast em menos de 90 dias. 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A oficina de narrativa em áudio do Vida de Jornalista reuniu 60 pessoas em duas turmas no mês de junho de 2021 (desde novembro de 2020, já são quase 300 alunos de todos os estados brasileiros). Quer entrar nas próximas turmas em agosto? Manda um e-mail para podcastvidadejornalista@gmail.com. Cada turma produziu um mini-episódio, e os dois foram sobre jornalismo nas periferias: 1) Ira Romão e o bairro de Perus - A repórter da Agência Mural relembra a história do bairro de Perus, desde a famosa fábrica de cimento, até chegar às coberturas dos dias de hoje. - Apresentação: Clara Machado - Roteiro: Janie Pacheco, Laura Intrieri, Lucas Paes e Rodrigo Alves. 2) Gisele Alexandre e o Capão Redondo - A jornalista conta sobre a produção do podcast Manda Notícias e lembra os tempos em que era vizinha de Mano Brown, dos Racionais MCs. - Apresentação: Lidomar Nepomuceno. - Roteiro: Camila Xavier, Gabriela Brumatti, Cristiane de Cássia e Rodrigo Alves. ||||| Este podcast faz parte da Rádio Guarda-Chuva (@guardachuvapod) ||||| Apoie o Vida: https://www.catarse.me/vidadejornalista ou https://picpay.me/vidajornalista. ||||| O Vida está no Twitter e no Instagram (@vida_jornalista) ||||| Logo: Mauricio Henriques (mauricio@mrhdesigner.com)
O Seis e Um conversa com Marcos Fernandes de Omena, o Dexter, um dos grandes nomes do rap nacional. No bate-papo com Djalma Campos, Dexter fala da regravação de “Voz Ativa”, clássico dos Racionais MCs, relembra o momento que conheceu os integrantes do grupo de rap mais importante do país, comenta a postura do jogador Neymar, fala do movimento negro e do início de sua carreira. Antes de se tornar um símbolo da resistência negra, o rapper foi cabeleireiro e engrossou a plateia de seus ídolos na música. A reportagem desta entrevista foi publicada no ECOA, do portal UOL, e ganhou o prêmio Neusa Maria de Jornalismo em 2020. > Além do quadro Histórias, o talk show Seis e Um também conta com os quadros Entrevista e Cultura (Entretenimento, Cinema, Música, Espetáculos e Livros]. Siga o Seis e Um no Instagram: @seiseumpodcast Apoie o podcast Seis e Um [$]: picpay.me/djalma.campos3/10.0 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/seis-e-um-podcast/message
E aí meus amigos, espero que estejam todos todos bem, meu nome é Anderson Rodrigues e muita gente me conhece por Pimenta, este é o quadro Discos e Livros do Pimenta podcast, no qual tenho um enorme prazer em fazer parte junto com outros amigos, neste quadro que é um dos 7 temas do rapidinhas do pimenta, um programa diário com uma proposta de ser podcasts mais rápidos e informativos, discos e livros se trata dos que consumi durante minha vida, no ultimo episodio falei sobre O código da Vinci de Dan Brown e dei minha opinião sobre as diferenças do filme e livro se quiserem conferir vai estar no card ali em cima. Mas hoje falaremos do Album Raio X do Brasil do Racionais MCs. Então bora pro episodio de discos e Livros. Raio X Brasil é o terceiro álbum de estúdio do grupo brasileiro de rap Racionais MC's, lançado pelo selo da gravadora Zimbabwe Records em 1993. Em 1993, os Racionais MC's já eram populares na periferia paulistana. Naquele ano, eles gravaram seu terceiro disco, o LP Raio X Brasil. O álbum foi lançado em uma festa, com público estimado de 10 mil pessoas, na quadra da escola de samba Rosas de Ouro. Os grandes sucessos deste disco foram as canções "Fim de Semana no Parque" e "Homem na Estrada" (ambas de Mano Brown)que se tornaram verdadeiros hinos em bailes de rap e rádios do gênero em todo o país. É considerado como o disco que colocou o rap como um estilo mais conhecido no Brasil. Esse álbum é um dos mais vendidos no Brasil na categoria Rap/Hip-Hop, com mais de 200.000 cópias. O Lado A tinham as músicas Introdução Fim de Semana no Parque E Mano na Porta do bar O lado B Homem na Estrada Júri Racional Fio da Navalha Agradecimentos O grupo é formado por Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e KLjay E este disco teve as participações de · Negritude Júnior em "Fim de Semana no Parque" · Arthur em "Mano na Porta do Bar" e "Fio da Navalha" · Nene em "Parte II" · Gislene em "Parte II" · Kiko em "Mano na Porta do Bar" Primeira canção do LP Raio X do Brasil (1993), "Fim de Semana no Parque" narra um final de semana em um parque localizado a uma hora da "quebrada" do narrador, na periferia sul de São Paulo. Durante o percurso entre o parque e a casa, o personagem cita bairros da região - como o Parque Santo Antônio, Parque Regina, Parque Ipê, Jardim Ingá, Parque Arariba, Morro do piolho entre outros - e aponta os contrastes entre a vida dos "manos" e "playboys" que encontra pelo caminho. Com uma crítica afiada à desigualdade social, a letra denuncia abertamente a pobreza na periferia, presença das drogas e assassinato de parceiros, mas também exalta o coletivismo e a união dessa população. Em um ensaio feito em 1999, a psicanalista Maria Rita Kehl diz que a "inveja da vida dos ricos, dos bairros burgueses, dos privilégios" presente na letra é inevitável, enquanto não há "nada de sombra e água fresca; nada de "área de lazer" na periferia. O refrão da canção usa "samples" de três frases ("vamos passear no parque", "deixa o menino brincar" e "vou rezar para este domingo não chover"'), oriundas de duas "Dumingaz" e "Frases", de Jorge Ben. A Musica Parte 2 é a segunda parte da musica Mulheres Vulgares do disco Holocausto Urbano ,álbum de 1990. Hoje em dia o grupo tirou essa musica do repertório, pois pensam que não faz mais sentido canta la porque não condiz com sua ideologia atual, E eu penso ser uma decisão acertada, nada melhor que reconhecer seus erros e evoluir. Faixa quatro, narra a mudança de vida de um homem da periferia, que passa da condição de trabalhador pobre a traficante rico. Tudo começa a mudar quando o "mano" cerca-se de "tipos estranhos" que lhe prometem "o mundo dos sonhos". O "mano" entra no mundo do tráfico, tornando-se um grande traficante violento, capaz de viciar menores e matar à sangue frio. Seu final, porém, é trágico. Isso e muito mais neste episódio. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pimentapodcast/message
Na edição de hoje, proprietários da estrutura física e concessão da antiga MTV Brasil vão lançar um novo canal em dezembro com foco na cultura pop, série, games, e-sports e animes. Lakeith Stanfield vai ser a voz do primeiro samurai negro em um novo anime da netflix, que sai em 2021 e se chamará Yasuke. O perfil oficial da Boogie Naipe anunciou um box com os discos de vinil do Racionais MCs, com início da pré-venda no dia três de novembro. Essa semana eu, Eduardo Ribas, participei pela primeira vez do podcast da Rap TV, a convite do Mascari e do Zurk, juntamente com o JH, da Rap Sh!t. Falamos do aniversário de 20 anos do disco Stankonia, um clássico do Outkast. Busta Rhymes volta a lançar disco, coisa que não rolava desde 2012, com a pedrada EXTINTION LEVEL EVENT 2: THE WRATH OF GOD. Outro grande lançamento veio do Common, A Beautiful Revolution Part One. Pop Smoke, teve o disco póstumo Shoot For The Stars, Aim For The Moon lançado e virando um sucesso no aplicativo Tik Tok e nas paradas da Billboard. Djonga estava representando o Brasil na categoria Melhor Flow Internacional do BET Hip-Hop Awards, mas o prêmio ficou com outro artista de muito talento, o Stormzy, do Reino Unido. Saiba como foi a premiação! Chegou no E-mail: clipe do single inédito "Jogadora Rara", da Brisa Flow. Msário lança “Acredito no Amor”. Rapper pernambucano Gueibz lançou seu mais novo single "Sad Boy Social Club", que chega com uma roupagem lo-fi. Agnes Nunes apresenta o EP Romaria e o clipe de "Hiroshima". Curitibano Toni Brandão lança o clipe da faixa "Acorde". Tiago Frúgoli lança ep de remixes no bandcamp com Pitzan e Low Leaf, de LA. SONORADO, do Pupilo (Nação Zumbi) vem com repertório em cima da influência do começo do hip-hop. Curtimos muito e recomendamos demais o filme The Forty Year Version, disponível na netflix. Nossa parceira Aline Valek lançou Cidades Afundam Em Dias Normais, livro com história super cativante. Fortaleça o Per Raps indicando nosso cast aos amigos. Nóis!
A palavra estética tem origem no grego, se traduz por percepção, sensação e sensibilidade e é uma área da filosofia que se encarrega de estudar aquilo que é da natureza beleza e dos fundamentos da arte. E por que, então, há pessoas que não consideram rap como arte - mesmo tendo características da estética em sua composição? As manifestações artísticas são expressão de um grupo social são formas de se colocar no mundo e construir identidade. Além disso, são maneiras de ver o mundo de modo subjetivo e sensível. Nossa discussão vai passar pelo que é da composição artística do RAP, bem como e, talvez até majoritariamente, pelos aspectos sociais que são protagonistas nessas músicas, que são, além de tudo, instrumentos de denúncia e protesto. O Episódio de hoje é sobre os Racionais MCs, Facção Central, Djonga, Baco Exu do Blues, Emicida e tantos outros hoje, falaremos sobre rap e poesia. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa
A História do Sobrevivendo no Inferno, disco clássico do Racionais Hoje recebemos o Thiago Torres o "chavoso da USP" para falar sobre o álbum "Sobrevivendo do Inferno", do Racionais MCs lançado em 1997 que mudou a historia. Instragram Chavoso: https://www.instagram.com/chavosodausp/ Não Clique https://bit.ly/39TAtl9 --- Support this podcast: https://anchor.fm/iconocast/support
Os shoppings reabriram, e-commerce decola, mas o corona vírus segue matando pelo Brasil. No esporte, Fórmula 1 e NBA preparam o retorno. TikTok e Twitch continuam bombando. O Revisitando entra na campanha contra o racismo e manda Racionais MCs, Childish Gambino e Public Enemy. Fight The Power!
Neste episódio do Gato com Chapéu de Alumínio falamos de medicina tradicional chinesa, histórias de fantasmas que podem ser distúrbios do sono, cachorros latindo e inspiração. Você também vai ouvir uma surpresa sobre tarot ao vivo, Racionais MCs to sleep/chill to e filmes de caratê. Se você curtiu esse podcast, nos dê um alô no twitter. @gatocomchapeu - @leilakelly - @wingcosta Caso você tenha curtido e não queira dar um alô no twitter, mande este episódio para um amigo, parente ou conhecido que você odeia, ou então dê uma avaliação legal no tocador de podcast de sua preferência.
O ativista Celso Athayde fala sobre a corrida para evitar que a pandemia cause um colapso social no Brasil Aos 16 anos, Celso já tinha vivido em 3 favelas diferentes, abrigos públicos e embaixo de um viaduto em Madureira. Nascido em Nilópolis, na baixada fluminense, ele trabalhava como camelô no Rio de Janeiro quando começou a ter contato com o hip Hop, onde fez carreira: foi o idealizador do Festival Hutúz, que por 10 anos foi o principal evento de rap e hip hop do Brasil, trabalhou com os Racionais MCs e é até hoje o empresário do rapper MV Bill, com quem fundou a CUFA - Central Única das Favelas. Desde 2013 Celso está a frente da Favela Holding, conjunto de empresas que tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento de negócios e de profissionais nas favelas. A atuação como ativista social já levou Celso, que não chegou a frequentar a escola, a ministrar palestras em universidades renomadas mundo afora, como Harvard e MIT. Leia também: Celso Athayde e Eduardo Mufarej têm planos de mudar radicalmente a política brasileira Com mais de 20 anos de existência, a CUFA hoje está presente e 412 cidades brasileiras, e agiu prontamente frente a crise do coronavírus. Alimentos, produtos de higiene, gás e um auxílio em dinheiro arrecadados e doados através do projeto da organização, o "mães da Favela", já alcançaram mais de 600 mil famílias em meio a essa pandemia. Convidado do Trip FM, Celso conta sobre a sua experiência e os desafios na linha de frente para atender essas famílias, e suas expectativas sobre como essa situação extrema deve nos guiar para que o acesso à riqueza e as oportunidades sejam democratizadas: "Ou a gente divide as riquezas que a favela sempre produziu, ou vamos dividir as consequências da miséria que a elite gerou todos esses anos". Confira a entrevista completa no play abaixo, no Spotify, iTunes e Google Podcasts. [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2020/5/200522_TRIPFM_Celso_Podcast2.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/05/5ec83717efc78/1033x1033x960x540x44x55/whatsapp-image-2020-05-22-at-162414.jpeg]
Sim, rap é ritmo e poesia! Hoje vamos sair do convencional e despertar com “Negro Drama”, indicação de poesia e trilha sonora do nosso ouvinte fiel, Adilson Thieghi. --- Trilha sonora deste episódio: Contract ok the World Love jam- instrumental ( public enemy) e T stands for trouble - Marvin Gaye --- Aproveite para nos seguir nas redes sociais: https://www.facebook.com/umpoemapara https://twitter.com/umpoemapara https://www.instagram.com/umpoemapara.podcast
Neste episódio, o Radiohead lança o super disco OK Computer, em meio à invasão da música eletrônica com Prodigy e Chemical Brothers. Eu assisto o show do David Bowie em São Paulo, e passo a frequentar a Blockbuster pra alugar filmes. No Brasil, no auge do pagode e do axé, tem o acústico dos Titãs, a novidade Charlie Brown Jr e os Racionais MCs com Sobrevivendo no Inferno. Trilha sonora por Mauro Motoki, TeknoAXE e Aries Beats/CRFC. Confira também a playlist EU TAMBÉM SOBREVIVI AOS ANOS 90 - EP08 no Spotify para escutar todas as músicas mencionadas neste episódio.
Programa Let's Go! SkateRadio #59: MARCUS KAMAU! O primeiro programa inédito desse novo ano, é mais que especial, pois a conversa vai ser com um skatista da geração dos anos 90 e também, um dos mais respeitados rappers do Brasil: Marcos Kamau! Local da ZN da cidade de São Paulo, Marcos Vinicius iniciou os anos 90 transitando da escola onde estudava para a famosa pista da ZN Skatepark com seus parças, local onde as sessions bombavam e rendeu muitos frutos de uma geração que revolucionou o skate. No decorrer dos anos e com a influência das músicas que faziam a trilha sonora do skate mundial, Marcos teve sua aproximação com o rap, percebeu a facilidade que tinha pra rimar e através de um livro de seu amigo da banda Racionais MCs, KL Jay, surgiu o seu apelido Kamau, que veio de um livro de nomes africanos, que significa "Guerreiro Silencioso. Nos anos seguintes, a história do Kamau é uma verdadeira progressão de conquistas e reconhecimento no mundo musical e ao mesmo tempo, sempre mantendo sua raiz no skate, andando nas horas vagas, acompanhando a marca Future Skateboard que ajudou a criar ou fazendo locução dos mais importantes campeonatos no Brasil, como foi o último Matriz Skate Pro no final do ano, em São Paulo. Só pra dar uma noção da sua participação no universo musical, Kamau foi o primeiro rapper a tocar na casa de shows, Blue Note... dá um google! Afiado, conhece a história do skate nos mínimos detalhes e como um bom rapper, a conversa em uma hora e meia de programa foi recheada de boas histórias e ótimos posicionamentos da sua participação na música nacional e até mundial. Lógico que vários parças mandaram perguntas e esperem pra ouvir a playlist que o Kamau separou especialmente para esse programa. Vai te impressionar! Então não perca esse primeiro programa do ano, bem vindo a 20/20... e let's go! Hoje, Sexta, dia 10 às 18h, na rádio Antena Zero. Instagram: @letsgo_skateradio Twitter: @letsgo_sk8radio Youtube: /letsgoskateradio Vinheta de abertura: @55videomagazine Parceiro: Chave Mestra Videos (@chavemestravideos) Acesse: www.antenazero.com.br - Todas as sextas, às 18h
Episódio dedicado ao maior grupo de rap nacional. Ao contrário do episódio 155, o foco desse é mostrar que não só no estúdio, os caras arrebentam no ao vivo!TRACKLIST:Racionais Mcs - São PauloMano Brown, William Magalhães & Lino Krizz - Boa Noite SPJorge Ben & Mano Brown - UmbabaraúmaIce Blue & Lino Krizz - Dias de SetembroRacionais Mcs - Jorge da CapadóciaRacionais Mcs - Mil Faces de Um Homem LealRacionais Mcs - Qual Mentira Vou AcreditarSeu Jorge, Racionais Mcs - Diário de Um Detento (Ao Vivo)Criolo, Rael, Emicida & Racionais Mcs - Vida Loka I (Ao Vivo)Seu Jorge & Racionais Mcs - Nego Drama (Ao Vivo)Racionais Mcs - Jesus Chorou (Ao Vivo) ON AIR:Rádio Comunitária CPA FM - 105,9 MHz - Cuiabá/MT Sexta, 22h | Sábado, 22h25 - GMT-4 (Horário da Amazônia) www.radiocpafm.amaisouvida.com.br/Rádio Trans BJ - 87,9 MHz - Bom Jardim de Minas/MG Sábado, 20h - GMT-3 (Horário de Brasília) http://radiotransbj.com Rádio FM Tibau - 104.9 MHz - Tibau/RNSábado, 19h - GMT-3 (Horário de Brasília) www.fmtibau.com.brRádio Comunitária Itaquera - 87,5 MHz - São Paulo/SPSábado, 21h | Domingo, 21h - GMT-3 (Horário de Brasília)http://rcitaquera.com.br/Rádio Ipanema Comunitária - 87,9 MHz - Porto Alegre/RSSábado, 21h - GMT-3 (Horário de Brasília) http://www.ipanemacomunitaria.com.brRádio Acácia - 87,9 MHz - Alvorada/RS Domingo, 20h - GMT-3 (Horário de Brasília) http://www.acaciafm.com.br/Beat Top Som Domingo, 05h - GMT-3 (Horário de Brasília) http://beattopsom.com/Rádio Cidade Paraíba Domingo, 18h | Terça, 21h - GMT-3 (Horário de Brasília) http://radiocidadeparaiba.radiostream123.com/Antena Web (Portugal) Quarta, 01h - GMT+1 (Horário da Europa Ocidental) http://www.antenaweb.infoPop Mix Sábado, 15h | Domingo, 14h - GMT-3 (Horário de Brasília) http://popmixradioweb.com/Agente Oficial: Marina Navarro Viagens e Turismo https://www.facebook.com/marinanavarroviagenseturismo
Mauro Mateus dos Santos, maestro da periferia, ator de cinema, traficante dos dois revólveres na cinta, namoradinho da Dalva, filho da guerreira dona Ivonete, devoto de Iemanjá e sobretudo um devoto do rap nascido na favela do Canão, zona sul de São Paulo, disse em sua última entrevista, publicada postumamente na Trip de março de 2003, que Chico Buarque poderia muito bem estar falando dele quando escreveu o samba “O meu guri”. “Aquilo era o meu retrato no morro”, contou Sabotage, ou simplesmente Maurinho, que se descrevia na entrevista como “o cara que olha nas bolinha dos zoio”.Sabotage, no legado musical que deixou, marca a história do hip hop nacional como um rapper que trouxe novas possibilidades para o gênero, mudando um cenário dominado então por um rap mais denso e direto, como os feitos por Racionais e Facção Central, entre outros. O flow peculiar, repleto de timming, a capacidade de improvisação e a de passar por diversos ritmos e tempos na sua rima, migrando do punchline para um speed flow, por exemplo: tudo isso marca fortemente o estilo único de Sabotage, muito alimentado por sua capacidade de dialogar com outros ritmos musicais.Sabotage foi um artista que rompeu barreiras de linguagens, ritmos e referências. Também foi consultor e ator de filmes como "O Invasor" e "Carandiru", no qual agregou àquelas temáticas cruas, suburbanas, todo o seu conhecimento do universo da criminalidade e da periferia.De Sabotage ficou este legado tão rico, que justifica a lenda em torno do Maestro do Canão: as técnicas de composição, a métrica, a levada. Seu flow único, sua a liberdade de misturar ritmos, tornando-o um artista à frente do seu tempo.Um artista de periferia que se abriu ao ecletismo e às diversas possibilidades. Se ele ainda tivesse vivo, certamente seria um nome tão grande quanto o dos Racionais MCs. Conhecido no Brasil inteiro e até além. A morte ajudou a dar ao Sabotage este ar de mitologia, de santidade. O importante é não esquecermos da obra, que atesta a maior qualidade com a qual ele deve ser sempre reconhecido: genialidade.É por isto que Sabotage, este artista fundamental, é o personagem deste episódio de Negro da Semana._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Trechos deste episódio. Todos os direitos reservados:1 - Paulo Miklos | Documentário "Sabotage Maestro do Canão" (Direção: Denis Feijão e Ivan13P)2 - Canão Foi Tão Bom (part. DBS, Negra Li, Lakers, Instituto e Ganjaman)3 - Sabotage falando como começou a fazer rap | Documentário "Sabotage Nós ao Compromisso do Rap" (Direção: Guilherme Xavier Ribeiro)4 - Sabotage fala sobre o tráfico na periferia | Documentário "Sabotage Nós ao Compromisso do Rap" (Direção: Guilherme Xavier Ribeiro)5 - Rappin'Hood e RZO | Documentário "Sabotage Nós ao Compromisso do Rap" (Direção: Guilherme Xavier Ribeiro)6 - Sabotage fala no programa "MTV Tome Conta do Brasil", em 2002, sobre o incentivo do tráfico para que investisse na carreira de cantor | Documentário "Sabotage Nós ao Compromisso do Rap" (Direção: Guilherme Xavier Ribeiro)7 - 'Mun Rá' ao vivo com as crianças da comunidade | Documentário "Sabotage Maestro do Canão" (Direção: Denis Feijão e Ivan13P)8 - Tejo Damasceno, do Instituto, falando sobre primeira gravação de Sabotage, seguido pelo áudio da gravação | Documentário "Sabotage Nós ao Compromisso do Rap" (Direção: Guilherme Xavier Ribeiro)9 - Cantando pro Santo10 - Rap é Compromisso11 - Um bom Lugar12 - Cocaína13 - Mun Rá14 - Sabotage no Programa "Altas Horas", 2002 | Rede Globo15 - Sai da Frente16 - Trecho do filme "Carandiru" de Hector Babenco17 - O Meu Guri, Chico Buarque18 - País da Fome19 - Daniel Ganjamen | | Documentário "Sabotage Maestro do Canão" (Direção: Denis Feijão e Ivan13P)20 - Sabotage rimando no improviso | Documentário "Sabotage Maestro do Canão" (Direção: Denis Feijão e Ivan13P)21 - Rappin Hood fala sobre o estilo da rima de Sabotage | "Domingo Espetacular" da Record22 - Mun Rá23 - Mun Rá24 - Maloca é Maré25 - Dama Tereza | Instituto e Sabotage_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ //Negro da Semana é Half Deaf.//Curta. Siga. Compartilhe://https://facebook.com/negrodasemana //https://instagram.com/negrodasemana //https://twitter.com/negrodasemana //https://youtube.com/negrodasemana ////https://alessandrogarcia.com//https://facebook.com/alessandrogarcia01 //https://instagram.com/alegarcia //https://twitter.com/alegarcia ////Gravado no KF Studios.
Nesta edição, o Vire a Chave traz o episódio piloto do podcast do IBCCRIM. Gravado em janeiro de 2019, quando o Vire a Chave era apenas um projeto embrionário, este programa debate o Massacre do Carandiru e seus efeitos na política penitenciária do país. Em 1992, a PM de São Paulo executou 111 pessoas presas na Casa de Detenção após tentar conter uma rebelião no local. O episódio, que completou 27 anos em outubro de 2019, motivou a fundação do IBCCRIM, em outubro de 1992. Nesta edição, contamos com a presença da socióloga Camila Nunes Dias, autora do livro "PCC: hegemonia nas prisões e monopólio da violência" e professora da UFABC; de Jocenir Prado, autor dos versos que inspiraram a música “Diário de um detento”, gravada nos anos 90 pelo grupo de rap Racionais MCs; e de Sérgio Salomão Shecaira, professor titular da Faculdade de Direito da USP e um dos fundadores do IBCCRIM. Apresentação: Gabriel Queiroz e Harumi Visconti Roteiro e reportagem: Harumi Visconti Edição: Rodrigo Pastore Supervisão: Douglas Calixto
Além de carreiras e álbuns também vamos analisar letras de músicas, com um tempinho a mais para contextualizar, contar histórias, interpretar e traduzir. Pra ensaiar este novo quadro escolhemos três RAPs, de diferentes momentos. O primeiro é dos Racionais MCs, que inspirou Emicida e mais tarde Don L. Três letras e um bônus pra você conhecer melhor o trabalho destes artistas. Neste episódio será possível notar as diferenças e a evolução do RAP dos relatos reais dos anos 80 e 90, passando pela militância, resistência e ancestralidade dos anos 2000 e o nosso momento contemporâneo, do RAP formalista, que se reinventa e se auto-critica. Comente com a ESCUTA sobre este formato, fique à vontade pra sugerir novos episódios e também falar o que não ficou tão bom assim. Esse podcast é feito por quem ama a música brasileira, independente do ritmo. AJUDE A MANTER A ESCUTA NO AR! escutaqueebom.com/financie SIGA A ESCUTA! Instagram.com/escutaqueebom Twitter.com/escutaqueebom Youtube.com/escutaqueebom Facebook.com/escutaqueebom escutaqueebom.com
Está no ar 'O Rap Em Debate'. No 20° episódio conversamos com o sociólogo Henrique Yagui Takahashi sobre a sua dissertação de mestrado intitulada: Evangelho segundo Racionais, no qual foi pesquisada a identidade musical e cultural do grupo. Também foram debatidos assuntos ligados ao álbum Sobrevivendo no inferno que recentemente virou obra obrigatória para o vestibular da Unicamp, e sobre a importância do Racionais Mcs para a construção identitária da periferia. Contato Henrique Yagui Takahashi Facebook: https://www.facebook.com/hytakahashi Tese de mestrado: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/6772/6493.pdf?sequence=1 Artigo “Sobrevivendo no inferno”: http://www.acsrm.org/interactivo/fscommand/GT08_TakahashiHenrique.pdf Email: henrique.takahashi@hotmail.com Links Vídeo Ana Rosa Trilha sonora Racionais Mcs - Sobrevivendo no Inferno Tim Maia - Ela Partiu Hip Hop Sem Maquiagem Facebook: www.facebook.com/h2smbrasil Feed: feeds.feedburner.com/h2smbrasil Sobre o podcast: O Rap Em Debate Email: allissoncrnp@hotmail.com
Giordano di Fiore in co-conduzione ..Puntata dedicata al 80% a Maria Gadu', che passando da Milano con lo spettacolo PELLE, solo voce e chitarra, ci ha appena DEFINITIVAMENTE conquistato. Come grande artista e grande essere umano. Ascolto dell'intervista fatta con lei da Parigi il 9 novembre. ..Playlist: 1. Capitulo 4, versiculo 3, Racionais Mcs, Sobrevivendo no inferno, 1997 2. Amor de indio (Ronaldo Bastos/Beto Guedes), Maria Gadù, 2011 3. Laranja, Maria Gadù feat. Leandro Léo, 2009 4. All I want, (altro che barry white), Tim Maia Disco Club, 1978 5. Podres poderes, Caetano Veloso, Velo, 1984 6. Nova estaçao, Elis Regina, (il mio è vero amore, disinteressato), 1980 7. Soprei, Otto, Ottomatopéia, 2017 8. Venha até Sao Paulo, Itamar Assumpção (il frank zappa del brasile), Bicho de 7 cabeças vol.1, 1994 9. E' o que ha', Ian Lasserre, Sonoridade Polvora, 2017
Giordano di Fiore in co-conduzione ..Puntata dedicata al 80% a Maria Gadu’, che passando da Milano con lo spettacolo PELLE, solo voce e chitarra, ci ha appena DEFINITIVAMENTE conquistato. Come grande artista e grande essere umano. Ascolto dell’intervista fatta con lei da Parigi il 9 novembre. ..Playlist: 1. Capitulo 4, versiculo 3, Racionais Mcs, Sobrevivendo no inferno, 1997 2. Amor de indio (Ronaldo Bastos/Beto Guedes), Maria Gadù, 2011 3. Laranja, Maria Gadù feat. Leandro Léo, 2009 4. All I want, (altro che barry white), Tim Maia Disco Club, 1978 5. Podres poderes, Caetano Veloso, Velo, 1984 6. Nova estaçao, Elis Regina, (il mio è vero amore, disinteressato), 1980 7. Soprei, Otto, Ottomatopéia, 2017 8. Venha até Sao Paulo, Itamar Assumpção (il frank zappa del brasile), Bicho de 7 cabeças vol.1, 1994 9. E' o que ha', Ian Lasserre, Sonoridade Polvora, 2017
Giordano di Fiore in co-conduzione ..Puntata dedicata al 80% a Maria Gadu’, che passando da Milano con lo spettacolo PELLE, solo voce e chitarra, ci ha appena DEFINITIVAMENTE conquistato. Come grande artista e grande essere umano. Ascolto dell’intervista fatta con lei da Parigi il 9 novembre. ..Playlist: 1. Capitulo 4, versiculo 3, Racionais Mcs, Sobrevivendo no inferno, 1997 2. Amor de indio (Ronaldo Bastos/Beto Guedes), Maria Gadù, 2011 3. Laranja, Maria Gadù feat. Leandro Léo, 2009 4. All I want, (altro che barry white), Tim Maia Disco Club, 1978 5. Podres poderes, Caetano Veloso, Velo, 1984 6. Nova estaçao, Elis Regina, (il mio è vero amore, disinteressato), 1980 7. Soprei, Otto, Ottomatopéia, 2017 8. Venha até Sao Paulo, Itamar Assumpção (il frank zappa del brasile), Bicho de 7 cabeças vol.1, 1994 9. E' o que ha', Ian Lasserre, Sonoridade Polvora, 2017
DJ do mais relevante grupo de rap do Brasil, os Racionais MCs, fala sobre sua trajetória na música, fama, dinheiro, paternidade, energia e espíritos Ele é responsável pelas batidas do mais relevante grupo de rap do Brasil, o Racionais MC’s. Pra muita gente, estaria de bom tamanho, mas não para o DJ Kleber Simões, mais conhecido como KL Jay, que ainda balança a noite paulistana em festas que misturam os mais diversos estilos musicais.VEJA TAMBÉM: Mano Brown no Trip TVTrip FM: O Racionais tem um discurso muito politizado. Isso sempre esteve no projeto do grupo?KL Jay: Não. Isso foi se desenvolvendo à medida que a gente foi ficando mais velho e enxergando o quadro. Daí a gente foi mudando a letra, o Brown foi mudando o jeito de escrever... Antes o discurso era mais amplo, pra mais gente se identificar, mas sempre puxando pra realidade da população negra.ESCUTE TAMBÉM: Os Gemeos no Trip FMEu ouvi você dizer que os caras dos Racionais já se conhecem de outras vidas. Explica isso. Uma amiga minha muito espiritualizada contou que um dia entrou em um ônibus e viu um rapaz com uma camiseta dos Racionais, dessas piratas que os caras vendem por aí, com a foto de nós quatro. E naquele momento ela disse que nos viu no passado, 400 anos atrás, juntos também, com as mesmas características que a gente tem hoje. E daí o tempo foi passando e eu fui percebendo e ligando os fatos. Porque os Racionais são quatro caras de realidades diferentes, que moravam longe e que num determinado momento se encontraram e decidiram que iriam caminhar juntos. Eu e o Brown temos uma ligação muito forte em relação a isso. É uma missão. O Racionais veio cumprir uma missão. Uma missão de salvar vidas através da música, da postura, da coragem... Acho que o hip-hop salvou uma geração de jovens negros que estava fadada a morrer cedo, ir pra cadeia ou viver aí como cachorro. E acho que o Racionais faz a parte dele.ESCUTE TAMBÉM: Marcelo D2 no Trip FMEu não conhecia esse seu lado mais espiritual. De onde vem essa conexão? Eu sempre tive essa ligação, desde pequeno. Eu ia ao centro espírita com 12 anos. Sozinho! Minha mãe é católica conservadora! Agora que ela está começando a abrir mais a mente. Eu já vi espírito, conversei com gente que estava recebendo entidades... Eu também percebo muito a energia do ambiente. Minha casa tem cristal, planta, eu acendo vela pro meu anjo da guarda. Porque tudo é proteção, né? O mal e o bem existem. Você não vê, mas sente. E essas energias estão com as pessoas, as energias boas e as ruins. E pra mim, que trabalho na madrugada, na noite, eu preciso estar protegido. ESCUTE A ENTREVISTA COMPLETA NO PLAY ABAIXO: [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2016/11/kljay_pod.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2016/11/5838a3e2974a1/1019x573x960x540x31x13/kljay.jpg] SET LIST St Paul & The Bronken Bones – Like a Mighty River Gruff Rhys – Gyrru Gyrru GyrruMaria Bethânia – Mano Caetano The Sugar Hill Gang – Rapper’s Delight Sharon Jones – I Just Dropped InOuça todas as músicas que rolaram no Trip FM em 2016
O DJ dos Racionais MCs, um dos mais representativos nomes do rap brasileiro, é o convidado do Quem Somos Nós? desta semana. O assunto ainda é arte na periferia, mas ele não vai falar só sobre música, mas também sobre a atual situação do Brasil, sobre preconceito, sobre riqueza e pobreza, sobre educação. Músicas: VANESSA DA MATA - "VIAGEM" JOHN COLTRANE - "EQUINOX" RITA LEE - "AGORA SÓ FALTA VOCÊ"
Sejam bem vindos ao décimo sexto SLAM! Nesse programa, escolhemos 20 clipes marcantes dos anos 90.
Sejam bem vindos ao décimo sexto SLAM! Nesse programa, escolhemos 20 clipes marcantes dos anos 90.
Sejam bem vindos ao décimo sexto SLAM! Nesse programa, escolhemos 20 clipes marcantes dos anos 90.
Los atractivos de São Paulo son mucho menos evidentes que los de Río de Janeiro, dada su situación, sin mar ni espectaculares morros que se asomen a la ciudad. Musicalmente, pasa algo parecido: sus carnavales no tienen la proyección internacional de los de sus vecinos, la bossa es un invento carioca…Pero una vez que la visitas, São Paulo convence desde el primer momento, apabulla con su vitalidad, con sus extensiones, con sus filas de rascacielos seguidas de decenas de kilómetros cuadrados de favela.PLAYLIST:1- Adoniran Barbosa (con Gonzaguinha) - Despejo na favela (Talento, 2004).2- Agostinho Dos Santos - Manhã de carnaval (Orfeu negro, 1959).3- Toquinho e Vinícius de Moraes - Regra três (20 grandes sucesos de Toqunho & Vinícius, 1998).4- Os Mutantes - A mina menina (Os Mutantes, 1968).5- Os Mutantes - Adeus, Maria Fulô (Os Mutantes, 1968).6- Wild Honey - Rogério Duprat looks out the Window (Big flash, 2013).7- Gilberto Gil - Domingo no parque (Gilberto Gil, 1968).8- Falamansa - Xote dos milagres (Deixa entrar, 2000).9- Itamar Assumpçao - Nego dito (Beleleu, Leleu, eu, 1980).10- Titãs - Aa uu (Cabeça dinossaurio, 1986).11- Arnaldo Antunes, Edgar Scandurra, Toumani Diabaté - Meu cabelo (A curva da cintura, 2011).12- Racionais MCs e Seu Jorge - Diário de um detento (Músicas para churrasco vol. 1 ao vivo).13- Emicida - Levanta e anda (O glorioso retorno de quem nunca esteve aqui, 2013).14- MC Guime (con Emicida) - País do futebol (2013).15- MC Daleste - Friction (Funk ostentaçao, 2013).16- MC Pocahontas - Respeita as mina do morro (Tropa do Robacena, 2014).17- Garotas Suecas - Manhattan (Sun, 2012).18- Cansei de Ser Sexy - Bezzi (Cansei de Ser Sexy, 2005).19- DJ Patife con Fernanda Porto - Sambassim (Cool Steps Drum ‘n’ Bass Grooves, 2001).20- Cibelle - Sapato azul (Las Vegas Venus Resort Palace Hotel, 2010).21- Mallu Magalhaes - Ô Ana (Pitanga, 2011).22- Tulipa Ruiz - Expectativa (Tudo tanto, 2012).23- São Paulo Underground - Afrihouse Sauna, um, dois, três, 2006).24- Trío Mocotó - Voltei amor (Samba rock, 2001).
Episódio comemorativo da turnê de 25 anos do grupo Racionais Mcs, oriundos do Capão Redondo. TRACKLIST: Racionais Mcs - Da Ponte Pra Cá Racionais Mcs - Jesus Chorou Racionais Mcs - Estilo Cachorro Racionais Mcs - Diário de um Detento Racionais Mcs - Fim de Semana no Parque Racionais Mcs - Capítulo 4, Versículo 3 Racionais Mcs - Qual Mentira vou Acreditar? Racionais Mcs - Fórmula Mágica da Paz Racionais Mcs - A Vida é um Desafio Racionais Mcs - Nego Drama Curta a página (like on page) do HotMix Club no Facebook e assine (subscribe) no iTunes
O Brasil vive uma crise de liderança. Aliás, onde é que não existe uma crise de liderança? No programa de hoje trataremos de algumas fábricas de líderes, iniciativas de gente que arregaça as mangas e faz acontecer. Um exemplo de Lençóis Paulista e algumas reminiscências sobre um movimento juvenil muito importante farão o pano de fundo da reflexão. E no final do programa, um daqueles petardos de ninguém menos que os Racionais MCs. Na trilha sonora: Ramiro Mussoto, os Jorges Aragão e Vercilo, trio Irakitan e os Racionais MC. Apresentação de Luciano Pires.
O fotojornalista conta o que de pior já passou por suas lentes em mais de 10 anos de Folha de S.Paulo Ele é um dos grandes expoentes do fotojornalismo nacional. Herdeiro do clã Wainer (neto de Samuel Wainer e Danuza Leão), depois de dez anos de trabalhos prestados ao Jornal A Folha de S. Paulo, hoje, João Wainer, 29 anos, fotografa por conta e segue com o dedo nervoso. Continua colaborando para a Folha, assim como faz com os principais veículos do país. Naturalmente, suas lentes se voltam para as mazelas e excluídos. Também pudera. Aos 16 anos, resolveu ser fotógrafo inspirado pelos raps do grupo Racionais MCs, que não saíam de seu fone de ouvidos. Certa vez, outro grande fotojornalista, João Bittar, disse que a grande virtude do trabalho de Wainer é o registro de uma cultura que está ignorada na mídia, de uma população que não aparece, a não ser nas páginas policiais ou na literatura marginal. A mais pura verdade. Este ano, João venceu a bolsa Fnac/Fotosite de Fotografia com seu trabalho pessoal Marginália, composto por registros dos rappers Mano Brown, MV Bill e Dexter, do 509-E. O prêmio lhe rendeu duas exposições simultâneas em duas lojas Fnac da França, em cartaz neste exato momento. Com o passar dos anos, o fotógrafo foi se aventurando no cinema. Fez fotografia de alguns clipes, tem participação direta na produção e captação do DVD dos Racionais MCs e dirigiu a fotografia da série de documentários sobre o cantor Chico Buarque. Ainda este ano, lançou seu primeiro livro, TTTSSS, sobre a pixação na cidade de São Paulo.