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Moçambique: Líder da RENAMO esclarece que não tem responsabilidade sobre o pagamento de pensões aos desmobilizados. Ex-guerrilheiros da RENAMO, que se queixam de exclusão, prometem lutar até as últimas consequências contra a liderança do partido. Bill Gates anuncia mais milhões para saúde e agricultura em África, mas há vozes críticas.
Os Estados Unidos vetaram nesta quarta-feira uma proposta de de “cessar-fogo imediato, incondicional e permanente” entre Israel e o grupo extremista Hamas na Faixa de Gaza. A proposta foi votada no Conselho de Segurança e recebeu o apoio de 14 dos 15 países-membros. Como os EUA têm poder de veto, a resolução foi descartada.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Filomeno Vieira Lopes defende "pacto de regime" para afastar MPLA do poder. Coligação com UNITA beneficia Bloco Democrático, diz analista. População afetada pelas cheias na Nigéria desespera por ajuda.
Num encontro na Turquia entre autoridades da Rússia e da Ucrânia, foi apresentada uma nova proposta de cessar-fogo na guerra entre os dois países, que já dura mais de 3 anos. Segundo agências de notícias russas, a principal exigência do governo de Vladimir Putin é a anexação de 20% do território ucraniano.
Angola: Inicia julgamento de generais próximos do ex-PR JES, mas as expetativas não são boas. Moçambique: Fraude eleitoral dentro do PODEMOS faz candidato recorrer à justiça. Tabela Salarial Única (TSU) volta para cima da mesa com promessas de revisão. Antiga chefe da diplomacia alemã eleita presidente da Assembleia-Geral da ONU.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (02/06/2025): Um dia antes de nova rodada de negociações de cessar-fogo, marcada para hoje na Turquia, a Ucrânia lançou um ataque de grandes proporções dentro da Rússia. Pelo menos 41 aviões militares foram atingidos – os prejuízos foram estimados em US$ 7 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões). Trata-se da maior operação em território russo desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. A ação, segundo um militar ucraniano, levou mais de um ano e meio para ser executada e teria sido supervisionada pessoalmente pelo presidente Volodmir Zelenski. Ao mesmo tempo, os russos atacaram uma base de treinamento militar ucraniana, deixando 12 soldados mortos e outros 60 feridos. Antes, a Rússia deflagrou o que Kiev chamou de “maior operação aérea noturna” desde o início do conflito, com o uso de 472 drones e sete mísseis. E mais: Economia: Marcas chinesas de eletrônicos aceleram investimentos no País Política: Lula critica Trump por ameaça contra Moraes e quer blindagem para o STF Internacional: Ataque israelense perto de ponto de ajuda humanitária mata 31 Metrópole: Projeto capacita agentes para identificar sinais de cooptação de meninos e meninas no RS Caderno 2: Concessão da Estrada de Ferro Campos do Jordão à iniciativa privada está em consulta públicaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A Rússia entregou uma proposta de cessar-fogo à Ucrânia nesta segunda-feira. O recuo russo acontece um dia depois dos ucranianos surpreenderem a atacarem bases militares russas.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (30/05/2025): A equipe econômica trabalha com a proposta de manter as novas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) neste ano e negociar medidas alternativas apenas para 2026. Essa opção foi levantada tanto em reuniões com representantes do setor privado quanto no encontro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), na quarta-feira. Motta afirmou ontem que, nessa reunião, “ficou combinado” que o governo terá dez dias para apresentar ao Congresso um “plano alternativo” ao aumento do IOF. Na visão de Motta, tal plano deve ser duradouro e “evitar gambiarras tributárias só para aumentar a arrecadação, prejudicando o País”. Motta pediu a presença do presidente Lula nas discussões. E mais: Economia: Tarifaço de Trump vira guerra judicial nos EUA Política: Bolsonaro quis saber se era possível contestar eleições, afirma ex-AGU Internacional: Netanyahu aceita trégua dos EUA; Hamas exige alteração da proposta Metrópole: Emendas ao licenciamento afrouxam preservação, diz frente ambientalista Esportes: João Fonseca se emociona após nova vitória em ParisSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Donald Trump anunciou ontem negociações entre Rússia e Ucrânia. Mais um ex-funcionário de um consulado moçambicano no Brasil foi detido. Jovens moçambicanos denunciam burla no ingresso ao Serviço Militar Obrigatório.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (14/05/2025): Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping assinaram em Pequim declaração conjunta de apoio à negociação de paz entre Rússia e Ucrânia, prevista para começar amanhã na Turquia, mas sem tocar em um ponto essencial para os ucranianos: a extensão por 30 dias de um cessar-fogo, informa o enviado especial Felipe Frazão. Brasil e China defenderam, em comunicado, que as conversas diretas “comecem o quanto antes”, mas não falaram em garantias para o fim da agressão russa aos ucranianos. Lula e Xi afirmam ainda que as negociações devem contemplar as preocupações legítimas de todas as partes. Depois de resistir a um cessar-fogo de 30 dias intermediado pelos EUA – aceito por Zelenski –, Putin anunciou no sábado a disposição de iniciar conversas diretas na Turquia, mas “sem precondições”. E mais: Economia: BC eleva o tom sobre gastos do governo e diz que juros ficarão altos Metrópole: Desde sábado, Cracolândia do centro de São Paulo esvaziou Política: Brecha em emenda de bancada ‘desvia’ R$ 19,9 bi de Estados para municípios Internacional: Morre ‘Pepe’ Mujica, ex-presidente uruguaio, ícone da esquerdaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Após um ataque na zona de Caxemira que acentuou o conflito entre Índia e Paquistão, as tensões entre os dois países voltaram a subir. Nuno Rogeiro recorda as razões históricas que tornam complexo um acordo de paz entre a duas potências nucleares mesmo após o cessar-fogo anunciado este sábado e intermediado pelos EUA. “As pessoas alarmam-se e há razões para isso. Estamos a falar de duas potências nucleares com quase o mesmo número de ogivas”, explica. Quanto ao novo Papa, o comentador desenvolve várias teses sobre a escolha do nome Luís XIV, com base na história e no que se pode esperar da Igreja como interveniente político da atualidade. “Na mudança do último século, o Papa Leão XIII defendeu os trabalhadores. A fragilidade dos empregos de hoje deve voltar a preocupar os católicos”, apela neste Leste/Oeste. Ouça o programa emitido 11 de maio na SIC Notícias em podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste 'Guerra Fria', Nuno Rogeiro e José Milhazes discutem a posição do Papa Francisco em relação à guerra na Ucrânia e as estratégias de Vladimir Putin nas negociações de paz. Ouça aqui o programa emitido no dia 11 de maio na SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vladimir Putin propôs neste domingo iniciar conversações diretas com a Ucrânia em Istambul, na Turquia, no próximo dia 15, horas após Kiev e seus aliados europeus terem solicitado ao presidente russo que, a partir de segunda-feira, se inicie um cessar-fogo incondicional por 30 dias.
Em Moçambique, assinalam-se amanhã 100 dias de governação de Daniel Chapo, marcados por greves, promessas adiadas e dívidas por pagar. Novo relatório da Amnistia Internacional denuncia que Moçambique e Angola tiveram graves violações dos direitos humanos em 2024. Analisamos os 100 dias de Donald Trump na líderança da Casa Branca.
O anúncio do cessar-fogo foi feito nesta segunda-feira e vai acontecer entre os dias 8 e 10 de maio para celebrar o octogésimo ano do Dia da Vitória.
Em Moçambique: Alcina Nhaume teve o rosto desfigurado por uma bala supostamente disparada por um agente UIR. Estudantes angolanos saem, amanhã, às ruas de Luanda para marchar contra a falta de condições nas escolas. Governo congolês e o M23 chegam a um acordo de cessar-fogo.
Ucrânia, EUA, França e Reino Unido vão encontrar-se em Londres. Há uma proposta de cessar fogo - e outra de paz - na mesa. E muito mais coisas em discussão. Kyiv está cansada de ouvir referências do negociador americano Steve Witkoff às «cinco regiões» da Ucrânia «onde se fala russo». O partido que apoia o actual governo ganhou por maioria absoluta em duas delas. E nas outras duas ganhou um partido que entretanto se dividiu entre pró-russos, pró-ucranianos, pró-autonomia, «liberais» e «tradicionalistas». Emitido na SIC a 22 de abril. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Proposta do Hamas tem liberação de todos os reféns israelenses e seria a mais interessante até o momento das negociações.Esse conteúdo é uma parceria entre RW Cast e RFI.
Neste episódio do Guerra Fria, José Milhazes e Nuno Rogeiro discutem os últimos desenvolvimentos na guerra da Ucrânia, com foco nos recentes ataques russos e nas negociações internacionais. O recente ataque russo a Sumy mereceu destaque neste episódio, ataque que “ultrapassa os limites da decência”, segundo os EUA. “Putin continua a levar a cabo a sua guerra criminosa e desumana”, diz Nuno Rogeiro. Existe também muita expetativa sobre uma posição mais firme de Donald Trump em relação às negociações para um cessar-fogo, salientando que a situação no terreno é crítica, com perdas significativas de ambos os lados. Os próximos tempos serão decisivos. O comentário foi exibido na SIC a 13 de abril.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (31/03/2025): O Programa Pé-de-Meia, que oferece bolsa para manutenção de estudantes no ensino médio público, tem mais beneficiários do que alunos matriculados em pelo menos três cidades – Riacho de Santana (BA), Porto de Moz (PA) e Natalândia (MG), informa André Shalders. A iniciativa contempla mais de 90% dos alunos nessa etapa escolar em 15 cidades de 5 Estados, conforme levantamento feito pelo Estadão, cruzando registros oficiais e dados obtidos via Lei de Acesso à Informação. A bolsa é uma das principais bandeiras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Procurado, o Ministério da Educação diz que a responsabilidade pelas informações é dos Estados e trabalha para corrigir problemas. Especialistas veem erros em cadastros e uma política que ficou muito ampla e cara. E mais: Política: De 2002 para cá, média para julgar ações penais no STF é de dois anos Economia: Ações baratas levam empresas a avaliar saída da Bolsa de Valores Metrópole: Famílias saem de SP com medo da violência Internacional: Trump diz que busca a sério 3º mandato, proibido pela Constituição Caderno 2: Produtor da minissérie ‘Adolescência’ não descarta nova temporadaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Conversações sob fogo. O que se passa na Arábia Saudita, entre EUA, Rússia e Ucrânia, desde segunda-feira? Houve resultados e parte deles foi anunciada. Mas adiantam algo no grande desígnio sangrento dos eventos em curso? Ouça a análise de Nuno Rogeiro na versão podcast do programa Jogos de Poder, emitido na SIC Notícias a 25 de março. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aqui.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, reuniu-se com Venâncio Mondlane para discutir soluções para o país. Suspensão da Voz da América (VOA) deixa vazio na informação em Angola, diz jornalista. Estados Unidos e Rússia retomam negociações sobre guerra na Ucrânia. E não perca ainda mais um episódio da radionovela Learning by Ear – Aprender de Ouvido.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (21/03/2025): Em resposta a um questionamento do Tribunal de Justiça de Sergipe, a Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) definiu que os penduricalhos pagos pelas Cortes a magistrados podem chegar ao limite de R$ 46,3 mil mensais – o valor corresponde à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o teto salarial do serviço público. É a primeira vez que o CNJ estabelece um limite para os extras que engordam contracheques de juízes e desembargadores. Em nota, o CNJ informou que a decisão não tem “efeitos vinculantes”, mas deve “inspirar a adoção de providências idênticas por todos os tribunais”. Na prática, a decisão que limita o valor dos penduricalhos abre caminho para que os tribunais brasileiros adotem um teto para remuneração dos magistrados de R$ 92,6 mil mensais. E mais: Economia: Orçamento é aprovado com um superávit inflado e mais emendas Política: STF decide que mídia só pode ser punida por entrevista em caso de dolo Internacional: Hamas lança foguetes contra Israel, que amplia operação na Faixa de Gaza Metrópole: Fala de Lewandowski acende disputa entre polícia e Judiciário sobre prisões Esportes: Kirsty Coventry é eleita e se torna a primeira mulher a presidir o COISee omnystudio.com/listener for privacy information.
Vladimir Putin aceita trégua de 30 dias contra infraestruturas energéticas na Ucrânia. M23 gazeta primeiro encontro para negociações diretas com a República Democrática do Congo sob mediação de Angola. Como estão os processos contra Manuel Vicente e Isabel dos Santos?
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quarta-feira (19/03/2025): A proposta do governo de isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês prevê a compensação das perdas de receitas com uma taxação mínima para um grupo de contribuintes mais ricos, com renda acima de R$ 600 mil por ano. A alíquota do IR mínimo para esse grupo será crescente até chegar a 10% – para quem tem ganhos acima de R$ 1,2 milhão por ano. Segundo a Fazenda, a taxação atingirá 141 mil contribuintes, enquanto a ampliação da isenção beneficiará mais de 10 milhões de pessoas. Na prática, a proposta, aposta do presidente Lula para reverter queda de popularidade, prevê quatro grandes grupos de tributação. O projeto propõe também tributar dividendos acima de R$ 50 mil por mês por empresa. E mais: Economia: Motta diz que Congresso irá ‘melhorar’ texto do governo Internacional: Netanyahu diz que negociação com Hamas será ‘sob fogo’ após ataque Política: Eduardo Bolsonaro se licencia para viver nos EUA e criar ‘ambiente’ pró-anistia Metrópole: Astronautas encerram missão após 9 meses Esportes: Presidente diz que Libertadores sem brasileiros seria ‘Tarzan sem a Chita’See omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (14/03/2025): Três anos após ordenar a invasão da Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, impôs condições para concordar com um cessar-fogo de 30 dias proposto pelos EUA e aceito por Kiev. Entre as exigências, estão o veto à adesão ucraniana à Otan, garantias de neutralidade e desmilitarização do país e reconhecimento da anexação de quase 20% do território ocupado pela Rússia. Putin quer ainda detalhes sobre o que seria permitido nos 30 dias de trégua e como ela seria verificada. Donald Trump viu o posicionamento de Putin como promissor. Com as tropas russas retomando o território em Kursk – que Kiev esperava usar como moeda de troca –, o Kremlin tem pouco incentivo para interromper a guerra. O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, criticou: “Ele estabeleceu tantas precondições que nada vai dar certo”. E mais: Internacional: Trump quer apoio da Otan sobre Groenlândia Política: PF cita Gusttavo Lima em investigação que apura lavagem de dinheiro do PCC Economia: Camex aprova isenção do Imposto de Importação para 9 alimentos Metrópole: Queda de árvore e morte expõem falta de prevenção; Prefeitura ampliou poda Caderno 2: A estreia de “Vitória”, com Fernanda Montenegro, nos cinemasSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (13/03/2025): A inflação de fevereiro foi de 1,31%, pior resultado para o mês desde 2003, quando a taxa atingiu 1,57%. Com os dados divulgados ontem pelo IBGE, a inflação acumulada em 12 meses subiu para 5,06%, distanciando-se ainda mais do centro da meta perseguida pelo Banco Central (de 3%) e também do seu teto (4,5%). O índice de fevereiro foi puxado sobretudo pelos reajustes das contas de luz e das mensalidades escolares. Mas os preços dos alimentos, que têm causado severos estragos na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também voltaram a subir, com destaque para o ovo e o café. Em fevereiro, o café moído subiu 10,77%. O ovo de galinha aumentou 15,39%, a maior variação mensal desde o lançamento do Plano Real. E mais: Economia: Com a inflação pressionando o BC, Lula lança novo modelo de consignado Política: Disputa por comissões na Câmara acirra embate entre PT e PL na Casa Internacional: Putin estuda cessar-fogo e aguarda detalhes do plano de trégua dos EUA Metrópole: Cursos ligados ao agro crescem mais de 1.000% no País See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ucrânia aceita proposta de cessar-fogo com a Rússia apresentada pelos EUA. Venâncio Mondlane submete uma queixa-crime contra Daniel Chapo. Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas durante a passagem do ciclone Jude em Nampula, Moçambique.
Com alguma surpresa, os Estados Unidos anunciaram que a Ucrânia aceitou um cessar-fogo de 30 dias e aguarda-se pela resposta da Rússia. Depois de maltratar Zelensky na Casa Branca e de pôr Kiev de castigo retirando-lhe o apoio militar, a administração norte-americana acaba a construir um caminho para a paz, como já tinha feito em Gaza. Neste episódio, conversamos com o comentador da SIC José Milhazes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Kiev aceita cessar-fogo de 30 dias proposto por Estados Unidos. Justiça moçambicana impõe termo de identidade e residência a Venâncio Mondlane. Ciclone Jude aumenta risco de doenças em Moçambique, alerta UNICEF. Sociedade angolana e família de menina atingida mortalmente por bala perdida exigem explicações.
A Ucrânia aceitou uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo imediato de 30 dias com a Rússia, segundo uma declaração conjunta dos dois países publicada nesta terça-feira. O acordo agora será levado à Rússia que precisa aprová-lo para que entre em vigor. Em reunião na Arábia Saudita, os Estados Unidos também anunciaram a retomada do compartilhamento de informações de inteligência e assistência de segurança à Ucrânia.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Começaram esta terça-feira na Arábia Saudita negociações consideradas cruciais entre os Estados unidos e a Ucrânia para encetar um eventual processo de paz com a Rússia. Em cima da mesa, está o acordo sobre os minerais ucranianos que Donald Trump pretende obter em compensação do apoio dado pelos estados Unidos a Kiev durante os três anos de guerra com a Rússia. Por seu lado, Kiev espera obter garantias de segurança e preconiza um cessar-fogo aéreo e marítimo. Estas negociações acontecem poucos dias depois de as relações entre a Ucrânia e o seu -outrora- principal aliado, os Estados Unidos se terem consideravelmente degradado, com a violenta discussão entre Trump e Zelensky na Casa Branca no passado dia 28 de Fevereiro.Isto acontece também num contexto em que a Ucrânia conhece dificuldades no terreno, dificuldades acrescidas pela suspensão na semana passada da ajuda militar e das informações estratégicas americanas.Por outro lado, isto sucede igualmente numa altura em que Kiev lançou ontem à noite uma série de drones contra o território russo e em particular contra Moscovo, um ataque que a Rússia afirma ter interceptado, mas com o qual o executivo de Zelensky procura fazer inflectir Putin sobre o princípio de um cessar-fogo parcial.Dados que analisamos com Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia.RFI: O que se pode dizer, para já, do contexto em que decorrem estas negociações?Álvaro Vasconcelos: São negociações entre os Estados Unidos e a Ucrânia. No fundo, os russos estão a ver o que se passa. Os russos estão a deixar ser o Trump a fazer pressão máxima sobre a Ucrânia para conseguirem aquilo que Putin terá dito a Trump que queria para um cessar-fogo. E portanto, é essa situação paradoxal que vivemos, em que não há uma negociação entre a Ucrânia e a Rússia para um cessar-fogo e depois para um acordo de paz, que são duas coisas completamente diferentes. Mas há uma negociação entre os Estados Unidos e a Ucrânia.RFI: Antes destas negociações, não se chega a perceber muito bem qual é a posição dos Estados Unidos. Enquanto Donald Trump diz que, a priori, não tenciona restabelecer a ajuda militar a Kiev, o chefe da diplomacia, Marco Rubio, não fecha completamente a porta ao restabelecimento desse apoio e também não fecha a porta a um cessar-fogo parcial no ar e no mar.Álvaro Vasconcelos: Como se dizia em Portugal durante o tempo da ditadura, há o PIDE mau e o PIDE bom. Trump e Vance fazem o papel do PIDE mau. E Marco Rubio faz um bocadinho, quanto pode, quando o deixam fazer, o papel do PIDE bom. Mas na realidade, o que nós assistimos desde o 12 de Fevereiro, quando Trump falou ao telefone com Putin, é que Trump incorporou toda a narrativa do Putin sobre a guerra da Ucrânia, ou seja, que quem começou a guerra foram os ucranianos, que Zelensky é um Presidente mal eleito, até um ditador. E toda essa pressão extraordinária sobre a Ucrânia foi completada pela retirada do apoio militar americano. Como nós sabemos, o que também foi dramático para a evolução da situação na guerra, foi a retirada das informações que os serviços de informação americanos davam aos ucranianos, o que permitiu alguns avanços significativos da Rússia nas regiões de Kursk, regiões russas que os ucranianos tinham conquistado. Toda essa pressão extraordinária sobre a Ucrânia, é aquilo que Putin queria, dá uma negociação extremamente difícil. É verdade que, entretanto, os europeus acordaram. Os europeus manifestaram como possivelmente nós não esperaríamos, porque nunca tínhamos visto isto, uma unidade significativa face aos Estados Unidos. Se nós nos lembramos, quando foi a guerra do Iraque, só a França e a Alemanha e um ou outro pequeno país se opuseram à invasão do Iraque pelos Estados Unidos. Havia a velha Europa e Nova Europa. A Europa estava profundamente dividida porque eram os Estados Unidos que estavam em causa. Hoje, a Europa está unida, no essencial, contra Trump e contra a política de Trump de obrigar os ucranianos a capitular perante exigências russas.RFI: Mas não será um pouco ilusório a Europa pensar que pode pesar sobre essas negociações, dado que, como o próprio Trump tem dito várias vezes, não têm as cartas?Álvaro Vasconcelos: Esta história das cartas, como Zelensky disse bem na conversa com Trump -se podemos chamar aquilo conversa- não se trata de um jogo de cartas. Como disse antes, trata-se é da guerra, da morte de pessoas e das perspectivas a longo prazo para a estabilidade e a segurança na Europa. E, nesse sentido, nunca é tarde para a União Europeia acordar. E evidentemente que, neste momento imediato, o seu peso nas negociações não é o que poderá ser daqui a uns meses ou daqui a uns anos, se estiver a criar os meios militares suficientes para apoiar a Ucrânia. Mas ponha a situação diferente, que a União Europeia não teria declarado a continuidade do seu apoio à Ucrânia, que o novo chanceler alemão não tinha mostrado tanta determinação em apoiar a Ucrânia, que a Europa não tinha continuado a dar o apoio militar à Ucrânia, e apesar de tudo o que diz o Donald Trump, o apoio financeiro europeu é superior ao dos Estados Unidos, a Ucrânia tinha colapsado. Portanto, apesar de a Europa não ter ainda os meios necessários para dar o apoio todo que a Ucrânia precisa, o apoio é decisivo para a Ucrânia ter alguma margem de manobra, senão não teria nenhuma. E repare-se que a pressão americana tremenda sobre Ucrânia é acompanhada por um redobrar da intervenção militar russa, pelo bombardeamento das cidades, etc. E que a Ucrânia respondeu ontem à noite, bombardeando também com drones várias cidades russas, incluindo Moscovo. Portanto, estamos num momento de negociação. E se quisermos voltar à história das cartas, cada um mostra quais são os trunfos que tem. E a Ucrânia continua a ter os trunfos de defender a sua terra, de ter resistido durante três anos com -é verdade- o apoio significativo americano, de ter do seu lado a União Europeia, o direito internacional e de ter o seu lado, de facto, a opinião pública europeia, também não é só os governos da União Europeia, e também a opinião pública europeia.RFI: Relativamente, lá está, àquilo que mencionou, o ataque durante esta noite contra o território russo e nomeadamente contra Moscovo. Kiev diz abertamente que isto deveria servir para os russos também pensarem na eventualidade de aceitar um cessar-fogo pelos ares e também a nível do mar. Julga que esse tipo de ataques, que aliás a própria Rússia diz ter interceptado, podem pesar nessas negociações?Álvaro Vasconcelos: Nas negociações com os russos, se calhar pesa pouco. Nas negociações com os americanos, pesam alguma coisa. Porque se Trump estava convencido que ao retirar o apoio aos ucranianos, estes últimos ficavam numa situação de completa vassalagem em relação a Trump -porque Trump vê-se como um imperador- e queria que Zelensky dobrasse a espinha e se apresentasse como vassalo, Zelensky quer mostrar uma prova de força e que ainda tem capacidade para atacar a Rússia e apresentar uma proposta de cessar-fogo. Porque isto do cessar-fogo parece que é simples e que amanhã acabou a guerra. Mas é muito mais complicado, porque é preciso definir as posições, é preciso verificar que nenhuma das partes utiliza o cessar-fogo para avançar, há toda uma série de questões, é preciso criar condições para a verificação do cessar-fogo. Há todo um conjunto de questões para garantir um cessar-fogo que dure. E depois é preciso iniciar negociações de paz, porque o cessar-fogo não é paz, é apenas uma pausa no conflito. A Ucrânia o que está a mostrar, não é aos russos, mas sim aos americanos. E é isso que é paradoxal, como eu disse desde o início, que a negociação não é entre a Ucrânia e a Rússia, é entre a Ucrânia e os Estados Unidos. E os europeus têm tido um papel importante também em apoiar a Ucrânia na negociação com os Estados Unidos. Mesmo que não pesem tanto como nós gostaríamos que pesassem na negociação com a Rússia. Pesam alguma coisa na negociação com os Estados Unidos.RFI: O que também interessa, aliás é o que está em cima da mesa pelo menos para os Estados Unidos, é a questão dos minerais, que é o ponto central para Donald Trump. Zelensky terá condições para de facto negociar um acordo que não seja demasiado prejudicial para a Ucrânia no que tange, por exemplo, à exploração e aos lucros que os minerais podem gerar?Álvaro Vasconcelos: Os americanos ligam a questão dos minerais ao apoio à Ucrânia para resistir à invasão russa e evidentemente que, nessa circunstância a negociação é difícil. Mas Zelensky tem continuado e os ucranianos têm continuado a dizer -e percebe-se completamente a lógica disso- que não há resultado final de negociações, ou seja, negociações sobre os minerais e negociações sobre o acordo de paz, ou seja, o cessar-fogo e o acordo de paz estão absolutamente ligados, para os ucranianos e também, de certa forma, para os americanos, à necessidade de haver garantias de segurança para a Ucrânia. E nesse sentido, até hoje não vimos mudança da posição da Ucrânia. Ou seja, aquilo que levou à situação que nós todos assistimos em directo na Casa Branca foi a recusa em aceitar um acordo sobre os minerais sem garantias de segurança para a Ucrânia. Eu não sei se para os americanos ou para Trump é mais importante os minerais ou apresentar-se aos americanos e ao mundo como o homem que impôs o cessar-fogo e a paz. Mas sei que Zelensky até agora não recuou naquilo que é absolutamente essencial. 'Ok, nós fazemos os acordos que os americanos querem, mas na condição de que os americanos dêem garantias de segurança'. Os detalhes do acordo sobre os minerais, ou seja, qual vai ser a parte ucraniana no controlo das suas próprias riquezas, qual vai ser a parte americana, como é que as empresas ucranianas serão envolvidas, que empresas americanas, quando é que isto começará a ter resultados, parece que demora muito tempo, segundo os especialistas. Tudo isso nós não conhecemos os detalhes, só conheceremos possivelmente no fim das negociações. Mas sabemos que a questão das garantias de segurança está absolutamente na agenda.RFI: Parece já estar assente para os Estados Unidos que, de qualquer forma, para haver paz entre a Rússia e a Ucrânia, deverá haver cedências territoriais por parte da Ucrânia e também que a Ucrânia desista da ideia de aderir à NATO.Álvaro Vasconcelos: Começamos, talvez pela primeira parte, que é a questão das cedências territoriais por parte da Ucrânia. Isso aí, os ucranianos vão aceitar uma situação de facto, acho eu, que é haver um cessar-fogo e um acordo de paz posteriormente. Mas começamos pelo cessar-fogo, porque os contornos do acordo de paz é difícil discuti-los hoje. Um cessar-fogo nas linhas actuais da guerra, possivelmente com um rearranjo aqui e acolá. E depois, continuarão as negociações para o acordo de paz. E é aí que as questões territoriais vão colocar-se. Mas na situação, digamos, de reconhecimento da ocupação de parte do território ucraniano pela Rússia, acho que nunca nenhum Presidente ucraniano, nenhum governo ucraniano aceitará. Ou seja, eles aceitarão uma situação de facto, mas continuarão a dizer que a reunificação da Ucrânia é um direito garantido pela comunidade internacional, pelas Nações Unidas, várias votações da Assembleia Geral das Nações Unidas e pelos tratados que foram assinados internacionalmente, inclusive pela Rússia, no fim da Guerra Fria. E, portanto, essa integridade territorial da Ucrânia vai continuar a ser defendida pelos ucranianos, ao mesmo tempo que eles farão concessões para um cessar-fogo e iniciarão uma negociação para um acordo de paz. Aliás, nos últimos dias houve esse aspecto interessante, que foi os ucranianos que estavam sempre na defensiva perante Trump, terem feito essa proposta, como já referiu, de um cessar-fogo parcial no ar e no mar, que foi no fundo também tomarem a iniciativa de serem eles a fazerem propostas e obrigarem agora os americanos a negociar com os russos. Até agora, os americanos não negociavam com os russos. Só negociavam com os ucranianos. Agora têm que negociar com os russos. Vamos ver se o Trump tem alguma capacidade ou quer ter alguma capacidade de pressão sobre a Rússia. O que não me parece ser o caso porque ele embarcou completamente na agenda do Putin.RFI: Outro aspecto que talvez possa pesar nas negociações -um aspecto que foi aliás mencionado pelo próprio Zelensky- que é a sua saída de cena. Isto foi também mencionado por outros responsáveis e pelo próprio Donald Trump que não esconde que gostaria de ver outra pessoa a dirigir a Ucrânia. Julga que isto pode ser também um elemento a ter em conta nas negociações?Álvaro Vasconcelos: Se eu não perdi nenhuma declaração do Zelensky sobre a questão- e posso ter perdido- o Zelensky diz que aceitaria sair de cena se a Ucrânia aderisse à NATO. Ou seja, se a garantia de segurança máxima que a Ucrânia pode ter, ser membro da NATO, porque até hoje nenhum membro da NATO foi atacado, não sabemos o que acontecerá amanhã com os Estados Unidos cada vez menos presentes e dando cada vez menos garantias de segurança no quadro da NATO. Mas até hoje, nenhum membro da NATO foi atacado. E o Zelensky disse que se Ucrânia entra na NATO, eu saio. Isso Evidentemente que a Rússia não vai aceitar, porque não quer que a Ucrânia tenha garantias de segurança, não aceita essas garantias de segurança máxima, não aceita as garantias de segurança que os europeus querem dar, com a presença militar europeia que tenha algum respaldo americano. Os russos e, pelos vistos, também Trump, querem sacrificar Zelensky. Mas o que é que significa sacrificar Zelensky? Significa tentar pôr no poder na Ucrânia alguém que seja dócil em relação a Trump e, logo, dócil em relação a Putin. E é no fundo, quando se fala de substituir Zelensky, que quando se diz que não é um Presidente eleito porque não houve eleições em Maio do ano passado dada a situação de guerra, o que se está a dizer? Ponham lá um homem pró-russo. Há vários. Lembremo-nos da França durante a Segunda Guerra Mundial. Acabou por chegar ao poder Pétain, que era um homem que aceitou a capitulação. Portanto, procurar um homem na Ucrânia que aceite a capitulação é o que estão a fazer russos e americanos. Mas evidentemente que isso enfrenta uma enorme dificuldade, que é a popularidade de Zelensky que aumentou desde a conversa da Casa Branca e o empenho dos ucranianos em protegerem a sua própria terra e os ucranianos terem criado nos últimos três anos um exército poderoso. Hoje a Ucrânia tem um exército poderoso, armado pelos americanos, mas também pelos europeus, e tem a sua própria indústria de armamento. Portanto, os ucranianos, apesar de todas as perdas e todas as mortes, continuam a querer defender a sua pátria. E nesse sentido, qualquer Presidente que capitula perante os russos, terá muita dificuldade de continuar no poder.RFI: No cômputo geral, o que é que se pode esperar desta primeira ronda negocial?Álvaro Vasconcelos: No fundo, isso são cenários. Não conhecemos os bastidores. Só sabemos aquilo que se passa à sua volta, os ataques ucranianos sobre as cidades russas, os ataques russos em curso, as declarações públicas de uns e de outros. Mas um cenário possível é que Donald Trump, querendo tanto a paz, consiga neste momento, que a delegação russa diga 'Ok, nós vamos fazer um primeiro passo nessa direcção', convencidos que têm Trump pelo seu lado e que Trump vai garantir os interesses russos. Ou seja, os russos vão dizer 'nós queremos uma Ucrânia desmilitarizada' e o Trump dirá 'sim a prazo'. E, entretanto, sairiam de uma negociação com a Ucrânia, aparentemente teriam conseguido alguma coisa, mas na realidade, o essencial estaria na mesma. Ou seja, Trump a apoiar o projecto russo de uma capitulação da Ucrânia e a prazo a sua desmilitarização e neutralização, o que criaria uma situação de altíssima vulnerabilidade para a Ucrânia e a Ucrânia, a prazo, seria conquistada pela Rússia. É possivelmente um cenário que permitiria a Trump dizer que teve algum sucesso nesta negociação. Mas a verdadeira negociação acontecerá quando ucranianos e russos se sentarem à mesma mesa e negociarem o que será um acordo de paz e um cessar-fogo -para começar- entre ambas as partes. E não me parece que isso vá acontecer agora na Arábia Saudita. Um outro cenário que é talvez o mais provável, é que a gente tenha a notícia de que as negociações fracassaram. Que os negociadores regressaram e marcaram outra data da negociação porque não conseguiram chegar a um acordo. Que a Ucrânia manteve a exigência de garantias de segurança e os Estados Unidos ainda não declararam, e não me parece que vão declarar, que deram essas garantias de segurança.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta quinta-feira (27/02/2025): Em publicação no X (o antigo Twitter), o Departamento de Estado dos EUA chamou de “censura” o bloqueio de redes sociais americanas pelo Brasil. O órgão afirmou que tais medidas são “incompatíveis com os valores democráticos”. A postagem foi compartilhada pela Embaixada dos EUA em Brasília. “O respeito à soberania é uma via de mão dupla com todos os parceiros dos EUA, incluindo o Brasil”, afirma o texto. Apesar de não citar Alexandre de Moraes, a manifestação faz referência implícita à decisão do ministro do STF de bloquear a plataforma Rumble. A Trump Media e a Rumble processaram Moraes nos EUA, acusando-o de violar a soberania americana. A ação tramita em tribunal federal da Flórida. Em reação, o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro rejeita “qualquer tentativa de politizar decisões judiciais” e que a manifestação do Departamento de Estado “distorce o sentido das decisões do Supremo Tribunal Federal”. E mais: Economia: Com inflação e juro em alta, bancos projetam menos crédito em 2025 Metrópole: Número de pessoas com ensino superior completo no Brasil triplica em 22 anos Internacional: Trump rejeita garantir segurança da Ucrânia em troca de explorar minerais Política: Dino dá aval a plano do Congresso e do governo e libera parte de emendasSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (17/02/2025): O aumento recente de preços dos alimentos e de outros itens, como transporte, educação, saúde e cuidados pessoais, tem corroído o orçamento das famílias e reforçado a sensação de perda do poder de compra. As classes D e E são as mais afetadas pela inflação elevada. Em dezembro, segundo a consultoria Tendências, sobravam só R$ 20,60 para famílias de menor renda, após os gastos com itens básicos, ante uma média de R$ 41,90 nos diferentes segmentos da população. Pelos cálculos da empresa, a alta média de preços dos itens essenciais foi de 5,8% em 2024, superando a inflação oficial, apurada pelo IBGE, de 4,8%. E mais: Metrópole: Frio e calor mataram ao menos 142,7 mil brasileiros em 21 anos, diz estudo Internacional: Rubio encontra com Netanyahu e diz que Hamas precisa ser erradicado Política: Centro e centro-direita dominam 18 Legislativos nos Estados e no DF Esportes: João Fonseca conquista título em Buenos Aires e entra para a história Caderno 2: Simone fala ao ‘Estadão’ sobre o álbum e a turnê que celebram seus 50 anos de carreiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta terça-feira (11/02/2025): O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou ontem duas ordens executivas que impõem tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio feitas pelo país. A medida, que retoma política do primeiro mandato de Trump de favorecer a indústria americana, terá forte impacto sobre grandes siderúrgicas brasileiras. O Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, atrás do Canadá. Entre as que mais devem perder, estão a ArcelorMittal e a Ternium, que produzem aço semiacabado, e a CSN, que vende produtos laminados. A Gerdau, que fabrica aço nos EUA, deve ser a única beneficiada, segundo analistas. No governo brasileiro, até a noite de ontem, a orientação era aguardar o detalhamento das medidas. E mais: Política: PF indicia desembargadores e juízes do Maranhão por venda de sentenças Internacional: Hamas adia soltura de reféns e Israel ameaça retomar guerra em Gaza Economia: Musk se junta a grandes investidores e oferece US$ 97,4 bilhões pela OpenA Caderno 2: Pressionada pela família, Netflix engaveta filme sobre PrinceSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Em Moçambique, PODEMOS diz-se surpreendido com o voltar de costas de Venâncio Mondlane e acusa-o de falta de coerência. Ministro da defesa moçambicano admite que protestos pós-eleitorais criaram "sentimento de terror". Em Bissau, o Supremo Tribunal de Justiça decretou que o mandato Sissoco Embaló termina a 4 de setembro. Jurista diz à DW que decisão complica situação no país.
Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*ONU elogia cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns*Incêndios em Los Angeles revelam que florestas se tornaram “barris de pólvora”*Unrwa quer ação do Conselho de Segurança contra proibições para atuar em Gaza*Venezuela “cada vez mais isolada” da região e de espaços multilaterais
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (20/01/2025): Donald Trump começa hoje seu segundo mandato como presidente dos EUA. Há quatro anos, deixou o cargo sem participar da posse de Joe Biden e sob a acusação de apoiar o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Trump volta à Casa Branca em condições mais favoráveis. Tem apoio das big techs, controle do Congresso e maioria conservadora na Suprema Corte. Com domínio sobre o Partido Republicano, ele forjou uma aliança com as principais empresas do Vale do Silício, historicamente ligadas aos democratas, como Meta, Google e Open AI. Na campanha, contou com o suporte entusiasmado do empresário Elon Musk, dono da Tesla e do X e um antigo apoiador de Barack Obama. Trump se mostra também preocupado com o TikTok. Ontem, disse que adiará o banimento da popular rede social chinesa no país, poucas horas depois de o site sair do ar em razão de uma decisão da Suprema Corte. E mais: Economia: Governo fica sem dinheiro em caixa para pagar Auxílio Gás este ano Política: Prefeitos de capitais ampliam total de secretarias Metrópole: Gasto do País com internações por ansiedade chega a R$ 5,7 mi em 3 anos Internacional: Após 15 meses no cativeiro do Hamas, 3 reféns voltam a Israel Esporte: ‘Voz marcante’ da televisão brasileira morre aos 92 anosSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Editorial: Cessar-fogo em Gaza
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta sexta-feira (17/01/2025): A Corregedoria da Polícia Militar prendeu ontem o cabo da PM Dênis Antônio Martins, de 40 anos, que estava na ativa, suspeito de ser um dos assassinos do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, morto em novembro no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Na operação, que expõe mais um caso de infiltração do crime organizado nas instituições públicas, também foram presos mais 14 PMs que faziam parte da escolta do delator, atividade apontada como ilegal pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Nem todos esses policiais, porém, estavam presentes no dia do assassinato. E mais: Economia: Governo publica MP que veta taxação do Pix e amplia sigilo de transação Política: Moraes cita risco de fuga e veta ida de Bolsonaro à posse de Trump nos EUA Internacional: Netanyahu adia votação de trégua em meio a motim que ameaça seu governo Esporte: João Fonseca cai na 2ª rodada para italiano, mas deixa a Austrália em altaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Israel e Hamas chegam a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Em Moçambique, tomada de posse de Daniel Chapo "banhada de sangue": pelo menos 8 pessoas morreram em Nampula, em protesto contra o ato. Desabamento de uma mina de ouro mata uma pessoa e dezenas continuam soterradas em Manica.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta terça-feira (14/01/2025): Mediadores dos Estados Unidos e países árabes fizeram progressos significativos na madrugada desta segunda-feira, 13, para intermediar um cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que levaria a libertação de dezenas de reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza desde os atentados de 7 de outubro de 2023. Autoridades americanas consideram que o acordo pode ser fechado ao longo desta semana, antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 20. Quatro autoridades relataram progresso nas negociações. Segundo elas, os próximos dias serão críticos para encerrar mais de 15 meses de guerra no enclave palestino. Eles falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a discutir as negociações. E mais: Política: TJ de Rondônia garante a juízes mais de R$ 400 mil de salário em um mês Economia: Governo terá cenário com economia menos aquecida em ano eleitoral Metrópole: Nota do Enem piora em Matemática e Ciências e melhora em Redação Caderno 2: Filme usa a cidade para discutir ideia de famíliaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Venâncio Mondlane apela que os moçambicanos pressionem Filipe Nyusi a demitir o comandante da PRM, Bernadino Rafael. Em entrevista à DW África, o general Abílio Kamalata Numa, antigo secretário-geral da UNITA, afirma que seria uma aberração se Biden não se encontrasse com Adalberto Costa Junior. Ainda em A fome e condições sociais precárias levam os cidadãos do Cunene a mudarem-se para a Namíbia.
A sociedade civil e o PODEMOS quer encontrar justiça internacional para crimes das autoridades contra cidadãos. Em Angola, analista político refere que a tarefa do novo líder da JMPLA, Justino Capapinha, não é fácil. As reações ao cessar-fogo entre Israel e Líbano. No futebol, terminou a 5ª jornada da Liga dos Campeões.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta quinta-feira (28/11/2024): O governo anunciou um conjunto de medidas com previsão de economizar R$ 70 bilhões em dois anos. Juntamente com o pacote, porém, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) confirmou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês – promessa de campanha do presidente Lula. A proposta integra a reforma tributária da renda e será enviada ao Congresso em 2025, mas foi anunciada junto com o pacote na tentativa de minimizar o impacto político e aplacar a resistência às medidas de ajuste fiscal, ainda que a contragosto da Fazenda. À tarde, a informação de que o governo mexeria na tabela do IR fez o dólar disparar. A moeda americana terminou o dia com alta de 1,81%, a R$ 5,91, maior valor nominal da história do real. O Ibovespa fechou em queda de 1,73%. E mais: Política: Ramagem sugeriu a Bolsonaro tirar autonomia de delegados, diz PF Metrópole: PEC que pode acabar com o aborto legal é aprovada pela CCJ da Câmara Internacional: Líbano desloca militares para vigiar trégua; refugiados lotam estradas Caderno 2: Moana volta ao cinema hoje. E traz uma irmãSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*Guterres elogia anúncio de cessar-fogo entre Israel e Líbano*ONU pede que negociadores acelerem o passo em tratado sobre poluição plástica*Líder Yanomami, Davi Kopenawa, quer que COP30 priorize povos indígenas e Amazônia*Declaração de Cascais é aprovada para promover paz no mundo
Moçambique: Partidos estão a ter dificuldades em conseguir recursos financeiros e materiais para as suas campanhas eleitorais. Todos os partidos em Moçambique prometem reformas das políticas de saúde, educação e emprego. República Democrática do Congo: Combates prosseguem no leste da, apesar de o governo ter acordado, em julho, um cessar-fogo com os rebeldes do M23.
Terminou sem acordo a primeira ronda de conversações em Luanda para analisar uma proposta de paz para a República Democrática do Congo. Analistas não compreendem porque é que o M23, protagonista do conflito, não foi chamado para a mesa. Em Angola, a escravatura ainda é uma realidade nos dias que correm. E no futebol, a espera acabou: é já esta noite que arranca a nova época 2024/25 da Bundesliga.
Moçambique: ONG CDD critica arquivamento do caso Mbaruco. Guiné-Bissau: Abusos e violência contra a imprensa e jornalistas serão levados ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU. Cabo Verde: Presidente admite falhas nos salários pagos a primeira-dama, mas garante não terem sido intencionais.
O político Manuel de Araújo pede às autoridades moçambicanas que não esqueçam que Manuel Chang não cometeu crimes sozinho. Presidente da CNE pede aos magistrados que não sejam os protagonistas das eleições de 9 de outubro. Arrancou o Congresso Democrata, que irá oficializar Kamala Harris como a nova candidata à Casa Branca nas presidenciais de 5 de novembro.