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Hoje, vive-se em uma era de fácil acesso acesso a todo tipo de informação sobre saúde, dinheiro e performance. Paradoxalmente, no entanto, há uma escassez de mudança real: muita gente continua travada nos mesmos ciclos de frustração, mesmo sabendo por onde ir. Comer melhor, treinar, economizar dinheiro... todos sabem o que fazer — mas por que tão poucos conseguem?
O mundo parou há já uns meses à espera de Trump, espera essa que está prestes a terminar, a 20 de janeiro próximo. Paradoxalmente, o mundo em geral, a Europa em particular e os principais países seus parceiros têm nas mãos o ‘road book' do que aí vem: os quatro anos da sua primeira presidência.
Não é com 'tasers' que nos protegemos da realidade, evidentemente. Claro que as armas de electro-choques, que faltam à polícia, também não impedirão frases grotescas de dirigentes políticos com assento parlamentar. Declarações que merecem censura generalizada, embora daí a considerá-las crime, como pretende quem se queixa delas em tribunal, vá um passo perigoso que, paradoxalmente, pode vir a conceder uma vitória ao infractor. Para o desconcerto do mundo ser completo, só falta consumar-se o cenário de turbulência política que se adivinha a partir da próxima terça-feira, depois da palavra-chave da semana ter sido “lixo”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Amazônia Legal engloba nove estados brasileiros e ocupa mais de 50% do território do Brasil. A Bacia Amazônica é uma área geográfica ainda maior e se estende para vários outros países da América do Sul. É um território gigante, com 7 milhões de quilômetros quadrados, influenciado por diferentes fatores geográficos e climáticos locais. Isso coloca muitos desafios para estudar a região, mas também resulta em uma enorme diversidade cultural. Paradoxalmente, existe um senso comum de que a Amazônia é e sempre foi uma grande área desocupada e que os povos que habitaram ali eram atrasados com relação ao que conhecemos em outros locais do mundo. Para desmistificar essas ideias e conversar sobre arqueologia na Amazônia, o convidado do episódio é Eduardo Góes Neves, que é antropólogo, professor titular e diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Participam também a Carolina Brito, do Instituto de Física da UFRGS e o Jorge Quillfeldt do Departamento de Biofísica da UFRGS. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: "Amazônia, Arqueologia da floresta: A terra dos povos [Ep. 01]", documentário de Tatiana Toffoli, https://www.youtube.com/watch?v=EG8xXLEhmrQ
Acredito que quanto mais tivermos pessoas vivendo vidas dignas no campo, amando e cuidando de seus territórios, melhores serão nossas chances de voltarmos a atuar melhorando os lugares onde vivemos. Não acredito que consigamos reverter os estragos já feito até aqui pela elite financeira, mas paradoxalmente, quanto mais pessoas adotarem um estilo de vida frugal e autônomo voluntariamente, melhor conseguiremos amparar as pessoas quando a escassez energética causar ainda mais crises, controle e injustiças nos centros urbanos populoso. Paradoxalmente também, quanto menos ligados nos movimentos homogêneos (de esquerda ou de direita), quanto menos capital investido nos bancos, quanto menos trabalho na sistema vigente e quanto menos consumo na economia ortodoxa, maior são nossas chances de inspirar mudanças na pequena escala e, em rede, esse desinvestir no modelo industrial talvez seja o suficiente para quebrá-lo (Holmgren, 2015). É com sonho dispretencioso na escala e ambicioso no cuidado com as pessoas e os territórios que lanço a segunda temporada da Jornada do Jardineiro, dessa vez com os capítulos (relaxadamente) organizados em torno da Escala de Permanência da Linha Chave. Vamos conversar desde os desafios do 'clima da mente' (Doherty, 2017) e das mudanças climáticas, até a saúde do solo, passando pela autonomia hídrica (fundamental daqui para frente), pelas estradas, os sistemas de produção, de moradia e as cercas. Receber e responder os comentários e emails vai ser um prazer (como foi na primeira temporada).
Ao vivo, palestra do orientador espiritual Benjamin Teixeira de Aguiar, respondendo a perguntas (04/08/24)
Temos a cultura de negligenciar etapas importantes como mapeamento, planos de viabilidade e de negócio e planejamento da propriedade. Essa mesma cultura enaltece como heróis e heroínas as pessoas que tem uma vida sofrida em nome da agricultura familiar agroecológica e depois não entende porque não consegue reverter o êxodo rural. A Agroecologia, a Aermacultura, o Gerenciamento Holístico e a Escala de Permanência são ciências do desenho ecológico que abordam o planejamento de áreas ou propriedades. Paradoxalmente, a maioria das pessoas que vive no campo sofre de falência afetiva e econômica, de uma vida trabalhosa e sem tempo, exatamente pela falta de planejamento. Nesse 7° episódio da Jornada do Jardineiro eu e o Victor conversamos sobre porque eu uso a EPLC e não a Permacultura para planejar propriedades, eu falo sobre os primeiros passos mais práticos para planejar uma propriedade que se encaixe com a sua Digital de Complexidade e compartilho os erros mais comuns na compra e/ou funcionamento de uma propriedade rural. É com muito carinho e intuito de que as pessoas vivam da melhor forma possível no campo, que solto essa conversa recheada de lições destiladas ao longos dos anos. Meu caminho foi mais fácil por conta dos mentores que encontrei e minha missão, cumprindo o papel de sucessão, é facilitar o de quem caminha comigo. Faça seu mapa com o Vitor da Cardeal: https://www.instagram.com/cardealmap?igsh=bWcxdHNoZXZ1aDE5
devocional coríntios leitura bíblica Naquilo que vou agora dizer não vos posso louvar. É que as vossas reuniões não contribuem para o bem, mas para o mal. Em primeiro lugar, ouço dizer que, mesmo quando se reúnem, ficam divididos. E, em parte, eu acredito. Diferenças até é conveniente que existam, para que se saiba quem são os verdadeiros crentes. Contudo, ao reunirem-se, não estão a agir como quem participa na ceia do Senhor, pois cada um leva consigo a ceia para comer, e enquanto uns ficam com fome outros embriagam-se. Não tem cada um a sua casa para lá comer e beber? Por que é que desprezam a igreja de Deus e vão envergonhar os que nada têm? Que querem que vos diga? Que vos louve? Neste ponto, não! Enfim, meus irmãos, quando se reunirem para a ceia do Senhor, esperem uns pelos outros. Quem tiver fome coma em casa, para que a reunião não vos traga o castigo de Deus. Quanto às outras coisas, darei ordens quando aí for. 1 Coríntios 11.17-22, 33-34 devocional É na igreja que se esbatem todas as barreiras. O amor de Jesus faz ruir as diferenças que as estruturas terrenas insistam manter de pé. Triste mesmo é quando a oposição à unidade fraternal surge internamente. Aí não há outra alternativa que não seja chorar e denunciar tais práticas destrutivas. Mal é que os cristãos se juntem para se gladiar. Nada pior que agir inversamente ao amor recíproco ordenado por Jesus. As dissensões no seio de qualquer comunidade cristã afectam gravemente a sua harmonia e afectam assustadoramente o seu testemunho. Paradoxalmente são muitas vezes as diferenças de opinião que ajudam a clarificar os níveis da comunhão (in)existente entre cristãos. Haja capacidade para denunciar equívocos, mas igual desenvoltura para divergir sem colocar em causa a fé mútua. Garanta-se também que não há recantos de snobismo ou laivos de discriminação nos relacionamentos interpessoais. Não se permita que a sofreguidão sufoque a generosidade. A igreja age como corpo de Cristo quando os que Lhe pertencem (homens ou mulheres, pobres ou ricos, doutos ou iletrados) partilham liberalmente o que possuem, dividindo sem parcimónia o que do céu lhes foi dado. - jónatas figueiredo
Leitura do Artigo de Opinião de Cláudio Fonseca no Jornal O Diabo, publicado a 8 de Dezembro de 2023: “Olé Pedro, Olé Olé Olé!” Os ventos de Espanha não são bons porque uma massa de ar continental é sempre extremada, quer seja para o quente ou para o frio. Casamentos são sempre bons, afinal de contas o povo gosta é de festa. E os políticos sabe bem disso, e por isso vão animando o povito, e Pedro Sánchez que é mais delgado que o nosso primeiro-ministro demissionário vai lidando com mestria o touro bravo político. Paradoxalmente a Esquerda que quer o fim das touradas enche as arenas políticas, enquanto a Direita vai enchendo não apenas as ruas de Pamplona. Custa-me acreditar que uma eleição de 23 de Julho de 2023 ainda esteja a ser discutida e com matéria nova na primeira semana de Dezembro de 2023, mas a verdade é que aqui estamos a discutir e as ruas a encher e o Vox tenta galopar, pois Santiago Abascal e os seus campinos perderam 19 deputados. Surge agora o movimento do Noviembro Nacional, que é um movimento juvenil de extrema-direita que se alicerça na religião num saudosismo espanhol, surge agora contra o PSOE e as suas políticas de amnistias. Mas o movimento ataca inclusive a figura real de Filipe VI, pois acha que não impõe uma realidade de Espanha com fronteiras protegidas para os espanhóis, mas sobretudo para os espanhóis cristãos. A par de Itália, Espanha tem sido novo posto de chegada da migração ilegal e das redes de tráfico de seres humanos, com Ceuta e Canárias à cabeça. O dinheiro europeu que é gasto nas Canárias, Ceuta, Lampedusa ou Lesbos devia se ser investido em desmembrar estas redes de tráfico humano, que danificam os países de origem e de chegada destes migrantes, que deviam de unir esforços para melhorar os seus países, isto quando os países africanos fazem os possíveis para evitar a saída de pessoas dos seus territórios, essas pessoas são presas fáceis para estas redes criminosas. Mas voltando a Madrid… Pedro Sánchez, o Lidador, disse sempre ao longo das campanhas que a Amnistia não se daria aos independentistas e que os mesmos tinham que enfrentar a justiça e que a Constituição não permitia dar amnistias a ninguém, bem, agora vão para todos. 6 votos. 6 votos e o poder de uma legislatura, que se por um lado está segura pelos 6 independentistas, está instável pelos primos espanhóis do Bloco de Esquerda: PODEMOS, que foi engolido pelo SUMAR e ficou sem ministério, mas tem 5 deputados, que já equacionam sair do SUMAR, se saírem do SUMAR, disciplina de voto não há e podem fazer exigências para terem coisas que quereriam se tivessem ministério, e se nos lembrarmos como foi aqui com o Bloco de Esquerda, garanto-vos que a coluna torcida de Sánchez vai rodar uma vez mais, mas aí será ele o toureiro, ou o touro? Pedro Sánchez pode ter Governo, mas certamente não terá a Câmara dos Deputados sempre com ele, e a lealdade em política é a moeda mais cara. É sabido que em política a mão de cima nem sempre está por cima, por vezes está esticada a pedinchar para que se mantenha a ilusão que está por cima, pois justamente a política é cada vez mais uma arte circenses, até há quem seja Presidente da República e também Houdini nos tempos apertados. Pedro Sánchez vai rodar e rodopiar com vários touros na arena, e a cada um que conseguir lidar as bancadas soltarão um valente “olé”, e os camaradas estarão frenéticos, pois as suas vidas dependem de tal. Por isso, esperam-nos tempo de todo o lote da tauromaquia, resta-nos reclinar e desfrutar, assobiar, aplaudir e cuidar que alguns ventos não cheguem cá a bem da nossa saúde, ainda por cima agora que o Inverno está a chegar… Segue o Podcast Conversa no Instagram e dá as 5 estrelas no Spotify e Apple Podcasts.
Por Olivier Rogeau Constrangido em sua carreira, Freud ingressou na maçonaria em 1897. Um livro de 2012 lança luz sobre quarenta anos de discreta lealdade a B'nai B'rith. A maioria de seus biógrafos preferiu ignorá-lo e, às vezes, mantê-lo calado: Sigmund Freud (1856-1939) era maçom. Em 1897, aos 41 anos, ingressou na loja "Wien", fundada na capital austro-húngara. Casado, pai de três filhos, o pioneiro da psicanálise era, na época, um médico isolado e deprimido, contido na carreira hospitalar universitária e nas pesquisas. Era também, no final do século XIX, um homem sem ilusões: acreditava que a assimilação dos judeus já não era possível no seu país, onde um clima de antissemitismo voltava a propagar-se Até sua morte, quarenta e dois anos depois, Freud permaneceu fiel à sua loja, que dependia da associação maçônica judaica B'nai B'rith. Encontrou apoio moral e audiência: em muitas ocasiões, apresentou seu trabalho. Assim, suas duas primeiras palestras, em dezembro de 1897, foram dedicadas aos sonhos – a "estrada real que leva ao inconsciente" – e sua interpretação. Animado com o sucesso, defendeu o mesmo trabalho alguns dias depois na Universidade de Viena. Mas apenas três ouvintes vão povoar os bancos do anfiteatro! "O suficiente para confortá-lo na escolha de um público escolhido", observa Jean Fourton, autor de Freud Freemason, livro do qual oferecemos as "boas folhas". Membro da B'nai B'rith – e do Grande Oriente da França desde 1958 –, Fourton foi psicanalista clínico, discípulo do psiquiatra francês Jacques Lacan e membro da Escola Freudiana de Paris. Seu livro é o resultado de pesquisas nas bibliotecas de B'nai B'rith e nos arquivos freudianos em Washington, agora acessíveis ao público em geral. . Extratos O ritual de iniciação Chegou o dia em 1895, quando Edmund Kohn propôs a seu amigo e paciente desesperado que o patrocinasse para entrar em B'naiB'rith; Assim, ele sairá de seu isolamento. Era normal, na época, esperar por uma longa investigação. Ainda hoje é assim. Trata-se de distanciar candidatos inspirados na ambição, na agressividade, na curiosidade, na infiltração. A iniciação de Freud ocorreu 2 anos após seu pedido, em 29 de setembro de 1897, na loja "Viena" [...]. Não havia mais nenhum ritual de intimidação ou trote do ímpeto B'nai B'rith. A instituição nunca gostou muito dessas humilhações fóbicas de outra época que seriam herança das práticas medievais pertencentes aos Companheiros e que foram encontradas em certas obediências maçônicas. Mas algo da ordem da castração simbólica, ou melhor, da totemização, dentro dos limites territoriais da instituição, funciona. Ligado aos irmãos por uma corda Note-se que o requerente, "para glória e sob a proteção do Altíssimo", geralmente é apenas convidado a entrar na loja cercado por dois irmãos e ligado a eles por uma corda. Essa corda materializa o vínculo de integração e solidariedade do recém-chegado. Paradoxalmente, será historicamente para Freud mais um elo e não uma alienação, descobrir e colocar em palavras sua conceituação do inconsciente e da psicanálise, da disciplina clínica, da escola do amor e da liberdade. A loja é um lugar regulado de fala. Sua criatividade poderia ter sido abafada, mas é um paradoxo, alguns elos têm uma função libertadora [...]. Psicanálise e Maçonaria Muitos autores foram levados a estabelecer semelhanças entre a psicanálise e a maçonaria. Que se faça a própria cura psicanalítica e a diferença surge imediatamente na consciência. Muitas obediências têm como objeto a busca da "a" verdade, enquanto a análise dá ao sujeito a oportunidade de descobrir a sua. Jung, que também era maçom, mas na Alpina, muitas vezes uma obediência protestante suíça, defendia a teoria de um inconsciente universal, projetando assim o seu e tornando-o Deus. Tal condenação pode fazer parte de um episódio de cura inacabada. De fato, parece que Jung caiu do sofá de Freud alguns meses antes de sua chegada, o que em nada diminui a estética de seus comentários. O lugar da mulher nas lojas Ele falou em 1901 sobre os objetivos de B'nai B'rith e um ano depois foi ouvido sobre o papel das mulheres na vida da loja. É preciso dizer que, na época, as mulheres estavam frequentemente no centro das discussões e que nem sempre era fácil para elas encontrar um lugar. Por exemplo, em 1902, um texto de Paul Möbius intitulado A fraqueza das mentes das mulheres (sic) foi colocado para um estudo mais aprofundado na agenda da segunda loja de Viena chamada Harmony (Eintracht). Freud virá visitar essa loja irmã que ajudou a fundar e intervirá maciçamente no debate [...]. Em princípio, ele prefere falar sobre assuntos que fazem parte de seu trabalho em andamento, ou trabalhos que ele publicará. Por exemplo, em 9 de fevereiro de 1900, ele proferiu uma palestra, para a qual as senhoras foram convidadas a enloge, sobre a Psicologia da criança, que também se encontra sob o título A Vida Mental da Criança. No mesmo ano, em 24 de abril, fala sobre Fertilidade, romance de EmileZola que havia classificado entre dez bons livros, em resposta a uma pesquisa da editora [...]. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
Siga-me no insta @psiarque Neste cenário contemporâneo, o indivíduo se vê constantemente dividido entre a demanda de produtividade representada pela “máscara do colaborador” e a necessidade vital de sua alma, muitas vezes negligenciada, conduzindo a um estado de angústia e exaustão. A máscara do trabalho e a ansiedade gerada por ela obscurecem a conexão do indivíduo com a sua essência, muitas vezes levando ao esgotamento e à autodestruição. Paradoxalmente, a ideia de lazer foi corrompida pela lógica produtivista, se tornando um palco para autopromoção em vez de um espaço para descompressão. Reconhecer a angústia e reivindicar um lazer verdadeiro são passos essenciais para restaurar a conexão com a alma e construir uma existência mais plena e autêntica. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/psiarque/message
No inverno, de quatro em quatro anos, há Jogos Olímpicos na neve. Este ano, graças à uma certa dose de "venalidade dos dirigentes desportivos e à cupidez dos políticos", também temos um Mundial de inverno. Num dos países mais quentes do mundo, deu-se a machadada final que a COP27 precisava assim que se ligou o ar condicionado dos estádios ao ar livre pelo Catar. Mas, paradoxalmente, apesar de realizado num país com um código penal medieval, está a suscitar uma discussão de como não há memória sobre direitos humanos. Será que o consenso sobre o Mundial do Qatar vai mudar alguma coisa? E é Catar ou Qatar? Na ortografia como nos direitos humanos, a doutrina divide-se. Dúvidas a que este Sem Moderação, emitido a 22 de novembro na SIC Notícias, se propõe responder.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A libertinagem não é o pecado mais sério. Em relação ao orgulho, a libertinagem ocupa uma posição bastante inferior, além do fato de ser um pecado da carne, e não do espírito - mesmo assim, é desnecessário dizer, os pecados da carne podem corromper o espírito. Mas, certamente, é o pecado mais picante e mais popular. Até mesmo Tomás de Aquino comentou que a libertinagem é "praticamente o maior dos prazeres e cativa a mente mais que qualquer outro pecado". Não é de surpreender que os publicitários modernos aproveitem, abertamente, a libertinagem, e, por vezes, até mesmo de maneira bastante explícita, coisa impensável na geração passada. Portanto, é importante mostrar, sem restrição nem hipocrisia, exatamente por que a libertinagem é um pecado capital. A libertinagem é muitas vezes dissecada em termos de seus componentes, como a promiscuidade, a pornografia, o adultério, o incesto, a sedução, a prostituição, o estupro; e ela é ainda descrita como um vício contrário à natureza. Mas, em seu âmago, a libertinagem é a idolatria do sexo, uma expressão imoral e irrefreável do impulso sexual. Ela acontece até mesmo nas relações sexuais lícitas, quando o objeto do desejo não é o parceiro sexual, mas o prazer ou os serviços que o parceiro pode proporcionar. No entendimento bíblico, o sexo é, naturalmente, bom, assim como o alimento. Mas, em certas ocasiões, no passado do cristão, a excelência do sexo foi severamente subestimada, principalmente por causa do dualismo herdado dos gregos que consideravam a mente como boa e o corpo como mau. Desse ponto de vista deturpado, adoramos com nossa mente e pecamos com nosso corpo. (Ou, como colocado pelo comediante Jonathan Winters: "Deus está em minha mente, mas o Diabo está nas minhas calças".) No entanto, do ponto de vista bíblico, o desafio é completamente o oposto: Adoramos a Deus com nosso corpo, como também com nossa mente e nosso coração e pecamos, acima de tudo, com nossa mente, não com nosso corpo. No Sermão do Monte, Jesus enfatiza essa destruição interna da libertinagem. Ele direcionou suas palavras àqueles que se achavam sexualmente justos por não violarem, de maneira estrita, o mandamento, mas que, no entanto, seguiam uma mulher com os olhos. Em contraste, Jesus enfatiza que o mero fato de um indivíduo não cometer adultério com certa mulher não significa que a relação com ela, quanto à sexualidade, é como deveria ser ou que ele é, verdadeiramente, sexualmente puro. Isso não é meramente um assunto da ação do corpo, mas dos pensamentos, do coração e da mente. A libertinagem alega que o amor sem sexo é impossível e que o sexo sem amor satisfaz. Mas ambas as alegações são falsas. Paradoxalmente, o devasso é mais frustrado que realizado. Ou, como o Talmud apresenta o assunto de maneira bem direta: "Há um pequeno órgão que, quando constantemente alimentado, continua faminto, mas, quando se lhe nega o alimento, fica saciado". Expressado de maneira mais positiva, da perspectiva bíblica, a relação sexual não é apenas reprodutiva, mas também expressiva. É a expressão última da intimidade de um desvelar completo e incondicional, no qual dois seres humanos são capazes de se engajar. Assim, a relação sexual é um ato que, fora do casamento, é enganoso e danoso. O casamento é o único ambiente totalmente voltado ao doar-se a si mesmo. Por essa razão, a libertinagem é uma atividade sexual na qual o propósito último da expressão do amor é violado pelo prazer sexual imediato. Saciar desejos psicológicos ou corpóreos toma o lugar do poder da corte em dar e receber amor. As palavras e os atos superficiais podem declarar o amor, mas mascaram o amor próprio pelo qual são realmente movidos. Fórum Trinitariano - Os Sete Pecados Capitais
A Secretaria de Saúde do governo do Estado de São Paulo confirmou um caso de sarampo autóctone – em que o indivíduo contrai a doença no próprio Estado, sem viajar ao exterior e sem ligação com um viajante – e mais 25 casos em investigação somente na semana passada. Com a alta, o governo estadual acendeu o estado de alerta, reforçou a importância da vacinação e informou que está em andamento uma campanha de imunização contra o vírus. Desde 4 de abril, profissionais da saúde são o foco e, a partir de 3 de maio, serão vacinadas crianças de 6 meses a menores de 5 anos. A meta é atingir 95% delas (público-alvo de 12,9 milhões). "O que move as pessoas à imunização é a percepção de risco. Paradoxalmente, a própria eficiência das vacinas afastou de tomá-las", explica Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). De acordo com o especialista, duas doses ao longo da vida propiciam imunização completa, porém menos de 65% das crianças brasileiras estão com as vacinas em dia. "O distanciamento e a máscara inibiram a Covid-19 e outras doenças respiratórias, mas com o retorno às aulas, especialmente, está acontecendo uma tempestade de doenças", completa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nos últimos meses, o debate sobre energia tomou um posto central no cenário político, econômico e social do Brasil. O país passa por uma crise hídrica sem precedentes, que está abalando a segurança energética e aumentando vertiginosamente as tarifas de luz. Aliado a esse aspecto, vivemos uma disparada dos preços dos combustíveis, que tem relação direta com a inflação e com a instabilidade social. Nesse contexto de crise, o governo é confrontado com a necessidade de ampliar e diversificar as fontes energéticas para garantir que não falte luz para a população. O BMJ Entrevista recebe Ricardo Baitelo, Coordenador de Projetos no Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), para conversar sobre a situação energética do Brasil e analisar o que a delegação brasileira vai apresentar durante a COP26, a conferência mundial sobre o clima organizada pela ONU que está ocorrendo em Glasgow, na Escócia. No encontro, o Brasil pretende anunciar uma meta mais ambiciosa para zerar a emissão de carbono. Paradoxalmente, para combater a escassez energética em 2021, o País ampliou o uso das termelétricas, uma fonte de geração mais cara e muito mais poluente. No episódio, saiba também sobre os avanços no uso e na regulação de fontes alternativas de energia na matriz brasileira, como a solar e a eólica, que podem ser uma das saídas da crise. Participam deste episódio os consultores Débora Jacintho, Leon Norking Rangel e Vinícius Teixeira.
Indescritível: Paradoxalmente, essa é a palavra que melhor descreve esse passeio SENSACIONAL que é sobrevoar as Cataratas do Iguaçu de helicóptero! Poder visualizar uma das 7 maravilhas do mundo por um ângulo extremamente privilegiado e, além disso, ter a chance de eternizar esse momento com fotos incríveis dessas imponentes quedas d'água, é MÁGICO! Então insira logo esse sensacional passeio no seu roteiro e não perca de vivenciar uma das experiências mais emocionantes da sua vida! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/souguia/message
Graças aos recursos mágicos da televisão refletida pelos satélites em órbita, o homem apercebe-se instantaneamente dos progressos da arte moderna, das recentes descobertas científicas, dos mais avançados conceitos de filosofia e potencializa o seu cérebro pelas incessantes revelações da cibernética, enquanto ainda não sabe por que existe. Paradoxalmente, requinta o meio externo onde vive, multiplicando conhecimentos e inventos da vida transitória e não se liberta da condição de um fantoche preso aos cordéis do instinto.
A Era Digital proporcionou a relativização de fronteiras físicas e possibilitou maiores conexões entre as pessoas. Paradoxalmente, erigiu barreiras sociais que parecem intransponíveis. A cultura do cancelamento é exemplo disso. Originário das redes, o fenômeno ganhou forças para além do mundo virtual, impactando vidas, relacionamentos e cosmovisões. Como o cristão deve encarar essa prática? Nesta nova série, destrincharemos o tema à luz da Palavra de Deus, compreendendo sua origem, causas, consequências e implicações espirituais. Afinal, quais ideias e atitudes devemos ter diante de um ambiente favorável ao cancelamento? Acesse nosso site: https://www.belemitas.com/
A Era Digital proporcionou a relativização de fronteiras físicas e possibilitou maiores conexões entre as pessoas. Paradoxalmente, erigiu barreiras sociais que parecem intransponíveis. A cultura do cancelamento é exemplo disso. Originário das redes, o fenômeno ganhou forças para além do mundo virtual, impactando vidas, relacionamentos e cosmovisões. Como o cristão deve encarar essa prática? Nesta nova série, destrincharemos o tema à luz da Palavra de Deus, compreendendo sua origem, causas, consequências e implicações espirituais. Afinal, quais ideias e atitudes devemos ter diante de um ambiente favorável ao cancelamento? Acesse nosso site: https://www.belemitas.com/
Há tempo para todas as coisas. Há tempo até mesmo para perdermos tempo. Perdemos tempo quando sustentamos uma discussão que poderia ter acabado em minutos, só para mostrar que estamos certos, embora a vitória de um dos lados não faça a menor diferença. Perdemos tempo quando, diante de um passatempo, como um programa de televisão inútil, um jogo eletrônico insosso, um livro sem um bom enredo ou uma conversa tola, não temos coragem de parar, seja trocando de canal, desligando a máquina, fechando as páginas ou mudando de assunto. Perdemos tempo quando fazemos uma viagem sem saber para onde vamos, quando nos envolvemos numa atividade sem ter feito antes um projeto, quando fazemos de novo por não termos feito benfeito o que tínhamos para fazer. Sabemos perder tempo. Perdemos muito tempo. Uma vez perdido, não adianta sair em sua busca. Essa é uma perda para sempre. O tempo investido na sua recuperação é também tempo perdido, que poderia ser usado para a obtenção de outra riqueza. Paradoxalmente, não perdemos tempo quando, cansados, deixamos de fazer alguma(s) coisa(s). O descanso é tão importante que até Deus descansou para nos ensinar a fazer o mesmo. Não perdemos tempo quando, motivados, separamos algum tempo para colocar nossa vida diante de Deus, num silêncio cheio de amor. Não perdemos tempo quando refletimos sobre o tempo que perdemos. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia
Saudações Pessoas! No episódio de hoje recebemos Vanessa Ferreira de Almeida (no Twitter: @advogadaderobos), advogada trabalhista e pesquisadora na área de automação do mercado de trabalho. Conversamos sobre o conceito de automação, algo muito mais abrangente do que os robôs de linha de montagem da indústria, e sobre como a intensificação dos processos de automação tem impacto significativo sobre todas as áreas produtivas. Num mundo no qual a desigualdade e a produtividade crescem lado a lado, a automação apresenta um duplo caráter: por um lado representa a possibilidade de que humanos não precisem realizar trabalhos degradantes, por outro contribui para a crescente obsolência de determinadas profissões e o aumento do desemprego em massa. Paradoxalmente, desde 2015 o país que hoje mais investe em automação é justamente a China, buscando competitividade e formas de lidar com o envelhecimento de sua população. Falamos também sobre como algoritmos de produtividade impõem ritmos não-humanos ao trabalho humano e como a organização do trabalho pela inteligência artificial cresce ao lado da precarização do mesmo. A moral da história? Se organize, apoie seu sindicato. Automação é um problema sem políticas sociais e trabalhistas adequadas, e parte do impacto que vemos até agora tem relação com a maneira como a emergência da computação se dá junto com a consolidação das políticas neoliberais.
A Era Digital proporcionou a relativização de fronteiras físicas e possibilitou maiores conexões entre as pessoas. Paradoxalmente, erigiu barreiras sociais que parecem intransponíveis. A cultura do cancelamento é exemplo disso. Originário das redes, o fenômeno ganhou forças para além do mundo virtual, impactando vidas, relacionamentos e cosmovisões. Como o cristão deve encarar essa prática? Nesta nova série, destrincharemos o tema à luz da Palavra de Deus, compreendendo sua origem, causas, consequências e implicações espirituais. Afinal, quais ideias e atitudes devemos ter diante de um ambiente favorável ao cancelamento? Acesse nosso site: https://www.belemitas.com/ Leia o texto "Quem não tem pecado?": https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-nao-tem-pecado/
https://papomassaacademy.com.br/ O comando sobre trilhões de dólares, passa de um grupo de políticos para outro sem que seja disparado um único tiro. As pessoas acostumaram-se a isso, e consideraram seu direito natural. Consequentemente, até mesmo atos de violência esporádicos que matam dezenas de pessoas são vistos como uma ameaça mortal à legitimidade e até sobrevivência do Estado. Uma pequena moeda num grande jarro vazio. É isso que faz o teatro dos terroristas ser tão bem-sucedido. O Estado criou um enorme espaço vazio para a violência política, que agora funciona como uma caixa de ressonância, amplificando o impacto de qualquer ataque armado, mesmo que pequeno. Paradoxalmente, então, o próprio sucesso de Estados modernos na prevenção de violência política os torna particularmente vulneráveis ao terrorismo.
O sexto princípio da Slow Medicine se refere à qualidade de vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Do ponto de vista da saúde, ela costuma vir atrelada à percepção que cada pessoa tem sobre seu nível de bem-estar físico, emocional, social e espiritual, o que nem sempre é simples de se definir e menos ainda de se atingir. Costumamos associar qualidade de vida em saúde a medidas quantitativas (mais exames, mais medicamentos, mais procedimentos), e não à qualidade das estratégias adotadas. Paradoxalmente, o resultado disso nem sempre (ou quase nunca) é uma boa qualidade de vida. No episódio de hoje a jornalista Ana Maio e o médico geriatra Daniel Felgueiras Rolo conversam com a psicóloga Vera Bifulco sobre essa busca incessante por qualidade de vida em saúde e as frustrações que a Fast Medicine atual acarreta nesse cenário. A conversa está boa demais! Vem participar! ---------------------------------------- O Slowcast é uma produção do Movimento Slow Medicine Brasil. Roteiro: Ana Coradazzi Apresentação: Ana Maio e Daniel Rolo Edição: Ana Maio Identidade visual: Ana Coradazzi Convidada deste episódio: Vera Anita Bifulco Vinheta de abertura: cortesia da Allstars Music School de São Carlos/SP ---------------------------------------- Slow Dicas do episódio de hoje pra você conferir: Livros: - A Arte Perdida de Curar, de Bernard Lown ---------------------------------------- Onde estamos: Site: www.slowmedicine.com.br Facebook: Slow Medicine Brasil Instagram: @slowmedicinebrasil YouTube: Slow Medicine Brasil Twitter: @slowmed3BR
COMO UM IRMÃO “Porque bem pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o retivesses para sempre, não já como servo, antes, mais do que servo, como irmão amado” Filemom 1:15,16 Já conversamos aqui sobre Onésimo, escravo fugido da casa de Filemom. Achando-se preso e tendo se convertido à fé este escravo é mandado de volta pra casa levando consigo uma carta que deveria ser entregue a Filemon. Paradoxalmente, em fuga rumo à liberdade Onésimo achou-se, literalmente preso. Semelhantemente nós também, no desejo de sermos livres declaramos independência de Deus e nos atolamos, ainda mais, em escravidão. A máxima bíblica sobre nossa verdadeira situação é: “...todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (João 8:34). E quanto mais tentamos e nos debatemos tanto mais nos prendemos ao pecado. Só mesmo uma ação externa seria capaz de nos tornar livres. É por isso que Jesus disse: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36). A sua libertação só se torna possível porque Jesus consumou na cruz todo um processo de pagamento da sua dívida. Foi lá na cruz que Ele declarou: “Está consumado” (João 19:30). Jesus se utiliza do verbo grego ‘tetelestai', utilizado nas transações comerciais. Era comum que o pagador dissesse em alta voz: “tetelestai” Indicando assim que não devia mais nada quando quitava sua dívida. E essa foi a última declaração de Jesus na cruz “Está consumado” indicando que Ele havia pagado o preço da sua liberdade. Ao voltar para casa levando aquela carta Onésimo toma posse da sua liberdade pois Paulo assumiu sua dívida: “E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, lança-o minha conta. Eu, Paulo, de meu próprio punho o escrevo, eu o pagarei” (Filemom 1:18, 19). Dessa maneira Onésimo pôde voltar pra casa de Filemon não mais como escravo mas como irmão. Volte-se para Deus confiando que sua dívida para com Ele foi liquidada na cruz. Volte certo de que seus pecados foram plenamente pagos. Você poderá dizer: Sou livre já não preciso mais fugir de mim nem dos meus erros porque Jesus me libertou! Não mais escravo! Agora, como um irmão! Tenha um dia de paz! Pr. Eliú Rodrigues Estas reflexões são de autoria do Pr. Eliú Rodrigues e circulam de segunda a sexta-feira. Se deseja conversar sobre o conteúdo dessas reflexões escreva para parahoje2021@gmail.com Você também pode ouvi-las gratuitamente no Spotify clicando no link que segue com esta reflexão.
Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE, que titula, os migrantes tornam-se num dos desafios mais cruciais do Brexit. Brexit põe em causa a aplicação dos acordos europeus de Dublin que prevêem uma recondução à fronteira. O número de migrantes é cada vez maior na travessia do canal da Mancha em embarcações rudimentares. Em Calais, homens, mulheres e crianças estão decididos a correr todos os riscos com destino ao Reino Unido. Brexit põe em causa a aplicação dos acordos europeus de Dublin que prevêem uma recondução à fronteira. Londres deseja negociar antes do fim do ano um tratado bilateral com Paris, nota, LE MONDE. Por seu lado, LE FIGARO, titula, os agricultores face aos desafios da transição ecológica. Confrontado com a pressão ecológica, o ministro da Agricultura, Julien Denormandie, defende numa entrevista ao jornal, uma transição pragmática. A agricultura francesa, como o resto da economia, estão confrontados com o desafio da transição ecológica. Tendo em conta as exigências crescentes dos consumidores e de movimentos ecológicos cada vez mais virulentos, ela deve responder a duas exigências, menos pesticidas para o bem-estar do animal e menos cultura intensiva ou seja mais produtos biológicos e franceses, o que em termos globais significa sem produzir menos nem aumentar os preços. A transformação dos meios de produção do sector precisam de tempo e meios financeiros, sublinha, LE FIGARO. Por sua vez, LIBÉRATION, titula, atentados, Charlie Hebdo, lembro-me do silêncio. Esta primeira semana dedicada a audições do julgamento dos atentados de janeiro de 2015, serviu para ouvir depoimentos de sobreviventes dos atentados contra esse jornal e de famílias das vítimas que deixaram petrificada a sala de audiências. Michel Renaud, fundador de um festival de viagem, testemunha que nessa manhã pessoas das mais simpáticas do planeta foram assassinadas por dois terroristas e Charlie deixou de ser esse jornal intemporal de insubmissos, nota, LIBÉRATION. Grupo armado islâmico radical ugandesa mata na RDC A festa, mais do que nunca, titula, L'HUMANITÉ. Este-fim-de-semana ocorre a tradicional festa anual do jornal. Com o covid-19, as restrições sanitárias tão contrárias à partilha e ao encontro fraterno, a festa esteve para não ter lugar. Mas para o desespero daqueles que não gostam das ideias veiculadas por este jornal, a festa começou hoje e servirá para um sopro fresco de mudança nestes tempos de crise, nota, L'HUMANITÉ. Por seu lado, LA CROIX, titula, organizar-se no tempo. Os hospitais mobilizaram-se para se ocuparem dos doentes do coronavírus, sem pôr de lado outros cuidados médicos. No momento em que a França conhece um novo pico de contaminações, com uma série de indicadores epidémicos orientados para o recrudescimento, o sistema hospitalar prepara-se para receber novos pacientes do Covid-19. Convém dizer que os últimos sinais enviados pelas autoridades não dão nenhuma garantia. No final de um conselho de defesa, o Presidente, Macron, prometeu anúncios para dar visibilidade nas próximas semanas a um eventual regresso da epidemia. O conselho científico, do seu lado, perspectiva decisões difíceis de tomar quando o número de novas entradas no serviços hospitalares de reanimação continua a aumentar, se tomarmos em conta o número de 372 registos nos últimos 7 dias, quando foi de 200 para a última semana de agosto. Paradoxalmente, houve uma melhoria na recepção dos pacientes, pondo fim à intubação quase sistemática para os casos graves revisitando infecções, complicações e penúrias. Sem contar com a imobilização de doentes automaticamente mergulhados em estado de coma. "Fazemos o nosso melhor face a uma doença desconhecida, mas no começo, a intubação agravou sem dúvida a situação de certos pacientes", reconhece, Stéphane Gayet, infectologista no centro universário de Estrasburgo, nota, LA CROIX. Enfim, em relação à África, LE MONDE, dá relevo à RDC, em Ituri a paz tarda a chegar. 2 ataques atribuídos a um grupo com ligações ao estado islâmico fizeram na terça e quinta feiras, 58 mortos. As autoridades provinciais atribuíram os massacres às forças democráticas aliadas, um: grupo armado de obediência islâmica radical ugandesa que semeia o terror na região de Beni, na província vizinha do norte Kivu. O grupo que se associou à organização estado islâmico, em 23017, multiplica incursões na região. Os habitantes de Ituri, vivem num clima de medo que os obriga a recordar as atrocidades de 1999-2003 que mataram dezenas de milhares de pessoas, sublinha, LE MONDE.
Bíblia em um ano: Salmos 105–106 1 Coríntios 3 …mediante essa única oferta, ele tornou perfeitos para sempre os que estão sendo santificados. v.14 Escritura de hoje: Hebreus 10:5-14 É gratificante terminar um trabalho. Cada mês, por exemplo, uma de minhas tarefas vai de “Em andamento” para “Concluído”. Amo clicar o botão “Concluído”. Porém, no mês passado, pensei: Se eu pudesse superar momentos difíceis de minha fé tão facilmente! Parece que a vida cristã está sempre em andamento. Lembrei-me de que em Hebreus 10:14 está descrito como o sacrifício de Cristo nos redime totalmente. Em um sentido importante, o botão “concluído” foi clicado por nós. A morte de Jesus fez por nós o que não poderíamos fazer por nós mesmos: ao colocarmos nossa fé no Senhor, Ele tornou-nos aceitáveis aos olhos de Deus. Está terminado, como disse Jesus (João 19:30). Paradoxalmente, embora Seu sacrifício seja completo e total, passamos o resto da vida nessa realidade espiritual — “…sendo santificados”, como diz o autor desse mesmo livro. É difícil entender o fato de Jesus ter terminado algo que ainda está sendo trabalhado em nossa vida. Quando estou em luta espiritual, é encorajador relembrar que o sacrifício de Jesus por mim — e por você — está completo… mesmo se o nosso viver aqui ainda for uma obra em andamento. Nada pode impedir que o fim pretendido por Ele seja alcançado: sermos transformados à Sua semelhança (2 Coríntios 3:18). Adam R. Holz
Conversar com o Thomas Conti e o Pedro Hallal foi especial. Thomas tem 30 e o Pedro 40 anos, e ambos têm, além da formação acadêmica super sofisticada, a coragem intelectual que faz a diferença entre beletristas e transformadores. Ambos, infelizmente, só acertaram nas previsões quanto ao desenrolar da pandemia que anteviram em março e abril. O Thomas, economista, com seus modelos preditivos alimentados com premissas inteligentes, questionadoras e muito bem informadas, e o Pedro falando em nome da escola epidemiológica que conecta Londres com Pelotas desde 1982. Quando se vê a desinteligência na gestão da pandemia em Brasília e se tem talentos como o Pedro e o Thomas interessados em ajudar o país, fica difícil aceitar o saldo de excesso de mortes evitáveis que vemos acontecendo. Paradoxalmente, ouvir esses dois craques falarem da tragédia me deu ânimo positivo, pois, enquanto tivermos gente dessa qualidade investindo em fazer a diferença, continuarei acreditando que a mudança virá. PS: a tradição epidemiológica de Pelotas nasceu do doutorado de Cesar Victora e Fernando Passos, na London School of Hygiene and Tropical Medicine.
Vivemos atualmente em um dos períodos mais incertos do nosso planeta nas esferas da economia, política, educação e trabalho. É o mundo VUCA em sua máxima potência, ocasionado pelo COVID-19. Paradoxalmente, as mesmo tempo em que as crises são momentos de quebra de padrões fragilizados, são também antecipadoras de tendências, como é o caso da aceleração da transformação digital em muitas empresas e, no caso de instituições de ensino, oportunidades de rediscussão de valores, objetivos, avaliações, didática e metodologias de ensino. Tivemos o privilégio de entrevistar Miguel Thompson, diretor acadêmico da Fundação Santillana, representados pela Daniela Leonardi Libâneo, diretora de Tendências de Aprendizagem da Afferolab, para falar sobre a formação do futuro profissional nas escolas e universidades neste novo contexto, e claro, encerrar o Mês da Revolução do Trabalho com conteúdo de altíssima qualidade. Confira esse papo na íntegra! Acompanhe nossas redes sociais para saber em primeira mão quando um episódio novo estiver disponível! Tem alguma dúvida, crítica, sugestão ou algum elogio? Conta para a gente! Você pode enviar uma mensagem para nosso WhatsApp [+55 11 98653-0034] ou um e-mail para makingoffice@afferolab.com.br.
Vivemos atualmente em um dos períodos mais incertos do nosso planeta nas esferas da economia, política, educação e trabalho. É o mundo VUCA em sua máxima potência, ocasionado pelo COVID-19. Paradoxalmente, as mesmo tempo em que as crises são momentos de quebra de padrões fragilizados, são também antecipadoras de tendências, como é o caso da aceleração da transformação digital em muitas empresas e, no caso de instituições de ensino, oportunidades de rediscussão de valores, objetivos, avaliações, didática e metodologias de ensino. Tivemos o privilégio de entrevistar Miguel Thompson, diretor acadêmico da Fundação Santillana, representados pela Daniela Leonardi Libâneo, diretora de Tendências de Aprendizagem da Afferolab, para falar sobre a formação do futuro profissional nas escolas e universidades neste novo contexto, e claro, encerrar o Mês da Revolução do Trabalho com conteúdo de altíssima qualidade. Confira esse papo na íntegra! Acompanhe nossas redes sociais para saber em primeira mão quando um episódio novo estiver disponível! Tem alguma dúvida, crítica, sugestão ou algum elogio? Conta para a gente! Você pode enviar uma mensagem para nosso WhatsApp [+55 11 98653-0034] ou um e-mail para makingoffice@afferolab.com.br.
Basta casar para você saber que não é fácil esse plano de permanecer juntos até o fim da vida. Um ótimo retrato dessa realidade é o filme "História de um Casamento". Paradoxalmente ao nome, o que temos é a separação de um casal: as brigas, os desabafos, os choros e até mesmo o amor que de certa forma sobrevive apesar de tudo. Há quem tenha se decepcionado com a história, há quem veja esperança mesmo no fim - há quem tenha achado chato pra cacete. Tomando por plano de fundo essa história quase teatral, Jota Borgonhoni e Francisco Escorsim comentam toda a simbologia por trás do filme, as tensões que todo casal pode passar e as possíveis soluções para sair desse naufrágio. Se você não sabe se casa ou compra uma bicicleta, sem pede pra sair ou tenta se blindar; ouça esse podcast primeiro e seja feliz para sempre - ou não!
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana
A produção em série dos chamados veículos autônomos, que não precisam de motoristas, deve começar em 2021, e com ela a revolução econômica e urbana que vai transformar a vida nas cidades e em seus arredores. Start-ups, multinacionais e gigantes da web como Google multiplicam as parcerias neste mercado automobilístico do futuro. A Alphabet, grupo de empresas que detém o Google, lançou em 2016 a companhia Waymo, especializada no desenvolvimento de equipamentos para veículos autônomos. Os carros conectados são equipados com sensores e programas desenvolvidos para detectar pedestres, veículos e qualquer tipo de movimentação na área de circulação a uma distância que equivale à área de quase dois campos de futebol. Os algoritmos que formam esse programa antecipam comportamentos que possam causar acidentes, como um ciclista que atravessa na frente do carro, que para, freia ou diminui a velocidade diante do risco. Primeiros testes em ruas públicas O projeto que teve início em 2009, passou por diversas etapas, e neste ano os veículos autônomos começaram os testes em ruas e estradas públicas. Esta nova tecnologia, desenvolvida por diferentes empresas e em diferentes níveis, terá um impacto em diversos setores públicos e privados. A começar pela indústria automobilística, cujos investimentos serão dirigidos principalmente aos softwares utilizados nos carros. As transportadoras também serão diretamente afetadas. Especialistas preveem rapidamente o aparecimento de caminhões sem motorista, o que representa uma economia de centenas de bilhões de dólares anuais para as companhias. Adaptação das infraestruturas, fim do pedágio e das auto-escolas são apenas alguns dos exemplos do que essa revolução vai provocar. Além disso, cerca de 90% dos acidentes também são causados por erros humanos. Com a popularização dos softwares dos carros e a queda dos preços, a tendência é que as seguradoras desapareçam. Hoje alguns carros já oferecem ao motorista funcionalidades até bem pouco tempo inimagináveis. Uma delas é a manobra para estacionar o carro, que já pode ser realizada de maneira autônoma por alguns veículos, como explica Guillaume Devauchelle, diretor de pesquisa e inovação da empresa automotiva francesa Valeo, em entrevista à RFI. “O veículo autônomo já está praticamente entre nós. As próximas funções que vão chegar ao mercado, em 2020, são a direção autônoma nos engarrafamentos, por exemplo, onde não há farol, pedestres ou ciclistas. E também nas estradas, a 130 km por hora. Paradoxalmente é mais viável, porque a estrada é perfeitamente sinalizada.” Paris testa mini-vans sem motorista A companhia pública de transportes parisiense, a RATP, já realizou vários testes com veículos sem motorista. O último aconteceu em novembro, entre duas estações situadas no Bois de Vincennes, parque situado na entrada ao leste de Paris, e durou um fim de semana. Produzidas pelo construtor francês Easymile, as mini-vans EZ10 são totalmente elétricas e têm seis assentos. Matthieu Dunand, diretor de inovação da empresa, explica que esse tipo de veículo é destinado principalmente aos trajetos mais curtos. “Pode ser usado para acompanhar o passageiro até o destino final, quando, por exemplo, eles pegaram o metrô ou o RER, e graças às vans poderemos conduzi-los até ou trabalho ou até mesmo em casa”, diz. “Também poderá ser usado em locais fechados, como campus universitários ou conglomerados de empresas e ser adotado em áreas menos populosas, que podem se adaptar facilmente aos serviços de vans.” O executivo afirma, entretanto, que a ideia não é substituir a longo prazo os meios de transporte clássicos, como metrô, ônibus ou trem. Pelo menos por enquanto.