POPULARITY
This week, we at America on the Road have two very impressive performance vehicles to talk about. Host Jack Nerad slipped behind the wheel of the 2025 Volvo XC60 T8 Polestar Engineered plug-in hybrid, while guest co-host Matt DeLorenzo put the 2025 Ford Ranger Raptor pickup truck to the test.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica várias reportagens sobre o tema. Neste oitavo episódio, vamos até ao Museu - Campo de Concentraçao do Tarrafal, na ilha de Santiago, guiados pelos antigos presos políticos Gil Querido Varela e António Pedro da Rosa. Nesta viagem a um passado não muito distante, Gil Querido Varela, 90 anos, e António Pedro da Rosa, 76 anos, levam-nos ao Campo de Concentração do Tarrafal, convertido em museu com dez salas de exposição. Os dois fazem parte dos 20 “nomes da liberdade” inscritos na sala dos presos cabo-verdianos, onde também estão expostas as suas fotografias. “Ao chegar recordamos o que tínhamos passado por aqui. E, às vezes, também procuramos esquecer o que passámos por aqui”, começa por dizer António Pedro da Rosa à chegada ao Campo de Concentração do Tarrafal. Gil Querido Varela completa: “O passado volta, lembro-me do primeiro dia em que aqui cheguei. Até hoje. Lembro-me também do dia 1 de Maio de 74, quando regressei e estavam saindo todos.” A viagem começa na Praia, com António Pedro da Rosa, e pelo caminho vamos buscar o seu amigo até chegarmos à aldeia de Chão Bom, no Tarrafal. Uma hora de carro a percorrer a ilha de Santiago, em Cabo Verde, para chegar ao local que ficou conhecido como “campo da morte lenta”, numa primeira fase, entre 1936 e 1954, quando 32 opositores políticos à ditadura ali morreram perante condições tenebrosas para os que ali foram desterrados de Portugal. Sobre essa altura, Gil Querido Varela cita um preso: “Aqui no campo não se vive, aguarda-se a morte. Lenta, mas certa.” Quando Gil e António aqui chegaram, o campo já tinha mudado de nome. O ditador português, António de Oliveira Salazar, tinha sido obrigado a desactivar a colónia penal por pressão da comunidade internacional, alertada pelos relatos do tratamento desumano dado aos presos e pelas condições do espaço. Com o início das lutas pela independência, o campo reabre, em 1962, para prender anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde. Passara a ser “Campo de Trabalho de Chão Bom”. Mas de bom pouco havia a não ser os laços que os presos ali criaram e a própria reinvenção da vida. Até 1974, ali estiveram presos 20 cabo-verdianos, 106 angolanos e 100 guineenses. Quatro morreram lá dentro. Gil Querido Varela, conhecido por "Kid Varela", interessou-se pela política desde pequeno, durante uma das grandes fomes de Cabo Verde, em 1947. “Quem viu aquela fome, não podia ficar indiferente”, conta. Em 1965, concorre a um lugar de professor, mas não consegue o emprego por ter uma classificação negativa da polícia política. Nesse ano, adere ao PAIGC num grupo coordenado por Felisberto Vieira Lopes. Junta-se, entretanto, ao grupo de Fernando Tavares, “Toco”, e foi detido depois dele, em 1968, e no mesmo dia que outros membros desse grupo, incluindo o seu parente José Maria Ferreira Querido. Primeiro foi interrogado e torturado na polícia, no Plateau, a seguir foi transferido para a Cadeia Civil da Praia e entrou no Tarrafal em Abril de 1970 com “Toco” e José Querido. Os três foram logo atirados para as celas disciplinares, na obscuridade, e o director da prisão, Eduardo Fontes, conhecido como “Dadinho”, disse-lhe que “escuridão era bom para a vista”. Gil Querido Varela e os seus companheiros eram acusados de “crime contra a segurança interior e exterior do Estado”, nomeadamente por suspeição de estarem a preparar um possível desembarque de elementos de Amílcar Cabral em Cabo Verde. Foram enviados para julgamento em São Vicente, em Outubro, sendo absolvidos por falta de provas e saindo em liberdade a 9 de Janeiro de 1971. Este foi o último julgamento de presos do Tarrafal. “Eles não tinham provas porque não trabalhávamos com papéis”, acrescenta, em referência aos tempos da luta clandestina. António Pedro da Rosa entrou no Tarrafal sem saber por quanto tempo ficaria preso. Ele e vários outros nacionalistas foram detidos no caso Pérola do Oceano, uma operação planeada pela polícia política portuguesa para prender militantes e responsáveis do PAIGC. Um indivíduo tinha fingido ser um elemento do PAIGC vindo da Guiné e convenceu vários militantes de Santa Catarina, em Santiago, que se iria desviar um barco para se juntarem à luta armada na Guiné. No dia da tomada do barco, a 20 de Agosto, António e vários membros do PAIGC são presos, levados para a cidade da Praia, interrogados e torturados. Durante sete meses estiveram às mãos da PIDE e dos seus interrogatórios nocturnos. António Pedro da Rosa foi para o Tarrafal em Fevereiro de 1971 e de lá só saiu três anos depois, a 1 de Maio de 1974. “Veio um senhor chamado José Reis Borges e ele convidou-nos para assaltar o Pérola do Oceano para irmos para o Senegal e, depois, íamos entrar nas fileiras do partido para uma luta da independência na Guiné. Foi assim que viemos parar aqui. Mas o José não era do PAIGC, ele simplesmente veio a mando do próprio Governo português para detectar as pessoas que trabalhavam na clandestinidade pela luta da independência”, lembra. Com a chegada dos presos ligados ao caso do "Pérola do Oceano", o primeiro grupo de cabo-verdianos que lá estava organiza-se para os apoiar nos estudos. As aulas funcionavam na sala comum onde estavam todos os cabo-verdianos. Só tinham direito a sair meia hora de manhã e meia hora à tarde. António Pedro da Rosa conheceu aí referências da luta anticolonial como Lineu Miranda, Luís Fonseca, Carlos Tavares e Jaime Schofield que se ocuparam das aulas. No Tarrafal estudava-se e a luta continuava. Os presos políticos cabo-verdianos aliciaram secretamente para a causa anti-colonialista dois guardas também cabo-verdianos através dos quais conseguiram fazer entrar familiares que lhes passavam informações, mas também um receptor de rádio portátil. Um desses guardas, sobrinho de Gil Querido Varela, ensinou-os até a manejar armas. As escondidas, claro está. “Ele é que nos deu a arma. Ele tirou a munição e entregou-nos a pistola aqui dentro da célula e disse: ‘Quem sabe manejar, ensina os que não sabem.' Assim é que quem não sabia manejar a pistola aprendeu nesta circunstância. Ele trazia consigo um cão que o ajudava se visse o director”, conta António. Gil Querido Varela pensa que foi esse guarda que teria levado o aparelho de rádio para a prisão, o que ajudava a estar a par dos avanços da luta armada na Guiné. Os dois amigos continuam a visita guiada à prisão, como guardiões de um tempo que não querem que seja silenciado. Vamos aos diferentes espaços e vemos a “Holandinha”, uma cela de castigo, minúscula, praticamente sem luz, sem espaço para deitar, em que António tem de baixar a cabeça para estar de pé lá dentro. Esta era a herdeira da ‘frigideira' ou ‘frigorifico', a cela que na primeira fase do campo estava cruelmente exposta ao sol no verão e ao frio no inverno. A “Holandinha” estava construída dentro da arrecadação anexa à cozinha e era uma estrutura de betão dentro de uma sala. “Era só água para beber, uma lata para defecar e fazia tudo aqui, porta fechada. Davam pão e água uma semana ou conforme o castigo. Se fossem três dias, era três dias a pão e água. Recebia uma lata de cinco litros de água, punham aqui”, acrescenta António, sublinhando que nem ele nem o seu camarada tiveram a “holandinha” como castigo. Porém, por se ter recusado a comer pão azedo, uma vez, ficou sem poder ter visitas, recorda. Outra das violências mais difíceis era a fome e a subalimentação. O 25 de Abril só chegou ao Tarrafal a 1 de Maio de 1974, quando uma multidão foi ao campo exigir a libertação de todos os presos políticos. La fora, estava Gil Querido Varela, e lá dentro, António Pedro da Rosa. Os portões abriram-se e os presos foram recebidos em delírio e muitos seguiram em cortejo e festa até à cidade da Praia, a uns 70 quilómetros do Tarrafal, na ponta sul da ilha. “Foi um dia muito feliz”, recorda Gil Varela, enquanto António Pedro da Rosa recorda “a grande emoção” que sentiu. Porém, em Dezembro de 1974, as portas voltaram a fechar-se. No interior ficavam 70 cidadãos cabo-verdianos, adversários do PAIGC e afectos na sua maioria à UDC e à UPICV, formações que não teriam lugar no regime de partido único. Na altura, ainda eram as autoridades portuguesas quem mandava, justificam personalidades do PAIGC. Libertados a pouco e pouco, os últimos presos foram abrangidos por uma amnistia decretada aquando da independência. O campo viria a ser extinto "para sempre" em 19 de Julho de 1975, por uma das primeiras leis de Cabo Verde. No futuro, o Museu do Campo de Concentração do Tarrafal quer ser Património da Humanidade da UNESCO como memória de um dos “cárceres do Império” que tentou condenar ao esquecimento as vozes e as vidas dos resistentes ao colonial-fascismo. A candidatura está a ser trabalhada por Cabo Verde, Portugal, Angola e Guiné-Bissau. No total, entre 1936 e 1974, aqui estiveram encarcerados, na sua maioria sem julgamento, um total de 588 homens, de acordo com o livro “Tarrafal - Campo de Concentração - Presos Políticos e Sociais” de Alfredo Caldeira e João Esteves. Se quiser aprofundar este assunto, pode ouvir aqui a entrevista integral aos nossos dois convidados.
Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica e difunde várias reportagens sobre este tema. Neste quarto episódio, fomos à procura de pessoas que se dedicaram à luta na clandestinidade, algo que continua a ser uma das frentes menos visíveis na luta de libertação de Cabo Verde. Para conhecermos o trabalho feito nas ilhas, mas também na diáspora, as técnicas para ludibriar a polícia política, assim como as experiências daqueles que a PIDE prendeu nos "cárceres do Império", conversámos com Óscar Duarte, Gil Querido Varela, António Pedro da Rosa, Marline Barbosa Almeida, Adão Rocha e Manuel Faustino. Foi no ano 2000, na cidade da Praia, que os Tubarões Azuis conquistaram a X Edição da Taça Amílcar Cabral, talvez a mais importante vitória da selecção de Cabo Verde. A prova, com o nome do líder da luta pela independência, foi conquistada quando os jogadores eram treinados por Óscar Duarte, um nome que ficou conhecido no futebol português nos finais da década de 70: foi campeão pelo FC Porto em 1979 e chegou a vestir a camisola das Quinas no Parque dos Príncipes, em Paris, em 1978. Antes disso, Óscar Duarte tinha travado uma outra luta, a da libertação de Cabo Verde, o que o levou a estar preso quase dois anos no campo de São Nicolau em Angola, depois de ter passado pelo Tarrafal, da ilha de Santiago, e por Caxias, em Portugal. “Era das piores prisões que havia na era colonial. Quando a pessoa - para eles - cometesse qualquer erro, surravam nas pessoas. A mim também me bateram. Eu sou técnico agrícola e ao trabalhar na agricultura, se tirasse qualquer produto da agricultura batiam-me. Utilizavam esses dois utensílios: palmatória e chicote. Sabe o que é uma pessoa levar às vezes 200 palmatoadas na mão? Quando a mão incha, as veias ficam ensanguentadas. E batiam no rabo com a palmatória. Portanto, houve muita gente que morreu assim. Eu, durante o tempo que lá estive, uma vez houve um problema qualquer e - como era uma prisão natural, não havia prisão lá dentro - eu estive quase três meses numa cela com cinco palmos de comprido, três de largo. Eu sentava-me, esticava a perna e ocupava aquilo tudo. Era sempre escuro, onde fazia as minhas necessidades é que tinha de abrir a torneira também para beber e havia uma refeição por dia”, conta. Essa cela era a “frigideira durante o verão” e “frigorífico na época de cacimbo que é o frio”. “Durante esse tempo que estive na frigideira ou no frigorífico, era uma refeição por dia. Era só o pequeno almoço, fuba, um bocadinho de amendoim e uma chávena de café preto. Depois a pessoa ia perdendo peso. Houve muita gente que foi à loucura. Eu aguentei, mas houve muita gente que morreu por lá. E depois havia uma outra agravante, que era que quando iam buscar uma pessoa à noite, dificilmente apareciam. Matavam-nas”, recorda Óscar Duarte. Era preciso resistir para sobreviver. Resistir à "frigideira" ou "frigorífico", aos espancamentos, à fome, aos trabalhos forçados, à loucura. Óscar Duarte viu muita gente morrer. Um dia, um prisioneiro que tinha tentado fugir foi crucificado para todos verem. Mas Óscar Duarte resistiu. A dada altura, foi transferido do Campo de São Nicolau para o Campo da Foz do Cunene e também aí continuou a resistir e até a jogar à bola, entre lacraus, cobras e jacarés. “Tínhamos de trabalhar todos os dias, era deserto e tal, a temperatura era quase de 50 graus. Hoje, abríamos vala, amanhã tapávamos. Cortávamos pedra, depois arrumávamos. Só para ocupar tempo. Era um castigo. E depois tínhamos muito receio porque não tínhamos sequer uma aspirina, um vidro de álcool. Nada disso. E havia lá muito lacrau, se o lacrau picar uma pessoa é terrível porque tem veneno. Havia lacrau, havia cobras, havia tudo isso. Havia lá um rio e nós fizemos lá alguma agricultura com o limo do rio, misturámos com a terra e tirávamos sempre qualquer coisa. Às vezes íamos para o rio jogar a nossa bola e jacarés com quatro metros e tal! Uma pessoa se se distrai, até podia ser apanhado pelo jacaré!”, lembra. Criado em 1962, o Campo de Recuperação de São Nicolau situava-se num território desértico no litoral angolano, a norte da então Moçâmedes (Namibe). Para lá eram enviados guerrilheiros suspeitos de actividades subversivas, por vezes acompanhados da família. Em 1964, estavam lá presas 651 pessoas. Em 1972, eram 1.123 prisioneiros. Óscar Duarte foi desterrado para lá por fazer parte da rede clandestina de militantes do PAIGC em Cabo Verde. “Eu fui para São Nicolau porque tínhamos um núcleo e trabalhávamos na clandestinidade. Na altura, a PIDE tinha a coisa muito bem controlada e por cada informação que a pessoa desse, eles pagavam 500 escudos. E nessa altura já era algum dinheiro. Deitámos uns panfletos em São Vicente e houve um indivíduo que pertencia ao nosso núcleo, que foi deitar panfletos no cinema, foi apanhado e depois torturaram-no. Inclusive ele falou-nos de um alicate nos testículos. Portanto, ele teve que 'cantar', teve que dizer tudo”, acrescenta. Óscar foi preso na cidade da Praia e submetido a tortura nos interrogatórios: uma semana virado para uma parede sem dormir e a ter alucinações da mãe a chorar. No Tarrafal da ilha de Santiago, em Cabo Verde, também era preciso resistir. Numa primeira fase, entre 1936 e 1956, ali estiveram presos portugueses que contestavam o regime fascista e o local ficou conhecido como “Campo da Morte Lenta”. Em 1962, passou a chamar-se “Campo de Trabalho de Chão Bom” e foi então que se tornou na cadeia de militantes nacionalistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde. Em Cabo Verde, a luta na clandestinidade começou a ser forjada, em 1959, por nomes como Abílio Duarte, do PAIGC, e José Leitão da Graça, ligado ao partido UPICV, que são obrigados a deixar o país devido à polícia política. Depois, vários militantes do PAIGC fizeram trabalho político para mobilizar a população em torno da causa independentista e para criar um ambiente favorável ao desembarque no arquipélago de guerrilheiros armados. Isso acabaria por não acontecer, mas foi minuciosamente preparado. A polícia política portuguesa também não permitiu o desenvolvimento da rede clandestina porque foi prendendo, ao longo do tempo, vários dos responsáveis nas ilhas. Foi o caso de Carlos Lineu Miranda, Fernando dos Reis Tavares, Jaime Schofield, Luís Fonseca e vários outros. Gil Querido Varela foi preso em 1968, interrogado e torturado pela polícia no Plateau, transferido para a Cadeia Civil da Praia e entra no Tarrafal em Abril de 1970. Sai em Janeiro de 71. Era suspeito de prática de “crime contra a segurança interior e exterior do Estado”. Gil Querido Varela era militante do PAIGC e fazia a luta política na clandestinidade. “Nós trabalhávamos, visitávamos amigos. Eu, por exemplo, ia à Ribeira da Barca, aproveitava no momento em que estava trabalhando no campo e lá ia fazer o trabalho político, [dizer] que devíamos entrar no PAIGC para libertar a terra. Quem já tinha visto a fome de 1947 - que eu vi uma parte - não ficava sem fazer nada. Vi crianças morrerem de fome, com o corpo inflamado de fome. Mães com crianças mortas nas costas que não tiravam para poderem achar esmola. Os colonialistas troçando da fome do povo. Eu já estava farto deles e entrei rápido no PAIGC. Quem viu aquela fome era impossível não lutar. Só quem não tem sentimento”, afirma Gil Querido Varela, aos 90 anos, enquanto nos mostra o Tarrafal ao lado do camarada António Pedro da Rosa, de 76 anos. O amigo, António Pedro da Rosa, também lutava na clandestinidade e foi detido em Agosto de 1970, interrogado e torturado, transferido para a Cadeia Civil da Praia e enviado para o Tarrafal em Fevereiro de 1971, de onde saiu a 1 de Maio de 1974. “A luta na clandestinidade nós fazíamos da seguinte forma: Eu tinha um colega, Ivo Pereira, que trazia sempre jornais, panfletos e líamos para os rapazes colegas. E tínhamos um livro também que era “Luta Armada”, líamos e explicávamos a alguns rapazes sobre esta situação. Por isso é que fazíamos este trabalho na clandestinidade, através de panfletos e livros que íamos estudar com os rapazes colegas. Íamos sentar aqui num sítio qualquer porque também já sabíamos que havia alguns rapazes que eram informantes da PIDE, porque cada informação que eles levavam para a PIDE eram 500 escudos e 500 escudos na altura era muito dinheiro. Por isso fizemos todo esse trabalho, mas com muito cuidado”, recorda António Pedro da Rosa, na biblioteca do campo de concentração do Tarrafal que vai ser candidato a Património Mundial da UNESCO. Voltaremos ao Tarrafal guiados por Gil Querido Varela e António Pedro da Rosa no oitavo episódio desta série, mas concentremo-nos, por agora, na luta clandestina que se fazia em Cabo Verde. Havia quem fingisse ser namorada de um dos presos do Tarrafal para levar mensagens do exterior. Foi o que fez Marline Barbosa Almeida que trabalhava na célula clandestina do PAIGC na Praia, criada em 1968, sob direcção de Jorge Querido, o coordenador das actividades clandestinas do PAIGC em Cabo Verde, entre 1968 e 1974. Foi assim que ela conseguiu levar para a prisão informação e mensagens, incluindo dentro de tubos de pasta dos dentes. “Nós tínhamos alguns guardas, conseguíamos conversar, então mandávamos bilhetes através de pastas de dentes que nós abríamos com aquela dobrinha. Então nós tirávamos a maioria da pasta, metíamos as informações num plástico, tornávamos a meter lá e mandávamos. Depois, o director da cadeia era cunhado da minha irmã e sabia no que é que eu andava. Mas como ele era católico, presumidamente democrata, eu arranjei “namoro” com um dos presos. E ia lá e nós éramos obrigados a ir com ele assistir à missa e depois eu ia ver o meu noivo. Foi assim que nós tínhamos informações do que se passava na cadeia e transmitíamos informações aos presos”, recorda. Além da pasta de dentes, as mensagens também circularam dentro de bíblias, acrescenta Marline, quando conversa com a RFI em sua casa, na cidade da Praia. “Houve até um caso interessante de um angolano que tinha sido liberto. Eu tinha ido à praia e ao regressar a casa, eu vi-o a sair da igreja do Nazareno com uma Bíblia na mão. Ele dirigiu-se a minha casa e eu estava precisamente a entrar. ‘É a senhora fulana de tal?' ‘Sim.' ‘Eu sou fulano de tal, saí do Tarrafal ontem e vim com mensagens dos seus amigos. E eu ‘Sim, sim, como é que eles estão? Há muito que não os vejo', enrolando porque eu não sabia quem era. Até que ele abriu a Bíblia, descolou as páginas, tirou o bilhete do Carlos Tavares e mostrou-me para certificar que era uma pessoa de confiança”, recorda. Marline Barbosa Almeida chegou a ser presa e a sofrer tortura. A luta na clandestinidade “era um trabalho difícil” porque “numa ilha não havia onde fugir, não há mato, não há onde esconder”. Por isso, serviam-se de “festas, bailes, piqueniques” para trocar informações e atrair mais pessoas para a causa. Depois, procuravam dar informações à sede do PAIGC, em Conacri, sobre as condições dos presos no Tarrafal. No livro “O PAIGC perante o dilema cabo-verdiano [1959-1974]”, o historiador José Augusto Pereira conta que a PIDE/DGS instalou-se em Cabo Verde em 1959 com a criação da subdelegação da cidade da Praia. Em 1961, são criados os postos da PIDE no Mindelo e no aeroporto do Sal. Em 1965 o posto de Chão Bom, na vila de Tarrafal, em Santiago, em 1968 o posto de São Filipe na ilha do Fogo. Teria 33 efectivos em 1973. Em 1974 a cidade da Praia albergava a sede da DGS e no resto da ilha haviam postos em Santa Catarina e Tarrafal. Depois, havia postos nas ilhas de São Vicente, Sal, Santo Antão, Fogo e Boa Vista. Um dos principais golpes da PIDE/DGS acabaria por ser a detenção de Jorge Querido em Janeiro de 1974, depois de anos a fintar a apertada vigilância da polícia política. O elemento básico da luta clandestina eram as células, cada uma tinha um responsável e o conjunto de responsáveis formava uma secção. Por sua vez, os responsáveis de secção formavam um sector e os responsáveis de sector formavam zonas. O trabalho político clandestino em Cabo Verde consistia em fazer agitação política e em capitalizar em prol da causa nacionalista todas as carências, como a pobreza, a fome e as injustiças sentidas pela população. Por outro lado, havia que acicatar o espírito de revolta, predispor as massas para o apoio a acções armadas, recolher e enviar informação para a direcção do PAIGC em Conacri e dar apoio logístico aos guerrilheiros nacionalistas quando se desse o desembarque no arquipélago. O que não viria a acontecer, como já explicámos noutros episódios desta série de reportagens. Havia, ainda, mobilização junto da diáspora cabo-verdiana. Adão Rocha fazia parte do grupo de Lovaina, na Bélgica, e o trabalho político era também essencial. “Tínhamos várias frentes de luta. A frente diplomática, que Amílcar Cabral prezava muito, ele achava que era uma parte importante da luta mesmo. Ele mesmo se distinguiu como um exímio diplomata. No fundo, era tentar contactar as autoridades dessa zona e sensibilizá-las para a justeza da luta de libertação das ex-colónias e, particularmente de Cabo Verde e da Guiné-Bissau. Também tínhamos uma frente de apoios, mobilização para a luta, o que se conseguia através de organizações não governamentais ali dessa zona, da Bélgica e também da Holanda, que na altura apoiavam as lutas de libertação. Também alguns governos, poucos, já apoiaram a luta ainda antes da independência. Tínhamos, ainda, a frente de divulgação da luta junto da sociedade europeia para sensibilizá-la mais uma vez sobre a questão da repressão colonial, a questão do fascismo em Portugal e criar um ambiente propício para que os seus governos também tivessem uma posição mais favorável em relação à luta. Mas o essencial da nossa luta prendia-se com a mobilização das comunidades emigradas”, conta. Na conversa com a RFI na Fundação Amílcar Cabral, na Praia, onde é membro do Conselho de Administração, Adão Rocha destaca que é preciso que a juventude saiba que, naquela altura, em muitos países, várias pessoas abandonaram os estudos para se juntarem à luta armada ou clandestina. Em Portugal, também havia luta clandestina e a cantiga também foi uma arma para os cabo-verdianos. Manuel Faustino era estudante de medicina em Coimbra quando compôs a primeira música, “Ca bo ba pa tropa”, em 1968, que era um apelo à fuga ao serviço militar. Em 1973, é lançado o LP “Música Cabo-Verdiana-Protesto e Luta”, gravado na Holanda e editado pelo PAIGC, em que aparece outra composição de Manuel Faustino. Chamava-se “Nho Queiton” e era uma denúncia directa à política de Marcello Caetano e à miséria no arquipélago. “Nho Queiton era uma referência a Marcello Caetano que tinha feito uma viagem a Cabo Verde e, então, era uma música que denunciava os propósitos políticos, demagógicos da visita dele. A visita dele inscrevia-se num contexto de tentar seduzir as pessoas, tentar aparecer como um rosto diferente de Salazar. E essa música que vem nesse ‘Long Play' era uma denúncia dessa visita, tentando desmascarar, dizendo que era uma manobra política que serve para nada e que a solução aos problemas era a independência”, conta Manuel Faustino, lembrando que o seu nome não aparece no disco “senão ia preso”. A historiadora Ângela Benoliel Coutinho, autora de “Os Dirigentes do PAIGC: da fundação à ruptura: 1956-1980” admite que tenham havido algumas centenas de pessoas na luta clandestina, mas diz que é preciso um centro de pesquisa histórica sobre Cabo Verde para se poder estudar todas as temáticas da história contemporânea do país. “Há uma Associação dos Combatentes pela Liberdade da Pátria em Cabo Verde, que tem várias pessoas inscritas. Portanto, serão centenas. Pelas entrevistas que tenho feito, tenho presente o facto de que há pessoas que participaram e alguns até que tiveram um papel importante em dados momentos e não se inscreveram nessa associação. Já pude ter essa conversa com alguns dirigentes e penso que terão sido - entre os que integraram as células - algumas centenas. E depois há todo este apoio por parte da população, não só em Cabo Verde”, sublinha. Em Cabo Verde, em Portugal, na Guiné-Bissau, em Angola, mas também na Bélgica, na Holanda, no Senegal e noutros países para além das fronteiras do então Império Colonial Português, foram muitos os militantes e nacionalistas que lutaram na clandestinidade. Um número ainda não calculado de pessoas foram presas, torturadas e mortas, depois de perseguidas pela PIDE/DGS. Porém, mais de meio século depois, a acção na clandestinidade continua a ser uma das frentes menos visíveis na luta pela independência de Cabo Verde. Se quiser aprofundar este assunto, pode ouvir aqui as entrevistas integrais feitas aos diferentes convidados.
No começo de um novo ciclo político em Portugal e num tempo de incerteza económica internacional, a opinião do empresário e gestor Carlos Tavares, ex CEO da Stellantis, uma das maiores empresas de automóveis do mundo
Elon Musk desliga-se da política para tentar travar as perdas da Tesla. Do outro lado do Atlântico, a Stellantis vira a página com a nomeação de um novo presidente, depois da saída de Carlos Tavares. Num mercado em que os elétricos crescem, mas a competição acelera, quem vai liderar esta corrida? A análise deste tema foi feita pelo coordenador de Economia do Expresso Vítor AndradeSee omnystudio.com/listener for privacy information.
This episode is sponsored by Lockton, click here to learn more Watch the full video on YouTube - click hereAs the auto industry faces a new wave of uncertainty—tariffs shifting daily, global instability, and mounting supply chain questions—leaders are under pressure to act fast. For many, that means retreating into old habits, tightening control, and centralizing decisions. But Jan challenges leaders to do the opposite.She knows it's tempting. In a crisis, the structure feels safe. But Jan argues that the real power lies in authentic leadership—especially now. That means staying true to your values, trusting your people, and letting go of micromanagement.Just look at General Motors. While the industry expected GM to return to its old ways during the crisis, it didn't. Instead, the company focused on stronger supplier relationships and open communication. It worked. GM earned its highest supplier trust score in 25 years.Then there's Stellantis. After years under Carlos Tavares' top-down approach, leadership is shifting. Antonio Filosa is already building relationships—with suppliers, dealers, and unions. It's a clear sign that even the biggest players are moving toward people-first leadership.Jan's message is clear: the future of leadership in this industry isn't about control—it's about connection. If you're leading a team right now, take this moment to ask yourself: Are you leading with fear or with trust?Because in the end, how you lead through the crisis will define what kind of organization—and culture—you build coming out of it.Themes discussed in this episode:Why crises often push leaders back into command-and-control—and why that's a mistakeWhy command-and-control leadership is failing in today's rapidly changing auto industryHow authentic leadership creates faster, more sustainable results during uncertaintyThe importance of trusting your team instead of micromanaging themThe hard truth about outdated leadership models and why they hold companies backHow General Motors improved supplier relationships by leaning into empowerment and transparencyHow Stellantis is moving away from fear-based leadership with new CEO Antonio FilosaYour HostJan Griffiths is the architect of cultural change in the automotive industry. As the President & Founder of Gravitas Detroit, Jan brings a wealth of expertise and a passion for transforming company cultures. Additionally, she is the host of the Automotive Leaders Podcast, where she shares insightful conversations with industry visionaries. Jan is also the author of AutoCulture 2.0, a groundbreaking book that challenges the traditional leadership model prevalent in the automotive world. With her extensive experience and commitment to fostering positive change, Jan is at the forefront of revolutionizing the automotive landscape. Reach out to her at Jan@gravitasdetroit.comMentioned in this episode:
En el programa de esta semana de AutoFM abordamos una completa y variada actualidad del mundo del motor con la participación de Antonio R. Vaquerizo, Fernando Rivas, José Lagunar, Alejandro Moya de SuperMotorOnline, David Montero (formador técnico en MSX International), Rubén Gómez (estudiante de periodismo y fan del motor) y Carlos Olmo de Tribuna de Automoción. Empezamos con una noticia de alto calado en la industria: Stellantis tiene nuevo CEO. Carlos Olmo nos ayuda a analizar el perfil de Antonio Filosa, el sustituto de Carlos Tavares, y debatimos qué puede significar este cambio para uno de los grupos automovilísticos más importantes del mundo. Nombramos también al Coche de la Radio y del Podcast del Mes de mayo: el Hyundai Inster, un urbano eléctrico que nos ha sorprendido por su enfoque práctico y moderno. Recordamos los galardonados de los meses anteriores: Seat Ibiza (enero), Audi A6 e-tron (febrero), Kia EV3 (marzo) y Dacia Bigster (abril). Abrimos un interesante debate nostálgico y funcional entre el Renault R4 y el R5: diseño frente a practicidad, ¿con cuál te quedarías? Con David Montero, profundizamos en el mundo menos visible pero vital del sector: los programas de formación para los mecánicos. ¿Cómo se forman los profesionales que reparan nuestros coches? ¿Qué papel tienen las marcas? Una conversación técnica pero muy reveladora. Analizamos también un tema polémico: ¿Prohibirá la DGT que solo una persona circule en el coche por las Zonas de Bajas Emisiones (ZBE)? Una posible medida que ha generado muchas reacciones y que desgranamos con argumentos, fuentes y mucho sentido crítico. En nuestra sección de Seguridad Vial junto a Hyundai, José Lagunar aborda un riesgo muy real en verano: el golpe de calor en el coche, sobre todo en menores y mascotas. Una reflexión necesaria con consejos prácticos para evitar tragedias. Con Carlos Olmo volvemos a tocar el mundo empresarial para explicar cómo funcionan los concesionarios y cuál es el papel de las agrupaciones y asociaciones de concesionarios de marca, en un momento en el que la relación con las marcas está en plena transformación. En la sección de AutoScout24, repasamos la situación actual del mercado de segunda mano, centrándonos en el Toyota RAV4. ¿Está camino de convertirse en un clásico moderno? Y en la actualidad del motorsport: Rubén Gómez nos cuenta cómo marcha el Mundial de Motos y se detiene en la salida polémica de Jorge Martín de Aprilia, una decisión que ha agitado el paddock. También felicitamos a Alberto Dorsch, que ha vuelto a subir al podio en la categoría T2 en la exigente Baja Lorca con su incombustible Toyota Land Cruiser. Cerramos con Óscar Sánchez y Patricia Castillo de TotalEnergies que nos cuentan como ha sido el evento que patrocinan del mundo de los clásicos y la competición el Jarama Classic. Todos los podcast: https://www.podcastmotor.es Twitter: @AutoFmRadio Instagram: https://www.instagram.com/autofmradio/ YouTube: https://www.youtube.com/@AutoFM Contacto: info@autofm.es
Dans l'automobile, les têtes tombent les unes après les autres, un patron sur cinq a quitté son poste dans l'industrie automobile en un an. Ce n'est pas une statistique de start up en crise, c'est le bilan des plus grands groupes automobiles mondiaux. Le secteur vit une transformation d'une brutalité rare à l'extérieur : pression géopolitique avec Trump qui remet des tarifs douaniers à tout va et avec la Chine qui inonde le marché de voiture électrique beaucoup moins chères. Et puis, à l'intérieur, l'industrie se transforme en secteur technologique. Et tout le monde, en tout cas pas tous les PDG, n'ont le mode d'emploi. Stellantis, par exemple, a mis six mois à remplacer son ancien PDG. Les actionnaires ont envisagé à un moment donné de chercher des profils externes, y compris hors automobile. Mais, finalement, c'est un homme du sérail qui a été nommé. Chez Volvo, c'est encore plus clair. On a carrément rappelé l'ancien PDG de 64 ans. Le message subliminal est simple et limpide : dans la tempête, on préfère un vieux loup expérimenté à un jeune innovateur. La priorité, c'est la survie et pas les grandes idées. Le problème, c'est que cette prudence peut vite virer à l'immobilisme. Lynn Calder, la patronne d'Ineos Automotive, l'a dit franchement : si le secteur continue à tourner en vase clos, à refuser des profils venus d'ailleurs, ils courent tout droit vers l'inertie. Et puis, il y a la réalité du terrain. Les ventes dégringolent en Europe et aux Etats-Unis, les marges fondent comme neige au soleil et la compétition est devenue encore plus mondiale que par le passé. Résultat, les conseils d'administration cherchent des profils capables de survivre à un monde où vendre une voiture, ce n'est plus juste une affaire de design ou de moteur, c'est de la stratégie, de la technologie, de la géopolitique, du logiciel embarqué et même un peu de psychologie. Mots clés: automobile, crise, patron, CEO, PDG, licenciement, démission, statistique, bilan, mondial, grands groupes, Financial Times, Volvo, Nissan, Stellantis, HDI, valse, secteur, transformation, perte, pression géopolitique, Trump, tarifs douaniers, Chine, marché, voitures électriques, industrie, technologique, technologie, transformation, Carlos Tavares, actionnaires, profils externes, cherche, recherche, hors automobile, voiture, fabrication, Antonio Filosa, nomination, marques, jeep, Renault, citroen, Peugeot, bases, France, Italie, Allemagne, Etats-Unis, diplomate, connaitre comme sa poche, débutant, volvo, ancien PDG, 64 ans, Hakan Samuelson, message subliminal, préférence, vieux loup expérimenté, jeune innovateur, prudence, immobilisme, Lynn Adler, patronne, ineos Automotive, vase clos, refus, profils extérieurs, inertie, ingénieur, data scientist, chinois, avancée, oser, réalité, dégringolade, ventes, europe, marges, compétition, mondiale, conseils d'administration, chiffre affaires, design, stratégie, technologie, géopolitique, logiciel embarqué, psychologie, pénurie, Aston Martin, manque d'audace, tournant, contrat à durée déterminée --- La chronique économique d'Amid Faljaoui, tous les jours à 8h30 et à 17h30. Merci pour votre écoute Pour écouter Classic 21 à tout moment i: https://www.rtbf.be/radio/liveradio/classic21 ou sur l'app Radioplayer Belgique Retrouvez tous les épisodes de La chronique économique sur notre plateforme Auvio.be :https://auvio.rtbf.be/emission/802 Et si vous avez apprécié ce podcast, n'hésitez pas à nous donner des étoiles ou des commentaires, cela nous aide à le faire connaître plus largement. Découvrez nos autres podcasts : Le journal du Rock : https://audmns.com/VCRYfsPComic Street (BD) https://audmns.com/oIcpwibLa chronique économique : https://audmns.com/NXWNCrAHey Teacher : https://audmns.com/CIeSInQHistoires sombres du rock : https://audmns.com/ebcGgvkCollection 21 : https://audmns.com/AUdgDqHMystères et Rock'n Roll : https://audmns.com/pCrZihuLa mauvaise oreille de Freddy Tougaux : https://audmns.com/PlXQOEJRock&Sciences : https://audmns.com/lQLdKWRCook as You Are: https://audmns.com/MrmqALPNobody Knows : https://audmns.com/pnuJUlDPlein Ecran : https://audmns.com/gEmXiKzRadio Caroline : https://audmns.com/WccemSkAinsi que nos séries :Rock Icons : https://audmns.com/pcmKXZHRock'n Roll Heroes: https://audmns.com/bXtHJucFever (Erotique) : https://audmns.com/MEWEOLpEt découvrez nos animateurs dans cette série Close to You : https://audmns.com/QfFankxDistribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Actuel patron des activités de Stellantis en Amérique du Nord, Antonio Filosa a été nommé pour succéder à Carlos Tavares à la tête du constructeur automobile né de la fusion entre PSA et FCA, dont il devra piloter le redressement après une année noire. Ecoutez L'angle éco avec Marie Guerrier du 29 mai 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Actuel patron des activités de Stellantis en Amérique du Nord, Antonio Filosa a été nommé pour succéder à Carlos Tavares à la tête du constructeur automobile né de la fusion entre PSA et FCA, dont il devra piloter le redressement après une année noire. Ecoutez L'angle éco avec Marie Guerrier du 29 mai 2025.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
The Automotive Troublemaker w/ Paul J Daly and Kyle Mountsier
Shoot us a Text.Episode #1055: Today we cover Stellantis' new CEO facing a storm of tariffs and dealer tensions, GM's surprising pivot back to big V-8s, and DeLorean's futuristic EV launch… that's more crypto maze than car.Show Notes with links:After a six-month search, Stellantis has named Antonio Filosa as its new CEO. With more than 25 years in the industry and leadership experience across Brazil, North America, and global roles, Filosa is stepping in as the company faces pressure on multiple fronts.Filosa starts as CEO on June 23, replacing Carlos Tavares after his December resignation.Currently COO for the Americas and global chief quality officer, he's credited with restoring confidence internally.Challenges include reversing a 10% Q1 shipment drop, regaining dealer trust, and addressing a potential $7.1B hit from Trump's proposed 25% tariffs.Filosa has reinstalled key leadership—bringing back Ram's Tim Kuniskis and U.S. sales head Jeff Kommor—to stabilize operations.“One of my first decisions has been to bring back talents that we lost in the past,” Filosa told reporters in January.The EV slowdown has prompted General Motors to double down on internal combustion, shelving a $300 million plan for EV motors at its Tonawanda, NY plant and instead committing a massive $888 million to next-gen V-8 engine production.The site will continue producing Gen 5 V-8s while ramping up for Gen 6 engines by 2027.New engines will feature performance-boosting and emission-cutting innovations.Investment includes machinery, tooling, and facility upgrades—the largest ever for a GM engine plant.New York Governor Kathy Hochul said the project will support 870 jobs at Tonawanda Propulsion, including 177 jobs deemed at risk“This investment shows the company's commitment to strengthening American manufacturing,” said CEO Mary Barra.The DeLorean Alpha5 EV promised a high-tech return to the future, but it's now stuck in development limbo, with no production timeline or pricing—and buyers are being asked to reserve with cryptocurrency and NFTs.Reservations require $2,500 in USDC crypto via a specialized Slush Wallet and purchase of an NFT.No refunds are offered—buyers can resell their spot in line to recoup funds.Fewer than 600 reservations have been made, with some resale spots priced up to $40,000.The Alpha5, if it arrives, will offer 300+ miles of range and sub-3-second 0-60 performance.Join Paul J Daly and Kyle Mountsier every morning for the Automotive State of the Union podcast as they connect the dots across car dealerships, retail trends, emerging tech like AI, and cultural shifts—bringing clarity, speed, and people-first insight to automotive leaders navigating a rapidly changing industry.Get the Daily Push Back email at https://www.asotu.com/ JOIN the conversation on LinkedIn at: https://www.linkedin.com/company/asotu/
Christine Lagarde podría estar pensando en una salida anticipada del BCE para ocuparse del Foro Económico Mundial, según el expresidente ejecutivo Klaus Schwab. En una entrevista en Financial Times, Schwab que ha dirigido el Foro durante medio siglo ha confirmado el interés de Lagarde y ha dicho que ya han discutido un plan para poner todo en marcha, dejando su cargo en el BCE antes de tiempo. Las expectativas de los ciudadanos de la eurozona sobre la evolución de la inflación tocan máximos de 2024. Repuntan en abril y acumulan así dos meses consecutivos al alza ante las tensiones comerciales con EEUU, según constata el BCE en su última encuesta. La tasa de paro en Alemania se mantiene en el 6,3% en abril y el número de desempleados es de 1,58 millones, lo que supone una disminución de 3.000 personas respecto a marzo. Stellantis ya tiene nuevo CEO para sustituir a Carlos Tavares. El consejo de administración ha seleccionado por unanimidad a Antonio Filosa, italiano de 51 años y exjefe de su marca Jeep, como su nuevo director ejecutivo después de un proceso de búsqueda donde la compañía asegura haber barajado nombres tanto internos como externos. Y Funcas alerta sobre el triángulo que presiona a España: deuda, inestabilidad comercial y riesgos fiscales. En la Tertulia de Cierre de Mercados nos acompañarán esta tarde Javier Domínguez, de aurigabonos.es, y Jaime Gil Delgado, asesor independiente.
- Auto Stocks Jump on Hint of Tariff Relief - Honda Considers 90% U.S. Production for U.S. Market - Nissan Stops Rogue Imports to U.S., For Now - Nio, Xpeng, Li Auto Won't Survive, Says Expert - Next-Gen Corvette Due In 2029 - Supplier Dispute Threatens GM Pickup Production - CATL's Net Profit Up 33% - Shareholders Mad About Tavares's Pay Package - Stella's Shortlist for A New CEO - Startup Aims to Cut Cathode Cost in Half
- Auto Stocks Jump on Hint of Tariff Relief - Honda Considers 90% U.S. Production for U.S. Market - Nissan Stops Rogue Imports to U.S., For Now - Nio, Xpeng, Li Auto Won't Survive, Says Expert - Next-Gen Corvette Due In 2029 - Supplier Dispute Threatens GM Pickup Production - CATL's Net Profit Up 33% - Shareholders Mad About Tavares's Pay Package - Stella's Shortlist for A New CEO - Startup Aims to Cut Cathode Cost in Half
Assemblée Générale de STELLANTIS aujourd'hui. On va beaucoup parler de la prime de départ de l'ancien patron, Carlos TAVARES débarqué à la fin de l'année dernière.: un peu plus de 23 millions et qu'on estime que c'est beaucoup pour solder les mauvais résultats de 2024. Mais il faut surtout relever de nombreux défis et notamment reconquérir l'Amérique.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Assemblée Générale de STELLANTIS aujourd'hui. On va beaucoup parler de la prime de départ de l'ancien patron, Carlos TAVARES débarqué à la fin de l'année dernière.: un peu plus de 23 millions et qu'on estime que c'est beaucoup pour solder les mauvais résultats de 2024. Mais il faut surtout relever de nombreux défis et notamment reconquérir l'Amérique.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Carlos Tavares, ex-ministro da Economia, pede cautela na resposta à guerra comercial, ainda incerta. "As decisões todos os dias são alteradas". E pede a AD e PS que se foquem em pensar reformas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Frena l interscambio tra Italia e Germania nel 2024 e rallenta l'export italiano. Il valore dei rapporti commerciali tra i due Paesi è sceso del 4%, mentre le vendite delle imprese italiane sul principale mercato di sbocco per il Paese sono scese da 74,7 a 71 miliardi, in base al rapporto appena pubblicato dalla Camera di commercio Italo-Germanica, Ahk Italien.Nonostante la flessione, causata dalla frenata tedesca e dal complesso contesto internazionale, l'interscambio nel 2024 si è attestato a 156 miliardi di euro ed è stato «il terzo più alto di sempre, a riprova della solidità dei rapporti tra le due economie», spiega Jörg Buck, consigliere delegato della Camera di commercio Ahk Italien. Italia e Germania sono due Paesi votati all export e lo scenario globale «non favorisce il nostro modello di business», sottolinea Buck. Di fronte alle nuove sfide e alla minaccia dei dazi Usa, «è allora importante che collaboriamo e che definiamo insieme una politica industriale. Il tema dei prossimi anni sarà appunto quello di rafforzare l industria europea». Serve quindi più Europa, seguendo le linee guida indicate dal rapporto Letta e da quello Draghi, con più integrazione, con investimenti in innovazione e ricerca, con il recupero dei livelli di competitività e rafforzando le infrastrutture. E con una «strategia comune per tornare a prezzi dell energia più favorevoli per le aziende, perché questo è cruciale per le nostre industrie», afferma ancora Buck.Il commento di Joerg Buck Consigliere Delegato Camera di commercio Italo-Germanica AHK Italien. Venier, scenario incerto, Snam rafforza infrastruttura nazionaleSnam, ha rivelato oggi, ha chiuso il 2024 con ricavi totali pari a 3.568 milioni di euro, in riduzione di 373 milioni di euro (-9,5%) rispetto all'esercizio 2023. Con riferimento al business delle infrastrutture gas, si registra una crescita significativa dei ricavi (+422 milioni di euro, +14,9%). In riduzione i ricavi dei business della transizione energetica (-795 milioni euro, -71,9%) per il minor contributo dell'efficienza energetica a fronte del termine degli incentivi del Superbonus. Per quanto riguarda gli investimenti totali hanno raggiunto il livello record di 2.875 milioni di euro (+31,0% rispetto al 2023), trainati dall'avanzamento dei lavori per il terminale GNL di Ravenna, dall'avvio dei lavori della Linea Adriatica e dagli investimenti nello stoccaggio. Il 65% degli investimenti complessivi è allineato ai Sustainable Development Goals (SDGs) e il 31% alla Tassonomia Europea."In uno scenario energetico che rimane incerto, stiamo rafforzando l'infrastruttura nazionale". Lo afferma l'amministratore delegato di Snam Stefano Venier che oggi ha fatto il punto sui risultati del 2024 e sull'avanzamento del Piano Strategico al 2029. Venier ricorda l'acquisizione di Adriatic Lng ed Edison Stoccaggio e il piano di investimenti di 12,4 miliardi di euro al 2029, "il più significativo - sottolinea - della nostra storia". "Chiudiamo il 2024 con risultati molto positivi - aggiunge - superiori alla guidance, che dimostrano una crescita significativa e riflettono il nostro impegno a rafforzare la sicurezza degli approvvigionamenti del paese e ad accelerare la sua transizione sostenibile verso il Net Zero, con investimenti record pari a circa 3 miliardi di euro". "L'ambizione di diventare un operatore infrastrutturale pan-europeo multi-molecola - conclude il manager - va di pari passo con l'innovazione e la sostenibilità, aree in cui nel 2024 abbiamo fatto progressi, anticipando gli ambiziosi obiettivi fissati dal nostro Transition Plan".L'intervento di Stefano Venier, amministratore delegato di SNAM ai microfoni di Sebastiano Barisoni.Elkann alla Camera: «Per noi l Italia ricopre un ruolo centrale»Inizia puntuale l'audizione del presidente di Stellantis John Elkann alla Camera dei Deputati incarico che ha ricevuto dal Consiglio di Amministrazione lo scorso 2 dicembre 2024, a seguito delle dimissioni di Carlos Tavares .«Ci siamo preparati all'audizione di oggi con grande attenzione; perché per noi l'Italia ricopre un ruolo centrale» ha premesso Elkann ai membri della X Commissione (Attività produttive, commercio e turismo) della Camera dei deputati e della 9a Commissione (Industria, commercio, turismo, agricoltura e produzione agroalimentare) del Senato della Repubblica.Nel suo discorso Elkann ricostruisce il ruolo della Fiat in Italia negli ultimi venti anni, conferma il piano industriale presentato al tavolo del Mimit lo scorso 17 dicembre e infine punta a condividere con i membri del Parlamento la prospettiva del settore automotive, non solo in Italia ma anche in Europa e nel Mondo. «Il 2025 evidenzia Elkann - sarà un altro anno difficile: il mercato Italia nei primi due mesi è in contrazione del 7% rispetto allo stesso periodo dello scorso anno; dal 2026 si prevede un aumento della produzione grazie al lancio di 10 nuovi aggiornamenti di prodotto nelle fabbriche italiane i cui livelli produttivi dipenderanno dal mercato e da fattori esterni come i dazi».Sull'azione dell'Europa,Elkann parla di azioni «di corto respiro» e fa appello ad un maggiore impegno sul fronte delle infrastrutture di ricarica. «In Italia - dice - ci sono un terzo delle colonnine che ci sono in Olanda». I produttori automobilistici europei «stanno affrontando uno svantaggio strutturale rispetto ai loro concorrenti cinesi, pari al 40% del costo manifatturiero complessivo. In particolare, i prezzi dell'energia di paesi produttori di auto europei risultano cinque volte più alti di quelli cinesi».L'aumento della produzione in Europa e in Italia nel prossimo ventennio dipenderà dalla crescita del mercato, che sarà sempre più elettrico", ha detto John Elkann ricordando che "il mercato mondiale degli autoveicoli conta circa 80 milioni di unità vendute nel 2024. La Cina occupa il primo posto con 30 milioni, seguita dagli Stati Uniti (16 milioni) e dall'Unione Europea (15 milioni). Rispetto a 20 anni fa, le vendite in Cina sono esplose (+400%), negli Usa sono leggermente diminuite del 5%, mentre in Europa sono calate del 12% e in Italia sono calate del 30%". Filomena Greco, Il Sole 24 Ore a Focus Economia.Dazi, in 22 province export pari a oltre la metà del PilAlla crisi dell'automotive legata a transizione energetica e alla fine della globalizzazione, vanno ora a sommarsi i dazi imposti dagli Stati Uniti di Donald Trump al settore. Anche nel caso in cui i dazi Usa non dovessero essere imposti all Europa, ma solo nei confronti di Messico e Canada, le case automobilistiche di tutto il mondo (Stati Uniti compresi) subirebbero un duro impatto in termini di mancati profitti e perdite economiche.Al di fuori del Nord America, Giappone, Corea del Sud e Germania sono in cima alla lista dei Paesi che registrano un surplus commerciale con gli Stati Uniti. Ma a fine 2024 gli scambi internazionali di merci sono risaliti anche per l economia italiana. Nel 2024 oltre il 48% del valore dell export italiano è stato indirizzato al di fuori dell Ue, una quota superiore a quelle tedesca, francese e spagnola. Tra i principali partner commerciali, gli Stati Uniti hanno assorbito circa il 10% delle vendite all estero dell Italia e più di un quinto di quelle di prodotti italiani destinati ai mercati extra europei. L analisi svolta dall Istat in un focus suggerisce che l applicazione dei dazi preannunciati dall amministrazione statunitense nei confronti dell Ue potrebbe avere effetti rilevanti sull Italia.In Italia negli ultimi cinque anni le vendite all estero hanno trainato i conti di molti settori produttivi con importanti ricadute sui territori. Tanto che molte aree del Paese oggi si trovano particolarmente esposte a un eventuale inasprimento delle politiche commerciali sui mercati internazionali: le province italiane in cui l export genera un valore superiore al 50% del prodotto interno lordo sono 22 su 107. Ciò significa che in una guerra commerciale globale come quella che si sta profilando, sarebbe ad alto rischio l economia di una provincia su cinque.Il commento di Aldo Bonomi, direttore Consorzio Aaster.
- Tesla Aiming for Robotaxis In California - Waymo Hits 200,000 Rides/Week - Stella CEO Tavares Walks Away with Only $36.4 Million - Trump Promises Car Tariffs on Tuesday - Mercedes Says AI to Replace Car Designers - Xiaomi 1500 HP Porsche-Killer Priced At $73,000 - BMW Going with Dedicated EV Plants - Ford Scraps EV Inventory Plan - Lightweight Speaker for EVs - Autoline Poll on Paddle Shifters
- Tesla Aiming for Robotaxis In California - Waymo Hits 200,000 Rides/Week - Stella CEO Tavares Walks Away with Only $36.4 Million - Trump Promises Car Tariffs on Tuesday - Mercedes Says AI to Replace Car Designers - Xiaomi 1500 HP Porsche-Killer Priced At $73,000 - BMW Going with Dedicated EV Plants - Ford Scraps EV Inventory Plan - Lightweight Speaker for EVs - Autoline Poll on Paddle Shifters
Tenminste, dat denken AB InBev en Heineken. Die eerste is razend enthousiast over dit jaar. Het afgelopen jaar was er namelijk al weinig om over te klagen. De grootste bierbrouwer ter wereld noteert een recordwinst, en een winst die harder stijgt dan werd verwacht. En ook een langlopende schuld wordt afgelost. Toch zit er nog één klein vlekje op de cijfers, want het aantal verkochte liters drank nam af. Maar ook daarover zijn de zorgen beperkt, dat probleem gaat zichzelf dit jaar nog oplossen. Of het met die cijfers op kan boksen tegen Heineken, dat hoor je in deze uitzending? En dan leer je ook wat het lekkerste bier is volgens Corné van Zeijl. Daarnaast hebben we het over een aandeel dat vaak aan de aandacht ontsnapt: Wolters Kluwer. Beleggers huilen tranen met tuiten omdat de topvrouw na 22 jaar met pensioen gaat. Zij was de stabiele factor die het aandeel zo'n 17 keer over de kop deed gaan. Je komt ook nog te weten welk bedrijf het lef heeft om tegen de zin van Donald Trump in te gaan. Sterker nog, het krijgt Trump zover dat hij smeekt om zijn zin te krijgen. En we vertellen je waarom 's werelds grootste autobouwer het met dreigende importheffingen aandurft om met cadeautjes te strooien.See omnystudio.com/listener for privacy information.
In this episode of The Healey Brothers Show, we dive into the recent leadership changes at Stellantis and what they mean for the future of Jeep, Ram, and Dodge. We discuss the departure of former CEO Carlos Tavares, the interim executive committee led by John Elkann, and key leadership moves, including Antonio Filosa as Global Chief Officer, Bob Broderdorf taking the helm at Jeep, and Tim Kuniskis returning to lead Ram. We break down how Stellantis is shifting its strategy to better meet the demands of American consumers—bringing back gasoline and hybrid options, reviving iconic models like the Jeep Cherokee and Dodge Charger, and focusing on performance, rugged SUVs, and trucks. Tune in to hear our thoughts on whether these changes will help Stellantis regain its competitive edge and what to expect next from these iconic brands.
Carlos Tavares foi, até há poucas semanas, presidente do grupo construtor automóvel francês Stellantis. Regressou a Portugal e tem uma visão para o futuro da TAP, companhia que está em processo de privatização em curso. Convidado desta semana do podcast do ECO e da CNN Portugal ‘O Mistério das Finanças', conduzido pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, o gestor e empresário admite que está a avaliar o caso TAP — há quem o empurre para entrar na privatização, confessa –, e defende que o controlo maioritário da companhia deve ficar em mãos portugueses, incluindo o Estado.
The Automotive Troublemaker w/ Paul J Daly and Kyle Mountsier
Shoot us a Text.On this Tuesday, we take a look at how Stellantis is adjusting to live post-Carlos Tavares and what that means for its brands. Plus, a closer look at the Trump administration's fight against the Consumer Financial Protection Bureau and the potential end of the United States penny.Show Notes with links:Stellantis is making a significant course correction across its North American brands, rethinking its aggressive push toward full electrification. As their search for a CEO continues, the company is emphasizing consumer choice, with previously planned EV models now on hold or outright canceled.Alfa Romeo has abandoned its all-electric goal by 2027, instead opting for a multi-energy strategy.Chrysler put its upcoming EV crossover on hold and plans to refresh the Pacifica with hybrid and electric options.Dodge kept the Hemi Hellcat roaring in the Durango for 2025, even as it rolled out the electric Charger Daytona.Fiat saw a boost in U.S. sales after launching the redesigned 500e but isn't chasing volume.Jeep kicked off a $3.2B product blitz, including its first EVs for North America: the Wagoneer S and Wrangler-inspired Recon.Maserati is sticking to its plan for an all-electric future by 2028, but changes are expectedRam delayed the 1500 REV electric pickup to 2026, favoring the range-extending 1500 Ramcharger instead.Hundreds of demonstrators gathered outside the U.S. Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) in Washington, D.C., after the newly installed acting director, Russell Vought, ordered all agency employees to stay home. The move is part of a larger effort by the Trump administration and Elon Musk to dismantle the consumer watchdog.Musk's Department of Government Efficiency took control of CFPB systems, halting oversight of financial companies.Vought, a longtime critic of the agency, said he will seek no new funding, leaving the CFPB to operate on its $700M reserves.The CFPB targeted dealer-arranged financing in 2013, arguing that interest rate markups disproportionately harmed minority buyers, but auto dealers successfully lobbied Congress to repeal the rule in 2018. Under Democratic leadership, the agency later ramped up oversight of auto lenders, focusing on junk fees, repossessions, and credit reporting violations.The American penny, a staple of pocket change since 1792, may soon become history. President Donald Trump has ordered the U.S. Mint to stop producing new pennies, citing the cost of making them—nearly four times their face value—as wasteful government spending.Each penny costs 3.69 cents to mint, leading to an $85.3M loss in 2024 alone.Proponents argue the penny is outdated, with former U.S. Mint Director Philip Diehl calling it a burden to commerce.Opponents worry about “rounding tax” effects, where retailers may round up prices, and charities losing out on small-change donations.Congress technically controls currency specifications, but experts say Trump's order could stand, leading to a potential shortage.The zinc industry has lobbied to keep the penny, as their businessHosts: Paul J Daly and Kyle MountsierGet the Daily Push Back email at https://www.asotu.com/ JOIN the conversation on LinkedIn at: https://www.linkedin.com/company/asotu/ Read our most recent email at: https://www.asotu.com/media/push-back-email
The Automotive Troublemaker w/ Paul J Daly and Kyle Mountsier
Shoot us a Text.Tuesday of NADA week means our bags are packed for New Orleans! Today, we're talking about President Trump's plans for tariffs on Mexican and Canadian imports, Stellantis's plan to revive sales and market share, and how consumers prefer to shop on marketplaces rather than brand websites.Show Notes with links:President Donald Trump has reaffirmed his intention to impose 25% tariffs on all Mexican and Canadian imports, citing concerns over drug trafficking and illegal immigration. With a February 1 deadline in mind, the proposed tariffs have set off alarm bells across the automotive industry and beyond.The tariffs would affect $97 billion worth of auto parts and 4 million finished vehicles, increasing average new-car prices by about $3,000.Detroit automakers face major disruption, as Stellantis imports 40% of its U.S. vehicle sales, GM 30%, and Ford 25%.Both Canada and Mexico have threatened retaliatory tariffs against American goods, potentially leading to a broader trade war.Canadian Prime Minister Justin Trudeau flew to Florida to emphasize that Canada is not the problem, while Mexico has increased enforcement efforts to appease Trump.Trump also indicated he was still considering a universal tariff on all foreign imports to the U.S., but said he was “not ready for that yet.”With the departure of CEO Carlos Tavares, Stellantis is reviving popular models, reintroducing incentives, and refocusing on affordability. The company hopes these changes will reverse plummeting sales and rebuild relationships with dealers and suppliers.Jeep is bringing back the Cherokee-sized SUV, a key nameplate that once made up 17% of the brand's sales.Dodge is reviving the gas-powered Charger, reversing its shift away from internal combustion engines.Ram is delaying its all-electric pickup, opting instead for a hybrid model with a gas backup.Stellantis's market share fell from 12.5% to 8% under Tavares, prompting a strategic overhaul.“We need to be sure that in the next 12 months, we see a clear path to go to double-digit [market share],” said Stellantis COO Antonio Filosa.A new global study highlights just how dominant online marketplaces have become for shoppers in the U.S., UK, France, Germany, and the Netherlands—leaving traditional brand-owned websites in the dust.63% of consumers prefer marketplaces over shopping directly from brands.47% use marketplaces for product discovery rather than Google or other search engines.59% of U.S. shoppers browse marketplaces for fun, but that often leads to impulse buys.56% admit to making unplanned purchases, while 13% do so often.“Retailers must embrace a multichannel strategy to stay competitive—or risk being left behind. It's not just about being on Amazon anymore,” said ChannelEngine CEO Jorrit SteinzHosts: Paul J Daly and Kyle MountsierGet the Daily Push Back email at https://www.asotu.com/ JOIN the conversation on LinkedIn at: https://www.linkedin.com/company/asotu/ Read our most recent email at: https://www.asotu.com/media/push-back-email
Chaque samedi, découvrez une compilation thématisée des meilleurs chroniques de Philippe Caverivière ! Dans ce best of, l'humoriste fait face à Thierry Cotillard, président du groupement les Mousquetaires, le directeur général du groupe Stellantis, Carlos Tavares ou encore Frédéric Duval, directeur général d'Amazon France.
Il avait réussi la plus grosse fusion de l'histoire de l'automobile et enchaînait les succès depuis dix ans. Carlos Tavares a été poussé vers la sortie de Stellantis. Dans « La Story », le podcast d'actualité des Echos, Margaux Boulte et ses invités reviennent sur le parcours de ce patron aussi admiré que craint.Retrouvez l'essentiel de l'actualité économique grâce à notre offre d'abonnement Access : abonnement.lesechos.fr/lastoryCet épisode de La Story, un podcast des « Echos », est présenté par Margaux Boulte. Il a été enregistré en décembre 2024. Rédaction en chef : Clémence Lemaistre. Invités : Guillaume Guichard (spécialiste de l'automobile aux « Echos ») et Julien Dupont-Calbo (journaliste aux « Echos »). Réalisation : Willy Ganne. Chargée de production et d'édition : Michèle Warnet. Musique : Théo Boulenger. Identité graphique : Upian. Photo : REA. Sons : France 24, BFM Business, publicité Renault Scenic Xmod (2013), RTL, INA. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
This episode is sponsored by Lockton, click here to learn more 2024 is about to end, but the challenges in the automotive industry aren't slowing down. From supply chain challenges and UAW strikes to the ongoing push for EV adoption, it's been a wild ride. But as Jan Griffiths looks ahead to 2025, her message is clear: leaders must step up for what's next.As John McElroy said in episode 100, the alarm bells for leadership and culture aren't ringing loud enough. And he's right. Culture isn't just a “nice-to-have”—it's the foundation of everything we do. It defines us as an industry, a company, and a leader. It influences not just our behaviors but also the processes we use. That's why Jan challenges leaders to abandon the old “this is how it's always been done” mentality and rethink their approach to leadership.Using real examples, Jan shares why leadership matters now more than ever, pointing to Martin Fischer's success with the people-first approach at ZF compared to Stellantis's struggles under Carlos Tavares. For Jan, this contrast underscores the urgent need for cultural evolution and authentic leadership to succeed in today's rapidly transforming automotive landscape.This isn't a look back; it's a wake-up call for leaders ready to build the future. As we step into 2025, let's focus on not only what we do but also how we lead—because the future of this industry depends on it.Your HostJan Griffiths is the architect of cultural change in the automotive industry. As the President & Founder of Gravitas Detroit, Jan brings a wealth of expertise and a passion for transforming company cultures. Additionally, she is the host of the Automotive Leaders Podcast, where she shares insightful conversations with industry visionaries. Jan is also the author of AutoCulture 2.0, a groundbreaking book that challenges the traditional leadership model prevalent in the automotive world. With her extensive experience and commitment to fostering positive change, Jan is at the forefront of revolutionizing the automotive landscape. Reach out to her at Jan@gravitasdetroit.comMentioned in this episode:Auto Revolutions: John McElroy & Jason Stein on Shaping Industry CultureWhy Automotive Leaders Need Emotional Intelligence with Daniel GolemanDriving Culture Change in the Automotive Industry with Jon HusbyMeet the Leader Behind the Next Iconic Car CompanyHadi Awada's Journey to Transforming...
TOPIC: Cruise, Tesla, Exec Changes PANEL: Jeff Gilbert, WWJ Newsradio 950; Paul Eisenstein, headlight.news; Paul Waatti, AutoPacific; Gary Vasilash, shinymetalboxes.net
Syrie : Assad parti, et maintenant ? La désertification, un défi mondial au cœur de la COP16 à Riyad La réouverture de Notre-Dame : Emmanuel Macron en maître de la diplomatie mondiale Départ de Carlos Tavares : un coup de tonnerre chez les constructeurs automobiles Le métier de couvreur-zingueur parisien sacré patrimoine culturel immatériel par l'UNESCO
All the NEO Murderer updates:Luigi Mangione/Brian ThompsonMangione attended elite schoolsBA/MS PennGilman School, an elite all-boys preparatory school in Baltimore: In his valedictorian speech, Mangione praised classmates for "challenging the world"Mangione comes from a wealthy and influential Baltimore familyMangione is one of 37 grandchildren of the late Nick Mangione Sr., a prominent multimillionaire real-estate developer in Baltimore who died in 2008Members of the Mangione family own the Turf Valley Resort in Ellicott City, Maryland, and Hayfields Country Club in Hunt Valley, MarylandHe favorably reviewed the Unabomber Manifesto: Ted Kaczynski's "Industrial Society and Its Future""He was a violent individual — rightfully imprisoned — who maimed innocent people," Mangione wrote. "While these actions tend to be characterized as those of a crazy luddite, however, they are more accurately seen as those of an extreme political revolutionary.""'Violence never solved anything' is a statement uttered by cowards and predators,'" Mangione quoted.He founded an app and worked in techHe was arrested while on his laptop at a McDonald's, the police saidThe complaint said that when asked for identification, Mangione gave police officers a New Jersey driver's license with the name "Mark Rosario." When asked why he lied, Mangione replied, "I clearly shouldn't have," the complaint said.Police in Pennsylvania also found a three-page, handwritten “manifesto” taking aim at the health care industry for prioritizing profits over patient care by two law enforcement officials, according to the New York Times.Some reactionsCEO killing, rage over insurance plunges UnitedHealth into crisisBrian Thompson's death has become a symbol of revenge over denied medical bills and lack of access to necessary care, an issue that some UnitedHealth employees say they're growing increasingly anxious about.The vitriol following the shooting sparked a reckoning among some UnitedHealth employees. Much of the public animosity was aimed at the way insurance companies prevent Americans from getting the care their doctors prescribe. Some employees grappled with the idea that their paychecks were padded in part by the practice of denying care.Witty, in a video to staff last week, attempted to address the rage but failed to change the narrative for some workers. “As you've seen, people are writing things we simply don't recognize, are aggressive, inappropriate and disrespectful,” he said, urging employees to ignore the media. “There's no value in engaging.”But:Before the investor day last week was cut short, Witty used some of his time on stage to acknowledge the widespread dissatisfaction with his industry. “You only have to walk into a room with five people to hear four stories of frustration. ‘I couldn't find a doctor, I didn't know where to go. It's too difficult to understand,'” he said in a room full of financial analysts and investors.The culture at the top was shaped for years by veterans of the defunct accounting firm Arthur Andersen, where Chairman and former CEO Stephen Hemsley once worked. A previous CEO, William McGuire, unceremoniously left the company and settled with the Securities and Exchange Commission over backdating stock options that regulators alleged enriched him and other executives.In recent years, a series of acquisitions have consolidated UnitedHealth's position so much that when a cyberattack took out its Change Healthcare subsidiary, doctors offices and hospitals across the country were paralyzed. That market dominance has come under review by the Department of Justice, Bloomberg News has reported. Members of Congress who have called for a breakup of the conglomerate.Thompson was one of a handful of executives who sold UnitedHealth shares after the company learned it was under investigation by the DOJ, but before that information was shared with the public, Bloomberg reported. The company's stock fell when the DOJ investigation was reported. Thompson sold $15.1 million worth of shares, according to Bloomberg calculations.Market insanity: rage of insurer causes murder of NEO, up 1%. Social media outpour of rage over insurers because of NEO murder, down 8.5%1-star McDonald's reviews and sympathetic merch: Companies try to stop online support for CEO killer suspectTed Cruz Accuses Luigi Mangione of Being a 'Leftist' Despite Social Media Posts Praising Tucker Carlson and Decrying the 'Woke Mind Virus'After thousands celebrated UnitedHealthcare CEO Brian Thompson's killing, now even top internet sleuths are not willing to help in investigation; what's the reason?“This sparking of online praise for the killing or the killer is shocking in nature”“some are talking about Thompson being one of those responsible for the fragile state of the US Healthcare industry, which is shocking as, during other cases netizens usually post videos, condolencesFrom the Indian English-language business-focused daily newspaper: “delivering profits of a whopping $16.4 billion, in the previous year alone”How UnitedHealthcare and other insurers use AI to deny claims UnitedHealthcare and Humana have been sued over their use of algorithms to determine coverage of care for some patientsIn October, a report from the U.S. Senate Permanent Subcommittee on Investigations showed that the nation's insurers have been using AI-powered tools to deny some claims from Medicare Advantage plan subscribers.The report found that UnitedHealthcare's denial rate for post-acute care — health care needed to transition people out of hospitals and back into their homes — for people with Medicare Advantage plans rose to 22.7% in 2022, from 10.9% in 2020.The rise coincides with UnitedHealthcare's implementation of an AI model called nH Predict, originally developed by naviHealth, a subsidiary of UnitedHealth Group that has since been rebranded.Algorithms like nH Predict can analyze millions of data points to generate predictions and recommendations by comparing patients to others with apparently similar characteristics, according to an article on JAMA Network. However, the article cautions that claims of enhanced accuracy through advanced computational methods are often exaggerated.Both UnitedHealth and Humana are currently facing lawsuits over their use of nH Predict. The suits allege that insurers pressured case managers to follow the algorithm's length-of-stay recommendations, even when clinicians and families objected.One lawsuit filed last year against UnitedHealth claims that 90% of the algorithm's recommendations are reversed on appeal.The lawsuit states that UnitedHealthcare wrongfully denied elderly patients care by “overriding their treating physicians' determinations as to medically necessary care based on an AI model that Defendants know has a 90% error rate.”Leaked video shows UnitedHealth CEO defending practices that prevent ‘unnecessary' careAccording to ValuePenguin, a site that helps users compare insurance plans' costs, UnitedHealth's 32% claims denial rate was twice the industry average. Disclosure?CVS, Anthem, other big corporations remove executive photos from their websites after UnitedHealthcare CEO shootingUnitedHealthcare CEO killing spurs Centene to hold virtual meeting and insurers to pull exec photosUnitedHealthcare and other major insurance companies pull company and board leadership bios from their websites after executive's killingUnitedHealthcare and other insurers are pulling info about execs offline after a CEO was killed SecurityThis was preventable': Corporate world shudders at new risks after slaying of UnitedHealthcare CEOHere's how the killing of the UnitedHealthcare CEO will change executive security moving forwardExperts say companies will more closely track their corporate and executives' social media accounts for any potential threats.Targeted killing of UnitedHealth CEO sends a chill among executivesUnitedHealthcare CEO shooting reveals complexities in safeguarding corporate executivesThomson death benefits payout: $20,893,067100 Most Powerful People in Business Main Takeaways:Andrew Witty (51)The actual CEO at UnitedHealthThe company has been in the spotlight this year after suffering a major cyberattack, and Witty testified before Congress that data from “maybe” one-third of Americans was stolen.!28.5 POC/17.5 FMary Barra (9) was a DEI placement, Sorry, Mary.One black man? And it's a 17-year-old from a horrible restaurant. Sorry, Damola Adamolekun (89)Became CEO in August 2024; bankruptcy plan approved 10 days laterWhere's Lowe's CEO/Chair and FedEx board member Marvin Ellison?How about Eaton ($143B) CEO/Chair Craig Arnold?Also Nom chair at Medtronic ($107B) where he has 11% influenceDaniel Ek (37) way higher than Tik Tok founder and ByteDance Chair Zhang Yiming (92) from Spotifybut nobody from Snap or RedditCarlos Tavares (62)“Carlos Tavares, CEO of Stellantis, is a self-described “petrol-head” whom colleagues view as a “Samurai” laser-focused on building competitive car brands.”“on a daunting path to turn around the carmaker's fortunes before he retires in 2026. Stellantis is dealing with a bloated inventory following unpopular price hikes, with profits nearly halving in the first half of 2024 to $5.6 billion”Fired last weeK: Stellantis CEO Carlos Tavares lost control of the automaker with ‘arrogant' mistakes, sources sayDoesn't the fact that co-CEOs are listed together undermine the entire list? It means the position is powerful and not the person:Netflix: Ted Sarandos and Greg Peters (41)KKR: Scott Nuttall and Joseph Bae One of the most powerful people in business in the world doesn't even have a picture? Charlwin Mao (77): CEO and Cofounder of Chinese social media company XiaohongshuSatya Nadella (3) is more powerful than Mark Zuckerberg (7) and Jeff Bezos (11)?
The Automotive Troublemaker w/ Paul J Daly and Kyle Mountsier
Shoot us a Text.The internet is abuzz this morning as OpenAI released its long-anticipated video generator, Sora, to the public. But before we get there, we have to talk about Tim Kuniskis coming back to Stellantis as the new Ram CEO, and how studies are suggesting that EVs could last longer than ICE vehicles.Show Notes with links:Tim Kuniskis is back at Stellantis, stepping in as the new Ram truck brand CEO after a brief retirement. The return comes amidst a significant leadership shake-up following CEO Carlos Tavares' resignation.Kuniskis' comeback has been met with excitement from dealers who value his market insights and approachable leadership style.Chrysler CEO Chris Feuell moves to lead Alfa Romeo in North America.Jeff Kommor returns as U.S. sales head, reversing a prior restructure of retail and commercial divisions.The shake-up follows a turbulent year for Stellantis, marked by declining sales and high inventories.Michael Bettenhausen of Stellantis' U.S. dealer council states: “Tim brings a wealth of knowledge, and everyone in the company has leaned on him for guidance at some point.”Despite myths about rapid degradation and expensive replacements, evidence suggests EV batteries are far outlasting expectations, offering long-term reliability for secondhand buyers.Studies show EV batteries retain 90% capacity after 62,000 miles and 87% after 186,000 miles, with an annual degradation rate of just 1.8%.Factors like DC rapid charging and hot climates can increase degradation, but advancements in battery management systems are mitigating these risks.Real-world data reveals early EV models like the BMW i3 and Tesla Model S retain over 80% capacity after nearly a decade.Experts suggest smaller battery buffers and more transparent reporting could further reduce costs and boost confidence in secondhand EVs.“The cost of maintenance is significantly lower,” notes Geotab CEO Neil Cawse. “Brake pads, wipers, and that's about it.”Get ready for all the AI videos to hit your social media feed, as OpenAI's latest innovation, Sora, has been released, letting users generate videos from text and other inputs, marking a major leap in AI creativity.Available to ChatGPT Plus and Pro subscribers, Sora offers tools to create, remix, and animate videos up to 1080p resolution and 20 seconds long.Features include “storyboards” for multi-prompt sequences, AI-driven video blending, and a “remix” tool to refine outputs with text prompts.Videos include visible watermarks and metadata to ensure transparency, with strict content moderation policies in place.The launch follows controversy as some artists in OpenAI's alpha testing program protested, alleging their unpaid contributions were used for R&D and PR without consent.Sora product lead Rohan Sahai says, “We want to balance creative expression with preventing misuse… It's an ongoing challenge.”Hosts: Paul J Daly and Kyle MountsierGet the Daily Push Back email at https://www.asotu.com/ JOIN the conversation on LinkedIn at: https://www.linkedin.com/company/asotu/ Read our most recent email at: https://www.asotu.com/media/push-back-email
Le 1er décembre, la démission du directeur général de Stellantis (Peugeot, Fiat, Chrysler) Carlos Tavares est annoncée par un communiqué lapidaire. Le dirigeant portugais de 66 ans, qui a fait la fortune du quatrième constructeur mondial, a été poussé vers la sortie par son conseil d'administration.Une éviction brutale « pour divergences de vues » selon le groupe, un an avant son départ en retraite qui était prévu en janvier 2026. Pourtant, Carlos Tavares semblait encore intouchable il y a encore quelques mois. Mais depuis le début de l'année, son management était de plus en plus contesté, et Stellantis a vu ses performances décliner.Cet épisode de Code source est raconté par Sébastien Lernould, chef du service économie du Parisien, et Victor Tassel journaliste au sein de ce service.Écoutez Code source sur toutes les plates-formes audio : Apple Podcast (iPhone, iPad), Amazon Music, Podcast Addict ou Castbox, Deezer, Spotify.Crédits. Direction de la rédaction : Pierre Chausse - Rédacteur en chef : Jules Lavie - Reporter : Barbara Gouy - Production : Thibault Lambert, Clara Garnier-Amouroux et Raphaël Pueyo - Réalisation et mixage : Julien Montcouquiol - Musiques : François Clos, Audio Network - Archives : France 5, INA, RTL, France 24, CNBC, France Info. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
They still make dinosaurs, bye bye Carlos Tavares, STLA platform and EV trucks, Nissan stuff, new recalls, no Scouts at VW dealers, got caught deleting, and new Silverado package. The Truck Show Podcast is proudly presented by Nissan in association with Banks Power, AMSOIL, and EGR USA.
Join us for the latest Jeep Talk Show Thursday Flagship II episode where we dive deep into the news that everyone's talking about – the unexpected resignation of former CEO Carlos Tavares. We'll explore the implications, discuss what this means for Jeep's future, and yes, we're going to beat this dead horse because it's that big! In our Jeep Gladiator update segment, we tackle the issue of axle tramp. If you're dealing with this common problem, we'll share insights and solutions, including the debate over upgrading to a Dana 60. What would you do? We want to hear from you! And for our must-have Jeep accessory this week, just in time for the holidays and your off-road adventures, we introduce the Genuine MOPAR Jeep 83-Piece Tool Kit. This kit is essential for any Jeep owner hitting the trails, ensuring you're prepared for any mechanical hiccup. Subscribe for more Jeep content, leave your comments on what you think about the CEO change, your solutions for axle tramp, and your experience with the MOPAR tool kit! Keywords: Jeep, Jeep Talk Show, Jeep Gladiator, Dana 60, axle tramp, off-road, Jeep accessories, MOPAR, tool kit, Carlos Tavares, CEO resignation, Jeep community, Jeep news, Jeep updates. Don't forget to like, share, and subscribe for all the latest in the Jeep world!
C dans l'air l'invitée du 4 décembre Sophie FAY, journaliste au service Économie du journal Le Monde, spécialiste des questions de transport. De la démission surprise de Carlos Tavares, patron du constructeur Stellantis, à un mouvement de grève national au sein des usines allemandes Volkswagen, le secteur automobile connait un nouvel épisode de sa crise avec au cœur des préoccupations : l'avenir des salariés.
Join us for our interactive weekly Zoom meeting where we dive deep into the world of Jeeps! Whether you're new to off-roading or a seasoned Jeep enthusiast, this is your chance to connect with fellow Jeep lovers. Head over to jeeptalkshow.com/contact to find out how you can be part of the discussion. This week, we're talking about the recent news: CEO Carlos Tavares has stepped down from his position. With his $39.5 million salary package, what are your thoughts on his departure and its potential impact on Jeep and its parent company? Let's discuss the implications for Jeep's future. Are you considering other brands for your off-road adventures? Share your top picks and why they might outshine or complement your Jeep experiences. How many Jeeps have you owned? Which one was your favorite, and which do you miss the most? Let's reminisce about the Jeeps that left a mark on our hearts. Join us, share your stories, and get your questions answered. Don't miss out on being part of the Jeep community! Hashtags: #JeepTalkShow #Jeep #JeepLife #OffRoading #CarlosTavares #ZoomMeeting Links: Join our Zoom Meeting (jeeptalkshow.com/contact) Subscribe to our Channel (youtube.com/jeeptalkshow) for more Jeep discussions and updates. Call to Action: Click "Show More" for links and comment below with your thoughts on Tavares' exit, off-road vehicle alternatives, and your Jeep history. Don't forget to like, share, and subscribe for more Jeep content
Recently, Carlos Tavares has announced his resignation after nearly four years as the CEO of Stellantis. This year, the car maker has been facing many obstacles among larger market changes, which resulted with the company laying off more than 1,000 workers in Warren, Michigan in October. Luke Ramseth, an autos and dusiness reporter at the Detroit News, talked with Stateside about the recent news of Tavares's resignation. GUESTS ON TODAY'S SHOW: Luke Ramseth, Autos and Business Reporter at The Detroit News Looking for more conversations from Stateside? Right this way. If you like what you hear on the pod, consider supporting our work. Music in this episode by Blue Dot Sessions.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Chief executives at Intel and Stellantis stepped down, OpenAI is considering including advertising in its artificial intelligence products and the US unveiled new export controls in an effort to curtail China's semiconductor industry. Plus, how Shanghai's ambition to be the ‘future of finance' fell apart.Mentioned in this podcast:Intel chief Pat Gelsinger quits with US chipmaker in crisisWhy Stellantis' chief executive Carlos Tavares was axedOpenAI explores advertising as it steps up revenue driveUS hits China's chip industry with new export controls How Shanghai's ambition to be the ‘future of finance' fell apartThe FT News Briefing is produced by Niamh Rowe, Fiona Symon, Sonja Hutson, Kasia Broussalian and Marc Filippino. Additional help from Breen Turner, Sam Giovinco, Peter Barber, Michael Lello, David da Silva and Gavin Kallmann. Our engineer is Joseph Salcedo. Topher Forhecz is the FT's executive producer. The FT's global head of audio is Cheryl Brumley. The show's theme song is by Metaphor Music.Read a transcript of this episode on FT.com Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
durée : 00:08:49 - La Question du jour - par : Marguerite Catton - Alors que le constructeur automobile Stellantis rencontre depuis quelques mois des difficultés économiques, le groupe annonçait le 1er décembre se séparer de son patron emblématique Carlos Tavares. Qui sont les décisionnaires derrière cette démission ? Quels sont les faits reprochés à M.Tavares ? - réalisation : Félicie Faugère - invités : Tommaso Pardi Codirecteur du GIS Gerpisa (Groupe d'Etudes et de Recherche Permanent sur l'Industrie et les Salariés de l'Automobile) à l'ENS Cachan
durée : 02:30:21 - Les Matins - par : Guillaume Erner, Isabelle de Gaulmyn - Avec Anne Deysine, juriste et américaniste, professeure des universités / Tommaso Pardi, chargé de recherche au CNRS et directeur du Gerpisa / Pierre-Henri Tavoillot, maître de conférence à la Sorbonne Université, président du Collège de philosophie - réalisation : Félicie Faugère
Stellantis is searching for a new chief executive as troubles mount at the European parent company of American brands Jeep, Ram, Dodge and Chrysler. CEO Carlos Tavares resigned following company disclosures that sales and profits have plunged after flying high for several years. This comes amid a slump for the auto industry more broadly. Then, more Gen Zers are assuming company leadership roles. What can organizations do to prepare them?
Stellantis is searching for a new chief executive as troubles mount at the European parent company of American brands Jeep, Ram, Dodge and Chrysler. CEO Carlos Tavares resigned following company disclosures that sales and profits have plunged after flying high for several years. This comes amid a slump for the auto industry more broadly. Then, more Gen Zers are assuming company leadership roles. What can organizations do to prepare them?
Welcome to your Daily Detroit for Monday, December 2, 2024. Jer Staes and Fletcher Sharpe get into the latest happenings in Southeast Michigan. As we approach the end of the year, we reflect on resolutions, goals, and unexpected developments in the city. Our first story revolves around General Motors' bold announcement to demolish Detroit's iconic Renaissance Center if public funding isn't secured for its renovation plans with Dan Gilbert's Bedrock. The proposal faces skepticism from lawmakers and pushback from local architects and preservationists. Jer and Fletcher debate whether this threat is a bluff and discuss the potential impacts on Detroit's skyline. More reported info on the Freep: https://www.freep.com/story/news/local/michigan/detroit/2024/12/01/gm-tear-down-rencen-towers-subsidies-rejected/76658555007/ Next, changes at Stellantis as CEO Carlos Tavares steps down following a challenging year for the auto giant. The company, formed from the merger of PSA Group and Fiat Chrysler, faces significant financial challenges and a search for a new leader. The discussion touches on the future of iconic brands like Jeep and Chrysler and the evolving automotive market. Why did they let Chrysler lose their swagger? The Anna Scripps Whitcomb Conservatory on Belle Isle is set to reopen on December 4th. This historic gem, designed by George Mason and Albert Kahn, has been a beloved part of Detroit since 1904. We get into its rich history and the excitement surrounding its reopening. In sports, the Detroit Lions bolster their defense by signing former All Pro safety Jamal Adams. Despite recent injuries, Adams' versatility is seen as a valuable addition to the team. Fletcher Sharpe provides insights into what this means for the Lions' defense. Finally, we turn our attention to the Detroit Pistons. Despite a 9-13 record, the team is showing promise. Fletcher highlights the impact of players like Cade Cunningham and Malik Beasley, as well as the positive changes under new coaching. There's hope for a playoff push as the Pistons continue to develop and grow. Daily Detroit shares what to know and where to go in Metro Detroit every single day on our podcast and newsletter. Find us on Apple Podcasts: https://podcasts.apple.com/us/podcast/daily-detroit/id1220563942 Sign up for our newsletter: https://www.dailydetroit.com/newsletter/
The French opposition vows to vote for a no-confidence motion against Prime Minister Michel Barnier after he forces through a controversial budget. We get the latest. Stellantis chief executive Carlos Tavares resigns as the maker of the maker of Jeep, Fiat, Vauxhall and Peugeot struggles financially. We hear about the consequences this can have for the firm. A new gold deposit has been discovered in China, and it could be the largest in the world. We look at the impact it can have on the gold industry.
The Automotive Troublemaker w/ Paul J Daly and Kyle Mountsier
Shoot us a Text.Welcome to December as we talk about controversial Stellantis CEO, Carlos Tavares' abrupt ending. We also talk about a huge partnership between BYD and Apple, as well as Hyundai's venture into performance. Show Notes with links:Carlos Tavares has unexpectedly stepped down as Stellantis CEO following escalating tensions with the board over sales declines and stock performance. The leadership change highlights the automaker's ongoing struggles in key markets like North America.Tavares, known for his cost-cutting expertise, clashed with the board over strategic priorities for addressing sales slumps and rising inventories.The board named Chairman John Elkann to head an interim leadership committee while a new CEO is sought, expected by mid-2025.Stellantis shares have dropped 38% in the past year, with North American sales down 17% while models like the Ram 1500 and Jeep Wagoneer have an average of 112 days supply.Dealers and stakeholders criticized Tavares for his approach, with Detroit dealer Jeff Laethem remarking, “It couldn't get worse,” as inventory challenges grew.UAW President Shawn Fain added, “He's leaving behind a mess of painful layoffs and overpriced vehicles sitting on dealership lots.”BYD, Tesla's fiercest EV competitor, has become a crucial partner in Apple's supply chain, assembling over 30% of Apple's iPads and expanding its role in producing cutting-edge components like titanium frames for the iPhone Pro.BYD employs approximately 100,000 people and 10,000 engineers dedicated to Apple's supply chain, locally dubbed the "fruit chain," showcasing its significant integration into Apple's ecosystem.BYD has facilitated Apple's push to diversify beyond China by establishing production capabilities in Vietnam and India, setting the stage for a broader global supply network.Tim Cook, during his third visit to China this year, highlighted BYD as one of the suppliers “pushing the boundaries of what's possible,” cementing BYD's role as an innovation leader.BYD is venturing into AI-powered robots for factories in collaboration with Nvidia. Executive Wang Haoyu stated, “We're raising many fish in a pool... when a fish matures, we can scoop it out,” underscoring their exploratory and adaptive business model.Hyundai redefines EV fun with the 2025 Ioniq 5 N. By combining performance, quirky features, and a nostalgic twist, this SUV bridges the gap between electric efficiency and driving exhilaration.Powered by 641 HP and 545 lb-ft of torque, it nearly triples the horses and doubles the torque that the standard Ioniq 5 gets.Boasts drift modes, launch control, and specialized race-ready settings.Features “N e-shift” and “N Active Sound Plus” for fake but fun ICE sensations.Engineers balanced performance with durability for track and road use.“It's bringing that sense of connection to driving and engagement to EVs […] it's just back to what makes driving funHosts: Paul J Daly and Kyle MountsierGet the Daily Push Back email at https://www.asotu.com/ JOIN the conversation on LinkedIn at: https://www.linkedin.com/company/asotu/ Read our most recent email at: https://www.asotu.com/media/push-back-email
Jill and Tom opened the show noting that Stellantis CEO Carlos Tavares stepped down from his position over the weekend. The surprise move sent company stock down steeply early Monday. The hosts also discussed one of Tom's X polls, this one ranking the most prestigious car brands. Listen in for details. Still in the first segment, Jill shared her review of the 2025.5 (yes, 2025.5) Volvo XC90 midsize crossover. Not a full redesign, the big Volvo sees a number of design and tech updates, most of which Jill found appealing. Jill also explains the whole .5 thing. In the second segment, the hosts welcome Calvin Kim of Porsche to the show. Calvin updated the hosts on the German carmaker's all-new Macan EV compact electric crossover. The new EV will be sold alongside the marque's gasoline-powered Macan. In the last segment Jill is subjected to Tom's “More Fake Cars!” quiz. To wrap up the show, Jill shared the North America Car of the Year finalists list. Winners will be announced at the Detroit Auto Show, which returns to January for 2025.
In this episode, Scott Becker discusses the contrasting year for female CEOs, focusing on Mary Barra’s leadership at General Motors. While CVS and Walgreens saw leadership changes, GM, under Barra, is thriving, with stock up nearly 50% year-to-date. Scott also touches on Stellantis’ struggles under CEO Carlos Tavares.