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Moçambique asinalou este ano, a 25 de Junho, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propôs-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. Quando 2025 está prestes a chegar ao fim, tornamos a debruçar-nos sobre este cinquentenário, com alguns momentos marcantes dessa digressão. A luta armada pela independência em Moçambique encontra as suas raízes imediatas em vários acontecimentos. Um deles será o encontro organizado a 16 de Junho de 1960 em Mueda, no extremo norte do país, entre a administração colonial e a população local que reclamava um preço justo pela sua produção agricola. Só que no final dessa reunião, deu-se a detenção de alguns dos representantes do povo e em seguida a execução a tiro de um número até agora indeterminado de pessoas. Dois anos depois do massacre de Mueda, três organizações nacionalistas, a UDENAMO, União Democrática Nacional de Moçambique, a MANU, Mozambique African National Union e a UNAMI, União Nacional Africana de Moçambique Independente, reúnem-se em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, a 25 de Junho de 1962 e fundem-se numa só entidade, a Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique. Sob a direcção do seu primeiro presidente, o universitário Eduardo Mondlane, e a vice-presidência do reverendo Uria Simango, a Frelimo tenta negociar a independência com o poder colonial -em vão- o que desemboca na acção armada a partir de 1964. O antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, recorda essa época. “Nessa altura, nós, já estudantes, que tínhamos deixado Portugal, que estávamos na França, tomamos conhecimento disso juntamente com o Dr. Eduardo Mondlane, que trabalhava nas Nações Unidas. No nosso encontro em Paris decidimos que devíamos trabalhar, a partir daquele momento, para a unificação dos movimentos de libertação, para que houvesse uma luta mais forte. Mesmo a luta diplomática, que foi a coisa que começou, havia de ser mais forte se houvesse um movimento unificado. É assim que surge uma frente. (...) Foram três movimentos que formaram uma frente unida que se chamou a Frente de Libertação de Moçambique. E essa Frente de Libertação de Moçambique continuou a procurar meios para ver se os portugueses haviam de acatar a Resolução das Nações Unidas de 1960 sobre a descolonização. E, finalmente, quando se viu que, de facto, os portugueses não iriam fazer isso, particularmente depois do massacre da Mueda, decidiu-se começar a preparação para uma insurreição armada. E assim houve treinos militares na Argélia, onde foram formados 250 homens, porque também a luta dos argelinos nos inspirou. Então, eles próprios, depois da criação da Organização da Unidade Africana e da criação do Comité de Coordenação das Lutas de Libertação em África, fomos a esses treinos na Argélia e a Argélia é que nos forneceu os primeiros armamentos para desencadear a luta de libertação nacional”, recorda o antigo Chefe de Estado. Ao referir que a causa recebeu apoio nomeadamente da Rússia e da China, Joaquim Chissano sublinha que “a luta foi desencadeada com a ajuda principalmente africana. E mais tarde vieram esses países. A Rússia deu um apoio substancial em termos de armamento. (...)Depois também mandamos pessoas para serem treinadas na China e mais tarde, já em 1965, quando a China fica proeminente na formação político-militar na Tanzânia, mandaram vir instrutores a nosso pedido e a pedido da Tanzânia.” Sobre o arranque da luta em si, o antigo Presidente moçambicano refere que os ataques comeram em quatro frentes em simultâneo. “Nós, em 1964, criámos grupos que enviamos para a Zambézia, enviamos para Niassa, enviamos para Cabo Delgado e enviamos para Tete. Portanto, em quatro províncias simultaneamente. No dia 25 de Setembro (de 1964) desencadeamos a luta armada de libertação nacional. Porque também a ‘insurreição geral armada', como o Presidente Mondlane denominou, começou em quatro províncias em simultâneo”, recorda Joaquim Chissano. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo integrou as fileiras do partido em 1963, quando era jovem líder estudantil em Portugal. Depois de um período de clandestinidade, ele torna-se representante do partido em Argel, epicentro das lutas independentistas do continente. Ao evocar a missão que lhe incumbia em Argel, Óscar Monteiro refere que o seu trabalho consistia em “fazer a propaganda do movimento de libertação em francês. Nós já tínhamos representações no Cairo, tínhamos um departamento de informação que produzia documentos, o ‘Mozambique Revolution', que era uma revista muito apreciada, que depois era impressa mesmo em offset. Mas não tínhamos publicações em francês. Então, coube-nos a nós, na Argélia, já desde o tempo do Pascoal Mocumbi, produzir boletins em francês, traduzir os comunicados de guerra e alimentar a imprensa argelina que nos dava muito acolhimento sobre o desenvolvimento da luta, a abertura da nova frente em Tete, etc e ganhar o apoio também dos diplomatas de vários países, incluindo de países ocidentais que estavam acreditados na Argélia. Falávamos com todos os diplomatas. Prosseguimos esses contactos. O grande trabalho ali era dirigido sobre a França e sobre os países de expressão francesa. Era um tempo de grande actividade política, é preciso dizer. Eram os tempos que precederam o Maio de 68. Enfim, veio um bocado de toda esta mudança. E tínhamos bastante audiência”. Durante esta luta que durou dez anos, o conflito foi-se alastrando no terreno mas igualmente no campo diplomático. Poucos meses depois de uma deslocação a Londres em que a sua voz foi amplamente ouvida, a 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-es-Salam onde estava sediada a Frelimo, o líder do partido, Eduardo Mondlane, abre uma encomenda contendo uma bomba. A explosão do engenho é-lhe fatal. Até agora, pouco se sabe acerca desse assassínio sobre o qual Joaquim Chissano, então responsável do pelouro da segurança da Frelimo, acredita que haverá a mão da PIDE, a polícia política do regime fascista de Portugal. “Havia já alguns indícios de que havia movimentos de pessoas enviadas pelo colonialismo, mesmo para a Tanzânia, como foi o caso do Orlando Cristina, que chegou a entrar em Dar-es-Salaam e fazer espionagem. Disse que trabalhou com os sul-africanos em 1964 e continuou. Depois houve o recrutamento, isso já em 1967-68, de pessoas da Frelimo que tentaram criar uma divisão nas linhas tribais, mas que na realidade não eram representativos das tribos que eles representavam, porque a maioria eram ex-combatentes que estavam solidamente a representar a unidade nacional. Foi assim que tivemos uns traidores que depois foram levados pelos portugueses de avião e de helicópteros e entraram a fazer campanha aberta, propaganda e até houve um grupo que chegou a reivindicar a expulsão do nosso presidente, dizendo que ele devia receber uma bolsa de estudos. Quer dizer, a ignorância deles era tal que eles não viram, não souberam que ele era um doutor -duas vezes doutor- e que não era para pensar em bolsa de estudo. Mas pronto, havia um movimento de agitação. Mas a frente era tão sólida que não se quebrou. Por isso, então, foi se fortalecendo à medida que íamos andando para a frente”, conclui Joaquim Chissano. Outro episódio marcante do inicio do declínio do controlo do regime colonial em Moçambique será o Massacre de Wiriyamu ou "Operação Marosca" . A partir de 16 de Dezembro de 1972 e durante mais de três dias, depois de dois capitães portugueses morrerem quando o seu veiculo pisou numa mina, as tropas coloniais massacraram pelo menos 385 habitantes da aldeia de Wiriyamu e das localidades vizinhas de Djemusse, Riachu, Juawu e Chaworha, na província de Tete, acusados de colaborarem com os independentistas. A ordem foi de "matar todos", sem fazer a distinção entre civis, mulheres e crianças. Algumas pessoas foram pura e simplesmente fuziladas, outras mortas queimadas dentro das suas habitações incendiadas. Mustafah Dhada, historiador moçambicano e professor catedrático na Universidade de Califórnia, dedicou uma parte importante da sua vida a investigar este massacre que foi denunciado pelo mundo fora nos meses seguintes, constituindo segundo o estudioso um acontecimento "tectónico". “O massacre, tem que ser contextualizado no espaço do sistema colonial português em África. E nesse sentido, o massacre era um dos vários massacres que aconteceram em Moçambique, em Angola, na Guiné-Bissau, em São Tomé e Príncipe e também o massacre estrutural do meio ambiente em Cabo Verde. Devemos notar uma coisa: a guerra colonial portuguesa, a baixa era de 110.000 pessoas, aproximadamente civis na nossa parte dos libertadores e dos colonizados e o massacre é somente 385 pessoas que têm um nome e outros que desapareceram sem nome. E neste sentido o massacre é, do ponto de vista quantitativo, um massacre que tem uma significação menor. Mas o que foi importantíssimo é que o massacre não iria ser reconhecido como um evento tectónico se não tivesse havido uma presença da Igreja -não portuguesa- em Tete”, sublinha o historiador aludindo às denúncias que foram feitas por missionários a seguir ao massacre. Após vários anos em diversas frentes de guerra, capitães das forças armadas portuguesas derrubam a ditatura a 25 de Abril de 1974. A revolução dos cravos levanta ondas de esperança em Portugal mas também nos países africanos. A independência pode estar por perto, mas é ainda preciso ver em que modalidades. Pouco depois do 25 de Abril, as novas autoridades portuguesas e a Frelimo começaram a negociar os termos da independência de Moçambique. O partido de Samora Machel foi reconhecido como interlocutor legítimo por Portugal e instituiu-se um período de transição num ambiente de incerteza, recorda o antigo Presidente Joaquim Chissano. “A nossa delegação veio com a posição de exigir uma independência total, completa e imediata. Mas pronto, tivemos que dar um conteúdo a esse ‘imediato'. Enquanto a delegação portuguesa falava de 20 anos, falávamos de um ano e negociamos datas. Deram então um consenso para uma data que não feria ninguém. Então, escolhemos o 25 de Junho. Daí que, em vez de um ano, foram nove meses. E o que tínhamos que fazer era muito simples Era, primeiro, acompanhar todos os preparativos para a retirada das tropas portuguesas com o material que eles tinham que levar e também em algumas partes, a parte portuguesa aceitou preparar as nossas forças, por exemplo, para se ocupar das questões da polícia que nós não tínhamos. Houve um treino rápido. Depois, na administração, nós tínhamos que substituir os administradores coloniais para os administradores indicados pela Frelimo. Falo dos administradores nos distritos e dos governadores nas sedes das províncias. Nas capitais provinciais, portanto, havia governadores de província e administradores de distritos e até chefes de posto administrativo, que era a subdivisão dos distritos. E então, fizemos isso ao mesmo tempo que nos íamos ocupando da administração do território. Nesses nove meses já tivemos que tomar conta de várias coisas: a criação do Banco de Moçambique e outras organizações afins, seguros e outros. Então houve uma acção dos poderes nesses organismos. Ainda houve negociações que foram efectuadas em Maputo durante o governo de transição, aonde tínhamos uma comissão mista militar e tínhamos uma comissão para se ocupar dos Assuntos económicos. Vinham representantes portugueses em Portugal e trabalhavam connosco sobre as questões das finanças, etc. E foi todo um trabalho feito com muita confiança, porque durante o diálogo acabamos criando a confiança uns dos outros”, lembra-se o antigo chefe de Estado moçambicano. Joaquim Chissano não deixa, contudo, de dar conta de algumas apreensões que existiam naquela altura no seio da Frelimo relativamente a movimentos contra a independência por parte não só de certos sectores em Portugal, mas também dos próprios países vizinhos, como a África do Sul, que viam com maus olhos a instauração de um novo regime em Moçambique. “Evidentemente que nós víamos com muita inquietação essa questão, porque primeiro houve tentativas de dividir as forças de Moçambique e dar falsas informações à população. E no dia mesmo em que nós assinamos o acordo em Lusaka, no dia 7 de Setembro, à noite, houve o assalto à Rádio Moçambique por um grupo que tinha antigos oficiais militares já reformados, juntamente com pessoas daquele grupo que tinha sido recrutado para fazer uma campanha para ver se desestabilizava a Frelimo”, diz o antigo líder politico. A 7 de Setembro de 1974, é assinado o Acordo de Lusaka instituindo os termos da futura independência de Moçambique. Certos sectores politicos congregados no autoproclamado ‘Movimento Moçambique Livre' tomam o controlo do Rádio Clube de Moçambique em Maputo. Até serem desalojados da emissora no dia 10 de Junho, os membros do grupo adoptam palavras de ordem contra a Frelimo. Na rua, edificios são vandalizados, o aeroporto é tomado de assalto, um grupo armado denominado os ‘Dragões da Morte' mata de forma indiscriminada os habitantes dos bairros do caniço. Vira-se uma página aos solavancos em Moçambique. Evita-se por pouco chacinas maiores. Antigos colonos decidem ficar, outros partem. Depois de nove meses de transição em que a governação é assegurada por um executivo hibrido entre portugueses e moçambicanos, o país torna-se oficialmente independente a 25 de Junho de 1975. Doravante, Moçambique é representado por um único partido. Ainda antes da independência e nos primeiros anos depois de Moçambique se libertar do regime colonial, foram instituidos campos de reeducação, essencialmente na distante província do Niassa. O objectivo declarado desses campos era formar o homem novo, reabilitar pelo trabalho, as franjas da sociedade que eram consideradas mais marginais ou dissidentes. Foi neste âmbito que pessoas consideradas adversárias políticas foram detidas e mortas. Isto sucedeu nomeadamente com Uria Simango, Joana Simeão e Adelino Guambe, figuras que tinham sido activas no seio da Frelimo e que foram acusadas de traição por não concordarem com a linha seguida pelo partido. Omar Ribeiro Thomaz antropólogo ligado à Universidade de Campinas, no Brasil, que se debruçou de forma detalhada sobre os campos de reeducação, evoca este aspecto pouco falado da História recente de Moçambique. "Os campos de reeducação são pensados ainda no período de transição. Então, isso é algo que ainda deve ser discutido dentro da própria história portuguesa, porque no período de transição, o Primeiro-ministro era Joaquim Chissano, mas o governador-geral era português. Então, nesse momento, começam expedientes que são os campos de reeducação. Você começa a definir pessoas que deveriam ser objecto de reeducação, ao mesmo tempo em que você começa a ter uma grande discussão em Moçambique sobre quem são os inimigos e esses inimigos, eles têm nome. Então essas são pessoas que de alguma maneira não tiveram a protecção do Estado português. Isso é muito importante. Não conseguiram fugir. São caçadas literalmente, e são enviadas para um julgamento num tribunal popular. Eu estou a falar de personagens como a Joana Simeão, o Padre Mateus, Uria Simango, que são condenados como inimigos, como traidores. Esses são enviados para campos de presos políticos. A Frelimo vai usar uma retórica de que esses indivíduos seriam objecto de um processo de reeducação. Mas o que nós sabemos a partir de relatos orais e de alguns documentos que nós conseguimos encontrar ao longo do tempo, é que essas pessoas foram confinadas em campos de trabalho forçado, de tortura, de imenso sofrimento e que chega num determinado momento que não sabemos exactamente qual é, mas que nós podemos situar mais ou menos ali, por 1977, elas são assassinadas de forma vil", diz o antropólogo. Lutero Simango, líder do partido de oposição Movimento Democrático de Moçambique, perdeu o pai, Uria Simango, um dos membros-fundadores da Frelimo, mas igualmente a mãe. Ambos foram detidos e em seguida executados. "O meu pai foi uma das peças-chaves na criação da Frente de Libertação de Moçambique. Ele nunca foi imposto. Os cargos que ele assumiu dentro da organização foram na base da eleição. Ele e tantos outros foram acusados de serem neocolonialistas. Foram acusados de defender o capitalismo. Foram acusados de defenderem a burguesia nacional. Toda aquela teoria, aqueles rótulos que os comunistas davam a todos aqueles que não concordassem com eles. Mas se olharmos para o Moçambique de hoje, se perguntarmos quem são os donos dos nossos recursos, vai verificar que são os mesmos aqueles que ontem acusavam os nossos pais", diz o responsável político de oposição. Questionado sobre as informações que tem acerca das circunstâncias em que os pais foram mortos, Lutero Simango refere continuar sem saber. "Até hoje ninguém nos disse. E as famílias, o que pedem é que se indique o local em que foram enterrados para que todas as famílias possam prestar a última homenagem. O governo da Frelimo tem a responsabilidade de indicar às famílias e também assumir a culpa, pedindo perdão ao povo moçambicano, porque estas pessoas e tantas outras foram injustamente mortas neste processo", reclama Lutero Simango. A obtenção da independência não significou a paz para Moçambique. No interior do país, várias vozes se insurgiram contra o caminho que estava a ser tomado pelo país, designadamente no que tange ao monopartidarismo. Além disso, países segregacionistas como a África do Sul e a antiga Rodésia viram com maus olhos as instauração de um sistema político socialista em Moçambique, Foi neste contexto que surgiu em 1975, a Resistência Nacional de Moçambique, Renamo, um movimento inicialmente dirigido por um dissidente da Frelimo, André Matsangaíssa e em seguida, após a morte deste último em 1979, por Afonso Dhlakama, já dois anos depois de começar a guerra civil. António Muchanga, antigo deputado da Renamo, recorda em que circunstâncias surgiu o partido. "A Renamo nasce da revolta do povo moçambicano quando viu que as suas aspirações estavam adiadas. Segundo os historiadores, na altura em que o objectivo era que depois da frente voltariam se definir o que é que queriam. Só que durante a luta armada de libertação nacional, começou o abate de prováveis pessoas que poderiam 'ameaçar' o regime.(...) E depois tivemos a situação das nacionalizações. Quando a Frelimo chega logo em 1976, começa com as nacionalizações.(...) Então isto criou problemas que obrigaram que jovens na altura Afonso Dhlakama, sentiram se obrigados a abandonar a Frelimo e eram militares da Frelimo e foram criar a Resistência Nacional Moçambicana", recorda o repsonsável político. Apesar de ter sido assinado um acordo de paz entre a Renamo e a Frelimo em 1992, após 15 anos de conflito, o país continua hoje em dia a debater-se com a violência. Grupos armados disseminam o terror no extremo norte do território, em Cabo Delgado, há mais de oito anos, o que tem condicionado o próprio processo político do país, constata João Feijó, Investigador do Observatório do Meio Rural. "Esse conflito não tem fim à vista. Já passou por várias fases. Houve aquela fase inicial de expansão que terminou depois no ataque a Palma, numa altura em que a insurgência controlava distritos inteiros de Mocímboa da Praia. (...) Depois, a entrada dos ruandeses significou uma mudança de ciclo. Passaram a empurrar a insurgência de volta para as matas. Conseguiram circunscrevê-los mais ou menos em Macomia, mas não conseguiram derrotá-los. A insurgência consegue-se desdobrar e fazer ataques isolados, obrigando à tropa a dispersar. (...) Aquele conflito armado não terá uma solução militar. Ali é preciso reformas políticas, mas que o governo insiste em negar. E então continuamos a oito, quase oito anos neste conflito, neste impasse", lamenta o estudioso. Embora o país já não esteja em regime de partido único desde os acordos de paz de 1992, as eleições têm sido um momento de crescente tensão. No ano passado, depois das eleições gerais de Outubro de 2024, o país vivenciou largas semanas de incidentes entre populares e forças de ordem que resultaram em mais de 500 mortos, segundo a sociedade civil. Após a tomada de posse do Presidente Daniel Chapo no começo deste ano, encetou-se o chamado « diálogo inclusivo » entre o partido no poder e a oposição. Em paralelo, tem havido contudo, denúncias de perseguições contra quem participou nos protestos pós-eleitorais. Mais recentemente, foram igualmente noticiados casos, denunciados pela sociedade civil, do desaparecimento de activistas ou jornalistas. Questionada há alguns meses sobre a situação do seu país, a activista social Quitéria Guirengane considerou que o país "dorme sobre uma bomba-relógio". "Assusta-me o facto de nós dormirmos por cima de uma bomba relógio, ainda que seja louvável que as partes todas estejam num esforço de diálogo. Também me preocupa que ainda não se sinta esforço para a reconciliação e para a reparação. Nós precisamos de uma justiça restauradora. E quando eu olho, eu sinto um pouco de vergonha e embaraço em relação a todas as famílias que dia e noite ligavam desde Outubro à procura de socorro", considera a militante feminista que ao evocar o processo de diálogo, diz que "criou algum alento sob o ponto de vista de que sairiam das celas os jovens presos políticos. No entanto, continuaram a prender mais. Continua a caça às bruxas nocturna". "Não é este Moçambique que nós sonhamos. Por muito divididos que a gente esteja, precisamos de pensar em construir mais pontes do que fronteiras. Precisamos pensar como nós nos habilitamos, porque nos últimos meses nos tornamos uma cidade excessivamente violenta", conclui a activista que esteve muito presente nestes últimos meses, prestando apoio aos manifestantes presos e seus familiares.
Em mais uma terça-feira de eleições, os norte-americanos elegeram pela primeira vez um muçulmano para presidente da Câmara de Nova Iorque, escolheram duas novas governadoras para os Estados da Virgínia e de Nova Jersey e mudaram o mapa eleitoral da Califórnia. Foram tudo vitórias do Partido Democrata, num pequeno referendo à política de Donald Trump, nas primeiras eleições deste segundo mandato. Neste episódio, conversamos com o comentador da SIC João Maria Jonet. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pesquisas de percepção apontam que a população apoia a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, na semana passada. A ação policial deixou 121 mortos, sendo considerada a mais letal do Brasil. Nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda, aponta que 85% dos moradores do estado do RJ apoiam 'aumentar a pena para condenados por homicídio a mando de organizações criminosas'. Setenta e dois por cento defendem 'enquadrar organizações do crime organizado como organizações terroristas'; mas só 24% apoiam facilitar a compra/acesso a armas de fogo. "As pesquisas são um alerta ao presidente Lula e comemoradas pela oposição - particularmente, a de direita. Deram um salto na aprovação do governador Claudio Castro. A mudança de terminologia apoiada era o que o ex-presidente Jair Bolsonaro queria e que o presidente dos EUA Donald Trump defende e usa contra as organizações criminosas da Venezuela e Colômbia. Então pode dar pretexto para ele agir contra as organizações criminosas do Brasil. A direita ganha novo ânimo no discurso e o governo está com o pé atrás; isso tem impacto no Congresso e nas eleições de 2026", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pesquisas de percepção apontam que a população apoia a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, na semana passada. A ação policial deixou 121 mortos, sendo considerada a mais letal do Brasil. Nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda, aponta que 85% dos moradores do estado do RJ apoiam 'aumentar a pena para condenados por homicídio a mando de organizações criminosas'. Setenta e dois por cento defendem 'enquadrar organizações do crime organizado como organizações terroristas'; mas só 24% apoiam facilitar a compra/acesso a armas de fogo. "As pesquisas são um alerta ao presidente Lula e comemoradas pela oposição - particularmente, a de direita. Deram um salto na aprovação do governador Claudio Castro. A mudança de terminologia apoiada era o que o ex-presidente Jair Bolsonaro queria e que o presidente dos EUA Donald Trump defende e usa contra as organizações criminosas da Venezuela e Colômbia. Então pode dar pretexto para ele agir contra as organizações criminosas do Brasil. A direita ganha novo ânimo no discurso e o governo está com o pé atrás; isso tem impacto no Congresso e nas eleições de 2026", diz Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Hora de abrir o coração e, com a emoção tomando conta do episódio, falar das coisas que aprendemos nos jogos!OBS: O EPISÓDIO CONTÉM SPOILER DOS JOGOS CITADOS, RECOMENDAMOS O USO DA BARRA DE TEMAS DO SPOTFIY PARA EVITAR SPOILER!Twitter: https://twitter.com/PodcastPlayer1Instagram: https://www.instagram.com/podcastplayer1/YouTube: https://www.youtube.com/@podcast_player1Se quiser mandar um comentário ou e-mail pra gente: podcastplayer1@gmail.com
devocional Lucas leitura bíblica Enquanto assim falavam, o próprio Jesus surgiu no meio deles, saudando-os: “A paz seja convosco!” Mas todo o grupo ficou muito assustado, pensando que via um fantasma. “Porque se assustam?”, perguntou ele. “Porque é que duvidam que seja realmente eu? Olhem as minhas mãos; olhem para os meus pés! Estão a ver que sou eu mesmo. Toquem-me e verifiquem que não sou nenhum fantasma. Porque os fantasmas não têm carne nem ossos, como veem que eu tenho!” Depois de lhe dizer isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Ainda indecisos, eles contemplavam-no, cheios de espanto e alegria. Então Jesus perguntou-lhes: “Têm aqui alguma coisa que se possa comer?” Deram-lhe um pedaço de peixe assado. E pôs-se a comê-lo enquanto o observavam. Então disse-lhes: “Quando andava convosco, não se lembram de vos ter dito que tudo o que se escreveu acerca de mim, nos livros de Moisés, nos escritos dos profetas e nos Salmos, teria de realizar-se?” Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: “Estava escrito que o Cristo deveria sofrer, morrer e ressuscitar ao terceiro dia. E que em seu nome se pregaria o arrependimento e o perdão dos pecados em todas as nações, começando por Jerusalém. Vocês viram como esses escritos sagrados se cumpriram. Agora vou mandar-vos a promessa que o meu Pai vos fez. Permaneçam aqui na cidade até que vocês sejam revestidos de poder do céu!” Lucas 24.36-49 devocional Seja em momentos de desânimo ou de forte entusiasmo, Jesus faz-Se sempre presente para nos dar a Sua paz. Ainda que, em certos momentos, a intimidade com Ele possa parecer assustadora, a verdade é que não há nada a recear. Nem sequer temer que perdemos o juízo, pois não nos relacionamos com um fantasma, mas sim com Aquele que suplantou a morte. Ainda hoje Jesus nos tranquiliza, sugerindo que olhemos para as Suas marcas de amor. Parece quase impossível e até custa a acreditar, contudo a Sua ressurreição é uma evidência e é razão mais do que suficiente para ficarmos a abarrotar de alegria. Aproveitemos cada refeição para estreitar os laços com Ele e com os Seus amigos. Ouçamo-Lo, dia após dia, a recordar-nos o quanto o Pai nos ama desde o princípio. Mais, abra-nos Ele o entendimento para que compreendamos o Seu plano gracioso, bem como a inevitabilidade da cruz. Sim, somos portadores de uma mensagem de perdão sem paralelo. A vitória sobre a morte é a nossa bandeira. Vivamos, pois, sob a Sua paz e o Seu poder. - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.
Com Diogo Beja e Joana Azevedo
Homilia Padre Reinaldo Satiro, IVE:Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 4,16-30Naquele tempo,veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura.Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito:"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor".Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se.Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu esta passagem da Escrituraque acabastes de ouvir."Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encantoque saíam da sua boca. E diziam: "Não é este o filho de José?"Jesus, porém, disse: "Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum".E acrescentou: "Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado,mas sim Naamã, o sírio".Quando ouviram estas palavras de Jesus,todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade.Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício.Jesus, porém, passando pelo meio deles,continuou o seu caminho. Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 16 veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. 17 Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18 "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19 e para proclamar um ano da graça do Senhor". 20 Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21 Então começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir." 22 Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: "Não é este o filho de José?" 23 Jesus, porém, disse: "Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum". 24 E acrescentou: "Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25 De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26 No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27 E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio". 28 Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29 Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30 Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Neste episódio, recebo Sophie Deram, nutricionista, investigadora e autora, uma das vozes mais pioneiras na luta contra a cultura da restrição e da obsessão com o corpo.Falamos, sem rodeios, sobre o que a indústria da dieta nos ensinou a normalizar:– A ideia de que controlar a alimentação é sinónimo de saúde.– Que sentir fome é fraqueza.– Que prazer alimentar é perigoso, especialmente para as mulheres.Por que continuamos a aplaudir comportamentos restritivos disfarçados de autocuidado?Como voltamos a confiar na nossa fome, depois de anos a contá-la e a silenciá-la?Sophie traz-nos uma visão baseada em ciência, compaixão e respeito pelo corpo.Este episódio é para quem está cansado de dietas, de rótulos e da sensação constante de inadequação.Para quem quer reconstruir a relação com a comida, sem medo e sem culpa. Subscreve o canal Somos Infinitos para mais conversas sobre consciência, verdade e transformação.Novos episódios todas as semanas.
Mariana Carneiro, repórter do Estadão em Brasília, repercute Política e Economia internas às 2ªs, 4ªs e 6ªs, 8h30, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Label: Deram 85038Year: 1969Condition: M-Price: $50.00In case you've never heard the flip side of this northern soul classic, you're missing out...! It's at least as tasty, if not more so, than the main course. That's why we keep a snippet of the song in the Classic 45s "jukebox." This is one of the nicest copies of Deram 85038 I've ever seen, with flawless sound. Note: This copy comes in a vintage Deram Records factory sleeve. The vinyl (styrene) looks untouched, and the audio sounds pristine Mint. (This scan is a representative image from our archives; this copy has no writing on the labels.)
LíderCast - Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP)
O Brasil tem algo a aprender com os Founding Fathers dos Estados Unidos da América? Neste episódio do Caminhos da Liberdade, recebemos Wagner Lenhart, presidente do Instituto Millenium e ex-secretário nacional de gestão de pessoas do Ministério da Economia, para uma conversa profunda sobre virtude, liderança, poder e o legado da Constituição Americana. Lenhart explica como os Founding Fathers dos EUA moldaram uma cultura de responsabilidade institucional, limitaram o poder do Estado e fundaram um país com base na descentralização e na valorização da liberdade individual — e o que o Brasil pode aprender com isso. A conversa também passa pelo papel da sociedade civil, da religião, das instituições e da educação na formação de líderes virtuosos.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No quinto episódio desta digressão, evocamos a independência de Moçambique. Após vários anos em várias frentes de guerra, capitães das forças armadas portuguesas derrubam a ditatura no dia 25 de Abril de 1974. A revolução dos cravos levanta ondas de esperança em Portugal mas também nos países africanos. A independência pode estar por perto, mas é ainda preciso ver em que modalidades. Óscar Monteiro, militante sénior da Frelimo e um dos membros da delegação que negociou os acordos de Lusaka juntamente com Portugal, recorda como recebeu a notícia. “No dia 25 de Abril, tenho a primeira notícia sobre o golpe de Estado em Portugal, quando procurava ouvir a Rádio França Internacional. Nós estávamos num curso político e eu estava à procura do noticiário da RFI quando ouço ‘Cette fois, c'est pour de bon' (desta vez, é a valer). Então parece que houve mesmo qualquer coisa em Portugal e a partir daí começamos a procurar informações. No dia 27, nós produzimos uma declaração que eu acho que foi dos mais bonitos documentos políticos em que participei. Continuamos a dar aulas porque era a nossa tarefa. A luta não termina só assim. Mas à tarde o Samora chamou-nos, nós tínhamos um telefone de campanha daqueles com manivela. ‘Venham cá porque a coisa parece ser séria'. Então fomos para lá e começamos a produzir. Devo dizer que estávamos num muito bom momento politicamente e por isso que não ficamos perturbados. Dissemos ‘Sim senhor, muito bem. Felicitamo-nos por esta vitória do povo português, mas a nossa luta é pela independência.' (...) Sabe que o Manifesto das Forças Armadas tinha só uma linha, a linha final, que dizia depois de 20 e tal pontos sobre a democratização de Portugal, dizia que ‘a solução do problema do Ultramar é política e não militar.' Quer dizer, foi agarrados nessa linha que nós começámos as primeiras conversações. Aí devo dizer e relevar que nós nunca falamos suficientemente do papel do Dr. Mário Soares, que propõe logo conversações com os movimentos de libertação. E, portanto, estamos a falar logo no dia 5 de Maio por aí. Ele vem a Lusaka. Nós ensaiamos esse momento. Então vamos para lá, mas como é que cumprimentamos? Então dissemos ‘Não vamos cumprimentar, dizendo o seguinte -até me recordo da frase- Apertamos a mão porque o senhor representa um Portugal novo'. Sabe que para evitar intimidades excessivas, até pedimos aos zambianos, porque as conversações foram em Lusaka para não os forçar a vir a Dar-es-Salaam, que era muito conotado com o apoio aos movimentos de libertação. E ele surpreendeu-nos quando nós começamos com a nossa expressão ‘saudamos o novo Portugal'. Ele disse ‘deixe-me dar-lhe um abraço' e atravessou a mesa que nós tínhamos posto para separar e dá um abraço ao Presidente Samora. Eu acho que isso foi de uma grande generosidade humana, porque a opinião pública portuguesa não estava preparada para aceitar a independência. Nós éramos os ‘terroristas', nós éramos ‘os pretos', nós éramos ‘os incapazes.' Como é que eles vão ser capazes de governar? O que explica depois o abandono em massa dos colonos. Portanto, nós começamos este período de negociações com muitos factores contra nós. Eu acho que foi a qualidade e a generosidade dos moçambicanos que permitiu que este processo tivesse andado bem. (...) Eu sei que a solidariedade da opinião pública portuguesa, não da classe política mais avançada, não do Movimento das Forças Armadas, foi mais para com os colonos do que para connosco. E houve a ideia de que nós, intimidamos os colonos. Não. Os colonos, intimidaram-se com o seu próprio passado. Quer dizer, cada um deles pensava como tinha tratado o seu empregado doméstico, como tinha tratado o negro no serviço e fugia, fugia de si-próprio, não fugia de perseguições. Nessa altura, e honra seja feita ao Presidente Samora, ele desdobrou-se em declarações até que, a um certo ponto algumas pessoas disseram Mas olha lá, vocês estão sempre a falar da população portuguesa que não deve sair, que são tratados como iguais. Vocês já nem falam muito a nós moçambicanos negros. Mas era deliberado, era deliberado porque nós sabíamos que a reconstrução do país só com moçambicanos negros ia ser muito difícil. E felizmente -é um ponto que vale a pena neste momento focar- houve muitos jovens, a nova geração, brancos, mulatos, indianos que eram estudantes da universidade, que tinham criado um movimento progressista e que foram eles, naquela fase em que era preciso pessoas com alguma qualificação, que foram os directores, os colaboradores principais dos ministros. E é momento também de prestar homenagem a essa nova geração. Foi um grupo progressista que se pôs declaradamente ao lado da independência. Também tiveram as suas cisões. Houve outros que foram embora. São transições sociais muito grandes. Nós próprios estamos a passar transições muito grandes”, diz Óscar Monteiro. Pouco depois do 25 de Abril, as novas autoridades portuguesas e a Frelimo começaram a negociar os termos da independência de Moçambique. O partido de Samora Machel foi reconhecido como interlocutor legítimo por Portugal e instituiu-se um período de transição num ambiente de incerteza, recorda o antigo Presidente Joaquim Chissano. “A nossa delegação veio com a posição de exigir uma independência total, completa e imediata. Mas pronto, tivemos que dar um conteúdo a esse ‘imediato'. Enquanto a delegação portuguesa falava de 20 anos, falávamos de um ano e negociamos datas. Deram então um consenso para uma data que não feria ninguém. Então, escolhemos o 25 de Junho. Daí que, em vez de um ano, foram nove meses. E o que tínhamos que fazer era muito simples Era, primeiro, acompanhar todos os preparativos para a retirada das tropas portuguesas com o material que eles tinham que levar e também em algumas partes, a parte portuguesa aceitou preparar as nossas forças, por exemplo, para se ocupar das questões da polícia que nós não tínhamos. Houve um treino rápido. Depois, na administração, nós tínhamos que substituir os administradores coloniais para os administradores indicados pela Frelimo. Falo dos administradores nos distritos e dos governadores nas sedes das províncias. Nas capitais provinciais, portanto, havia governadores de província e administradores de distritos e até chefes de posto administrativo, que era a subdivisão dos distritos. E então, fizemos isso ao mesmo tempo que nos íamos ocupando da administração do território. Nesses nove meses já tivemos que tomar conta de várias coisas: a criação do Banco de Moçambique e outras organizações afins, seguros e outros. Então houve uma acção dos poderes nesses organismos. Ainda houve negociações que foram efectuadas em Maputo durante o governo de transição, aonde tínhamos uma comissão mista militar e tínhamos uma comissão para se ocupar dos Assuntos económicos. Vinham representantes portugueses em Portugal e trabalhavam connosco sobre as questões das finanças, etc. E foi todo um trabalho feito com muita confiança, porque durante o diálogo acabamos criando a confiança uns dos outros”, lembra-se o antigo chefe de Estado moçambicano. Joaquim Chissano não deixa, contudo, de dar conta de algumas apreensões que existiam naquela altura no seio da Frelimo relativamente a movimentos contra a independência por parte não só de certos sectores em Portugal, mas também dos próprios países vizinhos, como a África do Sul, que viam com maus olhos a instauração de um novo regime em Moçambique. “Evidentemente que nós víamos com muita inquietação essa questão, porque primeiro houve tentativas de dividir as forças de Moçambique e dar falsas informações à população. E no dia mesmo em que nós assinamos o acordo em Lusaka, no dia 7 de Setembro, à noite, houve o assalto à Rádio Moçambique por um grupo que tinha antigos oficiais militares já reformados, juntamente com pessoas daquele grupo que tinha sido recrutado para fazer uma campanha para ver se desestabilizava a Frelimo”, diz o antigo lider politico. A 7 de Setembro de 1974, é assinado o Acordo de Lusaka instituindo os termos da futura independência de Moçambique. Certos sectores politicos congregados no autoproclamado ‘Movimento Moçambique Livre' tomam o controlo do Rádio Clube de Moçambique em Maputo. Até serem desalojados da emissora no dia 10 de Junho, os membros do grupo adoptam palavras de ordem contra a Frelimo. Na rua, edificios são vandalizados, o aeroporto é tomado de assalto, um grupo armado denominado os ‘Dragões da Morte' mata de forma indiscriminada os habitantes dos bairros do caniço. O estudioso moçambicano Calton Cadeado recorda esse momento. “Foi notório, naquela altura, que havia uma elite branca colonial que percebeu que ia perder os seus privilégios e ia perder poder. Isto é mais do que qualquer coisa, poder, influência, que eles tinham aqui, poder económico. Não estavam predispostos a negociar com a nova elite dirigente do Estado e temiam que eles fossem subalternizados. Então construíram toda uma narrativa de demonização da independência e das futuras lideranças, a tal ponto que criou um certo ódio dentro da sociedade portuguesa. E vale dizer que este ódio não era generalizado. Podemos ir ver nos jornais de 1974, temos o retrato de pessoas que vivenciaram abraços entre militares da Frelimo e militares portugueses que estavam a combater juntos e que diziam que não percebiam o motivo de tanta matança que existia entre eles, mas fizeram um abraço e estavam dispostos a fazer a reconciliação. Mas a elite branca e económica que tinha perdido e sentia que ia perder os privilégios, os benefícios, criou esta narrativa e esta narrativa foi consumida por algumas pessoas também dentro do círculo de defesa e segurança. Estou a falar da PIDE e da DGS a seguir. Não é toda a gente. Houve alguns círculos que conseguiram mobilizar algumas pessoas para fazer a desordem que aconteceu a seguir ao dia 7 de Setembro, que é a tomada do Rádio Clube. Depois tivemos o dia 21 de Outubro, que foi um dia sangrento, violento na história aqui em Moçambique. E quem estiver aqui em Maputo e for visitar a Praça 21 de Outubro e conversar com as pessoas que viviam naquelas zonas, percebem a violência que foi gerada. Infelizmente, essa foi uma violência que tomou conotações de cor de pele. Que era matar o branco, matar o negro. Mas foi uma coisa localizada, de curta duração, que não foi para além daqueles dias, porque a euforia da preparação e da visão da independência que vinha ali era mais forte do que o contágio de ódio que foi gerado entre estes grupos. Entretanto, não podemos menosprezar esse ódio que foi gerado. Essas perdas foram geradas porque as pessoas que perderam os privilégios não se resignaram, não se conformaram e, por causa disso, saíram de Moçambique. Foram se juntar a outros e fizeram o estrago que fizeram com a luta de desestabilização de 1976 a 1992, que aconteceu aqui”, conta Calton Cadeado. Vira-se uma página aos solavancos em Moçambique. Evita-se por pouco chacinas maiores. Antigos colonos decidem ficar, outros partem. Depois de nove meses de transição em que a governação é assegurada por um executivo hibrido entre portugueses e moçambicanos, o país torna-se oficialmente independente a 25 de Junho de 1975. Doravante, Moçambique é representado por um único partido. Uma escolha explicada por Óscar Monteiro. “Pouco depois do 25 de Abril. Começam a pulular pequenos movimentos. Há sempre pessoas que, à última hora, juntam algumas iniciais e criam um partido político. Houve quantidades de organizações e uma parte poderia até ser genuína, mas nós sentimos que essa era a forma de tentar frustrar a independência. Isso foi a primeira fase. Depois, houve outra coisa. Agora é fácil falar dessa época, mas naquele momento, nós estávamos a cravar um punhal no coração da África branca, e essa África branca ia reagir. Portanto, tínhamos a oeste, à Rodésia, tínhamos a África do Sul, Angola tinha Namíbia e África do Sul. Então, é neste contexto que nós temos que preparar uma independência segura, uma independência completa, Porque esta coisa de querermos ser completamente independentes é um vício que nos ficou mesmo agora. Nós queremos ser independentes”, explica o membro sénior da Frelimo ao admitir que ao optarem pelo monopartidarismo os membros da sua formação demonstraram “um bocado de autoconfiança excessiva e mesmo uma certa jactância”.
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Naquele tempo, 35 os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36 Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: "A paz esteja convosco!" 37 Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38 Mas Jesus disse: "Por que estais preocupados, e porque tendes dúvidas no coração? 39 Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho". 40 E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: "Tendes aqui alguma coisa para comer?" 42 Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43 Ele o tomou e comeu diante deles. 44 Depois disse-lhes: "São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos". 45 Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46 e lhes disse: "Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47 e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sereis testemunhas de tudo isso".
Mensagem gravada em 20/04/2025Pastor ToninhoEnvio: A mesa com a presença e palavra de JesuLucas 24:36-42, 44-49 NVI[36] Enquanto falavam sobre isso, o próprio Jesus apresentou-se entre eles e lhes disse: “Paz seja com vocês!” [37] Eles ficaram assustados e com medo, pensando que estavam vendo um espírito. [38] Ele lhes disse: “Por que vocês estão perturbados e por que se levantam dúvidas no coração de vocês? [39] Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho”. [40] Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. [41] E por não crerem ainda, tão cheios estavam de alegria e de espanto, ele lhes perguntou: “Vocês têm aqui algo para comer?” [42] Deram-lhe um pedaço de peixe assado,[44] E disse-lhes: “Foi isso que eu falei enquanto ainda estava com vocês: Era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. [45] Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras. [46] E lhes disse: “Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, [47] e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. [48] Vocês são testemunhas destas coisas. [49] Eu envio a vocês a promessa de meu Pai; mas fiquem na cidade até serem revestidos do poder do alto”.https://bible.com/bible/129/luk.24.36-49.NVI#Jesus #quaresma #pascoa #igreja #transformação #Jesus #ressurreição #PalavraDeDeus #DeusPai #EspiritoSanto #PAI #Mensagem #Pregação #Sermão #p4 #p4church #onLineCurta, compartilhe e inscreva-se para ficar atualizado com os nossos conteúdos!Para saber mais sobre nossa igreja:Site: https://igrejaprojeto4.com.br/Faça seu pedido de Oração: https://igrejaprojeto4.com.br/pedidosFacebook: https://www.facebook.com/p4church/Instagram: https://www.instagram.com/igrejaprojeto4/Podcast: https://igrejaprojeto4.com.br/p4cast/Youtube: https://www.youtube.com/@IgrejaProjeto4Culto online todos os domingos no YouTube!
Estudo publicado na Science Advances dá conta de uma nova cor, criada através da estimulação de células na retina. Deram-lhe o nome de olo.
Como foi a Corrida Marco Zero em Rondônia, hoje é dia da Maratona de Boston, Maratona de Londres tá na esquina e morreu uma pessoa na Maratona de João Pessoa#cnanews #criadorporesporte #corrida #corridaderua #corredores #corredoresderua
O ano de 2024 foi um marco para os criptoativos. O bitcoin em reais subiu mais de 175%. Neste episódio do Insights vamos conversar com Marcelo Sampaio, cofundador e CEO da Hashdex. Marcelo explica que os investimentos em criptos podem ser simples e seguros, se estiverem sob regulação. Para ele, o Brasil está bem avançado. A gestora lançou o primeiro ETF deste tipo do mundo. Também participa da conversa o superintendente de Estratégia e Inovação da Bradesco Asset, Fernando Galdi. A apresentação é da Juliana Maeda, gestora de Soluções de Investimento da Bradesco Asset. Acompanhe! O conteúdo a seguir exposto pela empresa convidada não representa, necessariamente, a opinião e as práticas utilizadas pelo Bradesco. #criptomoedas #bitcoin #hashdex #crypto #etfSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Com a terceira ida às urnas em dois anos, os madeirenses agarraram em mãos essa tarefa e foram votar em maior número que nas eleições do ano passado, penalizaram os partidos que fizeram cair o governo, mudaram a liderança da oposição e repuseram a maioria PSD/CDS. Neste episódio, conversamos com Pedro Marques Lopes, comentador de política da SIC. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mercedes, vinda de uma família humilde e sem acesso a estudos, fez de tudo para proporcionar à filha uma formação em uma das maiores universidades dos EUA. No entanto, sem dinheiro e com a situação irregular no país, ela não conseguiu financiamento do governo. Ela se dedicou ao trabalho incessante, mas uma gravidez complicada atrapalhou seus planos. Desesperada, pediu ajuda a conhecidos e familiares, dando início a um pesadelo financeiro. A história de Mercedes é de luta e superação.**É imigrante e tem história pra contar? Então manda pra gente.Whats app: +1 650.834.9209Instagram: @historiadeimigranteE-mail: historiadeimigrante@gmail.com
O Bate-Pronto de hoje debaterá o sorteio da fase de grupos da Libertadores. Qual time brasileiro caiu na chave mais difícil? O programa também repercutirá a entrevista de José Boto sobre o Flamengo e atualizará as principais informações do futebol mundial.
Face the Music: An Electric Light Orchestra Song-By-Song Podcast
The Moody Blues may have been an afterthought of the 1960s, a one-hit wonder in most countries with their version of the R&B song "Go Now". However, in 1967, they were asked to appear on a stereo demonstration record for their label, Deram. That album, Days of Future Passed, became a major hit and revitalized their career. However, needing to sustain their success and without a symphony orchestra in tow, the Moody Blues released In Search of the Lost Chord, with the members playing all the instruments and Michael Pinder's use of the Mellotron making up for the absence of an orchestra. It was successful, but helped set up the pattern for their future releases.
John Etheridge in conversation with David Eastaugh https://www.john-etheridge.com/ https://softmachine.org/ John Etheridge is an English jazz fusion guitarist, composer, bandleader and educator known for his eclecticism and broad range of associations in jazz, classical, and contemporary music. He is best known for his work with Soft Machine from 1975 to 1978, 1984 and 2004 to present. In late 1972, Etheridge joined Curved Air violinist Darryl Way's band Wolf, which went on to record three albums in the progressive rock canon for the Deram label: Canis Lupus (1973), Saturation Point (1973), and Night Music (1974). It also provided an outlet for his first compositions, at a rate of one or two tracks per album. Following Wolf's break-up, Etheridge briefly played in the Global Village Trucking Company for a UK tour supporting Gong in early 1975, before a recommendation from fellow guitarist Allan Holdsworth led to him joining Soft Machine, now in full fusion mode having just released Bundles. Etheridge went on to record two albums with the band, Softs (1976) and Alive & Well: Recorded in Paris (1978). He also played on the more recent release, British Tour '75 (2005). With Soft Machine's activities slowing down in the late 1970s, Etheridge began to develop parallel ventures. It was at this time that he began what would become a long-term collaboration with French violinist Stéphane Grappelli, with whom he performed on numerous world tours between 1976 and 1981. The late 1970s also saw Etheridge form the band 2nd Vision,[1] with fellow Soft Machine member, violinist Ric Sanders. Though the band released an album in 1980, they struggled to achieve broader recognition in the hostile post-punk environment and broke up in 1981.
O Mundial de Andebol chegou ao fim; o mercado de transferências está quase. Entretanto, Sporting e Benfica ganharam os seus jogos antes da estreia de Martín Anselmi na Liga.
O Bate-Pronto de hoje debaterá o sorteio do Super Mundial de Clubes da Fifa de 2025. Quais times brasileiros deram sorte e quais deram azar no chaveamento? O programa também falará tudo sobre a última rodada do Brasileirão, que será disputada neste domingo.
"Deram-me mais do que pensava que ia receber". Os muitos testemunhos de Marco Paulo na Renascença
Nesta edição, Cleber Facchi (@cleberfacchi), Isadora Almeida (@almeidadora), Renan Guerra (@_renanguerra) e Nik Silva (@niksilva) relembram apostas da música brasileira e internacional que deram certo e outras nem tanto. Apoie a gente: https://apoia.se/podcastvfsm Não Paro De Ouvir ➜ Charli XCX https://tinyurl.com/5n7yxt3e➜ Greentea Peng https://tinyurl.com/29t88hn9➜ Boogarins https://tinyurl.com/2zbrrr9y➜ Chat Pile https://tinyurl.com/2ntwnswk➜ Rachel Chinouriri https://tinyurl.com/krhut2u2➜ Ogoin & Linguini https://tinyurl.com/2rf7xa9a➜ Fennesz https://tinyurl.com/muats7w6➜ Mundo Video https://tinyurl.com/275ctn92➜ Maria Beraldo https://tinyurl.com/39t8k63u➜ Servo https://tinyurl.com/4yta66fx Você Precisa Ouvir Isso ➜ Irmãos Menendez (Netflix)➜ Malu (Cinemas)➜ Matraca Sessions – Gabriel Milliet https://tinyurl.com/bdhk2kyw➜ Matraca Sessions – 131 https://tinyurl.com/7npx9r27➜ Ca7riel & Paco Amoroso https://tinyurl.com/2m823hk9➜ Baño Maria https://tinyurl.com/4xjx7nas➜ Chuquimamani-Condori - DJ E https://tinyurl.com/4zdvhrvp➜ Bramayugam (Por aí)➜ Black Christmas (Amazon Prime Video)➜ Ariana Grande no SNL (TikTok) Playlist Seleção VFSM: https://bit.ly/3ETG7oEContato: sobremusicavamosfalar@gmail.com
Anielle Franco diz que importunação sexual de Silvio Almeida começou há um ano: ‘Situações que mulher nenhuma deveria passar'. Eleições 2024: os famosos que se deram bem e os que se deram mal. Marçal condiciona apoio em 2º turno a incorporação de propostas e diz que não vai mais disputar Prefeitura de SP. Hezbollah e Hamas atacam Israel, que segue bombardeios a Gaza, Beirute e ao sul do Líbano. Mãe de Diddy defende filho de alegações de crimes sexuais: 'Não é um monstro'.
No Brasil , dólar e prêmio ajudam a recuperar preços em reais e negócios acontecem até um real acima
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No Brasil, a soja em reais volta a flertar com os melhores preços do ano e produtor deve ficar atento
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Mesmo com tradings fora das compras , produtor brasileiro tem alternativas para aproveitar alta nos preços
Olá, divos e divas! O papo de hoje é sobre os piores rolês! Quem nunca foi naquela balada que não era o que você esperava ou aquele bar bem sujo e insalubre? Pois é, quem nunca! Vem se identificar com essas histórias tenebrosas.
No episódio dessa semana, os Hosts do Pelas Pistas, falaram sobre o GP da China, com mais vitórias de Max Verstappen tanto na Sprint Race como na corrida principal, com destaque para o bom desempenho da McLaren com Lando Norris e pelas disputas entre Alonso, Pérez e Sainz. Com direito a convidado especial, esse episódio recebeu o Guiga ( Guilherme Spinelli ) , Diretor Geral da Mitsubishi Cup e o Piloto Ricardinho Feltre que falaram sobre a categoria. O Guiga ainda trouxe boas histórias de perrengues no Rally, vale a pena acompanhar!Eles também falaram sobre a Fórmula Indy com mais uma vitória de Scott Dixon, no GP de Long Beach chegando a sua 57º conquista. Deram um breve panorama sobre IMSA, e Stock Car e tiraram muitas dúvidas sobre a Mitsubishi Cup!Curtiu o Episódio? Deixe o seu Like e compartilhe com os amigos. Apresentadores: Thiago Alves, Christian Fittipaldi e Nelsinho Piquet Direção Executiva: Marcos Chehab e Tiago Bianco Direção de Conteúdo: Felipe Lobão Produção: Kal Chimenti Captação e Edição de Vídeo: Kaê Peixoto Edição e Sound Design: Tamires Pistoresi e Billy Comodoro Redes sociais: Guilherme Diaz
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Eu, meu primo e um amigo estávamos assistindo pornô juntos, mas cada um na sua. Até que uma situação aconteceu.
In the latest episode of Back To Tracks Doug Kaye chats top record producer, musician manager and record shop owner Peter Eden. He talks about his influences, his time managing Donovan, his producing time at Deram and Decca with some of the best British jazz artists and his time as an Animal Kwacker. Lost John - Lonnie Donovan Please Please Me - The Beatles Sunny Goodge Street - Donovan Is It Love? - Jon Be Not So Fearful - Bill Fay Dance - John Surman Son Of The Deep - Chris Spedding I Wouldn't Mind - G.T. Moore Leaf Without A Tree - Sam Mitchell
En MetalProgPop Cast nos juntamos 4 amigos para hablar y discutir sobre música. Guido Vilariño (el Rey Tut) es el fanático del Metal, Angel Appiani es el fanático del Rock Progresivo, Gonzalo Ares (El Colo, El Colorado, ex-Bombi) es el fanático del Pop, y Santi Grillo es el fanático del podcast. Nosotros la pasamos muy bien, y esperamos que Uds también. En el día de hoy analizamos.... Mirage es el segundo álbum de estudio del grupo británico de rock progresivo Camel con nueva discográfica, el sello Deram perteneciente a Decca Records. Con el tiempo sería uno de los álbumes más emblemáticos del grupo que llegó a editarse en una versión doble junto a su siguiente The Snow Goose.
Como abrir uma empresa nos Estados Unidos? Quais são os desafios de empreender na terra do Tio Sam?No episódio de hoje, vamos explorar essas questões.Você vai conhecer a minha história e a do Rodolpho, co-fundadores da BRZ Insurance, uma corretora de seguros nos EUA.No início, poucos acreditavam no nosso sucesso, prevendo uma falência em 6 meses.Para Rodolpho, quando incendiou a casa na infância no aniversário do irmão e a família não tinha seguro, seu pai teve que fazer uma vaquinha para cobrir os prejuízos. Isso o fez se interessar por seguros quando cresceu.Eu e ele percebemos o quanto era complicado encontrar alguém que entendesse nossa língua em um país diferente do nosso de origem e decidimos abrir uma corretora de seguros.Assista a parte 1: https://youtu.be/8xQTPcn-p00?si=W4tHVPpFwixaUZ0GSEGURO NOS ESTADOS UNIDOS SEM COMPLICAÇÕES? CONTATE A BRZ: https://brzinsurance.com/pt-br/Redes sociais:instagram.com/imigrantericopodcastTiago Prado:instagram.com/tiagopradoofchttps://tiagoprado.com/https://www.tiktok.com/@tiagopradoofchttps://x.com/tiagopradoofcAbrir empresa nos EUA: Desafios e como superá-los. Conheça a história da BRZ Insurance e como Rodolpho e Tiago Prado enfrentaram os obstáculos linguísticos ao empreender.
Episódio analisa a atuação vascaína no empate com o Athletico-PR. Mudança no esquema tático funcionou? Por que Paulinho caiu tanto de produção? Payet merece mais tempo em campo? Qual deve ser a escalação contra o Corinthians? Dá o play!
Já Se Faz Tarde
00:00:00 - Inicio 00:00:03 - Introdução 00:39:27 - Starfield 01:12:42 - Adaptações 01:52:58 - Encerramento
No Frango Fino dessa semana, Doug Bezerra, Doug Lira e Rafa Louzada comentam uma lista de animes que não deram certo na TV brasileira. Além disso, rola um papo sobre o remake do filme da "Pantera Cor de Rosa" com Eddie Murphy e o reality show que imita a série Round 6. Arte do episódio por Chris Machado (@uchrismachado) . COLA NA LOJINHA DO FRANGO!! https://heartmerch.com.br/loja/frango-fino/ . Apoie o Frango!! PIX: frangofinopodcast@gmail.com Padrim: https://www.padrim.com.br/frangofino PicPay: https://picpay.me/frangofino Patreon: https://patreon.com/frangofino Orelo: https://orelo.cc/frangofino Comentado durante o programa: Ouça a origem do "MEU CORAÇÃO TÁ NERVOSO!" no FF213 Reddit do Frango Fino ASSINE O AMAZON PRIME E AJUDE O FRANGO! Assine nosso canal no YouTube Não perca mais nossas lives! Siga o Bezerra em twitch.tv/dougbezerra TIKTOK DO FRANGO! Entrevista Doug Bezerra no podcast Abrindo Cabeças Instagram dos Frangos: Doug Bezerra (@dougbezerra), Doug Lira (@liradoug) e Rafa Louzada (@rafaelouzada) Grupo do Frango no Facebook Frango Fino no Spotify Playlist do Frango Fino no Spotify Frango Fino no Deezer Para falar com a gente: E-mail: frangofinopodcast@gmail.com Instagram: @frangofinopodcast Twitter: @frangofino Whatsapp: 11 99245-5748Padrim: https://www.padrim.com.br/frangofino
In this episode, David DeRam at Greenlight Guru and Duane Mancini discuss what makes teams click, company culture, the Greenlight Guru story, the importance of mission, vision, and value, and so much more. David DeRam LinkedIn Greenlight Guru Website Project Medtech Website Project Medtech LinkedIn Duane Mancini LinkedIn