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Fala Carlão conversa com Elchin Amirbayov, uma das figuras mais influentes da diplomacia do Azerbaijão, direto da Embaixada do país em Brasília, durante a celebração do Novruz Bayrami – a festa tradicional que simboliza a chegada da primavera e a renovação dos ciclos. Assessor Especial da Presidência da República do Azerbaijão, Elchin tem papel central nas relações exteriores do país e compartilhou conosco o profundo significado dessa celebração, reconhecida internacionalmente como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Durante o bate-papo, ele reforçou a importância da aproximação entre Azerbaijão e Brasil, destacando as oportunidades diplomáticas, comerciais e culturais entre as duas nações. Com uma visão estratégica e ampla do cenário internacional, Elchin deu uma verdadeira aula sobre cooperação global, tradição e futuro. Uma entrevista com quem faz diferença nos bastidores da política mundial. Fala aí, Elchin!
No último dia 4 de dezembro, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A decisão colocou a cultura e a identidade de Minas em evidência global e faz com que o país tenha o primeiro produto da cultura alimentar incluído na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco.
A partir da segunda metade do século 19, as versões brasileiras de valsas, mazurcas, schottiches e canções ibéricas, que vinham da Europa, ganharam toques de lundu e outros ritmos que permaneciam vivos na cultura dos descendentes de escravizados no Brasil.Tinha início o choro, ou chorinho, para os íntimos, o primeiro gênero musical nascido da miscigenação brasileira a partir do século 19. É o pai do samba assim como o jazz e o blues são os pais do rock. Este ano, foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasi pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan.Neste programa, vamos conhecer dez músicas que marcam a formação, ascenção, queda, resistência e renascimento do choro até os dias atuais. E o nosso convidado é o jornalista cultural Alexandre Pavan.
Pesquisa da Quaest revela que 90% dos agentes do mercado financeiro avaliam governo Lula como negativo, com críticas à isenção do IR e ao pacote fiscal. IBGE divulga que Brasil reduziu índices de pobreza e extrema pobreza, atingindo menores níveis desde 2012. Modo de fazer Queijo Minas Artesanal recebe título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. Japão está desenvolvendo sistema de IA para combater pirataria de animes e mangás na internet. Saiba mais sobre as novidades do hub de tecnologia e inovação da Embratel em proximonivel.embratel.com.br. Essas e outras notícias você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Caiu o percentual de brasileiros abaixo da linha da pobreza. O IBGE afirmou que é o menor em 12 anos. Um ano antes de sediar a Conferência do Clima, o Pará sente as consequências das queimadas do desmatamento ilegal na Amazônia. O PM de São Paulo, que executou com 11 tiros um homem que tentava furtar sabão, tinha sido reprovado em um exame psicológico por descontrole emocional. O congresso francês derruba o primeiro-ministro Michel Barnier com três meses no cargo. Na Coreia do Sul, a oposição pede o impeachment do presidente que tentou um golpe de estado ao declarar lei marcial. E a Unesco reconheceu os queijos de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Os modos de fazer o Queijo Minas Artesanal agora são considerados Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade; Reprovação do governo Lula entre agentes do mercado financeiro subiu para 90%, segundo pesquisa divulgada hoje pela Quaest; A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta terça-feira a realização de uma conferência internacional para debater a criação de um Estado palestino. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Expressão cultural envolve praticantes como cavaleiros amadores e profissionais em Portugal e mais de 20 países; Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial examina 53 candidaturas desde domingo em Assunção, no Paraguai.
Para celebrar a cultura popular e a história, grupos de Xaxado das regiões Nordeste, Norte e Sul do Brasil vão marcar presença no 16º Encontro Nordestino de Xaxado, que ocorrerá entre os dias 13 e 17 de novembro em Serra Talhada-PE, Sertão do Pajeú. Além das apresentações desses grupos, a programação, totalmente gratuita, prevê oficinas, rodas de Xaxado, feira de artesanato e visitação aos atrativos turísticos referentes à história do Cangaço e de Lampião. Serão mais de 20 atrações nos cinco dias de evento. A âncora Patrícia Breda conversou com Cleonice Maria presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião nesta terça-feira (12) que detalhou a programação. Durante o dia, a festa vai acontecer nos polos da área de alimentação da Feira Livre, na Escola Neto Pereirinha, no Colégio Cônego Tôrres e no Museu do Cangaço. Já a partir das 19h, todos os grupos de dança estarão na Estação do Forró, no ritmo da pisada do xaxado. “É muito bom ver o Brasil dançando seus ritmos aqui conosco, na Capital do Xaxado, valorizando nossa história, valorizando nossas tradições”, comemora Cleonice Maria, presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião, produtora do evento. O 16º Encontro Nordestino de Xaxado contará com apresentações de grupos tradicionais, tais como o Cabras de Lampião, da própria cidade de Serra Talhada (PE); Estrelas do Sertão, de José da Penha, no Rio Grande do Norte, e Txai, de Fortaleza, Ceará, além do Cia Raízes, de Campina Grande, Paraíba; e Na Pisada de Lampião, de Poço Redondo, Sergipe. O evento é patrocinado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) por meio do Ministério da Cultura, Governo Federal. A produção é da Fundação Cultural Cabras de Lampião junto ao Centro Dramático Pajeú e à Agência Cultural de Produção e Criação. A programação completa pode ser conferida no site https://museudocangaco.com.br/encontro-nordestino-de-xaxado/. O instagram @encontro.xaxado também tem mais informações sobre o encontro. PRESERVAÇÃO - A cidade de Serra Talhada, conhecida como a “Capital do Xaxado”, e o estado de Pernambuco têm intensificado as medidas para preservar o ritmo que nasceu no contexto do Cangaço. A dança foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco pela Lei Estadual nº 13.776, publicada no Diário Oficial do Estado em 26 de setembro de 2009, e como Patrimônio Cultural de Serra Talhada pela Lei Municipal nº 1.404, de 15 de abril de 2014. Além disso, desde 2023, é celebrado o Dia Estadual do Xaxado em 7 de julho, conforme o Projeto de Lei nº 286/2023.
De 11 a 17 de novembro, o Circo Voador, na Lapa, será palco da 14ª edição da Festa Literária das Periferias (FLUP), reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Com entrada gratuita, o evento celebra a produção artística de territórios e corpos não hegemônicos. A homenageada deste ano é Beatriz Nascimento, historiadora, poetisa, cineasta e pesquisadora sergipana cujo legado marca profundamente a luta antirracista no Brasil. A programação (www.flup.net.br/programacao) inclui debates, oficinas, apresentações e performances. O evento tem a UFRJ como uma das parceiras, em especial na condução do curso de extensão Quilombo Acadêmico.Reportagem: Maria Fernanda ImbelloniEdição: Vinicius Piedade
Ao menos nove candidaturas devem disputar a Prefeitura de Belo Horizonte este ano; O presidente Lula editou hoje medida provisória que permite a importação direta de autopeças não produzidas no Brasil; O Governo de Minas reconheceu o congado e o reinado como Patrimônio Cultural Imaterial do estado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com o tema "Teatro: Patrimônio Cultural - Pontes de Memória", a 16ª edição do Festival comemora 30 anos de história e 10 anos do título de Patrimônio Cultural Imaterial de Belo Horizonte. E atenção... Ao convite especial! Corram, inscrições até 27 de março. Propostas Artísticas locais FIT BH 2024 www.portalbelohorizonte.com.br/fit Inscrição Gratuita / Programe-se e divirta-se!
Além do choro, o Brasil tem outros 52 bens imateriais registrados como Patrimônio Cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre eles o frevo, a roda de capoeira e o maracatu.
Debate da Super Manhã: É das ruas do bairro de São José que o Galo da Madrugada segue pelas principais vias da Área Central Recifense, levando a alegria do carnaval pernambucano para milhões de foliões no Sábado de Zé Pereira. O maior bloco de rua do mundo é referência cultural e artística do carnaval do nosso estado. Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco e do Recife. No debate desta sexta-feira (19), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre as histórias e as músicas do Galo da Madrugada e os preparativos para o desfile 2024. Participam o presidente do bloco, Rômulo Meneses, o cantor Gustavo Travassos, e a historiadora e pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Rita de Cássia Araújo.
Para fortalecer a candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, o vice-governador Professor Mateus e o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Leônidas Oliveira, estiveram, na última sexta-feira (3/11), em Paris, reunidos na Representação do Brasil junto à Unesco.
Debate da Super Manhã: Um dos principais nomes da cena musical psicodélica pernambucana da década de 1970, a banda Ave Sangria apresenta um rock absolutamente diferenciado Brasil afora. Em setembro passado, o Projeto de lei nº 106/23 foi aprovado na Câmara Municipal reconhecendo o grupo como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife. No debate desta sexta-feira (6), o comunicador Tony Araujo conversa com os nossos convidados para conhecer a musicalidade, a história e a importância da banda Ave Sangria para a música brasileira. Participam a vereadora Cida Pedrosa (PCdoB), autora do projeto, o músico Almir de Oliveira, da Banda Ave Sangria, e o jornalista e pesquisador, autor do livro Valsa dos Cogumelos - A Psicodelia Recifense 1968/1981, Rogério Medeiros.
Debate da Super Manhã: Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, a ciranda é a união entre música e poesia numa dança de roda. Diante da importância do ritmo aqui no estado, o dia 10 de maio é reservado para celebrar o movimento artístico. No compasso da música e da batida forte do bombo, quatro passos são dados para a direita. Braços e ombros erguidos para cima e voltados ao centro da roda. Cadência marcada, conhecida como onda, sacudidinho e machucadinho, faz da ciranda uma das expressões culturais mais conhecidas em todo mundo. No debate desta quarta-feira (30), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados sobre a história, a tradição e a musicalidade da Ciranda de Pernambuco. Participam o mestre da Ciranda Santana e vice-presidente da Associação das Cirandas de Pernambuco, Hamilton Santana, o artista, historiador e assessor técnico do Centro Cultural Estrela de Lia, Willamis Santana, E O mestre da Cultura Popular e Produtor Cultural, Rico Serafim.
A vila de Alter do Chão, distrito de Santarém (PA), consolidou-se nos últimos anos como um dos principais polos do carimbó no estado. Essa manifestação cultural reúne músicas, coreografias e tradições ancestrais, e desde 2014 é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Na reportagem especial “Carimbó do Tapajós – Danças, cantos e lendas da Amazônia”, o jornalista Celso Cavalcanti apresenta a trajetória desse movimento que resgatou e valorizou, no oeste do Pará, uma das mais importantes expressões artísticas da Amazônia.
Rio Grande do Sul oficializou hoje a erva-mate como patrimônio cultural imaterial do Estado. Em 2022, o Iphae, instituição vinculada à Secretaria da Cultura (Sedac), apresentou parecer técnico que foi apreciado pela Câmara Temática do Patrimônio Cultural Imaterial. Segundo o Governo do Estado, o processo de instrução e indicação para registro continha mais de 700 páginas, reunindo as pesquisas sobre o tema.
À Conversa com o Prof. Nuno Prates Nuno Prates nasceu em Alpiarça, é Conservador da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça desde 2011, licenciado em História (Variante de Arqueologia) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, frequentou ainda a Licenciatura em História da Arte, na mesma Universidade. Na Universidade de Évora obtém estudos pós-graduados em Museologia. Na Universidade Aberta, Lisboa obtém o Curso – Inventário do Património Cultural Imaterial. É ainda formador na área e domínio da Didáctica da História, pela Universidade do Minho. Mestrando em Gestão e Valorização do Património Cultural – especialidade Património Artístico e História da Arte Professor de História, Investigador em História Local e Regional e Museólogo. Tem colaborado em algumas publicações no âmbito da sua área académica e profissional.[:en][:pt]Nuno Prates nasceu em Alpiarça, é Conservador da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça desde 2011, licenciado em História (Variante de Arqueologia) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, frequentou ainda a Licenciatura em História da Arte, na mesma Universidade. Na Universidade de Évora obtém estudos pós-graduados em Museologia. Na Universidade Aberta, Lisboa obtém o Curso – Inventário do Património Cultural Imaterial. É ainda formador na área e domínio da Didáctica da História, pela Universidade do Minho. Mestrando em Gestão e Valorização do Património Cultural – especialidade Património Artístico e História da Arte Professor de História, Investigador em História Local e Regional e Museólogo. Tem colaborado em algumas publicações no âmbito da sua área académica e profissional. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/confabulating/support
O instituto da megassaga é um Patrimônio Cultural Imaterial da Mutandade. Todo leitor dos X-Men sabe disso e, de vez em quando, se diverte com uma ou tem sua paciência testada por outra. Felizmente, as vinte e duas partes de X de Espadas – ou Dez de Espadas – se provou um belíssimo entretenimento. Nesse sexto¹ programa dedicado ao runRead More ...
O queijo artesanal mineiro pretende seguir os passos da baguete francesa e entrar para o rol de alimentos que são Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade reconhecido pela Unesco. Um comitê formado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) do Governo de Minas Gerais, junto de representantes do Governo Federal e de produtores locais esteve presente na cerimônia e levou na bagagem algumas dezenas de queijos artesanais para já começar a impressionar os conselheiros e apresentar a candidatura. Para saber como será essa candidatura e as expectativas para a conquista, a jornalista Renata Mesquita conversou com o superintendente de abastecimento e cooperativismo da Seapa, Gilson de Assis Sales. Ouça o Podcast!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Franceses estão orgulhosos que esta iguaria finalmente tenha entrado para a lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco.
Basta visitar uma “boulangerie”, o nome dado às padarias em francês, que você encontra muitos fãs da baguete e todos orgulhosos que esta iguaria finalmente tenha entrado para a lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco. Mais do que os ingredientes que a compõem (farinha, água, sal e fermento), a distinção foi dada pelo “savoir-faire”, a forma particular de preparar, amassar e assar esse tipo de pão. Todos os dias, a técnica de informática Virginie faz fila para comprar baguete. Ela diz que não existe igual no mundo. “A baguete é algo que só se encontra na França, já viajei para muitos lugares e não existe como a nossa, que se vende em todas as cidades, mesmo nos vilarejos. Ela não tem imitação”, afirma. “Casca crocante por fora e por dentro um pouco úmida e mole”, descreve. “Eu compro duas por dia e nós somos dois em casa”, completa. Símbolo do cotidiano francês, quem nunca viu um parisiense andando nas ruas com a sua baguete debaixo do braço? Não raro, eles comem um pedaço na rua, assim que saem da padaria. Lionel explica o porquê. “O bom é quando ela está quente e crocante", diz. “Sim, estamos orgulhosos porque consagra uma tradição centenária e permite reconhecer esse conhecimento que existe há muito tempo”, acrescenta este parisiense. A votação aconteceu nesta quarta-feira (30), em Rabat, no Marrocos. A Unesco reconheceu o conhecimento dos padeiros artesanais e a escolha celebra uma arte de viver "à francesa". Afinal, a baguete é um ritual diário, um elemento estruturante da refeição e um sinônimo de partilha, destaca Lionel. “É um hábito francês, todos os dias termos o nosso pão. Minha filha fica muito contente de comer e eu também. Estou muito contente que a baguete seja conhecida”, comemora. Tradição histórica Imortalizada nos filmes, a baguete é um produto relativamente recente, surgido no início do século 20, em Paris. Porém, há outras versões para a sua origem. Há quem diga que a baguete de pão branco remonta à época de Napoleão. Diz-se que seus padeiros inventaram um pão alongado para ser mais fácil de transportar pelos soldados. Já naquela época, o pão era sagrado! A massa da baguete deve descansar entre 15 e 20 horas a uma temperatura entre 4 e 6°C. Todos os dias, 12 milhões de consumidores franceses vão atrás dessa iguaria nas padarias do país, que produzem seis bilhões de baguetes por ano. Para os franceses, ir comprar o pão é um verdadeiro hábito social. E por aqui ninguém teme os estereótipos. “Eu vou deixar crescer o bigode agora, para fazer realmente o parisiense com a boina e a baguete”, brinca Daniel, outro ávido consumidor. O reconhecimento acontece em um momento em que este saber tradicional francês está ameaçado pela industrialização e pela diminuição do número de padarias artesanais no país. Elas passaram de 55.000 em 1970 (uma para 790 habitantes) a 35.000 atualmente (uma para cada 2.000 habitantes). Wafa diz que começa o dia sempre com uma tartine, o que seria o pão na chapa no Brasil. E prefere a baguete tradicional. “Há alguns que guardam o modo de fazer tradicional, que amam essa profissão de padeiro e de fazer baguete. Há outros que fazem em grande quantidade e não prestam tanta atenção na qualidade”, lamenta. “A baguete é indispensável na nossa mesa. Eu sou casada com um tunisiano que come muita baguete e a gente adora. Estamos contentes que ela faça parte do patrimônio cultural da Unesco”, acrescenta. O pão comprido, vendido em todas as padarias e também em supermercados, é um dos símbolos do país no exterior. O próprio presidente, Emmanuel Macron, deu seu apoio ao dossiê de candidatura da baguete, descrevendo-a como "250 gramas de magia e perfeição". A sua escolha para representar a França no concurso da Unesco foi feita em 2021, desbancando outros candidatos como os telhados de zinco de Paris e a Festa do Vinho de Arbois, no leste da França. Todos os anos, a prefeitura de Paris realiza o Grande Prêmio da melhor baguete da Cidade. O ganhador se torna o fornecedor oficial de pães do Palácio do Eliseu, a sede do governo presidencial na França. Quem conhece o país sabe que é normal o pessoal fazer uma longa fila na frente da boulangerie do bairro, só para esperar uma boa fornada de baguetes. Mas se ela é boa fresquinha, não pense que os franceses desperdiçam aquele resto que sobra. Por aqui, todo mundo tem uma receita para aproveitar o chamado “pão dormido”, acrescenta a consumidora que passa a receita do que seria quase a rabanada no Brasil. “Podemos fazer o ‘pain perdu', uma receita que fazemos no fim de semana, com o pão da véspera que ficou duro", diz Wafa. "Você coloca no leite, ovo e um pouco de açúcar e vai para panela. Assim não se perde o pão”, ensina. Além da expertise da baguete, o Comitê do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco examinou este ano 56 pedidos de inscrição. Entre eles o harissa, um molho picante típico da Tunísia e a cultura do chai (chá) no Azerbaijão e na Turquia. A França tem cerca de 20 elementos já inscritos na lista de patrimônio imaterial da Unesco, alguns deles divididos com outros países. É o caso do alpinismo, que os franceses compartilham com os suíços e os italianos.
Há seis anos o brasileiro Flávio Saudade vive na cidade congolesa de Goma, onde ensina capoeira a crianças salvas de milícias armadas. Recentemente, ele acompanhou os protestos ruas contra a Monusco, a maior missão de paz que a ONU realiza atualmente. Vinícius Assis, correspondente da RFI no continente africano As manifestações na República Democrática do Congo, aterrorizado por dezenas de grupos armados, já deixaram mais de 30 mortos e 170 feridos. A mobilização deixa claro o descontentamento de moradores com a missão da ONU que, para parte da população, não tem garantido a tão desejada paz. O general brasileiro Marcos de Sá Affonso da Costa é quem comanda a tropa da Monusco, de cerca de 15 mil militares de diferentes partes do mundo. Nascido em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, Flávio Saudade já morou no Haiti, que também recebeu uma missão de paz da ONU com o objetivo de colocar ordem no país, depois de um conturbado período e a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide. O capoeirista ouve hoje o clamor de congoleses pedindo a saída da Monusco e lembra do que aconteceu no Haiti. “Quando existia toda aquela manifestação no Haiti, a gente ouvia muitos haitianos amigos nossos falando que quando a missão deixasse o país, tudo iria ficar pior do que em 2004 [ano do golpe de Estado]. E eu vejo hoje que o Haiti se afundou realmente numa situação ainda pior, que acabou levando várias pessoas queridas”, diz. Flávio Saudade lamenta ao falar dos jovens haitianos a quem ensinava capoeira e que morreram no conflito. Ele teme que a mesma situação se repita na República Democrática do Congo. O capoeirista fala também de recentes ataques à casas de integrantes e bases da Monusco. “A gente soube que foi uma ação articulada. Eles tinham equipamentos. Então não foi uma coisa somente do povo”, disse. O brasileiro acredita que, assim como na nação caribenha, manifestantes congoleses podem também estar sendo influenciados politicamente: “Eu, particularmente, acredito que houve, sim, uma uma influência de forças políticas, mas eu não falo políticas partidárias. E forças exteriores que influenciaram grupos de pessoas para realizar esses ataques”, suspeita. A capoeira o levou a viver nesses dois países, que ele considera "ricos em calor humano", porém com populações ameaçadas pelas realidades enfrentadas, como em várias regiões do Brasil. Flávio faz paralelos entre os três países e vê semelhanças com a própria infância. A capoeira na infância precária Flávio é o segundo mais velho de quatro filhos. Perdeu o pai aos 8 anos, fato que o marcou psicologicamente e desestruturou a família, inclusive financeiramente. A casa da avó passou a ser o novo endereço. Faltava dinheiro, mas não o apoio afetuoso de parentes e vizinhos e fé. “Eu me lembro da minha avó fazendo o sinal da cruz na boca e dizendo: não tem o que comer, então, a gente tem que agradecer e aguardar que amanhã Deus dará”, lembrou. Foi na infância que conheceu a capoeira, através de um tio, de quem Flávio fala com muita admiração. As mesmas lições que aprendeu com ele o brasileiro usa para se enturmar nas áreas periféricas onde atua hoje. Os primeiros movimentos da capoeira lhes foram ensinados para que pudesse se defender, assim como faziam africanos escravizados. As lições de combate foram aperfeiçoadas com estudo e dedicação ao longo do tempo, o que o permitiu levantar hoje a bandeira da capoeira social como um instrumento transformador. Mestiço, o brasileiro revelou ter descendência italiana e espanhola, mas a melanina na pele não esconde as raízes africanas. Flávio contou como teve as primeiras percepções sobre cidadania e negritude. “A capoeira me deu essa noção, do reencontro com minha raiz, com a África, com meus ancestrais. Ela me trouxe essa questão identitária que me permitiu me posicionar e, sobretudo, conhecer a minha história, a história dos meus ancestrais e, a partir dai, a cidadania, que deve nascer do conhecimento das nossas origens”, explica. Saudade que virou sobrenome Com o falecimento do pai e a situação financeira da família cada vez mais difícil, a mãe de Flávio não conseguiu mais pagar a escola particular que ele frequentava. Como o desligamento da escola não foi oficializado, as cobranças continuaram. Sem quitar a dívida, foi impossível conseguir o documento necessário para fazer a transferência para outro colégio. Assim, Flávio cresceu com saudades da escola, mas não de braços cruzados. Aos 21 anos, ganhando a vida como ajudante de pedreiro, conseguiu terminar o então "primeiro grau" (hoje ensino fundamental) graças ao extinto Telecurso 2000, quando teve contato com um computador pela primeira vez. Projetos sociais transformaram a vida dele, que conseguiu entrar para uma universidade particular e estudar Publicidade. Adulto, ele passou a trabalhar em uma ONG no Rio de Janeiro. A atividade na capital o distanciou de muitas pessoas queridas em São Gonçalo, inclusive da turma da capoeira. Nos reencontros com algumas dessas pessoas ele sempre expressava sua saudade, ao lembrar dos encontros que já não eram tão frequentes. Foi desta forma que o sentimento virou seu sobrenome. Hoje Flávio é coordenador de uma programa da ONG Gingando pela Paz, criada em 2005 e que o levou a ser convidado para ir ao Haiti, em 2008. Por conta disso, abandonou a faculdade. “A missão no Haiti seria para um ano, mas fiquei lá oito anos”, lembra. A mudança para o Congo Em 2016, Flávio se mudou para o Congo, mesmo ainda sem dominar o francês, idioma oficial na ex-colônia da Bélgica. Hoje ele vê semelhanças entre as crianças do Congo, as do Haiti e as brasileiras, de São Gonçalo. "São crianças em situação de rua, que foram mobilizadas para grupos armados e estão em processo de desmobilização”, diz. Segundo ele, a maioria é menino, mas há também meninas, sobreviventes de violência sexual. “Os tipos de violência, de problemas que essas crianças carregam são enormes, mas são todas crianças”, ressalta. “São crianças que são 'ricas', que tem todo potencial para realizar muitas coisas boas na vida. Porém, são crianças que estão em um contexto de ameaças muito grande como eu estava em São Gonçalo, sobretudo a violência armada”, compara, lembrando das memórias da infância. A dificuldade de acesso à alimentação das crianças congolesas o remetem à vida na região metropolitana do Rio de Janeiro. Mas o brasileiro também se lembra de uma época em que se podia brincar na rua até tarde da noite, o que não é mais possível em várias regiões dos países onde ele morou. Se de um lado há o tráfico de drogas, que - como em áreas do Rio de Janeiro - se apresenta como uma arriscada opção para jovens ganharem muito dinheiro ilegalmente, do outro estão as milícias armadas, que não costumam dar às crianças o direito de escolha. “O agravante é que elas são ameaçadas pelo sequestro para integrar grupos armados. Na minha época não havia esse perigo, sendo forçado. O tráfico de drogas sempre esteve lá e entra quem quer, como até hoje é. Mas aqui existe essa problemática do recrutamento forçado de crianças para ingressar em grupos armados”, contou. Capoeira como instrumento transformador Ele concorda que a capoeira, apesar de reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, não é muito difundida no Brasil, onde nasceu. Mas, no exterior, a manifestação afro-brasileira vem se popularizando e, graças a trabalhos como o desenvolvido por ele, transforma realidades. O brasileiro considera a capoeira uma “tecnologia social que permite a reconstrução dos laços de confiança e afetivos”. Vínculos que, no caso dessas crianças, muitas vezes foram cortados com o recrutamento dos grupos armados. “A capoeira nos permite ter a consciência de coletividade. Muito mais do que uma prática esportiva, uma modalidade marcial, na origem dela tem a coletividade, cooperação, tudo o que é necessário para que a comunidade consiga se manter, se reestabelecer enfrentar seus desafios”, explicou. A imagem positiva do Brasil entre os congoleses o permite circular em áreas onde estrangeiros normalmente não vão. “Acho que o Brasil carrega essa responsabilidade do país que agrega pessoas, que recebe, acolhe. Infelizmente hoje nós vemos o Brasil transmitindo uma imagem de violência, armamento, intolerância com os mais humildes, os mais vulnerabilizados”, lamenta ao se referir ao assassinato do congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, no Rio de Janeiro. “Para os congoleses, isso é difícil de entender, como um país que eles olham como um local de paz e segurança, acolhedor, pode tratar um irmão dessa forma”, contou. A violência armada, de certa forma, não permite ao brasileiro viajar mais pelo país famoso pelas belezas naturais, onde fica a segunda maior floresta tropical do planeta, atrás apenas da Amazônia. Mas o capoeirista sabe exatamente o que responder quando alguém pergunta, sem entender, o que ele ainda faz no Congo. “Muito embora existam tantos problemas aqui no Congo, eu estou aprendendo, na verdade, e eu estou ganhando, crescendo enquanto ser humano, pessoa e profissional. Acredito que a África tem muito a ensinar, sobretudo a brasileiros e toda a diáspora que acabou se afastando de coisas simples”, conclui.
Em 2014 a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), reconheceu a Capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Antes disso, em 2008, a capoeira foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A dança e arte marcial, possui um caráter extremamente racial envolvido. Um símbolo direto da resistência dos negros no Brasil à escravidão. A origem da Capoeira é discutida, mas sabe-se que veio da África. Há discursos de que ela tenha nascido no Quilombo dos Palmares, mas essa hipótese não é tão defendida, já que no século XVII, na atual Angola, foram registradas cerimônias chamadas n'golo (que significa "zebra" em quimbundo), onde o menino entraria na vida adulta e se tornaria um homem. Durante o n'golo, os meninos competiam numa mistura de dança e arte marcial, que muitos acreditam ser a Capoeira, ou ao menos, a origem dela. O escritor Manuel Antônio de Almeida, em "Memórias de um Sargento de Milícias", chamava os bandidos do Rio de Janeiro do século XIX de capoeiras, com um tom pejorativo. A capoeira foi criminalizada diversas vezes na história do Brasil, se tornando legal apenas em 1930 quando o então presidente Getúlio Vargas convidou um grupo de capoeiristas para se apresentar no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Em 2014 a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), reconheceu a Capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Antes disso, em 2008, a capoeira foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A dança e arte marcial, possui um caráter extremamente racial envolvido. Um símbolo direto da resistência dos negros no Brasil à escravidão. A origem da Capoeira é discutida, mas sabe-se que veio da África. Há discursos de que ela tenha nascido no Quilombo dos Palmares, mas essa hipótese não é tão defendida, já que no século XVII, na atual Angola, foram registradas cerimônias chamadas n'golo (que significa "zebra" em quimbundo), onde o menino entraria na vida adulta e se tornaria um homem. Durante o n'golo, os meninos competiam numa mistura de dança e arte marcial, que muitos acreditam ser a Capoeira, ou ao menos, a origem dela. O escritor Manuel Antônio de Almeida, em "Memórias de um Sargento de Milícias", chamava os bandidos do Rio de Janeiro do século XIX de capoeiras, com um tom pejorativo. A capoeira foi criminalizada diversas vezes na história do Brasil, se tornando legal apenas em 1930 quando o então presidente Getúlio Vargas convidou um grupo de capoeiristas para se apresentar no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
“Um programa quinzenal, da autoria de Antero Jerónimo, que pretende ser um espaço de divulgação de poesia com particular enfoque nos novos autores. Porque a poesia merece ser partilhada, como um estado de espírito que permite olhar para a vida com olhos de ver, contribuindo para a melhoria do nosso viver."
A Cultura Popular do Maranhão é onipresente, sinônimo de ancestralidade, pertencimento e um ritual nas lentes de contato de MÁRCIO VASCONCELOS. Mesmo sem os festejos juninos no ano de 2020, o fotógrafo mantém viva esta que é a maior festa de rua do Maranhão celebrando SANTO ANTÔNIO, SÃO JOÃO, SÃO PEDRO e SÃO MARÇAL. Neste podcast PLUGADO-MIRANTE FM, Márcio fala da sua devoção pelos sotaques do bumba meu boi mais tradicionais e símbolos de resistência. Disse ele, que o recorte da manifestação traduz-se no livro "Bumba Meu Boi do Maranhão – Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade". Segundo Márcio, o trabalho reúne mais de cem fotos produzidas por Márcio Vasconcelos e textos do poeta Celso Borges, ilustrações de Cláudio Vasconcelos e projeto gráfico de Maurício Vasconcelos. O livro ressalta a importância do título Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade concedido à manifestação cultural Bumba Meu Boi, em 2019, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), uma agência especializada das Organização das Nações Unidas (ONU). Há fotos dos amos e cantadores, entre eles Humberto de Maracanã, Leonardo, João Câncio, Apolônio, Apolônio Melônio, Coxinho e João Chiador.
O instituto da megassaga é um Patrimônio Cultural Imaterial da Mutandade. Todo leitor dos X-Men sabe disso e, de vez em quando, se diverte com uma ou tem sua paciência testada por outra. Felizmente, as vinte e duas partes de X de Espadas – ou Dez de Espadas – se provou um belíssimo entretenimento. Nesse sexto¹ programa² dedicado ao runRead More ...
A universitária japonesa Ruri Kawamura ficou no top 3 da competição cultural organizada pelo Consulado-Geral do Brasil em Nagoia, discursando sobre a integração de imigrantes brasileiros no Japão. Juliana Sayuri, correspondente da RFI no Japão “A capoeira me ensinou a gingar na vida”, diz a estudante japonesa Ruri Kawamura, de 22 anos, com um sotaque singular e um sorriso de orelha a orelha. “É um modo de aprender várias lições de vida. Em particular, pode ser uma ótima oportunidade para as crianças brasileiras [radicadas no Japão] entrarem em contato com a língua portuguesa e conhecer um pedaço da História do Brasil”, diz a jovem universitária, que cursa Letras na Universidade de Aichi. Foi com um discurso apaixonado pela capoeira que Ruri se destacou no concurso de oratória organizado pelo Consulado-Geral do Brasil em Nagoia, cujo resultado foi divulgado em dezembro. Ruri ficou no top 3 na categoria “não-brasileiros” da competição cultural, que teve mais de 40 inscritos. Ruri é natural da cidade de Toyokawa, no sul de Aichi, província que concentra mais de 60 mil brasileiros, segundo dados do Ministério da Justiça do Japão. Na infância, ela teve amigos brasileiros, filhos de imigrantes "dekasseguis", como são chamados os trabalhadores temporários que vêm migrando do Brasil ao Japão desde a década de 1990. Foi com eles que Ruri conheceu símbolos da cultura brasileira, como a capoeira. A jovem também domina o espanhol e o inglês. Nos últimos dois anos, ela decidiu estudar português para aproveitar melhor as rodas de capoeira angola que integra no campus. “A capoeira é uma arte”, diz ela. Ruri lembra que a capoeira, antes marginalizada, é atualmente considerada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Também é um esporte e uma expressão da cultura popular brasileira que mistura arte marcial, música e dança. A capoeira floresceu no Brasil por iniciativa de descendentes de africanos escravizados na época colonial. Graças a ela, muitos deles conseguiram fugir para os quilombos, locais de resistência. Nos últimos dez anos, a capoeira passou a despertar interesse de jovens japoneses. Ruri diz que gostaria de inspirar a prática entre jovens e crianças brasileiras radicadas no Japão. Especialmente entre filhos de brasileiros que nasceram e cresceram no Japão. Muitos deles nunca visitaram o Brasil, não tiveram ou não têm muito contato com a cultura brasileira e nem com a língua portuguesa. Neste mês, Ruri pretende iniciar um projeto sociocultural junto a organizações não-governamentais atuantes na província de Aichi, para levar oficinas de capoeira para crianças nos "danchis", conjuntos habitacionais onde vivem muitos imigrantes. “A capoeira me ensinou a importância da continuidade, de continuar, seguir, treinar todos os dias. Resistir”, diz a jovem. Língua de herança A energia da estudante atraiu atenções no consulado. Para a vice-cônsul Elisa Maia, a responsável pela organização de concursos culturais, o discurso de Ruri se destacou por inspirar esse olhar à capoeira como “oportunidade de integração entre as pessoas, independentemente do idioma e da nacionalidade”. “Dá muita alegria ouvir as palavras dela”, diz Elisa. Atualmente, há cerca de 210 mil brasileiros vivendo no arquipélago, segundo dados do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio. Unidades consulares vêm promovendo ações para divulgar a cultura brasileira e a língua portuguesa tanto para jovens japoneses quanto para jovens brasileiros nascidos no Brasil ou no Japão. A imigração brasileira ao Japão se iniciou em 1990. Por isso, na edição de 2020 do concurso de oratória, digital por conta da pandemia de Covid-19, a proposta para os discursos dos candidatos foi “30 anos depois: meu sonho para o futuro da comunidade brasileira no Japão”. A ideia, diz a vice-cônsul, é difundir a língua portuguesa como um modo de preservar um elo cultural no contexto da imigração e da identidade dos imigrantes. Para muitos dos filhos de brasileiros nascidos no Japão, o português é uma “língua de herança”. Isto é, eles foram alfabetizados na língua japonesa e, muitas vezes, só têm contato com a língua portuguesa dentro de casa, no contexto da família. “É a língua herdada dos pais”, define Elisa. Além de jovens japoneses como Ruri, instituições japonesas estão interessadas na língua portuguesa. Nos últimos tempos, por exemplo, bibliotecas buscaram unidades consulares para pedir livros em português devido à alta demanda de certas cidades, onde há muitos residentes estrangeiros. O concurso de oratória também inspirou as Olimpíadas de Português como Língua de Herança, organizadas junto ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty. Um dos objetivos, segundo o edital, é contribuir para a valorização da língua portuguesa no Japão. As regras estão disponíveis no site oficial do consulado e as inscrições estão abertas até 30 de abril.
NVE Esporte aborda a Capoeira! Esporte? Arte Marcial? Dança? No episódio de hoje, conversamos com o Educador Físico Márcio Alves. Expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular, dança e música. Símbolo de resistência dos escravos, a roda de capoeira foi reconhecida, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Como está a Capoeira aqui no Vale Do São Francisco? Sobre o assunto, eu converso com o Educador Físico Márcio Alves, criador do Projeto Capoeiragem, que usa esse esporte como forma de inclusão social de jovens em Cabrobó, aqui no Sertão de Pernambuco. Ah, você vai gostar muito das histórias que ele tem pra contar! Aperte o Play!
Bloco 1 - Notícias Nacionais e Internacionais Pintura de Van Gogh será exibida ao público pela primeira vez; obra vai a leilão em março – https://tinyurl.com/7b37zypf A mensagem secreta inscrita no quadro 'O Grito' pelo próprio autor da obra – https://tinyurl.com/wa8p2hs Premiação do cinema indie britânico consagra Rocks, Anthony Hopkins, terror e Rhiz Ahmed - https://tinyurl.com/992x3k5 'Minari', falado em coreano, vira sensação em Hollywood um ano após sucesso de 'Parasita' - https://tinyurl.com/yppbz7ew Netflix anuncia a produção nacional Cabras da Peste - https://tinyurl.com/2s8v2cxb Kobra homenageia Butantan e Fiocruz com painéis inspirados na vacina contra a covid-19 - https://tinyurl.com/yjry7yx4 Bloco 2 - Notícias Locais e Regionais Trans paraense tem trabalho publicado na Vogue Itália e faz sucesso com criação de filtros e conteúdo LGTBQIA+ - https://tinyurl.com/d54zk35s Prêmio de Arte e Cultura segue com apresentações virtuais até março - https://tinyurl.com/wz3hu7em Santareno lança música instrumental sobre vivências da infância nos interiores do município: 'inspiração' - https://tinyurl.com/4cxdevry Projetos audiovisuais de Santarém e Juruti são selecionados para incentivo à produção e difusão cultural - https://tinyurl.com/966a94z3 III Fecitba aborda ciência para crianças e adolescentes - https://tinyurl.com/sfx474vc Bloco 3 - Editais e Inscrições Iphan lança campanha de fomento ao Patrimônio Cultural Imaterial - https://tinyurl.com/act8waca 15º Festival de Verão UFMG discute direito à cultura com programação artística gratuita - https://tinyurl.com/4pwa5exz Festa Literária do Subúrbio será realizada online - https://tinyurl.com/t55rvau4 II Femmefest promove o protagonismo feminino em edição virtual - https://tinyurl.com/42k7mnjp 22º Prémio Dr. João Isabel - https://tinyurl.com/emj3kjkt Bloco 4 – Momento Reflexão Torcer pelo vilão do filme pode te deixar mais violento? - https://tinyurl.com/5bjfd4sr Bloco 5 - Dicas Culturais Podcast #MomentosMusicais conta história de canções brasileiras - https://tinyurl.com/j8wcywwj
Na Autópsia dessa semana, Flávio e Tody prestam uma merecida homenagem ao pai do soul, o James Brown brasileiro, Gerson King Combo. Conheça um pouco da história do cantor e compositor de funk e soul que nos deixou no ano passado, passeando por um de seus clássicos: Mandamentos Black. Descubra mais sobre o que foi o Movimento Black Rio nos anos 70, saiba se você anda seguindo à risca todos os mandamentos e não deixe de dar um talento no seu black power, brother! SITE: https://ruidospodcast.com.br EMAIL: ruidospodcast@gmail.com FACEBOOK: /ruidospodcast INSTAGRAM: @ruidospodcast TWITTER: @ruidospodcast Recomendações: Tody: Mano Brown - Flor do Gueto (feat. Lino Krizz, Max de Castro) (2016): https://youtu.be/K2PWlEA2Ks4 Flávio: Banda Black Rio - Mr Funky Samba (1977): https://youtu.be/-EP6nIuEYA0 Links: O movimento Black Rio: Desarmado e perigoso: https://tinyurl.com/1p44z038 Você já ouviu falar no Movimento Black Rio?: https://tinyurl.com/ynon7nvm Black Rio — A ditadura brasileira e o medo do povo preto: https://tinyurl.com/3jxx4jle 1976 Movimento Black Rio: https://youtu.be/QktMezcTJoI Movimento Black Rio torna-se Patrimônio Cultural Imaterial do Rio: https://tinyurl.com/494x2377 Visões Sobre o Movimento Black Rio: Apontamentos Teóricos Sobre o Estilo, Consumo Cultural e Identidade Negra: https://tinyurl.com/4elbhnh3
A cantora lançou o vídeo do tema "Amá Sem Mêde" um ano depois da Morna ter sido considerada Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A culinária tradicional japonesa - washoku - é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, e considerada uma das mais saudáveis do mundo. É também uma das responsáveis pela longevidade da população do país asiático. Esse assunto tão relevante é o tema do quarto episódio da temporada do Japão sem Escalas. Conversamos com o Koshiro Nishikuni, neurocirurgião do Hospital Santa Cruz, e um dos precursores na instituição a promover a nutrição como fonte de saúde e bem-estar, sobretudo pela culinária japonesa. Também participa do episódio Tagore Kikuchi, divulgador do trabalho de Bernadete e Tomio Kikuchi, o pai da macrobiótica no Brasil. E você ainda aprenderá uma expressão nova do idioma japonês. Aperta o play!
O DISCURSO DO PATRIMÔNIO, A ESCRITA DA HISTÓRIA E A DERRUBADA DE ESTÁTUAS Como o nome da sua rua, ou da escola que você estudou, reflete as relações plasmadas entre história memória e patrimônio? Como operam a escrita da história e o discurso do patrimônio? O que tudo isso tem a ver com a derrubada de estátuas?Na bancada: Bruno, Juliana, Gustavo, Laiz e VictorVem com a gente que nesse episódio explicamos sobre tudo isso!Jabá do BemAlgo Sobre História: canal de YouTube comandado pelo Marcus, estudante da UFRJ, que busca trazer conteúdos de história de maneira divertida para todos os públicos.Você pode encontrar o Algo Sobre História nos links abaixo:YouTube: https://m.youtube.com/algosobrehistoria?uid=pLWcqJTokK1BVxkXbZuZNQTwitter: https://twitter.com/idistoria?s=09Instagram: https://www.instagram.com/idistoria/Links e ReferênciasAtila Bezerra Tolentino: Património cultural e discursos museológicos: narrativas de memórias e identidades locais (link: https://journals.openedition.org/midas/1012)Carlos Vesentini: A Teia do FatoEdgar S. de O. Decca: O Silêncio dos VencidosEric J. Hobsbawm: Sobre HistóriaEric J. Hobsbawm: The Social Function of the Past: Some questions (link: https://academic.oup.com/past/article-abstract/55/1/3/1591614?redirectedFrom=fulltext)Françoise Choay: A Alegoria do PatrimônioJacques Le Goff: História e MemóriaJacques Le Goff e Pierre Nora: História: Novos problemasMichel de Certeau: A Escrita da HistóriaPeter Burke: A Escrita da História: Novas perspectivasPeter Burke: O que É História Cultural?Sandra C.A. Pelegrini: O patrimônio cultural no discurso e na lei: trajetórias do debate sobre a preservação no Brasil (link: http://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/37)Tatiana Mello de Oliveira: Memória e Discurso: múltiplos sentidos do Patrimônio Cultural Imaterial no Brasil (link: http://www.memoriasocial.pro.br/documentos/Disserta%C3%A7%C3%B5es/Diss284.pdf)Trilha SonoraAs músicas estão listadas na ordem que aparecem ao longo do episódioGilberto e Gilmar: Quebrando Tudo (abertura)Samara Ginsberg: Thundercats Theme for 8 CellosSamara Ginsberg: Knight Rider Theme for 8 CellosSamara Ginsberg: Imperial March (Darth Vader's Theme) for 8 CellosSamara Ginsberg: Inspector Gadget Theme for 8 CellosGraywyck: Ace of Spades [Bardcore]Alan Silvestri: The Avengers Theme Ney Matogrosso: CoubanakanLa Marseillaise L'InteranationaleHildegard von Blingin': What is Love (Medieval Style)BaianaSystem: Lucro (encerramento) Rolê CulturalGuia Negro - http://guianegro.com.br/Dicionário de Ruas - https://dicionarioderuas.prefeitura.sp.gov.br/Roda Viva Silvio Almeida - https://www.youtube.com/watch?v=L15AkiNm0IwPixo - https://vimeo.com/29691112Nestor Garcia Canclini: Los Usos Sociales del Patrimonio Cultural - https://www.iaph.es/export/sites/default/galerias/documentacion_migracion/Cuaderno/1233838647815_ph10.nestor_garcia_canclini.capii.pdfCPDOC Guainás - https://cpdocguaianas.com.br/Jorge Luis Borges: Funes, o Memorioso - http://www.gradadm.ifsc.usp.br/dados/20141/SLC0630-1/Funes,%20o%20Memorioso.pdfJacques Le Goff : História e MemóriaTempero Drag: Estátua!!! - https://www.youtube.com/watch?v=pfQFB4adeXoContato: cliohistoriaeliteratura@gmail.comConheça a nossa campanha de financiamento no CatarseGostou desse podcast? Quer ajudar o Clio a produzir mais e melhores conteúdos? Entre em https://www.catarse.me/clio e conheça a nossa campanha de financiamento coletivo no Catarse, a partir de R$ 5,00 você já ajuda o Clio a se manter no ar e produzir mais conteúdos para vocês.Financiadores desse episódio: Beatriz Aguiar, Cristina Lima, Gabriel Bastos, Gui Aschar, Paula Guisard, Reverson Nascimento, Rosana Vecchia, Suzana Athayde, Vaness SpinosaPara todos vocês, nosso muito obrigado!Você pagou aquele bendito boleto e tá com cashback? Não vai usar e não vai fazer falta? Então por que não apoiar esse projeto de comunicação e educação histórica?Clique em https://app.picpay.com/user/cliohistoriaeliteratura e ajude o Clio a se financiar e produzir cada vez mais e melhores conteúdos para todos e todas.Siga o ClioCast nas redes sociaisInstagram: https://www.instagram.com/cliohistoriaeliteratura/Twitter: https://twitter.com/cliohistelitFacebook: https://www.facebook.com/cliohistoriaeliteratura/
O PODCAST DI-HUMANAS é um canal em que você encontrará temas e informações específicas da área de CIÊNCIAS HUMANAS. Neste canal, teremos entrevistas, análises, discussões e muitas outras novidades que irão ajudá-lo na construção de competências e habilidades para realizar o exame do ENEM.
Farofa Crítica entrevista Marco Mattoli, lider do Clube do Balanço, que nos conta um pouco da história e da iniciativa de transformar o Samba-Rock em Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de São Paulo. O Programa Farofa Crítica entrevista, intelectuais, pesquisadores, ativistas e outros arteiros sempre discutindo temas da atualidade. O Farofa Crítica é uma produção do Celacc em parceria com o Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA USP e apoio do Instituto de Estudos Avançados - IEA-USP e parceria com a Revista Forúm. Canal Farofa Crítica https://www.youtube.com/farofacritica Apresentação: Professor Dennis Oliveira Direção de Imagem e Câmera: Alexandre Gennari Assistente de Estúdio e Câmera: Djalma Ferreira Edição de Podcasting, Edição e Câmera: Guilherme Lima
Os Caretos são originários da aldeia de Podence, onde hoje nos encontramos, mais precisamente, na Casa do Careto que desde 2004 é o local por excelência da preservção de uma tradição reconhecida em 2019 pela Unesco como Património Cultural Imaterial da Humanidade. Os caretos são imagens diabólicas e misteriosas que por altura do carnaval surgem com os seus frenéticos chocalhos e as suas coloridas e grossas mantas. Para nos falar dos Caretos que saltaram de Podence para as bocas do mundo, estamos com António Carneiro, responsável pela Associação que suporta toda esta tradição e um dos grandes mentores e responsáveis pelo processo que terminou com o reconhecimento da UNESCO.
Catas Altas, Congonhas, Diamantina, Mariana, Ouro Preto, Sabará, São João Del Rei, Serro e Tiradentes. O conhecido badalar dos sinos dessas cidades foi tombado em 2009 como Patrimônio Cultural Imaterial pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Em Ouro Preto e Mariana, nas igrejas católicas, para que sejam tocados, os sinos são acionados por uma corda, que os faz girar ao redor de um eixo um pouco acima da sua coroa. Com o giro, o badalo percute a parte interna do sino e produz o som.
No Dia do Frevo, 09 de fevereiro, Geraldo Moreira conversou com o historiador e pesquisador do Paço do Frevo, Luiz Santos. O som contagiante das bandas marciais, fanfarras e orquestras de metais nasceu em Pernambucano e conquistou o mundo. O frevo foi declarado como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela ONU e Patrimônio Cultural do Brasil.
O programa trata sobre a pesca artesanal de tainha em Florianópolis. Fala sobre como começou essa tradição na ilha, aspectos climáticos de como a tainha vem para a cidade. Tem como foco a pesca artesanal na praia do Campeche, que recebeu o registro dessa atividade como Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina. Tematiquinho produzido no primeiro semestre de 2019 pelas estudantes Júlia Weiss, Juliane Antunes e Suyane de Liz, para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo. Orientação da professora Valci Zuculoto.
Fala sobre as delícias incluídas na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade-culinária japonesa e coreana
Edição de 20 de julho 2009
Edição de 24 de Janeiro de 2009 - Património cultural imaterial