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Com o objetivo de oferecer uma visão geral da diversidade e sobre a produção dos povos indígenas, especialmente do Brasil, nos campos da pesquisa acadêmica e da criação artística, foi realizado nesta segunda (3) e terça-feiras (4), no Collège de France, em Paris, o segundo simpósio internacional sobre povos indígenas. O evento “Ciências Vivas: Perspectivas Indígenas no Mundo da Pesquisa e das Artes” recebeu, dentre outros cientistas e pesquisadores da área, também palestrantes indígenas em intercâmbio na França através do plano de mobilidade acadêmica internacional voltado para os povos originários no Brasil, o programa Guatá. Idjahure Kadiwel, carioca de origem terena e kadiwéu, e doutorando na USP, foi um dos participantes. Ele declamou um poema autoral no primeiro dia do evento para introduzir o tema das estratégias de luta pela demarcação de território e direitos civis do povo indígena.“Eu acho que a arte é muito importante porque é aquela coisa que não tem fronteiras, barreiras ou limitações, para tocar o coração das pessoas, para abrir a mente das pessoas. Cinema, poesia, artes visuais, música, tudo serve para a gente ser afetado e afetar”, declarou Idjahure Kadiwel. “É importante quando a gente consegue trazer um pouco de uma consciência diferente por meio desses trabalhos, dessas obras, esses eventos assim. O limite é a própria criatividade não só nas artes, mas como o colóquio propõe esse mundo da pesquisa das artes”, disse o cientista social em entrevista à RFI. Idjahure Kadiwel também destacou a importância da inserção dos indígenas no meio acadêmico. “A gente ouviu aqui pesquisas muito originais dos nossos colegas antropólogos indígenas. Então é isso que a gente está tentando compartilhar, um pouco dessa novidade que é uma novidade também para o Brasil. Ter os indígenas na pós-graduação, no doutorado. Uma novidade da última década, talvez, esse aumento exponencial. Então, a gente estar desenvolvendo esse trabalho aqui na França, em Paris, já é uma outra etapa dessa história”, comemora. Acampamento Terra LivreO filme “Nosso modo de lutar”, exibido durante o evento no Collège de France, mostra os encontros intergeracionais que acontecem anualmente no movimento indígena brasileiro conhecido como ATL (Acampamento Terra Livre, o maior ato da luta dos povos originários latino-americanos, em Brasília).Uma das diretoras do curta, a liderança indígena Francy Baniwa, original do povo medzeniako da região do Alto Rio Negro, que é doutora em antropologia pela UFRJ e cursa pós-doutorado na USP, comentou sobre a perspectiva feminina no filme e na luta indígena.“Essa presença das mulheres agora que estão com câmeras nas mãos, que estão produzindo cinema, que é um olhar diferente, que é de dentro para fora, de sair dessa coisa ocidental. A gente tem visto que de fato é um diferencial quando é feito e produzido por mulheres, mas também uma ferramenta que tem nos proporcionado essa luta de demarcação através de uma câmera, que também é uma ferramenta de luta e de resistência. Para você poder registrar, você poder denunciar. Então ela [a câmera] tem se tornado o arco e flecha nessa questão do registro de conhecimentos”, enfatizou Francy Baniwa. A força da pesquisa acadêmica na demarcação justa de terrasA ativista Juliana Amanayara Tupinambá, em intercâmbio de doutorado na Universidade Sorbonne Nouvelle, em Paris, e palestrante nos dois dias do simpósio em Paris, reforçou a relevância da presença indígena no meio acadêmico internacional para combater a implementação Marco Temporal. “É de suma importância porque já era um movimento que a gente tinha nacionalmente. No Brasil, então, quando surge a lei de cotas, é a porta para os indígenas ingressarem na universidade. E aí com muitas lutas a gente consegue não só ingressar, mas permanecer nesses espaços e também trazer a nossa própria epistemologia indígena para dentro desses espaços. Atravessar esse mar Atlântico para chegar aqui na Europa e trazer também os nossos projetos de pesquisa é também um ato de militância para buscar formas de defender os direitos indígenas”, afirma.A cientista explica que “através de uma pesquisa antropológica” do território é possível documentar oficialmente ao governo, para “ajudar na própria demarcação do território”. “Hoje temos advogados indígenas que defenderam na corte brasileira o porquê os territórios não se aplicam ao Marco temporal. O decreto 1775, que é o decreto da demarcação indígena, não tem que ser seguido com a tese do Marco temporal. Eu acredito que isso venha através dessa apropriação do papel da caneta, como os meus mais velhos, falam”, considera Tupinambá. Leia tambémDerrota "histórica" do marco temporal no STF é destaque na imprensa internacionalA força feminina na luta territorialA geógrafa e doutoranda na UFGD, Universidade Federal de Grande Dourados, Sandra Cândido, da etnia terena da aldeia Ipegue, que palestrou no segundo dia do evento, falou à RFI sobre a contribuição do intercâmbio em Paris para sua pesquisa. Sandra estuda as semelhanças entre a presença da mulher francesa nas revoluções territoriais camponesas e a mulher indígena como elemento essencial nos conflitos territoriais em solo brasileiro. “As conquistas de Napoleão Bonaparte aqui, a expansão territorial dele aqui afetou diretamente o conflito territorial lá no Brasil e em 1850 foi decretada a lei de terras que consolidou a perda dos nossos territórios. Qual que é a importância de estar aqui? Para ampliar essa visão geral do conflito territorial aonde nós mulheres estamos inseridas. As mulheres francesas são revolucionárias, são fortes e foram as mulheres francesas com crianças, bem parecido quando a gente vai para as retomadas, que vão os velhos, os anciãos, jovem, moça, rapaz, criança, mulher, criança de colo, amamentando, vai todo mundo para a retomada”, exemplifica a geógrafa. Igualmente em doutorado na UFGD, Anastácio Peralta também enfatiza a importância do intercâmbio para seu projeto acadêmico, para a luta indígena e seus objetivos pessoais.“Os estudos também apontam algum novo caminho. Uma pesquisa de conhecimento nosso mesmo, conhecimento indígena, conhecimento Guarani Kaiowá. Isso traz para nós uma fonte de novo renascer. Esse intercâmbio traz para nós também a possibilidade de estar contando para alguém de fora que nós temos problema no Brasil, que talvez futuramente, com a globalização, podemos ter um resultado de parceria, de apoio intelectual, de apoio de denúncia. O intercâmbio traz essa força e os novos amigos e conhecimento que estamos conquistando”, relata Peralta. O evento “Ciências Vivas: Perspectivas Indígenas no Mundo da Pesquisa e das Artes” foi realizado a partir de uma iniciativa da Comissão Nacional Francesa para a UNESCO, da Embaixada da França no Brasil e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em parceria com o Laboratório de Antropologia Social (LAS) e a sua equipe de Antropologia Linguística.
Na unidade da USP de Ribeirão Preto, uma pesquisa avançada no enfrentamento de cânceres chamou a atenção do Instituto Curie, centro de pesquisas e tratamentos oncológicos de Paris. A partir do interesse mútuo em avançar nos resultados positivos, surgiu uma parceria inédita para compartilhar conhecimentos e tecnologia para curar pessoas afetadas por um tipo de linfoma que atinge o cérebro. O projeto pretende tratar cerca de 20 pacientes brasileiros e franceses a partir de 2026. Luiza Ramos, da RFI em ParisUma delegação formada por oito membros da Universidade de São Paulo (USP), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do consulado da França em São Paulo esteve em Paris para uma semana de intercâmbio científico entre os dias 18 e 22 de novembro. Nos eventos, foram apresentados projetos inovadores de pesquisa celular e outros temas, para selar parcerias entre instituições francesas e brasileiras. Um dos pesquisadores do estudo clínico com células CAR-T, Diego Clé, especialista em hematologia do Núcleo de Terapia Avançada da USP (Nutera), apresentou resultados positivos dos tratamentos com pacientes com câncer realizados no Brasil. Já o pró-reitor de graduação da USP, Rodrigo Calado, detalhou à RFI a pesquisa feita pela unidade de Ribeirão Preto e que interessou a França.“Nós desenvolvemos algumas terapias usando as células CAR-T, que foi a pioneira no Brasil para tratamento de leucemia e linfomas. E aqui no Instituto Curie, eles desenvolvem uma terapia para outro tipo de linfoma. Surgiu essa oportunidade de nós combinarmos esforços em uma colaboração, em um projeto único de pesquisa científica para tratar pacientes com esse tipo de ferramenta terapêutica”, descreve o especialista. Leia tambémNa França, cientista brasileira ajuda a decifrar o papel do microbiota no tratamento do câncerIntercâmbio de conhecimentos “Essa é uma ferramenta que foi desenvolvida inicialmente aqui no laboratório de Paris e que nós vamos complementar com as habilidades e a expertises que nós temos na produção de células na USP em Ribeirão”, explica Calado.A delegação brasileira em Paris pôde visitar as instalações provisórias do setor de pesquisas celulares do Instituto Curie (CellAction), cuja tecnologia e equipamentos avançados de análises específicas podem complementar o que o Brasil já apresenta de avanços e de sucesso em tratamentos preliminares realizados em São Paulo. A pesquisadora do Instituto Curie e diretora médica da unidade de pesquisa celular oncológica (CellAction) em Paris, Marion Alcantara, especifica que objetivo da parceria é construir em conjunto um ensaio clínico para tratar pacientes com linfoma cerebral primário que tiveram reincidência após uma primeira opção de terapia.“A ideia é que pacientes franceses sejam tratados na França com o produto fabricado na França e pacientes brasileiros tratados no Brasil com o mesmo produto fabricado no laboratório da USP Ribeirão Preto. A ideia é fazer junto com eles para não desenvolvermos algo do nosso lado que não seja viável para eles. Então, realmente precisamos colaborar nisso”, descreve a especialista, que irá ao Brasil trabalhar com os cientistas brasileiros em 2025 visando “tratar os primeiros pacientes no início de 2026”, confirma Marion Alcantara à RFI.A unidade de pesquisa celular oncológica do Instituto Curie faz parte do plano de investimento France 2030, aprovado há cerca de três anos pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Com um orçamento de € 54 bilhões, o plano visa recuperar o atraso industrial da França e investe maciçamente em tecnologias e pesquisas inovadoras.Colaboração científica França-Brasil para o tratamento O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Jr., detalha que a parceria já terá efeito a partir do início de 2025, com intercâmbio de cientistas brasileiros para as instalações francesas para ter acesso a essa tecnologia e replicar o tratamento no Brasil. Cada país deverá tratar cerca de dez pacientes, que serão submetidos às mesmas terapias, mas produzidas em seus países.“Nós fazemos no Brasil o tratamento para linfoma e leucemias, não do cérebro, mas sim aqueles que atingem todo o corpo. Isso nós já temos vários casos [no Brasil] e temos um projeto único de pesquisa científica com o Ministério da Saúde, para tratar pacientes com esse tipo de ferramenta terapêutica”, destaca o reitor. O desenvolvimento da tecnologia pretende proporcionar, no SUS, um valor médio do tratamento por paciente de até R$ 100 mil – um custo que, hoje, chega a US$ 400 mil aos cofres da saúde pública. Parcerias futurasRodrigo Calado aposta que a vinda a Paris pode gerar futuros intercâmbio de conhecimento e até novos tratamentos contra o câncer. “Essa visita é para poder estreitar essa oportunidade, utilizando essa colaboração específica, mas isso provavelmente vai abrir uma oportunidade para outras parcerias e outros intercâmbios de cientistas, médicos, biólogos, estudantes, tanto do Brasil para França quanto da França para o Brasil, e desenvolver outros tratamentos, outras terapias celulares e para outros tipos de cânceres”, afirma o pesquisador.
Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, chegou a vez da mestra e doutora em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia, além de co-fundadora do canal NV1C (Nunca Vi 1 Cientista), Laura Marise de Freitas.Só vem!> OUÇA (81min 14s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Laura Marise de Freitas é graduada em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, com estágio de iniciação científica no National Institutes of Health - NIH (EUA).Mestra e Doutora em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara - UNESP. Fez parte do doutorado na State University of New York at Buffalo (EUA).Foi bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) na graduação, mestrado e no doutorado.Fez pós-doutorado no Laboratório de Processos Fotoinduzidos e Interfaces (LPFI) no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP/Depto de Bioquímica), também com bolsa da FAPESP.Atuou principalmente nas áreas de microbiologia aplicada e terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT), em ênfase em mecanismos moleculares de ação e otimização da aPDT, e biofilmes.Atua ativamente na Divulgação Científica através de trabalhos no grupo Nunca vi 1 Cientista e atualmente exerce atividade como Scientific Advisor.Lattes: http://lattes.cnpq.br/2603023551856235*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo
O presidente da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), Eduardo Colombari, defendeu na tarde desta terça-feira (2), na Unicamp, a criação de uma Frente Parlamentar da Ciência – um instrumento político que, segundo ele, teria como objetivo pressionar as esferas de decisão junto às casas legislativas a fim de garantir o orçamento necessário para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no país. De acordo com Colombari, o Legislativo brasileiro “é dominado por um negacionismo” que vê a ciência como despesa e não como investimento.O presidente da Fesbe lembrou do projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para cortar em 30% o orçamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). “Desde a fundação da Fapesp, nunca ninguém ousou mexer com esse orçamento”, afirmou.Reportagem de Tote Nunes.
Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, chegou a vez da cientista social e mestra em ciências políticas, Carol Bonomi.Só vem!> OUÇA (101min 46s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Carolina Bonomi de Menezes Guerra, ou Carol Bonomi, é Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais (IFCH) na Universidade Estadual de Campinas. Atualmente, a pesquisa busca analisar a produção da categoria trabalho sexual por meio da articulação entre trabalho e sexualidade, para compreender as transformações dessa ocupação durante e após a pandemia.Mestra (2019) pelo Programa de Pós Graduação em Ciência Política (IFCH) na Universidade Estadual de Campinas. A pesquisa de mestrado investigou os trânsitos políticos do movimento das trabalhadoras sexuais.Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas e desenvolveu durante esse período duas pesquisas de iniciação cientifica que se versaram sobre sociologia do trabalho e transexualidade. Participou de temático da Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), denominado Contradições do trabalho no Brasil atual: formalização, precariedade, terceirização e regulação.É membra (estudante) do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu-CNPq . Foi educadora social do projeto de extensão PEIS e atuou como conselheira pedagógica. Foi educadora social da Associação das Prostitutas da Paráiba (APROS-PB) atuando no projeto "Viva Melhor Sabendo" do Ministério da Saúde - Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis.Lattes: http://lattes.cnpq.br/7152734911652522*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo
Iniciado no final de 2022, o projeto Aptidown - parceria entre pesquisadores da Unicamp e da Universidade Federal do Pará, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) - está realizando uma bateria de exames e testes de aptidão física em voluntários atendidos pela Apae, em Belém, na expectativa de identificar possíveis biomarcadores que possam estar relacionados a alterações fisiológicas e metabólicas em pessoas com Síndrome de Down. Nesta entrevista, a professora Cláudia Cavaglieri, do Departamento de Estudos da Atividade Física Adaptada, da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp, uma das coordenadoras do Aptidow, detalha as diferentes etapas do projeto e suas contribuições para o avanço das pesquisas que envolvem o metabolismo e a aptidão física de pessoas com Síndrome de Down.___Entrevista e edição de áudio: Juliana FrancoGravação de áudio: Octavio Silva
nosvozcast no bate-papo com a pesquisadora Fernanda de Gobbi. Mergulhamos no mundo complexo e intrigante da agiotagem popular. Fernanda possui uma sólida formação acadêmica, que inclui Bacharel em Sociologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (PPGS/UFSCar) com estágio de pesquisa no exterior pelo Instituto de Antropologia Cultural e Sociologia do Desenvolvimento da Universidade de Leiden, ambos com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Integrante do Núcleo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI-UFF), do Grupo de Pesquisa Cidade e Trabalho do Laboratório de Pesquisa Social (LAPS-USP) e do Núcleo de Pesquisas Urbanas (NaMargem-UFSCar). Atua na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Urbana e Sociologia Econômica. Dedica-se, principalmente, aos estudos acerca da circulação de dinheiro e distribuição de violência nos mercados populares. Tem experiência de pesquisa nos seguintes temas: conflitos fundiários, violência policial, crimes patrimoniais, financeirização do cuidado e prática de agiotagem popular. (Fonte: Currículo Lattes) Instagram da Fernanda @gobbidefernanda https://instagram.com/gobbidefernanda?igshid=MzRlODBiNWFlZA== --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/giovani-marretti/message
O #RodaViva entrevista o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Marco Antonio Zago. Dentre as principais pautas do programa, estão as buscas por investimento, as propostas para garantir a produção científica e acadêmica no estado, a integração da universidade pública e o mercado. Zago preside a Fapesp, entidade que apoia a pesquisa científica e tecnológica por meio de Bolsas e Auxílios à Pesquisa que contemplam todas as áreas do conhecimento, desde 2018. Com apresentação da jornalista Vera Magalhães, participam da bancada de entrevistadores Aldo Quiroga, apresentador e editor-chefe do Jornal da Tarde, da TV Cultura; Fabiana Cambricoli, repórter especial do Estadão; Rafael Garcia, repórter da sucursal de São Paulo do jornal O Globo; Sabine Righetti, jornalista, pesquisadora e fundadora da Agência Bori; e Salvador Nogueira, jornalista de Ciência e colunista da Folha de S.Paulo. Os desenhos estarão a cargo do cartunista Eduardo Baptistão. #TVCultura #Pesquisa #Fapesp
Nesta edição do Consultório CBN o médico Henrique Bonaldi, entre as dúvidas dos ouvintes, explica o que é o câncer e suas formas de tratamento. Recentemente, chamou a atenção no noticiário o caso do paciente Paulo Peregrino, publicitário de 61 anos, que lutava contra o câncer havia 13 anos e estava prestes a receber cuidados paliativos quando, em abril, foi submetido a um tratamento considerado revolucionário no combate à doença e, em apenas um mês, teve remissão completa do seu linfoma. Até agora, 14 pacientes foram tratados com o CAR-T Cell, a terapia que combate a doença com as próprias células de defesa do paciente modificadas em laboratório. O estudo usa verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Todos os pacientes tratados tiveram remissão de ao menos 60% dos tumores. A recuperação foi no Sistema Único de Saúde (SUS). Ouça a conversa completa!
Estão abertas até o dia 30 de outubro as inscrições para a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Lógica Contemporânea, Racionalidade e Informação (SPLogIC), que será realizada entre 6 e 17 de fevereiro de 2023, na Unicamp.O evento é promovido pelo Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (CLE) da Unicamp, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Serão selecionados 100 pesquisadores para receber financiamento integral para participar do evento, incluindo passagens aéreas, seguro de viagem, hospedagem e alimentação.Mais informações e inscrições: cle.unicamp.br/splogic___Juliana Franco (Rádio Unicamp)
Olá, hoje é 30 de agosto de 2022, meu nome é Vinicius Veras, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Dourados (MS), e vamos falar sobre pastagens.De acordo com a Universidade Federal de Goiás, em 2020, o Brasil possuía mais de 160 milhões de hectares de pastagens, das quais cerca de 65% encontram-se degradadas e necessitam de intervenção para reverter esta situação. Fatores climáticos, como a falta de chuvas regulares, calor excessivo e geadas tendem agravar este quadro.A escassez de pastagens acaba por fazer com que ocorram atrasos na terminação dos animais para abate, além da venda de animais mais leves. Ainda, a degradação das pastagens gera necessidade de aumento do uso de concentrados/rações para manter a produção, elevando os custos, o que impacta diretamente o fluxo de caixa e as margens do produtor.Em 2011, houve um marco histórico na pecuária brasileira. Até então, era comum grandes áreas de pastagens, com pouca ocupação de animais e a partir daquele ano passou-se a adotar um maior número de animais em uma menor área de pastagem. Este fato demonstra a racionalização do uso deste recurso, explorando-se o máximo potencial das áreas.Ainda em relação às pastagens e à bovinocultura, um dos temas de grande preocupação atualmente remete às emissões geradas pela atividade, uma vez que no processo produtivo há emissão de metano, resultado do processo de eructação (arroto) dos animais. Neste contexto, a pecuária sustentável ganha destaque. De acordo com pesquisa publicada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 2009, em situação normal, com boa oferta de pastagem e de água, um bovino, em 26 meses, emite aproximadamente 73 quilos kg de metano, ou 445 gramas do gás por quilo de carne. Já em um pasto degradado, com superpastejo, sem qualquer medida de recuperação ou preservação da pastagem, em que o animal é malnutrido, este fica pronto para o abate somente com 42 meses e pode emitir cerca de 115 kg de metano, ou 736 gramas por quilo de carne.Isso ocorre porque falhas na alimentação, em especial durante o período seco do ano, podem levar o os animais a perder peso. Com isso, para recuperar a massa perdida haverá maior emissão de metano para a produção do mesmo quilo de carne. No período chuvoso, quando os rebanhos bovinos costumam ser alimentados com boa disponibilidade de pastagens, a emissão de metano nos pastos é cerca de nove vezes inferior ao registrado no período seco, quando as pastagens são escassas e apresentam menos nutrientes. Para a implantação, manutenção e recuperação das pastagens, que proporcionam maior peso dos animais em menor tempo, com sustentabilidade, o Banco do Brasil disponibiliza recursos de investimentos, como o ABC, que podem auxiliar os produtores nas estratégias de produção mais adequadas, racionalizando a utilização das pastagens.Contem sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) completa 60 anos de atividades. Neste podcast especial, produzido em parceria com a Rádio Unesp FM, você confere entrevistas com o diretor do Conselho Técnico Administrativo da Fapesp, Carlos Américo Pacheco, e com o reitor da Unicamp, Antônio José de Almeida Meirelles. ___Liene Castro (Rádio Unesp FM) e Juliana Franco (Rádio Unicamp)
Olá pessoal! Bem-vindas a mais um “Que bicho é esse?”, eu sou a Miriam Perilli e o episódio de hoje é sobre os curiosos e interessantíssimos sapinhos-pingo-de-ouro (Brachycephalus sp.), E neste episódio eu tive o grande prazer de receber o professor Dr. Célio Haddad para nos contar tudo e mais um pouco sobre esse grupo. Célio Haddad possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas (1982), mestrado (1987) e doutorado (1991) em Ecologia também pela Universidade Estadual de Campinas. Livre-Docente pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Rio Claro e atualmente Professor Titular de Vertebrados desta instituição (2001). Membro da Coordenação de Biologia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), de 2004 a 2009 e de 2018 até o presente, membro da Coordenação do Programa Biota/FAPESP, de 2009 a 2012 e Coordenador do Comitê de Assessoramento de Zoologia CA-ZO do CNPq de 2010 a 2013. Research Associate do Museum of Vertebrate Zoology, University of California, Berkeley, USA (1997). Visiting Professor, Cornell University, USA (2013). Curador da Coleção de Anfíbios (CFBH) da UNESP, Rio Claro, São Paulo. Foreign Honorary Member em herpetologia da American Society of Ichthyologists and Herpetologists. Prêmio Jabuti de Literatura em 1993, na área de Ciências Naturais, pela participação no Livro: História Natural da Serra do Japi. Prêmio Jabuti de Literatura em 2014, na área de Ciências Naturais, pela autoria do Livro: Guia dos Anfíbios da Mata Atlântica: Diversidade e Biologia. Membro Titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo - ACIESP (2015). Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências - ABC (2019). Tem experiência na área de Zoologia e Ecologia, atuando principalmente com taxonomia, sistemática, filogenia, evolução, comportamento e conservação dos anfíbios anuros. Visite a nossa loja! loja.desabrace.com.br Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: Instagram https://www.instagram.com/desabrace/Instagram Facebook https://web.facebook.com/desabrace/Facebook Twitter https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Apresentação e pauta: Miriam Perilli Produção: Fernando Lima Edição de Áudio: Senhor A
Olá, pessoal! Bem vindos a mais um “Que bicho é esse?”, eu sou a Dra. Miriam Perilli e o episódio de hoje é sobre o gênero Electrophorus, ninguém mais ninguém menos que os fascinantes poraquês, nossos peixes elétricos amazônicos. E só digo uma coisa, que animal incrível! Quanta ciência! Que maravilha da evolução. Uma espécie fantástica da nossa biodiversidade que segue surpreendendo cientistas desde os primórdios. Faz parte das lendas e da cultura dos povos da floresta, surpreendeu naturalistas, inspirou a criação da pilha elétrica por Alessandro Volta. Recentemente foram descobertas mais duas espécies e suas descargas elétricas podem chegar a 860 volts… e mais um tantão de coisa que o Dr. David de Santana vai nos contar. Carlos David Santana possui mestrado em Biologia Animal pela Universidade Federal de Pernambuco, doutorado em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), pré e pós-doutorado pelo National Museum of Natural History-Smithsonian Institution (Washington, D.C.), e pós-doutorado pela University of Central Florida (Orlando, FL). É pesquisador associado do National Museum of Natural History e principal investigador no projeto "Diversidade e evolução de Gymnotiformes", uma cooperação entre o Smithsonian e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP. O David é um ictiólogo que está explorando, descobrindo e buscando compreender a diversidade e a evolução dos peixes de água doce. Seu programa de pesquisa é centrado em uma abordagem multidisciplinar, incluindo taxonomia, anatomia comparada, filogenia, filogeografia, filogenômica e metagenômica para documentar e conhecer os vários aspectos da diversidade e evolução dos peixes. Para isso, seus estudos incluem coleções científicas, expedições de campo e pesquisa laboratorial. Em quase 20 anos trabalhando com peixes de água doce, liderou várias expedições científicas, descobriu mais de 80 novas espécies e publicou diversos artigos científicos. Ele está ainda engajado em divulgação científica, e sua pesquisa vem sendo apresentada em vários meios de comunicação em todo o mundo. Site do Dr. David https://electriceel2013.wixsite.com/electric-fishes Visite a nossa loja! loja.desabrace.com.br Dá uma força para manter o DesAbraçando online e com episódios no cronograma contribuindo financeiramente com nosso projeto: O DesAbraçando é um projeto independente e conta com o apoio dos ouvintes para se manter online e pagar a edição de áudio. Se você curte o projeto, considere apoiar financeiramente. Você pode contribuir a partir de R$ 1,00 no www.apoia.se/desabrace Segue a gente lá nas redes sociais: Instagram https://www.instagram.com/desabrace/Instagram Facebook https://web.facebook.com/desabrace/Facebook Twitter https://twitter.com/desabrace Canal no Telegram https://t.me/desabrace Visite nossa página: https://www.desabrace.com.br Envie suas pedradas: primeirapedra@desabrace.com.br Envie sua resposta para o "Que bicho é esse?": bicho@desabrace.com.br Apresentação e pauta: Miriam Perilli Produção: Fernando Lima Edição de Áudio: Senhor A
A relação entre a História e a Literatura é extremamente rica, tanto do ponto de vista das pesquisas históricas que tomam as obras de ficção literária como fonte quanto de sua dimensão artística – ao observamos e pensarmos na história da literatura em si. No sétimo episódio da 4º temporada do Historicidade recebemos o historiador Lucas Kölln (UNIOESTE) para bater um papo sobre as relações entre a história e a literatura a partir de suas pesquisas sobre a história social do trabalho nos Estados Unidos da América no final do século XIX e início do XX. Neste episódio entenda como uma ética do trabalho liberal predominante em discursos políticos distintos e as transformações profundas do capitalismo foram lidas nas obras de Sherwood Anderson e Jack London. Arte da Capa Mencionado nos recados do Episódio Literatura como fonte histórica (SciCast #455) Fronteiras no Tempo #7 – Mundo do Trabalho Financiamento Coletivo Ajude nosso projeto! Você pode nos apoiar de diversas formas: PADRIM – só clicar e se cadastrar (bem rápido e prático) – http://www.padrim.com.br/fronteirasnotempo PIC PAY [https://app.picpay.com/user/fronteirasnotempo]– Baixe o aplicativo do PicPay: iOS / Android PIX: [chave] fronteirasnotempo@gmail.com Saiba mais do nosso convidado Lucas A. B. Kölln Currículo Lattes Twiiter Produção do Convidado KÖLLN, Lucas A.B. Trabalhadores rurais e migração na Califórnia dos anos 30: John Steinbeck e os “ciganos da colheita”. Revista Tempos Históricos, Marechal Cândido Rondon, v. 24, n. 1, pp. 130-164, 2020. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/24920 tradução de: STEINBECK, John. Os ciganos da colheita [1936]. Revista Tempos Históricos, Marechal Cândido Rondon, v. 24, n. 1, pp. 563-580, 2020. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/25635 KÖLLN, Lucas A.B. História social do trabalho e literatura: esforços para uma calibração dialética. Revista Espaço Plural, Marechal Cândido Rondon, Ano XVII, n. 34, pp. 56-82, 1º semestre 2016. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/espacoplural/article/view/14984 tradução de: MERRILL, Michael D. “Dinheiro serve para comer” – Autossuficiência e trocas nas origens dos Estados Unidos da América. Revista Tempos Históricos, Marechal Cândido Rondon, v. 24, n. 1, pp. 581-621, 2020. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/25641 Indicações Bibliográficas sobre o tema abordado BECKER, Howard S. Falando da Sociedade: ensaios sobre as diferentes maneiras de representar o social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009 BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. CANDIDO, Antonio. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1987. _______. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos (2 vols.). 12ª ed. São Paulo: FAPESP, 2009. CHALHOUB, Sidney. Machado de Assis historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. Organização e notas de Antonio Candido. São Paulo: Brasiliense, 2000. SEVCENKO, Nicolau. A literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas: forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro. 5ª ed. São Paulo: Editora 34; Livraria Duas Cidades, 2000. _______. Um mestre na periferia do capitalismo – Machado de Assis. 3ª ed. São Paulo: Editora 34, 1997. Indicações de referências sobre o tema abordado: História dos Estados Unidos: CARROLL, Peter N.; NOBLE, David W. The free and the unfree – A new history of the United States. 2ª ed. New York: Penguin Books, 1992. COCHRAN, Thomas; MILLER, William. The Age of Enterprise – A social history of Industrial America. Revised edition. New York: Harper Torchbooks, 1961. DEBOUZY, Marianne. O capitalismo “selvagem” nos Estados Unidos (1860-1920). Tradução de Maria de Lurdes Almeida Melo. Lisboa: Editorial Cor, 1972. FONER, Eric S. A short history of Reconstruction. New York: Houghton Mifflin Press, 1990. FONER, Philip S. History of the Labor Movement in the United States, Volume IV – The Industrial Workers of the World, 1905-1917. 2ª ed. New York: International Publishers, 1973. GAIDO, Daniel. The formative period of American capitalism – A materialist interpretation. New York: Routledge, 2006. GEISMAR, Maxwell. The last of the provincials. The American novel – 1915-1925. New York: Hill and Wang, 1959. GUTMAN, Herbert. Work, culture and society in industrializing America – Essays in American working-class and Social History. New York: Vintage Books, 1977. HOFSTADTER, Richard. Social Darwinism in American thought. 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LIMA, Luiz Costa. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. LUKÁCS, György. Ensaios sobre literatura. 2ª ed. Tradução de Leandro Konder. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. ROSENFELD, Anatol. Estrutura e problema da obra literária. São Paulo: Perspectiva, 1976. STAROBINSKI, Jean. A literatura: o texto e o seu intérprete. In: LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (orgs.). História: Novas abordagens. Tradução de Henrique Mesquita. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976. pp. 132-143. THOMPSON, E.P. Os românticos – A Inglaterra na era revolucionária. Tradução de Sérgio Moraes Rêgo Reis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. WOOD, James. Como funciona a ficção. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Cosac Naify, 2011. Expediente Arte da vitrine: Augusto Carvalho; Edição: Talk'nCast; Roteiro e apresentação: C. A. Como citar esse episódio Citação ABNT Fronteiras no Tempo: Historicidade #43 História dos Estados Unidos da América e Literatura. Locução Cesar Agenor Fernandes da Silva, Lucas A. B. Kölln, Marcelo de Souza Silva. [S.l.] Portal Deviante, 02/11/2021. Podcast. Disponível: http://www.deviante.com.br/?p=49655&preview=true Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Instagram Contato fronteirasnotempo@gmail.com Madrinhas e Padrinhos Adilson Lourenço da Silva Filho, Alexsandro de Souza Junior, Aline Lima, Alvaro Vitty, Anderson Paz, André Luis Santos, Andre Trapani Costa Possignolo, Andressa Marcelino Cardoso, Artur Henrique de Andrade Cornejo, Bruno Scomparin, Carlos Alberto de Souza Palmezani, Carlos Alberto Jr., Carolina Pereira Lyon, Ceará, Charles Calisto Souza, Cláudia Bovo, Daniel Rei Coronato, Eani Marculino de Moura, Eduardo Saavedra Losada Lopes, Eliezer Ferronato, Elisnei Oliveira, Ettore Riter, Felipe Augusto Roza, Felipe Sousa Santana, Flavio Henrique Dias Saldanha, Iago Mardones, Iara Grisi, João Carlos Ariedi Filho, José Carlos dos Santos, Leticia Duarte Hartmann, Lucas Akel, Luciano Beraba, Manuel Macias, Marcos Sorrilha, Mayara Araujo dos Reis, Mayara Sanches, Moises Antiqueira, Paulo Henrique de Nunzio, Rafael, Rafael Alves de Oliveira, Rafael Igino Serafim, Rafael Machado Saldanha, Rafael Zipão, Raphael Almeida, Raphael Bruno Silva Oliveira, Renata Sanches, Rodrigo Olaio Pereira, Rodrigo Raupp, Rodrigo Vieira Pimentel, Rubens Lima, Sr. Pinto, Wagner de Andrade Alves, Thomas Beltrame, Willian Spengler e ao padrinho anônimo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou nesta segunda-feira (1/11), durante a Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia, o projeto Amazônia + 10. A iniciativa prevê investimento de R$ 100 milhões em pesquisas para a preservação da região amazônica com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
O governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou nesta segunda-feira (1/11), durante a Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia, o projeto Amazônia + 10. A iniciativa prevê investimento de R$ 100 milhões em pesquisas para a preservação da região amazônica com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Nesta sexta-feira (8/10), o governador de São Paulo, João Doria, participou da inauguração do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa. O espaço, que terá sede na Universidade de São Paulo (USP), conta com investimento de R$ 63 milhões, em parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) com a multinacional Shell. O projeto desenvolverá tecnologias para combater o impacto das mudanças climáticas no meio ambiente e desenvolver uma economia sustentável.
Nesta sexta-feira (8/10), o governador de São Paulo, João Doria, participou da inauguração do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa. O espaço, que terá sede na Universidade de São Paulo (USP), conta com investimento de R$ 63 milhões, em parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) com a multinacional Shell. O projeto desenvolverá tecnologias para combater o impacto das mudanças climáticas no meio ambiente e desenvolver uma economia sustentável.
O Telescópio Gigante Magalhães anunciou a fabricação do sexto dos sete maiores espelhos monolíticos do mundo. Eles vão permitir que astrônomos enxerguem o Universo de maneira mais detalhada e ainda mais longe. Com 8 metros e meio de diâmetro, o equivalente a um prédio de dois andares, o espelho está sendo produzido na Universidade do Arizona. A fundição do espelho é considerada uma maravilha da engenharia moderna. O Telescópio Gigante Magalhães é fruto de um consórcio internacional de universidades e instituições científicas de ponta. O Brasil é um dos sócios fundadores, por meio de financiamento da Agência de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que está investindo 40 milhões de dólares, o equivalente a 4% do tempo de operação anual do telescópio. Confira a nossa reportagem.
Episódio 3 da terceira temporada que tem como objetivo traçar alguns parâmetros para análise do conceito de seguridade social. REFERÊNCIA: ARRETCHE, Marta Tereza. Estado federativo e políticas sociais: determinantes da descentralização. Rio de janeiro: Revan; São Paulo: Fapesp, 2000, 3 ed. ago 2001. CASTELO, Rodrigo. O social-liberalismo: auge e crise da supremacia burguesa na era neoliberal. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013. MOTA, Ana Elizabete. Cultura da crise e Seguridade Social. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2015. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antonio-junior15/support
Os ecossistemas dos grandes biomas têm a capacidade de influenciar diretamente o clima mundial. Portanto, quando os seres humanos degradam as matas, caçam os animais, queimam e desmatam grandes áreas nativas, acabam interferindo na ciclicidade natural de elementos que garantem a nossa própria sobrevivência. A Amazônia e o Cerrado são dois ótimos exemplos sobre esse assunto. Cada qual com suas particularidades, suas distintas importâncias ecossistêmicas e econômicas, mas sob a mesma ameaça: a gestão do atual governo. A série Escuta Clima é produzida pela Camila Ramos e está ligada ao curso de Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e ao Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto tem o objetivo de divulgar as pesquisas e pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas (INCT-MC) e é apoiado pela bolsa Mídia Ciência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Camila Ramos: A boiada passou junto com o Leonardo DiCaprio, que ajudou os povos indígenas a tocar fogo na Amazônia. Já no Pantanal, que é igual a Califórnia, as queimadas são causadas pelas altas temperaturas. Mas, no final, tudo não passa de uma mentira, não é mesmo? Apesar da ironia retratada aqui, essas foram algumas das frases reais e polêmicas ditas pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. Desde 2019, vemos com desespero as manchetes nos portais de notícias sobre as queimadas na Amazônia e em outros biomas brasileiros. E ouvimos o presidente e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, negarem omissão contra o desmatamento e o acobertamento de atividades ilegais que são praticadas na Amazônia, como a extração de madeira, a mineração e plantios ilegais. Durante a Cúpula do Clima de 2021, convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e realizada por videoconferência entre os dias 22 e 23 de abril, ouvimos, assim como todo o mundo, o Bolsonaro dizer que, apesar das limitações orçamentárias do Governo, ele havia determinado o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando recursos destinados às ações de fiscalização para coibir o desmatamento ilegal. Porém, no dia seguinte, ele sancionou o Orçamento de 2021, com vetos que incluíram o corte de 240 milhões de reais da pasta do Meio Ambiente. Segundo reportagem publicada na CNN Brasil, desse montante, serão 11 milhões a menos no orçamento de fiscalização do Ibama, que é o principal órgão federal do meio ambiente. Infelizmente, ver nossas matas ardendo em chamas já virou rotina e talvez continue sendo. Então, no episódio de hoje, que é o último da série Escuta Clima, vamos entender a importância, as ameaças e como preservar os maiores biomas do Brasil, que são a Amazônia e o Cerrado. Para isso, vamos ouvir dois especialistas da área: o Paulo Artaxo, que é professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC; e a Mercedes Bustamante, que é professora do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília. Ambos são pesquisadores do INCT sobre Mudanças Climáticas. Eu sou Camila Ramos e você está ouvindo o Escuta Clima. Um podcast para divulgar as pesquisas do INCT sobre Mudanças Climáticas. É vinculado ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, o Labjor, e é uma seção da revista ClimaCom e Rede de Divulgação Científica e Mudanças Climáticas. [Vinheta do podcast Escuta Clima] Camila Ramos: A Amazônia é a maior floresta tropical chuvosa do mundo, abrangendo uma enorme área do território brasileiro e se estendendo até partes de outros nove países da América do Sul. Nela está a maior bacia hidrográfica do mundo e uma vasta e rica biodiversidade. Suas interações ecossistêmicas são extremamente relevantes não só pro Brasil com...
Os ecossistemas dos grandes biomas têm a capacidade de influenciar diretamente o clima mundial. Portanto, quando os seres humanos degradam as matas, caçam os animais, queimam e desmatam grandes áreas nativas, acabam interferindo na ciclicidade natural de elementos que garantem a nossa própria sobrevivência. A Amazônia e o Cerrado são dois ótimos exemplos sobre esse assunto. Cada qual com suas particularidades, suas distintas importâncias ecossistêmicas e econômicas, mas sob a mesma ameaça: a gestão do atual governo. A série Escuta Clima é produzida pela Camila Ramos e está ligada ao curso de Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e ao Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto tem o objetivo de divulgar as pesquisas e pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas (INCT-MC) e é apoiado pela bolsa Mídia Ciência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Camila Ramos: A boiada passou junto com o Leonardo DiCaprio, que ajudou os povos indígenas a tocar fogo na Amazônia. Já no Pantanal, que é igual a Califórnia, as queimadas são causadas pelas altas temperaturas. Mas, no final, tudo não passa de uma mentira, não é mesmo? Apesar da ironia retratada aqui, essas foram algumas das frases reais e polêmicas ditas pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. Desde 2019, vemos com desespero as manchetes nos portais de notícias sobre as queimadas na Amazônia e em outros biomas brasileiros. E ouvimos o presidente e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, negarem omissão contra o desmatamento e o acobertamento de atividades ilegais que são praticadas na Amazônia, como a extração de madeira, a mineração e plantios ilegais. Durante a Cúpula do Clima de 2021, convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e realizada por videoconferência entre os dias 22 e 23 de abril, ouvimos, assim como todo o mundo, o Bolsonaro dizer que, apesar das limitações orçamentárias do Governo, ele havia determinado o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando recursos destinados às ações de fiscalização para coibir o desmatamento ilegal. Porém, no dia seguinte, ele sancionou o Orçamento de 2021, com vetos que incluíram o corte de 240 milhões de reais da pasta do Meio Ambiente. Segundo reportagem publicada na CNN Brasil, desse montante, serão 11 milhões a menos no orçamento de fiscalização do Ibama, que é o principal órgão federal do meio ambiente. Infelizmente, ver nossas matas ardendo em chamas já virou rotina e talvez continue sendo. Então, no episódio de hoje, que é o último da série Escuta Clima, vamos entender a importância, as ameaças e como preservar os maiores biomas do Brasil, que são a Amazônia e o Cerrado. Para isso, vamos ouvir dois especialistas da área: o Paulo Artaxo, que é professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC; e a Mercedes Bustamante, que é professora do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília. Ambos são pesquisadores do INCT sobre Mudanças Climáticas. Eu sou Camila Ramos e você está ouvindo o Escuta Clima. Um podcast para divulgar as pesquisas do INCT sobre Mudanças Climáticas. É vinculado ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, o Labjor, e é uma seção da revista ClimaCom e Rede de Divulgação Científica e Mudanças Climáticas. [Vinheta do podcast Escuta Clima] Camila Ramos: A Amazônia é a maior floresta tropical chuvosa do mundo, abrangendo uma enorme área do território brasileiro e se estendendo até partes de outros nove países da América do Sul. Nela está a maior bacia hidrográfica do mundo e uma vasta e rica biodiversidade. Suas interações ecossistêmicas são extremamente relevantes não só pro Brasil com...
A agropecuária é uma atividade de extrema importância para a sobrevivência humana e para a economia do Brasil. No entanto, com o agravamento das mudanças climáticas, a segurança alimentar de grande parte da população mundial pode estar em risco. Por isso, entenda como funciona a produção de alimentos na porteira para dentro (nas fazendas) e seus impactos na porteira para fora (com os consumidores) e descubra como a ciência continua buscando alternativas sustentáveis para garantir um futuro com mesas fartas para todos. A série Escuta Clima é produzida pela Camila Ramos e está ligada ao curso de Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e ao Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto tem o objetivo de divulgar as pesquisas e pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas (INCT-MC) e é apoiado pela bolsa Mídia Ciência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Camila Ramos: Café, milho, arroz, feijão, soja, girassol, mandioca e frutas de clima temperado, como pêssego e uva, são alimentos que estão em risco por causa do aquecimento global. Risco é uma palavra importante quando falamos sobre a agricultura, isso porque é dependente dos recursos naturais, ou seja, qualquer alteração no clima pode afetar as condições do solo, da temperatura, da disponibilidade de água, prejudicando a safra da estação. Portanto, quando pensamos em um futuro com, pelo menos, 1,5ºC a mais na temperatura global, pensamos também em mais pessoas em situação de vulnerabilidade. Além disso, se não for bem planejada, com consciência ambiental, a atividade pode causar mais danos ao clima. No episódio de hoje, vamos conversar com pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas para entender como a produção de alimentos pode se tornar mais sustentável nos próximos anos e, ao mesmo tempo, garantir uma maior segurança alimentar. E entre as medidas sustentáveis estão a agrofloresta e a recuperação de áreas de pastagens degradadas, que são áreas de pesquisas dos nossos entrevistados: o Jurandir Zullo Junior, que é pesquisador do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura, o CEPAGRI, da Unicamp; a Priscila Coltri, que é agrônoma, pesquisadora e diretora do CEPAGRI; e o João Paulo, que é engenheiro agrônomo e doutorando da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp. Eu sou Camila Ramos e você está ouvindo o Escuta Clima. Um podcast para divulgar as pesquisas do INCT Mudanças Climáticas, que é vinculado ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, o Labjor. O Escuta Clima é também uma seção da revista ClimaCom e Rede de Divulgação Científica e Mudanças Climáticas. [Vinheta do podcast Escuta Clima] Camila Ramos: Segurança Alimentar é definida como uma situação em que todas as pessoas, a todo momento, têm acesso físico, social e econômico a alimentos nutritivos, seguros e suficientes para as suas necessidades diárias e preferência alimentar para uma vida ativa e saudável. Essa é uma definição da FAO (Food and Agriculture Organization), que é um braço das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura. Ainda segundo a ONU, devemos chegar ao número de 9,7 bilhões de pessoas no planeta até 2050 e cerca de 11 bilhões até o final do século. Essa foi a conclusão do relatório intitulado Perspectivas Mundiais da População de 2019. Nesse cenário, será que conseguimos garantir uma segurança alimentar para toda essa população? O Jurandir responde essa questão: Jurandir Zullo Junior: Olha, garantia é difícil, porque o desafio da segurança alimentar não é só a produção, é a distribuição e o acesso ao alimento. Na verdade, a alimentação não é só produzir o alimento, é, de alguma forma,
No episódio anterior, descobrimos como a desigualdade social afeta determinados grupos urbanos durante a iminência de um desastre natural. No episódio de hoje, vamos identificar quem faz parte desses grupos mais vulneráveis e como os eventos extremos no Brasil afetam suas saúdes e os colocam em risco de morte. É importante lembrar, também, que tais eventos de ordem climática são intensificados pelo aquecimento global e ficarão mais fortes e frequentes a cada ano. A série Escuta Clima é produzida pela Camila Ramos e está ligada ao curso de Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e ao Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto tem o objetivo de divulgar as pesquisas e pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas (INCT-MC) e é apoiado pelo programa Mídia Ciência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Roteiro Camila Ramos - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas, que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Esse é o artigo 196 da atual Constituição brasileira. No episódio anterior e a primeira parte do tema de Vulnerabilidade, que você encontra nessa mesma plataforma que nos ouve agora, vimos que a desigualdade social é um fator determinante da vulnerabilidade humana frente ao risco de um desastre natural. O Alberto Najar, que é sociólogo e pesquisador titular da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, resume bem o assunto: Alberto Najar - Risco e vulnerabilidade são conceitos que só podem ser compreendidos levando em consideração diferentes contextos histórico-sociais e as diferentes disputas de paradigmas das áreas científicas que as desenvolveram. Portanto, dependendo do ponto de vista, sob risco podem estar grande parte das populações e das comunidades que vivem em situação de vulnerabilidade, principalmente em grandes centros urbanos. A exposição ao risco ou a existência de vulnerabilidade é produto dos modelos econômicos que prevaleceram desde a metade do século XX, e que acentuaram as desigualdades econômica e sociais, aumentando a pobreza e expulsando significativa parte da população para as periferias urbanas, áreas essas que foram gradativamente ocupadas de forma desordenada, o que gerou não apenas problemas ambientais de diversas ordens, mas também a intensificação de situação de risco geradas por ameaças ou processos naturais, que são potencializados pelos eventos extremos decorrentes, por exemplo, das mudanças climáticas”. Camila Ramos - Também vimos no episódio anterior que existem diversos estudos voltados a descobrir quem são as pessoas sob risco. Como é o caso da pesquisa conduzida pela Regina Alvalá e colaboradores, que estimaram com base em análise para 825 municípios do Brasil que a cada 100 habitantes, nove viviam em áreas de riscos de desastres. A Regina é pesquisadora e coordenadora de Relações Institucionais do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, o Cemaden, e foi uma das entrevistadas. Essas pesquisas ajudam a subsidiar a gestão de riscos e respostas a desastres e são relevantes para subsidiar, também, políticas públicas que têm o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população e são extremamente importantes para tornar uma cidade mais resiliente. Afinal, os eventos climáticos extremos estão ficando mais intensos e frequentes a cada ano, intensificados pelo aquecimento global. Como indica o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Então, no episódio de hoje iremos continuar o assunto de Vulnerabilidade, identificando quem são as pessoas que vivem em áreas ...
A alteração climática tem um forte componente que é a ação humana e que afeta direta e indiretamente sua própria espécie. No entanto, a forma que cada pessoa é atingida pelos desastres naturais causados e intensificados pelo aquecimento global é muito diferente. A vulnerabilidade é um fator determinado pela desigualdade social e isso fica claro ao analisar as estruturas urbanas, um fator decisivo para indicar se o indivíduo vai sobreviver ou não em um evento extremo. Essa é a primeira parte do tema Vulnerabilidade Humana frente às Mudanças Climáticas. A série Escuta Clima é produzida pela Camila Ramos e está ligada ao curso de Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto tem o objetivo de divulgar as pesquisas e pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas (INCT-MC) e é apoiado pela bolsa Mídia Ciência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Camila Ramos - “Twister”, “O dia depois de amanhã”, “O impossível”, “2012”. Você já assistiu algum desses filmes que retratam desastres naturais? É um tema que Hollywood adora e não vou negar que também amo esses filmes. Prendo a respiração nas cenas tensas e até choro nas cenas dramáticas. Mas morro de rir com a falta de realismo e com os efeitos especiais de qualidade questionável. Se no cinema esses eventos extremos provocam emoções que vão da tristeza ao riso, no mundo real a situação é um pouco diferente. Furacões e tornados, terremotos e tsunamis e erupções vulcânicas acontecem de uma forma muito mais cruel, triste e devastadora que na ficção. Você consegue se lembrar de algum exemplo de desastre que tenha ocorrido realmente? Para mim, os tsunamis que atingiram a Indonésia em 2004 e o Japão em 2011 foram os mais marcantes. Mas ao longo dos meus vinte e quatro anos, muitos desses eventos ocorreram, causando perdas humanas e materiais principalmente em localidades mais empobrecidas. E saiba que a perspectiva pro futuro não é nada boa nesse sentido. O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas de 2014 indica que os eventos extremos de ordem climática estão ficando cada vez mais intensos e mais frequentes. E o principal motivo é o aquecimento global. Esses desastres causam muitos danos ao meio ambiente, às estruturas urbanas e, principalmente, levam milhões de pessoas à morte ou à situação de fragilidade. Sabemos que uma parcela da população é muito mais vulnerável que outros grupos. E isso é provocado, principalmente, pela desigualdade social. Por isso, dependendo da localidade em que os eventos extremos ocorrem, o impacto para a população e para a economia são muito diferentes. Por exemplo, no Brasil, a cada 100 habitantes de uma cidade, nove vivem em áreas de risco. Esse dado é de uma pesquisa feita pela Regina Alvalá, que é uma das entrevistadas do episódio de hoje. Ela é pesquisadora e coordenadora de Relações Institucionais do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, o CEMADEN. Outra pessoa que vamos ouvir é o Alberto Najar, que é sociólogo e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz. Eu conversei também com a Gabriela Couto, doutoranda do Centro de Ciência dos Sistemas Terrestres do INPE e pesquisadora associada do Cemaden. Eu sou Camila Ramos e você está ouvindo o Escuta Clima. Um podcast para divulgar as pesquisas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas. É vinculado ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, o Labjor, e é uma seção da revista ClimaCom e Rede de Divulgação Científica e Mudanças Climáticas. [Vinheta do podcast Escuta Clima] Camila Ramos - É muito comum ouvir o termo desastre n...
A água é um recurso fundamental para a vida na Terra. Por isso, o segundo episódio da série Escuta Clima aborda o tema de segurança hídrica e mostra o perfil das crises pluviais no Brasil. As enchentes causadas pelas chuvas torrenciais no Sudeste contrastam com as secas típicas da região semiárida do Nordeste. Com milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade devido, tanto ao excesso, quanto à falta d'água, os cientistas buscam soluções criativas para mitigar a situação de ambas regiões, soluções que podem ser expandidas para todo o território brasileiro. A série Escuta Clima é produzida pela Camila Ramos e está ligada ao curso de Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e ao Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto tem o objetivo de divulgar as pesquisas e pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas (INCT-MC) e é apoiado pela bolsa Mídia Ciência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). -------------------------------- Camila Ramos - “A Terra é azul”. Foi o que disse Yuri Gagarin, o astronauta russo e primeiro homem a ir pro espaço, quando viu nosso planeta lá de cima. Essa cor azul que ele viu em 1961 eram os gigantes oceanos que cercam os continentes. E é muita água! Imagine… É como estar no meio do mar e olhar pro horizonte em todas as direções sem ver nada além do próprio mar. Esses oceanos cobrem cerca de 70% de toda a superfície da Terra, e neles estão 97% de toda a água do planeta. Incrível, não? Então não precisamos nos preocupar com a falta d'água, já que temos muito mais que o suficiente para todos, certo? Errado! Bruno Moraes - Toda essa água dos oceanos é salgada e não é potável. Então, sobram apenas 3% de água doce no mundo. Sendo que a maior parte, por enquanto, tá congelada em geleiras e nos pólos. Fazendo uma conta rápida, vemos que sobra apenas 1% de água para sobrevivência dos humanos, dos animais, e das plantas. E quando eu digo sobrevivência, eu quero dizer literalmente isso. A Água é extremamente importante pra vida. E é por isso que os cientistas procuram esse recurso em outros planetas para indicar se podem ou não abrigar vida. Camila Ramos - Mas muitas pessoas não encaram a água como um bem comum e precioso. E isso fica claro quando vemos pessoas lavando o carro ou a calçada com a mangueira, ou deixando a torneira aberta enquanto fazem outras tarefas. Mas o uso indiscriminado de água não é apenas responsabilidade dos cidadãos. Na verdade, as indústrias e o setor agropecuário tem grande porcentagem de culpa. Na verdade, o desperdício e uso irresponsável da água é tamanho que estamos prestes a encarar uma crise hídrica sem precedentes. Segundo a Organização das Nações Unidas, o uso mundial da água vem aumentando cerca de UM por cento ao ano. Pode parecer pouco, mas isso quer dizer que vai ser cada vez mais difícil prover água para todos. Bruno Moraes - Além disso, as mudanças climáticas tornam insuficiente a quantidade de água e pioram a qualidade dela e causam as alterações de volume e frequência de chuvas que afetam a rotina de diversas populações, interferindo na alimentação, saúde e economia dessas pessoas. E podemos entender essa situação com dois extremos vividos no Brasil, que são as enchentes (geralmente nas regiões Sul e Sudeste) e as secas, típicas do Nordeste. São problemas antigos que deixam centenas de pessoas vulneráveis. E a previsão é que esses eventos piorem nos próximos anos. Camila Ramos - No episódio de hoje, vamos ouvir os pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Mudanças Climáticas para entender melhor as crises hídricas e quais são os meios sustentáveis para melhorar essa situação. O José Almir Cirilo é um deles. Ele é professor titular do Campus Agreste da Universidade Federal de Pernambuco. Bruno Moraes - Também vamos ouvir o Eduardo Mári...
Neste episódio, o convidado da semana, Marcelo Knobel nos explica porque a educação geral durante o ensino superior pode diminuir a frustação do aluno durante sua vida acadêmica.No Educa5 podcast, cinco educadores apaixonados por educação se revezam nos cindo dias da semana para abordar temas relevantes do universo da educação em cinco minutos!Quem é Marcelo Knobel?Professor titular do Departamento de Física da Matéria Condensada do Instituto de Física "Gleb Wataghin" da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atuando na investigação experimental de materiais magnéticos nanoestruturados. Foi Pró-Reitor de Graduação da UNICAMP de 2009 a 2013, sendo responsável, entre outras ações, pela implantação do Programa Interdisciplinar de Educação Superior (ProFIS), que alia inclusão social com formação geral. Dedica-se também à divulgação científica, colaborando com as atividades do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (LABJOR) e do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (NUDECRI), desde 2000. Publicou mais de 250 artigos em revistas internacionais, e 13 capítulos de livros, tendo sido citado mais de 8.500 vezes na literatura científica internacional. Também publicou diversos artigos de divulgação científica e de opinião, em jornais e revistas. É bacharel em Física (1989) e doutor em ciências (1992) pela UNICAMP, tendo realizado pós-doutoramento no Istituto Elettrotecnico Nazionale Galileo Ferraris, Turim, Itália, e no Instituto de Magnetismo Aplicado, Madri, Espanha. É editor-chefe da Revista "Ciência & Cultura" da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), e membro (notório saber) da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). É Fellow da Eisenhower Fellowships e Fellow da John Simon Guggenheim Memorial Foundation. É pesquisador 1A do CNPq. Foi membro eleito do Conselho da Sociedade Brasileira de Física. Foi escolhido como membro Young Affiliate da Academy of Sciences for the Developing World (TWAS), de 2007 a 2011. Também fez parte do Comitê Assessor de Física e Astronomia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação da Área de Física da Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Na UNICAMP, foi Coordenador do Laboratório de Materiais e Baixas Temperaturas (1999-2009), Coordenador Associado e Coordenador de Graduação do IFGW (2000-2002) e Coordenador do NUDECRI (2002 a 2006). Nos dois anos seguintes, foi o primeiro Diretor do Museu Exploratório de Ciências (2006- 2008). Foi Diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) de 08/2015 a 11/2016. Recebeu o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico "Zeferino Vaz" da UNICAMP (2004) e a Menção Honrosa pela realização do vídeo introdutório da exposição NanoAventura, do Museu Exploratório de Ciências, durante o Festival de Cine e Vídeo Científico do Mercosul (2006). Em 2007, recebeu o "Young Scientist Prize" da TWAS-ROLAC e em 2010, foi laureado Comendador da Ordem do Mérito Científico pela Presidência da República. Recebeu a menção honrosa do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia em 2015, na categoria Integração. É Reitor da Unicamp desde abril de 2017.Ficha Técnica:Roteiro e Locução: Marcelo KnobelArte, mixagem e divulgação: Papo MídiaAnuncie a sua empresa no Educa5: falecom@papomidia.com.br
Neste episódio entrevistamos o Dr. Fernando Perez, atual Diretor Presidente da Recepta Bio. Durante a conversa, falamos sobre como a Recepta Bio atua no combate ao Câncer de Ovário e também as dificuldades e boas práticas do cenário Científico, no que diz respeito a empreender. Aperte o Play e aproveite! Dr. Fernando Perez: É engenheiro eletrônico pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1967), bacharel (1967) e mestre (1969) em Física pela Universidade de São Paulo (1969) e doutor pela Escola Politécnica de Zurique (1973). Foi professor titular do Departamento de Física Matemática do Instituto de Física da USP e Diretor Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) de 1993 a 2005. Membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento (TWAS). Comendador e Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científico e Tecnológico. Atualmente é Diretor Presidente da Recepta Biophama, empresa de biotecnologia na área de saúde humana.
A relação entre água, alimento e produção de energia é o assunto desta entrevista com a doutoranda Tatiane Tobias, realizada no dia 23 de outubro pelos repórteres Gustavo Almeida e Simone Pallone. Na Unesp de Guaratinguetá-SP, ela desenvolve pesquisa relacionada com análises energéticas e técnicas de captura e armazenamento de CO2. O estudo tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Sabemos que água, energia e alimentos são recursos fundamentais para nossa vida. E também sabemos que vivemos em um planeta com recursos finitos. Para Tatiane Tobias, está mais do que na hora de começarmos a pensar em como fazer uso desses recursos de maneira mais consciente. Como a produção de alimentos, por exemplo, impacta no uso da água? Qual o consumo de energia para abastecer uma cidade com água? Essas são questões indissociáveis, segundo a pesquisadora. “Não tem muito como separar isso, uma coisa está ligada à outra. E, a partir do momento em que o cidadão tem consciência das interligações dessas questões, fica mais fácil para ele ver como pode ajudar, como pode usar esses recursos de uma maneira melhor para contribuir para o desenvolvimento sustentável, para o futuro das próximas gerações que estão vindo para que tenham acesso também a energia, água e alimentos”, disse Tatiane na entrevista (confira na íntegra clicando no player acima). Na entrevista, Tatiane também falou sobre o projeto de pesquisa de que participa com foco na análise da percepção de crianças e jovens sobre o nexo entre alimento, água e energia. A iniciativa está associada à uma competição internacional que premiará estudantes pelos melhores vídeos sobre o tema “Alimentação, água e energia na minha vida cotidiana”. Confira: Agência Fapesp: Unesp e University of Birmingham promovem competição entre jovens videomakers Food-Water-Energy Challenge Oxigênio na SNCT Esta entrevista foi realizada como parte das atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2016) por meio do projeto “1, 2, Feijão com Arroz, 3, 4, Ciência no Rádio”. Foi uma realização do programa Oxigênio web rádio e podcast por meio do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp em parceria com a Web Rádio Unicamp. O projeto contou também com Helena Gomes na produção da vinheta, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação (NEPA) da universidade na produção de pautas e conteúdos, e financiamento via Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Governo Federal. Cultura, ciência e tecnologia para você ler e ouvir, online e offline. Avalie o Oxigênio pelo celular, envie seus comentários e siga o programa nas redes sociais! Clique aqui para acessar nosso Twitter, e aqui para ir direto à nossa página no Facebook.