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Temos a sensação de que vivemos um momento contrário ao que a história descreveu tantas vezes: o “êxodo” urbano. Será mesmo assim?Estará a população a diminuir nas cidades e a aumentar fora delas?E, saem todos, ou apenas os que podem?Numa nova ‘trilogia de episódios', Ana Markl recebe Gonçalo Antunes para conversar sobre o tema das Cidades. Este primeiro episódio promete reflexões interessantes: desde as razões históricas que levaram ao nascimento das cidades, à sua expansão no território ou à constatação de que, afinal, este “abandono” das cidades não é assim tão marcado, nem inédito.A dupla que nos perdoe o ‘spoiler', mas não há como resistir em revelar uma parte: 55% da população mundial vive nas cidades, mas esta é uma realidade muito recente. Talvez faça parte dos 45% que vive fora das cidades, mas, quem sabe, o seu futuro passará por elas?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Livros:“Triumph of the City: How Our Greatest Invention Makes Us Richer, Smarter, Greener, Healthier,and Happier”, de Edward Glaeser.“The City in History: Its Origins, Its Transformations, and Its Prospects”, Lewis Mumford.“Cities of Tomorrow”, de Peter Hall“Metrópoles: a história da cidade, a maior criação da civilização”, de Ben Wilson.“As cidades invisíveis”, de Italo Calvino.Documentários:“Baraka”, Ron Fricke, 1992.“Home”, Yann Arthus-Bertrand, 2009.BIOSANA MARKLNasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.GONÇALO ANTUNESGeógrafo, doutorado em Geografia e Planeamento Territorial pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH) da Universidade Nova de Lisboa. É professor universitário na NOVA FCSH, coordenador da Licenciatura em Geografia e Planeamento Regional e investigador integrado no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA). É especialista em políticas de habitação, dinâmicas do mercado imobiliário, políticas públicas urbanas, geografia urbana, planeamento e ordenamento do território e em estudos urbanos. Dentro destas temáticas tem várias publicações, é coordenador de projetos científicos e organizou exposições enquanto curador, entre outras atividades de disseminação do conhecimento.
Singapura, Las Vegas, Sidney e Londres são as cinco cidades mais acessíveis no mundo. Depois de ouvir experiências de viagens de 3.500 pessoas com deficiência, nos Estados Unidos, Reino Unido, China, e Japão, o Instituto Valuable 500 chegou a estes quatro lugares preciosos. Turismo e acessibilidade das cidades são os temas do Podcast Acessando Lucília desta terça-feira, 08/08. Os dados foram publicados em reportagem da BBC, e mobilidade urbana e acomodações acessíveis são pontos relevantes para a escolha das cidades. Singapura, a primeira do ranking, é pensada para cadeirantes, e a pergunta que se faz em relação a ela é o que não é acessível por lá. Londres é elogiada pela acessibilidade de seus museus e galerias. Tema fundamental nesse espaço de acessibilidade, diversidade e inclusão, teremos três convidados para nossa conversa sobre viagens, cidades, lazer e cultura. Marcello Tomé, bacharel e licenciado em geografia, pós-graduado em Planejamento Ambiental-Educação Ambiental, doutor em Geografia - Ordenamento Territorial Urbano-Regional todos concluídos na Universidade Federal Fluminense - UFF; mestre em Geografia Humana - ênfase em Geografia do Turismo - Universidade de São Paulo - USP. Marcello realizou estágio pós-doutoral sobre turismo e acessibilidade na Facultad de Ciencias Económicas y Empresariales da Universidad de Málaga, Espanha, e é um dos coordenadores do grupo de pesquisa DISTURB sobre fatores restritivos ao turismo. Na UFF é professor do Departamento de Turismo, coordenador e docente do Programa de Pós-Graduação em Turismo (mestrado) e leciona no bacharelado em Turismo e no curso de Tecnologia em Hotelaria. Marklea da Cunha Ferst, doutora em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí - Univali; mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná - UFPR; especialista em Direito do Trabalho pela Faculdades Curitiba e graduada em Direito pela Universidade Tuiuti do Paraná. Atualmente é consultora da Unesco e Ministério do Turismo, professora adjunta na Universidade do Estado do Amazonas - UEA, pesquisadora da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM. Como advogada atua no Direito do Trabalho, Direito da Pessoa com Deficiência, Legislação em Artes e Turismo, Ética e Responsabilidade Social. Regina Cohen, arquiteta PhD, mestre em Urbanismo e doutora em Psicossociologia de Comunidades na Universidade do Rio de Janeiro - UFRJ; pós-doutorada formada na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro -Faperj; visiting professor Fullbright/Capes - Universidade Syracuse, Nova Iorque; é gerente da empresa Acesso: Projeto, Consultoria e Ensino em Acessibilidade Ltda; consultora internacional, atuou na elaboração do Manual de Acessibilidade Rio 2016, e como consultora da Rio+20.
Neste episódio recebemos recebemos os integrantes do Intervozes: Coletivo Brasil de Comunicação Social, Olívia Bandeira, Gyssele Mendes e André Pasti. Eles são organizadores do livro “Quem controla a mídia no Brasil: dos velhos oligopólios aos monopólios digitais”, lançado neste ano em parceria entre o Intervozes e a editora Veneta (saiba mais: https://tinyurl.com/9u55d4db). E é sobre esse livro que vamos conversar hoje. A Olívia Bandeira é pós-doutoranda em Ciência da Religião na PUC-SP, doutora em Antropologia Cultural pela UFRJ e mestre em Comunicação pela UFF. Ela é coordenadora de pesquisa, formação e articulação internacional do Intervozes e integrante do Grupo de Pesquisa Gênero, Religião e Política (Grepo) da PUC-SP, e do Laboratório de Antropologia da Religião (LAR) da Unicamp. A Gyssele Mendes é jornalista, graduada em Estudos de Mídia e mestra em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Ela é associada do Intervozes e desde 2019 integra a coordenação executiva do coletivo. O André Pasti é geógrafo, mestre em Geografia, doutor em Geografia Humana e professor adjunto do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) da Universidade Federal do ABC (UFABC). Ficha técnica O “Guilhotina” é o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil, com produção da Rádio Tertúlia. Apresentação e produção: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Edição: Beatriz Pasqualino. >>> Assine o Le Monde Diplomatique por R$ 12,90 ao mês: https://diplomatique.org.br/
Neste episódio vamos conversar com Elias Jabbour, professor de pós-graduação, mestre e doutor em Geografia Humana pela FFLCH-USP. Elias é autor de quatro livros e dezenas de artigos acadêmicos e de opinião sobre a China e o socialismo de mercado como uma nova formação econômico-social.
EDMILSON RODRIGUES: O SOL BRILHA EM BELÉM? - 20 Minutos EntrevistaNo programa 20 MINUTOS desta segunda-feira (30/05), Breno Altman conversa com o prefeito de Belém eleito pelo PSOL Edmilson Rodrigues. É imperdível! Ao vivo, às 11h, nos canais de Opera Mundi!Edmilson Brito Rodrigues nasceu em Belém do Pará. É professor com Licenciatura Plena em Construção Civil pela Universidade Federal do Pará (UFPA), arquiteto e urbanista pela UFPA, especialista em desenvolvimento de áreas amazônicas (IX FIPAM) pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA)/UFPA, Mestre em Planejamento do Desenvolvimento pelo NAEA/UFPA e Doutor em Ciências - Geografia Humana - pela Universidade de São Paulo (USP).Edmilson tem longa atuação na política. Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi eleito duas vezes deputado estadual e duas vezes prefeito de Belém. Em 2005, filiou-se ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Em 2010, consagrou-se o deputado estadual mais votado da história do Pará. Em 2014, foi eleito deputado federal, sendo o mais votado na cidade de Belém. Em 2018, foi reeleito como o deputado federal e o mais votado no Pará. Atualmente, é novamente prefeito de Belém, eleito em 2020.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio★ Support this podcast ★
Pra quem pensa que geografia é só aquele negócio de mapa, conversamos com Vevila Dornelles pra mostrar que tem muito mais que isso, bebê. Ficha técnica Hosts: Leticia Dáquer e Thiago Corrêa Convidada: Vevila Dornelles Edição: Leticia Dáquer Capa: Leticia Dáquer Data da gravação: 12/03/2022 Data da publicação: 16/03/2022 Coisas mencionadas no episódio Livro da Vevila Músicas/áudios: Gilberto Gil - Parabolicamará Lizzo - Rumors (feat. Cardi B) Best of Megaman Music (Flashman) Animaniacs - Yakko's World - HIGH QUALITY A Balada do Pistoleiro Vevila Dornelles Jogo: Ancestors - The Humankind Odyssey Álbum: Spotify – Dawn FM Canal do YouTube do Casimiro Thiago Corrêa Canal do YouTube: City Wok City Wall Filme: A Batalha do Lago Changjin Leticia Dáquer Perfil no instagram: @tanaka_tatsuya Jabás Vevila Dornelles Twitter: @cybertamer Leticia Dáquer Twitter: @pacamanca Blog: www.pacamanca.com Thiago Corrêa Twitter: @thiago_czz Parceria com Veste Esquerda: Agora tem camiseta do Pistolando direto no site da Veste Esquerda! Mas o código de desconto PISTOLA10 dá 10% de desconto na sua compra da nossa e de outras camisetas maneiríssimas esquerdopatas! Parceria com Editora Boitempo: compre livros por esse link aqui pra gente ganhar uns trocados de comissão :) Esse podcast é produzido pela Estopim Podcasts. Precisa de ajuda pra fazer o seu podcast? Chega mais, que a gente te ajuda. #MULHERESPODCASTERS Mulheres Podcasters é uma ação de iniciativa do Programa Ponto G, desenvolvida para divulgar o trabalho de mulheres na mídia podcast e mostrar para todo ouvinte que sempre existiram mulheres na comunidade de podcasts no Brasil. O Pistolando apoia essa iniciativa. Apoie você também: compartilhe este programa com a hashtag #mulherespodcasters e nos ajude a promover a igualdade de gênero dentro da podosfera. Links do Pistolando www.pistolando.com contato@pistolando.com Twitter: @PistolandoPod Instagram: @PistolandoPod Apóie o Pistolando no Catarse, no Patreon e agora também no PicPay. Se preferir fazer um pix, nossa chave é contato@pistolando.com Descrição da capa: Fundo branco e ilustração que representa o campo da Geografia Humana: trata-se de um desenho simplificado de um globo terrestre feito com traço preto grosso. Em volta dele, um círculo representando o sol, uma palmeira, um edifício, uma montanha e um pinheiro, todos estilizados. No alto, à esquerda, a logo do Pistolando, em vermelho. Ao lado, o número e o título do episódio. Centralizado, na parte inferior, a logo da Estopim, em preto.
Bianca Pyl e Luís Brasilino conversam com o geógrafo José Raimundo Sousa Ribeiro Junior, autor – junto com Mateus de Almeida Prado Sampaio, Daniel Henrique Bandoni e Luiza Lima Silva de Carli – do “Atlas das situações alimentares no Brasil: a disponibilidade domiciliar de alimentos e a fome no Brasil contemporâneo”, lançado em novembro de 2021 e disponível para download em: https://bit.ly/3siHCHg. A publicação traça um panorama da fome e da alimentação no Brasil de 2002 a 2018, mostrando os efeitos provocados pelas diversas desigualdades que marcam o país. Falamos sobre as diferenças entre a alimentação de ricos e pobres, as variações encontradas em cada região do país e entre campo e cidade, as características e os fatores que provocam a fome no país, a relação de raça e gênero com as situações alimentares, a saída e o retorno do Brasil ao Mapa da Fome da ONU, o avanço dos produtos ultraprocessados, os impactos do governo Bolsonaro e da pandemia na insegurança alimentar e muito mais! José Raimundo é doutor em Geografia Humana pela USP, foi professor visitante do Instituto de Saúde e Sociedade da Unifesp entre 2019 e 2021, é representante da seção São Paulo da Associação dos Geógrafos Brasileiros no Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comusan) e, desde o início dos anos 2000, desenvolve pesquisas acerca da fome na cidade de São Paulo. Sugestões de leitura e referências: Amrita Rangasami, “Women's Roles and Strategies during Food Crises and Famines” (https://bit.ly/326CWto); Katty Radimer et al., “Understanding hunger and developing indicators to assess it in women and children” (https://bit.ly/320MWEE); Cheryl Wehler et al., “The Community Childhood Hunger Identification Project: a model of domestic hunger – demonstration project in Seattle, Washington” (https://bit.ly/3dT8ntL); e Josué de Castro, “Geografia da fome”. Trilha: Bob Marley and The Wailers, “Them belly full (but we hungry)” (Carlton Barrett e Lecon Cogill); e Racionais MCs, “Tempos difíceis” (Mano Brown).
No episódio de hoje trazemos para vocês o Professor Antonio Carlos Malachias, mais conhecido como Billy Malachias, Mestre em Geografia Humana para USP e pesquisador do Núcleo de Apoio à Pesquisa e Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro - NEINB/USP. Discutiremos sobre a perifieria do Brasil e do mundo e como estão inseridas no cenário da educação. Nox, o mundo da ciência acessível para todos! Siga nossas redes: Instagram: @nox.podcast Facebook: /noxx.podcast Twitter: @noxpodcast --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/noxpodcast/message
Elias Jabbour é Doutor e Mestre em Geografia Humana pela FFLCH-USP, professor dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Econômicas (PPGCE) e em Relações Internacionais (PPGRI) da UERJ. Autor de diversos livros e dezenas de artigos acadêmicos e de opinião sobre a China. É considerado o mais renomado estudioso da realidade chinesa no Brasil.
Elias Jabbour é Doutor e Mestre em Geografia Humana pela FFLCH-USP, professor dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Econômicas (PPGCE) e em Relações Internacionais (PPGRI) da UERJ. Francirosy Barbosa é antropóloga, docente associada pela USP-Ribeirão Preto e com pós-doutorado na Universidade de Oxford.
Neste episódio tivemos a honra de receber no nosso podcast a professora Iva Pires, especialista nacional de referência na área do desperdício alimentar. Doutorada em Geografia Humana pela Universidade de Lisboa, é professora associada da Universidade Nova de Lisboa, docente do Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e investigadora integrada do Centro Interdisciplinar de Ciências Socias (CICS.NOVA). Coordena o mestrado e o doutoramento em Ecologia Humana e integrou a equipa do projeto PERDA (Projeto de estudo e reflexão sobre o desperdício alimentar) em Portugal, tendo recebido o Prémio Ideias Verdes 2011. Este é um problema complexo e com múltiplas e profundas ramificações: "No mundo ocidental comemos muito, comemos mal, e desperdiçamos muita comida. Nada de muito surpreendente: este é apenas mais um fenómeno próprio de uma sociedade que, sendo de consumo, é também de desperdício. No entanto, o desperdício alimentar tem merecido uma atenção especial nos últimos tempos. É que, além do gasto inútil de recursos ambientais e económicos associado a qualquer forma de desperdício, no caso do desperdício alimentar somos ainda interpelados de um ponto de vista moral: o facto de milhões de toneladas de alimentos serem lançadas ao lixo anualmente, num mundo onde um sexto da população mundial passa fome, di cilmente nos pode deixar indiferentes." Ao longo da nossa conversa, falámos sobre as causas na origem do desperdício, nas diferentes fases da cadeia de aprovisionamento alimentar, e, de forma mais particular, ao nível doméstico. "Estratégias para reduzir ou evitar o desperdício alimentar requerem bem mais que campanhas de sensibilização. Entre os seus ingredientes deverão constar o envolvimento das partes, reformas ao nível da legislação de mercado e consumo, e um estudo cuidado, de natureza multidisciplinar, sobre o que induz o desperdício alimentar nas famílias." A professora Iva Pires deixou ainda várias sugestões de redução, pequenos gestos com impacto e que nos lembram que TODOS somos heróis nesta batalha que começa em nossas casas, nas nossas cozinhas, na forma como nos alimentamos. Somos parte do problema, mas também também podemos (e devemos!) ser parte da solução. Muito obrigada, professora Iva Pires, por nos ajudar nesta reflexão e por ter aceitado o nosso convite, para nós um privilégio indescritível. Partilhem, enviem aos amigos, comentem, os nossos convidados merecem esse amor todo. A voz ao comando, como sempre, é da Paula Cordeiro, numa produção Streaming Ideas. Para ouvir no nosso site, na homepage ou no blogue (secção “podcast”) e nas plataformas habituais. Esperamos que gostem! Até já!
Neste programa, Giselle Camargo conversa com o doutor em Geografia Humana e professor adjunto da Unifesp, Gustavo Prieto, sobre a crise hídrica. A água vai acabar? A situação poderia ser evitada? Só a diminuição do consumo doméstico pode amrnizar a crise? E quais medidas precisam ser adotadas para garantir o abastecimento de água regular nos próximos anos?
Neste programa, Giselle Camargo conversa com o doutor em Geografia Humana e professor adjunto da Unifesp, Gustavo Prieto, sobre a crise hídrica. A água vai acabar? A situação poderia ser evitada? Só a diminuição do consumo doméstico pode amrnizar a crise? E quais medidas precisam ser adotadas para garantir o abastecimento de água regular nos próximos anos?
Elas começaram timidamente, com iniciativas de bairros e associações, mas agora são cada vez mais apropriadas por empresas e construtoras. As hortas comunitárias se espalharam pelas grandes capitais mundiais, com a promessa de trazerem um ar do campo ao concreto e à poluição das cidades. A proposta, que agrada a um número crescente de moradores descolados e de renda elevada, não passou em branco pelas grandes empreendedoras – sob o risco de descaracterizar as hortinhas de bairro. Lúcia Müzell, da RFI Quem alerta é o pesquisador Gustavo Nagib, doutor em Geografia Humana pela USP, com uma tese sobre a expressão ativista e as hortas comunitárias de São Paulo e Paris e o novo urbanismo que incorpora a agricultura intra-urbana. "O capitalismo sempre vai se apropriar de discursos e práticas ativistas para fazer negócios, capitalizar. O que podemos fazer? Vamos falar que queremos ter uma horta no bairro mas são pessoas contratadas que vão cuidar dela, ou eu quero colocar a mão na terra, eu quero participar e me apropriar desse espaço?”, questiona o geógrafo. Horta compartilhada… para empresa administrar Cidades como Paris, Nova York e Berlim ganharam fama mundial com seus moradores assumindo a enxada e semeando morangos no fim de semana e transmitindo a arte do plantio para os filhos. Depois, tomates e beringelas cresceram em meio aos notebooks de uma start up, e agora os novos imóveis, sejam residenciais ou comerciais, passaram a prever na planta um espaço para a prática agrícola em microescala. O problema é que, em muitos casos, a iniciativa sequer é administrada pelos próprios moradores ou funcionários – uma empresa é contratada para cuidar da horta e a produção é posta à venda. "O mundo urbano se deu conta de que a gente precisa produzir alimento em todas as frestinhas existentes, porque a terra é cada vez mais difícil de ser acessada no meio urbano: é muita gente morando, tem muita competição, custa caro. É legal pensar que os novos bairros e o novo urbanismo vão incorporar, que vamos poder produzir fora do solo”, afirma. "Temos novos mecanismos para fazer com que as cidades fiquem mais verdes. Porém precisamos tomar cuidado para que isso não vire só propaganda, só marketing.” Membro de um grupo de estudos sobre o tema no Instituto de Estudos Avançados da USP, Nagib nota que a agricultura urbana é tão antiga quanto as próprias cidades – todo mundo tem um antepassado que cultivava legumes no fundo de casa ou criava até galinhas. A ideia das hortas compartilhadas, em que um grupo de moradores se organiza para plantar em uma área pública, também não é nova – se popularizou na época das guerras mundiais em países como Inglaterra e Estados Unidos, como ferramenta de combate à penúria alimentar. A diferença, dos anos 2000 para cá, foi a criação de políticas públicas específicas para estimular e desenvolver projetos no coração das cidades, em espaços como parques e até calçadas. "A prefeitura de Paris permite que a comunidade, um grupo de habitantes, crie uma horta urbana num pedacinho da praça, por exemplo. Essa negociação está mais consolidada hoje em Paris, na comparação com outras grandes cidades”, aponta. "Mas isso não significa que Paris seja mais tradicional ou seja melhor do que Nova York – inclusive porque a prefeitura parisiense foi a Nova York para ver como eram as hortas lá. Fizeram uma pesquisa em outras cidades do mundo para criar a política pública que foi adotada.” O pesquisador avalia que o resultado na capital francesa, o programa Mains Vertes, se tornou uma referência mundial no tema. "Só no ano de 2019, quando fiz o mapeamento para a minha tese, havia 131 hortas comunitárias catalogadas pela prefeitura. Nesse sentido de política pública, acho que é um exemplo, sim”, sublinha. Exemplos no Brasil É neste aspecto que as cidades brasileiras poderiam se inspirar – ainda faltam diretrizes sobre como as prefeituras vão incorporar esses espaços de cultivo nas esferas públicas. Cidades do interior do país e capitais, como Campinas, Curitiba, Belo Horizonte e Teresina, têm iniciativas mais avançadas, iniciadas há mais tempo. Porém todas carecem de um verdadeiro projeto de desenvolvimento, na avaliação do pesquisador. Ele nota ainda que a expertise existe, mas se concentra na área periurbana, como o cinturão verde de São Paulo, que abastece a metrópole. "O trabalho do agricultor que vive disso é muito tradicional em São Paulo. Desde sempre teve isso aqui – e nisso eu acho que São Paulo é exemplo”, frisa. Nagib destaca os territórios de Parelheiros e Marsilac, no extremo sul paulistano, que concentram agricultores engajados em uma produção agroecológica – uma inspiração para outras grandes cidades que, a exemplo de Paris, se esforçam para ampliar a produção local de alimentos em grande escala.
No terceiro episódio de conversas do Ciclo Húmus, nós do Floresta Cidade damos às boas-vindas ao Universo da Floresta com a voz de mais uma mulher potente. Carla Marques é socióloga, pós-graduada em Sociologia Urbana e em Planejamento Territorial e Regional pela UERJ, mestra em Geografia Humana e doutora em Políticas Públicas também pela UERJ. Pesquisadora adjunta do Instituto de Pretos Novos (IPN) na Gamboa e também coordenadora da especialização em Educação Patrimonial do IPN, junto à FATEC(PR). Contamos, ainda, com a participação musical de Sara Hana, atriz e integrante da Grande Cia Brasileira de Mysterios e Novidades. Nesse episódio, a convidada e a arquiteta Iazana Guizzo dialogam sobre a história do Instituto dos Pretos Novos (IPN) e sua importância enquanto resistência na cidade do Rio de Janeiro. Os trechos do texto recitados ao longo do episódio podem ser encontrados em: https://piseagrama.org/somos-da-terra/
De acordo com o Prof. Sylvio Fausto Gil Filho (UFPR), a Geografia da Religião é uma subdisciplina da Geografia Humana que tem por objeto o fenômeno religioso visto como um espaço de relações objetivas e subjetivas entreçalado em formas simbólicas mediadas pela religião. Para o professor, o espaço sagrado também pode ser situado entre o espaço sensível de expressões e o espaço das representações. Deste modo o âmbito religioso se faz como materialidade imediata das coisas e práticas religiosas e as suas representações. Como a Geografia tem articulado a questão religiosa com a questão espacial? Quais os temas de análise e reflexão da Geografia da Religião? Como pensar uma “geograficidade” das análises religiosas? Qual a relevância, desse tema, na formação acadêmica das geógrafas e geógrafos e também no ensino da Geografia? Nesse episódio, vamos falar que Religião e Ciência se discutem sim! _______ Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT - jeffemerick91@gmail.com) _______ Quer conversar, participar do nosso podcast, enviar comentários, dúvidas ou sugestões? Escreva para: geografiapodcast@gmail.com Acesse nossa página no Facebook e no Instagram @hpgeoufmt _______ Participantes Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções. Marceli Santos: Mestranda do Programa de Pós-graduação em Geografia (UFPel); Graduada em Geografia Licenciatura (UFPel); pesquisadora no Laboratório de Estudos Urbanos e Regionais - LEUR (UFPel) _______ Indicações Livros: Espaço sagrado: estudos em geografia da religião (Sylvio Fausto Gil Filho); O terreiro e a cidade (Muniz Sodré) Artigo: Os deuses dançam no Quilombo dos Palmares: as dimensões de análise no espaço sagrado na Serra da Barriga em Alagoas (Rafael de Lima Silva José Lidemberg de Souza Lopes, Revista Sacrilegens, Juiz de Fora, v. 17, n. 2, p. 181-203, jul-dez/2020) Documentário (YouTube): CANDOMBLÉ - Espaço Sagrado - 1975 (Graldo Sarno) Filme: Em busca de ‘Ohana (Netflix, 2021) Live: Quais espaços as religiões de matriz africana ocupam num Brasil “terrivelmente” cristão?
As reflexões sobre o patrimônio imaterial são bem recentes se comparadas ao patrimônio "de pedra e cal". Como a Geografia tem feito as discussões de patrimônio, tanto material quanto imaterial? De que forma podemos estabelecer um diálogo entre patrimônio, espaço e subjetividades? Como podemos articular patrimônio e emoções? O que seria o patrimônio afetivo? Essas são algumas reflexões que abordamos neste episódio do nosso podcast, a partir da conversa com a Prof. Me. Milaine Pichiteli, doutoranda em Geografia pela USP e a Profa. Dra. Marcia Alves (UFMT). No bate papo buscamos entender o papel ativo das pessoas, suas experiências, histórias de vida, interesses e outros elementos entendidos como parte da esfera subjetiva para pensar as políticas patrimoniais, trazendo o recente debate sobre o "patrimônio afetivo". _______ Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT) _______ Quer conversar, participar do nosso podcast, enviar comentários, dúvidas ou sugestões? Escreva para: geografiapodcast@gmail.com Acesse nossa página do Facebook e do Instagram @hpgeoufmt _______ Participantes Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções. Prof. Me. Milaine Aparecida Pichiteli - Doutoranda em Geografia Humana pelo Programa de Pós-graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo. Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PGE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Possui Graduação em Geografia/ Licenciatura na Universidade Estadual de Maringá/UEM. Atuou como Bolsista de Iniciação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID - UEM)(2014-2015) e como Diretora Presidente e fundadora da CONGEOjr- Empresa Júnior de Geografia (UEM)(2015). Desenvolveu Projetos de Iniciação Científica (PIC-UEM)(2015) na área de Educação com foco na Geografia. _______ Indicações Filmes: Narradores de Javé - Escrita da história (2003), Bacurau (2019) Rota da Ancestralidade - Kizomba; Facebook: @kizombarotadaancestralidade Longa Metragem Festival Eco Falante: “Patrimônio”
A participação da UNIFAL-MG de terça-feira, 20/10, traz uma reflexão sobre ser professor na atualidade e no contexto de pandemia. Quem faz essa reflexão sobre a atividade docente é Sandra de Castro de Azevedo, doutora em Geografia Humana e professora do curso de Geografia da UNIFAL-MG: --- Send in a voice message: https://anchor.fm/unifal-mg/message
"Queremos pôr em prática um pensamento utópico, entendido como energia e força de Insurreição, como presença e como convite para sonhos emancipatórios, como gesto de ruptura: ousar pensar para além do que se apresenta como “natural”, “pragmático”, “razoável”. Não queremos construir uma comunidade utópica, mas restaurar toda a sua força criativa em Sonhos de insubmissão e resistência, justiça e liberdade, felicidade e bondade, amizade e encantamento". Este é um trecho de “Manifest de L’atelier IV, performance e curadoria de Françoise Vergé, realizado em 2017 e apresentado pela autora em seu livro “Um feminismo decolonial” de 2020. Estas rupturas que a autora cita são idealizadas por muitas outras autoras e autores há alguns anos, dentro dos debates decoloniais e pós-coloniais. No bate papo deste podcast, vamos falar como esses debates são organizados e como estão presentes no pensamento geográfico. É uma conversa introdutória e um convite para que vocês possam mergulhar nesses sonhos emancipatórios. _______ Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT) _______ Quer conversar com a gente? Escreva para: geografiapodcast@gmail.com Acesse nossa página do Facebook e do Instagram @hpgeoufmt _______ Participantes Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções. Prof. Me. Ricardo Devides Oliveira - Mestre em Geografia pelo Instituto de Geociências da UNICAMP com bolsa CNPQ e FAPESP. Bolsista CAPES em Cooperação Internacional em Timor Leste pelo PQLP/CAPES/UFSC (2013-2015), áreas Geografia/História/Turismo. Atualmente é docente de Geografia Humana e Ensino de Geografia na UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina e doutorando em Geografia Humana na Universidade de São Paulo (2017), com pesquisa versando sobre Geopolítica do Turismo em contextos pós-coloniais e territórios da lusofonia, Ensino de Geografia e Formação de Professores, Geografia Cultural; Epistemologia Crítica e História do Pensamento Geográfico; Geopolítica e Estudos Decoloniais; Turismo e Governança Territorial. _______ Indicações Série Netflix Afronta (2020) Podcast Afrofuturo (Morena Mariah) Livros The Invention of Women: Making an African Sense of Western Gender Discourses (Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí, 1997) Dipesh Chakrabarty, conceito de “hybridizing encounter” Rodrigo Gonzatto: http://www.gonzatto.com/decolonial-ou-descolonial Vivian Matias dos Santos (Notas desobedientes: decolonialidade e a contribuição para a crítica feminista da ciência) Sites: The Decolonial Atlas e Guerrilla Cartography Franz Fanon, Os condenados da terra Edward Said, Orientalismo Boaventura de Souza Santos e Maria de Paula Menezes, Epistemologias do Sul Homi Bhabha, O local da cultura Gayatri Spivak, Pode o subalterno falar? Maria de Paula Menezes, As guerras de libertação e os sonhos coloniais: alianças secretas, mapas imaginados Nelson Maldonado-Torres, “A topologia do ser e a geopolítica do conhecimento” e “descolonização e giro descolonial” Walter Mignolo, Desobediência epistêmica Achille Mbembe, “On the Poscolony” e “Necropolítica” Gillian Rose, Geografia e Feminismo Jenny Sharpe, Alegorias do Império Sara Suleri, Dias sem carne Chandra Talpade, Sob os olhos ocidentais Edward Soja, Geografias pós-modernas Valter do Carmo Cruz e Denílson Araújo de Oliveira, Geografia e Giro Descolonial (ebook)
Rádio Vanguarda de Varginha | Jornalismo de Vanguarda é aqui!
Uma reflexão sobre ser professor na atualidade e no contexto de pandemia. Este foi o tema da participação semanal da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) no Conexão Vanguarda desta terça-feira 20. A reflexão foi proposta por Sandra de Castro de Azevedo (foto), doutora em Geografia Humana e professora do curso de Geografia da UNIFAL-MG. Toda terça-feira, um técnico ou pesquisador da Instituição participa do Conexão Vanguarda (Rádio Vanguarda de Varginha: 103,1 MHz, de segunda a sexta-feira, 11h). Foto: Dicom/UNIFAL-MG --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jornalismo-de-vanguarda--aqui/message
Para Alícia Lindón e Daniel Hiernaux no livro “Geografías de lo imaginário”, de 2012, imaginação e imagens constituem uma expressão sintética da relação das pessoas com seus espaços. Os processos de perceber e processar mentalmente o entorno são o que nos permite criar imagens mentais desses entornos. As imagens mentais que as pessoas constroem em sua relação com o mundo exterior, são sempre imagens sociais e espaciais. Apesar do interesse ancestral da geografia humana pelas imagens, um campo do conhecimento geográfico explicitamente referido às imagens e à imaginação não se consolidou. Na visão de Alícia Lindón, os imaginários são construções em curso, do eu com o mundo, em diálogo e interação com os outros, portanto faz parte de nossas práticas espaciais, de nossas relações e subjetividades, sendo modelados e reconfigurados no cotidiano e dependendo das circunstâncias biográficas de cada pessoa. Nesse episódio, vamos falar sobre Geografia, imagem e imaginação. Vamos refletir questões como de que forma as imagens despertam a construção de imaginários? Qual a relevância dos imaginários na configuração da dimensão espacial? Como a imaginação geográfica está presente no cotidiano e nas experiências das pessoas e pode ser parte da construção do conhecimento? _______ Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT) _______ Quer conversar com a gente? Escreva para: geografiapodcast@gmail.com Acesse nossa página do Facebook e do Instagram @hpgeoufmt _______ Participantes Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da UFMT. Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções. Prof. Dr. Cássio Novo - Doutor em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia UERJ - CAPES 5, sendo Bolsista FAPERJ Nota 10 no período. Mestre em Geografia Humana pelo PPPGEO/UERJ - CAPES 5 com bolsa FAPERJ. Especialista em Análise Ambiental e Gestão do Território pela ENCE/IBGE. Graduado em Geografia, licenciatura e bacharelado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Pesquisa e atua no campo da Geografia Humana, com ênfase nas abordagens humanista e cultural do espaço geográfico, em temas como: Carnaval, Festivais de Música Eletrônica, Festivais, Festas e Espacialidade; Cultura e Natureza; Meio Ambiente, Sustentabilidade e Modos de Vida no Espaço; Geografia e Religião e áreas afins. _______ Indicações Livros Visual Methodologies: An Introduction to Researching with Visual Materials (Gillian Rose, 2001) Geografías de lo imaginario (Alícia Lindón e Daniel Hiernaux, 2012) Introdução aos Pensadores do Imaginário (Nyrma Souza Nunes de Azevedo e Reuber Gerbassi Scofano, 2018) O lugar do olhar elementos para uma geografia da visibilidade e quadros geográficos uma forma de ver uma forma de pensar (Paulo César da Costa Gomes, 2013 e 2017). Revistas Epistemologias do Sul - v. 3 n. 2 (2019): Giro decolonial II: Gênero, raça, classe e geopolítica do conhecimento
O EducaCenso apurou que há quase 165 mil mulheres professoras nas universidades, sendo mais da metade delas está entre 30-50 anos. Em outro espaço muito importante de educação e cuidado, mulheres ocupam 90% dos cargos de educação básica. Quais Olhares devemos direcionar sobre estes dados? Como o feminismo questiona a posição de mulheres nas mais diversas cadeiras acadêmicas e como o movimento pode contribuir para construirmos universidades mais inclusivas e livres de assédio? Neste episódio falamos sobre pontos sensíveis que mulheres enfrentam desde a aprendizagem infantil até a docência. Nossa Convidada Carmem Lúcia Costa – Professora universitária com graduação em Geografia, Mestrado e Doutorado em Geografia Humana. É Professora Associada da UFCAT (Universidade de Catalão), do Programa de pós-graduação em Geografia – UFCAT e do Programa de pós-graduação Interdisciplinar em Direitos Humanos- UFG. Faz parte do grupo Dialogus – Estudos Interdisciplinares em Gênero, Cultura e Trabalho /UFCAT/CNPq PARCERIA COM A TM Store Para toda camiseta comprada na coleção FEMINIST, parte do lucro da coleção será doado para a ONG Casa Flores, que se dedica à ressocialização de mulheres que passaram por experiência de cárcere. Acesse TM Store. Ouvintes do olhares tem desconto de 15% usando o cupom OLHARES15 Caleidoscópio e links citados no episódio Curta Vida Maria Livro Sejamos todos feministas de Chimamanda Ngozi Adichie Livro Explosão Feminista de Heloisa Buarque de Holanda – Editora Companhia das Letras Livro o Feminismo é para todo mundo de bell hooks – Editora Rosa dos Tempos Livros de Angela Davis – Editora Boitempo Livro Gênero, sexualidade e educação de Guacira Lopes Louro Episódio do Podcast Chutando a Escada sobre Assédio nas Universidades Filme Professor Marston e as Mulheres-Maravilha SE VOCÊ É PODCASTER, RESPONDA À PESQUISA DE #MULHERESPODCASTERS. Nosso agradecimento especial aos padrinhos e madrinhas: Amom Albernaz, Aristoteles Cardona, Barbara Miranda, Beatriz Sabô, Carolina Pontes, Diego Lemos, Elisa Cruz, Fabris Martins, Geovane Monteiro, Giulia Losnak, Izabel Lima, Jean Carlos, Julia Yoshino, Juliana Soares, Luciana Miyuki, Luizy da Silva, Marcela Cintra, Marcia Costa, Marcio Vasques, Paloma Silva Galvão, Paty Morimoto, Paula Duarte, Rafael Cavalcanti, Renata de França Lima, Rodrigo Azevedo e Tássia Gimenes. Apoie o Olhares em: padrim.com.br/olhares Saiba mais sobre o Olhares em: olharespodcast.com.br Música utilizada na abertura do Episódio: I dunno by grapes (c) copyright 2008 Licensed under a Creative Commons Attribution (3.0) license. Ft: J Lang, Morusque
No dia 18/08/2020 conversamos com Maria José de Melo: Geógrafa, Mestre em Serviço Social, regionalista, filha de camponeses do agreste de Pernambuco. Tem experiência na área de ciências humanas e sociais. Desenvolve pesquisa na Geografia Humana, com as seguintes temáticas: Questão Agrária, Movimentos Sociais, Rio São Francisco, Conflitos por Terra e Água e Campesinato. Ativista política, participou da gestão do Diretório Acadêmico de Geografia, Gestão Território em Movimento (2015-2016). O tema de nossa conversa, você confere no título. O Programa Terra Mãe é um Programa de Extensão do curso de Economia Ecológica da Universidade Federal do Ceará que trabalha as relações entre natureza, sociedade e economia, no campo da comunicação. Acompanhe a gente! Instagram e facebook: @programaterramae Site: programaterramae.wordpress.com Email: programaterramae@gmail.com
No livro Em que mundo vivemos?, Bernardo Sorj analisa as relações complexas entre capitalismo e democracia. Ambos se encontram em constante transformação, gerando conflitos econômicos, políticos e culturais. O livro reconstrói a história dessas relações de conflito e complementaridade e põe em foco o momento atual, caracterizado pela crise da democracia liberal e pela emergência de movimentos e governos autoritários. O autor analisa as causas de fundo desses dois fenômenos, que se manifestam na desqualificação das elites intelectuais e do saber científico e na perda de confiança nas instituições democráticas e nos partidos políticos e são potencializados pela "revolução" das mídias sociais. Num ambiente marcado pela idealização do passado e pela descrença no futuro, Sorj nos desafia a pensar sobre projetos coletivos que, renovando a democracia e reformando o capitalismo, impulsionem a humanidade para novos avanços civilizatórios. Para discutir o livro com o autor, convidamos dois reconhecidos intelectuais, o jornalista Demétrio Magnoli, doutor em Geografia Humana pela USP, e autor de vários livros sobre história e relações internacionais; e o economista Pérsio Arida, doutor em economia pelo MIT, ex-presidente do Banco Central, professor e pesquisador no Brasil e no exterior, e autor de vários textos sobre a história do pensamento econômico. Acesse aqui o livro “Em que mundo vivemos?”: https://is.gd/LF9ALZ
No ar, a segunda parte da nossa conversa sobre Eidorfe Moreira e sua contribuição original à Geografia. Na continuação dessa conversa, o Prof. Dr. Edir Augusto Dias Pereira (UFPA), o Prof. Dr. Wallace Pantoja (Rede Pública de Ensino - PA) e a Prof. Dra. Marcia Alves Soares da Silva (UFMT) debateram sobre a possibilidade de um repensar epistemológico na Geografia a partir da obra de Eidorfe Moreira, como a questão simbólica aparece em sua obra e quais seriam os desafios teóricos e metodológicos para aprofundar em suas reflexões. Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT) _______ Quer conversar com a gente? Escreva para: geografiapodcast@gmail.com Acesse nossa página do Facebook e do Instagram @hpgeoufmt _______ Participantes Prof. Dr. Edir Augusto Dias Pereira - Doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2014), mestre em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2008) e licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Pará (2004). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário do Tocantins/Cametá. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Humana e da Amazônia, atuando principalmente nos seguintes temas: territorialidade, educação do campo, das águas e da floresta, resistência e ribeirinhidade. É ribeirinho de origem quilombola e poeta em tempo integral. Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções. E-mail para contato: marciaalvesgeo@gmail.com Prof. Dr. Wallace Pantoja - Doutor em Geografia pela Universidade de Brasília - UnB (2018). Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Pará - UFPA (2011). Bacharel e Licenciado em Geografia - UFPA (2005). Atualmente é professor da Rede Estadual do Pará, fazendo estágio pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em Geografia da UFPA. Atuou como professor na Universidade de Brasília (2016-2017); Universidade da Amazônia (2013), no Instituto Federal do Pará (IFPA) Campus Tucuruí (2012-2014) como professor/orientador via Programa Nacional de Formação de Professores (PARFOR). Tem experiência na área de Geografia e Estudos Amazônicos, atuando principalmente nos seguintes temas: Geografia Cultural, Geografia e Religião,Teoria e Método Fenomenológico, Metodologia do Ensino da Geografia, Geocartografia, Educação do/em Campo, Lugar/Lugaridade e Cinema Documental. _______ Indicações Documentários Mulheres das águas (2014) Refugiados de Belo Monte (2017) Eu + 1: uma jornada de saúde mental na Amazônia (2017) À beira da faixa (2019) Livros Outras naturezas, outras culturas (Cecília Ciscato e Philippe Descola, 2016) Meio sol amarelo (Chimamanda Adichie, 2017) Ideias para adiar o fim do mundo (Ailton Krenak, 2019).
"Talvez a mais contundente contribuição de Eidorfe Moreira à geografia brasileira não esteja apenas em suas tentativas de aproximá-la da filosofia (ou torná-la uma filosofia, uma concepção da vida), nem no modo como valoriza as representações literárias do espaço. Sua contribuição se faz evidente na forma como compreende a própria geografia ou o que é propriamente geográfico, o distintivo da geografia enquanto ciência/saber, a partir das relações que os homens mantem com o espaço, o meio, a Natureza, a paisagem, a Terra. Moreira desafia, desfia e desafina a predominância da racionalidade moderno-colonial na concepção da Geografia enquanto um saber científico sobre o espaço, o mundo, a vida, a cultura etc. valorizando aspectos, sentidos, âmbitos e elementos que nos parecem ainda hoje insignificantes ou irrelevantes". Esse é o entendimento de um dos nossos entrevistados nesse podcast, o Prof. Dr. Edir Augusto Dias Pereira (UFPA), que junto com o Prof. Dr. Wallace Pantoja (Rede Pública de Ensino - PA) e a Prof. Dra. Marcia Alves Soares da Silva (UFMT), trouxeram a importante obra de Eidorfe Moreira, geógrafo paraense que entre 1930 a meados de 1980 ousou geografizar e paisagizar as múltiplas experiências geográficas, rumo à uma filosofia geográfica. Edição e arte: Jefferson Emerick (UFMT) _______ Quer conversar com a gente? Escreva para: geografiapodcast@gmail.com Acesse nossa página do Facebook e do Instagram @hpgeoufmt _______ Participantes Prof. Dr. Edir Augusto Dias Pereira - Doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2014), mestre em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2008) e licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Pará (2004). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário do Tocantins/Cametá. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Humana e da Amazônia, atuando principalmente nos seguintes temas: territorialidade, educação do campo, das águas e da floresta, resistência e ribeirinhidade. É ribeirinho de origem quilombola e poeta em tempo integral. Profa. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?" e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). Pesquisa temas relacionados à Geografia Cultural, Geografia Humanista, Geografia Urbana e Epistemologia da Geografia, com ênfase nas discussões da Geografia das Emoções. E-mail para contato: marciaalvesgeo@gmail.com Prof. Dr. Wallace Pantoja - Doutor em Geografia pela Universidade de Brasília - UnB (2018). Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Pará - UFPA (2011). Bacharel e Licenciado em Geografia - UFPA (2005). Atualmente é professor da Rede Estadual do Pará, fazendo estágio pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em Geografia da UFPA. Atuou como professor na Universidade de Brasília (2016-2017); Universidade da Amazônia (2013), no Instituto Federal do Pará (IFPA) Campus Tucuruí (2012-2014) como professor/orientador via Programa Nacional de Formação de Professores (PARFOR). Tem experiência na área de Geografia e Estudos Amazônicos, atuando principalmente nos seguintes temas: Geografia Cultural, Geografia e Religião,Teoria e Método Fenomenológico, Metodologia do Ensino da Geografia, Geocartografia, Educação do/em Campo, Lugar/Lugaridade e Cinema Documental.
Voltamos com o debate sobre as categorias espaciais da Geografia! Nesse programa, vamos falar sobre a paisagem. Como refletir sobre a paisagem geográfica? A paisagem é apenas apreciada por nossa visão? Como ela está relacionada com a noção de natureza? Seria a paisagem um resultado cultural? Essas e outras questões foram debatidas pela Profa. Marcia Alves (UFMT), Marcos Torres (UFPR) e Reginaldo Souza (UFFS). _______ Quer conversar com a gente? Escreva para: geografiapodcast@gmail.com Acesse nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/hpgeoufmt/ e nosso Instagram https://www.instagram.com/hpgeoufmt/ _______ Participantes Prof. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?"e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). E-mail para contato: marciaalvesgeo@gmail.com Prof. Dr. Marcos Torres - Doutor, mestre, bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente é Professor Adjunto A do curso de Geografia da UFPR. Tem experiência na área de GEOGRAFIA HUMANA e ABORDAGENS CULTURAIS NA GEOGRAFIA, atuando principalmente nos seguintes temas: paisagem, cultura e arte. E-mail para contato marcostorres.geo@gmail.com Prof. Dr. Reginaldo José de Souza - Graduado, Mestre e Doutor em Geografia - FCT/UNESP, com período sanduíche na Universidade de Coimbra. Pós-doutorado no Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. Atualmente é Coordenador do curso de graduação em Geografia da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim. Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFFS. Tem interesses de investigação voltados para a conceituação da paisagem, suas bases epistemológicas e aplicabilidades no ensino e pesquisa sobre temáticas ambientais. A relação entre paisagem e fronteira como potencialidade de integração geográfica e superação de conflitos entre os territórios. A paisagem como experiência ética-estética no mundo e como conteúdo político da natureza. Atua nas disciplinas de Epistemologia da Geografia, História do Pensamento Geográfico e Geografia do Brasil. E-mail para contato reginaldo.souza@uffs.edu.br _______ Indicações Paisagem e Socionatureza: olhares geográfico-filosóficos - https://www.uffs.edu.br/institucional/reitoria/diretoria_de_comunicacao_social/editora-uffs/repositorio-de-ebooks/paisagem-e-socionatureza-olhares-geograficos-filosoficos-pdf Documentário: O nariz (2016) Série: Sal, gordura, acidez e calor (Netflix) Livros: O livro do desassossego - Fernando Pessoa; A jangada de pedra (José Saramago); Homens e carangueijos (Josué de Castro); O caminho de casa (Yaa Giasi) Filme: Paisagem na Neblina (1988); Crianças invisíveis (2005) Som: Nação Zumbi
Como se dá a aproximação dos campos da Geografia e da Saúde Mental? O que o tema da saúde mental nos revela sobre a relação com os espaços? Quais os desafios teóricos e metodológicos no tratamento do tema na Geografia? No contexto da pandemia da COVID-19, como a Geografia pode entender as questões de saúde mental que emergem e maximizam-se nesse contexto? Esses foram alguns questionamentos que a profa. Marcia Alves (UFMT) fez ao geógrafo Lucas Honorato, doutorando em Geografia pela UFF. Em tempos de quarentena, a Geografia tem muito o que dizer sobre as experiências espaciais e emocionais. _______ Quer conversar com a gente? Escreva para: geografiapodcast@gmail.com Acesse nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/hpgeoufmt/ _______ Participantes Prof. Dra. Marcia Alves - Professora Adjunta do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Coordenadora do Projeto de Extensão Podcast "Geografia pra que(m)?"e integrante do grupo de pesquisa HPGEO (UFMT). E-mail para contato: marciaalvesgeo@gmail.com Lucas Honorato - Mestre em Planejamento Urbano e Territorial (PPGEO/UFF) e Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2013). Doutorando no Programa de Pós-graduação em Geografia - UFF. Com experiência na área de Geografia, com ênfase em Saúde, Educação, Pensamento Geográfico, Políticas Públicas, Planejamento, Urbanismo e Cartografia. Conselheiro Titular no Conselho de Políticas Urbanas do Município de Niterói - COMPUR/NIT. _______ Referências citadas MEGALE, Januario Francisco (Org.). Max Sorre: Geografia. (Col. Grandes cientistas sociais). São Paulo, Ática, 1984. MONBEIG, Pierre. Os modos de pensar na Geografia Humana. In: Novos estudos de geografia humana brasileira. São Paulo: DIFEL, 1957 HONORATO, Lucas Tavares. Dos “territórios em loucura” aos “territórios da loucura”: desafios teórico- metodológicos, práticos e políticos para a abordagem territorial na saúde mental. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2017. (“Prelúdio – O que Armando Corrêa da Silva pensaria?”) SILVA, Armando Corrêa da. De Quem é o Pedaço? Espaço e Cultura. São Paulo: Editora Hucitec. 1986. (PARTE I – O TERRITÓRIO DA CONSCIÊNCIA; “A paranormalidade: sugestões para pesquisa”). SILVA, Armando Corrêa da. Saudades do Futuro. São Paulo: Mandacaru, 1993. BANDO, Daniel Hideki e BARROZO, Lígia Vizeu. O suicídio na cidade de São Paulo: uma análise sob a perspectiva da Geografia da Saúde. São Paulo: Humanitas, 2010. MOTA, Adeir Archanjo da. Suicídio no Brasil e os contextos geográficos: contribuições para política pública de saúde mental. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2014. LIMA, Ivaldo. A condição geopolítica dos corpos sensíveis. Paisagens Híbridas, 2020 Entrevista com Achile Mbembe, 30/03/2020, Folha – Mundo: A pandemia democratizou o poder de matar, diz autor da teoria da necropolítica _______ Indicações Documentários: Onde está Franco? (1997); Prof. Armando, seu piano e sua Geografia Livro: Desaparecer de si: Uma tentação contemporânea (David Le Breton, 2018) Filme: Milagre na cela 7 (Netflix, 2019) _______ Erratas O livro "O espaço fora do lugar" (1988) é posterior a "De quem é o pedaço? Espaço e Cultura" (1985) A pós-Reforma Psiquiátrica Brasileira, leia-se pós Lei 10.216/2001 (Lei da Reforma Psiquiátrica Brasileira) A critica de ausência de teoria e metodologia rigorosa adequada às questões subjetivas referem-se às perspectivas ditas tradicionais e conservadores da Geografia.
É conhecida do público por Capicua, chama-se Ana Matos Fernandes. Descobriu o Hip Hop aos 15 anos nas ruas da cidade do Porto, onde nasceu, e também nas cassetes que chegou a gravar em casa, antes de chegar aos microfones profissionais e ao grande público. Estudou Sociologia, fez um doutoramento em Geografia Humana, em Barcelona, […]
No episódio 8 do Urbanidades, Guilherme Amorim, João Freitas e Marcelo Vinturini recebem o Prof. Marcello Tomé para conversar sobre o grupo de pesquisa liderado por ele: DISTURB (Fatores Restritivos ao Turismo em Espaços Urbanos). Entre as pesquisas do grupo, destacamos a que aborda a questão da acessibilidade nos espaços públicos. Marcello Tomé é professor do Departamento de Turismo da Universidade Federal Fluminense (UFF) e parte Programa de Pós-graduação em Turismo (Mestrado) da UFF. É bacharel e licenciado em Geografia (UFF), Pós-graduado (em Planejamento Ambiental-Educação Ambiental (UFF), Mestre em Geografia Humana - ênfase em Geografia do Turismo (USP), Doutor em Geografia - Ordenamento Territorial Urbano-Regional (UFF), além de ter Estágio pós-doutoral na Facultad de Ciencias Económicas y Empresariales da Universidad de Málaga, Espanha (bolsa de estágio pós-doutoral pela CAPES).
As primeiras cidades surgiram, entre outros motivos, por causa da produção de alimentos. Foi o excedente dessa produção que deu origem às grandes civilizações antigas. Entretanto, conforme as cidades foram se modernizando, a agricultura passou a se afastar cada vez mais dos grandes centros urbanos. Para entender como isso afeta as grandes cidades ainda hoje, e como a produção local de alimentos pode melhorar a vida urbana, o Momento Cidade reuniu especialistas para responder à pergunta: Como é possível produzir alimentos na cidade? Conforme explica André Biazoti, formado em Gestão Ambiental pela USP em Piracicaba e pesquisador na área, a “agricultura urbana é um conceito multidimensional que envolve diversas realidades, diversas práticas, diversas formas de se conceber uma agricultura dentro de um espaço urbano”. De acordo com Biazoti, atualmente a produção que pode ser feita nas áreas da cidade é bem diversa, indo desde a produção alimentar e a produção animal até a produção de flores, de plantas ornamentais ou mesmo de madeira. Para Gustavo Nagib, doutorando da pós-graduação em Geografia Humana da USP e autor do livro Agricultura Urbana como Ativismo na Cidade de São Paulo, publicado em 2018 pela Annablume Editora, é preciso diferenciar os diferentes tipos de agricultura que existem na cidade. “Existe a agricultura que é voltada para a produção, geração de renda, abastecimento e a agricultura que é voltada para a socialização, a pedagogia, no sentido da sensibilização da educação ambiental na cidade, da reocupação dos espaços públicos da cidade; a produção agrícola é importante como ferramenta de socialização e reocupação do espaço público”, esclarece Nagib. Para ambos os especialistas, é crucial que instituições como as universidades pesquisem o assunto e entendam o impacto da agricultura urbana nas grandes cidades. Já para Thais Mauad, professora da Faculdade de Medicina (FM) da USP e coordenadora do Grupo de Estudos de Agricultura Urbana do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, investir em agricultura urbana traria diversas vantagens para a população que vão desde a melhoria na alimentação até a redução da poluição, já que com alimentos sendo produzidos mais próximos dos consumidores a logística de transporte e, consequentemente, o consumo de combustíveis, mudariam drasticamente. Para ela, a Prefeitura pode ajudar a incentivar os trabalhadores que já produzem na cidade. “Um dos problemas que essas pessoas têm é falta de apoio técnico, e a Prefeitura tem poucos agrônomos. Outra coisa, por exemplo, é que a Prefeitura pode disponibilizar terrenos (para plantio)”, explica a docente. Dentre as inúmeras vantagens de se incentivar a produção local de alimentos, os pesquisadores destacam que um maior número de áreas verdes nas cidades ajudaria no controle do aumento da temperatura, da umidade e resultaria também na melhora da qualidade do ar. Ouça o podcast na íntegra no player acima. Siga no Spotify, no Apple Podcasts ou seu aplicativo de podcast favorito. Ficha técnica Reportagem: Denis Pacheco Edição: Rafael Simões, Beatriz Juska e Paulo Calderaro
Neste episódio do Arco43 Podcast, gravado na feira Bett Educar, nosso host Luís Guidi recebe como convidadas as especialistas Katia Mantovani e Maria Regina de Campos para uma conversa sobre sustentabilidade na escola. Quem é Katia Mantovani? Graduada em Ciências Biológicas pela Faculdade de Santo Amaro, mestra em Ciências pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) em Geografia Humana. Sua dissertação foi: “O Programa Nacional do Livro Didático — PNLD. Impactos na qualidade do ensino público”. Já atuou como professora de componentes curriculares da área de Ciências da Natureza e como editora. Atualmente é autora de livros didáticos de Ciências. Quem é Maria Regina de Campos? Graduada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP/Araraquara. Já atuou como professora do Ensino Fundamental I, anos iniciais, como professora-alfabetizadora e professora polivalente. Atualmente é editora e autora de livros didáticos de Ciências da Natureza. O Arco43 Podcast é um programa de conteúdo educacional produzido pela Editora do Brasil. Este projeto é voltado para professores e gestores da educação brasileira e procura esclarecer as dúvidas e desafios do dia a dia de quem tem por vocação fazer do Brasil uma verdadeira pátria educadora. O Arco43 Podcast é uma publicação da Editora do Brasil S/A. As opiniões expressas no programa são de responsabilidade dos respectivos convidados e não expressam necessariamente a opinião da empresa ou de seus colaboradores. Arco43 Podcast Apresentação: Luís Guidi Bancada: Pedro Reinato Produção Técnica: Rodrigo Grola Produção Editorial: Leo Harrison Gravação e Edição: André Plácido - Agência Bowie Produzido pelo Departamento de Marketing da Editora do Brasil S/A www.editoradobrasil.com.br Atendimento: 0300 770 1055 Siga-nos nas redes sociais: facebook.com/EditoraDoBrasil twitter.com/editoradobrasil www.instagram.com/editoradobrasil_oficial
Para o sociólogo e doutor em Geografia Humana, Demétrio Magnoli, o discurso de ódio que cresce no país deve ser combatido com a propagação da ideia de que, em um regime democrático, a oposição é tão legítima quanto o governo. Confira!
Retratos do interior de Portugal numa conversa com o professor de Geografia Humana do IGOT José Manuel Simões e com a autora do documentário fotográfico "Viagem Interior", Telma Veríssimo. Subscreva o programa Poder Público no iTunes, SoundCloud, Spotify e nas aplicações para podcasts. Descubra outros programas em publico.pt/podcasts.
Olá, pessoal. Nesta quinzena o host Caio Ardenghe (@caio_ardenghe) recebe dois convidados. Um deles já conhecidos da casa, nosso querido Rodrigo Almeida (@rodrigo_accioli) – dos nossos episódios #06 e #10 – e Bruno Cândido (@candido.bruno.1992), geógrafo pela USP; ambos super queridos e que vão bater um papo bastante gostoso, mesmo que tenso, sobre a Greve dos Caminhoneiros e todo o problema do modal de transportes no Brasil de uma forma acadêmica e interessante. Bruno Cândido (bruno.santos@usp.br) é licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade de São Paulo. Mestrando em Geografia Humana pelo PPGH pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Pesquisador em Geografia, com ênfase em Geografia Econômica, Transporte Rodoviário de Passageiros e Circulação Rodoviária Regional. Rodrigo A. Almeida, geógrafo formado pela FFLCH-USP em 2016 e atualmente mestrando no PPGH da FFLCH-USP. Professor de Geografia e escritor de materiais didáticos, atualmente desenvolve pesquisa sobre cultura e territorialidade além de ser membro do Ludens-USP. Lembrando que qualquer dúvida, sugestão, indicação de convidado, é, não só bem vinda, como necessária. Para entrar em contato nos procure no Facebook, no Twitter ou no e-mail (contato@gizcast.com.br). Agradecemos a Yann Cerri (@yanncerri) pela arte da capa e à Sapiens Solutions pelo suporte ao podcast. Acessem o ExCast e o DivagandoCast, podcasts parceiros do GizCast! Produção: Gabriel Bonz e Caio Ardenghe. Participação: Bruno Cândido, Caio Ardenghe e Rodrigo Almeida. Edição: Caio Ardenghe. Arte da Capa: Gabriel Bonz. Músicas do Programa: Another Brick in the Wall – Pink Floyd. #GizCastAcessível: A capa do podcast traz uma lousa negra com as bordas marrons em madeira. “Escrito” em giz (utilizando-se de uma fonte que imita a escrita em giz) na parte inferior tem o texto “GIZCAST #29” e, abaixo, “Da Boleia à Sala-de-Aula”. Na parte superior esquerda há uma colagem de duas fotos: na esquerda, Bruno Cândido, e na direita, Rodrigo Almeida. Na parte superior direita tem três post-its em cascata: um rosa escrito “Ensino de Geografia”, um verde escrito “Modal de Transportes” e um amarelo escrito “Gre-ve”. Links citados no episódio: Recomendações: Livro Território e Circulação: Transporte rodoviário de carga no Brasil. Daniel Monteiro Huertas. Editora Unifesp, 2018. http://www.editoraunifesp.com.br/produto/territorio+e+circulacao.aspx Tese de doutorado Território e Circulação: Transporte rodoviário de carga no Brasil. Daniel Monteiro Huertas. FFLCH-USP, 2013. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-04112013-130623/pt-br.php Música “Pagode em Brasília”, de Tião Carreiro e Pardinho Episódios anteriores que os participantes estiveram: Rodrigo Almeida: * #06 – Escola Sem Partido? *
Fala pessoal do GizCast! Essa semana – e durante todo mês de março – os hosts dão lugar para as mulheres, indicando a participação e contribuição do GizCast com o projeto #OPodcastÉDelas2018, organizado pela que vem dentro da seara do projeto #mulherespodcasters organizado pelo Programa Ponto G. E, sendo assim, hoje trazemos uma convidada nova para nos contar um pouco sobre uma das maiores geógrafas brasileiras: Bertha Becker (1930-2013). Pesquisadora sobre planejamento territorial e sobre a ocupação humana e sua atuação no espaço, com algum foco em Amazônia, a geógrafa formada pela Universidade do Brasil (atual UERJ) é extremamente necessária para pensarmos o Brasil. O programa foi apresentado por Vevila Dornelles (@cybertamer), geógrafa formada pela UnB, doutoranda em Geografia Humana e Cultural em Reading, na Inglatera. Seus temas de interesse científico incluem ciberespaço e as geografias digitais. Desabafa sobre a vida de pesquisadora no twitter. Lembrando que qualquer dúvida, sugestão, indicação de convidado, é, não só bem vinda, como necessária. Para entrar em contato nos procure no Facebook, no Twitter ou no e-mail. Agradecemos a Yann Cerri (@yanncerri) pela arte da capa e à Sapiens Solutions pelo suporte ao podcast. Produção: Gabriel Bonz. Participação: Vevila Dorneles. Edição: Gabriel Bonz. Arte da Capa: Gabriel Bonz. Leitura do Início do Programa: “O empresariado brasileiro ainda não se deu conta das amplas possibilidades oferecidas pelos negócios sustentáveis, que necessitam ser dinamizados. Relatório sobre ciência e inovação no Brasil é categórico em afirmar que o sistema de inovação do país está e deve ser em grande parte construído sobre seus recursos, ativos e ambientes naturais, devendo-se pensar o Brasil como uma “economia do conhecimento da natureza” (Bound, 2008). Não se trata, portanto, de uma economia verde focalizada nas técnicas. O que se propõe aqui é um novo modo de produzir baseado no conhecimento, capaz de reproduzir ao máximo a sinergia da natureza e não de destruí-la. O que falta para potencializar esses “findings” e superar as carências apontadas é a força da C,T&I. Mas o desafio está menos na quantidade e no volume de recursos aplicados e no número de publicações, do que na natureza e na qualidade das atividades de pesquisa e desenvolvimento. É preciso explorar as opções de maior densidade científica e maior risco tecnológico, capaz de propiciar maiores retornos sociais e econômicos, com priorização de alvos determinados e envolvimento direto das empresas em estreita associação com universidades, institutos de pesquisa e demais centros de P&D. E não se trata somente das ciências exatas. O caminho para o DS implicando em abordar questões nas suas múltiplas dimensões de forma integrada, demanda crescentes relações com as ciências sociais. A questão institucional, considerada por muitos como chave para um novo padrão de desenvolvimento regional, é um exemplo da necessidade de interação das ciências. Enfim, uma ciência voltada para a sociedade impõe novas funções aos cientistas. Polanyi (1944, op. cit.) nomeou como instituições capazes de enfrentar o domínio das forças de mercado sobre a sociedade na passagem para o capitalismo industrial os movimentos sociais, os sindicatos e as políticas públicas. Hoje, a ciência e a tecnologia com seus porta-vozes constituem uma instituição com papel central no processo de mudança desejado. Uma ciência que não só descubra como utilizar o capital natural adequadamente,
Olá, pessoal.Essa quinzena trazemos mais um episódio especial, dessa vez mais teórico, voltado para as discussões futuras que estamos prevendo e planejando. Participaram desse episódio duas figuras já conhecidas e tarimbadas aqui do podcast: nossa querida filósofa, Maristela Aiko, formada em Filosofia pelo DF da FFLCH-USP, e Rodrigo Almeida, nosso querido geógrafo, formado em Geografia pelo DG da FFLCH-USP e mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da mesma universidade.E no episódio nós falamos sobre o conceito de capital cultural desenvolvido pelo sociólogo francês Pierre Bordieau (1930 - 2002), que foi professor na École de Sociologie du Collège de France, sempre se debruçando sobre a sociologia e as aplicações da sociologia na educação - como a sociologia poderia afetar e melhorar a educação, e vice-versa. O sociólogo é conhecido por ter uma visão bastante ácida e nada idealista da sociedade.Lembrando que qualquer dúvida, sugestão, indicação de convidado, é não só bem vinda como necessária. Para entrar em contato nos procure no Facebook, no Twitter ou no e-mail.Agradecimentos:Um agradecimento especial aos convidados Rodrigo Almeida e Maristela Aiko por concederem seu tempo e disponibilidade a nós.Também agradecemos a Yann Cerri (@yanncerri) pela arte da capa e à Sapiens Solutions pelo suporte ao podcast.Produção: Gabriel Bonz, Maristela Aiko, Rodrigo Almeida e Caio Ardenghe.Participação: Rodrigo Almeida e Maristela Aiko.Edição: Caio Ardenghe.Arte da Capa: Yann Cerri.#GizCastAcessível: A capa do podcast traz uma lousa negra com as bordas marrons em madeira. "Escrito" em giz (utilizando-se de uma fonte que imita a escrita em giz) na parte inferior tem o texto "GIZCAST #10" e, abaixo, "Capital Cultural". Na parte superior esquerda tem uma foto em preto e branco do sociólogo francês Pierre Bourdieau olhando para o horizonte. Na parte superior direita tem três post-its: um amarelo escrito "Cultura Popular", um verde escrito "Pierre Bourdieau" e um azul escrito "Cultura de Massa".Outros programas/participações dos convidados:Rodrigo Almeida:GizVest #02. A prova do ENEMGizCast #06. Escola Sem Partido?Maristela Aiko:GizCast #08. As Ondas do FeminismoGizCast #09. Feminismo na Sala de AulaApoie o projeto: Curta no Facebook!Siga no Twitter!
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