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Veterano da comunicação relembra suas origens no rádio e o início da Globo, que ele ajudou a transformar na maior televisão brasileira “Sou adepto de uma coisa fundamental: a emoção. Não há vida, nem trabalho, nem qualquer coisa sem emoção”, diz José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Aos 89 anos – 73 deles dedicados à televisão –, o veterano da comunicação relembra no Trip FM suas origens no rádio e o início da TV Globo, que ele ajudou a transformar na maior emissora brasileira. “Roberto Marinho foi um visionário, mas aquilo não existiria se não fosse a presença do Walter Clark, do Joe Wallach e minha. Nós construímos do zero", conta. Num papo com Paulo Lima, o ex-vice-presidente da Globo reflete sobre a essência da televisão – que, para ele, deve ser o mais distante possível de uma empresa tradicional. “Se você lidar com artistas como se estivesse administrando um banco ou uma fábrica de linguiça, está perdido. A televisão é uma indústria, mas um artesanato ao mesmo tempo. O conteúdo precisa ter emoção, porque é isso que conecta o público.” Além de falar de seu livro, “O Lado B de Boni” (2024), que revela bastidores e histórias inéditas de sua trajetória, ele comenta os desafios da educação no Brasil e a necessidade de preparar os alunos para a vida de forma prática e significativa. Você pode ouvir esse papo no play aqui em cima ou no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/02/67a65eb54b679/boni-rede-globo-jornalista-televisao-trip-fm-mh.jpg; CREDITS=Renan Olivetti (@olivetti); LEGEND=Boni (@oladobdeboni), ex-vice-presidente da Globo, publicitário e empresário; ALT_TEXT=Boni] Trip. Você me parece alguém que tem ao mesmo tempo uma vertente racional e um lado de quem enxerga o sonho. O que é mais natural para você, o campo da arte ou da organização? Boni. Ficção é muito mais prazeroso: você pode imaginar e fazer o que quiser. A realidade é mais dura. Eu sou um operário, operário de colocar de pé o sonho, fazer ele acontecer. Não há vida sem emoção em nenhum campo, nenhum trabalho, nada que a gente faz, nem na vida da gente. Eu sou emotivo, Eu é um cultivador da emoção por excelência. Você diz que faltou um pouco de carinho da TV Globo quando o deu "um pé na bunda", como você mesmo diz. Foi isso mesmo? Toda empresa precisa mudar seus executivos, mas, quando eu saí da TV Globo, eu esperava algo mais importante do que gratidão: o reconhecimento pelo que foi feito. Nós construímos aquilo do zero. Roberto Marinho foi um visionário, mas, se não fosse a presença do Walter Clark, do Joe Wallach e minha, aquilo não existiria. Você acredita que sua forma de gerir a TV Globo incomodava algumas pessoas? Esse clima fantástico que eu criava na TV Globo incomodava, principalmente algumas pessoas de cima. Eles achavam que nosso negócio era muito paternalista. Mas como é que você pode lidar com os artistas se não for paternalista? Como é que você pode respeitar essa classe maravilhosa? Como é que você pode conviver com essas pessoas? Se você tiver a mentalidade de uma fábrica de linguiça ou de um banco, como vai administrar artistas? Não é administrar bancários, é uma coisa muito diferente. Não é fabricar salsicha, não dá nem para encher linguiça! Eles queriam ter uma empresa mais parecida com uma empresa tradicional. Mas a televisão, no meu entender, tem que ser o mais distante possível de uma empresa, porque, embora seja uma atividade industrial, é um artesanato, uma indústria artesanal.
A Carreta da Mamografia, iniciativa do Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), oferecerá mamografias gratuitas nas regiões de São Pedro, José Bonifácio, Amparo, Ribeirão Branco, Arthur Nogueira e Iguape, no mês de dezembro.
O governador Tarcísio de Freitas cumpre extensa agenda no litoral nesta quinta-feira (13), com a transferência simbólica da capital paulista para Santos, em homenagem a José Bonifácio de Andrada e Silva. A partir das 14h, Tarcísio participa de ato cívico pelos 261 anos do nascimento do patriarca da Independência do Brasil, anuncia a criação de distrito turístico de Santos, libera recursos para a implementação do Museu Ferroviário e também entrega centenas de habitações e títulos fundiários. O governador também vai a Bertioga, às 10h, e Praia Grande, às 19h, para anunciar adesões ao Sistema de Monitoramento de Áreas Suscetíveis e distribuir títulos fundiários.
O governador Tarcísio de Freitas cumpre extensa agenda no litoral nesta quinta-feira (13), com a transferência simbólica da capital paulista para Santos, em homenagem a José Bonifácio de Andrada e Silva. A partir das 14h, Tarcísio participa de ato cívico pelos 261 anos do nascimento do patriarca da Independência do Brasil, anuncia a criação de distrito turístico de Santos, libera recursos para a implementação do Museu Ferroviário e também entrega centenas de habitações e títulos fundiários. O governador também vai a Bertioga, às 10h, e Praia Grande, às 19h, para anunciar adesões ao Sistema de Monitoramento de Áreas Suscetíveis e distribuir títulos fundiários.
O governador Tarcísio de Freitas cumpre extensa agenda no litoral nesta quinta-feira (13), com a transferência simbólica da capital paulista para Santos, em homenagem a José Bonifácio de Andrada e Silva. A partir das 14h, Tarcísio participa de ato cívico pelos 261 anos do nascimento do patriarca da Independência do Brasil, anuncia a criação de distrito turístico de Santos, libera recursos para a implementação do Museu Ferroviário e também entrega centenas de habitações e títulos fundiários. O governador também vai a Bertioga, às 10h, e Praia Grande, às 19h, para anunciar adesões ao Sistema de Monitoramento de Áreas Suscetíveis e distribuir títulos fundiários.
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O governador Tarcísio de Freitas cumpre extensa agenda no litoral nesta quinta-feira (13), com a transferência simbólica da capital paulista para Santos, em homenagem a José Bonifácio de Andrada e Silva. A partir das 14h, Tarcísio participa de ato cívico pelos 261 anos do nascimento do patriarca da Independência do Brasil, anuncia a criação de distrito turístico de Santos, libera recursos para a implementação do Museu Ferroviário e também entrega centenas de habitações e títulos fundiários. O governador também vai a Bertioga, às 10h, e Praia Grande, às 19h, para anunciar adesões ao Sistema de Monitoramento de Áreas Suscetíveis e distribuir títulos fundiários.
Professora da rede pública do Estado ganhou medalha de ouro na na primeira edição da Olimpíada de Professores de Matemática do Ensino Médio. Concurso premiou os 10 melhores professores da matéria do país
2024 é ano de eleições municipais. Aproveitando o tema, visitaremos a galeria de ex-prefeitos de Blumenau e pinçaremos algumas boas curiosidades sobre eles. Quadro "Juro que é Verdade" toda terça às 7:50 no final do Jornal da Mix, na Mix Blumenau! Sintoniza aí: 106,3 FM Siga o Blumencast: https://www.instagram.com/blumencast/?hl=pt-br
Apoie esse Canal com R$5,00 mensais - https://www.catarse.me/loucosporbiografias José Bonifácio era um homem pequeno, pálido, mas impressionava por seu vasto conhecimento em várias áreas. Falava fluentemente 6 idiomas, entendia outros cinco. Foi vice-presidente da província de São Paulo, Ministro do Príncipe Regente D. Pedro e claro se tornou muito conhecido por sua excepcional atuação politica no processo da Independência do Brasil de Portugal ao lado da Princesa Leopoldina. Na Europa lutou contra as tropas de Napoleão Bonaparte e era muito respeitado como um excelente naturalista especialmente em mineralogia, ao descobrir e descrever quatro minerais, incluindo a petalita, que mais tarde permitiria a descoberta do elemento lítio. Bonifácio sonhava com um Brasil moderno, progressista e educado. Defendia a criação de instituições de ensino superior, laboratórios de pesquisa e bibliotecas para promover o progresso científico e cultural do nosso país. Ele não usava mão de obra escrava e defendia a abolição gradual da escravidão no Brasil, além da reforma agraria, a inclusão dos índios a sociedade e a miscigenação do povo brasileiro. Mais um brasileiro(a) que vale a pena conhecermos a história! O Canal Loucos por Biografias trás novas histórias todos os sábados as 14hs. Até a próxima história! (Tânia Barros) e-mail - taniabarros339@gmail.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/support
Na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Enel - empresa privada que presta serviços de energia aos paulistas, tentava interrogar o presidente da empresa, Max Xavier Lins. Contudo, pouco antes do início da sessão, a luz do plenário José Bonifácio caiu. A queda de energia impediu que o presidente da Enel fizesse sua apresentação no auditório da Assembleia. O incidente aconteceu na última terça-feira (14). Criada em maio, a CPI investiga a entrega da empresa pública Eletropaulo para a Enel. A privatização foi realizada em 2018. Na última semana, a comissão também passou a apurar as responsabilidades da Enel no apagão do último dia três de novembro, quando dois milhões de paulistas ficaram mais de quatro dias no escuro. Foto: Alesp
Por Miqueas Liborio de Jesus Confesso que o tema “independência do Brasil” me causa certa inquietação, posto que toda revolução, especialmente aquela que resulta na emancipação de uma nação, representa movimento transformador que irradia sobre todas as pessoas e forja, no subconsciente social, o senso patriótico, que se transmite de geração a geração. O patriotismo conduz à unicidade de um povo. Exprime o sentimento de amor e devoção à Pátria e seus símbolos (como a Bandeira, o Hino Nacional, o Hino da Independência, etc.), os quais representam as lutas de outrora e ressaltam a superação de uma nação. Neles está encarnada a própria história, ao mesmo tempo que exaltam os sacrifícios dos antepassados, despertando nas futuras gerações o altruísmo, o desejo de defender os interesses comuns e, principalmente, a vontade de manter uma integração social. Sobre o tema, o advogado e cientista político Glauco Requião escreveu: O patriotismo, ao contrário, é uma virtude que vai muito além do simples respeito às tradições culturais do país ou de reações emotivas orgulhosas diante dos símbolos nacionais, trata-se de um sentimento que se encontra com inúmeras outras virtudes como a gratidão, a humildade e o altruísmo. No mesmo viés, o jurista arremata: A pátria assegura ao indivíduo as condições indispensáveis para seu desenvolvimento intelectual, moral, social e econômico, portanto, a pessoa necessita reconhecer o que sua pátria lhe deu e o que lhe dá, para, a seguir, atuar justamente com ela. Nos dias contemporâneos, os grandes vultos e fatos marcantes da história estão, na maioria das pessoas, adormecidos e não reproduzem ecos. Mesmo entre os maçons, infelizmente, o dia 07 de setembro não representa qualquer relevante simbolismo cívico/social. É dizer: não passa de um singelo feriado sem significado maior. É neste ponto que o título deste arrazoado vem à tona: independência do Brasil, maçonaria e patriotismo: onde está o problema? É quase impossível compreender plenamente o processo de Independência do Brasil sem estudar o papel da maçonaria em seu advento. Desta simbiose, depreende-se o entendimento de inúmeros fatos atuais e seus efeitos. É inconteste que a Ordem Maçônica muito contribuiu à emancipação político-social do Brasil. A influência decisiva da Maçonaria na Independência é um assunto pouco comentado fora dos círculos maçônicos, e, apesar do amplo acervo documental existente a respeito, é difícil deparar, dentre os leigos, com alguém que efetivamente conheça do assunto. Em todo o mundo, as sociedades maçônicas sempre se organizaram no escopo de lutar e combater a tirania. Laurentino Gomes, em sua obra “1822: como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha tudo para dar errado”, afirma: Em 1717, ano oficial do nascimento da maçonaria, as quatro Lojas de Londres se unificaram numa única Grande Loja. […]. A esta altura, porém, os maçons não guardavam apenas segredos profissionais. Tinham uma agenda política. Empenhados em combater a tirania dos reis absolutos, lutavam contra a escravidão e por leis que assegurassem direito de defesa, liberdade de pensamento e de culto, participação no poder e ampliação das oportunidades para todos. Isso os colocava em confronto com a nobreza que até então comandavam os destinos do povo. A maçonaria estaria por trás de virtualmente todas as grandes transformações ocorridas nos dois séculos seguintes. A história exalta inúmeros eventos com evidente atuação maçônica. Dentre eles, se releva a Revolução Francesa, contexto no qual foi cunhado o lema “liberdade, igualdade e fraternidade”, presente na franco-maçonaria. Contudo, é a independência norte americana que mais evidencia a presença da ordem, posto que dos 56 homens que assinaram a declaração de independência, cinquenta eram obreiros. Ora, inclusive os símbolos maçônicos estão internalizados na arquitetura da capital americana, assim como na nota de dólar. Laurentino Gomes relata que, no começo do século XIX, “a maçonaria era uma organização altamente subversiva, comparável ao que seria a Internacional Comunista no século XX.” Observa, no mesmo escopo que: Nas suas reuniões, conspirava-se pela implantação das novas doutrinas políticas que estavam transformando o mundo. Cabia aos seus agentes propagar essas novidades nas ‘zonas quentes' do planeta. A mais quente de todas era, obviamente, a América que, depois de três séculos de colonização, começava a se libertar de suas antigas metrópoles e a testar essas novas ideias políticas implantando regimes até então praticamente desconhecidos, como a república. No Brasil não poderia ser diferente. Larentino Gomes relata que as primeiras Lojas Maçônicas brasileiras surgiram em meados do período colonial, pontuando vagas referências, sem a devida comprovação da presença de maçons na inconfidência mineira de 1789 e na conjuração baiana (também denominada por revolta dos alfaiates, datada de 1798), dentre outros movimentos. Na corte do Rei Dom João VI, ademais, existiam lojas maçônicas em funcionamento, duas delas fundadas em 1815, uma delas denominada São João de Bragança, uma suposta homenagem velada ao Rei, suspeito de conhecer e tolerar as atividades maçônicas nas dependências do palácio. O século XIX foi um período de grandes transformações. Laurentino afirma que o País de hoje deve sua existência à capacidade de vencer obstáculos, os quais pareciam insuperáveis em 1822. O autor sustenta que o Brasil: […] conseguiu se separar de Portugal sem romper a ordem social vigente. Viciada no tráfico negreiro durante os mais de três séculos da colonização, a economia brasileira dependia por completo da mão de obra cativa, de tal modo que a abolição da escravatura na Independência revelou-se impraticável. Defendida por homens poderosos como Bonifácio e o próprio D. Pedro I, só viria acontecer 66 anos mais tarde, […]. A emancipação brasileira possuía todos os ingredientes ensejadores de um fracasso. O extrato social da época acenava para um futuro incerto e prenunciava um banho de sangue. Sobre isto, escreveu Laurentino: De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros foros, mulatos, índios ou mestiços. Era uma população pobre carente de tudo, que vivia à margem de qualquer oportunidade em uma economia agrária e rudimentar, dominada pelo latifúndio e pelo tráfico negreiro. O medo de uma rebelião dos cativos assombrava a minoria branca. O analfabetismo era geral. De cada dez pessoas, só uma sabia ler e escrever. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e a rivalidade entre as províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na divisão do território nacional, a exemplo do que já ocorria nas vizinhas colônias espanholas. Não bastasse o exposto, o contexto fático ora explicitado era passível de gravames, consoante o que dispõe o Autor: Para piorar a situação, ao voltar a Portugal, em 1821 – depois de 13 anos de permanência no Rio de Janeiro -, o rei Dom João VI havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas e munição para sustentar a guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta. As perspectivas de fracasso, portanto, pareciam bem maiores do que as de sucesso. A independência brasileira foi arquitetada pelos portugueses, justamente aqueles que mais tinham a perder com a autonomia da colônia, decorrente da fuga da coroa portuguesa, nos idos 1808, para o Rio de Janeiro, fato que culminou numa profunda e acelerada transformação contextual no curso dos anos em que a corte permaneceu nas terras brasileiras. Curioso observar, nas palavras de Laurentino, que “ao contrário do que se imagina porem, a ruptura resultou menos da vontade dos brasileiros do que das divergências entre os próprios portugueses”. No cenário caótico narrado, notavelmente se fez fundamental o papel da maçonaria à consolidação da independência pátria. Contudo, enganam-se aqueles que acreditam que os maçons atuaram de forma unânime e homogênea. Acerca disto, corrobora Laurentino Gomes: Em 1822, a maçonaria brasileira estava dividida em duas grandes facções. Ambas eram favoráveis a independência, mas uma delas, liderada por Joaquim Gonçalves Ledo, defendia ideias republicanas. A outra, de José Bonifácio de Andrada e Silva, acreditava que a solução era manter D. Pedro como imperador em regime de monarquia constitucional. Esses dois grupos disputaram o poder de forma passional, envolvendo prisões, perseguições, exílios e expurgos, […]. Pedro, por curiosidade ou interesse, participava ativamente das duas vertentes mencionadas. Nas aludidas lojas, foram estudadas, discutidas e aprovadas inúmeras decisões importantes, como o manifesto que resultou no “Dia do Fico” (09 de janeiro de 1822), a convocação da constituinte, os detalhes da aclamação de D. Pedro como “defensor Perpétuo do Brasil” e, finalmente, como imperador (12 de outubro). É inegável a imensa e expressiva contribuição da maçonaria para o movimento da independência, especialmente por inexistirem, à época, partidos políticos organizados. Foi ela que, na qualidade de sociedade tratada por secreta, conduziu as sementes emancipatórias aos longínquos rincões brasileiros. E, assim, a história registrou que a independência brasileira foi proclamada por um grão-mestre maçom, D. Pedro I, cuja ascensão na maçonaria foi meteórica. Registros oficiais apontam que sua iniciação se deu na Loja Comércio e Arte, no dia 02 de agosto de 1822, com o nome de Guatimozim – em homenagem ao último imperador asteca –, que teria sido promovido ao grau de mestre três dias mais tarde e elevado ao posto máximo da organização, o de grão mestre, dois meses depois, conforme relata Laurentino, o qual destaca, sobre o exercício de tal incumbência por D. Pedro, que ele: Exerceu a função de poder apenas 17 dias. Em 21 de outubro (uma semana após a aclamação como imperador), mandou fechar e investigar as lojas que havia ajudado a proclamar a Independência. Quatro dias mais tarde, sem que as investigações sequer tivessem começado, determinou a reabertura dos trabalhos “com seu antigo vigor”. Há quem sustente o comportamento errático e contraditório do Grão-mestre Imperador em relação à maçonaria, realçando dúvidas sobre a forma da atuação uníssona dos maçons nas decisões que culminaram na independência brasileira. Para outros, o Imperador teria traído seu juramento ao determinar o fechamento das lojas e proibir seus trabalhos, cujo feito teria, supostamente, culminado em sua abdicação no ano de 1831, como ato de vingança. Embora a história convencional pouco relate sobre a atuação da maçonaria no movimento da independência, é certo que ela usou de diferentes grupos de pressão e por eles foi usada, tratando-se de “um elemento poderoso no jogo de pressões que se estabeleceu no momento em que o Brasil dava seus primeiros passos como nação independente”. Não obstante a importância da maçonaria para o movimento emancipatório de 1822, é imperioso destacar que o triunfo da independência se deu mais em decorrência das fragilidades do que pelas virtudes brasileiras, conforme observa Laurentino. Segundo o autor: Os riscos do processo de ruptura com Portugal eram tantos que a pequena elite brasileira, constituída por traficantes de escravos, fazendeiros, senhores de engenho, pecuaristas, charqueadores, comerciantes, padres, advogados, se congregou em torno do Imperador Pedro I como forma de evitar o caos de uma guerra civil ou étnica que, em alguns momentos, parecia inevitável. Conseguiu, dessa forma, preservar os interesses e viabilizar um projeto único de país no continente americano. Cercado de repúblicas por todos os lados, o Brasil se manteve como monarquia por mais de meio século – “uma flor exótica na América”[…]. Esta pequena passagem ilustra o Brasil do século XIX, dominado por oligarquias concentradas e assentadas na cúpula da república. Laurentino explica que: Como resultado, o país foi edificado de cima para baixo. Coube à pequena elite imperial, bem-preparada em Coimbra e em outros centros europeus de formação, conduzir o processo de construção nacional, de modo a evitar que a ampliação da participação para o restante da sociedade resultante do caos e rupturas traumáticas. Alternativas democráticas, republicanas e federativas, defendidas em 1822 por homens como Joaquim Gonçalves Ledo, Cipriano Barata e frei Joaquim do Amor Divino Caneca, líder e mártir da Confederação do Equador, foram reprimidas e adiadas de forma sistemática. Impregnada dos princípios maçônicos, especialmente dos ideários concernentes ao lema “liberdade, fraternidade e igualdade”, pode-se dizer que a independência do Brasil afetou circunstancialmente o povo brasileiro. Embora D. Pedro I e outros Obreiros tivessem ideias e projetos que ainda hoje seriam dotados de sentido e coerência, os mesmo não foram levados a termo. Mormente à observação supra, Laurentino escreveu: Convicções e projetos grandiosos, que ainda hoje fariam sentido na construção do país, deixaram de se realizar em 1822 por força das circunstâncias. José Bonifácio de Andrade e Silva, um homem sábio e experiente, defendia o fim do tráfico negreiro e a abolição da escravatura, reforma agrária pela distribuição das terras improdutivas e o estímulo à agricultura familiar, tolerância política e religiosa, educação para todos, proteção das florestas e tratamento respeitoso aos índios. […]. O próprio imperador Pedro I tinha ideias avançadas a respeito da forma de organizar e governar a sociedade brasileira. A constituição que outorgou em 1824 era uma das mais inovadoras da época, embora tivesse nascida de um ato autoritário – a dissolução da assembleia constituinte no ano anterior. Ora, a história mostra que importantes ideias não saíram do papel e isto contribuiu para forjar uma sociedade absolutamente desigual, originando legiões de brasileiros marginais, socialmente falando. Mesmo havendo uma forte presença maçônica no movimento que culminou no nascimento do novo país, percebe-se que os rumos traçados e tomados foram outros. Passados mais de dois séculos da independência, é inegável que, nas terras brasileiras, floresceram belas sementes sociais, das quais brotou um povo belo, gentil, cortês, hospitaleiro e trabalhador. Todavia, as entranhas sociais se acham impregnadas de vícios quase intransponíveis, ao ponto do homem desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto, aqui parafraseando o imortal Rui Barbosa, maçom ativo e presente no período da proclamação da república. A passividade do povo brasileiro é tamanha que assusta, na medida em que assiste a tudo sem manifestar ânimo para se rebelar contra os males que afetam estruturalmente a nação. Analogamente, há de se equiparar os males de hoje àqueles descritos por Joaquim Gonçalves Ledo na carta ao hesitante príncipe D. Pedro, exortando-o a tomar uma decisão: […] Sim, o Brasil podia dizer a Portugal: “Desde que o sol --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
O tema é muito interessante e pode, até mesmo, frustrar aqueles que creditam santidade à Maçonaria. Afinal, a maçonaria fez a abolição da escravatura acontecer no brasil! Não foi bem assim! O desfecho contra a escravatura iniciou-se mais por questões econômicas do que humanitárias, com forte pressão da Inglaterra. Certo também é que, nos primórdios de nossa Independência, o Irmão José Bonifácio não via com bons olhos a exploração dos negros. Porém, boa parte da Maçonaria Brasileira era composta por senhores de engenhos, barões do café e reis do gado, e não poucos eram sócios de navios negreiros. Em resumo, Maçons Escravocratas que defendiam seus interesses. E não é difícil imaginar como eram “calorosas” as discussões em Templo quando, na Ordem do Dia, seria tratada a libertação dos escravos. Tínhamos a Ala Escravocrata e a Ala Abolicionista, as quais, naturalmente, nunca chegariam a um denominador comum. Abro aqui um parêntese para uma divagação. Se à época houvesse WhatsApp e Facebook, ambos os grupos estariam fazendo o que vemos hoje: mensagens ridículas e infantis de mútua provocação entre Nobres Irmãos que alcançaram a plenitude. Retornando ao tema, a verdade foi que maçons do século XIX trabalharam para a libertação dos escravos. Entre eles, encontramos os que ajudavam a “roubar” cativos e transportá-los para o estado do Ceará, onde a abolição aconteceu em 1884. Muitos foram os Maçons que fortaleciam o Tronco para pagar a Carta de Alforria, e havia aqueles que trabalhavam junto aos governantes para criação de leis abolicionistas. Lei do Ventre Livre (1871), Lei dos Sexagenários (1885), até culminar na Lei Áurea (1888). Termina, assim, nosso combate ao escravismo? Não! Claro que não! A “cura” da escravidão ocorre pela libertação, tão propagada em nosso lema LIBERDADE, Igualdade e Fraternidade. Contudo, há um detalhe muito interessante, o qual já intercambiamos no artigo 932 – Tema sensível, no qual destaquei que a “A mutilação não é corpórea, é a deformidade moral da alma”. Assim também é a questão da impossibilidade de um escravo ser iniciado. Não podemos conceber o sentido exato da palavra, visto que o escravo é um ser obrigado a trabalhar contra sua vontade e em condições indignas ou degradantes de trabalho, em atividades que não são ou são muito mal remuneradas. Diante de uma triste realidade econômica, muitos de nossos Irmãos são escravos do trabalho. Porém o pior dos senhores feudais, aquele que integralmente escraviza o homem, é a ignorância! Ela coloca pesados fardos da intolerância em nossos ombros, guilhões do preconceito em nossos tornozelos, algemas da ganância em nossas mãos e viseiras do egoísmo em nossos olhos. Esse é o escravismo que combatemos, uma vez que a Maçonaria espera dos Maçons um esforço contínuo, um trabalho corajoso e ininterrupto em prol da libertação das inteligências oprimidas. “A escravidão não é corpórea, é a subserviência moral da alma.” Neste 17º ano de compartilhamento de instruções maçónicas e provocações para o enlevo moral e ético dos Irmãos, permanecemos no nosso propósito maior de disponibilizar uma curta reflexão a ser discutida em Loja. O Ritual não pode ser delapidado. A Ritualística deve ser seguida integralmente. O Quarto-de-hora-de-estudo é fundamental em uma sessão Justa e Perfeita. Fraternalmente Sérgio Quirino Grão-Mestre - GLMMG 2021/2024 --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
No dia 20 de agosto de 1822, um evento marcante na história do Brasil estava prestes a ocorrer. Joaquim Gonçalves Ledo, assumindo o papel de substituto hierárquico na maçonaria brasileira devido à ausência de José Bonifácio, Grão-Mestre que se encontrava viajando, convocou uma reunião extraordinária do Grande Oriente do Brasil (GOB). Essa reunião teve lugar na Augusta e Respeitável Loja Simbólica Arte e Comércio, onde Gonçalves Ledo ocupava a posição de 1º Grande Vigilante. Naquela ocasião, Gonçalves Ledo proferiu um discurso eloquente, dirigindo-se aos maçons presentes, expondo a urgente necessidade de proclamar imediatamente a independência do Brasil. Sua fala, marcada pela paixão pela liberdade e pelos ideais maçônicos de igualdade e justiça, ressoou nos corações dos presentes. A ausência de José Bonifácio, o Grão-Mestre titular, não foi um impedimento para que a voz da Maçonaria ecoasse fortemente naquela reunião. A proposta de Gonçalves Ledo foi submetida a votação e, com o apoio unânime dos maçons presentes, foi aprovada. Essa resolução marcou um momento decisivo na trajetória do Brasil em direção à independência. A Maçonaria brasileira, representada pela figura inspiradora de Gonçalves Ledo, desempenhou um papel crucial nesse capítulo da história, influenciando a transformação da nação em uma terra de liberdade e autonomia. Embora muitas vezes negligenciada nos compêndios escolares, a atuação maçônica nos movimentos libertários e de emancipação política é um fato inegável e reconhecido por historiadores desapaixonados. A Maçonaria sempre ocupou uma posição de destaque em eventos históricos que buscavam a conquista da liberdade e da justiça social. E o dia 20 de agosto tornou-se um símbolo inquestionável dessa contribuição, um marco que relembra a luta incansável da Maçonaria pela liberdade política da Nação. Se o 7 de Setembro é reverenciado por todos os brasileiros como o dia de consagração à liberdade, o 20 de Agosto, para os maçons, é o dia que evoca as memórias das batalhas vencidas e das vitórias alcançadas pela Instituição em prol da liberdade política do país. Ambas as datas possuem uma profunda significância para os maçons brasileiros, pois simbolizam a chama incessante da luta contra a tirania e a opressão. Assim, o Dia 20 de Agosto é celebrado pelos maçons brasileiros como um momento de reflexão, gratidão e reafirmação dos valores que a Maçonaria defende. É um lembrete da força da unidade e da dedicação à causa da liberdade que transcende as fronteiras do tempo, permanecendo como um farol de inspiração para as gerações presentes e futuras. Nesse dia, saudamos o Maçom do Brasil e a Maçonaria Brasileira, que continuam a trilhar o caminho da liberdade, da fraternidade e da busca por um mundo melhor. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
Por Hélio Pereira Leite Quem foi Napoleão Bonaparte? acredito que todos sabem quem ele foi, o que ele fez, onde ele chegou e qual foi o fim dele numa ilha, mas com certeza poucos sabem a forte influência que ele exerceu na maçonaria francesa, em sua consolidação e em sua expansão, inclusive para o Brasil. Segundo César Vidal em seu livro Los Masones, traduzido por Maria Alzira Brum Lemos, para Os Maçons – a sociedade secreta mais influente da história, publicado pela editora Relume Dumará, em 2005, poucos souberam extrair melhor as lições pertinentes da Revolução Francesa que um general de origem corsa chamado Napoleão Bonaparte. "Existem especulações sobre uma possível iniciação de Napoleão na maçonaria, que teria ocorrido em 1798, na ilha de Malta e no seio de uma loja maçônica formada majoritariamente por militares. As provas não são de todo conclusivas, mas não há dúvida de que Bonaparte utilizou conscientemente a maçonaria como um instrumento político.". Senão vejamos! Quatro dos irmãos de Napoleão – bem como seu pai – foram maçons. José, que seria rei da Espanha; de Luís, rei da Holanda; de Luciano, príncipe de Cannino; e de Jerônimo, rei de Westfália. E ainda, General Joaquin Murat, seu cunhado e seu enteado Eugenio de Beauharnais também foram maçons. Também vinte e dois entre os marechais mais importantes de Napoleão eram maçons. Quando Napoleão tomou o poder, a maçonaria francesa encontrava-se dividida entre o Grande Oriente e o Rito Escocês. Como ele tinha o firme propósito de controlar as lojas maçônicas, conseguiu que José Bonaparte fosse eleito Grão-mestre do Grande Oriente, enquanto Luís assumiu o mesmo cargo no Rito Escocês, as quais se fundiram em 1804 tendo José como Grão-Mestre. E não satisfeito, Napoleão obrigou a aceitação de mulheres nas lojas maçônicas para conceder a Josefina o cargo de Grã-Mestra. O sonho de Napoleão era dominar a Europa, utilizando a maçonaria. Esta lhe permitia contar com um exército que lutava "contra o papa", manter com vigor, as forças armadas sob seu controle e a política em suas mãos, além de proporcionar-lhe um instrumento de captação e propaganda favorável ao domínio francês da Europa. Napoleão expandiu o ideário da Revolução Francesa, tendo como instrumento de apoio todas as lojas maçônicas, tendo como única exceção uma loja no Cantão de Genebra, que tinha sido invadida em 1798 por tropas francesas. As forças invasoras de Napoleão foram criando em seu caminho lojas maçônicas, para as quais recrutavam as elites nacionais, que, desta forma lhes ficavam submetidas. Foi assim, pelas mãos dos invasores franceses que a maçonaria chegou à Espanha. Até 1787 não existiam lojas maçônicas em Espanha devido a proibição papal, imposta pela Inquisição desde 1738. Havia notícia de maçons ali estabelecidos, em geral estrangeiros, como o pintor veneziano Felipe Fabris, processado pela Inquisição. Os primeiros maçons espanhóis foram iniciados na França e faziam parte da frota espanhola que, aliada da francesa, atracou em Brest em 8 de setembro de 1799. Pertenciam a lojas maçônicas francesas, mas, em agosto de 1801, fundaram uma loja espanhola que recebeu o nome de A Reunião Espanhola, com vinte e seis membros, entre eles padres capelães. Loja que deixou de existir em 23 de abril de 1802 com a volta á Espanha. A primeira Loja maçônica fundada na Península pelos invasores franceses foi a de San Sebastian, em 18 de julho de 1809. A esta se seguiram outras em Vitória, Zaragosa, Barcelona, Gerona, Figueras, Talavera de la Reina, Santõna, Santander, Salamanca, Sevilha e Madri, onde se instalou a Grande Loja Maçônica Nacional de Espanha. Em 1813 Napoleão foi derrotado e foi exilado na ilha de Elba. Em 1º de março de 1815, Napoleão desembarcou na França depois de fugir da ilha de Elba. Todos sabem que Napoleão foi vencido em Waterloo e seu sonho imperial ruiu definitivamente. Menos conhecido é que, por um desses paradoxos, a vitória sobre Napoleão foi conseguida por um britânico, Arthur Wellington, que tinha sido iniciado na maçonaria em 7 de dezembro de 1790 numa loja maçônica situada em Trim, condado de Meath. A Maçonaria no Brasil As primeiras sociedade secretas do Brasil também foram impulsionadas pelos franceses. Uma destas sociedades foi a dos Cavaleiros da Luz, criada na Bahia pelo maçom francês Dupetit-Thouars em 1791. Sua finalidade explicita era estender os postulados da Revolução Francesa no Brasil. Dupetit retornou ao seu país de origem e em 1797 foi sucedido por outro maçom francês Larcher, que tinha como missão provocar uma rebelião contra a Coroa Portuguesa. As denominadas academias, das quais as mais relevantes estavam estabelecidas em Pernambuco tiveram papel similar, destacando-se a Academia Suassuna fundada por Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque, um padre católico – Frei Caneca, e pelo chefe da Justiça da Província de Pernambuco, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, irmão de José Bonifácio de Andrada e Silva. Surgiu também a Academia do Paraiso, cujo nome é uma homenagem à Nossa Senhora do Paraiso, tendo com fundador o padre João Ribeiro Pessoa. Contudo, a mais importante de todas elas foi a sociedade secreta o Areópago de Intambé, fundada pelo botânico Manoel de Arruda Câmara, que tinha por objetivo livrar o Brasil do domínio português e estabelecer uma república sob a direção de Napoleão. Porém, descobertos seus objetivos foi desarticulada, frustrando com isto os planos napoleônicos de controlar o Brasil. No Livro Maçônico do Centenário, editado em 1922 pelo Grande Oriente do Brasil, na página 112 e seguintes, encontra-se o seguinte comentário: "Ninguém acreditaria, por exemplo, que o gênio de Napoleão a tivesse tolerado e, mais do que isso, dado todo o apoio a sua ação, si não estivesse certo de que essa grande colaboradora do seu governo fosse um obstáculo a sua expansão. Ela foi, pois, durante o período napoleônico, uma ação moderadora das tendências absorventes do império, mas, ao mesmo tempo, um dínamo de evolução que corrigia sem excesso. Napoleão que teve a seus pés os reis de seu tempo, que dilatou as fronteiras do seu império com um simples gesto de sua vontade e a quem as casas reinantes da Europa lhe pediam os parentes para realizarem alianças matrimoniais, não teria votado tal prestígio a maçonaria francesa de seu tempo, sem aqueles motivos de senso prático e de aproveitamento das forças úteis que foram o grande segredo de seu sucesso". Napoleão deixou-nos um grande legado. Foi um dos criadores do Estado moderno. Não somente porque garantiu a permanência na França e a divulgação por toda a Europa da época de algumas conquistas da Revolução como, por exemplo a abolição do regime feudal e a proclamação da igualdade de todos perante a lei, mas também e sobretudo por algumas iniciativas legislativas. Entre essas, a promulgação do Código Civil (1804), de Procedimento Civil (1806), do Comércio (1807), do Procedimento Penal (1807), e Penal (1811). Impostos em todos os territórios anexados ou vassalos da França, criou um sistema valioso de garantia da propriedade, das liberdades individuais, da igualdade jurídica e tornou -se portanto, muito além das fronteiras francesas, um possante instrumento da unificação nacional. Eis aí quem foi Napoleão, que terminou sua vida sem poder, isolado e abandonado numa pequena Ilha, que nos leva acreditar que o poder dos homens é efêmero, passageiro, com tempo de garantia, sem o devido reconhecimento daqueles que foram beneficiados, pelas ações daqueles que em um momento qualquer da vida foram líderes, tiveram fama e poder e terminaram seus dias pagando um alto preço e no ostracismo político e social. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
O secretário de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro, Nelson Rocha, recebeu a medalha José Bonifácio, na Capela Ecumênica da Uerj. A homenagem foi realizada por conta dos serviços prestados ao estado e pela constante parceria do político com a Universidade, em especial nos últimos anos.
Por Adrian Spinelli No Brasil, a Maçonaria está em todos os lugares que você olhar - se você souber o que procurar. Uma vez que você começa a ver os sinais da paixão do Brasil pela Maçonaria, você não consegue parar de vê-los. Existem os óbvios, claro. Existem adesivos de para-brisas, anéis de sinete e bandeiras de lojas maçônicas que são comuns em quase todas as partes do país. Mas olhe um pouco mais fundo para a Maçonaria brasileira, e você ficará sobrecarregado com dicas sutis de um fenômeno cultural que não apenas sobreviveu na sede do poder sul-americano, mas também prosperou. Em Paraty, Patrimônio Mundial da Unesco e destino turístico litorâneo do estado do Rio de Janeiro, as deixas são ainda mais fortes. Construída por maçons portugueses há 250 anos, a cidade é como um santuário da Maçonaria. As luzes da rua e as colunas dos edifícios são gravadas com cifras geométricas e pintadas de azul e branco. O próprio layout da cidade é um aceno de geometria maçônica, construído em uma grade de 33 blocos. E acima da cidade voa sua bandeira distintiva e de inspiração maçônica, com três estrelas em um triângulo. Nos dias de hoje, o Brasil carrega cada vez mais as marcas de um país onde a Maçonaria está em ascensão. Enquanto o número de membros da fraternidade em todo o mundo geralmente está em declínio, ela explodiu no Brasil. Existem hoje mais de 6.000 lojas maçônicas no Brasil. Somente no estado de São Paulo, existem mais de 800 lojas afiliadas apenas ao Grande Oriente do Brasil - o maior dos vários órgãos maçônicos do país. (São Paulo e Califórnia têm populações de tamanho semelhante; em comparação, a Grande Loja da Califórnia tem pouco mais de 330 lojas.) Esses números também continuam crescendo. E com eles, também as manifestações externas da influência da Maçonaria no Brasil. Não é só nas cidades. Caminhe por uma pequena cidade no interior e você certamente se deparará com uma loja maçônica cuja presença parece levantar a questão: Como isso veio parar aqui? Por que a Maçonaria se espalhou como fogo no Brasil, mas não, digamos, no Equador? Como tudo no país, a resposta está em uma complexa mistura de forças culturais e históricas. A MAÇONARIA NO BRASIL: UMA HISTÓRIA DE ORGULHO A Maçonaria desempenhou um papel fundamental na história do Brasil. O primeiro imperador da república, Dom Pedro I, era um maçom convicto que, ao declarar a independência de Portugal em 1822, nomeou seu conselheiro e companheiro maçom, José Bonifácio, o primeiro grão-mestre do Grande Oriente do Brasil. A conexão foi fundamental para o Brasil do século 19, diz Monica Dantas, professora associada da Universidade de São Paulo e especialista em fraternidade na América do Sul. As lojas maçônicas eram um “espaço privilegiado”, diz ela, onde os pais fundadores do Brasil podiam “formular uma estratégia de independência sem estar sob os olhos do público”. Na ausência de partidos políticos ou de um sistema universitário robusto, as lojas agiam como um importante veículo para a difusão de um novo pensamento político – incluindo a abolição da escravatura. Essa história ainda é grande no Brasil, que no ano de 2022 comemorou os 200 anos do Grande Oriente do Brasil. E, ao contrário de muitos outros países, a discrição não necessariamente faz parte da equação. Os membros exibem com orgulho sua afiliação à loja e muitas vezes se esforçam para reconhecer uns aos outros em público. A Maçonaria no Brasil, em outras palavras, é difícil de perder. Aliás, o então vice-presidente, Hamilton Mourão, apareceu recentemente na maior rede de TV do país para falar sobre a Maçonaria. A MAÇONARIA BRASILEIRA EM TEMPOS DE BOOM O crescimento tem sido uma grande tendência na Maçonaria brasileira, particularmente no século XXI. Os anos de boom econômico do início dos anos 2000 foram cruciais para essa expansão. Segundo o Banco Mundial, o tamanho da classe média brasileira mais que dobrou no espaço de uma década. Ao mesmo tempo, o interesse pela Maçonaria aumentou. De 2003 a 2009, o Grande --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
O #RodaViva desta semana recebe o escritor, cientista político, jornalista e editor Jorge Caldeira. A apresentação é de Vera Magalhães. Especialista em personagens brasileiros, já escreveu sobre o Barão de Mauá, José Bonifácio, Noel Rosa e tantos outros citados em obras como "Brasil: a história contada por quem viu", "101 Brasileiros que fizeram história" e "História do Brasil com empreendedores". Tomou posse na Academia Brasileira de Letras em 25 de novembro de 2022. Nos últimos anos, dedicou-se a analisar a questão ambiental. E em sua mais recente obra, “Brasil: Paraíso restaurável”, discute as potencialidades do país diante da economia verde. A bancada conta com Daniela Chiaretti, repórter Especial do Valor Econômico; Paula Miraglia, antropóloga e co-fundadora e diretora Geral do Nexo Jornal; o jornalista Jefferson Del Rios; Itamar Montalvão, editorialista do jornal O Estado de S. Paulo e João Villaverde, jornalista e professor de Administração Pública na FGV-SP. E tem, ainda, a participação do cartunista Paulo Caruso.
As Vidas de José Bonifácio
Discurso: Sec Marcos Penido em José Bonifácio - 20/08/22 by Governo do Estado de São Paulo
Nesta semana, o Na Trilha da História recebe o historiador Rodrigo Trespach, autor do livro Personagens da Independência do Brasil – Os principais nomes da emancipação política do país e da história do Sete de Setembro, lançado pela editora 106. Entre as figuras citadas pelo pesquisador durante a entrevista, estão a imperatriz Leopoldina, as testemunhas do grito do Ipiranga e políticos como José Bonifácio e José Clemente Pereira. Este episódio faz parte da maratona em comemoração ao Bicentenário da Independência.
Laura Chinchilla es la ex-presidenta de la República de Costa Rica, primera mujer en ejercer el cargo desde que se permitió el voto femenino en 1949 y la quinta mujer en América Latina en ser elegida jefa de Estado. Hoy es conferencista , titular de la Cátedra José Bonifácio, forma parte del Institute of Politics and Public Service de la Universidad de Georgetown, es Vicepresidente del Club de Madrid, copresidencia del Inter-American Dialogue y es miembro de consejos asesores y directivos de la Fundación Euroamérica Concordia Summit, y del Adrienne Arsht Latin America Center. Es miembro de: el Comité Olímpico Internacional, la Comisión Kofi Annan sobre Elecciones y Democracia en la era digital, el Consejo Asesor del Informe sobre Desarrollo Humano. Vea en YouTube: https://youtu.be/GkxR34Au5k0 NO PASA NADA no existe sin su apoyo en https://www.patreon.com/nopasanadaoficial Compren hoodies, camisas, stickers y más en: https://shop.nopasanada.com/ Todas las opiniones expresadas por los participantes del programa son opiniones actuales y no reflejan las opiniones de NO PASA NADA, sus respectivas empresas matrices o empresas afiliadas a las que están afiliados los participantes del programa. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pietrohablacon/message
Laura Chinchilla es la ex-presidenta de la República de Costa Rica, primera mujer en ejercer el cargo desde que se permitió el voto femenino en 1949 y la quinta mujer en América Latina en ser elegida jefa de Estado. Hoy es conferencista , titular de la Cátedra José Bonifácio, forma parte del Institute of Politics and Public Service de la Universidad de Georgetown, es Vicepresidente del Club de Madrid, copresidencia del Inter-American Dialogue y es miembro de consejos asesores y directivos de la Fundación Euroamérica Concordia Summit, y del Adrienne Arsht Latin America Center. Es miembro de: el Comité Olímpico Internacional, la Comisión Kofi Annan sobre Elecciones y Democracia en la era digital, el Consejo Asesor del Informe sobre Desarrollo Humano. Vea en YouTube: https://youtu.be/GkxR34Au5k0 NO PASA NADA no existe sin su apoyo en https://www.patreon.com/nopasanadaoficial Compren hoodies, camisas, stickers y más en: https://shop.nopasanada.com/ Todas las opiniones expresadas por los participantes del programa son opiniones actuales y no reflejan las opiniones de NO PASA NADA, sus respectivas empresas matrices o empresas afiliadas a las que están afiliados los participantes del programa. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pietrohablacon/message
Loucura ou realidade? Tempos de se perder o bom-senso. Minha mãe sempre dizia, menino, “mentira tem perna curta”. Um ditado que sempre me pareceu coerente, quase que profético. Não adianta esconder a verdade que uma hora ela aparece, pior, não adiantar mentir, criar uma versão falsa sobre as coisas, não dura muito tempo. Esta frase dita por tantos, gerava um certo alívio para quem sabia que com o tempo as coisas iriam se esclarecer. A maturidade nos traria o conhecimento e permitiria ações mais sábias, pautadas nas coisas como são e não como alguns gostariam que fosse. Porém, já faz muito tempo que vivemos mentiras. E elas não passam, se multiplicam. O número de adeptos da mentira cresce e o mais absurdo, acreditam que estão falando da verdade. Agora, gritam e se incomodam resistindo em renunciar à alucinação. Os que falo aqui, são adultos. E eles já tem uma certa idade. Não combina aparentemente com a idade avançada que alguns deles tem. Mesmo vividos deixaram de aprender certas coisas fundamentais na vida. Uma demonstração de mentiras que viram verdades é a história, aquela que aprendemos no banco da escola, seria uma verdade? Novos documentos vêm demonstrando que os heróis pátrios, tidos como perfeitos, no fundo são humanos. Ontem participei de um debate sobre os personagens da Independência com os historiadores Verônica Ipólito e Augusto Moretti. Repassamos através de documentos alguns dos fatos que marcaram a história brasileira. Um deles, foi José Bonifácio. Moretti analisou o personagem e sua trajetória através de documentos e demonstrou os dois lados de um ser humanos comum. O quanto o “patriarca” da Independência é um personagem exaltado de forma exagerada, por mais que tenha seus méritos. Porém, na escola a história literalmente é outra. Ficamos com o herói e esquecemos que os grandes feitos são obra humana, talvez por isso a população e sinta inútil diante da necessidade de mudanças por não se considerar capaz de fazê-la. Ficamos o tempo todo valorizando os mitos e deixamos de relatar que a história é feita por pessoas comuns.
Por Irmão Gilberto Madeira Ainda na adolescência, quando li pela primeira vez o livro Eram os Deuses Astronautas?, de Erich Von Däniken, algumas questões de cunho filosófico, religioso e físico têm me feito refletir sobre a origem das coisas com as quais me deparo. Sempre me pergunto: Será que somos os únicos habitantes do Universo? Terá sido o Big Bang, como diz a Física, a origem desse imenso Universo, ou o correto é o relato bíblico? Voltaremos ao pó do qual viemos ou somos realmente seres imortais com uma missão aqui na Terra? O que há nos “bastidores” dessa ou daquela narrativa? Há muito o que ser decifrado ainda, porque “agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido” (BÍBLIA, I Coríntios, cap. 13, ver. 12) Assim, com essa mesma curiosidade e desejo de saber, entrei para a Maçonaria. Cada símbolo, cada significado me impulsiona a ir mais fundo para o meu melhor entendimento. Entendo que cada um anda na luz que tem, e as narrativas são construídas a partir dessa luz que cada um angariou no decorrer de sua vida. Além do que, nossa zona de conforto é, comumente, um obstáculo para que nos embrenhemos em terrenos desconhecidos. É mais fácil nos mantermos no mundo que nos é familiar do que sairmos para explorar o passado, na tentativa de descobrir quais mistérios estão na raiz das explicações presentes e construir uma visão de futuro. Contudo, a Maçonaria nos motiva a estudar, “[…] porque a ignorância é a mãe de todos os vícios e seu princípio é nada saber; saber mal o que se sabe e saber coisas outras além do que deve saber. […]” (GLESP, p.90). Quando li a trilogia de livros de Laurentino Gomes – 1808, 1822 e 1889 –, muitos dos relatos apresentados me causaram impacto frente ao que me havia sido ensinado na escola. As narrativas glamorosas dos livros de História caíram por terra. Como exemplo, cito os registros do Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, que teria virado testemunha do grito do Ipiranga por acaso. Vigário da cidade mineira de Pitangui, era maçom e sobrinho de José Bonifácio de Andrada e Silva, e assim escreveu Gomes: “[…] Prostrado pelos problemas intestinais, o príncipe refugiou-se na modesta estalagem situada à beira do porto. Maria do Couto, responsável pelo estabelecimento, preparou-lhe um chá de folhas de goiabeira, remédio ancestral usado no Brasil contra diarreia. […]” (GOMES, p.344). Bem diferente daquele relato que nos fizeram acreditar – um príncipe garboso e altivo, montado num cavalo de grande porte, como pintado por Pedro Américo. Não há nada de errado no fato de o Príncipe Regente Dom Pedro estar doente com diarreia. O que não é digno é a necessidade de se fazer narrativas não verdadeiras, pois criam imagens distorcidas da realidade. Dentro dessa linha de raciocínio, de procurar a verdade oculta por trás de narrativas, tenho me dedicado a encontrar os tesouros maçônicos escondidos sob a areia do tempo. Desde que ouvi que a Maçonaria Moderna havia sido estabelecida em 1717, passei a me perguntar – e o que existe antes daquela data? Como era a Maçonaria Operativa? Qual a real origem da Maçonaria? A única resposta que eu tenho – e que considero verdadeira – é a que me faz acreditar que há um conhecimento ancestral no âmago da história e dos rituais maçônicos. E isso nos é afirmado na 1ª Instrução de Aprendiz que diz: “[…] a Maçonaria, no século XVIII, restabeleceu dentro de nossas Lojas a tradição dos ensinamentos esotéricos ministrados nos Santuários Egípcios […]” (GLESP, p. 67). Portanto, a própria Maçonaria deixa claro que há muito mais para trás. Em O Livro de Hiram (KNIGHT, LOMAS, p.27), o qual utilizo como literatura de base para escrever este texto, lê-se: “[…] a Maçonaria é uma enorme e não aproveitada fonte de informação a respeito do nosso passado, que corre grande risco de ser perdida para sempre. Mas perder a informação enterrada com os seus rituais, antes que sejam devidame --- Send in a voice message: https://anchor.fm/malhete-podcast/message
Principal potência econômica e militar do século XIX, a Grã-Bretanha teve papel fundamental para convencer os portugueses a aceitar a independência do Brasil. Mais do que amizade, interesses econômicos e ideológicos determinaram a atuação britânica. Sua participação como aliado neste processo já foi usada até como argumento de política externa para justificar a aproximação estratégica do Reino Unido com o Brasil no século XXI. Vivian Oswald, correspondente da RFI no Reino Unido No discurso “Grã-Bretanha e América Latina: amigos históricos, parceiros do futuro”, o ex-secretário de Relações Exteriores britânico William Hague destacou a importância do seu país em movimentos de independência na região, sobretudo no que diz respeito à influência britânica nos termos que foram negociados com Portugal para que finalmente reconhecesse a independência brasileira. Hague falou em 2010, quando o Brasil era cortejado pelas nações desenvolvidas, por se tratar de promissora locomotiva do crescimento econômico internacional, junto com os outros quatro países do recém-criado BRICS, que reunia Rússia, Índia, China e África do Sul. O acrônimo de 2001 inventado pelo economista-chefe do Goldman Sachs Jim O'Neill saiu do papel e ganhava novo status para tratar dos temas globais. A palestra de Hague foi proferida na Canning House, think tank que recebeu o nome de uma figura-chave no processo da independência do Brasil, o ex-chanceler George Canning. A tal prioridade parece ter se perdido no caminho. Somente um primeiro-ministro britânico esteve em visita oficial ao Brasil, o trabalhista John Major, que, na verdade, foi participar da Rio92. Dois presidentes brasileiros, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, contudo, foram recebidos pelo Reino Unido. Chancela da Grã-Bretanha Um dos maiores especialistas estrangeiros em História do Brasil, o professor de Oxford Leslie Bethell, afirmou à RFI que mais do que o reconhecimento de Portugal, o novo governo brasileiro independente queria mesmo a chancela da Grã-Bretanha. O professor destaca o que escreveu, em julho de 1823, o Marechal Felisberto Caldeira Brant Pontes, futuro Marquês de Barbacena, agente de D. Pedro em Londres, a José Bonifácio de Andrada e Silva, então ministro de Relações Exteriores: "Com a amizade da Inglaterra nós podemos estalar os dedos e o resto do mundo faz o que a gente quiser... Não será necessário mendigar o reconhecimento de qualquer outra potência". O ministro Canning tinha interesse no reconhecimento rápido e sabia que a ansiedade brasileira podia render frutos ao Império Britânico. Para ele, a independência já era "fato consumado", porque Portugal não tinha vontade política, nem recursos militares e financeiros para evitá-la. O fato de o Brasil ter mantido a monarquia também agradava Canning, que considerava importante preservá-la como antídoto ao republicanismo e àquilo que considerava como “os males da democracia universal” no continente americano. Seria elo valioso entre o Velho e o Novo Mundo, segundo Bethell. A independência era ainda oportunidade única para que os britânicos avançassem na campanha contra o tráfico de escravos, abolido na Grã-Bretanha desde 1808. Mais importante do que isso, eram seus interesses comerciais. Afinal, o Brasil já era seu terceiro maior mercado. E o tratado comercial anglo-português firmado em 1810, com tarifa preferencial para a Inglaterra, expirava em 1825. Sua renovação era fundamental para os britânicos, segundo Lucia Paschoal Guimarães, professora titular sênior da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e membro efetivo do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. "Houve uma forte pressão britânica no processo de reconhecimento da independência. Havia interesse muito forte da Inglaterra de manter a posição privilegiada de comércio com o Brasil que vinha dos tratados desde o tempo de D. João VI" , afirma a professora Àquela altura, contudo, os britânicos não tinham como ignorar seus interesses econômicos e estratégicos em Portugal. Por isso, era preciso que os portugueses saíssem na frente. Já havia negociações em curso mediadas pela Grã-Bretanha e pela Áustria desde setembro de 1823. Mas atrasos poderiam comprometer as frágeis instituições políticas do país e sua precária unidade territorial, além de ameaçar a influência política da Grã-Bretanha. Brasil pagou caro pelo apoio britânico No início de 1825, Sir Charles Stuart, embaixador britânico em Paris, partiu para Lisboa com a "missão especial da maior sutileza e importância” de convencer os portugueses. Se não não desse certo, lembra Bethell, seguiria para o Rio de Janeiro, onde negociaria diretamente com os brasileiros um tratado comercial que incluísse a abolição do tráfico de escravos. "A assinatura do tratado constituiria, evidentemente, o reconhecimento pela Grã-Bretanha do império brasileiro independente”, explica o professor. Em 29 de agosto de 1825, no Rio, depois nada menos do que treze reuniões com a equipe negociadora brasileira, foi assinado um tratado pelo qual D. João reconhecia D. Pedro como Imperador de um Brasil independente. Em troca, o Brasil concordava em pagar uma indenização milionária a Portugal, cerca de dois milhões de libras esterlinas. O tratado foi ratificado por D. Pedro em 30 de agosto e as celebrações, realizadas no dia 7 de setembro, três anos após a declaração da independência do Brasil. O Brasil também pagou caro pelo apoio da Grã-Bretanha, que reconheceu sua independência no final de 1825. Firmou dois tratados com o país. O primeiro determinava que o comércio escravagista brasileiro se tornaria ilegal três anos após a ratificação. O segundo mantinha tarifa preferencial de 15% para produtos britânicos importados pelo Brasil, sem reciprocidade na mão inversa — um luxo para a Grã-Bretanha. Além disso, assegurava os direitos de comerciantes britânicos fixados no tratado anglo-português de 1810: desde residir e ter propriedades no Brasil, com suas próprias igrejas e capelas, hospitais e cemitérios, a nomear magistrados especiais, os chamados juízes conservadores, que ficariam responsáveis por todos os casos que envolvessem súditos britânicos. É o que Bethell destacou como um sistema de justiça paralelo britânico, em uma espécie de "império informal britânico" no Brasil no século XIX. Para os Estados Unidos, à época, o Brasil “se jogava nos braços da Inglaterra, e, em certa medida, transferia a relação colonial de um país para outro”. Bethell considera a avaliação um exagero. Nascimento da dívida externa brasileira No Brasil, a reação foi de indignação. A moeda de troca foi considerada um sacrifício excessivo, possivelmente desnecessário, e uma afronta à soberania nacional. "É evidente que o império nascente do Brasil pagou um preço altíssimo pelo seu reconhecimento. Um historiador oitocentista (Alexandre José de) Mello Morais fez a conta de quantos milhões de libras esterlinas foram pagos por esse reconhecimento. Além dos privilégio que era dado à Inglaterra e dos tratados comerciais, um empréstimo foi tomado pelo império brasileiro que pagava, na praça de Londres, todas as dívidas de Portugal com a Inglaterra. Você tem um caso muito interessante. Melo Morais dizia que o recebimento foi comprado por dois milhões de livras esterlinas", diz Guimarães. O resultado explica a crescente impopularidade de D Pedro que, em 1831, abdicou em favor do filho de cinco anos e, segundo a professora da Uerj, está na origem da dívida externa brasileira. "Foram os primeiros empréstimos internacionais do Brasil tomados com a casa Rotschild, em Londres, e daí por diante. Foi uma bola de neve. Eles foram sendo renegociados e cada vez com uma dívida externa maior. A origem da dívida externa brasileira que tanto se falou nos anos 1980 e 1990 está exatamente no tratado de reconhecimento em 1826", afirma a professora. A Inglaterra se encarregou de levar D Pedro a bordo do navio de guerra Warspite. "A marinha inglesa sempre à mão para transportar os Braganças através do Atlântico!”, brinca Bethell. Os britânicos também tiveram relevância ao passar para o papel os registros da história da independência. A primeira história geral do Brasil da chegada de D João em 1808 até a abdicação de D Pedro em 1831, publicada em dois volumes em 1836, foi escrita pelo inglês John Armitage, que morou no Rio entre 1828 e 1835.
Há exatos 200 anos, no dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro I proclamava, às margens do Rio Ipiranga, “independência ou morte''. Seu grito pela liberdade, que mais tarde ficou conhecido como Grito do Ipiranga, foi o momento em que o Brasil deixou de ser posse de Portugal para se tornar um império autônomo, com suas próprias regras e seu próprio imperador - que viria a ser o próprio D. Pedro I. Mas a data, apesar de simbólica, é só um marco dentro de um amplo processo histórico. A pressão pela separação de Brasil e Portugal já vinha se acumulando há anos, desde 1808, quando a corte portuguesa mudou-se para o Brasil, fugindo da ocupação de Napoleão Bonaparte. Com a vinda da família real, muita coisa mudou. Foi um momento de transformações culturais, sociais e econômicas muito grandes. Pouco depois, em 1815, D. João VI, pai de D. Pedro I, passou o Brasil da condição de colônia para um império de Portugal. E a decisão, claro, não agradou a corte portuguesa, que via seu domínio e controle cada vez menor sobre o que acontecia por aqui. Com a escalada de pressão e divergências entre os dois impérios, tudo culminou na formulação da declaração de Independência, por José Bonifácio. Quis a história, e o tempo de envio da carta, que ela chegasse a D. Pedro I no dia 7 de setembro de 1822, durante o deslocamento do primeiro Imperador do Brasil para São Paulo, nas proximidades do Rio Ipiranga. Neste episódio, conversamos sobre a importância desta data para o País com o jornalista e escritor Eduardo Bueno. Autor de livros como “Brasil: Uma História” e do canal ‘Buenas ideias', no Youtube, Bueno fala sobre os mitos e as verdades por trás desse dia que mudou os rumos do Brasil. O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte, Francielle Oliveira e Letícia Pille Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Como parte da série sobre o bicentenário da Independência do Brasil, o jornalista e escritor Eduardo Bueno, o Peninha, conversa sobre José Bonifácio, o patriarca da Independência.
O pioneiro reconhecimento da Independência do Brasil é ainda um capítulo pouco conhecido, inclusive entre muitos historiadores que apontam, erroneamente, os Estados Unidos. A Argentina foi o primeiro país a reconhecer tanto o Império do Brasil como nação independente quanto a monarquia brasileira como sistema de Governo. O reconhecimento foi uma estratégia para recuperar o Uruguai e controlar as duas margens do Rio da Prata. O Brasil nasceu endividado e em guerra. Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires O primeiro país a reconhecer a Independência do Brasil foi também o país ao qual o Brasil declarou a sua primeira guerra: a Argentina. E tanto o reconhecimento da Independência do Brasil por parte da Argentina, em maio de 1823, quanto a guerra declarada, apenas dois anos e meio depois, em dezembro de 1825, tiveram uma única motivação: o Uruguai. O reconhecimento da Argentina à Independência do Brasil ficou tão apagado na história que, há 100 anos, quando o Brasil comemorou o seu primeiro centenário como nação independente, o país que ganhou injustamente o mérito de primeiro a reconhecer a Independência do Brasil foram os Estados Unidos. Um grave erro da historiografia brasileira. A Argentina reconheceu a Independência do Brasil, em maio de 1823, exatamente um ano antes do que os Estados Unidos, em maio de 1824. Há 200 anos, o território das Províncias Unidas do Sul ou Províncias Unidas do Rio da Prata, hoje Argentina, mal chegava 300 Km ao Sul de Buenos Aires. O país tinha nascido apenas seis anos antes. Questão Uruguai O atual Uruguai era chamado por "Banda Oriental" (Faixa Oriental) pelas Províncias Unidas do Sul e por Província Cisplatina, pelo Brasil. Em 1816, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves ocupou a Província Cisplatina, incorporando o atual Uruguai ao território brasileiro. Por esse motivo, a Argentina hesitou em reconhecer imediatamente a Independência do Brasil. Se não fosse pela disputa com o Brasil pelo Uruguai, a Argentina deveria ter reconhecido a Independência do Brasil quase imediatamente. Seria uma retribuição natural da iniciativa decidida um ano antes, em agosto de 1821, quando Portugal reconhecera a Independência das Províncias Unidas do Sul. O Rei D. João VI já tinha voltado para Portugal, mas tinha dado ordens para o reconhecimento tanto da Argentina quanto do Chile, projetando a futura relação do Reino do Brasil com as nações vizinhas que nasciam. Mas a retribuição argentina não chegou como se esperava. "Existe uma explicação para que o reconhecimento por parte da Argentina não tenha sido imediato: a Argentina estava no meio de uma guerra civil e as condições internacionais eram muito complexas. Eu acredito que a Argentina consultou com o Foreign Office (Ministério das Relações Exteriores da Inglaterra) para saber se esse reconhecimento, dado o estreito relacionamento da Inglaterra com Portugal, podia gerar algum problema. Recordemos que o aliado da Argentina, até então, era Portugal; não o Brasil", indica à RFI Diego Guelar, um dos mais destacados diplomatas da Argentina, ex-embaixador nos Estados Unidos, na União Europeia, na China e no Brasil. O Brasil independente herdou de Portugal uma pequena rede de representantes diplomáticos em Buenos Aires, Paris e Londres. Aqui em Buenos Aires, o cônsul e agente mercantil era Antonio Manoel Correa da Câmara que tinha acabado de assumir o posto em 1º de agosto de 1822, já não como representante do Reino de Portugal, mas como do Reino do Brasil. Pouco mais de um mês depois viria o "Grito do Ipiranga" e, na sequência, a aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil, transformando o Reino em Império. À época, o "Grito do Ipiranga" não teve a importância que adquiriu ao longo da história. Foi a proclamação de D. Pedro I, em 12 de outubro de 1822, a verdadeira ruptura com Portugal e a razão para o Brasil comunicar à Argentina a adoção de novos símbolos nacionais e a conformação de um novo Império. Em 7 de novembro de 1822, o cônsul Correa da Câmara comunicou a novidade ao ministro de Governo e das Relações Exteriores de Buenos Aires, Bernardino Rivadavia, mas a comunicação, para frustração do novo Império, não foi acompanhada com um reconhecimento da Independência do Brasil. "O povo independente do Brasil proclamara o príncipe regente como Imperador Constitucional do Império do Brasil", escreveu o cônsul. Hesitação argentina Das Províncias Unidas do Sul, Buenos Aires era a responsável pelas Relações Exteriores. Rivadavia recusou-se a reconhecer a independência do Império do Brasil e continuou a se referir ao país como "Reino do Brasil". D. Pedro I foi tratado como "Sua Alteza Real, o príncipe regente" e não como o novo título de 'Imperador do Brasil". O principal motivo para resistência da Argentina era o Uruguai. Rivadavia queria que o Brasil se retirasse da Província Cisplatina e definia a reivindicação como "urgente justiça da restituição da Faixa Oriental". Mas tudo mudou, porém, seis meses depois, em maio de 1823. A Argentina tinha adotado uma nova estratégia: o reconhecimento da Independência do Brasil permitiria abrir uma negociação direta com o novo governo brasileiro sobre o Uruguai. Se não reconhecesse a Independência do Brasil, as negociações teriam de ser com Portugal, uma temida potência à época. E Portugal, teoricamente, não estava mais nem no Brasil nem no Uruguai. "Nós saíamos da guerra da Independência. Não podíamos entrar numa guerra com Portugal, um país muito importante naquela época", destaca Diego Guelar. O primeiro reconhecimento Em maio de 1823, numa mensagem à Legislatura de Buenos Aires, Bernardino Rivadavia destacou o obtido reconhecimento dos Estados Unidos, no ano anterior, à Independência das Províncias Unidas do Sul e, na sequência, citou que "a emancipação do Brasil completou a independência do nosso continente". "O ministro Rivadavia, ao anunciar o reconhecimento dos Estados Unidos, faz um reconhecimento ao Império do Brasil ao dizer que, com a Independência do Brasil e com a proclamação do Império, já não restam colônias na América do Sul. Sobre a forma de governo do Brasil, diz que cada povo deve escolher soberanamente, avalizando a Monarquia brasileira", detalha à RFI o historiador argentino Roberto Azaretto. O reconhecimento da Monarquia como sistema de governo também foi importante. Havia certa resistência à presença de alguma monarquia no continente americano. Essa resistência era maior por parte dos Estados Unidos, uma potência então emergente. "Talvez isso tenha demorado o reconhecimento da Independência do Brasil por parte dos Estados Unidos, os maiores interessados em que não houvesse monarquias por aqui", acredita Azaretto. No seu pronunciamento na Legislatura, Rivadavia também anunciou o envio de um representante diplomático de Buenos Aires à capital do Império, o Rio de Janeiro, para "estabelecer relações entre os dois governos". O presbítero argentino José Valentín Gómez se tornou, assim, o primeiro diplomata estrangeiro no Brasil independente. A missão de Valentín Gómez era única: abrir negociações para que o Brasil se retirasse do Uruguai. "A intenção era evitar a guerra", sublinha Diego Guelar. A carta que o enviado levou ao Rio de Janeiro era clara no seu enunciado: "a Argentina celebra a Independência do Brasil e quer tratar definitivamente da evacuação da Faixa Oriental". Essa carta argentina de 25 de junho de 1823 é a formalização do primeiro reconhecimento da Independência do Brasil por parte de um país. "O governo de Buenos Aires celebrou com a mais plena satisfação a Independência do Brasil", diz o ministro Bernardino Rivadavia na carta. No dia 1º de agosto de 1823, também numa carta ao chanceler brasileiro, o representante argentino já se referia a D. Pedro I como "Sua Majestade Imperial", abandonando o tratamento anterior de "Sua Alteza Real". No dia 5 de agosto, Valentín Gómez se apresentou a José Bonifácio de Andrada e Silva, primeiro chanceler do Império do Brasil. Essa reunião marca o começo formal das relações diplomáticas entre o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Sul, agora duas nações independentes. Seis dias depois, em 11 de agosto, quem recebeu o argentino foi o próprio Imperador. Missão fracassada O objetivo da Argentina não foi alcançado. O Brasil não cedeu a Província Cisplatina. D. Pedro estava decidido a ficar com a margem direita do Rio da Prata, devido à importância estratégica e portuária da Colônia do Sacramento e de Montevidéu. "O que se temia em Buenos Aires, caso houvesse uma vitória categórica do Império, é que D. Pedro I não se conformasse com o Rio Uruguai como limite do Brasil e quisesse chegar até o rio Paraná, tomando parte do território argentino", aponta Roberto Azaretto. Durante dois anos e meio, a relação bilateral foi tensa. Em 25 de outubro de 1825, o já denominado Congresso de Buenos Aires proclamou a incorporação do Uruguai ao território das Províncias Unidas do Sul. Essa proclamação foi interpretada pelo Brasil como um passo para a guerra. Em Buenos Aires, Correa da Câmara havia sido substituído pelo agente político do Império do Brasil, Antonio José Falcão da Frota, que, perante a iminente guerra, retornou ao Rio de Janeiro. No mês seguinte, em 4 novembro de 1825, o governo de Buenos Aires anunciou o rompimento das relações diplomáticas com o Império do Brasil. Começo da guerra Em 10 dezembro de 1825, três anos depois de se tornar independente, o Brasil declarava formalmente a guerra às Províncias Unidas do Sul. Pelo tratado de Paz e Aliança de 29 de agosto de 1825, com mediação da Inglaterra, Portugal reconheceu a Independência do Brasil, impondo, como condição, uma indenização de dois milhões de libras esterlinas. Esse era o valor da dívida de Portugal com a Inglaterra que passava a ser do Brasil. Portanto, o Brasil nascia endividado e em guerra. Enquanto a Independência do Brasil foi um acordo familiar entre pai e filho, entre D. João VI e D. Pedro I, num processo em paz, as Independências dos demais países vizinhos foram através de batalhas e guerras. "O processo brasileiro é diferente, mas o resultado é igual. Nos demais países foi o contrário: conseguiram a Independência mediante guerras e isso os levou a endividarem-se para financiar a guerra. E sempre se endividavam com Londres", compara Azaretto. A guerra com a Argentina duraria três anos, até 27 de agosto de 1828 e, do acordo de paz, com a mediação da Inglaterra, nasceria o Uruguai como um estado-tampão. "Essa aparente contradição entre o reconhecimento da Independência e logo depois o início de uma guerra, na verdade, era a mecânica das potências ocidentais e a regra do jogo entre as novas nações americanas. A intenção era uma negociação, mas a realidade é que tivemos uma guerra. Mas, no final, acabou em negociação com o nascimento do Uruguai como estado independente, como estado-tampão", explica o embaixador Diego Guelar, também diretor da BRAL Consultores, especializada na assessoria binacional argentino-brasileira. Também foi devido à guerra com o Brasil que Bernardino Rivadavia se tornou o primeiro presidente da Argentina, em 8 de fevereiro de 1826. Mudança no rumo da História As relações entre Brasil e Argentina, por quase dois séculos, foram marcadas por altos e baixos, mas sempre por uma latente hipótese de conflito bélico. Nos anos 1950, os dois países iniciaram uma corrida pela energia atômica com o objetivo de dominar a tecnologia nuclear. Nos anos 1980, os dois países avançavam para a construção da bomba. Foi quando o então presidente argentino Raúl Alfonsín (1983-1989) tomou a iniciativa de abrir o segredo nuclear argentino ao Brasil e acabar com a hipótese de guerra. "Existe um fato muito importante e pouco conhecido. Quando Raúl Alfonsín ganhou as eleições para presidente (1983), o almirante Castro Madero, responsável pela Comissão de Energia Atômica, informou ao presidente Alfonsín que a Argentina estava pronta para construir a bomba atômica. Faltava apenas a ordem do presidente para a bomba ficar pronta no prazo de um ano. Inclusive o projeto de construção de um submarino nuclear, depois das Malvinas, tinha sido acelerado. Foi quando Alfonsín tomou a determinação de abrir o segredo nuclear e fechar um acordo com o Brasil. Essa foi a mudança no rumo da história", revela Roberto Azaretto. O embaixador Diego Guelar também exalta esse período no qual os presidentes Raúl Alfonsín e José Sarney alteraram o rumo, trocando ogivas pela integração, uma experiência considerada inédita e exemplar no mundo. "Toda a nossa história é uma história de conflitos e de irmandade ao mesmo tempo. Um relacionamento de amor e ódio permanente. Tivemos momentos muito graves. A bomba argentina foi planejada para ser jogada no Brasil. E o mesmo do lado brasileiro", recorda. Nos anos 1990, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Carlos Menem avançaram com a integração plena. "Até a década de 1990, o Brasil era, claramente, um concorrente comercial, político, militar. Era rival em tudo. O embrião foi plantado por Alfonsín e Sarney nos anos 80. Foi fundacional. Mas a grande ideia da integração vem com Fernando Henrique Cardoso e Carlos Menem. O que se seguiu foi a continuidade", avalia Guelar. Para o historiador Roberto Azaretto, fica claro que a única saída possível para Brasil e Argentina ao longo da história, mas também para a história que ainda será escrita, é a integração. "O Brasil representa o país indispensável com o qual temos de ter políticas comuns de inserção no mundo. Temos de ter bem claro, argentinos e brasileiros, que se queremos ser independentes neste mundo de duas superpotências é fundamental a nossa interdependência", projeta Azaretto. Assim, as Independências de Brasil e Argentina há 200 anos tornaram-se Interdependência, 200 anos depois.
Prof. D'laías Morais: Particularidades e curiosidades da nossa independência. Percepções gerais e a construção da memória coletiva“A História humana não se desenrola apenas nos campos de batalha e nos gabinetes presidenciais. Ela se desenrola também nos quintais entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbios, nas casas de jogos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquinas."Ferreira GullarPegando carona nas palavras do poeta nesse momento em que comemoramos o bicentenário de nossa independência, podemos refletir sobre episódios e situações que, durante muito tempo, não tiveram atenção ou foram silenciados nos manuais didáticos, mas que contribuíram e foram relevantes para o processo que culminou com o 7 de Setembro. Podemos mencionar como exemplos a participação da maçonaria, como no caso de figuras como José Bonifácio; o protagonismo de Maria Leopoldina, que foi responsável por assinar a declaração da independência ainda no dia 2 de setembro, e a construção autoritária do Estado brasileiro, marginalizando ou excluindo diversos sujeitos históricos. Há, ainda, situações inusitadas, como os problemas gastrointestinais que acometiam D. Pedro naquele dia ou o fato de que o imperador e sua comitiva estavam montando em mulas e vestindo roupas simples, um cenário bem diferente daquele romantizado no quadro “Independência ou Morte”, de Pedro Américo.São episódios e situações como essas que podem despertar nosso interesse por outros fatos e histórias que ainda precisam vir à tona, ampliando nossa compreensão do passado, sempre lembrando que o passado não muda, mas pode e deve ser revisitado e ressignificado, pautado em novas fontes. Afinal, a História é uma ciência em construção.
O Opinião realizará uma série de programas especiais sobre os 200 anos da Independência do Brasil, que ocorre no dia 07 de Setembro. Serão três programas que tratarão de questões como "A História e seus personagens", "Os mitos do 7 de setembro" e o "Protagonismo Feminino na Independência". Hoje falaremos sobre os principais personagens da história e como a Independência fez com que construíssemos o País que conhecemos hoje. Participam dessa conversa a historiadora e professora do Museu Paulista da USP CECILIA HELENA OLIVEIRA, o professor da USP e presidente da SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência RENATO JANINE RIBEIRO, ex-ministro da Educação e o ator CELSO FRATESCHI, que intrerpreta "José Bonifácio" na série Independências, produzida pela TV Cultura.
Por Marco Antonio Peres Loja Maçônica Fraternidade III e o Grande Líder e idealista Thomaz Carlos de Molina. Já naquela época se fazia sentir que a Maçonaria era necessária; desde de que existam dominadores e oprimidos, desde de que se apresentam opressores e escravos, porque em fim era ela – a Entidade e os maçons – os únicos elementos consolador, misericordioso e de caridade, capaz de proteger o fraco, combater o forte e consolar os aflitos. Rio Claro é um município brasileiro, incrustado no cento do interior do estado de São Paulo. Constituído na mesma época das atuais cidades de Limeira e Piracicaba. Na época com grande Influência do Senador Vergueiro Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, Grão Mestre do Grande Oriente Brasileiro: 1831-1836. Senador Vergueiro, advogado, maçom, republicano. Nasceu dia 20 de dezembro de 1778, Val da Porca, Portugal, filho de Luiz Bernardo Pereira Vergueiro e Clara Maria Borges Campos. Bacharelou-se em direito pela Universidade de Coimbra em 1801. O jovem mudou-se para o Brasil, com 25 anos, e rapidamente ingressou nos âmbitos políticos e econômicos mais importantes da província de São Paulo. Em 2 de agosto de 1804, casou-se na Catedral da Sé com Maria Angélica de Vasconcellos, filha do Capitão José de Andrade e Vasconcellos. Exerceu a função de advogado no fórum de São Paulo, cargo que ocupou até 1815. Paralelamente, em 1807, Vergueiro adquiriu, em parceria com o sogro, uma sesmaria de duas léguas em quadra, em Piracicaba, onde fundou o Engenho do Limoeiro, cujo primeiro administrador foi seu irmão João Manuel Vergueiro. Sete anos depois, adquiriu nova sesmaria em sociedade com o sogro. Com dimensões de três léguas de testada e uma de fundo, Monjolinho se localizava nos Campos de Araraquara e foi destinada à criação de gado. Algum tempo depois, tornou-se o único proprietário das duas terras. Em 1813, foi nomeado vereador da Câmara Municipal de São Paulo. Foi juiz das sesmarias até 1816 quando se mudou para Piracicaba, adquiriu em sociedade com o brigadeiro Luís Antônio de Sousa, terras na região de Rio Claro. Em 1821, às vésperas da independência do Brasil, tornou-se membro do governo provisório da província de São Paulo. Exerceu outros cargos nas províncias de São Paulo e Minas Gerais. Participante da constituinte de 1823 como representante da província de São Paulo, como os irmãos Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e José Bonifácio de Andrada e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada, que foi preso após a dissolução da constituinte. Era senador e, com a abdicação de dom Pedro I, integrou a Regência Trina provisória em 1831, representando o setor agro exportador durante a menoridade de dom Pedro II. Integrou o gabinete de 13 de setembro de 1832, assumindo a pasta do Império até 23 de maio de 1833, e a da Fazenda até 14 de dezembro de 1832. Ocupou a pasta da Justiça no gabinete de 22 de maio, organizado por Manuel Alves Branco, Segundo Visconde de Caravelas, e, interinamente, a do Império. Foi senador durante dez legislaturas consecutivas. Como parlamentar, sempre defendeu posições liberais e antiescravistas. Nas décadas de 1840 e 1850, foi pioneiro na introdução de imigrantes europeus em suas fazendas de café em Limeira e a Fazenda Angélica, que recebeu este nome em homenagem a esposa de Vergueiro. A partir de 1847, o Senador Vergueiro, estimulou a vinda de famílias europeias para trabalharem em sua fazenda de café em Limeira, São Paulo. Na maçonaria foi o fundador do Grande Oriente Nacional Brasileiro conhecido como Grande Oriente do Passeio, sendo seu primeiro Grão Mestre e Grande Comendador da Ordem. O Senador Vergueiro faleceu em 18 de setembro de 1859, no Rio de Janeiro, seu corpo foi sepultado no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro. A cidade de Rio Claro foi fundada com o nome de "São João Batista de Rio Claro", por Decreto Imperial, em 9 de dezembro de 1830, subordinado ao município de Piracicaba. Emancipado com a denominação de São João do Rio Claro, pela Lei Provincia --- Send in a voice message: https://anchor.fm/malhete-podcast/message
Por Tiago Cordeiro No dia 9 de janeiro de 1822, o presidente do Senado da Câmara, José Clemente Pereira, pronunciou um eloquente discurso. Pediu ao príncipe regente, dom Pedro de Alcântara, que ignorasse o chamado da metrópole, exigindo seu regresso a Lisboa, e ficasse no Brasil. Clemente era maçom. E agia de acordo com dois manifestos lançados em dezembro do ano anterior. Um deles tinha a assinatura de José Bonifácio. O outro, do frei Francisco de Jesus Sampaio. Bonifácio, um dos maiores expoentes da vida política da colônia, também pertencia à maçonaria. Assim como frei Francisco, orador da loja maçônica Comércio e Artes. Era na cela do religioso, no Convento de Santo Antônio, que se reuniam os líderes do movimento pela permanência de dom Pedro — e pela libertação do domínio português. Algumas horas mais tarde, o regente anunciou que desobedeceria a seu pai — o rei de Portugal, dom João VI — e permaneceria deste lado do Atlântico. Aquela data, 9 de janeiro, entraria para a história como o Dia do Fico. Oito meses depois, no dia 7 de setembro, dom Pedro declararia nossa independência. Foi assim, com discursos públicos inflamados e movimentos de bastidores, que a maçonaria assumiu um papel fundamental na transformação da colônia em império. Quando voltou das margens do Ipiranga, em São Paulo, para o Rio de Janeiro, no dia 12 de outubro de 1822, Pedro foi recebido com festa e aclamado o primeiro imperador do Brasil. A celebração ocorreu na mesma loja Comércio e Artes. Àquela altura, os principais líderes da nova nação eram integrantes da maçonaria. O Grande Oriente do Brasil — entidade à qual até hoje está subordinada a maioria dos templos maçônicos brasileiros — havia sido fundado apenas quatro meses antes. ORIGEM NEBULOSA A primeira loja maçônica de que se tem notícia por aqui é a Reunião, fundada no Rio de Janeiro em 1801. Alguns pesquisadores maçons, no entanto, acreditam que a história da irmandade no Brasil talvez seja ainda mais antiga. O problema é que não existem registros da suposta atividade anterior a 1801, já que a ordem vivia na clandestinidade. Naqueles tempos, a maçonaria brasileira não só era secreta como precisava fugir da perseguição portuguesa. “Muitas das informações e dos segredos (...) eram transmitidos apenas oralmente, não existindo documentos para uma melhor fundamentação dos fatos”, escreve Celso Ávila Júnior no livro A Maçonaria Baiana e Sua História. Ávila defende a tese de que a ordem, naquele momento, atuava nos porões de associações literárias. E acredita que uma loja maçônica chamada Cavaleiros da Luz já estava em atividade no ano de 1797. A existência desse templo, supostamente localizado na povoação da Barra, em Salvador, jamais foi comprovada. Mas existe um documento datado de 1798 que parece fazer referência a ela. Trata-se de uma carta de Rodrigo de Souza Coutinho, então ministro da Coroa portuguesa, enviada a Fernando José de Portugal e Castro, governador da Bahia: “Sua Majestade [a rainha de Portugal, dona Maria I] manda remeter (...) a inclusa denúncia de várias pessoas que parecem infectas de princípios jacobinos; e ordena (...) que Vossa Senhoria, tomando todo o conhecimento do fato, proceda contra elas com a maior severidade”. O denunciante, Manoel Antônio de Jesus, dizia que, ao pé do Forte de São Pedro, havia uma casa onde um grupo se reunia para falar de liberdade e promover banquetes — dois conhecidos hábitos maçônicos. Pode ser, ainda segundo historiadores ligados à ordem, que a maçonaria brasileira também já estivesse relativamente organizada em outras localidades do Nordeste. “Existiam agrupamentos secretos, em moldes mais ou menos maçônicos, funcionando como clubes ou academias, mas que não eram lojas”, afirmam José Castellani e William Almeida de Carvalho em História do Grande Oriente do Brasil. “É o caso, por exemplo, do famoso Areópago de Itambé, fundado por Arruda Câmara, ex-frade carmelita, em 1796, na raia das províncias de Pernambuco e da Paraíba. Seja como for, é cert --- Send in a voice message: https://anchor.fm/malhete-podcast/message
Coletiva: Gov Rodrigo Garcia no Ato cívico aos 259 Anos de José Bonifácio - 13.06.22 by Governo do Estado de São Paulo
Discurso: Gov Rodrigo Garcia no Ato cívico aos 259 Anos de José Bonifácio - 13.06.22 by Governo do Estado de São Paulo
Obrigado por ouvir! Nesse podcast, falamos sobre os fatores que fomentaram a chegada do Império Brasileiro, dentre eles as articulações de José Bonifácio ! Espero que gostem !Pois existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com os seres humanos — o ser humano Cristo Jesus, 1Timóteo 2:5
No último episódio dessa segunda temporada recebo no W/Cast um dos meus grandes ídolos e amigos. José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ajudou a tornar a TV brasileira o que ela é - como diretor, empresário e publicitário. Ele é o resumo de todas as conversas interessantíssimas que tive até hoje no W/Cast. Sintonize.
A Uezo, a Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste, recebeu a assinatura do projeto de incorporação à Uerj, nessa quarta-feira, 27 de outubro, pelo governador Cláudio Castro. A assinatura da mensagem, que será encaminhada para a Alerj, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, aconteceu no Teatro Odylo Costa, filho, após a cerimônia de investidura do cargo de chanceler ao governador Cláudio Castro e de concessão do título de Grão-oficial da Ordem do Mérito José Bonifácio ao presidente da Alerj, o deputado André Ceciliano. O título de e Grão-oficial da Ordem do Mérito José Bonifácio é concedido a personalidades nacionais e estrangeiras que se tenham notabilizado nos setores da educação e cultura, sobretudo, em benefício da Uerj. Para o reitor Ricardo Lodi, o presidente da Alerj foi merecedor da honraria por ter ido em defesa da Uerj contra o projeto de lei que pedia a extinção da Universidade. Na época, Ceciliano disse que enquanto ele fosse presidente o projeto não seria votado. Sobre a proposta de incorporação da Uezo à Uerj, de acordo com o presidente da Alerj, a votação está prevista para acontecer até novembro. “O governador agora assina a mensagem, a mensagem chega amanhã eu publico no Diário Oficial, na quarta próxima eu ponho na pauta, recebe emendas, discute-se, fazemos uma ou duas audiências públicas e na última semana de Novembro vamos levar a pauta para votação definitiva. Acho que até Novembro da Assembleia a gente vota.” Para a reitora da Uezo, Luanda Moraes, a incorporação representa, finalmente, a consolidação da Universidade, criada há16 anos. “A consolidação da Universidade pública, gratuita, socialmente referenciada de qualidade e excelência na Zona Oeste para a Zona Oeste. O projeto Uezo não nasceu ontem, nasceu em 2005, mas somente agora ele tá sendo possível ser concretizado e consolidado através dessa incorporação trazendo toda musculatura, toda estrutura que a Uerj tem para que nós na Uezo possamos desempenhar toda a nossa excelência do corpo docente do corpo discente e do corpo técnico na oferta de ensino, pesquisa e produção de Ciência e inovação para a Zona Oeste e na Zona Oeste” Durante a entrega do colar ao chanceler da Universidade, o reitor Ricardo Lodi ressaltou que esta é a primeira vez, em muitos anos, que o orçamento da Universidade não está contingenciado. O governador reconhece a Uerj como uma das principais instituições do estado e fala sobre a parceria com a Universidade. “A Universidade ajuda o governo do Estado com caráter científico e ainda ajuda a gente a poder botar as pessoas nos programas, e com isso o programa ganha embasamento científico, embasamento jurídico, e todo o recurso que a gente pagaria para uma OS alguma coisa a gente paga Universidade, o que ainda faz a Universidade ter mais recurso ainda para poder investir em melhorias, em campos, em melhorias nos cursos. A Universidade já tem sido uma partífice efetiva. O diálogo é permanente, a gente sempre tá consultando a Universidade, e a formação dos profissionais do futuro que estarão no estado inteiro. Com certeza a Uerj é um patrimônio, ela é uma joia do estado e é assim que a gente tem tratado ela.” Também estiveram presentes na cerimônia o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, e vice-chanceler da Uerj, o Dr. Serginho, o secretário de Estado e Educação Alexandre Valle e o vice-reitor da Uerj, Mário Sérgio Carneiro. Do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, Aline Daflon.
O governador do estado de São Paulo em exercício, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) Carlão Pignatari, anunciou, nesta quarta-feira (27/10), investimentos no interior do estado. Para o município de José Bonifácio, foi confirmada implantação de uma unidade do Poupatempo e repasse de R$ 500 mil para obras de infraestrutura. Já a cidade de Mirassol foi beneficiada com R$ 1 milhão para recapeamento de vias públicas e Monte Aprazível receberá R$ 2 milhões para pavimentação urbana.
Discurso: Gov. de SP em exercício Carlão Pignatari - Anúncios em José Bonifácio - 27.10.2021 by Governo do Estado de São Paulo
Uerj inaugura hospital em Cabo Frio e anuncia criação de cursos de graduação na cidade. O Hospital Universitário Reitor Hesio Cordeiro teve sua cerimônia de abertura no dia 15 de outubro com a presença de autoridades da Uerj, do governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e do prefeito de Cabo Frio, José Bonifácio. A nova unidade de saúde pública da Região dos Lagos vai inicialmente priorizar o atendimento aos pacientes com Covid-19 e o tratamento das sequelas provocadas pela doença. No futuro, será ligado à Faculdade de Ciências Médicas que a instituição abrirá na cidade. O hospital tem capacidade para até 50 leitos e vai contar com o trabalho de cerca de 380 profissionais. A unidade foi nomeada em homenagem ao médico sanitarista e ex-reitor da Uerj Hesio Cordeiro, professor do Instituto de Medicina Social da Universidade e um dos idealizadores do SUS. O titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho, ressaltou que o serviço não será oferecido apenas na pandemia, mas permanecerá como legado para toda a região. Segundo o reitor Ricardo Lodi, a Universidade ainda tem planos de levar para a Região dos Lagos cursos de Ciências Ambientais e Geografia, além de Ciências Médicas. Diretamente do Rio de Janeiro para a Rádio Uerj, João Gabriel Peres
Nascido há 29 de agosto de1952, escreve desde 1968, mas apenas por gostar de escrever Jose Aparecido Botacini , é filho da cidade de José Bonifácio e reside na cidade de Neves Paulista na região de São José do rio Preto, Tem apenas o curso médio e é auto de data em filosofia, mas mão é diplomado, também pratica a arte de cultivar bonsais. Tem os olhos voltados para as realidades do cotidiano e quase sempre tira grandes lições e as transforma em poesias. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app --- Send in a voice message: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/message Support this podcast: https://anchor.fm/josemar-barboza-da-costa/support
Neste episódio, abordamos a figura de Napoleão Bonaparte e seu papel no contexto revolucionário da França, a partir da ótica católica diante da história. Para contato e doações (pix/PayPal): tradtalk@mail.com Telegram: https://t.me/tradtalk Participantes: Prof. Eduardo Cruz e Luciano Takaki FONTES CITADAS AO LONGO DO VÍDEO: (1) Livro "A Franco-Maçonaria e a revolução intelectual do século XVIII", do Prof. Bernard Fay, colaborador de D. Marcel Lefebvre: https://archive.org/details/la-francmasoneria-y-la-revolucion-intelectual-del-siglo-xviii-bernard-fay-1935 (2) Livro "A Revolução Francesa e suas conseqüências", do Embaixador António de Sèves, Lugar-Tenente de D. Duarte Nuno de Bragança, pretendente miguelista ao Trono de Portugal: https://archive.org/details/a-revolucao-francesa-e-suas-consequencias-embaixador-antonio-de-seves-1944 (3) O envolvimento de José Bonifácio com a Revolução Francesa e seus problemas com a Inquisição: www.facebook.com/PartidoDosCristeros/posts/1184242485322617 www.facebook.com/PartidoDosCristeros/posts/1219108245169374 (4) Para compreender o espírito da Lei de Allarde, que aboliu as corporações de ofício por proposta do deputado girondino Pierre Gilbert Le Roy, leiam o comentário de Filipe G. Martins na abertura do Fórum de Davos, anunciando a "refundação da economia brasileira, essencialmente patrimonialista e oligárquica desde a sua fundação": https://twitter.com/filgmartin/status/1087641540548272128 (5) O apoio dos ‘Founding Fathers' norte-americanos à Revolução Francesa: www.facebook.com/TrincheiraMoral/posts/611453925920919 www.facebook.com/TrincheiraMoral/posts/621221164944195 (6) Modus operandi da família Rothschild na época da Revolução. Comentário do Prof. Pedro Soares Martínez: www.facebook.com/TrincheiraMoral/posts/933847150348260 www.facebook.com/TrincheiraMoral/posts/933534327046209 (7) Livro "História da Louisiana e da cessão desta colônia da França aos Estados Unidos da América do Norte; precedida de um discurso sobre a Constituição e o governo dos Estados Unidos", escrito por François Barbé-Marbois, Diretor do Tesouro Público da França durante o Império de Napoleão: https://archive.org/details/histoire-de-la-louisiane-et-de-la-cession-de-cette-colonie-par-la-france-aux-eta Spotify: https://bit.ly/TradTalkSpot Anchor: https://bit.ly/AnchorTrad CastBox: http://bit.ly/CastBox1
A promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) Joana D'Arc Dias Martins conquistou a primeira colocação na categoria estudante de doutorado no X Prêmio José Bonifácio de Andrada e Silva.Promovida anualmente pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde (IDPV), composto por renomados especialistas em direito ambiental, a premiação visa reconhecer os melhores ensaios acadêmicos nacionais inéditos na área, em categorias que vão de estudante de graduação a doutorado.
As vidas de José Bonifácio
Discurso: Sec. Marco Vinholi (Desenv. Regional) - Anúncios em José Bonifácio - 11.09.2021 by Governo do Estado de São Paulo
Discurso: Vice-Gov. Rodrigo Garcia - Anúncios em José Bonifácio - 11.09.2021 by Governo do Estado de São Paulo
Neste sábado (11/9), o vice-governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou investimentos em infraestrutura para o município de José Bonifácio, na região de São José do Rio Preto. Entre as novidades, estão obras para pavimentação de estradas em terra e recuperação de pistas já asfaltadas, além de um novo polo esportivo.
Os conflitos entre as cortes portuguesas e o Príncipe D. Pedro que culminaram na independência do Brasil...
Laurentino Gomes A história da independência do Brasil é repleta de mitos e fantasias. Nas escolas aprende-se que em 1822 os brasileiros estavam mobilizados e determinados, de norte a sul, a romper seus vínculos com Portugal e defender a Independência do Brasil a todo custo. No filme Independência ou Morte, de 1972, o príncipe regente dom Pedro, herdeiro da coroa portuguesa, aparece na pele do ator Tarcísio Meira como o protagonista de uma avalanche cívica nacional que parecia incontrolável e irreversível. Antes e depois do Grito do Ipiranga é aclamado nas ruas pelos “vivas!” da multidão e pelo badalar dos sinos das igrejas. Uma surpresa para quem se habituou a ver a história por essa perspectiva: em 1822 poucos eram os brasileiros que, de fato, desejavam o rompimento dos vínculos com Portugal. Até as vésperas do Grito do Ipiranga, a maioria das lideranças nacionais defendia ainda a manutenção do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, na forma criada por dom João em 1815. Os brasileiros tinham interesse na continuidade do Reino Unido por razões econômicas. Antes mesmo da chegada da família real ao Rio de Janeiro, em 1808, a colônia já se havia tornado a mais rica e influente porção dos domínios portugueses. Os traficantes de escravos, então um grande negócio, e os principais comerciantes de açúcar, tabaco, algodão, ouro, diamantes e outras riquezas estavam estabelecidos no Brasil, em especial em Salvador e Rio de Janeiro. Em alguns casos, mantinham poucas relações com a metrópole. A permanência do Reino Unido dava a esses comerciantes acesso privilegiado às outras partes do império colonial e também ao rico mercado europeu. Por essa razão, nos primeiros meses de 1822, o tom dos discursos dos deputados brasileiros às Cortes Constituintes de Lisboa era de conciliação. Na sessão de 21 de maio de 1822, ou seja, menos de quatro meses antes do 7 de Setembro, o deputado paulista Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, irmão do ministro José Bonifácio, chegou a negar a existência de um Partido da Independência no Brasil. “Que haja um ou outro doido que pense nisso, pode ser, mas digo que não existe um partido da independência”, afirmou. “Estou plenamente convencido que Portugal ganha com a união do Brasil, e o Brasil com a de Portugal, por isso pugno pela união.” Caso tivesse prevalecido a proposta brasileira, o império lusitano se converteria numa entidade semelhante ao da atual British Commonwealth, a comunidade dos países que antigamente compunham o Império Britânico e que concordaram em manter a rainha da Inglaterra como símbolo dos --- Send in a voice message: https://anchor.fm/malhete-podcast/message
Por Tiago Cordeiro foi dentro de lojas maçônicas que os planos para libertar a colônia do domínio português acabaram sendo traçado No dia 9 de janeiro de 1822, o presidente do Senado da Câmara, José Clemente Pereira, pronunciou um eloquente discurso. Pediu ao príncipe regente, dom Pedro de Alcântara, que ignorasse o chamado da metrópole, exigindo seu regresso a Lisboa, e ficasse no Brasil. Clemente era maçom. E agia de acordo com dois manifestos lançados em dezembro do ano anterior. Um deles tinha a assinatura de José Bonifácio. O outro, do frei Francisco de Jesus Sampaio. Bonifácio, um dos maiores expoentes da vida política da colônia, também pertencia à maçonaria. Assim como frei Francisco, orador da loja maçônica Comércio e Artes. Era na cela do religioso, no Convento de Santo Antônio, que se reuniam os líderes do movimento pela permanência de dom Pedro — e pela libertação do domínio português. Algumas horas mais tarde, o regente anunciou que desobedeceria a seu pai — o rei de Portugal, dom João VI — e permaneceria deste lado do Atlântico. Aquela data, 9 de janeiro, entraria para a história como o Dia do Fico. Oito meses depois, no dia 7 de setembro, dom Pedro declararia nossa independência. Foi assim, com discursos públicos inflamados e movimentos de bastidores, que a maçonaria assumiu um papel fundamental na transformação da colônia em império. Quando voltou das margens do Ipiranga, em São Paulo, para o Rio de Janeiro, no dia 12 de outubro de 1822, Pedro foi recebido com festa e aclamado o primeiro imperador do Brasil. A celebração ocorreu na mesma loja Comércio e Artes. Àquela altura, os principais líderes da nova nação eram integrantes da maçonaria. O Grande Oriente do Brasil — entidade à qual até hoje está subordinada a maioria dos templos maçônicos brasileiros — havia sido fundado apenas quatro meses antes. ORIGEM NEBULOSA A primeira loja maçônica de que se tem notícia por aqui é a Reunião, fundada no Rio de Janeiro em 1801. Alguns pesquisadores maçons, no entanto, acreditam que a história da irmandade no Brasil talvez seja ainda mais antiga. O problema é que não existem registros da suposta atividade anterior a 1801, já que a ordem vivia na clandestinidade. Naqueles tempos, a maçonaria brasileira não só era secreta como precisava fugir da perseguição portuguesa. “Muitas das informações e dos segredos (...) eram transmitidos apenas oralmente, não existindo documentos para uma melhor fundamentação dos fatos”, escreve Celso Ávila Júnior no livro A Maçonaria Baiana e Sua História. Ávila defende a tese de que a ordem, naquele momento, atuava nos porões de associações literárias. E acredita que uma loja maçônica chamada Cavaleiros da Luz já estava em atividade no ano de 1797. A existência desse templo, supostamente localizado na povoação da Barra, em Salvador, jamais foi comprovada. Mas existe um documento datado de 1798 que parece fazer referência a ela. Trata-se de uma carta de Rodrigo de Souza Coutinho, então ministro da Coroa portuguesa, enviada a Fernando José de Portugal e Castro, governador da Bahia: “Sua Majestade [a rainha de Portugal, dona Maria I] manda remeter (...) a inclusa denúncia de várias pessoas que parecem infectas de princípios jacobinos; e ordena (...) que Vossa Senhoria, tomando todo o conhecimento do fato, proceda contra elas com a maior severidade”. O denunciante, Manoel Antonio de Jesus, dizia que, ao pé do Forte de São Pedro, havia uma casa onde um grupo se reunia para falar de liberdade e promover banquetes — dois conhecidos hábitos maçônicos. LEIA MAIS --- Send in a voice message: https://anchor.fm/malhete-podcast/message
Entrevista com Anahi Fros, assessora há três anos da Feira Ecológica do Bom Fim, o maior espaço a céu aberto de comercialização de orgânicos da América Latina. À frente da Semeadora Comunicação, é gaúcha, jornalista com especialização em Comunicação Jornalística – Estudos e Estratégias – assessora de comunicação, produtora de conteúdo especializado e fotojornalista. Atuou por seis anos no Grupo RBS, em jornal diário impresso, como repórter, repórter especial, subeditora e editora de área. Há 16 anos, dedica-se à Assessoria de Comunicação, atendendo organizações e associações com base de representação local e estadual, corporações, profissionais liberais, assessoria legislativa, com forte dedicação à área ambiental. Tem experiência na implantação de estratégias de visibilidade de marcas e personas junto ao público externo, resultando em credibilidade e publicização espontânea das mesmas. Desenvolve ações de comunicação internas e externas tanto em ações com foco presencial quanto digital. Também atua organicamente na construção e concretização de eventos de pequeno, médio e grande porte. É revisora de publicações, com destaque para temas ambientais, corporativos e políticos. Endereço: Av. José Bonifácio, entre Vieira de Castro e Sta. Teresinha | Sáb, 7h às 13h | Desde 1991 | Porto Alegre / RS (Na 2ª quadra, 100% orgânica) @feiraecologicadobomfim @anahifros
O bonachão Bonifácio era um safo, mulherengo e até que bastante prepotente. Mesmo assim, foi o único gênio a exercer um cargo político no Brasil. Bom, precisa mesmo ser doido de pedra para tentar dar um jeito nesse país enviesado. Conheça um pouco mais a história do Patriarca da Independência de um jeito como nunca vai cair no Enem. Inscreva-se no canal: http://bit.ly/YTBuenasIdeias
Os Fantasmas, o curto romance de Aira, conta a história da família de um porteiro chileno que habita o terraço de um prédio em construção na rua José Bonifácio 2121, na capital da Argentina, Buenos Aires. Convido você a passear por esse livro comigo. Leia a resenha aqui: https://notaterapia.com.br/2021/01/15/os-fantasmas-de-cesar-aira-um-convite-a-construcao-da-literatura/ Veja na versão em vídeo aqui: https://youtu.be/dwdO14QvYDE
No dia 5 de abril de 1838, falecia em Niterói José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da independência do Brasil. Esse o assunto da coluna do professor Milton Teixeira
Hoje, estreia o “Verso Depoimento”, nosso novo quadro. E para darmos o pontapé inicial, ouvimos José Bonifácio Lira, ex-aluno do curso de Jornalismo do UNIFBV, que assumiu um desafio importante, representando a Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE), no Conselho da Empresa Pernambuco de Comunicação (EPC), mantenedora da TVPE. A trajetória de “Boni”, como o nosso entrevistado é chamado pelos amigos, é inspiradora. Dá play para OUVIR essa história! Você pode escolher conferir o Verso Depoimento aqui no Instagram ou nos perfis da #AgenciaVerso no Facebook, no YouTube e no Spotify.
José Bonifácio: conhecido como o Patriarca da Independência, foi fundamental na preparação e consolidação da Independência do Brasil...
Da desconstrução do mito de José Bonifácio às histórias da gente brasileira, conversamos e refletimos sobre a História do Brasil com a historiadora e escritora Mary Del Priore.Este episódio teve apoio da Editora Sextante em seu selo Estação Brasil, que gentilmente nos enviou o livro "As vidas de José Bonifácio", de autoria da nossa ilustre entrevistada.- APOIE O HISTORIANTE! Vá ao apoia.se/historiante e contribua com R$4 mensais. Além de nos ajudar, você tem acesso ao nosso grupo de recompensas!- OBRIGADO APOIADORES! Adma Karycelle Rocha; Alessandra Fonseca; Anderson Kauã Oliveira Bezerra; Arley Barros; Ayla Alves Chanthe; Bruno Gouvea de Queiroz; Bruno Santos de Araújo; Carmino Jorge Limongi; Charles Guilherme Rodrigues; Clau Machado; Clessio Cunha Mendes; Davi Casemiro dos Santos; Eduardo S Niehues; Emerson de Oliveira Brito; Eugenia Fernanda Cabral dos Santos; Frederico Jannuzzi; Flávio José dos Santos; Francisco Alan Medeiros Chaves; Gabriel Sousa dos Santos; Genideth Pereira Lavor; Graça Viviane Pereira; Heitor Zacouteguy; Hítalo Andrade da Silva; Jamille Padoin; Jefferson Aleff Oliveira; Josivaldo Duarte da Cunha; João Vitor Milward; Ladison Costa das Dores; Juliana Fick; Lucas Rigo; Lucas Rodrigues Pinheiro; Luciana Correa de Oliveira; Manuela Caroline; Marcelo Raulino Silva; Marina Tatiana Ferreira Costa; Milene Fiorenza; Mirtys Gislaine Oliveira da Silva; Márcia Aparecida Masciano Matos; Natália Miranda Fernandes da Silva; Nude Naudo Lima Barbosa; Sibeli de Oliveira Schneider; Suzana Cardoso; Taís Melero.
TOC! PUF! POW! Finalmente o destino bateu à nossa porta para falar do início da maior trilogia cinematográfica em que bilionários fazem alguma benfeitoria no mundo: Batman Begins! Neste episódio contaremos a saga do José Bonifácio inglês que teve que cuidar do menininho órfão, da arte marcial que literalmente está para desaparecer e de plantas que dão barato - além daquela que você acabou de pensar. "I'm Batman!" Filme de hoje: Batman Begins (2005) Quer sugerir um filme? Clique aqui e mande a sua Sessão Aleatória! Clique aqui e saiba mais sobre o Sessão Aleatória. Quer falar conosco? Mande um email para sessaoaleatoriapodcast@gmail.com Twitter e Instagram: @sessaoaleatoria
Quem foi José Bonifácio e por que toda (ou quase toda) cidade do Brasil tem alguma rua em homenagem a ele? Nosso colunista Júlio Cesar Vellozo conta um pouco sobre a biografia escrita pela professora Miriam Dolhnikoff, da série Perfis Brasileiros.
Mauro Lopes dialoga no Giro das 11 com o deputado federal Paulo Pimenta e com a líder antirracista Silvany Euclênio. No quadro Sextou com Sara, o convidado de Sara York é o prefeito de Cabo Frio, José Bonifácio.
Em entrevista à Prensa de Babel, o prefeito eleito de Cabo Frio nas eleições 2020, José Bonifácio (PDT), comenta sobre a crise orçamentária do município, saídas emergenciais para a pandemia do Covid-19 e envia uma mensagem ao atual prefeito em exercício, Adriano Moreno (Rede). O bate papo foi mediado pelo nosso editor, Victor Vianna.
Você é biista ou bonifacista? Essa foi a pergunta feita ao grande mentecapto no conto homônimo de Fernando Sabino. Toda a cidade de Barbacena estava dividida entre essas duas famílias. Um mundo dividido em apenas duas opções, assim que alguns querem dividir as opções políticas, os refrigerantes de cola, ou mesmo, as tradicionais gangues americanas. Um mundo dividido em vermelho e azul. O texto de Sabino continua até que os personagens cheguem a um local neutro, uma cafeteria. Ali não pertencia nem a família Bias Fortes (biista) nem aos Andradas (Família de José Bonifácio, bonifacistas). A neutralidade possui o perigo da omissão, o risco de ser levada pela maré diante do silêncio, a falha estaria em escolher não escolher. Mas, como os maiores defeitos quase sempre se mostram como as maiores qualidades, um não posicionamento talvez permita uma visão mais ampla, menos apaixonada. A paixão gera pensamentos compulsivos, afeta o processo decisório. A neurociência tem comprovado os prejuízos de uma paixão prolongada. O amor talvez amadureça sob o sol da realidade, quando se descobre que o outro não é perfeito, e ainda assim se deseje a continuidade da relação. Apesar das imperfeições, a relação continua. Talvez isso sirva para casamentos, amizades, partidos políticos, empresas e até igrejas. O amor não omite os defeitos, antes os reconhece. O não reconhecimento das falhas é muito próprio da paixão, pois ela é cega. Embora a neutralidade possa ser útil em alguns casos, em outros, como disse Jesus: quem não se ajunta com Ele, então se espalha, quem não é por Ele, então é contra Ele. Não há meio termo benéfico ou neutralidade positiva em realidades espirituais. A paixão por Cristo talvez se torne amor, apenas quando se perceba que Ele não é o gênio da lâmpada disposto a cumprir os desejos de um coração perverso. Ou quando os embaixadores de Cristo nessa terra se mostram indignos de seu posto.
A promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Joana D'arc Dias Martins, teve duas teses e um ensaio aprovados no 25º Congresso Brasileiro de Direito Ambiental, promovido pelo Instituto Planeta Verde, um dos mais renomados do país na área de meio ambiente.
No Roda Viva desta segunda-feira (14), o entrevistado é o empresário e diretor José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, conhecido como Boni. Participam da bancada de entrevistadores Zeca Camargo, jornalista e diretor de produção da Band; a escritora Maria Adelaide Amaral; Joyce Pascowitch, jornalista e diretora das revistas Poder e J.P e do site Glamurama; o ex-repórter da TV Globo Tonico Ferreira; e Roberto Muylaert, jornalista, escritor e ex-presidente da TV Cultura. José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, o homem que reinventou a televisão no Brasil e participou da transformação da Rede Globo na emissora que tem programas exibidos em mais de 100 países, será o entrevistado do Roda Viva, na próxima segunda-feira (14). Esta é mais uma entrevista da série que marca os 70 anos da televisão no Brasil e os 34 anos do Roda Viva. Com uma trajetória única nos meios de comunicação no Brasil, Boni começou no rádio e na televisão ainda menino. Teve mestres como Dias Gomes, Cassiano Gabus Mendes, Manoel da Nóbrega, o criador da Praça é Nossa, Roberto Corte Real e muitos outros criadores de programas de sucesso em emissoras como a Rádio Roquete Pinto, TV Tupi, TV Excelsior, TV Paulista e TV Globo.
Grab your report and speak with confidence: https://IntermediatePortuguese.com/verbs Main monologue transcript: Olá, boa noite. Sou o José Bonifácio, o seu apresentadordo jornal da noite e hoje trazemos para você as notícias mais recentes e as manchetes mais importantes do país. Para começar, nosso repórter especial em Washington, Gabriel Marques, nos traz hoje uma notícia inusitada: na Flórida, um gato foi preso suspeito de furto numa residência. Já Francisco Kafka, nosso âncora do jornal da manhã, nos traz um incidente bastante insólito: um guaxinim ficou preso numa máquina de venda de lanches também nos Estados Unidos, ao tentar roubar os lanches. Será que deu a louca nos bichos daquele país? E olha só a cara de pau, gente: um aluno de um colégio no Rio de Janeiro foi repreendido pela coordenação da escola. O crime? Ele soltou um pum durante a aula, constrangendo os coleguinhas. E no dia seguinte, os pais foram protestar. E dessa vez a coordenação ficou louca: o protesto, batizado de... (risos), “peidaço”, foi levado a cabo diante da escola. Se com um pararam a aula, imagina com isso tudo. Ai, ai... E esses são os destaques de hoje! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/portuguesewitheli/message
A prefeitura do Recife lança o programa Recicla Mais de incentivo para a troca de lixo plástico por produtos reciclados. O programa tem o objetivo de reduzir a poluição de material plástico nos rios, canais, barreiras e demais espaços públicos. As comunidades do ur-10, alto José Bonifácio e sítio são Brás, foram as primeiras a receberem a feira itinerante.//daqui a pouco vamos saber mais sobre esse programa conversando com o secretário executivo de inovação urbana do Recife, Tullio Ponzi.
O período no qual o político brasileiro cumpriu seu exílio na França mostra como se articulavam as relações diplomáticas entre Brasil e Europa. Baseado no texto de Letícia Squeff.
Na quarta edição deste incrível podcast, falo sobre redes sociais, ambição e orgulho, EAD de teatro, ciclones, José Bonifácio, mulheres e crossdressing.
A Fundação Alexandre de Gusmão realizou conferência sobre a conjuntura internacional no pós-coronavírus no dia 9 de junho de 2020, com a participação do professor Rafael Nogueira, presidente da Fundação Biblioteca Nacional. No oitavo episódio da conferência sobre a conjuntura internacional no pós-coronavírus, Rafael Nogueira fala sobre José Bonifácio como fonte de inspiração, sobre desfazer distorções históricas (e dá como exemplo a Guerra do Paraguai) e sobre Mário Ferreira dos Santos.
Support the Podcast: bit.ly/SlowPortuguese Brasília, a capital do Brasil A cidade de Brasília, é a atual e 3ª (terceira) capital do Brasil, foi inaugura no dia 21 de abril de 1960. A ideia de construir uma nova capital partiu do presidente Juscelino Kubitschek (o JK), que queria povoar o centro do Brasil e também deixar a capital longe de possíveis ataques marítimos. 50 anos em 5: O presidente JK tinha um lema que era “50 anos em 5”; ou seja, ele pretendia fazer o Brasil crescer em apenas 5 anos (tempo de duração de seu mandato) o que cresceria em 50 anos. Para isso, ele tomou várias medidas, como a construção de estradas, abertura de indústrias de carro e eletrodomésticos (fogão, geladeira etc) e investimento em energia elétrica. Mas, com certeza, a “cereja do bolo”, isto é, a meta mais ambiciosa de Juscelino era a construção de Brasília. Em 1956, o governo lançou um concurso para escolher o melhor projeto para a construção de Brasília. O ganhador foi o urbanista Lúcio Costa, que desenhou Brasília com a forma de avião e que deu o nome de Plano Piloto. Para concretizar o projeto, foi chamado o arquiteto Oscar Niemeyer. Com os desenhos dos principais prédios prontos, trabalhadores vindos de várias regiões do Brasil, principalmente do Nordeste, começaram a construção de Brasília. No dia 21 de abril de 1960, estava pronta a terceira capital do Brasil. Hoje, as decisões políticas mais importantes do País acontecem em Brasília, nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Terceira capital? E quais foram as outras? O Brasil já trocou de capital três vezes! A primeira foi Salvador, na Bahia. A cidade foi fundada em 1549 por Tomé de Souza, um português enviado ao Brasil para ser o primeiro governador-geral do País. Na época, o Brasil ainda fazia parte de Portugal. Os prédios de Salvador imitavam os prédios das grandes cidades portuguesas, como Porto e Lisboa (capital de Portugal). Ouro e nova capital Por volta de 1700, descobriram ouro na região Sudeste. Com isso, várias pessoas começaram a migrar para as cidades da região, principalmente para o Rio de Janeiro. Porém, a grande riqueza da região causou a cobiça de outros países. Em 1711, uma esquadra com 17 navios e 6 mil homens franceses invadiu o Rio de Janeiro e levaram tudo! Com medo de novos roubos, o governo português decidiu, em 1793, transferir a capital de Salvador para o Rio de Janeiro - para poder tomar conta da cidade mais de perto e evitar novas invasões. Em 1808, chega ao Brasil a corte portuguesa comandada por Dom João. Esse fato ajudou o Rio a se modernizar e se consolidar como coração (político, econômico e cultural) do Brasil. Porém, já nesse período, José Bonifácio de Andrade defendia que o Brasil deveria ter uma capital no interior do País para garantir a segurança da corte contra possíveis ataques marítimos. No entanto, esse desejo só foi realizado mais de cem anos depois, com a inauguração da moderna Brasília. Capital estrangeira Os portugueses chegaram aqui em 1500. Salvador, primeira capital do Brasil, só foi inaugurada em 1549, ou seja, muitos anos depois da chegada dos portugueses. Nesse período, como fazia parte do império português, a capital do Brasil ficava na cidade de Lisboa, lá em Portugal! More: in: https://www.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2014/07/brasilia-e-a-terceira-capital-do-brasil Support the Podcast: bit.ly/SlowPortuguese --- Send in a voice message: https://anchor.fm/slowportuguese/message Support this podcast: https://anchor.fm/slowportuguese/support
Neste episódio o Professor Rafael Nogueira apresenta José Bonifácio patrono da Independência do Brazil e sua importância para a formação do estado brasileiro e a formação de grandes líderes.
Enrique Garcia, ex-presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina, é o entrevistado do Brasil Latino da próxima segunda-feira, 2 de setembro. O programa, apresentado pelo jornalista Marco Piva , debate temas da conjuntura latino-americana. O economista boliviano é o titular da cátedra José Bonifácio do Centro Ibero-Americano no período 2019/2020. O professor do Instituto de Relações Internacionais e coordenador do CIBA, Pedro Dallari, também participa da entrevista. O Brasil Latino vai ao ar toda segunda-feira, às 17h, pela Rádio USP FM - 93,7Mhz (São Paulo) e Rádio USP FM 107,9 (Ribeirão Preto). As edições do programa estão disponibilizadas em www.soundcloud.com/brlatino e nos serviços de áudio como Spotify, iTunes e Deezer. Você pode escrever para ouvinte@usp.br. Esperamos sua audiência. #Brasil #Latino #americalatina #latinoamerica #economia #cepal #bolivia #politica #USP #amazonia
Este é mais uma episódio do SextanteNoAr edição especial Ciclo de Palestras. Para quem não ficou sabendo, a Sextante realizou um grande evento nos dias 8 e 9 de junho. Reunimos no Teatro Gazeta em São Paulo alguns de nossos autores para um encontro recheado de conhecimento. As palestras foram tão boas que resolvemos compartilhar o conteúdo com nossos ouvintes do podcast. Neste episódio, vocês ouvirão Mary Del Priore ("As vidas de José Bonifácio"), Daiana Garbin ("Fazendo as pazes com o corpo") e Rosana Hermann ("Celular, doce lar") fazendo uma reflexão sobre a história, o autoconhecimento e a nossa relação com o mundo que nos cerca.
Este é mais uma episódio do SextanteNoAr edição especial Ciclo de Palestras. Para quem não ficou sabendo, a Sextante realizou um grande evento nos dias 8 e 9 de junho. Reunimos no Teatro Gazeta em São Paulo alguns de nossos autores para um encontro recheado de conhecimento. As palestras foram tão boas que resolvemos compartilhar o conteúdo com nossos ouvintes do podcast. Neste episódio, vocês ouvirão Mary Del Priore, autora de "As vidas de José Bonifácio", e Eduardo Bueno, autor da Coleção Brasilis, em um encontro histórico COLOCANDO O PASSADO EM PRATOS LIMPOS.
Olá, leitoras e leitores apaixonados por literatura e por história! No #PapoSextante de hoje, Mary Del Priore fala sobre seu mais novo livro "As vidas de José Bonifácio".
No oitavo episódio da segunda temporada do Historicidade, o programa de entrevista do Fronteiras no Tempo: um podcast de história, recebemos o historiador MARCOS SORRILHA (UNESP) para bater um papo sobre a trajetória do terceiro presidente dos Estados Unidos da América, Thomas Jefferson. Jefferson ficou mais conhecido como presidente dos EUA, como um dos chamados pais fundadores da Nação estadunidense, mas as pesquisas de Sorrilha tentam destacar uma outra característica de sua biografia, seu lado jurista e sua atuação como advogado. Para descobrir mais sobre essa figura e compreender os bastidores da Independência dos EUA dê o play e ouça o programa. Arte da Capa Publicidade Ajude nosso projeto crescer cada vez mais. Seja nossa Madrinha ou Padrinho. www.padrim.com.br/fronteirasnotempo Saiba mais do nosso convidado Marcos Sorrilha Pinheiro Curriculo Lattes Linked in Biblioteca Virtual Fapesp Grupo de Pesquisa Intelectuais e Política nas Américas (IPA) IPACast Facebook Twitter Produção PINHEIRO, Marcos Sorrilha. Utopia andina e socialismo na historiografia de Alberto flores Galindo (1970-1990). Franca, 2013. Tese (Doutorado em História) – Universidade Estadual Paulista. SORRILHA, Marcos. Lino Galindo e os Herdeiros do Trono do Sol. Rio de Janeiro: Dracco, 2015. PINHEIRO, Marcos Sorrilha. Escravidão e Liberalismo em José Bonifácio: possibilidades de uma abordagem de história intelectual. Anais do XXI Encontro Estadual de História –ANPUH-SP – Campinas, setembro, 2012 PINHEIRO, Marcos Sorrilha. THOMAS JEFFERSON: DIREITO E A CONSTITUIÇÃO DOS EUA (páginas 526 – 535) PINHEIRO, Marcos Sorrilha. Thomas Jefferson: a liberdade e o Direito (1774 – 1779). Participações do Marcos Sorrilha no Scicast Scicast #256: Os “Ismos” da Política – Liberalismo e Conservadorismo SciCast #262: Os “Ismos” da Política 2 – Nacionalismo e Nazi-Fascismo SciCast #270: Os “Ismos” da Política 3 – Socialismo e Comunismo Participações do Marcos Sorrilha no Fronteiras no Tempo Fronteiras no Tempo #11 – Incas e Lino Galindo Fronteiras no Tempo #16 – O que está acontecendo com o mundo hoje? Fronteiras no Tempo #28: Histórias das Copas do Mundo parte 3 Fronteiras no Tempo #27: História das Copas do Mundo parte 2 Fronteiras no Tempo #26: História das Copas do Mundo parte 1 Fronteiras no Tempo #25: Nazismo de Esquerda? O veredito! Indicações Bibliográficas sobre o tema abordado CROW, Matthew. “Jefferson, Pocock, and the Temporality of Law in a Republic.” Republics of Letters: A Journal for the Study of Knowledge, Politics, and the Arts2, no. 1 (December 15, 2010), p. 55-81. CROW, Matthew. . “Thomas Jefferson and the Uses of Equity”. Law and History Review, February 2015, Vol. 33, No. 1, p. 151-180. DEWEY, Frank. L. Thomas Jefferson, Lawyer. Charlottesville: University Press of Virginia, 1987. ELLIS, Joseph J. American Sphinx. The Character of Thomas Jefferson.New York: Vintage Books, 1998. HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos; uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. MAIER, Pauline. American Scripture: making the declaration of Independence.New York: Vintage Books, 1997. McCONNELL, Michael W. “Natural Rights and the Ninth Amendment: how does lockean legal theory assist in interpretation?”. New York University Journal of Law & Liberty, vol. 5:1, 2010, p. 1-29. PARKINSON, Robert. “Twenty-Seven Reasons for Independence”. In:BRUNSMAN, Denver; SILVERMAN, David J. (eds.) The American Revolution Reader. New York: Routledge, 2013, p. 114 – 119. Podcasts Fronteiras no Tempo #29: Declaração Universal dos Direitos Humanos Expediente Arte da vitrine: Augusto Carvalho; Edição: Talk'nCast; Roteiro e apresentação: C. A. Redes Sociais Twitter, Facebook, Youtube, Google+ SPOTIFY Contato WhatsApp: 13 99204-0533 E-mail: fronteirasnotempo@gmail.com Madrinhas e Padrinhos Alexandre Strapação Guedes Vianna, Alexsandro de Souza Junior, Anderson O Garcia, Andréa Silva, Andressa Marcelino Cardoso, Artur Henrique de Andrade Cornejo, Barbara Marques, Breno Dallas, Caio César Damasceno da Silva, Caio Sérgio Damasceno da Silva, Carlos Alberto Jr., Carolina Pereira Lyon, Eani Marculino de Moura, Eduardo Saavedra Losada Lopes, Ettore Riter, Fabio Henrique Silveira de Medeiros, Felipe Augusto Roza, Felipe Sousa Santana, Flavio Henrique Dias Saldanha, Henry Schaefer, Iara Grisi Souza e Silva, Jonatas Pinto Lima, José Carlos dos Santos, Leticia Duarte Hartmann, Manuel Macias, Marcos Sorrilha, Mayara Araujo dos Reis, Moises Antiqueira, Paulo Henrique De Nunzio, Rafael Alves de Oliveira, Rafael Igino Serafim, Rafael Machado Saldanha, Raphael Almeida, Raphael Bruno S. Oliveira, Raul Landim Borges, Renata Sanches, Rodrigo Vieira Pimentel, Romulo Chagas, Sr. Pinto, Thomas Beltrame, Tiago Gonçalves, Victor Silva de Paula, Wagner de Andrade Alves, Willian Scaquett, Willian Spengler, Yuri Morales e um padrinho anônimoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Entrevista com Carlos Lugo, que discute a democracia e a cultura da cidadania na América Latina. Ele é professor da Universidade Tecnologica de Monterrey, especialista em Políticas Públicas e diretor da cátedra de Cidadania na América Latina. É também o vice-coordenador da cátedra José Bonifácio, do Instituto de Relações Internacionais da USP, para o biênio 2018-2019. O Brasil Latino, apresentado pelo jornalista Marco Piva, vai ao ar toda segunda-feira, às 17h10, pela Rádio USP FM - 93,7Mhz(São Paulo) e Rádio USP FM 107,9 (Ribeirão Preto). Programa transmitido em 01/10/18.
Conversamos com Luiz Felipe d'Avila, que acaba de lançar "Caráter & Liderança: Nove Estadistas que Construíram a Democracia Brasileira". O livro narra a construção das instituições democráticas brasileiras através do perfil de nove estadistas: José Bonifácio, Joaquim Nabuco, D. Pedro II, Prudente de Moraes, Campos Sales, Rodrigues Alves, Oswaldo Aranha, Ulysses Guimarães e Fernando Henrique Cardoso. Luiz Felipe d'Avila preside o Centro de Liderança Pública (CLP), que ajuda líderes públicos a aprender ferramentas de gestão para a melhoria da qualidade das políticas públicas. Antes do CLP, ele fundou a Editora D’Avila, que lançou as revistas “República” e “BRAVO!”, e foi editorialista da “Gazeta Mercantil” e de “O Estado de S. Paulo”. Neste Podcast, Luiz Felipe d'Avila fala da degeneração do conceito de elite e a consequente desvalorização da vida e do espaço públicos. "A minha geração -- essa geração que hoje tem 40, 50 anos -- nós fomos educados, aqui e no mundo todo, a nos dedicarmos à vida privada, a ganhar dinheiro, [nos ensinaram] que sucesso se mensura em retorno sobre investimento ou o capital que vc acumulou.. Houve uma desvalorização da vida pública, do espaço púbico, e passamos a viver em condomínios fechados, num mundo fechado, elitista." Podcast gravado em 12 de dezembro de 2013.
Conversamos com Luiz Felipe d'Avila, que acaba de lançar "Caráter & Liderança: Nove Estadistas que Construíram a Democracia Brasileira". O livro narra a construção das instituições democráticas brasileiras através do perfil de nove estadistas: José Bonifácio, Joaquim Nabuco, D. Pedro II, Prudente de Moraes, Campos Sales, Rodrigues Alves, Oswaldo Aranha, Ulysses Guimarães e Fernando Henrique Cardoso. Luiz Felipe d'Avila preside o Centro de Liderança Pública (CLP), que ajuda líderes públicos a aprender ferramentas de gestão para a melhoria da qualidade das políticas públicas. Antes do CLP, ele fundou a Editora D’Avila, que lançou as revistas “República” e “BRAVO!”, e foi editorialista da “Gazeta Mercantil” e de “O Estado de S. Paulo”. Neste Podcast, Luiz Felipe d'Avila fala da degeneração do conceito de elite e a consequente desvalorização da vida e do espaço públicos. "A minha geração -- essa geração que hoje tem 40, 50 anos -- nós fomos educados, aqui e no mundo todo, a nos dedicarmos à vida privada, a ganhar dinheiro, [nos ensinaram] que sucesso se mensura em retorno sobre investimento ou o capital que vc acumulou.. Houve uma desvalorização da vida pública, do espaço púbico, e passamos a viver em condomínios fechados, num mundo fechado, elitista." Podcast gravado em 12 de dezembro de 2013.