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Muito já foi escrito sobre os rumos da política brasileira nas últimas décadas. Encontrar um ângulo original de análise é talvez um dos maiores desafios para quem se dedica a esse campo de pesquisa. Sérgio Costa, professor de sociologia da Universidade Livre de Berlim e codiretor do Mecila, centro de pesquisas sobre convivialidade e desigualdade na América Latina, buscou um caminho tentando analisar, ao mesmo tempo, as mudanças —ou os medos que cercam possíveis mudanças— nas hierarquias sociais e as escolhas eleitorais de pessoas e grupos. No recém-lançado "Desiguais e Divididos: uma Interpretação do Brasil Polarizado", Costa entrelaça as dimensões de gênero, raça, renda e sexualidade para pensar as desigualdades brasileiras e constrói uma narrativa ampla da tumultuada história política recente do país, desde o governo Lula 1. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
Conversa de Café à Mesa da Rádio com António Apolinário Lourenço e João Pedro Gonçalves.Destaque para a exposição comemorativa do centenário da criação da Universidade Livre de Coimbra (1925 – 2025) na Galeria Almedina do Museu Municipal, organizada pelo Grupo de Arqueologia e Arte do Centro (GAAC).
O conservador Friedrich Merz, da União Democrática Cristã (CDU), venceu ontem as eleições parlamentares da Alemanha. O partido recebeu 28,5% dos votos, contra 20,8% da Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema direita. O Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler Olaf Scholz, atraiu apenas 16,4% do eleitorado. A tendência é que Merz seja escolhido chanceler, mas o crescimento da AfD, que dobrou o número de votos em relação a 2021 e virou a segunda força no Parlamento, pode atrapalhar as negociações pela formação de uma coalizão. Merz prometeu acelerar o diálogo. O atual chanceler Scholz permanecerá no cargo até a formação de um novo gabinete. Em entrevista à Rádio Eldorado. o professor da Universidade de Brasília (UnB) Vinicius Bivar, doutor em História Contemporânea pela Universidade Livre de Berlim e pesquisador do Observatório da Extrema Direita, considerou como “possibilidade praticamente zero” uma aliança dos conservadores com a extrema direita. Para ele, o mais provável será uma coalizão com a social democracia. Na avaliação do especialista, um dos principais desafios do novo governo alemão será buscar alternativas para conter o aumento do gás, impactado pela guerra da Rússia com a Ucrânia, que completa três anos hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/07/2024 - GESTOS, ARTE, LOUVOR E LITURGIA. Live de lançamento do sétimo volume da série Filosofia e Fé Cristã, publicada em parceria com a Associação Brasileira Cristãos na Ciência: Fé Ritualizada — Ensaios em Filosofia da Liturgia. Fé Ritualizada mostra a riqueza da vida litúrgica, das múltiplas formas pelas quais ela expressa a tradição, a ética das atividades religiosas, dos ritos e os seus significados. Participantes: Davi Bastos, doutorando em Filosofia pela UNICAMP, editor da série Filosofia e Fé Cristã; Arthur Santos, mestrando em filosofia e tradutor da série; e, Marcelo Cabral, mestre em Estudos Teológicos pelo Calvin Theological Seminary e Doutorando em Filosofia pela Universidade Livre de Amsterdam e pela UNICAMP.
As últimas eleições para o Parlamento Europeu assustaram os democratas no Velho Continente e fora de lá. A razão para isso foi o avanço dos partidos de extrema-direita nos dois maiores países da União, França e Alemanha. Diante da derrota de seu partido e do ganho significativo de cadeiras do Rassemblement National de Marine Le Pen e Jordan Bardella, o presidente Emmanuel Macron dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas, numa jogada de alto risco. No país ao lado, a Alternativa para a Alemanha (AfD) ganhou em todos os distritos da parte do país correspondente à antiga Alemanha Oriental e impôs uma acachapante derrota ao Partido Social Democrata (SPD) do chanceler Olaf Scholz. Também na Italia a ultradireita se saiu bem, com o crescimento dos Fratelli di Italia da primeira-ministra Giorgia Meloni, que se sobrepôs inclusive a outros partidos da ultradireita ou populistas. Contudo, apesar do avanço nesses três grandes países (as três maiores economias da União Europeia), a vitória não ocorreu em todos os lugares. Nos países nórdicos, na Peninsula Ibérica e mesmo na Hungria de Viktor Orbán, os resultados foram frustrantes para a extrema-direita, apesar de avanços recentes desse campo político em eleições nacionais. O que explica o crescimento da extrema-direita europeia? Que implicações isso traz para a democracia no continente? Para lidar com tais questões este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o historiador Vinícius Bivar, doutorando na Universidade Livre de Berlim, membro do Observatório da Extrema Direita (OED) e estudioso do assunto. As músicas deste episódio são "March On" de Ethan Meixsell e "Chtulthu" de Quincas Moreira. A imagem da capa é a obra "O Grito" de Edvard Munch. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Virginia Helena Campos Vasconcelos, Adorei Mota, Antonio Silva, Camilo Rodrigues Neto, Beth de Brasília, Graziella Mesquita, Sérgio Inácio, David Ribeiro dos Reis, Juliana Cezar Bastos, Pedro Raúl de Paula Góes, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do "Valeu Demais".
No episódio desta semana mergulhamos em um tema crucial e contemporâneo: a ascensão da ultradireita na Europa. Para nos guiar nesta discussão, contamos com a participação especial de Vinícius Bivar, doutorando em História Contemporânea pela Universidade Livre de Berlim. Aperte o play The post Ascensão da ultradireita na Europa appeared first on Chutando a Escada.
Eleitores da União Europeia estão indo às urnas desde quinta-feira (6) para renovar o Parlamento de Estrasburgo. A previsão é de uma guinada ultraconservadora, inclusive na França, com um preocupante fortalecimento da extrema direita no bloco europeu. Daniella Franco, da RFIA Holanda abriu ontem o fim de semana de votação na Europa e nesta sexta-feira (7) foi a vez da Irlanda e da República Tcheca. No sábado (8), votam os eleitores da Letônia, de Malta e da Eslováquia. No domingo (9), 20 Estados-membros da União Europeia vão às urnas, entre eles, a França.Sob a liderança de Jordan Bardella, presidente do partido Reunião Nacional, a extrema direita francesa já comemora antecipadamente sua vitória. A dois dias da população francesa ir às urnas, a legenda segue imbatível nas pesquisas de intenção de voto. Uma sondagem divulgada nesta sexta-feira (7) pelo Instituto OpinionWay mostra que o líder ultranacionalista tem 33% das intenções de voto.Se o resultado confirmar no domingo (9), a extrema direita francesa deve obter um resultado inédito nessas eleições europeias, conseguindo mais do que o dobro dos votos do partido do governo, o centrista Renascimento. Liderado pela candidata Valérie Hayer, a legenda de Macron tem cerca de 15% de intenções de voto. Logo depois chega o Partido Socialista, encabeçado pelo candidato Raphael Glucksmann, com cerca de 13% das intenções de voto.Guinada da extrema direita na UEO sucesso da extrema direita entre o eleitorado europeu se espalha pelo bloco. Pela primeira vez na história, a corrente vai se tornar a terceira força no Parlamento Europeu.As primeiras apurações na Holanda mostram que, como esperado, o Partido da Liberdade (PVV), do líder populista holandês Geert Wilders, protagoniza um importante avanço, e deve obter 7 das 31 cadeiras da Holanda no Parlamento Europeu. Nas últimas eleições europeias, em 2019, o PVV conseguiu apenas um lugar.Por enquanto, é a centro-esquerda que lidera a contagem de votos na Holanda, por meio da aliança entre os ecologistas e os trabalhistas. A coligação deve enviar 8 deputados ao Parlamento Europeu – um a menos do que há cinco anos.O país da UE com o discurso ultranacionalista mais acirrado hoje é a Hungria, liderada pelo primeiro-ministro Viktor Orban. A previsão é que seu partido, o Fidesz, obtenha 48% dos votos no domingo, depois de uma campanha anti-europeia e cravejada de fake news. Uma das principais falsas notícias propagadas pela legenda nas últimas semanas é que a União Europeia estaria planejando colocar em prática um serviço militar obrigatório para enviar cidadãos europeus para lutar na Ucrânia contra a Rússia.A Itália também é outro dos vários países europeus mergulhados no discurso da extrema direita. O partido Irmãos da Itália, da premiê Giorgia Meloni, lidera as pesquisas de intenção de voto das eleições europeias, com 27% da preferência.Já a Polônia, que foi palco de uma guinada pró-Europa, nas eleições legislativas do ano passado, corre o risco de uma marcha à ré. O partido centrista Coalizão Cívica, do premiê Donald Tusk, tem a mesma quantidade de intenções de voto do ultraconservador Lei e Justiça (PiS), ambos com cerca de 30%.Em outros países a extrema direita não lidera a corrida eleitoral, mas registra uma expectativa de um crescimento expressivo na votação. É o caso da Alemanha, onde o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) deve obter seu melhor resultado nas eleições europeias, com uma previsão de convencer 16% do eleitorado.Em Portugal, o discurso anti-imigração se reforça com o crescimento do partido de extrema direita Chega. A legenda é hoje a terceira força política do país e tem 12% das intenções de voto nessas eleições europeias.Normalização da extrema direitaPara muitos especialistas em extrema direita, o renascimento da extrema direita se deve principalmente à abertura que foi sendo concedida ao longo dos anos aos políticos e partidos de ultradireita. Segundo Nathalie Brack, professora de Ciência Política na Universidade Livre de Bruxelas, o cenário reflete “a normalização” dos ultranacionalistas.“As ideias da extrema direita estão cada vez mais na agenda, e as cooperações com certas forças da direita radical se tornam quase normais, por meio de coligações”, observa.A banalização da extrema direita se somou a problemas internos da União Europeia, como a crise migratória, o aumento da inflação, a desconfiança dos cidadãos na instituições europeias e dos partidos tradicionais. Líderes ultranacionalistas souberam se apropriar do descontentamento do eleitorado e se apresentar como a única solução.Na prática, a guinada da extrema direita nas eleições europeias também deve alterar o equilíbrio de poder no bloco, reforçando a política de imigração e interferindo na agenda climática, levando em consideração o ceticismo climático dos partidos e dos líderes da extrema direita da Europa.A monopolização do cenário político pela extrema direita, aliás, resultou na escassez debate sobre assuntos essenciais no bloco, como a questão ambiental. Em momento de emergência climática, as propostas “verdes” foram as grandes ausentes desta campanha das eleições europeias.Não por acaso, a candidata ecologista Marie Toussaint, que lidera o grupo dos Verdes na França, pode não obter os 5% de votos necessários para ter representação no Parlamento Europeu.
Fala Carlão conversa com Cristhyano Cavali, Coordenador da Universidade Livre do Meio Ambiente, durante a COP28, em Dubai. A Instituição tem sede em Curitiba e você vai conhecer agora um pouco dessa história. Fala aí, Cristhyano!
Neste episódio, Adolfo Neto e Maria Claudia Emer, professores da UTFPR Curitiba, entrevistam Eduardo Guerra, pesquisador da Universidade Livre de Bozen-Bolzano, sobre anotações de código e frameworks baseados em metadados. Adolfo e Maria Claudia iniciam a conversa com a definição de anotações de código e sua utilização em frameworks. Eduardo explora desafios na construção desses frameworks. Os resultados da pesquisa de Eduardo são discutidos, incluindo métricas de abuso de anotações e ferramentas de visualização. A validação de anotações em software orientado a objetos é comparada à validação tradicional. A trajetória de Eduardo, desde a revista MundoJ até seu envolvimento com o mercado, é abordada. Ele compartilha motivos para sua mudança do INPE para a Universidade Livre de Bozen-Bolzano. O episódio encerra com uma visão das próximas fronteiras da Engenharia de Software, incluindo arquitetura evolutiva e a integração de IA no desenvolvimento. Este episódio fornece insights profundos sobre anotações de código e frameworks, revelando seu impacto crucial na Engenharia de Software. Links de Eduardo Guerra: Twitter: https://twitter.com/emguerra About Me: https://about.me/guerraem YouTube: https://www.youtube.com/@eduardomguerra GitHub: https://github.com/guerraem Página na UniBZ: https://www.unibz.it/en/faculties/engineering/academic-staff/person/43879-eduardo-martins-guerra Linkedin: https://it.linkedin.com/in/eduardo-guerra-b4633115b Scholar: https://scholar.google.com.br/citations?hl=pt-BR&user=vpwOa7QAAAAJ&view_op=list_works&sortby=pubdate Coursera: https://www.coursera.org/instructor/guerra Projeto Esfinge: https://esfinge.sourceforge.net/Oprojeto.html e https://github.com/EsfingeFramework Livro sobre Anotações: https://www.casadocodigo.com.br/products/livro-reflexao-anotacoes HiDev podcast com Eduardo Guerra https://www.listennotes.com/podcasts/hidev-podcast/padr%C3%B5es-de-software-eduardo-hlUQbzjIM_d/ Links para os artigos: https://fronteirases.github.io/episodios/paginas/38 Texto “Programming types and mindsets”, de David Heinemeier Hansson: https://world.hey.com/dhh/programming-types-and-mindsets-5b8490bc Entrevistadores: Adolfo Neto (PPGCA UTFPR) https://adolfont.github.io/ Maria Claudia Emer (PPGCA UTFPR) Nosso site é: https://fronteirases.github.io/ Opening Song: Extreme Energy (Music Today 80). Composed & Produced by: Anwar Amr Video. Link: https://www.youtube.com/watch?v=8ZZbAkKNx7s --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/fronteirases/message
Este episódio é sobre a linguagem de programação Clojure, uma das linguagens importantes para o surgimento de Elixir. Clojure é uma linguagem de programação funcional criada por Rich Hickey em 2007 (cinco anos antes de Elixir). Nossos entrevistados: Camilo Cunha de Azevedo https://www.linkedin.com/in/2cazevedo/ Marcio Lopes de Faria https://www.linkedin.com/in/marciodefaria/ Links: “Aprenda Clojure”, uma lista de “Material para aprender Clojure” https://github.com/Camilotk/aprenda-clojure Artigo sobre Clojerl: “Clojerl: the expressive power of Clojure on the BEAM”, de Juan Facorro e Natalia Chechina https://doi.org/10.1145/3406085.3409012 ou https://eprints.bournemouth.ac.uk/34248/. Clojure/Conj 2023 https://2023.clojure-conj.org/ Vagas Clojure https://github.com/clj-br/vagas Clojure Brasil no Telegram https://t.me/clojurebrasil Livro HTDP https://htdp.org/ Joy of Elixir https://joyofelixir.com/ Universidade Livre https://github.com/Universidade-Livre Mais links https://gist.github.com/adolfont/a60cf3d26187bb74db15ca6367961b56 Anotações para futuros episódios que possivelmente continuarão este: Episódio sobre as relações entre Elixir e Clojure Assista a esta entrevista no YouTube em https://youtu.be/VOhNsfg5JSk Nosso canal é https://www.youtube.com/@ElixirEmFoco Associe-se à Erlang Ecosystem Foundation em https://bit.ly/3Sl8XTO. O site da fundação é https://bit.ly/3Jma95g. Nosso site é https://elixiremfoco.com. Estamos no Twitter em @elixiremfoco https://twitter.com/elixiremfoco. Nosso email é elixiremfoco@gmail.com. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/elixiremfoco/message
Nesse episódio da nossa série sobre as eleições de 2022, Nathalia Capellini entrevista o cientista político Frédéric Louault, professor na Universidade Livre de Bruxelas na Bélgica e co-diretor do centro de estudos das Américas dessa mesma instituição. Nesse episódio nós conversamos sobre os resultados do primeiro turno, essa primeira semana de campanha para o segundo turno, o comportamento eleitoral de alguns segmentos da população e as perspectivas para o segundo turno e além. Algumas publicações do Frédéric Louault: • Le Brésil en 100 questions - L'interminable émergence, Paris : Taillandier, 2022 • Atlas de l'Amérique latine. Croissance, la fin d'un cycle (com Olivier Dabène), Paris : Autrement, 2019 • Dabène Olivier, Louault Frédéric, Atlas du Brésil. Promesses et défis d'une puissance émergente (com Olivier Dabène), Paris : Autrement, 2018 ——— O Folheando é um podcast da ARBRE, a Associação de pesquisa sobre o Brasil na Europa e é produzido e realizado por Aline dell'Orto, Nathalia Capellini e Natália Guerréllus.
"Brasil, um gigante derrubado?", foi o tema de um debate organizado, nesta terça-feira (27), pelo Instituto de Ensinos Avançados da América Latina da Universidade Sorbonne Nouvelle dentro da programação paralela da 31ª edição, do tradicional Festival de Cinema Latino-Americano de Biarritz. O evento focou os desafios e a tensão política no país às vésperas das eleições. Um time de professores internacionais debateu o atual contexto brasileiro no Cassino Municipal de Biarritz. Este ano de 2022 é considerado crucial para o maior e mais populoso país da América Latina. Os pesquisadores da Suíça, França, Bélgica e Portugal abordaram a situação do Brasil pós-pandemia de Covid-19 e a luta para sair de uma profunda crise política, econômica e social. O primeiro turno da eleição presidencial, em 2 de outubro, será acompanhado por todo o mundo. O atual presidente Jair Bolsonaro (PL), no poder desde janeiro de 2019, tenta a reeleição. Ele aparece em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, lideradas pelo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011). “A gente tenta pensar como Jair Bolsonaro chegou ao poder. E não foi de um dia para outro. Ele se insere em dinâmicas históricas, econômicas, sociais, culturais e raciais que já existem há muito tempo no Brasil”, explica Mélanie Toulhoat, historiadora, pós-doutoranda na Universidade Nova de Lisboa. Ela salienta, se referindo ao PT, que "falta autocrítica e reflexão interna sobre o que levou Bolsonaro ao poder e quais são os erros que não devem ser repetidos”. Riscos para a democracia Frédéric Louault, professor de ciência política da Universidade Livre de Bruxelas, diz que "o risco para a democracia é real" ao comentar a eleição presidencial do próximo domingo. Ele acha que as Forças Armadas "não teriam interesse em intervir nesse processo diretamente”. Segundo Louault, “a questão mais importante é saber qual será a reação dos militantes do bolsonarismo e da ala mais radical desse movimento, pessoas que gostariam de fazer tudo para impedir um retorno de Lula e do PT ao poder”. Frédéric Louault vai ainda mais longe. “Após o segundo turno, esse cenário de invasão do Congresso, como aconteceu nos Estados Unidos, em 2020, é um cenário provável, com distúrbios, e isso poderia ser instrumentalizado por Jair Bolsonaro para mobilizar as Forças Armadas e interromper o processo eleitoral e até o quadro democrático”, acredita. Para o professor, caso o ex-presidente Lula seja reeleito, ele terá de enfrentar três desafios: “Primeiro, a recuperação democrática e a união da sociedade brasileira em torno de um novo projeto político; em segundo lugar, a revitalização da economia e a luta contra pobreza; e terceiro, a restauração da imagem do Brasil na área internacional”, conclui.
As eleições legislativas em França acontecem daqui a um mês em França, com duas voltas a 12 e 19 de Junho, e os partidos políticos, pouco tempo depois das presidenciais, já fazem contas à vida para saber quantos deputados vão conseguir eleger, com a esquerda a encontrar um acordo de coligação pré-eleitoral. O investigador Tiago Ramalho considera em entrevista à RFI que esta é uma oportunidade de ouro para a esquerda francesa. "[Este acordo] Surpreendeu-me porque não havia grande sinais de acordos visíveis, nem sequer o Partido Comunista francês esteve com Mélenchon nas presidenciais e, muito pouco tempo depois das eleições, consegue-se fazer uma série de acordos com os diferentes partidos", detalhou Tiago Ramalho. Este investigador e politólogo da Universidade Livre de Bruxelas, que viveu vários anos em França, vê este acordo encontrado entre a França Insubmissa de Jean-Luc Mélenchon, os comunistas, os ecologistas e os socialistas, que formaram a Nova União Ecológica e Social popular (Nupes), como uma "oportunidade de ouro" para a esquerda francesa ganhar espaço político nestas legislativas após o recuo de 2017. "O elemento que não é surpreendente, em retrospectiva, é que de facto a possibilidade de chegar à segunda volta nas presidenciais foi vista como tão forte [por parte da França Insubmissa] depois este acordo tão forte e sabendo-se a difícil ancoragem que a União Nacional ou o partido do Presidente acabam por ter ao nível local, há ali uma oportunidade de ouro que eles conseguiram explorar", explicou. Do outro lado, Emmanuel Macron está também a organizar-se, mudando o nome do seu partido para Renascimento e encontrando entendimentos com o Partido Horizontes, de Edouard Philippe e com o Movimento Democrático, que o apoia desde 2017, para reeditar a maioria na Assembleia Nacional. "Os partidos À esquerda concentram muitos votos nas regiões urbanas, com muita população e Emmanuel Macron teve um voto mais disperso, o que faz com que o sistema francês e segundo estudo feitos entre as duas eleições, por enquanto, existe ainda uma vantagem teórica para o partido do Presidente", indicou.
No episódio de hoje, conversei com o Felippe Regazio, paizão do Lorenzo, que hoje trabalha no mLabs sobre carreira e mercado de trabalho em tecnologia. Falamos também sobre dar acesso e incentivar as crianças à aprenderem essa habilidade tão importante que é a programação. A grande pergunta é a seguinte: como que, nós pais, tios, avós, educadores, qualquer um que conviva com crianças curiosas podemos estimular e dar oportunidade para que elas se interessem pelo mundo da tecnologia? Links citados no episódio: - freeCodeCamp - https://www.freecodecamp.org/ - Universidade Livre - https://github.com/Universidade-Livre/ciencia-da-computacao - Udemy - https://udemy.com/ Nos siga no instagram - @progkidsbr - https://www.instagram.com/progkidsbr/ No twitch - https://www.twitch.tv/progkidsbr Conheça a Iniciativa progKids - https://www.progkids.com.br/
Bom dia, boa tarde, boa noite! Você está ouvindo podcast Medicina do Conhecimento. Ciência e informação a qualquer momento, em todo lugar. Eu sou Pablo Gusman, o Anestesiador. Bem vindo 2022! Muito conhecimento nos espera e como compartilhar é multiplicar seguimos com um assunto sem fronteiras no mundo do conhecimento. Podem os robôs aplicar anestesias? Esse tema foi abordado pelo Dr Alexandre Joosten, Departmento of Anesthesiologia do Erasme Hospital, Universidade Livre de Bruxelles na Belgica durante o Euroanaesthesia 2021, Congresso da Sociedade Européia de Anestesiologia e Cuidados Intensivos e merece reflexões. Afinal, devemos temer os computadores na sala operatória ou a falta deles? Acredito que concordamos que mesmo que a sala operatória se mostre cheia de monitores, equipamentos e robôs e às vezes possa parecer que mal caiba o próprio anestesiologista, estamos muito bem equipados. Mas hoje como levantado por Dr Joosten em sua análise, podemos afirmar que não precisamos de mais monitores, mas de integração para criarmos um ecossistema digital de cuidados na saúde. Só assim poderemos auxiliar no trabalho clínico, proporcionar uma rede de segurança e aumentar a eficiência. Projetos automatizados em alça fechada já vem sendo propostos desde os anos 80, tendo hoje o termo closed-loop associado a quase 4 milhões de publicações na base de dados do Google Acadêmico. Outros estudos ainda precisam ser feitos para testar a combinação de múltiplos sistemas fisiológicos de alça fechada que mantenham simultaneamente a homeostase de múltiplas variáveis fisiológicas e para testar a segurança de tais combinações em uma população em grande escala. Não se preocupe, mesmo que o sistema esteja bem calibrado e ao alcance de nossa prática, sempre precisaremos de anestesistas competentes! Ative a notificação para ser informado quando um novo podcast for publicado e a qualquer momento e em todo lugar, escute a rádioweb no www.medicinaconhecimento.com.br Escolha sua plataforma e ouça mais podcasts. Siga pelo Spotify, Deezer, Itunes, Google Podcasts, Soundcloud, Youtube e mais uma dezena de agregadores de podcast. Na medicina do conhecimento, você escolhe o player da sua preferência. É muito importante seu feedback. Compartilhe nas suas redes e deixe seu like. Isso aumenta a divulgação do projeto. Além disso, você pode entrar em contato conosco e sugerir o próximo tema! Fique ligado nas redes sociais Twitter, Facebook e Instagram Medicina do Conhecimento, afinal compartilhar é multiplicar!
Nesse episódio sobre Visão Computacional e Radiômica, falamos com João Santinha. Ele que é formado em Engenharia Biomédica, tendo iniciado a carreira em consultoria de tecnologias de informação na área de telecomunicações, passado algum tempo se tornou investigador na área de processamento de imagem na área de microscopia, sendo, em seguida, convidado para Universidade Livre de Bruxelas para trabalhar com processamento de imagem medica e em 2017 integrou o grupo de investigação em imagem medica da Fundação Champalimaud, clinica privada para o tratamento de doentes oncológicos.
Conversamos com a Belén Díaz (Universidade Livre de Berlim) sobre algumas características das novas direitas brasileiras, tomando como referência o MBL (Movimento Brasil Livre). Qual o nicho de atuação desses movimentos? Como eles se articulam entre a juventude e ganham espaço na opinião pública? Qual é sua importância hoje, ao tentar se reposicionar como oposição ao governo Bolsonaro? Confira! The post Novas direitas e MBL appeared first on Chutando a Escada.
Conversamos com a Belén Díaz (Universidade Livre de Berlim) sobre algumas características das novas direitas brasileiras, tomando como referência o MBL (Movimento Brasil Livre). Qual o nicho de atuação desses movimentos? Como eles se articulam entre a juventude e ganham espaço na opinião pública? Qual é sua importância hoje, ao tentar se reposicionar como oposição ao governo Bolsonaro? Confira!
CNN Mundo #36 - 2ª temporada: Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant'Anna analisa o avanço da escassez de energia em diferentes partes do mundo e as preocupações com o impacto do problema nas cadeias de suprimento da indústria. Na América Latina, o Brasil trava uma disputa com a Argentina dentro do Mercosul. Mesmo após o ministro da Economia, Paulo Guedes, pedir que os incomodados se retirassem do bloco, em uma referência aos argentinos, o secretário de Energia do país vizinho, Darío Martínez, disse que fornecerá uma “importante quantidade” de energia elétrica e gás ao Brasil. O episódio também descreve os próximos passos para a formação de um novo governo da Alemanha. Para isso, conta com a ajuda do sociólogo Sérgio Costa, da Universidade Livre de Berlim, que faz um balanço dos resultados das eleições alemãs realizadas no último domingo. Ouça ainda um resumo e a análise de outros eventos que marcaram o mundo nesta semana. Com apresentação de Lourival Sant'Anna, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o CNN Mundo no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts
Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo, a deputada Bia Kicis e o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, dentre outros bolsonaristas, receberam calorosamente uma deputada da extrema-direita alemã, Beatrix Von Storch. Essa parlamentar é vice-líder do partido de ultradireita "Alternativa para a Alemanha" (AfD), que além de posicionamento xenófobo contra imigrantes, refugiados e, especialmente, muçulmanos, minimiza o Holocausto judeu e o acerto de contas com o passado nazista. A recepção à deputada extremista acendeu o debate sobre os laços do bolsonarismo com o nazismo e com o fascismo, dentro e fora do país. O que exatamente é a AfD? De que forma ela se relaciona com o bolsonarismo, no Brasil, e com a extrema-direita européia? Qual o peso do neonazismo na Alemanha atual? Para discutir esses temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebeu dois pesquisadores radicados na Alemanha que estudam o assunto: a cientista política Aline Burni, doutora pela UFMG e pesquisadora do Instituto Alemão de Desenvolvimento (DIE); e o historiador Vinícius Bivar, doutorando em História Contemporânea pela Universidade Livre de Berlim (FU-Berlim ) como bolsista do DAD. As músicas deste episódio são: Big Rock - Take the Lead, de Kevin MacLeod (licenciada de acordo com a licença Atribuição 4.0 da Creative Commons. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) March On, de Ethan Meixsell. Conheça o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação na CartaCapital! #Nazismo #Neonazismo #ExtremaDireita #Ultradireita #Populismo #Bolsonarismo #Fascismo #Xenofobia #RadicalismoPolítico #Extremismo --- Send in a voice message: https://anchor.fm/fpns/message
Este episódio é fruto de uma parceria entre Revista Común e Pulso Latino Podcast, idealizado a partir do dossiê Ultraderechas que foi elaborado pela revista entre outubro e novembro de 2020, e que versa sobre o perigoso ascenso das ultradireitas no mundo passando por temas como a xenofobia, a militarização e criminalização dos subalternos, o ataque contra as mulheres e o direito de decidir sobre seus corpos. Convidamos duas colaboradoras desse dossiê para uma conversa: Hilary Goodfriend, estudante do doutorado em Estudos Latino-americanos (UNAM) e colaboradora do Jacobin Estados Unidos e Jacobin Latinoamérica; e Ailynn Torres Santana, pesquisadora da Universidade Livre de Berlim, pesquisadora de pós-doutorado do Grupo de Diálogo Global sobre capitalismo autoritário, populismo reacionário e respostas emancipadoras da Fundação Rosa Luxemburgo, e pesquisadora associada da FLACSO Equador. A mediação dessa conversa, que falará sobre o ascenso da ultradireita no Equador, El Salvador e outros países latino-americanos, fica por conta dos historiadores Daniel Kent e Diego Bautista, integrantes do conselho editorial e colunistas da Revista Común. Apresentação: Cris Cavalcante / Entrevista: Daniel Kent e Diego Bautista / Edição: Felipe Yamahata Dossiê Ultraderechas Revista Común: https://revistacomun.com/dossier-ultraderechas/ Colabore com nossa campanha de financiamento coletivo: https://apoia.se/pulsolatinopodcast Encontre o Pulso Latino nas redes como @pulsolatinocast ou mande um e-mail para nós: pulsolatinocast@gmail.com Este episodio es resultado de una colaboración entre Revista Común y Pulso Latino Podcast, ideado a partir del dossier Ultraderechas que fue elaborado por la revista entre octubre y noviembre de 2020, y que trata sobre el peligroso ascenso de las ultraderechas en el mundo tocando temas como la xenofobia, la militarización y criminalización de los subalternos, el ataque a las mujeres y el derecho a decidir sobre sus cuerpos. Invitamos a dos colaboradoras de aquel dossier a esta conversación: Hilary Goodfriend, estudiante de doctorado en Estudios Latinoamericanos (UNAM) y colaboradora de Jacobin Estados Unidos y Jacobin Latinoamérica; y Ailynn Torres Santana, investigadora de la Universidad Libre de Berlín, investigadora postdoctoral del Grupo de Diálogo Global sobre capitalismo autoritario, populismo reaccionario y respuestas emancipadoras de la Fundación Rosa Luxemburgo, e investigadora asociada de FLACSO Ecuador. La mediación de esta conversación, que hablará sobre el ascenso de la ultraderecha en Ecuador, El Salvador y otros países latinoamericanos, estuvo a cargo de los historiadores Daniel Kent y Diego Bautista, miembros del consejo editorial y columnistas de la Revista Común. Presentación: Cris Cavalcante / Entrevista: Daniel Kent y Diego Bautista / Edición: Felipe Yamahata Dossier Ultraderechas Revista Común: https://revistacomun.com/dossier-ultraderechas/ Colabore con nuestra campaña de financiamiento colectivo: https://apoia.se/pulsolatinopodcast Encuentre Pulso Latino en las redes como @pulsolatinocast o envíe un correo para nosotres: pulsolatinocast@gmail.com
Raquel de Quadros Weber, estudante de Design Industrial da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), fala de seu intercâmbio na Universidade Livre de Bozen-Bolzano, na Itália. Ela conta como é viver em Bolzano, talvez a cidade menos italiana do país. Localizada numa região que já foi austríaca e onde o idioma alemão convive com o italiano no dia a dia e nas placas das ruas. Uma passagem para os Alpes com ar italiano, europeu e cosmopolita, onde ela encontrou também uma universidade de alta qualidade para estudar. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/intercambiopodcast/message
A fome voltou. Por causa dos efeitos socioeconômicos da pandemia, cerca de 20 milhões de brasileiros não conseguem assegurar três refeições diárias para si e para as crianças que vivem no mesmo lar, segundo estudo da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Livre de Berlim.Desde 2020, a sociedade civil tem se mobilizado para enfrentar essa situação, que se agravou com o prolongamento da crise sanitária. Nessa edição do podcast, conversamos com representantes da Fundação FEAC, da Gerando Falcões, da Cufa e do Instituto Alok sobre qual é a situação nos territórios vulneráveis, o que tem sido feito e quais as perspectivas para o futuro do país.
Mais da metade dos domicílios no país, aproximadamente 59,4%, se encontram em situação de insegurança alimentar durante a pandemia. Esses números são resultado de um levantamento feito por pesquisadores do grupo “Alimento Para Justiça" da Universidade Livre de Berlim, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade de Brasília. Neste episódio continuamos nossa conversa com a Professora Associada da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia, a Doutora Sandra Chaves e com a Nutricionista e Diretora de Qualidade do Bom Prato, Daniela Marim, sobre os impactos socioeconômicos da insegurança alimentar no atual cenário.
No Vinho com Ciência desse mês recebemos (virtualmente) o professor Dr. Roberto Berlinck. O professor Roberto Berlinck é formado em Química pela Universidade Estadual de Campinas e doutor em Química Orgânica pela Universidade Livre de Bruxelles. Atualmente é Professor Titular no Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo. Ele já foi professor visitante da Universidade de British Columbia no Canadá e das Universidade de Utah e de Michigan, nos Estados Unidos. O Berlinck é especialista em química orgânica porém seus interesses de pesquisa vão da química a biologia. Com mais de 100 artigos publicados, seu principal objetivo é descobrir novas moléculas bioativas, oriundas principalmente de invertebrados marinhos e microorganismos, assim como a biossíntese e síntese dessas moléculas e seus possíveis usos farmacológicos.
Estudo do Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça, com sede na Universidade Livre de Berlim, aponta que 44% dos brasileiros deixaram de comer carne com a chegada do novo coronavírus.
Durante a pandemia, os lares brasileiros reduziram drasticamente o consumo de alimentos saudáveis, como carnes, frutas, queijos, hortaliças e legumes. O monitor Caio Mello (do curso de Jornalismo) traz detalhes sobre esta constatação obtida por meio de um estudo realizado pela Universidade Livre de Berlim em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade de Brasília. Por outro lado, em um ano, o número de internautas no Brasil aumentou em 6,1 milhões de pessoas. Conheça os principais dados dessa pesquisa realizada pela Pnad C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
O antigo Presidente francês Nicolas Sarkozy foi esta segunda-feira, 1 de Março, condenado por corrupção e tráfico de influências a uma pena de prisão de três anos, um ano de prisão efectiva e dois anos de pena suspensa no caso das escutas. Nicolas Sarkozy foi condenado a um ano de prisão efectiva e dois anos com pena suspensa. "Ainda é cedo para perceber o efeito desta condenação, uma vez que Nicolas Sarkozy tem uma forte base de apoio", lembra o investigador em pós-doutoramento na Universidade Livre de Bruxelas. "Não é de hoje que Nicolas Sarkozy está envolvido em processos em tribunal. A condenação pode dificultar a candidatura de Sarkozy às presidenciais de 2022, a não ser que use a campanha contra o sistema de justiça que o condenou", afirma Tiago Moreira Ramalho. O antigo chefe de Estado, de 66 anos, entre 2007 e 2012, foi condenado por ter tentado ilegalmente obter informações de um magistrado em 2014 sobre uma acção judicial em que estava envolvido. Os outros dois réus no caso - o seu advogado e amigo de longa data Thierry Herzog, e o agora reformado magistrado Gilbert Azibert, 74 anos - também foram considerados culpados e receberam a mesma sentença de Sarkozy. Nicolas Sarkozy vai enfrentar outro julgamento dia 17 de Março, juntamente com outras 13 pessoas sob a acusação de financiamento ilegal da sua campanha presidencial de 2012.
Giullia Assmann Formada em música pela UNESP teve como tema de seu TCC "Gênero e Performance"; foi aluna do Projeto Guri interior e do Conservatório de Tatuí. Co-fundadora do Coletivo Frequência Dissonante, se mantém ativa na pesquisa de gênero e música e faz do coletivo um meio de divulgação e ativismo pelas práticas musicais não canônicas. Marina Dias Iniciou seus estudos de música no ano 2000 na "Universidade Livre de Música" (ULM), atualmente chamada de "Escola de Música do Estado de São Paulo" (EMESP). Nesta instituição de ensino desenvolveu diversas atividades de formação musical. Em 2019 sob orientação do professor Luiz Amato se formou Bacharel em violino pelo Instituto de Artes da UNESP. Integrou o naipe de violinos da "Orquestra Jovem Tom Jobim", da “Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP", da ''Orquestra Acadêmica da Unesp''. Atualmente integra o naipe de violinos da ''Orquestra Experimental de Repertório'', e faz parte do Coletivo Frequência Dissonante.
Começa nesta quinta-feira a programação da Primeira Semana da Diversidade Nacional Unilehu, que vai até o dia 9 de Dezembro. O evento conta com palestras online, além da Feira Nacional do Emprego para Pessoas com Deficiência. Temas como profissão do futuro, paradesporto, inclusão, educação fazem parte do evento. Quem comenta a programação é a coordenadora do programa mais eficiência da Universidade Livre para Eficiência Humana unilehu, Aline Abadde. Para saber mais acesse: unilehu.org.br/. O evento é online e gratuito.
Seja bem-vinda, seja bem-vindo ao podcast Sarau da Casa Azul. Neste episódio, Luciene Carris e Luzimar Soares conversaram com o professor Marcos Alvito sobre a sua trajetória na universidade e sobre o seu encontro com a literatura, em especial, com a obra Grande Sertão: Veredas do escritor e diplomata Guimarães Rosa. Alvito é idealizador de um projeto original e muito bacana chamado de "Universidade Livre do Alvito". Periodicamente, ele oferece cursos abertos de literatura que podem ser encontrados na sua página pessoal no Facebook e através do correio eletrônico: marcosalvito@gmail.com. Não deixem de ouvir. A Literatura pode ser irresistível. Esperamos que gostem!! Até breve!
No dia 5 de maio, celebramos pela primeira vez o Dia Mundial da Língua Portuguesa. E em tempos de isolamento social, fizemos um evento especial com transmissão ao vivo pelo nosso YouTube, com participação de especialistas de vários países. Isa Colli - Jornalista e escritora Claudia Cataldi - Jornalista e cientista política / Rio de Janeiro Marcos Viana - Escritor e poeta / Holanda Pedro Rupio - Conselheiro das Comunidades Portuguesas José Humberto de Brito Cruz - Cônsul-geral do Brasil em Bruxelas Fatima Netto - Diretora do E.M. Leonor Posada / Rio de Janeiro Nadia Bouhdide - Licenciada em Língua Romana na Universidade Livre de Bruxelas Blenda Bortolini - Escritora / Genebra Dina do Carmo Jordão - Professora da Universidade EPFC de Bruxelas Evair Dias - Professor de Português de Montreal
Francisco C. Santos é Professor Associado do Departamento de Engenharia Informática do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e doutorado em Informática pela Universidade Livre de Bruxelas (ULB). A sua investigação foca a aplicação e desenvolvimento de ferramentas de simulação para uma melhor compreensão de dinâmicas colectivas, desde o nível celular ao comportamento humano. Trabalha em problemas relacionados com a evolução da cooperação, normas sociais, processos de decisão em redes sociais, planeamento urbano, e acordos sobre alterações climáticas, entre outros temas. Falámos sobre sistemas complexos, ciência das redes e algoritmos e sobre o modo como estas ferramentas conceptuais oferecem uma abordagem revolucionária para estudar um sem-fim de fenómenos, desde as células do nosso corpo à ligação entre as páginas de internet. No início da conversa, o Francisco explica a natureza destes sistemas complexos e porque é que a chamada ‘ciência de redes’, uma área da matemática, é muito utilizada no estudo destes fenómenos. Explica, por exemplo, a diferença entre os chamados “sistemas sem escala”, que são dominados por alguns indivíduos, e os sistemas aleatórios. E fala ainda de uma série de características importantes destes sistemas, como o conceito de emergência, a existência de leis de escalamento (que ditam o modo como um sistema cresce e se expande e os chamados feedback loops. Revista a teoria, falámos de vários casos concretos de redes complexas, desde as redes sociais às células do nosso corpo, e conversámos, ainda, sobre como a análise de sistemas complexos, por serem tipicamente adaptativos (ie, evoluem ao longo do tempo em adaptação ao meio ambiente exterior), permite ajudar a Biologia a estudar a evolução por selecção natural. E um dos mistérios precisamente da evolução é a emergência de cooperação, seja entre células (quando se formaram organismos multicelulares), seja entre indivíduos da mesma espécie. Uma parte importante da investigação do convidado tem-se debruçado sobre um dos casos mais especiais de cooperação, os seres humanos, o que me permitiu introduzir o tema do Capital Social - que me andava na cabeça desde a conversa da semana anterior, em que discuti com o Nuno Garoupa a falta de capital social em Portugal. Como seria de esperar, o Francisco deu algumas ideias interessantes sobre como utilizar o que sabemos sobre como funcionam redes complexas - das quais a sociedade é um exemplo - para aumentar a cooperação, utilizando, entre outras coisas, o facto de hoje em dia interagirmos muitas vezes não só com humanos mas com algoritmos de inteligência artificial. Obrigado aos mecenas do podcast: Gustavo Pimenta; Eduardo Correia de Matos João Vítor Baltazar; Salvador Cunha; Ana Mateus; Nelson Teodoro; Paulo Peralta; Duarte Dória; Tiago Leite, Joana Faria Alves Abílio Silva; Tiago Neves Paixão; João Saro; Rita Mateus; Tomás Costa; Daniel Correia, António Padilha, André Lima, João Braz Pinto, Tiago Queiroz, Ricardo Duarte, Rafael Melo, Alexandre Almeida, Carmen Camacho, João Nelas Vasco Sá Pinto, Luis Ferreira, Pedro Vaz, André Gamito, Henrique Pedro, Manuel Lagarto, Rui Baldaia, Luis Quelhas Valente, Rui Carrilho, Filipe Ribeiro, Joana Margarida Alves Martins, Joao Salvado, Luis Marques, Mafalda Pratas, Renato Vasconcelos, Tiago Pires, Francisco Arantes, Francisco dos Santos, João Bastos, João Raimundo, Hugo Correia, Mariana Barosa, Marta Baptista Coelho, Paulo Ferreira, Miguel Coimbra, Pedro Silva, António Amaral, Nuno Nogueira, Rodrigo Brazão, Nuno Gonçalves, Duarte Martins, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Duarte, José Carlos Abrantes, Tomás Félix, Vasco Lima, Carlos Martins, Ricardo Delgadinho, Marise Almeida; Gonçalo Martins, José Galinha, João Castanheira, Marta Madeira, Joao Pinto Agradecimento especial neste episódio: Fábio Gomes -> Torne-se também mecenas do podcast, a partir de 2€, através do Patreon! Referências faladas ao longo do episódio: O que são sistemas complexos? The Unreasonable Effectiveness of Mathematics in the Natural Sciences - Eugene Wigner E se um mercador do século XVI fizesse negócios no mundo de hoje? Piketty e ‘wealth begets wealth’ Milgram e a Small-world experiment The Major Transitions in Evolution - John Maynard Smith Livros recomendados: The Social Atom - Mark Buchanan Linked - Albert-Laszlo Barabasi Why Cooperate? - Scott Barrett Bio: Francisco C. Santos é Professor Associado do Departamento de Engenharia Informática do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e doutorado em Informática pela Universidade Livre de Bruxelas (ULB). A sua investigação foca a aplicação e desenvolvimento de ferramentas de simulação para uma melhor compreensão de dinâmicas colectivas, desde o nível celular ao comportamento humano. Trabalha em problemas relacionados com a evolução da cooperação, normas sociais, processos de decisão em redes sociais, planeamento urbano, e acordos sobre alterações climáticas, entre outros temas.
E chegamos ao terceiro episódio do Balbúrdia, o podcast do gabinete 24 da Câmara Legislativa do DF (CLDF). Maio foi um mês intenso de mobilizações por todo Brasil. Mas afinal, por que fomos às ruas? E qual o balanço disso tudo? É pra tentar responder estas e outras perguntas que convidamos para um bate-papo o dep. distrital Fábio Felix (PSOL/DF); a doutora em Engenharia e professora da Universidade de Brasília, Graciela Doz; e o pesquisador Danniel Gobbi, doutorando na Universidade Livre de Berlim. A apresentação é da jornalista Gizele Chaves, produção de Thiago Vilela e arte da Ana Cecília, todos da equipe do Gabinete 24. Ouça e não esqueça de se inscrever no Spotify, iTunes, Soundcloud ou no aplicativo de podcast de sua preferência. Até a próxima!
[This is a conversation with Mark van Vugt, evolutionary psychologist and professor at the Free University of Amsterdam, the Netherlands] Mark van Vugt é uma das referências mundiais no campo da Psicologia Evolutiva. É professor na Universidade Livre de Amsterdão e colabora com o Institute for Cognitive and Evolutionary Anthropology da Universidade de Oxford. (Talvez se lembrem de o Paulo Finuras ter falado dele durante a nossa conversa.) Apoie o podcast a partir de 2€! https://www.patreon.com/quarentaecincograus Inquérito de feedback dos ouvintes: https://pt.surveymonkey.com/r/GNWLB97 Agradecimentos a patronos do podcast: Gustavo Pimenta; João Vítor Baltazar; Salvador Cunha; Ana Mateus; Ricardo Santos; Nelson Teodoro e Paulo Ferreira João Gil; Vasco Sá Pinto; “Falcão Milenar”; David; Pedro Vaz; Luís Ferreira; Helena Teixeira; André Gamito Links: O convidado: https://en.wikipedia.org/wiki/Mark_van_Vugt ‘Mismatch: How Our Stone Age Brain Deceives Us Every Day’: https://www.amazon.co.uk/Mismatch-Stone-Brain-Deceives-Every/dp/1472139704 Daniel Kahneman - Heuristics and Biases: https://www.youtube.com/watch?v=Q_wBt5aSRYY Loss Aversion and The Endowment Effect: https://www.youtube.com/watch?v=YpiGVWO-C64 Bio: Mark van Vugt is a Netherlands evolutionary psychologist who holds a professorship in evolutionary psychology and work and organizational psychology at the VU University (Vrije Universiteit) Amsterdam, the Netherlands. Van Vugt has affiliate positions at the University of Oxford, Institute for Cognitive and Evolutionary Anthropology (ICEA). Mark van Vugt studied psychology at the University of Groningen, followed by a PhD in applied social psychology at the University of Maastricht during which he worked on research into environmental sustainability and transportation as social dilemma and tragedy of the commons problems. After receiving his PhD in 1996, Mark van Vugt was hired by the University of Southampton, UK, to work as a lecturer in psychology, followed by a professorship in 2004 at the University of Kent, UK.
É notório e cada dia maior o número e atuação de grupos de estudantes que defendem as ideias da liberdade nas universidades do Brasil, território que até poucos anos atrás era monopólio da esquerda. Diretório acadêmico era sinônimo de socialismo no ensino superior. Hoje, não mais. Um desses grupos é a UFPR Livre, que atua na Universidade Federal do Paraná em Curitiba. Pelas ideias que defende, o grupo vem sendo alvo de ataques constantes dos esquerdistas dentro da instituição. Mas isso não é motivo para interromper os trabalhos, nos revela o vice-presidente da associação, Bruno Kaiser. Nesta entrevista ao Podcast do Instituto Mises Brasil, Bruno explicou o trabalho e objetivos do grupo, criado no ano passado. Estudante de Ciências Contábeis da UFPR, ele também falou acerca do projeto da UniLivres (Universidades Livres), que seria um contraponto à UNE (União Nacional dos Estudantes) e que está em fase de criação. *** A música da vinheta de abertura é a “Abertura Solene 1812”, do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky, executada pelo guitarrista Eric Calderone. *** Todos os Podcasts podem ser baixados e ouvidos pelo site, pela iTunes Store e pelo YouTube. E se você gostou deste e/ou dos podcasts anteriores, visite o nosso espaço na iTunes Store, faça a avaliação e deixe um comentário.
Corrupção em grande escala não é privilégio brasileiro, como lembra Sérgio Costa, sociólogo do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Livre de Berlim. Mas ele faz a ressalva de que, na Alemanha, o cenário brasileiro é visto como resultado do problemático sistema político e não responsabilidade de um só partido. “Acho que aqui ficou claro que o culpado é o próprio sistema político e que o PT não é nenhuma exceção”, diz Sérgio Costa. Mas diante de grandes escândalos recentes, como as fraudes na Volkswagen e a suspeita de compra da Copa do Mundo de 2006, ele crê que dessa forma as pessoas percebem como se dão as conexões entre o capitalismo e o sistema político. Ele diz ainda que, a partir do escândalo mundial das escutas, “o Estado perdeu muito do véu de legitimação que o protegia”. Dessacralização do Estado “As pessoas passaram a ver o Estado e a política de uma forma mais crítica”, continua Costa, citando uma frase bastante usada por sociólogos: “O Estado foi dessacralizado”. O Estado deixou de ser um benfeitor para se tornar uma “arena de negociações de interesses privados”, acrescenta. O sociólogo lembra que as denúncias são sinal de uma ruptura que ainda não foi suturada: “Infelizmente, não é a gravidade das denúncias que pode derrubar Dilma, mas a base de acordos políticos existentes. Ou seja, acordos políticos sólidos podem sustentar um governo completamente corrupto, mas acordos políticos menos sólidos não podem sustentar um governo menos corrupto.” Memória falha O jornalista, analista político e escritor Tarcisio Lage diz que há pouco interesse geral pelo imbróglio brasileiro na Holanda, onde ele mora há mais de 30 anos. A exceção foi quando explodiu o escândalo da Petrobras. A estatal brasileira recebeu apoio da Shell, pois a gigante anglo-holandesa tem investimentos na Petrobras. “As pessoas estão agindo como se a corrupção tivesse acabado de ser inventada, mas a corrupção no Brasil é endêmica, vem da colonização”, lembra Lage, que cita ainda a crise econômica global como pano de fundo da situação no Brasil. “Há uma deformação no Brasil do que é essa crise, como se fosse a primeira crise política ou econômica de sua história”, diz o jornalista.
O aumento da violência na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém já leva alguns analistas a alertarem que está em curso a terceira Intifada, como é chamado o levante dos palestinos contra a ocupação israelense. Uma nova guerra na região pode ser iminente. A constatação é de que os governos já não conseguem mais controlar as agressões espontâneas de um lado ou de outro, enquanto o processo de paz parece estar abandonado. Tudo começou em setembro, após confrontos entre palestinos e a polícia israelense na mesquita Al-Aqsa, um local sagrado tanto para muçulmanos quanto para judeus. Desde então, pelo menos 10 israelenses morreram esfaqueados por palestinos e, em resposta, o exército israelense matou ao menos 27 palestinos. Não é a primeira vez que enfretamentos como esses terminam mal, como lembra Emmanuel Navon, professor de Relações Internacionais da Universidade de Tel Aviv. “Foi exatamente isso que aconteceu há 86 anos, em 1929, quando o mufti de Jerusalém da época acusou os judeus de quererem conquistar a mesquita de Al-Aqsa. A violência resultou na morte de 133 judeus. Foram ataques com facas e machadinhas, exatamente como hoje”, recorda. O pesquisador da Universidade Livre de Bruxelas e da Universidade de Montreal Sébastien Boussois, autor de “Israel entre Quatre Murs”, observa que a tensão já estava em alta desde agosto, quando militantes da extrema-direita israelense incendiaram e mataram uma família palestina. Ele ressalta que, há alguns anos, uma parcela dos colonos israelenses nos territórios palestinos se tornou mais violenta – e conta com a proteção do exército não só para se defender, como para atacar. “Acho que há uma lógica de olho por olho, dente por dente, um tipo de lei do talião, com acertos de contas diretos, sem passar nem pela polícia, nem pela justiça. Isso é muito preocupante, ainda mais quando pensamos que alguns dos maiores massacres da história aconteceram por armas brancas, que são um símbolo”, afirma. Desilusão de jovens Do lado dos ataques palestinos, as agressões a facadas têm sido feitas por jovens que não se reivindicam de nenhum movimento. São garotos nascidos depois do fracasso do acordo de paz firmado em Oslo, na Noruega, em 1993 - uma juventude que só conheceu o aumento das hostilidades, e que hoje é apelidada de “geração perdida de Oslo”. “Eu acho que, com a sua política superdimensionada de reação em Gaza ou nos territórios ocupados, Israel criou uma geração de jovens palestinos revoltados, que alguns chamam de terroristas potenciais. O grande fracasso da união do mundo árabe e da situação dos palestinos é que esses jovens estão sem nenhuma esperança”, ressalta Boussois. “Todos assistiram à morte de um familiar, de um vizinho. São gerações de crianças traumatizadas.” Paz está cada vez mais distante Neste período, as colonizações israelenses só se expandiram na Cisjordânia e em Jerusalém oriental e o governo palestino perdeu a confiança da população, em meio a escândalos de corrupção. Para o pesquisador francês, a paz é um objetivo enterrado, inclusive porque os governos israelense e palestino já não controlam mais o que acontece nos seus próprios campos. “A paz foi abandonada em 2000. Acreditamos na paz no tratado de Oslo, em 2000 as novas negociações fracassaram e desde então as duas partes se radicalizaram”, explica Boussois. “Sem contar que, entre os palestinos, houve divisões que até hoje não foram superadas, e do lado israelense as colonizações e os nacionalismos explodiram. Esse contexto de impossibilidade da paz se transformou em uma construção política do status quo.” Estado Islâmico por perto Em Tel Aviv, Emmanuel Navon também está pessimista sobre o futuro do conflito, um quadro que se agrava com a ameaça do grupo Estado Islâmico. O professor teme que os extremistas já tenham captado militantes palestinos radicais. “Falar de paz no Oriente Médio quando olhamos como está o Oriente Médio é quase uma ingenuidade, na medida em que não há paz em nenhum país da região, a começar pela Síria e o Iraque”, destaca Navron. “Não vejo como Israel poderia ser uma exceção, inclusive porque Israel, enquanto Estado soberano do povo judeu, é rejeitado pelos vizinhos regionais.”
Palestra proferida em Lisboa, na Escola Secundária Vergílio Ferreira, por José Morais, psicólogo da linguagem e da cognição, professor emérito da Universidade Livre de Bruxelas. Esta palestra responde a questões como: O que é ler?; O que é alfabetizar?; O que é o princípio alfabético?; O que são fonemas e grafemas e o que é o código ortográfico?; Como se adquire a habilidade de identificação das palavras escritas?;Como e quando deve ser ensinada esta habilidade?;Como implementar o método fónico?
Palestra proferida em Lisboa, na Escola Secundária Vergílio Ferreira, por José Morais, psicólogo da linguagem e da cognição, professor emérito da Universidade Livre de Bruxelas. Esta palestra responde a questões como: O que é ler?; O que é alfabetizar?; O que é o princípio alfabético?; O que são fonemas e grafemas e o que é o código ortográfico?; Como se adquire a habilidade de identificação das palavras escritas?;Como e quando deve ser ensinada esta habilidade?;Como implementar o método fónico?
Palestra proferida em Lisboa, na Escola Secundária Vergílio Ferreira, por José Morais, psicólogo da linguagem e da cognição, professor emérito da Universidade Livre de Bruxelas. Esta palestra responde a questões como: O que é ler?; O que é alfabetizar?; O que é o princípio alfabético?; O que são fonemas e grafemas e o que é o código ortográfico?; Como se adquire a habilidade de identificação das palavras escritas?;Como e quando deve ser ensinada esta habilidade?;Como implementar o método fónico?
No SuinoCast #2 recebemos o Prof. Carlos Augusto Mallmann, responsável pelo LAMIC (Laboratório de Análises Micotoxicológicas – UFSM) para uma conversa sobre a Visão Prática das Micotoxinas na Produção de Suínos. Dr. Carlos Augusto Mallmann é Prof. Titular de Saúde Pública da UFSM, Dr. em Micotoxicologia pela Universidade Livre de Berlin e Escola Superior de Medicina Veterinária de Hannover – Alemanha (1993), MSc. em Reprodução pela UFSM em 1990 e Méd. Veterinário pela mesma Instituição em 1983. Atualmente, além das atividades acadêmicas, coordenador do Laboratório de Análises Micotoxocológicas (LAMIC/UFSM).