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Brasil-Mundo
Cantora lírica brasileira estreia na Ópera de Paris e se prepara para residência artística na instituição

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Apr 12, 2025 6:20


Antes mesmo de começar sua residência artística na Ópera de Paris e se tornar a primeira mulher brasileira a integrar a academia da prestigiada instituição, em setembro, Lorena Pires, 25 anos, estreou no palco da tradicional Ópera Bastilha, no recital "Mélodies françaises et Melodias Brasileiras", apresentado na quarta-feira (9). Ela cantou Villa-Lobos ao lado de outros artistas que levaram o público parisiense pela primeira vez a um concerto contendo obras de compositores brasileiros. Luiza Ramos, de Paris “É o sonho de qualquer cantor estar na Ópera de Paris. Eu cantei Villa-Lobos, Nepomuceno e terminei com a Bachianas Brasileiras. O público recebeu muito calorosamente”, contou ela.Além de Lorena, dois brasileiros membros da Academia da Ópera de Paris, Ramon Theobald (pianista e maestro) e Luis Felipe (baixo-barítono), além da cantora lírica brasileira Juliana Kreling, participaram do recital "Mélodies françaises et Melodias Brasileiras".“Acho que ainda não caiu minha ficha, parece que foi coisa da minha cabeça”, disse a jovem à RFI após a apresentação que faz parte da Temporada França-Brasil 2025. Ela voltou a se apresentar em Paris na sexta-feira (11), em um concerto na Embaixada do Brasil.Lorena retorna agora ao Espírito Santo para se preparar para outra etapa: uma residência artística inédita de dois anos na Ópera de Paris, que começa em setembro.Pioneira na Academia da Ópera de ParisLorena detalha que realizou dois processos diferentes, mas explica que uma oportunidade conectou a outra. Em agosto do ano passado, ela participou de uma seleção para cantar neste concerto da Temporada França-Brasil 2025 e passou. Com isso, ela veio a primeira vez a Paris em dezembro de 2024 para fazer aulas e ensaios no âmbito do projeto de intercâmbio entre os dois países.Diante desta oportunidade, concorreu presencialmente em audições para integrar a tradicional Academia da Ópera de Paris. A instituição, que todos os anos abre vagas para jovens talentos de todo o mundo, informou em fevereiro deste ano que a jovem capixaba havia conquistado a desejada vaga para se profissionalizar na Academia francesa.  Leia tambémConheça os destaques da programação oficial do Ano do Brasil na França em 2025Lorena se formou ano passado em Canto Erudito na Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) e sempre morou com os pais. Ela revela grande entusiasmo em mudar-se para a "Cidade Luz" com um contrato que permitirá seu aperfeiçoamento como cantora, sendo a primeira mulher brasileira a frequentar a Academia da Ópera de Paris. “Eu acho que é um privilégio muito grande, mas uma responsabilidade muito grande também”, acredita.“Eu nunca me imaginei nessa posição de ir na frente e ser exemplo para outras pessoas. Eu recebo mensagens de cantores dizendo: ‘eu quero a mesma coisa que você', ‘como você está conseguindo?', ‘você me inspira', mas eu nunca pensei em estar nessa posição. Até hoje eu tenho as minhas referências e eu agora me vejo sendo referência para pessoas da minha idade e pessoas que se parecem comigo, o que é muito surreal”, aponta a jovem.   Origens, preconceito e religiosidade Lorena descreve sua raiz familiar como muito simples e que “nunca foi algo possível e imaginável” para seus pais chegar até uma instituição internacional para ser cantora lírica. “Até hoje não consigo acreditar que tudo isso está acontecendo, ainda mais vindo da família que eu venho”, enfatiza a soprano, filha de costureira e motorista de ônibus, natural de Vitória (ES), mas com raízes de sua ancestralidade nos quilombos do sul da Bahia, estado natal de seu pai.Lorena admite que sofreu preconceitos por suas origens na sua trajetória musical, enfrentou racismo, intolerância religiosa e chegou a ter vergonha de falar que seu sonho era ser cantora quando mais nova. Mas sua religiosidade, sua determinação e seu talento a fizeram perseverar e ultrapassar os obstáculos.“Está todo o mundo muito feliz lá no Brasil, todos queriam estar aqui, estou com saudades da família, da minha mãe e do meu pai. Todos os dias eu acordo e agradeço por estar aqui, pois não foi fácil chegar em um local desses (...). Eu acho que ter consciência de quem sou me forma quem eu sou enquanto cantora e, para mim, a questão da espiritualidade é muito forte”, diz ela.Carreira, sonhos e sincronicidadeA soprano começou a cantar com 16 anos, mas só em 2018 se encantou pelo canto erudito. Ela descreve que pulou o caminho comum aos cantores de fora do eixo Rio-São Paulo, que seria morar em uma das capitais para se desenvolver na carreira nacionalmente. O diferencial dela foi vencer concursos de destaque que a ajudaram a ter visibilidade na sua área.Para ela, o concurso Joaquina Lapinha, em São Paulo, porta que a permitiu se apresentar no Teatro Municipal no Estado paulista, foi o mais importante da sua carreira até agora.“O Joaquina Lapinha que ganhei em 2023 foi o concurso que me deu visibilidade, é um concurso voltado para cantores pretos, pardos e indígenas. Eu fiquei em primeiro lugar, com 23 anos, e fui uma das vencedoras mais novas (...). Esse concurso foi um divisor de águas, a partir dele eu conheci vários cantores e brasileiros que sempre admirei e as coisas foram se desenrolando”, explica Lorena que chegou a fazer naquela época uma primeira seleção para cantar no concerto da Ópera Bastilha de quarta-feira da Temporada França-Brasil 2025.“Eu sabia que eu queria ir para fora do país, mas nunca tive o sonho de vir para a Ópera de Paris. Mas antes do concurso eu pesquisei sobre Maria D'Aparecida. Logo depois, no concurso [Joaquina Lapinha], o prêmio que eu ganhei, levava o nome dela”, diz.Lorena destaca a coincidência fazendo referência à cantora que foi a primeira cantora e mulher negra brasileira a se apresentar na Ópera de Paris, em 1966. Também de origem simples, Maria D'Aparecida sofreu racismo no Brasil e morou em Paris até sua morte, em 2017.“Para mim é muito forte isso, pois eu estava escrevendo sobre essa mulher e conheci muitas pessoas através da pesquisa sobre ela. É uma sincronicidade muito forte. Eu não brinco com o destino não!”, relata, bem humorada.“Infelizmente para viver de [cantar] ópera no Brasil é completamente impossível. No Brasil não temos uma estrutura sólida. A cultura no Brasil fica sempre numa corda bamba”, lamenta a jovem cantora lírica.

Brasil-Mundo
Cantora lírica brasileira estreia na Ópera de Paris e se prepara para residência artística na instituição

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Apr 12, 2025 6:20


Antes mesmo de começar sua residência artística na Ópera de Paris e se tornar a primeira mulher brasileira a integrar a academia da prestigiada instituição, em setembro, Lorena Pires, 25 anos, estreou no palco da tradicional Ópera Bastilha, no recital "Mélodies françaises et Melodias Brasileiras", apresentado na quarta-feira (9). Ela cantou Villa-Lobos ao lado de outros artistas que levaram o público parisiense pela primeira vez a um concerto contendo obras de compositores brasileiros. Luiza Ramos, de Paris “É o sonho de qualquer cantor estar na Ópera de Paris. Eu cantei Villa-Lobos, Nepomuceno e terminei com a Bachianas Brasileiras. O público recebeu muito calorosamente”, contou ela.Além de Lorena, dois brasileiros membros da Academia da Ópera de Paris, Ramon Theobald (pianista e maestro) e Luis Felipe (baixo-barítono), além da cantora lírica brasileira Juliana Kreling, participaram do recital "Mélodies françaises et Melodias Brasileiras".“Acho que ainda não caiu minha ficha, parece que foi coisa da minha cabeça”, disse a jovem à RFI após a apresentação que faz parte da Temporada França-Brasil 2025. Ela voltou a se apresentar em Paris na sexta-feira (11), em um concerto na Embaixada do Brasil.Lorena retorna agora ao Espírito Santo para se preparar para outra etapa: uma residência artística inédita de dois anos na Ópera de Paris, que começa em setembro.Pioneira na Academia da Ópera de ParisLorena detalha que realizou dois processos diferentes, mas explica que uma oportunidade conectou a outra. Em agosto do ano passado, ela participou de uma seleção para cantar neste concerto da Temporada França-Brasil 2025 e passou. Com isso, ela veio a primeira vez a Paris em dezembro de 2024 para fazer aulas e ensaios no âmbito do projeto de intercâmbio entre os dois países.Diante desta oportunidade, concorreu presencialmente em audições para integrar a tradicional Academia da Ópera de Paris. A instituição, que todos os anos abre vagas para jovens talentos de todo o mundo, informou em fevereiro deste ano que a jovem capixaba havia conquistado a desejada vaga para se profissionalizar na Academia francesa.  Leia tambémConheça os destaques da programação oficial do Ano do Brasil na França em 2025Lorena se formou ano passado em Canto Erudito na Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) e sempre morou com os pais. Ela revela grande entusiasmo em mudar-se para a "Cidade Luz" com um contrato que permitirá seu aperfeiçoamento como cantora, sendo a primeira mulher brasileira a frequentar a Academia da Ópera de Paris. “Eu acho que é um privilégio muito grande, mas uma responsabilidade muito grande também”, acredita.“Eu nunca me imaginei nessa posição de ir na frente e ser exemplo para outras pessoas. Eu recebo mensagens de cantores dizendo: ‘eu quero a mesma coisa que você', ‘como você está conseguindo?', ‘você me inspira', mas eu nunca pensei em estar nessa posição. Até hoje eu tenho as minhas referências e eu agora me vejo sendo referência para pessoas da minha idade e pessoas que se parecem comigo, o que é muito surreal”, aponta a jovem.   Origens, preconceito e religiosidade Lorena descreve sua raiz familiar como muito simples e que “nunca foi algo possível e imaginável” para seus pais chegar até uma instituição internacional para ser cantora lírica. “Até hoje não consigo acreditar que tudo isso está acontecendo, ainda mais vindo da família que eu venho”, enfatiza a soprano, filha de costureira e motorista de ônibus, natural de Vitória (ES), mas com raízes de sua ancestralidade nos quilombos do sul da Bahia, estado natal de seu pai.Lorena admite que sofreu preconceitos por suas origens na sua trajetória musical, enfrentou racismo, intolerância religiosa e chegou a ter vergonha de falar que seu sonho era ser cantora quando mais nova. Mas sua religiosidade, sua determinação e seu talento a fizeram perseverar e ultrapassar os obstáculos.“Está todo o mundo muito feliz lá no Brasil, todos queriam estar aqui, estou com saudades da família, da minha mãe e do meu pai. Todos os dias eu acordo e agradeço por estar aqui, pois não foi fácil chegar em um local desses (...). Eu acho que ter consciência de quem sou me forma quem eu sou enquanto cantora e, para mim, a questão da espiritualidade é muito forte”, diz ela.Carreira, sonhos e sincronicidadeA soprano começou a cantar com 16 anos, mas só em 2018 se encantou pelo canto erudito. Ela descreve que pulou o caminho comum aos cantores de fora do eixo Rio-São Paulo, que seria morar em uma das capitais para se desenvolver na carreira nacionalmente. O diferencial dela foi vencer concursos de destaque que a ajudaram a ter visibilidade na sua área.Para ela, o concurso Joaquina Lapinha, em São Paulo, porta que a permitiu se apresentar no Teatro Municipal no Estado paulista, foi o mais importante da sua carreira até agora.“O Joaquina Lapinha que ganhei em 2023 foi o concurso que me deu visibilidade, é um concurso voltado para cantores pretos, pardos e indígenas. Eu fiquei em primeiro lugar, com 23 anos, e fui uma das vencedoras mais novas (...). Esse concurso foi um divisor de águas, a partir dele eu conheci vários cantores e brasileiros que sempre admirei e as coisas foram se desenrolando”, explica Lorena que chegou a fazer naquela época uma primeira seleção para cantar no concerto da Ópera Bastilha de quarta-feira da Temporada França-Brasil 2025.“Eu sabia que eu queria ir para fora do país, mas nunca tive o sonho de vir para a Ópera de Paris. Mas antes do concurso eu pesquisei sobre Maria D'Aparecida. Logo depois, no concurso [Joaquina Lapinha], o prêmio que eu ganhei, levava o nome dela”, diz.Lorena destaca a coincidência fazendo referência à cantora que foi a primeira cantora e mulher negra brasileira a se apresentar na Ópera de Paris, em 1966. Também de origem simples, Maria D'Aparecida sofreu racismo no Brasil e morou em Paris até sua morte, em 2017.“Para mim é muito forte isso, pois eu estava escrevendo sobre essa mulher e conheci muitas pessoas através da pesquisa sobre ela. É uma sincronicidade muito forte. Eu não brinco com o destino não!”, relata, bem humorada.“Infelizmente para viver de [cantar] ópera no Brasil é completamente impossível. No Brasil não temos uma estrutura sólida. A cultura no Brasil fica sempre numa corda bamba”, lamenta a jovem cantora lírica.

Papo Preto
De PPG ao coração da cidade luz

Papo Preto

Play Episode Listen Later Aug 7, 2024 6:54


Neste episódio, exploramos a jornada inspiradora de Larissa Martins Pereira, designer do Comitê Olímpico do Brasil. Partindo das areias de Copacabana, Larissa atravessa o oceano e transforma seus sonhos em realidade no coração pulsante da capital francesa. Larissa nos conta como chegou lá, enfrentando desafios e superando barreiras. Uma história de paixão, determinação e muitas conquistas conquistas.

Rotacast
Museus, lojas e cafés (Tour por Paris - by Sir O. Gomes) | Rota de Paris #07 (30/07/24)

Rotacast

Play Episode Listen Later Jul 30, 2024 53:54


No sétimo episódio do Rota de Paris, Edson Jr. e Rafa Kawachi levam você para um tour completo pelos principais pontos turísticos de Paris, em um exclusivo tour montado por Sir. O. Gomes. Desde a icônica Torre Eiffel e o majestoso Museu do Louvre até os charmosos bairros de Montmartre e Marais, descubra os melhores roteiros para aproveitar cada canto da Cidade Luz. Entre piadas e dicas práticas, explore as catacumbas, a vibrante Champs-Élysées, e os tesouros escondidos nos cafés e bistrôs parisienses. Além disso, conheça as atrações imperdíveis como a Basílica de Sacré-Cœur, o Museu d'Orsay e o Palácio de Versalhes. Com muito humor e descontração, acompanhe essa divertida jornada pelo universo turístico de Paris na companhia de Edson Jr. e Rafa Kawachi. ---------- O Rota de Paris é um programa especial do Página Laranja que comenta curiosidades e informações sobre a cidade sede das Olimpíadas de 2024, além de mais dados, notícias e informações sobre os jogos em si, com a intenção de levar entretenimento e bom humor. No ar de segunda a sexta, às 20h00, de 22/07 a 09/08/2024. ---------- Compartilhe o nosso conteúdo e nos ajude a alcançar mais pessoas. Não se esqueça de assinar nosso podcast para receber nossos conteúdos. Ajude o Página Laranja a manter seu trabalho a partir de apenas R$ 1 por mês no Apoia.se ou no PicPay: ⁠⁠⁠⁠⁠https://paginalaranja.com.br/sobre/#apoie⁠⁠⁠⁠⁠. Participaram deste episódio: Edson Jr (⁠⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/jrkawachi⁠⁠⁠⁠⁠) e Rafa Kawachi (⁠⁠⁠⁠⁠https://instagram.com/contadorafa⁠⁠⁠⁠⁠). Interaja conosco e acompanhe nosso conteúdo em todas as redes: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://paginalaranja.com.br⁠⁠⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠https://instagram.com/paginalaranja⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠https://youtube.com/@paginalaranja⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠https://facebook.com/PaginaLaranjaOficial⁠⁠

Resumão Diário
JN: abertura dos jogos tem retorno de Celine Dion e chama olímpica em balão; na Venezuela, Forças Armadas fecham as fronteiras

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Jul 27, 2024 6:16


Uma tradição da Grécia Antiga ilumina a Cidade-Luz. Na base de um balão, a chama olímpica se ergue sobre Paris na abertura dos Jogos de 2024. Pela primeira vez fora de um estádio, a cerimônia teve desfile de delegações pelo Rio Sena e celebrou a diversidade, a inclusão e a cultura. E a gigante que simboliza a cidade-sede encantou o mundo num balé luminoso. Os repórteres do Jornal Nacional apresentaram as principais disputas de sábado (27) que vão marcar a estreia de atletas brasileiros. E o ataque coordenado ao sistema ferroviário que paralisou três linhas de trem na capital francesa. Veja também: as Forças Armadas da Venezuela fecharam as fronteiras a dois dias da eleição. Na campanha eleitoral nos Estados Unidos, o casal Michelle e Barack Obama declarou apoio à pré-candidata democrata Kamala Harris. E o republicano Donald Trump recebeu o israelense Benjamin Netanyahu. O governo publicou regras mais rígidas para o cadastro do benefício de prestação continuada. Sites internacionais começam neste sábado (27) a cobrar imposto em compras de até US$ 50. Morre, no Rio, a carnavalesca Rosa Magalhães -- a maior vencedora da Marquês da Sapucaí. E, em Pernambuco, o mestre da xilogravura nordestina, J. Borges.

Cultura Pop
CP #126 - Harrison Barnes chega; Castle anima após estreia na SL

Cultura Pop

Play Episode Listen Later Jul 9, 2024 86:08


O Cultura Pop está on fire. Em seu episódio #126, falamos sobre a chegada de Harrison Barnes a San Antonio após o Spurs entrar como terceira perna na troca entre Chicago Bulls e Sacramento Kings. Para facilitar o acordo, San Antonio absorveu o contrato do veterano e ainda ganhou o direito de trocar sua escolha de primeira rodada com a do Kings em 2031. Também falamos dos cortes mais recentes no elenco texano e discutimos se ainda teremos mais reforços até o começo da temporada. Por fim, exaltamos a promissora estreia de Stephon Castle na Summer League de Sacramento, e falamos sobre as Olimpíadas de Paris, com destaque para os amistosos da França, de Victor Wembanyama, e para o Brasil, que carimbou o passaporte para a Cidade Luz após bater a Letônia no qualificatório de Riga. É isso, vem com a gente!. Índice do episódio: Spurs faz manobra, contrata Harrison Barnes e capitaliza sobre o Sacramento Kings (2:57) Panorama salarial após cortes; novos jogadores podem chegar? (20:15) Stephon Castle dá sinais positivos em estreia do Spurs na Summer League (28:55) OlimPop volta: destaque para Wemby em amistosos e Brasil com vaga garantida em Paris (35:43) Coyote Talk (48:33) Cultura Pop nas redes sociais: twitter.com/culturapoppod twitch.tv/culturapoppod instagram.com/culturapoppod tiktok.com/@culturapoppod

Comentário Final com Ricardo Spinosa
Ricardo Spinosa: Londrina cidade luz, você acha que pega?

Comentário Final com Ricardo Spinosa

Play Episode Listen Later Jun 18, 2024 4:23


O horário mais esperado das manhãs de Londrina é preenchido com o breve e original comentário do respeitadíssimo jornalista Ricardo Spinosa. Com seu conhecimento e opinião, que refletem a palavra dos ouvintes de Londrina e Região, Spinosa não deixa passar nada em branco. Você pode ouvir a reprise também, de segunda à sábado, por volta do meio dia.

Ponte Aérea - André Boaventura e Camilo Pinheiro Machado
Ponte Aérea #382 – É hora do Play-In!

Ponte Aérea - André Boaventura e Camilo Pinheiro Machado

Play Episode Listen Later Apr 16, 2024 29:30


Pedro Maia e Raphael Roque fazem uma projeção dos cruzamentos do play-in, apontando os favoritos às vagas restantes nos playoffs. Tem ainda uma análise sobre a chegada de Kamilla Cardoso à WNBA. Que próximo passo é fundamental para a pivô brasileira? Paris 2024 é logo ali, e os americanos vêm com força máxima. LeBron, Curry, Durant e companhia vão apavorar na Cidade Luz? Vem no play!

Esportes
Maratona para amadores durante Jogos Olímpicos de Paris já tem mais de 190 brasileiros selecionados

Esportes

Play Episode Listen Later Feb 4, 2024 7:06


Os organizadores da Maratona para Todos e da corrida dos 10 km, abertas a esportistas amadores durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, já distribuíram 35 mil números para participantes de 110 países. Até agora, 191 brasileiros já receberam as inscrições que vão exibir em suas camisetas na noite de 10 de agosto.  Até o final de março, outros 5 mil "sortudos", como diz o comitê olímpico francês, serão escolhidos em desafios esportivos que contam para a seleção dos eleitos – corridas de rua ou forte engajamento nas atividades virtuais do Club Paris 2024.A largada da primeira prova, uma maratona clássica de 42,195 km, está prevista às 21h diante da sede da prefeitura de Paris, onde fica o marco zero da capital, na margem direita do rio Sena. A chegada será no monumento dos Inválidos, no 7° distrito de Paris. O horário noturno poderá atenuar o impacto das temperaturas elevadas típicas nessa época do ano. O circuito da maratona de Paris irá atravessar nove municípios: a capital, Boulogne-Billancourt, Sèvres, Ville d'Avray, Versalhes, Viroflay, Chaville, Meudon e Issy-les-Moulineaux. A paisagem pelo caminho inclui áreas de floresta, o Castelo de Versalhes e outros marcos do rico patrimônio histórico francês. O traçado da segunda corrida, mais curto e com largada às 23h30, percorre pontos icônicos dentro de Paris. Inéditas na história desse evento esportivo planetário, essas corridas serão inclusivas, com a participação de deficientes, e também paritárias: dos 40.048 esportistas amadores previstos, a metade serão mulheres e a outra metade, homens. 'Interesse excepcional'Tony Estanguet, presidente do Comitê Paris 2024, ficou surpreso com o interesse do público. "Vemos que há uma mobilização bastante excepcional. Para um quarto dos participantes será a primeira maratona de sua vida. Ficamos muito contentes com isso. Fomos assediados com pedidos de informação", disse Estanguet durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira (31) . Ele contou que recebeu depoimentos de todas as partes do mundo, de "pessoas que sonham, desde o início do anúncio, de poder fazer parte dessa aventura excepcional".Corredores de 16 a 91 anosEx-tricampeão olímpico de canoagem, o dirigente esportivo francês afirmou ter ficado "orgulhoso" de contar com perfis bastante atípicos para as provas."Pessoas com idades de 16 a 91 anos vão correr os 10 km. Sim, o Charles tem 91 anos e vai correr", relatou Estanguet entusiasmado.Entre os inscritos para os 42,195 km, o mais jovem tem 20 anos, a mais velha, Barbara Humbert, 84 anos, enquanto a idade média dos corredores será de 41 anos. "Acho que será a 60ª maratona da Barbara, mas ela também falou que será a última", acrescentou Estanguet. A proposta dos organizadores é oferecer uma experiência única numa noite quente de verão no hemisfério norte. As duas corridas para amadores não serão cronometradas, assim como não haverá distribuição de medalhas. O objetivo é incitar os maratonistas do mundo inteiro a compartilhar a energia positiva do momento, percorrendo as ruas da Cidade Luz e seu entorno.Atletas premiados para encorajar corredores  Nas estações de abastecimento, atletas "inspirantes", alguns ainda em atividade, e embaixadores do esporte francês, como a ex-número 1 mundial do tênis Amélie Mauresmo, Martin Fourcade, cinco vezes campeão olímpico no biatlo, e Michaël Jeremiasz, campeão paralímpico no tênis em cadeira de rodas, irão encorajar os corredores. Aurélie Merle, diretora de competições esportivas de Paris 2024, explicou que a Maratona para Todos acontece entre as duas maratonas olímpicas. "No sábado de manhã teremos a competição masculina e no domingo de manhã, a feminina", detalhou."Para nós, era importante ter essa corrida no meio das outras duas para cumprir a promessa de oferecer aos 40.048 'sortudos' as mesmas condições proporcionadas aos atletas profissionais", completou. A corrida dos 10 km foi criada para permitir a participação de todos. "Queríamos oferecer um percurso realmente espetacular", destacou a diretora de competições. A história e os cartões postais francesesO trajeto passará por monumentos parisienses sublimes: a Pirâmide do Louvre, a Place Vendôme, o Trocadéro, mas também a manufatura de porcelanas de Sèvres, o Castelo de Versalhes e a Torre Eiffel. "A empresa World Athletics, com quem construímos esse percurso, disse que será uma das maratonas mais maravilhosas que eles já organizaram", garante a francesa.Mas quem pensa que o traçado será moleza deve se preparar. "No plano esportivo, temos um desnível positivo de 438 metros e rampas com inclinação de até 13,5%. Será uma corrida exigente, preparem as pernas", alertou Merle em tom de brincadeira.A Maratona para Todos foi inspirada na "Marcha das Mulheres" da Revolução Francesa, um evento marcante na história do país. Em outubro de 1789, milhares de mulheres parisienses saíram da área onde fica hoje a sede da prefeitura de Paris e marcharam até o Castelo de Versalhes, onde morava o rei Luís XVI. Os franceses passavam fome na época, enquanto a nobreza vivia no luxo.Sob pressão das ruas, o monarca acabou assinando a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que extinguiu direitos feudais. Era o fim do Antigo Regime e o início de uma nova era, como o legado que os Jogos de Paris pretendem deixar para as futuras competições olímpicas.

Em directo da redacção
Paris 2024: Como se prepara a cidade para acolher a competição mais seguida do planeta?

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Jan 1, 2024 19:09


De 26 de Julho a 8 de Setembro, Paris acolhe a competição mais seguida do planeta. Os jogos Olímpicos e os paralímpicos mobilizam milhões entre atletas, imprensa e público. Neste magazine falamos da grandiosidade desportiva do evento e da forma como Paris se prepara para acolher esta edição dos JO. De 26 de Julho a 8 de Setembro, Paris acolhe a competição mais seguida do planeta. Os jogos Olímpicos e os paralímpicos mobilizam milhões entre atletas, imprensa e público.Um século depois a competição multidesportiva mundial regressa à Cidade Luz. É a terceira vez que Paris recebe o evento. A primeira vez foi em 1900 e a segunda em 1924. Em 100 anos o mundo mudou e os Jogos Olímpicos também. Algumas modalidades foram retiradas do evento e outras acrescentadas ao programa. Paris 2024 conta com 32 modalidades e 329 competições. Neste magazine falamos da grandiosidade desportiva do evento e da forma como Paris se prepara para acolher esta edição dos JO. Marco Martins, especialista em jornalismo desportivo na antena da RFI em português, sublinha que do ponto de vista pessoal, no ângulo do atleta, “ser campeão olímpico é acima de ser campeão do mundo”.Para muitos é o maior evento desportivo do mundo, simplesmente porque é um evento que reúne várias modalidades.Os Jogos Olímpicos são mais abrangentes porque há muitas modalidades diferentes e há modalidades nos dois sexos, masculino e feminino. Ainda por cima, qualquer atleta pode participar, precisa de fazer os mínimos. Do ponto de vista pessoal, para um atleta, ser campeão olímpico é acima de ser campeão do mundo. Os Jogos Olímpicos são todos os 4 anos, o que lhes acrescenta raridade.Além disso, muitos desses atletas não são profissionais, contrariamente aos outros desportos como o futebol americano ou o futebol dito europeu. Ao microfone da RFI, Hermano Sanches Ruivo, vereador da Câmara de Paris, explicou de que forma a capital francesa e arredores se preparam para acolher o evento que, durante cerca de um mês e meio, vai ter de lidar com um fluxo de 15 milhões de adeptos. Estamos a falar, sensivelmente, de um mês e meio. Não podíamos criar transportes para 15 milhões de pessoas que vêm para os Jogos Olímpicos. Temos de pensar como é que nos podemos adequar a um evento mundial como os JO.O principal factor é a paciência, ou seja, fazer com que as pessoas possam escolher saírem mais cedo e esperarem depois no espaço onde vão assistir às provas ou, então, terem que arcar com muito mais tempo de espera em função dos transportes. Na habitação, não vamos construir prédios para apenas resolver esta situação. Nós gostaríamos que houvesse muito mais oferta e, de resto, questionamos muito a política de construção nacional, porque há um défice de oferta para estudantes, seniores ou famílias. Agora, vamos ter que fazer com a “prata da casa”, e essa prata é consequente. Claramente, vamos viver uma situação de grande densidade, acrescida de algumas decisões nossas: pela primeira vez da história dos Jogos Olímpicos, a cerimónia de abertura será fora de um recinto, de um estádio.Portanto, são escolhas e os Jogos Olímpicos dão “muito jeito” a quem vai poder participar e ver as provas, mas também dão, obviamente, alguns transtornos a quem vive na zona onde acontecem os Jogos Olímpicos.Para que nada falte para acolher estes Jogos Olímpicos de Paris 2024, na construção e renovação das diferentes infra-estruturas que vão servir de vitrine para o evento, trabalham migrantes, muitos ilegais, segundo algumas ong's.Pedro Viana, membro do conselho de redacção da revista "Migrations et Société", denuncia o recurso já recorrente a esta “mão-de-obra descartável”.Isto não é uma novidade. Essas grandes realizações de construções urbanas, todo o sistema do sector da construção, é baseado nisto, porque é uma mão-de-obra mais barata, explorada, que vai trabalhar horas e horas durante o dia, o que seria proibido pelo código de trabalho.Todas essas obras, sem a mão-de-obra estrangeira, não seriam realizadas. E se fossem realizadas com mão-de-obra nacional ou estrangeira, declarada e protegida, o custo seria muito maior.Vai-lhes acontecer o que sempre aconteceu, quando já não servirem para nada, vão embora. É o que as associações que defendem os estrangeiros chamam da imigração descartável.De 26 de Julho a 8 de Setembro, Paris acolhe a competição mais seguida do planeta, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos mobilizam milhões de atletas, imprensa e público. A cidade luz espera receber mais de 15 milhões de turistas ligados a este evento.

Reportagem
Jogos Rio-2016: No meio do caminho, uma crise política e financeira

Reportagem

Play Episode Listen Later Aug 17, 2023 13:46


Enquanto o Rio de Janeiro se preparava para receber atletas de todos os continentes, o Brasil entrava num turbilhão político. Uma nação em crise, com manifestações contra o governo e o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) marcaram o período que antecedeu os Jogos. Ao mesmo tempo, o estado do Rio de Janeiro vivia uma calamidade financeira e o governador, Luiz Fernando Pezão, estava afastado para se tratar de um câncer. Para completar, o zika vírus rondava o país, gerando pânico.    Maria Paula Carvalho, da RFI “Quando o Brasil conquistou os Jogos, estávamos numa fase boa em termos políticos. Já quando foi sediar a Olimpíada, foi uma fase muito confusa e turbulenta”, contextualiza o sociólogo Ronaldo Helal. “No campo político, estava realmente muito conturbado. Havia uma cisão muito grande no Brasil. E essa polarização foi se acirrando cada vez mais depois de 2014 e 2016, e ficou insuportável”, diz. “Até hoje temos uma nação fraturada e instituições democráticas tentando resguardar a democracia”, analisa o professor da UERJ.  Num caso sem precedentes na história dos Jogos Olímpicos, o Brasil que recebeu o esporte mundial tinha dois chefes de Estado. Quem apareceu para o Brasil e o mundo foi o presidente em exercício, Michel Temer, enquanto a presidente Dilma Rousseff sofria um processo de impeachment. "É claro que isso prejudica muito a organização, o dia a dia, a interlocução, os atores que trabalhavam ali, e é uma imagem de preocupação”, avalia Leonardo Espíndola, ex-chefe da Casa Civil do Rio de Janeiro. Se as coisas estavam complicadas em nível nacional, o estado que acolheria o mundo também sofria com sérios problemas internos. “O Rio de Janeiro passava por um momento de calamidade financeira muito grave. Os policiais e bombeiros ameaçavam entrar em greve, ou seja, a segurança do estado que sediaria as olimpíadas estava em xeque, com ampla repercussão internacional”, acrescenta Espíndola.  A conjunção de problemas teve um impacto para o próprio Comitê OIímpico Internacional, ofuscando algumas novidades, como lembra Thierry Terret. "Esses Jogos que acontecem no contexto de uma crise econômica e de instabilidade política tiveram que enfrentar, também, uma crise sanitária, já que alguns meses antes o Brasil foi atingido por uma epidemia de zika que afetou 1,5 milhão de pessoas no Brasil", observa o historiador do Esporte especialista em Jogos Olímpicos."Uma crise amplamente divulgada na mídia do mundo inteiro, criando uma angústia generalizada entre espectadores potenciais e atletas e dezenas deles renunciam, finalmente, de ir ao Rio de Janeiro por medo de serem contaminados e de contaminar suas famílias", destaca.Para Terret, com vastas incertezas políticas, econômicas e sanitárias, as inovações geopolíticas do Comitê Olímpico Internacional passaram despercebidas. "O que é uma pena, especialmente a participação de uma equipe de atletas olímpicos refugiados pela primeira vez na história dos Jogos, composta de sudaneses, etíopes, sírios e congoleses, que testemunha o reconhecimento por parte das autoridades olímpicas de uma situação política e humanitária extremamente particular", conclui.   Para Mário Andrada, diretor-executivo de Comunicação e engajamento dos Jogos Olímpicos Rio-2016, a transição de governo por conta do impeachment não foi tão complexa quanto se imaginava. "O novo governo do presidente [Michel] Temer fez uma transição bastante tranquila. O que foi complicado para os Jogos e para o Comitê Organizador foi a questão financeira", explica, "tornando mais lenta a passagem de recursos públicos para o universo privado dos Jogos", completa. "Então, a gente teve uma pressão muito grande nos Jogos Paralímpicos. O orçamento ficou prejudicado, mas o governo reagiu imediatamente com recursos dos bancos públicos, que nos permitiram realizar ótimos Jogos Paralímpicos", avalia.  Com um orçamento estimado em R$ 40 bilhões e dentro de um contexto político e econômico instável, a equação financeira foi um desafio imenso. "Veio todo o dinheiro que estava prometido? Não", revela ainda o executivo. "Faltou um pouco e, no final, a gente teve que fazer um aperto e a realização dos Jogos deixou algumas dívidas, algumas sendo negociadas até hoje", admite Mário Andrada. Porém, "o orçamento dos Jogos foi feito quatro anos antes e em moeda estrangeira. E no final, a dívida era de menos de 2% – o que é mínimo, talvez o menor da história dos Jogos", desafia.  "Bombeiro de crises" Como porta-voz dos Jogos Rio-2016 e responsável por apagar crises, Mário Andrada começou a ter bastante trabalho bem antes da chegada da tocha olímpica. Discussões em torno da despoluição da Baía de Guanabara, sede das competições de vela; da lagoa Rodrigo de Freitas, para a canoagem; algas que esverdearam as piscinas do Parque Aquático, atraso nas obras da Vila Olímpica e balas perdidas no Complexo Esportivo de Deodoro são alguns dos contratempos de última hora, além de outros imprevistos, como a falsa comunicação de assalto por parte de nadadores americanos, causando danos à reputação da cidade. "A gente precisava tomar sempre cuidado com a imagem dos Jogos, pois quando eles começam a ficar 'malditos' porque têm atrasos ou crises, essa percepção negativa acaba atrapalhando a venda de ingressos, o retorno dos patrocinadores", explica Andrada."O caso da Baía de Guanabara era uma promessa do então governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, de despoluir a maior parte dela. A gente não podia desmentir o governador e nem tapar o sol com a peneira”, diz. "A gente tinha que tomar ações de mitigação da poluição, escolhendo espaços que não estavam muito sujos para as competições. Foi uma aventura, porque você tem que arrumar soluções para crises com o avião andando", compara. "No fim, as águas estavam aptas para as competições, que aconteceram em segurança para os atletas", comemora. Rio e Paris: "majestades urbanas" Receber os Jogos Olímpicos é construir um projeto para o mundo se encontrar e costuma ser uma oportunidade única para o país-sede. O diretor-executivo de Comunicação da Rio 2016 celebra a volta dos Jogos Olímpicos “para uma casa poderosa”, em 2024. Rio e Paris: duas cidades especiais no mundo. Para Mário Andrada, “as mais lindas, majestades urbanas que têm afinidade e cuja fama se sobressai a qualquer evento”. Com a experiência de quem atuou nos primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul, ele declara sua admiração:  "Não existem outras duas cidades no mundo como Paris e Rio, por tudo que elas representam. Paris é a Cidade Luz e talvez o Rio seja a 'cidade festa' do mundo. Quando os Jogos chegam nesse tipo de palco, é mais fácil, já que não tem o que embelezar no Rio e não tem como tornar Paris mais icônica. Então você percebe que os Jogos se adaptam à cidade", diz Andrada. "A atmosfera que você vive dentro dos Jogos é impressionante. São muitas pessoas, culturas diferentes, línguas diferentes, e todo mundo com um propósito que são os Jogos”, acrescenta Luiz Gustavo Brum, executivo da organização da Rio-2016. “A gente conseguiu, numa cidade com nível de mobilidade urbana que a gente tem, com o tráfego que a gente tem, fazer essas 27 instalações funcionarem ao mesmo tempo. Cada uma em um canto, com bloqueio de ruas e todos os requerimentos internacionais atendidos, tanto a parte técnica quando operacional”, celebra.  Durante 16 dias, os cariocas tiveram a chance de ver de perto aqueles que parecem super-homens, mas são humanos extraordinários, como o “homem-raio” Usan Bolt. O atleta jamaicano entrou para a história do esporte não "apenas" como o recordista mundial dos 100m, 200m e do revezamento 4 x 100m. Depois de conquistar o ouro nas três provas nas Olimpíadas de Pequim 2008 e Londres 2012, Bolt fechou no Rio de Janeiro a "tríplice coroa", tornando-se o primeiro a faturar a medalha dourada nas três disputas em três edições olímpicas. E o fato de ter feito isso em três Jogos consecutivos torna o feito ainda mais louvável. Igualmente impressionante foi o desempenho do nadador americano Michael Phelps. Ele se despediu das piscinas olímpicas no Rio, onde subiu ao pódio seis vezes, totalizando 28 medalhas olímpicas na carreira, sendo 23 de ouro.  Durante duas semanas, atletas desse nível trouxeram ao Brasil o que de melhor o esporte congrega: excelência, empatia, superação, solidariedade e alegria – valores simbolizados pelo fogo olímpico, que “ilumina” os corações do público.  “Existe uma coisa que a gente chama de legado intangível que é os Jogos tocarem a população, celebrarem a união, a solidariedade entre os povos, e acho que isso ficou muito forte no Rio de Janeiro”, destaca Leonardo Espíndola, procurador de Justiça que fez questão de participar do revezamento da tocha olímpica. “Essa chama olímpica, representada pela tocha, que passou por diversas cidades do Brasil e também do mundo, simboliza esse espírito olímpico que a gente tem de manter vivo”, subllinha. “É claro que existe uma grande engrenagem comercial e empresarial por trás dos Jogos, mas aquele sentimento, aquela pureza, é algo que não pode se perder."  

Meio Ambiente
Como Paris vai despoluir o rio Sena 100 anos depois da proibição para o banho?

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Jul 21, 2023 7:44


Faz décadas que os parisienses esperam o cumprimento de uma promessa que parecia inatingível: voltar a tornar o rio Sena próprio para o banho, como era comum no século 19. Mas os Jogos Olímpicos de 2024, realizados na capital francesa, impuseram um prazo sem volta para esse objetivo. Lúcia Müzell, da RFIQuem circula pelo Canal Saint Martin num domingo neste verão já pode ver a promessa saindo do papel: um trecho de 100 metros do local está aberto para banhistas. A novidade sinaliza o fim de uma epopeia iniciada há quase 10 anos, quando Paris foi escolhida como a sede da Olimpíada do ano que vem. O projeto prevê que algumas das provas mais emblemáticas da competição, como a maratona aquática e o triatlo, acontecerão no rio que corta a Cidade Luz.Os três maiores desafios são desviar a água de esgoto, que ainda vai parar no Sena, melhorar a eficiência das estações de tratamento e acabar com a poluição gerada pelo tráfego fluvial, com a circulação de embarcações de turismo e transporte de pessoas e mercadorias.Pierre Rabadan, secretário municipal encarregado dos Jogos Olímpicos e do Sena, ressalta que o evento vai forçar a reparação de uma “anomalia da industrialização”, que levou as grandes cidades a poluírem os seus rios – historicamente fonte de vida nas zonas urbanas."Obras muito grandes foram feitas nas duas maiores estações de tratamento da região parisiense, para que a água jogada no Sena seja de melhor qualidade e tenha menos impacto bacteriológico. E uma segunda etapa é reajustar as canalizações de modo a não mais permitir que as águas de esgoto sejam despejadas no Sena”, explica. "É uma etapa que ainda está sendo cumprida, progressivamente. Em Paris, os 260 barcos que circulam no rio serão todos obrigados, até 2024, a se conectar ao sistema municipal de esgotos, algo que antes não era possível tecnicamente, mas agora é.”Os dejetos dos barcos representam uma gota d'água perto do esgoto gerado por cerca de 30 mil casas, cujas canalizações não estavam conectadas como deveriam às estações de tratamento. Assim, a água poluída ia parar no Sena ou no Marne, outro importante rio da região parisiense.Reservatório captará água da chuvaA segunda maior obra do projeto é a construção de um imenso reservatório subterrâneo no bairro de Austerlitz, ao leste da capital, para captar água das chuvas quando ocorrem fortes tempestades. A estrutura tem 50 metros de diâmetro por 30 metros de profundidade, com capacidade máxima de 46 mil metros cúbicos de água. "Quando a chuva cai, a água corre e vai parar no mesmo local para onde vai a água usada nos vasos sanitários, nas pias e nas duchas das moradias. Para evitar que não transborde em plena rua, nós jogamos essa mistura de esgoto e água pluvial no Sena”, diz Samuel Colin Canivez, diretor de Saneamento da prefeitura. "Com essa obra, queremos interceptar as águas excedentes, deixá-las nesse reservatório enquanto a tempestade não passa e depois, encaminhá-las para tratamento, antes de serem despejadas no rio”, complementa.Com o avanço das obras, a um custo total de 1,4 bilhão de euros, Paris tem realizado eventos pontuais no Sena, para reconquistar a confiança dos parisienses. Uma pesquisa realizada em 2021 apontou que apenas 12% dos moradores estariam dispostos a se jogar no local e nadar – algo que era comum um século atrás, quando os habitantes costumavam se esbaldar no rio.Agora, um argumento de peso é que 32 espécies de peixe já voltaram a viver no Sena – 10 vezes mais do que nos anos 1980.Legado para os parisiensesUma vez que o projeto estiver finalizado, a prefeitura realizará testes regulares na água para verificar a presença de bactérias e coliformes fecais e assegurar que continua própria para o banho, no que deve ser o principal legado dos Jogos para a cidade.Três pontos do Sena serão adaptados até 2025 para receber banhistas, no oeste, centro e leste da cidade.Rabadan salienta que o governo municipal ainda não decidiu se o rio ficará permanentemente aberto para os visitantes ou se o nado será autorizado em apenas alguns períodos do ano, como nos dias quentes."No último verão, por exemplo, a água já esteve apta para o banho em 70% dos dias, com qualidade da água satisfatória ou excelente. E para dar uma ideia, no ano passado, durante os mesmos dias em que vão ocorrer os Jogos Olímpicos em 2024, a água estava própria em 92% dos dias”, afirma o secretário municipal. "O nosso compromisso é que sempre que a qualidade da água permitir, segundo as normas europeias, o Sena estará aberto para banho."A despoluição também se insere nos objetivos de longo prazo para a capital se preparar para enfrentar temperaturas cada vez mais elevadas e mais frequentes, devido às mudanças climáticas. Paris tem ampliado as áreas verdes e o rio será um refúgio para quem estiver na cidade em dias de picos de calor."Na evolução climática que estamos vendo, será necessário termos cada vez mais espaços de frescor nas cidades e o Sena será um deles”, indica Rabadan.Produtos químicosEmbora a despoluição seja bem recebida pelos moradores, entidades ecologistas alertam para aspectos do projeto que podem ser perigosos para o meio ambiente. A organização France Nature Environnement teme vazamentos de ácido peracético, utilizado para a desinfecção química da água, e que poderia ser altamente tóxico para o ecossistema fluvial.A entidade também alerta que a prefeitura visa a eliminação de bactérias potencialmente mortais, como escherichia coli, mas não prevê um plano para controlar a poluição química gerada por indústrias e produções agrícolas na região parisiense, que também vão parar no Sena.

Rádio FAPCOM
#139 Pela Cidade - Luz

Rádio FAPCOM

Play Episode Listen Later Mar 30, 2023 5:15


Hoje vamos explorar o bairro da Luz! O programa Pela Cidade traz informações e curiosidades em formato de boletins sobre locais, espaços e bairros destinados ao teatro, música, shows, exposições, eventos culturais e alimentação. Roteiro, produção e locução: Giulia Lira Sonoplastia: Danilo Nunes. Coordenação: Fernando Mariano. E-mail: canal.fapcom@fapcom.edu.br NPC 2023 Canal FAPCOM / Instagram

roteiro coordena cidade luz fernando mariano
Economia
Turistas voltaram a Paris em 2022 e tendência de alta deve continuar apesar de greves na França

Economia

Play Episode Listen Later Mar 22, 2023 5:08


Após a queda brutal durante a pandemia de Covid-19, a atividade turística em Paris e região voltou a subir em 2022. A capital francesa e seu entorno receberam mais de 44 milhões de visitantes no ano passado, um aumento de 95% em relação a 2021, segundo o Comitê Regional do Turismo de Paris e Île-de-France. Para profissionais do setor, a tendência deve continuar em 2023, apesar das greves que afetam Paris. O turismo gerou 19,6 bilhões de euros de receitas durante 2022, apesar disso, o setor de atividade ainda não voltou ao patamar anterior à pandemia. A diferença no número de visitantes se explicaria, em grande parte, pela falta dos turistas da China, que ainda estavam bloqueados em seu país devido à Covid-19. Os chineses ocupavam a sétima posição em número de visitantes em 2019 e a terceira em termos de consumo.Mas Christophe Décloux, diretor-geral do comitê regional de turismo de Paris e região, acredita que os chineses voltarão a viajar este ano. “Eles devem voltar em 2023 por diversas razões. A primeira é muito simples: a abertura das fronteiras da China e do Japão no fim do ano passado. Claro que temos o problema da capacidade aérea, mas quando os voos voltarem a um bom ritmo para trazer os chineses até o continente europeu, vamos provavelmente reencontrar nossos visitantes chineses”, diz otimista. “Os japoneses, por outro lado, são uma clientela que necessita ser tranquilizada. Então trabalhamos bastante sobre a promoção e a comunicação de Paris como um destino seguro, para que os japoneses que viajam, possam voltar a Paris e sua região de 2023. Seremos com certeza ajudados pela Copa do Mundo de Rugby, que acontece em Paris, em setembro, porque o Japão se classificou”, analisa Décloux. Cidade luz ou cidade da Emily? Além de eventos como a Copa do Mundo de Rugby, a região parisiense conta com outra aliada de peso para atrair turistas: a série Emily em Paris, da Netflix. Entre os estrangeiros que visitam a Cidade Luz, os americanos estão em primeiro lugar com 2,4 milhões de turistas e Décloux não nega que muitos são atraídos pelo sucesso da série. Depois dos americanos, aparecem os turistas europeus. Alguns, como os britânicos, italianos e holandeses são mais numerosos agora que antes da pandemia. Com o marketing, o setor de atividade cresceu 134% em relação à 2021, mas ainda está 10% abaixo dos números de 2019. A frequentação de hotéis da região parisiense teve um aumento de 112% em 2022, mas também não atingiu os índices de 2019, devido principalmente ao aumento dos preços, que chegam a 40% em alguns estabelecimentos de luxo. Já os alugueis por temporada diminuíram 22%, em relação ao período antes da pandemia, uma queda mais acentuada que a dos hotéis.Quase todos os museus, monumentos e pontos turísticos registraram uma forte progressão da frequentação no ano passado, em relação à 2021. Mas a afluência ainda é inferior à de 2019. O Louvre recebeu 19% de visitantes a menos. A mesma tendência é observada em outro ponto turístico célebre, o Palácio de Versalhes, que teve uma redução de 16% da frequentação. Impacto das greves e do lixoAs greves devido à reforma das aposentadorias, que deixaram lixo espalhado pelas ruas das cidades na França, e as manifestações com cenas de violência policial que circularam o mundo, poderia espantar os turistas e atrapalhar o setor em plena retomada neste ano?Para Naldo Silva, da empresa Vai France de turismo, em Paris, ainda é cedo para sentir o impacto das manifestações. "As pessoas que vão viajar sempre perguntam se é seguro viajar, e se estivesse realmente perigoso, eu falaria”, afirma. "Eu acho que está muito recente ainda para as pessoas que vão viajar. Esses vídeos que estão circulando estes dias, principalmente com o acúmulo do lixo, e as manifestações dão uma imagem feia (de Paris), obviamente, mas eu ainda não tive nenhum cliente perguntando se é seguro viajar ou não", diz. Ele acredita que o impacto das greves e protestos no setor não deve ser grande. “Eu não acho que essa situação vai durar tanto tempo assim. Espero pelo menos. E para a alta temporada eu tenho muitos pedidos para abril e maio e espero que continue assim", diz. Otimista, Silva confirma que os turistas realmente voltaram a Paris em 2022. "A gente voltou quase, no nosso caso, ao patamar de antes da pandemia, principalmente a partir do meio do ano e 2023 promete bastante também".

Meio Ambiente
Crise energética impõe transição ecológica às feiras de Natal na França, que serão menos iluminadas

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Dec 1, 2022 9:58


A crise energética impulsionada pela guerra na Ucrânia, que obriga os europeus a economizarem energia nestes meses de frio, não poupa as festas de Natal. Na França, cidades por todo o país são obrigadas a encontrar soluções para diminuir o consumo – em um exercício que tende a instalar práticas mais ecológicas daqui para a frente. Lúcia Müzell, da RFI A troca das lâmpadas incandescentes pelas de LED nas decorações já vinha se generalizando nos últimos anos, mas por razões financeiras. A mudança corta em pelo menos seis vezes o consumo energético, num período em que, em algumas localidades do país, começa a anoitecer por volta de 16h30 no inverno. Neste Natal, cidades grandes e pequenas são obrigadas a diminuir o tempo em que elas ficarão acesas, para cumprir o objetivo fixado pelo governo francês de reduzir 10% da energia consumida, em dois anos. Serão menos horas por dia, por um período mais curto, concentrado no mês de dezembro e não mais de meados de novembro até janeiro. O impacto econômico é baixo, mas o valor simbólico é importante, em um momento em que os franceses baixaram a temperatura das suas próprias casas para fazer a sua parte neste esforço coletivo pela redução do consumo, e que a inflação corrói o poder de compra das famílias. "Eu acho que é muito importante que a gente se preocupe de verdade com o nosso planeta, inclusive no Natal. Acho que foi uma boa ideia”, disse Pauline, turista alemã, enquanto apreciava a avenida Champs Elysées, em Paris, decorada para as festas. "Durante o dia, eu acho que nunca foi necessário ter as luzes. À noite, sim, mas durante o dia não deveria ter." A enfermeira brasileira Priscila Meira, de passagem pela Cidade Luz, concordava. "A gente veio à noite para poder curtir e é realmente muito linda. Em relação ao horário de funcionamento, acho que é justificável, mesmo diminuindo o tempo para o turista”, afirmou. "Acho que é muito válido porque desperta a consciência que nós temos de ter diante da crise que está tendo aqui na cidade e no país”, avalia. "Eu entendo, até porque não faz muita diferença. A gente não fica acordada até 1h da manhã aqui. Está tudo muito bonito e nem percebi que tem menos luz”, complementou a sobrinha de Priscila, Ana Luísa, de 14 anos. Estrasburgo se adapta à ‘sobriedade energética' O desafio foi de peso para a mais famosa feira de Natal da França, a de Estrasburgo, na fronteira com a Alemanha. Administrada por uma prefeita ecologista, a cidade quer dar o exemplo. O evento se repete há 450 anos e atrai mais de 2,5 milhões de visitantes a cada edição, ansiosos para viver o encanto do Natal sob os quilômetros de guirlandas que enfeitam a cidade. Desta vez, porém, eles terão menos tempo para admirar as decorações, que permanecerão montadas por uma semana a menos do que nos anos anteriores. Além disso, a partir de 23h os arranjos luminosos serão desligados, em vez de meia-noite, e o imenso pinheiro natalino será pela primeira vez desligado durante a madrugada. O ano de 2022 terá 20% menos luzes do que o habitual. “De fato, não é fácil. A gente busca um equilíbrio entre responsabilidade e magia. Mas tem soluções que são muito simples: podemos não só colocar menos luzes, como melhor distribuí-las, retirando daqueles lugares onde tem muitas e colocando onde tem poucas”, explicou o responsável pela organização da “Capital do Natal”, Guillaume Libsig. “Nós mantivemos a quantidade de pontos luminosos sobre o pinheiro, mas para compensar, reduzimos os horários em que estarão iluminados. Quando não tiver mais ninguém nas ruas, ele não precisa continuar aceso”, destaca. Libsig não dispõe de dados sobre o consumo – uma auditoria energética inédita da decoração de Natal está sendo realizada. Outra importante fonte de economias é o fim do aquecimento dos 300 estandes da feira, em cumprimento à Lei Clima e Resiliência, adotada pela França em 2021. A nova regra passou a proibir a calefação de espaços ao ar livre, como restaurantes e cafés. "O Natal é um exemplo muito interessante de como podemos fazer as coisas evoluírem. Nós estamos em um período que nos leva a picos de consumo excessivo, mas os verdadeiros valores desta data são a convivialidade, a solidariedade, o encontro em família e com os amigos. São momentos que podemos chamar de ‘naturais', que vêm de uma época muito anterior às telas, em que gostávamos de nos encontrar à luz de velas, como nos contam os nossos avós”, relembra. "Não tem nada a ver com esse excesso de tudo que temos hoje. Então, se vamos até as origens dessa lógica do Natal, é totalmente coerente com a noção de ecorresponsabilidade.” Cidades menores chegam a cancelar ‘luzinhas' Que o digam as pequenas cidades, que esperam pelo fim do ano para participar do tradicional concurso “vilarejos iluminados”. A cidadezinha Les Monts-d'Andaine, por exemplo, tem apenas 1,7 mil habitantes, mas também se adaptou ao contexto nacional. As iluminações não funcionarão mais pela manhã e serão desligadas integralmente às 23h. Mas outras, como Boussy-Saint-Antoine, de 8 mil habitantes, decidiram ser ainda mais drásticas e simplesmente abandonar as decorações que consomem energia neste ano. A escolha foi feita por cerca de 10% dos municípios franceses, segundo a Associação dos Prefeitos da França, diante da perspectiva de um aumento ainda maior nas contas de luz e do gás em 2023. A Agência Francesa para a Transição Ecológica (Adème) ressalta que “qualquer esforço conta”. A expectativa é que as medidas tomadas no contexto excepcional de 2022, que deverá se repetir no próximo ano, agora passem a ser a nova norma – não apenas para responder a uma crise, mas por responsabilidade climática. Os objetivos ambientais da França para 2050 implicam em uma queda de 40% do consumo energético no período, incluindo o fim do uso de fontes não renováveis. Hoje, cerca de 40% dos imóveis franceses ainda são aquecidos a gás.

Benfica Independente
Viagens em Vermelho - PARIS

Benfica Independente

Play Episode Listen Later Oct 11, 2022 87:51


Nas vésperas de uma visita à Cidade Luz que se espera de boa memória, Sérgio Engrácia e Aires fazem uma nova Viagem em Vermelho pela curta mas intensa história do Paris Saint Germain, um clube que apesar do dinheiro catari, está ligado à cidade e às suas gentes. Um episódio para degustar com um petit pain au chocolat enquanto dizemos "We'll Always Have Benfica". --------- Site ▶ https://www.benficaindependente.com Loja Benfica Independente ▶ https://www.benficaindependente.com/loja Patreon ▶ https://www.patreon.com/slbindependente --------- #BENFICA #PSGSLB #benficaindependente

Podcasts FolhaPE
26.08.22 - Sextou #187

Podcasts FolhaPE

Play Episode Listen Later Aug 26, 2022 37:01


Perna Cabeluda no Dia do Folclore, a versatilidade de São Bartolomeu, cacatua assanhada e ainda aprenda uma forma extremamente prazerosa de manter alta a imunidade do corpo, reduzindo o risco de infecções como da Covid .Nossas conexões com o mundo também chegam com tudo, diretamente de Buenos Aires, com Jaime Beserman, e, da Cidade Luz, com nosso amigo Marco Alves.

Economia
Fantasma da inflação paira sobre Olimpíada de Paris de 2024; orçamento já cresceu 19%

Economia

Play Episode Listen Later Jul 27, 2022 5:06


Paris já está na contagem regressiva para receber a Olimpíada de 2024, que se inicia daqui a dois anos (26 de julho) na cidade. Mas num contexto de alta da inflação e de incertezas na economia mundial, o custo final do evento tira o sono do comitê organizador – o orçamento já subiu 19% desde a atribuição dos Jogos à capital francesa, em 2017. Lúcia Müzell, da RFI Que o gasto real de um grande evento esportivo sempre é maior do que as estimativas iniciais, não é novidade. Desta vez, porém, um componente inesperado entrou na equação: a inflação, “impossível de imaginar até poucos meses atrás”, como descreveu uma auditoria do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris (Cojop), revelada à instância internacional (COI) em maio. O orçamento da Olimpíada em Paris disparou desde o começo do ano, um reflexo direto da escassez de matérias-primas no mundo e da guerra na Ucrânia. As obras que restam a finalizar já são impactadas, mas o economista do esporte Christophe Lepetit, Centro do Direito e da Economia dos Esportes da Universidade de Limoges, observa que Paris 2024 fez questão de impor cláusulas de revisão dos valores dos contratos para a maioria das construções para os Jogos. “É uma forma de gerenciar os riscos e poderá ser interessante para evitar uma explosão preventiva do orçamento, ou pelo menos para limitar a alta ao real aumento da inflação”, afirma. Efeito bola de neve nos custos Não é só a subida dos valores do material de construção civil e do frete internacional que preocupam. A inflação pode resultar também em aumentos salariais, o que geraria um efeito de bola de neve sobre os custos da Olimpíada de Paris. Uma revisão do orçamento deve ser apresentada no fim do ano. O presidente do Cojop, Tony Estanguet, antecipou, em entrevista ao jornal Le Monde, que “sim, a inflação vai impactar na Paris 2024 e precisaremos redobrar a vigilância”. Do custo total do evento, estimado em € 8 bilhões até agora, 97,5% serão financiados por receitas privadas, como as do Comitê Olímpico Internacional (COI), dos patrocinadores e da bilheteria. Mesmo assim, a explosão dos preços preocupa a cúpula do governo francês, que realizou nesta segunda-feira (25) uma reunião extraordinária para avaliar as consequências da alta dos preços na finalização das obras. O objetivo de Jogos “sóbrios”, uma tendência das últimas Olimpíadas, se mostra ainda mais pertinente. Mas embora 95% das competições ocorrerem em infraestruturas já existentes ou temporárias – para reduzir os custos e o impacto ambiental –, as falhas no orçamento inicial começam a aparecer. As provas de equitação, previstas para acontecerem no castelo de Versalhes, deverão custar entre € 60 milhões e € 70 milhões – quase o triplo do valor orçado. “Maldição do vencedor” A título de comparação, os Jogos Olímpicos não têm saído por menos do que €10 bilhões há várias décadas. “É um típico caso da maldição do vencedor do leilão, já modelizado na economia do esporte. As cidades-candidatas têm a tendência de minimizar os custos da realização dos Jogos, para conseguir vencer a disputa”, sublinha. “Uma vez que elas ganham, precisam fazer de tudo para cumprir as promessas da candidatura. As explosões do orçamento quase sempre são ligadas às infraestruturas necessárias. Isso aconteceu em Tóquio, mas também em Atenas, Rio, Pequim etc.” Face a um orçamento que transborda, o Cojop tem duas alternativas: economizar e encontrar novas fontes de recursos. Para a primeira, resta a etapa da organização, uma vez que a fase de construções já foi lançada. “Há margens de manobra, como em relação a certas exigências do COI, que poderiam cair, e na coordenação entre as diferentes entidades francesas, como as prefeituras de Paris e de outras cidades que receberão modalidades”, destaca o especialista. “Há um trabalho de racionalização possível e, se necessário, de diminuição da envergadura de alguns programas que estavam previstos, ou até o cancelamento deles, se quiserem mesmo manter o orçamento.” Em busca de mais receitas Além disso, o encanto da Cidade Luz vai ajudar a capital a calibrar as receitas. A cidade está perto de fechar um pacote de € 1,1 bilhão em parcerias de marketing “VIP”, com gigantes como Carrefour, que já assinou a participação, e a LVMH, que deve confirmar a entrada até o fim do ano. Além disso, ainda é possível arrecadar mais com a venda de ingressos, em especial para as competições mais prestigiosas, e aumentando o índice de lotação dos estádios, previsto inicialmente em 85%. Nesta semana, os organizadores revelaram que as entradas para os Jogos custarão entre € 24 e € 950. Os detalhes finais da tabela de preços só serão divulgados em dezembro.

Gregario Cycling
Etapa 21 - Cobertura Tour de France Gregario Specialized

Gregario Cycling

Play Episode Listen Later Jul 24, 2022 28:45


Essa cobertura é um oferecimento Specialized. Visite o site https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbEVIemtCbG5FVE0xRkhhU0tBWHQ3Y0VDVWlFZ3xBQ3Jtc0ttamk4ZjFPTnBDOGVFRFBqbE1ZclYwUE1BVXJpaGNYYi1KRXRiWmJ5OWZYMDBRaU9DS1VjZjU5bkNmd2M2U0J1YXNKRXpPU1RwTVE5Tnpoei1UcU44NE5QQ182Z3pMMVRVLXFDVTZ0dEJrUWVQZjdyOA&q=https%3A%2F%2Fwww.specialized.com%2Fbr%2Fpt&v=vIfZrTeUwBg (https://www.specialized.com/br/pt) Jasper Philipsen venceu na Cidade Luz, no apagar das luzes. É do belga a última etapa do Tour de France 2021. Um dia de festa e comemorações, mas que por aqui rendeu ótima conversa entre Leandro Bittar e Nicolas Sessler. PARCEIROS: Strava Visite o app e acompanhe os detalhes dos ciclistas direto do pelotão https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqa0I5Tl9QM0xYbVNJZjcxbFlTb0h1VzgtYVBUd3xBQ3Jtc0ttekpLamREbThsNXE4WWxsMUdHREVTbWY3WmVRM1B6WXdURDRlaDVLTVl1TkdUOHBfWFpxUl83MkhzRUdQRHBtS29UVGRvR3RPcVFST0ZVZlVoMEx3RnBvNEk4NWdTT2djc016ZUx3dFdwVWF1emg4bw&q=https%3A%2F%2Fstrava.app.link%2FTour-2022&v=vIfZrTeUwBg (https://strava.app.link/Tour-2022) Z2 Foods Vote no Momento Z2 no nossos stories e se ligue na promo que eles prepararam para o Tour. Tem cupom na transmissão! https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbU5Pa0NWdmpqWGNROHE1aUE2YjAyTTYxM2hRZ3xBQ3Jtc0ttaW1ZS2hfOGh2UktTSVphSVpJdlYxX3hEekI5NFBKcndiTHdzX0N5YnEyeG1tdnZDLUJBOEp2aVBLU2thSXdxOWhJV0FFMEcxUVV5eGVLZGEycmdDVmU0SVFjTnU2T2tTd1RZY2JMd2hIYnFkYWU0Zw&q=https%3A%2F%2Fwww.z2foods.com%2Fproduct-page%2F..&v=vIfZrTeUwBg (https://www.z2foods.com/product-page/..). https://www.youtube.com/hashtag/tdf2022 (#tdf2022) https://www.youtube.com/hashtag/tourdefrance (#tourdefrance) https://www.youtube.com/hashtag/gregarioradio (#gregarioradio) https://www.youtube.com/hashtag/gregariocycling (#gregariocycling) https://www.youtube.com/hashtag/specializedbr (#specializedbr) https://www.youtube.com/hashtag/iamspecialized (#iamspecialized) https://www.youtube.com/hashtag/madeinracing (#madeinracing) https://www.youtube.com/hashtag/cycling (#cycling) https://www.youtube.com/hashtag/bodygeometry (#bodygeometry) https://www.youtube.com/hashtag/roadbikes (#roadbikes) https://www.youtube.com/hashtag/strava (#strava) https://www.youtube.com/hashtag/sigaotournostrava (#sigaotournostrava) https://www.youtube.com/hashtag/tournostrava (#tournostrava) https://www.youtube.com/hashtag/alwayschasing (#alwayschasing) https://www.youtube.com/hashtag/z2foods (#z2foods) This podcast uses the following third-party services for analysis: Chartable - https://chartable.com/privacy

Classicômano
Etapa 21 - Cobertura Tour de France Gregario Specialized - Gregario Cycling

Classicômano

Play Episode Listen Later Jul 24, 2022 28:45


Essa cobertura é um oferecimento Specialized. Visite o site https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbEVIemtCbG5FVE0xRkhhU0tBWHQ3Y0VDVWlFZ3xBQ3Jtc0ttamk4ZjFPTnBDOGVFRFBqbE1ZclYwUE1BVXJpaGNYYi1KRXRiWmJ5OWZYMDBRaU9DS1VjZjU5bkNmd2M2U0J1YXNKRXpPU1RwTVE5Tnpoei1UcU44NE5QQ182Z3pMMVRVLXFDVTZ0dEJrUWVQZjdyOA&q=https%3A%2F%2Fwww.specialized.com%2Fbr%2Fpt&v=vIfZrTeUwBg (https://www.specialized.com/br/pt) Jasper Philipsen venceu na Cidade Luz, no apagar das luzes. É do belga a última etapa do Tour de France 2021. Um dia de festa e comemorações, mas que por aqui rendeu ótima conversa entre Leandro Bittar e Nicolas Sessler. PARCEIROS: Strava Visite o app e acompanhe os detalhes dos ciclistas direto do pelotão https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqa0I5Tl9QM0xYbVNJZjcxbFlTb0h1VzgtYVBUd3xBQ3Jtc0ttekpLamREbThsNXE4WWxsMUdHREVTbWY3WmVRM1B6WXdURDRlaDVLTVl1TkdUOHBfWFpxUl83MkhzRUdQRHBtS29UVGRvR3RPcVFST0ZVZlVoMEx3RnBvNEk4NWdTT2djc016ZUx3dFdwVWF1emg4bw&q=https%3A%2F%2Fstrava.app.link%2FTour-2022&v=vIfZrTeUwBg (https://strava.app.link/Tour-2022) Z2 Foods Vote no Momento Z2 no nossos stories e se ligue na promo que eles prepararam para o Tour. Tem cupom na transmissão! https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbU5Pa0NWdmpqWGNROHE1aUE2YjAyTTYxM2hRZ3xBQ3Jtc0ttaW1ZS2hfOGh2UktTSVphSVpJdlYxX3hEekI5NFBKcndiTHdzX0N5YnEyeG1tdnZDLUJBOEp2aVBLU2thSXdxOWhJV0FFMEcxUVV5eGVLZGEycmdDVmU0SVFjTnU2T2tTd1RZY2JMd2hIYnFkYWU0Zw&q=https%3A%2F%2Fwww.z2foods.com%2Fproduct-page%2F..&v=vIfZrTeUwBg (https://www.z2foods.com/product-page/..). https://www.youtube.com/hashtag/tdf2022 (#tdf2022) https://www.youtube.com/hashtag/tourdefrance (#tourdefrance) https://www.youtube.com/hashtag/gregarioradio (#gregarioradio) https://www.youtube.com/hashtag/gregariocycling (#gregariocycling) https://www.youtube.com/hashtag/specializedbr (#specializedbr) https://www.youtube.com/hashtag/iamspecialized (#iamspecialized) https://www.youtube.com/hashtag/madeinracing (#madeinracing) https://www.youtube.com/hashtag/cycling (#cycling) https://www.youtube.com/hashtag/bodygeometry (#bodygeometry) https://www.youtube.com/hashtag/roadbikes (#roadbikes) https://www.youtube.com/hashtag/strava (#strava) https://www.youtube.com/hashtag/sigaotournostrava (#sigaotournostrava) https://www.youtube.com/hashtag/tournostrava (#tournostrava) https://www.youtube.com/hashtag/alwayschasing (#alwayschasing) https://www.youtube.com/hashtag/z2foods (#z2foods) This podcast uses the following third-party services for analysis: Chartable - https://chartable.com/privacy

Cultura
Batutas em Paris: a turnê europeia que mudou a música brasileira e foi alvo de racismo em 1922

Cultura

Play Episode Listen Later Jun 24, 2022 6:57


Em fevereiro de 1922, sete músicos brasileiros desembarcavam no porto de Bordeaux, sudoeste da França. O destino do grupo era Paris, a badalada capital francesa que vivia seus anos mais loucos após o final da Primeira Guerra Mundial. Pixinguinha, Donga, entre outros batutas, fizeram apresentações durante seis meses no que é considerada a primeira turnê europeia de um grupo de música popular brasileira. O evento, no entanto, não teve a mesma recepção no Brasil, onde a imprensa publicou críticas racistas de quem não aceitava a música popular tocada por negros como imagem da cultura de seu país. O sucesso dessa viagem, que completa cem anos ainda pouco conhecida, foi fundamental para o desenvolvimento do choro e do maxixe no Brasil, e mudou a carreira de Pixinguinha. A história começa no subsolo do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde os bailes do Cabaré Assyrio eram animados pelo grupo Oito Batutas, que tinha entre seus músicos o jovem Pixinguinha e Donga. Com seus maxixes, choros e sambas, a banda conquistou a elite carioca. E chamou a atenção de um bailarino brasileiro que vivia na França, Antonio Lopes de Amorim Diniz, conhecido como Duque. “O Duque ficou encantando com o que ele ouviu. E o Duque valorizava muito a cultura brasileira, tanto que ele foi o grande divulgador do maxixe [nos bailes de Paris]”, explica Andrea Wanderley, editora do projeto Brasiliana Fotógrafica. Desse encontro, surge a ideia de levar o grupo para uma turnê na capital francesa, sedenta pelo exotismo na música e na dança e aberta às novas sonoridades. Para isso, Duque vai conseguir que o empresário Arnaldo Guinle, representante de uma das famílias mais ricas do Brasil à época, custeie a turnê, explica a pesquisadora do Instituto Moreira Salles. O grupo de sete músicos –após a desistência de seu baterista J. Tomás-- embarca no transatlântico Massília rumo à França, para uma turnê que deveria durar um mês no cabaré Shéherazade, em Paris. Sucesso na França, racismo na imprensa brasileira Com o sucesso na capital, a estadia do grupo é prolongada e eles se apresentam ao longo de seis meses em Paris. Em abril, as páginas do jornal Figaro anunciavam o show do grupo “Les Batutas”, “orquestra brasileira, original, extraordinária e de uma alegria endiabrada, única no mundo”. O interesse internacional pela música popular brasileira e pelo grupo dos Batutas não foi suficiente para que parte da imprensa no Brasil elogiasse a turnê. Ao contrário, o grupo foi alvo de textos racistas. “Houve uma gritaria espetacular não só na imprensa brasileira como no Congresso Nacional. “Como é que vamos ser representados por esses crioulos tocando essas músicas popularescas?””, lembra o produtor musical Didu Nogueira, criador do projeto “Baú do Donga”, que retoma a carreira do homem que inventou o samba. Pouco mais de trinta anos após a Abolição da Escravidão, parte da elite brasileira não aceitava ter a imagem nacional retratada na Cidade Luz por uma música que não escondia sua ascendência africana. Nas páginas do Diário de Pernambuco, um cronista escreve: “Não sei se a coisa é para rir ou para chorar. Seja como for, o boulevard vai se ocupar de nós. Não do Brasil de Arthur Napoleão, de Osvaldo Cruz, de Rui Barbosa, de Oliveira Lima, não do Brasil expoente, do Brasil elite, mas do Brasil pernóstico, negróide e ridículo e de que la chanson oportunamente tomará conta”. O texto resgatado por Andrea Wanderley em sua pesquisa mostra um racismo desavergonhado presente nos jornais da época. No entanto, a jornalista lembra que havia também artigos de defesa dos Batutas, mostrando uma disputa cultura que estava por trás da defesa da arte brasileira feita pela Semana de Arte Moderna de 1922. Paris e seu caldeirão cultural Tocando nos cabarés de Paris, os Batutas tiveram contato com outros tipos de música e, mais especificamente com diferentes bandas de jazz norte-americanas que animavam os Anos Loucos da cidade. “Neste período, o governo norte-americano patrocinava quatro bandas de jazz na cidade. Em uma das viagens do Arnaldo Guinle para Paris, ele levou Pixinguinha a um clube desse e, encantado pelo saxofone, pergunta se ele seria capaz de tocar aquele instrumento”, conta Nogueira. É nessa turnê que Pixinguinha ganha seu primeiro saxofone, instrumento que o acompanhará para a vida e será sua principal ferramenta no final da carreira. A influência dos meses em Paris será sentida na música brasileira, com a incorporação de novos instrumentos e sonoridades, explica o violonista Jorge Simas, diretor musical do espetáculo "Os Oito Batutas e os Outros Batutas". “Na volta dos Batutas para o Brasil, o saxofone, o banjo, que são instrumentos muito característicos do [jazz] Dixieland tocado pelas orquestras de foxtote daquela época começaram assimilar um sotaque da nossa música, e o Pixinguinha teve grande importância nisso”, afirma Simas. Ele destaca que as fotos do grupo Oito Batutas após a turnê mostram um grupo muito mais parecido com uma jazz band. “Há a presença de mais metais, e fizeram isso tocando música brasileira, em uma adaptação para o maxixe, para o samba e o para o choro.” Em um estudo sobre esse período, o antropólogo Rafael Menezes Bastos, professor da Universidade Federal de Santa Catarina, conclui que “foi na Cidade Luz dos anos 20 do século passado - cidade mundial (capital cultural do mundo, para as elites brasileiras), sede de um universo de encontros musicais internacionais (e plurilocais) de grandes dimensões - que a musicalidade d'Os Batutas pôde se desenvolver na direção da invenção de uma brasilidade musical que somente na década seguinte seria consagrada”. Cem anos depois dessa turnê francesa, a viagem ainda é pouco conhecida. Neste ano, o espetáculo Oito Batutas e Outros Batutas, dirigido por Simas e produzido por Nogueira, relembrou nos palcos do Sesc de São Paulo parte da trajetória. O projeto, no entanto, segue em busca de outras oportunidades para ampliar o resgate dessa história.

Papo de Poltrona
Episódio #64 - Noite Passada em Soho, True Story, Hawkeye, Hellbound, Meia Noite em Paris

Papo de Poltrona

Play Episode Listen Later Dec 2, 2021 68:29


PAPO FURADO 04:30 Meia Noite em Paris, uma ode de amor à Cidade Luz; PAPO RETO 10:43 Hawkeye, easter eggs e refereências no primeiro episódio da nova série da Marvel; 22:36 True Story, Kevin Hart se afunda de vez no drama; 34:25 Hellbound, mais um sucesso sul-coreano na Netflix; FIM DE PAPO 41:50 Noite Passada em Soho cumpre o que promete em seu início?

Vida em França
Vida em França - Torre Eiffel mantém-se o "farol" de Paris e da França

Vida em França

Play Episode Listen Later Jul 16, 2021 7:45


Durante mais de 250 dias, moradores e visitantes da capital francesa sentiram a estranheza de não puderam visitar a imponente Dama de Ferro, fechada primeiro devido às condições sanitárias, mas também importantes obras de renovação. Patrick Branco Ruivo, lusodescendente e director-geral da Sociedade de Exploração da Torre Eiffel, explicou esta reabertura. Com algumas condicionantes ligadas à pandemia, como a redução do número de visitantes por dia ou a apresentação do passe sanitário a partir de dia 21 de julho, Patrick Branco Ruivo, lusodescendente e director-geral da Sociedade de Exploração da Torre Eiffel, disse em entrevista à RFI que o farol de Paris e de França, está pronto para voltar a abrir-se ao Mundo. "É mesmo o momento para vir à Torre Eiffel, porque é um momento em que não vai haver muita espera. A partir do dia 21 de julho é preciso vir com o passe sanitário, ele será necessário para passar so controlos, antes de aproveitar a Torre Eiffel, a vista sobre Paris e passar um momento em família espectacular", disse Patrick Branco Ruivo. O monumento centenário vai reabrir com um novo espaço para as crianças, um espaço para almoçar ou jantar com uma vista invejável da Cidade Luz e animações durante o verão. Nas imediações da Torre Eiffel esta manhã, Rebecca, uma californiana de 35 anos veio tentar a sua sorte nesta reabertura, dizendo que a Torre Eiffel é algo a fazer pelo menos uma vez na vida. "É um símbolo de Paris para mim, é algo a fazer antes de morrer. Algo que se faz uma vez na vida, como ver as pirâmides no Egipto", disse a norte-americana em declarações à RFI. Rebecca está em Paris para umas férias, as primeiras desde a pandemia, e gosta de ver a cidade mais calma do que antes, embora refira que há menos coisas para fazer do que é habitual. Uma retoma ainda difícil de prever na sua plenitude, segundo, Patrick Branco Ruivo. "A Torre Eiffel é o farol de Paris e da França [...] Pensamos que a situação vai melhorar com o desenvolvimento da vacinação e isso é que vai dar as condições para termos de novo uma actividade normal. Vamos ter uma retoma com os turistas. As condições já são melhores que o ano passado. Estamos moderadamente optimistas. Achamos que em 2022 vamos começar a sair da crise", sublinhou Patrick Branco Ruivo Com 132 anos, tendo visto duas viragens de século, duas guerras mundiais, um Maio de 68, três républicas francesas e várias pandemias, a Torre Eiffel continua a ser um símbolo de Paris e da França, resistindo a todas as intempéries.

brasileiros longe de casa
Paris_França

brasileiros longe de casa

Play Episode Listen Later Apr 28, 2021 36:50


A capital da França é uma das cidades mais bonitas do mundo. A beleza de sua arquitetura, o charme de suas ruas e avenidas, a imponência de seus monumentos. Paris respira cultura, elegância e glamour. Paris é um lugar que está sempre na moda. Nossa entrevistada de hoje, Ana Carolina Dalcolmo, mora na Cidade Luz há quatro anos, é publicitária, especializada em gerenciamento de mídias sociais para marcas de moda e beleza.

Meio Ambiente
Meio Ambiente - Árvores: como elas podem refrescar cidades cada vez mais quentes

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Feb 18, 2021 6:46


As previsões dos climatologistas não deixam dúvida: na melhor das hipóteses, o planeta deverá suportar um aumento de cerca de 2°C da temperatura global, até o fim do século. Isso significa não apenas que deveremos adicionar essa alta às marcações atuais dos termômetros, como teremos de aguentar mais eventos climáticos extremos, como as ondas de calor. Nos grandes centros urbanos, o concreto e o asfalto acentuam o problema: escuros, eles armazenam o calor. Já os imóveis impedem o ar de circular – juntos, os dois fatores transformam as cidades em fornos. Para combater um transtorno que a ciência antecipa como certo, prefeituras como as de Paris, Milão ou Seul colocam as árvores no foco do planejamento urbano do futuro. A simples presença delas já traz um alívio quando, sob o sol, a sensação térmica ultrapassa os 40°C. O paisagista Philippe Niez atua em grandes projetos urbanísticos em diversos países, inclusive na África. Ele explica que, além da sombra, o fenômeno da evapotranspiração resulta em mais frescor quando estamos próximos às árvores. "É porque elas transpiram, e ao transpirar, elas liberam pequenas partículas de água, que capturam o calor”, afirma. "Lembro que, uma vez, quando eu passeava em Dacar, peguei uma ruazinha que acabava na praia e passei sob uma acácia do Senegal, e a diferença de temperatura entre estar no sol e embaixo desta árvore era entre 3 a 4 graus. É uma árvore que deveria ser mais utilizada em uma cidade como Dacar”, comenta. O arquiteto Philippe Rahm lembra o quanto, ao longo da história, a arquitetura buscou combater as altas temperaturas em países quentes e áridos como os mediterrâneos. Na Espanha ou no Marrocos, as ruas são mais estreitas e as praças têm sempre uma fonte ou um chafariz para acentuar esse efeito de frescor que as árvores também proporcionam. 270 árvores por pessoa Autor de Histoire naturelle de l’architecture: Comment le climat, les épidémies et l'énergie ont façonné la ville et les bâtiments (“História natural da arquitetura: Como o clima, as epidemias e a energia moldaram a cidade e os prédios”, em tradução livre), Rahm observa que as árvores desempenham um papel importante contra a poluição, que reprime o calor dentro das cidades, ao gerar o famoso efeito estufa. "Temos que ter em mente que é preciso 270 árvores para absorver o CO2 que cada um de nós gera por dia. Ou seja, precisamos de muitas árvores. Se plantamos 10 no nosso jardim, elas sequer cobrem o nosso consumo de CO2”, salienta. "É por isso que as grandes florestas são importantes, a Amazônica, ou todo o plâncton nos mares, que são imensas quantidades de plantas para absorver o CO2.” Philippe Niez frisa ainda a importância de serem escolhidas árvores adaptadas ao clima de cada região – Paris, por exemplo, é repleta de castanheiras que, no auge do verão, em agosto, já começam a perder as folhas. "As plantas são verdadeiros ares-condicionados, embora eu ache esse termo um pouco bobo”, diz o paisagista. "Foram elas que criaram a atmosfera na qual estamos, durante milhões e milhões de anos, e estamos destruindo isso. As florestas primárias hoje só representam 7% da superfície da Terra.” Corredores para circulação do ar Neste aspecto, os dois especialistas destacam o quanto a Ásia tem a ensinar para o Ocidente – primeiro, por preservar mais as florestas, mas também por integrar melhor a vegetação no urbanismo. Singapura, onde verdadeiras árvores de 40 metros são plantadas dentro dos prédios, é considerada referência mundial de vegetalização urbana. A capital sul-coreana lançou, em 2020, um plano de US$ 15 milhões para não apenas arborizar mais a cidade, como utilizar as árvores para melhorar a circulação do ar e, assim, atenuar o calor. “A ideia de criar corredores de vento é que eles podem acontecer graças a diferenças de temperaturas interligadas. Por exemplo: plantamos bastante árvores em um lugar e criamos um arranjo, conectado a um outro lugar da cidade. Esse tipo de solução é uma das que mais dão resultado para refrescar as cidades”, indica Philippe Rahm. "A Ásia está na ponta desse tipo de projeto, mas todas as grandes cidades do mundo estão refletindo sobre isso, porque as mudanças climáticas estão tornando-as mais quentes.” Os especialistas destacam ainda que para ser eficaz, o projeto urbanístico precisa contar com árvores de grande porte – as jardineiras embelezam uma cidade, mas não contribuem para atenuar o calor. Em Paris, onde diversos projetos prometem tornar a capital francesa mais verde, a prefeitura quer acabar com estacionamentos subterrâneos na área central para dar espaço às raízes profundas das árvores na superfície. É o que deve acontecer em áreas como em frente à Ópera ou da própria prefeitura, em pleno coração da Cidade Luz.

Quero Pra Viagem
Episódio Especial - Paris: com Gláucia Heydi e Milton Junior

Quero Pra Viagem

Play Episode Listen Later Dec 3, 2020 56:28


Paris é mesmo romântica? É glamurosa como todos falam, e os filmes mostram? Essas e outras curiosidades, você vai ouvir neste episódio especial sobre a Cidade Luz. Milton e Gláucia vão trazer algumas curiosidades sobre a cidade, além de dicas para sua primeira ida à capital francesa, ou para você que está planejando fazer outra viagem para essa cidade incrível. Vem junto!

Outros Roteiros
#8 Verdades nada charmosas sobre Paris

Outros Roteiros

Play Episode Listen Later Nov 5, 2020 19:16


Decepção e Paris são palavras que parecem não caber na mesma frase, né? Mas é que tem coisas que ninguém te conta sobre a capital francesa. É claro que Paris vale muito a pena, mas se você tá pensando em visitar a Cidade Luz pela primeira vez, vem cá que a gente precisa ter uma conversinha.  Link sobre acessibilidade em Paris: https://www.conexaoparis.com.br/paris-e-pessoas-com-mobilidade-reduzida/ --- Send in a voice message: https://anchor.fm/outros-roteiros/message

verdades decep cidade luz
Cultura
Cultura - Mesmo sem turistas, locações da série da Netflix viram “tour Emily em Paris”

Cultura

Play Episode Listen Later Oct 30, 2020 6:25


Apesar das polêmicas e críticas sobre o exagero de clichês, a série "Emily em Paris", da Netflix, é sucesso mundial. E mesmo sem os milhares de turistas impedidos de vir à capital francesa devido à pandemia, os locais de locações se transformaram em "tour" pelos fãs que moram na cidade e postam o passeio nas redes sociais. O principal deles é a Praça da Estrapade, onde está localizada a livraria Portuguesa e Brasileira de Paris. Emily em Paris é uma comédia romântica que conta a história de uma jovem americana transferida para trabalhar em uma agência de marketing da Cidade Luz. A série reforça vários esteriótipos sobre os franceses — sexistas, mau-humorados e pouco chegados a um banho —, além de mostrar uma Paris idílica. Mas a produção da Netflix conquistou o público no mundo inteiro e é uma das mais indicadas para maratonar. A jovem brasileira Maria Carolina Cardoso Mattos, de 15 anos, que mora em Achères, na região parisiense, se identificou com a personagem principal, assistiu à primeira temporada em um único dia e quis visitar os locais de locação “para ver e estar onde a série foi gravada”. O Tour Emily em Paris, que rapidamente ganhou visibilidade nas redes sociais e foi compartilhado inclusive pela agência de turismo da capital, começa na pequena Praça da Estrapade, onde a personagem mora. O endereço fica no quinto distrito de Paris, ao lado do Panteão, no coração do Quartier Latin. O passeio segue por locais turísticos mais conhecidos, como o Jardim de Luxemburgo, as margens do Sena, a Praça de Valois ou o Jardim do Palais Royal. A brasileira radicada em Paris Thaiany Bonafé, há três anos, trabalha fotografando passeios de turistas brasileiros pela cidade. A fotógrafa achou “sensacional a série mostrar bastante Paris”. Ela refez o percurso da jovem americana, postou em suas redes sociais e influenciou várias pessoas. “Muitos clientes, vários seguidores já pediram que, quando vierem a Paris, vão querer fotos nesses lugares. Eles dizem: ‘Ah, eu quero fazer esse tour da Emily!’ Essa série famosa está influenciando as pessoas. Eu acho bem legal explorar a cidade assim”, disse Thaiany. Balão de oxigênio Devido à crise da Covid, o número de turistas em Paris despencou desde o primeiro semestre. Com a exibição da série a partir de outubro, a frequentação da Praça da Estrapade e do comércio local subiu. Quem descobre o local vai até a padaria Moderne, do padeiro Thierry Rabineau, onde Emily experimentou pela primeira vez um “pain au chocolat”. Ele conta que o produto faz “muito sucesso” e “as pessoas compram um ‘pain au chocolat’, fazem um selfie e dizem 'Oh My god', como a Emily", na frente da padaria. Segundo Rabineau, antes do início da segunda quarentena na França, a partir desta sexta-feira (30), “passavam no máximo 50 pessoas por dia por causa da série. E nesse contexto de Covid, isso ajuda a recuperar um pouco as vendas”. Ao lado da padaria fica o restaurante do charmoso chef Gabriel, paquera de Emily na série, e que na vida real é do italiano “Terra Nera”. O proprietário Valério Abate até criou um cardápio "Emily em Paris” para agradar a nova clientela, bem-vinda nessa época de crise, mas infelizmente ele deverá fechar as portas com a decretação do novo lockdown no país. “Estamos muito felizes de ter participado dessa série que é um sucesso planetário. Esse é um período muito difícil devido à pandemia e essa nova clientela foi um balão de oxigênio que nos ajudou. Muita gente faz fotos do restaurante, mas também vem comer. Até criamos um cardápio “Emily em Paris”, informa Valerio Abate. “Infelizmente, essa publicidade vem em um momento ruim”, lamenta o dono do Terra Nera. “E de repente, saímos do anonimato” Quem também saiu ganhando com o sucesso da série Emily em Paris foi a única livraria Portuguesa e Brasileira da cidade, que também fica na Praça da Estrapade e é vista em várias cenas da série. "E de repente, saímos do anonimato", postou a livraria em sua página no Facebook. A situação é confirmada pelo vendedor Casemiro de Carvalho. “Saímos do silêncio. Temos mais clientes e um público diferente que entra na livraria. As portuguesas e brasileiras, que viram a livraria na série, vêm ver a praça por conta da série e até compram livros”, relata Casemiro, que também é estudante de cinema e confirma que Emily em Paris, "não é a melhor série do mundo, traz muitos clichês, mas propicia um momento agradável”. A nova quarentena na França, em vigor a partir desta sexta-feira (30), suspende todo esse movimento e aumenta a expectativa com a segunda temporada da atração.  

Fica a Dica
Fica a Dica - Vamos falar mais sobre os filmes franceses

Fica a Dica

Play Episode Listen Later Jul 22, 2020 1:48


Natália Dornellas indica hoje "A Incrível Jornada de Jacqueline", lançado em 2016, e que conta a viagem de um humilde fazendeiro que sonha em inscrever sua vaca em uma feira na incrível Cidade Luz. O filme divertido e engraçado está em cartaz no Telecine e você não pode perder. See omnystudio.com/policies/listener for privacy information.

Volta ao Mundo em 80 Fotos em Podcast
49. Cinema e viagens - Filme: O fabuloso destino de Amélie Poulain

Volta ao Mundo em 80 Fotos em Podcast

Play Episode Listen Later Jul 20, 2020 44:08


Baixe agora este podcast e descubra novos segredos e atrações na França. Vamos falar sobre uma charmosa região de Paris e sobre locais e sensações que o visitante deve provar na Cidade Luz. Aproveite também para ver ou rever o filme desta semana, O fabuloso destino de Amélie Poulain. Olá viajante e futuro(a) viajante!Esta semana, o podcast Volta ao Mundo em 80 Fotos aterrizou novamente em Paris para revelar mais encantos desse destino cheio de charme e surpresas.Estamos chegando ao fim da série Cinema e Viagens e hoje o filme é uma comédia dramática estrelada por Audrey Tautou e Mathieu Kassovitz. É um filme dirigido por Jean Pierre Jeunet e trilha sonora de Yann Tiersen. A trama gira em torno de Amélie, uma garçonete que encontra no banheiro do apartamento onde mora, uma caixa com brinquedos e figurinhas do antigo morador do apartamento e resolve ir atrás dele para devolver o que lhe pertencia.O Júlio Alessi e o Marcos Araújo contam sobre suas experiências em Paris. As locações do filme incluem a região de Montmartre e de outros locais icónicos na região boêmia parisiense. Você vai saber mais dicas sobre viagens e coisas imperdíveis para fazer na sua viagem para esse destino.Faça parte da nossa lista VIP para receber conteúdos exclusivos. Cadastre seu nome no site www.voltaaomundoem80fotos.com.br Links para você:https://en.parisinfo.com/https://www.youtube.com/channel/UCx88tYRb0bWRLJE3-uPNaaA/

Puedecast
Puedecast #8 - Paris!

Puedecast

Play Episode Listen Later Jul 13, 2020 33:43


Venha saber conosco como é assistir um jogo do PSG na Cidade Luz!

psg venha cidade luz
Caminhos pelo Mundo
#09 Natália Bravo | Conhecendo Paris a Pé: Muita Arte e História em Roteiros Urbanos

Caminhos pelo Mundo

Play Episode Listen Later Jun 26, 2020 26:29


A historiadora brasileira Natália Bravo nos leva para um passeio em Paris através de apresentação de seus Roteiros a Pé: A Revolução Francesa, O Impressionismo, 2ª Guerra Mundial e Paris Literária. Ela ainda dá dicas para quem quer conhecer a capital francesa sozinho, caminhando, apreciando a arquitetura, a arte de rua, os parques, e inclusive o Lado B da Cidade Luz.

Volta ao Mundo em 80 Fotos em Podcast
40. Cinema e viagens - Filme: Meia noite em Paris

Volta ao Mundo em 80 Fotos em Podcast

Play Episode Listen Later May 17, 2020 44:42


Viajantes e futuros(as) viajantes! Desta vez, vamos mergulhar nos encantos da Cidade Luz. Assim como Gil, protagonista do clássico filme de Woody Allen: Meia Noite em Paris, para realizar esse sonho é necessário um olhar atento e curioso. As belezas da cidade se revelam nos pequenos detalhes do passado e presente. Para nos ajudar conhecer esse mágico destino, o Volta ao Mundo em 80 Fotos em Podcast conta com mais uma convidada ilustre, a professora e Doutora em Artes, Chantal Herskovic, que compartilha dicas imperdíveis sobre como aproveitar ao máximo as atrações dessa cidade incrível. Siga o www.voltaaomundoem80fotos.blogspot.com. 

Rota 66
Apocalipse 21 - A cidade luz

Rota 66

Play Episode Listen Later Apr 20, 2020 24:59


Episódio com o tema "A cidade luz" Apresentação: Luiz Sayão e Alberto Veríssimo Com base em Apocalipse 21. Nossa jornada pelo livro do Apocalipse vai terminando, entramos no penúltimo capítulo, 21. Você já ouviu falar que um novo céu e uma nova terra vão surgir? Coisas fantásticas irão acontecer que a mente humana não pode imaginar. Depois da catástrofe mundial provocada pelo pecado, a restauração do Criador. Não haverá mais morte, sofrimento ou mal. A esperança não morre nunca. Confira nos próximos minutos. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Janildo Silva
Patos: justiça lenta é grande responsável por caos administrativo

Janildo Silva

Play Episode Listen Later Sep 3, 2019 2:42


Imagine um time de futebol que durante um campeonato muda de técnico quatro vezes. Quais as chances dessa equipe obter bons resultados? Pois é… Se numa equipe de esportes o caos seria generalizado, tente projetar os efeitos colaterais dessa bagunça em um município como Patos/PB que em três anos já está no quarto prefeito. Tudo começou com a Operação Cidade Luz, que desbaratou um suposto esquema de corrupção no município e afastou o prefeito, Dinaldinho Wanderley (PSDB). Na sequência assumiram o comando do Executivo: o vice-prefeito, Bonifácio Rocha, o ex-presidente da Câmara Municipal, Sales Junior (PRB) e agora tudo está nas mãos do prefeito interino, Ivanes Lacerda (MDB). Sem a chancela da Justiça e nem da Câmara Municipal que não caçam definitivamente o mandato de Dinaldinho, Ivanes tenta dar alguma legitimidade a seus atos dividindo a responsabilidade deles com um Conselho Gestor. O órgão é formado por 19 entidades, como igrejas, associações comunitárias, Ministério Público e a Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade. O grande problema é que mesmo com o apoio do conselho, Ivanes não é o titular do cargo e com o passar dos dias tende a enfrentar as mesmas crises dos seus antecessores que terminaram passando o bastão. Deixando de lado as crises políticas, se imagine agora como um comerciante da cidade de Patos. Você teria coragem de fornecer produtos e serviços para uma gestão que não consegue ter o mínimo de estabilidade? Acha que alguém teria? Isso sem falar na montanha de servidores exonerados, dívidas impagáveis e serviços públicos ineficientes. É o caos! A culpa? Claro que a culpa é de quem não decide de uma vez por todas pela cassação do mandato de Dinaldinho ou pelo seu retorno, a esta altura mais que improvável, ao cargo de prefeito. Resta a nossa solidariedade ao povo de Patos.

Durma com essa
Catedral de Notre-Dame: as chamas sobre 8 séculos de história | 15.abr.19

Durma com essa

Play Episode Listen Later Apr 15, 2019 8:12


A catedral de Notre-Dame começou a ser construída na Paris do século 12, passou por inúmeras mudanças, ganhou novas fachadas e torres ao longo do tempo, tudo isso enquanto era palco de coroações de reis, sagrações de imperadores e beatificações de figuras centrais da França. Nesta segunda-feira (15), quando passava por uma nova reforma, iniciada em 2017, a construção que é símbolo da Cidade Luz e da Igreja Católica na Europa foi consumida pelo fogo. Conheça a história de Notre-Dame no “Durma com essa”.

Durma com essa
Catedral de Notre-Dame: as chamas sobre 8 séculos de história | 15.abr.19

Durma com essa

Play Episode Listen Later Apr 15, 2019 8:11


A catedral de Notre-Dame começou a ser construída na Paris do século 12, passou por inúmeras mudanças, ganhou novas fachadas e torres ao longo do tempo, tudo isso enquanto era palco de coroações de reis, sagrações de imperadores e beatificações de figuras centrais da França. Nesta segunda-feira (15), quando passava por uma nova reforma, iniciada em 2017, a construção que é símbolo da Cidade Luz e da Igreja Católica na Europa foi consumida pelo fogo. Conheça a história de Notre-Dame no “Durma com essa”.

Reportagem
Reportagem - Retrospectiva: 2015 foi marcado pelo terrorismo e pela crise migratória

Reportagem

Play Episode Listen Later Dec 30, 2015 18:33


O ano de 2015 foi marcado pela expansão do terror do grupo Estado Islâmico, com atentados sem precedentes na França e pelo mundo, e pela grave crise migratória na Europa, a maior desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, o número de refugiados e deslocados no mundo bateu recorde, ultrapasando 60 milhões de pessoas. Outros destaques de 2015 foram as mudanças climáticas, as novas forças políticas na América do Sul e a tensão racial nos Estados Unidos. Boa leitura! 2015. Ano marcado pela expansão do terror do grupo Estado Islâmico. Paris, 7 de janeiro. Os irmãos Kouachi invadem o jornal satírico Charlie Hebdo e abrem fogo. Doze mortos. Na fuga, um policial é executado friamente. Nos dois dias seguintes, outro jihadista mata uma policial e outras quatro pessoas no supermercado judaico Hyper Casher. Em uma hashtag, “Je suis Charlie”, a solidariedade do mundo com a França. O presidente François Hollande pede união contra a barbárie. O governo francês evitou outros atentados, mas não o da sexta-feira 13 de novembro. 130 mortos. Vítimas de uma série de ataques coordenados, nunca visto antes na Cidade Luz. Uma bomba explodiu perto do Stade de France durante o jogo entre França e Alemanha. Bares e restaurantes de dois bairros boêmios foram alvos de ataques de homens armados. E o massacre na casa de shows Bataclan, durante o show de um grupo de heavy metal. Oitenta mortos, a maioria na faixa dos 30 anos. A França decreta estado de emergência. Proíbe manifestações públicas. Com a ajuda da Bélgica, caça os envolvidos. Em uma ação em Saint-Denis, periferia de Paris, elimina o suposto cérebro dos atentados: Abdelhamid Abbaoud. São muitos os jovens atraídos pela organização terrorista que em 2015 espalhou o horror e reivindicou ações em muitos outros países. Mais atentados pelo mundo Copenhague: um centro cultural que debatia sobre o islamismo e a liberdade de expressão foi atacado, além de uma sinagoga. Dois mortos. Dias depois, em Washington, 60 países discutiram meios de combater o jihadismo, que continuou a usar cenas chocantes como arma de propaganda. Também em fevereiro, o vídeo de um piloto jordaniano queimado vivo chocou o mundo. Em agosto, decapitação do ex-diretor de antiguidades da cidade síria de Palmira, destruída pelos ultrarradicais. A organização terrorista estendeu seus tentáculos também na África, aproveitando até o caos na Líbia. O continente é terreno fértil para o extremismo islâmico. Em julho, no Quênia, os ultrarradicais do Al Chabad sequestraram estudantes e mataram 147 pessoas no ataque à universidade de Ganissa. Na Nigéria, o Boko Haram espalhou terror e multiplicou ataques contra civis. Mas foram os ataques reivindicados pelo grupo Estado Islâmico dominaram o noticiário. Em junho na praia de Sussa, Tunísia, um jihadista com sua kalachinikov matou 39 pessoas, a maioria turistas britânicos.Entre outubro e novembro, as ações terroristas se multiplicaram. Em novembro, o Estado Islâmico reivindicou os ataques que mataram 43 pessoas no Líbano, e a queda do avião russo no deserto egípcio com 224 pessoas a bordo. Intervenção militar na Síria Alvo do terrorismo, a Rússia intensificou sua polêmica intervenção militar na Síria. Moscou e uma coalização internacional bombardeiam os redutos jihadistas na Síria e no Iraque, mas a falta de consenso sobre o futuro do presidente Bashar al-Assad empurra a guerra civil no país para seu quinto ano. A fuga de guerras levou milhares de sírios, afegãos, iraquianos e moradores de muitos países africanos a buscar o eldorado europeu. Com eles, a maior tragédia humanitária da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, uma crise migratória sem precedentes. Primeiro, pelo Mar Mediterrâneo. Mas em embarcações improvisadas, milhares não chegaram ao destino sonhado... Grécia, Turquia, várias rotas marítimas testadas, sempre acompanhadas de tragédias. A foto do corpo do menino curdo Aylan, de três anos, no litoral da Turquia, simbolizou a impotência das autoridades diante do desespero dos migrantes. Os partidos de extrema-direita crescem em toda a Europa. Na França, a Frente Nacional cresceu e, por pouco, não venceu nas eleições regionais de dezembro. Diversas correntes políticas medem forçam na União Europeia. Em abril, a Grã-Bretanha reelegeu com folga o conservador David Cameron. Já a Grécia renovou o mandato do primeiro-ministro Alexis Tsipras, da esquerda radical Syriza. O país balançou, mas ficou na zona do euro, que em 2015 integrou a Lituânia, décimo nono do grupo. Na economia, a Europa deu sinais tímidos de recuperação. Já a China está com a mão no freio de seu crescimento enquanto os Estados Unidos, acelera sua influência. Em 5 de outubro assinou a criação da maior área de livre comércio do mundo. Tensão racial nos EUA O que o americano Barack Obama ainda não conseguiu foi mudar a legislação sobre o porte de armas. Até o início de dezembro, 352 tiroteiros, mais de 460 mortos. Em San Bernardino, um casal muçulmano abriu fogo contra um centro de assistência social. Em junho, a Igreja da comunidade negra de Charleston foi alvo de ataque. A tensão racial resiste. Morte de jovens negros por policias brancos em Charleston e Baltimore deram origem a protestos violentos. Por outro lado, os Estados Unidos protagonizaram um momento histórico de paz. Reaproximou-se de Cuba. Obama e o cubano Raúl Castro reataram relações diplomáticas rompidas há mais de 50 anos entre Washington e Havana. Embaixadas foram reabertas. Em 11 de abril, o presidente democrata decreta o fim da guerra fria. Com Cuba, a Cúpula das Américas em junho, no Panamá, foi histórica. Articular da aproximação entre os dois países, o Papa Francisco visitou Cuba e os Estados Unidos Em sua peregrinação pelo mundo, o carismático Francisco celebrou missa para 6 milhões de fiéis nas Filipinas, pregou a paz entre muçulmanos e cristãos na África e orou pelos pobres no Equador, Bolívia e Paraguai, em nova visita a uma América do Sul pontuada por crises e mudanças. Política na América do Sul Tabaré Vasques substituiu José Mujica no Uruguai. Maurício Macri pôs fim aos 12 anos de Kircherismo na Argentina, e o populismo chavista na Venezuela levou um duro golpe, ao perder as eleições legislativas de dezembro. Boas notícias vieram da Colômbia. Em setembro, governo e a guerrilha das Farc selaram um compromisso histórico para um acordo de paz definitivo. A paz com que sonham os colombianos se distanciou de israelenses e palestinos. Uma série de ataques com facas de palestinos contra cidadãos e soldados israelenses mostra que o conflito está vivo. A ONU hasteou a bandeira palestina em sua sede, marco simbólico. A grande preocupação de Israel este ano: o histórico acordo das grandes potências com o Irã sobre o programa nuclear, depois de 12 anos de negociações. No Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha, aceitou o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O processo acusa a líder brasileira de desrespeito à lei orçamentária e à lei de improbidade administrativa, além de lançar suspeitas de envolvimento de Dilma em atos de corrupção na Petrobras. Água em Marte Boas notícias vieram do espaço. Em setembro, a Nasa anunciou ter encontrado água líquida em Marte. No ano de 2015, o mundo perdeu muitas celebridades: o cineasta português Manoel de Oliveira, aos 106 anos, o ator e o rei do blues, BB King, aos 89 anos Por outro lado, os britânicos comemoraram um recorde da Rainha Elisabeth II de longevidade no cargo. Em vários países, conquistas sociais. A Irlanda aprovou em referendo o casamento gay, a Corte Suprema dos Estados Unidos autorizou a união homossexual em todo o território americano. E, na Arábia Saudita, pela primeira vez, as mulheres votaram e foram candidatas nas eleições para conselhos municipais. Tragédias e catástrofes Ninguém esquecerá que o ano foi marcado também por tragédias. Provocadas pelo homem, com o acidente em fevereiro com o avião da companhia alemã Germanwings. O piloto Andreas Lubitz jogou o Boeing contra os Alpes franceses, matando 250 pessoas. Um tumulto na tradicional festa do sacrifício em Meca, terminou com um recorde de 1.500 fiéis mortos, a maioria pisoteados. Outras catástrofes vieram da natureza. Inundações históricas do deserto do Atacama, no Chile, em março. No mês seguinte, a série de terremotos que arrasou parte do Nepal, deixando 8 mil mortos. E, o ano mais quente da história, segundo a Organização meteorológica mundial, terminou com uma perspectiva otimista para o futuro do planeta. Reunidos em Paris, na COP 21, 195 países se comprometeram com metas para limitar o aquecimento global. Se as promessas serão cumpridas, o tempo dirá. Mas como dizem os líderes mundiais, os problemas não foram resolvidos, mas 2015 deixou sinais de uma profunda mudanças para o futuro das novas gerações.

BHR PODCAST
BHR_15 Rainha Margot (Especial – Atentatos Terroristas em Paris)

BHR PODCAST

Play Episode Listen Later Nov 18, 2015 45:22


…Player para ouvir o episodio no fim do post… O Baseado não poderia deixar de fazer um episódio discutindo os atentados de sexta-feira passada na Cidade Luz. O filme escolhido […]