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durée : 01:30:02 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Dans "La horde sauvage", Sam Peckinpah actualise et repense les codes du western. Ce film d'action est marqué par sa personnalité, et ses choix de prise de vue et de montage qui intellectualisent la violence, en résonance avec l'époque troublée de sa sortie en 1969. Ciné-club revient sur ce film. - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Gérard Camy Professeur et historien du cinéma; Philippe Rouyer Critique et historien de cinéma à la revue Positif; François Causse Co-directeur de la filmothèque du Quartier Latin; Denis Mellier
Au retour des Fêtes, la Ville de Montréal a annoncé qu’elle fermerait une intersection vitale du Quartier latin, soit le coin Ontario et St-Denis en raison de travaux. Entrevue avec Julien Vaillancourt Laliberté, directeur général de la SDC Quartier Latin. Pour de l'information concernant l'utilisation de vos données personnelles - https://omnystudio.com/policies/listener/fr
Las novedades musicales de RFI nos traen un reguetón de la cantante francesa más famosa del mundo, la aparición de un nuevo heredero musical de Bob Marley y el regreso del más francés de los salseros colombianos. Después de su éxito planetario "Djadja", la estrella francesa Aya Nakamura aumentó su fama mundial cantando en la ceremonia de apertura de los Juegos Olímpicos París 2024 sobre el Pont des Arts envuelta en su espectacular vestido dorado y con la Guardia Republicana a sus pies, acompañándola con los instrumentos de viento. Ahora, la cantante vuelve con un nuevo single, titulado "42", con ritmo de reggaeton y donde canta sobre el amor, las relaciones tóxicas, el poder y la autenticidad.En esta Playlist de RFI, escucharás también al congoleño Fally Ipupa (alias Anelka, Rey Mago, el Rey, el profesor y muchos otros apodos), un músico nacido en 1977 en Kinshasa, desde hace un par de décadas se unió a la banda de rumba congoleña Quartier Latin y a partir de 2006 soltó amarras para iniciar una carrera solista.El tema que te proponemos también es una cifra: "207".Bob Marley tiene un nuevo herederoEn el planeta Marley, aparece un nuevo miembro de la familia con fibra musical. Se trata del nieto de Bob Marley, Joshua Marley cuyo nombre artístico es YG Marley. Tiene 22 años es el hijo de Rohan Marley y de la exestrella de los Fugees, Lauryn Hill, quien está moviendo los hilos para lanzarlo como músico. Y es que Rohan estuvo en la sombra del éxito de su hermano, Ziggy, y en los Estados Unidos se lo conocía más como jugador de fútbol americano.En nuestra selección te proponemos escuchar su segundo single, "Survival".Yuri está de vuelta y pide que lo amesY al final te hablamos del regreso del más francés de los colombianos en la música latina, Yuri Buenaventura, quien se había hecho famoso en 1966 con su versión de "Ne me quite pas", del belga Jacques Brel. Desde entonces, han sido varios los álbumes salseros con los que dominó los dancings franceses. Ahora, con el disco "Ámame" parece decirnos lo que necesita de su púbico y anuncia su retorno con el primer sencillo titulado, para que quede claro, "Aquí llegamos".Yuri Buenaventura y el resto de la playlist oficial de RFI, la encuentras en rfi.fr y en todas las plataformas musicales
Thomas a 24 ans, il est fan de jeux vidéo. On est en septembre 2002, il joue en réseau à War Kraft, Everquest, Dark Ages of Camelott... dans les salles de jeux parisiennes comme Parkage ou Game Core, près de Jussieu. Lucide et philosophe, Thomas compare son univers à une bulle de laquelle il sort peu. Mais parfois, le réel peut surgir brutalement. Comme ce jour de printemps 2002, où Jean-Marie Le Pen, le candidat Front National, passe au premier tour de l'élection présidentielle. C'est la première fois qu'en France un candidat d'extrême droite se retrouve au second tour et c'est un choc pour la plupart des Français, jusqu'au fond des salles de jeux vidéo.*** Crédits archive *** Extrait de l'émission radiophonique "Les pieds sur terre : Les cyber dépendants". Reportage de Jérôme Sandlarz. Réalisation Monique Veilletet. Production Sonia Kronlund - France Culture - 23/09/2002.*** Crédits podcast *** Documentaliste : Stéphanie Place - Textes : Lætitia Fourmond - Restauration et mixage : Stéphane Rives - Enregistrement : Guillaume Solignat, Laurent Thomas - Voix off : Clara De Antoni - Musique(s) avec l'aimable autorisation d'Universal Production Music France - Chargée de production : Delphine Lambard - Cheffe de projet : Lætitia Fourmond - Responsable éditoriale : Zoé Macheret - Un podcast INA.
durée : 01:05:00 - Les Nuits de France Culture - par : Mathilde Wagman - - réalisation : Virginie Mourthé
Das kleine Einmaleins der Bibel - In Maria Janitscheks Erzählband „Despotische Liebe“ haben misogyne Männer das Sagen. (Hördauer ca. 10 Minuten) Der Schweizer Autor Andreas Schwab ist in den letzten Jahren bereits einige Male mit Sachbüchern zu – wie man heute sagen würde – alternativen Subkulturen des ausgehenden 19. und beginnenden 20. Jahrhunderts hervorgetreten. Nun hat er ein weiteres hinzugefügt. Einmal mehr lässt er sein Auge über die Grenzen des deutschen Sprachraumes hinaus schweifen und verhilft auch der bereits vor der Mitte des 19. Jahrhunderts im Quartier Latin heranwachsenden Pariser Boheme zu der ihr gebührenden Ehre, kann sie doch mit einigem Recht als Urmutter aller späteren Caféhaus- und Weinstuben-Milieus oft mittelloser Kunstschaffender und anderer Misfits gelten ... Von Rolf Löchel Den Text der Rezension finden Sie hier Sprecher ist Matthias Pöhlmann Diese Sendung hat Ihnen gefallen? Hören Sie doch mal hier hinein Regie und Realisation Uwe Kullnick
Literaturkritik.de: "Von Ferkeln und Frauen" - Andreas Schwabs Sachbuch „Freiheit, Rausch & schwarze Katzen“ geht der weniger bekannten Geschichte der Boheme nach - von Rolf Löchel (Hördauer ca. 18 Minuten) Der Schweizer Autor Andreas Schwab ist in den letzten Jahren bereits einige Male mit Sachbüchern zu – wie man heute sagen würde – alternativen Subkulturen des ausgehenden 19. und beginnenden 20. Jahrhunderts hervorgetreten. Nun hat er ein weiteres hinzugefügt. Einmal mehr lässt er sein Auge über die Grenzen des deutschen Sprachraumes hinaus schweifen und verhilft auch der bereits vor der Mitte des 19. Jahrhunderts im Quartier Latin heranwachsenden Pariser Boheme zu der ihr gebührenden Ehre, kann sie doch mit einigem Recht als Urmutter aller späteren Caféhaus- und Weinstuben-Milieus oft mittelloser Kunstschaffender und anderer Misfits gelten ... Von Rolf Löchel Den Text der Rezension finden Sie hier Sprecher ist Uwe Kullnick Diese Sendung hat Ihnen gefallen? Hören Sie doch mal hier hinein Regie und Realisation Uwe Kullnick
Comemora-se esta quinta-feira, 12 de Setembro, o centenário do nascimento de Amílcar Cabral. Pedro Pires, antigo Presidente de Cabo Verde e um dos líderes da luta de libertação da Guiné e de Cabo Verde recorda a sua relação com Amílcar Cabral. RFI: No Simpósio Internacional Amílcar Cabral, disse que "Cabral é uma personalidade excepcional, que não nasce todos os dias" porquê?Pedro Pires: Na verdade é ou foi uma pessoa excepcional. Quando avaliamos o seu percurso pessoal, o seu percurso político, chegamos a essa conclusão porque Amílcar Cabral, quando decidiu dedicar-se 100% às lutas de libertação de Cabo Verde, da Guiné e das outras colónias portuguesas em África já era um técnico muito conhecido e tinha a vida organizada do ponto de vista material. Estava muito bem e é a pergunta que se coloca. Porquê? O que é que o motivou? Aí é que chegámos à conclusão da sua excepcionalidade, porque geralmente uma pessoa nessas condições teria dúvidas, teria reservas. Mas ele não teve dúvidas. Estava convencido daquilo que fazia ou estava convencido do valor das suas opções. É dessa forma que eu avalio a personalidade de Amílcar Cabral.Ao mesmo tempo, o seu percurso político foi excepcional. Afirma-se naturalmente como um grande líder, um grande dirigente e afirma-se como um teórico, um pensador, alguém que foi capaz de fazer duas coisas ao mesmo tempo: dirigir uma luta de libertação que obriga a um esforço grande e a ocupação do tempo disponível. Mas, ao mesmo tempo, há a reflexão, criatividade, a inovação, a busca de razões e a busca de explicações. Cabral, quando morreu tinha uma visão completamente diferente - espero que não esteja a exagerar - da luta que conduzia, das possibilidades e das capacidades dos povos que dirigia. Amílcar Cabral é o símbolo de tudo isso. O que marca ainda mais é a sua morte trágica. Apesar de tudo isso, não fugiu a uma morte trágica e isso também faz dele uma personalidade excepcional.Lembra-se do primeiro dia em que conheceu Amílcar Cabral?Quando conheci Amílcar Cabral já tinha tomado uma decisão, uma opção de integrar o partido que Amílcar Cabral dirigia. Depois desse encontro inicial, tivemos a oportunidade de conviver durante cerca de 12 anos. Isso deu-me a oportunidade conviver com ele, discutir com ele, debater com ele, de apreciar as suas qualidades de líder, apreciar as suas qualidades humanas. Tive essa oportunidade e as minhas conclusões derivam dessa convivência, mas também da avaliação que eu tenho estado a fazer do percurso dele.Amílcar Cabral é para mim uma interrogação por que é que isso aconteceu: Por que motivo optou por isso? Por que motivo agiu assim? É sempre uma interrogação para mim. Para mim, há dois ou três conceitos. Nesse aspecto, a doação, a dádiva, o reconhecimento. Ando a reflectir à volta disso. Tenho gratidão por aquilo que fez, gratidão por aquilo que doou e reconhecimento por aquilo que fez.Ele doou a sua vida?O mais trágico é ter doado a vida. Isso é o final trágico de tudo isso. Esse final trágico, eu acho que talvez seja a razão da nossa ligação. A razão da minha dívida para com ele.Que momentos mais marcantes viveu ao lado de Amílcar Cabral na luta pela independência?Vivi vários momentos e, mais do que isso, tenho todas as correspondências trocadas com ele quando me encontrava no sul da Guiné. No simpósio estava a ver a plataforma apresentada para o Alfredo Caldeira e veio-me à memória o seguinte: afinal, quando ele foi interceptado no aeroporto de Orly, eu estava lá à espera dele, afinal a polícia francesa roubou-lhe os documentos que tinha, certamente algumas notas que tinha. Ele vinha da Suíça e polícia francesa roubou, retirou, mas o pior não era o ter roubado para uso próprio. O pior é ter enviado à PIDE essa documentação. Foi um momento extremamente complicado para mim, agora tenho os dados da polícia DGS, a polícia francesa tem os dados e posso avaliar os riscos que tínhamos corrido. Se ele foi interceptado depois Mantido, não diria detido porque seria exagerado utilizar a palavra detenção, eles identificaram que eu era companheiro dele. Quais os riscos que pairavam sobre mim? Ele podia ser mandado para Portugal. Eu podia ser preso.Tinham consciência dos riscos que corriam na altura?Não. Francamente, eu acho que fui nessa matéria - porque eu estive cerca de dez meses em França a fazer um trabalho clandestino. Talvez eu acreditasse que a polícia francesa não não se interessasse por aquilo que eu andava a fazer. Afinal, interessava-se, interceptou as minhas correspondências, interceptou o meu líder e tudo isso foi um momento de grande tensão e de grande risco.Estávamos em 1968, mas eu tinha estado em França durante todo o ano de 65. Não diria que presenciei nem testemunhei, mas tive conhecimento directo do rapto do Ben Barka, que era o líder da oposição, líder esquerda da oposição marroquina, era o presidente da comissão organizadora da Conferência Tricontinental, foi raptado em França, numa outra avenida do Quartier Latin, é raptado em pleno Paris e desaparece para sempre. Quando aconteceu esse acidente ou incidente com Amílcar Cabral, eu lembrei me imediatamente do destino do Ben Barka. Esse foi o momento de grande tensão, mas ao mesmo tempo teríamos de ter alguma coragem para tomar as iniciativas que pudessem oferecer-lhe a garantia de que não seria preso e enviado a Portugal.Há pouco falou da troca de correspondências quando se encontrava no sul da Guiné com Amílcar Cabral. Do que é que falavam na altura?Já falava da luta armada na Guiné e dos objectivos que tínhamos em vista, era uma correspondência operativa sobre aquilo que nós deveríamos fazer, sobre aquilo que eu devia fazer, sobre algumas operações que ele achava que nós devíamos elaborar. Uma dessas cartas fala precisamente da operação que veio constituir o fim da guerra, que era o ataque ou assalto ao quartel de Guileje, no sul da Guiné. Houve três correspondências em que insistia nessa questão que era preciso resolver o problema de Guileje, que nós conseguimos resolver quatro meses após a sua morte.Que problema era esse?O problema é o facto de haver um quartel que devíamos eliminar. Esse era o desafio. Se não é problema, era o desafio. A operação decorre de Março a Maio 1973 e organizámos a operação fins de Fevereiro, início de Março até 22 de Maio de 1973. Foi o golpe final e o abandono do quartel pelas tropas portuguesas.De que forma Cabral conciliava a luta armada, a diplomacia e a formação política do povo?O Cabral era um líder excepcional porque, para além de tudo isso, ele formava-se, melhorava as suas capacidades, melhorava os seus conhecimentos. Essa excepcionalidade de conseguir fazer tudo isso ao mesmo tempo. Nesse aspecto, lembro-me de também eu estava em Paris, naquela missão de 1965. Ele pediu me um livro de um antropólogo polaco, mas trabalhou na Inglaterra de nome Malinowski. Andei o Quartier Latin inteiro para encontrar esse livro, até que o encontre. Ele disse Bom, tens de me arranjar e mandar esse livro. Encontrei o livro de Malinowski sobre uma das etnias da Nova Guiné. Isso é para dar ideia que, para além de tudo, ainda se cultivava, investigava. Aí está a sua excepcionalidade. A capacidade era muito maior do que a nossa para fazer tanta coisa ao mesmo tempo.Ele ficou conhecido pela capacidade de unir diferentes grupos étnicos e culturais. Como é que ele conseguiu formar uma frente unida no contexto de uma luta diversificada?Está claro que há perguntas para as quais não tenho resposta. A minha resposta vem da observação e da convivência pela entrega plena, completa. O espírito de entrega, a coerência, o seu sentido de compromisso, mas a sua fidelidade à causa. Só isso é que poderia inspirá-lo a fazer tudo isso ao mesmo tempo. Mas, ao mesmo tempo, posso introduzir um outro conceito ou uma outra avaliação é a ligação. Podemos chamar isso até o amor que ele tinha para os guineenses, para os cabo-verdianos, é esse amor, a identificação, o espírito de pertença, o sonho de ver esses povos livres.Em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, decorre desde segunda-feira o Simpósio Internacional Amílcar Cabral. Numa altura em que já passaram mais de 50 anos da morte de Cabral, que legado é que ele deixa em Cabo Verde, na Guiné-Bissau, em África e no mundo?O legado é interessante porque ia comentar como é que está a decorrer o simpósio. O interessante aqui é que o número de intervenientes, o número de conferencistas de Cabo Verde da Guiné em número elevado, significa que os jovens, a mensagem passou. A mensagem chegou. Caso não tivesse chegado, não haveria essa parte, a ideia, a presença ou pensamento de Amílcar Cabral está difundido. Veja tudo isso junto, diz-nos que, na verdade, Amílcar Cabral e seu pensamento está presente entre nós nas várias instituições de ensino. Para mim, esse é o lado mais importante.O que é que significa para si Amílcar Cabral enquanto amigo e enquanto líder da libertação?As nossas relações eram relações de amizade e de camaradagem. Diria que é algo que ultrapassa muita coisa porque nós corríamos o risco juntos, investíamos o que nós tínhamos nesse projecto e essa ligação e nós estávamos a correr o risco, mas sonhávamos o mesmo sonho.Valeu a pena?Acho que sim. Acho que valeu a pena pessoalmente. Toda a minha vida gira à volta desse projecto que é o projecto da libertação dos nossos países e ao mesmo tempo, o projecto da sua afirmação, mas também que é o projecto da mensagem de Amílcar Cabral: a mensagem da libertação. A mensagem que nós devemos pensar pelas nossas cabeças, mas nós devemos assumir o nosso destino.O Miguel de Barros abordou essa questão da soberania, das nossas opções, da soberania, das nossas decisões. Nós devemos assumir como responsáveis pelo nosso futuro. Por vezes é extremamente complicado ou difícil porque há todo um movimento internacional no sentido de nos tirar, déposséder em francês, da nossa soberania de decisão, através dos métodos médicos e dos agentes mais diversos, de modo estamos sem saber, sem descobrir e estamos em competição permanente quanto ao futuro do mundo.No início da entrevista falava das questões que se coloca, das respostas que ficaram por responder. Imagino que falava de quem disparou em 1973 contra Cabral. Acredita que tenha sido alguém dentro do partido do PAIGC?A questão da traição nos movimentos de libertação, nas guerras, são fenómenos provocados pelos traidores. Ele são aqueles que são utilizados pelos nossos inimigos para trair a nossa causa e, eventualmente, assassinar os líderes. Foi o que aconteceu e Amílcar Cabral abordou a questão da traição de diversos ângulos: a primeira vez que ele aborda a questão foi em 1961 no Cairo, numa comunicação em que dizia que a crise africana é uma crise do conhecimento. Ele diz os imperialistas não dispensam os seus agentes, os traidores. Em 1961 já tinha abordado essa questão. Ele aborda essa questão da traição na homenagem a Kwame Nkrumah, em que aborda a questão do cancro, da traição. Isso dá-nos a ideia da dimensão do homem africano.Ele aborda essa questão já num contexto interno, quando do assalto a Conacri, perguntamos por que é que os guineenses, depois de terem a independência, depois de ter ganho a dignidade da independência, da soberania, decidem trair a pessoa que encarna tudo isso Sékou Touré. Por que é que decidiram trair? O que é que faltava? Colocava-se a questão mas as instituições que nós criámos dão plena confiança às pessoas que dirigimos. A questão da confiança, a questão da desconfiança, o medo do futuro, mas isso vem de longos anos de dominação colonial que nos fez perder essa capacidade.A traição é corrente no seio dos movimentos de libertação. O traidor, ou seja, aquele que ia assassinar Amílcar Cabral, teria que estar no nosso meio. Ele disse isso, alertou para isso várias vezes, não é nada de incomum que houvesse traição no nosso meio. O trabalho do nosso inimigo era precisamente criar traidores, alimentar traidores, fazer com que esses traidores traíssem a luta e isso é derivado da fraqueza enorme em matéria de consciência nacional, uma fraqueza enorme em matéria de dignidade e uma fraqueza enorme em matéria de confiança em si. São fraquezas que nos conduzem à traição.
Auf diese Ghibli-Folge hatten beide richtig Vorfreude! Mit "Der Mohnblumenberg" haben wir zwar einen weiteren Film unter der Regie von Goro Miyazaki, dieses mal aber mit einem Skript von seinem Vater. Die Zeitperiode spricht dabei beide an und das Quartier Latin ist auch wahrscheinlich eines der Highlights der ganzen Ghibli-Reihe. Ob sich Goro damit aber von seinem ersten Fehlschlag rehabilitieren kann? Währenddessen nahm bei seinem damals angekündigten letzten Film "Wie der Wind sich hebt" Hayao Miyazaki selbst wieder im Regiestuhl Platz. Julian äußerte ja bereits in einigen, vorigen Folgen seine große Lust auf den Film: Flugzeugbau und ein vielleicht mehr geerdeter Miyazaki-Film, hallo? Lukas bringt aber auch eine besondere Motivation mit: Er hat den Film nämlich jetzt zum zweiten Mal geschaut und dabei sogar im Flugzeug!
Souriez, voici l'actu qui redonne foi en l'humanité. C'était pas gagné mais ça y est : La Clef, cinéma mythique du Quartier Latin va rouvrir ses portes en juin 2025, après cinq ans de fermeture. Au fil de longues négociations, l'association La Clef Revival a finalement réussi à racheter la salle, qui avait bien failli mettre la clef sous la porte, c'est le cas de le dire. Et si la salle historique a été sauvée, c'est entre autres grâce aux nombreux dons des cinéphiles anonymes et des stars. Un certain Quentin Tarantino aurait notamment envoyé une jolie somme, dont on ne connaît pas le montant. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
En compagnie de Denis Boucher, historien et président du Conseil du patrimoine de Montréal, retombez sous le charme du Quartier latin, un lieu unique où se croisent culture, savoir et patrimoine. Quartier à la fois rebelle et institutionnel, sacré et subversif, laissez vous transporter par la créativité des artistes et le talent des architectes qui ont défini ce quartier emblématique de la métropole. Cet épisode est rendu possible grâce au soutien financier du Gouvernement du Québec et de la Ville de Montréal dans le cadre de l'Entente de développement culturel de Montréal. Production : Centre d'écologie urbaine Réalisation : Phonique
Fluent Fiction - French: Escargot Adventure: A Parisian Evening of Laughter and Joy Find the full episode transcript, vocabulary words, and more:fluentfiction.org/escargot-adventure-a-parisian-evening-of-laughter-and-joy Story Transcript:Fr: Le soleil se couchait sur les toits de Paris, teintant la ville de couleurs vives.En: The sun was setting over the rooftops of Paris, tinting the city with vibrant colors.Fr: Antoine conduisait Émilie, une jeune femme aux grands yeux pétillants de curiosité, à travers la Ville Lumière.En: Antoine was driving Émilie, a young woman with big, curious sparkling eyes, through the City of Light.Fr: Leur destination était un charmant petit bistro niché dans une ruelle pittoresque du Quartier Latin.En: Their destination was a charming little bistro nestled in a picturesque alley of the Latin Quarter.Fr: Ils attendaient ce rendez-vous depuis longtemps.En: They had been eagerly anticipating this rendezvous for a long time.Fr: En s'asseyant à une table en terrasse, ils pouvaient sentir l'agitation joyeuse de la ville.En: As they sat down at a table on the terrace, they could feel the joyful hustle and bustle of the city.Fr: Antoine sourit à Émilie, elle lui rendit, rayonnant.En: Antoine smiled at Émilie, and she beamed back at him.Fr: Le gentil serveur arriva alors pour prendre leur commande.En: The friendly waiter then arrived to take their order.Fr: Émilie, qui ne parlait pas très bien le français, parcourut le menu avec un air concentré.En: Émilie, who didn't speak French very well, perused the menu with a focused expression.Fr: Elle aperçut alors un plat qui se nommait "Escargots de Bourgogne".En: She then spotted a dish called "Escargots de Bourgogne."Fr: Riante, elle dit à Antoine que les français ont de drôles de noms pour leurs haricots verts.En: With a laugh, she told Antoine that the French have strange names for their green beans.Fr: Antoine, en feuilletant son propre menu, éclata d'un petit rire étouffé.En: Antoine, flipping through his own menu, let out a suppressed chuckle.Fr: Émilie le regarda, le sourcil levé, mais Antoine ne put rien dire, il dut cacher son sourire derrière sa main pour éviter de rire plus fort.En: Émilie looked at him, eyebrow raised, but Antoine couldn't say anything; he had to hide his smile behind his hand to avoid laughing louder.Fr: Lorsque le serveur revint avec un plateau d'escargots cuits à la perfection, l'expression d'Émilie changea brusquement.En: When the waiter returned with a plate of perfectly cooked escargots, Émilie's expression suddenly changed.Fr: Elle regarda Antoine, surpris, puis les escargots puis encore Antoine.En: She looked at Antoine, surprised, then at the escargots, and then back at Antoine.Fr: Elle fut complètement abasourdie.En: She was completely dumbfounded.Fr: Antoine, alors, laissa échapper un rire qui avait tenté de se retenir.En: Antoine then let out a laugh that he had been trying to hold back.Fr: Émilie comprit alors qu'il s'agissait de vrais escargots et non de haricots verts étrangement nommés.En: Émilie realized then that they were indeed real escargots and not strangely named green beans.Fr: Elle fut d'abord un peu vexée par l'erreur, mais la joie d'Antoine était si contagieuse qu'elle ne put que lui rejoindre en riant.En: She was initially a bit embarrassed by the mistake, but Antoine's joy was so contagious that she couldn't help but join him in laughter.Fr: Cet éclat de rire partagé devint une mémoire chère pour eux deux.En: This shared burst of laughter became a cherished memory for the two of them.Fr: Même si Émilie avait fait une erreur, elle décida de tenter l'expérience et prit une bouchée.En: Despite Émilie's blunder, she decided to give it a try and took a bite.Fr: À sa grande surprise, elle trouva cela délicieux.En: To her great surprise, she found it delicious.Fr: Elle sourit à Antoine, qui souriait aussi.En: She smiled at Antoine, who was also smiling.Fr: Finalement, ce qui était commencé comme une méprise s'est transformé en une plaisanterie entre eux.En: Ultimately, what started as a misunderstanding turned into a joke between them.Fr: La lune brillait maintenant au-dessus de Paris, et Antoine et Émilie se promenaient, riant toujours de l'incident des escargots.En: The moon was now shining above Paris, and Antoine and Émilie were strolling, still laughing about the snail incident.Fr: Cet « accident » avec les escargots était devenu une aventure, un moment inoubliable qu'ils partagèrent ensemble.En: This "accident" with the escargots had turned into an adventure, an unforgettable moment they shared together.Fr: Cette soirée à Paris, pleine de rires et de joie, renforça leur lien.En: This evening in Paris, full of laughter and joy, strengthened their bond.Fr: Il marqua le début de nombreuses autres aventures pour Antoine et Émilie, toujours prêts à rire des petites surprises que la vie leur réservait.En: It marked the beginning of many more adventures for Antoine and Émilie, always ready to laugh at life's little surprises.Fr: Ils rentrèrent chez eux, satisfaits de leur soirée, se promettant de ne jamais oublier cette hilarante méprise à Paris.En: They returned home, satisfied with their evening, promising never to forget this hilarious mix-up in Paris. Vocabulary Words:rooftops: les toitsParis: Pariscity: villecolors: couleursAntoine: Antoinedriving: conduisaitÉmilie: Émilieyoung: jeunewoman: femmeeyes: yeuxtable: tableterrace: terrassewaiter: serveurorder: commandeFrench: françaismenu: menudish: platlaugh: rireperfectly: parfaitementcooked: cuitssurprised: surprisreal: vraisbit: peudelicious: délicieuxsmile: souriremoon: luneshining: brillaitstrolling: promenaientaccident: accidentbond: lien
O que foi crescer na clandestinidade durante a ditadura em Portugal? Gonçalo Ramos Rodrigues mergulhou nessa luta ainda criança e, aos 14 anos era, com a irmã, o principal “compositor” das páginas que saíam da tipografia clandestina dos pais. Aos 24 anos, foi obrigado a exilar-se em Paris, onde angariava fundos para ajudar as famílias dos presos políticos em Portugal, mas continuava a sentir a vigilância da PIDE. Gonçalo continua em França, tem 82 anos e contou-nos a sua história. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Gonçalo Ramos Rodrigues.O que foi viver na clandestinidade durante a ditadura em Portugal? Como se lutava pelo sonho da liberdade perante um regime repressivo em que “até as paredes tinham ouvidos”? Gonçalo Ramos Rodrigues foi resistente antifascista ainda antes de saber que já o era. Também foi e é militante do Partido Comunista Português. Os pais eram do PCP desde os anos 40 e desde criança Gonçalo interiorizou comportamentos para fintar a polícia política porque "os bufos que estavam por todo o lado".Esta militância começa muito cedo, começa mesmo antes de eu saber que militava porque os meus pais eram membros do Partido Comunista Português desde os anos 40 e em 1950 ou 51 foram para a clandestinidade e levaram consigo os quatro filhos. Eu, nessa altura, tinha nove anos. E, é claro, já aí, era obrigado a ter um certo comportamento porque a polícia política estava por todo o lado e, portanto, mesmo jovem, era obrigado a dizer mentiras, ou melhor, a esconder verdades.Aos nove anos, Gonçalo acaba por deixar a escola e por pedir aos pais para aprender um ofício: começou por ser aguadeiro, ou seja, transportava um barril de água – quase tão grande como ele - para dar de beber aos trabalhadores que alcatroavam uma estrada da Moita para Palmela. Depois, endireitou pregos e coseu solas numa sapataria, mas foi, aos 14 anos, que se tornou, ao lado da irmã de nove anos, o compositor das páginas que saíam da tipografia clandestina que tinham os pais.“A actividade mais política começa quando os meus pais assumiram a gestão de uma quinta, onde passou a funcionar uma tipografia clandestina (…) Aí já estávamos na clandestinidade total”, conta. Lá imprimiram muita coisa, desde alguns números do jornal Avante, mas também folhetos e outros jornais como A Terra, Corticeiro, O Camponês, entre outros documentos. Já tinha 14 anos e a minha irmã mais nova tinha nove. Os dois, mesmo crianças, éramos os principais, digamos, compositores. Chamava-se compor os textos com as letras de chumbo que depois eram inseridas no prelo para impressão (…) Era eu quem sabia melhor o português de todos os da casa porque o meu pai quase não sabia ler, a minha mãe só aprendeu a escrever na prisão de Caxias, quando esteve seis anos presa, e a minha irmã ainda menos sabia. Quem corrigia os textos, as gralhas, tudo o que havia, era o Gonçalo.Gonçalo sempre escapou às malhas da polícia política e nem ele nem os irmãos moravam com os pais quando estes foram denunciados e presos em 1963. O pai foi para a cadeia do forte de Peniche e a mãe para a prisão de Caxias. Condenados a dois anos e meio de prisão, só saíram em liberdade em 1969 sem que os filhos, na clandestinidade, pudessem ter informações sobre eles.Como era a regra na clandestinidade, os irmãos também não podiam saber uns dos outros para não haver qualquer risco, em caso de detenção. A irmã mais nova, Veríssima Rodrigues, tinha ido para a Rádio Portugal Livre, outra arma na luta contra o fascismo, e o irmão tinha montado a sua própria tipografia.Todos os cuidados eram poucos para não cair nas mãos da PIDE e para não pôr em perigo a própria família e os camaradas do partido. Quando questionado sobre quais as estratégias que usavam, Gonçalo recorda, emocionado, o reencontro fortuito com o irmão, no Porto, depois de terem estado anos sem se verem. E isso aconteceu duas vezes. Da primeira vez, só deram um abraço. Da segunda, o irmão vinha acompanhado da família e de todo o equipamento domingueiro de pesca que indiciava que ele morava por ali. Consequência: por cautela, o partido mandou imediatamente mudar as instalações da tipografia clandestina que o irmão tinha nessa altura.É que, para viver na clandestinidade, era fundamental seguir determinadas regras e saber o menos possível da vida da família e dos camaradas porque a PIDE estava sempre à espreita e a tortura à espera nas prisões do regime.A ideia é que a pessoa pode não resistir aos interrogatórios e às torturas e pode falar. Portanto, quando menos ela souber, melhor.Outro exemplo, anos antes, quando nasceu o sobrinho, foi quando Gonçalo foi incumbido de inventar uma morada numa rua da Amadora para o registo civil, visto que os pais do bebé viviam na clandestinidade.Gonçalo acabou por estar, também, numa vida clandestina e longe da família. Ficou em Portugal até aos 24 anos e nessa altura exilou-se em França, onde teve notícias dos pais quando estava a descascar batatas numa festa do jornal comunista L'Humanité, em 1966. À sua frente, outro português, também a descascar batatas para o almoço. Ambos eram do PCP e da mesma freguesia algarvia. O camarada prometeu-lhe notícias dos pais e, no dia seguinte, chegou a informação que Gonçalo temia: o pai estava preso em Peniche e a mãe em Caxias há três anos. Foram “três anos sem nenhuma carta, nem qualquer sinal”.Os pais tinham sido denunciados por uma pessoa que estava a viver em casa deles e que quando foi presa “contou tudo”. “Esteve na origem da prisão de muitos camaradas da direcção do partido, foi uma tragédia muito grande na organização e, claro, denunciou também a casa onde vivia e os meus pais que lá viviam. A polícia foi lá, a PIDE, e levou o meu pai e a minha mãe em 1963”, acrescenta Gonçalo. Condenados a dois anos e meio de cadeia, acabaram por só sair em 1969 porque as “medidas de segurança” adicionais eram condicionadas à arbitrariedade do regime.Em Paris, Gonçalo formou um grupo de língua portuguesa da CGT para ajudar os trabalhadores portugueses e que permitia participar nas manifestações do 1° de Maio e contra a guerra no Vietname, por exemplo. Mas a sua actividade principal era angariar fundos para a comissão de auxílio aos presos políticos em Portugal. Um dia, com um grupo de camaradas, às portas de um estádio, estava a distribuir panfletos contra a guerra colonial e andavam também com mealheiros para recolher dons para os presos políticos. A polícia não autorizou e foram levados para a esquadra nos “paniers à salade” [saladeiras] - como eram conhecidas as carrinhas da polícia francesa na altura. Uma outra vez, também fizeram outra viagem até à esquadra por andarem numa feira perto de Bastilha a distribuírem manifestos em português da CGT.A sua actividade militante não passou despercebida e Gonçalo questionou-se se estaria mesmo no que tinha idealizado como “o país da liberdade”. Foi várias vezes interrogado por funcionários da então DST, Direcção de Segurança Territorial – equivalente aos serviços de informações – e desde o primeiro interrogatório percebeu que estavam bem a par do seu percurso de opositor político ao regime português. Gonçalo diz mesmo que desconfia que houve pontes entre este serviço francês e a PIDE. Certo é que, ao contrário da maioria dos emigrantes portugueses, passou nove anos a ter de renovar o título de residência temporária de três em três meses e não conseguiu a tão desejada “carte de séjour” [“autorização de residência”].Eu não sei se todas as autoridades [francesas]. Se calhar não, mas a DST penso que sim, penso que tinham relações muito estreitas com a PIDE em Portugal.O tempo foi passando, Gonçalo viveu o Maio de 68, o mês em que deveria casar com Maria do Céu no Quartier Latin, mas as manifestações e as greves adiaram a boda duas vezes. E foi alguns anos depois, no rádio do primeiro automóvel, um Renault, que chegou a notícia do 25 de Abril. Ainda que a vontade fosse muita de regressar, o partido mandou-o ficar uns tempos em Paris para assegurar a continuação da organização na eventualidade de um volte-face em Portugal. Gonçalo Ramos Rodrigues acabaria por regressar no início de 1975 para o que chama “assegurar a Revolução” e ainda ficou seis anos, mas depois voltou para França. E foi em Levallois-Perret, 50 anos depois do 25 de Abril de 1974, que nos recebeu para partilhar a sua história, a de um militante antifascista que, sempre na sombra, dedicou a sua vida a uma causa: a liberdade.Com tudo isto, aos 82 anos, este militante antifascista diz que teve “sempre uma militância de base” e que não é pessoa “habituada a fazer longas frases e bonitos discursos”. Contrapomos que nem só de discursos reza a história e que as acções de pessoas anónimas tiveram muito peso colectivo na luta contra a ditadura. “É verdade”, admite. “De muitas destas pessoas a história não fala e dedicaram todas as suas vidas à mesma causa: a causa da Liberdade, a causa dos direitos do povo e dos trabalhadores”.
Paris foi um abrigo para muitos exilados portugueses e inscreveu-se no mapa das lutas políticas contra a ditadura e a guerra colonial. Comités de apoio a desertores, jornais, concertos de música de intervenção, teatro, angariação de fundos para as famílias de presos políticos e para os trabalhadores em luta em Portugal foram algumas das formas encontradas na emigração para resistir à ditadura portuguesa. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos, em Paris, Vasco Martins e Artur Monteiro de Oliveira.Entre 1961 e 1974, houve cerca de 9.000 desertores e 20.000 refractários, aos quais se juntaram 200.000 homens que nunca compareceram quando chamados pelos regimentos. Os dados são do historiador Miguel Cardina, baseado nos arquivos do exército português e retomados na obra “Refuser la Guerre Coloniale” (2019). A maioria exilou-se em França, outros instalaram-se no Luxemburgo, na Suécia, nos Países Baixos, na Dinamarca, na Alemanha, na Bélgica e no Reino Unido. Paris era quase sempre um local de passagem obrigatório e muitos jovens eram ajudados por redes familiares ou de amizade, organizações políticas e caritativas francesas e comités de apoio aos desertores.“Algumas dezenas” de exilados portugueses passaram pelo 15 Rue du Moulinet, em Paris, a casa onde vivia Vasco Martins depois do Maio de 68. Eram insubmissos, desertores e refractários que recusavam a guerra colonial. A história de Vasco Martins é contada no documentário “As Mãos Invisíveis”, de Hugo dos Santos, porque Vasco foi um desses anónimos que ajudou o movimento de apoio aos desertores.Fomos à Associação Memória Viva, presidida por Vasco Martins, em Paris, para viajarmos até àqueles tempos de luta. Ele começa por contar que foi viver para o número 15, Rue du Moulinet, depois de ter participado no Comité de Acção de Paris 14 durante o movimento de Maio de 68.No fim desse ano, fui para uma casa em Paris e nessa casa tive a oportunidade de começar a receber. Eu tinha condições possíveis para receber refractários e desertores e foi assim que começou. Quer dizer, não era realmente um comité nessa altura, mas foi aí que começou realmente a desenvolver-se. Eram refractários e desertores que vinham de Portugal, que atravessavam a Espanha clandestinos e que chegavam a França. E era a maneira de poder albergar e tentar arranjar-lhes trabalho de maneira a que as pessoas se pudessem desenrascar.Vasco Martins não sabe, ao certo, quantas pessoas acolheu, mas diz que foram “algumas dezenas”, não apenas jovens que saíam de Portugal antes de serem mandados para a guerra nos territórios colonizados, mas também “desertores que vinham da frente dos combates, nomeadamente da Guiné-Bissau”.Anos mais tarde, Vasco Martins descobriu que estava na mira da PIDE, assim como a sua casa na rua do Moulinet.Foi uma coisa que só vi muitos anos depois, na Torre do Tombo, onde estava realmente o meu mandado de captura pela PIDE. O 15 Rue du Moulinet foi denunciado e no comunicado da PIDE estava o meu nome completo. A PIDE dizia que tinha desmantelado uma rede de apoio aos refractários e desertores, que essa rede ia até o 15 Rue du Moulinet. Realmente estava um comunicado da PIDE, onde exigiam a minha captura. Houve jovens que falaram no café ou noutros sítios e chegou à PIDE através de bufos.O que o motivava a abrir a sua casa a tanta gente era, em primeiro lugar, “a vontade de acabar com a guerra colonial”. Depois, porque esperava que “em Portugal se criasse um regime realmente democrático que defendesse os interesses dos trabalhadores”. Por outro lado, acreditava simplesmente que era o seu “dever”.Vasco Martins era também refractário. Em Abril de 1961 foi à inspecção e em Setembro deveria começar a tropa. Totalmente contra a guerra colonial, que começou em Fevereiro desse ano, em Angola, Vasco deixou Setúbal rumo a Paris no Verão, a bordo de uma carrinha de ostras. Se a polícia perguntasse, era simplesmente o ajudante para carregar e descarregar a mercadoria que ia de Setúbal para Turim, na Itália.Pouco tempo depois de chegar a França, Vasco Martins começou a participar nos comités de apoio às famílias dos presos políticos em Portugal.A minha primeira actividade, logo nos primeiros anos em que eu cheguei a Paris, foi participar no apoio às famílias dos prisioneiros políticos. Havia reuniões, nomeadamente na Rua Vaugirard, onde - na altura não me tinha apercebido, mas depois apercebi-me - havia realmente pessoas ligadas ao Partido Comunista Português e também a uma parte da Igreja Católica, padres, operários portugueses que participavam activamente nas campanhas que eram feitas. Vendíamos senhas e o dinheiro angariado era levado para Portugal para ajudar as famílias dos presos políticos.O combate continuou com a angariação de fundos para os trabalhadores em luta em Portugal e com a ajuda aos portugueses que já estavam ou chegavam a França.Nas associações e clubes, não só havia as actividades do futebol, havia as actividades de música, teatro e também procurávamos dar uma certa ajuda social no sentido de preencher os documentos em relação à assistência social e tudo isso. Por outro lado, era também falar a propósito da situação em Portugal. Criámos boletins e também jornais, nomeadamente o Jornal do Emigrante. Foi um dos primeiros a serem criados. Era graças ao apoio da Liga Portuguesa do Ensino e da Cultura Popular que distribuíamos e vendíamos também nos mercados e à volta de Paris e dentro de Paris também.Os fundos também eram angariados em festas, nas quais participavam cantores como José Mário Branco, Tino Flores, Francisco Fanhais e outros. O montante angariado e o destino do dinheiro era depois afixado nas associações e também, por exemplo, no jornal O Alarme, criado em 1972, em Grenoble, e que era vendido em Paris e noutras cidades.No clube da juventude franco-portuguesa, Vasco Martins também participou na campanha de denúncia internacional da deportação do opositor Mário Soares para São Tomé e Príncipe, assim como na campanha para libertar outro resistente à ditadura, o dirigente da LUAR Hermínio da Palma Inácio, quando este conseguiu fugir da prisão da PIDE no Porto e foi capturado em Espanha. “Estava absolutamente decidido em não fazer a guerra” Como Vasco Martins, também Artur Monteiro de Oliveira saiu de Portugal determinado em não ir para a guerra colonial. Chegou a França em 1966, a salto, ou seja, clandestinamente, como tantos milhares de portugueses fizeram durante a ditadura. Entre 1957 e 1975 chegaram a França 900.000 portugueses, 550.000 dos quais o fazem ilegalmente e arriscando a vida, de acordo com dados publicados na obra “Refuser la Guerre Coloniale”.Estava absolutamente decidido em não fazer a guerra, portanto ao sair da cadeia, tinha 19 anos, tinha que ir para a tropa. Recebi uma ordem de apresentação no quartel-general e depois ia para Penamacor, que era para onde iam as pessoas que tinham saído de prisão. As pessoas que tinham questões políticas, e que passavam por Penamacor, iam directamente para a Guiné-Bissau.Artur foi obrigado a desistir dos estudos e começou a trabalhar aos 13 anos na firma Neolux, que produzia anúncios luminosos. Aos 15 anos começou a colaborar com o Partido Comunista Português e, a partir dos 17, iniciou actividade clandestina mais séria. A certa altura, pedem-lhe que acolha uma funcionária do partido em casa da mãe, que alugava quartos. Ainda que tenha abrandado o trabalho partidário para não levantar suspeitas, acabou por ser preso pela PIDE em Outubro de 1965. Tinha 19 anos e ficou na prisão da polícia política no Porto até Fevereiro de 1966.A tortura que tive foi o que se chamava, na altura, a estátua. Quer dizer, durante sete dias não pude dormir. Era uma tortura muito banal, frequente. Houve uma altura que apanhei assim uns abanões. Há pessoas que foram muito torturadas. Conheci pessoas que foram torturadas, o que não foi, portanto, o meu caso, a não ser a estátua, que foram sete dias e seis noites, de pé na cela, com um polícia que se revezava porque eu não podia estar sozinho, não me deixavam sentar, não me deixavam encostar à parede.Quando saiu da prisão, Artur decide, então, “dar o salto” e aventura-se, meses depois, rumo ao exílio. Iniciou a viagem para França na noite de São João em 1966 e chegou a Paris no início de Julho. Graças a alguns contactos, foi parar ao Quartier Latin e começou a trabalhar na fábrica da Renault. Inscreve-se na CGT e vive a sua primeira revolução: o Maio de 68. Foi escrevendo para jornais a alertar para a situação portuguesa e integrou a Liga Portuguesa do Ensino e da Cultura Popular.Criada em 1965, a Liga organizava conferências sobre Portugal, fundou uma companhia de teatro e publicou o Jornal do Emigrante. Nos anos seguintes, vários movimentos dirigem-se aos trabalhadores emigrantes através de jornais como O Salto, Fronteira, A Voz do Imigrado; através de companhias de teatro, como O Teatro Português de Paris e o Teatro Operário Português; festas nas quais participam cantores exilados como Luís Cília, José Mário Branco, Sérgio Godinho e Tino Flores. Em Maio e Junho de 68, a casa dos estudantes portugueses na Cidade Universitária de Paris foi ocupada e tornou-se um espaço de discussões e debates.A partir de Paris, Artur Monteiro de Oliveira também arregaçou mangas para denunciar o que se passava em Portugal e para ajudar os que tinham fugido da ditadura. Fê-lo através de artigos em jornais, de acção social, do teatro e do apoio ao movimento dos desertores e refractários. Escreveu, muitas vezes com pseudónimos, para O Trabalhador e o Jornal do Emigrante, difundidos junto da emigração, para O Comércio do Funchal, que descreve como “um jornal de resistência”, e para o República. Porém, aquilo que considerava a sua “actividade principal” era a “acção social junto da emigração”.O facto de ter uma actividade social junto da emigração era, para mim, uma forma de entrar em contacto com a emigração, distribuir os jornais que nós fazíamos aos portugueses, dar informações sobre o que se passava em Portugal, informações que em Portugal não saíam e que, por vezes, eram traduzidas dos jornais franceses.Ainda que Artur diga que a sua “contribuição foi muito modesta”, a PIDE não pensava da mesma forma. Na fronteira portuguesa, havia um caderno com fotografias de indivíduos considerados “perigosos” e ele fazia parte. Por isso, não podia regressar a Portugal.Paris foi um abrigo para muitos exilados portugueses e inscreveu-se no mapa das lutas políticas contra a ditadura e a guerra colonial. Alguns nomes fizeram história em Portugal, outros ficaram anónimos e preferiram continuar a viver em França e a abraçar novas lutas até hoje. Vasco Martins e Artur Monteiro de Oliveira continuam no mundo associativo. O primeiro dirige a Associação Memória Viva que faz actividades para a recolha e transmissão da memória da emigração portuguesa em França e o segundo está na associação Seuil que acompanha jovens em contexto social e educativo difícil e na associação Anticor de luta contra a corrupção.
Je dois vous raconter une expérience incroyable que j'ai vécue à Paris. Vous savez, le Panthéon, ce grand monument imposant, au cœur du Quartier Latin, où sont enterrées les figures marquantes de l'histoire française comme Voltaire, Rousseau, et Marie Curie. Et bien, récemment, c'était la panthéonisation de Missak Manouchian, un héros méconnu de la Résistance française. D'origine arménienne, Missak est reconnu pour son courage face à l'oppression nazie pendant la Seconde Guerre mondiale. Bonne écoute.
durée : 00:44:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - En 1956, George Duhamel et ses invités comparaient les dictionnaires de l'Académie française, avec le nouveau Littré et le Dictionnaire des vieux noms de France. Cette émission de la collection "Belles Lettres" a été diffusée pour la 1ère le 10/12/1956 sur la Chaîne Nationale. - invités : Alain Bosquet; Georges Duhamel; Jean-Jacques Pauvert Editeur
Fluent Fiction - French: A Mime's Embrace: A Serendipitous Encounter in Paris Find the full episode transcript, vocabulary words, and more:fluentfiction.org/a-mimes-embrace-a-serendipitous-encounter-in-paris Story Transcript:Fr: Prenons une belle journée à Paris.En: Let's take a beautiful day in Paris.Fr: Le ciel est aussi bleu que les yeux de Jean-Pierre, un homme d'âge moyen, au cœur léger et à la démarche joviale.En: The sky is as blue as Jean-Pierre's eyes, a middle-aged man with a light heart and a cheerful walk.Fr: Jean-Pierre adore sa ville, Paris, avec sa Seine scintillante, ces peintres coloristes de Montmartre, ces cafés accueillants du Quartier Latin et ces mimes mystérieux qui errent silencieusement au coin des rues pavées.En: Jean-Pierre adores his city, Paris, with its sparkling Seine, the colorful painters of Montmartre, the welcoming cafes of the Latin Quarter, and the mysterious mimes silently wandering the cobblestone streets.Fr: Aujourd'hui, sans le savoir, Jean-Pierre croisera le chemin de l'un de ces mimes.En: Today, unknowingly, Jean-Pierre will cross paths with one of these mimes.Fr: Alors qu'il descend la Rue Mouffetard, tout à coup, Jean-Pierre trébuche et tombe sur quelque chose.En: As he walks down Rue Mouffetard, suddenly, Jean-Pierre stumbles and falls on something.Fr: Il se retourne et voit un mime assis par terre, son visage blanchâtre peint avec surprise.En: He turns around and sees a mime sitting on the ground, his whitish face painted with surprise.Fr: C'est sur le mime que Jean-Pierre avait accidentellement trébuché.En: It is the mime that Jean-Pierre had accidentally tripped over.Fr: Il se lève rapidement, s'excuse avec des gestes, hésitant de rompre le silence du mime.En: He quickly gets up, apologizing with gestures, hesitant to break the mime's silence.Fr: Le mime, lui, ne dit rien mais répond avec de grands mouvements exagérés, imitant la surprise de Jean-Pierre.En: The mime, in turn, says nothing but responds with exaggerated movements, imitating Jean-Pierre's surprise.Fr: Un sourire se dessine sur le visage de Jean-Pierre, c'est le début d'un spectacle hilarant, en plein milieu de la rue.En: A smile forms on Jean-Pierre's face; it is the beginning of a hilarious spectacle, right in the middle of the street.Fr: La foule commence à se rassembler autour d'eux, intriguée par ce duo improvisé.En: The crowd begins to gather around them, intrigued by this impromptu duo.Fr: Jean-Pierre et le mime continuent à jouer, imitant chacun les gestes de l'autre, créant ainsi une performance comique impromptue qui enchante les passants.En: Jean-Pierre and the mime continue to play, imitating each other's gestures, creating an impromptu comic performance that delights the onlookers.Fr: Jean-Pierre, avec ses gestes exagérés, et le mime, avec sa mime parfaite, ont donné à la rue une nouvelle vague de joie et de rires.En: Jean-Pierre, with his exaggerated movements, and the mime, with his perfect mime, bring a new wave of joy and laughter to the street.Fr: Un petit garçon, assis sur les épaules de son père, rit aux éclats en pointant du doigt leurs pitreries.En: A little boy, sitting on his father's shoulders, laughs uproariously while pointing at their antics.Fr: Une vieille femme, juste à côté, essuie des larmes de rire de ses yeux.En: An old woman next to him wipes tears of laughter from her eyes.Fr: Des gens filment leur spectacle sur leurs téléphones, tandis que d'autres applaudissent et rient.En: People film their performance on their phones, while others applaud and laugh.Fr: À travers ces moments simples mais joyeux, Jean-Pierre et le mime ont pu dégager le vrai charme de Paris, rassemblant les Parisiens en un seul rire partagé.En: Through these simple yet joyful moments, Jean-Pierre and the mime are able to capture the true charm of Paris, bringing the Parisians together in shared laughter.Fr: Boiteux mais heureux, le spectacle se termine finalement.En: Limping but happy, the show finally ends.Fr: La foule applaudit chaleureusement, et le mime tend la main à Jean-Pierre.En: The crowd applauds warmly, and the mime extends his hand to Jean-Pierre.Fr: Il serre la main du mime avec une chaleur sincère, remerciant l'artiste silencieux pour ce beau moment partagé.En: He shakes the mime's hand with sincere warmth, thanking the silent artist for this beautiful shared moment.Fr: Les gens se dispersent avec le coucher de soleil, emportant avec eux le goût sucré d'un spectacle impromptu.En: People disperse with the setting sun, carrying with them the sweet taste of an impromptu spectacle.Fr: La situation qui aurait pu être une simple gaffe est devenue un moment mémorable pour tous.En: What could have been a simple mishap has turned into a memorable moment for everyone.Fr: Ce jour-là, Paris a non seulement vu un acte de comédie improvisée mais a aussi été témoin de la chaleur, de l'humanité et du rire réunis au même endroit.En: That day, Paris not only witnessed an act of improvised comedy but also experienced the warmth, humanity, and laughter coming together in one place.Fr: Et même si Jean-Pierre partait, son écho restait avec le mime - une trace éternelle d'une belle journée passée à Paris.En: And even though Jean-Pierre was leaving, his echo remained with the mime - an everlasting trace of a beautiful day spent in Paris. Vocabulary Words:Let's take: Prenonsa: unebeautiful: belleday: journéein: àParis: ParisThe: Lesky: cielis: estas: aussiblue: bleuas: queJean-Pierre's: les yeux de Jean-Pierreeyes: yeuxa: unmiddle-aged: d'âge moyenman: un hommewith: aua: unlight: légerheart: cœurand: etcheerful: jovialewalk: démarcheJean-Pierre: Jean-Pierreadores: adorehis: sacity: villeParis: Pariswith: avec
Comenzamos con propuestas desde Senegal: la mítica banda Dieuf Dieuf de Thies, tocando música de bailes desde los 80 con aires de mbalax, y los Assiko Golden Band, con una música basada en las percusiones ancestrales del oeste africano. La congoleña Queen Lilas que toca rumba y ndombolo, y una de las más combativas bandas actuales, los chilenos Newen Afrobeat. Además, recuperamos al gran bluesman del desierto, Ali Farka Toure, y rendimos homenaje a la gran cantante caboverdiana Sara Tavares. Además, escuchamos al rapero togolés Elom 20ce, la pareja maliense Amadou & Mariam, los congoleses Quartier Latin, los benineses Orchestre Poly-Rythmo de Cotonu y el ghanés Oscar Sulley Track List Dieuf Dieuf de Thies - Galo Assiko Golden Band - La Musique du Coeur Queen Lilas - Femme Newen Afrobeat - Grietas Ali Farka Toure - Bandolobourou Sara Tavares - Coisas Bonita Elom 20ce - Umoja Ni Nguvu Amadou & Mariam - Batoma Quartier Latin - Ultimatum Orchestre Poly-Rythmo de Cotonu - Iya Me Dji Ki Bi Ni Oscar Sulley - Bukom Mashi
Le quartier latin sera désigné « quartier de la francophonie » par la ville de Montréal. Est-ce que c'est de ça dont le quartier a besoin ? Entrevue avec Rachel Van Velzen, directrice générale de la société de développement commercial du Quartier LatinPour de l'information concernant l'utilisation de vos données personnelles - https://omnystudio.com/policies/listener/fr
Christopher & Jobst im Gespräch mit Rod. Wir reden über Cramps & Ruts, ein Platte von Fat Man Riddim Section, die Slits-Doku, nicht mehr an Schulen vorbeigehen können, Floh de Colognes "Lucky Streik", das UZ-Pressefest mit Östro 430, die K-Tel-Kassettensampler, der Austauschschüler Andrew, eine Akkustik-Gitarre vom Sperrmüll, Flucht aus Chile, Selbstschutz, zum ersten Mal ne Rolltreppe sehen, eine Brille mit Scheibenwischer, das Beatles-Complete-Buch, allein Gitarre spielen, Razzia im Übungsraum von Slime, Thomas Harm von Cyan Guitars, mit 12 schon in die Bruce Lee Filme gehen, evtl. Slime in der Schul-Aula, UK Subs auf der Crash Course Tour, Konzerte in der VoKü in der Hafenstrasse, ein Fun Country Projekt mit der Schwester, ein Banjo für 50 Mark, schön wenn Leute noch da sind, mit Calamity Jane im Quartier Latin, 1400 DM für eine Rainbirds-Kanada-Tour, mit Billy Ocean bei "Wetten, Dass...", schwierige Zeiten mit den Rainbirds, Schwierigkeiten ins Tonmeisterstudium zu kommen, Top 10 in den griechischien Charts, Depp Jones - nun ja, das letzte Konzert auf nem IG Metall-Festival, Spaß bei der Studioarbeit, der unsichere Start mit den Ärzten, 120% in der Columbiahalle, viel Schnaps vs. wenig Schnaps, Routinen nach der Show, die Scooter-Doku auf Netflix, lieber Gitarre als Bass, bei Abwärts in den Hintergrund treten können, Angst vor Audiophobie, die Pistols-Serie auf Disney+, uvm. Neu auf der Empfehlungsplaylist 2.0: 1. Killing Joke - Absent Friends 2. Mehnermoos - Hurensohn 3. Die Ärzte - Dinge von denen
Fluent Fiction - French: Unleashing Adventure: A Surprising Mistake in the City of Lights Find the full episode transcript, vocabulary words, and more:fluentfiction.org/unleashing-adventure-a-surprising-mistake-in-the-city-of-lights Story Transcript:Fr: La journée battait son plein dans la merveilleuse ville de Paris.En: The day was in full swing in the wonderful city of Paris.Fr: Le soleil caressait les murs en pierre et la Tour Eiffel pointait fièrement vers le ciel.En: The sun caressed the stone walls and the Eiffel Tower proudly pointed towards the sky.Fr: Marie, Pierre et Sophie se trouvaient là, engloutis par toute cette beauté.En: Marie, Pierre, and Sophie were there, engulfed by all this beauty.Fr: Pourtant, Marie ne pouvait pas réprimer une légère inquiétude concernant le repas à venir.En: However, Marie couldn't help but feel a slight worry about the upcoming meal.Fr: Marie n'avait jamais été à Paris avant cela.En: Marie had never been to Paris before this.Fr: Ses amis, Sophie et Pierre, tous deux Parisiens, l'avaient invitée à découvrir leur belle ville.En: Her friends, Sophie and Pierre, both Parisians, had invited her to discover their beautiful city.Fr: Et comment refuser une telle offre ?En: And how could she refuse such an offer?Fr: Elle savait que ce serait une aventure inoubliable.En: She knew it would be an unforgettable adventure.Fr: Le soir venu, ils se retrouvèrent dans un bistrot chic du Quartier Latin, aux murs ornés de photographies en noir et blanc et aux lumières tamisées.En: In the evening, they met at a chic bistro in the Latin Quarter, with walls adorned with black and white photographs and dimmed lights.Fr: Marie, tout excitée, décida de passer la commande.En: Marie, all excited, decided to place the order.Fr: En parcourant le menu français, elle repéra un intitulé qui lui sembla familier, "Escargots de Bourgogne".En: While browsing the French menu, she spotted a title that seemed familiar to her, "Escargots de Bourgogne."Fr: Elle pensa, à tort, qu'il s'agissait d'un dessert sucré typique.En: She mistakenly thought it was a typical sweet dessert.Fr: Elle passa donc la commande, impatient de partager cette douceur avec Sophie et Pierre.En: So, she placed the order, impatient to share this delicacy with Sophie and Pierre.Fr: Mais quand le serveur arriva, transportant un plateau d'escargots fumants dans leur coquille, l'expression enthousiaste de Marie se transforma en un masque de surprise mêlée d'horreur.En: But when the waiter arrived, carrying a tray of smoking snails in their shells, Marie's enthusiastic expression turned into a mask of surprise mixed with horror.Fr: Ses amis, repérant aussitôt son trouble, la regardèrent avec amusement.En: Her friends immediately noticed her distress and looked at her with amusement.Fr: Marie, cependant, ne voulait pas trahir son erreur.En: Marie, however, didn't want to reveal her mistake.Fr: Elle fronça les sourcils, expira un long souffle et décida d'affronter la situation.En: She furrowed her brows, took a deep breath, and decided to face the situation.Fr: Tremblante, elle prit l'ustensile prévu à cet effet et extrait un escargot de sa coquille.En: Trembling, she took the utensil provided for this purpose and extracted a snail from its shell.Fr: Elle ferma les yeux et le porta à sa bouche.En: She closed her eyes and brought it to her mouth.Fr: À sa grande surprise, il n'était pas mauvais.En: To her great surprise, it wasn't bad.Fr: C'était crémeux, un peu caoutchouteux, mais bien assaisonné.En: It was creamy, a bit chewy, but well-seasoned.Fr: Elle sourit et ouvrit les yeux, pour trouver Sophie et Pierre la regardant avec admiration.En: She smiled and opened her eyes, only to find Sophie and Pierre looking at her with admiration.Fr: "Il parait que tu aimes les paris Marie", s'exclama Pierre avec un grand sourire.En: "It seems you enjoy taking risks, Marie," exclaimed Pierre with a big smile.Fr: Marie eut un sourire embarrassé et, à partir de ce moment-là, elle sut qu'elle n'oublierait jamais cette nuit à Paris.En: Marie had an embarrassed smile, and from that moment on, she knew she would never forget this night in Paris.Fr: C'est ainsi que s'est déroulée la petite aventure de Marie à Paris.En: That's how Marie's little adventure unfolded in Paris.Fr: Elle a découvert que même les moments les plus gênants ou inattendus peuvent se transformer en souvenirs inoubliables.En: She discovered that even the most awkward or unexpected moments can turn into unforgettable memories.Fr: Et que chaque erreur, aussi inattendue soit-elle, peut donner lieu à une aventure.En: And that every mistake, no matter how unexpected, can lead to an adventure.Fr: C'est ce qui fait de la vie ce qu'elle est : un voyage étonnant et imprévisible.En: That's what makes life what it is: an amazing and unpredictable journey. Vocabulary Words:The: Laday: journéewas: étaitin: dansfull: pleinswing: battaitwonderful: merveilleusecity: villeof: deParis: Parissun: soleilcaressed: caressaitstone: murs en pierrewalls: mursand: etEiffel Tour: Tour Eiffelproudly: fièrementpointed: pointaittowards: verssky: cielMarie: MariePierre: PierreSophie: Sophiewere: étaientthere: làengulfed: engloutisby: parall: toute cettethis: toute cettebeauty: beauté
Dans ce nouvel épisode des Bobines, avec Marcelle Ratafia, nous avons le plaisir de retrouver Lou Bobin.Ensemble, nous allons évoquer la carrière de Lauren Bacall, monstre sacré du cinéma qui n'a jamais réussi à se dissocier de son image de "femme de Bogart".Dans cet épisode nous parlons des origines de son surnom The Look, de son combat contre le Maccarthysme et aussi de Pépé le Putois!Crédits des extraits :02'35 Le port de l'angoisse (To Have and Have Not) Howard Hawks, 1944.13'23 Hong Kong Blues de Cricket (To Have and Have Not, 1944)31'01 Applause de Ron Field & Bill Foster, 1973.41'14 Le Jour et la Nuit de Bernard Henri Levy, 1997.Si vous voulez découvrir les prochains Ciné-Club de L'ÉCRAN FRANÇAIS à la filmothèque du Quartier Latin, il vous suffit de vous rendre sur le site : https://www.lafilmotheque.fr/types/lecran-francais/Si vous aimez ce podcast, parlez en autour de vous et likez notre page insta : https://www.instagram.com/lesbobines.podcast/Et surtout abonnez vous!Bonne écoute ! Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Le comédien âgé de 49 ans, à l'affiche du film Le Règne animal, nous reçoit au Chateaubriand, célèbre table du 11e arrondissement. « Il n'y a rien de mieux sur Paris, explique Romain Duris. C'est le restaurant de mon pote Inaki Aizpitarte, qui est dans la restauration un génie. Il a vraiment instauré un peu ce concept d'assiette à la manière de tapas élaboré avec des produits, frais et précis et des cuissons particulières. Sans se la raconter jamais et en préservant l'esprit de fête parisienne que l'on aime. »Romain Duris évoque ensuite son enfance à Paris, dans le quartier de République, auprès d'un père architecte passionné d'alpinisme et d'une mère coloriste qui a enseigné aussi la danse. Dernier de sa fratrie, lui aimait écouter dans sa chambre du rap très fort au cœur d'un foyer bercé de musique classique. Aujourd'hui, Romain Duris loue le génie de l'album Kind of Blue de Miles Davis. Adolescent, il trouve à s'exprimer par le dessin et s'imagine en faire son métier. Il a publié depuis deux carnets. Côté cinéma, il fait sa culture en allant voir les vieux films dans les cinémas du Quartier Latin, admire James Stewart, Cary Grant, Al Pacino ou Joaquin Phoenix. Puis réussit le casting du Péril jeune de Cédric Klapisch. Le comédien raconte son travail sur Gadjo Dilo, L'Auberge espagnole, avec Chéreau et Audiard et sur Le Règne animal de Thomas Cailley, en salle depuis le 4 octobre.Il revient aussi longuement sur les grands artistes qui forment son panthéon personnel : « Le mélange de force et de fragilité dans les sculptures de Rodin, je trouve ça très émouvant. De même, je pense aimer Van Gogh jusqu'à la fin de ma vie. C'est fou la couleur, le flou, la gourmandise. On a envie de les manger les tableaux. »Depuis cinq saisons, la journaliste et productrice Géraldine Sarratia interroge la construction et les méandres du goût d'une personnalité. Qu'ils ou elles soient créateurs, artistes, cuisiniers ou intellectuels, tous convoquent leurs souvenirs d'enfance, tous évoquent la dimension sociale et culturelle de la construction d'un corpus de goûts, d'un ensemble de valeurs.Un podcast produit et présenté par Géraldine Sarratia (Genre idéal) préparé avec l'aide de Diane Lisarelli et Johanna SebanRéalisation : Emmanuel BauxMusique : Gotan Project
Thu, 28 Sep 2023 13:00:00 +0000 https://efm-industry-insights.podigee.io/43-finance-trends-across-the-ecosystem 28ed775a397f6a1ac3c4be093f240d97 Industry Insights – The EFM Podcast is presented by the European Film Market of the Berlinale. Hosted by journalist, moderator and film festival consultant, it delves deep into the rapidly evolving film industry. This special EFM Industry Insights episode meets top global film executives attending San Sebastian's second-annual Creative Investors Conference, where industry experts Elisa Alvares, Carole Scotta, Juan Gordon, and John Sloss have gathered to discuss topics such as opportunities in the shifting US landscape; global trends across the film value chain; the outlook from leading streamers; specific challenges facing independent producers; examining the global marketplace for Spanish-language content; finding strength in new international collaborations; and future-proofing how the industry continues to evolve to best serve audiences. Elisa Alvares is an all-rounded financier with over 25 years' experience in international corporate and structured finance with a focus in Media & Entertainment/Media-tech. Further to a successful career across investment banking, asset management and commercial banking with the likes of Dresdner Kleinwort Wasserstein Bank, Taurus Finance and Bank Leumi, Elisa founded Jacaranda Group in London in 2018. Through Jacaranda Consultants, Elisa has advised VC-backed investment funds and family offices around the world on their investments into music, film, TV, games, interactive/EntTech. Over the years, Elisa has originated/executed on transactions in Media & Entertainment in excess of $1B. Jacaranda assists clients from new fund strategy phase to deal origination and structuring, including facilitating corporate governance, and overseeing deal negotiation, deal execution and monitoring as part of long-term strategies. Juan Gordon is one of the founders of Morena Films, established in 1999. He was previously General Director of the production and distribution company ESICMA, where he produced his first feature film Lluvia en los Zapatos, directed by Maria Ripoll. Already at Morena, Juan has been responsible for the development and production of films such as: Intemperie (Benito Zambrano, 2019); Yuli (Iciar Bollain, 2018); Immersion (Wim Wenders, 2018); May God come down and see it (Curro Velázquez, 2017); One Hundred Years of Forgiveness (Daniel Calparsoro, 2016); The Olive Tree (Iciar Bollain, 2016); The Sheep Don't Miss the Train (Álvaro Fernández Armero, 2015); The Cave (Alfredo Montero, 2013). Recent credits include the Netflix original film Amor de Madre. After graduating from Arizona State University, Carole Scotta founded Haut et Court in 1992 the same year she won the Fondation Hachette prize as best young producer. She first broke into the French distribution sector with the "Unreleased of America" which included among others Alison Ander's "Gas, Food, Lodging" and Alex Cox's "Highway Patrolman". In 1997 Carole Scotta produced "My life in Pink" by Alain Berliner, her first feature film (Golden Globe for Best Foreign Film). Since then, her company, Haut et Court, produced and distributed over 200 films most of which have won several awards in international festivals; among others the Palme d'Or in Cannes 2008 with "The Class" by Laurent Cantet and the International Emmy for Best Drama Series 2013 with "The Returned" by Fabrice Gobert. Carole also produced "Coco before Chanel" by Anne Fontaine with Audrey Tautou, which was the first French film on the international market in 2009. She is not only a producer and a distributor but also an exhibitor with the launch of the NOUVEL ODEON in 2010, a theater in the heart of the Quartier Latin in Paris and the LOUXOR, a renovated theater which first opened in 1921. John Sloss is founder and CEO of Cinetic Media, and partner in Sloss Eckhouse Dasti Haynes LawCo. Through Cinetic, John produces motion pictures and television, provides various content sales and corporate advisory services, and presides over a rapidly growing talent management division. He has produced or executive produced over 70 films including Richard Linklater's Academy Award-winning BOYHOOD, LAST FLAG FLYING, and “BEFORE” Series, Todd Haynes's THE VELVET UNDERGROUND, **WONDERSTRUCK **and I'M NOT THERE, Peter Farrelly's Academy Award-winning GREEN BOOK, Errol Morris's Academy Award-winning THE FOG OF WAR, Kimberly Peirce's Academy Award-winning BOYS DON'T CRY and many more. John founded Producers Distribution Agency in 2010, a theatrical distribution company. He also founded the groundbreaking digital production and distribution company InDigEnt alongside Gary Winnick and IFC Films. Wendy Mitchell is a journalist, moderator and film festival consultant. She is a contributing editor and Nordic correspondent at Screen International, the producer of the Sundance London film festival, the UK and Nordic delegate for San Sebastian, consultant for San Sebastian's Creative Investors' Conference, curator at LÜbeck Nordic Film Days and frequent moderator for Cannes Marché du Film and Berlinale's European Film Market. This podcast episode has been developed in collaboration with the San Sebastian International Film Festival. The Berlinale's European Film Market is the first international film market of the year, where the film industry starts its business. Industry Insights - The EFM Podcast puts a spotlight on highly topical and trendsetting industry issues, thereby creating a compass for the forthcoming film year. The year-round podcast is produced in cooperation with Goethe-Institut and co-funded by Creative Europe MEDIA. full no Berlinale,Film Business,Entertainment Business,Financing in Film,Creative Investors,Film Finance Trends,TV Series Finance Trends European Film Market
Popoff est patron de café dans le quartier latin à Paris. Son sens de l'hospitalité est connu par tous les beatniks de France et d'ailleurs. On est en 1965 et c'est comme ça qu'on appelle ces jeunes attirés par les voyages. Comme les hippies quelques années plus tard, ils ont les cheveux longs, portent des bijoux et rêvent d'un autre monde. Mais dans la société patriarcale d'avant Mai 68, il leur faut pas mal de courage pour oser ce look, qui les expose aux insultes et même à des gardes à vue. *** Crédits archive *** Extrait de l'émission radiophonique "Inter actualités de 13h00 " - Reportage de Christiane Pollefoort - France Inter - 05/08/1965. *** Crédits podcast *** Documentalistes : Hervé Evanno, Mathilde Hurault, Hélène Deudon - Textes : Elsa Coupard, Lætitia Fourmond - Restauration et mixage : Ian Debeerst, Quentin Geffroy - Enregistrement : Vincent Dupuis, Guillaume Solignat - Voix off : Clara De Antoni - Musique(s) avec l'aimable autorisation d'Universal Production Music France - Chargée de production : Delphine Lambard - Cheffe de projet : Lætitia Fourmond - Responsable éditoriale : Zoé Macheret - Un podcast INA.
Paris in den 50ern: Ribaldi und seine Freunde fröhnen dem Studentenleben im Quartier Latin. Und in Arlette hat er einen echten Fang gemacht. Wenn nur nicht die Polizei ständig bei ihm anklopfen würde! Denn jedes Mal, wenn ein Verbrechen geschieht, wird Ribaldi in anonymen Briefen beschuldigt ... (02:17) Beginn Hörspiel (42:50) Gespräch (51:55) Trailer «Tannenklirren» Mit: Daniela Dalhöfer (Arlette), Angela Matusch (Madame Morel), Raoul Alster (Der Chinese), Robert Bürgi (Marcel Ribaldi), Krikor Melikyan (Masson), Klaus W. Leonhard (Lasneau), Rolf Schimpf (Marin), Hasso Degner (Inspektor Herzchen), Rudi Wiechel (Chérami), Franz Johann Danz (Kommissar), Ulrich Herrlitz (Inspektor Lardy) Übersetzung: Maria Frey - Regie: Amido Hoffmann - Produktion: SRF 1961 Das französische Original könnt Ihr hier hören (Das Hörspiel beginnt bei Minute 05:18): https://www.radiofrance.fr/franceculture/podcasts/les-nuits-de-france-culture/faits-divers-le-chinois-du-quartier-latin-1ere-diffusion-04-01-1955-chaine-parisienne-5813770 Post gern auf krimi@srf.ch
durée : 00:41:21 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - En 1972, le quartier latin était en proie à une métamorphose : de quartier populaire mal famé, il se voyait transformé en un centre historique attractif. Ses irréductibles habitants content leur vie dans les rues du 5e arrondissement, dans ce septième épisode de la série sur le mythe du clochard.
Dans ce nouvel épisode des Bobines, nous parlons de la garce de service du cinéma français : Ginette Leclerc.Pour évoquer sa carrière, nous recevons Lou Bobin, spécialiste du cinéma français des années 30-40 et animatrice du Ciné-Club de L'ÉCRAN FRANÇAIS à la filmothèque du Quartier Latin. Avec Marcelle Ratafia et notre invitée, nous parlons de ses films, des actrices qui ont jouées sous l'occupation allemande et du film Spermula...Crédits des extraits de films:02'53 La Femme du Boulanger de Marcel Pagnol25'02 Le Corbeau de Henri-Georges ClouzotSi vous voulez découvrir les prochains Ciné-Club de L'ÉCRAN FRANÇAIS à la filmothèque du Quartier Latin, il vous suffit de vous rendre sur le site : https://www.lafilmotheque.fr/types/lecran-francais/Si vous aimez ce podcast, parlez en autour de vous et likez notre page insta : https://www.instagram.com/lesbobines.podcast/Et surtout abonnez vous!Bonne écoute ! Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
durée : 00:09:39 - Des vies françaises - par : Charlotte PERRY - Au coin d'une table du bouchon qu'elle tient à Lyon depuis vingt ans, Muriel Ferrari nous raconte les vies qu'elle a vécues avant de rentrer dans le rang. Pickpocket et à la cloche dès l'âge de quinze ans, elle a fait de nombreux séjours en prison, où elle passera en tout près de huit ans. Deuxième épisode de notre rencontre avec Muriel Ferrari, dans lequel elle revient sur son adolescence à Paris quand elle était à la cloche et vivait de larcins commis dans le métro. "Je jouais aux gendarmes et aux voleurs pour de vrai à quinze ans." Quand elle débarque seule à Paris à quinze ans, Muriel atterrit rue de la Huchette, dans le Quartier Latin, où elle rencontre d'autres jeunes vivant en marge comme elle. Nous sommes au début des années soixante-dix, elle dort à la rue ou parfois à l'hôtel, vit de la manche. Jusqu'au jour où elle rencontre des pickpockets qui volent dans le métro. Elle décide de faire comme eux, et entame une carrière de voleuse à la tire qui la conduira de très nombreuses fois en prison, d'abord au quartier des mineurs de Fresnes, puis à Fleury-Mérogis. Condamnée à chaque fois à de courtes peines (entre six mois et un an), elle multiplie les allers-retours derrière les barreaux, où elle passera en tout près de huit ans. "Une fois, je suis sortie le matin, et je suis retombée le soir. J'ai fait la journée dehors. Ils ne s'étaient même pas aperçus que j'étais sortie ! Mais c'est vrai qu'à l'époque, je ne pensais pas à faire autre chose. C'était mon boulot. La première fois que je me suis faite arrêtée, j'étais même fière : j'allais au Quai des Orfèvres, je montais en grade." Muriel garde d'ailleurs un bon souvenir de ses années passées en prison. "Je pense qu'à cette époque, la prison m'a sauvé la vie. J'avais un cadre que je n'avais jamais eu, je travaillais, je ne pouvais plus me défoncer. J'avais presque trouvé une maison et une famille. Parce que chez moi, je n'existais pas. Je n'ai pas été victime de violence, j'ai été victime de l'indifférence. Et je pense que s'il n'y avait pas eu la prison, je ne serais peut-être plus là." Mais en novembre 1976, Muriel est arrêtée au métro Barbès pour un vol de portefeuille qu'elle n'a pas commis. Elle est envoyée en prison où, pour protester contre son incarcération, elle décide d'avaler des fourchettes et des couteaux. "Je ne voulais pas payer pour quelque chose que je n'avais pas fait !" Elle est opérée en urgence, puis réincarcérée à Fleury-Mérogis. Elle recommence, avale à nouveau les couverts d'une co-détenue partie en promenade. Elle est réopérée et menace l'administration pénitentiaire de recommencer tous les mois. La presse se saisi alors de l'affaire et, en janvier 1977, elle est libérée et disculpée de ce vol qu'elle n'avait pas commis. Mais à vingt-et-un ans, Muriel n'est toujours pas prête à rentrer dans le rang. A réécouter : Les vies de Muriel Ferrari 1/4: née sous une drôle d'étoile Les vies de Muriel Ferrari 3/4 : une vie de tapin Les vies de Muriel Ferrari 4/4 : un bouchon connu jusqu'au Japon Pour aller plus loin : Je voulais vous dire de Muriel Ferrari, aux éditions La Passe du Vent Ces silences qui ont plombés nos vies de Muriel Ferrari, aux éditions La Passe du Vent Extrait du film Pickpocket, de Robert Bresson - réalisé par : Céline ILLA
durée : 00:09:48 - Des vies françaises - par : Charlotte PERRY - Depuis près de vingt ans, Muriel s'active derrière les fourneaux de son bouchon, mitonnant des plats typiques selon la tradition des Mères Lyonnaises. Une vie qui en cache pourtant bien d'autres, passées à la rue, en prison ou sur le trottoir, et qui a débuté dès l'enfance sous de sombres augures. Au Café des Artisans, dans le troisième arrondissement de Lyon, il n'y a pas de carte, pas de menu affiché, on vient déjeuner ou dîner comme chez la grand-mère et l'on mange ce qu'elle a préparé ce jour-là. Ainsi vont les choses au Bouchon de Muriel, comme le veut la tradition issue des Mères Lyonnaises, ces femmes que la crise avaient chassées des cuisines bourgeoises au dix-huitième siècle, les poussant à ouvrir à leur compte des petits bistrots dont la cuisine simple et copieuse à destination des ouvriers est devenue l'emblème de la gastronomie lyonnaise. Un bouchon que Muriel a ouvert en 2003, à quarante-huit ans, après une vie passée entre la rue et la prison, le trottoir et les parloirs, et qui a débuté sous de bien sombres auspices par l'assassinat de sa mère, lorsque Muriel avait deux ans. Un crime passionnel, perpétré par le cousin de son père, devenu l'amant de sa mère, et qui a laissé Muriel orpheline, ballotée d'une grand-mère à l'autre sous le regard indifférent de son père qui préférait la pétanque et les copains à cette "enfant du devoir", qu'il avait eu "par hasard" avec une femme à laquelle il était bien mal assorti et qu'il avait été obligé d'épouser. "Pour la famille de mon père, ma mère c'était une salope, une putain. Et de l'autre côté, mon père ne pensait qu'aux copains, à boire, et c'est de sa faute aussi. C'était impossible que ça marche leur affaire." Née à Hyères (Var), le 11 septembre 1955, Muriel a donc grandi à "l'école de la rue", victime de l'indifférence des siens, montrée du doigt par les habitants de la ville où ce fait-divers sordide faisait jaser les commères. "Petite, ils me laissaient faire ce que je voulais. Je me souviens qu'un jour, je devais avoir quatre ou cinq ans, ma tante s'est disputée avec ma grand-mère et ma tante lui a dit : « Laissez-la faire ce qu'elle veut, elle finira putain comme sa mère ». Cette phrase m'a marquée. Plus tard, je me suis dit que c'était obligé que ça arrive." A treize ans et demi, elle tombe enceinte, accouche seule de son fils à la clinique et arrête l'école où pourtant elle excellait. Après un bref passage en maison de correction et des fugues à répétitions, Muriel met définitivement les voiles, quitte Hyères en auto-stop pour rejoindre Paris. Elle a quinze ans et demi. "J'ai atterri rue de la Huchette, dans le Quartier Latin. J'ai rencontré des gens aussi paumés que moi, et c'est comme ça que j'ai commencé mes conneries." A (ré)écouter : Les vies de Muriel Ferrari 2/4 : une vie de voleuse Les vies de Muriel Ferrari 3/4 : une vie de tapin Les vies de Muriel Ferrari 4/4 : un bouchon connu jusqu'au Japon Pour aller plus loin : Je voulais vous dire de Muriel Ferrari, aux éditions La Passe du Vent Ces silences qui ont plombés nos vies de Muriel Ferrari, aux éditions La Passe du Vent Extraits sonores tirés du film La femme du boulanger (1938) de Marcel Pagnol, d'après l'oeuvre de Jean Giono. - réalisé par : Céline ILLA
Bis heute wird über die Folgen des Mai '68 in Frankreich gestritten. Auch Deutschland spielt hier eine wichtige Rolle. Nicht nur, weil der frühere Studentenführer in Frankfurt am Main im Mai 1968 eine neue Heimat fand. Auf dem Höhepunkt der Proteste hatte ihm Frankreich die Wiedereinreise verweigert. Zehn Jahre hatte das Verbot Bestand.
Erst waren die Studenten auf den Barrikaden, später schließen sich die Arbeiter an. Fast zehn Millionen Französinnen und Franzosen legen Ende Mai 1968 die Arbeit nieder. Präsident und Premierminister drohen die Kontrolle über das Land zu verlieren. Doch dann wendet sich das Schicksal für de Gaulle.
My friend Claire works as a librarian, archivist at the Institut National de Jeunes Sourds in Paris. This institute is a school for deaf people created by l'Abbé de l'Epée en the 18th century. On the podcast, we have known Claire for a few years now. We first met her as an history student at La Sorbonne, then at l'Ecole des Chartes a prestigious Parisian school specialising in historical sciences. She shared with us a promenade in the Quartier Latin in 2020, then last year she told us about the discovery of an incunable (a book printed in Europe before 1501). In today's episode, she shares with us the strange request of a researcher that contacted the institute and was looking for a rather big painting of the 19th century specially created for the choir of the Institute's chapelle by a famous painter. In the notes that come with the transcript, we will stop together on the different expressions that Claire uses that give so much life to what she tells us. This is also a way to understand and to see that French is largely made of fixed expressions. A better way to speak French is to learn how to use all those expressions. This is what we'll see today with examples. To cultivate your French, you could subscribe to the transcript at www.cultivateyourfrench.com The subscription costs 4 euros a month.
La récente fermeture de deux établissements du Quartier latin, le magasin Archambault et le bar le Saint-Sulpice, semble cristalliser l'impression dans l'esprit de plusieurs citoyens que le secteur se détériore autour de la station de métro Berri-UQAM. Retour sur les grandeurs et misères passées d'un Quartier latin en mutation.Invité : Jean-Louis Bordeleau, journalisteÉquipe :Meeker Guerrier, animateurJean-Louis Bordeleau, journalisteXavier Kronström Richard, réalisateurMarie-Ève Brassard, recherchisteAlexis Elina, composition musicale originalePour joindre l'équipe du balado : balado@ledevoir.com
durée : 00:30:00 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - Les grandes conférences - Les vieilles pierres du Quartier Latin : Epoque romaine, 3 (1ère diffusion : 22/02/1954)
Une visite de certaines grandes villes du monde veut dire une cohabitation involontaire avec des rats. Alors que Montréal semblait maîtriser la situation, les rats sont beaucoup plus visibles depuis deux ans. Ils se promènent en plein jour dans des quartiers centraux, pullulent aux abords des nombreux chantiers de la métropole et sont l'objet de plusieurs débats à l'hôtel de ville. Montréal tente maintenant de lutter contre ce fléau en autorisant l'utilisation à l'extérieur d'un poison pourtant interdit l'an dernier.Invité : Jean-Louis Bordeleau, journalisteÉquipe :Meeker Guerrier, animateurJean-Louis Bordeleau, journalisteXavier Kronström Richard, réalisateurFélix Deschêmes et Marie-Ève Brassard, recherchistesAlexis Elina, composition musicale originalePour joindre l'équipe du balado : balado@ledevoir.com
Hier, je suis allée à Paris. Il ne faisait pas beau, mais j'avais une commande à aller chercher rue du Four, dans le Quartier Latin. Bien sûr, ce fut le prétexte à une promenade dans le quartier. Je ne sais pas pourquoi, peut-être à cause du temps, je trouvais tout le monde grognon autour de moi. Les gens faisaient de drôles de tête dans le métro, soupiraient ou bien étaient perdus dans leur téléphone portable. www.onethinginafrenchday.com
Dans les années 1980, New Rose, petit disquaire du Quartier Latin à Paris, était devenu grand. Il fut la plaque tournante des punks en goguette, QG des désaxés, et label de disques à nul autre pareil. Les Cramps, Johnny Thunders, The Saints, les Soucoupes Violentes, The Lyres, The Real Kids, les Remains, c'était eux, c'était New Rose. Ces jours ci, un somptueux livre de photos sort, qui retrace l'histoire incroyable de ce lieu incroyable. Louis Thevenon, l'un des deux piliers de New Rose, était avec nous. Et sa parole est rare.
Violeta Parra, Paco Ibañez, Tito Puente, Atahualpa Yupanqui, Los Machucambos, Jesús Rafael Soto, Camela, Alejandro Jodorowsky, Gabriel Garcia Marquez, établir une liste de toutes les figures de la culture hispanophone qui sont passé par la porte du minuscule cabaret du 15 rue Monsieur le Prince à Paris est un exercice surprenant.Ouvert à la fin des années 40, alors que l'Europe sortait tout juste de traumatisme de la seconde guerre mondiale, ce cabaret du quartier latin s'est rapidement transformé en refuges pour les étudiants expatriés latino-américains, venus à Paris pour étendre leurs connaissances des arts.Réunis par une langue commune, et par le sentiment d'éloignement que ressentent ceux qui font leur vie à des kilomètres de là où ils ont grandi, ces jeunes gens soignent leur mal du pays en chantant des chansons issues de leurs folklores respectifs.Grâce au bouche-à-oreille, latino-américains et les français curieux de découvrir des musiques venues d'ailleurs affluent vers l'Escale, dont la popularité atteint ses sommets dans les années 60/début 70, alors que l'industrie du disque exploite à fond le filon de la musiques folkloriques.
EN: kož has prepared a mix for our Weloficast series, which is enriched with a deep atmosphere of modern house sounding and has collected a concentrated tracklist of actual electronic musicians. “Music producer from Moscow. I write music not particularly focused on genres, but I prefer raw lo-fi sound. Hava released on Raw Russian, welofi. I am the compiler and resident of the label “Yauza Club”, which will start its work very soon” - kož RU: kož подготовил для нас микс в рамках Weloficast, который обогащен диповой атмосферой современного звучания и собравший в себе концентрированный треклист из актуальных электронных музыкантов. «Музыкальный продюсер из Москвы. Пишу музыку особо не ориентируясь на жанры, но предпочитаю сырой lo-fi звук. Выпускался на Raw Russian, welofi. Явлюсь составителем и резидентом лейбла “Yauza Club”, который уже совсем скоро начнет свою работу» - kož
1. Rachel Row - Follow the Step (KiNK Beat Mix) Defected Records 2. Simon Hinter - Airbear (Original Mix) Freerange Records 3. Henrik Villard - Go On (Original Mix) Mhost Likely 4. unknown 5. OT2 - Peak Oil (Original Mix) Ute.Rec 6. OTON - Juicy (Original Mix) Eurodance Inc. 7. DJ Cinéma Quartier Latin - 514-662-???? (Original Mix) Bandcamp 8. Drew Cotter - Don't Give Up (Original Mix) Bedroom Traxx 9. Morrison Street Collective - Femme Pays Douce (Final Version 2) Bedroom Traxx 10. Men I Trust - Billie Toppy (Original Mix) Bandcamp 11. Pedro Kerr - Move 4 Move (Original Mix) Modular Entity 12. Underspreche - Immersa Nel Tuo Viaggio (Original Mix) Maeve 13. Changer - Change (Holy Mix) Translusid www.ossomrecords.com DON'T KNOCK, THIS IS OSSOM.
Chaque été à Paris, la préfecture de Police lance son « Plan tourisme », pendant deux mois et demi. Objectif : lutter contre l'insécurité dans les lieux très fréquentés par les touristes. Ce plan mobilise des effectifs de policiers dans les quartiers où se trouvent la Tour Eiffel, l'Opéra, à Montmartre, sur les quais de Seine et dans le Quartier Latin. Ces patrouilles ont une particularité : elles sont accompagnées de policiers européens. Selon l'Office du tourisme, 33 millions de Français et étrangers devraient visiter la ville lumière.
Aujourd'hui nous allons au plein cœur du Quartier Latin. Au temps des romains, la rue Saint-Séverin était la limite de la ville. C'est-à-dire qu'au-delà on ne construisait rien pour ne pas risquer d'être dans les pieds dans l'eau. Il y a d'ailleurs une anecdote sur l'église qui se trouve dans cette rue. Tout l'été, Entrez dans Paris avec Lorànt Deutsch. Chaque jour dans ce podcast, découvrez en moins de 2 minutes l'histoire d'une rue de la capitale.
durée : 01:27:00 - Les Nuits de France Culture - L'émission"Les Nuits magnétiques" proposait en 1984 un portrait de Warda Al-Jazairia, grande diva de la musique arabe. Un portrait intitulé "Un conte des mille et une nuits avec Warda l'Algérienne" (1ère diffusion : 20/11/1984). Morte au Caire en 2012, Warda l'Algérienne, "la rose algérienne" était née à Paris en 1939 d'une mère libanaise et d'un père algérien. * Elle restera comme l'une des grandes divas de la musique arabe, aux côtés de Oum Kalthoum et Fairuz. Immense star dans tout le monde arabe, vendant ses disques par dizaines de millions, tout au long d'une carrière qu'elle débuta alors qu'elle n'était qu'une enfant, elle chanta l'amour et incarna un rêve panarabiste qui ne l'aura jamais quittée. En 1984, dans les "Nuits Magnétiques_"_, Daniel Caux rencontrait Warda al-Jazairia et interrogeait ses admirateurs dans le quartier de Belleville. Quelques années plus tard, dans les années 90, après une éclipse comme elle en connut plusieurs dans sa carrière, elle devait faire un retour en force et renouer avec le grand succès, en multipliant les tubes aux arrangements plus modernes. Dans cette émission, illustrée par nombre de ses chansons, Warda se souvenait de son enfance à Paris, où sa famille tenait un cabaret oriental très en vue, dans le Quartier Latin, "Le Tam-Tam" : Je suis repassée devant mon école c'était rue Saint Jacques, là j'ai pleuré un peu tout de même, c'est là-bas où j'ai grandi. C'est très drôle car c'est à Paris que j'ai appris à aimer mon pays, qui est l'Algérie, et l'Egypte et la musique et le monde arabe. Mais les événements liés à la guerre d'Algérie viennent troubler la jeunesse de Warda. En effet, "Le Tam-Tam" est lié au siège du MTLD, le Mouvement pour le triomphe des libertés démocratiques, le parti politique pour l'indépendance de l'Algérie. Le cabaret était mitoyen avec le siège du MTLD, il est sous la surveillance de la police. Warda qui est adolescente doit alors s'exiler au Liban avec une partie de sa famille. A dix-huit ans, c'est en Égypte sur les traces d'Oum Kalsoum que sa carrière commence réellement à décoller d'abord au cinéma puis sur scène. Cependant l'indépendance de l'Algérie lui fait quitter L'Égypte en 1962. Elle s'arrêtera de chanter durant neuf ans à la demande de son mari, puis reprendra sa carrière en Égypte après son divorce. Production : Daniel Caux Réalisation : Bruno Sourcis Nuits magnétiques - Un conte des mille et une nuits avec Warda l'Algérienne 1ère diffusion : 20/11/1984 Indexation web : Sandrine England, Documentation Sonore de Radio France
O realizador português Pedro Costa tem neste momento, em Paris, uma exposição, uma retrospectiva, a estreia de um filme e dois livros acabados de ser publicados. É o “momento Pedro Costa” que por estes dias se vive na capital francesa. Acabam de ser publicados os livros Pedro Costa, Les Chambre du cinéaste com cinco textos do filósofo frances Jacques Rancière e Pedro Costa, Cinéaste de la lisière do investigador Antony Fiant. Até dia 26 de Junho está patente nos Jeu de Paume, nos Jardins das Tulherias, uma retrospectiva do realizador que vai desde a sua primeira longa-metragem O Sangue, de 1989, até ao filme Vitalina Varela premiado com o Leopardo de Ouro e prémio de melhor actriz no Festival de Locarno em 2019. Estreou, igualmente, esta quarta-feira em França o filme Cavalo Dinheiro, Ventura na versão francesa. Filme premiado em 2014 em Locardo (melhor realizador), mas inédito até agora nos écrans franceses e que pode ser visto em pleno Quartier Latin, no cinema Mèdicis. Também decorre até dia 22 de Agosto a exposição “O Resto é sombra” de Pedro Costa, Rui Chafes e Paulo Nozolino no Centro Georges Pompidou. Com a curadoria de Philippe-Alain Michaud e Jonathan Puthier, esta “apresentação imersiva”, como é descrita pelo Pompidou, tem uma cenografia labiríntica, com pouca luz, onde o visitante escolhe a geometria do seu percurso. Se a sombra é transversal ao trabalho destes três artistas, o resto também. O resto da luz, o resto das cidades, o resto de casas, de coisas, aquilo que resta da vida das pessoas. A adensar a intensidade da exposição está o barulho constante das demolições filmadas por Pedro Costa nos subúrbios de Lisboa. Foi, precisamente, numa das salas do Centro Pompidou onde decorreu esta conversa como realizador português Pedro Costa. O resto é sombra. Porquê este título? “Nós, os três, durante muito tempo no trabalho de preparação, preferíamos ter os nossos três nomes como título da exposição. A certa altura o Philippe-Alain [Michaud] e o Jonathan [Puthier] pediram-nos um título para reforçar, para identificar melhor as coisas. É normal haver um título de uma exposição, caso uma coisa de catálogo. E nós pensámos, tínhamos várias ideias, cada um de nós e, a certa altura, reunimos e chegámos a esta citação do Fernando Pessoa, um poema do Pessoa apenas porque contém a palavra “sombra” que é muito comum em nós os três. Nos meus filmes, nas fotografias do Paulo [Nozolino] e mesmo nas esculturas do Rui [Chafes] que são todas em ferro negro. Portanto era uma palavra que se adequava bem. Todos gostávamos, todos aprovámos e passámos ao Philippe-Alain e ao Jonathan, que gostaram bastante. Acontece que é do Pessoa, que é o nosso poeta mais conhecido. Passou do título para os textos e, portanto, agora sabe-se que é uma citação do Pessoa. No meu caso, a palavra “resto” também é importante”. O que nós vemos nesta exposição é muito o resto da sombra. Aquilo que saí do negro. A exposição é no escuro e o que sobressai são os restos. No seu caso, também mostra muito os restos da vida, os restos da demolição. “Exactamente, é isso mesmo. Tenho a sensação e tenho dito muitas vezes que estou, até pelo lado da produção, pelo lado do cinema, da maneira como se produz um filme, eu trabalho com restos, resto de coisas e restes de pessoas. As pessoas estão a tentar completar-se, estão quebradas, estão partidas. Pelo menos nestes sítios onde eu tenho trabalho há vinte anos e nos filmes tudo são restos, como disse, de casas, de cidades, de comunidades, etc. Enfim, são o que pode ser. Eu filmo com o que se pode apanhar”. De todo o trabalho que têm, e têm imenso, como é que chegaram a esta composição? “Isso foi um trabalho de grupo também com os curadores. A minha ideia, o convite começou por ser feito a mim em 2019, [acabou por ser adiado devido à pandemia], e eu trouxe o Rui [Chafes] e o Paulo [Nozolino] para o projecto. A partir daí começámos a pensar que peças, como compor as salas. Eu tinha feito uma exposição no Porto, no Museu de Serralves, onde duas das peças que estão cá também estavam lá, mas de uma maneira um bocadinho diferente por causa do espaço. O espaço em Serralves é muito diferente daqui, mas uma peça em colaboração com o Rui Chaves e outra com o Paulo Nozolino vieram. Depois tratava-se de compor, alongar com outras peças, com outras fotografias, com outras esculturas e talvez outros filmes. Isso foi uma discussão longa, desde 2019 até quase três meses antes da exposição. Quais as peças, quais as fotografias, como são as salas, a arquitectura, etc. Isso foi discutido em conjunto e chegámos a este resultado um bocadinho em colectivo”. Esta escuridão também foi decidida por vocês? “Sim. É uma arquitectura. Mais do que um trabalho de luz, é uma arquitectura da arquitecta que trabalha cá”. Porque há a escuridão e também há todo o trajecto que é meio labiríntico. “Sim, sendo das paredes escuras e digamos que relativamente apertadas, é um percurso sinuoso, labiríntico, onde as pessoas se podem perder. Perder no bom sentido e encontrar as peças de outra maneira, muitos pontos de vista. Há esquinas como nas ruas, é uma ideia pequeno bairro, pequeno ‘casbah', pequena medina onde há muitas vozes, muitas cores, muitos sopros, murmúrios e gritos, e as coisas passam de umas para as outras com uma circulação interessante, eu acho". A abrir a exposição está o Ventura, com os braços cruzados e as mãos viradas para fora. Numa outra sala, encontramos rostos de mulheres, dos seus filmes, e as mãos de Rui Chaves. Não pode dar aqui a sensação de que elas de alguma forma estavam algemadas? "Nenhum de nós trabalha muito com intenções, de querer fazer uma coisa que diga aquilo ou outro ou exprima isto ou outra coisa. Por mim falo, os meus filmes são aquilo que está ali, são aquela realidade, são pessoas que filmo no trabalho, em repouso, com problemas, que discutem, que monologam… De facto, é uma realidade do nosso país. É uma realidade relativamente esquecida, mas absolutamente maioritária. Eu até diria que o que se vê nesta exposição, por mim, pelos meus filmes, talvez seja 80% da humanidade, para não exagerar. Salvam-se uns resquícios em Saint Tropez e Los Angeles e o resto é aquilo, é isto, é uma grande miséria. Às vezes é muito visível, exterior, outras vezes é interior. Nós, os três, se reflectimos isso e as nossas obras reflectem isso é porque vivemos na realidade e temos alguma consciência dela. Mas não há uma intenção de provocação ou desencadear esses sentimentos. Estamos numa história, estamos no mundo e nesta realidade. Isso vê-se muito nas fotografias do Paulo [Nozolino]. O Paulo atravessou muito a história com a fotografia desde a última guerra, pelo menos, até às guerras mais recentes, até aos efeitos dessas devastações, até esta que se passa agora”. Isto é uma exposição colectiva ou uma exposição individual onde cada um de vocês se vai cruzando com o outro? "É as duas coisas. Nós não trabalhamos em conjunto, aproximamos coisas. Ou seja, falou da primeira sala, o Rui e o Paulo trabalharam um bocadinho solitariamente e de repente acharam que Paulo tinha aquilo e o Rui tinha aqueloutro e juntos acharam bem. Eu, com o Rui, foi a mesma coisa. Trabalhamos por aproximações. É um bocadinho como no cinema, colar duas imagens provoca uma terceira, que de facto não existe, é formada pelo espectador, é uma coisa que o visitante imagina ou consegue produzir de juntar aqueles rostos daquelas mulheres por exemplo como a fotografia do Paulo, ou com a escultura do Rui, etc". Neste momento decorrem várias iniciativas artísticas sobre si em Paris: esta exposição aqui no Centro Pompidou, o filme Ventura que acaba de estrear, uma retrospectiva no Jeu de Paume e há ainda dois livros publicados sobre si, aqui, este ano. É a sua consagração? Como é que olha para isto tudo? "Não dessa maneira. Esta exposição já tem um passado. Devia ter acontecido há uns tempos e, se calhar, não tinha tanta confluência com outras coisas. O filme estava para sair, estava para estrear e o distribuidor calculou que fosse, talvez, uma altura melhor para o estrear visto haver dois acontecimentos simultâneos. Os livros são, não digo uma coincidência, mas não foram programados. Um foi apressado para sair, de facto, ao mesmo tempo, mas apenas pela circunstância de eu estar aqui durante algum tempo e poder fazer as chamadas apresentações, assinaturas. A pandemia mudou e atrasou isto tudo e fez esta espécie de concordância das coisas todas. É muito bom, claro, para mim". O filme o Ventura acaba de estrear em França, depois de ter estreado anteriormente (há menos de seis meses) a Vitalina Varela, que é um filme posterior. De alguma forma não o defrauda, digamos assim, que os filmes tenham sido cronologicamente alterados? “Não são filmes da chamada actualidade. A circunstância de estarem trocados, ou seja, deste ser mais antigo e sair agora é simplesmente porque não houve, na altura, 2015, distribuidores interessados ou capazes de estrear o filme. Só depois do Ventura ser distribuído por uma distribuidora francesa, é que propus esta saída desse filme que estava inédito e eles aceitaram. Está cumprido!” Mas acaba por ser fantástico um filme que fez há algum tempo, estrear agora em França e ter esta repercussão toda? "Sim, é também porque os filmes que eu faço têm muitas ligações entre eles. A Vitalina, que está neste, já estava na própria Vitalina. O Ventura passa por imensos. As pessoas já conhecem um pouco do trabalho que eu faço, que para o bem é um trabalho que, eu acho que as pessoas acham interessante, sério e importante, espero e para o mal acham que é sempre a mesma coisa: os pobres dos bairros pobres de Lisboa". Qual é o tempo desta história? Presente? Passado? Aquilo que se vê são os corredores da cabeça do Ventura? "É isso, é isso que disse. Não é mau isso dos corredores, já que há corredores cá em cima, escuros e que levam a diferentes realidades. No Ventura também há fantasmas, pesadelos e não diria traumas mas alguns esquecimentos que lhe aconteceram por volta da data simbólica 25 de Abril. O que se passa no filme é a história desta quebra, queda do Ventura, que é um operário da construção civil que, nesse ano de 1974, começou a perder-se pelas ruas de Lisboa e a perder-se no seu tormento. É uma história pouco contada, mas os emigrantes africanos nessa altura apanharam um grande susto. Tinham vindo para Portugal, vêm para Portugal, à procura de uma vida melhor e, de repente, deparam-se com greves, paragem do trabalho, patrões a fugirem para o Brasil e com soldados na rua. Com soldados contentes e alegres, mas muito ameaçadores para eles, para eles emigrantes que viviam já numa espécie de guetos, de prisões nos arredores e ainda hoje vivem". Essa realidade acaba por ser actual, muito actual ainda. "Eu digo sempre que se o 25 de Abril tivesse sido cumprido, eu não tinha feito estes filmes. Não eram necessários. Portanto se os filmes foram feitos, se este lamento soa verdadeiro é porque alguma coisa ficou por cumprir de um sonho que eu tive, que tiveram todos que eu acho que ainda há muitas pessoas que têm, que alimentam que é o sonho de uma uma espécie de justiça banal entre todos, não digo democracia, mas justiça".
durée : 00:54:00 - Affaires sensibles - par : Fabrice Drouelle, Christophe Barreyre - En novembre 2019, la journaliste d'investigation Anne Jouan, photos à l'appui, révèle au grand jour l'état terrifiant du centre des dons du corps de l'université Paris-Descartes. En plein milieu du Quartier Latin, un véritable charnier humain prospérerait ainsi depuis près de dix ans. - réalisé par : Stéphane COSME
Le 7 mai 1968, la France est secouée depuis quelques jours par une révolte étudiante qu'elle peine à comprendre et que le pouvoir gaulliste en place tente d'éteindre à coups de matraques et de gaz lacrymogène. À quelques kilomètres seulement d'un Quartier Latin en ébullition, on se prépare. Ce soir, au 28 boulevard des Capucines, et pour la première fois en France, l'Olympia accueille une chanteuse américaine, star mondiale de 26 ans : Aretha Franklin. Depuis quelques mois, le monde entier succombe à sa reprise de "Respect" composée par Otis Redding, 3 ans plus tôt. En transposant dans sa bouche les propos affreusement machistes d'Otis Redding, Aretha Franklin inverse les rôles et donne le pouvoir à la femme. Ecoutez Jour J avec Flavie Flament du 11 mai 2022
Es wird Zeit für eine neue Rezi! Wenn ihr einmal ein Buch lesen wollt, das komplett anders ist, als alle Bücher, die ihr bisher gelesen habt, dann empfehlen wir euch Paris Underground. Warum? Das hört ihr in unserer neuen Folge! Einen Einblick in die Handlung gibt der Klappentext: Als Scott seiner Schulkameradin aus Jugendtagen über den Weg läuft, weiß er sofort, dass es das Schicksal nicht gut mit ihm meint. Es gibt keine Zufälle. Aus ist es mit seinem ruhigen Leben im Quartier Latin in Paris! Denn nun begibt er sich zusammen mit Gwendolyn auf die Suche nach dem verlorenen Herzen. Ein Abenteuer, das sein Leben für immer verändern wird. Gleichzeitig müssen sich beide mit ihrer Vergangenheit auseinandersetzen, die sich über fast 150 Jahre erstreckt. Zur Website der Autorin, wo ihr auch das Buch findet, geht es hier entlang: https://anjastephanautorin.com/meine-buecher/paris-underground/ Folgt uns auf Instagram! Unser Podcast: https://www.instagram.com/tintenliebe.podcast/ Anja: https://www.instagram.com/anja.stephan.autorin/ Jessica: https://www.instagram.com/jessica_amankona/ Rahel: https://www.instagram.com/rahelabebe.autorin/
Attaque d'une position de l'armée de terre dans la région de Porga, à proximité du parc de la Pendjari. Deux soldats y ont perdu la vie et plus de cinq autres ont été grièvement blessés. La veille, un accrochage avait été signalé dans la même région entre forces armées béninoises et des hommes armés, laquelle attaque avait fait un mort parmi ces derniers. Terrorisme ? Pour la presse béninoise, pas de doute. « Attaque « terroriste » à Porga », lance ainsiBanauto. Et même si ce site béninois d'informations écrit le mot « entre griffes » (autrement dit entre guillemets), Banauto persiste et signe en ajoutant qu'à ce stade, « on ignore à quel groupe terroriste appartiennent les hommes armés qui ont attaqué la position de l'armée béninoise ». Un précédent qui inquiète vivement La Nouvelle Tribune. « Le Bénin a pour la première fois subi une attaque jihadiste meurtrière contre ses forces armées », relève ainsi ce quotidien béninois, en signalant que « les assaillants seraient venus d'ailleurs, parce qu'il n'y a pas d'unité jihadiste implantée au Bénin. La frontière que le pays partage avec le Burkina Faso est sous haute surveillance depuis plusieurs semaines (…) Pour le moment, l'attaque de Porga n'a pas été revendiquée par un groupe terroriste », admet cependant La Nouvelle Tribune, en rappelant que Porga n'est « pas si loin de la frontière que le Bénin partage avec le pays des hommes intègres.» Justement, de l'autre côté de la frontière, la presse burkinabè sonne carrément l'alarme « À qui le tour », se demande ainsi Wakat Sera. Attention, prévient ce quotidien ouagalais, « le ver (…) est dans le fruit » et c'est « une évidence que l'hydre terroriste ne veut plus se contenter du Sahel où (…) elle se reconstitue aussitôt après une ou plusieurs têtes tranchées ». « Désormais, la crise sécuritaire qui sévit au Sahel gagne progressivement les côtes et comme l'eau qui dégouline de la tête, elle va forcément toucher les épaules », formule Aujourd'hui. « Face à ce péril qui gagne du terrain et guigne les côtes, tous les pays de l'organisation sous-régionale (qu'est la CEDEAO) devront abandonner un tant soit peu leur souveraineté et œuvrer à stopper la progression de l'hydre terroriste (et) déraciner ses tentacules qui ne connaissent aucune frontière et aucune nationalité », prévient ce journal burkinabè. L'Observateur Paalga n'écrit pas autre chose. Les jihadistes « ont les pays de la côte atlantique dans leur viseur ; et plus la digue que constitue les pays du Sahel à leur projet machiavélique se fissure, plus ceux du littoral auront le sommeil troublé », avertit ce journal burkinabè. Les faits sont têtus, martèle-t-il, « le Sahel déstabilisé, les incursions meurtrières des groupes armés en Côte d'Ivoire, au Bénin et dans une moindre mesure au Togo, indiquent clairement que les intentions criminelles des tenants de l'Etat islamique au grand Sahara et du Groupe de soutien à l'islam et aux musulmans s'inscrivent dans un programme d'une vaste implantation prédatrice en Afrique de l'Ouest sur le long terme ». « Dès à présent, le Bénin doit tout faire pour éviter que la vermine ne sanctuarise des zones de son territoire, comme c'est le cas aujourd'hui au Burkina, au Mali et au Niger », semonce Le Pays. En tout cas, formule cet autre quotidien ouagalais, Patrice Talon, le président béninois, « a du mouron à se faire. Car, les terroristes sont ainsi faits que quand ils prennent pied dans un pays, les en déloger devient pratiquement une tâche impossible ». On le voit, la presse ouagalaise, à l'unisson, projette ce matin « mission impossible ».
Philippe-Vincent Foisy (mise à jour - 29 novembre 7h54) Entrevue avec Nimâ Machouf, épidémiologiste à la clinique de médecine urbaine du Quartier Latin : 2 cas du variant Omicron détectés à Ottawa. Que sait-on sur ce variant qui nous fait craindre une nouvelle vague ravageuse juste avant les fêtes?Pour de l'information concernant l'utilisation de vos données personnelles - https://omnystudio.com/policies/listener/fr
Koffi Olomidé est jugé en appel pour agressions sexuelles et séquestration sur quatre anciennes danseuses de son groupe, le Quartier Latin. L'affaire est révélatrice du fonctionnement de la scène musicale en République Démocratique du Congo, sous plusieurs aspects : culte de la personnalité, abus connus de tous mais tabous et clandestinité...
Koffi Olomidé est jugé en appel pour agressions sexuelles et séquestration sur quatre anciennes danseuses de son groupe, le Quartier Latin. L'affaire est révélatrice du fonctionnement de la scène musicale en République Démocratique du Congo, sous plusieurs aspects : culte de la personnalité, abus connus de tous mais tabous et clandestinité...
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Entrevue avec Nima Machouf, Épidémiologiste à la clinique de médecine urbaine du Quartier Latin : si la santé publique de Montréal rapporte 216 éclosions actives sur l'ensemble de son territoire, les rassemblements nombreux dans les parcs sont à l'origine de neuf d'entre elles, a fait savoir la directrice régionale, la Dre Mylène Drouin lors d'un point de presse mercredi. Pour de l'information concernant l'utilisation de vos données personnelles - https://omnystudio.com/policies/listener/fr
Entrevue avec Nima Machouf, Épidémiologiste à la clinique de médecine urbaine du Quartier Latin : quelles sont ses impressions sur l’annonce du déconfinement? Pour de l’information concernant l’utilisation de vos données personnelles - https://omnystudio.com/policies/listener/fr
Entrevue avec Nima Machouf, Épidémiologiste à la clinique de médecine urbaine du Quartier Latin : quelles sont ses impressions sur l’annonce du déconfinement. Chronique d’Anaïs Guertin-Lacroix : il y aura des festivals cet été! Les tounes de party. Entrevue avec Réjean Tremblay, chroniqueur sportif au Journal de Montréal et de Québec : Réjean Tremblay parle du décès de son ami Gilles Lupien. Chronique de Geneviève Pettersen : les habitudes que nous garderons après la pandémie. Chronique automobile avec Antoine Joubert, chroniqueur automobile pour le guide de l’auto : lancement du F-150 électrique. Segment d’actualité avec Alexandre Dubé : le bilan COVID-19 du jour. Les grandes lignes du plan de déconfinement. On va vacciner sur le circuit Gilles Villeneuve. Christian Dubé a choqué les syndicats. Plusieurs années de prison pour un couple qui a battu ses enfants durant 25 ans. Entrevue avec François Meunier, V.P aux affaires publiques et gouvernementales chez Association Restauration Québec : Dans son plan de déconfinement, le gouvernement a annoncé que l’ouverture des terrasses se fera le 28 mai. Chronique politique provinciale et fédérale avec Antoine Robitaille et Caroline St-Hilaire : L’état d’urgence sanitaire se prolonge, l’argent dépensé pour des sondages et la réaction de Justin Trudeau sur la réforme de la langue française. Chronique politique internationale avec Loïc Tassé, politologue et chroniqueur au Journal de Montréal : La guerre se poursuit malgré les pressions diplomatiques internationales et l'enquête contre l'organisation de Donald Trump change de nature et devient pénale. Chronique sports avec Jean-Charles Lajoie : Le décès de Gilles Lupien, Carey Price pète les plombs à l’entraînement et les séries de la LNH. Une production QUB radio Mai 2021 Pour de l’information concernant l’utilisation de vos données personnelles - https://omnystudio.com/policies/listener/fr
Em 3 de maio de 1968, a polícia da França retirou à força estudantes da universidade Sorbonne, onde estava havendo um ato de protesto. Os alunos levantaram barricadas no "boul'Mich", apelido do bulevar Saint Michel. A crise de maio de 1968 começou nas ruas do Quartier Latin: barricadas, pedras e coquetéis Molotov eram as armas dos estudantes contra os cassetetes e o gás lacrimogêneo da polícia. A operação se desenrola com grande tumulto e em meio à violência: 600 pessoas são presas. A revolta, inicialmente universitária, desembocaria em greves e uma grave crise social generalizada.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio★ Support this podcast ★
durée : 00:03:48 - La chronique d'Aurélien Bellanger - par : Aurélien Bellanger - Le propre du Latin n’est pas d’être une langue morte mais de mourir toujours, et Aurélien Bellanger n'a pas beaucoup de peine quant à sa disparition, préférant léguer à ses enfants une culture minimale en jeu video. Mais ce qu'il regrettera c'est bien le quartier Latin, dont la fin est inéluctable ?
- Le temps d’une soirée, le cinéma français panse ses plaies - Une décennie de guerre en Syrie - En France, des volontaires face à la solitude des personnes âgées - Meghan et Harry secouent les ciments de la Monarchie britannique - À Paris, le Quartier Latin orphelin des librairies Gibert
durée : 00:04:36 - Le Zoom de la rédaction - Étudiant, professeur ou touriste, qui n’est pas allé au moins une fois chez le libraire Gibert pour revendre des livres et farfouiller dans les rayons à la recherche d’une occasion, d’un poche ou d’une nouveauté ? Ce temps-là est terminé.
Une semaine avec du caca de cabri et un cinéma occupé Cette semaine, la France entière pleure la séparation des Daft Punk, sauf la rue entière qui s'en fout un peu. Après cette intro revigorante, Livo hallucine en voyant des cabris sur la place de l'Hôtel de Ville de Lyon. En effet la mairie écolo veut proposer pour raisons sanitaires des menus sans viande dans les cantines scolaires, ce qui provoque le courroux des éleveurs, lesquels, donc, manifestent avec des cabris qui font caca dans la main des Républicains. Même l'ancien maire Gérard Collomb est présent pour s'opposer à ce qu'il avait lui-même imposé il y a quelques mois... Pour calmer son manque de cinoche, Livo part à Paris rêver devant les écrans fermés du Quartier Latin. Soudain, une lumière : le cinéma La Clef, dernière salle associative, est occupé par le collectif Home Cinema pour éviter la vente des murs à SOS, figure de la start-up nation. De l'électro, des chevreaux et des luttes cinéphiles, voilà une bonne semaine pour la 101e de Dépêche ! "Dépêche", le podcast de la résistance, est à retrouver chaque mercredi sur ARTE Radio. Abonnez-vous sur notre site, Apple Podcasts, SoundCloud ou Deezer. Enregistrements : 19, 20, 22, 23 février 21 - Texte, voix, réalisation : Olivier Minot - Mix : Charlie Marcelet - Production : ARTE Radio
durée : 01:30:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Par Bronislaw Horowicz - Avec René Huyghe et Marcel Brion - Réalisation Bronislaw Horowicz - réalisation : Virginie Mourthé
Il était une fois la Faluche,la parure estudiantine Dans chaque moment de crise on demande beaucoup à la jeunesse : c'est la première à être envoyée au front avec plus ou moins de préparation, elle doit s'adapter aux conditions sans bénéficier de l'expérience de ses ainés qui n'ont pas connu cette situation inédite, elle doit faire le deuil de ses rêves et la perte de cette innocence laisse une trace profonde dans une génération entière. Aujourd'hui semble a priori moins dramatique que pendant les guerres mondiales. Les jeunes ne sont pas envoyés à la mort. Les cours ont lieu, avec plus ou moins de réussite en distanciel comme on le dit maintenant, les examens sont repoussés ou adaptés. Mais l'époque apprend aux jeunes que l'autre est un tueur en puissance et que l'altérité est devenue un poison. Je ne suis pas sociologue ni philosophe et je ne peux imaginer les conséquences durables sur l'esprit de la génération future. Si leur maitrise du numérique leur donne aujourd'hui une aisance certaine, leur reproche aux générations antérieures concernant l'écologie et l'économie qui pouvait être considéré comme une révolte adolescence normale, se double maintenant d'une méfiance et même d'un rejet de l'autre pour le moins inquiétant. Alors j'ai choisi de vous parler d'un symbole estudiantin, et pas seulement d'un bijou, d'une véritable parure qui incarne la fraternité et l'esprit de corps, la croyance aux valeurs humaines sans lien politique et ni religieux, et qui symbolise l'attachement conjugué de l'envie d'apprendre et de travailler avec le plaisir de vivre et d'être ensemble. Voici donc la Faluche estudiantine. C'est une parure car c'est à la fois un ornement vestimentaire, une expression artistique et un élément du droit. Sa signification vient de l'histoire. Ses symboles décrivent l'étudiant et leur organisation sur cette parure obéit à des règles précises, décryptables et lisibles par tous les faluchards. Tout d'abord une précision, la faluche n'est pas un béret. Le béret est associé soit aux français soit à l'élégance impertinente de la parisienne et trouve son origine acertainée en Béarn en 1835. La faluche, elle, est ramenée de Bologne par les étudiants français le 25 juin 1888. Mais je vais d'abord faire un petit détour sur les couvre-chefs symboles de l'érudition. Au Moyen Age les premières universités étaient dédiées à la théologie, la médecine et au droit. Comme elle était régit par le clergé, les professeurs-moines comme les étudiants portait une robe académique, une sorte de toge à capuche. Cette « cappa clausa » est introduite aux Etats Unis par les premiers colons issus d'Oxford et de Cambridge et a donné le costume académique que les étudiants arborent lors de leur remise de diplôme. Le chapeau carré, appelé « Mortier » aurait été rapporté par les étudiants revenant de Florence pendant la période Médicis. Ou bien, ce serait une évolution du « pileus » un genre de béret en feutre avec au centre un petit bouton carré porté par les frères laïcs de 1311. Revenons en France précisément à la fin du second empire. Napoléon III, est tout à la fois le dernier monarque et le premier président élu au suffrage universel. Il hérite d'un rejet des valeurs aristocratique et d'un désenchantement des idéaux républicains de la première heure. Il veut moderniser et restaurer la puissance française dans le monde. Alors il sent bien qu'il faut donner à tous des valeurs communes, ce qu'il fera par l'instruction. On lui doit pêle-mêle l'enseignement secondaire des filles, l'histoire et la géographie en primaire, la philosophie, les langues vivantes, les arts et le sport dans le secondaire. C'est lui qui nous a inculquer nos ancêtres les gaulois et Vercingétorix comme figure de la résistance et de la débrouille à la française. Cette réorganisation de l'enseignement va favoriser la renaissance des associations d'étudiants dont les premières sont fondées en 1876 à Nancy et 1878 à Lille. En 1884, le journal Le cri du peuple publie un article déclarant que l'étudiant « ne s'affirme guère que par une indécence de babouin greffée sur une bêtise de rhinocéros ». Les étudiants commencent par une réaction musclée puis à l'initiative d'étudiants de médecine et de sciences vont créer l'Association Générale des Etudiants en profitant des dispositions de la nouvelle loi qui règlemente le syndicalisme. En abrégé cette association se nomme simplement A et le slogan de son journal est: « l'A, le premier journal... par ordre alphabétique! ». Bientôt toutes les villes estudiantines sont dotées de leur association et les relations internationales s'initient. Le 12 juin 1888, les étudiants parisiens sont invités à fêter les 800 ans de l'Alma mater Studiorum, l'université de Bologne pour le Congrès National et International des Étudiants Universitaires. Mandadé par l'A et le président Sadie Carnot, 6 étudiants (Chaumeton, Chandebois, Stœber, Bernard, Franck et Demolon) se présentent en costume de ville sombre égayé d'une cocarde à la boutonnière et d'un ruban en sautoir aux couleurs de la ville de Paris. Les défilés des étudiants de tous pays forment un ensemble bigarré de costumes et de coiffures : Tunas des Espagnols, Penne et calottes des Belges, képis des Suisses,… Ces vêtements et couvres chefs se réfèrent à des ordres. Les italiens fondent la Goliardia et porte la faluca. Alors les français décident de fonder l'ordre de la faluche et porteront donc la faluche qu'il ramène le 25 juin 1888 à Paris. Elle « déchire » dirions nous aujourd'hui au Quartier Latin et est adoptée par l'ensemble des étudiants de France lors des fêtes du VIe centenaire de l'université de Montpellier du 22 au 25 mai 1890. A partir de ce moment la faluche devient bien plus qu'un couvre-chef, c'est une véritable parure qui comme tout bijou transmet une charge symbolique unique. En effet, si la faluche est le symbole de l'étudiant, et si les faluchards se mobilisent souvent lors des événements associatifs étudiants, l'ordre de la faluche est différent et s'en détache en étant a-politique et a-religieux. En 1932, ce sont des Faluchards qui créent un établissement charitable de distribution de soupe populaire pour les chômeurs de la crise de 1929. Le 11 novembre 1940, la première manifestation publique contre l'occupant est le fait des Faluchards qui rendent hommage au soldat inconnu à l'Arc de triomphe. Les Allemands ouvrent le feu puis interdiront le port de la faluche. Une plaque commémorative sur les murs de l'actuelle ambassade du Qatar aux Champs-Élysées, rappelle encore ce souvenir. Mai 1968, va affaiblir le rayonnement de l'ordre de la Faluche car sa neutralité politique est jugée suspecte et son ordre est considéré comme rétrograde. En 1988 a lieu le congrès des 100 ans de la faluche, à Reims. Depuis, un congrès-anniversaire a lieu tous les ans dans une ville différente. Aujourd'hui, l'ordre de la faluche est une des trois plus anciennes traditions étudiantes de France avec les Gadzarts de l'Ecole des Arts et Métiers, et les Fanfares des Beaux-Arts. Entrons maintenant dans le secret de la faluche. C'est une parure signifiante et qui se lit comme un code secret. Tout d'abord la forme de la faluche donne l'origine géographique : la plus commune est la lilloise avec une partie circulaire renforcé par du plastique et gainée de cuir, celle de Montpellier possède 4 crevés dont les couleurs annoncent les spécialités d'étude, la marseillaise est plus large, la tourangelle se distingue par un circulaire mou et la strasbourgeoise y positionne 6 passants. Aujourd'hui, les fabricants se font rares alors les étudiants confectionnent quelque fois eux-mêmes leur faluche. La faluche est en velours noir. L'impétrant, c'est-à-dire celui qui veut entrer dans l'ordre de la faluche doit avoir 2 parrains. Ceux-ci lui offrent la faluche et veillent à ce que le postulant couse correctement et à la main les rubans qui témoignent de ses études avant le baptême de l'impétrant qui deviendra après cette cérémonie un faluchard. La circulaire est la bande de velours qui borde la faluche et fait le tour de la tête. La matière et la couleur renseigne sur les études. Un ruban de velours indique des études de santé car à l'époque on pensait que le sang ne tenait pas sur cette matière. La couleur rouge indique des études de médecine, le vert la pharmacie, le rose le paramédical, le violet pour les dentistes, etc.… Un ruban de satin désigne toutes les autres études et là aussi les couleurs servent d'identité. Par exemple l'Architecture, les Beaux-Arts, le Cinéma et Théâtre sont en satin bleu, les écoles de commerce en rouge et vert ; les lettres, langues et sciences humaines sont en jaune et les ingénieurs en noir et bleu. Par contraste, on appelle le velours, la partie qui couvre la tête. On y coud sur la gauche de l'oreille les rubans aux couleurs de la ville d'étude qui s'arrête au premier tiers ainsi que l'écusson aux armes de la ville. On y adjoint les rubans des associations auxquelles l'étudiant appartient. Là encore la longueur du ruban et sa couture est riche d'enseignements : l'arrêt aux 2 tiers indique une implication, la coudée à 120 degré désigne un membre du bureau. Un ruban jaune cousu du frontal à l'occipital et tombant sur le cœur nous dit que l'étudiant est un élu d'une association c'est-à-dire l'université, l'UFR, le Crous ou le Cnous. Dans le dernier tiers de la faluche avec un coude à 120 degré on va trouver au premier tiers le ruban aux couleurs de la ville de naissance de l'étudiant et au 2e tiers la région de sa naissance. Chaque ville et chaque région est différentes et le code a eu recours aux blasons historiques des villes. Car bien sûr pour que chacun puisse décrypter cette parure, les étudiants ont décidé d'un code commun en 1986. Depuis, chaque année, toutes les Croix c'est-à-dire les Grands Maîtres et les Grands Chambellans, comme s'appellent les responsables de la faluche de toutes les universités, se rassemblent en congrès le 1er week-end de juillet pour notamment adapter les rubans et insignes en fonction par exemple des évolutions des cursus scolaires. Car le symbolisme ne s'arrête pas aux rubans il y a aussi les insignes. Malheureusement, là aussi les fabricants se raréfient. Sur la circulaire les insignes indiquent la scolarité de l'étudiant. Chaque bac a son insigne. Les littéraires disposent d'un Phi, les matheux d'un epsilon, les économistes d'un Béta. S'y adjoint l'année du bac puis les années d'études. Chaque prépa dispose de son insigne par exemple la chouette bicéphale indique une prépa santé. Puis on trouve des étoiles. Les étoiles dorées indiquent une année commencée puis réussie, les étoiles argentées signalent un redoublement. A la suite se trouve les insignes des filières d'études. Par exemple les beaux arts arborent un insigne en forme de palette de peintre avec un pinceau, les études de commerce portent un caducée de mercure à ne pas confondre avec le caducée de médecine encore différent de celui de pharmacie. Quand un cycle est terminé et réussi une palme le signale. Quand un diplôme est obtenu l'insigne sera une double palme assorti d'un brin de chêne ou de laurier. Une tête de mort montre l'abandon d'une filière. Une tête de vache nous dit que l'étudiant a été reçu au rattrapage. Les symboles de la faluche indiquent aussi la personnalité de l'étudiant. Sur la circulaire il peut indiquer son surnom et sa devise. Sur le velours, il y a un espace prévu où il peut mettre tous les badges, pins et insignes qui le désignent et les échanger en signe d'amitié avec d'autres faluchards. Il peut arborer les villes et pays où il a étudié. Il peut dire qu'il est célibataire avec un chameau présenté à l'endroit, indiquer les clubs auxquels il appartient comme ses loisirs avec par exemple un épervier s'il aime les grands espaces ou une fourchette si ce sont les plaisirs de la table qui le séduisent. Il y a des insignes décernés par les Grands Maitres comme récompenses, par exemple le mammouth qui encense un gardien des traditions ou l'abeille qui signe une belle minutie dans le travail. Les insignes délivrés par les responsables peuvent également punir. Une bouteille de bordeau indique une cuite sévère et une bouteille de champagne montre à tous que l'étudiant a fait un coma éthylique ce qui implique qu'il ne sait pas se tenir. Un pachyderme indique à tous et surtout à toutes qu'il faut se méfier de cet étudiant "insistant", une façon efficace de dire « balance ton porc ». Et puis il y a l'espace secret, à l'intérieur de la faluche qui est appelé jardin. Il contient des insignes en forme de plantes qui révèle l'intimité de l'étudiant et sa façon d'aimer l'amour. Etre invité à regarder ce jardin et à en entendre le décryptage équivaut à ce que l'étudiant ouvre son cœur et s'apprécie, en privé, entre personnes consentantes. Enfin le dernier insigne que je vais vous décrire est celle des Grand Maitre et Grand Chambellan qui ont la tache de garantir des traditions, de veiller du bon déroulement des baptêmes et aux comportements des faluchards. Ils sont désignés par une croix sur laquelle est indiqué « au mérite ». Elle est portée au bout d'un ruban aux couleurs de leur filière. Celle du Grand Maitre est émaillée de blanc, celle du grand chambellan est dorée. A la faluche de tous est accrochée le bouchon de champagne de leur baptême et la faluche elle-même est solidement arrimée par une corde ou une chaine qui s'attache à leur corps. Et quand les études sont terminées, la faluche est enterrée. Les conditions actuelles ne permettront probablement pas cette cérémonie de passage vers la vie. Je souhaite néanmoins à tous les étudiants même ceux qui ne sont pas faluchards de s'inspirer de François Rabelais choisi comme égérie depuis la naissance de la faluche estudiantine pour son amour du savoir et surtout sa tolérance. Ainsi se termine cette histoire d'Il était une fois le bijou. Je remercie chaleureusement Rebecca Taillia, Grand Maitre de Pharmacie Paris Descartes, de m'avoir accordé 2 longues heures d'interview et lui souhaite « bon vent » comme on dit aux marins qui se lancent dans de nouvelles aventures car comme elle termine brillamment son cursus, elle va donc transmettre sa Croix et enterrer sa faluche. Et surtout je lui souhaite bon courage car elle va aussi se trouver en première ligne dans cette nouvelle flambée épidémique. Mes pensées vont à tous les jeunes mais je me permets une dédicace spéciale à tous ceux des professions médicales et en particulier, si vous me le permettez, à mon fils ainé, Grand Alcoolier de Pharmacie Paris Descartes. Comme vous l'avez remarqué puisque vous venez de m'écouter, le podcast « le bijou comme un bisou » a un nouveau fil RSS. Alors si vous l'aimez abonnez-vous et partagez le autour de vous pour que tous ceux qui n'ont pas réalisé qu'il émettait sur un réseau différent du podcast « il était une fois le bijou » puissent le retrouver. Si cette histoire vous a plus envoyez-moi plein de cœur sur votre plate forme d'écoute préférée et des étoiles si vous écoutez sur Apple podcast et laisse un commentaire, sympathique, pour faire grimper le podcast dans les classements. Je vous souhaite une jolie semaine et vous donne rendez-vous dimanche prochain cette fois sur le podcast « il était une fois le bijou » où vous trouverez le 2e épisode de la thématique consacrée aux bijoux d'exception. Après avoir entendu le Dr Laurent Massi nous définir ce qu'était une gemme d'exception, ce sera le génial designer joaillier Frédéric Mané qui nous racontera comme il imagine et dessine des bijoux d'exception. A dimanche pour une nouvelle histoire, un prochain bijou, un nouveau bisou du dimanche soir. Site Twitter Facebook Instagram LinkedIn Musique : Allan Deschamp, 0 le Sign Graphisme : Frédéric Mané
Apesar das polêmicas e críticas sobre o exagero de clichês, a série "Emily em Paris", da Netflix, é sucesso mundial. E mesmo sem os milhares de turistas impedidos de vir à capital francesa devido à pandemia, os locais de locações se transformaram em "tour" pelos fãs que moram na cidade e postam o passeio nas redes sociais. O principal deles é a Praça da Estrapade, onde está localizada a livraria Portuguesa e Brasileira de Paris. Emily em Paris é uma comédia romântica que conta a história de uma jovem americana transferida para trabalhar em uma agência de marketing da Cidade Luz. A série reforça vários esteriótipos sobre os franceses — sexistas, mau-humorados e pouco chegados a um banho —, além de mostrar uma Paris idílica. Mas a produção da Netflix conquistou o público no mundo inteiro e é uma das mais indicadas para maratonar. A jovem brasileira Maria Carolina Cardoso Mattos, de 15 anos, que mora em Achères, na região parisiense, se identificou com a personagem principal, assistiu à primeira temporada em um único dia e quis visitar os locais de locação “para ver e estar onde a série foi gravada”. O Tour Emily em Paris, que rapidamente ganhou visibilidade nas redes sociais e foi compartilhado inclusive pela agência de turismo da capital, começa na pequena Praça da Estrapade, onde a personagem mora. O endereço fica no quinto distrito de Paris, ao lado do Panteão, no coração do Quartier Latin. O passeio segue por locais turísticos mais conhecidos, como o Jardim de Luxemburgo, as margens do Sena, a Praça de Valois ou o Jardim do Palais Royal. A brasileira radicada em Paris Thaiany Bonafé, há três anos, trabalha fotografando passeios de turistas brasileiros pela cidade. A fotógrafa achou “sensacional a série mostrar bastante Paris”. Ela refez o percurso da jovem americana, postou em suas redes sociais e influenciou várias pessoas. “Muitos clientes, vários seguidores já pediram que, quando vierem a Paris, vão querer fotos nesses lugares. Eles dizem: ‘Ah, eu quero fazer esse tour da Emily!’ Essa série famosa está influenciando as pessoas. Eu acho bem legal explorar a cidade assim”, disse Thaiany. Balão de oxigênio Devido à crise da Covid, o número de turistas em Paris despencou desde o primeiro semestre. Com a exibição da série a partir de outubro, a frequentação da Praça da Estrapade e do comércio local subiu. Quem descobre o local vai até a padaria Moderne, do padeiro Thierry Rabineau, onde Emily experimentou pela primeira vez um “pain au chocolat”. Ele conta que o produto faz “muito sucesso” e “as pessoas compram um ‘pain au chocolat’, fazem um selfie e dizem 'Oh My god', como a Emily", na frente da padaria. Segundo Rabineau, antes do início da segunda quarentena na França, a partir desta sexta-feira (30), “passavam no máximo 50 pessoas por dia por causa da série. E nesse contexto de Covid, isso ajuda a recuperar um pouco as vendas”. Ao lado da padaria fica o restaurante do charmoso chef Gabriel, paquera de Emily na série, e que na vida real é do italiano “Terra Nera”. O proprietário Valério Abate até criou um cardápio "Emily em Paris” para agradar a nova clientela, bem-vinda nessa época de crise, mas infelizmente ele deverá fechar as portas com a decretação do novo lockdown no país. “Estamos muito felizes de ter participado dessa série que é um sucesso planetário. Esse é um período muito difícil devido à pandemia e essa nova clientela foi um balão de oxigênio que nos ajudou. Muita gente faz fotos do restaurante, mas também vem comer. Até criamos um cardápio “Emily em Paris”, informa Valerio Abate. “Infelizmente, essa publicidade vem em um momento ruim”, lamenta o dono do Terra Nera. “E de repente, saímos do anonimato” Quem também saiu ganhando com o sucesso da série Emily em Paris foi a única livraria Portuguesa e Brasileira da cidade, que também fica na Praça da Estrapade e é vista em várias cenas da série. "E de repente, saímos do anonimato", postou a livraria em sua página no Facebook. A situação é confirmada pelo vendedor Casemiro de Carvalho. “Saímos do silêncio. Temos mais clientes e um público diferente que entra na livraria. As portuguesas e brasileiras, que viram a livraria na série, vêm ver a praça por conta da série e até compram livros”, relata Casemiro, que também é estudante de cinema e confirma que Emily em Paris, "não é a melhor série do mundo, traz muitos clichês, mas propicia um momento agradável”. A nova quarentena na França, em vigor a partir desta sexta-feira (30), suspende todo esse movimento e aumenta a expectativa com a segunda temporada da atração.
durée : 00:44:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - En 1956, George Duhamel et ses invités comparaient les dictionnaires de l'Académie française, avec le nouveau Littré et le Dictionnaire des vieux noms de France. Cette émission de la collection "Belles Lettres" a été diffusée pour la 1ère le 10/12/1956 sur la Chaîne Nationale. - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Alain Bosquet; Georges Duhamel; Jean-Jacques Pauvert Editeur
Depois de meses fechados, cinemas, teatros e museus estão reabrindo na França. O vírus continua à espreita, ameaçando e cancelando grandes eventos. Mas a resistência também é forte, da parte de artistas, de organizadores e, principalmente, do público. Alguns grandes eventos do calendário artístico acabaram sendo anulados este ano, como o Festival de cinema de Cannes, o Festival de Teatro de Avignon, a Fiac (Feira Internacional de Arte Contemporânea) e vários festivais de música. Outros, como o Festival Visa pour L’Image de Fotojornalismo ou o Festival de Cinema americano de Deauville, adotaram fórmulas reduzidas que marcaram presença. Outro grande evento que resolveu enfrentar as restrições é o Festival de Outono de Paris, em sua 49ª edição. Teatro, dança, música e artes plásticas fazem parte de um cardápio pluridisciplinar. Em formato reduzido e obedecendo regras sanitárias, este ano são 70 eventos artísticos que vão ser realizados na capital francesa e arredores durante quatro meses. Depois de tantos meses de silêncio, o diretor do festival Emmanuel Demarcy-Mota, optou por um evento de solidariedade. “Em maio, com o cancelamento de festivais como Avignon e Edimburgo (Escócia), percebemos que muitos artistas não podiam se apresentar”, explica. “E isso é muito grave, nunca tinha acontecido desde a Segunda Guerra Mundial no espaço europeu.” Incentivo para artistas e público “Daí veio a ideia de criar um festival para os artistas que não estavam podendo mostrar os trabalhos que me interessam, artistas que não estavam em condições de criar. Resolvemos também reservar quatro mil lugares gratuitos para crianças, adultos, para quem trabalha em hospitais, para criar novas redes de amizade e trabalho com os artistas”, diz Demarcy-Mota. “Conseguimos montar uma programação com 70 espetáculos europeus, somos um grande festival com uma pequena equipe”, acrescenta. Para Demarcy-Mota, que também é ator, dramaturgo e diretor de teatro, a relação de continuidade com os artistas é fundamental, como no caso do coreógrafo e dançarino francês Boris Charmatz, o diretor e teatrólogo suíço Milo Rau e o português Tiago Rodrigues. São artistas cujo percurso é cuidadosamente acompanhado pelo festival no transcorrer do tempo, explica Demarcy-Mota, que também destaca nomes novos, como os artistas do grupo l’Enciclopédie de la Parole, que fazem shows com voz e música. "Um espetáculo", recomenda o diretor. “O Festival de Outono é nossa forma de combater a solidão, de ajudar as pessoas mais velhas e mais novas, que estão numa situação muito complexa, uma situação inédita para todas e que vai ser longa”, diz Demarcy-Mota. Outro evento que não se deixou abater foi o Art Paris (10 a 13 de setembro), a primeira feira de arte moderna e contemporânea pós-confinamento. O evento aconteceu no espaço do Grand Palais. O curador Guillaume Piens comemora: “foram mais de 112 galerias de 15 países, o mercado de arte está vivo e resiste”. A próxima grande feira sob a nave de vidro do Grand Palais já tem data: é a tradicional Paris Photo, de 12 a 15 de novembro. No escurinho do cinema Já a frequentação das salas de cinema vai aumentando pouco a pouco, depois da queda brutal de 73,8% registrada em julho em relação ao ano anterior, de acordo com o Centro Nacional do Cinema. Desde a reabertura das salas, no dia 24 de junho, o público é de um terço do habitual. A ausência de blockbusters hollywoodianos, que em julho representam cerca de 70% das estreias na França, também tem o seu peso na baixa da frequentação. Mas Paris também tem cinéfilos renitentes, que fazem fila para filmes faça sol ou chuva (na França a espera para entrada nas salas é geralmente em filas no exterior). Como o engenheiro Jean-François, que não tem TV em casa e não gosta de assistir filmes na tela do computador. “Não tenho medo de me contaminar. O único problema de usar máscara o tempo todo é que isso às vezes embaça meus óculos. Mas os cinemas de Paris se adaptaram bem e vou com frequência desde que eles reabriram. As salas do Quartier Latin (região central), por exemplo, oferecem programações interessantes. No momento estou seguindo uma retrospectiva de clássicos japoneses”, diz o cinéfilo.
Depuis vendredi dernier, nous sommes en balade avec Claire, étudiante passionnée d’histoire. Accompagnées de Micaela, nous nous sommes retrouvées devant l’horloge de la conciergerie. Dans l’épisode de mercredi, nous étions devant le Panthéon. Je vous laisse découvrir la direction de cette dernière partie de notre promenade. N’hésitez pas à me faire parvenir un message pour Claire par Instagram, Facebook ou encore par email. La suite du texte est dans la NEWSLETTER, abonnez-vous!http://j.mp/OneThingInAFrenchDayNewsletter
This is Laetitia and you are listening to Cultivate Your French, ONE slow episode of One Thing In a French Day podcast every week. I hope you are well and happy. On a Friday evening of August, Micaela and I met my friend Claire for a walk in the Quartier Latin. Claire is a student, she studied Middle Ages at the Sorbonne, and she is now studying paleography at the prestigious Ecole des Chartes in Paris. We started our walk on the Ile de la Cité. We saw Notre-Dame, La Sainte-Chapelle, Le musée de Cluny and La Sorbonne. Today’s episode takes place in rue Soufflot. Who was Jacques-Germain Soufflot? This is what you are going to discover, among other facts, in today’s episode. All the information about the transcripts is available at www.cultivateyourfrench.com
Depuis vendredi, nous sommes en balade avec Claire dans le Quartier Latin. Le jour de l’enregistrement, un début de soirée au mois d’août, j’étais accompagnée de Micaela. Nous avons retrouvé Claire devant l’Horloge de la Conciergerie et nous avons remonté le boulevard Saint-Michel en passant devant Notre-Dame, La Sainte-Chapelle, le musée de Cluny et la Sorbonne. Continuons notre promenade ! La suite du texte est dans la NEWSLETTER, abonnez-vous!http://j.mp/OneThingInAFrenchDayNewsletter
Depuis vendredi, nous sommes en balade avec Claire dans le Quartier Latin. Le jour de l’enregistrement, un début de soirée au mois d’août, j’étais accompagnée de Micaela. Nous avons retrouvé Claire devant l’Horloge de la Conciergerie et nous avons remonté le boulevard Saint-Michel en passant devant Notre-Dame, La Sainte-Chapelle et le musée de Cluny. Continuons notre promenade ! La suite du texte est dans la NEWSLETTER, abonnez-vous!http://j.mp/OneThingInAFrenchDayNewsletter
Je crois que quand je pense « balade à Paris », la première image qui me vient à l’esprit est celle du Quartier Latin. C’est donc là que je vous emmène aujourd’hui. Et pour l’itinéraire, nous allons suivre Claire toute la semaine. Micaela et moi l’avons retrouvée un vendredi soir du mois d’août après son travail. La suite du texte est dans la NEWSLETTER, abonnez-vous!http://j.mp/OneThingInAFrenchDayNewsletter
« Qu’est-ce qu’on met dans un livre, si ce n’est le monde ! Dès lors, il faut des repères authentiques, sans quoi on raconte n’importe quoi ! » déclara l’auteur Jean-Christophe Rufin à « La Grande Librairie » sur France 5. Je ne peux que cautionner ce genre de propos dans la mesure où cet auteur voyage et ne reste pas scotché devant son ordinateur pour écrire ses ouvrages, selon lui. Voici, en quelques flashes, plusieurs lieux d’un Paris insolite, mystérieux, surprenant, à découvrir au fil des promenades… Le Boulevard du Crime : était le boulevard du Temple qui, il y a quelques décennies, comportait de nombreux théâtres où se jouaient des mélodrames. Le kilomètre zéro des grandes routes françaises est matérialisé par une dalle de bronze fixée dans le sol en face de la cathédrale Notre-Dame. La Sorbonne fut d’abord un haut lieu (au cœur du Quartier Latin) de la pensée religieuse. On s’y opposa aux Templiers, protestants, jésuites, jansénistes, philosophes… Ce fut Robert de Sorbon (1201-1274), pauvre fils d’un « vilain », devenu théologien et chapelain qui créa ce collège accueillant des étudiants pauvres. Le mètre-étalon en marbre scellé au 36 de la rue de Vaugirard (la plus longue rue de Paris, puisqu’elle fait 4 km 360), près du Sénat, est visible à l’endroit où il fut exposé de février 1796 à décembre 1797, afin de familiariser les gens à ce nouveau système de mesure remplaçant les toises et les pieds ! Un deuxième, sur seize à l’origine, est visible au 13 de la place Vendôme. Le Petit-Pont avec ses 32 mètres de long a toujours été le plus petit pont de la capitale. Il fut d’abord construit en bois à l’époque gallo-romaine, puis devint à péage, sauf pour les saltimbanques qui l’empruntaient gratuitement en « payant » en « monnaie de singe », c’est-à-dire en faisant exécuter des pitreries à leur animal savant. Depuis 2013, il est devenu le Petit-Pont-Cardinal-Lustiger. Le Pont-Neuf : construit en 1578, c’est le plus ancien pont parisien. À l’exception de restaurations diverses, le corps de construction a résisté à toutes les crues et décrues, d’où l’expression « Se porter comme le Pont-Neuf ». Le Pont des Arts : c’est le premier pont métallique édifié (en 1803) dans l’Hexagone. La rue la plus courte, est celle des Degrés, elle fait 5,75 mètres de long et est constituée de 14 marches ! L’avenue la plus large est celle dédiée au maréchal Foch : 120 mètres ! la plus large au monde se situe à Buenos Aires : 140 m ! Canal Saint-Martin : long de 4,5 km, il relie le bassin de la Villette au port de plaisance « Arsenal ». Inauguré en 1825, il compte neuf écluses et deux ponts tournants. Il est inscrit comme monument historique. Les abords du canal Saint-Martin sont particulièrement prisés le dimanche lorsque la circulation automobile est interdite pour laisser la place aux joggeurs, promeneurs, marcheurs, cyclistes, badauds…, parfois aux sans abris. Prémonition ? L’inoubliable chanteuse Édith Piaf (1915-1963) avait évoqué le Canal Saint-Martin dans « Les Mômes de la Cloche » en… 1936 ! Écluse sur le Canal Saint-Martin (Photos Marie-Paule Peuteman) La plus petite façade, 1,20 m de large et 5 m de hauteur, se voit 39 rue du Château-d’Eau, coincée dans un quartier où prédominent certains métiers dits de beauté… La plus ancienne place monumentale est la Place des Vosges, créée en 1605, on y trouve la maison de Victor Hugo transformée en musée. La rue la plus étroite est celle du Chat-qui-Pêche : elle fait de 1 m 80 sur 29 m de longueur, mais, pour d’autres sources, il s’agit du Sentier des Merisiers (12e arrondissement) d’un mètre de large (sur 100 m de long). La plus ancienne maison de Montmartre fut bâtie en 1680 et est située au 12 rue Cortot. Elle abrite le Musée de Montmartre. On évoque déjà cet immeuble au XVIIe siècle, au temps où la vigne était nombreuse sur la célèbre butte. Renoir, Friesz, Dufy, Utrillo, Poulbot… y travaillèrent. Et, pour terminer, voici une anecdote :
Entrevue avec Nimâ Machouf, épidémiologiste à la clinique médicale du Quartier Latin : Tandis que la ville de Toronto vient d’annoncer que les utilisateurs de transports en commun devront porter le masque, des médecins québécois ont exhortés le gouvernement ce matin à rendre le port du masque obligatoire pour endiguer l’épidémie de la COVID-19.
Ouverture de l’émission avec Geneviève Pettersen. Point de presse de François Legault, premier ministre du Québec. Éditorial de Geneviève Pettersen : Le coup d’éclat d’Atalante serait de la liberté d’expression, selon la juge en charge du dossier. Entrevue avec Nimâ Machouf, épidémiologiste à la clinique médicale du Quartier Latin : Tandis que la ville de Toronto vient d’annoncer que les utilisateurs de transports en commun devront porter le masque, des médecins québécois ont exhortés le gouvernement ce matin à rendre le port du masque obligatoire pour endiguer l’épidémie de la COVID-19. Entrevue avec Simon Corneau, criminologue et professeur permanent au département de sexologie de l’Université du Québec à Montréal : Plus d’un million de personnes ont signé une pétition réclamant la fermeture du site pornographique Pornhub alléguant que la plateforme facilite et profite de la diffusion de vidéos de victimes de trafic sexuel. Entrevue avec Éric Parent, PDG d’EVA Technologies : Sous pression dans le contexte des manifestations contre la brutalité policière qui font toujours rage à travers le monde, Amazon vient d’interdire l’utilisation de sa technologie de reconnaissance faciale par la police pour un an. Décision prise pour protéger la vie privé des gens ou pour éviter trop de mauvaise presse ? Entrevue avec Sarahmée, rappeuse : Quoi faire pour s’attaquer au racisme systémique dans le milieu culturel ? Une production QUB radio Juin 2020
Deniz Gezmiş, Yusuf Aslan ve Hüseyin İnan’ın idamlarının 48. yılında 1968 Baharı ve mirası... Ayşe Hür: "Bir grup genç Marksist, cinsel özgürlükçü ve anarşist bir karışımdan oluşan söylemlerle 22 Mart 1968'de Nanterre Üniversitesi’nin idare binasını işgal ettiler. Liderleri 'Kızıl Danny' lakaplı Daniel Cohn Bendit idi. 2 Mayıs 1968 günü Paris'teki Sorbonne’un bahçesi, rektörün deyimiyle 'Nanterreli kudurmuşlar' tarafından dolduruldu. Rektör, 'Occident' (Batı) adlı sağcı öğrenci grubu ile işgalciler çatışmasın diye polisi üniversiteye davet edince olaylar çığırından çıktı. 6 Mayıs’tan itibaren Sorbonne'un bulunduğu Quartier Latin’de öğrenci polis çatışmaları yaşanıyordu. Bu çatışmaların en önemlisi 'Barikatlar Gecesi' denilen 10-11 Mayıs 1968 gecesi yaşandı. Henri Weber: Fransız tarihinde barikatlar hep halk ayaklanmalarının kahramanlıklarına karışmıştır: 1830, 1848 ve 1871 Paris Komünü. Barikat bir simgedir, kralların ve gericilerin ordularına karşı işçilerin, fakirlerin savunusudur.”
https://static1.squarespace.com/static/5beaf96012b13fc706ceaaf2/t/5e8e0448fa1cee125d640eb4/1586794253934/?format=200w Paris Dare... We Dare YOU Not To Love This City! Consider this your guide to LOVING PARIS! I hope this episode will keep you #traveldreaming! The level of immersion into French culture, cuisine, music, fashion and history packed into this itinerary will blow your mind. You will need to take pictures to recall everything packed into this trip. Oh, what is that? You don't take excellent photos? That is OK - if you book soon you will get a private photography session on site, IN PARIS! Capture your experience just in time to create enviable Christmas cards for 2021! The second bonus is FREE introductory French lessons! “He who contemplates the depths of Paris is seized with vertigo. Nothing is more fantastic. Nothing is more tragic. Nothing is more sublime.” Victor Hugo ABOUT THIS RETREAT: Maximum of 12 participants Accomodation, private tours, dining and private car hires included, contact Therese for details 7 days August 1 - 8, 2020 Click Here For Purchase Options (https://www.passportlifestyles.net/paris-retreat-payment-plan) DAY 1 | The Adventure Begins! We start the first day after you have finished your breakfast in the hotel by meeting in Jardin des Tuileries at the footsteps of the Louvre. At the Louvre we will enjoy a private tour and featuring masterpieces such as Mona Lisa, Liberty Leading the People and Venus de Milo. https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5beaf96012b13fc706ceaaf2/1581682275513-MU63KPYVETEPZGZDT1F4/ke17ZwdGBToddI8pDm48kJK4Mm1kch8SFO9ZNkN1NT97gQa3H78H3Y0txjaiv_0fDoOvxcdMmMKkDsyUqMSsMWxHk725yiiHCCLfrh8O1z5QHyNOqBUUEtDDsRWrJLTmN9YSRtfoTLg6dUq-6F17A0FFZK5fArcnK1IqGweyunyWChwIwkIJ_P7MaZif-uMs/Louvre.png?format=1000w From here we will enjoy a nice stroll in a magnificent oasis, tucked away from the street. Play or take pictures by the striped pillars, relax near one of the fountains or simply enjoy a friendly game of pétanque with some locals near the beautiful alley of trees. We will stay here to enjoy the quiet of the area and eat our first haute cuisine lunch. After lunch we will continue discovering this area as Therese shares some of the most beautiful and oldest street passages and galleries in Paris. FREE TIME! From here you can go your own way to indulge in a little shopping or to take time to enjoy a few of the private art galleries and different boutiques in the area. You might just head back to Jardin des Tuileries for a little nap in the summer breeze. A walk about Paris will provide lessons in history, beauty, and in the point of Life. – Thomas Jefferson Day 2: A Day For Decadence Where better to start than 31 rue Cambo?. It was here that Coco Chanel invented the concept of the modern boutique! Today you will sip on champagne as you browse the store and walk up the famous mirrored stairway. Before leaving we will visit her apartment. Although she didn’t actually live here, this is where she received all of her important guests. https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5beaf96012b13fc706ceaaf2/1581684779541-BX8ZJJSSM6PLIAVLGT4I/ke17ZwdGBToddI8pDm48kBiFFF0426eZA9Lf1nHvmwNZw-zPPgdn4jUwVcJE1ZvWQUxwkmyExglNqGp0IvTJZamWLI2zvYWH8K3-s_4yszcp2ryTI0HqTOaaUohrI8PIhr1X1Cgf9-UrAGTDTCptf9p1UDZdv1iI1xufGEBNC3cKMshLAGzx4R3EDFOm1kBS/Galleries+Lafayette.jpg?format=1500w After lunch we will go to Galeries Lafayette (in 1893 this store was 70 sq mt and today is 70,000 sq mt of absolute luxury and splendor. ) Immediately after we will cross the street and head over to Printemps, originally opened in 1865. We will start by heading to the rooftop for a cool glass of champagne with a 360° view of Paris! We can then continue our shopping in this equally beautiful Haussmann store which is said to have the largest beauty department in the world! For those not interested in shopping you will be able to chose between different activities such as cooking lesson and wine tasting or Graffiti Workshop that ends with creating your own masterpiece on a designated wall in the city. “The shopping, the food, the views! Paris is a city that entrances us all—and I’m no exception.” Michael Kors Day 3: Artists, Sacred Sites and Cabaret Montmartre is a truly special neighbourhood and you are going to fully experience it today. From The Wall of Love, we will walk past the Bateau Lavoir in the footsteps of Picasso and see his first studio in Paris. Strolling through Place du Tertre, with all it’s artists set up around the square painting caricatures and portraits. We will stop at the oldest building in Montmartre which was also home to Renoir and where he painted some of his masterpieces such as Bal du Moulin de la Galette and The Swing. The Renoir Gardens offer breathtaking views of the vineyard, the Clos Montmartre, and northern cityscape of Paris. https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5beaf96012b13fc706ceaaf2/1581684092956-UHOBDFQ35E09OUTZSAF3/ke17ZwdGBToddI8pDm48kJK4Mm1kch8SFO9ZNkN1NT97gQa3H78H3Y0txjaiv_0fDoOvxcdMmMKkDsyUqMSsMWxHk725yiiHCCLfrh8O1z5QHyNOqBUUEtDDsRWrJLTmN9YSRtfoTLg6dUq-6F17A0FFZK5fArcnK1IqGweyunyWChwIwkIJ_P7MaZif-uMs/Montmartre.png?format=1000w We will then visit Sacré Coeur and feel the magic that surrounds this incredible church. We will enjoy everything this neighbourhood has to offer from the incredible cheese shops, fish vendors and even walk past Moulin Rouge before dinner and then we will end our day at Paris’ oldest Cabaret and one that is still enjoyed by locals. This is not just a show that you will enjoy viewing but one which will also have you singing and dancing along with everyone else. “Paris is always a good idea.” – Audrey Hepburn Day 4: Pantheon to Passion Relics ( Including Notre Dame) We will meet at the Panthéon. After visiting this historical monument, we will enjoy lunch in the Quartier Latin. Weather permitting we will picnic in Jardin Luxembourg with fresh cheeses, local treats from the area and of course a fine wine or a local craft lemonade. In the gardens you will find mini sailboat races in one of the fountains, the Statue of Liberty as well as a few Rodin sculptures. https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5beaf96012b13fc706ceaaf2/1570706998148-6IJWXBQKEL0KDA7F5F0B/ke17ZwdGBToddI8pDm48kFQQgP34qnCpeHaeAOzTt7pZw-zPPgdn4jUwVcJE1ZvWQUxwkmyExglNqGp0IvTJZamWLI2zvYWH8K3-s_4yszcp2ryTI0HqTOaaUohrI8PIedjZT6_OBzi2ofH1EqNdNeCRxNMlbxs9807lIebBlcA/Notre+Dame.png?format=750w From here we will stroll through some of the oldest and most incredible book stores, visit with the Bouquinistes along the Seine before crossing over the bridge to Ile de la Cité. We will see Notre Dame in a way that has never before been seen. Hopefully, we will never see her in this state of disrepair again. Tonight we have VIP seats to a concert held in the Saint Chapelle. This royal chapel was built by King Louis IX to house his collection of Passion relics, including Christ's Crown of Thorns. Within the most extensive 13th-century stained glass collections anywhere in the world, the acoustics during our concert will be beyond compare! Day 5: Four Buck-list Destinations Today we will go up the Arc de Triomphe. This monument is at the centre of possibly the craziest roundabouts in all of Europe. We will go up to the top for a spectacular view of Les Champs Elysées and to watch the 8 lanes of traffic circling us from below. https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5beaf96012b13fc706ceaaf2/1570707957878-67AO80Z9O3FX8UVHW7WD/ke17ZwdGBToddI8pDm48kFQQgP34qnCpeHaeAOzTt7pZw-zPPgdn4jUwVcJE1ZvWQUxwkmyExglNqGp0IvTJZamWLI2zvYWH8K3-s_4yszcp2ryTI0HqTOaaUohrI8PIedjZT6_OBzi2ofH1EqNdNeCRxNMlbxs9807lIebBlcA/Arc+de+Triomphe.png?format=1500w From here we will stroll Les Champs Elysées, Place de la Concorde and have lunch at Dame de Pic. This is one of many restaurants belonging to Anne Sophie Pic. She is the fourth woman to ever receive 3 Michelin stars. Michelin stars is something well known in her family as her father also had 3 stars and her grandfather received 3 stars in 1934. Then it’s time to discover the mythical sites and secret spaces of the Palais Garnier: the Bassin de la Pythie, the Grand Stairway and the Foyer de la Danse. This is the setting and inspiration of The Phantom of the Opera and we have a private tour of the building and backstage. We will regroup for dinner at the foot of the Eiffel Tower and once the sun has set we will set off for a cruise on the Seine and you will see for yourself why this spectacular city is called The City of Lights. _“If you are lucky enough to have lived in Paris as a young man, then wherever you go for the rest of your life it stays with you, for Paris is a moveable feast.” – Ernest Hemingway Day 6: Secret Gardens, Sipping, and Succulent Feasts The fashionable Marais district is where we will be exploring today. Here we will visit a few different secret gardens. The Place des Vosges is the oldest planned square in Paris. The surrounding buildings, house shops, galleries, restaurants and, most notably, the Maison de Victor Hugo, where the author lived and wrote for many years. We will visit the small museum to see mementos from Hugo’s childhood as well as the rooms where he wrote Les Miserables. https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5beaf96012b13fc706ceaaf2/1581688388930-20ARRNY5M66C9299XSJB/ke17ZwdGBToddI8pDm48kJK4Mm1kch8SFO9ZNkN1NT97gQa3H78H3Y0txjaiv_0fDoOvxcdMmMKkDsyUqMSsMWxHk725yiiHCCLfrh8O1z5QHyNOqBUUEtDDsRWrJLTmN9YSRtfoTLg6dUq-6F17A0FFZK5fArcnK1IqGweyunyWChwIwkIJ_P7MaZif-uMs/ibrik.png?format=1500w Not far from here is the Jardin Anne Frank, where a sapling of the chestnut tree she always spoke about was planted in 2009. To get us ready for dinner, we have a private room in Louis XVs cellars with our very own sommelier. In this stunning private room we will learn about wine, while sampling a selection of delicious wines (and food). Can you think of a better apéritif? Keeping the theme of privacy, we will end the day in our own private restaurant. With its open kitchen, we will be able to see the chef create, possibly learn a few tips and definitely some cooking inspiration. Day 7: Eiffel Tower, Art and Food Finale! Today we will meet and eat at the Eiffel Tower. We saved the best for last as we will be treated to chef Frédéric Anton, awarded Meilleur Ouvrier de France, he has said he has just one wish: to run a luxurious Jules Verne with an expert hand offering an unbeatable gastronomic experience and so fill the heart of the mythical Iron Lady. After taking in the sites from the top of the tower, we will immerse ourselves in art at Atelier Lumière. https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5beaf96012b13fc706ceaaf2/1581952319324-69FPF3UB3Q5VDAG7PU42/ke17ZwdGBToddI8pDm48kEh7ITbM-vCwc1BZu6ssEPFZw-zPPgdn4jUwVcJE1ZvWQUxwkmyExglNqGp0IvTJZamWLI2zvYWH8K3-s_4yszcp2ryTI0HqTOaaUohrI8PI_Kopnc7afHugqTGv5bee5VIijSdyIGEpctAKY2D-k9cKMshLAGzx4R3EDFOm1kBS/Jules%2BVerne.jpg?format=1500w This is an art experience you will never forget. Rather than standing in front of a framed masterpiece, here, the art comes to life and you are literally immersed in it as it is projected on the walls around you, the floor and the ceiling. Food Finale: Bois de Boulogne, a former hunting ground for the Kings of France. For dinner we will take a boat ride across the lake to a tiny island with a delightful restaurant ending the trip in true Parisian style. Join Therese... and maybe Megan too! Click Here For Deposit Options. (https://www.passportlifestyles.net/paris-retreat-payment-plan) Cost For Two People Traveling Together: The cost per couple (shared room and car) €7500 Pay in full €7500 or €500 deposit and 3 payments of €2500 Cost For A Solo Traveler Not Sharing Accomodation or Transportation: The cost is €6000 per person Pay in full €6000 or €500 deposit and 3 payments of €2000 *BONUS * The first 3 people to register recieve a Parisian photo shoot added to their trip. "Capture your trip with a private photo shoot throughout Paris." Purchase by May 5, gets a *free customized french lesson with Therese** to prepare you for the full French experience. Hello Traveler, I hope you enjoyed this episode of Travel Radio Pocast. It's my hopes that you enjoyed it so much that you will recommend it and share it with a friend. If you have a moment, please subscribe/review Travel Radio Podcast wherever you are listening from. Then, hijack all your friends, family and acquaintances phones and do the same. If you found your next trip, a travel professional to work with or a useful tip please be in touch. I would love to hear about it. Do you want to be on the Podcast? Do you have a sponsorship idea? Please email info@travelradiopodcast.com Blessings to you! Megan Chapa Host Travel Radio Podcast https://twitter.com/travelradiopod https://www.facebook.com/travelradiopodcast/ https://www.instagram.com/travelradiopodcast/ Special Guest: Therese Lafleche.
Flavia Coelho, nouvel album DNA (Le Label / [PIAS]) concert le 29 octobre 2019, Paris à La Cigale."Je ne me suis jamais sentie aussi bien dans la vie", annonce-t-elle avec son irrésistible sourire. Flavia Coelho vit son plus bel âge, tant personnel qu’artistique. En témoigne son quatrième album, DNA. Un titre aussi court qu’il veut en dire long. Tout vient des racines, Flavia le sait. Elle est née au Brésil, de parents immigrés du Nordeste. Lui est Noir, elle est Blanche. Ils se séparent, elle reste avec sa mère, maquilleuse et coiffeuse. Fan de Nina Hagen et de pop américaine, elle travaille en cabaret et y emmène souvent sa fille. La petite Flavia passe ses nuits dans des boudoirs, près des feux des projecteurs, entourée de personnalités extravagantes. Alors qu’elle n’a que 11 ans, sa mère décède prématurément. Flavia part vivre alors à Rio de Janeiro, chez son père. Lui aussi adore la musique, mais ne souhaite pas que sa fille chante. Elle le fera quand même – Flavia sait déjà ce qu’elle veut et possède un caractère trempé dans l’acier. À 14 ans, elle passe un casting en cachette, pour rejoindre un groupe de samba traditionnelle. Banco, elle est retenue. Les années suivantes, elle les passe dans plusieurs formations, écumant les bals et scènes brésiliennes. Le temps file quand on travaille beaucoup, même si on est parfois seulement payée de popcorns et de soda... Au début des années 2000, Flavia séjourne en France avec un groupe de carnaval brésilien. Le coup de foudre pour la ville, centre culturel par excellence, est immédiat. Une fois rentrée, la jeune femme ne pense qu’à ça, tous les jours. En 2006, elle n’y tient plus et s’envole pour Paris, avec sac à dos et 200 euros en poche. Elle chante dans le métro, dans la rue, devant les terrasses des cafés, avec un sentiment de liberté euphorique qui ne la quitte pas. La seule vue de la Tour Eiffel, de la fenêtre de sa minuscule chambre de bonne dans le 7e, suffit à la motiver. "J’ai du passer par là pour me comprendre, savoir d’où je viens", se souvient-elle. Elle décroche ensuite un job aux Trois Mailletz, rue Galande, où elle se produit des nuits entières. C’est là qu’elle rencontre le musicien et producteur Victor Vagh-Weinmann. Ils se retrouvent autour d’une même curiosité musicale, d’une recherche constante de la nouveauté. Mixer pop, samba, reggae, forro, bossa et hip hop ? Tout est possible pour Flavia, qui veut s’éloigner de la musique sexuelle et misogyne vers laquelle on aurait pu l’enfermer au Brésil. Son premier album, Bossa Muffin (2011), remporte un succès tant critique que public. On aime son audace en studio comme sur scène, son inlassable énergie : "Mon diplôme, ça a été ce disque. On a compris ma sincérité… Je ne suis pas une diva : ma voix, je la mets avant tout au service de la musique", commente Flavia, qui se souvient de ses rêves d’alors : "Grandir, sortir de la société patriarcale brésilienne, savoir dire non. Connaître ce que je possédais". Mission accomplie. Les deux albums suivants, Mundo Meu (2014, avec notamment l’intervention du légendaire batteur Tony Allen) et Sonho Real (2016) reçoivent le même accueil chaleureux. Flavia aime également tisser des liens avec d’autres artistes. Parmi les plus récents, Gaël Faye, qui l’a invitée sur "Ballade brésilienne" en 2018. Flavia remplit un Olympia, tourne partout, de l’Afrique au Canada en passant par l’Europe. À chaque tournée, cette Carioca dans l’âme ramène avec elle des sons, des couleurs, des envies différentes. Ces horizons lointains ont nourri DNA – l’album à la fois le plus personnel et le plus universel de Flavia Coelho. Enregistré entre le Quartier Latin et le Var, les deux studios de Victor Vagh-Weinmann, il brille par son hybridité musicale. Le baile funk y croise la trap et les musiques caribéennes, la cumbia y est réinventée, le hip hop épouse le reggae, l’Orchestre de chambre de Paris passe dans les parages... Le tout porté par une impressionnante volonté pop. "La musique populaire, c’est le peuple, et je suis une femme du peuple", résume Flavia. Ici, elle confirme son engagement viscéral sur des mélodies aussi entraînantes que les rythmiques. "C’est très sud-américain de chanter des choses très sombres sur de la musique festive", rappelle-t-elle. Ainsi, sur Levanta Dai ("Relève-toi"), elle partage sa conscience du monde et, faisant référence au Venezuela comme au Brésil, l’importance qu’elle accorde à l’empathie. Citade Perdida ("Ville perdue") dénonce l’aberration de la corruption de Rio. Ce morceau a nécessité des centaines de prises tant il tenait à cœur de Flavia, qui a directement vécu ces injustices : "Je vomis ce que je vois", chante-t-elle. Libera, lui, évoque le courage qu’il faut pour affronter les déceptions politiques et la détresse économique… Le morceau titre DNA offre une magnifique ode à la tolérance. Pour Flavia qui a longtemps eu l’impression de "n’appartenir à nulle part", d’être trop Blanche, trop Indienne ou trop Noire, il faut accepter les mélanges de notre sang. Avec Billy Django, elle imagine une personne qui pourrait enfin contrer la politique actuelle d’un Brésil schizophrène. Une personne et non un homme ou une femme, souligne-t-elle : comme elle le chante dans Menino Menina ("Garçon Fille"), les libertés du genre et du sexe sont primordiales. La violence envers les homosexuel.le.s ou les trans, Flavia en a été témoin de longues années, dans le milieu où travaillait sa mère comme dans son entourage proche. Nosso Amor ("Notre amour") raconte précisément la difficulté du coming out et encourage ceux qui pourraient avoir du mal à assumer leurs amours, quelles qu’elles soient, au grand jour. L’amour, justement, reste l’un des thèmes de prédilection de Flavia. On l’entend sur Vem Chamegar ("Enlace-moi"), où la poésie éveille autant que les sentiments, No Baile ("Au bal funk"), qui raconte les nuits festives de pères qui n’ont pas oublié d’être des hommes, De novo de novo ("Encore et encore") qui s’interroge sur le concept d’alter ego tandis que Manda a Boa ("Je ne vais pas me venger") revient sur la notion de pardon : "si on se désintoxique des mauvais sentiments, on peut plus facilement être solidaire de l’autre". Cela semble vital en écoutant Página ("La page se tourne"), analysant l’ingratitude ou l’hypocrisie sonnant le glas d’une amitié. Face aux méandres de l’actualité politique brésilienne, la parole de la plus française des chanteuses brésiliennes s’est libérée. Et toujours en portugais, sa langue maternelle. De plus en plus recherchée lorsqu’on sait, rappelle malicieusement Flavia, que Madonna l’emploie sur son dernier disque en date ! Un nouveau chapitre s’ouvre avec DNA. En témoigne aussi la photographie de sa pochette shootée par Youri Lenquette, connu pour avoir tiré le portrait de Kurt Cobain peu avant sa mort. Elle montre une chanteuse souriante, naturelle, soustraite aux retouches, une femme qui se ressemble plus que jamais, tout en parlant à tous. Viva Flavia ! → Vidéo Flavia Coelho DNA → Flavia Coelho, portrait RFI Musique → Eliasse EP Amani Way/ M’a Prod/ Soulbeats Rd Collier de chansons fortes, cet album blues rock est mené de mains de maîtres par Eliasse (chant, guitare, merlin), Jérémy Ortal (basse ; Shaolin Temple Defenders, Martha High) et Fred Girard (batterie ; Sleeppers, Afrobeat Crusaders). Il comprend également un featuring exclusif avec Toure Kunda et le groupe réunionnais de maloya nomade Saodaj'. Eliasse y aborde sous différents angles la situation compliquée de l'archipel, ses maux endémiques et ses drames comme les noyades des candidats aux kwassas, ces embarcations de fortune qu'empruntent les "clandestins". Et ce faisant son "Twara Blues" s'élève contre la fatalité des responsables stipendiés, souhaitant que chacun balaye devant sa porte et espérant un avenir collectif meilleur. → Vidéo Eliasse "Amani Way" → Eliasse, portrait RFI Musique (Rediffusion du 27 octobre 2019).
Faisons connaissance Façamos as apresentações 1 Nous allons suivre l'histoire de deux jeunes gens dans teur vie de tous les jours : 1 Vamos seguir a história de dois jovens e suas vidas cotidianas: 2 nous verrons leurs préoccupations et leurs plaisirs 2 Nós veremos as suas preocupações e seus prazeres 3 et de cette façon, nous saurons peut-être mieux comment on vit aujourd'hui en France 3 e, des certa forma, iremos talvez ter o melhor comentário sobre a vida hoje na França 4 Place aux dames ! Voici Anne-Marie ; elle a vingt-deux ans et elle est agent de voyages. 4 Primeiro as damas! Eis Anne-Marie; ela tem vinte e dois anos e ela é agente de viagens. 5 Elle travaille à Paris, avenue de l'Opéra et habite la banlieue ouest. 5 Ela trabalha em Paris, Avenue de l'Opéra e mora em um subúrbio da zona oeste. 6 Elle est passionnée de musique et adore le cinéma. 6 Ela é apaixonada por música e adora cinema. 7 Et voici Laurent ; ce jeune homme de vingt ans est en deuxième année de Lettres à la Sorbonne. 7 E este Lawrence; este jovem de vinte anos e está no segundo ano de Letras na Sorbonne. 8 Ils se connaissent depuis six mois. 8 Eles se conhecem há seis meses. 9 Ils se sont rencontrés par hasard, au Quartier Latin, 9 Eles se encontraram por acaso no Quartier Latin, 10 mais leur première rencontre n'a pas été très romantique. 10, mas o primeiro encontro não foi muito romântico. 11 Ecoutons plutôt la version d'Anne-Marie. 11 Escutemos a versão de Anne-Marie. 1. Je comprends mieux comment on vit en France. 1 Eu compreendo melhor como é a vida na França. 2. Essayez ceci ; vous verrez, c'est très efficace. Tente isso. Você vê? É muito eficaz. 3. Il est passionné d'art et elle adore la musique. Ele é apaixonado por arte e adora música. 4. Elle travaille ici depuis six mois ; elle est ingénieur. Ela trabalhou aqui por seis meses. Ela é engenheira. 5. On s'est rencontré en vacances cette année. Nos encontramos de férias este ano. 6. Tu voux dire : « Nous nous sommes rencontrés... ». C'est mieux. 6 Você quer dizer: "nós nos conhecemos" , Assim é melhor. La première fois A primeira vez 1 — Je suis à Paris depuis quatre ans seulement ; je suis originaire du Havre 1 - Eu estou em Paris após quatro anos; Eu sou originalmente de Havre 2 mais je me suis décidée à venir faire carrière dans la capitale. 2 mas eu decidi vir e fazer uma carreira na capital. 3 J'avais des amis qui y travaillaient ; ils m ont dit qu'il y avait du travail 3 Eu tinha estes amigos que trabalhavam aqui; eles me disseram que não havia trabalho 4 Je suis venue en janvier et j'ai commencé aussitôt dans l'agence où je suis aujourd'hui. 4 Eu vim aqui em janeiro e eu comecei imediatamente na agência onde estou hoje. 5 J'avais une mobylette à l'époque et un jour je suis allée faire une course au Quartier Latin. 5 Eu tinha um ciclomotor na época e um dia eu fui para uma corrida no Quartier Latin. 6 En sortant du magasin, j'ai vu un type en train d'enfourcher ma mobylette ! 6 Ao sair da loja, vi um cara tentando montar na minha mobilete ! 7 J'ai crié tout de suite : « Hé ! Qu'est-ce que vous faites ? 7 I gritou imediatamente: "Hey! O que você está fazendo? " 8 Le type me répond : « Ben, je rentre chez moi. Pourquoi ? 8 O cara responde: "Bem, eu vou para casa. Por quê? 9 Je lui dis : « Alors prenez le métro ou le bus, mais laissez-moi ma mobylette ! » 9 Eu disse: "Então, tomar o metrô ou ônibus, mas deixe-me a minha mobilete! " 10 Le pauvre ! Il a rougi jusqu'aux oreilles ; il croyait qu'elle était à lui 10 Pobre! Ele corou para os ouvidos; ele pensou que ela era a dele 11 parce que, juste à côté, il y en avait une autre presque pareille ! 11 porque, ao lado, havia outra bem parecida EXERCICES 1. Nous nous sommes décidés depuis hier. 1. Nós decidimos ontem. 2. Nous y allons tous ensemble, 2. Vamos todos juntos, 3. En sortant du magasin elle a vu un type sur une mobylette. 3. Deixando a loja viu um rapaz em uma mobilete. 4. E
Le « Ben voyons donc » de Sophie. Entrevue avec Charles Gervais, réalisateur du documentaire « Résistance: La police face au mur » qui sera présenté en grande première mondiale lors des Rendez-vous Québec Cinéma le jeudi 27 février à 18h30 au Cinéplex Odéon Quartier Latin à Montréal. Entrevue avec Valérie Pelletier, survivante de la prostitution : Retour sur son texte dans Le Soleil où elle tient à soutenir le député Arnold Viersen pour sa prise de position en faveur des femmes dans la prostitution lors du débat du 5 février à la Chambre des Communes du Canada. Entrevue avec Michel Jean, journaliste à TVA Nouvelles et auteur du roman « Kukum » (Éditions Libre-Expression) : Pour aider à comprendre la colère qui, en filigrane, alimente la crise des blocages ferroviaires par les autochtones. Une production QUB radio Février 2020
Entrevue avec Charles Gervais, réalisateur du documentaire « Résistance: La police face au mur » qui sera présenté en grande première mondiale lors des Rendez-vous Québec Cinéma le jeudi 27 février à 18h30 au Cinéplex Odéon Quartier Latin à Montréal.
À propos du livre : "Mon après-guerre à Paris: Chronique des années retrouvées" Paru aux éditions Grasset Depuis la parution en 1977 de ses Chroniques des années égarées, dans lesquelles il revenait sur sa jeunesse roumaine marquée par l’antisémitisme, les pogroms et le travail forcé, Serge Moscovici travaillait à la suite de ce récit autobiographique pour le reprendre où il l’avait laissé : à son arrivée à Paris en 1948, à l’âge de 22 ans. Ce sont ces notes, brouillons, remarques et feuilles libres qu’Alexandra Laignel-Lavastine a rassemblées pour nous livrer, pour la première fois, le récit des années de formation humaine et intellectuelle de celui qui allait devenir l’un des grands noms des sciences humaines et de la psychologie sociale, et l’un des précurseurs de l’écologie politique. De l’asile pour vieillards de la rue Lamarck où il passe ses nuits lors de son arrivée dans cette Ville-Lumière tant fantasmée jusqu’à son élection à l’EHESS, on le suit dans le récit de ces années cruciales qui dévoile un homme se faisant. Sans détour il se livre : il dit la misère et la solitude des premiers temps, le poids du silence et d’une Histoire que, dans ce Paris d’après-guerre, certains préfèrent taire ; l’isolement, ne se retrouvant ni à gauche, ni à droite, ni parmi les « israélites français ». Cet isolement le rapprochera néanmoins de deux autres juifs étrangers, aussi pauvres et déracinés que lui, qui deviendront ses meilleurs amis : Isac Chiva, futur bras droit de Claude Lévi-Strauss, et Paul Célan, grand poète du siècle dernier. Ensemble, le trio de métèques découvre le Quartier Latin où s’agite une foule issue de tous les pays de la terre, la vie d’hôtel et de petits boulots, mais aussi l’amitié (je n’étais plus seul au monde), l’émulation intellectuelle, la vie nocturne, dans les caves, les cabarets, et plus tard, dans les hauteurs de l’esprit, à l’université. On le suit alors des bancs de la Sorbonne au CNRS puis à l’EHESS, réalisant son rêve, devenir un homme d’étude, trouvant ses pères, le psychiatre et psychanalyste Daniel Lagache et l’historien des sciences Alexandre Koyré, et les questions qui définirent sa pensée : le sens commun, l’énigme des foules, les minorités actives, la condition de paria… De Saint-Michel à Montparnasse, on croise Lacan ou Lévi-Strauss, d’autres exilés qui figurent une famille, mais aussi des femmes, malgré l’immense timidité qu’il avoue, et une en particulier, Marie Bromberg-Moscovici qui deviendra sa femme en 1955 et sur le portrait de laquelle se clôt ce récit passionnant, d’une beauté et d’une grandeur qui doivent tout à l’humilité et l’intelligence de son auteur. Un livre rare et merveilleux Né en juin 1925 en Roumanie, Serge Moscovici fut exclu en 1938 du lycée de Bucarest par les lois antisémites. Après avoir subi le pogrom de Bucarest en janvier 1941, il fut mis au « travail obligatoire » jusqu’au 23 aout 1944, date de l’entrée de l’armée soviétique. Il quitte la Roumanie en 1947 et utilise la filière des « camps de personnes déplacées » passant par la Hongrie, l’Autriche et l’Italie avant d’entrer en France un an plus tard. Il deviendra directeur d’Etudes à l’Ecole Pratique des Hautes Etudes de Paris, fondateur du laboratoire européen de psychologie sociale, enseignant à la New School for Social Research de New York, à l’Université de Genève, de Louvain, de Cambridge...
I was thrilled to have my friend Emily Gan on the podcast. Emily is a filmmaker who recently made some waves at the Hot Docs Festival. She won the Emerging Canadian Filmmaker award with her documentary Cave Birds and will be screened here in Montreal next week. The film follows her father who invested in a swiftlet bird nest business in Malaysia (rest assured the birds are safe), and as Emily says it's a subtle metaphor of her relationship with her father and that side of her family. It was so interesting to hear Emily speak about her journey of making the film and what she was confronted with throughout the process. Emily is a true artist and her take on what film represents and what she chooses to depict with a film is a refreshing and clear view of how we can experience our own lives. A moment in time. A frame of that single moment. She talks about how her yoga practice supported that view and how teaching yoga was at times a relief from the minutia of making a film. Emily's ability to be self reflective on her mistakes and life was inspiring and I was touched that she was so honest in this interview. I think those are qualities we can all aspire to have. Cave Birds will be screened at Cinema du Quartier Latin on Nov. 20th, 6pm & Cinema du Parc Nov. 22nd, 9pm www.emilygan.com
durée : 00:56:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - De Louis Chavance - Bruitage Gabriel de Rivage - Interprétation Hubert Deschamps (Le chinois du Quartier Latin), Pierre Delbon (Marcel Ribaldi), Guy Decomble (l'inspecteur Mignonet), Annie Girardot (Arlette Masseret), Geneviève Morel (l'hôtelière Madame Morel), Jacques Duby (Pierre Lanneau), Jacques Anquetil, Pierre Olaf, Yves Duchateau et Jean Bolo - Réalisation Pierre Billard - réalisé par : Viginie Mourthé
durée : 00:45:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - En 1956, George Duhamel et ses invités comparaient les dictionnaires de l'Académie française, avec le nouveau Littré et le Dictionnaire des vieux noms de France. Cette émission de la collection "Belles Lettres" a été diffusée pour la 1ère le 10/12/1956 sur la Chaîne Nationale. - invités : Alain Bosquet, Georges Duhamel, Jean-Jacques Pauvert - Alain Bosquet : Georges Duhamel : Jean-Jacques Pauvert : Editeur - réalisé par : Viginie Mourthé
La YouTubeuse québécoise Florence Lavoie donne de bons conseils, à ce qui paraît! Cette semaine, pour le septième Bonne chance avec ça! du printemps, on reçoit la flawless Florennce99 pour jaser en profondeur de son nouveau projet avec Anthony Miller, de Snapchat, d'avenir et d'argent. Cha-ching! D'ailleurs, on change les rôles cette semaine alors que le podcast prend un autre virage avec les questions des abonnés de DJ Flo99!nbsp; Armée de son compte Snapchat et de son verre réutilisable «Living my best life» (lancé en collaboration avec son BFF AnthonyTV), Florence a répondu avec le plus de sérieux possible aux questions existentielles de ses abonnés.nbsp; La queen de la langue bleue a également raconté à PL les origines de son projet durable en plus de discuter du meet-up qui aura bientôt lieu au bar L'Abreuvoir (18 ans et +), le 31 mai prochain, dans le Quartier Latin à Montréal. Ce sera l'occasion de danser sur les meilleures playlists de DJ Flo99 et de célébrer le lancement de ses nouveaux verres! Elle a d'ailleurs une bonne nouvelle pour ceux qui seront présents à l'événement... Petit indice: PL a déjà réservé une journée de congé le 1er juin. On prépare notre Gatorade! Saviez-vous que Florence préparait la foule avec ses playlists et sa forte énergie pour l'arrivée de PL Cloutier sur scène durant sa tournée? D'ailleurs, le duo nous partage quelques anecdotes de ces quelques mois ensemble! De beaux souvenirs! Après avoir révélé les pires secrets choquants des abonnés de PL, c'était au tour des followers de la fidèle de Snapchat de profiter de quelques trucs signés Floamp;PL!nbsp; Faire de l'argent sans travailler? Aller à l'université ou ne pas y aller? Comment trouver l'amour? Aller à un festival seule? Les deux amis ont trouvé les bons mots pour aider les internautes en grande remise en question et on ne dit pas non pour en piger quelques-uns! Brève conclusion du podcast de cette semaine: il faut être bien avec soi-même avant tout!
Listen as Jason meets ups with Melissa and talks about the pleasures and the hardships of running a brand new traditional Italian cafe in the Quartier Latin. --- Support this podcast: https://anchor.fm/cafetalks/support
1 h 11 – Festival Longueur d'ondes 2019 Revivre et déambuler dans le Quartier Latin de Mai 68... 50 ans après ? C'est le pari fou et réussi d'Emmanuel Laurentin et Renaud Dalmar (La Fabrique de l'Histoire, France Culture) qui viennent nous présenter cette balade historique et sonore réalisée en son binaural. L’article Mai 68 : Retour au Quartier Latin est apparu en premier sur Oufipo.
https://www.rcinet.ca/es/wp-content/uploads/sites/4/2018/02/Castor-09.02.18.mp3 Empezaron oficialmente en Corea del Sur los Juegos Olímpicos de invierno, PyeongChang 2018, y por un momento parece haberse calmado el concurso de quién tiene el botón nuclear más grande, dispitado entre el errático presidente estadounidense Donald Trump, y su homólogo norcoreano Kim Jong-un, líder supremo de un país que ha canibalizado su economía a fin de dotarse con el arma nuclear. Mientras que Canadá ha enviado unos 225 atletas que competirán en unas 14 disciplinas deportivas, América Latina, cuyos deportes favoritos no son los que se disputan en el frío, la nieve y el hielo, enviará en total unos 33 atletas, cuyo sueño será conseguir por lo menos una medalla para la región, que sería la primera en toda la historia de los Juegos Olímpicos de Invierno. Brasil envía 9 atletas, Argentina participa con 6. Chile envía a 7 mientras que Colombia y México envían 4 atletas cada uno. Bolivia envía a dos y Ecuador a un atleta. Buena suerte a todos ellos. Les invitamos a contactarnos con sus comentarios, críticas y sugerencias. Nuestro correo electrónico es amlat@rcinet.ca Nuestro correo regular es: Radio Canadá Internacional Apartado Postal 6000 Montreal, Canadá H3C 3A8 https://www.youtube.com/watch?v=OlrfiJ0wN1U En la versión radio de este programa, disponible en nuestro sitio rcinet.ca, escucharemos a uno de los grupos canadienses nominados a los premios Juno de música canadiense, Arcade Fire, con dos temas: “Month of May”, del álbum “The Suburbs”, lanzado en 2010, y “Good God Damn”, de su más reciente álbum “Everything Now”, lanzado en julio del año pasado. También escucharemos una canción en francés y español, “Un homme à la mer” interpretado por el canadiense Stefie Shock en su segundo álbum “Le Décor”, lanzado en 2003. https://www.youtube.com/watch?v=GIdZJ0c5kPc Temas de la semana Imagen de la película colombiana "Alias María", realizada por José Luis Rogeles. La película colombiana "Alias María" se presenta en Montreal Alias María es la última película del cineasta y director colombiano José Luis Rugeles. La película se presentó en la sección “Un certain regard” del festival de Cannes y actualmente salió en sala en Montreal y Quebec, gracias a la distribución de Kfilms Amérique, en los cinemas Beaubien y Quartier Latin de Montreal y Le Clap de la ciudad de Quebec. Una calle del barrio inmigrante de Côte-des-Neiges, en Montreal. (Foto CBC) Barrio por barrio: exposición virtual sobre diversidad y desafíos en tres vecindarios inmigrantes de Canadá Côte-des-Neiges en Montreal, St. John’s Ward en Toronto y Strathcona en Vancouver comparten realidades comunes. Históricamente, los tres barrios han sido hogar de las diferentes oleadas de inmigrantes que han venido a este país. Para conocer mejor estos espacios urbanos típicamente canadienses, se diseñó una exposición virtual sobre sus habitantes como parte del proyecto Quartier par quartier / Block by block (Barrio por Barrio). A través de esta iniciativa, el Museo Ward de Toronto, instigador de esta idea, quiso reproducir la experiencia de los inmigrantes y refugiados de estos barrios para darla a conocer a todos aquellos que nunca los han visitado. Una mujer policía china utilizando gafas inteligentes con un sistema de reconocimiento facial en la estación de ferrocarril de Zhengzhou. (Foto: AFP/Getty Images) La policía china utiliza lentes para el reconocimiento facial Tal como ocurre en las películas de ciencia-ficción como “El informe de la minoría”, el cuerpo de policía chino comenzó a utilizar una herramienta futurista. Se trata de unas gafas de sol conectadas con una base de datos centralizada que contiene los detalles de antecedentes penales de presuntos criminales. Con el uso de este tipo de tecnología, la policía puede ver casi en tiempo real los detalles personales de un transeúnte que fue escaneado por esos anteojos, incluyendo nombre,
https://www.rcinet.ca/es/wp-content/uploads/sites/4/2018/02/Castor-09.02.18.mp3 Empezaron oficialmente en Corea del Sur los Juegos Olímpicos de invierno, PyeongChang 2018, y por un momento parece haberse calmado el concurso de quién tiene el botón nuclear más grande, dispitado entre el errático presidente estadounidense Donald Trump, y su homólogo norcoreano Kim Jong-un, líder supremo de un país que ha canibalizado su economía a fin de dotarse con el arma nuclear. Mientras que Canadá ha enviado unos 225 atletas que competirán en unas 14 disciplinas deportivas, América Latina, cuyos deportes favoritos no son los que se disputan en el frío, la nieve y el hielo, enviará en total unos 33 atletas, cuyo sueño será conseguir por lo menos una medalla para la región, que sería la primera en toda la historia de los Juegos Olímpicos de Invierno. Brasil envía 9 atletas, Argentina participa con 6. Chile envía a 7 mientras que Colombia y México envían 4 atletas cada uno. Bolivia envía a dos y Ecuador a un atleta. Buena suerte a todos ellos. Les invitamos a contactarnos con sus comentarios, críticas y sugerencias. Nuestro correo electrónico es amlat@rcinet.ca Nuestro correo regular es: Radio Canadá Internacional Apartado Postal 6000 Montreal, Canadá H3C 3A8 https://www.youtube.com/watch?v=OlrfiJ0wN1U En la versión radio de este programa, disponible en nuestro sitio rcinet.ca, escucharemos a uno de los grupos canadienses nominados a los premios Juno de música canadiense, Arcade Fire, con dos temas: “Month of May”, del álbum “The Suburbs”, lanzado en 2010, y “Good God Damn”, de su más reciente álbum “Everything Now”, lanzado en julio del año pasado. También escucharemos una canción en francés y español, “Un homme à la mer” interpretado por el canadiense Stefie Shock en su segundo álbum “Le Décor”, lanzado en 2003. https://www.youtube.com/watch?v=GIdZJ0c5kPc Temas de la semana Imagen de la película colombiana "Alias María", realizada por José Luis Rogeles. La película colombiana "Alias María" se presenta en Montreal Alias María es la última película del cineasta y director colombiano José Luis Rugeles. La película se presentó en la sección “Un certain regard” del festival de Cannes y actualmente salió en sala en Montreal y Quebec, gracias a la distribución de Kfilms Amérique, en los cinemas Beaubien y Quartier Latin de Montreal y Le Clap de la ciudad de Quebec. Una calle del barrio inmigrante de Côte-des-Neiges, en Montreal. (Foto CBC) Barrio por barrio: exposición virtual sobre diversidad y desafíos en tres vecindarios inmigrantes de Canadá Côte-des-Neiges en Montreal, St. John's Ward en Toronto y Strathcona en Vancouver comparten realidades comunes. Históricamente, los tres barrios han sido hogar de las diferentes oleadas de inmigrantes que han venido a este país. Para conocer mejor estos espacios urbanos típicamente canadienses, se diseñó una exposición virtual sobre sus habitantes como parte del proyecto Quartier par quartier / Block by block (Barrio por Barrio). A través de esta iniciativa, el Museo Ward de Toronto, instigador de esta idea, quiso reproducir la experiencia de los inmigrantes y refugiados de estos barrios para darla a conocer a todos aquellos que nunca los han visitado. Una mujer policía china utilizando gafas inteligentes con un sistema de reconocimiento facial en la estación de ferrocarril de Zhengzhou. (Foto: AFP/Getty Images) La policía china utiliza lentes para el reconocimiento facial Tal como ocurre en las películas de ciencia-ficción como “El informe de la minoría”, el cuerpo de policía chino comenzó a utilizar una herramienta futurista. Se trata de unas gafas de sol conectadas con una base de datos centralizada que contiene los detalles de antecedentes penales de presuntos criminales. Con el uso de este tipo de tecnología, la policía puede ver casi en tiempo real los detalles personales de un transeúnte que fue escaneado por esos anteojos, incluyendo nombre,
Dirigenten och pedagogen Nadia Boulanger var en av 1900-talets färgstarkaste kvinnliga musikpersonligheter. I hennes tonsättarskola la Boulangerie knådade och bakade hon elever likt en bagare. Del 3: Det musikaliska bageriet Upptäcksfärd i Quartier Latin och sommarkursen vid Schola Cantorum, med nygräddade och äldre produkter från la Boulangerie - Nadias tonsättarskola. Hon hade humor, Nadia Boulanger. 'On ne laisse pas la Boulangerie mi-cuit': för henne var musiken ett hantverk, precis som bagarens. Och precis som en bagare, un boulanger på franska, stiger upp i ottan varje morgon satte hon en ära i att knåda och baka sina elever med filosofiska sentenser, musikaliska analyser och med anvisningar om hur de skulle leva sina liv - tills de var färdiggräddade, redo att möta en publik och att möta de hårda branschvillkoren. Nadia Boulanger arbete är dubbelt imponerande om man betänker att hon lanserade sig själv som pedagog samtidigt som Frankrike slickade såren efter första världskriget, och hon själv försökte komma på fötter efter systern Lilis bortgång 1918. Och att hon var kvinna - och förlorat sitt livs första stora kärlek, pianistvirtuosen Raoul Pugno, mitt under en turné i Moskva, krigsvintern 1914. 'Visst finns det en kult kring Nadia Boulanger', medger amerikanske tonsättaren David Conte, som jag träffar i samband med de sommarkurser som EAMA - European American Alliance - ger i Nadia Boulangers anda på Schola Cantorum, mitt i Paris, sedan ett tiotal år tillbaka. Men ingen jag har träffat på behandlar henne som en relik, något musealt. Det hon arbetade med och stod för befinner sig i konstant jäsning. Om serien Pedagogen och dirigenten Nadia Boulanger formade flera hundra ledande tonsättare och musiker, från Aaron Copland till Astor Piazzolla och Quincy Jones, hade ett nära samarbete med Igor Stravinsky och var dessutom den första kvinnan som dirigerade New York Philharmonic, London Symphony Orchestra och Boston Symphony Orchestra. Systern Lili hann trots sin för tidiga bortgång 1918 etablera sig som en personlig och betydande tonsättarröst, och hade ett starkt samhällsengagemang - bland annat drev hon Fransk-amerikanska kommittén som försåg musiker vid fronten med både mat och inspiration. Systrarna Boulangers musik presenteras i oktober vid årets Tonsättarfestival i Stockholms Konserthus. I serien möter vi tonsättare och musiker från La Boulangerie - som Nadia Boulangers elever kallas - i Paris, Fontainebleau och Gargenville. Vi möter också Nadia själv i en intervju från 1961 och tar reda på innehållet i den mystiska resväskan som öppnades nyligen för första gången: dagboksanteckningar som berättar om deras kärleksliv och Lilis svåra sjukdom. Läs även Sofia Nybloms blogg på mysterietboulanger.blogspot.se. Mysteriet Boulanger produceras hos Produktionsbolaget Munck.
Mesa Redonda sobre Saneamento no CPC/15 com Paulo Hoffman, Ravi Peixoto e Antonio Carvalho. Acesse nosso portal por falandodeprocesso.com.br Curta nossa página do Facebook: www.facebook.com/falandodeprocesso Inscreva-se nosso canal no Youtube: migre.me/qhAxM Neste programa apresentamos os seguintes livros de nossos convidados. Aos interessados indicamos os links para aquisição: Paulo Hoffman, Saneamento compartilhado, Quartier Latin, http://migre.me/qjX66 Ravi Peixoto e Fredie Didier Jr, Novo Código de Processo Civil de 2015 - Comparativo com o CPC de 73, http://migre.me/qjX8t
Dear Montréal,This week on the radio show we explore some new territory by having professional Latin dancer Alina Litvak on the show. We talk to her about the Latin & ballroom dance studio she started with her partner Maxim Fomin, Quartier Latin. We also quiz her about the different dance styles they deal with, and the life of a competitive dancer.In the second half hour Jenn tells us about an amazing contest inviting scholars to create a dance video representation of their doctoral thesis. J.D. chimes in that you can see great Ted talk titled Dance vs. powerpoint, a modest proposal by the very same John Bohannon who organizes the Dance Your PhD contest.We then move into some heavier news about the Canadian Conference of the Arts funding loss, and a general discussion about the future of arts funding.Before we sign off, Jenn takes the opportunity to plug her upcoming show as a part of Studio Fleur D’asphalte’s Les Performance de la mi-lune on August 4th. Look out for her company, Woo Me Myth.J.D. also has a performance coming up with Glam Glam Productions as a part of Diver/cité. On that note, tune in next week for our roundtable discussion with some wonderful queer artists!Our show from AUGUST 2nd, 2012Listen:(Download)Until next week,Allison Burns, Jenn Doan and J.D. Papillon