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Você já teve uma sensação de plenitude ou um clique na sua consciência ao observar uma obra de arte? Ou quaisquer sensações fortes ao admirar uma expressão artística? Uma experiência estética? O que a ciência tem a dizer sobre isso?Confira o papo entre o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.>> OUÇA (59min 37s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*APOIO: INSIDERIlustríssima ouvinte, ilustríssimo ouvinte do Naruhodo, se você ainda não conhece a TECH T-SHIRT INSIDER, é legítimo você questionar:-- "Mas, Ken, não é só mais uma camiseta?"Eu respondo com a tranquilidade de quem já é usuário da marca há muitos anos: não, não é só "mais uma camiseta".Mas eu vou ser bem objetivo sobre porque a TECH T-SHIRT INSIDER é a escolha mais inteligente - e porque ela é a minha escolha.Apresento a vocês.. 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Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. 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Mexico has truly entered into a Golden Age. After the Completion of El Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec (CIIT) which is a strategic endeavor aimed at creating a land-based trade route connecting the Pacific Ocean and the Gulf of Mexico. This corridor leverages the Isthmus of Tehuantepec's narrow geography to facilitate efficient cargo and passenger transportation between the ports of Salina Cruz in Oaxaca and Coatzacoalcos in Veracruz. It is planed to connect to the Mayan Train Route which will now also be a freight route. Join me as we talk about this exciting news that will make the South of Mexico an integral part of the growing Mexican Economy. #mexico #livinginmexico #yucatan #yucatán #yucatanpeninsula #méxico . Watch the Livestream and Participate Every Thursday on my YouTube Channel https://www.youtube.com/@JoseArteagaTravelsWebsite . Full of FREE information https://www.josearteaga.com
En más notas, cae en Oaxaca el Comandante Jaguar, objetivo prioritario considerado jefe de plaza en el Istmo de Tehuantepec, por otra parte, más de 400.000 personas despiden al Papa Francisco con un funeral que se convierte en una oda a la paz ante los líderes mundiales, y en información de El Esto, riña en Partido de los Toros de Celaya: SSCC Condenó Altercado en el Estadio de Fútbol Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
• Se dio el banderazo de inicio de las obras del tren de carga del Tren Maya, complementando el servicio de pasajeros que ya transporta más de 1,200,000 pasajeros. Esta obra es fundamental para el desarrollo del sureste de México al permitir el transporte eficiente de mercancías y vincular la producción regional con otros lugares del país.• La construcción de la infraestructura de carga será realizada por los ingenieros militares de la Secretaría de la Defensa Nacional (SEDENA) en dos etapas, con un plazo de 2 años y 6 meses para su terminación. El proyecto incluye 10 complejos de carga distribuidos en el sureste, consistentes en 5 terminales intermodales, 4 patios de operaciones y una espuela de combustibles, interconectados a los 1553 km de vía férrea existente.• En Yucatán, la primera fase de construcción contempla las terminales intermodales de carga en Ochilá y Progreso. Adicionalmente, se construirá y rehabilitará un libramiento ferroviario y dos ramales entre Mérida y Progreso, sumando 70 km de vías férreas. Estas obras, junto con la ampliación del puerto de altura de Progreso (a cargo de la Secretaría de Marina - SEMAR), buscan transformar la logística y el desarrollo económico del estado, posicionando a Progreso como un puerto estratégico nacional e internacional.• El tren de carga enlazará, a través de la estación de Palenque, con el Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec (de Coatzacoalcos a Salina Cruz y Ciudad Hidalgo) y con una vía hacia la refinería Dos Bocas. Esto forma parte de la recuperación del transporte ferroviario en México tanto para pasajeros como para mercancías, una visión que busca dar continuidad.• Se reafirma la continuidad de la Cuarta Transformación, basada en principios como la prosperidad compartida ("por el bien de todos los pobres, primero los pobres"), la honestidad del gobierno ("no puede haber gobierno rico con pueblo pobre"), y la participación ciudadana ("con el pueblo todo, sin el pueblo nada"), incluyendo la elección popular de jueces, magistrados y ministros a partir del 1 de junio.• Se garantizan los programas de bienestar existentes (pensión adulto mayor, apoyo a discapacidad, becas, Sembrando Vida) y se anuncian o refuerzan nuevos programas: la Pensión Mujeres Bienestar para mujeres de 60 a 64 años, la Beca Universal Rita Cetina para estudiantes de escuelas públicas (iniciando en secundaria y expandiéndose a primaria y preescolar), y el programa Salud casa por casa con visitas de enfermeras, atención médica y Farmacias del Bienestar con medicamentos gratuitos para adultos mayores. También se mencionan nuevas universidades públicas en Yucatán y apoyos específicos para pescadores y productores locales mediante comercio justo.
Ferrocarril del Istmo de Tehuantepec superó las 396 mil toneladas de carga y transportó a más de 90 mil pasajerosA través de redes sociales, conductores denuncian intento de asalto en la México-CuernavacaTrump espera un acuerdo de paz entre Rusia y Ucrania "esta semana"Más información en nuestro Podcast
• Se anunciaron avances significativos en el proyecto de trenes de pasajeros, con inicio de trabajos en 774 kilómetros de vías en diversas rutas como México-Pachuca y México-Querétaro, y licitaciones próximas para otros tramos.• La presidenta Claudia Sheinbaum destacó datos económicos positivos, incluyendo el marzo con el empleo más alto en la historia (22,465,110 puestos afiliados al IMSS) y un aumento del 19% en términos reales de los ingresos del Gobierno Federal en el primer trimestre de 2025.• Se presentó un informe sobre los 3 años de operación del Aeropuerto Internacional "Felipe Ángeles" (AIFA), resaltando el transporte de más de 11 millones de pasajeros y su posición como principal aeropuerto de carga en México.• El Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec reportó avances en la operatividad de sus líneas férreas para carga y pasajeros, la implementación de Polos de Desarrollo para el Bienestar y la modernización de puertos como Salina Cruz y Coatzacoalcos.• La presidenta respondió a preguntas de la prensa sobre temas como la declaración de impuestos, la ubicación de la estación de tren en Querétaro, la contaminación en Monterrey, los posibles aranceles de Estados Unidos y la reforma judicial.• Se mencionó un plan integral para fortalecer la economía mexicana ante la posible imposición de aranceles por parte de Estados Unidos, priorizando el apoyo a la industria nacional y la manufactura.
Mis entrevistados en este episodio son Anny Gabriela Ventura Puac y Jairo Chamalé Lemus. Anny es ajquij(guía espiritual), politóloga e investigadora, actual curadora en jefe de Espacio/C. Nacida en Chuwila, Chichicastenango, Quiché, Guatemala. Es mujer Maya Kiche con identidad diversa, sanadora y contadora del tiempo. Tiene estudios en Ciencias Políticas y Sociales, Relaciones Internacionales y una especialidad en ODS para Naciones Indígenas. Es confundadora de Espacio C, en dónde se ha desempeñado como gestora cultural desde 2013 y curadora en Jefe desde 2023.En Guatemala su trabajo está presente en diversos espacios sociales, políticos y culturales, como consultora independiente para organizaciones no gubernamentales, trabajando con niñas, mujeres y adolescentes mayas y no mayas a nivel nacional, en temas concretos como empoderamiento político, salud (diabetes / VIH) y sanación desde la Cosmovisión Maya.Jairo es persona disidente, del territorio Poqomam de Mixco, viajero e investigador se la religiosidad popular, las expresiones culturales y la espiritualidad de su contexto cercano. Es guía de turismo y estudiante de antropología.Notas del EpisodioAnny y Jairo y el Cristo NegroEl camino de peregrinacion entre Mixco y OaxacaQuirio Catano y las origines del cristo negroLas diversas formas de sacrificar y bailarLas colonizaciones de EquipulasEl base de cristo negro en el mundo maya/mexicaEl crisis climatico y la falta de ofrendasLas consecuencias de la perdida de hospitalidadLa memoria vivida del intercambio intercultural antiguaTarea Abisaí Navarro María Jacinta Xón / Proyecto Tux Cocina Gourmet de OrigenHoja de Pacaya - InstagramLos Cofrades Chichicastenango - Instagramespacio/C arte+memoria - InstagramTranscripcion en espanol (English Below)S6 - Anny Puac & Jairo - Peregrinacion a EsquipulasChris: [00:00:00] Bienvenida y bienvenido al podcast El Fin del Turismo Annie y Jairo. Gracias a ambos por acompañarme hoy. Me encantaría que pudieran contarles a nuestros oyentes desde dónde llaman y cómo aparece el mundo ahí para cada uno de ustedes.Anny: Muchas gracias, Chris y buenos días a quienes nos escuchen o buenas tardes o buenas noches, dependiendo su zona horaria.Mi nombre es Anny y yo le saludo desde el territorio maya K'iche' de Chuwila, K'iche' Guatemala específicamente.Jairo: Buenos días a ambos, para mi un gusto estar por acá. Sawe ta inteer winaq (Buenos días a todas y todos) mucho gusto desde el territorio pues Poqomam de Mixco y también desde las cercanías a la ciudad de Guatemala, pues gracias por esta [00:01:00] oportunidad para compartir conocimiento.Chris: Y gracias a ustedes dos. Yo estoy aquí en Oaxaca y el mundo parece obviamente un poco raro. Bueno, quizás no es obvio, pero parece más raro día por día. Estamos aquí hoy para hablar de Esquipulas en Guatemala. Y Esquipulas es el lugar de varias iglesias que han abergado al cristo negro de la ciudad, que es famosa por sus supuestos milagros durante los últimos cuatro siglos.De manera similar, la peregrinación al santuario es la más grande de América Central y la segunda más grande de las Américas, con lo que leí, 5 millones de personas que lo visitan cada año. Ahora, para empezar, ¿Estarían dispuestos a explicar que impulsó a cada uno [00:02:00] de sus intereses o relaciones con este lugar y la práctica de la peregrinación?Anny: Sí, por supuesto Chris. Pues, yo desde como mi relación, digamos personal o individual como familia, yo tengo, digamos, como clara la idea de cuando inician estas peregrinaciones, de pronto, cuando yo ya tenía unos siete u ocho años de edad, así, para decirte que yo tengo claridad, pero cuando yo retrocedo a los archivos de la familia, pues veo que el tema de peregrinar a Esquipulas, pues comienza con mis abuelas.Jairo: Entonces yo te podría decir que dentro de mi familia, la peregrinación a Esquipulas , así quizá llevará mínimamente unos 80 años presente en la familia, sobre todo del lado de [00:03:00] mi abuela materna. Que ella es de un territorio K'iche' de Quetzaltenango, en donde pues empezaban el viaje, en conjunto, allá fuera un viaje de barrio organizado por el barrio, o era un viaje familiar, entonces se iban uno o dos buses en aquel tiempo cuando no había tanto transporte, verdad? Era un lujo también irse por alguna ruta en donde hubiera paso para bus. Y pues, lo que no se pudiera transitar ya en bus, pues se hacía caminando, se hacían burros, pero, más o menos por ahí viene un poquito la historia de de cómo inician estas rutas de peregrinaje en mi familia, digamos. Con el caso de nosotros, yo no tengo conciencia de pequeño de haber, pues, llegado a Esquipulas. Bueno, hay un dato bien interesante, cuando yo cumplo 40 días de haber nacido, mi familia decide llevarme a [00:04:00] Esquipulas, eso pues está en el archivo fotográfico de la familia como agradecimiento, porque al final nací con... nací bien.Jairo: Y entonces la familia decide peregrinar es el dato más cercano que tengo de la personal de las idas a Esquipulas. Claro, esto siempre lo he tenido muy familiarizado dentro de mi contexto cercano, puesto que la gente pues de mi municipio suele ir justo organizada en excursiones de las diferentes organizaciones religiosas que hay en mi municipio.Estas, pues designan fechas y son buses llenos de aproximadamente 50 personas. Cada bus suelen llegar hasta tres, de acá de Mixco, pues que se van para para Esquipulas. Y ese es algo bien interesante porque es pues, parte de la modernidad, digámoslo ir en bus, pero hay muchas anécdotas de las personas de acá del pueblo que [00:05:00] cuentan cómo, pues iban de una forma más rústica, verdad? Que podía ser, pues en peregrinaje caminando, que no era la única peregrinación, de hecho la del cristo negro de Esquipulas. Hoy puntualmente, vamos a hablar de ella.Pero pues están también las peregrinaciones Antigua Guatemala que está aquí cerquita, aquí detrás de nosotros hay un cerro que es el cerro Alux. Este cerro se cruzaba, pues caminando, todavía lo hace la gente caminando porque detrás del cerro está, pues la bajada para llegar a la Antigua Guatemala.Chris: Gracias. Gracias a ustedes. Pues así, por conocer un poco más de sus historias, como de peregrinación, me gustaría saber un poco más si se podrían ofrecer algo de la larga historia de Esquipulas, del cristo negro y pues, ¿Cómo se originó la la peregrinación? ¿De donde viene esa historia?.Jairo: Bueno, como lo mencioné antes, diciendo algunas [00:06:00] palabras en el idioma poqomam. Es el idioma que se hablaba, pues en nuestro pueblo. Lo voy a decir nuevamente más despacio para, pues, describirles que es lo que dije, técnicamente es:Sawe' ta inteer winaq, kiroo wilkee' chipam ma' q 'oriik taqee, reh ma' ojeer winaq reh qatinimiit Mixko' buenos días a todos. Qué gusto pues poder compartir estas palabras y también un poco de la historia de la gente antigua de nuestro pueblo. Porque pues, la verdad es que el peregrinaje a Esquipulas está muy relacionado e intrínseco con la gente de Mixco y justamente también con el territorio oaxaqueño. Mi nombre, pues es Jairo, Jairo Andrés Chamale Lemus. Yo pues pertenezco a este territorio, a la gente maya poqomam. De acá es la mitad de mi familia de mis antepasados. Y , pues me dedico al turismo. Yo soy guía [00:07:00] de turistas de hace aproximadamente ocho años ya desde que me gradué muy joven. Y, pues me he dedicado justo a peregrinar para que las personas conozcan también el contexto histórico de Guatemala y de las diferentes expresiones culturales, religiosas y también de resistencia de la gente en el territorio de lo que ahora conocemos como Guatemala.Pues también, soy estudiante de la carrera de antropología, de la licenciatura específicamente en antropología, y pues me he dedicado también a estudiar el caso del idioma maya poqomam en Mixco, que es una comunidad muy cercana a la ciudad de Guatemala, que hemos tenido pues un impacto, demográfico y social, pues bastante fuerte, pues debido al crecimiento del área metropolitana de la ciudad de Guatemala. Es algo a lo que me he dedicado a estudiar durante los últimos años. Y también, pues, a [00:08:00] documentarlo, porque tenemos muchas prácticas culturales y espirituales en nuestro pueblo, que han ido desapareciendo conforme este avance demográfico de la ciudad, muchísimas gracias. Rontyoox aq'oo taAnny: Bueno Chris. En realidad hay un registro, digamos histórico, donde dice que el primer peregrinaje que se inicia a Esquipulas, fue en Marzo 1595, cuando la imagen sale del taller de este señor escultor Quirio Cataño, que sale hacia Esquipulas, hacia Chiquimula. Esto está al oriente de Guatemala. Nosotros lo conocemos como la zona caliente de de Guatemala. Pero es la zona, digamos, como caliente árida. Es un territorio en donde hay comunidad Xinca, Popti', si no estoy mal Chortí también. Y pues, la producción que se [00:09:00] tiene por las tierras de por allá, estamos hablando de frutas de algunas plantas, de algunos tubérculos más o menos, pero más que todos se dedican a la fruta, verdad.Esta primera peregrinación la documenta y la registra el cronista, que se llama Miguel Álvarez. Y él dice que, cuando cuando salióó del taller y se dirigió hacia Esquipulas la imagen iba haciendo diferentes milagros en todo el recorrido hasta llegar a la basílica. Entonces habían personas que le pedían justamente que, que por favor que la imagen pasara por lo menos una noche dentro de la casa de las personas para, bendecirlo. Y Y más o menos se calcula cada año, digamos en la actualidad, ahora en Guatemala y en alrededor de 300 mil personas de todo el mundo, más que todo entre México, Centroamérica, países del sur, por ejemplo de Perú [00:10:00] de Ecuador de Ecuador, Bolivia, si no estoy mal, es como mucha la cantidad de gente que llega, más o menos entre noviembre, que ahorita es como una fecha de noviembre y diciembre y todo enero, digamos, esas son como los tres meses de muchísima más afluencia de personas que llegan llegan a la basílica, verdad? Entonces se le puede llamar romerías, se le puede llamar una peregrinacion que peregrinación, usualmente, pues ahí si que las personas que visitan puede ser que hagan así como un día de visita nada más o puede ser que pueda prolongarse una visita hasta por 10, 15 días, verdad?De la ciudad de Guatemala, hasta Esquipulas hay una distancia más o menos como entre unos 220 a 250 kilómetros y se recorre, si vas como en romería, pasando por lugares como muy puntuales de toda la peregrinación, en promedio [00:11:00] cada día tú vas haciendo un tramo de 40 kilómetros, al día, digamos si tu intención es ir en peregrinaje así. Entonces eso es más o menos como más datos históricos y el relato, verdad?Chris: Y estoy un poco curioso, dentro de las estancias, al llegar a Esquipulas, si yo fuera peregrinando, por ejemplo, ¿ Qué haría? ¿Se van parando para hacer sus rezos? Me gustaría saber por alguien que nunca ha hecho una peregrinación, como aparecía esos días antes de venir.Anny: Bueno, yo te voy a contar un poquito el relato de de mi familia porque mi abuela materna, ella sí era una señora, pues muy católica, no? Entonces, pues ella, su peregrinaje, digamos para ella, era su sacrificio, verdad? En el año, decir bueno, por agradecimiento [00:12:00] a mi salud, a los milagros que me concedió, porque era como muy devota. Era el hecho de salir en ruta de peregrinaje. ¿Qué implicaba esto? Inclusive, preparar comida para no digamos como perder el tiempo, tú pensando en qué comer durante el camino, porque la idea para ellos y para ellas era, pues, ir en como en recogimiento, en rezo constante, en oración, digamos en petición, ir como parando cada cierto tiempo, verdad? Cada 40 kilómetros, porque que ya dentro de la comunidad, católica-cristiana, hay puntos que están como marcados dentro de la ruta en donde tú puedes ir parando con cada familia, porque puede ser que tengan una réplica de la imagen del cristo negro, porque de hecho, cuando fue la primera peregrinación, puede ser que esta familia haya sido una de las [00:13:00] familias que recibió por primera vez el cristo negro.Entonces se convierte como en ese punto de de parada, verdad? Entonces, cuando hacen ese punto de parada, pues ya bajan. Bajan a hacer oración, bajan a platicar y a convivir con las personas de pronto, a compartir un alimento. Ya sentir, pues, así que también como su fé, su devoción, pero al mismo tiempo su convivencia, su alegría en este, en este tramo de compartir no?.Entonces eso digamos, es lo que usualmente, pues se ve. Yo también he visto otras personas que, por ejemplo, ya cuando quedan unos, son los últimos 20 kilómetros de recorrido por ejemplo, descienden de sus vehículos y caminan de rodillas esos 20 kilómetros hasta llegar a la basílica. Entonces, pues, los ves, ya puede ser que sea solo el papá con con el hijo, o el papá y la mamá, o pues la diversidad de personas que puedan llegar, que van y que pues hacen su penitencia, y [00:14:00] entregan digamos, pues su sacrificio de esta forma. Así como hay personas que puede ser que, que durante toda su ruta de peregrinaje, hay un ejemplo de unos, de unas personas cercanas a nosotros que tienen un conjunto de marimba, de música, y pues lo que hacen es que van con un vehículo y van ejecutando música todo el trayecto hasta llegar a Esquipulas, y ya cuando llegan a la basílica, bajan con sus instrumentos y se dedican a cantar ya sea una canción, un tiempo, verdad?Ahí, entonces, pues yo creo que depende, varía mucho de lo que te puedas tú dedicar o el agradecimiento que tú quieras pues dar, o a lo que, pues, lo que tu corazón salga, no? En mi caso como muy puntual, pues nosotros hacemos el recorrido completo los 220 kilómetros en vehículo hasta llegar a Esquipulas. Y luego, pues ahí ya, o sea, nos establecemos [00:15:00] y como nuestras dinámicas son un tanto como diferentes porque yo no soy católica. Yo soy de la cosmovisión maya, y pues ahí he crecido buena parte de mi vida. Mi concepción como de ver esta ruta de peregrinaje es diferente, porque si bien es cierto el que el cristo negro, pues es una figura de un cristo crucificado cristiano, Jesús, nosotros aprendimos a ver cómo la historia del pueblo Poptí y Chorti y Chortí, en cuanto a que esta ruta de peregrinaje es bien interesante, porque durante toda tu ruta más, más o menos, me atrevería a decir que tal vez un 70 de la ruta, tú vas encontrando montañas de obsidiana, entonces es una ruta que en sí es una ruta de sanación y para nosotros, digamos dentro de la cosmovisión maya está muy relacionada con el Nahual Tijax, que es la obsidiana y para [00:16:00] quizá buena parte de Oaxaca o de su Istmo o de la cultura Náhuatl, por ejemplo, está relacionado con Tezcatlipoca que era justamente esta veneración de esta mujer que decían que era brillante y color de cobrizo y de nigriso verdad? Y por tanto, Y pues tú sabes que ambas piedras o estos relatos que nos cuentan, pues es justamente sanación y de ahí que nosotros creemos que por eso el cristo negro es tan milagroso cuando se trata de temas de salud.Jairo: Desde nuestro lado, por así decirlo, forma parte ya de un peregrinaje que no solamente se hace el 15 de enero. Claro, el 15 de enero es el día establecido para hacer el peregrinaje de cristo negro de Esquipulas. Pero pues, muchos de los grupos que les comentaba que son bastante diversos acá en Mixco, grupos religiosos principalmente católicos, o pues sincretizados de [00:17:00] alguna forma, establecen también estas visitas como parte de su organización dentro del grupo de personas que inciden.Y entonces si, justamente dentro del bus, también se suele, pues, ir rezando el rosario, que es esta práctica de ir rezando las novenas con un orden establecido con cantos y la gente, pues suele ir desde que salen de ciudad de Guatemala o desde que salen de acá desde Mixco, que hay que cruzar la ciudad y luego la ruta hacia el oriente de Guatemala, la gente va haciendo estas oraciones cada cierto tiempo, pero depende mucho del grupo y de qué tan católico sea de alguna forma, porque hay grupos que solamente lo hacen como una excursión claro. El fin principal es de la visita, pues a la basílica del cristo negro y la veneración de cristo negro como tal.Y, pues solamente llegan en en el bus hasta la basílica y algo que caracteriza mucho a la cultura de [00:18:00] Mixco, es el, la quema de pólvora. A nosotros nos fascina la pólvora y cuando llegamos a Esquipulas justamente esa es la premisa, no? Llegar a quemar bombas de sonido, de sonido estridente en aviso que la gente de Mixco ya llegó.Y también fuegos pirotécnicos de colores. Es bien curioso porque depende mucho del grupo y a lo que el grupo, pues aunque sea católico o sincretizado con lo maya, a lo que este grupo religiosamente se dedique, encaminado a eso va la actividad que se va a realizar allá.Tengo conocimiento de un grupo que, de hecho, ya se documentó a gracias al CECEG, al Centro de Estudios Culturales de la Universidad de San Carlos, de Guatemala, es el grupo El Baile de Moros de los Seis Toritos, que es básicamente un grupo de danza tradicional que nace en la aldea Lo De Bran que está acá en Mixco siempre dentro [00:19:00] del área metropolitana y ellos, pues se dedican a bailar El Torito. El Torito es básicamente la representación de una danza que se hace en alusión a dueños de una finca y el trato hacia los animales. Entonces los animales tienen una especie de de revelación contra este dueño de la finca, una historia bien, sutilmente contada desde lo maya también. Y entonces van a hacer esta representación de la danza a Esquipulas. Esto lo hacen justamente para la fiesta del cristo negro. Bailan todo el día, durante tres días seguidos frente al atrio de la iglesia de Esquipulas, mientras millones de personas visitan la basílica de cristo negro y en ese momento ellos están bailando ahí.Chris: Qué fascinante. Me encanta ese sentido, esa onda que, que hay tanta diversidad, en la forma, los caminos, las celebraciones que se niegue un poco [00:20:00] ese sentido occidental que es como de siempre asumir o buscar una sola respuesta, una sola historia, una sola manera, de actuar, de entender.Y así fue sorprendiente para mí por leer, por investigar las historias de Esquipulas y de las peregrinaciones porque encontré muchas historias diversas. Entonces voy a leer un poquito de lo que encontré y me gustaría escuchar de ustedes, si se podrían comentar un poco de si hay sentidos de "eso es como puro chisme o es un rumor" o si hay capas y capas dentro de las historias de Esquipulas y las peregrinaciones.Entonces, pues la primera va que "en la ciudad sagrada de Copán se celebraban grandes fiestas en honor [00:21:00] a dios maya Ek-Kampulá que significa: 'el que empuja las nubes', pues se le atribuía el poder de alejar las lluvias y permitir los días del sol necesarios para preparar la siembra.Ek-Kampulá que era de color negro, estaba rodeado con una antorcha en la mano izquierda. Su figura se puede apreciar en las graduadas de uno de los templos de Copán." Ahora, el segundo."Algunos relatos dicen que la figura del cristo negro fue ordenada por los conquistadores españoles en Guatemala en ese momento para facilitar la conversión de los pueblos locales al cristianismo."Ahora, el próximo. "Las leyendas piadosas afirman que la imagen se oscureció debido a los misioneros españoles que deseaban convertir a los [00:22:00] nativos que adoraban a la deidad nebulosa pagana Ek-Kampulá en el área que también era representada como una figura oscura." Entonces, supongo que mi pregunta es como, ¿Cuántas de estas historias han escuchado Y ¿Cuáles historias son las meras meras verdaderas según ustedes? O si hay capas y capas y capas de historias en qué todas merecen su lugar.Jairo: Yo creería que, Copán tiene un papel bien importante dentro de lo que estamos hablando. Ahora es un sitio arqueológico del área residencial o el castillo, por así decirlo, y los templos de la gente maya de ese tiempo, recordemos que es el clásico. Y pues esta ciudad fue colonizada por otra ciudad que se llama Quiriguá, que está siempre en las riberas del Río Motagua, un río muy [00:23:00] importante que comunica toda la parte de las montañas de Guatemala con el Caribe. Y en Copán si hay muchas expresiones espirituales. Seguro, Anny nos va a ampliar un poco más de esto. Pero lo que yo he visto son muchas expresiones, rituales espirituales y también, un centro de peregrinaje como tal ya fungía Copán. O sea, ya era una capital política, religiosa y cultural muy importante que está muy cerca de Esquipulas. Es increíblemente como un sitio maya tan importante del clásico está tan cerca a una ciudad, que es tan importante para todo el área mesoamericana. Es decir, desde México hasta Costa Rica, conocen al cristo negro de Esquipulas. Y pues también algo que a mi me llama la atención relacionado a lo que acabas de decir es como, Esquipulas, pues si es un referente para la gente pues católica, la gente católica que no es maya va [00:24:00] también a Esquipulas como una forma de peregrinaje, pero, a mi me llama mucho la atención, la práctica también de la espiritualidad maya y otras espiritualidades que se llevan a cabo en Esquipulas, no?quizás no es tan directamente relacionado con la figura que acabas de mencionar, que yo he escuchado como Ek-Chuah, sino que es esta figura de la piedra de los compadres, que es una leyenda, no? Una leyenda de adulterio, por así decirlo, en el cual hay dos piedras que están pegadas en alusión a dos amigos que llegan al peregrinaje de cristo negro de Esquipulas y en un acto sexual, estos compadres se quedan pegados como castigo por haber cometido el adulterio. Esa es la leyenda. Y en esa piedra, pues se practica la espiritualidad maya, es decir a pocos ni siquiera un kilómetro de la de la basílica del cristo negro de Esquipulas, puedes ver esta piedra donde la gente coloca, [00:25:00] pues, sus candelas, su incienso y hay altares dedicados completamente a la espiritualidad maya dentro del mismo pueblo.Entonces esto va un poco aunado a lo que nos decía Anny no? Como la figura de cristo negro, también es muy representativa y es la reminiscencia de algo que se practicó muy fuertemente durante la época prehispánica.Yo no descartaría del todo, pues el valor de Ek-Chuah dentro de estas prácticas espirituales y que sí, definitivamente los españoles, trataron de tomar elementos de la de la espiritualidad maya que ya eran importantes para imponer la religión católica. Pero la gente maya, yo siempre lo digo, fue muy estratega y lo es hasta la fecha para continuar resistiendo, practicando, pues la espiritualidad tamizado con elementos católicos y con este significado profundo.Anny: Sí, yo también voy a coincidir un poquito en el [00:26:00] tema de no descartaría la relación que se tiene con Ek-Chuah, porque está asociado con la deidad Chortí. El otro punto que tú hablabas del tema, un tanto político, sí hay algunos historiadores, políticos que justamente, enuncian este uso de figuras que está asociada con el trabajo y sobretodo, digamos a la carga y explotación laboral de los campesinos, y cómo también estas zonas fueron como fuertemente impactadas durante el tiempo de la colonia. Entonces eso, yo tampoco lo, lo descartaría y tampoco diría que es un mito. Por ejemplo, yo, sé que la antigua población de Esquipulas, fue una de las ciudades en este punto incendiadas por los españoles durante la invasión aquí a Guatemala el 1525 verdad?[00:27:00] En el centro de la plaza de Esquipulas, según cómo lo relatan, decía que habían, cuatro árboles de de pochotl que es la ceiba, que la ceiba pues ahí si que para nosotros es un árbol sagrado, verdad? Porque bajo sus sombras, siempre se han realizado ceremonias vinculadas con prácticas agrícolas, que duraban desde el solsticio de invierno hasta el equinoccio de primavera.Entonces se iniciaban más o menos también en esta zona por el 21 de diciembre, pero tenían ritualidades más unciosas, por ejemplo, como el 15 de enero. Y de ahí que parte que una de las fechas propicias para visitar Esquipulas sea 15 de enero. Entonces, las otras fechas de celebración que iban entre el equinoccio y el solsticio.Del 15 de enero al 25 de febrero, más o menos 40 días. Porque en 40 días estábamos viendo que se operaba el paso del sol por el cenit en la otra banda del [00:28:00] trópico, en un punto en donde estaba hasta cierto punto equidistante del círculo máximo de la tierra, donde según la posición del sol, se tomaba la medida del tiempo en que se produciría el fenómeno de la tierra que ya fuera el fenómeno del niño o de la niña, como se le nombra, verdad?Exactamente, se hacía esto dentro de los días comprendidos del 20 al 31 de enero, que es cuando se operan como los fenómenos en los hemisferios, y de ahí es como de donde viene esta creencia de las cabañuelas, de cuando muy va iniciando el año más o menos por ahí, entonces hay como una relación también ciclo-agrícola y por eso es que a mí no se me hace como un mito el hecho que está asociado con Ek-Chuah porque Ek-Chuah de hecho está asociado con en este, no me gusta llamarlo Dios, pero con la energía del trabajo, verdad? Porque me parece que esa es como la expresión correcta. En cuanto a lo del señor de Esquipulas, la [00:29:00] relación de las ceremonias con la natividad de cristo, digamos, así como el establecimiento de la festividad del señor de Esquipulas el 15 de enero, pues si siguen teniendo continuidad con las formas religiosas prehispánicas en el área maya guatemalteca, los antiguos habitantes de Esquipulas, si hay un relato, de Castañeda que lo mencionan en lo en el 55 que se dice que , "adoraban a un Dios que era el protector de las siembras de la cosecha y del trabajo."Esto lo dice, este historiador "que seguramente él dice no pertenecía a las deidades mesoamericanas, especialmente al panteón mexica, universado en momentos previos a la llegada de los españoles. La representación antropomorfa de las deidades no era desconocida en Mesoamérica, por el contrario, era abundante y generalizada desde Sinaloa hasta Honduras. [00:30:00] Además, 'del Dios principal,' el comenta fray Diego Durán, 'él hace como una alusión, con Tezcatlipoca, que él dice era una piedra muy relumbrante y negra como azabache obsidiano. Piedra de la que ellos hacen navajas y cuchillos para cortar.' Además, ciudades era de palo entallada en una figura de un hombre todo negro de las sienes para abajo con la frente, narices y boca blanca, de color de indio bestia" dice él, "de algunos atavíos galanos a su indiano modo a lo primero que tenía era unos ojeras de oro y otras de plata. En el labio bajo tenía un bezote de laverde cristalino en el que está metida una pluma verde y otras veces es azul, que después de afuera parece esmeralda o rubí. Era este bezote como un geme de largo encima de coleta de caballos que tenían la cabeza. Entonces, lo que se puede apreciar en esta descripción [00:31:00] de Tezcatlipoca corresponde casi literalmente a lo que se pudo percibir como la primera figura del cristo negro, especialmente en la representación de las imágenes talladas en madera que se veneraban en las ciudades periféricas del imperio mexica. La diferencia en el atuendo de ambas deidades radican las connotaciones religiosas de cada una de las culturas, materias, simbologías, espirituales y atributos, pero en esencial es parecido e indescutible indiscutible.Recordemos que la celebración principal, digamos de la obsidiana de Tezcatlipoca y de lo que tú mencionabas relacionado con el tema de las lluvias, pues era justamente esto, la petición para que lloviera, sobre todo por ser tierras en este punto, muy áridas, muy secas . Y bueno, yo me quedo por aquí.Chris: Bueno, muchas gracias Anny y Jairo, para explicar un poco de eso. Entonces, [00:32:00] así, me gustaría preguntar cómo dar los cambios en los objetos de los mayas a los cristianos y la naturaleza de la peregrinación, hacia el turismo. Es una pregunta rara, pero, ¿Ustedes creen que los viejos alimentos, o energías, o antepasados todavía se alimentan?Es decir, para vivir en un lugar ya una década que tiene una sequía, que también saqueo, que va empeorando y empeorando, poco a poco me voy pensando si hay una falta de rezos de conocimiento, de recuerdo, de memoria, de ofrendas. Anny: Bueno, yo es en realidad esta sequía saqueo, esta crisis climática y toda la crisis alrededor de la tierra, a mí, en lo [00:33:00] personal y tanto en lo comunitario, a mí me parece que es una crisis a nivel comunitaria, nacional, mundial en donde todos los territorios, se han visto afectados. Por ejemplo, así como aquí en Guatemala, que tenemos zonas como muy áridas, muy secas, que por su propia condición geográfica en donde han estado, sin duda se ha intensificado en estos últimos años, derivado del saqueo del recurso natural, sobre todo en estas zonas del oriente de Guatemala que son montañas que están, pues ahí si que dedicadas a la explotación de material para la construcción. Hablemos de piedra, hablemos de arena, hablemos de cal, por ejemplo, y de otros elementos que son para la explotación minera. Así como hay otros aquí en Guatemala, donde pues la zona es bastante húmeda, pero sus montañas son [00:34:00] propicias para el oro, para la plata, para el cobre, para el zinc y para otros elementos. Entonces, yo si siento que aparte de que falte de repente un toj, un pagamento, o un Xukulem, como nosotros decimos, dar la gratitud a la tierra que sin duda, pues es evidente cuando, y eso es evidencia no solo en la explotación de la tierra, sino que es evidencia en el sentir de las personas, porque usualmente, se piensa que un peregrinaje únicamente es ir a ver una figura, verdad? O una persona, una deidad, un cristo, ir a esa energía y sentir la energía para yo recargarme, sin considerar que yo al momento que también me voy a recargar de esa energía, estoy siendo un tanto extractivista muchas veces con mi práctica. Pero mi práctica también va más allá de enajenarme de qué está pasando, porque si bien es cierto, tengo ahí al cristo negro frente a mí y soy muy devota, pero entender que el cristo negro también puede estar [00:35:00] presente en las montañas, en los ríos, en los valles, en los lagos, en las cuencas y en todo eso que a mí me da de comer, en todo eso que a mí me permite vivir. Entonces, yo creo que más allá de que falta un rezo, yo sí creo que falta mucha conciencia, mucho trabajo espiritual de hacerle ver a las personas, a los peregrinos, a las peregrinas que mi ruta de peregrinaje, o sea, por donde yo paso, existe porque hay un territorio, un territorio que es ajeno a mi territorio, pero que aun así yo paso porque voy a ver algo en específico, pero que eso también tiene un impacto y que eso también tiene una responsabilidad. Preocuparme por todo lo común que pasa alrededor de de mi territorio, de mi país, del mundo, por ejemplo. Entonces, Mas allá de yo decirte si mira, Chris, falta que la gente reze, falta que la gente ofrende para que ya no haya sequía, que si bien es cierto, tiene una parte súper importante, es muy espiritual y que nosotros que [00:36:00] hemos visto que es verdad. O sea, no es un mito, no es una mentira, sino que es verdad, pero tiene que ir de la mano la ritualidad con mi práctica, tiene que ir de la mano mi discurso con lo que yo estoy haciendo y con los enunciados y los postulados que yo tengo en mi compromiso con la tierra, verdad? Osea, para mí ese es como, como el punto focal, verdad?Jairo: Sí, Chris y Anny pues, también he de añadir que, mucho de la modernidad y la facilidad para poder llegar a establecer una ruta de peregrinaje, también, pues influye dentro de las prácticas sociales y culturales, y pues si de tal vez, una ofrenda o un rezo, también estoy de acuerdo con Anny en ese sentido, es la conciencia de las personas, no? Y no se trata en el caso de la gente, pues católica de ser anticuados y de decir, bueno, vamos a irnos callados todo el [00:37:00] camino, aunque eso es una práctica que hacía la gente antes, verdad? Lo nombro como la gente antigua de Mixco lo dice. Ya no se tiene el respeto, dice la gente, por llegar y ir en una ruta de oración y de pedir o de agradecer. Y pues, por tanto, llevar una actitud de respeto, sino que ya se toma como un viaje de excursión y puede llegar a pasar, cualquier cosa dentro de ese viaje a excepción que se visita a la basílica y se visita a cristo negro. Pero dentro de ese viaje también de muchas personas ya no toman en cuenta el significado, o siquiera la ruta en la que están atravesando, verdad?Creo que es parte de la influencia occidental, de alguna forma de los medios también, que no han difundido pues, esta historia, porque esto que estamos hablando no te lo cuentan en los medios de comunicación. Ni siquiera dentro de la iglesia católica. La iglesia católica te dice que está cristo negro de Esquipulas, que es un día reconocido [00:38:00] dentro de la espiritualidad, por así decirlo, guatemalteca, religiosidad popular, como querramos llamarlo, pero no te hacen este trasfondo histórico que hay dentro de él, verdad?Pues la iglesia católica se encarga de lo litúrgico si vamos a llamarlo de esa forma, se hace una misa, se participa dentro de las misas. Pues hay frailes franciscanos que están constantemente bendiciendo lo que se compra como souvenir dentro del lugar. Pero que más que una oración que haga falta, creo que si hace falta entender un poco más que es lo que estamos haciendo, pero pues es parte del cambio socio cultural influido, como digo por lo occidental de alguna forma, que está permeando pues esta memoria histórica en cuanto a la visita del cristo negro. No digo que deje de ser fuerte porque esto tiene muchísima fuerza todavía dentro del contexto mesoamericano.Chris: Claro, claro, [00:39:00] gracias a ustedes dos. Pues la mayoría de las pláticas en el podcast, son críticas, de lo que falta, lo que no hay, en en el mundo, en la cuestión del movimiento de viaje de devoción también, y agradecimiento.Bueno es obvio como las dinámicas transaccionales o capitalistas, etc afectan los movimientos de la gente. Cómo se proceden, como llegan, como piensen en sus movimientos, también queremos pensar en otros mundos, y parte de eso, tiene que ver con lo que algunos llaman la hospitalidad radical. Es decir, como lo más básico, según yo, la hospitalidad local, enraizado, para el extraño o extranjero o extranjera, etc. Entonces, tengo curiosidad por saber ¿Qué tipo de hospitalidad [00:40:00] radical ustedes han encontrado en Esquipulas o en la peregrinación, si es que han encontrado algo.Anny: Bueno, no te voy a hablar como mucho de esto, porque no tengo como una experiencia, porque no ha sido mi búsqueda también, como encontrar esto. Siento que es como un paso como más personal individual, quizá de de soledad, pero de de sentirte bien en el, así que solo, en el buen sentido.Te puedo decir que hay gente que tiene como muchas experiencias, verdad? De de encontrarse con las personas que abren las puertas de su casa para que estén, para que visiten, para que entren. Claro, ahorita pues mucha situación ha cambiado. Siento que la seguridad ya no es la misma. La situación que atraviesa Guatemala. La conflictividad que se ha ido acrecentando en estos últimos años con estas [00:41:00] miradas fascistas también, con la división entre iglesias, por ejemplo, entre protestantes fascistas, radicales, y protestantes neopentecostales. Y todavía medio que la iglesia evangélica presbiteriana, que es la que intenta mediar entre ambas y la iglesia católica. Todo esto, además que el oriente de Guatemala está catalogado como zonas de bastante menudeo de narco, corredores de narcotráfico también. Entonces, todas estas situaciones políticas y geopolíticas han ido modificando mucho el hecho de que tú busques tu propia protección y que la gente también, cuando no son épocas de de peregrinaje, no tiendan a abrir sus casas, sino que quizás las abren más como para cuando hay un poquito más de afluencia, pero ya es como muy poco ver este tipo de dinámicas. Lo otro es que mucha gente mayor, digamos de la zona ya ha [00:42:00] fallecido. Y pues ha quedado como gente joven, inclusive gente que no es ya de Esquipulas, sino que por tema laboral ha migrado ahí, entonces ya va perdiendo como un sentido de pertenencia, verdad? De como ese sentido de comunidad. Pero si algo yo puedo rescatar de hace como mucho tiempo y que nos queda de repente el bonito recuerdo y la historia que quizá Jairo quiere hablar ahí un poquito, es de cómo se fueron tejiendo ciertas rutas comerciales entre por ejemplo, Oaxaca, Mixco y la gente de que aprovechaba para ir a Esquipulas. Y también como pensar cómo fueron cambiando también los productos de consumo, porque ahora, pues, vemos una invasión de productos plásticos, verdad? Provenientes de China, de estas grandes pirámides de estafa que y de explotación de mano de obra en Malasia, que te viene producto chino también de por allá o de la india, por ejemplo. Vemos como la entrada de mucho de este, [00:43:00] de este producto, verdad?Entonces tampoco es que podamos estar hablando como de esta comunidad, o de encontrar como redes de comunidad en cuanto a la economía o en cuanto a la producción, porque es ahí si que tú sabes que el capitalismo es voraz y la globalización y todos estos factores que están pasando en este momento son muy crueles con las dinámicas y las formas de vida de acuerparnos, de querernos, de apapacharnos y que se intensifica cada vez más.Creo que ahí si que lo importante es, nombrarlo para que si alguien quizá no se había dado cuenta de cómo se han ido afectando las dinámicas. Pues ahora lo, se se pueda ver, verdad? Y que a veces también es un poco como egoísta de mi parte, porque ves ahí vamos al hecho de que, como yo solo lo voy una vez allá, pues no me importa al final, como si tejo o no tejo, verdad? Puede ser que sea el pensamiento de alguien, verdad? Bueno, yo [00:44:00] solo voy una vez, yo voy a lo que voy y no me importa pues si hay alguien ahí que me pueda acuerpar, recibir o lo que sea.Entonces también como estas dinámicas, estos pensamientos frívolos que también por la misma dinámica de la vida, de la economía y demás, se intensifican no? Entonces, pues yo pues yo, eso te podría decir.Jairo: Si, dentro de como el capitalismo, el sistema capitalista, ha influido también dentro de estas dinámicas. Yo puedo nombrar puntualmente durante las últimas veces que he ido a Esquipulas, justo desde acá de Mixco, como pues lo económico ha afectado, o sea, el nivel socioeconómico también determina lo que vas a llegar a hacer verdad? Porque muchas personas de que vienen de acá, ni siquiera pues ya piensan en hospedarse, sino que van en la noche, madrugada de un día, y se quedan en [00:45:00] el bus o solo van y peregrinan, rezan, dejan sus candelas, no se paga hotel y regresan, verdad? Eso ha sido en un par de ocasiones. Si bien, pues hay ahora opciones de hospedaje digámoslo de diferentes tipos, que se suelen reservar con anticipación. También está esta otra situación, que también deja un poco de lado a lo que se solía hacer de preparar comida, de llevar ya huevos duros, como le decimos nosotros, huevos cocidos con salsa de tomate, eso es muy de viajar en este contexto de Mixco, los tamales de viaje que les llamaban también que es básicamente pasta de maíz cocida con la tusa, que es la cáscara del maíz. Estos tamales, pues servían para eso, para poder mermar el hambre mientras se llegaba a Esquipulas y que ahora esto ha sido poco a poco reemplazado justo lo que nombraba Anny, por productos pre-elaborados, frituras, que no tienen ningún [00:46:00] sustento, ni siquiera enlazan, con la memoria de la cocina, sino que técnicamente es algo que se desecha. Y claro, la basura, también otro papel importante, porque tenemos poca educación o ninguna en cuanto al ambiente y las empresas que nos hacen responsables de sus paquetes, de sus sobrecitos, de sus botellas y todo esto, resulta en los caminos y, pues sí, es una ruta de peregrinaje, pero también hay basura plástica, verdad? Dentro de esa ruta de peregrinaje. Y, pues, nombrar también, este era un poquito la cereza del del pastel que yo quería dejar para esta conversación, porque, como las dinámicas económicas han afectado rutas comerciales y de peregrinaje que puede que lleven alrededor de 2 mil años de existir, verdad? Tu que te desenvuelves en Oaxaca, puedes preguntar sobre cristo negro de Esquipulas y vas a encontrar a mucha gente que es devota al cristo negro de Esquipulas [00:47:00] y que probablemente tengan una réplica, pues en varios lugares de Oaxaca. Sobre todo el área, pues de el Istmo, verdad? En el, en el área también, zapoteca, vas a encontrar mucha gente que es devota y producto, pues de ello eso, ya lo tenemos, pues registrado antropológicamente. Ya no se da, pero gracias a las abuelas de mi pueblo esto sobrevive y es como nosotros, como Mixco estamos en medio de una ruta comercial entre básicamente, el centro de México y el oriente de Guatemala que está hacia allá. Entonces, pues Esquipulas está casi, en un punto distinto a esta ruta, verdad?Pues hay una memoria de de cómo nuestra gente antigua de Mixco interactuaba comercialmente con gente que venía del centro de México. Y esto lo tenemos evidente en el uso de la indumentaria maya del Poqomam de Mixco, que tiene muchísima influencia de la indumentaria que viene del pueblo [00:48:00] zapoteca, y del pueblo mixteca, en Oaxaca y producto de ello, sé que en el audio no saldrá, pero lo voy a describir. Tenemos acá estas fajas, estas fajas vienen de santo Tomás Jalieza en Oaxaca. Las famosas fajas de Jalieza, que se utilizan en Oaxaca y que formaban parte de la indumentaria antigua de Mixco. Esto cambió más o menos a mediados de los años 60s.Hay memoria, yo escuché de boca de muchas de las señoras antiguas de acá de mi pueblo que decían, venían las mexicanas a vendernos ropa, técnicamente, pero no es la ruta de Tapachula moderna, ahora que se va por la costa, sino que se refieren a textiles. Y esto encontramos fotos, inclusive fotografías del siglo 19, de finales del siglo 19, principios del siglo 20 en el que vemos el uso de estas fajas, y las reconocemos técnicamente por esta figura que seguro, pues ya la, la verás más representada en en Oaxaca. [00:49:00] La gente acá en Mixco le dice a esto los bailadores, en Oaxaca les tienen un nombre, ahora específicamente, no lo recuerdo, pero es gracias a este danzante o bailador que reconocemos las fajas que vienen de ese lugar porque en Guatemala no encuentras ninguna otra faja que sea de este material, porque es lana, o bien puede ser bastante grueso el tejido en telar de cintura con estos diseños.Entonces, gracias a Abisaí Navarro, que ojalá pueda escuchar este material, es un amigo que es de Oaxaca, quien conocí por las redes sociales, en quien básicamente se ha dedicado a documentar las expresiones culturales también de Oaxaca y de la espiritualidad en los pueblos mixteca y zapoteca. Y él me envió estas fajas desde Oaxaca. Osea, yo ya no puedo decir las compré con señoras oaxaqueñas. Yo como mixqueño, no las compré con ellas porque ahora vienen en bus, la dinámica comercial cambió y además en Mixco ya no se usa la [00:50:00] indumentaria maya, de uso diario. Este es por un lado, y por el otro lado, también tenemos a este otro lugar que se llama Yalalag, que es gente zapoteca también, en el cual usan esta prenda sobre la cabeza, ellos le llaman tlacoyales o rodetes, que consiste pues en lana cruda, de de oveja teñida, colocado sobre la cabeza, que es la emulación, pues a una serpiente. Esto, pues, tampoco esto no lo traje de Oaxaca, esto lo conseguí pues gracias a una historiadora justamente de Chichicastenango que Anny conoce, María Jacinta Xón, ella pues su papá se dedicó muchísimo tiempo, y ella también se ha dedicado, pues a la elaboración de hilos y a la obtención de la seda, y el papá de ella que ya descansa, pues fue con quien pudimos investigar un poco de dónde venía esta lana. Esta lana ya no se produce ni siquiera en Chichicastenango, en el contexto de Anny, sino [00:51:00] que básicamente esta es la última que él tuvo la oportunidad de teñir, pero es exactamente la misma lana que inclusive él desconocía su procedencia sin pintar, de dónde venía.Y ahora esto ni siquiera aquí en Guatemala se consigue, entonces es la evidencia de cómo Mixco en medio de una ruta comercial entre básicamente todo el área de el Istmo y la costa sur hacia el oriente de Guatemala, que es otro mundo que, de no haber llegado la invasión española y de no haber este sistema que de alguna forma ha ladinizado decimos nosotros, o sea despojado de su identidad a la gente maya. Y, pues, tendríamos una gran diversidad también de personas en aquel territorio. Y pues es un poco de las dos prendas que acá en Mixco se utilizan todavía por las mujeres que participan en las cofradías, pero los nos hace pensar en las mujeres de Oaxaca también. Es bien curioso. Tengo un video que lo describe, si gustan lo pueden ver allá en mis redes sociales, [00:52:00] aparezco como "hoja de pacaya" y hay un video donde hablo de esto del tecoyal justamente.Anny: Si, Chris y algo que yo, quería como agregar nada más a la conversación. Es el hecho de que, en medio de esta forma de turismo que muchas veces es gentrificador y que también como que estas dinámicas de ir y venir hace que justamente todo alrededor de lo que sucede en Esquipulas pues cambie su dinámica Si bien es cierto, ahora cuando vas tú a Esquipulas, ya hay hoteles de repente, tal vez no de cadena, pero si de cinco estrellas. La gente ha intentado mantener hoteles que sean como de su familia. Pero eso no quita, por ejemplo, que ya haya más lugares de recreación, de consumo, de compra y de intercambio comercial.Porque pues tú sabes que al final, la situación económica, creo que a nivel mundial no es del todo buena para ninguno, [00:53:00] verdad? Entonces, pues siempre se busca la manera como de irte agenciando de ciertos fondos. Pero, ahora que lo pienso mejor, digamos en esta conversación, yo si puedo ver algo muy especial. Por ejemplo, aquí en Guatemala, hay dos lugares más en donde hay peregrinación a ver a cristo negro, que no tienes que ir a Esquipulas y que lo encuentras, aquí, de de donde yo vivo más o menos es a una hora, se llama Chinique de Las Flores. Y luego de Chinique de Las Flores a más o menos como unas tres horas, puedes llegar a Cunén. Cunén, también aquí en K'iche', que son estas, rutas de peregrinación para ir a ver también, réplicas del cristo negro de Esquipulas, pero que entonces ahí si te puedo decir que estamos encontrando aquello que una vez encontramos en Esquipulas [00:54:00] hace más de 400 años por así decirlo, 300 años.Entonces, lo estamos volviendo a encontrar ahí porque, claro, son zonas todavía de pronto un poco más pequeñas, en donde todavía el ambiente es más, comunal, comunitario, en donde, pues todavía es de pueblo, le decimos nosotros, todavía sí que está la esencia conservada de un pueblo. Entonces no se convierte en un lugar para ir a quedarte y pasar ahí una semana, que sé yo, sino que se convierte en un lugar de visita, de recogimiento de sí, ir a hacer tu tu peregrinaje, tu oración, tu penitencia.Entonces, a mí me parece que ahí todavía es en donde, donde se encuentra una esencia muy, muy rica.Chris: Pues, gracias a las energías, a los dioses y dioses que todavía hay lugares y gente que honran esas, esas tradiciones y las de también como Jairo [00:55:00] mencionó, que pues la memoria también está pegado dentro del textil, de tejido, justo tambien he visto como una una bebida chocolatosa tradicional aquí en Oaxaca que, según algunas personas tiene su origen en en el K'iche'. Aunque, se dice que ese proceso, esa receta no existe en el K'iche' ahora, pero todavía la memoria existe dentro de esas prácticas no? Entonces la cuestión de la hiper movilidad y el sentido de guerra constante en muchos sentidos en el el mundo contemporáneo, ¿Cómo piensan que, la peregrinación o las posibilidades de peregrinar pueden ofrecernos una manera, o maneras, o caminos a [00:56:00] socobar, la hiper movilidad, a la guerra, la comida chatarra como mencionaron, estas dinámicas y estructuras económicas que, pues nos están matando poco a poco? ¿Qué clave puede tener la peregrinación en un mundo donde queremos vivir?Anny: Pues yo creo que la responsabilidad de cada uno de nosotros que, que vamos con llevar también mensajes de esperanza, o sea, siempre hay rutas no? Está la ruta migratoria, está la ruta de la mariposa monarca. Está que esa peregrinación que hacen, van y vienen, y estas peregrinaciones que nosotros también hacemos como personas humanas, independientemente de si seamos cristianos o no, pero siempre hay una ruta que tú buscas de peregrinaje para sanar tus [00:57:00] dolores, tus enfermedades, tus traumas, tus miedos, así sea que tú vayas a peregrinar a una montaña, un volcán, un cerro, a una iglesia, a una basílica a donde sea.A mí lo importante, y lo que me parece a mi súper esperanzador es que tú tengas como también ese compromiso de compartir una luz con quienes tú te vayas encontrando en el camino. Puede ser que también tu peregrinaje entonces no parta desde el hecho de, ah voy a ir pensando solo en rezos, no, sino que, ¿Qué también puedo yo compartir en el camino?O sea que otras rutas también puedo ir yo dejando, mencionando, creo que esto lo hemos logrado con bastante efectividad cuando pensamos en las rutas migratorias y como podemos echarle una mano a les compas migrantes verdad?, Entonces a mí me parecería que una estrategia pues muy parecida, podría ayudar bastante, a ver esto con otros ojos y a ver esto, pues más allá de, [00:58:00] o sea, que que siempre podemos hacer varias cosas, cuando tenemos de repente solo una finalidad, pero al final podemos ir haciendo como mucho, entonces yo creo que como mensaje yo, eso te dejaría, o sea que, pues al final en medio de toda esta hiper movilidad, pues que la aprovechemos, no solo para quemar codos, sino para ir dejando otros mensajes a la gente, verdad? De cómo también nos vamos moviendo, movilizando, qué vamos pensando y qué está pasando alrededor del mundo. Jairo: Sí, bueno, entender que nuestras dinámicas han cambiado con el tiempo, que somos una generación que nos tocó ver cambios abismales dentro de las dinámicas de como nos hemos relacionado con otras personas, cómo aprendemos incluso porque ahora pues gracias a la hiper movilidad también, inclusive, pues a la tecnología conocemos nuevas cosas, pero no dejar de lado el en el caso, pues de la gente que peregrina, verdad? Las [00:59:00] reflexiones que hacíamos, el por qué se hace, un poquito, y también el que hacer de nosotros cuando vamos a un lugar y cuando nos movemos, verdad? El hecho de verdad estoy comprando con las personas que son de allí o me estoy yendo a meter un supermercado, de verdad esto beneficia la comunidad o esto beneficia a una empresa, pues que al final explota personas y que les compra super barato y regateado el producto, verdad? Creo que se ha mantenido, pues al menos en Esquipulas esa dinámica de consumir, pues lo que es de allí, la gente, pues esfuerza mucho porque saben que hay, personas de muchos contextos que vienen a ese lugar, por lo menos una vez al año. Entonces, entender estas dinámicas, creo que es un reto también dentro de nuestro contexto y entender también que el humano siempre se ha movido. Gracias a las personas [01:00:00] antiguas que se movieron hace 3 mil años hacia acá es que nosotros tenemos estas evidencias históricas y aprender de esas movilidades también, cómo nosotros generamos un buen impacto cuando nos estamos moviendo, pienso.Chris: Que vamos aprendiendo y recordando a la vez, cómo movernos con respeto y agradecimiento y devoción a lo que nos da vida. Vamos a asegurar que las imágenes de esos textiles hermosas, van a salir con el episodio, en el sitio web web de El Fin del Turismo. Y también los nombres y contactos si quieren de los compas que mencionaste Jairo. Y pues ha sido como un gran conversación, y me dan muchas ganas de seguir con esa [01:01:00] cuestión de peregrinación.Y en el nombre de de nuestros oyentes, me gustaría ofrecerles mis a agradecimientos más sinceros a ambos ustedes por acompañarnos hoy, y estar dispuestos a enfrentar y luchar con algunas de las contradicciones y pues también las colonizaciones que han afectado al acto y al arte de la peregrinación en nuestros tiempos. Si los oyentes tienen ganas a conocer más de lo que ustedes hacen en la vida, ¿Hay una manera de comunicar o conectar?Anny: Sí, por supuesto, en nuestras redes personales, yo soy la curadora en jefe actual de Espacio C, en Chichicastenango, entonces pues por ahí pueden , encontrarme en Instagram, o en Facebook, se escribe [01:02:00] ESPACIO/C ARTE+MEMORIA. Y luego en mis redes personales, por si alguien pues también desea buscar. Yo me encuentro en Instagram como "Anny Puac," así me pueden encontrar a mí también en Instagram para que pues vean, de pronto un poquito también de, de mi trabajo y, luego en nuestras redes comerciales como Los Cofrades Chichicastenango, así me pueden, nos pueden ir encontrando y pues ahora Jairo.Jairo: Gracias. Yo he tratado de crear contenido no de lleno, tampoco tan comercial. He hecho reflexiones en cuanto a estos elementos, ahí sí que de ambos lados, verdad? De la espiritualidad en Guatemala en general, tanto de lo católico como de lo maya, y cómo esto tiene un punto medular, es un poquito lo que ha sido mi [01:03:00] premisa durante los últimos años, evidenciar que no es netamente todo católico, cristiano y que hay elementos pues de la espiritualidad maya que prevalecen como lo que hablamos hoy.Me pueden encontrar pues, como Hoja de Pacaya en las redes sociales. La hoja de pacaya es la que se usa para decorar en las puertas de las fiestas acá en el contexto pues de Guatemala. La pacaya es una palma. También se come la flor durante los viajes, justo durante los peregrinajes. La flor de la pacaya se envuelve con huevo y se le pone salsa de tomate encima y es algo muy para viajar. Y pues, a la hoja de pacaya le dicen dentro del contexto guatemalteco a las personas que les gusta la fiesta y que no se pierden ninguna.Entonces es un poco la premisa de mi usuario, porque pues sí, me gusta documentar las fiestas, pues que se llevan a cabo en Guatemala con trasfondo, quizá de análisis [01:04:00] y de reflexión. Y pues, gracias por el espacio. Estoy muy agradecido por ello, a ambos. Chris: De nuevo, muchísimas gracias a ustedes dos por sus tiempos hoy, por sus reflexiones y sus compromisos en el mundo, en la vida. Anny: Qué gusto conocerte también. Y pues ahí estamos siempre en comunicación. Yo te de con un fuerte abrazo y no haber un fuerte abrazo a tierra que de Oaxaca también.English TranscriptionChris: [00:00:00] Welcome to the podcast The End of Tourism Annie and Jairo. Thank you both for joining me today. I would love for you to tell our listeners where you are calling from and what the world looks like there for each of you.Anny: Thank you very much, Chris, and good morning to everyone listening, or good afternoon or good evening, depending on your time zone.My name is Anny and I greet you from the K'iche' Mayan territory of Chuwila, K'iche' Guatemala specifically.Jairo: Good morning to both of you, it's a pleasure to be here. Sawe ta inteer winaq (Good morning to all of you) a pleasure from the Poqomam territory of Mixco and also from the outskirts of Guatemala City, thank you for this [00:01:00] opportunity to share knowledge.Chris: And thank you both. I'm here in Oaxaca and the world seems obviously a little weird. Well, maybe not obviously, but it seems weirder by the day. We're here today to talk about Esquipulas in Guatemala. And Esquipulas is the site of several churches that have housed the Black Christ of the town, which is famous for its supposed miracles for the past four centuries.Similarly, the pilgrimage to the shrine is the largest in Central America and the second largest in the Americas, with, from what I read, 5 million people visiting it every year. Now, to start, would you be willing to explain what prompted each of [00:02:00] your interests or relationships with this place and the practice of pilgrimage?Anny: Yes, of course Chris. Well, from my personal or individual relationship as a family, I have, let's say, a clear idea of when these pilgrimages began, suddenly, when I was about seven or eight years old, so, to tell you that I have clarity, but when I go back to the family archives, well, I see that the issue of going on pilgrimage to Esquipulas, well, it begins with my grandmothers.Jairo: So I could tell you that within my family, the pilgrimage to Esquipulas, well, maybe it has been present in the family for at least 80 years, especially on my maternal grandmother's side . She is from a K'iche' territory in Quetzaltenango , where they would begin the trip, together, there was a neighborhood trip organized by the neighborhood, or it was a family trip, so one or two buses would go at that time when there wasn't much transportation, right? It was also a luxury to go by some route where there was a bus stop. And well, what couldn't be traveled by bus, well, it was done on foot, they used donkeys, but, more or less that's where the story of how these pilgrimage routes began in my family, let's say.In our case, I was not aware of having arrived in Esquipulas when I was little. Well, there is a very interesting fact, when I was 40 days old, my family decided to take me to [00:04:00] Esquipulas, so that is in the family's photo archive as a thank you, because in the end I was born with... I was born well.Jairo: And then the family decides to go on a pilgrimage. This is the closest information I have about the person going to Esquipulas. Of course, I have always been very familiar with this within my immediate context, since people from my municipality tend to go organized in excursions from the different religious organizations that exist in my municipality.These, well, designate dates and are buses filled with approximately 50 people. Each bus usually arrives up to three, from here in Mixco, well, they go to Esquipulas. And that is something very interesting because it is, well, part of modernity, let's say going by bus, but there are many anecdotes from people from here in town who [00:05:00] tell how, well, they went in a more rustic way, right? It could be, well, on a walking pilgrimage, which was not the only pilgrimage, in fact that of the black Christ of Esquipulas. Today, specifically, we are going to talk about it.But there are also the pilgrimages to Antigua Guatemala, which is very close by. Here behind us there is a hill called Alux Hill. This hill was crossed on foot, and people still do so on foot, because behind the hill is the descent to get to Antigua Guatemala.Chris: Thank you. Thank you all. So, to learn a little more about your stories, like the pilgrimage, I would like to know a little more if you could offer something about the long history of Esquipulas, of the black Christ and well, how did the pilgrimage originate? Where does that story come from?Jairo: Well, as I mentioned before, saying some [00:06:00] words in the Poqomam language. It is the language that was spoken, well, in our town. I'm going to say it again more slowly to, well, describe to you what I said, technically it is:closely related and intrinsic to the people of Mixco and also to the Oaxacan territory.My name is Jairo, Jairo Andrés Chamale Lemus. I belong to this territory, to the Poqomam Mayan people. Half of my family and my ancestors are from here. And, well, I am dedicated to tourism. I have been a tourist guide for approximately eight years , since I graduated very young. And, well, I have dedicated myself to pilgrimages so that people also learn about the historical context of Guatemala and the different cultural, religious and also resistance expressions of the people in the territory of what we now know as Guatemala.Well, I am also a student of anthropology, specifically a bachelor's degree in anthropology, and I have also dedicated myself to studying the case of the Poqomam Mayan language in Mixco, which is a community very close to Guatemala City, which has had a very strong demographic and social impact, due to the growth of the metropolitan area of Guatemala City. It is something that I have dedicated myself to studying during the last few years. And also, well, to [00:08:00] documenting it, because we have many cultural and spiritual practices in our town, which have been disappearing as the city's demographic advances, thank you very much. Rontyoox aq'oo ta Anny: Well Chris . In fact there is a record, let's say historical , which says that the first pilgrimage to Esquipulas was in March 1595 , when the image left the workshop of this sculptor Quirio Cataño, heading towards Esquipulas, towards Chiquimula. This is in the east of Guatemala. We know it as the hot zone of Guatemala. But it is the zone, let's say, like hot arid . It is a territory where there is a Xinca, Popti' community, if I'm not mistaken, Chortí as well . And so, the production that is [00:09:00] They have in the lands over there, we are talking about fruits from some plants, some tubers more or less, but most of them are dedicated to fruit, right ?This first pilgrimage is documented and recorded by the chronicler, who is called Miguel Álvarez. And he says that, when he left from the workshop and headed towards Esquipulas, the image was performing different miracles along the way until reaching the basilica . Then there were people who asked him precisely that, please, that the image spend at least one night inside the house of people to bless it. And more or less it is estimated every year, let's say currently, now in Guatemala and around 300 thousand people from all over the world, mostly between Mexico, Central America, southern countries, for example from Peru [00:10:00] from Ecuador from Ecuador, Bolivia, if I'm not mistaken, it is like a lot of people who arrive, more or less between November, which right now is like a date from November to December and all of January, let's say, those are like the three months with the greatest influx of people who arrive at the basilica, right? So you can call it a pilgrimage , you can call it a pilgrimage, what pilgrimage, usually, well there if the people who visit can do like a day's visit only or it can be that a visit can be extended for up to 10, 15 days, right?From Guatemala City to Esquipulas there is a distance of approximately 220 to 250 kilometers and if you go on a pilgrimage, you go through very specific places along the entire pilgrimage, on average [00:11:00] Every day you are doing a stretch of 40 kilometers, a day, let's say if your intention is to go on a pilgrimage like that . So that's more or less like more historical data and the story, right?Chris: And I'm a little curious, inside the estancias, when I arrive at Esquipulas, if I were on a pilgrimage, for example, what would I do? Do they stop to say their prayers? I would like to know from someone who has never made a pilgrimage, how it looked those days before coming.Anny: Well, I'm going to tell you a little bit about my family's story because My maternal grandmother, she was a lady, very Catholic, right? So, for her, her pilgrimage, let's say, was her sacrifice, right? In the year, to say well, out of gratitude [00:12:00] to my health, to the miracles that she granted me, because she was very devout. It was the fact of going on a pilgrimage route. What did this imply? Even preparing food so as to not say waste time, thinking about what to eat along the way, because the idea for them was, well, to go in a kind of contemplation, in constant prayer, in prayer, let's say in petition, to stop every so often, right? Every 40 kilometers, because within the Catholic-Christian community, there are points that are marked within the route where you can stop with each family, because they may have a replica of the image of the black Christ, because in fact, when the first pilgrimage was, this family may have been one of the [00:13:00] families who first received the black Christ.So it becomes like that stopping point, right? So, when they make that stopping point, they go down. They go down to pray, they go down to talk and to socialize with people, maybe, to share a meal. And to feel, well, like thei
Con muy diferentes grados y niveles de asedio, en los cinco países del Istmo el ejercicio del periodismo libre e independiente muestra un peligroso retroceso en cuanto a las garantías para el desempeño seguro de la profesión, que obviamente se traduce en una vulneración de las garantías de libertad de expresión y también, de las garantías de acceso a la información y del derecho del público a saber, entre otros. Esto es lo que concluye el Tercer Informe sobre el estado de la libertad de expresión y la seguridad del ejercicio periodístico en Centroamérica 2024, que confirma que los principales ataques hacia la prensa y los periodistas emanan del poder político. El estudio analiza a fondo las circunstancias de cada país y destaca una advertencia que enciende las alertas de un presente y un futuro con complejos desafíos para mejorar en la defensa de estas libertades básicas para la convivencia democrática. Para ampliar y hacer lectura de esta situación conversamos con Yanancy Noguera, presidenta del Colegio de Periodistas y Profesionales en Ciencias de la Comunicación y con Óscar Jiménez del Programa de Libertad de Expresión y Derecho a la Información Proledi UCR.
En entrevista con Pamela Cerdeira, para MVS Noticias, Óscar Nogueda, verificador de ‘El Sabueso’ de Animal Político, reveló datos preocupantes sobre los proyectos gubernamentales administrados por militares, como el Tren Maya, Mexicana de Aviación y el Ferrocarril del Istmo, los cuales registraron pérdidas por más de 3 mil millones de pesos en un solo año.See omnystudio.com/listener for privacy information.
• Avances del Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec (CIIT): Se presentaron los avances en la construcción y mantenimiento de las vías férreas, incluyendo la línea K (Ixtepec a Ciudad Hidalgo), la línea FA (Coatzacoalcos a Palenque) y la conexión a la refinería de Dos Bocas.• Polos de Desarrollo para el Bienestar: Se informó sobre el progreso de los polos de desarrollo, incluyendo los que están en licitación en Chiapas y Tabasco. Se enfatizó la consolidación de los puertos de Salina Cruz, Coatzacoalcos, Puerto Chiapas y Dos Bocas para el movimiento de carga interoceánica.• Rehabilitación de Vías Férreas: Se destacó la rehabilitación de la línea Z (Coatzacoalcos a Salina Cruz), que está 100% operativa. También se mencionó la rehabilitación de la línea FA (Coatzacoalcos a Palenque), también operativa. La línea K (Ixtepec a Ciudad Hidalgo) está en proceso de rehabilitación por tramos.• Colaboración con Estados Unidos en Seguridad: Se abordó el tema de la cooperación en seguridad con Estados Unidos, aclarando que se realiza bajo los principios de responsabilidad compartida, confianza mutua, cooperación (no subordinación) y respeto a la soberanía. Se negó cualquier violación a la soberanía mexicana.• Relación con Estados Unidos y Trump: Se discutió la relación con Estados Unidos, incluyendo la relación con el presidente Trump y la defensa de la soberanía mexicana. Se reafirmó la disposición al diálogo y la búsqueda de acuerdos beneficiosos para ambos países.• Programas de Bienestar y Migración: Se mencionó la relación entre los programas de bienestar, el aumento del salario mínimo y la disminución de la migración de mexicanos hacia Estados Unidos.
Los fuertes vientos de inicio del “verano” no solo han traído bajas temperaturas, sino que nos han dejado advertencia de ráfagas respecto del comportamiento de la economía en los próximos meses, interna e internacionalmente. Respecto del precio del dólar, suficientes las palabras del vicepresidente Stephen Brunner en la Cámara Nacional de Turismo cuando advirtió que ni de lejos volverá a 600 o 580, sino que, por el contrario, podría bajar hasta 490 en las próximas semanas. “Este tipo de cambio tan bajo no es pasajero… Si están perdiendo y quieren dejar de perder, tienen que parar la hemorragia, no va a cambiar”. Y como es habitual, el Banco Central dio a conocer el Informe de Política Monetaria (IPM), proyectando una desaceleración de la economía para los próximos dos años, con un crecimiento promedio de la producción de 4% 2025-2026, inferior al (4,3%) de cierre del año pasado. No obstante, lo estimó adecuado, ante un entorno internacional de crecimientos moderados. La meta de inflación se prevé en 3%, dejando ya los niveles negativos que venía mostrando. No se espera una baja en las tasas de interés y se mantendrá una política monetaria “prudente”. Las condiciones del entorno regional son muy inciertas, pues la guerra arancelaria que sirve a múltiples fines de la Administración Trump también podría impactarnos. Estamos por dilucidar las primeras peticiones para nuestro país y el Istmo con la visita del Secretario de Estado Marcos Rubio este martes, aunque ya se sabe que un objetivo sería obtener apoyo de Costa Rica para sacar a Nicaragua del Tratado de Libre Comercio con Centroamérica, República Dominicana y Estados Unidos; un tema muy sensible y de enormes repercusiones para nuestras exportaciones a la región. Para entrelazar estos elementos conversamos mañana con el economista, Gerardo Corrales.
Migrantes ahora buscan quedarse en MéxicoCanadá intensifica sus contactos diplomáticos con países europeosConvocan a la Jornada Global “Justicia para Samir Flores Soberanes”Más información en nuestro Podcast
La presidenta Claudia Sheinbaum inauguró la carretera Mitla-Tehuantepec de 169 km, que ahora reduce el tiempo de viaje entre la capital de Oaxaca y el Istmo a 2.5 horas. Esta obra beneficia a 1.4 millones de personas en 14 municipios y requirió una inversión de 42 mil millones de pesos. La construcción incluyó 124 estructuras, 10 túneles y 79 puentes, empleando a 2,942 trabajadores. La carretera es clave para impulsar el turismo y el desarrollo económico de la región. Además, se anunció la construcción de otras vías como la Salina Cruz-Zihuatanejo y otras obras prioritarias. La presidenta resaltó la solidez de la economía mexicana y la protección de los derechos de los pueblos originarios. La carretera representa un avance importante para la conectividad en Oaxaca.
Delitos les cuestan a los comerciantes 39 millones de pesosLa región del Istmo afectada por el frío Detenidos 308 indocumentados por redadas en EU Más información en nuestro Podcast
Creador fundamental y de amplísimo espectro—compositor, crítico y gestor musical, profesor y ensayista—, crea obras para diferentes conjuntos instrumentales y vocales, música orquestal, ópera, zarzuela y música incidental para cine, teatro o radio. Se ejercita en la crítica musical y es autor de varios libros._____Has escuchadoAlbor (noli tangere meos circulos) (1970). Conjunto Instrumental de Madrid; José M.ª Franco Gil, director. EMEC (1978)Cuarteto n.º 1 “Aura” (1968). Cuarteto Arcana. Grabación sonora realizada en directo en la sala de conciertos de la Fundación Juan March, el 23 de octubre de 2002Laberinto marino (2001). Dimitar Furnadjiev, violonchelo. Orquesta Sinfónica Ciudad de Oviedo; Gregorio Gutiérrez, director. Verso (2005)Necronomicon I (1971). Rafael Gálvez, Raul Benavent, Joseph Furio, Joan Castelló, Dionisio Villalba, Emma Brodi, percusionistas. Verso (2012)Sinfonía n.º 4. Espacio quebrado (1987). Orquesta Sinfónica de Tenerife. Víctor Pablo Pérez, director. Col Legno (1991)_____Selección bibliográficaALONSO TRILLO, Roberto, “Perspectivas filosófico-temporales sobre el Dúo concertante n.º 3 de Tomás Marco”. Revista de Musicología, vol. 37, n.º 2 (2014), pp. 559-585*—, “ZAJ and Futurism: from Henri Bergson to Tomás Marco”. Hispanic Research Journal: Iberian and Latin American Studies, vol. 17, n.º 2 (2016), pp. 141-151 CABRAL, Ismael. G., “Tomás Marco, en su 80 cumpleaños: una aproximación y cinco pistas de escucha”. Scherzo (2022), consultada el 23 de junio de 2023: [Web]CHARLES SOLER, Agustín, “Tomás Marco: análisis del lenguaje musical empleado en las sinfonías 4 y 5”. Nassarre: Revista Aragonesa de Musicología, vol. 10, n.º 1 (1994), pp. 17-60CURESES, Marta, Tomás Marco: la música española desde las vanguardias. Instituto Complutense de Ciencias Musicales, 2007*FUNDACIÓN JUAN MARCH, Aula de (Re)estrenos (14). Homenaje a Tomás Marco en su 50.º Aniversario. [Programa de conciertos]. Celebrado el 11 de noviembre de 1992: [PDF]GAN QUESADA, Germán, “Convergencias plástico-musicales en la obra de Tomás Marco”. En: Correspondencia e integración de las artes: XIV Congreso nacional de historia del arte. Editado por Isidoro Coloma Martín, María Teresa Sauret Guerrero, Belén Calderón Roca y Raúl Luque Ramírez. Universidad de Málaga, 2006GARCÍA DEL BUSTO, José Luis, Tomás Marco. Universidad de Oviedo, 1986*GÓMEZ AMAT, Carlos, Tomás Marco. Dirección General de Bellas Artes del Ministerio de Educación y Ciencia, 1974*MARCO, Tomás, Historia general de la música. El siglo XX. Istmo; Alpuerto, 1970*—, La música de la España contemporánea. Publicaciones Españolas, 1970*—, Música española de vanguardia. Guadarrama, 1970*—, Historia de la música española. Siglo XX. Alianza, 1983*—, Pensamiento musical y siglo XX. SGAE, 2002*—, Historia de la música occidental del siglo XX. Alpuerto, 2003*—, La creación musical en el siglo XXI. Universidad Pública de Navarra, 2007*—, Xavier Benguerel. Una trayectoria compositiva. Instituto Complutense de Ciencias Musicales, 2011*—, Escuchar la música de los siglos XX y XXI. Fundación BBVA, 2017*—, De la tradición a más allá de la posmodernidad: historia de la ópera de los siglos XX y XXI. Galaxia Gutenberg, 2023*MOMBIEDRO SANDOVAL, Pedro, “La obra religiosa de Tomás Marco”. Cuadernos de Investigación Musical, n.º 19 (2024), pp. 117-136*NIETO YUSTA, Olivia, “Tomás Marco y las artes escénicas en el siglo XXI”. En: Teatro y música en los inicios del siglo XXI. Coordinado por José Nicolás Romera Castillo, Francisco Gutiérrez Carbajo y Raquel García Pascual. Verbum, 2016RODRÍGUEZ ROMERO, María del Mar, “Entrevista sobre educación musical con Tomás Marco”. Música y Educación: Revista Trimestral de Pedagogía Musical, n.º 17 (1994), pp. 10-16*VEGAS FERNÁNDEZ, Pablo, “Acercamiento a la inclusión del concepto de materialidad en el análisis musical: estudio del primer movimiento de la Sonata de fuego de Tomás Marco”. En: Musicología en transición. Editado por Javier Marín López, Ascensión Mazuela Anguita y Juan José Pastor Comín. Sociedad Española de Musicología, 2022 *Documento disponible para su consulta en la Sala de Nuevas Músicas de la Biblioteca y Centro de Apoyo a la Investigación de la Fundación Juan March
●Se presentaron los avances del Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec, un proyecto estratégico marítimo de seguridad nacional.● Se detallaron las tres líneas férreas del Corredor: Línea Z (Coatzacoalcos-Salina Cruz), Línea K (Ixtepec-Ciudad Hidalgo, Chiapas, y Guatemala), y Línea FA (Coatzacoalcos-Palenque, con conexión al Tren Maya).● Se informó sobre el progreso en la rehabilitación de las líneas férreas, incluyendo la Línea Z operativa al 100% y la Línea FA también al 100% para carga y pasajeros.● Se anunció una inversión significativa en la modernización de seis puertos adicionales al de Salina Cruz y Coatzacoalcos: Ensenada, Manzanillo, Acapulco, Veracruz, Lázaro Cárdenas y Progreso.● Se destacó la ampliación del puerto de Manzanillo para aumentar su capacidad a 10 millones de contenedores.● Se explicó la rehabilitación del puerto de Acapulco tras los daños causados por los huracanes “Otis” y “John”, incluyendo la ampliación del muelle de cruceros y la reactivación de la carga de vehículos.● Se mencionó la ampliación de una escollera en el puerto de Veracruz para facilitar nuevas inversiones privadas y terminales.● Se resaltó la inversión conjunta con el gobierno del estado de Yucatán para convertir a Puerto Progreso en el más importante de la península.● Se detalló la modernización del puerto de Salina Cruz, incluyendo la ampliación de la bocana de entrada y la construcción de un rompeolas oeste para permitir la entrada de buques de mayor calado.● Se informó sobre la modernización del puerto de Coatzacoalcos, con la ampliación del muelle en el recinto portuario de Pajaritos y la construcción de un acceso ferroviario para conectar con los Polos de Desarrollo para el Bienestar.
Paro indefinido en 150 centros de salud y siete hospitales del Istmo de TehuantepecPresidente de Corea del Sur acepta levantar la Ley MarcialMás información en nuestro Podcast
Se registra incendio en empresa de gas LP ubicada en la comunidad de El Marqués en QroRescatan a 25 migrantes secuestrados en la región del Istmo de Tehuantepec, OaxMuere el hombre más viejo del mundo, el inglés John Tinniswood Más información en nuestro Podcast
22-11-24: El materialismo literario de Matías Escalera http://matiasescalera.com/ Matías Escalera Cordero (Madrid, 1956), es autor de las novelas Un mar invisible (IslaVaria, 2009), El tiempo cifrado (Amargord, 2014) y Un sollozo del fin del mundo (Kaótica Libros, 2023), así como de la colección de relatos Historias de este mundo (Baile del Sol, 2011), y de los poemarios Grito y realidad (Baile del Sol, 2008), Pero no islas (Germanía, 2009), Versos de invierno: para un verano sin fin (Amargord, 2014); Del amor: de los amos y del poder: de los esclavos (Amargord, 2016), Poemas del tiempo y del delirio/Poems of Time and Delirium (Edición bilingüe. ArtePoética. Nueva York. 2019), Recortes de un corazón herido: por la esperanza (Huerga y Fierro, 2019) y Preferimos el grito: antología poética (Torrejón de Ardoz, 2022). Ha sido galardonado con el premio de literatura dramática, Sala Margarita Xirgu, de Alcalá de Henares, por su obra de teatro El refugio (GPS, 2009); y es autor de Memorias de un profesor malhablado (Amargord, 2013), una defensa crítica de la Escuela Pública y de la figura del profesor en las sociedades modernas. Una parte de su obra ha sido traducida a varios idiomas y ha sido incluida, entre otros, en los siguientes libros colectivos: Los centros de la calle: antología pequeña (Germanía, 2008), Voces del Extremo: poesía y capitalismo (Fundación Juan Ramón Jiménez, 2008), Voces del extremo: poesía y tecnología (Béjar, 2009), Versos para derribar muros: antología poética por Palestina (Los Libros de Umsaloua, 2009), Para Miguel: Centenario del poeta Miguel Hernández, 1910-2010 (Atrapasueños, 2010), La poesía es un arma cargada de Celaya (Atrapasueños, 2011), Por donde pasa la poesía (Baile del Sol, 2012), En legítima defensa: poetas en tiempos de crisis (Bartleby, 2014), Marcada España (Amargord, 2014), Disidentes. Antología de poetas críticos españoles: 1990-2014 (La Oveja Roja, 2015), Un minuto de ternura (Baile del Sol, 2015). Voces del Extremo Poesía y raíces (Amargord, 2016), Ulises en la isla de Wight (Playa de Ákaba, 2016), Poesía FIP 2017. Colima (Puerta Abierta. México, 2017), Narrativa FIP 2017. Colima (Puerta Abierta. México, 2017), ¿Qué será ser tú? (Editorial Universidad de Sevilla, 2018), Levantarse. Catálogo poético (Genoma Poético, 2018), Homenaje a Andrés Sorel (Herratas Ediciones, 2020) y Voces del Extremo Poesía y alegría (La Vorágine, 2022) En su vertiente crítica, además de haber sido invitado a numerosos eventos nacionales e internacionales: encuentros, simposios, congresos y cursos (en Estados Unidos, Chile, Marruecos, Puerto Rico, México, Colombia, Venezuela o Eslovenia, por ejemplo), es autor de una veintena de artículos especializados, así como de las ponencias y comunicaciones presentadas en los congresos y simposios internacionales a los que ha sido invitado, bien sobre didáctica de la lengua, bien sobre la naturaleza ideológica de la lectura y de la escritura, bien sobre aspectos de la historia de la literatura española en castellano relacionados con el siglo XIV y los siglos XIX y XX. En este sentido, además de los artículos y ponencias publicadas en las revistas especializadas y en las actas correspondientes, podemos destacar el libro La (re)conquista de la realidad (Tierradenadie Ediciones, 2007), del que es coordinador, y su participación en el libro colectivo La República y la cultura. Paz, guerra y exilio (Istmo, 2009). Ha sido miembro del consejo editor de Tierradenadie Ediciones y es asesor internacional de la revista de filología Verba Hispanica, editada por la Universidad de Ljubljana (capital de Eslovenia), en la que fue profesor, hasta el comienzo de la guerra en la antigua Yugoslavia, tras una estancia de seis meses en Moscú –capital aún de la URSS–, durante el periodo de la Perestroika, en 1987.
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Agradece a este podcast tantas horas de entretenimiento y disfruta de episodios exclusivos como éste. ¡Apóyale en iVoox! a Unión Soviética organizó una gran MASKIROVKA, que significa en ruso, una gran mentira, una distracción, ocultar realmente sus verdaderos objetivos. El Stavka pensaba a lo grande, los combates entorno a la frontera con Rumanía, en las costas del Mar Negro y la operación contra el Istmo de Karelia, despejaban de fuerzas acorazadas alemanas el verdadero objetivo que no era otro que el invicto, hasta entonces, Grupo de Ejércitos Centro y desplazar así el frente hasta la frontera polaca de 1.939. Desde ahí el ejercito soviético podría lanzarse sobre el corazón del III Reich. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Desde el 2015, nuestro Istmo atraviesa cambios significativos en materia migratoria: cada vez son más las mujeres y los menores de edad no acompañados quienes migran, a diferencia del pasado cuando este era un fenómeno de hombres solos. También, cada vez las migraciones se producen en grandes grupos y, finalmente, cada vez se observan más desplazamientos forzados debido a la violencia y la persecución política, es decir, ya no solo como desafío de oportunidades económicas. También por supuesto, continúa la migración laboral, de paso, de personas refugiadas y solicitantes de asilo. Esta es una de las conclusiones de los actuales flujos migratorios, que vemos en nuestras ciudades y territorios. Así se desprende del estudio “Nuevas dinámicas del corredor migratorio de Centroamérica y República Dominicana (CARD)” del Estado de la Región. La transformación de estos éxodos los debemos entender por el aumento en cifras, las expectativas de estas personas y los impactos de una realidad política, económica excluyente y en deterioro social constante. En este mosaico, Panamá resulta relevante, ya que la zona del Darién se ha convertido en paso obligado para quienes sueñan con llegar a los Estados Unidos; personas provenientes de Venezuela, Ecuador, Colombia, Haití y latitudes lejanísimas como Afganistán y otras naciones asiáticas. El flujo es tal que entre el 2019 y el 2023, los registros marcan un aumento exponencial de 30 mil a 520 mil seres humanos. De allí que el nuevo presidente canalero, Raúl Mulino, indicó apenas asumiendo el cargo que gracias a un acuerdo con Estados Unidos cerrará el paso por la selva. Es decir, el muro norteamericano se correrá de México a Panamá. Para poner en perspectiva esta realidad conversaremos con los responsables de esta investigación, Andreas Feldman de la Universidad de Illinois y Alberto Mora del Estado de la Región.
Informamos sobre el Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec, un proyecto de dimensión mundial que comunica de manera estratégica los océanos Pacífico y Atlántico. Dejaremos muy avanzada esta obra y la presidenta Claudia Sheinbaum Pardo le dará continuidad hasta consolidarla. Agradecemos al pueblo que, a partir del diálogo, ayudó a despejar la vía para el paso de los trenes de pasajeros y carga que potenciarán el comercio y la economía.
Por Peninha, Luciano Potter e Arthur Gubert. Para KTO.com. Os livros citados você encontra em livrarianosnahistoria.com.br. E, se você tem caráter, já está nos ajudando em apoia.se/nosnahistoria.
BBC Mundo visita el Istmo de Tehuantepec, una región de mujeres empoderadas que fascina a expertos y viajeros e inspira al feminismo mexicano.
Oficialmente, el próximo lunes se iniciarían los racionamientos en el suministro de energía eléctrica; pero en la cruda realidad de una crisis que todo conduce a considerar que no se trabajó a tiempo, en la tarde-noche de este jueves sectores enteros del país quedaron sin electricidad en plena hora pico y sin posibilidad de haber tomado ninguna previsión. ¿Cómo y por qué llegamos a esta situación? ¿Este apagón demuestra que la crisis es tan profunda como para que una falla provocara un apagón importante en todas las zonas geográficas de Costa Rica? El Gerente de Electricidad del ICE, Roberto Quirós aseguró que cerca de las 5 de la tarde "tuvimos un fallo en una de las unidades generadoras del ICE; con el fin de evitar una situación mayor en el sistema eléctrico nacional (SEN) se tomó la decisión de disminuir carga en algunos sectores del país por un corto período de tiempo" y finalizó pidiendo disculpas por lo que calificó como un "inconveniente". ¿Qué fue exactamente lo que falló este jueves? ¿Es un hecho que nuestro sistema eléctrico está al filo del colapso? ¿Sabía eso el ICE cuando anunció apenas horas antes (en la mañana) el inicio del plan de racionamientos para el lunes 13? ¿Es más grave la situación real, respecto de lo que se nos ha comunicado hasta ahora? Visto en retrospectiva,y a la luz de la información y los hechos puestos sobre la mesa, el ICE careció de visión de largo plazo respecto del crecimiento de la demanda nacional y la institución -que siempre ha ejercido de hecho la rectoría de la política energética del país- dejó de adoptar a lo largo de muchos años decisiones neurálgicas en fuentes energéticas menos sensibles al cambio climático. Tanto así que perdimos nuestro sitial de avanzada en el Istmo, pues otros países tuvieron la previsión de apostarle mucho más a la energía solar y ahora podrían ayudarnos a enfrentar las congojas. Eso en cuanto al largo plazo. Ahora bien, en lo propiamente coyuntural y teniendo en cuenta las fuertes implicaciones de El Niño que se nos anunciaron desde el 7 de junio el año pasado, están quedando en evidencia graves tropiezos en el ICE para atender en tiempo y forma la emergencia que se nos venía encima. Lo cierto es que ahora debemos prepararnos con inusitada rapidez y asumir todos el costo de no tener fluido eléctrico 24/7 como estamos acostumbrados. El tiempo de racionamiento dependerá de cuánta lluvia llegue a los embalses y sin duda serán inevitables múltiples afectaciones económicas. Para tener más claridad de los días que enfrentamos ya, conversamos con el Ing. Roberto Quirós, Gerente de Electricidad del ICE y con el Dr. José Daniel Lara, experto en energías.
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Gustavo Sánchez Cabrera era un reportero independiente en el Istmo de Tehuantepec, que se dedicaba a cubrir el tráfico de hidrocarburos en la región, nota roja, y denuncias de corrupción contra funcionarios locales. Gustavo había recibido amenazas debido a su trabajo por varios años: mensajes intimidatorios, allanamientos a su casa, e incluso atentados armados. Aunque reiteradamente intentó solicitar apoyo del Mecanismo de Protección a Periodistas, el periodista nunca recibió la atención que su caso exigía. Esta es la historia de un comunicador al que el Estado le falló una y otra vez en su promesa de protección.
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En el episodio de hoy, Diego nos comparta las numerosas veces que ha “salido del armario” y su resistencia general a las convenciones sociales en torno a lo gay en el Istmo de Tehuantepec. Diego también nos explica cómo se ha transformado de un joven gay con problemas en la ciudad de Oaxaca a un joven seguro de sí mismo. En general, el viaje de Diego lo ha llevado a un sentimiento de liberación, donde ha aprendido a poner su propia vida en primer lugar y ha encontrado el amor y el apoyo de su familia.In today's episode, Diego elaborates on the numerous times he has“came-out” and his overall resistance towards the social conventions around queerness in the Isthmus of Tehuantepec. Diego also pieces together for us how he has transformed from a troubled queer youth in Oaxaca City into a confident young man. Overall, Diego's journey has brought him to a feeling of liberation, where he has learned to put his own life first, and has found love and support from his family.
Podríamos decir que nos encontramos ante un gobierno con amplio respaldo popular, que se ha posicionado como libre de compromisos con poderes fácticos y con una agenda de transformación social. Ante esto, la labor periodística se enfrenta con el reto de confirmar su compromiso ético con la fiscalización y la verdad, ante una sociedad que podría estar más interesada en defender a los gobernantes y percibir cualquier cuestionamiento como un ataque ¿Cómo garantizamos un periodismo independiente?¿Qué estrategias podemos concebir para mejorar la relación entre la sociedad y sus periodistas?¿Qué rol tiene el periodismo ante la amenaza autoritaria en la región? Carlos Kestler y Xavier Soria responden estas preguntas durante esta conversación. Carlos es licenciado en Periodismo y Comunicación por la Universidad del Istmo de Guatemala (UNIS). Labora como periodista de reportajes de largo aliento en Guatevisión y Prensa Libre (Guatemala). Su trabajo también se ha publicado en Rome Reports (Italia), el Instituto Hive (EE.UU.), Con Criterio (Guatemala), Revista Crónica (Guatemala) y Soy 502 (Guatemala). Actualmente acaba de incursionar en el medio digital Plaza Pública.
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El Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec en México es una de las últimas obras del gobierno de Andrés Manuel López Obrador y con la que espera unir el océano Pacífico con el Atlántico para competir comercialmente con el Canal de Panamá. Lo analizamos con José Ignacio Martínez Cortés, coordinador del Laboratorio de Análisis en Comercio, Economía y Negocios de la Universidad Nacional Autónoma de México. Escuchar audio
México firmó acuerdos con Portugal y con una empresa de Dinamarca sobre el nuevo tren del Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepe Alrededor de 7 mil migrantes se encuentran varados en la frontera de TamaulipasFueron declarados culpables de homicidio por negligencia 2 paramédicos en Aurora, Colorado
En Salina Cruz, Oaxaca, dimos a conocer al pueblo de México los horarios, costos y descuentos del servicio de pasajeros del Tren Interoceánico del Istmo de Tehuantepec, que hoy inauguramos en beneficio del pueblo. Expusimos la importancia del proyecto del Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec. Despierta interés en el mundo por su vocación estratégica; al unir en una franja de 300 kilómetros los océanos Pacífico y Atlántico potenciará el desarrollo económico y comercial.
La SSC de la CDMX dará de cenar el 24 en el “Torito”, sopa de codito, cochinita pibil y ensalada de manzana El tren de pasajeros del Istmo es una obra que permitirá a Oaxaca a acceder a un mejor futuro: Salomón JaraEstudiante mató a 15 personas e hirió a 25 en la Universidad de Carolina, República ChecaMás información en nuestro podcast
-Elementos del Ejército Mexicano aseguraron más de 30 armas en Jalisco-AMLO inaugurará el Tren del Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec-Más información en nuestro podcast
La política del Gobierno de la Cuarta Transformación se caracteriza por distribuir el ingreso para acabar con la pobreza y la desigualdad. No sólo se trata de generar crecimiento económico; nuestro deber es garantizar bienestar a la población. En esta administración, el sureste ha crecido como nunca a partir de obras públicas, como la pavimentación de caminos de mano de obra local, el Tren Maya, la refinería Dos Bocas y el Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec. Estamos terminando los proyectos estratégicos que prometimos al pueblo. El 1 de diciembre, cuando inauguremos el Aeropuerto Internacional de Tulum, en Quintana Roo, informaremos sobre estos resultados.
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Iniciamos la gira de trabajo del fin de semana en Oaxaca con la reunión de seguridad y la conferencia matutina, en la que destacamos las obras públicas que llevamos a cabo en este estado para impulsar el crecimiento. Según el INEGI, en el primer semestre de 2023, el desarrollo del sur-sureste fue, en promedio, del 6 por ciento, algo que nunca había sucedido. Estamos por terminar el Tren Interoceánico del Istmo de Tehuantepec, caminos artesanales de mano de obra local, dos hospitales y carreteras. Consolidar las acciones es posible gracias al fascinante pueblo de Oaxaca y su potencial.
Víctor Piz, editor de El FInanciero
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El Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos (ACNUDH) estimaba en 330 mil las personas que habían cruzado este año la peligrosa selva del Darién en su angustioso caminar hacia el omnipresente sueño americano. Es una cantidad inmensa, pero menor a los 400 mil que ya reportaba Migración de Panamá el 23 de setiembre. La cifra es tan cambiante como la dinámica migratoria misma, pues la Fundación Panamericana para el Desarrollo ya sitúa en 417 mil los seres humanos que pasaron el tapón que une Suramérica con el Istmo. En todo caso, nuestras propias autoridades migratorias dicen que cada día pasan el cordón fronterizo entre 2,500 y 3,000 migrantes, la quinta parte de ellos niños y menores de edad. Ese flujo, compuesto en su mayoría por venezolanos, haitianos y ecuatorianos, es el más alto registrado en la historia y sobrepasa las capacidades instaladas, los recursos y la mejor respuesta humanitaria posible. En el contexto de esa admisión de restricciones, el Poder Ejecutivo emitió el 29 de setiembre la Declaratoria de Emergencia Nacional de la crisis migratoria, que permitirá a la Comisión Nacional de Emergencias disponer de más recursos y dirigir la gestión de una ya larga situación crítica instalada. Claro que la situación excede en mucho a las naciones del sur de Centro América y por ello el presidente mexicano López Obrador convocó a una cumbre el 22 de octubre y, en preparación para ese encuentro, los presidentes Rodrigo Chaves y Laurentino Cortizo hicieron un recorrido aéreo por el Darién. El encuentro, sin embargo, quedó eclipsado por las imágenes carentes de total sensibilidad de los dos gobernantes observando desde una tarima y aislados con verjas metálicas el paso de migrantes exhaustos. Para entender los alcances de esta reunión y otras medidas que se adoptarán, conversaremos con el ministro Mario Zamora, quien además de ser responsable de la política de seguridad ciudadana, es el rector en materia migratoria.
El Tren Maya es la obra más importante que actualmente se construye en el mundo; su ubicación en el sureste de México significa justicia social. El tramo 1, de Palenque, Chiapas a Escárcega, Campeche, se unirá de manera estratégica con el Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec para potenciar el comercio. Aumentará la presencia de la Guardia Nacional en los límites de Chiapas con Guatemala, que es donde más se aplican los Programas para el Bienestar. Con honestidad y transparencia trabajamos en mantener el orden y la calma de habitantes de la zona.
Constatamos la baja en la incidencia delictiva en Tamaulipas e informamos que, gracias a la política de atención al pueblo y a los Programas para el Bienestar, los jóvenes participan menos en actividades ilícitas, se registran menos detenciones a este sector de la población. El Gobierno de la Cuarta Transformación logró rescatar una vía del ferrocarril en una región estratégica para consolidar el Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec. Vuelven a ser propiedad de la nación 180 kilómetros de vías férreas y ramales en el tramo de Medias Aguas a Coatzacoalcos en Veracruz tras el acuerdo con Grupo México.
El Tren Maya y el Corredor Interoceánico del Istmo de Tehuantepec son obras fundamentales que el Gobierno de la Cuarta Transformación hace realidad con presupuesto público para impulsar el desarrollo en el sureste del país. Llevamos a cabo visitas de supervisión frecuentes con el objetivo de cumplir el compromiso de entregarlas en diciembre de este año. Hechos, no palabras. Estamos cambiando la educación en México. A pesar de los amparos, los libros de texto gratuitos tendrán contenidos científicos y humanistas. Es fundamental que las nuevas generaciones aprendan historia, civismo, filosofía y ética; que se formen con buenos sentimientos y sean mejores ciudadanos.
El siguiente destino de esta serie es el lugar de Nuestra América que físicamente nos une cómo continente: Panamá. Hablaremos del Biomuseo, un maravilloso proyecto que conmemora este hecho de forma arquitectónica, científica y artística. Les contaremos relatos basados en el poder de la naturaleza de las Américas, de millones de años en el pasado, del increíble intercambio que «dibujó» nuestra biodiversidad, del surgimiento del Istmo y de cómo los humanos nos hemos integrado a uno de los marcos naturales más impresionantes del planeta. Es hora de contar la historia de un museo tan maravilloso que existe «porque no sabe que no puede existir» Notas del episodio: Aquí nos cuentan porqué el surgimiento del Istmo de Panamá «cambió el mundo para siempre» Uno de los hechos más importantes de nuestro continente «el Gran Intercambio americano» En este enlace les dejamos un poco más de la historia de los museos de Historia Natural El fracaso de Lesseps y la compañía francesa del canal La impresionante belleza de la arquitectura del Biomuseo Y aquí les dejamos la página oficial del Biomuseo de Panamá